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São Paulo
2022
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ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS
ACADÊMICOS1
ESTRUTURA DO TRABALHO
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Essa compilação da ABNT tem como base o material didático desenvolvido pela Profa. Dra. Suzana
Rodrigues Torres para o curso de Especialização em História da Arte da Faculdade Armando Alvares
Penteado – FAAP e o material didático desenvolvido pela Profa. Dra. Maria Carolina Duprat Ruggeri
para o curso Superior de Tecnologia em Produção Cultural – Faculdade Armando Alvares Penteado
– FAAP.
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Pré-Texto
▪ Folha de Rosto
▪ Resumo
▪ Introdução
▪ Desenvolvimento
▪ Considerações Finais
Pós-Texto
▪ Referências
▪ Anexos (opcional)
▪ Apêndice (opcional)
PRÉ TEXTO
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corrido, desde que apresente a lógica de desenvolvimento. O sumário deve conter a
página em que cada capítulo se inicia. Lembrando que os capítulos sempre
inauguram uma nova página.
TEXTO
O texto é composto de introdução, desenvolvimento e considerações finais,
que pode ser dividido em capítulos ou pode ser desenvolvido em texto corrido, mas
é importante que obedeçam à lógica de três tempos.
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O importante é que a pesquisa possibilite percorrer e conhecer a casa por inteiro. Os
capítulos devem sempre iniciar uma nova página.
PÓS-TEXTO
O pós-texto varia conforme a necessidade do trabalho. O primeiro item,
obrigatório, são as referências: todas as obras que efetivamente foram usadas e
citadas no texto do trabalho, incluindo-se livros, jornais, catálogos, periódicos,
webgrafias, teses, filmes etc. As referências devem estar organizadas em ordem
alfabética pelo sobrenome do autor. Normalmente usa-se recuo no parágrafo e
espaçamento simples.
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EXEMPLO:
TARKOVSKI, Andreaei Arsensevich. Esculpir o tempo. Tradução: Jefferson Luiz
Camargo – 2a ed. – São Paulo: Martins Fontes,1998.
EXEMPLO:
BACHELARD, Gaston. A água e os sonhos: Ensaio sobre a imaginação material.
Tradução Antonio de Pádua Danesi – 2a ed. – São Paulo: Martins Fontes,
2013.
“No caso de alguma informaçãoo não estar disponível, esta deve constar utilizando-
se as abreviaturas:
- [S.l.] - sine loco/sem local;
- [S.e.] - sem editora;
- [S.d.] - sem data; quando as datas de impressãoo, publicação, distribuição ou
copyright não puderem ser encontradas ou pode-se colocar uma data aproximada
para o documento entre colchetes.
Na ausência das três informações usa-se [s.n.t.] sem notas tipográficas
(TORRES, 2016: 14-15).”
Pode-se criar uma subdivisão para a Webgrafia. Neste caso, também deve
estar em ordem alfabética, constar no sumário e trazer as seguintes informações:
- Nome do autor ou entidade responsável;
- Título e subtítulo (se houver) do documento ou homepage;
- Endereço eletrônico: deve ser apresentado entre os sinais <>, precedido da
expressão: “Disponível em:”;
- Data de acesso (dia, mês e ano em que se pesquisou o material eletrônico),
precedida da expressão: “Acesso em”:
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Caso não tenha o nome do autor, usa-se o título, com a primeira palavra
escrita em letras maiúscula.
EXEMPLO:
Caso não tenha o nome do autor, usa-se o título, com a primeira palavra
escrita em letras maiúsculas.
IBERÊ CAMARGO. In: Enciclopédia Itaú Cultural. Disponível em
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/#!/q=Iberê%20Camargo> Acesso em: 4/02/2017
Referência de autor/autoria
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Quadro apresentado no material didático do Curso de Especialização em História da Arte
da Faculdade Armando Alvares Penteado, “Bendita Monografia”, elaborado por Suzana
Rodrigues Torres.
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Coloca-se apenas o nome do primeiro e
acrescenta-se a expressão em latim “et al”, que
Obra com mais de três significa “e outros”:
autores
BRITO, Edson et al. Imposto de Renda de
Pessoas Físicas: Livro Prático de Consultas
Diárias. São Paulo: Frase, 1996.
Glossário
O glossário é opcional e consiste numa lista em ordem alfabética de palavras
ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto,
acompanhadas das respectivas definições. Só há necessidade de um glossário se o
número de palavras com essas características for grande, caso contrário usa-se a
nota de rodapé para explicar melhor uma ou outra expressão que não seja de fácil
compreensão.
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Apêndice e Anexo
O apêndice consiste em produções do próprio autor que podem ser incluídas
no trabalho e o anexo são textos produzidos por outros autores. Ambos servem para
ampliar as informações contidas no texto. O uso é opcional e somente se justifica
quando trazem informações importantes, que se estivessem no corpo do trabalho
quebrariam a fluência do texto. Tanto o anexo como o apêndice devem ser
numerados e citados no corpo do texto para que o leitor localize facilmente durante
a leitura.
FORMATACÃO
FORMATAÇÃO DO TEXTO
A letra padrão usada é a Times New Roman ou Arial, mas vocês têm a
liberdade de escolher outras fontes, tamanho 12, com espaçamento de 1,5 entre
linhas e recuo especial na primeira linha com 1,25 cm.
Usa-se alinhamento justificado em todo o corpo do texto; exceções podem ser
feitas em caso de epígrafes.
Os títulos devem ser grafados em letras maiúsculas, fonte número 14 e
negrito. Podem estar centrados na folha ou alinhados no canto esquerdo (a forma
escolhida precisa ser a mesma para todos), sendo numerados em algarismos
arábicos (1, 2, 3...).
Os subtítulos são grafados com fonte número 12, caixa alta e caixa baixa, em
negrito e alinhamento à esquerda. A criação de subtítulos só deve ser feitas se existir
mais que um sub capítulo.
Cada capítulo inaugura uma nova página e os sub capítulos podem vir na
sequência.
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FORMATAÇÃO DAS CITAÇÕES
EXEMPLO:
Para Pareyson, na interpretação “receptividade e atividade são indissociáveis (1993: 172)”,
a. Citações literais longas
a leitura implica a execução da obra, “ler significa executar (1993: 211)”, refazendo de trás para
frente o processo de formação da obra, desvelando o movimento da criação.
Quando a citação tiver mais de três linhas, deve ser deslocada do corpo do
texto, em um parágrafo à parte e sem aspas, apresentando a seguinte configuração:
- Alinhamento justificado;
- Espaçamento simples entre linhas;
- Recuo de 4,0 cm da margem esquerda;
- Não usar parágrafo na primeira linha;
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- Fonte menor que a do corpo do texto;
- O uso do itálico em citações é opcional para quem quer evidenciar o
deslocamento do texto.
EXEMPLO:
EXEMPLO:
Fernando Pessoa. Obra em Prosa. 1986, p.
242.
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- Citações Indiretas (Paráfrases)
Paráfrase é quando apresentamos a síntese da ideia do autor com nossas
próprias palavras.
Antes da apresentação de uma paráfrase, utilizam-se, usualmente,
expressões como: “de acordo com fulano de tal”, “segundo...”, “conforme...”, “como
ressalta...”, etc. Mesmo sendo paráfrase, a referência ao autor e a obra é obrigatória,
neste caso o sobrenome do autor pode ser em maiúscula e minúsculas.
EXEMPLO:
Segundo Pareyson (1993, p. 172), ao interpretarmos uma obra somos
receptivos e ativos e essas duas dimensões são indissociáveis.
- Citação de citação
Quando utilizamos a citação que um autor fez de outro autor e não temos
acesso ao texto original deste último, utilizamos a forma apud, que significa “a partir
de fulano”, como no exemplo abaixo:
EXEMPLO:
Rothko optou por grandes formatos, porque favoreciam a “expressão simples
de pensamentos complexos (apud SCHAMA, 2010, p. 464).”
- Epígrafe
As epígrafes – opcionais - são frases curtas de outros autores que podem ser
usadas para abrir o trabalho ou para iniciar os capítulos. Elas devem ser bem
escolhidas, porque elas sintetizam o tema proposto. A epígrafe é uma citação direta,
portanto a fonte deve ser citada e incluída nas referências. Na abertura do trabalho,
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elas são colocadas no canto direito inferior, e no caso da abertura dos capítulos no
canto direito superior, antes de iniciar o capítulo.
EXEMPLO:
Inspirada pelo “Atlas Mnemosyne” (1925-29) de Aby Warburg (1866-1929), pelos
pensamentos de Georges Didi-Huberman (1953-), elaborei uma avaliação com o primeiro
semestre de Artes Visuais da Faculdade de Artes Plásticas da FAAP-SP, que tem como ponto
de partida a imagem.
- [...] Três pontos dentro de colchetes para indicar que palavras ou frases
existentes no texto original foram suprimidas;
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- Palavras Estrangeiras
As palavras estrangeiras devem ser escritas em Itálico.
A legenda deve vir acima da imagem, e a informação da fonte deve vir abaixo.
As imagens devem ser devidamente enumeradas. Se as imagens forem retiradas da
internet, o site deve constar das referências.
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Fig. X - Autor - Título da obra - técnica utilizada – dimensão – data e acervo e fonte
de onde retirou a imagem e o crédito da fotografia.
EXEMPLOS:
Fig. 1 – Paul Cézanne – As grandes banhistas - óleo sobre tela - 208 x 249 cm – c. 1906 –
Philadelphia Museum of Art
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No caso de imagens de assuntos vários, colocar o título. Sempre que possível
localizar a imagem no tempo (data do evento) e a fonte de onde retirou a imagem e
o crédito da imagem (fotógrafo). No caso de ser foto do autor, colocar: Foto do autor,
data e local de registro.
Fig. 3 – Bill Viola – Michelangelo: life and death rebirth – Royal Ccademy London UK - 2019
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REFERÊNCIAS
BRITES, Bianca e TESSLER Elida (orgs.). O meio como ponto zero: metodologia da
pesquisa em artes plásticas. Porto Alegre: Editora da Universidade, UFRGS,
2002.
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ANEXO I – Exemplo de FOLHA DE ROSTO
TÍTULO
NOME COMPLETO
São Paulo
ano
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APÊNDICE I - Resumo
Resumo
A partir de um olhar fenomenológico investiga-se a relação do artista com a paisagem, tendo como
ponto de partida a existência de uma correspondência entre a natureza do artista e a natureza como
fator determinante no processo de criação. A percepção inicial desse fenômeno se deu através da
cor, que aqui será tratada em suas diferentes dimensões: cor-luz e cor-matéria. A paleta do artista foi
eleita como objeto de análise para investigar essa correspondência, para tanto me propus a visitar os
lugares em que os artistas realizaram suas pinturas. Buscou-se percorrer os pontos de vistas de
Claude Monet, Vincent van Gogh e Paul Cézanne, por dialogarem com a minha práxis artística,
atuando de formas diferenciadas em meu processo. Com a realização deste trabalho, aspectos que
eram intuitivos ganharam uma dimensão analítica, que podem contribuir com estudos que tenham
como tema a relação do artista com a paisagem.
Neste trabalho busco compreender aspectos da minha práxis artística desde a eleição do tema, a
relação entre as linguagens visuais, as técnicas, a escolha das matérias plásticas, o diálogo com a
estética e com a história da arte.
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APÊNDICE II - Sumário
1. Introdução 1
Referências 475
Anexos 478
Apêndices 479
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Projeto monográfico
Criar é tão difícil ou tão fácil como viver. E é
do mesmo modo necessário.
(OSTROWER, 1987: 166)
O projeto é o primeiro passo para dar forma ao que se está pensando ...
imaginando. “Criar é basicamente formar”, como diz Fayga Ostrower (1987: 9) .
Não criamos se não dermos forma aos nossos pensamentos ou às nossas
intenções.
O projeto esboça e organiza o que está por vir, sendo assim ele deve
que ser flexível na medida em que a pesquisa se desenvolve e se depara com
novas questões, novos acontecimentos podem alterar a direção e indicar
outros caminhos.
Tema
Apresentação do tema de forma clara, bem delimitada e objetiva.
Objetivos da pesquisa
Objetivo Geral
Mostrar qual o resultado mais amplo que o estudo pretende alcançar. É
um ponto fundamental do projeto, porque dá a dimensão do grau de
profundidade e de expectativa que o estudo acaba gerando. Sempre redigido
de forma clara e objetiva, preferencialmente iniciando as sentenças com verbos
no infinitivo, para que se marque bem o ponto de chegada.
Objetivo(s) específico(s)
Esse é um desdobramento do Objetivo Geral. Explicitam-se, aqui,
aspectos mais específicos que devem ser atingidos para que o mais amplo seja
alcançado. Eles auxiliam na construção do objetivo geral, complementando.
Problema
Apresentação da questão norteadora do trabalho. Não se trata, contudo,
de perguntas de tipo simples, como o que é isso ou aquilo, mas de questões
que procuram estabelecer relações entre variáveis.
Hipóteses
A hipótese é decorrente do problema e está conectada aos objetivos.
Uma ideia que pretende ser comprovada ou demonstrada. São como
“respostas adiantadas” ao problema proposto. Uma hipótese bem elaborada
provoca o pesquisador em sua investigação.
Metodologia
Explicação detalhada de como se vai conduzir o estudo. É o momento
em que se explica o “método” escolhido, como será a análise e crítica dos
dados que serão coletados. Indica-se se trata apenas de uma pesquisa
bibliográfica, se haverá etapas de pesquisa de campo (pesquisa empírica
qualitativa ou quantitativa), qual será a amostra a ser estudada, como será
selecionada.
Cronograma
De forma breve, normalmente em um quadro contendo os meses ao
longo dos quais a pesquisa será elaborada, com cada etapa sendo marcada no
devido tempo, com a intenção de nos organizarmos.
Referências bibliográficas
Compostas por todas as obras que efetivamente foram usadas e citadas
no texto do trabalho, incluindo-se livros, jornais, catálogos, periódicos, filmes,
etc.