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Faculdade de Letras
Climatologia Analítica
Exercícios
Diogo Amaral
Exercícios de Climatologia Analítica
Sumário:
Z
SJ
PN E
H H’
E’ PS
Z’
Figura I – Esfera Celeste em projeção ortogonal para a latitude de 45ºN
PN e PS – Polos do mundo
PN a PS – Eixo do Mundo (meridiano do lugar)
E e E’ – Pontos em que a linha do equador toca na Esfera Celeste
E a E’ – Linha do Equador
Z – Zénite
Z’ ou N – Nadir
Z a Z’ – Vertical do Lugar
Para ser fácil entender, todos os pontos (H, H’, Z, Z’, E, E’, etc.) correspondem
ao lugar onde as linhas (podem ser o eixo do mundo, meridiano do lugar, linha
do horizonte, etc.) tocam na esfera celeste. Os pontos, por si só, não são as linhas
(do horizonte, etc.) que nos são pedidos, contudo, se os conectarmos, obtemos
as linhas que procurámos (vertical do lugar, linha do equador, etc.).
quando as linhas de 23º27’ e -23º27’ tocam na esfera celeste, vemos qual delas
está mais próxima do zénite.
Desta forma, obtemos a projeção ortogonal a 45ºN, bem como o movimento
descrito pelo sol nos dias solsticiais de junho e dezembro.
h = 45º + 23º27’
h = 68º27’
h = 45º + (-23º27’)
h = 45º - 23º27’
h = 21º33’
Latitude = hP
hP = δ +/- dz
Assim, a latitude é igual à altura do polo elevado (o polo elevado, neste caso,
é o Norte). A altura do polo elevado, ou latitude, por sua vez, é igual à declinação
do sol (+23º27’ e -23º27’) +/- a distância zenital (distância do sol ao zénite). Nós
sabemos que a latitude é 45º e sabemos as declinações. O que não sabemos é a
distância zenital… para junho a distância zenital é:
Lat. = hP
hP = δ +/- dz
45º = 23º27’ +/- dz
45º - 23º27’ = +/- dz
44º60’ – 23º27’ = dz
21º33’ = dz
h = 90º – dz
h = 90º - 21º33’
h = 68º27’
Lat. = hP
hP = δ +/- dz
45º = -23º27’ +/- dz
45º + 23º27’ = dz
68º27’ = dz
h = 90º - dz
h = 90º - 68º27’
h = 21º33’
Figura II – Tefigrama
Mesmo não saindo em exame, é sempre útil saber como fazer um tefigrama.
Se soubermos como o fazer, podemos responder, com maior facilidade, às
perguntas que nos colocarem.
Figura II-1
U = w x 100
Ws
Sabemos a humidade relativa (U) e a razão de mistura de saturação (ws). Então
70 = w x 100
10
70 x 10 = w
100
W=7
Agora que temos a razão de mistura, conseguimos marcá-la no tefigrama.
Seguimos a equisaturada que corresponde a 7; logo que a encontremos,
descemos por ela até chegarmos à pressão atmosférica que nos é pedida. Neste
caso, são 1000 hPa. Logo que encontremos o ponto em que a equisaturada toque
na isóbara, marcamos o ponto de saturação (ponto verde), assinalado na seta
amarela. Assim, sabemos que para 100% de humidade relativa, a 1000 hPa,
temos 7 gramas de água por kg de ar seco, a 8ºC.
Após fazermos todos os processos dados na tabela, conseguimos uma série
de pontos que, ao unirmos, tem este aspeto:
Figura III-1
A linha azul corresponde à curva de estado da atmosfera, ou seja, ao
comportamento da atmosfera no sentido vertical. A linha verde, por sua vez,
corresponde à curva dos pontos de saturação. No meio delas, encontramos uma
linha reta na base e uma linha curvilínea que a segue. A curva reta, assinalada
pela seta preta corresponde à adiabática seca, traçada sempre de forma paralela
às adiabáticas existentes (setinhas azuis). Quando esta se encontra com a
adiabática saturada mais próxima, segue-se por ela, representando o nível de
LI = T – Ta a 500hPa
1 2
NE
O
Para representarmos uma meia bárbula fazemos um traço mais pequeno que
na bárbula (caso não exista nenhuma bárbula ou bandeirola, como no 1, faz-se
com uma pequena distância do início da seta). A bárbula, à semelhança da meia
bárbula, é feita através de um traço maior. A bandeirola é um triângulo retângulo.
Figura III-2