Você está na página 1de 22

NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 5356-5
Primeira edição
17.12.2007

Válida a partir de
17.01.2008

Transformadores de potência
Parte 5: Capacidade de resistir a
curtos-circuitos
Power transformers
Part 5: Ability to withstand short circuit
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

Palavras-chave: Transformador. Resistência. Curto-circuito.


Descriptors: Transformer. Withstand. Short circuit.

ICS 29.180

ISBN 978-85-07-00877-4

Número de referência
ABNT NBR 5356-5:2007
18 páginas
©ABNT 2007

Impresso por: PETROBRAS


ABNT NBR 5356-5:2007
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

© ABNT 2007
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida
ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT.

Sede da ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 2220-1762
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br

Impresso no Brasil

ii ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados

Impresso por: PETROBRAS


ABNT NBR 5356-5:2007

Sumário Página

Prefácio.......................................................................................................................................................................iv
1 Escopo ............................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................1
3 Requisitos com relação à capacidade para resistir a curtos-circuitos ...................................................2
3.1 Geral................................................................................................................................................................2
3.2 Condições de sobrecorrente........................................................................................................................2
3.2.1 Considerações gerais ...................................................................................................................................2
3.2.2 Transformadores com dois enrolamentos separados ..............................................................................2
3.2.3 Transformadores com mais de dois enrolamentos e autotransformadores...........................................4
3.2.4 Transformadores de reforço (série).............................................................................................................5
3.2.5 Transformadores diretamente associados a outros equipamentos ........................................................5
3.2.6 Transformadores especiais e transformadores para serem instalados em sistemas caracterizados
por uma alta taxa de falta .............................................................................................................................5
3.2.7 Comutadores de derivação...........................................................................................................................5
3.2.8 Terminal de neutro ........................................................................................................................................5
4 Demonstração da capacidade para resistir a curto-circuito.....................................................................5
4.1 Capacidade térmica de resistir a curtos-circuitos .....................................................................................6
4.1.1 Geral................................................................................................................................................................6
4.1.2 Valor da corrente de curto-circuito simétrico I ..........................................................................................6
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

4.1.3 Duração da corrente de curto-circuito ........................................................................................................7


4.1.4 Máximo valor admissível da temperatura média de cada enrolamento ..................................................7
4.1.5 Cálculo de temperatura θ1.............................................................................................................................8
4.2 Capacidade de resistir aos efeitos dinâmicos de curtos-circuitos..........................................................8
4.2.1 Geral................................................................................................................................................................8
4.2.2 Condição do transformador antes do ensaio de curto-circuito ...............................................................9
4.2.3 Valor da corrente de crista î para transformadores com dois enrolamentos .........................................9
4.2.4 Tolerância no valor de crista assimétrico e eficaz simétrico, da corrente de ensaio de curto-circuito
.......................................................................................................................................................................10
4.2.5 Procedimento para o ensaio de curto-circuito de transformadores com dois enrolamentos ............10
4.2.6 Procedimento para ensaio de curto-circuito em transformadores com mais de dois enrolamentos e
autotransformadores...................................................................................................................................14
4.2.7 Detecção de falhas e a avaliação dos resultados de ensaio ..................................................................14
Anexo A (informativo) Guia para identificação de um transformador similar ....................................................18

©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados iii

Impresso por: PETROBRAS


ABNT NBR 5356-5:2007

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretivas ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 5356-5 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo
de Transformadores de Potência (CE-03:014.01). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 06, de 01.06.2006, com o número de Projeto ABNT NBR 5356-5. O seu 2º Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 23.06.2007 a 23.07.2007, com o número de
2º Projeto ABNT NBR 5356-5.

Esta Norma é baseada na IEC 60076-5:2000.

A ABNT NBR 5356, sob o título geral “Transformadores de potência”, tem previsão de conter as seguintes partes:
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

⎯ Parte 1: Generalidades;

⎯ Parte 2: Aquecimento;

⎯ Parte 3: Níveis de isolamento, ensaios dielétricos e espaçamentos externos em ar;

⎯ Parte 4: Guia para ensaios de impulso atmosférico e de manobra para transformadores e reatores;

⎯ Parte 5: Capacidade de resistir a curtos-circuitos;

⎯ Parte 6: Reatores;

⎯ Parte 7: Carregamento de transformadores;

⎯ Parte 8: Guia de aplicação.

Esta primeira edição da ABNT NBR 5356-5 cancela e substitui a primeira edição da ABNT NBR 5356:1993,
a qual foi tecnicamente revisada e desmembrada em partes.

iv ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados

Impresso por: PETROBRAS


NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 5356-5:2007

Transformadores de potência
Parte 5: Capacidade de resistir a curtos-circuitos

1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR 5356 especifica a capacidade de transformadores trifásicos e monofásicos (inclusive
autotransformadores) de resistir a curtos-circuitos, excetuando-se certas categorias de pequenos transformadores
e transformadores especiais, tais como:

a) transformadores monofásicos de potência nominal inferior a 1 kVA e transformadores trifásicos de potência


nominal inferior a 5 kVA;

b) transformadores para instrumentos;

c) transformadores para conversores estáticos;


Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

d) transformadores de tração montados sobre componente rolante;

e) transformadores de partida;

f) transformadores de ensaios;

g) transformadores de solda.

Quando não existirem Normas Brasileiras para estas categorias de transformadores, todas as partes da
ABNT NBR 5356 podem ainda ser aplicadas como um todo ou em partes.

Para aquelas categorias de transformadores de potência e reatores que dispõem de uma Norma Brasileira
específica, estas partes são aplicáveis unicamente na medida em que é feita referência explícita em outra norma.
Em vários locais destas partes, é prescrito ou recomendado que um acordo deve ser obtido no que concerne
a soluções técnicas ou procedimentos adicionais. Tal acordo é estabelecido entre o fabricante e o comprador.
É recomendado que estas questões sejam levantadas suficientemente cedo e os acordos sejam incluídos
na especificação do contrato.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes
do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5356-1:2007, Transformadores de potência – Parte 1: Generalidades

ABNT NBR 7034:1981, Materiais Isolantes elétricos – Classificação térmica

ABNT NBR 10295:1988, Transformadores de potência secos – Especificação

IEC 60076-8:1997, Power transformers – Part 8: Application guide

©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 1

Impresso por: PETROBRAS


ABNT NBR 5356-5:2007

3 Requisitos com relação à capacidade para resistir a curtos-circuitos

3.1 Geral

Transformadores, junto com todos os equipamentos e acessórios, devem ser projetados e construídos para resistir,
sem danos, aos efeitos térmicos e dinâmicos das correntes de curtos-circuito externos, nas condições
especificadas em 3.2.

Curtos-circuitos externos não são restritos a curtos trifásicos. Incluem faltas fase-fase, fase-fase-terra e fase-terra.
As correntes que resultam destas condições nos enrolamentos são chamadas de sobrecorrentes nesta parte
da ABNT NBR 5356.

3.2 Condições de sobrecorrente

3.2.1 Considerações gerais

3.2.1.1 Condições de aplicação que requerem considerações especiais

As situações abaixo afetam a amplitude, a duração e a freqüência de ocorrência da sobrecorrente e requerem


considerações especiais, devendo ser claramente identificadas nas especificações do transformador:

⎯ transformadores reguladores com valor muito baixo de impedância e que dependem de impedâncias
de dispositivos diretamente ligados para limitar sobrecorrentes;
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

⎯ transformadores elevadores suscetíveis a altas sobrecorrentes produzidas pela conexão fora de sincronismo
do gerador ao sistema;

⎯ transformadores ligados diretamente a máquinas girantes, como motores ou compensadores síncronos,


que podem agir como geradores para alimentar corrente ao transformador sob condições de falta no sistema;

⎯ transformadores especiais e transformadores instalados em sistemas caracterizados por altas taxas de faltas
(ver 3.2.6);

⎯ tensão de operação mais alta que a nominal, sustentada nos terminais não submetidos a falta, durante
a condição de falta.

3.2.1.2 Limitações de corrente referente a transformadores de reforço (série)

Quando a combinação das impedâncias do transformador e do sistema resultar em níveis de correntes de


curto-circuito para os quais o projeto de um transformador é inviável técnica e economicamente, o fabricante
e o comprador devem acordar quanto à máxima sobrecorrente permitida. O valor da corrente de curto-circuito
não deve exceder 25 vezes o valor da corrente nominal do enrolamento considerado. Se este valor for excedido,
medidas devem ser tomadas pelo comprador para limitar as correntes de curto-circuito à máxima sobrecorrente
informada pelo fabricante, e estes valores devem ser incluídos na placa de identificação.

3.2.2 Transformadores com dois enrolamentos separados

3.2.2.1 Para a finalidade desta parte da ABNT NBR 5356, três categorias de potência nominal para
transformadores trifásicos ou bancos trifásicos são estabelecidas:

⎯ categoria I, até 2 500 kVA;

⎯ categoria II, 2 501kVA a 100 000 kVA;

⎯ categoria III, acima de 100 000 kVA.

2 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados

Impresso por: PETROBRAS


ABNT NBR 5356-5:2007

3.2.2.2 Na ausência de outras especificações, a corrente de curto-circuito simétrico (valor eficaz,


ver também 4.1.2) deve ser calculada usando a impedância de curto-circuito medida do transformador mais
a impedância do sistema.

Para transformadores da categoria I, a impedância do sistema deve ser desprezada no cálculo da corrente
de curto-circuito, se esta impedância for igual ou menor do que 5 % do valor da impedância de curto-circuito
do transformador.

O valor de crista da corrente de curto-circuito deve ser calculado conforme 4.2.3.

3.2.2.3 Valores mínimos normalmente aceitos para a impedância de curto-circuito de transformadores


à corrente nominal (derivação principal) são dados na Tabela 1, observando-se os valores constantes
nas respectivas padronizações. Se valores mais baixos forem requeridos, a capacidade do transformador
em resistir ao curto-circuito deve ser objeto de acordo entre o fabricante e o comprador.

Tabela 1 — Valores mínimos de impedância de curto-circuito para


transformadores com dois enrolamentos separados

Impedância de curto-circuito à corrente nominal


Potência nominal Impedância mínima de curto-circuito
%
kVA
Até 630 4,0
631 a 1 250 5,0
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

1 251 a 2 500 6,0


2 501 a 6 300 7,0
6 301 a 25 000 8,0
25 001 a 40 000 10,0
40 001 a 63 000 11,0
63 001 a 100 000 12,5
Acima de 100 000 > 12,5
NOTA 1 Valores com potência nominal maior 100 000 kVA são
geralmente sujeitos a acordo entre fabricante e comprador.
NOTA 2 No caso de unidades monofásicas conectadas para formar um
banco, o valor da potência aplica-se ao banco trifásico.

3.2.2.4 A potência aparente de curto-circuito do sistema no local de instalação do transformador pode ser
especificada pelo comprador, a fim de obter-se o valor da corrente de curto-circuito simétrica a ser utilizada
no projeto e ensaios.

Se o nível de curto-circuito não for especificado, os valores da Tabela 2 devem ser usados.

©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 3

Impresso por: PETROBRAS


ABNT NBR 5356-5:2007

Tabela 2 — Potência aparente de curto-circuito do sistema

Tensão máxima do Potência aparente trifásica de curto circuito


equipamento, Um MVA
kV
Prática européia Prática norte- Prática brasileira
americana
≤ 24 500 500 500
36 1 000 1 500 1 500
52 e 72,5 3 000 5 000 3 000
92,4 e 123 6 000 15 000 6 000
145 e 170 10 000 15 000 15 000
245 20 000 25 000 25 000
300 30 000 30 000 30 000
362 35 000 35 000 35 000
420 40 000 40 000 40 000
460 50 000
525 e 550 60 000 60 000 60 000
765 e 800 83 500 83 500 83 500
NOTA Se não especificado, um valor entre 1 e 3 deve ser considerado para a relação entre a impedância
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

de seqüência zero e a impedância de seqüência positiva do sistema.

3.2.2.5 Para transformadores com dois enrolamentos separados, normalmente só a corrente de curto-circuito
trifásica é levada em conta, considerando-se que este caso cobre os outros possíveis tipos de falta (exceção
é feita ao caso especial considerado em 3.2.5).

NOTA No caso de enrolamento em ligação ziguezague, a corrente de falta monofásica pode alcançar valores superiores
ao de curto trifásico. Porém, estes valores elevados estão limitados, nas duas colunas consideradas, a uma metade da bobina
e, além disso, as correntes no outro enrolamento ligado em estrela são menores do que no curto-circuito trifásico.
Os danos eletrodinâmicos ao arranjo dos enrolamentos podem ser maiores para curtos trifásicos, bifásicos ou monofásicos,
dependendo do projeto dos enrolamentos. O fabricante e o comprador devem acordar o tipo de curto-circuito a ser considerado.

3.2.3 Transformadores com mais de dois enrolamentos e autotransformadores

As sobrecorrentes nos enrolamentos, inclusive enrolamentos de estabilização e enrolamentos auxiliares, devem


ser determinadas pelas impedâncias do transformador e do(s) sistema(s). Devem ser levados em conta
os diferentes tipos de faltas do sistema que podem aparecer em serviço (por exemplo, faltas fase-terra e faltas
entre fases), associadas às condições de aterramento do sistema e do transformador (ver IEC 60076-8).
As características de cada sistema (pelo menos a potência aparente de curto-circuito e a razão entre impedância
de seqüência zero e a impedância de seqüência positiva) devem ser especificadas pelo comprador no pedido.

Enrolamentos de estabilização de transformadores trifásicos ligados em triângulo devem ser capazes de resistir
às sobrecorrentes resultantes dos diferentes tipos de faltas no sistema que podem surgir em serviço, associadas
às condições de aterramento do sistema.

No caso de transformadores monofásicos ligados para formar um banco trifásico, o enrolamento de estabilização
deve ser capaz de resistir a um curto-circuito em seus terminais, a menos que o comprador especifique que
cuidados especiais são tomados para evitar o risco de curto-circuito.

NOTA Pode não ser econômico projetar enrolamentos auxiliares para resistir a curtos-circuitos em seus terminais. Em tais
casos, o valor de sobrecorrente tem que ser limitado por meios apropriados, tais como reatores série ou, em alguns casos,
fusíveis. Devem ser tomadas precauções contra faltas na região entre o transformador e o dispositivo de proteção.

4 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados

Impresso por: PETROBRAS


ABNT NBR 5356-5:2007

3.2.4 Transformadores de reforço (série)

A impedância de um transformador pode ser muito baixa e, por isso, as sobrecorrentes nos enrolamentos
são principalmente determinadas pelas características do sistema no local de instalação do transformador.
Estas características devem ser especificadas pelo comprador em seu pedido.

Se um transformador de reforço (série) estiver associado diretamente a um transformador com a finalidade


de regulação da tensão e/ou ângulo de fase, ele deve ser capaz de resistir as sobrecorrentes resultantes
da combinação das impedâncias dos dois equipamentos.

3.2.5 Transformadores diretamente associados a outros equipamentos

Quando um transformador estiver diretamente associado a outro equipamento cuja impedância limita a corrente
de curto-circuito, a soma das impedâncias do transformador, do sistema e do equipamento diretamente associado
pode, por acordo entre o fabricante e o comprador, ser levada em consideração.

Isto se aplica, por exemplo, a transformadores elevadores, se a conexão entre o gerador e o transformador
for construída de tal modo que a possibilidade de faltas fase-fase ou fase-fase-terra seja desprezível neste trecho.

NOTA Se a conexão entre o gerador e o transformador for construída desta maneira, as condições mais severas de
curto-circuito podem ocorrer, no caso de transformador elevador triângulo-estrela com neutro aterrado, quando uma falta
fase-terra ocorrer no sistema ligado ao enrolamento ligado em estrela, ou no caso de sincronização fora-de-fase (falha de
sincronização).

3.2.6 Transformadores especiais e transformadores para serem instalados em sistemas caracterizados


Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

por uma alta taxa de falta

A capacidade do transformador em resistir freqüentemente às sobrecorrentes, decorrentes de uma instalação


particular (por exemplo, transformadores de forno e transformadores para sistemas de tração), ou decorrentes
de uma condição de operação (por exemplo, alto número de faltas que acontecem no sistema conectado), deve
estar sujeita a um acordo especial entre o fabricante e o comprador. Informações sobre quaisquer condições
de operação anormais esperadas no sistema devem ser dadas com antecedência ao fabricante.

3.2.7 Comutadores de derivação

Quando forem fornecidos, os equipamentos para comutação devem ser capazes de resistir às mesmas
sobrecorrentes devido a curtos-circuitos, da mesma maneira que os enrolamentos. Porém, comutadores sob carga
não necessitam ter a capacidade de comutar a corrente de curto-circuito.

3.2.8 Terminal de neutro

Os terminais de neutro de enrolamentos em estrela ou em ziguezague devem ser projetados para a máxima
sobrecorrente que possa circular por eles.

4 Demonstração da capacidade para resistir a curto-circuito


Os requisitos desta seção aplicam-se a transformadores imersos em óleo ou a seco, como especificado
na ABNT NBR 5356-1 ou na ABNT NBR 10295, respectivamente.

©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 5

Impresso por: PETROBRAS


ABNT NBR 5356-5:2007

4.1 Capacidade térmica de resistir a curtos-circuitos

4.1.1 Geral

De acordo com esta parte da ABNT NBR 5356, a capacidade térmica para suportar curto-circuito deve ser
demonstrada através de cálculo. Estes cálculos devem ser executados de acordo com os requisitos de
4.1.2 a 4.1.5.

4.1.2 Valor da corrente de curto-circuito simétrico I

Para transformadores com dois enrolamentos separados, o valor eficaz da corrente de curto-circuito simétrico I
é calculado, para transformadores trifásicos, como segue:

U
I= em kA ...(1)
3 x (Zt + Zs )

onde

Zs é a impedância de curto-circuito do sistema, expresso em ohms (Ω).

Us2
Zs = em ohms por fase (ligação estrela equivalente) ...(2)
S

Us é a tensão nominal fase-dase do sistema, expresso em quilovolts (kV);


Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

S é a potência aparente trifásica de curto-circuito do sistema, expresso em megavolt-ampères (MVA).

U e Zt, são definidos como segue:

a) para a derivação principal:


U é a tensão nominal entre fases Un do enrolamento considerado, expresso em quilovolts (kV);
Zt, é a impedância de curto-circuito do transformador, referida ao enrolamento considerado e calculada como
segue:
zt x U n2
Zt = em ohms por fase (ligação estrela equivalente) 1) ...(3)
100 x Sn
onde zt é a impedância de curto-circuito, em porcentagem, medida à freqüência e corrente nominais e na
temperatura de referência; e
Sn é a potência nominal trifásica do transformador ou do banco trifásico, expresso em megavolt-ampères
(MVA).
b) para derivações diferentes da principal:
U é, a menos que de outra maneira especificado, a tensão de derivação 2) do enrolamento considerada,
expressa em quilovolts (kV);
Zt é a impedância de curto-circuito do transformador referida ao enrolamento e à derivação sob consideração,
em ohms por fase.

1)
Aqui os símbolos Zt e zt são usados em vez de Z e z, respectivamente, os quais são usados para as mesmas quantidades
ABNT NBR 5356-1, para manter a coerência com relação ao conteúdo de 4.2.3.
2)
Para definição de tensão de derivação, ver 6.2 da ABNT NBR 5356-1.

6 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados

Impresso por: PETROBRAS


ABNT NBR 5356-5:2007

Para transformadores que têm mais de dois enrolamentos, autotransformadores, transformadores de reforço
(série) e transformadores diretamente associados a outro equipamento, as sobrecorrentes são calculadas
de acordo com 3.2.3, 3.2.4 ou 3.2.5, como apropriado.

Para todos os transformadores, com exceção dos casos dados em 3.2.2.2, o efeito da impedância de curto-circuito
do sistema deve ser levado em consideração.

NOTA Para enrolamentos ligados em ziguezague, a corrente de curto-circuito para uma falta fase-terra pode ser
consideravelmente mais alta do que para faltas trifásicas. Este aumento na corrente deve ser levado em conta quando do
cálculo da elevação de temperatura do enrolamento ziguezague.

4.1.3 Duração da corrente de curto-circuito

A duração da corrente I a ser usada para o cálculo da capacidade térmica de suportar curtos-circuitos é de 2 s,
a menos que uma duração diferente seja especificada.

NOTA Para autotransformadores e para transformadores com corrente de curto-circuito que excedam 25 vezes a corrente
nominal, pode ser adotada uma duração para a corrente de curto-circuito inferior a 2 s, mediante acordo entre o fabricante
e o comprador.

4.1.4 Máximo valor admissível da temperatura média de cada enrolamento

A temperatura média θ1 de cada enrolamento, depois de conduzir uma corrente de curto-circuito simétrico I,
com valor e duração especificados em 4.1.2 e 4.1.3, respectivamente, não deve exceder o valor máximo
informado na Tabela 3, em qualquer derivação.
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

Tabela 3 — Valores máximos admissíveis para a temperatura média de cada enrolamento


após o curto-circuito

Temperatura do sistema de Temperatura máxima


Tipo de isolamento °C
transformador °C
Cobre Alumínio
Imerso em óleo 105 (A)a e 120 (E) a 250 200
105 (A) a 180 180
120 (E) a 250 200
130 (B) a 350 200
Seco
155 (F) a 350 200
180 (H) a 350 200
220 350 200
a Classe.
NOTA 1 No caso de enrolamentos feitos de ligas de alumínio de alta resistência, podem ser
admitidos, mediante acordo entre o fabricante e o comprador, valores maiores de temperatura máxima,
mas não excedendo os valores correspondentes para o cobre.
NOTA 2 Quando forem utilizados sistemas de isolamento híbridos de diferentes classes térmicas
(ABNT NBR 7034) em transformadores imersos em óleo, podem ser admitidos, mediante acordo entre
o fabricante e o comprador, valores de temperatura máxima diferentes.

A temperatura inicial do enrolamento θ0 a ser utilizada nas equações (4) e (5) deve corresponder à soma
da máxima temperatura ambiente admissível com a elevação de temperatura do enrolamento nas condições
nominais, medida pelo método de variação da resistência. Se elevação de temperatura medida não for disponível,
então a temperatura inicial do enrolamento θ0 deve corresponder à soma da máxima temperatura ambiente
admissível com a elevação de temperatura permitida pela isolação do enrolamento.

©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 7

Impresso por: PETROBRAS


ABNT NBR 5356-5:2007

4.1.5 Cálculo de temperatura θ1

A temperatura média θ1 atingida pelo enrolamento após o curto-circuito pode ser calculada pela fórmula:

2 x(θ0 + 235 )
θ1 = θ0 + (cobre) ...(4)
106000
−1
J 2t

2 x(θ0 + 225 )
θ1 = θ0 + (alumínio) ...(5)
45700
−1
J 2t

Onde:

θ0 é a temperatura inicial do enrolamento, expresso em graus Celsius (oC);

J é a densidade de corrente de curto-circuito do enrolamento considerado, expresso em ampères por milímetro


quadrado (A/m2), baseado no valor eficaz da corrente de curto-circuito simétrica;

t é a duração, expresso em segundos (s).

NOTA As equações (4) e (5) são baseadas em condições adiabáticas e são válidas apenas por pouco tempo de duração,
não excedendo 10 s. Os coeficientes estão baseados nas propriedades dos materiais:
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

Propriedade Cobre Alumínio


Calor específico a 100 °C (J/kg °C) 398,4 928
3
Densidade a 100 °C (kg/m ) 8 894 2 685
Resistividade a 100 °C (μΩ.m) 0,022 4 0,035 5
Fonte: Tabela de constantes químicas e físicas – Kay e Laby – 15ª edição –
Longmans, 1986.

4.2 Capacidade de resistir aos efeitos dinâmicos de curtos-circuitos

4.2.1 Geral

Se solicitado pelo comprador, a capacidade de transformadores de força em resistir aos efeitos dinâmicos
de curto-circuito deve ser demonstrada:

⎯ através de ensaios; ou

⎯ por cálculo e considerações de projeto.

A escolha do método a ser usado deve ser objeto de acordo entre o comprador e o fabricante antes da colocação
do pedido.

Quando um ensaio de curto-circuito for solicitado, ele deve ser considerado um ensaio especial (ver 4.11.3
da ABNT NBR 5356-1) e deve ser especificado antes da colocação do pedido. O ensaio deve ser executado
conforme os requisitos de 4.2.2 a 4.2.7.

Algumas vezes, transformadores de grande potência não podem ser ensaiados de acordo com esta parte
da ABNT NBR 5356 devido, por exemplo, a limitações de ensaios. Nestes casos, as condições de ensaio devem
ser acordadas entre o comprador e o fabricante.

8 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados

Impresso por: PETROBRAS


ABNT NBR 5356-5:2007

Quando cálculo e considerações de projeto forem solicitados, é necessária uma comprovação através da
comparação com ensaios previamente executados em transformadores similares ou ensaios em modelos
representativos, se existirem. No Anexo A é apresentado um guia para a identificação de transformadores
similares.

4.2.2 Condição do transformador antes do ensaio de curto-circuito

4.2.2.1 A menos que de outra forma acordado, os ensaios devem ser feitos em um transformador novo pronto
para serviço. Acessórios de proteção, tais como relé Buchholz e válvula de alívio de pressão, devem estar
montados no transformador durante o ensaio.

NOTA A montagem de acessórios que não tenham nenhuma influência no comportamento durante o curto-circuito
(por exemplo, equipamento de resfriamento removível) não é requerida.

4.2.2.2 Antes do ensaio de curto-circuito, o transformador deve ser submetido aos ensaios de rotina
especificados na ABNT NBR 5356-1, com exceção do ensaio de impulso que pode ser executado posteriormente
de acordo com 4.2.7.4.

Se os enrolamentos forem providos de derivação, a reatância e, se requerido, a resistência devem ser medidas na
derivação na qual o ensaio de curto-circuito é executado.

A precisão das medições da resistência e reatância deve ter uma repetibilidade melhor do que ± 0,2 %.

Um relatório com o resultado dos ensaios de rotina deve estar disponível antes do início do ensaio de
curto-circuito.
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

4.2.2.3 Antes do início do ensaio de curto-circuito, a temperatura média dos enrolamentos deve estar,
preferencialmente, entre 10 °C e 40 °C (ver 11.1 da ABNT NBR 5356-1).

Durante os ensaios, a temperatura do enrolamento pode aumentar devido à circulação da corrente de


curto-circuito. Este aspecto deve ser levado em consideração quando da montagem do circuito de ensaio para os
transformadores da categoria I.

4.2.3 Valor da corrente de crista î para transformadores com dois enrolamentos

O ensaio deve ser executado com a corrente mantida com o máximo de assimetria na fase sob ensaio.

A amplitude î da primeira crista da corrente de ensaio assimétrica é calculada como segue:

î = I ×k × 2 ...(6)

onde o valor eficaz da corrente de curto-circuito simétrico I é determinado conforme 4.1.2.

Quando a impedância de curto-circuito do sistema for incluída no cálculo da corrente de falta, a relação de X/R
do sistema, se não especificada, deve ser assumida igual à do transformador. A Tabela 4 especifica o valor para o
fator de crista como função da relação X/R a ser usado para fins práticos 3) .

3)
A Tabela 4 é baseada na seguinte expressão para o fator de crista: kx 2 = (1 + ( e −(φ +π / 2 )R / X )sen φ )x 2
Onde: e é a base do logaritmo natural e φ é o ângulo de fase que é igual ao arctan X/R, em radianos.

©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 9

Impresso por: PETROBRAS


ABNT NBR 5356-5:2007

Tabela 4 — Valores para o fator k × 2

X/R 1 1,5 2 3 4 5 6 8 10 14

k× 2 1,51 1,64 1,76 1,95 2,09 2,19 2,27 2,38 2,46 2,55

NOTA Para outros valores de X/R entre 1 e 14, o fator k × 2 pode ser determinado através de interpolação
linear.

NOTA Quando Zs < 0,05 Zt, podem ser usados Xt e Rt, em ohms, em vez de xt e rt, para a derivação principal, onde:

xt é a componente reativa de Zt, em percentual;

rt é a componente resistiva de Zt, na temperatura de referência, em percentual;

zt é a impedância de curto-circuito do transformador, na temperatura de referência, em percentual.

Se não especificado em contrário, no caso de X/R > 14, o fator k × 2 é assumido igual a:

1,8 x 2 = 2,55 para transformadores de categoria II;

1,9 x 2 = 2,69 para transformadores de categoria lll.

4.2.4 Tolerância no valor de crista assimétrico e eficaz simétrico, da corrente de ensaio de curto-circuito
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

A corrente assimétrica que tem amplitude da primeira crista î (ver 4.2.3) muda, se a duração do ensaio de
curto-circuito for suficientemente longa, para a corrente simétrica I (ver 4.1.2).

O valor de crista da corrente obtida no ensaio não deve divergir em mais que 5 % e a corrente simétrica por mais
que 10 % do valor especificado.

4.2.5 Procedimento para o ensaio de curto-circuito de transformadores com dois enrolamentos

4.2.5.1 A fim de obter a corrente de ensaio de acordo com 4.2.4, a tensão em vazio da fonte pode ser mais
alta que a tensão nominal do enrolamento correspondente. O curto-circuito dos terminais do enrolamento pode
suceder (pós-curto-circuito) ou preceder (pré-curto-circuito) a aplicação da tensão no outro enrolamento
do transformador4).

Se o pós-curto-circuito for usado, a tensão não deve exceder 1,15 vez a tensão nominal do enrolamento, a menos
que seja acordado de modo diferente entre o fabricante e o comprador.

Se um pré-curto-circuito for utilizado para transformadores com enrolamentos concêntricos simples, a alimentação
deve ser conectada ao enrolamento mais afastado do núcleo, sendo curto-circuitado o enrolamento mais próximo
do núcleo, a fim de evitar-se a saturação do núcleo magnético, o que poderia resultar em uma circulação
excessiva da corrente de magnetização superposta à corrente de curto-circuito durante os primeiros ciclos.

Quando as instalações de ensaio disponíveis exigirem que a fonte seja conectada ao enrolamento mais interno,
precauções especiais devem ser tomadas, tal como uma desmagnetização preliminar do núcleo, para evitar
a corrente de energização de partida (inrush current).

4)
Um outro procedimento de ensaio consiste em aplicar simultaneamente duas tensões com fases opostas
aos dois enrolamentos sob ensaio. Os dois enrolamentos podem ser alimentados pela mesma fonte de tensão ou por duas
fontes separadas e sincronizadas. Este método é vantajoso na prevenção de qualquer saturação do núcleo e reduz a potência
necessária da fonte.

10 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados

Impresso por: PETROBRAS


ABNT NBR 5356-5:2007

Para transformadores com enrolamentos em camadas ou transformadores com enrolamentos duplo-concêntricos,


o método pré-curto-circuito apenas deve ser usado mediante acordo entre o fabricante e o comprador.

A fim de evitar um sobreaquecimento prejudicial, um intervalo de tempo apropriado deve ser mantido entre
sucessivas aplicações da corrente de curto-circuito. Este intervalo de tempo deve ser definido em comum acordo
entre o comprador e fabricante.

NOTA Quando se ensaiam transformadores da categoria I, pode ser necessário considerar a mudança de fator X/R
causada pelo aumento da temperatura durante o ensaio, e isto deve ser compensado no circuito de ensaio.

4.2.5.2 Para se obter o valor de crista inicial da corrente (ver 4.2.3) no enrolamento da fase sob ensaio,
o instante do chaveamento deve ser ajustado por meio de uma chave síncrona.

A fim de conferir os valores de crista î e eficaz I das correntes de ensaio, registros oscilográficos devem sempre
ser feitos (ver Figura 1).

Para obter a máxima assimetria da corrente em um dos enrolamentos de fase, o chaveamento deve acontecer
no momento em que a tensão deste enrolamento passa pelo zero.

NOTA 1 Para enrolamentos ligados em estrela, a máxima assimetria é obtida efetuando-se o chaveamento no instante
em que a tensão da fase passa pelo zero. O fator k do valor de crista î pode ser determinado dos oscilogramas das correntes
de linha. Para ensaios trifásicos em enrolamentos ligados em triângulo, esta condição é obtida efetuando-se o chaveamento
no momento em que a tensão fase-fase passa pelo zero. Um dos métodos para determinar o fator k é pelo chaveamento
durante os ensaios de ajuste preliminares para a máxima tensão de fase-fase. Neste caso o fator k é encontrado
nos oscilogramas das correntes de linha.
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

Outro método para determinar a corrente de fase em um enrolamento ligado em triângulo é através de uma adequada conexão
dos enrolamentos secundários dos transformadores de corrente que medem as correntes de linha. Oscilogramas podem ser
feitos para registrar as correntes de fase.

NOTA 2 Para transformadores com ligação estrela-ziguezague que pertençam à categoria I e com variação de tensão de
fluxo constante, tendo valor por xt/rt ≤ 3, ver 4.2.3, as três fases são chaveadas simultaneamente sem o uso de chave síncrona.
Para outros transformadores com ligação estrela-ziguezague, o método de chaveamento deve ser objeto de acordo entre
o fabricante e o comprador.

4.2.5.3 A freqüência da fonte de ensaio deve ser, em princípio, a freqüência nominal do transformador. Não
obstante, se acordado entre fabricante e o comprador, é permitido ensaiar transformadores de 60 Hz com uma
fonte de 50 Hz, desde que os valores da corrente de curto-circuito prescritos, como requerido em 4.2.3 e 4.2.4,
sejam obtidos.

Este procedimento requer que a tensão da fonte de ensaio seja ajustada adequadamente ao valor correspondente
da tensão nominal do transformador.

©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 11

Impresso por: PETROBRAS


ABNT NBR 5356-5:2007
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

Figura 1 — Medição de î e I nos oscilogramas

4.2.5.4 Transformadores trifásicos devem ser alimentados por uma fonte trifásica, contanto que possam ser
satisfeitas as exigências de 4.2.4. Se isto não for possível, uma alimentação monofásica, como descrita abaixo,
pode ser usada. Para enrolamentos ligados em triângulo, a alimentação monofásica deve ser conectada entre
os dois vértices do triângulo e a tensão durante o ensaio tem que ser igual à tensão entre fases durante um ensaio
trifásico. Para enrolamentos ligados em estrela, a tensão monofásica é aplicada entre um terminal de linha
e os outros dois terminais de linha interligados.

A tensão monofásica durante o ensaio tem que ser igual a 3 /2 vezes a tensão entre fases para o ensaio trifásico.

Exemplos de dois possíveis arranjos de ensaios monofásicos que simulam o ensaio trifásico são dados nas
Figuras 2 e 3.

NOTA 1 Ensaios com alimentação monofásica são utilizados principalmente em transformadores das categorias II ou lll
e raramente são utilizados em transformadores da categoria I.

NOTA 2 Para enrolamentos ligados em estrela com isolamento progressivo (não uniforme), é necessário verificar se
o isolamento do neutro é ou não suficiente para o ensaio monofásico.

NOTA 3 Se, para enrolamentos ligados em estrela, a fonte for insuficiente para o ensaio monofásico descrito acima
e o neutro for acessível, o fabricante e o comprador podem acordar no uso de alimentação monofásica entre o terminal de linha
e o neutro, desde que o neutro seja capaz de conduzir a corrente de ensaio. Com este arranjo de ensaio, pode ser conveniente
conectar os terminais correspondentes das fases não submetidos a ensaio, a fim de melhor controlar sua tensão, desde que
isto seja possível e o circuito permita.

12 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados

Impresso por: PETROBRAS


ABNT NBR 5356-5:2007

Componentes:

Zs = Impedância de ensaio do sistema

S = Chave síncrona para o ensaio de curto-circuito pós-estabelecido ou uma conexão rígida


para o caso do ensaio de curto-circuito preestabelecido.

Figura 2 — Transformador ligado em estrela/triângulo


Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

Componentes:

Zs = Impedância de ensaio do sistema

S = Chave síncrona para o ensaio de curto-circuito pós-estabelecido ou uma conexão rígida


para o caso do ensaio de curto-circuito pre-estabelecido.

Figura 3 — Autotransformador ligado em estrela/estrela

4.2.5.5 Salvo qualquer especificação em particular, o número de ensaios em transformadores trifásicos


e monofásicos é determinado como segue, não incluindo os ensaios preliminares de ajuste feitos com menos
de 70 % da corrente especificada para verificar o funcionamento adequado do circuito de ensaio com respeito
ao momento de chaveamento, o ajuste da corrente, o amortecimento e a duração.

Para transformadores monofásicos das categorias I e II, devem ser feitos três ensaios. A menos que de outra
forma especificado, os três ensaios em transformadores monofásicos que possuam derivações são feitos em
posições diferentes do comutador, isto é, um ensaio na posição que corresponde à mais alta relação de tensão,
um ensaio na derivação principal e um ensaio na posição que corresponde à menor relação de tensão.

Para transformadores trifásicos das categorias I e II, o número total de ensaios é nove, isto é, três ensaios em
cada fase. A menos que de outra forma especificado, os nove ensaios em transformadores trifásicos com
derivações são feitos em posições diferentes do comutador, isto é, três ensaios na derivação que corresponde
à mais alta relação de tensão de uma das fases externas, três ensaios na derivação principal da fase central
e três ensaios na posição que corresponde à menor relação de tensão na outra fase externa.

©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 13

Impresso por: PETROBRAS


ABNT NBR 5356-5:2007

Para transformadores da categoria lll, o número de ensaios e a posição do comutador devem ser objeto de acordo
entre o fabricante e o comprador. Porém, a fim de simular da melhor maneira possível os efeitos de repetidos
curtos-circuitos prováveis de acontecer em serviço, para permitir um monitoramento melhor do comportamento da
unidade sob ensaio e para permitir um significativo julgamento com relação a possíveis variações da impedância
de curto-circuito medida, é recomendado que o número de ensaios seja como a seguir:

⎯ três para transformadores monofásicos;

⎯ nove para transformadores trifásicos.

Com relação à posição do comutador e seqüência de ensaio, é recomendado o mesmo procedimento descrito
para transformadores das categorias I e II.

A duração de cada ensaio, com tolerância de ± 10 %, é de:

⎯ 0,5 s para transformadores da categoria I;

⎯ 0,25 s para transformadores das categorias II e III.

4.2.6 Procedimento para ensaio de curto-circuito em transformadores com mais de dois enrolamentos e
autotransformadores

Várias condições de falta podem ser consideradas para transformadores com mais de dois enrolamentos
e autotransformadores (ver 3.2.3). Em geral, tais condições são de natureza mais complexa se comparada com
o curto-circuito trifásico, que é considerado a referência para transformadores com dois enrolamentos (ver 3.2.2.5).
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

Circuitos de ensaios especiais são freqüentemente necessários para reproduzir algumas das faltas por meio
de ensaios. A escolha dos ensaios a serem executados deve ser feita, como regra, com base na análise
dos resultados de cálculos das forças eletrodinâmicas que ocorrem em todas as possíveis faltas.

Os circuitos de ensaio, os valores de corrente, a seqüência e o número de ensaios sempre são sujeitos a acordo
entre o fabricante e o comprador.

É recomendado que a tolerância da corrente de ensaio acordada e a duração do ensaio estejam em linha com
aquelas prescritas para transformadores de dois enrolamentos e que a seqüência de ensaio seja selecionada de
acordo com o esperado aumento das forças eletrodinâmicas.

4.2.7 Detecção de falhas e a avaliação dos resultados de ensaio

4.2.7.1 Antes da execução do ensaio de curto-circuito, medições e ensaios devem ser feitos de acordo com
4.2.2 e o relé de gás (se existir) deve ser inspecionado. Estas medições e ensaios servem como referência para
a detecção de falhas.

4.2.7.2 Durante cada ensaio (inclusive ensaios preliminares), registros de oscilogramas devem ser feitos da:

⎯ tensão aplicada;

⎯ correntes (ver 4.2.5.2).

Além disso, a superfície externa do transformador sob ensaio deve ser observada visualmente e continuamente
registrada em vídeo.

NOTA 1 Podem ser usados meios adicionais de detecção para adquirir informação e melhorar a avaliação do ensaio,
tais como registro da corrente entre o tanque (isolado) e terra, registros do ruído e vibrações, registro das variações da pressão
do óleo que ocorrem em diferentes locais dentro do tanque durante a circulação da corrente de curto-circuito etc.

14 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados

Impresso por: PETROBRAS


ABNT NBR 5356-5:2007

NOTA 2 Eventuais atuações do relé de gás podem acontecer durante o ensaio devido à vibração. Esta circunstância
não é significativa para a capacidade do transformador em resistir a curto-circuito, a menos que seja encontrado gás
combustível no relé.

NOTA 3 Descargas elétricas temporárias nas juntas do tanque podem acontecer na energização (chaveamento)
e descargas internas nas junções dos elementos estruturais na energização e no estágio de curto-circuito.

4.2.7.3 Depois de cada ensaio deve-se conferir os oscilogramas tomados durante o ensaio, inspecionar o relé
de gás e medir a reatância de curto-circuito e a resistência dos enrolamentos. Para transformadores trifásicos,
a reatância e a resistência medidas devem ser avaliadas por fase, seja pela medição direta da reatância
e resistência fase-neutro no caso de um enrolamento em estrela, ou derivada de uma configuração
do enrolamento em triângulo, por um método adequado.

NOTA 1 Meios adicionais de avaliação podem ser usados para analisar o resultado do ensaio, como medição da resistência
do enrolamento, ensaio de impulso à baixa tensão (para comparação entre os oscilogramas obtidos originalmente e os depois
do ensaio), análise da resposta em freqüência, análise da função de transferência, medição da corrente em vazio
e comparação dos resultados da análise de gases dissolvidos antes e após o ensaio.

NOTA 2 Qualquer diferença entre os resultados das medições feitas antes e depois do ensaio pode ser usada como um
critério para a determinação de possíveis defeitos. É particularmente importante observar, durante ensaios sucessivos,
possíveis mudanças na reatância de curto-circuito medida depois de cada ensaio, que possam indicar variação progressiva ou
tendência ao desaparecimento.

NOTA 3 A fim de detectar falhas entre espiras, é aconselhável fazer medições da reatância de curto-circuito tanto no lado
de AT como no de BT.
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

4.2.7.4 Depois do término do ensaio, a superfície externa do transformador e o relé de gás (se existir) devem
ser inspecionados. Os resultados das medições das reatâncias de curto-circuito e os oscilogramas tomados
durante as diferentes fases dos ensaios devem ser examinados para indicação de possíveis anormalidades
durante os ensaios, especialmente qualquer indicação de alteração na reatância de curto-circuito.

NOTA 1 Ao término dos ensaios, se os enrolamentos possuírem derivações, a reatância deve ser medida para todas
as posições de derivação nas quais os ensaios de curto-circuito foram realizados.

NOTA 2 Geralmente variações da reatância de curto-circuito devem mostrar uma tendência a diminuir durante os ensaios.
Também podem ocorrer certas mudanças da reatância com o tempo após os ensaios. Conseqüentemente, se houver uma
variação da reatância que exceda os limites prescritos, baseada nas medições feitas imediatamente após os ensaios, pode ser
prudente repetir as medições depois de um intervalo para verificar se a variação é mantida. É aceito o último valor da reatância
como valor final quando se verificar o atendimento aos requisitos desta Norma.

Procedimentos diferentes são seguidos nesta fase para transformadores das categorias I, II e III.
Estes procedimentos e os limites das reatâncias são dados a seguir:

a) transformadores das categorias I e II:

A menos que de outra maneira acordada, a parte ativa deve ser removida do tanque para inspeção do núcleo
e enrolamentos, e comparados com seu estado antes do ensaio para verificar possíveis defeitos visíveis, tais
como mudanças de posição de ligações e deslocamentos etc., os quais podem colocar em perigo a operação
segura do transformador, embora este tenha suportado os ensaios de rotina.

Todos os ensaios de rotina, incluindo os ensaios dielétricos a 100 % do valor de ensaio, devem então ser
repetidos. Se um ensaio de impulso atmosférico for especificado, ele deve ser realizado neste estágio.
Entretanto, em transformadores da categoria I a repetição dos ensaios de rotina pode ser omitida,
com exceção dos ensaios dielétricos.

©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 15

Impresso por: PETROBRAS


ABNT NBR 5356-5:2007

Para o transformador ser considerado aprovado no ensaio de curto-circuito, as seguintes condições devem ser
satisfeitas:

1) os resultados do ensaio de curto-circuito e as medições e verificações executadas durante os ensaios não


devem revelar qualquer condição de falha;

2) os ensaios dielétricos e outros ensaios de rotina, quando aplicáveis, foram repetidos de forma satisfatória;
e o ensaio de impulso atmosférico, se especificado, foi realizado satisfatoriamente;

3) na inspeção da parte ativa fora do tanque não devem ser constatados defeitos significativos, como
deslocamentos, deformação dos enrolamentos, deslocamentos das chapas, conexões ou estruturas
suporte, que poderiam colocar em risco a operação segura do transformador;

4) nenhum indício de descarga elétrica interna deve ser encontrado;

5) o valor da reatância de curto-circuito, em ohms, medida para cada fase no término dos ensaios, não
deve diferir dos valores originais em:

⎯ 2 % para transformadores com enrolamentos circulares concêntricos5) e enrolamentos não circulares


tipo panqueca. Porém, para transformadores que possuam enrolamentos de baixa tensão com
condutores de fita metálica e com potência nominal menor que 10 000 kVA, valores mais altos, não
excedendo 4 %, são aceitáveis para transformadores com impedância curto-circuito igual ou maior
que 3 %. Se a impedância de curto-circuito for menor que 3 %, o limite de 4 % acima está sujeito
a acordo entre o fabricante e o comprador;
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

⎯ 7,5 % para transformadores com enrolamentos não circulares, concêntricos que possuam uma
impedância de curto-circuito maior ou igual a 3 %. O valor de 7,5 % pode ser reduzido por acordo
entre o fabricante e o comprador, mas não para valores abaixo de 4 %.

NOTA 1 Para transformadores com enrolamentos não circulares e concêntricos que têm uma impedância de
curto-circuito menor do que 3 %, a variação máxima da reatância não pode ser especificada de maneira geral.
Conhecimento prático de certos tipos de construção conduz na aceitação, para tais transformadores, de uma variação de
até (22,5 - 5zt) %, sendo zt a impedância de curto-circuito em percentual.

NOTA 2 Transformadores no limite máximo da categoria II e com tensão máxima do equipamento, Um, menor que
52 kV merecem atenção particular e podem requerer um ajuste no limite de variação acima, para a reatância.

Se quaisquer das condições acima não forem atendidas, a unidade deve ser desmontada até onde for necessário
para estabelecer a causa da variação das condições;

b) transformadores da categoria III:

A parte ativa deve ser deixada à vista para inspeção do núcleo e enrolamentos, e deve ser comparada com
seu estado anterior ao ensaio, para verificar possíveis defeitos visíveis, tais como mudanças de posição de
ligações e deslocamentos etc., os quais podem colocar em perigo a operação segura do transformador,
embora este tenha suportado os ensaios de rotina.

Todos os ensaios de rotina, inclusive os dielétricos a 100 % do valor de ensaio especificado, devem ser
repetidos. Se um ensaio de impulso atmosférico for especificado, ele deve ser realizado neste estágio.

5)
Enrolamentos circulares incluem todas as bobinas enroladas em uma forma cilíndrica, mesmo que, por exemplo, devido
à presença de cabos de saída em enrolamentos de lâminas de metal, possa haver desvios localizados da forma cilíndrica.

16 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados

Impresso por: PETROBRAS


ABNT NBR 5356-5:2007

Para o transformador ser considerado aprovado no ensaio de curto-circuito, as seguintes condições devem ser
satisfeitas:

1) os resultados do ensaio de curto-circuito e as medições e verificações executadas durante os ensaios não


devem revelar qualquer condição de falha;

2) os ensaios de rotina devem ser repetidos de forma satisfatória e o ensaio de impulso atmosférico,
se especificado, deve ser realizado satisfatoriamente;

3) na inspeção da parte ativa fora do tanque não devem ser constatados defeitos significativos, como
deslocamentos, deformação dos enrolamentos, deslocamentos das chapas, conexões ou estruturas
suporte, que poderiam colocar em risco a operação segura do transformador;

4) nenhum indício de descarga elétrica interna deve ser encontrado;

5) o valor da reatância de curto-circuito, em ohms, medida para cada fase no término dos ensaios, não deve
diferir dos valores originais de 1 %.

Se a variação da reatância estiver na faixa de 1 % a 2 %, a aceitação está sujeita a acordo entre o comprador
e o fabricante. Neste caso, um exame mais detalhado pode ser requerido, incluindo a desmontagem da unidade
do que for necessário para estabelecer as causas das variações. Porém, é sugerido que antes da desmontagem
meios de diagnóstico adicionais sejam aplicados (ver nota 1 de 4.2.7.3).

NOTA Devido ao custo de um transformador da categoria III e à implicação de custo de qualquer inspeção visual
detalhada estendida às partes internas da unidade, recomenda-se que várias fotografias sejam tomadas das posições
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

dos condutores terminais dos enrolamentos, derivações, alinhamento dos espaçadores e configuração dos componentes
de isolamento das extremidades dos enrolamentos etc., para permitir uma comparação precisa destas partes antes e depois
dos ensaios. Neste contexto, uma verificação da compressão axial dos enrolamentos pode ser útil, ficando sujeita ao acordo
mútuo entre o comprador e o fabricante a aceitação da existência de pequenos deslocamentos e alterações, contanto que
a confiabilidade de operação do transformador não seja afetada.

©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 17

Impresso por: PETROBRAS


ABNT NBR 5356-5:2007

Anexo A
(informativo)

Guia para identificação de um transformador similar

A similaridade de um transformador a um de referência pode ser estabelecida pelo atendimento a todas


as características críticas listadas abaixo:

⎯ mesmo tipo de operação, por exemplo, transformador elevador, distribuição, transformador de interconexão;

⎯ mesmo conceito de projeto, por exemplo, transformador a seco, imerso em óleo, tipo núcleo envolvido core
type com enrolamentos concêntricos, tipo núcleo envolvente shell type, enrolamentos circulares,
enrolamentos não circulares;

⎯ mesmo arranjo e seqüência geométrica dos enrolamentos principais;

⎯ mesmo tipo de condutores dos enrolamentos, por exemplo, alumínio, liga de alumínio, cobre recozido
ou endurecido, lâmina de metal, fio circular, condutor chato, cabo transposto e resina epóxi, se usado;

⎯ mesmo tipo de enrolamentos principais, por exemplo, helicoidal, disco, camada, panqueca;

⎯ potência absorvida no curto-circuito (potência nominal/impedância de curto-circuito por unidade) entre


Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

30 % e 130 % da unidade de referência;

⎯ forças axiais e solicitações mecânicas nos enrolamentos (relação de tensão atual para tensão crítica)
no curto-circuito, não excedendo 110 % daquelas da unidade de referência;

⎯ mesmos processos industriais, como a unidade de referência;

⎯ mesmos arranjos de prensagem.

18 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados

Impresso por: PETROBRAS

Você também pode gostar