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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

ESCOLA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS


MEDICINA VETERINÁRIA

Teologia e ciências da vida: Resumo

Alunos: Arthur Machado Menezes


Turma: A02

Goiânia
2022
Arthur Machado Menezes

Teologia e ciências da vida: Resumo

Trabalho apresentado ao
professor de Teologia e
ciências da vida

Professor (a): Uene José Gomes

Goiânia
2022
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1. Introdução ao tema da normose

O conceito de normose, conforme cita Pierre Weil, que é um dos autores do


livro Normose: a patologia da normalidade, foi um dos conceitos mais relevantes
criados pelo movimento holístico, que almeja trazer uma renovação quanto à
realidade, criando assim uma nova abordagem das experiências presentes na vida
de um indivíduo, que envolvem fatores como a transdisciplinaridade,
transreligiosidade e transpartidarismo político.
Sob este escopo, em Normose: a patologia da normalidade, Pierre Weil se
indagava sobre a origem do conceito da palavra normose, de modo que este autor
se aprofundou nessa questão e, com isso, descobriu que Jean-Yves Leloup e
Roberto Crema, que também são autores do livro citado anteriormente neste
resumo, haviam realizado uma análise deste conceito. Dessarte, estes três autores
trabalharam em conjunto a fim de elaborar uma obra que viesse a elucidar os
principais aspectos da normose.

Um testemunho pessoal

Devido à problemas de ordem social e pessoal, Pierre Weil se encontrava em


um estado de crise existencial que, em consonância com o próprio escritor, foi fruto
de uma normose, que estava intrinsecamente associada à sua forma normótica de
viver a vida. Com base nisso, Pierre Weil salienta que procurava se adequar ao que
era normal para os padrões societários, ao passo que conseguiu, de certo modo,
alcançar “sucesso” como ser humano, tendo em vista que obtivera grande destaque
socioeconômico e, por conseguinte, adquiriu a normose do “ter”. Desse modo, o
autor cunhou normose como: um conjunto de hábitos considerados normais que, na
realidade, são patológicos e levam à infelicidade dos indivíduos.
Para se libertar desse paradigma, Pierre Weil foi ao psicanalista e resolveu
aprender mais à respeito das práticas voltadas à ioga. No decorrer das sessões de
ioga, ele percebeu que os participantes tinham determinadas experiências
concernentes à visões, contudo, Pierre Weil, por sua vez, não conseguia o mesmo.
Após este evento, ele começou a cogitar a relatividade do conceito de normalidade,
visto que ele se sentia anormal naquele ambiente.
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A fantasia da separatividade

À medida que Weil se aprofundava nos estudos relacionados ao hinduísmo, ao


budismo e à concepção de maia, finalmente percebeu que estava vivendo em uma
espécie de fantasia, que denominou “fantasia da separatividade”.
Sob este prisma, graças ao arcabouço intelectual construído pela Universidade
Holística, segundo relata Weil, foi possível elucidar a gênese da destruição da vida
no planeta, que possuía raízes no fato de a ilusão ser considerado como algo
pertencente a normalidade. Em razão ao consenso social situado em torno desse
tema, a humanidade estaria a beira de uma espécie de suicídio sociocultural.
Depois de realizar um retiro com lamas tibetanos, Weil apresentou a ideia de
que a vida cotidiana se trata de um sonho lúcido, e que todos têm essa experiência
na vida. Posteriormente, Weil foi convidado para dar uma palestra no que tange à
definição do que é normal, o que, para ele, era uma tarefa árdua de se fazer.

Um conceito que me trabalhou

Weil procurou elencar as qualidades daquilo que o consenso social considerava


como anormal, por exemplo: pessoas idiotas, irresponsáveis, malignas etc. Quando
o autor decidiu entender qual seria o oposto destas características, se deparou com
o fato de que seria alguém “santo”, fator gerou uma grande reflexão concernente à
isto. Com isso, ficou claro que essa percepção da realidade por parte das pessoas é
uma das principais causas, sendo, quiçá, a principal, dos conflitos existentes no
cotidiano da vida humana em todo o planeta terra.

Patologia e consenso social

De modo geral, Weil destaca que quando todas todos os indivíduos estão em
consonância no que concerne a uma cosmovisão de mundo ou modo de agir,
podemos classificar esse cenário como um consenso, que norteará a vida das
pessoas inseridas naquele dado contexto e, consequentemente, se criará um hábito.
Com base nesta perspectiva, infere-se que as normas são estabelecidas para
frisar o que é aceitável, mais ou menos conscientemente, sendo que este processo
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se dá por intermédio da ação dos pais, ou seja, é algo introjetado desde a tenra
idade de um indivíduo, como diria Freud.
Estas normas, em tese, têm por finalidade promover a harmonia e qualidade
de vida, servindo como um tipo de crença e roteiro para guiar o pensamento de
todos os constituintes da sociedade. No entanto, por múltiplas vezes, as normas não
são tão benevolentes, visto que promovem efeitos patogênicos de ordem individual,
coletiva e ambiental. Portanto, o conceito de normalidade precisa contestado a fim
de atenuar sofrimentos físicos e morais que são infligidos a grupos, indivíduos e a
comunidade global.

Definição de normose

A normose, de uma forma geral, consiste em um conjunto de normas, valores


morais e éticos, estereótipos, hábitos de pensar ou agir, que são reconhecidos como
algo positivo para a maioria dos integrantes de um grupo de pessoas. Contudo,
como citado anteriormente, vale ressaltar que podem provocar sofrimento, doença e
morte, ou seja, possuem caráter patogênico e letal, se diferindo, por exemplo, da
normalidade saudável e da normalidade neutra, que correspondem à caminhar todos
os dias e almoçar ao meio-dia, respectivamente.

Tipos de normose

Tendo como base os estudos de Weil, pode-se inferir que há vários tipos de
normose, sendo elas: a normose geral, que foi criada pela ditadura masculina, que já
dura a quatro mil anos na nossa sociedade patriarcal, sendo caracterizada pela
repressão do feminino, do amor e da preferência pela eficiência; as normoses
específicas, que estão associadas à política, alimentação, ideologias e questões
bélicas, assim como a informatose, que é umas das mais perigosas; normoses
religiosas, que são responsáveis por colocar um povo contra outro, resultando deste
modo em conflitos sanguinários.
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Autômatos ou seres humanos conscientes?

Dentre as principais características das normoses, compete destacar seu


caráter automático e inconsciente, sendo que estes fatores estão intimamente
atrelados ao comodismo e medo das pessoas que, para evitarem críticas, se
adequam ao interesse da maioria, aderindo a uma ideologia, religião ou partido
político por uma mera questão de modismo.
Diante dessa perspectiva, as normoses alienam as massas conduzindo-as a
pensar que, se alguma prática ou valor moral é adotado pela maioria dos indivíduos,
logo devem ser legitimadas e pautar o modus operandi da sociedade, fator que
propicia o surgimento de regimes totalitários e dos sistemas de dominação, que se
beneficiam daqueles que cumprem cegamente tudo aquilo que é imposto pela
maioria.
Por essa razão, é muito importante que os educadores norteiem os indivíduos
ao caminho da lucidez, a fim de evitar que se tornem seres totalmente normóticos,
seguindo tudo que lhes é imposto. Por conseguinte, tomar consciência da normose e
de suas causas consiste em um dos melhores meios de tratar a crise dos tempos
contemporâneos, o que pode levar à humanidade a viver em plenitude e superar o
status quo atual, que, por seu turno, é a patologia da normalidade.

2. Normose e o medo ser

No segundo capítulo do livro Normose: a patologia da normalidade, segundo


Jean-Yves Leloup, a normose corresponde à um sofrimento como a neurose e como
a psicose. A normose, por sua vez, impede o processo de autodescobrimento do
indivíduo, sendo uma barreira para que ele se torne quem realmente é. Posto isto,
na concepção de Jean-Yves Leloup, a existência se desenvolve através de desejos
e de medos, o que pode ser compreendido como o “desejo do Aberto” e o “medo do
Aberto”, que consistem em paradigmas ligados ao processo de consenso e
conformidade.
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Temor desejado, desejo temido

É imprescindível, aliás, salientar que o ser humano pelo seu desejo de


pléroma, vence o medo da kénosis, que, em grego, são palavras equivalentes para
plenitude e medo, respectivamente. Logo, pode-se afirmar que temos desejos
voltados a pulsão da vida (eros) e da morte (thanatos), ou seja, plenitude e
aniquilamento, sendo um objeto de medo e o outro objeto de medo.
Nesse sentido, a normose é o fator associado a pulsão da morte, que estagna a
concretização dos desejos, impedindo desta forma o fluxo evolutivo da humanidade.
Em contraste, o inconsciente manifesta-se como desejo pela plenitude, isto é, a
pulsão da vida, que vai na contramão do aniquilamento. O desejo por plenitude
manifesta-se de três maneiras: começa pelo questionamento, uma busca por
plenitude (busca pelo Aberto), que foi inspirada pelos filósofos humanistas;
prossegue como uma nostalgia diante do Aberto, com engajamento perante o
caminho da plenitude, que é o domínio dos filósofos religiosos; culmina no
desenvolvimento por contemplação, com disponibilidade face o Aberto, que é
domínio dos filósofos místicos.

Normose, neurose e psicose

No que concerne à resistência ao aniquilamento, pode-se inferir que: a


normose é o medo diante do Aberto; a neurose é o medo que se torna em
ansiedade e angústia diante Aberto; o medo diante do Aberto que se transforma em
terror consiste na psicose.
Nesse contexto, Jean-Yves Leloup faz uso do simbolismo presente na relação
entre uma escada e uma árvore, em que o ato de subir cada degrau da escada
representa as diferentes etapas da evolução da consciência, de modo que para
ascender ao degrau superior se faz mister abandonar o inferior, fazendo com que o
indivíduo alcance novos patamares existenciais e, concomitantemente, confronte o
desejo de plémora e o medo da kénosis.

Morrer e renascer: uma escada


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Nascer implica em sentir o medo e o desejo pela ocorrência do nascimento,


porque é necessário deixar de lado o estado de ser anterior, o que faz com que esse
processo resulte num estado de dualidade, uma vez que pode ocorrer uma fixação,
uma nostalgia da fusão, que, por sua vez, pode originar a busca da dissolução,
atrapalhando a evolução para além dessa fase, devido, por exemplo, a sintomas
como a drogadicção por parte do indivíduo.

Aquém ou além do ego

É fundamental, a propósito, ressaltar que transcender o ego não corresponde à


regredir para um estado anterior ao ego, ou seja, aquém do ego. Assim sendo, em
consonância com Jean-Yves Leloup, é de suma relevância a conquista do ego, que
é a base da qual sempre necessitaremos.

Estado oral

Quando o desejo de nascer se projeta sobre o corpo da mãe, podemos definir


isto como a etapa do estado oral. Aqui, tanto o corpo da mãe quanto o ego são
vividos como não separados.
Já a plenitude é anseio pelo corpo do outro, em que o grande medo é a perda,
ou separação, pois, para o bebê, se separar da mãe, é semelhante a um
esfacelamento interior, fazendo-o buscar a unidade pela boca, isto é, por intermédio
da oralidade. Posto isto, muitos têm o desejo, por meio dos alimentos, de mimetizar
o ato da amamentação, a fim de resgatar o seio da mãe.
Por esse motivo, é preciso vencer o medo da separação, sendo que nestas
etapas ocorre, de forma concomitante, a morte e o renascimento do indivíduo. Ou
seja, consiste em morrer para um determinado estado de ser com a finalidade de
renascer para um novo estado. Tal fato acontece a todo momento, visto que não
paramos de morrer e de renascer, a fim de tomarmos consciência de nós mesmos.

Estado anal
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O momento em que ocorre a lactação é o que se denomina, segundo a


psicologia freudiana, de estado anal. Aqui, a criança começa a identificação do
próprio corpo, de maneira que sente medo, tendo em vista que ela sente que seu
corpo está se decompondo. Não obstante, caso ocorra alguma fixação, algum
distúrbio poderá acometer a criança, como o medo. Logo, isso se trata de
identificação com uma imagem corporal.

O nascimento da normose

Nesta etapa, a criança ou o adolescente descobre que o corpo de sua mãe,


não é meramente sexual, além de ser perecível. Aqui, ela descobrirá que existe algo
mais que o corpo, isto é, a palavra, fazendo com que este indivíduo busca,
novamente, a plenitude, a sua identidade. Dessarte, haverá uma procura em ajustar-
se à imagem que os pais têm em relação à ela, gerando perplexidade em função do
medo de não conseguir atender às expectativas de seus progenitores.
Perante a essa conjuntura, é essencial buscar o autoconhecimento, a fim de
escutar o desejo íntimo para poder sair da prisão, que desde a tenra idade manipula
o modo de ser de uma criança, induzindo-a, por exemplo, a optar por uma
determinada carreira profissional por mera pressão dos pais, que acabam
suprimindo a evolução do filho em decorrência desse processo, que é derivado da
normose.

A fase social: medo do ostracismo

Caso o desejo por executar os desejos presentes do íntimo do ser, o indivíduo


buscará por outro tipo de espaço para ratificar seu processo de identificação, isto é,
o social, o que leva a pessoa a tentar seguir os padrões que compõem a sociedade,
numa tentativa de ser um cidadão de bem. Na concepção de Weil, esse fato é
relativo, pois a definição de bom varia de acordo com o contexto sócio-histórico de
uma sociedade. Essa ideia, por seu turno, faz com que a pessoa tenha medo do
ostracismo, que é o medo de ser excluída do grupo, gerando, assim, sofrimentos e
doenças ao indivíduo.

Ousar ir além ou se conformar


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A normose, que é um conjunto de sofrimentos e de doenças, é um fator


primordial no que tange ao comportamento adotado pelos indivíduos perante a
sociedade, sendo caracterizada pela necessidade de se adequar aos anseios da
maioria, ao passo que o “eu” (ego) acaba sendo relegado ao esquecimento, pois, se
uma determinada pessoa não cumpre com o que a formação criativa pediu, ocorre o
adoecimento físico e social dela.
Dessa maneira, é imprescindível que o indivíduo escute o desejo profundo que
habita nela, a fim de superar os medos envolvidos, viabilizando o caminho para
alcançar uma identidade pessoal, pois estar bem adaptado a uma sociedade doente
não é sinal de saúde. Logo, o propósito de um ser humano deve ser estabelecido
com base no próprio pensamento, no próprio desejo e na própria palavra.

O chamado do self

A fim de ser realizar como um indivíduo livre e pleno, é necessário sentir o


chamado do self, a fim de compreender que há algo mais inteligente, amoroso e
maior do que o eu, um ego. Porém, o medo de perder o arquétipo construído pela
formação parental, familiar e social, obstrui o caminho para a concretização do puro
eu sou, que, novamente, se trata do processo de morrer e renascer, de evoluir e
expandir a percepção da realidade em geral.

Além das imagens

Evoluir consiste em ir além do que foi ensinado à respeito da imagem de Deus


e do bem. Não obstante, com esse fato, o medo do Aberto aparece, impedindo o
caminho para a plenitude do ser. Por isso, devemos nos despojar de qualquer
ilusão: tais como: as imagens de Deus; as imagens de nós mesmos; as imagens que
construímos concernentes ao que seria um homem ou uma mulher ideal perante a
sociedade, ou seja, um indivíduo bem adaptado.

Uma ilustração da psicose


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Com a finalidade de exemplificar a psicose, foi trazido um relato, em que uma


mulher, que estava recebendo tratamento psiquiátrico, passava o dia todo chupando
o dedo. Nesse cenário, essa mesma mulher se levantou abruptamente e começou a
discursar em um belo tom, como se ela tivesse saído da fixação em um estado oral
para se transformar em uma voz de elevada mensagem transpessoal.
Contudo, após o final de todo um discurso bem elaborado, a mulher voltou a
chupar o dedo, como se indicasse que a comunicação entre ela e as outras
pessoas, fosse algo impossível, mitigando, assim, qualquer chance de estabelecer
um contato mais saudável e pessoal com a paciente. Esta situação exemplifica bem
o que é a psicose, que se configura como um estado em que duas partes de um
mesmo ser não mais conseguem se comunicar de forma satisfatória e eficiente.

Fixações neuróticas

Para contornar este problema, é necessário fazer uma triagem completa do


indivíduo, de modo a conhecer em que fase ocorreu o trauma, podendo estar
situado nos níveis oral, anal e genital. Por essa razão, é preciso reencontrar o
momento traumático e, assim, fazer com que a vida volte a circular, ajudando o
indivíduo, por exemplo, a descobrir que sexualidade não deve ser associada com a
genitália, mas sim com os sentimentos (amor) atribuídos à outra pessoa. Por fim,
também é essencial compreender quais eram as imagens que os pais tinham em
relação à pessoa, para identificar se a fixação é de natureza normótica ou neurótica.

Uma distinção entre neurose e normose

Em síntese, a neurose ocorre quando nos sentimos impedidos de contrariar o


que nos foi ditado a fazer por nossos pais, por exemplo. A normose, por sua vez, se
trata de se libertar do que foi estabelecido desde a tenra idade como certo ou
errado, possibilitando um encontro com o eu interior, a fim de escutar o desejo
íntimo que existe em relação ao verdadeiro eu sou, ou seja, faz-se mister vencer
medos, estereótipos e desafios que são impostos por tudo e por todos,
especialmente os pais.

O medo da própria grandeza


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Ao conseguirmos nos diferenciar dos padrões propostos pelos pais, devemos


seguir mais adiante e fazê-lo, também, para questões ligados à imagem que a
sociedade construiu do que é ser homem ou mulher. Nesta etapa, que pode ser
denominada complexo de Jonas, há um receio de se sentir grandioso, de dar vazão
ao eu interior, ou seja, o medo de ser Deus, de deixar Deus ser em nós.
Além de Deus

Ir além de Deus consiste em questionar a bela imagem de santidade que


existe em torno de si mesmo, assim como deste em aspecto em Deus, correndo o
risco, assim, de entender que Ele não é justo, bom e amoroso, como muitos falam.
Todavia, nesta etapa, surge o medo de ser visto como herege e, por conseguinte,
ser excluído da congregação, perder prestígio social e familiar, o que contribui para
manter o conformismo que existe na sociedade.
Infere-se, portanto, que é preciso estar em paz consigo mesmo e permanecer
fiel ao desejo presente íntimo do ser, pois, deste modo, o principal norteador da vida
não será mais a normose, mas sim desejo de pléroma (plenitude).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LELOUP, Jean-Yves; CREMA, Roberto; WEIL, Pierre. Normose: a patologia da


normalidade. Campinas: Verus, 2003.

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