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DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP)

(EDOC BRASIL, BELO HORIZONTE/MG)


S618g
Siqueira, Luiz Antonio de.
Glossário etimológico de biologia / Luiz Antonio de Siqueira. – Rio de Janeiro, RJ:
Autogra a, 2020.
ISBN: 978-65-5943-343-8 (recurso eletrônico)
1. Ciências biológicas. 2. Glossário etimológico. I. Título.
CDD 570
Elaborado por Maurício Amormino Júnior – CRB6/2422

Glossário etimológico de biologia


S , Luiz Antonio de

ISBN: 978-65-5943-343-8
1ª edição, dezembro de 2020.

Editora Autogra a Edição e Comunicação Ltda.


Rua Mayrink Veiga, 6 – 10° andar, Centro
R J , RJ – CEP: 20090-050
www.autogra a.com.br

Todos os direitos reservados.


É proibida a reprodução deste livro com ns comerciais sem prévia autorização do autor e da Editora
Autogra a.
Prefácio

Pensar em etimologia é pensar em nossa vida diária. Haja vista a


quantidade de palavras que nos rodeiam e com que nos deparamos para ler,
escrever, analisar e mesmo, avaliar. Quantas vezes decisões importantes não
dependem, única e exclusivamente, de um texto bem escrito?
Inquietações como essas motivaram esta obra.
Aqui, o leitor, pesquisador, percorrerá os caminhos da leitura e sugestões
de como ler e aproveitar melhor as informações veiculadas por um texto,
uma vez que a gênese das palavras é o que determina seu signi cado.
Trata-se de uma obra idealizada pelo Prof. Luiz Antônio de Siqueira, que
de há muito vem sendo gestada, cuja pesquisa tomou-lhe várias horas de
sono, mas chegou a um bom termo.
O Prof. Luiz Antônio possui vasta experiência como docente, e não raro,
em suas aulas deixou marcas do seu interesse genuíno pelas línguas
clássicas: latim e grego. Sempre atento à origem dos vocábulos - o que
enriquecia suas explicações - chamava a atenção dos discentes quanto à
importância de se conhecer a etimologia das palavras, principalmente no
que tange às áreas exatas e biológicas.
Na minha lide como professor acompanhei pari passu a evolução dessa
pesquisa. Rati co a prudência, a cautela e a dedicação dispensadas pelo
autor dessa obra, e não menos, registro nessas palavras iniciais meu
profundo respeito e admiração àquele que a dispõe aos que desejarem
aprofundar seus estudos ou ampliar sua esfera no campo da pesquisa.
Prof. Me. José Aparecido de Siqueira
Apresentação

A Biologia é uma ciência técnica, e por isso mesmo se utiliza de termos


próprios, basicamente originária do grego e do latim. Daí a conveniência e
mesmo a necessidade de se conhecer a Etimologia das palavras, isto é, a
origem delas.
O convívio com os termos de origem grega ou latina nos mostra a
frequente repetição de alguns pre xos e su xos que, uma vez conhecidos,
explicam o signi cado de palavras aparentemente complicadas.
O objetivo, pois, desse trabalho é facilitar o aprendizado dessa magní ca
Ciência e, por extensão, auxiliar no aprendizado de outras a ns.
Espero que o objetivo proposto seja realmente atingido!
Prof. Luiz Antônio.
Fundamentos de pronúncia

1. NO LATIM:

O conjunto de vogais ae soa como é.


ex.: Musaceae (leia-se: Musácee); Aedes (leia-se: Édes); Chamaeleon (leia-
se: Caméleon)

O ch tem som de c ou de qu.


ex.: Chamaeleon (leia-se Caméleon); Onchocerca (leia-se: Oncocérca);
Escherichia (leia-se: Esqueríquia); Chilopoda (leia-se:Quilópoda);
Trichomonas (leia-se Tricomonas); Colchicum (leia-se: Cólquicum).

O t em muitos casos soa como c.


ex.: Marchantia (leia-se: Marcância).

O grupo consonantal gn soa como nh.


ex.: Saprolegnia (leia-se: Saprolenhia).

2. NO GREGO:

O k tem o som de c.
ex.: kytos (leia-se: citos); glykys (leia-se: glícis); koinos (leia-se: cenos).

O ph soa como f.
ex.: phellós (leia-se: félos); phagein (leia-se: fáien).
O g antes de x, k ou outro g, tem som de n (nasal).
ex.: menigx (leia-se: meninx); ogkos (leia-se: oncos); gagglion (leia-se:
gânglion);
aggeion (leia-se: ânguion – aqui o ditongo ei tem som de i).

3. NO ALEMÃO:

O conjunto vocálico eu soa como oi.


ex.: Feulgen (leia-se: Fóilguen); Reuter (leia-se: Róiter); deutsch (leia-se:
dóitch)
Leeuwenhoeck (leia-se: Lioiven’houk)

O v soa como f, e o w soa como v.


ex.: Van Helmont (leia-se: Fan Helmont); Virchow (leia-se: Fírchov).
Informações sobre pre xos e su xos

a-1 (pref.) do lat. a,ab,abs :indica ‘afastamento’, ‘separação’; ‘privação’,


‘excesso’, ‘intensidade’.
Ex: amovível; abaxial; abscesso.

a-2 (pref.) do lat. ad: indica ‘aproximação’, ‘direção’; ‘aumento’,


‘acrescentamento’; ‘mudança de estado’, ‘transformação’.
Ex: abeirar; achegar; apodrecer; amedrontar; advogado; adventício.

a-3 (pref.) do gr. a ou an: indica privação, negação, ausência de..., sem, não.
Ex: acálice; amoral; anencefalia; analgia.

-ácea (suf.) do lat. -aceae: indica ‘espécime da família de...’ (plantas).


Ex: rosácea; rubiácea.

-áceas (suf.) do lat. -aceae: indica ‘família de...’ (plantas).


Ex: rosáceas; rubiáceas.

-áceo (suf.) do lat. –aceu: indica ‘espécime de...’ (divisão de animais).


Ex: cetáceo; crustáceo.

-áceos (suf.) do lat. –aceu: indica ‘divisão de...’ animais.


Ex: crustáceos.
-ado (suf.) do lat. –atus: indica: ‘provido de’, ‘um tanto’, ‘que tem caráter ou
forma de’, semelhante a’.
Ex: barbado, ciliado, adamado, avermelhado.

-ado (suf.) do lat. atus: indica: ‘espécime de divisão de...’ (animais).


Ex: celenterado.

-ados (suf.) do lat. atus: indica: ‘divisão de...’ (animais)


Ex: Celenterados.

-ia (suf.) do gr. -ia ou -(e)ia: indica: ‘qualidade’, ‘condição’, ‘estado (físico ou
moral)’, ‘afecção’, ‘moléstia’, ‘deformidade física’, ‘propriedade’, ‘dignidade’,
‘pro ssão’, ‘cargo’, ‘lugar onde’, ‘nome de ciência’, ‘doutrina’, ‘coleção’,
‘conjunto’, ‘arte ou ação de fazer algo’.
Ex: alegria, cortesia, ablefaria, mioplegia, algesia, che a, diretoria, etc.

-ico (suf.) do gr. –ikós ou do lat. –icus. Indica: ‘pertinência’, ‘relação’,


‘referência’, ‘participação’.
Ex: dendrológico, quimérico.

-ismo (suf.) do gr. –ismós. Indica: ‘doutrina’, ‘escola’, ‘teoria ou princípio


artístico, losó co, político ou religioso’, ‘ato, prática ou resultado de’,
‘peculiaridade de’, ‘ação, conduta, hábito ou qualidade característica de’,
‘afecção’, ‘quadro mórbido’, ‘condição patológica’, ‘conjunto das características
comuns a certo povo, ou civilização’, ‘expressão, ou palavra própria de
determinada língua, ou região, ou povo’, ‘proteção, patronato’, ‘modalidade
ou prática esportiva’: classicismo, pitagorismo, catolicismo, terrorismo,
heroísmo, socialismo, ciclismo, botulismo, nepotismo.
-ita (suf.) do lat. ou do gr. –ites. Indica: ‘origem’, ‘pertinência’.
Ex: israelita, jesuíta.

ita- (pref.) do tupi. Indica ‘pedra’.


Ex: Itapeva, Itapeeraba.

-ite (suf.) do gr. –ítis ou do lat. –ite. Designativo de doença in amatória.


Ex: adenite, estomatite, gastrite.

-ite (suf.) do gr. –ites. Designativo de minerais; é equivalente a –ita do tupi


e –ito.
Ex: pirita, arenito.

-ota (suf.) do lat. ou do gr. –otes. Indica: ‘natural de’, ‘nascido em’,
‘pertinente a’, ‘provido de’.
Ex: cipriota, amniota.
A

ABASIA (do gr. a = sem, ausência de ; básis marcha, pé, base ; ía =


condição).
É a incapacidade de realizar marcha, em consequência de distúrbio
muscular.

ABASICARPO (do gr. a = desprovido de ; básis = base, pé ; karpós = fruto ).


É o fruto desprovido de pé, de base.

ABAXIAL (do lat. ab = indica afastamento ; axis = eixo ; ale = indica


relação, pertinência).
Que está afastado do eixo principal, ou que está no lado oposto a um eixo.

ABDOME (do lat. abdomen = ventre, barriga).


Parte do corpo do homem e dos mamíferos que se encontra entre o tórax e a
bacia.

ABDOMINOCENTESE (do lat. abdomen = ventre ; do gr. kéntesis = ação


de aguilhoar).
É a punção da cavidade abdominal.

ABDOMINOPLASTIA (do lat. abdomen = ventre, barriga ; do gr. plástos =


do verbo plasséin = modelar, moldar ; ía = condição).
É a retirada do excesso de pele e de gordura da barriga de modo cirúrgico e
plástico.

ABDOMINOSCOPIA (do lat. abdomen = ventre ; do gr. scop(o) = do verbo


scopéin = observar; ía = condição).
É a observação do interior da barriga. O mesmo que laparoscopia.

ABDOMINOSCROTAL (do lat. abdomen = ventre ; scrotum = escroto ; ale


= relação, pertinência).
Relativo ao abdome e escroto juntos.

ABDOMINOTORÁCICO (do lat. abdomen = ventre, barriga ; do gr. thórax


= peito ; ikós = indica relação, pertinência).
Relativo ao ventre e ao tórax ao mesmo tempo.

ABDUTOR (do lat. abdutore = que abduz, que afasta).


Músculo que afasta um membro da parte mediana do corpo.

ABERRAÇÃO (do lat. aberratione = defeito, distorção).


Aberração cromossômica é o defeito, anomalia do número, do tamanho ou
forma dos cromossomos.

ABIOCENO (do gr. a = desprovido de ; bíos = vida ; kóinos = comum,


público).
Lugar desprovido de seres vivos.

ABIOCENOSE (do gr. abioceno ; ósis = ação).


É o conjunto das condições físicas, químicas e geológicas que compõe um
ecossistema.
ABIOFISIOLOGIA (do gr. a = sem ; bíos = vida ; phýsis = funcionamento ;
logía = estudo).
É o estudo dos fenômenos inorgânicos que ocorrem nos seres vivos.

ABIOGÊNESE (do gr. a = sem ; bíos = vida ; génesis = origem, criação,


geração).
Teoria que procura explicar a origem dos seres vivos a partir de seres não
vivos.

ABIOSE (do gr. a = não ; bíos = vida ; ósis = ação).


Ausência de vida.

ABIÓTICO (do gr. a = sem ; bíos = vida ; ótikos = relação).


Relativo ao ambiente onde não se pode viver.

ABIOTROFIA (do gr. a = ausência ; bíos = vida tróphos = nutrição ; ía =


condição).
Diminuição da vitalidade devido à de ciência nutricional.

ABISSAL (do gr. ábyssos = abismo, profundidade alta no mar ; do lat. ale =
relação, pertinência).
Relativo às regiões muito profundas no mar.

ABISSO (do gr. ábyssos = sem fundo, precipício).


Região abismal do fundo do mar.

ABISSOFOBIA (do gr. ábyssos = abismo, precipício ; phobía = medo,


horror).
É o medo, pavor de abismos e precipícios.
ABLASTIA (do gr. a = sem ; blastós = germe ; ía = situação).
Falta de desenvolvimento de um órgão e que poderá desaparecer de todo.

ABLÉFARO (do gr. a = sem ; blépharon = pálpebras).


Diz-se do animal cujos olhos não possuem pálpebras, como os peixes.

ABLEPSIA (do gr. a = ausência de ; blépsis = visão ; ía = situação).


Perda ou falta de visão.

ABLUTOMANIA (do lat. ablutio = ablução, banho ; do gr. manía = loucura,


tendência a).
Impulso mórbido para lavar-se ou banhar-se.

ABOMASO (do lat. ab = indica afastamento ; omasum = pança,


coagulador).
Parte do estômago dos ruminantes onde ocorrem as reações enzimáticas da
verdadeira digestão.

ABORAL (do lat. ab = afastamento ; os,oris = boca ; ale = relativo).


Afastado da boca.

ABRÂNQUIO (do gr. a = desprovido de ; bragkia = brânquias, guelra).


Animal que não possui brânquias como órgão respiratório.

ABRAQUIA (do gr. a = desprovido de ; brachion = braço).


Ausência congênita do braço.

ABRAQUIOCEFALIA (do gr. a = ausência de ; brachion = braço ; kephalê =


cabeça ; ía = condição).
Anomalia congênita que se caracteriza pela ausência dos braços e da cabeça.

ABRAQUIOCÉFALO Indivíduo, enquanto feto, que não possui nem braços


nem cabeça.

ABSCISÃO (do lat. abscisione = ação de absciděre = separar rasgando,


cortanto).
Remoção por meio de secção; excisão. É o que acontece com as folhas das
ávores quando se desprendem.

ABSTEMIA (do lat. abstemium = que se abstém de bebida).


Qualidade daquele que se abstém ou que não ingere bebidas.

ABULIA (do gr. aboulía = ausência de desejo).


Incapacidade de tomar uma decisão ou de concretizar uma ação.

ACALASIA (do gr. a = não; chálasis = relaxamento; ía = condição).


Condição em que não há relaxamento es ncteriano, como, por exemplo, de
esôfago, por não ocorrerem contrações dos condutos correspondentes.

ACALCULIA (do gr. a = não; do lat. calculum = cálculo; do gr. ía =


condição).
Incapacidade de realizar cálculos aritméticos, por mais simples que sejam,
causada por distúrbios cerebrais.

ACALEFO (do gr. akaléphe = urtiga; urtiga do mar).


O mesmo que cifozoário. Animais aquáticos, marinhos, em forma de
campânula, providos de tentáculos que possuem elementos de injeção de
substâncias urticantes nas vítimas. São as águas-vivas.
ACANTESTESIA (do gr. akantha = espinho; aísthesis = sensação; ía =
condição).
Distúrbio de sensibilidade em que o paciente tem a impressão de que está
atuando, sobre uma ou mais partes do corpo, um objeto pontiagudo.

ACANTOBÓTRIO (do gr. akantha = espinho; bóthrion = fosseta, ventosa).


Diz-se do escólex dos vermes cestódeos que apresenta quatro ventosas em
forma de vaso ou com ganchos quitinosos.

ACANTOCARPO (do gr. akantha = espinho; karpós = fruto).


Fruto recoberto de espinhos.

ACANTOCEFALÍASE (do gr. akantha = espinho; kephalé = cabeça; íasis =


grande quantidade, infestação).
Infestação por qualquer acantocéfalo.

ACANTOCÉFALO (do gr. akantha = espinho; kephalé = cabeça).


Parasitos da parede intestinal de vários vertebrados, de simetria bilateral e
extremidade anterior com probóscide reversível, revestida de ganchos para
xação; não apresentam tubo digestivo, absorvendo diretamente os
nutrientes. São dioicos com acentuado dimor smo sexual.

ACANTOCISTO (do gr. akantha = espinho; kýstis = bexiga, vesícula,


bolsa).
Cada um dos estiletes laterais acessórios ou secundários que partem do
estilete calcário da tromba de vermes como os nemertinos, e que é parte do
órgão de sucção destes.
ACANTÓCITO (do gr. akantha = espinho; kýtos = espaço oco, cavidade,
célula).
Hemácia alterada que apresenta projeções protoplasmáticas de diversas
formas e tamanhos, conferindo à célula uma aparência espinhosa.

ACANTOCLÁDIO (do gr. akantha = espinho; kládos = ramo; íon = su xo


que indica coleção, reunião).
Provido de ramos espinhosos ou aculeados, ou, ainda, de ramos
transformados em espinhos.

ACANTÓFORO (do gr. akantha = espinho; phorós = que carrega, que tem,
que produz).
Provido de espinhos ou ganchos.

ACANTÓLISE (do gr. akantha = espinho; lýsis = destruição).


Atro a e desprendimento da camada espinhosa da pele.

ACANTOMA (do gr. akantha = espinho; oma = tumor, inchaço).


Tumor constituído de células epidérmicas ou pavimentosas.

ACANTOSE (do gr. akantha = espinho; ósis = ação, processo).


Moléstia parasitária das plantas, causada pelo ataque de fungos e
caracterizada pela emissão de formações que lembram pequenos espinhos.

ACANTÓSPORO (do gr. akantha = espinho; spóros = semente).


Esporo revestido de minutas pontas ou apículos.

ACAPNIA (do gr. ákapnos = sem fumaça; ía = condição).


Baixa de tensão de dióxido de carbono no sangue.
ACARDIA (do gr. a = desprovido de; kardía = coração).
Anomalia congênita do feto, caracterizada pela ausência de coração.

ACARDIOTROFIA (do gr. a = desprovido de; kardía = coração; trophía =


nutrição).
É a atro a do coração devido à falta de nutrição dele.

ACARÍASE (do gr. ákari = ácaro, pequeno inseto; íasis = infestação, grande
quantidade). Dermatose causada pela infestação de ácaros. Também
chamada de acaridíase, acarinose, acariose ou sarna.

ACARIDÍASE (do gr. ákari = ácaro; ides = lho de, que pertence a; íasis =
infestação).
O mesmo que acaríase.

ACARÍGENO (do gr. ákari = ácaro; génos = que produz, que origina).
Que é produzido por ácaros.

ACARINO (do gr. ákari = ácaro; do lat. inus = semelhança, relação,


natureza).
Ordem de aracnídeos pequenos ou pequeniníssimos, geralmente com
abdome curto, não segmentado. Têm distribuição cosmopolita, vida livre ou
parasitária, e muitas espécies infectam pessoas, animais ou plantas. Ex.:
ácaros, carrapatos.

ACARINOSE O mesmo que acaríase.

ACARIOSE O mesmo que acaríase.

ÁCARO (do gr. ákari = micuim).


Aracnídeo acarino, muitas vezes ectoparasita, e agente patológico de
acaríase e outras lesões cutâneas. Ex.: Acarus folliculorum (ou Demodex
folliculorum), encontrada em folículos capilares e em secreções sebáceas
especialmente da face e do nariz. Outro exemplo é o carrapato.

ACARODERMATITE (do gr. ákari = ácaro; dérma,atos = epiderme, pele;


ítis = suf. que designa infecção).
In amação cutânea causada por ácaro.

ACAROFILIA (do gr. ákari = ácaro; philía = amizade, afeição).


Simbiose de uma planta com os ácaros, com vantagens mútuas.

ACAROFOBIA (do gr. ákari = ácaro; phobía = aversão, medo mórbido).


Receio mórbido de ácaros.

ACARÓIDE (do gr. ákari = ácaro; eidés = semelhante a, aspecto ou forma


de).
Semelhante a um ácaro.

ACÁRPICO (ACARPO) (do gr. a = sem; karpós = fruto; ikós = suf. que
designa relação, pertinência, referência).
Aquele vegetal que não gera frutos.

ACATAMATESIA (do gr. a = não; katamáthesis = compreensão; ía =


condição).
É a perda parcial ou total da capacidade de entender uma linguagem.

ACATÁPOSE (DISFAGIA) (do gr. a = não; katáposis = deglutição), ou (dys


= di culdade, defeito; phagéin = comer; ía = condição).
Di culdade na deglutição, ou deglutição dolorosa, de causa
otorrinolaringológica, digestiva ou neurológica.

ACATELEPSIA (do gr. akatalepsía = inaptidão para compreender).


Incapacidade de compreensão; dúvida quanto a diagnóstico e prognóstico.

ACATEXIA (do gr. a = não; káthexis = retenção; ía = condição).


Condição patológica em que o paciente não consegue reter as secreções que
produz.

ACATISIA (do gr. a = não; káthisis = ação de assentar-se; ía = condição).


Condição que varia entre uma sensação de inquietação e a incapacidade de
sentar-se ou de deitar-se tranquilamente, ou de dormir.

ACAULE (do gr. a = desprovido de; kaulós = caule).


Cujo caule não é visível, por ser ou subterrâneo, ou muito curto.

ACEFALIA (do gr. a = sem, ausência de; kephalé = cabeça; ía = condição).


Ausência congênita da cabeça em fetos.

ACÉFALO (do gr. aképhalos = sem cabeça).


Ausência de cabeça, de orientador, de chefe.

ACEFALOBRAQUIA (do gr. a = ausência de; kephalé = cabeça; brachíon =


braço; ía = condição).
Anomalia congênita que se caracteriza pela ausência de cabeça e dos braços.

ACEFALOCARDIA (do gr. a = ausência de; kephalé = cabeça; kardía =


coração).
Anomalia congênita que se caracteriza pela ausência de cabeça e de coração.
ACEFALOCISTO (do gr. a = sem; kephalé = cabeça; kýstis = bexiga,
vesícula, bolsa).
Larva de tênia que nasce sem escólex, e que causa o cisto hidático.

ACEFALÓFORO (do gr. aképhalos = sem cabeça; phorós = que tem).


Animal invertebrado cuja cabeça não é distinta do corpo.

ACEFALOGASTRIA (do gr. a = ausência; kephalé = cabeça; gastrós =


estômago, ventre; ía = condição).
Anomalia congênita em que o indivíduo não apresenta cabeça, tórax e parte
superior do abdome.

ACEFALOPODIA (do gr. a = ausência; kephalé = cabeça; podós = pé; ía =


condição).
Ausência congênita de cabeça e pés.

ACELIA (do gr. a = ausência; kôilos = cavidade; ía = condição).


Ausência de cavidades no feto.

ACELOMADO (do gr. a = sem; koiloma = cavidade; do lat. atus = designa


divisão de animais).
Animais que não apresentam celoma, isto é, cavidade entre as vísceras e a
parede do corpo. Ex.: platelmintos e nemertinos.

ACELULAR (do gr. a = não; do lat. célula = pequena cela, unidade viva dos
seres vivos).
Ser que não é formado por células, como os vírus.
ACENESTESIA (do gr. a = ausência de; kenós = oco, vazio; aísthesis =
sensação, sensibilidade, percepção).
Distúrbio mental em que o indivíduo não experimenta sensação de bem-
estar. Ausência ou perda da sensação da existência do próprio corpo.

ACERATOSE (do gr. a = ausência de; kéras,atos = corno, chifre; ósis =


processo mórbido).
Perda ou ausência de tecido córneo.

ACERATOSIA (do gr. a = ausência de; kéras,atos = corno, chifre; ósis = ação
ou processo mórbido; ía = condição).
Ausência de cornos em mamíferos ruminantes atuais.

ACERO (do gr. a = sem; kéras,atos = cornos, antenas, tentáculos).


Artrópodes e moluscos desprovidos de antenas e de tentáculos.

ACETABULECTOMIA (do lat. acetabulum = tentáculo; do gr. ek = para


fora; tomé = corte cirúrgico; ía = condição).
Retirada cirúrgica do cótilo do osso ilíaco.

ACETABULÍFERO (do lat. acetabulum = tentáculo; fero = que tem, que


possui, 1ª. pessoa do singular do pres. do ind. do verbo ferre = ter, possuir,
transportar).
São os moluscos marinhos cefalópodes, que possuem tentáculos, como os
polvos, lulas, sépias.

ACETABULIFORME (do lat. acetabulum = taça; forma = mesmo sentido).


Que tem a forma de taça.
ACETÁBULO (do lat. acetabulum = taça).
Cavidade em forma de taça, como a dos ossos ilíacos.

ACETILCOLINA Substância existente no organismo animal, onde funciona


como neurotransmissor e, também, provoca dilatação das artérias (fórm.:
C7H17O3N).

ACETILCOLINESTERASE Enzima que catalisa a hidrólise da acetilcolina.

ACETONEMIA (CETONEMIA) (do gr. aimía ou haîma,atos = sangue, teor


ou presença no sangue de).
Presença de grupos cetônicos no sangue.

ACETONÚRIA (CETONÚRIA) (do gr. ouría ou oûron = urina, presença


na urina de).
Presença de grupos cetônicos na urina.

ACIANOBLEPSIA (do gr. a = ausência de; kyanós = azul esverdeado; blépsis


= visão; ía = condição).
Defeito visual que impossibilita distinguir a cor azul; acianopsia.

ACIANOPSIA (do gr. a = ausência de; kyanós = azul esverdeado; opsis =


vista; ía = condição).
O mesmo do anterior.

ACÍCULA (do lat. acícula = pequena agulha).


Ex.: folha comprida e na de muitos pinheiros.

ACICULAR (do lat. acícula = pequena agulha).


Semelhante a uma pequena agulha. Por exemplo, as folhas do pinheiro-do-
paraná.

ACICULIFOLIADO (do lat. acícula = pequena agulha; folium = folha; atus


= semelhante a).
Vegetal cujas folhas são semelhantes a pequenas agulhas.

ACIDEMIA (do lat. acidus = ácido, azedo; do gr. aimía ou haîma,atos =


teor, presença no sangue de).
Teor ácido do sangue.

ACIDÓFILO (do lat. acidus = ácido, azedo; do gr. phílos = amigo).


Que se cora facilmente com corante ácido; organismo que necessita de meio
ácido para desenvolver-se.

ACIDOSE do lat. acidus = ácido, azedo; do gr. ósis = ação, processo


mórbido).
Distúrbio resultante de acúmulo de ácido, ou perda de base, orgânicos,
caracterizado por diminuição do pH sanguíneo.

ACIDÚRIA (do lat. acidus = ácido, azedo; do gr. ouría ou oûron = urina,
presença de substânci na urina).
Teor ácido da urina.

ACILIA (do gr. a = ausência de; do lat. cilium = pestana, cílio; do gr. ía =
condição).
Ausência de cílios ou pestanas.

ACINACIFÓLIO (do lat. acinaces = lâmina de sabre; folium = folha).


Que tem folhas na forma de espada curva ou sabre.

ACINESE (do gr. a = sem; kínesis = movimento).


Divisão celular sem o fenômeno da cariocinese.

ACINESIA (do gr. akinesía = imobilidade).


Ausência anormal de movimento.

ACINESTESIA (do gr. a = ausência de; kínesis = ação de mover-se; aísthesis


= sensação; ía = condição).
Ausência do sentido de movimento.

ACINETO (do gr. a = não; kinetós = movível).


Célula reprodutiva das algas, desprovida de agelos, e diretamente formada
por espessamento da membrana de uma célula vegetativa, sem que haja
prévia fecundação. É uma célula xa.

ACINETÓSPORO (do gr. a = não; kinetós = móvel; spóros = semente).


Esporo destituído de movimento, portanto, imóvel.

ÁCINO (do gr. ákinos = bago de uva).


Designação genérica de pequenas dilatações saciformes, especialmente em
glândulas.

ACIPITRIFORME (do lat. accipitris = de falcão, de gavião; forma = mesmo


sentido).
Que se assemelha a um gavião ou falcão. Falconiforme.

ACIPITRINO (do lat. accipitris = de falcão, de gavião; inus = semelhante,


relativo).
Pertencente ou relativo a aves de rapina.

ACISTIA (do gr. a = ausência de; kýstis = bexiga, vesícula; ía = condição).


Ausência congênita de bexiga.

ACLAMÍDEO (do gr. a = sem; chlamys,idos = perianto; do lat. eum =


próprio de).
Flor que não possui perianto (conjunto de cálice e corola) e os estames e
pistilos podem ser protegidos por brácteas. Aperiantada.

ÁCLASE (ACLASIA) (do gr. a = sem; klásis = ruptura, fratura).


Tecido patológico oriundo de tecido normal, mas integrado neste, formando
estrutura contínua, como na condrodisplasia; aclasia.

ACLOROBLEPSIA (do gr. a = não; chlorós = verde; blépsis = visão; ía =


condição).
Incapacidade de reconhecer a cor verde.

ACLOROFILADO (do gr. a = sem; do fr. chlorophylle = cloro la, pigmento


verde; do lat. atus = que tem o aspecto de).
Vegetal que não possui cloro la.

ACLOROFILIA (do gr. a = não; do fr. chlorophylle = cloro la; do gr. ía =


condição).
Ausência de cloro la.

ACLOROFILO (do gr. a = não; chlorós = verde; phyllon = folha).


Ausência de cloro la.

ACLOROPSIA (do gr. a = não; chlorós = verde; ópsis = vista; ía = condição).


Incapacidade de reconhecer a cor verde.

ACLUOFOBIA (do gr. achlýs = escuridão; phobía = medo, aversão).


Medo patológico da escuridão.

ACMÁSTICO (do gr. akmastikós = ponto mais alto).


Período em que uma doença manifesta o seu ponto mais alto.

ACME (do gr. akmé = parte aguda de um objeto, ponto mais alto de força,
de poder).
Crise ou fase crítica de uma enfermidade.

ACMESTESIA (do gr. akmé = parte aguda de um objeto; aísthesis =


sensação).
Sensação descrita pelo paciente como que produzida por pressão exercida
por objeto pontiagudo.

ACNEMIA (do gr. a = sem; knéme = panturrilha, barriga da perna; ía =


condição).
Atro a da panturrilha. Ausência congênita das pernas.

ACÓCLIDE (do gr. a = sem; kochlís = pequena concha; ides = família de).
Diz-se dos moluscos que não possuem concha.

ACOGNOSIA (ACOLOGIA) (do gr. ákos = medicamento; gnâsis =


conhecimento, estudo).
Conhecimento e estudo dos medicamentos.

ACOLÚRIA (do gr. a = ausência de; chole = bílis; ouría ou oûron = urina).
É a ausência de pigmentos biliares na urina.
ACOMIA (do gr. a = ausência de; kóme = cabelo, barba; ía = condição).
É a queda dos cabelos. Calvície.

ACONDROPLASIA (do gr. a = não; chóndros = cartilagem; plas(i) =


formação; ía = condição).
Distúrbio evolutivo das cartilagens epi sárias, que acarreta nanismo por
de ciência de crescimento dos ossos longos.

ACONURESE (do gr. ákon = involuntário; oûron = urina; esis = estado,


condição).
Eliminação involuntária de urina.

ACOPROSE (do gr. a = ausência de; kópros = excremento, fezes; ósis =


ação).
Ausência de excrementos no intestino.

ACORIA1 (do gr. akoría = insaciabilidade).


Modalidade de polifagia que se deve à perda da sensação de saciedade,
embora o apetite possa não ser grande.

ACORIA2 (do gr. a = sem; kóre = pupila; ía = condição).


Ausência congênita da pupila.

ACOTILEDÔNEO - (do gr. a = sem; kotidedón = cavidade).


Que não possui cotilédone.

ACÓTILO (do gr. a = ausência de; kotýle = cavidade).


Diz-se de animal invertebrado, privado de boca central e de cavidades
laterais.
ACRANIA (do gr. a = sem; kraníon = crânio).
Ausência parcial ou total do crânio.

ACRANIOTA (do gr. a = sem; kraníon = crânio).


Diz-se dos animais que não possuem crânio.

ACRASPEDOTA (do gr. a = desprovido de; kráspedon = extremidade, véu).


Diz-se das medusas que não possuem véu, manto, umbrela, campânula.

ACRATURESE (do gr. akratés = sem força; oûron = urina; ésis = condição,
estado).
Di culdade de micção, por atonia da bexiga urinária.

ACRIBOMANIA (do gr. akribés = preciso, rigoroso, exato; manía =


loucura, mania, impulso).
Mania de exatidão.

ACRIDIFORME (do gr. akrís,ídos = gafanhoto; do lat. forma = mesmo


sentido).
Que se assemelha a um gafanhoto.

ACRIDOFAGIA (do gr. akrídos = gafanhoto; phágos = que come; ía =


condição).
Aquele que come gafanhotos.

ACRINIA (do gr. a = ausência de; krinéin = segregar; ía = condição).


Ausência de secreção.

ACRÍPEDE (do lat. acris = pontiagudo; pes, pedis = pés).


Que tem pés pontiagudos.

ACRIPTOGÂMICO (do gr. a = não; kryptós = oculto, escondido; gámikos =


nupcial, matrimonial).
Diz-se que num vegetal os órgãos de reprodução não estão ocultos.

ACRISIA (do gr. a = sem; krísis = alteração; ía = condição, estado).


Ausência de crise (alteração) no desenvolvimento de uma doença.

ACRITOCROMACIA (do gr. ákritos = confuso, indistinto; chrôma,atos =


cor (troca do t pelo c); ía = condição).
Incapacidade de distinguir cores.

ACROANESTESIA (do gr. ákros = mais elevado, alto, ponta, extremidade;


anaisthesía = perda parcial ou total de sensibilidade).
Perda da sensibilidade de uma extremidade, de modo arti cial ou mórbido.

ACROARTRITE (do gr. ákros = ponta, extremidade; árthron = articulação;


ítis = indica infecção).
Estado in amatório das articulações das extremidades.

ACROCARPO (do gr. ákros = extremidade; kárpos = fruto).


Diz-se de musgos dotados de arquegônios e esporogônios terminais

ACROCEFALIA (OXICEFALIA) (do gr. ákros = ponta; kephalé = cabeça; ía


= condição).
Conformação da cabeça em que esta se apresenta com o ápice pontudo, com
índice vertical acima de 77; oxicefalia.

ACROCÉFALO (do gr. ákros = ponta; kephalé = cabeça).


Indivíduo que possui acrocefalia ou oxicefalia.

ACROCÊNTRICO (do gr. ákros = ponta, extremidade; kéntron = centro


(com relação a centrômero)).
Cromossomo que possui o centrômero colocado próximo de uma
extremidade, dando a forma de um bastão ao cromossomo.

ACROCERATOSE (do gr. ákros = extremidade; kéras,atos = substância


córnea; ósis = processo).
Processo de desenvolvimento anormal de substância córnea na superfície da
epiderme.

ACROCIANOSE (do gr. ákros = extremidade; kiánosis = cor azulada).


Desordem circulatória onde as extremidades (mãos, pés, nariz, orelhas) são
permanentemente frias, azuladas e úmidas.

ACRODENDROFILIA (do gr. ákros = ponta, mais elevado; dendron =


árvore; philía = amizade).
Tendência de certas espécies animais para fazerem do alto ou da copa das
árvores o seu hábitat preferido.

ACRODERMATOSE (do gr. ákros = extremidade; dérma,atos = pele; ósis =


processo mórbido).
Qualquer doença cutânea que surja nas mãos ou nos pés.

ACRODINIA (do gr. ákros = extremidade; odine = dor; ía = estado).


Dor nas mãos e nos pés.

ACRODONTE (do gr. ákros = extremidade, ponta; odoús,odóntos = dente).


Diz-se de dente desprovido de raiz e que se prende apenas à borda das
maxilas, não se implantando em alvéolo.

ACRÓDROMO (do gr. ákros = extremidade; drómos = que se dirige, que


corre).
Diz-se das nervuras foliares secundárias que formam ângulo muito agudo
com a nervura principal, convergindo para o ápice

ACRÓFITO (do gr. ákros = alto, mais elevado; phýton = planta).


Vegetal que habita lugares mais elevados.

ACROFOBIA (do gr. ákros = alto, mais elevado; phobía = medo mórbido,
aversão).
Medo mórbido de lugares elevados ou de altura.

ACROGAMIA (POROGAMIA) (do gr. ákros ou poros = poro apical; gámos


= união; ía = condição).
Penetração do tubo polínico no óvulo através da micrópila. É o caso geral
nos fanerógamos.

ACROGÂNGLIO (do gr. ákros = extremidade; gânglion = linfonodo).


Gânglio nervoso supraesofágico dos platelmintos, anelídeos, artrópodes e
moluscos, e que é considerado o cérebro primitivo dos invertebrados.

ACRÓGINO (do gr. ákros = ponta; gynaikós = mulher).


Diz-se dos musgos e hepáticas que apresentam órgãos reprodutivos no ápice
caulinar.
ACROGLOBINA (do gr. ákros = ponta, extremidade; do lat. globus = globo,
esfera; ina = substância química).
Pigmento respiratório incolor de alguns tunicados e moluscos.

ACROMANIA (do gr. ákros = extremidade; manía = loucura).


Desejo exagerado por grande atividade motora.

ACROMASIA (do gr. a = sem; chrôma,atos = cor; ía = condição).


Ausência de pigmentação normal da pele.

ACROMÁTICO (do gr. a = sem; chrôma,atos = cor; do lat. icus = relativo a).
Ausência de pigmentação normal da pele.

ACROMATINA (do gr. a = não; chrôma,atos = cor; do lat. ina =


substância).
Parte da substância nuclear que não recebe os corantes empregados para
tingir o núcleo, em preparações microscópicas. É constituída, sobretudo, por
proteínas.

ACROMATÓFILO (do gr. a = não; chrôma,atos = cor; phílos = amigo,


atraído por, que tem a nidade com).
Que não xa os corantes.

ACROMATOPIA (do gr. a = não; chrôma,atos = cor; ops = visão; ía =


condição).
Cegueira completa no que diz respeito às cores, podendo, quem apresenta
tal distúrbio, perceber todas as cores do espectro como cinza neutro, com
variações para claro e escuro.
ACROMATOPSIA (do gr. a = não; chrôma,atos = cor; opsia = vista).
O mesmo do anterior.

ACROMATOSE (do gr. a = não, ausência de; chrôma,atos = cor; ósis =


processo).
Ausência dos pigmentos em quaisquer partes onde deveriam estar presentes;
anomalia que gera descoloração de órgãos. Pigmentação tecidual
insu ciente, como pode ocorrer, eventualmente, na pele.

ACROMATÚRIA (do gr. a = ausência de; chrôma,atos = cor; oûron =


urina).
Ausência de coloração da urina.

ACROMEGALIA (do gr. ákros = extremidade; megálos = grande; ía =


condição).
Condição mórbida caracterizada por desenvolvimento excessivo, no adulto,
das extremidades do corpo (mãos, pés, nariz, queixo), e que se deve à
excessiva secreção do hormônio de crescimento; doença de Marie; moléstia
de Marie.

ACROMIA (do gr. a = ausência de; chrôma,atos = cor; ía = condição).


Ausência ou diminuição de pigmentos em qualquer região do corpo.

ACROMO (do gr. a = sem; chrôma,atos = cor).


Que não possui cor.

ACROMODERMIA (do gr. a = sem; chrôma,atos = cor; derma,atos = pele;


ía = condição).
Ausência ou diminuição de pigmentos em qualquer região do corpo. O
termo é desusado, sendo o atual leucodermia.

ACRONECROSE (do gr. ákros = extremidade, ponta; nékrosis =


morti cação).
Morte das extremidades das plantas, quase sempre por ataques de vírus.

ACRONEMA (do gr. ákros = ponta; néma,atos = o).


A parte terminal dos agelos, nos protozoários.

ACROPARALISIA (do gr. ákros = extremidade; parálysis = relaxamento,


paralisia).
Paralisia das extremidades.

ACROPATIA (do gr. ákros = extremidade; páthos = doença; ía = estado).


Designação comum às afecções que atingem as extremidades dos membros.

ACROPATOLOGIA (do gr. ákros = extremidade; páthos = doença; logía =


estudo).
Estudo das doenças que afetam as extremidades.

ACRÓPODO (do gr. ákros = extremidade; poús,podós = pés).


Parte terminal dos membros dos vertebrados.

ACRÓSPORO (do gr. ákros = extremidade; spóros = esporo, semente).


Formação de esporos e outras células reprodutivas dos fungos quando
surgem na extremidade da célula-mãe, caso em que os esporos são
exógenos.
ACROSSEMIA (do gr. ákros = ponta, extremidade; séma,atos = sinal; ía =
condição).
Redução de palavras ou expressões das letras ou sílabas iniciais.

ACROSSOMO (do gr. ákros = extremidade, ponta; sôma,atos = corpo).


Organela que cobre a metade da superfície nuclear do espermatozoide, e
contém enzimas que, na fecundação, auxiliam na penetração deste pelas
camadas circundantes do ovócito.

ACROTARSO (do gr. ákros = extremidade; tarsós = planta do pé).


Face anterior do pé das aves, coberta de escamas grandes e imbricadas.

ACROTERIOSE (do gr. akrotérion = extremidade (adap); ósis = processo


mórbido).
Gangrena senil das extremidades dos membros.

ACROTOMIA (do gr. ákros = extremidade; tomé = corte, separação; ía =


condição).
Amputação das extremidades do corpo.

ACTINA (do gr. aktos = lamento; do lat. ina = substância).


Proteína abundante no citoplasma celular e que se apresenta em forma de
lamentos em todas as células eucarióticas.

ACTINAUXISMO (do gr. aktís,aktínos = raio, radiação; auxéin = crescer,


aumentar; ismos = situação).
Fenômeno derivado da atuação das radiações sobre o crescimento das
plantas. (As radiações de onda muito curta retardam o desenvolvimento dos
vegetais.)
ACTÍNIA (do gr. aktís, aktínos = raios de uma roda; ía = suf. desig. de
grupo).
Grupo de pólipos, cujos tentáculos, se assemelham aos raios de uma roda de
carroça

ACTINIFORME (do gr. aktís,aktínos = raios; do lat. forma = aspecto,


aparência, forma).
Que tem forma radial, como, p. ex., a anêmona-do-mar.

ACTINITE (do gr. aktís, aktínos = radiação; ítis = in amação).


Dermatite produzida pela ação de raios luminosos situados além da faixa
violeta do espectro solar.

ACTINOBLASTO (do gr. aktís,aktínos = raios; blastos = germe, célula,


germinação).
Célula formadora das espículas dos poríferos ou espongiários.

ACTINOCONGESTINA Substância tóxica contida no líquido urticante dos


cnidoblastos dos celenterados.

ACTINODERMATITE (do gr. aktís,aktínos = radiação; dérma,atos = pele;


ítis = infecção).
In amação cutânea resultante da ação de radiação ionizante.

ACTINÓDROMO (do gr. aktís,aktínos = raios; drómos = ação de correr).


Inervação de certas folhas nas quais as nervuras partem da base de modo
radiado.
ACTINOMICETO (do gr. aktís, aktínos = raios, radiação; mýkes,etos =
fungo).
Apesar do nome não são fungos, são bactérias do Gênero-tipo das
actinomicetáceas, que engloba bactérias patogênicas capazes de causar a
actinomicetose.

ACTINOMICETOSE (do gr. aktís, aktínos = raios, radiação; mýkes = fungo;


ósis = doença).
Doença crônica, supurativa, granulomatosa, causada por actinomicetes, e
que pode acometer o homem e certos animais, como, p. ex., os bovinos e
suínos.

ACTINOMORFO (do gr. aktís, aktínos = raios; morphé = forma, aspecto,


aparência).
Diz-se de qualquer órgão ou parte de uma planta que tenha simetria
radiada, i.e., que permita passar ou traçar vários planos de simetria.

ACTINÓPODE (do gr. aktís, aktínos = raios; poús, podós = pés).


Protozoários que apresentam pseudópodes de forma radiada, providos de
um eixo interno.

ACTINOPTERÍGIO (do gr. aktís, aktínos = raios; pterýgion = asa pequena,


barbatana).
Peixes osteíctes, com mais de 23 mil espécies extintas e existentes, que se
caracterizam por apresentar nadadeiras com raios, esqueleto calci cado, e
aberturas branquiais protegidas por opérculos.
ACTINOSTELIA (do gr. aktís, aktínos = raios; stéle = coluna, pilar de
sustentação; ía = condição).
Característica de raiz e caule que apresentam actinostelo.

ACTINOSTELO (do gr. aktís, aktínos = raios; stéle = coluna, pilar de


sustentação).
Estelo em que o lenho se abre para fora, em forma de vários ramos,
recordando as pontas de uma estrela, e entre os quais ca o líber. (É peculiar
às raízes das plantas vascularizadas e ao caule dos licopódios.)

ACTINÓSTOMA (do gr. aktís, aktínos = raios; stóma, atos = boca).


A boca da anêmona-do-mar e da estrela-do-mar.

ACTINOTACTISMO (do gr. aktís,aktynos = raios, radiação; do lat. tactus =


tato; ismo = situação).
Reação dos organismos que se orientam e se movem de acordo com a
direção de um estímulo externo, físico ou químico. (Pode ser positivo,
quando o organismo vai em direção ao estímulo, ou negativo, quando o
organismo dele se afasta).

ACTINOTERAPIA (do gr. aktís, aktínos = raios, radiação; therapeía =


tratamento).
Forma de terapia em que se emprega irradiação ultravioleta ou irradiação
actínica.

ACTINOTOXEMIA (do gr. aktís,aktínos = radiação; do lat. toxicum =


veneno; do gr. aimía ou haîma,atos = sangue).
Toxemia devida a produtos de desintegração que, originados de tecidos
corporais, surgem em consequência de efeito de irradiações.

ACTINOTROPISMO (do gr. aktís, aktínos = radiação; trópos = volta,


direção; ismos = situação).
Movimento de orientação realizado pela planta ou parte dela sob a ação de
um estímulo exterior, como raios solares, que opera unilateralmente.

ACTINOZOÁRIO (do gr. aktís,aktínos = raios; zóon = animal; do lat. arium


= relação, coleção,origem).
Também chamados de antozoários (do gr. anthos = or) são celenterados
marinhos, cuja classe, compreende os corais, as anêmonas-do-mar, e formas
relacionadas. A forma do pólipo com os tentáculos rodeando a boca
lembram uma roda de carroça ou uma or.

ACTÍNULA (do gr. aktís,aktínos = raios; do lat. –ula = suf. desig. de


diminutivo).
Forma larvária ciliada dos hidroides do gênero Tubularia, que nada e rasteja
antes de se xar.

ACÚLEO (do lat. aculěus = aguilhão, ferrão, ponta).


Expansões epidérmicas do caule de algumas plantas, de fácil destaque, e que
servem para proteção. Ex.: roseira.

ACUSTICOFOBIA (do gr. akoustón = que se pode ouvir, som; phobía =


medo, aversão a).
Medo mórbido de sons.

ACUTIFÓLIO (do lat. acutum = agudo, pontiagudo; folium = folha).


Vegetal que possui folhas que terminam numa ponta a lada.

ADACTILIA (do gr. a = ausência de; dáktylos = dedo; ía = condição).


Ausência congênita dos dedos das mãos ou dos pés.

ADACTILISMO (do gr. a = ausência de; dáktylos = dedo; ismos = relação).


O mesmo que adactilia.

ADAXIAL (do lat. ad = pref. que indica aproximação; axis = eixo; ale =
relação com).
Diz-se de estrutura que se encontra do mesmo lado, ou mais próxima, de
um eixo.

ADEFAGIA (do gr. adephágos = voraz, glutão; ía = condição).


Apetite insaciável, voracidade.

ADÉFAGO (do gr. adephágos = voraz, glutão).


Aquele que come exageradamente.

ADELFIA (do gr. adelphós = irmão; ía = condição).


Soldadura dos estames pelos letes, formando um ou vários feixes
estaminais.

ADELFOGAMIA (do gr. adelphós = irmão; gámos = união, casamento; ía =


condição).
Cruzamento entre indivíduos irmãos.

ADELOBRÂNQUIO (do gr. a = não; délos = visível; bragchíon = barbatana,


brônquios, guelra).
Diz-se de animal que tem brânquias ocultas.
ADENALGIA (do gr. adénos = glândula; álgos = dor; ía = situação).
Dor em uma glândula.

ADENECTOMIA (do gr. adénos = glândula; ek = para fora; tomé = excisão,


corte cirúrgico).
É a extirpação de uma glândula.

ADENECTOPIA (do gr. adénos = glândula; ek = fora; topos = lugar, posição


anômala, fora de lugar, estrangeiro; ía = condição).
Localização glandular anormal, isto é, que está fora do lugar.

ADENENFRAXIA (do gr. adénos = glândula; émphraxis = ato de obstruir;


ía = condição).
Obstrução glandular.

ADENIFORME (do gr. adénos = glândula; do lat. forma = forma, aspecto,


semelhante a).
Cuja forma se assemelha à da glândula.

ADENINA (do gr. adénos = glândula; do lat. ina = substância química).


Substância cristalina nitrogenada, básica, que é um derivado aminado da
purina e que compõe certos nucleotídeos e os ácidos nucleicos (fórm.:
C5H5N5).

ADENIPÓFISE (ADENOIPÓFISE) (do gr. adénos = glândula; hypophysis


→hypó =abaixo de; phýsis = natureza ou hipophisis = broto, o que se
desenvolve por baixo).
Glândula de secreção interna, situada sob a face inferior do cérebro, e que é
constituída por uma parte posterior, a neuroipó se, ligada ao hipotálamo, e
por uma parte anterior, a adenoipó se ou ante-hipó se. (A hipó se exerce
funções importantíssimas, inclusive reguladoras das atividades de outras
glândulas endócrinas, como a glândula tireóidea, a suprarrenal, etc.)

ADENITE (do gr. adénos = glândula; ítis = infecção).


In amação de uma glândula, geralmente linfonodo, devido à uma infecção.

ADENOCARCINOMA (do gr. adénos = glândula; karkínos = caranguejo –


símbolo do câncer; óma = inchaço, tumor).
Tumor maligno constituído por células epiteliais, com tendência a invadir as
estruturas próximas e a produzir metástase.

ADENODINIA (do gr. adénos = glândula; odýne = dor, dor física, dor
moral; ía = situação).
Dor em glândula.

ADENÓFILO (do gr. adénos = glândula; phýllon = folha).


Dotado de folhas glandulosas, tal o maracujazeiro e a mamona.

ADENÓFORO (do gr. adénos = glândula; phorós = que tem, que possui).
Planta ou órgão vegetal que possui glândulas.

ADENÓIDE (do gr. adénos = glândula; eidés = aspecto de, semelhante a).
Que possui a forma ou aparência de uma glândula.

ADENOMA (do gr. adénos = glândula; óma = suf. que designa inchaço,
tumor).
Tumor benigno, de tecido epitelial, e em que as células ou constituem
formações de aspecto glandular, ou se originam, nitidamente, de elementos
glandulares.

ADENOMEGALIA (do gr. adénos = glândula; megálos = grande; ía =


condição).
Hipertro a glandular ou de linfonodo.

ADENOPATIA (do gr. adénos = glândula; pathéia = doença, afecção).


Designação comum às afecções dos linfonodos ou das glândulas.

ADENOSINA (comb. de adenina com ribose).


Nucleosídeo de ácidos nucleicos que, por hidrólise, fornece ribose e
adenina.

ADENOTOMIA (do gr. adénos = glândula; tomé = corte, incisão cirúrgica,


separação).
Incisão de glândulas ou de linfonodos.

ADERMIA (do gr. a = sem; dérma,atos = pele; ía = condição).


Ausência ou desenvolvimento insu ciente de pele; adermogênese.

ADERMOGÊNESE (do gr. a = não; dérma,atos = pele; génesis = formação,


origem).
Ausência ou desenvolvimento insu ciente de pele; adermia.

ADIAFORESE (do gr. a = ausência de; diaphóresis = saque, devastação,


agitação, perturbação).
Ausência, ou diminuição acentuada, de secreção sudorípara; adiapneustia.

ADIAFORIA (do gr. adiaphoría = indiferença).


Indiferença completa em face de coisas e acontecimentos. Ausência de
resposta a estímulos, como consequência de exposição anterior a esses
mesmos estímulos.

ADIPECTOMIA (do lat. adeps,adipis = gordura; do gr. ek = para fora; tomé


= excisão, corte; ía = situação).
Excisão de tecido adiposo, como, p. ex., o de parede abdominal anterior;
lipectomia.

ADIPÓCITO do lat. adeps,adipis = gordura; do gr. kýtos = célula).


Célula rica em gordura.

ADIPOMA (LIPOMA) (do lat. adeps,adipis = gordura; ou do gr. lípos =


gordura; óma = tumor, inchaço).
Tumor benigno e indolor, formado pela proliferação de células gordurosas;
adipoma; liparocele, esteatoma.

ADIPOSITE (PANICULITE) (do lat. adeps,adipis = gordura; do gr. ítis =


suf. que indica in amação; ou do lat. panniculum = pãozinho).
Camada delgada componente de uma estrutura, como a camada de gordura
debaixo da pele.

ADIPOSO (do lat. adeps,adipis = gordura; osus,osum = suf. que indica


“cheio de”).
Gorduroso, muito gordo, gordo, balofo, obeso.

ADIPOSÚRIA (LIPÚRIA) (do lat. adeps,adipis = gordura; do gr. lípos =


gordura; oûron = urina).
Teor de gordura na urina.
ADIPSIA (do gr. ádipsos = falta de sede; ía = condição).
Ausência de sede.

ADONTE (do gr. a = sem, desprovido de; odoús,odontós = dente).


Animal que não possui dente.

ADRENAL (SUPRARRENAL) - (do lat. ad = suf. que indica aproximação;


renes = rins).
O nome mais apropriado é suprarrenal (do lat. supra = sobre, acima) que é a
verdadeira posição dessa glândula.

ADRENALECTOMIA (do lat. ad = suf. que indica aproximação; renes =


rins; ale = relação a; do gr. ek para fora; tomé = excisão, retirada; ía =
condição).
Excisão da glândula suprarrenal.

ADUNCIRROSTRO (do lat. aduncum = adunco, recurvado, aquilino;


rostrum = bico).
Que tem bico adunco, recurvo ou aquilino, como as aves de rapina.

ADVENTÍCIA (do lat. adventicius = estrangeiro, inesperado, que é de fora).


Diz-se do órgão vegetal que nasce fora do lugar habitual. Como a raiz do
milho, p. ex.

AEDES (do lat. aedes ou do gr. aedés = insuportável – pron. latina édes).
Grande gênero, cosmopolita, de insetos culicídeos, i.e., tipo de pernilongo,
vulgarmente conhecidos como mosquitos, vetores de germes causadores de
doenças em homens e noutros animais como, p. ex., a Aedes aegypti, que
transmite a febre amarela urbana, o dengue, a lariose e encefalites, e a A.
leucocelænus, que transmite a febre amarela silvestre.

AERÊNQUIMA (do gr. era, aéros = ar; egchima = enchimento, infusão).


Parênquima caracterizado pela presença de grandes lacunas aeríferas,
próprio de plantas aquáticas, às quais confere boas qualidades de utuação.

AERÍFERO (do gr. aér,aéros = ar; do lat. fero = 1ª. pessoa do sing. do pres.
do ind. do verbo ferre = tenho, possuo, transporto, conduzo).
Que conduz ou distribui o ar.

AERÓBICO (do gr. aér,aéros ar, oxigênio; bíos = vida; do lat. icus = relativo
a, próprio de).
Relativo aos seres aeróbios.

AERÓBIO (do gr. aér, aéros ar, oxigênio; bíos = vida).


Diz-se do organismo a cuja vida é imprescindível o oxigênio livre retirado
do ar.

AEROBIONTE (do gr. aér, aéros = ar, oxigênio; bíos = vida; ontós = ser).
Ser que necessita de oxigênio para viver.

AEROBIOSE (do gr. aér, aéros = ar, oxigênio; bíos = vida; ósis = ação).
Condição de vida em presença do oxigênio.

AEROBLASTO (do gr. aér, aéros = ar; blastós = germinação).


Nas plantas aquáticas, o ramo que se expande no ar, fora da água.

AEROBULOSE (do gr. aér, aéros = ar; do lat. bulla = bolha; do gr. ósis =
doença).
Doença de descompressão.

AEROCOLIA (do gr. aér, aéros = ar; kólon = intestino grosso; ía =


condição).
Distensão do colon por gases.

AERODONTALGIA (do gr. aér, aéros = ar; odontós = dente; algía = dor).
Odontalgia em pessoa que está em local de baixa pressão atmosférica, como
durante viagem aérea ou prática de alpinismo; odontodinia, barodontalgia.

AERODROMOFOBIA (do gr. aér, aéros = ar; drómos = deslocamento


rápido; phobía = medo, aversão).
Medo mórbido de viagem aérea.

AEROFAGIA (do gr. aér, aéros = ar; phágos = que come, que engole; ía =
condição).
Deglutição exagerada de ar resultante da ingestão apressada de alimentos,
ou própria de certos estados ansiosos, e cujo sintoma principal é a eructação,
acompanhada de dispepsia e palpitação.

AEROFOBIA (do gr. aér, aéros = ar; phobía = medo, aversão).


Medo mórbido do ar, de correntes de ar, etc.

AEROGNOSIA (do gr. aér, aéros = ar; gnâsis = conhecimento; ía =


condição).
Estudo das propriedades do ar e de suas funções na natureza.

AEROIDE (do gr. aér, aéros = ar; eidés = semelhante a).


Da natureza do ar, ou semelhante a ele.
AEROLOGIA (do gr. aér, aéros = ar; logía = estudo, tratado).
Parte da meteorologia que estuda a atmosfera livre.

AERÔMETRO (do gr. aér, aéros = ar; metron = medida, aparelho para).
Instrumento empregado para medir a densidade ou o peso de um gás.

AERONEUROSE (do gr. aér, aéros = ar; nêuron = nervo; ósis = ação,
doença).
Neurose que se pode observar em pilotos de avião, e cujo quadro clínico
apresenta distúrbios gástricos, irritabilidade, insônia, instabilidade
emocional, hiperatividade motora, etc.; aerastenia.

AEROPATIA (do gr. aér, aéros = ar; páthos = doença, sofrimento; ía =


condição).
Qualquer doença causada por mudança de pressão atmosférica.

AEROPOROSTOMIA (do gr. aér, aéros = ar; póros = poro, passagem;


stóma,atos = boca; ía = condição).
Intervenção cirúrgica ou instrumental destinada a permitir a entrada de ar
em vias respiratórias.

AEROTERAPIA (do gr. aér, aéros = ar; therapeía = tratamento).


O uso terapêutico do ar.

AEROZOÁRIO (do gr. aér, aéros = ar; zóon = animal; do lat. arium = suf.
que indica, relação, coleção).
Diz-se do animal que não pode viver sem ar.
AFACIA (do gr. a = ausência de; phákos = lentilha, cristalino; ía =
condição).
Defeito ocular, congênito ou adquirido, consistente na ausência do
cristalino.

AFAGIA (do gr. a = não; phágos = que come, que engole; ía = condição).
Impossibilidade de deglutir.

AFANIA (do gr. aphanés = não aparente, que não se vê; ía = condição).
Medo mórbido de perder a capacidade sexual; afânise.

AFÂNISE (do gr. aphánisis = supressão).


O mesmo que afania.

AFECÇÃO (do lat. a ectus = afetado, doente).


Conjunto de fenômenos mórbidos que dependem da mesma lesão.

AFEFOBIA (HAFEFOBIA) (do gr. haphé = tato; phobía = medo, aversão).


Medo mórbido de tocar ou de ser tocado.

AFEMESTESIA (do gr. a = não; phemé = revelação pela palavra; aisthesía =


sensação).
Perda patológica da capacidade de apreender o signi cado da palavra
escrita; cegueira verbal; alexia.

AFEMIA (do gr. a = não; phemé = expressão pela fala; ía = condição).


Perda do poder de expressão pela fala, devida à lesão cerebral.

AFIBRINOGENEMIA (do gr. a = ausência de; brinogênio = proteína do


sangue; haîma,atos = sangue).
Ausência de brinogênio no sangue.

AFILO (do gr. a = desprovido de, sem; phýllon = folha).


Diz-se de planta desprovida de folhas, ou cujas folhas se reduzem a escamas
tão insigni cantes que parecem não existir, como se vê, p. ex., nos cactos.

AFONIA (do gr. a = sem; phoné = som; ía = condição).


Perda ou diminuição da voz.

AFONOGELIA (do gr. a = sem; phoné = som; gelos = riso; ía = condição).


Impossibilidade de rir de algo.

AFÓTICA (do gr. a = sem; phótos = luz).


A camada de oceano não penetrada pela luz solar com intensidade su ciente
para ser percebida pelo olho humano, ger. situada abaixo de 100m.

AFRENIA (DEMÊNCIA) (do gr. a = ausência de; phrénos = mente; ía =


condição ou do lat. dementia = loucura, doidice).
Qualquer deterioração mental.

AFRONESIA (do gr. a = desprovido de; phrónesis = ato de pensar; ía =


condição).
O mesmo que demência.

AGALACTOSÚRIA (do gr. a = ausência de; galáktosis = açúcar do leite;


oûron = urina).
Ausência de galactose na urina.

AGAMAGLOBULINEMIA (do gr. a = ausência de; gama = pref. quím.; do


lat. globulina = proteína (globulum = pequeno globo; ina = subst. quím.); do
gr. aimía = sangue).
Dimminuição drástica de proteínas encarregadas da defesa do organnismo.

AGÂMICA (do gr. a = sem; gámos = casamento).


Forma de reprodução onde não ocorre encontro de gametas, podendo ser
por cissiparidade, brotamento, esporulação, etc.

AGÂMICO (do gr. ágamos = solteiro).


Indivíduo que não produz gametas para a reprodução, e que é originado por
reprodução assexuada.

AGAMOGÊNESE (do gr. a = ausência de; gámos = casamento, união;


génesis = origem, formação).
Reprodução em que não existem gametas participando. É reprodução
assexuada.

AGAMOGONIA (do gr. a = não; gámos = união, casamento; gónos =


spérma,atos)= semente; ía = condição).
Reprodução que ocorre sem a união de gametas. Esquizogonia.

AGAMOSPERMIA (do gr. a = não; gámos = união, casamento; spérma,atos


= semente; ía = condição).
Tipo de reprodução por sementes obtidas assexuadamente.

AGASTRIA (do gr. a = ausência de; gastér,gastrós = estômago; ía =


condição).
Ausência ou falta de estâmago.

AGENESIA (do gr. a = não; génesis = origem, reprodução; ía = condição).


Incapacidade de se reproduzir; esterilidade.

AGERASIA (do gr. a = não; géras = velhice; ía = condição).


Indivíduo que aparenta ter bem menos idade do que realmente tem.

AGEUSIA (do gr. a = ausência de; gêusis = gosto, sabor, paladar; ía =


condição).
Ausência ou diminuição do paladar.

AGITOFASIA (do lat. agito = 1ª pessoa do pres. do ind. do verbo agitare =


agitar, apressar; do gr. phásis = palavra, a rmação, declaração; ía =
condição).
Rapidez excessiva ao falar, omitindo palavras ou sílabas, tornando-as mal
pronunciadas.

AGLICOSÚRIA (do gr. a = ausência de; glykýs = doce, açúcar; ose = suf.
desg. de açúcar, carboidrato; do gr. oûron = urina; ía = condição).
Ausência de açúcar na urina.

ÁGLIFO (do gr. a = sem; glyphé = gravura, entalhe).


Dente de certos ofídios que não possui canalículo para escoamento da
peçonha.

AGLIFODONTE (do gr. a = sem, desprovido de; glyphé = gravura, entalhe;


odóntos = dente).
Ofídios que não possuem dentes condutores de peçonha, sendo, portanto,
não venenosos.

AGLOSSIA (do gr. a = ausência de; glossía = eloqüência, fala).


Literalmente seria ausência de língua, mas deve ser entendida como,
di culdade de expressão, mutismo.

AGLOSSOSTOMIA (do gr. a = ausência de; glóssa = língua; stóma,atos =


boca; ía = condição).
Ausência congênita do feto de não possuir língua nem fenda bucal.

AGLUTININA (do lat. aglutinare = aglutinar, unir, formar grumos; ina =


substância química).
Anticorpo que, em combinação com um antígeno especí co, produz
aglutinação de corpos como glóbulos vermelhos, bactérias, etc.

AGLUTINOGÊNIO (do lat. aglutinare = aglutinar, unir, formar grumos; do


gr. génesis = origem, formação).
Qualquer substância que, agindo como antígeno, induz a produção de
aglutinina.

AGNATIA (do gr. a = ausência de; gnáthos = mandíbula; ía = condição).


Ausência congênita de mandíbula.

ÁGNATO (do gr. a = sem, ausência de; gnáthos = mandíbula).


Indivíduo que não possui mandíbula.

AGNOSIA (do gr. a = não; gnósis = conhecimento, noção; ía = condição).


Ignorância, desconhecimento das coisas.

AGORAFILIA (do gr. agorá = praça pública, lugar de assembleia, lugar


aberto; philía = amizade, amor).
Atração mórbida por lugares abertos.
AGORAFOBIA (do gr. agorá = praça pública, lugar de assembleia, lugar
aberto; phobía = medo, aversão).
Medo mórbido de lugares abertos.

AGRANULÓCITO (do gr. a = sem; do lat. granulum = grãozinho; do gr.


kýtos = célula).
Leucócitos que não possuem granulações especí cas.

AGRANULOCITOSE (do gr. a = ausência de; do lat. granulum =


grãozinho; do gr. kýtos = célula; ósis = ação, processo mórbido).
Constatação da diminuição acentuada de granulócitos no sangue e que
podem causar lesões mucosas da faringe, de áreas gastrintestinais e
alterações cutâneas.

AGRIÓFAGO (do gr. ágrios = rude, silvestre, selvagem; phágos = aquele que
come, voraz).
Aquele que se alimenta de animais silvestres.

AGRIPNIA (do gr. agrypnía = insônia).


Di culdade de conciliar o sono.

AGROECOLOGIA (do gr. agrós = campo, em oposição à cidade; óikos =


casa, ambiente; logía = estudo).
Parte da ecologia que estuda os ecossistemas arti ciais que se formam nas
áreas agrícolas visando à integração equilibrada da atividade agrícola com a
proteção do meio ambiente.

AGROGEOLOGIA (do gr. agrós = campo; gê = terra, estrutura; logía =


estudo).
Estudo das condições físicas e químicas do solo em relação à agricultura.

AGROLOGIA (do gr. agrós = campo; logía = estudo).


Estudo dos tipos de solo relacionados com a agricultura.

AGROMANIA (do gr. agrós = campo, manía = tendência, loucura por).


Tendência ou gosto pela solidão, ou simplesmente a vagar pelos campos.

AGRONOMIA (do gr. agros = campo; nómos = lei, uso, costume; ía =


condição).
Conjunto das ciências que estudam os princípios e leis que regem a
agricultura.

AGROSTOLOGIA (do gr. agrástis,idos = grama, pasto; logía = estudo).


Parte da Botânica que estuda as gramas e os pastos.

AILUROFILIA (ELUROFILIA) (do gr. aílouros = gato; philía = amizade,


amor).
Gosto mórbido por gatos.

AILUROFOBIA (ELUROFOBIA) (do gr. aílouros = gato; phobía = aversão,


medo).
Medo patológico de gatos, de ser mordido ou arranhado por eles.

AILUROPSIA (ELUROPSIA) (do gr. aílouros = gato; ops = vista; ía =


condição).
Fissura na pálpebra e que confere um aspecto agateado do olho.

ALALIA (do gr. a = sem; laléin = falar, tagarelar; ía = condição).


Incapacidade de falar por lesão ou paralisia dos órgãos vocais.
ALANTÍASE (BOTULISMO) (do gr. allântos = salsicha; íasis = processo
mórbido, doença) ou (do lat. botulus = salsicha; ismo = próprio de).
Infecção grave do intestino causada por bactérias anaeróbicas, provenientes
de alimentos estragados ou mal conservados.

ALANTÓIDE (do gr. allântos = salsicha; eidés = semelhante a).


Membrana fetal vascularizada, que no homem dá origem aos vasos
sanguíneos que formam o cordão umbilical.

ALAQUESTESIA (do gr. allaché = em outra parte; aísthesis = sensação; ía =


condição).
Sensação táctil percebida num local longe do lugar de estimulação.

ALBIDÚRIA (do lat. albidum = esbranquiçado, brancacento, alvacento; do


gr. oûron = urina).
Eliminação de urina esbranquiçada, leitosa.

ALBIFLORO (do lat. albus = branco; os, oris = or).


Que possui ores brancas.

ALBIMINÚRIA (do lat. albus = branco; ume = coleção; ina = substância; do


gr. oûron = urina).
Eliminação de albumina na urina.

ALBINISMO (do lat. albus = branco; do gr. ismós = próprio de).


Anomalia congênita de natureza genética e que se caracteriza pela ausência
de pigmento melanina na pele, pelos, íris e coróide. Nas plantas caracteriza a
falta de cloro la, conferindo ao vegetal uma coloração esbranquiçada.
ALBINO (do lat. albus = branco; inus = relativo a).
Indivíduo portador de albinismo.

ALBUME (do lat. albus = branco; ume = coleção).


Tecido nutritivo rico em substâncias alimentares, que envolve o embrião em
muitas plantas.

ALBUMINA (do lat. albus = branco; ina = substância).


Classe de proteínas solúveis em água e coaguláveis por aquecimento. Ex:
clara do ovo.

ALBUMINEMIA (do lat. albumina = proteína de cor branca; do gr. aimía =


sangue).
Teor de albumina no sangue.

ALBURNO (do lat. albus = branco; urnæ = envoltório).


Nos troncos mais desenvolvidos é o tecido branco, mais externo, macio, que
protege os tecidos mais rígidos e escuros do interior.

ALCALINÚRIA (do árab. al-qali = álcali, potassa, hidróxido; do gr. oûria =


urina).
Presença de substâncias básicas ou alcalinas na urina.

ALCALITERAPIA (do árab. al-qali = álcali, potassa, hidróxido; do gr.


therapeía = tratamento).
Tratamento à base de substâncias alcalinas.

ALCALOSE (do árab. al-qali = álcali, potassa, hidróxido; do gr. ósis =


processo mórbido, doença).
Aumento da alcalinidade do sangue, ou diminuição do caráter ácido,
aumentando o pH do sangue.

ALCOOMANIA (de álcool = produto de destilação; do gr. manía =


tendência, loucura).
Tendência mórbida para substâncias alcoólicas.

ALDOSTERONA (da Q.O. aldeído + esteróide + ona = suf. indicativo de


cetona).
Hormônio corticoide produzido pela glândula suprarrenalque regula o
metabolismo de água e eletrólitos (fórm.: C21H28O5).

ALÉCITO (do gr. a = sem; lékythos = vitelo, gema de ovo).


Óvulo de mamíferos em que o vitelo ou não está presente ou está, mas em
mínimas quantidades, espalhado por todo o citossomo, caracterizando os
óvulos: isolécitos (do gr. isós = igual) e oligolécitos (do gr. óligos = pouco).

ALELO (do gr. allélon = um e outro).


Um e outro gene que se encontram no mesmo lócus de cromossomos
homólogos e que são responsáveis pela determinação de um mesmo caráter
genético.

ALELOBIOSE (do gr. allélon = um e outro; bíos = vida; ósis = ação).


É toda relação que um indivíduo vivo exerce sobre o outro, não importando
de que modo.

ALELOMORFO (do gr. allélon = um e outro; morphé = forma).


O mesmo que alelo.
ALELOPATIA (ANTIBIOSE) (do gr. allélon = um e outro; pátheia = mal,
doença, afecção) ou (do gr. antí = contra; bíos = vida; ósis = ação).
Produção e difusão, no ambiente, de substâncias químicas capazes de matar
ou impedir o desenvolvimento de outros organismos; alelopatia.

ALEOFILIA (do gr. alloîos = diferente, outro; philía = amor, amizade,


atração).
Atração pelo sexo oposto.

ALESTESIA (ALOQUESTESIA) (do gr. állos = outro, um outro, diferente,


estranho; aísthesis = sensibilidade; ía = condição).
Sensação táctil percebida em local distante do ponto em que se deu a
estimulação.

ALETÓCITO (do gr. alétes = vagabundo, errante; kýtos = célula).


Célula errante.

ALEURONA (do gr. áleuron = farinha; ona = suf. quim. indicativo da


função cetona).
Substância de reserva, de natureza proteica, armazenada nas células do
albume das sementes sob a forma de grânulos, e que se destina a alimentar o
embrião em crescimento nas primeiras fases.

ALEXIA (do gr. a = desprovido de; léxis = ação de falar, palavra (dita ou
escrita); ía = condição).
Perda patológica da capacidade de apreender o signi cado da palavra
escrita; cegueira verbal.

ALGESIA (do gr. álgesis = dor, sofrimento; ía = condição).


Sensibilidade à dor.

ALGIA - (do gr. álgos = dor; ía = condição).


Qualquer dor.

ALGÍCOLA (do lat. alga = alga; colěre = habitar).


Aquele que habita ou se cria sobre as algas.

ALGOFILIA (do gr. álgos = dor, sofrimento; philía = amizade, amor, atração
mórbida).
Perversão sexual caracterizada por sentir dor.

ALGOFOBIA (do gr. álgos = dor; phobía = medo).


Medo mórbido de sentir dor.

ALGOLOGIA (FICOLOGIA) (do lat. alga = alga; do gr. logía = estudo,


tratado) (do gr. phýkos = alga).
Estudo das algas.

ALÍPEDE(do lat. alipes ,alipědis = que tem asas nos pés).


O mesmo conceito.

ALMORREIMA (HEMORRÓIDA) (do gr. haîma,atos = sangue; rheûma =


uxo).
Dilatação de veia retal ou anal.

ALOCROMIA (do gr. állos = outro, um e outro, diferente; chrôma,atos =


cor; ía = condição).
Doença de que resulta verem-se cores diferentes das reais.
ALODIPLÓIDE (do gr. állos = outro, diferente; diplóos = duplo; eidés =
semelhante).
Indivíduo que possui o número de cromossomos normais, duplicados,
acrescido de um ou mais cromossomos de outra espécie.

ALOFASIA (do gr. állos = diferente; phásis = palavra, declaração; ía =


condição).
Fala incoerente, podendo ser sinal integrante de delírio.

ALOFTALMIA (do gr. állos = diferente, um outro; ophthalmós = olho; ía =


condição).
Diferença entre os olhos, geralmente na cor.

ALOGAMIA (do gr. állos = outro; gámos = união, casamento; ía =


condição).
Reprodução sexuada onde o óvulo de um indivíduo é fertilizado pelo
espermatozóide de outro. Ou, em botânica, fertilização do óvulo de uma
planta pelo pólen de outra. Fecundação cruzada.

ALOGIA (do gr. a = desprovido de; logía = discurso).


Incapacidade de falar devido à uma lesão do sistema nervoso central

ALOLALIA (do gr. állos = outro, diferente; laleîn = falar; ía = condição).


Qualquer distúrbio da fala por lesão do sistema nervoso.

ALOPATIA(do gr. állos = outro; pathéia = mal, doença).


Sistema terapêutico que consiste em tratar as doenças por meios contrários a
elas, procurando conhecer suas causas e combatê-las. Oposto de
homeopatia.
ALOPECIA (do gr. alopekía = pelada, calvície).
Ausência, congênita ou não, temporária ou de nitiva, senil ou prematura,
total ou parcial dos cabelos ou dos pelos do corpo.

ALOPLOIDIA (do gr. állos = outro, diferente; -plóos = suf. gr. referente a
um fator de multiplicação do número de cromossomos – diplóos,triplóos).
Organismo ou célula em que os diferentes conjuntos cromossômicos
provêm de espécies ou linhagens diferentes.

ALOPOLIPLÓIDE (do gr. állos = diferente; polýs = muito, numeroso; -plóos


= suf. gr. indicador do fator de multiplicação do número de cromossomos).
Diz-se de célula, ou de organismo poliploide que se formou pela fusão de
duas células, com guarnições cromossômicas distintas.

ALOQUESTESIA (do gr. alachê = em outra parte; aísthesis = sensação; ía =


condição).
Sensação táctil percebida em local distante do ponto em que se deu a
estimulação.

ALÓSPORO (do gr. állos = diferente; spóros = raça, nascimento).


Esporo que dá origem ao gametó to nos musgos.

ALOTRIOFAGIA (do gr. allótrios = estranho, anormal; phágos = que come;


ía = condição).
Impulso doentio para alimentar-se de coisas estranhas.

ALOTRIOSMIA (do gr. allótrios = estranho, anormal; osmós = aroma,


cheiro, odor; ía = condição).
Condição em que os odores são interpretados de modo incorreto.
ALOTROPIA (do gr. állos = outro; tropía= mudança).
Fenômeno em que uma substância química simples se apresenta em mais de
um tipo, com propriedades diferentes (ex. carbono: gra ta e diamante). Em
biologia, mudança de forma de uma espécie animal em outra, por in uência
unicamente da estação do ano.

ALVÉOLO (do lat. alveolum – pequena cavidade).


Cavidade maxilar onde se inserem os dentes; pequenas cavidades
pulmonares onde ocorrem as trocas gasosas da respiração.

ALVEOLOPLASTIA (do lat. alveolum = pequena cavidade; do gr. plastós =


ação de modelar, moldar; ía = condição).
Reparação cirúrgica do alvéolo dental.

AMASTOZOÁRIO (do gr. a = sem; do gr. mastós = mama; zóon = animal;


do lat. -arium = coleção, grupo).
Animal vertebrado que não tem mamas.

AMATOFOBIA (do gr. ámathos = areia, pó; phobía = medo, aversão).


Aversão patológica à poeira.

AMAXOFOBIA (do gr. ámaxa = carro, veículo; phobía = medo, aversão).


Sensação de medo perante carros.

AMAZIA (AMASTIA) (do gr. a = ausência de; mazós ou mastós = mama,


seios).
Ausência de seios ou mamas.

AMBIDESTRO (do lat. ambi = de cada lado; dexter,trum = direito).


Aquele que se utiliza de ambas as mãos com a mesma habilidade.

AMBIESQUERDO (do lat. ambi = de cada lado; Da mesma origem que o


espanho izquierdo, o catalão esquerre; poss. de uma língua pré-romana
hispano-pirenaica, pelo basco esker(r).
Indivíduo desajeitado de ambas as mãos.

AMBIOPIA (DIPLOPIA) (do lat. ambi = de cada lado ou do gr. ops = visão,
vista; ía = condição).
Visão dupla de um objeto.

AMBÍPARO (do lat. ambi = de cada lado; 1ª. pessoa do sing. do pres. do
ind. do verbo parěre = que gera, que produz).
Botões que geram folhas e ores.

AMBLIOPIA (do gr. amblýs =débil, sem forças; ops = vista, visão; ía =
condição).
Debilidade de vista sem uma causa aparente.

AMBLOSE (ABORTO) (do gr. âmblosis = ato de abortar).


Interrupção da gravidez, de modo voluntário ou não.

AMBULACRÁRIO (do lat. ambulare = andar; do gr. ákros = extremidade;


do lat. -arium = relativo a).
Tubo elástico, terminado ou não por uma ventosa, o qual funciona como
órgão locomotor em numerosos equinodermos (asteroides, equinoides e
holoturoides).

AMBULÍPEDE (do lat. ambulare = andar, caminhar; pes, pedis = pé).


Animal que possui pés apropriados para andar.

AMEBA (do gr. amoibé = mudança).


Protozoário que se locomove por pseudópodos e que vive mudando de
forma. É de vida livre.

AMEBÍASE (do gr. amoibé = mudança; íasis = doença).


Doença causada por amebas quando parasitam o intestino delgado.

AMEBÓCITO (do gr. amoibé = mudança; kýtos = célula).


Célula móvel, de forma variável, semelhante a uma ameba, comum em
invertebrados.

AMEBÓIDE (do gr. amoibé = mudança; eidés = semelhante a).


Movimentação celular feita pela emissão de pseudópodos, semelhante à
ameba.

AMEIOSE (do gr. a = não; meiosis = divisão ao meio).


Divisão celular atípica, onde ocorre a supressão de uma das divisões
meióticas, que resulta na não redução de cromossomos.

AMELOBLASTO (do ingl. amel = esmalte; do gr. blastós = substância


formadora).
Célula epitelial formadora do esmalte dentário.

AMELOBLASTOMA (do ingl. amel = esmalte; do gr. blastós = substância


formadora; oma = tumor).
Tumor, geralmente benigno, que deriva de remanescentes embriônicos do
epitélio formador de esmalte dentário.
AMELOPIA (do gr. a = sem; mélanos = escuro, negro; ops = visão, vista; ía =
condição).
Diminuição ou perda parcial da visão.

AMENIA (AMENORREIA)(do gr. a = ausência de; menos = mês,


mênstruo; ía = condição) ou rhoía = uxo, corrimento).
Ausência ou falta de menstruação.

AMENOMANIA (HABROMANIA) (do lat. amenum = suave, leve; do gr.


habrós = delicado, gracioso).
Distúrbio mental caracterizado por grande alegria e jovialidade.

AMENSALISMO (do gr. a = sem; do lat. mensa = mesa; do gr. ismós =


condição de).
Interação biológica não harmônica em que o desenvolvimento de uma
espécie é inibido por produtos de secreção da outra.

AMERÓSPORO (do gr. a = não; méros = parte, divisão; spóros = esporo,


semente).
Esporo simples, unicelular, não dividido.

AMETÁBOLO (APTERIGOTO) (do gr. a = sem; methábole =


transformação, mudança), ou do gr. ptéris, igos = asa).
Insetos que durante seu desenvolvimento não sofrem metamorfose, sendo a
larva parecida com o adulto. Não possuem asas, como as pulgas, piolhos e
traças.

AMETRIA (do gr. a = ausência de; métra = útero; ía = condição).


Ausência congênita de útero.
AMETROPIA (do gr. a = não; métron = medição; ops = vista, visão; ía =
condição).
Distúrbio dos poderes de refração do olho, que produz hipermetropia,
miopia ou astigmatismo, por não serem as imagens recebidas pela retina no
foco adequado.

AMIASTENIA (do gr. a = sem; myós = músculo; asthéneia = fraqueza,


debilidade; ía = condição.
Falta de força, debilidade muscular.

AMICOFOBIA (do gr. amichés = arradura, arranhão; phobía = medo,


aversão).
Medo mórbido de ser arranhado por um animal.

AMIDO (do gr. ámylon = polvilho, farinha).


Polissacarídeo existente em numerosos vegetais (trigo, arroz, milho, batata,
etc.), muito utilizado na alimentação humana, e que também se emprega em
diversas preparações farmacêuticas e cosméticas, em vários tipos de cola, e
no apresto e acabamento de tecidos, etc. (fórm. (C6H10O5)n).

AMIELIA (do gr. a = ausência de; myelós = medula; ía = condição).


Ausência congênita de medula espinhal.

AMÍGDALA (do gr. amygdále = amêndoa ou do lat. tonsillae = amígdalas


(pl.).
Aglomerado de tecido linfoide entre os pilares do véu do paladar (tonsila
palatina), na base da língua (tonsila lingual) ou na rinofaringe (tonsila
rinofaríngea). Nomenclatura antiga.
AMIGDALECTOMIA (do gr. amygdále = amígdala, tonsila; ek para fora;
tomé = excisão, retirada cirúrgica; ía = condição).
Extirpação das amígdalas.

AMIGDALITE (TONSILITE) (do gr. amygdále = amígdala ou do lat.


tonsillae = amígdalas; do gr. ítis = infecção).
In amação das amígdalas ou tonsilas.

AMILÁCEO (do gr. ámylon ou do lat. amilum = amido; do lat. -aceu = ind.
de origem, referência, pertinência, próprio de).
Que contém amido.

AMILASE (do gr. ámylon ou do lat. amilum = amido; -ase = suf. indicativo
de enzima).
Designação comum a enzimas presentes na saliva, no suco pancreático, e
que provocam a hidrólise dos glicídeos, ou seja, atacam o amido
transformando-o num glicídeo intermediário chamado maltose.

AMILASEMIA (do gr. ámylon = amido; -ase = suf. desig. de enzima; do gr.
aimía ou haîma,atos = sangue).
Teor de amilase no sangue.

AMILASÚRIA - (do gr. ámylon = amido; -ase = suf. indic. de enzima; do gr.
oûria ou oûron = urina).
Teor de amilase na urina.

AMILEMIA (do gr. ámylon ou do lat. amilum = amido; do gr. aimía ou


haima,atos = sangue).
Teor de amilo ou amido no sangue.
AMILÍFERO (do lat. amilum = amido; fero = 1ª pess. do sing. do pres. do
ind. do verbo ferre = ter, possuir, transportar).
Aquele que possui amido.

AMILOGÊNESE (do gr. ámylon = amilo ou amido; génesis = formação,


origem).
Processo de formação de amido nas células vegetais.

AMILÓLISE (do gr. ámylon = amido ou amido; lýsis = quebra, destruição).


Transformação do amido em açúcares solúveis por ação de fermentos
hidrolíticos ou amilases.

AMILOPLASTÍDIO (do gr. ámylon = amido; plástis,idos = a que forma, a


que modela).
Leucoplasto (plastídio branco) que forma grãos de amido

AMILOSE (do gr. ámylon = amido; -ose = suf. que ind. açúcar, carboidrato).
Polissacarídeo que, por hidrólise total, fornece a glicose, por hidrólise
parcial, por ação da amilase, fornece a maltose e que, com a amilopectina,
constitui o amido. [A amilose é que reage com o iodo, dando característica
coloração azul.]

AMINOACIDEMIA (aminoácido; do gr. aimía ou haîma,atos = sangue).


Teor de aminoácidos no sangue.

AMINOACIDÚRIA (aminoácido; do gr. oûron = urina).


Teor de aminoácidos na urina.

AMINOSE (amina = grupo amina; do gr. ósis = ação mórbida).


Produção de aminoácidos no organismo, por motivos patológicos.

AMINOSÚRIA (amino = grupo amina; oûron = urina).


Teor de aminas na urina.

AMIOSTENIA (do gr. a = sem; myós = músculo; sthénos = força, força


física; ía = condição).
Astenia muscular; falta de forças; sensação de cansaço e prostração.

AMIOTAXIA (do gr. a = sem; myós = músculo; táxis = ordenação; ía =


condição).
Incapacidade de coordenação dos movimentos musculares voluntários e que
pode fazer parte do quadro clínico de numerosas doenças do sistema
nervoso.

AMIOTONIA (do gr. a = sem; myós = músculo; tónos = tensão; ía =


condição).
Ausência de tensão ou tônus muscular.

AMIOTROFIA (do gr. a = sem; myós = músculo; trophía = nutrição,


alimentação).
Atro a do tecido muscular.

AMITOSE (do gr. a = sem; mítos = lamento celular, o da teia; ósis =


ação).
Divisão de núcleo em dois, sem as guras de mitose e, sem divisão de
citoplasma.

AMIXIA (do gr. a = não; míxis = mistura; ía = condição).


Impossibilidade de cruzamento entre uma espécie e outra, ou entre espécie e
variedade.

AMNALGESIA(do gr. amnésia (a = sem; mnémos = memória); álgesis = dor,


sofrimento; ía = condição).
Processo anestesiológico em que, mediante o uso ou de droga(s) ou de
hipnose, conforme o caso, se abolem a dor e a lembrança dela.

ÂMNIO (do gr. amníon = água corrente).


Membrana que se desenvolve em torno do embrião de vertebrados
superiores, formando o saco amniótico ou bolsa d’água.

AMNIOCELE (ONFALOCELE) (do gr. amníon = âmnio; kéle = hérnia;


onphalós = umbigo).
Hérnia do âmnio que se produz ao nascimento formando o umbigo.

AMNIOCENTESE (do gr. amníon = âmnio; kénthesis = ação de aguilhoar,


punção).
Procedimento clínico utilizado no diagnóstico de anormalidades genéticas
no embrião ou no feto, mediante o exame de células de amostra do líquido
amniótico, retiradas por punção no abdome materno.

AMNIOTA (do gr. amníon = âmnio; ota = suf. pertinente a).


Animais que durante seu desenvolvimento formam âmnio.

AMNIOTOMIA (do gr. amníon = âmnio, membrana; tomé = corte, incisão;


ía = condição).
Corte das membranas fetais, de modo proposital, a m de induzir o parto.
AMONIEMIA (do lat. amoniacum = gás amoníaco, amônia (impr.); do gr.
haima,atos).
Teor de amônia no sangue.

AMONIOTÉLICO (do lat. amoniacum = gás amoníaco; amônia); do gr.


télos = consumação, realização, m, termo; ikós = suf. desig. de pertinência,
realização, relação, referência, participação).
Animal cuja excreta nitrogenada principal é a amônia. Ex.: espongiários,
cnidários, crustáceos, osteíctes.

AMONIÚRIA (do lat. amonia = gás amoníaco; do gr. oûron = urina).


Teor de amônia na urina.

AMORFIA (do gr. amorphía = sem forma de nida).


Indivíduo que não possui uma forma de nida.

AMORFO(do gr. ámorphos = amorfo, disforme).


Aquele que apresenta amor a, isto é, que não tem uma forma de nida.

AMORFÓFITO (do gr. ámorphos = sem forma; phýton = planta).


Vegetal que não possui uma forma de nida.

AMPLEXICAULE (do lat. amplexus = abraço; do lat. caulis ou do gr. kaulós


= caule, tronco das plantas).
Que abraça ou envolve o caule ou um ramo vegetal.

AMPLEXIFLORO (do lat. amplexus = abraço; os, oris = or).


Que abraça ou envolve as ores de um vegetal, como as brácteas.

AMPLEXIFÓLIO (do lat. amplexus = abraço; folium = folha).


Vegetal que possui folhas do tipo amplexicaule.

AMPULIFORME (do lat. ampulla = ampola; forma = forma, aparência de).


Que tem a forma de uma ampola.

ANÁBASE (do gr. anábasis = ascenção).


Período de intensi cação de uma doença durante o seu desenvolvimento.

ANABENODÁCTILO (do gr. anabaínein = trepar, subir; dáktylos = dedos).


Animal que possui dedos adaptados para subir ou trepar em árvores ou em
outros suportes.

ANABIOSE (do gr. anabíosis = ressurreição).


Suspensão temporária das funções vitais de um organismo.

ANABOLISMO (do gr. anabolé = demora; ismós = resultado de).


Conjunto de fenômenos bioquímicos que se processam no organismo, e que
se destinam a regenerar, a partir de substâncias simples, o que se gasta
durante a fase catabólica; assimilação.

ANACLISIA (do gr. anáklisis = ação de deitar-se; ía = condição).


Posição horizontal ou quase horizontal de um doente na cama ou numa
cadeira inclinada.

ANACOLIA (do gr. an(a) = sem, não; cholé = bílis, biliar; ía = condição).
Ausência de secreção biliar.

ANÁDROMO (do gr. aná = movimento contrário, de baixo para cima;


drómos = deslocamento rápido, corrida).
Peixes marinhos que sobem os rios até a cabeceira para a desova. Ex.:
salmão.

ANAERÓBIO (do gr. an(a) = não, sem; aér,aéros = ar, oxigênio; bíos =
vida).
Ser que não necessita de oxigênio para viver.

ANAEROBIONTE (do gr. an(a) = não, sem; aér,aéros = ar, oxigênio; bíos =
vida; os,ontés = ser (subst.)).
O mesmo que indivíduo anaeróbio.

ANAEROBIOSE (do gr. an(a) = ausência de; aér,aéros = ar, oxigênio; bíosis
= meios de subsistência).
Condição de vida na ausência de oxigênio.

ANÁFASE (do gr. aná = ação ou movimento contrário; phásis = período,


fase).
Fase da mitose e da meiose em que os centrômeros se separam e as
cromátides migram para polos opostos.

ANAFILAXIA (do gr. an(a) = ausência de; phýlaxis = prevenção; ía =


condição).
Reação imunológica que ocorre em indivíduo sensibilizado por exposição a
antígeno especí co, e que resulta, clinicamente, em urticária, prurido,
angioedema, colapso vascular, estado de choque e disfunção respiratória
frequente e, eventualmente, letal.

ANAFRODISIA (do gr. an(a) = ausência de; Afroditis = Afrodite, deusa do


amor; ía = condição).
Ausência de apetite sexual.

ANAGÊNESE (do gr. anagénesis = evolução).


Desenvolvimento evolutivo progressivo que ocorre no interior de uma
espécie, e que resulta na especiação.

ANAGEOTROPISMO (do gr. aná = movimento contrário; gê = terra; tropos


= direção; ismos = resultado de).
Geotropismo negativo. O cale aéreo das plantas possui esse movimento,
enquanto que a raiz apresenta geotropismo positivo.

ANALEPSIA (do gr. análepsis = recuperação, reparação).


Período de convalescença, isto é, de recuperação após uma doença.

ANALGESIA (do gr. an(a) = ausência de; álgesis = dor, sofrimento; ía =


condição).
Sedação da dor, sem a perda da consciência.

ANAMNESE (do gr. anámnesis = recordação).


Conjunto de informações dadas por paciente, ou familiares, ou outros, e
referentes a quando começou, como começou, como evoluiu, e como se
manifesta a doença, pela ocasião em que, pela primeira vez, é consultado o
médico.

ANAMNIOTA (do gr. an(a) = sem; amníon = membrana envolvente; outis =


pertinente a).
Animais que, durante o desenvolvimento embrionário não forma âmnion,
isto é, não desenvolvem bolsa d’água.
ANÂNDRIO (do gr. an = ausência de; andros = sexo masculino; do lat. ium
= relativo a).
Flor que não possui estames.

ANAPLASTIA (do gr. aná = repetição; plastós = ação de modelar; ía =


condição).
Técnica de restabelecer a forma normal de uma parte mutilada do corpo.

ANARTRIA (do gr. an(a)= sem; árthron = articulação; ía = condição).


Di culdade de articulação das palavras.

ANASTALSE (do gr. aná = movimento contrário; stálsis = ação de


restringir, comprimir).
Inversão da peristalse, ou seja, inversão do peristaltismo.

ANASTOMOSADA (do gr. anasthómosis = abertura).


Unida por anastomose.

ANASTOMOSE (do gr. anasthómosis = abertura).


Comunicação, natural, patológica, ou arti cial, entre órgãos ou estruturas
tubulares.

ANATOMIA (do gr. anatomé = dissecação).


Estudo da estrutura e organização dos seres vivos.

ANATOMOFISIOLOGIA (do gr. anatomé = dissecação; phýsis =


funcionamento; logía = estudo, tratado).
Estudo da estrutura e do funcionamento dos órgãos dos seres vivos.
ANATOMOPATOLOGIA (do gr. anatomé = incisão, dissecação, corte;
páthos = mal, doença; logía = estudo).
Estudo das deformações produzidas nos órgãos dos seres vivos pelas
doenças.

ANATROPIA (do gr. aná = movimento de baixo para cima; trópos =


direção; ía = condição).
Consiste no desvio, em sentido ascendente, do eixo visual de um dos olhos,
estando xo o outro olho.

ANCILOGLOSSIA (do gr. ankýlos = curvo, aderente; glossa = língua; ía =


condição).
Aderência da língua no fundo da boca pelo comprometimento do freio
lingual.

ANCILOIDE (do gr. ankýlos = curvo; eidés = semelhante).


Que tem a forma curva assemelhando-se a um gancho.

ANCILOSE (do gr. ankýlos = aderente, apertado; ósis = ação mórbida).


Diminuição ou impossibilidade absoluta de movimentos em uma
articulação naturalmente móvel.

ANCILOSTOMÍASE (ANCILOSTOMOSE) (do gr. ankýlos = curvo;


stóma,atos = boca; íasis = infestação, em grande quantidade).
Infestação causada pelos vermes: Ancylostoma duodenale e Necator
americanus.

ANCILÓSTOMO (do gr. ankýlos = curvo; stóma,atos = boca).


Vermes que possuem dentes curvos na face anterior da fenda bucal.
ANCILOTOMIA (do gr. ankýlos = aderente; tomé = incisão, corte; ía =
condição).
Corte do freio da língua aderente, para tratamento da anciloglossia.

ANDROCEU (do gr. anér,andrós = homem, sexo masculino; óikos = casa).


Conjunto dos órgãos sexuais masculinos da or (estames).

ANDROFAGIA (do gr. anér,andros = homem; phágos = que come, que se


alimenta; ía = condição) ou (ánthropos = ser humano, homem).
Aquele que se alimenta de carne humana. O mesmo que antropofagia.

ANDROFILIA (do gr. anér,andrós = homem, sexo masculino; philía = amor,


amizade).
Atração por homens.

ANDROFOBIA (do gr. anér,andrós = homem, sexo masculino; phobía =


aversão).
Aversão ao indivíduo do sexo masculino.

ANDRÓFORO (do gr. anér,andrós = sexo masculino, macho; phorós = que


transporta, que apresenta).
Coluna estaminal formada pela soldadura de numerosos letes, como se vê
an(a) or de hibisco.

ANDROGÊNESE (do gr. anér,andrós = sexo masculino, macho; génesis =


origem, formação).
Desenvolvimento embrionário com a participação, apenas, dos
cromossomos paternos, onde origina apenas machos. O mesmo que
androgenia.
ANDROGENESIA (do gr. anér,andrós = homem, sexo masculino; génesis =
origem; ía = condição).
Estudo do desenvolvimento físico e moral do homem.

ANDROGENIA O mesmo que androgênese.

ANDROGÊNIO (do gr. anér,andrós = homem, sexo masculino; génos = que


gera, que produz; do lat. ium = relativo a).
Qualquer hormônio sexual masculino que produz os caracteres sexuais
secundários.

ANDROGINIA (do gr. andrógynos = hermafrodito; eunuco).


Que possui os dois sexos ao mesmo tempo.

ANDROGINÓFORO(do gr. andrós = sexo masculino; gymnos = sexo


feminino; phóros = que possui).
Prolongamento do receptáculo da or que suporta o androceu e o gineceu
simultaneamente, como no maracujá, no hibisco.

ANDROLOGIA (do gr. anér,andrós = homem, sexo masculino; logía =


estudo).
Ciência que estuda o homem, principalmente no que se refere a doenças que
afetam sua genitália.

ANDROMANIA (NINFOMANIA) (do gr. anér,andrós = homem, sexo


masculino; manía = loucura, atração) ou (do gr. nymphe = mulher jovem,
ninfa).
Mulher voltada para o hiperssexualismo, podendo se tornar mórbido.
Outros sinônimos: histeromania, metromania, uteromania, furor uterino.
ANDROPAUSA (do gr. anér, andrós = homem, sexo masculino; paûsis =
cessação, m ou do lat. pausa = parada).
Conjunto de transformações somáticas e psicológicas que afetam o homem,
entre 50 e 70 anos.

ANDROSPERMA (do gr. anér,andrós = homem, sexo masculino;


spérma,atos = semente).
Gameta produzido por um indivíduo heterogamético (o homem, por
exemplo, ou numa galinha) onde origina um embrião masculino.

ANDROSTERONA (do gr. anér,andrós = homem, sexo masculino; ster(o)(l)


= esterol; ona = suf. desig. da função química cetona).
Substância esteroidal que é um dos principais androgênios humanos (fórm.:
C19H30O2).

ANDROSTILO (GINOSTÊMIO) (do gr. anér, andrós = homem, sexo


masculino, macho; stýlos = estilete do gineceu; gymnos = mulher, sexo
feminino, fêmea; stémon = estame do androceu).
Em algumas ores, é o órgão colunar que sustenta os pistilos e estames.

ANEDONIA (do gr. an(a) = ausência, sem; hedoné = prazer; ía = condição,


sensação).
Ausência da sensação de prazer.

ANELÍDEO (do lat. annelis = anel; do gr. ides ou do lat. ides = lho de,
família de).
Animais invertebrados, cujo corpo é composto de anéis. Ex: minhoca,
sanguessuga.
ANEMIA (do gr. an(a) = sem, não; haîma,atos = sangue; ía = condição).
Diminuição acentuada da quantidade de glóbulos vermelhos no sangue.

ANEMOCORIA (do gr. ánemos = vento; choréin = espalhar-se, que se


espalha; ía = condição).
Disseminação dos elementos de reprodução vegetal, feita pelo vento. Ex:
gramíneas.

ANEMOFILIA (do gr. ánemos = vento; phylía = amizade, amor, atração).


Transporte dos grãos de pólen de uma or para outra, à distância, feita pelo
vento. Fecundação cruzada.

ANEMÓFILO (do gr. ánemos = vento; phýlos = amigo).


Vegetal, cujas ores produzem pólen que são transportados pelo vento.

ANEMOFOBIA (do gr. ánemos = vento; phobía = medo, aversão).


Medo patológico de vento.

ANEMOGAMIA(do gr. ánemos = vento; gámos = casamento, união; ía =


condição).
Fecundação que ocorre por anemo lia.

ANEMOLOGIA (do gr. ánemos = vento; logía = tratado, estudo).


Em Meteorologia é o estudo sobre os diversos tipos de vento.

ANEMÔMETRO (do gr. ánemos = vento; métron = que mede).


Instrumento que mede a intensidade e a velocidade dos ventos, podendo,
também, indicar a sua direção.
ANÊMONA (do semítico Neeman apelido de Adonis = herói grego
conhecido por sua rara beleza).
Celenterado marinho que possui tentáculos à volta da boca e que se
assemelha a uma or.

ANEMOTERAPIA (do gr. ánemos = vento; therapeía = tratamento).


Forma de tratamento em que se usa de inalações.

ANENCEFALIA (do gr. an = não, sem; egképhalos = encéfalo, interior da


cabeça; ía = condição).
Anomalia fetal em que ocorre durante o desenvolvimento, ausência de
encéfalo.

ANENCÉFALO (do gr. an = sem, ausência de; egképhalos = encéfalo).


Indivíduo afetado pela anencefalia.

ANERÓIDE (do gr. a = sem; nerós = úmido; eidés = parecido).


Instrumento de medida de pressão atmosférica que não usa mercúrio.

ANESPLENIA (ALIENIA) (do gr. a ou an = sem; splenós =baço ou do lat.


lienis = baço; ía = condição).
Ausência de baço.

ANESTESIA (do gr. an = sem, ausência de; aísthesis = sensação; ía =


condição).
Perda parcial ou total da sensibilidade, geralmente à dor.

ANESTESIOLOGIA (do gr. an = sem; aísthesis = sensibilidade; logía =


estudo, tratado).
Parte da medicina que estuda os diversos tipos de anestésicos e suas
aplicações.

ANEUPLOIDIA (do gr. an = não; eu = bem; -ploós = número de vezes).


Alteração do número normal de cromossomos de uma célula, para mais ou
para menos.

ANEURISMA (do gr. aneúrysma = dilatação).


Dilatação anormal das paredes de uma artéria, de uma veia ou do coração e
que pode ter várias formas.

ANEURISMECTOMIA(do gr. aneúrysma = dilatação; ek =para fora tomé =


corte cirúrgico; ía = condição).
Retirada cirúrgica de um aneurisma.

ANEXECTOMIA (do lat. annexus = ligado, junto; do gr. ek = para fora;


tomé = corte; ía = condição).
Excisão de anexos uterinos, como as tubas uterinas.

ANEXITE (do lat. annexus = ligado, junto; do gr. ítis = in amação).


In amação dos anexos uterinos, como das tubas uterinas.

ANEXOPEXIA (do lat. annexus = ligado, junto; do gr. páxis = xação; ía =


condição).
Fixação dos anexos uterinos.

ANFIARTROSE (do gr. amphí = de ambos os lados; árthron = articulação;


ósis = doença, mal).
Articulação capaz de produzir movimentos reduzidos apenas.
ANFÍBIO (do gr. amphí = de ambos os lados; bíos = vida).
Animal vertebrado que passa uma parte da vida na água e outra, de nitiva,
na terra. Ex: sapo.

ANFIBIOLOGIA (do gr. amphí = de ambos os lados; bíos = vida; logía =


estudo, tratado).
Parte da Biologia que estuda os anfíbios.

ANFICELO (do gr. amphí = de ambos os lados; koîlos = vértebra côncava).


Que possui vértebras côncavas de ambos os lados.

ANFIGAMIA (do gr. amphí = de ambos os lados; gámos = casamento,


união; ía = condição).
Fecundação que ocorre com gametas provenientes de indivíduos diferentes,
do mesmo indivíduo, ou de espécies diferentes.

ANFIGÊNESE (do gr. amphí = de um e de outro lado; génesis = criação,


geração).
É o mesmo que reprodução sexuada.

ANFILEPSE (do gr. amphí = de um e de outro lado; lépsis = que exerce


certo efeito sobre o organismo).
Num híbrido, a manifestação dos caracteres de ambos os pais.

ANFIMIXIA (do gr. amphí = de um lado e de outro; míxis = mistura; ía =


condição).
União de gametas, masculino e feminino, na reprodução.

ANFIOXO (do gr. amphí = de um lado e de outro; oxýs = ponta, agudo).


Cefalocordado marinho, achatado, com as duas extremidades em ponta e
que vive enterrado na areia.

ANFISBENA (do gr. amphís = de um lado e de outro; baina do verbo


bainéin = andar).
Réptil lacertílio que possui as duas extremidades arredondadas e curtas,
assemelhando-se a uma cobra-de-duas-cabeças.

ANFÍTENO (ZIGÓTENO) (do gr. amphí = de um lado e de outro; tainía =


ta, lamento cromossômico ou zygós = par, união de dois).
É a primeira fase da divisão I da meiose, onde ocorre o pareamento dos
cromossomos homólogos.

ANGIALGIA (do gr. angeîon = vaso, vaso capilar; álgos = dor; ía =


condição).
Dor no trajeto de um vaso sanguíneo.

ANGIECTASIA (do gr. angeîon = vaso capilar; éktasis = alongamento,


dilatação; ía = condição).
Dilatação de um vaso sanguíneo.

ANGIITE (do gr. angeîon = vaso sanguíneo; ítis = suf. que designa
in amação).
In amação de um vaso sanguíneo.

ANGINOFOBIA (do lat. angina = dor espasmódica sufocante; phobía =


medo).
Medo patológico de sufocar-se.
ANGIOBLASTO (do gr. angeîon = vaso sanguíneo; blastós = germe, célula
geradora).
Célula do mesênquima que origina a membrana interna dos vasos
sanguíneos chamada de endotélio.

ANGIOBLASTOMA (HEMANGIOBLASTOMA) (do gr. haîma,atos =


sangue; angeîon = vaso; blastós = célula geradora; oma = suf. que desig.
tumor, inchaço).
Tumor benigno das paredes dos vasos sanguíneos e que se acredita possa
evoluir para tumor maligno.

ANGIOCOLITE (do gr. angeîon = vaso, canal; cholé = bílis; ítis = indica
infecção).
In amação dos canais biliares.

ANGIODISPLASIA (do gr. angeîon = vaso; dys = defeito; plásis = formação;


ía = condição).
Anomalia vascular devida a distúrbio de desenvolvimento e que se deve a
comprometimento de tecido conjuntivo.

ANGIOEDEMA (do gr. angeîon = vaso; oídema,atos = tumor, inchaço).


Reação vascular vista na camada profunda do derma, ou em situação
subcutânea ou submucosa, e em que a dilatação e o aumento da
permeabilidade capilar e levam a edema localizado, além de pápulas de
grande tamanho.

ANGIOLOGIA (do gr. angeîon = vaso; logía = estudo, tratado, descrição).


É o estudo dos vasos sanguíneos que formam o sistema cardiovascular.
ANGIOMA (do gr. angeîon = vaso; oma = suf. desig. de tumor).
Tumor devido à proliferação de vasos sanguíneos ou linfáticos.

ANGIOPATIA (ANGIOSE) (do gr. angeîon = vaso; pátheia = doença; osis =


doença, processo mórbido).
Qualquer doença que afete o sistema cardiovascular.

ANGIOPLASTIA (do gr. angeîon = vaso; verbo plásso = modelar, moldar; ía


= condição).
Operação plástica das paredes de um vaso sanguíneo.

ANGIOSCLEROSE (do gr. angeîon = vaso; sklerós = duro; osis = ação).


Endurecimento dos vasos sanguíneos.

ANGIOSPERMA (do gr. angeîon = vaso, urna, cofre; spérma,atos =


semente).
Plantas que produzem sementes dentro de frutos.

ANGIOSSARCOMA (do gr. angeîon = vaso; sárkoma = tumor altamente


maligno).
Tumor desenvolvido em vasos sanguíneos.

ANGITE (do gr. angeîon = vaso; ítis = desig. de infecção).


In amação de vaso sanguíneo.

ANGSTRÖM (do sueco A.J.Angeström = físico).


Unidade de medida de comprimento, equivalente a 10-10 m, utilizada
correntemente em óptica e em técnica de raios X (símb.: Å).
ANGUÍFERO (do lat. anguis = cobra; 1ª pessoa do sing. do pres. do ind. do
verbo ferre = ter, possuir, transportar).
Que tem ou cria cobras.

ANIDREMIA (do gr. ánydros = seco, sem água; haîma,atos = sangue).


Diminuição da quantidade de água no sangue.

ANIDROBIOSE (do gr. ánydros = seco, sem água; bíos = vida; osis = ação).
Vida em condições de falta de água, como ocorre com plantas típicas de
deserto.

ANIDROSE (do gr. anídrotos = não suado; osis = ação).


Ausência ou diminuição da quantidade de suor.

ANIPNIA (do gr. an = sem; hýpnos = sono; ía = condição).


Insônia ou ausência de sono.

ANISOCÉFALO (do gr. ánisos = desigual; kephalé = cabeça, cimo).


Planta cujas ores formam capítulos desiguais.

ANISOCITOSE (do gr. ánisos = desigual; kýtos = célula; osis = ação


mórbida).
Doença que se caracteriza pela presença de hemácias muito desiguais no
sangue.

ANISOCORIA (do gr. ánisos = desigual; kóre = pupila; ía = condição).


Diferença de diâmetro entre as duas pupilas.

ANISOCOTILIA (do gr. ánisos = desigual; kotýle = xícara,tigela; ía =


condição).
Presença de cotilédones desiguais.

ANISOCROMIA (do gr. ánisos = desigual; chrôma,atos = cor; ía =


condição).
Diferença de coloração entre as hemácias por diferença de concentração de
hemoglobina.

ANISOFILIA (HETEROFILIA) (do gr. ánisos = desigual; phýllon = folha; ía


= condição).
Existência de folhas diferentes num mesmo ramo ou região, como na
espécie Sagittaria.

ANISOGAMIA (HETEROGAMIA) (do gr. ánisos = desigual; gámos =


união, casamento; ía = condição ou héteros = outro, diferente entre dois).
Tipo de reprodução sexuada por meio de gametas diferentes em estrutura e
dimensão.

ANISOMELIA (do gr. ánisos = desigual; mélos = membro; ía = condição).


Desigualdade bastante perceptível de membros homólogos.

ANISOMETROPIA (do gr. ánisos = desigual; métron = medida; ops = vista,


visão; ía = condição).
Condição em que há diferença de refração entre um olho e o outro.

ANISOPÉTALO (do gr. ánisos = desigual; pétalon = folha de planta).


Flor que exibe pétalas diferentes, como no amboaiã, do feijoeiro.

ANISOPIA (do gr. ánisos = desigual; ópsis = visão, vista; ía = condição).


Desigualdade de visão nos dois olhos.
ANISÓPTERO (do gr. ánisos = desigual; ptéryx,igos = asa).
Que tem asas desiguais, ou que tem expansões laminares desiguais, como as
sâmaras.

ANISOSPERMO (do gr. ánisos = desigual; spérma,atos = semente).


Frutos cujas sementes são desiguais. São muito raros.

ANISOSTÊMONE (do gr. ánisos = desigual; stêmon = estame).


Vegetal cujas ores apresentam um androceu formado por um número de
estames diferente do número de pétalas.

ANISOSTILIA (do gr. ánisos = desigual; stylos = coluna, estilete; ía =


condição).
Ocorrência de ores diferentes numa mesma planta, onde umas possuem
gineceu com estiletes longos e outras com estiletes curtos.

ANISÚRIA (do gr. ánisos = desigual; oûron = urina).


Alternância entre a eliminação de pouca urina e de bastante urina.

ANODINIA (do gr. an = sem; odýne = dor; ía = condição).


Insensibilidade à dor.

ANODONTE (do gr. an = desprovido de; odóntos = dente).


Sem dentes.

ANODONTIA (do gr. an = desprovido de; odóntos = dente; ía = condição).


Ausência congênita de dentes, total ou parcial, podendo atingir ambas as
dentições.

ANÓFELES (do gr. anophelés = nocivo).


Inseto hematófago, da família do pernilongo e que ataca à noite,
transmitindo a malária.

ANOFTALMIA (do gr. an = desprovido de; ophthalmós = olho; ía =


condição).
Ausência congênita de um ou de ambos os olhos.

ANOMALÍPEDE (do lat. anomalus = desigual; pes,pedis = pé, pata).


Animal que tem patas desiguais.

ANOMIA (do gr. an = não; ónoma,atos = nome; ía = condição).


Perda da capacidade de nomear objetos.

ANOMOCARPO (do gr. ánomos = anomalia, irregularidade; karpós =


fruto).
Vegetal que produz frutos irregulares ou diferentes.

ANOMOCÉFALO (do gr. ánomos = anomalia, irregularidade; kephalé =


cabeça).
Que tem cabeça irregular.

ANÔNFALO (do gr. an = ausência de; omphalós = umbigo).


A que falta o umbigo.

ANOPLURO (do gr. ánoplos = ausência de armas, desarmado; ourá =


cauda).
Inseto áptero que parasita os mamíferos, sugando-lhes o sangue. Ex: piolho
da cabeça, chato da região pubiana do homem

ANOPSIA (do gr. an = não, sem; ópsis visão; ía = condição).


Perda da visão, geralmente temporária, sem prejuízo do nervo óptico ou
retina.

ANOREXIA (do gr. an = não, sem; órexis = apetite, desejo de comer; ía =


condição).
Perda de apetite, inapetência, que ocorre geralmente em mulheres jovens.

ANORQUIA (ANORQUIDIA) (do gr. an = ausência de; órchis, ios =


testículo; orchídion = pequeno testículo; ía = condição).
Ausência congênita dos testículos.

ANORRETITE (do lat. anus = ânus; rectus = reto, que não tem curvatura;
ite = suf. ind. de infecção).
In amação do ânus e do reto.

ANORTOSE (do gr. an = não; orthós = reto, direito, normal; ósis = ação).
Perda ou ausência da capacidade de manter reto, direito (corpo ou pênis).

ANOSCOPIA (do lat. anus = ânus; do gr. verbo scopéin = observar; ía =


condição).
Exame endoscópico do ânus e do reto.

ANOSMIA (ANODMIA) (do gr. an = ausência de; osmós = cheiro, aroma,


odor; odmé = cheiro; ía = condição).
Perda ou enfraquecimento do olfato.

ANOSTEOZOÁRIO (do gr. an = sem; ostéon = osso, ossada, zóon = animal;


do lat. arium = coleção).
Grupo de animais que não possuem ossos.
ANOXEMIA (do gr. an = ausência de; oxýs = agudo, rápido, oxigênio;
haîma,atos = sangue).
Baixa oxigenação do sangue.

ANOXIBIOSE (ANAEROBIOSE) (do gr. an = sem, ausência de; oxýs =


oxigênio; bíosis = meios de subsistência).
O mesmo que anaerobiose.

ANSERIFORME (do lat. anser,eris = pato, ganso; forma = aspecto de,


forma, semelhante a).
Todas as aves que se assemelham a patos e gansos.

ANTALGESIA (do gr. antí = contra; álgesis = dor, sofrimento; ía =


condição).
Combate à dor.

ANTALGIA (do gr. antí = contra; álgos = dor; ía = condição).


Estado de combate à dor.

ANTERA (do gr. antherá fem. de antherós = orido).


Porção dilatada, sacular, que se acha no ápice do lete do estame e encerra
os grãos de pólen.

ANTERÍDIO (do gr. antherá ; eidés = semelhante a).


Gametângio masculino comum aos criptógamos.

ANTERIDIÓFORO (do gr. antherá ; eidés = semelhante a; phorós = que


tem, que possui).
Estrutura que suporta os anterídios.
ANTEROFILIA (do gr. antherá; phýllon = folha; ía = condição).
Transformação das anteras em folhas.

ANTEROZÓIDE (do gr. antherá; zóon = animal; eidés = semelhante a).


Gameta masculino produzido nos anterídios dos fungos, algas, brió tos,
pteridó tos e algumas gimnospermas, que se move por meio de agelo

ANTIBIOSE (do gr. antí = contra; bíos = vida; ósis = ação).


Produção e difusão, no ambiente, de substâncias químicas capazes de matar
ou impedir o desenvolvimento de outros organismos. Ex.: bactérias e
fungos; gramíneas no deserto.

ANTIBIOTERAPIA (do gr. antí = contra; bíos = vida; therapeía =


tratamento).
Tratamento de uma doença com o uso de antibióticos.

ANTIBOTRÓPICO (do gr. antí = contra; Bothrops = nome cient. do gênero


de cobras venenosas como, jararaca e outras; ikós = suf. que desig. relação,
pertinência).
Soro antiofídico aplicado contra o veneno de jararaca e outros pertencentes
ao gênero, como cotiara, jararacuçu.

ANTICOMANIA (do lat. antiquus = antigo, velho; do gr. manía = mania,


loucura).
Mania das coisas antigas; gosto excessivo por antiguidades.

ANTICORPO (do gr. antí = contra; do lat. corpus = corpo).


Gamaglobulina formada como resposta a estímulo imunogênico e capaz de
interagir com o antígeno que levou à sua síntese.
ANTICROTÁLICO (do gr. antí = contra; do lat. Crotalus = gen. ao qual
pertence as cascavéis; ikós = pertinência).
Soro antiofídico que se aplica contra o veneno de cascavel.

ANTIDIFTÉRICO (do gr. antí = contra; diphthéra = membrana; ikós =


relativo a).
Soro contra a doença di eria ou crupe. (Veja mais no verbete).

ANTIDISENTÉRICO (do gr. antí = contra; dys = mau estado; énteron =


intestino; ikós = pertinente).
Soro aplicado contra a disenteria ou diarreia.

ANTIDISPNÉICO (do gr. antí = contra; dýspnoia = respiração curta; ikós =


pertinente).
Método ou medicamento que combate a falta de respiração.

ANTIDISTÔNICO (do gr. antí = contra; dys = di culdade; tónos = energia,


tensão; ikós = próprio de).
Medicamento que combate a falta de energia muscular, a tonicidade.

ANTIDIURÉTICO (do gr. antí = contra; dia = através de; oûron = urina;
ikós = relativo a).
Medicamento que diminui o excesso de urina.

ANTÍDOTO (do gr. phármakon antídoton = remédio contra).


Medicamento usado contra um veneno.

ANTIEFIÁLTICO (do gr. antí = contra; ephiáltes = pesadelo; ikós = relativo


a).
Remédio usado para evitar pesadelos.

ANTIESPASMÓDICO (do gr. antí = contra; spasmós = contração; ikós =


relativo a).
Medicamento usado para impedir as contrações involuntárias e doloridas da
musculatura lisa ou estriada.

ANTIFLATULENTO (do gr. antí = contra; do fr. atulence = eliminação de


gases, ventosidade).
Produção e eliminação excessiva de gases do trato intestinal inferior através
do ânus.

ANTIFÚNGICO (ANTIMICÓTICO) (do gr. antí = contra; mýkes,etos =


fungo).
Remédio ou medicamento utilizado contra os fungos causadores de
doenças.

ANTÍGENO (do gr. antí = contra; génos = origem).


Qualquer substância que em condições favoráveis, é introduzida no
organismo fazendo com que ele produza substâncias especí cas contrárias a
ela, como os anticorpos e os linfócitos.

ANTI-HELMÍNTICO (do gr. antí = contra; helminthos = verme; ikós =


próprio de).
Medicamento usado contra os vermes parasitos do intestino.

ANTI-HEMORRÁGICO (do gr. antí = contra; haîma,atos = sangue; rhoeía


= corrimento, uxo).
Medicamento usado contra a hemorragia, como a vitamina K ou potássio.
ANTIOFÍDICO (do gr. antí = contra; óphis = serpente; ikós = relativo a).
Soro que é aplicado em pessoas picadas por serpentes ou cobras
peçonhentas.

ANTÍPODA (do gr. antí = contra, contrário; poús,podós = pés, patas).


Cada uma das três células que, no saco embrionário das angiospermas, se
localizam no extremo oposto ocupado pelas sinérgides e pela ovocélula.

ANTIRRÁBICO (do gr. antí = contra; do lat. rabĭēs = raiva (doença); do gr.
ikós = referente a).
Medicamento utilizado contra a raiva ou hidrofobia.

ANTISSEPSIA (do gr. antí = contra; sépsis = putrefação; ía = condição).


Emprego de substâncias ou de métodos que evitam a infecção de um local.

ANTITÉRMICO (do gr. antí = contra; thérme = calor, temperatura).


Medicamento utilizado para baixar a temperatura do corpo quando está
acima da normal.

ANTITETÂNICO (do gr. antí = contra; tétanos = rigidez muscular


espasmódica e generalizada).
Medicamento usado contra o tétano, doença infecciosa causada por uma
bactéria e que pode causar a morte.

ANTITROMBINA (do gr. antí = contra; thrómbos = coágulo sanguíneo; do


lat. ina = substância).
Substância, natural ou arti cial, que inibe a ação da trombina.
ANTIVARIÓLICO (do gr. antí = contra; do lat. variola = nome de mulher;
do gr. ikós = referente a).
Medicamento que se aplica contra a varíola, doença infecciosa causada por
vírus.

ANTIVENENO (do gr. antí = contra; do lat. venenum = substância tóxica,


veneno).
Qualquer substância produzida no organismo para se defender de um
veneno introduzido nele ou produzido por ele.

ANTIVENÉREO (do gr. antí = contra; do lat. veneria = referente a Vênus,


deusa do amor).
Que combate ou evita uma doença transmitida sexualmente.

ANTIVIRULENTO (do gr. antí = contra; do lat. virulentus = peçonhento,


venenoso).
Substância ou medicamento que extermina vírus.

ANTIZÍMICO (do gr. antí = contra; zýme = levedura, fermento).


Que impede a fermentação.

ANTLOFOBIA (do gr. ántlos = água do mar; phobía = medo).


Medo de inundação.

ANTOCIANINA (do gr. anthos = or; kyanós = azul; do lat. ina =


substância).
São os pigmentos azuis, vermelhos e violáceos das folhas, ores e frutos.

ANTÓFAGO (do gr. anthos = or; phágo = que come, que devora).
Aquele que come ores.

ANTOFILIA (do gr. anthos = or; philía = amor, amizade).


Entusiasmo exagerado pelas ores.

ANTOFILO (do gr. anthos = or; phýllon = folha).


São as peças orais conhecidas como pétalas, estames, e que são folhas
transformadas.

ANTÓFITO (do gr. anthos = or; phýton = planta).


São as plantas fanerógamas, isto é, que produzem ores.

ANTOFOBIA (do gr. anthos = or; phobía = medo, aversão).


Aversão patológica a ores.

ANTOGÊNESE (do gr. anthos = or, génesis = origem, formação).


Origem das ores.

ANTOIDE (do gr. anthos = or; eidés = semelhante a, parecido com).


Semelhante a uma or.

ANTOTAXIA (do gr. anthos = or; táxis = colocação em ordem).


Disposição ordenada das ores na haste.

ANTOZOÁRIO (do gr. anthos = or; zóon = animal; do lat. arium =


coleção).
São os celenterados marinhos como os corais, anêmonas do mar, cujos
corpos lembram ores.

ANTRACEMIA (do gr. ánthrakos = carvão; haîma,atos = sangue).


Presença dessa substância no sangue.

ANTRACOLOGIA (do gr. ánthrakos = carvão; logía = estudo).


Estudo dos carvões encontrados em sítios arqueológicos a m de descobrir
as espécies vegetais.

ANTRACOSE (do gr. ánthrakos = carvão; ósis = ação mórbida).


Doenças causadas nos pulmões pelo pó de carvão.

ANTRECTOMIA (do gr. ántron = fundo do estômago; ek = para fora; tomé


= corte; ía = condição).
Retirada cirúrgica do fundo do estômago.

ANTRO (do gr. ántron = fundo do estômago).


Uma das partes do estômago.

ANTRODUODENECTOMIA (do gr. ántron = fundo do estâmago; do lat.


duodeni = cada doze; deze para cada um; do gr. ek = para fora; tomé = corte
cirúrgico, excisão; ía = condição).
Remoção cirúrgica do antro estomacal, do esfíncter pilórico e de parte do
duodeno.

ANTROPIA (do gr. ánthropos = homem, ser humano; ía = arte ou ação de


fazer algo).
Ação do homem no meio ambiente.

ANTROPOCORIA (do gr. ánthropos = homem, ser humano; chorís =


separadamente, longe de; ía = condição).
Disseminação voluntária ou involuntária feita pelo homem, de plantas
daninhas ou cultivadas.

ANTROPOFILIA (do gr. ánthropos = homem, ser humano; philía =


amizade, atração, amor).
Preferência aos seres humanos em detrimento de outros animais.

ANTROPÓFITO (do gr. ánthropos = homem, ser humano; phýton =


planta).
Qualquer espécie vegetal introduzida num ambiente levada de modo
voluntário ou não pelo homem.

ANTROPOFOBIA (MISANTROPIA) (do gr. ánthropos = homem, ser


humano; phobía = aversão ou (do gr. misanthropia = ódio aos homens).
Aversão à sociedade, aos homens.

ANTROPOGÊNESE (do gr. ánthropos = homem, ser humano; génesis =


origem, formação).
Estudo da origem e do desenvolvimento do ser humano.

ANTROPÓIDE (ANTROPOMORFO) (do gr. ánthropos = homem, ser


humano; eidés = semelhante a, parecido com; mor é = da mesma forma,
semelhante a).
Semelhante ao homem quanto à forma.

ANTROPOSFERA (do gr. ánthropos = homem, ser humano; sphaira =


esfera, camada).
Parte da Terra onde vive o homem.
ANTROPOSSOMATOLOGIA (do gr. ántropos = homem, ser humano;
sóma,atos = corpo; logía = estudo).
Estudo da estrutura do corpo humano.

ANTROPOTOMIA (do gr. ánthropos = homem, ser humano; tomé = corte


(separando); ía = condição).
Dissecação do corpo humano para estudo de sua estrutura.

ANURESE (ANÚRIA) (do gr. an = não, ausência de; oûron = urina; ésis =
estado, condição).
Retenção de urina na bexiga.

ANURO (do gr. an = ausência, sem; ourá = cauda, rabo).


Anfíbios que possuem quatro patas, mas não possuem cauda.

AORTECTASIA (do gr. áorte = aorta; éktasis = alongamento, dilatação; ía =


condição).
Dilatação da artéria aorta.

AORTECTOMIA (do gr. áorte = aorta; ek = para fora; tomé = corte


cirúrgico; ía = condição).
Excisão parcial da artéria aorta.

AORTITE (do gr. áorte = aorta; ítis = in amação).


In amação da artéria aorta.

AORTOCLASIA (AORTOCLASTIA) (do gr. áorte = aorta; klásis =


ruptura, fratura; klastós = quebrado).
Ruptura da artéria aorta.
AORTOPATIA (do gr. áorte = aorta; pátheia = doença, afecção).
Qualquer doença que afeta a artéria aorta.

APANTROPIA(do gr. apó = afastamento, separação, oposição; ánthropos =


homem, ser humano; ía = condição).
Receio mórbido de estar acompanhado por alguém.

APENDECTOMIA (do lat. appendix,icis = acessório, complemento,


apêndice; do gr. ek = para fora; tomé = corte cirúrgico; ía = condição).
Extirpação do apêndice. Apendicectomia.

APENDICITE (do lat. appendix,icis = acessório, complemento, apêndice; ite


= suf. que desig. infecção, in amação).
In amação do apêndice.

APEPSIA (do gr. a = não, sem, ausência de; pépsis = digestão; ía =


condição).
Ausência da função digestiva.

APERIANTADO (ACLAMÍDEO) (do gr. a = desprovido de; peri = em


volta de; anthos = or).
Flor desprovida de perianto, ou seja, que tem falta de cálice e corola. Ou, do
gr. chlamýs,idos = manto, túnica.

APERISTALSE (do gr. a = não; peri = movimento em torno; stálsis = ação


de enviar).
Ausência de movimentos peristálticos do intestino.

APETALIA(do gr. a = sem; pétalon = pétala; ía = condição).


Ausência de pétalas.

APETALIFLORO (do gr. a = sem; pétalon = pétala; do lat. os, oris = or).
Vegetal cujas ores não possuem pétalas.

APÉTALO (do gr. a = sem; pétalon = pétala).


Vegetal cujas ores não possuem pétalas, ou a própria or que não possui.

APICECTOMIA (do lat. apex,icis = ponta; do gr. ektomé = corte; ía =


condição).
Extirpação da ponta da raiz dentária.

APICIFIXO (do lat. apex,icis = ponta, extremidade, ápice; xus = xo,


unido).
Que se encontra xado no ápice de um órgão ou estrutura.

APICIFLORO (do lat. apex,icis = ápice, ponta, extremidade; os, oris =


or).
Que possui ores nas extremidades dos ramos.

APICOGÊNESE (do lat. apex,icis = ápice, ponta, extremidade; do gr. génesis


= origem, formação).
Formação do ápice.

APIFOBIA (do lat. apis = abelha; do gr. phobía = medo, aversão).


Medo dos ferrões das abelhas.

APIOIDE (do gr. a = sem, não; pýon = pus; iedés = semelhante a).
Não purulento, puro.
APIREXIA (do gr. a = sem; pýrexis = acesso febril; ía = condição).
Cessação da febre.

APÍVORO (do lat. apis = abelha; vorare = comer, devorar).


Aquele que come abelhas.

APLACENTÁRIO (do gr. a = sem, desprovido de; do lat. placenta = bolo


(foliado); -arium = relativo a).
Animais que não desenvolvem placenta, como os marsupiais e
monotremados.

APLACÓFORO (do gr. a = não; plákos = sola pediosa; phorós = que possui).
Moluscos marinhos vermiformes sem concha e sem sola pediosa.

APLANÓSPORO (do gr. aplanés = xo, estável; spóros = semente).


Em muitas algas o esporo é xo, isto é, não possui elementos de locomoção
como cílios ou agelos.

APLASIA (do gr. a = sem; plásis = formação; ía = condição).


Má formação de qualquer parte do corpo.

APLESTIA (BULIMIA) (do gr. aplestía = insaciabilidade, apetite


incontrolável; ou do gr. boulimía = fome devoradora).
A pessoa come bastante, até se sentir enfastiada. Em seguida, provoca
vômitos com o objetivo de não engordar.

APNEIA (do gr. apnous = que respira com di culdade).


Perda da respiração.

APOCÁRPICO (do gr. apó = afastado; karpós = fruto; ikós = relativo a).
Gineceu onde os carpelos estão separados e que constituem oavários
completos, originando frutículos, como no morango.

APOCARPO (do gr. apó = separado; karpós = fruto).


Fruto originado a partir de um ovário apocárpico.

APÓCITO (SINCÍCIO) (do gr. apó = separado, afastado; kýtos = célula).


É uma célula com vários núcleos, cada um com seu citoplasma
independente, mas sem membrana divisória. Outro nome é sincício do lat.
syncytium.

ÁPODE(do gr. a = ausência de; pous,podós = pé).


Aquele que não possui pés ou patas, como as cobras.

APOENZIMA (do gr. apó = afastado, separado; enzimé = fermento).


Parte protéica que combinada a uma coenzima, forma a verdadeira enzima
funcional.

APÓFISE (do gr. apó = separado, afastado; phisis = funcionamento).


Eminência de um osso que serve para prender os músculos.

APÓFITO(do gr. apó = separado, afastado; phýton = planta).


Vegetal que se encontra em outro lugar, afastado do seu local de origem, por
ação natural ou humana.

APOGAMIA (do gr. apó = afastado, separado; gámos = união, casamento; ía


= condição).
Tipo de reprodução vegetativa, onde o embrião se desenvolve a partir de um
núcleo do gametó to, sem a intervenção de gametas.
APOGÁSTER (do gr. apous = sem pés; gastrós = barriga, estômago).
Moluscos que não possuem pés na região ventral.

APOMEIOSE (AMEIOSE) (do gr. apó = oposição; meiosis = divisão ao


meio).
Falha na meiose de uma célula, quando não ocorre a redução do número de
cromossomos. Ou, do gr. a = ausência de; meiosis = meiose.

APOMIXIA (do gr. apó = afastado, separado; míxis = ação de misturar; ía =


condição).
Formação do embrião a partir do desenvolvimento da oosfera ou de outra
célula vegetativa, sem ter ocorrido fecundação.

APONEUROSE - (do gr. apó = afastado, separado; néuron = nervo; ósis =


ação).
Membrana brosa que envolve as bras musculares esqueléticas e que
podem terminar numa espécie de tendão.

APOPÉTALO (CORIPÉTALO) (do gr. apó = separado; pétalon = pétala;


chóris = separado).
Flor que possui pétalas separadas. Dialipétala.

APOPLEXIA (do gr. apoplexía = mesmo sentido ).


Afecção que atua no cérebro de modo súbito, acompanhado de falta dos
sentidos, causada por um derrame cerebral.

APOROBRÂNQUIO (do gr. a = sem; póros = poro, abertura; bragkia =


guelra).
Que possui guelras não desenvolvidas.
APOSIA (do gr. a = não; pósis = ação de beber; ía = condição).
Abstenção de líquidos ou di culdade em sorvê-los.

APOSITIA (do gr. apó = afastamento; sitíon = pão, alimento; ía =


condição).
Aversão aos alimentos.

APOTÉCIO (do gr. apó = afastamento; théke = caixa).


Corpo de fruti cação de fungos e líquenes com a forma de um disco ou
taça, onde se desenvolvem os esporos.

APRAXIA (do gr. a = sem; práxis = execução, realização).


Impossibilidade de utilizar um objeto de maneira adequada.

APSIQUIA (do gr. a = ausência de; psiché = alma, espírito, intelecto).


Ausência de consciência.

APTERIGIFORME (do gr. a = sem; ptérix,igos = asa; do lat. forme = forma,


aspecto).
Ave que aparenta não ter asas. São os quivis da Nova Zelândia.

APTERIGOTO (do gr. a = não; ptérix,igos = asa; otes = suf. desig. de


pertinente a).
Insetos desprovidos de asas mesmo durante o nascimento.

ÁPTERO (do gr. a = sem; ptérix,igos = asa).


Insetos desprovidos de asas.

APTIALIA (ASSIALIA) (do gr. a = sem; ptýalon ou síalon = saliva; ía =


condição).
Falta de produção de saliva.

AQUÊNIO (do gr. a = sem; chanein = abrir).


Fruto diminuto, seco, indeiscente, provido de uma só semente, a qual se
acha inteiramente livre no interior do pericarpo no. Os caroçinhos do
morango, do go.

AQUÍFERO (do lat. aqua = água; fero = 1ª pessoa do sing. do pres. do ind.
do verbo ferre = ter, possuir, transportar).
Aquele que possui água, como os caules de cactos, e o Aquífero Garani, na
América do Sul. O maior reservatório de água doce do mundo.

AQUILIA (do gr. a = sem, não; cheîlos = lábio).


Ausência congênita de um dos lábios ou dos dois.

ARACNÍDEO (do gr. aráchne = aranha; ides = lho de, espécime de).
Animal que se assemelha a uma aranha: aranha (ppd), escorpiões, ácaros.

ARACNODACTILIA (do gr. aráchne = aranha; dáktylos = dedos; ía =


condição).
Anomalia que se caracteriza pelo crescimento exagerado dos dedos das
mãos e dos pés, assemelhando-se a pernas da aranha.

ARACNOFOBIA (do gr. aráchne = aranha; phobía = medo, aversão, horror


a).
Medo de aranhas de qualquer tipo.

ARACNÓIDE (do gr. aráchne = aranha; eidés = semelhante a, parecido


com).
Semelhante a uma aranha ou à sua teia. Ex.: membrana que envolve e
protege o encéfalo e a medula espinhal; hifas de micélios de alguns fungos
que se entrelaçam.

ARACNOIDITE (do gr. aráchne = aranha; eidés = semelhante a; ítis =


infecção).
É a in amação da membrana aracnóide que envolve e protege o sistema
nervoso central.

ARACNOLOGIA(do gr. aráchne = aranha; logía = estudo).


Estudo das aranhas e de todos os outros aracnídeos.

ARANEÍDEO(do lat. aranea = aranha; do gr. ides referente à família).


Família das aranhas, dentro da Ordem Aracnídeos.

ARANEÍFERO (do lat. aranea = aranha; fero = 1ª pessoa do sing. do pres.


do ind. do verbo ferre = ter, possuir, transportar).
Que contém teias de aranhas.

ARANEOLOGIA (do lat. aranea = aranha; do gr. logía = estudo).


Conceito equivalente ao de Aracnologia.

ARAUCÁRIA (do ch. Arauco (Chile) = planta originária desse lugar e da


Austrália).
É o pinheiro-do-paraná.

ARBORÍCOLA (do lat. arbore = árvore; verbo colěre = habitar, morar).


Aquele que vive nas árvores.

ARENÍCOLA - (do lat. arena = areia; verbo colěre = morar, habitar).


Aquele que vive em terreno arenoso.

ARGENTIFÓLIO (do lat. argentus = prateado; folium = folha).


Que possui folhas prateadas.

ARGILOFAGIA (GEOFAGIA) (do gr. árgilos = argila, barro; phagía = ação


de comer; gê = terra).
Ação de comer barro ou argila.

ARGILÓFAGO (GEÓFAGO) (do gr. árgilos = argila, barro; phágos = que


come).
Aquele que come argila, barro, terra, e tem isso como hábito.

ARGINASE (do gr. arginóeis = de um branco brilhante; ase = suf. que indica
enzima, fermento).
Enzima existente no fígado e que decompõe a arginina.

ARGININA (do gr. arginóeis = de um branco brilhante; do lat. ina = suf.


que indica substância).
Aminoácido natural cristalino, básico, essencial. (fórm.: C6H14N4O2).

ARGIRIA (do gr. árgyros = prata; ía = condição).


Alteração da cor da pele, da conjuntiva e de outros órgãos devido ao uso
prolongado de produtos à base de sais de prata. Argiríase. Argirismo.

ARGIROSE (do gr. árgyros = prata; ósis = ação mórbida, doença).


Doença das plantas que dá aparência prateada aos órgãos afetados, devido
ao ataque de certos fungos ou, à infestação por insetos.

ARILO (do lat. arillus = em volta de).


É uma excrescência de algumas sementes, podendo ser pilosa, carnosa,
brosa, como no algodão, maracujá, que facilitam a sua disseminação.

ARITENCÉFALO (do gr. arýtaina = jarro de boca estreita para água;


kephalé = cabeça).
Indivíduo de cérebro grande, cuja capacidade craniana é superior a
1.450cm3.

ARQUEGÔNIO (do gr. archeógonos = de família antiga).


Pequeno órgão, geralmente em forma de garrafa, que dá origem à oosfera ou
gameta feminino, nos criptógamos e nas gimnospermas.

ARQUEGONIÓFORO (do gr. archeógonos = de família antiga; phóros = que


possui).
Haste que sustenta certos arquegônios.

ARQUÊNTERO (do gr. arché = primitivo; énteron = intestino).


Cavidade da gástrula que constitui o intestino primitivo, durante a
embriogênese.

ARQUEOBACTÉRIA (do gr. arché = primitivo; baktería = bastão).


Grupo de bactérias aquáticas e terrestres, de formas variadas, umas aeróbias
e outras anaeróbias, e que podem sobreviver em ambientes inóspitos, como,
p. ex., águas excessivamente salgadas, vulcões, etc.

ARQUEOLOGIA (do gr. archaîos = antigo; logía = estudo, tratado).


Ciência que estuda a origem das coisas antigas, como os fósseis, p. ex.
ARQUEOZÓICO (do gr. archaîos = antigo, primitivo; zóon = animal; óikos
= ambiente, casa).
Era geológica muito antiga que remonta aos primórdios da Terra; junto com
a Era Azóica (anterior) e a Proterozóica (posterior), forma o período Pré-
cambriano.

ARQUÍPTERO (ODONATO) (do gr. arché = primitivo; ptéron = asa;


odoûs,odóntos = dente; gnáthos = mandíbula).
Insetos carnívoros que englobam as libélulas.

ARRIZÓFITO (do gr. a = sem, desprovido de; rhíza = raiz; phýton =


planta).
Vegetal que é desprovido de raiz.

ARTÉRIA (do gr. artería = artéria, veia ou do lat. arteria = via de


comunicação).
Vaso sanguíneo que conduz sangue do coração para o resto do corpo.

ARTERIECTOMIA (do gr. artería = artéria; ek = para fora; tomé = corte,


excisão; ía = condição).
Retirada de modo cirúrgico parte de uma artéria.

ARTERIOLOGIA (do gr. artería = artéria; logía = estudo, tratado).


Estudo das artérias, sua estrutura, e funções.

ARTERIOPATIA (do gr. artería = artéria; pátheia = doença, mal, afecção).


Qualquer doença que afeta as artérias.
ARTERIOPLASTIA (do gr. artería = artéria; plástos = que modela; ía =
condição).
Reconstrução cirúrgica de uma artéria.

ARTERIOSCLEROSE (do gr. artería = artéria; sklerós = duro, seco; ósis =


ação).
Endurecimento das artérias.

ARTERIOTOMIA (do gr. artería = artéria; tomé = corte por incisão; ía =


condição).
Corte de uma artéria por incisão cirúrgica.

ARTERITE (do gr. artería = artéria; ítis = suf. que desig. infecção).
In amação de uma artéria.

ARTIODÁCTILO (do gr. ártios = que forma par; dáktylos = dedos).


Animais que têm número par de dedos funcionais em cada membro,
recobertos por cascos duplos, como os bovinos, suínos, girafas.

ARTOCARPO(do gr. ártos = pão; karpós = fruto).


Fruto conhecido como fruta-pão.

ARTÓFAGO (do gr. ártos = pão; phágos = que come).


Aquele que prefere o pão a outro alimento.

ARTRALGIA (do gr. árthron = articulação, juntura; álgos = dor; ía =


condição).
Dor nas articulações.

ARTRITE (do gr. árthron = articulação; ítis = suf. que desig. infecção).
É a in amação das articulações.

ARTROCONDRITE (do gr. árthron = articulação; chóndros = cartilagem;


ítis = suf. que desig. infecção).
In amação da cartilagem das articulações.

ARTRODESE (do gr. árthron = articulação; désis = ligação).


Procedimento cirúrgico para xação de articulação por fusão óssea.

ARTROENDOSCOPIA (ARTROSCOPIA)(do gr. árthron = articulação;


endós = dentro, interior; skopéin = observar, examinar; ía = condição).
Exame do interior de uma articulação.

ARTROLOGIA (do gr. árthron = articulação; logía = estudo).


Estudo das articulações.

ARTROPATIA (do gr. árthron = articulação; pátheia = mal, doença,


afecção).
Qualquer doença que afeta as articulações.

ARTROPLASTIA (do gr. árthron = articulação; plastós = ação de modelar,


dar forma; ía = condição).
Procedimento cirúrgico de reconstrução de uma articulação afetada por um
acidente ou doença.

ARTRÓPODE (do gr. árthron = articulação; poûs, podós = pés, patas).


Que tem patas articuladas através de joelhos e cotovelos.

ARTROSE (do gr. árthron = articulação; ósis = mal, doença, afecção).


Afecção, não in amatória, de uma articulação.
ASCARÍASE (ASCARIDÍASE) (do gr. askarís,ídos = lombriga; íasis =
infestação).
Infestação intestinal por lombriga.

ASCÍDIA (do gr. askídion = pequeno odre).


Nome de um gênero de protocordados marinhos, xos ou livres na areia ou
lama.

ASCÍDIO (do gr. akídion = pequeno odre).


Espécie de saco resultante da transformação de folha ou de limbo, peculiar a
certas plantas carnívoras, como as nepentáceas, e que se destina a capturar e
digerir insetos.

ASCITE (do gr. askós = saco, odre (saco feito com pele de animal esfolado
para guardar água) ; ítis = doença).
Acúmulo de água na cavidade abdominal, também conhecido como barriga
d’água.

ASCO (do gr. askós = odre).


Pequeno órgão em forma de saco existente nos fungos ascomicetos e nos
ascolíquens e que possuem esporos sexuais.

ASCOCARPO (do gr. askós = odre; karpós = fruto).


Corpo de fruti cação dos fungos ascomicetos e que produz os esporos.

ASCOLÍQUEN (do gr. askós = odre; leichén = lepra).


Organismos compostos por associação simbiótica de uma alga verde ou azul
com um fungo, geralmente ascomiceto, cando as algas dentro do talo, onde
formam camada verde. Em medicina, designação comum a diversas espécies
de dermatoses papulares em que as lesões, caracteristicamente, são pápulas
pequenas e rmes, geralmente muito próximas umas das outras, sendo seu
tipo especí co designado por termo especial. Daí, o nome.

ASCOMICETO (do gr. askós = odre; mýkes,etos = fungo, cogumelo).


Grupo de cogumelos cujos esporos nascem dentro de apotécios. Vivem
sobre material orgânico em decomposição.

ÁSCON (do gr. askós = odre, sacola feita com pele de animal).
Esponja primitiva, onde a água penetra diretamente na cavidade
gastrovascular.

ASCÓSPORO (do gr. askós = odre; spóros = semente).


Esporos produzidos dentro de estruturas chamadas de ascos.

ASFIXIA (do gr. as xía = parada de pulso).


Suspensão da respiração por sufocação, podendo levar à morte.

ASPERGILOSE (do lat. aspergo = espalhar, borrifar; ósis = doença, mal).


Infecção causada por aspergilos, (mofo) e em que se produzem lesões
cutâneas, auditivas, oculares, pulmonares, de seios nasais, etc.

ASPERMATOGÊNESE (do gr. a = não; spérma,atos = esperma; génesis =


que dá origem).
Falta de produção de espermatozóides.

ASPERMIA (do gr. a = não; spérma,atos = semente, esperma).


Falta de produção de esperma, (animais) ou ausência de sementes em frutos
(plantas).
ÁSPIDE (do gr. aspís,ídos = escudo, placa, serpente venenosa).
Ofídio europeu muito peçonhento e que difere dos outros por não possuir
fosseta lacrimal.

ASPIDOCÉFALO (do gr. aspís,ídos = escudo, placa; kephalé = cabeça).


Que possui placas na cabeça.

ASPIDOCÓTILO (do gr. aspídos = escudo, placa; kotylé = cavidade).


Verme platelminto que possui uma única ventosa, ou uma leira delas na
região ventral, é parasito de moluscos bivalves de água doce ou raia
marinha. (V. ZOOLOGIA GERAL -Storer – pág. 368).

ÁSPORO (do gr. a = sem, não; sporos = semeado).


Que não possui sementes.

ASQUELMINTO (do gr. askós = odre, sacola, saco; helmis, helminthos =


lombriga, verme).
Vermes parasitos de animais vertebrados.

ASSEMASIA (do gr. a ou as = sem; semasía = ação de sinalizar).


Perda da capacidade de comunicação, tanto por palavras como por sinais.

ASSEMIA (do gr. a ou as = não, sem; sema,atos = sinal; ía = condição).


Incapacidade de fazer uso da fala ou de sinais, e de compreender um ou
outro; incide em indivíduos melancólicos, idiotas e dementes.

ASSÉPALO (do gr. a ou as = sem, não; do lat. separ(atus) = separado) ( e,


por analogia com pétala, sépala).
Planta cujas ores não possuem sépalas.
ASSEPSIA (do gr. a ou as = não, sem, ausência de; sépsis = putrefação; ía =
condição).
Conjunto de medidas tomadas para se evitar a contaminação de um
ambiente ou objeto.

ASSEXUADO (do gr. a ou as = sem; do lat. sexus = sexo; ado = suf. que
denota relação a).
Indivíduo que não possui sexo.

ASSIALIA (do gr. a ou as = não, sem; síalon = saliva; ía = condição).


Ausência de secreção salivar.

ASSIFONOGAMIA (do gr. a = não; síphon,onos = tubo, sifão; gámos =


união, casamento; ía = condição).
O encontro dos anterozóides com o óvulo, não se dá através do tubo
polínico, mas por natação daqueles em meio líquido.

ASSIMBOLIA (do gr. as = não; sýmbolon = marca, símbolo; ía = condição).


É a incapacidade de entender os símbolos ou sinais.

ASSISTOLIA (do gr. as = sem; systolé = contração; ía = condição).


Modo de contração (sístole) da musculatura cardíaca de maneira incompleta
ou imperfeita.

ASSITIA (do gr. as = não; sitíon = alimento; ía condição).


Recusa ao alimento.

ASTASIA (do gr. a = não; stásis = colocação (de pé), posição).


Incapacidade de se manter em pé, de forma ereta, por problemas motores.
ASTENIA (do gr. asthénia = fraqueza, debilidade).
Estado de fraqueza do corpo.

ASTENOPIA (do gr. asthénia = fraqueza, debilidade; ops = vista; ía =


condição).
Fraqueza rápida da vista, acompanhada de o almalgia (dor nos olhos),
cefaléia (dor de cabeça), estado de turvação da visão.

ASTENOSFERA (do gr. asthénia = fraqueza, debilidade; spháira = esfera,


pelota).
É a parte interna da litosfera terrestre que é mais plástica, i.e., não tão sólida.

ÁSTER (do gr. astér,éros ou do lat. aster = estrela).


Numa das fases da reprodução celular, o direcionamento dos microtúbulos
em direção ao centríolo formam uma gura que lembra uma estrela.

ASTEREOGNOSIA (do gr. a = não; stereós = sólido, rme. duro; gnosía =


conhecimento).
Incapacidade de se reconhecer objetos pelo tato.

ASTIGMATISMO (do gr. a = sem; stigma,atos = marca, ponto; ismós =


resultado de).
Deformação na superfície da curvatura do globo ocular, especialmente da
córnea, e que resulta diferença no grau de refração dos diferentes
meridianos e consequente desvio nos raios luminosos, fazendo com que
existam duas imagens de um mesmo objeto e que se apresentam sobrepostas
de modo desigual.

ASTOMIA (do gr. a = ausência de; stóma,atos = boca; ía = condição).


Ausência congênita da fenda bucal.

ASTRÓCITO (do gr. astér,éros = astro, estrela; kýtos = célula).


Célula do gliócito, de forma estelar, caracterizada pela riqueza e dimensões
de seus prolongamentos citoplasmáticos, que se distribuem em todas as
direções.

ASTROFOBIA (do gr. astér,éros = astro; phobía = medo, aversão).


Horror aos astros e espaço celestial, bem como aos relâmpagos e trovões.

ASTROSFERA (do gr. astér,éros = estrela; spháira = esfera, pelota).


Estrutura formada pelo centrossomo (centríolo) e pelo áster.

ATACTOESTELIA (do gr. a = sem; verbo tássein = ordenar, por em ordem;


stéle = coluna (cerne do caule ou raiz); ía = condição).
Na região do cerne dos caules e raizes, onde os vasos condutores de seiva se
localizam, estes se colocam sem uma ordem de nida.

ATAXIA (do gr. ataxía = desordem, confusão).


Incapacidade de coordenação dos movimentos musculares voluntários.

ATAXIAFASIA (do gr. ataxía = desordem, confusão; a = não; phasía =


capacidade de falar).
Incapacidade de ordenar as palavras para falar de modo coerente.

ATAXOFOBIA (do gr. ataxía = desordem, confusão; phobía = medo,


aversão).
Aversão à desordem.

ATECNIA(do gr. a = sem; teknos = lhos).


Esterilidade.

ATELECTASIA (do gr. atelés = incompleto, imperfeito; éktasis =


alongamento, dilatação; ía = condição).
Expansão pulmonar incompleta, abrangendo o órgão inteiro ou parte dele,
provocada por obstrução brônquica, corpo estranho, tumor, etc.

ATELÉPODE (do gr. atelés = incompleto, imperfeito; poûs, podós = pés,


patas).
Ausência congênita de um dos dedos dos pés.

ATELOCARDIA (do gr. atelés = incompleto, imperfeito; kardía = coração).


Desenvolvimento incompleto do coração.

ATELOGLOSSIA (do gr. atelés = incompleto, imperfeito; glossa = língua; ía


= condição).
Desenvolvimento incompleto da língua.

ATELOMIELIA (do gr. atelés = incompleto, imperfeito; myelós = medula; ía


= condição).
Desenvolvimento incompleto da medula espinhal.

ATELOPODIA (do gr. atelés = incompleto, impeerfeito; poûs, podós = pé,


pata).
Desenvolvimento incompleto dos pés.

ATERMIA (do gr. a = não; thermós = quente; ía = condição).


Ausência de calor; frio.

ATMOSFERA (do gr. atmós = vapor, gás; spháira = esfera, globo).


Camada de ar que envolve e protege a Terra.

ATMOTERAPIA (do gr. atmós = vapor; therapeía = tratamento).


Forma de tratamento utilizando vapores medicinais.

ATOCIA (do gr. a = não ; tokás, ádos = que dá a luz, mãe).


Esterilidade feminina.

ÁTOMO (do gr. a = sem; tomos = parte, pedaço).


Algo que não tem divisão. Indivisível.

ATONIA (do gr. a = sem; tónos = tensão,força).


Frouxidão, relaxação). Debilidade geral.

ATOPIA (do gr a = não; tópos = lugar; ía = condição).


Tendência hereditária a apresentar reações de hipersensibilidade imediata a
antígenos ambientais comuns, como a rinite alérgica, a asma brônquica e a
dermatite atópica.

ATOPOMENORREIA (do gr. a = não; tópos = lugar; menós = mês; rhoía =


uxo).
É conhecida como menstruação vicariante, ou seja, que ocorre não no útero,
mas em outro local.

ATREPSIA (do gr. a = não; thrípsis = nutrição; ía = condição).


Estado progressivo de desnutrição que ocorre, especialmente, em crianças,
sem causa discernível.

ATRESIA (do gr. a = sem; trêsis = perfuração; ía = condição).


Imperfuração ou ausência congênita de orifício natural do corpo, ou de
órgão tubular.

ATRICOSE, ATRIQUIA (ALOPECIA) (do gr. a = desprovido de;


thrix,trichós = pelo, cabelo; ósis = doença, ação) ou (do gr. allopekía =
pelada).
É a perda temporária ou de nitiva, senil ou prematura, total ou parcial dos
pelos ou cabelos do corpo.

ÁTRIO (do lat. atrium = vestíbulo, sala central).


Cada uma das duas câmaras do coração que recebe sangue vindo do
organismo.

ATRÍPEDE (do lat. ater,atra,atrum = negro, preto, escuro; pes,pedis = pé).


Que possui pés negros.

ATROFIA (do gr. atrophía = sem nutrição).


Insu ciência de nutrição, que se apresenta por desgaste ou diminuição de
tamanho de célula, tecido, órgão ou estrutura do corpo.

ATRÓPTERO (do lat. ater,atra,atrum = negro, preto; do gr. ptérix,igos =


asa).
Aves que possuem asas negras ou escuras.

AUDIOMETRIA (do lat. 1ª p. do sing. do pres. do ind. do verbo audire =


ouvir; do gr. métron = medida; ía = condição).
Medida da capacidade auditiva usando um acuômetro ou audiômetro.

AULÓSTOMO (do gr. aulós = tubo, canal; stóma,atos = boca).


Que tem a boca em forma tubular.

AURÍASE (CRISÍASE) (do lat. aurum = ouro, da cor do ouro; do gr. chrysós
= ouro; íasis = doença).
Acúmulo de ouro no tecido orgânico.

AURÍCULA (do lat. auricula = pequena orelha).


Câmara que dá passagem de uma a outra parte de um mesmo órgão. Antigo
nome de átrio cardíaco.

AURICULIFORME (do lat. auricula = pequena orelha; forma = forma,


aspecto).
Que tem semelhança com uma pequena orelha.

AUSCULTAR (do lat. auscultare = escutar, ouvir).


Encostar o ouvido ou o estetoscópio à parede abdominal ou torácica para
poder ouvir ruídos produzidos dentro dessas cavidades.

AUSTRÍFERO (do lat. australis = austral, do sul; fero = 1ª pes. do sing. do


pres. do ind. do verbo ferre = transportar, trazer, possuir).
Aquele que o vento do sul.

AUTALOGAMIA (do gr. autós = de si mesmo, por si próprio; állos = outro,


um outro, diferente; gámos casamento, união; ía = condição).
Processo de reprodução por autofecundação e por fecundação cruzada.

AUTARCESE (do gr. autós = por si próprio, de si mesmo; arkéin = afastar,


repelir; esis = estado, condição).
Combate a uma infecção pela ação de células do próprio organismo, sem
que haja intervenção de anticorpos.

AUTEMESIA (do gr. autós = por si próprio; émesis = vômito; ía =


condição).
Provocação de vômito por si próprio.

AUTÓCLISE (do gr. autós = por si próprio; klýsis = lavagem).


Lavagem ou limpeza da boca com auxílio da língua, bochechas e da saliva.

AUTÓCTONE (do gr. autóchthon = indígena, da própria terra).


Que é oriundo da mesma terra onde se encontra, do local, não exisitndo
importação.

AUTODIDAXIA (do gr. autós = por si próprio; dídaxis = ensino; ía =


condição).
Ato de aprender por si mesmo, sem ajuda de um professor.

AUTOECOLOGIA (do gr. autós = de si mesmo; óikos = casa, ambiente;


logía = estudo).
Estudo de um organismo ou mesmo de uma espécie, seja animal ou vegetal,
relacionado com o seu ambiente.

AUTOFAGIA (do gr. autós = de si mesmo; phágos = que come, que se nutre,
ía = condição).
Destruição por digestão de elementos celulares velhos ou dani cados pelos
próprios lisossomos.
AUTOFÁGICO (do gr. autós = de si mesmo; phágos = que come, que se
nutre; ikós = relativo a).
Estrutura celular chamado vacúolo autofágico onde se dá a autofagia.

AUTOFAGOSSOMO (do gr. autós = de si mesmo; phágos = que come, que


se nutre; sôma,sômatos = corpo).
Vesícula que contém enzimas hidrolíticas que promovem a degradação de
organelas da própria célula.

AUTOFOBIA (do gr. autós = de si mesmo; phobía = medo).


Medo de si mesmo e de solidão.

AUTOGAMIA (do gr. autós = de si mesmo; gámos = casamento, união; ía =


condição).
Fusão de gametas do mesmo indivíduo; autofecundação. Fusão de dois
núcleos haploides da mesma célula; automixia. Fertilização e fecundação de
uma planta por meio de seu próprio pólen.

AUTOGÊNESE (ABIOGÊNESE) (do gr. autós = por si próprio; génesis =


origem, formação).
Que se origina por si mesmo.

AUTOICO (do gr. autós = de si mesmo; óikos = casa, ambiente).


Parasita que tem apenas um hospedeiro durante o ciclo vital; monóxeno.
In orescência cujas ores masculinas e femininas estão em diferentes
ramos. Brió to que apresenta anterídios e
arquegônios num mesmo indivíduo.

AUTÓLISE (do gr. autós = de si mesmo; lýsis = dissolução, quebra).


Destruição de célula por suas próprias enzimas.

AUTOMISOFOBIA (do gr. autós = de si mesmo; mýsos = mancha, sujeira;


phobía).
Aversão patológica ou mórbida da sujeira pessoal.

AUTOMIXIA (do gr. autós = de si mesmo; míxis = mistura; ía = condição).


União de gametas do próprio organismo.

AUTOPLASTIA (do gr. autós = de si mesmo; plastós = ação de moldar, de


remodelar; ía = condição).
Substituição de uma parte destruída ou defeituosa, retirando do próprio
corpo a matéria necessária para esta restauração.

AUTOPOLIPLÓIDE (do gr. autós = de si mesmo; polys = muitos; plóos =


elemento multiplicador do número haplóide (metade) de cromossomos (3n,
4n, etc. eidés = semelhante a). É o indivíduo que apresenta cariótipo alterado
por conta de uma endomitose ocorrida durante a sua formação.

AUTOPOLIPLOIDIA (do gr. autós = de si mesmo; polys = muitos; plóos =


agente multiplicador; eidés = semelhante a).
Alteração do número de cromossomos de uma célula (3n = triplóide; 4n =
tetraploide, etc), por conta da ocorrência de uma endomitose.

AUTÓPSIA (do gr. autós = de si mesmo; opsis = vista, visão; ía = condição).


Vista de si mesmo. A etimologia pode ser também autopsía.

AUTOSMIA (do gr. autós = de si mesmo; osmé = cheiro, odor).


Percepção do próprio cheiro.
AUTOSSOMO (do gr. autós = de si mesmo; sôma,atos = corpo – mas aqui é
no sentido de [cromos]somos).
São todos os cromossomos de uma célula com exceção dos cromossomos
sexuais.

AUTOTERAPIA (do gr. autós = de si mesmo; therapeía = tratamento, cura).


É o tratamento de si mesmo, ou seja, a cura expontânea de uma doença.

AUTOTETRAPLÓIDE (do gr. autós = de si mesmo; tetra = quatro; -plóos =


elemento multiplicador; eidés = semelhante a).
Indivíduo poliploide resultante da duplicação da guarnição cromossômica
de um indivíduo não híbrido.

AUTOTOMIA (do gr. autós = de si mesmo; tomé = corte; ía = condição).


Autoamputação observada em em alguns animais para escapar de seus
predadores, como siris, gafanhotos, lagartixas.

AUTOTOXEMIA (do gr. autós = de si mesmo; toxicon = veneno, tóxico;


haîma,atos = sangue).
Intoxicação causada por produtos bacterianos difundidos pelo sangue do
próprio indivíduo.

AUTOTOXICOSE (do gr. autós = de si mesmo; toxicon = veneno, tóxico;


ósis = ação).
Envenenamento causado por substâncias produzidas pelo próprio corpo.

AUTÓTROFO (do gr. autós = por si mesmo; trophé = alimentação,


nutrição).
Seres que produzem o próprio alimento, à base de substâncias inorgânicas
como o gás carbônico, água e energia luminosa. São as plantas verdes.

AUXANOLOGIA (do gr. auxánein = aumentar; logía = estudo).


Estudo do crescimento dos seres vivos.

AUXINA(do gr. auxéin = aumentar; do lat. ina = substância).


É um hormônio vegetal, natural ou sintético, que promove o crescimento da
planta.

AUXOTROFIA (do gr. auxánein = crescer, aumentar; trophé = nutrição,


alimentação; ía = condição).
Dependência natural por certos nutrientes, como proteínas e aminoácidos.

AVARIOSE (SÍFILIS) (do fr. avarie = avaria; do gr. ósis = doença).


O nome sí lis foi dado por causa de um poema – Syphilis sive morbus
gallicus [Sí lis ou doença francesa] – de um médico, poeta, matemático,
italiano chamado Girolamo Fracastoro que descrevia os métodos de cura
dessa doença que, segundo consta, foi adquirida por um pastor chamado
Syphilus através de contatos sexuais.

AVASCULAR (do gr. a = sem; do lat. vasculum = vasinho).


Que não possui vasos condutores de seiva, devido ao seu tamanho reduzido.

AVIOFOBIA(do fr. avion = avião; do gr. phobía = medo).


Medo de viajar de avião.

AVITAMINOSE (do gr. a = ausência de; do lat. vitamina = amina da vida;


ósis = doença).
Várias doenças causadas por falta de vitaminas especí cas.

AXANTOPSIA (do gr. a = não; xanthós = amarelo; opsis = vista, visão; ía =


condição).
Incapacidade de enxergar a cor amarela.

AXIAL (do lat. axis = eixo; ale = suf. indic. de relação).


Relativo ou pertencente a um eixo. Nome dado a um tipo de raiz que cresce
verticalmente em relação à terra, da qual partem as raízes secundárias.

AXIFOIDIA (do gr. a = sem; xíphos = espada; eidés = semelhante a; ía =


condição).
Ausência do apêndice xifóide do osso esterno do peito.

AXILOSE (do lat. axilla = nome próprio – concavidade entre o braço e o


ombro; do gr. ósis = doença).
Suor excessivo das axilas e que exalam mau cheiro.

AXÓFITO (do gr. áxon = eixo; phýton = planta).


Haste da planta.

AXONAPRAXIA (NEURAPRAXIA) (do gr. áxon = eixo, axônio; práxis =


realização, execução; ía = condição). ou (do gr. neûron = nervo, bra).
Incapacidade de ocorrência da transmissão do impulso nervoso ao longo do
axônio na célula nervosa por contusão, compressão, etc.

AXONEMA (do gr. áxon = eixo; néma,atos = o, lamento).


Conjunto de microtúbulos e proteínas associadas, responsável pela
manutenção da estrutura e movimentação de cílios e agelos de células
eucariontes.

AXÔNIO (do gr. áxon = eixo; do lat. ilum = referência).


Prolongamento do neurônio e que serve para a transmissão do impulso
nervoso do corpo celular para os dendritos.

AXOPLASMA (do gr. áxon = eixo; plásma = obra modelada).


Citoplasma de axônio.

AZIMIA (do gr. a = sem; zýme = levedura, fermento; ía = condição).


Ausência de enzimas.

AZÓICO (do gr. a = sem; zóon = animal; ikós = relativo a).


Período das eras geológicas em que não há indícios de vida animal.

AZOOSPERMIA (do gr. a = ausência de; zóon = animal; spérma,atos =


esperma, sêmen; ía = condição).
Ausência de espermatozóides vivos no sêmen.

AZOTEMIA (do gr. a = ausência de; zoé = vida; haîma,atos = sangue).


Azoto é o nome antigo do nitrogênio; escassez de uréia e de produtos
nitrogenados no sangue.

AZOTÚRIA (do gr. a = ausência de; zoé = vida; oûron = urina; ía =


condição de).
Ausência de substâncias nitrogenadas e de uréia na urina.
B

BACÍFERO (do lat. baca = baga, fruto; fero = 1ª p. do sing. do pres. do ind.
do verbo ferre = ter, possuir, transportar).
Aquele que possui frutos do tipo baga.

BACIFORME (do lat. baca = baga, fruto; forma = forma, semelhança).


Que tem a forma de baga.

BACILÁRIA (DIATOMÁCEA) (do lat. bacillus = bastonete, pequeno


bastão; do gr. diátomos = dividido em dois; do lat. –aceae = família de).
As diatomáceas são algas microscópicas da classe Bacilariofíceas. São
formadas por duas frústulas que se encaixam, formando uma espécie de
estojo.

BACILARIOFÍCEA (do lat. bacillus = pequeno bastão, bastonete; do gr.


phýkos = alga; do lat. –aceae = família de (planta)).
Classe de algas crisó tas que vivem em água doce e salgada, ger. em
colônias, e formam grande parte do plâncton; têm carapaça silicosa rígida,
que são duas valvas (frústulas) que se encaixam e persistem após a morte do
organismo. No fundo oceânico formam o que se chama de Vasa de
Diatomáceas.
BACILEMIA (do lat. bacillus = bastonete, pequeno bastão; do gr. haîma,atos
= sangue).
Presença de bactérias do tipo bacilo no sangue.

BACILIFORME (do lat. bacillus = pequeno bastão, bastonete; forma =


forma, semelhança).
Que possui a forma de um bacilo.

BACILO (do lat. bacillus = bastonete, pequeno bastão).


Bactérias que têm a forma de pequenos bastões.

BACILOFOBIA (do lat. bacillus = bastonete, pequeno bastão; do gr. phobía


= medo, aversão). Medo de germes causadores de doenças.

BACILOSE (do lat. bacillus = bastonete, pequeno bastão; do gr. ósis = mal,
doença, afecção). Doença causada por bactérias do tipo bacilo.

BACILÚRIA (do lat. bacillus = bacilo; do gr. oûron = urina).


Presença de bactérias do tipo bacilo na urina.

BACINETE (do fr. bassin(ete) = pequena bacia, pequeno tacho).


Parte alargada do ureter, próximo ao rim, que recebe a urina vinda dos
cálices renais.

BACÍVORO (do lat. baca = baga; voro = 1ª p. do sing. do pres. do ind. do


verbo vorare = devorar, comer).
Aquele que se alimenta de frutos do tipo baga.

BACTÉRIA (do gr. baktería = bastão).


Microrganismos unicelulares , desprovidos de núcleo individualizado, que
habitam praticamente todos os ambientes. São, na grande maioria,
inofensivas, e muitas são bené cas ao homem, mas há também algumas
patogênicas.

BACTERICIDA (do gr. baktería = bastão; do lat. verbo caeděre = matar,


imolar, ferir).
O que mata bactérias.

BACTERIEMIA (do gr. baktería = bastão; haîma, atos = sangue).


Infecção generalizada causada por bactérias que são transportadas pelo
sangue.

BACTERIOFAGIA (do gr. baktería = bastão; phágos = que come, destrói; ía


= condição).
Condição de um bacteriófago.

BACTERIÓFAGO (do gr. baktería = bastão; phágos = que come, que


destrói).
É um tipo de vírus que parasita bactérias.

BACTERIÓLISE (do gr. baktería = bastão; lýsis = quebra, destruição).


Destruição das bactérias estando elas dentro ou fora de um organismo.

BACTERIOLISINA (do gr. baktería = bastão; lýsis = quebra, destruição; do


lat. ina = substância). Anticorpo que destrói bactérias.

BACTERIOLOGIA (do gr. baktería = bastão; logía = estudo).


Estudo das bactérias.
BACTERIORRIZA (do gr. baktería = bastão; rhiza = raiz).
Associação mutualística entre algumas espécies de bactérias e raízes de
plantas, como as Leguminosas.

BACTERIOSE (do gr. baktería = bastão; ósis = doença).


Qualquer doença, mal ou afecção causada por bactérias.

BACTERIOSPERMIA (do gr. baktería = bastão; spérma, atos = sêmen,


esperma; ía = condição). Presença de bactérias no esperma.

BACTERIÓSTASE (do gr. baktería = bastão; stásis = parada, detenção).


Inibição da proliferação das bactérias.

BACTERIOTERAPIA (do gr. baktería = bastão; therapeía = tratamento).


Tratamento de infecções utilizando-se culturas de bactérias, vivas ou
mortas.

BACTERIÚRIA (do gr. baktería = bastão; oûron = urina; ía = condição).


Presença de bactérias na urina.

BACULÍFERO (do lat. baculum = báculo, cajado, caule; fero = 1ª pes. do


pres. do ind. do verbo ferre = ter, possuir, transportar).
Planta, cuja haste pode servir como bastão ou bengala.

BACULIFORME (do lat. baculum = báculo, cajado, caule; forma = forma,


semelhança).
Que tem a forma de um báculo ou bastão.

BÁCULO (do lat. baculum = báculo, cajado, caule).


Bastão com a extremidade superior arqueada, usado pelos clérigos (bispos,
cardeais, papas).

BAFÔMETRO (ETILÔMETRO) (do árab. álcool etílico; do gr. métron =


aparelho medidor). Ambos os casos servem para determinar o teor de álcool
etílico presente no sangue da pessoa.

BAGA (do lat. baca = baga).


Fruto carnoso, indeiscente quando maduro, como a uva, o tomate, a laranja.

BALANÍFERO (do gr. bálanos = glande, bolota; do lat. fero = 1ª pes. do


sing. do pres. do ind. do verbo ferre = ter, possuir, transportar).
Provido de bolota ou glande como o carvalho europeu.

BALANÓFORO (do gr. bálanos = glande, bolota; phóros – que possui).


Animal que possui forma balanoide.

BALANOGLOSSO (do gr. bálanos = glande, bolota; glossa = língua).


Animal protocordado, marinho, que vive enterrado na lama, e que possui
forma de língua terminada numa glande.

BALANOPLASTIA (do gr. bálanos = glande, bolota; plástos = ação de


modelar, remodelar; ía = condição).
Cirurgia plástica para reconstrução da glande penial.

BALANOPOSTITE (do gr. bálanos = glande, bolota; pósthe = prepúcio; ítis


= infecção).
In amação da glande e do prepúcio (pele que envolve a glande).
BALANORREIA (do gr. bálanos = glande, bolota; rhoía = corrimento,
uxo).
Corrimento em forma de muco pela glande.

BALANTÍDIO (do lat. balantis = aquele que bale como as ovelhas; idium =
natureza de). Protozoário ciliado que parasita o intestino de alguns animais
e o próprio homem causando disenteria. Inicialmente foi observado em
ovelhas.

BALANTIDIOSE (do lat. balantis = aquele que bale como as ovelhas; idium
= natureza de; do gr. ósis = ação mórbida, doença).
Disenteria causada pelo protozoário ciliado Balantidium coli.

BALNEOLOGIA (do lat. balněum = banho; do gr. logía = estudo, tratado).


Estudo dos banhos e das aplicações terapêuticas.

BALNEOTERAPIA (do lat. balněum = banho; do gr. therapía =


tratamento).
Uso terapêutico dos banhos.

BANCROFTÍASE (do nome próprio Joseph Bancro ; íasis = doença).


Doença causada pela lária Wuchereria bancro i.

BÁRBULA (do lat. barba = barba pequena, buço; ula = suf. que ind.
diminutivo).
São os lamentos laterais das barbas das penas das aves, cujo entrelaçamento
mantém as barbas unidas.
BARESTESIA (do gr. báros = peso, pressão; aísthesis = sensibilidade a; ía =
condição). Sensibilidade a peso e pressão.

BARIATRIA (do gr. báros = peso, pressão; iatreía = tratamento médico).


Parte da medicina que trata do excesso de peso.

BARIFONIA (do gr. barýs = pesado, grave; phoné = voz; ía = condição).


Voz rouca, pesada, emitida com di culdade.

BARIGLOSSIA (do gr. barýs = pesado; glossa = linguagem; ía = condição).


Di culdade em proferir as palavras.

BARILALIA (do gr. barýs = pesado; verbo laleîn = falar, tagarelar; ía =


condição).
Por problemas de articulação das palavras, elas se tornam indistinguíveis.

BARIMETRIA (do gr. barýs = pesado; métron = medida; ía = condição).


Medida do peso ou da gravidade.

BARISFERA (NIFE) (do gr. barýs = pesado; sphaíra = esfera, globo


terrestre).
Camada central da Terra, supostamente composta de níquel e ferro, daí a
sigla NIFE.

BAROCORIA (do gr. báros = peso, pressão; chorís = longe de; ía =


condição).
Queda dos frutos e sementes em consequência do próprio peso, produzindo
disseminação a curtas distâncias.

BAROGNOSE (do gr. báros = peso, pressão; gnósis = conhecimento, noção).


Capacidade de reconhecer peso, tal como quando um objeto é colocado
sobre a palma da mão.

BAROLOGIA (do gr. báros = peso, pressão; logía = estudo).


Parte da Física que estuda a pressão ou peso.

BARÔMETRO (do gr. báros = peso, pressão; métron = medida, aparelho


usado para medir). Instrumento utilizado para medir a pressão atmosférica.

BAROMETROGRAFIA (do gr. báros = peso, pressão; métron = medida,


instrumento para medir; graphía = escrita, descrição).
Descrição dos barômetros bem como as técnicas de observações
barométricas.

BAROPATOLOGIA (do gr. báros = peso, pressão; páthos = sofrimento,


doença; logía = estudo). Tratado sobre doenças causadas pela pressão
atmosférica.

BAROSÂNEMO (do gr. báros = pressão, peso; ánemos = vento).


Aparelho que nos permite conhecer a força dos ventos.

BAROSCÓPIO (do gr. báros = pressão, peso; scopéin = observar).


Aparelho com o qual se demonstra a interação da pressão atmosférica e o
Princípio de Arquimedes que agem sobre os uidos.

BAROTRAUMA (do gr. báros = peso, pressão; traûma, atos = lesão


produzida de modo acidental). Traumatismos causados por variações de
pressão atmosférica, como por exemplo, lesões auriculares nos tímpanos.

BASÍDIO (do gr. basídion = basezinha).


Órgão dos basidiomicetos onde se inserem os esporos.

BASIDIOCARPO (do gr. basídion = basezinha; karpós = fruto).


Corpo de fruti cação dos basidiomicetos que produzem os basídios.

BASIDIOLÍQUEN (do gr. basídion = basezinha; leíchen ou do lat. lichen =


organismo formado pela associação mutualística entre uma alga (verde ou
azul) e um fungo, que no caso é um basidiomiceto.

BASIDIOMICETO (do gr. basídion = basezinha; mýkes, etos = fungo).


Fungos lamentosos que produzem esporos contidos em basídios.

BASIDIÓSPORO (do gr. basídion = basezinha; spóros = esporo, semente).


São os esporos próprios dos basidiomicetos e que são produzidos nos
basídios. Quando germinam formam os micélios.

BASIFOBIA (BASIOFOBIA; BASOFOBIA) (do gr. básis = base, pé; phobía


= medo).
Medo de cair ao andar.

BASIOTRIPSIA (do gr. básis = base, parte central de um órgão; trîpsis =


esmagamento; ía = condição).
Uso do basiótribo, produzindo esmagamento da cabeça do feto morto para
facilitar a sua retirada.

BASOFILIA (do gr. básis = álcali, base; philía = atração, amizade).


Tendência de certos componentes celulares de se corarem com substâncias
alcalinas ou básicas, como o carmim e a hematoxilina.

BASÓFILO (do gr. básis = álcali, base; phílos = amigo).


Aquele que se cora com corantes alcalinos.

BATIAL (do gr. bathýs = profundo; do lat. ale = referente a).


Zona marinha compreendida entre 200 e 2.000m de profundidade. É a
região em que a plataforma continental inclina-se, da parte mais rasa para a
mais profunda, formando o talude continental.

BATIANESTESIA (do gr. bathýs = profundo; an = não; aísthesis =


sensibilidade; ía = condição). Perda da sensibilidade profunda.

BATICARDIA (do gr. bathýs = profundo; kardía = coração).


Alteração da posição normal do coração por causas anatômicas.

BATIPLÂNCTO (BATIPLÂNCTON) (do gr. bathýs = profundo; planktón =


errante, instável). Conjunto de seres animais microscópicos que vivem em
profundidades médias e altas no mar.

BATIPNEIA (do gr. bathýs = profundo; pnoé = sopro, respiração).


Respiração profunda.

BATISCAFO (do gr. bathýs = profundo; skáphos = barco).


Pequeno submarino capaz de imergir a grandes profundidades (mais de
500m e até 12.000m), e destinado a levar cientistas para observações
cientí cas.

BATISFERA (do gr. bathýs = profundo; spháira = esfera, globo).


Esfera metálica de 1,45m de diâmetro, presa a um cabo, dentro da qual pode
o homem ir a grandes profundidades na exploração do fundo do mar.

BATMOFOBIA (do gr. bathmós = degrau (de escada); phobía = medo).


Medo mórbido de escadas e de ladeiras muito altas.

BATOFOBIA1 (do gr. bathýs = profundo; phobía = medo).


Medo de lugares profundos.

BATOFOBIA2 (do gr. batós = acessível; phobía).


Medo de passar por entre edifícios muito altos ou montanhas muito altas.

BATRACOFOBIA (do gr. bátrachos = batráquios, rã, sapo; phobía = medo).


Medo de sapos, rãs e pererecas.

BATRACOIDE (do gr. bátrachos = batráquios, rã; eidés = semelhante a).


Que tem a forma de um batráquio, ou seja, de um sapo, rã ou perereca.

BATRÁQUIO (do gr. bátrachos = rã, sapo, perereca).


Nome dado aos anfíbios anuros.

BELONOFOBIA (do gr. belóne = agulha; phobía = medo).


Medo patológico de agulhas e de objetos similares.

BENODÁCTILO (do gr. verbo baínein = andar, marchar; dáktylos = dedo).


Aquele que anda apoiado sobre os dedos.

BÊNTON (do gr. bénthos = profundidade).


Regiões abissais, fundo do oceano.

BENTÔNICO (do gr. bénthos = profundidade; ikós = relativo a).


Todos os seres vivos que habitam as profundidades marinhas e de águas
doces.
BENTOPLÂNCTON (do gr. bénthos = profundidade; plagktós, plagktón =
errante).
Conjunto de seres vivos microscópicos que habitam o fundo dos charcos e
pântanos.

BERIBÉRI (do cingalês beri = fraco, “não posso, não consigo”, intensi cado
pela repetição). Doença decorrente da de ciência de vitamina B1 (tiamina),
e que apresenta polineurite, edema e cardiopatia.

BICARPELAR (do lat. bis = dois; carpellum = dim. do gr. karpós = fruto,
semente).
Também chamado de pistilo, é formado de ovário, estilete e estigma. Flor
que possui dois pistilos.

BICÉFALO (do lat. bis = dois; do gr. kephalé = cabeça).


Que possui duas cabeças.

BÍCEPS (do lat. biceps, bicipĭtis = que tem duas cabeças).


Músculos que têm dois ligamentos ou cabeças na parte superior.

BICÚSPIDE (do lat. bis = dois; cuspis, ĭdis = ponta, saliência, cúspide).
Que tem duas pontas ou termina em duas partes divergentes.Válvula com
duas lâminas, como ocorre no coração. Dente com doistubérculos ou
cúspides.

BÍFIDO (do lat. bi dus = fendido ou partido em dois).


Os ofídios possuem língua bí da.

BIFOLIADO (do lat. bis = dois; folium = folha; atus = próprio de).
Que possui duas folhas.

BILATERAL (do lat. bis = dois; later, ěris = lado).


Que tem dois lados, referente a dois lados opostos.

BILIRRAQUIA (do lat. bilis = bílis, humor liquoso do corpo; rháchis, ios =
coluna vertebral; ía = condição).
Presença de pigmentos biliares no líquido cefalorraquidiano.

BILIRRUBINA (do lat. bilis = bílis; ruber = vermelho; ina = substâbcia).


Pigmento vermelho, presente na bílis e nas fezes.

BILIRRUBINEMIA (do lat. bilis = bílis; ruber = vermelho; ina = substância;


do gr. haîma, atos = sangue).
Teor de bilirrubina no sangue.

BILIRRUBINÚRIA (do lat. bilis = bílis; ruber = vermelho; ina = substância;


do gr. oûron = urina; ía = condição).
Presença de bilirrubina na urina.

BILIÚRIA (do lat. bilis = bílis; do gr. oûron = urina; ía = condição ou ouría
= urina).
Presença de pigmentos biliares na urina.

BILOFODONTE (do lat. bis = dois; do gr. lóphos = crista, penacho; odóntos
= dente).
Dente molar que nos ungulados (boi, cavalo) apresentam duas cristas.

BIOCENOSE (do gr. bíos = vida; kóinos = conjunto; ósis = ação).


Conjunto de seres vivos em interação que habitam um determinado biótopo
durante um certo tempo.

BIOCICLO (do gr. bíos = vida; kýklos = círculo, etapa).


Cada uma das regiões em que se divide a biosfera: talassociclo (marinho),
limnociclo (água doce) e epinociclo (terras emersas).

BIÓCITO (do gr. bíos = vida; kýtos = célula, vesícula).


Qualquer célula viva.

BIÓCORO (do gr. bíos = vida; chóris = dispersão).


Conjunto de todas as condições que propiciam a vida dentro de cada um
dos biociclos.

BIÓFAGO (do gr. bíos = vida; phágos = que come).


Aquele que come ou se nutre de outro ser vivo.

BIOFILIA (do gr. bíos = vida; philía = amizade, amor).


Amor à vida ou instinto de sobrevivência.

BIÓFITO (do gr. bíos = vida; phýton = planta).


Planta biófaga. Insetívora.

BIOFOBIA (do gr. bíos = vida; phobía = medo, aversão).


Horror mórbido à vida.

BIOFOTOGÊNESE (BIOLUMINESCÊNCIA) (do gr. bíos = vida; photós =


luz; génesis = origem). (do gr. bíos = vida; do lat. lumen = luz e do gr. enceins
= o que é ou possui).
Fenômeno de produção de luz por um organismo animal, como o vagalume,
porque ocorre uma reação química entre duas substâncias, a luciferina e a
luciferase.

BIOGÊNESE (do gr. bíos = vida; génesis = origem).


Princípio segundo o qual todo ser vivo provém de outro ser vivo
preexistente.

BIOGENIA (do gr. bíos = vida; genía, géneia, génos = nascimento, formação
natural, evolução). Estudo da evolução dos seres vivos.

BIOGEOCENOSE (ECOSSISTEMA) (do gr. bíos = vida; gê = terra; kóinos


= conjunto; ósis = ação).
Também chamado de ecossistema, é o conjunto das condições físicas e
químicas de um ambiente e dos seres vivos aí presentes com interação
mútua.

BIOGNOSE (do gr. bíos = vida; gnósis = conhecimento).


Estudo ou ciência da vida.

BIÓLISE (do gr. bíos = vida; lýsis = quebra, destruição).


Morte de matéria viva e sua subsequente degradação.

BIOLOGIA (do gr. bíos = vida; logía = estudo, tratado).


Estudo dos seres vivos e das leis da vida.

BIOMA (do gr. bíos = vida; oma = suf. que designa massa, conjunto).
Grande comunidade, ou conjunto de comunidades, distribuída numa
extensa área geográ ca, caracterizada por um tipo de vegetação dominante,
e em que os organismos que nela vivem são adaptados às condições
climáticas a ela associadas. Ex.: oresta, tundra, deserto.

BIOMASSA (do gr. bíos = vida; máza = massa, quantidade de matéria).


Quantidade de matéria existente num ecossistema. É expressa, geralmente,
em unidades de massa por unidade de área ou de volume.

BIOMORFOSE (do gr. bíos = vida; morphé = forma, aspecto; ósis = ação).
Alteração morfológica decorrente da associação de dois organismos, como,
p. ex., a causada em plantas por certos parasitas.

BIONTE (do gr. bíos = vida; ontós = ser (subst.)).


Ser vivo, uno e independente.

BIOPLASTIA (do gr. bíos = vida; plastós = ação de moldar, modelar; ía =


condição).
Técnica de tratamento estético da face e/ou do corpo, que consiste na
aplicação de substância biocompatível (esp. o metacrilato) para
preenchimento, p. ex., de rugas e sulcos.

BIOPSIA (do gr. bíos = vida; ops = vista; ía = condição).


Retirada de um fragmento de tecido de organismo vivo para o exame da
natureza das alterações nele existentes.

BIOPULPECTOMIA (do gr. bíos = vida; do lat. pulpa = parte carnosa; do


gr. ek = para fora; tomé = corte, incisão; ía = condição).
Esvaziamento da cavidade pulpar com a polpa dentária ainda viva.

BIOSFERA (do gr. bíos = vida; spháira = esfera, globo terrestre).


Toda a parte da Terra em que é possível existir vida.

BIOSSÍNTESE (do gr. bíos = vida; sýnthesis = composição).


Produção de substâncias necessárias aos seres vivos pelo metabolismo.

BIOSSISTEMA (do gr. bíos = vida; sýstema, atos = conjunto, total).


Conjunto de todos os seres vivos de um ecossitema.

BIOTA (do gr. bioté = ser vivo). Conjunto de todos os seres vivos de uma
determinada região.

BIOTAXINOMIA (do gr. bíos = vida; táxis = classi cação; nómos = regra,
lei; ía = condição). Classi cação dos seres vivos de acordo com certas regras.

BIOTÉRIO (do gr. bíos = vida; térion = lugar onde).


Viveiro de cobaias e outros animais empregados em experiências de
laboratório, produção de soros, vacinas, etc.

BIÓTICO (do gr. bíos = vida; -ikós = suf. que designa pertinência, relação,
referência).
Que se refere aos seres vivos.

BIOTOMIA (do gr. bíos = vida; tomé = corte, incisão; ía = condição).


Dissecação ou corte em um ser vivo.

BIÓTOPO (do gr. bíos = vida; tópos = lugar).


Condições físicas e químicas de um determinado ambiente capaz de abrigar
seres vivos.
BIOTROPISMO (do gr. bíos = vida; trópos = direção, volta, mudança,
movimento, a nidade; ismós = ação, prática, conduta).
Que tem a nidade pelos seres vivos. Movimento orientado, realizado por
alguns vegetais, segundo estímulos do ambiente. Ex.: girassol.

BÍPARO (do lat. bis = dois; paro = 1ª p. do sing. do pres. do ind. do verbo
parire = dar à luz, parir, produzir).
In orescências que possuem duas rami cações.

BIPÉTALO (do lat. bis = dois; do gr. pétalon = pétala).


Que possui duas pétalas.

BIPINÁRIA (do lat. bipennis = machadinha de dois gumes).


Larva de equinodermos asteróides.

BIRIGÜI (FLEBÓTOMO) (do tupi mberu’wi = mosca pequena –


característica da região da cidade de mesmo nome) (do gr. phléps, phlebós =
artéria, veia; tomé = incisão, corte). Inseto transmissor da leishmaniose.

BISSO (do gr. býssos = tecido no). O conjunto dos lamentos sedosos
secretados por glândula de certos moluscos bivalves e que servem para xá-
los a rochas.

BIVALVE (do lat. bis = dois, duas vezes; valva = sing. de valvae = as duas
metades de uma porta). Molusco que possui duas conchas simétricas de
proteção corporal.

BLASTEMA (do gr. blástema, atos = germe, botão, lho).


Agregado de células embrionárias ainda não diferenciadas, mas que são
identi cáveis como a origem de um órgão ou estrutura.

BLASTO (do gr. blastós = broto).


Parte do embrião que se desenvolve por efeito da germinação.

BLASTOCARPO (do gr. blastós = broto; karpós = fruto).


Diz-se do fruto cuja semente germina antes de sair do pericarpo.

BLASTOCELE (do gr. blastós = broto; kóilos = cavidade).


Cavidade central da blástula, estrutura embrionária.

BLASTOCINESE (do gr. blastós = broto; kýnesis = movimento).


Movimento do embrião dentro do ovo, como nos insetos, principalmente.

BLASTOCISTO (do gr. blastós = germe, broto; kýstis, ídos = bexiga, bolsa).
Estágio do desenvolvimento embrionário dos mamíferos no qual ocorre a
implantação do zigoto na parede uterina.

BLASTÓCITO (BLASTÔMERO) (do gr. blastós = germe, broto; kýtos =


célula; méros = parte).
Célula indiferenciada originária da primeira segmentação do zigoto.

BLASTODERMA (do gr. blastós = germe, broto; dérma, atos = pele).


Disco embrionário formado por duas camadas celulares — o endoderma e o
ectoderma — que darão origem a todos os constituintes do embrião.

BLASTODERME O mesmo que blastoderma.


BLASTOMA (do gr. blastós = germe, broto; -oma = suf. que desig. tumor,
inchaço).
Tumor formado por células embrionárias oriundas do blastema de um órgão
ou tecido.

BLASTOMANIA (do gr. blastós = germe, broto; manía = mania, loucura).


Desenvolvimento excessivo, e produção anormalmente elevada, de gemas
vegetativas.

BLASTOMATOSE (do gr. blastós = germe, broto; -oma = inchaço, tumor;


ósis = ação).
Formação de blastomas.

BLASTÔMERO (do gr. blastós = germe, broto; méros = parte, porção,


segmento).
Célula indiferenciada originária da primeira segmentação do zigoto.

BLASTÓPORO (FOSSETA PRIMITIVA) (do gr. blastós = germe, broto;


póros = poro, abertura pequena).
Pequena abertura que comunica o intestino primitivo com o exterior do
embrião. Nos animais protostômios origina a boca, e nos deuterostômios
pode originar tanto a boca quanto o ãnus.

BLÁSTULA (do gr. blastós = germe, broto; do lat. –ula = suf. desig. de
diminuição).
O mesmo que blastocisto.

BLEFARECTOMIA (do gr. blépharon = pálpebra; ek = para fora; tomé =


corte, incisão; ía = condição).
Retirada cirúrgica da parte lesionada da pálpebra.

BLEFAREDEMA (do gr. blépharon = pálpebra; oídema, atos = tumor).


Acúmulo anormal de líquido em espaço intersticial extracelular, causando
inchaço nas pálpebras.

BLEFARITE (do gr. blépharon = pálpebras; ítis = infecção).


In amação das pálpebras.

BLEFAROBLASTO (CINETOPLASTO) (do gr. blépharon = agelo, cílio;


blastós = broto, germe, ou kinetós = que se move, movível; plastós = ação de
modelar).
Estrutura que, nos protozoários ciliados e agelados, origina o cílio ou o
agelo.

BLEFAROPLASTIA (do gr. blépharon = pálpebra; plastós = ação de


modelar, moldar; ía = condição).
Cirurgia plástica da pálpebra.

BLEFAROPLASTO (do gr. blépharon = agelo, cílio; plastós = ação de


modelar, moldar). Corpúsculo cilíndrico basal dos protozoários agelados e
ciliados, formadores de agelos e cílios.

BLEFAROPLEGIA (do gr. blépharon = pálpebra; plegé = paralisia; ía =


condição).
É a paralisia das pálpebras.

BLEFAROTOMIA (do gr. blépharon = pálpebra; tomé = incisão, corte; ía =


condição).
Incisão cirúrgica praticada em pálpebra.

BLENADENITE (do gr. blénnos = muco, catarro; adén, énos = glãndula; ítis
= infecção). In amação de glândulas mucosas.

BLENÊMESE (do gr. blénnos = muco, catarro; émesis = vômito).


Vômito mucoso.

BLENENTERITE (do gr. blénnos = muco, catarro; énteron = intestino; ítis =


infecção).
Diarréia com muco.

BLENOFTALMIA (do gr. blénnos = muco, catarro; ophthalmós = olho; ía =


condição).
Vista purulenta.

BLENÓGENO (do gr. blénnos = muco, catarro; genós = que dá origem).


Que produz muco ou catarro.

BLENORRAGIA (GONORRÉIA) (do gr. blénnos = muco, catarro; -rragia =


derramamento; gónos = sexo; -rhoía = uxo, corrimento).
Infecção venérea purulenta que surge com poucos dias de incubação e se
localiza, inicialmente, na uretra, donde pode estender-se a outras estruturas
urinárias e genitais, no homem ou na mulher.

BLENORREIA (do gr. blénnos = muco, catarro; rhoía = corrimento, uxo).


É a eliminação de matéria purulenta de natureza gonorréica, podendo ser
uretral ou vaginal.

BLENÓSTASE (do gr. blénnos = muco, catarro; stásis = cessação, parada).


Detenção da eliminação de muco.

BLENÚRIA (do gr. blénnos = muco, catarro; oûron = urina; ía = condição).


Presença de muco na urina.

BOTÂNICA (FITOLOGIA) (do gr. botáne = erva, pasto – feminino de


botanikós = relativo a ervas; phýton = planta; logía = estudo).
Estudo geral das plantas. A palavra botânica refere-se às plantas forrageiras,
mas Fitologia estuda as plantas de modo geral. O nome correto deveria ser
este, mas o nome Botânica foi consagrada pelo uso.

BOTRIOMICOMA (do gr. bótrys = cacho de uvas; mýkes = fungo; oma =


suf. desig. tumor). Pequeno tumor pediculado, de evolução benigna, e cujo
aspecto lembra o de uma framboesa; situa-se em qualquer parte da mão e da
face, sangra a pequenos traumatismos e aparece em sequência a leve
ferimento.

BOTULIFORME (do lat. botŭlus = chouriço, salsicha; forma = forma,


aspecto).
Que possui a forma alongada, levemente arqueada.

BOTULINA (do lat. botŭlus = chouriço, salsicha; ina = substância).


Toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, e que causa o
botulismo.

BOTULISMO (do lat. botŭlus = chouriço, salsicha; do gr. ismós = ação).


Envenenamento alimentar produzido por alimentos inadequadamente
enlatados ou conservados, e que se deve a uma neurotoxina produzida pelo
Clostridium botulinum.
BRÁCTEA (do lat. bractea = folha na de metal).
Folha da in orescência, quase sempre de forma modi cada, de dimensões
reduzidas e coloração viva, embora também as haja verdes

BRACTÉOLA (do lat. bractea = folha na de metal; -ola = suf. que desig.
diminutivo).
Pequena bráctea.

BRADIACUSIA (do gr. bradýs = lento, pesado, vagaroso; ákousis = audição;


ía = condição). Diminuição da capacidade auditiva.

BRADICARDIA (do gr. bradýs = lento, pesado, vagaroso; kardía =


coração).
Diminuição dos batimentos cardíacos, chegando abaixo de 60/min.

BRADICINESIA (do gr. bradýs = lento, pesado, vagaroso; kínesis =


movimento).
Lentidão dos movimentos.

BRADILALIA (BRADIASTRIA; BRADIFASIA) (do gr. bradýs = lento,


pesado, vagaroso; laléin = falar, tagarelar; ía = condição).
Distúrbio em que o indivíduo pronuncia as palavras de modo
anormalmente lento.

BRADILOGIA (do gr. bradýs = lento, pesado, vagaroso; logía = expressão,


linguagem; ía = condição).
Lentidão na pronúncia de palavras, decorrente de lentidão de pensamento
devida a transtorno.
BRADIMENORREIA (do gr. bradýs = lento, pesado, vagaroso; menós =
mês, mesntruação; rhoía = corrimento, uxo).
Menstruação prolongada.

BRADIPEPSIA (do gr. bradýs = lento, pesado, vagaroso; pepsía = digestão).


Digestão lenta e difícil.

BRADIPNEIA (do gr. bradýs = pesado, lento, vagaroso; pnoía = respiração).


Respiração anormalmente lenta.

BRADIPODÍDEO (do gr. bradýs = lento, pesado, vagaroso; podós = pés; -


ideum = suf. que designa família de (animais).
Família de mamíferos desdentados, arborícolas, de corpo recoberto de
pelagem muito espessa, membros muito longos, com unhas fortes e
pontudas. São tófagos, conhecidos pelo nome popular de preguiça.

BRADISFIGMIA (do gr. bradýs = lento, pesado, vagaroso; sphygmós =


pulsação; ía = condição). Pulsação muito lenta do pulso.

BRÂNQUIA (do gr. brágkhia = barbatana, guelra).


Órgão respiratório de animais na maioria aquáticos.

BRAQUIALGIA (do gr. brachíon = braço; álgos = dor; ía = situação).


Dor em braço.

BRAQUICÉFALO (do gr. brachýs = curto, breve; kephalé = cabeça).


Diz-se de, ou indivíduo cujo crânio, observado de cima, apresenta a forma
de um ovo, porém mais curto e arredondado posteriormente. O índice
cefálico vai de 84 a 85,9.
BRAQUÍCERO (do gr. brachýs = breve, curto; kéras, atos = corno, chifre,
antena).
Que tem antenas ou chifres curtos.

BRAQUÍCLADO (do gr. brachýs = curto, breve; kládos = ramo).


De ramos curtos ou pouco desenvolvidos.

BRAQUIDACTILIA (do gr. brachýs = curto, breve; dáktylos = dedo).


Anomalia caracterizada pela presença de dedos curtos.

BRAQUIÓPODE (do gr. brachíon = braço; poûs, podós = pés).


Filo de animais moluscoides, marinhos, providos de concha bivalve, dois
braços bucais espiralados. O nome refere-se ao lofóforo interno.

BRAQUIOTOMIA (do gr. brachíon = braço; tomé = incisão, corte; ía =


condição).
Amputação ou secção de um braço.

BRAQUIPÉTALO (do gr. brachýs = curto, breve; pétalon = pétala).


Que possui pétalas curtas

BRAQUIPNEIA (do gr. brachýs = curto, breve; pnoía = respiração).


Respiração curta, onde a quantidade de ar inspirado e expirado está abaixo
do normal.

BRAQUÍPTERO (do gr. brachýs = breve, curto; ptéris, ídos = asa).


Que possui asas curtas.

BRAQUISTILIA (do gr. brachýs = curto, breve; stýlos = coluna, estilete).


Ocorrência de estiletes curtos na or.

BRAQUIÚRO (do gr. brachýs = curto, breve; oûra = cauda).


Que possui cauda curta.

BRÁSSICA (do lat. brassuca = couve).


Engloba os principais gêneros das Brassicáceas.

BREVICAULE (do lat. brevis = curto, breve; caulis = caule; ou do gr. káulos
= caule).
Planta que possui caule curto.

BREVÍPEDE (do lat. brevis = breve, curto; pes, pedis = pés).


Que tem pés pequenos.

BREVIRROSTRO (do lat. brevis = breve, curto; rostrum = bico).


Que possui bico curto.

BREVISTILA (do lat. brevis = breve, curto; do gr. stýlos = coluna, estilete).
Flor que possui pistilo com estilete curto.

BRIOFILO (do gr. brýon = musgo; phýlon = folha).


Folha de musgo.

BRIÓFITO (do gr. brýon = musgo; phýton = planta).


Planta musgo, ou seja, plantas avasculares que vivem em lugares muito
úmidos ou como epí tas.

BRIOZOÁRIO (do gr. brýon = musgo; zóon = animal; do lat. –arium = suf.
que desig. família de (animais)).
Animais inferiores, aquáticos, de pequenas dimensões, que se parecem com
plantas.

BROMATOLOGIA (do gr. brôma, atos = alimento; logía = estudo).


Estudo dos alimentos.

BROMIDROSE (do gr. bromos = mau cheiro; hydros, otos = suor; ósis =
ação).
Secreção e eliminação de suor com mau cheiro.

BROMIDROSEFOBIA (do gr. bromos = mau cheiro; hidros, atos = suor; ósis
= ação; phobía = medo).
Medo patológico de odores corporais.

BROMOMENORREIA (do gr. brômos = mau cheiro; menós = menstruação;


rhoía = uxo, corrimento).
Menstruação que se distingue pelo mau cheiro.

BRONCOPNEUMONIA (do gr. brónchos = traqueia, garganta; pneumonía


= penumonia).
In amação pulmonar que se inicia, geralmente, nos bronquíolos terminais.

BRONCOSTENOSE (BRONCOARCTIA) (do gr. brónchos = traqueia,


garganta; stenós = estreito, breve, abreviado; ósis = ação) (ou do lat. artus, a
= estreito, apertado) do gr. ía = condição. Estreitamento dos brônquios.

BRONCOTOMIA (do gr. brónchos = traqueia, garganta; tomé = incisão,


corte; ía = condição). Incisão cirúrgica em brônquio.
BRONQUIECTASIA (do gr. brónchos = traqueia, garganta; éktasis =
alongamento, dilatação; ía = condição).
Dilatação de brônquio, que leva a expectoração mucopurulenta.

BRÔNQUIO (do gr. brónchion = dim. de brónchos = garganta, traqueia).


Cada um dos dois canais em que se bifurca a traqueia, e que se rami cam
nos pulmões.

BRONQUIOCELE (do gr. brónchion = dim. de brónchos = garganta,


traqueia; koîlos, e = oco, vazio).
Dilatação de brônquio.

BRONQUIOLITE (do lat. bronchiolum = dim. de bronchium = rami cação


nal dos brônquios pulmonares; ite = suf. que ind. infecção).
In amação dos bronquíolos.

BRONQUÍOLO (do lat. bronchiolum = dim. de bronchium = rami cação


nal dos brônquios pulmonares.

BRONQUITE (do gr. brónchion = dim. de brónchos = traqueia, garganta; ítis


= in amação). Infecção dos brônquios e bronquíolos.

BRONTOFOBIA (do gr. bronté = trovão, trovoada; phobía = medo).


Medo mórbido de trovão ou de trovoadas.

BRONTOSSAURO (do gr. bronté = trovão; saurós = lagarto).


Lagartos gigantescos que devido ao seu peso, viviam em pântanos. O nome é
dado em função dos rugidos.
BRUXISMO (do gr. verbo brúchein = ranger os dentes; ismós = prática,
costume).
Costume de ranger os dentes durante o sono.

BRUXOMANIA (do gr. verbo brúchein = ranger os dentes; manía =


loucura).
Sintoma de neurose que se caracteriza pelo excessivo ranger de dentes.

BUBONALGIA (do gr. boubân, ânos = virilha; álgos = dor; ía = condição).


Dor na virilha.

BUBONOCELE (do gr. boubân, ânos = virilha; kéle = tumoração).


Hérnia na virilha.

BUFOTOXINA (do lat. bufo = sapo; do gr. tóxikon = veneno; do lat. ina =
substância).
Substância venenosa, encontrada na pele de certos sapos (fórm.:
C40H60N4O10).

BUFTALMIA (do gr. boús = boi; ophthalmós = olho, vista; ía = condição).


Aspecto que assume o globo ocular distendido no glaucoma congênito, e
que se assemelha ao do globo ocular bovino.

BULBÍFERO (do lat. bulbi = tubérculo, cebola; do gr. bolbós = cebola; do lat.
fero = 1ª p. do sing. do pres. do ind. do verbo ferre = ter, possuir,
transportar).
Que possui bulbos, caules subterrâneos, curtos, formados por escamas
(alho), túnicas (cebola), liso (açafrão).
BULBILHO (do lat. bulbilu = dim. de bulbu = tubérculo).
Pequeno bulbo imaturo que nasce na base (ex. alho) ou nos cata los de um
bulbo adulto.

BULBO (do lat. bulbu ou do gr. bolbós = tubérculo).


Tipo de caule, subterrâneo ou aéreo, dominado por grande gema terminal
suculenta colocada sobre um eixo encurtado basal. Ocorre, p. ex., na cebola
e no alho.

BULIMIA (do gr. boulemía = fome de boi, fome devoradora).


Distúrbio que predomina em mulheres e que começa, geralmente, na
adolescência ou no início da fase adulta, caracterizando-se por episódios de
ingestão excessiva de alimentos, que provocam dor ou desconforto
abdominal, a que se segue comportamento inadequado para evitar
obesidade como, por exemplo, indução ao vômito.

BUNODONTE (do gr. bounós = colina, saliência; odóntos = dente).


Dente molar dos vertebrados que apresenta tubérculos arredondados.

BURSECTOMIA (do lat. bursa = bolsa; do gr. ek = para fora; tomé =


incisão; ía = condição). Bolsa, ou cavidade em forma de bolsa, que contém
líquido viscoso, e situada em locais em que, sem a sua presença, ocorreria
atrito.

BURSITE (do lat. bursa = bolsa; ite = suf. que indica infecção).
In amação da bolsa, ou cavidade em forma de bolsa, que contém líquido
viscoso, e situada em locais em que, sem a sua presença, ocorreria atrito.
BUTIRÔMETRO (do gr. boútyron = manteiga; métron = instrumento que
mede).
Instrumento com que se avalia a quantidade de manteiga existente no leite.
C

CAATINGA (do tupi caa = erva, planta, mato; tinga = branco).


Vegetação típica do N.E. brasileiro, formado por pequenas árvores,
comumente espinhosas, que perdem as folhas no curso da longa estação
seca. Dentre elas ocorrem numerosas plantas suculentas, sobretudo
cactáceas. Nessa estação, os troncos cam esbranquiçados, dando a
impressão de “mata branca”. Daí o nome.

CACODEMOMANIA (do gr. kakós = feio, mau; daimónion = espírito mau;


manía = loucura, mania).
Distúrbio mental caracterizado pela ilusão de estar possuído por maus
espíritos.

CACOFAGIA (do gr. kakké = excremento, fezes; phágos = voraz, comilão; ía


= condição).
Estado mórbido em que o indivíduo é levado a ingerir matérias fecais ou
outras imundícies.

CACOFONIA (do gr. kakós = feio, mau; phoné = som; ía = condição).


Encontro ou repetição de sons que desagrada à audição.

CACOFONOFOBIA (do gr. kakós = feio, mau; phoné = som; phobía =


aversão).
Aversão a cacofonias.

CACOLALIA (do gr. kakós = feio, mau; laléin = falar, tagarelar; ía =


condição).
Incorreção da fala, com deturpação e troca de palavras e erros sintáticos, e
que ocorre em afasias e catatonias.

CACOMELIA (do gr. kakós = disforme; mélos = membro; ía = condição)


Deformidade congênita de um membro.

CACOMORFOSE (do gr. kakós = irregular; morphé = forma; ósis = ação).


Má-formação.

CACORRAFIOFOBIA (do gr. kakorraphéin = tramar, conspirar; phobía =


medo)
Medo de fracassar.

CACOSMIA (do gr. kakós = mau; osmós = cheiro, odor).


Perversão que leva o indivíduo a apreciar cheiros desagradáveis. Alucinação
que induz a perceber habitualmente um cheiro mau.

CACOSTOMIA (HALITOSE) (do lat. halitum = ar expirado, bafo; do gr.


ósis = ação) ou (do gr. kakós = mau; stóma, atos = boca; ía = condição).
Hálito fétido, resultante de má higiene bucal ou de infecções dentárias.

CACOTANÁSIA (do gr. kakós = feio, mau; thánatos = morte; ía =


condição).
Morte com dor e angústia.

CACOTROFIA (do gr. kakós = mau; trophé = nutrição; ía = condição).


Má alimentação.

CACTIFORME (CACTOIDE) (do gr. kaktós = cardo espinhoso (tipo de


planta); do lat. forma = forma, aspecto) ou (do gr. kaktós + eidés =
semelhante a).
Que se assemelha a um cacto.

CADUCIFLORO (do lat. caducus = que cai; os, oris = or).


Vegetal em que as ores, depois de abertas, caem.

CADUCIFÓLIO (do lat. caducus = que cai; folium = folha).


Vegetal que tem as folhas caídas em determinada época do ano.

CALAMÍDEO (do gr. kálamos = pena, caniço, colmo, cana, junco; eidés =
semelhante a).
Que se assemelha a uma pena.

CALAMÍFERO (do lat. calamus = cana, colmo; fero = 1ª pes. do sing. do


pres. do ind. do verbo ferre = ter, possuir, transportar).
Vegetal que tem caule do tipo colmo, como cana de açúcar, bambu.

CALAMIFORME (do lat. calamus = caniço, cana, colmo; forma = forma,


aspecto).
Caules ou ramos que se assemelham ao colmo.

CÁLAMO (do lat. calamus ou do gr. kálamos = caniço, pena).


Parte da pena desprovida de barbas que ca inserida no corpo das aves.

CALASIA (do gr. chálasis = relaxamento, separação; ía = condição).


Relaxamento de um esfíncter corporal, como, p. ex., a cárdia. que se situa
entre o esôfago e o estômago, podendo resultar re uxos.

CALAZA (do gr. chálaza = granizo).


Membrana albuminosa espessa de cor branca que, no ovo das aves, liga a
gema a cada um dos dois polos do ovo.

CALCEMIA (do lat. calx, calcis = cal, pedra calcárea (cálcio); do gr. haîma,
atos = sangue,presença no sangue de).
Teor de cálcio no sangue.

CALCÍCOLA (do lat. calx, calcis = cal, pedra calcárea; -cola do verbo colěre
= habitar, cultivar). Vegetal que habita, facultativa ou forçosamente, em
lugares ricos em calcáreo.

CALCICOSE (do lat. calx, calcis = cal, pedra calcárea; ósis = ação, doença).
Pneumoconiose devida à inalação de poeira de mármore.

CALCICOSSILICOSE (do lat. calx, calcis = cal, pedra calcárea; silex, silicis =
pedra, sílica, sílex; do gr. ósis = ação, doença).
Pneumoconiose devida à inalação de poeira de mármore.

CALCÍFUGO (do lat. calx, calcis = cal, pedra calcárea; fugus = fugidio).
Vegetal que não tolera solos ricos em cálcio.

CALCINOSE (do lat. calx, calcis = cal, pedra calcárea; do gr. nósos = doença,
moléstia.
Fenômeno que se caracteriza pela deposição de sais de cálcio em diversos
tecidos do organismo.
CALCIOTERAPIA (do lat. calx, calcis = cal, pedra calcárea; do gr. therapeía
= tratamento).
Tratamento de doenças por meio de administração de cálcio, por vias
diversas.

CALCIPENIA (do lat. calx, calcis = cal, pedra calcárea; do gr. penía =
pobreza, diminuição, falta, de ciência de).
De ciência do teor de cálcio no sangue.

CALCIÚRIA (do lat. calx, calcis = cal, pedra calcárea; do gr. oûron = urina).
Teor de cálcio presente na urina.

CÁLCULO (do lat. calculus = pedrinha, seixo – dim. de calx).


Concreção que se forma em reservatórios musculomembranosos (bacinete,
vesícula biliar, bexiga, etc.) e nos canais excretores de glândulas.

CALCULOSE (do lat. calculus = pedrinha, seixo; do gr. ósis = ação


mórbida).
Doença causada pela presença de cálculos (pedras).

CÁLICE1 (do lat. calix, ĭcis = copo).


Cada uma das pequenas formações cilíndricas, em forma de cálice, para
onde se dirige a urina ao sair das papilas renais, e que se reúnem para
formar o bacinete.

CÁLICE2 (do lat. calyx, ўcis = cálice (das ores).


Verticilo oral externo, formado por pequenas peças, geralmente verdes, as
sépalas.
CALICIFORME (do lat. calyx, ўcis = cálice (das ores).
Semelhante a este tipo de cálice.

CALIEMIA (do lat. kalium = potássio; do gr. haîma, atos = sangue).


Teor de potássio no sangue.

CALINOTOMIA (do gr. chalinós = freio (da língua); tomé = corte, incisão;
ía = condição).
Corte do freio lingual para evitar que ela que presa.

CALIOPENIA (do lat. kalium = potássio; do gr. penía = diminuição).


Diminuição do teor de potássio no sangue.

CALÍPTRA (COIFA) (do gr. kalyptra = capuz ou véu de mulher; do lat.


co a = capuz).
Estrutura que envolve e protege a ponta da raiz.

CALIÚRIA (do lat. kalium = potássio; do gr. oûron = urina).


Teor de potássio na urina.

CALOSE (do lat. callus = endurecimento; do gr. ósis = ação).


Substância de natureza polissacarídica que impregna certas paredes celulares
nas plantas, constituindo o calo dos tubos crivados, e se dissolve ao
recomeçar a circulação da seiva.

CAMPILONEURO (do gr. kampýlos = curvo; néuron = nervo, nervura).


Folha que possui nervuras curvas.

CAMPTOCORMIA (do gr. kamptós = curvo, exível; kormós = tronco; ía =


condição).
Deformidade que consiste na exão do tronco para diante.

CAMPTODACTILIA (do gr. kamtós = curvo, exível; dáktylos = dedo; ía =


condição).
Anomalia caracterizada pela exão permanente e irredutível de um ou mais
dedos.

CANCERÍGENO (do lat. cancer = caranguejo; do gr. génos = origem)


Aquilo que provoca câncer ou tumor maligno.

CANCEROLOGIA (ONCOLOGIA) (do lat. cancer = caranguejo; do gr.


logía = estudo ou do gr. ónkos = tumor).
Estudo dos tumores malignos (estrutura, causas, tipos, tratamento, etc.).

CANDIDÍASE (MONOLÍASE) (do lat. candida = branca, limpa; do gr. íasis


= infecção, doença). Infecção causada por um fungo chamado Candida
albicans. Pode ser causada pelo fungo chamado Monilia.

CANDIDÚRIA (do lat. candida = limpa, branca; do gr. oûron = urina).


Presença de fungo do gênero Candida na urina.

CANIBALISMO (do esp. O termo terá origem no idioma arawan, por via
do espanhol Caribal de “Caribe”, língua falada por uma tribo indígena da
América do Sul ou povos caraíbas antilhanos, de que os viajantes europeus
reportaram costumes antropofágicos, e poss. com in . de can ‘cão’; fr.
Cannibal; do gr. ismós = costume). Prática de se comer carne de indivíduos
da mesma espécie.

CANINO (do lat. cane = cão).


Dente que vem logo depois dos incisivos e que possui coroa pontuda, à
semelhança de animais carnívoros.

CAPILAR (do lat. capillare = relativo a cabelo).


Fino tanto quanto ao o de cabelo.

CAPSAICINA (do lat. capsa = caixa; ina = substância química).


Substância cristalina de gosto pungente, princípio ativo de várias espécies de
pimenta, como, por exemplo, a malagueta (fórm.: C18H23NO3).

CAPSÍDIO (do lat. capsa = caixa; do gr. -ídeo (eidés) = aspecto de).
Invólucro proteico que encerra o material genético de um vírus.

CAPSÔMERO (do lat. capsa = caixa; do gr. méros = parte, porção).


A unidade morfológica do capsídeo de um vírus.

CAQUEXIA (do gr. kachexía = má constituição física).


Estado de desnutrição profunda produzida por diversas causas.

CARBOIDRATO (do lat. carbo, onis = carvão, carbono; hidrato = que


contém água.
Qualquer glicídio com fórmula Cm(H2O)n, onde m e n são números inteiros,
nem sempre iguais. Tais compostos eram considerados antigamente como
combinações simples de carbono com água, ou seja, hidratos de carbono.

CARBOLÚRIA (do lat. carbo, onis = carbono, referente a ácido carbólico,


também chamado fenol, do gr. faínein = fazer brilhar, fazer aparecer; do gr.
oûron = urina).
Presença de fenol na urina.
CARBONÍFERO (do lat. carbo, onis = carvão, carbono; fero = 1ª pes. do
sing. do pres. do ind. do verbo ferre = ter, possuir, transportar).
Que tem ou produz carvão. É um período da era geológica da Terra quando
ocorreu o desenvolvimento de grandes orestas de gimnospermas e
pteridó tas, que caram soterradas e se transformaram em hulha ou carvão.

CARBONÚRIA (do lat. carbo, onis = carvão, carbono; do gr. oûron = urina).
Presença na urina de gás carbônico e de outros compostos de carbono.

CARCINICULTURA (do gr. karkínos = caranguejo; do lat. cultura =


criação).
Criação de crustáceos.

CARCINÓGENO (do gr. karkínos = câncer; génos = formação, origem).


Substância que provoca ou estimula o desenvolvimento de tumor maligno
no organismo.

CARCINÓIDE (do gr. karkínos = câncer; eidés = semelhante a).


Tumor bem limitado, de cor amarela, que ocorre principalmente em órgãos
do tubo digestivo (estômago, intestino delgado, intestino grosso, e inclusive
no apêndice ileocecal); tem evolução maligna, embora lenta, a despeito de
causar metástases múltiplas e precoces.

CARCINOMA (do gr. karkínoma, atos = tumor canceroso, cancro).


Tumor maligno constituído por células epiteliais, com tendência a invadir as
estruturas próximas e a produzir metástase.

CARCINOMATOSE (CARCINOSE) (do gr. karkínoma, atos = tumor


canceroso, cancro; -ósis = ação, processo mórbido).
Disseminação de um tumor canceroso pelo corpo; metástase; carcinose).

CÁRDIA (do gr. kardía = orifício superior do estômago).


Orifício que ca entre o término do esôfago e início do estômago.

CARDIALGIA (CARDIODINIA) (do gr. kardía = coração; álgos = dor; ía =


condição) ou (do gr. odýne = dor). Dor aguda no coração

CARDIECTOMIA (do gr. kardía = cárdia; ektomé = excisão; ía = condição).


Excisão da cárdia.

CARDIOLOGIA (do gr. kardía = coração; logía = estudo).


Parte da medicina que estuda o coração e as funções por ele
desempenhadas, além de se ocupar com suas afecções bem como as dos
grandes vasos.

CARDIOMEGALIA (do gr. kardía = coração; megálos = grande, volumoso;


ía = condição). Aumento do tamanho do coração.

CARDIOMIOPATIA (do gr. kardía = coração; mýs, myós = músculo;


patheía = doença, afecção). Qualquer doença que afeta o miocárdio.

CARDIOPALMIA (do gr. kardía = coração; palmós = palpitação; ía =


condição).
Palpitação do coração.

CARDIOPATIA (do gr. kardía = coração; patheía = doença, afecção).


São as afecções do coração.
CARDIOPATOFOBIA (do gr. kardía = coração; páthos = sofrimento,
doença; phobía = medo). Medo de sentir doenças do coração.

CARDIOPLEGIA (do gr. kardía = coração; plegé = choque, golpe, paralisia,


parada; ía = condição).
Parada cardíaca induzida por meios químicos ou mecânicos.

CARDIOSCLEROSE (do gr. kardía = coração; sklerós = duro, forte; -ósis =


ação, afecção mórbida).
Enrijecimento da musculatura cardíaca.

CARDIOTOMIA1 (do gr. kardía = coração; tomé = incisão; ía = condição).


Incisão no coração.

CARDIOTOMIA2 (do gr. kardía = cárdia; tomé = incisão; ía = condição).


Incisão na cárdia.

CARDITE (do gr. kardía = coração; -ítis = infecção).


In amação do coração.

CARENA (QUILHA) (do lat. carina = casca de noz (propriamente as duas


partes ocas da casca da noz) e que por analogia, quilha de navio (pela
semelhança com a metade da casca de noz).
Crista em forma de quilha que se observa em certos ossos, como, p. ex., no
esterno das aves que voam, onde se prendem os músculos responsáveis pelo
movimento das asas durante o vôo.

CARIOCINESE (do gr. káryon = noz, núcleo celular; kínesis = ação de


mover-se; esis = estado, condição).
Divisão do núcleo celular.

CARIOGAMIA (do gr. káryon = noz, núcleo celular; gámos = união,


casamento; ía = condição).
Fusão de núcleos, geralmente de dois gametas, na fertilização, resultando no
óvulo fertilizado ou zigoto.

CARIOGÊNICO (do lat. carĭēs = podridão; do gr. génos = que dá origem;


ikós = relativo a). Dissolução e desintegração do esmalte e da dentina pela
ação de bactérias acidi cantes e de seus produtos.

CARIOLINFA (NUCLEOPLASMA) (do gr. káryon = noz, núcleo celular;


do lat. lynpha = água, ou do lat. nucleus = núcleo, núcleo celular; do gr.
plásma, atos = molde).
Substância que modela, que compõe o núcleo celular. O termo cariolinfa
não é mais usado.

CARIÓLISE (do gr. káryon = noz, núcleo celular; lýsis = destruição,


quebra).
Dissolução do núcleo celular.

CARIOMEMBRANA O mesmo que envoltório nuclear da célula.

CARIOPLASMA O mesmo que nucleoplasma.

CARIÓPSE (do gr. káryon = noz; opsis = (planta) semelhante a).


Fruto seco e indeiscente, de semente única, fundida ao pericarpo, e que é
peculiar ao milho, ao trigo.
CARIOTECA (ENVOLTÓRIO NUCLEAR) (do gr. káryon = noz, núcleo
celular; théke = caixa). Membrana que envolve o material nuclear da célula.
Atualmente o nome recebido é envoltório nuclear.

CARIÓTIPO (do gr. káryon = noz, núcleo celular; týpos = forma, tipo,
modelo).
Conjunto de cromossomos de um indivíduo que é apresentado de forma
ordenada de fotomicrogra as, e que é utilizada para ns de diagnóstico.

CARNÍVORO (do lat. carne = mesmo sentido; voro = 1ª pes. do sing. do


pres. do ind. do verbo vorare = comer, devorar, alimentar-se de).
Aquele que se alimenta de carne ou que prefere a carne como alimento
principal.

CAROTENO (do lat. carota = cenoura; -eno = quimicamente designa


substância insaturada). Substâncias de cores intensas, que vão do amarelo ao
vermelho, existentes nas folhas, na gema do ovo, na cenoura, etc.

CAROTENÓIDE (do lat. carota = cenoura; + -eno; do gr. eidés =


semelhante a).
Substâncias naturais que se assemelham ao caroteno.

CARPELO (do lat. carpellum = dim. do gr. karpós = fruto).


Também chamado de pistilo, é a estrutura que porta e encerra os óvulos,
nas plantas oríferas, e, geralmente, compreende ovário, estilete e estigma.

CARPÓFAGO (do gr. karpós = fruto; phágos = que come, que se alimenta
de).
Aquele que se alimenta de frutos.
CARPÓFORO (do gr. karpós = fruto; phorós = que possui, que transporta).
Haste que sustenta os frutos.

CARPOPTOSE (do gr. karpós = pulso, punho, ptâsis = queda).


Condição mórbida em que a mão, devido à paralisia dos músculos
extensores e dos quirodáctilos homolaterais, ca como que pendente,
causando a queda do punho.

CARÚNCULA (do lat. dim. de caro, carnis = pequena carne.


Pequena saliência carnosa, avermelhada, oval ou triangular, existente em
áreas diversas do corpo, como por exemplo, no canto interno dos olhos.

CASMÓFITO (do gr. chásma , atos = fenda, ssura, abertura bucal; phýton
= planta).
Vegetal que vive sobre rochas, enraizando nas ssuras e fendas.

CASMOGAMIA (do gr. chásma, atos = fenda, abertura; gámos = união,


casamento; ía = condição).
Fecundação que ocorre após a abertura da or.

CATÁBASE (do gr. katábasis = ação de descer, descida).


Etapa em que uma doença entra em declínio.

CATABIOSE (do gr. katabíosis = ação de viver até o m).


O conjunto das alterações degenerativas que acompanham o
envelhecimento celular.

CATABOLISMO (do gr. katá = para baixo; bollein = atirar, arremessar;


ismós = situação). Conjunto de reações catalisadas por enzimas em uma
célula, por meio das quais moléculas complexas são transformadas em
moléculas mais simples, com liberação de energia.

CATÁDROMO (do gr. katá = para baixo; drómos = ação de correr, corrida).
Diz-se do peixe de rio que desce para o mar na época da desova.

CATAFASIA (do gr. katá = para baixo; phásis = palavra; ía = condição).


Distúrbio da fala no qual o paciente profere, repetidamente, a mesma
palavra ou a mesma frase.

CATAFILO (do gr. katá = de cima para baixo; phýllon = folha).


São as folhas escamiformes que se sobrepõem umas às outras, formando um
bulbo escamoso, como a cebola.

CATAGELOFOBIA (do gr. katagelân = rir-se de, zombar de; phobía =


medo).
Medo do ridículo, ou de ser ridicularizado.

CATALEPSIA (do gr. katálepsis = tomada, obtenção, tomada de posse; ía =


condição).
Estado em que se observa uma rigidez cérea (cor de cera) dos músculos, de
modo que o paciente permanece na posição em que é colocado. Costuma-se
chamar de morte aparente.

CATÁLISE (do gr. katálysis = dissolução, destruição).


Modi cação (em geral aumento) de velocidade de uma reação química pela
presença e atuação de uma substância que não se altera no processo,
substância essa chamada catalizador.
CATAMNESE (do gr. katá = em seguimento a; mnésis = memória).
Acompanhamento da evolução de um paciente desde que recebe alta,
hospitalar ou não, e que pode ter duração extremamente variável.

CATAPORA (do tupi tatá = fogo; pora = pular = fogo que salta).
Doença viral que resulta em erupções na pele.

CATARSE (do gr. kátharsis = purgação, puri cação, limpeza).


Evacuação, natural ou provocada, por qualquer via.

CATATONIA (do gr. katá = de cima para baixo; tónos = tensão, energia; ía
= condição).
Alteração grave de comportamento caracterizada por períodos de estupor,
negativismo ou excitação e atitudes estereotipadas geralmente encontrada
na esquizofrenia mas que pode fazer parte de outros quadros psiquiátricos
ou neurológicos.

CATEGUTE (do ing. catgut = corda de tripa para instrumentos musicais).


Fio de origem animal, feito em geral da tripa do carneiro, empregado em
cirurgia, para suturas ou ligaduras.

CATENIFORME (do lat. catena = cadeia, corrente; forma = forma,


aspecto).
Em forma de corrente.

CATÉRESE (do gr. kathaíresis = destruição, redução).


Fraqueza ou extenuação provocada por medicamento.

CATETER (do gr. kathetér = sonda cirúrgica).


Instrumento tubular, feito de material apropriado a ns diversos, o qual é
introduzido no corpo com o objetivo de retirar líquidos, introduzir sangue,
soros, medicamentos, efetuar investigações diagnósticas.

CAULE (do gr. kaulós ou do lat. caulis = cana de uma planta, talo).
Parte aérea, provida de ramos ou folhas, das plantas vascularizadas, e ligada
à parte subterrânea ou raiz; suas funções são a sustentação de folhas, ores e
frutos o transporte das seivas, bruta e elaborada, o armazenamento de
reservas nutritivas necessárias à sobrevivência da planta, além de, em alguns
casos, a realização da fotossíntese.

CAULÍCOLA (do lat. caulis = talo, caule; colěre = habitar, morar).


Que vive sobre o tronco ou ramos de outra árvore, como os líquens.

CAULIFLORIA (do lat. caulis = talo, caule; os, oris = or; do gr. ía =
condição).
Emissão de ores sobre o tronco e ramos grossos de certas árvores da
oresta pluvial tropical, como se observa, por exemplo, no cacaueiro e na
jabuticabeira.

CAUMESTESIA (do gr. kaûma = queimadura; aísthesis = sensação; ía =


condição).
Distúrbio em que o paciente tem sensação de queimadura, embora os
objetos em que toca estejam a temperatura ambiente, ou até mais baixa.

CECO (do lat. cæcus = cego, fundo cego). É a primeira parte do intestino
grosso.

CEFALÉIA (do gr. kephalaía = dor de cabeça).


Pode ser primária ou secundária, crônica ou esporádica, física ou psíquica.

CEFALEMATOMA (do gr. kephalé = cabeça; haîma, atos = sangue; oma =


inchaço).
Derrame sanguíneo ocorrido no crânio fetal, em situação subperióstea, e
decorrente de trauma obstétrico.

CEFALOCORDADO (do gr. kephalé = cabeça; chordé = corda de tripa; suf.-


ado).
Animal cordado em que a corda dorsal se limita à região da cabeça. Ex.:
an oxo ou peixe lanceta.

CEFALÓPODE (do gr. kephalé = cabeça; poûs, podós = pés).


Que tem pés na cabeça. Isto é, classe de animais moluscos, marinhos. Corpo
com uma concha externa, ou interna, ou ausente; cabeça grande, com olhos,
rodeada de oito, 10 ou mais braços ou tentáculos. São os polvos, lulas, sépias
e argonautas.

CEFALOTÓRAX (do gr. kephalé = cabeça; thórax = tórax, peito).


Região anterior do corpo dos artrópodes, formada pela fusão da cabeça e do
tórax.

CELACANTO (do gr. koîlos = oco; ákantha = coluna).


Coluna oca por causa de suas barbatanas serem suportadas por tecido ósseo.
Peixe latimeriídeo (Latimeria chalumnae), cinza-azulado, com cerca de
1,20m de comprimento, caracterizado por apresentar barbatanas pares
lobadas e nadadeira caudal di cerca tb. lobada. Habita águas profundas do
oceano Índico, tendo sido encontrados espécimes nas Ihas Comores (África)
e nas Ilhas Célebes (Indonésia). É tido como um fóssil vivo, já que espécies
semelhantes desapareceram há muitos milhões de anos, e é de grande
importância na compreensão evolutiva das espécies. O nome Latimeria foi
dado em homenagem à diretora do museu de Moçambique, onde o “fóssil
vivo” foi exposto e chalumnae em homenagem ao rio Chalumne, em cuja foz
foi pescado.

CELENTERADO (CNIDÁRIO) (do gr. koîlos = vazio, oco; énteron =


intestino; -ideo = grupo de animais, ou do gr. kníde = urtiga).
Filo de animais enterozoários, radiados, que tem indivíduos formados por
pólipos cilíndricos, sésseis, os quais vivem frequentemente em colônias, ou
medusas campanuladas utuantes. Têm cápsulas urticantes ou nematocistos,
cavidade digestiva saciforme, boca circundada por tentáculos, ânus ausente.
São aquáticos, na grande maioria marinhos, xos ou livremente utuantes.
São as medusas, pólipos, corais, anêmonas-do-mar e grupos a ns.

CELÊNTERO (do gr. koîlos = oco, vazio; énteron = intestino, ventre).


Cavidade do corpo dos cnidários.

CELÍACO (do gr. koiliakós = relativo ao ventre, barriga).


Referente à cavidade ventral.

CELIOTOMIA (do gr. koilía = cavidade ventral; tomé = incisão; ía =


condição).
Abertura da cavidade abdominal.

CELOMA (do gr. koíloma, atos = concavidade).


Cavidade que se forma no mesoderma durante a vida embrionária, situada
entre a parede do corpo e os órgãos internos.

CELOMADO (do gr. koíloma, atos = concavidade; -ideo = grupo de


animais).
Grupo que compreende todos os animais, exceto as esponjas e os cnidários.

CÉLULA (do lat. cellŭla = compartimento pequeno).


Unidade estrutural básica dos seres vivos, composta basicamente de
membrana, citoplasma e núcleo.

CELULITE (do lat. cellŭla = compartimento pequeno; do lat. –ite ou do gr. –


ítis = infecção). In amação difusa de tecido conjuntivo frouxo, devido a
infecção, e que pode culminar em ulceração e abscesso.

CELULOSE (do fr. cellulose = celulose).


Polímero natural, encontrado nos vegetais, e constituído pela polimerização
da celobiose, substância branca, brosa, usada na fabricação de papéis.
fórm.: (C6H10O5)n.

CENÓBIO (do gr. koinóbion = lugar onde se vive em comum).


Colônia de algas unicelulares cujo número de indivíduos é determinado
durante sua formação; tem arranjo especí co e comporta-se como uma
unidade.

CENOBIONTE (do gr. koinós = comum, público; bíos = vida; ontós ser).
Ser vivo que existe em cenobiose.

CENOBIOSE (do gr. koinós = comum, público; bíos = vida; ósis = ação).
Agrupamento de indivíduos da mesma espécie, mas sem órgão ou substrato
comum.

CENÓCITO (do gr. koinós = comum, público; kýtos = célula).


Massa protoplasmática multinucleada formada pela divisão do núcleo de
uma célula, não seguida de citocinese.

CENOFILIA (do gr. kenós = vazio, vácuo; philía = amizade, amor, atração).
Atração por ligares amplos e desérticos.

CENOFOBIA1 (do gr. kenós = vazio, vácuo; phobía = medo).


Medo patológico de grandes espaços abertos.

CENOFOBIA2 (NEOFOBIA) (do gr. kainós = novo, moderno, recente;


phobía = medo).
Medo patológico de coisas novas.

CENOZOICO (do gr. kainós = novo, moderno, recente; zóon = animal;


óikos = casa, ambiente). Período da era geológica que registra o
aparecimento de animais mais recentes.

CENTOPÉIA (LACRAIA) (do lat. centipedis = que tem cem pés, ou muitos
pés).
Designação comum aos artrópodes miriápodes, quilópodes, que têm apenas
um par de patas em cada segmento do corpo, sendo o primeiro par provido
de quelíceras para inoculação de peçonha. Embora muito temidos, causam
acidentes de pequena monta.

CENTRÍOLO (do lat. centrum = centro; -iolus = suf. desig. de diminutivo).


Organela cilíndrica oca, relacionada com a organização do fuso acromático
durante a divisão celular e cuja parede contém nove grupos de três
microtúbulos.

CENTRÔMERO (do gr. kéntron = parte central, centro; méros = parte,


porção).
Constrição de cromátides irmãs, e local de união de cromossomo com fuso
mitótico; constrição primária.

CENTROSFERA (ASTROSFERA) (do gr. kéntron = parte central, centro;


spháira = esfera, globo; astrós = estrela).
Figura semelhante a uma estrela, formada pelo centríolo ou centrossomo e
as bras do fuso acromático.

CENTROSSOMO (do gr. kéntron = centro, parte central; sóma, atos =


corpo).
Organela citoplasmática, de forma cilíndrica, presente na região central de
células animais, vegetais, e em fungos e protozoários, e que atua como
centro inicial de organização de microtúbulos.

CERATITE (do gr. kéras = córnea; ítis = infecção).


In amação da córnea.

CERATOPLASTIA (do gr. kéras = córnea; plastós = ação de modelar,


moldar; ía = condição). Cirurgia plástica da córnea.

CERATOSE (do gr. kéras = tecido córneo; osis = ação).


Formação anormal de substância córnea na epiderme.
CERATOTOMIA (do gr. kéras = córnea; tomé = incisão cirúrgica; ía =
condição).
Incisão feita em córnea.

CERAUNOFOBIA (do gr. keraunós = raio, relâmpago; phobía = medo).


Medo patológico de relâmpago.

CERCÁRIA (do gr. kérkos = cauda; do lat. –aria = fem. de –arius =


atividade de).
Larva dos vermes trematódeos, especialmente do Schistosoma mansoni.

CEREBELO (do lat. cerebellum = miolo pequeno de carneiro, vitela (em


culinária).
Porção do encéfalo situada nas partes posterior e inferior do cérebro, e que é
responsável pela coordenação de movimentos e manutenção do equilíbrio.

CEREBRIFORME (do lat. cerebrum = cérebro; forma = forma, aspecto).


Que se assemelha a um cérebro na estrutura ou na forma.

CEREBRÓIDE (do lat. cerebrum = cérebro; do gr. eidés = semelhante).


Semelhante ou análogo a um cérebro.

CERÍFERO (do lat. cera = cera; fero = 1ª pes. do sing. do pres. do ind. do
verbo ferre = ter, possuir, transportar).
Que produz cera.

CERVICAL (do lat. cervix, icis = colo, pescoço; -ale = relativo a).
Relativo a pescoço, ou ao colo de qualquer órgão.

CESTÓDEO (do gr. kestós = cinta, ta; -ideo = classe de animais).


Classe de vermes que não possuem intestino e precisam viver como
parasitos internos do trato digestivo de outros animais.

CESTÓIDE (do gr. kestós = ta, cinta; eidés = semelhante a).


Vermes cujo corpo se assemelham a tas.

CETÁCEO (do lat. cetus = baleia; -aceo = classe de animais).


Animais marinhos, mamíferos. Ex.: baleias, gol nhos, cachalotes.

CETONEMIA (do al. Keton = Uma das funções da Química Orgânica, que
tem como grupo funcional uma carbonila ligada a dois carbonos; do gr.
haîma,atos = sangue).
Presença de grupos cetônicos no sangue.

CETONÚRIA (do al. Keton = Uma das funções da Química Orgânica, que
tem como grupo funcional uma carbonila ligada a dois carbonos; do gr.
oûron = urina).
Eliminação de grupos cetônicos na urina.

CIANÍPEDE (do gr. kýanos = azul, de cor azul; do lat. pes, pedis = pés).
Que tem pés ou patas azuis.

CIANIRROSTRO (do gr. kýanos = azul, de cor azul; do lat. rostrum = bico,
focinho).
Que possui bico ou focinho de cor azulada.

CIANO (do gr. kýanos = azul esverdeado; em química aquele que tem o
radical cianeto CN-.
CIANOBACTÉRIA (CIANOFÍCEA) (do gr. kýanos = azul, de cor azulada;
phýkos = alga).
Classe de algas unicelulares ou lamentosas de estrutura simples, cujos
pigmentos verde-azulados decorrem da ausência de cloroplasto; alga azul,
cianobactéria. Este é o nome usado atualmente.

CIANOCARPO (do gr. kýanos = azul, de cor azulada; karpós = fruto).


Que tem frutos azulados.

CIANOCÉFALO (do gr. kýanos = azul, de cor azulada; kephalé = cabeça).


Que tem cabeça de cor azulada.

CIANÓPTERO (do gr. kýanos = azul, de cor azulada; ptéris, ídos = asa).
Que possui asas de cor azulada.

CIANOSE (do gr. kyánosis = tintura azul escura).


Coloração azulada, difusa, da pele e membranas mucosas, devida à presença
de alto teor de hemoglobina reduzida no plexo venoso subpapilar da pele.

CIANÚRIA (do gr. kýanos = azul, de cor azulada; oûron = urina).


Eliminação de urina de cor azulada.

CICLARTROSE (do gr. kýklos = círculo, circular; arthron = articulação; osis


= ação).
Tipo de articulação que permite movimento de rotação.

CICLOSE (do gr. kýklosis = circulação).


Geração de correntes citoplasmáticas contínuas através da ação dos
micro lamentos, movimentando cloropastos e outros orgânulos
citoplasmáticos.

CICLOSTOMADO (do gr. kýklos = circular; stóma, atos = boca; do lat. –


atus = provido de).
Animal que tem boca circular, como, por exemplo, as lampreias.

CICLOTIMIA (do gr. kýklos = circular; thymós = espírito, alma, emoção;


ía= condição. Predisposição a mostrar alternâncias de comportamento, que
ora é de depressão, ora de excitação.

CICLOTOMIA (do gr. kýklos = corpo ciliar do olho; tomé = corte cirúrgico,
incisão; ía = condição).
Seção do músculo ciliar do olho.

CICONIIFORME (do lat. ciconia = cegonha; forma = forma, aspecto,


aparência).
São as aves de bico e pescoço longo, que vivem à beira de lagos e rios
alimentando-se de peixes. Ex.: garça, amingo, socós.

CIESIOLOGIA (OBSTETRÍCIA) (do gr. kýesis = gravidez; logía = estudo).


Ramo da medicina que se preocupa com a gravidez, parto e puerpério.

CIFOSCOLIOSE (do gr. kyphós = curvado para frente; skoliós = oblíquo).


Presença de escoliose e cifose ao mesmo tempo.

CIFOSE (do gr. kyphós = curvado para frente, osis = ação).


Curvatura da coluna para frente, podendo ser cervical, lombar e torácica.

CIFOZOÁRIO (do gr. skýphos = taça, jarro, vaso; zóon = animal; do lat. –
arius = família de (animais)).
Animais cnidários em forma de guarda-chuva ou campânula, livre natantes,
marinhos. São as águas vivas.

CILIADO (do lat. cilium = cílio, pelo; -atus = família de (animais).


São os protozoários que possuem cílios à volta do corpo, durante toda a
vida. São os paramécios, opalinas, etc.

CILIÓFORO (do lat. cilium = cílio, pestana, pelo; do gr. phorós = que
transporta, que tem).
Aquele que tem cílios.

CIMICÍFUGO (do lat. cimex, cimixis = percevejo; fugus de fugěre =


afugentar).
Que espanta percevejos.

CINEANGIOCARDIOGRAFIA (do gr. kínesis de kínema, atos =


movimento; angeíon = veia; kardía = coração; graphé = ação de escrever,
desenho).
Visualização radiológica do coração e dos grandes vasos, mediante injeção
de substância de contraste, e registro simultâneo, em lme, das imagens
obtidas.

CINESALGIA (do gr. kínesis = ação de mover-se; álgos = dor; ía =


condição).
Dor em músculo, quando posto em ação.

CINESE (do gr. kínesis = movimento).


Fenômeno de excitabilidade dos organismos, provocado por agentes
externos, e que pode determinar aceleração ou retardo dos movimentos.
CINESIOFOBIA (do gr. kínesis de kínema, atos = ação de mover-se; phobía
= medo).
Medo patológico de movimentar-se e de se machucar.

CINESIOTERAPIA (do gr. kínesis = movimento; therapeía = tratamento).


Modalidade de tratamento de doenças, ou de suas consequências, mediante
a promoção, por parte do doente, de mvimentos ativos ou passivos, usando
recursos diversos, como massagem, ginástica, reeducação funcional, etc

CINESTESIA (do gr. kínesis = movimento; aísthesis = sensação; ía =


condição).
Sentido pelo qual se percebem os movimentos musculares, o peso e a
posição dos membros.

CINETÓCORO (do gr. kinetós = atividade; châros = região, lugar).


Região proteinácea de centrômero e onde se ligam os microtúbulos do fuso
acromático.

CINETOPLASTO (BLEFAROBLASTO) (do gr. kinetós = atividade; plastós


= modelado, feito, produzido).
Núcleo formado no interior do citoplasma dos protozoários agelados, de
onde nasce o agelo.

CINETOSE (do gr. kinetós = movimento; osis = ação).


Qualquer distúrbio decorrente de movimento não habitual e oriundo de
causa exterior ao corpo, como pode ocorrer, p. ex., em trajetos por veículos
diversos (avião, navio, automóvel, etc.).
CINETOSSOMO (CORPÚSCULO BASAL) (do gr. kinetós = movimento;
soma, atos = corpo) ou (do lat. corpusculum = dim. de corpo; basis = base;
ale = referente a).
Organela celular, semelhante ao centríolo, encontrada na região basal de
cílios e agelos de células eucariontes.

CINOFOBIA (do gr. kýon = cão; phobía = medo).


Medo mórbido de cães.

CINOLOGIA (do gr. kýon = cão; logía = estudo).


Estudo dos cães.

CINOMOSE (do gr. kýon = cão; -m (incerto); osis = ação mórbida,


doença).
Doença por vírus, altamente contagiosa, causada por um Mobillivirus da
família Paramyxoviridae, e incidente em cães domésticos e noutros
carnívoros; ataca os sistemas respiratório, digestório e nervoso.

CINOREXIA (BULIMIA) (do gr. kýon = cão; órexis = apetite, desejo; ía =


condição) ou
(do gr. boulimía = fome exagerada).
V. bulemia.

CIONITE (do gr. kíon, onos = coluna, úvula; ítis = infecção).


In amação da úvula.

CIONOTOMIA (QUIOTOMIA; CIOTOMIA) (do gr. kíon, onos = coluna,


úvula; tomé = corte, incisão; ía = condição).
Secção da úvula.
CIPRIDOFOBIA (do gr. kýpris, idos = Afrodite; phobía = medo).
Medo patológico de relação sexual e de doenças venéreas.

CIRROSE (do gr. kirrós = amarelado; osis = ação mórbida, doença).


Doença crônica do fígado, da qual existem alguns tipos, caracterizada pela
associação de lesão dos hepatócitos, desenvolvimento excessivo de tecido
conjuntivo e formação de nódulos de regeneração; cirrose hepática.

CISSIPARIDADE (ESQUISOGÊNESE) (do lat. scissus = rachado, fendido,


dividido; parere = parir, gerar, produzir; (i)date = qualidade, estado,
atributo) ou (do gr. schizo = fender, dividir; génesis = origem, formação).
Processo de reprodução onde um indivíduo se divide em dois, exatamente
em partes iguais.

CISTALGIA (do gr. kýstis = bexiga; álgos = dor, sofrimento; ía = condição).


Dor na bexiga.

CISTECTOMIA1 (do gr. kýstis = bexiga; ek = para fora; tomé = corte,


incisão; ía = condição). Retirada cirúrgica, total ou parcial, da bexiga.

CISTECTOMIA2 (do gr. kýstis = vesícula, cisto; ek = para fora; tomé = corte,
incisão; ía = condição).
Retirada cirúrgica de cisto.

CISTICERCO (do gr. kýstis = vesícula, cisto; kérkos = cauda, de cauda).


Formas larvares dos animais platelmintos cestódeos, de vesícula bem
constituída e escólex em seu interior. Ingerindo a carne de porco ou de boi
infestada de cisticercos, quando malcozida ou crua, o homem adquire a
solitária.
CISTICERCOSE (do gr. kýstis = vesícula, bexiga, cisto; kérkos = de cauda;
ósis = ação mórbida, doença). Infecção por cisticercos.

CISTITE (do gr. kýstis = bexiga; ítis = infecção).


In amação da bexiga.

CISTO (do gr. kýstis = bexiga, bolsa).


Tumor formado por cavidade fechada, e que contém matéria líquida ou
semissólida.

CISTOCELE (do gr. kýstis = bexiga, bolsa; kéle = tumor, hérnia).


Hérnia da bexiga.

CISTOPIELITE (do gr. kýstis = bexiga; pýelos = pelve, cavidade).


In amação da bexiga e do bacinete.

CISTOPLEGIA (do gr. kýstis = bexiga; plegé = paralisia; ía = condição).


Paralisia da bexiga.

CISTOSCOPIA (do gr. kýstis = bexiga; scopein = observar; ía = condição).


Exame da bexiga urinária por meio do endoscópio.

CISTOSTOMIA (do gr. kýstis = bexiga; stóma, atos = boca, orifício; ía =


condição).
Criação, mediante intervenção cirúrgica, de comunicação entre a bexiga e o
meio exterior.

CISTOTOMIA (do gr. kýstis = bexiga; tomé = corte, incisão; ía = condição).


Intervenção cirúrgica na bexiga, em que esta é aberta a m de extrair cálculo
ou corpo estranho.
CITOCINESE (do gr. kýtos = célula; kínesis = ação de mover-se).
Divisão do citoplasma, no curso da mitose e da meiose, para formar as
células- lhas.

CITOCININA (do gr. kýtos = célula; kinéin = mover-se; ina = substância).


Qualquer de certas substâncias derivadas da adenina, e que são hormônios
de crescimento para as plantas.

CITOCROMO (do gr. kýtos = célula; chróma, atos = cor).


Qualquer de certas proteínas que contêm heme e que participam de
processos de oxirredução e transporte de elétrons, como ocorre, p. ex., na
fotossíntese e na respiração.

CITODIÉRESE (do gr. kýtos = célula; diaíresis = separação, divisão).


Divisão do citoplasma, consecutiva à cariodiérese.

CITOESQUELETO (do gr. kýtos = célula; skéleton = esqueleto, múmia,


seco).
Complexa rede citoplasmática de microtúbulos e micro lamentos,
localizada predominantemente próxima à membrana celular, e que regula a
forma e a motilidade celulares.

CITÓLISE (do gr. kýtos = célula; lýsis = quebra, destruição).


Destruição ou desagregação da célula.

CITOLISOSSOMO (AUTOFAGOSSOMO) (do gr. kýtos = célula; lýsis =


destruição; sóma, atos = corpo) ou (do gr. autós = de si mesmo; phágos = que
come, que destroi).
Vesícula que contém enzimas hidrolíticas que promovem a degradação de
organelas da própria célula.

CITOLOGIA (do gr. kýtos = célula; logía = estudo).


Estudo da estrutura e função das células.

CITOPLASMA (do gr. kýtos = célula; plásma, atos = substância modelada,


acabada).
Matéria uida, gelatinosa, que envolve o núcleo de uma célula e que é rica
em moléculas orgânicas e organelas. Compreende hialosplasma (uma
substância líquida (água)) o paraplasma (substâncias sólidas dissolvidas), o
protoplasma (as organelas mergulhadas).

CITOPLASTO (do gr. kýtos = célula; plastós = substância formadora).


É todo o conteúdo celular com exceção do núcleo.

CITOSINA (do gr. kýtos = célula; -ose = designação genérica das aldoses e
das cetoses; ina = substância).
Substância cristalina nitrogenada, básica, que é um derivado aminado
da pirimidina. Form.: C4H5N3O.

CITÓSTOMA (do gr. kýtos = célula; stóma, atos = boca).


Em alguns protozoários e protó tos, vacúolo periférico que permite a
entrada de alimento na célula.

CITOTROFOBLASTO (do gr. kýtos = célula; trophé = que alimenta; blastós


= célula, germe).
A camada externa do blastocisto, que formará, mais tarde, as estruturas
extraembrionárias e a parte embrionária da placenta.
CLADÓCERO (do gr. kládos = ramos; kéras, atos = chifre, corno, antena).
Ordem de artrópodes, crustáceos, branquiópodes, minúsculos, corpo
encerrado em carapaça bivalve, olhos sésseis, medianos, fundidos, apêndices
do tronco em número de quatro a seis pares, e a segunda antena alargada e
adaptada para a natação.

CLADÓDIO (do gr. kládos = ramos; eidés = semelhante a).


Ramo achatado e verde, frequentemente muito parecido com a folha, que,
em muitas plantas, desempenha as funções destas, como, p. ex., nas
cactáceas.

CLADOGÊNESE (do gr. kládos = ramo, descendência; génesis = origem;


formação).
Processo de especiação em que uma espécie ancestral origina duas ou mais
espécies novas.

CLAMIDEMIA (do lat. Chlamydia = clamídia, do gr. chlamýs = túnica,


manto; haîma, atos = sangue).
Presença de clamídias no sangue.

CLAMÍDIA (do gr. chlamýs = túnica, manto; -ídion = pref. ind. de dim.).
Bactéria muito pequena, muito antiga, semelhante ao PPLO
(Pleuropneumoniae Like Organism).

CLASMOCITOSE (do gr. klásma, atos = fragmento; kýtos = célula; osis =


ação).
Quando os corpos residuais se aproximam da membrana plasmática
carregando resíduos celulares que serão eliminados.
CLASTOMANIA (do gr. klastós = quebrado, que quebra; manía = mania,
loucura).
Tendência mórbida para quebrar os objetos.

CLAUSTROFILIA (do lat. claustrum = clausura; recinto fechado; do gr.


philía = amizade, amor, gosto).
Gosto mórbido de car trancado em um quarto com janelas e portas
fechadas.

CLAUSTROFOBIA (do lat. claustrum = recinto fechado, clausura; do gr.


phobía = medo).
Estado psicopatológico caracterizado pelo medo de estar ou passar em
lugares fechados ou de tamanho reduzido.

CLAUSTROMANIA (do lat. claustrum = recinto fechado; do gr. manía =


loucura, mania).
Tendência patológica a fechar-se em espaço con nado.

CLAVÍCULA (do lat. clavis = chave; -ula = suf. ind. de dim.).


Chave pequena. Cada um de dois ossos, de situação anterossuperior
relativamente ao tórax, e que se articula por um lado com a escápula e pelo
outro com o esterno.

CLEPTOFOBIA (do gr. kléptein = roubar, dissimular; phobía = medo).


Medo mórbido de ser roubado, ou de cometer furto, ou de estar em débito.

CLEPTOLAGNIA (do gr. kléptein = roubar, dissimular; lagneía = coito,


lubricidade, prazer).
Forma de cleptomania em que o ato de roubar provoca excitação sexual.
CLEPTOMANIA (do gr. kléptein = roubar; manía = mania, loucura).
Impulso mórbido para o furto.

CLIMACOFOBIA (do gr. klîmax, akos = escada, gradação; phobía = medo).


Medo patológico de escadas ou de galgá-las.

CLIMATÉRIO (do gr. klimaktér ou do lat. climaterium = época crítica da


vida humana).
Conjunto de alterações somáticas e psíquicas que se observam, na mulher,
no nal de seu período reprodutor, e no homem, quando diminui
progressivamente a sua atividade sexual normal.

CLÍMAX (do gr. klîmax, akos = escada, gradação).


O ponto culminante. O grau máximo ou ótimo de desenvolvimento de um
fenômeno biológico. Ao nal de uma sucessão ecológica, comunidade
(vegetal
e animal) em fase de estabilidade, adaptada às condições ambientais
especí cas da região e na qual permanecem constantes a biomassa e a
biodiversidade.

CLINÂNDRIO (ROSTELO) (do gr. kliné = leito, repouso; andrós = varão,


homem).
Parte da coluna ou ginostêmio que suporta a antera, na or das orquidáceas;
ou do lat. rostellum = pequeno bico.

CLINOMANIA (do gr. kliné = leito, repouso; manía = mania, loucura).


Mania de permanecer deitado no leito.
CLINOTERAPIA (do gr. kliné = leito, repouso; therapeía = tratamento,
cura).
Tratamento de certas doenças por meio do repouso no leito.

CLIPEIFORME (do lat. clipeus = escudo; forma = forma, aspecto).


Que é semelhante a um escudo.

CLISTOCARPO (do gr. kleistós = fechado; karpós = fruto).


Brió ta ou líquen que apresenta esporângio sem opérculo, i.é, fechado.

CLISTOGAMIA (CLISTOGENIA) (do gr. kleistós = fechado; gámos =


união, casamento; ía = condição).
Autofecundação da planta antes da abertura da or, ou mesmo quando esta
não abre.

CLITELO (do lat. clitellum = Sela grosseira, enchumaçada de palha, para


bestas de carga.
A porção mais espessa do corpo das minhocas.

CLITORIDECTOMIA (do gr. kleitorís, ídos = clitóride, clitóris; ek = para


fora; tomé = corte, incisão cirúrgica; ía = condição).
Excisão do clitóris.

CLITÓRIS (CLITÓRIDE) (do gr. kleitorís, ídos = clitóris, clitóride).


Pequeno órgão alongado, erétil, situado na parte superior da vulva.

CLOACA (CÂMARA OU ORIFÍCIO UROGENITAL (do lat. cloaca =


fossa).
Câmara na extremidade do canal intestinal de anfíbios, reptis, aves e peixes
cartilaginosos, na qual se abrem os ureteres e os ovidutos.

CLONORQUÍASE (do lat. Clonorchis = verme trematódio; íasis = doença;


infestação).
Infecção biliar intra-hepática pelo trematódeo Clonorchis sinensis, e que
pode, até, levar à formação de cirrose hepática.

CLOPEMANIA (CLEPTOMANIA) (do gr. klopé = roubo; manía = mania,


loucura).
O mesmo que cleptomania.

CLORELA (do gr. chlorós = verde, esverdeado; do lat. -ela = suf. desig.
dim.).
Algas cloreláceas que são pequenas plantas aquáticas, ger. esféricas e
isoladas, encontradas em plânctons, utilizadas como suplemento alimentar
em países como E.U.A. e Canadá, mas sobretudo no Japão.

CLOREMIA (CLORETEMIA) (da química. (cloreto = qualquer sal derivado


do ácido clorídrico; do gr. haîma,atos = sangue).
Teor de cloreto no sangue.

CLORÊNQUIMA (do gr. chlorós = verde, esverdeado; ênchyma = infusão).


Tecido vegetal provido de cloro la (particularmente o meso lo das folhas) e
que é um parênquima assimilador, de cor verde.

CLOROCISTO (do gr. chlorós = verde, esverdeado; kýstis = vesícula, bexiga,


bolsa).
Série de pequenas células cloro ladas existentes em certos musgos, como, p.
ex., nos do gênero Sphagnum.

CLOROFÍCEA (do gr. chlorós = verde, esverdeado; phýkos = alga; do lat. –


aceae = família de).
Classe que compreende um dos maiores grupos de algas que ocorrem nos
mais variados ambientes (água doce, salobra, marinha ou habitat subaéreo).
São as algas verdes, que existem desde o permiano e apresentam grande
diversidade de formas, podendo ser unicelulares, coloniais, lamentosas,
membranáceas ou tubulosas, contendo, todas elas, cloro la, carotenos e
xanto las.

CLOROFILA (do fr. chlorophylle por in uência do gr. chlorós = verde,


esverdeado; phýllon = folha).
Pigmento de estrutura química algo semelhante à da hemoglobina do
sangue dos mamíferos, solúvel nos solventes orgânicos, que realiza a
fotossíntese em presença da luz solar, libertando oxigênio no ar e deste
retirando o gás carbônico (fórm.: C55H72O5N4Mg).

CLOROPLASTÍDIO (CLOROPLASTO; CLOROLEUCITO) (do gr.


chlorós = verde, esverdeado; plástis, idos = a que forma, a que modela).
Plastídio portador de cloro la, existente no interior das células verdes,
formado por um estroma ou substrato no interior do qual estão os grana.
Ou (do gr. léukos = branco, no sentido de incolor).

CLOROPLASTO O mesmo que cloroplastídio.


CLOROPSIA (do gr. chlorós = verde, esverdeado; ops = visão, vista; ía =
condição).
Distúrbio visual em que qualquer objeto parece ter uma cor esverdeada.

CLOROSE (do gr. chlorós = verde, esverdeado; osis = ação, ação mórbida).
Anemia peculiar à mulher, assim chamada pelo tom amarelo-esverdeado
que imprime à pele. Em Botânica moléstia dos vegetais que se revela por
uma coloração amarelada das partes normalmente verdes, e cuja causa mais
importante é a carência de elementos nutritivos indispensáveis, em geral o
ferro.

CLORÚRIA (do gr. chlorós = verde, esverdeado; oûron = urina).


Eliminação de pigmentos biliares pela urina durante a icterícia.

CNEMITE (do gr. knéme = perna, tíbia; ítis = in amação).


In amação da tíbia (osso da perna).

CNEMOSCOLIOSE (do gr. knéme = perna, tíbia; skoliós = oblíquo,


tortuoso, desigual); ósis = ação).
Curvatura lateral de perna.

CNIDÁRIO (do gr. kníde = urtiga, urticante; do lat –arius = família de (em
zool.).
Filo de animais enterozoários, radiados, que tem indivíduos formados por
pólipos cilíndricos, sésseis, os quais vivem frequentemente em colônias, ou
medusas campanuladas utuantes. Têm cápsulas urticantes ou nematocistos,
cavidade digestiva saciforme, boca circundada por tentáculos, ânus ausente.
São aquáticos, na grande maioria marinhos, xos ou livremente utuantes.
São as medusas, pólipos, corais, anêmonas-do-mar e grupos a ns.

CNIDOBLASTO (NEMATÓCITO) (do gr. kníde = urtiga, urticante; blastós


= germe, célula) ou (do gr. néma, atos = o, lamento; kýtos = célula).
Célula urticante dos cnidários.

CNIDOCÍLIO (do gr. kníde = urtiga, urticante; do lat. cilius = cílio,


pestana).
Órgão sensorial de alguns cnidários que, mediante estímulo externo, dispara
o mecanismo de injeção de líquido urticante.

COAGULADOR (ABOMASO) (do lat. ab = pref. que indica afastamento;


omasum = tripa de boi).
Parte do estômago dos animais ruminantes, onde o alimento, já digerido,
sofre coagulação, isto é, torna-se sólido.

COÁGULO (do lat. coagulum = parte que era líquida e que se solidi cou,
coalho).
Rede de lamentos de brina. Massa semissólida de sangue ou de linfa.

COAGULOPATIA (do lat. coagulum = coalho, coagulação sanguínea;


patheía = doença, afecção). Qualquer distúrbio da coagulação sanguínea.

CÓANO (CÓANA) (do gr. chóanos = funil).


Cada um dos orifícios posteriores das cavidades nasais; cóana.

COANÓCITO (do gr. chóanos = funil; kýtos = célula).


Célula dos espongiários provida de um colar membranoso em torno da base
do agelo.

COANOFLAGELADO (do gr. chóanos = funil; do lat. agellum = chicote; -


ado = divisão de (animais).
Protozoários agelados xos, possuidores de um colar citoplasmático
hialino, contrátil, através do qual emerge o agelo.

COANÓIDE (AFUNILADO) (do gr. chóanos = funil; eidés = semelhante a).


Que tem o formato de um funil.

COANORRAGIA (EPISTAXE) (do gr. chóanos = funil, cóana; -rragía do


verbo rhegnýnai = romper, fazer esguichar; epístaxis = hemorragia nasal).
Sangramento nasal; hemorrinia.

COCCICODINIA (do gr. kókkix, ýgos ou do lat. coccix = coccix).


Dor no osso coccix e adjacências.

COCCIDIOSE (EIMERIOSE) (do gr. ósis = doença; ação mórbida; do lat.


Coccidioides immitis = fungo e Eimeria = eodor Eimer = antr. alemão).
Afecção dos animais domésticos causada por protozoários do gênero
Eimeria ou por fungos do gênero Coccidioides.

CÓCCIX (do gr. kókkix ou do lat. coccix = cuco (ave).


Pequeno osso que termina a coluna vertebral na parte inferior.

CÓCLEA (do gr. kochlías ou do lat. cochlea = caracol, espiral).


Parte anterior do labirinto, ou orelha interna.

COCO (do gr. kókkos ou do lat. coccus = grão, semente).


Bactéria de forma arredondada de que há vários tipos e que se pode agrupar
de diferentes maneiras. Ex.: diplococo, estreptococo e esta lococo.

COENZIMA (do lat. cum = contiguidade, companhia; enzymós =


fermentado, levedado).
Proteína com propriedades catalíticas especí cas.

COFOSE (do gr. kophós = surdo-mudo; ósis = ação).


Incapacidade de audição. Surdez.

COIFA (CALÍPTRA) (do lat. co a = Rede ou touca em que as mulheres


envolvem o cabelo). ou (do gr. kalýptra = touca ou capuz).
Espécie de capuz que envolve e protege certos órgãos vegetais.

COITOFOBIA (do lat. coitus = união, junção, casamento; do gr. phobía =


medo, aversão).
Medo patológico de ter relacionamento sexual.

COLÁGENO (do gr. kólla = substância glutinosa que adere; génos = que dá
origem).
Qualquer uma de um grupo de proteínas, formadas por hélice tríplice de
cadeias de polipeptídios, presentes em diferentes proporções na matriz
extracelular do tecido conjuntivo, e que confere a este resistência às forças de
tensão. É abundante na pele, tendões, ossos e cartilagens.

COLANGIOECTASIA (do gr. cholé = bílias, biliar; angeîon = vaso, conduto,


canal; éktasis = dilatação; ía = condição).
Dilatação dos canais biliares.
COLANGIOGRAFIA (do gr. cholé = bílis, biliar; angeîon = vaso, duto,
canal; graphé = escrita, desenho; ía = condição).
Visualização radiológica de, ou da(s) via(s) biliar(es), após introdução,
nela(s), de contraste.

COLANGITE (do gr. cholé = bílis, biliar; angeîon = vaso, canal, duto; ítis =
infecção).
In amação dos canais biliares.

COLCHICINA (do lat. Colchicum = cólquico; -ina = substância).


Alcaloide natural, tóxico, encontrado em plantas colquicáceas do gênero
cólquico e usado no tratamento da artrite (fórm.: C22H25NO6).

COLECISTE (do gr. cholé = biliar, bílis; kýstis = bexiga, vesícula).


Vesícula biliar.

COLECISTECTOMIA (do gr. cholé = bílis, biliar; kýstis = bexiga, vesícula;


ek = para fora; tomé = corte, incisão; ía = condição).
Extirpação da vesícula biliar.

COLECISTOPATIA (do gr. cholé = bílis, biliar; kýstis = bexiga, vesícula;


patheía = doença). Qualquer doença que afeta a vesícula biliar.

COLECISTOSTOMIA (COLECISTOTOMIA) (do gr. cholé = bílis, biliar;


kýstis = bexiga, vesícula; stóma, atos = boca, abertura; ía = condição).
Abertura cirúrgica da vesícula biliar, com retirada de cálculos ou sem ela,
seguida da colocação, no interior do órgão, de dreno tubular de borracha, de
permanência variável, e através do qual a vesícula biliar ca em contato com
o exterior do organismo.
COLECTOMIA (do gr. kólon = Parte do intestino grosso situada entre o ílio
e o reto; ek = para fora; tomé = incisão; ía = condição).
Excisão, em extensão variável, do colo intestinal.

COLÉDOCO (do gr. cholé = bílis, biliar; dóchos = que conduz).


Canal que sai da vesícula biliar e vai para o duodeno conduzindo a bílis.

COLEDOCOLITÍASE (do gr. cholé = bílis, biliar; dóchos = que conduz;


líthos = pedra; íasis = doença).
Presença de cálculos no ducto biliar ou ducto colédoco.

COLEDOCOSCOPIA (do gr. cholé = bílis, biliar; dóchos = que conduz;


scopéin = observar; ía = condição).
Exame endoscópico do canal colédoco.

COLEDOCOSTOMIA (do gr. cholé = bílis, biliar; dóchos = que conduz;


stóma, atos = boca, abertura; ía = condição).
Comunicação construída entre o e ducto colédoco e o meio exterior.

COLELITÍASE (do gr. cholé = bílis, biliar; líthos = pedra; íasis = doença).
Presença de cálculos nos ductos biliares.

COLÉLITO (do gr. cholé = bílis, biliar; líthos = pedra).


Cálculo da vesícula biliar.

COLEMIA (do gr. cholé = bílis, biliar; haîma, atos = sangue).


Presença de bílis ou pigmentos biliares no sangue.

COLÊNQUIMA (do gr. kólla = substância glutinante que adere; énchima =


tecido).
Tecido vegetal cujas células apresentam paredes espessadas desigualmente,
por deposição de celulose e pectina, e que tem função mecânica, de
sustentação. Encontra-se no caule jovem, ramos, pecíolo e folhas.

COLEÓPTERO (do gr. koleón = bainha, forro; ptéris, ídos = asa).


Ordem de artrópodes, insetos com sistema bucal mastigador, asas
posteriores membranosas protegidas pelos élitros. São os besouros.

COLEOPTILE (COLEÓPTILO) (do lat. coleoptilum = bainha).


Bainha do embrião das poáceas, (nome atual de gramíneas) que no curso da
germinação da semente circunda a base da parte aérea em crescimento.

COLEORRIZA (do gr. koleón = bainha; rhíza = raiz).


Bainha fechada que envolve a radícula, presente no embrião das poáceas
(gramíneas).

COLEPERITÔNIO (do gr. cholé = bílis, biliar; peritónaion = serosa que


protege as vísceras).
Presença de bile na cavidade peritonial, e que resulta em forma grave de
peritonite.

COLERESE (do gr. cholé = bílis, biliar; rhýsis = uxo).


Secreção de bílis.

COLÉSTASE (do gr. cholé = bílis, biliar; stásis = cessação).


Detenção, devida a causas diversas, do uxo biliar.

COLESTEATOMA (do gr. cholé = vesícula, bílis, biliar; steátoma =


conteúdo gorduroso).
Formação cística proliferante, não raro infectada, que se observa, com maior
frequência, na orelha média e na apó se mastoide, podendo ocorrer, tb., em
ossos do crânio, no sistema nervoso central, nas meninges.

COLESTEROLEMIA (do gr. colesterol = Substância sólida, que é um esterol


existente em todas as células do corpo, esp. nas do tecido nervoso, e presente
nas gorduras animais, com funções bioquímicas ainda não de todo
esclarecidas, cujos ésteres se depositam nas placas responsáveis pela
aterosclerose - fórm.: C27H46O; haîma, atos = sangue).
Teor de colesterol no sangue. Pode ser: HDL (bom) e LDL (ruim).

COLESTEROLÚRIA (do gr. colesterol; oûron = urina).


Presença de colesterol na urina.

COLESTEROSE (do gr. colesterol; ósis = ação).


Fenômeno em que se veri ca a deposição, em tecidos, de quantidades
anormais de colesterol.

COLIBACILO (do lat. coli bacillus = bactéria de forma de bastonete do


colo).
Bactéria que, não sendo normalmente patogênica, pode, em certos casos, ter
grande ação patogênica.

COLITE (do gr. kólon = colo intestinal; ítis = infecção).


In amação do colo, isto é, da maior parte do intestino grosso.

COLMO (do lat. culmus = colmo, haste das gramíneas ou poáceas).


Caule caracterizado por nós bem marcados e entrenós distintos, peculiar às
poáceas, quase sempre stuloso.
COLOBACILO (do gr. kólon = colo – intestino grosso; do lat. bacillus =
bactéria do tipo bastonete).
Que vive no intestino do homem e de outros animais.

COLOIDAL (do gr. kólla = cola, substancia grudenta; do lat. –ale = próprio
de).
Sistema físico-químico que contém duas fases, uma das quais, a fase
dispersa, está extremamente subdividida e imersa na outra, a fase
dispersora.

COLÓIDE (do gr. kólla = substância grudenta, cola; eidés = semelhante a).
Substância gelatinosa de difícil cristalização.

COLONOSCOPIA (do gr. kólon = intestino grosso; scop = visão, vista, do


verbo scopéin = observar; ía = condição).
Exame endoscópico da superfície interna do cólon, mediante o uso de
instrumental especializado que pode incluir equipamento videoscópico;
coloscopia.

COLOPATIA (do gr. kólon = intestino grosso; patheía = doença, mal,


afecção).
Qualquer doença do colo.

COLOSTOMIA (do gr. kólon = colo, intestino grosso; stóma, atos = boca,
abertura; ía = condição).
Comunicação cirurgicamente construída entre o colo e o meio exterior.

COLPITE (VAGINITE) (do gr. kólpos = seio, ventre, vagina, sinuosidade;


ítis = in amação).
(do lat. vagina = bainha (de espada)).
Infecção da vagina.

COLPOCELE (ELITROCELE) (do gr. kólpos = seio, ventre, vagina; kelé =


tumor, hérnia).
Hérnia vaginal.

COLPOCITOLOGIA (do gr. kólpos = vagina; kýtos = célula; logía = estudo).


Exame de células do epitélio vaginal, extraídas por atrito.

COLPOFOBIA (do gr. kólpos = vagina; phobía = medo, aversão, pavor).


Pavor dos órgãos genitais femininos.

COLPOSCOPIA (do gr. kólpos = vagina; scop = do verbo scopéin =


observar, examinar; ía = condição).
Exame da vagina e do colo uterino, mediante o uso de colposcópio.

COLPOTOMIA (ELITROTOMIA) (do gr. kólpos = vagina; tomé = corte,


incisão; ía = condição). Ou, (do gr. élytron = envoltório, bainha, vagina).
Incisão da vagina.

COLUBRIFORME (do lat. colubra = cobra, serpente, sinuosidade; forma =


forma, aspecto).
Que se assemelha ou tem relação com cobra. Sinuoso.

COLUMBIFORME (do lat. columbus = pombo; forma = forma, aspecto).


Que tem semelhança com os pombos.

COLUMBOFILIA (do lat. columbus = pombo; do gr. philía = amizade,


amor).
Amor aos pombos; interesse por eles.

COLUMELA (do lat. columela = dim. de columna = coluna). Massa de


tecido estéril encontrado no interior do esporogônio. Eixo interior das
conchas univalves.

COLÚRIA (do gr. kolé = bílis, biliar; oûron = urina).


Presença de pigmentos biliares na urina levando a uma mudança de cor.

COMA (do gr. kôma = sono profundo).


Estado de inconsciência em que nem sequer uma estimulação enérgica
desperta o doente, e durante o qual se perdem as atividades cerebrais
superiores, conservando-se a respiração e a circulação.

COMENSAL (do lat. comensale = come à mesma mesa).


Cada um daqueles que comem juntos.

COMENSALISMO (do lat. comensale = come à mesma mesa; do gr. ismós =


condição).
Relação entre dois tipos de organismos, na qual um deles, o comensal,
recebe benefício, sem que o outro seja prejudicado.

CÔNDILO (do gr. kóndylos = protuberância).


Eminência articular que se apresenta arredondada em um sentido, e
achatada em outro.

CONDILOMA (do gr. kóndylos = protuberância; -oma = suf. que ind.


tumor, inchaço).
Excrescência carnuda e dolorosa que se observa no ânus, na vulva ou na
glande peniana, causada por vírus e bactérias, e que é sexualmente
transmissível.

CONDRÍCTES (do gr. chóndros = cartilagem; ichthýs = peixe).


Classe de peixes caracterizados pelo esqueleto cartilaginoso, pela pele
coberta por escamas placoides e pela ausência de opérculo ósseo. Divide-se
em duas subclasses: elasmobrânquios (tubarões e raias) e holocéfalos
(quimeras).

CONDRIOMA (do gr. chóndros = grão, grânulo; do lat –oma = suf. que ind.
massa, grupo, conjunto).
Conjunto de mitocôndrias de uma célula.

CONDROBLASTO (do gr. chóndros = cartilagem; blastós = que forma, que


origina).
Célula mesenquimatosa, basó la, de formato arredondado, com organelas
necessárias para a síntese proteica dos componentes da matriz cartilaginosa.

CONDROCALCINOSE (do gr. chondros = cartilagem; do lat. calx, calcis =


cálcio; do gr. ósis = ação, doença).
Doença, de etiologia desconhecida, caracterizada pela presença de sais de
cálcio em cartilagem articular, podendo comprometer uma ou mais
articulações.

CONDRÓCITO (do gr. chóndros = cartilagem; kýtos = célula).


Célula característica do tecido cartilaginoso, formada a partir de
condroblastos localizados que foram circundados pela matriz cartilaginosa.
CONDRODISPLASIA (OSTEOCONDRODISPLASIA) (do gr. chóndros =
cartilagem; dys- = mau estado, defeito; plássein = formar, modelar; ía =
condição).
Perturbação geneticamente determinada, que afeta o curso da organização
histológica do esqueleto, causando anomalias de desenvolvimento e de
crescimento; osteocondrodisplasia.

CONDRODISTROFIA (do gr. chóndros = cartilagem; dys- = mau estado,


defeito; trophé = desenvolvimento; ía = condição).
Condição mórbida que se caracteriza pelo desenvolvimento anormal de
cartilagem.

CONDROPATIA (do gr. chóndros = cartilagem; patheía = sofrimento,


doença).
Qualquer doença que afeta as cartilagens.

CONDROTOMIA (do gr. chóndros = cartilagem; tomé = corte, incisão


cirúrgica; ía = condição). Seção cirúrgica de cartilagem.

CONGÊNITO (do lat. congenitus ou cum genitus = Gerado ao mesmo


tempo.
Nascido com o indivíduo; conatural, conato, inato.

CONÍDIO (do gr. konídion = grão de pó).


Esporo de fungo de natureza assexuada. Forma-se por mitoses nos
ascomicetos.

CONIDIÓFORO (do gr. konídion = pequeno grão; phorós = que tem, que
possui).
Hifa de ascomiceto que produz conídios.

CONÍFERA (do lat. conus = cone; fera do verbo ferre = que produz, que
tem).
Classe de gimnospermas que, como o pinheiro, produz sementes não
abrigadas em um fruto, mas reunidas em estróbilos coniformes chamados
pinhas.

CONIOLOGIA (do gr. kónis = pó, cinza, poeira; logía = estudo).


Ramo da biologia que estuda a poeira e os efeitos que ela possa ter sobre os
seres vivos.

CONIOSE (do gr. kónis = pó, cinza, poeira; ósis = ação, ação mórbida).
Estado mórbido causado por poeira e que varia conforme as características
desta, como, por ex., a composição.

CONJUNTIVITE (do lat. conjunctiva = membrana que reveste


internamente as pálpebras e a parte exposta da esclera; do gr. ítis =
infecção).
In amação da conjuntiva normalmente acompanhada de secreções.

CONOCARPO (do gr. kânos = cone, pinha; karpós = fruto).


Fruto de forma cônica.

CONQUILIOLOGIA (do gr. konkýlion = conchinha; logía = estudo).


Estudo ou tratado sobre as valvas dos moluscos.

COPÉPODE (do gr. kópe = remo; poûs, podos = pés, patas; ou do gr. ant.
kóppa = que signi cava numeral 9 ou 90).
Crustáceos na maioria microscópicos ou muito pequenos, e cujo tronco tem
nove somitos livres, sendo os quatro últimos, nas espécies parasitas,
desprovidos de apêndices e reduzidos.

COPIOPIA (do gr. kópos = fadiga, cansaço; ops = visão, vista; ía =


condição).
Cansaço visual devido à solicitação excessiva ou inadequada da visão.

COPROFAGIA (do gr. kópros = excremento, fezes, imundícies; phagéin =


comer, nutrir-se de). Modo de alimentação dos animais que se nutrem de
excremento. Estado mórbido que impele o indivíduo a comer excremento.

COPRÓFAGO (do gr. kópros = excremento; phágos = que come).


Indivíduo que pratica a coprofagia.

COPROFILIA (do gr. kópros = excremento; philía = amizade, atração).


Atração patológica por sujeira, especialmente por fezes e pelo ato de
defecação.

COPRÓFILO (do gr. kópros = excremento; phýlos = amigo).


Indivíduo que sofre de copro lia.

COPRÓFITO (do gr. kópros = excremento; phýton = planta).


Fungo que se desenvolve sobre excrementos.

COPROLALIA (do gr. kópros = excremento; imundícies; laléin = falar,


tagarelar; ía = condição).
Impulso mórbido que leva o indivíduo a proferir obscenidades.

COPRÓLITO (do gr. kópros = excremento, fezes; líthos = pedra).


Excremento fóssil. Massa fecal endurecida

COPROLOGIA (do gr kópros = excremento, imundícies; logía = estudo).


Emprego de expressões obscenas, imundas, em literatura. Estudo dos
adubos orgânicos. Estudo das fezes.

COPRÓSTASE (do gr. kópros = fezes, excremento; -stásis = cessação,


parada, detenção).
Prisão de ventre.

COPROSTASIA (do gr. kópros = excremento; -stásis = cessação, parada; ía =


condição).
Retenção dos excrementos; constipação do ventre.

CORDADO (do lat. chorda ou do gr. chordé = corda dorsal; -atus = divisão
de (animais).
Filo que reúne os vertebrados, os cefalocordados e os urocordados, animais
que na fase embrionária – e alguns, mesmo na vida adulta – apresentam
fendas branquiais na faringe, cordão nervoso e notocorda (corda dorsal).

CORDIFORME (do lat. cor, cordis = coração; forma = forma, aspecto).


Que tem a forma de coração.

CORDOTOMIA (do gr. chordé = corda dorsal; tomé = corte, incisão; ía =


condição).
Intervenção cirúrgica realizada em cordão posterior da medula espinhal, e
que visa o alívio de dor considerada intratável.
CORECTASIA (MIDRÍASE) (do gr. kóre = pupila; éktasis = alongamento,
dilatação, ía = condição ou midrýasis = dilatação da pupila).

CÓRIO (CÓRION) (do gr. chórion = pele).


Anexo embrionário dos amniotas que dá origem ao saco coriônico.

CORMÓFITO (do gr. kormós = tronco, corpo; phýton = planta).


Eixo longitudinal das plantas vascularizadas, constituído pela raiz e pelo
caule.

CORMOPLEGIA (do gr. kormós = tronco, corpo; plegé = paralisia; ía =


condição).
Paralisia do tronco.

CÓRNEA (do lat. cornea = fem. de corneus = feito em camadas).


A parte anterior, transparente e de curvatura acentuada, da esclera.

CORNIFORME (do lat. cornus = chifre, corno; forma = forma, aspecto).


Que se assemelha um chifre.

COROFILIA (do gr. kóros = jovem; philía = atração, amizade, amor).


Propensão a dirigir o interesse sexual a jovem do sexo oposto.

CORÓIDE (do gr. chórion = membrana, placenta; eidés = semelhante a).


Membrana do olho, na, vascular, pigmentada, situada entre a esclera e a
retina.

COROLA (do lat. dim. de corona = coroa). Segundo verticilo oral formada
de pétalas, folhas geralmente coloridas, que protegem os órgãos
reprodutores.
COROLOGIA (do gr. châros ou chóra = lugar, território, região; logía =
estudo).
Estudo da distribuição geográ ca dos organismos.

COROMANIA (do gr. chorós = coro (de dança); manía = mania, loucura).
Desejo patológico de dançar.

CORONARIOGRAFIA (do lat. cor, coris = coração; -arius = relativo a;


graphós = escrita, desenho).
Visualização radiológica, obtida mediante injeção de contraste, das artérias
coronárias do coração.

CÓRTEX (do lat. cortex, icis = casca).


Camada externa de todos os órgãos animais ou vegetais, de estrutura mais
ou menos concêntrica.

CORTICÍCOLA (do lat. cortex, icis = casca; colěre = habitar, morar).


Que vive sobre a casca das árvores, como liquens, muitas algas, samambaias,
musgos.

COSMOPOLITA (do gr. kosmopolítes = cidadão do mundo).


Indivíduo que vive ora num país, ora noutro, adotando-lhes com facilidade
os usos e costumes.

COSTECTOMIA (do lat. costa = costela; do gr. ek = para fora; tomé = corte,
incisão; ía = condição).
Excisão de costela.

COTILÉDONE (do gr. kotyledón = cavidade).


Folha seminal ou embrionária, a primeira que surge quando da germinação
da semente, e cuja função é nutrir a jovem planta nas primeiras fases de seu
crescimento.

CRÂNIO (do gr. kraníon = crânio).


Caixa óssea que encerra e protege o encéfalo, no homem e nos vertebrados.

CRANIÓPAGO (do gr. kraníon = crânio; peg- rad. do v. pegnynai = xar,


unir).
Cada um dos fetos gêmeos unidos pela região da cabeça.

CRASPEDOTA (do gr. kraspedón = extremidade; -ota = grupo).


Pequena medusa dos hidrozoários, provida de um véu, campânula ou
umbrela.

CRASSIFÓLIO (do lat. crassus = grosso; folium = folha).


Que possui folhas grossas ou espessas.

CRASSILÍNGUE do lat. crassus = grosso; lingua = língua).


Que possui língua grossa.

CRASSINÉRVEO (do lat. crassus = grosso; nervus = tendão, nervo).


Folha que possui nervuras grossas.

CRASSÍPEDE (do lat. crassus = grosso; pes, pedis = pés).


Que tem pés grossos.

CRASSIPENE (do lat. crassus = grosso; penna = pena).


Que tem penas grossas.
CRASSIRROSTRO (do lat. crassus = grosso; rostrum = bico, focinho).
Que tem bico ou focinho grosso.

CREMATOFOBIA (do gr. chráma, atos = dinheiro; phobía = medo, aversão,


horror).
Que tem aversão ao dinheiro.

CREMNOFOBIA (do gr. kremnós = lugar escarpado, precipício; phobía =


medo).
Medo patológico de precipícios.

CRENOTERAPIA (do gr. kréne = manancial; therapeía = tratamento).


Tratamento com água mineral.

CREOFAGIA (do gr. kréas, atos = carne; phágos = que come, que se
alimenta de; ía = condição). Hábito de comer carne.

CREÓFILO (do gr. kréas, atos = carne; phílos = amigo, amado, querido).
Que gosta de carne.

CRIMODINIA (do gr. krymós = frio; -odine = dor, sofrimento; ía =


condição).
Dor produzida pelo frio ou pela umidade.

CRIMOFILIA (CRIOFILIA) (do gr. krýos = gelo; phílos = amigo; ía =


condição).
Condição de organismo que se desenvolve melhor em baixas temperaturas,
ou que tem preferência a viver em local de clima frio.
CRINICÓRNEO (do lat. crinis = crina, cabelo, pelo; corneus = chifre, corno,
antena).
Que possui antenas peludas.

CRINÍFERO (do lat. crinis = crina, cabelo, pelo; -fero = 1ª pes. do sing. do
pres. do ind. do verbo ferre = ter, possuir, transportar).
Aquele que tem crina.

CRINIFORME (do lat. crinis = crina, cabelo, pelo; forma = forma, aspecto,
aparência de).
Que se parece com um pelo ou cabelo.

CRINOIDE (do gr. krínon = lírio, açucena; eidés = semelhante a).


Classe de animais equinodermos, marinhos, de corpo formado por uma
espécie de cálice revestido de numerosas placas, do qual saem cinco braços
rami cados. São xos por um pedúnculo ligado à face aboral, e vivem no
mar até a 4.000m de profundidade, semelhantes a uma planta.

CRIÓFITOS (do gr. krýos = gelo; phýton = planta).


Vegetal que vive no gelo ou na neve, ou em temperaturas extremamente
baixas.

CRIPTANDRO (do gr. kryptós = oculto, escondido; andrós = sexo


masculino, varão).
Vegetal cujas ores não possuem estames visíveis.

CRIPTOGAMIA (do gr. kryptós = oculto, escondido; gámos = casamento,


união; ía = condição).
Classe do antigo sistema sexual de Lineu, a qual abrange as plantas
destituídas de ores e que, portanto, apresentam órgãos reprodutivos
inaparentes. Inclui os fungos, as algas, os liquens, os musgos e os
pteridó tos.

CRIPTÓGAMO (do gr. kryptós = oculto, escondido; gámos = união,


casamento).
Vegetal que não se reproduz por meio de ores, e que tem órgãos
reprodutivos pequeninos, di cilmente perceptíveis.

CRIPTOMENORREIA (do gr. kryptós = oculto, escondido; menós = mês,


mênstruo; rhoeía = corrimento, uxo).
Situação em que os fenômenos gerais de período menstrual estão presentes,
mas não há perda de sangue, podendo o fato ter causas diversas.

CRIPTÔMERO (do gr. kryptós = oculto, escondido; méros = parte, porção).


É o gene recessivo.

CRIPTÓPODE (do gr. kryptós = escondido, oculto; poûs, podós = pés,


patas).
Animal cujas patas ou pés não estão visíveis.

CRIPTORQUIA (CRIPTORQUIDIA) (do gr. kryptós = oculto, escondido;


órchis = testículo; orchídion = pequeno testículo; ía = condição).
Ausência de testículo no escroto, por haver cado retido na cavidade
abdominal ou no canal inguinal.

CRISOFÍCEA (do gr. chrysós = ouro; phŷkos = alga; do lat. eos = relativo a,
semelhante a).
Grupo complexo de algas ageladas de cromatóforos dourados.

CRISÓFITO (do gr. chrysós = ouro; phýton = planta).


Algas com grande diversidade de formas, tipos de parede celular e de
agelos, etc.; são em sua maioria unicelulares, abundantes em meios
marinhos e de águas continentais, e sua característica principal é a
predominância dos carotenoides sobre as cloro las, donde a sua coloração
amarelada ou dourada.

CRISTALÚRIA (do gr. krýstallos = gelo, água congelada, cristal, vidro;


oûron = urina).
Presença de cristais na urina.

CROMATELOPSIA (do gr. chrâma, atos = sup. de um corpo, pele, cor da


pele, cor; atelés = imperfeito, incompleto; ops = vista, visão; ía = condição).
Percepção inadequada de cores.

CROMÁTIDE (do gr. chrâma, aos = cor, cor da pele, sup. de um corpo, pele;
do lat. –ide = estrutura, corpo, elemento).
Cada um dos dois lamentos, unidos pelo centrômero, formados pela
duplicação do cromossomo durante a divisão celular.

CROMATINA (do gr. chrâma, atos = cor, cor da pele, pele, sup. de um
corpo; do lat. –ina = substância).
O material intranuclear, com exceção dos nucléolos, constituído pelo DNA e
pelas proteínas e que cora intensamente com corantes básicos.

CROMATOFOBIA (do gr. chrâma, atos = cor; phobía = medo, aversão).


Aversão pela cor ou cores.
CROMATÓFORO (do gr. chrâma, atos = cor; phorós = que possui).
Célula pigmentada da derme de alguns animais, e que possibilita rápidas
modi cações de coloração daquele que a possui.

CROMATÓLISE (do gr. chrâma, atos = cor; lýsis = quebra, dissolução).


Dissolução de cromatina no núcleo celular.

CROMATOPSIA (do gr. chrâma, atos = cor; opsis = vista, visão; ía =


condição).
Visão das cores. Distúrbio visual em que, por efeito de fator tóxico, por
exemplo, objeto(s) incolor(es) aparece(m) corado(s). Distúrbio visual
adquirido em que há uma percepção defeituosa de cor(es), de modo que
todos os objetos parecem ter uma só e mesma cor.

CROMOCENTRO (HETEROCROMATINA (do gr. chrâma, atos = cor;


kéntron = centro ou héteros = o outro, diferente; -ina = substância).
Região da cromatina que permanece muito condensada durante a interfase,
que cora fortemente por corantes básicos.

CROMOFILIA (do gr. chrâma, atos = cor; philía = atração, amizade, amor).
Atração ou preferência por cores, esp. as fortes, intensas. A nidade de
célula, ou de estrutura celular, por corante(s).

CROMÔMERO (do gr. chrâma, atos = cor; méros = parte, porção).


Região altamente condensada de cromatina em um cromossomo.

CROMONEMA (do gr. chrâma, atos = cor; nema, atos = o, lamento).


Filamento central, espiralado, de uma cromátide.
CROMOPLASTO (do gr. chrâma, atos = cor; plastós = substância
formadora).
Plastídio que contém pigmentos diferentes da cloro la, geralmente
carotenoides, vermelhos, amarelos e alaranjados, e que é responsável pela
coloração de algumas ores e frutos (como tomate, cenoura, etc.).

CROMOSFERA (do gr. chrâma, atos = cor; spháira = esfera, globo,


camada).
Camada da atmosfera solar, de cor vermelha brilhante, acima da camada
inversora e abaixo da coroa.

CROMOSSOMO (do gr. chrâma, atos = cor; sóma, atos = corpo).


Estrutura constituída por uma molécula de DNA e proteínas associadas e
que contém a informação genética. São evidentes ao microscópio óptico
durante a divisão celular, quando se encontram condensados. Cada espécie
vegetal ou animal possui um número constante de cromossomos.

CROMOTERAPIA (do gr. chrâma, atos = cor; therapeía = tratamento).


Terapêutica que utiliza luzes de várias cores.

CRONOFOBIA (do gr. chrónos = tempo; phobía = medo).


Medo patológico do tempo, ou do envelhecimento.

CROSSA (do fr. ou frâncico krukkia = báculo, cajado).


Báculo. Órgão ou porção de órgão em forma de báculo.

CROSSING OVER (DIASSINTOMIA) (do ing. crossing over = cruzamento


sobre; ou do gr. diá = através; syntomía = concisão ou sýntomos = atalho,
caminho mais curto).
Troca de genes entre cromossomos homólogos; permuta; permutação.

CRURAL (do lat. crus, cruris = perna do homem ou de animais; -ale =


relativo a).
Relativo ou pertencente a coxa.

CRUSTÁCEO (do lat. crusta = crosta, casca; -áceo = fam. de (animais)).


Classe de animais artrópodes, predominantemente aquáticos e de respiração
branquial, exosqueleto calcário, cabeça e tórax fundidos numa só peça
(cefalotórax), dois pares de antenas e apêndices birremes. Ex.: caranguejo,
camarão, lagosta, craca, tatuí, etc.

CTENIFORME (do gr. kteís, ktenós = pente, objeto denteado; do lat. forma
= forma, aspecto).
A superfície é denteada como um pente.

CTENODONTE (do gr. kteís, kténos = pente, denteado; odóntos = dente).


Dente cteniforme.

CTENÓFORO (do gr. kteís, kténos = pente, denteado; phóros = que tem, que
possui).
Animais enterozoários, radiados, marinhos, solitários, desprovidos de
nematocistos, e cujo corpo é revestido de oito leiras de palhetas com cílios
em forma de pente, para locomoção.

CTENOIDE (do gr. kteís, kténos = pente, denteado; eidés = semelhante a).
Escama dos peixes ósseos (osteíctes) que possuem pequenos dentes na sua
parte exposta e posterior.
CTETOLOGIA (do gr. ktetós = que se pode adquirir, adquirido; logía =
estudo).
Ramo da biologia que estuda caracteres adquiridos.

CÚBITO (do lat. cubitus = cotovelo; nome atual ulna = antebraço).


Um dos dois ossos do antebraço.

CÚMULO (do lat. cumŭlus = montão, amontoamento).


Nuvem branca, de grande desenvolvimento vertical, de base retilínea e topo
arredondado, constituída de elementos que lembram novelos, ocos de
algodão.

CUPRESSIFORME (do lat. cupressus = cipreste; forma = forma, aspecto


de).
Que se assemelha a um cipreste.

CÚSPIDE (do lat. cuspis, idis = ponta de lança, extremidade).


Saliência que se observa na coroa dos dentes molares dos animais que os
possuem, destinadas a cortar, dilacerar ou moer os alimentos.

CÚTIS (do lat. cutis = invólucro, cobertura exterior, pele).


Nome que se dá à pele humana.
D

DACNOMANIA (do gr. dáknein = morder; manía = loucura, mania).


Impulso mórbido que leva o indivíduo a se morder e/ou a morder os
circunstantes.

DACRIADENALGIA (do gr. dákryon = lágrima; adén, adénos = glândula;


álgos = dor; ía = condição).
Dor em glândula lacrimal.

DACRIOCISTE (do gr. dákryon = lágrima; kýstis = bexiga, vesícula).


Saco lacrimal.

DACRIOCISTITE (do gr. dákryon = lágrima; kýstis = bexiga, vesícula; ítis =


infecção). In amação da glândula lacrimal.

DACRIOCISTOCELE (do gr. dákryon = lágrima; kýstis = bexiga, vesícula,


cisto); -kéle = tumor, tumoração, hérnia).
Hérnia de saco lacrimal.

DACRIOCISTOTOMIA (do gr. dákryon = lágrima; kýstis = vesícula,


bexiga, cisto; tomé = corte, incisão; ía = condição).
Incisão em saco lacrimal.
DACRIOMA (do gr. dákryon = lágrima; -oma = tumor, tumoração,
inchaço).
Tumoração produzida por obstrução do conduto lacrimal.

DACRIORREIA (do gr. dákryon = lágrima; rhoeía = corrimento, uxo).


Fluxo excessivo de lágrimas.

DACTILITE (do gr. dáktylos = dedo; ítis = infecção).


In amação em dedo.

DACTILOSCOPIA (do gr. dáktylos = dedo; scop de scopéin = observar; ía =


condição).
Sistema de identi cação por meio das impressões digitais.

DACTILOSPASMO (do gr. dáktylos = dedo; spásmos = convulsão,


contração involuntária).
Contração espasmódica de quirodáctilo ou pododáctilo; cãibra de dedo.

DALTONISMO (do ing. (John Dalton).


Incapacidade de perceber certas cores, em especial o vermelho, donde a
impossibilidade de distinguir, por exemplo, o vermelho do verde. Dalton
sofria desse problema.

DASONOMIA (do gr. dásos = bosque espesso; nómos = regra de conduta,


costume, lei, que regula; -ía = condição).
Disciplina que trata das orestas, de sua composição, estrutura,
produtividade, conservação, etc.

DECADACTILO (do gr. déka = dez; dáktylos = dedo).


Que possui dez dedos.

DECAFILO (do gr. déka = dez; phýllon = folha).


Que tem dez folhas ou dez folíolos.

DECANDRO (do gr. déka = dez; anér, andrós = macho, masculino).


Que tem dez estames livres entre si.

DECÁPODE (do gr. déka = dez; poûs, podós = pés).


Que tem dez pés. Ordem de artrópodes crustáceos, com cinco pares de patas
ambulatórias; na maioria marinhos, algumas espécies de água doce, ou
terrestres. São as lagostas, os camarões, os caranguejos, os siris e os
bernardos-eremitas. E também ordem de moluscos, cefalópodes, dotados de
10 braços ou tentáculos. São, por exemplo, as lulas e as sépias.

DECÍDUA (do lat. fem. de deciduus = que cai).

DECIDUIFÓLIO (do lat. deciduus = que cai; folium = folha).


Vegetal que derruba suas folhas durante a seca ou do inverno.

DEISCÊNCIA (do lat. dehiscentia de dehiscens, tis do verbo dehiscěre =


abrir-se, entreabrir-se, fender-se; do gr. ía = condição).
Abertura espontânea de órgão ou partes vegetais ao alcançarem a
maturidade.

DELTÓIDE (do gr. délta = quarta letra do alfabeto grego; eidés =


semelhante a, que se parece
com).
Músculo que recobre a articulação do ombro e que tem a forma de um delta
maiúsculo.

DEMOFOBIA (do gr. démos = povo; phobía = medo, aversão).


Aversão ao povo.

DENDRAXÔNIO (do gr. déndron = árvore; áxis = eixo).


Neurônio em que o axônio, ao abandonar a célula, se divide em lamentos
terminais.

DENDRITO (do gr. dendrítes = arbóreo).


Cada um dos prolongamentos do corpo celular do neurônio, especializados
na recepção e integração de múltiplos impulsos nervosos.

DENDROFILIA (do gr. déndron = árvore; philía = amor, amizade).


Amor às árvores.

DENDROFOBIA (do gr. déndron = árvore; phobía = medo, aversão).


Aversão às árvores.

DENDRÓIDE (do gr. déndron = árvore; eidés = semelhante a).


Que se assemelha a uma árvore.

DENDROLITE (do gr. déndron = árvore; líthos = pedra; -ites = suf. ind. de
mineral).
Árvore petri cada, fóssil.

DENDROLOGIA (do gr. déndron = árvore; logía = estudo, tratado).


Estudo cientí co das árvores.
DENDROMORFO (do gr. déndron = árvore; morphé = forma).
Que tem o aspecto de uma árvore.

DENSIFLORO (do lat. densus = denso, numeroso; os, oris = or).


Que tem ores numerosas e aproximadas.

DENSIFOLIADO (do lat. densus = denso, numeroso; folium = folha, -atus =


estado).
Que tem folhas muito juntas.

DENSIMETRIA (DENSITOMETRIA) (do lat. densitas, atis = densidade;


métron = medida; ía = condição).
Medida da densidade de um órgão feita radiologicamente.

DEPLASMÓLISE (do lat. de- = ação contrária, inversão; do gr. plásma, atos
= substância modelada [com referência ao citoplasma]; lýsis = quebra,
destruição).
É o processo contrário ao da plasmólise.

DERMATITE (do gr. dérma, atos = pele; ítis = infecção).


In amação da pele.

DERMATOLOGIA (do gr. dérma, atos = pele; logía = estudo).


Ramo da medicina que trata do diagnóstico e tratamento das doenças da
pele.

DERMÁTOMO (do gr. dérma, atos = pele; tomós = cortante).


Instrumento acionado manual ou eletricamente, passível de regulagem
quanto à espessura da excisão, e destinado a retirada de lâmina(s) delgada(s)
de pele, para enxertia(s), com a nalidade de recobrir área(s) cutânea(s)
cruenta(s). Subdivisão de somito, que se origina de dermomiótomo e que
originará derme.

DERMATOPATIA (do gr. dérma, atos = pele; patheía = doença, afecção).


Qualquer doença que afeta a pele.

DERME (do gr. dérma, atos = pele).


Camada da pele, formada de tecido conjuntivo, logo abaixo da epiderme, e
que é constituída pela camada papilar e pela camada reticular.

DERMOLIPECTOMIA (do gr. dérma, atos pele; lípos = gordura; ek = para


fora; tomé = corte; ía = condição).
Excisão de pele e de tecido conjuntivo.

DESIDREMIA (do lat. de ex = separação, privação; do gr. hydor = água;


haîma, atos = sangue). Diminuição do teor de água no sangue.

DESMOPEXIA (do gr. desmós = ligamento; páxis = xação; ía = condição).


Fixação cirúrgica de ligamento.

DESMOSSOMO (do gr. desmós = ligamento; sôma, atos = corpo).


Tipo de junção intercelular encontrada em células animais, formada por
complexos proteicos nas membranas plasmáticas de duas células adjacentes,
com função de aderência e manutenção tecidual. Ex. tecido epitelial.

DESMOTOMIA (do gr. desmós = ligamento; tomé = incisão, corte; ía =


condição).
Secção de ligamento.
DESOXIRRIBONUCLÉICO (do lat. des- = retirada; oxi = que se pode
derivar de outro composto pela remoção de um átomo de oxigênio; do ing.
ribose = tipo de aldose; do lat. nucleus = núcleo).
Substância ácida presente principalmente no núcleo da célula, abreviado por
DNA.

DESOXIRRIBOSE (do lat. desoxi- = que se pode derivar de outro composto


pela remoção de um átomo de oxigênio; do ing. ribose = aldose presente no
ácidos nucléicos.

DESTROCARDIA (DEXTROCARDIA) (do lat. dextrus = que está do lado


direito; do gr. kardía = coração).
Distúrbio de desenvolvimento em que o coração está no hemitórax direito.

DEUTEROMICETO (do gr. deúteros = segundo, dois; mýkes, etos =


cogumelo, fungo).
Subdivisão arti cial do Reino Fungi que abrange todos os fungos nos quais o
estágio sexual ou não foi identi cado, ou parece ter sido substituído por
outros mecanismos.

DEXTRÓGIRO (do lat. dextrus = do lado direito; do gr. gyaeros = círculo,


que gira).
Que vira para a direita.

DEXTRORSO (do lat. dextrorsus = que se dirige para a direita).


Caule volúvel que, ao passar por trás do suporte, dirige-se para a direita. Ex.
madressilva.

DEXTROSÚRIA (do lat. dextruus = direito; -ose = suf. ind. de açúcar -


Glicose dextrogira, que é a encontrada ger. na natureza; do gr. oûron –
urina).
Teor de dextrose na urina.

DIACINESE (do gr. diá- = separação, através de; kýnesis = ação de


movimentar-se).
Estágio nal da prófase I da primeira divisão meiótica, durante a qual ocorre
condensação dos cromossomos.

DIADELFIA (do gr. di- = dois; adelphós = irmão).


Soldadura dos estames pelos letes em dois feixes.

DIÁFISE (do gr. diá = separação; phýsis = forma do corpo).


Porção mais estreita de osso longo, situada entre as duas extremidades deste,
as quais são mais largas do que ela e, em geral, articulares.

DIAFRAGMA (do gr. diáphragma, atos = separação, barreira, diafragma).


Largo músculo que separa a cavidade torácica da abdominal, mas que
apresenta orifícios que permitem que várias formações anatômicas (artéria
aorta, esôfago, etc.) pertençam àquelas duas cavidades.

DIALICARPELAR (do gr. dialýein = separar – separado, livre; do gr. karpós


= fruto e do lat. –ellum = suf. desig. dim).
Estrutura que porta e encerra os óvulos, nas plantas oríferas, e, geralmente,
compreende ovário, estilete e estigma.
Que possui carpelos livres.

DIALIPÉTALO (CORIPÉTALO) (do gr. dialýein = separar – separado,


livre; pétalon = pétalo; chóris = separadamente – separado, distante).
Que possui pétalas separadas.

DIALISSÉPALO (do gr. dialýein = separar – separado, livre; do lat.


sepa(rare) = separar, com a terminação de pétala).
Verticilo oral que apresenta sépalas separadas.

DIALISTÊMONE (do gr. dialýein = separar – separado, livre; stémon =


estame).
Flor que possui androceu formado de estames separados entre si.
DIANDRIA (do gr. di- = dois; anér, andrós = macho, masculino; ía =
condição).
Ocorrência de dois estames.

DIAPEDESE (do gr. diá- = através; pedan = saltar, pular > diapedan = saltar
através; diapédesis = ação de saltar, pular através de).
Passagem de células sanguíneas para fora de vaso cujas paredes estão
intactas.

DIARTROSE (do gr. diá = de um lado e de outro; árthron = articulação;


-ósis = ação).
Articulação que permite o movimento dos ossos em todas as direções.

DIASSINTOMIA (CROSSING OVER) Veja crossing over.

DIÁSTASE (do gr. diástasis = separação).


Fermento ou outra substância produzida por células vivas, por seres vivos
microscópicos ou por glândulas, e que decompõem os alimentos ou a
matéria orgânica.

DIÁSTOLE (do gr. diastolé = dilatação).


Movimento de dilatação do coração, após a fase de contração.

DIASTROFIA (do gr. diastrophé = torção, deslocamento).


Luxação de ossos. Deslocamento de músculo ou tendão.

DIÁTOMA (do gr. diátomos = cortado ao meio).


Algas diatomáceas que reúne espécies dotadas de frústulas e que têm
extraordinário poder de movimentação.
DIATOMÁCEA (do gr. diátomos = cortado ao meio; do lat. –aceae = família
de).
Algas unicelulares que são microrganismos autotró cos providos de rígida
carapaça formada de frústulas. Vivem na água doce e na salgada, formando,
não raro, colônias gelatinosas.

DIBRÂNQUIO (do gr. di- = dois, par; branchíon = órgão respirador de


animais aquáticos).
Ordem de cefalópodes providos de bolsa tintória, massa visceral nua,
concha rudimentar e interna, um par de ctenídios, oito a dez braços
cefálicos, com ventosas, um par de brânquias e um par de nefrídios. São os
polvos, as lulas e as sépias.

DICARPELAR (do gr. di- = dois, par; do lat. carpelum = dim. do gr. karpós
= fruto).
Que tem dois carpelos ou pistilos.

DICÁSIO (do gr. díchasis = divisão, separação).


Tipo de in orescência cimosa em que abaixo da or terminal surgem dois
ramos laterais oríferos.

DICÉFALO (do gr. di- = dois, par; kephalé = cabeça).


Que tem duas cabeças.

DÍCERO (do gr. di- = dois, par; kéras, atos = chifre, corno, antena).
Que tem dois chifres ou duas antenas.

DICLAMÍDEO (do gr. di- = dois, par; chamýs, ýdos = manto, túnica).
Que possui dois verticilos orais protetores: cálice e corola.
DICLINA (do gr. di- = dois, par; klíne = cama, caminha, leito).
Vegetal que tem característica de planta monóica, isto é, que possui no
mesmo organismo ores só com androceu, e ores só com gineceu.

DICOGAMIA (do gr. dícha = em dois, separadamente; gámos = casamento,


união; ía = condição).
Fenômeno ocorrente em certas ores, e que consiste na maturação dos
estames e do gineceu em épocas distintas, de modo que a or, conquanto
morfologicamente hermafrodita, é siologicamente unissexuada.

DICOPODIA (DICOTOMIA) (do gr. dícha = em dois; poûs, podós = pés;


tomé = corte; ía = condição).
Tipo de rami cação vegetal em que a ponta do órgão (caule, raiz, etc.) se
divide repetidamente em duas porções idênticas, e que é próprio dos
taló tos e brió tos, sendo muito raramente observado nas plantas oríferas.

DICOTILEDÔNEA (do gr. di- = dois, par; kotyledón = concavidade, oco,


escavado).
Classe de angiospermas caracterizadas pelo embrião provido de dois
cotilédones, e ainda pelos seguintes caracteres principais: raiz axial,
estrutura secundária, feixes vasculares em círculo, folhas pecioladas com
inervação penada, ores pentâmeras, etc.

DICTIOPSIA (do gr. díktyon = rede, retina; ops = visão, vista; ía =


condição).
Distúrbio visual em que o doente vê como que uma na rede ou teia de
aranha diante dos olhos.
DICTIOSSOMO (SÁCULO LAMELIFORME) (do gr. díktyon = rede,
retina; sôma, atos = corpo; do lat. saculus = saquinho; lamela = membrana
na; forma = forma, aspecto).
Designação dada a cada pilha de cisternas do complexo golgiense, com suas
vesículas associadas.

DICTITE (RETINITE) (do gr. díktyon = rede, retina; -ítis = infecção).


Infecção da retina.

DIDÁCTILO (do gr. di- = dois, par; dáktylos = dedos).


Diz-se de animal que tem dois dedos em cada pé.

DIDIMITE (ORQUITE) (do gr. dídymos = duplo, gêmeo, testículo; órchis,


ios = testículo; -ítis = in amação).
In amação dos testículos.

DÍDIMO (do gr. dídymos = gêmeos).


Subdividido em duas partes simétricas.

DIDÍNAMO (do gr. di- = dois; dídymos = gêmeos).


Androceu que tem quatro estames, dos quais dois são maiores.

DIENCÉFALO (do gr. diá- = através de; egkephalé = cérebro).


Porção posterior do prosencéfalo, e que compreende o tálamo, o hipotálamo
e, para alguns autores, o subtálamo, este como setor independente.

DIÉRESE (do gr. di- = dois; aíresis = divisão).


Separação cirúrgica de duas partes unidas.

DIETA (do gr. díaita = modo de vida).


Ingestão de alimentos habituais, ou aquela que se faz visando preencher as
necessidades especí cas de um indivíduo, incluindo ou excluindo certos
itens de sua alimentação.

DIFICERCO (do gr. diphyés = duplo, dobrado; kérkos = cauda).


Que tem as partes inferior e superior iguais ou quase iguais, e a coluna
vertebral seguindo reta até a ponta (diz-se de nadadeira caudal).

DIFIODONTE (do gr. diphyés = duplo, dobrado; odoûs, odóntos = dentes,


ou dentição).
Diz-se de, ou animal, como, por ex., o homem, em que a primeira dentição,
decídua, é substituída pela segunda, permanente.

DIFTERIA (do gr. diphtéra = membrana; ía = condição).


Doença bacteriana, infectocontagiosa aguda, provocada por bacilos da
Corynebacterium diphtheriae, que incide, principalmente, em crianças de
um a quatro anos, e cujas principais manifestações são febre, dispneia,
afonia e disfagia; localmente, pode acometer tonsilas, faringe, laringe e
fossas nasais, havendo formação de pseudomembranas. Crupe.

DIGITADA (do lat. digitus = dedo).


Que tem a forma de dedos.

DIGITIFOLIADO (do lat. digitus = dedo; folium = folha; -atus = próprio


de).
Folha cujo limbo é dividido em partes que lembram os dedos da mão
espalmada.

DIGITIFORME (do lat. digitus = dedo; forma = forma, aspecto de).


O mesmo que digitado.

DIGITÍGRADO (do lat. digitus = dedo; -gradus = que anda, que caminha).
Que anda nas pontas dos dedos.

DIMORFISMO (do gr. di- = dois; morphé = forma, aspecto, aparência; -


ismós = condição).
Ocorrência de duas formas diferentes. Por exemplo, o dimor smo sexual
que permite distinguir o macho da fêmea na maioria das espécies.

DINOFLAGELADO (do gr. dînos = movimento de rotação, turbilhão; do


lat. agelus = chicote; -atus = grupo, conjunto).
Divisão do reino vegetal que compreende organismos unicelulares,
agelados e assimétricos, e cujas células, muito elaboradas, em geral se
mostram cobertas por uma carapaça celulótica, não raro com aspecto de
mosaico, e provida de dois sulcos. Têm dois agelos, plastídios escuros,
manchas fotorreceptoras; o amido é a substância de reserva, ao lado de óleo.

DINOSSAURO (do gr. deinós = poderoso, terrível; saurós = lagarto).


Nome comum a diversos reptis terrestres, que viveram na era mesozoica.
Dividem-se em dois grupos principais: os ornitísquios e os saurísquios,
subdividindo-se estes últimos em saurópodes e terópodes. Extinguiram-se
no nal do cretáceo, há cerca de 65 milhões de anos.

DIÓICO (do gr. di- = dois; óikos = casa).


Que tem órgãos reprodutores masculinos e femininos em indivíduos
distintos, unissexuais.

DIOPTRIA (do lat. diopter, dioptre = poder da lente; ía = condição).


Medida de convergência de uma lente, igual ao inverso da distância focal
expressa em metros.

DIPERIANTADO (do gr. di- = dois; perí = em volta de, ao redor de; anthos
= or;
-atus = provido de).
Flor que possui os dois verticilos protetores: o cálice e a corola.

DIPÉTALO (do gr. di- = dois; petalón = pétala).


Que tem duas pétalas.

DIPLEGIA (do gr. di = dois; plegé = paralisia; ía = condição).


Paralisia que compromete partes iguais, de ambos os lados do corpo;
paralisia bilateral.

DIPLOBIONTE (DIPLONTE) (do gr. diplóos = duplo; bíos = vida; ontós =


ser (subst.)).
Organismo que apresenta células diplóides durante toda a sua vida, com
exceção das células sexuais ou gametas.

DIPLOBLÁSTICO (do gr. diplóos = duplo; blastós = broto, rebento).


Animais que durante a fase embrionária de gástrula apresenta somente dois
folhetos germinativos, o ectoderma e endoderma; não desenvolve o terceiro
folheto chamado mesoderma.

DIPLOCOCO (do gr. diplóos = duplo; kokkos = grão).


Bactérias arredondadas e que se unem duas a duas.

DIPLÓFASE (do gr. diplóos = duplo; phásis = etapa).


Fase do ciclo de reprodução sexuada de um organismo durante a qual as
células são diploides.

DIPLOIDE (do gr. diplóos = duplo; eidés = semelhante a).


Célula ou indivíduo que apresenta o número completo de cromossomos da
espécie, animal ou vegetal.

DIPLOPIA (do gr. diplóos = duplo; ops = vista, visão; ía = condição).


Anomalia que se caracteriza pela visão dupla dos objetos.

DIPLÓPODE (do gr. diplóos = duplo; poûs, podós = pés ou patas).


Subclasse de animais miriápodes, de corpo cilíndrico, tórax com quatro
segmentos, cada um com um par de patas, e abdome com um número de
segmentos que oscila entre 20 e mais de 100, cada um com dois pares de
patas. São os embuás ou gongolôs.

DIPLOSTÊMONE (do gr. diplóos = duplo; stémon = estame).


Que tem androceu provido de número duplo de estames em relação às peças
da corola.

DIPLÓTENO (do gr. diplóos = duplo; tainía = ta, em forma de ta).


Estágio da prófase da primeira divisão meiótica, na qual os cromossomos
iniciam sua separação, após o crossing over evidenciando os quiasmas.

DIPNÓICO (do gr. di- = dois; pnéumon = pulmões; óikos = ambiente).


Peixes ósseos que possuem sua bexiga natatória (vesícula gasosa) adaptada à
respiração aérea. Ex. pirambóia.
DÍPODE (BÍPEDE) (do gr. di- = dois; poûs, podós = pés, patas) ou (do lat.
bi- = dois; pes, pedis = pés, patas).
Que tem dois pés ou duas patas.

DIPSOMANIA (do gr. dípsa = sede; manía = mmania, loucura).


Impulso mórbido periódico e irresistível que leva a ingerir grande porção de
bebidas alcoólicas.

DÍPTERO (do gr. di- = dois, par; pterón = pena, penacho, asa).
Que possui duas asas.

DISAFIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; haphé = tato; ía =
condição).
Perturbação no sentido do tato.

DISARTRIA (do gr dys- = mau estado, defeito, di culdade; árthron =


juntura, articulação; ía = condição).
Di culdade na articulação das palavras, resultante de perturbação em
centros nervosos.

DISCINESIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; kínesis = ação
de mover-se; ía = condição).
Perturbação do poder de movimentação, que resulta no aparecimento de
movimentos fragmentários ou insu cientes.

DISCÓIDE (DISCIFORME) (do gr. diskos = objeto chato e circular; eidés =


semelhante a, parecido com) ou (do lat. discus = objeto chato e circular;
forma = forma, aspecto, semelhança).
Que se parece com um disco.
DISCOMICETO (do gr. diskos = objeto chato e circular; mýkes, etos =
fungo, cogumelo).
Fungo provido de apotécios discoides, visivelmente desenvolvidos, dos
ascomicetos.

DISCROMATOPSIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; krâma,


atos = cor; ops = vista, visão; ía = condição).
Alteração da visão de cores.

DISCROMIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; krâma, atos =
cor; ía = condição). Perturbação pigmentar da pele ou dos pelos.

DISENTERIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; énteron =


intestino; ía = condição).
Síndrome decorrente de in amação intestinal, e que inclui dor abdominal,
tenesmo e defecações frequentes, podendo conter sangue e muco.

DISESTESIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; aísthesis =


sensibilidade; ía = condição).
Perturbação de qualquer dos sentidos, em especial do tato.

DISFAGIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; phágos = ação de
comer, de engolir; ía = condição).
Di culdade na deglutição, ou deglutição dolorosa, de causa
otorrinolaringológica, digestiva ou neurológica.

DISFASIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; phásis = palavra,
a rmação, declaração; ía = condição).
Distúrbio da palavra, devido a lesão do sistema nervoso central.
DISFEMIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; pheme =
expressão, linguagem, declaração; ía = condição).
Gagueira, ou outro distúrbio de fala, de origem psicogenética.

DISFONIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; phoné = som,
voz; ía = condição).
Qualquer distúrbio da voz.

DISFORIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; phóros = que tem,
que possui; ía = condição).
Inquietação, mal-estar provocado por ansiedade.

DISFRASIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; phrásis =


expressão, fala, linguagem; ía = condição).
Pronúncia defeituosa, consequente a lesão cerebral.

DISLALIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; laléin = falar,
tagarelar; ía = condição).
Distúrbio da pronúncia, e que se deve a lesão de órgãos externos
responsáveis pela fala.

DISLEXIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; léxis, eós = ação
de falar; ía = condição).
Incapacidade de compreensão do que se lê, devida a lesão de sistema
nervoso central.

DISLOGIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; logía = estudo,
dicurso).
Perturbação do poder de raciocínio. Perturbação da fala, devida a alterações
mentais.

DISMENORREIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; ménos =


mês, mênstruo; rhoeía = uxo, corrimento).
Menstruação dolorosa.

DISMNÉSIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; mnésia =


recordação).
Di culdade de xar, associar ou recordar informações, com esquecimento
de nomes, rostos, datas, etc.

DISMORFIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; morphé =


forma; ía = condição).
Deformidade

DISMORFOFOBIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; morphé


= forma, aspecto, aparência; phobía = medo).
Medo patológico de deformidade corporal, presente ou futura.

DISOPIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; ops = vista, visão;
ía = condição).
Visão defeituosa.

DISOREXIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; órexis = desejo,
apetite; ía = condição).
Perturbação do apetite.
DISOSMIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; osmé = odor,
cheiro, aroma; ía = condição).
Perturbação do sentido da olfação.

DISPAREUNIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; páreunos =


companheiro de leito; ía = condição).
Cópula dolorosa para a mulher.

DISPEPSIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; pépsis =


digestão; ía = condição). Di culdade de digestão.

DISPERMIA (do gr. di- = dois; spérma, atos = semente, esperma; ía =


condição).
Fenômeno raro de penetração de dois espermatozoides no mesmo óvulo.

DISPLASIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; plasséin =


modelar, formar; ía = condição).
Anormalidade do desenvolvimento.

DISPNÉIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; pnoía =


respiração).
Di culdade de respiração.

DISQUESIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; chízein =


defecar; ía = condição). Perturbação na evacuação de fezes pelo reto.

DISSACARÍDEO (do gr. di- dois; sákcharon = açúcar; eidés = semelhante


a).
Holosídeo que fornece, por hidrólise, duas oses.
DISSEMINAÇÃO (do lat. disseminatione = espalhamento, dispersão,
difusão, propagação). Ocorre em várias situações: animais, pessoas,
sementes, etc.

DISSÉPALO (do gr. di = dois; do lat. sepa(rare) = separar com a terminação


de pétala, dando sépala).
Que possui duas sépalas distintas.

DISTAL (do ing. distant = distante).


Diz-se do ponto em que uma estrutura ou um órgão ca afastado de seu
centro ou de sua origem.

DISTANÁSIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; thánatos =


morte; ía = condição). Morte lenta, ansiosa e com muito sofrimento.

DISTELAZIA (DISTITIA) (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade;


thelázein = amamentar; ía = condição) ou (do gr. tithéne = ama de leite).
Incapacidade para amamentar.

DISTOPIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; tópos = lugar; ía
= condição.
Situação anômala de um órgão, em geral congênita.

DISTROFIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; trophé =


alimentação; ía = condição). Perturbação grave da nutrição, principalmente
muscular.

DISÚRIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; oûron = urina).
Di culdade em urinar; emissão dolorosa e difícil da urina.
DIURESE (do gr. oúresis = ato de urinar).
Secreção urinária, natural ou provocada.

DIVERTICULITE (do lat. diverticulus = caminho estreito, atalho; do gr. ítis


= infecção). In amação em divertículo.

DIVERTÍCULO (do lat. diverticulus = caminho estreito, atalho).


Formação circunscrita, em forma de bolsa ou de saco, de dimensões
variáveis, produzida em órgão tubular (intestino grosso) , através de
camadas musculares, por herniação de parte do revestimento mucoso desse
órgão.

DIZIGÓTICO (do gr. di- = dois; zigotós = jungido, atrelado; ikós = relativo
a).
Que se origina da gestação de fetos provenientes de dois diferentes zigotos.

DODECANDRO (do gr. dódeka = doze; anér, andrós = masculino, macho).


Que tem 12 estames livres entre si.

DODECAPÉTALO (do gr. dódeka = doze; petalón = pétala).


Que tem doze pétalas

DOLICOCEFALIA (do gr. dolichós = longo, comprido; kephalé = cabeça; ía


– condição).
Qualidade do indivíduo dolicocéfalo.

DOLICOCÉFALO (do gr. dolichós = longo, comprido; kephalé = cabeça).


O tipo humano cujo crânio é oval, sendo o diâmetro transversal menor, em
um quarto, do que o longitudinal.
DOLICÓPODE (do gr. dolichós = longo, comprido; poûs, podós = pés,
patas).
Que possui patas grandes.

DOMATOFOBIA (do gr. dôma, atos = construção, casa, morada; phobía =


medo).
Medo patológico de estar dentro de uma casa.

DORAFOBIA (do gr. dorá = pele, pelo de animal; phobía = medo).


Medo patológico de pelo ou pele de animal.

DRAPETOMANIA (do gr. drapetés = fugitivo; manía = loucura, mania).


Mania de andar sem destino, a esmo.

DRÍADE (do gr. dryás, ádos = ninfa dos bosques).


Uma das grandes divisões geográ cas da ora brasileira.

DROMOMANIA (do gr. drómos = que corre; manía = mania, loucura).


Mania de vida errante, de vaguear, de andar.

DRÓSERA (do gr. droserós = orvalhado).


Planta insetívora que apresenta pequenos tentáculos em suas folhas, e que
produzem substâncias para capturar insetos. O aspecto lembra o de uma
folha orvalhada.

DROSÓFILA (do gr. drósos = orvalho; phílos = amigo).


Mosca das frutas, excelente material para estudos de genética.

DRUPA (do gr. drýppa = que caiu da árvore, maduro).


Fruto carnoso provido de um núcleo muito duro, como o pêssego e a
manga. A drupa pode ser muito pequena, como a que constitui o verdadeiro
fruto do go.

DUODENO (do lat. duodeni = cada doze).


A primeira porção do intestino delgado, situada entre o piloro e o jejuno.
Mede, aproximadamente, doze dedos.

DUODENOTOMIA (do lat. duodeni = cada doze; do gr. tomé = corte,


incisão; ía = condição).
Incisão no duodeno.

DURA-MÁTER (do lat. dura = consistente; mater = mãe (porque protege).


A mais externa e espessa das três membranas (meninges)que envolvem o
encéfalo e a medula espinhal.
E

ECCIESE (do gr. ék = fora de; kýesis = gravidez).


Gravidez que se processa fora do útero.

ECDEMIA (do gr. ékdemos = estrangeiro; ía = condição).


Qualquer doença de caráter ecdêmico, isto é, cujo agente etiológico está
londe de sua casa, de seu país.

ECDISE (do gr. ékdysis = ato de se despir).


Mudança periódica da pele de certas larvas de insetos, do exoesqueleto em
artrópodes e da pele em alguns vertebrados, como as cobras.

ECLAMPSIA (do gr. éklampsis = brilho vivo, explosão).


Forma convulsiva de toxemia gravídica, podendo, ou não, terminar em
coma ou, até, em morte, e cuja tríade sintomática se compõe de edema,
hipertensão e proteinúria. (A pronúncia corrente é eclâmpsia.)

ECMNÉSIA (do gr. ék = para fora; -mnesía = lembrança).


Distúrbio de memória no qual o indivíduo esquece de quanto se passou a
partir de determinada época, mas se recorda de fatos anteriores a essa época.

ECOLALIA (do gr. echó = eco; laléin = falar, tagarelar; ía = condição).


Tendência a repetir automaticamente sons ou palavras ouvidas. Hábito ou
mania de, falando e/ou escrevendo, aconsoantar palavras.

ECOLOGIA (do gr. oîkos = casa, ambiente; logía = estudo).


Parte da biologia que estuda as relações entre os seres vivos e o meio ou
ambiente em que vivem, bem como as suas recíprocas in uências;
mesologia.

ECOPATIA (do gr. echó = eco; patheía = doença).


Distúrbio em que o paciente repete, sem qualquer motivo, atos e palavras de
outrem.

ECOPRAXIA (do gr. echó = eco; práxis = ação; ía = condição).


Repetição involuntária e incontrolável dos movimentos de outra pessoa.

ECOSSISTEMA (do gr. oîkos = casa, ambiente; sýstema = reunião, grupo).


Conjunto dos relacionamentos mútuos entre determinado meio ambiente e
a ora, a fauna e os microrganismos que nele habitam, e que incluem os
fatores de equilíbrio geológico, atmosférico, meteorológico e biológico;
biogeocenose.

ECÓTONO (do gr. oîkos = casa, ambiente; tonos = tensão).


Zona de transição entre duas comunidades, e que contém espécies
características de cada uma delas.

ECOTOXICOLOGIA (do gr. oîkos = casa, ambiente; toxikós = tóxico; logía


= estudo).
Disciplina que estuda a ação dos agentes químicos tóxicos no meio
ambiente.
ECRINOLOGIA (do gr. ekkrínein = segregar; logía = estudo).
Ramo da biologia que estuda secreções e excreções.

ECTASIA (do gr. éktasis = alongamento; ía = condição).


Dilatação de uma estrutura oca.

ECTOBLASTO (do gr. ektós = de fora; blastos = germe, broto).


Folheto externo da gástrula. O mesmo que ectoderma.

ECTOCISTO (do gr. ektós = exterior, de fora; kýstis = cisto, bolsa).


Camada externa da parede do corpo dos briozoários.

ECTODERMA (do gr. ektós = de fora, exterior; dérma, atos = epiderme,


pele).
Folheto externo da gástrula. O mesmo que ectoblasto. Ectoderme.

ECTÓFITO (do gr. ektós = de fora, exterior; phýton = planta).


Vegetal ectoparasito.

ECTOPARASITA (do gr. ektós = de fora, exterior; pará = junto, ao lado;


sitos = alimento).
Parasita que se instala no lado de fora do corpo do hospedeiro, como os
carrapatos, pulgas, piolhos, etc.

ECTOPIA (do gr. éktopos = que está fora do lugar).


Anomalia de posição de órgão, congênita por via de regra, como por
exemplo, a gravidez tubária, a criptorquidia.

ECTOPLASMA (do gr. ektós = de fora, exterior; plasma, atos = substância


formada).
Porção periférica do citoplasma, distinta do endoplasma. Aí quase não se
encontra orgânulos.

ECTOTERMIA (do gr. ektós = de fora, exterior; thérme = calor,


temperatura; ía = condição).
Processo de regulação da temperatura corporal por meio de fontes externas,
como, por exemplo, a luz solar; pecilotermia.

ECTOZOÁRIO (do gr. ektós = de fora, exterior; zoárion = animalzinho).


Animal parasito que vive sobre a pele do homem e doutros animais.

ECZEMA (do gr. ékzema de ékzein = ferver, queimar).


Afecção cutânea aguda ou crônica, ger. alérgica, que se caracteriza pela
formação de placas eritematosas e pruriginosas, nas quais surgem pequenas
vesículas que, ao se romperem, exsudam líquido que forma crostas e
escamas, causando prurido. O aspecto lembra uma queimadura, daí o nome.

EDÁFICO (do gr. édaphos = solo; -ikós = relativo a).


Pertencente ou relativo ao solo.

EDAFOLOGIA (do gr. édaphos = solo; logía = estudo).


Ciência que estuda a in uência dos solos sobre os seres vivos, esp. sobre os
organismos vegetais, assim como o uso da terra pelo homem, para estimular
o crescimento das plantas; pedologia.

EDEMA (do gr. oídema, atos = tumor, inchaço).


Acúmulo anormal de líquido em espaço intersticial extracelular, havendo,
entretanto, exceções, no caso do sistema nervoso central, em que se produz,
também, em situação intracelular.
EDENTIA (do lat. e, ex = movimento para fora, ausência, negação; dens,
dentis = dente; do gr. ía = condição).
Ausência dos dentes.

EDEOLOGIA (do gr. aidoîon = partes pudendas, órgãos genitais; logía =


estudo).
Estudo dos órgãos genitais.

EDEOMANIA (do gr. aidoîon = partes pudendas, órgãos genitais; manía =


loucura, mania).
Desejo sexual patológico.

EDEOSCOPIA (do gr. aidoîon = partes pudendas, órgãos genitais; skop =


raiz de skopéin = observar, examinar; ía = condição).
Inspeção ou exame das partes genitais.

ÉFIRA (do lat. Ephyra = ninfa mitológica).


Larva natante das medusas cifozoárias, originária do cifístoma.

EGOBRONCOFONIA (do gr. aíx, aigós = cabra; brónchos = traquéia,


brônquios; phoné = som; ía = condição).
Ressonância especial da voz que indivíduos afetados de derramamentos
pleuríticos pouco abundantes apresentam, quando auscultados, e que se
assemelha ao balido trêmulo de uma cabra; egofonia.

ELAFOGRAFIA (do gr. élaphos = veado; graphía = descrição).


Tratado sobre os veados.

ELAPÍDEO (do gr. élaps = certo peixe; do lat. –idae = família de).
Família de ofídios glifodontes, ágeis, noturnos, de veneno neurotóxico, na
qual se encontram, entre outras, as cobras-corais, gênero Micrurus e Elaps, e
as mambas-africanas, gênero Dendroaspis.

ELASMOBRÂNQUIO (do gr. élasma, atos = lâmina metálica; bragchia =


brânquia, guelra).
Classe de peixes caracterizados pelo esqueleto cartilaginoso, pela pele
coberta por escamas placoides e pela ausência de opérculo ósseo. Divide-se
em duas subclasses: elasmobrânquios (tubarões e raias) e holocéfalos
(quimeras).

ELASMODONTE (do gr. élasma, atos = lâmina metálica; odóntos = dente).


Dente molar dos proboscídeos cujo esmalte é disposto em tas alongadas.

ELATÉRIO (do gr. elatérion = que expulsa).


Fruto que lança as sementes com violência, como as cápsulas do beijo-de-
frade.

ELEFANTÓPODE (do gr. elephantopodós = pé de elefante).


Cujos pés são comparáveis aos do elefante.

ELETROCARDIOGRAMA (do gr. élektron = âmbar; kardía = coração;


grámma, atos = registro).
Registro grá co obtido mediante o uso de eletrocardiógrafo.

ELETROCONVULSOTERAPIA (do gr. élektron = âmbar; do lat. convulsus


= abalado; do gr. therapeía = tratamento.
Eletro-choque.
ELETROENCEFALOGRAMA (do gr. élektron = âmbar; egképhalos =
encéfalo; grámma, atos = registro).
Traçado ou registro obtido mediante o uso de eletrencefalógrafo.

ELETROFOBIA (do gr. élektron = âmbar; phobía = medo, aversão).


Medo patológico de eletricidade.

ELETROFORESE (do gr. élektron = âmbar; phóresis = ação de levar ou


trazer).
Migração das partículas de uma solução coloidal sob a in uência de um
campo elétrico; anaforese.

ELETROGÊNEO (do gr. élektron = âmbar; génos = que dá origem).


Que produz eletricidade.

ELETRÓLISE (do gr. élektron = âmbar; lýsis = decomposição, quebra).


Conjunto de fenômenos químicos ocorrentes nos eletrodos imersos numa
solução condutora, provocados pela passagem de corrente elétrica, e que
podem ser decomposições, deposições, combinações, desprendimentos
gasosos, oxidações ou reduções.

ELETRÓLITO (do gr. élektron = âmbar; líthos = pedra).


Condutor de eletricidade, sólido ou líquido, no qual o transporte de carga se
realiza por meio de íons.

ELETROMIOGRAFIA (do gr. élektron = âmbar; mýos = músculo; graphía =


descrição).
Estudo das correntes elétricas observadas durante atividade muscular.
ELETROMIOGRAMA (do gr. élektron = âmbar; mýos = músculo; grámma,
atos = registro).
Registro grá co das correntes elétricas observadas durante atividade
muscular.

ELÉTRON (do gr. élektron = âmbar-amarelo).


Partícula elementar estável descoberta em 1897 pelo físico inglês J. J.
omson (1856-1940), fundamental na constituição dos átomos e
moléculas, com massa 0,510999 MeV/c2 (equivalente a 9,109389 x 10-31 kg),
spin 1/2, e carga elétrica negativa e de magnitude igual a 1,602177 x 10-19 C.
Por ser portadora da menor quantidade de carga elétrica livre que se
conhece, é frequentemente usado como unidade de carga elétrica. O elétron
não sofre interações fortes, pertence à família dos léptons, e tem como
antipartícula o pósitron.

ELETROSCOPIA (do gr. élektron = âmbar; skop = raiz de skopéin =


observar; ía = condição).
Observação e estudo das manifestações elétricas por meio de eletroscópios.

ELETROSMOSE (do gr. élektron = âmbar; osmós = impulso; -osis = ação).


Movimento de um líquido através duma membrana semipermeável,
provocado por uma diferença de potencial elétrico entre as duas faces desta;
eletroendosmose.

ELETROSSONO (do gr. élektron = âmbar; do lat. sonus = sono).


Método terapêutico que utiliza o sono produzido por eletricidade.

ELETROTAXIA (do gr. élektron = âmbar; táxis = ordenação; ía = condição).


Movimento de células, no organismo, sob a in uência da eletricidade.

ELETROTERAPIA (do gr. élektron = âmbar; therapeía = tratamento).


Tratamento de doenças pela eletricidade.

ELETROTERMIA (do gr. élektron = âmbar; thérme = calor; ía = condição).


Produção de calor pela eletricidade. Utilização da eletrotermia para alívio de
dores, mediante aplicação à pele de instrumento gerador de calor.

ELEÚRIA (do gr. élaion = azeite, óleo; oûron = urina).


Alteração mórbida da urina, caracterizada por aspecto oleaginoso.

ELEUTERODÁCTILO (do gr. eleútheros = livre, independente; dáktylos =


dedo).
Animal que apresenta os dedos das patas posteriores livres.

ELEUTERÓGINO (do gr. eleútheros = livre, independente; gyné = ovário).


Flor quando o ovário está livre, isto é, não concresce com outro verticilo
oral.

ELEUTEROMANIA (do gr. eleútheros = livre, independente; manía =


mania, loucura).
Entusiasmo patológico por liberdade.

ELIPSÓIDE (do gr. éllipsis = falta, omissão; eidés = semelhante a).


Semelhante a uma elipse.

ELIPSOSPERMO (do gr. éllipsis = elipse; spérma, atos = semente).


Que tem sementes elipsóides.
ELIPSÓSTOMO (do gr. éllipsis = elipse; stóma, atos = boca, abertura).
Cuja boca ou abertura é elíptica.

ELIPTOCITOSE (do gr. éllipsis = elipse; kýtos = célula; -osis = doença,


afecção).
Anomalia com padrão de herança autossômica dominante, de ocorrência
rara na espécie humana. É uma espécie de anemia em que as hemácias
tomam a forma elípticas.

ÉLITRO (do gr. élytron = estojo).


Asa anterior dos coleópteros, sem nervuras e de consistência córnea.

ELITROCELE (do gr. élytron = vagina, envoltório; kelé = hérnia).


Hérnia na vagina; colpocele.

ELITRÓIDE (do gr. élytron = envoltório, vagina; eidés = semelhante a).


Túnica vaginal ou serosa que envolve os testículos.

ELITROPLASTIA (do gr. élytron = vagina, envoltório; plastós = que forma,


que modela; ía = condição).
Operação plástica realizada na vagina.

ELITRORRAGIA (do gr. élytron = envoltório, vagina; -rragía = verbo


rhegnýnai = romper, fazer esguichar).
Hemorragia vaginal.

ELITROTOMIA (COLPOTOMIA) (do gr. élytron = vagina, envoltório ou


kólpos = vagina; tomé = incisão, corte; ía = condição).
Incisão da vagina.
ELUROFILIA (do gr. aílouros = gato; philía = amizade, amor, atração).
Afeição patológica por gatos; eluromania.

ELUROFOBIA (do gr. aílouros = gato; phobía = medo, aversão).


Medo patológico de gato.

ELUROPSIA (do gr. aílouros = gato; opsis = vista; ía = condição).


Fissura palpebral oblíqua, semelhante à do gato.

EMBOLIA (do gr. embolé = ataque; ía = condição).


Obliteração dum vaso sanguíneo por um êmbolo.

ÊMBOLO (do gr. êmbolos ou do lat. embŏlus = esporão do navio).


Qualquer massa anormal de matéria sólida, líquida ou gasosa veiculada pelo
sangue, e com dimensões su cientes para ser detida, e causar oclusão, em
um local do sistema vascular.

EMBOLOLALIA (do gr. embállein = inserir; laléin = falar, tagarelar; ía =


condição).
Inserção, na fala, de palavras ou de frases sem sentido.

EMBRIÃO (do gr. émbryon = embrião, feto).


Organismo em via de desenvolvimento, desde o ovo fecundado até a
realização de uma forma capaz de vida autônoma e ativa. Na espécie
humana, o termo é aplicado aos estágios iniciais do desenvolvimento.
Organismo rudimentar que se forma no interior da semente; germe, gêmula,
plântula.
EMBRIOBLASTO (do gr. émbryon = embrião, feto; blastós = que forma,
que modela).
Massa celular localizada centralmente no blastocisto, e que dá origem ao
embrião.

EMBRIOCARDIA (do gr. émbryon = embrião, feto; kardía = coração).


Ritmo cardíaco que lembra, pela ausculta, o ritmo do coração do feto.

EMBRIOCÍDIO (do gr. émbryon = embrião, feto; do lat. cæděre = imolar,


matar).
Morte de embrião, decorrente de aborto provocado.

EMBRIÓFITO (do gr. émbryon = embrião, feto; phýton = planta).


Em algumas classi cações, um dos dois sub-reinos do Reino Plantae e que
abrange os brió tos e as plantas vasculares.

EMBRIOGÊNESE (do gr. émbryon = embrião, feto; génesis = origem,


formação).
Conjunto de eventos que possibilitam a formação do embrião; embriogenia,
embrionia.

EMBRIOLOGIA (do gr. émbryon = embrião, feto; logía = estudo).


Ramo da biologia que trata da formação e do desenvolvimento do embrião.

EMBRIOSCOPIA (do gr. émbryon = embrião, feto; skopéin = observar; ía =


condição).
Visualização de embrião no útero mediante o uso de histeroscópio.
EMBRIOTROFO (do gr. émbryon = embrião, feto; trophé = alimento,
nutrição).
Material nutritivo acumulado na mucosa uterina e que será utilizado pelo
ovo quando ocorrer a implantação.

EMBRIULCIA (do gr. embryoulkía = ação de retirar).


Retirada de feto do útero, com uso de embriulco.

EMBRIULCO (do gr. embryoulkós = fórceps).


Gancho com que se tira do útero o feto morto.

EMETOFOBIA (do gr. émetos = vômito; phobía = aversão, medo, horror a).
Horror ao vômito.

EMETOLOGIA (do gr. émetos = vômito; logía = estudo).


Estudo das substâncias eméticas e do vômito.

EMETOMANIA (do gr. émetos = vômito; manía = mania, impulso,


loucura).
Impulso mórbido para vomitar.

EMÉTROPE (do gr. émmetros = de justa medida; ops = vista).


Indivíduo que tem emetropia.

EMETROPIA (do gr. émmetros = de justa medida; ops = vista; ía =


condição).
Indivíduo que tem visão normal, sem necessidade do uso de óculos.

EMPIEMA (do gr. empýema, atos = supuração).


Coleção purulenta limitada dentro de cavidade natural (visceral ou serosa),
como, p. ex., cavidade pleural, vesícula biliar, apêndice vermiforme, antro
maxilar.

EMPIOSE (do gr. empýema, atos = supuração; -osis = ação).


Formação de empiema.

ENCÉFALO (do gr. egképhalos = cérebro, encéfalo).


Parte do sistema nervoso central contida na caixa craniana, e que abrange o
cérebro, o cerebelo e o tronco cerebral.

ENCEFALOCELE (do gr. egképhalos = cérebro, encéfalo; kelé = hérnia).


Hérnia encefálica.

ENCEFALÓIDE (do gr. egképhalos = cérebro, encéfalo; eidés = semelhante


a).
Que se assemelha ao encéfalo.

ENCEFALOLOGIA (do gr. egképhalos = cérebro, encéfalo; logía = estudo).


O conjunto dos conhecimentos relativos ao encéfalo.

ENCEFALOMA (do gr. egképhalos = cérebro, encéfalo; -oma = tumor).


Qualquer tumefação ou tumor encefálico.

ENCEFALOPATIA (do gr. egképhalos = cérebro, encéfalo; patheía =


doença).
Qualquer doença encefálica.

ENCELIALGIA (do gr. enkoília = entranha; álgos = dor; ía = condição).


Dor em víscera abdominal.
ENCELITE (do gr. enkoília = entranha; -ítis = infecção).
In amação de víscera abdominal.

ENDEMIA (do gr. éndemos = originário de um país; ía = condição).


Doença que existe constantemente em determinado lugar e ataca número
maior ou menor de indivíduos.

ENDERGÔNICO (do gr. éndos = movimento para dentro; érgon = energia;


-ikos = próprio de).
Diz-se de processo ou de reação química que ocorre em um sistema, e em
que há absorção de energia (especialmente energia livre) do meio externo;
endoérgico.

ENDOBIOSE (do gr. éndos = movimento para dentro; bíos = vida; -osis =
ação).
Diz-se de organismo que vive no interior de outro, parasitando-o ou não.

ENDOCÁRDIO (do gr. éndos = movimento para dentro; kardía = coração).


Membrana que forra interiormente o coração.

ENDOCARDITE (do gr. éndos = movimento para dentro; kardía = coração;


-ítis = infecção).
In amação do endocárdio.

ENDOCARPO (do gr. éndos = dentro; karpós = fruto).


Camada interna do pericarpo dos frutos, que pode ser ou muito na, ou
grossa e pétrea, como nas drupas.
ENDOCITOSE (do gr. éndos = movimento para dentro; kýtos = célula; -osis
= ação).
Incorporação de material para dentro de célula através de invaginações de
membrana plasmática, gerando vesículas que contêm este material.
(pinocitose = ação de beber; e fagocitose = ação de comer).

ENDÓCRINA (do gr. éndos = para dentro; krínein = segregar).


Feminino de endócrino, é a glândula que segrega seu produto e o lança no
interior de outro órgão ou cavidade.

ENDOCRINOLOGIA (do gr. éndos = dentro; krínein = segregar; logía =


estudo).
Parte da medicina que trata das glândulas de secreção interna.

ENDOCRINOPATIA (do gr. éndos = dentro; krínein = segregar; patheía =


doença).
Qualquer doença das glândulas endócrinas.

ENDODERMA (ENDODERME) (do gr. éndos = dentro; dérma, atos =


pele).
O folheto inferior do disco embrionário trilaminar, e do qual se originam o
epitélio de revestimento dos tratos respiratório e gastrintestinal, o
parênquima da glândula tireóidea, os das glândulas paratireóideas, do timo,
do fígado e o do pâncreas, o epitélio vesical, o
uretral, os das orelhas médias e os das tubas auditivas. Camada celular
localizada entre o córtex e o cilindro central, principalmente observada na
raiz nova, e cujas células se caracterizam pela presença de espessamentos
suberizados nas paredes radiais, ditos espessamentos de Caspary.
ENDODONTIA (do gr. éndos = dentro; odóntos = dente; ía = condição).
A parte da odontologia que trata das causas, diagnóstico, terapêutica e
pro laxia das lesões de polpa dentária e de raiz dentária, bem como de
tecido periapical.

ENDOESQUELETO (do gr. éndos = dentro; skéleton = esqueleto).


O esqueleto interno dos animais.

ENDÓFITO (do gr. éndos = dentro; phýton = planta).


Vegetal que vive no interior de outro organismo, podendo ser parasito ou
sapró to.

ENDOGAMIA (do gr. éndos = dentro; gamos = união, casamento; ía =


condição).
Sistema de reprodução de uma população, e que implica numa frequência
de cruzamentos consanguíneos mais importante do que a que resultaria do
encontro, ao acaso, dos gametas; fecundação de animais parasitos dentro do
organismo hospedeiro; caso de fertilização em que o grão de pólen é
transferido para outra or na mesma planta.

ENDÓGENO (do gr. éndos = dentro; génos = origem, formação).


Originado no interior do organismo, ou por fatores internos.

ENDOLINFA (do gr. éndos = dentro; do lat. lynpha = água).


Líquido que enche o labirinto membranoso.

ENDOMÉTRIO (do gr. éndos = dentro; métra = útero).


Membrana mucosa que reveste o útero internamente e que, de acordo com a
fase do ciclo menstrual, sofre modi cações em sua espessura e em sua
estrutura.

ENDOMETRIOMA (do gr. éndos = dentro; métra = útero; -oma = tumor).


Tumor que pode ocorrer antes da menopausa, e que contém tecido
endométrico normal aberrante.

ENDOMETRIOSE (do gr. éndos = dentro; métra = útero; -osis = ação,


doença).
Afecção provocada pela presença de endométrio fora do útero, ou seja, nos
ovários ou no peritônio.

ENDOMETRITE (do gr. éndos = dentro; métra = útero; -ítis = infecção).


In amação do endométrio.

ENDOMITOSE (do gr. éndos = dentro; mitos = o, lamento; -osis = ação).


Mitose que acontece sem a dissolução da membrana nuclear, resultando na
duplicação do número de cromossomos dentro do núcleo.

ENDOMIXIA (do gr. éndos = dentro; mýxein = misturar, combinar; ía =


condição).
Fenômeno observado em alguns protozoários, em que ocorrem sucessivas
divisões nucleares, desintegração de alguns desses núcleos e fusão de outros,
num processo que lembra a conjugação.

ENDONEURO (do gr. éndos = dentro; néuron = nervo).


Camada de tecido conjuntivo que envolve individualmente cada axônio, na
estrutura dos nervos.
ENDOPARASITO (do gr. éndos = dentro; pará = ao lado de; -sítos =
alimento).
Parasito que vive dentro do organismo do hospedeiro, podendo ser no
homem ou de um outro vertebrado, como os vermes intestinais.

ENDOPLASMA (do gr. éndos = dentro, mais interno; plasma, atos =


modelado, formado).
Porção do citoplasma, distinta do ectoplasma, que envolve o núcleo.

ENDOPÓDITO (do gr. éndos = interno, dentro; podite = segmento).


Ramo interno das patas ou apêndices dos crustáceos, formado basicamente
por seis ou sete segmentos unidos.

ENDOSCOPIA (do gr. éndos = dentro; skop = rad. de skopéin = observar; ía


= condição).
Inspeção visual, através de equipamento próprio, de cavidade ou de órgão
cavitário do organismo.

ENDOSMOSE (do gr. éndos = movimento para dentro; osmós = impulso; -


osis = ação).
Corrente de fora para dentro, entre dois líquidos de densidades diversas
separados por uma membrana ou placa porosa, numa célula.

ENDOSPERMA (do gr. éndos = dentro; spérma, atos = semente).


Tecido parenquimatoso, triplóide, resultante do segundo núcleo espermático
do grão de pólen, com duas células polares, haplóides, do óvulo. Este tecido
acumula substâncias nutritivas que irão formar o embrião e, se sobrar, para
ser armazenado nos cotilédones. Outro nome é albume.
ENDÓSPORO (do gr. éndos = dentro; sporós = esporo, semente).
Forma de resistência que se forma no interior de células de bactérias, algas e
fungos, com o objetivo de resistir às adversidades do meio.

ENDOTECA (do gr. éndos = dentro, interior; théke = caixa).


Camada interna das lojas da antera.

ENDOTELIAL (do gr. éndos = interior, dentro; téle = longe, afastado; do lat.
–ale = relativo a).
Relativo ao endotélio.

ENDOTÉLIO (do gr. éndos = interior, dentro; téle = longe, afastado; do lat.
–ius = referente a).
Epitélio pavimentoso simples que reveste internamente as estruturas do
sistema cardiovascular, incluído o coração, e constitui também os capilares e
os vasos linfáticos.

ENDOTELIOMA (do gr. éndos = interior, dentro; téle = longe, afastado; do


lat. –ius = referente a; -oma = tumor).
Tumor formado de células endoteliais.

ENDOTERMIA (do gr. éndos = interno, dentro; thérme = calor,


temperatura; ía = condição).
Processo de manutenção da temperatura corporal por mecanismos internos.

ENEAFILO (do gr. ennéa = nove; phýlon = folha ou folíolo).


Que tem nove folhas ou nove folíolos.

ENEÁGINO (do gr. ennéa = nove; gyné = estilete ou estigma).


Provido de nove estiletes ou nove estigmas.

ENEANDRO (do gr. ennéa = nove; anér, andrós = macho, masculino).


Que tem nove estames.

ENEASSÉPALO (do gr. ennéa = nove; sepálon = sépala).


Cálice oral provido de nove sépalas.

ENÉRGIDE (do gr. en = dentro; érgon = trabalho; -ide = corpo, estrutura).


Termo criado pelo botânico alemão Julius von Sachs, para designar um
núcleo com uma porção de citoplasma circunvizinho e por ele comandada.
Assim, um sincício é uma célula polienérgide.

ENFISEMA (do gr. emphýsema, atos = inchaço, dilatação).


Presença de ar nos interstícios do tecido conjuntivo de um órgão.
En sema pulmonar: Condição mórbida que se caracteriza pelo aumento
permanente do volume dos espaços aéreos localizados além dos bronquíolos
terminais, seja por dilatação, seja por lise das paredes alveolares.

ENOFILIA (do gr. oînos = vinho; philía = apreço, amor, afeição).


Apreço ao vinho.Tendência a ingestão habitual de vinho.

ENOFOBIA (do gr. oînos = vinho; phobía = medo, aversão).


Horror ou aversão ao vinho.

ENOFTALMIA (do gr. en- = dentro; ophthalmós = olho, vista; ía =


condição).
Retração anormal do olho para dentro da órbita.
ENOSIMANIA (do gr. énosis = estremecimento, abalo, tremor; manía =
mania, loucura).
Perturbação mental caracterizada por grande terror, devido à crença de que
se cometeu pecado imperdoável.

ENQUIMOSE (do gr. egchimosis = extravasamento).


Súbito a uxo de sangue aos vasos cutâneos em resultado de emoções
intensas.

ENTAMEBA (ENDAMEBA) (do gr. éndos = dentro; amoeba do verbo


ameibéin = mudar de forma).
Amebas que parasitam o intestino de insetos e, em algumas classi cações,
vários parasitos de vertebrados, inclusive a ameba.

ENTEOMANIA (do gr. éntheos = inspirado pelos deuses; manía = loucura,


mania).
Ideia mórbida em que o indivíduo se crê inspirado por Deus.

ENTERACTASIA (do gr. énteron = intestino; éktasis = dilatação; ía =


condição).
Dilatação ou distensão do intestino.

ENTERALGIA (do gr. énteron = intestino; álgos = dor; ía = condição).


Dor em intestino.

ENTERITE (do gr. énteron = intestino; -ítis = infecção).


In amação do intestino.

ENTEROCELE (do gr. énteron = intestino; khelé = hérnia).


Hérnia intestinal.

ENTEROCÍNASE (do gr. énteron = intestino; kínetos = movimento; -ase =


suf. que designa fermento, enzima).
Diástase do suco entérico ou intestinal, a qual, atuando sobre o
tripsinogênio, o converte em tripsina ativa.

ENTEROCISTOCELE (do gr. énteron = intestino; kýstis = bexiga; khelé =


hérnia).
Hérnia da bexiga, complicada com enterocele.

ENTEROCLISMA (do gr. énteron = intestino; klýsma, atos = lavagem,


clister).
Lavagem intestinal; enteróclise. Injeção no intestino, de substância nutritiva
ou medicinal.

ENTEROCOLITE (do gr. énteron = intestino; chólon = intestino grosso; -ítis


= infecção).
In amação do intestino delgado e grosso.

ENTERODINIA (do gr. énteron = intestino; odýne = dor; ía = condição).


Dor intestinal.

ENTEROGASTRITE (GASTRENTERITE) (do gr. énteron = intestino;


gastér, gastrós = estômago; -ítis = infecção).
In amação do estômago e dos intestinos.

ENTEROLOGIA (do gr. énteron = intestino; logía = estudo, tratado).


Tratado do intestino e das suas funções.
ENTEROPATIA (ENTEROSE) (do gr. énteron = intestino; patheía =
doença; -osis = doença).
Qualquer doença que afete o intestino.

ENTEROPNEUSTA (do gr. énteron = intestino; pneústes = que respira).


Verme cuja respiração é interior.

ENTEROQUINASE (do gr. énteron = intestino; kinetikós = que agita; -ase =


suf. que designa fermento, enzima).
Enzima produzida por algumas células da mucosa intestinal, que atua sobre
o tripsinogênio do suco pancreático, convertendo-o em tripsina, a mais
importante enzima proteolítica do intestino humano.

ENTERORRAGIA (do gr. énteron = intestino; rhegnýnai = fazer esguichar;


romper).
Hemorragia de origem intestinal.

ENTEROTOMIA (do gr. énteron = intestino; tomé = corte, incisão; ía =


condição).
Incisão, de extensão e direção variáveis, realizada no intestino.

ENTEROZOÁRIO (do gr. énteron = intestino; zóon = animal; do lat. arium


= grupo).
Designação comum aos animais que apresentam sistema digestório (ou
cavidade intestinal) completo ou incompleto.

ENTETOBIOSE (do gr. enthétikos = adaptado para implantação; bíos =


vida; -osis = ação).
Dependência da implantação de um instrumento, como por exemplo,
marca-passo.

ENTOMÓFAGO (do gr. éntomo = inseto; phágo = voraz, comilão).


Diz-se de animal ou de planta que se alimenta de insetos.

ENTOMOFILIA (do gr. éntomo = inseto; philía = amizade, atração).


Modalidade de polinização em que os grãos de pólen são transportados
pelos insetos, que, ao visitarem as ores de néctar, se empoam com o pólen e
vão depositá-lo noutra or.

ENTOMOFOBIA (do gr. éntomo = inseto; phobía = medo, aversão).


Medo patológico de inseto.

ENTOMÓFUGO (do gr. éntomo = inseto; do lat. fugo = forma conjugada do


verbo fugare = por em fuga, afugentar).
Qualquer coisa que afugente os insetos.

ENTOMÓGENO (do gr. éntomo = inseto; génos = origem, formação).


Que se gera sobre um inseto (diz-se de fungo).

ENTOMOLOGIA (do gr. éntomo = inseto; logía = estudo).


Parte da zoologia que trata dos insetos; insetologia.

ENTOPTOSCOPIA (ENTOTOSCOPIA) (do gr. entós = dentro; optós =


visível, olho, vista; skopéin = observar; ía = condição).
Observação do interior do olho para examinar seus meios e avaliar sua
transparência.
ENTOZOÁRIO (do gr. entós = dentro; zóon = animal; do lat. –arium =
função).
Designação comum a organismos que parasitam o interior do corpo de seu
hospedeiro.

ENURESE (ENURESIA) (do gr. en- = movimento para dentro; oûron =


urina; -esis = estado, condição).
Incontinência urinária; enuresia. (Também usado, muitas vezes, para
designar incontinência urinária que ocorre quando o indivíduo está
dormindo.)

ENZIMA (do gr. énzimos = levedado, fermentado).


Diástase, fermento solúvel. Proteína com propriedades catalíticas
especí cas.

EOCENO (do gr. éo = aurora, início; kainós = novo, moderno).


Época eocena: aquela em que prossegue a expansão dos mamíferos e surge o
hiracotério, tido como ancestral do cavalo, com o porte de um fox terrier.

ÉOLO (do gr. Aíolos = Éolo, deus dos ventos).


Vento forte.

EOSINA (do gr. éos = aurora, clarear do dia; -ina = substância química).
Designação genérica de corantes derivados, halogenados de aleínas,
uoresceínas, etc. Uma eosina, a tetrabromo aleína de potássio, é usada
como corante de seda, corante alimentar e antisséptico.

EOSINÓFILO (do gr. éos = aurora; -ina = substância; phílos = amigo).


Que se cora pela eosina. Leucócito que se caracteriza pela presença de
grânulos citoplasmáticos acidó los; acidó lo.

EOSINOPENIA (do gr. éos = aurora; -ina = substância; -penía = pobreza).


Baixa anormal, veri cável pelo hemograma, de leucócitos eosinó los.

EPIBIOSE (do gr. epi = sobre; bíos = vida; -osis = ação).


Fixação de um organismo sobre outro sem que haja prejuízo do organismo
suporte. Compreende o epi tismo e o epizoismo.

EPIBLASTO (do gr. epi = sobre; blastós = germe, célula, germinação).


Camada externa do disco embrionário didérmico, voltada para a cavidade
amniótica, e que originará o ectoderma.

EPIBLEMA (do gr. epíblema, atos = tampa, o que se põe em cima).


Epiderme da raiz e doutros órgãos subterrâneos dos vegetais.

EPIBOLIA (do gr. epibolé = ação de deitar sobre; ía = condição).


Processo de gastrulação dos vertebrados superiores onde a gástrula se forma
dentro da blástula e não por invaginação desta. O ectoderma multiplica suas
células mais rapidamente que o endoderma crescendo mais rápido e leva o
disco embrionário a se recurvar, fechando-se num corpo em forma de balão,
que é a gástrula.

EPICÁRDIO (do gr. epi = sobre; kardía = coração).


Membrana serosa do coração que forma o revestimento visceral aderente ao
miocárdio.

EPICARPO (do gr. epi = sobre; karpós = fruto).


Camada externa do pericarpo dos frutos. É a casca.

EPICAULE (do gr. epi = sobre; kaulós = caule).


Vegetal, parasito ou não, que cresce sobre o caule doutros vegetais.

EPICÓTILO (do gr. epi = sobre; kotyledona = cotilédone).


O primeiro entrenó formado acima do nó cotiledonar.

EPIDEMIA (do gr. epídemos = que se propaga num país).


Doença ger. infecciosa que ataca simultaneamente um grande número de
pessoas de determinada localidade, e que tem caráter transitório.

EPIDEMIOLOGIA (do gr. epídemos = que se propaga por um país; logía =


estudo).
Estudo das inter-relações dos vários determinantes da frequência e
distribuição de doenças num conjunto populacional.

EPIDENDRO (do gr. epi = sobre; déndron = árvore).


Que cresce sobre árvores.

EPIDERME (do gr. epidermís = epiderme, pele).


Porção super cial da pele, e constituída por epitélio estrati cado
pavimentoso queratinizado.

EPIDIDIMITE (do gr. epi = sobre; dýdimos = testículo; -ítis = infecção).


In amação do epidídimo.

EPIDÍDIMO (do gr. epi = sobre; dýdimos = testículo).


Pequena formação oblonga situada na borda superior e posterior de cada
testículo, e provida de um ducto alongado, sinuoso, e contínuo com o ducto
deferente.

EPIFILO (do gr. epi = sobre; phyllo = folha).


Fungos e outros vegetais que nascem e vivem no limbo das folhas.

EPÍFISE (do gr. epíphysis = crescimento).


Extremidade dilatada de um osso longo, desenvolvida a partir de um foco
secundário de ossi cação, e que, durante a fase de crescimento, ou é
inteiramente cartilaginosa, ou está separada da diá se por um disco
cartilaginoso.

EPÍFITA (do gr. epi = sobre; phýton = planta).


Planta que vive sobre um outro sem retirar nutrimento, apenas apoiando-se
nele. (As orquídeas, por exemplo, são plantas epí tas e, não, parasitas, como
usualmente se diz.

EPIFITISMO (do gr. epi = sobre; phýton = planta; -ismós = costume,


hábito).
Interação ecológica onde plantas crescem sobre outras, sem retirar-lhes
nenhuma substância.

EPIGASTRALGIA (do gr. epi = sobre; gastér, gastrós = estômago; álgos =


dor; ía = condição).
Dor no epigástrio, região conhecida como “boca do estômago”.

EPIGÁSTRIO (do gr. epi = sobre; gastér, gastrós = estômago).


A parte superior do abdome, entre os dois hipocôndrios; região epigástrica.
EPIGENESIA (do gr. epi = sobre; génesis = origem, formação; ía =
condição).
Teoria segundo a qual a constituição dos seres se inicia a partir de célula
sem estrutura e se faz mediante sucessiva formação e adição de novas partes
que, previamente, não existem no ovo fecundado; epigênese.

EPÍGINO (do gr. epi = sobre; gyné = feminino, mulher).


Diz-se da or ou da peça oral que se acha por cima do ovário.

EPIGLOTE (do gr. epi = sobre; glottís = lingüeta).


Válvula de forma triangular, móvel, situada na porção superior da laringe, e
que fecha a glote no momento da deglutição.

EPIGLOTITE (do gr. epi = sobre; glottís = lingüeta; -ítis = infecção).


In amação da epiglote.

EPIGNATO (do gr. epi = sobre; gnathós = mandíbula).


Diz-se do bico das aves quando a parte superior se projeta em relação à
inferior, ou a recobre.

EPILÍMNION (do gr. epi = sobre; limníon = pequeno lago).


A parte superior, mais quente, de um lago.

EPÍMERO (do gr. epi = sobre; méros = parte).


Parte dorsal do mesoderma embrionário, situada próximo ao tubo neural e à
notocorda (ou corda dorsal), que compreende o esclerótomo (que formará
as vértebras), o dermátomo (que formará a pele) e o miótomo (que formará
a maioria dos músculos esqueléticos).
EPINOCICLO (do gr. epi = sobre; naio = habitar; kýklos = circulo).
Biociclo das terras rmes correspondendo ao conjunto de todos os biótopos
continentais e insulares.

EPIPÉTALO (do gr. epi = sobre; petálon = pétala).


Diz-se dos estames que nascem unidos à corola.

EPIROGÊNESE (do gr. épeiros = continente, terra rme; génesis = origem,


formação).
Processo diastró co de grande amplitude, graças ao qual se formam os
continentes.

EPIROGENIA (do gr. épeiros = continente, terra rme; -genía =


nascimento, evolução, processo natural de formação).
Movimentação vertical, lenta, que sofrem as massas continentais, as quais
sobem e descem com relação ao nível do mar.

EPISSÉPALO (do gr. epi = sobre; sepálon = sépala).


Que nasce ou cresce sobre as sépalas do cálice.

EPISTASIA (do gr. epi = sobre; stásis = parada; ía = condição).


Interação entre genes não alelos, esp. aquela em que um gene de
determinado lócus inibe a expressão de um ou mais genes situados em
outro(s) lócus.

EPISTAXE (do gr. epístaxe = hemorragia nasal).


Hemorragia nasal; hemorrinia, coanorragia.

EPISTEMOLOGIA (do gr. epistéme = ciência; logía = estudo, tratado).


Conjunto de conhecimentos que têm por objeto o conhecimento cientí co,
visando a explicar os seus condicionamentos (sejam eles técnicos, históricos,
ou sociais, sejam lógicos, matemáticos, ou linguísticos), sistematizar as suas
relações, esclarecer os seus vínculos, e avaliar os seus resultados e aplicações.

EPÍSTOMA (do gr. epi = sobre; stóma, atos = abertura, boca).


Placa que protege a boca dos briozoários.

EPITÁLAMO (do gr. epi = sobre; thálamos = quarto, aposento).


Porção do talamencéfalo que está em posição superior e posterior ao tálamo.

EPITÉLIO (do gr. epi = sobre; tále = longe, ao longe; -ium = próprio de).
Tecido originado dos três folhetos germinativos, constituído por células
justapostas e com pouca substância intercelular, e que reveste as superfícies
externa e interna do corpo e toma parte nos processos de absorção, de
secreção e sensoriais. Seus vários tipos são classi cados segundo o número
de camadas e segundo a forma das células da camada mais super cial.
Também chamado tecido epitelial.

EPITELIÓCITO (do gr. epi = sobre; tále = longe, ao longe; kýtos = célula).
Qualquer célula do tecido epitelial.

EPITELIOMA (do gr. epi = sobre; tále longe, ao longe; -oma = tumor).
Tumor de origem epitelial.

EPIZOÁRIO (do gr. epi = sobre; zóon = animal; do lat. -arium = função,
pro ssão).
Parasito que vive sobre a pele do homem e doutros animais.
EPIZOOTIA (do gr. epi = sobre; zoótes = natureza animal; ía = condição).
Doença, contagiosa ou não, que ataca numerosos animais ao mesmo tempo
e no mesmo lugar.

ÉQUIDNA (do gr. échidna = víbora).


Mamífero taquiglossídeo (Tachyglossos aculeatus), noturno, ovíparo,
monotremado, da Austrália, Tasmânia e Nova Guiné; ligeiramente maior do
que o ouriço, com cerdas mescladas com espinhos na parte superior do
corpo; focinho longo e pontudo, boca sem dentes, e língua comprida, com a
qual caça formigas para alimentar-se.

EQUIMOSE (do gr. ekchýmose = equimose).


Pequena mancha, de natureza hemorrágica, que se pode observar na pele ou
em membrana mucosa como placa não saliente, arredondada ou irregular,
de matiz azul ou púrpura.

EQUINO (qüi) (do lat. equus = cavalo).


Relativo ao cavalo.

EQUINODERMO (do gr. echînos = espinho, ouriço; dérma, atos = pele).


Filo de animais metazoários, com simetria radial superposta à bilateral,
formada por um eixo longitudinal da boca à extremidade distal. Corpo
revestido de placas calcárias, formando um esqueleto de espinhos externos;
sistema vascular aquífero, e tubos externos em forma de pés para
locomoção. Ex.: estrelas-do-mar, corrupios, pepinos-do-mar, serpentes-do-
mar, ferraduras, etc.
EQUINOFTALMIA (do gr. echînos = espinho, ouriço; ophthalmós = olho; ía
= condição).
In amação das pálpebras, na qual os cílios se eriçam.

EQUINÓIDE (do gr. echînos = espinho, ouriço; eidés = semelhante a).


Classe de animais equinodermos de corpo globular, hemisférico, discoide ou
ovoide, carapaça formada por placas grandes, fundidas, revestidas por
pedicelárias e espinhos móveis, e boca com a lanterna de aristóteles. São os
ouriços-do-mar.

EREMOFILIA (do gr. éremos = solitário, solidão; philía = amizade, atração).


Desejo patológico de car só.

EREMOFOBIA (do gr. éremos = solidão, solitário; phobía = medo).


Medo patológico à solidão.

EREPSINA (do gr. er(éptesthai) = alimentar-se de; pépsis = digestão; -ina =


substância).
Diástase do suco intestinal que, em meio neutro ou alcalino, converte as
peptonas em ácidos aminados, completando, assim, a ação da tripsina.

EREUTOFOBIA (do gr. éreuthos = rubor facial; phobía = medo).


Medo de enrubescer na presença de outrem.

ERGASIOFOBIA (do gr. ergasía = força ativa, trabalho; phobía = medo,


aversão).
Aversão patológica a trabalho.
ERGASIOMANIA (do gr. ergasía = força ativa, trabalho; manía = mania,
vício).
Desejo patológico de trabalhar permanentemente.

ERGASTOPLASMA (do gr. ergazomai = produzir, fabricar; plásma, atos =


molde).
Área do retículo endoplasmático granular que apresenta grande quantidade
de ribossomos aderidos, sugerindo que ali se produza proteínas.

ERGOFOBIA (do gr. érgon = trabalho; phobía = medo, aversão).


Horror ao trabalho.

ERISIPELA (do gr. erysípelas = enrubescimento da pele).


Doença infecciosa contagiosa, estreptocócica, que atinge pele e plano
subcutâneo, e se caracteriza, clinicamente, pelo rubor e tumefação das áreas
lesadas, além de acarretar sintomas constitucionais.

ERITEMA (do gr. erýthema, atos = rubor).


Rubor congestivo da pele, via de regra temporário, que desaparece
momentaneamente à pressão do dedo. Eritema infeccioso: Doença infecciosa
que surge, por vezes, em forma epidêmica, e que incide principalmente em
crianças de quatro a 12 anos, caracterizando-se por erupção macular rósea;
quinta-doença. Eritema nodoso: Dermatopatia de natureza in amatória,
caracterizada por nódulos macios, provenientes da exsudação de sangue e
soro, e acompanhados de intenso prurido e sensação de queimação.

ERITROBLASTO (do gr. erythrós = vermelho; blastós = germe, broto).


Célula nucleada que dá origem a eritrócito.
ERITROBLASTOSE (do gr. erythrós = vermelho; blastós = célula, germe,
broto; -osis = doença).
Também conhecida como doença hemolítica do recém-nascido, é uma
anormalidade que ocorre em crianças provocando derrame de hemácias
imaturas no sangue (eritroblasto), ocasionado por compensação das
hemácias destruídas por hemólise. Essa destruição ocorre por causa de
incompatibilidade do fator Rh entre a mãe e o feto.

ERITROCARPO (do gr. erythrós = vermelho; karpós = fruto).


Que tem frutos vermelhos.

ERITRÓCERO (do gr. erythrós = vermelho; kéra, atos = chifre, antena).


Que tem antenas vermelhas.

ERITRÓCITO (do gr. erythrós = vermelho; kýtos = célula).


Célula sanguínea dos vertebrados, anucleada no homem e nos demais
mamíferos, rica em hemoglobina, e que tem como função o transporte dos
gases envolvidos no processo respiratório (glóbulo vermelho, hemácia).

ERITRODÁCTILO (do gr. erythrós = vermelho; dáktylos = dedo).


Que tem dedos vermelhos.

ERITRODERMIA (do gr. erythrós = vermelho; dérma, atos = pele,


epiderme; ía = condição).
Coloração vermelha anormal da pele.

ERITROFILA (do gr. erythrós = vermelho; phýllon = folha).


Substância corante, vermelha, de certos órgãos vegetais.
ERITROFILO (do gr. erythrós = vermelho; philía = amizade, atração).
Que tem predileção pela cor vermelha.

ERITROFOBIA (do gr. erythrós = vermelho; phobía = medo, aversão).


Aversão patológica à cor vermelha; enrubescimento ao menor estímulo;
medo patológico de enrubescer.

ERITROMANIA (do gr. erythrós = vermelho; manía = vício, mania,


loucura).
Enrubescimento intenso e incontrolável.

ERITROPLASTO (ERITROPLASTÍDIO) (do gr. erythrós = vermelho;


plastós = moldado, modelado).
Plastídios de cor vermelha nos quais, haja cloro la, os pigmentos
predominantes são o licopeno (púrpura), o caroteno (alaranjado) e os
carotenóides (vermelho-alaranjado).

ERITROPOESE (do gr. erythrós = vermelho; poíesis = produção,


fabricação).
Produção de eritrócitos (glóbulos vermelhos, hemácias) pela medula
vermelha dos ossos.

ERITROPSIA (do gr. erythrós = vermelho; ópsis = visão, vista, olho; ía =


condição).
Perturbação visual em que, para o indivíduo que a apresenta, tudo parece ter
cor vermelha.

ERITRÓPTERO (do gr. erythrós = vermelho; ptérix, ygos = asa).


Cujas asas são vermelhas.
EROTOFOBIA (do gr. éros, otos = amor, ato sexual; phobía = horror,
aversão).
Horror ao ato sexual.

EROTÓGENO (do gr. éros, otos = amor, ato sexual; génos = que origina, que
produz).
Que causa excitação sexual.

EROTOGRAFOMANIA (do gr. éros, otos = amor, ato sexual; graphéin =


escrever; manía = mania, vício).
Desejo patológico de escrever cartas de amor.

EROTOMANIA (do gr. éros, otos = amor, ato sexual; manía = mania, vício,
loucura).
Mania amorosa. Delírio produzido pelo amor sensual.

EROTOPATIA (do gr. éros, otos = amor, ato sexual; patheía = doença).
Qualquer anormalidade do impulso sexual.

ESCABIOSE (do lat. scabies, ei = aspereza, comichão, sarna; do gr. –ósis =


doença).
Afecção cutânea contagiosa, parasitária, provocada no homem pelo
Sarcoptes scabiei e nos animais, por ácaros que variam com a espécie. (sarna
e (bras., pop.) coruba ou curuba, já-começa, jareré, jereba, jereré, pereba, pira.
).

ESCAFOCÉFALO (do gr. skáphos = navio; kephalé = cabeça).


Que tem a cabeça em forma de navio, isto é, na forma de quilha.
ESCAFÓIDE (do gr. skáphos = navio; eidés = semelhante a).
Que se assemelha uma quilha de navio.

ESCAFÓPODE (do gr. skáphos = navio; pous, podós = pé).


Classe de moluscos desprovidos de olhos, com os dois rins, o fígado, o
estômago simples, o coração e uma gônada protegidos na cavidade do
manto. Sistema nervoso ganglionar, tentáculos retráteis e pé cônico,
presentes na extremidade anterior. Vivem enterrados no fundo do mar até a
profundidade de 5.000m.

ESCÁPULA (do lat. scapulæ = pl. de scapula = ombro, espádua).


Osso par; chato, delgado e triangular que constitui a parte óssea posterior de
cada ombro; omoplata (antiga). A parte mais superior do membro superior,
formada pela escápula, cabeça do úmero e clavícula, conectados entre si por
ligamentos.

ESCAPULAR (do lat. scapulæ = espáduas, ombros; -ar = suf. desig. de


pertencente a).
Atualmente fala-se em cintura escapular, em vez de ombro.

ESCATOFAGIA (COPROFAGIA) (do gr. skatós ou kópros = excremento,


esterco; phágos = comilão, voraz; ía = condição).
Modo de alimentação dos animais que se nutrem de excremento. Estado
mórbido que impele o indivíduo a comer excremento.

ESCATOFILIA (do gr. skatós = excremento, esterco; philía = amizade,


atração).
Perversão que se caracteriza por gosto por imundície.
ESCATOFOBIA (do gr. skatós = excremento, esterco; phobía = medo,
aversão).
Pavor mórbido de contato com excremento.

ESCATOLOGIA (do gr. skatós = excremento, esterco; logía = estudo,


tratado).
Tratado acerca dos excrementos.

ESCIOFILIA (do gr. skio- , skiá = sombra; philía = atração, amor, amizade).
Necessidade que uma planta ou comunidade vegetal tem de sombra para se
desenvolver.

ESCIÓFITO (do gr. skio-, skiá = sombra; phýton = planta).


Vegetal que se desenvolve bem na sombra.

ESCLERA (do gr. sklerós = duro, seco, resistente).


Cada uma das duas membranas brancas e brosas que revestem cada globo
ocular homolateral.

ESCLERÊNQUIMA (do gr. sklerós = duro, resistente; egchyma, atos =


infusão).
Tecido constituído por células do tipo esclereide, que têm paredes grossas e
duras, sendo o esclerênquima, pois, um tecido de sustentação, que confere
rigidez ao caule e à raiz. Forma-se no curso da estrutura primária.

ESCLERÓCITO (ESCLEREIDE) (do gr. sklerós = duro, seco; eidés =


semelhante a; ou kýtos = célula).
Célula endurecida por deposição de lignina, e mais ou menos isodiamétrica.
Nos poríferos, cada uma das células ameboides que se fusionam e secretam
as espículas que formam o esqueleto das esponjas.

ESCLERODERMIA (do gr. sklerós = duro, seco; dérma, atos = pele; ía =


condição).
Doença que ocorre de modo difuso ou localizado, e em que os tecidos
conjuntivos de qualquer órgão podem tornar-se cronicamente endurecidos e
retraídos.

ESCLEROFILIA (do gr. sklerós = duro, seco; phýllon = folha; ía = condição).


Ocorrência de folhas duras, coriáceas, em virtude do grande
desenvolvimento do esclerênquima. Observam-se caracteristicamente nos
climas secos e quentes.

ESCLERÓFILO (do gr. sklerós = duro, seco; phýllon = folha).


Vegetal que apresenta esclero lia.

ESCLEROMORFISMO (do gr. sklerós = duro, seco; morphé = forma,


aspecto; -ismós = situação).
Características próprias de um vegetal que habita regiões secas, embora esse
vegetal não viva necessariamente nessas regiões.

ESCLEROSE (do gr. sklérosis = esclerose, endurecimento).


Endurecimento, sobretudo o ocorrente em formação anatômica que sofreu
processo in amatório, ou outro que tenha acometido tecido conjuntival
intersticial. Ex.: Esclerose arterial – Arteriosclerose; Esclerose múltipla. -
Doença in amatória que acomete múltiplos locais do sistema nervoso
central, predominantemente na substância branca, e de etiologia
desconhecida.

ESCLERÓTICA (do gr. sklerós = duro, resistente; optiké = olho).


Membrana brosa que recobre a maior parte do olho, conhecido como
“branco do olho”. Atualmente é denominada esclera.

ESCLERÓTOMO (do gr. sklerós = duro, seco; -tomé = corte, incisão).


Porção ventrimedial do somito, cujas células dão origem a vértebras e
costelas.

ESCÓLEX (do gr. skólex, ekos = verme).


Porção de xação da tênia, em geral provida de ventosas.

ESCOLIOSE (do gr. skolíosis = escoliose).


Curvatura lateral anormal da coluna vertebral, e que pode ocorrer em suas
diferentes partes (cervical, torácica e lombar).

ESCROTO (do lat. scrotu = bolsa).


Bolsa que contém testículo e seus órgãos acessórios.

ESFENISCIFORME (do lat. spheniscus = pinguin; formis = forma,


aparência).
Aves esfenisciformes, marinhas, nadadoras, cujas asas, pretas na parte
superior e brancas na inferior, têm as rêmiges transformadas em paletas
natatórias; penas curtas e densas, cauda pequena, bico robusto e dedos
unidos por membrana. De porte médio a grande, alimentam-se de peixes,
moluscos e crustáceos, e procuram a terra para o acasalamento. São os
pinguins dos mares frios do hemisfério sul.
ESFENOCÉFALO (do gr. sphénos = cunha, objeto agudo, pontiagudo;
kephalé = cabeça).
Cuja cabeça é pontiaguda.

ESFENOIDE (do gr. sphénos = cunha, objeto agudo, pontiagudo; eidés =


semelhante).
Osso ímpar encravado no meio dos ossos da base do crânio.

ESFIGMOMANÔMETRO (do gr. sphygmós = palpitação, pulsação; manós


= raro, pouco denso; metron = que mede).
Instrumento, de que há vários tipos, utilizado na medição da pressão
arterial.

ESFIGMÔMETRO (PULSÍMETRO) (do gr. sphygmós = palpitação,


pulsação; metron = que mede).
Instrumento que mede a força e a frequência do pulso.

ESFÍNCTER (do gr. sphígkteras = aquele que aperta).


Designação comum a diversas estruturas musculares, anulares, existentes
em diversos órgãos ocos (bexiga, estômago, etc.), e que, ao relaxarem-se ou
contraírem-se, regulam o trânsito de matérias no interior desses órgãos.

ESOFAGECTOMIA (do gr. oisophágos = esôfago; ektomé = extirpação, corte


cirúrgico; ía = condição).
Ressecção, de extensão variável, do esôfago.

ESOFAGITE (do gr. oisophágos = esôfago; -itis = infecção).


In amação do esôfago.
ESÔFAGO (do gr. oisophágos = esôfago).
Canal musculomembranoso que comunica a faringe com o estômago.

ESOFAGOSCOPIA (do gr. oisophágos = esôfago; skop de skopéin =


observar; ía = condição.
Exame por meio de esofagoscópio.

ESOFAGOSCÓPIO (do gr. oisophágos = esôfago; skópion = aparelho para


observar).
Endoscópio que permite o exame do interior do esôfago, bem como biópsia
e alguns outros pequenos procedimentos cirúrgicos no interior desse órgão.

ESOFAGOTOMIA (do gr. oisophágos = esôfago; tomé = corte, incisão; ía


condição).
Incisão do esôfago com o m, entre outros, de extrair qualquer corpo
estranho.

ESOTROPIA (do gr. éso- ou eíso- = para dentro, interior; trópos = mudança
de direção; ía = condição).
Forma de estrabismo em que existe nítido desvio do eixo visual de um olho
em direção ao do outro, ocorrendo diplopia; estrabismo convergente.

ESPÁDICE (do gr. spádix, ikos = ramo esgalhado).


Tipo de in orescência, mais comum nas aráceas, formada por uma espiga de
ores unissexuais e eixo carnoso, e envolvida por uma bráctea ampla, não
raro colorida. Ex.: copo-de-leite, antúrio.

ESPÁDUA (do lat. spathǔla = espádua, ombro).


A escápula e as partes moles que a revestem; espalda.
ESPASMO (do gr. spasmós = contração, convulsão, espasmo).
Contração súbita, de duração variável, de musculatura lisa ou estriada,
acompanhada de dor e prejuízo funcional, podendo haver distorção e
movimentação involuntária.

ESPATA (do lat. spatha = espada larga e comprida).


Bráctea ampla que envolve as espigas de muitas plantas, como as aráceas e
palmeiras.

ESPELEOLOGIA (do gr. spélaion = gruta, caverna).


Estudo e exploração das cavidades naturais do solo: grutas, cavernas, fontes,
etc.

ESPERMA (do gr. spérma = semente).


Líquido fecundante, constituído por espermatozoides e por plasma seminal,
e produzido pelos órgãos genitais dos animais machos.

ESPERMACETE (do gr. spermatséto = vela de sebo).


Substância gordurosa presente especialmente nas cavidades da cabeça dos
cachalotes, cuja função ainda não está de nida, e com que se fabricam velas;
cetina.

ESPERMÁFITA (do gr. spérma, atos = semente; phýton = planta).


Divisão que reúne as plantas vasculares que têm sementes, as quais se
subdividem em angiospermas e gimnospermas; espermató ta, espermá ta,
espermá to.

ESPERMATECA (do gr. spérma, atos = semente; théke = caixa, estojo).


Nas fêmeas de muitos invertebrados, bolsa na qual cam guardados os
espermatozoides que mais tarde irão servir para a fecundação.

ESPERMÁTIDE (do gr. spérma, atos = semente; eidés = semelhante).


Célula haploide resultante de divisão de um espermatócito secundário, e
que, ao sofrer diferenciação, dará origem a espermatozoide.

ESPERMATÓCITO (do gr. spérma, atos = semente; kýtos = célula).


Célula precursora da espermátide e de que há dois tipos, o primário e o
secundário. Espermatócito primário: Célula diploide, originária de
espermatogônio, e que sofre divisão por meiose. Espermatócito secundário:
Célula haploide originada de espermatócito primário, e que dará origem,
por meiose, a duas espermátides.

ESPERMATODERME (TESTA) (do gr. spérma, atos = semente; dérma, atos


= pele ou do lat. testa = casca).
Revestimento externo, de constituição variável, de uma semente.

ESPERMATÓFITA (do gr. spérma, atos = semente; phýton = planta).


Vegetal que produz sementes, dentro ou fora de frutos.

ESPERMATOGÊNESE (do gr. spérma, atos = semente; génesis = origem,


formação).
Sequência de processos de divisão e diferenciação celular mediante os quais
os espermatozoides são formados.

ESPERMATOGÔNIO (do gr. spermatogónio = espermatogônio).


Célula diploide, situada nas paredes dos túbulos seminíferos dos testículos
que, por ocasião da maturidade sexual do metazoário, sofre mitoses
sucessivas, originando novos espermatogônios, ou para de se dividir e
cresce, tornando-se espermatócito primário.

ESPERMATOLOGIA (do gr. spérma, atos = semente; logía = estudo,


tratado).
Tratado acerca do esperma.

ESPERMATORREIA (do gr. spérma, atos = semente; rhoeía = uxo,


corrimento).
Derramamento involuntário, frequente e excessivo de esperma, sem que
tenha ocorrido cópula.

ESPERMATOZOIDE (do gr. spérma, atos = semente; zóon = semente; eidés


= semelhante).
Célula reprodutora masculina, haploide, geralmente capaz de locomoção;
microgameta, gameta masculino.

ESPERMICIDA (do gr. spérma, atos = semente; do lat. cæděre = matar,


destruir).
Diz-se de, ou substância que destrói espermatozoide.

ESPERMIOGÊNESE (do gr. spérma, atos = semente; génesis = origem,


formação).
Processo de maturação que transforma espermátide em espermatozoide
maduro.

ESPÍCULA (do lat. spica = espiga; -ula = ind. dim.).


Parte do esqueleto dos espongiários cuja forma lembra agulhas singelas ou
entrecruzadas, de natureza calcária ou silicosa. Cada uma das saliências
espinhosas encontradas em nadadeiras de várias famílias de peixes,
principalmente nos escorpenídeos; espinha.

ESPIRILO (do lat. Spirillum = espira, forma espiral).


Gênero de bactérias de forma helicoidal ou de segmento de espiral.

ESPLANCNOLOGIA (do gr. splánchnon = visceras, entranhas; logía =


estudo, tratado).
Parte da anatomia que trata das vísceras.

ESPLANCNOPLEURA (do gr. splánchnon = visceras, entranhas; pleurá =


lateral, anco, lado).
Porção do mesoderma lateral que, em conjunto com o endoderma, forma a
parede do intestino.

ESPLANCNOTOMIA (do gr. splánchnon = visceras, entranhas; tomé =


corte, incisão; ía = condição).
Dissecção visceral.

ESPLENALGIA (do gr. splén, splenós = baço; álgos = dor, ía = condição).


Dor no baço ou dor esplênica.

ESPLENECTOMIA (do gr. splén, splenós = baço; ektomé = extirpação).


Extirpação ou ablação, em extensão variável, do baço.

ESPLENECTOPIA (do gr. splén, splenós = baço; éktopos = que está fora do
lugar; ía = condição).
Anomalia em que o baço se encontra fora do lugar próprio.

ESPLÊNICO (do gr. splén, splenós = baço; -ikos = próprio de).


Relativo ou pertinente ao baço.

ESPLENITE (do gr. splén, splenós = baço; -ítis = infecção).


In amação do baço.

ESPLENOLOGIA (do gr. splén, splenós = baço; logía = estudo, tratado).


Estudo acerca do baço.

ESPLENOMEGALIA (do gr. splén, splenós = baço; megálos = grande; ía =


condição).
Hipertro a do baço; inchaço do baço; megalosplenia.

ESPLENOPATIA (do gr. splén, splenós = baço; patheía = doença).


Qualquer doença que afete o baço.

ESPLENOTOMIA (do gr. splén, splenós = baço; tomé = incisão, corte; ía =


condição).
Incisão cirúrgica no baço.

ESPÔNDILO (do gr. spóndylos = vertebra).


Cada uma das peças ósseas que formam a coluna vertebral do homem e de
outros vertebrados.

ESPONDILODISCITE (do gr. spóndylos = vertebra; do lat. discus = disco;


do gr. –ítis = infecção).
Osteíte vertebral, infecciosa, que compromete o disco intervertebral e
corpos vertebrais adjacentes.

ESPONDILOSE (do gr. spóndylos = vértebra; -ósis = ação, doença).


O mesmmo que ancilose vertebral, e que é a diminuição ou impossibilidade
absoluta de movimentos em uma articulação naturalmente móvel.

ESPONDILOZOÁRIO (do gr. spóndylos = vértebra; zóon = animal; do lat. –


arium = indica grupo).
Animal provido de coluna vertebral.

ESPONGIÁRIO (PORÍFERO) (do gr. spóngos = esponja; do lat. –arium =


grupo; ou do lat. porus = poro, orifício; fero = forma conjugada do verbo
ferre = ter, possuir, transportar).
Ramo de parazoários, que têm simetria bilateral, formas variadas, esqueleto
interno formado por espículas silicosas ou calcárias, ou bras de espongina,
e a superfície do corpo com numerosos poros ligados a canais ou câmaras
revestidos por células ageladas ou coanócitos. São as esponjas marinhas ou
de água doce, todas sésseis.

ESPONGINA (do gr. spóngos = esponja; -ina = substância).


Substância constituída de bras orgânicas, que forma, no todo ou em parte,
o esqueleto das esponjas, dispondo-se em rede de malhas irregulares. (A
esponja natural, usada para banho, é de espongina.)

ESPORÂNGIO (do gr. spóros = semente, esporo; aggeío = vaso, pote).


Estrutura onde os esporos são formados e armazenados até a sua liberação.

ESPORÍFERO (do lat. sporus = esporo, semente; fero = forma conjugada do


verbo ferre = ter, possuir, transportar).
Que produz esporos.

ESPORO (do gr. sporá = semente, esporo).


Célula reprodutora capaz de germinar, dando novo organismo; Célula
resultante da divisão múltipla dos protozoários; Célula reprodutiva, muito
resistente, capaz de desenvolver-se em organismo adulto, sem que ocorra
fusão com outra célula, e que é característica de certas bactérias, fungos,
algas e pteridó tos.

ESPOROBLASTO (do gr. sporá = semente, esporo; blastós = germe, broto).


Estrutura esporular em formação, encontrada em protozoários e alguns
metazoários incipientes (que está no começo, principiante).

ESPOROCARPO (do gr. sporá = semente, esporo; karpós = fruto).


Corpo globoso ou reniforme dentro do qual se acham os esporângios, em
certos pteridó tos. Pode-se subdividir em compartimentos, e abre-se
quando atinge a maturidade.

ESPOROCISTO (do gr. sporá = semente, esporo; kýstis = bexiga, cisto).


Forma resultante do desenvolvimento do zigoto e em cujo interior se
produzem numerosos esporozoítos. Estrutura unicelular que produz
esporos assexuados.

ESPOROFILO (do gr. sporá = semente, esporo; phýllon = folha).


Órgão foliáceo que conduz esporos.

ESPORÓFITO (do gr. sporá = semente, esporo; phýton = planta).


Indivíduo ou planta que apresenta esporos. Nos casos em que há alternância
de gerações, o esporó to representa a geração assexuada. A planta verde
comum das samambaias e avencas é o esporó to.

ESPORÓFORO (do gr. sporá = semente, esporo; phorós = portador).


Que possui esporos.

ESPOROGÔNIO (do gr. sporá = semente, esporo; gónos = produção,


geração).
Esporó to dos musgos, cuja parte essencial é a cápsula, à qual se unem a
coifa e a seta. No seu interior formam-se os esporos.

ESPOROZOÁRIO (do gr. sporá = semente, esporo; zóon = animal; do lat. –


arium = grupo).
Sub lo de animais plasmódromos, desprovidos de organelas locomotoras e
vacúolos contráteis. São as eimérias, os plasmódios e outras formas, todos
parasitos.

ESPOROZOÍTO (do gr. sporá = semente, esporo; zóon = animal; -ito = ind.
dim).
Sub lo de animais plasmódromos, desprovidos de organelas locomotoras e
vacúolos contráteis. São as eimérias, os plasmódios e outras formas, todos
parasitos.

ESQUELETO (do gr. skeletós = esqueleto, múmia, seco).


Conjunto de ossos, cartilagens e ligamentos que se interconectam para
formar o arcabouço do corpo dos animais vertebrados; ossatura, ossamenta.

ESQUISTOSSOMÍASE (ESQUISTOSSOMOSE) (do gr. schistós = fentido;


sôma, atos = corpo; -íasis = infecção; -ose = doença).
Infecção produzida por cada uma de três espécies de esquistossoma, e que
tem, conforme o esquistossoma causador, características próprias e
dependentes da localização deste.
ESQUISTOSSOMO (do gr. schistós = fendido; sôma, atos = corpo).
Qualquer espécie desse gênero, como por exemplo, a Schistosoma
japonicum, a S. haematobium e a S. mansoni, e esta última ocorre no Brasil,
parasitando intestino e veia porta, e causa infestação endêmica no N.E., MG
e em outras regiões; durante o seu ciclo evolutivo, o embrião se hospeda em
moluscos gastrópodes do gênero Australorbis.

ESQUIZOCARPO (do gr. schésein = fender; karpós = fruto).


Fruto resultante de um ovário multicarpelar que, ao alcançar a maturidade,
se decompõe em partes independentes.

ESQUIZOFASIA (do gr. schésein = partir, fender; phásis = palavra,


declaração, a rmação).
Fala incoerente, incompreensível, entrecortada, característica de indivíduos
esquizofrênicos.

ESQUIZOFÍCEA (do gr. schésein = partir, fender; phýkos = alga; -aceæ =


família).
Antiga denominação de cianofíceas.

ESQUIZÓFITO (do gr. schésein = partir, fender; phýton = planta).


Divisão que, em antiga classi cação, reúne as bactérias e as cianofíceas.

ESQUIZOFRENIA (do gr. schésein = partir, fender; frén, frenós = mente; ía


= condição).
Termo que engloba várias formas clínicas de manifestações psicóticas e
distúrbios mentais próximos a elas (v. distúrbio esquizotípico); sua
característica fundamental é a presença de sintomas psicóticos graves
(delírios, alucinações, comportamento e discurso francamente perturbados)
e a assintonia das funções psíquicas.

ESQUIZOGÊNESE (do gr. schésein = partir, fender; génesis = origem,


formação).
Forma de reprodução de animais pluricelulares que, em determinada etapa
da vida, fragmentam o corpo em dois ou mais pedaços, de tal sorte que cada
paarte regenera o corpo todo. Ex.: poliquetas carnívoros das praias.

ESQUIZOGONIA (do gr. schésein = partir, fender; gónos = origem,


formação; ía = condição).
Modalidade de reprodução assexuada, característica de certos protozoários,
em que vários organismos se formam diretamente a partir de um;
agamogonia.

ESQUIZOMICETO (do gr. schésein = partir, fender; mýkes, etos = fungo,


cogumelo).
Classe de microrganismos que engloba as eubactérias e as tiobactérias.

ESQUIZONTE (do gr. schésein = partir, fender; ónthos = ser).


Trofozoito dos esporozoários que se multiplica assexuadamente no corpo do
hospedeiro, como acontece com os protozoários causadores da malária,
quando multiplicam-se dentro dos glóbulos vermelhos.

ESTÁFILOCOCO (do gr. staphylé = cacho; kokkos = redondo, esférico).


Gênero de bactérias gram-positivas, esta lococáceas, tb. classi cadas como
micrococáceas, que compreende bactérias de forma arredondada, podendo
aparecer isoladamente, em pares, ou em aglomerados irregulares, estes
sugerindo a forma de cacho de uvas; são potencialmente patogênicas,
produzindo lesões locais e graves infecções oportunísticas.

ESTAFILODIÁLISE (do gr. staphylé = cacho; dyálisis = separação).


Liberação da úvula.

ESTAFILOTOMIA (do gr. estaphylé = cacho; tomé = corte, incisão; ía =


condição).
Excisão de um esta loma. Incisão na úvula.

ESTALACTITE (do gr. stalaktós = que cai gota a gota; -ites = suf. usado em
mineralogia).
Precipitado mineral, alongado, que se forma nos tetos das cavernas ou dos
subterrâneos.

ESTALAGMITE (do gr. stalagmós = destilação, ltragem; -ites = suf. usado


em mineralogia).
Precipitado alongado mineral, formado no solo duma caverna ou
subterrâneo, e resultante dos respingos caídos do teto.

ESTAME (do lat. stamine = o).


Órgão masculino da or, formado pelo lete que sustenta a antera, na qual,
por sua vez, se formam os grãos de pólen.

ESTAMINÓDIO (do lat. stamine = estame; eidés = semelhante).


Estame estéril, quase sempre reduzido ao lete, devido a uma má formação
das peças orais.

ESTAMINÓIDE (do lat. stamine = estame; eidés = semelhante).


Semelhante a um estame.

ESTAPEDECTOMIA (do lat. stapedius = apoio de pé, estribo; do gr. tomé =


incisão; ía = condição).
Intervenção no estribo para tratamento da surdez resultante de otosclerose.

ESTAQUIA (do gót. stakka = pedaço de ramo; ía = condição).


Processo de multiplicação de vegetais no qual se utilizam segmentos
(estacas) de caules, raízes, e, mais raramente, folhas, nas plantas que pegam
de galho.

ESTASE (do gr. stásis = parada).


Estagnação, no organismo, de matérias de consistência e de origem diversa,
como sangue, urina, fezes, etc.

ESTASIOFOBIA (do gr. stásis = ação de pôr de pé; phobía = medo).


Medo mórbido de se pôr de pé.

ESTATOCISTO (do gr. histánai = pôr de pé, levantar, erguer; kýstis =


vesícula).
Vesícula que constitui o órgão de equilíbrio dos cnidários.

ESTATÓLITO (do gr. statós = estacionário; líthos = pedra).


Grão de sílica, ou de carbonato de cálcio, encontrado no interior do
estatocisto (q. v.) de cnidários, e que estimulam células sensoriais,
permitindo o equilíbrio do animal durante o nado.

ESTEATADENOMA (do gr. stér, stéatos = gordura; áden, adenós = glândula;


-oma = tumor).
Adenoma das glândulas sebáceas.

ESTEATITE (do gr. stéar, stéatos = gordura; -ítis = infecção).


In amação do tecido adiposo.

ESTEATOMA (do gr. stéatoma).


Lipoma. O conteúdo gorduroso de cisto sebáceo.

ESTEATONECROSE (do gr. stéar, stéatos = gordura; nékrosis =


morti cação).
Necrose do tecido adiposo.

ESTEATOPIGIA (do gr. stéar, stéatos = gordura; pygé = nádega, parte


traseira; ía = condição).
Acúmulo excessivo de gordura nas nádegas, que ocorre especialmente nas
mulheres e é frequente nos hotentotes, boximanes e pigmeus.

ESTEATORREIA (do gr. stéar, stéatos = gordura; rhoeia = uxo,


corrimento).
Eliminação de fezes com gordura.

ESTEATOSE (do gr. stéar, stéatos = gordura; -osis = doença).


Degeneração gordurosa.

ESTEGOCARPO (do gr. stégos = teto, telhado, cobertura; karpós = fruto).


Brió to ou líquen que apresenta esporogônio provido de opérculo.

ESTEGOSSAURO (do gr. stégos = teto, telhado, cobertura; saurós = lagarto).


Gênero de dinossauros ornitísquios, herbívoros, do jurássico superior da
América do Norte, que podiam atingir 4m e pesar até 3t; habitavam as
margens de rios, lagos e charcos. Foram dotados de uma couraça de placas
ou de espículos ósseos, ou de ambos, dispostos verticalmente ao longo da
coluna vertebral, e, na cauda, tinham 2 pares de espículos corniformes.

ESTELO (do gr. stéle = estela, coluna).


Estrutura central do eixo da planta (caule e raiz), no qual se acham
localizados os vasos condutores das seivas que circulam no organismo
vegetal.

ESTENOALINO (do gr. stenós = estreito, breve, abreviado; áls, alós = sal).
Animal aquático, que não suporta água com grandes variações de
salinidade.

ESTENOBIONTE (do gr. stenós = estreito, breve, abreviado; bíos = vida;


óntos = ser).
Espécie que só poderá suportar variações limitadas de fatores ecológicos.

ESTENOCARDIA (ANGINA DO PEITO) (do gr. stenós = estreito, breve,


abreviado; kardía = coração).
Dor constritiva intensa, no peito, frequentemente irradiada para o braço
esquerdo, provocada por isquemia do miocárdio e resultante, quase sempre,
de moléstia coronariana.

ESTENOCÉFALO (do gr. stenós = estreito, breve, abreviado; kephalé =


cabeça).
Aquele que tem a cabeça estreita.

ESTENOFÁGICO (do gr. stenós = estreito, breve, abreviado; phágos =


comilão, voraz; -ikós = característica de).
Diz-se de animal que tem dieta altamente especializada.

ESTENOSE (do gr. sténosis = estreitamento).


Estreitamento de qualquer ducto ou orifício.

ESTENOTERMO (do gr. stenós = estreito, breve, abreviado; thérme = calor,


temperatura).
Animal muito sensível às variações de temperatura.

ESTEPE (do rus. step = estepe, vegetação rasteira, campo).


Tipo de vegetação ou de paisagem dominado por plantas pequenas,
sobretudo gramíneas, que se encontra em zonas frias e secas. A estepe é
característica do N. da Europa, sendo comum também na Ásia, e aparece
nos pampas sul-americanos. As plantas anuais são frequentes nas estepes,
crescendo e orescendo na época das chuvas. A xero lia é peculiar às
plantas estépicas.

ESTERNALGIA (do gr. stérnon = peito, esterno; álgos = dor; ía = condição).


Algia na região do esterno. É uma dor provocada por pressão digital sobre o
esterno, outrora considerada sintomática da sí lis.

ESTERNOCLIDOMASTÓIDEO (do gr. stérnon = esterno; kleís, kleidós =


clavícula, chave; mastós = seio, teta, mama; eidés = semelhante).
Cada um de dois músculos que se estendem, um de cada lado, da apó se
mastoide (na cabeça), passa pela clavícula e vai até o esterno. Produz a
rotação da cabeça.

ESTESIOGENIA (do gr. aísthesis = sensibilidade, sensação; génos = origem,


produção).
Provocação de sensibilidade, ou recuperação desta faculdade.

ESTESIOLOGIA (do gr. aísthesis = sensibilidade, sensação; logía = estudo).


Ramo da neurologia que se ocupa das sensações e dos sentidos.

ESTESIOMANIA (do gr. aísthesis = sensibilidade, sensação; manía = mania,


loucura).
Perturbação mental em que ocorre perversão dos sentidos.

ESTETOSCÓPIO (do gr. stêthos = peito, coração, alma; skópion = aparelho


para observar).
Instrumento, de que há alguns tipos, com que se realiza a ausculta em
diferentes setores do corpo, e que se utiliza em diversas especialidades
médicas (cardiologia, pneumologia, gastrenterologia, angiologia, obstetrícia,
etc.).

ESTIGIOFOBIA (HADEOFOBIA) (do gr. stýgios = rel. a Estige, rio do


Inferno na mit. gr.; phobía = medo; Haídes = inferno).
Medo mórbido de ir para o inferno; hadeofobia.

ESTIGMA (do gr. stígma = marca, sinal).


Porção terminal do gineceu, destinada a recolher o pólen, e sobre a qual ele
germina. Pode ser punctiforme, capitado ou ramoso.

ESTILETE (do fr. stylet = punhal de lâmina na).


Porção lamentosa que prolonga o ovário para cima, e na ponta da qual se
acha o estigma. Através do estilete desce o tubo polínico para penetrar no
ovário e operar a fecundação.
ESTIOLAMENTO (do fr. étioler = descorar, perder a cor).
Ação de tornar estiolada a planta, isto é, desenvolvimento de uma planta
carente de luz mantida à sombra, onde ela não produz cloro la e não sofreu
fotodestruição das auxinas, fazendo com que cresça muito e sem a cor verde
que lhe é própria.

ESTIPE (do lat. stipes, itis = estaca, poste).


Tipo de caule longo, cilíndrico, sem nós e entrenós visíveis, sem
rami cações, mantendo somente um tufo de folhas em seu ápice. Ex.:
palmeira, coqueiro, etc.

ESTÍPULA (do lat. stipula = palha).


Alteração foliar encontrada na base do pecíolo das folhas de certas plantas,
com aspectos de dois folíolos delicados.

ESTOLHO (do lat. stolo, onis = pimpolho, rebento).


Caule rastejante que emite regularmente de espaço a espaço raízes para
baixo e ramos para cima. Pode ser super cial ou subterrâneo, assegura
rápida propagação das plantas que o possuem, e é comum nas
monocotiledôneas. Ex.: morangueiro.

ESTOMALGIA (do gr. stóma, atos = boca, orifício; álgos = dor; ía =


condição).
Dor na boca.

ESTOMATITE (do gr. stóma, atos = boca, orifício; -ítis = infecção).


In amação da membrana mucosa da boca.

ESTÔMATO (do gr. stóma, atos = boca, orifício).


Pequenina abertura na epiderme foliar e caulinar, que se abre, internamente,
num sistema de canais aeríferos, que permitem as trocas gasosas necessárias
à vida das plantas. É formado por duas células reniformes, que se afastam ou
se aproximam, abrindo ou fechando, assim, o ostíolo.

ESTOMATOLOGIA (do gr. stóma, atos = boca, orifício; logía = estudo).


Estudo da boca e das suas moléstias.

ESTOMATOMICOSE (do gr. stóma, atos = boca, orifício; mýkes, etos =


fungo; -osis = doença).
Micoses na boca. Sapinhos.

ESTOMATOPLASTIA (do gr. stóma, atos = boca, orifício; plastós = que


modela, que forma; ía = condição).
Cirurgia plástica ou restauradora da boca.

ESTOMODEU (do lat. stomodeum = esôfago).


Tubo esofagiano dos actiniários, que funciona como canal alimentar e pode
ou não apresentar sulcos denominados sifonóglifos.

ESTRABOTOMIA (do gr. strabós = vesgo; tomé = incisão, corte; ía =


condição).
Seção de tendão de músculo do olho para tratar estrabismo.

ESTRATIGRAFIA (do lat. stratum = coberta, camada, estrato; -gráphia =


descrição, registro, estudo).
Estudo da sequência, no tempo e no espaço, das rochas da litosfera, e bem
assim de suas relações genéticas, suas condições pretéritas de formação e sua
paleogeogra a.
ESTRATOSFERA (do lat. stratum = camada, coberta, estrato; sphaîra =
esfera, globo).
Camada atmosférica situada acima de 12.000m de altitude, e onde há
principalmente nitrogênio.

ESTREPTOBACILO (do gr. streptós = torto, torcido; do lat. bacillus =


bastonete, pequeno bastão).
Bacilo composto de cadeias de segmentos, ou seja, de bactérias em forma de
bastonetes.

ESTREPTOCOCO (do gr. streptós = torto, torcido; kokkos = redondo,


globoso).
Gênero de bactérias estreptococáceas, que se apresentam como cadeia de
esférulas como, por exemplo, a Streptococcus pyogenes, agente etiológico da
escarlatina; algumas espécies não patogênicas, como a S. lactis e a S.
cremoris, têm uso comercial no fabrico da manteiga, e de outros laticínios.

ESTRIA (do lat. stria = linha, sulco).


Linha na que forma um sulco, uma aresta ou um traço colorido na
superfície de um corpo. Qualquer linha ou lete existente na pele.

ESTRIGIFORME (do lat. strix, strigis = certa ave noturna, que os antigos
acreditavam que chupava sangue das crianças; coruja, mocho; formis =
forma, aspecto).
Ordem de aves neórnites, neógnatas, noturnas, de bico forte em forma de
gancho e provido de ceroma; olhos contornados por um círculo de penas
diferenciadas; abertura auricular grande e geralmente com tufos de penas;
pés zigodáctilos, preensores, e com unhas aduncas. São as corujas, mochos e
caburés.

ESTRÓBILO (do gr. stróbilos = o que gira, pião, furacão, pinha).


Segmento, ou conjunto de segmentos, que forma o corpo de certos animais
(anelídeos, cestódeos e celenterados). Estrutura orífera, e depois frutífera,
das coníferas, como por exemplo, a pinha do pinheiro-do-paraná. Segundo
alguns autores, corresponde à única or feminina; segundo outros, a uma
in orescência. O estróbilo é grande, duro, e composto de brácteas ou
escamas e óvulos, estes e aquelas inseridos em torno de um eixo grosso.
(Sinônimo: cone.)

ESTROGÊNIO (do gr. oîstros = moscardo, picadela, desejo furioso; génos =


origem, produção).
Designação genérica dos hormônios responsáveis pelo desenvolvimento dos
caracteres sexuais secundários na mulher e pelo aparecimento, durante o
ciclo menstrual, das condições adequadas, na genitália feminina, à
fertilização, implantação e nutrição do embrião.

ESTRÓGENO (do gr. oîstros = moscardo, picadela, desejo furioso; génos =


origem, produção).
O mesmo que estrogênio.

ESTROMA (do gr. strôma = o que cobre, tapete).


Corpo constituído de hifas estreitamente entrelaçadas, razão por que é
muito compacto. Trama que constitui o cloroplasto, e sobre cujas malhas se
acham os grãos de cloro la. Tecido conjuntivo que constitui o arcabouço de
um órgão.
ESTRUTIONIFORME (do lat. sthrutio, onis = avestruz; formis = forma,
aspecto).
Família monoespecí ca que reúne aves estrutioniformes de grande porte,
terrestres, com apenas dois dedos nos pés, e que apresentam sín se pubiana
e são desprovidas de pigostílio; têm cabeça, pescoço e pernas esparsamente
cobertos de penas. São avestruzes da África e da Arábia, as maiores aves
vivas conhecidas.

ETIMOLOGIA (do gr. étymon = vocábulo que origina outro; logía = estudo,
tratado).
O estudo das palavras, de sua história, e das possíveis mudanças de seu
signi cado. Origem e evolução histórica de um vocábulo.

ETIOLOGIA (do gr. aitiología = explicação, justi cação)


Explicação sobre a origem ou causa de uma doença.

ETIOPATOGENIA (do gr. aítios = causador, culpado; páthos = doença,


enfermidade; genía = origem).
Origem, causa de uma doença.

ETMÓIDE (do gr. ethmoeidés = semelhante a um coador, peneira).


Osso craniano situado entre o frontal e o esfenoide, e que concorre para a
formação da base do crânio, das órbitas e das cavidades nasais. Através de
numerosos orifícios de sua placa horizontal passam letes dos nervos
olfativos.

ETNOBIOLOGIA (do gr. éthnos = povo, nação, raça; bíos = vida; logía =
estudo).
O estudo da relação que os povos ou grupos sociais mantêm com os animais
e plantas de seu meio ambiente.

ETNOBOTÂNICA (do gr. éthnos = povo, nação, raça; botané = erva, planta
forrageira).
Ramo da botânica que envolve pesquisas em diversas áreas, como medicina,
antropologia, farmacologia, engenharia, etc., e que visam o estudo das inter-
relações e interações entre as comunidades e as plantas, suas aplicações,
utilização e usos tradicionais.

ETNOGENIA (do gr. éthnos = povo, nação, raça; genía = evolução,


formação).
Ramo da etnologia que estuda a evolução dos povos.

ETNOLOGIA (do gr. éthnos = povo, nação, raça; logía = estudo, tratado).
Conjunto dos estudos antropológicos que procuram generalizar e
sistematizar, por meio de comparação, análise e interpretação, os
conhecimentos a respeito dos diferentes povos e suas culturas, obtidos
através da etnogra a.

ETNOZOOLOGIA (do gr. éthnos = povo, nação, raça; zóon = animal; logía
= estudo).
Estudo dos conhecimentos zoológicos dos diversos povos e culturas.

ETOLOGIA (do gr. éthos = uso, costume, hábito, comportamento; logía =


estudo).
Estudo dos hábitos dos animais e da sua acomodação às condições do
ambiente.
EUBACTÉRIA (do gr. eû = bem, verdadeira; baktería = bastão).
Bactéria que é a representante típica do grupo das eubacteriales.

EUCARIONTE (EUCARIOTO) (do gr. eû = bem, verdadeiro; karyon =


núcleo, caroço; óntos = ser).
Organismo composto por uma ou mais células que têm núcleo distinto,
envolvido por membrana nuclear, e que contém os cromossomos, e
citoplasma rico em organelas.

EUCELOMADO (do gr. eû = bem, verdadeiro; koíloma, atos =


concavidade).
Animal provido de celoma.

EUCÉLULA (do gr. eû = bem, verdadeiro; do lat. celula = dim. de cela).


Nome criado para indicar uma célula completa, inclusive com núcleo
individualizado.

EUCROMATINA (do gr. eû = bem, verdadeiro; chróma, atos = cor; -ina =


substância).
Porção da cromatina que, durante a interfase, se apresenta menos
condensada do que a heterocromatina.

EUFÓTICO (do gr. eû = bem, verdadeiro; photós = luz; -ikós = relativo a).
A camada de oceano ou lago penetrada pela luz solar com intensidade
su ciente para permitir a fotossíntese.

EUGENIA (do gr. eû = bem, verdadeiro; génos = geração; ía = condição).


Ciência que estuda as condições mais propícias à reprodução e
melhoramento genético da espécie humana.
EUPEPSIA (do gr. eupepsía = boa digestão).
Digestão normal.

EUPLOIDE (do gr. eû = bem, verdadeiro; plóos = múltiplo; eidés =


semelhante).
Diz-se de célula com número de cromossomos que é um múltiplo exato do
número haploide da espécie, ou de indivíduo que tem tais células.

EUPLOIDIA (do gr. eû = bem, verdadeiro; plóos = múltiplo; eidés =


semelhante; ía = condição).
Qualidade da célula ou do indivíduo euploide.

EUPNÉIA (do gr. eû = bem, verdadeiro; pnoía = respiração).


Respiração normal.

EURIALINO (do gr. eurýs = largo; áls, alós = sal; -inus = qualidade).
Diz-se de animal aquático, que pode viver em águas com salinidades
diferentes, como por exemplo, o salmão, que pode viver em rios, estuários e
mares.

EURIBIONTE (do gr. eurýs = largo; bíos = vida; óntos = ser).


Espécie capaz de povoar meios muito variáveis.

EURITÉRMICO (do gr. eurýs = largo; thérme = calor, temperatura; -ikós =


relativo a).
Diz-se de, ou animal, geralmente aquático, que suporta variações bruscas de
temperatura.
EUTANÁSIA (do gr. eû = bem, verdadeiro; thánatos = morte; ía =
condição).
Prática, sem amparo legal, pela qual se busca abreviar, sem dor ou
sofrimento, a vida de um doente reconhecidamente incurável.

EUTROFIA (do gr. eû = bem, verdadeiro; trophé = alimentação; ía =


condição).
Estado em que o indivíduo apresenta estado nutritivo normal.

EUTROFICAÇÃO (do gr. eû = bem, verdadeiro; trophé = alimentação,


desenvolvimento).
Aumento excessivo de nutrientes na água, especialmente fosfato e nitrato, o
que provoca crescimento exagerado de certos organismos — comumente
algas — e, geralmente, causa efeitos secundários daninhos sobre outros;
eutro zação. A decomposição microbiana das algas mortas causa
esgotamento do oxigênio dissolvido na água e as xia dos peixes. A
eutro cação pode ser natural ou provocada por e uentes urbanos,
industriais ou agrícolas.

EXANTEMA (do gr. exánthema, atos = erupção cutânea).


E orescência peculiar às febres eruptivas.

EXÉRESE (do gr. exaíresis = isenção).


Extirpação cirúrgica de órgão, ou parte dele, de tumor, etc.

EXERGÔNICO (do gr. ék = para fora; érgon = energia; -ikós = relativo a).
Diz-se de processo ou de reação química que ocorre em um sistema em que
há liberação de energia (especialmente energia livre) para o meio externo;
exoérgico.

EXINA (do ing. exine = de fora, externa).


Tegumento externo do grão de pólen, constituído de esporopolenina.

EXOBIOLOGIA (do gr. éxo = para fora; bíos = vida; logía = estudo).
Ciência que estuda a possibilidade de vida extraterrestre; astrobiologia. Tal
estudo é realizado, p. ex., em amostras provenientes de outros planetas e em
meteoritos.

EXOCARDITE (do gr. éxo = para fora, exterior).


In amação da membrana exterior do coração.

EXOCITOSE (do gr. éxo = para fora; kýtos = célula; -ósis = ação).
Processo de excreção celular no qual as substâncias contidas em vesículas
são eliminadas após a fusão da membrana vesicular com a membrana
celular. É também chamado de clasmocitose.

EXÓCRINA (do gr. éxo = para fora; krínein = separar, segregar).


Glândula de secreção externa, isto é, cuja secreção é lançada, através de um
conduto, para o exterior do órgão que a produz. São glândulas exócrinas: as
glândulas salivares, as sebáceas e sudoríparas, as lacrimais.

EXODERMA (do gr. éxo = para fora; dérma, atos = epiderme, pele).
Camada suberizada que substitui a epiderme, na região pilífera das raízes
primárias, e que é formada pelas próprias células do parênquima cortical
externo, que para isto se impregnam de suberina. Pode também representar
uma modi cação de uma tela subcutânea preexistente.
EXODONTIA (do gr. éxo = para fora; odontós = dente; ía = condição).
Ramo da odontologia que se ocupa de extração dentária.

EXOESQUELETO (EXOSQUELETO) (do gr. éxo = para fora; skeletós =


esqueleto, múmia, seco).
Esqueleto externo, como a casca dos crustáceos, formado por uma estrutura
dura que se desenvolve externamente em certos animais; Designação
comum aos órgãos duros (dentes, unhas, cascos, etc.) que se desenvolvem
sobre a epiderme dos vertebrados.

EXOFORIA (do gr. éxo = para fora; phorós = que apresenta; ía = condição).
Forma de estrabismo em que há desvio do eixo visual de um olho, para fora,
em relação ao eixo visual do outro, excluídos os estímulos visuais de fusão.

EXOFTALMIA (do gr. éxo = para fora; ophthalmós = olho, vista; ía =


condição).
Saliência exagerada do globo ocular.

EXOGAMIA (do gr. éxo = para fora; gámos = casamento, união; ía =


condição).
Sistema de reprodução de uma população no qual a frequência de
cruzamentos consanguíneos é menor do que a resultante do encontro ao
acaso de gametas.

EXÓGENO (do gr. éxo = para fora; génos = formação, origem).


Produzido ou desenvolvido na periferia de outro órgão vegetal, como os
esporos exógenos.

EXÓGINO (do gr. éxo = para fora; gyné = feminino, fêmea, mulher).
Que tem o estilete fora da or.

EXOMETRITE (do gr. éxo = para fora; métra = útero; -ítis = infecção).
In amação da superfície externa do útero.

EXONIROSE (do gr. éxo = para fora; óneiros = sonho; -osis = ação).
Eliminação involuntária de esperma durante o sono.

EXORRINOPLASTIA (do gr. éxo = para fora; rinós = nariz; plastós = que
modela; ía = condição).
Técnica de rinoplastia em que se expõem os elementos anatômicos internos
do nariz.

EXOSFERA (do gr. éxo = para fora; sphaîra = esfera, globo, camada).
Camada atmosférica exterior à ionosfera.

EXOSMOSE (do gr. éxo = para fora; osmós = impulso; -osis = ação).
Corrente de dentro para fora que se produz quando dois líquidos de
densidades diferentes estão separados por uma membrana.

EXÓSPORO (do gr. éxo = para fora; sporós = esporo, semente).


Membrana espessa e resistente que envolve o esporo das pteridó tas e
muitas vezes apresenta, em relevo, desenhos diversos.

EXÚVIA (do gr. éxo = para fora; do lat. exuviæ = pl. de exuvia = vestidos
largados, despojos).
Tegumento deixado pelos artrópodes por ocasião das mudas.
F

FABIFORME (do lat. faba = fava; forma = forma, aspecto, semelhança).


Que tem forma de fava, ou de vagem.

FACITE (do gr. phakós = lentilha, cristalino; ítis = in amação).


In amação do cristalino.

FACOCELE (do gr. phakós = lentilha, cristalino; kelé = hérnia).


Hérnia do cristalino.

FACOIDE (do gr. phakoeidés = lenticular).


Que tem a forma de lentilha.

FACOSCLEROSE (do gr. phakós = cristalino; sklerós = duro; ósis = ação).


Endurecimento do cristalino.

FACOSCÓPIO (do gr. phkós = cristalino; skópion = instrumento para


observar).
Instrumento que se emprega para veri car a capacidade de acomodação do
cristalino.

FAGÓCITO (do gr. phágos = que come; kýtos = célula).


Célula que realiza a fagocitose.
FAGOCITOSE (do gr. phágos = que come; kýtos = célula; ósis = ação).
Mecanismo de endocitose no qual a célula emite expansões citoplasmáticas
(pseudópodos), gerando vesículas, com o material incorporado, no
citoplasma.

FAGOFOBIA (do gr. phágos do verbo phagéin = comer; phobía = medo


mórbido).
Medo patológico de alimentar-se.

FAGOMANIA (do gr. phágos do verbo phagéin = comer; manía = mania,


loucura).
Vontade insaciável de ingerir alimento; obsessão por comida.

FAGOSSOMO (do gr. phágos = que come; sôma, atos = corpo).


Vesícula citoplasmática que contém material incorporado por fagocitose.

FAGOTERAPIA (do gr. phágos do verbo phagéin = comer; therapeía =


tratamento).
Tratamento de doenças pela alimentação ou pela superalimentação.

FALANGE (do gr. phalanx, aggos = falange).


Qualquer osso de quirodáctilo (dedo da mão) ou de pododáctilo (dedo do
pé). Atualmente, chamam-se falange proximal, medial e distal. Esta contém
a unha.

FALCIFOLIADO (do lat. falx, falcis = foice; folium = folha; -atus =


semelhante a).
Que tem folhas falciformes.
FALCIFORME (do lat. falx, falcis = foice; forma = forma, aspecto de).
Que tem a forma ou aspecto de uma foice.

FALCÍPEDE (do lat. falx, falcis = foice; pes, pedis = pés).


Que possui pés ou patas em forma de foice.

FALCONIFORME (do lat. falcon = falcão; forma = forma, aspecto).


Que se parece com um falcão.

FALODINIA (do gr. phallós = pênis; odýne = dor; ía = condição).


Dor no pênis.

FALONCOSE (do gr. phállos = pênis; ónkosis = inchação).


Tumoração do pênis.

FALOPLASTIA (do gr. phallós = pênis; plastós = que molda, que modela; ía
= condição).
Intervenção cirúrgica plástica no pênis.

FALORRAGIA (do gr. phallós = pênis; verbo rhegnýnai = esguichar, fazer


esguichar).
Hemorragia do pênis.

FANEROCARPO (do gr. phanerós = visível, aparente; karpós = fruto).


Cujos frutos são aparentes.

FANERÓGAMA do gr. phanerós = visível, aparente; gámos = casamento,


união).
Planta que produz or.
FARINGE (do gr. phárynx, yggos, ygos = faringe).
Porção do tubo digestivo seguinte à cavidade bucal.

FARINGECTOMIA (do gr. phárynx, yggos, ygos = faringe; ektomé = corte,


excisão; ía = condição).
Excisão parcial da faringe.

FARINGITE (do gr. phárynx, yggos, ygos = faringe; ítis = in amação).


In amação da faringe ou garganta.

FARINGOCELE (do gr. phárynx, yggos, ygos = faringe; kelé = hérnia,


deformidade).
Hérnia de porção da faringe. Deformidade cística da faringe.

FARINGODINIA (do gr. phárynx, yggos, ygos = faringe; odýne = dor; ía =


condição).
Dor na faringe ou dor de garganta.

FARINGOLARINGITE (do gr. phárynx, yggos, ygos = faringe, garganta;


láryx, yggos = laringe; ítis = in amação). Ou pharyngolaryngítida.
Infecção ou in amação da faringe e da laringe juntos.

FARINGOLOGIA (do gr. phárynx, yggos, ygos = faringe, garganta; logía =


estudo).
Conjunto de conhecimentos sobre a faringe.

FARINGOPLEGIA (do gr. phárynx, yggos, ygos = faringe, garganta; plegé =


paralisia; ía = condição).
Paralisia de parte da faringe.
FARINGOTOMIA (do gr. phárynx, yggos, ygos = faringe, garganta; tomé =
corte, incisão; ía = condição).
Incisão cirúrgica na faringe.

FARMACOGNOSIA (do gr. phármakon = remédio; gnósis = conhecimento;


ía = condição).
Parte da farmacologia que estuda matérias de origem vegetal, mineral e
animal que, potencialmente, podem ser usadas no tratamento de
enfermidades, e que constituem a forma bruta do medicamento.

FARMACOLOGIA (do gr. phármakon = remédio; logía = estudo).


Parte da medicina que estuda as drogas, suas fontes, produção, e
características físicas, químicas e siológicas, bem como o seu emprego e a
sua ação; iamologia.

FARMACOMANIA (do gr. phármakon = remédio; manía = mania,


loucura).
Tendência mórbida de tomar medicamentos, ou de indicá-los a outrem.

FASCICULAR (do lat. fasciculus dim. de fascis = feixe; -aris = relativo a,


pertinência).
Que tem a forma de fascículo, isto é, de um pequeno feixe.

FASCIOLÍASE (do lat. fasciola dim de fascis = feixe; do gr. íasis =


infestação).
Infecção causada no homem, ocasionalmente, pelos parasitos Fasciola
hepatica ou Fasciola gigantea.

FASÉOLO (do lat. faseolus ou do gr. pháselos = feijão).


Gênero de plantas fabáceas, herbáceas ou trepadeiras, que fornecem
sementes (feijões), ou vagens, muitíssimo usados na alimentação. Como por
exemplo a Phaseolus vulgaris.

FASMOFOBIA (do gr. phásma, atos = aparição, visão, fantasma; phobía =


medo).
Medo de ver aparições ou fantasmas.

FAUNA (do lat. Fauna = mulher de Fauno, deus dos rebanhos e dos
campos).
Conjunto de todos os animais de uma região.

FELEMA (do gr. phellós = cortiça; -ema = elemento, estrutura


signi cativamente distinta, de qualidade especí ca).
Tecido formado por células mortas, decorrente da impregnação de suas
paredes celulósicas com suberina, que é impermeável. Reveste caules e raízes
velhas.

FELINO (do lat. felinus = relativo ao gato – feles – e todos os outros


felídeos).

FELODERMA (do gr. phellós = cortiça; dérma, atos = pele).


Córtex secundário, formado por dentro do súber quando do
desenvolvimento da estrutura secundária.

FELOGÊNEO (do gr. phellós = cortiça; génos = que forma, que dá origem).
Meristema secundário que dá origem ao súber e a outros tecidos
peridérmicos.
FÊMUR (do lat. femur, oris = coxa).
Único osso da coxa.

FENOCÓPIA (do gr. verbo phaínein = brilhar, fazer aparecer, aparecer; do


lat. copia = abundância).
Modi cação não hereditária, induzida ambientalmente num organismo,
porém que lembra intimamente um traço geneticamente modi cado. Ex.
tingir os cabelos de loiros quando são escuros geneticamente.

FENÓTIPO (do gr. verbo phaínein = aparecer; týpos = característica).


Característica de um indivíduo, determinada pelo seu genótipo e pelas
condições ambientais.

FEOFÍCEA (do gr. phaiós = pardo; phýkos = alga; do lat. –aceae = ind.
família).
Divisão do reino vegetal que compreende as algas pardas, vegetais aquáticos,
sobretudo marinhos, cujo talo e órgãos reprodutivos se mostram altamente
diferenciados. Algumas alcançam até 100m de comprimento. Ex. sargaço.

FEROMÔNIO (do lat. fero = 1ª p. do sing. do pres. do ind. do verbo ferre =


ter, possuir, transportar; do gr. hórmon = part. pres. do verbo hormân =
excitar).
Designação genérica de substâncias segregadas por animais, esp. insetos,
que servem de meio de comunicação entre indivíduos da mesma espécie ou
são atraentes sexuais.

FIBRINA (do lat. bra = lamento, bra; ina = substância).


Proteína esbranquiçada, insolúvel, que constitui a parte essencial do coágulo
sanguíneo, e provém da ação da trombina sobre o brinogênio. Forma uma
espécie de rede que retém as células sanguíneas durante a coagulação.

FIBRINOGÊNIO (do lat. bra = lamento, bra; ina = substância; do gr.


génos = que forma, que origina).
Proteína plasmática de alto peso molecular, que se converte em brina pela
ação da trombina.

FIBRISTEREOSCOPIA (do lat. bra = tecido broso; do gr. stereós =


sólido, duro; skopeîn = observar; ía = condição).
Visualização do interior de cavidade uterina com o m de examiná-la e de,
eventualmente, nela praticar biópsia ou ato terapêutico, utilizando o
bristereoscópio, acoplado a circuito de televisão.

FIBROBLASTO (do lat. bra = bra, lamento; do gr. blastós de bláste =


broto, germe).
Célula imatura, abundante no tecido conjuntivo, responsável pela formação
de componentes não brosos da matriz extracelular.

FIBROCISTO (do lat. bra = bra, lamento; kýstis = vesícula, bexiga).


Lesão cística circunscrita por, ou situada dentro de tecido conjuntivo
broso.

FIBRÓCITO (do lat. bra = bra, lamento; do gr. kýtos = célula).


Fibroblasto maduro, porém em fase inativa, e que, submetido a estímulo
adequado, como ocorre, p. ex., em processo de cicatrização, pode voltar a
sintetizar componentes brosos e não brosos da matriz extracelular.
FIBROMA (do lat. bra = bra, lamento; do gr. -oma = tumor).
Tumor benigno formado, em grande parte, por tecido broso.

FIBROMATOSE (do lat. bra = bra, lamento; -oma = tumor; -ósis =


ação).
Presença de numerosos bromas.

FIBROMIALGIA (do lat. bra = bra, lamento; do gr. myós = músculo;


álgos = dor; ía = condição).
Dor iniciada em músculo, a qual, como consequência, leva a enrijecimento
muscular e articular, e que pode ser difusa ou ter origem em múltiplos
locais; frequente na mulher na menopausa.

FIBROMIOMA (do lat. bra = bra, lamento; do gr. myós = músculo; -


oma = tumor).
Tumor formado por tecido broso e por tecido muscular não estriado.

FIBROSE (do lat. bra = bra, lamento; do gr. ósis = ação).


Formação de tecido broso; degeneração broide.

FÍBULA (do lat. bula = al nete de segurança).


Osso longo que, junto com a tíbia, constitui o esqueleto de cada perna.

FICIFORME (do lat. cus = go; forma = forma, aspecto).


Semelhante a um go.

FICOBIONTE (do gr. phýkos = alga; bíos = vida; ontós = ser).


Alga que compõe o talo de um líquen.
FICOCIANINA (do gr. phýkos = alga; kyanós = azul ou azulado; do lat. ina
= substância).
Substância corante, azulada, que se extrai de certas algas.

FICOIDE (do gr. phýkos = alga; eidés = semelhante a).


Que tem o aspecto de uma alga.

FICOLOGIA (do gr. phýkos = alga; logía = estudo, tratado).


Estudo ou tratado sobre as algas.

FICOMICETO (do gr. phýkos = alga; mýkes, etos = fungo).


Classe de fungos inferiores, com micélio lamentoso simples e aparelhos
esporíferos pouco diferenciados. Na fase inicial do desenvolvimento, são
unicelulares e cenocíticos. Aqui se incluem os vulgares bolores.

FICÓSTASE (do gr. phýkos = alga; stásis = parada, cessação).


Suspensão do crescimento das algas, ou de sua reprodução, por meio de
determinadas substâncias químicas.

FICOTERAPIA (do gr. phýkos = alga; therapeía = tratamento).


Tratamento mediante o emprego de algas.

FILANTROPIA (do gr. phýlos = amigo; ánthropos = ser humano; ía =


condição).
Amor ao ser humano de modo geral. Humanitarismo.

FILÁRIA (do lat. larius = novelo de linha).


Vermes nematóides, longos e nos, roliços, que infestam os vasos linfáticos,
como o Wuchereria branco i que parasita os vasos linfáticos dos membros
inferiores do homem causando a elefantíase.

FILARÍASE (do lat. larius = novelo de linha; do gr. íasis = doença).


Doença causada por lárias.

FILARIOSE (do lat. larius = novelo de linha; do gr. ósis = ação).


O mesmo que laríase.

FILICÍNEA (do lat. lex, icis = fetos arborescentes; -ineae = ind. subordem).
Subordem botânica que engloba os fetos e as samambaias.

FILIFORME (do lat. lum = o, lamento; forma = forma, aspecto).


Que se assemelha a um lamento ou o.

FILOCLÁDIO (do gr. phýllon = folha; kládos = ramo).


Curto ramo foliáceo, que se distingue da verdadeira folha porque gera ores
e frutos.

FILODENDRO (do gr. phýlos = amigo; déndron = árvore).


Que ama as árvores.

FILÓDIO (do gr. phyllódes = foliáceo).


Pecíolo dilatado e achatado, verde, característico do gênero Acacia, e que se
parece com uma folha normal a ponto de dar margem a confusão.

FILÓFAGO (do gr. phýllon = folha; phágos = voraz, comilão).


Que come folhas.

FILOFOBIA (do gr. phýlos = amigo; phobía = medo, aversão).


Medo de fazer amigos.
FILOGENIA (do gr. phýlon = tribo, raça; génos = origem; ía = condição).
História evolutiva das espécies.

FILOGINIA (do gr. phýlos = amigo, amor; gýmnos = mulher, fêmea).


Amor às mulheres.

FILOIDE (do gr. phýllon = folha; eidés = semelhante a).


Filamentos verdes dos musgos e que podem realizar fotossíntese.

FILOLOGIA (do gr. philología = literatura).


Estudo da língua em toda a sua amplitude, e dos documentos escritos que
servem para documentá-la.

FILOPATRIDOMANIA (do gr. philópatris, idos = patriota; manía = mania,


loucura).
Desejo incontrolável de retornar ao país de origem.

FILÓPODE (BRANQUIÓPODES) (do gr. phýllon = folha, aspecto de folha;


poûs, podós = pé; ou branchíon = guelra).
Subclasse de animais metazoários, artrópodes, crustáceos, geralmente de
água doce, com os apêndices do tronco de estrutura uniforme, geralmente
foliáceos.

FILOTAXIA (do gr. phýllon = folha; táxis = ordem; ía = condição).


Estudo da inserção das folhas sobre o caule.

FIMOSE (do gr. phimosi, is = mose, cabrestilho).


Aperto do prepúcio estrangulando a glande.
FISÁPODES (TISANÓPTEROS) (do gr. thýsanos = franja; ptérix, igos =
asa).
Ordem de insetos caracterizados pelo sistema bucal adaptado à punção e à
raspagem, tetrápteros, de asas estreitas, com longas franjas pilosas.

FISIOLOGIA (do gr. phýsis = natureza, funcionamento; logía = estudo).


Parte da biologia que investiga as funções orgânicas, processos ou atividades
vitais, como o crescimento, a nutrição, a respiração, etc.

FISIOTERAPIA (do gr. phýsis = natureza, formação; therapeía =


tratamento).
Tratamento de doença por meio de exercícios e de agentes físicos.

FISOCELE (do gr. phyaesa = ar, vento; kelé = hérnia).


Tumoração cheia de gases.

FISOIDE (do gr. phyaesa = bexiga, ar, vento; eidés = semelhante a).
Que se parece com uma bexiga.

FISÓSTOMO (do gr. phyaesa = bexiga; stôma, atos = boca, comunicação,


canal).
Ordem de peixes actinopterígios, osteíctes, cuja bexiga natatória se
comunica com o tubo digestório através de um canal.

FISSIFLORO (do lat. ssus = rachado, fendido; os, oris = or).


Que tem corola dividida.

FISSÍPARO (do lat. ssus = rachado, fendido; paro = 1ª p. do sing. do pres.


do ind. do verbo parire = parir, dar à luz, produzir).
Que se reproduz por divisão do próprio corpo.

FISSÍPEDE (do lat. ssus = fendido, rachado; pes, pedis = pés).


Que tem pés fendidos ou divididos.

FISSIPENE (do lat. ssus = fendido, rachado; penna = pena).


Que tem as asas divididas em partes.

FISSIRROSTRO (do lat. ssus = fendido, dividido; rostrum = bico,


focinho).
Grupo de aves passeriformes, cujo bico é curto, largo e fendido
profundamente, permitindo a caça de insetos durante o voo.

FÍSTULA (do lat. stula = canal, tubo).


Lesão congênita ou adquirida em que se comunicam, por meio de ducto por
onde transita matéria, duas cavidades orgânicas ou uma cavidade orgânica e
o meio exterior.
Ou, comunicação feita cirurgicamente entre dois órgãos, ou entre um órgão
e o meio exterior.

FISTULADO (do lat. stula = canal, tubo; -atus = ind. próprio de).
Que possui fístula.

FISTULOSO (do lat. stulosus = que tem fístula).


Caule do tipo colmo, cujos gomos são ocos, como o bambu.

FITOFAGIA (do gr. phýton = planta; phágos = voraz, comilão; ía =


condição).
Qualidade de tófago.
FITÓFAGO (do gr. phýton = planta; phágos = que come plantas).
Aquele que se nutre de vegetais.

FITÓFILO (do gr. phýton = planta; phýlos = amigo).


Amor às árvores.

FITOFISIOLOGIA (do gr. phýton = planta; phýsis = natureza; logía =


estudo).
Estudo da estrutura e funções orgânicas dos vegetais.

FITOGENIA (do gr. phýton = planta; génos = origem, formação; ía =


condição).
Tratado sobre a origem dos vegetais.

FITOGEOGRAFIA (do gr. phýton = planta; gê = terra; graphía = descrição).


Estudo da propagação das plantas pelos territórios.

FITOGNOMIA (do gr. phýton = planta; gnómon = que conhece; ía =


condição).
Arte de reconhecer pelo aspecto das plantas as suas virtudes medicinais;
tognomônica.

FITOGNOSIA (do gr. phýton = planta; gnosía = conhecimento).


Parte da botânica que se ocupa da descrição dos vegetais.

FITÓLITO (do gr. phýton = planta; líthos = pedra).


Vegetal fóssil.

FITOLOGIA (do gr. phýton = planta; logía = estudo).


Estudo completo dos vegetais. Embora botânica seja o termo usado
correntemente, não é próprio, uma vez que em gr. botané = campo, pasto.

FITOMASTIGINO (do gr. phýton = planta; mástix, igos = chicote, agelo).


Subclasse de protozoários mastigóforos que inclui os protozoários agelados
que têm cloroplastos, como, p. ex., a euglena.

FITOMASTIGÓFORO (do gr. phýton = planta; mástix, igos = agelo;


phorós = que tem).
O mesmo que tomastigino.

FITOMORFO (do gr. phýton = planta; morphé = forma, aspecto).


Em forma de, ou semelhante a uma planta.

FITONOSE (do gr. phýton = planta; nósos = doença; ósis = ação).


Designação comum às doenças dos vegetais.

FITOPALEONTOLOGIA (do gr. phýton = planta; palaiós = antigo; on,


óntos = ser; logía = estudo.
Estudo dos vegetais fósseis.

FITOPATOLOGIA (do gr. phýton = planta; páthos = sofrimento, doença;


logía = estudo).
Estudo das doenças dos vegetais.

FITOPLÂNCTON (do gr. phýton = planta; planktón = errante).


Conjunto de algas microscópicas que vivem nas águas levadas pelas
correntes.

FITOSE (do gr. phýton = planta; ósis = ação mórbida).


Doenças causadas por vegetais.

FITOTAXIA (FITOTAXIONOMIA) (do gr. phýton = planta; táxis = ordem,


ordenação; nómos = regra de conduta, lei; ía = condição).
Classi cação, segundo normas, dos vegetais.

FITOTECA (do gr. phýton = planta; théke = caixa, coleção).


Coleção de espécies vegetais. O mesmo que herbário.

FITOTERAPIA (do gr. phýton = planta; therapeía = tratamento).


Tratamento de doença mediante o uso de plantas.

FITOTOXINA (do gr. phýton = planta; toxikón = tóxico; do lat. ina =


substância).
Substância tóxica retirada de plantas.

FLABELADO (do lat. abellum = leque; -atus = próprio do).


Tem a forma de um leque.

FLABELÍFERO (do lat. abellum = leque; fero = 1ª p. do sing. do pres. do


ind. do verbo ferre – ter, possuir, transportar).
Que traz um leque.

FLABELIFORME (do lat. abellum = leque; forma = semelhança, forma).


Que se assemelha um leque.

FLABELÍPEDE (do lat. abellum = leque; pes, pedis = pé).


Que tem os pés em forma de um leque.

FLAGELO (do lat. agelus = açoite, chicote, látego, agelo).


Elemento utilizado para locomoção pelos protozoários agelados.

FLEBECTASIA (do gr. phléba = veia; éktasis = dilatação).


Dilatação de uma veia; variz.

FLEBECTOMIA (do gr. phléba = veia; ektomé = incisão, corte; ía =


condição).
Extirpação de uma veia ou de uma parte dela.

FLEBECTOPIA (do gr. phléba = veia; éktopos = fora de lugar; ía =


condição).
Trajeto anômalo de uma veia.

FLEBITE (do gr. phléba = veia; ítis = infecção).


In amação de uma veia.

FLEBÓLITO (do gr. phléps, phlebós = veia; líthos = pedra).


Concreção calcária em uma veia.

FLEBOMALACIA (do gr. phléps, phlebós = veia; malakía = debilidade,


frouxidão).
Amolecimento das paredes das veias.

FLEBORRAGIA (do gr. phléps, phlebós = veia; rhegnýnai = romper, fazer


esguichar).
Hemorragia proveniente de uma veia.

FLEBOSTASIA (do gr. phléps, phlebós = veia; stásis = parada).


Interrupção do uxo sanguíneo em uma veia.
FLEBOTOMIA (do gr. phléps, phlebós = veia; ektomé = corte, incisão; ía =
condição).
Incisão praticada em veia, com objetivos diversos.

FLEBÓTOMO (do gr. phléps, phlebós = veia; tomé = corte; ía = condição).


Pequenos insetos dípteros, hematófagos, que são vetores de diversas
doenças. São mosquitos de asas hialinas, relativamente grandes, lanceoladas,
fortemente pilosas nos bordos, e pernas muito longas, e cujas larvas são
aquáticas ou terrestres; algumas espécies criam-se em bambus ou
bromeliáceas, como, p. ex., a Phlebotomus papatasi e a P. pedifer, vetores de
leishmaniose; algumas espécies são vulgarmente conhecidas como
mosquito-palha, birigui, barigui, bererê, tatuquira.

FLEGMASIA (do gr. phlegmasía = in amação).


Reação protetora, localizada, produzida por tipos diferentes de agressão
(física, química, alérgica, microbiana), e que se destina a destruir, diluir ou
isolar tanto o agente agressor quanto o(s) tecido(s) lesado(s).

FLICTENA (do gr. phlýktaina = pústula).


Pequena pústula, em forma de vesícula, que contém linfa, e que é produzida
por queimadura.

FLOEMA (do gr. phlóos, phlóios = córtex; ou do lat. liber = entrecasca).


O tecido condutor da seiva elaborada ou orgânica nos vegetais vasculares.
Compõe-se de elementos crivosos, células parenquimatosas, bras e
esclerócitos. Pode ser primário e secundário. Acha-se localizado para fora
do lenho.
FLOGOSE (do gr. phlógosis = in amação).
O mesmo que egmasia.

FLORA (do lat. mit. Flora = esposa de Zé ro, deusa das ores).
Conjunto de todos os vegetais existentes numa localidade.

FLORÍFAGO (do lat. os, oris = or; do gr. phágos = voraz, comilão).
Aquele que se nutre de ores.

FLORÍFERO (do lat. os, oris = or; fero = 1ª p. do sing. do pres. do ind.
do verbo ferre = ter, possuir, transportar, produzir).
Aquele que tem ou produz ores.

FLORIFORME (do lat. os, oris = or; forma = forma, aspecto).


Semelhante à or.

FLOROMANIA (do lat. os, oris = or; do gr. manía = mania, loucura).
Paixão pelas ores.

FLUTÍCOLA (do lat. uctus = vaga, onda; colo = 1ª p. do sing. do pres. do


ind. do verbo colěre = habitar, morar).
Aquele que habita o meio das ondas.

FLUVIAL (do lat. uvius = rio; -ale = designa referência, respeito a).
Tudo que é relativo a rio.

FLUVIÔMETRO (do lat. uvius = rio; do gr. métron = instrumento para


medir).
Instrumento com que se mede a altura das enchentes uviais.
FOBIA (do gr. phobía = medo).
Designação comum às diversas espécies de medo mórbido. Horror
instintivo a alguma coisa; aversão irreprimível.

FOBOFOBIA (do gr. phóbos = espanto; phobía = medo).


Medo de seus próprios medos.

FOLÍFAGO (do lat. folium = folha; do gr. phágos = comição, voraz).


Aquele que come folhas.

FOLÍFERO (do lat. folium = folha; fero = 1ª p. do sing. do pres. do ind. do


verbo ferre = ter, possuir, transportar.
Aquele que tem ou produz folhas.

FOLIFORME (do lat. folium = folha; forma = forma, aparência).


Que se parece com uma folha.

FOLÍOLO (do lat. foliolum = dim. de folium = folha).


Folha pequena.

FOLÍPARO (do lat. folium = folha; paro = 1ª p. do sing. do pres. do ind. do


verbo parire = parir, produzir, dar à luz).
Vegetal que produz folhas.

FONIATRIA (do gr. phoné = som, voz; -iatreía = tratamento).


Ramo da medicina que se ocupa do tratamento de distúrbios da voz e da
fala.

FONOAUDIOLOGIA (do gr. phoné = som, voz; do lat. audio = 1ª p. do


sing. do pres. do ind. do verbo audire = ouvir; do gr. logía = estudo).
Estudo da fonação e da audição, das suas perturbações e tratamento delas.

FONOCARDIOGRAFIA (do gr. phoné = som, voz; kardía = coração;


graphía = descrição, registro escrito).
Método de registro grá co de ruídos cardíacos.

FONOCARDIOGRAMA (do gr. phoné = som, voz; kardía = coração;


grámma = grá co).
Registro grá co, em papel, de ruídos cardíacos.

FONOFOBIA (do gr. phoné = som, voz; phobía = medo, aversão).


Aversão patológica a sons, e à fala em tom alto.

FONOLOGIA (do gr. phoné = som, voz; logía = estudo).


Estudo dos sistemas sonoros das línguas.

FONOMETRIA (do gr. phoné = som, voz; métron = medida; ía = condição).


Arte de medir a intensidade do som ou da voz, de usar o fonômetro.

FONÔMETRO (do gr. phoné = som, voz; métron = aparelho usado para
medir).
Instrumento para medir a intensidade do som ou da voz.

FONTANELA (do it. fontanella = pequena fonte).


Cada espaço mole encontrado na caixa óssea craniana, antes que se tenha
produzido nela a ossi cação completa. Popular “moleira” dos recém-
nascidos.

FORAME(N) (do lat. foramen = furo, burado).


Designação genérica de abertura natural, esp. a que ocorre em osso.
FORAMINÍFERO (do lat. foramen, inis = buraco, furo; fero = 1ª p. do sing.
do pres. do ind. do verbo ferre = ter, possuir, transportar).
Ordem de protozoários rizópodes, de corpo provido de pseudópodes nos,
rami cados e pegajosos, dentro de uma carapaça calcária, quitinosa ou de
substâncias externas, que contém uma ou mais câmaras, com uma ou várias
aberturas (foramens) São, na maior parte, marinhos, bentônicos, alguns
pelágicos, e importantes indicadores de petróleo.

FÓRCEPS (do lat. forceps = pinça, tenaz).


Instrumento que se usa para, a partir de indicação adequada, extrair uma
criança do útero.

FORMICÍASE (do lat. formica = formiga; do gr. –íasis = afecção, doença).


Intoxicação causada por mordidas de formigas.

FORMICÍVORO (do lat. formica = formiga; voro = 1ª p. do sing. do pres. do


ind. do verbo vorare = devorar, comer)
Aquele que come formigas.

FÓSSIL (do lat. fossilis = tirado da terra).


Vestígio ou resto petri cado ou endurecido de seres vivos que habitaram a
Terra antes do holoceno e que se conservaram em depósitos sedimentares
da crosta terrestre sem perder as características essenciais.

FOTOFOBIA (do gr. phás, phótos = luz; phobía = medo, aversão).


Aversão à luz, resultante, ger., de dor ou de desconforto provocado por ela.

FOTÓFORO (do gr. phâs, phótos = luz; phorós = que transporta).


Aparelho provido de lâmpada e preso à testa do observador, para inspeção
de cavidades. Também pode ser órgão luminoso da pele de certos peixes
abissais que segrega compostos que brilham quando ativados ou que contém
colônias de bactérias fosforescentes.

FOTÓLISE (do gr. phâs, phâtos = luz; lýsis = decomposição, destruição,


quebra).
Transformação ou decomposição de uma substância, provocada pela ação
da luz.

FOTOPERIODISMO (do gr. phâs, phâtos = luz; períodos = circuito, espaço


de tempo; -ismós = prática, ação.)
Reação de um organismo vivo à luz solar, mais precisamente à duração do
dia.

FOTOPSIA (do gr. phâs, phâtos = luz; ops = visão, vista; ía = condição).
Visão de traços luminosos não existentes, devida a uma afecção retiniana.

FOTOSFERA (do gr. phâs, phâtos = luz; sfaíra = camada).


Camada solar, praticamente esférica, que ocupa um milésimo do raio, é
origem da radiação solar visível e constitui o disco solar aparente.

FOTOSSÍNTESE (do gr. phâs, phâtos = luz; sýnthesis = produção).


Produção de alimentos usando substâncias inorgânicas utilizando energia
luminosa, realizado pelas plantas verdes.

FOTOTACTISMO (do gr. phâs, phâtos = luz; do lat. tactus = sentido do


tato; -ismós = característica de).
Conjunto dos movimentos dos seres vivos, induzidos pela luz.
FOTOTAXIA (do gr. phâs, phâtos = luz; taxis = ordem, ordenação).
O mesmo que fototactismo.

FOTOTERAPIA (do gr. phâs, phâtos = luz; therapeía = tratamento).


Tratamento médico por exposição à luz.

FOTOTROPISMO (do gr. phâs, phâtos = luz; trópos = mudança de direção;


-ismós = conduta).
Reação de aproximação ou de afastamento do organismo em relação à fonte
de um estímulo. Movimento de orientação realizado pela planta ou parte
dela sob a ação de um estímulo exterior que opera unilateralmente, como a
luz.

FÓVEA (do lat. fovea = escavação, depressão, buraco).


Depressão situada na retina da maioria dos vertebrados diurnos, no centro
da mácula lútea, constituída por células em forma de cone. A luz incidente,
focalizada na fóvea, produz imagem nítida.

FRAGMOSE (do gr. phragmós = cerca, paliçada; -ósis = ação).


Hábito que têm certos animais (especialmente aranhas, sapos e formigas) de
vedar a entrada das respectivas tocas ou ninhos por meio do próprio corpo.

FRENITE (do gr. phrén, phrenós = diafragma; -ítis = in amação).


In amação do diafragma.

FRENOLOGIA (do gr. phrén, phrenós = alma, inteligência, espírito; logía =


estudo).
Teoria que estuda o caráter e as funções intelectuais humanas, baseando-se
na conformação do crânio.
FRENOPATIA (do gr. phrén, phrenós = alma, espírito, inteligência, mente;
patheía = doença).
Doença ou distúrbio mental.

FRENOPLEGIA (do gr. phrén, phrenós = diafragma, mente; plegé =


paralisia; ía = condição).
Paralisia do músculo diafragma. Ou, perda das faculdades mentais.

FRENOTOMIA (do lat. frenum = freio; do gr. tomé = corte, incisão; ía =


condição).
Seção de freio (da língua).

FRONDE (do lat. frons, frondis = folhas, grinalda de folhas).


Copa das árvores, folha de samambaias, de palmeiras.

FRONDÍFERO (do lat. frondiferu = folhado, ramalhudo).


Que contém folhas.

FRONDÍPARO (do lat. frons, frondis = folhas; paro = 1ª p. do sing. do pres.


do ind. do verbo parire = dar à luz, criar, produzir).
Que produz folhas, com referência a uma or ou fruto.

FRUGÍVORO (do lat. frux, frugis = produção da terra; voro = 1ª p. do sing.


do pres. do ind. do verbo vorare = devorar, comer).
Aquele que se alimenta de frutos ou de vegetais.

FRÚSTULA (do lat. frustulum = dim. de frustum = pedaço, bocado).


O conjunto das duas valvas silicosas que constituem a carapaça das
diatomáceas. Por sua natureza mineral, conserva-se inde nidamente nas
camadas geológicas da crosta terrestre.

FTIRÁPTERO (do gr. phtheir, eirós = piolho; a = sem; ptérx, igos = asa).
Ordem de insetos ápteros, ectoparasitos de aves e mamíferos, os quais se
alimentam de sangue ou de fragmentos de pele e de penas. São os piolhos.

FTIRÍASE (do gr. phtheir, eirós = piolho; íasis = doença).


Doença dos vegetais que os faz cobrirem-se de pequeníssimos parasitos. No
ser humano, ocorre a pediculose, causado pelo Phtirius pubis.

FTIRIOFOBIA (do gr. phtheir, eirós = piolho; phobía = medo, aversão).


Aversão patológica a piolhos.

FUCOXANTINA (do gr. phýkos = alga; xanthós = amarelo, amarelado; do


lat. ina = substância).
Substância cristalina amarelada, que é um pigmento carotenoide encontrado
em algas pardas.

FULMINÍFERO (do lat. fulmen, inis = raio; fero = 1ª p. do sing. do pres. do


ind. do verbo ferre = ter, possuir, produzir).
Que produz raios.

FULMINÍVOMO (do lat. fulmen, inis = raio; vomo = 1ª p. do sing. do pres.


do ind. do verbo voměre = vomitar; expelir, lançar).
Que lança raios.

FUNGIFORME (do lat. fungus = fungo, cogumelo; forma = forma, aspecto).


Que se assemelha a fungo.

FUNGO (do lat. fungus = cogumelo).


Organismo pertencente ao Reino Fungi, e que pode existir ou como célula
única, ou formar um corpo multicelular dito micélio, que consiste em
lamentos denominados hifas. Os fungos são encontrados, geralmente, em
condições terrestres úmidas e, devido à ausência de cloro la, são ou
parasíticos, ou saprofíticos, em relação a outros organismos.

FURÚNCULO (do lat. furunculus = pequena saliência).


Lesão in amatória dura, que ocupa pele e tecido subcutâneo, e em cujo
centro ocorre necrose.

FUSCICOLO (do lat. fuscus = preto, fusco, escuro; collum = pescoço).


Que tem pescoço escuro.

FUSCICÓRNEO (do lat. fuscus = preto, escuro, negro, fusco; corněus = de


corno, córneo).
Que tem as antenas pardas.

FUSCÍMANO (do lat. fuscus = negro, fusco, escuro; manus = mão, pata
anterior).
Que tem as patas anteriores escuras ou pardas.

FUSCIPENE (do lat. fuscus = escuro, preto, fusco; penna = pena).


Que tem as penas pardas.

FUSCIRROSTRO (do lat. fuscus = escuro, pardo, preto, fusco; rostrum =


bico).
Que tem bico pardo.

FUSOLOGIA (do lat. fusus = fuso de ar; do gr. logía = estudo).


Estudos dos foguetes.
G

GALACTISQUIA (do gr. gálaktos = leite; íscho = 1ª p. do sing. do verbo


íschein = deter, reter, suspender).
Supressão da secreção de leite.

GALACTOCELE (do gr. gálaktos = leite; kelé = hérnia).


Ingurgitamento cístico de glândula mamária que contém leite. Hidrocele
que contém líquido de aspecto leitoso.

GALACTÓFAGO (do gr. gálaktos = leite; phágos = comilão, voraz).


Que se alimenta de leite.

GALACTÓFORO (do gr. gálaktos = leite; phorós = que carrega, que possui).
Que conduz leite.

GALACTOLOGIA (do gr. gálaktos = leite; logía = estudo).


Tratado ou ciência relativa ao leite.

GALACTOPOESE (do gr. gálaktos = leite; poiésis = formação, criação).


Formação de leite.

GALACTOSE (do gr. gálaktos = leite; -ose = suf. que desig. carboidrato).
Açúcar do leite.
GALACTOSEMIA (do gr. gálaktos = leite; -ose = suf. que desig. carboidrato;
do gr. haîma,atos = sangue).
Doença metabólica hereditária que se pode apresentar de duas formas: a)
hepatomegalia, catarata e retardo mental, e b) apenas catarata, e acúmulo de
galactose no sangue e em tecidos.

GALACTÓSTASE (do gr. gálaktos = leite; stásis = parada, detenção).


Acúmulo anormal de leite em glândula mamária.

GALACTOSÚRIA (do gr. gálaktos = leite; oûron = urina).


Presença de galactose na urina.

GALACTOTERAPIA (do gr. gálaktos = leite; therapeía = tratamento).


Administração de medicamento à lactante para que ele se transmita ao
lactente.

GALACTOTISE (do gr. gálaktos = leite; tísios = deterioração, extinção).


Emagrecimento por lactação prolongada.

GALACTOTROFIA (do gr. gálaktos = leite; trophé = nutrição; ía =


condição).
Alimentação pelo uso de leite.

GÁLBULA (do lat. fem. de galbulus = maçã do cipreste).


Cone carnoso e baciforme que encerra várias sementes, e é próprio das
cupressáceas.

GALEANTROPIA (do gr. galê = gato; ánthropos = homem, ser humano; ía


= condição).
Doença mental em que o doente se julga transformado em gato.

GALIFORME (do lat. gallus = galo; forma = forma, aspecto, semelhança).


Espécime dos galiformes, ordem de aves neórnites, de bico curto, rêmiges
do carpo em número de dez, patas fortes, dedos unidos na base por uma
membrana, asas curtas e arredondadas. São, na maioria, tófagas, algumas
são corredoras e há várias espécies domesticadas. Atualmente têm
distribuição universal e as mais conhecidas são as galinhas, perus, faisões e
jacus.

GAMAGLOBULINA (do gr. gámma = letra γ; do lat. globulus = pequeno


globo; -ina = substância).
Qualquer de certas globulinas (proteínas globosas), existentes no plasma ou
no soro sanguíneo, e sendo muitas delas anticorpos.

GAMETA (do gr. gamétes = esposo e gameté = esposa).


Célula sexuada e haploide dos seres vivos, responsável pela reprodução
mediante a fecundação ou fusão nuclear.

GAMETÂNGIO (do gr. gamétes = esposo e gameté = esposa; angeîon = vaso,


urna).
Célula em cujo interior se formam gametas.

GAMETÓFITO (do gr. gamétes = esposo e gameté = esposa; phýton =


planta).
Organismo ou parte do organismo de uma planta, que tem por função
produzir células sexuadas reprodutivas.
GAMETOGÊNESE (do gr. gamétes = esposo e gameté = esposa; génesis =
origem, formação).
Processo segundo o qual se formam os gametas.

GÂMICA (do gr. gámos = união, casamento; ikós = relativo a).


Relação a gametas ou ao tipo de reprodução em que ocorre a participação
dos gametas ou células sexuais.

GAMOCARPELAR (do gr. gámos = união, casamento; do lat. carpelum =


dim. de karpós = fruto; -are = suf. que desig. próprio de).
Provido de carpelos concrescidos numa só peça: ovário gamocarpelar.

GAMOFILO (do gr. gámos = união, casamento; phýllon = folha).


Que tem folhas soldadas umas às outras.

GAMOFOBIA (do gr. gámos = união, casamento; fobía = medo, aversão).


Medo patológico de casamento.

GAMOGÊNESE (GAMOGONIA) (do gr. gámos = união, casamento;


génesis = formação, origem).
Reprodução sexuada, isto é, naquela que precisa de gametas.

GAMOMANIA (do gr. gámos = união, casamento; manía = mania,


loucura).
Desejo patológico de casar.

GAMOPATIA (do gr. gámma = letra grega γ, globulina; do gr. patheía =


doença).
Distúrbio de natureza imunológica cuja característica é o aumento
exagerado de células linfoides produtoras de imunoglobulinas.

GAMOPÉTALO (do gr. gámos = união, casamento; péthalon = pétala).


Corola cujas pétalas estão soldadas entre si.

GAMOSSÉPALO (do gr. gámos = união, casamento; do lat. sep(ala) = cada


uma das partes do cálice oral).
Cálice oral cujas sépalas estão soldadas entre si.

GAMOSTÊMONE (do gr. gámos = união, casamento; stémon = estame).


Androceu formado por estames soldados entre si.

GAMOSTILO (do gr. gámos = união, casamento; stýlos = estilete).


Gineceu formado por estiletes unidos entre si.

GAMOTÉPALO (do gr. gámos = união, casamento; tépala = mistura de


sépala com pétala).
Que apresenta tépalas soldadas.

GANGLIECTOMIA (do gr. gánglion = tumor subcutâneo; éktome = excisão;


ía = condição).
Extirpação de gânglio.

GÂNGLIO (do gr. gánglion = tumor subcutâneo).


Cada uma das pequenas formações, variáveis em forma, espessura e
constituição, que se situam ao longo dos vasos linfáticos (linfonodos), ou se
localizam no curso das raízes posteriores da medula espinhal ou no sistema
nervoso autônomo (gânglios nervosos).
GANGLIOMA (GANGLIONEUROMA)
(do gr. gálnglion = tumor subcutâneo, gânglio; néuron = nervo; -oma =
inchaço, tumor).
Tumor benigno formado por bras e células ganglionares nervosas,
maduras;

GANGLIONITE (do gr. gánglion = tumor subcutâneo, gânglio; -ítis =


infecção).
In amação de gânglio.

GANGLIOPLEGIA (do gr. gánglion = tumor subcutâneo; plegé = paralisia;


ía = condição).
Bloqueio de transmissão de impulsos nervosos através de gânglios do
sistema nervoso autônomo.

GANOIDE (do gr. gános = brilho; eidés = semelhante, aparente).


Escamas romboides, justapostas, que se encontram nos peixes atuais e em
fósseis.

GASTRALGIA (do gr. gastrós = estômago; álgos = dor; ía = condição).


Dor de estômago.

GASTRECTASIA (do gr. gastrós = estômago; éktasis = dilatação; ía =


condição).
Dilatação do estômago.

GASTRECTOMIA (do gr. gastrós = estômago; éktome = excisão; ía =


condição).
Excisão total ou parcial do estômago
GASTRENTERITE (do gr. gastrós = estômago; énteron = intestino delgado;
-ítis = infecção).
In amação do estômago e intestino ao mesmo tempo.

GASTRENTEROCOLITE (do gr. gastrós = estômago; énteron = intestino


delgado; kólon = intestino grosso; ítis = infecção).
In amação simultânea do estômago, intestino delgado e intestino grosso.

GASTRENTEROLOGIA (do gr. gastrós = estômago; énteron = intestino


delgado; logía = estudo).
Parte da medicina que estuda esses órgãos.

GASTRESOFAGITE (do gr. gastrós = estômago; oisophágos = esôfago; ítis =


infecção).
In amação simultânea do estômago e do esôfago.

GASTRINA (do gr. gastrós = estômago; do lat. –ina = substância).


Cada um de um grupo de hormônios polipeptídicos, de diferentes pesos
moleculares, liberados no suco gástrico; o grupo estimula a secreção gástrica
ácida, causando contração do esfíncter inferior do esôfago e alteração da
motilidade gastrintestinal, aumenta o crescimento de células mucosas
secretoras de ácido e, discretamente, excita a secreção de enzimas
pancreáticas e a contração da vesícula biliar.

GASTRINOMA (do gr. gastrós = estômago; do lat. –ina = substância; do gr.


-oma = tumor).
Tumor que segrega gastrina, encontrado, principalmente, no pâncreas, mas
que pode ocorrer, também, noutros locais, como o estômago.
GASTRITE (do gr. gastrós = estômago; -ítis = in amação).
In amação do estômago

GASTROCELE (ARQUÊNTERO) (do gr. gastrós = estômago; kóilos =


cavidade; archaios = antigo, primitivo; énteron = intestino).
Cavidade da gástrula que constitui o intestino primitivo.

GASTROCOLITE (do gr. gastrós = estômago; kólon = intestino grosso; -ítis


= infecção).
In amação simultânea do estômago e do intestino grosso.

GASTRODUODENITE (do gr. gastrós = estômago; do lat. duodeni = de


cada doze; do gr. –ítis = infecção).
In amação do estômago e do duodeno de modo simultâneo.

GASTRODUODENOSTOMIA (do gr. gastrós = estômago; do lat. duodeni


= de cada doze; do gr. stóma, atos = canal, ligação; ía = condição).
Comunicação estabelecida cirurgicamente entre o estômago e o duodeno.

GASTROENTERITE (do gr. gastrós = estômago; énteron = intestino


delgado; -ítis = in amação).
In amação do estômago e do intestino delgado de modo simultâneo.

GASTROENTEROLOGIA (do gr. gastrós = estômago; énteron = intestino


delgado; logía = estudo).
Parte da medicina que se dedica ao estudo do estômago e do intestino
delgado.
GASTROLITÍASE (do gr. gastrós = estômago; líthos = pedra; -íasis =
doença).
Presença de cálculos no estômago.

GASTRÓLITO (do gr. gastrós = estômago; líthos = pedra).


Cálculo que se forma no estômago.

GASTROLOGIA (do gr. gastrós = estômago; logía = estudo).


Conhecimento profundo da arte culinária.

GASTROPATIA (GASTROSE) (do gr. gastrós = estômago; pátheia =


doença, mal; -ósis = ação mórbida, doença).
Doenças que afetam o estômago.

GASTRÓPODE (do gr. gastrós = estômago, ventre; poûs, podós = pé).


Classe de moluscos de concha univalve, ou desprovidos de concha, quase
sempre assimétricos, corpo dividido em três regiões distintas: cabeça, com
tentáculos onde se situam os olhos e os órgãos sensitivos; um pé largo,
situado ventralmente e às vezes adaptado para natação; e uma massa
visceral, dorsal, normalmente protegida numa concha formada de uma só
peça. As espécies adaptadas à vida terrestre constituem a ordem dos
pulmonados.

GASTRORREIA (do gr. gastrós = estômago; rhoiea = uxo, corrimento).


Excesso de produção de muco ou de suco gástrico no estômago.

GASTROTOMIA (do gr. gastrós = estômago; tomé = incisão, corte; ía =


condição).
Seção da parede do estômago.
GASTROZOÁRIO (do gr. gastrós = estômago; zóon = animal; do lat. –
arium = suf. que desig. espécie da família de).
Animal em que é predominante o sistema digestório.

GASTROZÓIDE (do gr. gastrós = estômago; zóon = animal; -eidés =


semelhante a).
Indivíduo que, numa colônia heteromorfa e utuante de celenterados, se
encarrega da nutrição da mesma.

GÁSTRULA (do gr. gastrós = estômago; do lat. –ula = suf. desig. dim.).
Estágio de desenvolvimento embrionário em que estão presentes os três
folhetos germinativos e o arquêntero.

GAVINHA (de origem incerta, talvez do rad. gótico gab- = gancho, garra).
Órgão de xação das plantas sarmentosas ou trepadeiras, com o qual elas se
prendem a outras ou a estacas.

GEFIROFOBIA (do gr. géphyra = ponte; fobía = medo).


Medo patológico de andar em ponte, margem de rio, ou outro local perto de
água.

GÊISER (do is. Geysir nome de nascente eruptiva e que deriva do verbo
gjósa = jorrar).
Fonte quente com erupções periódicas, e que, normalmente, traz muitos sais
em dissolução.

GEL (f. reduzida de gelatina).


Sistema coloidal constituído por uma fase dispersora líquida e uma fase
dispersa sólida, e que apresenta propriedades macroscópicas (elasticidade,
manutenção de forma, etc.) parecidas às dos sólidos.

GEMIPARIDADE (do lat. gemma = gema, broto; paro = 1ª p. do sing. do


pres. do ind. do verbo parire = dar à luz, parir, originar; -itate = que é
próprio de).
Que se reproduz através de gemas ou brotos.

GEMÍPARO (do lat. gemma = gema, broto; paro = 1ª p. do sing. do pres. do


ind. do verbo parire = dar à luz, parir, originar; -itate = que é próprio de).
Indivíduo que se reproduz por gemiparidade.

GÊMULA (do lat. gemma = gema, broto; -ula = suf. que desig. dim.).
Corpo reprodutor assexuado que se forma nas esponjas de água doce e em
certos organismos marinhos, destinado à multiplicação vegetativa.

GENE (do al. Gen a partir do gr. génos, criado por Wilhelm Johannsen,
botânico dinamarquês).
Unidade hereditária ou genética, situada no cromossomo, e que determina
as características de um indivíduo.

GENEALOGIA (do gr. geneá = origem, formação; logía = estudo).


Lista, enumeração ou diagrama com os nomes dos antepassados de um
indivíduo e a indicação dos casamentos e das sucessivas gerações que o
ligam a um ou mais ancestrais.

GENEANTROPIA (do gr. geneá = origem; ánthropos = homem, ser


humano; ía = condição).
Estudo da origem e evolução do homem.
GENECOLOGIA (do gr. génos = origem; óikos = casa, ambiente; logía =
estudo).
Estudo da interação entre genótipos e meio.

GÊNESE (do gr. génesis = origem, formação).


Formação dos seres, desde uma origem

GENESIOLOGIA (do gr. genéseos = origem; logía = estudo).


Estudo de todos os aspectos de reprodução.

GENÉTICA (do gr. genetiké = relativo ao gene).


Ramo da biologia que estuda as leis da transmissão dos caracteres
hereditários nos indivíduos, e as propriedades das partículas (genes) que
asseguram essa transmissão.

GENGIVOESTOMATITE (do lat. gingiva = gengiva; do gr. stóma, atos =


boca; -ítis = in amação).
In amação das gengivas, que pode ser causada por infecção por bactéria,
vírus ou fungo e apresenta, como sintomas, dor, hiperemia gengival, necrose
tecidual, odor fétido, sensação de compressão entre os dentes, febre,
diarreia, vômito e hiperacidez bucal.

GENGIVOPLASTIA (do lat. gingiva = gengiva; do gr. plastós = ação de


modelar; ía = condição).
Intervenção plástica, com ns estéticos, que refaz o contorno gengival,
deixando o indivíduo com dentes maiores e a gengiva em bom tamanho.

GENIOPLASTIA (do gr. géneion = queixo; plastós = ação de modelar; ía =


condição).
Intervenção cirúrgica plástica no queixo.

GENOBLASTO (do gr. génos = origem; blastós = germe).


Célula sexual madura.

GENOMA (do gr. génos = origem, broto, gene; -oma = massa).


Conjunto haplóide de cromossomos dos gametas.

GENOPLASTIA (do lat. gena = face, bochecha; plastós = ação de modelar).


Cirurgia plástica da face.

GENÓTIPO (do gr. génos = origem; týpos = marca, modelo).


Carga genética de um organismo.

GEOBIOLOGIA (do gr. gê(o) = terra; bíos = vida; logía = estudo).


Estudo da evolução da vida em função da evolução da Terra.

GEOBOTÂNICA (do gr. gê(o) = terra; botané = erva, pasto).


Ciência que se ocupa das relações entre a vida vegetal e o meio terrestre.

GEOCARPIA (do gr. gê(o) = terra; karpós = fruto; ía = condição).


Maturação de frutos no interior do solo, como só acontece com o
amendoim.

GEÓCLASE (do gr. gê(o) = terra; klásis = ruptura, fratura).


Grande fratura ou falha que afeta a crosta terrestre em toda a sua espessura.

GEOFAGIA (do gr. gê(o) = terra; phágos = comilão, voraz; ía = condição).


Hábito patológico de ingerir barro ou outra forma de terra.

GEÓFAGO (do gr. gê(o) = terra; phágos = comilão, voraz).


Aquele que sofre de geofagia.

GEÓFITO (do gr. gê(o) = terra; phýton = planta).


Vegetal cujas gemas se acham no interior da terra, onde está o principal
órgão caulinar (rizoma, p. ext.) encarregado de formá-las.

GEOGNOSIA (do gr. gê(o) = terra; gnósis = conhecimento; ía = condição).


Ramo da geologia que tem por objeto o estudo da parte sólida da Terra.

GEOLOGIA (do gr. gê(o) = terra; logía = estudo).


Ciência cujo objeto é o estudo da origem, da formação e das sucessivas
transformações do globo terrestre, e da evolução do seu mundo orgânico.

GEOTERMIA (do gr. gê(o) = terra; thermé = calor, temperatura; ía =


condição).
Ramo da geogra a que estuda os fenômenos térmicos ocorrentes no interior
do globo terrestre e as diferentes manifestações do calor da Terra.

GEOTÉRMICO (do gr. gê(o) = terr; thermé = calor, temeperatura; ikós =


próprio de). Relativo à temperatura da Terra.

GEOTROPISMO (do gr. gê(o) = terra; tropé = mudança; -ismos =


característica de).
Movimento do vegetal ou de parte dele em direção à terra. Daí, falar-se em
geotropismo positivo (na direção dela, como a raiz) e geotropismo negativo
(afastando-se dela, como o caule).

GERIATRIA (do gr. géros = velho, ancião; -iatria = tratamento).


Ramo da geogra a que estuda os fenômenos térmicos ocorrentes no interior
do globo terrestre e as diferentes manifestações do calor da Terra.

GERODERMIA (do gr. géros = velho, ancião; dérma, atos = pele; ía =


condição).
Distro a da pele e da genitália externa, e de que resulta seu envelhecimento
precoce.

GERONTOFILIA (do gr. géron = velho; ontós = ser; philía = amor,


amizade).
Dedicação amorosa aos velhos.

GERONTÓFILO (do gr. géron = velho; ontós = ser; phýlos = amigo).


Pessoa amiga dos velhos.

GERONTOFOBIA (do gr. géron = velho; ontós = ser; phobía = medo).


Medo da velhice.

GERONTOLOGIA (do gr. géron = velho; ontós = ser; logía = estudo,


tratado).
Estudo de tudo aquilo que se refere à velhice.

GIÁRDIA (do fr. Giard = nome do biólogo francês Alfred Giard).


Gênero de protozoários, mastigóforos, zoomastiginos, cujo corpo apresenta
simetria bilateral e oito agelos. Por exemplo, a Giardia lamblia, parasita do
sistema digestório
do homem.
GIARDÍASE (do lat. Giardia = nome próprio; do gr. –íasis = doença,
infecção).
Doença infecciosa do intestino delgado, aguda ou crônica, causada pelo
agelado Giardia duodenalis.

GIMNOCARPO (do gr. gymnós = nu, despido; karpós = fruto, em relação


ao corpo de fruti cação de um fungo).
Cujo aparelho esporífero é descoberto, i. e., ca exposto durante todo o
desenvolvimento fúngico (diz-se de ascocarpos e basidiocarpos).

GIMNOCAULE (do gr. gymnós = nu, despido; kaulós = caule, talo).


Que tem o caule permanentemente desprovido de folhas.

GIMNOCÉFALO (do gr. gymnós = nu, despido; kephalé = cabeça).


Que tem a cabeça nua, sem pelos ou penas.

GIMNODERMO (do gr. gymnós = nu, despido; dérma, atos = pele).


Que tem a pele nua.

GIMNODONTE (do gr. gymnós = nu, despido; odóntos = dente).


Que tem os dentes à vista.

GIMNOFÍDIO (do gr. gymnós = nu, despido; óphis = serpente).


Diz-se das serpentes de pele nua, lisa e viscosa.

GIMNOFIONO (do gr. gymnós = nu, despido; ophióneos = de serpente).


Anfíbios de corpo vermiforme, sem pernas, cintura escapular ou pélvica,
pele lisa, com sulcos transversais, formando anéis e provida de secreção
defensiva, cauda curta, ânus próximo da extremidade distal do corpo. São
conhecidos popularmente como cobras-cegas.

GIMNOFOBIA (do gr. gymnós = nu, despido; phobía = medo, aversão).


Aversão ao nu ou medo de se despir.

GIMNÓGINO (do gr. gymnós = nu, despido; gyné, gynaikós = mulher,


elemento feminino, órgão feminino, gineceu, pistilo, ovário).
Que tem ovário descoberto, por falta de perianto e de brácteas.

GIMNONECTO (do gr. gymnós = nu, despido; néktos = que nada).


Animal nadador cujo corpo é inteiramente nu.

GIMNÓPODE (do gr. gymnós = nu, despido; poús, podós = pé).


Que tem os pés nus.

GIMNOPOMO (do gr. gymnós = nu, despido; pôma, atos = opérculo).


Que tem o opérculo nu.

GIMNÓPTERO (do gr. gymnós nu, despido; pterix, igos = asa).


Que têm asas nuas, sem escamas.

GIMNOSPERMA (do gr. gymnós = nu, despido; spérma, atos = semente).


Vegetal que produz sementes nuas, isto é, não são produzidas dentro de
frutos.

GIMNOSPERMIA (do gr. gymnós = nu, despido; spérma, atos = semente; ía


= condição).
Ocorrência de produção de sementes nuas, sem frutos.
GIMNÓSPORO (do gr. gymnós = nu, despido; spóros = esporos).
Esporo com membrana delgada (por oposição a clamidósporo).

GIMNOSSOMO (do gr. gymnós = nu, despido; sôma, atos = corpo).


Que tem o corpo nu.

GIMNURO (do gr. gymnós = nu, despido; oûra = cauda).


Que tem cauda nua.

GINANDRARQUIA (do gr. gyné = fêmea; anér, andrós = macho; -archía =


governo, comando).
Entre os insetos sociais, forma de organização em que, juntamente com as
fêmeas, os machos tb. participam na ordenação da colônia.

GINANDRIA (HERMAFRODITISMO) (do gr. gyné = fêmea; anér, andrós


= macho; ía = condição).
Existência dos dois sexos no mesmo indivíduo. O nome hermafroditismo
deriva da mitologia grega: o deus Hermes representa a masculinidade, o
guerreiro, através do escudo e da sua lança (♂) enquanto Afrodite representa
a feminilidade, a beleza feminina, através do espelho, símbolo da vaidade
(♀).

GINANDROMORFISMO (do gr. gyné = feminino; anér, andrós =


masculino; morphé = forma; ismós = prórpio de).
Presença simultânea de caracteres sexuais secundários masculinos e
femininos.

GINANDROMORFO Indivíduo que apresenta ginandromor smo.


GINANTROPO (do gr. gyné = feminino, mulher, fêmea; ánthropos =
homem).
Hermafrodito que participa mais das qualidades físicas da mulher que das
do homem.

GINARQUIA (do gr. gyné = feminino; archía = comando).


Entre os insetos sociais, forma de organização em que somente as fêmeas
participam na ordenação da colônia.

GINECEU (do gr. gyné, gynaikós = feminino, mulher, fêmea).


São os pistilos, órgãos sexuais femininos de uma or.

GINECOFOBIA (GINOFOBIA) (do gr. gyné, gynaikós = feminino, mulher,


fêmea; phobía = medo, aversão).
Aversão patológica a convívio com mulheres.

GINECÓFORO (do gr. gyné, gynaikós = feminino, mulher, fêmea; phorós =


que possui).
O macho do verme Schistosoma mansoni possui um canal formado por uma
dobra do seu corpo, no sentido longitudinal, e que abriga a fêmea, bem mais
delgada, durante a cópula.

GINECOGRAFIA (do gr. gyné, gynaikós = feminino, mulher, fêmea;


graphía = descrição).
Visualização radiológica de órgãos genitais femininos internos.

GINECOLOGIA (do gr. gyné, gynaikós = feminino, mulher, fêmea; logía =


estudo, tratado).
Parte da medicina que se ocupa das doenças privativas das mulheres.
GINECOMASTIA (do gr. gyné, gynaikós = feminino, mulher, fêmea; mastós
= seios).
Desenvolvimento excessivo de glândula mamária do homem.

GINECOPATIA (do gr. gyné, gynaikós = feminino, mulher, fêmea; pátheia =


afecção, doença).
Designação comum às afecções genitais da mulher.

GINECOPLASTIA (do gr. gyné, gynaikós = feminino, mulher, fêmea;


plastós = que modela, que forma).
Intervenção cirúrgica em órgão(s) genital (genitais) feminino(s).

GINOFILIA (do gr. gyné = feminino, mulher; philía = amizade, amor,


atração).
Atração por mulheres.

GINOSTÊMIO (do gr. gyné = feminino, fêmea; stémon = estame).


Órgão colunar das ores das orquídeas, formado por um prolongamento
unilateral sobre o qual se inserem estames e estiletes.

GIRINO (do gr. gyrînos = pequena rã, girino).


Designação comum às larvas dos anfíbios anuros, cujo desenvolvimento se
processa, na maioria dos casos, dentro da água.

GLACIAL (do lat. glacialis, e = relativo a gelo, muito frio).


Diz-se das plantas e das comunidades que habitam a zona das neves nas
montanhas.

GLÁDIO (do lat. gladius = espada de dois gumes).


GLANDE (do lat. glans, glandis = bolota, glande).
Fruto do gênero Quercus (carvalho), conhecido vulgarmente como abelota,
belota e bolota, e que consta de um pericarpo coriáceo, envolvido na base
por uma cúpula receptacular. Pertencente ao grupo dos aquênios.

GLÂNDULA (do lat. dim. de glans = glande, amígdalas).


Conjunto de células que segregam ou excretam substâncias que não se
relacionam com as suas necessidades habituais. Podem ser endócrinas
(lançam seu produto diretamente no sangue): a epí se ou glândula pineal, a
hipó se ou glândula pituitária, a glândula tireóidea, o timo, as glândulas
paratireóideas, a porção endócrina do pâncreas, as glândulas suprarrenais,
os testículos, os ovários. Exócrinas, cuja secreção é lançada, através de um
conduto, para o exterior do órgão que a produz. São glândulas exócrinas: as
glândulas salivares, as sebáceas e sudoríparas, as lacrimais. E, ainda, as
mistas.

GLAUCOMA (do gr. glaukôma, atos = glaucoma).


Doença caracterizada pelo aumento de pressão intraocular, que leva ao
endurecimento do globo ocular e à compressão do nervo óptico, tendo
como consequência a diminuição da acuidade visual.

GLIA (do gr. glía = grude, cola).


Estrutura intercelular do tecido nervoso, composta de células e substância
intersticial, com nalidade de sustentação e proteção dos neurônios.

GLICEMIA (do gr. glýkis = doce, açúcar; haîma, atos = sangue).


Taxa de açúcar no sangue, a qual se pode situar acima (hiperglicemia) ou
abaixo (hipoglicemia) da faixa normal.
GLICEROL (GLICERINA) (do gr. glýkis = doce, açúcar; glykerós = de sabor
doce).
Substância orgânica, líquida, incolor, viscosa, adocicada, que é um triálcool;
glicerina fórm.: C3H8O3.

GLICÍDIO (do gr. glýkis = doce, açúcar; eidés = semelhante a).


Designação genérica das aldoses e cetoses, e de certos derivados delas, e que
inclui açúcares, carboidratos, sacarídeos (monossacarídeos, trissacarídeos,
etc., e polissacarídeos), glicosídeos e certas substâncias análogas.

GLICINA (do gr. glýkis = doce, açúcar; do lat. -ina = substância.


O mais simples dos aminoácidos (fórm.: C2H5NO2).

GLICOCALIX (do gr. glýkis = doce, açúcar; do lat. calix, ycis = resguardo,
invólucro).
Camada de glicoproteínas e glicolipídios, associada à superfície externa da
membrana plasmática de célula eucariótica, e que, entre outras funções,
participa no reconhecimento celular.

GLICOGENIA (do gr. glýkis = doce, açúcar; génos = origem, formação; ía =


condição).
Formação ou síntese de glicogênio.

GLICOGÊNIO (do gr. glýkis = doce, açúcar; génos = origem, formação).


Polissacarídeo existente como substância de reserva nos animais, cristalino,
incolor (fórm.: (C6H10O5) n ).

GLICOGENÓLISE (do gr. glýkis = doce, açúcar; génos = formação, origem;


lýsis = quebra, desmanche).
Desdobramento do polissacarídeo glicogênio em moléculas de glicose que
caem na corrente sanguínea e se dirigem para as células.

GLICÓLISE (do gr. glýkis = doce, açúcar; lýsis = quebra, desdobramento,


desmanche).
Desdobramento da molécula de glicose no citoplasma celular em moléculas
menores de ácido pirúvico com produção de pequena quantidade de
energia.

GLICOSE (do gr. glýkis = doce, açúcar; ose = suf. que ind. carboidrato).
Monossacarídeo encontrado no mel, açucar da cana, frutas doces como a
uva e nos açúcares de modo geral. Fórm. C6H12O6.

GLICOSÚRIA (do gr. glýkis = doce, açúcar; oûron = urina).


Presença de glicose na urina.

GLIFODONTE (do gr. glýphein = escavar, esculpir; odónthos = dente).


Diz-se de ofídios cujas presas apresentam sulcos por onde passa o veneno.

GLIÓCITO (do gr. glía = grude, cola; kýtos = celula).


Células que compõem a neuróglia, tecido de proteção dos nervos.

GLIPTODONTE (do gr. glyptós = esculpido, gravado; odóntos = dente).


Gênero de tatus gigantescos, com cerca de 3m de comprimento e 1,5m de
altura, que habitaram a América do Sul no plistoceno; tinham uma vasta
couraça formada de placas ósseas circulares, irregulares, adaptadas umas às
outras. Vestígios deles foram encontrados, no Brasil, em MG, SP e RS.
GLOBÍFERO (do lat. globus = globo, esfera; fero = 1ª p. do sing. do pres.
ind. do verbo ferre = ter, possuir, trasnportar).
Que produz frutos globosos.

GLOBIFLORO (do lat. globus = globo, esfera; os, oris = or).


Que produz ores globosas

GLOBULINA (do lat. globulus = pequeno globo; -ina = substância).


Qualquer proteína (de forma globosa) pertencente à classe das que são
insolúveis em água, solúveis em soluções salinas, ácidas ou básicas diluídas,
e coaguláveis pelo calor.

GLÓBULO (do lat. globulus = pequeno globo).


Nome comum às células sanguíneas: eritrócitos (hemácias) vermelhos,
leucócitos (brancos ou incolores) e trombócitos (plaquetas).

GLOMERULITE (do lat. glomerulus, dim. de glomus = novelo, bola; do gr.


ítis = in amação).
Infecção do glomérulo renal, ant. glomérulo de Malpighi.

GLOMÉRULO (do lat. glomerulus, dim. de glomus = novelo, bola).


Cada um dos numerosos tufos vasculares, de origem arterial, existentes no
rim, e que constituem a primeira estrutura do sistema de ltração.

GLOMERULONEFRITE (do lat. glomerulus, dim. de glomus = novelo, bola;


do gr. néphron = rim; -ítis = infecção).
Forma de nefrite em que os glomérulos de Malpighi são atingidos. Conjunto
de lesões renais de localização glomerular, e que evolui, de modo lento e
irregular, para uma insu ciência renal de caráter letal; doença de Bright.
GLOQUÍDIO (do gr. glochis = ponta de lança; -idion = suf. ind. de dimin.).
Larva de molusco pelecípode de água doce, que frequentemente parasita as
brânquias de algumas espécies de peixes.

GLOSSALGIA (do gr. glâssa = língua (órgão); álgos = dor; ía = condição).


Dor na língua.

GLOSSINA (do gr. glâssa = língua (órgão); -ina = natureza de).


Gênero de moscas vivíparas e hematófagas, vetores da doença do sono. Por
exemplo, a Glossina palpalis conhecida popularmente como mosca tsé-tsé.

GLOSSITE (do gr. glâssa = língua (órgão); -ítis = infecção).


In amação da língua.

GLOSSOCELE (do gr. glâssa = língua (órgão); kelé = tumoração).


Tumefação da língua.

GLOSSOPATIA (do gr. glâssa = língua (órgão); pátheia = doença, afecção).


Qualquer doença da língua.

GLOSSOTOMIA (do gr. glâssa = língua (órgão); tomé = corte, incisão; ía =


condição).
Incisão na língua.

GLOTE (do gr. glottís = lingueta).


Abertura, em forma de pequena língua, na laringe, entre as bordas livres das
pregas vocais inferiores, para a passagem do ar inspirado e expirado, e que,
na deglutição, é fechada pela epiglote.

GLOTITE (do gr. glottís = lingueta; -ítis = infecção).


In amação da glote.

GLUCÍDIO (GLÚCIDE, GLICÍDIO) (do gr. glykýs = açúcar, doce; -ídio =


suf. desig. de classe de subst.).
Designação genérica das aldoses e cetoses, e de certos derivados delas, e que
inclui açúcares, carboidratos, sacarídeos (monossacarídeos, trissacarídeos,
etc., e polissacarídeos), glicosídeos e certas substâncias análogas.

GLÚTEO (do gr. gloutós = nádegas).


Referente ou pertencente às nádegas.

GNATALGIA (do gr. gnáthos = mandíbula, maxilar inf. sup., queixo; álgos =
dor; ía = condição).
Dor no queixo.

GNATITE (do gr. gnáthos = mandíbula, maxilar inf., sup., queixo; -ítis =
infecção).
In amação da bochecha.

GNATODONTE (do gr. gnáthos = mandíbula, maxilar inf., sup.; odóntos =


dente).
Que tem os dentes inseridos na espessura das maxilas.

GNATOPLASTIA (do gr. gnáthos = mandíbula, maxilar inf., sup.; plastós =


que modela, que molda; ía = condição).
Cirurgia plástica da mandíbula.

GNATOPLEGIA (do gr. gnáthos = mandíbula, maxilar inf., sup.; plegé =


paralisia).
Paralisia do queixo.

GNATOSTOMADO (do gr. gnáthos = mandíbula, maxilar inf. e sup.; stôma,


atos = boca; do lat. -atus = próprio de).
Superclasse de vertebrados providos de maxilares, dois tubos nasais,
apêndices ger. pares (membros ou nadadeiras), e sexos separados. Inclui
peixes, anfíbios, reptis, aves e mamíferos, com raras exceções.

GNATÓSTOMO (do gr. gnáthos = mandíbula; stôma, atos = boca).


Animais vertebrados portadores de boca bem de nida, provida de
mandíbulas ou queixo.

GOELA (do lat. gulella, dim. de gula = garganta).


O mesmo que faringe.

GÔNADA (do gr. gónos = semente, esperma).


Glândula sexual que produz gametas e segrega hormônios. Os testículos são
as gônadas masculinas e os ovários, as femininas.

GONIALGIA (do gr. góny, gónatos = joelho).


Dor em joelho.

GONÍDIA (do gr. gónos = semente, geração; -idio, a = natureza de).


O conjunto de células verdes que formam, nas algas e nos liquens, uma
camada contínua, na qual parece residir todo o poder vegetativo dessas
plantas.

GONIMOBLASTO (do gr. gónimos = capaz de produzir, fecundo; blastós =


germe).
Órgão das algas rodofíceas, formado de lamentos, que produz os
carpósporos.

GONITE (do gr. góny, gónatos = joelho; -ítis = in amação).


In amação do joelho.

GONÓCITO (do gr. gónos = semente, esperma; kýtos = célula).


Célula produtora de gametas.

GONOCOCO (do gr. gónos = semente, esperma, órgãos genitais; kókkos =


grão, baga).
Bactéria gram-negativa (Neisseria gonorrhocae) que causa gonorreia.

GRAFOFOBIA (do gr. grapho = gráphein conjugado; phobía = medo,


aversão).
Medo de escrever.

GRAFOMANIA (do gr. grapho = gráphein conjugado; manía = mania,


loucura).
Desejo obsessivo de escrever.

GRANA (do lat. grana = neutro plural de granum = grão).


Conjunto dos grânulos que contêm cloro la existentes nas células verdes das
plantas. A cloro la distribui-se sobre um estroma proteico.

GRÂNULO (do lat. granulus = pequeno grão).


Grânulos citoplasmáticos.

GRANULÓCITO (do lat. granulus = pequeno grão; do gr. kýtos = célula).


Leucócito com núcleo de forma irregular e grânulos no citoplasma.
Distinguem-se três tipos de granulócitos: basó los, eosinó los e neutró los.

GRUMO (do lat. grumus = coágulo).


Pequena pasta ou aglomeração de partículas, seres ou objetos pequeninos.
Pequeno coágulo.

GUANINA (do esp. guano derivado do quíchua wánu = esterco; -ina =


substância).
Substância cristalina nitrogenada, básica, que é um derivado aminado da
purina (fórm.: C5H5N5O).

GUTAÇÃO (do lat. guta = gota) ação de gotejar.


Eliminação de água na forma líquida pelas folhas das plantas, quando a
transpiração já não é su ciente para eliminar o excesso de água.
H

HABITAT (do lat. habitat = ele ou ela habita, mora).


Lugar de vida de um organismo. Total de características ecológicas do lugar
especí co habitado por um organismo ou população.

HABROMANIA (AMENOMANIA) (do gr. habrós = delicado, gracioso,


brando, frouxo, educado, amável, gentil, distinto; manía = mania, vício).
Distúrbio mental caracterizado por grande alegria e jovialidade;
amenomania.

HADEOFOBIA (ESTIGIOFOBIA) (do gr. stýgios = rel. a Estige, rio do


Inferno na mit. gr.; phobía = medo; Haídes = Inferno).
Medo mórbido de ir para o inferno.

HAFEFOBIA (do gr. haphé = tato; phobía = medo).


Medo patológico de tocar ou ser tocado.

HAGIOTERAPIA (do gr. hágios = santo, sagrado; therapeía = tratamento,


cura).
Suposta cura de doentes por intervenção de santos, ou pela ocorrência de
milagres.
HALITOFOBIA (do lat. halitus = bafo, sopro, hálito; do gr. phobía = medo,
pavor).
Desequilíbrio em que a pessoa passa a ter medo ou pavor de ter mal hálito.

HALITOSE (do lat. halitus = bafo, sopro, hálito; do gr. –ósis = ação).
Hálito fétido, resultante de má higiene bucal ou de infecções dentárias;
ozostomia, cacostomia.

HALÓFILO (do gr. áls, alós = sal; phílos = amigo).


Que habita meios ricos em sal.

HALOFITO (do gr. áls, alós = sal; phýton = planta).


Vegetal que cresce em solo com alta concentração de sal.

HALOPLÂNCTON (do gr. áls, alós = sal; planktón = neutro de planktós =


errante).
Comunidade de pequenos animais (zooplâncton) e vegetais ( toplâncton)
que vivem em suspensão nas águas salgadas.

HÁLUX (do lat. Hallux = alt. de Allex/Hallex = primeiro pododáctilo, vulgo


“dedão do pé”.

HAMADRÍADE (do gr. Hamadryás, ádos = ninfa dos bosques ou dos


carvalhos).
Designação dada por Carl Friedrich Philipp von Martius (1794-1869),
botânico alemão, a uma das grandes regiões geobotânicas em que dividiu o
Brasil (região cálido-seca).
HANSENÍASE (do al. Hansen = nome próprio; do gr. –íasis = infecção,
doença).
Infecção crônica causada pelo microrganismo Mycobacterium leprae, que
produz lesões na pele, mucosas e nervos periféricos. Conhecida também por
vários nomes, além de lepra.

HAPLOBIONTE (do gr. haplós = simples; bíos = vida; ontós = ser).


Organismo cujas células somáticas têm um número haploide de
cromossomos, ou seja, com a metade deles; haplonte.

HAPLODIPLOBIONTE (do gr. haplós = simples; diplós = duplo; bíos =


vida; ontós = ser).
Organismo que apresenta alternância de gerações, ou seja, uma parte da
vida são haplontes e em outra são diplontes.

HAPLODIPLOIDIA (do gr. haplós = simples; diplós = duplo; eidés =


semelhante; ía = condição).
Modo de reprodução em que os machos se desenvolvem de óvulos não
fertilizados, sendo, portanto, haploides; as fêmeas desenvolvem-se de óvulos
fertilizados e, por isso, são diploides. É observado, por exemplo, nas abelhas,
formigas e aranhas.

HAPLÓFASE (do gr. haplós = simples; phásis = fase, período).


Fase do ciclo vital de certos organismos em que as células são haploides, ou
seja, possuem a metade do número de cromossomos.

HAPLOIDE (do gr. haplós = simples; eidés = semelhante).


Que tem número de cromossomos típico dos gametas normais, isto é, a
metade do número deles para a espécie considerada.

HAPLOIDIA (do gr. haplós = simples; eidés = semelhante; ía = condição).


Estado de uma célula ou de um organismo em que o material genético é
formado por um só conjunto de cromossomos.

HAPLOPOLIPLOIDE (do gr. haplós = simples; polýs = muito; eidés =


semelhante).
Organismo, célula ou núcleo poliploide na fase em que apresenta um
número haploide de cromossomos.

HAPTOTROPISMO (do gr. haptós = tangível, palpável; trópos = modo,


maneira; -ismós = costume, uso).
Reação de uma planta, ou de parte dela, a estímulo externo, como, por
exemplo, o toque. Ex.: o fechamento dos folíolos da Mimosa pudica.

HARPAXOFOBIA (do gr. harpax = rapina, roubo; phobía = medo).


Medo mórbido de ser vítima de roubo, de ser assaltado.

HAUSTÓRIO (do lat. haustor, oris = o que tira (líquido), o que bebe).
Estrutura especializada pela qual certos fungos (p. ex., os parasitas de
plantas, como o cipós-chumbo) absorvem o alimento do organismo
parasitado.

HEBECARPO (do gr. hébe = juventude; karpós = fruto).


Que tem frutos pubescentes, jovens.

HEBEPÉTALO (do gr. hébe = juventude; petalón = pétala).


Que tem pétalas pubescentes.

HEBIATRIA (do gr. hébe = juventude; iatreiá = cura).


Ramo da medicina que se ocupa dos problemas típicos dos adolescentes.

HEDONOFOBIA (do gr. hedoné = prazer; phobía = medo).


Medo mórbido de sentir prazer.

HELCOLOGIA (do gr. hélkos = úlcera; logía = estudo).


Estudo das úlceras.

HELCOSE (do gr. hélkosis = ulceração).


Formação de úlceras.

HELIANTO (do gr. heliós = sol; ánthos = or).


Plantas asteráceas, perenes ou anuais, altas e por vezes muito rami cadas,
dotadas de capítulos com grandes ores discoides, purpúreas ou amarelas,
circundadas por lígulas vistosas, amarelas, estéreis, como, p. ex., a Helianthus
annuus – girassol.

HELICASE (do gr. hélix, ikós = hélice, espiral; -ase = suf. desig. uma enzima,
fermento).
Qualquer das enzimas que catalisam a separação das tas do ADN, antes da
replicação.

HELICOIDAL (do gr. hélix, ikós = hélice, espiral; do lat. –ale = relativo a).
Que tem a forma de uma espiral.

HELICÓIDE (do gr. hélix, ikós = hélice, espiral; eidés = semelhante a).
Que tem a forma ou se parece com uma hélice ou espiral.
HELIOBIOLOGIA (do gr. hélios = sol; bíos = vida; logía = estudo).
Estudo da in uência da atividade solar sobre a vida na Terra.

HELIOCÊNTRICO (do gr. hélios = sol; do lat. centrum = centro, núcleo; do


gr. –ikós = relativo a, próprio de.

HELIOFILIA (do gr. hélios = sol; philía = atração, amizade).


Necessidade que tem uma planta de exposição total ao sol para completar o
seu ciclo vital.

HELIÓFILO (do gr. hélios = sol; phílos = amigo).


Que vive ao sol; que gosta do sol.

HELIÓFITO (do gr. hélios = sol; phýton = planta).


Planta que só pode crescer e reproduzir-se sob insolação completa; planta de
sol.

HELIOFOBIA (do gr. hélios = sol; phobía = medo).


Medo patológico da luz solar.

HELIOLOGIA (do gr. hélios = sol; logía = estudo).


Estudo sobre a estrutura e funcionamento do Sol.

HELIONOSE (do gr. hélios = sol; nósos = doença, moléstia, enfermidade).


Designação comum às enfermidades siológicas produzidas pela ação dos
raios solares sobre as plantas.

HELIOPATIA (do gr. hélios = sol; patheía = doença).


Qualquer lesão produzida por luz solar.
HELIOSE (do gr. hélios = sol; -osis = ação, doença).
Insolação.

HELIOTERAPIA (do gr. hélios = sol; therapeía = tratamento, cura).


Tratamento de doenças pela luz solar.

HELIOTROPISMO (do gr. hélios = sol; trópos = movimento na direção; -


ismós = costume, uso).
Fenômeno de fototropismo no qual a fonte de luz é o Sol.

HELIOZOÁRIO (do gr. hélios = sol; zóon = animal; -arium = família de).
Ordem de animais protozoários, actinópodes, de corpo globular, nu ou com
carapaça em forma de tela, e do qual se irradiam numerosos pseudópodes,
que lembram o Sol, donde o nome da ordem. Vivem, na maioria, em água
doce.

HELMINTÍASE (do gr. hélmins, inthos = verme intestinal; -íasis =


infestação).
Infestação por vermes que parasitam o intestino.

HELMINTOFOBIA (do gr. hélmins, inthos = verme intestinal; phobía =


medo).
Medo patológico de ser infestado por helminto, por verme.

HELMINTOLOGIA (do gr. hélmins, inthos = verme intestinal; logía =


estudo).
Tratado sobre vermes intestinais.

HELÓFITO (do gr. hélos = brejo, pântano; phýton = planta).


Vegetal aquático que xa raízes ou rizoma no fundo de águas rasas.

HEMÁCIA (ERITRÓCITO) (do fr. hematie ou do gr. erythrós = vermelho;


kýtos = célula).
Célula sanguínea dos vertebrados, anucleada no homem e nos demais
mamíferos, rica em hemoglobina, e que tem como função o transporte dos
gases envolvidos no processo respiratório.

HEMALOPIA (HEMOFTALMIA) (do gr. haimálops ou haîma, atos =


sangue; ophthámos = olho).
Derramamento de sangue no olho.

HEMANGIOBLASTOMA (do gr. haîma, atos = sangue; aggéion = vaso;


blastós = germe; -oma = tumor).
Tumor benigno de vasos sanguíneos, formado por células desses vasos e por
angioblastos; admite-se a sua evolução para a malignidade.

HEMANGIOMA (do gr. haîma, atos = sangue; aggéion = vaso; -oma =


tumor).
Tumor formado pela proliferação de vasos sanguíneos.

HEMARTROSE (do gr. haîma, atos = sangue; árthrose = articulação).


Hemorragia em articulação.

HEMATÊMESE (do gr. haîma, atos = sangue; émesis = vômito).


Vômito de sangue.

HEMATINA (HEME) (do gr. haîma, atos = sangue; -ina = substância


química (des.); heme (pref.).
Por rina que contém ferro e, unida à globina, constitui a hemoglobina, e
que entra, também, na constituição de vários pigmentos respiratórios e de
muitas células, tanto animais quanto vegetais.

HEMATOCELE (do gr. haîma, atos = sangue; khelé = hérnia).


Efusão de sangue, o qual se in ltra e faz saliência entre tecidos, ou se
acumula em cavidade, como, p. ex., na túnica vaginal de testículo.

HEMATOCOLPO (do gr. haîma, atos = sangue; kólpos = seio, ventre,


vagina).
Coleção de sangue menstrual retido na vagina por obstáculo à eliminação
dele para o meio exterior.

HEMATÓCRITO (do gr. haîma, atos = sangue; kritós = escolhido,


separado).
Volume percentual de hemácias presente em amostra de sangue total.

HEMATÓFAGO (do gr. haîma, atos = sangue; phágos = comilão, voraz).


Animal que se alimenta de sangue.

HEMATOFILO (do gr. haîma, atos = sangue; phýllo = folha).


Que tem folhas vermelhas cor de sangue.

HEMATÓFILO (do gr. haîma, atos = sangue; philos = amigo).


Que gosta de sangue.

HEMATOFOBIA (HEMOFOBIA) (do gr. haîma, atos = sangue; phobía =


medo, aversão, horror).
Horror patológico a sangue.
HEMATOLOGIA (do gr. haîma, atos = sangue; logía = estudo, tratado).
Estudo, sob todos os aspectos do sangue, composição, doenças e órgãos
hematopoéticos.

HEMATOMA (do gr. haîma, atos = sangue; -oma = tumor, inchaço).


Extravasamento de sangue em tecido, que se deve a traumatismo ou a
alterações hematológicas, e que aí forma tumor.

HEMATOPOESE (do gr. haîma, atos = sangue; poiésis = formação, criação).


Formação e desenvolvimento das células sanguíneas.

HEMATOSE (do gr. haimátosis = hematose).


Fenômeno ocorrente na pequena circulação: o sangue trazido pelas artérias
pulmonares, com baixo teor de oxigênio, transita pelos pulmões, de onde
sai, pelas veias pulmonares, com baixo teor de dióxido de carbono e alto teor
de oxigênio.

HEMATOZOÁRIO (do gr. haîma, atos = sangue; zóon = animal; do lat. –


arium = espécie de).
Protozoários que parasitam o sangue de animais, como os hemococcídios e
os hemo agelados.

HEMATÚRIA (do gr. haîma, atos = sangue; oûron = urina).


Emissão de urina que contém sangue em grau variável.

HEMERALOPIA (do gr. hméra = dia; ops = vista; ía = condição).


Distúrbio em que a visão é de ciente quando no ambiente há luz brilhante;
cegueira diurna.
HEMEROPATIA (do gr. heméra = dia; patheía = doença).
Doença que só se manifesta durante o dia.

HEMIALGIA (do gr. hemi- = meio, pela metade; álgos = dor; ía =


condição).
Dor que surge apenas em uma das metades do corpo.

HEMIANESTESIA (do gr. hemi- = meio, pela metade; anaisthesía =


anestesia, insensibilidade).
Ausência de sensibilidade em apenas um lado do corpo.

HEMIANOPSIA (do gr. hemi- = meio, pela metade; opsis = vista; ía =


condição).
De ciência em metade de um dos campos visuais; hemiopia.

HEMICARPO (do gr. hemi- = meio, pela metade; karpós = fruto).


Metade de um fruto que se divide em dois quando maduro.

HEMICORDADO (do gr. hemi- = meio, pela metade; do lat. chorda =


notocorda, corda dorsal).
Filo de animais marinhos, bentônicos, vermiformes, trissegmentados: uma
probóscide anterior, um colar na região mediana, e um tronco posterior. As
fendas branquiais situadas no tronco, e o cordão dorsal oco, no colar, os
aproxima dos cordados. Abrange duas classes: os enteropneustos e os
pterobrânquios.

HEMICRANIA (do gr. hemi- = meio, pela metade; kranía = crânio).


Dor que incide em uma das metades da cabeça.
HEMICRIPTÓFITO (do gr. hemi- = meio, pela metade; kryptós =
escondido, oculto, obscuro; phýton = planta).
Vegetal cuja parte aérea morre anualmente, desenvolvendo-se novos órgãos
aéreos a partir da parte subterrânea, na próxima estação favorável.

HEMIÉLITRO (do gr. hemi- = meio, pela metade; élytron = estijo,


envoltório, vagina).
Asa anterior dos hemípteros, quase totalmente recoberta por quitina, com
exceção da região terminal, que é membranosa.

HEMIMETABÓLICO (HETEROMETABÓLICO) (do gr. hemi- = meio,


pela metade; héteros = o outro (de dois), diferente; metabolé =
transformação, metamorfose; -ikos = característica de).
Asa anterior dos hemípteros, quase totalmente recoberta por quitina, com
exceção da região terminal, que é membranosa.

HEMIOPIA (HEMIANOPSIA) (do gr. hemi- = meio, pela metade; opsis =


vista; ía = condição).
De ciência em metade de um dos campos visuais; hemiopia.

HEMIPARAPLEGIA (do gr. hemi- = meio, pela metade; paraplegía =


paralisia de membros inferiores).
Paralisia unilateral da metade inferior do corpo.

HEMIPARASITO (do gr. hemi- = meio, pela metade; parásito = parasita).


Ser vivo que em certas circunstâncias vive como parasito, em outras não.

HEMIPÊNIS (do gr. hemi- = meio, pela metade; do lat. penis = pincel).
Cada um dos dois órgãos copuladores pares dos lagartos e das cobras.
HEMIPLEGIA (do gr. hemi- = meio, pela metade; plegé = paralisia; ía =
condição).
Paralisia de um dos lados do corpo.

HEMÍPTERO (do gr. hemi- = meio, pela metade; ptéro = asa).


Que tem asas ou barbatanas curtas. São os percevejos e barbeiros.

HEMISFÉRIO (do gr. hemisphaírio = hemisfério, metade da esfera).


Cada uma das duas metades em que a Terra é imaginariamente dividida
pelo círculo do equador.
Cada uma das duas metades laterais do cérebro ou do cerebelo.

HEMITERATIA (do gr. hemi- = meio, pela metade; téras, atos = monstro; ía
= condição).
Deformidade congênita que não chega a ser uma monstruosidade;
hemiteria.

HEMIZIGOTO (do gr. hemi- = meio, pela metade; zigotós = unido,


pareado).
Característica de gene não emparelhado, ou do que possui apenas um de um
par de alelos; hemizigótico.

HEMOCATERESE (do gr. haîma, atos = sangue; kathaíresis = destruição,


redução).
Fenômeno de remoção, do sangue, de hemácias em via de degeneração.

HEMOCELE (do gr. haîma, atos = sangue; koîlos = cavidade).


Cavidades encontrada na estrutura do corpo dos insetos e que representam
vestígios de celoma, onde é produzida a hemolinfa.
HEMOCIANINA (do gr. haîma, atos = sangue; kyanós = azul; -ina = suf.
ind. de subatância).
Pigmento respiratório de cor azul, contendo cobre, encontrado no sangue e
no plasma de alguns crustáceos e moluscos.

HEMOCITOBLASTO (do gr. haîma, atos = sangue; kýtos = célula; blastós =


germe, célula).
Célula precursora dos glóbulos sanguíneos, de acordo com a teoria
mono télica.

HEMOCITÔMETRO (do gr. haîma, atos = sangue; kýtos = célula; métron =


aparelho que mede).
Aparelho com que se determina o número de glóbulos em certa quantidade
de sangue.

HEMOCITOPOESE (HEMATOPOESE) (do gr. haîma, atos = sangue;


poiésis = formação, criação).
Formação e desenvolvimento das células sanguíneas.

HEMODIÁLISE (do gr. haîma, atos = sangue; diályse = decomposição,


desintegração).
Processo terapêutico em que o sangue, mediante o uso de equipamento
especial, é depurado de diversas substâncias nocivas.

HEMODINAMÔMETRO (do gr. haîma, atos = sangue; dýnamis = força,


trabalho; métron = aparelho que mede).
Instrumento destinado a medir a pressão com que o sangue circula nos
vasos.
HEMOFILIA (do gr. haîma, atos = sangue; -philía = amor, amizade ou
também tendência patológica).
Condição hemorrágica hereditária (embora, às vezes, seja muito difícil
identi car ascendentes hemofílicos) que incide quase sempre no homem e
só excepcionalmente na mulher, e caracterizada por hemorragias precoces,
abundantes e prolongadas, que se repetem espontaneamente, ou por ocasião
de traumatismos mínimos subcutâneos, submucosos, musculares,
articulares, viscerais, etc.

HEMOFLAGELADO (do gr. haîma, atos = sangue; do lat. agelum =


chicote; -atus = próprio de).
Protozoário agelado que parasita o sangue dos vertebrados.

HEMOFOBIA (HEMATOFOBIA) (do gr. haîma, atos = sangue; phobía =


medo, horror a).
Horror patológico a sangue.

HEMOFTALMIA (do gr. haîma, atos = sangue; ophthalmós = olho; ía =


condição).
Derramamento de sangue em globo ocular; hemalopia.

HEMOGLOBINA (do gr. aimoglobíne = hemoglobina).


Pigmento existente na hemácia, formado por heme e globina, e entre cujas
funções estão as de xação do oxigênio atmosférico e sua transferência às
células.

HEMOGLOBINEMIA (do gr. aimoglobíne = hemoglobina; haîma, atos =


sangue).
Presença de hemoglobina livre no plasma sanguíneo, devida à destruição de
glóbulos vermelhos.

HEMOGLOBINOCOLIA (do gr. aimoglobíne = hemoglobina; cholé =


vesícula biliar; ía = condição).
Ocorrência de hemoglobina na bile.

HEMOGLOBINÚRIA (do gr. aimoglobíne = hemoglobina; oûron = urina).


Presença de hemoglobina na urina.

HEMOGRAMA (do gr. aimodiágramma, atos = hemograma).


Exame laboratorial de sangue que fornece dados quantitativos e,
eventualmente, qualitativos, sobre hemácias, leucócitos (incluindo a
discriminação de seus tipos), plaquetas e hemoglobina.

HEMOLINFA (do gr. haîma, atos = sangue; lýmphe = linfa, água).


Líquido que se encontra no sistema cardiovascular de certos invertebrados,
em que desempenha papel análogo ao do sangue e da linfa nos vertebrados.

HEMÓLISE (do gr. haîma, atos = sangue; lýse ou lýsis = dissolução,


decomposição).
Destruição de glóbulos vermelhos do sangue, com libertação de
hemoglobina; hemotexia.

HEMOPATIA (do gr. haîma, atos = sangue, -patheía = doença, mal,


afecção).
Qaulquer doença do sangue.

HEMOPLANIA (do gr. haîma, atos = sangue; pláne = desvio).


Menstruação por via outra que não a normal.

HEMOPLASTIA (do gr. haîma, atos = sangue; -plastós = modelado,


formado; ía = condição).
Formação ou produção do sangue.

HEMOPTISE (do gr. haîma, atos = sangue; ptýsis = ação de cuspir).


Expectoração sanguínea ou sanguinolenta.

HEMORRAGIA (do gr. haimorrhaghía = hemorragia).


Derramamento de sangue para fora de vaso(s) que deve(m) contê-lo.

HEMORRÓIDA (do gr. haimorrhoídes = hemorroidas).


Dilatação de veia anal ou retal.

HEMORROIDECTOMIA (do gr. haimorrhoídes = hemorroidas; ektomé =


extirpação; ía = condição).
Excisão de hemorroida.

HEMOSPASIA (do gr. haîma, atos = sangue; rad. do v. spân = retirar,


extrair, atrair para si; ía = condição).
Meio terapêutico pelo qual, formando-se vácuo na superfície do corpo, se
faz que para aí a ua o sangue.

HEMOSPORÍDEO (do gr. haîma, atos = sangue; sporós = esporo, semente;


eidés = semelhante a).
Ordem de protozoários esporozoários cuja forma trofozoítica adulta é
unicelular e ameboide, parasitando o sangue dos vertebrados. Ex.: o
plasmódio.
HEMÓSTASE (do gr. aimóstasis = hemóstase ou haîma, atos = sangue; stásis
= parada, cessação; ía = condição).
Ação ou efeito de estancar uma hemorragia; hemostasia.

HEMOTERAPIA (do gr. haîma, atos = sangue; therapeía = tratamento,


cura).
Tratamento mediante o uso de sangue ou de integrantes dele (plasma,
hemácia, etc.).

HENDECAFILO (do gr. héndeka = onze; phýllo = folha).


Que tem onze folhas ou onze folíolos.

HENDECÁGINO (do gr. héndeka = onze; gyné = feminino, mulher).


Que tem onze pistilos.

HENDECANDRO (do gr. héndeka = onze; anér, andrós = masculino,


homem).
Que tem onze estames.

HEPATALGIA (do gr. hépar, hépatos = fígado; álgos = dor; ía = condição).


Dor em fígado.

HEPATECTOMIA (do gr. hépar, hépatos = fígado; ektomé = corte cirúrgico,


excisão; ía = condição).
Excisão, em extensão variável, do fígado.

HEPATESPLENOMEGALIA (do gr. hépar, hépatos = fígado; splén, splenós


= baço; megalé = grande, inchaço; ía = condição).
Aumento de volume, concomitante, do fígado e do baço.
HEPÁTICA (do gr. hepatikós = fígado).
Grupo de brió tos dotados de organismo taloide ou foliáceo. Protonema
rudimentar, laminar; cápsula provida ou não de seta; caliptra persistente ou
evanescente; não há columela; eláteros presentes. Subdivide-se em duas
subclasses: hepaticales e antocerotales. O nome foi dado pelo talo se parecer
com aquele órgão.

HEPATITE (do gr. hépar, hépatos = fígado; -ítis = infecção).


In amação do fígado, que pode ter causas várias (vírus, substâncias
químicas, agentes anestésicos, etc.).

HEPATÓLISE (do gr. hépar, hépatos = fígado; lýsis = quebra, destruição).


Destruição de células hepáticas.

HEPATOLOGIA (do gr. hépar, hépatos = fígado; logía = estudo).


Estudo do fígado e de suas doenças.

HEPATOMA (do gr. hépar, hépatos = fígado; -oma = tumor).


Qualquer tumor do fígado.

HEPATOMEGALIA (do gr. hépar, hépatos = fígado; megalé = inchaço,


grande; ía = condição).
Aumento de volume do fígado.

HEPATOPATIA (do gr. hépar, hépatos = fígado; patheía = doença).


Designação comum às moléstias do fígado.

HEPATORREIA (do gr. hépar, hépatos = fígado; rrhoeía = uxo,


corrimento).
Fluxo patológico de qualquer substância proveniente do fígado.

HEPATORREXE (do gr. hépar, hépatos = fígado; rháxis = ruptura).


Ruptura do fígado; hepatorrexia.

HEPATOSCOPIA (do gr. hépar, hépatos = fígado; skop = rad. do v. skopéin =


observar; ía = condição).
Visualização do fígado a olho nu, ou com auxílio de instrumento.

HEPATOTOMIA (do gr. hépar, hépatos = fígado; tomé = corte, incisão; ía =


condição).
Incisão no fígado.

HEPTADÁCTILO (do gr. heptá = sete; dáktylo = dedo).


Que tem sete dedos.

HEPTAFILIA (do gr. heptá = sete; phýllo = folha; ía = condição).


Ocorrência de hepta lo.

HEPTAFILO (do gr. heptá = sete; phýllo = folha).


Que tem sete folhas ou sete folíolos.

HEPTÁGINO (do gr. heptá = sete; gyné = feminino, mulher).


Que tem sete pistilos.

HEPTANDRO (do gr. heptá = sete; anér, andrós = masculino, homem).


Planta, or ou androceu que apresenta sete estames iguais e livres.

HEPTANEMO (do gr. heptá = sete; nêma, atos = o, lamento).


Que tem sete tentáculos.
HEPTOSE (do gr. heptá = sete; -ose = suf. que desig. açucar).
Ose com sete átomos de carbono.

HERBÁRIO (do lat. herbarium = tratado de botânica ou herba = erva,


planta; -ario = ind. coleção).
Coleção de plantas dessecadas que se conservam nas instituições botânicas e
são destinadas à pesquisa cientí ca; toteca.

HERBICIDA (do lat. herba = erva, planta; v. cæděre = matar).


Substância empregada na destruição de ervas daninhas.

HERBÍFERO (do lat. herba = erva, planta; fero = forma conj. do v. ferre =
ter, produzir, transportar).
Que produz ervas.

HERBIFORME (do lat. herba = erva, planta; formis = forma, semelhança).


Que se parece com erva.

HERBÍVORO (do lat. herba = erva, planta; voro = forma conj. do v. vorare =
devorar, comer).
Que se alimenta de erva ou de vegetais.

HERCOGAMIA (do gr. hérkos = obstáculo; gámos = união, casamento).


Incapacidade de autofecundação em plantas por imposição de alguns
obstàculos como, por exemplo, a posição dos estames em relação aos
pistilos, ou a maturação do pólen antes de ocorrer a maturação da oosfera,
etc.
HEREDOGRAMA (do lat. heres, edis = herdeiro; do gr. grámma, atos =
linha, traço, grá co).
Diagrama que descreve a história familiar de um indivíduo, e por meio do
qual se evidencia o aparecimento de determinado fenótipo, ou de
enfermidade hereditária, assim como o grau de parentesco do indivíduo
afetado com outros familiares.

HERMAFRODITO (do gr. Hermaphróditos = lho de Hermes e Afrodite na


mit. gr).
Indivíduo (animal ou vegetal) dotado de órgãos reprodutores dos dois sexos;
andrógino, bissexual, ginândrico.

HERNIOPLASTIA (do lat. hernia = hérnia; plastós = falso, falsi cado; ía =


condição).
Cura cirúrgica de hérnia.

HERPETOFOBIA (do gr. herpetón = reptil; phobía = medo).


Medo patológico de reptis.

HERPETOLOGIA (do gr. herpetón = reptil; logía = estudo).


Parte da zoologia que trata dos reptis e dos anfíbios; herpetogra a.

HETERACANTO (do gr. héteros = diferente; akantha = espinho).


Planta que possui espinhos de diferentes formas.

HETEROANDRIA (do gr. héteros = diferente; andrós = masculino, homem;


ía = condição).
Ocorrência de estames de diferentes formas e comprimentos.
HETEROANDRO (do gr. héteros = diferente; andrós = masculino, homem).
Flor cujas anteras dos estames têm formas e tamanhos diferentes.

HETEROBRÂNQUIO (do gr. héteros = diferente; bragchia = guelra,


brânquia).
Diz-se de animal aquático cujas brânquias diferem.

HETEROCÁRIO (do gr. héteros = diferente; káryon ou karýdi = caroço,


núcleo).
Célula do micélio de um fungo, portadora de dois núcleos geneticamente
diferentes.

HETEROCARIONTE (do gr. héteros = diferente; káryon = caroço, núcleo,


noz; ontós = ser).
Célula que contém dois ou mais núcleos geneticamente diferentes.

HETEROCARPO (ANOMOCARPO) (do gr. héteros = diferente; karpós =


fruto ou ánomos = anomalia).
Diz-se das plantas cujos frutos são desiguais.

HETEROCELULAR (do gr. héteros = diferente; do lat. celula = dim. de cela,


compartimento; -ar = relativo a).
Que tem células de mais de um tipo.

HETEROCERCA (do gr. héteros = diferente; kérkos = cauda).


Nadadeira heterocerca.

HETEROCERCO (do gr. héteros = diferente; kérkos = cauda).


Nadadeira caudal, cujo lobo superior é mais desenvolvido que o inferior,
estendendo-se a coluna vertebral no lobo maior. Ex.: o tubarão.

HETEROCISTO (do gr. héteros = diferente; kýstis = vesícula, bexiga).


Em algumas algas azuis, células especiais de membrana espessa, de conteúdo
mais claro, e que servem, provavelmente, para sobrevivência em condições
desfavoráveis.

HETEROCLAMÍDEA (do gr. héteros = diferente; chlamýs, ýdos = manto,


túnica; -ea = relativo a).
Flor que apresenta cálice e corola.

HETERODONTE (do gr. héteros = diferente; odóntos = dente).


Que tem dentes diferenciados.

HETEROFILIA (do gr. héteros = diferente; phýllo = folha; ía = condição).


Ocorrência de mais de uma classe de folhas em regiões afastadas, numa
dada planta. Ex. Sagittaria (planta de aquário).

HETERÓFITO (do gr. héteros = diferente; phýton = planta).


Planta que pode desenvolver-se em diversos hábitats.

HETEROGAMÉTICO (do gr. héteros = diferente; gametés = esposo, esposa;


-ikós = relativo a).
Que tem o sexo determinado por cromossomos sexuais diferentes. Nos seres
humanos, é o caso do sexo masculino.

HETEROGAMIA (do gr. héteros = diferente; gámos = casamento, união; ía


= condição).
Tipo de reprodução sexuada por meio de gametas diferentes em estrutura e
dimensão; anisogamia. Ex.: ser humano.

HETEROGÊNESE (HETEROGONIA) (do gr. héteros = diferente; génesis =


origem, formação).
Ocorrência, durante o ciclo de vida de um organismo, de alternância de dois
tipos de geração, uma sexuada, ou haploide, e outra assexuada, ou diploide.

HETERÓGINO (do gr. héteros = diferente; gyné = fêmea, mulher,


feminino).
Animais, como, por ex., formigas, abelhas e vespas, que apresentam dois
tipos de fêmeas, uma sexualmente reprodutiva e outra, infértil.

HETEROLÉCITO (do gr. héteros = diferente; lékytos = vitelo, gema de ovo).


Óvulo que apresenta vitelo abundante, distribuído de modo heterogêneo e
com maior densidade em um dos polos (polo vegetativo).

HETERÔMERO (do gr. héteros = diferente; méros = parte).


Flor que apresenta em cada verticilo um número diferente de peças.

HETEROPATIA (ALOPATIA) (do gr. héteros = diferente; állos = outro, um


outro, estranho, diferente; pátheia = doença, mal, afecção).
Sistema terapêutico que consiste em tratar as doenças por meios contrários a
elas, procurando conhecer suas causas e combatê-las. Termo introduzido
por Hahnemann, em cerca de 1850, com referência a qualquer outro
método de cura que não o homeopático, e que, posteriormente, passou a
abranger quaisquer outras práticas da medicina exercidas por médicos
graduados em escolas não homeopáticas.
HETEROPÉTALO (do gr. héteros = diferente; pétalon = folha de planta, de
or).
Que tem pétalas diferentes entre si.

HETEROPLASIA (do gr. héteros = diferente; plásis = ação de dar forma, de


modelar; ía = condição).
Formação de estruturas anormais no desenvolvimento embrionário de um
tecido ou de um órgão.

HETEROPLASTIA (do gr. héteros = diferente; plastós = formador,


modelador; ía = condição).
Substituição, mediante intervenção cirúrgica, de estrutura(s) perdida(s), por
outra(s) proveniente(s) de indivíduo de espécie diferente, ou por material
sintético ou inorgânico.

HETERÓPODE (do gr. héteros = diferente; poûs, podós = pé).


Que tem pés diferentes.

HETERÓPTERO (do gr. héteros = diferente; pterón = asa).


O mesmo que hemíptero. Ordem de artrópodes da classe dos insetos,
paurometabólicos, providos de sistema bucal sugador, asas do mesotórax
com a parte basal coriácea e a porção apical e as asas membranosas, as
posteriores também membranosas, sendo ápteras algumas espécies.
Aquáticos ou terrestres, na maioria tófagos, mas há espécies parasitas e
hematófagas. Ex.: o percevejo e o barbeiro.

HETEROSE (do gr. héteros = diferente; -osis = ação).


Estado em que a primeira geração dum híbrido é mais forte que qualquer
das raças paternas.

HETEROSPORADO (do gr. héteros = diferente; sporós = esporo, semente; -


ada = espécie de).
Diz-se dos vegetais (especialmente certos pteridó tos) que apresentam
heterosporia; heterósporo.

HETEROSPORIA (do gr. héteros = diferente; sporós = esporo, semente; ía =


condição).
A produção de esporos de tipo diverso pelo mesmo espécime, ou por
espécimes diversos da mesma espécie.

HETEROSSOMO (HETEROCROMOSSOMO) (do gr. héteros = diferente;


krôma, atos = cor; sôma, atos = corpo).
Numa célula somática, diploide, é o par de cromossomos de número 23. São
os cromossomos sexuais e que determinam o sexo do indivíduo; na mulher
são iguais denominados X, e no homem são diferentes entre si,
denominados X e Y.

HETEROTAXIA (do gr. héteros = diferente; táxis = ordem, ordenação).


Localização anômala, ou transposição, de estruturas anatômicas, sem que
haja alteração funcional.

HETEROTERMIA (do gr. héteros = diferente; thérme = temperatura, calor).


Estado de um indivíduo heterotérmico.

HETEROTÉRMICO (do gr. héteros = diferente; thérme = temperatura,


calor; =ikós = característica de).
Animal que apresenta temperatura corporal variável de acordo com a do
ambiente, permanecendo ligeiramente acima desta. São os peixes, anfíbios e
reptis.

HETEROTÍPICA (HETEROMORFA) (do gr. héteros = diferente; morphé =


forma, aspecto).
Nome que se dá a uma colônia ou sociedade de indivíduos onde há divisão
de trabalho, como no caso de abelhas, formigas e cupins.

HETEROTOPIA (do gr. héteros = diferente; tópos = lugar).


Posição ou localização diferente da normal ou usual.

HETEROTROFIA (do gr. héteros = diferente; trophé = nutrição,


alimentação; ía = condição).
Qualidade daquele que heterotró co ou heterótrofo.

HETEROTRÓFICO (HETERÓTROFO) (do gr. héteros = diferente; trophé


= nutrição, alimentação).
Organismos incapazes de sintetizar o próprio alimento e, por isso,
dependentes de obter a energia de que precisam de alguma fonte externa de
compostos orgânicos. Os animais, os fungos e a maioria das bactérias são
heterotró cos.

HETERÓXENO (do gr. héteros = diferente; xénos = estranho, hóspede).


Qualidade do parasita que evolui em dois hospedeiros: num, chamado
intermediário ele se desenvolve até a fase de larva; no outro, chamado
de nitivo, ele completa o seu desenvolvimento. Ex.: Taenia solium e T.
saginata.
HETEROZIGOSE (do gr. héteros = diferente; zýgos = par; -osis = ação).
Qualidade do heterozigoto.

HETEROZIGOTO (do gr. héteros = diferente; zygotós = atrelado, jungido,


grudado).
Par de genes alelos onde cada um deles determina uma característica. São
representados por letras do alfabeto, de modo que uma é maiúscula e a
outra é minúscula. A maiúscula determina uma característica domminante e
a outra, recessiva.

HEXACANTO (do gr. héxe = seis; akantha = espinho, aguuilhão).


Que tem seis espinhos ou seis aguilhões.

HEXACTINÉLIDA (do gr. héxe = seis; aktís, ídos = raio; do lat. –ela = dim.;
-ida = espécie de).
Classe de animais poríferos caracterizados por terem espículas silicosas com
seis raios. São todos marinhos e vivem em profundidade. Não têm bras de
espongina e o corpo tem estrutura do tipo leucon; hialospôngia.

HEXADÁCTILO (do gr. héxe = seis; dáktylo = dedo).


Que possui seis dedos.

HEXAFILO (do gr. héxe = seis; phýllo = folha).


Que tem seis folhas ou folíolos.

HEXÁGINO (do gr. héxe = seis; gyné = feminino, mulher).


Que tem seis pistilos.

HEXANDRIA (do gr. héxe = seis; anér, ándros = masculino, macho).


Que possui seis estames.

HEXAPÉTALO (do gr. héxe = seis; petalón = pétala).


Corola que tem seis pétalas.

HEXÁPODE (do gr. héxe = seis; poûs, podós = pé).


Que tem seis pés ou patas.

HEXASPERMO (do gr. héxe = seis; spérma, atos = semente).


Fruto que apresenta seis sementes.

HEXASSÉPALO (do gr. héxe = seis; do lat. sepala = sépala).


Cálice que apresenta seis sépalas.

HEXOSE (do gr. héxe = seis; -ose = suf. que desig. carboidrato).
Carboidrato que apresenta uma cadeia de seis átomos de carbono. Ex.
glicose (C6H12O6).

HIALINO (do gr. hyálinos = transparente).


Que tem a transparência do vidro.

HIALOFOBIA (do gr. hyalí = vidro; phobía = medo).


Medo patológico de vidro.

HIALOPLASMA (CITOSOL) (do gr. hyalí = vidro, transparente; plásma,


atos = substãncia formadora ou do ingl. cytosol = solução citoplasmática).
Matriz citoplasmática, que contém os micro lamentos do citoesqueleto, e
em que as organelas se encontram em suspensão.

HIALOSPÔNGIA (do gr. hyalí = vidro, transparente; spoggos = esponja).


O mesmo que Hexactinélida.

HIALOSSOMO (do gr. hyalí = vidro, transparente; sôma, atos = corpo).


Cujo corpo é translúcido como o vidro.

HIBERNAÇÃO (do lat. hibernus = inverno; -actio = ação de).


Entorpecimento ou estado letárgico de certos animais e vegetais durante o
inverno, quando o seu metabolismo diminui bastante e são utilizadas as
reservas alimentares; sono hibernal.

HÍBRIDO (do lat. hybrĭda, ae = híbrido, bastardo, lho de pais diferentes


ou de diferentes países; ou do gr. íses; ou do gr. ýbris = confusão, injúria,
insulto, ofensa).
Produto do cruzamento de pais de diferentes espécies embora pertençam ao
mesmo gênero. Ex.: O burro e a mula que resultam do cruzamento entre
cavalo e jumenta ou entre jumento e égua.

HIDÁTIDE (do gr. hydatoeidés = aquoso).


Forma larvar enquistada dos cestódeos do gênero Echinococcus.

HIDATIDOCELE (do gr. hydatís, ídos = hidátide; khéle = hérnia).


Tumor escrotal que contém hidátides.

HIDATIDOSE (do gr. hydatís, ídos = hidátide; -osis = doença).


Doença grave provocada pela larva da tênia Echinococcus granulosos, e que
se manifesta como um grande cisto aquoso (às vezes do tamanho da cabeça
de uma criança) no cérebro, no olho ou no fígado.

HIDATÓDIO (do gr. hydatís, ídos = aquoso; eidés = semelhante a).


Estrutura encontrada nos bordos e no ápice de certas folhas vegetais por
onde a água é eliminada na forma líquida, processo chamado gutação ou
sudação.
HIDRA (do gr. Hydra = na mit. serpente marinha de sete cabeças morta por
Hércules).
Gênero de cnidários hidrozoários, hidroides, de água doce, e cuja forma é a
de um pólipo simples, séssil; são destituídos de esqueleto calcário, têm tubo
digestivo simples, desprovido de septos ou sifonóglifos, e vivem em colônias
de quatro a cinco indivíduos, ger. xados a gravetos, folhas ou outros objetos
submersos.

HIDRADENITE (do gr. ýdor,ídatos = água; adén, adénos = glândula; -ítis =


in ecção).
In amação de glândula sudorípara.

HIDRÂMNIO (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; amnio = água


corrente).
Excesso de líquido amniótico.

HIDRARTROSE (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; árthrose =


articulação, juntura).
Acumulação de líquido aquoso em articulação.

HIDREMIA (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; haîma, atos = sangue).
Conteúdo aquoso do sangue.

HIDROCEFALIA (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; kephalé = cabeça,


ía = condição).
Condição caracterizada por acúmulo anormal, no crânio, de líquido
cefalorraquiano, com dilatação de ventrículos cerebrais, aumento da cabeça,
proeminência da fronte, atro a encefálica, de ciência mental e convulsões.

HIDROCISTO (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; kýstis = vesícula,


bexiga).
Cisto cujo conteúdo é aquoso.

HIDROCISTOMA (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; kýstis = vesícula,


bexiga).
Cisto que contém suor.

HIDROCORIA (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; verbo choréîn =


espalhar-se, disseminar-se; ía = condição).
Disseminação de sementes, frutos e esporos mediante a ação da água de
chuvas, rios, mares, etc.

HIDRÓFILO (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; phílo = amigo, atraído
por).
Ávido de água. Que a absorve bem.Que é polinizado por água.

HIDRÓFITO (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; phýton = planta).


Diz-se de planta que vive na água.

HIDROFOBIA (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; phobía = medo,


aversão).
Aversão ou horror mórbido a líquidos. É o nome correto para a doença raiva
animal.
HIDROFOBOFOBIA (LISSOFOBIA) (do gr. hydróphobos = hidrófobo;
lýssa = raiva; phobía = medo).
Medo mórbido de contrair raiva.

HIDROGENIA (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; génos = origem; ía =


condição).
Teoria acerca da formação das massas de água espalhadas sobre a Terra.

HIDROIDE (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; -eidés = semelhante a).
Ordem de cnidários hidrozoários, em que a geração de pólipos, solitários ou
coloniais, é bem desenvolvida e ger. formada por gemulação. São as
antomedusas, leptomedusas e limnomedusas.

HIDROLASE (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; lýsis = dissolução,


quebra; -ase = suf. que desig. uma enzima, fermento).
Qualquer enzima que catalisa reação de hidrólise.

HIDRÓLISE (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; lýsis = quebra,


dissolução).
Reação da água sobre um composto com xação de íons hidrogênio e/ou de
íons hidroxila.

HIDROLOGIA (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; logía = estudo).


Estudo da água, nos estados líquido, sólido e gasoso, da sua ocorrência,
distribuição e circulação na natureza; hidatologia.

HIDROMANIA (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; manía = loucura,


mania).
Comportamento em que o indivíduo revela tendência ao suicídio por
afogamento.

HIDROMEDUSA (HIDROZOÁRIO) (do gr. hydor, hydatós = água,


líquido; Medousa = uma das três górgones (Steno, Euríale e Medousa) da
mit. gr. mulheres que tinham serpentes por cabelos, e que transformavam
em pedra quem as encarassem) ou de zóon = animal; do lat. –arium =
relativo a).
Classe de cnidários caracterizados por pólipos, geralmente coloniais, com
cavidade digestiva sem estomodeu e septos, e medusas craspedotas. São
bastante conhecidas as hidras de água doce e as caravelas marinhas,
representantes do grupo.

HIDRÔMETRO (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; métro = aparelho


que mede).
Aparelho com que se mede a quantidade de água consumida nas residências.

HIDROMIELIA (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; myelós = miolo,


medula; ía = condição).
Condição que se caracteriza por acúmulo de líquido no canal central,
alargado, da medula espinhal.

HIDRONEFROSE (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; nephrós = rim; -


osis = doença).
Distensão da pelve e cálices renais pela urina, em consequência da obstrução
ureteral, observando-se, também, atro a do parênquima renal; uronefrose.

HIDROPATIA (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; patheía = cura).


Tratamento das doenças pela água.

HIDROPERICÁRDIO (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; perikárdio =


peericárdio, serosa do coração).
Acumulação anormal de líquido seroso na cavidade pericárdica.

HIDROPISIA (do gr. hydrops = inchaço; ía = condição).


Acumulação anormal de líquido seroso em tecidos ou em cavidade do
corpo.

HIDROPOESE (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; poíesis = formação,


produção).
Formação e secreção de suor.

HIDRÓPOTA (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; pótes = que bebe).
Pessoa que só bebe água.

HIDROSADENITE (HIDRADENITE) (do gr. hydor, hydatós = água,


líquido; adén, énos = glândula; -ítis = infecção).
In amação de glândula sudorípara.

HIDROSE (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; -osis = ação).


Secreção e excreção de suor.

HIDROSFERA (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; sphaîra = esfera,


globo, camada).
Camada aquosa da crosta terrestre, que compreende os oceanos, os mares,
os rios, lagos e outras águas; talassosfera.
HIDROSTÁTICA (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; statiké =
equilíbrio).
Parte da hidromecânica que estuda o equilíbrio de líquidos, e também de
gases, sujeitos à ação da gravidade.

HIDROTERAPIA (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; therapeía =


tratamento).
Tratamento de doenças por meio da água, mediante aplicações externas
(banhos, duchas, aspersões, etc.); hidroterapêutica, hidriatria.

HIDROTROPISMO (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; trópos = volta,


na direção de; -ismós = costume, uso).
Tipo de tropismo determinado pela água.

HIDROZOÁRIO (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; zóon = animal; do


lat. –arium = função, relativo a).
Classe de cnidários caracterizados por pólipos, geralmente coloniais, com
cavidade digestiva sem estomodeu e septos, e medusas craspedotas. São
bastante conhecidas as hidras de água doce e as caravelas marinhas,
representantes do grupo.

HIDRÚRIA (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; oûron = urina).


Teor de água na urina.

HIEMÍFUGO (do lat. hiems, is = inverno; -fugo = forma conjugada do


verbo fugěre = fugir).
Diz-se do animal que emigra durante o inverno.

HIERALGIA (do gr. hierós = sagrado, divino; álgos = dor; ía = condição).


Dor no sacro, ou seja, na região coccigiana.

HIEROFOBIA (do gr. hierós = sagrado, divino; phobía = medo, pavor).


Pavor de coisas sagradas ou religiosas.

HIEROTERAPIA (do gr. hierós = sagrado, divino; therapeía = tratamento).


Tratamento de doenças por meio de exercícios religiosos.

HIETOGRAFIA (do gr. hyetós = chuva; graphía = descrição).


Ramo da climatologia que se ocupa da distribuição geográ ca da chuva.

HIETOGRAMA (PLUVIOGRAMA) (do gr. hyetós = chuva; do lat. pluvia =


chuva; do gr. grámma, atos = registro grá co).
Grá co que mostra a precipitação pluviométrica em determinada região ao
longo do tempo; hietograma.

HIETÔMETRO (PLUVIÔMETRO) (do gr. hyetós = chuva; do lat. pluvia =


chuva; do gr. métro = aparelho que mede).
Instrumento usado para medir a quantidade de chuva caída em
determinado lugar e em determinado tempo; hietômetro, udômetro.

HIFA (do lat. (do lat. hypha ou do gr. hyphé = tecido, teia de aranha).
Estrutura lamentosa presente na maioria dos fungos, e que pode ser
septada ou não.

HIFALMIROPLÂNCTON (do gr. hyphálmiros = salobro; planktón =


errante).
Conjunto de seres vivos microscópicos que vivem em águas salobras, isto é,
em águas de estuários.
HIFOMICETO (do gr. hyphé = tecido, teia de aranha; mýkes, etos = fungo,
cogumelo).
Grupo de fungos imperfeitos, destituídos de qualquer tipo de esporos em
cuja origem esteja fenômenos de sexualidade (ascos e basídios, p. ex.).

HIFOMICOSE (do gr. hyphé = tecido, teia de aranha; mýkes, etos = fungo,
cogumelo; ósis = doença).
Infecção causada por hifomicetos.

HIGIENE (do gr. hygeinós = que contribui para a saúde).


Ramo da medicina que visa à prevenção da doença.

HIGIOLOGIA (do gr. hygiés = são, saudável; logía = estudo).


Ramo do conhecimento que estuda a teoria e a prática da higiene e do
saneamento.

HIGRÓBIO (do gr. hygrós = molhado, úmido, umidade; bíos = vida).


Diz-se de, ou o que vive em meio úmido ou aquoso.

HIGRÓFILO (do gr. hygrós = molhado, úmido, umidade; phýlo = amigo).


Planta que só vegeta em lugares úmidos e que se caracteriza por grandes
folhas delgadas, moles e terminadas em ponta a lada.

HIGRÓFITO (do gr. hygrós = molhado, úmido, umidade; phýton = planta).


Vegetal higró lo.

HIGROFOBIA (do gr. hygrós = molhado, úmido, umidade; phobía = medo,


horror, aversão).
Horror à umidade, que não se adapta a ela.
HIGROLOGIA (do gr. hygrós = molhado, úmido, umidade; logía = estudo).
Ramo da física que trata da umidade atmosférica.

HIGROMA (do gr. hygrós = molhado, úmido, umidade; -oma = tumor,


inchaço).
Cisto ou bursa distendida em consequência de acúmulo de líquido.

HIGRÔMETRO (do gr. hygrós = molhado, úmido, umidade; métro =


aparelho que mede).
Qualquer instrumento destinado a medir a umidade do ar ou de um gás.

HIGROMORFA (do gr. hygrós = molhado, úmido, umidade; morphé =


forma, aspecto).
Plantas que apresentam caracteres adaptativos às condições ambientais em
que há excesso de umidade.

HIGROSCÓPIO (do gr. hygrós = molhado, úmido, umidade; skópion =


aparelho para observar).
Instrumento, ou substância, que indica aumento ou diminuição da umidade
do ar.

HILEIA (do gr. hylaîa fem. de hylaîos = da oresta, selvagem).


A oresta amazônica, segundo denominação de Alexander von Humboldt
(1769-1859), naturalista alemão, e Aimé Goujaud Bonpland (1773-1858),
naturalista francês.
Por extensão: A Amazônia.

HILO (do lat. hilum = olho negro das favas, nada, quase nada).
Depressão no local onde penetram, num órgão, seus vasos e nervos. Área,
na superfície da semente, onde se prende o funículo.

HILOFOBIA (do gr. hýle = árvore, madeira; phobía = medo, pavor, horror).
Pavor de orestas.

HÍMEN (do gr. hymén, énos = membrana, pele na).


Prega formada pela membrana mucosa da vagina, cujo orifício externo oclui
parcial ou totalmente, e que apresenta uma abertura de forma e diâmetro
variáveis.

HIMÊNIO (do gr. hyménion = pequena membrana).


Camada constituída de hifas ascógenas ou basidiógenas ordenadas em
paliçada, entre as quais há sempre muitas pará ses. O himênio reveste
determinadas áreas ou porções dos aparelhos esporígenos dos fungos, bem
como dos liquens.

HIMENOCARPO (do gr. hymén, énos = membrana, pele na; karpós =


fruto).
Que tem fruto membranoso.

HIMENÓFORO (do gr. hymén, énos = membrana, pele na; phorós = que
tem).
A parte do esporóforo dos fungos na qual se encontra o himênio.

HIMENOIDE (do gr. hymén, énos = membrana, pele na; eidés =


semelhante a).
Semelhante a membrana, ou que tem constituição membranosa.
HIMENOLOGIA (do gr. hymén, énos = membrana, pele na; logía =
estudo).
Tratado acerca das membranas.

HIMENÓPODE (do gr. hymén, énos = membrana, pele na; poûs, podós =
pé).
Diz-se da ave que tem dedos meio ligados por membrana.

HIMENÓPTERO (do gr. hymén, énos = membrana, pele na; pterón = asa).
Ordem de insetos holometabólicos, com cerca de 300.000 espécies
estimadas e cerca de 130.000 espécies descritas, sendo muitas sociais. As
larvas são eruciformes e ger. ápodes, os adultos têm dois pares de asas
membranosas, sendo as posteriores menores que as anteriores, sistema bucal
adaptado para cortar ou lamber ou sugar, ovipositor ger. modi cado para
serrar, perfurar e ferroar. São as abelhas, as formigas e as vespas.

HIMENOTOMIA (do gr. hymén, énos = membrana, pele na; tomé = corte,
incisão).
Incisão praticada no hímen.

HIÓIDE (do gr. hyoidés = osso em forma de Y).


Pequeno e único osso, em forma de ferradura, situado na parte anteror do
pescoço, na base da língua.

HIPACUSIA (do gr. hypó = abaixo de, escassez, posição inferior; ákousis =
audição; ía = condição).
Diminuição do sentido da audição.
HIPALGESIA (do gr. hypó = abaixo de, escassez, posição inferior; álgos =
dor; ía = condição).
Diminuição da sensibilidade à dor; hipalgia.

HIPANTO (do gr. hypó = abaixo de, escassez, posição inferior; ánthos =
or).
Parte tubular do receptáculo oral que se solda ao ovário ínfero de muitas
plantas; tubo do cálice.

HIPANTÓDIO (CENANTO) (do gr. hypó = abaixo de, escassez, posição


inferior; ánthos = or; eidés = semelhante a).
Fruto composto constituído de receptáculo carnoso sobre o qual se inserem
numerosos frutinhos, ora aberto, como no caso do caiapiá, ora fechado,
como no caso do go; cenanto (schoínanthon = corda que segura a or).

HIPANTROPIA (do gr. ippos = cavalo; ánthropos = homem (centauro); ía =


condição).
Distúrbio mental em que o indivíduo se julga transformado em cavalo.

HIPEMIA (HIPOEMIA; HIFEMIA; OLIGOEMIA) (do gr. hypó = abaixo


de, escassez, posição inferior; haîma, atos = sangue).
Diminuição do volume sanguíneo.

HIPERACUSIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
ákousis = audição; ía = condição).
Acuidade auditiva exacerbada; hiperestesia acústica.

HIPERAFRODISIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; aphrodisía = apetite sexual).
Excitação sexual em demasia.

HIPERALGESIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
álgesis = dor, sofrimento; ía = condição).
Exagero da sensibilidade à dor; hiperalgia.

HIPERBRAQUICÉFALO (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de,
além de; brachýs = curto, breve; kephalé = cabeça).
Indivíduo cujo índice cefálico é de 85,5, ou acima deste valor.

HIPERCALCEMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; do lat. calx, calcis = cálcio; do gr. haîma, atos = sangue).
Concentração, acima da normal, de cálcio no sangue.

HIPERCALCIÚRIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; do lat. calx, calcis = cálcio; do gr. oûron = urina).
Teor de cálcio na urina acima do normal.

HIPERCALIEMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; do lat. kalium = potássio; do gr. hama, atos = sangue).
Concentração, acima da normal, de potássio no sangue.

HIPERCALIÚRIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; do lat. kalium = potássio; do gr. oûron = urina).
Teor excessivo de potássio na urina.

HIPERCAPNIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
kapnós = fumo, fumaça, vapor; ía = condição).
Excesso de dióxido de carbono no sangue.
HIPERCAROTENOEMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima
de, além de; do lat. carota = cenoura; -eno = suf. químico; do gr. haîma, atos
= sangue).
Concentração, acima da normal, de caroteno no sangue.

HIPERCERATOSE (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; kéras = tecido córneo, córnea; -ósis = ação).
Hipertro a da camada córnea da pele. Hipertro a da córnea.

HIPERCINESIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
kinésis = ação de mover, movimento; ía = condição).
Excesso anormal de função ou atividade motora; aumento de motilidade.

HIPERCLORIDRIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; cliridria = teor de ácido clorídrico).
Excessiva secreção de ácido clorídrico pelas células gástricas.

HIPERCLOROEMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de,
além de; chorós = cloro; hama, atos = sangue).
Concentração, acima da normal, de cloreto no sangue.

HIPERCLORÚRIA (do gr. ypér = sobre, acima de, além de; chlorós = verde,
cloro; oûron = urina).
Teor excessivo de cloreto na urina.

HIPERCOLESTEROLEMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima


de, além de; colesterol = substância contida nas gorduras; haîma, atos =
sangue).
Colesterolemia acima da normal.
HIPERCOLIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
cholé = bílis; ía = condição).
Secreção excessiva de bile.

HIPERCRINIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
krinéin = segregar, produzir; ía = condição).
Excessiva produção de secreção.

HIPERCROMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
krôma, atos = cor; ía = condição).
Aumento do conteúdo em pigmento de qualquer célula ou tecido.

HIPERDOLICOCÉFALO (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de,
além de; dolichós = longo, comprido; kephalé = cabeça).
Indivíduo cujo índice cefálico é inferior a 75,9.

HIPEREMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
haîma, atos = sangue.
Superabundância de sangue em qualquer parte do corpo.

HIPERESTEATOSE (SEBORRÉIA) (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de,


acima de, além de; stéar, stéatos = gordura; osis = ação).
Hipersecreção das glândulas sebáceas; esteatorreia, hiperesteatose.

HIPERESTENIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
sthénos = força, força física, vigor; ía = condição).
Tonicidade aumentada.
HIPERESTESIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
aísthesis = sensibilidade; ía = condição).
Sensibilidade excessiva a qualquer estímulo.

HIPERFRENIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
frén, frénos = mente; ía = condição).
Atividade mental exagerada.

HIPERGLICEMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; glykýs = doce, açúcar; haîma, atos = sangue).
Aumento da taxa de glicose no sangue.

HIPERGLOBULINEMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de,
além de; globulina = proteína globosa; haîma, atos = sangue).
Globulinemia acima da normal.

HIPER-HIDROSE (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; ýdor, ídatos = água, líquido; ósis = ação).
Excessiva secreção de suor; hidrorreia.

HIPERINOSEMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; ís, inós = bra, brina; ósis = ação; haîma, atos = sangue).
Excesso de brina no sangue; hiperinose.

HIPERLIPEMIA (HIPERLIPIDEMIA) (do gr. ypér = sobre, mais, em cima


de, acima de, além de; lípos = gordura; haîma, atos = sangue).
Variedade de hiperlipidemia que se refere, essencialmente, a aumento de
triglicerídeos.
HIPERMASTIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
mastós = seio, mama, teta; ía = condição).
Hipertro a de glândula mamária.

HIPERMASTIGINO (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; mastix, ígos = agelo, chicote; do lat. –inus = relativo a).
Ordem de protozoários zoomastiginos, de corpo com estrutura complexa,
com numerosos agelos e corpos parabasais. Vivem no intestino dos cupins
e das baratas, digerindo a celulose que ali se encontra.

HIPERMENORREIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de,
além de; mens, menós = menstruação; rrhoeía = uxo, corrimento).
Menstruação excessiva.

HIPERMETAMORFOSE (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de,
além de; metá = muitas; morphé = forma; -ósis = ação; ou methamórphosis =
transformação).
Tipo de desenvolvimento observado em certos insetos, ger. parasitos, em
que ocorrem várias diapausas seguidas de transformações.

HIPERMETROPE (do gr. ypérmetros = que ultrapassa a medida; ops =


vista, olho).
Que, ou quem sofre de hipermetropia; hiperope.

HIPERMETROPIA (do gr. ypérmetros = que ultrapassa a medida,


excessivo; ops = vista; ía = condição).
Vício de refração em que os raios luminosos que entram no olho
paralelamente ao eixo óptico são levados a um foco além da retina, dado o
encurtamento anteroposterior do globo ocular; hiperopia.

HIPERMIOPIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
myopía = curteza de vista).
Vício de refração em que os raios luminosos que entram em cada olho,
paralelamente ao eixo óptico, são levados a um foco aquém da retina, dado o
alongamento anteroposterior que existe nesse olho.

HIPERMNÉSIA (do gr. ypermnesía = hipermnésia).


Exagero da capacidade de evocação das lembranças.

HIPERNATRIÚRIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; natrio = sódio; oûron = urina).
Teor excessivo de sódio na urina.

HIPEROREXIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
orex = apetite; ía = condição).
Apetite excessivo.

HIPEROSMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
osmé = odor, cheiro; ía = condição).
Estado de excitação anormal do olfato.

HIPEROSTEOSE (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
ostó = osso; -ósis = ação).
Hipertro a óssea.

HIPERPEPSIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
pépsis = digestão; ía = condição).
Perturbação digestiva consequente a hipercloridria.

HIPERPIOSE (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
píesis = pressão; -ósis = ação).
Hipertensão arterial.

HIPERPLASIA (do gr. yperplasía = hiperplasia; ação de modelar).


Crescimento exagerado de um órgão por proliferação exagerada das células;
hipertro a numérica.

HIPERPNEIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
pnoía = respiração).
Aumento da frequência e da profundidade dos movimentos respiratórios.

HIPERPROSEXIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; prósexis = atenção; ía = condição).
Excesso ou exagero de atenção.

HIPERSIALIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
síalos = saliva, baba; ía = condição).
Excesso de secreção salivar.

HIPERSISTOLIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
systolé = contração; ía = condição).
Sístole excessiva.

HIPERTELIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
thelé = mamilo; ía = condição).
Presença de mamilo(s) em número acima do normal.
HIPERTERMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
thérme = temperatura, calor).
Elevação da temperatura corporal acima do limite da normalidade (37oC).

HIPERTONIA (do gr. ypertonía = hipertonia ou de tónos = energia, vigor,


tensão; ía = condição).
Aumento do tono muscular.

HIPERTRICOSE (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
trichós = pelo; -ósis = ação).
Excesso de pelos, localizado ou generalizado.

HIPERTROFIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
trophé = alimento; ía = condição; ou ypertrophía).
Aumento de tamanho de órgão, ou de parte de órgão.

HIPERURICEMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; oûron = urina (relativo ao ácido úrico); haîma, atos = sangue).
Quantidade acima da normal de ácido úrico no sangue.

HIPERVOLEMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; vol(ume) = volume, quantidade; haîma, atos = sangue).
Aumento do volume sanguíneo.

HIPIATRIA (do gr. íppos = cavalo; iatria = medicina).


Especialidade da medicina veterinária que trata dos cavalos.

HIPNALGIA (do gr. hipnós = sono; álgos = dor; ía = condição).


Dor que se manifesta durante o sono.
HIPNOBLEPSIA (do gr. hipnós = sono; blépsis = vista; ía = condição).
Sonambulismo lúcido.

HIPNOLOGIA (do gr. hipnós = sono; logía = estudo, tratado).


Tratado acerca do sono e seus efeitos.

HIPNOPEDIA (do gr. hipnós = sono; paideía = educação das crianças).


Aprendizado ministrado durante o sono.

HIPNOSE (do gr. hipnós = sono; ósis = ação).


Estado mental semelhante ao sono, provocado arti cialmente, e no qual o
indivíduo continua capaz de obedecer às sugestões feitas pelo hipnotizador.

HIPNOSIA (do gr. hipnós = sono; -ósis = ação, doença; ía = condição).


Doença do sono, causada por protozoário (ou Trypanosoma gambiense, ou
T. rhodesiense), e que em fase tardia compromete o sistema nervoso central,
originando sono invencível e morte.

HIPNÓSPORO (do gr. hipnós = sono; spóros = semente, grão, bago).


Esporo que se envolve numa membrana espessa e atravessa um período de
repouso, até que as condições ambientes sejam favoráveis à sua germinação.

HIPNOTERAPIA (do gr. hipnós = sono; therapeía = cura, tratamento).


Tratamento de uma doença por meio do hipnotismo.

HIPOABISSAL (do gr. hypó = em posição inferior, abaixo de; ábyssos =


abismo; do lat. –ale = relativo a).
Rocha magmática formada em profundidade intermediária entre a
profundidade das intrusivas e a superfície, como, p. ex., as rochas dos
diques, das chaminés vulcânicas, dos lacolitos, etc.

HIPOALBINEMIA (do gr. hypó = abaixo de; do lat. albumina = clara de


ovo; do gr. haîma, atos = sangue).
Teor anormalmente baixo de albumina no sangue.

HIPOBIOSE (do gr. hypó = baixo de, em posição inferior; bíos = vida; -ósis
= ação).
Redução da atividade metabólica, como a que ocorre nos animais em
hibernação.

HIPOBRÂNQUIO (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; bragchia =


brânquia, guelra).
Que tem as brânquias por baixo do corpo.

HIPOBULIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; -boulía ou boulé
= vontade, determinação; ía = condição).
Diminuição da vontade.

HIPOCALCEMIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; do lat.


calx, calcis = cal, pedra calcárea, cálcio; do gr. haîma, atos = sangue).
Concentração, abaixo da normal, de cálcio no sangue.

HIPOCALCIÚRIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; do lat.


calx, calcis = cal, pedra calcárea, cálcio; do gr. oûron = urina; ía = condição).
Concentração, abaixo da normal, de cálcio na urina.

HIPOCALIEMIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; kálio =


potássio; haîma, atos = sangue).
Concentração, abaixo da normal, de potássio no sangue.

HIPOCALIÚRIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; kálio =


potássio; oûron = urina; ía = condição).
Concentração, abaixo da normal, de potássio no urina.

HIPOCAPNIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; kapnós =


fumaça, vapor; ía = condição).
Baixa de tensão de dióxido de carbono no sangue.

HIPOCARPO (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; karpós =


fruto).
Ápice intumescido do pedículo de um fruto, como o do caju.

HIPOCERCA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; kérkos =


cauda).
Nadadeira caudal em que o lóbulo inferior é maior que o superior.

HIPOCINESIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; kinésis =


movimento, mobilidade).
Diminuição anormal de função ou atividade motora; diminuição anormal
da mobilidade.

HIPOCLOREMIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; chlorós =


verde, cloro; haîma, atos = sangue).
Concentração, abaixo da normal, de cloreto no sangue.

HIPOCLORÚRIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; chlorós =


verde, cloro; oûron = urina; ía = condição).
Concentração, abaixo da normal, de cloreto na urina.

HIPOCOFOSE (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; kóphosis =


surdez).
Surdez incompleta.

HIPOCÓTILO (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; kotyledóna =


cotilédone).
Parte do eixo do embrião ou da plântula germinante que se acha abaixo da
inserção dos cotilédones. (Antigamente: caulículo.)

HIPOCROMIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; chrôma, atos
= cor; ía = condição).
De ciência de cor ou pigmentação. De ciência da hemoglobina nas
hemácias.

HIPODÁCTILO (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; dáktylo =


dedo).
A parte inferior dos dedos das aves.

HIPODERMA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; dérma, atos =
pele).
Gênero de insetos dípteros, cosmopolitas, cuja larva é o berne.

HIPODERME (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; dérma, atos =
pele).
Tela subcutânea: Tecido conjuntivo frouxo, situado abaixo da derme,
responsável pelo deslizamento da pele sobre as estruturas em que se apoia.
(Denominação antiga: hipoderme.)
HIPOEPATIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; hépar, hépatos
= fígado; ía = condição).
Insu ciência hepática.

HIPOESTESIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; aísthesis =


sensibilidade).
Diminuição de sensibilidade.

HIPOFAGIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; phágos = voraz,
comilão; ía = condição).
Ingestão de quantidade insu ciente de alimentos.
Ou, do gr. ippós = cavalo).
Ato ou hábito de alimentar-se com carne de cavalo.

HIPÓFISE (do gr. hýpophyse = hipó se).


Glândula de secreção interna, situada sob a face inferior do cérebro, e que é
constituída por uma parte posterior, a neuroipó se, ligada ao hipotálamo, e
por uma parte anterior, a adenoipó se ou ante-hipó se. (A hipó se exerce
funções importantíssimas, inclusive reguladoras das atividades de outras
glândulas endócrinas, como a glândula tireóidea, a suprarrenal, etc.)

HIPOFLEÓDICO (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; phloiódes =


semelhante ao córtex; -ikós = característica de).
Diz-se do líquen que habita sob a casca das árvores.

HIPÓGEA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; ge(o) = terra).
Tipo de germinação de semente em que os cotilédones não a oram, mas
cam dentro da terra num nível abaixo do solo.
HIPÓGINA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; gyné = feminino,
mulher).
Flor que possui o gineceu inserido no receptáculo da or acima dos demais
verticilos orais. O mesmo que ovário súpero.

HIPÓGINO (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; gyné = feminino,
mulher).
Diz-se do androceu inserido no receptáculo da or num plano abaixo do
ovário.

HIPOGLICEMIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; glýkys =


açucar; haîma, atos = sangue; ía = condição).
Concentração, abaixo da normal, de glicose no sangue.

HIPOGLOSSO (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; glóssa =


língua).
Nervo situado sob a língua.

HIPÓGNATO (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; gnáthos =


mandíbula).
Ave que tem a parte inferior do bico projetada em relação à superior;
hipógnata.

HIPOINOSEMIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; ís,inós =


brina; ósis = ação; ía = condição).
Conteúdo anormalmente baixo de brina no sangue; hipinose, hipoinose.

HIPOLÍMNION (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; limníon =


laguinho).
A parte mais interna, mais fria de um lago.

HIPOLOGIA (do gr. hippos = cavalo; logía = estudo).


Tratado ou estudo acerca do cavalo.

HIPOMAGNESEMIA (do gr. hypó = abaixo de; do lat. magnesius = natural


da Magnésia, região central da Ásia; do gr. haîma, atos = sangue; ía =
condição).
Concentração, abaixo da normal, de magnésio no sangue.

HIPOMANIA (do gr. hippos = cavalo; manía = mania, vício, loucura).


Paixão pelos cavalos. Em veterinária trata-se de uma espécie de frenesi que
por vezes acomete os cavalos.

HIPOMENORREIA (do gr. hypó = abaixo de; mens, menós = mês,


menstruação; rrhoeía = uxo, corrimento).
Diminuição do volume total da menstruação, decorrente da diminuição do
volume diário descarregado e/ou do número de dias de sua duração.

HIPÔMERO (do gr. hypó = abaixo de; merós = parte).


Em embriologia é a subdivisão ventral de miótomo.

HIPÔMETRO (do gr. hippos = cavalo; métron = aparelho que mede).


Instrumento de veterinária utilizado para medir a altura dos cavalos.

HIPONATREMIA (do gr. hypó = abaixo de; natrio = sódio ou do lat.


natrium; haîma, atos = sangue).
Concentração, abaixo da normal, de sódio no sangue.
HIPONATRIÚRIA (do gr. hypó = abaixo de; natrio = sódio ou do lat.
natrium; oûron = urina).
Concentração, abaixo da normal, de sódio na urina.

HIPOPATOLOGIA (do gr. hippos = cavalo; páthos = doença, sofrimento;


logía = estudo).
Estudo das doenças que afetam os cavalos e outros equinos.

HIPOPÉTALO (do gr. hypó = abaixo de; pétalon = pétala).


Diz-se de órgão que tem inserção sob as pétalas.

HIPOPIESE (do gr. hypó = abaixo de; píesis = pressão).


Pressão arterial anormalmente baixa; hipotensão arterial.

HIPOPLÂNCTON (do gr. hypó = abaixo de; planktón = errante).


Plancto das grandes profundidades oceânicas.

HIPOPLASIA (do gr. hypó = abaixo de; plássein = modelar, formar; ía =


condição).
Subdesenvolvimento de órgão ou de tecido.

HIPOPLOIDE (do gr. hypó = abaixo de; -plóos = ind. um fator de


multiplicação; eidés = semelhante a).
Aneuploide que tem menos do que o número diploide normal de
cromossomos.

HIPOPNEIA (do gr. hypó = abaixo de; pnoía = respiração).


Diminuição da profundidade e da frequência dos movimentos respiratórios.

HIPÓPODE (do gr. hippos = cavalo; poûs, podós = pé).


Que tem, ou ser que tem pés de cavalo.

HIPOPÓTAMO (do gr. hippos = cavalo; potamós = rio).


Cada um de dois gêneros monotípicos de mamíferos (Hippopotamus e
Choeropsis) hipopotamídeos, paquidermes, e que habitam às margens dos
rios africanos. E cada uma das espécies desses gêneros: a Hippopotamus
amphibius, que reúne os hipopótamos comuns, e a Choeropis liberiensis, que
reúne os hipopótamos-pigmeus.

HIPOPROSEXIA (do gr. hypó = abaixo de, menor que; prósexis = atenção;
ía = condição).
Diminuição ou enfraquecimento da atenção.

HIPÓPTERO (do gr. hypó = abaixo de; pterón = asa).


Tufo de penas da asa, na região da axila.

HIPOSMIA (do gr. hypó = abaixo de, menor que; osmé = odor, cheiro; ía =
condição).
Diminuição da sensibilidade olfativa.

HIPOSSISTOLIA (do gr. hypó = abaixo de, menor que; systolé = contração;
ía = condição).
Diminuição da sístole.

HIPOSTÁTICO (do gr. hypó = posição inferior; stásis = detenção, posição; -


ikós = relativo a).
Em Genética é o par de genes alelos que tem sua ação impedida por outro
par de alelos. Este, pode ser dominante ou recessivo. É um caso de interação
gênica. O par que exerce in uência chama-se epistático (do gr. epi- = sobre).
HIPOSTENIA (do gr. hypó = abaixo de, diminuição; stenós = força física,
vigor; ía = condição).
Diminuição de forças; enfraquecimento.

HIPÓSTOMA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; stóma, atos =
boca).
Saliência cônica encontrada na região bucal das Hydras.

HIPOSTROMA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; strôma, atos
= o que se estende: leito, manta, tapete).
Massa compacta de hifas que ca sob o verdadeiro estroma de um fungo.

HIPOTÁLAMO (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; thálamos =


leito).
Porção do diencéfalo, que forma o soalho e parte das paredes laterais do
terceiro ventrículo, exercendo os núcleos hipotalâmicos controle sobre
atividades das mais importantes do organismo, tais como sono,
metabolismo da água, temperatura corporal, etc.

HIPOTALO (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; thallós = ramo
verde).
Camada cortical do talo de muitos liquens, de coloração negra e que pode
levar rizinas.

HIPOTÉCIO (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; thekíon = dim.
de théke = caixa, receptáculo).
Camada subimenial do apotécio dos liquens, que se prolonga lateralmente,
formando o pratécio.
HIPOTERMIA (do gr. hypothermía = hipotermia ou hypó = abaixo de;
thermé = temperatura, calor; ía = condição).
Diminuição da temperatura corporal abaixo do limite da normalidade (36o
C); Diminuição intencional da temperatura corporal, por meios físicos e
farmacológicos, us. em certas intervenções cirúrgicas, ou como meio de
preservação de órgão retirado de um corpo e que se destina a enxerto.

HIPOTIMIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; thymós = ira,
cólera, zanga; ía = condição).
Emotividade diminuída, representa o afeto dos estados depressivos.

HIPOTOMIA (do gr. hippós = cavalo; tomé = corte, incisão cirúrgica; ía =


condição).
Anatomia do cavalo.

HIPOTONIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; tónos = energia,
tensão).
Condição em que há diminuição ou perda do tônus (muscular, cutâneo,
etc.).

HIPOTRICOSE (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; thríx, trichós
= pelo; ósis = ação).
De ciência congênita de pelos, de cabelo.

HIPOTROFIA (ABIOTROFIA) (do gr. hypó = abaixo de, em posição


inferior; trophé = alimentação, nutrição; ía = condição ou a- = não, sem; bíos
= vida).
Insu ciência nutricional.
HIPOVOLEMIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; do lat.
volumen, inis = volume; do gr. haîma, atos = sangue; ía = condição).
Diminuição do volume sanguíneo.

HIPOXEMIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; oxýs, oxeîa =
agudo, ácido, oxigênio; ía = condição).
Concentração, abaixo da normal, de oxigênio no sangue.

HIPÓXIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; oxýs, oxeîa =
agudo, ácido, oxigênio; ía = condição).
Baixo teor de oxigênio.

HIPSELODONTE (do gr. hypselós = alto, elevado; odoûs, odóntos = dente).


Dente incisivo de crescimento contínuo, como o dos roedores e lagomorfos.

HIPSISTENOCEFALIA (do gr. hýpsi = acima; stenós = estreito; kephalé =


cabeça; ía = condição).
Conformação da cabeça em que há vértex alto e curvo, proeminência óssea
de bochecha e prognatismo.

HIPSOCÉFALO (do gr. hýpsos = altura, elevação; kephalé = cabeça).


Que tem um índice de largura-altura da cabeça acima de 75.

HIPSODONTE (do gr. hýpsos = altura, elevação; odoûs, odóntos = dente).


Dente em que a coroa é alta e as raízes, curtas.

HIPSOFILO (do gr. hýpsos = altura, elevação; phýllon = folha).


Folha oral: brácteas e bractéolas.

HIPSOFOBIA (do gr. hýpsos = altura, elevação; phobía = medo).


Medo mórbido das alturas.

HIPSÔMETRO (do gr. hýpsos = altura, elevação; métron = aparelho que


mede).
Aparelho para medir a altitude de um lugar pela temperatura em que nele a
água entra em ebulição.

HIPÚRIA (do gr. hip- radical de ácido hipúrico; oûron = urina).


Presença do ácido hipúrico na urina.

HIRCÍPEDE (do lat. hircus = bode; pes, pedis = pé).


Que tem pés de bode.

HIRCISMO (do lat. hircus = bode; do gr. ismós = situação).


Cheiro desagradável exalado pelas axilas de certas pessoas, decorrente de
decomposição bacteriana de suor.

HIRUDÍNEO (do lat. hirudo, inis = sanguessuga; -ineus = classe, família,


ordem).
Classe de anelídeos de corpo achatado, foliáceo, segmentado, sendo cada
segmento dividido externamente em anéis, e desprovidos de cerdas ou
parápodes. A região posterior é dotada de uma ventosa para xação,
frequentemente acompanhada de outra menor, na extremidade anterior.
Hermafroditos, de hábitos parasitários ou predatórios, vivem na terra, água
doce ou, mais raramente, no mar. São as sanguessugas.

HIRUDINÍASE (do lat. hirudo, inis = sanguessuga; -íasis = infestação,


infecção).
Invasão, por sanguessugas, de nariz, boca, faringe e laringe.
HISTERALGIA (do gr. hystéra = útero, matriz; álgos = dor; ía = condição).
Dor no útero.

HISTERECTOMIA (do gr. hystéra = útero, matriz; ektomé = incisão,


extirpação; ía = condição).
Ablação do útero, em extensão variável.

HISTERÓCLISE (do gr. hystéra = útero, matriz; kleîsis = ação de fechar,


fechamento).
Sutura dos lábios do colo uterino.

HISTEROFISA (do gr. hystéra = útero, matriz; phys raiz de physáo = soprar,
inchar).
Distensão do útero, produzida por gases.

HISTERÓLITO (do gr. hystéra = útero, matriz; líthos = pedra, cálculo).


Cálculo uterino.

HISTEROLOGIA (do gr. hystéra = útero, matriz; logía = estudo).


Estudo e descrição do útero.

HISTEROLOXIA (do gr. hystéra = útero, matriz; loxós = oblíquo; ía =


condição).
Versão ou exão oblíqua do útero.

HISTEROMALACIA (do gr. hystéra = útero, matriz; malakía = mole,


frágil).
Amolecimento dos tecidos do útero.
HISTEROMANIA (do gr. hystéra = útero, matriz; manía = vício, loucura,
mania).
O mesmo que ninfomania.

HISTERÔMETRO (do gr. hystéra = útero, matriz; métron = aparelho que


mede).
Instrumento com que se mede a cavidade do útero.

HISTEROPEXIA (do gr. hystéra = útero, matriz; páxis = xação; ía =


condição).
Fixação cirúrgica do útero.

HISTEROPTOSE (do gr. hystéra = útero, matriz; ptósis = queda).


Queda ou ptose do útero.

HISTEROSTOMATOMIA (do gr. hystéra = útero, matriz; stóma, atos =


entrada, boca; tomé = incisão, corte; ía = condição).
Incisão nos lábios do colo uterino, visando dilatação ou alargamento.

HISTEROTOCOTOMIA (do gr. hystéra = útero, matriz; tókos = parto; tomé


= corte, incisão; ía = condição).
Operação cesariana.

HISTEROTOMIA (do gr. hystéra = útero, matriz; tomé = corte, incisão; ía =


condição).
Incisão do útero; uterotomia, metrotomia.

HISTIÓCITO (do gr. histíon = tecido, vela de barco; kýtos = célula).


Macrófago xo.
HISTOFISIOLOGIA (do gr. histós = tecido; phýsis = funcionamento,
função; logía = estudo).
Ramo da histologia que estuda células e tecidos do ponto de vista da função
deles.

HISTOGÊNESE (do gr. histós = tecido; génesis = origem, formação).


Formação e desenvolvimento dos tecidos orgânicos; histogenia.

HISTÓLISE (do gr. histós = tecido; lýsis = dissolução, destruição, quebra).


Destruição ou dissolução de tecido(s).

HISTOLÍTICA (do gr. histós = tecido; lýsis = destruição, dissolução, quebra;


-ica = próprio de).
Que provoca destruição de tecidos, com referência à ameba.

HISTOLOGIA (do gr. histós = tecido; logía = estudo).


Ramo da biologia que estuda a estrutura microscópica de tecidos e órgãos.

HISTOPATOLOGIA (do gr. histós = tecido; páthos = dor, sofrimento,


doença; logía = estudo).
Estudo, em nível microscópico, de lesões orgânicas.

HISTOPLASMOSE (do gr. histós = tecido; plásma = obra modelada; -osis =


ação).
Infecção que pode ter evolução aguda ou crônica, causada pelo fungo
Histoplasma capsulatum, e que, se chegar a manifestar-se clinicamente (pois
é assintomática na maioria dos casos), se exterioriza por pneumonia aguda,
hepatesplenomegalia e anemia.
HISTORREXE (do gr. histós = tecido; rháxis = ruptura, quebra).
Ruptura de tecido.

HISTOTOMIA (do gr. histós = tecido; tomé = corte, incisão; ía = condição).


Dissecção tecidual.

HISTOTRIPSIA (do gr. histós = tecido; trîpsis = esmagamento, fricção; ía =


condição).
Esmagamento de tecido.

HISTOTROMIA (do gr. histós = tecido; trómos = tremor; ía = condição).


Contração brilar que se observa em músculos, e em especial nas pálpebras.

HISTOZOICO (do gr. histós = tecido; zóon = animal; -ikós = próprio de).
Que vive no interior de tecidos ou sobre eles. Diz-se de parasitos.

HODOFOBIA (do gr. hodós = via, caminho, estrada, viagem; phobía =


medo).
Aversão patológica a percorrer caminhos.

HODÔMETRO (do gr. hodós = via, caminho, estrada, viagem; métron =


aparelho que mede).
Instrumento para medir distâncias percorridas.

HOLOBASÍDIO (do gr. hólos = inteiro, indiviso, completo; basidion = dim.


de básis = base, pé, pedestal).
Basídio indiviso, não septado; autobasídio.

HOLOBLÁSTICA (do gr. hólos = inteiro, total, completo; blastós = broto,


germe, célula; -ikós = próprio de).
Segmentação do zigoto que ocorre de cima para baixo de modo completo e
que o divide em dois blastômeros.

HOLOBRÂNQUIO (do gr. hólos = inteiro, indiviso, completo; bragchia =


guelra, brânquia).
Que tem brânquias completas.

HOLOCENO (do gr. hólos = inteiro, indiviso, completo; kainós = novo,


moderno, recente).
Época holocena: aquela em que as geleiras se restringem às regiões polares e
ocorre o desenvolvimento e a expansão da civilização humana (data de cerca
de 12000 anos).

HOLÓCRINO (do gr. hólos = inteiro, indiviso, completo; kríno = forma


conjugada do verbo krínein = segregar, produzir).
Secreção que se acumula no interior da célula que a produz, sendo liberada
quando da morte desta. Célula holócrina.

HOLOENZIMA (do gr. hólos = inteiro, indiviso, completo; énzymos =


fermentado, levedado).
Diástase, fermento solúvel. Proteína com propriedades catalíticas
especí cas.

HOLOFÍTICO (do gr. hólos = inteiro, indiviso, completo; phýton = planta; -


ikós = próprio de).
De nutrição semelhante à das plantas cloro ladas.

HOLOGAMIA (do gr. hólos = inteiro, indiviso, completo; gámos = união,


casamento; ía = condição).
Condição em que os gametas são similares às células somáticas no tamanho
e na forma.

HOLOGÊNESE (do gr. hólos = inteiro, indiviso, completo; génesis = origem,


formação).
Teoria de Daniel Rosa, biologista italiano, segundo a qual cada espécie se
desenvolve e dá origem a outras, desaparecendo a primitiva.

HOLOMETABOLISMO (do gr. hólos = inteiro, indiviso, completo;


metabolé = transformação, mudança; -ismós = situação, condição).
Desenvolvimento de insetos mediante metamorfose completa, com quatro
fases bem distintas: ovo, larva (formas jovens sem olhos compostos), pupa,
casulo ou crisálida, e adulto ou imago.

HOLOMETÁBOLO (do gr. hólos = inteiro, indiviso, completo; metabolé =


trasnformação, mudança).
Insetos que apresentam holometabolismo.

HOLOMORFOSE (do gr. hólos = inteiro, indiviso, completo; morphé =


forma; -osis = ação).
Regeneração completa de órgão ou membro perdido.

HOLOPARASITISMO (do gr. hólos = inteiro, indiviso, completo; pará = ao


lado de; sítos = alimento; -ismós = situação).
Parasitismo das plantas acloro ladas, como o cipó-chumbo e os fungos, que
necessitam obter do hospedeiro a seiva elaborada, já contendo as
substâncias orgânicas que elas são incapazes de sintetizar.
HOLOPLÂNCTON (do gr. hólos = inteiro, indiviso, completo; planktón =
neutro de planktós = errante).
Organismo que é planctônico em todas as fases do seu ciclo vital, como os
radiolários e as globigerinas.

HOLOTRÍQUIO (do gr. hólos = inteiro, indiviso, completo; thríx, trichós =


pelo; -io = espécie de).
Ordem de protozoários euciliados, com o corpo revestido de cílios simples
em toda a extensão, e desprovidos de cílios adorais (próximos à boca).
Algumas espécies são parasitas em vertebrados ou invertebrados, outras
comensais, porém a maioria é de vida livre como o paramécio.

HOLOTÚRIA (do lat. olitorius = legume).


Equinodermos de tegumento coriáceo e corpo cilíndrico. (pepino-do-mar).

HOLOTURÓIDE (do lat. olitorius = legume; do gr. eidés = semelhante a).


Classe de animais equinodermos, de corpo alongado, em forma de pepino,
ou vermiforme, exível, carnoso, placas do esqueleto reduzidas a espículas
microscópicas, boca e ânus em extremidades opostas, a primeira cercada de
tentáculos retráteis, e desprovidos de braços ou raios, pedicelárias ou
espinhos. São conhecidos popularmente como pepinos-do-mar. Vivem
enterrados na areia ou na lama.

HOLOZÓICO (do gr. hólos = inteiro, indiviso, completo; zóon = animal; -


ikós = característica de).
Animal que se alimenta exclusivamente de matéria orgânica de origem
animal.
HOMALÓPODE (do gr. homalós = liso, chato, plano; poûs, podós = pé).
Que tem pés chatos.

HOMEOHÍDRICA (do gr. hómoios = igual, constante, semelhante; ydor,


ydrós = água; -ikós = característica de).
Planta que apresentam um balanço hídrico equilibrado, mantém sua
hidratação constante.

HOMEOPATIA (do gr. hómoios = igual, constante, semelhante; pátheia =


dor, sofrimento, doença).
Sistema terapêutico criado por Christian Friedrich Samuel Hahnemann
(1755-1843), que consiste em tratar as doenças por meio de substâncias
ministradas em doses diluídas a ponto de se tornarem, por vezes,
in nitesimais, consideradas capazes de produzir, em indivíduos sãos,
quadros clínicos semelhantes aos que apresentam os doentes a serem
tratados.

HOMEÓSTASE (do gr. hómoios = igual, constante; stásis = posição,


permanência).
Tendência à estabilidade do meio interno do organismo.

HOMEOTERMIA (HOMOTERMIA) (do gr. hómoios = igual, constante;


thérme = calor, temperatura; ía = condição).
Processo de manutenção da temperatura corporal por mecanismos internos.
Os mamíferos e aves apresentam essa capacidade.

HOMEOTERMO (do gr. hómoios = constante, igual; thermós = quente).


São os animais de sangue quente: Mamíferos e Aves.
HOMINÍDEO (do lat. homo, inis = homem, ser humano; do gr. eidés =
semelhante).
Família de primatas simiiformes que inclui os gêneros parantropo,
australopiteco e homo. Supunha-se que a única espécie exstante era a Homo
sapiens, mas há provas cada vez mais concludentes de que os gorilas e os
chimpanzés estão mais próximos do homem que dos orangotangos, o que
signi ca que, pelo menos, os grandes macacos africanos deveriam ser
incluídos entre os hominídeos.

HOMOCERCA (do gr. hómoios = igual; kérkos = cauda).


Nadadeira homocerca. É um tipo de nadadeira caudal, encontrada nos
peixes ósseos. Externamente apresenta uma simetria. Internamente a coluna
vertebral se dirige para cima.

HOMOCLAMÍDEA (do gr. hómoios = igual; chlamýs, ýdos = manto,


túnica).
Que apresenta todas as peças do perigônio semelhantes, não se distinguindo
sépalas de pétalas: or homoclamídea.

HOMOCROMIA (do gr. hómoios = igual; chrôma, atos = cor; ía =


condição).
Faculdade que têm certos animais de adquirir a cor do meio em que vivem.
Mimetismo.

HOMÓCRONO (do gr. homóchronos = de mesmo tempo).


Tipo de herança cujas características hereditárias surgem na prole na mesma
idade em que surgiram nos pais.
HOMODONTE (do gr. hómoios = igual; odoûs, odóntos = dente).
Animal que tem um só tipo de dentes.

HOMOFILO (do gr. hómoios = igual; phýllon = folha).


Planta de folhas ou folíolos semelhantes.

HOMOFOBIA (do gr. hómoios = igual, semelhante; phobía = aversão).


Aversão a homossexuais ou ao homossexualismo.

HOMOGAMÉTICO (do gr. hómoios = igual, semelhante; gamétes = esposo,


marido ou gameté = esposa legítima; -ikós = próprio de).
Que tem o sexo determinado por cromossomos sexuais homólogos. Nos
seres humanos, é o caso do sexo feminino.

HOMOGAMIA (do gr. hómoios = igual, semelhante; gámos = união,


casamento; ía = condição).
Propriedade que tem uma or ou uma planta de seus estames e pistilos
amadurecerem ao mesmo tempo, podendo nela produzir-se, pois, a
autofecundação.

HOMOGÊNESE (do gr. hómoios = igual, semelhante; génesis = origem,


formação).
Reprodução por um único processo nas sucessivas gerações, em contraste
com a alternância de gerações; homogenia.

HOMOIDE (do gr. hómoios = igual, semelhante; eidés = semelhante).


Mestiço originado de duas raças da mesma espécie.

HOMOLOGIA (do gr. homoiología = homologia, convênio, acordo).


Semelhança de estrutura e de origem, em partes de organismos
taxonomicamente diferentes. Ex: asa de morcego e asa das aves.

HOMÓLOGO (do gr. homólogos = concorde, conforme).


Características morfológicas, de duas ou mais espécies, que indicam uma
origem evolutiva comum, mas que desenvolveram funções diferentes, como,
por ex., as asas de um morcego, as nadadeiras de um gol nho, e os braços
humanos. Em Genética diz-se do par de cromossomos com os mesmos
genes na mesma sequência, sendo cada membro do par herdado de um dos
genitores.

HOMOMORFOSE (do gr. hómoios = igual; morphé = forma; -ósis = ação).


Regeneração de uma parte igual à que foi perdida.

HOMOPÉTALO (do gr. hómoios = igual, semelhante; pétalon = pétala).


Que tem pétalas iguais.

HOMOPLASIA (do gr. hómoios = igual, semelhante; plásis = formação; ía =


condição).
Processo que resulta no surgimento de características morfológicas ou
funcionais semelhantes em espécies não aparentadas, em consequência da
adaptação ao ambiente; convergência evolutiva, evolução convergente,
convergência adaptativa.

HOMÓPTERO (do gr. hómoios = igual, semelhante; pterón = asa).


Subordem de artrópodes, insetos, tófagos, terrestres, providos de sistema
bucal sugador, e cujos ovos são postos na casca ou em fendas dos vegetais.
Conhecidos popularmente como cigarras, cigarrinhas e pulgões.
HOMOSE (do gr. hómoios = igual, semelhante; ósis = ação).
Comparação dum objeto com outro.

HOMOSPORIA (do gr. hómoios = igual, semelhante; spóros = semente,


esporo; ía = condição).
A produção de esporos do mesmo tipo em espécimes diversos da mesma
espécie, como ocorre, p. ex., com a cavalinha.

HOMÓSPORO (HOMOSPORADO) (do gr. hómoios = igual, semelhante;


spóros = semente, esporo; do lat. –atus = espécie de).
Que apresenta homosporia.

HOMOTÁLICO (do gr. hómoios = igual, semelhante; thallós = talo verde; -


ikós = próprio de, característica de).
Diz-se do fungo que não apresenta qualquer diferenciação sexual.

HOMOTERMIA (ENDOTERMIA) (do gr. hómoios = igual, constante;


thérme = calor, temperatura; ía = condição).
Processo de manutenção da temperatura corporal por mecanismos internos.
Os mamíferos e aves apresentam essa capacidade.

HOMOTÉRMICO (do gr. hómoios = igual, semelhante; thermós = quente; -


ikós = próprio de).
Aquele que possui sangue quente. São os Mamíferos e as Aves.

HOMOTERMO (ENDOTÉRMICO) (do gr. hómoios = igual, semelhante;


thérme = calor, temperatura).
Aquele que possui temperatura corporal constante qualquer que seja a
temperatura ambiente, como as Aves e os Mamíferos.
HOMÓTROPO (do gr. homótropos = que tem os mesmos gostos, os
mesmos costumes, ou o mesmo caráter).
Diz-se das partes do vegetal que tomam a mesma direção.

HOMOVALVE (do gr. hómoios = igual, semelhante; do lat. valva = porta de


dois batentes).
Fruto cujas valvas são semelhantes.

HOMOZIGOSE (do gr. hómoios = igual, semelhante; zygós = par; -ósis =


ação).
Condição de homozigoto.

HOMOZIGOTO (do gr. hómoios = igual, semelhante; zygotés = atrelado,


jungido).
Organismo ou cromossomos que possuem genes alelos iguais ocupando o
mesmo lócus.

HORMOCISTO (do gr. hórmos = que serve para ligar; kýstis = vesícula,
bexiga).
Fragmento de lamento, de várias algas cianofíceas, encerrado em uma
bainha fechada, o qual atravessa um período de repouso antes de as suas
células entrarem em divisão. É um órgão que assegura a manutenção das
respectivas espécies em épocas desfavoráveis à atividade vital.

HORMOGÔNIO (do gr. hórmos = que serve para ligar; gónos = geração,
origem).
Fragmento do longo lamento de células de certas algas, e que reproduz a
alga-mãe.
HORMÔNIO (do gr. hórmon = part. pres. do verbo hormân = por em
movimento, excitar; -io = característica de).
Substância química produzida no organismo, e que tem efeito especí co
sobre a atividade de certo órgão ou estrutura. Além dos hormônios
produzidos nas glândulas de secreção interna (glândula tireóidea, hipó se,
etc.), há os elaborados em células especializadas, sem estrutura glandular,
chamados hormônios teciduais.

HORMONOTERAPIA (do gr. hórmon = part. pres. de hormân = por em


movimento, excitar; therapeía = tratamento).
Tratamento com hormônio(s).

HUMO (HÚMUS) (do lat. humus = solo, terra).


O produto da decomposição parcial dos restos vegetais que se acumulam no
solo orestal, aos quais se juntam restos animais em menor escala. Em razão
de suas propriedades coloidais, tem grande importância na constituição do
solo, no qual é a fonte de matéria orgânica para a nutrição vegetal. Favorece
a estrutura do solo e retém água energicamente. A forma de maior uso é
húmus.
I

IAMOLOGIA (FARMACOLOGIA) (do gr. íama, atos = remédio,


medicamento; logía = estudo).
Parte da medicina que estuda as drogas, suas fontes, produção, e
características físicas, químicas e siológicas, bem como o seu emprego e a
sua ação.

IAMOTECNIA (do gr. íama, atos = remédio, medicamento; téchne = arte,


técnica; ía = condição).
Arte de preparar medicamentos.

IATROGENIA (do gr. iatrós = médico; géneia = produção).


Alteração patológica provocada no paciente por tratamento de qualquer
tipo.

ICEBERG (do ing. ice = gelo; do al. berg = monte, montanha).


Grande massa de gelo utuante que se desprendeu de glaciar ou de
plataforma de gelo continental, e que anda à deriva nos mares árticos e
antárticos, ou, às vezes, encalha junto à costa. A parte imersa é, em média,
sete vezes mais alta que a emersa.

ICTERÍCIA (do gr. íkteros = icterícia; do lat. –itia = suf. de qualidade,


propriedade).
Síndrome caracterizada por excesso de bilirrubina no sangue e deposição de
pigmento biliar na pele e membranas mucosas, do que resulta a coloração
amarela apresentada pelo paciente.

ICTEROCÉFALO (do gr. íkteros = amarelo; kephalé = cabeça).


Que tem cabeça amarela.

ICTIOFAGIA (do gr. ichthýs, ichthýos = peixe; phágos = que come, voraz; ía
= condição).
Sistema alimentar em que o peixe é o principal elemento.

ICTIOFAUNA (do gr. ichthýs, ichthýos = peixe; do lat. Fauna = mit. deusa
dos rebanhos).
Conjunto de todos os peixes de uma região.

ICTIOFOBIA (do gr. ichthýs, ichthýos = peixe; fobía = medo, aversão).


Aversão patológica a peixes.

ICTIÓIDE (do gr. ichthýs, ichthýos = peixe; eidés = semelhante a).


Semelhante a um peixe.

ICTIOLOGIA (do gr. ichthýs, ichthýos = peixe; logía = estudo, tratado).


Parte da zoologia que trata dos peixes.

ICTIOMORFO (do gr. ichthýs, ichthýos = peixe; morphé = forma, aspecto).


Que tem forma ou qualquer outra característica de peixe.

ICTIOPSOFOSE (do gr. ichthýs, ichthýos = peixe; psóphos = ruído; -ósis =


ação).
Rumor produzido pelos peixes debaixo da água, e que parece resultar da
vibração dos músculos da vesícula pulmonar.

ICTIOPTERIGIO (do gr. ichthýs, ichthýos = peixe; pterýgio = barbatana,


nadadeira).
Membro de vertebrado semelhante a nadadeira, seja em sua forma
de nitiva, seja no curso do desenvolvimento individual ou evolucionário da
espécie.

ICTIOSE (do gr. ichthýs, ichthýos = peixe; -ósis = ação mórbida, doença).
Dermatose caracterizada pela secura e aspereza da pele, a qual, por
hipertro a de sua camada córnea, se torna escamosa como a dos peixes.

IDEOFOBIA (do gr. idéa = idéia; phobía = medo, aversão).


Medo mórbido de perder a razão. Medo ou descon ança de ideia(s).

IDEOFRENIA (do gr. idéa = idéia; phrenós = mente, inteligência,


pensamento, alma, espírito; ía = condição).
Distúrbio caracterizado pela presença de ideias delirantes.

IDIOBIOLOGIA (do gr. ídios = próprio, peculiar; bíos = vida; logía =


estudo).
Ramo da biologia que se ocupa do estudo de organismos como indivíduos.

IDIOBLASTO (do gr. ídios = próprio, peculiar; blastós = germe, origem,


broto).
Célula diferente das demais, em forma, dimensão, espessura de parede,
conteúdo e funções, e que pode estar isolada ou apresentar-se em grupo. Ex.:
a esclereide.
IDIOCROMOSSOMO (IDIOSSOMO) (do gr. ídios = próprio, peculiar;
chrôma, atos = cor; sôma, atos = corpo).
Cromossomo que contém, entre outros genes, aqueles que serão
responsáveis pela codi cação de proteínas envolvidas na determinação do
desenvolvimento dos órgãos sexuais e dos caracteres sexuais secundários.

IDIÓGINO (do gr. ídios = próprio, peculiar; gyné = feminino, fêmea).


Plantas cujo pistilo está em ores diferentes das que contêm estames.

IDIOLALIA (do gr. ídios = próprio, peculiar; laléin = falar, tagarelar; ía =


condição).
Criação de uma linguagem própria, comum em crianças com afasia auditiva.

IDIOLATRIA (do gr. ídios = próprio, peculiar; latreía = adoração).


Adoração de si mesmo.

IDIOMETRITE (do gr. ídios = próprio, peculiar; métra = útero; ítis =


infecção).
In amação do parênquima do útero.

IDIOPATIA (do gr. ídios = próprio, peculiar; pátheia = doença).


Doença de origem desconhecida.

ÍGNEO (do lat. igneus = do fogo, ardente, in amado).


Tudo que se refere ao fogo.

ILECTOMIA (do gr. verbo eillein = enrolar; tomé = incisão, corte; ía =


condição).
Extirpação parcial ou total do íleo.
ÍLEO (do gr. verbo eillein = enrolar).
Última parte do intestino delgado.

ILEOCECAL (do gr. verbo eillein = enrolar; do lat. cecum = cego, de fundo
cego, com relação à primeira parte do intestino grosso).
Referente à valva ileocecal aí existente.

ILEOSTOMIA (do gr. verbo eillein = enrolar; stôma, atos = boca,


comunicação; ía = condição).
Comunicação, construída cirurgicamente, do íleo com a parede abdominal
anterior, e que permite a evacuação do conteúdo intestinal.

ILÍACO (do fr. iliaque = ilíaco).


Cada um dos dois ossos, constituídos de três partes (ílio, ísquio e púbis), que,
articulando-se anteriormente entre si, e posteriormente com o sacro,
contribuem para formar o esqueleto ósseo da bacia.

IMAGO (do lat. imago, inis = representação, imagem, forma).


A forma de nitiva do inseto, após as suas metamorfoses, e na qual se lhe
de ne o sexo.

IMPALUDISMO (do lat. in- = não; palus, paludis = brejo, pântano; -ismós =
costume). É o mesmo que malária, do it. mala = mau; aria = ar).
Infecção que pode incidir no homem e noutros mamíferos, assim como em
aves e anfíbios, causada por protozoários do gênero Plasmodium,
transmitidos por picadas de mosquitos do gênero Anopheles do qual há
cerca de 50 espécies. Sinônimos: febre intermitente, febre palustre, febres,
helópira, maleita ou maleitas, paludismo ou impaludismo, perniciosa, sezão
ou sezões, sezonismo, batedeira, tremedeira, treme-treme e carneirada (bras.).

IMPARIPENADO (do lat. impare = que não tem par, único; penna = folha;
-atus = próprio de, característica).
Folha composta de folíolos que termina num único.

IMUNE (do lat. immunis, e = livre, isento).


Que possui imunidade.

IMUNEMATOLOGIA (do lat. immunis, e = isento, livre; do gr. haîma, atos


= sangue; logía = estudo.)
Estudo das propriedades antigênicas das células sanguíneas, dos diferentes
anticorpos presentes no soro sanguíneo, e das manifestações patológicas
resultantes da reação destes anticorpos com aqueles antígenos.

IMUNIDADE (do lat. immunitatas, atis = qualidade de isenção).


Condição de não ser sujeito a algum ônus ou encargo; isenção.Resistência
natural ou adquirida de um organismo vivo a um agente infeccioso ou
tóxico.Direitos, privilégios ou vantagens pessoais de que alguém desfruta
por causa do cargo ou função que exerce.

IMUNOBLASTO (LINFÓCITO) (do lat. immunis, e = isento, livre; -blastós


= célula de origem ou lympha = água; do gr. kýtos = célula).
Célula precursora de linfócito; imunoblasto.

IMUNOGLOBULINA (do lat. immunis, e = isento, livre; globulus =


pequeno globo; -ina = substância).
Grupo de proteínas de origem animal, que são gamaglobulinas, de que há
várias classes, e que são produzidas por linfócitos e por plasmócitos, e
capazes, reconhecidamente, de agir como anticorpos especí cos, e sendo
responsáveis pela imunidade humoral. São chamadas de imunoglobulinas
aquelas que têm atividade de anticorpos e outras que com elas têm relação
antigênica. Há cinco classes de imunoglobulina com função de anticorpo:
IgA, IgD, IgE, IgG e IgM.

IMUNOLOGIA (do lat. immunis, e = isento, livre; logía = estudo).


Ramo da medicina que estuda os mecanismos pelos quais o organismo
responde a antígeno(s), reconhece a si e o que é estranho a si, e se ocupa,
ainda, dos aspectos biológicos (observados in vivo), sorológicos (observados
in vitro) e físico-químicos dos fenômenos imunológicos.

IMUNOPARASITOLOGIA (do lat. immunis, e = isento, livre; do gr.


parásitos = comensal; logía = estudo).
Ramo da parasitologia que usa conhecimentos de imunologia no estudo das
interações de parasito e hospedeiro.

IMUNOPATOLOGIA (do lat. immunis, e = isento, livre; do gr. páthos =


doença; logía = estudo).
Ramo da patologia que estuda as reações imunológicas a doenças, e as
doenças cuja etiologia e patogenia tenham base imunológica.

IMUNOTERAPIA (do lat. immunis, e = isento, livre; do gr. therapeía =


tratamento).
Tipo de imunização de um indivíduo (homem ou outro animal) mediante a
administração de anticorpos pré-formados produzidos ativamente em outro
indivíduo.

INCISIVO (do lat. incisivus = que corta, ou que é próprio para cortar).
Dentes de bordo cortante e que se situam na frente dos maxilares.

INDEISCENTE (do lat. in- = não; dehiscens, ntis = que se abre).


Que não se abre ao atingir a maturidade: fruto indeiscente.

INDÚSIO (do lat. indusius = camisa de mulher).


Túnica que as damas romanas usavam por sob o vestido.Órgão
membraniforme protetor que envolve os esporângios de numerosos
pteridó tos e apresenta forma característica nos gêneros onde ocorre.

INFRUTESCÊNCIA (do lat. in- = não; frutescência = fruti cação, por anal.
com in orescência = conjunto de ores).
Fruti cação em massa de uma in orescência, com soldadura de todas as
partes orais contíguas, e cujo resultado é um fruto composto íntegro, como
o abacaxi, a jaca, etc.

INSETÍFERO (do lat. insectum = inseto; fero = verbo conjugado ferre = ter,
possuir, produzir, transportar).
Que produz insetos.

INSETÍFUGO (do lat. insectum = inseto; fugo = verbo conjugado fugire =


fugir, escapar de).
Que espanta os insetos.

INSETO (do lat. insectum = inseto, animal segmentado).


Espécime dos insetos, classe de artrópodes cujo corpo é dividido em cabeça,
com um par de antenas, e tórax, com três pares de patas. Asas ausentes, ou
em número de duas ou de quatro; respiração por meio de traqueias. São, na
maioria, terrestres.

INSETOLOGIA (ENTOMOLOGIA) (do lat. insectum = inseto; do gr. logía


= estudo, tratado; éntomo = inseto.
Tratado acerca dos insetos.

INSULINA (do lat. insula = ilha; -ina = substância).


Hormônio secretado pelo pâncreas, com importante função no
metabolismo dos açúcares pelo organismo. É produzida em aglomerados de
células pancreáticas que antigamente se chamavam Ilhotas de Langerhans.

INSULINOTERAPIA (do lat. insula = ilha; -ina = substância; do gr.


therapeía = tratamento).
Tratamento de uma doença com insulina.

INTEGRIFÓLIO (do lat. intěger = não tocado, não dani cado, intacto;
folium = folha).
Que tem folhas inteiras.

INTEGUMENTO (TEGUMENTO) (do lat. in- = dentro; tegumentus = o


que envolve o corpo do homem e dos animais (pelos, penas, escamas).
Camada externa de tecido, ou o conjunto delas, que, nas plantas oríferas,
envolve a nucela e dá origem à testa, dentro da semente.

INTEMPÉRIE (do lat. intemperies = inclemência do tempo).


Os rigores das variações das condições atmosféricas (temperatura, chuvas,
ventos, umidade).

INTERDIGITAL (do lat. inter = entre; digitus = dedo).


Membrana que une os dedos de alguns animais, como as aves nadadoras.

INTERESPECÍFICO (do lat. inter = entre; species = espécie de um gênero,


tipo).
Que ocorre entre indivíduos de espécies diferentes.

INTERFASE (do lat. inter = entre; do gr. phásis = intervalo, período).


Período que ocorre entre as divisões de célula eucariótica, quando se dá
intensa atividade biossintética; período intermitótico.

INTESTINO (do lat. intestinus = íntimo, interior, interno).


Parte do tubo digestório que ca entre o estômago e o ânus. A primeira
parte chama-se intestino delgado e compreende o duodeno e o jejuno-íleo; e
a segunda chamada intestino grosso e compreende o cólon ascendente,
transverso e descendente, a curva sigmóide, o reto e ânus.

INTINA (do lat. intus = dentro; -ina = natureza de).


Membrana de pectina ou de celulose que reveste internamente o grão de
pólen, logo abaixo da exina.

INTRACELULAR (do lat. intra = dentro; celula = dim. de cela).


Que está dentro de uma célula.

INTUSSUSCEPÇÃO (do lat. intu- = interior, dentro; susceptione = ação de


receber).
Modo de crescimento dos organismos vivos, por transformação e
incorporação dos elementos formadores, em contraste com o crescimento
por aposição, que se observa nos minerais.

INULINA (do lat. Inula campana; -ina = substância).


Substância orgânica de composição semelhante à do amido, encontrada nos
tubérculos de muitas plantas, em especial da família das asteráceas.

INVAGINAÇÃO (do lat. in- = para dentro; vagina = bainha).


Manobra que consiste em inverter, parcial ou totalmente, setor de órgão(s)
em que se esteja realizando sutura.

INVAGINANTE (do lat. in- = para dentro; vagina = bainha; -ante =


qualidade de).
Folha sem pecíolo, cuja bainha abraça o caule. É formada pelo limbo e
bainha. Ex. Gramíneas.

IOFOBIA (do gr. iós = veneno; phobía = medo, aversão).


Medo patológico de venenos.

IONOSFERA (do gr. íon = íon, partícula eletrizada; sphaîra = camada).


Região altamente ionizada da atmosfera terrestre, e que tem
aproximadamente de 40km a 700km de altitude.

IRIDECTOMIA (do gr. íris, íridos = íris ocular; ektomé = retirada, excisão;
ía = condição).
Retirada parcial da íris.
IRIDECTOPIA (do gr. íris, íridos = íris ocular; éktopos = que está fora do
lugar; ía = condição).
Posição anômala da íris, via de regra, congênita.

IRIDEMIA (do gr. íris, íridos = íris ocular; haîma, atos = sangue).
Hemorragia irial.

IRIDEREMIA (do gr. íris, íridos = íris ocular; eremía = solidão, retiro,
afastado).
Anomalia congênita que consiste em ausência de íris.

IRIDITE (IRITE) (do gr. íris, íridos = íris ocular; -ítis = infecção).
In amação da íris.

IRIDOCINESIA (do gr. íris, íridos = íris ocular; kýnesis = movimento; ía =


condição).
Movimentos de contração e expansão irial.

IRIDÓCITO (do gr. íris, íridos = íris ocular; kýtos = célula).


Célula que ocorre, esp., na pele de peixes e reptis, e que tem iridescência
esverdeada devido à presença de guanina.

IRIDONCOSE (do gr. íris, íridos = íris ocular; ónkosis = inchação).


Tumor irial.

IRIDOPLEGIA (do gr. íris, íridos = íris ocular; plegé = paralisia; ía =


condição).
Paralisia da íris.

IRIDOTOMIA (do gr. íris, íridos = íris ocular; tomé = incisão).


Incisão na íris.

ÍRIS (do gr. íris, íridos = íris ocular).


Cada uma das duas membranas circulares e pigmentadas, presentes em cada
olho, em cujo centro se encontra um orifício dito pupila, e situada
posteriormente a cada córnea.

IRISOPSIA (do gr. íris, íridos = íris ocular; ops = vista, visão; ía = condição).
Perturbação da visão, de que resulta serem os objetos vistos com contornos
irisados.

ISCNOFONIA (do gr. ischnós = frágil, débil; phoné = voz; ía = condição).


Fraqueza da voz.

ISCOBLENIA (do gr. íscho verbo conjugado de íschein = deter, suspender,


reter; ía = condição).
Suspensão ou retenção de uxo, de muco.

ISCOMENIA (do gr. íscho = verbo conjugado de íschein = deter, suspender,


reter; menós = mês, mênstruo; ía = condição).
Suspensão ou retenção do mênstruo.

ISCÚRIA (do gr. íscho = verbo conjugado de íschein = deter, suspender,


reter; oûron = urina).
Retenção da urina.

ISÓBARO (do gr. ísos = igual; báros = pressão, peso).


Átomos que têm o mesmo número de massa, mas números atômicos
diferentes, como, p. ex., zircônio 90, nióbio 90, molibdênio 90.
ISOCARPO (do gr. ísos = igual; karpós = fruto).
Que tem todos os frutos iguais.

ISÓCORO (do gr. ísos = igual; chóresis = capacidade).


Relativo a dois volumes iguais. Referindo-se a transformação.

ISOCOTILIA (do gr. ísos = igual; kotilédon = cotilédone; ía = condição).


Ocorrência de cotilédones iguais.

ISÓCRONO (do gr. ísos = igual; chrónos = tempo).


Que se realiza com intervalos iguais, ou ao mesmo tempo: movimentos
isócronos.

ISODÁCTILO (do gr. ísos = igual; dáktylos = dedo).


Que tem dedos iguais.

ISODINAMIA (do gr. ísos = igual; dýnamis = poder, força, potência).


Possibilidade de substituir uma substância alimentícia por outra equivalente
do ponto de vista energético.

ISODONTE (do gr. ísos = igual; odóntos = dente).


Que tem todos os dentes iguais ou semelhantes.

ISOFILIA (do gr. ísos = igual; phýllon = folha; ía = condição).


Igualdade de folhas iguais num mesmo ramo.

ISOFILO (do gr. ísos = igual; phýllon = folha).


Vegetal que possui todas as folhas iguais.

ISÓFONO (do gr. ísos = igual; phoné = som, voz).


Que tem voz análoga, ou igual timbre de voz.

ISOGAMETA (do gr. ísos = igual; gamétes = esposa, esposa, célula sexual).
Gameta que não difere de outro em formato, tamanho ou comportamento, e
ao qual é capaz de unir-se para formar um zigoto.

ISOGAMIA (do gr. ísos = igual; gámos = união, casamento; ía = condição).


Fusão de células sexuais iguais.

ISÓGINO (do gr. ísos = igual; gyné = feminino, fêmea).


Que tem carpelos e sépalas em igual número.

ISOLÉCITO (do gr. ísos = igual; lékythos = gema de ovo, vitelo).


Tipo de óvulo em que o vitelo, embora reduzido, está espalhado pela célula.

ISÔMERO (do gr. isomerés = de partes iguais).


Diz-se de molécula que contém as mesmas espécies e o mesmo número de
átomos que outra, mas difere dessa outra na estrutura.

ISOMETROPIA (do gr. ísos = igual; metro = medida; ops = vista, visão; ía =
condição).
Condições iguais de refração nos dois olhos.

ISOMORFO (do gr. ísos = igual; morphé = forma).


Condição em que indivíduos de espécies ou raças diferentes têm forma e
aparência similar.

ISONANDRO (do gr. ísos = igual; anér, ándros = masculino, macho).


Que possui estames iguais.
ISOPÉTALA (do gr. ísos = igual; pétalon = pétala).
Flor que apresenta pétalas iguais.

ISOPIA (do gr. ísos = igual; ops = vista, visão; ía = condição)


Igualdade de visão em ambos os globos oculares.

ISÓPODE (do gr. ísos = igual; poûs, podós = pé ou pata).


Que tem pés ou patas iguais ou semelhantes.

ISOPTERO (do gr. ísos = igual; ptérix, ígos = asa).


Que tem asas iguais. Ordem de artrópodes, da classe dos insetos, pterigotos,
com sistema bucal mastigador, quatro asas membranosas iguais, com linhas
transversais de sutura para a quebra espontânea. São sociais, com várias
castas; os soldados e os operários são ápteros desde o início da vida. São os
cupins.

ISOPTROFOBIA (do gr. eisóptron = espelho; fobía = medo, aversão).


Medo mórbido de espelhos.

ISOSMIA (do gr. ísos = igual; osmé = aroma, odor; ía = condição).


Confusão olfativa decorrente de percepção igual de cheiros diferentes.

ISOSPORADA (do gr. ísos = igual; spóra = semente; do lat. –atus, ata =
próprio de).
Plantas que desenvolvem esporângios iguais e portanto, produzem esporos
iguais, como as brió tas (musgos) e pteridó tas (samambaias e avencas).

ISÓSPORO (do gr. ísos = igual; sporos = esporo).


Que tem esporos iguais.
ISOSTÊMONE (do gr. ísos = igual; stémon = estame).
Diz-se do androceu cujos estames são em número igual ao de sépalas ou
pétalas.

ISOTERMO (do gr. ísos = igual; thermós = temperatura).


Numa transformação ocorrem mudanças no volume e na pressão, menos na
temperatura que permanece igual ou constante.

ISOTONIA (do gr. isótonos = igualmente tenso; ía = condição).


Igualdade de pressão osmótica de duas soluções.

ISÓTONO (do gr. isótonos = igualmente tenso).


Átomos de elementos químicos diferentes, com números de massa
diferentes, mas que possuem o mesmo número de nêutrons.

ISOTOPIA (do gr. ísos = igual; tópos = lugar; ía = condição).


Fenômeno apresentado por nuclídeos que têm o mesmo número atômico,
mas números de massa diferentes.
ISÓTOPO (do gr. ísos = igual; tópos = lugar).
Fenômeno apresentado por nuclídeos que têm o mesmo número atômico,
mas números de massa diferentes.

ISQUEMIA (do gr. íscho, verbo conjugado de íschein = reter, suspender;


haîma, atos = sangue).
Insu ciência localizada de irrigação sanguínea, devida a constrição ou a
obstrução arterial, e que pode ocorrer em maior ou menor grau.

ISQUIAGRA (ISQUIALGIA) (do gr. ischíon = ísquio, quadril, bacia; -ágras


= acesso de dor aguda, ou de álgos = dor; ía = condição).
Dor xa em quadril ou nos quadris.

ISQUIDROSE (do gr. íschio, verbo conjugado de íschein = reter, suspender;


hydor = água; ósis = ação).
Supressão de suor.

ÍSQUIO (do gr. ischíon = quadril, bacia, anca).


A porção dorsal inferior de cada osso do quadril, e que, no período fetal,
constitui osso individualizado.

ISQUIOPAGIA (do gr. ischíon = quadril, bacia, anca; rad. do verbo


pegnýnai = xar, unir; ía = condição).
Anomalia congênita que consiste na união de dois gêmeos, entre si, pela
área isquiática: cada um dos dois corpos apresenta seu maior eixo em linha
reta e em direção oposta à de seu homólogo do outro corpo.

ISÚRIA (do gr. ísos = igaul; oûron = rina).


Emissão de urina em volume normal.

IXOCIFOSE (do gr. ixýs, ýos = lombo; kýphosis = curvatura para a frente).
Cifose lombar.

IXOMIELITE (do gr. ixýs, ýos = lombo; myelós = medula; ítis = infecção).
In amação do segmento lombar da medula espinhal.
J

JEJUNECTOMIA (do lat. jejunus = que está em jejum; do gr. éktomé =


excisão, corte).
Excisão de jejuno, ou de parte dele.

JEJUNITE (do lat. jejunus = que está em jejum; do gr. ítis = infecção).
In amação do jejuno.

JEJUNO (do lat. jejunus = que está em jejum).


Parte do intestino delgado entre o duodeno e o íleo.

JEJUNOSTOMIA (do lat. jejunus = que está em jejum; do gr. stóma, atos =
boca, comunicação; ía = condição).
Comunicação do jejuno com o meio exterior, construída cirurgicamente
com o objetivo de alimentar um paciente.
L

LABIRINTITE (do gr. labýrinthos = sistema de cavidades ou canais


intercomunicantes; ítis = infecção).
In amação da orelha interna, que compreende labirinto ósseo que, por sua
vez, contém labirinto membranoso.

LACERTIFORME (do lat. lacertus = lagarto; forma = forma, aspecto).


Semelhante ao lagarto.

LACERTÍLIO (do lat. lacertus = lagarto; illum = referente a).


Subordem de reptis escamados, cujas formas mais primitivas são tetrápodes,
e terrestres ou arborícolas; espécies rastejantes, destituídas de membros,
desenvolveram-se, no entanto, em muitas famílias. Têm pele revestida de
escamas epidérmicas, vértebras geralmente procelas, órgão copulador duplo
e reversível, e fenda cloacal transversal. São os lagartos em geral.

LACRIMOTOMIA (do lat. lacrima = lágrima; do gr. tomé = corte, incisão;


ía = condição).
Incisão de saco lacrimal ou de canalículo lacrimal.

LACTALBUMINA (do lat. lac, lactis = leite; albumen = albume; -ina =


substância).
Albumina presente no leite, usado em adesivos e vernizes.
LACTASE (do lat. lactis = leite; -ase = suf. que ind. enzima ou fermento).
Enzima que catalisa o desdobramento da lactose em glicose e galactose.

LÁCTEO (do lat. lacteus = relativo ao leite; próprio do leite; da cor do leite).

LACTICEMIA (do lat. lactis = leite, com ref. ao ácido láctico; do gr. haîma,
atos = sangue).
Teor de ácido láctico no sangue.

LACTÍFAGO (LACTÍVORO) (do lat. lactis = leite; do gr. phágos = voraz,


comilão; do lat. voro = verbo conjugado de vorare = devorar, comer).
Aquele que se alimenta de leite.

LACTÍFERO (do lat. lactis = leite; fero = verbo conjugado de ferre = ter,
possuir, transportar).
Que produz ou conduz leite ou suco lactiforme. Diz-se, também, de cada
um dos canais que conduzem leite até o(s) mamilo(s).

LACTÍFUGO (do lat. lactis = leite; fugo = verbo conjugado de fugare =


afugentar).
Que faz estancar a produção do leite.

LACTÍGENO (do lat. lactis = leite; do gr. génos = que produz, que origina).
Que aumenta a produção de leite.

LACTOBACILO (do lat. lactis = leite; bacillus = bastonete).


Bactérias gram-positivas, com espécies usudas, comercialmente, na
produção de queijos, iogurtes, etc., bem como na fabricação de conservas,
bebidas, etc. Também fazem parte da microbiota humana e de outros
animais.

LACTOSE (do lat. lactis = leite; -ose = suf. que indica açúcar, carboidrato).
Açúcar encontrado no leite dos mamíferos, branco, pulverulento, cristalino.
(form.: C12H22O11).

LACTOSÚRIA (do lat. lactis = leite; do gr. oûron = urina).


Presença de lactose na urina, de ocorrência frequente durante a
amamentação.

LAGOCÉFALO (do gr. lagós = lebre; kephalé = cabeça).


Cuja cabeça é semelhante à da lebre, isto é, cujo lábio superior é fendido.

LAGOMORFO (do gr. lagós = lebre; morphé = forma).


Ordem de mamíferos que se caracteriza por terem os indivíduos
crescimento contínuo dos dois incisivos, que são em número de quatro na
maxila e apenas dois no maxilar inferior; não têm dentes caninos, e a cauda
é curta e grossa. São os coelhos, lebres e tapitis.

LAGÓPODE (do gr. lagós = lebre; poûs, podós = pé, pata).


Que tem pés semelhantes aos de uma lebre.

LAGOQUILIA (do gr. lagós = lebre; cheîlos = lábio; ía = situação, condição).


Lábio leporino.

LALOFOBIA (do gr. laléin = falar, tagarelar; phobía = medo, horror,


aversão).
Medo de falar decorrente, muitas vezes, por motivo de gagueira.
LALOMANIA (do gr. laléin = falar, tagarelar; mania = mania, loucura).
Loquacidade mórbida; tendência exagerada para a oratória.

LALOPLEGIA (do gr. laléin = falar, tagarelar; plegé = paralisisa; ía =


condição).
Paralisia dos órgãos da linguagem.

LAMELA (do lat. lamella = dim. de lamina = folha delgada de metal).


Placa ou lâmina muito delgada.

LAMELIBRÂNQUIO (PELECÍPODE) (do gr. pélekys = machado; poûs,


podós = pé ou do lat. lamella = lâminas nas; do gr. bréngchia = brânquia,
guelra).
Classe de moluscos, que têm o corpo revestido por concha de duas valvas
laterais, com charneira dorsal, sola pediosa em forma de machado, protraída
do lado ventral quando o animal está em movimento, e desprovido de
cabeça. São as ostras e os mexilhões.

LAMELIFORME (do lat. lamella = lâmina na de metal; forma = forma,


aspecto).
Que tem a forma de lâmina.

LAPAROSCOPIA (do gr. lapáre = ventre, abdome, cavidade abdominal;


scop = do verbo scopéin = observar; ía = condição).
Visualização do interior da cavidade abdominal mediante o uso do
laparoscópio, que é introduzido através da parede abdominal anterior.

LAPAROSTOMIA (do gr. lapáre = ventre, abdome; stóma, atos = boca,


orifício; ía = condição).
Processo destinado a participar, por vezes, do tratamento de graves
peritonites, e que consiste em deixar aberta intencionalmente, e protegida
por tela de material especial, a cavidade abdominal, após intervenção
cirúrgica.

LAPAROTOMIA (do gr. lapáre = ventre, abdome; tomé = corte, incisão; ía


= condição).
Qualquer incisão destinada a abrir a cavidade abdominal.

LAPIDÍCOLA (do lat. lápis, idis = pedra; -cola = verbo conjugado de colěre
= habitar, morar).
Diz-se dos animais que habitam ou nidi cam entre pedras, ou nas fendas
dos rochedos.

LARIFORME (do lat. larus = gaivota; forma = forma, aspecto).


Que tem a forma de uma gaivota.

LARINGALGIA (do gr. lárynx, yngos = laringe, garganta; álgos = dor; ía =


condição).
Dor de garganta.

LARINGE (do gr. lárynx, yngos = laringe, garganta).


Conduto musculocartilaginoso, com revestimento interno mucoso, situado
imediatamente acima da traqueia, comunicando-se, na parte superior, com a
faringe, e que tem por função, entre outras, intervir no mecanismo da
fonação e evitar a penetração de alimento na traqueia.

LARINGITE (do gr. lárynx, yngos = laringe, garganta; ítis = infecção).


In amação da garganta.
LARINGOCELE (do gr. lárynx, yngos = laringe, garganta; kelé = hérnia).
Anormalidade constituída por saco aéreo que se comunica com a cavidade
laríngea e, principalmente durante a tosse, produz no pescoço uma visível
tumoração.

LARINGOLOGIA (do gr. lárynx, yngos = laringe, garganta; logía = estudo).


Ramo da medicina que estuda o laringe em todos os seus aspectos.

LARINGOPLEGIA (do gr. lárynx, yngos = laringe, garganta; plegé =


paralisia; ía = condição).
Paralisia da laringe.

LARINGOTOMIA (do gr. lárynx, yngos = laringe, garganta; tomé = incisão,


corte; ía = condição).
Incisão na laringe, que pode ser realizada em níveis diversos do órgão e
variar em extensão.

LARVA (do lat. larva = espectro, fantasma).


O primeiro estado dos insetos, depois de saírem do ovo. Entre os antigos
romanos, espírito malfazejo de um morto que vagueava entre os vivos para
os aterrorizar.

LARVÓFAGO (do lat. larva = espectro, fantasma; do gr. phágos = comilão,


voraz).
Animal que se alimenta de larvas.

LASERTERAPIA (do ing. laser = abr. de Light Ampli cation by Stimulated


Emission of Radiation; do gr. therapeía = tratamento).
Terapia realizada mediante a aplicação de laser.
LASIOCARPO (do gr. lásios = cabeludo, peludo; karpós = fruto).
Fruto que apresenta-se muito peludo.

LÁTEX (do lat. látex, icis = água nascente, líquido).


Líquido espesso, quase sempre alvo ou incolor, raramente amarelo ou rubro,
que dimana de muitas plantas mediante ferimento. É uma emulsão cujos
componentes mais importantes são resinas, borracha, inclusive amido
(como na espécie euforbiácea conhecida como coroa-de-cristo).

LATICÍFERO (do lat. látex, icis = água nascente, líquido; fero = verbo
conjugado de ferre = ter, possuir, produzir).
Que produz látex.

LATICOLO (do lat. latus = largo, amplo; collum = pescoço).


Que tem pescoço largo.

LATIFLORO (do lat. latus = largo, amplo; os, oris = or).


Que possui ores largas.

LATIFOLIADO (LATIFÓLIO) (do lat. latus = largo, amplo; folium = folha;


-atus, ata = próprio de).
Vegetal cujas folhas são largas.

LAURIFÓLIO (do lat. laurus = loureiro; folium = folha).


Que se assemelha à folha de loureiro.

LAXIFLORO (do lat. laxus = frouxo, solto; os, oris = or).


Que possui ores muito afastadas umas das outras.

LECITINA (do gr. lékithos = vitelo, gema de ovo; do lat. –ina = substância).
Fosfolipídio, constituinte importante da membrana celular, que se situa,
principalmente, na superfície externa desta.

LÉCITO (do gr. lékithos = vitelo, gema de ovo).


Vitelo nutritivo do ovo.

LECTÍCOLA (do lat. lectus = leito, cama; -colo = verbo conjugado de colěre
= morar, habitar).
Diz-se dos percevejos que habitam nos leitos ou camas.

LECTOCÉFALO (do gr. lektós = limitado; kephalé = cabeça).


Que ou o que tem cabeça pequena.

LEGUME (do lat. legumen, inis = legume, fava).


Fruto seco, que se abre por duas fendas, característico das plantas da ordem
das fabales e constituído de um só carpelo; vagem.

LEGUMINOSA (do lat. legumen, inis = legume, fava).


Designação antiga da família de dicotiledôneas da ordem das fabales,
atualmente subdividida em 3 famílias: mimosáceas, fabáceas e
cesalpiniáceas.

LÊNTICA (do lat. lentus, a = lento, devagar; -ikós = próprio de).


Província lêntica, subdivisão do limnociclo (água doce) que se caracteriza
por ser de água parada, como um lago, uma poça.

LENTICELA (do fr. lenticelle = lentícula).


Pequena abertura na periderme das plantas lenhosas, cercada de rebordo e
bem visível, que permite as trocas gasosas e é constituída de células
suberizadas e frouxamente agregadas; lentícula, lentilha.

LÊNTICO (do lat. lentus = lento, devagar).


Indivíduo que habita a província lêntica.

LENTÍGRADO (do lat. lentus = devagar, lento; -gradus = que anda, que
caminha).
Que anda lentamente.

LEONTÍASE (do gr. léon, ontos = leão; -íasis = doença).


Fácies leonina vista na lepra lepromatosa, e que se deve à invasão nodular
subcutânea da face, tornando-a semelhante à de leão.

LEPIDOCARPO (do gr. lepís, ídos = escama, casca; karpós = fruto).


Que tem frutos escamosos.

LEPIDÓCERO (do gr. lepís, ídos = escama, casca; kéras, atos = chifre,
corno, antena).
Que tem pequenas escamas nas antenas.

LEPIDÓPTERO (do gr. lepís, ídos = escama, casca; ptérix, igos = asa).
Que possui escamas nas asas, como as borboletas e mariposas.

LEPIDOPTEROLOGIA (do gr. lepís, ídos = escama, casca; ptérix, igos = asa;
logía = estudo).
Ramo da zoologia que estuda as borboletas.

LEPIDÓSIREN (do gr. lepís, ídos = escama, casca; do lat. siren, enis =
sereia).
Peixes osteíctes, coanictes, dipnoicos, de pulmão duplo, escamas pequenas e
nadadeiras lamentosas, e que compreende uma única espécie: pirambóia.

LEPTODONTE (do gr. leptós = delgado, miúdo, magro, alongado, delicado;


odontós = dente).
Que possui dentes miúdos.

LEPTOFILO (do gr. leptós = delgado, alongado; phýllon = folha).


Vegetal que possui folhas delgadas.

LEPTOMENINGE (do gr. leptós = delgado, delicado; menigx, igos =


meninge).
Referência à aracnóide e pia-máter, reunidas, meninges internas.

LEPTOMENINGITE (do gr. leptós = delgado, delicado; menigx, igos =


meninge; ítis = infecção).
In amação das meninges internas: aracnóide e pia-máter.

LEPTORRINO (do gr. leptós = delgado, alongado, no; ris, rinós = nariz).
Diz-se de, ou indivíduo de nariz proeminente, alongado e estreito, cujo
índice nasal é inferior a 48.

LEPTOSPIRA (do gr. leptós = delgado, alongado; speíra = volta completa de


uma espiral).
Bactérias patogênicas para o homem e outros mamíferos, que geralmente
ocorrem em roedores que sejam reservatório de infecções.

LEPTOSPIROSE (do gr. leptós = delgado, no; speíra = volta completa de


uma espiral; -osis = doença, afecção).
Infecção causada por bactérias espiraladas existentes na urina de roedores,
principalmente ratos.

LEPTOSSÔMICO (do gr. leptós = alongado, no, delicado; sôma, atos =


corpo; -ikós = próprio de).
Na classi cação biotipológica de Ernst Kretschmer (1888-1964), psiquiatra
alemão, diz-se de, ou tipo corporal magro e esbelto, correspondente ao
caráter esquizotímico, introvertido, tímido; leptossomo, longilíneo.

LEPTÓTENO (do gr. leptós = no, alongado, delgado; taínia = lamento,


ta).
A primeira etapa da prófase I da meiose, quando a cromatina começa a se
espiralizar seus delgados lamentos e os cromossomos passam a se
individualizar dentro do núcleo, ainda como os longos e nos.

LETAL (do lat. letale = mortal).


Que produz a morte; mortal, mortífero, fatal, letífero, letí co.

LETEOMANIA (do gr. léthe = esquecimento; mania = mania, loucura).


Uso, ou ingestão excessiva de tranquilizantes.

LEUCANTO (do gr. leukós = branco, incolor; ánthos = or).


Vegetal que produz ores brancas.

LEUCEMIA (LEUQUEMIA) (do gr. leukós = branco, incolor; haîma, atos =


sangue).
Doença maligna dos órgãos hematopoéticos, de que há vários tipos, e que
tem como característica a proliferação e o desenvolvimento desordenados de
leucócitos e de células precursoras deles, no sangue e na medula óssea.
LEUCINA (do gr. leukós = branco, incolor; do lat. –ina = substância).
Aminoácido cristalino, essencial, encontrado, sob forma combinada, nas
proteínas (fórm.: C6H13NO2).

LEUCOCARPO (do gr. leukós = branco, incolor; karpós = fruto).


Que produz frutos brancos.

LEUCOCÉFALO (do gr. leukós = branco, incolor; kephalé = cabeça).


Que tem cabeça branca.

LEUCOCISTO (do gr. leukós = branco, incolor; kýstis = bexiga).


Célula acloro lada, leptodérmica e perfurada, que se encontra nos musgos
do gênero Leucobryum, e que tem por função armazenar água.

LEUCÓCITO (do gr. leukós = branco, incolor; kýtos = célula).


Célula sanguínea incolor, envolvida na defesa orgânica celular e imunitária;
glóbulo branco de sangue. Em função da presença, ou não, de granulações
no citoplasma, os leucócitos podem ser classi cados em granulócitos
(neutró los, basó los e acidó los) ou em agranulócitos (linfócitos e
monócitos.

LEUCOCITOSE (do gr. leukós = branco, incolor; kýtos = célula; -osis =


ação).
Aumento transitório da taxa de leucócitos no sangue.

LEUCODERMIA (do gr. leukós = branco, incolor; derma, atos = pele; ía =


condição).
Perda localizada de melanina na pele, de caráter adquirido, e que muito se
assemelha ao vitiligo.
LEUCODONTE (do gr. leukós = branco, incolor; odoús, odóntos, donti =
dente, dentadura).
Que tem dentadura branca.

LEUCOMA (do gr. leukós = branco, incolor; -oma = tumoração).


Opaci cação branca e densa da córnea.

LEUCONIQUIA (do gr. leukós = branco, incolor; ônyx, ónychos = unha).


Ocorrência de manchas brancas nas unhas.

LEUCOPATIA (LEUCODERMIA) (do gr. leukós = branco, incolor; patheía


= doença).
O mesmo que leucodermia visto anteriormente.

LEUCOPENIA (do gr. leukós = branco, incolor; penía = pobreza,


diminuição, falta, de ciência de...).
Diminuição do número de leucócitos no sangue.

LEUCOPLASIA (do gr. leukós = branco, incolor; plásis = con guração; ía =


condição).
Qualquer tipo de espessamento de epitélios estrati cados com o
desenvolvimento de placas brancas opacas, e que pode sofrer transformação
maligna. Pode ocorrer em diversos locais do organismo, como, p. ex., a
membrana mucosa de bochecha, gengiva, vulva, etc.

LEUCOPLASTÍDIO (LEUCOPLASTO) (do gr. leukós = branco, incolor;


plastíne = plastídio; plástos = modelado, formado).
Plastídio incolor, encontrado em qualquer tecido vegetal, e que pode
transformar os hidratos de carbono solúveis em insolúveis. Ex.: os açúcares
em amido.

LEUCOPLASTO (do gr. leukós = branco, incolor; plástos = modelado,


formado).
O mesmo que leucoplastídio.

LEUCORREIA (do gr. leukós = branco, incolor; -rhoeía = corrimento,


uxo).
Corrimento branco da vagina ou do útero.

LEUCOSE (do gr. leukós = branco, incolor; -osis = ação).


Proliferação de tecido formador de leucócito.

LEUCOTOMIA (do gr. leukós = branco, incolor; tomé = corte, incisão; ía =


condição).
Lobotomia frontal. Transeção metódica de ou dos lobos frontais, indicada
em certas condições mórbidas mentais, como síndromes esquizofrênicas, ou
em caso de dores intratáveis de outra forma. [Essa intervenção foi proposta
pelo neurologista português Egas Moniz (1874-1955). Também se diz
lobotomia pré-frontal.

LEUCOTRIQUIA (do gr. leukós = branco, incolor; thríx, trichós = pelo,


cabelo, barba, crina; ía = condição).
Embranquecimento dos cabelos ou dos pelos.

LEVEDO (do lat. levatum = do verbo levare = erguer, elevar, levantar).


Designação genérica de certos fungos unicelulares, que se reproduzem por
brotamento ou divisão binária e são agentes de fermentação, empregados na
preparação de bebidas alcoólicas não destiladas e na pani cação; levedura.
LEVOFOBIA (do lat. laevus = esquerdo, do lado esquerdo; phobía = medo,
aversão).
Medo mórbido de tudo que se situa do lado esquerdo daquele que sofre de
tal fobia.

LEVULOSE (FRUTOSE) (do lat. laevus = esquerdo; fructus = fruto; -ose =


suf. desig. de açucar, hidrato de carbono).
Cetose de seis átomos de carbono, cristalina, incolor, formada, juntamente
com a glicose, pela hidrólise da sacarose.

LÍBER (do lat. líber = entrecasca).


O tecido condutor da seiva elaborada ou orgânica nos vegetais vasculares.
Compõe-se de elementos crivosos, células parenquimatosas, bras e
esclerócitos. Pode ser primário e secundário. Acha-se localizado para fora
do lenho. Floema.

LIBERIANO (do lat. líber = entrecasca).


Relativo ou referente ao líber.

LICANTROPIA (LICOMANIA) (do gr. lýkos = lobo; ánthropos = homem,


ser humano).
Doença mental em que o enfermo se julga transformado em lobo;
licomania.
Suposta metamorfose do homem em lobo.

LICANTROPO (do gr. lykánthropos = homem lobo).


Lobisomem.

LICNÓBIO (do gr. lýchnos = noturno; bíos = vida).


Aquele que troca o dia pela noite.

LICOPENO (do gr. lykopérsion = certa planta solanácea egípcia).


Carotenoide acíclico, que é o pigmento vermelho dos tomates (fórm.:
C40H56).

LICOPÓDIO (do gr. lýkos = lobo; poûs, podós = pé).


Gênero de licopodiáceas, composto de plantas eretas e trepadeiras, dotadas
de folhas sempre-verdes, uninérveas. Uma espécie desse gênero, como a
Lycopodium cernuum, largamente difundida no Brasil e alhures, de caule
no e muito rami cado, folhas minúsculas, escamiformes, e que se reproduz
por meio de esporos, os quais constituem um pó no, hidrófugo, outrora
usado em farmácia para isolar pílulas, e ainda hoje para outros ns.

LICOREXIA (BULIMIA) (do gr. lýkos = lobo; -órexis = apetite, desejo;


boulimía = fome devoradora).
Distúrbio que predomina em mulheres e que começa, geralmente, na
adolescência ou no início da fase adulta, caracterizando-se por episódios de
ingestão excessiva de alimentos, que provocam dor ou desconforto
abdominal, a que se segue comportamento inadequado para evitar
obesidade, como, por exemplo, indução ao vômito.

LIENITE (do lat. lien, lienis = baço; do gr. –ítis = infecção).


In amação do baço.

LIENOCELE (do lat. lien, lienis = baço; do gr. kelé = hérnia).


Hérnia do baço.

LIENTERIA (do gr. leientería = diarréia).


Diarreia em que as substâncias ingeridas são eliminadas sem que se lhes
tenha feito a digestão.

LIGNÍCOLA (do lat. lignum = lenho, madeira; -cola = do verbo colěre =


morar, habitar).
Que habita a madeira (insetos).

LIGNIFORME (do lat. lignum = lenho, madeira; forma = forma, aspecto).


Que tem natureza ou se parece com madeira.

LIGNINA (do lat. lignum = lenho, madeira; -ina = substância).


Substância que se deposita nas paredes das células vegetais, conferindo a
estas notável rigidez. É o que dá consistência à madeira, a qual pode conter
até 25% de lignina.

LIGNÍVORO (XILÓFAGO) (do lat. lignum = lenho, madeira; -voro = verbo


conjugado de vorare = comer, devorar; ou do gr. csýlo = madeira; -phágos =
que come, que devora).
Inseto que rói madeira ou que dela se alimenta.

LIGOFILIA (do gr. lygaîos = sombrio, obscuro; philía = amizade, amor).


Anseio anormal por lugares escuros, sombrios.

LILIFLORO (do lat. lilium = lírio; os, oris = or).


Que tem ores semelhantes ao do lírio.

LILIFORME (do lat. lilium = lírio; forma = forma).


Que tem a forma de um lírio.

LIMACIFORME (do lat. limax, acis = lesma; forma = forma, aspecto).


Animal que tem a forma ou aspecto de uma lesma.

LIMBO (do lat. limbus = orla, borda, rebordo).


Porção laminar, ampliada, dos órgãos foliáceos, como a própria folha, as
pétalas, sépalas, etc.

LIMÍCOLA1 (do lat. limus = lama, barro, lodo; -cola = verbo conjugado de
colěre = habitar, morar).
Diz-se de animal que vive na lama, em terrenos alagadiços ou pantanosos,
ou no fundo do mar.

LIMÍCOLA2 (CARADRIIFORME) (do lat. charadrius = maçarico (ave);


forma = forma, aspecto de).
Espécime dos caradriiformes, ordem de aves neórnites, neógnatas, de asas
que parecem bilobadas e hálux pequeno e alto. Há espécimes de patas longas
e fracas e dedos livres, e outras de pés palmados e patas curtas. São na
maioria aves praianas, marinhas ou de água doce, que buscam alimentação
na areia, lama, ou águas rasas; há várias espécies migratórias. São as
gaivotas, trinta-réis, narcejas, batuíras e outras.

LÍMNICO (do gr. límne = lago, lagoa, charco, poça; -ikós = que se refere a).
Que se origina ou se deposita em lagos ou em pântanos.

LIMNOCICLO (do gr. límne = lago, lagoa de água doce; kýklos = círculo no
sentido de ambiente).
Biociclo de águas doces.

LIMNÓFILO (do gr. límne = lago, charco; phílos = amigo).


Que habita ambientes de águas estagnadas.
LIMNOLOGIA (do gr. límne = lago, charco, lagoa; logía = estudo).
Parte da biologia que trata das águas doces e de seus organismos,
principalmente do ponto de vista ecológico.

LIMNÔMETRO (do gr. límne = lagoa, charco, água doce; métron = aparelho
que mede).
Aparelho de medição dos níveis de lagos e cursos de água.

LIMNOPLÂNCTON (do gr. límne = charco, lago, lagoa, pântano; plánkton


= errante).
Conjunto de seres microscópicos, algas e protozoários, que vivem utuando
nas águas doces.

LIMOCTONIA (do gr. limoktonía = morte por inanição).

LIMONINA (do fr. limonine = subst. amarga do limão).


Lactona terpenoide, de gosto amargo, encontrada no limão e noutras frutas
cítricas (fórm.: C26H30O8).

LINFA (do lat. lympha = água, líquido limpíssimo).


Líquido transparente, amarelado ou incolor, de reação alcalina, que contém
em suspensão glóbulos brancos, principalmente linfócitos e com frequência
glóbulos de gordura, e circula no organismo em vasos próprios, chamados
vasos linfáticos.

LINFADENECTOMIA (do lat. lympha = água, líquido limpíssimo; do gr.


aden, adénos = glândula; ektomé = incisão, corte; ía = condição).
Ressecção cirúrgica de linfonodo.
LINFADENIA (do lat. lympha = água, líquido limpíssimo; do gr. adén,
adénos = glândula; ía = condição).
Hipertro a de linfonodo(s).

LINFADENITE (ADENITE) (do lat. lympha = água, líquido limpíssimo; do


gr. adén, adénos = glândula; ítis = infecção).
In amação de linfonodo(s).

LINFADENOMA (LINFOMA) (do lat. lympha = água, líquido limpíssimo;


do gr. adén, adénos = glândula; -oma = suf. que indica tumoração).
Tumoração de linfonodo.

LINFADENOMEGALIA (do lat. lympha = água, líquido limpíssimo; do gr.


adén, adénos = glândula; mégas, megále = grande; ía = condição).
Aumento de linfonodos.

LINFADENOPATIA (do lat. lympha = água, líquido limpíssimo; adén,


adénos = glândula; patheía = doença).
Qualquer doença que afete os linfonodos.

LINFANGIOMA (do lat. lympha = água, líquido limpíssimo; do gr. angeîon


= vaso; -oma = tumor).
Tumor formado pela proliferação de espaços e de vasos linfáticos.

LINFANGITE (do lat. lympha = água, líquido limpíssimo; do gr angeîon =


vaso; -ítis = infecção).
In amação de vasos linfáticos.
LINFEDEMA (do lat. lympha = água, líquido limpíssimo; do gr. oidema =
inchaço, tumefação, edema).
Tumefação de tecido subcutâneo causada por drenagem linfática
insu ciente, numa ou mais áreas, e que pode ocorrer, p. ex., em obstruções
linfáticas por linfangite, lariose, obstrução neoplásica, etc., e constitui
edema duro, que não deixa cacifo.

LINFOBLASTO (do lat. lympha = água, líquido limpíssimo; do gr. blastos =


germe, origem).
Célula precursora de linfócito; imunoblasto.

LINFÓCITO (do lat. lympha = água, líquido limpíssimo; do gr. kýtos =


célula).
Agranulócito mononuclear não fagocitário encontrado no sangue e na linfa,
originado na medula óssea, e que ou é célula imunologicamente competente,
ou é precursor de uma célula imunologicamente competente.
Linfócito B - Linfócito formado na medula óssea, relacionado com a
produção de anticorpos, responsável pela imunidade humoral. Linfócito T -
Linfócito que se origina na medula óssea, mas adquire sua forma nal no
timo, e que é responsável pelas respostas imunitárias de base celular.

LINFOCITOSE (do lat. lympha = água, líquido limpíssimo; do gr. kýtos =


célula; -osis = ação).
Aumento da taxa de linfócitos no sangue.

LINFOGRANULOMA (do lat. lympha = água, líquido limpíssimo;


granulum = pequeno grão; -oma = inchaço).
Neoformação constituída por tecido de granulação. Há três tipos:
Linfogranuloma maligno ou doença de Hodgkin. Linfogranuloma venéreo.
Doença venérea transmitida por uma raça de clamídia e que se manifesta,
inicialmente, por lesão ulcerativa primária e transitória de órgãos genitais,
seguida de linfadenomegalia regional. Em etapas mais avançadas, pode
surgir elefantíase da genitália externa, bem como estenoses retais. Outro
nome é linfogranuloma inguinal, doença de Nicolas-Favre.

LINFOGRANULOMATOSE (do lat. lympha = água, líquido limpíssimo;


granulum = pequeno grão; -oma = inchaço; -osis = ação).
Formação de múltiplos linfogranulomas.

LINFONODO (do lat. lympha = água, líquido limpíssimo; nodus = nó,


nodosidade, protuberância).
Cada um de diversos agregados de tecido linfoide, organizados de modo a
constituir órgãos de nidos cujos diâmetros, normalmente, podem atingir
25mm, que se dispõem ao longo dos trajetos dos vasos linfáticos; são
formados por uma camada externa cortical e uma camada interna medular,
e, em caso de infecção ou de doença maligna, podem aumentar de volume.

LINFOPATIA (do lat. lympha = água, líquido limpíssimo; do gr. patheía =


doença).
Qualquer doença que afete o sistema linfático.

LINFORRAGIA (do lat. lympha = água, líquido limpíssimo; do gr. rhoeía =


uxo, corrimento).
Derramamento persistente de linfa, por corte ou ruptura de vaso(s)
linfático(s).
LIOCARPO (do gr. leîos = liso, plano; karpós = fruto).
Que tem frutos lisos.

LIOCÉFALO (do gr. leîos = liso, plano; kephále = cabeça).


Que tem cabeça lisa.

LIÓCOMO (do gr. leîos = liso, plano; -kóme = cabelo, cabeleira).


Que tem cabelos lisos ou corredios.

LIODERMO (do gr. leîos = liso, plano; derma, atos = pele, epiderme).
Que tem pele lisa.

LIÓFILO (do gr. leîos = liso, plano; phýlo = amigo).


Solução coloidal cujas micelas têm forte a nidade pela fase dispersora.

LIÓFOBO (do gr. leîos = liso, plano; phóbos = medo, horror).


Sol em que as micelas não têm a nidade pela fase dispersora.

LIOMIOMA (do gr. leîos = liso, plano; mýs, myós = músculo; -oma =
tumor).
Tumor benigno, originado de tecido muscular não estriado.

LIÓPODE (do gr. leîos = liso, plano; poûs, podós = pé).


Cuja planta dos pés é lisa.

LIOSPERMO (do gr. leîos = liso, plano; spérma, atos = semente).


Que tem sementes lisas.

LIÓTRICO (do gr. leîos = liso, plano; trix, trichós = pelo).


Que tem pelos acamados e lisos.
LÍPASE (do gr. lípos = gordura, tecido gorduroso; -ase = suf. que designa
fermento, enzima).
Qualquer enzima que catalisa a hidrólise de ésteres da glicerina com ácidos
graxos, ou catalisa a formação desses ésteres.

LIPECTOMIA (do gr. lípos = gordura, tecido gorduroso; ektomé = excisão;


ía = condição).
Excisão de tecido adiposo, como por exemplo, o de parede abdominal
anterior.

LIPEMANIA (do gr. lýpe = tristeza, a ição; mania = mania, loucura).


Perturbação mental caracterizada por tristeza profunda.

LIPEMIA (PIAREMIA) (do gr. lípos = gordura, tecido gorduroso; haîma,


atos = sangue ou pîar = gordura).
Teor de gordura no sangue; piaremia.

LÍPIDE (LIPÍDIO) (do gr. lípos = gordura, tecido gorduroso; -ide; -ídio;
ídeo = suf. que designa grupos de compostos relacionados a um tipo de
substância, que é adicionado ao radical da palavra).
Qualquer das substâncias de origem biológica, apolares e insolúveis em
água, tais como óleos, gorduras, terpenos e esteroides, muitas das quais,
quando hidrolisadas, fornecem ácidos graxos.

LIPOENXERTIA (do gr. lípos = gordura, tecido gorduroso; do lat. insertare


= enxertar; do gr. ía = condição).
Introdução cirúrgica, em um indivíduo, de tecido gorduroso dele mesmo,
para reparação de sulco(s) ou de depressão ou depressões da superfície
corporal.

LIPÓFILO (LIPOFÍLICO) (do gr. lípos = gordura, tecido gorduroso; phílos


= amigo; -ikós = próprio de).
Que tem a nidade por gorduras, ou que é facilmente solúvel nelas ou, por
extensão, em substâncias apolares.

LIPOIDE (do gr. lípos = gordura, tecido gorduroso; -eidés = semelhante a).
De aspecto ou consistência semelhante à da gordura.

LIPÓLISE (do gr. lípos = gordura, tecido gorduroso; lýsis = quebra,


dissolução).
Desdobramento das gorduras em ácidos graxos e seus sais pela ação da bile e
do suco pancreático.

LIPOMA (ADIPOMA; LIPAROCELE; ESTEATOMA) (do gr. lípos =


gordura, tecido gorduroso; -oma = inchaço, tumor; do lat. adeps, adipis =
gordura; do gr. liparós = gordura; kelé = hérnia; stéar, atos = gordura, sebo,
óleo de fígado de bacalhau).
Tumor benigno e indolor, formado pela proliferação de células gordurosas.

LIPOMATOSE (do gr. lípos = gordura, tecido gorduroso; ómma, atos =


olho, vista; -osis = ação, doença).
Condição mórbida caracterizada por acúmulos anormais de gordura em
tecidos.

LIPÓPTERO (MALÓFAGO) (do gr. lípos = gordura, tecido gorduroso;


pterix, ygos = asa; mallós = pelos, cabeleira; phágos = comilão, voraz).
Ordem de artrópodes da classe dos insetos, ectoparasitos de vertebrados
homeotermos. São ápteros, com sistema bucal mastigador; alimentam-se de
restos de pelos, penas e fragmentos da epiderme; comprimento: até 6mm.
São os piolhos mastigadores encontrados nas aves e mamíferos.

LIPÚRIA (ADIPOSÚRIA) (do gr. lípos = gordura, tecido gorduroso; do lat.


adeps, adipis = gordura; do gr. oûron = urina).
Teor de gordura na urina; adiposúria.

LÍQUEN (do gr. leichénas – plur. leichénes ou do lat. lichen,enes = lepra,


herpes.
Divisão do reino vegetal que engloba organismos compostos por associação
simbiótica de uma alga verde ou azul com um fungo, geralmente
ascomiceto, cando as algas dentro do talo, onde formam camada verde. (Os
liquens vivem em lugares extremamente inóspitos, e até nos polos,
comumente sobre rochas e cascas de árvore, e desenvolvem estruturas
reprodutivas assexuais especializadas ( sorédio e isídio); muitos deles são
extremamente sensíveis à poluição atmosférica, e têm sido usados como
indicadores de poluição (bioindicador).
Em Medicina, designação comum a diversas espécies de dermatoses
papulares em que as lesões, caracteristicamente, são pápulas pequenas e
rmes, geralmente muito próximas umas das outras, sendo seu tipo
especí co designado por termo especial.

LIQUOR (do lat. liquor, oris = licor).


Líquido cefalorraquidiano.

LISINA (do gr. lýsis = quebra, dissolução; do lat. –ina = substância).


Anticorpo que produz lise de células diversas (tais como células sanguíneas,
bactérias, etc.) quando, em presença de complemento, reagem com antígeno
correspondente. Também é um aminoácido natural, básico, que contém
outro grupo amina, além daquele adjacente à carboxila, e que é essencial ao
crescimento normal em crianças e à manutenção do equilíbrio nitrogenado
no adulto (fórm.: C6H14N2O2).

LISOGENIA (do gr. lýsis = quebra, dissolução; geneá = geração).


Capacidade de integração de um bacteriófago ao genoma bacteriano.

LISOGÊNICO (do gr. lýsis = quebra, dissolução; geneá = origem; -ikós =


próprio de).
Que tem um bacteriófago integrado ao seu cromossomo (diz-se de
bactéria).

LISOSSOMO (do gr. lýsis = quebra, dissolução; sómma, atos = corpo).


Organela membranosa que contém diversos tipos de enzimas hidrolíticas
que têm a função de promover a digestão intracelular. Há dois tipos:
Lisossomo primário: cujas enzimas não estão ativas. Lisossomo secundário:
organela resultante da união de lisossomo primário com as vesículas que
contêm o material englobado pela célula, e no qual as enzimas estão ativas.

LISSENCÉFALO (do gr. lissós = liso; kephalé = cabeça, miolo, cérebro).


Que tem cérebro liso, isto é, que não possui circunvoluções.

LISSOFOBIA (do gr. lýssa = raiva (doença); fobia = medo, aversão).


Medo mórbido de adquirir hidrofobia; hidrofobofobia.

LISSÓTRICO (do gr. lissós = liso; thrix, trichós = pelo, cabelo, barba).
Que tem cabelos lisos e corredios.

LITÍASE (do gr. lithíasis ou líthos = pedra; -íasis = doença).


Formação de pedras ou cálculos, renais, biliares.

LITOCARPO (do gr. líthos = pedra; karpós = fruto).


Fruta fóssil.

LITOCENOSE (do gr. líthos = pedra; kenós = vazio, oco; -ósis = ação).
Extração de fragmentos de cálculos pela uretra, depois de serem esmagados
na bexiga.

LITÓCLASE (do gr. líthos = pedra; -klásis = ruptura, fratura).


Qualquer fratura natural que se apresenta nas rochas.

LITOCLASTIA (LITOCLASIA) (do gr. líthos = pedra; klastós = que quebra,


quebrado ou klásis = ruptura, fratura).
Processo de reduzir a fragmentos os cálculos da bexiga; litoclasia.

LITODIÁLISE (LITÓLISE) (do gr. líthos = pedra; dia = em partes; lýsis =


quebra, dissolução).
Dissolução de cálculos por meio da ação de substâncias químicas; litólise.

LITÓFAGO (do gr. líthos = pedra; phágos = comilão, voraz).


Moluscos bivalves de corpo alongado, da família dos mitilídeos, que vivem e
se propagam em rochas calcárias e em corais, nos quais permanecem
aderentes.

LITOFILO (do gr. líthos = pedra; phýllon = folha).


Folha fóssil.
LITÓFILO (do gr. líthos = pedra; phílos = amigo).
Que cresce ou se desenvolve nos rochedos; rupestre.

LITÓFITO (do gr. líthos = pedra; phýton = planta).


Produção marinha pétrea, de forma arborescente.

LITOLOGIA (PETROLOGIA) (do gr. líthos = pedra, rocha; petra = pedra;


logía = estudo).
Estudo da origem, transformações, estrutura, composição, etc., das rochas.

LITOMALACIA (do gr. líthos = pedra, rocha; malakía = amolecimento,


frágil).
Amolecimento espontâneo de certos cálculos.

LITOPÉDIO (do gr. líthos = pedra, rocha; paidós = menino, criança).


Feto morto e calci cado.

LITOSFERA (do gr. líthos = pedra, rocha; sphaîra = esfera, globo, camada).
A parte externa consolidada da Terra; crosta da Terra, crosta terrestre,
orosfera.

LITOSPERMO (do gr. líthos = pedra, rocha; spérma, atos = semente).


Que possui sementes duras e pedregosas.

LITOTOMIA (do gr. lithotomía = corte de pedra).


Seção de conduto ou de órgão, para remoção de cálculo.

LITOTRIPSIA (do gr. líthos = pedra, rocha, cálculo; trîpsis = fricção,


esmagamento; ía = condição).
Operação que consiste no esmagamento de cálculos no interior da bexiga,
para que os fragmentos possam ser retirados pela uretra.

LIVROFOBIA (do lat. librus = livro; do gr. phobía = medo, horror, aversão).
Aversão aos livros.

LÓBO (do gr. lobós = lóbulo da orelha).


Porção de um órgão demarcada com maior ou menor nitidez, como por
exemplo, no cérebro, na glândula tireóidea, no fígado, nos pulmões etc.,
podendo a demarcação ser estabelecida por ssuras, sulcos, tecido
conjuntivo saliente, ou, então, pela forma.

LOBÓPODE (do gr. lobós = expansão arredondada de um órgão; poûs,


podós = pé).
Pseudópodos arredondados de protozoários, como as amebas.

LOBOTOMIA (do gr. lobós = expansão arredondada de um órgão; tomé =


corte, incisão).
Incisão em lobo.

LOCULICIDA (do lat. loculus = compartimento; cæděre = cortar, fender,


matar).
Diz-se da deiscência longitudinal em frutos secos, em que se abre cada
lóculo separadamente para a saída das sementes.

LÓCULO (do lat. loculus = compartimento).


Cavidade do ovário e do pericarpo das plantas; loculamento.

LÓCUS (do lat. lócus = lugar).


Posição de um determinado gene num cromossomo.

LOFOBRÂNQUIO (do gr. lóphos = crista, penacho, topete; brangchia =


guelra, brânquia).
Peixes teleósteos, que engloba os cavalos-marinhos e os peixes-cachimbos,
peixes que têm as brânquias divididas em pequenos tufos.

LOFÓCOMO (do gr. lóphos = crista, penacho, topete; kóme = cabelo,


cabeleira).
Que os cabelos em forma de penacho ou topete.

LOFODONTE (do gr. lóphos = crista, penacho, topete; odoûs, odóntos =


dente).
Diz-se de animais em que os tubérculos primitivos dos dentes se
desenvolvem em cristas. É o que ocorre nos mamíferos artiodáctilos.

LOFÓFORO (do gr. lóphos = crista, penacho, topete; phorós = que tem, que
transporta).
O conjunto dos tentáculos ciliados que circundam, total ou parcialmente, a
boca dos briozoários, braquiópodes e alguns outros moluscos marinhos ou
de água doce. Têm, às vezes, forma de ferradura e servem para a apreensão
de alimentos.

LOFÓPODE (GIMNOLEMADO) (do gr. gymnós = nu, despido; laimós =


garganta, goela; do lat. –atus = suf. que desig. grupo de).
Classe de animais metazoários, briozoários, providos de lofóforo circular,
boca com tentáculos à sua volta, zoécio complexo, e epístoma ausente.
LOFÓTRICA (do gr. lóphos = crista, penacho, topete; thrix, trichós = pelo,
cabelo).
Bactérias que possuem um tufo de agelos para sua locomoção.

LOGADECTOMIA (do gr. logádes = esclera, conjuntiva; ektomé = excisão;


ía = condição).
Excisão parcial da conjuntiva.

LOGADITE (CONJUNTIVITE) (do gr. logádes = esclera, conjuntiva; -ítis =


infecção).
In amação de conjuntiva, geralmente com hiperemia e produção de
secreções.

LOGASTENIA (do gr. lógos = faculdade de raciocinar; asthéneia =


debilidade, enfermidade).
Di culdade que tem a criança em aprender a ler e escrever.

LOGOFOBIA (LALOFOBIA) (do gr. lógos = faculdade de raciocinar;


phobía = aversão, medo; lálos = tagarelice, conversação).
Medo mórbido de falar, decorrente, por vezes, de gagueira.

LOGOMANIA (do gr. lógos = faculdade de raciocinar, palavra; mania =


mania, loucura).
Loquacidade exagerada que se observa em certos portadores de transtornos
mentais.

LOGOPEDIA (do gr. lógos = faculdade de raciocinar; paidí = criança).


Ramo da foniatria que se dedica ao estudo e à correção dos defeitos da fala.
LOMBRIGA (do lat. lumbricus = minhoca, verme intestinal).
Animais asquelmintos, nematódeos, ascarídeos, esp. Ascaris lumbricoides,
parasito do intestino do homem. Têm boca com três lábios e esôfago sem
ventrículo; comprimento: 15 a 49 cm. As larvas passam através do sistema
cardiovascular e pulmões para se xarem de nitivamente no intestino;
alimentam-se do quimo intestinal.

LONGICAULE (do lat. longus = longo, extenso; caulis = caule, haste, talo).
Caule longo.

LONGIFÓLIO (MACROFILO) (do lat. longus = longo, extenso; folium =


folha ou do gr. makrós = grande; phýllon = folha).
Folhas longas.

LONGILÍNEO (do lat. longus = longo, extenso; línea = linha).


Animal que tem o corpo mais longo do que a média da sua raça.

LONGIPALPO (do lat. longus = longo, extenso; palpus = afago, carícia).


O segundo par de apêndices dos aracnídeos com que estes sujeitam suas
presas para nelas inserir as quelíceras.

LONGÍPEDE (MECÓPODE) (do lat. longus = comprido, extenso; pés, pedis


= pés; do gr. mákos = comprimento, tamanho).
Que tem pés compridos.

LONGIPENE (do lat. longus = comprido, extenso; penna = pena).


Que possui penas longas.

LONGIPÉTALO (do lat. longus = comprido, extenso; do gr. pétalo = pétala).


Que possui pétalas longas ou grandes.

LONGIRROSTRO (do lat. longus = comprido, extenso; rostrum = bico,


focinho).
Que possui bico longo.

LONGISTILO (do lat. longus = comprido, extenso; do gr. stýlos = coluna,


pilar).
Gineceu que possui estilete longo.

LÓQUIOS (do gr. lóchios = relativo ao parto).


Líquido sanguíneo, serossanguinolento e, nalmente, seroso, de acordo com
a data do parto e a fase do puerpério, que escorre dos órgãos genitais
femininos.

LORDOSE (do gr. lórdosis = ação de curvar).


Curvatura exagerada, de convexidade anterior da coluna vertebral, e que se
pode originar ou como compensação (por exemplo, compensação de
luxação congênita dos quadris), ou, como consequência de paralisia (por
exemplo, na insu ciência de músculos espinhais ou de músculos
abdominais).

LORIFOLIADO (LORIFÓLIO) (do lat. lorum = correia, tira de couro;


folium = folha; -atus = próprio de).
Que tem folhas semelhantes a correias.

LÓTICA (do lat. lotus = part. pas. do verbo lavare = lavar com água
corrente; -ica = relativa a).
Província lótica, parte do limnociclo que compreende as águas correntes,
uma vez que província lêntica se refere a águas paradas, como lagos, lagoas,
pântanos.

LÓTICO (do lat. lotus = part. pas. de lavare = lavar com água corrente; -ico
= relativo a).
Indivíduo que vive em ambiente de água doce corrente.

LOXODONTE (do gr. loxós = oblíquo; odoûs, odóntos = dente).


Dente molar dos proboscidianos, cujo esmalte se dispõe em camadas
oblíquas, formando losangos. A espécie existente desse gênero, o elefante
africano (Loxodonta africana), que pode atingir 3,50m até a cernelha; tem
orelhas de abano, defesas maciças e pesadas, com cerca de 70kg cada, e
raramente é domesticável.

LUCIFERASE (do lat. lúcifer = que produz luz; -ase = suf. que indica uma
enzima).
Enzima que catalisa a oxidação da luciferina.

LUCIFERINA (do lat. lúcifer = que produz luz; -ina = substância).


Qualquer de certas substâncias encontradas nos pirilampos e em alguns
crustáceos marinhos, peixes abissais, bactérias e fungos, e que produzem
bioluminescência ao sofrerem oxidação catalisada por uma luciferase.

LUCÍFERO (do lat. lux, lucis = luz; fero = verbo conjugado de ferre = ter,
possuir, produzir).
Que produz luz.
LUCÍFUGO (do lat. lux, lucis = luz; fugio = verbo conjugado de fugire =
fugir de).
Que foge da luz. É característica das raízes das plantas.

LUDOTERAPIA (do lat. ludus = jogos, brinquedos; do gr. therapeía =


tratamento).
Procedimento psicoterápico em que são usados divertimentos e jogos
(também os esportivos), para alívio de angústia e doutros sintomas.

LÚTEO (do lat. luteus = amarelo tirante a vermelho).


Referente a corpo lúteo do ovário feminino.

LUTEOTRÓFICO (do lat. luteus = amarelo tirante a vermelho; trophé =


nutrição, desenvolvimento; -ikós = relativo a).
Hormônio produzido pela glândula hipó se o LTH e que é responsável pela
indução da formação do corpo-amarelo pelo ovário.
M

MACRANTO (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; ánthos =


or).
Planta que tem ores grandes.

MACRÓBIO (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; bíos =


vida).
Aquele que vive muito tempo.

MACROCARPO (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; karpós


= fruto).
Que tem frutos grandes.

MACROCEFALIA (MEGALOCEFALIA; MEGISTOCEFALIA) (do gr.


makrós = grande, longo, alongado, extenso; kephalé cabeça; ía = condição).
Condição de macrocéfalo.

MACROCÉFALO (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso;


kephalé = cabeça).
Que, ou aquele que tem a cabeça, ou parte dela, anormalmente grande;
megalocéfalo, megistocéfalo.
MACROCERCO (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; kérkos
= cauda).
Que tem cauda longa.

MACRÓCERO (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; kéras,


atos = corno, chifre, antena).
Que tem cornos longos ou antenas compridas.

MACROCISTO (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; kýstis =


bexiga, vesícula).
Bexiga volumosa.

MACRÓCITO (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; kýtos =


célula).
Hemácia anormalmente grande.

MACRÓCOMO (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; kóme =


cabeleira).
Que tem cabeleira comprida ou longos lamentos.

MACROCRANIA (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso;


kraníon crânio; ía = condição).
Anormalidade em que o crânio se encontra excessivamente desenvolvido,
cando a área facial proporcionalmente pequena.

MACRODÁCTILO (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso;


dáktylo = dedo).
Que tem os dedos muito compridos, seja das mãos ou dos pés.
MACROENCEFALIA (MACRENCEFALIA) (do gr. makrós = grande,
longo, alongado, extenso; egképhalos = cérebro, encéfalo).
Desenvolvimento excessivo do encéfalo.

MACROESTESIA (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso;


aísthesis = sensibilidade).
Perturbação da sensibilidade em decorrência da qual os objetos dão a
impressão de muito maiores do que são na realidade.

MACRÓFAGO (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; phágos =


comilão, voraz).
Célula de tecido conjuntivo, com grande capacidade de fagocitose; pode ser
xa, denominada histiócito, ou móvel.

MACROFAUNA (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; do lat.


Fauna mulher de Fauno, deus da fertilidade dos rebanhos).
O conjunto dos animais de determinada época ou região, à exceção dos
microscópicos.

MACROFILO (LONGIFÓLIO) (do gr. makrós = grande, longo, alongado,


extenso; phýllon = folha ou do lat. longus = longo, comprido; folium = folha)
Vegetal dotado de grandes folhas; longifólio.

MACRÓFITA (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; phýton =


planta).
Designação comum a vegetais que habitam desde marismas a ambientes
totalmente submersos.
MACROFTALMO (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso;
ophthalmós = olho).
Que tem olhos muito grandes.

MACROGAMETA (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso;


gameté = esposa legítima).
O gameta feminino (óvulo dos animais e oosfera dos vegetais).

MACROGASTRIA (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso;


gastér, gastrós = estômago, ventre; ía = condição).
Dilatação do estômago.

MACRÓGLIA (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; glía =


cola, grude).
O conjunto de células da neuróglia.

MACROGLOSSIA (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; glóssa


= língua; ía = condição).
Desenvolvimento excessivo da língua.

MACROLÉCITO-(do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso;


lékithos = vitelo, gema de ovo).
Óvulo que possui bastante vitelo, ou que possui gema grande.

MACRÓLOFO-(do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; lóphos =


penacho, crista, topete).
Que tem crista, ou penacho, muito grande.
MACROMANIA (MEGALOMANIA) (do gr. makrós = grande, longo,
alongado, extenso; megálos = grande; manía = vício, mania, loucura).
Gosto exacerbado de grandeza; superestima patológica de si mesmo, das
próprias qualidades; macromania.

MACROMELIA (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; mélos =


membro; ía = condição).
Desenvolvimento excessivo de membro superior ou inferior.

MACRÔMERO (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; méros =


parte).
Blastômero grande, resultante da segmentação desigual de zigoto.

MACROMÉTRICO (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso;


métron = aparelho que mede; -ikós = próprio de).
Diz-se do parafuso existente no microscópio e que serve para elevar ou
abaixar o canhão que contém as lentes objetivas.

MACRONUTRIENTE (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso;


do lat. nutrire, em, entis = aquele que nutre, que alimenta).
Elemento essencial que é necessário em quantidade relativamente grande.
Os macronutrientes mais importantes são o carbono, o hidrogênio, o
oxigênio, o nitrogênio, o enxofre, o fósforo, o potássio, o magnésio, o sódio e
o cloro.

MACROPARASITA (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso;


pará = ao lado; sítos = alimento).
São os parasitos considerados grandes e vivem tanto fora como dentro de
cavidades dos hospedeiros. Ex. vermes intestinais.

MACROPÉTALO (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso;


pétalon = pétala).
Que tem pétalas grandes.

MACROPIA (MACROPSIA) (do gr. makrós = grande, longo, alongado,


extenso; ops = vista, olho; ía = condição).
Distúrbio visual em que o paciente vê um objeto com tamanho maior do
que o real; macropia, megalopia, megalopsia.

MACRÓPODE (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; poûs,


podós = pé).
Que tem pés ou patas grandes, grandes barbatanas ou pedúnculos.

MACROPOMO (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; pôma,


atos = coberta, tampa, opérculo.
Que tem grandes opérculos.

MACRÓPTERO (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; ptéryx,


ýgos = asa).
Que tem grandes asas ou membranas alares.

MACRORRINCO (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso;


rrhygchos = focinho, bico).
Que tem bico ou focinho comprido.
MACRORRINO (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; rhís,
rhinós = nariz).
Que tem focinho ou nariz grande.

MACRORRIZA (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; rhíza =


raiz).
São as grandes raizes.

MACRORRIZO (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; rhíza =


raiz).
Vegetal que possui grandes raizes, seja em comprimento ou em espessura.

MACROSCELIA (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; skélos =


perna).
Desenvolvimento exagerado dos membros inferiores.

MACROSCÓPICO (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; skop


rad. de skopéin = observar, olhar; -ikós = próprio de).
Diz-se das observações feitas à vista desarmada. Relativo ao exame do que é
grande.

MACRÓSPORO (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; spóros


= semente, esporo). Esporo grande se comparado com o micrósporo, e que
por germinação origina um gametó to feminino. É comum nas Brió tas e
Pteridó tas heterosporadas. Sin. megásporo.

MACROSSOMATIA (MACROSSOMIA) (do gr. makrós = grande, longo,


alongado, extenso; sôma, atos = corpo; ía = condição).
Anomalia caracterizada pela excessiva grossura ou grandeza de todo o
corpo; macrossomatia.

MACRÓSTILO (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; stýlos =


coluna, estilete).
Vegetal que possui ores com estiletes compridos.

MACROSTOMIA (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; stóma,


atos = boca, abertura, fenda; ía = condição).
Anomalia em que há aumento da largura da boca, resultante de falha na
união de mandíbula e maxilas, com a extensão do orifício oral em direção à
orelha.

MACRURO (do gr. makrós = grande, longo, alongado, extenso; oûra =


cauda).
Que possui cauda longa. Mas, também, cauda pode ser entendida como
abdome, na subordem de crustáceos decápodes com abdome
completamente desenvolvido, longo e simétrico, estendido fora da carapaça.
São os camarões, as lagostas e as tamburutacas.

MÁCULA (do lat. macǔla = mancha, nódoa).


Mácula retiniana: Pequena área amarelada situada em cada retina, e em que
se dá o processo de absorção de impressões luminosas de curto
comprimento de onda. Pode ser, também, a opacidade bem caracterizada da
córnea, visível, à luz do dia, como mancha cinzenta.

MACULOPATIA (do lat. macǔla = mancha, nódoa; do gr. pátheia = dor,


sofrimento, doença).
Qualquer doença da mácula retiniana.

MADAROSE (do gr. madárosis = calvície).


Queda dos pelos, em especial dos cílios e sobrancelhas.

MADREPORÁRIO (do it. madrepore = madrépora; -ario = ind. espécie


de).
Ordem de cnidários zoantários, de exosqueleto compacto e calcário, pólipos
pequenos ou minúsculos, situados em pequenas cavidades do esqueleto, seis
tentáculos, ger. sem sifonóglifos, e músculos fracos. Coloniais, na maioria;
vivem em mares quentes. São os corais rochosos.

MAGMA (do gr. mágma, atos = magma, pasta).


Massa natural uida, ígnea, de origem profunda, e que, ao esfriar-se, se
solidi ca, originando a rocha magmática.

MAGNESEMIA (do gr. magnésio = magnésio; haîma, atos = sangue; ía =


condição).
Teor de magnésio no sangue.

MAIEUSOFOBIA (do gr. maíeusis = ação de assistir a um parto; phobía =


medo).
Medo mórbido do parto.

MAIEUSOMANIA (do gr. maíeusis = ação de assitir a um parto; manía =


vício, mania, loucura).
Quadro psicótico que por vezes sobrevém ao parto; psicose puerperal.

MALACIA (do gr. malakós = mole, suave, fofo; ía = condição)


Situação de um indivíduo mole, suave, inerte, indiferente.

MALACODERMO (do gr. malakós = mole, suave; dérma, atos = pele).


Que tem pele mole.

MALACOLOGIA (do gr. malakós = mole, suave; logía = estudo).


Tratado acerca dos moluscos.

MALACÓPODE (ONICÓFORO) (do gr. malakós = mole, suave; poûs,


podós = pé; ou de ónyx, ychos = unha; phorós = que tem que possui, que
apresenta).
Classe de artrópodes de corpo alongado, extremidade anterior sem cabeça
diferenciada, com duas antenas e papilas orais. Locomovem-se por meio de
15 a 43 pares de patas curtas, não articuladas, a ladas para o ápice, com
duas minúsculas unhas apicais; são de sexos separados, terrestres, e vivem
debaixo de pedras ou de troncos de árvores em decomposição. Combinam
características de anelídeos e artrópodes, sendo provavelmente um elo entre
eles.

MALACOPTERÍGIO (do gr. malakós = mole; pterýgion = dim. de ptéryx,


ygos = pequena asa, barbatana).
Que tem barbatanas moles (diz-se de peixes).

MALÁRIA (do it. mala aria = ar ruim, emanação repugnante).


Infecção que pode incidir no homem e noutros mamíferos, assim como em
aves e anfíbios, causada por protozoários do gênero Plasmodium,
transmitidos por picadas de mosquitos do gênero Anopheles do qual há
cerca de 50 espécies. (Sin.: acréscimo ou acréscimos, febre intermitente, febre
palustre, febres, helópira, maleita ou maleitas, paludismo ou impaludismo,
perniciosa, sezão ou sezões, sezonismo, batedeira, tremedeira, treme-treme e
carneirada (bras.).

MALARIOLOGIA (do it. mala aria = ar ruim, emanação repugnante; do gr.


logía = estudo).
Parte da medicina que estuda a malária, isto é, sua transmissão, efeitos no
doente, tratamento e pro laxia.

MALEITA (do lat. maledicta de febris maledicta = febre madita).


O mesmo que malária.

MALÉOLO (do lat. malleŏlus = martelinho).


Cada uma das duas eminências ósseas situadas uma na face interna, e outra
na externa, da extremidade inferior de cada perna, e que entra na
constituição do tornozelo.

MALEOLOTOMIA (do lat. malleŏlus = martelinho; tomé = corte, incisão; ía


= condição).
Seção de martelo em ancilose de ossículos de orelha média.
Em Ortopedia: Separação, por seção cirúrgica, de ligamentos que mantêm
unidos os maléolos de cada perna.

MALÓFAGO (do gr. mallós = pelos, cabeleira; phágos = comilão, voraz).


Ordem de artrópodes da classe dos insetos, ectoparasitos de vertebrados
homeotermos. São ápteros, com sistema bucal mastigador; alimentam-se de
restos de pelos, penas e fragmentos da epiderme; comprimento: até 6mm.
São os piolhos mastigadores encontrados nas aves e mamíferos
MALTASE (do ing. malt = malte; -ase = suf. que ind. enzima, fermento).
Enzima que catalisa a hidrólise da maltose em duas moléculas de glicose.

MALTE (do ing. malt = malte).


Produto da germinação das sementes da cevada, para emprego industrial,
utilizado no fabrico de cervejas, farináceos e outros produtos alimentícios.

MALTOSE (do ing. malt = malte; -ose = suf. ind. de açúcar, carboidrato).
Dissacarídeo cristalino, incolor, que se obtém pela decomposição enzimática
do amido (fórm.: C12H22O11).

MALTOSÚRIA (do ing. malt = malte; -ose = suf. ind. de açúcar, carboidrato;
oûron = urina).
Teor de maltose na urina.

MAMÍFERO (do lat. mamma = mama, seios; -fero = forma conjugada do


verbo ferre = transportar, ter, possuir).
Classe de animais vertebrados, vivíparos, caracterizados essencialmente pela
presença de mamas, de coração com quatro cavidades, sistema nervoso
desenvolvido, e por apresentarem temperatura interna constante, e
respiração pulmonar. O macho é dotado de pênis, sendo interna a
fecundação das fêmeas, que têm glândulas mamárias que segregam leite
para alimentar os lhos. São os primatas, os cetáceos, os insetívoros, os
dermópteros, os quirópteros, os roedores, os lagomorfos, os carnívoros, os
perissodáctilos, os hiracoides, os proboscídeos, os artiodáctilos, os
desdentados, os folídotas, os tubilidentados, os sirênios, os marsupiais e os
monotremados.
MAMILOPLASTIA (do lat. mamilla = bico do peito, mamilo; plastós = que
modela; ía = condição).
Intervenção cirúrgica plástica em mamilo.

MAMITE (MASTITE) (do gr. mastós = mama, seio; -ítis = infecção ou do


lat. mamma = mama, seio; -ite = suf. ind. de infecção).
In amação de mama; mamite, mastadenite.

MAMOPLASTIA (MASTOPLASTIA) (do gr. mastós = mama, seio; plastós


= que modela; ía = condição).
Intervenção cirúrgica em mama(s), para reduzi-la(s) ou aumentá-la(s);
mamoplastia.

MANDÍBULA (do lat. mandibula = queixo).


Osso único, em forma de ferradura, que constitui a queixada inferior do
homem e onde se implantam os dentes inferiores. Nos vertebrados em geral,
porção óssea móvel da face e que, por meio dos seus processos posteriores,
se prende aos ossos temporais de cada lado e, junto com a maxila, forma a
estrutura da boca. A metade inferior do bico das aves. Nos artrópodes, um
dos apêndices pares anteriores do aparelho bucal.

MANDIBULECTOMIA (do lat. mandibula = queixo; do gr. ektomé =


excisão, corte; ía = condição).
Excisão da mandíbula, em extensão variável.

MANIDESTRO (do lat. manus = mão; dextrum = direito, do lado direito).


Diz-se daquele que é mais hábil com a mão direita, ou que se serve
preferentemente dela.
MANÔMETRO (do gr. manós = raro, pouco denso; métron = aparelho que
mede).
Instrumento para medir pressões.

MANÚBRIO (do lat. manubrium = cabo, punho).


Parte superior, ou punho, do esterno; Tubo central que principia na parte
interna da umbela, nas medusas, e apresenta na extremidade livre a boca,
seguida de um ducto esofagiano que se abre nos canais radiais da umbela.

MARSIPOBRÂNQUIO (ÁGNATO) (do gr. marsípos = bolsa; bragchia =


brânquia, guelra ou a = sem, desprovido de; gnathós = mandíbula).
Superclasse de vertebrados, muito próximos aos peixes, com ausência de
maxilares, boca sugadora e ausência de nadadeiras pares. Possui bolsas
branquiais localizada lateralmente e anteriormente no animal. São os
chamados ciclostomados, como a lampreia e a feiticeira.

MARSÚPIO (do gr. marsípos ou do lat. marsĭpium = bolsa, bolso).


A bolsa formada pela pele do abdome dos marsupiais. São exemplos de
marsupiais: canguru, gambá, lobo-da-tasmânia, diabo-da-tasmânia, coala
ou urso-coala.

MASSOTERAPIA (do VCI masso- em substituição a massagem; do gr.


therapeía = tratamento, cura).
Tratamento por meio de massagens; massoterapêutica.

MASTALGIA (MASTODINIA) (do gr. mastós = seio, mama; álgos = dor; ía


= condição; odýne = dor).
Dor nos seios.
MASTATROFIA (do gr. mastós = seio, mama; atrophía = falta de alimento,
de nhamento).
Atro a mamária.

MASTECTOMIA (do gr. mastós = seio, mama; ektomé = excisão, retirada; ía


= condição).
Ablação de mama em extensão variável, podendo ser total.

MASTIGOBRÂNQUIA (do gr. mástix, mástigos = agelo, chicote; brágchia


= brânquia).
Flagelo branquial dos crustáceos, com forma típica no camarão.

MASTIGOFOBIA (do gr. mástix, mástigos = agelo, chicote; phobía =


medo).
Medo patológico de ser açoitado.

MASTIGÓFORO (do gr. mástix, mástigos = agelo, chicote; phóros =


portador ou mastigophóro = agelado (protozoários).
Classe de plasmódromos caracterizados por terem um ou mais agelos para
locomoção. São os agelados de vida livre ou parasitos.

MASTITE (do gr. mastós = seio, mama; -ítis = infecção).


In amação de mama; mamite, mastadenite.

MASTÓCITO (VCI: masto- do al. Mast = comida; do gr. kýtos = célula).


Célula de tecido conjuntivo, e que produz heparina e histamina.

MASTODINIA (do gr. mastós = mama, seio; odýne = dor, sofrimento; ía =


condição).
Dor em mama; mastalgia.

MASTODONTE (do gr. mastós = seio, mama; odoûs, odóntos = dente).


Qualquer de vários elefantídeos do gênero Mammuthus, e que diferiam do
mamute, e dos atuais elefantes, especialmente na forma dos dentes molares,
que apresentavam saliências na forma de mamilos e também apresentavam,
por vezes, pequenas defesas na parte inferior da mandíbula, além das
existentes na parte superior.

MASTOIDE (do gr. mastoeidés = semelhante à mama).


Que tem forma de mama. Fala-se também em apó se mastóidea, que é parte
do osso temporal, cônica, localizada por detrás do pavilhão da orelha.

MASTOIDITE (do gr. mastoeidés = semelhante à mama; -ítis = suf. ind. de


infecção).
In amação em apó se mastóidea.

MASTOLOGIA (do gr. mastós = seio, mama; logía = estudo).


Ramo da medicina que se ocupa do estudo da mama, em todos os seus
aspectos.

MASTONCOSE (do gr. mastós = seio, mama; ónkosis = formação de


tumores).
Tumor de mama.

MASTOPLASTIA (do gr. mastós = seio, mama; plastós = que modela; ía =


condição).
Intervenção cirúrgica em mama(s), para reduzi-la(s) ou aumentá-la(s);
mamoplastia.
MASTOPTOSE (do gr. mastós = mama, seio; ptóse = queda).
Queda ou ptose de mama.

MASTOZOÁRIO (do gr. mastós = mama, seio; zóon = animal; do lat. –


arium = espécie de).
Animal que possui mamas. Mamíferos.

MASTOZOOLOGIA (do gr. mastós = mama, seio; zóon = animal; logía =


estudo).
Estudo particular dos mamíferos.

MAXILA (do lat. maxilla = queixo).


Estrutura óssea em que se implantam os dentes superiores, que contribui tb.
para formar o esqueleto de órbitas, cavidades nasais e palato, e que resulta
da reunião dos dois ossos maxilares; junto com a mandíbula forma a
estrutura da boca; A parte superior do bico das aves; Nos artrópodes, cada
um dos apêndices pares do aparelho bucal, posteriores à mandíbula.

MAXILÍPEDE (do lat. maxilla = mandíbula, queixo; pes, pedis = pé, pata).
Cada um dos três pares de apêndices cefálicos dos crustáceos, situados
imediatamente atrás das maxilas; maxilípode.

MAXILITE (do lat. maxilla = queixo; -ite = infecção).


In amação de maxila.

MECANOTERAPIA (do gr. mechané = máquina, engenho; therapeía =


cura, tratamento).
Emprego de aparelho mecânico no tratamento de doenças, ou como auxiliar
de exercícios terapêuticos.
MECÔMETRO (do gr. mákos = comprimento, extensão, tamanho; métron =
instrumento que mede).
Instrumento cirúrgico em forma de compasso, com que se mede o
comprimento fetal.

MECÔNIO (do gr. mekónio = mecônio).


Substância de cor escura ou esverdeada, constituída por restos celulares,
secreção biliar e pelos, presentes no intestino do feto, e que é defecada após
o nascimento.

MECÓPODE (LONGÍPEDE) (do gr. mákos = comprimento, extensão;


poûs, podós = pé ou do lat. longus = comprido; pes, pedis = pé)
Que tem pés compridos.

MEDIASTINO (do lat. mediastinus = escravo da mais baixa condição,


palavra derivada de medius = que está no meio, no centro).
Espaço, no tórax, compreendido entre o esterno por diante, a coluna
vertebral por trás, a base do pescoço por cima, o músculo diafragma por
baixo, e, de cada lado, uma das regiões pleuropulmonares, e no qual estão
incluídos órgãos diversos, sendo um deles o coração.

MEDIOLÉCITO (HETEROLÉCITO) (do gr. héteros = diferente; lékithos =


vitelo).
Óvulo que apresenta vitelo abundante, distribuído de modo heterogêneo
(desigual) e com maior densidade em um dos polos (polo vegetativo);
mediolécito.

MEDULA (do lat. medulla = medula, miolo, o íntimo).


Medula espinhal: A parte do sistema nervoso central contida na coluna
vertebral.
Medula óssea: Tecido que preenche cavidades de osso esponjoso e o canal
medular dos ossos longos. Medula óssea vermelha: A que é constituída por
células formadoras de glóbulos sanguíneos.

MEDULITE (MIELITE) (do lat. medulla = medula, miolo; -ite = infecção;


do gr. myelós = medula, miolo; -ítis = infecção).
In amação da medula espinhal.

MEDULOBLASTOMA (do lat. medulla = medula; do gr. blastós = germe,


célula; -oma = tumor).
Tumor maligno do sistema nervoso, de elevada incidência em criança, e que
mostra alta sensibilidade à radioterapia.

MEDULOTERAPIA (do lat. medulla = medula; do gr. therapeía = cura,


tratamento).
Medida preventiva contra a raiva, preconizada pelo químico francês Louis
Pasteur (1822-1895), que consiste na ministração de emulsões de vírus xos
em medula espinhal de coelho.

MEDUSA (do gr. Médousa = medusa (uma das três górgones)).


Forma individual de cnidários, de vida livre, comumente pelágicos, em feitio
de sino ou de guarda-sol transparente, corpo gelatinoso, marginado por
tentáculos, com boca situada numa área saliente da superfície côncava. São
as cifomedusas e hidromedusas.
MEGACARIOBLASTO (do gr. mégas, megále = grande; káryon = caroço,
noz, núcleo; blastós = germe, célula jovem).
Célula precursora do megacariócito.

MEGACARIÓCITO (do gr. mégas, megále = grande; káryon caroço, noz,


núcleo; kýtos = célula).
Célula de grande dimensão, cuja fragmentação do citoplasma dá origem a
plaquetas.

MEGALOBLASTO (do gr. mégas, megále = grande; blastós = germe, broto).


Célula grande, nucleada, da linhagem formadora das hemácias que é
lançada anomalamente na circulação sanguínea nos casos de anemia
perniciosa.

MEGALOCEFALIA (do gr. mégas, megále = grande; kephalé = cabeça).


O mesmo que macrocefalia.

MEGALOCÉFALO (do gr. mégas, megále = grande; kephalé = cabeça).


O mesmo que macrocéfalo.

MEGALÓCITO (do gr. mégas, megále = grande; kýtos = célula).


Hemácia que se apresenta com enorme diâmetro, variável entre 12 e 25
micrometros.

MEGALOMANIA (do gr. mégas, megále = grande; manía = mania, vício,


loucura).
Gosto exacerbado de grandeza; superestima patológica de si mesmo, das
próprias qualidades; macromania.
MEGALOPIA (MACROPSIA) (do gr. mégas, megále = grande; ops = vista;
ía = condição).
O mesmo que macropsia.

MEGALÓPTERO (do gr. mégas, megále = grande; ptérix, igos = asa).


Subordem de insetos neurópteros, com dois pares de asas transparentes e
veias rami cadas próximas à margem. As larvas têm sistema bucal
mastigador; os adultos, mandíbulas muito desenvolvidas. Ex.: formiga-leão.

MEGALOSPLENIA (ESPLENOMEGALIA) (do gr. mégas, megále =


grande; splén, splenós = baço; ía = condição).
O mesmo que esplenomegalia.

MEGARIÓCITO (do gr. mégas, megále = grande; káryon = núcleo, caroço,


noz; kýtos = célula).
Célula nucleada grande da medula óssea, proveniente dos hemocitoblastos,
através dos mieloblastos, e responsável pela formação das plaquetas.

MEGASCLERO (do gr. mégas, megále = grande; sklerós = duro, seco,


resistente).
Grande espícula do esqueleto dos poríferos.

MEGASPORÂNGIO (do gr. mégas, megále = grande; sporós = esporo,


semente; aggéion = urna, vaso).
Esporângio produtor de esporos que originarão prótalos monóicos, que irão
produzir exclusivamente arquegônios. É característico das Pteridó tas
Heterosporadas, como a Selaginella, e em Gimnospermas.

MEGÁSPORO (do gr. mégas, megále = grande; sporós = esporo, semente).


É o esporo produzido no megasporângio.

MEGASPOROFILO (do gr. mégas, megále = grande; sporós = esporo,


semente; phýllo = folha).
Folha constituinte do cone feminino (ou estróbilo) de certas Gimnospermas
e Pteridó tas, encarregada de portar os megasporângios ou
macrosporângios.

MEGATERMAL (do gr. mégas, megále = grande; thérme = calor,


temperatura; do lat. –ale = ind. relação).
Que exige temperaturas elevadas o ano inteiro; megatermo: vegetação
megatérmica.

MEGISTOCEFALIA (MACROCEFALIA) (do gr. mégistos = superlativo de


mégas = grande).
O mesmo que macrocefalia.

MEIOSE (do gr. meíosis = diminuição, redução).


Tipo especial de divisão celular que origina os gametas, e que possibilita a
diminuição à metade do número de cromossomos e da quantidade de DNA
característicos da espécie.

MELALGIA (do gr. mélos = membro; álgos = dor; ía = condição).


Dor em membros superiores.

MELANINA (do gr. mélanos = negro, preto, escuro; do lat. –ina = ind.
substância.
Pigmento negro encontrado em locais diversos do corpo, como pele, pelos, e
em certos tumores, etc.
MELANOBLASTO (do gr. mélanos = negro, preto, escuro; blastós = célula
primordial, germe, broto).
Célula precursora do melanócito.

MELANOCARPO (do gr. mélanos = negro, preto, escuro; karpós = fruto).


Que dá frutos negros.

MELANOCÉFALO (do gr. mélanos = negro, preto, escuro; kephalé =


cabeça)
Que tem cabeça preta.

MELANÓCERO (do gr. mélanos = negro, preto, escuro; kéras, kératos =


corno, chifre, antena).
Que tem cornos ou antenas negras.

MELANÓCITO (do gr. mélanos = negro, preto, escuro; kýtos = célula).


Célula produtora de melanina.

MELANODERMIA (do gr. mélanos = negro, preto, escuro; dérma, atos =


pele; ía = condição).
Aumento da quantidade de melanina na pele, o qual determina o
aparecimento de áreas hiperpigmentadas, e que pode dever-se a uma
produção excessiva de melanina por melanócitos presentes em quantidade
normal, ou a um aumento do número dessas células.

MELANOFÍCEA (FEOFÍCEA) (do gr. mélanos = negro, preto, escuro;


phaiós = pardo, trigueiro; phýkos = alga).
Divisão do reino vegetal que compreende as algas pardas, vegetais aquáticos,
sobretudo marinhos, cujo talo e órgãos reprodutivos se mostram altamente
diferenciados. Algumas alcançam até 100m de comprimento. Apresentam
alternância de gerações e paredes celulares pectocelulósicas. Ex.: sargaço.

MELANÓFORO (do gr. mélanos = negro, preto, escuro; phorós = que


possui).
São cromatóforos que possuem pigmentos de melanina, tendo uma
coloração marron-escuro.

MELANOFTALMO (do gr. mélanos = negro, preto, escuro; ophthálmos =


olho).
Que tem olhos escuros, negros.

MELANOGASTRO (do gr. mélanos = negro, preto, escuro; gastér, gastrós =


ventre, estômago, barriga).
Que tem a parte ventral escura.

MELANOMA (do gr. mélanos = negro, preto, escuro; -oma = tumor).


Tumor constituído de células pigmentadas por melanina. Câncer de pele.

MELANOPLASTIA (do gr. mélanos = negro, preto, escuro; plastós= que


moda, que modela; ía = condição).
Intervenção plástica para a remoção de pigmentos que tornam a gengiva
enegrecida.

MELANÓPTERO (do gr. mélanos = negro, preto, escuro; ptérix, ygos = asa).
Que tem asas ou élitros negros.

MELANOSE (do gr. mélanos = negro, preto, escuro; -ósis = ação, doença).
Moléstia criptogâmica, caracterizada pela produção de manchas pretas nas
folhas das plantas. Distúrbio do metabolismo da melanina. Pigmentação
melânica excessiva; melanismo.

MELANOSPERMO (do gr. mélanos = negro, preto, escuro; spérma, atos =


semente).
Cujas sementes são negras.

MELANÓSTOMO (do gr. mélanos = negro, preto, escuro; stóma, atos =


boca).
Que tem a boca negra.

MELANÓTRICO (do gr. mélanos = negro, preto, escuro; thríx, thrichós).


Que tem cabelos negros.

MELANÚRIA (do gr. mélanos = negro, preto, escuro; oûron = urina).


Emissão de urina negra ou de urina que, posta em repouso, se torna negra.

MELANURO (do gr. mélanos = negro, preto, escuro; oûrá = cauda, rabo).
Que tem a cauda negra.

MELATROFIA (do gr. mélos = membro; atrophía = atro a, degenerência,


de nhamento).
Atro a de um membro.

MELISSOFOBIA (do gr. mélissa = abelha; phobía = medo).


Medo patológico de abelhas, especialmente de sua picada.

MELITÚRIA (do gr. méli, itos = mel; oûron = urina).


Teor de qualquer açúcar na urina; diabetes açucarada, diabetes açucarado.
MELOPLASTIA (do gr. málon = bochecha, face; plastós = que modela, que
molda; ía = condição).
Intervenção plástica ou reparadora da(s) bochecha(s); melonoplastia.

MEMBRANA (do lat. membrana = pele, película).


Designação genérica da na camada de tecido que recobre uma superfície
ou serve de divisão a um espaço ou órgão. Em botânica é o envoltório das
células formado por condensação periférica do protoplasma, e que por isso
difere da parede celular.

MENARCA (do gr. mén, menós = mês, mênstruo; arché = início, começo).
A primeira menstruação.

MENINGE (do gr. meníggi = meninge ou máninx, méningos = membrana).


Cada uma das três membranas que envolvem o encéfalo e a medula
espinhal, e que são, a partir da mais externa para a mais interna, a dura-
máter, a aracnoide e a pia-máter.

MENINGITE (do gr. meniggítida = meningite ou méningos = meninge; -ítis


= infecção).
In amação meníngea.

MENINGOCOCO (do gr. méningos = meninge; kókkos = globoso,


redondo).
Bactéria gram-negativa, aeróbica, do gênero Neisseria meningitidis, principal
causadora de meningite.

MENINGOENCEFALITE (do gr. méningos = meninge, membrana;


egképhalos = cérebro, encéfalo; -ítis = infecção).
In amação que inclui comprometimento meníngeo e encefálico.

MENINGOSE (do gr. méningos = membrana na; osis = ação).


União de dois ossos por meio de estruturas membranosas.

MENISCECTOMIA (do gr. menískos = pequena lua, crescente de lua,


crescente, menisco; ektomé = corte, incisão; ía = condição).
Excisão de menisco.

MENISCO (do gr. menískos = pequena lua, crescente de lua, crescente,


menisco).
Fibrocartilagem em forma de meia-lua, presente entre algumas superfícies
articulares.

MENISCÓCITO (do gr. menískos = pequena lua, crescente de lua,


crescente, menisco; kýtos = célula).
Eritrócito em forma de meia-lua.

MENISCOCITOSE (do gr. menískos = pequena lua, crescente de lua,


crescente, menisco; kýtos = célula; -osis = doença).
Anemia falciforme: Doença hereditária, de incidência quase exclusiva em
negros e seus descendentes, e caracterizada por artralgias, dores abdominais
agudas, ulcerações dos membros inferiores, e que constitui uma forma de
anemia hemolítica; no sangue, são encontradas hemácias falciformes (em
forma de foice), donde a denominação desta forma de anemia.

MENISCOTOMIA (do gr. méniskos = pequena lua, lua crescente, menisco;


tomé = incisão, corte cirúrgico; ía = condição).
Incisão em menisco.
MENOFANIA (do gr. mén, menós = mês, mênstruo; phaínein = fazer
aparecer, aparecer; ía = condição).
Aparecimento de menstruações, por ocasião da puberdade.

MENOFILIA (do gr. mén, menós = mês, mênstruo; philía = amor, amizade,
atração).
Atração sexual por mulheres menstruadas; menomania.

MENOPAUSA (do gr. mén, menós = mês, mênstruo; paûsis = cessação, m,


limite).
Síndrome em que cessa a menstruação, seja esta como fenômeno natural
(normal), seja como resultado de medidas arti ciais (intervenção cirúrgica,
irradiação), seja como decorrente de incapacidade ovulatória (menopausa
precoce).

MENOPLANIA (do gr. mén, menós = mês, mênstruo; pláne = desvio,


afastamento; ía = condição).
Metástase, ou aberração de menstruação; menstruação vicariante.

MENORRAGIA (do gr. mén, menós = mês, mênstruo; rhegnýnai = fazer


esguichar).
Perda uterina excessiva de sangue, ocorrendo em intervalos regulares e
sendo o período de perda mais duradouro que o habitual na menstruação.

MENORREIA (MENSTRUAÇÃO) (do gr. mén, menós = mês, mênstruo;


rrhoeía = uxo, corrimento).
Perda siológica de sangue de origem uterina, de caráter cíclico, e que,
habitualmente, retorna a cada período de cerca de quatro semanas, desde
que não tenha ocorrido gravidez durante a fase em que a mulher e as fêmeas
em algumas outras espécies de mamíferos se encontram em período de
reprodução.

MENOSTASIA (do gr. mén, menós = mês, mênstruo; stásis = parada,


detenção).
Supressão da menstruação.

MENTO (do lat. mentum = queixo, mento, barba).


Porção inferior e média da face, saliente, e que se localiza abaixo do lábio
inferior. Queixo. Saliência carnuda por baixo do beiço inferior dos animais.

MENTOPLASTIA (do lat. mentum = queixo, mento, barba; plastós = que


modela, que molda; ía = condição).
Intervenção cirúrgica no mento, para reduzi-lo ou aumentá-lo, neste último
caso mediante o uso de prótese.

MERALGIA (do gr. merós = coxa; álgos = dor, ía = condição).


Dor na coxa.

MERGULHIA (de mergulho = passar por baixo; ía = condição).


Tipo de reprodução vegetal que consiste em enterrar um ramo de planta,
ainda preso a ela, para constituir, depois de enraizado, novo exemplar, uma
vez separado da planta-mãe. Ex.: roseira.

MERICOLOGIA (do gr. merykâstai ou merikízein = ruminar; logía estudo,


tratado).
Tratado acerca dos animais ruminantes.
MERIDOTALO (MERITALO) (do gr. merís, ídos = parte; tallós = talo,
caule).
Distância entre dois nós. Entrenó.

MERISTEMA (do gr. merís, ídos = parte; stémma, atos = coroa).


Tecido caracterizado pela ativa divisão de suas células, e que produz as
novas células necessárias ao crescimento da planta. Encontram-se no ápice
do caule e na ponta da raiz.

MEROBLÁSTICA (do gr. merís, ídos = parte; blastikós = que germina).


Em Embriologia, é o tipo de segmentação da célula-ovo ou zigoto, na qual
ocorre a clivagem apenas em parte da célula, atingindo somente o
protoplasma (plasma germinativo e núcleo) não afetando o plasma nutritivo
ou vitelo.

MEROGONIA (do gr. merís, ídos = parte; gónos = geração; ía = condição).


Método biológico e embriológico experimental, que consiste em seccionar o
ovo antes de sua divisão.

MEROPLÂNCTON (do gr. merís, ídos = parte; planktón = neutro de


planktós = errante).
Fase temporária ou sazonal de plâncton, e que consiste nas larvas pelágicas
de organismos bentônicos.

MEROSTOMADO (do gr. merís, ídos = parte; stóma, atos = boca, orifício;
do lat. –atus = classe).
Classe de artrópodes, aquáticos, de corpo revestido por uma carapaça,
dividido em cefalotórax e abdome, com cinco a seis pares de apêndices, e
olhos compostos situados lateralmente. São os crustáceos atualmente
representados pelo caranguejo-rei; no paleozoico, dominavam os mares
ordovicianos, até os permianos.

MEROZOÍTO (do gr. merís, ídos = parte; zóon = animal; -ito = suf. ind. de
diminuição)
Etapa da fase de reprodução assexuada do plasmódio, causador da malária,
que ocorre no interior de uma hemácia. O grande número de merozoítos
produzidos causa ruptura dessa célula que, juntamente com os pigmentos
maláricos, causa o acesso febril conhecido.

MESATICÉFALO (do gr. mésatos = superlativo de mésos = médio, mediano,


no meio; kephalé = cabeça).
Diz-se do, ou o indivíduo cujo índice cefálico vai de 76° a 80°; mesocéfalo.

MESENCEFALITE (do gr. mésos = médio, mediano; egképhalos = encéfalo;


-ítis = infecção).
In amação do mesencéfalo.

MESENCÉFALO (do gr. mésos = médio, mediano; egképhalos = cérebro,


encéfalo).
Parte do encéfalo que compreende os colículos superior e inferior, os
pedúnculos cerebrais e o aqueduto cerebral, e que deriva da vesícula cerebral
média.

MESÊNQUIMA (do gr. mésos = médio, mediano; ênchyma = infusão, tecido


celular (de um determinado tipo).
Tecido conjuntivo embrionário que originará os tecidos conjuntivos adultos,
os vasos sanguíneos e os vasos linfáticos.

MESENTÉRIO (do gr. mésos = médio, mediano, no meio; énteron =


intestino).
Formação semelhante a leque, que prende o jejuno e o íleo à parede
abdominal posterior, e se compõe de duas camadas, tendo extensão
su ciente para dar a essas duas porções do intestino delgado uma
considerável mobilidade.

MESENTERITE (do gr. mésos = médio, mediano, no meio; énteron =


intestino; -ítis = infecção).
In amação do mesentério.

MESENTODERME (do gr. mésos = médio; énton = dentro; dérma, atos =


pele).
É um folheto embrionário formado na fase gástrula que origina a
mesoderme e a ectoderme.

MESOBLASTO (do gr. mésos = médio, mediano; blastós = germe, broto).


Tecido conjuntivo frouxo situado entre o epiblasto e o hipoblasto, e que
constitui o mesoderma intraembrionário.

MESOCÁRDIO (do gr. mésos = médio, mediano; kardía = coração).


Parte do mesentério ventral que persiste temporariamente, na região do
coração.

MESOCARPO (do gr. mésos = médio, mediano; karpós = fruto).


Porção do pericarpo dos frutos, a qual, quando estes são carnosos, constitui
a polpa. Situa-se entre o epicarpo (casca) e o endocarpo (envolve a semente).
Também pode ser a série inferior dos ossos do carpo (mão).

MESOCEFALIA (MESATICEFALIA) (do gr. mésatos = superlativo de


mésos = médio, mediano, no meio; kephalé = cabeça; ía = condição).
Qualidade daquele que é mesaticéfalo.

MESODERMA (MESODERME) (do gr. mésos = médio, mediano; dérma,


atos = pele, derme).
A camada média, das três camadas germinativas primárias do embrião, da
qual derivam os tecidos conjuntivo, ósseo, cartilaginoso, muscular, o sangue,
etc.

MESOFILO (do gr. mésos = médio, mediano; phýllo = folha).


O conjunto dos tipos celulares que se localizam entre as duas epidermes
foliares, constituindo o corpo da folha, e onde estão principalmente os dois
parênquimas assimiladores, chamados paliçádico e lacunoso.

MESÓFILO (do gr. mésos = médio, mediano; phílos = amigo, amante).


Diz-se do que só cresce em condições especí cas de temperatura e de
umidade, como plantas orestais dos trópicos.

MESÓFITO (do gr. mésos = médio, mediano; phýton = planta).


Vegetal que, não sendo nem xeró to nem aquático, habita lugares com
umidade su ciente para um amplo desenvolvimento vegetativo, e do qual
são exemplos típicos as plantas das matas.
MESOGLEIA (do gr. mésos = médio, mediano; gloiós = substância
gelatinosa).
Substância gelatinosa encontrada entre o ectoderma e o endoderma em
muitos cnidários e ctenóforos, e que pode conter células migradas de outras
áreas.

MESÓGNATO (do gr. mésos = médio, mediano; gnathós = mandíbula).


Diz-se de bico das aves que tem, nas partes superior e inferior, o mesmo
comprimento.

MESOLOGIA (ECOLOGIA) (do gr. mésos = médio, mediano; logía =


estudo).
O mesmo que Ecologia.

MESÔNEFRO (do gr. mésos = médio, mediano; néphron = rim).


Cada um dos órgãos alongados que atuam como rins temporários desde a
quarta semana até o primeiro trimestre do desenvolvimento embrionário;
no sexo masculino, forma os ductos eferentes dos testículos e, no sexo
feminino, regride. Rim de nitivo de anfíbios e da maioria dos peixes. (Var.
pros.: mesonefro.)

MESORRINO (do gr. mésos = médio, mediano; rhís, rhínos = nariz).


Diz-se de indivíduo de índice nasal médio, isto é, entre 48 e 53. (As raças
amarelas são quase todas mesorrinas.) Está entre leptorrino e platirrino.

MESOSFERA (do gr. mésos = médio, mediano; sphaîra = esfera, globo,


camada).
Camada atmosférica que se estende de 250 a 600km de altitude, entre a
ionosfera e a exosfera.

MESOSSOMO (do gr. mésos = médio, mediano; sóma, atos = corpo).


Invaginação da membrana celular de algumas bactérias.

MESOTÉLIO (do gr. mésos = médio, mediano; (epi)télio = membrana que


reveste).
Epitélio pavimentoso simples que reveste as cavidades pleural, peritonial e
pericárdica.

MESOTÉRMICO (do gr. mésos = médio, mediano; thérme = calor,


temperatura; -ikós = próprio de).
Diz-se dos vegetais que preferem temperaturas anuais médias entre 15 a
20°C; mesotermo.

MESOTÓRAX (do gr. mésos = médio, mediano; thórax = tórax, peito).


Segmento mediano do tórax dos insetos.

MESOZÓICO (do gr. mésos = médio, mediano; zoikós = relativo à vida e/ou
animais).
Era mesozoica: aquela em que, na fauna, certos reptis, os dinossauros,
atingem grandes dimensões, começa a transição para anfíbios e pássaros, e,
já no m, aparecem os primeiros mamíferos, os marsupiais, e, na ora, se
nota grande desenvolvimento das gimnospermas, principiam a surgir as
angiospermas mono e dicotiledôneas, e que se encontram nas rochas
consideráveis reservas de carvão de pedra (duração: cerca de 150 milhões de
anos).
METABOLISMO (do gr. metabolé = transformação, mudança; -ismós =
situação).
Conjunto dos mecanismos químicos necessários ao organismo para a
formação, desenvolvimento e renovação das estruturas celulares, e para a
produção da energia necessária às manifestações interiores e exteriores da
vida, bem como às reações bioquímicas. Constitui o conjunto dos
fenômenos físicos e químicos, anabólicos (fase de assimilação) e catabólicos
(fase de eliminação) das excretas.

METABÓLITO (do gr. metabolé = transformação, mudança).


Qualquer substância, especialmente os compostos de carbono, produzida ou
introduzida no organismo e transformada por metabolismo. Constitui-se
em dois tipos: anabólitos e catabólitos.

METÁBOLO (do gr. metábolos = que sofre mudança).


Diz-se dos insetos que sofrem mudanças ou metamorfoses.

METABOLOGIA (do gr. metabolé = transformação, mudança; logía =


estudo).
Parte da medicina que estuda as doenças do metabolismo.

METACÁRPICO (do gr. metá = além de; karpós = punho; -ikós = relativo
a).
Relativo ao metacarpo.

METACARPO (do gr. metá = além de; karpós = punho).


A parte da mão entre o carpo e os dedos, formada por cinco ossos
metacarpianos, numerados de 1 a 5 a partir da borda externa ou lateral.
METACÊNTRICO (do gr. metá = além de; kéntron = centro, ponto central;
-ikós = relativo a).
Cromossomo em que a constrição primária mais o centrômero se situam
bem no meio de sua extensão, apresentando dois braços iguais em
comprimento.

METACERCÁRIA (do gr. metá = além de; kérkos = cauda).


Cercária depois de encistada. Refere-se à forma larvar da cercária de
Fasciola hepatica, que parasita carneiros. Ela se encista na grama que é
ingerida por esses animais, e nos dutos biliares se transforma no verme
adulto.

METÁFASE (do gr. metá = além de; phásis = período, fase).


Fase da divisão celular em que os cromossomos atingem a condensação
máxima e se apresentam no plano equatorial da célula, ligados às bras do
fuso acromático.

METÁFISE (do gr. metá = além de; phýsis, do verbo phýein, phýesthai =
crescer, aumentar, produzir).
A porção mais larga de extremidade da diá se de osso longo, a qual, no
adulto, é contínua com a epí se, e que durante a fase de desenvolvimento
corporal contém zona de crescimento.

METAGÊNESE (do gr. metá = mudança; génesis = formação).


O mesmo que alternância de gerações. É uma forma de reprodução
observada em algumas espécies de animais e de vegetais, onde ocorre
alternância de ciclos assexuados
com sexuados, notando-se em cada um desses períodos a exisstência de
formas orgânicas distintas e especiais.

METAGNATO (do gr. metá = além de; gnathós = mandíbula, queixo).


Diz-se do bico das aves quando as suas extremidades se cruzam.

METALOTERAPIA (do gr. métallon = mina, metal; therapeía = tratamento,


cura).
Sistema de tratamento que consiste em aplicar sobre a pele certas placas
metálicas.

METÂMERO (do gr. metá = além de; méros = parte).


Cada um dos anéis de um verme ou de um artrópode. Cada um de uma
série de segmentos homólogos do corpo de um animal.

METAMIELÓCITO (do gr. metá = além de; myelós = medula; kýtos =


célula).
Célula precursora que representa um dos estágios de maturação de leucócito
granulócito e que é encontrada na medula vermelha dos ossos.

METAMORFOSE (do gr. metamórphosis = transformação, metamorfose).


Mudança de forma ou de estrutura que ocorre na vida de certos animais,
como os insetos e os batráquios.

METÂNEFRO (do gr. metá = além de; néphron = rim).


Rim permanente dos reptis, aves e mamíferos.

METAPLASIA (do gr. metá = além de; plásis = que modela, que forma; ía =
condição).
Transformação mediante a qual um tipo de célula adulta de um tecido
orgânico passa a outro tipo, que não é normal para ele.

METÁSTASE (do gr. metástasis = mudança de lugar).


Aparecimento de um foco secundário, a distância, no curso da evolução
dum tumor maligno ou dum processo in amatório.

METATÁLAMO (do gr. metá = além de; thálamos = leito).


Porção do diencéfalo formada pelos corpos geniculados.

METATARSO (do gr. metá = além de; tarsós = tarso).


Porção do esqueleto de cada pé, situada entre o tarso e os pododáctilos.

METATÓRAX (do gr. metá = além de; thórax = tórax, peito).


Segmento posterior do tórax dos insetos.

METAXILEMA (do gr. metá = além de; xýlon madeira, lenha, lenhoso; -ema
= suf. que ind. unidade estrutural).
Xilema primário que se forma por último e se caracteriza pelos elementos
condutores pontoados.

METAZOÁRIO (do gr. metá = além de; zóon = animal; -ário = suf. que
indica espécie de).
Espécime dos metazoários, divisão que abrange os animais pluricelulares,
isto é, os que se incluem no reino Metazoa ou Animalia; são todos os
animais, à exceção dos protozoários.

METENCÉFALO (do gr. metá = além de; egképhalos = cérebro, encéfalo).


Parte do sistema nervoso central que se desenvolve a partir da porção
anterior da vesícula encefálica primitiva posterior, e que compreende a
ponte e o cerebelo.

METEOROLOGIA (do gr. metéoros = que está no alto, que se eleva no ar;
logía = estudo).
Ciência que investiga os fenômenos atmosféricos, e cujas observações
possibilitam a previsão do tempo.

METEOROPATOLOGIA (BAROPATOLOGIA) (do gr. metéoros = que está


no alto, que se eleva no ar; báros = pressão, peso; pátheia = doença,
sofrimento; logía = estudo).
Estudo das condições mórbidas que têm fenômenos atmosféricos como
causas, ou concausas; meteoropatologia.

METOPÓPAGO (do gr. métopon = fronte, testa; pag- = rad. do verbo


pegnýnai = unir, xar).
Gêmeos com umbigos distintos e que são ligados, superiormente, pelas
cabeças, fronte a fronte; metópago.

METRALGIA (do gr. métra = útero; álgos = dor; ía = condição).


Dor no útero; uteralgia, metrodinia.

METRATONIA (do gr. métra = útero; atonía = relaxação, frouxidão).


Atonia do útero.

METRECTASIA (do gr. métra = útero; éktasis = extensão, alargamento; ía =


condição).
Dilatação do útero não grávido.
METRECTOMIA (HISTERECTOMIA) (do gr. métra = útero; ystéra =
matriz, útero; ektomé = extirpação, castração, corte; ía = condição).
Ablação (retirada) do útero, em extensão variável.

METRECTOPIA (do gr. métra = útero; éktopos = que está fora de lugar; ía =
condição).
Deslocamento do útero.

METRITE (do gr. métra = útero; -ítis = infecção).


In amação do útero.

METRODINIA (do gr. métra = útero; odýne = dor; ía = condição).


O mesmo que metralgia.

METROPATIA (do gr. métra = útero; pátheia = afecção, doença).


Designação comum às afecções do útero.

METRORRAGIA (do gr. métra = útero; rrhagía = do verbo rhegnýnai =


fazer esguichar).
Hemorragia do útero; uterorragia.

METRORREIA (do gr. métra = útero; rhoeía = uxo, corrimento).


Corrimento musoso pelo útero.

MIALGIA (do gr. mýs, myós = músculo; álgos = dor, ía = condição).


Dor nos músculos; miodinia.

MIASTENIA (do gr. mýs, myós = músculo; asthéneia = debilidade,


fraqueza).
Fraqueza muscular.

MICÉLIO (do gr. mýkes = fungo, cogumelo; (epi)télio = executado,


acabado).
Talo dos fungos, composto de lamentos, ditos hifas, destituídos de cloro la.
As hifas constituem uma trama que representa o corpo vegetativo dos
fungos, podendo este ser microscópico ou, como nas orelhas-de-pau,
alcançar importantes dimensões.

MICETEMIA (do gr. mýkes, mýketos = fungo; haîma, atos = sangue).


Presença de fungos no sangue.

MICETOLOGIA (MICOLOGIA) (do gr. mýkes, mýketos = fungo,


cogumelo; logía = estudo).
Estudo dos fungos.

MICOBACTÉRIA (do lat. Mycobacterium = micobactéria).


Gênero de micobacteriáceas que se apresentam como bastões retos, ou
ligeiramente encurvados, aeróbicos, acidorresistentes, sendo a maioria delas
de crescimento lento. Como exemplo tem-se a Mycobacterium tuberculosis, o
agente causador da tuberculose, e a M. leprae, o agente causador da lepra.

MICOBIONTE (do gr. mýkes = fungo, cogumelo; bíos = vida; óntos = ser).
Fungo componente do talo dos liquens.

MICOLOGIA (do gr. mýkes = cogumelo, fungo; logía = estudo).


O mesmo que micetologia.
MICOPLASMA (do gr. mýkes = fungo; plásma, atos = substância
modelada).
São os menores seres celulares vivos, alguns até menores que vírus.
Normalmente são menores que as bactérias. Alguns gêneros causavam uma
doença chamada pleuropneumonia em aves. Hoje são conhecidos como
PPLO (pleuropneumoniae like organisms) por serem semelhantes àqueles.

MICORRIZA (do gr. mýkes = fungo; rhíza = raiz).


Associação simbiótica entre raízes duma planta vascularizada e micélio de
um fungo especializado, com benefícios para ambos os organismos; ocorre,
p. ex., em orquídeas, e em algumas coníferas.

MICOSE (do gr. mýkes = fungo, cogumelo; -ósis = doença, afecção).


Doença infecciosa causada por fungo.

MICOTOXICOSE (do gr. mýkes = fungo, cogumelo; do lat. toxicum =


veneno, tóxico; -ósis = ação).
Intoxicação causada por substância produzida por fungo.

MICRANTO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno; ánthos


= or).
Vegetal que tem ores pequenas.

MICRÓBIO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno; bíos =


vida).
Qualquer organismo muitíssimo pequeno, como, p. ex., bactéria, vírus ou
fungo. Designação comum a microrganismos capazes de causar doenças em
animais e plantas; germe.
MICROBIOLOGIA (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;
bíos = vida; logía = estudo, tratado).
Ramo da biologia que estuda os microrganismos.

MICROBIOTA (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno; bioté


= conjunto de seres vivos de um lugar).
O conjunto dos organismos microscópicos encontrados em determinado
meio, compreendendo bactérias, fungos, protozoários, etc.

MICROCEFALIA (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


kephalé = cabeça; ía = condição).
Condição de microcéfalo, a qual, com grande frequência, é acompanhada de
retardo mental.

MICROCÉFALO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


kephalé = cabeça).
Que, ou aquele que tem a cabeça muito pequena.

MICRÓCERO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno; kéra,


atos = corno, chifre, antena).
Que tem cornos ou antenas curtas.

MICROCLIMA (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


klíma, atos = inclinação (da Terra do Equador aos pólos).
Conjunto de condições climáticas existentes numa área relativamente
restrita, ger. próxima à superfície, in uenciadas pela vegetação e
constituição do solo.
MICROCOCO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;
kokkos = esferas pequenas).
Gênero de bactérias micrococáceas em forma de cocos minutíssimos que
colonizam o organismo humano, mas raramente estão associados a doenças.

MICROCRANIA (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


kraníon = crânio; ía = condição).
Anormalidade em que o crânio é muito pequeno, com diminuição dos
diâmetros de sua cavidade, assumindo a face, comparativamente, proporção
acima da normal.

MICRODÁCTILO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


dáktylos = dedo).
Que tem dedos curtos.

MICRODONTE (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


odoûs, odóntos = dente).
Que tem dentes pequenos.

MICROFILO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


phýllon = folha).
Vegetal que tem folhas pequenas.

MICRÓFITO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno; phýton


= planta).
Vegetal muitíssimo pequeno; micró ta.

MICROFLORA (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno; do


lat. os, oris = or).
Flora constituída por vegetais microscópicos, como, p. ex., certas algas.

MICROFTALMIA (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


ophthámos = olho, vista; ía = condição).
Pequenez anormal de um ou de ambos os olhos.

MICROGAMETA (ESPERMATOZÓIDE) (do gr. mikrós = pequeno, curto,


de tamanho pequeno; gameté = esposo; spérma, atos = semente; zóon =
animal; eidés = semelhante).
Célula reprodutora masculina, geralmente haplóide, dotada de
movimentação.

MICROGAMETÓCITO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho


pequeno; gámos = casamento, união; kýtos = célula).
Forma evolutiva dos esporozoários causadores da malária que procede, no
ciclo sexuado da reprodução desses protozoários, como gameta masculino.

MICRÓGLIA (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno; -glía =


cola, grude).
Cada uma das células da neuróglia, com prolongamentos citoplasmáticos
curtos e rami cados, que atuam como fagócitos no sistema nervoso central.

MICROGLOSSIA (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


glóssa = língua; ía = condição).
Desenvolvimento insu ciente da língua.

MICROGNATISMO (MICROGNATIA) (do gr. mikrós = pequeno, curto,


de tamanho pequeno; gnathós = mandíbula; -ismós = propriedade).
Pequenez anormal da mandíbula, com recuo do queixo; migrognatia.
MICROLEPIDÓPTERO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho
pequeno; lépis, ídos = escama; pterón = asa).
Designação comum às espécies pequenas de borboletas.

MICROMELIA (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


melós = membro; ía = condição).
Desenvolvimento anormal de membro.

MICRÔMERO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


méros = parte).
Blastômero pequeno, resultante da clivagem total e desigual de zigoto, que
ocorre em ovos heterolécitos e oligolécitos.

MICROMÉTRICO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


métrikos = relativo à medida).
Parafuso de passo muito pequeno, regular e exato, por meio do qual se
provocam deslocamentos pequeníssimos nas partes móveis de um
instrumento, principalmente do microscópio, onde se focaliza um objeto
colocado em lâmina de vidro.

MICRÔMETRO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


métron = aparelho que mede).
Instrumento para medida de comprimentos ou de ângulos muito pequenos,
baseado em dispositivos mecânicos ou em sistemas ópticos.

MICRONEMO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


néma, atos = o, lamento, tentáculo).
Que tem tentáculos muito pequenos.
MICRONUTRIENTE (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho
pequeno; do lat. nutrire = nutrir, alimentar; -ens, entis = suf. que designa
agente de).
Elemento essencial que é necessário em quantidade relativamente pequena
ou muito pequena. Ex.: o ferro, o manganês, o zinco, o cobre, o boro, o iodo,
o molibdênio e o cobalto.

MICROPARASITA (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


pará = ao lado de; sítos = alimento).
São os seres de tamanho diminuto capazes de causar danos a animais e
vegetais.

MICROPÉTALO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


pétalon = pétala).
Que tem pétalas pequenas.

MICRÓPILA (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno; pylé =


abertura, orifício, passagem).
Orifício canalicular que se encontra no ápice do óvulo das plantas e é
formado pela abertura dos tegumentos, e pelo qual penetra o tubo polínico
para efetuar a fecundação.

MICROPINOCITOSE (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho


pequeno; pinéin = beber; kýtos = célula; ósis = ação).
Processo semelhante ao da pinocitose, só observado à microscopia
eletrônica.
MICRÓPORO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno; porós
= poros).
Que tem poros extremamente pequenos; microporoso.

MICROPRÓTALO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


pró = anterior, antecipado, posição em frente; thallós = ramo verde, rebento,
talo).
Prótalo masculino.

MICROPSIA (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno; ops =


vista, visão; ía = condição).
Alteração da visão que faz os objetos parecerem menores do que realmente
são.

MICROPTERÍGIO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


pterýgion = pequena asa, barbatana).
Que tem barbatanas pequenas.

MICRÓPTERO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


pterón = asa).
Que tem asas pequenas.

MICROSCLERO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


sklerós = duro, resistente, seco).
Pequena espícula do esqueleto dos poríferos.

MICROSCOPIA (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


skop = raiz de skópein = observar; ía = condição).
Conjunto de técnicas de observação de objetos de muito reduzidas
dimensões. Arte de empregar o microscópio.

MICROSCÓPIO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


skópio = aparelho para observar).
Instrumento óptico destinado à observação e estudo de seres e objetos de
dimensões muito pequenas, ger. invisíveis a olho nu.

MICROSFIGMIA (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


sphýgmos = pulso; ía = condição).
Situação em que uma pulsação arterial, por sua fraqueza, só a custo é
percebida pelo examinador.

MICROSPERMA (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


spérma ,atos = semente).
Ordem de monocotiledôneas que se caracteriza pelas sementes
pequeníssimas, e engloba as orquidáceas e as burmanniáceas.

MICROSPORÂNGIO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho


pequeno; spora = semente, esporo; ággeion = urna, vaso).
Esporângio masculino. Os microsporângios das plantas Gimnospermas
recebem o nome de sacos polínicos; os das Angiospermas, anteras. Nas
Pteridó tas, correspondem a pequenos órgãos onde se alojam os esporos
que vão formar o prátalo masculino.

MICRÓSPORO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


spora = semente, esporo).
Esporos pequenos que nas Pteridó tas vão originar o prótalo masculino, e
nas Angiospermas e Gimnospermas, os grãos de pólen.

MICROSPORÓFILO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho


pequeno; spora = semente, esporos; phýllon = folha).
Esporó lo masculino, portador de microsporângios. Nas Pteridó tas, a
esporó la (folha fértil) contém apenas microsporângios onde se formam os
micrósporos. Nas Gimnospermas, tem a forma de escama e se mostra
agrupado em espigas chamadas estróbilo. Nas Angiospermas tem o nome de
estame.

MICROSSOMIA (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


sóma, atos = corpo; ía = condição).
Anomalia caracterizada pela extrema pequenez de todo o corpo;
microssomatia.

MICROSSOMO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


soma, atos = corpo).
Aquele que apresenta microssomia.

MICRÓSTOMO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


stóma, atos = boca, abertura).
Que tem boca ou abertura muito pequena.

MICROTOMIA (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno;


tomé = corte, incisão; ía = condição).
Etapa da técnica histológica em que se obtêm cortes delgados de um órgão,
para estudo através de microscópio.
MICRÓTOMO (do gr. mikrós = pequeno, curto, de tamanho pequeno; tomé
= corte, incisão).
Aparelho empregado em microtomia.

MIDRÍASE (do gr. mydríasis = dilatação).


Aumento dos diâmetros, ou dilatação, de pupila; corectasia.

MIELALGIA (do gr. myelós = medula, miolo; álgos = dor; ía = situação).


Dor na medula espinhal.

MIELENCÉFALO (do gr. myelós = medula; egképhalos = encéfalo, cérebro).


Porção do sistema nervoso central que se desenvolve a partir da porção
posterior do rombencéfalo, e que inclui o bulbo raquiano e a porção inferior
do quarto ventrículo.

MIELINA (do gr. myelós = medula; do lat. –ina = substância).


Substância lipoide que forma a bainha em torno de certos nervos.

MIELITE (do gr. myelós = medula; -ítis = infecção).


In amação da medula espinhal.

MIELOBLASTO (do gr. myelós = medula; blastós = germe, broto).


Célula imatura da série que dará origem aos leucócitos granulócitos.

MIELÓCITO (do gr. myelós = medula; kýtos = célula).


Cada uma das células da medula óssea vermelha, precursora de leucócito
granulócito.

MIELOIDE (do gr. myelós = medula; eidés = semelhante).


Relativo à medula óssea ou medula espinhal.

MIELOMA (do gr. myelós = medula; -oma = suf. ind. de tumor).


Tumor maligno que compromete o esqueleto, e que se caracteriza pela
presença de células de origem hematopoética, imaturas e atípicas.

MIELOMACIA (do gr. myelós = medula; malakós = mole, doce, delicado; ía


= condição).
Amolecimento anormal da medula espinhal.

MIELOPATIA (do gr. myelós = medula; pátheia = doença).


Qualquer lesão da medula espinhal.

MIÍASE (do gr. myîa = mosca; -íasis = infecção).


Condição mórbida produzida pela implantação, no corpo, de larvas de
moscas.

MIIDOPSIA (do gr. myîa = mosca; eidés = semelhante; ops = vista; ía =


condição).
Turvação visual em que se percebem pontinhos pretos e móveis, à
semelhança de moscas. (pop.: moscas volantes).

MIIOLOGIA (do gr. myîa = mosca; logía = estudo, tratado).


Tratado ou descrição das moscas.

MIITE (MIOSITE) (do gr. mys, myós = músculo; -ítis = infecção).


In amação muscular; miite.

MILÍPEDE (MIRIÁPODE) (do lat. mille = mil; pes, pedis = pé ou do gr.


myriás = dez mil; poûs, podós = pé).
Qualquer dos numerosos miriápodes diplópodes, e que têm, ger., o corpo
mais ou menos cilíndrico, revestido de tegumento duro e composto de
vários segmentos, com 2 pares de pernas nos segmentos mais aparentes.

MILITOFOBIA (do lat. milite = soldado; do gr. phobía = medo, aversão).


Aversão à vida ou ao estado militar, ou aos militares.

MIMETISMO (do gr. mimetós = imitado; -ismós = situação).


Fenômeno que consiste em tomarem diversos animais a cor e con guração
dos objetos em cujo meio vivem, ou de outros animais de grupos diferentes.
Ocorre no camaleão, em borboletas, etc.

MIMETOMANIA (do gr. mimetés = imitador; manía = mania, loucura,


tendência).
Tendência mórbida para imitar.

MIOBLASTO (do gr. myós = músculo; blastós = germe, broto).


Célula embrionária precursora das células musculares.

MIOCÁRDIO (do gr. myós = músculo; kardía = coração).


A camada média, e mais espessa, da parede do coração, formada por
músculo cardíaco.

MIOCARDITE (do gr. myós = músculo; kardía = coração; -ítis = infecção).


In amação do miocárdio.

MIOCENO (do gr. meíon = menos, menor; kainos = novo, recente).


Época geológica que se situou entre o Oligoceno e o Plioceno e que se
iniciou por volta de 25 milhões de anos e terminou há 10 milhões de anos.
Foi a época do mamute, do esmilodonte e do aparecimento dos antropoides.

MIÓCITO (do gr. myós = músculo; kýtos = célula).


Fibra constituída de células diferenciadas e especializadas para a produção
de movimentos, mediante contração muscular. (Nome antigo: bra
muscular).

MIOCLONIA (do gr. myós = músculo; klónos = movimento involuntário,


convulsão; -ía = condição).
Contração involuntária de parte de músculo, músculo inteiro ou grupo
muscular, limitada a uma área do corpo ou que aparece, sincrônica ou
assincronicamente, em várias áreas.

MIODINIA (MIALGIA) (do gr. myós = músculo; odýne = dor; álgos = dor;
ía = condição).
Dor muscular.

MIOFIBRILA (do gr. myós = músculo; do lat. brila = dim. de bra,


lamento).
Estrutura cilíndrica longa, contrátil, presente no tecido muscular estriado
esquelético. Formada de miosina e actina.

MIOMA (do gr. myós = músculo; -oma = tumor).


Qualquer tumor constituído de elementos musculares.

MIOMALACIA (do gr. myós = músculo; malakía = amolecimento).


Amolecimento muscular.

MIÔMERO (do gr. myós = músculo; méros = parte, unidade).


Unidade contrátil de mio brila. Antigamente chamada sarcômero.

MIOMÉTRIO (do gr. myós = músculo; metra = útero; -io = suf. que designa
característica).
A camada muscular uterina, e que constitui a massa principal do órgão.

MIOPATIA (do gr. myós = músculo; pátheia = doença, sofrimento).


Qualquer afecção do sistema muscular.

MÍOPE (do gr. mýops = que tem miopia).


Defeito de visão acarretando uso de óculos para longe.

MIOPIA (do gr. mýops = míope; -ía = condição).


Defeito de refração em que os raios luminosos que entram em cada olho,
paralelamente ao eixo óptico, são levados a um foco aquém da retina, dado o
alongamento anteroposterior que existe nesse olho. (Sin., pop.: vista curta).

MIOPLASTIA (do gr. mýos = músculo; plastós = produzido, pronto,


modelado; -ía = condição).
Operação plástica realizada em músculo, em que, para tratamento de
deformidade(s), se utiliza(m) músculo(s) parcialmente desinserido(s).

MIOPLEGIA (do gr. mýos = músculo; plegé = paralisia; -ía = condição).


Paralisia muscular.

MIOPRAXIA (do gr. mýos = músculo; práxis = realização, execução; -ía =


condição).
Condição de inferioridade ou insu ciência funcional de um órgão, de um
sistema do organismo.
MIOSE1 (do gr. verbo myæein = fechar (os olhos); -osis = ação).
Contração da pupila.

MIOSE2 (do gr. méiosis = diminuição).


Fase em que a intensidade dos sintomas diminui, numa doença.

MIOSINA (do gr. mýos = músculo; do lat. –ina = substância química).


Proteína encontrada nos músculos, isolada como pó branco-amarelado, com
massa molecular elevada, da ordem de 500.000 a 600.000.

MIOSITE (do gr. mýos = músculo; -ítis = infecção).


In amação dos músculos; miite.

MIOTOMIA (do gr. mýos = músculo; tomé = corte; -ía = condição).


Dissecção muscular, corte cirúrgico em músculo.

MIÓTOMO (do gr. mýos = músculo; tómos = parte, porção).


Porção de um somito que originará a maior parte da musculatura estriada.

MIRACÍDIO (do gr. meirakidíon = dim. de meirákion = indivíduo jovem,


adolescente).
A primeira forma larvar dos trematódeos heterogenéticos.

MIRIÁPODE (MILÍPEDE) (do gr. myriás, ádos = dez mil; poús, podós = pé;
ou do lat. mille = mil; pes,pedis = pé).
Divisão de artrópodes que engloba indivíduos de corpo dividido em cabeça
e um alongado tronco; são terrestres, de tamanho que varia de quase
microscópico a cerca de 30cm, e podem ter de cinco a quase duzentos pares
de apêndices podais. Reúne as classes dos quilópodes, diplópodes,
paurópodes e sín los. Denominação antiga.

MIRINGE (do lat. med. myringa = membrana).


Membrana timpânica.

MIRINGITE (do lat. med. myringa = membrana; -ite = infecção).


In amação de membrana timpânica.

MIRINGOPLASTIA (do lat. myringa = membrana; do gr. plastós =


modelado; -ía = condição).
Intervenção cirúrgica para restaurar membrana timpânica perfurada.

MIRINGOTOMIA (do lat. myringa = membrana; do gr. tomé = incisão; -ía


= condição).
Incisão cirúrgica de membrana timpânica.

MIRIOFTALMO (do gr. myrióphthalmos = de olhos numerosos).


Que tem grande porção de olhos.

MIRMECOFAGIA (do gr. mýrmex, ékos = formiga; phágo = que come; -ía =
condição).
Hábito de alimentar-se de formigas, como, p. ex., o dos tamanduás.

MIRMECÓFAGO (do gr. mýrmex, ékos = formiga; phágo = que come).


Aquele que se alimenta de formigas.

MIRMECOFILIA (do gr. mýrmex, ékos = formiga; philía = amizade).


Associação de uma planta com as formigas que vivem sobre ela.
MIRMECÓFILO (do gr. mýrmex, ékos = formiga; phílos = amigo).
Que vive com as formigas.

MIRMECOLOGIA (do gr. mýrmex, ékos = formiga; logía = estudo).


Estudo ou tratado acerca das formigas.

MISANTROPIA (do gr. misanthropía = aversão aos homens).


Aversão à sociedade, aos homens; antropofobia.

MISANTROPO (do gr. misánthropos = aversão aos homens).


Que, ou aquele que tem ódio ou aversão à sociedade; aquele que evita a
convivência, que prefere a solidão, que é solitário, insociável; antropófobo.

MISOFILIA (do gr. mýsos = mancha, mácula, sujeira; philía = amizade).


Atração anormal pela sujeira.

MISOFOBIA (do gr. mýsos = mancha, mácula, sujeira; phobía = medo,


aversão).
Temor doentio dos contatos, pelo receio de infecção ou contaminação.

MISOGAMIA (do gr. mísos = ódio, aversão, temor; gámos = casamento; -ía
= condição).
Horror ao casamento.

MISOGINIA (do gr. mísos = ódio, aversão; gyne = mulher; -ía = condição).
Desprezo ou aversão às mulheres. Repulsa mórbida do homem ao contato
sexual com as mulheres.

MISOPEDIA (do gr. mísos = aversão, ódio; paideía = instrução das


crianças).
Horror à instrução.

MITOCÔNDRIA (do gr. mítos = lamento celular; chóndros = cartilagem).


Organela membranosa presente em célula eucariótica, e que gera energia
química na forma de ATP.

MITOFOBIA (do gr. myæthos = mentira, fábula, lenda; phobía = medo,


aversão).
Aversão à mentira, ou aos mentirosos.

MITOMANIA (do gr. myæthos = mentira, fábula, lenda; manía = costume,


mania).
Tendência mórbida para a mentira.

MITORRIBOSSOMO (do gr. mítos = lamento celular; ribo = relativo à


ribose; sôma, atos = corpo).
Ribossomo da mitocôndria.

MITOSE (do gr. mítos = lamento celular; -osis = ação).


Processo mediante o qual o material genético é duplicado com precisão,
gerando dois novos conjuntos de cromossomos iguais ao original.

MITRAL (do gr. mítra = cinta para a cabeça, diadema; do lat. –ale =
relativo).
Barrete alto e cônico, fendido lateralmente na parte superior e com duas
faixas que caem sobre as espáduas, que o Papa, os bispos, arcebispos e
cardeais põem na cabeça em solenidades ponti cais. Faz referência à valva
bicúspide atrioventricular esquerda do coração.
MITRIDATISMO (do gr. ref. ao rei Mitrídates, inventor do sistema; -ismós
= conduta).
Contraveneno que teria sido inventado pelo rei Mitridates, mediante a
ministração de doses crescentes dele.

MIXEDEMA (do gr. mýxa = qualquer tipo de mucosidade; oídema, atos =


tumor).
Tumefação seca, circunscrita ou não, de aspecto céreo, em que há deposição
de mucina na pele e em outros locais, e que se pode observar no
hipotireoidismo.

MIXOMICETO (do gr. myxa = muco; mýkes, etos = cogumelo).


São protistas, rizópodes, que na fase adulta formam uma unidade
protoplasmática com numerosos núcleos e movimento citoplasmódico
corrente.

MIXÓSPORO (do gr. myxa = muco; sporós = esporo, semente).


Esporo de mixomiceto.

MIZOCÉFALO (do gr. mýzein = sugar, que suga, ventosa; kephalé =


cabeça).
Cuja cabeça tem forma de ventosa.

MNEMÔNICO (do gr. mnemonikós = relativo à memória).


Processo que ajuda a memória, ou seja, ajuda na lembrança de algo.

MOFETA (do it. mofetta = exalação fétida).


Manifestação atenuada da atividade vulcânica, que apenas consiste em
exalações de anidrido carbônico.
MOGILALIA (do gr. mógis = com di culdade; laléin = falar; -ía =
condição).
Di culdade em articular a palavra; mogilalismo, gaguez.

MOGILEXIA (do gr. mógis = com di culdade; léxis = ação de falar; -ía =
condição).
Di culdade de ler, soletrar e escrever palavras, embora permaneça a
capacidade de reconhecer as letras.

MOLAR (do lat. molare = de moinho).


Aquele que mói, tritura.

MOLÍPEDE (do lat. mollis = mole; pes, pedis = pé).


Que tem pés moles ou brandos.

MOLISMOFOBIA (do gr. molysmós = nódoa, mancha, sujeira; phobía =


medo).
Medo patológico de contaminação.

MOLUSCO (do lat. molluscus = macio, mole).


Filo de enterozoários de simetria bilateral (vísceras e concha espiraladas em
algumas espécies), de corpo mole e mucoso, carapaça ou concha calcária de
uma, duas ou oito peças. Não têm segmentação perceptível nem apêndices
articulados, e respiram através de brânquias ou pulmões; são marinhos,
terrestres ou de água doce.

MONADELFIA (do gr. mónos = único; adelphós = irmão; -ía = condição).


União dos estames pela soldadura dos letes, formando um feixe único.
MONADELFO (do gr. mónos = único; adelphós = irmão).
Diz-se dos estames reunidos num só feixe.

MONANDRIA (do gr. mónos = um, único; anér, andrós = macho; -ía =
condição).
Condição de monandro.

MONANDRO (do gr. mónandros = que tem apenas um marido).


Que tem ores dotadas de um só estame; monândrico.

MONANTERO (do gr. mónos = um só, único; antherós = orido).


Que tem uma só antera.

MONANTO (do gr. mónos = um só, único; anthos = or).


Que tem só uma or.

MONANTROPIA (do gr. mónos = um só, único; ánthropos = homem,


mulher; -ía = condição).
Sistema antropológico segundo o qual o gênero humano se origina de uma
só raça.

MONAXÍFERO (do gr. mónos = um só, único; axis = eixo; do lat. –fero =
forma conjugada de ferre = ter, possuir, apresentar).
Diz-se da in orescência que apresenta um só eixo.

MONERA (do gr. monéres = simples).


Reino biológico que enquadra as Bactérias e as Cianó tas.

MONGOLISMO (SÍNDROME DE DOWN) (do persa mughal, atraído do


port. antigo mogol, com nasalação; do gr. –ismós = natureza de). Natural da
Mongólia.
É uma anomalia genética em que ocorre trissomia do par 21 de
cromossomos durante a meiose. Os indívíduos portadores dessa anomalia
apresentam perturbações tanto na evolução física quanto na psíquica.
Físicamente, apresentam aspectos dos mongóis, que englobam os esquimós,
chineses, japoneses, coreanos, vietnamitas, etc.

MONILÍASE (do lat. monile = colar de contas, rosário; do gr. –íasis =


doença).
Doença causada por um fungo chamado Candida albicans ou Monilia
albicans, que nos recem-nascidos causa o chamado “sapinho” na boca. Nas
mulheres causa vaginite.

MONOBLEPSIA (do gr. mónos = um só, único; bleps = visão; -ía =


condição).
O almopatia em que a visão é mais distinta quando um dos olhos está
fechado. Ou, perturbação de visão das cores em que, dentre muitas, apenas
uma é percebida.

MONOCARPELAR (do gr. mónos = um, único; do lat. carpellum = dim. do


gr. karpós = fruto).
Que tem um só carpelo, como o ovário das fabales.

MONOCARPO (do gr. mónos = um, único; karpós = fruto).


Que só tem um fruto. Fruto resultante de um ovário monocarpelar, como o
do feijoeiro.

MONOCÁSIO (do gr. mónos = um, único; (di)chasis = separação, divisão).


In orescência cimosa em que, por baixo da or terminal do eixo central, se
desenvolve um único ramo lateral (eixo secundário) que termina também
por uma or, debaixo da qual sai um ramo lateral, e assim sucessivamente.

MONOCELULAR (UNICELULAR) (do gr. mónos = um, único; do lat.


cellula = dim. de cella = compartimento).
Formado por uma só célula.

MONÓCERO (do gr. mónos = um, único; kéras, atos = corno, chifre,
antena).
Que tem um só prolongamento, em forma de corno. Que tem um corno só.
Peixe que tem excrescência córnea, como, p. ex., o peixe-espada e o narval.

MONÓCITO (do gr. mónos = um, único; kýtos = célula).


Leucócito granulócito que se forma na medula óssea, presente no sangue
circulante, com capacidade de migrar dos capilares e vênulas por diapedese,
e que no tecido conjuntivo se transforma em macrófago.

MONOCLAMÍDEA (do gr. mónos = um, único; chlamýs, ýdos = manto,


túnica; -idea = semelhante a).
Flor que tem um único verticilo protetor, dito perigônio, e cujas peças, por
sua vez, se chamam tépalas.

MONOCLINO (HERMAFRODITO) (do gr. mónos = um, único; kliné =


leito, repouso).
Diz-se de indivíduo (animal ou vegetal) dotado de órgãos reprodutores dos
dois sexos; andrógino, bissexual, ginândrico.
MONOCOTILEDÔNEA (do gr. mónos = um, único; kotyledóna =
cotilédone).
Classe de plantas angiospérmicas, caracterizada pela existência de um só
cotilédone no embrião. Outros caracteres: ausência de raiz primária;
nervuras paralelas; ores trímeras
ou, em número múltiplo de três; folhas invaginantes ou completas; caule e
raiz sem estrutura secundária, com feixes vasculares dispersos. Exemplos
comuns são o milho, o arroz, a bananeira, os capins, as orquídeas, etc.

MONODÁCTILO (do gr. mónos = um, único; dáktylos = dedo).


Que tem só um dedo.

MONODELFO (do gr. mónos = um, único; delphýs, ýos = útero).


Mamífero cuja fêmea tem um só útero e uma só placenta.

MONODONTE (do gr. mónos = um, único; odoús, odóntos = dente).


Animal que tem um só dente.

MONOESTRO (do gr. mónos = um, único; oîstros = desejo sexual).


Tipo de ciclo em que a fêmea apresenta o estro somente uma vez por estação
própria para a reprodução.

MONOFAGIA (do gr. mónos = um, único; phágo = comilão, voraz; -ía =
condição).
Hábito alimentar em que se utiliza um só tipo de alimento.

MONÓFAGO (do gr. mónos = um, único; phágo = que se alimenta).


Hábito alimentar em que se utiliza um só tipo de alimento. Utilização
parasitária de um só hospedeiro.
MONOFILO (do gr. mónos = um, único; phýllon = folha).
Que tem um só tipo de folha.

MONOFIODONTE (do gr. mónos = um, único; monphýes = singular;


odoús, odóntos = dente).
Com uma só dentição, pois os dentes de leite ou são reabsorvidos na vida
fetal ou nunca se formam.

MONÓFITO (do gr. mónos = um, único; phytón = planta).


Que abrange uma só espécie (diz-se de gênero).

MONOFOBIA (do gr. mónos = um, único; phobía = aversão).


Horror mórbido à solidão.

MONOFTALMO (do gr. mónos = um, único; ophthálmos = olho).


Diz-se de, ou feto com um só olho.

MONOGAMIA (do gr. mónos = um, único; gámos = casamento; -ía =


condição).
Regra, costume ou prática socialmente regulamentada segundo a qual uma
pessoa (homem ou mulher) não pode ter mais de um cônjuge.

MONÓGAMO (do gr. mónos = um, único; gámos = casamento).


Que tem um só cônjuge. Diz-se de animal que se acasala com uma só fêmea.

MONOGÁSTRICO (do gr. mónos = um, único; gáster, gastrós = estômago; -


ikós = próprio de).
Que tem só um estômago.

MONOGENIA (do gr. mónos = um, único; genia = reprodução, geração).


Modo de geração que consiste em produzir, por meio dum corpo
organizado, uma parte que logo dele se separa, constituindo novo indivíduo.

MONÓGINO (do gr. mónos = um, único; gimnós = mulher, fêmea).


Diz-se dos vegetais cuja or só tem um pistilo.

MONOIBRIDISMO (do gr. mónos = um, único; do lat. hybrida = lho de


pais de diferentes países ou de condições diferentes; -ismós = situação).
Cruzamento de dois animais ou de duas plantas que diferem somente em
um caráter hereditário.

MONÓICO (do gr. mónos = um, único; óikos = casa, habitação).


Ocorrência de ores femininas e masculinas no mesmo indivíduo, sendo,
pois, as ores unissexuais, embora as plantas sejam andróginas, como no
milho.

MONOMANIA (do gr. mónos = um, único; manía = mania).


Forma de insanidade mental em que o indivíduo dirige a atenção para um
só assunto ou tipo de assunto.

MONÔMERO (do gr. mónos = um, único; meros = parte, porção).


Molécula, de massa molecular ger. pequena, capaz de ligar-se a outras
moléculas da mesma espécie, constituindo longas cadeias que formam um
polímero.

MONONUCLEOSE (do gr. mónos = um, único; do lat. Nucleus = núcleo; do


gr. Ósis = ação).
Presença de leucócitos mononucleares em número anormalmente elevado
no sangue circulante.
MONOPERIANTADO (do gr. mónos = um, único; peri = ao redor de;
ánthos = or; do lat. atus = que tem caráter).
Flor que apresenta um só perianto, ou seja, só cálice ou só corola.

MONOPÉTALO (do gr. mónos = um, único; pétalon = pétala, folha de or).
Que tem uma só pétala.

MONOPLEGIA (do gr. mónos = um, único; plegé = paralisia; ía =


condição).
Paralisia de um só membro.

MONOPNEUMÔNEO (do gr. mónos = um, único; pneumon = pulmão; do


lat. –eos = próprio de).
Que tem um só pulmão ou um só saco pulmonar.

MONÓPODE (do gr. mónos = um, único; pous, pódos = pé).


Que tem só um pé.

MONOPODIAL (do gr. mónos = um, único; pous, pódos = pé; do lat. –ale =
qualidade).
Qualidade daquele que tem um só pé.

MONOPSE (do gr. mónos = um, único; ops = olho, vista).


Aquele que tem um só olho.

MONORQUIDIA (do gr. mónos = um, único; orchídon dim de orchis =


testículo; -ia = condição).
Na bolsa escrotal presença de apenas um testículo.

MONORRINO (do gr. mónos = um, único; rhínos = nariz).


Que tem apenas uma narina.

MONOSPERMIA (do gr. mónos = um, único; spérma, atos = semente; ía =


condição).
Penetração de um único espermatozoide no óvulo.

MONOSPÉRMICO (do gr. mónos = um, único; spérma, atos = semente; -


ikós = relação, pertinência).
Que tem uma só semente, monospermo.

MONOSSACARÍDEO (do gr. mónos = um, único; sacharis = açúcar; do lat.


=ideo = suf. que designa grupo de compostos).
Açúcar simples, que não pode ser hidrolisado em outros e que, geralmente,
tem fórmula C5H10O5 ou C6H12O6; ose.

MONOSSÉPALO (do gr. mónos = um, único; sépalon = sépala).


Que forma uma só peça, como o cálice de certas ores.

MONOSSOMIA (do gr. mónos = um, único; soma, atos = corpo; ía =


condição).
Gêmeos que têm um só corpo; monossômico. Em Genética, trata-se de uma
anomalia cromossômica, onde, na mulher, falta um cromossomo X do par
23, ocasionando a chamada Síndrome de Turner.

MONOSSÔMICO (do gr. mónos = um, único; soma, atos = corpo; -ikós =
relação, pertinência).
Indivíduo portador de monossomia.

MONOSSOMO (do gr. mónos = um, único; soma, atos = corpo).


O mesmo que indivíduo monossômico.

MONOSTIGMATIA (do gr. mónos = um, único; (e)stigma, atos = ponto,


marca, dilatação superior do pistilo da or; ía = condição).
Condição das plantas que têm um só estigma.

MONOSTILO (do gr. mónos = um, único; stýlos = coluna, estilete).


Gineceu que tem apenas um estilete.

MONOTECA (do gr. mónos = um, único; théke = caixa).


Dotado de uma só teca na antera do estame.

MONOTREMADO (do gr. mónos = um, único; trêma, atos = orifício,


buraco, abertura).
Mamíferos que possuem cloaca, abertura que serve os sistemas urinário,
digestório e oviposistor.

MONOTRÍQUIO (do gr. mónos = um, único; thrix, thrichós = pelo, cabelo).
Bactéria que possui um só agelo para a locomoção.

MONÓXENO (do gr. mónos = um, único; xénos = estranho, estrangeiro,


hóspede).
Parasita que necessita de apenas um hospedeiro para realizar seu ciclo vital,
não necessitando de um hospedeiro intermediário. Ex.: Ascaris lumbricoides
(lombriga).

MONOZIGÓTICO (do gr. mónos = um, único; zýgos par, união de dois; -
ikós = referência).
Gêmeos resultantes do mesmo óvulo fertilizado pelo mesmo
espermatozoide. São idênticos e do mesmo sexo.

MONOZÓICO (do gr. mónos = um, único; zoon = animal; -ikós =


referência).
Animais que têm vida individual e insulada (sozinho).

MORFOGÊNESE (do gr. morphé = forma; génesis = origem, formação).


O desenvolvimento da forma e da estrutura de um organismo.

MORFOLOGIA (do gr. morphé = forma; logía = estudo, tratado).


Estudo da forma e da estrutura dos organismos vivos.

MORIOPLASTIA (do gr. mórion = parte (do corpo); plastós = modelado,


feito; -ía = condição).
Restauração cirúrgica de porção ou porções do corpo perdidas.

MÓRULA (do lat. morum = amora; -ula = su xo que designa diminutivo).


Massa compacta, constituída por 16 ou mais blastômeros, e proveniente da
segmentação de ovo fecundado. Sua forma assemelha-se à uma pequena
amora.

MUCILAGEM (do lat. mucus = muco, substância expelida pelo nariz; l =


letra de ligação; agine = ação, resultado de ação).
Substância viscosa presente em diversas plantas, esp. nos tecidos de
suculentas e no invólucro de muitas sementes; é composta de pectinas, e tem
a propriedade de aumentar de volume na água.
MUCOSA (do lat. mucosus = que produz muco, ranhoso, feminino de
mucoso).
Membrana que reveste internamente diversos órgãos e que é umidi cada
por secreção líquida que contém, quase sempre, quantidade maior ou menor
de muco. Ex.: mucosa bucal ou oral; nasal; intestinal.

MUCOSITE (do lat. mucosus = membrana mucosa; do lat. –ite = infecção).


In amação de mucosa, especialmente de mucosa oral.

MULTICELULAR (do lat. multus = muitos, numeroso; célula = pequena


cela).
Formado de muitas células; pluricelular.

MULTILOCULAR (do lat. multus = muitos, numeroso; loculus = cofre, loja,


estojo).
Fruto que possui muitos compartimentos para abrigo das sementes.

MULTÍPARO (do lat. multus = muitos, numeroso; -paro = forma conjugada


do verbo parire = parir, dar à luz).
Que pode parir, de uma só vez, muitos lhos.

MULTÍPEDE (do lat. multus = muitos, numeroso; pes, pedis = pé).


Que tem muitos pés ou patas.

MULTIPÉTALO (do lat. multus = muitos, numerosos; do gr. pétalon = folha


de planta, or).
Que tem muitas pétalas.

MUSCÍCOLA (do lat. muscus = musgo; colĕre = viver, habitar).


Aquele que vive nos musgos.

MUSCIFORME (do lat. muscus = musgo; forme = forma, aspecto,


aparência).
Que tem a forma de um musgo. Ou, do lat. musca = mosca. Quem tem
aspecto de uma mosca.

MUSCÍVORO (do lat. musca = mosca; -voro = forma conjugada do verbo


vorare = comer, devorar, nutrir-se de).
Que se nutre de moscas.

MUSCOLOGIA (do lat. musca = mosca; logía = estudo, tratado).


Parte da botânica que estuda os musgos.

MUSICOFOBIA (do gr. mousiké = música; phobía = aversão).


Aversão à música.

MUSICOTERAPIA (do gr. mousiké = música; therapeía = tratamento).


Terapia que se utiliza da música para o tratamento de distúrbios
psicossomáticos.

MUSOFOBIA (do lat. mus = rato; do gr. phobía = medo, aversão).


Medo patológico de ratos.

MUSTELÍDEO (do lat. mustela = doninha, marta; do gr. –eidés = família


de).
Família de mamíferos carnívoros de porte pequeno, corpo alongado, cabeça
deprimida, com orelhas reduzidas, pernas curtas, unhas longas e a ladas,
cauda bem desenvolvida, glândulas odoríferas dos lados da abertura anal
capazes de exalar cheiro forte. São as iraras, os furões, as jaritatacas e as
ariranhas.

MUTAÇÃO (do lat. mutatio, onis = mudança, alteração, transformação).


Modi cação na informação genética que pode ou não resultar em células ou
indivíduos com alterações fenotípicas.

MUTAGÊNESE (do lat. mutatio, onis = alteração, transformação; do gr.


génesis = origem).
Processo que origina mutação, e que ocorre espontaneamente, ou é induzido
por agentes mutagênicos.

MUTUALISMO (do lat. mutŭus = recíproco; -ismós = condição, situação).


Tipo de associação entre organismos de espécies diferentes e no qual há
benefícios para uns e outros.
N

NÁIADE (do gr. naîas, ades ou do lat. naiades = ninfa dos rios e das fontes).
Uma das cinco regiões em que o botânico alemão Karl Friedrich Philipp von
Martius (1794-1868) dividiu a ora do Brasil, e constituída pela região
cálido-úmida ou região das náiades.

NAJA (do sânscr. nâgá = serpente).


Gênero de ofídios venenosos, do S. da Ásia e da África. Qualquer espécie
desse gênero, como, por exemplo, a Naja tripudians, cujo pescoço se dilata
quando o animal enraivece.

NANOCEFALIA (do gr. nános = anão, muito pequeno; kephále = cabeça,


crânio; ía = condição).
O mesmo que microcefalia.

NANOFANERÓFITO (do gr. nános = anão, muito pequeno; phanerós =


visível; phýton = planta).
Faneró to cuja altura é inferior a 2m, porém, maior que 0,25 cm.

NANOMELIA (do gr. nános = anão, muito pequeno; mélos = membro; ía =


condição).
Anomalia que se caracteriza pela pequenez anormal dos membros do corpo.
NANOMETRO (do gr. nános = anão, muito pequeno; métron = aparelho
para medir).
Submúltiplo do metro, igual a 10-9m [símb.: nm].

NAPEIA (do gr. Napaîai ou do lat. Napaeas = ninfa dos bosques e dos
prados).
Designação dada pelo botânico alemão Karl Friedrich Philipp von Martius
(1794-1868) à região orística brasileira que compreende os terrenos dos
bosques de araucárias (pinheiro-do-paraná) do S. do Brasil.

NARCOLEPSIA (do gr. nárke = torpor, entorpecimento; lápsis = ação sobre


o organismo; ía = condição).
Doença caracterizada por períodos de sono breves, repetidos e
incontroláveis; de etiologia desconhecida, pode manifestar-se associada a
alucinações hipnagógicas, cataplexia e paralisia do sono.

NARCOTERAPIA (SONOTERAPIA) (do lat. somnus = sono; do gr.


therapeía = tratamento).
Método de tratamento empregado em certos transtornos mentais, que
consiste em produzir e manter sono arti cial em um paciente, mediante o
uso de drogas e sob rígido controle, por período que, geralmente, se pode
estender de poucos dias a três semanas; narcoterapia.

NASOFARINGITE (RINOFARINGITE) (do gr. rhís, rhinós = nariz;


pháriggas = faringe, garganta; -ítis = in amação).
In amação do nariz e da faringe de modo simultâneo.

NASTISMO (NASTIA) (do gr. nastós = apertado, compacto; ía = condição).


Movimento de curvatura das plantas e partes vegetais, provocado por um
estímulo de caráter externo, que é difuso, isto é, o movimento não
relacionado com a fonte do estímulo.

NATREMIA (do gr. nátrio = sódio; haîma, atos = sangue).


Teor de sódio presente no sangue.

NATRIÚRIA (do gr. nátrio = sódio; oûron = urina).


Presença de sódio na urina.

NAUPATIA (do gr. naus = nau, navio; pátheia = doença, mal).


Enjoo em viagem por via aquática.

NÁUPLIO (do lat. Nauplius = g. mitológica, lho de Neptuno).


Forma larvar comum a todos os crustáceos, com um ocelo mediano e três
pares de apêndices.

NÁUTILO (do gr. nautílos = navegador, marinheiro).


Cefalópode, como por exemplo, a Nautilus pompilius, dos oceanos Pací co e
Índico, com quatro brânquias, concha externa, univalve e plurilocular.

NEÁRTICA (do gr. néos = novo; artíkos = setentrional, mais ao norte).


Região zoogeográ ca que compreende a América do Norte, a partir das
regiões mais setentrionais do México, e a Groenlândia.

NECATORÍASE (ANCILOSTOMÍASE) (do lat. necator = assassino; do gr.


ankýlos = curvo; stóma, atos = boca; -íasis = infestação).
Infestação produzida pelo Ancylostoma duodenale ou pelo Necator
americanus, nematódeos muito parecidos entre si.
NECROBIOSE (do gr. nekrós = morte; bíos = vida; -osis = ação).
Etapa do processo de morte celular anterior à necrose.

NECROFAGIA (do gr. nekrós = morte, cadáver; phágos = voraz, comilão; ía


= condição).
Qualidade de necrófago.

NECRÓFAGO (do gr. nekrós = morte, cadáver; phágos = comilão, voraz).


Aquele que se alimenta de seres mortos.

NECROFILIA (do gr. nekrós = morte, cadáver; philía = atração).


Para lia em que ocorre atração sexual por cadáver.

NECROFOBIA (do gr. nekrós = morte, cadáver; phobía = medo, aversão,


horror).
Horror mórbido à morte.

NECROLOGIA (do gr. nekrós = morte, cadáver; logía = estudo, descrição).


Lista de mortos.

NECROPSIA (NECROSCOPIA) (do gr. nekrós = morte, cadáver; opsis =


vista; scop = observar; -ía = condição).
Exame de cadáver feito por um médico legista.

NECROPULPECTOMIA (do gr. nekrós = morte, cadáver; do lat. pulpa =


polpa; do gr. ektomé = excisão, corte; ía = condição).
Esvaziamento do conteúdo necrótico da cavidade pulpar e dos canais
radiculares, quando a polpa dentária está necrosada.
NECROSE (GANGRENA) (do gr. nékrosis = morti cação ou gággraina =
gangrena).
A necrose é o conjunto de alterações morfológicas que indicam morte
celular, a qual pode variar, em extensão, de algumas células a porção de
órgão. E a gangrena é a morte, em extensão variável, de tecido ou de órgão, e
devida à perda de suprimento sanguíneo seguida, ou não, de invasão
bacteriana e de decomposição tecidual.

NÉCTAR (do gr. néktar = bebida dos deuses).


Líquido açucarado que as plantas segregam em várias de suas partes, ditas
nectários, que servem de estímulo a várias espécies de animais polinizadores
e dispersores de esporos e sementes; é us. pelas abelhas para produção do
mel.

NECTARÍFERO (do gr. néktar = bebida dos deuses; -fero = verbo


conjugado de ferre = ter, possuir, produzir).
Que produz néctar.

NECTÁRIO (do gr. néktar = bebida dos deuses; -io = relativo a).
Parte vegetal que segrega néctar: extra oral e oral.

NECTARÍVORO (do gr. néktar = bebida dos deuses; do lat. –voro = verbo
conjugado de vorare = devorar, comer).
Diz-se dos seres, sobretudo de insetos, que se alimentam de néctar.

NÉCTICO (do gr. nektikós = hábil em natação).


Que tem a propriedade de utuar na água.

NÉCTON (do gr. nékton = neutro de nektós = nadador).


O conjunto das espécies que vivem no meio da massa líquida, independente
do fundo, e dotadas de capacidade de locomoção.

NECTÓPODE (do gr. nektós = nadador; poûs, podós = pé).


O conjunto das espécies que vivem no meio da massa líquida, independente
do fundo, e dotadas de capacidade de locomoção.

NEFELÓFILO (do gr. nephéle = nuvem; phílos = amigo).


Diz-se da planta que vive nas montanhas, na região das nuvens, como
frequentemente sucede com os epí tos.

NEFOSCOPIA (do gr. nephéle = nuvem; scop de scopéin = observar; ía =


condição).
Estudo da distribuição de nuvens.

NEFRALGIA (do gr. nephrós = rim; álgos = dor; ía = condição).


Dor em rim.

NEFRECTASIA (do gr. nephrós = rim; éktasis = extensão, alargamento,


dilatação; ía = condição).
Dilatação do rim.

NEFRECTOMIA (do gr. nephrós = rim; ektomé = excisão, corte; ía =


condição).
Ablação parcial ou total de rim.

NEFRÍDIO (do gr. nephrídion = dim. de nephrós = rim).


Órgão excretor de grande número de invertebrados, constituído de um funil
ciliado que comunica com o celoma, um tubo e um orifício externo.
NEFRITE (do gr. nephrós = rim; -ítis = in amação).
In amação do rim.

NEFRO (do gr. nephrós = rim).


Unidade funcional do rim.

NEFROFLEGMASIA (do gr. nephrós rim; phlegmónes = in amação; ía =


condição).
In amação do rim. (des.).

NEFROLITÍASE (do gr. nephrós = rim; líthos = pedra, cálculo; -íasis =


doença).
Presença de cálculo renal.

NEFRÓLITO (do gr. nephrós = rim; líthos = pedra, cálculo).


Cálculo renal.

NEFROLITOTOMIA (do gr. nephrós = rim; líthos = pedra, cálculo; tomé =


corte, incisão; ía = condição).
Operação que consiste na abertura de rim para extrair cálculo.

NEFROLOGIA (do gr. nephrós = rim; logía = estudo).


Parte da medicina que estuda as doenças renais.

NEFROMA (do gr. nephrós = rim; -oma = suf. desig. de tumor).


Tumor de rim.

NÉFRON (do gr. nephrós = rim; -on = desig. unidade).


Unidade renal, que consta das seguintes partes: o corpúsculo renal formado
pela cápsula renal (de Bowman) e glomérulo renal (de Malpighi), que
continua com os túbulos néfricos: contorcido proximal, alça néfrica (de
Henle) e contorcido distal, que desemboca no duto coletor.

NEFROPATIA (do gr. nephrós = rim; pátheia = doença).


Qualquer doença que afete os rins.

NEFROPIOSE (do gr. nephrós = rim; pýosis = supuração).


Supuração dos rins.

NEFROPLEGIA (do gr. nephrós = rim; plegé = paralisia; ía = condição).


Paralisia de um ou de amos os rins.

NEFRORRAGIA (do gr. nephrós = rim; rhoeía = uxo, corrimento).


Hemorragia renal.

NEFROSE (do gr. nephrós = rim; -osis = doença, afecção).


Afecção renal degenerativa, não in amatória.

NEFROTOMIA (do gr. nephrós = rim; tomé = incisão, corte; ía = condição).


Incisão cirúrgica de rim.

NEMATELMINTO (do gr. nêma, atos = o, lamento; hélminthos =


lombriga, verme).
Filo de vermes asquelmintos (cilíndricos), com cerca de 12 mil espécies,
com sexos separados, de corpo vermiforme, cilíndrico ou liforme, a lado
nas extremidades, revestido por uma cutícula compacta, e apenas os
músculos longitudinais presentes; a boca ou a faringe pode conter dentes ou
estiletes que usam para perfurar tecidos vegetais. São ou de vida livre, na
água ou no solo, ou parasitos, como a lombriga.

NEMATÓCERO (do gr. nêma, atos = o, lamento; kéras, atos = antena).


Subordem de insetos dípteros, com antenas em geral mais longas que o
tórax, seis a 39 segmentos, tendo raramente cerda ou estilo diferenciados, ou
o corpo com cerdas.

NEMATÓCITO (CNIDOBLASTO) (do gr. nêma, atos = o, lamento;


kýtos = célula ou kníde = urtiga, urticante; blastos = germe, célula).
Célula que possui um lamento que injeta substância urticante em outro
animal e que pertence aos cnidários.

NEMATÓDEO (do gr. nêma, atos = o, lamento; -odes = ind. ordem ou


subordem).
Ordem dos nematelmintos.

NEMATOIDE (do gr. nêma, atos = o, lamento; eidés = semelhante a).


Fino e alongado como um o de linha.

NEMATOLOGIA (do gr. nêma, atos = o, lamento; logía = estudo,


tratado).
Ramo da zoologia que estuda os vermes nematódeos.

NEMOBLASTO (do gr. nêma, atos = o, lamento; blastos = germe, célula).


Embrião liforme.

NEOAREOLOMAMILOPLASTIA (do gr. néos = novo; do lat. areŏla =


canteiro de jardim; mamillo = masc. de mamilla = mama, bico da mama; do
gr. plastós = que modela; ía = condição).
Intervenção cirúrgica destinada a reconstruir, parcial ou totalmente, aréola e
mamilo.

NEOFALOPLASTIA (do gr. néos = novo; phallós = pênis; plastós = que


modela; ía = condição).
Intervenção cirúrgica destinada a reconstruir, parcial ou totalmente, o pênis.

NEOFOBIA (CENOFOBIA) (do gr. néos = novo; phobía = medo, aversão


ou kainós = novo, moderno, recente).
Medo patológico de coisas novas.

NEOMASTOPLASTIA (do gr. néos = novo; mastós = teta, seio; plastós =


que modela; ía = condição).
Intervenção cirúrgica destinada à reconstrução, parcial ou total, da mama.

NEONATOLOGIA (do gr. néos = novo; do lat. natus = nascido, recém-


nascido; do gr. logía = estudo.
Ramo da medicina que se ocupa do diagnóstico e tratamento de doenças de
recém-nascido.

NEO-ONFALOPLASTIA (do gr. néos = novo; omphalós = umbigo; plastós =


que modela; ía = condição).
Intervenção cirúrgica destinada a reconstruir, parcial ou totalmente, a
cicatriz umbilical.

NEO-OTOPLASTIA (do gr. néos = novo; oûs, otós = orelha, ouvido; plastós
= que modela; ía = condição).
Intervenção cirúrgica destinada à reconstrução, parcial ou total, de pavilhão
auricular.

NEOPLASIA (NEOPLASMA) (do gr. néos = novo; plásis = que forma; ía =


condição).
Qualquer forma de tumor, benigno ou maligno.

NEOPLASTIA (do gr. néos = novo; plastós = que forma, que modela; ía =
condição).
Restauração duma parte do organismo por meio de operação plástica.

NEORRINOPLASTIA (do gr. néos = novo; rhís, rhinós = nariz; plastós =


que modela; ía = condição).
Intervenção cirúrgica destinada à reconstrução, parcial ou total, do nariz.

NEOSSOLOGIA (do gr. neossós = ave recém-nascida; logía = estudo).


O estudo das aves recém-nascidas.

NEOSSÓPTILO (do gr. neossós = ave recém-nascida; ptílon = pluma, pena).


Penugem das aves recém-nascidas.

NEOTENIA (do gr. néos = novo; teínein = estender-se; ía = condição).


Capacidade de reprodução em estágio larvar.

NEOTEROFILIA (do gr. neóteros = indivíduo novo, jovem; philía = amor,


amizade, atração).
Atração sexual por pessoas mais jovens.

NEPENTES (do gr. nepenthés = que faz desaparecer a dor).


Atração sexual por pessoas mais jovens.
NEREIDA (do gr. nereîs, idos = ninfa do mar).
Cada uma das ninfas que presidiam ao mar.

NEURALGIA (NEVRALGIA) (do gr. neûron = nervo; álgos = dor; ía =


condição).
Dor paroxística, que se estende ao longo do trajeto de um ou mais nervos;
nevralgia.

NEURAPRAXIA (AXONAPRAXIA) (do gr. neûron = nervo; apraxia =


ausência de ação, inércia).
Incapacidade de condução de impulso ao longo de nervo, sem que este
tenha sido diretamente lesado, e devido a contusão, a compressão, etc.;
axonapraxia.

NEURASTENIA (do gr. neûron = nervo; asthéneia = debilidade).


Distúrbio mental caracterizado por psicastenia, por preocupação exagerada
com a própria saúde, grande irritabilidade, cefaleia, alterações do sono e
fácil fatigabilidade.

NEURITE (do gr. neûron = nervo; -ítis = infecção).


In amação de nervo.

NEUROBIOLOGIA (do gr. neûron = nervo; bíos = vida; logía = estudo).


Ramo da biologia que estuda as células e os tecidos nervosos em seus
aspectos anatômicos e siológicos.

NEUROBLASTO (do gr. neûron = nervo; blastos = germe, origem).


Célula embrionária formadora de neurônios.
NEUROECTODERMA (do gr. neûron = nervo; ektós = fora; dérma, atos =
pele, envoltório).
Camada derivada do ectoderma, e da qual se origina o sistema nervoso
central e periférico.

NEUROFIBROMA (do gr. neûron = nervo; do lat. bra = bra, lamento; -


oma = tumor).
Tumor, geralmente benigno, de nervos periféricos, causado pela proliferação
excessiva de células oligodendrócitos (de Schwann).

NEUROFIBROMATOSE (do gr. neûron = nervo; do lat. bra = bra,


lamento; do gr. ómma, atos = olho; -osis = doença).
Doença familiar caracterizada por lesões do sistema nervoso, de músculos,
ossos e da pele, e caracterizada pela formação de múltiplos neuro bromas
que se distribuem por todo o corpo, coexistindo com áreas de maior
pigmentação.

NEUROFISIOLOGIA (do gr. neûron = nervo; phýsis = formação; logía =


estudo).
Parte da siologia que trata do sistema nervoso.

NEUROGÊNESE (do gr. neûron = nervo; génesis = origem).


Formação do sistema nervoso; neurogenia, nevrogenia.

NEUROGLIA (GLIÓCITO) (do gr. neûron = nervo; -glia = cola, grude ou


glia = cola, grude; kýtos = célula).
Designação de vários tipos celulares presentes no sistema nervoso central,
cuja função é dar suporte físico, metabólico e proteção aos neurônios.
NEUROIPÓFISE (do gr. neûron = nervo; hypóphisis = broto, que se
desenvolve por baixo).
Glândula de secreção interna, situada sob a face inferior do cérebro, e que é
constituída por uma parte posterior, a neuroipó se, ligada ao hipotálamo, e
por uma parte anterior, a adenoipó se ou ante-hipó se. A hipó se exerce
funções importantíssimas, inclusive reguladoras das atividades de outras
glândulas endócrinas, como a glândula tireóidea, a suprarrenal, etc.

NEUROLINFA (do gr. neûron = nervo; do lat. lympha = água, líquido


limpíssimo).
Líquido cérebro-espinhal (ant. cefalorraquidiano).

NEUROLOGIA (do gr. neûron = nervo; logía = estudo).


Ramo da medicina que se ocupa das doenças do sistema nervoso em todos
os seus aspectos; nevrologia.

NEURONCOLOGIA (do gr. neûron = nervo; ónkos = tumor; logía =


estudo).
Ramo da oncologia que se dedica ao estudo, em seus vários aspectos, dos
tumores do sistema nervoso.

NEURÔNIO (do gr. neûron = nervo; -io = relativo a).


Célula do sistema nervoso, com as propriedades de excitabilidade e
condutibilidade, e que apresenta corpo celular e rami cações.

NEUROPATIA (do gr. neûron = nervo; pátheia = doença, afecção).


Designação genérica de doença do sistema nervoso; nevropatia.
NEUROPATOLOGIA (do gr. neûron = nervo; páthos = doença; logía =
estudo).
Ramo da patologia que se ocupa das doenças do sistema nervoso;
nevropatologia.

NEURÓPIRA (do gr. neûron = nervo; pyrós = fogo).


Febre de origem nervosa.

NEURÓPORO (do gr. neûron = nervo; poros = passagem).


Abertura temporária nas extremidades caudal e rostral do tubo neural de
embrião.

NEURÓPTERO (do gr. neûron = nervo; ptérix, ygos = asa).


Ordem de artrópodes, insetos, holometabólicos, predadores, de sistema
bucal mastigador, quatro asas membranosas muito ricas em nervuras
entrecruzadas, antenas mais longas que a cabeça. As larvas são
tisanuriformes terrestres, e raramente aquáticas. No grupo, acha-se incluída
a formiga-leão.

NEUROSE (do gr. neûron = nervo; -osis = ação, doença).


Cada um de vários tipos de transtornos mentais em que não se observam
nem grandes distorções da realidade, como ocorre nas psicoses, nem
desorganização da personalidade; popular neura.

NEUROTOMIA (do gr. neûron = nervo; tomé = incisão, corte; ía =


condição).
Seção de nervo.

NÊURULA (do gr. neûron = nervo; do lat. –ula = suf. ind. de diminuição).
Processo de formação do tubo neural durante o desenvolvimento
embrionário dos animais cordados.

NEUTRÓFILO (do lat. neutrum = neutro; do gr. phílos = amizade, atração).


Leucócito granulócito formado na medula óssea, presente no sangue
circulante, com capacidade de migrar dos capilares e vênulas por diapedese,
e que no tecido conjuntivo desempenha atividade fagocitária. O seu
citoplasma apresenta a nidade por corantes neutros, como por exemplo o
vermelho neutro ou azul de metileno.

NEUTROPENIA (do lat. neutrum = neutro; do gr. penía = pobreza).


Baixa no número de leucócitos neutró los no sangue.

NICTALOPIA (do gr. nýkta = noite; ops = vista, visão; ía = condição).


Alteração visual em que o paciente distingue os objetos à noite ou com luz
fraca, vendo-os mal durante o dia.

NICTANTO (do gr. nýkta = noite; ánthos = or).


Cujas ores se abrem à noite e cam fechadas durante o dia.

NICTÊMERO (do gr. nýkta = noite; mera = dia).


Espaço de tempo que compreende um dia e uma noite.

NICTINASTIA (do gr. nýkta = noite; nastós = comprimido, prensado; ía =


condição).
Movimento das plantas provocado pela sucessão dos dias e das noites, como
a posição de sono dos folíolos das leguminosas e oxalidáceas.
NICTITANTE (do lat. nictitare = pestanejar, piscar; -ns, ntis = part. pres.
ind. de agente, ação).
Que pisca ou pestaneja; nictante.

NICTOFOBIA (do gr. nýkta = noite; phobía = medo, aversão).


Medo doentio da noite, da escuridão.

NICTÚRIA (do gr. nýkta = noite; oûron = urina).


Predominância de volume urinário noturno em relação ao diurno.

NIDÍFUGO (do lat. nidus = ninho; -fugo = verbo conjugado de fugire =


afastar-se de).
Que está apto a correr, mal sai do ovo.

NIGRÍPEDE (do lat. niger, nigra = negro, escuro; pes, pedis = pés).
Que tem pés negros ou escuros.

NIGRIPENE (do lat. niger, nigra = negro, escuro; penna = pena).


Que tem asas ou élitros negros.

NIGRIRROSTRO (do lat. niger, nigra = negro, escuro; rostrum = bico,


focinho).
Que tem bico ou tromba negra ou escura.

NIMBO (do lat. nimbus = nuvem espessa, carregada de água).


Nuvem densa e cinzenta, de baixa altitude e contornos malde nidos, que
facilmente se precipita em chuva ou neve.

NINFA (do gr. nýmphe = noiva, mulher jovem e formosa).


Na mitologia greco-romana, divindade dos rios, dos bosques e orestas e
dos campos.

NINFOMANIA (do gr. nýmphe = noiva, mulher jovem e formosa; mania =


mania, loucura).
Tendência, nas mulheres, para o hipersexualismo, o qual assume, por vezes,
caráter patológico; andromania, histeromania, metromania, uteromania,
furor uterino.

NINFOTOMIA (do gr. nýmphe = pequeno lábio da vulva; tomé = incisão,


corte; ía = condição).
Incisão das ninfas.

NITIDIFLORO (do lat. nitidus = nítido, brilhante; os, oris = or).


Que tem ores brilhantes.

NITROBACTÉRIA (do gr. nítron = ind. presença de NO2; baktería =


bastão).
Bactéria que é capaz de converter nitrito em nitrato.

NITRÓFILO (do gr. nítron = ind. presença de NO2; phílos = amigo).


Que vive em substratos ricos em compostos nitrogenados.

NITRÓFITO (do gr. nítron = ind. a presença de NO2; phýton = planta).


Vegetal nitró lo.

NOCTIFLORO (do lat. nox, noctis = noite; os, oris = or).


Diz-se das plantas cujas ores se abrem ao anoitecer e se fecham de manhã.

NOCTÍGENO (do lat. nox, noctis = noite; génos = origem).


Que produz sombras; que espalha trevas.

NOCTILUCA (do lat. noctiluca = lua, a que brilha durante a noite).


Gênero de protozoários marinhos, tomastiginos, dino agelados, de corpo
luminescente.Qualquer espécie desse gênero, como por exemplo, a Noctiluca
miliaris, com cerca de 2mm de diâmetro.

NOCTÍVAGO (NOTÍVAGO) (do lat. noctivagus ou nox, noctis = noite;


vagus = que anda sem destino).
Que, ou aquele que anda ou vagueia de noite.

NODIFLORO (do lat. nodus, i = nó, nós; os, oris = or).


Plantas cujas ores nascem dos nós.

NÓDULO (do lat. nodulus = dim. de nodus = pequeno nó).


Corpúsculo sem cápsula encontrado como formação isolada no tecido
conjuntivo frouxo de diversos órgãos, e relacionado com a formação de
células.

NOMOFOBIA (do ing. no-mobile = sem celular; do gr. phobía = medo,


aversão).
Angústia ou medo mórbido de car incontactável, sem aparelho celular, ou
outros aparelhos portáteis de comunicação móvel interpessoal. Ou, nómos =
lei, medo de transgredir a lei.

NOMOLOGIA (do gr. nómos = lei; logía = estudo).


Estudo das leis que presidem aos fenômenos naturais.

NONIPÉTALO (do lat. nonus = nono, nove; péthalon = pétala).


Flor que tem nove pétalas ou múltiplo de nove.

NOOLOGIA (do gr. nóos-noûs, nóou-noû = inteligência, a faculdade de


pensar, pensamento).
O estudo da mente; a ciência dos fenômenos considerados como puramente
mentais em sua origem.

NORMOBLASTO (do lat. norma = norma, normal; do gr. blastos = germe,


broto).
Célula sanguínea vermelha, imatura, caracterizada pela grande quantidade
de hemoglobina e pelo núcleo pequeno.

NORMÓCITO (do lat. norma = norma, normal; do gr. kýtos = célula).


Hemácia em estado normal de volume, forma e concentração de
hemoglobina.

NORMOCITOSE (do lat. norma = norma, normal; kýtos = célula; -osis =


ação).
Estado normal do sangue em relação aos seus elementos gurados (ou
formadores).

NOSOCÔMIO (do gr. nósos = doença, moléstia; komeîn = tratar, curar).


Hospital.

NOSOFILIA (do gr. nósos = doença, moléstia; philía = amor, atração,


amizade).
Desejo patológico de estar doente.

NOSÓFITO (do gr. nósos = doença, moléstia; phýton = planta).


Qualquer vegetal patogênico.

NOSOFOBIA (do gr. nósos = doença, moléstia; phobía = medo).


Medo imoderado de adoecer, ou de doenças.

NOSOGENIA (PATOGENIA) (do gr. nósos = doença, moléstia; páthos =


doença, sogrimento; -géneia = formação, desenvolvimento).
Estudo dos mecanismos por que se desenvolvem as moléstias; patogênese,
patogenesia, nosogenia.

NOSOLOGIA (do gr. nósos = doença, moléstia; logía = estudo).


Estudo das moléstias.

NOSOMANIA (HIPOCONDRIA) (do gr. ypó = abaixo; chondrós =


cartilagem).
Região do abdome que ca abaixo das costelas e de suas cartilagens e onde
se situam órgãos importantes, como o fígado, baço, rins, vesícula biliar.
Supunha-se que a maioria das doenças surgia nessa região, como a
melancolia (mélanos = negro; kolé = bile) conhecida como bile negra.
Bastava uma pequena sensação de desconforto nessa região, para que a
pessoa achasse que estava doente, e, por isso, saía à procura de tratamentos.
Hoje, essa impressão apresentada por uma pessoa é conhecida como
hipocondria.

NOTALGIA (do gr. nâtos ou nâton = costas, dorso; álgos = dor; ía =


condição).
Dor nas costas.
NOTOCORDA (do gr. nâtos ou nâton = costas, dorso; do lat. chorda =
corda, tubo de cartilagem).
Estrutura celular em forma de bastão, e que dá origem ao eixo primitivo do
embrião; notocórdio, corda dorsal.

NOVENFOLIADO (do lat. noven = nove; folium = folha; -atus = próprio


de).
Que tem nove folíolos.

NUCELA (do lat. nucella = núcula, pequena noz).


Massa de tecido parenquimatoso, de forma arredondada ou oval, presente
no óvulo, que encerra o saco embrionário e é envolvida por um ou mais
tegumentos, e que, em seguida à fertilização, pode ser reabsorvida pelo
embrião em desenvolvimento ou persistir, originando o perisperma; nucelo.

NUCÍVORO (do lat. nux, nucis = noz; -voro = verbo conjugado de vorare =
devorar, comer).
Que se alimenta de nozes.

NUCLEASE (do lat. nucleus = núcleo da célula; -ase = suf. desig. fermento,
enzima).
Qualquer das enzimas que catalisam a hidrólise das ligações entre os
nucleotídeos de um ácido nucleico.

NUCLEOIDE (do lat. nucleus = núcleo; eidés = semelhante a).


Região distinta do citoplasma ocupada pela informação genética do
procarionte.

NUCLÉOLO (do lat. nucleolus = dim. de núcleo).


Estrutura presente no núcleo da célula, constituída por RNA, proteínas e
DNA, e onde ocorre a transcrição de RNA ribossômico.

NUCLEOPLASMA (do lat. nucleus = núcleo; plasma, atos = que forma).


Fluido protoplasmático contido no núcleo.

NUCLEOSÍDEO (do lat. nucleus = núcleo; -ose = suf. que ind. carboidrato;
do gr. –ides = lho de; em biologia indica espécie de, família de).
Heterosídeo que fornece, por hidrólise, uma pentose (ribose ou
desoxirribose), e uma base nitrogenada, purínica (adenina ou guanina) ou
pirimidínica (citosina, timina ou uracila).

NUCLEOSSOMO (do lat. nucleus = núcleo; do gr. sômma, atos = corpo).


Unidade estrutural da cromatina, constituída por um segmento de DNA que
envolve um octâmero proteico de histonas; cromatossomo.

NUCLEOTÍDEO (do lat. nucleus = núcleo; -ides = espécie de, família de).
Unidade constituinte dos ácidos ribonucleicos e desoxirribonucleicos que,
por hidrólise, fornece um açúcar, ácido fosfórico e uma base nitrogenada.
Nos nucleotídeos dos ácidos desoxirribonucleicos, o açúcar é a
desoxirribose e a base nitrogenada pode ser timina, adenina, citosina ou
guanina; nos nucleotídeos dos ácidos ribonucleicos, o açúcar é a ribose e,
em vez da timina, encontra-se a uracila.

NUDIBRÂNQUIO (do lat. nudus = nu, despido; do gr. brágchia = guelra).


Animais que têm as brânquias descobertas.

NUDICAULE (do lat. nudus = nu, despido; caulis = caule).


Que não tem folhas no caule.
NUDIFLORO (do lat. nudus = nu, despido; os, oris = or).
Que tem ores nuas, esp. sem pelos ou glândulas.

NUDÍPEDE (do lat. nudus = nu, despido; pes, pedis = pés).


Que tem os pés nus; descalço.

NUDOFOBIA (do lat. nudus = nu, despido; do gr. phobía = medo, aversão).
Aversão ou sensação mórbida que se experimenta por car nu.

NUDOMANIA (do lat. nudus = nu, despido; do gr. mania = mania,


loucura).
Desejo mórbido de car nu.

NULÍPARA (do lat. nullus = nulo; verbo parere = parir, gerar).


Fêmea que nunca pariu.

NULISSOMIA (do lat. nullus = nulo; sômma, atos = corpo; ía = condição).


Anormalidade do cariótipo pela qual o indivíduo revela ausência de ambos
os cromossomos de determinado par. Determina a letalidade do embrião.

NUTROLOGIA (do lat. verbo nutrire = nutrir, alimentar; do gr. logía =


estudo).
Ramo da medicina que se ocupa da nutrição em todos os seus aspectos,
normais, patológicos, clínicos e terapêuticos.
O

OARIALGIA (OOFORALGIA) (do gr. oárion = pequeno ovo, óvulo ou


oophóros = que contém ou produz ovos; álgos = dor, sofrimento; ía =
condição).
Dor em ovário.

OARIECTOMIA (OOFORECTOMIA) (do gr. oophóros = que produz ou


contém ovos; ektomé = extirpação total ou parcial; ía = condição).
Extirpação de ovário em extensão variável; oariectomia, ovariectomia.

OARIOPATIA (OOFOROPATIA) (do gr. oophóros = que produz ou


contém ovos; pátheia = doença).
Qualquer doença ovariana; oariopatia.

OARIOTOMIA (OOFOROTOMIA) (do gr. oophóros = que produz ou


contém ovos; tomé = corte, incisão; ía = condição).
Incisão em ovário; oariotomia, ovariotomia.

OBÉLIA (do gr. obelías = tipo de bolo).


Gênero de pequenos cnidários, hidroides, de vida colonial, amplamente
distribuídos nos mares temperados.

OCCIPITAL (do lat. occipitium = parte ínfero-posterior da cabeça).


Osso chato e largo onde se encontra o orifício occipital por onde passa a
medula raquiana.

OCELO (do lat. ocellus = olho pequeno).


Cada um dos pontos arredondados e variegados que matizam certos órgãos,
como penas, pelos, asas, folhas, etc.

OCLOFILIA (do gr. óchlos = multidão, turba; philía = atração, amizade).


Gosto ou atração por multidão, por turbas.

OCLOFOBIA (do gr. óchlos = multidão, turba; phobía = aversão, medo).


Horror ou aversão à plebe, à multidão.

ÓCREA (do lat. ócrea = perneira, polaina).


Conjunto de estípulas compridas e totalmente concrescentes em bainha, que
envolve parte do ramo, acima dos nós, e é peculiar à família das
poligonáceas.

OCROCÉFALO (do gr. ochrós = amarelo pálido; kephalé = cabeça).


Que tem cabeça amarelada.

OCRODERMIA (do gr. ochrós = amarelo pálido; dérma, atos = pele, ía =


condição).
Amarelidão da pele.

OCROLEUCO (do gr. ochrós = amarelo; leukós = branco, alvo).


De cor branco amarelado.

OCRÓPODE (do gr. ochrós = amarelo; poûs, podós = pé).


Que tem pés ou patas amareladas.
OCRÓPTERO (do gr. ochrós = amarelo; ptériga = asa).
Que tem asas amareladas.

OCRÓSPORO (do gr. ochrós = amarelo; spóros = semente, esporo).


Que tem esporo amarelo-pardacento.

OCTANDRO (do gr. októ = oito, stémon = estame).


Flor que possui oito estames.

OCTANTERO (do gr. októ = oito; antherós = orescente, orido, antera).


Que tem oito anteras.

OCTODÁCTILO (do gr. októ = oito; dáktylo = dedo).


Que tem oito dedos.

OCTOFILO (do gr. októ = oito; phýllon = folha).


Que tem oito folhas ou folíolos.

OCTÓGINO (do gr. októ = oito; gyné = mulher).


Que tem oito pistilos.

OCTOLÉPIDE (do gr. októ = oito; lépi, idos = escama).


Que tem oito escamas.

OCTÓPODE (do gr. októ = oito; poûs, podós = pé).


Que tem oito pés ou tentáculos.

OCTÓSPORO (do gr. októ = oito; spóros = esporo, semente).


Esporo que se forma num esporângio que contém oito deles, como se
observa em muitas algas superiores.
OCTOSTÊMONE (do gr. októ = oito; stémon = estame).
Que tem oito estames.

ODIFAGIA (DISFAGIA) (do gr. odýne = sofrimento, mágoa, dor; dys- =


mau estado, di culdade, defeito; phágos = comilão, voraz; ía = condição).
Di culdade na deglutição, ou deglutição dolorosa, de causa
otorrinolaringológica, digestiva ou neurológica.

ODINOFOBIA (do gr. odýne = sofrimento, dor, mágoa; phobía = medo,


aversão).
Medo patológico de sentir dor.

ODONATA (do gr. odoûs, óntos = dente; gnathós = mandíbula).


Ordem de animais artrópodes, insetos, pterigotos, predadores, providos de
sistema bucal mastigador, asas membranosas, estreitas, com numerosas
nervuras, abdome longo, cilíndrico, olhos muito grandes, voo rápido. São
hemimetabólicos, depositam os ovos em plantas submersas ou na água,
onde se criam as formas jovens, do tipo campodeiforme, denominadas
náiades ou odonáiades. São as libélulas.

ODONTALGIA (do gr. odoûs, óntos = dente; álgos = dor, sofrimento; ía =


condição).
Dor de dente.

ODONTATROFIA (do gr. odoûs, óntos = dente; atrophía = insu ciência


nutritiva).
Atro a dentária.

ODONTÍASE (do gr. odontíasis = dentição, irrupção dentária).


Irrupção natural dos dentes; nascença dos dentes; dentição.

ODONTITE (do gr. odoûs, óntos = dente; -ítis = infecção).


In amação dos dentes.

ODONTOBLASTO (do gr. odoûs, óntos = dente; blastos = germe).


Célula mesenquimal responsável pela dentinogênese.

ODONTOCLASTIA (do gr. odoûs, óntos = dente; klastós = quebrado, que


quebra).
Má-formação do esmalte, geralmente em consequência da má nutrição
materna durante a gestação.

ODONTODINIA (AERODONTOALGIA) (do gr. aér, aéros = ar; odoûs,


óntos = dente; odýne = dor; ía = condição).
Odontalgia em pessoa que está em local de baixa pressão atmosférica, como
durante viagem aérea ou prática de alpinismo; odontodinia, barodontalgia.

ODONTOGÊNESE (do gr. odoûs, óntos = dente; génesis = origem,


formação).
Geração e desenvolvimento dos dentes.

ODONTOGENIA (do gr. odoûs, óntos = dente; génna = origem,


nascimento).
Desenvolvimento ou formação dentária; odontose.

ODONTOGERIATRIA (do gr. odoûs, óntos = dente; géron = velho, ancião; -


iatreía = tratamento).
Ramo da odontologia especializado no tratamento dentário de pacientes
idosos.

ODONTOLITÍASE (do gr. odoûs, óntos = dente; líthos = pedra; -íasis =


afecção patológica).
Presença de odontólito(s).

ODONTÓLITO (TÁRTARO) (do gr. odoûs, óntos = dente; líthos = pedra).


Depósito calcário que se forma em dente(s); tártaro.

ODONTOLOGIA (do gr. odoûs, óntos = dente; logía = estudo).


Parte da medicina que se ocupa da higiene, do tratamento e da pro laxia das
doenças dentárias.

ODONTOMA (do gr. odoûs, óntos = dente; -oma = suf. que designa tumor).
Qualquer tumor de origem dentária.

ODONTOMIA (do gr. odoûs, óntos = dente; tomé = incisão, corte; ía =


condição).
Desgaste de um dente para corrigir a sua forma, facilitar movimentos
ortodônticos ou prevenir cáries.

ODONTOPEDIATRIA (do gr. odoûs, óntos = dente; paidós = criança; -


iatreía = tratamento.
Ramo da odontologia especializado no tratamento dentário de crianças.

ODONTOPLEUROSE (do gr. odoûs, óntos = dente; pleura = lado, anco,


lateral; -osis = ação).
Operação pela qual se preenche uma cavidade dentária.
ODONTORRAGIA (do gr. odoûs, óntos = dente; rhoeía = corrimento,
uxo).
Hemorragia de origem dentária.

ODONTOSCÓPIO (do gr. odoûs, óntos = dente; -skópion = instrumento


para observar).
Espelho especial usado no exame de dente(s).

ODONTOSSECÇÃO (do gr. odoûs, óntos = dente; do lat. sectio = ação de


cortar).
Secção de um dente para facilitar a sua remoção.

ODONTÓSTOMO (do gr. odoûs, óntos = dente; stóma, atos = boca).


Moluscos que têm a abertura da concha denteada.

OFÍASE (do gr. óphis = serpente, cobra; -íasis = ação mórbida).


Alopecia em que os cabelos e outros pelos do corpo caem por parte,
deixando sinal que lembra sulco calcado no solo pela passagem da serpente.

OFÍDIO (do gr. óphis = serpente, cobra; -io = relativo a).


Subordem de animais metazoários, cordados, reptis, escamados. São ápodes,
com as mandíbulas presas por um ligamento mentoniano; olhos imóveis,
cobertos por uma escama transparente, que resulta da fusão das pálpebras;
língua delgada, bí da e protrátil; desprovidos de aberturas auriculares,
esterno e bexiga urinária.

OFIDIOFOBIA (do gr. óphis, ophídion = serpente, cobra; phobía = medo,


aversão).
Medo mórbido de cobras.
OFIDISMO (do gr. óphis, ophídion = cobra, serpente; -ismós =
peculiaridade de).
Estudo do veneno dos ofídios. Efeitos desse veneno.

OFIOCÉFALO (do gr. óphis = serpente, cobra; kephalé = cabeça).


De cabeça triangular, semelhante à das cobras.

OFIOFAGIA (do gr. óphis = serpente, cobra; phágos = voraz, comilão; ía =


condição).
Hábito de alimentar-se de serpentes.

OFIÓFAGO (do gr. óphis = serpente, cobra; phágos = comilão, voraz).


Aquele que se alimenta de serpentes.

OFIOLOGIA (do gr. óphis = serpente, cobra; logía = estudo).


Parte da zoologia que trata dos ofídios. Tratado acerca das serpentes.

OFIURÓIDE (do gr. óphis = serpente, cobra; -eidés = semelhante a).


Subclasse de equinodermos de corpo provido de um disco central donde
saem cinco braços ou raios vermiformes nitidamente separados do disco,
articulados, e às vezes rami cados, e de tubos pediosos dispostos em duas
leiras e desprovidos de ânus. Os braços são quebradiços, mas
reconstituem-se com rapidez.

OFTALMALGIA (OFTALMIA) (do gr. ophtalmós = olho; álgos = dor; ía =


condição).
Dor em olho.

OFTALMIA (do gr. ophtalmía = o almia).


In amação grave de olho, ou de conjuntiva, ou de formação ou formações
ocular(es) mais profunda(s).

OFTALMOLOGIA (do gr. ophtalmós = olho; logía = estudo).


Ramo da medicina que estuda os olhos em todos os aspectos; oculística.

OFTALMOMALACIA (do gr. ophtalmós = olho; malakía = amolecimento).


Amolecimento patológico de olho.

OFTALMOPATIA (do gr. ophtalmós = olho; pátheia = doença, afecção).


Qualquer doença ocular.

OFTALMOPLASTIA (do gr. ophtalmós = olho; plastós = que forma, que


modela; ía = condição).
Qualquer intervenção cirúrgica, plástica, realizada em olho(s) ou seu(s)
anexo(s).

OFTALMOPLEGIA (do gr. ophtalmós = olho; plegé = paralisia; ía =


condição).
Paralisia de um ou mais músculos oculares.

OFTALMORRAGIA (do gr. ophtalmós = olho; rhoeía = uxo, corrimento).


Hemorragia de origem ocular.

OFTALMOSCÓPIO (do gr. ophtalmós = olho; -skópion = aparelho para


observar).
Instrumento com que se realiza o exame do interior do olho.

OFTALMÓSTATO (do gr. ophtalmós = olho; statós = estacionário, parado).


Instrumento destinado a manter xo o olho, durante intervenção
o almológica.

OFTALMOTERAPIA (do gr. ophtalmós = olho; therapeía = tratamento).


Terapêutica das doenças dos olhos.

OFTALMOTOMIA (do gr. ophtalmós = olho; tomé = corte, incisão; ía =


condição).
Incisão em globo ocular.

OFTALMOXISTRO (do gr. ophtalmós = olho; xýstra = raspadeira).


Espécie de pincel para limpar ou raspar a superfície do olho.

OIDIOMICOSE (do lat. oidium deriv. do gr. oión = ovo; mýkes = fungo; ósis
= doença).
Designação comum às doenças dos vegetais produzidas por fungos do
gênero Oidium.

OLERICULTURA (do lat. olus, eris = legume; cultura = cultivo, criação).


Cultura ou cultivo de legumes.

OLIGOBLENIA (do gr. olígos = pouco; blénnos = muco, catarro; ía =


condição).
Escassez de secreção mucosa.

OLIGOCARPO (do gr. olígos = pouco; karpós = fruto).


Que produz poucos frutos.

OLIGOCÉFALO (do gr. olígos = pouco; kephalé = cabeça).


Ramo vegetal que apresenta poucos capítulos.
OLIGOCENO (do gr. olígos = pouco; kainós = novo, recente).
Época oligocena: núcleo do terciário com o aparecimento dos primeiros
símios antropomorfos.

OLIGOCOLIA (do gr. olígos = pouco; kolé = bílis).


Escassez de secreção biliar.

OLIGODACTILIA (do gr. olígos = pouco; dáktylos = dedo; ía = condição).


Anomalia caracterizada por número de dedos inferior ao normal.

OLIGODENDRÓCITO (do gr. olígos = pouco; déndron = árvore; kýtos =


célula).
Célula do gliócito, pequena, com poucas e curtas rami cações, encontrada
tanto na substância branca como na cinzenta.

OLIGOEMIA (do gr. olígos = pouco; haîma, atos = sangue).


Diminuição do volume sanguíneo.

OLIGÓFAGO (do gr. olígos = pouco; phágos = voraz, comilão).


Que sobrevive com uma dieta restrita de alimentos.

OLIGOFILO (do gr. olígos = pouco; phýllon = folha).


Que possui poucas folhas.

OLIGOFRENIA (do gr. olígos = pouco; phrenós = espírito, alma, mente; ía =


condição).
De ciência de desenvolvimento mental, que pode ter causas diversas
(hereditárias ou adquiridas).

OLIGOGENIA (do gr. olígos = pouco; génos = origem; ía = condição).


Condição do caráter que é determinado por poucos genes.

OLIGOIDRIA (do gr. olígos = pouco; hydor = água).


Escassez de secreção sudoral.

OLIGOLÉCITO (do gr. olígos = pouco; lékithos = gema de ovo, vitelo).


Diz-se de óvulo com pouco vitelo distribuído homogeneamente pelo
citoplasma; encontrado em equinodermos.

OLIGOPIONIA (do gr. olígos = pouco; pîon = gordo).


Escassez de gordura.

OLIGOPOSIA (do gr. olígos = pouco; posía = bebida).


Escassez de ingestão de líquidos.

OLIGOQUETA (do gr. olígos = pouco; chaîte).


Classe de animais anelídeos, com segmentos distintos e geralmente com
poucas cerdas em cada anel, hermafroditos, sem região cefálica diferenciada,
desprovidos de tentáculos e parápodes. São as minhocas, e vivem mais
comumente em solo úmido.

OLIGOQUILO (do gr. olígos = pouco; chylós = quilo).


Diz-se de, ou substância alimentar pouco nutritiva.

OLIGOSPERMIA (do gr. olígos = pouco; spérma, atos = espermatozóides; ía


= condição).
Escassez de espermatozoides no sêmen.

OLIGOSPERMO (do gr. olígos = pouco; spérma, atos = semente).


Que tem poucas sementes.
OLIGOSSACARÍDEO (do gr. olígos = pouco; sákcharon = açúcar; -eidés =
semelhante a).
Sacarídeo formado por um número relativamente pequeno de oses ligadas.

OLIGOSSIALIA (do gr. olígos = pouco; síalon = saliva; ía = condição).


Secreção escassa de saliva.

OLIGOSTÊMONE (do gr. olígos = pouco; stémon = estame).


Que tem poucos estames, em número menor que o de pétalas.

OLIGOTRIQUIA (do gr. olígos = pouco; trix, trichós = pelo).


Escassez de pelos.

OLIGOTROFIA (do gr. olígos = pouco; trophé = nutrição, alimento; ía =


condição).
Estado de nutrição escassa. Pobreza de um meio qualquer em nutrientes
minerais.

OLIGÚRIA (do gr. olígos = pouco; oûron = urina).


Diminuição do volume de urina; secreção insu ciente de urina.

OMACEFALIA (do gr. âmos = ombro; akephalía = acefalia).


Anomalia caracterizada pela má-formação da cabeça e falta de membros
superiores.

OMALGIA (do gr. âmos = ombro; álgos = dor; ía = condição).


Dor em ombro.

OMASO (FOLHOSO) (do lat. omasum = tripas de boi, dobrada; foliosus =


folhoso).
O terceiro estômago dos ruminantes; centafolho, folho, livro, omaso,
saltério, tantas-folhas.

OMATÍDIO (do gr. ómma, atos = olho vista; -eidés = semelhante a).
Cada um dos elementos que corresponde a um olho simples ou a um ocelo e
que, reunidos, formam o olho composto de um artrópode.

OMBROFILIA (do gr. ombros = chuva (de tempestade); philía = atração,


amizade, amor).
Grande apreço, ou atração por chuvas, temporais e tempestades.

OMBROFOBIA (do gr. ombros = chuva (de tempestade); phobía = medo,


aversão).
Medo mórbido de chuvas, temporais e tempestades.

OMODINIA (do gr. âmos = ombro; odýne = dor, ía = condição).


Dor em ombro.

OMÓFAGO (do gr. amós = cru; phágos = comilão, voraz).


Aquele que se alimenta de carne crua.

ONCOCERCOSE (do gr. ónkos = tumor, volume, massa; kérkos = cauda;


ósis = doença).
Infestação por nematódeos do gênero Onchocerca, que tem como agente
etiológico, no homem, o O. volvulus, incidente na África tropical,
Guatemala, México e Venezuela, e cujos vetores são mosquitos simuliídeos.
(O O. volvulus invade pele, plano subcutâneo e outros tecidos, neles
produzindo nódulos brosos; quando há invasão ocular pode ocorrer
cegueira.)
ONCÓCITO (do gr. ónkos = tumor, volume, massa; kýtos = célula).
Designação genérica de célula tumoral.

ONCOLOGIA (do gr. ónkos = tumor, volume, massa; logía = estudo).


Estudo dos tumores em todos os seus aspectos (causas, estrutura,
tratamento, etc.).

ONCOSFERA (do gr. ónkos = volume, massa, tumor; sphaîra = esfera,


globo).
A larva da tênia contida em envoltório embrionário externo, e dotada de seis
ganchos; pode ser encontrada em fezes.

ONCOTOMIA (do gr. ónkos = volume, massa, tumor; tomé = incisão, corte;
ía = condição).
Incisão de tumor.

ONEOMANIA (ONEMANIA; OMOMANIA) (do gr. óneon = comprar;


mania = tendência, mania, loucura).
Desejo mórbido, impulsivo, de fazer compras; onemania, oniomania.

ONFALITE (do gr. omphalós = umbigo; -ítis = in amação).


In amação do umbigo.

ONFALORRAGIA (do gr. omphalós = umbigo; rhoeía = uxo, corrimento).


Hemorragia de origem umbilical.

ONFALOTOMIA (do gr. omphalós = umbigo; tomé = corte, incisão; ía =


condição).
Seção do cordão umbilical.
ONICOFAGIA (do gr. ónyx, ychos = unha; phágos = comilão, voraz; ía =
condição).
Hábito ou vício de roer as unhas.

ONICÓFORO (do gr. ónyx, ychos = unha; phorós = que tem, que possui).
Classe de artrópodes de corpo alongado, extremidade anterior sem cabeça
diferenciada, com duas antenas e papilas orais. Locomovem-se por meio de
15 a 43 pares de patas curtas, não articuladas, a ladas para o ápice, com
duas minúsculas unhas apicais; são de sexos separados, terrestres, e vivem
debaixo de pedras ou de troncos de árvores em decomposição. Combinam
características de anelídeos e artrópodes, sendo provavelmente um elo entre
eles.

ONICÓLISE (do gr. ónyx, ychos = unha; lýsis = dissolução, destruição,


quebra).
Desprendimento ou queda de unhas.

ONICOPATIA (do gr. ónyx, ychos = unha; pátheia = doença, afecção).


Designação genérica de doenças da unha.

ONICORREXIA (do gr. ónyx, ychos = unha; rháxis = ruptura, destruição; ía


= condição).
Doença caracterizada pela esfoliação de unha, que se quebra facilmente.

ONÍVORO (do lat. omnis = tudo, todo, toda; voro = verbo conj. vorare =
comer, devorar).
Que se alimenta de carne e de vegetal. Que obtém alimento em mais de um
nível tró co. Polífago.
ONOMATOFOBIA (do gr. ónoma, atos = nome, renome, fama; phobía =
aversão, medo).
Aversão a ouvir determinado nome ou palavra.

ONOMATOMANIA (do gr. ónoma, atos = nome, renome, fama; mania =


mania, loucura).
Preocupação obsessiva com uma palavra ou com a escolha de palavras, ou
di culdade ou impotência para encontrar vocábulo ou expressão procurada.

ONTOGÊNESE (ONTOGENIA) (do gr. on, óntos = ser, indivíduo; génesis =


origem; ontogéneia).
Desenvolvimento do indivíduo desde a fecundação até a maturidade para a
reprodução; ontogênese.

ONTOGONIA (do gr. on, óntos = ser, indivíduo; gónos = geração; ia =


condição).
História da produção dos seres organizados sobre a Terra.

OOCINETO (do gr. oó = ovo; kinetós = movimento, (em biol. atividade).


Zigoto móvel, vermiforme, de protozoários esporozoários, plasmódios
causadores do impaludismo, formado no estômago do mosquito vetor após
a fecundação.

OOCISTO (do gr. oó = ovo; kýstis = vesícula, bexiga).


Oósporo de parede espessa, capaz de permanecer certo tempo inativo antes
de germinar.

OÓCITO (do gr. oó = ovo; kýtos = célula).


Célula precursora de óvulo. É o estágio de formação do óvulo,
imediatamente precedente à primeira divisão meiótica (oócito primário) ou
subsequente a ela (oócito secundário).

OÓFAGO (do gr. oó = ovo; phágos = comilão, voraz).


Diz-se de animais, sobretudo de insetos e reptis, que se alimentam de ovos.

OOFORALGIA (do gr. oophóros = ovário; álgos = dor; ía = condição).


Dor em ovário; oarialgia.

OOFORECTOMIA (do gr. oophóros = ovário; ektomé = extirpação, corte,


castração; ía = condição).
Extirpação de ovário em extensão variável; oariectomia, ovariectomia.

OOFORISTERECTOMIA (do gr. oophóros = ovário; hystéra = útero;


ektomé = extirpação; ía = condição).
Extirpação, em extensão variável, do útero e de um ou de ambos os ovários.

OOFORITE (do gr. oophóros = ovário; -ítis = infecção).


In amação de um ou dos dois ovários.

OOFOROPATIA (do gr. oophóros = ovário; pátheia = doença, afecção).


Qualquer doença que afete os ovários.

OOFOROSSALPINGECTOMIA (do gr. oophóros = ovário; sálpinx, ingos =


trombeta, trompa; ektomé = extirpação; ía = condição).
Extirpação de uma ou de ambas as tubas uterinas e, em extensão variável, de
um ou de ambos os ovários.
OOFOROTOMIA (do gr. oophóros = ovário; tomé = corte, incisão; ía =
condição).
Incisão em ovário; oariotomia, ovariotomia.

OOGAMIA (do gr. oó = ovo; gamos = casamento; ía = condição).


Fecundação de um gameta imóvel por outro menor e móvel.

OOGÊNESE (do gr. oó = ovo; génesis = origem).


Gamatogênese feminina. Isto é formação dos óvulos femininos.

OOGÔNIA (do gr. oó = ovo, ou do lat. ovum = ovo; do gr. gónos =


produção; ía = condição).
Célula germinativa primordial que dá origem a oócitos.

OOGÔNIO (do gr. oó = ovo; gónos = geração, produção; -io = relativo a).
Célula em cujo interior se formam gametas femininos imóveis (oosferas).

OOSFERA (do gr. oó = ovo; sphaîra = esfera, globo).


Célula sexual feminina contida num oogônio; a fecundação de uma oosfera
é seguida do desenvolvimento de um oósporo.

OÓSPORO (do gr. oó = ovo; sporá = semente).


Esporo imóvel formado após a fecundação de uma oosfera, no interior de
um oogônio.

OOTECA (do gr. oó = ovo; théke = caixa, estojo).


Espécie de estojo formado pela secreção de certos insetos, como blatários e
mantódeos, e que encerra agregado de ovos; quando exposta ao ar, por
ocasião da oviposição, tal secreção torna-se escura, e endurece.
OPÉRCULO (do lat. operculum = tampa).
Estrutura presente nos esporângios de muitos brió tos, que tampa a cápsula
e geralmente se desprende quando ocorre a maturação; em algumas plantas
insetívoras também se caracteriza pela parte superior de um ascídio
formada por um segmento foliar, geralmente móvel e que se fecha quando
há estímulo; peça córnea ou calcária que fecha a entrada da concha de certos
moluscos; peça articulada e exível que protege a abertura branquial da
maioria dos peixes ósseos; membrana que cobre a abertura dos orifícios
respiratórios dos bicos das aves; película que cobre as células das abelhas.

OPISTOBRÂNQUIO (do gr. ópisthen = atrás, por trás de; bragchia =


guelra).
Ordem de moluscos gastrópodes, marinhos, cuja concha é pequena ou nula,
e com dois tentáculos, olhos situados na base dos tentáculos posteriores,
coração atrás das brânquias, que são, por vezes, secundárias, nuas, e esparsas
pelo corpo; não têm opérculo, e são hermafroditos, com aberturas sexuais
separadas.

OPISTOCIFOSE (do gr. ópisthen = atrás, por trás de; kýphosis = curvatura).
Curvatura, para trás, da coluna vertebral.

OPISTÓGLIFA (do gr. ópisthen = atrás, por trás de; glyphé = entalhe, sulco).
Grupo de animais cordados, reptis, ofídios, providos de um ou mais pares
de presas ou dentes sulcados, inoculadores de peçonha, situados na parte
posterior da maxila.

OPISTOGLOSSO (do gr. ópisthen = atrás, por trás de; glóssa = língua).
Diz-se de animal cuja língua é retrátil e está inserida na base da cavidade
oral, como, por ex., as rãs.

OPISTOSSOMA (do gr. ópisthen = atrás, por trás de; soma, atos = corpo).
A parte posterior do corpo dos artrópodes quelicerados.

OPOCÉFALO (do gr. opôs = rosto; kephalé = cabeça).


Feto cujas orelhas se apresentam fundidas com a cabeça, que só tem uma
órbita, e não tem boca nem nariz.

ORBICULAR (do lat. orbiculatus = forma esférica, circular).


Diz-se de músculo que, ao contrair-se, obstrui ou leva a obstruir orifício.

ORÉADES (do lat. Oreӑdes = ninfa da montanha).


Uma das cinco divisões orísticas brasileiras, a qual, segundo Martius,
abrange toda a região campestre do Brasil.

OREXIA (do gr. órexis = desejo, apetite).


Desejo ou necessidade de alimentar-se; apetite.

OREXIMANIA (do gr. órexis = desejo, apetite; manía = mania, loucura).


Tendência mórbida para alimentar-se exageradamente.
ORGANELA (do lat. organum = órgão; -ela = indica dim.).
Diminuta estrutura celular limitada por membrana (mitocôndria,
lisossomo, etc.) ger. presente em células eucarióticas.

ORGANOGÊNESE (do gr. órganon = órgão; génesis = formação, origem).


Descrição do desenvolvimento ou formação dos órgãos durante o
desenvolvimento embrionário; organogenesia, organogenia.

ORGANOLÉPTICO (do gr. órganon = órgão; lépsis = ação de receber).


Propriedade demonstrada por um corpo, ou por uma substância, e que
impressiona um ou mais sentidos.

ORGANOPATIA (do gr. órganon = órgão; pátheia = doença).


Qualquer doença orgânica.

ORGANOPLASTIA (do gr. órganon = órgão; plastós = que modela; ía =


condição).
Cirurgia plástica de órgão.

ORIZÍVORO (do lat. oryza ou do gr. óryza = arroz; do lat. voro = verbo
conjugado de vorare = devorar, comer).
Animais que se alimentam de arroz; orizóvoro.

ORIZÓFAGO (do gr. óryza = arroz; phágos = comilão, voraz).


Que se alimenta de arroz (tratando-se do homem).

ORNITÓBIO (do gr. órnis, órnithos = ave, pássaro; bíos = vida).


Insetos que parasitam certas aves.
ORNITODELFO (MONOTREMADO) (do gr. órnis, órnithos = ave,
pássaro; delphýs, ýos = útero). (do gr. monos = único, sozinho, isolado;
trema,atos = orifício, buraco, abertura; do lat. –atus = divisão de (animais)).
Ordem de mamíferos prototérios, com dentes presentes apenas nos jovens,
tendo os adultos um bico córneo; cloaca; testículos abdominais; pênis que
conduz apenas esperma. As fêmeas são ovíparas, desprovidas de útero ou
vagina, com as glândulas mamárias sem tetas. Vivem na região australiana.
Ex.: o ornitorrinco e a equidna.

ORNITOFILIA (do gr. órnis, órnithos = ave, pássaro; philía = amor,


amizade, atração).
Grande dedicação à ornitologia, ou aos pássaros. Polinização efetuada pelas
aves, como por exemplo, o beija- or.

ORNITOFOBIA (do gr. órnis, órnithos = ave, pássaro; phobía = medo,


aversão).
Medo mórbido de pássaros.

ORNITOLOGIA (do gr. órnis, órnithos = ave, pássaro; logía = estudo).


Parte da zoologia que trata das aves.

ORNITORRINCO (do gr. órnis, órnithos = ave, pássaro; rhýgchos = bico de


ave).
Mamíferos ornitorrinquídeos, altamente adaptados à vida aquática, cujos
dedos das patas anteriores são unidos por membranas, e os das patas
posteriores têm fortes garras. Têm bico semelhante ao do pato, e são dotados
de cloaca e de coracoide. São ovíparos, constituindo uma forma de transição
entre reptis e mamíferos, e habitam a região zoogeográ ca australiana.
ORNITOTOMIA (do gr. órnis, órnithos = ave, pássaro; tomé = corte,
incisão; ía = condição).
Dissecação de aves.

ORNITOTROFIA (do gr. órnis, órnithos = ave, pássaro; tropheía =


alimentação).
Criação de aves.

OROFILIA (do gr. óros = monte, montanha; philía = amizade, amor,


atração).
Amor às montanhas e/ou ao alpinismo.

ORÓFITO (do gr. óros = monte, montanha; phýton = planta).


Planta que habita a porção mais alta de uma montanha, e que apresenta
aspecto e estrutura característicos.

OROFOBIA (do gr. óros = monte, montanha; phobía = medo, aversão,


horror).
Horror mórbido às montanhas.

OROGÊNESE (OROGENIA) (do gr. óros = monte, montanha; génesis =


origem; géneia = formação, origem).
Conjunto de fenômenos que determinam a formação das montanhas, não só
os relacionados ao diastro smo, mas também os fenômenos vulcânicos e
causas erosivas.

ORQUIALGIA (do gr. órchis, ios = testículo; álgos = dor; ía = condição).


Dor no(s) testículo(s); didimalgia, didimodinia.
ORQUÍDEA (do gr. órchis, íos = testículo; eidés = semelhante a).
Pelo fato de desenvolver um tubérculo, no caule do tipo rizoma, que lembra
um testículo.

ORQUIECTOMIA (do gr. órchis, ios = testículo; ektomé = corte, supressão;


ía = condição).
Excisão, de extensão variável, de testículo; testectomia.

ORQUIOCELE (do gr. órchis, ios = testículo; khelé = hérnia).


Saliência herniária de testículo. Tumor de testículo.

ORQUIOPEXIA (do gr. órchis, ios = testículo; páxis = xação; ía =


condição).
Fixação testicular realizada cirurgicamente.

ORQUIOTOMIA (do gr. órchis, ios = testículo; tomé = corte, incisão; ía =


condição).
Incisão em testículo.

ORQUITE (do gr. órchis, ios = testículo; -ítis = infecção).


In amação do(s) testículo(s); didimite.

ORTOBIOSE (do gr. orthós = direito, reto, normal; bíos = vida; -osis = ação).
Vida normal ou conforme às leis da natureza.

ORTOCITOSE (do gr. orthós = direito, reto, normal; kýtos = célula; -osis =
ação).
Situação em que todas as células sanguíneas estão em fase madura.

ORTODÁCTILO (do gr. orthós = direito, reto, normal; dáktylos = dedo).


Que tem os dedos direitos ou normais.

ORTODONTE (do gr. orthós = direito, reto, normal; odón, odóntos =


dente).
Que tem os dentes direitos.

ORTODONTIA (do gr. orthós = direito, reto, normal; odón, odóntos =


dente; ía = condição).
Ramo da odontologia que se ocupa da prevenção e correção dos defeitos de
posição de dentes e problemas faciais associados.

ORTOPEDIA (do gr. orthós = direito, reto, normal; paidéia = educação,


correção).
Ramo da medicina que, utilizando diferentes processos (cirúrgicos,
sioterápicos, etc.), se ocupa da pro laxia e do tratamento de doenças do
esqueleto e de formações a ele associadas (ligamentos, articulações, etc.).

ORTOPNEIA (do gr. orthós = normal, direito, reto; pnoé = respiração; ía =


condição).
Impossibilidade de respirar a não ser com o tórax ereto; dispneia que obriga
o doente a manter-se em pé ou sentado.

ORTOPRAXIA (do gr. orthós = reto, direito, normal; práxis = ato, ação; ía =
condição).
Correção mecânica de deformações.

ORTÓPTERO (do gr. orthós = reto, direito, normal; pterón = asa).


Ordem de insetos paurometabólicos, pterigotos, providos de sistema bucal
mastigador, asas anteriores coriáceas, asas posteriores membranosas,
dobradas longitudinalmente. De grande porte, têm, na maioria, as pernas
posteriores mais desenvolvidas, adaptadas para o salto. São as baratas, os
grilos, os gafanhotos, as esperanças, os louva-a-deus.

OSFRESIA (do gr. ósphresis = olfato, cheiro; ía = condição).


Sensibilidade olfativa intensa; faculdade de sentir facilmente os cheiros.

OSFRESIOFOBIA (do gr. ósphresis = olfato, cheiro; phobía = medo,


aversão).
Medo patológico de cheiros, ou de ser contaminado por cheiros.

OSMOLOGIA (do gr. osmé = cheiro, aroma; logía = estudo, tratado).


Tratado acerca dos odores ou aromas.

OSMÔMETRO (do gr. osmose = osmose, impulso; métro = instrumento de


medir).
Instrumento para demonstrar a existência da pressão osmótica ou para
efetuar medidas dessa pressão. Ele evidencia o processo da osmose, e com o
qual pode-se fazer analogia com a célula viva.

OSMOSE (do gr. osmose = osmose).


Passagem do solvente de uma solução menos concentrada para outra de
maior concentração através de uma membrana semipermeável, isto é, que
deixa passar apenas o solvente.

OSQUEOCELE (do gr. óscheos = escroto; khelé = hérnia).


Hérnia inguinal que desce até o escroto.

OSQUEOMA (do gr. óscheos = escroto; -oma = tumor, inchaço).


Tumor no escroto.

OSTEALGIA (do gr. ostéon = osso; álgos = dor; ía = condição).


Dor em osso; osteodinia.

OSTEÍCTE (do gr. ostéon = osso; ichthýs, ýos = peixe).


Classe de peixes gnatostomados, de esqueleto ósseo, marinhos ou de água
doce, que compreende mais de 25.000 espécies, constituindo a maior classe
de vertebrados. Caracterizam-se por apresentar bexiga natatória ou
pulmões, à exceção de algumas espécies bentônicas, opérculos, escamas
dérmicas, cicloides ou ganoides e nadadeira caudal homocerca ou di cerca.

OSTEÍTE (do gr. ostéon = osso; -ítis = infecção).


In amação óssea.

OSTEOBLASTO (do gr. ostéon = osso; blastos = célula, germe).


Célula derivada de célula osteogênica, e que sintetiza a parte orgânica da
matriz óssea.

OSTEÓCITO (do gr. ostéon = osso; kýtos = célula).


Célula óssea madura derivada do osteoblasto, e que cou aprisionada dentro
de matriz óssea.

OSTEOCLASTO (do gr. ostéon = osso; klstós = que quebra).


Célula do tecido ósseo, grande e multinucleada, que é capaz de digerir a
matriz óssea orgânica e dissolver cristais de sais de cálcio, como por
exemplo na formação de canais e cavidades.
OSTEOCONDRITE (do gr. ostéon = osso; chóndros = cartilagem; -ítis =
infecção).
In amação dos ossos e cartilagens ao mesmo tempo.

OSTEOCONDRODISPLASIA (do gr. ostéon = osso; chóndros = cartilagem;


dysplasía = malformação).
Perturbação geneticamente determinada, que afeta o curso da organização
histológica do esqueleto, causando anomalias de desenvolvimento e de
crescimento.

OSTEODERMO (do gr. ostéon = osso; derma, atos = pele).


Que tem a pele recoberta de placas ósseas, como por exemplo, o crocodilo.

OSTEOGÊNESE (do gr. ostéon = osso; génesis = origem, formação).


Estudo da formação dos ossos, ou de sistema ósseo; osteogenia; ossi cação.

OSTEÓLISE (do gr. ostéon = osso; lýsis = quebra, destruição, dissolução).


Destruição de tecido ósseo.

OSTEOLOGIA (do gr. ostéon = osso; logía = estudo, tratado).


Tratado a cerca dos ossos.

OSTEÔMERO (do gr. ostéon = osso; meros = parte).


Cada uma de uma série de estruturas ósseas similares, como por exemplo, as
vértebras.

OSTEOMIELITE (do gr. ostéon = osso; myelós = miolo, medula).


In amação óssea que pode permanecer localizada ou difundir-se,
comprometendo medula, parte cortical, parte esponjosa e periósteo.
OSTEONECROSE (do gr. ostéon = osso; nékrosis = morti cação).
Morte ou necrose óssea.

OSTEOPATIA (do gr. ostéon = osso; pátheia = doença).


Qualquer doença que afete os ossos.

OSTEOPENIA (do gr. ostéon = osso; penía = pobreza).


Diminuição da massa óssea, consequente à predominância do desgaste
ósseo normal sobre a síntese da matriz óssea.

OSTEOPLASTIA (do gr. ostéon = osso; plastós = que forma, que modela).
Intervenção cirúrgica plástica em osso.

OSTEOPOROSE (do gr. ostéon = osso; poros = passagem estreita; -osis =


ação).
Decréscimo de massa óssea, tornando-se os ossos propensos a fratura.

OSTEOTOMIA (do gr. ostéon = osso; tomé = corte, incisão; ía = condição).


Seção de um ou mais ossos, para correção de deformidades ou em etapa de
operação que visa lesão localizada em estrutura protegida por osso.

OSTÍOLO (do lat. ostiŏlum dim. de ostium = porta, entrada).


Pequena abertura de um órgão ou parte vegetal: ostíolo estomático.

OSTRACOLOGIA (do gr. óstrakon = concha, ostra; logía = estudo).


Parte da zoologia que estuda as conchas.

OSTREÓFAGO (do gr. óstreon = ostra; phágos = comilão, voraz).


Que se alimenta de ostras.
OTALGIA (OTODINIA) (do gr. oûs, otós = orelha; álgos = dor; ía =
condição).
Dor em ouvido(s) (orelha[s], atualmente); otodinia.

ÓTICO (do gr. otikós = relativo à orelha).


Relativo ou pertencente a ouvido (orelha[s], atualmente).

OTITE (do gr. oûs, otós = ouvido, orelha; -ítis = infecção).


Infecção de ouvido (orelha atualmente).

OTOANTRITE (do gr. oûs, otós = ouvido, orelha; ántron = cavidade; -ítis =
infecção).
In amação simultânea de caixa do tímpano e de antro de mastoide.

OTOCISTO (do gr. oûs, otós = ouvido, orelha; kýstis = vesícula, bexiga).
Cada um dos supostos órgãos auditivos dos invertebrados, que contêm um
uido e otólitos.

OTÓLITO (do gr. oûs, otós = ouvido, orelha; líthos = pedra).


Cada uma das concreções de carbonato de cálcio existentes em labirinto
membranoso.

OTOLOGIA (do gr. oûs, otós = ouvido, orelha; logía = estudo, tratado).
Ramo da medicina que se ocupa das doenças dos ouvidos, em todos os seus
aspectos.

OTOMICOSE (do gr. oûs, otós = ouvido, orelha; mýkes = fungo; -osis =
doença).
Infecção fúngica de ouvido (orelha[s], atualmente).
OTOPATIA (do gr. oûs, otós = ouvido, orelha; pátheia = doença).
Qualquer doença de ouvido (orelha[s], atualmente).

OTOPLASTIA (do gr. oûs, otós = ouvido, orelha; plastós = que modela; ía =
condição).
Intervenção cirúrgica plástica em ouvido (orelha[s], atualmente).

OTORREIA (do gr. oûs, otós = ouvido, orelha; rhoeía = corrimento, uxo).
Eliminação, pela(s) orelha(s), de secreção purulenta ou não.

OTORRINOLARINGOLOGIA (do gr. oûs, otós = ouvido, orelha; rhís,


rhinós = nariz; larygx = laringe, garganta; logía = estudo, tratado).
Parte da medicina consagrada ao estudo e tratamento das doenças da orelha,
do nariz e da garganta.

OTOSCLEROSE (do gr. oûs, otós = ouvido, orelha; sklerós = endurecimento;


-osis = ação).
Lesão de labirinto ósseo na qual há otospongiose, principalmente adiante e
atrás da base do estribo, e que pode causar ancilose, resultando em surdez de
condução. Ocorre também, por vezes, otosclerose coclear que resulta de
surdez neurossensorial.

OTOSPONGIOSE (do gr. oûs, otós = ouvido, orelha; spóngos = esponja; -


osis = ação).
Formação de osso esponjoso em labirinto ósseo.

OTOTOMIA (do gr. oûs, otós = ouvido, orelha; tomé = corte, incisão; ía =
condição).
Dissecção de ouvido (orelha[s], atualmente).
OVIDUTO (do lat. ovum = ovo; ductus = duto, que conduz).
Tuba uterina. Ducto que nos animais ovíparos se estende do ovário até a
cloaca e serve para dar passagem aos ovos.

OVÍPARO (do lat. ovum = ovo; paro = verbo conjugado de parere = parir,
gerar).
Animal que põe ovos, que se reproduz por meio de ovos.

OVÍVORO (do lat. ovum = ovo; voro = verbo conjugado de vorare = comer,
devorar).
Aquele que se nutre de ovos.

OVÓCITO (OÓCITO) (do lat. ovum = ovo; do gr. kýtos = célula; do gr. oó
= ovo).
Célula precursora de óvulo. É o estágio de formação do óvulo,
imediatamente precedente à primeira divisão meiótica (oócito primário) ou
subsequente a ela (oócito secundário).

OVOGÊNESE (do lat. ovum = ovo; do gr. génesis = origem, formação).


O mesmo que oogênese.

OVOGÔNIA (do lat. ovum = ovo; do gr. gónos = formação; ía = condição).


O mesmo que oogônia.

OVOVIVÍPARO (do lat. ovum = ovo; vivus = vivo; paro = verbo conjugado
de parere = parir).
Animal cujo ovo é incubado no interior do organismo materno, sem se
nutrir à custa desse organismo. A fêmea põe os ovos aparentemente iguais
ao dos animais ovíparos, mas o embrião já está formado, quase no ponto de
eclosão.

ÓVULO (do lat. ovulum = pequeno ovo).


Célula sexual feminina, formada em ovário; gameta feminino, macrogameta.
Corpúsculo encontrado no interior do ovário das ores, dentro do qual se
acha a célula sexual feminina, ou oosfera. Fecundada esta, o óvulo cresce e
forma a semente.

OXIEMOGLOBINA (do gr. okigóno = oxigênio; haîma, atos = sangue; do


lat. globus = esfera, globo; -ina = substância).
Combinação da proteína globosa hemoglobina dos glóbulos vermelhos do
sangue com quatro moléculas de oxigênio a m de poder ser transportado a
todas as células do organismo.

OXIOPIA (do gr. okýs = agudo, rápido; ops = vista; ía = condição).


Vista muito aguda, penetrante; faculdade de ver a grande distância; oxiopsia.

OXITOCINA (OCITOCINA) (do gr. okýs = rápido; tókos = parto; -ina =


substância).
Hormônio liberado pela neuroipó se para acelerar as contrações uterinas
durante o parto e também eliminar o leite das glândulas mamárias.
Obs. Embora a palavra oxitocina esteja presente em inúmeras obras, ela não
existe. O termo correto é ocitocina. (Seg. José Luís Soares).

OXIURÍASE (do gr. okýs = agudo; oura = cauda; -íasis = infestação).


Infestação produzida pela presença de oxiúros no sistema digestório;
oxiurose.
OXIÚRO (do gr. okýs = agudo; oura = cauda).
Verme liforme, branco, tendo o macho cerca de 3 a 5mm de comprimento,
e a fêmea, de 9 a 12mm. Parasitam o nal do tubo digestório, causando
intenso prurido e coceira. Ex., Enterobius vermicularis ou Oxyuris
vermicularis.

OZÔNIO (do gr. ózon, ontos = part. pres. de ózein = exalar cheiro; -io =
próprio de).
Gás azul pálido, muito oxidante e reativo, que é uma variedade alotrópica do
oxigênio (fórm.: O3).

OZONOSFERA (do gr. ózon, ontos = part. pres. de ózein = exalar cheiro;
sphaîra = esfera, camada).
Camada da atmosfera terrestre situada entre as altitudes de 12 a 50km, e na
qual existe uma concentração de ozônio relativamente elevada.

OZOSTOMIA (HALITOSE) (do gr. ózon, ontos = part. pres. de ózein =


eliminar cheiro; stóma, atos = boca; ía = condição).
Hálito fétido, resultante de má higiene bucal ou de infecções dentárias;
ozostomia, cacostomia.
P

PACNOFOBIA (QUIONOFOBIA) (do gr. páchne, chión, ónos = água


congelada, gelo, neve; phobía = medo, aversão).
Medo mórbido de neve.

PADROFILIA (do lat. pater, patris = pai, padre; do gr. philía = amizade).
Apego exagerado a sacerdotes.

PAGURO (do lat. paguros = espécie de lagosta; ou do gr. págouros deriv. Do


verbo pegnýnai = unir, xar).
Crustáceos decápodes, anomuros, os quais têm apenas a parte anterior do
corpo, ou cefalotórax, revestida de couraça resistente e quitinosa; o abdome
é curto, grosso e mole. Vivem em conchas de moluscos, mudando de casa à
medida que crescem, e alimentam-se de toda sorte de detritos orgânicos. No
Brasil, é conhecido como bernardo-eremita, ou eremita-bernardo, ou
ermitão, ou sacuri

PALATO (do lat. palatum = abóbada).


A abóbada que separa a cavidade oral das cavidades nasais; abóbada
palatina, paladar.

PALATOPLASTIA (do lat. palatum = abóbada; do gr. plastós = feito,


construído; -ía = condição).
Reconstrução cirúrgica do palato.

PALATOPLEGIA (do lat. palatum = abóbada; do gr. plegé = paralisia).


Paralisia do véu palatino.

PALEARQUEOLOGIA (do gr. palaiós = antigo, primitivo, pré-histórico;


archeîos = antigo; logía = estudo, tratado, discurso).
Estudo arqueológico dos objetos que pertenceram aos homens pré-
históricos.

PALEÁRTICA (do gr. palaîós = antigo, primitivo; do lat. arcticum = do


norte, boreal).
Região zoogeográ ca que se estende pela Europa e Ásia até o Himalaia, e
África setentrional até o Saara.

PALEOBOTÂNICA (do gr. palaîós = antigo, pré-histórico; botaniké =


feminino de botanikós = relativo a plantas, a ervas).
Parte da botânica que trata das plantas fósseis.

PALEOCENO (do gr. palaîós = antigo, primitivo, pré-histórico; kainós =


novo, moderno, recente).
Época paleocena: a que se caracteriza pelo desenvolvimento dos mamíferos
primitivos.

PALEOECOLOGIA (do gr. palaîós = antigo, primitivo, pré-histórico; oîkos


= casa, ambiente; logía = estudo, tratado).
Ramo da ecologia que trata da identi cação dos seres vivos extintos e
interpreta ecossistemas de períodos geológicos passados.
PALEOFITOLOGIA (do gr. palaîós = antigo, primitivo; phytó = planta;
logía = estudo, tratado, discurso).
Tratado das plantas fósseis.

PALEONTOLOGIA (do gr. palaîós = antigo, primitivo; on, ontós = ser vivo;
logía = estudo, tratado, discurso).
Ciência que estuda animais e vegetais fósseis.

PALEONTROPOLOGIA (PALEANTROPOLOGIA) (do gr. ánthropos =


homem, ser humano; logía = estudo, tratado, discurso).
Parte da paleontologia que tem por objeto as espécies ancestrais da
humanidade, e que estuda a família dos hominídeos a partir das evidências
fósseis de sua separação evolutiva de outros grupos de primatas.

PALEOZÓICO (do gr. palaîós = antigo, primitivo; zóon = animal; -ikós =


relativo a)
Era paleozoica: na fauna, a que se caracteriza pelo surgimento dos animais
de organização celular rudimentar (foraminíferos, cnidários,
equinodermos), pelo desenvolvimento dos invertebrados, e pelo
aparecimento dos vermes, insetos, cefalópodes, peixes, batráquios e reptis, e
na ora pelo surgimento dos criptógamos vasculares, dos fanerógamos e das
gimnospermas (duração: cerca de 380 milhões de anos).

PALEOZOOLOGIA (do gr. palaîós = antigo, primitivo; zóon = animal; logía


= estudo, tratado, discurso).
Ramo da paleontologia que estuda os animais fósseis.
PALIÇÁDICO (MESOFILO) (do esp. palizada = tapume feito com estacas
ncadas na terra; ou do gr. mesós = meio; phýlon = folha).
Conjunto dos tipos celulares que se localizam entre as duas epidermes
foliares, constituindo o corpo da folha, e onde estão principalmente os dois
parênquimas assimiladores, ditos paliçádico e lacunoso.

PALINDROMIA (do gr. pálin = de novo, de maneira repetida, em sentido


inverso; drómos = uxo, corrente; -ía = condição).
Recidiva ou recaída de uma doença.

PALINFRASIA (do gr. pálin = de novo, de maneira repetida; phrásis =


palavra, expressão, linguagem; -ía = condição).
Repetição mórbida de palavras ou de frases.

PALINOLOGIA (do gr. pálýnein = cobrir de pó ou farinha; logía = estudo,


tratado).
Parte da botânica dedicada ao estudo do pólen.

PALMINÉRVEA (do lat. palma = palma da mão; nervus = nervo, nervura; -


ea = relativo a).
Folha em que, com a nervura principal, partem do pecíolo outras nervuras
divergentes, à semelhança dos dedos, lembrando a palma da mão.

PALMÍPEDE (do lat. palma = palma da mão; pes, pedis = pé).


Que tem os dedos dos pés unidos por membrana.

PALPO (do lat. palpus = afago).


O segundo par de apêndices dos aracnídeos com que estes sujeitam suas
presas para nelas inserir as quelíceras.
PALUDÍCOLA (do lat. palus, paludis = brejo, charco; colĕre = habitar,
morar).
Que vive nos charcos e lagoas.

PALUDISMO (MALÁRIA) (do lat. palus, paludis = brejo, charco; ou do it.


mála aria = mal ar).
Infecção que pode incidir no homem e noutros mamíferos, assim como em
aves e anfíbios, causada por protozoários do gênero Plasmodium,
transmitidos por picadas de mosquitos do gênero Anopheles do qual há
cerca de 50 espécies.

PALUDOSO (do lat. paludosus = pantanoso, lamacento).


Em que há paludes ou lagoas; paludífero, palustre, alagadiço, pantanoso.

PAMPA (do quíchua pampa = planície).


Grande planície, coberta de vegetação rasteira, na região meridional da
América do Sul.

PÂNCREAS (do gr. pân- = todo, tudo; kréas, atos = carne, carnoso).
Grande órgão glandular situado por trás do estômago, e que mantém relação
anatômica com o duodeno e com o baço. É glândula exócrina e endócrina,
com acentuada in uência tanto na digestão quanto em processos
metabólicos, especialmente em relação aos glicídios.

PANCREATALGIA (do gr. pân = tudo, todo; kréas,atos; álgos = dor; -ía =
condição).
Dor no pâncreas; pancrealgia.
PANCREATECTOMIA (do gr. pãn = tudo, todo; kréas, atos = carne; ektomé
= excisão, corte; -ía = condição).
Ablação do pâncreas em extensão variável.

PANCREATITE (do gr. pân = todo, tudo; kréas, atos = carne; -ítis =
infecção).
In amação do pâncreas.

PANDEMIA (do gr. pãn = tudo, todo; demos = povo; -ía = condição).
Doença epidêmica amplamente difundida.

PANGEIA (do gr. pãn = tudo, todo; gê, geo = terra; -ía = condição).
Continente antigo que, conforme certa teoria, era constituído pela reunião
dos atuais continentes, os quais teriam surgido pela ssuração do bloco
original.

PANÍCULO (do lat. paniculus = dim. de panus = tecido, o de tecelão).


Camada de gordura existente sob a pele, com referência ao panículo adiposo
(gorduroso).

PANTOFAGIA (do gr. pantós = gen. de pân = tudo, todos; phágos = que
come; -ía = condição).
Hábito de comer de tudo, indiscriminadamente.

PANTOFOBIA (do gr. pantós = gen. de pân = tudo, todos; phobía = medo,
aversão).
Estado de ansiedade que induz o indivíduo a ter medo de tudo.

PAPILA (do lat papilla = bico do peito, teta, seio).


Designação genérica de formação saliente e que se assemelha a mamilo.

PAPILORRETINITE (do lat. papilla = bico do peito, teta, seio; rete = rede; -
ina = substância; -ite = in amação).
In amação de papila de nervo óptico, e que se estende à retina.

PAQUIBLEFAROSE (do gr. pachýs = espesso, grosso; blépharon = pálpebra;


-osis = ação, processo).
Espessamento da pálpebra.

PAQUICEFALIA (do gr. pachýs = espesso, grosso; kephalé = cabeça; -ía =


condição).
Espessamento anormal de osso craniano.

PAQUIDERME (do gr. pachýs = espesso, grosso; déerma, atos = pele).


Diz-se de mamífero de grande porte, pele grossa, ungulado, tal como o
elefante, o rinoceronte e o hipopótamo.

PAQUIFILO (do gr. páchýs = espesso, grosso; phýllon = folha).


Que tem folhas espessas.

PAQUIGÁSTRICO (do gr. pachýs = grosso, espesso; gáster = estômago,


ventre; -ikós= qualidade).
Que tem o ventre muito grosso.

PAQUIMENINGE (DURA-MÁTER) (do gr. pachýs = espesso, grosso;


mênix, ménigga = dura-mater).
É a membrana mais resistente que protege a medula espinhal.
PAQUÍTENO (do gr. pachýs = grosso, espesso; do lat. tanio ou do gr. taenía
– ta, em forma de ta, lamento cromossômico).
Estágio da prófase da meiose I em que ocorre a condensação dos
cromossomos homólogos, os quais formam uma tétrade.

PARABIOSE (do gr. pará- = junto de, ao lado de; bíos = vida; -ósis = ação).
União de indivíduos vivos, quer natural, quer provocada por ato cirúrgico.

PARACIESIA (do gr. pará- proximidade, ao lado de; kyésis = gravidez; -ía =
condição).
Gravidez extrauterina.

PARACINESIA (do gr. pará- = movimento desordenado ou anormal;


kynésis = ação de mover-se; -ía = condição).
Distúrbio de que resulta realização deformada de atos motores voluntários.

PARAFILIA (do gr. pará- = movimento desordenado ou anormal; philía =


amizade, atração).
Cada um de um grupo de distúrbios psicossexuais em que a excitação sexual
é alcançada fora dos padrões sociais aceitos como normais, em que se
incluem, por vezes, fantasias com objeto não humano, autossofrimento ou
auto-humilhação, ou sofrimento ou humilhação, consentidos ou não, de
parceiro, etc. (Deste grupo fazem parte o exibicionismo, o fetichismo, o
frottage, a pedo lia, o masoquismo sexual, o sadismo sexual, o voyeurismo,
etc).

PARAFIMOSE (do gr. pará- contrário, movimento contrário; phímosis =


mordaça).
Estrangulamento da base da glande do pênis pelo prepúcio estreitado e que
se retraiu aquém da coroa e não pode ser mobilizado para diante.

PARALALIA (do gr. pará- = movimento desordenado; laléin = falar,


tagarelar; ía = condição).
Qualquer distúrbio da fala, notadamente a emissão de som que não o
desejado, ou o uso, na fala, de um fonema em lugar de outro.

PARALELINÉRVEO (do lat. parallelus = equidistante em toda a sua


extensão; nervus = nervo, nervura; -eo = qualidade).
Que tem nervuras paralelas.

PARALEXIA (do gr. pará- = contrário; léxis = palavra; -ía = condição).


Perturbação da capacidade de leitura, em que ocorre mudança de posição
das letras e sílabas, produzindo confusão na palavra escrita.

PARAPLASMA (do gr. pará- = ao lado de; plasma = substância formadora).


Substâncias sem vida existentes no interior da célula, como cristais de
oxalato de cálcio, grãos de aleurona, rá des, etc. O termo é pouco usado na
Biologia moderna.

PARAPLEGIA (do gr. pará- = ao lado; plegé = parada, golpe; -ía =


condição).
Paralisia dos membros simétricos, ou seja dos dois braços ou das duas
pernas.

PARÁPODE (do gr. pará- = ao lado; pous, podós = pé, pata).


Cada um dos dois apêndices carnudos, localizados lateralmente em cada
segmento do corpo dos anelídeos, e que lhes servem para a locomoção;
parapódio.

PARASITO (do gr. pará- = ao lado; sîtos = trigo, alimento).


Organismo que se instala na superfície ou no interior de outro ser, dele
retirando o alimento causando-lhe, em consequência, danos que podem
causar pequenos danos, a doenças graves, que podem leva-lo à morte.

PARASITOFOBIA (do gr. pará- = ao lado; sîtos = trigo, alimento; phobía =


medo).
Medo patológico de parasito, ou de contrair moléstias parasitárias.

PARASITOLOGIA (do gr. pará- = ao lado; sîtos = trigo, alimento; logía =


estudo).
Parte da Medicina ou da Biologia que estuda os parasitos.

PARATIREÓIDE (PARATIRÓIDEA) (do gr. pará- ao lado; thyreoides =


escudo ou em forma de escudo).
Quatro pequeninas glândulas endócrinas situadas nos ângulos posteriores
da tireoide e que têm importância no metabolismo do cálcio.

PARENCÉFALO (do gr. pareggephalída ou pará- = ao lado; kephalé =


cérebro).
Trata-se do cerebelo.

PARÊNQUIMA (do gr. pará- = ao lado; egchyma = infusão).


Tecido constituído de células destinadas a uma ou mais funções especí cas:
parênquima pulmonar. Tecido vegetal que forma a maior parte da massa dos
vegetais, constituído de células isodiamétricas ou paralelepipedais, com
paredes não ligni cadas, que contêm pontuações simples. Relaciona-se,
principalmente, com a armazenagem e distribuição de substâncias
nutritivas.

PARIETAL (do lat. parǐes, etis = parade; -ale = relativo a).


Osso chato, volumoso, em número de dois, que faz parte da estrutura do
crânio.

PARIPENADA (do lat. par, paris = igual; pinna = pena; -ada = provido de).
Folha que tem o limbo dividido em folíolos colocados aos pares, com
disposição que lembram as barbas de uma pena de ave.

PARONÍQUIA (do lat. paronychǐa = unheiro, panarício).


In amação que compromete os tecidos dispostos em torno de unha;
panarício, panariz.

PAROPSIA (do gr. pará- = movimento desordenado; ops = vista, visão; -ía =
condição).
Designação genérica de distúrbio visual.

PAROSMIA (do gr. pará- = funcionamento anormal; osmé = cheiro, olfato;


-ía = condição).
Perversão do sentido do olfato.

PARÓTIDA (do gr. paratís, ídos = caxumba).


Cada uma de duas glândulas salivares, localizada adiante e abaixo de cada
orelha.

PAROTIDITE (do gr. paratis, ídos = caxumba; -itis = infecção, in amação).


In amação da parótida. Doença contagiosa, causada por vírus, e que incide
principalmente em criança, produzindo imunidade duradoura. Vulgarmente
chamada de caxumba.

PARTENOCARPIA (do gr. parthénos = solteiro, virgem, não fecundado;


karpós = fruto; -ía = condição).
Formação de um fruto sem fecundação prévia dos óvulos, não havendo,
portanto, sementes, ou sendo elas estéreis.

PARTENOFILIA (do gr. parthénos = solteiro, virgem, não fecundado; philía


= amizade, atração).
Inclinação exagerada por mulher virgem.

PARTENOFOBIA (do gr. parthénos = solteiro, virgem, não fecundado;


phobía = medo, aversão).
Medo mórbido de mulher virgem.

PARTENOGÊNESE (do gr. parthénos = solteiro, virgem, não fecundado;


genesis = origem, formação).
Forma de reprodução sexual em que um óvulo se desenvolve sem ter havido
fertilização; ocorre em algumas plantas e em invertebrados, especialmente
em artrópodes.

PARTENOLOGIA (do gr. parthénos = solteiro, virgem, não fecundado;


logía = estudo).
Estudo sobre a constituição e as doenças de mulheres virgens.

PASSERIFORME (do lat. passer, eris = pardal; forma = forma de, aspecto).
Ordem de aves neórnites, neógnatas, de porte pequeno ou médio, com a
unha do hálux mais forte que a do dedo mediano anterior, e os três dedos
anteriores livres. No grupo se inclui a grande maioria das aves conhecidas,
com quatro subordens, 82 famílias e mais de 5.000 espécies.

PASSIOFILIA (SADOMASOQUISMO) (do lat. passio, onis = paixão,


sofrimento; philía = atração, amor).
O termo mais apropriado seria sadomasoquismo, que envolve o sadismo e o
masoquismo. O sadismo, derivado do nome do escritor francês Donatien
Alphonse François de Sade, o Marquês de Sade e do escritor austríaco
Leopold Sacher-Masoch, o masoquismo. O sadismo se caracteriza pelo
sentimento de prazer em impingir sofrimento ao outro, enquanto o
masoquismo se caracteriza em sentir prazer com o próprio sofrimento.

PATÁGIO (do lat. patagium = franja).


Membrana alar, de que são dotados os morcegos.

PATELAR (do lat. dim. de patĕra = pequeno prato usado nos sacrifícios; -ar
= relativo a).
Cada um dos dois ossos situados adiante da articulação do fêmur com a
tíbia homolateral.

PATOFOBIA (NOSOFOBIA) (do gr. páthos ou nósos = doença, moléstia;


phobía = medo).
Medo imoderado de adoecer, ou de doenças.

PATOGÊNESE (do gr. páthos = doença, moléstia; génesis = origem).


Estudo dos mecanismos por que se desenvolvem as moléstias; patogênese,
patogenesia, nosogenia, patogenia.

PATOGÊNICO (do gr. páthos = doença, moléstia; génesis = origem; -ikósi =


relativo a).
Capaz de produzir doenças.

PATOLOGIA (do gr. páthos = doença, moléstia; logía = estudo, tratado).


Ramo da medicina que se ocupa da natureza e das modi cações estruturais
e/ou funcionais produzidas por doença no organismo.

PATOMANIA (do gr. páthos = doença, moléstia; manía = vício, mania).


Preocupação obsessiva com doença.

PECATIFOBIA (PECATOFOBIA) (do lat. peccatum = pecado, falta, crime,


erro, ação culpável; do gr. phobía).
Medo patológico de pecar; pecatofobia.

PECILOTERMIA (ECTOTERMIA) (do gr. poikílos = variado, variegado,


diverso; thérme = temperatura, calor; -ía = condição; ektós = fora, exterior).
Processo de regulação da temperatura corporal por meio de fontes externas,
como, por ex., a luz solar; pecilotermia.

PECILOTERMICO (ECTOTÉRMICO) (do gr. poikílos = variado, diverso,


variegado; ektós = fora, exterior; thérme = temperatura, calor; -ikós =
próprio).
Animal que apresenta ectotermia: Os peixes, anfíbios e os reptis são
ectotérmicos.
PECÍOLO (do lat. petiolus = pezinho).
Haste que sustenta o limbo da folha e a une à bainha ou diretamente ao
ramo; pé. Nos insetos, segmento abdominal delgado que liga o abdome ao
tórax.

PEÇONHA (do lat. potionis = poção, veneno, droga).


Secreção venenosa dalguns animais; veneno.

PECTINA (do gr. pektikós = que coagula; do lat. –ina = substância).


Substância componente das lamelas médias das membranas vegetais.
Substância extraída de frutos e raízes vegetais, e que é um pó branco,
mistura de hidratos de carbono, facilmente geli cável.

PECTINOBRÂNQUIA (do lat. pecten, inis = pente; do gr. braggchia =


guelra).
Peixe que tem brânquias pectiniformes, isto é, que tem guelras em forma de
pente.

PECUÁRIA (do lat. pecuária = subst. do adjetivo pecuarius = criação de


gado).
Arte e indústria do tratamento e criação do gado.

PECUÁRIO (do lat. pecuarǐus = de gado, de rebanho).


Criador ou tratador do gado; pecuarista.

PEDATROFIA (ATREPSIA) (do gr. paîs, paidós = criança; -a = não, sem,


ausência de; trophé = alimento, ou thrépsis = nutrição; -ía = condição).
Estado progressivo de desnutrição que ocorre, especialmente, em crianças,
sem causa discernível; marasmo infantil.
PEDIATRIA (do gr. paîs, paidós = criança; iatreía = tratamento).
Ramo da medicina que se ocupa das doenças das crianças em todos os seus
aspectos.

PEDICELÁRIA (do lat. pedicellus = dim. de pedicŭlus = pezinho; -aria =


grande quantidade).
Pequeno órgão provido de glândulas de peçonha, que nos asteroides é séssil
e termina em dois ramos em forma de pinça, às vezes sem glândulas
peçonhentas, e nos equinoides é pedunculado e com três ramos terminais.

PEDICELO (do lat. pedicellus = dim. de pedicŭlus = pezinho).


Haste que sustenta a or.

PEDICULOSE (do lat. pedicŭlus dim. de pēdis = piolho; do gr. –osis =


doença, ação).
Infestação por piolhos pediculídeos, principalmente pela espécie Pediculus
humanus.

PEDIPALPO (do lat. pes, pedis = pata; verbo palpare = tocar).


Palpos desenvolvidos dos aracnídeos. Nas aranhas é confundido com um
quinto par de patas. Serve para “apalpar” as vítimas.

PEDOFILIA (do gr. paîs, paidós = criança; philía = atração, amor, amizade).
Para lia que se caracteriza por desejo recorrente de práticas sexuais e de
fantasias sexuais com crianças pré-púberes e adolescentes.

PEDOFOBIA (do gr. paîs, paidós = criança; phobía = aversão).


Aversão às crianças.
PEDOGÊNESE (do gr. paîs, paidós = criança; génesis = origem, formação).
Reprodução precoce, que ocorre em larvas ou em ninfas;
pedopartenogênese. Ocorre em vermes como a Fasciola, Schistosoma, ou
em algumas espécies de moscas. Durante a
fase de larva podem produzir óvulos que, mesmo não sendo fecundados,
produzem novas larvas.

PEDOLOGIA (do gr. paîs, paidós = criança; logía = estudo, tratado ou


pédon = solo, terra).
Estudo natural e integral da criança, sob o aspecto biológico, o
antropológico e o psicológico. Ou o estudo da formação, aspecto,
propriedades do solo (edafologia).

PEDONECROFILIA (do gr. paîs, paidós = criança; nekrós = morto, cadáver;


philía = atração).
Forma de necro lia em que a relação sexual desejada é com cadáver de
criança.

PEDOPARTENOGÊNESE (do gr. paîs, paidós = criança; parthénos =


virgem, solteiro; génesis = origem, formação).
O mesmo que pedogênese.

PEDOTROFIA (do gr. paîs, paidós = criança; trophé = alimentação; -ía =


condição).
Parte da puericultura que se ocupa da nutrição infantil.

PEDÚNCULO (do lat. peduncŭlus = dim. de peduncŭlus = pezinho).


Haste que sustenta uma or, fruto ou in orescência.
PELÁGICA (do lat. pelagius = mar, alto=mar; -ica = relativa a).
Área do relevo submarino com a profundidade de até 2.000m.

PELÁGICO (do gr. pelagikós = do mar, do alto-mar).


Diz-se dos seres que vivem em alto-mar.

PELAGOSCOPIA (do gr. pélagos = mar-alto, oceano; -scop = ver, observar;


-ía = condição).
Arte de examinar o fundo das águas.

PELECÍPODE (do gr. pélekys = machado; poûs, podós = pé).


Classe de moluscos, que têm o corpo revestido por concha de duas valvas
laterais, com charneira dorsal, sola pediosa em forma de machado, protraída
do lado ventral quando o animal está em movimento, e desprovido de
cabeça. São as ostras e os mexilhões.

PELECOIDE (do gr. pélekys = machado; eidés = semelhante, em forma de).


Que tem a forma de um machado.

PELÍCULA (do lat. pellicŭla = pele muito na, pelinha).


Pele ou membrana muito na. Pedacinhos da epiderme que se desprendem
por efeito de febre, queimadura, etc.

PELÚCIDO (do lat. pellucidus = transparente, diáfano).


Que admite a passagem máxima da luz sem difusão ou distorção;
translúcido.

PELVE (do lat. pélvis = bacia, caldeirão).


Qualquer formação ou estrutura em forma de bacia.
PENIOMANIA (do gr. penía = pobreza; manía = mania, loucura).
Perturbação mental em que o indivíduo imagina que está reduzido à
pobreza.

PENTACANTO (do gr. pénte ou penta- = cinco; ákanthos = espinho).


Peixe que tem cinco raios espinhosos nas nadadeiras.

PENTACARPELAR (do gr. pénte ou penta- = cinco; do lat. carpellum =


dim. do gr. karpós = fruto; -ar = qualidade).
Ovário ou fruto formado por cinco carpelos.

PENTADÁCTILO (do gr. pénte ou penta- = cinco; dáktylos = dedo).


Que tem cinco dedos. Que tem cinco divisões (tratando-se de folhas).

PENTADELFO (do gr. pénte ou penta- = cinco; adelphós = irmão).


Estames reunidos em cinco fascículos (feixes).

PENTAFILO (do gr. pénte ou penta- = cinco; phyllon = folha).


Que tem cinco folhas ou cinco folíolos.

PENTÂMERA (do gr. pénte ou penta- = cinco; meros = parte, divisão).


Diz-se de or em que as partes de cada verticilo são inseridas em número de
cinco, ou em múltiplos de cinco, como ocorre na maioria das dicotiledôneas.

PENTANDRIA (do gr. pénte ou penta- = cinco; anér, andrós = macho,


masculino).
Ocorrência de cinco estames.

PENTAPÉTALO (do gr. pénte ou penta- = cinco; pétalon = folha de planta,


de or).
Corola da or formada de cinco pétalas distintas.

PENTASPERMO (do gr. pénte ou penta- = cinco; spérma, atos = semente).


Fruto que contém cinco sementes.

PENTOSE (do gr. pénte ou penta- = cinco; -ose = suf. que designa açúcar,
hidrato de carbono).
Ose com cinco átomos de carbono.

PEPLOSFERA (do gr. péplos = tecido, manto, toldo; sphaĩra = esfera, pelota,
globo terrestre).
Região turbulenta da atmosfera, situada abaixo de 3km de altitude.

PEPSIA (do gr. pépsis = digestão; -ía = condição, qualidade).


O conjunto dos fenômenos da digestão.

PEPSINA (do gr. pépsis = digestão; do lat. –ina = substância).


Enzima do suco gástrico capaz de catalisar a hidrólise de proteínas.

PEPTASE (do gr. péptein = fazer cozinhar, fazer fermentar, digestão; -ase =
enzima que provoca decomposição).
Designação genérica das proteases que desdobram os polipeptídeos em
aminoácidos.

PEPTIDASE (do gr. péptein = fazer cozinhar, fazer fermentar, digestão; -ase
= enzima que provoca decomposição).
Enzima que atua na decomposição de peptídeos.

PEPTONA (do gr. peptón = forma neutra de peptós = cozido ou que se pode
cozinhar; -ona = suf. que designa função cetona em química orgânica).
Proteína solúvel em água e ácidos, não coagulável pelo calor, e resultante da
degradação de outra proteína de maior massa molecular.

PEPTONÚRIA (do gr. peptón = forma neutra de peptós = cozido ou que se


pode cozinhar; oûron = urina).
Teor de peptona na urina.

PERENE (do lat. perennis, e = que dura o ano todo).


Que dura muitos anos. Que não acaba; perpétuo, imperecível,
imperecedouro, eterno, incessante, contínuo,

PERENIBRANQUIADO (do lat. perennis, e = duradouro; do gr. bragchia =


guelra, brânquia; do lat. –atus = grupo de, família).
Anfíbios que conservam as brânquias durante a fase adulta, como as
salamandras, tritões e proteus. Geralmente eles respiram pelos pulmões na
fase adulta.

PERENIFÓLIO (do lat. perennis, e = duradouro; folium = folha).


Cujas folhas não caem antes de as novas estarem já desenvolvidas.

PERIÂNDRICO (do gr. perí = ao redor de; anér, andrós = masculino,


macho; -ikós = indica relação, pertinência, referência).
Situado ao redor dos estames.

PERIANTADA (do gr. perí = ao redor de; anthos = or; -ada = fem. de –
atus = espécie de família ou de ordem em plantas).
Flor que apresenta cálice e corola.

PERIANTO (do gr. perí = ao redor de; anthos = or).


O conjunto dos verticilos protetores da or. Consta de cálice e corola, não
devendo ser confundido com o perigônio.

PERIBLEMA (do gr. periblema = revestimento, capa, invólucro).


Conjunto de células meristemáticas do ponto vegetativo do caule ou da raiz,
as quais dão origem aos tecidos da casca.

PERIBLEPSIA (do gr. perí = ao redor de; bleps = vista, olhar; -ía =
condição).
Olhar inquieto de indivíduo delirante.

PERICÁRDIO (do gr. perí = ao redor de, em volta de; kardía = coração).
Saco externamente broso e internamente seroso, que reveste por fora o
coração.

PERICARDITE (do gr. perí = em volta de, ao redor de; kardía = coração; -
itis = infecção).
In amação do pericárdio.

PERICARPO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; karpós = fruto).
O fruto em si, com exclusão das sementes; a parede de um fruto. [O
pericarpo comporta, nos frutos bem desenvolvidos, três partes, de dentro
para fora: endocarpo (que envolve a semente) mesocarpo (parte carnuda) e
epicarpo (casca).

PERICICLO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; kýklos = circulo).
Camada de células parenquimatosas, quase sempre única, que está entre o
cilindro central e a endoderme, seja no caule, seja na raiz. (O periciclo é
região formadora de raízes, e pode ter bras ligni cadas e celulósicas, às
vezes importantes na indústria, como as do linho.)

PERICISTITE (do gr. perí = em volta de, ao redor de; kýstis, ídos = bexiga;
-ítis = infecção).
In amação dos tecidos que cercam a bexiga.

PERICOLECISTITE (do gr. perí = em volta de, ao redor de; kolé = biliar;
kýstis = vesícula; -ítis = infecção).
In amação dos tecidos em torno da vesícula biliar.

PERICOLPITE (do gr. perí = em volta de, ao redor de; kólpos = vagina; -ítis
= infecção).
In amação dos tecidos em torno da vagina.

PERICÔNDRIO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; chóndros =


cartilagem; do lat. –ius = referência).
Bainha de tecido conjuntivo que recobre a superfície de uma cartilagem.

PERICORONITE (do gr. perí = em volta de, ao redor de; do lat. corona =
coroa; do gr. –ítis = infecção).
In amação à volta de coroa dentária incompletamente irrompida.

PERIDERME (do gr. perí = em volta de, ao redor de; dérma, atos = pele,
epiderme).
O conjunto dos tecidos que formam a casca externa das plantas oríferas de
índole lenhosa.
PERIDESMO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; desmós = ligamento,
união).
Membrana que envolve um ligamento, que é uma estrutura constituída por
tecido broso, forte, que se insere, pelas extremidades, em ossos ou
cartilagens.

PERÍDIO (do gr. peridíon = pequena bolsa).


Envoltório do aparelho esporífero (corpo de fruti cação) de fungos.

PERIFLEBITE (do gr. perí = em volta de, ao redor de; phlebós = veia,
artéria; -ítis = infecção).
In amação que compromete tecidos dispostos em torno de veia, ou de uma
artéria.

PERÍGINA (do gr. perí = em volta de, ao redor de; gyné = elemento
feminino).
Flor que possui estames inseridos em torno do ovário quando o receptáculo
é profundo.

PERÍGINO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; gyné = elemento
feminino).
Inserido em torno do ovário quando o receptáculo é profundo.

PERIGÔNIO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; -gónos- = órgãos
reprodutores; -io = terminação cientí ca).
Verticilo protetor formado somente de um círculo de peças, ou de mais de
um, todas elas iguais, não podendo, assim, ser confundido com perianto. As
peças do perigônio chamam-se tépalas. Ex.: lírio.
PERILINFA (do gr. perí = em volta de, ao redor de; do lat. lynpha = água,
líquido limpíssimo).
Líquido que se encontra entre labirinto ósseo e labirinto membranoso, da
orelha interna.

PERINEFRITE (do gr. perí = em volta de, ao redor de; nephrós = rim; -ítis =
infecção).
In amação do conjunto de tecidos que envolve cada um dos rins.

PERIODONTIA (do gr. perí = em volta de, ao redor de; odoús, odóntos =
dente; -ía = condição).
Ramo da odontologia que se ocupa das periodontopatias.

PERIODONTITE (do gr. perí = em volta de, ao redor de; odoús, odóntos =
dente; -ítis = infecção).
In amação do periodonto.

PERIODONTO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; odoús, odóntos =
dente).
Conjunto formado pelo cemento (tecido conjuntivo, semelhante a tecido
ósseo, que recobre a dentina ao nível da raiz), osso em que está implantado
cada dente, formação ligamentar disposta em torno deste, e gengiva.

PERIODONTOCLASIA (do gr. perí = em volta de, ao redor de; odoús,


odóntos = dente; klásis = ruptura, quebra; -ía = condição).
Degeneração de periodonto.

PERIODONTOPATIA (do gr. perí = em volta de, ao redor de; odoús,


odóntos = dente; patheía = doença).
Qualquer condição mórbida do periodonto.

PERIOFTALMIA (do gr. perí = em volta de, ao redor de; ophthalmós = olho;
-ía = condição).
In amação de tecidos em torno do(s) olho(s).

PERIONÍQUIO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; ónyx, ónychos =
unha).
Tecido marginal que envolve a unha dos mamíferos.

PERIORQUITE (do gr. perí = em volta de, ao redor de; órchis, orchídion =
testículo; -ítis = infecção).
In amação de túnica vaginal do testículo.

PERIOSTEÍTE (do gr. perí = em volta de, ao redor de; ostéon = osso; -ítis =
infecção).
In amação de periósteo; periostite.

PERIÓSTEO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; ostéon = osso).
Bainha de tecido conjuntivo que reveste externamente os ossos; periósseo.

PERIOSTEOTOMIA (do gr. perí = em volta de, ao redor de; ostéon = osso;
tomé = corte, incisão; -ía = condição).
Incisão de periósteo.

PERIÓSTRACO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; óstrakon = concha,
ostra).
Epiderme das conchas.
PERIPROCTITE (do gr. perí = em volta de, ao redor de; proktós = ânus,
reto; -ítis = infecção).
In amação dos tecidos que envolvem o reto.

PERISPORÂNGIO (INDÚSIO) (do gr. perí = em volta de, ao redor de;


spóros = esporo, semente; ággeion = urna, vaso, proteção; do lat. indusium =
camisa de mulher).
Órgão membraniforme protetor que envolve os esporângios de numerosos
pteridó tos e apresenta forma característica nos gêneros onde ocorre. (Sin.,
desus.: perisporângio.)

PERISSODÁCTILO (do gr. perissós = número ímpar; dáktylo = dedo).


Ordem de animais mamíferos, ger. de grande porte; têm membros
alongados, dedos em número ímpar, cada um revestido de um casco córneo,
único, e estômago simples. São os cavalos, as antas e os rinocerontes.

PERISTÁLTICO (do gr. peristaltikós = compressor).


Relativo à, ou próprio da peristalse. (do gr. perí = ao redor de; stálsis = ação
de comprimir).
Movimento vermiforme, progressivo, da musculatura de órgãos ocos, e que
impulsiona para diante o conteúdo desses órgãos, em certos casos (fezes,
urina), eliminando-o para o exterior; peristaltismo.

PERISTÔMIO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; stómma, atos = boca).
Região em torno, ou próximo, da boca ou cavidade oral; perístoma.

PERITÉCIO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; thekíon dim. de théke =
receptáculo, caixinha).
Órgão produtor de ascos, que está mergulhado no talo e só se abre por um
orifício. É próprio de fungos ascomicetos e de liquens.

PERITIFLITE (do gr. perí = em volta de, ao redor de; typhlós = cego, ceco;
-ítis = infecção).
Peritonite pericecal.

PERITONEOSCOPIA (do gr. peritóneo = peritônio; scopéin = observar; -ía


= condição).
Exame endoscópico da cavidade abdominal depois de insu ada; celioscopia,
peritonioscopia.

PERITÔNIO (do gr. peritóneo = peritônio).


Membrana serosa que reveste, internamente, as cavidades abdominal e
pélvica (peritônio parietal) e, externamente, as vísceras contidas nessas
cavidades (peritônio visceral).

PERITONITE (do gr. peritóneo = peritônio; -ítis = infecção).


In amação do peritônio.

PERÍTRICO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; thríx, trichós = pelo).
Que tem pelos em todo o contorno.

PERMAFROST (do ingl. permanent = permanente; frost = geada).


Nas regiões frias, camada do solo permanentemente congelada.

PERMIANO (do rus. Perm = local da Rússia; do lat. –anus = proveniência,


origem, característica, relativo a).
Período permiano: aquele em que, na fauna, ocorre o desaparecimento dos
trilobites, o desenvolvimento dos cefalópodes, batráquios, peixes e reptis, e
na ora, a substituição dos criptógamos vasculares pelos gimnospermos.

PERÔNIO (FÍBULA) (do gr. peerone = al nete para prender roupa, broche;
do lat. fíbula = mesma de nição).
Osso longo que, junto com a tíbia, constitui o esqueleto de cada perna. O
nome atual é fíbula.

PEROXISSOMO (da qu. peroxi- = indica a presença do grupo –O-O; do gr.


sómma,atos = corpo).
Organela rica em enzimas e encontrada em células de vegetais e de animais.

PÉTALA (do gr. pétalon = folha, lâmina).


Cada uma das peças que constituem a corola das ores. São alvas ou
diversamente coloridas, livres entre si ou concrescidas, e muitas, desiguais.

PETALOIDE (do gr. pétalon = folha, lâmina; -eidés = semelhante a).


Semelhante a, ou em forma de pétala. Ex.: sépala petaloide.

PETRÓLEO (do lat. petra = pedra; oleum = óleo).


Combustível líquido natural constituído quase só de hidrocarbonetos, e que
se encontra preenchendo os poros de rochas sedimentares, formando
depósitos muito extensos.

PETROLOGIA (do gr. pétra = pedra, rocha; logía = estudo, tratado).


Estudo da origem, transformações, estrutura, composição, etc., das rochas.

PIA-MÁTER (do lat. pia mater = mãe piedosa).


A mais interna das membranas (meninges) que envolvem o encéfalo e a
medula espinhal.

PICNOSE (do gr. pýknosis = ação de espessar).


Degeneração celular em que se veri ca encolhimento do núcleo e
condensação da cromatina, apresentando-se esta como massa sólida e sem
estrutura.

PIELITE (do gr. pýelos = cavidade, pelve; -ítis = infecção).


In amação de pelve renal, em cujo quadro clínico guram febre, dor e
sensibilidade lombares, eliminação de sangue ou pus pela urina, alterações
digestivas, dor causada pela exão de coxa.

PIELONEFRITE (do gr. pýelos = cavidade, pelve; nephrós = rim; -ítis =


infecção).
Pielite acompanhada de nefrite.

PIEMIA (do gr. pýo = pus; haîma, atos = sangue).


Septicemia acompanhada de numerosos focos secundários de supuração.

PIGALGIA (do gr. pygé = nádega, parte traseira; álgos = dor, sofrimento; -ía
= condição, estado).
Dor em nádega.

PIGÍDIO (do gr. pygídion = dim. de pygé = nádega, parte traseira).


Segmento anal, ou o último segmento visível, observável em vários animais,
principalmente nos anelídeos quetópodes, nos insetos e nos trilobites.

PIGMENTO (do lat. pigmentum = cor para pintar).


Designação comum a várias substâncias, de natureza diversa, que dão
coloração aos líquidos ou aos tecidos vegetais ou animais que as contêm:
pigmento da pele; pigmento biliar, etc.

PIGOSTÍLIO (do gr. pygé = nádega, parte traseira; stýlos = poste, pilar,
coluna).
O cóccix das aves; pigostilo.

PÍLEO (do lat. pileum = barrete de bispo e de cardeal).


A porção esporígena dos fungos agaricales; chapéu, orelha-de-pau.

PILÍFERO (do lat. pilus = pelo, cabelo; fero = forma conjugada do verbo
ferre = ter, possuir).
Provido de pelos ou tricomas; piloso: zona pilífera da raiz.

PILÍPEDE (do lat. pilus = pelo, cabelo; pes, pedis = pé).


Que tem pelos nos pés.

PILORO (do gr. pylorós = guarda da porta).


Orifício de comunicação do estômago com o duodeno.

PIMELOSE (do gr. pimelé = gordura; -osis = doença, ação).


Obesidade.

PINADA (do lat. pinna = pena, pluma; -ata fem. de –atus = característica).
Que lembra uma pluma, ou uma pena. Ex.: folha pinada ou penada: Folha
composta cujos folíolos se inserem ao longo do pecíolo comum, e que
recorda uma pena de galinha.

PINEAL (do lat. pinea = pinha; -al = próprio de).


Que tem a forma de uma pinha. Ex.: glândula pineal (epí se).

PINÍPEDE (do lat. pinna = pena, pluma, barbatana; pes, pedis = pé).
Subordem de animais metazoários, cordados, vertebrados, mamíferos,
carnívoros, marinhos, de membros curtos e achatados, com os dedos ligados
por membrana. Compreende famílias que não são próximas, no sentido
evolutivo, sendo a classi cação baseada nas similaridades resultantes de um
mecanismo de convergência: dedos totalmente palmares, com membros
remiformes. Ex.: leões-marinhos, morsas e focas.

PINOCITOSE (do gr. pínein = beber; kýtos = célula; -osis = ação).


Mecanismo de penetração de uidos em célula através de invaginação da
membrana celular, com a formação de vesículas internas.

PIÓCITO (do gr. pyo = pus; kýtos = célula).


Célula de pus.

PIODERMITE (do gr. pyo = pus; dérma, atos = pele; -ítis = infecção).
Qualquer dermopatia purulenta; piodermia.

PIOGÊNESE (do gr. pyo = pus; génesis = origem, formação, produção).


Produção de pus.

PIONEFROSE (do gr. pyo = pus; néphrós = rim; -osis = doença).


Supuração de parênquima renal, com perda de função que pode ser, até
mesmo, total.

PIORRÉIA (do gr. pyo = pus; rhoia = corrimento).


Eliminação de pus.
PIRACEMA (do tup. piracema = sair peixe).
Época de desova de peixes, quando eles nadam até as nascentes.

PIRAMBOIA (do tup. pirá = peixe; mboi = cobra).


Peixe dipnoico, lepidossirenídeo (Lepidosiren paradoxa), das bacias
Amazônica e do Paraguai. Coloração cinza-olivácea, com manchas negras
irregulares; o corpo é revestido de pequenas escamas, com dois pares de
apêndices vermiculares e olhos muito pequenos. Comprimento: até 1,20m.
Vive em lugares pantanosos ou em águas rasas, passando de uma estação
chuvosa à outra enterrado na lama.

PIRENOIDE (do gr. pyrénas = núcleo, caroço; eidés = semelhante a).


Corpúsculo incolor, proteico, que se localiza no interior dos cromatóforos
das algas verdes, e que em geral está circundado por um depósito de grãos
de amilo.

PIRETOGÊNESE (do gr. pyretós = ardor, febre; génesis = origem,


produção).
Origem e mecanismo de produção de febre.

PIRETOLOGIA (do gr. pyretós = ardor, febre; logía = estudo, tratado).


Estudo ou tratado acerca das febres.

PIRETOTERAPIA (do gr. pyretós = ardor, febre; therapeía = tratamento).


Tratamento de uma doença pela elevação da temperatura do doente.

PIREXIA (do gr. pýrexis = acesso febril; -ía = condição).


Estado febril.
PIRÓFILO (do gr. pyrós = fogo, calor; phíllos = amigo).
Que se bene cia com o calor do fogo das queimadas de vegetação: semente
pirófila. (O cerrado é uma vegetação piró la: rebrota vigorosamente após as
queimadas.)

PIRÓFITO (do gr. pyrós = fogo, ardor; phýton = planta).


Vegetal piró lo.

PIROFOBIA (do gr. pyrós = fogo, ardor; phobía = medo, horror).


Horror doentio ao fogo.

PIROGÊNESE (do gr. pyrós = fogo, ardor; génesis = origem, produção).


Produção de calor.

PIRÓLISE (do gr. pyrós = fogo, ardor; lýsis = decomposição, dissolução).


Decomposição pelo calor.

PIROMANIA (do gr. pyrós = fogo, ardor; manía = mania, loucura).


Impulso mórbido para atear fogo, para provocar incêndio.

PIROSFERA (do gr. pyrós = fogo, ardor; sfaîra = esfera, globo).


Camada interior, ígnea, do globo terrestre, compreendida entre o nife e a
crosta superior, e onde se originam as lavas do vulcão.

PIRRÓFITO (do gr. pyrrhós = vermelho; phýton = planta).


Divisão do reino vegetal que reúne algas que são, em sua maioria, marinhas,
unicelulares, e têm dois agelos desiguais; ger. apresentam placas de celulose
sobre a membrana
celular, tendo a xanto la como seu pigmento predominante. Muitos deles
são bioluminescentes.

PISCÍVORO (do lat. piscis = peixe; voro = forma conjugada de vorare =


devorar, alimentar-se de).
Que se alimenta de peixe.

PISIFORME (do gr. pisón = ervilha; do lat. forma = forma, semelhança).


Que tem a forma de uma ervilha.

PISTILO (do lat. pistillus = mão de pilão).


Unidade do gineceu, formada de ovário, estilete e estigma.

PITECANTROPO (do gr. píthekos = macaco; ánthropos = homem, ser


humano)
Mamífero primata com características de símio e de hominídeo.
Termo criado por Ernst Haeckel em 1868.

PITIRÍASE (do gr. pitírida = escama; -íasis = doença).


Designação comum a diversas dermatoses caracterizadas pela produção de
escamas que se esfarelam.

PITUITÁRIA (do lat. pituita = muco, catarro; -aria fem. de –ário = designa
função).
Membrana mucosa que reveste parcialmente as narinas, por dentro.
Antigamente pensava-se que o muco era produzido no cérebro e era
canalizado para o nariz. Antigo nome da glândula hipó se.

PIÚRIA (do gr. pyo = pus; oûron = urina).


Emissão de urina purulenta.

PIXÍDIO (do gr. pyxís, ídos = caixa de buxo; -idion = diminutivo).


Fruto capsular que se abre por uma fenda transversal, desprendendo-se a
porção superior, dita opérculo. São exemplos típicos a sapucaia, o jequitibá e
o eucalipto.

PLACENTA (do lat. placenta = bolo (folhado)).


Órgão discoide, localizado no útero, constituído por uma porção fetal e por
uma porção materna, e que tem funções metabólicas de transferência de
substâncias e de secreção endócrina.

PLACENTÁRIO (do lat. placenta = bolho (folhado); -ário = qualidade de).


Mamífero em que se desenvolve placenta.

PLACODERMO (do gr. pláx, plakós = placa, chato; dérma, atos = pele,
epiderme).
Classe de peixes do paleozoico, dotados de estrutura mandibular primitiva e
que tinham o corpo protegido por couraça de grandes placas ósseas.

PLACOIDE (do gr. pláx, plakós = placa, chato; -eidés = semelhante a).
Escamas quadrangulares dos elasmobrânquios.

PLANÁRIA (do lat. planarius = da planície).


Gênero de platelmintos, turbelários, tricládidas, de epiderme ciliada, com
numerosas glândulas mucosas, boca ventral e desprovida de ventosas, e cujo
ciclo evolutivo é direto,
sendo algumas espécies capazes de reproduzir assexuadamente. São
marinhos ou de água doce, podendo viver também em lugares úmidos.
PLÂNCTON (do gr. planktón = errante).
Comunidade de pequenos animais (zooplâncton) e vegetais ( toplâncton)
que vivem em suspensão nas águas doces, salobras e marinhas. O plâncton
das águas doces diz-se limnoplâncton; o das águas salobras,
hifalmiroplâncton; e o das salgadas, haloplâncton.

PLANETA (do gr. planétes = errante, vagabundo).


Corpo celeste sem luz própria, com massa su ciente para que sua gravidade
permita que assuma uma forma quase esférica e que gira ao redor de uma
estrela em uma órbita cuja vizinhança foi desimpedida de outros corpos
celestes devido à sua própria atração gravitacional.

PLANOMANIA (do gr. pláne = ação de vagar, de errar; manía = mania,


loucura).
Impulso de vagar livremente.

PLANTÍGRADO (do lat. planta = parte do pé que se assenta no chão;


gradus = que anda, que caminha).
Animal que anda sobre as plantas dos pés.

PLÂNULA (do lat. planula = dim. de plana = achatada).


Nome dado a uma larva livre-natante das medusas ou águas-vivas. As
plânulas têm forma oval, achatadas, apresentam simetria bilateral e são
completamente ciliadas.

PLAQUETA (do fr. plaquette = pequena placa metálica).


Corpúsculo anucleado, derivado de megacariócito, especí co de mamíferos
e relacionado com o processo de coagulação do sangue.
PLASMA (do gr. plásma = obra modelada).
A parte líquida coagulável do sangue, na qual se acham, em suspensão, os
glóbulos sanguíneos.

PLASMALEMA (do gr. plásma = obra modelada; lémma, atos = casa,


invólucro).
A membrana celular.

PLASMÍDEO (do gr. plásma, atos = plasma; =eidés = semelhante a).


Molécula circular do ácido desoxirribonucleico não integrada ao
cromossomo bacteriano capaz de autorreplicação.

PLASMÓCITO (do gr. plásma, atos = plasma; kýtos = célula).


Célula do tecido conjuntivo que é um linfócito B, e cuja função é a produção
de anticorpos; numerosos em locais sujeitos à penetração de bactérias e de
proteínas estranhas e em áreas em que existe in amação crônica.

PLASMODESMO (do gr. plásma, atos = plasma; -desmós = ligamento, laço).


Cada um dos canais que atravessam as paredes de células vegetais vizinhas,
comunicando diretamente seus citoplasmas.

PLASMÓDIO (do lat. plasmodium = massa plasmática).


Esquizonte, luniforme ou esférico, parasita hemáceas e gametas, nos
vertebrados; são os agentes etiológicos da malária.

PLASMODIOCARPO (do gr. plasmodium = massa plasmática; do gr.


karpós = fruto).
Fruti cação dos mixomicetos na qual se conserva a forma reticular ou
venenosa dos plasmódios.
PLASMÓLISE (do gr. plásma, atos = massa plasmática; lýsis = quebra,
decomposição).
Contração, por perda de água, do protoplasma de célula viva, quando esta é
colocada em meio hipertônico.

PLASTIA (do gr. plastós = modelado, moldado; -ía = condição).


Intervenção destinada a reparar ou a restaurar um órgão.

PLASTÍDIO (do gr. plástis, idos = a que forma, a que modela; -ius =
qualidade de).
Organela membranosa com capacidade de autorreplicação, somente
encontrada em células vegetais, atuando em processos metabólicos;
cromatóforo, leucito, plasto.

PLASTO (do gr. plástis, idos = a que forma, a que modela).


O mesmo que plastídio.

PLATELMINTO (do gr. platýs = chato, plano, largo; hélmins, hélminthos =


verme, verme intestinal, lombriga).
Filo de animais acelomados, de simetria bilateral, corpo achatado, foliáceo
ou em forma de ta, segmentado ou não, e tubo digestivo (quando presente)
desprovido de ânus. Algumas espécies são de vida livre (os turbelários,
como as planárias), mas na maioria são parasitos (os trematódeos, como o
esquistossomo e a fascíola) e os cestódeos, como as tênias).

PLATICARPO (do gr. platýs = largo, achatado, vasto; karpós = fruto).


Fruto achatado.

PLATICÉFALO (do gr. platýs = largo, chato, vasto; kephalé = cabeça).


Que tem cabeça chata. Gênero de peixes actinopterígios, triglídeos, de
cabeça mais ou menos achatada e espinhosa, dos mares temperados e
quentes; cobrem-se, parcialmente, de areia e cam imóveis à espera de suas
vítimas.

PLATIGLOSSO (do gr. platýs = largo, chato, vasto; glossa = língua).


Que tem língua larga.

PLATÍPODO (do gr. platýs = largo, chato, vasto; poús, podós = pé, pata).
Flor cujo pedúnculo é largo ou chato.

PLATIRRINO (do gr. platýs = largo, chato, vasto; rhinós = nariz).


Superfamília de primatas antropoides, que se caracteriza pelo septo nasal
largo, 36 dentes, e, amiúde, por uma cauda preênsil. Inclui numerosas
espécies americanas, como o macaco-prego, macaco-aranha, micos e saguis.

PLATIRROSTRO (do gr. platýs = largo, chato, vasto; do lat. rostrum = bico).
Que tem bico ou focinho largo.

PLATISPERMO (do gr. platýs = largo, chato, vasto; spérma, atos = semente).
Fruto que tem semente chata.

PLATIÚRO (do gr. platýs = largo, chato, vasto; oúron = cauda).


Que tem cauda chata.

PLECÓPTERO (do gr. plékein = entrelaçar, entrançar, dispor, arrumar;


ptérix, igos = asa).
Ordem de insetos, pterigotos, de sistema bucal mastigador, às vezes ausente
nos adultos. São hemimetábolos, de asas membranosas, providas de
numerosas nervuras, sendo as posteriores dobradas longitudinalmente. De
vida curta, as ninfas são carnívoras, aquáticas, e vivem em regiões
pedregosas. Os adultos vivem perto de cursos de água.

PLEIOTROPIA (do gr. pleîon = mais; trpé = volta, mudança de direção; -ía
= condição).
Condição genética em que um único par de genes alelos determina mais de
um caráter, num mesmo indivíduo, ao mesmo tempo.

PLEISTOCENO (do gr. pleîstos = o mais (numeroso); kainós = recente,


moderno).
Era geológica em que predominaram os mamíferos.

PLEROMA (do lat. pleroma = plenitude, enchimento).


Zona central da região de crescimento longitudinal (ponto vegetativo) do
caule ou da raiz, que dará origem aos tecidos do cilindro central.

PLESIOSSAURO (do gr. plésios = próximo; saûros = lagarto).


Reptis marinhos, de pescoço longo e crânio pequeno, patas dianteiras e
traseiras transformadas em nadadeiras, olhos grandes e laterais, dentes
pontiagudos. Viveram na Europa, no jurássico inferior.

PLETÊNQUIMA (do gr. pláthos = grande quantidade; ehchyma =


preenchimento).
Falso tecido dos fungos, formado pelo entrelaçamento de suas hifas.

PLEURA (do gr. pleurá = costela, encosta, lado, anco).


Dupla membrana serosa que envolve cada um dos pulmões externamente, e
a cavidade torácica internamente.
PLEURITE (do gr. pleurá = costela, encosta, lado, anco; -ítis = infecção).
Infecção do lado, isto é, infecção da pleura).

PLEUROCARPO (do gr. pleurá = costela, lado, anco, encosta; karpós =


fruto).
Musgo cujos esporogônios são inseridos nos ancos do caule, em vez de no
ápice; pleurocárpico.

PLEURODONTE (do gr. pleurá = costela, lado, anco, encosta; odoûs,


odóntos)
Animal que tem os dentes implantados lateralmente na parte interna dos
maxilares, como, por exemplo, os lagartos.

PLEUROPNEUMONIA (do gr. pleurá = costela, lado, anco, encosta;


pneumonia = in amação dos pulmões).
In amação simultânea de pulmão e da pleura correspondente.

PLEUROTREMADO (do gr. pleura = costela, lado, anco; trema, atos =


abertura; do lat. atus = grupo).
Subordem de peixes cordados, elasmobrânquios, seláquios, de corpo
alongado e cilíndrico, com cinco a sete pares de fendas branquiais laterais,
nadadeira caudal heterocerca, e que se locomovem por meio da cauda. São
os tubarões em geral.

PLEXO (do lat. plexus = entrelaçado).


Denominação genérica de rede de vasos, nervos e, no sistema nervoso
autônomo, de nervos e gânglios. Ex.: plexo solar - Conjunto de gânglios e
letes nervosos cuja forma lembra uma teia de aranha, pertencente ao setor
simpático do sistema nervoso autônomo, e situado por diante da parte
superior do segmento abdominal da artéria aorta.

PLIOCENO (do gr. pleîon = mais; kainos = recente).


Última Época do Período Terciário (Era Cenozoica). Durou de 10 a 4
milhões de anos atrás e deu lugar ao Pleistoceno (que foi a primeira época
do Período Quaternário). Nesse tempo surgem os primeiros hominídeos.

PLIOFILIA (do gr. pleîon = mais, mais numeroso; phýllon = folha; -ía =
condição).
Aumento anormal do número de folíolos numa folha composta; pleio lia.

PLISTOCENO (do gr. pleîstos = o mais (numeroso); kainos = recente,


novo).
É o Período mais antigo do Quaternário, abrangendo desde 4 milhões até 10
mil anos atrás. Nesse Período surgiram os mamíferos e iniciou a
diversi cação dos Primatas: macacos e o homem.

PLOIDIA (do gr. –ploos = suf. ind. de número).


O número n de conjuntos de cromossomos de um indivíduo.

PLURICELULAR (do lat. plus, pluris = vários, muitos; célula = célula; -ar =
relação com).
Composto de mais de uma célula; multicelular.

PLURILOCULAR (do lat. plus, pluris = vários, muitos; locŭlus = loja,


compartimento).
Subdividido em vários compartimentos ou lojas ou lóculos; multilocular:
ovário plurilocular.
PLUTOMANIA (do gr. ploûtos = riqueza; manía = mania, loucura).
Ilusão, de um indivíduo, de que é rico. Preocupação patológica com riqueza.

PLUVIAL (do lat. pluvialis, pluviale de pluvia = chuva, água da chuva).


Águas provenientes de chuvas.

PLUVIÔMETRO (do lat. pluvia = chuva; do gr. métron = aparelho para


medir).
Instrumento utilizado para medir a quantidade de chuva que cai num
determinado local durante um certo tempo. Normalmente é medido em
milímetros.

PNEUMATOCISTO (do gr. pneúmonas = pulmão, ar; kýstis = vesícula).


Vesícula cheia de ar, utuadora, de vários tipos de algas pardas.

PNEUMATÓFORO (do gr. pneûma, atos = ventilação, respiração, ar; phorós


= que possui, que carrega).
Raiz com função respiratória, que muda a direção normal de seu
desenvolvimento, a orando à superfície, em busca de oxigênio. Tais raízes
são comuns em regiões pantanosas, como as dos manguezais.

PNEUMECTOMIA (do gr. pneûmon = pulmão; ektomé = corte, ablação; -ía


= condição).
Ablação de pulmão, em extensão variável.

PNEUMOBRÂNQUIO (do gr. pneûmon = pulmão; bragchia = guelra,


brânquia).
Peixes que respiram por brânquias e pulmões.
PNEUMOCOCO (do gr. pneûmon = pulmão; kókkos = grão arredondado).
Bactéria estreptococácea (Streptococcus pneumoniae), agente etiológico, no
homem, de diversas infecções (pneumonia, sinusite, meningite, otite, etc.).

PNEUMOCONIOSE (do gr. pneûmon = pulmão; kónis = poeira; -osis =


doença).
Pneumopatia devida à inalação de pó ou poeira, e da qual existem várias
formas, segundo o tipo de material inalado (berilo, asbesto, carvão, etc.).

PNEUMÓLISE (do gr. pneûmon = pulmão; lýsis = quebra, separação).


Operação para libertar um pulmão de aderências in amatórias com a
parede torácica.

PNEUMOLOGIA (do gr. pneûmon = pulmão; logía = estudo, tratado).


Tratado ou estudo acerca dos pulmões. Ramo da medicina que se ocupa do
estudo, em todos os seus aspectos, das doenças pleuropulmonares;
pneumonologia.

PNEUMONALGIA (do gr. pneûmon = pulmão; álgos = dor, sofrimento; -ía


= condição).
Dor em pulmão.

PNEUMONIA (PNEUMONITE) (do gr. pneumonia = doença aguda do


pulmão).
In amação pulmonar que pode ser devida a bactérias, vírus, fungos,
irritação por substância química, ou ser de natureza alérgica.

PNEUMOPATIA (do gr. pneûmon = pulmão; pátheia = doença,


sofrimento).
Qualquer doença pulmonar.

PNEUMOPERITÔNIO (do gr. pneûmon = pulmão; peritónaio = peritônio).


Presença de ar na cavidade peritonial, seja de origem patológica (como, p.
ex., na perfuração de estômago), seja como resultado de introdução
proposital de ar na cavidade peritonial para facilitar exame radiológico dessa
cavidade.

PNEUMOPLEGIA (do gr. pneûmon = pulmão; plegé = paralisia; -ía =


condição).
Paralisia pulmonar.

PNEUMOPLEURISIA (do gr. pneûmon = pulmão; do fr. ant. pléurisie =


infecção da pleura).
In amação de pulmão e de pleura correspondente.

PNEUMORRAGIA (do gr. pneûmon = pulmão; -rragía do verbo rhegnýnai


= fazer esguichar).
Hemorragia de origem pulmonar.

PNEUMOTOMIA (do gr. pneûmon = pulmão, tomé = corte, incisão; -ía =


condição).
Incisão cirúrgica em pulmão.

PNIGOFOBIA (do gr. pnîgos = abafação, sufocação; phobía = medo,


horror).
Medo mórbido de morrer por as xia.

PODODÁCTILO (do gr. poûs, podós = pé; dáktylos = dedo).


Dedo de pé. Antigamente chamado de artelho.

PODOLOGIA (do gr. poûs, podós = pé; logía = estudo, tratado).


Ramo da ortopedia que se dedica ao estudo, diagnóstico, prevenção e
tratamento das afecções que acometem os pés.

POGONÓFORO (do gr. pógon = barba, pelo; phorós = que possui, que
tem).
Animal que tem pelos no focinho, à maneira de barba.

POGONÓPODE (do gr. pógon = barba, pelo; poûs, podós = pé, pata).
Que tem os pés cobertos de pelos.

POIQUILOTERMO (do gr. poikílos = variável; thérmos = calor).


Animal que tem temperatura corporal variável. O mesmo que
pecilotérmico.

PÓLEN (do lat. pollen = farinha na, pó).


Espécie de na poeira que esvoaça das anteras das plantas oríferas
(fanerógamas) ou dos estróbilos masculinos (gimnospermas), e cuja função
é fecundar os óvulos, representando, assim, o elemento masculino da
sexualidade vegetal (o gametó to masculino). O envoltório externo, muito
resistente, pode ser liso, mas, por via de regra, é complicadamente
ornamentado.

POLIADELFIA (do gr. polýs = muitos, vários; adelphós = irmão; -ía =


condição).
Soldadura dos estames, pelos letes, em vários feixes.
POLIALELIA (do gr. polýs = vários, muitos; allélon = de um a outro; -ía =
condição).
Fenônemo em que vários pares de genes alelos ocupam o mesmo lócus de
cromossomos homólogos. Cada um deles determina um fenótipo diferente.
Ex. cor da pelagem em coelhos, tipos sanguíneos humanos.

POLIANDRIA (do gr. polýs = muitos, vários; andrós = macho, homem, sexo
masculino; -ía = condição).
A existência de estames numerosos em uma or.

POLIANDRO (do gr. polýs = muitos, vários; andrós = macho, homem).


Que tem muitos estames.

POLIANTO (do gr. polýs = muitos, vários; anthos = or).


Provido de muitas ores.

POLIARTERITE (do gr. polýs = muitos, vários; artería = vaso; -ítis =


in amação).
In amação concomitante de várias artérias.

POLIARTRITE (do gr. polýs = muitos, vários; arthron = articulação, junta;


-ítis = infecção).
In amação concomitante de várias articulações.

POLICARPO (do gr. polýs = muitos, vários; karpós = fruto).


Que tem ou produz muitos frutos.

POLICETEMIA (do gr. polýs = muitos, vários; kýtos = célula; haîma =


sangue).
Alteração sanguínea de que há formas primitivas e secundárias (estas
últimas, p. ex., na hipóxia e em tumores diversos), e que se caracteriza por
aumento grande e absoluto da quantidade de hemácias circulantes.

POLICLADIA (do gr. polýs = muitos, vários; kládos = ramo; -ía =


condição).
Produção de um número anormal de ramos em uma planta.

POLICOTILAR (do gr. polýs = muitos, vários; kotýle = cavidade,


concavidade, xícara, tigela; -ar = relativo a).
Animal que apresenta muitas ventosas.

POLIDACTILIA (do gr. polýs = muitos, vários; dáktylos = dedo; -ía =


condição).
Anomalia de desenvolvimento que consiste em ter o indivíduo número de
quirodáctilos ou pododáctilos superior ao normal.

POLIDIPSIA (do gr. polýs = muitos, vários; dípsios = sequioso, seco; -ía =
condição).
Sede excessiva; hidromania.

POLIDONTIA (do gr. polýs = muitos, vários; odoûs, odóntos = dente; -ía =
condição).
Presença de dentes em número superior ao normal.

POLIEMBRIONIA (do gr. polýs = muitos, vários; émbryon = embrião,


recém-nascido; -ía = condição).
Segmentação do zigoto com formação de vários embriões (geralmente do
mesmo sexo).
POLÍFAGO (ONÍVORO) (do gr. polýs = muitos, vários; phágos = que come;
do lat. omne, is = tudo; vorare = devorar, comer).
Que come de tudo, vegetal e carne, como porcos, galinhas, macaco e o
homem,

POLIFILO (do gr. polýs = muitos, vários; phýllon = folha).


Vegetal que possui muitas folhas.

POLIFIODONTE (do gr. polýs = muitos, vários; phýein = dar nascimento,


produzir; odoûs, ondóntos = dente).
Animal que durante a vida apresenta sucessivas dentições, como, por ex., o
tubarão, o jacaré, o lagarto, etc.

POLIFOBIA (do gr. polýs = muitos, vários; phobía = medo, aversão).


Medo patológico de múltiplas coisas.

POLIGENIA (do gr. polýs = muitos, vários; genía = nascimento, produção).


Determinação de um caráter fenotípico por vários pares de genes, como por
exemplo, a cor da pele em seres humanos, a estatura, etc.

POLIMASTIGINA (do gr. polýs = muitos, vários; mastix, igos = agelo,


chicote; do lat. ina fem. de inus = relativo a, espécime geralmente de
(família, superfamília, superordem, ordem).
Ordem de zoomastiginos, cujo corpo apresenta três ou mais agelos. São
holozoicos ou saprozoicos. Alimentam-se de substâncias orgânicas em
decomposição ou não, e são, na maioria, parasitos ou comensais da cavidade
intestinal e de outros órgãos de invertebrados e vertebrados.
POLIMASTIGÓFORO (do gr. polýs = muitos, vários; mastix, igos = chicote,
agelo; do lat. fero, forma conjugada de ferre, ter, possuir, transportar).
Pprotozoário com vários agelos formando tufos.

POLIMERASE (do gr. polýs = muitos, vários; meros = parte; do lat. –ase =
suf. que indica uma enzima).
Qualquer de várias enzimas que catalisam a produção (in vitro ou in vivo) de
ácidos nucleicos, a partir dos precursores adequados e em presença de uma
pequena quantidade inicial do ácido nucleico que será produzido.

POLIMORFISMO (do gr. polýs = muitos, vários; morphé = forma, aspecto; -


ismós = situação, condição).
Existência de órgãos ou plantas com diversas formas. (O polimor smo foliar
signi ca que um vegetal apresenta folhas de vários tipos morfológicos.). Na
Genética, é a ocorrência simultânea, numa população, de genomas que
apresentam variações nos alelos de um mesmo lócus, resultando, por vezes,
em diferentes fenótipos, cada um com uma frequência determinada. Em
Zoologia propriedade que têm certas espécies de animais de apresentarem
formas diferentes de acordo com a função a ser desempenhada. (Ocorre, p.
ex., nos insetos himenópteros onde há rainha, operárias, soldados, etc.)

POLIMORFO (do gr. polýs = muitos, vários; morphé = forma).


Que se apresenta sob numerosas formas; multiforme.

POLINEURITE (do gr. polýs = muitos, vários; néuron = nervo; -ítis =


infecção).
In amação simultânea de vários nervos; polinevrite.
POLINÍFAGO (do lat. pollen = pólen; do gr. phágos = que come, voraz).
Que se nutre de pólen.

POLINÍFERO (do lat. pollen, pollinis = pólen; fero = forma conj. do verbo
ferre = ter possuir, transportar).
Que contém pólen.

POLÍNIO (do lat. pollen, pollinis = pólen; -ion = suf. de terminologia


cientí ca).
Massa de pólen aglutinado, transportável por pássaros e insetos, que se
encontra nas anteras das orquídeas e das asclepiadáceas.

POLINIZAÇÃO (do lat. pollen, pollinis = pólen; -izar = partícula factitiva;


ação = ato).
Transporte do grão de pólen da antera do estame para o estigma do estilete.
([Pode-se dar dentro de uma or (autogamia), ou entre ores distintas, que
não raro estão bem afastadas uma da outra (alogamia). O pólen é veiculado
pela água (hidro lia), ou pelo vento (anemo lia), ou por animais, entre os
quais se distingue uma multidão de insetos (entomo lia), ditos
polinizadores.)

POLIOFTALMO (do gr. polýs = muitos, vários; ophtalmós = olho).


Animal que possui numerosos olhos.

POLIOMIELITE (do gr. poliós = cinzento (subst. cinzenta do SNC); myelós


= medula; -ítis = infecção).
In amação da substância cinzenta da medula espinhal.

POLIOPIA (do gr. polýs = muitos, vários; ops = vista, visão; -ía = condição).
Percepção de mais de uma imagem de um único objeto, podendo ocorrer
com apenas um dos olhos ou com ambos.

POLIORQUIA (do gr. polýs = muitos, vários; órchis = testículo; -ía =


condição).
A existência de mais de dois testículos em um homem.

POLIOSE (do gr. poliós = branco, que começa a envelhecer; -osis = doença).
Embranquecimento precoce dos pelos.

POLIPEDIA (do gr. polýs = muitos, vários; paidós = criança; -ía =


condição).
Gravidez com vários fetos.

POLIPEPTÍDIO (do gr. polýs = muitos, vários; péptein = fazer cozinhar,


digerir, digestão; do lat. –idium = elemento, corpo, estrutura).
Peptídio com muitos resíduos de aminoácidos.

POLIPÉTALO (do gr. polýs = muitos, vários; pétalon = pétala, folha de or).
Que tem muitas pétalas.

POLIPLACÓFORO (do gr. polýs = muitos, vários; pláx, plakós = superfície


plana, placa, prato, do lat. –fero = forma conjugada do verbo ferre = ter,
possuir).
Ordem de moluscos, an neuros, de corpo revestido por concha dividida em
oito placas ou loricas, sola pediosa grande, achatada. Vivem em rochas,
especialmente nas costas rasas.
POLIPLÓIDE (do gr. polýs = muitos, vários; -plóos = número; -eidés =
semelhante).
Organismo ou célula que possui várias vezes o número haploide de
cromossomos característico da espécie.

POLIPLOIDIA (do gr. polýs = muitos, vários; -plóos = número; -eidés =


semelhante; -ía = condição).
Situação genética de núcleo celular, célula, ou organismo, em que há dois ou
mais conjuntos de cromossomos.

PÓLIPO (do gr. polýs = muitos, vários; poûs = pé; pólipo).


Cnidário geralmente sedentário cujo corpo, de consistência mole, é
cilíndrico e oco, e xa-se ao substrato por uma das extremidades, e é dotado
de boca circundada por tentáculos na outra.

POLÍPODE (do gr. polýs = muitos, vários; poûs, podós = pé).


Que tem muitos pés.

POLIQUETA (do gr. polýs = muitos, vários; chaíte = cabeleira, crina,


cerdas).
Classe de animais marinhos, anelídeos, de segmentação distinta, anéis com
parápodes e numerosas cerdas, região cefálica evidente, com tentáculos, e
sexos, em geral, separados.

POLIRRIBOSSOMO (POLISSOMO) (do gr. polýs = muitos, vários; ribo =


corpo de RNA; soma, somatos = corpo).
Conjunto formado por uma molécula de RNA-m e os ribossomos a ela
ligados, us. para sintetizar proteínas; polissomo.
POLIRRIZO (do gr. polýs = muitos, vários; rrhizos = raiz).
Que tem muitas raízes.

POLISSACARÍDEO (do gr. polýs = muitos, vários; do lat. sacharum =


açúcar; do gr. eidés = semelhante a).
Carboidrato que fornece por hidrólise outros carboidratos de menor massa
molecular, e que constituem a sua molécula mediante ligações efetuadas
através de átomos de oxigênio; glicana, glicano, poliose.

POLISSOMIA (do gr. polýs = muitos, vários; sôma, atos = corpo; -ía =
condição).
Ocorrência de um cromossomo três ou mais vezes numa célula ou num
organismo.

POLISTÊMONE (do gr. polýs = muitos, vários; stêmon = estame).


Que tem estames em número superior ao dobro de pétalas.

POLITENIA (do gr. polýs = muitos, vários; taenía = ta, lamento


cromossômico).
Em cromossomo, reduplicação de cromonemas, sem que haja a separação
em cromossomos- lhos distintos.

POLITROFIA (do gr. polýs = muitos, vários; trophía = alimentação).


Alimentação excessiva.

POLIÚRIA (do gr. polýs = muitos, vários; oûron = urina).


Secreção excessiva de urina.

POLIZOICO (do gr. polýs = muitos, vários; zoikos = relativo aos animais).
Animais que vivem em colônias.

POLTOFAGIA (do gr. póltos = mingau; phágo = comer, mastigar; = ía =


condição).
Mastigação de alimentos até que se transformem em polme (massa meio
líquida).

POLVO (do gr. polýpous = polvo).


Moluscos cefalópodes, octópodes, caracterizados por terem oito tentáculos
circundando a abertura bucal córnea, com o feitio de bico de papagaio, e
corpo formado por um saco ovoide desprovido de concha; têm tb. uma
bolsa tintória cuja tinta serve para turvar a
água e facilitar-lhes a fuga. Os mais abundantes pertencem ao gênero
Octopus, e são comuns no Brasil, especialmente a espécie O. tehuechus, que
raro chega a 1m. As grandes espécies, com até 12m de comprimento, são
conhecidas apenas na Austrália.

PONOFOBIA (do gr. pónos = trabalho fatigante; phobía = medo, aversão).


Medo patológico de trabalho; indolência mórbida.

PORAQUÊ (do tupi porá kê = o que faz dormir, que entorpece).


Peixe electroforídeo (Electrophorus electricus), da Amazônia, de coloração
negra tendente ao chocolate-escuro, salpicada de pequenas manchas
amarelas, vermelhas ou branco-sujo, que tem nadadeiras peitorais pequenas,
e a anal que percorre grande extensão do abdome. Há exemplares em que a
parte abdominal anterior à nadadeira é vermelha. É capaz de gerar descarga
elétrica, às vezes letal, para imobilizar presas e como meio de defesa, e tem o
hábito de vir periodicamente à tona para respirar.
PORICIDA (do gr. póros = poro, abertura, passagem; do lat. –cida = do
verbo caedere = matar, imolar, cortar, ferir, bater).
Que se abre por meio de poros: cápsula poricida; antera poricida.

PORÍFERO (do lat. pori = pl. de porus = orifício, abertura; -fero = forma
conj. do verbo ferre = ter, possuir, transportar).
Ramo de parazoários, que têm simetria bilateral, formas variadas, esqueleto
interno formado por espículas silicosas ou calcárias, ou bras de espongina,
e a superfície do corpo com numerosos poros ligados a canais ou câmaras
revestidos por células ageladas ou coanócitos. São as esponjas marinhas ou
de água doce, todas sésseis. (que não possui pés).

PORIOMANIA (do gr. poreía = ação de andar, perambular; manía = mania,


loucura).
Impulso a perambular, afastando-se de casa; automatismo ambulatório.

PORÓCITO (do gr. póros = poro, abertura, orifício; kýtos = célula).


Célula chata, perfurada, das esponjas.

POROGAMIA (do gr. póros = orifício, abertura; gamos = casamento; -ía =


condição).
Penetração do tubo polínico no óvulo através da micrópila. É o caso geral
nos fanerógamos.

POSCÉFALO (do lat. post = posterioridade, após; do gr. kephalé = cabeça).


A parte posterior da cabeça.

POSTECTOMIA (do gr. pósthe = prepúcio; ektomé = corte, excisão,


retirada; -ía = condição).
Intervenção cirúrgica que consiste em retirar excesso de prepúcio;
circuncisão.

POSTEPLASTIA (do gr. pósthe = prepúcio; plastós = formado, produzido;


-ía = condição).
Operação plástica no prepúcio.

POTAMOBENTÔNICO (do gr. potamós = rio; benthós = profundidade; -


ikós = próprio de).
Organismo que vive no fundo de rios e riachos.

POTAMOFOBIA (do gr. potamós = rio; phobía = medo, aversão).


Medo patológico de rio, de correntes de água.

POTAMOLOGIA (do gr. potamós = rio; logía = estudo, tratado).


A parte da geogra a que estuda os rios; potamogra a.

POTOMANIA (do gr. pótos = ação de beber, bebida; manía = mania,


loucura).
Vontade anormal de beber, embora, na realidade, não exista sede.

POTÔMETRO (do gr. pótos = ação de beber, bebida; métron = aparelho que
mede).
Dispositivo us. para medir a taxa de transpiração de um vegetal, numa
determinada unidade de tempo.

PRAXITERAPIA (do gr. práxis = ação, realização, função, prática; therapeía


= tratamento).
Técnica de tratamento que utiliza o trabalho como terapia; ergoterapia.
PREDADOR (do lat. praedatore = que mata, que devora).
Que, ou aquele que destrói ou devora. Organismo livre que depende de
predação para sobreviver. (Predador herbívoro = Animal que se alimenta de
vegetais; Predador verdadeiro = Animal que se alimenta de outro animal.

PREDAR (do lat. praedare = caçar, abater).


1. Matar (ser vivo de outra espécie) para dele se alimentar. 2. Alimentar-se
de (a prole ou ovos de outro animal). 3. Comer (um fruto), sem preservar-
lhe a semente.

PREÊNSIL (do lat. praehensus = part. pas. de praehendere = agarrar; -ile =


referência, relação, lugar onde).
Que tem a faculdade de agarrar ou apanhar; preensor.

PRESBIOFRENIA (do gr. présbys = velho, ancião; phrenós = mente,


inteligência; ía = condição).
Forma de demência senil em que predominam os distúrbios da memória,
esp. o esquecimento de fatos recentes e a tendência a compensá-lo com
fabulações, a perda da noção de localização, e equívocos de identidade.

PRESBIOPIA (do gr. présbys = velho, ancião; ops = vista, visão; -ía =
condição).
Distúrbio visual que se observa na velhice, e em que se perde, por baixa de
elasticidade e por diminuição da capacidade de acomodação do cristalino, o
poder de distinguir, com nitidez, objetos próximos.

PRIMATA (do lat. primates = que são dos primeiros, dos principais).
Ordem de mamíferos placentários que reúne o homem, os macacos, os
lêmures e espécies a ns. São especialmente arborícolas, à exceção do
homem, onívoros, dotados de cérebro grande e diferenciado, olhos voltados
para a frente, e membros dotados de cinco dedos, o polegar ger. oponível, e
as unhas achatadas; têm duas tetas na região peitoral, a visão e a audição são
bem desenvolvidas, e o olfato, menos. Esta ordem divide-se em duas
subordens, a dos prossímios e a dos simiiformes.

PRIMÍPARA (do lat. prima = fem. de primus = primeiro; parire = parir, dar
à luz).
Fêmea que dá a luz pela primeira vez.

PROBÓSCIDE (do gr. proboskís, -ídos = tromba).


1. Focinho longo e exível de alguns mamíferos, como, p. ex., o do elefante.
2. Protusão bucal tubular de dípteros, lepidópteros, certas abelhas, etc. 3.
Órgão protrátil anterior de certos vermes.

PROBOSCÍDEO (do lat. proboscis, idis = focinho; do gr. eidés = semelhante


a; grupo ou classe de animais). Ordem de mamíferos de porte avantajado,
cabeça grande, orelhas largas e foliáceas, pele grossa (v. paquiderme),
esparsamente pilosa, lábio superior e nariz transformados em tromba, com
aberturas nasais na ponta, dentes incisivos superiores em número de dois,
transformados em longas presas, caninos ausentes, molares grandes, com
faixas de esmalte transversais, e dos quais apenas um ou dois em cada
maxila são funcionais. São os elefantes.

PROCARIONTE (PROCARIOTO) (do gr. pró = antes, ao princípio;


káryon = núcleo, caroço; ontós = ser).
Organismo pertencente ao reino Monera ou Prokaryotae, formado por uma
única célula desprovida de membrana nuclear, como, p. ex., as bactérias e as
cianofíceas; procarionte.

PROCTALGIA (do gr. proktós = ânus, reto; algós = dor; -ía = condição).
Dor no ânus ou no reto.

PROCTECTASIA (do gr. proktós = ãnus, reto; éktasis = dilatação,


alargamento; -ía = condição).
Dilatação do reto.

PROCTECTOMIA (do gr. proktós = ânus, reto; ektomé = excisão, corte; -ía
= condição).
Excisão do reto, em extensão variável; retectomia.

PROCTITE (do gr. proktós = ânus, reto; -ítis = infecção).


In amação do reto; retite.

PROCTÓCLISE (do gr. proktós = ânus, reto; klýsis = lavagem).


Injeção de vultosa quantidade de soro no reto.

PROCTOFOBIA (do gr. proktós = ânus, reto; phobía = medo).


Estado mórbido de apreensão manifestado em indivíduo com doença anal
e/ou retal.

PROCTOLOGIA (do gr. proktós = ânus, reto; logía = estudo, tratado).


Ramo da medicina que se ocupa das doenças do reto e do ânus, em todos os
seus aspectos.
PROCTOPEXIA (do gr. proktós = ânus, reto; páxis = xação; -ía =
condição).
Fixação cirúrgica do reto; retopexia.

PROCTORRAGIA (do gr. proktós = ânus, reto; rhegnýnai = fazer


esguichar).
Hemorragia de origem retal.

PROCTOSCOPIA (RETOSCOPIA) (do gr. proktós = ânus, reto; skopéin =


observar; -ía = condição).
Inspeção do reto por meio de retoscópio. O termo retoscopia é mais
utilizado.

PRÓFASE (do gr. poró- = antes; phásis = fase, época).


Fase da divisão celular por mitose e meiose, durante a qual os cromossomos
iniciam a condensação no interior do núcleo e se tornam visíveis como
estruturas distintas. (Na prófase I da meiose ocorre o pareamento dos
cromossomos homólogos.).

PROFILÁCTICO (do gr. prophilaktikós = relativo à pro laxia, prevenção).


Relativo a pro laxia. Preservativo, preventivo.

PROFILAXIA (do gr. prophilaxis = prevenção; -ía = condição).


Parte da medicina que tem por objeto medidas preventivas contra doenças.
Emprego de meios para evitar doenças.

PROFILO (do gr. pró- = antes, início; phýllon = folha).


A primeira folha, ou o primeiro par de folhas, de um broto lateral.
PROGESTERONA (do gr. pró- antes, início; do lat. ges(tatio) = gestação;
(es)ter(ol) = função orgânica (álcool); -ona = suf. ind. de função orgânica
(cetona).
Substância esteroidal cristalina, incolor, hormônio que prepara o útero para
a implantação e fertilização do óvulo (fórm.: C21H30O2).

PROGLOTE (do gr. progossís, proglottís = espécie de língua).


Órgão que protege a entrada da laringe, como se fosse uma tampa).

PROGLÓTIDE (do gr. proglottís, ídos = ponta da língua).


Anel ou segmento completo da tênia; proglote.

PROLAPSO (do lat. prolapsos = deslocamento, queda).


Queda ou deslocamento de um órgão de seu lugar normal, em extensão
variável, por insu ciência de seus meios de xação; procidência.

PROLÍFERO (do lat. proles, i = prole, lhos, descendentes; -fero = forma


conj. do verbo ferre = ter, possuir, transportar).
Que faz prole. Que tem a faculdade de gerar; fecundante. Produtivo,
fecundo (com relação a pessoas).

PROMETÁFASE (do gr. pró- = antes, início; metá- = transformação,


mudança; phásis = etapa, fase, período).
Etapa de transição entre a prófase e a metáfase; período curto no qual o
envoltório nuclear se desintegra e os cromossomos se encontram
aparentemente desordenados.

PRONEFRO (do gr. pró- = antes, início; nephrón = rim).


Estrutura transitória, não funcional, que antecede o desenvolvimento de rim
humano.

PROPÁGULO (do lat. propagulum = dim. de propages, is = mergulhão.


renovo, raça, linhagem).
Designação de orgânulo destinado a multiplicar vegetativamente as plantas,
e que podem ser: sorédio (liquens), estolho (fanerógamas), bulbilhos
(agaváceas), fragmentos de talo (liquens), corpúsculos especiais, etc.

PROPLASTÍDIO (PROPLASTO) (do gr. pró- antes, início; plastís, ídos =


que modela, que forma).
Organela citoplasmática, com capacidade de autoduplicação, e da qual se
desenvolve um plastídio.

PROSENCÉFALO (do gr. pros- junto de, na direção de, para; egképhalos =
encéfalo, cérebro).
A mais anterior das vesículas encefálicas primitivas e que irá dividir-se em
telencéfalo e diencéfalo.

PROSÊNQUIMA (do gr. pros junto de, na direção de, para; êgchyma =
tecido, enchimento).
Tecido vegetal constituído de células alongadas, com extremidades agudas.

PROSOBRÂNQUIO (do gr. pros = junto de, na direção de; bragchía =


brânquia, guelra).
Também chamado de estreptoneuro, constitui uma subclasse de animais
metazoários, moluscos, gastrópodes. Sexos separados; a massa visceral e a
comissura nervosa mostram o máximo de torção; dois tentáculos; ctenídeos
anteriores ao coração; a cavidade do manto abre-se anteriormente.

PROSOPALGIA (do gr. prósopon = face, rosto; álgos = dor; -ía = condição).
Dor na face.

PROSOPOPLEGIA (do gr. prosopo- = rosto, face; plegé = paralisia; -ía =


condição).
Paralisia facial.

PRÓSTATA (do gr. prostátes = que está adiante (subentende-se dos


testículos).
Glândula própria do sexo masculino, e que circunda o colo vesical e parte da
uretra.

PROSTATALGIA (do gr. prostátes = que está adiante (subentende-se dos


testículos); álgos = dor; ía = condição).
Dor na próstata.

PROSTATECTOMIA (do gr. prostátes = que está adiante (subentende-se


dos testículos); ektomé = ablação, retirada).
Ablação da próstata, em extensão variável.

PROSTATITE (do gr. prostátes = que está adiante (subentende-se dos


testículos); -ítis = infecção).
In amação da próstata.

PROSTATOTOMIA (do gr. prostátes = que está adiante (subentende-se dos


testículos); tomé = corte, incisão; -ía = condição)
Incisão na próstata.

PROSTÉTICO (do gr. prosthetikós = que traz, que ajuda).


Grupo prostético: Aquele que é formado por certas substâncias que são
parte integrante de algumas enzimas e essenciais à sua ação, mas que, apesar
de fortemente ligadas a estas, podem, em princípio, ser separadas.

PRÓTALO (do gr. pró- = antes, início; thallós = telo, caule, rebento, broto).
Planta minúscula ou rudimentar que, nas pteridó tas, nasce do esporo. É o
gametó to, porque nela surgem os órgãos sexuais feminino e masculino; leva
vida livre, por ter cloro la e por absorver, pelos rizoides, a solução mineral
do solo, e, após a fecundação, dá origem à planta normal, o esporó to.

PROTANDRIA (do gr. protós = primitivo, primeiro; aner, ándros =


masculino, macho, homem).
Tipo de hermafroditismo em que o desenvolvimento dos órgãos masculinos
acontece antes do dos órgãos femininos.

PROTEASE (do gr. proteíos = que tem primazia, importante; -ase = suf. ind.
de enzima).
Qualquer de certas enzimas que catalisam a hidrólise de ligações peptídicas
de proteínas.

PROTEÍNA (do gr. proteíos = que tem primazia, importante; -ina =


substância).
Classe de compostos orgânicos de carbono, nitrogênio, oxigênio e
hidrogênio, que constituem o principal componente dos organismos vivos.
Proteína conjugada: aquela que contém um ou mais grupos prostéticos;
Proteína brosa: Qualquer das proteínas, por exemplo, a actina, a miosina e
a brina, de forma distendida, geralmente insolúveis em água. Proteína
globular: qualquer das proteínas, por exemplo, as enzimas, a hemoglobina e
a albumina, de forma compacta, geralmente solúveis em água.

PROTEINÚRIA (do gr. proteíos = que tem primazia, importante; oûron =


urina).
Presença de proteína na urina.

PROTERANDRIA (do gr. próteros = primeiro de dois, anterior, dianteiro;


andrós = macho, varão, sexo masculino; -ía = condição).
Amadurecimento do pólen antes de o estigma estar apto a recebê-lo, por se
achar o gineceu ainda imaturo, mecanismo este com que a natureza evita a
autofecundação.

PROTEROGINIA (do gr. próteros = primeiro de dois, anterior, dianteiro;


gyné = fêmea, mulher, sexo feminino).
Amadurecimento do gineceu antes de estar maduro o pólen, pelo que não
pode haver autofecundação.

PROTERÓGLIFA (do gr. próteros = anterior, dianteiro; glyphé = incisão,


sulco).
Serpente cujos dentes superiores dianteiros são grandes e sulcados para
deixar que escorra a peçonha.

PROTEU (do gr. Proteús = deus marinho que conhece o futuro mas evita
revelá-lo, transformando-se em animais, ou mesmo em elementos como a
água e o fogo).
Aquele que muda facilmente de opinião ou de sistema.

PROTISTA (do gr. próstitos = o primeiro de todos).


Nome comum aos organismos unicelulares do reino Protista.

PROTOBRÂNQUIA (do gr. prótos = primitivo, primeiro; bragchía =


brânquia, guelra).
Brânquia primitiva, simples, achatada e horizontal que divide a cavidade do
manto de alguns moluscos pelecípodes em duas partes: cavidade inferior,
inalante, e cavidade superior, exalante.

PROTOCORDADO (do gr. prótos = primitivo, primeiro; do lat. chorda =


corda, corda dorsal, cartilagem).
Sub lo que, em antigas classi cações, reunia os hemicordados,
cefalocordados e urocordados.

PROTÓFILO (do gr. prótos = primitivo, primeiro; phýllon = folha).


Folha juvenil que se forma no início do desenvolvimento de muitas plantas,
e cujo feitio é diferente do da folha da fase adulta.

PROTÓFITO (do gr. protóphytos = nascido primeiro).


Designação comum a vegetais primitivos, de organização extremamente
simples.

PROTOFLOEMA (do gr. prótos = primitivo, primeiro; phlóos, phlóios =


córtex).
O conjunto dos primeiros elementos condutores do líber, que se formam
nos primórdios da estrutura primária.
PROTONEMA (do gr. prótos = primitivo, primeiro; néma, nématos = o,
lamento).
Corpo, geralmente lamentoso e rami cado, que emerge do esporo em
germinação nos musgos, parecido com uma alga verde, e forma gemas que
constituirão a futura planta verde, normal, dita gametó to.

PROTOPLASMA (do gr. prótos = primitivo, primeiro; plasma = obra


modelada).
O conteúdo celular vivo, formado principalmente de citoplasma e núcleo.
(Termo desusado).

PROTOPLASTO (do gr. prótos = primeiro, primitivo; plastós = feito,


modelado).
Célula vegetal ou bactéria, excetuada a parede celular.

PROTOSTELO (do gr. prótos = primeiro, primitivo; stelo, stéle = cerne,


cilindro central (das plantas).
Estelo primitivo, constituído de uma coluna maciça de lenho circundado
por um cilindro de líber, por fora da qual há um endoderma, e que se
encontra nas licíneas atuais.

PROTOSTÔMIO (do gr. prótos = primeiro, primitivo; stóma, atos = boca; -


io = qualidade).
Animais que, durante o desenvolvimento embrionário, formam uma nova
abertura na extremidade distal do arquêntero, a qual passa a ter a função de
ânus, cando o antigo blastóporo permanentemente destinado ao papel de
boca.
PROTOXILEMA (do gr. prótos = primitivo, primeiro; xýlos = madeira; -ema
= eq. de oma = inchaço, proliferação).
O primeiro lenho que se forma na ponta da raiz e do caule, no início da
estrutura primária.

PROTOZOÁRIO (do gr. prótos = primitivo, primeiro; zóon = anima; -ario =


origem).
Filo de microrganismos eucariotos, unicelulares, que apresentam grande
variedade de formas; abrange todos aqueles que integram o reino Protista.
Ex.: a ameba.

PROTOZOOLOGIA (do gr. prótos = primitivo, primário; zóon = animal;


logía = estudo, tratado).
Parte da zoologia que trata dos protozoários.

PROTOZOONOSE (do gr. prótos = primitivo, primeiro; zóon = animal; -


osis = ação, doença).
Doença causada por ação patogênica de protozoário; doença em que o
agente etiológico é um protozoário. Ex.: a doença de Chagas.

PROTROMBINA (do gr. pró = movimento para frente, posição em frente,


anterior, antecipado; thrómbos = coágulo sanguíneo; do lat. –ina =
substância).
Proteína do plasma relacionada com o processo de coagulação do sangue.

PSAMOFILIA (do gr. psámmos = areia; philía = amizade, amor).


Preferência por solos arenosos.

PSEUDOCAULE (do gr. pseudés = falso; kaullós = caule, tronco).


Coluna semelhante a um caule, constituída pelas bainhas foliares, muito
grandes, apertadamente superpostas; pseudotronco. Ex.: o caule da
bananeira.

PSEUDOCELOMADO (do gr. pseudés = falso; koîlos = oco, vazio; do lat. –


atus = grupo de).
Grupo de enterozoários, de simetria bilateral, cuja cavidade entre a parede
do corpo e os órgãos internos é desprovida de revestimento mesodérmico.
São os asquelmintos e os acantocéfalos.

PSEUDOCIESE (do gr. pseudés = falso; kyesis = gravidez).


Gravidez imaginária.

PSEUDOENCEFALIA (do gr. pseudés = falso; egképhalos = encéfalo; -ía =


condição).
Anomalia que consiste em ter o feto um angioma em lugar do encéfalo.

PSEUDOFOBIA (do gr. pseudés = falso; phobía = medo, aversão).


Medo mórbido de algo que não causa dor nem molesta, mas apenas
desgosta.

PSEUDOFRUTO (do gr. pseudés = falso; do lat. frutus = fruto).


Órgão semelhante a uma baga, resultante do crescimento de partes
acessórias da or, como, p. ex., o receptáculo oral da pera e da maçã e o
pedicelo dos cajueiros, e que pode incluir, ou não, a semente. São frutos que
não resultam de um ovário fecundado e desenvolvido.

PSEUDÓPODE (do gr. pseudés = falso; poûs, podós = pé).


Cada projeção da superfície de células com movimento ameboide, como,
por exemplo, protozoários e leucócitos; pseudópodo.

PSEUDOSPERMO (do gr. pseudés = falso; spérma, atos = semente).


Fruto que pode ser confundido com a semente, como, por exemplo, o milho
e o girassol.

PSICALGIA (do gr. psyché = alma, espírito, intelecto; álgos = dor; -ía =
condição).
Dor moral; amargura ingênita. Dor cuja causa é considerada apenas
psíquica, não se encontrando outra origem.

PSICOSE (do gr. psyché = alma, espírito, intelecto; osis = doença).


Transtorno mental grave caracterizado pela presença de delírios e/ou
alucinações, em que o paciente costuma perder a noção da realidade. É
qualquer estado de insanidade mental.

PSICOTERAPIA (do gr. psyché = alma, espírito, intelecto; therapeía =


tratamento).
Forma de tratamento em que se empregam meios psicológicos visando a
restabelecer o equilíbrio emocional perturbado de um indivíduo.

PSICROALGIA (do gr. psychrós = frio; álgos = dor; -ía = condição).


Sensação dolorosa de frio.

PSICROFILIA (do gr. psychrós = frio; philía = amizade, amor, atração).


Predileção pelo frio.

PSICRÓFILO (do gr. psychrós = frio; phýlos = amigo, amante).


Indivíduo que prefere habitar as regiões geladas. Vegetal que se desenvolve
sob temperaturas baixas, por via de regra em torno de zero grau.

PSICROFOBIA (do gr. psychrós = frio; phobía = medo, aversão).


Medo mórbido de frio.

PSICROTERAPIA (do gr. psychrós = frio; therapeía = tratamento).


Terapia que se vale do frio, empregando-o de modos diversos (aplicação de
compressa gelada, banho frio, etc.).

PSILÓFITO (do gr. psilós = calvo; phýton = planta).


Planta própria do clima seco tropical, onde há savana.

PSITACIFORME (do gr. psittakós = papagaio; do lat. forme de forma =


forma, aspecto, aparência).
Ordem de aves neórnites, neógnatas, de bico robusto, grosso e muito
recurvo, língua carnuda e grossa, maxila superior móvel, pés zigodáctilos,
adaptados para preensão, metacarpo coberto de escamas rugosas, e dedo
posterior externo não reversível. Vivem nos campos e orestas,
alimentando-se principalmente de frutas. São os papagaios, as araras e os
periquitos em geral.

PSITACOSE (do gr. psittakós = papagaio; -osis = ação, doença).


Infecção primeiro observada em papagaio, mas que, segundo se descobriu
posteriormente, pode ocorrer em outras aves domésticas, e que é produzida
por uma clamidiácea, transmitindo-se, eventualmente, ao homem, em que
provoca pneumonia atípica.

PSORÍASE (do gr. psora = sarna; -íasis = doença, infecção).


Doença de etiologia desconhecida, de evolução crônica, sujeita a remissões e
recidivas, e caracterizada pela presença de eritema e escamas, produzindo-se
e orescências avermelhadas semelhantes a discos, com escamas prateadas.
Compromete, ger., couro cabeludo, superfícies extensoras dos membros,
principalmente nos cotovelos, nos joelhos e em pele situada anteriormente à
borda anterior de cada tíbia.

PTERIDOFITA (do gr. peterix, ídos = feto arborescente; phýton = planta).


Grupo de plantas sem ores, que formam esporângios nas folhas ou em
folhas modi cadas, cujos órgãos sexuais aparecem em pequenas plantas
taliformes, ditas prótalos, procedentes dos esporos formados pelas plantas
verdes normais, conhecidas como samambaias e avencas.

PTERÍGIO (do lat. pterygium = asinha, barbatana).


Expansão aliforme de algumas sementes, lembrando uma asa de inseto, que
facilita o transporte pelo vento. Pode ser também, um espessamento em
forma de na membrana da mucosa conjuntival (no olho) que avança sobre
a córnea e pode torna-la opaca sobre a íris e a pupila.

PTEROCARPO (do gr. pterix, igos = asa; karpós = fruto).


Fruto que tem excrescências membranosas em forma de asa: fruto alado.

PTERODÁCTILO (do gr. pterix, igos = asa; dáktylos = dedo).


Que tem os dedos unidos por membrana. Gênero de reptis pterossauros,
pterodactilídeos, voadores, de tamanho variável, com cauda curta, bico
longo e pontudo, e ger. provido de dentes; apresentavam membrana alar
grande, que se estendia desde a parte lateral do corpo, até o quarto dígito,
que era extremamente desenvolvido. Viveram do Jurássico inferior ao
Cretáceo.

PTEROFAGIA (do gr. pterix, igos = asa; phágos = que come; -ía =
condição).
Ato de comer as próprias penas ou as alheias, no caso das aves.

PTERÓFORO (do gr. pterophóros = alado, que tem asas).


Animais que possuem asas, como as aves e insetos.

PTEROSPERMO (do gr. pterix, igos = asa; spérma, atos = semente).


Que tem sementes aladas.

PTIALINA (do gr. ptýalon = saliva; -ina = suf. lat. que designa substância).
Diástase da saliva, que converte o amido em maltose e dextrose.

PTILOSE (do gr. ptílosis = queda dos cílios).


Doença que ataca os pelos ciliares, derrubando-os.

PUERICULTURA (do lat. puer, eris = menino, criança; cultura = criação,


desenvolvimento).
Conjunto de técnicas empregadas para assegurar o perfeito desenvolvimento
físico e mental de criança, desde o período de gestação até a idade de quatro
ou cinco anos.

PULPALGIA (do lat. pulpa = polpa, parte carnosa; do gr. álgos = dor; -ía =
condição).
Dor ocasionada por in amação de polpa dentária.
PULPECTOMIA (do lat. pulpa = polpa, parte carnosa; do gr. ektomé =
excisão; -ía = condição).
Extirpação total ou parcial da polpa de um dente.

PULPITE (do lat. pulpa = polpa, parte carnosa; do gr. –ítis = infecção).
In amação da polpa dentária.

PULPOTOMIA (do lat. pulpa = polpa, parte carnosa; tomé = corte, incisão;
-ía = condição).
Secção total da parte da polpa que se aloja na coroa dentária.

PUPA (do lat. pupa = menina, boneca).


Estado intermediário entre a larva e a imago (forma adulta), nos insetos
holometabólicos (de metamorfose completa).

PUPILA (do lat. pupila = dim. de pupa = menina).


Orifício situado no centro de cada íris, e pelo qual passam raios luminosos;
menina do olho.
Q

QUADRÍCEPS (do lat. quadríceps, cipitis = de quatro cabeças).


Diz-se de, ou músculo da coxa, o qual, superiormente, tem quatro feixes de
inserção distintos, que se xam, inferiormente, na patela homolateral,
mediante tendão comum; quádriceps.

QUADRIFÓLIO (do lat. quadrus = quatro; folium = folha).


Que tem quatro folhas.

QUADRILOCULADO (do lat. quadrus = quatro; loculus = dim. de lócus =


compartimento; -atus = relativo a).
Que tem quatro lóculos ou cavidades; quadrilocular.

QUADRIPÉTALO (do lat. quadrus = quatro; do gr. petalón = pétala).


Que tem quatro pétalas.

QUADRIPLEGIA (do lat. quadrus = quatro; do gr. plegé = paralisia; ía =


condição).
Paralisia dos quatro membros; tetraplegia, quadroplegia.

QUADRÚPEDE (TETRÁPODE) (do lat. quadrus = quatro; pés, pedis = pé;


do gr. tetra = quatro; poûs, podós = pés).
Que tem quatro pés ou patas.
QUANTUM SATIS (Q.S.) (do lat. quantum satis = quantidade su ciente).
Indica, em receitas médicas, dose su ciente ou razoável.

QUARTÃ (do lat. quartana = de quatro em quatro dias).


Febre intermitente que se repete de quatro em quatro dias. Refere-se à
malária.

QUATI (do tupi “nariz pontudo”).


Mamífero carnívoro, procionídeo (Nasua nasua), com sete subespécies
distribuídas por todo o Brasil. A coloração, em geral, é cinzento-amarelada,
porém muito variável, havendo indivíduos quase pretos e outros bastante
avermelhados, focinho e pés pretos, cauda com 55cm, com sete a oito anéis
pretos. Mede de corpo 70cm. Vive em bandos de oito a 10, é praticamente
onívoro, e se adapta bem ao cativeiro.

QUEILOSE (QUILOSE) (do gr. cheîlos = lábio; -osis = doença).


Lesão caracterizada por aparecimento de ssuras e descamação seca em
lábio bucal, e que indica de ciência de ribo avina. A forma quilose é a
correta.

QUELA (do gr. chelé = pinça).


Os dois últimos segmentos dos apêndices dos artrópodes: órgão em pinça
constituído por uma parte móvel e outra xa.

QUELÍCERA (do gr. chelé = pinça; kéras, atos = antena).


Cada um dos apêndices anteriores dos aracnídeos formado por dois
artículos, tendo estes a extremidade curva com um orifício por onde sai o
veneno de glândula situada na base do apêndice.
QUELÍFERO (do gr. chelé = pinça; do lat. fero = forma conjugada de ferre =
ter, possuir, transportar).
Aquele que possui quelas ou pinças.

QUELÍPODE (do gr. chelé = pinça; poûs, podós = pé).


Pata terminada em pinça.

QUELOIDE (do gr. chelé = pinça; eidés = semelhante a).


Neoformação que, sem constituir um verdadeiro tumor, se assemelha a tal, e
se origina, habitualmente, em cicatriz de pele, seguindo-se muitas vezes a
intervenções cirúrgicas, e tendendo à recidiva, quando extirpada.

QUELÔNIO (do gr. chelóne = tartaruga).


Ordem de reptis, com o corpo encerrado num estojo ósseo formado por
numerosos ossos dérmicos, maxilas revestidas por um estojo córneo, como
nas aves, e desprovidas de dentes. Há 250 espécies marinhas, terrestres e de
água doce. São as tartarugas, os cágados e os jabutis.

QUELONÓFAGO (do gr. chelóne = tartatruga; phágos = comilão, voraz).


Aquele que come tartarugas, que delas se alimenta.

QUERATINA (do gr. kéras, atos = chifre, corno; -ina = substância).


Proteína insolúvel encontrada nas unhas, pele, cabelo e outros tegumentos
animais e de mesma natureza do material dos chifres.

QUEROFOBIA (do gr. chaírein = alegrar-se; phobía = medo, aversão,


horror).
Distúrbio caracterizado por horror à alegria, à jovialidade.
QUEROMANIA (do gr. chaírein = alegrar-se; manía = mania, loucura).
Euforia exagerada e exaltação.

QUERULOMANIA (do lat. querulus = lastimoso, queixoso; do gr. manía =


mania, loucura).
Manifestação patológica em que o indivíduo se queixa de supostas
injustiças.

QUETÓPODE (do gr. chaíte = crina, cabeleira, cerda; poûs, podós = pé).
Subclasse de anelídeos providos de cerdas, poliquetas e oligoquetas.

QUIASMA (do gr. chíasma = em forma de X, cruzamento).


Pontos nos quais os cromossomos homólogos permanecem unidos, após
cessado o processo de permuta, na meiose I.

QUILEMIA (do gr. chylós = suco; haîma, atos = sangue).


Presença de quilo no sangue.

QUILO (do gr. chýlos = suco).


Líquido esbranquiçado a que cam reduzidos os alimentos na última fase da
digestão nos intestinos.

QUILOCAULE (do gr. chylós = suco; kaulós = caule).


Provido de caule suculento.

QUILOFAGIA (do gr. cheîlos = lábio; phágos = comilão, voraz; ía =


condição).
Vício de morder os lábios continuamente.

QUILOFILO (do gr. chylós = suco; phýllon = folha).


Que tem folhas suculentas.

QUILÓFITO (do gr. chylós = suco; phýton = planta).


Vegetal suculento.

QUILOLOGIA (do gr. chylós = suco; logía = estudo).


Tratado sobre o quilo.

QUILOPLASTIA (do gr. cheîlos = lábio; plastós = que modela; ía =


condição).
Intervenção cirúrgica plástica em lábio bucal.

QUILÓPODE (do gr. cheîlos = lábio; poûs, podós = pé).


Classe de miriápodes, opistogoniados, de corpo alongado, achatado, número
variável de segmentos, entre 15 e 173, cada um com um par de patas, e as
patas do primeiro segmento transformadas em maxilípedes. São as lacraias.

QUILÚRIA (do gr. chylós = suco; oûron = urina).


Presença de gordura na urina, o que a esta dá um aspecto leitoso,
semelhante ao do quilo.

QUIMIAMNÉSIA (de lat. chimica = química; do gr. amnésia =


esquecimento).
Amnésia produzida por droga, e que é reversível e passível de controle, tal
como ocorre em certas técnicas anestesiológicas.

QUIMIOSSÍNTESE (do lat. chimica = química; do gr. sýnthesis =


produção).
Síntese da matéria orgânica efetuada por meio da energia química. Ex.: as
nitrobactérias usam a energia oriunda da conversão dos nitritos em nitratos.

QUIMIOTACTISMO (QUIMIOTAXIA) (de quími(ca); do gr. taxe =


ordem, ordenação, orientação).
Ação atrativa ou repulsiva demonstrada por certas células vivas em relação a
outras células ou substâncias que exercem sobre aquelas uma in uência
química; quimiotactismo.

QUIMIOTERAPIA (de quími(ca); do gr. therapeía = tratamento).


Tratamento por meio de agentes químicos que, além de poder interferir de
modo favorável, embora variável, sobre uma doença, são passíveis de causar
efeitos tóxicos, de maior ou menor intensidade, no organismo do paciente.

QUIMIOTROPISMO (de quími(ca); do gr. tropé = ação de voltar-se para; -


ismós = situação).
Tropismo relacionado com estimulantes químicos, como por exemplo,
progressão do tubo polínico através do estilete, a qual depende da presença
de certas substâncias. Ou movimento das raízes em direção a um local de
maior concentração de água ou de oxigênio.

QUIMO (do gr. chymós = suco, papa, mingau).


Massa pastosa em que se transformam os alimentos após a digestão no
estômago.

QUIONABLEPSIA (do gr. chion, ónos = neve; a = não, falta de; bleps =
vista; ía = condição).
Cegueira causada pela neve.
QUIONOFOBIA (PACNOFOBIA) (do gr. chion, ónos = neve; páchne =
água congelada, gelo, neve; phobía = medo, aversão).
Medo patológico de neve.

QUIRALGIA (do gr. chéri ou cheír, cheirós = mão; álgos = dor, ía =


condição).
Dor em mão.

QUIRARTRITE (do gr. chéri ou cheír, cheirós = mão; árthron = articulação;


-ítis = infecção).
In amação das articulações da mão.

QUIRODÁCTILO (do gr. chéri ou cheír, cheirós = mão; dáktylos = dedo).


Dedos das mãos.

QUIRÓPTERO (do gr. chéri ou cheír, cheirós = mão; pterón = asa).


Ordem de mamíferos noturnos, providos de patágio, e de uropatágio, que
prende total ou parcialmente a cauda, e com membros anteriores e dedos,
em número de dois a cinco, muito alongados. São os morcegos, os únicos
mamíferos com a capacidade natural de voar.

QUIRÓPTEROFILIA (do gr. chéri ou cheír, cheirós = mão; pterón = asa;


philía = tipo de polinização).
Polinização efetuada pelos morcegos, como, p. ex., em algumas andiras do
Amazonas.

QUISTO (CISTO) (do gr. kýstis = vesícula, bexiga).


Tumor formado por cavidade fechada, e que contém matéria líquida ou
semissólida; quisto.
QUITINA (do gr. chitón, ânos = túnica, membrana, que reveste; -ina =
substância).
Substância que reveste os animais artrópodes em geral. Quimicamente, é um
polissacarídeo aminado. Plástica a princípio, torna-se espessa e rígida,
formando um exosqueleto, como ocorre nos insetos e crustáceos, aracnídeos
e miriápodes. Nos crustáceos apresenta-se impregnada de um revestimento
contínuo e rígido de sais calcários, de modo que, para que possam crescer,
sofrem periodicamente ecdises, quando a quitina se desprende totalmente,
sendo substituída por nova camada, que então se forma.
R

RABDITOIDE (do gr. rhábdos = vara, bastão; do lat. –ittu = -ito dim.; do gr.
eidés = semelhante a).
Ordem de asquelmintos, nematódeos, fasmídeos, cujo esôfago é dividido em
três regiões, sobretudo nas larvas. Neles se inclui a maioria dos nematódeos
parasitos de vertebrados e também de vida livre.Essas larvas se assemelham
a pequenos bastões e se desenvolvem no solo.

RACEMÍFERO (do lat. racemus = cacho; fero = forma conjugada de ferre =


ter, possuir, produzir).
Que tem ou produz cachos. Com referência a in orescência.

RACEMIFLORO (do lat. racemus = cacho; os, oris = or).


Que tem ores distribuídas em racemo, isto é, em in orescências do tipo
cacho.

RACEMO (do lat. racemus = cacho).


Tipo de in orescência correspondente a cachos, ou constituído de um eixo
inde nido sobre o qual se inserem ores pediceladas. Constitui o protótipo
das in orescências ditas racemosas.

RADIAL (do lat. radius = raio de roda de carroça, de bicicleta; -ale =


relativo a).
Com referência a simetria do corpo de um animal. Se for dividido em duas
partes, apresentará duas metades idênticas, como ocorre com os
Equinodermos e Celenterados (Cnidários).

RADICELA (de um prov. lat. radicella por radícula = dim de raiz).


Raiz pequena e delgada.

RADICIFORME (do lat. radix, icis = raiz; forma = forma, aparência).


De forma semelhante à de uma raiz: com referência ao caule subterrâneo
semelhante a uma raiz: rizoma.

RADICÍVORO (do lat. radix, icis = raiz; voro = forma conjugada de vorare
= devorar, comer).
Que se alimenta de raízes.

RADÍCULA (do lat. radix, icis = raiz; -ula = suf. ind. de dim.).
Raiz da plântula ou do embrião vegetal de onde deve se desenvolver a raiz
principal da futura planta.

RADICULITE (do lat. radícula = raiz pequena; do gr. –ítis = infecção).


In amação de raiz de nervo espinhal.

RADIOLÁRIO (do lat. radiolus = dim. de radius = raio; -arium = espécie


de).
Ordem de protozoários, actinópodes, geralmente esféricos, com o
protoplasma dividido, por uma cápsula quitinosa com vários poros, em duas
porções: interna e externa; e esqueleto em geral de sílica, ou sulfato de
estrôncio, e com espinhos radiados. São marinhos e pelágicos, ocorrendo até
a 5.000m de profundidade.
RÁDULA (do lat. radula = raspadeira).
Fita membranosa móvel, provida de numerosos dentes quitinosos, dispostos
em las transversais, encontrada no soalho da boca dos moluscos, exceto
nos lamelibrânquios.

RAFE (do gr. raphé = costura).


Designação genérica de linha em que se unem partes simétricas.
Linha em relevo que ocorre em muitas sementes, procedente da soldadura
do funículo com o tegumento seminal. Fissura que, nas células das
diatomáceas, é paralela ao eixo longo e permite a comunicação do conteúdo
celular com o meio exterior.

RANÍVORO (do lat. rana = rã; voro = forma conjugada do verbo vorare =
devorar, comer, alimentar-se de).
Animal que se nutre de rãs.

RAQUE (do gr. rháchis = espinha dorsal).


Conjunto formado por coluna vertebral e partes moles dispostas
posteriormente a esta. O eixo principal de uma in orescência. A nervura
central das folhas penadas. Eixo da pena das aves.

RAQUIALGIA (do gr. rháchis = espinha dorsal, coluna vertebral; álgos =


dor; ía = condição).
Dor em qualquer ponto da coluna vertebral.

RAQUIANESTESIA (do gr. rháchis = espinha dorsal, coluna vertebral;


anaisthesía = anestesia).
Anestesia por injeção do anestésico no canal vertebral.
RAQUIMENINGITE (do gr. ráchis = espinha dorsal, coluna vertebral;
menigx = meninge; -ítis = infecção).
In amação das meninges raquianas.

RAQUIOCENTESE (do gr. rháchis = espinha dorsal, coluna vertebral;


kénthesis = punção).
Punção do canal vertebral.

RAQUIOMIELITE (do gr. rháchis = espinha dorsal, coluna vertebral;


myelós = medula, miolo; -ítis = infecção).
In amação da medula espinhal.

RAQUIOPAGIA (do gr. rháchis = espinha dorsal, coluna vertebral; pegnynai


= xar, unir; ía = condição).
Anomalia em que dois gêmeos estão unidos raque a raque, união esta
restrita à região cervical e à porção superior do tronco.

RAQUIOPLEGIA (do gr. rháchis = espinha dorsal, coluna vertebral; plegé =


paralisia; ía = condição).
Paralisia da medula espinhal.

RAQUIOSCOLIOSE (ESCOLIOSE) (do gr. rháchis = espinha dorsal,


coluna vertebral; skolíosis = curvatura lateral).
Curvatura lateral anormal da coluna vertebral, e que pode ocorrer em suas
diferentes partes (cervical, torácica e lombar).

RAQUIOTOMIA (do gr. rháchis = espinha dorsal, coluna vertebral; tomé =


corte, incisão; ía = condição).
Seção cirúrgica de uma ou mais vértebras.
RAQUITISMO (do gr. rhachítes = da coluna vertebral; -ismós = situação).
Doença da infância devida à de ciência de vitamina D e que se manifesta,
sobretudo, por deformidades e alterações outras do esqueleto.

RECESSIVO (do lat. recessus = oculto, escondido; -ivo = próprio de).


Diz-se do caráter que, apesar de presente no híbrido, não se manifesta,
oculto pelo caráter dominante, de sorte que o híbrido parece herdar apenas
os caracteres de um dos genitores. Um caráter hereditário determinado por
gene recessivo só se manifesta quando estiver em dose dupla.

RECTRIZ (do lat. rectrice = a que dirige).


Cada uma das penas da cauda, que orientam o voo das aves.

RÊMIGE (REMÍGIO) (do lat. remex, igis = remador).


Cada uma das penas mais longas das asas das aves; rêmige. Deslocam o ar
durante o vôo das aves.

RÊMORA (do lat. rêmora = demora, obstáculo).


Peixes altamente especializados; algumas espécies são cosmopolitas e xam-
se também ao fundo das embarcações. A espécie Remora remora,
caracterizada por ter sobre a cabeça um disco adesivo elipsoidal, com o qual
se prende aos tubarões para se locomover, nadadeiras dorsal e anal opostas e
simétricas. Coloração pardo-purpúrea, com uma linha negra ao longo da
região vertebral.

REMOTIFLORO (do lat. remotus = movido para trás, afastado; os, oris =
or).
Que tem ores afastadas umas das outras.
REMOTIFÓLIO (do lat. remotus = movido para trás, afastado; folium =
folha).
Que tem folhas distantes entre si.

RENIFORME (do lat. rene = rim; forma = forma, aspecto).


Que tem forma de rim.

REÓFILO (do gr. rhéos = rio, água corrente; phílos = amigo).


Diz-se de animal que habita águas correntes.

REÓFOBO (do gr. rhéos = rio, água corrente; phóbos = que tem aversão a).
Diz-se de animal que habita águas correntes.

REOTROPISMO (do gr. rhéos = rio, água corrente; trópos = ação de voltar-
se; -ismós = situação).
Reação de aproximação ou de afastamento do organismo em relação à fonte
de um estímulo que, no caso trata-se de água corrente.

RÉPTIL (do lat. reptile, ilis = réptil, que rasteja).


Classe de animais cordados, gnatostomados, tetrápodes, dotados de pele
seca, coberta de escamas, escudos ou placas; coração com quatro cavidades,
respiração pulmonar, e fecundação interna. São as tartarugas, os lagartos, as
cobras e os jacarés ou crocodilos.

RETALGIA (do lat. rectus = direito, reto; do gr. álgos = dor; ía = condição).
Dor no reto, última parte do intestino grosso.

RETECTOMIA (PROCTECTOMIA) (do lat. rectus = direito, reto ou do gr.


proktós = ânus; ektomé = excisão, corte; ía = condição).
Excisão do reto, em extensão variável; retectomia.

RETÍCULO (do lat. reticulum = dim. de rete = rede de malha miúda).


A segunda cavidade do estômago dos ruminantes; barrete, crespina. Outros
tipos: retículo endoplasmático granular e agranular.

RETICULÓCITO (do lat. reticulum = rede de malha miúda; do gr. kýtos =


célula).
Célula anucleada que representa o eritrócito jovem.

RETICULOENDOTELIAL (do lat. reticulum = rede de malha miúda; do gr.


entós = dentro de; téle = ao longe, afastado; do lat. –ale = relativo a).
Epitélio pavimentoso simples que reveste internamente as estruturas do
sistema cardiovascular, incluído o coração, e constitui tb. os capilares.

RETÍGRADO (do lat. rectus = direito, reto; gradus = que anda, que
caminha).
Que se move ou anda em linha reta.

RETINA (do lat. rete = rede; -ina = substância).


O nome é dado por ser uma membrana dotada de uma rede nervosa.
A mais interna das camadas de cada globo ocular e que se prolonga,
posteriormente, pelo nervo óptico homolateral.

RETINITE (do lat. rete = rede; -ina = substância; do gr. –ítis = infecção).
In amação da retina.

RETINOPATIA (do lat. rete = rede de malha miúda; do gr. pátheia =


doença).
Qualquer doença que afete a retina.

RETRÓGRADO (do lat. retro = para trás; gradus = que anda, que caminha).
Que anda para trás, avesso ao progresso.

REUMATALGIA (do gr. rheûma, atos = corrente, curso de água; álgos =


dor; ía = condição).
Dor de origem reumática.

REUMATOLOGIA (do gr. rheûma, atos = corrente, curso de água; logía =


estudo, tratado).
Ramo da medicina que se ocupa, em todos os seus aspectos, de doenças não
cirúrgicas (ainda que, eventualmente, venham a sê-lo) de sistema locomotor
e de outras doenças do tecido conjuntivo. (É difícil precisar, ao menos na
prática, os limites da reumatologia, pois ela tem várias áreas em comum com
outras especialidades, notadamente a ortopedia e a neurologia.).

RIBOFLAVINA (do gr. ribos = laço, anel; avos = amarelo; -ina =


substância).
Componente da vitamina B, cristalino, amarelo, encontrado no leite, fígado,
clara do ovo, e que é um fator de crescimento (fórm.: C17H20O6N4).

RIBOSSOMO (do gr. ribos = laço; soma, atos = corpo).


Estrutura citoplasmática composta de ácido ribonucleico e que é o local de
tradução de RNA mensageiro em polipeptídios.

RICKETTSIOSE (do lat. Ricckettsia = nome latinizado em homenagem a


Howard Taylor Ricketts, antropologista. e patogenista americano; do gr. –
osis = ação mórbida).
Compreende microrganismos de dimensões próximas ao limite inferior de
visibilidade pelo microscópio óptico, e que são, geralmente, parasitos
intracelulares do tubo intestinal de artrópodes (piolho, pulga, etc.), sendo
que certas espécies se adaptam a parasitar vertebrados, inclusive o homem,
causando rickettsiose. São exemplos as espécies e Ricckttsia burnetti
causadora da “febre Q” e Ricckettsia prowazeckii do tifo exantemático. O
nome prowazekii foi sugerido por um médico brasileiro chamado Henrique
da Rocha Lima quando trabalhava com Stanislaus Von Prowazek
pesquisando as rickettias numa prisão de Hamburgo na Alemanha.

RINALGIA (do gr. rhís, rhínos = nariz; álgos = dor; ía = condição).


Dor em nariz.

RINCOCEFÁLIA (do gr. rhýnchos = bico; kephalé = cabeça).


Ordem de animais cordados, reptis de corpo com escamas granulosas, la
dorsal mediana de espinhos curtos, vértebras an celas, arcadas temporais
superior e inferior distintas, costelas abdominais, sendo os machos
desprovidos de órgão copulador. Surgiu no triásico e no jurássico e persiste
até hoje com um único representante, a tuatara.

RINCOCÉFALO (do gr. rhýnchos = bico; kephalé = cabeça).


Que tem a cabeça prolongada em forma de bico.

RINCÓFORO (do gr. rhýnchos = bico; phorós = que te, que possui).
Que tem bico, ou bico grande.

RINENCÉFALO (do gr. rhís, rhinós = nariz; egképhalos = cérebro).


Conjunto de formações encefálicas em que todas estão relacionadas com
mecanismos olfativos exceto uma, o sistema límbico, mais importante em
outras funções.

RINITE (do gr. rhís, rhinós = nariz; -ítis = infecção).


In amação da membrana mucosa nasal. A rinite alérgica é uma reação
in amatória da membrana mucosa nasal, e que se manifesta por edema,
aumento de secreção mucosa, etc., e que é devida a reação alérgica a
antígeno especí co.

RINOCERONTE (do gr. rhís, rhinós = nariz; kéra, atos = chifre, corno; on,
óntos = ser).
Mamífero ungulado, perissodáctilo, ceratomorfo, rinocerotídeo, maciço,
pesado, de cabeça muito alongada, com 1 ou 2 chifres, situados, neste caso,
um após o outro. Cauda curta, os quatro pés com 3 dedos de cascos
separados, boca pequena e lábio superior alongado. Atualmente existem 4
gêneros, com cinco espécies: a indiana, com 1 chifre (Rhinoceros unicornis),
a javânica (R. sondaicus), a de Sumatra (Dicerorhinus sumatrensis) e duas
africanas (Diceros bicornis e Ceratotherium simun).

RINOLOGIA (do gr. rhís, rhinós = nariz; logía = estudo, tratado).


Estudo do nariz, das suas doenças e tratamento delas.

RINOPLASTIA (do gr. rhís, rhinós = nariz; plastós = que forma, que
modela; ía = condição).
Intervenção restauradora ou plástica do nariz.
RINOPTIA (do gr. rhís, rhinós = nariz; opt = raiz do verbo óptomai = ver; ía
= condição).
Estrabismo convergente, isto é, como se a pessoa estivesse olhando para o
seu próprio nariz.

RINORRAGIA (do gr. rhís, rhinós = nariz; rhegnýnai = fazer esguichar; ía =


condição).
Hemorragia nasal.

RINORREIA (do gr. rhís, rhinós = nariz; rhoeía = uxo, corrimento).


Eliminação de matéria uida pelo nariz.

RINOSCOPIA (do gr. rhís, rhinós = nariz; scop = rad. de scopéin = observar;
ía = condição).
Exame do interior das cavidades nasais, feito pelas narinas, ou pela
nasofaringe.

RINOSTEGNOSE (do gr. rhís, rhinós = nariz; stégnosis = estreitamento).


Obstrução de cavidade nasal.

RIPAROFILIA (do gr. rhyparós = sujo, impuro, imundo; philía = atração


por).
Atração por aquilo que, aos outros, causa nojo.

RIPÍCOLA (do lat. ripa = margem; -cola = do verbo colěre = habitar,


morar).
Que habita a margem de um curso de água; ripário, marginal.

RIPÍDIO (do gr. rhipídion = pequeno leque).


In orescência cimosa unípara cujos râmulos cam todos no mesmo plano.

RITIDECTOMIA (do gr. rhytís, idos = ruga; ektomé = corte, amputação; ía


= condição).
Resseção de pele para retirada de ruga(s).

RITIDOMA (do gr. rhytídoma = rugosidade).


Conjunto dos tecidos situados para fora do felógeno ativo. Compreende o
felema e os tecidos por ele isolados; inclui, comumente, porções de tecido
cortical ou liberiano; constitui a casca externa, morta, das árvores, e pode-se
esfoliar, deixando lisa a superfície do tronco, ou permanecer sob a forma de
espessa camada brosa ou suberosa.

RITIDOPLASTIA (do gr. rhutís, idos = ruga; plastós = que modela, que
forma; ía = condição).
Intervenção cirúrgica destinada a eliminar ruga(s).

RITIDOSE (do gr. rhytídosis = enrugamento).


Enrugamento, geralmente com rferencia a córnea.

RIZÓBIO (do gr. rhíza = raiz; bíos = vida).


Bactéria do gênero Rhizobium que se instala nas raízes de plantas
Leguminosas xando o nitrogênio nelas.

RIZOCÁRPICO (do gr. rhíza = raiz; karpós = fruto; -ikós = qualidade de).
Diz-se do vegetal cujas partes subterrâneas emitem anualmente brotos
aéreos.

RIZÓFAGO (do gr. rhíza = raiz; phágos = comilão, voraz).


Que se alimenta de raízes.

RIZOFILO (do gr. rhíza = raiz; phýlo = folha).


Vegetal cujas folhas produzem raízes. Ex. fortuna.

RIZÓFITO (do gr. rhíza = raiz; phytó = planta).


Vegetal provido de raiz.

RIZOGÊNESE (do gr. rhíza = raiz; génesis = origem, formação).


Formação de raiz dentária.

RIZÓIDE (do gr. rhíza = raiz; eidés = semelhante a).


Filamento piliforme que, nas plantas não vasculares, exerce a função de raiz
e tem aspecto semelhante ao desta, mas difere pela estrutura. Encontra-se
nos musgos, algas, liquens, etc.

RIZOMA (do gr. rhízoma, atos = que está enraizado).


Caule radiciforme e armazenador das monocotiledôneas, que é ger.
subterrâneo, mas pode ser aéreo. Caracteriza-se não só pelas reservas, mas
também pela presença de escamas e de gemas, sendo a terminal bem
desenvolvida: comumente apresenta nós, e na época da oração exibe um
escapo orífero. Em pteridó tos tropicais há rizomas aéreos. O gengibre, a
bananeira e o bambu têm rizoma.

RIZÓPODE (do gr. rhíza = raiz; poûs, podós = pé).


Cujos pés são semelhantes a raízes. Com referência aos protozoários que
emitem pseudópodos.
RODOFÍCEA (do gr. rhódon = róseo, vermelho; phykós = alga; -aceae =
família de).
Divisão de algas em sua grande maioria de coloração entre rosada e violácea,
que habitam quase sempre os oceanos; alga vermelha.

ROSTRO (do lat. rostrum = bico de ave, focinho).


Bico das aves. Focinho de animais aquáticos.

ROTÍFERO (do lat. ruta = roda; fero = forma conjugada do verbo ferre =
ter, possuir, transportar).
Classe de animais asquelmintos, cujo corpo é dotado de um disco anterior
com cílios vibráteis, cujos movimentos organizados lembram uma “roda
girando”, usada para locomoção e alimentação, e tem extremidade posterior
a lada, com glândulas adesivas para xação permanente ou temporária,
sistema digestório completo, com órgão faringiano mastigador. São de
tamanho microscópico, geralmente inferior a 1mm.

RÓTULA (do lat. rotulla = pequena roda).


Cada um dos dois ossos situados adiante da articulação do fêmur com a
tíbia homolateral. Rótula é o nome antigo; atualmente é patela, que em
latim, signi ca diminutivo de patena, espécie de prato metálico que recobre
a âmbula que contém hóstias.

RUBRICOLO (do lat. ruber = vermelho; collum = pescoço).


Animal que tem o pescoço vermelho.

RUBRICÓRNEO (do lat. ruber = vermelho, rubro; cornu = corno, chifre,


antena; éos = próprio de).
Que tem antenas vermelhas.

RUBRIFLORO (do lat. ruber = rubro, vermelho; os, oris = or).


Que tem ores vermelhas.

RUBRÍPEDE (do lat. ruber = rubro, vermelho; pes, pedis = pé).


Que tem pés vermelhos.

RUBRIPLÚMEO (do lat. ruber = rubro, vermelho; pluma = pluma, pena;


-éos = próprio de).
De plumas rubras.

RUBRIRROSTRO (do lat. ruber = rubro, vermelho; rostrum = bico).


Que tem bico vermelho.

RÚMEN (PANÇA) (do lat. rúmen, inis = pança, estômago, ventre).


A primeira cavidade do estômago dos ruminantes.

RUMINANTE (do lat. ruminans = part. pres. de ruminare = mastigar


alimento já ingerido.
Subordem de mamíferos artiodáctilos que encerra animais de estômago
complexo, nos quais ocorre uma forma de ruminação no processo de
digestão; dentes anteriores modi cados, sendo os caninos reduzidos e os
molares selenodontes.
S

SACARÍDEO (do gr. sákcharon = açúcar; eidés = semelhante a).


Semelhante ao açúcar.

SACAROSE (do gr. sákcharon = açúcar; -ose = suf. desg. de hidrato de


carbono).
Açúcar da cana e da beterraba, cristalino, incolor, doce, de largo emprego na
alimentação humana (fórm.: C12H22O11).

SACELIFORME (do lat. saccellus = saquinho; forma = forma, aspecto).


Que tem forma de pequeno saco.

SACRALGIA (do lat. sacru = osso sacro; do gr. álgos = dor; ía = condição).
Dor no sacro.

SACROCOCCÍGEO (do lat. sacru = osso sacro; cóccix = cóccix).


Relativo, ao mesmo tempo, ao sacro e ao cóccix.

SACULIFORME (do lat. saculus = saquinho; forma = forma, aspecto de).


Que tem forma de sáculo.

SÁCULO (do lat. saculus = saquinho).


Vesícula existente no labirinto membranoso de cada orelha interna.
Espécie de saco que envolve a radícula de certos embriões.
Cada uma das cisternas achatadas, que, superpostas, constituem um sáculo
lameliforme que é a designação dada a cada pilha de cisternas do complexo
golgiense, com suas vesículas associadas.

SAGITADO (do lat. sagitta = seta; -atus = próprio de).


Diz-se do órgão vegetal foliáceo que tem o ápice agudo e a base escavada,
formando apêndices divergentes, de modo que o conjunto lembra uma
ponta de lança.

SAGITIFOLIADO (do lat. sagitta = seta; folium = folha; -atus = próprio de).
Que tem folhas em forma de seta.

SAGITIFORME (do lat. sagitta = seta; forma = forma, aspecto de).


Que tem a forma de uma seta.

SALICÍCOLA (do lat. salix, icis = salgueiro; -cola = do verbo colěre =


habitar, morar).
Que vive nos salgueiros.

SALICÍVORO (do lat. salix, icis = salgueiro; voro = forma conjugada do


verbo vorare = comer, devorar).
Animal que come ores ou folhas de salgueiro.

SALMONELOSE (do lat. Salmonella = dim. do nome do americano Daniel


Elmer Salmon, patologista; do gr. –osis = afecção).
Gênero de bactérias entéricas do homem e dos animais, o qual conta perto
de mil sorotipos relacionados bioquimicamente. Como exemplo, a
Salmonella typhi, agente da febre tifoide, a S. paratyphi, da febre paratifoide
(bacilos paratí cos A, B e C), e a S. pullorum, agente de doenças de interesse
veterinário, como a diarreia branca dos pintos.

SALOBRA (do lat. pos. salubra = boa para a saúde).


Diz-se da água de salinidade inferior à das águas oceânicas e que contém em
dissolução alguns sais ou substâncias que a fazem desagradável. São as águas
de estuários.

SALPINGOCIESE (do gr. sálpinx, ingos = trombeta, tuba; kýesis =


gravidez).
Gravidez em tuba uterina; gravidez tubária.

SALPINGOSCOPIA (do gr. sálpinx, ingos = trombeta, tuba; scop = verbo


scopéin = observar; ía = condição).
Inspeção de tuba auditiva.

SALTÍGRADO (do lat. saltus = salto; gradus = que caminha, que anda).
Que caminha aos saltos.

SÂMARA (do lat. Samara = semente do olmo).


Fruto seco, indeiscente e provido de asa, pelo quê costuma voar a longas
distâncias, conduzido pelo vento. A asa-de-barata é um exemplo vulgar.

SANGUESSUGA (do lat. sanguisuga = sanguessuga).


Verme do lo dos anelídeos, da classe dos hirudíneos, que habita as águas
doces e tem ventosas com que se liga aos animais a m de sugar-lhes o
sangue. É de uso medicinal para provocar sangrias desde a época romana.
Ex.: Hirudus medicinalis.
SAPORÍFERO (do lat. sapor, oris = sabor; fero – forma conjugada do verbo
ferre = ter, possuir, produzir).
Que tem sabor; saporí co, saboroso.

SAPRÓBIO (do gr. saprós = podre, em decomposição; bíos = vida).


Organismo que se desenvolve na matéria orgânica em decomposição,
nutrindo-se dela.

SAPROBIOSE (do gr. saprós = podre, em decomposição; bíos = vida; -osis =


ação).
Vida dependente de matéria orgânica em decomposição.

SAPRÓFAGO (do gr. saprós = podre, em decomposição; phágos = comilão,


voraz).
Aquele que se nutre de restos orgânicos em putrefação.

SAPROFILIA (do gr. saprós = podre, em decomposição; philía = amor,


atração).
Atração por coisas podres.

SAPROFITISMO (do gr. saprós = podre, em decomposição; phýto = planta;


-ismós = situação).
O modo de nutrição dos sapró tos; sapro tia.

SAPRÓFITO (do gr. saprós = podre, em decomposição; phýto = planta).


Vegetal desprovido de cloro la como as burmanniáceas e certas orquídeas,
que se nutre de matéria orgânica em decomposição.
SAPROGÊNESE (do gr. saprós = podre, em decomposição; génesis =
origem, produção).
Produção de putrefação na matéria orgânica.

SAPRÓVORO (do gr. saprós = podre, em putrefação; phýto = planta; -ikós =


qualidade de).
Organismo que se nutre de matéria orgânica em decomposição; saprótrofo,
sapróvoro.

SAPROZOÍTO (do gr. saprós = podre, em decomposição; zóon = animal; -


ikós = relativo a).
Animal que retira sua nutrição de matéria orgânica em decomposição.

SÁRCINA (do gr. sarx, sarkós = carne; -ina = substância).


Aglomerado de bactérias do tipo cocos que se dispõem geralmente, em
grupos de oito, formando cubos.

SARCOCARPO (do gr. sarx, sarkós = carne; karpós = fruto).


A parte do pericarpo, mais ou menos carnuda, entre a epiderme dos frutos e
a membrana que se acha em contacto com a semente; carne, sarcocárpio.

SARCOCELE (do gr. sarx, sarkos = carne; kelé = hérnia).


Qualquer tumor carnoso testicular.

SARCODERMA (do gr. sarx, sarkós = carne; dérma, atos = pele).


Tegumento externo da semente, quando carnoso ou suculento.

SARCODÍNEO (RIZÓPODE) (do gr. sarkodés = carnudo, feito de carne;


do lat. –inus = semelhante a ou do gr. rhiza = raiz; poûs, podós = pé).
Protozoários constituídos por uma massa de protoplasma que realiza
movimentos à custa da formação de pseudópodos e que estes, ao serem
observados ao microscópio, se assemelham a raízes.

SARCOFILO (do gr. sarx, sarkós = carne; phylo = folha).


A folha suculenta.

SARCOLEMA (do gr. sarx, sarkós = carne; lemma = membrana, envoltório).


Membrana celular de miócito ( bra muscular estriada); miolema ou
plasmalema.

SARCOLOGIA (do gr. sarx, sarkós = carne; logía = estudo, tratado).


Ramo da anatomia que trata dos tecidos moles do corpo.

SARCOMA (do gr. sárkoma = tumor carnoso).


Tumor, ger. de alta malignidade, constituído de tecido semelhante ao
conjuntivo embrionário; pode ocorrer em osso, músculo, cartilagem, etc.

SARCÔMERO (MIÔMERO) (do gr. mys, myós = músculo; meros = parte).


Unidade estrutural e funcional das mio brilas. Segmento da mio brila, que
se repete numerosamente ao longo dela, e de cuja contração resulta o
encurtamento da bra muscular durante a contração muscular.

SARCOPIOIDE (do gr. sarx, sarkós = carne; pýon = pus; eidés = semelhante
a).
Que tem o aspecto de carne e pus.

SARCOPLASMA (do gr. sarx, sarkós = carne; plásma, atos = substância


formadora).
Citoplasma de bra muscular.

SARCOSE (do gr. sarx, sarkós = carne; -osis = ação).


Aumento anormal de massa muscular.

SARCOSPERMO (do gr. sarx, sarkós = carne; sérma, atos = semente).


A semente, quando carnuda.

SARCOSSOMO (do gr. sarx, sarkós = carne; soma, atos = corpo).


Mitocôndria de miócito.

SARCOSTEOSE (do gr. sarx, sarkós = carne; ósteon = osso; -osis = ação).
Ossi cação de tecido muscular.

SARCÓSTOMO (do gr. sarx, sarkós = carne; stóma, atos = boca).


Cuja boca é carnuda.

SARMENTO (do lat. sarmentum = vara de videira).


Qualquer ramo semelhante: muito longo, delgado, lenhoso e exível. Tem,
de ordinário, os nós bem marcados. Os ramos do marmeleiro por exemplo,
são sarmentos.

SARMENTOSO (do lat. sarmentosum = relativo ao sarmento).


Relativo ao, ou da natureza do sarmento.

SARÓPODE (do gr. sáros = vassoura; poûs, podós).


Que tem patas peludas.

SATIVA (do lat. sativa = planta cultivada).


Que se semeia ou cultiva.
SAURÓFAGO (do gr. sauros = lagarto, sáurio; phágos = comilão, voraz).
Animal que come sáurios ou lagartos.

SAUROLOGIA (do gr. sauros = lagarto, sáurio; logía = estudo, tratado).


Parte da zoologia que trata dos reptis sáurios.

SECUNDINA (do lat. secundus = segundo, o que vem depois; -ina =


substância).
Tegumento interno do óvulo.

SELENODONTE (do gr. selené = lua; odoûs, odóntos = dente).


Que apresenta dentes alongados, com as extremidades transversais em
forma de meia-lua.

SÊMEN (do lat. sêmen = semente, esperma).


Líquido fecundante, constituído por espermatozoides e por plasma seminal,
e produzido pelos órgãos genitais dos animais machos.

SEMINÍFERO (do lat. sêmen, inis = semente, esperma; fero = forma


conjugada do verbo ferre = ter, possuir, produzir).
Cada um dos túbulos em que os espermatozoides se formam e de onde são
propelidos no sentido de deixar cada testículo.

SEMIPARASITO (do lat. semi = meio, pela metade; do gr. parasitos =


comensal).
Que, ou o que é capaz de sobreviver independente de seu hospedeiro. Ou
vegetal que, embora tenha capacidade de realizar fotossíntese e sintetizar
compostos orgânicos, extrai minerais do vegetal hospedeiro.
SÉPALA (do lat. sepa(r) = separado, com a terminação la de pétala por
analogia com esta).
É uma das partes que forma o cálice da or. Tem a cor verde normal, mas
pode ter cor diferente.

SEPALOIDE (do lat. sepa(r) = separado, com a terminação la de pétala por


analogia com esta; do gr. eidés = aspecto de, semelhante a).
Semelhante à sépala.

SEPSE (SEPSIA) (do gr. sêpsis = putrefação).


Presença no sangue, ou em órgão(s), de microrganismos patogênicos ou de
suas toxinas; sepsia.

SEPTICEMIA (do gr. septikós = pútrido; haîma, atos = sangue).


Processo infeccioso generalizado em que germes e suas toxinas invadem o
sangue e nele se multiplicam.

SEPTICIDA (do lat. sæptum = cerca, tapume; cæděre = matar, massacrar).


Deiscência que se processa ao longo dos septos que separam os carpelos.

SEPTÍFRAGO (do lat. sæptum = cerca, tapume; fragus = que quebra).


Deiscência que se processa mediante a ruptura dos septos.

SEPTO (do lat. sæptum = cerca, tapume).


Designação genérica de formação divisória de órgãos ou de cavidades. Ex.
septo interventricular, nasal, escrotal.

SERAPILHEIRA (do lat. scirpiculus = relativo ao junco).


Camada de folhas, galhos, frutos etc., de mistura com terra, que cobre o solo
da mata.

SERE (do lat. serie = sequência).


Sucessiva implantação de espécies numa determinada área, resultando no
gradual aumento do número e da complexidade ou variedade de indivíduos
que compõe a comunidade biótica.

SERICÍGENO (do lat. sericum = seda; do gr. génos = que origina, que
produz).
Que produz seda.

SEROENTERITE (do lat. serum = soro do leite; do gr. énteron = intestino;


-ítis = infecção).
In amação da camada serosa do intestino.

SEROSA (do lat. serum = soro do leite, forma feminina).


Cada uma das membranas que segregam serosidade em sua face interna, e
revestem uma determinada cavidade do corpo; são elas as pleuras, o
pericárdio e o peritônio.

SEROTERAPIA (SOROTERAPIA) (do lat. serum = soro do leite; do gr.


therapeía = tratamento).
Tratamento mediante administração de soro obtido de organismo
imunizado, principalmente de animais; orroterapia, seroterapia.

SESSIFOLIADO (do lat. sessĭlis = em que se pode sentar, ou assentado na


base; folium = folha; -atus = próprio de).
Que tem folhas sésseis.
SÉSSIL (do lat. sessĭlis = assentado na base).
Diretamente inserido, sem pedículo ou haste de sustentação:
folha séssil; organismo permanentemente xo à superfície de substrato ou à
superfície de outro organismo, como as cracas e baleias.

SESSILIFLORO (do lat. sessĭlis = assentado na base; os, oris = or).


Flor presa diretamente no caule por não possuir pedúnculo.

SIALOFAGIA (do gr. síalon = saliva; phágos = comilão, voraz; ía =


condição).
Deglutição de saliva.

SIALOMANIA (do gr. síalon = saliva; mania = mania, loucura, hábito).


Hábito patológico de cuspir frequentemente, na ausência de sialorreia.

SIALORREIA (do gr. síalon = saliva; rhoeía = uxo, corrimento).


Secreção excessiva de saliva; ptialismo, polissialia.

SICÓFAGO (do gr. sŷkon = go; phágos = comilão, voraz).


Aquele que se nutre de gos.

SICOMA (do gr. sýkoma ou sýko = go; -oma = tumor).


Verruga, condiloma.

SIDEROSE (do gr. sidéros = ferro; -osis = afecção, doença).


Pneumoconiose causada pela inalação de partículas de ferro.

SÍFILIS (do lat. possivelmente de Syphilus = protagonista do poema de


Girolano Fracastori (1478-1553) “Syphilis sive morbus gallicus” “Sí lis ou
doença francesa”).
É a história em que o protagonista foi castigado pelos deuses com uma
doença terrível por conta de um relacionamento pecaminoso. Hoje é
classi cada como doença sexualmente transmissível (DST) causada por uma
bactéria espiralada chamada Treponema pallidum ou Spirochaeta pallida. É
também conhecida como Lues, que em latim signi ca peste, doença
contagiosa.

SIFILOFOBIA (do lat. syphilis = sí lis ou lues = doença contagiosa; phobía


= medo).
Medo patológico de ter sí lis.

SIFONÁPTERO (do gr. síphon = sifão, tubo aspirador; a = sem; pterón ou


ptériga = asa).
Ordem de insetos holometabólicos, ápteros, de sistema bucal pungitivo,
corpo comprimido, pernas longas, adaptadas para o salto. Têm as larvas,
vermiformes, e as pupas, abrigadas em casulos. Os adultos parasitam aves e
mamíferos, e algumas espécies penetram no corpo do hospedeiro. São as
pulgas e os bichos-do-pé.

SIFONÓFORO (do gr. síphon = sifão, tubo aspirador; phorós = que tem, que
possui).
Ordem de cnidários hidrozoários, que vivem em colônias livres, em geral
utuantes, com vários tipos de pólipos, a parte superior da colônia com uma
vesícula oca, nematocistos numerosos, desenvolvidos e de ação muito forte,
e medusas incompletas, raramente livres. São marinhos ou pelágicos,
comuns nos mares quentes. Engloba as “caravelas”.
SIFONOGAMIA (do gr. síphon = sifão, tubo; gamos = união, casamento; ía
= condição).
Fecundação das fanerógamas, em que as células espermáticas chegam à
oosfera no interior do tubo polínico.

SIFONOSTELO (do gr. síphon = sifão, tubo; stéle = coluna).


Estelo com um cilindro central de parênquima, dito medula.

SIGMÓIDE (do gr. sigmoeidés = semelhante à letra “s”).


Válvulas e cavidades, e de porção do intestino grosso no corpo humano, que
têm forma de sigma.

SÍLIQUA (do lat. siliqua = vagem).


Fruto capsular que se abre em duas valvas, deixando no centro uma lâmina,
e que é peculiar, p. ex., às brassicáceas e às bignoniáceas.

SILVÍCOLA (do lat. silva = selva, mata; -cola = forma conjugada do verbo
colěre = habitar, morar).
Aquele que nasce ou vive na selvas; selvagem.

SIMBIONTE (do gr. sýn = junto; bíos = vida; on, óntos = ser).
Organismos que vivem juntos de modo harmônico. Ex. o líquen no qual o
fungo e a alga que o compõem são simbiontes.

SIMBIOSE (do gr. sýn = junto; bíos = vida; -osis = ação).


Associação entre dois organismos, na qual ambos recebem benefícios, ainda
que em proporções diversas.

SIMBLÉFARO (do gr. sýn = junto; blépharon = pálpebra).


Aderência, mais ou menos completa, da pálpebra com o globo ocular.

SIMETRIA (do gr. symmetría = justa proporção).


Correspondência, em grandeza, forma e posição relativa, de partes situadas
em lados opostos de uma linha ou plano médio, ou, ainda, que se acham
distribuídas em volta de um centro ou eixo.

SIMPÉTALA (METACLAMÍDEO) (GAMOPÉTALA) (do gr. sýn = junto;


pétalon = pétala).
Grupo de dicotiledôneas que compreende as plantas nas quais as pétalas das
ores são unidas entre si; simpétala.

SIMPODIAL (do gr. sýn = junto; poûs, podós = pé; -ale = relativo a).
Tipo de rami cação que consiste numa série de gemas concrescentes que se
unem num só corpo axial, e cujo crescimento apical cessa em pouco tempo,
passando o desenvolvimento do eixo caulinar a ser efetuado por uma nova
gema, próxima.

SINANDRO (do gr. sýn = junto; aner, ándros = macho, masculino).


Androceu concrescente, como se vê nas lecitidáceas e campanuláceas.

SINANTOCARPIA (do gr. sýn = junto; ánthos = or; karpós = fruto; ía =


condição).
Concrescência de vários frutos contíguos em desenvolvimento, dando uma
infrutescência, como na jaca, no abacaxi, etc.

SINANTOCARPO (do gr. sýn = junto; ánthos = or; karpós = fruto).


Fruto composto resultante de sinantocarpia; sincarpo.
SINANTROPO (do gr. sýn = junto; ánthropos = homem).
Alguns animais, como ratos, moscas, pardais, pombos, etc., que vivem
próximos aos homens, por se bene ciar do ambiente criado por eles.

SINAPSE (do gr. sýnapse = anexação).


Junção, entre neurônios ou entre neurônios e outras células efetoras, onde os
impulsos nervosos são transmitidos.

SINARTROSE (do gr. sýn = junto; árthron = articulação; -osis = ação).


Forma de articulação em que os ossos são unidos por tecido conjuntivo
broso contínuo, e que compreende três tipos: sutura, sindesmose e gonfose.

SINCARPIA (do gr. sýn = junto; karpós = fruto; ía = condição).


Concrescência de carpelos em maior ou menor grau, formando um ovário.

SINCARPO (do gr. sýn = junto; karpós = fruto).


Fruto composto resultante de sinantocarpia.

SINCÍCIO (do gr. sýn = junto; kýtos = célula).


Massa de citoplasma com muitos núcleos envolvidos por uma única
membrana plasmática.

SINCINESIA (do gr. sýn = junto; kýnesis = movimento).


Associação de um movimento involuntário a um voluntário, da qual resulta,
p. ex., levantar o paciente os dois braços quando se lhe ordenou levantasse
apenas um.

SINCOTILIA (do gr. sýn = junto; kotylédon = cotilédone; ía = condição).


Concrescência, parcial ou total, dos dois cotilédones de uma plântula.
SINDACTILIA (do gr. sýn = junto; dáktylos = dedo; ía = condição).
Anomalia genética condicionada por gene autossômico dominante, na qual
o indivíduo apresenta os dedos das mãos grudados entre si.

SINDÁCTILO (do gr. sýn = junto; dáktylos = dedo).


Indivíduo portador da anomalia genética sindactilia.

SINDECTOMIA (do gr. synd- raiz do verbo syndeîn = ligar; éktome =


excisão; ía = condição).
Retirada parcial da conjuntiva.

SINDESMITE (do gr. sýndesmos = ligamento; ítis = infecção).


In amação de um ligamento.

SÍNDROME (do gr. syndromé = reunião, concurso).


Estado mórbido caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas, e que
pode ser produzido por mais de uma causa. Ex.: síndrome de obstrução
intestinal, síndrome de insu ciência respiratória. Estado mórbido
caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas produzido por uma
única alteração no material genético. Ex.: síndrome de Down.

SINECOLOGIA (do gr. sýn = junto; óikos = casa, ambiente; logía = estudo,
tratado).
Ramo da ecologia que trata das relações entre comunidades animais ou
vegetais e o meio ambiente.

SINÉRGIDE (do gr. synergós = ajudante; -ides = espécie de).


Cada uma das duas células de vida curta, que acompanham a oosfera, no
saco embrionário maduro do óvulo de angiospermas.
SINFILIA (do gr. sýn = junto; phýlon = raça, tribo; ía = condição).
Relação harmônica entre seres, na qual um se nutre de secreções ou
excreções do outro, em troca de proteção oferecida. Como exemplo, há o
caso de certas formigas que mantém em cativeiro pulgões que, ao eliminar
certas substâncias alimentam essas formigas.

SINGAMIA (ANFIMIXIA) (do gr. sýn = junto; gamos = união, casamento


ou amphí = de um e de outro lado; míxis = ação de misturar; ía = condição).
União de gametas masculino e feminino, na reprodução, e que durante a
fertilização ocorre a determinação do sexo; singamia.

SINGÊNESE (do gr. syngénesis = criação simultânea).


Hipótese que admite haverem sido criados simultaneamente todos os seres
vivos.

SINISTRÓGIRO (do lat. sinister = que é do lado esquerdo; gyrus = que


gira).
Diz-se do que gira para a esquerda.

SINISTRORSO (do lat. sinistrorsus = à esquerda).


Caule volúvel que gira para a esquerda ao passar por trás de um suporte.

SINOSTEOLOGIA (do gr. sýn = junto; ósteon = osso; logía = estudo).


O estudo das articulações.

SINSÉPALO (GAMOSSÉPALO) (do gr. sýn = junto; gámos = casamento,


união; sépalon = sépala).
Cálice oral em que as sépalas estão unidas.
SÍNTESE (do gr. sýnthesis = produção, fabricação).
Operação química por meio da qual as células vivas fabricam as várias
substâncias de que necessita o organismo a que pertencem.

SINTOMA (do gr. sýmptoma, atos = coincidência, acontecimento, desgraça,


fortuito, sintoma).
Qualquer fenômeno de caráter subjetivo provocado no organismo por uma
doença, e que, descrito pelo paciente, auxilia, em grau maior ou menor, a
estabelecer um diagnóstico.

SINTROFIA (ALELOSITISMO) (do gr. sýn = junto; trophé = alimentação;


ía = condição ou aléllon um e outro; sîtos = pão, alimento; ismos = situação).
Mútua dependência nutricional entre células, especialmente entre colônias
de bactérias. Fenômeno no qual um líquen heterotró co parasita outro do
mesmo grupo.

SINÚSIA (do gr. synousía = vida em sociedade; em conjunto).


Comunidade estruturalmente de nida mediante a consideração das formas
de vida das espécies nela incluídas. Ex.: um andar arbóreo de uma mata, o
estrato baixo do cerrado, os epí tos do mesmo tipo, etc. Substitui, na faixa
tropical, o conceito orístico de associação, peculiar à faixa temperada.

SINUSITE (do lat. sinus = seio (cavidade); do gr. –ítis = infecção).


In amação de seio (cavidade que pode conter ar), aguda ou crônica,
purulenta ou não, e que pode ocorrer em diferentes locais do corpo: sinusite
esfenoidal, sinusite maxilar, etc.

SIRÊNIO (do lat. sirenia = sereia).


Ordem de mamíferos aquáticos, que têm os membros anteriores
transformados em nadadeiras, cauda horizontal em forma de remo, não
fendida no meio, focinho muito grande, com alguns pelos, boca pequena, e
são desprovidos de membros posteriores e de orelhas externas. Alimentam-
se de gramíneas. São os peixes-bois, os manatis e os dugongos. O nome da
ordem se deve ao fato de se parecerem com a gura mitológica sereia.

SIRINGE (do gr. sýrinx, sýringos = siringe, auta de Pã - Antigo


instrumento de sopro, formado por uma série de tubos de comprimento
decrescente).
Laringe inferior das aves, muito complexa nos pássaros canoros.

SIRINGOMIELIA (do gr. sýringos = fístula, canal; myelós = medula; ía =


condição).
Afecção caracterizada, anatomicamente, pela formação de cavidades na
medula espinhal, e clinicamente, por distúrbios sensitivos, tró cos, motores
e re exos.

SISMÓGRAFO (do gr. seismós = sismo, terremoto; grápho = forma


conjugada de graphéin = escrever, registrar por escrito).
Instrumento que registra os sismos; sismômetro.

SISMOLOGIA (do gr. seismós = sismo, terremoto; logía = estudo, tratado).


O estudo dos tremores de terra ocorridos na superfície do globo terrestre.

SISO (do lat. sensu = juízo, bom senso).


É o último dos grandes dentes molares que nasce entre 17 e 21 anos.
SISSOMIA (do gr. sýssomos ou sýn = unidos, juntos; sóma, atos = corpo; ía
= condição).
Anomalia em que há fusão de dois corpos, com duas cabeças distintas.

SÍSTOLE (do gr. systolé = contração).


Estado de contração de miócitos cardíacos.

SITIOLOGIA (do gr. sitíon = trigo, pão, alimento, alimentação; logía =


estudo).
O estudo dos alimentos ou da alimentação.

SITOFAGIA (do gr. sitos = trigo, pão; phágos = voraz, comilão; ía =


condição).
Alimentação do sitófago.

SITÓFAGO (do gr. sitos = trigo, pão; phágos = comilão, voraz).


Aquele que se alimenta de trigo.

SITOFOBIA (do gr. sitos = trigo, pão; phobía = medo, aversão).


Medo patológico de alimentar-se; sitiofobia.

SOFOMANIA (do gr. sophós = hábil, prudente, sábio; manía = mania,


loucura).
Mania de passar por sábio.

SOLENÓCITO (do gr. solen = canal, tubo; kýtos = célula).


É o mesmo que célula- ama, que é elemento de excreção dos vermes
platelmintos. Em grande número, mostram-se como diminutas vesículas
que possuem no seu interior um tufo de agelos que vibram como se fossem
a chama de uma vela.

SOLENÓGLIFA (do gr. solen = canal, tubo; glyphé = incisão, canal).


Os ofídios que possuem dentes solenóglifos, são aqueles que possuem dentes
caniculados, isto é, estão em contato com as glândulas de veneno. São
solenóglifas as serpentes: jararaca e cascavel.

SOMÁTICO (do gr. somatikós = relativo ao corpo).


Tudo que se refere ao corpo.

SOMATOLOGIA (do gr. soma, atos = corpo; logía = estudo, tratado).


Ciência que trata da siologia e anatomia do corpo humano.

SOMATOPAGIA (do gr. soma, atos = corpo; verbo pegnýnai = unir, xar; ía
= condição).
Má-formação em que fetos gêmeos têm maior ou menor fusão dos troncos.

SOMATÓPAGO (do gr. soma, atos = corpo; pago = forma conjugada de


pegnýnai = unir, xar).
Fetos gêmeos que apresentam somatopagia.

SOMATOPLEURA (do gr. soma, atos = corpo; pleurá = lateral, anco).


Parede do corpo de embrião constituída por mesoderma e ectoderma.

SOMATOSCOPIA (do gr. soma, atos = corpo; skop = raiz do verbo skopéin
= observar; ía = condição).
Exame do corpo humano.
SONÍFERO (do lat. somnum = sono; fero = forma conjugada de ferre = ter,
possuir, produzir).
Que dá ou provoca sono. Substância ou medicamento que provoca o sono,
como por exemplo, alcaloides do ópio e seus derivados, barbitúricos, etc.

SONÍPEDE (do lat. sonus = som; pés, pedis = pé).


Que, ou quem faz rumor com os pés ao andar.

SONOTERAPIA (do lat. somnum = sono; do gr. therapeía = tratamento).


Método de tratamento empregado em certos transtornos mentais, que
consiste em produzir e manter sono arti cial em um paciente, mediante o
uso de drogas e sob rígido controle, por período que, geralmente, se pode
estender de poucos dias a três semanas; narcoterapia.

SORÉDIO (do gr. soros = urna, esquife; eidés = semelhante a).


Corpúsculo formado no talo de muitos liquens, constante de hifas e algas, e
que, separado do talo, começa a crescer e reproduz o líquen, caso venha a
cair em local favorável.

SORÍFERO (do gr. soros = montão; fero = forma conjugada de ferre = ter,
possuir).
Grupo de esporângios de criptógamos vasculares.

SORO (do lat. serum = soro do leite).


A porção uida do sangue obtida após a coagulação dele. Líquido amarelo-
claro que corresponde ao plasma sem brinogênio. Soro sanguíneo de
animais em que se inocularam bactérias ou toxinas, e que é utilizado com
ns pro láticos ou terapêuticos: soro antitetânico; soro antidi érico.
SOROTERAPIA (do lat. serum = soro do leite; therapeía = tratamento).
Tratamento mediante administração de soro obtido de organismo
imunizado, principalmente de animais; orroterapia, seroterapia.

SUBCUTÂNEO (do lat. sub = sob, debaixo de; cútis = pele).


Situado por baixo da cútis ou da pele.

SÚBER (do lat. súber = sobreiro).


Tecido formado por células mortas, decorrente da impregnação de suas
paredes celulóticas com suberina, que é impermeável; felema. É o tecido que
constitui a cortiça, e reveste sobretudo raízes e caules velhos.

SUBMETACÊNTRICO (do lat. sub = abaixo de; do gr. metá = além de;
kéntron = centro, núcleo; -ikós = próprio de).
Tipo de cromossomo cujo centrômero está deslocado um pouco fora do
centro, o que divide o cromossomo em dois braços ligeiramente desiguais.

SUBSTRATO (do lat. substratum = camada de baixo).


Base à qual se prendem os animais sedentários ou xos (animais
sedentários), as algas submersas e as plantas de fundo.

SUDAÇÃO (do lat. sudatione = ato de suar).


Nos mamíferos é a eliminação de suor. Nas plantas, eliminação de água na
forma de gotículas pelos hidatódios que se situam nos bordos das folhas. É
também chamada de gutação.

SUDORESE (do lat. sudor = suor; do gr. –esis = eliminação).


Produção de suor nos mamíferos que é eliminado pelas glândulas
sudoríparas.
SUDORÍPARA (do lat. sudor = suor; parire = parir, produzir).
Tipo de glândula exócrina, tubulosa, que se situa na derme e cujo canal
excretor se abre na superfície da pele, eliminando os excretas, auxiliando os
rins nessa função, ao mesmo tempo em que mantém constante a
temperatura do corpo.
T

TABULAR (do lat. tabularis= que tem a forma de tábua).


Raiz lateralmente achatada, como tábua, e muito grande, que, em certas
árvores tropicais, assume o aspecto de contraforte na base do tronco.

TACTISMO (TATISMO) (do lat. tactus = tato).


Reação dos organismos que se orientam e se movimentam de acordo com a
direção de um estímulo externo, físico ou químico. Pode ser positivo,
quando o organismo vai em direção ao estímulo, ou negativo, quando o
organismo dele se afasta.

TAFOFOBIA (do gr. táphos = sepulcro, funeral, sepultura; phobía = medo).


Medo de ser sepultado vivo.

TAIGA (do rus. taigá = oresta perene de coníferas).


Floresta boreal de coníferas, na qual domina o gênero Pinus.

TALALGIA (do lat. talum = calcanhar; do gr. álgos = dor; ía = condição).


Dor em calcanhar.

TALAMENCÉFALO (do gr. thálamos = leito nupcial; enkephále = encéfalo,


cérebro).
Região do diencéfalo que compreende tálamo, metatálamo e epitálamo.
TÁLAMO (do gr. thálamos = leito nupcial).
Porção do talamencéfalo que constitui a parte média e maior do diencéfalo e
se localiza entre o epitálamo e o hipotálamo.

TALAMOCELO (do gr. thálamos = leito nupcial; koîlos = cavidade).


O terceiro ventrículo do cérebro.

TALASSEMIA (do gr. thálassa = mar, água do mar; haîma, atos = sangue).
Grupo heterogêneo de anemias hemolíticas hereditárias que têm como
característica comum uma baixa na taxa de síntese de uma ou mais cadeias
polipeptídicas hemoglobínicas. É comum nos habitantes próximos do mar
Mediterrâneo.

TALASSIA (do gr. thálassa = mar, água do mar; ía = condição).


Enjoo de mar.

TALASSIÓFITO (do gr. thálassa = mar, água do mar; phýton = planta).


Designação comum aos vegetais que crescem no fundo do mar ou nas
rochas marítimas que acompanham o mar.

TALASSOCICLO (do gr. thálassa = mar, água do mar; kýklos = círculo,


ambiente).
Biociclo das águas salgadas.

TALASSOFILIA (do gr. thálassa = mar, água do mar; philía = amor, paixão,
atração).
Gosto exagerado por mar.
TALASSOFOBIA (do gr. thálassa = mar, água do mar; phobía = medo,
aversão).
Medo patológico de mar.

TALASSOTERAPIA (do gr. thálassa = mar, água do mar; therapeía =


tratamento).
Tratamento de doenças no qual se prescrevem banhos de mar, viagens
marítimas, climas marítimos.

TALO (do gr. thallós = ramo verde).


Corpo vegetativo das plantas não vascularizadas, lamentoso ou laminar, e
constituído de células pouco diferenciadas. Às vezes apresenta aspecto
bastante complexo, como se fosse uma planta vascularizada, mas é só
aparência: não há nem caule, nem raiz, nem folhas legítimas. As algas e
liquens têm talo.

TALÓFITA (do gr. thallós = ramo verde; phýton = planta).


Denominação antiga para os vegetais mais inferiores, como algas, fungos,
liquens, etc. destituídos de órgãos de condução de seiva, de raiz, caule,
folhas, ores e frutos.

TALÓFITO (do gr. thállos = ramo verde; phýton = planta).


Vegetal provido de talo.

TALUDE (do esp. talud = escarpa, terreno inclinado).


Talude continental que é a parede, de declividade acentuada, que mergulha
da extremidade da plataforma para os abismos oceânicos.

TANATOFILIA (do gr. thánatos = morte; philía = atração, paixão).


Atração pela morte, ou por assuntos letais.

TANATOFOBIA (do gr. thánatos = morte; phobía = medo).


Medo patológico da morte.

TANATOGÊNESE (do gr. thánatos = morte; génesis = origem).


Estudo da origem e causas da morte. Medicina legal.

TANATOLOGIA (do gr. thánatos = morte; logía = estudo, tratado).


Parte da medicina legal que se ocupa da morte e dos problemas médico-
legais com ela relacionados.

TANATOMANIA (do gr. thánatos = morte; manía = mania, loucura).


Obsessão pela morte.

TANATOSCOPIA (do gr. thánatos = morte, cadáver; skop de skopéin =


observar; ía = condição).
Exame de cadáver.

TAQUICARDIA (do gr. tachýs = rápido, breve; kardía = coração).


Aumento do número de batimentos cardíacos por minuto.

TAQUIFAGIA (do gr. tachýs = rápido, breve; phágos = comilão, voraz; ía =


condição).
O comer às pressas, sem mastigar e ensalivar bem os alimentos.

TAQUÍFAGO (do gr. tachýs = rápido, breve; phágos = comilão, voraz).


Aquele que come muito depressa.
TAQUIFILAXIA (do gr. tachýs = rápido, breve; phýlaxis = proteção; ía =
condição).
Fenômeno mediante o qual se obtém rápida imunização contra efeitos
tóxicos de uma substância pela injeção de doses subsequentes dessa
substância, resultando efeitos de intensidade decrescente.

TAQUILALIA (do gr. tachýs = rápido, breve; laléin = falar, tagarelar; ía =


condição).
Distúrbio em que há aceleração exagerada da fala; taquifasia, taquifemia.

TAQUIPNEIA (do gr. tachýs = rápido, breve; pnoía = respiração).


Respiração super cial e acelerada.

TAQUIPNEICO (do gr. tachýs = rápido, breve; pnoía = respiração; -ikós =


próprio de).
Aquele que sofre de taquipneia.

TAQUISFIGMIA (do gr. tachýs = rápido, breve; sphygmós = palpitação,


pulsação; ía = condição).
Aumento do número de pulsações por minuto.

TARDÍVAGO (do lat. tardus = lento, vagaroso; vagare = andar a esmo,


vaguear).
Que vagueia lentamente, com tardeza.

TARSALGIA (do gr. tarsós = Porção posterior do esqueleto de cada pé,


constituída por sete ossos dispostos em forma de grade); álgos = dor; ía =
condição).
Dor em tarso.
TARSECTOMIA (do gr. tarsós = Porção posterior do esqueleto de cada pé,
constituída por sete ossos dispostos em forma de grade); ektomé = corte,
amputação; ía = condição).
Ressecção de tarso ou de algum dos seus ossos.

TARSOPLASTIA (do gr. tarsós = Cada uma de quatro formações


constituídas de tecido conjuntivo, rmes, que dão con guração às pálpebras,
e em que se implantam os cílios; cartilagem palpebral, cartilagem ciliar,
társio); plastós = que forma, que modela; ía = condição).
Operação plástica realizada em tarso palpebral.

TASSOFOBIA (do gr. thássein = estar sentado; phobía = medo).


Medo patológico de estar sentado ociosamente.

TAUROCÉFALO (do lat. taurus = touro; do gr. kephalé = cabeça).


Que tem cabeça de touro.

TAUROFILIA (do lat. taurus = touro; do gr. philía = amor, atração,


amizade).
Paixão por touradas.

TAUROFOBIA (do lat. taurus = touro; do gr. phobía = medo).


Que tem medo patológico de touros.

TAXIDERMIA (do gr. táxis = ordenação, ordem; dérma, atos = pele,


epiderme; ía = condição).
Arte ou processo de empalhar animais.

TAXILOGIA (do gr. táxis = ordem, classi cação; logía = estudo).


Ciência das classi cações; taxeologia, taxiologia, taxologia.

TAXINOMIA (do gr. táxis = ordem, classi cação; nómos = lei, norma; ía =
condição).
Classi car segundo determinadas regras ou leis.

TECA (do gr. théke = caixa, invólucro, proteção).


Qualquer estrutura que forma um invólucro protetor.

TECNOFOBIA (do gr. téchne = arte, técnica; phobía = medo, aversão).


Medo ou aversão a tecnologia, ou a novas tecnologias.

TECODONTE (do gr. théke = caixa, invólucro, proteção; odoûs, odóntos =


dente).
Animal cujos dentes estão implantados em alvéolos.

TECTRICE (TECTRIZ) (do lat. tectrix, icis = fem. de tector = rebocador,


que faz revestimento).
Cada uma das penas que recobrem a cauda e as asas das aves.

TEGME (do lat. tegmen = envoltório, cobertura).


Nas sementes que têm dois tegumentos, aquele que é mais interno; baganha,
tégmen.

TEGUMENTO (do lat. tegumentum = cobertura, que cobre).


O que cobre o corpo do homem e dos animais (pele, pelos, penas, escamas).
Qualquer estrutura que reveste e protege um órgão vegetal, ou parte dele.
Camada externa de tecido, ou o conjunto delas, que, nas plantas oríferas,
envolve a nucela e dá origem à testa; integumento.
TELALGIA (do gr. théle = mamilo; álgos = dor; ía = condição).
Dor em mamilo.

TELEANGIECTASIA (do gr. téle = longe, ao longe; ággeîon = vaso; éktasis =


dilatação, alargamento; ía = condição).
Dilatação de vaso capilar ou de artéria terminal, e que ocorre ger. sob a pele,
aí formando mancha.

TELENCÉFALO (do gr. téle = longe, ao longe; egképhalos = que está na


cabeça, cérebro).
Porção anterior do prosencéfalo, a qual dá origem aos hemisférios cerebrais.

TELEÓSTEO (do gr. téleos ou téleios = acabado, completo, perfeito; ostéon =


osso, esqueleto).
Infraclasse de actinopterígios, que reúne todos os peixes de esqueleto ósseo,
à exceção de poucas ordens de peixes primitivos.

TELESCÓPIO (do gr. téle = longe, ao longe; skópion = aparelho para


observar).
Instrumento óptico destinado à observação de objetos longínquos,
constituído por uma objetiva e uma ocular.

TELESPORÍDIO (do gr. téleos = relativo ao m, extremo; do lat. esporidium


= que tem pequenos esporos).
Classe de protozoários esporozoários, móveis ou xos, que parasitam as
células de seus hospedeiros, e cujos esporos se formam no m do período
vegetativo. Algumas espécies podem completar seu ciclo vital num só
hospedeiro.
TELIÓSPORO (do gr. téle = longe, ao longe; spora = semente, esporo).
Esporo formado tardiamente, que não germina logo, permanecendo em
repouso um período mais ou menos longo, e que, ao germinar, origina um
promicélio de quatro células, cada uma das quais gera um esporo, que tem a
signi cação de um basídio. Ocorre nas uredinales; teleutósporo.

TELITE (do gr. théle = mamilo; -ítis = infecção).


In amação dos mamilos.

TELÍTOCA (do gr. thélys = feminino; tókos = parto).


Partenogênese pela qual só se formam fêmeas.

TELITOCIA (TELITOQUIA) (do gr. thelytokía ou thelygonía =


nascimentos femininos).
O mesmo que telítoca.

TELODENDRO (do gr. télos = m, termo; déndron = árvore, rami cação).


Porção nal de axônio, geralmente muito rami cada.

TELÓFASE (do gr. télos = m, termo; phásis = fase, período).


Estágio nal da divisão celular em que os cromossomos não estão mais
espiralados e são envolvidos por envoltórios nucleares.

TELOLÉCITO (do gr. téleos = completo; lékythos = vitelo, gema do ovo).


Tipo de óvulo em que o vitelo se encontra completo e não misturado com
outros elementos do citoplasma. Ex. ovo de galinha.

TELÔMERO (do gr. téleos = relativo ao m, extremo; meros = parte).


Fragmento que consiste em sequências repetidas de seis nucleotídeos,
situado no m de cromossomo, e que tem como função garantir que cada
replicação do ADN tenha sido completada, sendo que, a cada divisão de
uma célula, algumas sequências do telômero são descartadas.

TELSO (TELSON) (do gr. télson = limite, extremidade).


O último anel do abdome dos crustáceos.

TENALGIA (do gr. ténon, óntos = tendão; álgos = dor; ía = condição).


Dor em tendão.

TÊNIA (do gr. tainía = ta, cinta).


O gênero-tipo dos teniídeos, que abrange várias espécies de parasitos do
intestino dos vertebrados. Exemplo: Taenia solium e a Taenia saginata. A
primeira é transmitida pela carne de porco e a segunda pela carne de boi.
Em ambos os casos recebem o nome vulgar de solitária, uma vez que
geralmente é encontrado apenas um verme no hospedeiro.

TENÍASE (do gr. tainía = ta, cinta; -íasis = infestação, doença).


Infestação causada por vermes do tipo tênia.

TENIOBRÂNQUIO (do gr. tainía = ta, cinta; bragchía = guelra, brânquia).


Que tem as brânquias em forma de ta.

TENIOSSOMO (do gr. tainía = ta, cinta; sôma, atos = corpo).


Que tem o corpo em forma de ta.

TENOTOMIA (do gr. ténon, ontos = tendão; tomé = corte, seção; ía =


condição).
Seção de tendão.

TENTÁCULO (do lat. verbo tentare = apalpar, experimentar; -culus = suf.


ind. de diminuição).
Apêndice móvel, não articulado, na cabeça ou na parte anterior dos animais,
e que lhes serve de órgão do tato ou de preensão. Nos corais e nas
anêmonas-do-mar, cada uma das extensões tubulares, móveis, que se
dispõem como um anel em volta da boca.

TENUIFLORO (do lat. tenuis = tênue, delicado; os, oris = or).


Que tem ores pequenas e delicadas.

TENUIFOLIADO (do lat. tenuis = tênue, delicado; folium = folha; -atus =


próprio de).
Que tem folhas pequenas e delicadas.

TENUÍPEDE (do lat. tenuis = tênue, delicado; pes, pedis = pé).


Que tem pés pequenos e delicados.

TENUIRROSTRO (do lat. tenuis = tênue, delicado; rostrum = bico,


focinho).
Que tem bico delgado e comprido.

TEOFOBIA (do gr. theós = Deus, divindade; phobía = medo).


Temor patológico a Deus ou deuses.

TEOMANIA (do gr. theós = Deus, divindade; manía = mania, loucura).


Tendência doentia para a religiosidade. Transtorno em que o indivíduo
acredita que é Deus, ou está inspirado ou possuído por divindade.
TÉPALA (Neologismo criado com base em sépala e pétala).
Cada uma das folhas que compõem o perigônio de uma or em que não há
diferenciação em cálice e corola. Ex.: lírio.

TERAPIA (do gr. therapeía = tratamento de; tipo de tratamento que tem
princípio, meio ou fundamento; cura).

TERATOFOBIA (do gr. téras, atos = sinal enviado pelos deuses, coisa
monstruosa, animal monstruoso, monstro).
Medo patológico de dar à luz um monstro.

TERATOLOGIA (do gr. téras, atos = sinal enviado pelos deuses, coisa
monstruosa, animal monstruoso, monstro; logía = estudo, relato, tratado).
Relato de coisas inverossíveis; charlatanice.

TERATÓPAGO (do gr. téras, atos = monstro; pag = rad. de pegnynai = xar,
unir, ligar).
Gêmeos colados e parcialmente soldados. Xifópagos.

TERETIRROSTRO (do lat. teres, etis = cilíndrico, redondo, delgado,


delicado; rostrum = bico, focinho).
Que tem bico delgado.

TERGITO (do lat. tergum = costas, dorso; -itus = suf. ind. de pequeno).
Placa dorsal dos segmentos do corpo dos artrópodes.

TERMIATRIA (do gr. thermes = calor, temperatura; -iatreía = tratamento).


Parte da terapêutica que trata das águas termais.
TERMOFILIA (do gr. thermes = calor, temperatura; philía = amizade,
atração, amor).
Preferência por ambientes quentes.

TERMÓFILO (do gr. thermes = calor, temperatura; phílos = amigo).


Que apresenta termo lia.

TERMOFOBIA (do gr. thermes = calor, temperatura; phobía = medo,


aversão).
Aversão patológica a temperatura elevada.

TERMOGÊNESE (do gr. thermes = calor, temperatura; génesis = origem,


produção).
Produção do calor nos seres vivos.

TERMOLOGIA (do gr. thermes = calor, temperatura; logía = estudo,


tratado).
Parte da física referente ao calor.

TERMÔMETRO (do gr. thermes = calor, temperatura; metron = aparelho


que mede).
Instrumento destinado a medir temperaturas.

TERÓSPORO (do gr. théros = verão, colheita; sporós = semente, esporo).


Esporo que germina imediatamente e, se isto não se der, tem vida curta.

TESTA (do lat. testa = casca).


Revestimento externo, de constituição variável, de uma semente;
espermatoderme.
TESTECTOMIA (do lat. testis = testículo; do gr. ektomé = excisão; ía =
condição).
Extirpação do testículo.

TESTOSTERONA (do lat. testis = testículo; -sterol = esterol; -ona = função


cetona).
Hormônio masculino, cristalino, acicular e, quimicamente, cetona esteroidal
hidroxilada (fórm.: C19H28O2).

TÉTANO (do gr. tétanos = rigidez espasmódica dos membros).


Doença infecciosa causada pelo Clostridium tetani e que incide
principalmente no homem e no cavalo. Caracteriza-se por trismo, espasmos
musculares generalizados, opistótono, espasmo de glote, etc.

TETRADÁCTILO (do gr. tetra = quatro; dáktylos = dedo).


Que tem quatro dedos.

TÉTRADE (do gr. tetráda = grupo de quatro ou do lat. tétrade = grupo de


quatro).
Par de homólogos composto por quatro cromátides durante a fase de
paquiteno da prófase I da meiose; bivalente.

TETRADELFO (do gr. tetra = quatro; adelphós = irmão).


Androceu cujos estames estão reunidos em quatro feixes.

TETRAFILO (do gr. tetra = quatro; phýlon = folha).


Que tem quatro folhas ou quatro folíolos.
TETRÁGINO (do gr. tetra = quatro; gyné, gynaikós = mulher, esposa,
feminino).
Que tem quatro pistilos.

TETRALÉPIDE (do gr. tetra = quatro; lépis, lépidos = escama).


Que tem quatro escamas.

TETRÂMERO (do gr. tetra = quatro; méros = parte).


Dividido em quatro partes.

TETRANDRIA (do gr. tetra = quatro; anér, andrós = masculino, homem,


macho; ía = condição).
Ocorrência de quatro estames iguais.

TETRANEMO (do gr. tetra = quatro; nêma, atos = o, lamento).


Que tem quatro lamentos ou tentáculos.

TETRAPÉTALO (do gr. tetra = quatro; petálon = pétala).


Que tem quatro pétalas.

TETRAPLEGIA (do gr. tetra = quatro; plegé = paralisia; ía = condição).


Paralisia dos quatro membros.

TETRAPLOIDE (do gr. tetra = quatro; plóos = jogo, conjunto; -eidés =


semelhante a).
Que tem quatro vezes o número haploide de cromossomos característico da
espécie.

TETRÁPODE (do gr. tetra = quatro; poûs, podós = pé).


Aquele que possui quatro pés ou patas.

TETRÁPTERO (do gr. tetra = quatro; ptérix, ptérigos = asa).


Que tem quatro asas.

TETRASPORÂNGIO (do gr. tetra = quatro; spora ou sporós = semente ou


esporo; aggeîon = vaso, urna).
Esporângio no qual, mediante duas divisões sucessivas, se formam quatro
tetrásporos haploides, e que é comum em talos diploides de muitas
rodofíceas e feofíceas.

TETRÁSPORO (do gr. tetra = quatro; sporós = esporo).


Aplanósporo que se forma, em número de quatro, no interior de um
tetrasporângio, como ocorre em algas rodofíceas e feofíceas.

TETRASSÉPALO (do gr. tetra = quatro; do lat. sepalum = sépala).


Cálice oral formado de quatro sépalas.

TETRASSOMIA (do gr. tetra = quatro; (cromos)somo = cromossomo; ía =


condição).
Aneuploidia decorrente do acréscimo de dois cromossomos do mesmo par
ao conjunto cromossômico. Forma-se, deste modo, células 2n + 2
cromossomos.

TETRASTÊMONE (do gr. tetra = quatro; stémon = estame).


Androceu formado de quatro estames.

TETROFTALMO (do gr. tetra = quatro; ophthalmós = olho).


Que tem quatro olhos.
TETROSE (do gr. tetra = quatro; ose = suf. ind. de açucar).
Ose com quatro átomos de carbono.

TÍBIA (do lat. tíbia = osso da perna, auta).


Cada um dos dois ossos de cada perna, o mais grosso e mais interno.

TIFLECTOMIA (do gr. typhlós = cego, ceco; ektomé = excisão; ía =


condição).
Extirpação do ceco.

TIFLITE (do gr. typhlós = cego, ceco; -ítis = infecção).


In amação do ceco.

TIFLOFILIA (do gr. typhlós = cego, ceco; philía = amizade, amor).


Filantropia dedicada especialmente a cegos.

TIFLOLOGIA (do gr. typhlós = cego, ceco; logía = estudo, tratado).


Tratado sobre a instrução dos cegos.

TIFLOMEGALIA (do gr. typhlós = cego, ceco; megále = grande; ía =


condição).
Hipertro a do ceco.

TIFLOPEXIA (do gr. typhlós = cego, ceco; páxis = xação; ía = condição).


Suspensão e xação de ceco, efetuadas cirurgicamente.

TIFLOSE (do gr. typhlós = cego, ceco; -osis = ação, doença).


Estado de cego; cegueira.

TIFLOSSOLE (do gr. typhlós = cego, ceco; solén = canal, tubo).


Dobra ou reprega mediana longitudinal da mucosa do intestino de diversos
invertebrados como anelídeos e moluscos. Desempenha a mesma função da
válvula em espiral do intestino de tubarões, ou mesmo das microvilosidades
intestinais dos mamíferos, isto é, aumenta a superfície de absorção dos
alimentos digeridos.

TIGMOTROPISMO (do gr. thigmós = contato; trópos = volta; -ismós =


situação, próprio de).
Propriedade que certos caules têm de se enroscar e se enrolar num suporte,
principalmente utilizando-se de ramos chamados gavinhas.

TILACOIDE (do gr. thýlakos = saco feito de couro ou de pele animal; eidés
= semelhante a).
Cada uma das vesículas achatadas presentes nas cianobactérias e nos
cloroplastídios, em cujas membranas estão inseridas as moléculas de
cloro la.

TILOMA (do gr. týloma = calosidade).


Endurecimento da pele formado em determinado ponto por compressão ou
fricção contínua; calosidade, tiloma.

TILOSE (do gr. týlosis = ação de tornar caloso).


Formação de calos.

TÍMPANO (do gr. týmpanon = tambor).


Membrana que separa cada orelha externa de cada orelha média.

TIOBACTÉRIA (do gr. theîon = enxofre; baktería = pequeno bastão).


Bactéria que utiliza compostos de enxofre como fonte de energia;
sulfobactéria.

TIREÓIDE (do gr. thyreós = grande pedra que serve de porta; eidés =
semelhante a).
Glândula endócrina de situação anterior e inferior no pescoço, formada,
habitualmente, por dois lobos unidos por um istmo, e que desempenha
importantes funções metabólicas; tireoide (denom. ant.).

TIREOIDECTOMIA (do gr. thyreós = grande pedra que serve de porta;


eidés = semelhante a; ektomé = excisão; ía = condição).
Extirpação, em extensão variável, da glândula tireóidea.

TIREOIDITE (do gr. thyreós = grande pedra que serve de porta; eidés =
semelhante a; ítis = infecção).
In amação da glândula tireóidea.

TIREOMEGALIA (do gr. thyreós = grande pedra que serve de porta; eidés =
semelhante a; megále).
Hipertro a da glândula tireóidea.

TIREOTOMIA (do gr. thyreós = grande pedra que serve de porta; eidés =
semelhante a; tomé = corte, incisão; ía = condição).
Corte ou incisão na glândula tireóidea.

TIREOTOXICOSE (do gr. thyreós = grande pedra que serve de porta; eidés
= semelhante a;
do lat. toxicum = veneno, tóxico; do gr. –osis = ação).
Intoxicação orgânica por excesso de secreção tireóidea.
TISANÓPTERO (do gr. thýsanos = franja; ptérix, igos = asa).
Ordem de insetos caracterizados pelo sistema bucal adaptado à punção e à
raspagem, tetrápteros, de asas estreitas, com longas franjas pilosas. Têm
pequeno porte (até 14mm), e reproduzem-se por via sexuada, podendo
haver partenogênese. Algumas espécies são vivíparas. Paurometabólicos, são
encontrados em ores, folhas e troncos de árvores. Ex.: o lacerdinha.

TISANURO (do gr. thýsanos = franja; oura = cauda).


Ordem de insetos apterigotos, cosmopolitas, de antenas longas, sistema
bucal mastigador, corpo revestido de escamas, abdome terminado em dois
cercos, e um apêndice mediano articulado com o corpo. Podem atingir até
30mm e preferem viver em lugares úmidos, onde haja matéria orgânica
vegetal em decomposição. Do grupo fazem parte as conhecidas traças dos
livros.

TISIOLOGIA (do gr. phthísis = deterioração, extinção, tuberculose


pulmonar; logía = estudo, tratado).
Ramo da medicina que estuda a tuberculose em todos os seus aspectos e
localizações.

TISSULAR (do fr. tissulaire = relativo a tecido, pano).


Relativo a tecido orgânico.

TIXOTROPIA (TIXOTROPISMO) (do gr. thíxis = ação de tocar; tropos =


volta; ía = condição).
Fenômeno que apresentam certos líquidos cuja viscosidade diminui quando
são agitados.
TOCOFOBIA (do gr. tókos = parto; phobía = medo).
Medo patológico de parir.

TOCOLOGIA (OBSTETRÍCIA) (do gr. tókos = parto; logía = estudo; do


lat. obtetrix, icis = parteira).
Ramo da medicina que se ocupa da gravidez, do parto e do puerpério;
ciesiologia; obstétrica, maiêutica, tocologia.

TOMOMANIA (do gr. tomé = corte, incisão cirúrgica; manía = mania,


loucura).
Compulsão de realizar, ou de sofrer intervenção cirúrgica.

TOMOTOCIA (CESARIANA) (do gr. tomé = corte, incisão; tókos = parto;


ía = condição).
Operação que consiste em abrir o abdome materno para extrair o feto;
operação cesariana, parto cesariano, parto cesáreo, cesárea, metrotomia,
tomotocia.

TONITROFOBIA (do lat. tonitrus = trovão; do gr. phobía = medo).


Medo mórbido de trovão.

TONOFIBRILA (do gr. tonos = tensão; do lat. brila = bra muito na).
Finos lamentos de natureza protéica que emergem dos espessamentos da
membrana plasmática, na altura de desmossomos, e que ao penetrar no
citoplasma conferem uma maior resitência entre células justapostas.

TONÔMETRO (do gr. tonos = tensão, pressão; metron = instrumento de


medida).
Instrumento com que se mede tensão ou pressão. E também pode ser um
instrumento com que se mede a pressão intraocular.

TONOPLASTO (do gr. tonos = tensão; plastós = que modela, que forma).
Membrana unitária que limita o vacúolo das células vegetais.

TONSILA (do lat. tonsilla = amígdala).


O mesmo que amígdala.

TONSILECTOMIA (do lat. tonsilla = amígdala; do gr. ektomé = corte,


incisão, extirpação; ía = condição).
Resseção de uma ou de ambas as tonsilas palatinas; amigdalectomia
(denom. ant.).

TONSILOIDE (do lat. tonsilla = amídala; do gr. eidés = semelhante a).


Semelhante a uma amígdala.

TÓPICO (do gr. topikós = local).


Diz-se de medicamento cuja ação é exercida no local em que é aplicado.

TOPOFOBIA (do gr. topos = lugar; fobia = medo).


Medo mórbido de determinados lugares.

TOPOGRAFIA (do gr. topos = lugar; graphía = descrição).


Descrição minuciosa de uma localidade; topologia. Arte de representar no
papel a con guração duma porção do terreno com todos os acidentes e
objetos que se achem à sua superfície. Descrição anatômica e particularizada
de qualquer parte do organismo humano.

TORACOCENTESE (do gr. thórax, akos = tórax, peito; kénthesis = punção).


Punção torácica que visa a promover o esvaziamento de um derrame.

TORACOPLASTIA (do gr. thórax, akos = tórax, peito; plastós = que


modela, que forma; ía = condição).
Remoção cirúrgica de algumas costelas a m de propiciar o movimento para
dentro de parte de parede torácica, promovendo o colapso de porção doente
de um pulmão.

TORACOSCOPIA (do gr. thórax, akos = tórax, peito; skop = rad. de skopéin
= observar; ía = condição).
Exame direto de cavidade pleural mediante o uso de endoscópio especial.

TORACOSTOMIA (do gr. thórax, akos = tórax, peito; stóma, atos = boca,
abertura; ía = condição).
Abertura construída cirurgicamente na parede torácica, visando drenagem.

TORACOTOMIA (do gr. thórax, akos = tórax, peito; tomé = corte, incisão;
ía = condição).
Incisão da parede torácica.

TÓRAX (do gr. thórax, akos = tórax, peito).


Conjunto que compreende a cavidade torácica, órgãos nela contidos
(coração, pulmões, etc.), e paredes que circunscrevem essa cavidade,
situando-se entre o pescoço, acima, e o abdome, abaixo, e tendo como
limites: acima, um plano levemente oblíquo dirigido para diante e para
baixo, passando pelo ápice da apó se espinhosa da sétima vértebra cervical,
e borda superior do esterno; abaixo, o músculo diafragma.
TORSOPLASTIA (do it. torso = gura humana sem cabeça e membros; do
gr. plastós = que modela, que forma; ía = condição).
Intervenção cirúrgica plástica realizada no tronco, com objetivo cosmético
ou restaurador.

TOXEMIA (do lat. toxicum = veneno, tóxico; do gr. haîma, atos = sangue).
Intoxicação resultante da ação de produtos bacterianos difundidos pela
corrente circulatória.

TOXICISTO (do lat. toxicum = veneno, tóxico; kýstis = bexiga, vesícula).


Organela observada em determinados protozoários, com lamento que
contém veneno capaz de eliminar outros protozoários.

TOXICOFOBIA (do lat. toxicum = tóxico, veneno; do gr. fobia = medo).


Medo patológico de veneno.

TOXICÓFORO (do lat. toxicum = veneno, tóxico; do gr. phorós = que tem,
que produz).
Que produz tóxico ou veneno.

TOXICOLOGIA (do lat. toxicum = veneno, tóxico; do gr. logía = estudo).


Estudo dos tóxicos.

TOXICOMANIA (do lat. toxicum = tóxico, veneno; do gr. manía = mania,


loucura).
Transtorno caracterizado por intoxicação periódica ou crônica causada por
consumo de substâncias psicoativas.

TOXINA (do lat. toxicum = tóxico, veneno; -ina = substância).


Substância venenosa segregada por seres vivos e capaz de, injetada em
animal, provocar a formação de antitoxina.

TOXOFILO (SAGITIFOLIADO) (do gr. tóxon = arco( echa); phýllon =


folha; ou do lat. sagitta = seta, echa; folium = folha; -atus = próprio de).
Que tem folhas sagitais, isto é, em forma de seta ou ponta de echa.

TOXOPLASMA (do gr. toxikón = veneno, tóxico; plasma, atos = obra


modelada).
Protozoários coccídios que reúne parasitas intracelulares de vários órgãos de
aves e mamíferos, inclusive do homem. Qualquer espécie desse gênero,
como por exemplo, a Toxoplasma gondii, agente etiológico da toxoplasmose
no homem, e que infecta, também, outros animais, como gatos, suínos e
cachorros.

TOXOPLASMOSE (do gr. tóxon = arco de echa; plasma, atos = substância


formada; -osis = doença).
Infecção causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, que pode ser
congênita ou adquirida, e incide no homem, noutros mamíferos e em aves.
A forma congênita acomete o sistema nervoso central e, também, causa
coriorretinite; a forma adquirida apresenta duas modalidades: a
linfadenopática e a disseminada, nesta última podendo ser atingidos vários
órgãos (pulmões, fígado, coração, órgãos encefálicos, etc.).

TRABÉCULA (do lat. traběcula = pequena trave).


Designação genérica de pequena trave de sustentação, constituída de tecido
conjuntivo, como por exemplo, as que se estendem da substância de um
órgão à cápsula deste.
TRACOMA (do gr. tráchoma, atos = aspereza).
O almopatia crônica, de origem bacteriana, e que compromete córnea e
conjuntiva, levando à fotofobia, dor e lacrimejamento. O nome é dado em
função de sua aparência com sagu.

TRAQUEIA (do gr. tracheîa = tubo respiratório, áspero).


Tubo cartilaginoso e membranoso que se segue à laringe e que, ao seu
término, se bifurca, originando os dois brônquios principais, direito e
esquerdo; traqueia-artéria.

TRAQUEÍTE (do gr. tracheîa = tubo respiratório, áspero, traquéia; -ítis =


infecção).
In amação da traquéia.

TRAQUELECTOMIA (do gr. tráchelos = pecoço, colo; ektomé = corte,


extirpação; ía = condição).
Extirpação do colo uterino.

TRAQUEÓFITA (do gr. tracheîa = tubo respiratório, áspero; phýton =


planta).
Planta vascular; são as plantas com tecidos especializados — o xilema e o
oema — para o transporte de água e seiva que alimentam as suas células.
Pertencem a esta divisão o grupo dos pteridó tos e os espermató tos.

TRAQUEOIDE (do gr. tracheîa = tubo respiratório, áspero; eidés =


semelhante a).
Célula do lenho, não perfurada, com pontoações areoladas junto aos
elementos congêneres; traqueíde.
TRAQUEOTOMIA (do gr. tracheîa = tubo respiratório, áspero; tomé =
corte, incisão; ía = condição).
Incisão praticada na traqueia.

TRAUMATISMO (do gr. traûma, atos = ferida, desastre, contusão; -ismós =


situação).
Lesão de extensão, intensidade e gravidade variáveis, que pode ser
produzida por agentes diversos (físicos, químicos, etc.), de forma acidental.

TRAUMATOFILIA (do gr. traûma, atos = ferida, desastre, contusão; philía


= amizade, amor, atração).
Desejo mórbido de sofrer traumatismo ou contusões.

TRAUMATOFOBIA (do gr. traûma, atos = ferida, contusão, desastre;


phobía = medo).
Pavor de sofrer contusões, de machucar-se.

TRAUMATOLOGIA (do gr. traûma, atos = ferida, contusão, desastre; logía


= estudo).
Parte da medicina que se ocupa dos traumatismos.

TREMATÓDEO (do gr. trêma, atos = abertura, orifício, buraco).


Classe de animais platelmintos parasitas, de sistema digestório incompleto e
corpo geralmente foliáceo e assegmentado, desprovido de cílios. Fixam-se
por meio de ventosas ou ganchos ou ambos. Muito conhecido é o
esquistossomo, causador da esquistossomose humana.

TREPANAÇÃO Ato ou efeito de trepanar.


TREPANAR (do gr. trýpanon = verruma; -ar = designa verbo da 1ª. conj.).
Perfurar (osso) mediante uso de trépano.

TRÉPANO (do gr. trýpanon = verruma).


Instrumento cirúrgico, movimentado manual ou eletricamente, e de que há
vários tipos, sendo empregado para abertura de orifício em osso, esp. da
abóbada craniana.

TREPONEMA (do gr. trépein = virar, dar voltas; néma, atos = o)


Gênero de bactérias espiroquetáceas, gram-negativas, com algumas espécies
patogênicas para o homem e outros animais. Ex.: a Treponema carateum,
agente etiológico do caraté e a T. pallidum, agente etiológico da sí lis.

TREPONEMATOSE (TREPONEMOSE) (do gr. trépein = virar, dar voltas;


néma, atos = o; -osis = doença).
Infecção causada por uma bactéria treponema.

TRIACANTO (do gr. trias, ádos = três; ákantha = espinho).


Que tem três espinhos.

TRÍADE (do gr. triás, ádos = trindade).


Conjunto de três pessoas ou três coisas; trindade, trilogia. Grupo de três
formações situadas num mesmo órgão. Conjunto de três órgãos ou partes
vegetais (ou células) iguais. Ex.: ores em tríades.

TRIADELFO (do gr. triás, ádos = três; adelphós = irmãos).


Estames cujos letes estão soldados em três feixes.
TRIANDRIA (do gr. triás, ádos = três; anér, andrós = macho, masculino; ía
= condição).
Ocorrência de três estames.

TRICÉFALO (do gr. triás, ádos = três; kephalé = cabeça).


Que ou o que tem três cabeças.

TRÍCEPS (TRICÍPITE) (do lat. tríceps, cipĭtis = três cabeças).


Que ou o que tem três cabeças ou seja, cada um dos músculos que tem três
feixes distintos em uma das extremidades.

TRICOBRÂNQUIA (do gr. thríx, thrichós = elo, cabelo; bragchia = guelra,


brânquia).
Brânquia encontrada em crustáceos decápodes macruros, constituída por
longo tubo axilar no qual estão inseridos numerosos lamentos.

TRICOCÉFALO (TRICURO) (do gr. thríx, thrichós = elo, cabelo; kephalé =


cabeça; oura = cauda).
Asquelmintos nematódeos, parasitos intestinais. Ex.: a Trichuris roederer e a
T. trichiura, espécie esta que mais infecta o homem; seus ovos medem 50 a
56 micrômetros por 20 a 25 micrômetros, podendo a fêmea adulta atingir o
comprimento de 50 mm.

TRICOCISTE (TRICOCISTO) (do gr. thríx, thrichós = elo, cabelo; kýstis =


vesícula, bexiga).
Filamento curto que, em grande número, pontiagudo, que se mostra como
orgânulo de defesa de protozoários ciliados.
TRICOGLOSSIA (do gr. thríx, thrichós = elo, cabelo; glossa = língua; ía =
condição).
Aspecto da língua que, em consequência de hipertro a das suas papilas,
parece achar-se coberta de pelos.

TRICOLOGIA (do gr. thríx, thrichós = elo, cabelo; logía = estudo, tratado).
Tratado sobre os pelos ou os cabelos.

TRICOMA (do gr. thríx, thrichós = elo, cabelo; -oma = aglomerado,


inchaço).
Qualquer prolongamento ou produção da parede externa das células
epidérmicas, como por exemplo, o pelo, que é o tipo mais comum.

TRICOMICOSE (do gr. thríx, ichós = pelo, cabelo; mýkes, etos = fungo; -osis
= doença).
Qualquer infecção de pelo causada pela ação parasitária de fungos.

TRICOMONÍASE (do gr. thríx, thrichós = pelo, cabelo; mono(a) = unidade;


-íasis = infestação, infecção).
Infecção causada por protozoários zoomastiginos, parasitos, encontrados no
trato intestinal e geniturinário de vários invertebrados e vertebrados,
inclusive no do homem, como por exemplo a Trichomonas vaginalis,
encontrada na vagina e no trato genital masculino, e que é sexualmente
transmitida.

TRICÓPTERO (do gr. thríx, thrichós = pelo, cabelo; ptérix, igos = asa).
Ordem de artrópodes, insetos com corpo revestido de pelos ou escamas,
sistema bucal rudimentar, e quatro asas membranosas e pilosas, havendo,
porém, algumas espécies ápteras. As fêmeas são braquípteras.
Holometabólicos, vivem em lugares sombrios, junto aos rios e lagos, e
depositam os ovos na água. As larvas têm o nome de curubixá.

TRICOTILEDÔNEO (do gr. triás, ádos = três; kotyledóna = cotilédone; -eo


= próprio de).
Semente, ou da plantinha recém-germinada, anormalmente provida de três
cotilédones.

TRICÓTILO (do gr. triás, ádos = três; kotyledóna = cotilédone).


Que tem três cotilédones.

TRICOTILOMANIA (do gr. thríx, thrichós = pelo, cabelo; tíllein = depenar,


arrancar; manía = vício, mania).
Hábito mórbido de arrancar recorrentemente os de cabelo ou pelos de uma
determinada região corporal.

TRICOTOMIA (do gr. thríx, thrichós = pelo, cabelo; tomé = corte,


amputação; ía = condição).
Raspagem de uma região do corpo que será submetida a operação.

TRICÚSPIDE (do lat. tri = três; cuspis, ĭdis = ponta, saliência).


Que tem três pontas, como a valva tricúspide que se situa entre o átrio e o
ventrículo direito do coração, cuja função é de impedir o re uxo do sangue
para o átrio depois da sístole ventricular.

TRIDÁCTILO (do gr. triás, ádos = três; dáktylos = dedo).


Que tem três dedos.
TRIFILO (do gr. triás, ádos = três; phýllon = folha).
Que tem três folhas ou três folíolos.

TRIFLORO (do gr. triás, ádos = três; do lat. os, oris = or).
Que tem três ores.

TRIFOLIADO (do gr. triás, ádos = três; do lat. folium = folha; -atus =
relativo a).
Que tem três folhas.

TRIFÓLIO (do lat. tri- = três; folium = folha).


Que tem três folhas.

TRIFOLIOSE (do lat. tri = três; folium = folha; -osis = ação.


Envenenamento do cavalo, produzido pelo trevo híbrido.

TRÍGINA (do gr. triás, ádos = três; gyné = feminino, mulher).


Flor que tem três carpelos.

TRIGONOCÉFALO (do gr. triás, ádos = três; gónos = ângulo; kephalé =


cabeça).
Que tem cabeça triangular.

TRIGONODONTE (do gr. triás, ádos = três; gónos = ângulo; odoûs, odóntos
= dente).
Dente molar dos mamíferos placentários primitivos, com três cúspides
cônicas simples.

TRÍMERO (do gr. trimerés = formado de três partes).


Dividido em três partes.

TRIOSE (do gr. triás, ádos = três; -ose = suf. ind. de açúcar).
Açúcar com três átomos de carbono.

TRIPANOSSOMA (TRIPANOSSOMO) (do gr. trýpanon = verruma; sôma,


atos = corpo).
Protozoários zoomastiginos que reúne hemo agelados, alguns deles
patogênicos, que são parasitos de invertebrados e de vertebrados, inclusive
do homem. Por exemplo, o Trypanosoma cruzi, estercorário, que infecta
inúmeros animais selvagens, e domésticos, das Américas, como tatus, gatos,
cachorros, etc., e outros mamíferos, que servem de hospedeiros
intermediários; é o agente etiológico da doença de Chagas, no homem.

TRIPANOSSOMÍASE (do gr. trýpanon = verruma; sôma, atos = corpo; íasis


= doença, infecção).
Doença causada pelo tripanossoma, isto é, doença descoberta e estudada
pelo cientista brasileiro Carlos Chagas (1879-1934), veiculada por um inseto
hemíptero conhecido no Brasil por diversos nomes, barbeiro, chupança, e
que tem como agente etiológico o Trypanosoma cruzi. (Doença de Chagas).

TRIPLOBLÁSTICO (TRIBLÁSTICO) (do gr. triploûs = triplo; blastos =


que origina, que forma; -ikós = próprio de).
Diz-se de, ou animal metazoário formado embrionariamente por três
folhetos: ectoderma, mesoderma e endoderma; triblástico.

TRIPLÓIDE (do gr. triploûs = triplo; eidés = semelhante a).


Organismo que tem três conjuntos de cromossomos haploides em cada
núcleo. Nos organismos cujos tecidos são formados por dois conjuntos
paternos e um materno, a triploidia é denominada androide, e é denominada
ginoide quando dois conjuntos forem maternos e um paterno.

TRIPLÓPTERO (do gr. triploûs = triplo; ptérix, ígos = asa).


Que tem asas ou barbatanas tripartidas.

TRIPLOSTÊMONE (do gr. triploûs = triplo; stémon = estame).


Flor cujos estames são em número três vezes maior que o das pétalas.

TRÍPODE (do gr. tripódes = de três pés; ou triás = três; poûs, podós = pé).
Que possui três pés.

TRIPÓFAGO (do gr. trhíps, thripós = verme da madeira; phágos = comilão,


voraz).
Que se nutre de insetos e de pequenos vermes.

TRIPSINA (do gr. trýein = usar, consumir, digerir; pépsis = digestão; -ina =
substância).
Enzima proteolítica, presente na pancreatina, muito ativa.

TRIPSINOGÊNIO (do gr. trýnein = consumir, digerir; -ina = suf. desig.


substância; génesis = origem,, formação).
Substância inativa do suco pancreático, transformada pela enteroquinase em
tripsina.

TRIPTOFANO (do gr. trips(ina) = tripsina; phanés = que mostra, que se


mostra).
Aminoácido essencial ao organismo, cristalino, que se pode considerar um
derivado do indol (fórm.: C11H12N2O2).

TRIQUÍASE (do gr. thríx, thrichós = pelo; íasis = doença, afecção).


Desvio de crescimento de pelos em torno de um orifício, de forma que se
dirigem para dentro deste, como pode ocorrer em relação às pestanas, caso
em que se dá atrito ocular.

TRISSÉPALO (do lat. tri- = três; sepalum = sépala).


Que tem três sépalas.

TRISSOMIA (do lat. tri- = três; sómma, atos = corpo; ía = condição).


Alteração cromossômica numérica em que núcleo, célula ou organismo
apresenta um cromossomo adicional que se junta ao lote diploide normal.
Diz-se que o número de cromossomos é 2 n + 1, onde n é o número
haploide. É o que ocorre no par de cromossomos 21, causando a Síndrome
de Down.

TROCOCÉFALO (do gr. trochós, oû = roda, circular, redondo; kephalé =


cabeça).
Que tem cabeça redonda.

TROCÓFORA (do gr. trochós, oû = roda, redondo, circular; -phora = fem


de phorós = que tem, que possui, que apresenta).
Larva livre, natante, característica de vários animais invertebrados, tais
como moluscos, anelídeos, rotíferos e vermídios. Apresenta uma cintura
ciliada, como um saiote de havaiana.

TRÓFICO (do gr. trophikós = alimentar).


Que se refere à nutrição, à alimentação.

TROFOBIOSE (do gr. trophé = alimentação; bíos = vida; ósis = ação).


Simbiose entre duas espécies em que cada uma delas fornece alimento para
a outra, como ocorre, por exemplo, entre as formigas e os pulgões. O mesmo
que sin lia.

TROFOBLASTO (do gr. trophé = alimentação; blastos = germe, broto).


A camada externa do blastocisto, que formará, mais tarde, as estruturas
extraembrionárias e a parte embrionária da placenta. Tem papel importante
na nidação do ovo; após a nidação, a proliferação de suas células leva à
individualização de duas camadas:
Trofoblasto celular: Camada interna do trofoblasto em fase de implantação;
citotrofoblasto.
Trofoblasto sincicial: Camada externa do trofoblasto em fase de
implantação; sinciciotrofoblasto.

TROFÓFILO (do gr. trophé = nutrição, alimentação; phýllon = folha).


Folha de função assimiladora das Pteridó tas, contrastando com o
esporó lo que tem função reprodutora, já que possuem esporos.

TROFOSPERMA (do gr. trophé = nutrição, alimentação; spérma, atos =


semente).
Tecido da folha carpelar sobre o qual se desenvolvem os óvulos, que ali
cam inseridos.

TROFOZOÍTO (do gr. trophé = nutrição, alimentação; zóon = animal; -ito =


suf. ind. de diminuição).
Forma ativa de protozoário, observada em geral nos esporozoários, como
ocorre no causador da malária, quando penetram nas hemácias para iniciar
seu ciclo assexuado de reprodução.

TROGLÓFILO (do gr. trógle = covil, toca; phýlos = amigo).


Que tem hábitos cavernícolas, sem estar inteiramente adaptado a eles.

TROGLÓXENO (do gr. trógle = covil, toca; xénos = estranho, estrangeiro).


Que, não sendo cavernícola, procura cavernas, ou lugares subterrâneos, para
aí viver.

TROMBINA (do gr. thrómbos = grão, grumo, coalho, coágulo sanguíneo; -


ina = substância).
Enzima que provoca a coagulação do sangue; brinofermento.

TROMBÓCITO (do gr. thrómbos = grão, grumo, coalho, coágulo


sanguíneo; kýtos = célula).
Não é propriamente célula, mas fragmento celular que, em determinada
situação, libera a tromboplastina que inicia o processo de coagulação. O
mesmo que plaqueta, de origem neerlandesa com in uência do francês,
plaquette.

TROMBOPLASTINA (do gr. thrómbos = grão, grumo, coalho, coágulo


sanguíneo; plastós = que forma, que modela; -ina = substância).
Proteína liberada por tecidos lesados e plaquetas, e que atua na conversão
enzimática de protrombina do plasma em trombina.

TROMBOSE (do gr. thrómbos = grão, grumo, coalho, coágulo sanguíneo; -


osis = doença, afecção).
Coagulação do sangue processada, durante a vida, dentro do sistema
cardiovascular e em extensão e localização variáveis.

TROPISMO (do gr. tropéin = voltar-se na direção de; -ismós = situação,


condição).
Reação de aproximação ou de afastamento do organismo em relação à fonte
de um estímulo. Movimento de orientação realizado pela planta ou parte
dela sob a ação de um estímulo exterior que opera unilateralmente.

TROPÓFILO (do gr. trópos = mudança de direção, mudança; phýllon =


folha).
Que perde as folhas na época desfavorável ao crescimento, quer pelo frio,
quer pela seca. Há, pois, um período de atividade e um período de repouso
vegetativo.

TROPÓFITO (do gr. trópos = mudança de direção, mudança; phýton =


planta).
Planta de região temperada que se comporta como planta xeró ta em
condições desfavoráveis, e como higró las quando essas mesmas condições
se tornam propícias.

TROPOPAUSA (do gr. trópos = mudança; do lat. pausa = parada, cessação).


Região limite entre a troposfera (camada da atmosfera onde ocorrem as
mudanças de tempo) e a estratosfera (camada de calmaria).

TROPOSFERA (do gr. trópos = mudança; sphaîra = esfera, globo, camada).


Camada atmosférica que vai da superfície até uma altitude média de 10km,
onde se veri cam as mudanças de tempo.
TUBA (do lat. tuba = trombeta).
Tuba auditiva: cada um de dois canais, um à direita e outro à esquerda, que
comunicam cada caixa de tímpano com a rinofaringe; salpinge, Trompa de
Eustáquio (denom. ant.).
Tuba uterina: cada um dos dois canais que se estendem de cada lado do
útero ao ovário homolateral; salpinge, trompa uterina (denom. ant.), trompa
de Falópio (denom. ant.).

TUBÉRCULO (do lat. tuberculum = pequena saliência, pequeno tumor).


Designação genérica de pequena saliência em formação (osso, nervo, dente,
etc.). Caule curto e grosso, rico em substâncias nutritivas. Ex.: a batata.
Engrossamento mais ou menos globoso em qualquer parte de uma planta,
com tecidos de reserva.

TUBERCULOSE (do fr. tuberculose = tuberculose).


Infecção observável no homem e noutros animais, produzida por espécies
de Mycobacterium; no homem, o agente mais frequente é o Mycobacterium
tuberculosis, mas podem ocorrer, também, casos devidos ao Mycobacterium
bovis e ao Mycobacterium avium. Tende à cronicidade e pode apresentar as
mais variadas manifestações e localizações (pulmões, sistema nervoso,
intestino, rins, etc.), havendo predileção pelos pulmões como porta de
entrada e sede.

TUBEROSA (do lat. tuber = tumor, excrecência).


Raiz que armazena substâncias de reserva, como caroteno, amido, sacarose,
lanolina.
TUBÍCOLA (do lat. tubus = tubo; -cola = forma conjugada de colěre =
morar, habitar).
Verme anelídeo que vive xo e secreta um tubo corni cado, ou calcário, em
que se abriga.

TUNDRA (do lapão, russo e do fr. toundra = terra devastada, incultivável,


em região elevada).
Vegetação ártica e subártica, que vive sobre solos rochosos e turfosos, e sob
frio intenso. Consta de liquens, musgos, ervas anuais e subarbustos
xeromór cos, e é própria da Rússia, da Sibéria e do Canadá.

TUNICADO (do lat. túnica = revestimento; -atus = provido de).


O mesmo que urocordado, animais marinhos, xos nas rochas do litoral
com o corpo protegido por uma túnica.

TURBELÁRIO (do lat. turbellæ = turbilhão; -arius = atividade própria).


Classe de animais platelmintos, cujo corpo é revestido de epiderme ciliada
com numerosas glândulas mucosas. Têm tubo digestivo incompleto, com
boca ventral, e são desprovidos de ventosas ou ganchos. São animais
terrestres, de água doce ou marinhos, geralmente de vida livre. São as
planárias.

TÚRGIDA (do lat. turgĭda = inchada, intumescida).


Célula inchada por ter absorvido muita água.
U

ÚBERE (do lat. ubere = mama, seio).


Mama de vaca ou de outra fêmea de animal.

UIOFOBIA (do gr. uiós = lho; phobía = aversão).


Mania que consiste na aversão aos próprios lhos.

ULATROFIA (do gr. oûlon = gengiva; atrophía = insu ciência de nutrição).


Enrugamento ou retração das gengivas; uloatro a.

ULECTOMIA (do gr. oûlon = gengiva; ektomé = remoção, corte; ía =


condição).
Remoção de gengiva sobre a coroa de dente ainda não eruptado.

ULNA (do lat. ulna = antebraço, braço).


Osso longo situado na face interna do antebraço.

ULOMA (do gr. oûlon = gengiva; -oma = suf. desig. tumor, inchaço).
Qualquer formação tumoral das gengivas.

ULORRAGIA (do gr. oûlon = gengiva; rhoeía = uxo, corrimento).


Hemorragia de origem gengival.

ULÓTRICO (do gr. oulóthrix, -trichos = cabelos encaracolados).


Aquele que tem cabelos crespos, lanosos.

UMBELA (do lat. umbella = sombrinha, guarda-sol).


In orescência em que os pedicelos orais partem do mesmo ponto e
alcançam igual altura, tendo, pois, comprimento idêntico, e que é típica
apiáceas, conquanto apareça noutras famílias.

UMBELÍFERA (do lat. umbella = sombrinha, guarda-sol; -fera = fem de fero


forma conjugada do verbo ferre = ter, possuir, transportar).
Família da ordem das apiales atualmente classi cadas como apiácea que
apresentam in orescências do tipo umbela. Ex.: cenoura, salsa, erva-doce,
etc.

UMBELIFORME (do lat. umbella = sobrinha, guarda-sol; forma = aspecto,


forma).
Que apresenta in orescência do tipo umbela.

UMBRÍCOLA (do lat. umbra = sombra; -cola = forma conjugada do verbo


colěre = habitar, morar).
Aquele que vive nas sombras.

UMBRÓFILO (do lat. umbra = sombra; do gr. phílos = amigo).


Vegetal que tem desenvolvimento normal em locais pouco iluminados.

ÚMERO (do lat. huměrus = ombro, espádua).


Osso único do esqueleto de cada braço.

UNCIFORME (do lat. uncus = gancho, garra, unha; forme = forma,


aspecto).
Que tem a forma de gancho.

UNCINARIOSE (ANCILOSTOMÍASE) (do lat. Uncinaria = designação


genérica de um helminto; -osis = in ecção).
O mesmo que ancilostomose.

UNCIRROSTRO (do lat. uncus = gancho, garra, unha; rostrum = bico,


focinho).
Que tem bico recurvo.

UNDÍCOLA (do lat. unda = onda, água em movimento, água agitada; -cola
= forma conjugada de colěre, habitar, morar).
Que, ou animal que vive nas águas.

UNGUIFORME (do lat. unguis = unha; forma = forma, aspecto).


Que tem a forma de unha.

UNGULADO (do lat. ungulatus = que tem unha, que tem casco).
Mamíferos cujos dedos são providos de cascos.

UNICARPELAR (do lat. uni- = um; do gr. karpós = fruto, carpelo).


Ovário que é formado por apenas uma folha carpelar.

UNICELULAR (do lat. uni- = um, uma; celulla = dim. de cela).


Indivíduo que é formado de apenas uma célula.

UNICÚSPIDE (do lat. uni- = um, uma; cuspis, idis = ponta, saliência).
Que tem uma só ponta.

UNIFLORO (do lat. uni- = um, uma; os, oris = or).


Que tem uma só or.

UNIFÓLIO (do lat. uni- = um, uma; folium = folha).


Que tem uma só folha.

UNILOCULAR (do lat. uni- = um, uma; loculus = cavidade, loja).


Ovário de uma or que apresenta uma única loja para abrigar óvulos.

UNÍPARO (do lat. uni- = um, uma; paro = forma conjugada do verbo parire
= parir, dar à luz).
Fêmeas que parem só um lho de cada vez. Que só gera um membro (uma
or, etc.).

UNIPÉTALO (do lat. uni- = um, uma; do gr. pétalon = pétala).


Que só possui uma pétala.

UNIVALVE (do lat. uni- = um, uma; valva = concha).


Moluscos que possuem uma única concha, como os caramujos.

UNIVITELINO (do lat. uni- = um, uma; vitelus = gema de ovo).


Gêmeos univitelinos são os gêmeos monozigóticos, isto é, os que resultam
da fecundação de um único óvulo.

URANOPLASTIA (do gr. ouranós = céu, palato; plastós = que forma, que
modela; ía = condição).
Restauração do véu palatino; uraniscoplastia.

UREMIA (do fr. urée = uréia; do gr. haîma, atos = sangue).


Situação clínica em que surgem náusea, vômito, cefaleia, vertigem, coma,
convulsões, etc. e que resulta da retenção, no sangue, de produtos de
metabolismo proteico que, por motivos diversos, o paciente não consegue
eliminar por via urinária.

URETER (do gr. ouretéras = ureter, canal da urina).


Cada um dos dois ductos que conduzem a urina de cada rim à bexiga.

URETERALGIA (do gr. ouretéras = ureter, canal da urina); álgos = dor; ía =


condição).
Dor em ureter.

URETERITE (do gr. ouretéras = ureter, canal da urina); -ítis = infecção).


In amação dos ureteres.

URETEROLITÍASE (do gr. ouretéras = ureter, canal da urina; lithíasis =


formação de pedra ou cálculos).
Alteração da urina.

URETRA (do gr. ouréthra = uretra).


Ducto pelo qual a urina passa da bexiga para o exterior, e que, no homem,
conduz o sêmen a ser eliminado.

URETRALGIA (do gr. ouréthra = uretra; álgos = dor; ía = condição).


Dor na uretra.

URETRITE (do gr. ouréthra = uretra; -itis = infecção).


In amação da uretra.

URETROFRAXIA (do gr. ouréthra = uretra; phrax = obstrução; ía =


condição).
Obstrução da uretra.
URETRORRAGIA (do gr. ouréthra = uretra; rhageía = uxo, corrimento).
Hemorragia de origem uretral.

URETRORREIA (do gr. ouréthra = uretra; rhoeía = uxo, corrimento).


Fluxo ou corrimento pela uretra.

URETROSTENIA (do gr. ouréthra = uretra; steno = estreitamento; ía =


condição).
Estreitamento da uretra.

URETROTOMIA (do gr. ouréthra = uretra; tomé = corte, incisão; ía =


condição).
Incisão na uretra.

URICEMIA (do gr. ourikós = úrico (ácido); haîma, atos = sangue).


Teor de ácido úrico no sangue.

URICOTÉLICO (do gr. ourikós = úrico (ácido); télos = m, nal; -ikós =


próprio de).
Animal cuja principal excreta nitrogenada é o ácido úrico. Ex.: aves, insetos
e maioria dos reptis.

UROBILINA (do gr. oûron = urina; do lat. bilis = humor aquoso; -ina =
substância).
Pigmento encontrado nas fezes, resultante da oxidação do urobilinogênio.

UROBILINEMIA (do gr. oûron = urina; do lat. bilis = humor aquoso; -ina =
substância; do gr. haîma, atos = sangue; ía = condição).
Presença de urobilina no sangue.
UROBILINÚRIA (do gr. oûron = urina; do lat. bilis = humor aquoso; -ina =
substância; ía = condição).
Presença de urobilina na urina.

UROCORDADO (do gr. ourá = cauda; chordé = corda dorsal; do lat. –atus
= próprio de).
Sub lo dos cordados que reúne animais marinhos, na maioria sésseis,
providos de envoltório externo denominado túnica (donde o nome
tunicados), e que apresentam cordão nervoso dorsal e notocórdio apenas no
estágio larval. São hermafroditas, com tamanho que varia de milímetros a
metros, e podem ser solitários ou coloniais. São as ascídias.

UROCRISIA (do gr. oûron = urina; krísis = julgamento; ía = condição).


Diagnóstico feito mediante o exame das urinas.

URODELO (do gr. ourá = cauda; dálos = visível, aparente).


Que tem cauda muito visível.

URODIÁLISE (do gr. oûron = urina; diálysis = decomposição, dissolução).


Supressão parcial ou total da urina.

URODINIA (do gr. oûron = urina; odýne = dor; ía = condição).


Dor causada pelo fato de urinar.

URÓLITO (do gr. oûron = urina; líthos = pedra).


Cálculo urinário.

UROLOGIA (do gr. oûron = urina; logía = estudo, tratado).


Parte da medicina que se ocupa das doenças dos rins que demandam
intervenção cirúrgica, e das doenças dos demais órgãos das vias urinárias.

UROPÍGIO (do gr. ouropígio = uropígio, cauda).


Apêndice triangular sobre as últimas vértebras das aves, no qual se
implantam as penas da cauda.

URÓPODE (do gr. ourá = cauda; poûs, podós = pé, pata).


Apêndice do sexto segmento abdominal dos crustáceos.

UROSCOPIA (do gr. oûron = urina; skop raiz de skopéin = observar,


examinar; ía = condição).
Exame das urinas.

URTICANTE (do lat. urticare = queimar como urtiga; -tis = agente da


ação).
Que produz ardor, que queima.

ÚSNEA (do ár. e persa ušnat = musgo, líquen).


Liquens usneáceos, dotados de talos livremente rami cados, como, por
exemplo, a Usnea barbata (barba-de-velho).

ÚTERO (do lat. uterus = ventre, útero).


Órgão no qual se gera o feto dos mamíferos.

UTEROMANIA (do lat. uterus = ventre, útero; do gr. manía = loucura,


mania).
O mesmo que ninfomania.
UTEROSCOPIA (HISTERESCOPIA) (do lat. uterus = ventre, útero; skop =
raiz de skopéin = observar; ía = condição; hystéra = útero).
Exame endoscópico da cavidade uterina, mediante uso de equipamento
especial que permite a obtenção de imagens televisionadas, além de
possibilitar a feitura de biopsia; uteroscopia.

UTEROTOMIA (HISTEROTOMIA) (do lat. uterus = ventre, útero; hystéra


= útero, matriz; tomé = incisão, corte; ía = condição).
Incisão do útero; uterotomia, metrotomia.

UTRÍCULO (do lat. utriculus = pequeno odre, pequeno saco).


A maior porção do labirinto membranoso da orelha. Pequena vesícula que,
nas plantas insetívoras do gênero Utricularia, se acha junto às raízes e serve
para apresar e digerir minúsculos animais aquáticos. É de origem foliar, e
não passa de 4 a 5mm de diâmetro; sua abertura é fechada por uma válvula.
Frutinho seco, monospérmico, e encerrado em uma vesícula, que pode ser
deiscente ou indeiscente. Ocorre, por exemplo, nas ciperáceas.

ÚVULA (do lat. úvula = pequeno bago de uva).


Pequena massa carnosa pendente do palato mole; campainha.

UVULITE (do lat. úvula = pequeno bago de uva; do gr. –ítis = infecção).
In amação da úvula.
V

VACINA (do lat. vaccina = de vaca).


Substância de origem microbiana (micróbios mortos ou de virulência
abrandada) que se ministra a um indivíduo, com m preventivo, curativo ou
paliativo. Vacina antivariólica: Substância preparada com o vírus da varíola
bovina e que se inocula num indivíduo para imunizá-lo contra a varíola.

VACINOTERAPIA (do lat. vaccina = de vaca; do gr. therapeía =


tratamento).
Emprego de vacina com m terapêutico.

VACÚOLO (do lat. vacuum = vácuo, vazio – dim. irregular).


Espaço, ou cavidade, do citoplasma de uma célula, preenchido por uido
aquoso, o suco celular; o compartimento lisossômico da célula vegetal.
Quanto mais velha a célula, maiores os vacúolos; podem ser tão grandes que
o protoplasma se acabe reduzindo a uma delgada faixa, localizada junto à
parede celular. Formação citoplasmática limitada por membrana, e de
dimensões variáveis. Exemplos: vacúolo autofágico (autofagossomo);
vacúolo contrátil (ou pulsátil), formação celular que atua como sistema de
excreção de água, e que é encontrada em protozoários de água doce.

VACUOMA (do lat. vacuus = vácuo, vazio; -oma = massa, grupo, conjunto).
O conjunto dos vacúolos duma célula vegetal.

VAGINA (do lat. vagina = bainha de espada).


Designação comum a diversas formações com feitio de bainha. Na mulher, o
canal que se estende do colo do útero à vulva.

VAGINITE (do lat. vagina = bainha de espada; do gr. ítis = infecção).


In amação da vagina; colpite, elitrite.

VAGINOTOMIA (do lat. vagina = bainha de espada; tomé = corte, incisão;


ía = condição).
Incisão da vagina.

VALVA (do lat. valvæ = porta de dois batentes, porta dupla).


Designação genérica de prega membranosa que, presente dentro de órgão
oco, normalmente regula o uxo, e evita o re uxo de matéria (sangue, urina,
fezes, etc.) que transita no interior dele. Parte destacável de um órgão
cavitário que se abre ao alcançar a maturidade: valvas da antera, de uma
cápsula, etc. Parte plana, diversamente ornamentada, paralela ao eixo maior,
da teca das diatomáceas. Designação genérica de instrumentos com formato
de lâmina curva, usado para afastar órgão(s) ou parede(s) no curso de
exame ou de operação. Qualquer das peças sólidas que revestem o corpo de
um molusco. Concha. Dim.: válvula. Exemplos: Valva atrioventricular
esquerda (ant. valva bicúspide ou mitral) e valva atrioventricular direita
(ant. valva tricúspide); valva ileocecal (papila ileal).

VALVOPLASTIA (do lat. valvæ = porta de dois batentes, porta dupla; do gr.
plastós = que forma, que modela; ía = condição).
Operação que se destina ao tratamento de lesão de valva cardíaca.

VALVOTOMIA (do lat. valvæ = porta de dois batentes, porta dupla; tomé =
corte, incisão; ía = condição).
Incisão de valva cardíaca.

VARICOCELE (do lat. varix, ĭcis = variz; kéle = tumor, hérnia).


Designação genérica de tumor decorrente de dilatações venosas. Exemplo:
Varicocele de cordão espermático. É uma dilatação de veias de cordão
espermático e que redunda no aparecimento de tumor, dando à palpação
local a impressão de que se trata de um ‘saco de vermes’.

VASCULAR (do lat. vasculum = vasinho).


Relativo a vaso em que circule sangue ou linfa ou bile. Em Botânica, aquela
que tem vaso condutor de seiva:planta vascular.

VASCULOPATIA (do lat. vasculum = vasinho; do gr. patheía = doença,


afecção).
Qualquer doença de vaso sanguíneo.

VASECTOMIA (DEFERENTECTOMIA) (do lat. vas (deferens) = ducto ou


canal deferente; ektomé = corte, extirpação; ía = condição).
Intervenção cirúrgica em que um ducto deferente é ligado em dois pontos
de seu trajeto, sendo ressecada parte desse ducto, entre as duas ligaduras;
vasectomia (denom. ant.). A deferentectomia é utilizada para a esterilização
do homem, e para que esta seja e caz é necessária a obliteração bilateral dos
ductos.

VEIA (do lat. vena = veia, artéria).


Cada vaso sanguíneo cuja parede é formada por três camadas distintas e que
conduz o sangue, o qual, com baixo teor de oxigênio, retorna ao coração,
sendo as veias pulmonares as únicas que conduzem sangue com alto teor de
oxigênio.

VELAME (do lat. velum = véu; -ame = equivalente de –oma = acúmulo,


massa).
Membrana delgada, opalescente, que envolve o ápice das raízes aéreas das
orquidáceas e aráceas de hábitos epí tas. Tecido especializado na absorção
de umidade.

VENENÍPARO (do lat. venenum = veneno, tóxico; -paro = forma conjugada


do verbo parěre = parir, produzir).
Que segrega veneno.

VENÉREO (do lat. venerius – relativo a Vênus, deusa do amor).


Referente a Vênus, deusa da formosura. Relativo à aproximação sexual;
sensual, erótico. Doença transmitida por contato sexual.

VENEREOFOBIA (CIPRIDOFOBIA) (do lat. venerius = relativo a Vênus,


deusa do amor; do gr. phobía = medo; ou do gr. Kýpris, idos = Afrodite,
deusa do amor).
Medo patológico de doença venérea. Medo patológico de relação sexual.

VENEREOLOGIA (do lat. venerius = fem. veneria = relativo a doença


venérea).
Parte da medicina que se ocupa das doenças venéreas.
VENOPLASTIA (do lat. vena = veia, artéria; do gr. plastós = que modela,
que forma; ía = condição).
Reconstrução plástica de veia.

VENOSO (do lat. vena = veia, artéria; -oso = suf. des. de pertinente a veia,
cheio de veia).
Relativo a veias.

VENTRÍCULO (do lat. ventriculus = ventrículo (do coração)).


Cada uma das duas cavidades do coração, uma direita e outra esquerda, de
grossas paredes musculares. Pela contração do ventrículo direito se injeta
sangue na artéria pulmonar, e pela contração do esquerdo, na artéria aorta.

VÊNULA (do lat. vênula = pequena veia).


Cada um de muitos vasos que recebem sangue proveniente de vasos
capilares e que se reúnem para formar veias.

VERMIFORME (do lat. vermis = verme; formis = forma, semelhança,


imagem).
Que tem forma ou semelhança de verme.

VERMÍFUGO (do lat. vermis = verme; -fugo = forma conjugada de fugare =


afugentar, que faz fugir).
Anti-helmíntico.

VERMINOSE (do lat. vermis eq. de vermin- = verme; do gr. –osis = doença,
ação).
Infecção produzida por verme(s); vermina, vérmina.
VERMÍVORO (do lat. vermis = verme; -voro = forma conjugada de vorare =
comer, devorar, alimentar-se de).
Que se alimenta de vermes.

VÉRTEBRA (do lat. vertěbra = junção, vértebra).


Cada um dos ossos que formam a coluna vertebral do homem e de outros
vertebrados; espôndilo. Tipos: Vértebra an cela: vértebra côncava em ambas
as faces; Vértebra procélica: vértebra com a face articular anterior côncava e
a posterior convexa; Vértebra sacra: cada uma das vértebras que formam o
osso sacro, nos reptis, nas aves e nos mamíferos.

VERTICILO (do lat. verticillus = remate do fuso, acabamento).


Conjunto de peças foliáceas colocadas no mesmo nível, isto é, inseridas em
um só nó caulinar.

VESÍCULA (do lat. vesĭcula = pequena bexiga).


Pequena bexiga ou cavidade.

VEXILO (do lat. vexillum = estandarte, bandeira).


Pétala superior ou posterior, maior e diferentemente conformada, da corola
papilionada; estandarte. Lâmina da pena das aves, que se estende de cada
lado da raque, e que é formada pelo conjunto de barbas.

VÍBRIO (do lat. vibrare = sacudir, vibrar, tremer).


Bactérias gram-negativas, móveis, em forma de bastonete curvo, parecida
com uma vírgula, com muitas espécies patogênicas.Por exemplo, a Vibrio
cholerae, que habita águas doces e salgadas e é o agente patológico da cólera.

VIBRISSAS (do lat. vibrissæ = pelos grossos das narinas).


Pelos rijos que crescem em torno das narinas, ou em outras partes da face de
muitos mamíferos (como os bigodes do gato, ou os pelos das narinas do
homem) e que são não apenas sensitivos, mas costumam ter uma função
tátil.

VILOSIDADE (do lat. villosus = coberto de pelos, peludo; (i)dade = modo


de ser).
Pequena saliência vascular, especialmente em superfície livre de membrana.
Exemplo: vilosidade intestinal, existente no interior do intestino delgado
com a função de aumentar a superfície de absorção dos alimentos.

VIROLOGIA (do lat. virus = suco das plantas, humor, veneno (do animais),
peçonha, amargor).
Parte da microbiologia que estuda os vírus.

VÍRUS (do lat. virus = suco das plantas, humor, veneno (dos animais),
peçonha, amargor).
Diminuto agente infeccioso que não tem capacidade metabólica autônoma e
apenas se reproduz no interior de células vivas. Assim como outros
organismos, pode multiplicar-se com continuidade genética e é passível de
mutação, podendo apresentar formas diversas, bem como ser subgrupado,
de acordo com o hospedeiro, em vírus de bactéria, vírus de animal e vírus de
planta, embora haja outros critérios de classi cação.

VÍSCERA (do lat. plural neutro de viscus = entranhas).


Designação comum a qualquer grande órgão alojado na cavidade craniana,
na torácica ou na abdominal.
VISCEROTOMIA (do lat. plural neutro de viscus = entranhas; do gr. tomé =
corte, incisão; ía = condição).
Seção de víscera.

VISCÍVORO (do lat. viscum = visco (planta); -voro = forma conjugada do


verbo vorare = comer, devorar).
Que come os frutos do visco.

VITAMINA (do lat. vita = vida; amina = substância química derivada da


amônia).
Designação comum a diversas substâncias orgânicas, não relacionadas entre
si, presentes em quantidades pequenas em muitos tipos de alimentos, e que
desempenham importante papel em vários processos metabólicos, podendo
ser hidrossolúveis ou lipossolúveis. A falta delas acarreta várias doenças,
como o beribéri e o escorbuto, entre outras. Distinguem-se presentemente
por letras: vitamina A, vitamina B, vitamina C, etc.

VITELÍFERO (do lat. vitellum = vitelo, gema de ovo; -fero = forma


conjugada do verbo ferre = ter, possuir, transportar).
Que contem gema de ovo.

VITELINO (do lat. vitellum = vitelo, gema de ovo; -inus = relativo a).
Relativo a gema de ovo.

VITELO (do lat. vitellum = vitelo, gema de ovo).


O protoplasma de reserva do óvulo dos animais, e que é material nutritivo
para o embrião.
VIVÍPARO (do lat. vivus = vivo; pario = forma conjugada do verbo parěre =
parir, gerar).
Animal, como a maioria dos mamíferos, muitos reptis e alguns peixes, que
pare lhos.

VÔMER (do lat. vomer = relha do arado).


Osso chato e ímpar que constitui a parte posterior e inferior da parede
divisória das cavidades nasais.

VULVA (do lat. vulva = vulva, útero).


Parte externa dos órgãos genitais femininos, que inclui grandes e pequenos
lábios, vestíbulo vaginal, etc.

VULVITE (do lat. vulva = vulva; do gr. –ítis = infecção).


In amação da vulva.

VULVOVAGINITE (do lat. vulva = vulva; vagina = bainha (de espada); do


gr. –ítis = infecção).
In amação da vulva e do canal vaginal de modo simultâneo.
X

XANTINA (do gr. xanthós = amarelo; -ina = substância).


Substância escamosa amarelada, extraída dos músculos, da urina e de
diversas plantas, e derivada da purina (fórm.: C5H4N4O2).

XANTINÚRIA (do gr. xanthós = amarelo; -ina = substância; oûron =


urina).
Distúrbio metabólico, hereditário, purínico, do qual resulta excesso de
xantina e de hipoxantina na urina, o que pode levar à formação de cálculos
urinários de xantina.

XANTOCÉFALO (do gr. xanthós = amarelo; kephalé = cabeça).


Que tem cabeça amarela.

XANTOCIANOPSIA (do gr. xanthós = amarelo; kyanós = azul; ops = vista;


ía = condição).
Distúrbio visual em que o indivíduo pode distinguir o amarelo e o azul, mas
não o vermelho e o verde.

XANTOERITRODERMIA (do gr. xanthós = amarelo; erythrós = vermelho;


dérma, atos = pele; ía = condição).
Alteração de coloração cutânea, que se apresenta vermelho-amarelada.
XANTOFILA (do gr. xanthós = amarelo; phýllon = folha).
Pigmento carotenoide, de cor amarela, presente em xantoplastídio (fórm.:
C40H56O2).

XANTOMATOSE (do gr. xanthós = amarelo; ómma, atos = olho, vista; -osis
= ação).
Acúmulo, na pele ou em outro(s) órgão(s), de múltiplas massas nodulares
amarelas compostas de células carregadas de lipídios.

XANTOPLASTÍDIO (do gr. xanthós = amarelo; plástis = a que forma, a que


modela).
Plastídio que possui xanto la; xantoplasto.

XANTOPLASTO (do gr. xanthós = amarelo; plastós = que forma, que


modela).
O mesmo que xantoplastídio.

XANTOPSIA (do gr. xanthós = amarelo; ops = vista; ía = condição).


Distúrbio da visão no qual os objetos são vistos de cor amarela.

XANTÓPTERO (do gr. xanthós = amarelo; pterón = pluma de asa, asa).


Que tem asas amarelas.

XANTORRIZO (do gr. xanthós = amarelo; rhiza = raiz).


Que tem raiz amarela.

XANTOSE (do gr. xanthós = amarelo; ósis = ação).


Coloração amarelada.

XANTOSPERMO (do gr. xanthós = amarelo; spérma, atos = semente).


Que tem sementes amarelas.

XENARTRO (do gr. xénos = estranho, estrangeiro; árthron = articulação).


Subordem de mamíferos edentados cuja coluna vertebral tem zigapó ses
nos arcos das vértebras lombares, e, também, em alguns casos, nas vértebras
dorsais. São as preguiças, os tatus e os tamanduás.

XENOBIOSE (do gr. xénos = estranho, estrangeiro; bíos = vida; -osis =


ação).
Associação simbiótica em que uma espécie vive em estruturas coloniais de
outra espécie, mantendo, porém, sua independência reprodutiva.

XENOFILIA (do gr. xénos = estranho, estrangeiro; philía = amizade,


atração).
Simpatia por pessoas e coisas estrangeiras; xeno lismo.

XENOFOBIA (do gr. xénos = estranho, estrangeiro; phobía = medo,


aversão).
Aversão a pessoas e coisas estrangeiras; xenofobismo.

XENOFTALMIA (do gr. xénos = estranho, estrangeiro; ophthalmós = olho,


vista; ía = condição).
O almia produzida por corpo estranho em olho.

XENOGÊNESE (do gr. xénos = estranho, estrangeiro; génesis = origem,


formação).
Produção hipotética de descendente diferente do ascendente.

XENOLOGIA (do gr. xénos = estranho, estrangeiro; logía = estudo, tratado).


Ciência que estuda as relações entre os parasitos e seus hospedeiros.

XENOMANIA (do gr. xénos = estranho, estrangeiro; manía = loucura, vício,


mania).
Mania por tudo quanto é estrangeiro.

XENOPARASITO (do gr. xénos = estranho, estrangeiro; pará = ao lado de,


junto de; sitos = alimento).
Organismo que, não sendo parasito habitual de determinado hospedeiro,
passa a sê-lo, dado o enfraquecimento desse hospedeiro.

XENOREXIA (do gr. xénos = estranho, estrangeiro; órex = apetite, desejo; ía


= condição).
Perversão alimentar em que um indivíduo ingere, repetidas vezes, material
que normalmente não é ingerido.

XERASIA (do gr. xerasía = seca, secura, aridez).


Afecção de pelos em que estes se tornam duros e ressecados, apresentando
queda.

XERODERMA (do gr. xerós = seco, árido; derma, atos = pele).


Alteração pigmentar inata de uma região da pele, condicionada
geneticamente e que, com o passar do tempo, evolui para um melanoma
levando o portador à morte.

XERODERMIA (do gr. xerós = seco, árido; derma, atos = pele; ía =


condição).
Forma atenuada de ictiose em que a pele se apresenta seca, áspera,
descorada e com desprendimento de escama.
XEROFAGIA (do gr. xerós = seco, árido; phágos = voraz, comilão; ía =
condição).
Alimentação que não inclui qualquer líquido.

XERÓFAGO (do gr. xerós = seco, árido; phágos = voraz, comilão).


Aquele que observa a xerofagia. Entre os primitivos cristãos, aquele que só
se alimentava de pão e de fruta seca.

XERÓFILA (do gr. xerós = seco, árido; phýllon = folha).


Folha própria de plantas xeró tas, isto é, apresentam-se reduzidas, com
epiderme espessa, estômatos quase sempre fechados, etc.

XEROFILIA (do gr. xerós = seco, árido; philía = amizade, amor).


Preferência por lugares secos, como a caatinga no nordeste brasileiro, e os
desertos.

XERÓFITO (do gr. xerós = seco, árido; phýton = planta, vegetal).


Vegetal que apresenta uma série de adaptações para uma região com baixo
provimento de água, como troncos com casca grossa, folhas reduzidas com
epiderme grossa, fechamento de estômatos, raízes profundas, etc.

XEROFTALMIA (do gr. xerós = seco, árido; ophthalmós = olho; ía =


condição).
O almia caracterizada pelo ressecamento de córnea e de conjuntiva, e
devida a de ciência de vitamina A. A condição mórbida inicia-se com
cegueira noturna e secura anormal primeiramente de conjuntiva e depois de
córnea, evoluindo, nalmente, para ceratomalacia.
XEROMENIA (do gr. xerós = seco, árido; menos = menstruação; ía =
condição).
Situação em que ocorrem os fenômenos próprios da menstruação,
excetuada a eliminação de sangue.

XEROMORFO (do gr. xerós = seco, árido; morphé = forma, aspecto,


aparência).
Que tem estrutura semelhante à dos xeró tos e não sofre de ciência hídrica,
como é o caso da vegetação de cerrado. No cerrado não ocorre falta d’água,
mas sim de nutrientes.

XEROSE (do gr. xerós = seco, árido; -osis = ação)


Estado de secura que, anormalmente, pode ser observado em locais
diversos, como olho(s), boca, etc.

XEROSTOMIA (do gr. xerós = seco, árido; stóma, atos = boca; ía =


condição).
Secura excessiva da boca.

XIFÓIDE (do gr. xiphós = espada; eidés = semelhante a).


Apêndice xifóide que é a ponta do osso esterno do peito, semelhante à ponta
de espada.

XIFÓPAGO (do gr. xiphós = espada; pegnýnai = unir, xar).


Gêmeos com anomalia congênita caracterizada pela ligação na altura do
tórax ou da área do apêndice xifoide.

XIFOPAGOTOMIA (do gr. xiphós = espada; pegnýnai = xar, unir; tomé =


corte, incisão; ía = condição).
Operação em que se efetua a separação de xifópagos.

XILEMA (do gr. xýlon = madeira, lenho; -ema = eq. de –oma = proliferação,
acúmulo).
O principal tecido de sustentação e condução da seiva bruta nos caules e
raízes, caracterizado pela presença de elementos traqueais.

XILOCARPO (do gr. xýlon = madeira, lenho; karpós = fruto).


Fruto duro e lenhoso.

XILOFAGIA (do gr. xýlon = madeira, lenho; phágos = comilão, voraz; ía =


condição).
Ato de roer a madeira praticado pelos insetos xilófagos. Ex.: cupim.

XILÓFAGO (do gr. xýlon = madeira, lenho; phágos = comilão, voraz).


Inseto que rói madeira e dela se nutre; lignívoro (em latim).

XILÓFILO (do gr. xýlon = madeira, lenho; phílos = amigo, que vive em).
Que vive na madeira.

XILOLOGIA (do gr. xýlon = madeira; logía = estudo, tratado).


Parte da botânica dedicada ao estudo da madeira.

XILOMA (do gr. xýlon = madeira; -oma = tumor, inchaço).


Tumor lenhoso em árvore ou planta.

XILOPÓDIO (do gr. xýlon = madeira, lenho; poûs, podós = pé; -io =
próprio de).
Tubérculo lenhoso e gemífero de muitas plantas subarbustivas dos campos.
Originam-se do hipocótilo ou da raiz primária, raramente englobando parte
do caule; armazena água e alimento; durante a época seca persiste no solo, e
ao voltarem as chuvas rebrota, refazendo a parte aérea, que é, pois, anual. É,
assim, o xilopódio um órgão perene, que permite às plantas resistirem a
condições ambientais inclementes.

XILOTERAPIA (do gr. xýlon = madeira, lenho; therapeía = tratamento).


Sistema de tratamento mediante o emprego de madeira(s).
Z

ZEÓFAGO (do gr. zéa = milho; phágos = comilão, feroz).


Animal que se alimenta de milho.

ZIGAPÓFISE (do gr. zygós = par; apóphysis = eminência ou saliência


óssea).
Apó se que serve para articular uma vértebra com outra.

ZIGÓCERO (do gr. zygós = par; -kéra, atos = antenas, cornos, chifres,
tentáculos).
Animal que possui tentáculos em número par.

ZIGODÁCTILO (do gr. zygós = par; dáktylos = dedo).


Que tem dedos em número par.

ZIGOMORFIA (do gr. zygós = par; morphé = forma, aspecto; ía =


condição).
Tipo de simetria oral em que o órgão só admite um plano de simetria. É,
pois, uma simetria bilateral.

ZIGÓPTERO (do gr. zygós = par; pterón = pluma de asa, asa).


Subordem de insetos odonatos, cosmopolitas, da subordem Zygoptera, com
asas anteriores e posteriores idênticas, tendo as ninfas três brânquias
caudais, foliáceas, externas.

ZIGÓTENO (do gr. zygós = par; tainía = ta).


Fase inicial da meiose, onde os cromonemas já transformados em
cromossomos, se juntam aos pares para que, na fase seguinte, se processe o
cruzamento e troca de pedaços, processo conhecido como crossing over.

ZIGOTO (do gr. zygotós = unidos).


Célula resultante da fecundação de óvulo por espermatozoide; célula-ovo,
ovo.

ZIMOGÊNIO (do gr. zýme = fermento, levedura; génos = que gera, que
origina).
Precursor inativo que, pela ação de outra substância (ácido, enzima, etc.), é
transformado em enzima ativa.

ZIMOLOGIA (do gr. zýme = fermento, levedura; logía = estudo, tratado).


Ciência que trata dos fermentos e da fermentação.

ZIMOSE (do gr. zýmosis = fermentação).


Fermento solúvel; zímase.

ZOANTÁRIO (do gr. zóon = animal; ánthos = or; do lat. –arius =


qualidade).
Subclasse de cnidários, isolados ou coloniais, com exosqueleto ou sem ele;
apresentam-se ger. como pólipos unidos por estólons basais, sendo alguns
sedentários, com base pedunculada. Numerosas espécies vivem no exterior
de vertebrados.
ZOOBIA (do gr. zóon = animal; bíos = vida; ía = condição).
Funcionamento dos órgãos vitais.

ZOOBIOLOGIA (do gr. zóon = animal; bíos = vida; logía = estudo, tratado).
Funcionamento dos órgãos vitais.

ZOOCLORELA (do gr. zóon = animal; chlorós = verde; do lat. –ella = suf.
ind. de diminuição).
Clorofícea unicelular que vive simbioticamente no interior de um
organismo animal.

ZOÓCORO (do gr. zóon = animal; choreîn = afastar-se, espalhar-se).


Vegetal cujos diásporos são disseminados pelos animais. Muitos frutos e
sementes aderem ao pelo dos animais e são carreados por eles para longe;
outros, ingeridos, são assim transportados.

ZOOERASTIA (do gr. zóon = animal; erastés = amador apaixonado; ía =


condição).
Relação sexual com animais.

ZOOFAGIA (do gr. zóon = animal; phágos = voraz, comilão; ía = condição).


Voracidade que instiga os animais a devorarem a presa antes de morta.

ZOÓFAGO (do gr. zóon = animal; phágos = voraz, comilão).


Aquele que pratica zoofagia.

ZOOFILIA (do gr. zóon = animal; philía = amizade, atração).


Polinização efetuada por animais, quase sempre insetos.

ZOÓFILO (do gr. zóon = animal; phílos = amigo).


Aquele que gosta de animais; amigo dos animais.

ZOÓFITO (do gr. zóon = animal; phýton = planta).


Designação comum aos animais cujas formas recordam as das plantas como,
por exemplo, o coral e a esponja.

ZOOFOBIA (do gr. zóon = animal; phobía = medo, aversão).


Medo mórbido a qualquer animal.

ZOOGENIA (do gr. zóon = animal; génos = origem, formação; ía =


condição).
Geração ou formação de animais; zoogênese.

ZOOGEOGRAFIA (do gr. zóon = animal; ge, geo = terra; graphía =


descrição).
Ciência que trata da distribuição geográ ca das espécies animais atuais e
fósseis.

ZOOIDE (do gr. zóon = animal; eidés = semelhante a).


Diz-se do ser vivo que tem forma de animal ou no qual predominam
caracteres animais.

ZOOLOGIA (do gr. zóon = animal; logía = estudo, tratado).


Ciência que trata dos animais.

ZOOMASTIGINO (do gr. zóon = animal; mastix, igos = agelo, chicote).


Protozoário, da classe dos agelados e mastigóforos, em que se observa
predomínio de características animais.
ZOOMORFISMO (do gr. zóon = animal; morphé = forma, aspecto; -ismos =
situação).
Representação de divindades sob a forma de animais.

ZOONOSE (do gr. zóon = animal; nósos = doença, moléstia).


Doença que incide sobretudo em animais. Doença transmissível de outros
animais vertebrados ao homem, e vice-versa, sob condições naturais.

ZOOPARASITO (do gr. zóon = animal; pará = ao lado de, junto de; sitos =
alimento).
Qualquer animal parasito do homem e de outros animais.

ZOOPATOLOGIA (do gr. zóon = animal; pathós = doença, moléstia; logía =


estudo).
Estudo das doenças dos animais.

ZOOPLÂNCTON (do gr. zóon = animal; planktón = errante).


Conjunto de seres animais microscópicos que ajudam na composição do
plâncton marinho e das águas doces.

ZOOPSIA (do gr. zóon = animal; ops = visão, vista; ía = condição).


Alucinação em que o paciente julga ver animais.

ZOÓSPORO (do gr. zóon = animal; spóros = semente).


Esporo provido de agelo e, portanto, móvel, característico das algas e de
certos fungos que vivem na água. A locomoção é uma das características
animais.
ZOOXANTELA (do gr. zóon = animal; xantós = amarelo; do lat. –ella =
diminutivo).
Dino agelada unicelular que vive em simbiose com certos corais.
Pre xos, su xos e in xos gregos e latinos
para consulta rápida

ablutio do lat. ablução; banho

(es)ter(ol) função orgânica: éster

ábyssos do gr. sem fundo; precipício; região abismal do fundo do mar.

-áceas do lat. –aceae = família de (plantas)

-áceo do lat. -aceu = origem; referência; pertinência; que possui

acetabulum do lat. tentáculo

achlýs do gr. trevas; obscuridade

acicula do lat. pequena agulha

ad renes do lat. próximo dos rins

-ada do lat. fem. de –atus, espécime de família, ou de ordem (plantas)

adelphós do gr. irmão

adénos do gr. glândula

adeps, adipis do lat. gordura

adiaphoría do gr. indiferença

-ado do lat. –atus = provido de; um tanto; que tem caráter ou forma de;
semelhante a

-ado – eidés do lat. –atus e do gr. provido de; um tanto; que tem caráter ou forma de;
semelhante a
-ados do lat. divisão (de animais)

aduncus do lat. adunco; aquilino; recurvo

adventicius do lat. estrangeiro; que veio de fora; que está fora do lugar

agorá do gr. praça pública; lugar de assembléias

ágra do gr. presa, acesso de dor aguda

ágrios do gr. rude; silvestre; selvagem

aidoîon do gr. partes pudendas, órgãos genitais

aílouros do gr. gato

Aíolos do gr. deus dos ventos, vento forte

aisthesía do gr. sensibilidade

aísthesis do gr. sensação; sensibilidade; percepção

aítio do gr. razão, causa, motivo

aíx, aígos do gr. cabra

akantha do gr. coluna

ákanthos do gr. espinho; a ado

ákari do gr. ácaro; inseto pequeno

akatalepsía do gr. inaptidão para compreender

ákon do gr. involuntário

ákos do gr. medicamento

ákousis do gr. audição

akribés do gr. preciso; rigoroso; exato

akrís,ídos do gr. gafanhoto


ákritos do gr. indeciso; incerto; confuso

aktís, ínos do gr. raio de sol; raio

albidu do lat. esbranquiçado; brancacento; alvacento

albus do lat. branco

alétes do gr. errante; vagabundo

áleuron do gr. farinha

álgesis do gr. dor; sofrimento

álgos do gr. dor, sofrimento, tristeza

algumas simbologias o- = ώ ; e- = η ; y? = ύ = ý

allaché do gr. em outra parte

allás, allântos do gr. salsicha; chouriço

alloîos do gr. diferente; outro

állos do gr. outro; um outro; diferente; estranho

allótrios do gr. estranho; anormal

alopekía do gr. pelada

al-qali do ár. potassa

ámathos do gr. areia; pó

amaxo do gr. carro de quatro rodas; veículo

ambi do lat. de cada lado

amblýs do gr. débil

amenum do lat. suave; leve

amichés do gr. arranhadura; arranhão

âmos do gr. ombro


amphí do gr. dos dois lados

amygdále do gr. amêndoa

ámylon do gr. amido; ou do lat. amilum = amido

aná- do gr. ação ou movimento contrário; movimento de baixo para cima;


repetição; privação; ausência

anabaínein do gr. trepar; subir

anábasis do gr. ascenção

anabíosis do gr. ressurreição

anabolé do gr. demora

anáklisis do gr. ação de deitar-se

andrós do gr. macho, varão, sexo masculino

angeîon do gr. vaso; vaso capilar

anguis (gü) do lat. cobra

ánisos do gr. desigual

ankýlos do gr. curvo; anguloso; apertado; aderente

anomalus do lat. ou do gr. desigual


anómalos

ánomos do gr. anomalia; anormalidade

antherá do gr. fem. de antherós. orido

antherós do gr. orescente, orido

anthos do gr. or

ánthrax, ánthrakos do gr. carvão

ánthropos do gr. homem, ser humano


antí do gr. ação contrária; contra; oposição

ántlos do gr. água do mar

ántron do gr. cova profunda e escura, caverna, furna, gruta

-anus do lat. suf. indicativo de proveniência, origem, característica, relativo a,


partidário de

ánydros do gr. seco; sem água

aphanés do gr. que não se vê; obscuro; não aparente

aphánesis do gr. supressão

aphasía do gr. incapacidade de falar

apó- do gr. indica afastamento; separação; oposição; aversão

appendix, icis do lat. apêndice; complemento; acessório

apraxia do gr. ausência de ação, inércia

-ar -aris do lat. relação, pertinência, origem

aráchne do gr. aranha

Arauco do ch. cidade do Chile

archaîos do gr. antigo

arché do gr. início, começo, antigo

archeógonos do gr. que dá origem; família antiga

arcticum do lat. do norte, boreal

arctus,a do lat. estreito; apertado

areŏla do lat. canteiro de jardim

árgyros do gr. prata

-aria suf. que indica: atividade de; dignidade; ramo de negócio ou da indústria;
estabelecimento comercial; local de; coleção; conjunto; grande quantidade.
-ário do lat. –arius = espécie de (fam. de animais)

-arium do lat. relação; coleção; origem; espécime da família de

arkeîn do gr. afastar; repelir

árthron do gr. juntura; articulação

árthrose do gr. articulação, juntura

ártios do gr. que forma par

ártos do gr. pão

artticum do lat. do norte, boreal

arýtaina do gr. jarro para água

-ase do gr. suf. indicativo de enzima, fermento

askídion do gr. pequeno odre; saco de pele

askós do gr. odre; saco de pele

aspergilus do lat. aspersório (mofo muito comum)

aspís, ídos do gr. placa; escudo; serpente

asthénia do gr. fraqueza; debilidade

ataxía do gr. desordem; confusão

atelés do gr. incompleto; imperfeito

ater,a,um do lat. negro; escuro; preto

atonía do gr. frouxidão, relaxação

atrophía do gr. má alimentação

-atus do lat. divisão de (animais)

audio do lat. 1ª p. do sing. do pres. do ind. do verbo audire, ouvir


aulós do gr. canal; tubo

autóchthon do gr. indígena; da terra

autós do gr. por si próprio; de si mesmo

auxanéin do gr. aumentar; aumento; estímulo; crescimento

áxios do gr. que tem peso; que vale; que é digno de; digno de seer honrado;
justo; ajustado.

áxon do gr. eixo; axônio

baktería do gr. bastão

baléin do gr. falar; tagarelar

báros do gr. peso; pressão

barýs do gr. pesado; grave

bathmós do gr. degrau (de escada)

bathýs do gr. profundo

batós do gr. accessível

belóne do gr. agulha

-beno do gr. verbo baínein = marchar; andar

bénthos do gr. profundidade

berigui do tupi mberu’wi = mosca pequena

bílis do lat. humor liquoso ou aquoso do corpo humano

bioté do gr. seres vivos

bioûn do gr. viver

blastikós do gr. que germina

blastós do gr. germe, célula, germinação, botão, produção, nascimento, raça, lho,
rebento
blénnos do gr. muco; catarro

blépharon do gr. pálpebra, cílio, agelo (de protozoário)

blépsis do gr. visão

bolbós do gr. tubérculo

botané do gr. planta forrageira, vegetal

botaniké do gr. fem. de botanikós, relativo a plantas, a ervas

bóthrion do gr. fosseta; ventosa

bóthrys do gr. cacho de uvas

botŭlus do lat. chouriço; salsicha

boubôn, ânos do gr. virilha

-boulía ou boulé do gr. vontade, determinação

bounós do gr. colina, saliência

boús do gr. boi

boútyron do gr. manteiga

brachíon, onos do gr. braço

brachýs, eîa do gr. breve; curto

bractea do lat. folha na de metal

bradýs do gr. lento; vagaroso; pesado

bragchia – bragchíon do gr. barbatana; brânquias; guelra

brôma,atos do gr. alimento

brômos do gr. mau cheiro

brónchos do gr. traquéia; garganta


brýchein do gr. ranger os dentes

brýon do gr. musgo

bulbi do lat. tubérculo

cæděre do lat. cortar, matar, imolar

calix, ĭcis do lat. copo

calx, calcis do lat. cal; pedra calcária; cálcio

calyx, ycis do lat. cálice das ores

carota do lat. cenoura

carpellum do lat. dim. do gr. karpós fruto; semente

catapora do tupi = tatapora = tatá = fogo; pora = pular

cercix, cervicis do lat. colo, pescoço

chaírein do gr. alegrar-se

chaíte do gr. crina, cabeleira, cerdas

chálasis do gr. relaxamento; separação

chalinós do gr. freio

châros ou chóra do gr. lugar, território, região, país

chásma do gr. abertura; fenda

cheîlos do gr. lábio (em bot. indica lobo)

cheión, cheiónos do gr. neve

chelé do gr. pinça

chitón, ânos do gr. túnica, membrana

chízein do gr. defecar

chlamýs, ýdos do gr. clâmide; manto; túnica


chlorós do gr. verde, azul esverdeado

chóanos do gr. funil

cholé do gr. bile, biliar

chóndros do gr. cartilagem

chorda do lat. corda, corda dorsal, cartilagem

chordé do gr. corda dorsal

choreîn do gr. afastar-se, espalhar-se, disseminar-se

chórion do gr. placenta, membrana

chóris (ω) do gr. separadamente (elem. de form. separado; distante)

chorós do gr. coro (de dança)

chrâma,atos do gr. superfície de um corpo, cor, pele, cor da pele

chrónos do gr. tempo

chrysós do gr. ouro

chylós do gr. quilo (digestão)

chymós do gr. suco, papa, mingau

cimex, cimicis do lat. percevejo

claustrum do lat. clausura, recinto fechado

co- do lat. cum = contiguidade, companhia

coitus do lat. união, conjunção, junção, casamento

-cola do lat. colěre = habitar, morar

collum do lat. pescoço

colubra do lat. cobra, serpente, sinuosidade


crassus do lat. grosso

csýlo do gr. madeira

cultura do lat. cultivo; plantação; criação; desenvolvimento

-culus do lat. suf. ind. de diminuição

cuspis, ĭdis do lat. cúspide; ponta; saliência

cӕdere do lat. cortar, bater, ferir, matar, imolar

daemonium do lat. deus; deusa; divindade; demônio

dáknein do gr. morder

dákryon do gr. lágrima

dáktylos do gr. dedos

dálos do gr. visível, aparente

dásos do gr. bosque espesso

dehiscens, ntis do lat. que se abre

deinós do gr. poderoso; terrível

delphýs, ýos do gr. útero

densus do lat. denso

dérma, atos do gr. pele, epiderme

des, de ex do lat. retirada

désis do gr. ligação

desmós do gr. laço, ligamento

deúteros do gr. segundo; dois

dexter, um do lat. direito

dextru do lat. direito, do lado direito


diá do gr. através de; separação

diáfragma,atos do gr. separação; barreira; diafragma

diaíresis do gr. separação; divisão

dialýein do gr. separar (elem. de form. separado, livre)

diályse do gr. decomposição, desintegração, dissolução, desagregação

diapedan do gr. saltar através

diapédesis do gr. ato de saltar através de

diaphóresis do gr. saque; devastação; agitação; perturbação

diátomos do gr. cortado ao meio

dídaxis do gr. ensino

dídymos do gr. testículo; duplo; gêmeo

dînos do gr. movimento de rotação; turbilhão

diphthéra do gr. membrana

diphyés do gr. duplo; dobrado

diploós do gr. duplo

dípsa do gr. sede

dípsios do gr. seco, sequioso

dípsos do gr. sede

disseminatione do lat. espalhamento; dispersão, difusão; propagação

dolichós do gr. longo; comprido

dorá do gr. pele; couro de animal

drómos do gr. ação de correr; corrida; deslocamento rápido; lugar para correr;
pista; local de; uxo; corrente
dryás, ádos do gr. ninfa dos bosques

dys- do gr. mau estado; defeito; di culdade

dysplasía do gr. malformação

e- do lat. dentro

échdna do gr. víbora

echînos do gr. ouriço, espinho

echó do gr. eco

édaphos do gr. solo

egképhalos do gr. encéfalo, cérebro

eidés do gr. semelhante a; parecido com

éillein do gr. enrolar

eisóptron do gr. espelho

ék do gr. movimento para fora

ekchymosis do gr. extravasamento

ékdysis do gr. ato de se despir

ekhrínein do gr. segregar

éklampsis do gr. brilho vivo, explosão

éktasis do gr. alongamento; dilatação, extensão, alargamento

ektomé do gr. excisão; corte cirúrgico; extirpação, castração

éktopos do gr. fora do lugar; estrangeiro; posição anômala

ektós do gr. de fora, exterior

élaion do gr. óleo, azeite

élaphos do gr. veado


élasma, atos do gr. lâmina metálica, chapa de metal

eleútheros do gr. livre, independentemente

éllipsis do gr. falta, omissão

élytron do gr. estojo, envoltório, vagina, bainha

-ema do gr. suf. ind. de unidade estrutural, de qualidade especí ca

-ema; eq. de –óma do gr. acúmulo, proliferação

embállein do gr. inserir

embolé do gr. ataque

émbolos do gr. alavanca; esporão

émbryon do gr. embrião, recém-nascido, feto

émesis do gr. vômito

émetos do gr. vômito

émmetros do gr. de justa medida

émphraxis do gr. ato de obstruir

empýema, atos do gr. supuração

ênchyma do gr. infusão, tecido celular (de determinado tipo)

éndemos do gr. originário de um país

éndon do gr. movimento para dentro, dentro de

enkoília do gr. entranha

énosis do gr. estremecimento, abalo, tremor

énteron do gr. intestino

éntheos do gr. inspirado pelos deuses


éntomo do gr. inseto

entós do gr. dentro de

enzymós do gr. fermento, levedura

énzymos do gr. levedado, fermentado

-eo do lat. relativo a, semelhante a

éo- do gr. aurora, início

épeiros do gr. continente, terra rme

ephiáltes do gr. pesadelo

epíblema do gr. tampa

epidermís do gr. pele, epiderme

epístaxis do gr. hemorragia nasal, hemorrinia

er(éptesthai) do gr. alimentar-se de

erastés do gr. amador, apixonado

erastós do gr. amável, amado

éremos do gr. deserto, solitário, solidão

éreuthos do gr. rubor facial

ergasía do gr. força ativa, trabalho

érgon do gr. ação, realização, trabalho, efeito, resultado

éros, otos do gr. amor, ato sexual

erysípelas do gr. enrubescimento da pele

erýthema,atos do gr. rubor

erythrós do gr. rubro, vermelho

escapulæ do lat. espáduas, ombros, escapulas


-esis do gr. estado; condição

éso, eíso do gr. para dentro, interior

éthnos do gr. raça, nação, povo

éthos do gr. uso, costume, hábito, comportamento

eupepsía do gr. boa digestão

eurýs do gr. largo, amplo

éxo- do gr. para fora

falx, falcis do lat. foice

fasciola do lat. pequena ta

bula do lat. agulha de cirurgião

fíbula do lat. al nete para prender roupa, broche

lix, icis do lat. feto (planta)

ssus do lat. fendido, rachado

agelus do lat. chicote

os, oris do lat. or

folium do lat. folha

-formis do lat. forma, semelhança, imagem

fragus do lat. que quebra

fugare do lat. afugentar, que faz fugir

gamikós do gr. matrimonial; nupcial

gámos do gr. casamento; união

gânglion do gr. linfonodo; gânglio


gastrós do gr. estômago; ventre

gélos do gr, riso

gena do gr. face, bochecha

géneia do gr. nascimento, processo natural de formação, evolução, produção

géneia do gr. barba

géneion do gr. queixo

génesis do gr. causa; princípio; origem; produção; criação; geração; nascimento

-genía do gr. nascimento, evolução, processo natural de formação

genía,géneia, génos do gr. nascimento; processo natural de formação; evolução; produção.

génos do gr. nascimento; origem; geração; que gera; que produz

génos do gr. verbo gígnesthai = nascer

géras do gr. velhice

géron, ontos do gr. velho, ancião

ges(tatio) do lat. gestação

gêusis do gr. gosto; paladar; sabor

geysir do is. vervo gjósa = jorrar

giatreiá do gr. cura, tratamento

gígnesthai do gr. nascer (nascimento, origem, raça, família, nacionalidade, povo,


nação, geração, reprodução sexual, que gera, que produz, gene

-glia do gr. cola, grude

globus do lat. globo, esfera

glochis do gr. ponta de lança

gloiós do gr. substância gelatinosa


glomerulus do lat. dim. de glomus = novelo, bola

glóssa do gr. língua (órgão)

glykerós do gr. de sabor doce

glykýs do gr. de sabor doce, agradável, açúcar

glyphé do gr. entalhe, sulco; gravura

glyptós do gr. esculpido, gravado, cinzelado

gnâsis do gr. ação de conhecer; estudo; conhecimento; noção

gnónion do gr. que conhece

gónimos do gr. capaz de produzir, fecundo

gónos do gr. semente, esperma, órgãos genitais, produção, geração

góny, gónatos do gr. joelho

gorgós do gr. rápido, impetuoso, terrível

gradus do lat. que anda, que caminha

grámma, atos do gr. letra, texto escrito, registro

gráphein do gr. escrever

-graphía do gr. gráphein = escrever , descrição, estudo, tratado, escrita, registro

gymnós do gr. nu, despido

gyné, gynaikós do gr. mulher, elemento feminino, órgão ou célula sexual feminina, órgão
reprodutor, gineceu, pistilo, ovário, estilete, estigma

gyrus do lat. que gira

habrós do gr. delicado, gracioso, brando, frouxo, educado, amável, gentil, distinto.

hágios do gr. santo, sagrado

haîma, atos do gr. sangue; estado patológico do sangue, teor; presença


no sangue de.
haimálops do gr. extravasamento de sangue no olho

haimorrhóides do gr. hemorroidas

halitus do lat. hálito, sopro, bafo

hallux do lat. alteração de Allex/Hallex, primeiro pododáctilo, vulgo “dedão do


pé”

Hamadryás, ádos do gr. ninfa dos carvalhos ou dos bosques

haphé do gr. tato

haplós do gr. simples

haptós do gr. tangível, palpável

harpax do gr. rapina, roubo

haustor, oris do lat. o que tira (líquido), o que bebe

hébe do gr. juventude

hedoné do gr. prazer

hélios do gr. sol

hélix, ikós do gr. hélice, espiral

hélkos do gr. úlcera

hélmins, inthos do gr. verme, verme intestinal, lombriga

hélos do gr. brejo, pântano

heméra do gr. dia

hemi- do gr. meio, pela metade

héndeka do gr. onze

hépar,atos do gr. fígado

heris,edis do gr. herdeiro, legatário


herpetón do gr. reptis

héteros do gr. diferente (entre dois); outro

hierós do gr. sagrado, santo, divino

hircus do lat. bode

histánai do gr. pôr de pé, erguer, levantar

histíon do gr. tecido, vela de barco

histós do gr. tecido

hodós do gr. via, caminho, estrada, viagem

hólos do gr. inteiro, completo, indiviso, compacto

homalós do gr. liso, chato, plano, igual

hómoios do gr. semelhante, igual, constante

hórmon do gr. part. pres. do verbo hormân. por em movimento, excitar

hórmos do gr. que serve para ligar

huměrus do lat. ombro, espádua

hyatréides do gr. aquoso

hybrida,ae do lat. híbrido, bastardo

hydatís, ídos do gr. água, aquoso

hydor, hydátos do gr. água, líquido

hyetós do gr. chuva

hygeinós do gr. que contribui para a saúde

hygiés do gr. são, saudável

hygrós do gr. molhado, úmido, umidade

hýle do gr. madeira, árvore


hymén,énos do gr. membrana, pele na

hýpnos do gr. sono

hypó do gr. posição inferior, escassez, abaixo de

hypóphisis do gr. hipó se

hypselós do gr. alto, elevado

hýpsi do gr. acima, no alto mar

hýpsos do gr. altura, elevação

hystéra do gr. útero, matriz

íama, atos do gr. remédio, medicamento

-íasis do gr. grande quantidade, infestação, afecção patológica

iatreía do gr. tratamento

iatrós do gr. médico, medicina, tratamento, remédio

ichthýs, ichthýos do gr. peixe

-id- do lat. estrutura, corpo, elemento

-idade do lat. qualidade, caráter, atributo, que é próprio de, modo de ser, estado

-ídeo (-oide) do gr. eidés = aspecto ou forma de; semelhante a; relativo a; espécie de
animal; mineral; substância orgânica; família ou classe de animais; grupo
de minerais, de substâncias orgânicas.

-ides do gr. lho de; espécie de (no pl. indica família de)

-ídio = ídeo = ide suf. que designa grupo de compostos

-ídion do gr. suf. que des. diminutivo

-ídios do lat. próprio, peculiar

-idium do lat. estrutura, corpo, elemento


-ikós do gr. suf. designativo de pertinência, relação, referência, participação

íkteros do gr. icterícia

-ile do lat. referência, relação, lugar onde

in- do lat. negação, privação

in- do lat. movimento para dentro

-ina do lat. suf. que indica extrato ou produto de; substância química

indusius do lat. camisa de mulher

-inea – ineus do lat. ind. família, subordem, ordem ou classe

insertare do lat. enxertar

intu- do lat. dentro

-inus do lat. relação, origem, natureza, ação, semelhança

-inus do lat, relativo a, ou espécime geralmente de (família, superfamília,


subordem, ordem)

-io do gr. -íon ou do lat. –ius, suf. indicativo de coleção, reunião, ação,
referência, modo de ser, tendência, aproximação, semelhança.

-io / -ilum do lat. ação; referência; modo de ser; tendência; aproximação; semelhança;
coleção; reunião

iós do gr. veneno

íppos do gr. cavalo

ís, inós do gr. bra, brina

-ís, ínos do gr. músculo, nervo, tendão, brina, bra muscular

ischíon do gr. quadril, bacia

ischnós do gr. débil, frágil

íscho do gr. verbo íschein: reter, suspender


-ismós do gr. ação; conduta; ato; prática; resultado de; situação; costume; uso

isótonos do gr. igualmente tenso

-ite do gr. ites = usado em termos de mineralogia

-ite do lat. infecção

-itia do lat. qualidade, propriedade

-ítis do gr. infecção

-ittu do lat. ind. diminutivo

ixýs, ýos do gr. lombo

kainós do gr. novo, moderno, recente

kakké do gr. excrementos; fezes

kakós do gr. mau; irregular; disforme

kaktós do gr. cardo espinhoso

kálamos do gr. caniço; cana; junco;colmo; pena

kalium do lat. potássio

kálix do gr. botão de or

kalyptra do gr. capa; véu de mulher

kamptós do gr. curvo; exível

kampýlos do gr. curvo

kânos do gr. cone, pinha

kapnós do gr. fumo, fumaça, vapor

karpós do gr. punho, cabo, fruto

káryon do gr. noz; núcleo celular

katá- do gr. do alto para baixo; abaixo; no mesmo sentido de; em seguimento a;
contra; em relação; em conformidade com

katamáthesis do gr. compreensão

kathaíresis do gr. destruição, redução

kátharsis do gr. purgação; puri cação; limpeza

káthesis do gr. ação de assustar-se

káthexis do gr. retenção

kaûma do gr. queimadura

kaûma do gr. calor ardente, mas no sentido gurado: apatia, inércia, indiferença,
desânimo

kéle do gr. tumor; hérnia

kenós do gr. vazio; oco

kéntesis do gr. ação de aguilhoar; punção

kéntron do gr. centro, ponto central

kéras, kératos do gr. chifre, corno, antenas

keraumós do gr. raio, relâmpago

kérkos do gr. cauda; de cauda

kestós do gr. cinta; ta

kinésis do gr. ação de mover, movimento

kinetós do gr. que se move; movível; atividade (em biologia)

kirrós do gr. amarelado

kladódes do gr. ramoso

kládos do gr. ramo; galho

klános do gr. movimento involuntário, convulsão


klásis do gr. ruptura; fratura

klásma, atos do gr. fragmento

klastós do gr. que quebra, quebrado

kléis, kleidós do gr. clavícula, chave

kleîsis do gr. ação de fechar, fechamento

kléptein do gr. roubar, dissimular

klimaktér do gr. ou do lat. climaterium = época crítica da vida humana

klîmax,akos do gr. escada, gradação

kliné do gr. leito, repouso

klísis do gr. inclinação; apoio; aumento

klýsis do gr. lavagem

klýsma, atos do gr. lavagem, clister

knéme do gr. perna; tíbia

kníde do gr. urtiga, urticante

kochlías / cochlea do gr. ou lat. caracol, espiral

koîlos do gr. oco; vazio; cavidade; vértebra côncava

koînos do gr. público; comum; conjunto, que vive em comunidade

kókkyx, ygos do gr. cóccix ou do lat. signi ca cuco (ave)

koklatís do gr. pequena concha

koleón do gr. bainha, forro

kólla do gr. substância glutinosa que adere

kólon do gr. intestino grosso

kólpos do gr. seio, ventre, vagina, sinuosidade


kôma do gr. sono profundo

kóme do gr. cabelo, cabeleira

kóndylos do gr. protuberância

kónis do gr. pó, cinza, poeira

konkýlion do gr. conchinha

kópe do gr. remo

kóphosis do gr. surdez

kópos do gr. fadiga

kópros do gr. excremento, fezes, imundícies

kóre do gr. pupila

kormós do gr. cormo; tronco

kóros do gr. jovem

kotýle do gr. cavidade, concavidade, tigela, xícara

kotyledón do gr. concavidade

kotyledóna do gr. cotilédone

kraníon do gr. crânio; cabeça

kréas, atos do gr. carne, carnoso

kréas, kréatos do gr. carne, carnoso

kremnós do gr. lugar escarpado, precipício

kréne do gr. manancial

krínein do gr. separar, segregar, secreção

krínon do gr. lírio, açucena


krísis do gr. alteração

kritós do gr. separado, escolhido

krymós do gr. frio

krýos do gr. gelo

kryptós do gr. escondido, oculto, obscuro

krýstallos do gr. gelo, água congelada, cristal, vidro

kteís, enós do gr. pente, denteado como pente

ktetós do gr. que se pode adquirir, adquirido

kyanós do gr. azul; azul esverdeado

kyésis do gr. gravidez

kýklos do gr. círculo; roda; processo cíclico; corpo ciliar do olho

kynésis do gr. ação de mover-se

kýon, kynós do gr. cão, cadela

kyphós do gr. curvado para a frente; dobrado

kýphosis do gr. curvatura

Kýpris, idos do gr. Afrodite

kýstis do gr. cisto, bolsa

kýstis, ídos do gr. bolsa; vesícula; bexiga

laevus do lat. esquerdo, do lado esquerdo

lagneía do gr. coito, lubricidade, prazer

lagós do gr. lebre

laimós do gr. garganta, goela

laleîn do gr. falar; tagarelar


lapáre do gr. ventre, abdome, cavidade abdominal

lápis, idis do lat. pedra

lápsis do gr. ação de agarrar, de receber, ação sobre o organismo, acesso, que
prende, que exerce certo efeito sobre o organismo, relativo a

láros do gr. gaivota

larygx, yggos do gr. laringe, garganta

laser do ing. light ampli cation by stimulated emission of radiation

lásios do gr. cabeludo, peludo

látex,icis do lat. água nascente, líquido

latus do lat. largo, amplo

laxus do lat. frouxo, solto

lectus do lat. leito

leichén do gr. associação simbiótica entre um fungo e uma alga

leientería do gr. diarréia

leîos do gr. liso, plano

lékithos do gr. gema de ovo, vitelo

lektós do gr. limitado

lémma, atos do gr. casca, invólucro

lentus do lat. lento, devagar

lepís, idos do gr. escama, casca

lépsis do gr. ação de agarrar, de receber; ação sobre o organismo; acesso; que
prende; que exerce certo efeito sobre o organismo; relativo a

léptós do gr. delgado, miúdo, magro, alongado, delicado


léthe do gr. esquecimento

leukós do gr. branco, incolor

léxis do gr. ação de falar; palavra (dita ou escrita); elocução; próprio da palavra

líber do lat. entrecasca

lienis do lat. baço

limbus do lat. orla, borda, rebordo

límne do gr. lago, lagoa, charco, pântano

limus do lat. lodo, lama, pântano

liparós do gr. gorduroso

lípos do gr. gordura; corpo gorduroso

liquor, oris do lat. líquor (líquido cefalorraquidiano)

lissós do gr. liso

lithíasis do gr. formação de cálculos ou pedras

líthos do gr. pedra

lobós do gr. extremidade arredondada de um órgão: orelha, fígado

lóchios do gr. relativo ao parto

logádes do gr. esclera, conjuntiva

logía do gr. expressão; linguagem; discurso; estudo; tratado

lógos do gr. palavra, tratado, estudo, ciência, facilidade de raciocinar, razão,


inteligência, entendimento, que estuda, que trata

lóphos do gr. crista; penacho; topete

lórdosis do gr. ação de curvar para frente

loxós do gr. oblíquo


lýchnos do gr. noturno

lygaîos do gr. escuro, sombrio

lykopérsion do gr. certa planta solanácea egípcia

lýkos do gr. lobo

lympha do lat. água, líquido limpíssimo

lýpe do gr. tristeza, a ição

lýsis do gr. dissolução, decomposição

lýssa do gr. raiva (doença)

macǔla do lat. mancha, nódoa

madárosis do gr. calvície

maíeusis do gr. ação de assistir a um parto

mákos do gr. comprimento, extensão, tamanho

makrós do gr. grande, extenso, comprido, longo

malakía, malakós do gr. mole, doce, delicado, frágil

malakós do gr. mole, suave, fofo, delicado

mallěolus do lat. martelinho

mallós do gr. pelos, cabeleira

málon do gr. bochecha, face

mamilla do lat. bico do seio, mamilo

máminx, méningos do gr. meninge

mamma do lat. mama, seio

manía do gr. vício

manós do gr. raro, pouco denso


manubrium do lat. punho, cabo

manus do lat. mão

marsípos do gr. bolsa

masso- do VCI massagem

mástix, igos do gr. agelo, chicote, açoite, látego

mazós; mastós do gr. mama; seio

mboi do tup. cobra

mechané do gr. máquina, engenho

medusa do gr. górgone (Steno, Euriale e Medusa)

mégas, megále do gr. grande

mégistos do gr. superlativo de mégas

méiosis do gr. dimminuição

meirakidíon do gr. diminutivo de meirákion, indivíduo jovem, adolescente

mélanos do gr. escuro; negro; preto

méli, itos do gr. mel

mélissa do gr. abelha

mélos do gr. membro; articulação

menískos do gr. pequena lua, crescente de lua, crescente, menisco

menós do gr. mês, mênstruo

merís, ídos do gr. parte

merós do gr. coxa

méros do gr. parte; porção; segmento


merykâstai/merikízein do gr. ruminar

mésatos do gr. superlativo de mésos, médio, mediano, no meio

metá- do gr. mudança, transformação, além de

metabolé do gr. mudança, transformação

metábolos do gr. transformação

métallon do gr. mina, metal

metástasis do gr. mudança de lugar

metéoros do gr. que está no alto, que se eleva no ar, fenômenos atmosféricos

métopon do gr. fronte, testa

métra do gr. útero

métron do gr. aparelho para medir, que mede, medição

mikrós do gr. pequeno, curto, de tamanho pequeno

milite do gr. soldado

mimetés do gr. imitador

mimetós do gr. imitado

misanthropía do gr. aversão à sociedade

mísos do gr. ódio, terror, aversão

mítos do gr. lamento celular; o

míxis do gr. ação de misturar

mnémis do gr. verbo mnâsthai = pensar em, lembrar-se de

mnemonikós do gr. relativo à memória

-mnesía do gr. lembrança, recordação

mógis do gr. com di culdade


molare do lat. de moinho

molysmós do gr. nódoa, mancha, sujeira

mónandros do grr. que tem apenas um marido

monile do lat. colar de contas, rosário

mónos do gr. único, isolado, sozinho

morphé do gr. forma; aparência; aspecto

multus do lat. muito, numeroso

myaethos do gr. mentira, fábula, lenda

myelós do gr. medula, miolo

myîa do gr. mosca

mýkes, etos do gr. fungo, cogumelo

mýons do gr. myaeein, fechar (os olhos); contração da pupila

myriás, ádos do gr. dez mil

mýrmex, ékos do gr. formiga

mys, myós do gr. rato, músculo

mýsos do gr. mancha; mácula; sujeira

mýzein do gr. sugar, que suga, ventosa

naaman do gr. apelido de Adonis (heroi grego de rara beleza)

Napaîai ou Napaeas do gr. ninfa dos bosques e dos prados

nárke do gr. torpor, entorpecimento

nássos do gr. anão, muito pequeno

nastós do gr. prensado, comprimido, compacto


nâtos, nâton do gr. costas, dorso, corda dorsal

nátrio do gr. sódio

natus do lat. nascido, recém-nascido

naûs do gr. nau, navio

nekrós do gr. morte, cadáver

nékrosis do gr. morti cação

nektikós do gr. hábil em natação

néktos do gr. que nada

néma,atos do gr. o; lamento

néos do gr. novo

neossós do gr. ave recém-nascida

neóteros do gr. novo, jovem

nepenthés do gr. que faz desaparecer a dor

nephéle do gr. nuvem

nephrós do gr. rim

nerós do gr. úmido

nervus do lat. nervo, nervura

neûron do gr. nervo. bra; sistema nervoso

nítron do gr. ind. presença de NO2

noctiluca do lat. a lua, que brilha durante a noite

nodus do lat. nó, nodosidade, protuberância

nómos do gr. regra de conduta; costume; lei; que regula; norma; uso

nóos-noûs, nóou-noû do gr. a faculdade de pensar, inteligência, pensamento


norma do gr. norma, normal

nosokomeîon do gr. vem do verbo komeîn, tratar, curar

nósos do gr. doença; moléstia

nox, noctis do lat. noite

-ns, -ntis do lat. particípio presente que indica agente de ação, ação

nucleus do lat. núcleo; núcleo da célula

nux, nucis do lat. noz

nýkta do gr. noite

nýmphe do gr. noiva, ninfa, mulher jovem

oárion do gr. pequeno ovo, óvulo

obelías do gr. tipo de bolo

óchlos do gr. multidão, turba

ochrós do gr. amarelo pálido

-odes indica ordem ou subordem

odoús, odóntos do gr. dente

odýne do gr. dor física; moral; tristeza; sofrimento

oídema,atos do gr. tumor; inchaço, edema, protuberância

oîkos do gr. casa, domicílio, meio ambiente, habitat

oînos do gr. vinho

oion do gr. ovo

oiophóros do gr. que contém ou produz ovos, ovário

oisophágos do gr. esôfago


oîstros do gr. moscardo, picadela, desejo furioso, estro, desejo sexual

októ do gr. oito

olígos do gr. pouco, em quantidade insu ciente

olus, eris do lat. legume

-oma do gr. massa; grupo, conjunto; tumor; inchaço

óma,atos do gr. tumor

omasum do lat. tripa de boi

ómbros do gr. chuva (de tempestade)

ómma, atos do gr. olho; vista

omphalós do gr. umbigo

on, ontós do gr. ser (subst.)

-ona função orgânica: cetona

óneiros do gr. sonho, quimera

óneon do gr. comprar

-onkós do gr. tumor

ónkos do gr. tumor; volume; massa

ónkosis do gr. tumoração; inchação

ónoma, atos do gr. nome, renome, fama

ónyx, ónychos do gr. unha

oón do gr. ovo

ophióneos do gr. de serpente

óphis do gr. serpente

ophthalmós do gr. olho


ópisthen do gr. atrás, por detrás

opôs do gr. rosto

opsia – opsis do gr. vista; visão (tipo ou condição de visão; distúrbio visual; tipo de
exame)

ópsis do gr. semelhante a

opt de óptomai do gr. ver

optós do gr. visível, visão, olho

orchídon do gr. dim. de orchis, testículo

órchis, orchídion do gr. testículo ou pequeno testículo

Oréades do gr. oréades, ninfa das montanhas

órexis do gr. apetite; desejo de comer

órganon do gr. órgão

órnis, órnithos do gr. ave, pássaro

óros do gr. monte, montanha

orthós do gr. reto; direito; normal; em linha reta ou direta

oryza ou óryza do lat. ou do gr. arroz

óscheos do gr. escroto

-ose do lat. suf. ind. de carboidrato

-osis do gr. ação, processo, processo mórbido

ósis do lat. ação, ação mórbida, doença, afecção

osmé do gr. cheiro; odor; aroma

osmós do gr. impulso, osmose

ostéon do gr. osso; ossada


ostium do gr. porta

ostó do gr. osso

óstrakon do gr. ostra, concha

óstreon do gr. ostra

-osum do lat. suf. que indica cheio de

-ota do gr. pertinente a

otikós do gr. relativo à orelha (ant. ouvido)

oûlon do gr. gengiva

oulóthrix, trichós do gr. cabelos encaracolados

ourá do gr. cauda; popa; retaguarda

ouranós do gr. céu, palato

ouretéras do gr. ureter

oûs, otós do gr. orelha, ouvido

ovum do lat. ovo

óxys do gr. ponta; agudo

oxýs, oxeía do gr. agudo, rápido, ácido, oxigênio

ózon, ontos do gr. part. pres. de ózein = exalar cheiro

páchne do gr. água congelada, gelo, neve

pachýs do gr. espesso, grosso

pag- do gr. rad. do verbo pegnýnai, unir, xar

-pago do gr. pegnynai, xar, unir, ligar

-paideía do gr. educação das crianças, correção

paîs, paidós do gr. criança


palaiós do gr. antigo, primitivo, pré-histórico

pálin do gr. de novo, de maneira repetida, em sentido inverso

palizada do esp. cerca de estacas ncadas no chão

palma do lat. palma da mão

palmós do gr. palpitação

palpus do lat. afago, carícia, toque

palus, paludis do lat. brejo, pântano

palýnein do gr. cobrir de pó ou de farinha

pân do gr. tudo, todo

paniculus do lat. dim. de panus = tecido no, o de tecelão

pantós do gr. tudo, de tudo, todos

papilla do lat. espinha, pequena elevação in amatória da pele, bico do peito, seio

pará- do gr. proximidade, ao lado de, ao longo de, elemento acessório,


subsidiário, funcionamento desordenado ou anormal, semelhante,
oposição

parálysis do gr. paralisia; relaxamento

parásito do gr. parasita, comensal

parere do lat. parir, gerar, produzir

páreunos do gr. companheiro de leito

-pario do lat. forma conjugada de parěre, parir

parthénos do gr. virgem, solteiro, não fecundado

passio, passionis do lat. sofrimento, paixão

patella do lat. dim. de patĕra, pequeno prato utilizado em sacrifícios


pátheia do gr. maneira de sentir, sensibilidade a, sofrimento, mal, doença, afecção,
doença ou afecção (de certo órgão)

páthos do gr. sofrimento, dor, doença

-pausa do lat. parada; cessação

paûsis do gr. cessação, m, limite

páxis do gr. xação

peciolus do lat. pezinho

pecten, pectinis do lat. pente

pedan do gr. saltar; pular

pegnynai do gr. unir, xar ou unido, xado, ligado

pelagikós do gr. do mar, do alto-mar

pelagǐus do lat. do mar, marinho

pélagos do gr. mar alto, oceano

pélekys do gr. machado

pélvis do lat. bacia, caldeirão

-penía do gr. pobreza, diminuição, falta, de ciência de

penis do lat. pincel

pénte do gr. cinco

péplos do gr. tecido, manto, toldo

pépsis do gr. digestão

péptein do gr. fazer digerir, digestão, digerir

péptikós do gr. que coagula

-peptón do gr. forma neutra de peptós, cozido, ou que se pode cozinhar


perí- do gr. ao redor de; em torno de

períodos do gr. circuito

perissós do gr. número ímpar

peristaltikós do gr. compressor

peritóneo do gr. peritônio

perm do rus. Perm (Rússia)

pétalon do gr. folha de planta, de or

pétra do gr. pedra, rocha

phaínein do gr. brilhar; fazer aparecer; aparecer; fazer ver

phaiós do gr. escuro; pardo

phakós do gr. lentilha; cristalino

phallós do gr. pênis

phanerós do gr. visível; aparente

phanés do gr. que mostra, que se mostra, que aparece

phármakon do gr. droga; veneno; remédio

phárynx,yngos do gr. faringe; garganta

phásis do gr. palavra; declaração, a rmação; delação; fase; período

phásma, atos do gr. fantasma; aparição

phellós do gr. cortiça, casca

phemé do gr. revelação pela palavra; expressão pela fala; linguagem; declaração

philía do gr. amor; a nidade; amizade

-philía do gr. tendência patológica

phílos do gr. amigo, amante, atraído por, que tem a nidade com, que vive em
phléps, phlebós do gr. veia, artéria

phloiódes do gr. semelhante ao córtex

phlóos, phlóios do gr. córtex, casca

phóbos do gr. terror, medo, horror

phoné do gr. som; voz

phóresis do gr. ação de levar ou trazer

phorós do gr. que carrega, que transporta, que apresenta

phrágmos do gr. cerca, paliçada

phrásis do gr. expressão; fala; linguagem

phrax do gr. obstrução

phrén, phrenós do gr. diafragma, alma, inteligência, espírito, mente

phrónesis do gr. ato de pensar

phtheir, eirós do gr. piolho

phthísis do gr. deterioração, extinção, tuberculose pulmonar

phyaesa do gr. ar, vento, bexiga

phýein do gr. dar nascimento, produzir

phýkos do gr. alga

phýlaxis do gr. proteção

phýllon do gr. folha

phýlon do gr. tribo, raça

physáo do gr. soprar, inchar

phýsis do gr. funcionamento; função; forma do corpo


phýsis do gr. formação, produção, natureza

phýsis do gr. verbo phýein, phýesthai, crescer, aumentar, produzir

phytó do gr. planta

pia mater do lat. mãe piedosa

píesis do gr. pressão

pimelé do gr. gordura

pinea do lat. pinha

pinna do lat. pena, pluma, barbatana

pîon do gr. gordo

pirá do tup. peixe

piscis do lat. peixe

píson do gr. ervilha

píthekos do gr. macaco

planarius do lat. da planície

pláne do gr. desvio, afastamento

pláne do gr. ação de vagar, de errar

planés do gr. xo; estável

planktós do gr. errante; instável (limnoplânton-haloplâncton-hifalmiroplâncton.

plásis do gr. ação de dar forma a; ação de modelar; formação

plásma do gr. obra modelada; feita; molde

plasma, atos do gr. plasma

plastíne do gr. plastídio

plástis, ídos do gr. a que forma, a que modela


plastós do gr. modelado; feito, produzido

pláthos do gr. grande quantidade

platýs do gr. chato, plano, largo

pláx, plakós do gr. superfície plana, placa, prato, chato

plegé do gr. paralisia; parada; choque; golpe

pleîon do gr. mais

pleîstos do gr. o mais (numeroso)

plékein do gr. entrançar, entrelaçar, dispor, arrumar

plésios do gr. próximo

pleurá do gr. lado, anco, lateral

pléurisie do fr. pleurite

-plóos do gr. suf. que indica um fator de multiplicação (di, tri, tetra...)

ploûtos do gr. riqueza

plus, pluris do lat. muitos, vários

pneústes do gr. que respira

pnîgos do gr. abafação, sufocação

pnoé do gr. sopro; respiração -pnéin = respirar

pógon do gr. barba, pelo

poíesis do gr. produção, fabricação

poikílos do gr. diverso, variado, variegado

poliós do gr. cinzento (substância cinzenta do SNC), que começa a envelhecer

póltos do gr. mingau


polys do gr. muito; numeroso; muitas vezes

polýs do gr. muito, numeroso

pôma, atos do gr. o que serve para cobrir, tampar, tampa, opérculo

pónos do gr. trabalho fatigante

pora´kê do tupi aquele que entorpece, que faz dormir

poreía do gr. ação de andar

póros do gr. passagem, poro, abertura

pósis do gr. ação de beber

post- do lat. após, posterioridade

pósthe do gr. prepúcio (pele que recobre a glande do pênis)

potamós do gr. rio

pótos do gr. ação de beber, bebida

poús, podós do gr. pés; patas

práxis do gr. ação, realização, função, prática

présbys do gr. ancião, velho

primates do lat. que são dos primeiros, dos principais

pró- do gr. antes, ao princípio

pró- do gr. movimento para diante, posição em frente, anterior, antecipado

proboscis, idis do lat. focinho

proboskís, ídos do gr. tromba

pro laxia do gr. prevenção

proglossís, proglottís do gr. espécie de língua

proglottís, ídos do gr. ponta da língua


proktós do gr. ânus, reto

prolapsus do lat. deslocamento, queda

proles, i do lat. prole, lhos, descendência

propagulum (de do lat. mergulhão, renovo, raça, linhagem


propages, is)

prós- do gr. junto de, na direção de, para

prósexis do gr. atenção

prosopo, prósopon do gr. face, rosto

prostátes do gr. que está adiante (subentendendo-se dos testículos)

prosthetikós do gr. que traz, que ajuda

proteíos do gr. que tem primazia, importante

próteros do gr. primeiro de dois, anterior, dianteiro

prótistos do gr. o primeiro de todos

prӕhensus do lat. part. pas. do verbo prӕhendere = agarrar

psámmos do gr. areia

pseudés do gr. falso

psilós do gr. calvo, descoberto

psittakós do gr. papagaio

psóphos do gr. ruído

psóra do gr. sarna

psyché do gr. alma, espírito, intelecto

psychrós do gr. frio

ptâsis do gr. queda


pterís, ídos do gr. feto

pterón do gr. pena; penacho; asa, pluma de asa

pterophóros do gr. alado, que tem asas

pterýgion do gr. pequena asa, barbatana

ptéryx, ygos do gr. asa

ptial(o) – ptýalon do gr. saliva

ptílon do gr. pluma, pena

ptósis do gr. queda

ptýalon do gr. saliva

ptýsis do gr. ação de cuspir

pulpa do lat. parte carnosa, polpa

pupa do lat. menina, boneca

pupila do lat. dim. de pupa menina

pýelos do gr. cavidade; pelve

pygé do gr. nádega, parte traseira

pýknosis do gr. ação de espessar

pylé do gr. porta, passagem, orifício

pylorós do gr. guarda da porta

pyo, pýon do gr. pus

pýonou, pyaeon do gr. pus

pýosis do gr. supuração

pyrénas do gr. núcleo, caroço

pyretós do gr. ardor, febre


pýrexis do gr. acesso febril

pyrós do gr. fogo, calor

querulus do lat. lastimoso, queixoso

racemus do lat. cacho

radius do lat. raio (de roda)

radula do lat. raspadeira

rana do lat. rã

raphé do gr. costura

rectrice do lat. a que dirige

remora do lat. demora, obstáculo

remotus do lat. movido para trás, afastado

rhábdos do gr. vara, bastão

rháchis, ios do gr. coluna vertebral

rháxis do gr. ruptura, destruição

rhegnýnai do gr. romper; fazer esguichar; derramamento

rhéos do gr. rio, água corrente

rhís, rhinós do gr. nariz, focinho

rhíza do gr. raiz

rhódon do gr. vermelho, róseo

rhoía do gr. corrimento; uxo; do verbo rhoíein = correr; manar; verter

rhýgkos do gr. bico de ave, focinho

rhyparós do gr. sujo, impuro, imundo


rhýsis do gr. uxo

rhytídoma do gr. rugosidade

rhytídosis do gr. enrugamento

rhytís, ídos do gr. ruga

ripa do lat. margem

rostrum do lat. bico; focinho

-rragía do gr. verbo rhegnýnai = romper, fazer esguichar

ruber do lat. rubro, vermelho

sagitta do lat. seta

sákcharon do gr. açúcar

salix, icis do lat. salgueiro

sálpinx, ingos do gr. trombeta, tuba

saltus do lat. salto

sáma, atos do gr. sinal

samara do lat. semente do olmo

sapor, oris do lat. sabor

saprós do gr. podre, em decomposição

sarkodés do gr. carnudo

sáros do gr. vassoura

saurós do gr. sáurio, lagarto

saûros do gr. lagarto

schoínanthon do gr. corda que prende a or

scissus do lat. fendido, dividido, rachado


scrotum do lat. escroto

seismós do gr. sismo, terremoto

semasía do gr. ação de sinalizar

sépsis do gr. putrefação

septikós do gr. pútrido

serum do lat. soro do leite

síalon do gr. saliva

siliqua do lat. vagem

silva do lat. selva, mata

sinister do lat. que está do lado esquerdo

síphono do gr. sifão, tubo

sit(o) – sitíon do gr. trigo (estado natural); trigo (farináceo); pão; alimento

sitíon do gr. trigo, pão, alimento, alimentação

sîtos do gr. trigo em estado natural, pão, alimento

skáphos do gr. quilha; barco

skatós do gr. excremento

skeletós do gr. esqueleto; seco; múmia

skélos do gr. perna

skené do gr. cena

skiá do gr. sombra

sklerós do gr. duro; resistente; seco

skólex, ekos do gr. verme


skoliós do gr. oblíquo; tortuoso; desigual

skolíosis do gr. curvatura lateral da coluna vertebral

skopeîn do gr. observar

-skópion do gr. aparelho para observar

skýphos do gr. taça; jarra; vaso

solén do gr. tubo, canal

solénas do gr. tubo

sôma,atos do gr. corpo; corpo humano; matéria

somatikós do gr. relativo ao corpo

somnus do lat. sono

sophós do gr. hábil, prudente, sábio

sorós do gr. montão

spân do gr. retirar, extrair, atrair para si

spasmós do gr. contração, convulsão, espasmo

speíra do gr. volta completa de uma espiral

spélaion do gr. gruta, caverna

spérma, atos do gr. sêmen; esperma; semente

sphaĩra do gr. esfera, pelota, globo terrestre, corpo celeste

sphénos do gr. cunha, objeto agudo, pontiagudo

sphíngtheras do gr. que aperta

sphygmós do gr. pulsação, palpitação

splánchnon do gr. entranhas, vísceras

splén, splenós do gr. baço


spóndylos do gr. vértebra

spóngos do gr. esponja

spóros do gr. esporo; semente

stakka do gót. pedaço de um ramo

stalagmós do gr. destilação, ltragem

stalaktós do gr. que cai gota a gota

stalsis do gr. compressão

stálsis do gr. ação de restringir; comprimir; ação de enviar

stásis do gr. colocação (de pé); posição; permanência; parada; detenção, ação de
por de pé

statós do gr. parado, estacionário

steátoma gorduroso

stéatos do gr. gordura

stégnosis do gr. estreitamento

stégos do gr. teto, telhado, cobertura

stellein do gr. apertar junto

stelo – stéle do gr. coluna; cerne (na planta)

stémma,atos do gr. coroa

stémon do gr. estame

stenós do gr. breve; abreviado; estreito

step (СТЕПь) do rus. campo

stereós do gr. sólido, duro, rme

stérnon do gr. esterno (osso)


-sterol da qu. esterol = função álcool

stêthos do gr. peito, coração, alma

sthénos do gr. força, energia, vigor, poder, força física

stígma,atos do gr. marca; ponto; sinal

stóma,atos do gr. boca, orifício

strabós do gr. vesgo

stratum do lat. camada, coberta, estrato

streptós do gr. torcido, torto, entortado

strix, strigis do lat. coruja, mocho

stróbilos do gr. pião, furacão, pinha

strôma, atos do gr. o que se estende: manta, tapete

stýgios do gr. relativo a Estige, Rio do Inferno na mit. grega

stýlos do gr. coluna; estilete

súber do lat. sobreiro

supra do lat. sobre; acima de

susceptione do lat. ação de receber

sýmbolon do gr. marca; símbolo

symmetría do gr. justa proporção

sýmptoma, atos do gr. coincidência, acontecimento, desgraça, fortuito, sintoma

sýnapse do gr. anexação

sýndesmos do gr. ligamento

synergós do gr. ajudante

syngénesis do gr. criação simultânea


sýrinx, sýringos do gr. auta de Pan, fístula, canal

sýssomos do gr. unidos em um só corpo

systolé do gr. contração

tachýs do gr. rápido, breve

tact(o) – tax do gr. verbo tássein = ordenar; por em ordem

tactus do lat. tato

tainía do gr. cinta; em forma de ta

talum do lat. calcanhar

táphos do gr. sepultura, sepulcro, túmulo

tardus do lat. lento, vagaroso

tarsós do gr. caniçado de vime; la de dedos do pé; planta do pé; penas grossas
das asas; la de remos; tarso; parte que compõe as pálpebras

tarsós do gr. tarso, fragmento

-tate do lat. qualidade; caráter; que é próprio de; atributo; estado

táxis do gr. ordem; ordenação; disposição; organização; classi cação; relativo à


ordem, à disposição; relativo à classi cação; que tem certa ordem; que
determina certa ordem.

téchne do gr. arte, técnica, ofício, indústria

tectrix, icis do lat. fem. de tectum = telhado, cobertura

tegmen do lat. envoltório, cobertura

teínein do gr. estender

teknos do gr. lhos

téle do gr. afastado, longe

téleios do gr. perfeito, amadurecido


téleos do gr. relativo ao m, extremo, acabado, completo

télos do gr. consumação, realização, m, termo

télson do gr. limite

ténon, ontos do gr. tendão

tentare do lar. apalpar, experimentar

tenuis do lat. tênue, delicado

terás, atos do gr. cilíndrico, redondo, delicado, delgado

terás, atos do gr. sinal enviado pelos deuses, coisa monstruosa, animal monstruoso,
monstro

-térion do gr. lugar onde

testis do gr. testículo

tétanos do gr. rigidez espasmódica dos membros, tétano

thálamos do gr. leito nupcial, leito

thálassa do gr. mar, fonte de água salgada

thallós do gr. ramo verde, rebento, talo

thánatos do gr. morte, morto, cadáver

thássein do gr. sentar-se, estar sentado

theîon do gr. enxofre

théke do gr. caixa

thekíon do gr. diminutivo de théke, receptáculo, caixinha

thelázein do gr. amamentar

thelé do gr. mamilo

thelytokía do gr. nascimentos femininos


therapeía do gr. tratamento de; tipo de tratamento que tem princípio, meio ou
fundamento; cura

thérme do gr. calor, temperatura

thermós do gr. quente, ardente

théros do gr. verão, colheita

thésis do gr. colocação, posição

thigmós do gr. contato

thórax, akos do gr. tórax, peito

thrépsis do gr. nutrição

thríps, thripós do gr. verme, caruncho da madeira

thríx, trichós do gr. pelo, cabelo, barba, crina

thrómbos do gr. grão, grumo, coalho, coágulo sanguíneo

thýlakos do gr. saco (feito de couro ou de pele de animal)

thymós do gr. alma, espírito, emoção, ira, cólera, zanga

thyreós do gr. grande pedra que serve de porta

thýsanos do gr. franja

tíllein do gr. depenar, arrancar

tókos do gr. parto

tonitrus do lat. trovão

tónos do gr. tensão, intensidade; vigor; energia

tópos do gr. lugar; localidade

tóxon do gr. arco ( echa)

traběcula do lat. pequena trave


tráchelos do gr. pescoço, colo

trêma, atos do gr. orifício, buraco, abertura

trépein do gr. virar, dar voltas

tríceps, cipĭtis do lat. três cabeças

triploûs do gr. triplo

triplus do lat. triplo

trîpsis do gr. fricção, esmagamento

trochós, oû do gr. roda, circular, redondo

trógle do gr. covil, toca

trómos do gr. tremor

tropé do gr. mudança de direção

trophé do gr. nutrição, que alimenta

trophía do gr. nutrição; alimentação

trophós do gr. nutrição; alimentação

trópos do gr. direção, mudança de direção, volta, mudança, movimento

trýein do gr. usar, consumir, digerir

trýpanon do gr. verruma

trýpsis do gr. esmagamento; fricção

týloma do gr. calosidade

typhlós do gr. cego, ceco

týpos do gr. tipo; modelo; marca; característica; forma

uiós do gr. lho

-ula / -ulum do lat. suf. que faz dimin.


ulna do lat. antebraço, braço

umbella do lat. sombrinha, guarda-sol

uncus do lat. gancho, garra, unha

unda do lat. água agitada, onda

-úria do gr. ouría – de oûron = urina

uterus do lat. ventre, útero

úvula do lat. pequeno bago de uva

vagare do lat. vagar, andar a esmo

valvae do lat. porta de dois batentes, porta dupla

varix, varĭas do lat. variz

vas (deferens) do lat. vaso ou duto ou canal deferente

vermis do lat. verme

verticillu do lat. remate do fuso, acabamento

vírus do lat. suco das plantas, humor, peçonha, amargor, veneno (dos animais)

viscum do lat. visco

vitellum do lat. gema de ovo, vitelo

xanthós do gr. amarelo, dum vermelho dourado

xénos do gr. estranho, estrangeiro

xerasía do gr. seca, secura, aridez

xiphós do gr. espada

xýlon do gr. madeira, lenho, lenhoso

xýstra do gr. raspadeira


ýbris do gr. infâmia, insulto, ofensa, confusão

ystéra do gr. matriz, útero

zigotós do gr. atrelado; jungido

zoikós do gr. relativo à vida, e/ou aos animais

zoótes do gr. natureza animal

zygós do gr. par, união de dois


Fontes consultadas

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