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ISBN: 978-65-5943-343-8
1ª edição, dezembro de 2020.
1. NO LATIM:
2. NO GREGO:
O k tem o som de c.
ex.: kytos (leia-se: citos); glykys (leia-se: glícis); koinos (leia-se: cenos).
O ph soa como f.
ex.: phellós (leia-se: félos); phagein (leia-se: fáien).
O g antes de x, k ou outro g, tem som de n (nasal).
ex.: menigx (leia-se: meninx); ogkos (leia-se: oncos); gagglion (leia-se:
gânglion);
aggeion (leia-se: ânguion – aqui o ditongo ei tem som de i).
3. NO ALEMÃO:
a-3 (pref.) do gr. a ou an: indica privação, negação, ausência de..., sem, não.
Ex: acálice; amoral; anencefalia; analgia.
-ia (suf.) do gr. -ia ou -(e)ia: indica: ‘qualidade’, ‘condição’, ‘estado (físico ou
moral)’, ‘afecção’, ‘moléstia’, ‘deformidade física’, ‘propriedade’, ‘dignidade’,
‘pro ssão’, ‘cargo’, ‘lugar onde’, ‘nome de ciência’, ‘doutrina’, ‘coleção’,
‘conjunto’, ‘arte ou ação de fazer algo’.
Ex: alegria, cortesia, ablefaria, mioplegia, algesia, che a, diretoria, etc.
-ota (suf.) do lat. ou do gr. –otes. Indica: ‘natural de’, ‘nascido em’,
‘pertinente a’, ‘provido de’.
Ex: cipriota, amniota.
A
ABISSAL (do gr. ábyssos = abismo, profundidade alta no mar ; do lat. ale =
relação, pertinência).
Relativo às regiões muito profundas no mar.
ACANTÓFORO (do gr. akantha = espinho; phorós = que carrega, que tem,
que produz).
Provido de espinhos ou ganchos.
ACARÍASE (do gr. ákari = ácaro, pequeno inseto; íasis = infestação, grande
quantidade). Dermatose causada pela infestação de ácaros. Também
chamada de acaridíase, acarinose, acariose ou sarna.
ACARIDÍASE (do gr. ákari = ácaro; ides = lho de, que pertence a; íasis =
infestação).
O mesmo que acaríase.
ACARÍGENO (do gr. ákari = ácaro; génos = que produz, que origina).
Que é produzido por ácaros.
ACÁRPICO (ACARPO) (do gr. a = sem; karpós = fruto; ikós = suf. que
designa relação, pertinência, referência).
Aquele vegetal que não gera frutos.
ACELULAR (do gr. a = não; do lat. célula = pequena cela, unidade viva dos
seres vivos).
Ser que não é formado por células, como os vírus.
ACENESTESIA (do gr. a = ausência de; kenós = oco, vazio; aísthesis =
sensação, sensibilidade, percepção).
Distúrbio mental em que o indivíduo não experimenta sensação de bem-
estar. Ausência ou perda da sensação da existência do próprio corpo.
ACERATOSIA (do gr. a = ausência de; kéras,atos = corno, chifre; ósis = ação
ou processo mórbido; ía = condição).
Ausência de cornos em mamíferos ruminantes atuais.
ACIDÚRIA (do lat. acidus = ácido, azedo; do gr. ouría ou oûron = urina,
presença de substânci na urina).
Teor ácido da urina.
ACILIA (do gr. a = ausência de; do lat. cilium = pestana, cílio; do gr. ía =
condição).
Ausência de cílios ou pestanas.
ACME (do gr. akmé = parte aguda de um objeto, ponto mais alto de força,
de poder).
Crise ou fase crítica de uma enfermidade.
ACÓCLIDE (do gr. a = sem; kochlís = pequena concha; ides = família de).
Diz-se dos moluscos que não possuem concha.
ACOLÚRIA (do gr. a = ausência de; chole = bílis; ouría ou oûron = urina).
É a ausência de pigmentos biliares na urina.
ACOMIA (do gr. a = ausência de; kóme = cabelo, barba; ía = condição).
É a queda dos cabelos. Calvície.
ACRATURESE (do gr. akratés = sem força; oûron = urina; ésis = condição,
estado).
Di culdade de micção, por atonia da bexiga urinária.
ACROFOBIA (do gr. ákros = alto, mais elevado; phobía = medo mórbido,
aversão).
Medo mórbido de lugares elevados ou de altura.
ACROMÁTICO (do gr. a = sem; chrôma,atos = cor; do lat. icus = relativo a).
Ausência de pigmentação normal da pele.
ADAXIAL (do lat. ad = pref. que indica aproximação; axis = eixo; ale =
relação com).
Diz-se de estrutura que se encontra do mesmo lado, ou mais próxima, de
um eixo.
ADENODINIA (do gr. adénos = glândula; odýne = dor, dor física, dor
moral; ía = situação).
Dor em glândula.
ADENÓFORO (do gr. adénos = glândula; phorós = que tem, que possui).
Planta ou órgão vegetal que possui glândulas.
ADENÓIDE (do gr. adénos = glândula; eidés = aspecto de, semelhante a).
Que possui a forma ou aparência de uma glândula.
ADENOMA (do gr. adénos = glândula; óma = suf. que designa inchaço,
tumor).
Tumor benigno, de tecido epitelial, e em que as células ou constituem
formações de aspecto glandular, ou se originam, nitidamente, de elementos
glandulares.
AEDES (do lat. aedes ou do gr. aedés = insuportável – pron. latina édes).
Grande gênero, cosmopolita, de insetos culicídeos, i.e., tipo de pernilongo,
vulgarmente conhecidos como mosquitos, vetores de germes causadores de
doenças em homens e noutros animais como, p. ex., a Aedes aegypti, que
transmite a febre amarela urbana, o dengue, a lariose e encefalites, e a A.
leucocelænus, que transmite a febre amarela silvestre.
AERÍFERO (do gr. aér,aéros = ar; do lat. fero = 1ª. pessoa do sing. do pres.
do ind. do verbo ferre = tenho, possuo, transporto, conduzo).
Que conduz ou distribui o ar.
AERÓBICO (do gr. aér,aéros ar, oxigênio; bíos = vida; do lat. icus = relativo
a, próprio de).
Relativo aos seres aeróbios.
AEROBIONTE (do gr. aér, aéros = ar, oxigênio; bíos = vida; ontós = ser).
Ser que necessita de oxigênio para viver.
AEROBIOSE (do gr. aér, aéros = ar, oxigênio; bíos = vida; ósis = ação).
Condição de vida em presença do oxigênio.
AEROBULOSE (do gr. aér, aéros = ar; do lat. bulla = bolha; do gr. ósis =
doença).
Doença de descompressão.
AERODONTALGIA (do gr. aér, aéros = ar; odontós = dente; algía = dor).
Odontalgia em pessoa que está em local de baixa pressão atmosférica, como
durante viagem aérea ou prática de alpinismo; odontodinia, barodontalgia.
AEROFAGIA (do gr. aér, aéros = ar; phágos = que come, que engole; ía =
condição).
Deglutição exagerada de ar resultante da ingestão apressada de alimentos,
ou própria de certos estados ansiosos, e cujo sintoma principal é a eructação,
acompanhada de dispepsia e palpitação.
AERÔMETRO (do gr. aér, aéros = ar; metron = medida, aparelho para).
Instrumento empregado para medir a densidade ou o peso de um gás.
AERONEUROSE (do gr. aér, aéros = ar; nêuron = nervo; ósis = ação,
doença).
Neurose que se pode observar em pilotos de avião, e cujo quadro clínico
apresenta distúrbios gástricos, irritabilidade, insônia, instabilidade
emocional, hiperatividade motora, etc.; aerastenia.
AEROZOÁRIO (do gr. aér, aéros = ar; zóon = animal; do lat. arium = suf.
que indica, relação, coleção).
Diz-se do animal que não pode viver sem ar.
AFACIA (do gr. a = ausência de; phákos = lentilha, cristalino; ía =
condição).
Defeito ocular, congênito ou adquirido, consistente na ausência do
cristalino.
AFAGIA (do gr. a = não; phágos = que come, que engole; ía = condição).
Impossibilidade de deglutir.
AFANIA (do gr. aphanés = não aparente, que não se vê; ía = condição).
Medo mórbido de perder a capacidade sexual; afânise.
AGLICOSÚRIA (do gr. a = ausência de; glykýs = doce, açúcar; ose = suf.
desg. de açúcar, carboidrato; do gr. oûron = urina; ía = condição).
Ausência de açúcar na urina.
AGRIÓFAGO (do gr. ágrios = rude, silvestre, selvagem; phágos = aquele que
come, voraz).
Aquele que se alimenta de animais silvestres.
ALEXIA (do gr. a = desprovido de; léxis = ação de falar, palavra (dita ou
escrita); ía = condição).
Perda patológica da capacidade de apreender o signi cado da palavra
escrita; cegueira verbal.
ALGOFILIA (do gr. álgos = dor, sofrimento; philía = amizade, amor, atração
mórbida).
Perversão sexual caracterizada por sentir dor.
ALOPLOIDIA (do gr. állos = outro, diferente; -plóos = suf. gr. referente a
um fator de multiplicação do número de cromossomos – diplóos,triplóos).
Organismo ou célula em que os diferentes conjuntos cromossômicos
provêm de espécies ou linhagens diferentes.
AMBIOPIA (DIPLOPIA) (do lat. ambi = de cada lado ou do gr. ops = visão,
vista; ía = condição).
Visão dupla de um objeto.
AMBÍPARO (do lat. ambi = de cada lado; 1ª. pessoa do sing. do pres. do
ind. do verbo parěre = que gera, que produz).
Botões que geram folhas e ores.
AMBLIOPIA (do gr. amblýs =débil, sem forças; ops = vista, visão; ía =
condição).
Debilidade de vista sem uma causa aparente.
AMILÁCEO (do gr. ámylon ou do lat. amilum = amido; do lat. -aceu = ind.
de origem, referência, pertinência, próprio de).
Que contém amido.
AMILASE (do gr. ámylon ou do lat. amilum = amido; -ase = suf. indicativo
de enzima).
Designação comum a enzimas presentes na saliva, no suco pancreático, e
que provocam a hidrólise dos glicídeos, ou seja, atacam o amido
transformando-o num glicídeo intermediário chamado maltose.
AMILASEMIA (do gr. ámylon = amido; -ase = suf. desig. de enzima; do gr.
aimía ou haîma,atos = sangue).
Teor de amilase no sangue.
AMILASÚRIA - (do gr. ámylon = amido; -ase = suf. indic. de enzima; do gr.
oûria ou oûron = urina).
Teor de amilase na urina.
AMILOSE (do gr. ámylon = amido; -ose = suf. que ind. açúcar, carboidrato).
Polissacarídeo que, por hidrólise total, fornece a glicose, por hidrólise
parcial, por ação da amilase, fornece a maltose e que, com a amilopectina,
constitui o amido. [A amilose é que reage com o iodo, dando característica
coloração azul.]
ANACOLIA (do gr. an(a) = sem, não; cholé = bílis, biliar; ía = condição).
Ausência de secreção biliar.
ANAERÓBIO (do gr. an(a) = não, sem; aér,aéros = ar, oxigênio; bíos =
vida).
Ser que não necessita de oxigênio para viver.
ANAEROBIONTE (do gr. an(a) = não, sem; aér,aéros = ar, oxigênio; bíos =
vida; os,ontés = ser (subst.)).
O mesmo que indivíduo anaeróbio.
ANAEROBIOSE (do gr. an(a) = ausência de; aér,aéros = ar, oxigênio; bíosis
= meios de subsistência).
Condição de vida na ausência de oxigênio.
ANELÍDEO (do lat. annelis = anel; do gr. ides ou do lat. ides = lho de,
família de).
Animais invertebrados, cujo corpo é composto de anéis. Ex: minhoca,
sanguessuga.
ANEMIA (do gr. an(a) = sem, não; haîma,atos = sangue; ía = condição).
Diminuição acentuada da quantidade de glóbulos vermelhos no sangue.
ANGIITE (do gr. angeîon = vaso sanguíneo; ítis = suf. que designa
in amação).
In amação de um vaso sanguíneo.
ANGIOCOLITE (do gr. angeîon = vaso, canal; cholé = bílis; ítis = indica
infecção).
In amação dos canais biliares.
ANIDROBIOSE (do gr. ánydros = seco, sem água; bíos = vida; osis = ação).
Vida em condições de falta de água, como ocorre com plantas típicas de
deserto.
ANORRETITE (do lat. anus = ânus; rectus = reto, que não tem curvatura;
ite = suf. ind. de infecção).
In amação do ânus e do reto.
ANORTOSE (do gr. an = não; orthós = reto, direito, normal; ósis = ação).
Perda ou ausência da capacidade de manter reto, direito (corpo ou pênis).
ANTIDIURÉTICO (do gr. antí = contra; dia = através de; oûron = urina;
ikós = relativo a).
Medicamento que diminui o excesso de urina.
ANTIRRÁBICO (do gr. antí = contra; do lat. rabĭēs = raiva (doença); do gr.
ikós = referente a).
Medicamento utilizado contra a raiva ou hidrofobia.
ANTÓFAGO (do gr. anthos = or; phágo = que come, que devora).
Aquele que come ores.
ANURESE (ANÚRIA) (do gr. an = não, ausência de; oûron = urina; ésis =
estado, condição).
Retenção de urina na bexiga.
APETALIFLORO (do gr. a = sem; pétalon = pétala; do lat. os, oris = or).
Vegetal cujas ores não possuem pétalas.
APIOIDE (do gr. a = sem, não; pýon = pus; iedés = semelhante a).
Não purulento, puro.
APIREXIA (do gr. a = sem; pýrexis = acesso febril; ía = condição).
Cessação da febre.
APLACÓFORO (do gr. a = não; plákos = sola pediosa; phorós = que possui).
Moluscos marinhos vermiformes sem concha e sem sola pediosa.
APOCÁRPICO (do gr. apó = afastado; karpós = fruto; ikós = relativo a).
Gineceu onde os carpelos estão separados e que constituem oavários
completos, originando frutículos, como no morango.
AQUÍFERO (do lat. aqua = água; fero = 1ª pessoa do sing. do pres. do ind.
do verbo ferre = ter, possuir, transportar).
Aquele que possui água, como os caules de cactos, e o Aquífero Garani, na
América do Sul. O maior reservatório de água doce do mundo.
ARACNÍDEO (do gr. aráchne = aranha; ides = lho de, espécime de).
Animal que se assemelha a uma aranha: aranha (ppd), escorpiões, ácaros.
ARGINASE (do gr. arginóeis = de um branco brilhante; ase = suf. que indica
enzima, fermento).
Enzima existente no fígado e que decompõe a arginina.
ARTERITE (do gr. artería = artéria; ítis = suf. que desig. infecção).
In amação de uma artéria.
ARTRITE (do gr. árthron = articulação; ítis = suf. que desig. infecção).
É a in amação das articulações.
ASCITE (do gr. askós = saco, odre (saco feito com pele de animal esfolado
para guardar água) ; ítis = doença).
Acúmulo de água na cavidade abdominal, também conhecido como barriga
d’água.
ÁSCON (do gr. askós = odre, sacola feita com pele de animal).
Esponja primitiva, onde a água penetra diretamente na cavidade
gastrovascular.
ASSEXUADO (do gr. a ou as = sem; do lat. sexus = sexo; ado = suf. que
denota relação a).
Indivíduo que não possui sexo.
AURÍASE (CRISÍASE) (do lat. aurum = ouro, da cor do ouro; do gr. chrysós
= ouro; íasis = doença).
Acúmulo de ouro no tecido orgânico.
AUTOFAGIA (do gr. autós = de si mesmo; phágos = que come, que se nutre,
ía = condição).
Destruição por digestão de elementos celulares velhos ou dani cados pelos
próprios lisossomos.
AUTOFÁGICO (do gr. autós = de si mesmo; phágos = que come, que se
nutre; ikós = relativo a).
Estrutura celular chamado vacúolo autofágico onde se dá a autofagia.
BACÍFERO (do lat. baca = baga, fruto; fero = 1ª p. do sing. do pres. do ind.
do verbo ferre = ter, possuir, transportar).
Aquele que possui frutos do tipo baga.
BACILOSE (do lat. bacillus = bastonete, pequeno bastão; do gr. ósis = mal,
doença, afecção). Doença causada por bactérias do tipo bacilo.
BALANTÍDIO (do lat. balantis = aquele que bale como as ovelhas; idium =
natureza de). Protozoário ciliado que parasita o intestino de alguns animais
e o próprio homem causando disenteria. Inicialmente foi observado em
ovelhas.
BALANTIDIOSE (do lat. balantis = aquele que bale como as ovelhas; idium
= natureza de; do gr. ósis = ação mórbida, doença).
Disenteria causada pelo protozoário ciliado Balantidium coli.
BÁRBULA (do lat. barba = barba pequena, buço; ula = suf. que ind.
diminutivo).
São os lamentos laterais das barbas das penas das aves, cujo entrelaçamento
mantém as barbas unidas.
BARESTESIA (do gr. báros = peso, pressão; aísthesis = sensibilidade a; ía =
condição). Sensibilidade a peso e pressão.
BERIBÉRI (do cingalês beri = fraco, “não posso, não consigo”, intensi cado
pela repetição). Doença decorrente da de ciência de vitamina B1 (tiamina),
e que apresenta polineurite, edema e cardiopatia.
BICARPELAR (do lat. bis = dois; carpellum = dim. do gr. karpós = fruto,
semente).
Também chamado de pistilo, é formado de ovário, estilete e estigma. Flor
que possui dois pistilos.
BICÚSPIDE (do lat. bis = dois; cuspis, ĭdis = ponta, saliência, cúspide).
Que tem duas pontas ou termina em duas partes divergentes.Válvula com
duas lâminas, como ocorre no coração. Dente com doistubérculos ou
cúspides.
BIFOLIADO (do lat. bis = dois; folium = folha; atus = próprio de).
Que possui duas folhas.
BILIRRAQUIA (do lat. bilis = bílis, humor liquoso do corpo; rháchis, ios =
coluna vertebral; ía = condição).
Presença de pigmentos biliares no líquido cefalorraquidiano.
BILIÚRIA (do lat. bilis = bílis; do gr. oûron = urina; ía = condição ou ouría
= urina).
Presença de pigmentos biliares na urina.
BILOFODONTE (do lat. bis = dois; do gr. lóphos = crista, penacho; odóntos
= dente).
Dente molar que nos ungulados (boi, cavalo) apresentam duas cristas.
BIOGENIA (do gr. bíos = vida; genía, géneia, génos = nascimento, formação
natural, evolução). Estudo da evolução dos seres vivos.
BIOMA (do gr. bíos = vida; oma = suf. que designa massa, conjunto).
Grande comunidade, ou conjunto de comunidades, distribuída numa
extensa área geográ ca, caracterizada por um tipo de vegetação dominante,
e em que os organismos que nela vivem são adaptados às condições
climáticas a ela associadas. Ex.: oresta, tundra, deserto.
BIOMORFOSE (do gr. bíos = vida; morphé = forma, aspecto; ósis = ação).
Alteração morfológica decorrente da associação de dois organismos, como,
p. ex., a causada em plantas por certos parasitas.
BIOTA (do gr. bioté = ser vivo). Conjunto de todos os seres vivos de uma
determinada região.
BIOTAXINOMIA (do gr. bíos = vida; táxis = classi cação; nómos = regra,
lei; ía = condição). Classi cação dos seres vivos de acordo com certas regras.
BIÓTICO (do gr. bíos = vida; -ikós = suf. que designa pertinência, relação,
referência).
Que se refere aos seres vivos.
BÍPARO (do lat. bis = dois; paro = 1ª p. do sing. do pres. do ind. do verbo
parire = dar à luz, parir, produzir).
In orescências que possuem duas rami cações.
BISSO (do gr. býssos = tecido no). O conjunto dos lamentos sedosos
secretados por glândula de certos moluscos bivalves e que servem para xá-
los a rochas.
BIVALVE (do lat. bis = dois, duas vezes; valva = sing. de valvae = as duas
metades de uma porta). Molusco que possui duas conchas simétricas de
proteção corporal.
BLASTOCISTO (do gr. blastós = germe, broto; kýstis, ídos = bexiga, bolsa).
Estágio do desenvolvimento embrionário dos mamíferos no qual ocorre a
implantação do zigoto na parede uterina.
BLÁSTULA (do gr. blastós = germe, broto; do lat. –ula = suf. desig. de
diminuição).
O mesmo que blastocisto.
BLENADENITE (do gr. blénnos = muco, catarro; adén, énos = glãndula; ítis
= infecção). In amação de glândulas mucosas.
BRACTÉOLA (do lat. bractea = folha na de metal; -ola = suf. que desig.
diminutivo).
Pequena bráctea.
BREVICAULE (do lat. brevis = curto, breve; caulis = caule; ou do gr. káulos
= caule).
Planta que possui caule curto.
BREVISTILA (do lat. brevis = breve, curto; do gr. stýlos = coluna, estilete).
Flor que possui pistilo com estilete curto.
BRIOZOÁRIO (do gr. brýon = musgo; zóon = animal; do lat. –arium = suf.
que desig. família de (animais)).
Animais inferiores, aquáticos, de pequenas dimensões, que se parecem com
plantas.
BROMIDROSE (do gr. bromos = mau cheiro; hydros, otos = suor; ósis =
ação).
Secreção e eliminação de suor com mau cheiro.
BROMIDROSEFOBIA (do gr. bromos = mau cheiro; hidros, atos = suor; ósis
= ação; phobía = medo).
Medo patológico de odores corporais.
BUFOTOXINA (do lat. bufo = sapo; do gr. tóxikon = veneno; do lat. ina =
substância).
Substância venenosa, encontrada na pele de certos sapos (fórm.:
C40H60N4O10).
BULBÍFERO (do lat. bulbi = tubérculo, cebola; do gr. bolbós = cebola; do lat.
fero = 1ª p. do sing. do pres. do ind. do verbo ferre = ter, possuir,
transportar).
Que possui bulbos, caules subterrâneos, curtos, formados por escamas
(alho), túnicas (cebola), liso (açafrão).
BULBILHO (do lat. bulbilu = dim. de bulbu = tubérculo).
Pequeno bulbo imaturo que nasce na base (ex. alho) ou nos cata los de um
bulbo adulto.
BURSITE (do lat. bursa = bolsa; ite = suf. que indica infecção).
In amação da bolsa, ou cavidade em forma de bolsa, que contém líquido
viscoso, e situada em locais em que, sem a sua presença, ocorreria atrito.
BUTIRÔMETRO (do gr. boútyron = manteiga; métron = instrumento que
mede).
Instrumento com que se avalia a quantidade de manteiga existente no leite.
C
CALAMÍDEO (do gr. kálamos = pena, caniço, colmo, cana, junco; eidés =
semelhante a).
Que se assemelha a uma pena.
CALCEMIA (do lat. calx, calcis = cal, pedra calcárea (cálcio); do gr. haîma,
atos = sangue,presença no sangue de).
Teor de cálcio no sangue.
CALCÍCOLA (do lat. calx, calcis = cal, pedra calcárea; -cola do verbo colěre
= habitar, cultivar). Vegetal que habita, facultativa ou forçosamente, em
lugares ricos em calcáreo.
CALCICOSE (do lat. calx, calcis = cal, pedra calcárea; ósis = ação, doença).
Pneumoconiose devida à inalação de poeira de mármore.
CALCICOSSILICOSE (do lat. calx, calcis = cal, pedra calcárea; silex, silicis =
pedra, sílica, sílex; do gr. ósis = ação, doença).
Pneumoconiose devida à inalação de poeira de mármore.
CALCÍFUGO (do lat. calx, calcis = cal, pedra calcárea; fugus = fugidio).
Vegetal que não tolera solos ricos em cálcio.
CALCINOSE (do lat. calx, calcis = cal, pedra calcárea; do gr. nósos = doença,
moléstia.
Fenômeno que se caracteriza pela deposição de sais de cálcio em diversos
tecidos do organismo.
CALCIOTERAPIA (do lat. calx, calcis = cal, pedra calcárea; do gr. therapeía
= tratamento).
Tratamento de doenças por meio de administração de cálcio, por vias
diversas.
CALCIPENIA (do lat. calx, calcis = cal, pedra calcárea; do gr. penía =
pobreza, diminuição, falta, de ciência de).
De ciência do teor de cálcio no sangue.
CALCIÚRIA (do lat. calx, calcis = cal, pedra calcárea; do gr. oûron = urina).
Teor de cálcio presente na urina.
CALINOTOMIA (do gr. chalinós = freio (da língua); tomé = corte, incisão;
ía = condição).
Corte do freio lingual para evitar que ela que presa.
CANIBALISMO (do esp. O termo terá origem no idioma arawan, por via
do espanhol Caribal de “Caribe”, língua falada por uma tribo indígena da
América do Sul ou povos caraíbas antilhanos, de que os viajantes europeus
reportaram costumes antropofágicos, e poss. com in . de can ‘cão’; fr.
Cannibal; do gr. ismós = costume). Prática de se comer carne de indivíduos
da mesma espécie.
CAPSÍDIO (do lat. capsa = caixa; do gr. -ídeo (eidés) = aspecto de).
Invólucro proteico que encerra o material genético de um vírus.
CARBONÚRIA (do lat. carbo, onis = carvão, carbono; do gr. oûron = urina).
Presença na urina de gás carbônico e de outros compostos de carbono.
CARIÓTIPO (do gr. káryon = noz, núcleo celular; týpos = forma, tipo,
modelo).
Conjunto de cromossomos de um indivíduo que é apresentado de forma
ordenada de fotomicrogra as, e que é utilizada para ns de diagnóstico.
CARPÓFAGO (do gr. karpós = fruto; phágos = que come, que se alimenta
de).
Aquele que se alimenta de frutos.
CARPÓFORO (do gr. karpós = fruto; phorós = que possui, que transporta).
Haste que sustenta os frutos.
CASMÓFITO (do gr. chásma , atos = fenda, ssura, abertura bucal; phýton
= planta).
Vegetal que vive sobre rochas, enraizando nas ssuras e fendas.
CATÁDROMO (do gr. katá = para baixo; drómos = ação de correr, corrida).
Diz-se do peixe de rio que desce para o mar na época da desova.
CATAPORA (do tupi tatá = fogo; pora = pular = fogo que salta).
Doença viral que resulta em erupções na pele.
CATATONIA (do gr. katá = de cima para baixo; tónos = tensão, energia; ía
= condição).
Alteração grave de comportamento caracterizada por períodos de estupor,
negativismo ou excitação e atitudes estereotipadas geralmente encontrada
na esquizofrenia mas que pode fazer parte de outros quadros psiquiátricos
ou neurológicos.
CAULE (do gr. kaulós ou do lat. caulis = cana de uma planta, talo).
Parte aérea, provida de ramos ou folhas, das plantas vascularizadas, e ligada
à parte subterrânea ou raiz; suas funções são a sustentação de folhas, ores e
frutos o transporte das seivas, bruta e elaborada, o armazenamento de
reservas nutritivas necessárias à sobrevivência da planta, além de, em alguns
casos, a realização da fotossíntese.
CAULIFLORIA (do lat. caulis = talo, caule; os, oris = or; do gr. ía =
condição).
Emissão de ores sobre o tronco e ramos grossos de certas árvores da
oresta pluvial tropical, como se observa, por exemplo, no cacaueiro e na
jabuticabeira.
CECO (do lat. cæcus = cego, fundo cego). É a primeira parte do intestino
grosso.
CENOBIONTE (do gr. koinós = comum, público; bíos = vida; ontós ser).
Ser vivo que existe em cenobiose.
CENOBIOSE (do gr. koinós = comum, público; bíos = vida; ósis = ação).
Agrupamento de indivíduos da mesma espécie, mas sem órgão ou substrato
comum.
CENOFILIA (do gr. kenós = vazio, vácuo; philía = amizade, amor, atração).
Atração por ligares amplos e desérticos.
CENTOPÉIA (LACRAIA) (do lat. centipedis = que tem cem pés, ou muitos
pés).
Designação comum aos artrópodes miriápodes, quilópodes, que têm apenas
um par de patas em cada segmento do corpo, sendo o primeiro par provido
de quelíceras para inoculação de peçonha. Embora muito temidos, causam
acidentes de pequena monta.
CERÍFERO (do lat. cera = cera; fero = 1ª pes. do sing. do pres. do ind. do
verbo ferre = ter, possuir, transportar).
Que produz cera.
CERVICAL (do lat. cervix, icis = colo, pescoço; -ale = relativo a).
Relativo a pescoço, ou ao colo de qualquer órgão.
CETONEMIA (do al. Keton = Uma das funções da Química Orgânica, que
tem como grupo funcional uma carbonila ligada a dois carbonos; do gr.
haîma,atos = sangue).
Presença de grupos cetônicos no sangue.
CETONÚRIA (do al. Keton = Uma das funções da Química Orgânica, que
tem como grupo funcional uma carbonila ligada a dois carbonos; do gr.
oûron = urina).
Eliminação de grupos cetônicos na urina.
CIANÍPEDE (do gr. kýanos = azul, de cor azul; do lat. pes, pedis = pés).
Que tem pés ou patas azuis.
CIANIRROSTRO (do gr. kýanos = azul, de cor azul; do lat. rostrum = bico,
focinho).
Que possui bico ou focinho de cor azulada.
CIANO (do gr. kýanos = azul esverdeado; em química aquele que tem o
radical cianeto CN-.
CIANOBACTÉRIA (CIANOFÍCEA) (do gr. kýanos = azul, de cor azulada;
phýkos = alga).
Classe de algas unicelulares ou lamentosas de estrutura simples, cujos
pigmentos verde-azulados decorrem da ausência de cloroplasto; alga azul,
cianobactéria. Este é o nome usado atualmente.
CIANÓPTERO (do gr. kýanos = azul, de cor azulada; ptéris, ídos = asa).
Que possui asas de cor azulada.
CICLOTOMIA (do gr. kýklos = corpo ciliar do olho; tomé = corte cirúrgico,
incisão; ía = condição).
Seção do músculo ciliar do olho.
CIFOZOÁRIO (do gr. skýphos = taça, jarro, vaso; zóon = animal; do lat. –
arius = família de (animais)).
Animais cnidários em forma de guarda-chuva ou campânula, livre natantes,
marinhos. São as águas vivas.
CILIÓFORO (do lat. cilium = cílio, pestana, pelo; do gr. phorós = que
transporta, que tem).
Aquele que tem cílios.
CISTECTOMIA2 (do gr. kýstis = vesícula, cisto; ek = para fora; tomé = corte,
incisão; ía = condição).
Retirada cirúrgica de cisto.
CITOSINA (do gr. kýtos = célula; -ose = designação genérica das aldoses e
das cetoses; ina = substância).
Substância cristalina nitrogenada, básica, que é um derivado aminado
da pirimidina. Form.: C4H5N3O.
CLAMÍDIA (do gr. chlamýs = túnica, manto; -ídion = pref. ind. de dim.).
Bactéria muito pequena, muito antiga, semelhante ao PPLO
(Pleuropneumoniae Like Organism).
CLORELA (do gr. chlorós = verde, esverdeado; do lat. -ela = suf. desig.
dim.).
Algas cloreláceas que são pequenas plantas aquáticas, ger. esféricas e
isoladas, encontradas em plânctons, utilizadas como suplemento alimentar
em países como E.U.A. e Canadá, mas sobretudo no Japão.
CLOROSE (do gr. chlorós = verde, esverdeado; osis = ação, ação mórbida).
Anemia peculiar à mulher, assim chamada pelo tom amarelo-esverdeado
que imprime à pele. Em Botânica moléstia dos vegetais que se revela por
uma coloração amarelada das partes normalmente verdes, e cuja causa mais
importante é a carência de elementos nutritivos indispensáveis, em geral o
ferro.
CNIDÁRIO (do gr. kníde = urtiga, urticante; do lat –arius = família de (em
zool.).
Filo de animais enterozoários, radiados, que tem indivíduos formados por
pólipos cilíndricos, sésseis, os quais vivem frequentemente em colônias, ou
medusas campanuladas utuantes. Têm cápsulas urticantes ou nematocistos,
cavidade digestiva saciforme, boca circundada por tentáculos, ânus ausente.
São aquáticos, na grande maioria marinhos, xos ou livremente utuantes.
São as medusas, pólipos, corais, anêmonas-do-mar e grupos a ns.
COÁGULO (do lat. coagulum = parte que era líquida e que se solidi cou,
coalho).
Rede de lamentos de brina. Massa semissólida de sangue ou de linfa.
COLÁGENO (do gr. kólla = substância glutinosa que adere; génos = que dá
origem).
Qualquer uma de um grupo de proteínas, formadas por hélice tríplice de
cadeias de polipeptídios, presentes em diferentes proporções na matriz
extracelular do tecido conjuntivo, e que confere a este resistência às forças de
tensão. É abundante na pele, tendões, ossos e cartilagens.
COLANGITE (do gr. cholé = bílis, biliar; angeîon = vaso, canal, duto; ítis =
infecção).
In amação dos canais biliares.
COLELITÍASE (do gr. cholé = bílis, biliar; líthos = pedra; íasis = doença).
Presença de cálculos nos ductos biliares.
COLOIDAL (do gr. kólla = cola, substancia grudenta; do lat. –ale = próprio
de).
Sistema físico-químico que contém duas fases, uma das quais, a fase
dispersa, está extremamente subdividida e imersa na outra, a fase
dispersora.
COLÓIDE (do gr. kólla = substância grudenta, cola; eidés = semelhante a).
Substância gelatinosa de difícil cristalização.
COLOSTOMIA (do gr. kólon = colo, intestino grosso; stóma, atos = boca,
abertura; ía = condição).
Comunicação cirurgicamente construída entre o colo e o meio exterior.
CONDRIOMA (do gr. chóndros = grão, grânulo; do lat –oma = suf. que ind.
massa, grupo, conjunto).
Conjunto de mitocôndrias de uma célula.
CONIDIÓFORO (do gr. konídion = pequeno grão; phorós = que tem, que
possui).
Hifa de ascomiceto que produz conídios.
CONÍFERA (do lat. conus = cone; fera do verbo ferre = que produz, que
tem).
Classe de gimnospermas que, como o pinheiro, produz sementes não
abrigadas em um fruto, mas reunidas em estróbilos coniformes chamados
pinhas.
CONIOSE (do gr. kónis = pó, cinza, poeira; ósis = ação, ação mórbida).
Estado mórbido causado por poeira e que varia conforme as características
desta, como, por ex., a composição.
COPÉPODE (do gr. kópe = remo; poûs, podos = pés, patas; ou do gr. ant.
kóppa = que signi cava numeral 9 ou 90).
Crustáceos na maioria microscópicos ou muito pequenos, e cujo tronco tem
nove somitos livres, sendo os quatro últimos, nas espécies parasitas,
desprovidos de apêndices e reduzidos.
CORDADO (do lat. chorda ou do gr. chordé = corda dorsal; -atus = divisão
de (animais).
Filo que reúne os vertebrados, os cefalocordados e os urocordados, animais
que na fase embrionária – e alguns, mesmo na vida adulta – apresentam
fendas branquiais na faringe, cordão nervoso e notocorda (corda dorsal).
COROLA (do lat. dim. de corona = coroa). Segundo verticilo oral formada
de pétalas, folhas geralmente coloridas, que protegem os órgãos
reprodutores.
COROLOGIA (do gr. châros ou chóra = lugar, território, região; logía =
estudo).
Estudo da distribuição geográ ca dos organismos.
COROMANIA (do gr. chorós = coro (de dança); manía = mania, loucura).
Desejo patológico de dançar.
COSTECTOMIA (do lat. costa = costela; do gr. ek = para fora; tomé = corte,
incisão; ía = condição).
Excisão de costela.
CREOFAGIA (do gr. kréas, atos = carne; phágos = que come, que se
alimenta de; ía = condição). Hábito de comer carne.
CREÓFILO (do gr. kréas, atos = carne; phílos = amigo, amado, querido).
Que gosta de carne.
CRINÍFERO (do lat. crinis = crina, cabelo, pelo; -fero = 1ª pes. do sing. do
pres. do ind. do verbo ferre = ter, possuir, transportar).
Aquele que tem crina.
CRINIFORME (do lat. crinis = crina, cabelo, pelo; forma = forma, aspecto,
aparência de).
Que se parece com um pelo ou cabelo.
CRISOFÍCEA (do gr. chrysós = ouro; phŷkos = alga; do lat. eos = relativo a,
semelhante a).
Grupo complexo de algas ageladas de cromatóforos dourados.
CROMÁTIDE (do gr. chrâma, aos = cor, cor da pele, sup. de um corpo, pele;
do lat. –ide = estrutura, corpo, elemento).
Cada um dos dois lamentos, unidos pelo centrômero, formados pela
duplicação do cromossomo durante a divisão celular.
CROMATINA (do gr. chrâma, atos = cor, cor da pele, pele, sup. de um
corpo; do lat. –ina = substância).
O material intranuclear, com exceção dos nucléolos, constituído pelo DNA e
pelas proteínas e que cora intensamente com corantes básicos.
CROMOFILIA (do gr. chrâma, atos = cor; philía = atração, amizade, amor).
Atração ou preferência por cores, esp. as fortes, intensas. A nidade de
célula, ou de estrutura celular, por corante(s).
CTENIFORME (do gr. kteís, ktenós = pente, objeto denteado; do lat. forma
= forma, aspecto).
A superfície é denteada como um pente.
CTENÓFORO (do gr. kteís, kténos = pente, denteado; phóros = que tem, que
possui).
Animais enterozoários, radiados, marinhos, solitários, desprovidos de
nematocistos, e cujo corpo é revestido de oito leiras de palhetas com cílios
em forma de pente, para locomoção.
CTENOIDE (do gr. kteís, kténos = pente, denteado; eidés = semelhante a).
Escama dos peixes ósseos (osteíctes) que possuem pequenos dentes na sua
parte exposta e posterior.
CTETOLOGIA (do gr. ktetós = que se pode adquirir, adquirido; logía =
estudo).
Ramo da biologia que estuda caracteres adquiridos.
DENDROLITE (do gr. déndron = árvore; líthos = pedra; -ites = suf. ind. de
mineral).
Árvore petri cada, fóssil.
DEPLASMÓLISE (do lat. de- = ação contrária, inversão; do gr. plásma, atos
= substância modelada [com referência ao citoplasma]; lýsis = quebra,
destruição).
É o processo contrário ao da plasmólise.
DIAPEDESE (do gr. diá- = através; pedan = saltar, pular > diapedan = saltar
através; diapédesis = ação de saltar, pular através de).
Passagem de células sanguíneas para fora de vaso cujas paredes estão
intactas.
DICARPELAR (do gr. di- = dois, par; do lat. carpelum = dim. do gr. karpós
= fruto).
Que tem dois carpelos ou pistilos.
DÍCERO (do gr. di- = dois, par; kéras, atos = chifre, corno, antena).
Que tem dois chifres ou duas antenas.
DICLAMÍDEO (do gr. di- = dois, par; chamýs, ýdos = manto, túnica).
Que possui dois verticilos orais protetores: cálice e corola.
DICLINA (do gr. di- = dois, par; klíne = cama, caminha, leito).
Vegetal que tem característica de planta monóica, isto é, que possui no
mesmo organismo ores só com androceu, e ores só com gineceu.
DIGITÍGRADO (do lat. digitus = dedo; -gradus = que anda, que caminha).
Que anda nas pontas dos dedos.
DIPERIANTADO (do gr. di- = dois; perí = em volta de, ao redor de; anthos
= or;
-atus = provido de).
Flor que possui os dois verticilos protetores: o cálice e a corola.
DÍPTERO (do gr. di- = dois, par; pterón = pena, penacho, asa).
Que possui duas asas.
DISAFIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; haphé = tato; ía =
condição).
Perturbação no sentido do tato.
DISCINESIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; kínesis = ação
de mover-se; ía = condição).
Perturbação do poder de movimentação, que resulta no aparecimento de
movimentos fragmentários ou insu cientes.
DISCROMIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; krâma, atos =
cor; ía = condição). Perturbação pigmentar da pele ou dos pelos.
DISFAGIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; phágos = ação de
comer, de engolir; ía = condição).
Di culdade na deglutição, ou deglutição dolorosa, de causa
otorrinolaringológica, digestiva ou neurológica.
DISFASIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; phásis = palavra,
a rmação, declaração; ía = condição).
Distúrbio da palavra, devido a lesão do sistema nervoso central.
DISFEMIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; pheme =
expressão, linguagem, declaração; ía = condição).
Gagueira, ou outro distúrbio de fala, de origem psicogenética.
DISFONIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; phoné = som,
voz; ía = condição).
Qualquer distúrbio da voz.
DISFORIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; phóros = que tem,
que possui; ía = condição).
Inquietação, mal-estar provocado por ansiedade.
DISLALIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; laléin = falar,
tagarelar; ía = condição).
Distúrbio da pronúncia, e que se deve a lesão de órgãos externos
responsáveis pela fala.
DISLEXIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; léxis, eós = ação
de falar; ía = condição).
Incapacidade de compreensão do que se lê, devida a lesão de sistema
nervoso central.
DISLOGIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; logía = estudo,
dicurso).
Perturbação do poder de raciocínio. Perturbação da fala, devida a alterações
mentais.
DISOPIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; ops = vista, visão;
ía = condição).
Visão defeituosa.
DISOREXIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; órexis = desejo,
apetite; ía = condição).
Perturbação do apetite.
DISOSMIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; osmé = odor,
cheiro, aroma; ía = condição).
Perturbação do sentido da olfação.
DISTOPIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; tópos = lugar; ía
= condição.
Situação anômala de um órgão, em geral congênita.
DISÚRIA (do gr. dys- = mau estado, defeito, di culdade; oûron = urina).
Di culdade em urinar; emissão dolorosa e difícil da urina.
DIURESE (do gr. oúresis = ato de urinar).
Secreção urinária, natural ou provocada.
DIZIGÓTICO (do gr. di- = dois; zigotós = jungido, atrelado; ikós = relativo
a).
Que se origina da gestação de fetos provenientes de dois diferentes zigotos.
ELAPÍDEO (do gr. élaps = certo peixe; do lat. –idae = família de).
Família de ofídios glifodontes, ágeis, noturnos, de veneno neurotóxico, na
qual se encontram, entre outras, as cobras-corais, gênero Micrurus e Elaps, e
as mambas-africanas, gênero Dendroaspis.
EMETOFOBIA (do gr. émetos = vômito; phobía = aversão, medo, horror a).
Horror ao vômito.
ENDOBIOSE (do gr. éndos = movimento para dentro; bíos = vida; -osis =
ação).
Diz-se de organismo que vive no interior de outro, parasitando-o ou não.
ENDOTELIAL (do gr. éndos = interior, dentro; téle = longe, afastado; do lat.
–ale = relativo a).
Relativo ao endotélio.
ENDOTÉLIO (do gr. éndos = interior, dentro; téle = longe, afastado; do lat.
–ius = referente a).
Epitélio pavimentoso simples que reveste internamente as estruturas do
sistema cardiovascular, incluído o coração, e constitui também os capilares e
os vasos linfáticos.
EOSINA (do gr. éos = aurora, clarear do dia; -ina = substância química).
Designação genérica de corantes derivados, halogenados de aleínas,
uoresceínas, etc. Uma eosina, a tetrabromo aleína de potássio, é usada
como corante de seda, corante alimentar e antisséptico.
EPITÉLIO (do gr. epi = sobre; tále = longe, ao longe; -ium = próprio de).
Tecido originado dos três folhetos germinativos, constituído por células
justapostas e com pouca substância intercelular, e que reveste as superfícies
externa e interna do corpo e toma parte nos processos de absorção, de
secreção e sensoriais. Seus vários tipos são classi cados segundo o número
de camadas e segundo a forma das células da camada mais super cial.
Também chamado tecido epitelial.
EPITELIÓCITO (do gr. epi = sobre; tále = longe, ao longe; kýtos = célula).
Qualquer célula do tecido epitelial.
EPITELIOMA (do gr. epi = sobre; tále longe, ao longe; -oma = tumor).
Tumor de origem epitelial.
EPIZOÁRIO (do gr. epi = sobre; zóon = animal; do lat. -arium = função,
pro ssão).
Parasito que vive sobre a pele do homem e doutros animais.
EPIZOOTIA (do gr. epi = sobre; zoótes = natureza animal; ía = condição).
Doença, contagiosa ou não, que ataca numerosos animais ao mesmo tempo
e no mesmo lugar.
EROTÓGENO (do gr. éros, otos = amor, ato sexual; génos = que origina, que
produz).
Que causa excitação sexual.
EROTOMANIA (do gr. éros, otos = amor, ato sexual; manía = mania, vício,
loucura).
Mania amorosa. Delírio produzido pelo amor sensual.
EROTOPATIA (do gr. éros, otos = amor, ato sexual; patheía = doença).
Qualquer anormalidade do impulso sexual.
ESCIOFILIA (do gr. skio- , skiá = sombra; philía = atração, amor, amizade).
Necessidade que uma planta ou comunidade vegetal tem de sombra para se
desenvolver.
ESOTROPIA (do gr. éso- ou eíso- = para dentro, interior; trópos = mudança
de direção; ía = condição).
Forma de estrabismo em que existe nítido desvio do eixo visual de um olho
em direção ao do outro, ocorrendo diplopia; estrabismo convergente.
ESPLENECTOPIA (do gr. splén, splenós = baço; éktopos = que está fora do
lugar; ía = condição).
Anomalia em que o baço se encontra fora do lugar próprio.
ESPOROZOÍTO (do gr. sporá = semente, esporo; zóon = animal; -ito = ind.
dim).
Sub lo de animais plasmódromos, desprovidos de organelas locomotoras e
vacúolos contráteis. São as eimérias, os plasmódios e outras formas, todos
parasitos.
ESTALACTITE (do gr. stalaktós = que cai gota a gota; -ites = suf. usado em
mineralogia).
Precipitado mineral, alongado, que se forma nos tetos das cavernas ou dos
subterrâneos.
ESTENOALINO (do gr. stenós = estreito, breve, abreviado; áls, alós = sal).
Animal aquático, que não suporta água com grandes variações de
salinidade.
ESTRIGIFORME (do lat. strix, strigis = certa ave noturna, que os antigos
acreditavam que chupava sangue das crianças; coruja, mocho; formis =
forma, aspecto).
Ordem de aves neórnites, neógnatas, noturnas, de bico forte em forma de
gancho e provido de ceroma; olhos contornados por um círculo de penas
diferenciadas; abertura auricular grande e geralmente com tufos de penas;
pés zigodáctilos, preensores, e com unhas aduncas. São as corujas, mochos e
caburés.
ETIMOLOGIA (do gr. étymon = vocábulo que origina outro; logía = estudo,
tratado).
O estudo das palavras, de sua história, e das possíveis mudanças de seu
signi cado. Origem e evolução histórica de um vocábulo.
ETNOBIOLOGIA (do gr. éthnos = povo, nação, raça; bíos = vida; logía =
estudo).
O estudo da relação que os povos ou grupos sociais mantêm com os animais
e plantas de seu meio ambiente.
ETNOBOTÂNICA (do gr. éthnos = povo, nação, raça; botané = erva, planta
forrageira).
Ramo da botânica que envolve pesquisas em diversas áreas, como medicina,
antropologia, farmacologia, engenharia, etc., e que visam o estudo das inter-
relações e interações entre as comunidades e as plantas, suas aplicações,
utilização e usos tradicionais.
ETNOLOGIA (do gr. éthnos = povo, nação, raça; logía = estudo, tratado).
Conjunto dos estudos antropológicos que procuram generalizar e
sistematizar, por meio de comparação, análise e interpretação, os
conhecimentos a respeito dos diferentes povos e suas culturas, obtidos
através da etnogra a.
ETNOZOOLOGIA (do gr. éthnos = povo, nação, raça; zóon = animal; logía
= estudo).
Estudo dos conhecimentos zoológicos dos diversos povos e culturas.
EUFÓTICO (do gr. eû = bem, verdadeiro; photós = luz; -ikós = relativo a).
A camada de oceano ou lago penetrada pela luz solar com intensidade
su ciente para permitir a fotossíntese.
EURIALINO (do gr. eurýs = largo; áls, alós = sal; -inus = qualidade).
Diz-se de animal aquático, que pode viver em águas com salinidades
diferentes, como por exemplo, o salmão, que pode viver em rios, estuários e
mares.
EXERGÔNICO (do gr. ék = para fora; érgon = energia; -ikós = relativo a).
Diz-se de processo ou de reação química que ocorre em um sistema em que
há liberação de energia (especialmente energia livre) para o meio externo;
exoérgico.
EXOBIOLOGIA (do gr. éxo = para fora; bíos = vida; logía = estudo).
Ciência que estuda a possibilidade de vida extraterrestre; astrobiologia. Tal
estudo é realizado, p. ex., em amostras provenientes de outros planetas e em
meteoritos.
EXOCITOSE (do gr. éxo = para fora; kýtos = célula; -ósis = ação).
Processo de excreção celular no qual as substâncias contidas em vesículas
são eliminadas após a fusão da membrana vesicular com a membrana
celular. É também chamado de clasmocitose.
EXODERMA (do gr. éxo = para fora; dérma, atos = epiderme, pele).
Camada suberizada que substitui a epiderme, na região pilífera das raízes
primárias, e que é formada pelas próprias células do parênquima cortical
externo, que para isto se impregnam de suberina. Pode também representar
uma modi cação de uma tela subcutânea preexistente.
EXODONTIA (do gr. éxo = para fora; odontós = dente; ía = condição).
Ramo da odontologia que se ocupa de extração dentária.
EXOFORIA (do gr. éxo = para fora; phorós = que apresenta; ía = condição).
Forma de estrabismo em que há desvio do eixo visual de um olho, para fora,
em relação ao eixo visual do outro, excluídos os estímulos visuais de fusão.
EXÓGINO (do gr. éxo = para fora; gyné = feminino, fêmea, mulher).
Que tem o estilete fora da or.
EXOMETRITE (do gr. éxo = para fora; métra = útero; -ítis = infecção).
In amação da superfície externa do útero.
EXONIROSE (do gr. éxo = para fora; óneiros = sonho; -osis = ação).
Eliminação involuntária de esperma durante o sono.
EXORRINOPLASTIA (do gr. éxo = para fora; rinós = nariz; plastós = que
modela; ía = condição).
Técnica de rinoplastia em que se expõem os elementos anatômicos internos
do nariz.
EXOSFERA (do gr. éxo = para fora; sphaîra = esfera, globo, camada).
Camada atmosférica exterior à ionosfera.
EXOSMOSE (do gr. éxo = para fora; osmós = impulso; -osis = ação).
Corrente de dentro para fora que se produz quando dois líquidos de
densidades diferentes estão separados por uma membrana.
EXÚVIA (do gr. éxo = para fora; do lat. exuviæ = pl. de exuvia = vestidos
largados, despojos).
Tegumento deixado pelos artrópodes por ocasião das mudas.
F
FALOPLASTIA (do gr. phallós = pênis; plastós = que molda, que modela; ía
= condição).
Intervenção cirúrgica plástica no pênis.
FAUNA (do lat. Fauna = mulher de Fauno, deus dos rebanhos e dos
campos).
Conjunto de todos os animais de uma região.
FELOGÊNEO (do gr. phellós = cortiça; génos = que forma, que dá origem).
Meristema secundário que dá origem ao súber e a outros tecidos
peridérmicos.
FÊMUR (do lat. femur, oris = coxa).
Único osso da coxa.
FEOFÍCEA (do gr. phaiós = pardo; phýkos = alga; do lat. –aceae = ind.
família).
Divisão do reino vegetal que compreende as algas pardas, vegetais aquáticos,
sobretudo marinhos, cujo talo e órgãos reprodutivos se mostram altamente
diferenciados. Algumas alcançam até 100m de comprimento. Ex. sargaço.
FILICÍNEA (do lat. lex, icis = fetos arborescentes; -ineae = ind. subordem).
Subordem botânica que engloba os fetos e as samambaias.
FISOIDE (do gr. phyaesa = bexiga, ar, vento; eidés = semelhante a).
Que se parece com uma bexiga.
FISTULADO (do lat. stula = canal, tubo; -atus = ind. próprio de).
Que possui fístula.
FLORA (do lat. mit. Flora = esposa de Zé ro, deusa das ores).
Conjunto de todos os vegetais existentes numa localidade.
FLORÍFAGO (do lat. os, oris = or; do gr. phágos = voraz, comilão).
Aquele que se nutre de ores.
FLORÍFERO (do lat. os, oris = or; fero = 1ª p. do sing. do pres. do ind.
do verbo ferre = ter, possuir, transportar, produzir).
Aquele que tem ou produz ores.
FLOROMANIA (do lat. os, oris = or; do gr. manía = mania, loucura).
Paixão pelas ores.
FLUVIAL (do lat. uvius = rio; -ale = designa referência, respeito a).
Tudo que é relativo a rio.
FONÔMETRO (do gr. phoné = som, voz; métron = aparelho usado para
medir).
Instrumento para medir a intensidade do som ou da voz.
FOTOPSIA (do gr. phâs, phâtos = luz; ops = visão, vista; ía = condição).
Visão de traços luminosos não existentes, devida a uma afecção retiniana.
FTIRÁPTERO (do gr. phtheir, eirós = piolho; a = sem; ptérx, igos = asa).
Ordem de insetos ápteros, ectoparasitos de aves e mamíferos, os quais se
alimentam de sangue ou de fragmentos de pele e de penas. São os piolhos.
FUSCÍMANO (do lat. fuscus = negro, fusco, escuro; manus = mão, pata
anterior).
Que tem as patas anteriores escuras ou pardas.
GALACTÓFORO (do gr. gálaktos = leite; phorós = que carrega, que possui).
Que conduz leite.
GALACTOSE (do gr. gálaktos = leite; -ose = suf. que desig. carboidrato).
Açúcar do leite.
GALACTOSEMIA (do gr. gálaktos = leite; -ose = suf. que desig. carboidrato;
do gr. haîma,atos = sangue).
Doença metabólica hereditária que se pode apresentar de duas formas: a)
hepatomegalia, catarata e retardo mental, e b) apenas catarata, e acúmulo de
galactose no sangue e em tecidos.
GÁSTRULA (do gr. gastrós = estômago; do lat. –ula = suf. desig. dim.).
Estágio de desenvolvimento embrionário em que estão presentes os três
folhetos germinativos e o arquêntero.
GAVINHA (de origem incerta, talvez do rad. gótico gab- = gancho, garra).
Órgão de xação das plantas sarmentosas ou trepadeiras, com o qual elas se
prendem a outras ou a estacas.
GÊISER (do is. Geysir nome de nascente eruptiva e que deriva do verbo
gjósa = jorrar).
Fonte quente com erupções periódicas, e que, normalmente, traz muitos sais
em dissolução.
GÊMULA (do lat. gemma = gema, broto; -ula = suf. que desig. dim.).
Corpo reprodutor assexuado que se forma nas esponjas de água doce e em
certos organismos marinhos, destinado à multiplicação vegetativa.
GENE (do al. Gen a partir do gr. génos, criado por Wilhelm Johannsen,
botânico dinamarquês).
Unidade hereditária ou genética, situada no cromossomo, e que determina
as características de um indivíduo.
GLICOCALIX (do gr. glýkis = doce, açúcar; do lat. calix, ycis = resguardo,
invólucro).
Camada de glicoproteínas e glicolipídios, associada à superfície externa da
membrana plasmática de célula eucariótica, e que, entre outras funções,
participa no reconhecimento celular.
GLICOSE (do gr. glýkis = doce, açúcar; ose = suf. que ind. carboidrato).
Monossacarídeo encontrado no mel, açucar da cana, frutas doces como a
uva e nos açúcares de modo geral. Fórm. C6H12O6.
GNATALGIA (do gr. gnáthos = mandíbula, maxilar inf. sup., queixo; álgos =
dor; ía = condição).
Dor no queixo.
GNATITE (do gr. gnáthos = mandíbula, maxilar inf., sup., queixo; -ítis =
infecção).
In amação da bochecha.
HALITOSE (do lat. halitus = bafo, sopro, hálito; do gr. –ósis = ação).
Hálito fétido, resultante de má higiene bucal ou de infecções dentárias;
ozostomia, cacostomia.
HAUSTÓRIO (do lat. haustor, oris = o que tira (líquido), o que bebe).
Estrutura especializada pela qual certos fungos (p. ex., os parasitas de
plantas, como o cipós-chumbo) absorvem o alimento do organismo
parasitado.
HELICASE (do gr. hélix, ikós = hélice, espiral; -ase = suf. desig. uma enzima,
fermento).
Qualquer das enzimas que catalisam a separação das tas do ADN, antes da
replicação.
HELICOIDAL (do gr. hélix, ikós = hélice, espiral; do lat. –ale = relativo a).
Que tem a forma de uma espiral.
HELICÓIDE (do gr. hélix, ikós = hélice, espiral; eidés = semelhante a).
Que tem a forma ou se parece com uma hélice ou espiral.
HELIOBIOLOGIA (do gr. hélios = sol; bíos = vida; logía = estudo).
Estudo da in uência da atividade solar sobre a vida na Terra.
HELIOZOÁRIO (do gr. hélios = sol; zóon = animal; -arium = família de).
Ordem de animais protozoários, actinópodes, de corpo globular, nu ou com
carapaça em forma de tela, e do qual se irradiam numerosos pseudópodes,
que lembram o Sol, donde o nome da ordem. Vivem, na maioria, em água
doce.
HEMIPÊNIS (do gr. hemi- = meio, pela metade; do lat. penis = pincel).
Cada um dos dois órgãos copuladores pares dos lagartos e das cobras.
HEMIPLEGIA (do gr. hemi- = meio, pela metade; plegé = paralisia; ía =
condição).
Paralisia de um dos lados do corpo.
HEMITERATIA (do gr. hemi- = meio, pela metade; téras, atos = monstro; ía
= condição).
Deformidade congênita que não chega a ser uma monstruosidade;
hemiteria.
HERBÍFERO (do lat. herba = erva, planta; fero = forma conj. do v. ferre =
ter, produzir, transportar).
Que produz ervas.
HERBÍVORO (do lat. herba = erva, planta; voro = forma conj. do v. vorare =
devorar, comer).
Que se alimenta de erva ou de vegetais.
HEXACTINÉLIDA (do gr. héxe = seis; aktís, ídos = raio; do lat. –ela = dim.;
-ida = espécie de).
Classe de animais poríferos caracterizados por terem espículas silicosas com
seis raios. São todos marinhos e vivem em profundidade. Não têm bras de
espongina e o corpo tem estrutura do tipo leucon; hialospôngia.
HEXOSE (do gr. héxe = seis; -ose = suf. que desig. carboidrato).
Carboidrato que apresenta uma cadeia de seis átomos de carbono. Ex.
glicose (C6H12O6).
HIDREMIA (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; haîma, atos = sangue).
Conteúdo aquoso do sangue.
HIDRÓFILO (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; phílo = amigo, atraído
por).
Ávido de água. Que a absorve bem.Que é polinizado por água.
HIDROIDE (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; -eidés = semelhante a).
Ordem de cnidários hidrozoários, em que a geração de pólipos, solitários ou
coloniais, é bem desenvolvida e ger. formada por gemulação. São as
antomedusas, leptomedusas e limnomedusas.
HIDRÓPOTA (do gr. hydor, hydatós = água, líquido; pótes = que bebe).
Pessoa que só bebe água.
HIFA (do lat. (do lat. hypha ou do gr. hyphé = tecido, teia de aranha).
Estrutura lamentosa presente na maioria dos fungos, e que pode ser
septada ou não.
HIFOMICOSE (do gr. hyphé = tecido, teia de aranha; mýkes, etos = fungo,
cogumelo; ósis = doença).
Infecção causada por hifomicetos.
HILO (do lat. hilum = olho negro das favas, nada, quase nada).
Depressão no local onde penetram, num órgão, seus vasos e nervos. Área,
na superfície da semente, onde se prende o funículo.
HILOFOBIA (do gr. hýle = árvore, madeira; phobía = medo, pavor, horror).
Pavor de orestas.
HIMENÓFORO (do gr. hymén, énos = membrana, pele na; phorós = que
tem).
A parte do esporóforo dos fungos na qual se encontra o himênio.
HIMENÓPODE (do gr. hymén, énos = membrana, pele na; poûs, podós =
pé).
Diz-se da ave que tem dedos meio ligados por membrana.
HIMENÓPTERO (do gr. hymén, énos = membrana, pele na; pterón = asa).
Ordem de insetos holometabólicos, com cerca de 300.000 espécies
estimadas e cerca de 130.000 espécies descritas, sendo muitas sociais. As
larvas são eruciformes e ger. ápodes, os adultos têm dois pares de asas
membranosas, sendo as posteriores menores que as anteriores, sistema bucal
adaptado para cortar ou lamber ou sugar, ovipositor ger. modi cado para
serrar, perfurar e ferroar. São as abelhas, as formigas e as vespas.
HIMENOTOMIA (do gr. hymén, énos = membrana, pele na; tomé = corte,
incisão).
Incisão praticada no hímen.
HIPACUSIA (do gr. hypó = abaixo de, escassez, posição inferior; ákousis =
audição; ía = condição).
Diminuição do sentido da audição.
HIPALGESIA (do gr. hypó = abaixo de, escassez, posição inferior; álgos =
dor; ía = condição).
Diminuição da sensibilidade à dor; hipalgia.
HIPANTO (do gr. hypó = abaixo de, escassez, posição inferior; ánthos =
or).
Parte tubular do receptáculo oral que se solda ao ovário ínfero de muitas
plantas; tubo do cálice.
HIPERACUSIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
ákousis = audição; ía = condição).
Acuidade auditiva exacerbada; hiperestesia acústica.
HIPERAFRODISIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; aphrodisía = apetite sexual).
Excitação sexual em demasia.
HIPERALGESIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
álgesis = dor, sofrimento; ía = condição).
Exagero da sensibilidade à dor; hiperalgia.
HIPERBRAQUICÉFALO (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de,
além de; brachýs = curto, breve; kephalé = cabeça).
Indivíduo cujo índice cefálico é de 85,5, ou acima deste valor.
HIPERCALCEMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; do lat. calx, calcis = cálcio; do gr. haîma, atos = sangue).
Concentração, acima da normal, de cálcio no sangue.
HIPERCALCIÚRIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; do lat. calx, calcis = cálcio; do gr. oûron = urina).
Teor de cálcio na urina acima do normal.
HIPERCALIEMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; do lat. kalium = potássio; do gr. hama, atos = sangue).
Concentração, acima da normal, de potássio no sangue.
HIPERCALIÚRIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; do lat. kalium = potássio; do gr. oûron = urina).
Teor excessivo de potássio na urina.
HIPERCAPNIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
kapnós = fumo, fumaça, vapor; ía = condição).
Excesso de dióxido de carbono no sangue.
HIPERCAROTENOEMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima
de, além de; do lat. carota = cenoura; -eno = suf. químico; do gr. haîma, atos
= sangue).
Concentração, acima da normal, de caroteno no sangue.
HIPERCERATOSE (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; kéras = tecido córneo, córnea; -ósis = ação).
Hipertro a da camada córnea da pele. Hipertro a da córnea.
HIPERCINESIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
kinésis = ação de mover, movimento; ía = condição).
Excesso anormal de função ou atividade motora; aumento de motilidade.
HIPERCLORIDRIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; cliridria = teor de ácido clorídrico).
Excessiva secreção de ácido clorídrico pelas células gástricas.
HIPERCLOROEMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de,
além de; chorós = cloro; hama, atos = sangue).
Concentração, acima da normal, de cloreto no sangue.
HIPERCLORÚRIA (do gr. ypér = sobre, acima de, além de; chlorós = verde,
cloro; oûron = urina).
Teor excessivo de cloreto na urina.
HIPERCRINIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
krinéin = segregar, produzir; ía = condição).
Excessiva produção de secreção.
HIPERCROMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
krôma, atos = cor; ía = condição).
Aumento do conteúdo em pigmento de qualquer célula ou tecido.
HIPERDOLICOCÉFALO (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de,
além de; dolichós = longo, comprido; kephalé = cabeça).
Indivíduo cujo índice cefálico é inferior a 75,9.
HIPEREMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
haîma, atos = sangue.
Superabundância de sangue em qualquer parte do corpo.
HIPERESTENIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
sthénos = força, força física, vigor; ía = condição).
Tonicidade aumentada.
HIPERESTESIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
aísthesis = sensibilidade; ía = condição).
Sensibilidade excessiva a qualquer estímulo.
HIPERFRENIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
frén, frénos = mente; ía = condição).
Atividade mental exagerada.
HIPERGLICEMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; glykýs = doce, açúcar; haîma, atos = sangue).
Aumento da taxa de glicose no sangue.
HIPERGLOBULINEMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de,
além de; globulina = proteína globosa; haîma, atos = sangue).
Globulinemia acima da normal.
HIPER-HIDROSE (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; ýdor, ídatos = água, líquido; ósis = ação).
Excessiva secreção de suor; hidrorreia.
HIPERINOSEMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; ís, inós = bra, brina; ósis = ação; haîma, atos = sangue).
Excesso de brina no sangue; hiperinose.
HIPERMASTIGINO (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; mastix, ígos = agelo, chicote; do lat. –inus = relativo a).
Ordem de protozoários zoomastiginos, de corpo com estrutura complexa,
com numerosos agelos e corpos parabasais. Vivem no intestino dos cupins
e das baratas, digerindo a celulose que ali se encontra.
HIPERMENORREIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de,
além de; mens, menós = menstruação; rrhoeía = uxo, corrimento).
Menstruação excessiva.
HIPERMETAMORFOSE (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de,
além de; metá = muitas; morphé = forma; -ósis = ação; ou methamórphosis =
transformação).
Tipo de desenvolvimento observado em certos insetos, ger. parasitos, em
que ocorrem várias diapausas seguidas de transformações.
HIPERMIOPIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
myopía = curteza de vista).
Vício de refração em que os raios luminosos que entram em cada olho,
paralelamente ao eixo óptico, são levados a um foco aquém da retina, dado o
alongamento anteroposterior que existe nesse olho.
HIPERNATRIÚRIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; natrio = sódio; oûron = urina).
Teor excessivo de sódio na urina.
HIPEROREXIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
orex = apetite; ía = condição).
Apetite excessivo.
HIPEROSMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
osmé = odor, cheiro; ía = condição).
Estado de excitação anormal do olfato.
HIPEROSTEOSE (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
ostó = osso; -ósis = ação).
Hipertro a óssea.
HIPERPEPSIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
pépsis = digestão; ía = condição).
Perturbação digestiva consequente a hipercloridria.
HIPERPIOSE (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
píesis = pressão; -ósis = ação).
Hipertensão arterial.
HIPERPNEIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
pnoía = respiração).
Aumento da frequência e da profundidade dos movimentos respiratórios.
HIPERPROSEXIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; prósexis = atenção; ía = condição).
Excesso ou exagero de atenção.
HIPERSIALIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
síalos = saliva, baba; ía = condição).
Excesso de secreção salivar.
HIPERSISTOLIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
systolé = contração; ía = condição).
Sístole excessiva.
HIPERTELIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
thelé = mamilo; ía = condição).
Presença de mamilo(s) em número acima do normal.
HIPERTERMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
thérme = temperatura, calor).
Elevação da temperatura corporal acima do limite da normalidade (37oC).
HIPERTRICOSE (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
trichós = pelo; -ósis = ação).
Excesso de pelos, localizado ou generalizado.
HIPERTROFIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além de;
trophé = alimento; ía = condição; ou ypertrophía).
Aumento de tamanho de órgão, ou de parte de órgão.
HIPERURICEMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; oûron = urina (relativo ao ácido úrico); haîma, atos = sangue).
Quantidade acima da normal de ácido úrico no sangue.
HIPERVOLEMIA (do gr. ypér = sobre, mais, em cima de, acima de, além
de; vol(ume) = volume, quantidade; haîma, atos = sangue).
Aumento do volume sanguíneo.
HIPOBIOSE (do gr. hypó = baixo de, em posição inferior; bíos = vida; -ósis
= ação).
Redução da atividade metabólica, como a que ocorre nos animais em
hibernação.
HIPOBULIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; -boulía ou boulé
= vontade, determinação; ía = condição).
Diminuição da vontade.
HIPOCROMIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; chrôma, atos
= cor; ía = condição).
De ciência de cor ou pigmentação. De ciência da hemoglobina nas
hemácias.
HIPODERMA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; dérma, atos =
pele).
Gênero de insetos dípteros, cosmopolitas, cuja larva é o berne.
HIPODERME (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; dérma, atos =
pele).
Tela subcutânea: Tecido conjuntivo frouxo, situado abaixo da derme,
responsável pelo deslizamento da pele sobre as estruturas em que se apoia.
(Denominação antiga: hipoderme.)
HIPOEPATIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; hépar, hépatos
= fígado; ía = condição).
Insu ciência hepática.
HIPOFAGIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; phágos = voraz,
comilão; ía = condição).
Ingestão de quantidade insu ciente de alimentos.
Ou, do gr. ippós = cavalo).
Ato ou hábito de alimentar-se com carne de cavalo.
HIPÓGEA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; ge(o) = terra).
Tipo de germinação de semente em que os cotilédones não a oram, mas
cam dentro da terra num nível abaixo do solo.
HIPÓGINA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; gyné = feminino,
mulher).
Flor que possui o gineceu inserido no receptáculo da or acima dos demais
verticilos orais. O mesmo que ovário súpero.
HIPÓGINO (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; gyné = feminino,
mulher).
Diz-se do androceu inserido no receptáculo da or num plano abaixo do
ovário.
HIPOPROSEXIA (do gr. hypó = abaixo de, menor que; prósexis = atenção;
ía = condição).
Diminuição ou enfraquecimento da atenção.
HIPOSMIA (do gr. hypó = abaixo de, menor que; osmé = odor, cheiro; ía =
condição).
Diminuição da sensibilidade olfativa.
HIPOSSISTOLIA (do gr. hypó = abaixo de, menor que; systolé = contração;
ía = condição).
Diminuição da sístole.
HIPÓSTOMA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; stóma, atos =
boca).
Saliência cônica encontrada na região bucal das Hydras.
HIPOSTROMA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; strôma, atos
= o que se estende: leito, manta, tapete).
Massa compacta de hifas que ca sob o verdadeiro estroma de um fungo.
HIPOTALO (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; thallós = ramo
verde).
Camada cortical do talo de muitos liquens, de coloração negra e que pode
levar rizinas.
HIPOTÉCIO (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; thekíon = dim.
de théke = caixa, receptáculo).
Camada subimenial do apotécio dos liquens, que se prolonga lateralmente,
formando o pratécio.
HIPOTERMIA (do gr. hypothermía = hipotermia ou hypó = abaixo de;
thermé = temperatura, calor; ía = condição).
Diminuição da temperatura corporal abaixo do limite da normalidade (36o
C); Diminuição intencional da temperatura corporal, por meios físicos e
farmacológicos, us. em certas intervenções cirúrgicas, ou como meio de
preservação de órgão retirado de um corpo e que se destina a enxerto.
HIPOTIMIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; thymós = ira,
cólera, zanga; ía = condição).
Emotividade diminuída, representa o afeto dos estados depressivos.
HIPOTONIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; tónos = energia,
tensão).
Condição em que há diminuição ou perda do tônus (muscular, cutâneo,
etc.).
HIPOTRICOSE (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; thríx, trichós
= pelo; ósis = ação).
De ciência congênita de pelos, de cabelo.
HIPOXEMIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; oxýs, oxeîa =
agudo, ácido, oxigênio; ía = condição).
Concentração, abaixo da normal, de oxigênio no sangue.
HIPÓXIA (do gr. hypó = abaixo de, em posição inferior; oxýs, oxeîa =
agudo, ácido, oxigênio; ía = condição).
Baixo teor de oxigênio.
HISTEROFISA (do gr. hystéra = útero, matriz; phys raiz de physáo = soprar,
inchar).
Distensão do útero, produzida por gases.
HISTOZOICO (do gr. histós = tecido; zóon = animal; -ikós = próprio de).
Que vive no interior de tecidos ou sobre eles. Diz-se de parasitos.
HORMOCISTO (do gr. hórmos = que serve para ligar; kýstis = vesícula,
bexiga).
Fragmento de lamento, de várias algas cianofíceas, encerrado em uma
bainha fechada, o qual atravessa um período de repouso antes de as suas
células entrarem em divisão. É um órgão que assegura a manutenção das
respectivas espécies em épocas desfavoráveis à atividade vital.
HORMOGÔNIO (do gr. hórmos = que serve para ligar; gónos = geração,
origem).
Fragmento do longo lamento de células de certas algas, e que reproduz a
alga-mãe.
HORMÔNIO (do gr. hórmon = part. pres. do verbo hormân = por em
movimento, excitar; -io = característica de).
Substância química produzida no organismo, e que tem efeito especí co
sobre a atividade de certo órgão ou estrutura. Além dos hormônios
produzidos nas glândulas de secreção interna (glândula tireóidea, hipó se,
etc.), há os elaborados em células especializadas, sem estrutura glandular,
chamados hormônios teciduais.
ICTIOFAGIA (do gr. ichthýs, ichthýos = peixe; phágos = que come, voraz; ía
= condição).
Sistema alimentar em que o peixe é o principal elemento.
ICTIOFAUNA (do gr. ichthýs, ichthýos = peixe; do lat. Fauna = mit. deusa
dos rebanhos).
Conjunto de todos os peixes de uma região.
ICTIOSE (do gr. ichthýs, ichthýos = peixe; -ósis = ação mórbida, doença).
Dermatose caracterizada pela secura e aspereza da pele, a qual, por
hipertro a de sua camada córnea, se torna escamosa como a dos peixes.
ILEOCECAL (do gr. verbo eillein = enrolar; do lat. cecum = cego, de fundo
cego, com relação à primeira parte do intestino grosso).
Referente à valva ileocecal aí existente.
IMPALUDISMO (do lat. in- = não; palus, paludis = brejo, pântano; -ismós =
costume). É o mesmo que malária, do it. mala = mau; aria = ar).
Infecção que pode incidir no homem e noutros mamíferos, assim como em
aves e anfíbios, causada por protozoários do gênero Plasmodium,
transmitidos por picadas de mosquitos do gênero Anopheles do qual há
cerca de 50 espécies. Sinônimos: febre intermitente, febre palustre, febres,
helópira, maleita ou maleitas, paludismo ou impaludismo, perniciosa, sezão
ou sezões, sezonismo, batedeira, tremedeira, treme-treme e carneirada (bras.).
IMPARIPENADO (do lat. impare = que não tem par, único; penna = folha;
-atus = próprio de, característica).
Folha composta de folíolos que termina num único.
INCISIVO (do lat. incisivus = que corta, ou que é próprio para cortar).
Dentes de bordo cortante e que se situam na frente dos maxilares.
INFRUTESCÊNCIA (do lat. in- = não; frutescência = fruti cação, por anal.
com in orescência = conjunto de ores).
Fruti cação em massa de uma in orescência, com soldadura de todas as
partes orais contíguas, e cujo resultado é um fruto composto íntegro, como
o abacaxi, a jaca, etc.
INSETÍFERO (do lat. insectum = inseto; fero = verbo conjugado ferre = ter,
possuir, produzir, transportar).
Que produz insetos.
INTEGRIFÓLIO (do lat. intěger = não tocado, não dani cado, intacto;
folium = folha).
Que tem folhas inteiras.
IRIDECTOMIA (do gr. íris, íridos = íris ocular; ektomé = retirada, excisão;
ía = condição).
Retirada parcial da íris.
IRIDECTOPIA (do gr. íris, íridos = íris ocular; éktopos = que está fora do
lugar; ía = condição).
Posição anômala da íris, via de regra, congênita.
IRIDEMIA (do gr. íris, íridos = íris ocular; haîma, atos = sangue).
Hemorragia irial.
IRIDEREMIA (do gr. íris, íridos = íris ocular; eremía = solidão, retiro,
afastado).
Anomalia congênita que consiste em ausência de íris.
IRIDITE (IRITE) (do gr. íris, íridos = íris ocular; -ítis = infecção).
In amação da íris.
IRISOPSIA (do gr. íris, íridos = íris ocular; ops = vista, visão; ía = condição).
Perturbação da visão, de que resulta serem os objetos vistos com contornos
irisados.
ISOGAMETA (do gr. ísos = igual; gamétes = esposa, esposa, célula sexual).
Gameta que não difere de outro em formato, tamanho ou comportamento, e
ao qual é capaz de unir-se para formar um zigoto.
ISOMETROPIA (do gr. ísos = igual; metro = medida; ops = vista, visão; ía =
condição).
Condições iguais de refração nos dois olhos.
ISOSPORADA (do gr. ísos = igual; spóra = semente; do lat. –atus, ata =
próprio de).
Plantas que desenvolvem esporângios iguais e portanto, produzem esporos
iguais, como as brió tas (musgos) e pteridó tas (samambaias e avencas).
IXOCIFOSE (do gr. ixýs, ýos = lombo; kýphosis = curvatura para a frente).
Cifose lombar.
IXOMIELITE (do gr. ixýs, ýos = lombo; myelós = medula; ítis = infecção).
In amação do segmento lombar da medula espinhal.
J
JEJUNITE (do lat. jejunus = que está em jejum; do gr. ítis = infecção).
In amação do jejuno.
JEJUNOSTOMIA (do lat. jejunus = que está em jejum; do gr. stóma, atos =
boca, comunicação; ía = condição).
Comunicação do jejuno com o meio exterior, construída cirurgicamente
com o objetivo de alimentar um paciente.
L
LÁCTEO (do lat. lacteus = relativo ao leite; próprio do leite; da cor do leite).
LACTICEMIA (do lat. lactis = leite, com ref. ao ácido láctico; do gr. haîma,
atos = sangue).
Teor de ácido láctico no sangue.
LACTÍFERO (do lat. lactis = leite; fero = verbo conjugado de ferre = ter,
possuir, transportar).
Que produz ou conduz leite ou suco lactiforme. Diz-se, também, de cada
um dos canais que conduzem leite até o(s) mamilo(s).
LACTÍGENO (do lat. lactis = leite; do gr. génos = que produz, que origina).
Que aumenta a produção de leite.
LACTOSE (do lat. lactis = leite; -ose = suf. que indica açúcar, carboidrato).
Açúcar encontrado no leite dos mamíferos, branco, pulverulento, cristalino.
(form.: C12H22O11).
LAPIDÍCOLA (do lat. lápis, idis = pedra; -cola = verbo conjugado de colěre
= habitar, morar).
Diz-se dos animais que habitam ou nidi cam entre pedras, ou nas fendas
dos rochedos.
LATICÍFERO (do lat. látex, icis = água nascente, líquido; fero = verbo
conjugado de ferre = ter, possuir, produzir).
Que produz látex.
LECITINA (do gr. lékithos = vitelo, gema de ovo; do lat. –ina = substância).
Fosfolipídio, constituinte importante da membrana celular, que se situa,
principalmente, na superfície externa desta.
LECTÍCOLA (do lat. lectus = leito, cama; -colo = verbo conjugado de colěre
= morar, habitar).
Diz-se dos percevejos que habitam nos leitos ou camas.
LENTÍGRADO (do lat. lentus = devagar, lento; -gradus = que anda, que
caminha).
Que anda lentamente.
LEPIDÓCERO (do gr. lepís, ídos = escama, casca; kéras, atos = chifre,
corno, antena).
Que tem pequenas escamas nas antenas.
LEPIDÓPTERO (do gr. lepís, ídos = escama, casca; ptérix, igos = asa).
Que possui escamas nas asas, como as borboletas e mariposas.
LEPIDOPTEROLOGIA (do gr. lepís, ídos = escama, casca; ptérix, igos = asa;
logía = estudo).
Ramo da zoologia que estuda as borboletas.
LEPIDÓSIREN (do gr. lepís, ídos = escama, casca; do lat. siren, enis =
sereia).
Peixes osteíctes, coanictes, dipnoicos, de pulmão duplo, escamas pequenas e
nadadeiras lamentosas, e que compreende uma única espécie: pirambóia.
LEPTORRINO (do gr. leptós = delgado, alongado, no; ris, rinós = nariz).
Diz-se de, ou indivíduo de nariz proeminente, alongado e estreito, cujo
índice nasal é inferior a 48.
LIMÍCOLA1 (do lat. limus = lama, barro, lodo; -cola = verbo conjugado de
colěre = habitar, morar).
Diz-se de animal que vive na lama, em terrenos alagadiços ou pantanosos,
ou no fundo do mar.
LÍMNICO (do gr. límne = lago, lagoa, charco, poça; -ikós = que se refere a).
Que se origina ou se deposita em lagos ou em pântanos.
LIMNOCICLO (do gr. límne = lago, lagoa de água doce; kýklos = círculo no
sentido de ambiente).
Biociclo de águas doces.
LIMNÔMETRO (do gr. límne = lagoa, charco, água doce; métron = aparelho
que mede).
Aparelho de medição dos níveis de lagos e cursos de água.
LIODERMO (do gr. leîos = liso, plano; derma, atos = pele, epiderme).
Que tem pele lisa.
LIOMIOMA (do gr. leîos = liso, plano; mýs, myós = músculo; -oma =
tumor).
Tumor benigno, originado de tecido muscular não estriado.
LÍPIDE (LIPÍDIO) (do gr. lípos = gordura, tecido gorduroso; -ide; -ídio;
ídeo = suf. que designa grupos de compostos relacionados a um tipo de
substância, que é adicionado ao radical da palavra).
Qualquer das substâncias de origem biológica, apolares e insolúveis em
água, tais como óleos, gorduras, terpenos e esteroides, muitas das quais,
quando hidrolisadas, fornecem ácidos graxos.
LIPOIDE (do gr. lípos = gordura, tecido gorduroso; -eidés = semelhante a).
De aspecto ou consistência semelhante à da gordura.
LISSÓTRICO (do gr. lissós = liso; thrix, trichós = pelo, cabelo, barba).
Que tem cabelos lisos e corredios.
LITOCENOSE (do gr. líthos = pedra; kenós = vazio, oco; -ósis = ação).
Extração de fragmentos de cálculos pela uretra, depois de serem esmagados
na bexiga.
LITOSFERA (do gr. líthos = pedra, rocha; sphaîra = esfera, globo, camada).
A parte externa consolidada da Terra; crosta da Terra, crosta terrestre,
orosfera.
LIVROFOBIA (do lat. librus = livro; do gr. phobía = medo, horror, aversão).
Aversão aos livros.
LOFÓFORO (do gr. lóphos = crista, penacho, topete; phorós = que tem, que
transporta).
O conjunto dos tentáculos ciliados que circundam, total ou parcialmente, a
boca dos briozoários, braquiópodes e alguns outros moluscos marinhos ou
de água doce. Têm, às vezes, forma de ferradura e servem para a apreensão
de alimentos.
LONGICAULE (do lat. longus = longo, extenso; caulis = caule, haste, talo).
Caule longo.
LÓTICA (do lat. lotus = part. pas. do verbo lavare = lavar com água
corrente; -ica = relativa a).
Província lótica, parte do limnociclo que compreende as águas correntes,
uma vez que província lêntica se refere a águas paradas, como lagos, lagoas,
pântanos.
LÓTICO (do lat. lotus = part. pas. de lavare = lavar com água corrente; -ico
= relativo a).
Indivíduo que vive em ambiente de água doce corrente.
LUCIFERASE (do lat. lúcifer = que produz luz; -ase = suf. que indica uma
enzima).
Enzima que catalisa a oxidação da luciferina.
LUCÍFERO (do lat. lux, lucis = luz; fero = verbo conjugado de ferre = ter,
possuir, produzir).
Que produz luz.
LUCÍFUGO (do lat. lux, lucis = luz; fugio = verbo conjugado de fugire =
fugir de).
Que foge da luz. É característica das raízes das plantas.
MALTOSE (do ing. malt = malte; -ose = suf. ind. de açúcar, carboidrato).
Dissacarídeo cristalino, incolor, que se obtém pela decomposição enzimática
do amido (fórm.: C12H22O11).
MALTOSÚRIA (do ing. malt = malte; -ose = suf. ind. de açúcar, carboidrato;
oûron = urina).
Teor de maltose na urina.
MAXILÍPEDE (do lat. maxilla = mandíbula, queixo; pes, pedis = pé, pata).
Cada um dos três pares de apêndices cefálicos dos crustáceos, situados
imediatamente atrás das maxilas; maxilípode.
MELANINA (do gr. mélanos = negro, preto, escuro; do lat. –ina = ind.
substância.
Pigmento negro encontrado em locais diversos do corpo, como pele, pelos, e
em certos tumores, etc.
MELANOBLASTO (do gr. mélanos = negro, preto, escuro; blastós = célula
primordial, germe, broto).
Célula precursora do melanócito.
MELANÓPTERO (do gr. mélanos = negro, preto, escuro; ptérix, ygos = asa).
Que tem asas ou élitros negros.
MELANOSE (do gr. mélanos = negro, preto, escuro; -ósis = ação, doença).
Moléstia criptogâmica, caracterizada pela produção de manchas pretas nas
folhas das plantas. Distúrbio do metabolismo da melanina. Pigmentação
melânica excessiva; melanismo.
MELANURO (do gr. mélanos = negro, preto, escuro; oûrá = cauda, rabo).
Que tem a cauda negra.
MENARCA (do gr. mén, menós = mês, mênstruo; arché = início, começo).
A primeira menstruação.
MENOFILIA (do gr. mén, menós = mês, mênstruo; philía = amor, amizade,
atração).
Atração sexual por mulheres menstruadas; menomania.
MEROSTOMADO (do gr. merís, ídos = parte; stóma, atos = boca, orifício;
do lat. –atus = classe).
Classe de artrópodes, aquáticos, de corpo revestido por uma carapaça,
dividido em cefalotórax e abdome, com cinco a seis pares de apêndices, e
olhos compostos situados lateralmente. São os crustáceos atualmente
representados pelo caranguejo-rei; no paleozoico, dominavam os mares
ordovicianos, até os permianos.
MEROZOÍTO (do gr. merís, ídos = parte; zóon = animal; -ito = suf. ind. de
diminuição)
Etapa da fase de reprodução assexuada do plasmódio, causador da malária,
que ocorre no interior de uma hemácia. O grande número de merozoítos
produzidos causa ruptura dessa célula que, juntamente com os pigmentos
maláricos, causa o acesso febril conhecido.
MESOZÓICO (do gr. mésos = médio, mediano; zoikós = relativo à vida e/ou
animais).
Era mesozoica: aquela em que, na fauna, certos reptis, os dinossauros,
atingem grandes dimensões, começa a transição para anfíbios e pássaros, e,
já no m, aparecem os primeiros mamíferos, os marsupiais, e, na ora, se
nota grande desenvolvimento das gimnospermas, principiam a surgir as
angiospermas mono e dicotiledôneas, e que se encontram nas rochas
consideráveis reservas de carvão de pedra (duração: cerca de 150 milhões de
anos).
METABOLISMO (do gr. metabolé = transformação, mudança; -ismós =
situação).
Conjunto dos mecanismos químicos necessários ao organismo para a
formação, desenvolvimento e renovação das estruturas celulares, e para a
produção da energia necessária às manifestações interiores e exteriores da
vida, bem como às reações bioquímicas. Constitui o conjunto dos
fenômenos físicos e químicos, anabólicos (fase de assimilação) e catabólicos
(fase de eliminação) das excretas.
METACÁRPICO (do gr. metá = além de; karpós = punho; -ikós = relativo
a).
Relativo ao metacarpo.
METÁFISE (do gr. metá = além de; phýsis, do verbo phýein, phýesthai =
crescer, aumentar, produzir).
A porção mais larga de extremidade da diá se de osso longo, a qual, no
adulto, é contínua com a epí se, e que durante a fase de desenvolvimento
corporal contém zona de crescimento.
METAPLASIA (do gr. metá = além de; plásis = que modela, que forma; ía =
condição).
Transformação mediante a qual um tipo de célula adulta de um tecido
orgânico passa a outro tipo, que não é normal para ele.
METAXILEMA (do gr. metá = além de; xýlon madeira, lenha, lenhoso; -ema
= suf. que ind. unidade estrutural).
Xilema primário que se forma por último e se caracteriza pelos elementos
condutores pontoados.
METAZOÁRIO (do gr. metá = além de; zóon = animal; -ário = suf. que
indica espécie de).
Espécime dos metazoários, divisão que abrange os animais pluricelulares,
isto é, os que se incluem no reino Metazoa ou Animalia; são todos os
animais, à exceção dos protozoários.
METEOROLOGIA (do gr. metéoros = que está no alto, que se eleva no ar;
logía = estudo).
Ciência que investiga os fenômenos atmosféricos, e cujas observações
possibilitam a previsão do tempo.
METRECTOPIA (do gr. métra = útero; éktopos = que está fora de lugar; ía =
condição).
Deslocamento do útero.
MICOBIONTE (do gr. mýkes = fungo, cogumelo; bíos = vida; óntos = ser).
Fungo componente do talo dos liquens.
MIODINIA (MIALGIA) (do gr. myós = músculo; odýne = dor; álgos = dor;
ía = condição).
Dor muscular.
MIOMÉTRIO (do gr. myós = músculo; metra = útero; -io = suf. que designa
característica).
A camada muscular uterina, e que constitui a massa principal do órgão.
MIRIÁPODE (MILÍPEDE) (do gr. myriás, ádos = dez mil; poús, podós = pé;
ou do lat. mille = mil; pes,pedis = pé).
Divisão de artrópodes que engloba indivíduos de corpo dividido em cabeça
e um alongado tronco; são terrestres, de tamanho que varia de quase
microscópico a cerca de 30cm, e podem ter de cinco a quase duzentos pares
de apêndices podais. Reúne as classes dos quilópodes, diplópodes,
paurópodes e sín los. Denominação antiga.
MIRMECOFAGIA (do gr. mýrmex, ékos = formiga; phágo = que come; -ía =
condição).
Hábito de alimentar-se de formigas, como, p. ex., o dos tamanduás.
MISOGAMIA (do gr. mísos = ódio, aversão, temor; gámos = casamento; -ía
= condição).
Horror ao casamento.
MISOGINIA (do gr. mísos = ódio, aversão; gyne = mulher; -ía = condição).
Desprezo ou aversão às mulheres. Repulsa mórbida do homem ao contato
sexual com as mulheres.
MITRAL (do gr. mítra = cinta para a cabeça, diadema; do lat. –ale =
relativo).
Barrete alto e cônico, fendido lateralmente na parte superior e com duas
faixas que caem sobre as espáduas, que o Papa, os bispos, arcebispos e
cardeais põem na cabeça em solenidades ponti cais. Faz referência à valva
bicúspide atrioventricular esquerda do coração.
MITRIDATISMO (do gr. ref. ao rei Mitrídates, inventor do sistema; -ismós
= conduta).
Contraveneno que teria sido inventado pelo rei Mitridates, mediante a
ministração de doses crescentes dele.
MOGILEXIA (do gr. mógis = com di culdade; léxis = ação de falar; -ía =
condição).
Di culdade de ler, soletrar e escrever palavras, embora permaneça a
capacidade de reconhecer as letras.
MONANDRIA (do gr. mónos = um, único; anér, andrós = macho; -ía =
condição).
Condição de monandro.
MONAXÍFERO (do gr. mónos = um só, único; axis = eixo; do lat. –fero =
forma conjugada de ferre = ter, possuir, apresentar).
Diz-se da in orescência que apresenta um só eixo.
MONÓCERO (do gr. mónos = um, único; kéras, atos = corno, chifre,
antena).
Que tem um só prolongamento, em forma de corno. Que tem um corno só.
Peixe que tem excrescência córnea, como, p. ex., o peixe-espada e o narval.
MONOFAGIA (do gr. mónos = um, único; phágo = comilão, voraz; -ía =
condição).
Hábito alimentar em que se utiliza um só tipo de alimento.
MONOPÉTALO (do gr. mónos = um, único; pétalon = pétala, folha de or).
Que tem uma só pétala.
MONOPODIAL (do gr. mónos = um, único; pous, pódos = pé; do lat. –ale =
qualidade).
Qualidade daquele que tem um só pé.
MONOSSÔMICO (do gr. mónos = um, único; soma, atos = corpo; -ikós =
relação, pertinência).
Indivíduo portador de monossomia.
MONOTRÍQUIO (do gr. mónos = um, único; thrix, thrichós = pelo, cabelo).
Bactéria que possui um só agelo para a locomoção.
MONOZIGÓTICO (do gr. mónos = um, único; zýgos par, união de dois; -
ikós = referência).
Gêmeos resultantes do mesmo óvulo fertilizado pelo mesmo
espermatozoide. São idênticos e do mesmo sexo.
NÁIADE (do gr. naîas, ades ou do lat. naiades = ninfa dos rios e das fontes).
Uma das cinco regiões em que o botânico alemão Karl Friedrich Philipp von
Martius (1794-1868) dividiu a ora do Brasil, e constituída pela região
cálido-úmida ou região das náiades.
NAPEIA (do gr. Napaîai ou do lat. Napaeas = ninfa dos bosques e dos
prados).
Designação dada pelo botânico alemão Karl Friedrich Philipp von Martius
(1794-1868) à região orística brasileira que compreende os terrenos dos
bosques de araucárias (pinheiro-do-paraná) do S. do Brasil.
NECTÁRIO (do gr. néktar = bebida dos deuses; -io = relativo a).
Parte vegetal que segrega néctar: extra oral e oral.
NECTARÍVORO (do gr. néktar = bebida dos deuses; do lat. –voro = verbo
conjugado de vorare = devorar, comer).
Diz-se dos seres, sobretudo de insetos, que se alimentam de néctar.
NEO-OTOPLASTIA (do gr. néos = novo; oûs, otós = orelha, ouvido; plastós
= que modela; ía = condição).
Intervenção cirúrgica destinada à reconstrução, parcial ou total, de pavilhão
auricular.
NEOPLASTIA (do gr. néos = novo; plastós = que forma, que modela; ía =
condição).
Restauração duma parte do organismo por meio de operação plástica.
NÊURULA (do gr. neûron = nervo; do lat. –ula = suf. ind. de diminuição).
Processo de formação do tubo neural durante o desenvolvimento
embrionário dos animais cordados.
NIGRÍPEDE (do lat. niger, nigra = negro, escuro; pes, pedis = pés).
Que tem pés negros ou escuros.
NUCÍVORO (do lat. nux, nucis = noz; -voro = verbo conjugado de vorare =
devorar, comer).
Que se alimenta de nozes.
NUCLEASE (do lat. nucleus = núcleo da célula; -ase = suf. desig. fermento,
enzima).
Qualquer das enzimas que catalisam a hidrólise das ligações entre os
nucleotídeos de um ácido nucleico.
NUCLEOSÍDEO (do lat. nucleus = núcleo; -ose = suf. que ind. carboidrato;
do gr. –ides = lho de; em biologia indica espécie de, família de).
Heterosídeo que fornece, por hidrólise, uma pentose (ribose ou
desoxirribose), e uma base nitrogenada, purínica (adenina ou guanina) ou
pirimidínica (citosina, timina ou uracila).
NUCLEOTÍDEO (do lat. nucleus = núcleo; -ides = espécie de, família de).
Unidade constituinte dos ácidos ribonucleicos e desoxirribonucleicos que,
por hidrólise, fornece um açúcar, ácido fosfórico e uma base nitrogenada.
Nos nucleotídeos dos ácidos desoxirribonucleicos, o açúcar é a
desoxirribose e a base nitrogenada pode ser timina, adenina, citosina ou
guanina; nos nucleotídeos dos ácidos ribonucleicos, o açúcar é a ribose e,
em vez da timina, encontra-se a uracila.
NUDOFOBIA (do lat. nudus = nu, despido; do gr. phobía = medo, aversão).
Aversão ou sensação mórbida que se experimenta por car nu.
ODONTOMA (do gr. odoûs, óntos = dente; -oma = suf. que designa tumor).
Qualquer tumor de origem dentária.
OIDIOMICOSE (do lat. oidium deriv. do gr. oión = ovo; mýkes = fungo; ósis
= doença).
Designação comum às doenças dos vegetais produzidas por fungos do
gênero Oidium.
OMATÍDIO (do gr. ómma, atos = olho vista; -eidés = semelhante a).
Cada um dos elementos que corresponde a um olho simples ou a um ocelo e
que, reunidos, formam o olho composto de um artrópode.
ONCOTOMIA (do gr. ónkos = volume, massa, tumor; tomé = incisão, corte;
ía = condição).
Incisão de tumor.
ONICÓFORO (do gr. ónyx, ychos = unha; phorós = que tem, que possui).
Classe de artrópodes de corpo alongado, extremidade anterior sem cabeça
diferenciada, com duas antenas e papilas orais. Locomovem-se por meio de
15 a 43 pares de patas curtas, não articuladas, a ladas para o ápice, com
duas minúsculas unhas apicais; são de sexos separados, terrestres, e vivem
debaixo de pedras ou de troncos de árvores em decomposição. Combinam
características de anelídeos e artrópodes, sendo provavelmente um elo entre
eles.
ONÍVORO (do lat. omnis = tudo, todo, toda; voro = verbo conj. vorare =
comer, devorar).
Que se alimenta de carne e de vegetal. Que obtém alimento em mais de um
nível tró co. Polífago.
ONOMATOFOBIA (do gr. ónoma, atos = nome, renome, fama; phobía =
aversão, medo).
Aversão a ouvir determinado nome ou palavra.
OOGÔNIO (do gr. oó = ovo; gónos = geração, produção; -io = relativo a).
Célula em cujo interior se formam gametas femininos imóveis (oosferas).
OPISTOCIFOSE (do gr. ópisthen = atrás, por trás de; kýphosis = curvatura).
Curvatura, para trás, da coluna vertebral.
OPISTÓGLIFA (do gr. ópisthen = atrás, por trás de; glyphé = entalhe, sulco).
Grupo de animais cordados, reptis, ofídios, providos de um ou mais pares
de presas ou dentes sulcados, inoculadores de peçonha, situados na parte
posterior da maxila.
OPISTOGLOSSO (do gr. ópisthen = atrás, por trás de; glóssa = língua).
Diz-se de animal cuja língua é retrátil e está inserida na base da cavidade
oral, como, por ex., as rãs.
OPISTOSSOMA (do gr. ópisthen = atrás, por trás de; soma, atos = corpo).
A parte posterior do corpo dos artrópodes quelicerados.
ORIZÍVORO (do lat. oryza ou do gr. óryza = arroz; do lat. voro = verbo
conjugado de vorare = devorar, comer).
Animais que se alimentam de arroz; orizóvoro.
ORTOBIOSE (do gr. orthós = direito, reto, normal; bíos = vida; -osis = ação).
Vida normal ou conforme às leis da natureza.
ORTOCITOSE (do gr. orthós = direito, reto, normal; kýtos = célula; -osis =
ação).
Situação em que todas as células sanguíneas estão em fase madura.
ORTOPRAXIA (do gr. orthós = reto, direito, normal; práxis = ato, ação; ía =
condição).
Correção mecânica de deformações.
OSTEOPLASTIA (do gr. ostéon = osso; plastós = que forma, que modela).
Intervenção cirúrgica plástica em osso.
OTOANTRITE (do gr. oûs, otós = ouvido, orelha; ántron = cavidade; -ítis =
infecção).
In amação simultânea de caixa do tímpano e de antro de mastoide.
OTOCISTO (do gr. oûs, otós = ouvido, orelha; kýstis = vesícula, bexiga).
Cada um dos supostos órgãos auditivos dos invertebrados, que contêm um
uido e otólitos.
OTOLOGIA (do gr. oûs, otós = ouvido, orelha; logía = estudo, tratado).
Ramo da medicina que se ocupa das doenças dos ouvidos, em todos os seus
aspectos.
OTOMICOSE (do gr. oûs, otós = ouvido, orelha; mýkes = fungo; -osis =
doença).
Infecção fúngica de ouvido (orelha[s], atualmente).
OTOPATIA (do gr. oûs, otós = ouvido, orelha; pátheia = doença).
Qualquer doença de ouvido (orelha[s], atualmente).
OTOPLASTIA (do gr. oûs, otós = ouvido, orelha; plastós = que modela; ía =
condição).
Intervenção cirúrgica plástica em ouvido (orelha[s], atualmente).
OTORREIA (do gr. oûs, otós = ouvido, orelha; rhoeía = corrimento, uxo).
Eliminação, pela(s) orelha(s), de secreção purulenta ou não.
OTOTOMIA (do gr. oûs, otós = ouvido, orelha; tomé = corte, incisão; ía =
condição).
Dissecção de ouvido (orelha[s], atualmente).
OVIDUTO (do lat. ovum = ovo; ductus = duto, que conduz).
Tuba uterina. Ducto que nos animais ovíparos se estende do ovário até a
cloaca e serve para dar passagem aos ovos.
OVÍPARO (do lat. ovum = ovo; paro = verbo conjugado de parere = parir,
gerar).
Animal que põe ovos, que se reproduz por meio de ovos.
OVÍVORO (do lat. ovum = ovo; voro = verbo conjugado de vorare = comer,
devorar).
Aquele que se nutre de ovos.
OVÓCITO (OÓCITO) (do lat. ovum = ovo; do gr. kýtos = célula; do gr. oó
= ovo).
Célula precursora de óvulo. É o estágio de formação do óvulo,
imediatamente precedente à primeira divisão meiótica (oócito primário) ou
subsequente a ela (oócito secundário).
OVOVIVÍPARO (do lat. ovum = ovo; vivus = vivo; paro = verbo conjugado
de parere = parir).
Animal cujo ovo é incubado no interior do organismo materno, sem se
nutrir à custa desse organismo. A fêmea põe os ovos aparentemente iguais
ao dos animais ovíparos, mas o embrião já está formado, quase no ponto de
eclosão.
OZÔNIO (do gr. ózon, ontos = part. pres. de ózein = exalar cheiro; -io =
próprio de).
Gás azul pálido, muito oxidante e reativo, que é uma variedade alotrópica do
oxigênio (fórm.: O3).
OZONOSFERA (do gr. ózon, ontos = part. pres. de ózein = exalar cheiro;
sphaîra = esfera, camada).
Camada da atmosfera terrestre situada entre as altitudes de 12 a 50km, e na
qual existe uma concentração de ozônio relativamente elevada.
PADROFILIA (do lat. pater, patris = pai, padre; do gr. philía = amizade).
Apego exagerado a sacerdotes.
PALEONTOLOGIA (do gr. palaîós = antigo, primitivo; on, ontós = ser vivo;
logía = estudo, tratado, discurso).
Ciência que estuda animais e vegetais fósseis.
PÂNCREAS (do gr. pân- = todo, tudo; kréas, atos = carne, carnoso).
Grande órgão glandular situado por trás do estômago, e que mantém relação
anatômica com o duodeno e com o baço. É glândula exócrina e endócrina,
com acentuada in uência tanto na digestão quanto em processos
metabólicos, especialmente em relação aos glicídios.
PANCREATALGIA (do gr. pân = tudo, todo; kréas,atos; álgos = dor; -ía =
condição).
Dor no pâncreas; pancrealgia.
PANCREATECTOMIA (do gr. pãn = tudo, todo; kréas, atos = carne; ektomé
= excisão, corte; -ía = condição).
Ablação do pâncreas em extensão variável.
PANCREATITE (do gr. pân = todo, tudo; kréas, atos = carne; -ítis =
infecção).
In amação do pâncreas.
PANDEMIA (do gr. pãn = tudo, todo; demos = povo; -ía = condição).
Doença epidêmica amplamente difundida.
PANGEIA (do gr. pãn = tudo, todo; gê, geo = terra; -ía = condição).
Continente antigo que, conforme certa teoria, era constituído pela reunião
dos atuais continentes, os quais teriam surgido pela ssuração do bloco
original.
PANTOFAGIA (do gr. pantós = gen. de pân = tudo, todos; phágos = que
come; -ía = condição).
Hábito de comer de tudo, indiscriminadamente.
PANTOFOBIA (do gr. pantós = gen. de pân = tudo, todos; phobía = medo,
aversão).
Estado de ansiedade que induz o indivíduo a ter medo de tudo.
PAPILORRETINITE (do lat. papilla = bico do peito, teta, seio; rete = rede; -
ina = substância; -ite = in amação).
In amação de papila de nervo óptico, e que se estende à retina.
PARABIOSE (do gr. pará- = junto de, ao lado de; bíos = vida; -ósis = ação).
União de indivíduos vivos, quer natural, quer provocada por ato cirúrgico.
PARACIESIA (do gr. pará- proximidade, ao lado de; kyésis = gravidez; -ía =
condição).
Gravidez extrauterina.
PARIPENADA (do lat. par, paris = igual; pinna = pena; -ada = provido de).
Folha que tem o limbo dividido em folíolos colocados aos pares, com
disposição que lembram as barbas de uma pena de ave.
PAROPSIA (do gr. pará- = movimento desordenado; ops = vista, visão; -ía =
condição).
Designação genérica de distúrbio visual.
PASSERIFORME (do lat. passer, eris = pardal; forma = forma de, aspecto).
Ordem de aves neórnites, neógnatas, de porte pequeno ou médio, com a
unha do hálux mais forte que a do dedo mediano anterior, e os três dedos
anteriores livres. No grupo se inclui a grande maioria das aves conhecidas,
com quatro subordens, 82 famílias e mais de 5.000 espécies.
PATELAR (do lat. dim. de patĕra = pequeno prato usado nos sacrifícios; -ar
= relativo a).
Cada um dos dois ossos situados adiante da articulação do fêmur com a
tíbia homolateral.
PEDOFILIA (do gr. paîs, paidós = criança; philía = atração, amor, amizade).
Para lia que se caracteriza por desejo recorrente de práticas sexuais e de
fantasias sexuais com crianças pré-púberes e adolescentes.
PENTOSE (do gr. pénte ou penta- = cinco; -ose = suf. que designa açúcar,
hidrato de carbono).
Ose com cinco átomos de carbono.
PEPLOSFERA (do gr. péplos = tecido, manto, toldo; sphaĩra = esfera, pelota,
globo terrestre).
Região turbulenta da atmosfera, situada abaixo de 3km de altitude.
PEPTASE (do gr. péptein = fazer cozinhar, fazer fermentar, digestão; -ase =
enzima que provoca decomposição).
Designação genérica das proteases que desdobram os polipeptídeos em
aminoácidos.
PEPTIDASE (do gr. péptein = fazer cozinhar, fazer fermentar, digestão; -ase
= enzima que provoca decomposição).
Enzima que atua na decomposição de peptídeos.
PEPTONA (do gr. peptón = forma neutra de peptós = cozido ou que se pode
cozinhar; -ona = suf. que designa função cetona em química orgânica).
Proteína solúvel em água e ácidos, não coagulável pelo calor, e resultante da
degradação de outra proteína de maior massa molecular.
PERIANTADA (do gr. perí = ao redor de; anthos = or; -ada = fem. de –
atus = espécie de família ou de ordem em plantas).
Flor que apresenta cálice e corola.
PERIBLEPSIA (do gr. perí = ao redor de; bleps = vista, olhar; -ía =
condição).
Olhar inquieto de indivíduo delirante.
PERICÁRDIO (do gr. perí = ao redor de, em volta de; kardía = coração).
Saco externamente broso e internamente seroso, que reveste por fora o
coração.
PERICARDITE (do gr. perí = em volta de, ao redor de; kardía = coração; -
itis = infecção).
In amação do pericárdio.
PERICARPO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; karpós = fruto).
O fruto em si, com exclusão das sementes; a parede de um fruto. [O
pericarpo comporta, nos frutos bem desenvolvidos, três partes, de dentro
para fora: endocarpo (que envolve a semente) mesocarpo (parte carnuda) e
epicarpo (casca).
PERICICLO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; kýklos = circulo).
Camada de células parenquimatosas, quase sempre única, que está entre o
cilindro central e a endoderme, seja no caule, seja na raiz. (O periciclo é
região formadora de raízes, e pode ter bras ligni cadas e celulósicas, às
vezes importantes na indústria, como as do linho.)
PERICISTITE (do gr. perí = em volta de, ao redor de; kýstis, ídos = bexiga;
-ítis = infecção).
In amação dos tecidos que cercam a bexiga.
PERICOLECISTITE (do gr. perí = em volta de, ao redor de; kolé = biliar;
kýstis = vesícula; -ítis = infecção).
In amação dos tecidos em torno da vesícula biliar.
PERICOLPITE (do gr. perí = em volta de, ao redor de; kólpos = vagina; -ítis
= infecção).
In amação dos tecidos em torno da vagina.
PERICORONITE (do gr. perí = em volta de, ao redor de; do lat. corona =
coroa; do gr. –ítis = infecção).
In amação à volta de coroa dentária incompletamente irrompida.
PERIDERME (do gr. perí = em volta de, ao redor de; dérma, atos = pele,
epiderme).
O conjunto dos tecidos que formam a casca externa das plantas oríferas de
índole lenhosa.
PERIDESMO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; desmós = ligamento,
união).
Membrana que envolve um ligamento, que é uma estrutura constituída por
tecido broso, forte, que se insere, pelas extremidades, em ossos ou
cartilagens.
PERIFLEBITE (do gr. perí = em volta de, ao redor de; phlebós = veia,
artéria; -ítis = infecção).
In amação que compromete tecidos dispostos em torno de veia, ou de uma
artéria.
PERÍGINA (do gr. perí = em volta de, ao redor de; gyné = elemento
feminino).
Flor que possui estames inseridos em torno do ovário quando o receptáculo
é profundo.
PERÍGINO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; gyné = elemento
feminino).
Inserido em torno do ovário quando o receptáculo é profundo.
PERIGÔNIO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; -gónos- = órgãos
reprodutores; -io = terminação cientí ca).
Verticilo protetor formado somente de um círculo de peças, ou de mais de
um, todas elas iguais, não podendo, assim, ser confundido com perianto. As
peças do perigônio chamam-se tépalas. Ex.: lírio.
PERILINFA (do gr. perí = em volta de, ao redor de; do lat. lynpha = água,
líquido limpíssimo).
Líquido que se encontra entre labirinto ósseo e labirinto membranoso, da
orelha interna.
PERINEFRITE (do gr. perí = em volta de, ao redor de; nephrós = rim; -ítis =
infecção).
In amação do conjunto de tecidos que envolve cada um dos rins.
PERIODONTIA (do gr. perí = em volta de, ao redor de; odoús, odóntos =
dente; -ía = condição).
Ramo da odontologia que se ocupa das periodontopatias.
PERIODONTITE (do gr. perí = em volta de, ao redor de; odoús, odóntos =
dente; -ítis = infecção).
In amação do periodonto.
PERIODONTO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; odoús, odóntos =
dente).
Conjunto formado pelo cemento (tecido conjuntivo, semelhante a tecido
ósseo, que recobre a dentina ao nível da raiz), osso em que está implantado
cada dente, formação ligamentar disposta em torno deste, e gengiva.
PERIOFTALMIA (do gr. perí = em volta de, ao redor de; ophthalmós = olho;
-ía = condição).
In amação de tecidos em torno do(s) olho(s).
PERIONÍQUIO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; ónyx, ónychos =
unha).
Tecido marginal que envolve a unha dos mamíferos.
PERIORQUITE (do gr. perí = em volta de, ao redor de; órchis, orchídion =
testículo; -ítis = infecção).
In amação de túnica vaginal do testículo.
PERIOSTEÍTE (do gr. perí = em volta de, ao redor de; ostéon = osso; -ítis =
infecção).
In amação de periósteo; periostite.
PERIÓSTEO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; ostéon = osso).
Bainha de tecido conjuntivo que reveste externamente os ossos; periósseo.
PERIOSTEOTOMIA (do gr. perí = em volta de, ao redor de; ostéon = osso;
tomé = corte, incisão; -ía = condição).
Incisão de periósteo.
PERIÓSTRACO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; óstrakon = concha,
ostra).
Epiderme das conchas.
PERIPROCTITE (do gr. perí = em volta de, ao redor de; proktós = ânus,
reto; -ítis = infecção).
In amação dos tecidos que envolvem o reto.
PERISTÔMIO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; stómma, atos = boca).
Região em torno, ou próximo, da boca ou cavidade oral; perístoma.
PERITÉCIO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; thekíon dim. de théke =
receptáculo, caixinha).
Órgão produtor de ascos, que está mergulhado no talo e só se abre por um
orifício. É próprio de fungos ascomicetos e de liquens.
PERITIFLITE (do gr. perí = em volta de, ao redor de; typhlós = cego, ceco;
-ítis = infecção).
Peritonite pericecal.
PERÍTRICO (do gr. perí = em volta de, ao redor de; thríx, trichós = pelo).
Que tem pelos em todo o contorno.
PERÔNIO (FÍBULA) (do gr. peerone = al nete para prender roupa, broche;
do lat. fíbula = mesma de nição).
Osso longo que, junto com a tíbia, constitui o esqueleto de cada perna. O
nome atual é fíbula.
PIGALGIA (do gr. pygé = nádega, parte traseira; álgos = dor, sofrimento; -ía
= condição, estado).
Dor em nádega.
PIGOSTÍLIO (do gr. pygé = nádega, parte traseira; stýlos = poste, pilar,
coluna).
O cóccix das aves; pigostilo.
PILÍFERO (do lat. pilus = pelo, cabelo; fero = forma conjugada do verbo
ferre = ter, possuir).
Provido de pelos ou tricomas; piloso: zona pilífera da raiz.
PINADA (do lat. pinna = pena, pluma; -ata fem. de –atus = característica).
Que lembra uma pluma, ou uma pena. Ex.: folha pinada ou penada: Folha
composta cujos folíolos se inserem ao longo do pecíolo comum, e que
recorda uma pena de galinha.
PINÍPEDE (do lat. pinna = pena, pluma, barbatana; pes, pedis = pé).
Subordem de animais metazoários, cordados, vertebrados, mamíferos,
carnívoros, marinhos, de membros curtos e achatados, com os dedos ligados
por membrana. Compreende famílias que não são próximas, no sentido
evolutivo, sendo a classi cação baseada nas similaridades resultantes de um
mecanismo de convergência: dedos totalmente palmares, com membros
remiformes. Ex.: leões-marinhos, morsas e focas.
PIODERMITE (do gr. pyo = pus; dérma, atos = pele; -ítis = infecção).
Qualquer dermopatia purulenta; piodermia.
PITUITÁRIA (do lat. pituita = muco, catarro; -aria fem. de –ário = designa
função).
Membrana mucosa que reveste parcialmente as narinas, por dentro.
Antigamente pensava-se que o muco era produzido no cérebro e era
canalizado para o nariz. Antigo nome da glândula hipó se.
PLACODERMO (do gr. pláx, plakós = placa, chato; dérma, atos = pele,
epiderme).
Classe de peixes do paleozoico, dotados de estrutura mandibular primitiva e
que tinham o corpo protegido por couraça de grandes placas ósseas.
PLACOIDE (do gr. pláx, plakós = placa, chato; -eidés = semelhante a).
Escamas quadrangulares dos elasmobrânquios.
PLASTÍDIO (do gr. plástis, idos = a que forma, a que modela; -ius =
qualidade de).
Organela membranosa com capacidade de autorreplicação, somente
encontrada em células vegetais, atuando em processos metabólicos;
cromatóforo, leucito, plasto.
PLATÍPODO (do gr. platýs = largo, chato, vasto; poús, podós = pé, pata).
Flor cujo pedúnculo é largo ou chato.
PLATIRROSTRO (do gr. platýs = largo, chato, vasto; do lat. rostrum = bico).
Que tem bico ou focinho largo.
PLATISPERMO (do gr. platýs = largo, chato, vasto; spérma, atos = semente).
Fruto que tem semente chata.
PLEIOTROPIA (do gr. pleîon = mais; trpé = volta, mudança de direção; -ía
= condição).
Condição genética em que um único par de genes alelos determina mais de
um caráter, num mesmo indivíduo, ao mesmo tempo.
PLIOFILIA (do gr. pleîon = mais, mais numeroso; phýllon = folha; -ía =
condição).
Aumento anormal do número de folíolos numa folha composta; pleio lia.
PLURICELULAR (do lat. plus, pluris = vários, muitos; célula = célula; -ar =
relação com).
Composto de mais de uma célula; multicelular.
POGONÓFORO (do gr. pógon = barba, pelo; phorós = que possui, que
tem).
Animal que tem pelos no focinho, à maneira de barba.
POGONÓPODE (do gr. pógon = barba, pelo; poûs, podós = pé, pata).
Que tem os pés cobertos de pelos.
POLIANDRIA (do gr. polýs = muitos, vários; andrós = macho, homem, sexo
masculino; -ía = condição).
A existência de estames numerosos em uma or.
POLIDIPSIA (do gr. polýs = muitos, vários; dípsios = sequioso, seco; -ía =
condição).
Sede excessiva; hidromania.
POLIDONTIA (do gr. polýs = muitos, vários; odoûs, odóntos = dente; -ía =
condição).
Presença de dentes em número superior ao normal.
POLIMERASE (do gr. polýs = muitos, vários; meros = parte; do lat. –ase =
suf. que indica uma enzima).
Qualquer de várias enzimas que catalisam a produção (in vitro ou in vivo) de
ácidos nucleicos, a partir dos precursores adequados e em presença de uma
pequena quantidade inicial do ácido nucleico que será produzido.
POLINÍFERO (do lat. pollen, pollinis = pólen; fero = forma conj. do verbo
ferre = ter possuir, transportar).
Que contém pólen.
POLIOPIA (do gr. polýs = muitos, vários; ops = vista, visão; -ía = condição).
Percepção de mais de uma imagem de um único objeto, podendo ocorrer
com apenas um dos olhos ou com ambos.
POLIOSE (do gr. poliós = branco, que começa a envelhecer; -osis = doença).
Embranquecimento precoce dos pelos.
POLIPÉTALO (do gr. polýs = muitos, vários; pétalon = pétala, folha de or).
Que tem muitas pétalas.
POLISSOMIA (do gr. polýs = muitos, vários; sôma, atos = corpo; -ía =
condição).
Ocorrência de um cromossomo três ou mais vezes numa célula ou num
organismo.
POLIZOICO (do gr. polýs = muitos, vários; zoikos = relativo aos animais).
Animais que vivem em colônias.
PORÍFERO (do lat. pori = pl. de porus = orifício, abertura; -fero = forma
conj. do verbo ferre = ter, possuir, transportar).
Ramo de parazoários, que têm simetria bilateral, formas variadas, esqueleto
interno formado por espículas silicosas ou calcárias, ou bras de espongina,
e a superfície do corpo com numerosos poros ligados a canais ou câmaras
revestidos por células ageladas ou coanócitos. São as esponjas marinhas ou
de água doce, todas sésseis. (que não possui pés).
POTÔMETRO (do gr. pótos = ação de beber, bebida; métron = aparelho que
mede).
Dispositivo us. para medir a taxa de transpiração de um vegetal, numa
determinada unidade de tempo.
PRESBIOPIA (do gr. présbys = velho, ancião; ops = vista, visão; -ía =
condição).
Distúrbio visual que se observa na velhice, e em que se perde, por baixa de
elasticidade e por diminuição da capacidade de acomodação do cristalino, o
poder de distinguir, com nitidez, objetos próximos.
PRIMATA (do lat. primates = que são dos primeiros, dos principais).
Ordem de mamíferos placentários que reúne o homem, os macacos, os
lêmures e espécies a ns. São especialmente arborícolas, à exceção do
homem, onívoros, dotados de cérebro grande e diferenciado, olhos voltados
para a frente, e membros dotados de cinco dedos, o polegar ger. oponível, e
as unhas achatadas; têm duas tetas na região peitoral, a visão e a audição são
bem desenvolvidas, e o olfato, menos. Esta ordem divide-se em duas
subordens, a dos prossímios e a dos simiiformes.
PRIMÍPARA (do lat. prima = fem. de primus = primeiro; parire = parir, dar
à luz).
Fêmea que dá a luz pela primeira vez.
PROCTALGIA (do gr. proktós = ânus, reto; algós = dor; -ía = condição).
Dor no ânus ou no reto.
PROCTECTOMIA (do gr. proktós = ânus, reto; ektomé = excisão, corte; -ía
= condição).
Excisão do reto, em extensão variável; retectomia.
PROSENCÉFALO (do gr. pros- junto de, na direção de, para; egképhalos =
encéfalo, cérebro).
A mais anterior das vesículas encefálicas primitivas e que irá dividir-se em
telencéfalo e diencéfalo.
PROSÊNQUIMA (do gr. pros junto de, na direção de, para; êgchyma =
tecido, enchimento).
Tecido vegetal constituído de células alongadas, com extremidades agudas.
PROSOPALGIA (do gr. prósopon = face, rosto; álgos = dor; -ía = condição).
Dor na face.
PRÓTALO (do gr. pró- = antes, início; thallós = telo, caule, rebento, broto).
Planta minúscula ou rudimentar que, nas pteridó tas, nasce do esporo. É o
gametó to, porque nela surgem os órgãos sexuais feminino e masculino; leva
vida livre, por ter cloro la e por absorver, pelos rizoides, a solução mineral
do solo, e, após a fecundação, dá origem à planta normal, o esporó to.
PROTEASE (do gr. proteíos = que tem primazia, importante; -ase = suf. ind.
de enzima).
Qualquer de certas enzimas que catalisam a hidrólise de ligações peptídicas
de proteínas.
PROTEU (do gr. Proteús = deus marinho que conhece o futuro mas evita
revelá-lo, transformando-se em animais, ou mesmo em elementos como a
água e o fogo).
Aquele que muda facilmente de opinião ou de sistema.
PSICALGIA (do gr. psyché = alma, espírito, intelecto; álgos = dor; -ía =
condição).
Dor moral; amargura ingênita. Dor cuja causa é considerada apenas
psíquica, não se encontrando outra origem.
PTEROFAGIA (do gr. pterix, igos = asa; phágos = que come; -ía =
condição).
Ato de comer as próprias penas ou as alheias, no caso das aves.
PTIALINA (do gr. ptýalon = saliva; -ina = suf. lat. que designa substância).
Diástase da saliva, que converte o amido em maltose e dextrose.
PULPALGIA (do lat. pulpa = polpa, parte carnosa; do gr. álgos = dor; -ía =
condição).
Dor ocasionada por in amação de polpa dentária.
PULPECTOMIA (do lat. pulpa = polpa, parte carnosa; do gr. ektomé =
excisão; -ía = condição).
Extirpação total ou parcial da polpa de um dente.
PULPITE (do lat. pulpa = polpa, parte carnosa; do gr. –ítis = infecção).
In amação da polpa dentária.
PULPOTOMIA (do lat. pulpa = polpa, parte carnosa; tomé = corte, incisão;
-ía = condição).
Secção total da parte da polpa que se aloja na coroa dentária.
QUETÓPODE (do gr. chaíte = crina, cabeleira, cerda; poûs, podós = pé).
Subclasse de anelídeos providos de cerdas, poliquetas e oligoquetas.
QUIONABLEPSIA (do gr. chion, ónos = neve; a = não, falta de; bleps =
vista; ía = condição).
Cegueira causada pela neve.
QUIONOFOBIA (PACNOFOBIA) (do gr. chion, ónos = neve; páchne =
água congelada, gelo, neve; phobía = medo, aversão).
Medo patológico de neve.
RABDITOIDE (do gr. rhábdos = vara, bastão; do lat. –ittu = -ito dim.; do gr.
eidés = semelhante a).
Ordem de asquelmintos, nematódeos, fasmídeos, cujo esôfago é dividido em
três regiões, sobretudo nas larvas. Neles se inclui a maioria dos nematódeos
parasitos de vertebrados e também de vida livre.Essas larvas se assemelham
a pequenos bastões e se desenvolvem no solo.
RADICÍVORO (do lat. radix, icis = raiz; voro = forma conjugada de vorare
= devorar, comer).
Que se alimenta de raízes.
RADÍCULA (do lat. radix, icis = raiz; -ula = suf. ind. de dim.).
Raiz da plântula ou do embrião vegetal de onde deve se desenvolver a raiz
principal da futura planta.
RANÍVORO (do lat. rana = rã; voro = forma conjugada do verbo vorare =
devorar, comer, alimentar-se de).
Animal que se nutre de rãs.
REMOTIFLORO (do lat. remotus = movido para trás, afastado; os, oris =
or).
Que tem ores afastadas umas das outras.
REMOTIFÓLIO (do lat. remotus = movido para trás, afastado; folium =
folha).
Que tem folhas distantes entre si.
REÓFOBO (do gr. rhéos = rio, água corrente; phóbos = que tem aversão a).
Diz-se de animal que habita águas correntes.
REOTROPISMO (do gr. rhéos = rio, água corrente; trópos = ação de voltar-
se; -ismós = situação).
Reação de aproximação ou de afastamento do organismo em relação à fonte
de um estímulo que, no caso trata-se de água corrente.
RETALGIA (do lat. rectus = direito, reto; do gr. álgos = dor; ía = condição).
Dor no reto, última parte do intestino grosso.
RETÍGRADO (do lat. rectus = direito, reto; gradus = que anda, que
caminha).
Que se move ou anda em linha reta.
RETINITE (do lat. rete = rede; -ina = substância; do gr. –ítis = infecção).
In amação da retina.
RETRÓGRADO (do lat. retro = para trás; gradus = que anda, que caminha).
Que anda para trás, avesso ao progresso.
RINCÓFORO (do gr. rhýnchos = bico; phorós = que te, que possui).
Que tem bico, ou bico grande.
RINOCERONTE (do gr. rhís, rhinós = nariz; kéra, atos = chifre, corno; on,
óntos = ser).
Mamífero ungulado, perissodáctilo, ceratomorfo, rinocerotídeo, maciço,
pesado, de cabeça muito alongada, com 1 ou 2 chifres, situados, neste caso,
um após o outro. Cauda curta, os quatro pés com 3 dedos de cascos
separados, boca pequena e lábio superior alongado. Atualmente existem 4
gêneros, com cinco espécies: a indiana, com 1 chifre (Rhinoceros unicornis),
a javânica (R. sondaicus), a de Sumatra (Dicerorhinus sumatrensis) e duas
africanas (Diceros bicornis e Ceratotherium simun).
RINOPLASTIA (do gr. rhís, rhinós = nariz; plastós = que forma, que
modela; ía = condição).
Intervenção restauradora ou plástica do nariz.
RINOPTIA (do gr. rhís, rhinós = nariz; opt = raiz do verbo óptomai = ver; ía
= condição).
Estrabismo convergente, isto é, como se a pessoa estivesse olhando para o
seu próprio nariz.
RINOSCOPIA (do gr. rhís, rhinós = nariz; scop = rad. de scopéin = observar;
ía = condição).
Exame do interior das cavidades nasais, feito pelas narinas, ou pela
nasofaringe.
RITIDOPLASTIA (do gr. rhutís, idos = ruga; plastós = que modela, que
forma; ía = condição).
Intervenção cirúrgica destinada a eliminar ruga(s).
RIZOCÁRPICO (do gr. rhíza = raiz; karpós = fruto; -ikós = qualidade de).
Diz-se do vegetal cujas partes subterrâneas emitem anualmente brotos
aéreos.
ROTÍFERO (do lat. ruta = roda; fero = forma conjugada do verbo ferre =
ter, possuir, transportar).
Classe de animais asquelmintos, cujo corpo é dotado de um disco anterior
com cílios vibráteis, cujos movimentos organizados lembram uma “roda
girando”, usada para locomoção e alimentação, e tem extremidade posterior
a lada, com glândulas adesivas para xação permanente ou temporária,
sistema digestório completo, com órgão faringiano mastigador. São de
tamanho microscópico, geralmente inferior a 1mm.
SACRALGIA (do lat. sacru = osso sacro; do gr. álgos = dor; ía = condição).
Dor no sacro.
SAGITIFOLIADO (do lat. sagitta = seta; folium = folha; -atus = próprio de).
Que tem folhas em forma de seta.
SALTÍGRADO (do lat. saltus = salto; gradus = que caminha, que anda).
Que caminha aos saltos.
SARCOPIOIDE (do gr. sarx, sarkós = carne; pýon = pus; eidés = semelhante
a).
Que tem o aspecto de carne e pus.
SARCOSTEOSE (do gr. sarx, sarkós = carne; ósteon = osso; -osis = ação).
Ossi cação de tecido muscular.
SERICÍGENO (do lat. sericum = seda; do gr. génos = que origina, que
produz).
Que produz seda.
SIFONÓFORO (do gr. síphon = sifão, tubo aspirador; phorós = que tem, que
possui).
Ordem de cnidários hidrozoários, que vivem em colônias livres, em geral
utuantes, com vários tipos de pólipos, a parte superior da colônia com uma
vesícula oca, nematocistos numerosos, desenvolvidos e de ação muito forte,
e medusas incompletas, raramente livres. São marinhos ou pelágicos,
comuns nos mares quentes. Engloba as “caravelas”.
SIFONOGAMIA (do gr. síphon = sifão, tubo; gamos = união, casamento; ía
= condição).
Fecundação das fanerógamas, em que as células espermáticas chegam à
oosfera no interior do tubo polínico.
SILVÍCOLA (do lat. silva = selva, mata; -cola = forma conjugada do verbo
colěre = habitar, morar).
Aquele que nasce ou vive na selvas; selvagem.
SIMBIONTE (do gr. sýn = junto; bíos = vida; on, óntos = ser).
Organismos que vivem juntos de modo harmônico. Ex. o líquen no qual o
fungo e a alga que o compõem são simbiontes.
SIMPODIAL (do gr. sýn = junto; poûs, podós = pé; -ale = relativo a).
Tipo de rami cação que consiste numa série de gemas concrescentes que se
unem num só corpo axial, e cujo crescimento apical cessa em pouco tempo,
passando o desenvolvimento do eixo caulinar a ser efetuado por uma nova
gema, próxima.
SINECOLOGIA (do gr. sýn = junto; óikos = casa, ambiente; logía = estudo,
tratado).
Ramo da ecologia que trata das relações entre comunidades animais ou
vegetais e o meio ambiente.
SOMATOPAGIA (do gr. soma, atos = corpo; verbo pegnýnai = unir, xar; ía
= condição).
Má-formação em que fetos gêmeos têm maior ou menor fusão dos troncos.
SOMATOSCOPIA (do gr. soma, atos = corpo; skop = raiz do verbo skopéin
= observar; ía = condição).
Exame do corpo humano.
SONÍFERO (do lat. somnum = sono; fero = forma conjugada de ferre = ter,
possuir, produzir).
Que dá ou provoca sono. Substância ou medicamento que provoca o sono,
como por exemplo, alcaloides do ópio e seus derivados, barbitúricos, etc.
SORÍFERO (do gr. soros = montão; fero = forma conjugada de ferre = ter,
possuir).
Grupo de esporângios de criptógamos vasculares.
SUBMETACÊNTRICO (do lat. sub = abaixo de; do gr. metá = além de;
kéntron = centro, núcleo; -ikós = próprio de).
Tipo de cromossomo cujo centrômero está deslocado um pouco fora do
centro, o que divide o cromossomo em dois braços ligeiramente desiguais.
TALASSEMIA (do gr. thálassa = mar, água do mar; haîma, atos = sangue).
Grupo heterogêneo de anemias hemolíticas hereditárias que têm como
característica comum uma baixa na taxa de síntese de uma ou mais cadeias
polipeptídicas hemoglobínicas. É comum nos habitantes próximos do mar
Mediterrâneo.
TALASSOFILIA (do gr. thálassa = mar, água do mar; philía = amor, paixão,
atração).
Gosto exagerado por mar.
TALASSOFOBIA (do gr. thálassa = mar, água do mar; phobía = medo,
aversão).
Medo patológico de mar.
TAXINOMIA (do gr. táxis = ordem, classi cação; nómos = lei, norma; ía =
condição).
Classi car segundo determinadas regras ou leis.
TERAPIA (do gr. therapeía = tratamento de; tipo de tratamento que tem
princípio, meio ou fundamento; cura).
TERATOFOBIA (do gr. téras, atos = sinal enviado pelos deuses, coisa
monstruosa, animal monstruoso, monstro).
Medo patológico de dar à luz um monstro.
TERATOLOGIA (do gr. téras, atos = sinal enviado pelos deuses, coisa
monstruosa, animal monstruoso, monstro; logía = estudo, relato, tratado).
Relato de coisas inverossíveis; charlatanice.
TERATÓPAGO (do gr. téras, atos = monstro; pag = rad. de pegnynai = xar,
unir, ligar).
Gêmeos colados e parcialmente soldados. Xifópagos.
TERGITO (do lat. tergum = costas, dorso; -itus = suf. ind. de pequeno).
Placa dorsal dos segmentos do corpo dos artrópodes.
TILACOIDE (do gr. thýlakos = saco feito de couro ou de pele animal; eidés
= semelhante a).
Cada uma das vesículas achatadas presentes nas cianobactérias e nos
cloroplastídios, em cujas membranas estão inseridas as moléculas de
cloro la.
TIREÓIDE (do gr. thyreós = grande pedra que serve de porta; eidés =
semelhante a).
Glândula endócrina de situação anterior e inferior no pescoço, formada,
habitualmente, por dois lobos unidos por um istmo, e que desempenha
importantes funções metabólicas; tireoide (denom. ant.).
TIREOIDITE (do gr. thyreós = grande pedra que serve de porta; eidés =
semelhante a; ítis = infecção).
In amação da glândula tireóidea.
TIREOMEGALIA (do gr. thyreós = grande pedra que serve de porta; eidés =
semelhante a; megále).
Hipertro a da glândula tireóidea.
TIREOTOMIA (do gr. thyreós = grande pedra que serve de porta; eidés =
semelhante a; tomé = corte, incisão; ía = condição).
Corte ou incisão na glândula tireóidea.
TIREOTOXICOSE (do gr. thyreós = grande pedra que serve de porta; eidés
= semelhante a;
do lat. toxicum = veneno, tóxico; do gr. –osis = ação).
Intoxicação orgânica por excesso de secreção tireóidea.
TISANÓPTERO (do gr. thýsanos = franja; ptérix, igos = asa).
Ordem de insetos caracterizados pelo sistema bucal adaptado à punção e à
raspagem, tetrápteros, de asas estreitas, com longas franjas pilosas. Têm
pequeno porte (até 14mm), e reproduzem-se por via sexuada, podendo
haver partenogênese. Algumas espécies são vivíparas. Paurometabólicos, são
encontrados em ores, folhas e troncos de árvores. Ex.: o lacerdinha.
TONOFIBRILA (do gr. tonos = tensão; do lat. brila = bra muito na).
Finos lamentos de natureza protéica que emergem dos espessamentos da
membrana plasmática, na altura de desmossomos, e que ao penetrar no
citoplasma conferem uma maior resitência entre células justapostas.
TONOPLASTO (do gr. tonos = tensão; plastós = que modela, que forma).
Membrana unitária que limita o vacúolo das células vegetais.
TORACOSCOPIA (do gr. thórax, akos = tórax, peito; skop = rad. de skopéin
= observar; ía = condição).
Exame direto de cavidade pleural mediante o uso de endoscópio especial.
TORACOSTOMIA (do gr. thórax, akos = tórax, peito; stóma, atos = boca,
abertura; ía = condição).
Abertura construída cirurgicamente na parede torácica, visando drenagem.
TORACOTOMIA (do gr. thórax, akos = tórax, peito; tomé = corte, incisão;
ía = condição).
Incisão da parede torácica.
TOXEMIA (do lat. toxicum = veneno, tóxico; do gr. haîma, atos = sangue).
Intoxicação resultante da ação de produtos bacterianos difundidos pela
corrente circulatória.
TOXICÓFORO (do lat. toxicum = veneno, tóxico; do gr. phorós = que tem,
que produz).
Que produz tóxico ou veneno.
TRICOLOGIA (do gr. thríx, thrichós = elo, cabelo; logía = estudo, tratado).
Tratado sobre os pelos ou os cabelos.
TRICOMICOSE (do gr. thríx, ichós = pelo, cabelo; mýkes, etos = fungo; -osis
= doença).
Qualquer infecção de pelo causada pela ação parasitária de fungos.
TRICÓPTERO (do gr. thríx, thrichós = pelo, cabelo; ptérix, igos = asa).
Ordem de artrópodes, insetos com corpo revestido de pelos ou escamas,
sistema bucal rudimentar, e quatro asas membranosas e pilosas, havendo,
porém, algumas espécies ápteras. As fêmeas são braquípteras.
Holometabólicos, vivem em lugares sombrios, junto aos rios e lagos, e
depositam os ovos na água. As larvas têm o nome de curubixá.
TRIFLORO (do gr. triás, ádos = três; do lat. os, oris = or).
Que tem três ores.
TRIFOLIADO (do gr. triás, ádos = três; do lat. folium = folha; -atus =
relativo a).
Que tem três folhas.
TRIGONODONTE (do gr. triás, ádos = três; gónos = ângulo; odoûs, odóntos
= dente).
Dente molar dos mamíferos placentários primitivos, com três cúspides
cônicas simples.
TRIOSE (do gr. triás, ádos = três; -ose = suf. ind. de açúcar).
Açúcar com três átomos de carbono.
TRÍPODE (do gr. tripódes = de três pés; ou triás = três; poûs, podós = pé).
Que possui três pés.
TRIPSINA (do gr. trýein = usar, consumir, digerir; pépsis = digestão; -ina =
substância).
Enzima proteolítica, presente na pancreatina, muito ativa.
ULOMA (do gr. oûlon = gengiva; -oma = suf. desig. tumor, inchaço).
Qualquer formação tumoral das gengivas.
UNDÍCOLA (do lat. unda = onda, água em movimento, água agitada; -cola
= forma conjugada de colěre, habitar, morar).
Que, ou animal que vive nas águas.
UNGULADO (do lat. ungulatus = que tem unha, que tem casco).
Mamíferos cujos dedos são providos de cascos.
UNICÚSPIDE (do lat. uni- = um, uma; cuspis, idis = ponta, saliência).
Que tem uma só ponta.
UNÍPARO (do lat. uni- = um, uma; paro = forma conjugada do verbo parire
= parir, dar à luz).
Fêmeas que parem só um lho de cada vez. Que só gera um membro (uma
or, etc.).
URANOPLASTIA (do gr. ouranós = céu, palato; plastós = que forma, que
modela; ía = condição).
Restauração do véu palatino; uraniscoplastia.
UROBILINA (do gr. oûron = urina; do lat. bilis = humor aquoso; -ina =
substância).
Pigmento encontrado nas fezes, resultante da oxidação do urobilinogênio.
UROBILINEMIA (do gr. oûron = urina; do lat. bilis = humor aquoso; -ina =
substância; do gr. haîma, atos = sangue; ía = condição).
Presença de urobilina no sangue.
UROBILINÚRIA (do gr. oûron = urina; do lat. bilis = humor aquoso; -ina =
substância; ía = condição).
Presença de urobilina na urina.
UROCORDADO (do gr. ourá = cauda; chordé = corda dorsal; do lat. –atus
= próprio de).
Sub lo dos cordados que reúne animais marinhos, na maioria sésseis,
providos de envoltório externo denominado túnica (donde o nome
tunicados), e que apresentam cordão nervoso dorsal e notocórdio apenas no
estágio larval. São hermafroditas, com tamanho que varia de milímetros a
metros, e podem ser solitários ou coloniais. São as ascídias.
UVULITE (do lat. úvula = pequeno bago de uva; do gr. –ítis = infecção).
In amação da úvula.
V
VACUOMA (do lat. vacuus = vácuo, vazio; -oma = massa, grupo, conjunto).
O conjunto dos vacúolos duma célula vegetal.
VALVOPLASTIA (do lat. valvæ = porta de dois batentes, porta dupla; do gr.
plastós = que forma, que modela; ía = condição).
Operação que se destina ao tratamento de lesão de valva cardíaca.
VALVOTOMIA (do lat. valvæ = porta de dois batentes, porta dupla; tomé =
corte, incisão; ía = condição).
Incisão de valva cardíaca.
VENOSO (do lat. vena = veia, artéria; -oso = suf. des. de pertinente a veia,
cheio de veia).
Relativo a veias.
VERMINOSE (do lat. vermis eq. de vermin- = verme; do gr. –osis = doença,
ação).
Infecção produzida por verme(s); vermina, vérmina.
VERMÍVORO (do lat. vermis = verme; -voro = forma conjugada de vorare =
comer, devorar, alimentar-se de).
Que se alimenta de vermes.
VIROLOGIA (do lat. virus = suco das plantas, humor, veneno (do animais),
peçonha, amargor).
Parte da microbiologia que estuda os vírus.
VÍRUS (do lat. virus = suco das plantas, humor, veneno (dos animais),
peçonha, amargor).
Diminuto agente infeccioso que não tem capacidade metabólica autônoma e
apenas se reproduz no interior de células vivas. Assim como outros
organismos, pode multiplicar-se com continuidade genética e é passível de
mutação, podendo apresentar formas diversas, bem como ser subgrupado,
de acordo com o hospedeiro, em vírus de bactéria, vírus de animal e vírus de
planta, embora haja outros critérios de classi cação.
VITELINO (do lat. vitellum = vitelo, gema de ovo; -inus = relativo a).
Relativo a gema de ovo.
XANTOMATOSE (do gr. xanthós = amarelo; ómma, atos = olho, vista; -osis
= ação).
Acúmulo, na pele ou em outro(s) órgão(s), de múltiplas massas nodulares
amarelas compostas de células carregadas de lipídios.
XILEMA (do gr. xýlon = madeira, lenho; -ema = eq. de –oma = proliferação,
acúmulo).
O principal tecido de sustentação e condução da seiva bruta nos caules e
raízes, caracterizado pela presença de elementos traqueais.
XILÓFILO (do gr. xýlon = madeira, lenho; phílos = amigo, que vive em).
Que vive na madeira.
XILOPÓDIO (do gr. xýlon = madeira, lenho; poûs, podós = pé; -io =
próprio de).
Tubérculo lenhoso e gemífero de muitas plantas subarbustivas dos campos.
Originam-se do hipocótilo ou da raiz primária, raramente englobando parte
do caule; armazena água e alimento; durante a época seca persiste no solo, e
ao voltarem as chuvas rebrota, refazendo a parte aérea, que é, pois, anual. É,
assim, o xilopódio um órgão perene, que permite às plantas resistirem a
condições ambientais inclementes.
ZIGÓCERO (do gr. zygós = par; -kéra, atos = antenas, cornos, chifres,
tentáculos).
Animal que possui tentáculos em número par.
ZIMOGÊNIO (do gr. zýme = fermento, levedura; génos = que gera, que
origina).
Precursor inativo que, pela ação de outra substância (ácido, enzima, etc.), é
transformado em enzima ativa.
ZOOBIOLOGIA (do gr. zóon = animal; bíos = vida; logía = estudo, tratado).
Funcionamento dos órgãos vitais.
ZOOCLORELA (do gr. zóon = animal; chlorós = verde; do lat. –ella = suf.
ind. de diminuição).
Clorofícea unicelular que vive simbioticamente no interior de um
organismo animal.
ZOOPARASITO (do gr. zóon = animal; pará = ao lado de, junto de; sitos =
alimento).
Qualquer animal parasito do homem e de outros animais.
-ado do lat. –atus = provido de; um tanto; que tem caráter ou forma de;
semelhante a
-ado – eidés do lat. –atus e do gr. provido de; um tanto; que tem caráter ou forma de;
semelhante a
-ados do lat. divisão (de animais)
adventicius do lat. estrangeiro; que veio de fora; que está fora do lugar
algumas simbologias o- = ώ ; e- = η ; y? = ύ = ý
anthos do gr. or
-aria suf. que indica: atividade de; dignidade; ramo de negócio ou da indústria;
estabelecimento comercial; local de; coleção; conjunto; grande quantidade.
-ário do lat. –arius = espécie de (fam. de animais)
áxios do gr. que tem peso; que vale; que é digno de; digno de seer honrado;
justo; ajustado.
blastós do gr. germe, célula, germinação, botão, produção, nascimento, raça, lho,
rebento
blénnos do gr. muco; catarro
drómos do gr. ação de correr; corrida; deslocamento rápido; lugar para correr;
pista; local de; uxo; corrente
dryás, ádos do gr. ninfa dos bosques
e- do lat. dentro
gyné, gynaikós do gr. mulher, elemento feminino, órgão ou célula sexual feminina, órgão
reprodutor, gineceu, pistilo, ovário, estilete, estigma
habrós do gr. delicado, gracioso, brando, frouxo, educado, amável, gentil, distinto.
-idade do lat. qualidade, caráter, atributo, que é próprio de, modo de ser, estado
-ídeo (-oide) do gr. eidés = aspecto ou forma de; semelhante a; relativo a; espécie de
animal; mineral; substância orgânica; família ou classe de animais; grupo
de minerais, de substâncias orgânicas.
-ides do gr. lho de; espécie de (no pl. indica família de)
-ina do lat. suf. que indica extrato ou produto de; substância química
-io do gr. -íon ou do lat. –ius, suf. indicativo de coleção, reunião, ação,
referência, modo de ser, tendência, aproximação, semelhança.
-io / -ilum do lat. ação; referência; modo de ser; tendência; aproximação; semelhança;
coleção; reunião
katá- do gr. do alto para baixo; abaixo; no mesmo sentido de; em seguimento a;
contra; em relação; em conformidade com
kaûma do gr. calor ardente, mas no sentido gurado: apatia, inércia, indiferença,
desânimo
lápsis do gr. ação de agarrar, de receber, ação sobre o organismo, acesso, que
prende, que exerce certo efeito sobre o organismo, relativo a
lépsis do gr. ação de agarrar, de receber; ação sobre o organismo; acesso; que
prende; que exerce certo efeito sobre o organismo; relativo a
léxis do gr. ação de falar; palavra (dita ou escrita); elocução; próprio da palavra
metéoros do gr. que está no alto, que se eleva no ar, fenômenos atmosféricos
nómos do gr. regra de conduta; costume; lei; que regula; norma; uso
-ns, -ntis do lat. particípio presente que indica agente de ação, ação
opsia – opsis do gr. vista; visão (tipo ou condição de visão; distúrbio visual; tipo de
exame)
papilla do lat. espinha, pequena elevação in amatória da pele, bico do peito, seio
phemé do gr. revelação pela palavra; expressão pela fala; linguagem; declaração
phílos do gr. amigo, amante, atraído por, que tem a nidade com, que vive em
phléps, phlebós do gr. veia, artéria
-plóos do gr. suf. que indica um fator de multiplicação (di, tri, tetra...)
pôma, atos do gr. o que serve para cobrir, tampar, tampa, opérculo
rana do lat. rã
sit(o) – sitíon do gr. trigo (estado natural); trigo (farináceo); pão; alimento
stásis do gr. colocação (de pé); posição; permanência; parada; detenção, ação de
por de pé
steátoma gorduroso
tarsós do gr. caniçado de vime; la de dedos do pé; planta do pé; penas grossas
das asas; la de remos; tarso; parte que compõe as pálpebras
terás, atos do gr. sinal enviado pelos deuses, coisa monstruosa, animal monstruoso,
monstro
vírus do lat. suco das plantas, humor, peçonha, amargor, veneno (dos animais)
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