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titeu sobre clima

Os principais executivos dos EUA passam cada vez mais tempo discutindo algo
completamente fora de seu controle — o clima.

Durante o segundo trimestre, o clima foi discutido nas teleconferências de resultados das
empresas do índice S&P 500 da Bolsa de Nova York mais do que em qualquer período
desde 2019, segundo dados compilados pela Bloomberg.

E não são apenas comentários dos executivos — as perguntas de analistas relacionadas ao


clima mais do que dobraram em relação ao primeiro trimestre, mostram os dados.

Esse interesse renovado em questões meteorológicas é resultado dos temores dos


investidores com a previsão de chegada de um El Niño destrutivo em julho, na esteira de
meses de tempestades intensas e neve que causaram danos extensos nos EUA.

A restauração de áreas desmatadas tem sido considerada como uma das maiores
oportunidades de soluções baseadas na natureza para a mitigação das mudanças
climáticas. Com o aquecimento do mercado de carbono, projetos de restauração florestal
têm se multiplicado, a maioria focada quase exclusivamente no plantio de árvores para a
compensação de emissões, cujo resultado se reduz a hectares plantados e toneladas de
CO2 sequestradas

Movidos pela oportunidade de adesão de produtores rurais e por critérios de elegibilidade


em geral associados exclusivamente ao carbono, os projetos de restauração para
compensação de emissões correm o risco de se transformar em “fábricas” de pequenos
fragmentos de vegetação pouco resilientes e de baixo valorJá a biodiversidade, pelos
serviços ecossistêmicos que presta, contribui para a mitigação das mudanças climáticas por
meio das chamadas soluções baseadas na natureza (SbN). No ambiente terrestre, as SbN
ocorrem, por exemplo, via polinização e dispersão de sementes, favorecendo a
regeneração natural da vegetação, ou via sequestro de dióxido de carbono (CO2) no
processo de fotossíntese e crescimento das plantas. Oceanos, corais, mangues e áreas
úmidas continentais também têm um papel relevante na regulação climática. Estima-se que,
entre 2008 e 2017, juntos, ambientes terrestres e oceânicos tenham contribuído, nessa
ordem, com a absorção de 31% e 23% dos GEE emitidos por atividades humanas, mais da
metade do total emitido. Os 46% restantes se acumularam na atmosfera. ecológico.

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