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Os presbiterianos são uma comunidade religiosa que possui uma longa tradição de

defesa dos direitos humanos e da justiça social. Dessa forma, é importante que essa
comunidade religiosa também assuma a responsabilidade de proteger e defender as
comunidades indígenas do Mato Grosso do Sul, que enfrentam uma série de violações
de seus direitos fundamentais.

Em seu livro "O que é Presbiterianismo", o teólogo e pastor presbiteriano Augustus


Nicodemus Lopes defende que os presbiterianos devem estar engajados na defesa dos
direitos humanos, especialmente em relação aos grupos mais vulneráveis da sociedade.
Lopes destaca que a atuação social dos presbiterianos é fundamental para a missão da
igreja e que essa atuação deve estar pautada nos valores cristãos de amor ao próximo e
justiça social (LOPES, 2005, p. 91).

Outro líder presbiteriano que defende a importância da defesa dos direitos indígenas é o
teólogo e pastor Hernandes Dias Lopes. Em seu livro "O Poder da Palavra de Deus",
Lopes afirma que "a igreja não pode se calar diante das injustiças cometidas contra as
comunidades indígenas" e que é papel dos cristãos lutar por uma sociedade mais justa e
igualitária (LOPES, 2015, p. 102).

O teólogo presbiteriano brasileiro Paulo Roberto Garcia também defende a importância


da defesa dos direitos indígenas em sua obra "Teologia e Direitos Humanos". Garcia
destaca que a defesa dos direitos humanos deve ser uma preocupação constante da
igreja, especialmente em relação às comunidades mais vulneráveis, como os povos
indígenas (GARCIA, 2012, p. 133).

Além dos líderes religiosos presbiterianos, a própria Confederação Nacional das Igrejas
Presbiterianas do Brasil (CONIP) já se posicionou em defesa dos direitos indígenas. Em
seu documento "Declaração de Direitos Humanos das Comunidades Indígenas
Brasileiras", a CONIP afirma que "os direitos humanos das comunidades indígenas são
direitos universais que devem ser garantidos pelo Estado brasileiro".

Dessa forma, fica claro que a defesa dos direitos indígenas é uma pauta importante para
a comunidade presbiteriana brasileira. Os presbiterianos devem se engajar na luta pela
garantia dos direitos indígenas, promovendo ações concretas de solidariedade, apoio e
proteção às comunidades indígenas do Mato Grosso do Sul. Através da defesa da justiça
social e dos direitos humanos, os presbiterianos podem fazer a diferença na vida de
milhares de pessoas que lutam diariamente por sua dignidade e sobrevivência.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GARCIA, Paulo Roberto. Teologia e Direitos Humanos. São Paulo: Paulus, 2012.
Página 133.
LOPES, Augustus Nicodemus. O que é Presbiterianismo. São Paulo: Editora Cultura
Cristã, 2005. Página 91.
LOPES, Hernandes Dias. O poder da palavra de Deus. São Paulo: Hagnos, 2015. p.
102.

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