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LUZ E TECNOLOGIAação

LED
Jorge 3 julho, 2018
Fruto de pesquisas técnicas e aprimoramento tecnológico constante, foi criada a
iluminação LED. Esse tipo de luz não apenas é o mais eficiente hoje disponível, mas
também livre de mercúrio e opera em baixas voltagens.
Em outras palavras, é uma tecnologia inofensiva para o meio ambiente — por não
emitir raios UV — gera pouco calor e que não oferece risco ao manuseio cotidiano.
Como se não bastasse, a tecnologia LED ainda tem ótimo custo-benefício e é adaptável
a praticamente qualquer tipo de ambiente. No artigo de hoje, vamos explicar o que é
iluminação LED e como se desenvolveu.
Se você é o proprietário de um espaço empresarial, educacional ou comercial e chegou a
este artigo em busca de informações para iluminar seus ambientes, veio ao lugar certo.

Como os tipos de fonte luminosa se desenvolveram


Para entendermos melhor os inúmeros benefícios da tecnologia LED, é necessário
compreender primeiro o funcionamento das fontes luminosas que foram suas
precursoras.

A luz incandescente
Uma fonte de luz incandescente operava por meio do aquecimento de um filamento de
tungstênio espiralado.
Esse componente, mantido em um invólucro de vidro conhecido como “ampola”, fica
em contato com um gás que aumenta ligeiramente a vida útil dessa fonte luminosa.
Como desvantagens da luz incandescente, podemos apontar o fato de que, quanto maior
a luminância (o brilho da fonte luminosa), maior também o aquecimento desse
filamento de tungstênio. Ou seja, é um tipo de iluminação que produz muito calor.
E, tão importante quanto, a vida útil curta: por volta das 1.000 horas de utilização, o
depósito de tungstênio na ampola começa a saturar e interrompe a iluminação.
Esse tipo de iluminação foi oficialmente descontinuado, no Brasil, em junho de 2017,
por determinação do INMETRO.

A luz halógena
Para evitar esse depósito e prolongar a vida útil das fontes luminosas, foi criada a luz
halógena. Trata-se de uma versão aprimorada da lâmpada incandescente.
Sua vida útil chega a atingir 4.000 horas a 25 lúmens por hora, uma vez que é possível
eliminar o depósito de tungstênio (e o consequente enegrecimento da ampola)
incluindo-se um metal halógeno no gás da lâmpada.
Os metais halógenos escolhidos para desempenhar essa função costumam ser o iodo,
bromo ou flúor.

A luz fluorescente
Esse tipo de fonte luminosa funciona à base de vapor de mercúrio. Sua estrutura
consiste de um tubo de vidro recoberto internamente por um material à base de fósforo.
Em suas extremidades, ficam os eletrodos.
Internamente, a lâmpada fluorescente é preenchida de gases inertes a baixa pressão.
Quando os cátodos instalados nas extremidades do tubo recebem energia elétrica, geram
a ionização dos gases que  produzem a luz.
A lâmpada fluorescente, é mais eficiente que a lâmpada incandescente. Uma
fluorescente de 15W de potência, por exemplo, é capaz de produzir a mesma
intensidade de luz de uma lâmpada incandescente de 60W.
As lâmpadas fluorescentes T10 e T8 (potências de 16, 20, 32 e 40W)  atingem, em
média, 10 mil horas de uso. Já as T5 (potências de 14, 28 e 54W) podem chegar às
25.000 horas.

A inovação da iluminação LED


A luz incandescente tinha como vantagem sobre as suas sucessoras imediatas a
qualidade da reprodução de cores.
A iluminação LED, no entanto, chegou ao mercado reproduzindo a mesma gama de
cores das fontes de luz incandescentes, com a vantagem de produzir muito menos calor
no processo.
Isso significa que a iluminação LED permite diversas temperaturas de cor, medidas em
graus Kelvin (K).
Quando uma lâmpada tem temperatura da cor de 2.700 K, é considerada quente. Em
contrapartida, nas lâmpadas que apresentam 6.800 K, a temperatura da cor é fria. Ou,
visto de outro modo, quanto mais alta a temperatura da cor, mais clara a tonalidade da
luz, e quanto mais baixa, mais suave a sua tonalidade.
A iluminação LED, apresenta eficiência e durabilidade, além de poder ser obtidas em
diferentes temperaturas de cor, o que a torna perfeita projetos e ambientes.

Como a iluminação LED funciona


LED é a sigla em inglês para Light Emitting Diode, que significa “diodo emissor de
luz”. Ela indica o principal componente eletrônico desse tipo de iluminação — o diodo
semicondutor, composto por cristais de silício e germânio — capaz de gerar luz com
baixo consumo de energia elétrica.
As fontes luminosas construídas a partir desse material são fabricadas com uma fita ou
régua de LED, que transmite energia elétrica a diversos hot spots.
Os hot spots, por sua vez, são pequenos pontos de luz que percorrem a régua ou fita de
LED, e que podem estar dispostos em luminárias separadamente ou em grandes
agrupamentos.
Dessa forma, o LED pode iluminar com muita eficiência desde os menores ambientes a
grandes museus, pontos turísticos e ser utilizado em semáforos e pontos de iluminação
pública.

Sua eficiência luminosa


Quanto à sua eficiência energética, os números são muito favoráveis à iluminação LED.
Ao usar apenas 8W de potência de uma lâmpada de LED, é possível iluminar
completamente um ambiente com a mesma intensidade que uma lâmpada fluorescente
de 15W, por exemplo.

A iluminação LED e a sustentabilidade


Um dos aspectos mais considerados por legislações de diversos países, no que diz
respeito às regras de procedimento impostas a empresas e indústrias, é a
sustentabilidade.
A tecnologia LED foi desenvolvida para se adequar a essa nova realidade. Não bastasse
o seu consumo reduzido de energia, ela também não emite radiação ultravioleta ou
infravermelha e é livre de metais pesados como o mercúrio.
Essas são características positivas para o meio ambiente, a qualidade de vida de seus
usuários e dos técnicos que vão manusear os produtos LED.
Seja de qual ponto de vista se observe, as lâmpadas, luminárias e outras fontes
luminosas LED representam uma evolução. Mais opções de cores e recursos estéticos
para arquitetos em seus projetos, sustentabilidade, custo-benefício economia e eficiência
luminosa.

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