Na década de 70 carros médio americano exibia em torno de 80% de seu peso em ligas
ferrosas. Com a necessidade de redução de peso imposta pelos aumentos do custo de
combustíveis, o emprego dessas ligas passou a ser responsável por 73% do peso. Tal redução é significativamente profunda quando considera-se que o veículo teve seu peso reduzido em aproximadamente 25% no mesmo período, resultado direto do uso de materiais mais leves e da diminuição em tamanho. Nesse período, o uso de materiais leves, como os plásticos e o alumínio, passou de 8% do peso total do veículo para valores próximos a 23%. Atualmente, é possível encontrar em alguns automóveis, carrocerias construídas integralmente em alumínio, o que além de representar redução de custos, resulta em um produto mais resistente à corrosão.
Os materiais empregados industrialmente podem ser classificados no tocante a características
particulares ligadas à constituição e arranjos de seus átomos. Tal classificação permite que os materiais sejam agregados em três classes principais, quais sejam: materiais metálicos, materiais cerâmicos e materiais poliméricos. Além dos tipos citados, um estudo mais abrangente deve incluir um outro tipo, que exibe, atualmente, grande importância tecnológica: os materiais compósitos, também denominados de materiais conjugados.