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POLÍCIA MILITAR DO
DISTRITO FEDERAL
NORMAS DE SEGURANÇA NA
INSTRUÇÃO E NO SERVIÇO
(NSIS)
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1. FINALIDADE.
Padronizar procedimentos relativos ao cumprimento das normas de segurança na
instrução e no serviço, no âmbito da PMDF.
2. OBJETIVO.
a. Consolidar recomendações referentes à segurança na instrução e no serviço.
b. Evitar acidentes no trato com armamento, munição, explosivos, viaturas e toda
a soma de material e equipamentos utilizados na instrução e no serviço.
3. CONSIDERAÇÕES GERAIS.
3.1 a preservação da integridade física e moral do homem deve ser constante
preocupação em todos os níveis, particularmente dos Comandantes de UPM.
Entretanto, apesar dessas preocupações, ocorrem com freqüência acidentes,
inclusive fatais, com militares de diferentes postos e graduações e até com civis,
no manuseio de material bélico, na condução de viaturas e em outras atividades
abaixo especificadas.
3.2 As principais atividades de instrução e de serviço que apresentam maior
freqüência de acidentes graves são:
1) Armamento, Munição e tiro:
a) Disparo acidental de arma (metralhadora demão, revólver, carabina, etc) na
instrução e no serviço antes, durante e após;
b) Acidente durante a realização do tiro de instrução com munição real;
c) Instrução no local inadequado, com uso de munição real;
d) Pessoas sem a devida qualificação para o manuseio do armamento;
6) Marchas e Estacionamento:
a) Acidentes durante o deslocamento com a utilização de vias tráfego intenso;
b) Acidentes nos acampamentos. Instrução de campo, animais peçonhentos.
Quedas em abismos, cisternas, especialmente em atividades noturnas.
4. RECOMENDAÇÕES.
4.1 Armamento, Munição e tiro
4.1.1 Conceituação:
Incidente de tiro – interrupção do tiro da arma, resultante de uma ação
imperfeita da parte(órgão e/ou peça) da mesma ou então, de falha da
munição ou, ainda da imperícia do atirador.
Acidente de tiro – toda ocorrência da qual além da interrupção do tiro,
resulte em dano e/ou avaria para o armamento e/ou para a munição
empregada, e/ou lesão a integridade física ou morte do atirador e/ou de
outrem, em decorrência direta ou indireta do disparo da arma de fogo.
4.1.2 A inspeção das armas, d munição e do equipamento é obrigatória antes e
depois de todos os exercícios, instruções e serviços em que se empregue
qualquer tipo de cartucho (real, festim ou manejo) e deverá ser feita por um
oficial, ou na falta deste, por um graduado, no próprio local. Nesta inspeção
deverá ser verificada a existência de cartuchos ou corpos estranhos na
câmara e/ou no cano da arma, certificando-se de que nenhum cartucho ou
estojo deixe de ser recolhido, devendo o atirador, instruendo ou não, ser o
responsável e zelar pela guarda e devolução dos estojos deflagrados na
sessão de tiro ou no emprego em situação real, desde que não venham a
ser recolhidos, arrolados como peça de procedimento judicial, necessitando
neste caso e em caso de perda ou não recuperação por estado de
necessidade ditada pela natureza da ocorrência do disparo efetivo, o
atirador deverá reportar-se por escrito ao instrutor ( em caso de instrução), e
ao responsável pela carga da munição, segundo a normas para descarga
em vigor e outras providências ( em caso de utilização em ocorrência
policial). A técnica para execução dessa inspeção está prevista nos manuais
correspondente.
4.1.3 Em toda instrução ou exercício em que seja empregada munição real ou
explosivo os participantes e assistentes devem se posicionar abrigados e
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preferencialmente com proteção individual adequada à atividade, ficando
expressamente proibido o manuseio de armamento e munição em local
inadequado – eu não ofereça segurança aos instruendos espectadores.
4.1.4 Nos deslocamentos em exercício de campos, o usuário de armamento
deverá estar atento para evitar a entrada de corpos estranhos nos canos
das armas, especialmente de tiros, fazê-lo com a necessária cautela,
aplicando as regras próprias a cada material.
4.1.5 Ao remover incidentes de tiros, fazê-lo com a necessária cautela, aplicando
as regras próprias a cada material.
4.1.6 Verificar se as armas carregadas (com munição real ou de festim) estão
travadas, quando não houver previsão de emprego imediato, tendo especial
cuidado para as armas do tiro Mtr de mão 9mm, que o avanço do conjunto
móvel à frente, ocasiona o disparo.
4.1.7 Em qualquer situação não permitir que haja possibilidades de mistura de
munição real com munição de festim.
4.1.8 Para realização do tiro de festim, em treinamentos de ações policiais, em
exercício de patrulha ou de guardas fúnebres, é obrigatório o uso do
reforçador de tiro de festim, para as armas que tiverem a sua previsão.
4.1.9 Não permitir a realização de tiro de festim, na direção de um companheiro a
menos de 10 metros de distância, quando da realização de exercício ou
treinamento, em que haja emprego de figuração, para simular a ação de
oponentes.
4.1.10 O armeiro de cada reserva deverá providenciar uma inspeção rigorosa na
câmara e no carregador, carregador/tambor, toda vez que receber o
armamento proveniente de uma instrução de tiro ou de um serviço, bem
como nas munições devolvidas, independentes de qualquer outra medida
tomada anteriormente.
4.1.11 Não deverá ser permitido o trânsito de instruendo armado pelo alojamento e
nas demais dependências da UPM, sem comando, após a realização de
qualquer instrução de tiro.
4.1.12 Quando no serviço de guarda, em situação normal, o sentinela da hora
manterá a arma alimentada (ou municiada) e travada, os demais elementos
da guarda estarão com a arma de porte, bem como os que executam
serviços rotineiros de guarda. Nas situações extraordinárias, os postos de
serviço serão dobrados e os demais elementos da guarda ficarão ECD
serem empregados com armas longas e Mtr de M. restringindo-se ao
máximo os serviços rotineiros de guarda.
4.1.13 Os Policiais Militares, armados de arma semi-automáticas ou automáticas,
em situações normais, manterão as mesmas alimentadas e travadas,
somente admitindo que as mesmas sejam destravadas e carregadas (esta
para Mtr de M, só na hora do uso), na iminência de seu emprego. Os que
estiverem armados de revólver ao alimentar a arma deverão fazê-lo de que
modo que deixe vazio o orifício do tambor correspondente ao alinhamento
do cano, exceto se o revólver possuir trava de segurança e calço do cão
funcionando com percursor.
4.1.14 Por ocasião da assunção do serviço os Cmt de fração deverão,
obrigatoriamente, relembrar aos soldados as normas de segurança da arma.
4.1.15 Nos corpos da guarda deverá existir um local previamente designado, que
ofereça a devida segurança, para a realização da inspeção do armamento
do pessoal de serviço.
4.1.16 Medidas obrigatórias a serem tomadas para a realização de tiro:
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a) Estabelecer e isolar a área de tiro com a sinalização apropriada, evitando
improvisações;
b) Escolher alvos ou áreas de tiro que não possuem superfícies que
ofereçam ricochetes;
c) Proibir o trânsito de pessoas na área, principalmente, junto as posições
de tiro de impacto. Na linha de tiro somente deverão estar o instrutor, os
monitores, os auxiliares de linha, os instruendos que efetuaram a oficina
e os auxiliares designados pelo instrutor para auxílio imediato ao atirador
(parceiro), devendo todos estes portar obrigatoriamente equipamentos
de segurança individual: capacete e colete balístico com nível de
proteção compatível com as armas e munições que serão utilizadas no
exercício, acrescidos de óculos de proteção e abafadores de ruído. Os
demais instruendos aguardarão a uma distância compatível de
segurança, preferencialmente abrigados, à retaguarda da linha de tiro.
d) As munições falhadas, especialmente granadas, deverão ser destinadas
ao oficial instrutor, aquelas para recolhimento e estas para destruição no
local de uso;
e) Determinar e designar as posições de tiro de modo a possibilitar
segurança para os participantes da instrução;
f) Ler as normas de segurança nos momentos que precedem à realização
do tiro, sanando todas as dúvidas de sua interpretação, inclusive
procedimentos em caso de acidente;
g) Para a realização de qualquer tiro real será sempre obrigatório a
existência de uma viatura da área para socorro de urgência,
preferencialmente com elemento da área de saúde para pronto
atendimento em caso de acidente ou evacuação de feridos;
h) Quando transportado para instrução, o armamento deverá estar
descarregado; além desta providência, dever-se-á também, evitar atritos
e choques que danifiquem o armamento transportado;
i) A munição deverá ser conduzida de acordo com a normas de segurança,
sendo responsabilidade do oficial instrutor o controle o seu consumo e nº
de tiros por armas;
4.1.17 Em efetivo serviço operacional os componentes de qualquer guarnição de
serviço motorizado, aéreo e montado deverão, pelo risco que estão
expostos devido à sua modalidade específica de policiamento serem
considerados de alto risco de enfrentamento, dispor dos seguintes
equipamentos de proteção individual:
a) Serviço motorizado (radiopatrulha) e policiamento montado: Capacete
Balístico (para uso emergencial e de acordo com a disponibilidade) em
material composto (à prova de balas) para proteção craniana e colete
balístico para proteção torácica, ambos com nível de proteção
compatível com o armamento e munições utilizadas em ocorrências.
b) Serviço em policiamento aéreo, tripulação empregada em radiopatrulha
aérea: Capacete de vôo, com viseiras(s) de proteção; macacão em
tecido NOMEX anti-chamas; luvas de vôo e Colete Balístico para
proteção torácica com nível de proteção compatível com o armamento e
munições utilizadas em ocorrências;
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- a realização de exercício em terreno que contenha pedras ou
material sólido que possa ser estilhaço e projetado com
deslocamento de ar causado pela explosão de artefato;
- a realização e exercício em terrenos sujos, que dificultem o
balizamento, não se obtendo completa garantia do seu
isolamento;
- a utilização de carga quando o (s acionador (es) não tiver(em)
visão sobre o local de denotação dos petardos;
- o acionamento de carga, quando existir pelo menos um
homem num raio de segurança menor que 30 (trinta) metros,
tomada a carga como centro;
- o lançamento de fogo com retardos e uso de cargas
desenterradas;
- o uso de cargas enterradas a menos de 4 (quarenta)
centímetros, com o lançamento de fogo instantâneo e elétrico,
e os condutores usados excedendo o comprimento de 70
(setenta) metros;
- o manuseio de granadas e/ou semelhantes, com carga ativa
em ambientes fechados, durante instrução, especialmente em
sala de aula;
- não esquecer que a utilização de explosivos em exercícios
para simular explosões ou destruição, deve obedecer também
as regras gerais de segurança.
4) Não esquecer que a utilização de explosivos em exercícios para
simular explosões ou destruição, deve obedecer também as
regras gerais de segurança.
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6) A munição e os explosivos não deverão ficar expostos ao tempo e
a umidade, nem ficar sob ação dos raios solares por período
maior do que o absolutamente necessário ao transporte;
7) A lama ou a areia dos calçados devem ser removidas, antes da
entrada em locais onde houver explosivos, porque inflamam por
descarga de eletricidade estática, devido ao atrito ou choque;
8) Escolher ferramentas e/ou equipamentos com a devida
preocupação de que não sejam capazes e produzir faísca;
9) O estado físico e mental das pessoas que lidam com material
explosivos devem ser uma preocupação constante por parte de
todos os Comandantes, Chefes e Diretores. Elementos que se
encontram nervosos ou com outros problemas físicos ou
psíquicos deverão ser afastados imediatamente do trato com
explosivos, armamento e munições;
10) Os componentes dos explosivos e das munições não devem ser
mexidos nem feito experiências com os mesmos. Especial
cuidado deve ser tomado, quando não embalados
convenientemente, particularmente porque podem explodir
espontaneamente, devida a composição das pólvoras ou
explosivos com que são carregados;
11) São impositivos:
12) A existência de pessoal especializado em explosivos;
- As medidas de prevenção contra incêndio;
- A verificação quanto a inspeção periódica e o exame de
estabilidade de todo o material explosivo.
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11)Aproximar-se do projétil ou engenho falhado, antes que tenham
passado 30 (trinta) minutos, após o momento em que deveria Ter
ocorrido a explosão;
12)Tentar desmontar um tiro de munição falhada;
13)Apanhar munição falhada como “souvenir” ou para utilizá-la como
meio auxiliar de instrução, bem como levá-la para o
aquartelamento;
14)O emprego sob qualquer pretexto, de turmas maiores que as
constituídas pelos elementos absolutamente indispensáveis ao
preparo e execução da destruição ou remoção do engenho.
15)A população civil residente nas áreas de instrução ou em suas
proximidades deve ser sistematicamente alertada quanto ao
perigo de pegar, transportar e manter em casa engenhos falhados
encontrados em tais áreas.
5. CONDUÇÃO DE VIATURAS.
5.1 Causas mais comuns de acidentes com viaturas:
Entre as causas mais comuns dos acidentes com viaturas, destacamos:
- Falta de prática na condução de viatura;
- Negligência ou imprudência na condução de viaturas, sem
observar as regras de circulação de veículos previstas no CTB,
especialmente no que se refere a utilização de velocidade
superior a recomendada para o local;
- Falta de manutenção do veículo e das vias.
- Inabilitado fugindo da polícia, chegando a viatura PM a se
envolver em acidente.
5.2 Velocidades recomendadas:
As velocidades máximas recomendadas para as atividades policiais militares,
quando não houver limitação própria, respeitadas as condições operacionais de
trânsito da via e o interesse do serviço, são:
1) Vias Urbanas:
Patrulhamento no interior de quadras Até 20 Km/h
Patrulhamento no setor Até 40 Km/h
Deslocamento para o setor de Patrulhamento Até 60 Km/h
Atendimento de ocorrência/Emergência Vel Máxima de segurança para
o deslocamento
Serviço Administrativo Até vel. da via
Cortejo Fúnebre Velocidade Mínima permitida
2) Vias Rurais:
Patrulhamento metade da Velocidade máxima permitida
Atendimento de Emergência Velocidade máxima de segurança para o
/Ocorrência deslocamento.
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exemplo dos art. 29 inciso VII, do CTB, nos dá direito e prerrogativas e o
art. ?????????????????????????
a)...
b) ....
c) O uso de dispositivos de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente
só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de urgência. (7).
* Art. 222 – Deixar de manter ligado, nas situações de atendimento de
emergência, o sistema de iluminação vermelha intermitente dos veículos de
polícia, de socorro de incêndio e salvamento, de fiscalização de trânsito e das
ambulâncias, ainda que parados; (8)
Infração – média;
Penalidade – multa;
6. TÉCNICAS ESPECIAIS.
6.1 Quanto a transportação de obstáculos:
- Existência em todas as passagens aéreas de cabo com mosquetão;
- Passagem de um executante de cada vez.
- Existência de proteção no fim do obstáculo. Ex: pneus na borda oposta do
executante, obstáculo do tipo “Passeio e Tarzã”.
6.2 Quanto ao Perigo de Afogamento.
- Escolha, limpeza e preparação do local.
- Possibilidade de correnteza e profundidade.
- Lodo ou argila no fundo, que possa prender o instruendo ou o seu
equipamento.
- Uso de colete salva-vidas.
- Existência de botes de bóias que podem ser lançados à distância, amarrados
a corda.
- Existência de cordas.
- Existência de equipe de bons nadadores em condições de acorrer
prontamente.
- Amarração do coturno tipo soltura rápida.
- Identificação especial para os NN (Pouco ou nada sabem nadar).
6.3 Medidas de segurança obrigatória a serem tomada quanto a instrução com
obstáculos do tipo de pista de combate;
a) Vistoria prévia do túnel de gás a fim de retirar pedras, paus, granadas falhadas
ou usadas, animais peçonhentos, etc...
b) Controle de passagem dos executantes pelo túnel de gás a fim de evitar seu
congestionamento e possibilitar acorrer prontamente quem tiver algum
problema durante a travessia;
c) Atenção redobrada no instruendo, a fim de distinguir o medo do obstáculo, do
cansaço e de alguma fobia decorrente de outros fatores.
6.4 Medidas de segurança obrigatórias e comuns em todas
as \??????????????????????????????
1) Inspeção rigorosa e antecipada das condições do material e obstáculos.
Existência em quantidade e qualidade de pessoal e material necessário à
segurança da instrução.
2) Em princípio, para cada obstáculo, deverá Ter um monitor e demais elementos
necessários.
3) A existência na área de uma viatura com equipe de socorro pronta para acorrer
em caso de necessidade.
4) Se possível ligação direta com o aquartelamento da Unidade.,
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5) Antes de cada instrução deverá haver uma demonstração antecipada das
técnicas de utilização e das normas de segurança a serem tomadas, em cada
obstáculo.
6) Inspeção rigorosa antes e após a utilização da pista de obstáculo com a
retirada e/ou destruição de engenhos falhados, de acordo com as normas.
7) Realização de relatório especificando o estado dos obstáculos, pista e
ocorrências havidas.
8) Designação prévia do local de socorro, bem como contato no hospital mais
próximo, para manter medicamento especializado para pronto emprego,
principalmente contra ação de peçonhentos.
9) Em caso d utilização de simulacros ou petardos, considerar as distâncias de
segurança.
7. GUERRA QUÍMICA.
7.1 Precauções na \Instrução com gás:
1) O gás lacrimogêneo não poderá ser empregado nas instruções em que possa
entrar em contato com água ou lama e assim produzir ácido clorídrico, capaz
de provocar queimadura, lesões graves, inclusive fatais, se internas.
2) Não poderá haver associação de CN e fumígenos em exercício de câmara de
gás ou em qualquer ambiente fechado.
3) À instrução de câmara de gás impor-se-á, obrigatoriamente, a utilização de
máscaras contra gases.
4) É obrigatória a presença de um instrutor/monitor no anterior da câmara de gás,
durante a passagem dos instruendos.
5) A destruição das granadas falhadas e a desinfecção da câmara deverão ser
feitas logo após sua utilização.
6) Deverá ser feito o controle da densidade de gás no interior da câmara, de
acordo com os limites de segurança previsto.
7) Observação contínua do instruendo, de modo a evitar a associação de fobia
com uso de gás lacrimogêneo, em local de difícil acesso para se providenciar
socorro, o que geralmente traz retornos indesejáveis.
8. MARCHAS E ESTACIONAMENTOS.
8.1 Marchas:
1) Deverão ser cumprida todas as normas previstas nos C21.18.C.25.10 e no item
da presente norma.
2) Deverá ser estabelecida permanente ligação entre os Cmt de fração, Cmt e EM
da Unidade, Destacamento Precursor e Elemento de Segurança.
3) Em princípio, as marchas administrativas deverão ser feitas com efetivo
máximo de 200 Policiais Militares. Efetivos superiores, deverão ser
descentralizados por frações compatíveis.
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4) Escolha criteriosa do itinerário da marcha. As vias de intenso tráfego deverão,
sempre que possível, ser evitadas; não sendo possível, medidas de segurança
rigorosas deverão ser previstas e executadas.
5) O Destacamento Precursor deverá dispor do material necessário a sua missão,
especialmente meios de comunicações.
6) Especial cuidado deverá ser tomado nas marchas noturnas. Equipamento de
sinalização luminosa são obrigatórios.
7) É obrigatória a presença de equipe de socorro, em condições de pronto
atendimento, durante a realização das marchas.
9. ATIVIDADES AQUÁTICAS.
9.1 Prescrições para as atividades aquáticas:
1) As atividades aquáticas bem sucedidas se desenvolvem em silêncio, ordem e
perfeita divisão de tarefas;
2) Os coletes salva-vidas devem ser obrigatoriamente empregados pelo pessoal,
nos botes e lanchas;
3) Todo o bote deve possuir uma bóia de sinalização;
4) Prever turma de salvamento à jusante do local de instrução em rios com
correnteza ou na travessia destes, por meios improvisados, equipada com
bote, preferencialmente a motor, todos os componentes de turma sendo bons
nadadores, munidos com nadadeiras pelo menos um equipado com aqualung
completo.
5) Todo operador de motor de popa deve estar apto a efetuar pequenos reparos,
principalmente a troca de hélice.
6) Toda embarcação deve navegar sob as ordens de um chefe, responsável pela
disciplina e segurança, sendo expressamente proibido ultrapassar o limite
máximo de passageiros preestabelecido para cada embarcação.
7) Em toda instrução por atividade aquática principalmente em local que não dá
val, os elementos que não sabem nadar ou pouco sabem. Deverão ser
identificados com roupa que se destaque no meio, a fim de facilitar a
observação e o socorro, em caso de eventuais acidentes.
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a) Calco definindo a área onde será realizado o tiro ou emprego de
explosivos, com todos os detalhes planimétricos (estrelas, curvas de
nível, cercas, pontes, direção de habilitações com respectivas
distâncias, etc).
b) Relação contendo efetivo e a missão dos postos de segurança. Tais
postos deverão ser convenientemente instruídos quanto à sua missão
de assegurar a interdição de itinerário de acesso à área de realização do
exercício de instrução, de observar e alertar a direção do exercício ou
responsável direto, sob qualquer anormalidade que ocorra no setor
respectivo.
c) Os postos deverão estar dotados de meios de comunicações, de modo a
facilitar seu acionamento imediato, quando necessário.
3) Aviso prévio aos moradores da área, alertando quanto ao procedimento a
ser tomado durante a realização do tiro e no caso de encontrar engenhos
falhados.
4) A limpeza da área realizada imediatamente após a execução do tiro ou
emprego de explosivos.
5) Os participantes do exercício ou instrução, bem como o pessoal de apoio
deverão ser instruídos quanto ao procedimento com artefatos e engenhos
explosivos falhados, encontrados no campo.
6) Os engenhos falhados serão destruídos no local, de acordo com normas de
segurança previstas.
7) Quando da autorização do uso da área de instrução, um equipe da PMDF,
juntamente com o proprietário ou alguém por este designado, farão a
vistoria o local, levantando todas as irregularidade ou situações específicas
apontadas pelo proprietário. Igual procedimento deverá ser adotado ao
término da jornada, para liberação do Campo de Instrução.
8) Medidas de prevenção contra incêndio deverão ser previstas a fim de evitar
queimadas provocadas por granadas e/ou outros engenhos.
9) Deverão ser confeccionados relatórios sobre tais atividades, levando-se em
conta, principalmente, a segurança do PM envolvido na jornada de Campo.
12 CONSIDERAÇÕES FINAIS.
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