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BCG n0 63, de 03ABR00

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POLÍCIA MILITAR DO
DISTRITO FEDERAL

NORMAS DE SEGURANÇA NA
INSTRUÇÃO E NO SERVIÇO
(NSIS)

MAJOR QOPM - IVAN GONÇALVES DA ROCHA

NORMAS DE SEGURANÇA NA INSTRUÇÃO E NO SERVIÇO

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1. FINALIDADE.
Padronizar procedimentos relativos ao cumprimento das normas de segurança na
instrução e no serviço, no âmbito da PMDF.

2. OBJETIVO.
a. Consolidar recomendações referentes à segurança na instrução e no serviço.
b. Evitar acidentes no trato com armamento, munição, explosivos, viaturas e toda
a soma de material e equipamentos utilizados na instrução e no serviço.

3. CONSIDERAÇÕES GERAIS.
3.1 a preservação da integridade física e moral do homem deve ser constante
preocupação em todos os níveis, particularmente dos Comandantes de UPM.
Entretanto, apesar dessas preocupações, ocorrem com freqüência acidentes,
inclusive fatais, com militares de diferentes postos e graduações e até com civis,
no manuseio de material bélico, na condução de viaturas e em outras atividades
abaixo especificadas.
3.2 As principais atividades de instrução e de serviço que apresentam maior
freqüência de acidentes graves são:
1) Armamento, Munição e tiro:
a) Disparo acidental de arma (metralhadora demão, revólver, carabina, etc) na
instrução e no serviço antes, durante e após;
b) Acidente durante a realização do tiro de instrução com munição real;
c) Instrução no local inadequado, com uso de munição real;
d) Pessoas sem a devida qualificação para o manuseio do armamento;

2) Granadas, Munições e Explosivos:


a) Lançamento de granadas;
b) Lançamento de simulacros e granadas;
c) Manuseio com a munição;
d) Instrução de Explosivos
e) Destruição de engenhos falhados;
f) Desconhecimentos e inobservância das regras de segurança no trato com
engenhos falhados ou extraviados e encontrados

3) Condução de Viatura: (1)


a) Deslocamento de viaturas isoladamente; (2)
b) Deslocamento de viaturas em comboio; (3)
c) Condução de viaturas no policiamento ostensivo (mudança brusca de
direção);
d) Perseguição a elemento em fuga;
e) Transporte de tropa e presos em Vtr PM (inobservância da capacidade da
viatura

4) Técnicas Especiais: (4)


a) Queda Cmdo Crawl, falsa baiana, rappel e cabo aéreo;
b) Afogamentos;
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c) Montanhismo;
d) Abordagem de edificações (operações tipo polícia);
e) Ofidismo;
f) Trato com material radioativo e artefatos desconhecidos.

5) Emprego de material Químico (5)


a) Intoxicação por inalação de gases;
b) Queimaduras;
c) Óbitos;
d) Legislação sobre uso de material químico

6) Marchas e Estacionamento:
a) Acidentes durante o deslocamento com a utilização de vias tráfego intenso;
b) Acidentes nos acampamentos. Instrução de campo, animais peçonhentos.
Quedas em abismos, cisternas, especialmente em atividades noturnas.

7) Vícios que contribuem para a ocorrência de acidentes:


a) Tabagismo;
b) Alcoolismo – uso de bebida alcoólica antes e durante o serviço;
c) Dependência química;

4. RECOMENDAÇÕES.
4.1 Armamento, Munição e tiro
4.1.1 Conceituação:
Incidente de tiro – interrupção do tiro da arma, resultante de uma ação
imperfeita da parte(órgão e/ou peça) da mesma ou então, de falha da
munição ou, ainda da imperícia do atirador.
Acidente de tiro – toda ocorrência da qual além da interrupção do tiro,
resulte em dano e/ou avaria para o armamento e/ou para a munição
empregada, e/ou lesão a integridade física ou morte do atirador e/ou de
outrem, em decorrência direta ou indireta do disparo da arma de fogo.
4.1.2 A inspeção das armas, d munição e do equipamento é obrigatória antes e
depois de todos os exercícios, instruções e serviços em que se empregue
qualquer tipo de cartucho (real, festim ou manejo) e deverá ser feita por um
oficial, ou na falta deste, por um graduado, no próprio local. Nesta inspeção
deverá ser verificada a existência de cartuchos ou corpos estranhos na
câmara e/ou no cano da arma, certificando-se de que nenhum cartucho ou
estojo deixe de ser recolhido, devendo o atirador, instruendo ou não, ser o
responsável e zelar pela guarda e devolução dos estojos deflagrados na
sessão de tiro ou no emprego em situação real, desde que não venham a
ser recolhidos, arrolados como peça de procedimento judicial, necessitando
neste caso e em caso de perda ou não recuperação por estado de
necessidade ditada pela natureza da ocorrência do disparo efetivo, o
atirador deverá reportar-se por escrito ao instrutor ( em caso de instrução), e
ao responsável pela carga da munição, segundo a normas para descarga
em vigor e outras providências ( em caso de utilização em ocorrência
policial). A técnica para execução dessa inspeção está prevista nos manuais
correspondente.
4.1.3 Em toda instrução ou exercício em que seja empregada munição real ou
explosivo os participantes e assistentes devem se posicionar abrigados e
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preferencialmente com proteção individual adequada à atividade, ficando
expressamente proibido o manuseio de armamento e munição em local
inadequado – eu não ofereça segurança aos instruendos espectadores.
4.1.4 Nos deslocamentos em exercício de campos, o usuário de armamento
deverá estar atento para evitar a entrada de corpos estranhos nos canos
das armas, especialmente de tiros, fazê-lo com a necessária cautela,
aplicando as regras próprias a cada material.
4.1.5 Ao remover incidentes de tiros, fazê-lo com a necessária cautela, aplicando
as regras próprias a cada material.
4.1.6 Verificar se as armas carregadas (com munição real ou de festim) estão
travadas, quando não houver previsão de emprego imediato, tendo especial
cuidado para as armas do tiro Mtr de mão 9mm, que o avanço do conjunto
móvel à frente, ocasiona o disparo.
4.1.7 Em qualquer situação não permitir que haja possibilidades de mistura de
munição real com munição de festim.
4.1.8 Para realização do tiro de festim, em treinamentos de ações policiais, em
exercício de patrulha ou de guardas fúnebres, é obrigatório o uso do
reforçador de tiro de festim, para as armas que tiverem a sua previsão.
4.1.9 Não permitir a realização de tiro de festim, na direção de um companheiro a
menos de 10 metros de distância, quando da realização de exercício ou
treinamento, em que haja emprego de figuração, para simular a ação de
oponentes.
4.1.10 O armeiro de cada reserva deverá providenciar uma inspeção rigorosa na
câmara e no carregador, carregador/tambor, toda vez que receber o
armamento proveniente de uma instrução de tiro ou de um serviço, bem
como nas munições devolvidas, independentes de qualquer outra medida
tomada anteriormente.
4.1.11 Não deverá ser permitido o trânsito de instruendo armado pelo alojamento e
nas demais dependências da UPM, sem comando, após a realização de
qualquer instrução de tiro.
4.1.12 Quando no serviço de guarda, em situação normal, o sentinela da hora
manterá a arma alimentada (ou municiada) e travada, os demais elementos
da guarda estarão com a arma de porte, bem como os que executam
serviços rotineiros de guarda. Nas situações extraordinárias, os postos de
serviço serão dobrados e os demais elementos da guarda ficarão ECD
serem empregados com armas longas e Mtr de M. restringindo-se ao
máximo os serviços rotineiros de guarda.
4.1.13 Os Policiais Militares, armados de arma semi-automáticas ou automáticas,
em situações normais, manterão as mesmas alimentadas e travadas,
somente admitindo que as mesmas sejam destravadas e carregadas (esta
para Mtr de M, só na hora do uso), na iminência de seu emprego. Os que
estiverem armados de revólver ao alimentar a arma deverão fazê-lo de que
modo que deixe vazio o orifício do tambor correspondente ao alinhamento
do cano, exceto se o revólver possuir trava de segurança e calço do cão
funcionando com percursor.
4.1.14 Por ocasião da assunção do serviço os Cmt de fração deverão,
obrigatoriamente, relembrar aos soldados as normas de segurança da arma.
4.1.15 Nos corpos da guarda deverá existir um local previamente designado, que
ofereça a devida segurança, para a realização da inspeção do armamento
do pessoal de serviço.
4.1.16 Medidas obrigatórias a serem tomadas para a realização de tiro:
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a) Estabelecer e isolar a área de tiro com a sinalização apropriada, evitando
improvisações;
b) Escolher alvos ou áreas de tiro que não possuem superfícies que
ofereçam ricochetes;
c) Proibir o trânsito de pessoas na área, principalmente, junto as posições
de tiro de impacto. Na linha de tiro somente deverão estar o instrutor, os
monitores, os auxiliares de linha, os instruendos que efetuaram a oficina
e os auxiliares designados pelo instrutor para auxílio imediato ao atirador
(parceiro), devendo todos estes portar obrigatoriamente equipamentos
de segurança individual: capacete e colete balístico com nível de
proteção compatível com as armas e munições que serão utilizadas no
exercício, acrescidos de óculos de proteção e abafadores de ruído. Os
demais instruendos aguardarão a uma distância compatível de
segurança, preferencialmente abrigados, à retaguarda da linha de tiro.
d) As munições falhadas, especialmente granadas, deverão ser destinadas
ao oficial instrutor, aquelas para recolhimento e estas para destruição no
local de uso;
e) Determinar e designar as posições de tiro de modo a possibilitar
segurança para os participantes da instrução;
f) Ler as normas de segurança nos momentos que precedem à realização
do tiro, sanando todas as dúvidas de sua interpretação, inclusive
procedimentos em caso de acidente;
g) Para a realização de qualquer tiro real será sempre obrigatório a
existência de uma viatura da área para socorro de urgência,
preferencialmente com elemento da área de saúde para pronto
atendimento em caso de acidente ou evacuação de feridos;
h) Quando transportado para instrução, o armamento deverá estar
descarregado; além desta providência, dever-se-á também, evitar atritos
e choques que danifiquem o armamento transportado;
i) A munição deverá ser conduzida de acordo com a normas de segurança,
sendo responsabilidade do oficial instrutor o controle o seu consumo e nº
de tiros por armas;
4.1.17 Em efetivo serviço operacional os componentes de qualquer guarnição de
serviço motorizado, aéreo e montado deverão, pelo risco que estão
expostos devido à sua modalidade específica de policiamento serem
considerados de alto risco de enfrentamento, dispor dos seguintes
equipamentos de proteção individual:
a) Serviço motorizado (radiopatrulha) e policiamento montado: Capacete
Balístico (para uso emergencial e de acordo com a disponibilidade) em
material composto (à prova de balas) para proteção craniana e colete
balístico para proteção torácica, ambos com nível de proteção
compatível com o armamento e munições utilizadas em ocorrências.
b) Serviço em policiamento aéreo, tripulação empregada em radiopatrulha
aérea: Capacete de vôo, com viseiras(s) de proteção; macacão em
tecido NOMEX anti-chamas; luvas de vôo e Colete Balístico para
proteção torácica com nível de proteção compatível com o armamento e
munições utilizadas em ocorrências;

4.2 Granadas, Munições e Explosivos;


4.2.1 Granadas;
4.2.1.1 Exercícios com emprego de granadas
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1) A realização de exercício com granada inerte deverá,
obrigatoriamente, preceder qualquer de lançamento real;
2) Engenhos reais não deverão ser manuseadas em ambientes
fechados;
3) O manuseio das granadas e a remoção de dispositivos de
segurança só deverão ser realizados no momento do lançamento;
4) A verificação de falhas é incumbência dos oficiais instrutores e
somente no impedimento absoluto eles poderá ser feita por
graduados monitores;
5) Os engenhos que falharem deverão ser destruídos de acordo com
as normas de segurança, sendo expressamente proibido tentar
recuperá-lo e/ou experimentá-lo;
6) As granadas que não tenham explodido, não devem ser
removidas, pois, nesse movimento, o percursor da espoleta
poderá se deslocar e ocasionar o arrebatamento da mesma;
7) No local de lançamento (preferencialmente abrigo para dois
homens permanecerão apenas o instrutor e um instruendo; os
demais instruendos deverão permanecer na distância de
segurança, convenientemente abrigados e protegidos.
8) A área de lançamento deverá ser devidamente isolada, e livre de
cascalhos ou material semelhante, que possam ser projetados,
com a expansão dos gases;
9) Antes do lançamento de granadas de bocal, deverá ser verificado
se o cartucho é de lançamento e a arma está devidamente
preparada para a correta queima e total aproveitamento da carga
de projeção deste cartucho;
10) A limpeza da área destinada ao lançamento de granadas deverá
ser feita após o término de cada exercício de instrução;
11) Decorrente do uso intenso de áreas militares – campos de
instrução, para fins variados, e particularmente para lançamentos
de granadas e emprego de explosivos, a tropa que utilizar a área
para este tipo de instrução, deverá ao final da jornada fazer uma
varredura para detectar “tijolo quente” e tomar as providências
para a sua destruição: de igual modo, a tropa que for utilizar área
que normalmente é empregada para instruções com granadas e
artefatos explosivos, deverá ser alertada, na chegada para evitar
contato – mover ou mexer, com possíveis “tijolo quente – todo e
qualquer engenho ou artefato explosivo que acionado não
produziu o efeito previsto, restando parte ou em sua
totalidade, sem nenhuma previsão de funcionamento”,
esquecido na área;
12) As granadas falhadas nunca deverão ser desmontadas;
13) Não apanhar granadas falhadas como lembrança ou para utilizar
como meio de instrução;
14) O local para o lançamento de granadas deverá ser em declive, no
sentido de lançamento, de modo que mesmo que a granada
escape da mão do instruendo, ela role na direção do objetivo, por
força da gravidade;
15) Deverá ser evitado lançamento de granada atritante com o solo,
tendo em vista que, pela irregularidade deste e decorrente da
vegetação, a granada poderá ficar retida, próximo ao lançador ou
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Ter destino diverso do planejado por este, com conseqüências
desastrosas;
16) Depois de completada a destruição das granadas falhadas, o
oficial encarregado do trabalho, pessoalmente, percorrerá a área
para assegurar-se de que nenhum elemento foi esquecido;
17) Deverá se mantida na área uma viatura com equipamento de
socorro de urgência, ECD pronto atendimento ou de evacuação
de feridos, em caso de acidente, com itinerários de S.O.S aos
hospitais previamente levantado, para maior brevidade no
deslocamento.
18) Contato prévio nos hospitais e PS, para saber o tipo de S.O.S que
poderão prestar, principalmente quanto a cirurgia de emergência,
Raio-X, imobilizações e administração de soro anti-ofídico.

4.2.1.2 Exercício com emprego de simulacro de granada.


1) O simulacro deverá ser utilizado como se granada fosse, para que
o executante não venha a adquirir hábitos que possam ser fatais,
por ocasião da utilização do engenho propriamente dito;
2) O simulacro deverá ser empunhado, desde antes do seu
acendimento, pela mão que vai fazer o lançamento, uma vez
aceso o estopim, o simulacro deverá ser imediatamente lançado,
para prevenir possível antecipado no tempo de queima;
3) O simulacro não poderá ser arremessado sobre pessoas, telhados
ou qualquer material que possa fragmentar-se;
4) O raio mínimo de segurança para emprego do simulacro, (a contar
do ponto ou local da explosão), deverá ser de 10 (dez) metros,
tendo em vista prevenir acidentes com o pessoal emprenhado;
5) Após o lançamento do simulacro, os elementos visados deverão
afastar-se do local em que o mesmo explodirá e nunca admitir a
hipótese de apanhá-lo para lançá-lo novamente, chutá-lo ou
mesmo dele se aproximar propositadamente;
6) O simulacro que não funcionar deverá ser posteriormente
destruído por outro a ele justaposto, mas nunca antes de
decorridos 03 (três) minutos de seu lançamento;
7) Um simulacro falhado jamais deverá ser aproveitado para novo
lançamento;
8) É terminantemente proibido.
- Após o acendimento do estopim, a troca de mãos pelo
lançador ou entrega do simulacro a outro companheiro para
lançamento;
- Alterar o comprimento do estopim, visando maior rapidez de
detonação;
- O emprego de simulacro com retardados;
9) O simulacro de granada só deverá ser utilizado por oficial ou
graduado;
10)É obrigatório manter na área uma viatura com equipe de socorro
de urgência ECD pronto atendimento ou evacuação de feridos, em
caso de acidente.

4.2.2 Munições e explosivos;


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4.2.2.1 Técnicas de manuseio:
1) A responsabilidade na direção do preparo, colocação e
acionamento dos engenhos bélicos nunca deverá ser dividida por
várias pessoas ou turmas;
2) Todo pessoal que manusear explosivos deverá estar
convenientemente habilitado, a fim de eliminar uma das causas
mais freqüentes de acidentes, que é a imperícia;
3) As pessoas que manuseiam explosivos deverão Ter sempre
presente o fato de que sua segurança, tanto quanto a dos outros,
dependerá de seus conhecimentos;
4) Armamento e explosivos nunca deverão ser manuseados sem o
devido cuidado ou distraidamente, sem se conhecer previamente
os sus efeitos;
5) A atenção e o silêncio deverão ser rigorosamente observados
durante o manuseio, para que qualquer indício de perigo seja
imediatamente verificado;
6) Na instrução com explosivos ou engenhos carregados com
explosivos, só deverão permanecer junto aos mesmos os
instrutores e executantes necessários ao trabalho. Os demais,
deverão permanecer na distância de segurança correspondente
aos materiais que estiverem sendo utilizados e convenientemente
abrigados, se for o caso;
7) O material que não estiver sendo manuseado, deverá estar
acondicionado em local próprio, como medida de segurança
necessária, para não por em risco o instruendo que manuseia
material, bem como aqueles que aguardam a sua vez de
manusear;
8) No emprego de explosivos, não acionar uma carga antes d
certificar-se de que todos estejam fora da área de perigo;
9) Não permitir fumar, acender fósforos, isqueiros, etc, ou fogo de
qualquer natureza perto de explosivos ou locais destinados a sua
guarda;
10)Não estriar espoletas com os dentes, faca ou canivete; usar para
isto o alicate de estriar.

4.2.2.2 Técnica para o emprego de petardos de TNT simulando efeito de tiros


de artilharia e morteiros, bombas de aviação e destruições;
1) A representação dos efeitos dos tiros de Art. e Mtr, Bb Av, Minas e
destruições, deverá ser feita, em princípio, com fogos de artifício;
o emprego de petardos de TNT para tais simulações só deverá
ser feita, em casos especiais e em exercícios em que a tropa não
tenha de transitar pela área onde foram colocados os petardos. (A
área deverá ser interditada);
2) No caso de emprego de petardo de TNT para simular destruição,
é obrigatória a confecção do “Plano de Segurança” com um
croqui contendo as posições das cargas, do(s) acionador (es) e
dos elementos (Tropa) participantes da instrução, assim como a
demarcação de área interditada;
3) É terminantemente proíbido;

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- a realização de exercício em terreno que contenha pedras ou
material sólido que possa ser estilhaço e projetado com
deslocamento de ar causado pela explosão de artefato;
- a realização e exercício em terrenos sujos, que dificultem o
balizamento, não se obtendo completa garantia do seu
isolamento;
- a utilização de carga quando o (s acionador (es) não tiver(em)
visão sobre o local de denotação dos petardos;
- o acionamento de carga, quando existir pelo menos um
homem num raio de segurança menor que 30 (trinta) metros,
tomada a carga como centro;
- o lançamento de fogo com retardos e uso de cargas
desenterradas;
- o uso de cargas enterradas a menos de 4 (quarenta)
centímetros, com o lançamento de fogo instantâneo e elétrico,
e os condutores usados excedendo o comprimento de 70
(setenta) metros;
- o manuseio de granadas e/ou semelhantes, com carga ativa
em ambientes fechados, durante instrução, especialmente em
sala de aula;
- não esquecer que a utilização de explosivos em exercícios
para simular explosões ou destruição, deve obedecer também
as regras gerais de segurança.
4) Não esquecer que a utilização de explosivos em exercícios para
simular explosões ou destruição, deve obedecer também as
regras gerais de segurança.

4.2.2.3 Medidas de Segurança e Conservação;


1) No trato com munições ou explosivos é imperioso o cumprimento
de todas as instruções, normas e princípios de segurança quando
do manuseio e estocagem. Acidentes são ocasionados por
excesso de confiança, descuidos ou mesmo o desconhecimento
das regras preconizadas pelos manuais;
2) Lembrar-se sempre de que, quanto mais sensível for o explosivo,
tanto menor deve ser a quantidade a manipular de cada vez e
maiores os cuidados a tomar;
3) Manipular explosivos ou munições sempre em locais bem
ventilados, a fim de evitar mistura de poeira de explosivos com o
ar;
4) Lembrar-se de que os explosivos, além do perigo natural que
oferecem, podem apresentar problema de intoxicação, quando
inalado, ingeridos ou absorvidos pela pele. A inalação de pó ou
vapores dos nitrocompostos, como o TNT, o ácido pícrico e o trotil
podem provocar desde uma simples descoloração da pele até
resultados fatais de envenenamento;
5) As mãos deverão estar bem secas quando se estiver
manipulando explosivos. A umidade facilita a absorção através da
pele. Ao término do trabalho, as mãos devem ser lavadas com um
solvente apropriado, tal como solução de sulfato de sódio à cerca
de 2% e, depois, com água e sabão;

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6) A munição e os explosivos não deverão ficar expostos ao tempo e
a umidade, nem ficar sob ação dos raios solares por período
maior do que o absolutamente necessário ao transporte;
7) A lama ou a areia dos calçados devem ser removidas, antes da
entrada em locais onde houver explosivos, porque inflamam por
descarga de eletricidade estática, devido ao atrito ou choque;
8) Escolher ferramentas e/ou equipamentos com a devida
preocupação de que não sejam capazes e produzir faísca;
9) O estado físico e mental das pessoas que lidam com material
explosivos devem ser uma preocupação constante por parte de
todos os Comandantes, Chefes e Diretores. Elementos que se
encontram nervosos ou com outros problemas físicos ou
psíquicos deverão ser afastados imediatamente do trato com
explosivos, armamento e munições;
10) Os componentes dos explosivos e das munições não devem ser
mexidos nem feito experiências com os mesmos. Especial
cuidado deve ser tomado, quando não embalados
convenientemente, particularmente porque podem explodir
espontaneamente, devida a composição das pólvoras ou
explosivos com que são carregados;
11) São impositivos:
12) A existência de pessoal especializado em explosivos;
- As medidas de prevenção contra incêndio;
- A verificação quanto a inspeção periódica e o exame de
estabilidade de todo o material explosivo.

4.2.2.4 Procedimentos em caso de Acidente de Munição;


1) Conceituação
- acidente de munição deverá ser entendido como toda
ocorrência anormal com munição que não está sendo utilizada
em arma, e que resulte em dano ou avaria para um ou mais
dos componentes (elementos) da munição;

2) Caberá ao oficial, diretamente responsável pela instrução,


exercício, demonstração, etc, a tomada de todas as providências
cabíveis, devendo:
- Verificar, inicialmente se o acidente foi causado ou não por
imperícia, imprudência ou negligência no emprego do material
ou munição;
- Reunir todos os elementos materiais informativos, que possam
contribuir para o esclarecimento do acidente;
- Suspender, se necessário, o uso de toda a munição do
cunhete que estava sendo empregada na ocasião do acidente;
- Participar a ocorrência, por escrito, a autoridade
imediatamente superior, descrevendo, pormenorizadamente,
as circunstâncias, a hora, a data, o local, as testemunhas, as
causas prováveis do acidente, os danos causados e outros
detalhes que possam facilitar o esclarecimento das causas do
ocorrido;
- Informar ao Oficial de tiro da UPM sobre toda a anormalidade
ocorrida ou pressentida.
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4.2.2.5 Destruição de Munição Falhada – limpeza da área:
1) Sempre que o exercício ou instrução comportar, deverá ser
previsto o emprego de uma “Equipe de Destruição de Engenhos
Falhados” para proceder à limpeza da área, de modo a ser
assegurada a destruição da totalidade das granadas ou engenhos
falhados, após término de cada exercício ou instrução;
2) Antes do início da instrução de campo, em área comumente
usada com emprego de granadas e engenhos explosivos, deverá
ser designada uma equipe para fazer a varredura da área, visando
detectar e dar destino – destruição de acordo com as normas de
segurança, nas granadas e engenhos falhados, usados em
instrução anterior, que tenha sido deixados no local, devendo
ainda alertar aos instruendos sobre o possível encontro de
artefato abandonado na área de instrução, o que deverá ser
comunicado de imediato ao oficial comandante, para que delibere
sobre a segurança para a continuação ou não da jornada de
instrução no local;
3) Durante a jornada de tiro, o oficial comandante da tropa,
responsável pela instrução, demonstração, etc, deverá Ter a
preocupação de contar os engenhos que falharam ou não
explodiram, assim como saber a sua localização, para informar a
equipe de destruição, a quem cabe destruir estes engenhos;
4) As munições e os componentes que não forem usados, por serem
muito sensíveis, não deverão ser tocados ou sacudidos, e quando
tiverem que ser manuseados, o serão com as normas de
segurança especificadas nos manuais técnicos;
5) Nos raros casos em que se fizer necessário remover uma
munição falhada de um lugar para o outro, a fim de destruí-la,
após Ter sido constada a impossibilidade de destruição no próprio
local, todas as operações relacionadas com esse procedimento
deverão ser desenvolvidas sob a supervisão, direção ou execução
de elementos capacitados;
6) Remover ou revolver um projétil que não tenha explodido é um
convite ao desastre, pois nesses movimentos, as partes internas
da espoleta poderão se deslocar e ocasionar o arrebentamento do
projétil;
7) Em circunstâncias excepcionais, quando for absolutamente
impossível destruir todas as granadas ou engenhos falhados por
não Ter podido localizá-los ou por outra razão qualquer, o
responsável pelo exercício ou instrução deverá elaborar relatório
onde fará constar a área provável de queda dos engenhos, o seu
local aproximado, bem como o motivo pelo qual não foi
completada a limpeza da área;
8) É proibido:
9) Tentar remover projétil ou engenho falhado, desde que a
destruição possa ser feita no próprio local;
10) Tentar retirar a escorva, puxando pelos condutores elétricos,
estopim ou cordel detonante;

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11)Aproximar-se do projétil ou engenho falhado, antes que tenham
passado 30 (trinta) minutos, após o momento em que deveria Ter
ocorrido a explosão;
12)Tentar desmontar um tiro de munição falhada;
13)Apanhar munição falhada como “souvenir” ou para utilizá-la como
meio auxiliar de instrução, bem como levá-la para o
aquartelamento;
14)O emprego sob qualquer pretexto, de turmas maiores que as
constituídas pelos elementos absolutamente indispensáveis ao
preparo e execução da destruição ou remoção do engenho.
15)A população civil residente nas áreas de instrução ou em suas
proximidades deve ser sistematicamente alertada quanto ao
perigo de pegar, transportar e manter em casa engenhos falhados
encontrados em tais áreas.

4.2.2.6 Transporte de munição;


1) Em princípio, a munição deve ser transportada em seu cunhete,
cofre, bolsa, porta-carregador, etc., apropriado, ou os elementos
acessórios, separadamente, em seus respectivos
acondicionamentos;
2) Não transporta munição, espoletes e/ou outros elementos
semelhantes, no mesmo carregamento com outros explosivos,
exceto, em caso de confronto com grupo de marginais, não
existindo outra alternativa a ser indispensável para o sucesso da
ação, a utilização do material, as espoletas deverão ir na parte da
frente da viatura e os explosivos na parte traseira;
3) Não conduzir nos bolsos espoletas comum ou elétrica;
4) As viaturas destinadas ao transporte de munições e explosivos,
antes de sua utilização, deverão ser vistoriadas com exame de
seus circuitos elétricos, freios, tanques de gasolina, estado da
carroçaria e dos extintores de incêndio, assim como verificação da
existência de quebra-chamas no tubo de descarga e ligação por
corrente elétrica metálica da carroçaria com a terra;
5) Os motoristas deverão ser orientados quanto aos cuidados a
serem observados, bem como o manejo de extintores de incêndio;
6) A carga explosiva deverá ser fixada firmemente à viatura;
7) Em qualquer circunstância será proibido o transporte de cargas
escorvadas e mesmo de estopim armado;
8) É proibido a presença de estranhos ao serviço nas viaturas que
transportem explosivos ou munições;
9) Viaturas transportando munições ou explosivos não poderão ser
rebocadas. Quando necessário será baldeada a carga, e durante
esta operação, sinalizações serão colocadas em locais afastados
na entrada, bem como instalação de segurança, para se prevenir
possíveis atentados;
10)Em caso de acidentes ou colisões com viaturas que transporta
explosivos, providenciar evacuação dos feridos, sinalização e
isolamento do local, acionamento de equipe de emergência e
pessoal qualificado ao manuseio da carga. Para explosivos, a
distância de segurança para evacuação é de 500 metros e
havendo incêndio é de 1600 metros, de acordo com o Manual de
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Atendimento de Emergência com Produtos Perigosos – ABIQUIM/
99. (6);

5. CONDUÇÃO DE VIATURAS.
5.1 Causas mais comuns de acidentes com viaturas:
Entre as causas mais comuns dos acidentes com viaturas, destacamos:
- Falta de prática na condução de viatura;
- Negligência ou imprudência na condução de viaturas, sem
observar as regras de circulação de veículos previstas no CTB,
especialmente no que se refere a utilização de velocidade
superior a recomendada para o local;
- Falta de manutenção do veículo e das vias.
- Inabilitado fugindo da polícia, chegando a viatura PM a se
envolver em acidente.
5.2 Velocidades recomendadas:
As velocidades máximas recomendadas para as atividades policiais militares,
quando não houver limitação própria, respeitadas as condições operacionais de
trânsito da via e o interesse do serviço, são:
1) Vias Urbanas:
Patrulhamento no interior de quadras Até 20 Km/h
Patrulhamento no setor Até 40 Km/h
Deslocamento para o setor de Patrulhamento Até 60 Km/h
Atendimento de ocorrência/Emergência Vel Máxima de segurança para
o deslocamento
Serviço Administrativo Até vel. da via
Cortejo Fúnebre Velocidade Mínima permitida

2) Vias Rurais:
Patrulhamento metade da Velocidade máxima permitida
Atendimento de Emergência Velocidade máxima de segurança para o
/Ocorrência deslocamento.

5.3 Prescrições diversas para o uso de viaturas:


1) As viaturas não poderão ser, em hipótese alguma, dirigidas por motoristas que
não possuam a Carteira Nacional de habilitação.
2) O Cmt. De comboio, deslocando-se à frente do mesmo, deverá Ter sempre
em mente que a velocidade de sua viatura regulará a velocidade de
deslocamento dos demais;
3) O uso de reboque exige motorista habilitado e experimentado. Para a
condução de reboque, o motorista deverá ser treinado em sua condução e
recomendações deverão ser feitas com freqüência, particularmente, quanto a
velocidade máxima permitida, diminuição de velocidade e paradas bruscas;
4) Em estradas de má pavimentação, de declives acentuados ou de trânsito
intenso, os cuidados deverão ser maiores e a velocidade menor ainda;
5) O oficial ou graduado que se deslocar na cabine com o motorista, fiscalizará a
observância das normas de segurança nos deslocamentos motorizados.
6) O desconhecimento da lei não justifica a infração cometida, por isso devemos
observar as leis de trânsito, as ordens das autoridades competentes e
prioridades que temos no trânsito trazem maiores responsabilidade, como o

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exemplo dos art. 29 inciso VII, do CTB, nos dá direito e prerrogativas e o
art. ?????????????????????????
a)...
b) ....
c) O uso de dispositivos de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente
só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de urgência. (7).
* Art. 222 – Deixar de manter ligado, nas situações de atendimento de
emergência, o sistema de iluminação vermelha intermitente dos veículos de
polícia, de socorro de incêndio e salvamento, de fiscalização de trânsito e das
ambulâncias, ainda que parados; (8)
Infração – média;
Penalidade – multa;

6. TÉCNICAS ESPECIAIS.
6.1 Quanto a transportação de obstáculos:
- Existência em todas as passagens aéreas de cabo com mosquetão;
- Passagem de um executante de cada vez.
- Existência de proteção no fim do obstáculo. Ex: pneus na borda oposta do
executante, obstáculo do tipo “Passeio e Tarzã”.
6.2 Quanto ao Perigo de Afogamento.
- Escolha, limpeza e preparação do local.
- Possibilidade de correnteza e profundidade.
- Lodo ou argila no fundo, que possa prender o instruendo ou o seu
equipamento.
- Uso de colete salva-vidas.
- Existência de botes de bóias que podem ser lançados à distância, amarrados
a corda.
- Existência de cordas.
- Existência de equipe de bons nadadores em condições de acorrer
prontamente.
- Amarração do coturno tipo soltura rápida.
- Identificação especial para os NN (Pouco ou nada sabem nadar).
6.3 Medidas de segurança obrigatória a serem tomada quanto a instrução com
obstáculos do tipo de pista de combate;
a) Vistoria prévia do túnel de gás a fim de retirar pedras, paus, granadas falhadas
ou usadas, animais peçonhentos, etc...
b) Controle de passagem dos executantes pelo túnel de gás a fim de evitar seu
congestionamento e possibilitar acorrer prontamente quem tiver algum
problema durante a travessia;
c) Atenção redobrada no instruendo, a fim de distinguir o medo do obstáculo, do
cansaço e de alguma fobia decorrente de outros fatores.
6.4 Medidas de segurança obrigatórias e comuns em todas
as \??????????????????????????????
1) Inspeção rigorosa e antecipada das condições do material e obstáculos.
Existência em quantidade e qualidade de pessoal e material necessário à
segurança da instrução.
2) Em princípio, para cada obstáculo, deverá Ter um monitor e demais elementos
necessários.
3) A existência na área de uma viatura com equipe de socorro pronta para acorrer
em caso de necessidade.
4) Se possível ligação direta com o aquartelamento da Unidade.,
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5) Antes de cada instrução deverá haver uma demonstração antecipada das
técnicas de utilização e das normas de segurança a serem tomadas, em cada
obstáculo.
6) Inspeção rigorosa antes e após a utilização da pista de obstáculo com a
retirada e/ou destruição de engenhos falhados, de acordo com as normas.
7) Realização de relatório especificando o estado dos obstáculos, pista e
ocorrências havidas.
8) Designação prévia do local de socorro, bem como contato no hospital mais
próximo, para manter medicamento especializado para pronto emprego,
principalmente contra ação de peçonhentos.
9) Em caso d utilização de simulacros ou petardos, considerar as distâncias de
segurança.

6.5 Medidas de segurança a serem tomadas na instrução de montanhismo:


1) Em todo o exercício na pedra é necessário que um cabo de segurança fique
preso ao instruendo. (Ex. Segurança axial).
2) No “rapel” o instruendo deverá ser treinado para fazer o assento com o cabo
solteiro. (Ex. Assento Americano.
3) Cuidadosa e bem preparada instrução, quanto à confecção de nós e
amarrações.
4) Existência de soro antiofídico, com pessoal habilitado à sua administração.

7. GUERRA QUÍMICA.
7.1 Precauções na \Instrução com gás:
1) O gás lacrimogêneo não poderá ser empregado nas instruções em que possa
entrar em contato com água ou lama e assim produzir ácido clorídrico, capaz
de provocar queimadura, lesões graves, inclusive fatais, se internas.
2) Não poderá haver associação de CN e fumígenos em exercício de câmara de
gás ou em qualquer ambiente fechado.
3) À instrução de câmara de gás impor-se-á, obrigatoriamente, a utilização de
máscaras contra gases.
4) É obrigatória a presença de um instrutor/monitor no anterior da câmara de gás,
durante a passagem dos instruendos.
5) A destruição das granadas falhadas e a desinfecção da câmara deverão ser
feitas logo após sua utilização.
6) Deverá ser feito o controle da densidade de gás no interior da câmara, de
acordo com os limites de segurança previsto.
7) Observação contínua do instruendo, de modo a evitar a associação de fobia
com uso de gás lacrimogêneo, em local de difícil acesso para se providenciar
socorro, o que geralmente traz retornos indesejáveis.

8. MARCHAS E ESTACIONAMENTOS.
8.1 Marchas:
1) Deverão ser cumprida todas as normas previstas nos C21.18.C.25.10 e no item
da presente norma.
2) Deverá ser estabelecida permanente ligação entre os Cmt de fração, Cmt e EM
da Unidade, Destacamento Precursor e Elemento de Segurança.
3) Em princípio, as marchas administrativas deverão ser feitas com efetivo
máximo de 200 Policiais Militares. Efetivos superiores, deverão ser
descentralizados por frações compatíveis.

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4) Escolha criteriosa do itinerário da marcha. As vias de intenso tráfego deverão,
sempre que possível, ser evitadas; não sendo possível, medidas de segurança
rigorosas deverão ser previstas e executadas.
5) O Destacamento Precursor deverá dispor do material necessário a sua missão,
especialmente meios de comunicações.
6) Especial cuidado deverá ser tomado nas marchas noturnas. Equipamento de
sinalização luminosa são obrigatórios.
7) É obrigatória a presença de equipe de socorro, em condições de pronto
atendimento, durante a realização das marchas.

8.2 Estacionamento e Instruções de Campo:


1) Deverá ser estabelecida ligação permanente entre a área de
acampamento/instrução com o aquartelamento da Unidade.
2) Presença obrigatória de Equipe de Socorro em condições de acorrer em caso
de necessidade, inclusive em situações envolvendo animais peçonhentos.
3) Deverá se feita a previsão de medidas de prevenção contra incêndios,
particularmente para evitar e/ou combater o fogo no mato.

9. ATIVIDADES AQUÁTICAS.
9.1 Prescrições para as atividades aquáticas:
1) As atividades aquáticas bem sucedidas se desenvolvem em silêncio, ordem e
perfeita divisão de tarefas;
2) Os coletes salva-vidas devem ser obrigatoriamente empregados pelo pessoal,
nos botes e lanchas;
3) Todo o bote deve possuir uma bóia de sinalização;
4) Prever turma de salvamento à jusante do local de instrução em rios com
correnteza ou na travessia destes, por meios improvisados, equipada com
bote, preferencialmente a motor, todos os componentes de turma sendo bons
nadadores, munidos com nadadeiras pelo menos um equipado com aqualung
completo.
5) Todo operador de motor de popa deve estar apto a efetuar pequenos reparos,
principalmente a troca de hélice.
6) Toda embarcação deve navegar sob as ordens de um chefe, responsável pela
disciplina e segurança, sendo expressamente proibido ultrapassar o limite
máximo de passageiros preestabelecido para cada embarcação.
7) Em toda instrução por atividade aquática principalmente em local que não dá
val, os elementos que não sabem nadar ou pouco sabem. Deverão ser
identificados com roupa que se destaque no meio, a fim de facilitar a
observação e o socorro, em caso de eventuais acidentes.

10. EXERCÍCIO OU INSTRUÇÃO FORA EM CAMPOS DE INSTRUÇÃO NÃO


PERTENCENTES À PMDF.
10.1Providências para Instrução no Campo:
Tais providências deverão ser tomadas para todo exercício ou instrução, com
execução ou não de tiro real ou com emprego de explosivos.
1) Ligação com o(s) proprietário (s) para autorização de utilização de áreas
selecionadas.
2) Em caso de emprego de tiro real ou de explosivos, deverá ser eito um plano
de segurança, contendo:

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a) Calco definindo a área onde será realizado o tiro ou emprego de
explosivos, com todos os detalhes planimétricos (estrelas, curvas de
nível, cercas, pontes, direção de habilitações com respectivas
distâncias, etc).
b) Relação contendo efetivo e a missão dos postos de segurança. Tais
postos deverão ser convenientemente instruídos quanto à sua missão
de assegurar a interdição de itinerário de acesso à área de realização do
exercício de instrução, de observar e alertar a direção do exercício ou
responsável direto, sob qualquer anormalidade que ocorra no setor
respectivo.
c) Os postos deverão estar dotados de meios de comunicações, de modo a
facilitar seu acionamento imediato, quando necessário.
3) Aviso prévio aos moradores da área, alertando quanto ao procedimento a
ser tomado durante a realização do tiro e no caso de encontrar engenhos
falhados.
4) A limpeza da área realizada imediatamente após a execução do tiro ou
emprego de explosivos.
5) Os participantes do exercício ou instrução, bem como o pessoal de apoio
deverão ser instruídos quanto ao procedimento com artefatos e engenhos
explosivos falhados, encontrados no campo.
6) Os engenhos falhados serão destruídos no local, de acordo com normas de
segurança previstas.
7) Quando da autorização do uso da área de instrução, um equipe da PMDF,
juntamente com o proprietário ou alguém por este designado, farão a
vistoria o local, levantando todas as irregularidade ou situações específicas
apontadas pelo proprietário. Igual procedimento deverá ser adotado ao
término da jornada, para liberação do Campo de Instrução.
8) Medidas de prevenção contra incêndio deverão ser previstas a fim de evitar
queimadas provocadas por granadas e/ou outros engenhos.
9) Deverão ser confeccionados relatórios sobre tais atividades, levando-se em
conta, principalmente, a segurança do PM envolvido na jornada de Campo.

11 PRESCRIÇÕES DIVERSAS PARA O SERVIÇO POLICIAL MILITAR.


a) A prioridade de trânsito e o livre trânsito utilizando-se a Vtr policial estando ou não
ligados os dispositivos de sinalização emergencial sonoro e/ou luminosos, não isenta
o PM

12 CONSIDERAÇÕES FINAIS.

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