Você está na página 1de 59

COMPANHIA DE GUARDAS

REGRAS DE
ENGAJAMENTO
OBJETIVOS
• Estabelecer os conceitos fundamentais para o planejamento
e a execução de operações, tanto na situação de
normalidade constitucional quanto na situação de
decretação de Garantia da Lei e da ordem (GLO), tudo com a
finalidade de preservar a ordem pública e a incolumidade
das pessoas e do patrimônio.

• Orientar a conduta individual e coletiva dos integrantes da


tropa empregada.
SUMÁRIO
1. Introdução
2. Conceituação
3. Regras de caráter geral
4. Regras para utilização da força
5. Regras para utilização do armamento
6. Protocolos de abordagem
7. Procedimentos em uma abordagem
8. Abordagem e revista
COMPANHIA DE GUARDAS

CONCEITUAÇÃO
CONCEITUAÇÃO
• Intenção ameaçadora: É o propósito de praticar ato
delituoso evidenciado por atitudes e comportamentos
suspeitos indicando a possível ocorrência de hostilidade,
com ameaça à integridade física de pessoas ou danos ao
patrimônio.
• Ato ameaçador: É a ação agressiva ou deliberada com o
intuito de provocar os efeitos lesivos ou danosos contra
pessoa ou patrimônio.
CONCEITUAÇÃO
• Auto defesa: legitima defesa com o emprego dos próprios
meios em resposta a um ataque direto
• Reação Mínima: É a menor intensidade de força, suficiente e
necessária, para ,repelir ou prevenir o ato ameaçador, se
possível, sem danos ou lesões.
• Proporcionalidade: Correspondência proporcional entre a
ação dos APOP e a reação da tropa empregada, de modo a
não haver excesso por parte do integrante desta, durante
toda a operação.
CONCEITUAÇÃO
• Progressão no uso da força: Consiste na seleção adequada
de opções de força pela tropa em resposta ao nível de ação
do APOP a ser controlado, partindo do mínimo de meios
para reverter a ação, chegando até o máximo necessário.
COMPANHIA DE GUARDAS

REGRAS DE
CARÁTER GERAL
REGRAS DE CARÁTER GERAL
• O uso da força só é aceitável no cumprimento de tarefas
amparadas na legislação brasileira e nas hipóteses nela
previstas.
• Em qualquer situação, as ações deverão ser executadas por
frações constituídas, sendo as esquadras a fração mínima a
ser empregada. Em nenhuma hipótese deve ser empregado
o homem isolado.
• É vedada a prática de atos e condutas de qualquer natureza
que atentem contra a dignidade do ser humano. A
população deverá ser tratada com urbanidade e respeito.
REGRAS DE CARÁTER GERAL
• Sempre que possível, as ações deverão ser filmadas e/ou
fotografadas, de modo a permitir a identificação do(s)
APOP, mostrando o correto procedimento da tropa perante
a Justiça Militar e a opinião pública. Entretanto, é proibida a
execução de filmagens e/ou fotografias por militares não
autorizados.
• Sempre que possível, devem ser tomadas as medidas de
atendimento médico e primeiros socorros indistintamente
às pessoas que se encontrarem feridas, bem como as de
preservação do local para perícia.
COMPANHIA DE GUARDAS

REGRAS PARA
UTILIZAÇÃO DA
FORÇA
REGRAS PARA UTILIZAÇÃO DA FORÇA
• A força somente deverá ser empregada quando esgotadas
ou não forem possíveis outras ações e na medida necessária
ao estrito cumprimento da missão.
• Havendo necessidade do emprego da força, esta deverá ser
usada de forma progressiva e proporcional à ameaça, não
podendo atentar contra a dignidade humana
• Quando for inevitável o uso da força, os integrantes da
tropa empregada deverão proteger e preservar a
integridade dos APOP, salvo nos casos em que esteja em
risco a vida dos próprios integrantes da tropa ou de
terceiros
REGRAS PARA UTILIZAÇÃO DA FORÇA
• Em todas as ocasiões, antecedendo ao emprego da força, a
tropa empregada deverá usar, ao máximo, medidas de
dissuasão mostrando sua firme determinação em cumprir a
missão, mas reservando um espaço ou direção de fuga que
permita aos APOP optarem por uma saída sem que haja
necessidade do uso da força
• Deve-se empregar, preferencialmente, armas de baixa
letalidade, quando for inevitável o uso da força
COMPANHIA DE GUARDAS

REGRAS PARA
UTILIZAÇÃO DO
ARMAMENTO
REGRAS PARA UTILIZAÇÃO DO ARMAMENTO
• Quando for inevitável o emprego de armas, sejam letais ou
de baixa letalidade, o integrante da tropa empregada
deverá considerar que os APOP devem ter a sua integridade
protegida e preservada, salvo nos casos em que esteja em
risco à vida do próprio integrante da tropa ou de terceiros.
• A utilização de armas de baixa letalidade contra idosos,
gestantes, crianças e portadores de necessidades especiais é
proibida quando estiverem isolados, e deve ser evitadas, se
possível, quando se misturarem com uma turba de APOP.
REGRAS PARA UTILIZAÇÃO DO ARMAMENTO

• Caso haja a necessidade de utilização de tonfas e cassetetes,


evitar o uso de golpes em pontos vitais do corpo,
priorizando dobras e articulações dos membros inferiores,
evitando a correspondente ação contra idosos, gestantes e
portadores de necessidades especiais.
REGRAS PARA UTILIZAÇÃO DO ARMAMENTO
REGRAS PARA UTILIZAÇÃO DO ARMAMENTO
• A fração da tropa empregada só realizará "fogo" mediante
ordem de seu comandante, ou em legítima defesa própria
ou de terceiros, indubitavelmente caracterizada, devendo:
• 1) Executar o tiro de advertência;
• 2) Disparar somente na direção do APOP claramente
identificado;
• 3) Buscar FERIR e não matar o APOP;
• 4) Direcionar os disparos para os membros inferiores dos
APOP ou em caso de veículos para os pneus;
• 5) Disparar somente o necessário e interromper o fogo
quando o APOP houver cessado a ameaça;e
COMPANHIA DE GUARDAS

PROTOCOLOS DE
ABORDAGEM
PROTOCOLOS DE ABORDAGEM

AÇÃO A TROPA RECEBE SINAIS DE INSASTISFAÇÃO CRESCENTE DO APOP:

1ª A tropa deverá atuar com armas alimentadas e travadas. Nas situações em que haja risco iminente de
agressão ou confronto a curta distância com o APOP, o comandante da fração poderá determinar o
carregamento das armas, permanecendo as mesmas travadas.
2ª Ocupar posições dominantes

3ª Avaliar a situação de risco e informar ao seu Escalão Superior


PROTOCOLOS DE ABORDAGEM

AÇÃO GRADUAÇÃO DO EMPREGO DA FORÇA CONTRA O APOP

1ª Alertar verbalmente, empregado alto-falantes, se for o caso.


2ª Negociar
3ª Realizar demonstrações de força, priorizando o principio da massa.
4ª Empregar formações de controle de distúrbios

5ª Utilizar armamento menos letal: Spray de pimenta, granadas de gás, tonfas e/ou cassetetes.

6ª Disparar menos letal (Projetil de borracha, etc)

7ª Utilizar dispositivos elétricos incapacitantes.

8ª Utilizar armamento letal


PROTOCOLOS DE ABORDAGEM

AÇÃO REVISTA DE SUSPEITOS

1ª Realizar a revista somente quando houver evidências da ocorrência de ílicitos


2ª Solicitar que o próprio suspeito levante a camisa e ou a barra da calça
3ª Executar a revista no suspeito sempre com os EPI necessários, evitando assim o contato com o
indivíduo e uma possível contaminação por algum agente QBRN.
4ª Falar com o suspeito o mínimo necessário e somente toca-lo durante a revista.

5ª Recolher e guardar os objetos pessoais do suspeito (somente aqueles relacionados com o ilícito
praticado)
6ª Se confirmado o ilícito encaminhar o preso à triagem
PROTOCOLOS DE ABORDAGEM

AÇÃO A TROPA DEPARA-SE COM APOP PORTADOR DE ARMA DE FOGO E/OU EXPLOSIVOS

1ª Executar revista e prisão


2ª Caso o APOP faça o uso da arma, utilizar o armamento em defesa própria ou de terceiros, seguindo as
regras de utilização do armamento.
3ª Apreender armas, munições e explosivos, relacionando-as e fotografando-as
PROTOCOLOS DE ABORDAGEM

AÇÃO A TROPA DEPARA-SE COM FERIDO

1ª Isolar a área e manter a segurança aproximada e afastada


2ª Prestar os primeiros socorros utilizando o EPI necessário.
3ª Contatar o Serviço de Atendimento Médico de Urgência para evacuação.
4ª Realizar a revista e o vasculhamento entorno, com atenção a possíveis ameaças.
PROTOCOLOS DE ABORDAGEM

AÇÃO A TROPA DEPARA-SE COM MORTO

1ª Comunicar o fato a autoridade policial competente


2ª Isolar e preservar a área
3ª Em princípio, não tocar no corpo
4ª Proteger o corpo com poncho e material semelhante
5ª Contatar a EQP saúde para recolhimento do corpo
6ª Realizar a revista e vasculhamento do entorno, com atenção a possíveis ameaças.
PROTOCOLOS DE ABORDAGEM
AÇÃO PRISÃO E APREENSÃO

1ª Apenas realizar prisão em caso de flagrante delito


2ª Permanecer com a tropa atenta, realizando a segurança aproximada e afastada
3ª Caso o suspeito ofereça resistência, imobilizá-lo. O uso de força física e a imobilização do suspeito, se
necessários, inclusive o uso de algemas, deverá ser proporcional à resistência. Deverá ser registrado no
Auto da prisão em flagrante ou no Boletim de Ocorrência os fatos que levaram ao algemamento.
4ª Apreender e armas e munições, relacionado-as e fotografando-as, assim que possível
5ª Encaminhar o preso para local a ele destinado. Todos os pertences, armas e munições apreendidas
devem constar no Registro/Boletim de ocorrência.
6ª Armamento apreendido deverá ser isolado e não manuseado afim de deixar o armamento
descarregado e travado.
7ª O uso de algemas somente é lícito em caso de resistência.
COMPANHIA DE GUARDAS

PROCEDIMENTOS DE
UMA ABORDAGEM
PROCEDIMENTOS ABORDAGEM
• Todas as ações de abordagem e revista pessoal, deverão ser
filmadas ou fotografadas, como forma de proteger os
militares de falsas acusações.
• O militar deve no momento da abordagem, assumir o
controle da situação, emitir ordens curtas e claras, evitando
a má compreensão do abordado.
• O militar ao realizar a revista/abordagem deverá se digerir
ao cidadão da seguinte forma: “ Bom-dia (Boa-tarde, Boa-
noite), estou a serviço das forças armadas. Preciso da sua
colaboração para proceder a revista pessoal de seus
pertences”
PROCEDIMENTOS ABORDAGEM
• Se a revista resultar em prisão, agir da seguinte forma: “
Você está preso por (o ato infracional, ou a existência de
mandado de busca e apreensão). Você tem o direito de
permanecer calado, tem direito à assistência familiar e tem
direito à assistência de um advogado.”
• Sempre usar expressões do tipo: “cidadão, cidadã, senhor,
senhora”, e nunca termos pejorativos , discriminatórios ou
irônicos.
• No caso de cidadão sem identificação deverá ao menos
informar a filiação e data de nascimento para consulta nos
arquivos do sistema de segurança pública.
PROCEDIMENTOS ABORDAGEM
• Se a revista resultar em prisão, agir da seguinte forma: “
Você está preso por (o ato infracional, ou a existência de
mandado de busca e apreensão). Você tem o direito de
permanecer calado, tem direito à assistência familiar e tem
direito à assistência de um advogado.”
• Sempre usar expressões do tipo: “cidadão, cidadã, senhor,
senhora”, e nunca termos pejorativos , discriminatórios ou
irônicos.
• No caso de cidadão sem identificação deverá ao menos
informar a filiação e data de nascimento para consulta nos
arquivos do sistema de segurança pública.
COMPANHIA DE GUARDAS

ABORDAGEM E
REVISTA
PROCEDIMENTOS DE ABORDAGEM COM
CRIANÇAS

• Consideram-se crianças as pessoas até doze anos de idade


incompletos, conforme previsto no Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA).
PROCEDIMENTOS DE ABORDAGEM COM
CRIANÇAS
SITUAÇÃO PROCEDIMENTO

Abordagem à criança Realizar sem o uso de violência, sem elevação do tom de voz normal, procurando ser gentil e polido,
evitando-se o constrangimento
Só se deve ser realiza em situações específicas, que evidenciem que estão sendo utilizados ou
aliciadas para concorrer ato criminoso.
Havendo possiblidade de militares do sexo feminino no local da abordagem essas devem ser
preferencialmente empregadas
Revista em criança
As crianças não devem ser posicionadas contra muros, paredes, deitadas sobre o solo ou qualquer
posição que possa ser interpretada como vexatória. Em nenhuma hipótese deve ter as partes íntimas
revistadas.
Havendo possibilidade de usar alguma instalação próxima que permita a revista em local reservado,
preservado a identidade da criança, com a presença de uma testemunha ou filmando toda a ação.
Responsável pela
criança presente na Comunicar sobre a necessidade da abordagem e/ou revista, sendo convidado a presenciar a ação.
cena da abordagem
PROCEDIMENTOS DE ABORDAGEM COM
CRIANÇAS
SITUAÇÃO PROCEDIMENTO

Solicita que a pessoa que transporta realize a revista da criança na frente do militar, seguindo as
orientações do revistador
Crianças de colo
Caso a pessoa se recuse, deve ser conduzida, juntamente com a criança, à autoridade militar policial
para os procedimentos e averiguações necessárias
Constatada a posse Apreender o material e conduzir a criança para autoridade policial especializada
de material ilegal
PROCEDIMENTOS DE ABORDAGEM COM ADOLESCENTE

• Consideram-se adolescente as pessoas entre doze e dezoito


anos de idades completos, conforme previsto no Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA).
PROCEDIMENTOS DE ABORDAGEM COM ADOLESCENTE

SITUAÇÃO PROCEDIMENTO

Abordagem à Pode, a critério do militar comandante da fração ser revistado como adulto, seguindo as retrições
adolescente para o sexo feminino, e respeito os direitos estabelecidos no ECA.
Constatada a posse Apreender o material e conduzir o adolescente a autoridade policial competente.
de material ilegal
Deve ser separado dos presos adultos, ainda que tenham praticado o delito juntos, não podendo ser
Apreensão conduzido na mesma viatura ou transportadora em compartimento fechado no veículo, preservando
sempre a integridade física e mental.
Dúvida quanto ao
enquadramento Adotar os procedimentos para abordagem e revista de criança.
como criança ou
adolescente (idade)

Encerrada a revista e Agradecer a disponibilidade do adolescente, desculpando-se por qualquer aborrecimento,


não sendo contatada convidado-as melhor conhecer as Forças Armadas por mieo de seus respectivos sites na internet.
irregularidades
PROCEDIMENTOS DE ABORDAGEM COM IDOSO

• São consideradas idosas as pessoas com idade acima de 60


anos, conforme previsto no Estatuto do Idoso.
PROCEDIMENTOS DE ABORDAGEM COM IDOSO

SITUAÇÃO PROCEDIMENTO

Revista Certificar-se de que estão em posição segura para a saúde da sua integridade física.
Posse de Mesmo que não estejam acompanhados de receituário médico, não devem ser apreendidos ou
medicamentos retidos
PROCEDIMENTOS DE ABORDAGEM COM PORTADOR DE
DEFICIÊNCIA

• Consideram-se pessoas com deficiência física aqueles que


têm impedimento de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, os quais, em interação com uma ou
mais barreiras podem obstruir sua participação plena e
efetiva na sociedade em igualdade de condições com as
demais pessoas.
PROCEDIMENTOS DE ABORDAGEM COM CADEIRANTE

• A abordagem ao cadeirante
deve ser realizado com pelo
menos três militares:
• Militar 1: responsável pela
abordagem e por determinar
que o cadeirante levante as
mãos, depois cruze os dedos
atrás da cabeça e,
posteriormente, trave a
cadeira lentamente com
uma das mãos.
PROCEDIMENTOS DE ABORDAGEM COM CADEIRANTE

• Militar 2 e 3: Responsável
pela revista e pela segurança
aproximada.
PROCEDIMENTOS DE ABORDAGEM COM CADEIRANTE

• Militar 2: Posiciona-se ao
lado do abordado e segura
suas mãos e faz a revista
inicial na área da cintura.
PROCEDIMENTOS DE ABORDAGEM COM CADEIRANTE

• Cadeirante consegue se
erguer da cadeira com o
auxilio dos braços e o militar
responsável procede a
revista
PROCEDIMENTOS DE ABORDAGEM COM CADEIRANTE

• Cadeirante não consegue se


erguer e recebe a ordem
para cruzar os braços a
frente do seu corpo

• Militar 2 levanta o
cadeirante
PROCEDIMENTOS DE ABORDAGEM COM CADEIRANTE

• Militar 3 executa a revista


PROCEDIMENTOS DE ABORDAGEM COM CADEIRANTE

• Após revistar a pessoa, o


militar responsável procede
com a revista na cadeira e
nos seus compartimentos.
PROCEDIMENTOS DE ABORDAGEM COM CADEIRANTE

• A abordagem ao cadeirante deve ser realizado com pelo


menos três militares:
• Militar 1: responsável pela abordagem e por determinar que
o cadeirante levante as mãos, depois cruze os dedos atrás
da cabeça e, posteriormente, trave a cadeira lentamente
com uma das mãos.
PROCEDIMENTOS DE ABORDAGEM COM SEXO FEM.

SITUAÇÃO PROCEDIMENTO

Será feita por outra mulher, se não incorrer retardamento ou prejuízo para a operação
Revista
Se incorrer em retardamento ou prejuízo a operação, poderá ser realizada por militar do sexo
masculino, nesse caso não será realizado revista nas partes intimas
Detenção Deverá ser conduzida separa dos indivíduos do sexo masculino
Gestante/lactante Ter cuidados especiais durante a abordagem e condução, respeitando as suas limitações físicas.
PROCEDIMENTOS DE ABORDAGEM COM INDIVIDUOS
DE IDENTIDADE DE GÊNERO DIVERSOS
SITUAÇÃO PROCEDIMENTO

Pessoa travestida, Perguntar de que formar quer ser tratada, se como homem ou como mulher. A partir da reposta,
que se identifique seguir os procedimentos previstos para o sexo informado;
com gênero diverso
de seu sexo biológico

Detenção Deve ser conduzida separada dos demais indivíduos


COMPANHIA DE GUARDAS

EMPREGO DO
ARMAMENTO MENOS
LETAL
EMPREGO DO ARMAMENTO MENOS LETAL

• Menos letal: é o conceito que orienta a produção de


tecnologia, armas, munições e equipamentos e estabelece
parâmetros para o emprego de técnicas menos letais em
operações nas quais a preservação da vida seja prioritária.
• São preceitos básicos aplicáveis a todo armamento menos
letal:
• A) Não usar produtos com validade vencida;
• B) Seguir as prescrições da especificação técnica do produto;
• C) Ser utilizado somente por pessoal capacitado
tecnicamente;
EMPREGO DO ARMAMENTO MENOS LETAL

• D) Manter cadastro de dados técnicos e controle de estoque


de munições empregadas (quantidade, lote, data de
fabricação, data de vencimento e relação nominal da
distribuição);
• E) Manter junto do cadastro dos dados, os manuais e/ou
catálogos dos armamentos menos letais.
EMPREGO DO ARMAMENTO MENOS LETAL

• O armamento menos letal deve ser empregado quando


houver suspeita de agressão ou resistência ativa, ou quando
formas de controle mais brandas seja inadequadas ou
inseguras, em situações de manifestação agressiva.
• Antes de usar o armamento menos letal, deve-se levar em
considerações as ações, a faixa etária e a capacidade de
resistência do APOP e a possibilidade do msmo ser
dominado.
• O emprego do armamento menos que letal que produza
faísca não deve ser utilizado em locais com material
inflamável
EMPREGO DO ARMAMENTO MENOS LETAL

O emprego da granada de gás lacrimogêneo deve observar as


seguintes medidas de segurança básicas:
a. A direção e a velocidade do vento deve ser favoráveis a
tropa;
b. O lançamento direto sobre pessoas deve ser evitado;
c. O acionamento das munições deve ocorrer no nível do solo;
d. A existência de escolas e hospitais nas proximidades;
e. A existência de rotas de fugas;
f. A utilização contra idosos, crianças, gestantes e PNE;
g. A utilização em dias chuvosos;
COMPANHIA DE GUARDAS

PRESCIÇÕES
DIVERSAS
PRESCIÇÕES DIVERSAS
• No caso de interpelações sobre os assuntos relacionados as
operações, a tropa deverá orientar o público a buscar
informações junto aos elementos da Comunicação Social
designados pelo comando.

• A execução de revista quando da prisão em flagrante delito


deverá observar, também, as exigências estabelecidas na
legislação processual penal comum, Na execução de revista
de pessoal, veículos e instalações deverão ser seguidas as
seguintes normas:
PRESCIÇÕES DIVERSAS
• 1) As revistas não existem para causas humilhações e
embaraços. Todas as pessoas detidas deverão ser tratadas
com respeito e humanidade.
• 2) Informar o revistado claramente o propósito da revista.
• 3) Após a revista e entrevista inicial, remover o detido as
autoridades policiais competentes
• 4)Realizar a revista sempre em duplas, com um dos militares
proporcionando a segurança. Não se interpor entre o militar
da segurança e o elemento revistado.
PRESCIÇÕES DIVERSAS
• A tropa deverá ser sempre motivada a demonstrar seu
emprego:
1. Ação disciplinada, com fiel execução dos procedimentos
legais e técnicos;
2. Uso gradual da energia necessária, proporcional à situação
enfrentada;
3. Correção de atitudes e eficiência dos resultados.
A GUARDA MORRE
MAS NÃO SE RENDE!

Você também pode gostar