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5 3 ° B ATA L H ÃO D E I N FA N T I R A D E S E LVA

OPERAÇÕES DE GARANTIA DA LEI E DA O R D E M

 R E G R A S D E E N G A N JA M E N TO

AS P H EG E L
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 INTRODUÇÃO
 PREMISSAS BÁ SICAS

 DESENVOLVIMENTO
 REGRAS DE ENGAJAMENTO

 CO N C LU SÃO
Re t i ra d a d e d ú v i d a s

AS P H EG E L
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 Segurança de 
autoridades/ eventos 
importantes;

 Segurança de 
instalações/ vias de 
transporte;
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 Rarantia de serviços 
essenciais;

 Repressão a 
greves ilegais e 
distúrbios civis;
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 Interdição
de  áreas,
evacuação  ou 
remanejamento 
de população;

 Desocupação
de  instalações;
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 Busca e  
apreensão;

 Vasculhamento  de
áreas;
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 Apoio às ações contra o 


narcotráfico e o 
contrabando de armas;

 Restabelecimento da lei e 
da ordem em áreas 
restritas(urbanas/rurais);
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 Inibição, coibição ou
impedimento do acesso,
ao Território Nacional, de
guerrilheiros, terroristas,
narcotraficantes e de
contrabandistas
armas;

 Apoio logístico às forças


policiais;
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 Operações contra forças irregulares em


ambiente  rural e urbano;
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 Inteligência;
 Tipo Polícia;
 Combate;
 Psicológicas;
 Ação Cívico-Social;
 Apoio às Forças Policiais;
 Outras.
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  São normas de conduta específicas, serã o elaboradas 


para cada operação, levando-se em consideraçã o  as 
açõ es a ser realizadas e a PROPORCIONALIDADE do 
esforço e dos meios a ser empregados. Nesse sentido, 
deverã o ser considerados, dentre outros, os seguintes 
aspectos:
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 Definiçã o de procedimentos tropa nas diversas


da
situações visualizadas; tropa, aos poderes
 PROTEÇÃO
constitucionais,aaosser
cidadãos
dada e à s instalações;
 Consolidação dessas Normas em documento
pró prio,  com difusã o ampla a todos os envolvidos; 
O possível cometimento de delitos por parte
dos executantes, particularmente por abuso de
autoridade.
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1. FINALIDADE
a. Estabelecer conceitos para planejamento e execução de operações nas situações de
normalidade e de decretação de operações de GLO.
b. Orientar a conduta individual e coletiva dos integrantes da tropa.

2. REGRAS DE CARÁTER GERAL 


a. O uso da força só é aceitável amparada na legalidade e em hipóteses previstas.
b. A segurança da fração deverá ter prioridade em qualquer situação.
c. Em qualquer situação as ações serão executadas por frações, nunca será empregado o
homem isolado.
d.  É vedada a prática de atos e condutas de qualquer natureza que atentem contra a
dignidade do ser humano.
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  e. Os comandados deverão tirar todas as dúvidas sobre as possíveis situações


que possam vir a acontecer, não podem haver dúvidas. 

 f. Em operações de maior envergadura, é ideal que se tenha apoio de


assessores jurídicos e equipes de comunicação social e Op Info. 

 g. Sempre que possível as operações deverão ser filmadas. É proibida a


filmagem/fotografia por militares não autorizados.

 h. Mesmo se necessário o uso da força, não poderá atentar contra a dignidade
humana
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    i. Nenhum cidadão deve ser considerado APOP, a não ser que sua ação o enquadre como
tal. 
j. A população e os APOP deverão ser tratados com urbanidade e respeito.

  k. Sempre que possível, deverão ser tomadas medidas de atendimento médico
indistintamente às pessoas que estejam feridas, bem como preservar o local para perícia. 

l. TODOS os feridos, independente da gravidade deverão ser levados a uma unidade de


atendimento médico.

    m. Em caso de ofensas dos populares, SFC, a tropa revidará de forma proporcional e
razoável, a fim de preservar a integridade própria e de terceiros.
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3. REGRAS PARA UTILIZAÇÃO DA FORÇA 

a. O uso da força só é aceitável no cumprimento de tarefas amparadas na


legislação brasileira.

b. A força somente deverá ser empregada se não forem possíveis outras


ações, se utilizada deverá ser de forma progressiva e proporcional, não
atentando contra a dignidade humana. Antes do emprego da força, a tropa
utilizará medidas de dissuasão mostrando sua determinação, mas
reservando um espaço de fuga aos APOP, para que seja evitado o uso da
força.
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d. Dirigir ameaças, desafios, provocações e/ou agressões verbais que caracterizam


desacato, são atitudes ilícitas e devem ser coibidas.

e. Deve-se empregar, preferencialmente, armas de baixa letalidade, quando o uso da força


for inevitável.

f. Caso o militar não utilizar a força mínima em suas ações, este poderá responder pelos
seus atos nas esferas cível, adm e penal.

g. O uso de mun letal poderá ser feito como último recurso, em casos de ameaça grave a
integridade física própria, de terceiros e instalações ou bens materiais essenciais ao
cumprimento da missão.
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4. REGRAS PARA UTILIZAÇÃO DO ARMAMENTO

a. Quando for inevitável o uso da força, o emprego do armamento menos letal deverá ser
priorizado.

b. Em situações de normalidade, a tropa dará preferência para equipamentos como


escudos, capacetes, coletes balísticos, veículos especializados e/ou armas de baixa
letalidade, antes de empregar, como último recurso, a arma de fogo.

c.  Se utilizar arma letal ou menos letal, deverá ser considerada a integridade física dos
APOP, salvo casos que esteja em risco a vida do integrante da tropa ou de terceiros.
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d. Utilizar armas de baixa letalidade contra idosos, gestantes, crianças e


portadores de necessidades especiais é proibida quando isolados, e deve ser
evitada, se possível, quando se misturarem com os APOP.

    e. Evitar golpes de tonfas e cassetetes em pontos vitais do corpo, priorizar


dobras e articulações dos membros inferiores. Evitar seu uso contra idosos,
gestantes e portadores de necessidades especiais
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f. A fração só realizará “fogo” mediante ordem de seu comandante, ou em legítima


defesa ou de terceiros, devendo:

1) se possível, executar tiro de advertência em local visível pelo APOP;


2) disparar somente contra o APOP identificado;
3) buscar ferir e não matar o APOP;
4) se possível, direcionar o tiro para os membros inferiores, em caso de veículo, para o
motor ou pneus;
5) tomar precauções para evitar ferir outra pessoa além do APOP;
6) disparar somente o necessário, interrompendo o fogo quando o APOP cessar a ameaça;
e
 7) Realizar disparos intermitentes, nunca em rajada. 
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Grau de Força

O grau de força, em resposta, deve ser proporcional à


ameaça ou situação encontrada. Em todas as situações
devemos sempre evitar ou retardar, ao máximo, o uso da
força. Para isto, sempre que possível, devemos observar a
seguinte sequência de ações:
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- Alertar verbalmente empregando alto-falantes;


- Negociar com os líderes;
- Realizar demonstrações de  força, priorizando o princípio da massa;
- Usar armas não letais 
- Lançar gás lacrimogêneo, água e granadas de efeito moral;
- Empregar formações de controle de distúrbios;
- Atirar com munição especial – projétil de borracha;
- Atirar para o alto (tiro de advertência).
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Tiro Real

      Só se abrirá fogo em última instância para ferir, visando incapacitar e


não matar os agitadores, nos seguintes casos:
  - a comando, realizado por atiradores de escol, devidamente pré-
posicionados e em alvos perfeitamente identificados; 
    - para proteção pessoal ou de membros de sua Unidade.
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Situações Especiais

    1) Procedimentos em casos de provocação


     - Advirta o agressor para PARAR.
     - Certifique-se que FOI ENTENDIDO – REPITA as advertências, tantas vezes
quanto possível, para assegurar-se que o agressor entendeu perfeitamente a
situação.
      -  CARREGUE ou engatilhe a ARMA.
      - Dispare TIROS DE ADVERTÊNCIA (para o alto).
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O uso moderado dos meios necessários são os atos e/ou


ações praticadas sem excessos de violência, ou seja, grau
de força, em resposta, proporcional à ameaça ou situação
encontrada.
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Exemplos de atos praticados com excesso de violência:


- Agredir a coronhadas em resposta a provocações / agressões verbais em
vez de prender e autuar o agressor;

- Responder com tiros de armas de fogo a agressor que estiver atirando


pedra em vez de prender e autuar o agressor;

- Atirar pelas costas em agressor desarmado e em fuga em vez de persegui-


lo, capturá-lo e autuar o infrator.
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Só se justifica abrir fogo, se possível visando ferir o agressor,


quando ele estiver cometendo uma ação que realmente coloque em
perigo a vida e não houver outro meio de parar o ato hostil.
Por exemplo:

É legítima defesa alvejar um agressor que esteja atirando ou


apontando-lhe uma arma de fogo, na distância de sua utilização.
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Abertura de Fogo

Se o militar for obrigado a abrir fogo deve:


  
  - Atirar somente o necessário, interrompendo o fogo quando o agressor
houver parado de atirar.
    - Utilizar sempre a força mínima visando ferir e não matar o agressor.
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- Atirar somente na direção do agressor claramente identificado.


- Realizar disparos sempre TIRO a TIRO (Fogo automático só como
último recurso).

- Tomar todas as precauções razoáveis para não ferir qualquer outra


pessoa além do agressor.
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ATENÇÃO
- A menos que o militar esteja sozinho, ele não deve abrir fogo sem a ordem
direta do Oficial ou militar mais antigo presente.
    - O militar nunca deve empregar a força como meio de retaliação.
    - A exemplo dos casos anteriores de abertura de fogo, a tropa protege-se e os
tiros serão realizados, em princípio, direcionados para os membros inferiores
dos agressores.
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Procedimentos diversos
- Lançamento de granadas: Somente em locais observados.

- Minas: Não poderão ser empregadas, em virtude de acordo Internacional


assinado pelo Brasil. Está autorizado o emprego de armadilhas sonoras e de
efeito moral, principalmente, como alerta de invasão nos PSE e áreas de
estacionamento.
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- Prisão de indivíduos: realizar os procedimentos legais das prisões, se


possível, com equipes de policiais (Delegado e Escrivão). Após esta
providência, realizar uma inspeção médica e entregar o preso, no  mais curto
prazo, à Delegacia de Polícia mais próxima.

- Fotos e Filmagens: de forma específica, as ameaças e as ações dos


agitadores.
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PROCEDIMENTOS COM A POPULAÇÃO


Nenhum cidadão
brasileiro deve ser
considerado ou
tratado como
inimigo.
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PROCEDIMENTOS COM A POPULAÇÃO


- Em caso de receber ofensas
por parte de populares a
tropa não deve revidar.

- Especial cuidado deve ser


reservado às crianças.
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   5. PROTOCOLOS DE ABORDAGEM
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USO DE ALGEMAS:

 O uso de algemas é lícito apenas em caso de resistência e fundado receio de fuga ou


perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou terceiros, justificada a
excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e pena do
agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual, sem prejuízo da
responsabilidade civil do Estado, conforme prescrito na Súmula Vinculante 11, de 13 de
agosto de 2011, do STF. Ainda, é vedado emprego de algemas em mulheres presas durante
o trabalho de parto, no trajeto da parturiente entre a unidade prisional e a unidade
hospitalar e após o parto, durante o período em que se encontrar hospitalizada.
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COMO SE COMUNICAR EM
UMA ABORDAGEM??
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Ao realizar a abordagem deve-se dirigir ao cidadão da seguinte forma: “Bom dia (boa
tarde/boa noite), estou a serviço das Forças Armadas. Preciso de sua colaboração
para proceder revista pessoal e de seus pertences”.

j. Se resultar em detenção, apreensão ou prisão, agir da seguinte forma: “Você está (apreendido, preso ou
detido) por (o ato infracional, ou existência de mandato de busca e apreensão). Você tem o direito de
permanecer calado, tem direito à assistência familiar e tem direito à assistência de advogado”.

k. Sempre usar expressões do tipo: cidadão, cidadã, senhor, senhora, e nunca termos pejorativos,
discriminatórios ou irônicos.

l. Se o cidadão não portar identificação, deve informar a filiação e a data de nascimento, a fim de permitir
consulta aos sistemas de arquivos dos OSP. Se não for possível, deverá ser conduzido à autoridade policial
competente (Contravenção prevista no art. 68 do Decreto-Lei nº 3.688/1941).
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CONCLUSÃO!

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