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Aj G – Bol da PM n.

º 070 - 19 Abr 21 92

RESOLUÇÃO SEPM Nº 1162 DE 19 DE MARÇO DE 2021

DISPÕE SOBRE AS NORMAS NO ÂMBITO DA SECRETARIA


DE ESTADO DE POLÍCIA MILITAR DO RIO DE JANEIRO,
NO QUE COMPETE À GESTÃO DE BENS MÓVEIS.
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O SECRETÁRIO DE ESTADO DE POLÍCIA MILITAR, no uso de suas atribuições legais e com base no
disposto no Decreto Estadual nº 46.223, de 24 de janeiro de 2018, nas Instruções Normativas da Auditoria Ge-
ral do Estado nº 41 e nº 42, de 26 de dezembro de 2017, no Decreto nº 45, de 20 de dezembro de 2018, no De-
creto nº 44.489, de 25 de novembro de 2013, na Portaria CGE nº179, de 27 de março de 2014, no Decreto nº
431, de 19 agosto de 1965 (RAPM), e o Processo nº SEI-350104/000155/2021, bem como;

CONSIDERANDO

- a necessidade de padronizar e aprimorar as rotinas de trabalho relativas à área de gestão de bens móveis e;
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- a importância de uma estrutura organizacional fundamentada em técnicas administrativas que viabilizem o
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desenvolvimento de diretrizes básicas nas atividades de fiscalização, conservação, avaliação, programação de
uso, controle e desfazimento dos bens móveis;

RESOLVE:

Art. 1º - Regulamentar no âmbito da SEPM/PMERJ, na forma abaixo, as normas gerais no que tange à gestão
de patrimônio dos bens móveis;

CAPÍTULO I
Das Conceituações Básicas
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Art. 2º - Material Permanente: é o material que, em razão do seu uso corrente, não perde normalmente sua
identidade física e/ou sua durabilidade é superior a 02 (dois) anos.

Art. 3º - Material de Consumo: é o material que, em razão do uso corrente e da definição da Lei nº
4.320/1964, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua durabilidade limitada à 02 (dois) anos.

Art. 4º - Bem Móvel: São bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem altera-
ção da substância ou da destinação econômica e social.

Art. 5º - Bem Móvel Cultural: é o bem de interesse para a preservação da memória e referencial coletivo, tais
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como: fotografias, livros, acervos, mobiliário, utensílios, obras de arte, entre outros.
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Art. 6º - Incorporação de Bens Patrimoniais: processo que inclui o cadastro e identificação de bens móveis no
acervo patrimonial da SEPM/PMERJ, bem como o seu registro patrimonial (número de inventário) e valor.

Art. 7º - Carga: lista de bens com responsabilidade atribuída a um titular de cargo ou função, pela existência e
conservação do material permanente.
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Art. 8º - Desfazimento de Bens Patrimoniais: processo que exclui do inventário, bens do acervo patrimonial
da SEPM/PMERJ, baixa de um material permanente verificada em decorrência de haver incidido nas seguin-
tes condições: inservibilidade (não sendo suscetível de reparação ou recuperação); perda ou extravio; furto ou
roubo; movimentação entre UAs e transferências entre a SEPM/PMERJ e outros órgãos do Estado e /ou alie-
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nação.

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Art. 9º - Baixa Definitiva: ocasião em que bens móveis são classificados como inservíveis e/ou irrecuperá-
veis.

Art. 10 - Material em Desuso: é todo aquele que não tenha mais utilidade para a SEPM/PMERJ, devendo por
isso ser remanejado, na forma da legislação pertinente, devendo ser colocado em disponibilidade conforme
art. 60 do Decreto nº 46.223/2018.

Art. 11 - Material Obsoleto: é o que, embora em condições de uso, não satisfaz mais às exigências técnicas do
órgão a que pertence, sendo passível, portanto, do mesmo tratamento previsto no artigo anterior, devendo ser
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colocado em disponibilidade conforme art. 60 do Decreto nº 46.223/2018.
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Art. 12 - Material Imprestável: é aquele sem condições de uso, dadas as alterações em suas características fí-
sicas, cuja reparação ou recuperação sejam consideradas tecnicamente impraticáveis e/ou antieconômicas, de-
vendo por isso, ser descarregado e alienada a matéria-prima não aproveitável.

Art. 13 - Inventário Físico: constatação das existências físicas, no que couber, de bens móveis próprios ou de
terceiros, sob a responsabilidade das Unidades Administrativas, para fins de controle físico.

Art. 14 - Controle: ato ou efeito de acompanhar a execução das atividades relativas às organizações, de modo
a não permitir desvios dos propósitos que lhe forem estabelecidos pela legislação pertinente.
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Art. 15 - Valor Contábil Líquido: é o valor pelo qual um bem móvel é contabilizado após a dedução da depre-
ciação e das perdas acumuladas por redução ao valor recuperável.

Art. 16 - Valor Justo: o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência
de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração;

Art. 17 - Termo de Recebimento e Exame de Material (TREM): documento que atesta o recebimento do ma-
terial e sua conformidade com as características técnicas especificadas na sua aquisição.

Art. 18 - Cessão de Uso de Bens Móveis: transferência de posse e troca de responsabilidade, gratuita ou one-
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rosa, de caráter temporário, limitado a vida útil do bem móvel, entre órgãos da administração direta ou entida-
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des da administração indireta do Poder Executivo Estadual, ou entre estes e órgãos de quaisquer dos Poderes,
do Ministério Público, do Tribunal de Contas ou de outra esfera da federação.

Art. 19 - Permissão de Uso: ato administrativo unilateral, discricionário e precário, gratuito ou oneroso, pelo
qual a administração pública faculta a utilização privada de bens móveis públicos, para fins de interesse públi-
co, observados os procedimentos licitatórios, nos termos da legislação em vigor.
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Art. 20 - Prestação de Contas: ato pelo qual o agente responsável, em face de dispositivo legal, tem a iniciati-
va de relatar os fatos ocorridos em relação à sua gestão, ao órgão ou a pessoa a quem de direito é competente
para apreciá-los.
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Art. 21 - Tomada de Contas: ato pelo qual a pessoa ou órgão, que de direito e competente para executá-la,

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realiza quando o agente responsável por bens deixa de cumprir em prazo legal sua obrigação de apresentar a
Prestação de Contas.

Art. 22 - Órgão: é a unidade de atuação integrante da estrutura da administração direta e da estrutura interna
da administração indireta.

Art. 23 - Unidade Gestora: é a unidade orçamentária ou administrativa que realiza atos de gestão orçamentá-
ria, financeira e/ou patrimonial.

Art. 24 - Unidade Administrativa: é a unidade que não dispõe de recursos próprios para gerir suas atividades e
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não possuem autonomia para realizar o registro contábil de seu patrimônio, tais como Escolas e Batalhões de
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Polícia Militar, por exemplo.

Art. 25 - Subunidade: é a área física da unidade que pode agregar uma ou mais localizações.

CAPÍTULO II
Das Generalidades

Art. 26 - A contabilidade patrimonial do material compreende todo o movimento de entrada e saída do mate-
rial diretamente gerido pela Unidade Gestora, e elaborado pelas Unidades Administrativas (UAs).
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Art. 27 - Os registros contábeis far-se-ão em ordem cronológica obedecendo à ordem natural dos dias do ca-
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lendário, e sistemática, de forma demonstrativa do que entra e do que sai, de modo que fique estabelecido o
respectivo confronto em função de determinado título, determinadas pessoas ou relações de direito.

Art. 28 - A escrituração obedecerá ao disposto nestas normas considerando-se, para o material bélico: os car-
ros de combates, as viaturas, as aeronaves, as embarcações, os bens culturais (obras de arte e peças de museu),
os instrumentos musicais e os aparelhos médicos, hospitalares e odonto-hospitalares. Além do contido nessa
Resolução, devem ser obedecidas as legislações e instruções peculiares quanto à identificação do bem (etique-
ta, placa ou similar com número de inventário), incorporação (em caso de armamento) e forma de desfazimen-
to.
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Art. 29 - Todas as entradas ou saídas de material serão sempre registradas à luz das publicações em Boletim
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Interno da Unidade Administrativa e deverão ser homologadas em Boletim da PM de acordo com o art. 25 e
pela Diretoria de Abastecimento - DAbst nos casos de material cujo o controle dá-se pelo Almoxarifado.

Art. 30 - Caberá à DAbst/Depósito elaborar planilha de controle de distribuição dos bens contendo dados do
documento de aquisição, nota fiscal, dados do fornecedor (exceto em caso de doação, aqui bastando completar
com os dados do doador), valor do bem (vide Art. 36 do Decreto nº 46.223/2018), data da entrada na DAbst,
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data da distribuição para as Unidades Administrativas, quantidade distribuída e as siglas das Unidades que re-
ceberam. A referida planilha deverá ser preenchida regularmente a cada entrada e saída (distribuição) do bem.

Art. 31 - Deverá ser publicada em Bol PM a distribuição do(s) bem(ns) com todos os dados da planilha (arti-
go anterior).
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Art. 32 - Nenhum registro contábil poderá ser efetuado sem que tenha por base documento hábil.

Art. 33 - Na classificação dos materiais serão observadas as normas estabelecidas pela Diretoria de Patrimô-
nio - DPat, distinguindo-se, para efeito contábil, o material permanente e o de consumo.

CAPÍTULO III
Das Atribuições e Competências

Art. 34 - A estrutura patrimonial para a gestão dos bens móveis é constituída da seguinte forma:
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I - Unidade Gestora SEPM/PMERJ – DPat;
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II - Unidades Administrativas e;

III - Subunidades.

Art. 35 - São responsáveis pela gestão dos bens móveis:

I - Titular da Unidade Gestora - Secretário de Estado de Polícia Militar: é o responsável pela gestão dos bens
móveis e responderá perante aos órgãos de controle interno e externo do Estado do Rio de Janeiro ou autori-
dade por ele delegada (público em DOERJ);
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II - Gestor de Bens Móveis – Diretor de Patrimônio: é um servidor subordinado ao titular da Unidade Gestora,
na condição de corresponsável, a quem cabe realizar a gestão dos bens móveis (público em DOERJ);

III - Titular Responsável pela Unidade Administrativa: servidor de cargo efetivo que tenha sido designado pa-
ra a função de Chefe, Comandante, Diretor ou Coordenador a quem cabe acompanhar a fiscalização das ativi-
dades dos Agentes de Bens Móveis de sua Unidade Administrativa, sendo também responsável pela gestão
dos bens móveis e responderá interna e externamente solidariamente perante o Tribunal de Contas do Estado
do Rio de Janeiro – TCE/RJ (público em DOERJ);

IV - Agente de Bens Móveis das Unidades Administrativas: é um servidor subordinado ao Gestor de Bens
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Móveis, indicado pelo Titular Responsável pela Unidade Administrativa e nomeado pelo Titular da Unidade
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Gestora, a quem cabe realizar a gestão dos bens móveis permanentes inventariados sob sua responsabilidade
(público em DOERJ);

V – Almoxarife: é um servidor subordinado ao Gestor de Bens Móveis, indicado pelo Titular Responsável pe-
la Unidade Administrativa e nomeado pelo Titular da Unidade Gestora, a quem cabe realizar a gestão de bens
em almoxarifado (bens de consumo e sob sua responsabilidade (público em DOERJ);
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VI - Encarregados de Bens Móveis das Subunidades: qualquer policial militar investido dessa função, cuja
atribuição será a responsabilidade pelos bens móveis colocados sob a sua guarda (público em DOERJ);

VII - Detentor da Carga: qualquer policial militar chefe de seção cuja atribuição será a responsabilidade pelos
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bens móveis localizados em sua seção (público em Boletim Interno e encaminhado à DPat via sistema SEI);

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VIII - Usuário: qualquer servidor que utilize, efetivamente, o bem móvel para o desempenho de suas atribui-
ções e seja responsável pela sua guarda e adequada utilização.

Art. 36 - Compete ao Titular da Unidade Gestora ou autoridade por ele delegada, dentre outras tarefas:

I - regulamentar e estabelecer as normas internas para a gestão dos bens móveis da unidade;

II - designar o Gestor de Bens Móveis da Unidade Gestora, os agentes das Unidades Administrativas e os En-
carregados das subunidades, em ato devidamente publicado no DOERJ;
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III - tomar as medidas cabíveis para o ressarcimento dos prejuízos causados ao Estado, quando identificadas
irregularidades na gestão, uso e guarda dos bens móveis na SEPM/PMERJ, na forma prevista nas normas em
vigor;

IV - responder pelo cumprimento dos prazos e formalidades para prestação de contas dos bens móveis da
Unidade Gestora.

Art. 37 - Compete ao Gestor de Bens Móveis da Unidade Gestora - Diretoria de Patrimônio da


SEPM/PMERJ:
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I- assessorar o Titular da Unidade ou autoridade por ele delegada nos assuntos relativos à gestão de bens mó-
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veis bem como na elaboração de normas internas relativas ao tema;

II - responder pelo registro patrimonial da gestão dos bens móveis da Unidade Gestora;

III - organizar os inventários relativos aos bens móveis existentes na Unidade Gestora;

IV – ratificar e homologar em DOERJ os processos de desfazimento dos bens móveis da Unidade Gestora;

V - instruir os processos de prestações de contas dos bens móveis da Unidade Gestora, na forma da legislação
vigente;
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VI- informar mensalmente a movimentação, inclusive a depreciação, e promover as consistências dos saldos
entre os registros efetuados e a existência física dos bens móveis à Coordenadoria Setorial de Contabilidade
ou setor equivalente na SEPM/PMERJ;

VII - orientar tecnicamente os agentes das Unidades Administrativas, os Encarregados das Subunidades e os
usuários;
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VIII - manter em arquivo organizado todos os documentos relativos à gestão dos bens móveis, à disposição
dos órgãos de controle interno e externo;

IX - estabelecer cumprimento dos prazos e formalidades para prestação de contas dos bens móveis da Unida-
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de Gestora;

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X - orientar, coordenar e supervisionar as atividades pertinentes à gestão de bens móveis no âmbito da
SEPM/PMERJ;

XI - coordenar e supervisionar o registro para controle do patrimônio móvel;

XII - respeitar as regras de contabilidade pública de forma a possibilitar a administração dos bens permanen-
tes durante toda sua vida útil;

XIII - instruir sobre processos de baixa, incorporação e desincorporação, dentre outros atinentes à gestão de
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bens públicos no âmbito da SEPM/PMERJ.
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Art. 38 - Compete ao Titular Responsável pela Unidade Administrativa:

I - indicar o Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa;

II - responder pelo cumprimento dos prazos e formalidades para prestação de contas dos bens móveis junto à
DPat;

III - assumir a responsabilidade pelos bens que estão destinados seu uso e/ou da subunidade que está sob sua
Chefia ou Direção;
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IV - comunicar, imediatamente a Unidade Gestora, qualquer irregularidade com o bem sob sua responsabili-
dade;

V – acompanhar e fiscalizar a elaboração dos processos de desfazimento, incorporação, desincorporação e ou-


tros atinentes a bens móveis da respectiva Unidade Administrativa, sempre informando a Diretoria de Patri-
mônio sobre tais atos;

VI - acompanhar e fiscalizar a elaboração dos processos de prestações de contas dos bens móveis sob sua res-
ponsabilidade e enviar para o gestor de bens móveis da Unidade Gestora;
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VII - fazer cumprir o prazo de transição entre Gestor substituto e substituído, que é de 30 (trinta) dias úteis.
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Art. 39 - Compete ao Agente de Bens Móveis da Unidade Administrativa/ Almoxarife as seguintes tarefas:

I - assessorar o Titular da Unidade Administrativa ou autoridade por ele delegada nos assuntos relativos à ges-
tão de bens móveis;
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II - controlar e fornecer ao Gestor de Bens Móveis da Unidade informações sobre os bens móveis sob sua res-
ponsabilidade;

III - organizar os inventários relativos aos bens móveis existentes na Unidade Administrativa;
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IV - organizar e instruir os processos de prestações de contas dos bens móveis sob sua responsabilidade e en-

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viar para o Titular da Unidade Administrativa para encaminhamento ao Gestor de Bens Móveis da Unidade
Gestora;

V - informar mensalmente os saldos e a movimentação ao Gestor de Bens Móveis da Unidade Gestora;

VI - orientar, tecnicamente, os Encarregados das Subunidades e os usuários, visando sempre seu bom uso;

VII - responder pelo registro patrimonial da gestão dos bens móveis da Unidade Administrativa;

VIII - organizar os inventários relativos aos bens móveis existentes na Unidade Administrativa;
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IX - manter em arquivo organizado todos os documentos relativos à gestão dos bens móveis, à disposição dos
órgãos de controle interno e externo;

X - providenciar meios para que o Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa/ Almoxarife execute de
forma satisfatória sua função;

XI - elaborar os processos de desfazimento, incorporação, desincorporação e outros atinentes a bens móveis


da respectiva Unidade Administrativa, sempre informando a Diretoria de Patrimônio sobre tais atos;

XII - deverá realizar, quando de sua substituição, a transição em um prazo máximo de 30 (trinta) dias úteis.
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Art. 40 - Compete ao Encarregado da Subunidade:

I - a responsabilidade pelos bens móveis que estão destinados a sua Subunidade;

II - zelar pela conservação e correto manuseio dos bens móveis de sua Subunidade;

III - adotar e propor à chefia imediata providências que preservem a segurança e conservação dos bens mó-
veis existentes em sua Subunidade;

IV - comunicar, imediatamente, ao Gestor de Bens Móveis e ao agente da Unidade Administrativa qualquer


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irregularidade ocorrida com o bem móvel sob a sua responsabilidade;


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V - informar mensalmente os saldos e a movimentação ao agente de bens móveis de Unidade Administrativa;

VI - apoiar a realização de levantamentos, inventários e prestação de contas;

VII - deverá realizar, quando de sua substituição, a transição em um prazo máximo de 30 (trinta) dias úteis.
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Art. 41 - Compete ao agente Detentor da Carga:

I - a responsabilidade pelos bens móveis que estão destinados a seção de sua chefia;
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II - zelar pela conservação e correto manuseio dos bens móveis da seção de sua chefia;

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III - comunicar, imediatamente, ao Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa ou Encarregado qual-
quer irregularidade ocorrida com o bem móvel sob a sua responsabilidade;

IV - informar imediatamente qualquer alteração, sinistro ou movimentação dos bens móveis de sua seção ao
Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa;

V- elaborar os inventários relativos à seção de sua chefia e encaminhá-los ao Agente de Bens Móveis de Uni-
dade Administrativa ou Encarregado.
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Art. 42 - Compete ao Usuário zelar pelo uso adequado, guarda e conservação dos bens móveis disponibiliza-
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dos para o desempenho de suas atribuições, bem como informar ao Encarregado da Subunidade, Agente da
Unidade Administrativa ou ao Gestor de Bens Móveis da Unidade qualquer ocorrência relativa a esses bens.

§ 1º - Qualquer usuário poderá responder pelo desaparecimento do bem móvel que lhe for confiado, para
guarda e uso, bem como pelo dano que, dolosa ou culposamente causar a qualquer bem móvel que esteja ou
não sob sua guarda.

§ 2º - Quando o usuário solicitar o bem móvel para uso individual fora do local de trabalho deve ser emitida a
Cautela por meio de termo próprio, devidamente assinada pelo usuário, assim como sua respectiva baixa.
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§ 3º - Todos os contratados que detêm vínculo precário com a Administração Pública, tais como estagiários,
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terceirizados e contratados temporários na forma do art. 37, inciso IX da Constituição Federal, não poderão
ter sob sua guarda bens móveis, salvo por motivo de força maior devidamente justificado e apresentado ao Di-
retor de Patrimônio da SEPM/PMERJ.

§ 4º - Os bens móveis utilizados por contratados que detêm vínculo precário com a Administração Pública se-
rão de responsabilidade da chefia imediata a que estiverem subordinados, não estando os mesmos isentos das
responsabilidades sobre os referidos bens.

CAPÍTULO IV
Do Controle e Gestão dos Bens Patrimoniais
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Art. 43 - São atividades da gestão de bens móveis:

I - ingresso;

II - recebimento, perícia e aceitação;


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III - incorporação;

IV - movimentação;

V - inventário;
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VI - desfazimento;

VII - depreciação, reavaliação e redução ao valor recuperável;

VIII - prestação de contas.

Seção I – Do Ingresso/ Entrada de Bens

Art. 44 - O ingresso de bens móveis decorrerá de:


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I - compra;
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II - convênio;

III - contrato;

IV - doação;

V - adjudicação;

VI - dação em pagamento;
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VII - produção, fabricação própria e reaproveitamento;

VIII - procriação;

IX - permuta;

X- transferência;

XI - movimentação entre unidades administrativas;


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XII - achados.
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Art. 45 - O ingresso por compra é toda aquisição remunerada de bens móveis, nos termos da legislação vigen-
te.

Art. 46 - O ingresso de bens móveis adquiridos com recursos de convênios ou contratos que, por disposição
desses, tenham um período de carência, antes de serem incorporados ao patrimônio, serão cadastrados e con-
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trolados separadamente, sendo que, encerrando-se o prazo de carência, esses bens deverão ser incorporados,
como se adquiridos nesta data.

Parágrafo Único - Os bens móveis, quando decorrentes de convênios ou contratos com prazo superior a 01
(um) ano, quando da incorporação, deverão ser reavaliados e ter estabelecida nova vida útil.
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Art. 47 - O ingresso por doação ocorre com a transferência da posse e propriedade de forma voluntária e gra-
tuita do bem móvel (vide Resolução nº 696/2020 - DOERJ nº 145, de 10 de agosto de 2020 – Poder Executi-
vo, Bol PM nº 144, de 10/08/2020).

Art. 48 - O ingresso por adjudicação é a determinação dada por sentença judicial de entrega de bem móvel de
particular ao Estado para quitação de débito.

Art. 49 - O ingresso por dação em pagamento é a transferência definitiva de bens móveis pelo devedor ao
Erário para pagamento de débito financeiro.
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Parágrafo Único - A formalização da dação em pagamento deve ser instruída com a especificação do bem
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móvel, prazos de entrega, certificado de garantia, preços e demais documentos pertinentes, obedecida a legis-
lação específica.

Art. 50 - O ingresso por produção própria e reaproveitamento dão origem aos bens móveis criados, elabora-
dos ou reaproveitados com recursos disponibilizados para esse fim.

Parágrafo Único - Os bens móveis originados de produção própria e reaproveitados serão valorados por Co-
missão específica para este fim através de termo no qual constem dados de custos, descrição, quantidade, uni-
dade de medida e valor justo do bem móvel com detalhamento dos insumos necessários para sua fabricação.
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Art. 51 - O ingresso por procriação é a modalidade de aquisição de semoventes nascidos de matrizes já incor-
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poradas ao patrimônio público.

§ 1º - Fica facultada a permissão de cruzamento de matrizes devidamente incorporadas ao patrimônio público


com animais particulares.

§ 2º - Em relação ao parágrafo anterior quando do cruzamento de matrizes devidamente incorporadas ao pa-


trimônio público com animais particulares, tal ato deverá ser documentado previamente e arquivado na Uni-
dade.

Art. 52 - O ingresso por permuta decorre de procedimento prévio de alienação de bem móvel, de acordo com
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a legislação vigente.
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Art. 53 - O ingresso por transferência é a movimentação de bem móvel, com repasse gratuito da posse e troca
de responsabilidade, de caráter definitivo, entre órgãos da administração direta do Poder Executivo Estadual.

Art. 54 - Achados são os bens móveis localizados e ainda não incorporados, resultantes do inventário no qual
se faz a inspeção física dos bens da Unidade.
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Parágrafo Único - Após o encerramento do inventário, os bens móveis achados, deverão ser avaliados e in-
corporados, por Comissão nomeada para este fim.

Subseção I - Da Documentação de Ingresso/Entrada


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Art. 55 - Para registro cronológico dos ingressos/entradas, os Agentes de Bens Móveis de Unidade Adminis-
trativa e Almoxarifes utilizarão os seguintes documentos, além de uma via do Termo de Recebimento, Exame
e Avaliação de Material:

I - nas aquisições (compras), convênio, contrato - documento da origem (onde deverá constar a descrição
quantitativa e qualitativa do material); cópia da Nota de Empenho (se houver), e correspondentes vias autenti-
cadas das Notas Fiscais;

II - nas movimentações de outras UAs – 02 (duas) vias do Termo de Movimentação de Material emitido pela
UA que cede os materiais: uma via para esta e a outra para a Unidade solicitante;
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III - nas doações - vide Resolução SEPM nº 696 de 06 de agosto de 2020;

IV - nas transferências de outros órgãos - cópia do Termo de Transferência;

V - nas adjudicações, dações em pagamento, permuta - cópia do documento, decisão judicial, acordo;

VI - na produção, fabricação própria - Termo elaborado por Comissão com todos os dados citados no artigo
49, parágrafo único;

VII - na procriação – cópia do documento em que o médico veterinário ou técnico da área atestar a condição
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de sobrevivência, em Termo de Vida Útil;


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VIII – Nos achados – uma via do Termo de Inspeção de Inventário assinado pela Comissão.

Seção II - Do Recebimento, Perícia e Aceitação de Material

Art. 56 - Todo material recebido, que der entrada na Unidade Administrativa e ou Subunidade deverá ser
examinado e avaliado.

Art. 57 - O material que der entrada na UA será recebido provisoriamente, pelo Oficial de Dia e outro policial
militar que esteja no momento, e a posteriori deverá ser examinado por Comissão e o recibo definitivo efetua-
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do por dois servidores na Nota Fiscal será visado pelo Fiscal Administrativo.
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Art. 58 - O recibo provisório conterá a declaração: “Recebi os artigos constantes desta Nota, os quais fica-
rão sujeitos a exame qualitativo posterior”, por meio de carimbo a ser confeccionado conforme modelo
abaixo:
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Art. 59 - Será nomeada Comissão de Recebimento, Exame e Avaliação de Material pelo Titular Responsável
da Unidade Administrativa em Boletim Interno, com no mínimo 03 (três) integrantes, dos quais 01 (um) deve
ser o Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa/Almoxarife da UA e os outros 02 (dois) policiais
militares da UA.

Art. 60 - Todo e qualquer material destinado à UA deverá ser entregue no Almoxarifado ou local para isso
destinado, acompanhado, conforme o caso, da Nota Fiscal ou documento equivalente, do Termo de Distribui-
ção (Anexo I desta Resolução) ou de Movimentação de Material (Anexo II desta Resolução), conforme o ca-
so, cabendo aos Encarregados dessas dependências participar essa entrega, de imediato, ao Fiscal Administra-
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tivo para os efeitos do artigo 55 desta norma.
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Art. 61 - Quando houver conveniência para a UA, o recebimento e exame de material poderá ser feito no pró-
prio local de procedência, sendo feita a participação imediata ao Fiscal Administrativo.

Art. 62 - O recebimento do material será participado por meio de Ficha de Recebimento de Material (Anexo
IX desta Resolução).

Art. 63 - A Ficha de Recebimento de Material assinada pelo Fiscal Administrativo será levada a despacho do
Titular Responsável da Unidade Administrativa para inclusão em carga ou registro do material, a mesma de-
verá ser anexada ao processo SEI de incorporação.
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Art. 64 - O documento de que trata o artigo acima, fará referência ao Termo de Movimentação de Material,
Nota Fiscal, ou documento equivalente (número, data, origem, etc), que serão anexados à mesma, não sendo
necessária a transcrição de seu conteúdo.

Art. 65 - Quando se tratar de material fornecido pela DAbst e não for encontrada qualquer irregularidade, os
servidores que procederem ao recebimento e exame do material consignarão tal fato em recibo passado no
respectivo Termo de Distribuição e Entrega de Bens (Anexo I desta Resolução).

Art. 66 - O Termo de Distribuição e Entrega de Bens (Anexo I desta Resolução) deverá ser acostado ao pro-
cesso SEI de incorporação do bem e ser encaminhado à DPat com a cópia do Boletim Interno da incorporação,
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ou extrato do Bol PM da homologação (quando se tratar de material de cunho reservado).


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Art. 67 - As cópias das folhas do Boletim que publicar a ordem para inclusão em carga ou cópia do registro
no Livro de Controle do Almoxarifado (este devendo conter o número do Boletim), devidamente visadas pelo
Fiscal Administrativo e Titular Responsável da Unidade Administrativa serão remetidas à DPat, juntamente
com uma via da Termo de Movimentação de Material (quando for o caso).
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 104

Parágrafo Único - A cópia do livro citado no caput somente substituirá a cópia do Boletim Interno para a efe-
tiva homologação da incorporação nos casos de força maior devidamente justificada.

Art. 68 - Quando for encontrada qualquer irregularidade no recebimento do material adquirido pela UA ou
fornecido pela DAbst, o Fiscal Administrativo e o Almoxarife ou os membros da Comissão, previstos respec-
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tivamente no artigo 64 e no artigo 58, lavrarão no Termo de Recebimento, Exame e Avaliação de Material.

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Art. 69 - Quando se tratar de material distribuído pela DAbst, os Termos serão enviados aos seguintes desti-
nos: fiscalização administrativa da UA e DPat.

Art. 70 - Os Termos mencionarão o estado dos materiais e eventuais irregularidades encontradas bem como
os artigos rejeitados, com declaração dos motivos da rejeição.

Art. 71 - A Comissão de Recebimento, Exame e Avaliação de Material poderá ser assessorada por especialis-
tas ou técnicos, julgados necessários.
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Art. 72 - A Comissão terá o prazo de 08 (oito) dias para apresentar ao Fiscal Administrativo o Termo de Re-
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cebimento, Exame e Avaliação de Material e Ficha de Recebimento de Material, podendo este prazo ser pror-
rogado pelo Titular Responsável da Unidade Administrativa, mediante solicitação fundamentada.

Art. 73 - Nos casos da Comissão, a designação poderá ser feita para cada recebimento específico, ou poderá
haver Comissão para os recebimentos num período determinado.

Seção III – Da Incorporação - Do Registro do Material na Carga

Art. 74 - Todo material que for incluído na carga deverá ser catalogado na planilha Mapa Carga e será cadas-
trado de forma analítica, por meio do registro individualizado com as seguintes informações:
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I - número de inventário;

II – descrição com número de série e valor do bem móvel;

III - características físicas;

IV - características técnicas;

V - Termo de Garantia vinculado à emissão da Nota Fiscal, quando couber;


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VI - informações da apólice de seguro, quando couber;


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VII - dados da Nota Fiscal, Termo, Acordo, Convênio, Contrato e decisão judicial.

§ 1º - Não será permitido o cadastro por lotes, conjuntos ou assemelhados.

§ 2º - Tratando-se de semovente, será exigido ainda documento a ser emitido pelo setor responsável pelo con-
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 105

trole, justificando a incorporação.

Art. 75 - A escrituração do material deverá ser feita com o preço unitário, item a item e todas as especifica-
ções que permitam sua fácil identificação.
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Art. 76 - Na falta de preço unitário, este deverá ser arbitrado por Comissão de Inventário, previamente nome-

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ada em Boletim Interno para este fim, tomando por base o preço corrente de bem similar (achados, semoven-
tes oriundos de procriação, dentre outros).

Art. 77 - Deverá ser elaborada a Ficha Individual (Anexo VIII desta Resolução) do bem numerada, com todo
o histórico de origem, manutenção, movimentação e uso e uma cópia desta Ficha acompanhará o bem nos ca-
sos de movimentação por remanejamento.

Art. 78 - Para todo bem de terceiros que der entrada na Unidade para utilização do mesmo, de outrem ou para
uso coletivo, o cedente deverá comunicar ao chefe de seção (Detentor da Carga) que solicitará ao Agente de
Bens Móveis a emissão do Termo de Declaração de Bens de Terceiros em Uso na Unidade (Anexo VI desta
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Resolução) e efetivará a publicação no Boletim Interno da UA ou Subunidade realizando a devida identifica-
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ção no bem.

Parágrafo Único - Na identificação do bem deverá constar identificação da Unidade, número e data do Bole-
tim Interno que publicou a autorização para o uso do bem na unidade e identificação do proprietário (nome,
RG).

Subseção I - Da Publicidade do Ato

Art. 79 - Deverá se tornar público em Boletim Interno ou Reservado (quando couber), o ato de incorporação,
e este se dará da forma abaixo descrita:
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I - em relação ao Material Permanente, o Boletim publicará:

a) Número e data do Termo ou do documento;

b) Origem do material (nome e endereço do órgão provedor ou fornecedor);

c) Quantidade e descrição analítica do material (suas especificações de maneira a permitir sua fácil identifica-
ção);

d) Preço unitário, em algarismos;


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e) Número e data do documento de entrega (Nota Fiscal ou documento equivalente), e valor total do material
nele constante;

f) Código conta contábil e;

g) Número de inventário atribuído.


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II - quando se tratar de Material de Consumo, constarão do Boletim:

a) Número e data do Termo ou do documento;


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b) Título por onde foi empenhada a despesa, e número do respectivo pedido-empenho, quando for o caso;

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c) Origem do material (nome e endereço do órgão fornecedor ou provedor);

d) Número e data do documento de entrega (Nota Fiscal ou documento equivalente) e valor total do material
constante;

e) Código classificador de despesa e receita.

Subseção II - Da Identificação do Bem


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Art. 80 - Cada bem incorporado como bem permanente deverá possuir identificação com número de inventá-
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rio e número de U.A., podendo esta ser por meio de plaqueta ou etiqueta, devendo conter as seguintes infor-
mações: brasão da SEPM/PMERJ, número de U.A. e número de inventário, conforme modelo abaixo, com
exceção dos casos previstos no artigo 34.
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Subseção III - Da Homologação da Incorporação


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Art. 81 - Cada Unidade Administrativa deverá solicitar a homologação, remetendo a cópia de toda documen-
tação relativa à incorporação de acordo com a natureza do bem, consoante o disposto abaixo:

I - Material Permanente de cunho reservado – Estado Maior Geral - EMG/PM4;

II - Material Permanente Comum - DPat;

III - Material de Consumo Comum – DAbst;


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IV - Materiais Permanente e de Consumo de Informática – Coordenadoria Especializada de Tecnologia da In-


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formação e Comunicação - CETIC;

V - Material Permanente - Equipamentos de Saúde – Diretoria Geral de Saúde - DGS.

Art. 82 - A homologação da incorporação será publicada em Boletim da PM ostensivo ou reservado até 20


Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 107

(vinte) dias a partir do recebimento do bem e nela constará número do Boletim Interno da UA, o código de
classificação, descrição, sua destinação e valor do bem.

Art. 83 - Após a homologação, as Unidades Administrativas deverão remeter à DPat, no prazo de 10 (dez) di-
as, os processos eletrônicos dos bens de qualquer natureza, a fim de centralizar todos os processos de incorpo-
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ração. Ato contínuo, a DPat realizará o registro contábil desse (s) bem (ns).

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Art. 84 - Os processos de incorporação somente poderão ser concluídos no sistema SEI pela DPat.

Seção IV - Da Movimentação de Bens Móveis

Art. 85 - Entende-se por movimentação o ato por meio do qual é efetuado o deslocamento de bens móveis, in-
ternamente na SEPM/PMERJ, podendo ser por distribuição inicial, remanejamento entre UAs, recolhimento e
uso exclusivo.

Art. 86 A distribuição inicial realizada pela DAbst será por meio do Anexo I desta Resolução e ou interna-
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mente na Unidade Administrativa realizada por meio do Anexo II desta Resolução (quando esta realizar a
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compra do bem) e consiste no momento em que o bem móvel adquirido começa a ser utilizado, deve ser in-
corporado e que se inicia a depreciação, carecendo ser documentada através do Termo de Distribuição e En-
trega de Bens.

§ 1º - Até ser distribuído inicialmente, o Diretor da DAbst e o Titular Responsável da Unidade Administrativa
são responsáveis pelos bens móveis.

§ 2º - O bem móvel adquirido não deve permanecer no almoxarifado de bens móveis das UAs e da DAbst por
um período superior a 60 (sessenta dias), sem a justificativa do Almoxarife.
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Art. 87 - Entende-se por remanejamento entre UAs a movimentação física do bem móvel, entre as Unidades
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Administrativas e/ou Subunidades.

Art. 88 - Ao fazer o remanejamento entre UAs, a Unidade cedente deverá emitir o Termo de Movimentação
de Bem Móvel (Anexo II desta Resolução).

Art. 89 - Poderá ser feito o remanejamento de bens móveis dentro das Unidades Administrativas pelo Deten-
tor da Carga por meio do Termo de Movimentação de Bem Móvel, desde que seja autorizado pelo Agente de
Bens Móveis da Unidade Administrativa ou Encarregado da Subunidade.

Art. 90 - Para que seja feito o remanejamento de bens móveis entre Unidades Administrativas, se faz necessá-
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rio que tal procedimento seja feito em comum acordo entre os Titulares Responsáveis das Unidades Adminis-
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trativas e prévia autorização da DPat.

Art. 91 - No ato do recebimento dos bens movimentados, a Unidade receptora deverá verificar se a descrição
e quantidade dos materiais elencados no Termo de Movimentação (Anexo II desta Resolução) conferem com
o que efetivamente está sendo entregue.
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 108

Art. 92 - Deverá ser aberto pela Unidade que disponibiliza o bem, um processo administrativo eletrônico nos
casos de remanejamento entre Unidades Administrativas, devendo conter:

I – Correspondência Interna dirigida à DPat solicitando autorização para remanejamento, assinada pelo Titular
Responsável da Unidade Administrativa;
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II – Termo de Movimentação de Bem (Anexo II desta Resolução) devidamente assinado por ambas as Unida-
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des;

III – Cópia da Ficha Individual do Bem (Anexo VIII desta Resolução).

Art. 93 - Após a publicação da movimentação por remanejamento do bem em Bol PM, o mesmo deverá ser
entregue fisicamente na nova Unidade Administrativa juntamente com a sua Ficha Individual (Anexo VIII
desta Resolução) no prazo de até 05 (cinco) dias.

Art. 94 - Entende-se por recolhimento a movimentação de bens móveis das Unidades Administrativas e Su-
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bunidades nas seguintes situações: desuso/ocioso, período de garantia ou manutenção, devendo ser elaborado
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o Termo de Movimentação de Bem Móvel (Anexo II desta Resolução) e lançada a informação na Ficha Indi-
vidual do Bem (Anexo VIII desta Resolução).

Art. 95 - O bem móvel recolhido ao retornar a UA ou Subunidade deverá ser redistribuído e deverá ser elabo-
rado o Anexo II desta Resolução e deverá ter a informação lançada na Ficha Individual do Bem (Anexo VIII
desta Resolução).

Art. 96 - Bem móvel de Uso Exclusivo caracteriza-se por ser um bem cedido para uso individual do servidor,
em razão da necessidade de serviço, a exemplo de computadores portáteis, aparelhos de telefonia celular, uni-
dades portáteis de armazenamento de dados, armamentos, animais, entre outros, neste caso deverão ser emiti-
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dos o Termo de Movimentação de Bem Móvel (Anexo II desta Resolução) e o Termo de Bens Patrimoniais
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em Posse de Terceiros (Anexo IV desta Resolução), sendo que estes deverão ser mantidos em arquivo nas
UAs e Subunidades à disposição dos órgãos de controle interno e externo.

Art. 97 - Quando o Usuário solicitar o bem móvel para uso individual fora do local de trabalho deve ser emi-
tida a cautela por meio do Termo de Bens Patrimoniais em Posse de Terceiros (Anexo IV desta Resolução),
devidamente assinado pelo Usuário, assim como seu respectivo registro na planilha de controle Mapa Carga e
informação na Ficha Individual do Bem (Anexo VIII desta Resolução), devendo, ainda, uma cópia do Anexo
IV desta Resolução ser entregue ao Usuário.

Art. 98 - Quando o Usuário devolver o bem sob sua responsabilidade deverá se emitido o Termo de Devolu-
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ção de Bens em Poder de Terceiros (Anexo V desta Resolução): uma cópia deve ser entregue ao Usuário e
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uma deve ficar arquivada na UA/ Subunidade à disposição dos órgãos de controle interno e externo.

Art. 99 - Todos os atos acima de movimentação de bens deverão ser públicos em Boletim Interno e nos casos
previstos homologados em Bol PM.

Art. 100 - O ingresso por transferência é a movimentação de bem móvel, com repasse gratuito da posse e tro-
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 109

ca de responsabilidade, de caráter definitivo, entre órgãos da administração direta do Poder Executivo Estadu-
al.

§ 1º - A Unidade Administrativa que tiver intenção de receber bens por transferência deverá encaminhar atra-
vés de processo SEI a solicitação para autorização do recebimento à DPat, e as Subunidades encaminharão pa-
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ra as UAs com vistas à DPat.

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§ 2º - A incorporação por transferência do bem móvel será realizada por meio do Termo de Transferência de
Bens Móveis (Anexo X desta Resolução) oriundo do órgão cedente para a SEPM/PMERJ, cuja Minuta deverá
estar nos moldes fornecidos pela Procuradoria Geral do Estado – PGE/RJ e será dirigida à DPat para aprecia-
ção técnica e esta encaminhará ao GCG com vistas à ASSEJUR/SEPM visando análise jurídica.

§ 3º - O Termo de Transferência de Bens Móveis deverá ser assinado pelo Titular da SEPM/PMERJ ou a
quem ele delegar, com anuência do órgão cedente.

Art. 101 - Todas as formas de ingresso deverão ser formalizadas através de processo eletrônico encaminhado
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à DPat com a documentação citada no artigo 54 e seus incisos bem como publicação em Boletim Interno da
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Unidade Administrativa.

Seção V – Do Inventário

Art. 102 - O inventário é o instrumento periódico de controle que tem por finalidade confirmar a existência
física e a verificação dos bens móveis em uso na SEPM/PMERJ, de forma a possibilitar:

I - confrontar a existência física com o saldo contábil registrado;

II - a listagem atualizada da carga patrimonial do órgão;


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III - as condições físicas e funcionais dos bens móveis e consequentemente a necessidade de manutenção, re-
paros ou reposições.

Art. 103 - Os tipos de inventários serão obrigatoriamente:

I - anual - destinado a comprovar a quantidade e o saldo dos bens móveis da unidade gestora, em 31 de de-
zembro de cada exercício, constituído do inventário anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o
exercício;

II - inicial - realizado quando da criação de uma Unidade Administrativa, para identificação e registro dos
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bens móveis sob sua responsabilidade;


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III - de transferência de responsabilidade - realizado quando da mudança de titularidade/responsabilidade de


Unidade/Subunidade;

IV - de extinção - realizado quando da extinção da Unidade Gestora, da Unidade Administrativa e da Subuni-


dade;
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 110

V - eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do Titular da Unidade Gestora ou por iniciativa dos
órgãos de controle interno e externo.

Art. 104 - O inventário deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:


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I - nome da Unidade, Subunidade;

II - tipo de inventário;

III - data de emissão do inventário;

IV - número patrimonial do bem móvel;

V - data da aquisição do bem móvel;


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VI - conta patrimonial do bem móvel;
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VII - valor de entrada e valor contábil líquido do bem móvel (valor depreciado);

VIII - descrição padronizada do bem móvel;

IX- estado de conservação do bem móvel.

Parágrafo Único - O Inventário deverá ser ordenado por Unidades Administrativas e Subunidades, com os
respectivos subtotais, e ao final deverá constar um somatório geral efetuado pela DPat.
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Art. 105 - No inventário deverá constar o estado de conservação dos bens móveis, observando-se a classifica-
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ção abaixo:

I - excelente - qualidade do bem móvel adquirido há menos de 01 (um) ano e que ainda mantenha as mesmas
características e condições de uso de sua aquisição;

II - bom - qualidade do bem móvel que esteja em perfeitas condições de uso, mas com data de aquisição supe-
rior a 01 (um) ano;

III - regular - qualidade do bem móvel que esteja em condições de uso, mas que apresenta avarias que não
impedem sua utilização;
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IV - péssimo - qualidade do bem móvel que apresenta avarias que comprometem sua utilização, embora seja
viável sua reforma.

Art. 106 - Para a realização do inventário serão observadas as seguintes etapas:

I - criação e publicação em Boletim Interno da Comissão de Inventário, formada por pelo menos 03 (três) ser-
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 111

vidores, sendo que, neste caso, deverão fazer parte da Comissão de Inspeção de Inventário, o Fiscal Adminis-
trativo, o Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa/Almoxarife e um auxiliar do Almoxarifado, po-
dendo ser convidado para a inspeção de inventário profissional técnico especializado conforme a necessidade;

II - levantamento dos bens móveis por localização dentro da Unidade Administrativa ou Subunidade;
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III - registro das características e das quantidades obtidas na etapa do levantamento;

IV - saldo contábil dos bens móveis registrados (lista de inventário constante na Unidade Administrativa).

Parágrafo Único- As Comissões de Inspeção de Inventário poderão ser designadas em caráter permanente ou
temporário, a critério do Titular Responsável de Unidade Administrativa.

Art. 107 - As Subunidades remeterão para a Unidade Administrativa a que estiverem subordinadas patrimoni-
almente seus inventários.
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Art. 108 - O Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa consolidará o inventário de suas Subunida-
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des e remeterá à DPat.

Art. 109 - O Gestor de Bens Móveis da Unidade Gestora - Diretor de Patrimônio - deverá consolidar os in-
ventários enviados pelas Unidades Administrativas.

Art. 110 - Dos prazos para a remessa do inventário à DPat:

I – inicial – 30 (trinta) dias a partir da publicação em DOERJ da designação do Agente de Bens Móveis de
Unidade Administrativa e ou Encarregado;
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II - anual – juntamente com a prestação de contas por término do ano em exercício, no prazo de 30 (trinta) di-
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as;

III - de transferência de responsabilidade - 30 (trinta) dias a partir da publicação em DOERJ da troca de res-
ponsabilidade;

IV - da extinção de UA ou Subunidade - 30 (trinta) dias a partir da publicação em DOERJ;

V - eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do Titular da Unidade Gestora no qual o prazo será
estipulado em Boletim da PM.
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Art. 111 - Os bens móveis não localizados no dia da verificação física, sem justificativa do seu responsável,
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ou com justificativa não aceita pela Comissão De Inventário, serão considerados extraviados e, nessa condi-
ção, deverá ser instaurado procedimento apuratório.

Parágrafo Único - Após o encerramento do inventário, os bens móveis achados, que após pesquisas em todos
os arquivos dos setores responsáveis a Comissão não conseguir encontrar documentação e se manter a origem
desconhecida, deverão ser avaliados e incorporados pela Comissão de Inventário.
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 112

Art. 112 - Concluídas as etapas da realização do inventário, deverá ser emitido o Termo de Inventário, con-
tendo:

I - procedimento utilizado para a realização do inventário; o levantamento deverá ser realizado a partir da
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identificação física dos bens, constando data-base de realização da inspeção, relação dos bens móveis que de-

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verá estar agrupada segundo as categorias patrimoniais constantes do Plano de Contas Contábil, com os res-
pectivos valores e conclusão;

II - relação dos bens móveis devendo ser, preferencialmente, ordenada por Unidades Administrativas, Subu-
nidades e Seções, com os respectivos subtotais, e ao final o somatório geral;

III - ocorrências e divergências verificadas na realização no inventário, devidamente registradas e detalhadas.

Art. 113 - O Termo de Responsabilidade por Guarda de Bens Patrimoniais (Anexo III desta Resolução) deve-
rá ser elaborado a cada 03 (três) meses e por ocasião do inventário, a fim de se manter atualizado o estado de
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conservação do acervo e facilitar a conferência da realização dos demais inventários, sendo que este Termo
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deverá ser afixado em local visível da Seção.

Art. 114 - Os bens móveis de propriedade particular localizados durante o inventário deverão ser controlados
separadamente e confeccionado Termo de Declaração de Bens de Terceiros em Uso na Unidade (Anexo VI
desta Resolução) público no Boletim Interno da Unidade e arquivado o respectivo documento que comprove a
propriedade, que poderá ser uma Nota Fiscal ou uma declaração de posse do momento da entrada do bem na
SEPM/PMERJ.

Art. 115 - No último dia útil do ano em exercício, os Agentes de Bens Móveis de Unidade Administrativa e
os Encarregados, responsáveis pela gestão dos bens patrimoniais e Almoxarifados efetuarão o inventário geral
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das existências físicas dos bens móveis e em Almoxarifado para o encerramento do exercício.
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Art. 116 - O inventário dos bens móveis permanentes deverá ser elaborado através de Relatório da Comissão
de Inventário no qual deverá constar o Anexo IV da IN AGE nº 41 contendo os dados determinados no artigo
103, o estado de conservação e o valor do bem depreciado deverá constar na observação.

Art. 117 - As alterações, os bens achados por questão da inspeção deverão ser relacionados no relatório in-
formando quais procedimentos foram tomados acerca dos óbices encontrados.

Art. 118 - O inventário dos bens em Almoxarifado deverá ser elaborado através de Relatório da Comissão no
qual deverá constar os Anexos II e III da IN AGE nº 42 que serão remetidos à DAbst para consolidação e após
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isso envio à DPat através de processo SEI conforme prazos já estipulados no artigo 109.
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Art. 119 - A inventariação mencionada nos artigos anteriores escriturada nos anexos abaixo mencionados
obedecerão, quanto aos valores apropriados, aos seguintes critérios:

I - para os materiais permanentes (Anexo IV da IN AGE nº 41): o preço de aquisição (Nota Fiscal, Termo de
Doação, Termo de Transferência, dentre outros), acompanhado do valor depreciado, quando for o caso e;
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 113

II - para os materiais de consumo (Anexos II e III da IN AGE nº 42): o preço médio ponderado.

Art. 120 - O preço médio será apurado após cada lançamento na planilha de controle de Almoxarifado, e ou
através da aplicação da seguinte fórmula:
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Pm = V1 + V2 onde:
Q1 + Q2
Pm - é o preço médio;
V1 - é o valor monetário das existências antes do lançamento de entrada;
V2 - é o valor monetário da aquisição ou entrada ocorrida;
Q1 - é a quantidade física existente antes do lançamento da entrada e;
Q2 - é a quantidade física adquirida.

Art. 121 - O preço médio apurado conforme artigo anterior, além de ser empregado para as baixas e requisi-
ções verificadas, servirá para a elaboração dos inventários de encerramento do exercício.
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Art. 122 - A DPat realizará inspeções, pelo menos 01 (uma) vez por ano, nas Unidades Administrativa e Su-
bunidades.

Seção VI - Do Desfazimento

Art. 123 - Considera-se desfazimento a disponibilidade e a destinação dos bens móveis inservíveis, mediante
transferência, alienação e baixa.

Art. 124 - O desfazimento do material é ordenado pelo Titular Responsável da Unidade Administrativa, em
face dos Termos das Comissões de Vistoria e Baixa de Vida Útil e relatórios de sindicâncias e inquéritos.
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Art. 125 - Os motivos gerais para desfazimento de material são:

a) inservibilidade para o fim a que se destina, não sendo suscetível de reparação ou recuperação;

b) perda ou extravio;

c) furto ou roubo e;

d) outros motivos (transferência, doação, alienação, etc.).


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Art. 126 - Considera-se inservível o bem móvel que não possa mais ser utilizado para o fim a que se destina e
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são classificados em:

I - desuso/ocioso - aqueles que, embora em perfeitas condições de uso, não estiverem sendo aproveitados;

II- irrecuperáveis - aqueles que não mais puderem ser utilizados pelo órgão/entidade da administração pública
para o fim a que se destinam devido à perda de suas características ou em razão da inviabilidade econômica de
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 114

sua recuperação, entendida esta quando o custo de recuperação for superior a 50% (cinquenta por cento) de
seu valor de mercado;

III - antieconômicos - aqueles cuja manutenção for demasiadamente onerosa ou esteja com seu rendimento
precário em função de uso prolongado ou desgaste prematuro;
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IV - obsoletos - aqueles que, embora em condições de uso, não satisfaçam mais às exigências técnicas do ór-
gão/entidade a que pertencem;

V - recuperáveis - aqueles cujo orçamento de recuperação seja equivalente a, no máximo, 50% (cinquenta por
cento) de seu valor de mercado.

Art. 127 - O desfazimento por transferência ocorre com troca de posse e responsabilidade, de caráter perma-
nente, entre órgãos da administração pública direta do Estado do Rio de Janeiro.

Art. 128 - O desfazimento por alienação decorre da transferência do direito de propriedade do bem móvel,
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mediante venda, permuta, doação ou qualquer outra modalidade prevista em lei, estando condicionada à avali-
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ação prévia e procedimentos licitatórios, na modalidade leilão, nos termos do art. 22, § 5º da Lei nº
8.666/1993.

Art. 129 - A venda será permitida para o bem móvel inservível, após a colocação em disponibilidade condici-
onada à verificação prévia da existência de interesse por parte dos órgãos ou entidades do Poder Executivo do
Estado do Rio de Janeiro e dependerá de licitação, nos termos da legislação vigente.

Parágrafo Único - Qualquer que seja a natureza do bem móvel vendido, a renda auferida será recolhida aos
cofres públicos, depois de deduzidas as despesas necessárias à efetivação da licitação, quando houver, nos
termos da legislação vigente.
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Art. 130 - A - doação é a transferência voluntária da posse e propriedade do bem móvel entre órgãos da admi-
nistração direta e indireta da União, Estados, Distrito Federal e Municípios mediante a lavratura de Termo de
Doação emitido pelo doador, apresentando todos os elementos identificadores do bem móvel, tais como, des-
crição detalhada, valor da aquisição e/ou valor contábil líquido e data de entrega.

§ 1º - Nos casos em que a SEPM/PMERJ figurar como doadora, a doação de bens móveis dependerá de lei es-
pecífica de iniciativa do Governador, prévia avaliação dos bens e justificativa da oportunidade e da conveni-
ência socioeconômica da doação relativamente à escolha de outra forma de alienação, bem como laudo técni-
co, comprovando o real estado do bem em questão.
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§ 2º - Fica dispensada de lei autorizativa a doação de bens móveis à pessoa jurídica de direito público interno,
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hipótese em que exigir-se-á tão somente prévia avaliação dos bens e justificativa da oportunidade e da conve-
niência socioeconômica da doação relativamente à escolha de outra forma de alienação, além da autorização
do Governador ou de autoridade administrativa a que seja delegada tal competência.

§ 3º - Fica dispensada de lei autorizativa a doação de bens móveis a entidades da administração pública indire-
ta e fundacional do Estado do Rio de Janeiro, hipótese em que exigir-se-á tão somente autorização do Gover-
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 115

nador ou de autoridade administrativa a que seja delegada tal competência.

§ 4º - Também exclui-se da exigência de lei autorizativa a doação de bens móveis da SEPM/PMERJ conside-
rados, como em desuso, antieconômicos, obsoletos ou irrecuperáveis, que poderão ser doados, com ou sem
encargos, à pessoa jurídica de direito privado, reconhecidamente de utilidade pública e cujo fim principal con-
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sista em atividade de relevante valor social, caso em que bastará autorização do Governador ou de autoridade

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administrativa a que seja delegada tal competência.

Art. 131 - O bem móvel classificado como recuperável, em desuso/ocioso ou obsoleto deverá ser preferenci-
almente disponibilizado para os órgãos da administração direta e entidades da administração indireta do Poder
Executivo, através do site da Secretaria de Estado de Fazenda – SEFAZ/RJ:
http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/oracle/webcenter/portalapp/pages/navigation-renderer.
spx?_afrLoop=26094422616774046&datasource=UCMServer%23dDocName%3AWCC198420&_adf.ctrl-
state=5tldr7p1w_9.

Art. 132 Os semoventes, quando inaptos para o fim a que se destinam, deverão ser colocados em disponibili-
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dade para alienação gratuita ou onerosa.
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Subseção I - Da Documentação do Desfazimento

Art. 133 - Os processos de desfazimento dos bens deverão ser realizados pelas Unidades Administrativas e
assim que finalizados remetidos à DPat.

Art. 134 - O desfazimento do material pelos motivos a que se referem os incisos do artigo 125 será solicitado
pelo Detentor da Carga (chefe de seção), através de processo SEI ao Agente de Bens Móveis de Unidade Ad-
ministrativa ou Encarregado da Subunidade, com a justificativa de que o bem não tem mais serventia para
aquela seção.
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Art. 135 - O aludido Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa ou Encarregado verificará quanto à
necessidade das demais seções da UA e se há interesse no bem por parte destas a fim de movimentar o bem
internamente antes de iniciar o processo de desfazimento.

Parágrafo Único - Não havendo interessados na UA/Subunidade, o Agente de Bens Móveis de Unidade Ad-
ministrativa submeterá o processo ao Fiscal Administrativo, que a seu turno, encaminhará a solicitação ao Ti-
tular Responsável da Unidade Administrativa. Os Encarregados das Subunidades remeterão o processo ao Ti-
tular Responsável da Unidade Administrativa a fim de que este encaminhe à Unidade Administrativa a qual
estiver subordinada patrimonialmente para ciência e proceder do Agente de Bens Móveis de Unidade Admi-
nistrativa.
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Art. 136 - O Titular Responsável da Unidade Administrativa após examinar o processo determinará as provi-
dências constantes dos subitens deste artigo:

a) Nomeação de Comissão de Vistoria e Baixa de Vida Útil, na qual não poderão integrá-la o Agente de Bens
Móveis de Unidade Administrativa, o Encarregado das Subunidades, Fiscal Administrativo e Titular Respon-
sável da Unidade Administrativa;
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 116

b) A comissão deve ser composta por, no mínimo, 03 (três) servidores e terá as seguintes atribuições:

I - avaliar o bem móvel que, eventualmente, seja posto em disponibilidade e estabelecer a sua classificação
definitiva dentre aquelas previstas no artigo 125 desta norma;
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II - opinar de modo justificado, observando o disposto no Art. 130, pela forma de desfazimento do artigo
122;

III - emitir relatório conclusivo sobre a vistoria realizada, neste deverá constar as informações descritivas dos
bens e do processo que originou a solicitação do procedimento, e ao final manifestar “De Acordo” ou não, jus-
tificando detalhadamente os motivos;

IV - Na análise, a comissão verificará a causa dos estragos, dano, inutilização, dentre outros, a fim de ser o
prejuízo imputado aos detentores, usuários ou ao Estado, conforme o caso. Verificará ainda se foi caso ou não
de motivo de força maior.
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Art. 137 - O prazo para a realização dos trabalhos da Comissão de Vistoria e Baixa de Vida Útil será de 08
(oito) dias, podendo ser prorrogado uma única vez e por igual período pela autoridade que a nomeou, median-
te solicitação justificada.

Art. 138 - O Titular Responsável da Unidade Administrativa deverá apreciar o relatório conclusivo elaborado
pela Comissão e despachá-lo descrevendo se está “De Acordo” ou não, com a determinação conforme o caso:

I - determinar que o Agente de Bens Móveis encaminhe o processo à DPat a fim de que esta torne público em
Bol PM que o(s) bem(ens) se encontra(m) à disposição de qualquer Unidade da SEPM/PMERJ;
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II – encaminhar à DPat para colocar o(s) bem(ens) em disponibilidade no site da SEFAZ/RJ pelo período de
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60 (sessenta) dias, para os bens considerados, em desuso/ocioso, antieconômicos, obsoleto e, recuperáveis, e


que ainda podem servir para uso em outros órgãos do Estado. Após esse período, não havendo interessados, o
Agente de Bens Móveis poderá prosseguir ao desfazimento, considerando o prazo máximo citado no artigo
146.

Art. 139 - Para os bens que forem postos em disponibilidade os quais houver entes interessados, o Agente de
Bens Móveis de Unidade Administrativa deverá proceder ao desfazimento conforme o caso:

I - Doação – Deverá ser elaborada e anexada ao processo de desfazimento Minuta padrão fornecida pela PGE-
RJ – TERMO DE DOAÇÃO DE BEM MÓVEL (Anexo XI desta Resolução), com todos os dados solicitados
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no documento:
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https://pge.rj.gov.br/entendimentos/minutas-padrao/09-bens-publicos-contratos

II - Transferência - Deverá ser elaborada e anexada ao processo de desfazimento Minuta padrão fornecida pe-
la PGE-RJ – TERMO DE TRANSFERÊNCIA DE BEM MÓVEL (Anexo X desta Resolução), com todos os
dados solicitados no documento:
https://pge.rj.gov.br/entendimentos/minutas-padrao/09-bens-publicos-contratos
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 117

Art. 140 - Nos casos de que trata os incisos I e II do artigo anterior deverão ser anexados os documentos pelos
quais os entes solicitantes informaram seu interesse;

Art. 141 - Os processos de desfazimento por doação e transferência deverão ser encaminhados à DPat e esta
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após análise técnica encaminhará a ASSEJUR/SEPM para seu parecer a fim de proceder o desfazimento em

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conformidade com as legislações em vigor.

Subseção II - Da Publicidade do Ato de Desfazimento

Art. 142 - O ato de desfazimento se tornará público em Boletim Interno ou Reservado (quando couber) de-
vendo conter os seguintes dados:

a) O número do processo de desfazimento iniciado pelo Detentor da Carga;

b) A quantidade, especificação, número de inventário e valor unitário de entrada do material e valor deprecia-
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do até a data do desfazimento;
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c) Código conta contábil;

d) A solução da sindicância ou do inquérito, quando for o caso;

e) O destino do bem e;

f) A imputação do prejuízo.

Subseção III - Da Homologação do Desfazimento


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Art. 143 - O processo deverá ser encaminhado para homologação e orientação quanto ao descarte conforme
especificidade do bem:

a) Material Permanente de cunho reservado – Deverão ser observadas, além desta, as demais legislações de
desfazimento de materiais de cunho reservado, devendo a Diretoria de Manutenção e Suprimento de Arma-
mento - DMSA orientar especialmente quanto ao procedimento de descarte se for o caso e após isso, em não
havendo óbices, o ato será homologado pelo EMG/PM4;

b) Material Permanente comum - a homologação e orientação quanto ao descarte será realizada pela DPat;
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c) Material Permanente de informática - Deverão ser observadas, além desta, as demais legislações de desfa-
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zimento de materiais que em seu descarte podem causar impacto ambiental - a orientação quanto ao descarte
será realizada pelo CETIC e a homologação do desfazimento pela DPat;

d) Material Permanente de Equipamentos de Saúde - Deverão ser observadas, além desta, as demais legisla-
ções de desfazimento de materiais que em seu descarte podem causar impacto ambiental - a orientação quanto
ao descarte será realizada pela DGS, e a homologação do desfazimento pela DPat.
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 118

Art. 144 - A homologação do desfazimento será publicada em Boletim da PM ostensivo ou reservado e cons-
tará número do Boletim Interno da UA, o código de classificação, descrição, sua destinação, valor do bem e
número do processo de desfazimento no sistema SEI.
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Parágrafo Único - Após a homologação, as Unidades Administrativas deverão remeter à DPat, os processos

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eletrônicos dos bens de qualquer natureza, a fim de centralizar todos os processos de desfazimento. Ato contí-
nuo, a DPat realizará o registro da baixa contábil desse (s) bem (ns) e publicação em DOERJ.

Subseção IV - Do Descarte

Art. 145 - Considera-se descarte dos bens móveis quando da impossibilidade ou inconveniência da transfe-
rência ou alienação e considerando sua consequente inutilização.

Art. 146 - Para realizar o descarte dos bens, o Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa deverá
atentar para as seguintes informações:
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I - a inutilização, sempre que necessário, será feita mediante presença dos setores especializados, de forma a
ter sua eficácia assegurada e;

II - os símbolos nacionais, armas, munições e bens móveis pirotécnicos serão inutilizados em conformidade
com a legislação específica.

Parágrafo Único- A inutilização de bem móvel será documentada mediante Termo de Inutilização (Anexo
XVII desta Resolução), no qual constará os dados da destinação final dos bens e integrará o respectivo proces-
so de desfazimento.
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Art. 147 - Descarte deverá ser realizado em até 90 (noventa) dias, após esse prazo o processo de desfazimento
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será interrompido e o bem móvel deverá ser reavaliado, dando início a novo processo de desfazimento.

Art. 148 - Nos casos de desfazimento por perda ou extravio, além dos procedimentos previstos nos artigos
acima devem ser efetuadas, a depender da situação:

a) Instauração de Sindicância, sempre que houver indício de incúria e;

b) Instauração de Inquérito Policial-Militar (IPM), sempre que houver indício de crime.

Art. 149 - Quando o desfazimento resultar de Sindicância ou Inquérito, serão remetidas à DPat, as folhas do
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Boletim Interno que publicar a solução dada em anexo ao processo do desfazimento.


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Art. 150 - Os processos de desfazimento somente poderão ser concluídos no sistema SEI pela DPat.

Art. 151 - São consideradas baixas patrimoniais:

a) consumo;
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b) perda, extravio, furto, roubo, destruição ou perecimento, obsolescência ou imprestabilidade e desuso;

c) doações;
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d) alienações;

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e) transferências a outros órgãos;

f) outras (recolhimento, mortes de semoventes, dentre outros).

Art. 152 - A baixa decorrerá do processo de desfazimento.

Art. 153 - A respectiva baixa deverá ser efetivada nos referidos documentos de controle patrimonial e se dará
da seguinte forma:
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I - atualizar a planilha Mapa Carga com os dados do desfazimento;
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II - preencher o Termo de Baixa da IN AGE nº 41 e remeter à DPat anexo ao processo de desfazimento após a
homologação;

III - após homologação e preenchimento de Termo de Baixa deverá se atentar para a elaboração do Anexo IV
da IN AGE nº 41 quando da prestação de contas, retirando os bens descritos no aludido Termo do supracitado
Anexo.

Art. 154 - No momento da baixa do bem cessa sua depreciação.


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Subseção V - Da Reinclusão em Carga


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Art. 155 - A reinclusão se dará quando o material decorrente de extravio, furto ou roubo for recuperado, de-
vendo ocorrer novo processo de incorporação, sendo-lhe atribuído novo número de inventário e elaborada no-
va Ficha Individual do Bem Móvel (Anexo VIII desta Resolução).

Art. 156 - Deverá constar no processo de incorporação acima citado, o Termo de Recebimento, Exame e Ava-
liação de Bem com a declaração de recuperação do material.

Seção VII - Da Depreciação, Reavaliação e Redução ao Valor Recuperável


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Art. 157 - A depreciação, a reavaliação e a redução ao valor recuperável são reguladas pelo órgão central de
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contabilidade do Estado do Rio de Janeiro.

Art. 158 - Quanto aos procedimentos relativos ao Ajuste Inicial e a Depreciação dos bens móveis, de acordo
com o Decreto Estadual nº 44.489 de 2013 e Portaria CGE 179/2014 e suas alterações posteriores, entende-se
por:
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 120

I – ajuste inicial: ajuste a valor justo no imobilizado ou intangível no momento da adoção das novas normas
contábeis, por não terem sido ajustados anteriormente às valorizações e desvalorizações ocorridas no valor dos
bens;

II - avaliação patrimonial: atribuição de valor monetário a itens do ativo e do passivo decorrentes de julga-
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mento fundamentado em consenso entre as partes e que traduza, com razoabilidade, a evidenciação dos atos e

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dos fatos administrativos;

III - mensuração: a constatação de valor monetário para itens do ativo e do passivo decorrente da aplicação de
procedimentos técnicos suportados em análises qualitativas e quantitativas;

IV - valor de aquisição: soma do preço de compra de bem com os gastos suportados direta ou indiretamente
para colocá-lo em condição de uso;

V - depreciação: redução do valor dos bens tangíveis pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da na-
tureza ou obsolescência;
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VI - valor depreciável: valor original de um ativo deduzido do seu valor residual;

VII - valor residual: montante líquido que a entidade espera, com razoável segurança, obter por um ativo no
fim de sua vida útil, deduzidos os gastos esperados para sua alienação;

VIII - vida útil:

a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo ou;

b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização
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do ativo.
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IX - Laudo de Avaliação: documento hábilcom as informações necessárias ao registro contábil;

X – Comissão de Inventário e Avaliação: comissão responsável pela realização do inventário e avaliação dos
bens móveis, com objetivo de realizar o ajuste inicial.

Art. 159 - Os bens móveis adquiridos, incorporados e/ou colocados em utilização a partir de 1º de janeiro de
2014 serão depreciados de acordo com os prazos de vida útil e valor residual previstos no Anexo I da Portaria
CGE 179/2014 e suas alterações posteriores, não sendo necessário submetê-los previamente ao procedimento
de ajuste inicial.
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§ 1º - A depreciação do bem móvel deve iniciar quando estiver em condições de uso, ou seja, quando estiver
no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração.

§ 2º - Em caráter excepcional, poderão ser utilizados parâmetros de vida útil e valor residual diferenciados pa-
ra bens singulares, que possuam características de uso peculiares, por meio de fundamentação escrita, encami-
nhada pela Comissão de Reavaliação ao setor de Contabilidade da DPat no qual será verificada a pertinência,
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 121

podendo solicitar auxílio da Controladoria Interna da SEPM/PMERJ.

§ 3º - Para uso nos procedimentos de ajuste inicial (reavaliação) e depreciação, a SEPM/PMERJ utilizará as
planilhas eletrônicas para cálculo da depreciação e reavaliação dos bens disponibilizada no sítio da Contadoria
Geral do Estado (www.fazenda.rj.gov.br), em Normas e Orientações.
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Art. 160 - Para realização dos procedimentos de ajuste inicial poderão ser utilizados os valores de mercado
fundamentados por tabela FIPE ou de referência.

Art. 161 - Os bens móveis recebidos por doação, ou outras formas de direito, bem como os bens encontrados
por ocasião do inventário (bens não particulares, sem registro ou referência anterior, a serem incorporados por
verificação física, achados), serão avaliados e incorporados ao patrimônio da SEPM/PMERJ, iniciando-se a
depreciação a partir da data do Laudo de Avaliação.

Art. 162 - O Laudo de Avaliação será emitido utilizando o Anexo IV da Portaria nº 179/2014 e suas altera-
ções posteriores da Contadoria Geral do Estado e deverá conter pelo menos as seguintes informações:
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I – descrição detalhada de cada bem avaliado;

II – identificação contábil (código da conta, custo histórico, correção monetária se for o caso, avaliações ante-
riores, depreciações quando houver);

III – critérios utilizados pela avaliação e sua respectiva fundamentação técnica;

IV – data/período de referência da avaliação;

V – vida útil remanescente do bem;


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VI – identificação do responsável pela avaliação.

Art. 163 - O Laudo de Avaliação deve ser elaborado com base nos parâmetros e índices solicitados na Plani-
lha Cálculo Fator Reavaliação, fornecida pela Contadoria Geral do Estado do Rio de Janeiro e quaisquer in-
formações que se julgar necessárias deverão ser relatadas no referido Laudo.

Art. 164 - A depreciação somente poderá ser iniciada nos bens móveis adquiridos após a data de corte estabe-
lecida de 01/01/2014 e para os bens que já passaram pelo ajuste inicial (reavaliação) bens adquiridos até
31/12/2013 e que ainda estão sendo utilizados nas UAs.
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Art. 165 - Deverá compor a prestação de contas de Ordenadores de Despesa, o Demonstrativo da Mensuração
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de Bens Patrimoniais, conforme modelo constante do Anexo V da Portaria CGE 179/2014 e suas alterações
posteriores, o qual tem o objetivo de auxiliar a referida prestação de contas com informações detalhadas sobre
a depreciação acumulada por conta contábil ocorrida no período de apuração, demonstrando o valor líquido
contábil dos bens quando do encerramento do exercício.

Art. 166 - A DPat poderá a qualquer tempo, caso julgue necessário, solicitar a reavaliação dos bens.
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 122

Art. 167 - A depreciação deverá ser realizada mensalmente através da planilha fornecida pelo sítio eletrônico
da CGE e arquivada na Unidade devendo ser remetida à DPat através de processo SEI no 5º (quinto) dia útil
após o encerramento do exercício.
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Art. 168 - Todo bem movimentado por remanejamento, deverá ser feito através do Termo de Movimentação

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de Bem Móvel (Anexo II desta Resolução) no qual deverá constar o valor de aquisição, reavaliado e deprecia-
do na data da movimentação.

Art. 169 - A depreciação e reavaliação poderá ser solicitada a qualquer tempo pela DPat através de publicação
em Boletim da PM com as devidas orientações e informação quanto à necessidade.

Seção VIII - Das Prestações de Contas

Art. 170 - Prestará contas qualquer pessoa física ou entidade pública que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou
administre dinheiros, bens e valores públicos, ou pelos quais o Estado responda ou que, em nome deste, assu-
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ma obrigações de natureza pecuniária. (Parágrafo Único do art. 122 da Constituição do Estado do Rio de Ja-
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neiro).

Art. 171 - A prestação de contas se dará nos seguintes casos:

I - Prestação de Contas de Bens Mensais;

II - Prestação de Contas Anual de Bens por Término do Exercício;

III - Prestação de Contas por Término de Responsabilidade pela Guarda de Bens Móveis e em Almoxarifado
das Unidades Administrativas e Subunidades;
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IV - Prestação de Contas por Término de Gestão do Titular da Unidade Gestora e do Gestor dos Bens da Uni-
dade Gestora;

V - Prestação de Contas por Término de Gestão por Extinção da Unidade.

Art. 172 - Os Anexos para a prestação de contas são os documentos das Instruções Normativas AGE nº 41 e
nº 42 ou legislação estadual vigente à época, além de outros regulados por esta Resolução.

Subseção I - Da Prestação de Contas de Bens Mensais


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Art. 173 - As prestações de contas mensais serão elaboradas para os bens móveis permanentes e deverão ser
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remetidas à DPat da forma que segue:

I - as Prestações de Contas de Bens Móveis Mensais deverão ser elaboradas por parte das Unidades Adminis-
trativas pelo Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa e por parte das Subunidades pelos Encarre-
gados, no prazo máximo de 10 (dez) dias, contados a partir do término do mês a que se refere à prestação de
contas;
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 123

II - a Prestação de Contas de Bens Móveis Mensais se dará sob a forma do Demonstrativo da Movimentação
(Anexo I da IN AGE nº 41), sendo mencionado, em moeda corrente, o saldo anterior, as entradas, as saídas, os
ajustes e o saldo para o mês seguinte.
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§ 1º - As Subunidades deverão encaminhar o Demonstrativo da Movimentação (Anexo I da IN AGE nº 41) às

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Unidades Administrativas a que estiverem subordinadas patrimonialmente e estas após consolidarem as in-
formações encaminharão à DPat, através de Processo SEI, no qual será anexado o referido Demonstrativo da
UA e de cada Subunidade (quando houver) e o documento denominado de Controle Mensal do Gestor de
Bens Móveis da Unidade (Anexo II da IN AGE nº 41) para as Unidades Administrativas que façam a gestão
de bens móveis de alguma Subunidade.

§ 2º - O Gestor de Bens Móveis manterá controle de modo a evidenciar se todas as Unidades Administrativas
e Subunidades efetuaram as prestações de contas mensais.

§ 3º - O documento denominado de Controle Mensal do Gestor de Bens Móveis da Unidade após análise do
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contador lotado na DPat deverá ser submetido, mensalmente, à DGAF, visando à atestação da paridade do
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montante registrado com o constante dos registros contábeis.

§ 4º - Na hipótese de não ocorrer paridade entre os saldos no período, o Gestor de Bens Móveis e o Setor de
Contabilidade da DPat deverão, conjuntamente, analisar as contas e proceder aos ajustes necessários.

§ 5º - As Prestações de Contas de Bens Móveis Mensais servirão de base para a consolidação das prestações
de contas da Unidade, permanecendo sob a guarda do Gestor de Bens Móveis, à disposição dos órgãos de con-
trole.

Subseção II - Da Prestação de Contas Anual de Bens Móveis


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Art. 174 - o Encarregado da Subunidade deverá providenciar anualmente os seguintes documentos relativos
aos bens móveis, sob sua guarda:

I – Cadastro do Responsável de todos os Encarregados no exercício (Anexo III da IN AGE nº 41 e Anexo I da


IN AGE nº 42);

II - inventário das existências físicas das Subunidades (Anexo IV da IN AGE nº 41);

III - Demonstrativo da Movimentação dos Bens Móveis das Subunidades no exercício (Anexo I da IN AGE
nº 41 e Anexos II e III da IN AGE nº 42);
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IV - Termo de Transferência de Responsabilidade, devidamente autenticado pelos Encarregados substituto e


substituído (Anexo V da IN AGE nº 41 e Anexo IV da IN AGE nº 42) e cópia da publicação da Transferência
de Responsabilidade, se for o caso;

V - Termo de Baixa Definitiva dos Bens Móveis Permanentes da Subunidade, no caso de desincorporação
(Anexo IX da IN AGE nº 41);
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 124

VI - Termo de Entrega de Bens e Valores, quando houver término de gestão decorrente da extinção da Subu-
nidade (Anexo X da IN AGE nº 41 e Anexo V da IN AGE nº 42);

VII - cópia da publicação do ato de extinção da Subunidade, quando ocorrer no exercício;


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VIII - Termo de Inspeção realizada na Subunidade por Comissão de Vistoria e pelos órgãos de controle,
quando ocorrer.

§ 1º - O Titular Responsável da Subunidade na hipótese de no Termo de Transferência de Responsabilidade


não se verificar impropriedade ou irregularidade que comprometa a transferência da responsabilidade dos bens
emitirá Termo de “Nada Consta” para o Encarregado da Subunidade.

§ 2º - A documentação no artigo 173 será encaminhada, por meio de processo SEI ao Agente de Bens Móveis
da Unidade Administrativa que encaminhará à DPat após consolidar as informações, devendo ser mantida có-
pia na Subunidade e Unidade Administrativa, à disposição dos órgãos de controle.
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§ 3º - O Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa emitirá Termo de “Nada Consta” para o Encarre-
gado da Subunidade, atestando a paridade nos saldos informados com o inventário físico, o qual deverá man-
ter o controle.

Art. 175 - A transferência da responsabilidade poderá ocorrer ainda que esteja configurado o desaparecimento
ou a não localização de bem, não recaindo para o substituto a responsabilidade por impropriedades ou irregu-
laridades ocorridas na gestão do substituído, desde que estas estejam relatadas no Termo de Transferência de
Responsabilidade.

Art. 176 - Caberá a apuração de responsabilidade, na forma da legislação vigente, se ficar configurado no
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Termo de Transferência de Responsabilidade o desaparecimento ou não localização de bem anteriormente ar-


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rolado na Subunidade.

Art. 177 - A data do período de responsabilidade pela guarda e conservação dos bens do servidor substituído
se inicia no dia subsequente ao da data do Termo de Transferência de Responsabilidade.

Art. 178 - O Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa/Almoxarife deverá providenciar anualmente
os seguintes documentos relativos aos bens móveis:

I – cadastro de todos os Responsáveis pela Unidade Administrativa no exercício (Anexo III da IN AGE nº 41
e Anexo I da IN AGE nº 42);
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II - inventário das existências físicas da Unidade Administrativa, consolidado quando houver Subunidade
(Anexo IV da IN AGE nº 41);

III - Demonstrativo da Movimentação dos Bens Móveis e em Almoxarifado da Unidade Administrativa (con-
solidado quando houver Subunidade) no exercício (Anexo I da IN AGE nº 41 e Anexos II e III da IN AGE nº
42);
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 125

IV - Termo de Transferência de Responsabilidade, devidamente autenticado pelos Agentes de Bens Móveis de


Unidade Administrativa/Almoxarifes substituto e substituído e dos Encarregados das Subunidades quando
houver (Anexo V da IN AGE nº 41 e Anexo IV da IN AGE nº 42) e cópia da publicação do Bol PM da Trans-
ferência de Responsabilidade;
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V - Termo de Baixa Definitiva dos Bens Móveis Permanentes da Unidade Administrativa e das Subunidades
quando houver, no caso de desincorporação (Anexo IX da IN AGE nº 41);

VI - Termo de Entrega de Bens e Valores, quando houver término de gestão decorrente da extinção da Unida-
de Administrativa e das Subunidades (estas quando houver) (Anexo X da IN AGE nº 41 e Anexo V da IN
AGE nº 42);

VII - cópia da publicação em BOL PM do ato de extinção da Unidade Administrativa e das Subunidades (ca-
so haja), quando ocorrer no exercício;
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VIII - Termo de Inspeção realizada na Unidade Administrativa e Subunidades por Comissão de Vistoria e pe-
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los órgãos de controle, quando ocorrer.

Parágrafo Único - A documentação relacionada nos incisos acima será encaminhada, através de processo
SEI, à DPat ou DAbst, da seguinte forma: documentos da IN AGE Nº 41 à DPat e documentos da IN AGE nº
42 à DAbst.

Art. 179 - O Gestor de Bens Móveis – Diretor De Patrimônio deverá providenciar anualmente os seguintes
documentos relativos aos bens móveis (IN AGE nº 41 - Bens Permanentes):

I – Cadastro do Responsável de todos os Titulares da Unidade e Gestores de Bens Móveis no exercício (Ane-
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xo III da IN AGE nº41);


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II - Inventário das existências físicas da Unidade, em 31 de dezembro de cada ano, discriminado por Subuni-
dades e Unidades Apoiadas, se houver (Anexo IV da IN AGE nº41);

III - Demonstrativo da Movimentação dos Bens Móveis da Unidade no exercício (Anexo I da IN AGE nº41);

IV - Termo de Transferência de Responsabilidade Consolidado da Unidade (Anexo VII da IN AGE nº41);

V - Termo de Baixa Definitiva dos Bens Móveis da Unidade, no caso de desincorporação, quando não houver
Subunidades ou Unidades Administrativas em sua estrutura (Anexo IX da IN AGE nº41);
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VI - Declaração do Titular da Unidade, quando ocorrer término de gestão durante o exercício (Anexo VIII da
IN AGE nº41);

VII - Termo de Entrega de Bens e Valores, quando houver término de gestão decorrente da extinção da Uni-
dade (Anexo X da IN AGE nº41);
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 126

VIII - Cópia da publicação do ato de extinção da Unidade em DOERJ, quando ocorrer no exercício;

IX - Termo de Inspeção realizada na Unidade por Comissões de Vistoria e pelos órgãos de controle, quando
ocorrer.
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Art. 180 - O Gestor dos Bens Móveis consolidará, em até 90 (noventa) dias do exercício subsequente ao exer-

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cício de competência, a documentação relativa aos bens móveis da Unidade Gestora, a fim de retratar a com-
posição do patrimônio da SEPM/PMERJ, que está sob a responsabilidade de seu Titular.

Art. 181 - A consolidação da documentação relativa à gestão de bens móveis da Unidade pressupõe o recebi-
mento pelo Gestor de Bens Móveis de toda a documentação prevista nos artigos 173 e 177, contemplando as-
sim todas as Subunidades e Unidades Administrativas do órgão e sua juntada aos documentos do art. 178.

Art. 182 - Todos os documentos relacionados nos artigos 173, 177 e 178 deverão ser mantidos arquivados na
DPat, preferencialmente, em meio eletrônico, sob a guarda do Gestor de Bens Móveis, ficando à disposição
dos órgãos de controle interno e externo para fins de auditorias e inspeções.
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Art. 183 - O Diretor da Diretoria de Abastecimento deverá providenciar anualmente a consolidação dos do-
cumentos relativos à gestão dos bens em Almoxarifado (IN AGE nº 42) e Termo de Transferência de Respon-
sabilidade consolidado com os dados dos Almoxarifes das Unidades Administrativas (IN AGE nº 41), quais
sejam:

I - cadastro de todos os responsáveis por bens em Almoxarifado no exercício (Anexo I da IN AGE nº 42);

II - arrolamento das existências físicas, em 31 de dezembro (Anexo II da IN AGE nº 42);

III - Demonstrativo da Movimentação dos Bens em Almoxarifado no exercício, com controle mensal (Anexo
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III da IN AGE nº 42);


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IV - Termo de Transferência de Responsabilidade por Bens em Almoxarifado, sempre que ocorrer a substitui-
ção do responsável (Anexo IV da IN AGE nº 42);

V - Termo de Transferência de Responsabilidade consolidado da Unidade (Anexo VII da IN AGE Nº 41);

VI - Termo de Entrega de Bens e Valores, quando houver término de gestão decorrente da extinção de órgão,
entidade ou unidade (Anexo V da IN AGE nº 42);

VII - cópia da publicação do ato de extinção das Unidades Administrativas e Subunidades no DOERJ quando
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ocorrido no exercício;
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VIII - Termo de Inspeção realizada por Comissões de Vistoria e pelos órgãos de controle, quando ocorrer.

Parágrafo Único - Após consolidação, o Diretor da DAbst encaminhará à DPat processo SEI com a Prestação
de Contas dos Bens em Almoxarifado devendo manter a cópia individualizada por Unidade Administrativa
em arquivo na DAbst, preferencialmente, em meio eletrônico, sob a guarda do responsável, ficando à disposi-
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 127

ção dos órgãos de controle interno e externo para fins de auditorias e inspeções. A documentação relacionada
neste artigo deverá estar concluída em até 90 (noventa) dias do exercício subsequente ao exercício de compe-
tência.

Subseção III - Da Prestação de Contas por Término de Responsabilidade pela Guarda de Bens Móveis
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das Unidades Administrativas e Subunidades

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Art. 184 - A Prestação de Contas por Término de Responsabilidade pela guarda e conservação dos bens será
elaborada pelo Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa com o auxílio dos Encarregados de Subu-
nidade, quando houver.

Art. 185 - A Prestação de Contas por Término de Responsabilidade será encaminhada à DPat em até 30 (trin-
ta) dias a partir da data do troca de responsabilidade comunicada por meio de processo SEI. O não cumpri-
mento deste prazo ensejará transgressão da disciplina.

Art. 186 - A Prestação de Contas por Término de Responsabilidade ficará sob a guarda do Gestor de Bens
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Móveis, à disposição dos órgãos de controle.
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Art. 187 - A Prestação de Contas por Término de Responsabilidade pela guarda dos bens será composta pelos
seguintes itens:

I - comunicação Interna (CI) de encaminhamento da prestação de contas, assinada pelo Titular Responsável
da Unidade Administrativa, conforme o caso;

II - cópia da publicação no DOERJ do ato de exoneração ou dispensa do responsável substituído, bem como
do ato de nomeação ou designação do substituto.
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Art. 188 - Quando se tratar de bens móveis permanentes, além dos documentos do inciso I e II do artigo ante-
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rior, será necessária a documentação listada abaixo:

I – Cadastro do Responsável pela guarda dos bens (Anexo III da IN AGE nº 41);

II - Inventário das Existências Físicas na data da substituição do responsável (Anexo IV da IN AGE nº 41);

III - Demonstrativo da Movimentação no período a que se refere à prestação de contas, sendo mencionado,
em moeda corrente, o saldo anterior, as entradas, as saídas, os ajustes e o saldo para o mês seguinte (Anexo I
da IN AGE nº 41);
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IV - Termo de Transferência de Responsabilidade, devidamente autenticado pelos servidores substituto e


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substituído (Anexo V da IN AGE nº 41);

V - Termo de Inspeção, quando for o caso.

Art. 189 - Quando se tratar de bens móveis em Almoxarifado, além dos documentos dos incisos I e II do arti-
go 189, será necessária a documentação listada abaixo:
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 128

I - cadastro de todos os responsáveis por bens em Almoxarifado no exercício (Anexo I da IN AGE nº 42);

II - arrolamento das existências físicas (Anexo II da IN AGE nº 42);


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III - Demonstrativo da Movimentação dos Bens em Almoxarifado no exercício (Anexo III da IN AGE nº 42);

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IV - Termo de Transferência de Responsabilidade por bens em Almoxarifado, sempre que ocorrer a substitui-
ção do responsável (Anexo IV da IN AGE nº 42);

V - Termo de Entrega de Bens e Valores, quando houver término de gestão decorrente da extinção da Unidade
(Anexo V da IN AGE nº 42).

Art. 190 - Na hipótese de no Termo de Transferência de Responsabilidade não se verificar impropriedade ou


irregularidade que comprometa a transferência da responsabilidade dos bens, o Titular Responsável da Unida-
de Administrativa ou Subunidade emitirá Termo de “Nada Consta” para o Encarregado da Subunidade. (Ane-
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xo XV desta Resolução).
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Art. 191 - A transferência da responsabilidade poderá ocorrer ainda que esteja configurado o desaparecimento
ou a não localização de bem, não recaindo para o substituto a responsabilidade por impropriedades ou irregu-
laridades ocorridas na gestão do substituído, desde que estas estejam relatadas no Termo de Transferência de
Responsabilidade.

Art. 192 - Caberá a apuração de responsabilidade na forma da legislação em vigor, se ficar configurado no
Termo de Transferência de Responsabilidade o desaparecimento ou não localização de bem anteriormente ar-
rolado na Unidade Administrativa e ou Subunidade.
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Art. 193 - A data do período de responsabilidade pela guarda e conservação dos bens do servidor substituído
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se inicia no dia subsequente ao da data da exoneração do substituto e deverá ser pública em DOERJ.

Art. 194 - As Subunidades deverão remeter às UAs as quais estiverem subordinadas toda documentação refe-
rente à Prestação de Contas por Término de Responsabilidade, por meio de processo SEI. Por sua vez, as UAs
deverão consolidar as informações e enviar à DPat nos casos dos bens permanentes e à DAbst quanto aos bens
em Almoxarifado.

Parágrafo Único - Toda vez que houver troca de responsabilidade, a DAbst deverá apurar se há mais de uma
Unidade nesta situação a fim de realizar uma única consolidação e, após isso, encaminhar à DPat, via processo
SEI com a Prestação de Contas dos Bens em Almoxarifado devendo manter a cópia individualizada por Uni-
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dade Administrativa em seus arquivos, preferencialmente, em meio eletrônico, sob a guarda do responsável,
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ficando à disposição dos órgãos de controle interno e externo para fins de auditorias e inspeções. A documen-
tação relacionada neste artigo deverá estar concluída em até 30 (trinta) dias da recepção dos processos SEIs.

Subseção IV - Da Prestação de Contas por Término de Gestão do Titular da Unidade

Art. 195 - A Prestação de Contas de Bens Móveis por Término de Gestão por encerramento de gestão do Ti-
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 129

tular da Unidade será elaborada pelo Gestor de Bens Móveis e este solicitará as Unidades Administrativas e
Subunidades, os documentos necessários e sua remessa deverá ocorrer no prazo 30 (trinta) dias, essa solicita-
ção será através de publicação em Boletim Ostensivo da PM.

Art. 196 - A Prestação de Contas de Bens Móveis por Término de Gestão do Titular da Unidade será compos-
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ta pelos seguintes elementos:

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I - Comunicação Interna (CI) da DPat encaminhando a prestação de contas consolidada, assinada pelo Gestor
de Bens Móveis à DGAF que deverá proceder aos trâmites necessários para prosseguimento;

II - cópia da publicação em DOERJ do ato de exoneração do responsável substituído e da nomeação do subs-


tituto;

III - pronunciamento do Gestor de Bens Móveis quanto aos procedimentos adotados, no caso de verificação
de irregularidades (Anexo XVI desta Resolução);
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IV - Termo de Inspeção, quando for o caso.
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Art. 197 - Quando se tratar de bens móveis permanentes, além dos documentos do inciso I e II do artigo ante-
rior, será necessária a documentação listada abaixo:

I - Cadastro do Responsável dos Titulares da Unidade e do Gestor de Bens Móveis (Anexo III da IN AGE nº
41);

II - Inventário Especial das Existências Físicas na data (Anexo IV da IN AGE nº 41);

III - Demonstrativo da Movimentação no período a que se refere a prestação de contas, sendo mencionado,
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em moeda corrente, o saldo anterior, as entradas, as saídas, os ajustes e o saldo para o mês seguinte (Anexo I
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da IN AGE nº 41);

IV - Termo de Transferência de Responsabilidade consolidado da Unidade (Anexo VII da IN AGE nº 41);

V - declaração do Titular da Unidade (Anexo VIII da IN AGE nº 41).

Art. 198 - Quando se tratar de bens móveis em Almoxarifado, além dos documentos dos incisos I e II do arti-
go 198, será necessária a documentação listada abaixo:

I – cadastro de todos os responsáveis por bens em Almoxarifado no exercício (Anexo I da IN AGE nº 42);
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II - arrolamento das existências físicas, em 31 de dezembro(Anexo II da IN AGE nº 42);

III - Demonstrativo da Movimentação dos Bens em Almoxarifado no exercício, com controle mensal (Anexo
III da IN AGE nº 42);

IV - Termo de Transferência de Responsabilidade por bens em Almoxarifado, sempre que ocorrer a substitui-
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 130

ção do responsável (Anexo IV da IN AGE nº 42);

V - Termo de Transferência de Responsabilidade consolidado da Unidade (Anexo VII da IN AGE nº 41);

VI - Termo de Entrega de Bens e Valores, quando houver término de gestão decorrente da extinção de órgão,
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entidade ou unidade (Anexo V da IN AGE nº 42).

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Art. 199 - O Diretor da Diretoria de Abastecimento deverá providenciar a consolidação dos documentos rela-
tivos à gestão dos bens em Almoxarifado (Anexo da IN AGE nº 42) e Termo de Transferência de Responsabi-
lidade consolidado com os dados dos Almoxarifes das Unidades Administrativas (Anexo da IN AGE nº 41).

Art. 200 - Fica dispensada a prestação de contas por término de gestão do titular quando a data do término de
gestão coincidir com a do término de exercício financeiro, devendo a Unidade juntar, na Prestação de Contas
Anual de Bens Móveis Consolidada, uma cópia da publicação do ato de exoneração e da nomeação do substi-
tuto.
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Subseção V - Da Prestação de Contas por Término de Gestão por Extinção da Unidade Administrativa
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Art. 201 - A Prestação de Contas de Bens Móveis por Término de Gestão por Extinção da UA deverá ser ela-
borada pelo Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa/Almoxarife e conferida pelo Gestor de Bens
Móveis.

Art. 202 - A Prestação de Contas de Bens Móveis por Término de Gestão por Extinção da Unidade será com-
posta pelos seguintes itens:

I - Comunicação Interna (CI) de encaminhamento da prestação de contas elaborada e assinada pelo Titular
Responsável da Unidade Administrativa à DPat;
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II - cópia da publicação do ato de extinção da unidade em DOERJ e Bol PM.

Art. 203 - Quando se tratar de bens móveis permanentes, além dos documentos dos incisos I e II do artigo an-
terior, será necessária a documentação listada abaixo:

I - Cadastro do Responsável dos Titulares da Unidade e do Gestor de Bens Móveis (Anexo III da IN AGE nº
41);

II - Inventário Especial das Existências Físicas na data (Anexo IV da IN AGE nº 41);


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III - Demonstrativo da Movimentação no período a que se refere a prestação de contas, sendo mencionado,
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em moeda corrente, o saldo anterior, as entradas, as saídas, os ajustes e o saldo para o mês seguinte (Anexo I
da IN AGE nº 41).

Art. 204 - Quando se tratar de bens móveis em Almoxarifado, além dos documentos dos incisos I e II do arti-
go 204, será necessária a documentação listada abaixo:
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I - cadastro de todos os Responsáveis por bens em Almoxarifado no exercício (Anexo I da IN AGE nº 42);

II - arrolamento das existências físicas até a data da extinção (Anexo II da IN AGE nº 42);

III - Demonstrativo da Movimentação dos Bens em Almoxarifado no exercício (Anexo III da IN AGE nº 42);
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IV - Termo de Entrega de Bens e Valores (Anexo V da IN AGE nº 42);

V - pronunciamento do Gestor de Bens Móveis quanto aos procedimentos adotados, no caso de verificação de
irregularidades (Anexo VI desta Resolução);

VI - Termo de Inspeção, quando for o caso.

Parágrafo Único – No ato da extinção da UA deverá haver a transferência de todos os bens desta Unidade
por meio do Termo de Transferência de Bem Móvel (Anexo X desta Resolução)que será pública no Bol PM
pela DPat e anexada ao processo de Prestação de Contas.
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Subseção VI – Da Desincorporação de Bens Móveis

Art. 205 - No caso de desincorporação de bem patrimonial, as seguintes peças deverão constar do processo de
prestação de contas de bens móveis:

I - Termo de Baixa Definitiva (Anexo IX da IN AGE nº 41);

II - Ficha Individual de Bem Patrimonial (Anexo VIII desta Resolução);

III – Cópia dos Termos de transferência e doação para outro órgão ou documento de alienação.
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CAPÍTULO V
Da Transferência de Responsabilidade

Art. 206 - Transferência de Responsabilidade ocorre quando é realizada a substituição dos responsáveis: Titu-
lar da Unidade Gestora - Secretário de Estado de Polícia Militar; Gestor de Bens Móveis – Diretor de Patri-
mônio; Titular Responsável pela Unidade Administrativa; Agente de Bens Móveis das Unidades Administra-
tivas; Almoxarife; Encarregados de Bens Móveis das Subunidades e Detentor da Carga.

Art. 207 - A designação e a substituição do Titular Responsável pela Unidade Administrativa, Agente de
Bens Móveis das Unidades Administrativas, Almoxarife e Encarregados de Bens Móveis das Subunidades
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deverão ser comunicadas à DPat, dentro de 10 (dez) dias subsequentes à ocorrência, através de processo SEI
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no qual deverá constar os seguintes documentos:

I - quando se tratar da substituição do:

a) Agente de Bens Móveis das Unidades Administrativas/Almoxarife - Boletim Interno que efetivou a substi-
tuição, cópia do Anexo III da IN AGE nº 41 e cópia do Anexo I da IN AGE nº 42 preenchidos;
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 132

a.1) O servidor que ocupar a função de Agente de Bens Móveis Das Unidades Administrativas /Almoxarife
nas Unidades da SEPM/PMERJ só pode ser substituído por motivo devidamente justificado, devendo ser sua
manutenção a regra, a fim de se evitar prejuízos à continuidade do serviço.
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b) Encarregados de Bens Móveis das Subunidades - Boletim Interno que efetivou a substituição, e cópia do

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Anexo III da IN AGE nº 41 preenchido.

Art. 208 - A responsabilidade dos Agentes mencionados no artigo anterior se inaugura com a entrega dos ma-
teriais, através da inventariação inicial ou por troca de responsabilidade.

Art. 209 - O Boletim Interno que publicar a troca deverá mencionar a data de designação em dia subsequente
à data da destituição.

Art. 210 - Nos casos de substituição do Agente de Bens Móveis das Unidades Administrativas/Almoxarifes e
Encarregados de Bens Móveis das Subunidades, haverá inventário físico e emissão dos documentos conforme
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normas desta Resolução. Quando da troca de responsabilidade do Agente de Bens Móveis das Unidades Ad-
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ministrativas/ Almoxarife deve-se atentar para o determinado no Capítulo Prestação de Contas com a respec-
tiva elaboração dos Demonstrativos das Operações realizadas até a data do seu levantamento, confrontando-se
com a escrituração contábil os valores constantes daqueles documentos.

Parágrafo Ùnico - O novo e o antigo responsáveis procederão, inicialmente, a conferência da existência das
Fichas Individuais dos Bens Móveis, dos documentos de controle mensal, do controle mensal nas respectivas
planilhas e documentos do Almoxarifado da Unidade Administrativa e Subunidade, elaborando relatório de
passagem de responsabilidade dos referidos bens e saldos. O Fiscal Administrativo aporá seu “Conferido” no
relatório e determinará a emissão do seguinte Termo:
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a) Deverá ser emitido o Termo de Transferência de Responsabilidade de Bens Móveis e em Almoxarifado


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(Anexo V da IN AGE nº 41 e Anexo IV da IN AGE nº 42), quando da nomeação ou substituição do Agente de


Bens Móveis da Unidade Administrativa e do Encarregado da Subunidade.

Art. 211 - Após a conferência do material que estiver sob a guarda direta do servidor substituído e das lista-
gens do que estiver distribuído ou emprestado a outras UAs, Subunidades e aos Usuários (materiais sob caute-
la), o substituto participará ao Fiscal Administrativo o recebimento da carga que deverá ser documentado
através do Anexo IV da IN AGE nº 41.

Art. 212 - Toda vez que houver substituição de um Detentor da Carga, este antes de deixar a Seção fará a re-
lação do material (Anexo IV da IN AGE nº 41) sob sua guarda, e apresentará ao Agente de Bens Móveis da
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Unidade e ou Encarregado de Subunidade que deverão dar o atesto no referido documento e realizar a confe-
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rência dos materiais sob a guarda do mesmo.

Parágrafo Único - O substituto deverá dar continuidade à elaboração do Anexo III desta Resolução enquanto
figurar como Detentor da Carga.

Art. 213 - A comunicação quanto à alteração do detentor de carga deverá ser remetida através de processo
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 133

SEI ao Agente de Bens Móveis da Unidade ou Encarregado de Subunidade e a relação com a carga deverá ser
demonstrada no Anexo IV da IN AGE nº 41 que deverá ser anexada ao processo. O prazo para efetivar a co-
municação é de 02 (dois) dias subsequentes.

Art. 214 - O Agente de Bens Móveis da Unidade e ou Encarregado de Subunidade deverá fiscalizar o ato
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acima e na ausência de elaboração dos documentos de que trata o artigo 211 e seu parágrafo único, os supraci-

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tados responsáveis deverão elaborar os documentos e comunicar ao Fiscal Administrativo.

Art. 215 - Em seguida, será procedida a conferência física do material, artigo por artigo. O novo Detentor
aporá sua rubrica na coluna “OBS”, do Anexo IV da IN AGE nº 41, imediatamente abaixo do último registro,
a partir da linha seguinte às assinaturas do Fiscal Administrativo, Agente de Bens Móveis da Unidade Admi-
nistrativa ou Encarregado de Subunidade e do novo Detentor.

Art. 216 - O Titular Responsável da UA deverá emitir Termo “Nada Consta” (Anexo XV desta Resolução)
quando da substituição do Agente de Bens Móveis da Unidade Administrativa/Almoxarife ou Encarregado de
Subunidade após conferência das documentações determinadas nos artigos anteriores.
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Art. 217 - A UA deverá indicar em Boletim Interno, Agente de Bens Móveis da Unidade Administrati-
va/Almoxarife substituto a fim de assumir a função no caso de qualquer impedimento do agente titular em si-
tuação de até no máximo 03 (três) meses.

§ 1º - A cópia da publicação no Boletim Interno de que trata o caput será remetida à DPat por meio de proces-
so SEI.

§ 2º - Quando da assunção do substituto, este deverá realizar o preenchimento dos Anexos I e II da IN AGE nº
41 e os Anexos II e III da IN AGE nº42 com a respectiva data que assumiu a gestão dos bens móveis.
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§ 3º - Quando o agente titular regressar, este deverá apor seu visto de recebimento nos documentos descritos
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no parágrafo 2º.

Art. 218 - Procedimentos a serem executados quando da assunção de Comando das Unidades Administrativa
ou Subunidades:

I - o Titular Responsável da Unidade Administrativa ou de Subunidade, após assumir o comando, pronunciar-


se-á mediante processo SEI enviado à Diretoria de Patrimônio, no prazo de até 10 (dez) dias úteis, a contar da
data de passagem de Comando juntando ao processo, o Anexo III da IN AGE nº 41 devidamente preenchido
e;
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II - constará como informação no processo supracitado:


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a) a cópia do Boletim Interno e Ostensivo da PM no qual consta data de sua nomeação como Titular Respon-
sável da Unidade Administrativa ou de Subunidade, publicação em Boletim Interno da designação da Comis-
são de Vistoria juntamente com o nome, posto, RG e ID funcional de seus integrantes, com o objetivo de veri-
ficar se os bens estão ou não de acordo com o arrolamento das existências apresentadas pelo Agente de Bens
Móveis de Unidade Administrativa e ou Encarregado ou;
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 134

b) o “De Acordo” com o arrolamento das existências por parte do Titular Responsável da Unidade Adminis-
trativa ou de Subunidade, caso não opte por delegar a uma Comissão de Vistoria a confrontação física dos
bens patrimoniais do arrolamento das existências apresentadas pelo Agente de Bens Móveis de Unidade Ad-
ministrativa e ou Encarregado.
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Art. 219 - Após a publicação em Boletim Interno da Unidade ou Ostensivo, a Comissão de Vistoria realizará
o trabalho de confrontar a existência física dos bens patrimoniais com o arrolamento apresentado pelo Agente
de Bens Móveis de Unidade Administrativa e ou Encarregado, tendo um prazo de 30 (trinta) dias a contar da
publicação para emitir o relatório, no qual aquela informará se há irregularidades ou não, salientando que ali
deverá ser registrada a conclusão da vistoria.

Art. 220 - Em seguida, o Titular Responsável da Unidade Administrativa ou de Subunidade deverá remeter à
Diretoria de Patrimônio um processo SEI fazendo menção ao processo SEI do inciso I do Art. 220, com o seu
pronunciamento quanto à carga existente na Unidade Administrativa ou Subunidade informando se assume
esta com ou sem ressalvas quanto aos seus bens, juntamente com o Relatório da Comissão de Vistoria.
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Art. 221 - Os procedimentos a serem executados quando se tratar da troca de Comando do Titular da Unidade
Gestora e do Gestor de Bens Móveis da Unidade Gestora seguem abaixo:

I - a DPat determinará através de publicação no Boletim Ostensivo da PM a apresentação da documentação


necessária referente à prestação de contas destes responsáveis, sendo seu prazo de remessa a DPat de 30 (trin-
ta) dias;

II - a documentação de que trata o artigo anterior será descrita no Boletim do inciso I e já estão previstos os
procedimentos de preenchimento e controle nesta Resolução.
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CAPÍTULO VI
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Das Tomadas de Contas dos Responsáveis

Art. 222 - Tomada de Contas é a ação desempenhada para apurar a responsabilidade dos responsáveis que
deixarem de prestar contas e dos que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte, ou
possa resultar dano ao Erário, devidamente quantificado.

Art. 223 - A Tomada de Contas se dará de forma imediata (tão logo se tenha conhecimento), na hipótese de
desfalques, desvios ou quaisquer outras irregularidades de que resulte prejuízo para a Fazenda Estadual.

Parágrafo Único - Consideram-se responsáveis as pessoas do artigo 34 às quais a obrigação de ressarcir o


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dano ao Erário possa ser imputada.


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Seção I - Medidas Administrativas Internas Anteriores à Instauração da Tomada de Contas

Art. 224 - A Tomada de Contas é um rito de exceção e só deve ser instaurada depois de esgotadas as medidas
administrativas internas sem obtenção da prestação de contas ou do ressarcimento do dano ao Erário.
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 135

§ 1º - São consideradas medidas administrativas internas: as diligências, as notificações, as comunicações, as


sindicâncias ou outros procedimentos, devidamente formalizados, destinados a promover a prestação de con-
tas ou o ressarcimento do dano ao erário.

§ 2º - As medidas administrativas internas por parte da DPat deverão ser concluídas em até 30 (trinta) dias,
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contados da data do evento, quando conhecido, ou da data da ciência do fato.

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Art. 225 - A DPat deverá diligenciar as medidas administrativas de que trata este artigo e em não sendo pos-
sível sua consecução deverá providenciar relatório patrimonial circunstanciado a fim de demonstrar a apresen-
tação da prestação de contas fazendo constar todas as Unidades Administrativas e Subunidades que apresenta-
ram suas contas e ou deixaram de apresentar e se houve alguma minudência, sendo que o aludido relatório de-
verá ter seu prazo finalizado em 30 (trinta) dias a somar com o prazo do § 2º do artigo 226.

Art. 226 - O relatório terá por base os seguintes documentos:

I - o inventário da respectiva Unidade Gestora;


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II - os Demonstrativos Mensais das Movimentações de Bens Móveis e em Almoxarifado;

III - todos os documentos referentes à incorporação e desfazimento dos bens móveis e requisição e baixa dos
bens em Almoxarifado e;

IV - os Termos das inspeções efetuadas, quando houver.

Art. 227 - Findo o prazo do relatório referido no artigo acima, este será encaminhado à DGAF para apresenta-
ção da prestação de contas e ou dos procedimentos para apuração das causas da perda, extravio ou outra irre-
gularidade.
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Art. 228 - Esgotadas as medidas administrativas internas sem que haja a finalização da prestação de contas ou
a reparação do dano ao Erário, o Ordenador de despesas deverá comunicar o fato, sob pena de responsabilida-
de solidária, à Controladoria Interna da SEPM/PMERJ visando à instauração do procedimento de Tomada de
Contas.

Parágrafo Único - A comunicação do Ordenador de Despesas deverá estar acompanhada dos documentos ci-
tados no § 1º do artigo 226 e artigo 229.

Seção II - Da Instauração
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Art. 229 - A Tomada de Contas será instaurada pela Controladoria Interna da Unidade Gestora, depois de
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exauridas as medidas administrativas internas previstas no § 1º do artigo 226, quando caracterizado pelo me-
nos um dos seguintes fatos:

I – omissão do dever de prestar contas;

II – impugnação total ou parcial da prestação de contas da aplicação de adiantamentos, da execução de con-


Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 136

vênios e de contratos formais pelo Ordenador de Despesas, ou outros formalmente indicados;

III – extravio, perda, subtração ou deterioração culposa ou dolosa de valores, bens ou materiais da
SEPM/PMERJ, ou pelos quais o responsável pela sua guarda responda;
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IV – término de gestão, por falecimento, de tesoureiro, Almoxarife ou de responsável pela guarda de bens pa-

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trimoniais;

V – outros previstos em lei ou regulamento.

Art. 230 - A Tomada de Contas não será instaurada, sem prejuízo das sanções administrativas e/ou penais ca-
bíveis, se for o caso, quando, na fase da adoção das medidas previstas no § 1º do artigo226, ocorrer:

I – o recolhimento do dano ou a recomposição dos bens ou;

II – a apresentação da prestação de contas e a sua aprovação pela autoridade competente.


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Art. 231 - É pressuposto para instauração de tomada de contas a existência de elementos fáticos e jurídicos
suficientes para:

I – comprovação da ocorrência de dano e;

II – identificação das pessoas que deram causa ou concorreram para a ocorrência de dano.

Parágrafo Único - A demonstração de que tratam os incisos I e II deste artigo abrange, obrigatoriamente:

a) descrição detalhada da situação que deu origem ao dano, lastreada em documentos, narrativas e outros ele-
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mentos probatórios que ofereçam suporte à comprovação de sua ocorrência;


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b) exame da suficiência e da adequação das informações, contidas em pareceres de agentes públicos, quanto à
identificação e quantificação do dano;

c) evidenciação do nexo causal entre a situação que deu origem ao dano e a conduta ilegal, ilegítima ou antie-
conômica do responsável a quem se imputa a obrigação de ressarcir ao Erário, por ter causado ou concorrido
para a ocorrência de dano.

Art. 232 - A Tomada de Contas será realizada com independência e imparcialidade, cabendo ao Controlador
competente assegurar os meios necessários ao desenvolvimento dos trabalhos.
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Seção III - Da Quantificação do Dano

Art. 233 - A quantificação do dano far-se-á mediante:

I – verificação, quando for possível quantificar com exatidão o real valor devido ou;
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 137

II – estimativa, quando, por meios confiáveis, apurar-se quantia que seguramente não exceda o real valor de-
vido.

Art. 234 - O dano será atualizado monetariamente pela UFIR-RJ, ou qualquer outro índice que venha a substi-
tuí-lo, na forma da legislação aplicável aos débitos para com a Fazenda Pública, desde a data da ocorrência do
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fato.

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Parágrafo Único - Não se aplicam as regras do caput aos danos apurados em tomadas de contas decorrentes
da execução ou da ausência de prestação de contas de convênio, em que a atualização monetária e os juros le-
gais são regulados por meio do Decreto nº 41.528, de 31 de outubro de 2008 e suas alterações posteriores.

Art. 235 - Os processos de Tomada de Contas por omissão no dever de prestar contas deverão ser instruídos
com os documentos a serem juntados nas respectivas Prestações de Contas, no que couber (Instruções Norma-
tivas nº 41 e 42 da AGE de 2017).

Art. 236 - Para os demais casos, relacionados nos incisos II a V do artigo 231 desta Resolução, integrarão os
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processos de Tomada de Contas os seguintes documentos da Instrução Normativa nº 22 da AGE de 2013, que
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deverão ser numerados e juntados tempestivamente aos autos do processo administrativo:

I – Termo de Instauração de Tomada de Contas preenchido (Anexo I da IN AGE nº 22 de 2013);

II – Ofício do Tribunal de Contas do Estado – TCE e respectivo voto do Conselheiro Relator, quando a To-
mada de Contas tenha sido por ele determinada para instauração no âmbito deste órgão;

III – cópias das notificações de cobranças, comunicações, requerimentos, acompanhados de aviso de recebi-
mento ou de qualquer outra forma que assegure a ciência ao notificado da ausência das prestações de contas,
bem como os originais de suas manifestações, defesa ou dos documentos que comprovem a reparação do dano
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ao Erário, quando houver, além de comprovantes de despesas, quando for o caso;


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IV – cópia do Registro de Ocorrência na delegacia, quando for o caso;

V – cópias dos relatórios conclusivos de comissão de inquérito ou sindicância, de laudos periciais, bem como
de relatório final do inquérito policial militar, e de decisões em processos administrativos e ações judiciais, se
houver;

VI – identificação do(s) responsável(is) (Anexo II da IN AGE nº 22 de 2013);

VII – quantificação do dano atualizado monetariamente (Anexo III da IN AGE nº 22 de 2013);


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VIII – cópia do documento de lançamento referente à inscrição do(s) responsável(eis) na conta “Créditos por
Danos ao Patrimônio”;

IX – pronunciamento do Ordenador de Despesas, no qual atestará haver tomado conhecimento dos fatos apu-
rados e indicará as medidas adotadas para o saneamento das deficiências e irregularidades (Anexo IV da IN
AGE nº 22 de 2013);
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X – relatório do Tomador de Contas (Anexo V da IN AGE nº 22 de 2013), elaborado pela Controladoria In-
terna da SEPM/PMERJ, que conterá manifestação acerca dos seguintes quesitos:

a) apuração dos fatos, indicando sua descrição cronológica, especificando o motivo determinante da instaura-
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ção, origem e data da ocorrência ou do conhecimento do fato, com a indicação das normas e regulamentos

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eventualmente infringidos;

b) identificação do responsável, individual ou solidariamente, pelo ato de gestão inquinado de vício, com ele-
mentos que permitam ajuizamento acerca da responsabilidade pelo dano ao Erário;

c) quantificação do dano atualizado, por responsável identificado, e das parcelas já recolhidas, se for o caso;

d) descrição dos procedimentos que foram tomados visando ao ressarcimento do dano;

e) descrição dos procedimentos que foram adotados para impedir ou diminuir a ocorrência de fatos semelhan-
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tes.
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Art. 237 - O processo de Tomada de Contas por desvio de bens será constituído, além daqueles indicados no
artigo 238, dos seguintes elementos:

I – cópia da Nota Patrimonial (NP) referente à baixa do bem;

II – cópia da Nota Fiscal de aquisição do bem ou respectiva Ficha Individual de Bem Patrimonial ou Ficha de
Movimentação de Material, a qual conterá, obrigatoriamente, a descrição do bem, número de inventariação,
data e valor da aquisição e sua localização;
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III – Termo de Baixa Definitiva do Bem.


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Art. 238 - A DPat procederá a baixa definitiva do bem quando constatado desvio, no processo de baixa de-
vendo constar todos os documentos decorrentes do procedimento instaurado bem como o respectivo número e
data da instauração.

Art. 239 - Os processos de Tomada de Contas instaurados por omissão quanto ao dever de prestar contas, à
falta de comprovação ou aplicação irregular dos recursos repassados mediante convênio, deverão ser instruí-
dos, com os seguintes documentos, além dos enumerados no artigo 238:

I – comprovação de retenção, pelo concedente, das parcelas vincendas, quando for o caso;
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II – cópia do documento de lançamento referente à inscrição da inadimplência ou à impugnação de todo ou


parte da execução de convênio.

Seção IV - Do Prazo

Art. 240 - No prazo de 60 (sessenta) dias da instauração da Tomada de Contas, a Controladoria Interna devol-
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 139

verá os autos para o Estado Maior Geral - EMG.

CAPÍTULO VII
Do Controle Contábil
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Art. 241 - O controle contábil exercido sobre a gestão dos bens móveis e da gestão dos bens em estoque nos

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Almoxarifados, através dos documentos que demonstram as entradas e saídas dos bens e materiais é constituí-
do dos seguintes elementos:

I - Registro analítico do Demonstrativo Mensal da Movimentação dos Bens Móveis (Anexo I da IN AGE nº
41) e Demonstrativo Mensal da Movimentação dos Bens em Almoxarifado (Anexo III da IN AGE nº 42);

II - Termos e relatórios de inspeções realizadas;

III - Inventariações;
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IV - Prestação de Contas e;
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V - Tomadas de Contas.

Art. 242 - No último dia de cada mês será levantado pelos Agentes de Bens Móveis de Unidade Administrati-
va/Almoxarifes o Demonstrativo Mensal da Movimentação dos Bens.

Art. 243 - O Demonstrativo Mensal da Movimentação dos Bens Móveis - Anexo I da IN AGE nº 41, será ela-
borado e deverá ser arquivado 01 (uma) via no Almoxarifado, e 01 (uma) via será remetida à DPat até o 5º
(quinto) dia útil do mês subsequente através de processo SEI no qual deverá constar relacionados os processos
que originaram as movimentações mencionadas, quando houver, incorporação ou desfazimento de bens.
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Art. 244 - O Demonstrativo Mensal da Movimentação dos Bens em Almoxarifado - Anexo III da IN AGE nº
42, será elaborado e deverá ser arquivado 01 (uma) via no Almoxarifado, e 01 (uma) via será remetida à
DAbst até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente através de processo SEI no qual deverá constar anexadas
as respectivas cópias das Notas Fiscais (no caso de compra realizada pela Unidade Administrativa).

Art. 245 - A DPat, de posse dos Demonstrativos Mensais da Movimentação dos Bens Móveis (Anexo I da IN
AGE nº 41), fará as verificações que julgar pertinentes para constatar a existência física dos materiais, bem
como a exatidão dos valores para os respectivos registros contábeis e efetivar os lançamentos gerando as No-
tas Patrimoniais.
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Art. 246- A consequente baixa contábil decorrente do processo de desfazimento será realizada pela DPat até
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o último dia do encerramento do exercício financeiro.

Seção I - Da Contabilidade e Controle de Material nas UAs

Art. 247 - A contabilidade de material processa-se, de modo geral, na Fiscalização Administrativa e no Al-
moxarifado (ou depósito equivalente), e de modo particular em todas as frações ou dependências da Unidade
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 140

Administrativa, ficando a cargo do Fiscal Administrativo, do Almoxarife e dos demais agentes executores di-
retos e indiretos.

Art. 248 - A escrituração do material em Almoxarifado processar-se-á através da Planilha de Controle de Al-
moxarifado (Anexo XII desta Resolução) e preenchimento dos Anexos II e III da IN AGE nº 42 sob a respon-
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sabilidade do Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa com supervisão do Fiscal Administrativo,

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esse controle destina-se à escrituração analítica e ao controle de todo o material permanente da UA, em esto-
que.

Art. 249 - O material permanente será escriturado nos documentos de gestão dos bens móveis: Mapa Carga
(Anexo XIV desta Resolução), e preenchimento dos Anexos I, IV e IX da IN AGE nº 41, sob a responsabili-
dade do Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa com supervisão do Fiscal Administrativo, esse
controle destina-se à escrituração analítica e ao controle de todo o material permanente da UA, em uso.

Art. 250 - Utilizar-se-á Ficha Individual de Material Permanente (Anexo VIII desta Resolução) que é o do-
cumento de controle com todos dados do bem.
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Art. 251 - As Fichas serão numeradas de forma sucessiva dentro do ano civil, seguido do número de inventá-
rio e mantidas no fichário nessa ordem (ex: 01/2020/ Nº DE INVENTÁRIO)

Art. 252 - Qualquer publicação em Boletim, relativa à movimentação de carga, fará referência ao número da
Ficha correspondente ao bem existente.

Art. 253 - As Fichas serão abertas e encerradas pelo Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa e de-
verão ser inspecionadas e assinadas pelo Fiscal Administrativo e pelo Titular Responsável de Unidade Admi-
nistrativa. As datas de abertura e de encerramento serão, respectivamente, os referentes à 1ª inclusão do mate-
rial na carga da Unidade e a última alteração consignada no verso da Ficha.
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Art. 254 - Todo bem móvel que der entrada na Unidade, e for disponibilizado imediatamente para uso, deverá
ser registrado no Livro Fichário de Material Permanente em uso, sob a responsabilidade do Agente de Bens
Móveis de Unidade Administrativa, este livro destina-se à escrituração analítica e ao controle do material
permanente em uso, em qualquer dependência ou fração interna da UA e deverá ser revisado pelo Fiscal Ad-
ministrativo.

Art. 255 - O Livro Fichário de Material Permanente deverá registrar item a item com o respectivo número de
inventário, descrição analítica, data de entrada e Boletim Interno que publicou a incorporação.

Art. 256 - No tocante aos bens do acervo patrimonial pertencentes ao Centro Cultural da Polícia Militar do
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Estado do Rio de Janeiro – CCPMERJ (Museu), estes deverão ser catalogados com número de inventário, data
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de entrada (em não podendo ser definida basta haver justificativa), descrição minuciosa do bem, valor do bem
de acordo com o valor de mercado cultural (se necessário for, poderá ser feita consulta/ pesquisa/convênio
com órgãos do Estado tais como IPHAN, INEPAC e FUNARJ) em livro próprio para esta finalidade.

Art. 257 - Todo bem permanente ou de consumo que der entrada na Unidade/Subunidade sendo entregue no
Almoxarifado e lá permaneça em estoque deverá ser registrado no Livro Fichário de Material em Almoxarifa-
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do, sob a responsabilidade do Almoxarife, destinando-se à escrituração e ao controle do material e este deverá
ser revisado pelo Fiscal Administrativo.

Parágrafo Único - Quanto aos materiais em estoque no Almoxarifado, o livro deverá registrar a descrição do
material, quantidade, data de entrada e dados do documento de origem (Nota Fiscal, Termo de Doação, Termo
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de Transferência, dentre outros).

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CAPÍTULO VIII
Do Controle dos Bens em Almoxarifado

Seção I - Dos Conceitos

Art. 258 - Quanto à sua conceituação, o Material de Consumo é aquele que possui os seguintes requisitos:

I - durabilidade, quando o bem móvel em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de funciona-
mento, no prazo máximo de 02 (dois) anos;
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II - fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser: quebradiço ou deformável, caracterizando-
se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade;

III - perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou perde sua ca-
racterística normal de uso;

IV - incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem móvel, não podendo ser retirado sem
prejuízo das características do principal;

V - transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação.


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Parágrafo Único - Sua aquisição é feita por meio de despesa de custeio e possui controle após a sua distribui-
ção aos usuários para fins de gestão de estoque, registrando a sua entrada e saída do almoxarifado.

Art. 259 - O Material de Consumo armazenado em depósito na Diretoria de Abastecimento (DAbst) e nos al-
moxarifados de todas as Unidades Administrativas da SEPM/PMERJ é considerado como integrante do pa-
trimônio do órgão.

Art. 260 - Para os fins dessa norma, considera-se:

I - Diretoria de Abastecimento (DAbst) – Unidade Administrativa vinculada à Diretoria Geral de Apoio Lo-
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gístico (DGAL), onde é feita a armazenagem e distribuição de todo material classificado como de consumo e
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permanente de uso na SEPM/PMERJ, de natureza perecível e não perecível, com ou sem data de validade;

a) Não se aplica ao item acima aqueles materiais de uso único e exclusivo da área de saúde da SEPM/PMERJ,
cuja atribuição é da Diretoria de Suprimentos de Saúde (DGS)

II - quando o material é entregue diretamente em outra Unidade Administrativa que não à DAbst, caberá à
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 142

Unidade beneficiada realizar os registros patrimoniais e encaminhar os documentos e as devidas informações


às Unidades especializadas da SEPM/PMERJ, conforme descrito nesta Resolução no artigo 80;

III - Almoxarifado – seção da Unidade Administrativa, na qual é armazenado e distribuído todo o material de
consumo e ou permanente destinado para qualquer Unidade Administrativa, sendo o Almoxarife responsável
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por:

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a) receber e examinar, juntamente com o fiscal e mais um servidor indicado pelo Titular Responsável da Uni-
dade Administrativa, o material destinado à Unidade, assinando com os mesmos o respectivo Termo de Rece-
bimento, Exame e Avaliação de Material;

b) receber, firmando os recibos nos documentos que lhe forem apresentados, o material destinado à Unidade
cuja entrega lhe seja feita pelos órgãos provedores, diretamente, assumindo individualmente toda a responsa-
bilidade, quer sob o ponto de vista quantitativo, quer sob o aspecto qualitativo;

c) possuir uma relação de todo o material distribuído contendo designação dos locais em que se encontram,
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sendo o responsável direto e fixo (Anexo XII desta Resolução - Planilha de Controle);
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d) garantir a existência, bom estado, asseio e conservação do material a seu cargo;

e) gestão e contabilidade do material a seu cargo, mantendo em ordem e em dia a respectiva escrituração, de
acordo com a legislação e modelos em vigor;

f) não entregar artigo algum de sua carga sem pedido formalizado (Anexo XIII desta Resolução) ou ordem de
autoridade competente;

g) levar imediatamente ao conhecimento do Fiscal Administrativo o dano causado em qualquer artigo que es-
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tiver sob sua guarda, prestando os necessários esclarecimentos.


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Art. 261 - Quanto à situação patrimonial, o material de consumo pode ser considerado como:

I - bom, quando estiver em plena condição de uso normal;

II - ocioso, quando, embora esteja em perfeitas condições de uso, não estiver sendo aproveitado;

III - obsoleto, quando em razão de sua natureza cair em desuso;

IV - inservível, quando se tornar impróprio para uso em razão da perda de sua validade ou serventia, podendo
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ocasionar danos à máquinas, equipamentos, a pessoas, etc.


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Seção II - Da Solicitação de Material

Art. 262 - O pedido de materiais destina-se à solicitação de bens de consumo e/ou permanentes à DAbst, por
meio eletrônico, visando suprir as Unidades Administrativas dos itens necessários para o desenvolvimento de
suas atividades funcionais:
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 143

I – a solicitação de materiais ao almoxarifado das próprias Unidades Administrativas deve ser realizada por
meio eletrônico e no impedimento deste, em casos excepcionais, por meio físico;

II – quaisquer movimentações de entrada e saída de material no Almoxarifado devem ser realizadas através
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do modelo de documento conforme Anexo XII desta Resolução.

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Art. 263 - A solicitação de materiais à DAbst deverá ser assinada pelo Titular Responsável da Unidade Ad-
ministrativa solicitante e deve obedecer ao princípio da eficiência e da economicidade.

Art. 264 - Caberá à DAbst, ou por ordem da DGAL, o atendimento integral ou parcial das solicitações ema-
nadas pelo Titular Responsável das Unidades Administrativas, tendo por critério de análise os estudos técni-
cos realizados preliminarmente para a aquisição do material, a disponibilidade do material em estoque, bem
como a realidade situacional da Unidade solicitante, de forma a equilibrar a distribuição do material junto às
demais Unidades da SEPM/PMERJ.
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Art. 265 - Os itens das solicitações de materiais que não forem atendidos por inexistência de estoque, racio-
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namento ou decisão administrativa devidamente comunicada, deverá constar em estudos técnicos preliminares
para futuras aquisições.

Art. 266 - É vedada a emissão de solicitação de material por uma Unidade para o fornecimento de materiais
destinados ao uso de outra Unidade.

Seção III - Da Aquisição

Art. 267 - Caberá aos órgãos listados no Bol da PM nº 085, de 15 de maio de 2020, a responsabilidade de ini-
ciar os Estudos Técnicos Preliminares (ETP) para a aquisição do material de consumo, seja o órgão responsá-
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vel instado pela unidade solicitante através de nota técnica preliminar, seja através da observação de término
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de estoque ou de ordem direta da DGAL. Devendo ser observados os seguintes critérios:

I - Consumo médio mensal - média aritmética do consumo nos últimos 12 (doze) meses;

II – tempo de aquisição - período decorrido entre a emissão do pedido de compra e o recebimento efetivo do
material no Almoxarifado;

III – intervalo de aquisição - período compreendido entre duas aquisições normais e sucessivas;

IV – estoque mínimo e de segurança é a menor quantidade de material a ser mantida como estoque capaz de
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atender ao consumo da SEPM/PMERJ por período de demanda normal em resultado de atraso no recebimento
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ou excesso eventual de consumo;

V – estoque máximo - maior quantidade de material admissível em estoque, observadas as condições de esto-
cagem, durabilidade (prazo de validade), consumo entre os períodos de aquisição e economicidade;

VI – ponto de pedido - nível de estoque que, ao ser atingido, determina novo pedido de aquisição, visando o
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 144

imediato ressuprimento;

VII - quantidade de aquisição - número de unidades de material a adquirir para recompor o estoque suficiente
para atendimento das demandas regulares da SEPM/PMERJ.
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Art. 268 - Concluído o ETP, este será enviado pela Unidade responsável à DGAL para avaliação. Sendo

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aprovado, o ETP será encaminhado para a Diretoria de Licitação e Projetos (DLP), que procederá à pesquisa
de preços e iniciará processo licitatório em conformidade com a disponibilidade financeira e com a Lei nº
8.666/93, e suas alterações posteriores, que regem a matéria.

Seção IV - Do Recebimento e da Aceitação

Art. 269 - Todo material será entregue ao depósito da DAbst, salvo aquele que por sua característica condici-
onal, física ou técnica necessite ser entregue em local diverso, situação que deverá ser antecipada e devida-
mente justificada pelo requisitante ou pelo fornecedor, conforme o caso, sujeito à autorização da DAbst.
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Parágrafo Único - Quando o material for entregue diretamente nas UAs ou Subunidades, esta entrega deverá
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ocorrer em seus setores de almoxarifado.

Art. 270 - O recebimento é o ato pelo qual o material de consumo ou permanente é entregue à DAbst, ou local
previamente estabelecido, conforme a sua procedência, seja por aquisição, doação, permuta ou cessão, para a
composição de estoques, no almoxarifado, não implicando necessariamente em aceitação, procedimento esse
que apenas transfere a responsabilidade pela guarda e conservação do material do fornecedor para a
SEPM/DAbst até a sua aceitação definitiva.

Art. 271 - A prova de recebimento na DAbst é constituída pela assinatura do responsável pelo depósito da Di-
visão de Material de Consumo no documento fiscal de entrega e serve apenas para comprovação da data de
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efetiva entrega do material.


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Art. 272 - A aceitação é o ato segundo o qual se declara, na documentação fiscal ou afim, que o material re-
cebido satisfaz as especificações e condições contratadas. Nesse ato, deve a Comissão (gestor ou fiscais) cons-
tituída para essa finalidade, afirmar haver:

I - recebido o material em perfeito estado;

II – ter submetido o mesmo à devida análise técnica, se for o caso;

III - conferido e atestado a quantidade e a qualidade do material em consonância com as especificações esta-
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belecidas no Edital, Pedido de Compra, Proposta Detalhe, Contrato de aquisição ou outros instrumentos pac-
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tuados;

IV - identificado e classificado, segundo as normas contábeis.

Art. 273 - Ao dar entrada no Almoxarifado/Depósito DAbst, o material deverá estar acompanhado:
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I - no caso de compra, de Nota Fiscal ou Nota Fiscal/Fatura correspondente;

II - no caso de cessão, convênio, comodato ou permuta, pelo Termo de Doação, Cessão, Permuta ou ainda, de
outro documento que oriente o registro do bem no controle de material;
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III - no caso de permuta, deverá ser observada a equivalência de valores entre os materiais;

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IV – no caso de material distribuído pela DAbst para o Almoxarifado das demais Unidades Administrativas, o
material deve ser acompanhado pelo documento listado no Anexo I desta Resolução e deverá ser entregue di-
retamente no Almoxarifado devendo o mesmo fazer seu registro imediato da entrada na Unidade através da
Planilha de Controle (Anexo XII desta Resolução).

Art. 274 - Quando o material não corresponder com exatidão ao que foi pedido, ou ainda, apresentar faltas ou
defeitos, será feita a comunicação e o gestor do contrato providenciará junto ao fornecedor a regularização da
entrega para efeito de aceitação.
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Art. 275 - Os prazos estabelecidos para regularização dos materiais de consumo ou permanentes devem ser
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fiscalizados pelo Fiscal Administrativo.

Art. 276 - O não atendimento pelo fornecedor ao chamado para reposição ou correção dos materiais entre-
gues, assim como a desobediência aos prazos, serão comunicados à Diretoria Geral de Administração e Logís-
tica para as devidas medidas punitivas, previstas nas normas vigentes.

Art. 277 - Os materiais de consumo adquiridos em grandes quantidades, de tal forma que se torne inviável sua
conferência unitária, poderão ser conferidos pelos sistemas de amostragem aleatória, a critério do Titular Res-
ponsável de Unidade Administrativa, que estabelecerá a metodologia a ser seguida pelo Fiscal Administrativo
e pelo Almoxarife.
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Art. 278 - O responsável pelo recebimento do material no almoxarifado poderá solicitar apoio de qualquer
área técnica da SEPM/PMERJ, para auxiliar e orientar no recebimento de material de consumo ou permanente
com características especiais, com vistas a consolidar o aceite do bem.

Art. 279 - Após a verificação da qualidade e quantidade dos materiais recebidos, estando os mesmos de acor-
do com as especificações exigidas, os fiscais, em caso de contrato firmado pela SEPM/PMERJ, ou os servido-
res designados pelo Titular Responsável da Unidade Administrativa, deverão apor carimbo no verso do docu-
mento fiscal apresentado pelo fornecedor, com a sua assinatura e identificação, procedendo ao devido atesto
em consonância com o § 3º, do art. 90 da Lei Estadual nº 287, de 04 de dezembro de 1979.
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Art. 280 - Não sendo possível ou oportuno o atesto dos fiscais do contrato no momento da entrega do materi-
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al, será confeccionado o recebimento provisório do objeto para posterior atesto definitivo por parte dos fiscais.

Art. 281 - Deve o Chefe da Divisão de Material da DAbst correspondente, ou o Almoxarife, cientificar o ges-
tor e os fiscais do contrato quanto ao recebimento de objeto contratado em depósito, devendo atentar, ainda,
quanto ao prazo estipulado em contrato para o aceite definitivo.
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 146

Art. 282 - Para fins de responsabilidade, não será exigido do servidor por receber provisoriamente o material
em depósito a observação de especificações profundamente técnicas ou não visíveis superficialmente no obje-
to. Contudo, a quantidade do material recebido deverá estar em conformidade com a Nota Fiscal apresentada.

Seção V - Do Controle do Material


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Art. 283 - Antes da distribuição dos materiais recebidos, mediante qualquer processo de aquisição, incluídos
aqui também os bens adquiridos através de transferência/ adiantamento financeiro, devem ser os mesmos ava-
liados e classificados quanto à sua natureza como material de consumo ou permanente, situação em que serão
registrados no Almoxarifado da Unidade Administrativa, ou como ativo permanente, situação em que deverão
ser devidamente tombados e incorporados ao patrimônio da Unidade Administrativa, observadas as regras es-
tabelecidas para administração dos bens patrimoniais descritas nesta Resolução.

Parágrafo Único – As Notas Fiscais ou Faturas só serão pagas se observadas a segunda fase da despesa pú-
blica, ou seja, se forem devidamente atestadas pelos fiscais do contrato ou pelos servidores indicados pelo Ti-
tular Responsável da Unidade Administrativa.
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Art. 284 - Compete ao responsável pelo Almoxarifado controlar o material de consumo lançando na Planilha
de Controle (Anexo XII desta Resolução) de acordo com as especificações contidas no processo de aquisição,
fazendo constar no campo “Observações”: dados da Nota de Empenho, da Nota Fiscal, Valor Unitário do
Bem, do Termo de Doação, Cessão, Guia de Produção Interna, Termo de Permuta, dentre outros.

Parágrafo Único - No ato de lançamento do bem de consumo deverão ser criteriosamente observadas as defi-
nições já existentes correspondentes ao mesmo tipo de material, bem como a descrição dos documentos, de
modo a identificá-lo adequadamente, não deixando margem para dúbias interpretações ou duplo cadastro.

Seção VI - Da Guarda e da Armazenagem


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Art. 285 - Compete aos Chefes das Divisões de Material de Consumo, de Material Permanente e de Material
de Subsistência, na DAbst, e ao Almoxarife, na UA, a responsabilidade pela guarda, armazenagem, conserva-
ção e distribuição dos materiais de consumo ou permanentes existentes no Almoxarifado.

Art. 286 - A armazenagem dos materiais compreende: a guarda, a localização, a segurança e a preservação do
material estocado nas dependências do depósito do Almoxarifado.

Art. 287 - Na armazenagem devem ser adotados os seguintes cuidados:

I - os materiais devem ser resguardados contra o furto ou roubo, protegidos contra a ação dos perigos mecâni-
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cos e das ameaças climáticas, bem como de animais e insetos;


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II - os materiais devem ser estocados de modo a possibilitar fácil acesso à sua localização, tanto para fins de
distribuição e guarda, como para fins de inventário, com identificação das prateleiras que possibilitem o seu
imediato confronto com o endereçamento dos itens;

III - os materiais que possuem grande movimentação física devem ser estocados em lugar próximo das áreas
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 147

de expedição;

IV - os materiais perecíveis jamais devem ser estocados em contato direto com o piso;

V - a arrumação dos materiais não deve prejudicar o acesso às áreas de emergência, aos extintores de incêndio
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ou à circulação de pessoas;

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VI - os materiais de mesma classe devem ser concentrados em locais adjacentes, a fim de facilitar a sua mo-
vimentação e contagem quando da realização de inventários;

VII - os materiais pesados e/ou volumosos devem ser estocados nas partes inferiores das estantes e estrados,
procurando sempre que possível eliminar os riscos de acidentes ou avarias e facilitar a sua movimentação;

VIII - os materiais devem ser conservados nas embalagens originais e somente abertos quando houver neces-
sidade de fornecimento parcelado ou por ocasião da utilização;
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IX - a arrumação dos materiais deve ser feita de modo a manter voltada para o lado de acesso ao local de ar-
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mazenagem a face da embalagem ou etiqueta, contendo as informações que identifiquem rapidamente o con-
teúdo do volume;

X- quando o material for identificado por códigos de barras ou outro de qualquer natureza, que possa tornar a
identificação do bem demorada, deverá ser colocada etiqueta identificadora na estante ou prateleira para facili-
tar a sua pronta identificação;

XI - quando o material estocado tiver que ser empilhado, deve-se atentar para a segurança e altura das pilhas,
de modo a não afetar a sua qualidade pelo efeito da pressão decorrente, o arejamento, obedecendo sempre as
recomendações do fabricante.
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Seção VII - Da Distribuição

Art. 288 - A distribuição é o processo pelo qual se faz chegar ao Usuário requisitante o material solicitado.

Art. 289 - O Almoxarifado nas Unidades Administrativas, ou servidor designado pelo Titular Responsável da
Unidade Administrativa no caso das Unidades que não dispõem de um Almoxarife, fornecerá o material de
consumo ou permanente ao Usuário somente com o devido preenchimento da Solicitação de Material (Anexo
XIII desta Resolução), sendo a rotina de distribuição dentro da Unidade Administrativa, um conjunto de nor-
mas gerais que além destas poderão somar a ações específicas da própria Unidade que deverão ser estabeleci-
das pelo Titular Responsável da Unidade Administrativa.
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Art. 290 - Os Depósitos da DAbst fornecerão o material de consumo ou permanente somente através da apre-
sentação de cópia do documento autorizativo realizado através de processo SEI, ou cópia da publicação de
distribuição do material em Bol PM Ostensivo com o devido preenchimento do documento do Anexo I desta
Resolução, vedada qualquer outra forma de distribuição.

Art. 291 - O Diretor de Abastecimento poderá determinar o fornecimento de material de consumo e/ou per-
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 148

manente pelo respectivo depósito, em caráter excepcional e/ou emergencial.

Parágrafo Único - Será fornecido ao solicitante do material cópia do documento do Anexo I desta Resolução
e número do processo SEI para seu acompanhamento e controle.
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Art. 292 - As Unidades deverão planejar seu consumo de material de forma a não haver sobras que compro-

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metam a integridade do mesmo pelo armazenamento inadequado, bem como de forma a que se evite a sua
perda por obsolescência ou vencimento de validade.

Art. 293 - Qualquer devolução de material de consumo ou permanente ao Depósito da DAbst deverá ser
acompanhada, obrigatoriamente, de processo SEI exarado pelo Titular Responsável da Unidade Administrati-
va para a DAbst, com cópia para a Diretoria de Patrimônio.

Parágrafo Único - O Chefe da Divisão do Depósito correspondente, após a vistoria do material devolvido e
da comprovação de sua integridade, promoverá o seu retorno ao acervo onde ficará disponível para o atendi-
mento de nova distribuição.
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Art. 294 - Os materiais de consumo ou permanente adquiridos para uso específico de uma Unidade e recebi-
dos pelo Almoxarifado deverão ser requisitados para o seu uso integral.

Art. 295 - Considera-se como carga, a efetiva responsabilidade do Usuário pela guarda e uso adequado do
material colocado à sua disposição.

Art. 296 - Todo e qualquer material de consumo ou permanente será considerado em carga do Depósito
(DAbst), Almoxarifado da UA ou Subunidade, e sob a responsabilidade destes, quando do seu registro, após o
cumprimento das formalidades de recebimento e aceitação.
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Art. 297 - O Diretor da Diretoria de Abastecimento, eventualmente a pedido da Diretoria Geral de Adminis-
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tração e Finanças, da Diretoria Geral de Apoio Logístico, bem como dos órgãos externos da Administração
Pública Estadual (AGE e TCE), e obrigatoriamente ao final de cada exercício financeiro e de nova nomeação
de Diretor da DAbst, coordenará Comissão formalmente designada para levantamento físico/contábil dos ma-
teriais em estoque, elaborando a correspondente prestação de contas de bens em almoxarifado, de acordo com
a legislação vigente.

Seção VIII - Do Inventário do Almoxarifado

Art. 298 - O Inventário Físico é o instrumento de controle para a verificação dos saldos de estoque no Almo-
xarifado, que permite, dentre outros, confirmar a atribuição da carga e localização dos materiais, atualizar os
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registros, apurar ocorrência de dano, extravio ou qualquer outra irregularidade, ajustar saldos escriturais e mo-
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vimentações de estoque ao saldo real, e avaliar o desempenho do responsável pelo almoxarifado, podendo ser:

I - anual: destinado a comprovar a quantidade e o valor dos materiais de consumo existentes no Almoxarifado
da SEPM/PMERJ em 31 de dezembro de cada exercício financeiro, indicando as variações de entrada e saída
ocorridas durante o período;
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II - de transferência de responsabilidade: realizado quando da mudança do responsável pelo Almoxarifado;

III - eventual: realizado em qualquer época e a qualquer tempo por iniciativa do responsável pelo Almoxari-
fado, da Diretoria Geral de Administração e Finanças, da Diretoria Geral de Apoio Logístico, da Diretoria de
Patrimônio ou por solicitação de órgão fiscalizador competente.
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50
Art. 299 - Mensalmente, o Diretor da DAbst, responsável pelo Almoxarifado da SEPM/PMERJ, consolidará
os dados preenchidos no Anexo XII desta Resolução por todas as Unidades Administrativas da corporação e
manterá em arquivo à disposição dos órgãos de controle interno e externo.

Art. 300 - Nenhum material deve ser liberado aos usuários antes de cumpridas as formalidades de recebimen-
to, aceitação e registro no competente instrumento de controle pelo Almoxarifado, bem como do devido pre-
enchimento do documento do Anexo I desta Resolução.

Art. 301 - Mensalmente, as UAs deverão através de processo SEI encaminhar à DAbst, o Anexo II da IN
AGE nº 42 a fim de que se faça a provisão e controle dos materiais em Almoxarifado, devendo manter cópia
4

4
42

42

42
em arquivo.
50

50

50
CAPÍTULO IX
Das Disposições Finais

Art. 302 - Qualquer prazo estabelecido para a realização de um ato ou fato administrativo comum não deverá
exceder de 08 (oito) dias, salvo em casos especiais ou mediante solicitação fundamentada.

Art. 303 - Todo bem móvel distribuído às UAs e Subunidades deverá ser público em Bol PM no qual constará
obrigatoriamente todos os dados de origem com valor constante no documento, não cabendo apor quantia
simbólica. Não havendo documento que indique o valor do bem deverá ocorrer nomeação de Comissão de
4

4
42

42

42

Vistoria para avaliação do mesmo.


50

50

50

Art. 304 - No tocante à escrituração tanto na entrada quanto na saída dos bens, estas serão efetuadas na plani-
lha Mapa Carga imediatamente após a realização do evento que as originou.

Art. 305 - Cada Unidade da SEPM/PMERJ deve manter seu Mapa Carga atualizado com o número de inven-
tário novo correspondente.

Art. 306 - Deverá constar no Mapa Carga o valor depreciado dos bens a cada final de exercício, para tanto, na
planilha do referido Mapa haverá necessidade de inserção de coluna específica nominada pelo número do ano.
4

4
42

42

42

Art. 307 - Cada Almoxarife deverá manter em sua Unidade, Livro de Controle de Material Duradouro de
50

50

50

Bens em Almoxarifado (exemplos: pendrives, talheres, grampeadores, etc) no qual serão apostas as seguintes
informações, contendo data do pedido e data da saída:

a) Descrição do bem;

b) Quantidade atendida;
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 150

c) Valor unitário.

Art. 308 - Os processos de incorporação e desfazimento só serão considerados encerrados após cada Unidade
responsável por sua homologação proceder à publicação em Bol PM. Após isso, tais processos devem retornar
24

4
à DPat para registro e arquivamento.

42

42
4
50

50

50
Art. 309 - Acerca dos bens permanentes que forem incorporados ao patrimônio da SEPM/PMERJ, as Unida-
des que os receberem deverão emitir Relatórios de Acompanhamento seguindo o Modelo do Anexo VII desta
Resolução e remetê-los à DPat sempre que requeridos no prazo de 90 (noventa) dias, podendo ser prorrogado
mediante solicitação por mais 30 (trinta) dias desde que devidamente justificado.

Art. 310 - Por conta de norma específica do Exército, o Sistema de Bens Móveis – SBM não poderá ser pre-
enchido no tocante a material bélico, sendo o controle analítico descritivo deste efetuado pela Reserva Única
de Material Bélico (RUMB) e esta, por sua vez, prestará as informações à PM4, este setor, então, consolidará
os dados e só enviará documento à DPat, via processo SEI, com os valores contábeis.
4

4
42

42

42
50

50

50
Art. 311 - Para efeito de classificação contábil de material serão obedecidos os procedimentos estabelecidos
pela Contadoria Geral do Estado – CGE/RJ.

Art. 312 - Para fiel e uniforme aplicação das presentes normas, a DPat, atenderá a consultas, expedirá reco-
mendações, e atualizará, sempre que julgar conveniente, formulários e anexos que as integram.

Rio de Janeiro, 19 de março de 2021.

ROGÉRIO FIGUEREDO DE LACERDA


Secretário de Estado de Polícia Militar
4

4
42

42

42
50

50

50

ANEXOS da IN AGE 41 (Modelos pelo link):

ANEXO I - BMoveis_Demonstr_da_Movimentação

ANEXO II - BMoveis_Controle_Mensal_Gestor

ANEXO III - BMoveis_Cadastro_dos_Responsaveis

ANEXO IV - BMoveis_Inventario
4

4
42

42

42

ANEXO V - BMoveis_Termo_de_Transf_de_Responsabilidade
50

50

50

ANEXO VI - BMoveis_Nada_Consta

ANEXO VII - BMoveis_Transf_Respons_Consolidado

ANEXO VIII - BMoveis_Declaração_Titular_Unidade


Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 151

ANEXO IX - BMoveis_Termo_de_Baixa_Definitiva

ANEXOS da IN AGE 42 (Modelos pelo link):


24

4
ANEXO I - Almoxarifado_Cadastro_dos_Responsaveis

42

42
4
50

50

50
ANEXO II - Almoxarifado_Arrolamento

ANEXO III - Almoxarifado_Demonstr_da_Movimentação

ANEXO IV - Almoxarifado_Termo_de_Transf_de_Responsabilidade

ANEXO V - Almoxarifado_Termo_de_Entrega_de_Bens_e_Valores

ANEXOS DA RESOLUÇÃO:
4

4
42

42

42
50

50

50
ANEXO I – Modelo de Termo de Distribuição e Entrega de Bens;

ANEXO II – Modelo de Termo de Movimentação de Bem Móvel;

ANEXO III – Modelo de Termo de Responsabilidade de Guarda de Bens;

ANEXO IV – Modelo de Termo de Responsabilidade Bens Patrimoniais em Posse de Terceiros/Servidores;

ANEXO V – Modelo de Termo de Devolução de Bem Móvel em Posse de Terceiros;


4

4
42

42

42

ANEXO VI – Modelo de Termo de Responsabilidade - Bens de Terceiros em Uso na Unidade;


50

50

50

ANEXO VII – Modelo de Relatório de Acompanhamento de Bens Permanentes;

ANEXO VIII – Modelo de Ficha Individual de Material Permanente;

ANEXO IX – Modelo de Ficha de Recebimento de Material;

ANEXO X - Modelo de Termo de Transferência de Bem Móvel


(vide https://pge.rj.gov.br/entendimentos/minutas-padrao/09-bens-publicos-contratos);
4

4
42

42

42

ANEXO XI - Modelo de Termo de Doação de Bem Móvel


50

50

50

(vide https://pge.rj.gov.br/entendimentos/minutas-padrao/09-bens-publicos-contratos);

ANEXO XII – Planilha Controle de Estoque de Almoxarifado;

ANEXO XIII – Modelo de Solicitação de Material;


Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 152

ANEXO XIV – Modelo de Planilha Mapa Carga – Controle Patrimonial Bens Permanentes;

ANEXO XV – Modelo de Termo Nada Consta – Transferência de Responsabilidade na UA;

ANEXO XVI – Modelo de Pronunciamento do Gestor – Prestação de Contas;


24

4
42

42
4

ANEXO XVII – Modelo de Termo de Inutilização.


50

50

50
ANEXO I DA RESOLUÇÃO
TERMO DE DISTRIBUIÇÃO E ENTREGA DE BENS PATRIMONIAIS

UNIDADE ADMINISTRATIVA/SUBUNIDADE ________________________(unidade que recebe)

BOL PM DISTRIBUIÇÃO Nº ________________DATA _______________


4

4
SAÍDA - DATA __________ HORA_________ UNIDADE QUE RETIRA_______________
42

42

42
50

50

50
Descrição Origem (AQUISIÇÃO, NOTA FISCAL, CONVÊNIO, DOAÇÃO)

Valores R$ Natureza
Nº NOTA/TERMO Cód. Contábil Identificação do Bem
Unitários Utilização

TOTAL
4

4
42

42

42
50

50

50

Responsável Entrega Responsável Recebimento Visto CMT/ Diretor Dabst Data


Nome do Servidor Nome do Servidor Nome do Servidor
ID ID ID
Assinatura Assinatura Assinatura

ANEXO II DA RESOLUÇÃO
TERMO DE MOVIMENTAÇÃO DE BEM MÓVEL

Unidade / Unidade Apoiada / Subunidade _____________________


4

( ) Distribuição Inicial ( )Remanejamento ( )Recolhimento ( )Redistribuição ( )Uso exclusivo


42

42

42
50

50

50

SAÍDA - DATA _______ HORA______ ENTRADA - DATA _______HORA______


Tendo em vista: _____________________________________________________________________ os bens abaixo relaci-
onados foram movimentados para_____________________(Unidade que recebe)
Código da Classifi- Valores R$ Natureza Utili-
Nº de Inventário Identificação do Bem
cação Unitários zação
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 153

TOTAL
24

4
42

42
4
50

50

50
Responsável Entrega - Almoxari- Responsável Recebimento - Almoxari-
CMT/ Diretor (recebe) Data
fe/Agente fe/Agente
Nome do Servidor Nome do Servidor Nome do Servidor
ID ID ID
Rubrica Rubrica Rubrica

ANEXO III DA RESOLUÇÃO


TERMO DE RESPONSABILIDADE POR GUARDA DE BENS PATRIMONIAIS
4

4
42

42

42
50

50

50
Unidade / Unidade Apoiada / Subunidade _____________________

LOCALIZAÇÃO/SEÇÃO__________________

RESPONSÁVEL DETENTOR DA CARGA__________________________


Declaro ter recebido o(s) bem(ns) relacionado(s) no presente Termo, no estado de conservação indicado, pelo(s) qual(is)
assumo total responsabilidade pela guarda e conservação, comprometendo-me a informar ao Agente de Bens Móveis de
Unidade Administrativa/Almoxarife sobre todas as ocorrências relativas ao(s) bem(s) e ainda, ressarcir o Órgão por perdas e
danos, caso comprovada a omissão da responsabilidade de minha parte.
Código da Classifica- Valores R$
4

Nº de Inventário Identificação do Bem Estado de conservação


42

42

42

ção Unitários
50

50

50

TOTAL

Responsável Entrega - Almoxari-


fe/Gestor Responsável localização/seção Visto CMT/ Diretor Data
Nome do Servidor Nome do Servidor Nome do Servidor
4

4
42

42

42

ID ID ID
50

50

50

Assinatura Assinatura Assinatura


Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 154

ANEXO IV DA RESOLUÇÃO
BENS PATRIMONIAIS EM POSSE DE TERCEIROS/FUNCIONÁRIOS

Unidade / Unidade Apoiada / Subunidade _____________________


SEÇÃO__________________
24

4
42

42
Responsável uso, cautela __________________________________________
4
50

50

50
Eu, __________ , lotado no setor____________ , me responsabilizo pelo(s) equipamento(s) descrito(s) neste documento,
passando este(s) a estar(em) sob minha responsabilidade, enquanto fora das dependências da Unidade.
Estou ciente que, quando da devolução do(s) equipamento(s), o(s) mesmo(s) deverá(ão) estar no mesmo estado de conserva-
ção a que foi(ram) entregue(s), sob pena de ser ressarcido o prejuízo à entidade.
Valores R$
Código da Classificação Nº de Inventário Identificação do Bem Estado de conservação
Unitários
4

4
42

42

42
50

50

50
TOTAL

Responsável - Almoxarife/Gestor Responsável Uso/ Cautela CMT/ Diretor Data


Nome do Servidor Nome do Servidor Nome do Servidor
ID ID ID
Assinatura Assinatura Assinatura
4

4
42

42

42
50

50

50

ANEXO V DA RESOLUÇÃO
TERMO DE DEVOLUÇÃO DE BEM MÓVEL

Unidade / Unidade Apoiada / Subunidade _____________________


SERVIDOR/ FUNCIONÁRIO _________________________________

SEÇÃO__________________

O Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa/ Almoxarife declara que o(a) Policial Militar/ funcionário civil, en-
tregou os bens patrimoniais identificados neste Termo a ele (a) responsabilizados e que não foi constatada nenhuma falta,
conforme Termo de Responsabilidade em anexo devidamente conferido por este Setor de Patrimônio, responsabilizando-se
4

4
42

42

42

desta forma, a partir desta data o Sr.(a)______________________(nome de quem entrega).


50

50

50

Valores
Nº de Inventá-
Código da Classificação Identificação do Bem R$ Estado de conservação
rio
Unitários
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 155

TOTAL

Responsável - Almoxarife/Gestor Responsável Uso/ Cautela CMT/ Diretor Data


24

4
42

42
4

Nome do Servidor Nome do Servidor Nome do Servidor


50

50

50
ID ID ID
Assinatura Assinatura Assinatura

ANEXO VI DA RESOLUÇÃO
TERMO DE DECLARAÇÃO DE BENS DE TERCEIROS EM USO NA UNIDADE
4

4
42

42

42
50

50

50
Unidade / Unidade Apoiada / Subunidade _____________________

LOCALIZAÇÃO/ SEÇÃO__________________DETENTOR DA CARGA__________________________

CESSIONÁRIO ____________________________
Eu_______________________, portadordo RG n.º________________ e CPF n.º_________________ , declaro, para os
devidos fins de direito, que os equipamentos abaixo descriminados são de minha propriedade, no entanto encontram-se
cedidos, sem ônus, à Unidade ______ . Declaro ainda que a Unidade citada está isenta de qualquer responsabilidade sobre
os bens acima declarados, uma vez que a cessão ocorreu de forma voluntária.
4

4
42

42

42

Identificação do Bem Possui Nota? nº Nota


50

50

50

Responsável - Almoxarife/Gestor Responsável seção/Detentor da carga Cessionário Data


Nome do Servidor Nome do Servidor Nome do Servidor
4

4
42

42

42

ID ID ID
50

50

50

Assinatura Assinatura Assinatura

ANEXO VII DA RESOLUÇÃO


SECRETARIA DE ESTADO DE POLÍCIA MILITAR
RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 156

Processo SEI Nº
1 - INFORMAÇÕES GERAIS

a) Data do Relatório:
24

4
42

42
b) Destinação:
4
50

50

50
c) Motivação do Relatório: Acompanhamento de bem (ADQUIRIDO, RECEBIDO POR DOAÇÃO, RECEBIDO
POR TRANSFERÊNCIA)

d) Nome dos Responsáveis pelo relatório: AGENTE DE BENS MÓVEIS DA UA/ENCARREGADO

e) CPF dos Responsáveis: XXXXXXXXX

f) Secretaria: XXXXXXXX
4

4
42

42

42
50

50

50
g) Documento: TERMO DE DOAÇÃO/ TERMO DE TRANSFERÊNCIA/NOTA FISCAL

2 - DESCRIÇÃO DOS BENS

DESCREVER TODOS OS BENS RECEBIDOS


4

4
42

42

42
50

50

50

A) DESTINAÇÃO/FINALIDADE

FINALIDADE DE FORTALECIMENTO DA SEGURANÇA PÚBLICA . (POR EXEMPLO)


4

4
42

42

42
50

50

50
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 157

CONTINUAÇÃO DO ANEXO VII DA RESOLUÇÃO


Processo SEI Nº
B) SITUAÇÃO DE CONSERVAÇÃO ATUAL DOS BENS
24

4
BOM ( ) OCIOSO ( ) RECUPERÁVEL ( ) ANTIECONÔMICO ( ) SUCATEADO ( )

42

42
4
50

50

50
C) LOCALIZAÇÃO

INFOMAR O LOCAL (UA: SEÇÃO, DPO, PPC, UPP, SUBUNIDADE)QUE O BEM SE ENCONTRA COM SEU EN-
DEREÇO COMPLETO, INCLUSIVE LOCALIZAÇÃO FÍSICA DENTRO DA UA.

D) RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
4

4
42

42

42
IMAGEM 1 IMAGEM 2
50

50

50
IMAGEM 3 IMAGEM 4
4

4
42

42

42

3 - ASSINATURAS
50

50

50

NOME COMPLETO/ ID FUNCIONAL


FUNÇÃO

ANEXO VIII DA RESOLUÇÃO


BENS PATRIMONIAIS - FICHA INDIVIDUAL DE BEM PATRIMONIAL

Unidade Administrativa / Subunidade


4

4
42

42

42
50

50

50

Identificação Descrição analítica: ________________________________________________________________________


Nº de Inventário: _____________________ Código de Classificação: ____________________

Histórico Bol. Interno Bol PM Homo- Valor Uni-


Data Operação Documento Hábil
da Opera- (Nº E DATA) logação (Nº E tário
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 158

ção DATA)

NOTA FIS-
INCORPORAÇÃO CAL/TERMO DE
24

4
DOAÇÃO

42

42
4
50

50

50
TERMO DE MO-
REMANEJAMENTO
VIMENTAÇÃO
RECOLHIMENTO
REDISTRIBUIÇÃO
USO EXCLUSIVO
DEVOLUÇÃO DE
USO EXCLUSIVO
TERMO DE EXA-
DESFAZIMENTO
ME E AVALIAÇÃO
4

4
42

42

42
50

50

50
ANEXO IX DA RESOLUÇÃO
FICHA DE RECEBIMENTO DE BEM MÓVEL
Unidade / Unidade Apoiada / Subunidade _____________________ DATA __________
( ) Material Permanente ( ) Material Consumo
( )Nota Fiscal ( ) Termo Doação ( )Termo de Transferência ( ) Termo de movimentação ( ) Bol. PM de Distribuição
Nesse campo deverá constar relatório simplicado do recebimento, conforme texto exemplo abaixo:
Recebemos conforme processo número E-09/106/2019/2016, datado de 04/11/2016 da Diretoria Geral de Saúde da PMERJ,
4

4
42

42

42

conforme Nota de Empenho da Unidade Gestora: NUNNESPOLMILI Nº 2019NE02204, datado de 28/11/2019, conforme
50

50

50

Documento de Itens Solicitados por Unidade/DGS/DSS/PMERJ, onde versa sobre a distribuição de 317 – (TREZENTOS E
DEZESSETE) unidades dos Materiais abaixo discriminados para este HPM/NITERÓI, conformeDANFE número:
000.004.733, no valor de R$ 11.286,45, datada de 16 de Dezembro de 2019 da Empresa VITALPLAST COM. PROD.
HOSPITALARES LTDA, situada na Estrada Adhemar Bebiano, nº 3473 LJ. B – Inhauma – Rio de Janeiro – RJ e confor-
me Termo de Inclusão de Material Permanente número 001/2020 datado de 06/01/2020, este Diretor inclui na carga desta
Unidade de Saúde HPM/NITERÓI, os Materiais Permanentes abaixo discriminados a saber:
33 – (trinta e três) Aparelhos aneróidesbrac. Nylon/ velcro INF, Marca Premium, no valor unitário de R$ 66,40 e total de R$
2.191,20 – (dois mil cento e noventa e um reais e vinte centavos), código de classificação 1.2.3.1.1.05.04 - Inventário PM nº
22.938 aos 22.970.
4

4
42

42

42

40 – (quarenta) Braçadeira nylon/velcro GR 2v, Marca Premium, no valor unitário de R$ 38,60 e total de R$ 1.544,00 –
50

50

50

(hum mil quinhentos e quarenta e quatro reais), código de classificação 1.2.3.1.1.05.04 - Inventário PM nº 22.971 aos
23.010.

AGENTE DE BENS MÓVEIS DE UNIDADE ADMINISTRATIVA/ALMOXARIFE


Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 159

DATA ASSINATURA

Fiscal Administrativo
( ) CONVÉM EXAMIAR ( ) CONVÉM REGISTRAR ( ) CONVÉM INCORPORAR
24

4
42

42
4

DATA ASSINATURA
50

50

50
Titular Responsável Unidade Administrativa/Subunidade
01 – Sejam os Materiais Permanentes acima mencionados, incluídos na carga desta OPM;
02 – Publique-se em Boletim Interno;
03 – Oficie-se ao Diretor de Patrimônio para fins de Homologação;
04 – Distribuam-se para o SETOR DA UNIDADE

DATA ASSINATURA
4

4
42

42

42
50

50

50
ANEXO X DA RESOLUÇÃO
MINUTA-PADRÃO (P- 06/18)
TERMO DE TRANSFERÊNCIA DE BEM MÓVEL

TERMO DE TRANSFERÊNCIA DE BEM MÓVEL QUE ENTRE SI CELEBRAM,


______________________ E _____________________.
(NOTA 1)

Aos dias ______ do mês __________ de 20__, perante as testemunhas abaixo assinadas, presentes, de um
lado, a Secretaria de Estado de ________, neste ato representada pelo(a) Sr(a). Secretário(a) de Estado de
4

4
42

42

42

___________ (ou a autoridade que recebeu a delegação, indicando o cargo da autoridade e o ato de delega-
50

50

50

ção ou o representante da Autarquia ou Fundação Estadual), situada na Rua ____________, inscrita no


CNPJ sob o nº ________, doravante designado simplesmente TRANSMITENTE, e, de outro, a Secretaria de
Estado de ________, neste ato representada pelo(a) Sr(a). Secretário(a) de Estado de ___________ (ou a au-
toridade que recebeu a delegação, indicando o cargo da autoridade e o ato de delegação ou o representante
da Autarquia ou Fundação Estadual), situada na Rua ____________, inscrita no CNPJ sob o nº ________,
doravante designado simplesmente TRANSMISSÁRIO, é firmado o presente TERMO DE TRANSFERÊN-
CIA DE BEM(NS) MÓVEL(IS), com fundamento no processo administrativo E-___________ , que se rege-
rá pela Lei Estadual nº 287, de 04 de dezembro de 1979 e alterações, Decreto Estadual nº 44.558 de 13 de
janeiro de 2014 e o Decreto Estadual nº 43.301, de 21 de novembro de 2011, aplicando-se a este Termo suas
disposições irrestrita e incondicionalmente, bem como as cláusulas e condições seguintes:
4

4
42

42

42
50

50

50

CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO


O presente Termo tem por objeto a Transferência de Bem(ns) Móvel(is), relacionado(s) no ANEXO I deste
instrumento, doravante designado simplesmente OBJETO DA TRANSFERÊNCIA, que vinha sendo admi-
nistrado pelo TRANSMITENTE, na forma do Art. 164 da Lei Estadual nº 287, de 1979, com troca de posse
e responsabilidade, em caráter permanente, neste ato.
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 160

PARÁGRAFO ÚNICO:
O ANEXO I é parte integrante e indissociável deste termo.

CLÁUSULA SEGUNDA – DA FINALIDADE


O OBJETO DA TRANSFERÊNCIA destina-se exclusivamente a maximização da sua utilização no âmbito
24

4
da administração pública direta do Estado do Rio de Janeiro.

42

42
4
50

50

50
CLÁSULA TERCEIRA – DA AVALIAÇÃO DO BEM POR LAUDO TÉCNICO
Ao OBJETO DA TRANSFERÊNCIA é atribuído o valor de R$____________ (extenso), conforme o Laudo
Técnico – Anexo II, que comprova o seu real estado, conforme dispõe a Lei Estadual n° 287 de 1979.
(NOTA 2)

PARÁGRAFO ÚNICO:
O Anexo II é parte integrante e indissociável deste instrumento.

CLÁUSULA QUARTA - DO ACEITE E DAS DESPESAS


4

4
42

42

42
O TRANSMISSÁRIO declara que aceita o OBJETO DA TRANSFERÊNCIA, comprometendo-se a efetuar
50

50

50
a incorporação patrimonial dentro das normas vigentes, bem como a arcar com todas as despesas decorrentes
da retirada dos bens.
NOTA 3

E assim, por estarem justes e acordes, assinam o presente termo em 03 (três) vias de igual teor, na presença
de duas testemunhas.

Rio de Janeiro, ___ de __________ de 20__.


4

4
42

42

42

____________________ _________________________
50

50

50

ESTADO DO RIO DE JANEIRO (ÓR-


ESTADO DO RIO DE JANEIRO (ÓRGÃO)
GÃO)
Secretário(a) de Estado de ___ Secretário(a) de Estado de _____
(ou a autoridade que recebeu a delegação) (ou a autoridade que recebeu a delegação)

NOTAS EXPLICATIVAS

NOTA 1: este instrumento destina-se à formalização do ato de transferência do uso de bem público móvel
entre órgãos (despersonalizados) da Administração Pública Estadual.
4

4
42

42

42
50

50

50

NOTA 2: sendo vários bens móveis objeto da transferência, deve ser adotada a seguinte redação:

CLÁUSULA QUARTA – DA AVALIAÇÃO DOS BENS POR LAUDO TÉCNICO


Ao OBJETO DA TRANSFERÊNCIA é atribuído o valor total de R$____________(extenso), estando os va-
lores unitários consignados no Laudo Técnico – Anexo II, que comprova o seu real estado, conforme dispõe
a Lei Estadual n° 287 de 1979.
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 161

NOTA 3: As despesas decorrentes da retirada do OBJETO DA TRANSFERÊNCIA poderão ser de respon-


sabilidade do TRANSMIENTE ou do TRANSMISSÁRIO, conforme acordado entre as partes.

ANEXO XI DA RESOLUÇÃO
24

4
MINUTA-PADRÃO (P- 03/18)

42

42
4
50

50

50
TERMO DE DOAÇÃO DE BEM MÓVEL

TERMO DE DOAÇÃO DE BEM MÓVEL QUE ENTRE SI CELEBRAM O ESTADO DO RIO DE JA-
NEIRO, POR INTERMÉDIO DA SECRETARIA DE ESTADO DE ____________________ E
_____________________.
(NOTA 1)

Aos dias ______ do mês __________ de 20__, perante as testemunhas abaixo assinadas, presentes, de um
lado, o ESTADO DO RIO DE JANEIRO, por intermédio da Secretaria de Estado de _________, neste ato
representada pelo(a) Sr(a). Secretário(a) de Estado de ___________ (ou a autoridade que recebeu a delega-
4

4
42

42

42
ção, indicando o cargo da autoridade e o ato de delegação ou o representante da Autarquia ou Fundação Es-
50

50

50
tadual), situada na Rua ____________, inscrita no CNPJ sob o nº ________, doravante designado simples-
mente ESTADO, e, de outro, __________________________, com sede/domiciliado na Rua __________,
Bairro _________, Cidade__________ e inscrito no CNPJ/CPF sob o nº _________, neste ato designado
simplesmente DONATÁRIO, representada por _____________ (indicar cédula de identidade, CPF e ende-
reço, caso o donatário se trate de pessoa jurídica), é firmado o presente TERMO DE DOAÇÃO DE
BEM(NS) MÓVEL(IS), com fundamento no processo administrativo E-___________ , que se regerá pela
Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações, Lei nº 287, de 04 de dezembro de 1979, e alterações, es-
pecialmente o Art. 168 e o Decreto nº 43.301, de 21 de novembro de 2011, aplicando-se a este Termo suas
disposições irrestrita e incondicionalmente, bem como as cláusulas e condições seguintes:
(NOTA 2)
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CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO


O presente termo tem por objeto a DOAÇÃO de bem(ns) móvel(is), relacionado(s) no Anexo I deste instru-
mento, doravante designado simplesmente OBJETO DA DOAÇÃO, pertencente ao ESTADO, em favor do
DONATÁRIO, transferindo-lhe, por conseguinte, toda posse e propriedade do(s) bem(ns).

PARÁGRAFO PRIMEIRO:
A Avaliação quanto à oportunidade e conveniência socioeconômica, relativamente à escolha da doação co-
mo melhor alternativa, em relação a outra forma de alienação consta às fls. ___ do processo nº _____.

PARÁGRAFO SEGUNDO:
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O Anexo I é parte integrante e indissociável deste instrumento.


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CLÁUSULA SEGUNDA – DA AUTORIZAÇÃO MEDIANTE LEI ESPECÍFICA


A presente doação foi autorizada pelo Exmo. Sr. Governador do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Lei
Estadual nº _____ de _____.
(NOTA 3)
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 162

CLÁUSULA TERCEIRA – DA FINALIDADE


A presente doação tem como finalidade(s): ___________ (descrever detalhadamente as finalidades que vin-
culam a doação, conforme justificativa constante dos autos do processo administrativo que a originou).

PARÁGRAFO PRIMEIRO:
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Caso o OBJETO DA DOAÇÃO não seja utilizado para finalidade prevista no caput desta cláusula, a doação

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poderá ser revogada unilateralmente, pelo ESTADO, sem que caiba ao DONATÁRIO indenização de qual-
quer natureza.

PARÁGRAFO SEGUNDO:
Revogada a doação deverá o DONATÁRIO devolver imediatamente OBJETO DA DOAÇÃO ao ESTADO,
arcando com os custos da devolução e sem qualquer ônus financeiro pendente.

PARÁGRAFO TERCEIRO:
Revogada a doação, por culpa do DONATÁRIO, este sujeitar-se-á ao pagamento de indenização ao ESTA-
DO no valor correspondente à depreciação do OBJETO DA DOAÇÃO devolvido por ocasião da revogação,
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ou seu valor integral, no caso da não devolução.
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(NOTA 4)

CLÁUSULA QUARTA – DA AVALIAÇÃO DO BEM POR LAUDO TÉCNICO


Ao OBJETO DA DOAÇÃO é atribuído o valor de R$_____________(extenso), conforme o Laudo Técnico
– Anexo II, que comprova o seu real estado, conforme dispõe a Lei Estadual n° 287 de 1979.
(NOTA 5)

PARÁGRAFO ÚNICO:
O Anexo II é parte integrante e indissociável deste instrumento.
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CLÁUSULA QUINTA – DAS OBRIGAÇÕES DO ESTADO


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Obriga-se o ESTADO a:

a) transferir a posse, domínio, ação e direito do OBJETO DA DOAÇÃO, que até esta data exercia, ficando o
DONATÁRIO, desde já, emitido na sua posse;

b) dar baixa no almoxarifado e no patrimônio do OBJETO DA DOAÇÃO.

PARÁGRAFO ÚNICO:
O ESTADO não se responsabilizará por qualquer vício redibitório, pela evicção do OBJETO DA DOAÇÃO
ou qualquer outra forma de responsabilização contratual ou extracontratual.
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CLÁUSULA SEXTA – DAS OBRIGAÇÕES DO DONATÁRIO


Obriga-se o DONATÁRIO a:

a) receber o OBJETO DA DOAÇÃO, declarando que aceita a doação;

b) adotar as medidas necessárias à regularização da documentação do OBJETO DA DOAÇÃO, comprome-


Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 163

tendo-se a efetuar a incorporação ao seu patrimônio, conforme as normas vigentes e suportar quaisquer ônus
financeiro decorrentes da doação;

c) responsabilizar-se pela guarda, manutenção, reparo, substituição de peças, bem como zelar pelo bom fun-
cionamento, mantendo o OBJETO DA DOAÇÃO em bom estado de uso e conservação;
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d) responsabilizar-se, integralmente, por quaisquer ônus e obrigações que recaiam sobre o OBJETO DA
DOAÇÃO ou decorram de sua utilização, os quais não poderão ser imputados ao ESTADO, ainda que sub-
sidiariamente.

PARÁGRAFO ÚNICO:
Em nenhuma hipótese, o DONATÁRIO terá direito a ressarcimento, por parte do ESTADO, das despesas
com manutenção ou quaisquer outras relacionadas ao uso e/ou propriedade do OBJETO DA DOAÇÃO.
(NOTA 6)

CLÁUSULA SÉTIMA – DA INCORPORAÇÃO


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O OBJETO DA DOAÇÃO será incorporado ao patrimônio do DONATÁRIO.
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CLÁUSULA OITAVA – DO ACEITE E DAS DESPESAS
O DONATÁRIO declara que aceita o OBJETO DA DOAÇÃO, comprometendo-se a efetuar a incorporação
patrimonial dentro das normas vigentes, bem como a arcar com todas as despesas decorrentes da sua retira-
da.
(NOTA 7)

CLÁUSULA NONA: DA PUBLICAÇÃO E CONTROLE DO TERMO DE DOAÇÃO


Após assinatura do termo, deverá ser seu extrato publicado, dentro do prazo de 20 dias, no Diário Oficial do
Estado do Rio de Janeiro, correndo os encargos por conta do ESTADO, devendo ser encaminhada ao Tribu-
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nal de Contas do Estado, para conhecimento, cópia autenticada do termo, na forma e no prazo determinado
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por este.
(NOTA 8)

CLÁUSULA DÉCIMA – DO FORO


Fica eleito o foro Central da Comarca da Capital do Rio de Janeiro para dirimir qualquer litígio advindo do
presente instrumento, renunciando as partes a qualquer outro, ainda que mais privilegiado.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DAS CONDIÇÕES JURÍDICO-PESSOAIS


O DONATÁRIO apresenta neste ato toda a documentação legal comprovando o atendimento das condições
jurídico-pessoais indispensáveis à lavratura deste termo.
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E assim, por estarem justes e acordes, assinam o presente termo em 03 (três) vias de igual teor, obrigando-se
por si ou por seus sucessores, na presença de duas testemunhas.

Rio de Janeiro, ____ de __________ de 20__.


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___________________________ ___________________________
ESTADO DO RIO DE JANEIRO (ÓRGÃO) DONATÁRIO
Secretário(a) de Estado de _____
(ou a autoridade que recebeu a delegação)
Testemunhas:
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Nome: _____________________ Nome: _____________________

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CPF: ______________________ CPF: ______________________

NOTAS EXPLICATIVAS

NOTA 1: o procedimento para a doação dos bens deve observar o Art. 168 da Lei Estadual nº 287, de 1979,
que impõe as seguintes condições: (i) lei específica de iniciativa exclusiva do Governador; (ii) prévia avalia-
ção dos bens e (iii) justificativa da oportunidade e da conveniência socioeconômica da doação relativamente
à escolha de outra forma de alienação, bem como (iv) laudo técnico, comprovando o real estado do bem em
questão.
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Tratando-se de doação de bens móveis a pessoa jurídica de direito público interno, entidades competentes de
sua administração indireta ou fundação instituída pelo Poder Público, fica dispensada a lei autorizativa, sen-
do necessária a autorização do Governador ou de autoridade administrativa a que seja delegada tal compe-
tência. Recomenda-se a observância do Enunciado nº 24-PGE:

É permitida a doação de bens móveis do Estado a pessoa jurídica de direito público interno integrante da
administração estadual, desde que, cumulativamente: (a) os bens sejam destinados ao serviço próprio daque-
le órgão; (b) os bens sejam previamente avaliados; (c) seja avaliada a oportunidade e conveniência socioeco-
nômica da doação relativamente à escolha de outra forma de alienação; e, (d) seja obtida prévia autorização
do Chefe do Poder Executivo Estadual. Publicado: DO 24/02/2010 Pág. 13
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No caso de doação de bens desuso, antieconômicos, obsoletos ou irrecuperáveis, nos termos do Art. 166 da
Lei Estadual nº 287, de 1979, é dispensada a exigência de lei autorizativa. Neste caso, podem ser doados
com ou sem encargos, à pessoa jurídica de direito privado, desde que (i) reconhecidamente de utilidade pú-
blica e (ii) cujo fim principal consista em atividade de relevante valor social, caso em que bastará autoriza-
ção do Governador ou de autoridade administrativa a que seja delegada tal competência.

NOTA 2: excluir a referência ao Decreto Estadual nº 43.301, de 2011, quando não se tratar de bens móveis
considerados inservíveis para a Administração Pública Estadual.

NOTA 3:
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3.1 em se tratando de doação de bens móveis à pessoa jurídica de direito público interno, entidades compe-
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tentes de sua administração indireta ou Fundação instituída pelo Poder Público deverá ser adotada a seguinte
redação:

CLÁUSULA SEGUNDA – DA AUTORIZAÇÃO


A presente doação foi autorizada pelo Exmo. Governador do Estado do Rio de Janeiro (ou pela autoridade
administrativa aqui seja delegada tal competência, devendo ser especificado, neste caso), sendo os bens des-
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 165

tinados ao serviço próprio do DONATÁRIO, conforme fls. ___ do processo administrativo nº ______.

3.2 Em se tratando de doação de bens obsoletos, imprestáveis, de recuperação antieconômica ou inservíveis


ao serviço público à pessoa jurídica de direito público ou privado, cujo fim principal consista em atividade
de relevante valor social, deverá ser adotada a seguinte redação:
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CLÁUSULA SEGUNDA – DA AUTORIZAÇÃO

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A presente doação foi autorizada pelo Exmo. Governador do Estado do Rio de Janeiro (ou pela autoridade
administrativa aqui seja delegada tal competência, devendo ser especificado, neste caso), sendo os bens de-
clarados como (especificar conforme o caso, se obsoleto ou imprestável, de recuperação antieconômica ou
inservível) ao serviço público, conforme fls. ___ do processo administrativo nº ______.

NOTA 4: Tratando-se de doação com encargo, deverá ser instaurado prévio procedimento licitatório, poden-
do ser dispensada a licitação no caso de interesse público devidamente justificado, nos termos do Art. 17, §
4º, da Lei nº 8666, de 1993. Neste caso:

a) deverá ser incluída a seguinte cláusula, renumerando-se as seguintes:


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CLÁUSULA QUINTA – DA DOAÇÃO MEDIANTE ENCARGO
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A presente doação é feita mediante encargo imposto ao DONATÁRIO, que deverá (descrever de forma deta-
lhada o encargo imposto, bem como a forma, o modo e os prazos para seu cumprimento).

PARÁGRAFO ÚNICO:
O encargo deverá ser cumprido no prazo de _________, contados a partir da publicação do extrato deste ins-
trumento no Diário Oficial.

b) devem ser removidos os parágrafos primeiro ao terceiro da cláusula terceira e acrescentados os seguintes
parágrafos à cláusula quinta:

PARÁGRAFO PRIMEIRO:
Caso não sejam cumpridos os encargos na forma, modo e no prazo estabelecidos na cláusula terceira, poderá
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ser revogada a doação, observado devido processo legal e garantido o direito ao contraditório e a prévia e
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ampla defesa, voltando o OBJETO DA DOAÇÃO ao patrimônio do ESTADO, sem que ao DONATÁRIO
caiba indenização de qualquer natureza.

PARÁGRAFO SEGUNDO:
Revogada a doação, deverá o DONATÁRIO devolver imediatamente o OBJETO DA DOAÇÃO, arcando
com os custos da devolução e sem qualquer ônus financeiro pendente.

PARÁGRAFO TERCEIRO:
Revogada a doação, por culpa do DONATÁRIO este ficará sujeito ao pagamento de indenização ao ESTA-
DO do valor correspondente à depreciação do OBJETO DA DOAÇÃO devolvido por ocasião da revogação
ou o seu valor integral, no caso de não devolução.
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NOTA 5: sendo vários bens móveis objeto da doação, deve ser adotada a seguinte redação:
CLÁUSULA QUARTA – DA AVALIAÇÃO DOS BENS POR LAUDO TÉCNICO
Ao OBJETO DA DOAÇÃO é atribuído o valor total de R$____________(extenso), estando os valores uni-
tários consignados no Laudo Técnico – Anexo II, que comprova o seu real estado, conforme dispõe a Lei Es-
tadual n° 287 de 1979.
Aj G – Bol da PM n.º 070 - 19 Abr 21 166

NOTA 6: Em se tratando de doação com encargo deverá ser incluída a seguinte cláusula, renumerando-se as
demais:

CLÁUSULA SÉTIMA – DA TRANSFERÊNCIA DO BEM PELO DONATÁRIO


O DONATÁRIO fica impedido de transferir, vender, tocar, emprestar, ceder, trocar, leiloar ou de qualquer
forma alienar, sob qualquer pretexto e a qualquer título, sem prévia, expressa e escrita autorização do ES-
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TADO o OBJETO DA DOAÇÃO.
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NOTA 7: As despesas decorrentes da retirada do OBJETO DA DOAÇÃO poderão ser de responsabilidade
do ESTADO ou do DONATÁRIO, conforme acordado entre as partes. Caso seja do ESTADO, deve ser
apresentada justificativa pela Autoridade Administrativa, registrada nos autos do processo.

NOTA 8: O ESTADO providenciará o encaminhamento da cópia autenticada do presente Termo ao Tribunal


de Contas do Estado, para conhecimento, na forma e no prazo determinado por este.

ANEXO XII DA RESOLUÇÃO


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ANEXO XIII DA RESOLUÇÃO

SOLICITAÇÃO DE MATERIAL
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De: Unidade Administrativa/ Subunidade/Seção _____________________


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Para: Dabst ou Almoxarifado UA/ Subunidade

( ) PERMANENTE ( ) CONSUMO

SAÍDA - DATA __________ HORA_________


Nº do Descrição do
Unidade Medida QUANT Valores R$ OBSERVAÇÃO
Item Bem
(quilo, litro, metro,
PEDIDA ATENDIDA Unitários
unidade etc.)
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TOTAL
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Responsável Entrega - Almoxarife/Agente Responsável Recebimento - Chefe Seção Data


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Nome do Servidor Nome do Servidor


ID ID
Rubrica Rubrica
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ANEXO XIV DA RESOLUÇÃO


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ANEXO XV DA RESOLUÇÃO
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ANEXO XVI DA RESOLUÇÃO


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ANEXO XVII DA RESOLUÇÃO


TERMO DE INUTILIZAÇÃO DE BEM

( ) Subunidade ( ) Unidade Administrativa:


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( ) Material Permanente ( ) Material de Consumo
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Nome da
Subunida- Conta Número
de Contábilou da In- Unidade Data da Motivo da Valor do bem
Descrição do Bem
Unidade Natureza ventaria- de Medida Baixa Baixa (R$)
Adminis- da Despesa ção
trativa
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Total 0,00
Relatório:Neste campo deverá constar dados da destinação final dos bens, devendo atentar para a destinação adequada dos
bens que possam causar danos ambeintais. NOME DA EMPRESA QUE VAI RECOLHER O BEM.
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Agente de Bens de Unidade


Nome:
Administrativa
ID Funcional: Data / / Assinatura:

Tutorial Anexo XVII - DA RESOLUÇÃO:


Motivo da Baixa: Neste campo indicar o motivo da baixa, através das opções: alienação por venda, doa-
4

ção, inutilização ou abandono, extravio/perda, furto/roubo, lançamentos indevidos e outros.


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50

Relatório: Neste campo deverá constar dados da destinação final dos bens, devendo atentar para a desti-
nação adequada dos bens que possam causar danos ambientais. NOME EMPRESA QUE RECOLHE O
BEM.
Conta Contábil para bens permanentes Natureza da Despesa para materiais de consumo

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