Você está na página 1de 47

ARMAMENTO NÃO

LETAL NIVEL I

INSTRUTORES:
ARRUDA LEUZIMAR R.FERNANDES
WELBERTH ARRUDA
• GUARDA CIVIL MUNICIPAL DESDE 2015.

• PÓS GRADUANDO EM ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA PRÉ-


HOPITALAR, GUARDA CIVIL EM SENADOR CANEDO 2015,

• ROMU 70 – II C.I.T.E/2015 (CURSO DE INTERVENÇÕES TATICAS


ESPECIAIS),
• RAIO 288 VIII PATAMO DA CIDADE DE EMBÚ DAS ARTES - SP 1/2023
(CURSO DE PATRULHAMENTO TÁTICO MOTORIZADO),
• CREDENCIADO PELA POLÍCIA FEDERAL

• INSTRUTOR DE TNL (TECNOLOGIA NAO LETAL),

• INSTRUTOR DE ARMAMENTO E TIRO,

• INSTRUTOR SISTEMA DE SEGURANÇA PÚBLICA E CRIME ORGANIZADO


(SSP&CO),

• INSTRUTOR DE LEGISLAÇÃO APLICADA E DIREITOS HUMANOS (LA&DH),


INSTRUTOR DE NOÇÕES DE CRIMINALÍSTICA E TECNICAS DE
ENTREVISTA PRÉVIA (NC&TEP),

• INSTRUTOR DE CRIMINALÍSTICA E TÉCNICAS DE ENTREVISTA (CRI&TE)

• INSTRUTOR DE USO PROGRESSIVO DA FORÇA(UPF),


LEUZIMAR
• GESTOR EM SEGURANÇA PRIVADA,
• GESTOR EM SEGURANÇA PUBLICA,
• INSTRUTOR CRIMINALÍSTICA E TÉCNICA DE ENTREVISTA
• INSTRUTOR EM ARMAMENTO E TIRO (CERTIFICADO),
• INSTRUTOR ESCOLTA ARMADA (EA),
• INSTRUTOR GERENCIAMENTO DE CRISE,
• INSTRUTOR LEGISLAÇÃO APLICADA (LA),
• INSTRUTOR LEGISLAÇÃO APLICADA E DIREITOS HUMANOS (LA&DH,
INSTRUTOR SISTEMA DE SEGURANÇA PÚBLICA E CRIME ORGANIZADO
(SSP&CO),
• INSTRUTOR NOÇÕES SEGURANÇA PRIVADA (NSP)
• INSTRUTOR RESOLUÇÃO DAS SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA (RSE).
• INSTRUTOR REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DAS DISCIPLINAS BÁSICAS,
INSTRUTOR VIGILÂNCIA (VIG),
• INSTRUTOR TRANSPORTE DE VALORES (TV), INSTRUTOR
RADIOCOMUNICAÇÃO,
• VIGILANTE/INSTRUTOR,
TÓPICOS.

•USO PROGRESSIVO DA
FORÇA
•ARMAS NÃO LETAIS
TODA VEZ VAI DAR CERTO
USAR?
USO PROGRESSIVO DA FORÇA?

Consiste na seleção adequada de opções


de força pelo vigilante em resposta ao
nível de submissão do indivíduo suspeito
ou infrator a ser controlado. Na prática
será o escalonamento dos níveis
de força conforme o grau de resistência
ou reação do oponente.
FORÇA - é toda intervenção compulsória
sobre o indivíduo ou grupos de indivíduos,
reduzindo ou eliminando sua capacidade de
auto decisão;
NÍVEL DO USO
DA FORÇA é
entendido desde a
simples presença do
vigilante em uma
intervenção, até a
utilização da arma de
fogo, em seu uso
extremo (letal);
• LEGALIDADE - O
Vigilante deve
amparar legalmente
sua ação, devendo ter
conhecimento da lei e
estar preparado
tecnicamente, através
da sua formação e do
treinamento
recebidos.
• NECESSIDADE – é necessário identificar o
objetivo a ser atingido, ou seja, se a ação atende
aos limites considerados mínimos para que se
torne justa e legal sua intervenção. Sugere-se
ainda verificar se todas as opções estão sendo
consideradas e se existem outros meios menos
danosos para se atingir o objetivo.
• PROPORCIONALIDADE; Neste caso está se verificando
a proporcionalidade do uso da força, e caso não haja,
estará caracterizado o abuso de poder. Jamais
poderemos efetuar um tiro em uma pessoa, se esta
está apenas agredindo um caixa eletrônico que reteve
seu dinheiro ou até mesmo o cartão. Ainda que gere
danos à instituição financeira e constitua um ato
ilícito, é desproporcional efetuar disparos de arma de
fogo para fazer cessar esta ação. Na maioria das vezes
só a presença do vigilante já faz cessar ou até mesmo
inibir a ação.
• Código Penal: justificativas ou causas de exclusão da
antijuridicidade que amparam legalmente o uso da força (art. 23,
24 e 25 do Código Penal ).

"Art. 23 -Não há crime quando o agente pratica o fato:


I -em estado de necessidade;
II -em legítima defesa;
III -em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular
de direito.“
Assim, sendo necessário o uso de força, nestas circunstâncias
haverá amparo legal, desde que não se exceda além do suficiente.
•USO PROGRESSIVO DA FORÇA -
consiste na seleção adequada de
opções de força pelo vigilante em
resposta ao nível de submissão do
indivíduo suspeito ou infrator a ser
controlado. Na prática será o
escalonamento dos níveis de força
conforme o grau de resistência ou
reação do oponente.
NÍVEIS DE USO PROGRESSIVO DA FORÇA

• O uso progressivo da força divide a ação em 6


níveis.

• O objetivo é que a força utilizada seja


proporcional ao nível de resistência oferecida.
NÍVEL I : PRESENÇA FÍSICA

•No primeiro nível, apenas a presença de


um vigilante uniformizado já pode ser
suficiente para prevenir um crime, ou
evitar ações de pessoas mal
intencionadas.
NÍVEL II : VERBALIZAÇÃO

• É a habilidade do vigilante de se comunicar para


resolver o conflito. Este nível de força deve ser utilizado
em conjunto com todos os outros níveis.

• O objetivo da verbalização é a redução do uso da força


e o controle do suspeito. Procure manter a calma, não
use palavrões e jamais entre em discussão.
NÍVEL III : CONTROLE DE CONTATO

• Quando as possibilidades de verbalização se


esgotarem, o vigilante pode vir a usar suas
habilidades de contato físico para controlar a
situação. Neste nível utiliza-se apenas técnicas de
imobilização e condução, por isso também é
chamado de controle de mãos livres.
NÍVEL IV : TÉCNICAS DE SUBMISSÃO

• Neste nível podem ser utilizadas as técnicas


de mãos livres adequadas e agentes químicos,
suficientes para superar a resistência do
suspeito. O vigilante deve ficar atento a
comportamentos mais agressivos, para
empregar níveis superiores de força se
necessário.
NÍVEL V : TÁTICAS DEFENSIVAS NÃO LETAIS

• Para ganhar e manter o controle do indivíduo, após


esgotadas todas as tentativas dos níveis anteriores, o
vigilante pode fazer uso de métodos não letais.

• Gases fortes, forçamento de articulações, equipamentos de


impacto, e até mesmo armas de fogo, desde que sem
disparo com intenção letal, podem ser utilizados.
NÍVEL VI : FORÇA LETAL

• Para utilizar o último nível, deve-se respeitar o


Triângulo da Força Letal, modelo de tomada
de decisão para que se permaneça dentro da
legalidade.
LEGISLAÇÃO PARA O USO
PROGRESSIVO DA FORÇA

• A legislação internacional conta com


instrumentos importantes de orientação aos
Estados quanto à conduta dos aplicadores da
Lei, garantindo a conformidade com os
direitos humanos e as liberdades individuais.
• Os documentos que tratam destes princípios são:
• Código de Conduta para Encarregados da Aplicação da Lei (CCEAL) –
Resolução 34/169 ONU/79;
• Princípios Básicos sobre o Uso da Força e Armas de Fogo (PBUFAF) –
8º Congresso Cuba/90
• O Código Penal Brasileiro, em seu artigo 23, ampara legalmente o
uso da força:
• Não há crime quando o agente pratica o fato:
• I – em estado de necessidade;
• II – em legítima defesa;
• III – em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular
de direito.
Armas não-letais
TODOS PASSAM POR TREINAMENTO!!!
• É um instrumento desenvolvido com o fim de
provocar situações extremas às pessoas
atingidas, fazendo com que sofram dor ou
incômodo forte o bastante para interromperem
um comportamento violento, mas de forma que
tal interrupção não provoque riscos à vida desta
pessoa em condições normais de utilização.
• Exemplos são o canhão de água, a granada de
luz e som, a granada explosiva com gás de
pimenta, bombas de fedor, as armas de efeito
moral, armas sônicas, etc.
• Armas não-letais são equipamentos usados para conter infratores sem
risco de lesão.
• De acordo com a Lei nº 13.060 de 2014, vigilantes devem dar prioridade ao
uso de armas não-letais em suas atividades, visto que são menos
agressivas e têm como função principal a imobilização de infratores
durante situações que necessitam a utilização de força. Os profissionais
devem usar armamentos mais pesados somente quando realmente houver
necessidade.
• Para reforçar a proteção de condomínios (residenciais ou comerciais),
shoppings, repartições públicas ou industriais, os profissionais podem
estruturar um projeto de segurança que conte com o apoio de armas não-
letais. Graças ao avanço tecnológico, é possível o uso de uma série de
armamentos capazes de solucionar conflitos de forma gradual, reduzindo a
letalidade das ações.
Conceito

• O conceito de ‘não letal’ foi estabelecido nos Estados Unidos


e Europa no início da década de 1990. Segundo com a OTAN
(Organização do Tratado Atlântico Norte), armas não-letais
são projetadas e empregadas para incapacitar
temporariamente pessoas ou materiais que gerem algum
risco para o ambiente, além de minimizar mortes e
ferimentos permanentes.
• OBS: A denominação "arma não letal" é assim definida
porque seu objetivo não é matar, e se fosse chamada de
"menos letal" ou "menos que letal", como alguns preferem,
o agente da lei poderia se sentir no direito de matar. Daí a
opção preferencial pelo termo não letal.
Uso das armas

• O Departamento de Polícia Federal, por meio da Portaria 358/09, determina


a exigência de formação em vigilância patrimonial e extensão específica para
utilizar essas armas e traz uma lista de armas não-letais de uso restrito das
empresas especializadas em segurança.
• Bala de borracha: Devem ser disparadas na direção das pernas, pois se
atingirem outros pontos do corpo, como olhos ou garganta, podem ser fatais;
• Os principais ferimentos que podemos ter com a utilização deste tipo de
equipamento pode trazer grandes riscos a saúde, entre eles,
a cegueira quando o indivíduo é atingido na face por um disparo deste
armamento, pode também causar um traumatismo craniano dependendo de
como for utilizado e a distancia de utilização. Também quando com a pressão
maior que a devida, este tipo de munição pode quebrar ossos.
Gás lacrimogêneo
• Gás lacrimogêneo: Atirado manualmente ou por meio
de um lançador, libera um gás que provoca ardência
intensa nos olhos, seguida de produção excessiva de
lágrimas;
• O risco do gás lacrimogênio está na inalação
prolongada o que pode levar o indivíduo a morte,
outros riscos estão em quando o gás é utilizado em
formato de granada, que pode ferir por seus
estilhaços.
Spray de pimenta
• Spray de pimenta: O nome científico do gás é Oleoresina
Capsicum. Ele causa grande irritação nos olhos e nas vias
respiratórias;
• Os riscos da utilização de gás pimenta vem principalmente
da inalação do produto, que pode causar irritação
das mucosas da garganta e assim causar um sufocamento e
resultando em morte, já para pessoas
com alergias a pimentas o risco de sufocamento pode ser
dobrado, tendo em vista que uma pequena inalação pode
provocar uma irritação e obstrução da garganta. Outro risco
é a cegueira causada por exposição excessiva.
REAÇÃO CONTRA ARMA DE
FOGO?
Porretes, cassetetes, tonfas, bastões e
similares:
• Este tipo de equipamento pode causar ferimentos leves
como hematomas e desmaios temporários, porem também
pode levar a problemas de maior gravidade como fratura de
ossos, hemorragias e se utilizado de maneira abusiva pode
causar o rompimento de órgãos e traumatismo craniano.
Na traumatologia forense existe um tipo de fratura
chamada de "fratura do cassetete" que é uma fratura que
ocorre quando alguns ossos do braço são quebrados em
uma tentativa da vitima de se defender de golpes de
cassetetes e porretes.
Armas de choque:
• Tasers e Sparks Pistola que lança dois dardos que penetram na pele e que, conectados
à pistola por fios metálicos, liberam descargas elétricas de até 50 mil volts com o
objetivo de paralisar o agressor.
• O risco de armas de choque como tasers e sparks está principalmente para pessoas
com problemas cardíacos pré-existentes tendo em vista que quando o circuito voltaico
envolve o corpo da vitima pode causar uma arritmia cardíaca o que pode levar o
indivíduo a óbito.
• A SPARK conta com dois modelos de cartuchos: LARANJA - com alcance de 6 m;
PRETO - com alcance de 8 m. 7. LEDs auxiliares: Os LEDs auxiliares têm a função de
informar aos demais usuários que a SPARK está ativada, evitando disparos múltiplos
contra o mesmo alvo.
• Qual a voltagem de uma spark?
• Produto de excelente qualidade, a Fonte Automotiva Digital Spark Usina 200 Amperes
Monovolt é mais uma integrante da família Usina. Com sua saída nominal em 200
amperes, a tensão de saída é de 12,5 a 14,4Volts (ajustável) e tensão de entrada de
250 Vca (monovolt).
OBRIGADO!!!

Você também pode gostar