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Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1- Reconhecer os aspectos favoráveis à implementação de um programa de armas não letais em uma instituição
de Segurança Pública;
2- Identificar os aspectos que impedem a estruturação de um programa de armas não letais em uma instituição
de Segurança Pública.
Caro aluno, depois da leitura do conteúdo da aula 6, você pode ter ficado curioso sobre a aquisição do
armamento não letal para a sua organização de Segurança Pública. Sabemos que não é uma decisão fácil optar
por esta estratégia. Ela envolve custos tanto na aquisição quando na construção de rotinas ligadas a treinamento,
uso, supervisão, controle e manutenção em relação aos equipamentos e armas não letais. Apresentamos nesta
aula argumentos que podem ser usados na adoção de uma política de utilização desta tecnologia. Essas
1 Discutindo os mitos
O que as pessoas pensam sobre armamento não letal?
Para nós que somos profissionais de Segurança Pública, os conceitos relativos a esta temática nos são
Assim, se o cidadão não entende do que se trata o uso deste armamento, como aprovará que seja portado pelas
conhecem o assunto?
Diante de tamanha evolução científica, esbarramos com a criação de inverdades, boatos, mitos sobre o
Vamos discuti-los.
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O armamento não letal é ineficaz
O armamento não letal é desenvolvido e testado. A organização de Segurança Pública pode realizar os seus
próprios testes antes de comprar qualquer produto e mesmo depois de adquiri-lo. Ao recebê-lo, comissão criada
para este fim, deverá verificar se o equipamento e/ou armamento corresponde às especificações determinadas e
se estão funcionando. Caso haja qualquer problema, o material poderá ser devolvido ao fabricante.
O armamento não letal provoca muita dor ou mata
Discutimos na aula 6 que as armas não letais não foram projetadas para matar ou para provocar lesões
definitivas, graves ou dores intensas. Seu uso obedece ao gradiente do uso da força, no caso, da ação por parte do
abordado. Deve ser usado legal e tecnicamente. Provocará desconforto, ardência nas mucosas, ou outros efeitos
que sirvam para debilitar e/ou incapacitar o agressor. É possível encontrar na internet centenas de vídeos
mostrando forças de segurança treinando com este material. Os próprios agentes experimentam uns nos outros
este equipamento. Os recentes incidentes, quando da utilização do armamento não letal, apontam, em uma
primeira análise, para determinado erro no manuseio deste equipamento. Relembremos o caso do jovem
brasileiro que foi abordado pela polícia de Sydney – Austrália – e contra ele foram usados disparos de várias
abordado. O que isto significa? As armas consideradas debilitantes causam desconforto, irritação nas mucosas.
Uma pessoa pode resistir a elas e continuar agredindo o operador de segurança. Com isso, nem sempre se alcança
o efeito desejado – a imobilização da pessoa. São exemplos de armas debilitantes os gases lacrimogênios. Eficazes
na dispersão de multidões, mas estima-se que 15% da população podem não ser afetados plenamente por este
tipo de arma não letal. As armas incapacitantes operam diretamente no sistema nervoso, causando reações
involuntárias no metabolismo. Mesmo que não haja dor ou desconforto, ela apresenta eficácia contra 100% das
aspectos que devem ser considerados na implantação de um programa de armas não letais.
Estes apontamentos são oriundos da apresentação do Comandante Sid Heal, do Departamento do Sheriff de Los
Angeles e do Tem. Cel. Edurado Jany, do Escritório de Ligação Militar na Embaixada dos Estados Unidos, no 1º
Seminário Internacional de Tecnologias Não Letais, ocorrido em Brasília no mês de julho de 2006.
• Recursos Financeiros
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• Recursos Financeiros
• Doutrina
• Aquisição
• Percepção Pública
• Sobrecarga
• Armas letais
• Treinamento
• Mudança de mentalidade
• Armamento não letal não é só para os grupos de operações especiais
• Avaliação e ajustes
RECURSOS FINANCEIROS
É preciso levar em consideração que qualquer estratégia que se queira implantar em uma organização de
Segurança Pública, dependerá de investimento financeiro, seja na compra de material, seja no treinamento do
agente.
Armamento e equipamento não letais são caros se comparados a outros materiais, como armas de fogo. Mas a
vida das pessoas, incluindo a do operador de segurança, não tem preço. Estas vidas podem vir a ser salvas,
simplesmente valendo-se de outros recursos que não coloquem em risco os cidadãos: infratores, vítimas e
Ressalta-se, não se trata “apenas” de comprar o material, mas de investir em sua manutenção, no seu correto
Será necessário ainda treinar o efetivo constantemente para usar e não usar o material.
DOUTRINA
A organização precisa responder qual objetivo pretende alcançar comprando equipamento e armamento não
letais.
• Eles serão distribuídos para todos o efetivo?
• Para determinados grupos?
• Em que situações serão usados?
• Como serão usados?
São perguntas que auxiliarão na escolha do material a ser comprado, evitando adquirir equipamento sem
A partir das respostas, deve-se adequar a doutrina estratégica, tática e operacional da instituição em prol desta
nova rotina.
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É obrigatório definir os procedimentos a serem adotados quando da utilização do armamento não letal. Como se
dará a apuração de possíveis infrações por parte dos operadores de segurança pública e o controle do uso do
equipamento.
Já estudamos a importância da adoção de um modelo gráfico de uso da força, conhecido, comunicado, estudado e
aplicado por todos os integrantes da instituição. Baseando-se nele, é possível saber em que situações os
AQUISIÇÃO 1/2
Após estabelecer a doutrina de emprego das armas e equipamentos não letais, cabe aos gestores da corporação
definir quais equipamentos precisam ser adquiridos, em que quantidade e onde poderão ser adquiridos.
É importante buscar todas as informações sobre o produto e o fabricante, antes de realizar a aquisição. Devem
participação de especialistas da área e de representantes da tropa que irá usar o produto. A maioria dos
fabricantes e representantes tem grande satisfação em demonstrar o produto. Mas não basta assistir à
demonstração, é preciso sanar todas as dúvidas de utilização do equipamento e verificar se realmente ele atinge
AQUISIÇÃO 2/2
É importante entender que cada equipamento tem sua importância, mas é idealizado e fabricado para uma
determinada finalidade. Assim, um equipamento desenvolvido para a Tropa de Choque, por exemplo, não
necessariamente irá atender com a mesma eficiência uma equipe de policiamento comunitário. Um artefato
importantíssimo em uma ação de negociação de reféns, nem sempre terá utilidade numa situação de defesa civil.
É importante destacar na licitação que a empresa deve fornecer uma ou duas unidades a mais do equipamento a
ser adquirido para serem usadas em testes. Essas unidades não devem ser fornecidas separadamente, devem vir
no lote e escolhidas aleatoriamente pelo militar encarregado do teste, ou seja, na aquisição de coletes balísticos,
por exemplo, deve ocorrer o teste anterior à aquisição, para saber se um determinado colete atende às
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Após a licitação, na entrega dos coletes, a empresa ganhadora deve fornecer, por exemplo, 303 coletes, se a
necessidade era de 300. Todos os coletes devem ser fornecidos juntos e dentre eles, o militar responsável por
testar o equipamento recebido pegará, aleatoriamente, 3 não consecutivos, a fim de realizar novo teste.
Dessa forma, quaisquer problemas de fabricação serão detectados imediatamente, possibilitando a devolução do
aplicação da lei ter níveis de resposta adequados para cada situação que ele precise resolver. Também visa
É preciso que se tenha consciência de que o emprego de armas e equipamentos não letais não visa suplantar ou
aplicação da lei ter níveis de resposta adequados para cada situação que ele precise resolver. Também visa
O uso de armas e equipamentos não letais não garante, por si só, que será desnecessário o uso da força letal.
Como estudamos nas aulas 3 e 5, o primeiro nível de força é a presença física do policial, que pode ser suficiente
para atingir um objetivo pré-estabelecido, e que não se configura como uma técnica não letal.
Assim, uma situação pode ser resolvida sem o uso dos artefatos e técnicas que iremos elencar mais à frente. Da
mesma forma, o último nível de força é o uso da arma de fogo, e é possível que a atitude de um agressor não
permita ao policial resolver a situação usando apenas armas ou equipamentos não letais, forçando-o a fazer uso
de força letal.
É importante ter essa visão de que somente em alguns casos será possível substituir a força letal pelo uso de
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TREINAMENTO
Usar um equipamento não letal é primordial e só é possível conseguir tal conhecimento, por meio de
Não basta adquirir o equipamento e entregar aos operadores de segurança pública, imaginando que isto será
suficiente. Também não adianta crer que algumas instruções teóricas sobre o equipamento ou a nova técnica a
Nem mesmo esta disciplina conseguirá esgotar o assunto, principalmente porque o treinamento para usar o
/a07_t06_1.pdf
Como exemplo prático dos problemas que a falta de treinamento pode ocasionar, vamos citar uma situação
Durante um curso realizado em uma fábrica de armamentos não letais, um dos instrutores, um policial, ao fazer
uso de uma granada de efeito moral, simplesmente arremessou-a contra os manifestantes sem acionar o
Resultado
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A granada não funcionou e os manifestantes ainda ganharam um artefato para ser arremessado contra os
policiais. Esse fato se deu, justamente, em função de o policial ter recebido o equipamento sem o mínimo de
Outro problema grave é a falta de consciência de que os armamentos não letais podem matar se usados
ele recebeu uma arma “não letal” (caso ele não conheça o conceito e não saiba usar o equipamento),
provavelmente irá usá-lo de forma desmedida, por acreditar que não há risco de ferir gravemente ou matar
alguém.
Devem ser observadas as regras internacionais de utilização do armamento menos letal e recomendações da
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/deputado-quer-debater-regras-para-uso-armas-nao-letais-pela-policia
Arma não-letal que usa-se de uma descarga elétrica de alta tensão para imobilizar momentaneamente uma
pessoa. Apesar de não apresentar grandes riscos à saúde de quem é atingido por ela, existem registros de mortes
causadas pelo uso da arma de choque, por esse motivo, alguns especialistas preferem usar o termo "baixa-
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou no dia 13 de março de 2013 o projeto
de lei 2801/11 em do deputado Luiz Argôlo (PP-BA), que autoriza o uso de armas de incapacitação
neuromuscular (chamadas de Taser) pelo cidadão comum para fins de defesa pessoal. Tal aprovação altera o
Estatuto do Desarmamento, Lei 10.826/03, pelo novo texto de lei, o registro concedido para armas de
incapacitação neuromuscular autoriza seu porte. Para conseguir o registro, o cidadão deverá ter idade mínima
de 18 anos e comprovar que tem residência fixa, além de apresentar nota fiscal de compra ou comprovação da
origem lícita da posse. Ele não precisará comprovar capacidade técnica nem aptidão psicológica — requisitos
Spray de pimenta, gás pimenta ou gás OC é um gás lacrimogêneo, composto químico que irrita os olhos e causa
ABUSO
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O spray de pimenta deve ser aplicado de forma difusa, sem mirar no rosto e, dependendo do spray, só pode ser
Aproximadamente 30 centímetros
Gás Lacrimogêneo
• Ao estimular os nervos da córnea, esses gases causam lacrimação, dor, inflamação e até mesmo cegueira
temporária.
• Se for lançado a curtas distâncias e a pessoa for muito atingida pode causar queimaduras na pele
• Pode provocar reações alérgica se fechamento dos brônquios, nos pulmões, levando à morte ou
sufocamento.
Também há padrões de procedimentos da polícia em caso de protestos públicos. Eles se baseiam no uso
progressivo da força:
Em seguida, pode apelar para a remoção física e só nessa etapa está liberada para usar armas menos letais como
Se for pacífico, a força policial deve apenas acompanhar os manifestantes, primeiro a policia deve somente fazer
uma barreira
Projétil de látex
ABUSO
projétil de látex só poderia ser disparado a no mínimo de 20 metros de distância e nunca se deve mirar acima da
cintura.
MUDANÇA DE MENTALIDADE
É importante conhecer e entender o currículo oculto nas academias de encarregados de aplicar a lei, a fim evitar
que todo o trabalho de educação formal seja destruído pela disseminação e valorização de posturas contrárias ao
que é ensinado.
Deve haver uma preocupação das corporações no sentido de mudar a mentalidade dos operadores de segurança
Currículo oculto é o conjunto de conhecimentos, crenças e valores transmitidos pelos professores aos seus
Não basta estabelecer uma doutrina para uso de armas não letais e treinar os agentes nos pontos técnicos de uso
do referido material. É preciso trabalhar os aspectos legais e, principalmente, éticos do seu uso.
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É necessário fortalecer, no seio da corporação, uma mentalidade de uso desses armamentos e equipamentos,
pautada na necessidade e na proporcionalidade, sem que se tolerem utilizações voltadas para satisfação de
É primordial entender que armas não letais não são infalíveis e, para que o objetivo de preservação da vida seja
Também é importante que sejam banidas mentalidades de uso desses meios para torturar criminosos ou
suspeitos, seja com o objetivo de obter informações, de puni-los pelo cometimento de um crime ou qualquer
outro.
É importante que o policial tenha em mente que existe todo um sistema de Segurança Pública envolvendo os
aparelhos policiais e as Guardas Municipais, os diversos órgãos do Ministério Público, o Poder Judiciário e o
sistema prisional.
Dessa forma, cabe a cada órgão cumprir a missão que lhe foi determinada, não devendo o encarregado de aplicar
É necessário trabalhar junto à sociedade no sentido de evitar expectativas equivocadas com relação à
implantação do programa.
As pessoas que não conhecem o assunto costumam acreditar que armamentos e equipamentos não letais
Pelo contrário, não ocorre nenhuma mágica com o uso desses artefatos. Tudo é feito com tecnologia e não com
“varinha de condão”.
A corporação precisa estar preparada para responder às indagações da sociedade e do governo quando alguém
vier a público mostrar lesões causadas por balas de borracha ou mordidas de cães, ou aparecer lacrimejando em
A melhor opção é dizer a verdade desde o início. Discursos politiqueiros e falsos não são mais aceitos pela
opinião pública. É preciso deixar claro que os equipamentos não letais visam à preservação da vida e que uma
ampla rede de esforços está sendo montada pela corporação para o seu uso correto.
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Porém, também é preciso esclarecer que o programa está sujeito a falhas, visto que nada que é feito pelo ser
humano é perfeito. Além disso, vale lembrar que quem irá aplicar essas técnicas ou equipamentos serão policiais,
selecionados entre membros daquela sociedade e dotados das mesmas limitações que a própria sociedade
possui.
Caso ocorra alguma falha, desde que não seja tão grande para comprometer o programa, será possível continuá-
Nesse trabalho, junto à opinião pública, é importantíssima a participação dos setores de Comunicação Social da
Isso, porque quando não ocorre essa conscientização, mesmo que a implantação de um programa de armas não
letais esteja acontecendo de forma adequada e profissional, ao primeiro sinal de falha, decisões políticas
Essa situação só ocorre, porque as pessoas não têm a noção de que, embora possa ocorrer uma ou outra situação
de lesão grave ou mesmo morte envolvendo armamentos não letais, há centenas de outros casos onde seu uso
Talvez falte a percepção de que falhas são inerentes ao ser humano e que elas são evidentemente menos lesivas à
sociedade e menos graves quando se usa armamento não letal, em relação às armas de fogo.
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As armas e os equipamentos não letais não objetivam substituir o uso da força letal, mas evitar seu uso
Equipar um agente encarregado de aplicação da lei ou uma equipe com apenas um tipo de armamento não letal é
O ideal é que, sempre que possível, sejam usados dois ou mais efeitos, simultaneamente, conforme determinado
na citada Diretriz 8 da Portaria Interministerial 4226/10. Assim, causa-se no agressor um efeito mais forte de
SOBRECARGA 2/2
Como exemplo, podemos citar o uso simultâneo de armamentos e equipamentos por um operador de segurança.
Dessa maneira, o uso de equipamentos de proteção individual que, além da proteção, fornece um considerável
impacto psicológico, aliado ao uso de armas não letais e técnicas seguras de abordagem pode possibilitar uma
sobrecarga suficiente.
Como todo planejamento, a implantação de um programa de armas e equipamentos não letais deve ser flexível.
Mesmo seguindo todos os passos até agora listados, é preciso que haja um acompanhamento constante, a fim de
verificar como a corporação e a comunidade estão reagindo a essa nova mentalidade de atuação.
Além disso, o desenvolvimento de novos e mais eficazes equipamentos é constante, o que acarreta a necessidade
O ideal é que cada órgão responsável pela Segurança Pública, em nível estadual, municipal ou mesmo federal,
Esse acompanhamento deve ocorrer através de notícias veiculadas nos meios oficiais de comunicação, pesquisas
junto aos encarregados de aplicação da lei, análise de relatórios de emprego dos equipamentos etc.
Esses relatórios, em alguns casos, deverão ser criados, ainda na fase de estabelecimento de doutrina de emprego,
Quando se usa a arma de fogo e/ou instrumentos de menor potencial ofensivo, tendo havido lesões ou mortes,
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• medidas adotadas antes de efetuar os disparos/usar instrumentos de menor potencial ofensivo, ou as
razões pelas quais elas não puderam ser contempladas;
• tipo de arma e de munição, quantidade de disparos efetuados, distância e pessoa contra a qual foi
disparada a arma;
• instrumento(s) de menor potencial ofensivo utilizado(s), especificando a frequência, a distância e a
pessoa contra a qual foi utilizado o instrumento;
AVALIAÇÃO E AJUSTES 3/4
• quantidade de agentes de segurança pública feridos ou mortos na ocorrência, meio e natureza da lesão;
• quantidade de feridos e/ou mortos atingidos pelos disparos efetuados pelo(s) agente(s) de segurança
pública;
• número de feridos e/ou mortos atingidos pelos instrumentos de menor potencial ofensivo utilizados
pelo(s) agente(s) de segurança pública;
• número total de feridos e/ou mortos durante a missão;
• quantidade de projéteis disparados que atingiram pessoas e as respectivas regiões corporais atingidas;
• quantidade de pessoas atingidas pelos instrumentos de menor potencial ofensivo e as respectivas
regiões corporais atingidas;
AVALIAÇÃO E AJUSTES 4/4
• ações realizadas para facilitar a assistência e/ou auxílio médico, quando for o caso;
• e se houve preservação do local e, em caso negativo, apresentar justificativa.
Os principais objetivos do acompanhamento dos resultados do programa são a avaliação das questões éticas
ligadas à utilização da força e de armas de fogo e a atualização constante das técnicas e equipamentos usados
treinamentos.
5 Considerações Finais
Estudamos aspectos que podem ser elementos facilitadores ou dificultadores de uma política de adoção de
Esperamos que estes pontos possam ser debatidos por você, operador de segurança pública, na sua instituição.
Não poderíamos terminar esta aula sem deixar de citar o caso do Estado do Rio de Janeiro, que promulgou a Lei
Parágrafo único. O emprego de armas não letais não exclui o uso do armamento convencional.
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Art. 2º A formação e capacitação dos agentes de segurança para uso dos equipamentos não letais
deverão ser efetuadas previamente ao seu emprego, de forma a poderem ser utilizados com
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Reconheceu os aspectos favoráveis à implementação de um programa de armas não letais em uma
instituição de Segurança Pública;
• Identificou os aspectos que impedem a estruturação de um programa de armas não letais em uma
instituição de Segurança Pública.
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