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MANUAL DO

USO CORRETO DO
MANUAL DO USO CORRETO
DO EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Se você tem o mínimo de conhecimento sobre Segurança do Trabalho,
certamente já ouviu falar dos famosos EPIs ou Equipamentos de
Proteção Individual. Desde a sua criação até os dias atuais, podemos
dizer que eles evoluíram bastante no quesito de usabilidade,
variedade e também segurança.

É fácil associar o surgimento do EPI junto a revolução industrial, afinal


de contas, foi quando os acidentes de trabalho tiveram o seu pico.
Contudo, podemos traçar o conceito até a época das cavernas, quando
os humanos passaram a usar pele para se proteger do frio.

Com o passar dos séculos, esse uso foi se transformando e tomando


outras aplicações, até vermos armaduras, elmos e outras formas de
proteção. Hoje, esses não são mais úteis, contudo, continuaram a
evoluir até o que vemos hoje em dia e podem ser vistos nas indústrias
ou mesmo no agronegócio – que será o foco deste manual.

Mas apesar da criação de tantos tipos de EPI fica a grande questão:


como utilizar esses equipamentos de proteção corretamente?

A indicação do EPI, muitas vezes desconsidera fatores importantes do


ambiente de trabalho, dentre eles níveis de exposição, características
ambientais e até mesmo onde o equipamento será utilizado.

Isso faz com que o risco continue presente e o trabalhador, sem saber
de sua vulnerabilidade, continua suas atividades normalmente.
Bem, se você quer responder essa e
outras questões relacionadas, continue
lendo esse e-Book, com ele temos os
seguintes objetivos:

•Discutir o uso adequado dos EPIs;

•Otimização do investimento em segurança;

•Combater o uso inadequado do EPI;

•Espalhar conhecimento a respeito da segurança do


trabalho;

•Acabar com mitos que cercam esses assuntos.

Pronto para aprender mais sobre o uso correto de EPIs no


caso de exposição a produtos fitossanitários? Bem, continue
lendo esse texto, falaremos bastante sobre esse tema.
POR QUE O USO DE EPI
É ALGO TÃO IMPORTANTE
Ao trazer o assunto exposição do trabalhador rural aos riscos agregados a
sua atuação pode fazer dessa conversa bastante complexa. Mas se
focarmos na utilização de produtos fitossanitários conseguiremos
abordar tudo nesse e-book.

Em especial, com aplicação desses produtos, temos 4 principais vias que


o trabalhador pode entrar em contato com estes. Estas são:

Inalatória – através do nariz;


Oral – através da ingestão;
Ocular – através dos olhos; e
Dérmica – diretamente através da pele.

Tendo isso em vista, podemos dizer que evitar o contato direto com essas
substâncias – o que certamente causaria um caso de intoxicação, logo, um
acidente de trabalho, não é algo necessariamente simples.

É nesse cenário que entram os EPIs, eles fazem a neutralização do risco de


intoxicação, evitando o contato direto com o trabalhador.

Fornecer os EPIs adequados para os trabalhadores sem custo algum é


uma obrigação do empregador. O não cumprimento dessa regra acarreta
na responsabilização legal do mesmo em caso de acidentes ou mesmo
em casos de vistorias oficiais.

Adentraremos mais nesse assunto mais a frente. Nesse momento, vamos


falar dos riscos!

MANUAL DO USO CORRETO DO EPI 04


O RISCO RELACIONADO
AO PRODUTO FITOSSANITÁRIO

O risco relacionado ao produto fitossanitário é necessariamente o de


intoxicação (claro, ele pode apresentar outras consequências como
cegueira, contudo, focaremos na intoxicação nesta discussão).

Esse risco é definido como uma probabilidade de que a substância que


compõe aquele produto tem de causar um efeito tóxico em um indivíduo
após exposição. Já quando falamos de toxicidade, esta é a capacidade de
afetar a saúde de um indivíduo.

Uma curiosidade sobre isso é que absolutamente todas as substâncias


presentes na terra podem ser tóxicas. Inclusive a água. Tudo depende
somente da quantidade (dose) e a quão tóxica é essa substância. Algumas
delas tem uma probabilidade quase 0 de serem maléficas como a água.
Um pensamento claro do indivíduo que está lidando com esse tipo de
substância é evitá-la, certo? Contudo, esses produtos fitossanitários são
sim necessários por inúmeros motivos.

Dessa forma, a única forma de evitar que os trabalhadores se intoxiquem


– e até morram – por conta da exposição é justamente evitar o contato
desses com o agente tóxico. Mais uma vez, falamos sobre o EPI que deve
ser adequado ao risco que o indivíduo está exposto.

A conduta do trabalhador deve ser, não somente de cuidado, mas


também de usar equipamentos de proteção em bom estado e adequados
para aquela tarefa.

MANUAL DO USO CORRETO DO EPI 05


AS RESPONSABILIDADES
DO EMPREGADOR E
DO EMPREGADO
A Norma Regulamentadora (NR) 06 aborda as questões relacionadas com
o uso do EPI. Dentre essas questões também estão descritas as
responsabilidades de cada parte da relação trabalhista: o empregador e o
empregado.

Dentre as obrigações do empregador estão:

•Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;

•Somente comprar e fornecer materiais que tenham


sido aprovados pelos órgãos competentes;

•Exigir o seu uso por todos os colaboradores;

•Orientar e treinar todos a respeito do uso adequado


dos EPIs, assim como a forma correta de guardá-los e conservá-los;

•Realizar a limpeza e manutenção periódica; e

•Registrar o fornecimento do equipamento ao trabalhador.

MANUAL DO USO CORRETO DO EPI 06


AS RESPONSABILIDADES
DO EMPREGADOR E
DO EMPREGADO
Já das responsabilidades do empregado:

•Usar o EPI sempre que presente no ambiente de


trabalho e somente para o fim ao qual é destinado;

•Responsabilizar-se pela conservação e guarda; e

•Comunicar ao empregador caso o uso do EPI se


torne ineficaz.

Vale lembrar que absolutamente todos os empregadores estão obrigados


por lei a fornecer gratuitamente o EPI adequado aos funcionários sempre
que necessário.

Caso isso seja descumprido ou realizado de qualquer outra forma que não
a prevista pela legislação vigente, pode sim responder pelos seus atos (ou
falta deles) na área criminal ou civil.

O mesmo serve para os funcionários que também tem suas


responsabilidades. Caso se recuse a usar o EPI ou mesmo não o use de
acordo com as instruções dadas pelo empregador pode até ser demitido
por justa causa, além de outras sanções trabalhistas.

MANUAL DO USO CORRETO DO EPI 07


AS RESPONSABILIDADES
DO EMPREGADOR E
DO EMPREGADO

Além disso, o empregador é obrigado a gerar prova de que seguiu todos


os passos corretamente. É necessário registrar que todos os EPIs foram
fornecidos corretamente aos colaboradores.

Todas as informações fornecidas pelo fabricante do EPI devem ser lidas.


Estas informações estão nos rótulos, bulas e também nas Fichas de
Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ).

Nesse momento, o Engenheiro Agrônomo tem um papel fundamental, o


de indicar e selecionar os EPIs adequados tendo em vista todos aqueles
aspectos relacionados às características do produto fitossanitário:
toxicidade, formulação e embalagem.

Além disso, deve-se considerar como será a aplicação do produto, o tipo


de trator utilizado (se a cabine é aberta ou fechada), o tipo de pulverizador
utilizado e até mesmo a topografia do terreno.

Pode parecer uma análise exagerada, contudo, fazer uma análise


completa vai garantir não só a segurança do trabalhador, como também
irá evitar processos trabalhistas e até mesmo o desperdício, como o uso
em demasia de EPI devido à sua inadequação. Isso é sim um desperdício,
não uma precaução.

MANUAL DO USO CORRETO DO EPI 08


ADQUIRINDO
OS EPIS
Como falamos anteriormente, para antes mesmo de pensar em adquirir
um EPI é necessário verificar se o mesmo foi aprovado para uso pelas
autoridades competentes.

O Certificado de Aprovação (CA) é emitido pelo órgão competente em


Saúde e Segurança do Trabalho. Sem esse “selo de aprovação” a
comercialização desse produto não seria permitida e comprá-los (ou
vendê-los) é uma contravenção prevista em lei.

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS EPIS PARA


EXPOSIÇÃO A PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS?

Agora, preparamos uma lista com todos os EPIs que você precisa
conhecer. Uma descrição a fim de te ajudar a identificá-los corretamente.

LUVAS
As luvas são um dos EPIs mais conhecidos,
então, você já deve estar devidamente
apresentado. Apesar de ser bem
disseminado, a sua importância
frequentemente é subestimada, é
importante se atentar que as mãos são a
parte do corpo que mais ficam expostas aos
riscos.

Existem inúmeros tipos de luvas lançadas no mercado, contudo somente


uma parcela específica servem para o tipo de exposição que tratamos
nesse manual.

MANUAL DO USO CORRETO DO EPI 09


ADQUIRINDO
OS EPIS
As luvas utilizadas para proteção contra esse tipo de produto químico
devem ser impermeáveis e a sua estrutura deve manter-se íntegra
mesmo quando exposta a solventes orgânicos.

Devem ser produzidas de borracha nitrílica ou neoprene, essas podem ser


utilizadas para todo tipo formulação. Já as luvas tradicionais de látex ou
PVC são usadas para produtos que não contenham solventes orgânicos
em sua composição.

Ao adquirir essas luvas, deve-se ter o cuidado de ter todos os tamanhos


necessários para os funcionários. Não se deve usar luvas apertadas ou
folgadas, dessa forma, elas poderão ser o motivo de um acidente.

RESPIRADORES
Os respiradores, também conhecidos como
máscaras, têm o objetivo de proteger as vias
respiratórias do indivíduo. Eles devem ser
capazes de remover partículas, vapores
orgânicos, gases e névoas que venham a ser
tóxicas ao indivíduo.

Há 2 tipos de respiradores: os descartáveis ou sem manutenção e aqueles


que podem trocar as peças e cartuchos, estes são mais duráveis, contudo,
deve-se atentar a vida útil dos filtros.

Existem vários tipos de filtros, contudo, aqueles indicados durante as


aplicações de produtos fitossanitários são os que possuem filtros
químicos, cartuchos com carvão ativado, estes são capazes de reter
vapores orgânicos.

MANUAL DO USO CORRETO DO EPI 10


ADQUIRINDO
OS EPIS
Esses equipamentos são somente necessários caso exista algum risco que
possa afetar o indivíduo pela via respiratória. De maneira geral, essas
situações são duas:

1. Aplicação de produtos granulados incorporados ao solo;


2. Pulverização de plantações com tratores equipados com cabines
climatizadas.

A importância da manutenção dos respiradores não deve ser


subestimada, eles devem estar sempre limpos, higienizados e com filtros
operantes, no caso de saturação desses, os filtros devem ser trocados
imediatamente ou a máscara descartada.

É importante que o indivíduo que usará esse EPI esteja devidamente


barbeado e que sempre realize o teste de vedação antes de utilizá-lo
exposto ao risco em si. É importante que seja utilizado de forma
adequada, pois a contaminação é certa!

O armazenamento correto desse EPI é em local seco e limpo, idealmente


embalado em um saco plástico, evitando exposição a humidade.

PROTETOR FACIAL
A viseira ou protetor facial é o EPI com
função de proteger os olhos e o rosto do
trabalhador durante o manuseio e a
aplicação dos produtos fitossanitários –
diferente dos óculos que somente protegem
os olhos. É importante que ele não distorça
as imagens e também suas bordas
revestidas, evitando assim acidentes como
cortes.

MANUAL DO USO CORRETO DO EPI 11


ADQUIRINDO
OS EPIS
O Protetor Facial também deve permitir o uso do respirador de forma
simultânea e confortável. Quando não houver risco ao sistema respiratório
somente o uso da viseira irá proporcionar maior conforto ao colaborador.

JALECO E CALÇA HIDRO-REPELENTES


Esse vestuário é específico para proteger o
trabalhador contra possíveis respingos de produto
químico. Ele é feito de algodão com características
hidro-repelentes. Vale ressaltar que esse EPI não irá
proteger o indivíduo de jatos diretos do produto, sua
função está em resguardá-lo de respingos.

A escolha do algodão hidro-repelente está


justamente em sua capacidade de proteger o
trabalhador de respingos acidentais e ainda assim
permitir a respiração da pele, sendo um material
muito mais confortável de usar.

Há ainda a possibilidade de usar calças com reforço


adicional nas pernas, sendo usadas no caso de maior
exposição ao produto – pulverização manual é um
exemplo.

JALECO E CALÇA EM NÃO-TECIDO


Esse EPI tem uma função muito similar ao anterior,
contudo, ele é confeccionado em um não-tecido,
dois exemplos são os tipos Tyvek/Tychem QC.

Normalmente é utilizado com uma vestimenta de


algodão por baixo, aumentando o conforto do
trabalhador. É usada por ter maior proteção às
névoas e até às partículas sólidas, grande parte disso
é por conta da sua impermeabilidade.

Esse tipo de jaleco e calça tem uma durabilidade


menor e uma vez danificadas devem ser
descartadas. Ademais, não devem ser expostas a
calor e podem gerar estática, sendo absolutamente
proibidas em local com risco de explosão.

MANUAL DO USO CORRETO DO EPI 12


ADQUIRINDO
OS EPIS

BONÉ ÁRABE
Esse EPI é responsável por proteger os
trabalhados de respingos de produtos
químicos e também do sol. É fabricado em
algodão hidro-repelente.

CAPUZ OU TOUCA
Este é integrado a jalecos e a macacões,
substituindo o EPI acima mencionado na
proteção do couro cabeludo e pescoço,
podendo ser feito em algodão
hidro-repelente ou não-tecido.

AVENTAL
Deve ser fabricado em material resistente a
solventes orgânicos e é feito para proteger o
trabalhador contra respingos.

BOTAS
Assim como no caso acima, deve ser fabricada
em material resistente e impermeáveis.
Idealmente são de cano alto, aumentando a
proteção.

MANUAL DO USO CORRETO DO EPI 13


O USO DOS EPIS
Agora vamos ao uso correto de todos esses EPIS que acabamos de
conhecer. Afinal de contas, o uso inapropriado desses podem resultar em
até mais riscos para o trabalhador!

Calça e Jaleco
Esses equipamentos devem ser vestidos como uma roupa convencional. É
comum o uso de uma roupa de algodão por baixo no caso de serem feitos
de não-tecido, aumentando o conforto.

A ordem é primeiro a calça e depois o jaleco; este deve estar sobreposto a


calça. Todos os velcros devem estar selados e os cordões para dentro da
roupa, por fim, o capuz (caso haja) deve ser colocado.

Botas
Antes de colocar as botas, deve-se colocar meias de algodão. Ao vestir
certifique-se que a calça cubra o cano das botas, impedindo possível
contato de substâncias tóxicas com os pés.

Avental
O avental pode ser utilizado na parte da frente ou de trás do jaleco.

MANUAL DO USO CORRETO DO EPI 14


O USO DOS EPIS
Respirador
O respirador descartável tem 2 elásticos, ao vestir esse EPI, certifique-se
que um deles fique na altura da nuca e o outro no topo da cabeça (não
pode escorregar, deve estar fixo). Importante salientar que a orelha não
pode ser apertada pelo elástico, evitando desconfortos.

O respirador deve estar muito bem ajustado a face do operador, não


permitindo que o ar externo entre por aberturas. Vale lembrar que o
operador deve estar barbeado.

Viseira facial
A viseira deve ser fixada na testa e longe o suficiente para que a respiração
do indivíduo não a embace.

Boné árabe
O boné árabe é usado sobre a viseira. Todos os velcros devem estar
devidamente fechados, protegendo toda a face e pescoço do indivíduo.

Luvas
As luvas de tamanho adequado devem ser vestidas de forma a evitar o
contato com as substâncias tóxicas, isso é, dentro das mangas do jaleco a
menos que a pulverização seja para um nível superior ao dos seus ombros.
De modo geral, em caso de contato com o produto, ao escorrer, não deve
haver a possibilidade de entrar em contato com o indivíduo.

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RETIRANDO OS EPIS
Após o trabalho, os EPIs podem estar contaminados com os produtos
fitossanitários, dessa forma, existe uma técnica para a retirada dos
produtos, evitando que o indivíduo entre em contato com essas
substâncias.

O primeiro passo é lavar as luvas e secá-las bem com papel descartável.


Após isso, os EPIs devem ser retirados na seguinte ordem:

Boné árabe;

Viseira facial;

Avental;

Jaleco;

Botas;

Calça;

Luvas;

Respirador.

Vale ressaltar que isso deve ser feito calmamente, assegurando que o
trabalhador não entre em contato com os EPIs contaminados e também
assegurando a vida útil dos mesmos.

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LAVAGEM E
MANUTENÇÃO DOS EPIS

O trabalhador incumbido de lavar os EPIs também deve estar


devidamente paramentado com luvas fabricadas em material nitrílico ou
neoprene e lavar tudo com água e sabão neutro em abundância.

Quanto ao uso de alvejantes, eles podem danificar os materiais, sendo


assim, é importante evitá-los. Também é importante evitar máquinas de
lavar, a menos que seja permitido pelo fabricante.

Quanto a viseira, é muito importante que ela não seja esfregada a fim de
evitar arranhões.

Já os respiradores, devem seguir estritamente as indicações do fabricante.


Um fato interessante é que deve ser observado sobre os tecidos de
algodão hidro-repelentes é que passar a ferro aumenta sua vida útil.

Se durante esse processo, for identificado um desgaste excessivo é


importante rasgá-la antes de descartá-las. Também é importante que
sejam lavadas, mesmo se forem ser descartadas, assim, podem ir no lixo
comum.

MANUAL DO USO CORRETO DO EPI 17


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