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DEFENSIVOS AGRÍCOLAS

Tudo o que você precisa saber para


utilizá-los com segurança

DEFENSIVOS AGRÍCOLAS 1
ÍNDICE

INTRODUÇÃO 03

CAPÍTULO 1 O que são defensivos agrícolas 04

CAPÍTULO 2 Cuidados importantes ao adquirir defensivos agrícolas 08

CAPÍTULO 3 Como aplicar os defensivos agrícolas 11

CAPÍTULO 4 O que fazer com as embalagens vazias 14

CONCLUSÃO 16

SOBRE A BEL AGRO 17

REFERÊNCIAS  18

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INTRODUÇÃO

Quem trabalha no campo sabe que o combate às pragas é uma tarefa constante
e desafiadora. Ervas daninhas, insetos, fungos e outros invasores prejudicam a
produtividade e a qualidade na colheita e podem gerar grandes prejuízos para os
produtores rurais se não forem controlados a tempo. E é nesse sentido que os
defensivos agrícolas cumprem um papel fundamental na agricultura.

Com esses produtos, é possível prevenir, controlar e acabar com a infestação


de pragas sem que essa ação prejudique o desenvolvimento das espécies
cultivadas. Isto é, os defensivos agrícolas, apesar de serem aplicados nas plantas,
agem apenas contra os invasores, garantindo a saúde de toda a produção e
promovendo resultados positivos para o agricultor.

Porém, é preciso ter cuidado ao utilizar esses produtos. Afinal, ao mesmo tempo
em que ajudam a controlar as pragas, eles também podem oferecer risco à
lavoura, ao meio ambiente e ao trabalhador rural se não forem aplicados com
segurança e de acordo com o que regem os fabricantes e os órgãos públicos que
fiscalizam e controlam o uso de defensivos químicos.

E é justamente para falar de segurança que produzimos este e-book. Nele,


vamos mostrar quais são os tipos de defensivos agrícolas, falar sobre cuidados
importantes ao adquiri-los, abordar como você deve aplicá-los e, por fim, explicar
o que fazer com as embalagens vazias desses produtos. Esperamos que este
material ajude você a aproveitar os defensivos químicos de forma segura e
produtiva na sua lavoura!

Boa leitura! 

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CAPÍTULO 1
O que são defensivos agrícolas

Como você já sabe, os defensivos agrícolas são utilizados para combater as


pragas. Porém, eles não são todos iguais e nem servem para a mesma coisa.
Esses produtos são categorizados de acordo com os invasores que previnem
ou controlam e, por isso, é importante saber qual é o problema que você está
enfrentando para encontrar o defensivo ideal. Veja como eles são classificados:

HERBICIDAS: defensivos agrícolas que combatem as ervas


daninhas na plantação. Se diferenciam pelas funcionalidades e
pelos tipos de aplicação. Há alguns, por exemplo, que afetam
todas as plantas, independentemente das características
delas, enquanto outros agem contra espécies com atributos
específicos, como folhas largas ou estreitas. Em relação aos
tipos de aplicação, existem produtos que podem ser aplicados
antes do plantio e outros que precisam ter contato com as
folhas das plantas para agir, o que depende do mecanismo de
ação de cada ingrediente ativo.

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INSETICIDAS: como o nome sugere, são os defensivos que
agem contra os insetos que afetam o cultivo. Eles também se
diferenciam de acordo com a funcionalidade e o mecanismo
de ação. Há inseticidas que afetam uma determinada fase da
vida do inseto, como os ovos, as larvas ou os adultos, e outros
que combatem as espécies independentemente disso. Os
mecanismos de ação também podem ser diferentes: alguns
inseticidas precisam ter contato com os insetos para eliminá-
los, enquanto outros são aplicados nas folhas para atingir o
sistema nervoso dos invasores quando eles as consomem.

FUNGICIDAS: são os defensivos agrícolas utilizados para


controlar os fungos, que geralmente aparecem em forma
de manchas em folhas, caules e frutos. Os fungicidas não
sistêmicos, também chamados de protetores, são produtos
que agem apenas contra os invasores e não são capazes de
penetrar nas plantas, o que seria perigoso para o cultivo. Já
os fungicidas sistêmicos são absorvidos pelas plantas, mas
apenas o bastante para controlar os fungos sem prejudicá-las.
Eles podem ser aplicados no solo, nas plantas e nos frutos,
dependendo de cada caso.

NEMATICIDAS: defensivos agrícolas que combatem os


nematoides, pequenos parasitas que retiram as substâncias
nutritivas das plantas e injetam substâncias tóxicas nas células
vegetais. Por se tratarem de seres muito pequenos, invisíveis
a olho nu, e que começam a agir, geralmente, pelas raízes,
os sintomas acabam sendo percebidos apenas quando os
parasitas já atingiram boa parte da plantação. Os nematicidas
podem ser utilizados para o tratamento de sementes, para
aplicação nos sulcos durante o plantio ou, ainda, para aplicação
sobre o solo.

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ACARICIDAS: são os defensivos agrícolas utilizados no combate
aos ácaros, outro tipo de invasor que age contra diversas
culturas e pode trazer prejuízos graves à lavoura, desde a
redução na produção dos frutos até a perda total da plantação.
Os acaricidas podem ser utilizados para o tratamento de
sementes ou para a aplicação sobre as folhas das plantas. Eles
podem ser sistêmicos ou de contato, o que depende da espécie
do ácaro, da cultura e do mecanismo de ação do ingrediente
ativo de cada produto.

BACTERICIDAS: defensivos agrícolas que combatem as


bactérias que agem contra as lavouras. Esse tipo de invasor
pode causar lesões nas folhas e nos frutos e, em alguns casos,
ocasionar a perda total da produção. Os bactericidas podem
ser utilizados de forma preventiva, ainda quando as mudas
estão em bandejas e no plantio, e após a infestação, de forma
foliar. O modo de aplicação depende de qual é o mecanismo de
ação de cada produto, assim como das características de cada
cultivo e do tipo de praga encontrada na plantação.

Enquanto alguns produtos têm uma única funcionalidade, outros podem unir
dois objetivos em uma só solução, como os defensivos que são fungicidas
e bactericidas, por exemplo. Além disso, existem defensivos químicos e
biológicos: os primeiros são compostos de substâncias químicas enquanto os
últimos utilizam seres vivos considerados inimigos naturais das pragas que
combatem.

Todos os defensivos agrícolas são identificados em relação à sua classificação


toxicológica, que trata do risco que oferecem para a saúde humana, e à sua
classificação ambiental, que se relaciona com o perigo que o produto traz para
o meio ambiente. Essas classificações são identificadas por cores e estão no
rótulo e na bula de todos os produtos. Veja como funciona:

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CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA CLASSIFICAÇÃO AMBIENTAL

CLASSE I - Extremamente tóxico CLASSE I - Altamente perigoso ao meio ambiente

CLASSE II - Altamente tóxico CLASSE II - Muito perigoso ao meio ambiente

CLASSE III - Medianamente tóxico CLASSE III - Perigoso ao meio ambiente

CLASSE IV - Pouco tóxico CLASSE IV - Pouco perigoso ao meio ambiente

O ideal é utilizar defensivos agrícolas que sejam menos tóxicos e perigosos


para evitar riscos à saúde humana e ao meio ambiente. No entanto, mesmo
os produtos classificados com menor risco podem oferecer perigo se
utilizados com alta concentração ou se houver contínua exposição. Diante
disso, é fundamental seguir as instruções dos fabricantes e dos profissionais
especializados.

Agora que você já sabe o que são os defensivos agrícolas e quais são suas
características principais, é importante entender quais são os cuidados
necessários ao adquirir e utilizar esse tipo de produto, assunto dos nossos
próximos capítulos. Acompanhe!

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CAPÍTULO 2
Cuidados importantes ao adquirir
defensivos agrícolas

Como vimos, os defensivos agrícolas são essenciais para a agricultura, mas eles
também podem oferecer riscos à saúde humana, ao meio ambiente e à própria
lavoura se não forem utilizados de forma correta. Por isso, é fundamental ter
alguns cuidados ao adquirir esses produtos — e tudo começa ainda antes da
compra.

Consultar um profissional especializado é essencial

Se você tem febre ou dor de cabeça, é provável que procure um médico para
entender as causas dos sintomas e começar um tratamento, afinal, eles são
os profissionais mais indicados para diagnosticar o que está acontecendo.
O mesmo ocorre na agricultura: quando você detecta algo anormal na sua
lavoura, é preciso buscar um profissional habilitado para identificar a causa.

Procurar um especialista é importante porque só ele é capaz de dizer com


segurança qual é o invasor que está prejudicando a sua lavoura e qual é a
melhor forma de controlar essa praga ― em algumas situações, outras técnicas
que fazem parte do Manejo Integrado de Pragas podem ser utilizadas em vez
dos defensivos agrícolas, como os agentes biológicos.

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Quando o profissional indica um defensivo químico, ele também recomenda a
dose a ser aplicada, o tipo de aplicação, a necessidade de reaplicação e outras
orientações importantes para que o produto tenha o efeito esperado. Tudo isso
é fundamental para que você possa usar esse tipo de solução com segurança e
qualidade.

Além disso, só profissionais habilitados ― técnicos agrícolas, engenheiros


agrônomos e engenheiros florestais ― podem emitir o receituário
agronômico, documento essencial e obrigatório para a compra de qualquer
defensivo agrícola registrado pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento), conforme a Lei 7.802/89.

Nesse documento há todas as orientações para o uso do defensivo e, com ele,


você pode ir até uma agropecuária ou cooperativa para adquirir o produto que
necessita. Ao vendê-lo, o comércio deve emitir a nota fiscal registrando nela
o número da receita. Esses dois documentos precisam ser guardados por até
dois anos e são importantes no momento da devolução das embalagens vazias,
como veremos mais adiante.

Transporte de defensivos agrícolas exige cuidado

Depois de comprar o produto, é indispensável ter cuidado com o transporte


dele do comércio até a sua propriedade. Por isso, certifique-se de que as
tampas estejam bem ajustadas ou que as embalagens de papel não tenham
nenhum furo. Evite carregar embalagens com vazamentos, mas, caso haja
algum, envolva os defensivos em outro material que impeça a dispersão do
produto.

Para evitar contaminação, não transporte defensivos agrícolas junto com


medicamentos, alimentos e rações. Também evite levar produtos no mesmo
espaço em que há pessoas e animais, como a cabine ou mesmo a carroceria de
um veículo. Avalie se não há nenhum prego ou outro objeto que possa causar
furos nas embalagens durante o transporte.

Caso esteja chovendo e os produtos sejam levados em uma carroceria aberta,


cubra as embalagens com uma lona ou outro material impermeável para
impedir a deterioração dos rótulos e das bulas, já que esses registros são
importantes para consulta antes da aplicação. Ao chegar na propriedade, lave a
carroceria para impedir qualquer contaminação dos produtos carregados.

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Segurança é essencial no armazenamento de defensivos agrícolas

Com os produtos já na propriedade rural, é importante ter atenção ao


armazenamento. Novamente, evite deixar os defensivos junto com rações,
alimentos ou safras e em residências ou outros locais com movimento intenso
de pessoas. O ideal é estocar esses produtos em depósitos separados das
outras áreas da propriedade, longe de pessoas e animais.

Essas construções devem ser de alvenaria para reduzir o risco de incêndio e ter
uma boa ventilação para prevenir intoxicações. Também é indicado que sejam
cobertas, para evitar danos causados pelo sol e pela chuva, e cercadas, para
que animais e pessoas não entrem. Vale colocar uma sinalização indicando que
a entrada é proibida e que o local é perigoso.

Na parte interna, o piso precisa ser impermeável para facilitar a limpeza


em caso de vazamentos. Os produtos não devem ser colocados em contato
direto com o chão ou com as paredes para evitar que as embalagens sejam
umedecidas ou corroídas. Mantenha ainda uma distância entre as pilhas de
defensivos para possibilitar um bom arejamento no espaço.

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CAPÍTULO 3
Como aplicar os defensivos agrícolas

O momento da aplicação também exige atenção do produtor rural para


garantir a segurança dele, do meio ambiente e de outras pessoas. O ideal é que
a preparação da calda e a aplicação do produto na lavoura sejam feitas longe
de animais e pessoas, assim como de rações, safras e alimentos, para evitar o
risco de intoxicação e de contaminação.

Além disso, o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) é


indispensável para quem aplica defensivos. Esses itens protegem o produtor
rural de intoxicações agudas e crônicas que podem ocorrer por meio da
exposição ocular, inalatória, dérmica ou oral aos defensivos agrícolas. Confira
quais são os EPIs recomendados na aplicação desses produtos:

VESTIMENTA: pode ser composta de um macacão ou de um


conjunto de calça e jaleco. O importante é que as opções
tenham mangas longas. Toda a vestimenta precisa ser
hidrorrepelente, o que impede a absorção de pequenas
quantidades de líquido, como névoa e respingos. Também
existem roupas impermeáveis, que protegem o trabalhador até
mesmo de uma grande exposição ao produto.

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TOUCA ÁRABE: esse tipo de touca cobre a cabeça, o
pescoço e o ombro do aplicador. O tecido também deve ser
hidrorrepelente para evitar o contato do produto com a pele.

LUVAS: o ideal é que sejam nitrílicas ou de neoprene e devem


ser utilizadas durante todo o manuseio do produto. Caso a
aplicação esteja direcionada para baixo, as luvas devem ficar do
lado de dentro das mangas da vestimenta. Já se a aplicação for
voltada para uma altura acima dos ombros, utilize-as por fora
das mangas, evitando que o líquido escorra para os braços.

AVENTAL: fica por cima de toda a vestimenta e precisa ser


impermeável para evitar o contato de qualquer quantidade de
líquido com a pele. Durante a preparação da calda, coloque-o
à frente do corpo. Ao utilizar pulverizadores costais para a
aplicação, vista o avental nas costas.

VISEIRA OU ÓCULOS DE PROTEÇÃO: protege o trabalhador da


exposição ocular ao produto e precisa ser transparente para
proporcionar uma boa visibilidade. A viseira oferece melhor
proteção, mas não é necessária em todo tipo de aplicação
de defensivos. Leia a bula do produto para saber qual é a
indicação.

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RESPIRADOR: evita a intoxicação inalatória. Pode ser
descartável ou reutilizável, o que exige uma boa manutenção
do filtro. Caso o produto apresente forte odor ou emita vapores
orgânicos, é indicado utilizar máscaras com filtro de carvão
ativado.

BOTAS: devem ser utilizadas por dentro das calças para evitar
que o líquido escorra para os pés. Elas devem ser de cano alto e
produzidas em material impermeável, como o PVC.

Conforme a Lei 6.514/77, para serem considerados equipamentos de proteção


individual, todos os itens descritos precisam ter o Certificado de Aprovação
(CA) emitido pelo Ministério do Trabalho, o que indica que eles foram testados,
aprovados e estão aptos para proteger o aplicador. Vale lembrar que é dever
do empregador fornecer EPIs para todos os trabalhadores.

Os equipamentos de proteção individual são classificados em três níveis de


proteção. Quanto maior a exposição ao produto durante a aplicação, mais
alto deve ser o nível de proteção do EPI. É primordial consultar a bula antes
de utilizar o produto para verificar quais são os EPIs indicados pelo fabricante
e usá-los corretamente para garantir proteção total. Todos os EPIs devem ser
utilizados durante todo o manuseio dos defensivos, desde a preparação da
calda até a lavagem da embalagem para devolução.

Depois de aplicar o produto, é importante lavar os EPIs usando luvas e


avental. A lavagem deve ser feita separadamente das roupas comuns e os
EPIs não devem ser deixados de molho e nem ser esfregados. Não é indicado
utilizar alvejantes, pois eles podem retirar o tratamento hidrorrepelente das
vestimentas. Sempre leia a etiqueta dos EPIs e consulte as orientações de
lavagem de cada um.

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CAPÍTULO 4
O que fazer com as embalagens vazias

Os cuidados do produtor rural com a segurança não acabam com a aplicação


dos defensivos. Após o uso desses produtos, ainda é preciso dar o destino
correto para as embalagens vazias, já que elas também são perigosas para a
saúde humana e para o meio ambiente.

Todas as embalagens rígidas devem ser lavadas para evitar a contaminação


e possibilitar a reciclagem do produto. Nesse processo, você também pode
aproveitar para utilizar o resíduo do produto que acaba ficando no fundo da
embalagem, evitando, assim, o desperdício. Conforme a NBR 13.968, a lavagem
pode ser feita de duas maneiras. Confira o passo a passo em cada uma:

Tríplice lavagem

1 Coloque o resto do produto no tanque do pulverizador para esvaziar


toda a embalagem;

2 Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;

3 Tampe a embalagem e agite-a por 30 segundos;

4 Despeje o líquido no tanque do pulverizador;

5 Repita esse processo mais duas vezes;

6 Inutilize a embalagem perfurando o fundo com um objeto pontiagudo.

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Lavagem sob pressão

1 Coloque o resto do produto no tanque do pulverizador para esvaziar


toda a embalagem;

2 Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil no tanque do


pulverizador;

3 Acione o mecanismo para liberar o jato d’água e direcione-o para que


atinja todas as partes internas da embalagem por 30 segundos;

4 Despeje o líquido no tanque do pulverizador;

5 Inutilize a embalagem perfurando o fundo com um objeto pontiagudo.

Depois de lavar, o agricultor deve armazenar a embalagem, a tampa e o rótulo


em um local coberto, fechado e com boa ventilação. Já as embalagens flexíveis,
como sacos de papel, plástico, metal e embalagens secundárias, não devem
ser lavadas, mas precisam ser esvaziadas e armazenadas em embalagens
de resgate, que são indicadas para proteger o material. Lembre-se que é
necessário utilizar EPIs em todo o processo de lavagem e inutilização desses
materiais.

O produtor rural tem até um ano após a compra do produto para fazer a
devolução das embalagens vazias ao local adequado, que deve ser indicado
pelo comércio no momento da venda. É essencial levar a nota fiscal e o
receituário agronômico para que a devolução das embalagens seja registrada.

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CONCLUSÃO

Os defensivos agrícolas são essenciais para que os agricultores possam


colher uma safra produtiva e com qualidade. No entanto, é importante que
esses produtos sejam utilizados com parcimônia, conforme a orientação de
profissionais habilitados, dos fabricantes e dos órgãos regulamentadores.

Como vimos, os cuidados começam antes mesmo de você adquirir esse tipo de
produto e continuam até o momento de devolver as embalagens vazias. Tudo
isso é fundamental para garantir a saúde dos trabalhadores rurais e de outras
pessoas, dos animais e de todo o meio ambiente.

Aproveite as dicas deste material e coloque a segurança em primeiro lugar.


Dessa forma, você e a sua lavoura só têm a ganhar!

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SOBRE A BEL AGRO

A Bel Agro, unidade do grupo Buschle & Lepper especializada em agronegócio,


está há mais de 75 anos no mercado, oferecendo tecnologia e inovação tanto
às grandes fazendas como aos pequenos produtores da agricultura familiar.

Com produção de fertilizantes próprios e comercialização de sementes e


defensivos agrícolas, somos referência quando o assunto é produtividade na
lavoura, com assistência técnica especializada e bom atendimento.

Saiba mais!

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REFERÊNCIAS

∙ Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF)


∙ Bel Agro 1
∙ Bel Agro 2
∙ Bel Agro 3
∙ Bel Agro 4
∙ Bel Agro 5
∙ Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
∙ Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV)
∙ Presidência da República 1
∙ Presidência da República 2

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belagro.com.br

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