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TREINAMENTOS E CONSULTORIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

MANUAL DE FORMAÇÃO
BRIGADISTA PROFISSIONAL
BOMBEIRO CIVIL
TREINAMENTOS E CONSULTORIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

APRESENTAÇÃO

Este material de estudo foi elaborado visando melhor clareza nos conteúdos
abordados. Utilizando-se de uma linguagem simples e objetiva, embora não se possa omitir
os termos técnicos e específicos que a atividade de Bombeiro Civil exige. A riqueza das
ilustrações deste trabalho busca melhor entendimento na técnica de prevenção do pânico e
combate a incêndio.

Vale ressaltar que a prevenção é o conjunto de medidas que visam evitar que os
sinistros ocorram, mas não havendo essa possibilidade, que sejam mantidos sob controle,
evitando a propagação e facilitando o combate. Por sua vez o combate inicia-se quando não
foi possível evitar o surgimento do incêndio, preferencialmente sendo adotadas medidas na
seguinte ordem: salvamento de vidas; isolamento; confinamento; extinção, e rescaldo.

Cada Bombeiro Civil deve ter a consciência que a preservação do patrimônio e da vida
alheia dependem não só de sua coragem na iminência de um acontecimento funesto, mas
principalmente de seu preparo técnico e profissional, que lhe valerá tomar as atitudes
corretas e essenciais

Exigências Legais:
Lei Federal 11.901, de 12 de janeiro de 2009. A lei considera Bombeiro Civil, aquele que
exerce a atividade remunera, ou seja alguém contratado de forma direta ou indireta para
função exclusiva de prevenção e combate a incêndio.
A ABNT-NBR 14.608 Bombeiro Profissional Civil.
Portaria do Ministério do Trabalho nº 3214 de 08 de junho de 1978, em sua norma
regulamentadora nº 23 e NBR 14276/2006.
RESOLUÇÃO SEDEC Nº31, de 10 de janeiro de 2013.Que dispõe sobre o profissão de
Bombeiro Civil.

CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO


O Decreto-Lei nº 247 de 21/07/75 deu competência ao CBMERJ para, em todo o Estado, legislar
sobre as normas que disciplinam a segurança das pessoas e dos seus bens, no que concerne à
segurança contra incêndio e pânico. Tal Decreto-Lei fora regulamentado através do Decreto nº 897 de
21/09/76 (Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - COSCIP), o qual fixou os requisitos
exigíveis nas edificações e no exercício de atividades, estabelecendo normas de segurança contra
incêndio e pânico, levando-se em consideração a proteção das pessoas e dos seus bens.
Posteriormente, foram publicadas normas complementares ao COSCIP, através das Resoluções da
extinta Secretaria de Estado da Defesa Civil.

A todos,

Um excelente estudo!
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ÌNDICE
ASSUNTO PÁGINA
COMBATE A INCÊNDIOS; TEORIA DO FOGO 04
MÉTODOS DE TRANSMISSÃO DE CALOR 05
CLASSES DE INCÊNDIO 06
PROCESSOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO 07
DESENVOLVIMENTO DOS INCÊNDIOS 08
AGENTES EXTINTORES 11
EXTINTORES PORTÁTEIS 13
EXTINTORES SOBRE RODAS 15
INSPEÇÃO DE EXTINTORES 21
LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS; DERRAMAMENTO DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL 22
GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO 23
EQUIPAMENTO DE RESPIRAÇÃO AUTÔNOMA 24
ESPAÇO CONFINADO 27
TRABALHO EM ALTURA 30
NÓS; VOLTAS E AMARRAÇÕES 33
SALVAMENTO EM ELEVADORES 37
POSSIVÉIS DEFEITOS 39
PREVENÇÃO EM ÁREA DE POUSO DE HELICÓPTERO 46
FASES DO COMBATE A INCÊNDIO; EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO 49
REDE DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS DO TIPO “SPRINKLER” 50
ACONDICIONAMENTO; MANEABILIDADE COM MANGUEIRAS 54
SISTEMA DE DETECÇÃO ; ALARME 57
SAÍDA DE EMERGÊNCIA; PLANO DE FUGA 58 \ 59
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA O COMBATE A INCÊNDIO 60
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 62
ROUPA DE APROXIMAÇÃO 69
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA ARROMBAMENTO E SALVAMENTO 71
EQUIPAMENTO PARA SALVAMENTO EM DIFERENTES NÍVEIS 76
DEFINIÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS 79
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO QUÍMICA 83
PREVENÇÃO DE INCÊNDIO 90
PRIMEIROS SOCORROS; SINAIS VITAIS 91
CHOQUE ELÉTRICO; INTOXICAÇÕES 93 \ 94
CONVULÇÕES; DESMAIOS; PARADA RESPIRATÓRIA 95 \ 96
ENGASGO 98
PARADA CARDÍACA; DEA 99 \100
FERIMENTOS 101
HEMORRAGIAS 103
TRAUMÁTISMO MÚSCULO ESQUELÉTICO 105
FRATURAS 106
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÕES; 108
RESGATE ETRANSPORTE DE VÍTIMAS; START 114 \ 116
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1.0
COMBATE A INCÊNDIO

A prevenção de incêndios é o conjunto de normas e ações adotadas na luta contra o fogo,


procurando a forma de eliminar as possibilidades de sua ocorrência, bem como de reduzir sua extensão,
quando ele se torna inevitável, mediante o auxílio de equipamentos previamente estudados,
racionalmente localizados, e com pessoas habilitadas a utilizá-los.
A extinção visa eliminar o fogo por diversos processos, usando taticamente os equipamentos
de combate ao fogo ou outros meios, que poderão funcionar automaticamente ou pela ação direta do
homem.
O fogo é um processo químico de transformação, também chamado combustão, dos materiais
combustíveis e inflamáveis, que, se forem sólidos ou líquidos, será primeiramente transformado em
gases, para se combinarem com o comburente (geralmente o oxigênio), e, ativados por uma fonte de
calor, iniciar a transformação química, gerando mais calor e desenvolvendo uma reação em cadeia.

TEORIA DO FOGO

Fogo: É uma reação química denominada combustão, com desprendimento de energia em forma
de luz e calor.
Para que haja fogo é necessária a combinação de três elementos: combustível, comburente,
temperatura e reação em cadeia. Esses elementos podem ser representados pela figura geométrica que
chamamos “Tetraedo do Fogo”.
Retirando um dos lados o fogo será extinto.

ELEMENTOS DA COMBUSTÃO

Vejamos as características de cada um dos elementos que compõe o “Tetraedo do Fogo”.

Combustível

É tudo aquilo capaz de entrar em combustão, isto é, pegar fogo. Comumente são conhecidas como
combustíveis as substâncias que queimam na atmosfera, utilizando-se do oxigênio como
comburente. Os combustíveis podem ser: sólidos (madeira, papel, tecido, carvão, etc.); líquidos
(gasolina, óleo, álcool, querosene, etc.); e gasosos (metano, etano, etc.)
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Comburente

É o que mantém a combustão. É encontrado na atmosfera na porcentagem de 21%. A combustão


é mantida enquanto houver, pelo menos 16% de oxigênio.
O papel do oxigênio nas combustões é demonstrado na experiência abaixo.
Na figura A, a vela queima porque o pavio embebido de cera foi aceso por uma fonte externa de
calor (fósforo).
Permanece queimando porque o calor gerado pela chama aquece o pavio à sua temperatura de
ignição, fazendo-o queimar para gerar mais calor, em um processo auto-alimentado.
Neste processo, o oxigênio está facilitando a combustão e sendo consumido por ela.
Ao cobrirmos a vela com um copo (figura B) ela permanecerá queimando por algum tempo,
graças ao oxigênio que havia no interior do copo.
Na figura C a chama começa a se extinguir porque a presença do copo impede a alimentação de
oxigênio na combustão.
O oxigênio que havia no interior do copo foi consumido pela combustão e, como conseqüência a
vela se apaga (figura D).

Calor: É uma forma de energia que se manifesta pela aceleração do movimento das moléculas, e se
traduz pelo aumento da temperatura do material que absorve esta energia.

Reação em Cadeia: Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor.


Esse calor provocará o desprendimento de mais gases ou vapores combustíveis, desenvolvendo uma
transformação em cadeia ou reação em cadeia, que, em resumo, é o produto de uma transformação
gerando outra transformação.

MÉTODOS DE TRANSMISSÃO DE CALOR

O calor é transmitido aos materiais, de três formas:


Condução: É a transmissão de calor através de corpos sólidos.
A propagação por condução se dá quando colocamos em contato dois corpos de temperaturas
diferentes.
O corpo mais aquecido cede calor ao corpo menos aquecido, e ambos iniciam um processo de trocas
com o meio ambiente, que só termina quando ambos atingem a temperatura ambiente.
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Irradiação: O calor é transferido de um corpo ao outro através de espaços intermediários.


Um corpo aquecido irradia calor que se propaga em todas as direções.
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Ex.: O calor do sol transmitindo
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(21) irradiação é barrada por qualquer corpo
opaco.
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Convecção: É a propagação do calor através de uma massa fluída (líquida ou gás), na qual se
formam correntes ascendentes e descendentes (correntes de convecção) com as partes aquecidas e as
partes frias.
As aberturas verticais e horizontais das edificações como poços de elevadores, escadas, janelas,
etc. facilitam a propagação do fogo e da fumaça pelo processo de convecção.

AQUECEDOR

2.0 CLASSES DE INCÊNDIOS

CLASSES DE INCÊNDIO:
Para que as ações de combate a incêndio tivessem a máxima objetividade e rendimento, com o
emprego correto de um agente extintor, sem implicações negativas de qualquer natureza, os
corpos combustíveis são classificados em quatro classes: A, B, C e
Classe A: são os que se verificam em materiais sólidos que deixam resíduos (brasa e/ ou cinza), como
madeira, papel, pano, etc. Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de resfriamento.
Possuem as seguintes características:
 Queimam em superfície e profundidade. O fogo penetra no combustível, ao invés de
propagar-se somente na sua superfície; e
 Deixam resíduos sólidos. Por não necessitarem de grandes quantidades de oxigênio,
queimam lentamente, gerando poucas chamas e, por conseguinte, pouco calor e muita fumaça.
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Classe B: são os que se verificam em líquidos inflamáveis como: gasolina, éter, álcool, acetona,
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querosene, em derivados de petróleo sólidos como: espuma de poliuretano, plásticos como polietileno,

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PVC, em gases como: metano, propano, butano, bem como em substâncias graxas combustíveis como:
cera e graxa. Para extinguirmos um incêndio dessa classe, é essencial um efeito de abafamento.
Possuem as seguintes características:
 Queimam em superfície. O fogo, em vez de penetrar no combustível, alastra-se por toda sua
superfície com grande velocidade; e
 Geram muito calor. Os incêndios classe B necessitam e consomem grandes quantidades de
oxigênio e por isso produzem chamas em grande quantidade, gerando muito calor e pouca
fumaça.
 Não deixam resíduos

Classe C: são os que se verificam em equipamentos elétricos ou eletrônicos. Alguns aparelhos elétricos,
como televisores, permanecem energizados mesmo algum tempo após terem sido desligados.
Conseqüentemente, considera-se como classe C, qualquer incêndio em aparelho elétrico, desde que o
mesmo esteja energizado. No combate a incêndio classe C, é imprescindível a utilização de um agente
extintor não condutor de eletricidade, como é o caso do pó-químico seco e do gás carbônico.

Classe D: são os que se verificam em materiais pirofóricos, como: sódio, titânio, potássio, magnésio, etc.
 Característica principal: Reagem violentamente em contato com a água.

3.0 PROCESSOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO:


• Resfriamento
• Abafamento
• Isolamento
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RESFRIAMENTO: É a técnica de extinção de incêndio que visa desagregar do processo de


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combustão o elemento CALOR.

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ABAFAMENTO: É a técnica de combate a incêndio que visa à retirada do elemento


OXIGÊNIO (COMBURENTE) do processo de combustão.

ISOLAMENTO: É o método de combate a incêndio que tem o objetivo de retirar o elemento


COMBUSTÍVEL do processo de combustão.

4.0 DESENVOLVIMENTO DOS INCÊNDIOS EM COMPARTIMENTO


Para analisar o desenvolvimento de um incêndio, primeiramente se faz necessário ressaltar a grande
diferença na evolução de um foco de incêndio ao ar livre e de um foco de incêndio em compartimento,
isto é, em local onde há teto e paredes limitando o escape de fumaça.

FASE INICIAL OU INCIPIENTE


O incêndio começa com a ignição de algum material combustível. A ignição pode ser causada por
uma fonte ígnea – quando uma faísca, fagulha, centelha, ou brasa provocam a ignição – como pode
ser causada apenas pelo atingimento da temperatura de ignição por algum material exposto a uma
fonte de calor (Ex.: ferro de passar esquecido ligado). Nesse ponto, o fogo está limitado ao material
inicialmente em combustão e é altamente dependente das características do material (limitado pelo
combustível). A quantidade de oxigênio inicialmente no cômodo permite a queima, então, ela depende
basicamente das características do combustível.
Se a queima do combustível envolvido no foco inicial não for suficiente para sustentar a queima
causando a ignição de outros materiais, o fogo se extingue nessa fase. Se a queima do material
conseguir liberar calor suficiente para provocar a ignição de outros materiais o incêndio prossegue.
Caso o calor produzido não seja capaz de fazer com que os materiais próximos atinjam o ponto de
ignição, pode ser que o foco extinga-se sozinho.

FASE DE CRESCIMENTO OU DE DESENVOLVIMENTO


A passagem da fase incipiente para a fase crescente é marcada pelas chamas subindo a
coluna de gases que se ergue sobre o foco atingindo o teto. Com as chamas, que são difusas,
atingindo o teto, ocorre grande perturbação das mesmas, o que, por sua vez, inicia uma
grande produção de fumaça negra que também se acumula no cômodo. Quanto mais o foco
se desenvolve, mais ele afeta o compartimento em que está e, de modo semelhante, ele é
afetado pelas características do compartimento. Por exemplo:

- Quanto mais baixo for o pé direito7, mais rapidamente a capa térmica aquecerá os
combustíveis ainda não queimados;
- Quanto maior for a área de ventilação do cômodo, menor será a redução na concentração de
oxigênio, o que significa uma maior taxa de liberação de calor;.
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O próprio posicionamento do foco influencia o desenvolvimento do incêndio. Um foco ao ar


livre recebe ar de todas as direções e a chegada de ar fresco resfria os gases sobre o foco
reduzindo a altura que as chamas atingem. Em um incêndio em compartimento, o
posicionamento do foco é afetado pelas entradas de ar do cômodo e pelo posicionamento

do foco em relação ao cômodo. Um foco no centro do cômodo tende a ter um


desenvolvimento mais lento que um foco contra uma parede. Um foco no canto de um
cômodo tende a evoluir mais
rapidamente.
O ar que entra em um cômodo em
chamas sempre busca a região de
menor pressão, ou seja, a região do
maior foco, alimentando-o e
aumentando o regime de queima e a
taxa de liberação de calor.

Rollover – o termo rollover é usado quando as chamas na


capa térmica não apenas surgem isoladas, mas quando se
forma uma frente de fogo que percorre a capa térmica
aumentando muito a irradiação de calor em um curtíssimo
espaço de tempo. O fenômeno do rollover envolve apenas a
queima repentina da fumaça, sem envolver a queima dos
demais combustíveis no ambiente que se encontram na fase
sólida.
[Ao lado, temos uma foto onde ocorre um rollover.
Vê se a frente de fogo avançando pela capa térmica em direção à entrada de ar fresco.]
A ocorrência de um rollover pode ocasionar outro fenômeno, chamado de flashover

Flashover – flashover é a rápida transição de um incêndio


na fase de crescimento para o estágio de desenvolvimento
completo em um cômodo, onde há o envolvimento pelas
chamas de todos os combustíveis presentes no cômodo.
Normalmente janelas não se quebram devido à sobre
pressão em um flashover, mas os vidros se partem devido ao
calor irradiado que provoca a expansão da parte virada para
o cômodo dos vidros de modo muito rápido e, como o lado
voltado para o exterior não consegue acompanhar e não dilata na mesma velocidade. Isso
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gera uma pressão interna que acaba por fazer o vidro ruir.

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Estando o foco em queima lenta devido à diminuição da concentração de O2, mas tendo ainda
condições de, mediante a entrada de ar, voltar à queima livre ou apresentar ou mesmo apresentar um
comportamento extremo, diz-se que o foco está em estágio de INCUBAÇÃO. A incubação pode
ocorrer não apenas após o desenvolvimento completo, mas pode ocorrer antes dessa etapa,
bastando somente que o foco em regime de queima limitada pelo combustível, passe à queima
lenta ou mesmo deixe de queimar, mas ainda guarde energia suficiente para voltar a queimar
caso ar entre no ambiente. Se isso não ocorrer, o foco parte para a extinção.

Backdraft.
É importantíssimo notar que, mesmo que a queima diminua, a termólise prossegue, pois a queima
precisa de oxigênio, mas a decomposição pelo calor, não. Ainda que a concentração de O2
fique abaixo de 7% (incapaz de sustentar a combustão), a termólise continua ocorrendo. Isso
significa que, mesmo sem chama, um cômodo em queima lenta, ou até mesmo sem queima pode ter
uma atmosfera rica em combustíveis e acima do ponto de ignição, à espera apenas da entrada de
comburente para ignir. Caso uma janela ou porta se rompa ou um bombeiro abra um acesso ao
cômodo, o ar entrará e, tão logo a fumaça misture-se com o ar e alcance concentração adequada, ela
inflamar-se-á. A ignição dos gases combustíveis já acima do ponto de ignição pela mistura com
oxigênio é violenta e produz uma onda de choque e calor letal. A esse fenômeno, dá-se o nome de
backdraft.

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BLEVE
Um fenômeno que pode ocorrer em recipientes com
líquidos inflamáveis trazendo consequências danosas, é o
bleve ( Boiling liquid expanding vapor explosion).Quando
um recipiente contendo líquido sob pressão tem suas
paredes expostas diretamente às chamas , a pressão
interna aumenta ( em virtude da expansão do gás exposto á
ação do calor), tendo como resultado a queda de
resistência das paredes do tanque. Isto pode resultar em
rompimento ou no surgimento de fissuras. Em ambos os
casos, todo conteúdo irá vaporizar-se e sair
instantaneamente. No caso de líquidos inflamáveis, formar-se-á uma grande “bola de fogo”, com
enorme irradiação de calor.

BOIL OVER
Quando se joga água em líquido de pequena densidade, a água tende a se depositar no fundo do
recipiente e se a água for submetida a altas temperaturas, pode vaporizar-se e com o aumento de
volume a água age como êmbolo numa seringa, empurrando o combustível quente para cima ,
espalhando-o ou arremessando a grandes distâncias.

5.0 AGENTES EXTINTORES

Agente extintor é qualquer material que pode ser usado para o combate ao fogo.
Ex: Água, Espuma, CO2, Pó Químico, FM 200, etc.
Água: É o agente mais conhecido e difundido na face da Terra.
É o mais utilizado pela sua eficiência no combate ao fogo e por ser o usado em forma de jato sólido,
neblina ou vapor. Não pode ser usado em incêndio de “Classe C”, pois é condutora de eletricidade.
 Em incêndio de Classe B, a água não deve ser usada em forma de jato sólido, pois
tende a espalhar o fogo.
Jato sólido - a água atinge o material incendiado com violência devido à alta pressão que é lançada
pelo esguicho e penetra no material incendiado. É o melhor meio para extinção de incêndios da
classe A, onde o material incendiado tem de ser bem molhado para impedir sua reignição.
Neblinas - As neblinas podem ser usadas para auxiliar a extinção de incêndios da classe A, reduzindo
as chamas superficiais e permitindo que as equipes aproximem-se do foco. As neblinas são muito
eficientes na extinção de incêndios da classe B, onde o jato sólido não tem boa ação extintora, pois,
aumenta o vulto dos incêndios, pelo turbilhonamento que provoca no líquido inflamado.
Nos incêndios classe C a água, especialmente a salgada, por ser boa condutora de eletricidade, não deve
ser usada na extinção de incêndios desta classe.
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Vapor: O vapor d’água pode ser utilizado como agente extintor, por abafamento. Usa-se o vapor para
extinguir incêndios classe B, principalmente em porões de praças de caldeiras e praças de máquinas de
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navios a vapor, quando estes incêndios se mostram insensíveis a outros métodos. O uso do vapor
obriga o isolamento da praça, que fica inoperante.
–Espuma: É o agente especifico para as classes A e B. É formada por pequenas bolhas aderentes
entre si, constituindo um verdadeiro cobertor que se estende sobre superfícies de líquidos inflamáveis,
impedindo o suprimento de oxigênio para continuar a combustão. Existem dois tipos de espuma:
Espuma Química e Espuma Mecânica.
 Espuma Química: É formada pela mistura de duas soluções aquosas (bicarbonato de sódio e
sulfato de alumínio) e um agente estabilizante (alcaçuz). Quando juntas, reagem formando o CO2, gás
que fará propelir a espuma do cilindro extintor. Normalmente é encontrada nos extintores portáteis.
 Espuma Mecânica: É formada por esguichos especiais que adicionam ar à solução aquosa água
+ L.G.E. (líquido gerador de espuma). Há dois tipos básicos de L.G.E: O flúoroproteínico (composto de
proteínas animal e vegetal) e o Afff-Aqueos Film Forming Foam (composto sintético).

–CO2 (dióxido de carbono): É um gás inerte, mais pesado que o ar, não condutor de eletricidade.
Quando comprimido se liquefaz, sendo armazenado em cilindros de aço. Não é tóxico, mas sim
asfixiante, não devendo ser utilizado em compartimentos fechados sem que antes o local seja evacuado.
Age pela redução da porcentagem de oxigênio (abafamento) existente nas proximidades do
combustível em combustão. É usado no combate a incêndios em líquidos e gases inflamáveis, sendo
um excelente agente extintor de incêndios em equipamentos elétricos energizados.

–Pó Químico Seco: Os três tipos mais utilizados são:

Pó químico seco (PQS)- É empregado para combate a incêndios em líquidos inflamáveis, podendo ser
utilizado em incêndios de equipamentos elétricos energizados.
PKP - É um agente extintor a base de bicarbonato de sódio ou bicarbonato de potássio com vários
aditivos que lhes proporcionam fluidez e repelência à água. Em contato com o calor, parte do pó se
decompõe em água e CO2, o que auxilia na extinção do fogo. Mais a sua real atuação é através da
quebra da reação em cadeia. É conhecido pela eficiência na extinção de incêndios de “Classe B” e, por
ser mal condutor de eletricidade pode ser usado também em incêndios de “Classe C”, porém não é
recomendado o uso em equipamentos eletrônicos, pois, deixa resíduos de difícil remoção.
Pó seco (MET-L-X) (cloreto de sódio com fosfato tricálcio, aditivo termoplástico e metal estearato)-
É empregado exclusivamente no combate a incêndios em metais combustíveis.
-FM 200: Primeiro substituto aceitável do halon 1301. Não fere a camada de ozônio e é usado
geralmente em lugares semelhantes às salas de computadores, com sistemas eletrônicos e elétricos.
Possui uma vantagem em relação a outros gases devido ao rápido poder de extinção de fogo com suas
consequências pequenas (como efeitos tóxicos), desejáveis a um bom extintor de incêndio.
-ECARO-25: Outro substituto do Halom com aplicação semelhante ao FM 200.

6.0 Extintores Portáteis


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Definição: São equipamentos para combater os incêndios em sua fase inicial.


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Classificação dos extintores portáteis quanto ao emprego: São classificados por um grupo de letras e
números que informam a eficiência relativa e o emprego do extintor.
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As letras empregadas são A, B, C e D, em função da classe de incêndio para a qual o extintor é


adequado.

Os extintores portáteis mais utilizados são:

Características dos Extintores portáteis:


Água: Tipo “Pressão no próprio cilindro” o propelente (nitrogênio) e o agente extintor são
armazenados no cilindro e a descarga controlada por meio de válvula de fechamento.
Emprego: Incêndios da classe “A”.
Uso: remover o extintor do suporte, suspendendo-o pela alça inferior. Retirar a seguir o pino de
segurança e pressionar o gatilho, dirigindo o jato para a base das chamas. Depois de extinto o
fogo, dirigir o jato sobre o material incandescente até encharcá-lo.
Espuma:
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Espuma Mecânica: um cilindro com uma mistura de bicarbonato de sódio, alcaçus, sulfato de
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alumínio e água, e usa o nitrogênio como propelente.

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Emprego: estes extintores podem ser usados em incêndios das classes “A” e “B”. O agente extintor
extingue por abafamento e resfriamento.
Uso: são operados à semelhança dos extintores de água pressurizada.

Dióxido de Carbono (CO2): O extintor consiste de um cilindro de aço sem costura, no qual é
comprimido o CO2 a uma pressão de 850 lb/ pol.2. A operação da alavanca de disparo permite uma
operação intermitente do extintor.
Emprego: são recomendados para incêndios das classes “B” e “C”, não podendo ser usados em
incêndios da classe “D”. São eficientes contra pequenos incêndios da classe “A”, controlando-os
até a chegada de agente indicado para este tipo de incêndio.
Uso: retirar o pino de segurança. Em seguida, pressionar a alavanca que comandará a válvula de
descarga. Em quase todo tipo de incêndio, a descarga deve ser dirigida para a base das chamas e,
após sua extinção, deve ser mantido o jato para permitir um maior resfriamento e prevenir
possível reavivamento do fogo.
Pó Químico Seco (PQS): Os extintores a bicarbonato de sódio foram originalmente conhecidos como
“pó químico”, sendo esta denominação mantida para todos os extintores com agente extintor em pó,
exceto aqueles para incêndio classe “D” a qual utilizaremos o extintor de incêndio de (PQSE) Pó
Químico Seco Especial.
• Com Pressão no Próprio Cilindro: como propelente emprega CO2 , nitrogênio ou ar
comprimido, isentos de umidade, a fim de não granular o pó.
Emprego: é recomendado para o uso em incêndios das classes “B” e “C”, não podendo ser usados
no da classe “D”.
Uso: o jato deve ser dirigido para as bases da chama, movimentando-se o esguicho rapidamente
de um lado para o outro.
• Com Ampola de CO2 : o cilindro contém o pó e o propelente (CO2) é armazenado numa
pequena ampola localizada na parte externa do extintor. A descarga é controlada por uma
válvula externa do extintor.
-Pó ABC – composto a base de fosfato de amônio ou fosfatomonoamônico, sendo
chamado de triclássico, pois atua nas classes A, B e C.

-Pó Químico Seco Especial (PQSE) para metais combustíveis: Estes extintores são comumente
conhecidos como extintores de “pó seco”. O agente e o método da aplicação dependem do tipo e
quantidade. O pó mais comumente empregado é o MET-L-X (cloreto de sódio com fosfato tricálcio e
metal estearato). O pó não é tóxico, não é combustível, não é abrasivo e não conduz eletricidade.
Geralmente o propelente é o Nitrogênio.
O pó forma uma camada sólida, impedindo o contato do oxigênio com as chamas, extinguindo por
abafamento. Os extintores que contém o MET-L-X são indicados para incêndios que envolvem sódio,
potássio, ligas de sódio e potássio e magnésio.
Emprego: quando da aproximação de um incêndio, abrir totalmente o esguicho e lançar o pó
sobre o metal incendiado. À medida que as chamas diminuírem, reduzir a pressão do esguicho e
manter o jato sobre a área incendiada.
Uso: utilizados em incêndios da classe “D”

7.0 CARACTERÍSTICAS DOS EXTINTORES SOBRE RODAS


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São aparelhos com maior quantidade de agente extintor, montados sobre rodas para serem
conduzidos com facilidade. As carretas recebem o nome do agente extintor que transportam,

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como os extintores portáteis. Devido ao seu tamanho e a sua capacidade de carga, a operação
destes aparelhos obriga o emprego de pelo menos dois operadores. As carretas podem ser:
• de água;
• de espuma mecânica;
• de espuma química;
• de pó químico seco;
• de gás carbônico.

Carreta de Água
Carga 75 a 150 litros
Capacidade extintora 10A
Aplicação Incêndio classe “A”
Alcance médio do jato 13 metros
Tempo de descarga para 75 litros 180 segundos
Funcionamento: Acoplado ao corpo da carreta há um cilindro de gás
comprimido que, quando aberto, pressuriza-a, expelindo a água após
acionado o gatilho.

Carreta de Espuma Mecânica


Carga 75 a 150 litros (mistura de água e EFE)
Capacidade extintora 10A
Aplicação incêndios classes “A” e “B”
Alcance médio do jato 7,5 metros
Tempo de descarga para 75 litros 180 segundos
Funcionamento: Há um cilindro de gás comprimido acoplado ao corpo do
extintor que, sendo aberto, pressuriza-o, expelindo a mistura de água e
LGE, quando acionado o gatilho. No esguicho lançador é adicionado ar à
pré mistura, ocorrendo batimento, formando espuma

Carreta de Espuma Química


Carga 75 a 150 litros (total dos reagentes)
Aplicação incêndios classes “A” e “B”
Alcance médio do jato 13 metros
Tempo de descarga para 75 litros 120 segundos
Funcionamento: Com o tombamento do aparelho e a abertura do registro,
as soluções dos reagentes (sulfato de alumínio e bicarbonato de sódio)
entram em contato e reagem formando a espuma química. Depois de
iniciado o funcionamento, não é possível interromper a descarga.

Carreta de Pó Químico Seco


Carga 20 kg a 100 kg
Capacidade extintora 20B:C, 30B:C e 40B:C
Aplicação Incêndios classes “B” e “C”. Classe “D”, utilizando PQS
especial
Tempo de descarga, para 20 kg 120 segundos
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Funcionamento: Junto ao corpo do extintor há um cilindro de gás


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comprimido que, ao ser aberto, pressuriza-o, expelindo o pó quando


acionado o gatilho.

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Carreta de Gás Carbônico


Carga 25 kg a 50 kg
Capacidade extintora 5B:C e 10B:C
Aplicação incêndios classes “B” e “C”
Alcance médio do jato 3 metros
Tempo de descarga para 30 Kg 60 segundos
Funcionamento: O gás carbônico, sob pressão, é liberado quando
acionado o gatilho.

UTILIZAÇÃO

Atenção:
Recomenda-se que os extintores sejam manuseados por pessoal previamente treinado nas técnicas de
extinção de incêndios.
As instruções básicas de operações estão contidas nos quadros de instruções de cada modelo de extintor,
que no mínimo constam as seguintes instruções:

 Retire a trava e abra totalmente a válvula do extintor.


 Desenrole a mangueira e aperte o gatilho até o fim;
 Dirija o jato à base do fogo espalhando o agente extintor.

8.0 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES


Extintores são recipientes que contêm em seu interior agente extintor para o combate imediato e rápido
a PRINCÍPIOS DE INCÊNDIO, isto é, incêndio em sua FASE INICIAL. Podem ser portáteis ou sobre
rodas, conforme o tamanho. Classificam se conforme a classe de incêndio a que se destinam: “A”, “B”,
“C” e “D”. Para cada classe de incêndio há um ou mais extintores adequados.
Seus componentes básicos são:
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O êxito no emprego dos extintores dependerá da:


Fabricação de acordo com as normas técnicas (ABNT);
• Distribuição apropriada dos aparelhos;
• Inspeção periódica da área a proteger;
• Manutenção adequada e eficiente;
• Pessoal habilitado, ou seja, que saiba ESCOLHER o extintor adequado,
conhecendo a sua LOCALIZAÇÃO e tenha condições de MANUSEÁ-LO

9.0 Características dos Extintores Portáteis:


São aparelhos de fácil manuseio, destinados a combater princípios de incêndio.
Recebem o nome do agente extintor que transportam em seu interior (por exemplo:
extintor de água, porque contém água em seu interior).
 É indicado para classes de incêndio tipo "A". Dentro do cilindro existe gás junto com
água sobre pressão, quando acionado o gatilho, a água é expelida resfriando o material,
tornando a temperatura inferior ao ponto de ignição.

Extintor de pó químico seco


É indicado para classe de incêndio tipo "B" mas pode ser utilizado em incêndio tipo "C". Dentro do
cilindro existe um composto químico em pó, normalmente bicarbonato de sódio, com um gás propulsor,
normalmente dióxido de carbono ou Nitrogênio. Ao entrar em contato com as chamas, o pó impede a
reação em cadeia e isola o oxigênio da superfície do líquido inflamável, indispensável à combustão,
extinguindo também o fogo por abafamento.
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Extintor de gás carbônico


É indicado para classes de incêndio tipo "C" mas pode também ser utilizado em incêndio tipo "B",
considerando a área e o local (ambiente aberto ou confinado). Dentro do cilindro contém dióxido de
carbono, um agente extintor não tóxico, mas asfixiante, não condutor de eletricidade, limpo, que
recobre o fogo em forma de uma camada gasosa, isolando o oxigênio, indispensável à combustão,
extinguindo o fogo por abafamento.

Extintor de espuma
A espuma é um agente indicado para aplicação em incêndios de Classe “A” e
“B”. O extintor de espuma química não é mais fabricado, os existentes têm
prazo de até cinco anos (validade do teste hidrostático do recipiente). Para sua
utilização, empunhar a mangueira e apertar o gatilho, dirigindo o jato para um
anteparo, de forma que a espuma gerada escorra cobrindo o líquido em chamas.
Não se deve jogar a espuma diretamente sobre o líquido Com o objetivo de
melhorar o manuseio da espuma para o combate a princípios de incêndio, foi
desenvolvida a espuma mecânica, onde o manuseio do aparelho extintor é
similar ao de água.
Extintor portátil com 10 litros de espuma mecânica AFFF 3/6%.
Fabricado em aço carbono com pintura interna e externa na cor vermelha aplicada
por processo eletrostático.
Utilização dos Extintores Portáteis:
 Antes de tentar lidar com um princípio de incêndio, comunique ou peça ajuda.
 Garanta a sua própria segurança antes de tentar debelar um princípio de incêndio.
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 Veja como está o fogo. Apenas o fogo que estiver contido pode ser combatido com um extintor
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de incêndio.
 Confira qual é o modelo do extintor.
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 Prepare o extintor de incêndio. Retirar a trava e o lacre do aparelho antes de usá-lo,


girando o pino de segurança e puxando.

 Depois disso faça um teste, aperte a alavanca que descarrega o conteúdo dele.
 Transportar o extintor até o local de incêndio, observando sempre a posição do
vento. A ponte o extintor para a base do fogo.
 Aperte a alavanca lentamente para descarregar o conteúdo. Mantenha-a pressionado
movimentando o extintor de um lado para o outro cerca de 15 centímetros sobre o fogo,
até que ele acabe. Esse movimento ajudará a apagá-lo. Mantenha-se distante do fogo:
extintores de incêndio são feitos para o uso a distância.

 Esteja ciente de que um extintor de incêndio comum possuirá cerca de 10 segundos


de uso.
- Se o extintor já foi usado antes, na próxima vez apresentará uma capacidade menor.
- Se o incêndio não mudou muito depois de você ter usado o extintor, é bom sair do local
imediatamente, para a sua própria segurança.
- Se a sala se encher de fumaça, não persista. Saia dali logo para não se intoxicar.
 Caso tenha conseguido apagar o incêndio, permaneça no local, pois pelo fato de ele
ainda estar quente, pode acontecer de que volte a acender do nada. Se for seguro,
remova as fontes de combustível e comece a limpeza. A água pode ser usada para
garantir que não haja nenhum tipo de faísca sobrando. Mas atenção! Só use água se o
material não apresentar risco algum. Você não deve, obviamente, jogar água em algum
cabo de eletricidade. O corpo de bombeiros pode lhe ajudar a garantir que o fogo está
completamente apagado.
 Substitua-o imediatamente o extintor usado. Não permita que um extintor permaneça
no local onde um extintor cheio deveria estar, pois pode acabar causando uma falsa
segurança.

10.0 SINALIZAÇÃO DE LOCALIZAÇÃO DE EXTINTORES

Localização dos Extintores


Os extintores devem ser colocados:
• Em locais bem visíveis;
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• Em locais convenientemente distribuídos (seguindo um dos métodos apresentados);


• Sinalizados;
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• Em suporte adequado de modo que o seu manípulo fique a uma altura não superior a 1,2
m do pavimento.

Devem ser colocados preferencialmente:


• Nas comunicações horizontais ou, em alternativa, no interior das câmaras corta-fogo,
quando existam;
• No interior dos grandes espaços e junto às suas saídas.

-Importa garantir que um ocupante do espaço atingido possa, ao fugir do fogo, aperceber-
se facilmente da presença de um extintor no caminho de evacuação utilizado e possa
decidir pela sua utilização, bem como alguém que acede ao local, em visita de vigilância ou
em resposta a um alarme, possa aperceber-se da presença de um extintor e seja levado a
utilizá-lo.

11.0 INSPEÇÃO DE EXTINTORES

EXTINTOR DE ÁGUA
PERÍODO VERIFICAR
Semanal Verificar o acesso ao extintor
Mensal Verificar se o extintor está carregado e se o lacre está em ordem
Semestral Verificar o peso da ampola lateral e se a diferença for maior que 10% deve ser substituída.
Anual Examinar o aparelho, e havendo qualquer avaria mecânica, submeter o extintor ao teste
Cada 5 anos Enviar o extintor à empresa autorizada, para teste hidrostático de conformidade com a norma

EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO


PERÍODO VERIFICAR
Semanal Verificar o acesso ao extintor ao lacre e pino de segurança
Semestral Verificar o peso total do extintor, conferindo com o peso marcado na válvula. Havendo uma
Cada 5 anos Usar o aparelho para instrução e submete-lo ao teste de conformidade com a norma EB-150-
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EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO
PERÍODO VERIFICAR
Página

Semanal Verificar o acesso ao extintor e os lacres


Semestral Verificar o peso do cilindro de gás, se for constatado um peso de 10% para menos, é
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necessário recarregá-lo e conferir o ponteiro do manômetro está na faixa verde.


Anual Examinar o estado do pó químico e se houver empedramento, o extintor deve ser recarregado
Cada 3 anos Descarregar o extintor, usando-o para instrução
Cada 5 anos Enviar o extintor à empresa autorizada, para teste hidrostático de conformidade com a norma
EB-148-NBR 10721.

12.0 ANEL DE IDENTIFICAÇÃO EXTERNA DE MANUTENÇÃO.

Com a finalidade de demonstrar que o extintor de incêndio foi


desmontado para realização dos serviços de manutenção nível 2
ou 3. O anel não pode estar rompido, danificado e nem com
emendas e deve ser confeccionado em material plástico,
indeformável nas suas dimensões, classificado como termorrígido
(termofixo), na cor referente ao ano de sua manutenção,
conforme tabela ao lado, e com dimensões compatíveis com cada
um dos modelos de extintor de incêndio, de modo que o mesmo
somente possa ser colocado ou removido com a prévia
desmontagem do extintor. Esse anel deve possuir, no mínimo,
quatro entalhes radiais, equidistantes entre si, que permitam sua
ruptura antes de alcançar uma deformação de 20 mm;incêndio,
Nota 1: As inscrições obrigatórias devem vir na face superior
do anel, oposta aos entalhes.
Nota 2: A especificação das cores deve atender ao definido
na Norma ABNT NBR 7195 – Cores para segurança.

13.0 LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS

Segundo a NR 20, líquidos combustíveis e inflamáveis são definidos como:


1. Líquido inflamável: todo produto que possua ponto de fulgor inferior a 70ºC e pressão de vapor
absoluta que não exceda a 2,8 kgf/cm², a 37,7ºC;

2. Líquido combustível: todo produto que possua ponto de fulgor igual ou superior a 70ºC e inferior a
93,3ºC.

Quais os riscos envolvendo manuseio de produtos perigosos inflamáveis?


1. Eletricidade estática: Como exemplo de cargas acumuladas nos materiais;
2. Faíscas: O impacto de uma ferramenta contra uma superfície sólida pode gerar uma alta
temperatura;
3. Brasa de cigarro: Pode alcançar temperaturas em torno de 1.000ºC;
4. Compressão adiabática: Toda vez que um gás ou vapor é comprimido em um sistema fechado,
ocorre um aquecimento natural.
Técnica de extinção: Abafamento, podendo ser utilizado a quebra da reação em cadeia, a retirado
do material e resfriamento.
Procedimento de emergência:
1- Isolar a área do evento e afastar todas as fontes que possam
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provocar ignição
Incêndio envolvendo líquidos combustíveis e inflamáveis:
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2- Ataque combinado consiste na técnica da geração de vapor combinado com o ataque direto á
base dos materiais em chamas. O esguicho, regulado de 30 a 60 graus, deve ser movimentado
de forma a descrever um círculo, atingindo o teto, a parede, o piso a parede oposta e novamente
o teto.
No tanque combinado, os brigadistas devem ficar abaixados com a mangueira sobre o ombro o que
facilitará a movimentação circular. Quando não houver mais geração de vapor, utiliza-se o tanque
direto para extinção dos focos remanescentes.
Para se combater este tipo de incêndio em segurança, deve-se conhecer as propriedades e
características dos líquidos inflamáveis, que, em sua maioria:

1. Geram vapores inflamáveis á temperatura ambiente (voláteis);


2. Flutuam na água;
3. Geram eletricidade estática quando fluindo;
4. Queimam rapidamente por sobre a superfície exposta ao calor;
5. Liberam durante a queima grande quantidade de calor.

Derramamento de líquido:
Poderá ser removido através de varredura, adiciona-se um agente emulsificador( LGE) à água e
evitando, ao mesmo tempo, que o líquido se dirija para o esgoto ou rede fluvial.

14.0 GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO


GLP, ou Gás Liquefeito de Petróleo, é a mistura de
dois hidrocarbonetos: propano e butano. Eles tornam-se líquidos sob
pressão, e é nessa forma que são engarrafados em botijões.
O alto poder calorífico, superior ao de combustíveis
como carvão, diesel, gás natural e gás de rua, torna o GLP uma
solução barata e eficiente. Dessa forma, ele é hoje a fonte de energia
mais difundida em todo o país: chega a todos os municípios e
beneficia 130 milhões de pessoas, mais de 85% da população.
A forma de comercialização mais conhecida é o botijão de 13 kg, chamado P13, mas o
GLP é distribuído também de outras formas:

Produto Apresentação Aplicações

É a forma de comercialização mais conhecida.


P13 botijão de 13 kg
Uso em pequena escala, residencial ou comercial.

P2 botijão de 2 kg Fogareiros e lampiões

P20 cilindro de 20 kg Moto empilhadeiras


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P45 cilindro de 45 kg Usos em maior escala, um a um ou em baterias.

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P90 cilindro de 90 kg Uso residencial, comercial ou industrial.

P180 tanque de 180 kg

Por segurança, os botijões contém pelo menos 15% de GLP em estado gasoso, prevenindo pressão
excessiva.

Para este fim também há o plugue-fusível, localizado ao


lado da válvula, que provoca a liberação do gás quando a
temperatura do botijão ultrapassa 78°C, evitando
explosões.

Técnica de extinção: Abafamento.


Procedimento de emergência:
1) Vazamento:
a) Isolar a área do evento e afastar todas as fontes que possam provocar ignição.
b) Desligar à distância toda a rede de alimentação elétrica do local envolvido pelo gás.
c) Adentrar no local com material de iluminação blindado e já aceso.
d) Localizar a causa do vazamento.
e) Arejar o local se for confinado, abrindo as janelas e portas de forma a executar uma tiragem.
f) Não utilizar ferramentas e nem provocar ações que possam causar centelhas.
g) Se for o caso, retirar o botijão para local aberto, e se for possível, fazer o reparo necessário para
cessar o vazamento.
h) Não executar reparos em locais confinados, com ferramentas impróprias ou desprovido de
iluminação.
i) Não submergir ou enterrar o botijão, pois essas ações não cessam a causa do vazamento.

2) Incêndio envolvendo GLP:


a) Extinguir o fogo sobre o botijão por abafamento.
b) Verificar se o botijão apresenta vazamento.
c) Caso necessário e possível, transportar o botijão em chamas para
local arejado e lá realizar a extinção e os reparos ou ações preventivas
para cessar o vazamento ou deixar o gás se dissipar no meio ambiente.
d) Caso o fogo seja no tubo plástico (mangueira), a extinção é
realizada com o fechamento do registro.
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15.0 EQUIPAMENTO DE RESPIRAÇÃO AUTÔNOMA


Visa suprir o operador de ar através de uma liberação gradual e direta,
independendo assim da situação atmosférica existente no ambiente. O
ar armazenado em cilindros é conduzido ao operador, através de um
circuito intercalado com dispositivos reguladores e marcadores. São
utilizados em ambientes onde a taxa de oxigênio ou a presença de
agentes agressivos tornem essa atmosfera imprópria para o ser
humano. Existem no mercado vários fabricantes, sendo que em um
mesmo fabricante podemos encontrar mais de um modelo, porém
princípio de funcionamento deles são basicamente iguais.
Existem vários modelos de equipamento de respiração autônoma,
sendo que será apresentado a seguir apenas um dos modelos utilizados,
que exemplifica o uso dos demais.

Características:
Máscara facial:
Confeccionada com material sintético flexível, composta de:
- Visos de policarbonato;
- Correias de borracha com presilhas para ajustagem anatômica;
- Válvula de exalação;
- Encaixe para conjunto regulador de segundo estágio.

10.3 Conjunto regulador de válvulas:


Também denominado de conjunto regulador de ar ou simplesmente conjunto de válvulas, compõe-se de:
1)Conjunto regulador de primeiro estágio, com a função de diminuir o ar em alta pressão do
cilindro, para baixa pressão (respirável)
2) Conjunto regulador de segundo estágio, consiste no botão de demanda da válvula de passagem
de ar ou emergência (“By- pass”), botão para travar a demanda de ar, travando o diafragma que
libera o fluxo de ar para a máscara facial.
3) Manômetro de trabalho ou do suporte do cilindro.
Cilindro e suporte do cilindro
Cilindro:
Possui diferentes capacidades de armazenamento de ar comprimido. È dotado de: manômetro, válvula
de alívio (segurança) e registro de liberação do ar armazenado.

Suporte do cilindro:
È constituído por uma armação em fibra ou metal leve, uma cinta
metálica (ou velclo) com fecho para fixação do cilindro e um conjunto de
correias e fivelas para ajustagem do equipamento ao operador. Tem
autonomia para:
Reduzir a fadiga, através do apoio lombar;
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Manter um equilíbrio que permita bom desempenho ao operador;


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Facilitar um rápido equipara e desequipar;


Acomodar com firmeza o cilindro.

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Manuseio e operação:
Estar atento ao sinal de alarme – reserva de ar – do cilindro, o que indica um tempo de utilização médio
de cinco minutos. A saída da equipe, quando em dupla, será determinada ao sinal de impossibilidade de
continuação de um dos elementos, não devendo levar em conta estar o outro, ainda, em condições.
Importante:
Não é suficiente o dimensionamento do tempo útil de trabalho, do aparelho de respiração, ficar preso ao
toque do “alarme”, pois, caso o percurso do local onde se opera até a saída do ambiente confinado, seja maior
que o permitido pelos cinco minutos, o operador ficará sem ar no meio do caminho.
Assim sendo, se faz necessário, através do cálculo de consumo, quer seja para trabalhos de inspeção e
reconhecimento, quer seja em trabalhos de operações e levando em conta o tempo de deslocamento (ida e volta),
determinar com segurança o tempo de permanência (operação), independente do “alarme de emergência”.

Deve-se observar constantemente o consumo de ar através do manômetro de suporte do cilindro para se


fazer um cálculo quanto ao tempo de trabalho.

Durante a operação de penetração, deve ser estabelecido um cabo guia no bombeiro que está entrando
na atmosfera contaminada, ficando a extremidade livre com um dos brigadistas que ficam fora, devendo
ser estabelecido um código elementar através de pequenos puxões no cabo.

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16.0 EQUIPAMENTO UTILIZADO:


Método Sequencial para se equipar com Equipamento de Respiração Autônoma

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ESPAÇO CONFINADO

17.0 - NORMAS REGULADORAS:

Os espaços confinados foram regulamentados no Brasil,


através da Associação Brasileira de Normas Técnicas, pelas NBR
14.787 – Espaço Confinado – prevenção de acidentes,
procedimentos e medidas de proteção, NBR 14.606 – Postos
de Serviço – Entrada em espaço Confinado e através da NR
33 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde nos
Trabalhos em Espaço Confinado, do Ministério do Trabalho.
Espaço Confinado
Qualquer área não projetada para ocupação contínua, a qual tem meios limitados de entrada e
saída e na qual a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou
deficiência/enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolver.

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA E RESGATE:


Os seguintes requisitos se aplicam aos
empregadores que tenham trabalhadores que entrem em
espaços confinados para executar os serviços de resgate:
a) o empregador, ou seu representante com habilitação
legal, deverá assegurar que cada membro do serviço de
resgate tenha equipamento de proteção individual,
respiratória e de resgate necessários para operar em
espaços confinados e que sejam treinados para seu uso
adequado;
b) cada membro do serviço de resgate deverá ser treinado
para desempenhar as tarefas de resgate designadas;
c) cada membro do serviço de resgate deverá ser
capacitado, fazendo resgate em espaços confinados, ao menos uma vez a cada 12 meses, por meio de
treinamentos simulados nos quais eles removam manequins ou pessoas dos atuais espaços confinados
ou espaços confinados representativos;
d) espaços confinados representativos são os que, com respeito ao tamanho da abertura, configuração e
meios de acesso, simulam os tipos de espaços confinados dos quais o resgate será executado;

IDENTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS PERIGOSOS OU CONFINADOS:


– Procedimentos para entrada em locais confinados
As seguintes regras devem ser aplicadas antes e durante a entrada em qualquer espaço confinado
ou de risco onde:
 Oxigênio for deficiente;
 Tóxico; e
 Explosivo ou suspeito de qualquer risco. Estas regras são aplicáveis basicamente por todas as
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companhias exploradoras de petróleo.


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.– Reconhecimento dos Riscos

Quatro riscos podem estar presentes


antes ou durante a entrada em ambientes
confinados. Eles são:

 Deficiência de Oxigênio;
 Atmosfera explosiva;
 Substâncias tóxicas; e
 Fogo.

Deficiência de oxigênio

Este risco, mais do que qualquer outro, será encontrado mais freqüentemente e é o maior risco
simples encontrado. Um espaço pode tornar-se deficiente em oxigênio quando ele é consumido ou
substituído. Algumas das situações que podem produzir uma atmosfera deficiente em oxigênio são:
a. Atrito de metais;
b. A secagem de pinturas ou emborrachamentos;
c. A decomposição orgânica de matéria orgânica tal como conteúdo de esgotos, fermentação de
algas, crescimento de plantas marinhas etc.;
d. Introdução de gases inertes nos espaços; e
e. Soldagens.
MEDIDAS E AVALIAÇÃO
a. A quantidade de oxigênio contido no espaço a ser testado dever estar acima de 20.9% por volume
(19.5% é permissível se o motivo do oxigênio baixo é conhecido) e menor que 22%;
b. Se os testes indicam que o nível de oxigênio dever ser maior do que 22%, o trabalho “quente”
(risco de centelhamento) também é proibido até que técnicas de ventilação tenham reduzido o
nível de oxigênio para aproximadamente 21.4%.
FOGO E EXPLOSÃO
Um espaço com risco de centelhamento deve ser testado com um indicador de gás combustível.
Uma resposta positiva é uma indicação que o espaço contém um potencial de risco de explosão.
LIMITES DE INFLAMABILIDADE (EX.: METANOL
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VENTILAÇÃO E EQUIPAMENTO
Após testar quanto ao oxigênio e combustíveis, uma ventilação extra pode ser necessária.
a. Quando o sistema de ventilação está operacional, deve ser testada a cada entrada para manter o
nível de segurança do meio ambiente;
b. Quando possível, o método preferível é ventilar por uma entrada e exaustão por outra; e
c. O mínimo de tempo para ventilação extra deverá ser de três (3) horas. No caso de grandes
tanques, mais ventilação deve ser solicitada para atingir os níveis desejados de oxigênio.

Espaços Confinados Resgate em Espaços Confinados

VIGIA
Monitoramento Atmosférico Permanente
Contagem e Controle
Comunicação
Alertar sobre riscos
Noções Primeiros Socorros / Resgate SUPERVISOR
Noções Primeiros Socorros
Emite a PET
Avalia e monitora riscos
Primeiros Socorros / Resgate
Encerra a PET

TRABALHADOR AUTORIZADO (ENTRANTE)


Executa o trabalho
Reconhece os riscos
Noções Primeiros Socorros
RESGATISTASUPERVISOR
A cada 20 trabalhadores,
02 devem ser resgatistas
Primeiros Socorros

Transporte de Feridos
A movimentação ou transporte de um acidentado ou doente devem ser feitos com cuidado a fim de não
complicar as lesões existentes.
Antes de remover a vítima:

- Controle a hemorragia;
- Mantenha a respiração;
- Imobilize todos os pontos suspeitos de fraturas;
29

- Evite ou controle o estado de choque.


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A maca é o melhor meio de transporte:

Se o ingresso em um determinado espaço confinado por uma pessoa em condições normais de


saúde pode ser difícil, resgatá-la após um acidente pode ser uma operação desafiadora. Além disso, as
condições que geraram o acidente podem oferecer perigo também para os socorristas.
Os ambientes que se caracterizam como espaço confinado são muito variados, cuja abrangência
pode ir de um grande silo até o interior de uma máquina cujo espaço mal comporte uma pessoa. Os
riscos também são variados, e as condições de um acidente podem exigir uma intervenção muito rápida
para que a vítima tenha chances de sobrevivência
Maca tipo Sked, prancha com imobilizadores e tripés são materiais utilizados para resgate em
Espaço confinado.

18.0 NORMA REGULAMENTADORA n.º 35 - TRABALHOS EM ALTURA


Uma das principais causas de acidentes de trabalho graves e fatais se deve a eventos envolvendo quedas
de trabalhadores de diferentes níveis. Os riscos de queda em altura existem em vários ramos de
atividades e em diversos tipos de tarefas. A criação de uma Norma Regulamentadora ampla que atenda
a todos os ramos de atividade é um importante instrumento de referência para que estes trabalhos sejam
realizados de forma segura.

 Considera-se trabalho em Altura toda atividade executada acima de 2,00m (dois metros)
do nível inferior, onde haja risco de queda;
 Sinalização e isolamento da área, proporcionando segurança ao local da atividade;
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EPI para trabalho em Altura


EPI – Equipamento de Proteção Individual, para atividade em Altura.
Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI, acessórios e sistemas
de ancoragem.
Equipamento de Proteção Individual contra queda de Altura.
Cinto paraquedista.
Sistema com talabarte de segurança.
Sistema com trava queda de cabo retrátil.
Sistema com trava queda deslizante em cabo vertical.
Sistema com movimentação em linha de vida horizontal
APRESENTAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE TRABALHO

 Capacete
 EPI de uso obrigatório
 Deve possuir CA
 Deve possuir jugular com 3 pontos de fixação
 Não deve possuir pala frontal
 Deve ser armazenado em local fresco, se, sombrio e de forma que não sofra pressões e se deforme
 Lavar preferencialmente com água e bactericida
 Óculos
 EPI de uso obrigatório
 Deve possuir CA
 Lavar diariamente com água fria e sabão

 Luva
 EPI de uso obrigatório
 Podem ser de couro ou de algodão
 Podem possuir reforço palmar para trabalho com cordas

 Calçado
 EPI de uso obrigatório
 Deve possuir CA
 Deve ter cano alto
 Possuir preferencialmente ajuste por cadarço
 Cinto pára-quedista
 EPI de uso obrigatório em trabalhos a partir de 2 metros de altura
 Deve possuir CA
 Durabilidade de 5 anos a 10 anos
 Deve possuir pontos de fixação adequados ao trabalho a ser realizado
 Deve resistir a impactos superior a 2000 quilos
 Realizar checagem cada 30 dias ou sempre que for necessário
-Onde possa haver necessidade de operação de resgate (espaço confinado).
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 Talabarte Y
 Deve possuir CA
 Pode ser confeccionado com fita ou corda
 Parte têxtil deve ser trocada a cada 5 anos ou quando for necessário
 Deve possuir dois ganchos, fita ou corda e absorvedor de energia
 Viabilizar a movimentação vertical e horizontal sem necessidade de
prévia instalação de sistemas coletivos de retenção de queda
 Ganchos devem ser fixados sempre em estruturas distintas e
preferencialmente acima da linha da cintura
 Fixado preferencialmente no peitoral podendo ser fixado também no
dorso
 Necessário prever um vão livre de aproximadamente 3 metros em caso
de queda

 Gancho
 Pode ser de aço ou alumínio
 Deve possuir CA
 Encontrado em vários tamanhos e aberturas
 Deve possuir trava de segurança
 Grande capacidade de carga
 Articulação devem ser lubrificadas periodicamente
 Em caso de torção ou queda considerável, o equipamento deve ser descartado
 A capacidade de abertura deve ser adequada a necessidade do trabalhador

 Trava – quedas
 Deve possuir CA
 EPI de uso obrigatório
 Sistema unidirecional
 Funciona apenas para deslocamentos verticais
 Deve ser fixado na região abdominal

 Mosquetão
 Possuem diversas certificações; CA, CE, UIAA, NFPA
 Devem possuir indicadores de capacidade de carga
 Encontrados em aço ou alumínio
 Trava deve ser apenas fechada mas nunca arrochada
 Deve ser utilizada apenas com o gatilho fechado
 Forma dos mosquetões
O formato do mosquetão tem conseqüências em sua capacidade de carga bem como no espectro de
utilização do mesmo.

 MAILLON
 Possui função similar a do mosquetão
 Manuseio mais lento
 Grande resistência
 A utilização de chave para fechamento é permitida
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 Utilizada principalmente em ancoragens que não serão desmontadas frequentimente


 Grande opção de formatos para diversos tipos de uso
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 GRIGRI (auto-blocante)
 Utilização
 Rappel
 Descida de objetos e pessoas
 Sistema de segurança para ascensão

 POLIAS
 Simples
 Utilização
Resgate Sistema de içamento Tirolesa

 CORDAS
 Fibra natural
 Algodão
 Sisal
 Seda
 Cânhamo
 Dinâmica
Possuem até 40% de elasticidade em caso de queda (EN892)
Elasticidade <10% com carga da 80kg (EN892)
Utilidade principalmente na prática de escalada
 Estática
Possuem no máximo 5% de elasticidade com carga de 80%(EN1891)
Não é recomendada para atividades nas quais possam ocorrer quedas
Utilizada em operações de resgate, rappel, ascensão e trabalhos em altura

 Capa e alma da corda


Capa
Responsável por 20% da resistência da corda
Protege a alma da corda contra abrasão e sujeira
Material mais robusco do que aquele utilizado na alma
Alma
Responsável por mais de 80% da resistência
Cor deferente da capa para melhor visualização caso a capa se danifique

19.0 NÓS, VOLTAS AMARRAÇÕES


 Perda de resistência
 Qualquer nó tira resistência de uma corda visto que
sobrecarregam de maneira desigual as fibras da corda
 Oito duplo
 Um dos nós mais resistentes
 Diminui em aproximadamente 30% a resistência da corda
 Fácil visualização
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 Possui múltiplas funções


 Ponto de ruptura 1292kg dada uma resistência de origem de 2350kg
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 Prussik
 Grande resistência
 Fácil montagem e desmontagem
 Utilizado como ascensor e blocante
 Utilizado em sistemas de içamento e de resgate
 Unir cordas de diâmetros diferentes 5mm – 9mm 6mm – 11mm

 Volta do fiel
 Fácil montagem
 Diminui em aproximadamente 28% a resistência da fita
 Quando submetido a carga sua desmontagem se torna muito
difícil
 Grande resistência
 Serve para unir as pontas de uma mesma fita com finalidade de
fechar um laço

Avaliação da ancoragem
Todas as atividades em altura, devem ser avaliado com critério o local de ancoragem do talabarte pois o
mesmo deve sempre ficar acima da linha da cintura, permitindo assim menor risco de lesão em caso de
acidente com queda de altura.
- Toda atividade em altura deve possuir sistema de segurança para execução da atividade.
- O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o período
de exposição ao risco de queda.

A NR 35 exige:
Quanto ao ponto de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes providências:
a) ser selecionado por profissional legalmente habilitado;
b) ter resistência para suportar a carga máxima aplicável;
c) ser inspecionado quanto à integridade antes da sua utilização.
No final de 2014 foi publicada a ABNT NBR 16325:2014 PARTE 1 E PARTE 2 que trata dos
elementos de ancoragem e das linhas de vida.
Avaliação da ancoragem
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Quando o ponto de ancoragem for instalado em locais de trânsito de máquinas e pessoas é necessário protegê-lo
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através de sinalizações e isolamentos.

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O ponto de ancoragem pode estar distante do local de trabalho,


desde de que, a corda seja protegida em toda a sua trajetória.

Corda fixa
A ancoragem de segurança (backup) deve ser posicionada ou
conectada de forma que evite uma queda perigosa caso o ponto de
ancoragem principal falhe.

Cordas fixas
Pontos de ancoragem resistentes, mas que não podem ser
considerados "a prova de bomba", devem ser conectados a um outro
ponto absolutamente seguro.

As cordas, fitas e cintas de ancoragem devem sempre ser protegidas de "cantos


vivos", superfícies abrasivas ou cortantes.
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Ponto de reenvio
A força exercida sobre os dois trechos da corda se somam no ponto de
ancoragem, podendo provocar um esforço perigoso sobre a estrutura e os
equipamentos que sustentam o sistema.

Ancoragem sem tensão no nó.


Os nós interferem na resistência das cordas, portanto o exemplo ao lado
contribui para evitar a perda de resistência.

Os mosquetões não podem sofrer tensões multidirecionais.


Ao lado dois exemplos para evitar o problema: o da esquerda
utiliza uma Malha Rápida tipo Delta que permite a tração
tridimencional; a da direita utiliza dois mosquetões.

Emergência e Salvamento
Boa descrição do possível cenário do acidente e/ou vitima à
partir da análise de risco.
Acionar equipe responsável pela execução das medidas de resgate e primeiros socorros.
As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem possuir.
Aptidão física e mental compatível com a atividade desempenhada de forma a não se torna outra vitima.
Ter conhecimento de primeiros socorros, conhecer os meios de salvamento.
Recolher o máximo de informação acerca do local onde vai ser realizado o salvamento.
Verificar todas as condições e natureza do ambiente.
Verificar todos os requisitos de segurança e também as condições atmosféricas, (o ar).

Procedimento de Resgate
Descida de Vítimas
A evacuação de vítimas de locais altos requer a
utilização de equipamentos leves, porém de alta
confiabilidade, pois a intervenção normalmente deverá
ser realizada no menor tempo possível e muitas vezes por
uma só pessoa, o que torna imperativo a participação de
pessoas altamente qualificadas, pois estas deverão, num
curto espaço de tempo, decidir qual o equipamento mais
adequado, acessar o local, escolher ou providenciar os
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pontos de ancoragem, preparar e descer a vítima com


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toda a segurança.

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Tirolesa para Resgate


A montagem e operação de uma tirolesa são sem dúvida um dos
maiores desafios para uma equipe de resgate, pois durante sua
utilização, são geradas cargas elevadíssimas nos pontos de ancoragens
e nos equipamentos, exigindo um profundo conhecimento, por parte
dos socorristas, das características e limitações dos equipamentos a
serem empregados.
A utilização de uma tirolesa em muitos casos será a única opção
para uma operação de resgate, seja ele em ambiente urbano ou de
montanha.
Situações típicas para sua utilização, são, por exemplo:
 Evacuação de vítimas do alto de uma torre, caixa d'água ou
qualquer tipo de edificação, onde a área imediatamente abaixo está obstruída, impedindo uma
evacuação na vertical, neste caso monta-se uma tirolesa inclinada até o chão ou na horizontal,
ate uma edificação adjacente.
Certos cuidados para a montagem de uma tirolesa, são fundamentais, como o correto
dimensionamento dos equipamentos e pontos de ancoragem, o adequado tensionamento das
cordas, o emprego de corda dupla, (de trabalho e de emergência), e a utilização de cordas de
tração e liberação da vítima.

20.0 SALVAMENTO EM ELEVADORES

INTRODUÇÃO
O grande aumento populacional nas áreas metropolitanas vem causando demasiada demanda por
habitações, e para suprir tal demanda vem ocorrendo um fenômeno mundial de verticalização das
cidades, ou seja, grande aumento do número de edifícios, quer com a finalidade de moradia, quer com a
finalidade de trabalho. O fato é que, devido a este fenômeno, cresce também a necessidade de máquinas
para realizar o transporte vertical, aumentando assim o número de aparelhos instalados e,
consequentemente, o número de ocorrências de salvamento em elevadores; Outro fato ligado
diretamente às ocorrências de emergências em elevadores é o grande aumento da demanda por energia
elétrica nos grandes centros urbanos, pois os apagões são a maior causa de retenção em elevadores;
Faz-se necessário também uma constante revisão do tema, uma vez que o avanço tecnológico na área
vem se fazendo de forma muito dinâmica, pois hoje, em edifícios mais modernos ou mesmo em
equipamentos modernizados, podemos encontrar conjuntos totalmente elétricos e instalações
desprovidas de casa de máquinas, bem como elevadores com sistemas de emergência completamente
eletrônicos.

DEFINIÇÃO
Elevador - elevador é um conjunto de equipamentos com acionamento eletromecânico ou
hidráulico destinado a realizar transporte vertical de passageiro, cargas ou para ambos
concomitantemente entre os pavimentos de uma edificação. Devido às diversas aplicações, os
equipamentos possuem os mais diversos itens de segurança e proteção aos usuários: reguladores de
velocidade, freios de segurança, limites de parada, botões de emergência etc.
37

Esses itens dão ao passageiro segurança no transporte e consistem basicamente de uma cabina suspensa
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por meio de cabos de aço que correm sobre uma polia de tração adequada e sobre trilhos acionada por
um motor.

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Na outra extremidade, cabos de aço sustentam um contrapeso.


O acionamento desse conjunto é comandado por um sistema de controle que proporciona o
deslocamento da cabina no sentido de subida, descida e as paradas realizadas pela mesma nos andares
predeterminados. Esses comandos poderão ser realizados pela parte externa, que são os pavimentos, e
pelo interior da cabina.
Nas operações de salvamento envolvendo elevadores, normalmente são encontrados equipamentos para
seguintes utilizações:
– Elevadores de carga;
Monta-cargas;
– Elevadores para garagens automobilísticas;
– Elevadores de maca (nos hospitais);
– Elevadores residenciais;
– Elevadores panorâmicos e de passageiros.
Nos elevadores exclusivamente para cargas, as normas técnicas são menos abrangentes e
específicas quanto à proteção do usuário, pois o meio de transporte é exclusivo para cargas.

Partes do elevador:
 Cabina – É o nome dado ao compartimento onde é transportada a carga e/ou as pessoas.
 Caixa de corrida - Compreende o espaço entre a casa de máquinas e o piso do poço; é o local onde
se movimentam a cabina e o contrapeso (cabina, operador de porta, contrapeso, guias, cabos de
aço).
 Contrapeso – É uma parte fundamental do sistema de elevador por cabos; permite que a carga na
cabina seja transportada parcialmente balanceada utilizando menos energia na operação
 Pavimento de acesso – São os diversos locais de parada da cabina; é composto por: porta de
pavimento, sinalização de pavimento, botoeira de pavimento.
 Casa de máquinas – É o nome dado ao local onde normalmente são instalados os equipamentos;
abriga os aparelhos que comandam e controlam o elevador (máquina de tração, limitador de
velocidade, painel de comando, quadro de força e controle).
 Poço – É a parte inferior da caixa (fosso), onde ficam instalados dispositivos de segurança (para-
choque) para proteção de limites de percurso do elevador; existem três tipos de para-choques:
hidráulico, de molas e de borracha.
 Limitador de velocidade - Tem a finalidade de travar o elevador em caso de aumento de velocidade
acima do padrão de segurança, impedindo, assim, uma eventual queda livre do elevador.
 Quadro de comandos - Onde são gerenciadas as informações elétricas do elevador para a realização
dos comandos de parada e partida. Constituído de bobinas, relês, transformadores e chaves de
força.
 Máquina de tração - Conjunto motriz que tem a finalidade de realizar a força no transporte vertical.
Constituído de motor-gerador, sistema de tração, coroa sem fim, freio eletromecânico, polia de
tração e cabos de tração.
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21.0 POSSÍVEIS DEFEITOS


– A falta de força geral ou por algum defeito localizado na edificação causa paralisação imediata dos
elevadores;
– Sobrecargas, devido ao excessivo número de passageiros, podem desarmar a chave de proteção do
motor de tração;
– Defeito no freio pode causar a ultrapassagem dos limites de percurso, desligando as chaves de limite
que cortam a alimentação;
– Sapatas, cursores das cabinas com desgaste excessivo provocam atuação do freio de segurança na
descida;
– Defeito no regulador de velocidade pode fazer atuar o freio de segurança quando a cabina se
movimentar em sentido de descida;
- Defeitos no comando elétrico podem causar a paralisação em qualquer ponto do percurso.

Antes do deslocamento, reconferir o material necessário ao salvamento (rádios PTT, chaves de


elevador, lanternas, desencarcerador, material de salvamento em altura etc.). Acionar de imediato o
apoio necessário (por exemplo: se houver vítima presa nas ferragens, acionar a emergência 193,
policiamento 190, que deverá ser acionado de imediato logo na solicitação de atendimento da ocorrência,
em caso de acidente com vítimas fatais.

22.0 Conduta operacional para vítimas retidas no interior da cabina:


Esse tipo de acidente é causado, de modo geral, pela falta de energia elétrica, por excesso de carga ou
por defeitos eletromecânicos no elevador. O bombeiro Civil, ao chegar ao local, após rápido
reconhecimento, deverá avaliar a quantidade de vítimas e o estado psicológico em que se encontram,
informando-as da presença do socorro, procurando tranquilizá-las,
adotando os seguintes procedimentos:
 Localizar a posição da cabina em relação aos pavimentos;
 Dividir a guarnição, devidamente equipada com rádios transceptores e lanternas, entre a casa de
máquinas e o local próximo à cabina com as vítimas;
 Na casa de máquinas deverá ser efetuado o corte da energia elétrica do elevador sinistrado, por meio
do desligamento da chave geral correspondente;
 Em caso de dúvida, desligam-se as chaves de todos os elevadores, a chave
geral da casa de máquinas ou ainda os disjuntores do quadro de energia
situado geralmente no andar térreo, após evacuar as demais cabinas;
 Simultaneamente às ações desenvolvidas na casa de máquinas, deverá ser procedida a abertura da
porta do andar mais próximo à cabina com as vítimas.
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Em alguns modelos de porta de pavimento, a abertura se dará com chaves especiais; a mais comum é a
chave triângulo, dependendo dela, poderá ainda ser utilizada uma caneta esferográfica ou a haste de um
aro de bicicleta.

O nivelamento será processado por meio da liberação do freio


hidromecânico e rotação lenta e contínua do volante de inércia da
máquina de tração;

O nivelamento deverá ser comandado, via rádio, pelo bombeiro, no andar;


 Caso o número de pessoas seja superior à metade da capacidade nominal de carga, a cabina deverá
ser deslocada preferencialmente para baixo;
 Caso o número de pessoas seja inferior à metade da capacidade nominal de carga, a cabina deverá ser
deslocada preferencialmente para cima;
 Logo após o nivelamento da cabina com o andar, comunicar aos operadores da casa de máquinas que
parem a operação, freando novamente o elevador, o que permitirá o destravamento e a abertura da porta
da cabina de forma mecânica, girando a polia ou movimentando a lança do controlador de porta,
dependendo do modelo.
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Retirada de vítima pelo alçapão


Alguns modelos de elevadores possuem sobre sua cabina um alçapão trancado por fora, o que impede
sua abertura pelo interior da mesma, evitando acidentes.
Essa técnica deve ser usada somente quando não for possível efetuar a retirada das vítimas pela porta da
cabina. Alguns edifícios possuem os chamados Pavimento X, sem porta de pavimento, o que propiciará
esse tipo de retirada;
Nesses casos, adotar os seguintes procedimentos:
 Caso possível, deve-se procurar nivelar a cabina, o que facilita o acesso dos Bombeiros à parte
superior dela, bem como a retirada da vítima. Sobre o teto da cabina existe ainda um painel de controle
emergencial que permite a parada da máquina e o comando para nivelá-la;

Estando a chave geral já desligada, uma dupla de Bombeiros passa para a parte de cima da cabina
através da porta do andar superior, utilizando uma escada;
 Abrir o alçapão e passar um Bombeiro para o interior da cabina;
 Para a retirada da vítima, pode-se utilizar uma pequena escada ou uma cadeira;
 Caso haja vítima inconsciente ou ferida, deve-se utilizar uma maca para retirá la do interior da cabina.

Retirada de vítima pela porta de emergência lateral


Quando o edifício possuir elevadores lado a lado e com caixas interligadas, alguns modelos de
elevadores poderão possuir na lateral contígua uma porta de emergência. Essa porta poderá ser usada
quando não for possível retirar a vítima pela porta de acesso da cabina.
Proceder da seguinte maneira:
 O elevador em pane deve estar com a sua chave da alimentação de energia elétrica desligada;
 O elevador ao lado deve ser alinhado lateralmente ao elevador em pane e sua porta mantida aberta;
 Faz-se então necessária a abertura da porta de emergência lateral do segundo elevador e somente após
abre-se a porta do elevador danificado;
 Caso a distância entre eles não permitir a passagem das vítimas de um elevador para outro, pode-se
improvisar uma passarela com uma escada ou preferencialmente com uma prancha de madeira;
 Um bombeiro deverá obrigatoriamente passar para o elevador em pane e iniciar a evacuação das
vítimas.
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Vítima presa às ferragens


A vítima pode estar presa entre a cabina e o piso do pavimento ou entre as ferragens da cabina e a
parede (neste caso, geralmente o próprio técnico da empresa de manutenção do elevador). Esses casos
exigirão maiores cuidados por parte dos socorristas; normalmente ocorrem por falha mecânica. Para
solucioná-los, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:

Ao chegar ao local, deverá proceder ao reconhecimento e avaliar o estado físico e psicológico da vítima;
 Informará à mesma da presença de socorro, procurando tranquilizá-la e informar ao corpo de
Bombeiros 193, facilitando o atendimento médico;
 Deverá verificar a localização exata da cabina;

 O Bombeiro irá até a casa de máquinas para efetuar o desligamento da chave geral e para a
movimentação da cabina.
 Em caso de acidente fatal, deve-se localizar o corpo e solicitar a presença da perícia técnica
policial, preservando o local da ocorrência. O elevador deve ficar interditado até ser liberado
pela perícia técnica.

Vítimas prensadas pelo contrapeso


Normalmente trata-se de técnicos ou pessoas envolvidas na limpeza dos edifícios. Para tanto, deverão
ser adotados os seguintes procedimentos:
 Desligar a chave geral do elevador e observar qual o movimento do contrapeso (subir ou descer), pois
poderá livrar a vítima;
 Deve-se ter em mente que o contrapeso realiza o movimento contrário ao da cabina;
 Em caso de óbitoacionar a polícia 190.
 Caso não haja óbito ou não seja possível movimentar o contrapeso, este deve ser liberado de suas
guias, afrouxando os parafusos que o fixam e afastá-lo da vítima, providenciando em seguida o socorro
adequado e encaminhá-la a um hospital.

Vítima no interior do fosso


Para tanto, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:
 Desligar a chave geral e, caso a vítima esteja no fundo do fosso, abrir a porta do andar mais próximo
(térreo ou subsolo) e acessar a vítima utilizando uma escada;
 Estando a vítima inconsciente ou apresentando fraturas, deve-se utilizar uma maca;
 A guarnição do ASE fará o atendimento de emergência e encaminhará a vítima ao hospital.
No fosso do elevador existe um botão de parada de emergência e um interruptor de iluminação do
fosso;
PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS
Simples abertura da porta de pavimento e porta da cabina:
 A abertura da porta de pavimento (porta externa) se dá por meio do uso da chave de
abertura própria para aquele modelo, que deverá ser solicitada junto ao síndico, porteiro, vigia
ou zelador.
 Nunca solicitar a abertura da porta da cabina pelas vítimas que se encontram no interior da mesma.
 Deverá ser movimentada a lança ou a polia do controlador de porta, que fica na extremidade
42

superior da porta. Em alguns modelos a porta da cabina destrava quando o desnível máximo for
de aproximadamente 15 cm em relação ao piso do andar (pavimento).
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 Bastando para tanto empurrá-la no sentido de abertura.

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 Se a porta da cabina, ainda assim, oferecer resistência durante a abertura manual, o chefe de
guarnição deverá providenciar que dois Bombeiros se desloquem para o andar imediatamente
acima para abrir a porta de pavimento; posteriormente um deles passa para cima do teto da
cabina e aciona a alavanca de abertura da porta ou simplesmente puxa as correias do controlador
de porta.
 Após abrir a porta, determinar a evacuação da cabina e auxiliar as vítimas que apresentarem
problemas: gestantes, vítimas inconscientes, deficientes físicos (não é uma doença e sim um
estado físico; atentar para a mobilidade). Prioridades deverão ser dadas às pessoas que estiverem
em macas,padiolas e transportadas por outros meios.
 Deve-se, durante todos os procedimentos, acalmar as vítimas e manter sempre diálogo com elas.
 Deve-se atentar que algumas máquinas de elevador necessitam que as porcas que fixam o sistema
de freios (freio a disco) sejam afrouxadas; nos elevadores mais modernos, basta a utilização de
chaves tipo garfo ou até mesmo um pé de cabra, normalmente existente na casa de máquinas,
que deverá ser encaixado na estrutura que fixa o disco de freio.

Procedimento em caso de incêndio


-Grande número de elevadores possui dispositivos junto à portaria que, quando acionados, fazem com
que os elevadores desçam para o pavimento térreo, abram sua porta e lá permaneçam. Isso permite que,
em caso de incêndio, o elevador não seja mais utilizado e as pessoas que nele se encontram saiam em
segurança.
-Quando o elevador não dispõe desse sistema, o Bombeiro pode chamar o elevador para o térreo e
colocar um obstáculo para manter as portas da cabina e do pavimento abertas.
Existe ainda um dispositivo que movimenta o elevador para todos os andares, um a um, e após o último
desce diretamente e trava no andar térreo; esse dispositivo é de utilização exclusiva do Corpo de
Bombeiros e deverá utilizar no mínimo dois Bombeiros, um para realizar os salvamentos e outro para
segurar a porta do elevador em cada andar.

Elevadores com tecnologias modernas


Deve-se atentar que, devido ao avanço tecnológico, os equipamentos eletrônicos tendem a ocupar cada
vez menos espaço e, em se tratando de elevadores, não poderia ser diferente. Dessa forma, os elevadores
mais modernos não possuem mais a casa de máquinas, sendo a máquina de tração instalada diretamente
no topo da caixa de corrida por meio de barras de sustentação. Nos modelos atuais, os cabos de aço
foram substituídos pelas tiras de sustentação, constituídas de um polímero altamente resistente
reforçado por 12 cabos de aço internos.
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Nesses casos todo o procedimento de nivelamento e liberação do freio será feito no painel geral
localizado ao lado ou na própria lateral do caixonete da porta de pavimento situada no último
pavimento (andar superior).

Existem basicamente dois modelos:


– O S00-1r3, com freio e volante de inércia de com andamento eletrônico (não possui comandos
mecânicos). Nesse modelo o nivelamento se dá colocando a chave do painel de emergência na posição
ON e acionando o botão de liberação do freio, o que movimentará a cabina automaticamente, e apenas
no sentido ascendente. A chave geral, na cor vermelha, também fica instalada no próprio painel;

O smart difere do S00-1r3 por ter freio e volante de inércia de comandamento mecânico. Nesse caso, o
volante de inércia possui uma cremalheira e um pinhão. Primeiramente aciona-se a alavanca de
acoplamento do pinhão e depois gira-se a manivela do volante de inércia ao mesmo tempo que se aciona
a liberação do freio mecânico (similar aos utilizados em bicicletas), situado na própria manivela.
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Nesses modelos o destravamento da porta da cabina deverá ser feito de forma manual, liberando o trinco
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acima da porta ou movimentando a correia da mesma. Detalhe: caso por algum motivo o elevador não

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possa ser nivelado, seja por travamento, seja por falha eletrônica do sistema, fica então impossível
acionar o destravamento da porta da cabina, sendo necessário realizar um buraco na alvenaria para
alcançar o trinco ou para retirar das vítimas.

ENTREGA DO LOCAL
Após a operação realizada e as vítimas removidas, o local do acidente deve ser deixado em perfeita
segurança.
Se houver necessidade de preservar o local para perícia, deve ser sinalizado e deixado sob a
responsabilidade do policiamento que se encontrar no local.
Após retirar os passageiros da cabina, responsabilizar o síndico ou a administração do prédio pela
inoperância do elevador, que só poderá voltar a funcionar após a intervenção técnica pela firma de
conservação e manutenção;
Terminados os trabalhos de resgate e socorro, orientar responsáveis no local sobre como proceder diante
de casos semelhantes ou mesmo de possíveis necessidades ou irregularidades constatadas, tais como:
– Efetuar manutenção periódica para maior segurança e tranquilidade;
– Prover o elevador de comunicação de segurança na cabina;
– Instalar iluminação de emergência nas cabinas dos elevadores;
– Nunca permitir que crianças utilizem sozinhas o elevador;
– Manter chaves e equipamentos com pessoal responsável pelo prédio.
Ao final da operação deverão ser efetuadas as anotações necessárias à elaboração do quesito específico.
No retorno à Unidade serão feitas as avaliações dos acertos e erros cometidos, discutindo as técnicas e
os meios empregados.
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23.0 PREVENÇÃO EM ÁREA DE POUSO DE HELICÓPTEROS

Objetivo
Esta Instrução Técnica estabelece as condições necessárias para segurança contra incêndio de
helipontos e heliportos, atendendo ao previsto no Decreto Estadual nº 46.076/01.
Helipontos elevados
Configuração de área de pouso:
a) Desde que não seja possível construir um heliponto ao nível do solo, pode-se prever sua instalação
em local elevado;
b) A área de pouso pode abranger a totalidade da superfície do terreno ou apenas parte dele;
c) Terraços em edifícios considerados existentes, mediante cálculo estrutural, podem suportar a carga
de um helicóptero pela instalação de uma plataforma de distribuição de carga. Se a plataforma for
construída, recomenda-se que sua altura não seja inferior àquela dos peitoris do terraço e não dificulte o
pouso e decolagem da aeronave.
Área de refúgio para helipontos
As áreas de refúgio para helipontos devem atender aos seguintes quesitos:
a) Possuir área superior à metade da área total do último pavimento;
b) Ser precedida de porta corta-fogo (PCF) de 90 min no seu acesso;
c) As vias de acesso devem ser dotadas de paredes resistentes ao fogo para 120 min, conforme IT nº
8, e dimensionadas em função da população do prédio conforme IT nº 11 - Saídas de emergência;
d) O piso deve ser incombustível e ter isolamento térmico;
e) A escada para acesso a área de refúgio pode ser construída fora da prumada da escada de segurança
principal, sendo que a ligação entre ambas deve ser feita através de uma circulação direta, mantendo as
condições de enclausuramento;
f) Possuir guarda-corpo com 1,1 m de altura em paredes com tempo de resistência ao fogo de
120 min, conforme IT nº 08 e nº 09, quando delimitada pela fachada da edificação.

Avisos de segurança
Em todos helipontos devem ser colocados cartazes contendo avisos de segurança, com vistas a evitar
acidentes com pessoas que transitem pela área de pouso e suas imediações. Tais avisos devem conter
recomendações expressas principalmente para o caso de aproximação de pessoas, embarque de carga
com ou sem pessoal, estando os rotores do helicóptero em movimento. Ênfase deverá ser dado aos
avisos visando evitar colisão de pessoas com o rotor de cauda dos helicópteros.
Não é permitido fumar dentro do raio de 15 m da área de pouso/decolagem, devendo ser afixados
avisos de “Proibido Fumar” em todos os pontos de acesso.
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Prevenção e extinção de incêndio


As prescrições estabelecidas neste item são as mínimas exigidas para um razoável grau de proteção ao
fogo e de salvamento em área de pouso e decolagem de helicópteros.
Quando o heliponto está localizado em um aeroporto, os sistemas de proteção contra o fogo e o de
salvamento devem ser dimensionados com base na Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 92-1,
de 24 jan2000, ou outra que venha substituí-la.

Para helipontos situados fora da jurisdição de um aeroporto, a proteção contra-incêndio deve


ser considerada sob três aspectos:
a) Prevenção contra-incêndio em helipontos situados ao nível de solo;
b) Prevenção contra-incêndio em helipontos elevados;
c) Medidas para extinção de incêndio e de salvamento em acidentes ocorridos em helipontos elevados.
Prevenção contra-incêndio em helipontos ao nível do solo deverá obedecer às recomendações previstas
neste item, além de outras estabelecidas pelo Serviço Contra-Incêndio do Comando da Aeronáutica.
Durante as operações de reabastecimento e de partida, a proteção do helicóptero deverá ser feita com
equipamento portátil apropriado, manuseado por pessoal treinado conforme IT nº 17 – Brigada de
incêndio.
Os extintores portáteis ou sobre rodas devem ser guardados em locais ou caixas, devidamente
protegidos contra as intempéries, sendo adequadamente sinalizados, oferecendo fácil acesso e
visibilidade.
A drenagem das áreas de pouso, decolagem e de estacionamento deve ser independente do sistema de
drenagem geral do prédio, porém este sistema pode ser ligado ao de água pluvial, depois da separação
do óleo ou combustível da água por um separador sifonado com capacidade suficiente para reter a carga
total de combustível para capacidade da maior aeronave prevista para o heliponto em questão.

O armazenamento de combustível deve estar a uma distância de segurança da área de pouso,


nunca inferior a 30 m.
A segurança contra-incêndio em helipontos elevados deve obedecer às recomendações previstas neste
item, além daquelas previstas nos itens anteriores, no que couberem.
Nos helipontos elevados, a estrutura na qual se situa a área de pouso deve ser de material incombustível.
Não é permitido o armazenamento do combustível em helipontos elevados.
Prevendo a eventualidade de um acidente em heliponto elevado, com a conseqüente possibilidade
de propagação de fogo, os seguintes requisitos devem ser atendidos:
a) Existência de fácil acesso ao heliponto elevado, para possibilitar o transporte de equipamentos
necessário ao combate a incêndio de grandes proporções;
b) As portas que dão para a área de pouso deverão ter PCF-P90;
c) Possibilidade de rápida evacuação dos usuários do heliponto e dos demais andares do prédio;
d) Adequada sinalização das saídas de emergência.
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Sistemas de combate a incêndio


Em helipontos não localizados em aeroportos, deve-se exigir as quantidades mínimas de extintores
conforme Anexo C, de acordo com o peso total do helicóptero atendido;

 Pelo menos dois dos homens encarregados da proteção contra- incêndios e das operações
de salvamento devem dispor de EPI específico para fogo e salvamento (capa, bota,
capacete, balaclava e luvas).
 Deve haver, em local protegido e devidamente sinalizado, ferramentas portáteis de
arrombamento, serra manual para metais e escada articulada ou de apoio, com altura
compatível com as dimensões do helicóptero.
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24.0 FASES DO COMBATE A INCÊNDIO


Iniciada quando o pessoal devidamente qualificado se aproxima para extinção ou prevenção de
possível incêndio e socorro de vítimas.
A fim de agir de forma ordenada e racional, divide-se esse trabalho em três fases, a saber:
a) Combate ao incêndio,
b) Salvamento das vítimas
c) Remoção dos destroços.

25.0 EQUIPAMENTOS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

INSTALAÇÔES HlDRÁULICAS
As instalações hidráulicas são recursos que as equipes de combate ao fogo, por ocasião dos
acidentes dispõe, para possibilitar o controle da situação.
São dois os tipos principais: As automáticas, que são acionadas por sensores (detectores de fumaça),
termostatos (temperatura), sprinklers, etc., e as sob comando, que estudaremos mais calmamente.
INSTALAÇÕES SOB COMANDO
São aquelas em necessitamos de equipes treinadas para, no momento da ocorrência. Colocarmos em
operação, montando os dispositivos de combate ao fogo.

Essas instalações são compostas de:


RESERVATÓRIOS
São tanques, caixas (subterrâneas ou aéreas), fossos, etc., que utilizamos para guardar uma
quantidade de água exclusiva para uso em caso de incêndios. Os elevados mantém a rede
constantemente pressurizadas; os ao nível do chão ou subterrâneos, necessitam de bombas de recalque
para fornecer a pressão exigida.
Reserva Técnica de Incêndio (RTI)
Quantidade de água existente no reservatório da edificação, destinada exclusivamente à extinção de
incêndio, sendo assegurada através da diferença de nível entre a saída da canalização de incêndio e da
rede de distribuição geral. A quantidade mínima de água da RTI é de 6.000 (seis mil) litros.

BOMBAS DE RECALQUE
São equipamentos destinados a enviar a água a
pontos distantes ou elevados, e fornecer pressão
necessária nos equipamentos. São acionadas por
motores elétricos ou à explosão acoplados a elas.
TUBULAÇÕES
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As tubulações são metálicas (aço carbono ou


ferro fundido), subterrâneas, e que servem para
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distribuir a água por todo o parque industrial.

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Bombas de Incêndio
São responsáveis pela pressurização do sistema preventivo contra
incêndio (canalização ou rede), sendo o seu acionamento automático
a partir da abertura do registro de qualquer hidrante da edificação.
As potências das bombas serão definidas com a observância dos
parâmetros técnicos de pressão e vazão requeridos para o sistema, de
acordo com a classificação da edificação quanto ao risco, sendo isto
mencionado no Laudo de Exigências emitido pelo CBMERJ.
Grupo moto-gerador
O grupo moto-gerador deve incorporar todos os
dispositivos adicionais que garantam seu arranque
automático após a falta de energia da
concessionária, no máximo, em 12 segundos.
A quantidade de combustível armazenada deve
assegurar o funcionamento no tempo de autonomia
do sistema de iluminação de emergência garantido,
incluindo o consumo nos arranques periódicos
essenciais e os testes de manutenção preventivos e corretivos e estar distribuída de forma a minimizar o
risco existente de inflamação no(s) ambiente(s) onde estejam armazenados, de acordo com as
exigências dos órgãos competentes;

Rede de Chuveiros Automáticos do tipo "Sprinkler"


Os chuveiros automáticos são aprovados em graus nominais de temperatura para seus acionamentos,
variando de 57˚C a 343˚C, determinados pelas temperaturas máximas permitidas nos ambientes, já
considerando uma margem mínima de acionamento de no mínimo 20˚C acima.
As temperaturas de acionamento determinadas na NBR6135, e que seguem o padrão internacional, são
identificadas da seguinte forma:

O sistema de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos


do tipo "Sprinkler" é com stituído de tubulações fixas, onde são
dispostos chuveiros regularmente distribuídos sobre a área a proteger e
permanentemente ligado a um sistema de alimentação de água
(reservatório) e pressurizado, de forma a possibilitar, em caso de
ocorrência de incêndio, aplicação de água diretamente sobre o local
sinistrado.
Isto ocorre quando o selo sensor de temperatura (ampola) rompe-se,
50

aproximadamente a uma temperatura de 68ºC (existem ampolas próprias para outras temperaturas).
Cada chuveiro (bico) tem o seu funcionamento independente, podendo ser acionado um ou quantos
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forem necessários para sanar o problema (incêndio) em uma determinada área.

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26.0 HIDRANTES
São terminais das tubulações, que permitem a captação da água através de mangueira e controlados
por válvulas (registros). Os hidrantes podem ser de tipos diferentes, de acordo com as necessidades dos
locais.

ABRIGOS
São caixas de madeira, colocadas sobre pedestais de aço carbono e que servem para guardar
esguichos e chaves.
MANGUEIRAS
São dutos flexíveis dobráveis, fabricados com fibras naturais: rami, algodão, linho etc., ou fibras
sintéticas (poliéster). As mangueiras são utilizadas para conduzir água até o ponto do incêndio. São
fabricadas em diversos diâmetros.

CONEXÕES
São peças confeccionadas em latão, montadas por meio de empatação às
extremidades das mangueiras e que servem para acoplá-las aos
hidrantes, outras mangueiras, viaturas, esguichos, etc. As conexões não
podem ser jogadas ao chão, sofrer impactos ou quaisquer danos pois,
caso isto ocorra, toda a mangueira ficará inutilizada.

REDUTORES
Peça metálica móvel destinada a permitir o acoplamento de juntas de união de diâmetros
diferentes. Pode ser do tipo engate rápido ou de rosca.

ESGUICHOS
São equipamentos destinados a dar forma e direção ao jato
d'água. São de diversos tipos, porém são comuns os
esguichos:
 Regulável simples
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 Regulável com bloqueio


 Universal (com aplicador de neblina)
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 Formador de espuma
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CHAVES DE MANGUEIRAS
Auxiliam no acoplamento entre mangueiras ou equipamentos com
conexões, quando há dificuldade para fazê-lo com as mãos.

DERIVANTE
São peças em forma de "Y", destinadas a dividir a aplicação da água para
dois ou mais pontos. Podem ser montadas com ou sem registros.

COLETOR
È uma peça metálica destinada a conduzir para uma só linha de
mangueiras a água proveniente de duas ou mais linhas

28.0 ACONDICIONAMENTO

ACONDICIONAMENTO ADUCHADA
É o meio usual de acondicionamento, que consiste em enrolar a mangueira
dobrada ao meio, em direção às extremidades guarnecidas de juntas, de
modo a se obter um rolo. Essa forma de acondicionamento facilita o
transporte da mangueira e ainda possibilita o uso de técnicas rápidas de
desenrolamento. Como muitas vezes o serviço de combate a incêndio
requer o deslocamento da guarnição e o transporte de mangueiras para
desenrolamento longe da viatura, esse é o meio de acondicionamento mais
usado.

MANGOTINHOS
Mangotinhos são tubos flexíveis de borracha, reforçados para resistir a
pressões elevadas e dotados de esguichos próprios. São acondicionados
nos auto-bombas em carretéis de alimentação axial, o que permite
desenrolar parte do mangotinho e funcionar a bomba sem necessidade de
acoplamento ou outra manobra. Esse tipo de equipagem permite ainda o
uso do mangotinho sem que seja necessário o desenrolamento completo.
Podem ser ligados a sistemas de água ou em baterias de PQS. Pela facilidade de operação, os
mangotinhos são usados em incêndios que necessitam de pequena quantidade de água ou grandes
quantidades de PQS.
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27.0 MANEABILIDADE COM MANGUEIRAS


Na atividade do bombeiro profissional, existem várias técnicas para o correto emprego do equipamento
operacional. Estas técnicas foram introduzidas após a sua aceitabilidade prática e visam à consecução
dos objetivos com eficiência e presteza. O treinamento constante é imprescindível nas atividades
desenvolvidas coletivamente pelas guarnições, devendo os seus componentes estarem aptos a
substituírem seus pares em qualquer função. As técnicas individuais devem ser aprimoradas através de
treinamentos contínuos.

Enrolar
A mangueira de 1 1/2" ou 2 1/2" deve ser totalmente estendida no
solo.
As torções que porventura ocorrerem devem ser eliminadas. Uma
das extremidades
é conduzida pelo ajudante para o lado oposto, de modo que as duas
metades fiquem sobrepostas. A junta da parte superior ficará
aproximadamente 01 metro antes da outra junta, para que seja
facilitado o ajuste final.

Posteriormente, a mangueira é enrolada pelo chefe em direção às juntas, tendo o ajudante a


função de ajustar as mangueiras para que fiquem precisamente sobrepostas.
Transportar
Para transportar mangueiras, o bombeiro deverá
proceder da seguinte maneira: estando a mangueira
enrolada, o bombeiro posiciona-se de forma a poder
ver o encaixe da junta "storz" que fica livre,
colocando a perna esquerda à frente, o bombeiro se
agacha, mantendo a coluna o mais ereta que puder, e
coloca a mão direita na parte superior da mangueira,
cerca de um palmo atrás da junta "livre", em seguida,
faz uma pequena rotação nesta, aproximando-a de
si e a inclina levemente para à direita, colocando a mão esquerda na parte inferior da mangueira,
no intervalo criado com o solo, causado pela inclinação da mangueira pela mão direita, a seguir
com um impulso de ambos os braços coloca a mangueira no ombro esquerdo, a junta "livre"
deverá ficar presa junto ao ombro, utilizando a força das pernas, assume a posição normal (fica
de pé), o braço esquerdo ficará responsável por manter a mangueira no ombro. Após ficar de pé,
o braço direito ficará livre, mantendo o equilíbrio do bombeiro durante o transporte.

As mangueiras de 1 1/2" podem ser transportadas embaixo do braço esquerdo


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Desenrolar
 O ajudante coloca a mangueira sobre o solo. A junta a ser conectada, naquele local, fica com o
mesmo, enquanto o chefe conduz a outra junta (devendo dar um impulso brusco, facilitando o
ato de desenrolar) para a extremidade oposta, desenrolando-a desta forma.
 O chefe retira a junta mais "interna" da mangueira entre as pernas do ajudante e corre, enquanto
este prende uma parte com o pé, evitando que a junta se arraste.

Conectar/Desconectar
As juntas Storz possuem desenho específico, que
permite acoplá-las, rapidamente, e com grande
segurança. A conexão é feita com a introdução dos dois
ressaltos existentes em cada junta nas aberturas da junta,
sendo complementada com um giro no sentido da
esquerda para direita. Ao conectar uma mangueira à
outra, o ajudante deve guarnecê-la entre o vão das
pernas, executando a conexão com as juntas na altura da
cintura. O movimento de conexão da junta da mangueira é executado pelo ajudante. O mesmo
procedimento deverá ser observado com a mangueira a ser conectada ao esguicho.
Nas conexões com a boca de expulsão do auto-bomba ou do aparelho divisor, a manobra deve ser
executada com um dos pés prendendo, firmemente, ao solo um pedaço da mangueira, evitando dessa
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forma que a mesma seja arrastada ou que fuja de controle.


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Caso haja necessidade, as juntas podem ser reapertadas com uma chave de mangueira ou reajustadas
com a colocação de uma arruela de borracha. A fim de possibilitar maior equilíbrio, a "base" deverá ser
feita mantendo a perna esquerda a frente nestes movimentos.

Armar Linha de Mangueira

Consiste em dispor uma linha de mangueira para a sua utilização. A atividade é executada por dois
bombeiros, sendo um chefe de linha, e o outro, ajudante de linha. Cabe ao ajudante, transportar a
mangueira do seu local de guarda até o ponto de conexão. Neste local, o ajudante coloca a mangueira
sobre o solo e segura nas extremidades para a conexão, retendo-a entre as pernas enquanto o chefe não
segurar a outra extremidade. Durante a operação de conexão com a boca expulsora do auto-bomba ou
do divisor, o ajudante deve reter com os pés uma parte da mangueira, para que esta não fuja ao seu
controle, em virtude da corrida do chefe na direção oposta. Sendo a conexão entre as mangueiras, o
chefe aguarda o ajudante com a mangueira cavalgada e a junta na altura da cintura. Após a chegada do
ajudante e posterior conexão, o chefe apanha a junta de
mangueira retida entre as pernas do ajudante e corre na
direção oposta. Para a colocação do esguicho, o chefe
aguarda o ajudante com a mangueira cavalgada e a
junta na altura da cintura voltada para si. Ao chegar, o
ajudante segura a junta enquanto o chefe efetua a
conexão do esguicho.

Desarmar Linha de Mangueira


Sendo ordenado ou tendo extrema necessidade de desarmar, o chefe ordena ao ajudante que dê "alto a
linha". O ajudante corre para perto do aparelho divisor e dá o brado de "alto a (nº de ordem) linha". A
operação de desarme é, seqüencialmente, inversa à operação de armar.

Escoar a Água da Mangueira


O bombeiro (chefe ou ajudante) deverá esticar a
mangueira, de maneira que uma das juntas fique
sempre voltada para a parte mais baixa do terreno
(caso este seja inclinado), pegará a junta da
extremidade mais elevada e erguerá até a altura
que seus braços permitirem, em seguida ele irá
andando e movimentando as mãos de maneira a
percorrer toda a extensão desta, passando por baixo
da mangueira, tornando desta forma o escoamento
mais rápido. Para fazer a secagem das mangueiras, deve-se pendurá-las de maneira que elas fiquem
totalmente esticadas.

28.0 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGA ATMOSFÉRICA (PÁRA-RAIOS).


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Dispositivo responsável pela descarga de energia elétrica, proveniente de raios, para o solo. Este
dispositivo é instalado no alto da edificação a proteger, e é constituído de: captor, haste, cabo de
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descarga e barras de aterramento.

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29.0 SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME


São equipamentos que tem por objetivo detectar e avisar a todos os ocupantes da edificação, da
ocorrência de um incêndio ou de uma situação que possa ocasionar pânico. O alarme deve ser audível
em todos os setores da edificação, abrangidos pelo sistema de segurança.

Funcionamento
O acionamento do alarme pode ser manual ou automático. Quando for automático, o mesmo estará
conectado a detectores de fumaça ou de calor. A edificação deve contar com um plano de abandono de
área, a fim de aperfeiçoar a utilização do alarme de incêndio.

Alarme de acionamento manual


São equipamentos que necessitam do acionamento direto, a fim de fazer
soar a sirene.

Alarme de acionamento automático


São equipamentos preparados para enviar ao módulo de
acionamento um sinal, para que o mesmo possa disparar a sirene,
assim que detectarem no ambiente à quantidade mínima necessária
de fumaça ou calor para os quais estejam dimensionados.

30.0 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA


O Sistema de Iluminação de Emergência é o conjunto de componentes que, em funcionamento,
proporciona a iluminação suficiente e adequada para permitir a saída fácil e segura do público para o
exterior, no caso de interrupção da alimentação normal, como também proporciona a execução das
manobras de interesse da segurança e intervenção de socorro.

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31.0 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA (NBR 9077)


São caminhos contínuos, devidamente protegido, a ser percorrido pelo usuário, em caso de sinistro,
de qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço aberto protegido do incêndio,
permitindo ainda fácil acesso de auxílio externo para o combate ao fogo e a retirada da população.
As Saídas de Emergência em Edificações são dimensionadas para o abandono seguro da população,
em caso de incêndio ou pânico e permitir o acesso de guarnições de bombeiros para o combate ao fogo
ou retirada de pessoas.
Componentes das saídas de emergências
A saída de emergência compreende o seguinte:
a) acesso ou rotas de saídas horizontais, isto é, acessos às escadas, quando houver, e respectivas portas
ou ao espaço livre exterior, nas edificações térreas;
b) escadas ou rampas;

Saída de emergência é o caminho contínuo protegido, com acesso à via pública.

ESCADAS CORREDORES RAMPAS

 Mínimo 1,10m de  Obrigatórias em prédios


largura. Corrimãos  Mínimo 1,10m de públicos e hospitais.
contínuos em ambos largura.  Mínimo de 1,10m de
os lados.  Desimpedidos, sem largura.
 Piso incombustível e obstáculos.  Mínimo de 2,20m de
antiderrapante.  Piso incombustível largura em hospitais.
 Podem ser do tipo e antiderrapante.  Inclinação máxima de
normal, 10%.
enclausurada e a
prova de fumaça.
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PLANO DE FUGA (NBR15219)


Tempo: até 5 minutos para o abandono total da edificação.

Feche as portas que Verifique se há mais Conheça as rotas de fuga. Permaneça abaixado.
ficaram para trás pessoas

ESCADA ENCLAUSURADA A PROVA DE FUMAÇA


As escadas enclausuradas são construídas em alvenaria e
devem ser resistentes ao fogo por quatro horas, servindo a
todos os andares. Devem possuir lances retos e patamares,
além de corrimão. Entre a caixa da escada e o corredor de
circulação deve existir uma antecâmara para a exaustão dos
gases, evitando assim que a fumaça chegue à escada
propriamente dita. Existe uma porta corta-fogo ligando a
circulação à antecâmara e outra ligando esta à escada.
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32.0 OPERAÇÃO DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO


Toda vez que o Bombeiro Civil estiver empenhado em serviço de prevenção, quer em edificações no
plano horizontal ou vertical, deve sempre fazer o levantamento e reconhecimento dos dispositivos
preventivos contra incêndio e pânico existentes, seus estados de conservação e funcionamento
adequado. Estes cuidados preliminares fazem com que em caso de uma anormalidade em que seja
necessária a atuação do Bombeiro, Civil esta se dará com maior rapidez e eficiência.

Salvamento das Vítimas:


O salvamento das vítimas é a mais difícil das atribuições com que se pode confrontar a equipe
de combate a incêndio. O sucesso ou insucesso da operação dependerá da correta avaliação da situação,
do treinamento da equipe, da rapidez que o resgate do pessoal seja realizado, bem como, da presteza e
bom senso dos componentes da equipe.
Como dissemos anteriormente, o fator tempo se reveste de importância capital, uma vez que o
ser humano resiste muito pouco aos efeitos do calor, devendo, portanto, a retirada das vítimas ser
efetuada logo após a ocorrência do fogo.
Ocorrendo um acidente seguido de incêndio, um dos bombeiros deverá aproximar-se a favor do
vento, sempre que possível, e abrir uma brecha no fogo com o extintor de pó químico, dirigindo o jato
para a base das chamas de forma intermitente, a fim de que o outro bombeiro, vestido com o traje de
aproximação, tenha condições de retirar as vítimas.
O bombeiro encarregado de retirar as vítimas deverá levar consigo um machado e um
instrumento cortante, a fim de que não se perca tempo caso deles necessitem, uma vez que a vítima
poderá ficar presa nos destroços e a liberação não ser possível de imediato. Também por essa razão, a
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equipe deverá ter sempre à mão alicate, serra manual para metais, pé-de-cabra etc.
Enquanto todo o pessoal não for retirado, a equipe deverá esforçar-se por manter as chamas o
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mais longe possível dos mesmos.

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Se por algum motivo, com condições atmosféricas adversas, o pó se mostre ineficaz, a espuma
deverá ser empregada imediatamente.
Remoção dos destroços.
Esta fase compreende a remoção dos destroços e rescaldo para evitar a re-ignição.

33.0 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA O COMBATE A INCÊNDIO


11.1 A fim de levar a bom termo suas funções, a equipe de combate a incêndio deve manter em
perfeitas condições para uso imediato, bem como guarnecer, no momento adequado, todos
equipamentos necessários para atendimento de uma emergência, quais sejam:
 mangueiras
 esguichos
 Equipamento de respiração autônoma
 machado
 pé-de-cabra
 tesourão
 serra manual para metais;
 alicate universal
 chave de fenda
 lanterna portátil;
 trajes de roupa de proteção básica ao fogo, individual;
 óculos de proteção;
 abafadores de ruído;
 botas com solado antiderrapante.

Mangueiras
São condutores flexíveis, utilizados para conduzir a água sob pressão da fonte de suprimento ao lugar onde deve ser lançada.
Flexível, pois permite o seu manuseio para todos os lados, resistindo a pressões elevadas.

As mangueiras podem ser de 1 ½” ou 38 milímetros, e de 2 ½” ou de 63 milímetros, de acordo com a especificação no


projeto contra incêndio e pânico. São constituídas de fibra de tecido vegetal (algodão, linho, etc.) ou de tecido sintético
(poliéster), dependendo da natureza de ocupação da edificação. Possuem um revestimento interno de borracha, a fim de
suportar a pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas, oferecidas pelo SHP.

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O controle do jato de água para combate a incêndios, proveniente de mangueiras ou canhões monitores, é
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determinado pelo tipo de esguicho utilizado. Esguichos reguláveis que alteram o padrão do jato entre sólido e
neblina são fundamentais para um combate efetivo, garantindo a segurança dos operadores.
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Outras opções de esguichos permitem alteração da vazão, controle automático do jato, auto-edução (sucção) de
LGE. Os esguichos auto-edutores proporcionam LGE a 1%, 3% ou 6%, formando a espuma para combater
incêndios em líquidos inflamáveis.

34.0 Equipamento de Proteção Individual

Todo o material que tem como propósito proteger o homem que combate um incêndio, contra quaisquer
fatores que coloquem em risco a sua integridade física, é conhecido como equipamento de proteção.
Assim, dentro desse conceito, incluem-se desde o simples capacete de fibra até complexas máscaras e
roupas de proteção.
a) Roupas de proteção
Quem engaja em trabalhos de combate a incêndio necessita de proteção contra o calor. Certas formas
de aplicação da água (neblina de alta e baixa velocidade) e mesmo espuma (neblina de espuma)
oferecem boa proteção contra o calor radiante, porém a proteção básica está diretamente ligada à
vestimenta.
b) Proteção básica
Na ausência de roupas especiais, o uso de vestimentas a base de algodão oferecem proteção
significativa contra o calor irradiante de um incêndio. Por este motivo, adotou-se o macacão como
vestimenta- padrão a bordo dos navios em viagem. O uso de roupas de baixo (cuecas, meias e
camisetas) em algodão é recomendável, na medida que tecidos sintéticos poderão queimar e grudar na
pele quando submetidos ao calor.
Como complemento, para proteção das mãos e cabeça, utilizam-se as luvas e capuzes antiexposição
(antiflash), confeccionados em algodão cru.
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c) Roupas de aproximação
Os componentes dos reparos devem estar vestidos com uniforme de combate completo, inclusive
capacetes com lanterna, capuz e luvas antiexposição ou luvas para trabalhos pesados.
As altas temperaturas existentes nos incêndios e a grande quantidade de vapor produzida quando a água
entra em contato com o material em combustão ou com anteparas ou pisos quentes, são uma ameaça
aos homens no trabalho de combate a incêndio. O vapor penetra nas luvas e capuz, provocando outras
queimaduras.

 O uso da roupa de penetração completa protege os homens, permitindo um ataque eficaz, por
um tempo maior. As botas de borracha com proteção de aço e cano alto são de elevada
necessidade.

Equipamento de respiração autônoma

O tempo de utilização destes equipamentos é maior do que o tempo de


utilização dos aparelhos de respiração para emergências, chegando a
fornecer continuamente ar respirável ao utilizador por um período de 62
minutos (dependendo do modelo escolhido).

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COLOCAÇÃO DA ROUPA DE APROXIMAÇÃO

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PREPARAÇÃO PARA VESTIR OS EPI’S

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EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA ARROMBAMENTO E SALVAMENTO

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Serra manual para metais

Ferramenta que serve para cortar ou perfurar metais e cortar

Alicate universal

Pequena ferramenta torquês, geralmente terminada em ponta mais ou menos


estreita, com variadas utilidades como prender, segurar ou cortar objetos. Tipo
fio metálico e pregos finos.

Chave de fenda

Destinada a apertar ou desapertar parafusos.

Lanterna portátil

Leds azuis de alta intensidade na parte traseira, visíveis em condições de muito baixa
visibilidade e ambientes de fumo denso, que permitem que o utilizador seja visto por
outros ou localizado em caso de acidente.
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35.0 DEFINIÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS

• Materiais ( químicos, biológicos ou radioativos ) que, de forma descontrolada ou mediante


liberação acidental, venham a oferecer risco à saúde ou causar danos ao meio ambiente
Padrão de Atendimento com Produtos Perigosos

1 - FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO (FISPQ)

É uma ficha de preenchimento obrigatório para todos os ramos da atividade econômica em que são
utilizados produtos químicos.
Esta ficha exige o preenchimento de informações sobre segurança, proteção à saúde e ao meio ambiente
de forma a orientar a todas as partes envolvidas com o trabalho, transporte e manipulação do produto.

NORMA BRASILEIRA (NBR 14725)


Foi desenvolvida pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) com base na ISO
11014:2009 e detalha todo o conteúdo da Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico
(FISPQ).
Fornece informações sobre vários aspectos desses produtos químicos (substâncias ou preparos)
quanto à proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente. A FISPQ fornece, para esses
aspectos, conhecimentos básicos sobre esses produtos químicos, recomendações sobre medidas de
proteção e ações em situações de emergência. Em alguns países, essa ficha é chamada de Ficha de
Segurança de Material (Material Safety Data Sheet – MSDS).

Quais são os títulos-padrão?

• Identificação do produto e da empresa


• Composição e informações sobre os ingredientes
• Identificação de perigos
• Medidas de primeiros socorros
• Medidas de combate a incêndio
• Medidas de controle para derramamento ou vazamento
• Manuseio e armazenamento
• Controle de exposição e proteção individual
• Propriedades físico-químicas
• Estabilidade e reatividade
• Informações toxicológicas
• Informações ecológicas
• Considerações sobre tratamento e disposição
• Informações sobre transporte
• Regulamentações
• Outras informações
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PRODUTOS QUÍMICOS: CLASSIFICAÇÃO

GHS é o acrônimo para The Globally Harmonized System of Classification and Labelling of
Chemicals - Sistema Harmonizado Globalmente para a Classificação e Rotulagem de Produtos
Químicos.
Trata-se de uma abordagem lógica e abrangente para:

Definição dos perigos dos produtos químicos;


• Criação de processos de classificação que usem os dados disponíveis sobre os produtos químicos
que são comparados a critérios de perigo já definidos, e
• A comunicação da informação de perigo em rótulos e FISPQ (Fichas de Informação de Segurança
para Produtos Químicos).
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LEGENDA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DOS PRODUTOS PERIGOSOS

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36.0 Ação no Derrame de produtos químicos


Lembre-se: Prevenir com boas práticas em laboratório.
• Cada acidente deve ser visto como um caso específico; As ações devem ser rápidas; • A equipe deve
estar familiarizada com as técnicas; apropriadas de limpeza: Treinamento; • Antes de usar algum
produto químico, avaliar as; conseqüências do derramamento e desenvolver; procedimentos
apropriados de resposta.
• Pesquisar o FISPQ.
• Uso de EPI.
Ação no Derrame de produtos químicos:
 1a Etapa: Comunicação e determinação.
 2a Etapa: Calcule os riscos envolvidos.
Efeito a saúde humana
Danos físicos à propriedade
Ameaças ambientais
3a Etapa: Avalie a quantidade
 disponibilidade de materiais de controle de derramamento,
 disponibilidade de EPI disposição física do derramamento
Procedimentos para limpeza
 Impeça a propagação da poeira e do vapor; Neutralize ácidos e bases se possível.
 Ácidos: sóda caustíca, bicarbonato de sódio ou cal.
 Bases: ácido cítrico ou ascórbico Controle a propagação de líquido.
 Absorva o líquido.
 Disponha o resíduo como perigoso.
 Descontamine a área e equipamentos afetados.
Precauções Especiais
Evite usar materiais para limpeza que possam atuar como combustíveis (papel toalha, pano de chão).
Não use carvão ativo na absorção de oxidantes.
Líquidos Inflamáveis:
Remova todas as fontes de ignição; Ventilação; Evite absorventes inertes (areia de gato)
Compostos voláteis:
Evite usar absorventes que liberem pó.
Solventes:
absorva com carvão ativo
DERRAMAMENTOS QUE REQUEREM PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
Ácido Clorídrico
Use areia seca; Evitar água e bicarbonato de sódio
Metais Alcalinos
Sufoque com areia seca ou cubra com extintor de fogo classe D; Evite contato com água.
Fósforo Branco ou amarelo
Cubra com areia molhada ou absorvente molhado.
Bromo
Neutralize com uma solução 5% de tiossulfato de sódio. Absorva com absorvente inerte
Ácido Fluorídrico
Neutralize com carbonato de sódio (barrilha) ou cal. Absorva com absorvente inerte.
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Mercúrio Aspire com um dispositivo de sucção. Cubra com enxofre e vede o frasco coletor.
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37.0 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO QUÍMICA

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Quanto ao uso

Quanto ao nível de Proteção

]]]]]]]]]]]]

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38.0 PLANO DE SEGURANÇA E COMBATE A INCÊNDIO

O combate a incêndio é um trabalho de equipe cujo desenvolvimento se faz, via de regra, sob
tensões físicas e emocionais. Qualquer trabalho assim executado necessita, para ser bem sucedido, que
determinadas condições básicas sejam satisfeitas a saber:

 Organização;

 Instrução;

 Treinamento; e

 Manutenção do Material

Organização - é cada componente de uma equipe saber com segurança quais os seus deveres e as
atividades que lhe cabem executar. Deve, ainda, ter noção exata do que cabem aos demais elementos do
grupo, principalmente dos que lhe são subordinados. Entre o elemento que chefia um grupo e o
executor direto das tarefas pode haver outros níveis de chefia. É importante que as ordens e
informações circulem sem interferência ou conflito através dos canais adequados.

Instrução é o conhecimento técnico da função que cada componente está designado pela Corporação
(Instalação). Esse conhecimento técnico pode ser transmitido a bordo ou em centros de instrução. A
cada um, em particular, cabe aperfeiçoar esses conhecimentos ou suprir sua falta por esforço próprio,
procurando aprender com seus companheiros ou recorrendo a fontes de consultas e estudo que
certamente estarão disponíveis..

Treinamento - a instrução, por si só, não basta. O indivíduo ficará conhecendo o serviço a executar,
mas necessitará ainda ter prática na execução de tal serviço, pois ele terá que ser feito rápida e
corretamente na ocasião necessária. Isso só é conseguido com o treinamento intensivo do homem.
Com o adestramento pretende-se que o componente da equipe execute uma função, para a qual
já foi instruído, durante um certo número de vezes, até ser capaz de realizá-la eficiente e rapidamente,
mesmo em condições adversas. Outro propósito do adestramento é habituar os elementos no trabalho
em conjunto, para aumentar o rendimento da equipe.

Manutenção do material - pode o grupo estar organizado, os elementos instruídos e treinados que, se
não contarem com material adequado e em boas condições de utilização, não terão meios para o
desempenho de suas tarefas. A não observância de pequenos detalhes de manutenção poderá ser a causa
de falha de todo um conjunto complexo. As situações de emergência não admitem falhas sem cobrar
sempre um alto preço.
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39.0 TREINAMENTO DE PESSOAL

13.1 O pessoal deverá receber treinamento regular para o desempenho de suas funções. Esse
treinamento poderá ser feito através de vídeos, exercícios simulados, leitura de publicações específicas,
palestras, etc.
Objetivando manter as equipes dentro dos padrões de
segurança, recomenda-se aplicar os seguintes tipos de
treinamento:

 Prática de primeiros socorros;


 Planos táticos de combate a incêndio;
 Localização de interruptores;
 Manuseio de todos os equipamentos utilizados no
combate a incêndio; e
 Inspeção periódica do material.

ORGANIZAÇÃO, EXERCÍCIOS E TREINAMENTO


PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

O que é uma emergência?


Evento inesperado, tal como: colisão, fogo, ou explosão que possa causar ferimento ou dano
e requer uma ação fora da rotina para prevenir maiores danos ou ferimentos.

Problemas que podem ocorrer durante uma emergência


 Falta de treinamento
 Problemas com o equipamento
 Problemas organizacionais
 Problemas de comunicação

Para que a tripulação/funcionário possa lidar com uma situação de emergência em uma
instalação, todos devem trabalhar visando ao mesmo objetivo. Pessoas podem ter tarefas e modos
diferentes de lidar com uma situação. De qualquer maneira, todos devem ter as mesmas prioridades
para que objetivos conflitantes não venham a se desenvolver durante uma emergência. As prioridades
durante uma emergência são:
a) Salvar vidas e evitar ferimentos - Pessoas são o patrimônio mais importante.
b) Salvar a instalação - É o seu lugar mais seguro! Você não deve abandoná-la.

Obs.: Tão logo uma situação de emergência se desenvolva, deve-se tomar as ações iniciais,
ativando o plano de emergência da instalação para responder a situação de emergência de maneira
eficaz.
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O que é um exercício?
 Formas de se estabelecer e praticar uma rotina.
 Manter a competência do pessoal no uso do equipamento específico que eles terão que
operar numa emergência.
 Prática dos procedimentos de emergência e comunicação.
 Manutenção dos equipamentos de emergência em estado operacional de pronto uso.

Fazer o mesmo exercício toda semana não quer dizer que a tripulação esteja preparada para uma
emergência. Essa prática somente treina a agilidade da tripulação no atendimento da emergência.
Exercícios de emergência devem ser efetuados também fora da rotina com a finalidade específica de
treinar habilidades e comportamentos em situações de emergência

Os exercícios não necessitam ser conduzidos na forma em que os treinados são levados a
condições extremas de privação e realismo. O importante é que os procedimentos e as habilidades
práticas sejam executados adequadamente. Muitas pessoas simplesmente não reagem numa emergência,
outros por sua vez, cometerão erros cruciais se não tiverem experiência no uso do seu equipamento de
sobrevivência.

Especialmente se a instrução de “como fazer” for aplicada em um ambiente que possa levar a
equívocos quando se tratar de uma emergência real.
Descarregar um extintor de incêndio ou inflar um bote salva-vidas, dá a tripulação/funcionário
experiência vital de procedimento que poderá salvar suas vidas.
Se o equipamento não puder ser ativado, deverão ser lidas as instruções, discutidos os
procedimentos ou assistidos vídeos de treinamento específicos.
Os passos para se conduzir um bom exercício usam sempre o mesmo caminho. Uma vez
identificado o problema, planeja-se um exercício para corrigi-lo. Então, conduz-se o exercício como se
estivesse ocorrendo de fato o problema, como em uma situação real. O último passo é rever o exercício,
para encontrar outros problemas que possam ser usados como tópicos para futuros exercícios. Usando
esses três passos, os exercícios devem melhorar o desempenho e assegurar o interesse da
tripulação/funcionários.
Para ser eficiente, todo exercício de emergência deve:
Ensinar os bombeiros a executar as tarefas que possam ser necessárias numa emergência real.
Testar e rever as habilidades dos mesmos na execução das tarefas aprendidas em exercícios
anteriores.
Gerar confiança, mostrando que eles podem responder efetivamente a qualquer emergência na
sua instalação.
Os exercícios devem preparar os funcionários para responder a grandes problemas tais como:
grandes incêndios, vazamentos de hidrocarbonetos sem fogo, equipamento inoperante, ausência de
supervisor, e daí em diante. Os bombeiros devem estar preparados para tomar a iniciativa correta, sem
delongas, quando a emergência realmente ocorrer. Um exercício eficiente tem que ser cuidadosamente
planejado, conduzido e completamente revisto.
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Dicas de Segurança
Prevenção e combate contra Incêndios

- Descargas elétricas atmosféricas, sobrecarga nas instalações elétricas dos edifícios, falhas
humanas (por descuido, desconhecimento ou irresponsabilidade) e etc, são diversas causas
de um incêndio. Por isso os cuidados básicos para evitar e combater incêndio, indicados a
seguir, podem salvar vidas.
 Mantenha livres corredores, escadas e saídas de emergência.
 Obedeça as placas de sinalização do edifício.
 Não ligue mais do que um aparelho por tomada.
 Cuidado. Fios e cabos descascados provocam curto circuito e faísca.
 Ao instalar novos aparelhos, verifique se não sobrecarregarão o circuito.
 Em princípios de incêndio, acione os alarmes e siga o plano abandono.
 Não fume 30 minutos antes do final do trabalho.
 Não use cestos de lixo como cinzeiros.
 Não jogue pontas de cigarro pela janela, nem as deixe sobre armários, mesas,
prateleiras, etc.
 Respeite as proibições de fumar e acender fósforos em locais sinalizados.
 Evite o acúmulo de lixo em locais não apropriados.
 Coloque os materiais de limpeza em recipientes próprios e identificados.
 Não deixe os equipamentos elétricos ligados após sua utilização. Desconecte-os da
tomada.
 Não cubra fios elétricos com o tapete.
 Ao utilizar materiais inflamáveis, faça-o em quantidade mínimas, armazenando-os
sempre na posição vertical e na embalagem original.
 Não utilize chama ou aparelho de solda perto de materiais inflamáveis.
 Não improvise instalações elétricas, nem efetue consertos em tomadas e interruptores
sem que esteja familiarizado com isso.
 Verifique, antes de sair do trabalho, se os equipamentos elétricos estão desligados.
Observe as normas de segurança ao manipular produtos inflamáveis ou explosivos.
91

 Mantenha os materiais inflamáveis em locais resguardados e à prova de fogo


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PRIMEIROS SOCORROS
I - INTRODUÇÃO:
Queimaduras, fraturas, luxações, intoxicações e choques elétricos ocorrem comumente
durante os incêndios. Por isso trataremos de cada caso em particular.

II - CONCEITO:
Primeiros Socorros é a assistência imediata e adequada após um acidente. O principal objetivo
do primeiro socorro é afastar do paciente o perigo imediato, prevenir conseqüências maiores e
colocar o indivíduo sob assistência médica.
É Importante quando se prestar o primeiro socorro ter calma, para adquirir a confiança do
acidentado; ter tato, evitando perguntas desnecessárias ; ter expediente usando tudo que estiver
à sua disposição no momento.
Em resumo podemos dizer que quem presta o primeiro socorro deve:
A. Inteirar-se do caso, conseguindo informações do acidentado ou dos acompanhantes.
B. Avaliar as lesões mais importantes a procurar tratá-las convenientemente.
C. Encaminhar ou chamar o médico o mais breve possível, procurando já inteira-lo das lesões e
condições do paciente.
SINAIS VITAIS:
São indicadores de vida.
 Pulso, Respiração e Temperatura.

 Em bebês Em adultos verificação do pulso; respiração e temperatura

III - CASOS APRESENTADOS E PROCEDIMENTOS:


1 - QUEIMADURAS:
São lesões produzidas pela ação do calor. As queimaduras são lesões causadas no organismo
por algum tipo de agente físico e podem ser classificadas em três tipos, sendo eles: térmica,
elétrica, química e radioativa.
Tipos de queimaduras:

Providencias:
92

Se a queimadura for causada por líquido superaquecido (água quente, alimentos quentes):
 Esfrie imediatamente a área queimada com água gelada (de preferência) ou água corrente
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com a finalidade de neutralizar a ação do calor;


 Isole ou proteja a área queimada com um pano limpo úmido ou papel alumínio;;
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 Não alimente a vítima;


 Encaminhe imediatamente a vítima para o hospital.

Se a queimadura for causada por substância inflamável (álcool, gasolina, thinner):


 Apague a chama com um pano limpo úmido (de preferência)
 Esfrie a lesão com água gelada ou corrente
 Proteja a área queimada com um pano limpo úmido ou papel alumínio;
 Não alimente a vítima
 Encaminhe imediatamente a vítima para o hospital

Se a queimadura for causada por substância química (ácidos e bases):


 Lave exaustivamente a área queimada com água corrente
 Proteja a área queimada com um pano limpo úmido ou papel alumínio;
 Não alimente a vítima
Se a queimadura for causada por corrente elétrica (fios e tomadas descobertas):

 Desligue a fonte de energia (chave elétrica) ou afaste a fonte de energia (fio elétrico)
com um isolante (pedaço de madeira), antes de socorrer a vítima
Se a queimadura for causada por agentes biológicos (água-viva, caravela):
 Lave a área queimada com água corrente
 Proteja a área queimada com um pano limpo úmido ou papel alumínio.

Se a queimadura for causada por fogos de artifício:


Explosivos:
 Além da queimadura, existe nesse tipo de trauma a laceração e a perda de tecidos
associados à lesão. É bastante comum a amputação dos dedos e até mesmo da
mão, e a lesão das estruturas ósseas, entre outros traumas, com presença de
hemorragia
 Proteja a área queimada com um pano limpo úmido ou papel alumínio.
 Caso haja lesão da mão ou dos dedos, eleveo braço para diminuir a hemorragia
Não explosivos:
 Esfrie a área queimada com água gelada ou corrente
 Proteja a lesão com um pano limpo úmido ou papel alumínio.
 Em todos os casos, encaminhar o paciente para um hospital.
 Acione o Corpo de Bombeiros Militar imediatamente pelo telefone de emergência, 193.
PESSOA EM CHAMA

DEITE A VÍTIMA NO CHÃO PEÇA QUE CUBRA O PEÇA QUE ROLE ABAFE COM COBERTOR E
ROSTO NO CHÃO NÃO JOGUE ÁGUA
93
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Cuidados gerais:
o Evite fumar, principalmente deitado
o Utilize cinzeiros fundos e com proteção lateral
o Em queimaduras elétricas, retire o fio da tomada ou desligue a energia geral. Nunca toque
na vítima enquanto ela estiver em contato com a eletricidade. Toda vítima de queimadura
elétrica deve ser levada ao hospital
o Evite manipular álcool próximo a cigarros, charutos, fósforos acesos, churrasqueiras e
fogueiras
o Não utilize álcool líquido diretamente sobre o fogo, na forma de jato, devido ao risco de
explosão
o Investigue vazamentos de gás. Feche a válvula do botijão antes de sair de casa e antes de
ir dormir
o Mantenha o botijão de gás longe do calor direto e sempre na vertical
o Manipule os fogos de artifício com cuidado
o Evite o uso de bronzeadores caseiros
o Nunca considere uma queimadura, um acidente sem importância
o Fogo e bebida não combinam. Evite.

2-CHOQUE ELÉTRICO
Pode provocar a morte por paralisação dos centros respiratórios ou fibrilação ventricular, se o
atendimento não for prestado com urgência à vítima.
Tipos de Choque Elétrico

 Choque estático: é o choque obtido pela descarga de um capacitor, ou seja, gerado a


partir do efeito capacitivo, que acumula e retém energia elétrica, presente nos mais
diferentes materiais e equipamentos com os quais o homem convive.
 Choque dinâmico: é o choque tradicional, obtido ao tocar um elemento energizado da
rede de energia elétrica.
 Descargas atmosféricas ou raios: são gigantescas descargas elétricas entre nuvens,
ou entre nuvens e a terra, que podem produzir choques elétricos como que produzido
por enormes capacitores, portanto com altíssima corrente.
Os primeiros socorros em caso de choque elétrico incluem:
 Cortar ou desligar a fonte de energia;
 Afastar a vítima da fonte elétrica através de
materiais não condutores e secos como a
madeira, o plástico, panos grossos, borracha;
 Chamar o socorro ligando para o 193;
 Se a vítima estiver inconsciente e não estiver
respirando, fazer massagem cardíaca;
 Se a vítima estiver inconsciente mas estiver
respirando, deitá-la de lado, em posição
lateral de segurança;
 Aguardar a chegada da ajuda médica.
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Fatores de gravidade do choque elétrico:

 Irradiação da corrente do choque elétrico pelo corpo humano;


 Tempo de duração do choque elétrico;
 Tensão elétrica;
 Área e pressão de contato do choque;
 Condições da pele do indivíduo;
 Irradiação da corrente do choque pelo corpo humano;
 Região do choque no corpo humano;
 Constituição física do indivíduo, quanto a peso e altura;
 Estado de saúde do indivíduo, quanto às condições orgânicas e psicológicas.

3- INTOXICAÇÕES
As intoxicações e o envenenamento são causados pela ingestão, aspiração e introdução no
organismo, acidental ou não, de substâncias tóxicas de naturezas diversas. Podem resultar
em doença grave ou morte em poucas horas se a vítima não for socorrida em tempo.

Substâncias comuns nas intoxicações:

 Produtos químicos utilizados em limpeza doméstica e de laboratório.


 Venenos utilizados no lar (como raticidas, por exemplo).
 Entorpecentes e medicamentos em geral.
 Alimentos deteriorados.
 Gases tóxicos.

O que fazer
Nos casos de intoxicação por contato (pele):

 Lavar abundantemente o local afetado com água


corrente.
 Se os olhos forem afetados: lavar com água corrente
durante 15 minutos e cobri-los, sem pressão, com
pano limpo ou gaze;
 Encaminhar ao serviço médico (pronto socorro ou
hospital).

Nos casos de intoxicação por inalação:

 Remover a vítima para local arejado.


 Encaminhar ao serviço médico (pronto socorro ou hospital).

Nos casos de intoxicação por ingestão:

 Não provocar vômito.


 Não oferecer água, leite ou qualquer outro líquido.
 Encaminhar, com urgência, para serviço médico
(pronto socorro ou hospital).
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Algumas medidas para evitar o envenenamento:

 Mantenha os medicamentos e substâncias químicas fora do alcance das crianças. Afora


o fato de que elas têm mania de levar todas as coisas à boca, certos comprimidos
podem ser confundidos com balas.
 Mantenha os produtos de limpeza, cera para móveis e inseticidas sempre nos mesmos
locais e devidamente trancados.
 Mantenha as bebidas alcoólicas fora do alcance das crianças. Mesmo meia taça de uma
bebida forte pode causar muitos danos e até mesmo matar uma criança de dois anos!
 Ensine as crianças a nunca colocar folhas, talos ou sementes na boca. Certas plantas
causam doenças e algumas são venenosas.
 Não guarde substâncias químicas em garrafas que as crianças possam confundir com
refrigerantes.
 Tenha cuidado com os escapamentos de gás. O gás de cozinha pode matar sem causar
sintomas iniciais!
 Evite aspirar fumaça. Se acaso ficar retido em ambiente enfumaçado procure deitar-se
no chão e arrastar-se dali porque a fumaça tende a subir.

4- Convulsão
Normalmente é muito estressante, a principal dica é manter a calma
para que se possa, efetivamente, ajudar. É importante saber que a
maioria das convulsões dura menos que 5 minutos e que a
mortalidade durante a crise é baixa.

Causas:
o Febre alta (hipertermia) em crianças abaixo de 4 anos.
o Intoxicações (por álcool e medicamentos, por exemplo).
o Infecções (por HIV e meningites, por exemplo).
o Epilepsia.
o Traumatismo cranioencefálico.
o Tumor cerebral.

O que fazer
1. Deite a pessoa no chão, em um local sem objetos que
possam causar lesões. Crie espaço em volta da vítima
afastando curiosos.
2. Utilize a mão, roupa, travesseiro, ou outra forma para
proteger a cabeça da vítima. Vire de lado a cabeça da
vítima para que a saliva escorra, dessa forma se evita
que a pessoa se afogue.
3. Deixe livres braços e pernas, de forma alguma os
imobilize.
4. Afrouxe roupas para facilitar a ventilação. Após, verifique
se não há nada obstruindo as vias aéreas e se a
respiração está normal.
5. Não tente segurar a língua com os dedos, nem tente colocar objetos, como colher, caneta, na
boca para segurá-la.
6. Vire a cabeça de dado. Isto virará também a língua, e dessa forma será liberada a passagem
96

do ar.
7. Para facilitar a respiração, limpe as secreções salivares com auxílio de um papel ou uma toalha.
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Depois de passar a convulsão, enquanto não chegar o socorro especializado, caso a vítima quiser
dormir, deixe-a descansar, enquanto aguarda o socorro.
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OBS: De forma alguma medique a vítima, pois os reflexos podem não estar totalmente
recuperados, e a vítima pode se afogar tentando engolir o comprimido e a água.

5- Desmaio
É provocado pela redução abrupta da irrigação cerebral. A seguir, são apresentadas algumas
dicas de primeiros socorros para o atendimento em caso de desmaio.

1. Coloque a vítima em um local arejado com boa ventilação.


2. É necessário fazer que o sangue circule em maior quantidade no cérebro e nos órgãos nobres,
par isso eleve os membros inferiores.
3. Para evitar que a vítima vomite ou se asfixie, vire a cabeça da vítima para o lado.
4. Afrouxe a roupa da vítima, para uma melhor circulação.
5. Não dê líquidos a vítima logo após o desmaio. A vítima pode não estar com seus reflexos
totalmente recuperados e se afogar.
6. Após aproximadamente um minuto depois da queda, o fluxo de sangue para o cérebro é
novamente restabelecido e recupera-se a consciência.
7. Não deixe a vítima caminhar sozinha depois do desmaio. Faça-a sentar e respirar fundo, após
auxilie-a a dar uma volta, respirando fundo e devagar. Desta forma ocorre uma gradual
readaptação a posição vertical evitando-se assim desmaiar novamente, o que pode ocorrer se
ela levantar bruscamente.
8. Após esses procedimentos, pode dar água a vítima.

Caso você tenha algum problema de saúde


crônico (doença cardiovascular, hipertensão ou
diabetes) em conjunto com desmaio reincidente e
abrupto, sobretudo relacionado com o exercício
físico, peça ao seu médico para avaliar o
problema.

6- PARADA RESPIRATÓRIA
Denomina-se parada respiratória a ausência de fluxo de ar nos pulmões, por ausência de
movimentos respiratórios, seja pelo colapso dos pulmões, paralisia do diafragma ou outras
causas.
Quando ocorre a parada respiratória, é necessário que a respiração da vítima seja imediatamente
restabelecida. Caso contrário, ela estará sujeita a morte em poucos instantes.

Respiração Artificial
Deve ser procedida nos enforcados, afogados, intoxicados por monóxido de carbono,
eletrocutados e em todos os indivíduos em estado de morte aparente.
Providencias:

1º Etapa
Com o paciente em decúbito dorsal procede-se a abertura das vias aéreas. A obstrução do fluxo
97

de ar é feita pela base da língua.


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Para a desobstrução eleva-se o pescoço e desloca-se a cabeça para trás. Remove-se com os
dedos corpos estranhos encontrados, por ventura, na garganta.
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O paciente vomitando, vire sua cabeça para o lado.

2º Etapa
O paciente não respirando faz-se a respiração boca a boca.

Se necessário também deve-se utilizar o método de deitar A VÍTIMA sobre uma superfície dura e
praticar pressões e trações ritmadas. Ocorrerá expiração forçada, face a elasticidade da caixa
torácica e inspiração sempre que relaxar o esforço. Recomenda-se fazer uma compressão por
segundo, cinco vezes consecutivas.

Cuidados:
o Mantenha a vítima aquecida e afrouxe as roupas dela. Aja imediatamente, sem desanimar.
Mantenha a vítima deitada.
o Não dê líquidos para a vítima inconsciente.
o Nunca dê bebidas alcoólicas logo após recobrar a consciência. São aconselháveis café ou
chá.
o O transporte da vítima é desaconselhável, a menos que seja possível manter o ritmo da
respiração de socorro. A posição precisa ser deitada.
o Procure um médico e transporte a vítima quando ela se recuperar.

Respiração artificial ao processo mecânico empregado para restabelecer a respiração, que deve
ser ministrado imediatamente.

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7- ENGASGOS POR CORPOS ESTRANHOS

Em casos de engasgos
ocasionados por corpos
estranhos - que pode ser
moeda, pedra ou qualquer
objeto - ingeridos pela vítima,
utiliza-se a Manobra de
Heimlich, que tem por objetivo
desobstruir a passagem do ar
pelas vias aéreas.

Engasgo em vítimas crianças

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8- PARADA CARDIACA
Parada cardiorrespiratória (PCR) a abrupta e
inesperada interrupção da circulação sanguínea,
consequente da parada dos batimentos cardíacos
que são responsáveis pela manutenção do débito
cardíaco. Após a ocorrência deste fenômeno, o
indivíduo perde a consciência dentro de 10 a 15
segundos, em decorrência da ausência de
circulação sanguínea no cérebro.

Dentre os diferentes fatores capazes de causar PCR encontram-se:


 Overdose;
 Afogamento;
 Patologias cardiovasculares;
 Engasgo;
 Demasiada perda de sangue;
 Choque séptico;
 Traumas;
 Choque elétrico;
 Envenenamento por monóxido de carbono.

Massagem Cardíaca
Caso a vítima esteja inconsciente e sem pulsação, siga o C A B

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Realizar a massagem cardíaca imediatamente fazendo 100 compressões ininterruptas.

Utilização do DEA

DEA é um aparelho que incorpora um sistema de análise de ritmo e


um sistema de aviso de choque para vítimas de parada cardíaca.

Desfibrilação Semi-Automática
Todos os aparelhos podem ser utilizados seguindo passos
simples.
* Determinar que o paciente esta em PCR.
* Efetuar RCP até que o aparelho esteja pronto para operar.

Socorro com 2s socorristas


: (01) Um efetua a RCP e o outro prepara o DEA.

Socorro com 1 socorrista


: determinar a inconsciência e ausência de respiraç ão, chamar por
ajuda(193 ou 192), iniciar a RCP e aprontar o DEA.
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9- FERIMENTOS
É a lesão do tecido em conseqüência de um processo traumático.

Ferimentos fechados- Ocorrem em conseqüência de contusões,


compressões e abrasões. Esses mecanismos lesam os tecidos da pele e
podem provocar rompimento dos vasos sangüíneos.

Ferimentos abertos- Os ferimentos abertos podem ser divididos em: 1)


escoriações - são lesões da camada superficial da pele ou das mucosas,
que podem ou não apresentar sangramento discreto e são acompanhadas de
dor local intensa; 2) cortocontusos - são lesões superficiais, de bordas
regulares, e que geralmente são produzidas por objetos cortantes, como
facas, fragmentos de vidros ou de metais. O sangramento dessas lesões
pode ser extremamente variável, dependendo da existência de ruptura de
pequenos vasos. Os ferimentos cortocontusos também podem produzir
lesões de vasos, tendões, nervos e músculos; 3) lacerações - são lesões
teciduais de bordos irregulares, em geral decorrentes de traumatismos
intensos produzidos por objetos rombo; 4) ferimentos perfurantes - são
lesões produzidas por objetos pontiagudos, tais como pregos, agulhas e
estiletes, com orifício de entrada geralmente pequeno. De acordo com a
profundidade de penetração, podem ser lesadas estruturas e órgãos
internos. Na região do tórax, as intercorrências mais freqüentes e graves
são o pneumotórax, o hemotórax e o tamponamento cardíaco, que podem
colocar em risco a vida do doente. No abdome, os ferimentos perfurantes
podem provocar hemorragia e/ou peritonite, podendo gerar risco de vida;
5) avulsões - são lesões abertas, onde existe descolamento de pele em
relação aos planos profundos, com perda do revestimento cutâneo. Essas
lesões também podem ser acompanhadas de sangramento; 6)
esmagamentos - ocorrem em traumatismos resultantes da aplicação de
energia e força intensas. As lesões podem ser abertas ou fechadas,
podendo causar extensa destruição tecidual. Os mecanismos que provocam
essas lesões são as colisões automobilísticas, os desabamentos e os
acidentes de trabalho.
O que fazer com Ferimentos externos?
• Colocar um pano ou papel limpo no ferimento.
• Fazer pressão sobre o local, o suficiente para deter o sangramento.
• Eleve o braço ou a perna da vítima, mantendo a pressão sobre o ferimento.
• Levar a vítima ao pronto-socorro.
102

Caso não seja possível encontrar um pano limpo ou papel, comprima o local diretamente com a mão ou
apenas alguns dedos, até que o sangramento pare ou até que a ajuda chegue. Se sua mão estiver suja ou
cortada, faça a compressão usando a mão da própria vítima.
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Você também pode tratar o ferimento, cortando parte da roupada vítima para usar na compressão.
É preferível o uso de gaze esterilizada, mas nem sempre é possível.
Não use torniquete. Pode causar lesão no tecido e até gangrena!
O torniquete somente deve ser aplicado em casos extremos e como último recurso, quando não há a
parada do sangramento.

O que fazer com Ferimentos Interno


Os sinais mais comuns são palidez, suor e pulso rápido. Os lábios ficam azulados e a pele pegajosa.
Quando houver suspeita desse tipo de ocorrência, não perca tempo. Chame por socorro médico.
Enquanto você aguarda, procure colocar a vítima em uma posição confortável, protegendo-a do frio.
Não dê alimentos nem a aqueça demais com cobertores.

FERIMENTOS PERFURO-CORTANTES:
São lesões causadas por acidentes com vidros, metais etc. Deve ser feito um curativo com gaze e
atadura.
Cuidados ao fazer o curativo:
•A região deve estar limpa e os músculos relaxados.
•Comece a enfaixar das extremidades dos membros lesados para o centro.
•Qualquer enfaixamento ou bandagem que provoque dor ou arroxeamento na região deve ser afrouxada
imediatamente.

FERIMENTOS NA CABEÇA:
Afrouxe as roupas da vítima e mantenha-a deitada de barriga para cima, agasalhada. Faça compressa
para conter hemorragias, removendo-a ao pronto socorro mais próximo.

FERIMENTOS GENERALIZADOS:
a) Se há hemorragia, estanque-a por meio de compressão manual ou por meio de um penso rápido,
suficientemente grande, para tapar convenientemente a ferida.
b) Nunca lave a ferida, exceto em caso de mordida de animais.
c) Não tente retirar fragmentos de metal ou vidro, a não ser que estejam na superfície e possam ser
retirados com facilidade.
d) Nunca lançar anti-sépticos em uma ferida grave.
e) Nunca tocar na ferida com os dedos, use gaze esterilizada.
f) Nunca deixe a ferida exposta ao ar.
g) Procure socorro medico imediatamente.
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FERIMENTOS LACERANTES:
Lesões causadas por esmagamento e forte atrito.

Torniquete:
São utilizados somente para controlar hemorragias nos caso em que a vítima teve um membro
amputado ou esmagado.
• Amarre um pano limpo ligeiramente acima do ferimento, enrolando-o firmemente duas vezes.
Amarre-o com um nó simples.
•Em seguida, amarre um bastão sobre o nó do tecido. Torça o bastão até estancar o sangramento.
•Firme o bastão com as pontas livres da tira de tecido.
•Marque o horário em que foi aplicado o torniquete.
•Procure socorro médico imediato.
•Desaperte-o gradualmente a cada 10 ou 15 minutos, para manter a circulação do membro afetado.

10- HEMORRAGIA
É a ruptura de vasos sanguíneos devido a um trauma.
Tipos:
Hemorragia Arterial: quando uma artéria é rompida ou cortada e o sangramento ocorre em jatos
intermitentes, na mesma pulsação das palpitações cardíacas. O sangue nesse tipo de hemorragia,
apresenta uma coloração vermelha clara e brilhante. Costuma ser mais grave por ter uma perda mais
rápida de sangue.

Hemorragia Venosa: É o sangramento que se dá em decorrência do rompimento ou corte de uma veia,


e tem uma coloração vermelha escura, típica de um sangue rico em gás carbônico, tem um fluxo
contínuo e mais lento que o da hemorragia arterial.

Hemorragia Capilar: É um sangramento lento e com menos volume de sangue, que ocorre nos vasos
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capilares (encontrados na extremidade interna da pele) e é observado em arranhões e pequenos cortes


superficiais. O que fazer em casos de hemorragia?
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Tentar estancar a hemorragia, utilizando um dos métodos abaixo:

Compressão direta. É feita uma pressão direta sobre a ferida,


usando um pano limpo ou curativo. Mantenha até que ocorra a
coagulação. A interrupção precoce dessa manobra pode remover
o coágulo recém-formado, reiniciando o sangramento.

Elevação do membro. Consiste em elevar o membro afetado acima


do nível do tórax, normalmente usado em combinação com a
compressão direta para controlar a hemorragia de uma extremidade.

Compressão indireta (pontos de pressão). É feita usando uma pressão da mão do socorrista para
comprimir uma artéria, distante do ferimento. Este procedimento é executado frequentemente na artéria
braquial e femural.

Com hemorragia abundante e que não tenha


respondido às técnicas anteriores;
Aplicar torniquete somente quando existir
amputação traumática do braço ou da perna:
Se o centros médicos estiverem a mais de 30
minutos de distância.
105

Modo de proceder
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• Passar a gravata, pano, cinto, em torno da raiz do membro que sangra e dar um nó simples.
• Prender no laço um pedaço de madeira e torcê-lo até cessar a hemorragia
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Dicas:
 Procure manter o local que sangra mais elevado que o coração.
Pressione o local por cerca de 10 minutos, comprimindo com um pano limpo dobrado ou com uma das
mãos. Se o corte for muito grande, aproxime as bordas abertas com os dedos e as mantenha unidas.
Ainda, caso o sangramento não cesse, pressione com mais firmeza por mais 10 minutos.
 Quando parar de sangrar, cubra o ferimento com uma gaze e prenda-a com uma atadura firme,
mas que permita a circulação do sangue. Se o sangramento continuar mesmo com o curativo, ponha
novas ataduras, sem retirar as anteriores, evitando a remoção de eventuais coágulos.
 Observação: Quando houver sangramentos intensos nos membros e a compressão não for
suficiente para estancá-los, comprima a artéria ou a veia responsável pelo sangramento contra o osso,
impedindo a passagem de sangue para a região afetada.

11-Traumatismo Muscular-Esquelético
Entorse:
Lesão que ocorre quando se ultrapassa o limite normal de
movimento de uma articulação. Normalmente, ocasiona uma
distensão dos ligamentos e da cápsula articular.
Sintomas:
- Dor intensa ao redor da articulação;
- Dificuldade de movimentação em graus variáveis;
- Pode haver sangramentos internos.

Contusão:
Resultado de um forte impacto na superfície do corpo. Pode causar uma lesão nos tecidos moles da
superfície, nos músculos ou nos ligamentos articulares. Algumas vezes a lesão é profunda, tornando
difícil determinar a sua extensão.
Normalmente resultam de lesões ligeiras como:
 Pancadas ou quedas
 Entorse na articulação
 Distensão muscular
 Lesões desportivas
Sintomas:
- Coloração roxa da pele (hematoma);
- Dor na área de contato.
Conduta:
- Resfrie o local com uma bolsa de gelo ou toalhas frias. Massagens ou aplicações quentes devem
ser feitas apenas 24 horas após a contusão.
- Procure um serviço de saúde para avaliação e tratamento adequados.

Luxação:
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Deslocamento de um osso da articulação, geralmente acompanhado


de uma grave lesão de ligamentos articulares. Isso resulta no
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posicionamento anormal dos dois ossos de articulação. A luxação

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pode ser total, quando os dois ossos perdem totalmente o contato, ou parcial, quando ainda resta contato
entre os ossos.

Sinais e sintomas:
- Deformidade e movimento anormal de articulação;
- Cavidade entre as superfícies articulares;
- Dor intensa;
- Sangramento intenso.
Conduta:
- Coloque cuidadosamente os dois ossos numa posição de conforto que permita a imobilização e o
transporte com o mínimo de dor. A articulação só deve ser recolocada no lugar por profissionais
médicos.
- Não faça massagem ou aplicação de calor;
- Procure imediatamente um serviço de saúde para avaliação e tratamento adequados.

12-FRATURA
É a interrupção na continuidade de um osso. Ela pode ser causada
por quedas, impactos fortes ou movimentos violentos. Há vários
tipos de fraturas. As mais comuns são as dos membros (mãos, pés,
braços, pernas, etc.). Em geral, fraturas na cabeça, no pescoço e na
coluna exigem um cuidado maior no atendimento inicial.

Tratamento da fratura fechada

1. Não tente colocar o osso no lugar, pois isto poderá causar complicações. Coloque os ossos numa
posição mais próxima do natural, lentamente, junto ao corpo;
2. Só movimente o segmento do corpo fraturado após sua imobilização, que pode ser feita com um
pedaço de madeira, cabo de vassoura, guarda-chuva ou outro material estável;
3. Imobilize as articulações acima e abaixo do local fraturado;
4. Evite limpar qualquer ferida; qualquer movimento desnecessário poderá causar complicações
(exposição da fratura, corte de vasos ou ligamentos etc.);
5. Aplique gelo para reduzir a inflamação;
6. Procure um serviço de saúde para avaliação e tratamento adequados.
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 Se houver dúvidas sobre o osso estar ou não quebrado, haja como se realmente houvesse
um fratura e imobilize o local.
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Tratamento da fratura aberta ou Exposta


Quando o osso atravessa a pele e fica exposto.
A possibilidade de infecção neste tipo de fratura é muito grande, e deve ser observada com atenção.

* Não tente recolocar o osso no lugar.

Sinais e sintomas:
Os mesmos de fratura comum;
Dormência dos membros e Paralisia.

Conduta
 Não deixe a vítima se movimentar, e não tente removê-la do local sem ajuda especializada;
 Observe a sua respiração. Esteja pronto para iniciar a respiração boca a boca;
 Imobilize a vítima completamente, sem submetê-la a movimentos bruscos, de tal forma que ao
levá-la a um serviço de saúde não haja movimento da coluna ou da cabeça.

Transporte da vítima:
- O transporte tem que ser feito em maca;
- Durante o transporte em veículos, evite balanços e freadas bruscas,
para não agravar a lesão;
- Mantenha a vítima deitada de barriga para cima colocando, por baixo
do pescoço e da cintura, um travesseiro, toalha ou lençol dobrado, de
forma que eleve a coluna.

Ao remover ou transportar a vítima, obedeça às seguintes orientações:

Como levantar a vítima com segurança:


Se o ferido tiver de ser levantado antes de um exame para verificação das lesões, cada
parte de seu corpo deve ser apoiada. O corpo tem de ser mantido sempre em linha
reta, não devendo ser curvado.

Como mover o ferido para um local seguro:


Puxe a vítima pela direção da cabeça ou pelos pés e nunca pelos lados. Tenha o
cuidado de certificar-se de que a cabeça está protegida.

Como transportar a vítima:


108

Ao remover um ferido para um local onde possa ser usada a maca, adote o método de
uma, duas ou três pessoas para o transporte da vítima, dependendo do tipo e da
gravidade da lesão, da ajuda disponível e do local (escadas, paredes, passagens
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estreitas etc.).

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Os métodos que empregam um ou dois socorristas são ideais para transportar uma
pessoa que esteja inconsciente devido a afogamento ou asfixia. Todavia, não servem
para carregar um ferido com suspeita de fraturas ou outras lesões graves. Em tais
casos, use sempre o método de três socorristas.

13- TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÕES


Na suspeita de um caso de fratura óssea (veja Fraturas), é necessário manter imobilizada a região
fraturada, até que chegue o socorro médico; essa imobilização deve ser feita no própria local do
acidente. O importante é nunca transportar uma vítima com suspeita de fratura sem imobilizar a região
lesada, pois poderá haver complicações maiores, como:
Rasgamento ou laceração da pele, criando fraturas expostas que não existiam;
Danos a músculos, vasos sangüíneos ou nervos adjacentes, provocando inclusive paralisias totais ou
perdas parciais de movimento. Além disso, uma veia ou artéria podem ser cortadas por uma lasca de
osso, ocasionando séria hemorragia interna.

REGRAS GERAIS - Para fazer uma imobilização de emergência, siga com atenção as regras
seguintes:
1. Estanque eventuais hemorragias (veja Hemorragias).
2. Não são necessários equipamentos especiais para imobilizar a vítima. Para imobilizar um membro ou
parte de um membro, improvise uma tala com um pedaço de tábua, um calhamaço de jornal, uma
revista grossa, um travesseiro, um galho reto de árvore ou uma parte sã do próprio corpo da vítima (por
exemplo, numa fratura de uma perna, a outra pode ser amarrada à quebrada para fixá-la; um braço
quebrado pode ser imobilizado contra o próprio peito).
3. Algumas fraturas podem ser imobilizadas na posição em que se encontram, desde que esta não seja
forçada.
4. Qualquer que seja o local a entalar, lembre-se de que imobilizar significa tirar os movimentos das
juntas acima e abaixo da fratura. Por exemplo: não adianta entalar fortemente uma fratura de antebraço
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se os movimentos do pulso e cotovelo ficarem livres.


5. Se possível, acolchoe a tala com panos, camadas de algodão ou gaze, evitando pontos de pressão e
desconforto.
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6. Se a fratura que você está entalando é exposta e você já cuidou do ferimento, lembre-se de proteger
bem o corte com almofadas de gaze, para que o roçar da tala não prejudique ainda mais.
Atenção: Aperte apenas o suficiente as bandagens que seguram a tala, deixando uma extremidade do
membro atingido para fora. Se você perceber que esta extremidade está esfriando ou ficando azulada,
afrouxe as bandagens, porque a circulação do sangue poderá estar obstruída.
EXEMPLOS DE IMOBILIZAÇÕES

Imobilização Do Cotovelo

Imobilização Com Braço Esticado E


Na Posição Encontrada, Semi Dobrado

Imobilização da mão
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com apoio de uma tipóia.


Imobilização Do Braço Dobrado Com Uma Tala E Quatro
Bandagens E Uma Bandagem De Apoio.
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EXEMPLOS DE IMOBILIZAÇÕES

Imobilização da mão e dedos

Imobilizações do Ombro com bandagem triangular

Imobilizações do nariz e mandíbula inferior


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Imobilização do tornozelo
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ALGUNS IMOBILIZADORES

Talas tipo splint Colar cervical

Imobilizador Lateral de Cabeça Imobilizadores moldáveis

Prancha de Resgate com tirantes


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14- ROLAMENTO 90º vítimas em decúbito dorsal

Para colocar a vítima na maca, são necessárias no mínimo 03 pessoas:


Uma pessoa mantém a cabeça da vítima imobilizada; As outras duas ficam posicionadas lateralmente à
vítima, com a maca no lado oposto;No comando do socorrista que está imobilizando a cabeça , os dois
socorristas lateralizam a vítima, e colocam a maca junto da vítima;Em um novo comando do socorrista
que imobiliza a cabeça, a vítima é colocada na maca;A vítima deve ser movida sempre em bloco para
que sua coluna permaneça a mais retificada possível.

15- ROLAMENTO DE 180º - vítimas em decúbito ventral

Para colocar a vítima na maca, são necessárias no mínimo 03 pessoas:


Uma pessoa mantém a cabeça da vítima imobilizada; As outras duas ficam posicionadas lateralmente à
vítima, em cima da maca; No comando do socorrista que está imobilizando a cabeça , os dois
socorristas lateralizam a vítima, Os dois socorristas saem de cima da maca; E em um novo comando do
socorrista que imobiliza a cabeça, a vítima é colocada na maca;A vítima deve ser movida sempre em
bloco para que sua coluna permaneça a mais retificada possível.
Atenção: A vítima deve sempre que possível, ser lateralizada para o lado oposto ao lado que sua face
está olhando.
 O socorrista que está imobilizando a cabeça da vítima , deve segurar a cabeça colocando sua
mão direita na face direita da vítima e sua mão esquerda na face esquerda da vítima, para assim
efetuar o rolamento sem cruzar seus braços.
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16- Elevação à cavaleiro


São necessários para esse procedimento 05 socorrista.
Uma pessoa mantém a cabeça da vítima imobilizada; outras três ficam posicionadas em cima da vítima
à cavaleiro, 01 na altura dos ombros, 01 na altura dos quadris e 01 nas pernas;
O quinto socorrista ficará próximo segurando a maca para introduzi-la ao comando do socorrista que
está imobilizando a cabeça.

 Ao comando do socorrista que está imobilizando a cabeça, os três socorristas que estão à
cavaleiro levantam a vítima cerca de 20 cm do solo, e o quinto socorrista introduz a maca.
Em um novo comando do socorrista que está imobilizando a cabeça, a vítima é colocada
sobre a maca.
 Qualquer que seja a manobra utilizada para colocar a vítima na maca, ela só é considerada
totalmente imobilizada quando estiver na maca com colar cervical ou improviso, com a
cabeça fixada na maca com fixador e pelo menos três cintos ou improvisos (ombro, quadril e
pernas)

As técnicas de colocação das vítimas nas pranchas ou macas podem ser realizadas com menos
pessoas do que relatado, mas não serão tão eficientes.

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 O procedimento para imobilização e transporte da uma vítima de acidente, utilizando a prancha


de imobilização, deve contemplar os seguintes passos:
Manter sempre o corpo da vítima em linha reta
2 Evitar o máximo qualquer curvatura do corpo
3 Rolar a vítima para o lado, mantendo sempre o corpo em linha reta
4 Introduzir a prancha pelas costa
5 Rolar a vítima de volta sobre a prancha
6Imobilizar usando, colar cervical, imobilizador de cabeça e cinto aranha/polvo/octopus.

Para transportar vítimas de acidente com segurança sobre pranchas de imobilização, são necessários
um mínimo de dois socorristas treinados. Se o paciente for obeso ou as condições do terreno forem
desfavoráveis, será necessário ajuda adicional de no mínimo mais duas pessoas.

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17-Resgate e Transporte de vitimas

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18- METODO START

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