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MANUAL DE FORMAÇÃO
BRIGADISTA PROFISSIONAL
BOMBEIRO CIVIL
TREINAMENTOS E CONSULTORIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO
APRESENTAÇÃO
Este material de estudo foi elaborado visando melhor clareza nos conteúdos
abordados. Utilizando-se de uma linguagem simples e objetiva, embora não se possa omitir
os termos técnicos e específicos que a atividade de Bombeiro Civil exige. A riqueza das
ilustrações deste trabalho busca melhor entendimento na técnica de prevenção do pânico e
combate a incêndio.
Vale ressaltar que a prevenção é o conjunto de medidas que visam evitar que os
sinistros ocorram, mas não havendo essa possibilidade, que sejam mantidos sob controle,
evitando a propagação e facilitando o combate. Por sua vez o combate inicia-se quando não
foi possível evitar o surgimento do incêndio, preferencialmente sendo adotadas medidas na
seguinte ordem: salvamento de vidas; isolamento; confinamento; extinção, e rescaldo.
Cada Bombeiro Civil deve ter a consciência que a preservação do patrimônio e da vida
alheia dependem não só de sua coragem na iminência de um acontecimento funesto, mas
principalmente de seu preparo técnico e profissional, que lhe valerá tomar as atitudes
corretas e essenciais
Exigências Legais:
Lei Federal 11.901, de 12 de janeiro de 2009. A lei considera Bombeiro Civil, aquele que
exerce a atividade remunera, ou seja alguém contratado de forma direta ou indireta para
função exclusiva de prevenção e combate a incêndio.
A ABNT-NBR 14.608 Bombeiro Profissional Civil.
Portaria do Ministério do Trabalho nº 3214 de 08 de junho de 1978, em sua norma
regulamentadora nº 23 e NBR 14276/2006.
RESOLUÇÃO SEDEC Nº31, de 10 de janeiro de 2013.Que dispõe sobre o profissão de
Bombeiro Civil.
A todos,
Um excelente estudo!
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ÌNDICE
ASSUNTO PÁGINA
COMBATE A INCÊNDIOS; TEORIA DO FOGO 04
MÉTODOS DE TRANSMISSÃO DE CALOR 05
CLASSES DE INCÊNDIO 06
PROCESSOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO 07
DESENVOLVIMENTO DOS INCÊNDIOS 08
AGENTES EXTINTORES 11
EXTINTORES PORTÁTEIS 13
EXTINTORES SOBRE RODAS 15
INSPEÇÃO DE EXTINTORES 21
LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS; DERRAMAMENTO DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL 22
GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO 23
EQUIPAMENTO DE RESPIRAÇÃO AUTÔNOMA 24
ESPAÇO CONFINADO 27
TRABALHO EM ALTURA 30
NÓS; VOLTAS E AMARRAÇÕES 33
SALVAMENTO EM ELEVADORES 37
POSSIVÉIS DEFEITOS 39
PREVENÇÃO EM ÁREA DE POUSO DE HELICÓPTERO 46
FASES DO COMBATE A INCÊNDIO; EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO 49
REDE DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS DO TIPO “SPRINKLER” 50
ACONDICIONAMENTO; MANEABILIDADE COM MANGUEIRAS 54
SISTEMA DE DETECÇÃO ; ALARME 57
SAÍDA DE EMERGÊNCIA; PLANO DE FUGA 58 \ 59
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA O COMBATE A INCÊNDIO 60
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 62
ROUPA DE APROXIMAÇÃO 69
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA ARROMBAMENTO E SALVAMENTO 71
EQUIPAMENTO PARA SALVAMENTO EM DIFERENTES NÍVEIS 76
DEFINIÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS 79
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO QUÍMICA 83
PREVENÇÃO DE INCÊNDIO 90
PRIMEIROS SOCORROS; SINAIS VITAIS 91
CHOQUE ELÉTRICO; INTOXICAÇÕES 93 \ 94
CONVULÇÕES; DESMAIOS; PARADA RESPIRATÓRIA 95 \ 96
ENGASGO 98
PARADA CARDÍACA; DEA 99 \100
FERIMENTOS 101
HEMORRAGIAS 103
TRAUMÁTISMO MÚSCULO ESQUELÉTICO 105
FRATURAS 106
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÕES; 108
RESGATE ETRANSPORTE DE VÍTIMAS; START 114 \ 116
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1.0
COMBATE A INCÊNDIO
TEORIA DO FOGO
Fogo: É uma reação química denominada combustão, com desprendimento de energia em forma
de luz e calor.
Para que haja fogo é necessária a combinação de três elementos: combustível, comburente,
temperatura e reação em cadeia. Esses elementos podem ser representados pela figura geométrica que
chamamos “Tetraedo do Fogo”.
Retirando um dos lados o fogo será extinto.
ELEMENTOS DA COMBUSTÃO
Combustível
É tudo aquilo capaz de entrar em combustão, isto é, pegar fogo. Comumente são conhecidas como
combustíveis as substâncias que queimam na atmosfera, utilizando-se do oxigênio como
comburente. Os combustíveis podem ser: sólidos (madeira, papel, tecido, carvão, etc.); líquidos
(gasolina, óleo, álcool, querosene, etc.); e gasosos (metano, etano, etc.)
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Comburente
Calor: É uma forma de energia que se manifesta pela aceleração do movimento das moléculas, e se
traduz pelo aumento da temperatura do material que absorve esta energia.
Convecção: É a propagação do calor através de uma massa fluída (líquida ou gás), na qual se
formam correntes ascendentes e descendentes (correntes de convecção) com as partes aquecidas e as
partes frias.
As aberturas verticais e horizontais das edificações como poços de elevadores, escadas, janelas,
etc. facilitam a propagação do fogo e da fumaça pelo processo de convecção.
AQUECEDOR
CLASSES DE INCÊNDIO:
Para que as ações de combate a incêndio tivessem a máxima objetividade e rendimento, com o
emprego correto de um agente extintor, sem implicações negativas de qualquer natureza, os
corpos combustíveis são classificados em quatro classes: A, B, C e
Classe A: são os que se verificam em materiais sólidos que deixam resíduos (brasa e/ ou cinza), como
madeira, papel, pano, etc. Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de resfriamento.
Possuem as seguintes características:
Queimam em superfície e profundidade. O fogo penetra no combustível, ao invés de
propagar-se somente na sua superfície; e
Deixam resíduos sólidos. Por não necessitarem de grandes quantidades de oxigênio,
queimam lentamente, gerando poucas chamas e, por conseguinte, pouco calor e muita fumaça.
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Classe B: são os que se verificam em líquidos inflamáveis como: gasolina, éter, álcool, acetona,
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querosene, em derivados de petróleo sólidos como: espuma de poliuretano, plásticos como polietileno,
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PVC, em gases como: metano, propano, butano, bem como em substâncias graxas combustíveis como:
cera e graxa. Para extinguirmos um incêndio dessa classe, é essencial um efeito de abafamento.
Possuem as seguintes características:
Queimam em superfície. O fogo, em vez de penetrar no combustível, alastra-se por toda sua
superfície com grande velocidade; e
Geram muito calor. Os incêndios classe B necessitam e consomem grandes quantidades de
oxigênio e por isso produzem chamas em grande quantidade, gerando muito calor e pouca
fumaça.
Não deixam resíduos
Classe C: são os que se verificam em equipamentos elétricos ou eletrônicos. Alguns aparelhos elétricos,
como televisores, permanecem energizados mesmo algum tempo após terem sido desligados.
Conseqüentemente, considera-se como classe C, qualquer incêndio em aparelho elétrico, desde que o
mesmo esteja energizado. No combate a incêndio classe C, é imprescindível a utilização de um agente
extintor não condutor de eletricidade, como é o caso do pó-químico seco e do gás carbônico.
Classe D: são os que se verificam em materiais pirofóricos, como: sódio, titânio, potássio, magnésio, etc.
Característica principal: Reagem violentamente em contato com a água.
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- Quanto mais baixo for o pé direito7, mais rapidamente a capa térmica aquecerá os
combustíveis ainda não queimados;
- Quanto maior for a área de ventilação do cômodo, menor será a redução na concentração de
oxigênio, o que significa uma maior taxa de liberação de calor;.
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gera uma pressão interna que acaba por fazer o vidro ruir.
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Estando o foco em queima lenta devido à diminuição da concentração de O2, mas tendo ainda
condições de, mediante a entrada de ar, voltar à queima livre ou apresentar ou mesmo apresentar um
comportamento extremo, diz-se que o foco está em estágio de INCUBAÇÃO. A incubação pode
ocorrer não apenas após o desenvolvimento completo, mas pode ocorrer antes dessa etapa,
bastando somente que o foco em regime de queima limitada pelo combustível, passe à queima
lenta ou mesmo deixe de queimar, mas ainda guarde energia suficiente para voltar a queimar
caso ar entre no ambiente. Se isso não ocorrer, o foco parte para a extinção.
Backdraft.
É importantíssimo notar que, mesmo que a queima diminua, a termólise prossegue, pois a queima
precisa de oxigênio, mas a decomposição pelo calor, não. Ainda que a concentração de O2
fique abaixo de 7% (incapaz de sustentar a combustão), a termólise continua ocorrendo. Isso
significa que, mesmo sem chama, um cômodo em queima lenta, ou até mesmo sem queima pode ter
uma atmosfera rica em combustíveis e acima do ponto de ignição, à espera apenas da entrada de
comburente para ignir. Caso uma janela ou porta se rompa ou um bombeiro abra um acesso ao
cômodo, o ar entrará e, tão logo a fumaça misture-se com o ar e alcance concentração adequada, ela
inflamar-se-á. A ignição dos gases combustíveis já acima do ponto de ignição pela mistura com
oxigênio é violenta e produz uma onda de choque e calor letal. A esse fenômeno, dá-se o nome de
backdraft.
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BLEVE
Um fenômeno que pode ocorrer em recipientes com
líquidos inflamáveis trazendo consequências danosas, é o
bleve ( Boiling liquid expanding vapor explosion).Quando
um recipiente contendo líquido sob pressão tem suas
paredes expostas diretamente às chamas , a pressão
interna aumenta ( em virtude da expansão do gás exposto á
ação do calor), tendo como resultado a queda de
resistência das paredes do tanque. Isto pode resultar em
rompimento ou no surgimento de fissuras. Em ambos os
casos, todo conteúdo irá vaporizar-se e sair
instantaneamente. No caso de líquidos inflamáveis, formar-se-á uma grande “bola de fogo”, com
enorme irradiação de calor.
BOIL OVER
Quando se joga água em líquido de pequena densidade, a água tende a se depositar no fundo do
recipiente e se a água for submetida a altas temperaturas, pode vaporizar-se e com o aumento de
volume a água age como êmbolo numa seringa, empurrando o combustível quente para cima ,
espalhando-o ou arremessando a grandes distâncias.
Agente extintor é qualquer material que pode ser usado para o combate ao fogo.
Ex: Água, Espuma, CO2, Pó Químico, FM 200, etc.
Água: É o agente mais conhecido e difundido na face da Terra.
É o mais utilizado pela sua eficiência no combate ao fogo e por ser o usado em forma de jato sólido,
neblina ou vapor. Não pode ser usado em incêndio de “Classe C”, pois é condutora de eletricidade.
Em incêndio de Classe B, a água não deve ser usada em forma de jato sólido, pois
tende a espalhar o fogo.
Jato sólido - a água atinge o material incendiado com violência devido à alta pressão que é lançada
pelo esguicho e penetra no material incendiado. É o melhor meio para extinção de incêndios da
classe A, onde o material incendiado tem de ser bem molhado para impedir sua reignição.
Neblinas - As neblinas podem ser usadas para auxiliar a extinção de incêndios da classe A, reduzindo
as chamas superficiais e permitindo que as equipes aproximem-se do foco. As neblinas são muito
eficientes na extinção de incêndios da classe B, onde o jato sólido não tem boa ação extintora, pois,
aumenta o vulto dos incêndios, pelo turbilhonamento que provoca no líquido inflamado.
Nos incêndios classe C a água, especialmente a salgada, por ser boa condutora de eletricidade, não deve
ser usada na extinção de incêndios desta classe.
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Vapor: O vapor d’água pode ser utilizado como agente extintor, por abafamento. Usa-se o vapor para
extinguir incêndios classe B, principalmente em porões de praças de caldeiras e praças de máquinas de
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navios a vapor, quando estes incêndios se mostram insensíveis a outros métodos. O uso do vapor
obriga o isolamento da praça, que fica inoperante.
–Espuma: É o agente especifico para as classes A e B. É formada por pequenas bolhas aderentes
entre si, constituindo um verdadeiro cobertor que se estende sobre superfícies de líquidos inflamáveis,
impedindo o suprimento de oxigênio para continuar a combustão. Existem dois tipos de espuma:
Espuma Química e Espuma Mecânica.
Espuma Química: É formada pela mistura de duas soluções aquosas (bicarbonato de sódio e
sulfato de alumínio) e um agente estabilizante (alcaçuz). Quando juntas, reagem formando o CO2, gás
que fará propelir a espuma do cilindro extintor. Normalmente é encontrada nos extintores portáteis.
Espuma Mecânica: É formada por esguichos especiais que adicionam ar à solução aquosa água
+ L.G.E. (líquido gerador de espuma). Há dois tipos básicos de L.G.E: O flúoroproteínico (composto de
proteínas animal e vegetal) e o Afff-Aqueos Film Forming Foam (composto sintético).
–CO2 (dióxido de carbono): É um gás inerte, mais pesado que o ar, não condutor de eletricidade.
Quando comprimido se liquefaz, sendo armazenado em cilindros de aço. Não é tóxico, mas sim
asfixiante, não devendo ser utilizado em compartimentos fechados sem que antes o local seja evacuado.
Age pela redução da porcentagem de oxigênio (abafamento) existente nas proximidades do
combustível em combustão. É usado no combate a incêndios em líquidos e gases inflamáveis, sendo
um excelente agente extintor de incêndios em equipamentos elétricos energizados.
Pó químico seco (PQS)- É empregado para combate a incêndios em líquidos inflamáveis, podendo ser
utilizado em incêndios de equipamentos elétricos energizados.
PKP - É um agente extintor a base de bicarbonato de sódio ou bicarbonato de potássio com vários
aditivos que lhes proporcionam fluidez e repelência à água. Em contato com o calor, parte do pó se
decompõe em água e CO2, o que auxilia na extinção do fogo. Mais a sua real atuação é através da
quebra da reação em cadeia. É conhecido pela eficiência na extinção de incêndios de “Classe B” e, por
ser mal condutor de eletricidade pode ser usado também em incêndios de “Classe C”, porém não é
recomendado o uso em equipamentos eletrônicos, pois, deixa resíduos de difícil remoção.
Pó seco (MET-L-X) (cloreto de sódio com fosfato tricálcio, aditivo termoplástico e metal estearato)-
É empregado exclusivamente no combate a incêndios em metais combustíveis.
-FM 200: Primeiro substituto aceitável do halon 1301. Não fere a camada de ozônio e é usado
geralmente em lugares semelhantes às salas de computadores, com sistemas eletrônicos e elétricos.
Possui uma vantagem em relação a outros gases devido ao rápido poder de extinção de fogo com suas
consequências pequenas (como efeitos tóxicos), desejáveis a um bom extintor de incêndio.
-ECARO-25: Outro substituto do Halom com aplicação semelhante ao FM 200.
Classificação dos extintores portáteis quanto ao emprego: São classificados por um grupo de letras e
números que informam a eficiência relativa e o emprego do extintor.
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Espuma Mecânica: um cilindro com uma mistura de bicarbonato de sódio, alcaçus, sulfato de
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Emprego: estes extintores podem ser usados em incêndios das classes “A” e “B”. O agente extintor
extingue por abafamento e resfriamento.
Uso: são operados à semelhança dos extintores de água pressurizada.
Dióxido de Carbono (CO2): O extintor consiste de um cilindro de aço sem costura, no qual é
comprimido o CO2 a uma pressão de 850 lb/ pol.2. A operação da alavanca de disparo permite uma
operação intermitente do extintor.
Emprego: são recomendados para incêndios das classes “B” e “C”, não podendo ser usados em
incêndios da classe “D”. São eficientes contra pequenos incêndios da classe “A”, controlando-os
até a chegada de agente indicado para este tipo de incêndio.
Uso: retirar o pino de segurança. Em seguida, pressionar a alavanca que comandará a válvula de
descarga. Em quase todo tipo de incêndio, a descarga deve ser dirigida para a base das chamas e,
após sua extinção, deve ser mantido o jato para permitir um maior resfriamento e prevenir
possível reavivamento do fogo.
Pó Químico Seco (PQS): Os extintores a bicarbonato de sódio foram originalmente conhecidos como
“pó químico”, sendo esta denominação mantida para todos os extintores com agente extintor em pó,
exceto aqueles para incêndio classe “D” a qual utilizaremos o extintor de incêndio de (PQSE) Pó
Químico Seco Especial.
• Com Pressão no Próprio Cilindro: como propelente emprega CO2 , nitrogênio ou ar
comprimido, isentos de umidade, a fim de não granular o pó.
Emprego: é recomendado para o uso em incêndios das classes “B” e “C”, não podendo ser usados
no da classe “D”.
Uso: o jato deve ser dirigido para as bases da chama, movimentando-se o esguicho rapidamente
de um lado para o outro.
• Com Ampola de CO2 : o cilindro contém o pó e o propelente (CO2) é armazenado numa
pequena ampola localizada na parte externa do extintor. A descarga é controlada por uma
válvula externa do extintor.
-Pó ABC – composto a base de fosfato de amônio ou fosfatomonoamônico, sendo
chamado de triclássico, pois atua nas classes A, B e C.
-Pó Químico Seco Especial (PQSE) para metais combustíveis: Estes extintores são comumente
conhecidos como extintores de “pó seco”. O agente e o método da aplicação dependem do tipo e
quantidade. O pó mais comumente empregado é o MET-L-X (cloreto de sódio com fosfato tricálcio e
metal estearato). O pó não é tóxico, não é combustível, não é abrasivo e não conduz eletricidade.
Geralmente o propelente é o Nitrogênio.
O pó forma uma camada sólida, impedindo o contato do oxigênio com as chamas, extinguindo por
abafamento. Os extintores que contém o MET-L-X são indicados para incêndios que envolvem sódio,
potássio, ligas de sódio e potássio e magnésio.
Emprego: quando da aproximação de um incêndio, abrir totalmente o esguicho e lançar o pó
sobre o metal incendiado. À medida que as chamas diminuírem, reduzir a pressão do esguicho e
manter o jato sobre a área incendiada.
Uso: utilizados em incêndios da classe “D”
São aparelhos com maior quantidade de agente extintor, montados sobre rodas para serem
conduzidos com facilidade. As carretas recebem o nome do agente extintor que transportam,
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como os extintores portáteis. Devido ao seu tamanho e a sua capacidade de carga, a operação
destes aparelhos obriga o emprego de pelo menos dois operadores. As carretas podem ser:
• de água;
• de espuma mecânica;
• de espuma química;
• de pó químico seco;
• de gás carbônico.
Carreta de Água
Carga 75 a 150 litros
Capacidade extintora 10A
Aplicação Incêndio classe “A”
Alcance médio do jato 13 metros
Tempo de descarga para 75 litros 180 segundos
Funcionamento: Acoplado ao corpo da carreta há um cilindro de gás
comprimido que, quando aberto, pressuriza-a, expelindo a água após
acionado o gatilho.
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UTILIZAÇÃO
Atenção:
Recomenda-se que os extintores sejam manuseados por pessoal previamente treinado nas técnicas de
extinção de incêndios.
As instruções básicas de operações estão contidas nos quadros de instruções de cada modelo de extintor,
que no mínimo constam as seguintes instruções:
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Extintor de espuma
A espuma é um agente indicado para aplicação em incêndios de Classe “A” e
“B”. O extintor de espuma química não é mais fabricado, os existentes têm
prazo de até cinco anos (validade do teste hidrostático do recipiente). Para sua
utilização, empunhar a mangueira e apertar o gatilho, dirigindo o jato para um
anteparo, de forma que a espuma gerada escorra cobrindo o líquido em chamas.
Não se deve jogar a espuma diretamente sobre o líquido Com o objetivo de
melhorar o manuseio da espuma para o combate a princípios de incêndio, foi
desenvolvida a espuma mecânica, onde o manuseio do aparelho extintor é
similar ao de água.
Extintor portátil com 10 litros de espuma mecânica AFFF 3/6%.
Fabricado em aço carbono com pintura interna e externa na cor vermelha aplicada
por processo eletrostático.
Utilização dos Extintores Portáteis:
Antes de tentar lidar com um princípio de incêndio, comunique ou peça ajuda.
Garanta a sua própria segurança antes de tentar debelar um princípio de incêndio.
18
Veja como está o fogo. Apenas o fogo que estiver contido pode ser combatido com um extintor
Página
de incêndio.
Confira qual é o modelo do extintor.
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Depois disso faça um teste, aperte a alavanca que descarrega o conteúdo dele.
Transportar o extintor até o local de incêndio, observando sempre a posição do
vento. A ponte o extintor para a base do fogo.
Aperte a alavanca lentamente para descarregar o conteúdo. Mantenha-a pressionado
movimentando o extintor de um lado para o outro cerca de 15 centímetros sobre o fogo,
até que ele acabe. Esse movimento ajudará a apagá-lo. Mantenha-se distante do fogo:
extintores de incêndio são feitos para o uso a distância.
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• Em suporte adequado de modo que o seu manípulo fique a uma altura não superior a 1,2
m do pavimento.
-Importa garantir que um ocupante do espaço atingido possa, ao fugir do fogo, aperceber-
se facilmente da presença de um extintor no caminho de evacuação utilizado e possa
decidir pela sua utilização, bem como alguém que acede ao local, em visita de vigilância ou
em resposta a um alarme, possa aperceber-se da presença de um extintor e seja levado a
utilizá-lo.
EXTINTOR DE ÁGUA
PERÍODO VERIFICAR
Semanal Verificar o acesso ao extintor
Mensal Verificar se o extintor está carregado e se o lacre está em ordem
Semestral Verificar o peso da ampola lateral e se a diferença for maior que 10% deve ser substituída.
Anual Examinar o aparelho, e havendo qualquer avaria mecânica, submeter o extintor ao teste
Cada 5 anos Enviar o extintor à empresa autorizada, para teste hidrostático de conformidade com a norma
EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO
PERÍODO VERIFICAR
Página
2. Líquido combustível: todo produto que possua ponto de fulgor igual ou superior a 70ºC e inferior a
93,3ºC.
provocar ignição
Incêndio envolvendo líquidos combustíveis e inflamáveis:
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2- Ataque combinado consiste na técnica da geração de vapor combinado com o ataque direto á
base dos materiais em chamas. O esguicho, regulado de 30 a 60 graus, deve ser movimentado
de forma a descrever um círculo, atingindo o teto, a parede, o piso a parede oposta e novamente
o teto.
No tanque combinado, os brigadistas devem ficar abaixados com a mangueira sobre o ombro o que
facilitará a movimentação circular. Quando não houver mais geração de vapor, utiliza-se o tanque
direto para extinção dos focos remanescentes.
Para se combater este tipo de incêndio em segurança, deve-se conhecer as propriedades e
características dos líquidos inflamáveis, que, em sua maioria:
Derramamento de líquido:
Poderá ser removido através de varredura, adiciona-se um agente emulsificador( LGE) à água e
evitando, ao mesmo tempo, que o líquido se dirija para o esgoto ou rede fluvial.
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Por segurança, os botijões contém pelo menos 15% de GLP em estado gasoso, prevenindo pressão
excessiva.
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Características:
Máscara facial:
Confeccionada com material sintético flexível, composta de:
- Visos de policarbonato;
- Correias de borracha com presilhas para ajustagem anatômica;
- Válvula de exalação;
- Encaixe para conjunto regulador de segundo estágio.
Suporte do cilindro:
È constituído por uma armação em fibra ou metal leve, uma cinta
metálica (ou velclo) com fecho para fixação do cilindro e um conjunto de
correias e fivelas para ajustagem do equipamento ao operador. Tem
autonomia para:
Reduzir a fadiga, através do apoio lombar;
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Manuseio e operação:
Estar atento ao sinal de alarme – reserva de ar – do cilindro, o que indica um tempo de utilização médio
de cinco minutos. A saída da equipe, quando em dupla, será determinada ao sinal de impossibilidade de
continuação de um dos elementos, não devendo levar em conta estar o outro, ainda, em condições.
Importante:
Não é suficiente o dimensionamento do tempo útil de trabalho, do aparelho de respiração, ficar preso ao
toque do “alarme”, pois, caso o percurso do local onde se opera até a saída do ambiente confinado, seja maior
que o permitido pelos cinco minutos, o operador ficará sem ar no meio do caminho.
Assim sendo, se faz necessário, através do cálculo de consumo, quer seja para trabalhos de inspeção e
reconhecimento, quer seja em trabalhos de operações e levando em conta o tempo de deslocamento (ida e volta),
determinar com segurança o tempo de permanência (operação), independente do “alarme de emergência”.
Durante a operação de penetração, deve ser estabelecido um cabo guia no bombeiro que está entrando
na atmosfera contaminada, ficando a extremidade livre com um dos brigadistas que ficam fora, devendo
ser estabelecido um código elementar através de pequenos puxões no cabo.
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ESPAÇO CONFINADO
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Deficiência de Oxigênio;
Atmosfera explosiva;
Substâncias tóxicas; e
Fogo.
Deficiência de oxigênio
Este risco, mais do que qualquer outro, será encontrado mais freqüentemente e é o maior risco
simples encontrado. Um espaço pode tornar-se deficiente em oxigênio quando ele é consumido ou
substituído. Algumas das situações que podem produzir uma atmosfera deficiente em oxigênio são:
a. Atrito de metais;
b. A secagem de pinturas ou emborrachamentos;
c. A decomposição orgânica de matéria orgânica tal como conteúdo de esgotos, fermentação de
algas, crescimento de plantas marinhas etc.;
d. Introdução de gases inertes nos espaços; e
e. Soldagens.
MEDIDAS E AVALIAÇÃO
a. A quantidade de oxigênio contido no espaço a ser testado dever estar acima de 20.9% por volume
(19.5% é permissível se o motivo do oxigênio baixo é conhecido) e menor que 22%;
b. Se os testes indicam que o nível de oxigênio dever ser maior do que 22%, o trabalho “quente”
(risco de centelhamento) também é proibido até que técnicas de ventilação tenham reduzido o
nível de oxigênio para aproximadamente 21.4%.
FOGO E EXPLOSÃO
Um espaço com risco de centelhamento deve ser testado com um indicador de gás combustível.
Uma resposta positiva é uma indicação que o espaço contém um potencial de risco de explosão.
LIMITES DE INFLAMABILIDADE (EX.: METANOL
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VENTILAÇÃO E EQUIPAMENTO
Após testar quanto ao oxigênio e combustíveis, uma ventilação extra pode ser necessária.
a. Quando o sistema de ventilação está operacional, deve ser testada a cada entrada para manter o
nível de segurança do meio ambiente;
b. Quando possível, o método preferível é ventilar por uma entrada e exaustão por outra; e
c. O mínimo de tempo para ventilação extra deverá ser de três (3) horas. No caso de grandes
tanques, mais ventilação deve ser solicitada para atingir os níveis desejados de oxigênio.
VIGIA
Monitoramento Atmosférico Permanente
Contagem e Controle
Comunicação
Alertar sobre riscos
Noções Primeiros Socorros / Resgate SUPERVISOR
Noções Primeiros Socorros
Emite a PET
Avalia e monitora riscos
Primeiros Socorros / Resgate
Encerra a PET
Transporte de Feridos
A movimentação ou transporte de um acidentado ou doente devem ser feitos com cuidado a fim de não
complicar as lesões existentes.
Antes de remover a vítima:
- Controle a hemorragia;
- Mantenha a respiração;
- Imobilize todos os pontos suspeitos de fraturas;
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Considera-se trabalho em Altura toda atividade executada acima de 2,00m (dois metros)
do nível inferior, onde haja risco de queda;
Sinalização e isolamento da área, proporcionando segurança ao local da atividade;
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Capacete
EPI de uso obrigatório
Deve possuir CA
Deve possuir jugular com 3 pontos de fixação
Não deve possuir pala frontal
Deve ser armazenado em local fresco, se, sombrio e de forma que não sofra pressões e se deforme
Lavar preferencialmente com água e bactericida
Óculos
EPI de uso obrigatório
Deve possuir CA
Lavar diariamente com água fria e sabão
Luva
EPI de uso obrigatório
Podem ser de couro ou de algodão
Podem possuir reforço palmar para trabalho com cordas
Calçado
EPI de uso obrigatório
Deve possuir CA
Deve ter cano alto
Possuir preferencialmente ajuste por cadarço
Cinto pára-quedista
EPI de uso obrigatório em trabalhos a partir de 2 metros de altura
Deve possuir CA
Durabilidade de 5 anos a 10 anos
Deve possuir pontos de fixação adequados ao trabalho a ser realizado
Deve resistir a impactos superior a 2000 quilos
Realizar checagem cada 30 dias ou sempre que for necessário
-Onde possa haver necessidade de operação de resgate (espaço confinado).
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Talabarte Y
Deve possuir CA
Pode ser confeccionado com fita ou corda
Parte têxtil deve ser trocada a cada 5 anos ou quando for necessário
Deve possuir dois ganchos, fita ou corda e absorvedor de energia
Viabilizar a movimentação vertical e horizontal sem necessidade de
prévia instalação de sistemas coletivos de retenção de queda
Ganchos devem ser fixados sempre em estruturas distintas e
preferencialmente acima da linha da cintura
Fixado preferencialmente no peitoral podendo ser fixado também no
dorso
Necessário prever um vão livre de aproximadamente 3 metros em caso
de queda
Gancho
Pode ser de aço ou alumínio
Deve possuir CA
Encontrado em vários tamanhos e aberturas
Deve possuir trava de segurança
Grande capacidade de carga
Articulação devem ser lubrificadas periodicamente
Em caso de torção ou queda considerável, o equipamento deve ser descartado
A capacidade de abertura deve ser adequada a necessidade do trabalhador
Trava – quedas
Deve possuir CA
EPI de uso obrigatório
Sistema unidirecional
Funciona apenas para deslocamentos verticais
Deve ser fixado na região abdominal
Mosquetão
Possuem diversas certificações; CA, CE, UIAA, NFPA
Devem possuir indicadores de capacidade de carga
Encontrados em aço ou alumínio
Trava deve ser apenas fechada mas nunca arrochada
Deve ser utilizada apenas com o gatilho fechado
Forma dos mosquetões
O formato do mosquetão tem conseqüências em sua capacidade de carga bem como no espectro de
utilização do mesmo.
MAILLON
Possui função similar a do mosquetão
Manuseio mais lento
Grande resistência
A utilização de chave para fechamento é permitida
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GRIGRI (auto-blocante)
Utilização
Rappel
Descida de objetos e pessoas
Sistema de segurança para ascensão
POLIAS
Simples
Utilização
Resgate Sistema de içamento Tirolesa
CORDAS
Fibra natural
Algodão
Sisal
Seda
Cânhamo
Dinâmica
Possuem até 40% de elasticidade em caso de queda (EN892)
Elasticidade <10% com carga da 80kg (EN892)
Utilidade principalmente na prática de escalada
Estática
Possuem no máximo 5% de elasticidade com carga de 80%(EN1891)
Não é recomendada para atividades nas quais possam ocorrer quedas
Utilizada em operações de resgate, rappel, ascensão e trabalhos em altura
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Prussik
Grande resistência
Fácil montagem e desmontagem
Utilizado como ascensor e blocante
Utilizado em sistemas de içamento e de resgate
Unir cordas de diâmetros diferentes 5mm – 9mm 6mm – 11mm
Volta do fiel
Fácil montagem
Diminui em aproximadamente 28% a resistência da fita
Quando submetido a carga sua desmontagem se torna muito
difícil
Grande resistência
Serve para unir as pontas de uma mesma fita com finalidade de
fechar um laço
Avaliação da ancoragem
Todas as atividades em altura, devem ser avaliado com critério o local de ancoragem do talabarte pois o
mesmo deve sempre ficar acima da linha da cintura, permitindo assim menor risco de lesão em caso de
acidente com queda de altura.
- Toda atividade em altura deve possuir sistema de segurança para execução da atividade.
- O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o período
de exposição ao risco de queda.
A NR 35 exige:
Quanto ao ponto de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes providências:
a) ser selecionado por profissional legalmente habilitado;
b) ter resistência para suportar a carga máxima aplicável;
c) ser inspecionado quanto à integridade antes da sua utilização.
No final de 2014 foi publicada a ABNT NBR 16325:2014 PARTE 1 E PARTE 2 que trata dos
elementos de ancoragem e das linhas de vida.
Avaliação da ancoragem
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Quando o ponto de ancoragem for instalado em locais de trânsito de máquinas e pessoas é necessário protegê-lo
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Corda fixa
A ancoragem de segurança (backup) deve ser posicionada ou
conectada de forma que evite uma queda perigosa caso o ponto de
ancoragem principal falhe.
Cordas fixas
Pontos de ancoragem resistentes, mas que não podem ser
considerados "a prova de bomba", devem ser conectados a um outro
ponto absolutamente seguro.
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Ponto de reenvio
A força exercida sobre os dois trechos da corda se somam no ponto de
ancoragem, podendo provocar um esforço perigoso sobre a estrutura e os
equipamentos que sustentam o sistema.
Emergência e Salvamento
Boa descrição do possível cenário do acidente e/ou vitima à
partir da análise de risco.
Acionar equipe responsável pela execução das medidas de resgate e primeiros socorros.
As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem possuir.
Aptidão física e mental compatível com a atividade desempenhada de forma a não se torna outra vitima.
Ter conhecimento de primeiros socorros, conhecer os meios de salvamento.
Recolher o máximo de informação acerca do local onde vai ser realizado o salvamento.
Verificar todas as condições e natureza do ambiente.
Verificar todos os requisitos de segurança e também as condições atmosféricas, (o ar).
Procedimento de Resgate
Descida de Vítimas
A evacuação de vítimas de locais altos requer a
utilização de equipamentos leves, porém de alta
confiabilidade, pois a intervenção normalmente deverá
ser realizada no menor tempo possível e muitas vezes por
uma só pessoa, o que torna imperativo a participação de
pessoas altamente qualificadas, pois estas deverão, num
curto espaço de tempo, decidir qual o equipamento mais
adequado, acessar o local, escolher ou providenciar os
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toda a segurança.
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INTRODUÇÃO
O grande aumento populacional nas áreas metropolitanas vem causando demasiada demanda por
habitações, e para suprir tal demanda vem ocorrendo um fenômeno mundial de verticalização das
cidades, ou seja, grande aumento do número de edifícios, quer com a finalidade de moradia, quer com a
finalidade de trabalho. O fato é que, devido a este fenômeno, cresce também a necessidade de máquinas
para realizar o transporte vertical, aumentando assim o número de aparelhos instalados e,
consequentemente, o número de ocorrências de salvamento em elevadores; Outro fato ligado
diretamente às ocorrências de emergências em elevadores é o grande aumento da demanda por energia
elétrica nos grandes centros urbanos, pois os apagões são a maior causa de retenção em elevadores;
Faz-se necessário também uma constante revisão do tema, uma vez que o avanço tecnológico na área
vem se fazendo de forma muito dinâmica, pois hoje, em edifícios mais modernos ou mesmo em
equipamentos modernizados, podemos encontrar conjuntos totalmente elétricos e instalações
desprovidas de casa de máquinas, bem como elevadores com sistemas de emergência completamente
eletrônicos.
DEFINIÇÃO
Elevador - elevador é um conjunto de equipamentos com acionamento eletromecânico ou
hidráulico destinado a realizar transporte vertical de passageiro, cargas ou para ambos
concomitantemente entre os pavimentos de uma edificação. Devido às diversas aplicações, os
equipamentos possuem os mais diversos itens de segurança e proteção aos usuários: reguladores de
velocidade, freios de segurança, limites de parada, botões de emergência etc.
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Esses itens dão ao passageiro segurança no transporte e consistem basicamente de uma cabina suspensa
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por meio de cabos de aço que correm sobre uma polia de tração adequada e sobre trilhos acionada por
um motor.
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Partes do elevador:
Cabina – É o nome dado ao compartimento onde é transportada a carga e/ou as pessoas.
Caixa de corrida - Compreende o espaço entre a casa de máquinas e o piso do poço; é o local onde
se movimentam a cabina e o contrapeso (cabina, operador de porta, contrapeso, guias, cabos de
aço).
Contrapeso – É uma parte fundamental do sistema de elevador por cabos; permite que a carga na
cabina seja transportada parcialmente balanceada utilizando menos energia na operação
Pavimento de acesso – São os diversos locais de parada da cabina; é composto por: porta de
pavimento, sinalização de pavimento, botoeira de pavimento.
Casa de máquinas – É o nome dado ao local onde normalmente são instalados os equipamentos;
abriga os aparelhos que comandam e controlam o elevador (máquina de tração, limitador de
velocidade, painel de comando, quadro de força e controle).
Poço – É a parte inferior da caixa (fosso), onde ficam instalados dispositivos de segurança (para-
choque) para proteção de limites de percurso do elevador; existem três tipos de para-choques:
hidráulico, de molas e de borracha.
Limitador de velocidade - Tem a finalidade de travar o elevador em caso de aumento de velocidade
acima do padrão de segurança, impedindo, assim, uma eventual queda livre do elevador.
Quadro de comandos - Onde são gerenciadas as informações elétricas do elevador para a realização
dos comandos de parada e partida. Constituído de bobinas, relês, transformadores e chaves de
força.
Máquina de tração - Conjunto motriz que tem a finalidade de realizar a força no transporte vertical.
Constituído de motor-gerador, sistema de tração, coroa sem fim, freio eletromecânico, polia de
tração e cabos de tração.
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Em alguns modelos de porta de pavimento, a abertura se dará com chaves especiais; a mais comum é a
chave triângulo, dependendo dela, poderá ainda ser utilizada uma caneta esferográfica ou a haste de um
aro de bicicleta.
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Estando a chave geral já desligada, uma dupla de Bombeiros passa para a parte de cima da cabina
através da porta do andar superior, utilizando uma escada;
Abrir o alçapão e passar um Bombeiro para o interior da cabina;
Para a retirada da vítima, pode-se utilizar uma pequena escada ou uma cadeira;
Caso haja vítima inconsciente ou ferida, deve-se utilizar uma maca para retirá la do interior da cabina.
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Ao chegar ao local, deverá proceder ao reconhecimento e avaliar o estado físico e psicológico da vítima;
Informará à mesma da presença de socorro, procurando tranquilizá-la e informar ao corpo de
Bombeiros 193, facilitando o atendimento médico;
Deverá verificar a localização exata da cabina;
O Bombeiro irá até a casa de máquinas para efetuar o desligamento da chave geral e para a
movimentação da cabina.
Em caso de acidente fatal, deve-se localizar o corpo e solicitar a presença da perícia técnica
policial, preservando o local da ocorrência. O elevador deve ficar interditado até ser liberado
pela perícia técnica.
superior da porta. Em alguns modelos a porta da cabina destrava quando o desnível máximo for
de aproximadamente 15 cm em relação ao piso do andar (pavimento).
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Se a porta da cabina, ainda assim, oferecer resistência durante a abertura manual, o chefe de
guarnição deverá providenciar que dois Bombeiros se desloquem para o andar imediatamente
acima para abrir a porta de pavimento; posteriormente um deles passa para cima do teto da
cabina e aciona a alavanca de abertura da porta ou simplesmente puxa as correias do controlador
de porta.
Após abrir a porta, determinar a evacuação da cabina e auxiliar as vítimas que apresentarem
problemas: gestantes, vítimas inconscientes, deficientes físicos (não é uma doença e sim um
estado físico; atentar para a mobilidade). Prioridades deverão ser dadas às pessoas que estiverem
em macas,padiolas e transportadas por outros meios.
Deve-se, durante todos os procedimentos, acalmar as vítimas e manter sempre diálogo com elas.
Deve-se atentar que algumas máquinas de elevador necessitam que as porcas que fixam o sistema
de freios (freio a disco) sejam afrouxadas; nos elevadores mais modernos, basta a utilização de
chaves tipo garfo ou até mesmo um pé de cabra, normalmente existente na casa de máquinas,
que deverá ser encaixado na estrutura que fixa o disco de freio.
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Nesses casos todo o procedimento de nivelamento e liberação do freio será feito no painel geral
localizado ao lado ou na própria lateral do caixonete da porta de pavimento situada no último
pavimento (andar superior).
O smart difere do S00-1r3 por ter freio e volante de inércia de comandamento mecânico. Nesse caso, o
volante de inércia possui uma cremalheira e um pinhão. Primeiramente aciona-se a alavanca de
acoplamento do pinhão e depois gira-se a manivela do volante de inércia ao mesmo tempo que se aciona
a liberação do freio mecânico (similar aos utilizados em bicicletas), situado na própria manivela.
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Nesses modelos o destravamento da porta da cabina deverá ser feito de forma manual, liberando o trinco
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acima da porta ou movimentando a correia da mesma. Detalhe: caso por algum motivo o elevador não
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possa ser nivelado, seja por travamento, seja por falha eletrônica do sistema, fica então impossível
acionar o destravamento da porta da cabina, sendo necessário realizar um buraco na alvenaria para
alcançar o trinco ou para retirar das vítimas.
ENTREGA DO LOCAL
Após a operação realizada e as vítimas removidas, o local do acidente deve ser deixado em perfeita
segurança.
Se houver necessidade de preservar o local para perícia, deve ser sinalizado e deixado sob a
responsabilidade do policiamento que se encontrar no local.
Após retirar os passageiros da cabina, responsabilizar o síndico ou a administração do prédio pela
inoperância do elevador, que só poderá voltar a funcionar após a intervenção técnica pela firma de
conservação e manutenção;
Terminados os trabalhos de resgate e socorro, orientar responsáveis no local sobre como proceder diante
de casos semelhantes ou mesmo de possíveis necessidades ou irregularidades constatadas, tais como:
– Efetuar manutenção periódica para maior segurança e tranquilidade;
– Prover o elevador de comunicação de segurança na cabina;
– Instalar iluminação de emergência nas cabinas dos elevadores;
– Nunca permitir que crianças utilizem sozinhas o elevador;
– Manter chaves e equipamentos com pessoal responsável pelo prédio.
Ao final da operação deverão ser efetuadas as anotações necessárias à elaboração do quesito específico.
No retorno à Unidade serão feitas as avaliações dos acertos e erros cometidos, discutindo as técnicas e
os meios empregados.
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Objetivo
Esta Instrução Técnica estabelece as condições necessárias para segurança contra incêndio de
helipontos e heliportos, atendendo ao previsto no Decreto Estadual nº 46.076/01.
Helipontos elevados
Configuração de área de pouso:
a) Desde que não seja possível construir um heliponto ao nível do solo, pode-se prever sua instalação
em local elevado;
b) A área de pouso pode abranger a totalidade da superfície do terreno ou apenas parte dele;
c) Terraços em edifícios considerados existentes, mediante cálculo estrutural, podem suportar a carga
de um helicóptero pela instalação de uma plataforma de distribuição de carga. Se a plataforma for
construída, recomenda-se que sua altura não seja inferior àquela dos peitoris do terraço e não dificulte o
pouso e decolagem da aeronave.
Área de refúgio para helipontos
As áreas de refúgio para helipontos devem atender aos seguintes quesitos:
a) Possuir área superior à metade da área total do último pavimento;
b) Ser precedida de porta corta-fogo (PCF) de 90 min no seu acesso;
c) As vias de acesso devem ser dotadas de paredes resistentes ao fogo para 120 min, conforme IT nº
8, e dimensionadas em função da população do prédio conforme IT nº 11 - Saídas de emergência;
d) O piso deve ser incombustível e ter isolamento térmico;
e) A escada para acesso a área de refúgio pode ser construída fora da prumada da escada de segurança
principal, sendo que a ligação entre ambas deve ser feita através de uma circulação direta, mantendo as
condições de enclausuramento;
f) Possuir guarda-corpo com 1,1 m de altura em paredes com tempo de resistência ao fogo de
120 min, conforme IT nº 08 e nº 09, quando delimitada pela fachada da edificação.
Avisos de segurança
Em todos helipontos devem ser colocados cartazes contendo avisos de segurança, com vistas a evitar
acidentes com pessoas que transitem pela área de pouso e suas imediações. Tais avisos devem conter
recomendações expressas principalmente para o caso de aproximação de pessoas, embarque de carga
com ou sem pessoal, estando os rotores do helicóptero em movimento. Ênfase deverá ser dado aos
avisos visando evitar colisão de pessoas com o rotor de cauda dos helicópteros.
Não é permitido fumar dentro do raio de 15 m da área de pouso/decolagem, devendo ser afixados
avisos de “Proibido Fumar” em todos os pontos de acesso.
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Pelo menos dois dos homens encarregados da proteção contra- incêndios e das operações
de salvamento devem dispor de EPI específico para fogo e salvamento (capa, bota,
capacete, balaclava e luvas).
Deve haver, em local protegido e devidamente sinalizado, ferramentas portáteis de
arrombamento, serra manual para metais e escada articulada ou de apoio, com altura
compatível com as dimensões do helicóptero.
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INSTALAÇÔES HlDRÁULICAS
As instalações hidráulicas são recursos que as equipes de combate ao fogo, por ocasião dos
acidentes dispõe, para possibilitar o controle da situação.
São dois os tipos principais: As automáticas, que são acionadas por sensores (detectores de fumaça),
termostatos (temperatura), sprinklers, etc., e as sob comando, que estudaremos mais calmamente.
INSTALAÇÕES SOB COMANDO
São aquelas em necessitamos de equipes treinadas para, no momento da ocorrência. Colocarmos em
operação, montando os dispositivos de combate ao fogo.
BOMBAS DE RECALQUE
São equipamentos destinados a enviar a água a
pontos distantes ou elevados, e fornecer pressão
necessária nos equipamentos. São acionadas por
motores elétricos ou à explosão acoplados a elas.
TUBULAÇÕES
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Bombas de Incêndio
São responsáveis pela pressurização do sistema preventivo contra
incêndio (canalização ou rede), sendo o seu acionamento automático
a partir da abertura do registro de qualquer hidrante da edificação.
As potências das bombas serão definidas com a observância dos
parâmetros técnicos de pressão e vazão requeridos para o sistema, de
acordo com a classificação da edificação quanto ao risco, sendo isto
mencionado no Laudo de Exigências emitido pelo CBMERJ.
Grupo moto-gerador
O grupo moto-gerador deve incorporar todos os
dispositivos adicionais que garantam seu arranque
automático após a falta de energia da
concessionária, no máximo, em 12 segundos.
A quantidade de combustível armazenada deve
assegurar o funcionamento no tempo de autonomia
do sistema de iluminação de emergência garantido,
incluindo o consumo nos arranques periódicos
essenciais e os testes de manutenção preventivos e corretivos e estar distribuída de forma a minimizar o
risco existente de inflamação no(s) ambiente(s) onde estejam armazenados, de acordo com as
exigências dos órgãos competentes;
aproximadamente a uma temperatura de 68ºC (existem ampolas próprias para outras temperaturas).
Cada chuveiro (bico) tem o seu funcionamento independente, podendo ser acionado um ou quantos
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26.0 HIDRANTES
São terminais das tubulações, que permitem a captação da água através de mangueira e controlados
por válvulas (registros). Os hidrantes podem ser de tipos diferentes, de acordo com as necessidades dos
locais.
ABRIGOS
São caixas de madeira, colocadas sobre pedestais de aço carbono e que servem para guardar
esguichos e chaves.
MANGUEIRAS
São dutos flexíveis dobráveis, fabricados com fibras naturais: rami, algodão, linho etc., ou fibras
sintéticas (poliéster). As mangueiras são utilizadas para conduzir água até o ponto do incêndio. São
fabricadas em diversos diâmetros.
CONEXÕES
São peças confeccionadas em latão, montadas por meio de empatação às
extremidades das mangueiras e que servem para acoplá-las aos
hidrantes, outras mangueiras, viaturas, esguichos, etc. As conexões não
podem ser jogadas ao chão, sofrer impactos ou quaisquer danos pois,
caso isto ocorra, toda a mangueira ficará inutilizada.
REDUTORES
Peça metálica móvel destinada a permitir o acoplamento de juntas de união de diâmetros
diferentes. Pode ser do tipo engate rápido ou de rosca.
ESGUICHOS
São equipamentos destinados a dar forma e direção ao jato
d'água. São de diversos tipos, porém são comuns os
esguichos:
Regulável simples
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Formador de espuma
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CHAVES DE MANGUEIRAS
Auxiliam no acoplamento entre mangueiras ou equipamentos com
conexões, quando há dificuldade para fazê-lo com as mãos.
DERIVANTE
São peças em forma de "Y", destinadas a dividir a aplicação da água para
dois ou mais pontos. Podem ser montadas com ou sem registros.
COLETOR
È uma peça metálica destinada a conduzir para uma só linha de
mangueiras a água proveniente de duas ou mais linhas
28.0 ACONDICIONAMENTO
ACONDICIONAMENTO ADUCHADA
É o meio usual de acondicionamento, que consiste em enrolar a mangueira
dobrada ao meio, em direção às extremidades guarnecidas de juntas, de
modo a se obter um rolo. Essa forma de acondicionamento facilita o
transporte da mangueira e ainda possibilita o uso de técnicas rápidas de
desenrolamento. Como muitas vezes o serviço de combate a incêndio
requer o deslocamento da guarnição e o transporte de mangueiras para
desenrolamento longe da viatura, esse é o meio de acondicionamento mais
usado.
MANGOTINHOS
Mangotinhos são tubos flexíveis de borracha, reforçados para resistir a
pressões elevadas e dotados de esguichos próprios. São acondicionados
nos auto-bombas em carretéis de alimentação axial, o que permite
desenrolar parte do mangotinho e funcionar a bomba sem necessidade de
acoplamento ou outra manobra. Esse tipo de equipagem permite ainda o
uso do mangotinho sem que seja necessário o desenrolamento completo.
Podem ser ligados a sistemas de água ou em baterias de PQS. Pela facilidade de operação, os
mangotinhos são usados em incêndios que necessitam de pequena quantidade de água ou grandes
quantidades de PQS.
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Enrolar
A mangueira de 1 1/2" ou 2 1/2" deve ser totalmente estendida no
solo.
As torções que porventura ocorrerem devem ser eliminadas. Uma
das extremidades
é conduzida pelo ajudante para o lado oposto, de modo que as duas
metades fiquem sobrepostas. A junta da parte superior ficará
aproximadamente 01 metro antes da outra junta, para que seja
facilitado o ajuste final.
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Desenrolar
O ajudante coloca a mangueira sobre o solo. A junta a ser conectada, naquele local, fica com o
mesmo, enquanto o chefe conduz a outra junta (devendo dar um impulso brusco, facilitando o
ato de desenrolar) para a extremidade oposta, desenrolando-a desta forma.
O chefe retira a junta mais "interna" da mangueira entre as pernas do ajudante e corre, enquanto
este prende uma parte com o pé, evitando que a junta se arraste.
Conectar/Desconectar
As juntas Storz possuem desenho específico, que
permite acoplá-las, rapidamente, e com grande
segurança. A conexão é feita com a introdução dos dois
ressaltos existentes em cada junta nas aberturas da junta,
sendo complementada com um giro no sentido da
esquerda para direita. Ao conectar uma mangueira à
outra, o ajudante deve guarnecê-la entre o vão das
pernas, executando a conexão com as juntas na altura da
cintura. O movimento de conexão da junta da mangueira é executado pelo ajudante. O mesmo
procedimento deverá ser observado com a mangueira a ser conectada ao esguicho.
Nas conexões com a boca de expulsão do auto-bomba ou do aparelho divisor, a manobra deve ser
executada com um dos pés prendendo, firmemente, ao solo um pedaço da mangueira, evitando dessa
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Caso haja necessidade, as juntas podem ser reapertadas com uma chave de mangueira ou reajustadas
com a colocação de uma arruela de borracha. A fim de possibilitar maior equilíbrio, a "base" deverá ser
feita mantendo a perna esquerda a frente nestes movimentos.
Consiste em dispor uma linha de mangueira para a sua utilização. A atividade é executada por dois
bombeiros, sendo um chefe de linha, e o outro, ajudante de linha. Cabe ao ajudante, transportar a
mangueira do seu local de guarda até o ponto de conexão. Neste local, o ajudante coloca a mangueira
sobre o solo e segura nas extremidades para a conexão, retendo-a entre as pernas enquanto o chefe não
segurar a outra extremidade. Durante a operação de conexão com a boca expulsora do auto-bomba ou
do divisor, o ajudante deve reter com os pés uma parte da mangueira, para que esta não fuja ao seu
controle, em virtude da corrida do chefe na direção oposta. Sendo a conexão entre as mangueiras, o
chefe aguarda o ajudante com a mangueira cavalgada e a junta na altura da cintura. Após a chegada do
ajudante e posterior conexão, o chefe apanha a junta de
mangueira retida entre as pernas do ajudante e corre na
direção oposta. Para a colocação do esguicho, o chefe
aguarda o ajudante com a mangueira cavalgada e a
junta na altura da cintura voltada para si. Ao chegar, o
ajudante segura a junta enquanto o chefe efetua a
conexão do esguicho.
Dispositivo responsável pela descarga de energia elétrica, proveniente de raios, para o solo. Este
dispositivo é instalado no alto da edificação a proteger, e é constituído de: captor, haste, cabo de
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Funcionamento
O acionamento do alarme pode ser manual ou automático. Quando for automático, o mesmo estará
conectado a detectores de fumaça ou de calor. A edificação deve contar com um plano de abandono de
área, a fim de aperfeiçoar a utilização do alarme de incêndio.
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Feche as portas que Verifique se há mais Conheça as rotas de fuga. Permaneça abaixado.
ficaram para trás pessoas
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equipe deverá ter sempre à mão alicate, serra manual para metais, pé-de-cabra etc.
Enquanto todo o pessoal não for retirado, a equipe deverá esforçar-se por manter as chamas o
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Se por algum motivo, com condições atmosféricas adversas, o pó se mostre ineficaz, a espuma
deverá ser empregada imediatamente.
Remoção dos destroços.
Esta fase compreende a remoção dos destroços e rescaldo para evitar a re-ignição.
Mangueiras
São condutores flexíveis, utilizados para conduzir a água sob pressão da fonte de suprimento ao lugar onde deve ser lançada.
Flexível, pois permite o seu manuseio para todos os lados, resistindo a pressões elevadas.
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O controle do jato de água para combate a incêndios, proveniente de mangueiras ou canhões monitores, é
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determinado pelo tipo de esguicho utilizado. Esguichos reguláveis que alteram o padrão do jato entre sólido e
neblina são fundamentais para um combate efetivo, garantindo a segurança dos operadores.
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Outras opções de esguichos permitem alteração da vazão, controle automático do jato, auto-edução (sucção) de
LGE. Os esguichos auto-edutores proporcionam LGE a 1%, 3% ou 6%, formando a espuma para combater
incêndios em líquidos inflamáveis.
Todo o material que tem como propósito proteger o homem que combate um incêndio, contra quaisquer
fatores que coloquem em risco a sua integridade física, é conhecido como equipamento de proteção.
Assim, dentro desse conceito, incluem-se desde o simples capacete de fibra até complexas máscaras e
roupas de proteção.
a) Roupas de proteção
Quem engaja em trabalhos de combate a incêndio necessita de proteção contra o calor. Certas formas
de aplicação da água (neblina de alta e baixa velocidade) e mesmo espuma (neblina de espuma)
oferecem boa proteção contra o calor radiante, porém a proteção básica está diretamente ligada à
vestimenta.
b) Proteção básica
Na ausência de roupas especiais, o uso de vestimentas a base de algodão oferecem proteção
significativa contra o calor irradiante de um incêndio. Por este motivo, adotou-se o macacão como
vestimenta- padrão a bordo dos navios em viagem. O uso de roupas de baixo (cuecas, meias e
camisetas) em algodão é recomendável, na medida que tecidos sintéticos poderão queimar e grudar na
pele quando submetidos ao calor.
Como complemento, para proteção das mãos e cabeça, utilizam-se as luvas e capuzes antiexposição
(antiflash), confeccionados em algodão cru.
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c) Roupas de aproximação
Os componentes dos reparos devem estar vestidos com uniforme de combate completo, inclusive
capacetes com lanterna, capuz e luvas antiexposição ou luvas para trabalhos pesados.
As altas temperaturas existentes nos incêndios e a grande quantidade de vapor produzida quando a água
entra em contato com o material em combustão ou com anteparas ou pisos quentes, são uma ameaça
aos homens no trabalho de combate a incêndio. O vapor penetra nas luvas e capuz, provocando outras
queimaduras.
O uso da roupa de penetração completa protege os homens, permitindo um ataque eficaz, por
um tempo maior. As botas de borracha com proteção de aço e cano alto são de elevada
necessidade.
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Alicate universal
Chave de fenda
Lanterna portátil
Leds azuis de alta intensidade na parte traseira, visíveis em condições de muito baixa
visibilidade e ambientes de fumo denso, que permitem que o utilizador seja visto por
outros ou localizado em caso de acidente.
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É uma ficha de preenchimento obrigatório para todos os ramos da atividade econômica em que são
utilizados produtos químicos.
Esta ficha exige o preenchimento de informações sobre segurança, proteção à saúde e ao meio ambiente
de forma a orientar a todas as partes envolvidas com o trabalho, transporte e manipulação do produto.
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GHS é o acrônimo para The Globally Harmonized System of Classification and Labelling of
Chemicals - Sistema Harmonizado Globalmente para a Classificação e Rotulagem de Produtos
Químicos.
Trata-se de uma abordagem lógica e abrangente para:
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Mercúrio Aspire com um dispositivo de sucção. Cubra com enxofre e vede o frasco coletor.
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Quanto ao uso
]]]]]]]]]]]]
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O combate a incêndio é um trabalho de equipe cujo desenvolvimento se faz, via de regra, sob
tensões físicas e emocionais. Qualquer trabalho assim executado necessita, para ser bem sucedido, que
determinadas condições básicas sejam satisfeitas a saber:
Organização;
Instrução;
Treinamento; e
Manutenção do Material
Organização - é cada componente de uma equipe saber com segurança quais os seus deveres e as
atividades que lhe cabem executar. Deve, ainda, ter noção exata do que cabem aos demais elementos do
grupo, principalmente dos que lhe são subordinados. Entre o elemento que chefia um grupo e o
executor direto das tarefas pode haver outros níveis de chefia. É importante que as ordens e
informações circulem sem interferência ou conflito através dos canais adequados.
Instrução é o conhecimento técnico da função que cada componente está designado pela Corporação
(Instalação). Esse conhecimento técnico pode ser transmitido a bordo ou em centros de instrução. A
cada um, em particular, cabe aperfeiçoar esses conhecimentos ou suprir sua falta por esforço próprio,
procurando aprender com seus companheiros ou recorrendo a fontes de consultas e estudo que
certamente estarão disponíveis..
Treinamento - a instrução, por si só, não basta. O indivíduo ficará conhecendo o serviço a executar,
mas necessitará ainda ter prática na execução de tal serviço, pois ele terá que ser feito rápida e
corretamente na ocasião necessária. Isso só é conseguido com o treinamento intensivo do homem.
Com o adestramento pretende-se que o componente da equipe execute uma função, para a qual
já foi instruído, durante um certo número de vezes, até ser capaz de realizá-la eficiente e rapidamente,
mesmo em condições adversas. Outro propósito do adestramento é habituar os elementos no trabalho
em conjunto, para aumentar o rendimento da equipe.
Manutenção do material - pode o grupo estar organizado, os elementos instruídos e treinados que, se
não contarem com material adequado e em boas condições de utilização, não terão meios para o
desempenho de suas tarefas. A não observância de pequenos detalhes de manutenção poderá ser a causa
de falha de todo um conjunto complexo. As situações de emergência não admitem falhas sem cobrar
sempre um alto preço.
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13.1 O pessoal deverá receber treinamento regular para o desempenho de suas funções. Esse
treinamento poderá ser feito através de vídeos, exercícios simulados, leitura de publicações específicas,
palestras, etc.
Objetivando manter as equipes dentro dos padrões de
segurança, recomenda-se aplicar os seguintes tipos de
treinamento:
Para que a tripulação/funcionário possa lidar com uma situação de emergência em uma
instalação, todos devem trabalhar visando ao mesmo objetivo. Pessoas podem ter tarefas e modos
diferentes de lidar com uma situação. De qualquer maneira, todos devem ter as mesmas prioridades
para que objetivos conflitantes não venham a se desenvolver durante uma emergência. As prioridades
durante uma emergência são:
a) Salvar vidas e evitar ferimentos - Pessoas são o patrimônio mais importante.
b) Salvar a instalação - É o seu lugar mais seguro! Você não deve abandoná-la.
Obs.: Tão logo uma situação de emergência se desenvolva, deve-se tomar as ações iniciais,
ativando o plano de emergência da instalação para responder a situação de emergência de maneira
eficaz.
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O que é um exercício?
Formas de se estabelecer e praticar uma rotina.
Manter a competência do pessoal no uso do equipamento específico que eles terão que
operar numa emergência.
Prática dos procedimentos de emergência e comunicação.
Manutenção dos equipamentos de emergência em estado operacional de pronto uso.
Fazer o mesmo exercício toda semana não quer dizer que a tripulação esteja preparada para uma
emergência. Essa prática somente treina a agilidade da tripulação no atendimento da emergência.
Exercícios de emergência devem ser efetuados também fora da rotina com a finalidade específica de
treinar habilidades e comportamentos em situações de emergência
Os exercícios não necessitam ser conduzidos na forma em que os treinados são levados a
condições extremas de privação e realismo. O importante é que os procedimentos e as habilidades
práticas sejam executados adequadamente. Muitas pessoas simplesmente não reagem numa emergência,
outros por sua vez, cometerão erros cruciais se não tiverem experiência no uso do seu equipamento de
sobrevivência.
Especialmente se a instrução de “como fazer” for aplicada em um ambiente que possa levar a
equívocos quando se tratar de uma emergência real.
Descarregar um extintor de incêndio ou inflar um bote salva-vidas, dá a tripulação/funcionário
experiência vital de procedimento que poderá salvar suas vidas.
Se o equipamento não puder ser ativado, deverão ser lidas as instruções, discutidos os
procedimentos ou assistidos vídeos de treinamento específicos.
Os passos para se conduzir um bom exercício usam sempre o mesmo caminho. Uma vez
identificado o problema, planeja-se um exercício para corrigi-lo. Então, conduz-se o exercício como se
estivesse ocorrendo de fato o problema, como em uma situação real. O último passo é rever o exercício,
para encontrar outros problemas que possam ser usados como tópicos para futuros exercícios. Usando
esses três passos, os exercícios devem melhorar o desempenho e assegurar o interesse da
tripulação/funcionários.
Para ser eficiente, todo exercício de emergência deve:
Ensinar os bombeiros a executar as tarefas que possam ser necessárias numa emergência real.
Testar e rever as habilidades dos mesmos na execução das tarefas aprendidas em exercícios
anteriores.
Gerar confiança, mostrando que eles podem responder efetivamente a qualquer emergência na
sua instalação.
Os exercícios devem preparar os funcionários para responder a grandes problemas tais como:
grandes incêndios, vazamentos de hidrocarbonetos sem fogo, equipamento inoperante, ausência de
supervisor, e daí em diante. Os bombeiros devem estar preparados para tomar a iniciativa correta, sem
delongas, quando a emergência realmente ocorrer. Um exercício eficiente tem que ser cuidadosamente
planejado, conduzido e completamente revisto.
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Dicas de Segurança
Prevenção e combate contra Incêndios
- Descargas elétricas atmosféricas, sobrecarga nas instalações elétricas dos edifícios, falhas
humanas (por descuido, desconhecimento ou irresponsabilidade) e etc, são diversas causas
de um incêndio. Por isso os cuidados básicos para evitar e combater incêndio, indicados a
seguir, podem salvar vidas.
Mantenha livres corredores, escadas e saídas de emergência.
Obedeça as placas de sinalização do edifício.
Não ligue mais do que um aparelho por tomada.
Cuidado. Fios e cabos descascados provocam curto circuito e faísca.
Ao instalar novos aparelhos, verifique se não sobrecarregarão o circuito.
Em princípios de incêndio, acione os alarmes e siga o plano abandono.
Não fume 30 minutos antes do final do trabalho.
Não use cestos de lixo como cinzeiros.
Não jogue pontas de cigarro pela janela, nem as deixe sobre armários, mesas,
prateleiras, etc.
Respeite as proibições de fumar e acender fósforos em locais sinalizados.
Evite o acúmulo de lixo em locais não apropriados.
Coloque os materiais de limpeza em recipientes próprios e identificados.
Não deixe os equipamentos elétricos ligados após sua utilização. Desconecte-os da
tomada.
Não cubra fios elétricos com o tapete.
Ao utilizar materiais inflamáveis, faça-o em quantidade mínimas, armazenando-os
sempre na posição vertical e na embalagem original.
Não utilize chama ou aparelho de solda perto de materiais inflamáveis.
Não improvise instalações elétricas, nem efetue consertos em tomadas e interruptores
sem que esteja familiarizado com isso.
Verifique, antes de sair do trabalho, se os equipamentos elétricos estão desligados.
Observe as normas de segurança ao manipular produtos inflamáveis ou explosivos.
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PRIMEIROS SOCORROS
I - INTRODUÇÃO:
Queimaduras, fraturas, luxações, intoxicações e choques elétricos ocorrem comumente
durante os incêndios. Por isso trataremos de cada caso em particular.
II - CONCEITO:
Primeiros Socorros é a assistência imediata e adequada após um acidente. O principal objetivo
do primeiro socorro é afastar do paciente o perigo imediato, prevenir conseqüências maiores e
colocar o indivíduo sob assistência médica.
É Importante quando se prestar o primeiro socorro ter calma, para adquirir a confiança do
acidentado; ter tato, evitando perguntas desnecessárias ; ter expediente usando tudo que estiver
à sua disposição no momento.
Em resumo podemos dizer que quem presta o primeiro socorro deve:
A. Inteirar-se do caso, conseguindo informações do acidentado ou dos acompanhantes.
B. Avaliar as lesões mais importantes a procurar tratá-las convenientemente.
C. Encaminhar ou chamar o médico o mais breve possível, procurando já inteira-lo das lesões e
condições do paciente.
SINAIS VITAIS:
São indicadores de vida.
Pulso, Respiração e Temperatura.
Providencias:
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Se a queimadura for causada por líquido superaquecido (água quente, alimentos quentes):
Esfrie imediatamente a área queimada com água gelada (de preferência) ou água corrente
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Desligue a fonte de energia (chave elétrica) ou afaste a fonte de energia (fio elétrico)
com um isolante (pedaço de madeira), antes de socorrer a vítima
Se a queimadura for causada por agentes biológicos (água-viva, caravela):
Lave a área queimada com água corrente
Proteja a área queimada com um pano limpo úmido ou papel alumínio.
DEITE A VÍTIMA NO CHÃO PEÇA QUE CUBRA O PEÇA QUE ROLE ABAFE COM COBERTOR E
ROSTO NO CHÃO NÃO JOGUE ÁGUA
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Cuidados gerais:
o Evite fumar, principalmente deitado
o Utilize cinzeiros fundos e com proteção lateral
o Em queimaduras elétricas, retire o fio da tomada ou desligue a energia geral. Nunca toque
na vítima enquanto ela estiver em contato com a eletricidade. Toda vítima de queimadura
elétrica deve ser levada ao hospital
o Evite manipular álcool próximo a cigarros, charutos, fósforos acesos, churrasqueiras e
fogueiras
o Não utilize álcool líquido diretamente sobre o fogo, na forma de jato, devido ao risco de
explosão
o Investigue vazamentos de gás. Feche a válvula do botijão antes de sair de casa e antes de
ir dormir
o Mantenha o botijão de gás longe do calor direto e sempre na vertical
o Manipule os fogos de artifício com cuidado
o Evite o uso de bronzeadores caseiros
o Nunca considere uma queimadura, um acidente sem importância
o Fogo e bebida não combinam. Evite.
2-CHOQUE ELÉTRICO
Pode provocar a morte por paralisação dos centros respiratórios ou fibrilação ventricular, se o
atendimento não for prestado com urgência à vítima.
Tipos de Choque Elétrico
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3- INTOXICAÇÕES
As intoxicações e o envenenamento são causados pela ingestão, aspiração e introdução no
organismo, acidental ou não, de substâncias tóxicas de naturezas diversas. Podem resultar
em doença grave ou morte em poucas horas se a vítima não for socorrida em tempo.
O que fazer
Nos casos de intoxicação por contato (pele):
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4- Convulsão
Normalmente é muito estressante, a principal dica é manter a calma
para que se possa, efetivamente, ajudar. É importante saber que a
maioria das convulsões dura menos que 5 minutos e que a
mortalidade durante a crise é baixa.
Causas:
o Febre alta (hipertermia) em crianças abaixo de 4 anos.
o Intoxicações (por álcool e medicamentos, por exemplo).
o Infecções (por HIV e meningites, por exemplo).
o Epilepsia.
o Traumatismo cranioencefálico.
o Tumor cerebral.
O que fazer
1. Deite a pessoa no chão, em um local sem objetos que
possam causar lesões. Crie espaço em volta da vítima
afastando curiosos.
2. Utilize a mão, roupa, travesseiro, ou outra forma para
proteger a cabeça da vítima. Vire de lado a cabeça da
vítima para que a saliva escorra, dessa forma se evita
que a pessoa se afogue.
3. Deixe livres braços e pernas, de forma alguma os
imobilize.
4. Afrouxe roupas para facilitar a ventilação. Após, verifique
se não há nada obstruindo as vias aéreas e se a
respiração está normal.
5. Não tente segurar a língua com os dedos, nem tente colocar objetos, como colher, caneta, na
boca para segurá-la.
6. Vire a cabeça de dado. Isto virará também a língua, e dessa forma será liberada a passagem
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do ar.
7. Para facilitar a respiração, limpe as secreções salivares com auxílio de um papel ou uma toalha.
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Depois de passar a convulsão, enquanto não chegar o socorro especializado, caso a vítima quiser
dormir, deixe-a descansar, enquanto aguarda o socorro.
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OBS: De forma alguma medique a vítima, pois os reflexos podem não estar totalmente
recuperados, e a vítima pode se afogar tentando engolir o comprimido e a água.
5- Desmaio
É provocado pela redução abrupta da irrigação cerebral. A seguir, são apresentadas algumas
dicas de primeiros socorros para o atendimento em caso de desmaio.
6- PARADA RESPIRATÓRIA
Denomina-se parada respiratória a ausência de fluxo de ar nos pulmões, por ausência de
movimentos respiratórios, seja pelo colapso dos pulmões, paralisia do diafragma ou outras
causas.
Quando ocorre a parada respiratória, é necessário que a respiração da vítima seja imediatamente
restabelecida. Caso contrário, ela estará sujeita a morte em poucos instantes.
Respiração Artificial
Deve ser procedida nos enforcados, afogados, intoxicados por monóxido de carbono,
eletrocutados e em todos os indivíduos em estado de morte aparente.
Providencias:
1º Etapa
Com o paciente em decúbito dorsal procede-se a abertura das vias aéreas. A obstrução do fluxo
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Para a desobstrução eleva-se o pescoço e desloca-se a cabeça para trás. Remove-se com os
dedos corpos estranhos encontrados, por ventura, na garganta.
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2º Etapa
O paciente não respirando faz-se a respiração boca a boca.
Se necessário também deve-se utilizar o método de deitar A VÍTIMA sobre uma superfície dura e
praticar pressões e trações ritmadas. Ocorrerá expiração forçada, face a elasticidade da caixa
torácica e inspiração sempre que relaxar o esforço. Recomenda-se fazer uma compressão por
segundo, cinco vezes consecutivas.
Cuidados:
o Mantenha a vítima aquecida e afrouxe as roupas dela. Aja imediatamente, sem desanimar.
Mantenha a vítima deitada.
o Não dê líquidos para a vítima inconsciente.
o Nunca dê bebidas alcoólicas logo após recobrar a consciência. São aconselháveis café ou
chá.
o O transporte da vítima é desaconselhável, a menos que seja possível manter o ritmo da
respiração de socorro. A posição precisa ser deitada.
o Procure um médico e transporte a vítima quando ela se recuperar.
Respiração artificial ao processo mecânico empregado para restabelecer a respiração, que deve
ser ministrado imediatamente.
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Em casos de engasgos
ocasionados por corpos
estranhos - que pode ser
moeda, pedra ou qualquer
objeto - ingeridos pela vítima,
utiliza-se a Manobra de
Heimlich, que tem por objetivo
desobstruir a passagem do ar
pelas vias aéreas.
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8- PARADA CARDIACA
Parada cardiorrespiratória (PCR) a abrupta e
inesperada interrupção da circulação sanguínea,
consequente da parada dos batimentos cardíacos
que são responsáveis pela manutenção do débito
cardíaco. Após a ocorrência deste fenômeno, o
indivíduo perde a consciência dentro de 10 a 15
segundos, em decorrência da ausência de
circulação sanguínea no cérebro.
Massagem Cardíaca
Caso a vítima esteja inconsciente e sem pulsação, siga o C A B
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Utilização do DEA
Desfibrilação Semi-Automática
Todos os aparelhos podem ser utilizados seguindo passos
simples.
* Determinar que o paciente esta em PCR.
* Efetuar RCP até que o aparelho esteja pronto para operar.
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9- FERIMENTOS
É a lesão do tecido em conseqüência de um processo traumático.
Caso não seja possível encontrar um pano limpo ou papel, comprima o local diretamente com a mão ou
apenas alguns dedos, até que o sangramento pare ou até que a ajuda chegue. Se sua mão estiver suja ou
cortada, faça a compressão usando a mão da própria vítima.
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Você também pode tratar o ferimento, cortando parte da roupada vítima para usar na compressão.
É preferível o uso de gaze esterilizada, mas nem sempre é possível.
Não use torniquete. Pode causar lesão no tecido e até gangrena!
O torniquete somente deve ser aplicado em casos extremos e como último recurso, quando não há a
parada do sangramento.
FERIMENTOS PERFURO-CORTANTES:
São lesões causadas por acidentes com vidros, metais etc. Deve ser feito um curativo com gaze e
atadura.
Cuidados ao fazer o curativo:
•A região deve estar limpa e os músculos relaxados.
•Comece a enfaixar das extremidades dos membros lesados para o centro.
•Qualquer enfaixamento ou bandagem que provoque dor ou arroxeamento na região deve ser afrouxada
imediatamente.
FERIMENTOS NA CABEÇA:
Afrouxe as roupas da vítima e mantenha-a deitada de barriga para cima, agasalhada. Faça compressa
para conter hemorragias, removendo-a ao pronto socorro mais próximo.
FERIMENTOS GENERALIZADOS:
a) Se há hemorragia, estanque-a por meio de compressão manual ou por meio de um penso rápido,
suficientemente grande, para tapar convenientemente a ferida.
b) Nunca lave a ferida, exceto em caso de mordida de animais.
c) Não tente retirar fragmentos de metal ou vidro, a não ser que estejam na superfície e possam ser
retirados com facilidade.
d) Nunca lançar anti-sépticos em uma ferida grave.
e) Nunca tocar na ferida com os dedos, use gaze esterilizada.
f) Nunca deixe a ferida exposta ao ar.
g) Procure socorro medico imediatamente.
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FERIMENTOS LACERANTES:
Lesões causadas por esmagamento e forte atrito.
Torniquete:
São utilizados somente para controlar hemorragias nos caso em que a vítima teve um membro
amputado ou esmagado.
• Amarre um pano limpo ligeiramente acima do ferimento, enrolando-o firmemente duas vezes.
Amarre-o com um nó simples.
•Em seguida, amarre um bastão sobre o nó do tecido. Torça o bastão até estancar o sangramento.
•Firme o bastão com as pontas livres da tira de tecido.
•Marque o horário em que foi aplicado o torniquete.
•Procure socorro médico imediato.
•Desaperte-o gradualmente a cada 10 ou 15 minutos, para manter a circulação do membro afetado.
10- HEMORRAGIA
É a ruptura de vasos sanguíneos devido a um trauma.
Tipos:
Hemorragia Arterial: quando uma artéria é rompida ou cortada e o sangramento ocorre em jatos
intermitentes, na mesma pulsação das palpitações cardíacas. O sangue nesse tipo de hemorragia,
apresenta uma coloração vermelha clara e brilhante. Costuma ser mais grave por ter uma perda mais
rápida de sangue.
Hemorragia Capilar: É um sangramento lento e com menos volume de sangue, que ocorre nos vasos
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Compressão indireta (pontos de pressão). É feita usando uma pressão da mão do socorrista para
comprimir uma artéria, distante do ferimento. Este procedimento é executado frequentemente na artéria
braquial e femural.
Modo de proceder
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• Passar a gravata, pano, cinto, em torno da raiz do membro que sangra e dar um nó simples.
• Prender no laço um pedaço de madeira e torcê-lo até cessar a hemorragia
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Dicas:
Procure manter o local que sangra mais elevado que o coração.
Pressione o local por cerca de 10 minutos, comprimindo com um pano limpo dobrado ou com uma das
mãos. Se o corte for muito grande, aproxime as bordas abertas com os dedos e as mantenha unidas.
Ainda, caso o sangramento não cesse, pressione com mais firmeza por mais 10 minutos.
Quando parar de sangrar, cubra o ferimento com uma gaze e prenda-a com uma atadura firme,
mas que permita a circulação do sangue. Se o sangramento continuar mesmo com o curativo, ponha
novas ataduras, sem retirar as anteriores, evitando a remoção de eventuais coágulos.
Observação: Quando houver sangramentos intensos nos membros e a compressão não for
suficiente para estancá-los, comprima a artéria ou a veia responsável pelo sangramento contra o osso,
impedindo a passagem de sangue para a região afetada.
11-Traumatismo Muscular-Esquelético
Entorse:
Lesão que ocorre quando se ultrapassa o limite normal de
movimento de uma articulação. Normalmente, ocasiona uma
distensão dos ligamentos e da cápsula articular.
Sintomas:
- Dor intensa ao redor da articulação;
- Dificuldade de movimentação em graus variáveis;
- Pode haver sangramentos internos.
Contusão:
Resultado de um forte impacto na superfície do corpo. Pode causar uma lesão nos tecidos moles da
superfície, nos músculos ou nos ligamentos articulares. Algumas vezes a lesão é profunda, tornando
difícil determinar a sua extensão.
Normalmente resultam de lesões ligeiras como:
Pancadas ou quedas
Entorse na articulação
Distensão muscular
Lesões desportivas
Sintomas:
- Coloração roxa da pele (hematoma);
- Dor na área de contato.
Conduta:
- Resfrie o local com uma bolsa de gelo ou toalhas frias. Massagens ou aplicações quentes devem
ser feitas apenas 24 horas após a contusão.
- Procure um serviço de saúde para avaliação e tratamento adequados.
Luxação:
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pode ser total, quando os dois ossos perdem totalmente o contato, ou parcial, quando ainda resta contato
entre os ossos.
Sinais e sintomas:
- Deformidade e movimento anormal de articulação;
- Cavidade entre as superfícies articulares;
- Dor intensa;
- Sangramento intenso.
Conduta:
- Coloque cuidadosamente os dois ossos numa posição de conforto que permita a imobilização e o
transporte com o mínimo de dor. A articulação só deve ser recolocada no lugar por profissionais
médicos.
- Não faça massagem ou aplicação de calor;
- Procure imediatamente um serviço de saúde para avaliação e tratamento adequados.
12-FRATURA
É a interrupção na continuidade de um osso. Ela pode ser causada
por quedas, impactos fortes ou movimentos violentos. Há vários
tipos de fraturas. As mais comuns são as dos membros (mãos, pés,
braços, pernas, etc.). Em geral, fraturas na cabeça, no pescoço e na
coluna exigem um cuidado maior no atendimento inicial.
1. Não tente colocar o osso no lugar, pois isto poderá causar complicações. Coloque os ossos numa
posição mais próxima do natural, lentamente, junto ao corpo;
2. Só movimente o segmento do corpo fraturado após sua imobilização, que pode ser feita com um
pedaço de madeira, cabo de vassoura, guarda-chuva ou outro material estável;
3. Imobilize as articulações acima e abaixo do local fraturado;
4. Evite limpar qualquer ferida; qualquer movimento desnecessário poderá causar complicações
(exposição da fratura, corte de vasos ou ligamentos etc.);
5. Aplique gelo para reduzir a inflamação;
6. Procure um serviço de saúde para avaliação e tratamento adequados.
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Se houver dúvidas sobre o osso estar ou não quebrado, haja como se realmente houvesse
um fratura e imobilize o local.
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Sinais e sintomas:
Os mesmos de fratura comum;
Dormência dos membros e Paralisia.
Conduta
Não deixe a vítima se movimentar, e não tente removê-la do local sem ajuda especializada;
Observe a sua respiração. Esteja pronto para iniciar a respiração boca a boca;
Imobilize a vítima completamente, sem submetê-la a movimentos bruscos, de tal forma que ao
levá-la a um serviço de saúde não haja movimento da coluna ou da cabeça.
Transporte da vítima:
- O transporte tem que ser feito em maca;
- Durante o transporte em veículos, evite balanços e freadas bruscas,
para não agravar a lesão;
- Mantenha a vítima deitada de barriga para cima colocando, por baixo
do pescoço e da cintura, um travesseiro, toalha ou lençol dobrado, de
forma que eleve a coluna.
Ao remover um ferido para um local onde possa ser usada a maca, adote o método de
uma, duas ou três pessoas para o transporte da vítima, dependendo do tipo e da
gravidade da lesão, da ajuda disponível e do local (escadas, paredes, passagens
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estreitas etc.).
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Os métodos que empregam um ou dois socorristas são ideais para transportar uma
pessoa que esteja inconsciente devido a afogamento ou asfixia. Todavia, não servem
para carregar um ferido com suspeita de fraturas ou outras lesões graves. Em tais
casos, use sempre o método de três socorristas.
REGRAS GERAIS - Para fazer uma imobilização de emergência, siga com atenção as regras
seguintes:
1. Estanque eventuais hemorragias (veja Hemorragias).
2. Não são necessários equipamentos especiais para imobilizar a vítima. Para imobilizar um membro ou
parte de um membro, improvise uma tala com um pedaço de tábua, um calhamaço de jornal, uma
revista grossa, um travesseiro, um galho reto de árvore ou uma parte sã do próprio corpo da vítima (por
exemplo, numa fratura de uma perna, a outra pode ser amarrada à quebrada para fixá-la; um braço
quebrado pode ser imobilizado contra o próprio peito).
3. Algumas fraturas podem ser imobilizadas na posição em que se encontram, desde que esta não seja
forçada.
4. Qualquer que seja o local a entalar, lembre-se de que imobilizar significa tirar os movimentos das
juntas acima e abaixo da fratura. Por exemplo: não adianta entalar fortemente uma fratura de antebraço
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6. Se a fratura que você está entalando é exposta e você já cuidou do ferimento, lembre-se de proteger
bem o corte com almofadas de gaze, para que o roçar da tala não prejudique ainda mais.
Atenção: Aperte apenas o suficiente as bandagens que seguram a tala, deixando uma extremidade do
membro atingido para fora. Se você perceber que esta extremidade está esfriando ou ficando azulada,
afrouxe as bandagens, porque a circulação do sangue poderá estar obstruída.
EXEMPLOS DE IMOBILIZAÇÕES
Imobilização Do Cotovelo
Imobilização da mão
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EXEMPLOS DE IMOBILIZAÇÕES
Imobilização do tornozelo
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ALGUNS IMOBILIZADORES
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Ao comando do socorrista que está imobilizando a cabeça, os três socorristas que estão à
cavaleiro levantam a vítima cerca de 20 cm do solo, e o quinto socorrista introduz a maca.
Em um novo comando do socorrista que está imobilizando a cabeça, a vítima é colocada
sobre a maca.
Qualquer que seja a manobra utilizada para colocar a vítima na maca, ela só é considerada
totalmente imobilizada quando estiver na maca com colar cervical ou improviso, com a
cabeça fixada na maca com fixador e pelo menos três cintos ou improvisos (ombro, quadril e
pernas)
As técnicas de colocação das vítimas nas pranchas ou macas podem ser realizadas com menos
pessoas do que relatado, mas não serão tão eficientes.
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Para transportar vítimas de acidente com segurança sobre pranchas de imobilização, são necessários
um mínimo de dois socorristas treinados. Se o paciente for obeso ou as condições do terreno forem
desfavoráveis, será necessário ajuda adicional de no mínimo mais duas pessoas.
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