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INSTRUMENTOS DE MENOR

POTENCIAL OFENSIVO

Major PMGO Rodrigo Fernandes de Almeida

2021
Trinômio Operacional
Portaria Interministerial nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010

Estabelece Diretrizes sobre o Uso da Força pelos Agentes de


Segurança Pública.

➢ O uso da força deve observar aos princípios da legalidade,


necessidade, proporcionalidade, moderação e conveniência.
Portaria Interministerial nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010

Conceitos e definições importantes

➢ Instrumentos de menor potencial ofensivo: Conjunto de armas,


munições e equipamentos desenvolvidos com a finalidade de
preservar vidas e minimizar danos à integridade das pessoas.
➢ Armas de menor potencial ofensivo: Armas projetadas e/ou
empregadas, especificamente, com a finalidade de conter, debilitar
ou incapacitar temporariamente pessoas, preservando vidas e
minimizando danos à sua integridade.
➢ Munições de menor potencial ofensivo: Munições projetadas e
empregadas, especificamente, para conter, debilitar ou incapacitar
temporariamente pessoas, preservando vidas e minimizando danos
a integridade das pessoas envolvidas.
Portaria Interministerial nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010

Conceitos e definições importantes

➢ Equipamentos de menor potencial ofensivo: Todos os artefatos,


excluindo armas e munições, desenvolvidos e empregados com a
finalidade de conter, debilitar ou incapacitar temporariamente
pessoas, para preservar vidas e minimizar danos à sua integridade.

➢ Técnicas de menor potencial ofensivo: Conjunto de


procedimentos empregados em intervenções que demandem o
uso da força, através do uso de instrumentos de menor potencial
ofensivo, com intenção de preservar vidas e minimizar danos à
integridade das pessoas.
Lei nº 13.060/2014

Lei nº 13.060, de 22 de dezembro de 2014.


Disciplina o uso dos instrumentos de menor potencial ofensivo
pelos agentes de segurança pública, em todo o território
nacional.

O que é um instrumento de menor potencial ofensivo?


Art. 4º Para os efeitos desta Lei, consideram-se
instrumentos de menor potencial ofensivo aqueles
projetados especificamente para, com baixa
probabilidade de causar mortes ou lesões
permanentes, conter, debilitar ou incapacitar
temporariamente pessoas.
Lei nº 13.060/2014

➢ Conter:

Pode ser interpretada como a limitação da expansão individual


ou coletiva; a não continuidade de determinada ação; impedir
de prosseguir, controlar a ameaça, etc.
Essa contenção pode ser feita de várias formas, desde o uso de
algemas até com o emprego de uma verbalização, instalação de
grades demarcando uma área restrita ou a formação de um
“cordão humano”

Conceitos extraídos da apostila de IMPO da SENASP


Lei nº 13.060/2014

➢ Debilitar:

Significa tirar ou perder a energia física ou a saúde; enfraquecer.


Os instrumentos considerados debilitantes baseiam-se
principalmente no desconforto ou na inquietação, reduzindo a
capacidade agressiva do indivíduo.
São exemplos de instrumentos e técnicas debilitantes: as
munições de impacto controlado (munições de elastômero) e os
espargidores lacrimogêneos (inquietantes).

Conceitos extraídos da apostila de IMPO da SENASP


Lei nº 13.060/2014

➢ Incapacitar:

Pode ser entendido como tornar incapaz; inabilitar. Um


instrumento de menor potencial ofensivo incapacitante é aquele
que atua diretamente no sistema nervoso, causando reações
involuntárias no organismo e fazendo com que a pessoa
perca a possibilidade de controle sobre seus atos, a exemplo
da arma de incapacitação neuromuscular. Assim, mesmo que haja
dor ou desconforto no uso desses instrumentos, a pessoa
exposta não tem opção entre continuar agindo ou cessar a ação.
Conceitos extraídos da apostila de IMPO da SENASP
Arma de Incapacitação Neuromuscular
Lei nº 13.060/2014
Observações gerais
Os órgãos de segurança pública deverão priorizar a utilização
dos instrumentos de menor potencial ofensivo, desde que o
seu uso não coloque em risco a integridade física ou psíquica
dos policiais, e deverão obedecer aos seguintes princípios:

➢ Legalidade;

➢ Necessidade;

➢ Razoabilidade e proporcionalidade.
Modelos de uso da força e respostas táticas

Modelo sugerido no Brasil – SENASP


(Uso Diferenciado da Força)
Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo

O uso de IMPO pode ser Letal?

SIM
Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo
Quando utilizar a tecnologia não letal (IMPO)?
Em três situações:

a) Quando a força letal não é apropriada;


b) Quando a força letal é justificada, mas a força moderada pode
subjugar o infrator;
c) Quando a força letal é justificada, mas seu uso pode gerar
efeitos colaterais.
______________________________
Essas são as três situações definidas pelo National Institute of Justice (NIJ) dos EUA
Critérios de uso dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo

Observadas as restrições e especificações do fabricante do


instrumento de menor potencial ofensivo, assim como o
ordenamento jurídico, as próprias instituições criam a
doutrina de prática policial.
Agentes Químicos - Conceitos

Agentes Químicos
Agentes Químicos - Conceitos

Caderno de Instrução Tecnologia Menos Letal do Exército


Brasileiro - EB70-CI-11.415 (2017)

“São todas substâncias que, por sua atividade química,


produzam, quando empregado para fins militares, um efeito
tóxico, fumígeno ou incendiário. Este efeito tóxico em
situações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) restringe-se
aos agentes inquietantes, que tem por finalidade diminuir
a capacidade combativa e operativa do oponente.”
Agentes Químicos - Conceitos

Classificação dos Agentes Químicos – Quanto ao efeito


Fisiológico

➢ Tóxico dos Nervos;


➢ Vesicantes;
➢ Tóxicos do Sangue;
➢ Sufocantes;
➢ Vomitivos;
✓ Lacrimogêneos;
➢ Psicoquímicos.
Agentes Químicos - Conceitos

Classificação dos Agentes Químicos – Quanto ao


emprego tático

➢ Causadores de Baixa;
✓ Inquietantes;
➢ Incapacitantes;
➢ Fumígenos;
➢ Incendiários.
Agentes Químicos - Conceitos

➢ Agentes Químicos Lacrimogêneos: Atacam os olhos,


produzindo irritações, dor intensa e lacrimejamento
abundante. Seus efeitos são temporários, raramente passando
de meia hora. Nas partes úmidas do corpo, podem ocorrer
ardor, vermelhidão e coceira, igualmente passageiros. Ex.:
Cloroacetofenona (CN) e Ortoclorobenzalmalononitrilo (CS).
➢ Agentes Químicos Inquietantes: São agentes de efeitos leves
e temporários, porém desagradáveis, que diminuem a
capacidade combativa do atacado, ou que o obriga, para evitar
seus efeitos, ao uso de máscara, o que também diminui sua
capacidade de combate. Ex.: Cloroacetofenona (CN); Adamsita
(DM) e Ortoclorobenzalmalononitrilo (CS).
Critérios de uso dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo

1. Agentes Químicos Lacrimogêneos


2. Agentes Químicos Inquietantes

➢ Convenção de Proibição de Armas Químicas (CPAQ) - 1993


(Decreto nº 2.977 de 1º de março de 1999)
Proibição ao uso de Armas Químicas
“Fins Não Proibidos”
Agentes de Repressão de Distúrbios - Conceitos

Convenção de Proibição de Armas Químicas (CPAQ)


(Decreto nº 2.977 de 1º de março de 1999)

“Fins não proibidos por esta Convenção":


d) Manutenção da ordem, incluindo a repressão interna de
distúrbios.

Agentes de Repressão de Distúrbios


Agentes de Repressão de Distúrbios - Conceitos

Convenção de Proibição de Armas Químicas (CPAQ) - 1993


(Decreto nº 2.977 de 1º de março de 1999)

Agentes de Repressão de Distúrbios

“Qualquer substância química, não relacionada numa Tabela,


que possa rapidamente produzir nos seres humanos irritação
sensorial ou efeitos incapacitantes físicos que em pouco
tempo desaparecem após concluída a exposição ao agente.”
Agentes Químicos Lacrimogêneos - CS
1.1 Ortoclorobenzalmalononitrilo (CS)

➢ O CS é o agressivo químico mais utilizado na tecnologia


não letal fabricada em nosso país. Trata-se de uma
substância sintética, descoberta em 1928 pelos cientistas
americanos Ben Corson e Roger Stoughton, os quais a
denominaram com as iniciais de seus nomes (CS).

➢ Costumeiramente o CS é chamado de “gás lacrimogêneo”,


todavia é uma expressão equivocada.
Agentes Químicos Lacrimogêneos - CS

1.1 Ortoclorobenzalmalononitrilo (CS)

➢ Esse agente, de efeito lacrimogêneo, apresenta-se em


estado sólido, em micropartículas.
➢ Durante o processo de queima, o CS é pulverizado na
atmosfera e permanece em suspensão, sendo carregado
pela fumaça, proveniente da combustão do misto
industrial.
Agentes Químicos Lacrimogêneos - CS

1.1 Ortoclorobenzalmalononitrilo (CS)

➢ Não surte efeito contra animais e pode não ser eficaz


contra pessoas alcoolizadas, drogadas ou ainda
psicologicamente motivadas.

➢ Seus efeitos costumam a desaparecer em


aproximadamente 10 (dez) minutos.
Agentes Químicos Lacrimogêneos - OC

1.2 Oleoresin Capsicum (OC)

➢ O Oleoresin Capsicum (OC) foi desenvolvido em 1960 na


Universidade da Geórgia.
➢ Foi originalmente desenvolvido como um repelente de
animais e é eficaz também contra pessoas alcoolizadas ou
drogadas.
➢ É uma substância extraída das sementes e das placentas
das pimentas do gênero capsicum.
Agentes Químicos Lacrimogêneos - OC

1.2 Oleoresin Capsicum (OC)

➢ A capsaicina é uma espécie de capsaicinóide natural,


predominantemente nas pimentas do gênero capsicum.

➢ A capsaicina é a principal substância do OC e a maior


responsável por fornecer a pungência ou o calor de uma
pimenta.

➢ Seus efeitos costumam desaparecer em aproximadamente


40 (quarenta) minutos.
Agentes Químicos Lacrimogêneos

1. Agentes Químicos Lacrimogêneos


Efeitos Fisiológicos

➢ Olhos:
Sensação de queima; Pesado fluxo de lágrimas; Olhos
fecham involuntariamente, fotosensibilidade (OC).

➢ Pele:
Intensa irritação e sensação de alfinetadas ou queima de
todas as áreas epidérmicas úmidas.
Agentes Químicos Lacrimogêneos

1. Agentes Químicos Lacrimogêneos


Efeitos Fisiológicos

➢ Nariz e boca:
Irritação, sensação de queima; Corrimento nasal; salivação.

➢ Peito:
Irritação; sensação de queima; tosse; dificuldade de respirar;
aperto no peito; sentimento de sufocação, acompanhado de
pânico.
Agentes Químicos Lacrimogêneos

1. Agentes Químicos Lacrimogêneos


Efeitos Fisiológicos

➢ Sistema digestivo:
Terrível mal-estar passageiro; Náuseas, vômitos,
especialmente em altas concentrações ou exposições
prolongadas.

➢ Sistema nervoso central:


Dor de cabeça; Tontura.
Agentes Químicos Lacrimogêneos

Agentes Químicos Lacrimogêneos


Descontaminação e primeiros socorros
1. Remover a pessoa da área contaminada;
2. Estimular a pessoa a remover as lentes de contato;
3. Não deixar que a pessoa contaminada esfregue os olhos;
4. Submeter a pessoa a ventilação prolongada;
5. Troque as roupas da pessoa contaminada;
6. No caso de contaminação intensa, lavar as partes afetadas com
água fria em abundância e sabão neutro, ou solução de bicarbonato
de sódio a 10%;
7. Persistindo os sintomas, procure um médico.
Critérios de uso dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo

Granadas Policiais
➢ São artefatos de menor potencial ofensivo de mão, os quais
são empregados (lançados) sem a necessidade de qualquer
armamento ou equipamento.
Critérios de uso dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo

Granadas Policiais

➢ São amplamente utilizadas no Controle de Multidões e


combate à criminalidade em geral.
➢ Esses artefatos são considerados como Instrumentos de
Menor Potencial Ofensivo e podem ser divididos em dois
grupos importantes:

1. Granadas Policiais Explosivas;


2. Granadas Policiais de Emissão (Lacrimogênea ou Fumígena).
Critérios de uso dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo

Granadas Policiais Explosivas


As granadas explosivas possuem como missão precípua, como o próprio
nome diz, a explosão. Os demais efeitos apresentados são secundários.

➢ Granadas Policiais Explosivas de efeito moral;


➢ Granadas Policiais Explosivas de atordoamento;
➢ Granadas Policiais Explosivas lacrimogêneas;
➢ Granadas Policiais Explosivas híbridas;

Ambiente e Distância de uso?


Critérios de uso dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo

Granadas Policiais Explosivas


Granadas Explosivas
Granadas Explosivas
Granadas Explosivas
Critérios de uso dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo

Granadas Policiais de Emissão


Essas granadas utilizam a combustão como processo de
dispersão e o objetivo é provocar a queima da massa
química que está em seu interior, no estado sólido,
transformando-a em gás.

➢ Granadas Policiais de Emissão Lacrimogênea;


➢ Granadas Policiais de Emissão Fumígena (sinalização ou
cobertura);

Ambiente e Distância de uso?


Granadas de Emissão
Critérios de uso dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo

Munições de Menor Potencial Ofensivo

➢ As munições de MPO possuem os elementos essenciais de


um cartucho comum, isto é, estojo, espoleta, propelente
(ou carga de projeção) e o projétil.

➢ Todavia, em razão de sua natureza não letal, os projéteis


encontrados nas munições de MPO são de singularidade
própria.
Critérios de uso dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo

Munições de Menor Potencial Ofensivo

Podemos classificar as Munições de MPO em 4 (quatro) tipos:

1. Munição de Impacto Controlado;


2. Munição Jato Direto;
3. Munição de Emissão (Fumígena ou lacrimogênea);
4. Munição Explosiva.
Critérios de uso dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo

Munições de Impacto Controlado


Critérios de uso dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo

Munições de Menor Potencial Ofensivo


1. Munição de Impacto Controlado

➢ São munições que atuam através da energia cinética


contra a(s) pessoa(s);
➢ Dentro de uma graduação de níveis de força, é a “ultima
ratio” de menor potencial ofensivo e seu uso antecede tão
somente a força letal. E por isso, não devem ser
empregadas aleatoriamente e/ou indiscriminadamente.
Critérios de uso dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo

Munição de Impacto Controlado


➢ O tiro com essas munições é seletivo e de trajetória
descendente. Isto quer dizer que o alvo deve ser
selecionado de modo fundamentado e que as pernas do
agressor sejam acertadas;
➢ Ocorre a motivação de uso quando o alvo (infrator), certo
e determinado, oferece violência contra pessoas ou bens.
O disparo contra a cabeça, tórax e baixo ventre gera risco
de lesões graves e permanentes.

Distância?
Critérios de uso dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo

Munição de Impacto Controlado

Há de se destacar a exceção quanto ao local do disparo:

➢ Embora as pernas do agressor sejam os alvos do atirador,


quando este se deparar com violência de grande
ofensividade, com risco de morte aos policiais ou de
terceiros, a prática e a doutrina policial já sacramentaram
o tiro em outras regiões do corpo humano e com distância
de segurança menor que a indicada pelo fabricante
(legítima defesa).
Munição de Impacto Controlado - MIC
Munição de Impacto Controlado
Munição de Impacto Controlado - MIC
Critérios de uso dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo

Espargidores

➢ Os espargidores são instrumentos de menor potencial


ofensivo fabricados para dispersar agentes de repressão de
distúrbios no ambiente ou contaminar pessoas, através de
espargimento. Possuem diversos tamanhos e gramatura, a
depender do fabricante.
➢ O agente lacrimogêneo (OC ou CS) é acondicionado em
invólucro metálico, com um propelente sob pressão, o qual é
encarregado por espargir a substância.
Critérios de uso dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo

Espargidores
Critérios de uso dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo

São classificados como equipamentos de menor potencial


ofensivo e podem apresentar-se em 04 (quatro) tipos:

1. Solução lacrimogênea (aerossol/névoa);


2. Gel;
3. Espuma;
4. Jato líquido.
Critérios de uso dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo
Critérios de uso dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo

Alcance médio

➢ Em relação ao alcance médio dos espargidores, dividimos


estes em emprego coletivo e individual.

Os espargidores de emprego individual têm um alcance


médio de 2 (dois) metros, sendo eficaz contra agressor único,
enquanto que os espargidores de emprego coletivo possuem
alcance médio de 5 (cinco) metros e são ideais para
contaminar grupo de pessoas.
Critérios de uso dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo

Operação
➢ Via de regra, os espargidores, independentemente do tipo,
devem ter seus atuadores pressionados por 0,5 (meio) a 1
(um) segundo para debilitar o agressor. Geralmente, um ou
dois jatos são o suficiente.

➢ Quando o operador utilizar a solução lacrimogênea em


aerossol, deverá fazer diretamente contra a face do
infrator. Nos demais casos (gel, espuma e jato líquido), os
olhos devem ser atingidos.
Critérios de uso dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo

Espargidores - Aplicação
Critérios de uso dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo

ESTUDO DE CASOS PRÁTICOS


Arma de Incapacitação Neuromuscular
Munição de Impacto Controlado e Cão Policial
Munição de Impacto Controlado
Munição de Impacto Controlado
Espargidores
Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo

“Para quem só sabe usar o martelo, todo problema é prego.”


Abraham Maslow

Major PMGO Rodrigo Fernandes de Almeida

2021

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