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As medidas são fundamentais para proteger não só a saúde dos reclusos, mas também a
de todos os que exercem funções no sistema prisional, nomeadamente, guardas
prisionais, pessoal de saúde e técnicos de reinserção social.
Quanto a duração e cessação das medidas de segurança individuais, ela é cessada logo
quando terminam os factos ou com o decurso do prazo, ela ainda tem uma duração
máxima de noventa dias com excepção o internamento em cela especial que tem a
duração máxima de trinta dias, nos termos do artigo 29º da lei 3/2003 Execução Penas
Medidas de Privativas Liberdades; Constata-se, portanto, que a lei fixa prazo mínimo
para a duração da medida. No entanto, quanto à sua duração máxima, afirma que será
por prazo noventa dias, com excepção da medida de internamento que são reavaliados
obrigatoriamente no fim de cada período de trinta dias de duração, podendo elas ser
alteradas ou prorrogadas, mediante do despacho da autoridade competente, (artigo, 30º
da lei 3/2003).
3. A conduta do recluso
A conduta do recluso para que seja considerada de perigo imediato é preciso constituir
situações consideradas perigosas.
De acordo com o artigo 32º da lei 3/2003 Execução Penas Medidas de Privativas
Liberdades, são necessárias as seguintes condutas susceptíveis de configurarem
situações de perigos imediatos: Reclusos que se encontre na iminência de causar
prejuízo a si próprio ou a outros; recluso que se resista activa ou passivamente uma
ordem legítima; que contêm comportamentos de rebelião, fuga, amotinação, etc.
Nos termos do Artigo 33º da lei 3/2003 Execução Penas Medidas de Privativas
Liberdades, os meios de instrumentos coercivos são instrumentos usados de forma
necessária para a eliminação de perigos.
Os mesmos meios devem ser utilizados nas situações de perigos imediatos para garantir
a segurança ou ordem no estabelecimento prisional.
São permitidos usos dos seguintes meios e instrumentos: a contenção física, bastão,
colecte de força, o jacto de água a alta pressão, as algemas, o gás lacrimogéneo, arma de
fogo, etc.
Qualquer elemento do corpo da guarda prisional que utilize meios coercivos sobre um
recluso dá imediato conhecimento superior da ocorrência, verbalmente e pelo meio de
comunicação mais rápido de que disponha.
O Artigo 36º nos diz que tendo a execução simultânea de medidas de segurança e
sanções disciplinares dão sempre a preferência as medida de segurança em vez de
sanções disciplinares.