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(USTP)
Nos termos do artigo 42º da Lei nº 3/2003, lei de execução de penas e medidas privativa
de liverdade, são adoptadas as seguintes medidas de flexibilização: Saidas especiais ou
administrativas; Saidas de curta duração; Saidas de duração prolongada; Saidas
preparatórias da liberdade; Regime Aberto Virado o Internamento (RAVI); Regime
Aberto Virado o Exterior (RAVE).
A lei determina, também, quais são os requisitos para a concessão de licenças de saída,
levando em conta, por um lado a natureza e gravidade da infracção cometida (vulgo, o
crime porque está a cumprir pena), a duração da pena, e por outro, o eventual perigo
para a sociedade do insucesso da aplicação da medida, a situação familiar do recluso e o
ambiente social em que este se vai integrar e a evolução da personalidade do recluso ao
longo da execução da medida privativa de liberdade. Importa a propósito referir que,
nas guias de saída precária prolongada (artº, 46º) que acompanham o recluso, são
fixadas o dia e hora de regresso, a residência, e sobretudo as proibições de consumo de
álcool e drogas, bem como a frequência de locais conotados com aquelas práticas, o não
acompanhar com toxicodependentes, não praticar actos ilícitos e manter um bom
comportamento social e civil, não se afastando do convívio familiar
(Todos previstos, no artigo; 52º, da Lei nº 3/2003, lei de execução de penas e medidas
privativa de liberdade).