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Objetivando que essa redução cumpre o seu papel social, resguardando as garantias
individuais, servindo assim de instrumento para a aplicação dos Direitos Humanos, que se
tornaram atualmente o limiar ético que não deveria jamais ser transpassado, sobre como a
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“Toda pessoa presa, detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de um juiz ou outra
autoridade autorizada por lei a exercer funções judiciais e tem o direito de ser julgada em prazo razoável ou de
ser posta em liberdade, sem prejuízo de que prossiga o processo. Sua liberdade pode ser condicionada a
garantias que assegurem o seu comparecimento em juízo”
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"Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após
a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado
constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz
deverá, fundamentadamente”
sociedade e o controle do Estado, deverá reagir diante de sua população, dessa forma os
presos que permaneceriam presos são aqueles que efetivamente precisam de tal medida,
pois oferecem risco ao processo ou a vítima, ou a ordem pública, ou ainda os que já estão de
forma definitiva, servindo também como uma medida desencarceradora, tendo em vista que
normatiza e acompanha individualmente a necessidade da prisão em cada situação,
buscando evitar longos períodos desnecessários de presos provisórios em unidade prisional,
e consequentemente, a redução dos gastos do Estado para manter uma pessoa no cárcere,
evitando a manutenção de prisão ilegais e/ou irregulares. Á luz da criminologia pelo Realismo
marginal do Zaffaroni que diz sobre Substituição do sistema penal por formas efetivas de
resolução de conflitos sendo complementado pelo garantimos sobre a aplicação de pena
como prevenção das injustas punições.
Por fim, é necessário aprofundar cada vez mais o estudo sobre como a audiência de
custódia, é um importante instrumento para a garantia da equidade e da diminuição das
desigualdades sociais, pois permite o acesso a justiça sem distinção, devendo deixar de ser
uma discricionaridade no qual o Juiz poderia ou não realizar em todas as prisões e passando
a ser obrigatória, restando comprovadas as vantagens de em determinados casos a utilização
de medidas desencarceradoras, aproximando o Juiz do seu papel de garantir que a cada
acusado lhe seja oportunizado individualmente a atenção justa para que esse responda de
acordo com as suas ações, e além disso exerça o seu papel como fiscal coibindo possíveis
ilegalidades em abordagem ou excessos policiais, procurando minimizar as atuações policiais
ilegais ou em desacordo com os direitos humanos, sendo portanto de extremo avanço social
tanto a sua criação, quanto a sua implementação se fazendo urgente a sua ampliação
uniforme e regulamenta para que seja executada em todo País.
Referência
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. DECRETO LEI Nº 3.689, DE 03 DE OUTUBRO DE 1941.
Disponível em: HTTP://WWW.PLANALTO.GOV.BR/CCIVIL/DECRETO-LEI/DEL3689.HTM.
(ACESSO EM 20.11.2021)
PAIVA, Caio. Audiência de Custódia e o Processo Penal Brasileiro - 3ª edição Capa comum
– 1 janeiro 2018 · Editora. Editora CEI · Data da publicação. 1 janeiro 2018 · ISBN-10.