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Rua: Ângelo Del Vechio, 166 – Jardim Pinhal - Guarulhos/SP - CEP 07120-210
IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATADA
Unidade CNPJ CNAE
P M DA S SANTOS EMPILHADEIRAS - EPP 29.942.591/0001-06 45.20-0
Endereço Cidade
Estrada do Elenco, 3672 – Jd. São Domingos/ SP Guarulhos
CEP Telefone
07142-000 (11) 2087-9669
Horário de Trabalho Jornada Diária Fax Grau de Risco
44 horas semanais ------ ------ 03
2. OBJETIVO:
Este programa define medidas técnicas e administrativas que visam proteger a capacidade
auditiva dos trabalhadores contra os efeitos potencialmente danosos da exposição
excessiva a ruídos nos locais de trabalho.
3. CAMPO DE APLICAÇÃO:
Este procedimento se aplica a todos os colaboradores da empresa que estão expostos ao
ruído no âmbito ocupacional.
4.TERMOS E DEFINIÇÕES:
Dosímetro: Medidor dos níveis de pressão sonora. Utilizado para medir o ruído
ocupacional no ambiente de trabalho.
Ruído: Fenômeno físico que indica uma mistura de sons, cujas frequências não
seguem nenhuma lei precisa. Causa sensações desagradáveis e irritantes.
Ruído Competitivo: Ruído simultâneo que pode mascarar sinais de alarme e/ou
comunicação verbal que devem ser percebidos e compreendidos.
5. DESCRIÇÃO:
5.1 – Avaliação da exposição de ruído
As avaliações da exposição ocupacional ao ruído e o monitoramento são feitos conforme
antecipação e reconhecimento feito no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais –
PPRA da empresa.
5.1.1 – Calibração dos aparelhos
Para medições corretas e precisas, todos os dosímetros e medidores de campo devem ser
calibrados de acordo com instruções dos fabricantes, antes e após o uso, e aferidas
anualmente por empresa legalmente credenciada.
5.1.2 – Monitoramento adicional
As medições devem ser repetidas sempre que existirem mudanças no processo, na
produção, nos equipamentos ou controles, que possam resultar em exposição de Ruído
Adicional ou Novo.
5.2 – Controle do Ruído
Sempre que possível, a empresa deverá adotar o controle do ruído na fonte de origem e
na via de transmissão. Quando tecnicamente não for possível a implantação dessas
medidas, deve-se recorrer aos meios de controle administrativo e/ou uso de EPI.
Os níveis de ruído e exposição podem ser reduzidos da seguinte forma:
Usando equipamentos menos ruidosos;
Usando barreiras (enclausurados);
Aumentando a distância da fonte ruidosa;
Atos Assessoria em Segurança do Trabalho
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Protetores auriculares são usados pelos funcionários expostos a níveis maiores ou iguais a
85dB(A).
A avaliação de exposição ao ruído tem como objetivo identificar as áreas ou atividades
onde deve ser usada a proteção auricular.
O protetor auricular pode ser de dois tipos:
Tipo Concha: Envolve o ouvido externo, protege contra o ruído por abafamento do
pavilhão auricular e canal auditivo;
Tipo Plug: Colocado na entrada do canal auditivo externo, protege contra o ruído
por tamponamento.
Os protetores são adequados para manter o nível igual ou menor que 85 db(A).
Os colaboradores são informados sobre os níveis de ruído nos seus ambientes de trabalho
e os tipos adequados de protetores auriculares que deverão ser utilizados.
Avisos são instalados nas áreas ruidosas (níveis maiores ou iguais a 85 dB(A) e aos
colaboradores devem ser aplicadas medidas administrativas, caso não atendam as
determinações para uso de proteção auricular).
Atos Assessoria em Segurança do Trabalho
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Os protetores auriculares utilizados pela empresa são selecionados com base na:
Eficiência da atenuação do nível de ruído;
4. Não manusear o protetor auricular com as mãos sujas, para não o contaminar;
5. As orelhas e entradas dos canais auriculares devem ser mantidas limpas para não
acarretar danos à saúde.
feita sempre que a proteção da almofada ressecar, rachar ou endurecer, ou a haste perder
a pressão ou ainda se apresentar outro dano que comprometa a sua eficiência.
O protetor tipo plug deve ser limpo após cada dia de uso ou sempre que necessário. Deve
ser lavado com água e sabão neutro e manuseado sempre com as mãos limpas. Sua
substituição deverá ocorrer sempre que rachar, quebrar, endurecer ou apresentar
qualquer outra condição que o torne impróprio para uso.
Quando o protetor auricular não apresentar boas condições de uso deverá ser substituído
por um novo.
Após o uso, o protetor auricular deverá ser guardado na embalagem para que seja
conservado em bom estado.
A limpeza e higienização do protetor auricular são de responsabilidade do próprio usuário.
Anualmente
No momento da demissão.
Sempre devem ser obedecidos os critérios para monitoramento da saúde ocupacional dos
colaboradores estabelecidos no PCMSO.
O exame audiométrico deverá ser executado por profissional qualificado, ou seja, médico
ou fonoaudiólogo, e respeitada à periodicidade prevista no PCMSO.
Atos Assessoria em Segurança do Trabalho
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5.5 – TREINAMENTO
Todos os colaboradores recém admitidos, para as áreas de risco auditivo, deverão receber
treinamento de Proteção Auricular e Proteção Auditiva e, no mínimo a cada ano, os
integrantes expostos a níveis de ruído igual ou superior a 80 dB(A), deverão passar por
uma reciclagem.
O treinamento deverá gerar uma lista de presença e sua carga horária deverá ter no
mínimo 2 horas.
Conteúdo Programático do Treinamento de Proteção Auricular e Conservação Auditiva
deve atender, no mínimo, os seguintes tópicos:
Objetivos da conservação auditiva;
Conceitos básicos;
Controle;
Legislação;
5.8 – CONSCIENTIZAÇÃO
Falhas no cumprimento deste programa podem causar danos à saúde dos colaboradores,
podendo ocorrer à identificação tardia ou inadequada de um estágio da doença.
5.10 – RESPONSABILIDADES:
Da Gerência Administrativa
Aprovar e garantir a implantação do PCA, bem como zelar pela sua eficácia.
Do Empregado
Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do
trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas.
Colaborar com a execução do PCA.
Cumprir as orientações médicas decorrentes da avaliação de sua saúde.
Fazer uso do EPI de acordo com os treinamentos e instruções recebidos.
Comunicar, o mais breve possível, ao Médico do Trabalho ou Enfermeiro do
Trabalho, quando acometido por problema de saúde, principalmente se associado
ao trabalho.
Em caso de acidentes, comunicar à chefia e ao dep. de segurança do trabalho,
imediatamente.
Guardar o protetor que não estiver em uso, preservando-o de danos ou
deformidade.
Comunicar à SOST qualquer alteração do seu estado de saúde, que possa influir na
sua capacidade de usar EPI de modo seguro.
Deixar o local, se perceber que o EPI não está funcionando adequadamente.
Participar do treinamento e comparecer ao exame audiométrico quando
convocado pela Administração.
Atos Assessoria em Segurança do Trabalho
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AGENTE FÍSICO
Local Agente Estado Físico Principais vias Concentração Limite de Efeitos Nocivos à saúde
(Físico) de entrada no ou Exposição
organismo Intensidade (TWA/
Referência)
Manutenção Ruído N/A Auditiva 81,2 dB (A ) 85,0 dB ( A ) Abaixo dos Limites de
Tolerância Conforme Anexo 01
da NR- 15
7. REFERÊNCIAS:
Este Documento é emitido em via impressa e digital. A via impressa é assinada pelos
responsáveis pela elaboração do PROGRAMA DE CONTROLE AUDITIVO, ficando arquivada
no Setor de Segurança do Trabalho da empresa e à disposição da Inspeção do Trabalho.
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Arquiteto e Eng. de Segurança do Trabalho
Diego Santos Fontes de Souza
CREA nº: 5063653012
CAU/SP nº: A61797 - 0