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Manual de Preceptoria
Manual de Preceptoria
INTERAÇÃO COMUNITÁRIA
MEDICINA UFSC/SMS
PREFEITO
César Souza Júnior
VICE-PREFEITO REITORA
João Amin Roselane Neckel
COLABORADORES
Ana Maria de Abreu Chagas, Bruno Andrades, Catiulse Vinhas Peres, Charles Dalcanale Tesser , Daltro Castelar de Almeida
Junior, Douglas Francisco Kovaleski, Danielle Fernandes Godoi, Diogo Luiz Scalco, Elizimara Ferreira Siqueira, Evandro
Silveira, Evelise Ribeiro Gonçalves, Evelyn Cremonese, Fernanda Vieira Cardoso, Fúlvio Borges Nedel, Gelso Guimarães
Granada, Heliano José Kuiava, Humberto Mororó Xerez Filho, Ieda Hubner Campos, Janice Micheline Braun, Jardel Jacinto,
Jesus Ruiz Santanilla, João Luiz Bastos, João Luiz Dornelles Bastos, João Paulo Mello da Silveira, José Anilton da Silva, Karina
Mendes, Luiza Borges Gentil, Marcos Krahe Edelweiss, Matheus Pacheco de Andrade, Mayra Gonçalves Aragon, Murilo
Leandro Marcos, Naarai Camboim Bezerra, Nathalia Martins Pereira Sanches, Rafael Bittencourt Pezzini, Raira Cristina
Knihs, Raquel de Siqueira, Raquel de Siqueira, Sandra Carvalho Ventura, Sergio Senff, Sonia Maria Gonzales, Sony Cristiny
Rodrigues A. Carneiro, Vera Lúcia Fidelis e Wagner Omar Cury Silva.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................................... 4
A INTEGRAÇÃO DO ENSINO E SERVIÇO EM SAÚDE ................................................................................. 5
O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ................................................................................................... 6
AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS E A INTERAÇÃO COMUNITÁRIA .......................................... 7
SUJEITOS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ........................................................................... 8
DIRETRIZES DA INTERAÇÃO COMUNITÁRIA .......................................................................................... 12
OS ASPECTOS PEDAGÓGICO-OPERACIONAIS NA UNIDADE DE SAÚDE DOCENTE-ASSISTENCIAL ........ 14
METODOLOGIA DA INTERAÇÃO COMUNITÁRIA ................................................................................... 17
1ª FASE - PLANO DE ESTÁGIO ................................................................................................................ 19
2ª FASE - PLANO DE ESTÁGIO ................................................................................................................ 21
3ª FASE - PLANO DE ESTÁGIO ................................................................................................................ 23
4ª FASE - PLANO DE ESTÁGIO ................................................................................................................ 26
5ª FASE - PLANO DE ESTÁGIO ................................................................................................................ 28
6ª FASE - PLANO DE ESTÁGIO ................................................................................................................ 30
7ª FASE - PLANO DE ESTÁGIO ................................................................................................................ 32
8ª FASE - PLANO DE ESTÁGIO ................................................................................................................ 34
ANEXO A – DIÁRIO DE ESTÁGIO (Modelo) ............................................................................................ 36
ANEXO B – CONTRATO DE ENSINAGEM ................................................................................................ 37
ANEXO C – MODELO DE INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO ...................................................................... 38
ANEXO D – SUGESTÕES DE PROJETOS POR FASE .................................................................................. 39
ANEXO E – REFERÊNCIAS DE APOIO PARA O PRECEPTOR ..................................................................... 40
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MANUAL DE PRECEPTORIA – Interação Comunitária da Medicina/UFSC
APRESENTAÇÃO
Desde o segundo semestre de 2013, a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis está
em processo de reestruturação da relação ensino e serviço, especialmente com a Universidade
Federal de Santa Cataria (UFSC), nossa parceira mais expressiva. Como uma ação prioritária, foi
discutida a Interação Comunitária do curso de Medicina da UFSC e o modelo proposto traz como
principais pressupostos a vinculação estável e longitudinal dos alunos aos Centros de Saúde e/ou
equipes, de forma que o estudante, como membro ativo da equipe a qual se vincula, auxilie no
cumprimento das atribuições da Carteira de Serviços e em outras atividades e pactuações planejadas
pela equipe. Esta discussão está sendo gradativamente ampliada para os demais cursos da UFSC para
que a inserção de estudantes na nossa rede ocorra de forma mais institucionalizada e colaborativa.
Considerando que a participação das equipes no planejamento das atividades propostas aos
alunos é a base para o desenvolvimento de uma integração ensino e serviço sustentável, realizou-se,
em fevereiro de 2014, uma oficina com os profissionais das unidades de saúde que aderiram ao novo
modelo, a fim de definir diretrizes gerais para a qualificação da integração do ensino e serviço
relacionada à Interação Comunitária na Atenção Primária à Saúde de Florianópolis. Como uma
demanda generalizada da Oficina, surgiu a necessidade da estruturação de um Manual de
Preceptoria para orientar as atividades dos profissionais e equipes que recebem alunos. Em reuniões
de preceptores, alunos e professores, que ocorrem sistematicamente a cada 15 dias, definiu-se um
Grupo de Trabalho representativo responsável pela elaboração do material.
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MANUAL DE PRECEPTORIA – Interação Comunitária da Medicina/UFSC
Lei nº 8.080 /1990: Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
[...]Item III: a ordenação da formação de recursos humanos na área da saúde.
Agente Comunitário de Saúde, técnico de enfermagem, técnico de saúde bucal, auxiliar de saúde
bucal:[...] Colaborar com as atividades docente assistenciais na unidade.
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MANUAL DE PRECEPTORIA – Interação Comunitária da Medicina/UFSC
O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
Aprender é um processo pelo qual competências, habilidades, novos conhecimentos ou
valores são adquiridos ou modificados. Aprendemos através de estudo, observação e experiência. É
importante compreender o modo como as pessoas aprendem e as condições necessárias para a
aprendizagem, identificando o papel dos diversos sujeitos nesse processo. O ser humano já nasce
inclinado a aprender/ensinar, precisando de estímulos externos e internos (motivação, necessidade)
para o aprendizado.
Pode-se buscar o conhecimento com certa autonomia, mas toda prática educativa demanda
a existência de um sujeito que ensina e outro que aprende. Ambos “sujeitos” da relação, porque
quem ensina não deveria apenas transferir informação, mas também reformar-se, e quem aprende
não deveria assumir uma posição de receptáculo de novos conhecimentos, mas ter uma postura
ativa, participativa e atuante, criticando e reformulando o saber prévio do educador. Talvez mais
importante que a forma como se ensina/aprende seja a maneira como o educador interage com o
aluno, como auxilia na construção do conhecimento, como estimula a busca pelo saber.
A educação é transformadora quando privilegia a busca e a aquisição de conhecimentos com
autonomia e crítica, tendo como resultado a reflexão sobre a possibilidade de mudança de uma
realidade. Faz parte da tarefa do educador não apenas ensinar os conteúdos, mas também ensinar a
pensar criticamente. Para aprender criticamente é necessário que tanto educadores como
educandos sejam criadores, instigadores, inquietos, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes.
A condição necessária a pensar certo é não estar demasiado certo de nossas certezas. Transformar a
experiência educativa em puro treinamento técnico é amesquinhar o que há de mais humano no
exercício educativo: o seu caráter formador.
O aprendizado deve ser dinâmico e participativo. Quem ensina, aprende ao transformar
conhecimento em prática e buscar atualização do saber ensinado. Quem aprende, além de adquirir
um novo saber ou uma nova habilidade também pode ensinar ao estimular uma mudança ou
aperfeiçoamento na prática de quem ensina. Para que o aprendizado seja transformador e
significativo é necessário que ambos os lados envolvidos, educador e aprendiz, estejam motivados no
processo. A quem ensina é necessário desenvolver competências afetivas e relacionais como
habilidades de comunicação e paciência. A quem aprende é indispensável o interesse pela atividade,
a disponibilidade para aprender e a capacidade de superar desafios. A ambos é necessário
envolvimento, troca e interação.
Aprender no SUS significa aprender na prática, ou seja, um aprendizado complexo que não se
limita a conseguir reproduzir uma sequência de procedimentos com segurança, mas que implica
entender-se parte constituinte do estado, da ciência e das próprias práticas.
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MANUAL DE PRECEPTORIA – Interação Comunitária da Medicina/UFSC
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MANUAL DE PRECEPTORIA – Interação Comunitária da Medicina/UFSC
O ESTUDANTE
Os estudantes da área da saúde devem adquirir conhecimentos e habilidades para aprender
de forma interdisciplinar a trabalhar de forma interprofissional desde os primeiros anos da formação.
A experimentação do cuidado compartilhado, as pesquisas científicas e as atividades de extensão na
comunidade podem ser campos de interlocução para a construção de saberes. Entender como o
saber do outro se articula com o próprio saber e entender a importância dos diferentes saberes
possibilita uma consciência que favorece a aquisição de competências para trabalhar na área da
saúde durante a fase de formação, como o desenvolvimento de um perfil de liderança, a capacidade
de comunicação e a tomada de decisões compartilhada.
Na interação comunitária do Curso de Medicina realizada na rede municipal de saúde de
Florianópolis, o estudante deve estabelecer um vínculo longitudinal e estável com a equipe de saúde
preceptora e a população adscrita, ao longo do curso de graduação. O fortalecimento desse vínculo
permitirá ao estudante desenvolver, contínua e progressivamente, habilidades e aprendizados, e
compreender a situação de vida e saúde da população a partir dos níveis individual, familiar e
comunitário. Por outro lado, o estudante, como membro ativo da equipe a qual se vincula, auxiliará a
equipe no cumprimento das atribuições da Carteira de Serviços e em outras atividades e pactuações
planejadas pela equipe.
São consideradas atribuições e responsabilidades do estudante:
Apresentar-se em dia e horário corretos à unidade de saúde docente-assistencial
previamente determinada;
Saber que nem todas as atividades serão preceptoradas por servidor de mesma classe
profissional a qual está se graduando;
Respeitar as normas de funcionamento da unidade, bem como todos os funcionários;
Respeitar e cumprir as atividades que são determinadas pela equipe preceptora para cada
dia de atividade prática;
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O PRECEPTOR
AÇÕES-CHAVE DESEMPENHOS
- Identifica e favorece a identificação de necessidades de saúde, de modo que suas ações e as dos educandos estejam
orientadas às necessidades identificadas de cada pessoa, família ou grupo populacional.
Identifica
necessidades de - Articula os aspectos biológicos, sociais, culturais e subjetivos envolvidos no processo saúde-doença das pessoas e
saúde individuais populações, de modo a promover uma compreensão singularizada. Realiza e favorece a realização da história e exame
e da comunidade clínicos para a coleta qualificada de dados. Utiliza e interpreta recursos de investigação diagnóstica, segundo
evidências e acesso à tecnologia.
- Utiliza e favorece a interpretação de indicadores de saúde e sócio-demográficos e das ferramentas epidemiológicas,
visando ampliar a análise sobre as necessidades de saúde de pessoas, famílias e de grupos populacionais atendidos.
Elabora planos - Elabora planos de cuidado orientados às necessidades de saúde identificadas, promovendo a adesão pactuada e
de cuidado corresponsável das pessoas, famílias e cuidadores e a articulação de ações e serviços do Sistema Único de Saúde.
individualizados - Constrói os planos de cuidado voltados à integralidade da atenção, de modo compartilhado com a equipe de saúde,
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- Avalia constantemente os planos de cuidado, identificando conquistas, obstáculos e aspectos limitantes, de modo a
Acompanha e encontrar alternativas contextualizadas. Utiliza o acompanhamento de pessoas, famílias ou de grupos populacionais
avalia os planos como oportunidade para que os educandos e equipe identifiquem como melhorar a eficiência, eficácia e efetividade
de cuidado dos serviços e das redes de atenção à saúde.
- Aprimora sua assistência a partir da reflexão e análise crítica de sua prática e favorece que todos os envolvidos no
cuidado realizem sua autoavaliação, tendo como referência as melhores práticas.
AÇÕES-CHAVE DESEMPENHOS
Desenvolve - Elabora suas atividades de preceptoria em conjunto com os responsáveis das instituições de ensino e serviço
iniciativas de parceiras de modo pactuado com a equipe e com os gestores do serviço de saúde no qual atua. Busca a participação
integração da equipe no processo educacional e estimula que os educandos participem do trabalho da equipe. Desenvolve as
ensino-serviço e atividades educacionais, considerando a Lei dos Estágios e a regulamentação das instituições parceiras, buscando
de processos respeitar as normas e valores das organizações envolvidas.
educacionais no - Mostra abertura e disponibilidade para lidar com conflitos e situações de crise, buscando a construção de novos
cenário do SUS pactos, mostrando flexibilidade e capacidade de adaptação
Avalia iniciativas - Promove e participa da avaliação do programa educacional e da parceria, visando à superação de obstáculos e à
de integração potencialização da preceptoria e da integração ensino-serviço no processo de ensino-aprendizagem de educandos e
ensino-serviço na melhoria da qualidade da atenção à saúde
AÇÕES-CHAVE DESEMPENHOS
- Identifica os diferentes ritmos, estilos, facilidades e dificuldades de aprendizagem dos educandos, das equipes e das
pessoas e famílias atendidas, levando em conta o contexto sócio-cultural dos envolvidos e as características das
instituições parceiras na integração ensino-serviço.
- Define os processos educacionais para educandos, a partir do diálogo entre necessidades de aprendizagem
Elabora e identificadas, objetivos educacionais a serem alcançados e perfil de competência desejado.
desenvolve o
processo - Elabora atividades educacionais, para educandos, de modo vinculado à prática em saúde no serviço, considerando as
educacional diretrizes curriculares, os objetivos educacionais, as necessidades de saúde da população e os saberes prévios dos
envolvidos, frente ao perfil de competência desejado. Utiliza diferentes métodos de ensino, empregando-os de modo
coerente com os objetivos educacionais e com o cenário de ensino-aprendizagem.
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saberes. Estabelece e promove relações éticas, solidárias, abertas e corresponsáveis entre todos os envolvidos no
processo educacional.
- Promove a educação pelo exemplo e atua como apoiador ou consultor de educandos e da equipe com os quais atua.
Avalia o processo - Monitora e avalia o processo educacional, utilizando as diferentes modalidades de avaliação de desempenho dos
educacional educandos, segundo os objetivos educacionais a serem alcançados e o perfil de competência desejado. Sabe dar e
receber devolutivas, de modo orientado à construção de significados, num ambiente livre de medos.
- Participa e promove a participação dos educandos e da equipe em espaços de educação permanente, estimulando a
reflexão sobre o processo educacional e o trabalho em saúde, no sentido da melhoria da aprendizagem e da
qualidade da atenção à saúde.
- Apoia o desenvolvimento ou participa e estimula a participação dos educandos na produção científica ou tecnológica
Apoia a
em saúde, por meio de pesquisas orientadas por princípios ético-científicos e pelas necessidades de saúde das
produção de
pessoas e de fortalecimento do SUS em seu contexto. Favorece a disseminação de conhecimentos relevantes à
novos
educação na saúde, à atenção à saúde e à melhoria da qualidade de vida na sociedade.
conhecimentos
em saúde - Promove o desenvolvimento, a utilização e avaliação de inovações tecnológicas de processos e de produtos em
saúde e em educação na saúde, estimulando uma prática transformadora na assistência e na educação, voltadas à
melhoria da eficiência, eficácia e efetividade.
O PROFESSOR
São atribuições do professor da Interação Comunitária:
Facilitar o processo de ensino-aprendizagem no módulo de Interação Comunitária;
Discutir, planejar e pactuar com a coordenação da unidade e equipe preceptora o conjunto
de atividades para o semestre, de modo que este se aproxime ao máximo do planejamento
local;
Promover reuniões periódicas de avaliação e acompanhamento das atividades docente-
assistenciais;
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EIXO ACESSO
Diagnóstico do Centro de Saúde e do Território
o FASES 1ª a 4ª: estudo de barreiras geográficas, financeiras e culturais
o FASES 5ª a 8ª : barreiras de processo de trabalho e organização
Acompanhamento da Demanda Espontânea;
EIXO VIGILÂNCIA
Identificação das necessidades do serviço (e prioridades) e execução com a equipe todas
ações de vigilância;
EIXO CUIDADO
Atuação em áreas identificadas como áreas de risco, construção de plano de intervenção;
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Reforçar que o aluno irá acompanhar todos os profissionais em suas atividades, segundo
os objetivos de cada fase e não centralizar no médico;
Ter em mente que o aspecto interdisciplinar e multidisciplinar entre todos os alunos
presentes nas unidades deve ser prioridade;
Garantir que todos os funcionários tenham conhecimento acerca de qual o objetivo de
cada aluno na unidade em cada fase da interação;
Garantir que os profissionais das equipes preceptoras conheçam e utilizem este Manual
e tenham acesso a outros instrumentos de apoio à preceptoria;
Saber que os planos de estágio, apesar de elaborados para cada fase, podem ser
flexibilizados entre as fases adequando a realidade e disponibilidade local.
Proporcionar, sempre que possível, espaço protegido na agenda dos profissionais para
planejamento, acompanhamento e avaliação dos alunos;
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Complementarmente, a seguir são elencadas algumas sugestões (que podem e devem ser
adaptadas conforme contexto local) de pactuações da equipe preceptora, no sentido de facilitar o
processo de trabalho na unidade de saúde docente-assistencial:
Reuniões de equipe quinzenais (1 hora) para o desenvolvimento das atividades docentes
assistenciais:
Quando possível, proteger último horário da tarde para atividades organizacionais dos
profissionais que estiverem supervisionando alunos no período;
Considerar a possibilidade de reservar 1 consultório extra para os médicos preceptores nas
segundas e sextas feiras à tarde, que são as fases mais adiantadas da interação comunitária,
conforme realidade e disponibilidade locais;
Pactuar necessidade de que o profissional que supervisionou o aluno em determinada data
preencha o Diário de Estágio e planilha de controle de frequência (da equipe e do aluno).
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MANUAL DE PRECEPTORIA – Interação Comunitária da Medicina/UFSC
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No primeiro encontro da primeira fase, sugere-se ao aluno um período inicial de observação dos fluxos da
unidade e das formas de acesso.
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Em cada fase, segundo competências e objetivos do estágio, o aluno terá que desenvolver um
projeto/ação que contribua de forma positiva com a equipe.
Nos primeiros dias de estágio, sugere-se que a equipe preceptora apresente e discuta com os
alunos o plano de estágio (Manual de Preceptoria, Diário de estágio, instrumento de avaliação,
contrato de ensinagem).
Ao final do semestre, o aluno será avaliado pelos membros da equipe que supervisionaram suas
atividades, com base no cumprimento do contrato de ensinagem.
Ao longo da interação, o aluno terá que comparecer pelo menos uma vez em espaços de
planejamento e participação popular considerados importantes pela equipe e que acontecem fora
dos dias de estágio como a reunião do Conselho Local de Saúde, as reuniões da equipe de saúde da
família e de planejamento do Centro de Saúde.
Quaisquer atividades demandadas por outras disciplinas do Curso de Medicina devem ser enviadas
ao Setor de Educação em Saúde (educaemsaude@gmail.com), que discutirá com as áreas técnicas,
gestão e preceptores a viabilidade de realização.
A seguir, os planos de estágio de cada fase estão detalhados e, ao final do Manual, são
apresentados os instrumentos de apoio à preceptoria:
ANEXO A – DIÁRIO DE ESTÁGIO (Modelo)
ANEXO B – CONTRATO DE ENSINAGEM
ANEXO C – MODELO DE INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO
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OBJETIVO GERAL
Reconhecer a territorialização como um dos princípios ordenadores da Estratégia de Saúde da
Família.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Compreender o que é o SUS, sua organização em diferentes níveis reconhecendo a APS/ESF como
porta de entrada do Sistema.
Conhecer a área de abrangência da equipe de saúde da família ao qual será vinculado.
Entender os princípios da territorialização e critérios usados na PMF para divisão de áreas
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MANUAL DE PRECEPTORIA – Interação Comunitária da Medicina/UFSC
Reconhecimento do Coordenador local Quantas equipes tem no CS? Qual a população Plano de estágio das fases.
Centro de Saúde e dos ou um dos adscrita?
profissionais preceptores das
Qual a importância dessa disciplina e porque
equipes.
Apresentação e acompanha-la do início ao fim do curso?
pactuação do plano de
ensino.
ACS Como é a casa, quem mora na casa, quem usa o CS Carteira de serviços –
Entrevista de usuário e e quais serviços? Qual a relação do usuário com o diretrizes da organização local
conhecer uma familia CS? Quais os serviços oferecidos? Há espaços de – participação popular
participação popular? O que é controle social
REFERENCIAL TEÓRICO
Condições de Saúde da População Brasileira (Duncan, capítulo 1)
O sistema de Saúde no Brasil (Duncan, capítulo 2)
A organização de Serviços de APS (Duncan, capítulo 3)
A Estratégia Saúde da Família (Duncan, capítulo 4)
Agentes Comunitários de Saúde (Duncan, capítulo 18)
Guia de Trabalho do ACS (MS):
o Guia Prático do ACS: http://dab.saude.gov.br/docs/publicacoes/geral/guia_acs.pdf
o O Trabalho do ACS:
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/manual_acs.pdf
Texto sobre território do site da PMF:
http://www.pmf.sc.gov.br/entidades/saude/index.php?cms=territorializacao&menu=7
Atribuição do ACS:
o Carteira de Serviços da APS – PMF (pág 27):
https://docs.google.com/file/d/0BxvFvjfrIbyweVlIYUtpMWRZZHM/edit
o Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) – MS, 2012 (pág 48):
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf
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MANUAL DE PRECEPTORIA – Interação Comunitária da Medicina/UFSC
OBJETIVO GERAL
Reconhecer os diferentes sistemas de informação em saúde utilizados na APS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Compreender o que são sistemas de informação em saúde e ter contato com os diferentes sistemas
utilizados pela atenção básica
Ter noções de construção de indicadores, reconhecendo os que são monitorados pela equipe de
saúde da família ao qual estará vinculado
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MANUAL DE PRECEPTORIA – Interação Comunitária da Medicina/UFSC
Ações de busca ativa de ACS, equipe de Quais são os grupos de interesse? Para que serve a Vigilância em saúde Duncan e
grupos de interesse e Enfermagem vigilância em saúde? E a vigilância epidemiológica CAB 21
ações de vigilância – notificações. Quais os mecanismos que podemos
epidemiológica usar para fazer uma boa vigilância?
ACS, Administrativo, Para que serve, quem usa, como funciona o INFO, Sistemas de informação em
Reconhecimento de
Enfermeiro SISCAN, SISPré-natal, SIAB, SISREG? Como APS, Prontuário eletrônico e
sistemas de informação e
conseguir os dados de sua equipe e porque isso é sistemas de informação
saúde
importante? (Duncan), manual SIAB
REFERENCIAL TEÓRICO
Sistemas de Informação para a Atenção Primária (livro “Atenção Primária”, de Barbara Starfield, capítulo 16)
Manual do SIAB:
http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/pdf/03_1543_M.pdf
Prontuário Eletrônico e Sistemas de Informação (Duncan, capítulo 17)
Sistemas de Informação em Saúde
Indicadores
http://portalses.saude.sc.gov.br/arquivos/sala_de_leitura/saude_e_cidadania/ed_03/05.html
CAB 21 - Vigilância em Saúde na Atenção Básica:
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad21.pdf
Sala de Situação do MS (sobre Placar da Saúde):
http://www.datasus.gov.br/RNIS/saladesituacao.htm
ARTIGO: Planejamento e gestão em saúde: flexibilidade metodológica e agir comunicativo
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OBJETIVO GERAL
Desenvolver atividades clínicas em APS, correlacionando com os conceitos desenvolvidos nos
módulos de Saúde da Criança, da Mulher e de Saúde e Sociedade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Compreender e vivenciar os diferentes papéis e atribuições dos membros de uma equipe de saúde
da família / equipe de saúde bucal.
Reconhecimento dos princípios da humanização em saúde.
Observação de atendimento de usuários de ações programáticas (saúde da mulher, saúde da
criança, grupos educativos).
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MANUAL DE PRECEPTORIA – Interação Comunitária da Medicina/UFSC
Participar das atividades A partir de sua observação a respeito dos fluxos de SISREG
do técn. administrativo exames e de consultas especializadas, reflita sobre
Técnico Entrevista com usuários/
responsável pelo SISREG a importância do conhecimento destas para o
administrativo trabalhadores
processo de aprendizado do estudante de
medicina.
Participar dos Quais suas principais impressões a respeito do PNAB – atribuições do técnico
atendimentos do técnico processo de trabalho do técnico de enfermagem de enfermagem
de enfermagem em APS?
Carteira de serviços da SMS
Quais atividades realizadas pelo técnico de Florianópolis - atribuições do
enfermagem você teve a oportunidade de técnico de enfermagem
Ter noções de cuidados
Técnico de acompanhar?
com curativos e conforme
possibilidade aprender enfermagem Dentre as atividades das quais você participou,
procedimentos técnicos reflita sobre a importância do conhecimento
(verificar PA, HGT, retirar destas para o processo de aprendizado do
pontos, fazer curativo, estudante de medicina.
puncionar veia periférica)
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MANUAL DE PRECEPTORIA – Interação Comunitária da Medicina/UFSC
REFERENCIAL TEÓRICO
PNAB (Atribuições dos profissionais) – MS, 2012 (pág 45):
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf
Carteira de Serviços da PMF:
https://docs.google.com/file/d/0BxvFvjfrIbyweVlIYUtpMWRZZHM/edit
Educação em Saúde e Intervenções Comunitárias (Duncan, capítulo 11)
Abordagem para Mudança de Estilo de Vida (Duncan, capítulo 57)
HumanizaSUS:
o Documento Base:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_gestores_trabalhadores_s
us_4ed.pdf
o Política Nacional de Humanização (PNH):
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_2004.pdf
o Cartilhas:
http://www.redehumanizasus.net/59382-cartilhas-humanizasus
Protocolo de Saúde da Mulher – PMF:
http://portal.pmf.sc.gov.br/arquivos/arquivos/pdf/05_08_2011_9.34.09.68795919f7565362b22dc5dadfadfe38
.pdf
Protocolo de Saúde da Criança - PMF
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MANUAL DE PRECEPTORIA – Interação Comunitária da Medicina/UFSC
OBJETIVO GERAL
Desenvolver atividades clínicas em APS, correlacionando com os conceitos desenvolvidos nos
módulos de Saúde da Criança, da Mulher e de Saúde e Sociedade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Participação de forma ativa nos atendimentos de mulheres e crianças.
Reconhecer como se organizam os fluxos de acolhimento da demanda espontânea e da demanda
programática no Centro de Saúde ao qual está vinculado.
Participar de forma ativa dos grupos educativos do Centro de Saúde e/ou da comunidade.
Profissional que Quais suas principais impressões a respeito do CAB 28 – Acolhimento à demanda
realize o primeiro processo de acolhimento à demanda espontânea
Participar do processo contato com a espontânea com avaliação de risco?
de acolhimento à www.redehumanizasus.net
demanda
demanda espontânea Como é o acesso?
espontânea (área PNH – Acolhimento com
Quais os princípios do SUS e da Atenção estratificação de risco)
Primária você consegue identificar no
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REFERENCIAL TEÓRICO
CAB 32 - Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco:
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_32.pdf
CAB 13 - Controle do Cânceres do Colo do Útero e da Mama:
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/cab13.pdf
CAB 26 - Saúde Sexual e Reprodutiva:
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad26.pdf
CAB 33 - Saúde da Criança:
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/caderno_33.pdf
CAB 28 - Acolhimento à Demanda Espontânea:
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/miolo_CAP_28.pdf
CAB 39 – Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Sobre PTS - Projeto Terapêutico Singular: pág. 73):
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_39.pdf
Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 anos:
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/dez_passos_para_familia.pdf
Caderno de Educação Popular e Saúde – MS, 2007:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_educacao_popular_saude_p1.pdf
Protocolo de Acolhimento da PMF
Apostila PTS
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OBJETIVO GERAL
Reconhecer os princípios da prática médica generalista no cotidiano do trabalho de um médico de
equipe de saúde da família.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Aprofundar conhecimento acerca dos princípios e diretrizes do SUS e da APS.
Fortalecer conceitos: integralidade, coordenação do cuidado, foco no indivíduo,
longitudinalidade, territorialidade, multiprofissionalidade, interdisciplinaridade,
intersetorialidade, participação popular, acesso.
Compreender e desenvolver o relacionamento médico-paciente.
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MANUAL DE PRECEPTORIA – Interação Comunitária da Medicina/UFSC
REFERENCIAL TEÓRICO
Origens da Medicina de Família e Comunidade (Manual de MFC - McWhinney, capítulo 1)
Princípios da Medicina de Família e Comunidade (Manual de MFC – McWhinney, capítulo 2)
Princípios de MFC (Carlos Eduardo Aguilera)
A Consulta Ambulatorial (Duncan, capítulo 13)
O Diagnóstico Clínico: Estratégia e Táticas (Duncan, capítulo 12)
Prescrição de Medicamentos e Adesão aos Tratamentos (Duncan, capítulo 15)
Registros Médicos, Certificados e Atestados (Duncan, capítulo 16)
Avaliação Multidimensional do Idoso (Duncan, capítulo 69)
Modelos de Relação Médico-Paciente
Experiência com a Doença, Sofrimento e Cura (Manual MFC – McWhinney, capítulo 6)
CAB Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa – MS, 2006 (instrumentos de atenção ao idoso):
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad19.pdf
Protocolo de Atenção à Saúde do Idoso – PMF, 2010:
http://www.pmf.sc.gov.br/arquivos/arquivos/pdf/14_05_2012_8.47.51.ea16b1f5291407e4d39d30837dfc2809
.pdf
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MANUAL DE PRECEPTORIA – Interação Comunitária da Medicina/UFSC
OBJETIVO GERAL
Desenvolvimento de habilidades que possibilitem ao estudante de medicina conduzir de forma
adequada uma consulta médica na atenção primária.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver habilidades clínicas para realização de consultas no contexto da APS.
Conhecer o método clínico centrado na pessoa.
Ter noções de História Clínica orientada por Problemas.
Ter noções de cuidados de pessoas com problemas crônicos de saúde.
REFERENCIAL TEÓRICO
Método Clínico (Manual de MFC – McWhinney, capítulo 8 até pág. 181)
Método Clínico Centrado na Pessoa (Duncan, capítulo 8)
A Abordagem Centrada na Pessoa (PROMEF 2/1)
A Agenda do paciente
A Consulta não precisa ser longa
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MANUAL DE PRECEPTORIA – Interação Comunitária da Medicina/UFSC
OBJETIVO GERAL
Dar continuidade ao desenvolvimento de habilidades que possibilitem ao estudante de medicina
conduzir de forma adequada uma consulta na atenção primária
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Avançar no desenvolvimento de habilidades clínicas para a realização de consultas médicas no
contexto da Atenção Primária a Saúde.
Reconhecer as particularidades de cada momento da consulta do médico em APS.
Conhecer algumas ferramentas da prática médica em APS.
Vivenciar os conceitos de prevenção de saúde.
REFERENCIAL TEÓRICO
Livro: A consulta em 7 Passos
Abordagem Familiar (Duncan, capítulo 10)
Ferramentas de Abordagem da Família (PROMEF 1/1)
Pessoas que consultam frequentemente (Tratado de MFC – capitulo 17)
Objetivos da Medicina preventiva (Estratégias da Medicina Preventiva – Geoffrey Rose, capítulo 1)
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MANUAL DE PRECEPTORIA – Interação Comunitária da Medicina/UFSC
O que deve ser prevenido? (Estratégias da Medicina Preventiva – Geoffrey Rose, capítulo 2)
CAB 29 – Rastreamento – MS, 2010:
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad29.pdf
Proteção dos pacientes contra os excessos e danos das atividades preventivas (Tratado de MFC – capítulo 25)
Rastreamento de Adultos para Tratamento Preventivo (Duncan, capítulo 66)
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MANUAL DE PRECEPTORIA – Interação Comunitária da Medicina/UFSC
OBJETIVO GERAL
Dar continuidade ao desenvolvimento de habilidades que possibilitem ao estudante de medicina
conduzir de forma adequada uma consulta na atenção primária.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Dar continuidade ao desenvolvimento de habilidades clínicas para a realização de consultas
médicas no contexto da Atenção Primária a Saúde de forma global.
Desenvolver habilidades de comunicação clínica.
Compreender a lógica da medicina baseada em evidências.
Compreensão da prevalência dos problemas de saúde na comunidade.
REFERENCIAL TEÓRICO
A Comunicação entre Médico e Pessoa que Busca Atendimento (Manual MFC – McWhinney, capítulo 7)
Escutar o paciente (Entrevista Clínica – Carrió, capítulo 2)
Informar e motivar o paciente (Entrevista Clínica – Carrió, capítulo 4)
Comunicação de Notícias Difíceis - INCA, 2010:
http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/comunicando_noticias_dificeis.pdf
Prática da Medicina Ambulatorial Baseada em Evidências (Duncan, capítulo 5)
Aplicando Evidências em Decisões Clínicas (Duncan, capítulo 6)
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MANUAL DE PRECEPTORIA – Interação Comunitária da Medicina/UFSC
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MANUAL DE PRECEPTORIA – Interação Comunitária da Medicina/UFSC
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MANUAL DE PRECEPTORIA – Interação Comunitária da Medicina/UFSC
A avaliação
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O instrumento de avaliação deve ser pré-definido e conhecido pelo estudante para que o
mesmo compreenda de que forma será avaliado. Sugere-se que o instrumento contemple:
A construção do Diário de estágio do estudante;
O cumprimento das pactuações de atuação do contrato de ensinagem;
O cumprimento de tarefas solicitadas pelo preceptor (leituras, sínteses de textos, narrativas)
A contribuição com a equipe ao longo do semestre
PONTUALIDADE
O que está
Chegada e saída no horário pactuado.
acontecendo?
Peso 1,0
Capacidade de discussão e
CONHECIMENTO, HABILIDADES E O que você aprendeu?
demonstração do que tem aprendido
ATITUDES Que necessidades de aprendizado
conforme objetivos de cada fase.
identificou?
Construção do diário de estágio do
Peso 2,0 Em que não está conseguindo um
estudante. Verificar se o aluno alcançou
bom desempenho?
os objetivos de aprendizagem da fase)
Não comparecimento deve ser avisado
Está interessado?
com antecedência e justificado
COMPROMISSO E INTERESSE: Se não, o que está acontecendo?
Curiosidade e interesse pela observação
INICIATIVA, ASSERTIVIDADE, Como podemos ajudar a
direta do dia a dia no estágio
PROATIVIDADE aumentar o interesse?
(subjetivo). Busca por informações,
Está lendo os textos?
leitura dos textos recomendados e se
Peso 2,0 Cumpriu suas tarefas no prazo
traz questionamentos. Cumprimento de
solicitado?
tarefas pactuadas.
Como é sua relação com equipe? /
RELACIONAMENTO COM A Relação com membros da equipe de
O que a equipe acha das suas
EQUIPE Saúde da Família, atuação e interação
atitudes?
de forma adequada (consideração,
Está cuidando dos equipamentos,
Peso 2,0 respeito, cuidados)
do espaço físico do CS?
HABILIDADES COMUNICACIONAIS
Capacidade de comunicar-se com os Como está se comunicando? Que
preceptores e com os usuários dificuldades tem identificado?
Peso 1,0
Desenvolvimento de um projeto que
DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
traga uma contribuição para a equipe.
Como está meu projeto?
Pode ser sugerido pela equipe ou
Peso 2,0
pensado pelo aluno
NOTA FINAL Resultado da avaliação realizada pela equipe, embasada nos quesitos acima
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Auxílio à equipe a criar/atualizar meios eletrônicos de contato da equipe (p.ex: site, página no
Facebook, blog)
Produção/Seleção de vídeos/painéis/cartazes educativos para exibição na sala de espera
Construção/Atualização do placar da saúde
Organização de atividades educativas nos grupos da comunidade ou do centro de saúde
Confecção de documentos informativos à população (p.ex: fôlderes informativos sobre assuntos
3ª FASE
rotina/rastreamento
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