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FÍSICA
RAMALHO • NICOLAU • TOLEDO
Suplemento de revisão
Exemplar do professor
10a edição
Moderna PLUS
Coordenação de Projeto e Inovação: Sérgio Quadros, Sandra Homma Elaboração dos originais
Coordenação editorial: Marco Antonio Costa Fioravante, Rita Helena
Bröckelmann Hugo Carneiro Reis
Edição de texto: Edna Emiko Nomura (coordenação), Alexandre Braga D’Avila, Bacharel em Física pela Universidade Estadual Paulista
Erich Gonçalves da Silva, Eugenio Dalle Olle, Luciana Ribeiro Guimarães, Caio Júlio de Mesquita Filho (Unesp).
Alencar de Matos, Reginaldo Dias dos Santos
Licenciado em Física pela Universidade de São Paulo (USP).
Assistência editorial: Denise Minematsu
Mestre e doutor em Física Teórica pelo Instituto de
Coordenação de design e projetos visuais: Sandra Homma
Física da USP. Pós-doutorados na Universidade Estadual
Projeto gráfico e capa: Everson de Paula, Marta Cerqueira Leite
de Campinas (Unicamp) e no Instituto de Física Teórica
Foto: bola e pinos de boliche - © Brian Hagiwara/Other
da Unesp.
Images
Coordenação de produção gráfica: André Monteiro, Maria de Lourdes Rodrigues Professor de Física em escolas particulares de São Paulo.
Coordenação de revisão: Elaine C. del Nero, Lara Milani Professor colaborador do Instituto de Física da Unicamp.
Revisão: Equipe Moderna Professor doutor do Departamento de Física, Estatística
Coordenação de arte: Wilson Gazzoni Agostinho, Aderson Oliveira e Matemática da Universidade Regional do Noroeste do
Edição de arte: Fernanda Fencz, Ricardo Yorio Estado do Rio Grande do Sul.
Ilustrações: Studio Caparroz, Adilson Secco
Editoração eletrônica: Grapho Editoração Marcelo de Hollanda Wolff
Coordenação de pesquisa iconográfica: Ana Lucia Soares
Pesquisa iconográfica: Fabio Yoshihito Matsuura, Pamela Rosa Bacharel em Física pela Universidade de São Paulo (USP).
As imagens identificadas com a sigla CID foram fornecidas pelo Centro de Licenciado em Física e em Matemática pela USP.
Informação e Documentação da Editora Moderna Especialização em História da Ciência e Ensino de Física
Coordenação de bureau: Américo Jesus pelo Centro de Extensão Universitária. Professor de
Tratamento de imagens: Arleth Rodrigues, Fabio N. Precendo, Física e Matemática em escolas de Ensino Médio
Rubens N. Rodrigues, Luiz C. Costa, Rodrigo Fragoso em São Paulo. Editor
Pré-impressão: Everton L. de Oliveira, Helio P. de Souza Filho, Marcio H. Kamoto
Coordenação de produção industrial: Wilson Aparecido Troque
Impressão e acabamento:
09-07089 CDD-530.7
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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2009
Impresso no Brasil
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
Bons estudos!
Temas
Seleção de 24 temas que
sintetizam os conceitos principais
dos três anos de curso.
Capacidade térmica
BOCHKAREV/SHUTTERSTOCK
S
É costume definir também a grandeza capacidade térmica
de um corpo C como a relação entre a quantidade de calor Q
CS
trocada e a corresponde variação de temperatura SJ:
Q
C 5 ___
SJ P
CF P
CF
De Q 5 m 3 c 3 SJ, vem:
PC
C5m3c Figura 2 L
S S
A temperatura da água não
se altera enquanto ela muda CV
Os recipientes nos quais realizamos as experiências PT Gás
da fase sólida para a líquida.
envolvendo trocas de calor são chamados calorímetros. CS V CS
Normalmente, a grandeza relevante num calorímetro é a sua
capacidade térmica. Num calorímetro ideal, o isolamento tér
tér- Curvas de aquecimento
mico com o meio externo seria perfeito (paredes adiabáticas)
e a capacidade térmica, nula. É o diagrama que mostra a temperatura do corpo em função
da quantidade de calor absorvida. Trocas
SCIENCEPHOTOS/ALAMY/OTHER IMAGES
Temperatura Se coloc
no interio
PE
se atinja
a troca d
O Suplemento de revisão Figura 1
Calorímetro
didático simples.
Figura 3
Os patamares horizontais
representam as transições
crever:
Síntese do conteúdo
Texto organizado, com
esquemas, tabelas, gráficos
e imagens, destacando as
palavras-chave.
as três fases.
Ponto crítico (PC): ponto na curva CV, com temperatura a
denominada
partir da qual o vapor passa a ser chamado de gás.
nversa requer
sim, se nos é O gás é a fase na qual não ocorre mais condensação por Água Pás em rotação elevam a
sob pressão compressão isotérmica. temperatura da água Calor e
mudan
solidificação Figura 6 ça de fase
P P Esquema do aparato experimental de Joule.
CF CF
PC PC Em notação moderna, podemos resumir o resultado de
L L Joule como: No Ves
S
Figura 4
S 1. (Fuve
st-SP) Um
atingid amolad
tibular
CV CV 1 cal 7 4,186 J o por fa or de fa
PT Diagrama de fase de uma Isso ac gulhas cas, ao
Gás PT Gás incand op
substância típica, como o CO2. ontece
porque escentes erar um esmer
CS V CS V a) têm as fagu , mas nã il, é
A maioria das substâncias A descoberta de Joule representou a confirmação teórica calor es lhas: o se qu
eima. 3. (UFM
b) têm pe cífico m G) O gráfico
segue um comportamento tempera uito gran
que viabilizou o uso de máquinas a vapor na conversão de tura m de
peratu
ras de a seguir
semelhante. c) têm ui to a 100 g, dois co mostra
energia térmica em energia mecânica. A partir da década capacid baixa rpos A com
d) estã ade térm
eles. Os
em funç
ão da qu e B, cada o variam as
P P de 1840, a industrialização do mundo desenvolvido acelerou, o em m ica mui um de tem-
CF udança to pequ calores antidad massa
CF e) não de esta ena respectiv específ e de ca igual
e a física cumpriu o importante papel de embasar melhorias transpo icos do lo
PC PC rtam en do amente
: s corpos r absorvida po
nos dispositivos utilizados. As fagul ergia A (cA ) e r
L
ha
s de um B (cB ) sã
L esmeril, t ( C)
o o,
S S apesar de
a da água não tempera apresent
CV turas, nã arem alt
MAURITIUS/MAURITIUS/LATINSTOCK
ŶQi 5 0
bstância. As de energia térmica em mecânica, é o símbolo da revolução nos
Q1 1 Q2 1 Q3 1 ... 1 Qi 5 0 ou, resumidamente, 40 tempera bos, A e
indicadas transportes de carga e de passageiros, ocorrida na Europa em 1840.
tura de SJ B, sofrera
i
m variaçã
de fevereir
presentam, 5 50 wC o de
QB 5 1.5 ao recebe
nte, os 00 cal, re r QA 5 50
Portanto, se dois ou mais corpos trocam calor entre si, a soma Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br/ 20 spectivam 0 cal e
0 de 19
pressão. até o estabelecimento do equilíbrio térmico, é nula. Animações: A experiência de Joule e Diagramas de fase fundam B m, a
ental da
temos: calorimet
0 ria Q 5 m
Penal e
um corp r repres
enta a va 0 _
____
o sólido, 100 3 50 ] cA 5 0,1 __cal
uma fo em funç riação da
0 ___
184 do
nte qu ão do te tempera ■ C Q
de 150 e lib era ener m po, ao se tura de B 5 ____B__ 1.5 __ g 3 wC
cal/min gi a a r aquecido m 3 SJ 5 ____00 _
ibida. Art.
10 kg de gelo tu
b) 3,75 u , à mes ra ambi
d) 0,80 superfí ma te ente de
cie horiz 0 wC, um
c) 7,50 ontal. Ap mperatura, de bloco de
Reprod
Tema 16 Ondas 98
Conceitos fundamentais Ss s2 2 s1
5 _______
vm 5 ___
Referencial: é um corpo em relação ao qual identificamos St t2 2 t1
se determinado corpo em estudo está em movimento ou
em repouso.
Origem dos t1 t2
Vamos inicialmente considerar o corpo em estudo, deno- espaços
minado móvel, um ponto material.
Ponto material: é um corpo cujas dimensões não interfe-
1
rem no estudo de determinado fenômeno. 0 s1 Ss = s2 -- s1
Movimento e repouso: um ponto material está em movi- s2
mento quando sua posição, em relação a um determinado
Figura 3
referencial, varia no decorrer do tempo. Se sua posição A razão entre a variação de espaço do móvel (Ss) e o correspondente
não varia ao longo do tempo, dizemos que o corpo está em intervalo de tempo (St) define a velocidade escalar média.
Sv v2 2 v1
P3
P4 5 _______
am 5 ___
St t2 2 t1
P2
P1
v1
v2
Figura 1
Representação da trajetória de um móvel. t1
t2
A trajetória de móvel assume formas Figura 4
diferentes dependendo do referencial adotado. A razão entre a variação de velocidade (Sv) e o correspondente
intervalo de tempo (St) define a aceleração escalar média.
Espaço s de um móvel
Para a localização, em cada instante, de um móvel P ao Movimento uniforme (MU)
longo da trajetória, deve-se orientá-la e adotar um ponto O Ss
v 5 vm 5 ___
5 constante
como origem. St
A medida algébrica do arco de trajetória OP recebe o nome As variações de espaço, ou as distâncias percorridas ao longo
de espaço s do móvel no instante t. da trajetória, são iguais em intervalos de tempos iguais.
O ponto O é a origem dos espaços a 5 am 5 0
Função horária do espaço é do primeiro grau em t:
Ss s 2 s0
De v 5 ___ e fazendo Ss 5 s 2 s0 e St 5 t 2 0, vem v 5 _______
,
s Figura 2 St t20
P (t) Espaço s.
O portanto: s 5 s0 1 v 3 t ; s 0 é o espaço do móvel no
Variação do espaço ou deslocamento escalar Ss, num instante t 5 0, isto é, s0 é o espaço inicial.
dado intervalo de tempo St 5 t2 2 t1 , é a diferença entre
o espaço no instante t2 (s2) e o espaço no instante t1 (s1):
Um móvel em movimento uniforme pode descrever
Ss 5 s2 2 s1
uma trajetória retilínea ou curvilínea, realizando,
Velocidade escalar média no intervalo de tempo St. respectivamente, movimento retilíneo uniforme
É a razão entre a variação de espaço Ss e o correspondente (MRU) ou movimento curvilíneo uniforme (MCU).
intervalo de tempo St:
0 s1 s2 s 0 s2 s1 s
Como a velocidade escalar do móvel é constante, o gráfico v # t é uma reta paralela ao eixo do tempo.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
s s
Velocidade positiva (v . 0) v>0 Velocidade negativa (v , 0)
s0
s2 v<0
A v B v
Movimento
s1
progressivo Figura 6
O gráfico v # t é uma reta paralela ao eixo
s1 Movimento
do tempo, indicando velocidade escalar
0 t 0 s2 t retrógrado
constante. O sinal da velocidade indica
s0 (A) movimento progressivo (v . 0) ou
t1 t2 t (B) retrógrado (v , 0).
0
0 t1 t2 t
Movimento progressivo Movimento retrógrado
v
Figura 7 Na figura 8, nenhuma parte da carreta atravessou o ponto A
A área sob a reta do no início da ponte. A travessia só é considerada completa se
Ss > 0 gráfico v # t fornece a toda a carreta passar pelo ponto B. Para isso, qualquer pon-
variação de espaço do to da carreta (como, por exemplo, o ponto P na dianteira)
0 t móvel entre os instantes
Ss < 0
t1 e t2. Observe que v , 0
deverá sofrer uma variação de espaço Sscarreta dada por:
implica Ss , 0.
Sscarreta 5 Lponte 1 Lcarreta
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Animação: Movimento relativo
Simulação: MRU e MRUV Sscarreta 5 125 1 35 ] Sscarreta 5 160 m
No Vestibular
1. (UEL-PR) O gráfico abaixo representa o movimento de uma 2. (Fuvest-SP) Uma moto de corrida percorre uma pista que
partícula. tem o formato aproximado de um quadrado com 5 km
de lado. O primeiro lado é percorrido a uma velocidade
s (m) média de 100 km/h, o segundo e o terceiro, a 120 km/h, e
o quarto, a 150 km/h. Qual a velocidade média da moto
nesse percurso?
6 a) 110 km/h d) 140 km/h
5 b) 120 km/h e) 150 km/h
4 c) 130 km/h
3
Cuidado! Velocidade média não equivale à média das
2
1 velocidades.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 t (s)
vm = 150 km/h
4
v (km/h) s (m)
M
40
90
30
60
30 N
0 5 t (s)
0 1 2 3 4 5 t (h)
–20
Do gráfico, todos os valores de velocidade são positivos.
Com base nele, o encontro dos móveis M e N se dá no
Logo, para cada trecho, podemos escrever: Ss 5 Área
instante:
Assim, o deslocamento total do automóvel é: a) 10 s d) 8 s
b) 5 s e) 30 s
Sstotal 5 Ss1 1 Ss2 1 Ss3 5 30 1 180 1 120 ] Sstotal 5 330 km c) 20 s
Do gráfico, concluímos que os móveis M e N estão em
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
s St 5 t2 2 t1 5 5 2 0 ] St 5 5 s
Portanto:
20
Ss 20
v 5 ___
5 ___ ] v 5 4 m/s
St 5
Logo: sM 5 220 1 4t
0 10
Móvel N:
t
Do gráfico:
A função horária do movimento é:
a) s 5 20 2 2t d) s 5 20 1 2t Ss 5 s2 2 s1 5 30 2 40 ] Ss 5 210 m
b) s 5 20 2 t2 e) s 5 22t
St 5 t2 2 t1 5 5 2 0 ] St 5 5 s
c) s 5 2t2
O gráfico s # t é uma reta, o que caracteriza um Portanto:
Ss 210
movimento uniforme cuja função horária é do tipo v 5 ___
5 ____
] v 5 22 m/s
St 5
s 5 s0 1 vt Logo: sN 5 40 2 2t
Isso descarta as alternativas b e c. Do gráfico, temos: No encontro dos móveis, temos:
Ss 5 s2 2 s1 5 0 2 20 ] Ss 5 220 sM 5 sN ] 220 1 4t 5 40 2 2t ] 6t 5 60 ] t 5 10 s
St 5 t2 2 t1 5 10 2 0 ] St 5 10
Ss 220
v 5 ___
5 ____
] v 5 22
St 10
Logo, a função horária do movimento é s 5 20 2 2t.
sMarta 5 10 1 80t 5 10 1 80 3 0,50 do prédio, que compreende alturas entre 10,0 metros
da parada:
Sscomboio Sscomboio
vcomboio 5 _______ ] Stcomboio 5 _______
vcomboio ]
Stcomboio
15 30 45 60 t (min)
150 5
] Stcomboio 5 ____ 5 __ h
90 3
Pode-se afirmar que a velocidade média do veículo du-
rante essa 1 hora de movimento foi de: Nesse mesmo intervalo de tempo o motorista deve
a) 80 km/h c) 70 km/h percorrer os 150 km e fazer seu lanche.
b) 85 km/h d) 90 km/h
Ssmotorista 5 ______
150 1
Cálculo do deslocamento total do veículo, no intervalo de Stcomboio 5 ________ __ __
vmotorista 1 Stlanche ] 3 5 vmotorista 1 5 ]
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Sstotal 5 20 1 15 1 50 5 85 km
Posição (km)
400
variado (MUV)
(80 km/h) (120 km/h)
Na Figura 1 uma esfera desce um plano inclinado. Ela percorre Assim, podemos concluir: mesmo sinal da velocidade
distâncias cada vez maiores em intervalos de tempo iguais. escalar e da aceleração escalar (v . 0 e a . 0 ou v , 0
Função horária do espaço Nesse caso, o movimento de queda livre é um MUV acele-
rado. Desprezada a resistência do ar, corpos lançados ver-
e seus gráficos no MUV ticalmente para cima também estão sujeitos unicamente
à aceleração da gravidade; trata-se, portanto, de um MUV
Vimos no tópico anterior que a área no gráfico v # t é nume- retardado. As funções do MUV, estudadas anteriormente,
ricamente igual à variação de espaço do móvel; logo, a partir descrevem a queda livre e o lançamento vertical:
do gráfico da velocidade escalar do MUV, podemos encontrar
a função horária do espaço para esse movimento:
a 3 t2
s 5 s0 1 v0t 1 _____
v 2
v v 5 v0 1 a 3 t
v2 5 v02 1 2a 3 Ss
v0 a 5 1g: orientando-se a trajetória para baixo
A a 5 2g: orientando-se a trajetória para cima
0 t t A B
St g
Figura 5
v>0
A área sob a reta do gráfico v # t é numericamente igual à variação de
Retardado
Acelerado
a 3 t2 a 3 t2
A 5 Ss 5 v0 3 t 1 _____
]
s 5 s0 1 v0 3 t 1 _____
v<0
2 2
a<0 a<0
Queda livre
A s a>0 B s
v>0 Q (Vértice) v>0
a<0 v<0
v<0 v>0 Retardado a<0
a>0 a>0 progressivo Acelerado
Retardado Acelerado retrógrado a>0 a>0
retrógrado a<0
progressivo
Q (Vértice)
(v = 0)
0 t 0 t
Figura 7
Figura 6 Representação dos movimentos de queda livre (A) e lançamento
Gráficos da função horária do espaço no MUV. vertical para cima (B) segundo os sinais da velocidade e da aceleração.
No Vestibular
1. (UFMG) Júlia está andando de bicicleta, com velocidade 3. (Vunesp) No jogo do Brasil contra a Noruega, o tira-teima
constante, quando deixa cair uma moeda. Tomás está mostrou que o atacante brasileiro Roberto Carlos chutou
parado na rua e vê a moeda cair. Considere desprezível a a bola diretamente contra o goleiro do time adversário. A
resistência do ar. Assinale a alternativa em que as traje- bola atingiu o goleiro com velocidade de 108 km/h e este
tórias da moeda estão mais bem representadas quando conseguiu imobilizá-la em 0,1 s, com um movimento de
observadas por Júlia e Tomás. recuo dos braços. O módulo da aceleração média da bola
durante a ação do goleiro foi, em m/s2, igual a:
a) Júlia Tomás c) Júlia Tomás
a) 3.000 c) 300 e) 30
b) 1.080 d) 108
A velocidade inicial da bola, em m/s, é dada por:
108
v0 5 ____
] v0 5 30 m/s
3,6
b) Júlia Tomás d) Júlia Tomás A velocidade final da bola é v 5 0. Portanto:
Sv 5 v 2 v0 5 0 2 30 ] Sv 5 230 m/s
Do enunciado, St 5 0,1 s. Aplicando a definição de
aceleração média, temos:
Sabendo que 108 km/h 5 30 m/s, temos: não derrape tem módulo igual a 5 m/s2. Qual a menor
distância que o automóvel irá percorrer, sem derrapar e
Sv 5 0 2 30 ] Sv 5 230 m/s até parar, a partir do instante em que o motorista aciona
o freio?
Aplicando a definição de aceleração escalar:
a) 3,0 m c) 291,6 m e) 5,4 m
Sv 230 230 b) 10,8 m d) 22,5 m
a 5 ___
5 ________ 5 ____
] a 5 21 m/s2
St 100 2 70 30
Do enunciado, temos:
Em módulo: OaO 5 1 m/s2
a 5 25 m/s2; v0 5 54 km/h 5 15 m/s; v 5 0
7. Qual é a variação de espaço do motoqueiro entre t 5 0 e
Aplicando a equação de Torricelli, temos:
t 5 100 s?
a) Ss 5 2.250 m d) Ss 5 750 m v2 5 v02 1 2aSs ] 0 5 152 2 2 3 5 3 Ss ] Ss 5 22,5 m
b) Ss 5 1.500 m e) Ss 5 2.500 m
c) Ss 5 2.000 m
Como os valores de velocidade são positivos em toda
a trajetória, temos Ss 5 área sob o gráfico, que
10. (UFRGS) Um trem acelera uniformemente e sua velocidade
corresponde à área de um trapézio. Assim: varia de 0 a 90 km/h em 20 s. Qual é a distância que ele
(100 1 50) 3 30 percorre nesse intervalo de tempo?
Ss 5 _____________
] Ss 5 2.250 m
2 Do enunciado, temos:
8. (UCS-RS) Um móvel descreve um movimento retilíneo, v0 5 0; v 5 90 km/h 5 25 m/s; t0 5 0; t 5 20 s
com velocidade escalar variando com o tempo, conforme
o gráfico. Pode-se afirmar então que: Aplicando a função horária da velocidade v 5 v0 1 at,
13. (UFMG) Uma pessoa lança uma bola verticalmente para Se o espaço da partícula no instante t 5 5a é igual a 20 m,
cima. Sejam v o módulo da velocidade e a o módulo da o valor de a é igual a:
aceleração da bola no ponto mais alto da trajetória. Assim a) 12 s c) 16 s e) 20 s
sendo, é CORRETO afirmar que, nesse ponto:
b) 14 s d) 18 s
a) v % 0 e a % 0 c) v % 0 e a 5 0
A área do gráfico é numericamente igual à variação do
b) v 5 0 e a 5 0 d) v 5 0 e a % 0
O ponto mais alto da trajetória corresponde ao ponto em espaço. Então:
[(5a 2 2a) 1 (5a 2 3a)] 3 1
2 3 2a _______________________
que ocorre a inversão no sentido do movimento, quando Ss 5 2A1 1 A2 5 2 _____ 1
]
2 2
5a
devemos ter v 5 0. Nessas situações, o corpo lançado está ] Ss 5 22a 1 ___ . Como Ss 5 s 2 s0, temos:
2
a
__
sempre sujeito à aceleração da gravidade: a 5 g % 0. 20 2 12 5 ] a 5 16 s
2
e sentidos contrários.
D
v1
E
Vetor deslocamento
vS O ponto material ocupa no instante t1 a posição P1, cujo
D E espaço é s1 e no instante t2, a posição P2 de espaço s2.
v2
vs 5 v1 1 v2; OvsO 5 Ov1O 2 Ov2O
Figura 2 P2 (t 2) +
∆s s
Vetores de direções distintas P1 (t 1)
d
Regra do paralelogramo
A direção e o sentido do vetor C O
resultante são representados Figura 6
pela diagonal do paralelogra- v2 vS
mo e, nesse caso, não pode- v2
a d: vetor deslocamento do ponto material entre os ins-
mos simplesmente somar al-
tantes t1 e t2.
gebricamente seus módulos. A v1 B
v0 v
a 5 acp 1 at v0y
vx
acp: aceleração centrípeta. Está relacionada com a variação vy v
da direção de v. J Q vs
v2 O vx x
Módulo: OacpO 5 __
, em que v é a velocidade escalar e R é o raio
R
Figura 10 vy
de curvatura da trajetória. v
v 5 vx 1 vy
Direção: perpendicular à velocidade vetorial v.
Sentido: para o centro de curvatura da trajetória.
at: aceleração tangencial. Está relacionada com a variação vx 5 v0 3 cos J
vx 5 v0x 5 constante
do módulo de v. v0y 5 v0 3 sen J
Módulo: OatO 5 OaO x 5 v0 3 t vy 5 v0y 2 gt
Direção: tangente à trajetória. gt 2
Lançamento horizontal
v0
Transmissão de MCU
O x
x 5 v0 3 t No caso da associação de polias por meio de correias,
hA hB
2
não havendo escorregamento, todos os pontos da correia
g3t P (x, y)
têm a mesma velocidade linear. O mesmo ocorre com as
y 5 _____
v0
2 engrenagens em contato. Assim, temos:
vy
vy 5 g 3 t RB
R
v vA 5 vB ] hA 3 RA 5 hAB 3 RB
2
v 5 2g 3 y
y
A B
hA hB
Figura 9 hB
v 5 v0 1 vy y
hA
RA RB
Lançamento oblíquo B
A
No caso do lançamento oblíquo, estabelece-se um ângulo A B
entre a velocidade inicial de lançamento v0 e o eixo x. Dessa Figura 11
forma, temos uma componente da velocidade inicial no eixo x, Transmissão do MCU por meiohde
B engrenagens ou correias.
No Vestibular
1. (PUC-MG) Para o diagrama vetorial, a única igualdade 4. (Unifesp) Na figura são dados os seguintes vetores a, b
correta é: e c.
a) a 1 b 5 c d) b 1 c 5 2a a
b) b 2 a 5 c e) c 2 b 5 a
c) a 2 b 5 c
b c u a c
Com base no diagrama temos: b
a 1 c 5 b ]
] a 1 c 1 (2 a) 5 b 1 (2 a) ] c 5 b 2 a
Sendo u a unidade de medida do módulo desses vetores,
2. (Unifor-CE) A soma de dois vetores de módulos 12 N e 18 N pode-se afirmar que o vetor d 5 a 2 b 1 c tem módulo:
tem certamente o módulo compreendido entre: a) 2 u, e sua orientação é vertical, para cima.
a) 6 N e 18 N d) 12 N e 30 N b) 2 u, e sua orientação é vertical, para baixo.
b) 6 N e 30 N e) 29 N e 31 N c) 4 u, e sua orientação é horizontal, para a direita.
c) 12 N e 18 N d) dll
2 u, e sua orientação forma 45w com a horizontal, no
sentido horário.
O valor mínimo para a soma ocorre se os vetores têm
e) d ll
2 u, e sua orientação forma 45w com a horizontal, no
FR varr
50 N Do enunciado, temos que varr 5 3 km/h
Ss 2
120 N vres 5 ___
5 ___ ] vres 5 4 km/h
St 0,5
Aplicando o teorema de Pitágoras ao Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo retângulo
triângulo retângulo da figura, temos: da figura, temos:
F2R 5 1202 1 502 ] FR 5 130 N v 2rel 5 v 2res1 v 2arr 5 42 1 32 5 25 ]
] vrel 5 5 km/h
] sx 5 v0t (1)
] vres 5 100 km/h
Na direção y temos um movimento uniformemente
Dado que a viagem de B a A dura 4 h e supondo vres
variado regido pela função horária:
constante, temos:
at2 10t2
Ss Ss sy 5 s0 1 v0 t 1 ___ 5 0 1 0 3 t 1 ____
]
vres 5 ___
] 100 5 ___ ] y y
2 2
St 4
2
] sy 5 5t (2)
] Ss 5 400 km
Obtém-se o tempo de queda substituindo-se sy = 0,2 m na
expressão (2):
7. (Ufac) Qual o período, em segundos, do movimento de um
disco que gira realizando 20 rotações por minuto?
0,2 = 5t2 ] t2 5 0,04 ]
1 2 1 ] t 5 0,2 s
a) __ c) __
e) ___
3 3 20
Por outro lado, nesse mesmo instante, na direção x, temos:
b) 3 d) 1
Vamos primeiramente obter o equivalente da frequência sx 5 0,3 m. Finalmente, substituindo na expressão (1):
de 20 rpm em rps. Para tanto, utilizamos uma simples sx 5 v0t ] 0,3 5 v0 3 0,2 ]
regra de três: ] v0 5 1,5 m/s
20 rot. 60 s
9. (UFG-GO) Uma partícula executa um movimento circular
uniforme de raio 1,0 m com aceleração 0,25 m/s2. O período
f 1s
do movimento, em segundos, é:
De onde se obtém: s
a) 2s c) 8s e) __
4
1 1 s
60f 5 20 ] f 5 __
rps 5 __
Hz b) 4s d) __
3 3 2
1 2s
Sabendo que T 5 __ , temos: a 5 h2R, em que h 5 ___
cp
f T
@ T # d 0,25
1 2s 2 2
4s R llll
4s2
2s
T 5 ] T 5 3 s acp 5 ___
R ] T 2 5 ____
] T 5 ____ 5 ___
]
1 acp 0,5
3
] T 5 4s s
I. Correta. A polia motriz gira no sentido horário e
A) A velocidade angular da polia vale:
a) 2 rad/s c) 10 rad/s e) 50 rad/s
transmite esse sentido de rotação para as outras duas.
b) 5 rad/s d) 20 rad/s
Nos limites de tangência da esteira com a polia, seus
Para calcular a velocidade angular da polia, devemos
vetores de velocidade linear coincidem e, no ramo
determinar o raio R da polia utilizando a relação v 5 hR.
em que estão os objetos, esse vetor tem sentido da
Admitindo que os pontos A e B sejam fixos, ambos
a 5 g 5 10 m/s2, orientando a trajetória para baixo.
Adotando a origem dos espaços no ponto A, temos:
14. (Unicamp-SP) Uma atração que está se tornando muito
at2
sy 5 s0y 1 v0y t 1 ___ ] H 5 5t2 popular nos parques de diversão consiste em uma plata-
2 forma que despenca a partir do repouso, em queda livre,
Portanto, o tempo gasto pelo motociclista até atingir de uma altura de 75 m. Quando a plataforma se encontra
a 30 m acima do solo, ela passa a ser freada por uma força
H
d
ll
novamente a rampa é t 5 __
constante e atinge o repouso quando chega ao solo.
5
a) Qual é o valor absoluto da aceleração da plataforma
Na direção horizontal ao movimento, temos um MU, durante a queda livre?
b) Qual é a velocidade da plataforma quando o freio é
orientando a trajetória para a direita; assim
acionado?
sx 5 s0x 1 vxt ] D 5 10t c) Qual é o valor da aceleração necessária para imobilizar
a plataforma?
dH
d D
ll ll
Substituindo t por __ 5 __
em D 5 10t, temos: a) Numa queda livre, temos |a| 5 g 5 10 m/s2
5 5
D
d D
ll
__ 2 __
D 5 10 ] D 5 100 ] D 5 20 m b) Tomando como origem da trajetória o solo e orientando-a
5 5
para cima, pela equação de Torricelli, temos:
v2 5 v20 1 2gSs 5 02 1 2 3 10 3 (75 2 30) 5 900 ]
13. (Fuvest-SP) Um disco de raio r gira com velocidade angular h
constante. Na borda do disco, está presa uma placa fina
] OvO 5 30 m/s
de material facilmente perfurável. Um projétil é disparado
com velocidade v em direção ao eixo do disco, conforme
c) Novamente pela equação de Torricelli, temos:
mostra a figura, e fura a placa no ponto A. Enquanto o
projétil prossegue sua trajetória sobre o disco, a placa gira v2 5 v20 1 2aSs ] 0 5 302 1 2 3 a(30 2 0) ]
meia circunferência, de forma que o projétil atravessa,
mais uma vez, o mesmo orifício que havia perfurado. 900
] 260a 5 900 ] a 5 ____
]
260
] a 5 215 m/s2
v
r
A
FR 5 m 3 a
Inércia
Figura 1
Quando o ônibus freia, os passageiros tendem, por inércia, a prosseguir
com a velocidade que tinham em relação ao solo. Assim, são atirados
para frente em relação ao ônibus.
Cinco forças em
destaque na Mecânica
Peso de um corpo (P)
É a força de atração que a Terra exerce no corpo.
m
P5m 3 g
g P
Figura 2
Quando o cão entra
em movimento, o
P e g têm mesma direção e mesmo
menino em repouso sentido.
em relação ao solo -P
tende a permanecer Figura 3
em repouso. Note A Terra atrai o corpo com a força peso
que em relação ao P, a qual, por sua vez, atrai a Terra com
carrinho o menino é uma força de mesma intensidade e
atirado para trás. direção, mas de sentido oposto.
Considere o corpo de peso P, sus- corpo ainda não entrar em movimento, a força de atrito
penso por um fio e cuja extremidade T2 estático também aumentará de intensidade, de modo a
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
está ligada ao teto (Figura 5). As forças manter o corpo em repouso. Se continuarmos a aumentar
T 1 e T 2 que o corpo e o teto exercem a força que aplicamos na caixa, há um instante em que ela
nas extremidades do fio, e tendem a estará na iminência de entrar em movimento. Qualquer
alongá-lo, são chamadas forças de acréscimo de força a fará se mover. É nesse instante que
tração no fio. a força de atrito estático atinge seu valor máximo. Dizemos
Considerando o fio ideal (peso des- que essa é a força de atrito estático máxima e ela é dada
prezível, perfeitamente flexível e inex- T1 pela seguinte expressão:
P
tensível), conclui-se que T1 e T2 têm a Figura 5 (FN = P) FN
mesma intensidade T. Assim, temos: T1 e T2 forças de Repouso
T1 5 T2 5 T. tração no fio
fate F fat.(máx.) 5 je 3 FN
(FN = P) FN
Felást. Movimento
B fat fatd 5 jd 3 FN
F _
O x A
P
Figura 8
Felást. fat 5 fatd 5 jd 3 FN
C
em que jd é o coeficiente de atrito dinâmico. Note que
A’ x O
jd , je.
Figura 6
A força elástica é uma força restauradora, pois tende a trazer o bloco Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br
para a posição de equilíbrio. Vídeo: Atrito estático e atrito dinâmico
No Vestibular
1. (Ufes) Um carro freia bruscamente e o passageiro bate 3. (Vunesp) A caixa C está em equilíbrio sobre a mesa. Nela
com a cabeça no vidro do para-brisa. Três pessoas dão as atuam as forças peso e normal.
seguintes explicações sobre o fato:
1a O carro foi freado, mas o passageiro continuou em
C
movimento.
2a O banco do carro impulsionou a pessoa para a frente
no instante da freada.
3a O passageiro só foi jogado para a frente porque a ve-
locidade era alta e o carro freou bruscamente.
Podemos concordar com:
a) a 1a e a 2a pessoas d) apenas a 2a pessoa
b) apenas a 1a pessoa e) as três pessoas
c) a 1a e a 3a pessoas Considerando a lei de ação e reação, pode-se afirmar que:
Em relação a um referencial fixo fora do carro, observamos, a) a normal é a reação do peso.
b) o peso é a reação da normal.
antes da frenagem, que o carro e o passageiro apresentam c) a reação ao peso está na mesa, enquanto a reação
normal está na Terra.
a mesma velocidade. Pelo princípio da inércia, tanto o d) a reação ao peso está na Terra, enquanto a reação à
Fat 4Fat
j 5 _______ 5 ______ 5 4jTerra
1
__ mgTerra
m gTerra
4
7. (UFPR) O cabo de um reboque arrebenta se nele for apli-
cada uma força que exceda 1.800 N. Suponha que o cabo
seja usado para rebocar um carro de 900 kg ao longo de
uma rua plana e retilínea. Nesse caso, que aceleração
A máxima o cabo suportaria?
a) 0,5 m/s2 c) 2,0 m/s2 e) 9,0 m/s2
b) 1,0 m/s2 d) 4,0 m/s2
Nessa situação, a balança graduada em newtons marca: Considere a figura:
a) 1 N c) 3 N e) 5 N
Tmáxima = 1.800 N
b) 2 N d) 4 N
Cabo
Temos a seguinte marcação de forças sobre o corpo A:
N Fel temos:
] N51N
A F
força resultante sobre ele (F) é dada pela 2a lei de Newton:
F 5 (mA 1 mB 1 mC) 3 a mg
Isto é:
vo = 30m/s v=0 11. (UFMG) Nessa figura, está representado um bloco de 2,0 kg
P sendo pressionado contra a parede por uma força F. O
so = 0 s = 75 m
coeficiente de atrito estático entre esses corpos vale 0,5,
e o cinético vale 0,3. Considere g 5 10 m/s2.
Na direção vertical ao movimento do automóvel, temos:
N 5 P ] N 5 mg
reescrevemos:
A força mínima F que pode ser aplicada ao bloco para que
Fat 5 FR ] j 3 N 5 mOaO ] j 3 mg 5 mOaO ] ele não deslize na parede é:
OaO a) 10 N c) 30 N e) 50 N
] j 5 ___
g b) 20 N d) 40 N
A desaceleração do automóvel pode ser obtida pela Sobre o bloco atuam
Fat
equação de Torricelli: as seguintes forças:
N F
v2 5 v20 1 2aSs ] 02 5 302 1 2a(75 2 0) ]
P
] a 5 26 m/s2
escorregar, temos:
14. (Fuvest-SP) O sistema indicado na figura a seguir, onde as Fel 1 Fat 5 Px ] kx 1 jest. 3 N 5 P 3 sen J
polias são ideais, permanece em repouso graças à força
de atrito entre o corpo de 10 kg e a superfície de apoio. Mas:
N 5 Py 5 P 3 cos J 5 10 3 0,8 ]
10 kg
] N 5 8 N
Logo:
6 2 1,6
4 kg 6 kg k 3 0,2 1 0,2 3 8 5 10 3 0,6 ] k 5 _______
]
0,2
] k 5 22 N/m
θ1
F1 A
F Figura 1
Trabalho de uma força
θ constante em uma
D 5 F 3 d 3 cos J A1
s
O A
2 D 5 A1 2 A2 (numericamente)
F e d são os módulos da força F e do vetor deslocamento d,
respectivamente, e J é o ângulo formado entre a direção da Figura 3
força F e o deslocamento d.
Quando o ângulo J é agudo (ou J 5 0), a força F favorece o Trabalho da força elástica
deslocamento e o trabalho é positivo e denominado trabalho
motor. Quando o ângulo J é obtuso (ou J 5 180w), a força F não
favorece o deslocamento e o trabalho é negativo e denomi- k 3 x2
D 5 ! _____
nado trabalho resistente. Para J 5 90w, o trabalho é nulo. 2
2: quando alongamos ou comprimimos a mola
1: quando a mola volta à posição de equilíbrio
Trabalho do peso
A m Posição de
D5!m3g3h equilíbrio
1: corpo desce P g
O
2: corpo sobe
h
Felást.
Figura 2
Trabalho do peso B
O x A
O trabalho do peso não depende da
trajetória entre as posições inicial e final.
Felást.
Ep 5 m 3 g 3 h
Potência h
A’ x O
Rendimento
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Figura 6
Considere uma máquina que receba uma potência total Pott Ao ser deslocada da posição de equilíbrio, a mola armazena energia
e utilize a potência Potu (potência útil), perdendo a potência potencial elástica.
Potp. Define-se rendimento g da máquina a relação entre a
potência útil Potu e a potência total recebida Pott:
Energia mecânica
Potu Energia mecânica é a soma da energia Emec 5 Ec 1 Ep
g 5 _____ cinética com a energia potencial.
Pott
No Vestibular
1. (UCS-RS) Sobre um bloco atuam as forças indicadas na Sabendo que a força F tem a mesma direção e sentido do
figura, as quais o deslocam 2 m ao longo do plano hori- deslocamento, determine:
zontal. Analise as informações. a) a aceleração máxima adquirida pelo corpo.
b) o trabalho total realizado pela força F entre as posições
N x 5 0 e x 5 3 m.
a) A aceleração adquirida pelo corpo é máxima quando
a força resultante sobre ele também é máxima. Isto
|F | = 100 N
Fa
é: Fmáx 5 m 3 amáx. A partir do gráfico, Fmáx 5 4 N e, do
enunciado, m 5 2 kg.
P Portanto:
I. O trabalho realizado pela força de atrito Fa é positivo.
Fmáx 5 m 3 amáx ] 4 5 2amáx ] amáx 5 2 m/s2
II. O trabalho realizado pela força F vale 200 J.
III. O trabalho realizado pela força peso é diferente de zero. b) Como a força F é variável, o trabalho realizado por ela
IV. O trabalho realizado pela força normal N é nulo.
pode ser calculado como segue:
Aplicando o teorema de energia cinética, temos:
DF 5 E final 2 E inicial, em que: E inicial 5 0, pois v0 5 0
4. (Fuvest-SP) A equação da velocidade de um móvel de 20
c c c
V
a) 0 m/s c) 10 m/s e) 20 m/s
b) 5 m/s d) 15 m/s C
A mola
O bloco, no ponto A, está dotado apenas de energia
0 20 cm B
potencial gravitacional, já que sua velocidade inicial é zero
(E cinicial 5 0). No ponto B, entretanto, o bloco possui energia Sabendo-se que a constante elástica da mola é 0,18 N/m,
a velocidade escalar do bloco, no momento em que se
potencial gravitacional e cinética. Logo, por conservação chocou com a mola, era:
a) 6 cm/s c) 50 m/s e) 10 cm/s
de energia, temos: (Epgrav.)A 5 (Epgrav.)B 1 (Ec)B
b) 20 cm/s d) 60 cm/s f) n.r.a.
mv2B
mghA 5 mghB 1 ____
] v2B 5 2g(hA 2 hB) ] Por conservação de energia, temos:
2
mv2 kx2 kx2
v2B 5 2 3 10 3 (10 2 5) 5 d llll
100
]
Ec 5 Epelást. ] ____
5 ___
2
] v2 5 ___
2
] OvO 5 OxO __
m
k
lll
d
]
m
0,18
d
llll
] OvBO 5 10 m/s ] OvO 5 O0,2O ____ ] OvO 5 0,06 m/s
2
MAURIZIO POLVERELLI/
OTHER IMAGES
a) a metade c) o dobro teira rolante horizontal que não
dispõe de motor (figura ao lado),
b) a mesma d) o triplo
movimentando-a. O visor da
Pela conservação da energia mecânica, a energia cinética esteira informa que ela andou a
uma velocidade constante de 5,4
do tijolo ao atingir o solo é igual à energia potencial no km/h e que, durante 30 minutos,
foram consumidas 202,5 quilo-
ponto de onde foi abandonado. calorias. Adote 1,0 cal 5 4,0 J.
Considerando-se que a energia consumida pela esteira se
Energia cinética do tijolo inteiro (Ec): Ec 5 Ep ] Ec5 m 3 g 3 h
deve ao trabalho desempenhado pela força (supostamen-
te constante) que a jovem exerceu sobre a esteira para
Energia cinética da metade do tijolo (Ec ) :
½
movimentá-la, a intensidade dessa força, em newtons (N),
m que a jovem exerce sobre a esteira é:
Ec 5 Ep ] Ec 5 __
3 g 3 2 h ] Ec 5 m 3 g 3 h
½ ½ ½
2 ½
a) 4,0 3 102 c) 5,0 3 102 e) 3,5 3 102
Assim, as energias cinéticas dos dois objetos são as b) 3,0 3 102 d) 6,0 3 102
mesmas ao atingirem o solo. A distância percorrida em meia hora é de 2,7 km.
Transformando a energia consumida de quilocalorias para
14. (Unicamp-SP) O aperfeiçoamento de aeronaves que se
deslocam em altas velocidades exigiu o entendimento kJ, temos 810 kJ. Da definição de trabalho de uma força
das forças que atuam sobre um corpo em movimento
num fluido. Para isso, projetistas realizam testes aero- constante, temos:
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
dinâmicos com protótipos em túneis de vento. Para que
o resultado dos testes corresponda à situação real das D 5 F 3 d ] 810 5 F 3 2,7 ] F 5 300 N
aeronaves em voo, é preciso que ambos sejam caracteri-
zados por valores similares de uma quantidade conhecida 16. (Mackenzie-SP) Certo garoto, com seu skate, desliza pela
como número de Reynolds R. Esse número é definido como rampa, descrevendo o segmento de reta horizontal AB,
VL com movimento uniforme, em 2,0 s. As resistências ao
R 5 ___ , onde V é uma velocidade típica do movimento, L
b movimento são desprezíveis.
é um comprimento característico do corpo que se move
e b é uma constante que depende do fluido.
A B
a) Faça uma estimativa do comprimento total das asas e d/4
C D
da velocidade de um avião e calcule o seu número de
d
Reynolds. Para o ar, bar 7 1,5 3 1025 m2/s.
b) Uma situação de importância biotecnológica é o mo- d
vimento de um micro-organismo num meio aquoso, Considerando d igual a 20 m e o módulo de g igual a 10 m/s2,
que determina seu gasto energético e sua capacidade o intervalo de tempo gasto por esse garoto para descrever
de encontrar alimento. O valor típico do número de o segmento CD é de, aproximadamente:
Reynolds nesse caso é de cerca de 1,0 3 1025, bastante a) 1,0 s c) 1,6 s e) 2,8 s
diferente daquele referente ao movimento de um avião b) 1,4 s d) 2,0 s
no ar. Sabendo que uma bactéria de 2,0 jm de compri-
mento tem massa de 6,0 3 10216 kg, encontre a sua ener- Inicialmente, determinamos a velocidade do garoto no
gia cinética média. Para a água, bágua 7 1,0 3 1026 m2/s. d 20
ponto B: vB 5 ____
5 ___ ] vB 5 10 m/s
a) V 5 250 m/s e L 5 50 m. Para essas estimativas, temos: StAB 2
VL 250 3 50 Considerando o nível de referência de alturas na reta CD,
R 5 ___
] R 5 ________
] R 7 8,3 3 108
bar 1,5 3 1025 determinamos a energia mecânica total em B:
b) Primeiramente, determinamos a velocidade média da
m 3 102
EmecB5 EpgravB1 EcinB5 m 3 10 3 5 1 ______
]
bactéria com os dados do enunciado. 2
VL V 3 2,0 3 1026 ] EmecB 5 100 3 m joules
R 5 ____
] 1,0 3 1025 5 ___________
]
bágua 1,0 3 1026 Conservação da energia entre B e C:
] v 5 5 3 1026 m/s
m 3 v2c
E 5 Epgravc 1 Ecinc ] 100m 5 0 1 _____
mecc ]
Então, a energia cinética média vale: 2
6 3 10216 3 (5 3 1026)2
m 3 V2 _________________ ] vc 7 14,2 m/s
Ecin 5 ______
5 ] Ecin 5 7,50 3 10227 J
2 2
Desprezados os atritos, o movimento no trecho CD
15. (UEPB) A esteira é o aparelho mais usado nas academias. As
também é uniforme. Logo:
mais modernas possuem um computador com visor que
informa o tempo, a distância, a velocidade, os batimen- d 20
vc 5 ____
] 14,2 5 ____
] StCD 7 1,4 s
tos cardíacos e as calorias gastas, entre outras funções. StCD StCD
Quantidade de movimento F
Impulso
Teorema do impulso
intervalo de tempo.
IR 5 SQ 5 Q2 2 Q1
Figura 1
A raquete está aplicando na bola um impulso, isto é, uma força durante
certo intervalo de tempo.
Força constante
Considere uma força F constante atuando num corpo du-
rante o intervalo de tempo St.
O impulso I dessa força constante nesse intervalo de tempo Figura 3
A força exercida pela jogadora,
é a grandeza vetorial I 5 F 3 St, com as características: ao efetuar uma cortada, altera a
• Módulo: OI O 5 OF O 3 St; quantidade de movimento da bola.
• Direção: a mesma de F;
• Sentido: o mesmo de F.
Conservação da quantidade
Força de direção constante de movimento
e intensidade variável Se o sistema de corpos está isolado de forças externas,
vale o princípio de conservação da quantidade de movi-
Se a força tiver direção constante e intensidade variável mento:
durante a interação, o impulso é numericamente igual à
soma algébrica das áreas entre o gráfico F # t e o eixo dos Qantes 5 Qdepois
abscissas.
photodisc/cid
de movimento ocorre mesmo locidades de cada um dos corpos.
que não haja conservação da
vA vB vA vB
energia mecânica. Trata-se B A
A B
de um princípio mais geral,
usado mesmo em colisões de Situação 3 Situação 4
partículas subatômicas.
Supondo vA . vB, a velocidade relativa nas situações 3 e 4 será:
Figura 4
No lançamento de um vrel 5 vA 2 vB
foguete, para que ele
se mova para cima, é
necessário expulsar uma
enorme quantidade de
gás em sentido oposto. A
Quantidade de movimento
quantidade de movimento
do sistema foguete 1 gás
em uma dimensão
se conserva. A quantidade de movimento Q de um sistema de corpos, A e
B, com quantidades de movimento QA e QB, respectivamente,
é dada por: Q 5 QA 1 QB.
Colisões unidimensionais Quando os vetores têm mesma direção, a igualdade vetorial
transforma-se numa igualdade escalar, adotando-se um
Numa colisão mecânica, supondo-se que a massa dos
eixo e projetando-se os vetores.
corpos não se altere, ocorrem duas etapas: deformação e
Assim, temos os exemplos:
restituição. Na deformação, a energia cinética dos corpos
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Q 5 mAvA 2 mBvB
matthias kulka/zefa/
corbis/latinstock
2o) QA = mAvA
QB = mBvB
A eixo
B +
adotado
Coeficiente de restituição
Velocidade relativa É a razão entre o módulo da velocidade relativa dos corpos
em uma dimensão depois da colisão e o módulo da velocidade relativa dos
corpos antes da colisão.
Analisemos cuidadosamente todas as possibilidades de
sentido de velocidades vetoriais entre duas esferas que vrel
e 5 ______
depois
colidem na mesma direção. v
relantes
Se os sentidos dos movimentos dos corpos são opostos,
o módulo da velocidade relativa corresponde à soma dos
módulos das velocidades de cada um dos corpos. Se e 5 1, a energia cinética se conserva, e a colisão é dita
perfeitamente elástica.
Se e 5 0, não ocorre restituição, e os corpos permanecem
vA vB vA vB
A B A B
unidos após a colisão. Essa colisão, na qual ocorre a maior
perda de energia cinética, é conhecida como perfeitamente
Situação 1 Situação 2 inelástica.
Se 0 , e , 1, a restituição da energia cinética é parcial, e
Para as situações 1 e 2, temos: a colisão é denominada parcialmente elástica.
No Vestibular
1. (UFRGS-RS) Um veículo de massa 500 kg, percorrendo uma O impulso que a força imprimiu ao corpo foi de:
estrada horizontal, entra numa curva com velocidade de a) 150 N 3 s c) 40 N 3 s
50 km/h e sai numa direção que forma um ângulo de 60w b) 300 N 3 s d) 20 N 3 s
com a direção inicial e com a mesma velocidade de 50 km/h.
Em unidades do Sistema Internacional, a variação da O impulso (I) da força em questão é numericamente igual
quantidade de movimento do veículo, ao fazer a curva,
em módulo, foi de, aproximadamente: à área sob o gráfico.
a) 7,0 3 10 4 4
c) 3,0 3 10 3
e) 3,0 3 10 b 3 h 10 3 30
Logo: I 5 ____
5 ______
] I 5 150 N 3 s
b) 5,0 3 104 d) 7,0 3 103 2 2
De acordo com o gráfico, a projeção F da força sobre o
Considere a figura:
Antes da curva Depois da curva corpo é sempre positiva. Logo, o valor do impulso também
y y
Qy será positivo. Portanto: I 5 150 N 3 s.
Q
Q0 60°
Qx 3. (Mackenzie-SP) Uma bola de bilhar de 100 g, com velo-
x x cidade de 8 m/s, atinge a lateral da mesa, sofrendo um
choque perfeitamente elástico, conforme mostra a figura.
Fazendo a devida conversão, a velocidade do veículo é de No choque, a bola permanece em contato com a lateral
2 1 __
__ 3
@ #
] Q 5 49.000 1 ] Q 5 7.000 kg 3 m/s
4 4
Como o choque é perfeitamente elástico, podemos escrever:
0 10 t (s)
e u
SQ
Assim: F 5 ___
St
0,8
5 ____
] F 5 10 N.
0,08
c) deslizará, em sentido oposto, com velocidade de
0,50 m/s.
que corresponde à velocidade do sistema após o choque. Para
d) deslizará, para trás, com velocidade de 2 m/s.
determinar a força trocada entre os móveis durante a colisão,
Considere a seguinte sequência de figuras com respeito à
escolhemos o corpo A e aplicamos o teorema do impulso:
interação entre o homem (H) e o menino (M):
IF 5 OSQO ] F 3 St 5 OmAv 2 mAvAO ]
vH0v=H0v=M0v=M00= 0
Fe Fe F F ] F 3 0,01 5 O0,08 3 3 2 0,08 3 12O ] F 5 72 N
M MH H M MH H M M H H
(+) (+) (+) (+) (+) (+)
Antes
Antes
da da
interação
interação Durante
Durante
a interação
a interação vM =
vM?= ? vH =vH0,25
= 0,25
m/sm/s
7. Depois
(UFMS) daUma
Depois da esfera de massa m se movimenta sobre um
interação
interação
Fe F apoio plano horizontal sem atrito com velocidade v e
M H M H choca-se frontalmente com outra, de massa 2m, que se
(+) (+) (+)
Durante a interação vM = ? vH = 0,25 m/s movimenta com velocidade 22v. Sabendo-se que a co-
Depois da interação lisão foi inelástica, a velocidade do conjunto constituído
pelas duas esferas será:
Admitindo que o sistema (homem 1 menino) seja
v v v
a) 2 __ c) 2 __
e) __
mecanicamente isolado, podemos escrever: 2 3 3
3v
b) 2 ___
d) 2v
(Qsist)depois 5 (Qsist)antes ] mMvM 1 mHvH 5 0 4
Considere a figura:
40 3 vM 1 80 3 0,25 5 0 ] 40vM 5 220 ] vM 5 20,5 m/s.
Portanto, o menino se desloca em sentido oposto ao do Antes
Antesdadacolisão
colisão Colisão
Colisãoinelástica
inelástica Depois
Depoisdadacolisã
coli
vv –2v
–2v ??
homem com velocidade de 0,5 m/s. mm 2m
2m mm2m
2m mm2m
2m
(+)(+) (+)(+)
Antes da colisão
Colisão inelástica Depois da colisão
v –2v ?
6. (UFSC) Dois carrinhos m de brinquedo,
2m A e B, de massas m 2m m 2m
(+) (+) (+)
mA 5 0,08 kg e mB 5 0,06 kg, estão se movendo ao longo
de um trilho reto e plano, com velocidade de módulos
vA 5 12 m/s e vB 5 9 m/s, conforme a figura a seguir. Após Aplicando a conservação da quantidade de movimento ao
o choque, com duração de 0,01 segundo, os carrinhos
passam a se mover juntos. sistema formado pelas duas partículas, temos:
vA vB (Qsist)antes 5 (Qsist)depois ] mv 2 4mv 5 3mV ]
A B ] V 5 2v
mAv 2 3 15 2
A A
EC 5 _____
] EC 5 ______
] EC 5 225 J B B A AB B A A
2 2 (+) (+) (+) (+)
mA m
= 2=kg2 kg mB =
mB1=kg1 kg
No choque com a mola,
Antespara que haja deformação
da colisão
A
v = 10 m/s v = –20 m/s Durante a colisão
Após a colisão
máxima, toda energia
A0
cinéticaB0 do corpo A deve ser
A B A B A B
convertida em energia potencial elástica.(+)Portanto, por (+) (+)
mA = 2 kg mB = 1 kg
conservação de energia, temos:
kx2 Dado que 0 , e , 1, trata-se de um choque parcialmente
EC 5 EP ] 225 5 ___
]
elást
2
2 3 225 elástico. Usando a definição, temos:
] x2 5 ______
] OxO 5 3 3 1022 m
5 3 105 vA 2 vB vA 2 vB
e 5 _______
] 0,5 5 __________
] vA 2 vB 5 15 (1)
vA 2 vB
0 0
10 2 (220)
9. (UFPB) Uma bola de massa 500 g e velocidade 72 km/h choca- Usando agora a conservação da quantidade
-se frontal e elasticamente com uma parede. Determinar:
a) A intensidade da variação da quantidade de movimento. de movimento do sistema, temos:
b) A intensidade do impulso da força aplicada pela parede
(Qsist)antes 5 (Qsist)depois ] mAvA 1 mBvB 5 mAvA 1 mBvB ]
sobre a bola durante a colisão. 0 0
(+) (+)
vA 2 (22vA(+)
) 5 15 ] OvAO 5 5 m/s
20 m/s
g Substituindo vA 5 5 m/s em (2), resulta:
F
vB 5 210 m/s ] OvBO 5 10 m/s
(+) (+) (+)
231 2
5 3 22
intervalo é constante, na horizontal temos: Ec 5 _____ 1 _____ ] Ec 5 11 J
depois
2 2 depois
I 5 F1 3 St ] 30 5 F1 3 2 ] F1 5 15 N Portanto, SE 5 5 J.
Na vertical, temos o peso de 20 N. Portanto, o módulo d) A colisão não foi perfeitamente elástica, pois o sistema
da resultante entre esses instantes é: não conservou a energia mecânica inicial de 16 J.
o
us
a componente paralela Pt produz o movimento de descida
po
Re
do corpo ao longo do plano.
Pt 5 P 3 sen J
Figura 3
Pt Gráfico da força de atrito em função da força aplicada.
J
PN Resultante centrípeta
Qualquer movimento uniforme de trajetória curva apre-
P
J senta uma resultante de forças não nula, denominada
resultante centrípeta. Ela garante que o corpo consiga
Figura 1 efetuar uma curva até o final. Pelo príncipio fundamental
Esquema de forças atuantes num bloco apoiado no plano inclinado. da Dinâmica, temos:
Atrito v2
Fcp 5 m 3 acp ] Fcp 5 m 3 __
R
A força de atrito tem sentido contrário ao movimento ou
à tendência de movimento do corpo. Para que um corpo
em repouso entre em movimento é necessária uma força Andrei nekrassov/shutterstock
Fat F Figura 4
As forças que atuam em cada pessoa que está no
chapéu mexicano garantem a aceleração centrípeta
para a realização do movimento curvilíneo.
Figura 2
Detalhe da região de contato da caixa com o chão, mostrando as A direção do vetor Fcp é sempre radial, e tem sentido apon-
irregularidades das superfícies. tando para o centro da trajetória.
F1 F2 F F
r
Sol m
M
Figura 7
Planeta A força de atração que o Sol exerce na Terra é que mantém nosso
planeta em órbita em torno do Sol.
r2 kg2
Segunda lei (lei das áreas): o segmento imaginário que
A partir dessa expressão, combinada com suas três leis da
une o centro do planeta ao centro do Sol (chamado raio
dinâmica, Newton pôde demonstrar as leis de Kepler e deter-
vetor) varre áreas proporcionais aos intervalos de tempo
minar o valor da constante K da lei dos períodos.
de percurso.
4s2
t K 5 _______
G 3 MSol
A1
Aceleração da gravidade
Na superfície do planeta de massa M e raio R:
t A2 A1 = A2
SSol G 3 M
g 5 ______
2
R
r 1 r 2
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Simulador: Sistemas mecânicos
A constante K depende da massa do Sol. Vídeo: Atrito estático e atrito dinâmico
No Vestibular
1. (FMIt-MG) Temos na figura um plano inclinado que faz um
ângulo J com a horizontal e sobre o qual se encontra uma é que P2 5 Px. Portanto, as respostas da questão I são,
massa M1. Suspensa por uma corda de massa desprezível,
ligando-a à massa M1, está a massa M2. respectivamente:
M2 . M1 3 sen J; M1 3 sen J . M2 e M2 5 M1 3 sen J
Pelas condições em II, verifica-se que M1 3 sen J . M2, pois:
M1
M1 3 sen J 5 40 3 0,5 5 20 . 10
Logo, o corpo M1 desce o plano inclinado em movimento
M2
acelerado.
J
Orientando a trajetória no sentido anti-horário, temos:
Desprezando os eventuais atritos, responder às questões
• para o corpo de massa M1:
que se seguem.
I. A condição para que o corpo de massa M2 desça em mo- Px . T ] Px 2 T 5 M1 3 a (1)
P F g
2s 2
] F 5 mVênus 3 h2R ] F 5 mVênus ___
T @ #
3 R C
Área BC; tBC FB
FA
A
Estrela
Substituindo os devidos valores e adotando s 5 3,14, temos:
@ 2 3 10 #
2 3 3,14 2
F 5 5 3 10 3 _______
24
7
3 1011 ] F 7 5 3 1022 N D
translação do planeta diminui à medida que ele se afasta
TB 2
Da terceira lei de Kepler, temos __
TA @ # @ #
RB 3
5 __
. Substituindo
RA
+
+ & BC
da estrela, já que AB
. Como a resultante das forças é os dados do enunciado, vem:
@ # @ # @ #
TB 2 6R 3 TB 2 TB
centrípeta, FA e FB apontam para o centro da estrela. __
5 ___
] __
5 216 ] __
5 6dll
6
TA R TA TA
11. (PUC-MG) Dois corpos celestes de massas m1 e m2 estão 14. (UFPA) Em julho de 2005 três astrônomos anunciaram à
separados por uma distância d. O módulo da força de atra- União Internacional de Astronomia a descoberta de um
ção gravitacional entre eles é F. Reduzindo-se a distância novo planeta, reconhecido como o mais distante do Sistema
Solar, localizado na constelação de Cetus, chamado tecnica-
d
para __ , a nova força gravitacional é: mente de 2003 UB313. A maior distância deste planeta ao Sol
3
é 97 UA (1 UA 7 1,5 3 108 km, que representa a distância média
F
a) __
c) 4F e) 3F Terra-Sol), enquanto Plutão tem como maior distância 49 UA.
3 A massa do novo planeta é de aproximadamente 1,7 3 1022 kg
9F e a de Plutão é de aproximadamente 1,3 3 1022 kg. O tempo
b) ___ d) 9F
4 para o novo planeta completar sua órbita em torno do Sol
Pela lei da Gravitação Universal, temos: é de 560 anos, enquanto o de Plutão é de 250 anos.
m1 3 m2
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
F 5 G _______
2
d
d A2
Com __ , a intensidade da nova forma Fe será: 2003
3 UB313
G 3 m1 3 m2
_________ m1 3 m2 B1 A1
Fe 5 5 9 3 G _______
5 9F Sol
@ #
2
d d2
__
3
B2 Plutão
12. (UFF-RJ) Os satélites artificiais são utilizados para diversos
fins, dentre eles, a comunicação. Nesse caso, adota-se, prefe- Considerando as informações do texto e a figura acima, que
rencialmente, uma órbita geoestacionária, ou seja, o satélite representa as órbitas dos planetas, julgue as afirmações:
gira ao redor da Terra em um tempo igual ao da rotação da I. A força gravitacional entre o novo planeta e o Sol é
própria Terra, não modificando sua altitude nem se afastan- menor que a força gravitacional entre Plutão e o Sol
do do equador. O Brasilsat B4 é um satélite de telecomuni- quando ambos se encontram no afélio.
cações que se encontra em uma órbita geoestacionária de II. Se no trecho A1A2 o novo planeta gasta o mesmo tempo
raio, aproximadamente, 3,6 3 104 km. Nessas condições, os que no trecho B1B2, então sua velocidade de translação
valores aproximados da velocidade e da aceleração centrí- em A1A2 é maior do que em B1B2.
peta a que está submetido são, respectivamente: III. Como o novo planeta descreve uma trajetória elíptica
a) 2,6 km/s; 1,9 3 1024 km/s2 em torno do Sol, pode-se concluir que ele obedece à
b) 5,0 3 108 km/s; 1,4 3 104 km/s2 primeira lei de Kepler.
c) 2,6 km/s; 7,4 3 1023 km/s2 IV. O período do novo planeta é 2,24 vezes maior que o
período de Plutão.
d) 5,0 3 108 km/s; 1,9 3 1024 km/s2
Estão corretas apenas:
e) 15,0 km/s; 5,4 3 105 km/s2
a) I e IV c) II e III e) II, III e IV
A velocidade do satélite em órbita geoestacionária pode
b) I, III e IV d) I e II
2s
ser obtida pela relação: v 5 h 3 R ] v 5 ___
3 R, A afirmação I é correta, já que a força gravitacional é
T
em que T 5 24 h (ou 86.400 s), já que o período de rotação inversamente proporcional ao quadrado da distância
do satélite deve ser o mesmo que o da Terra em torno do entre os corpos. UB313 tem a massa parecida com a de
seu próprio eixo. Plutão, mas a distância ao Sol é praticamente o dobro da
2s 2s
Então: v 5 ___
3 R ] v 5 ______
3 3,6 3 104
de Plutão. II é incorreta, pois a distância percorrida no
T 86.400
Adotando s 5 3,14, obtemos: v 5 2,6 km/s trecho A1A2 é menor do que no trecho B1B2. III é correta, e
Para o cálculo da aceleração centrípeta, utilizamos a corresponde ao enunciado da primeira lei; finalmente, IV é
2
v 2
(2,6)
relação: acp 5 __
] acp 5 _______
] acp 7 1,9 3 1024 km/s2 correta pelo seguinte resultado: 560 4 250 5 2,24.
R 3,6 3 104
F2
Pressão em líquidos
Figura 1
Os líquidos em equilíbrio estático exercem pressão no
b) Método das projeções fundo do recipiente que os contém. Essa pressão não
Considerando o sistema cartesiano Pxy, temos: depende nem do formato nem do tamanho do recipiente,
projeções em x: mas da altura da coluna líquida h. A pressão da coluna
líquida sobre os pontos que estão no fundo do reci-
F1 2 F3 3 sen J 5 0 ] F1 5 F3 3 sen J
piente é dada por pH 5 d 3 g 3 h, em que pH é a pressão
projeções em y: hidrostática, d a densidade do líquido, g a aceleração
F3 3 cos J 2 F2 5 0 ] F2 5 F3 3 cos J da gravidade local, e h a altura da coluna líquida.
A pressão total nos pontos de fundo do recipiente é a soma
da pressão atmosférica com a pressão da coluna líquida:
Momento de uma força em
relação a um ponto p 5 patm 1 dgh
Figura 3
De p1 5 p2, vem:
h
dA 3 hA 5 dB 3 hB hA
A hB
(1) (2)
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Figura 4 Figura 6
Tubo em “U”, no qual Esquema mostrando a distribuição das forças aplicadas em
B
são colocados dois diferentes pontos do objeto, de acordo com a profundidade.
líquidos imiscíveis.
Princípio de Arquimedes
Princípio de Pascal
Todo corpo total ou parcialmente imerso num fluido e
e prensa hidráulica que se encontra em equilíbrio estático recebe uma força
O princípio de Pascal afirma: vertical para cima, cujo módulo equivale ao peso da porção
Um acréscimo de pressão em um ponto de um dado fluido de líquido deslocada pelo corpo.
é transmitido integralmente a todos os pontos desse
fluido.
E 5 dL 3 Vdeslocado 3 g
Assim, numa prensa hidráulica, êmbolos com áreas diferen-
tes suportam a mesma pressão. Logo, as forças exercidas
pelos êmbolos têm de ser diferentes.
Equilíbrio de corpos flutuantes
F1 F2 De E 5 P, vem: E
p1 5 p2 ] __
5 ___
A1 A2
dlíquido 3 Vimerso 5 dcorpo 3 Vcorpo
Figura 7 P
F1 No equilíbrio: E 5 P
F2
A1 A2
matthias kulka/zefa/corbis/corbis/latinstock
Figura 8
A porção submersa de
um iceberg tem volume
Figura 5 muito maior que sua
Esquema de elevador hidráulico usado em oficinas. parte emersa.
ESTÁTICA E HIDROSTÁTICA 51
No Vestibular
1. (Fuvest-SP) Um bloco de peso P é suspenso por dois fios 2. (Mackenzie-SP) Um quadro, pesando 36,0 N, é suspenso
de massa desprezível, presos a paredes em A e B, como por um fio ideal preso às suas extremidades. Esse fio se
mostra a figura. apoia em um prego fixo à parede, como mostra a figura.
2L 40 cm 40 cm
B
30 cm
L
L
P
Desprezados os atritos, a força de tração no fio tem in-
tensidade de:
Pode-se afirmar que o módulo da força que tensiona o fio a) 20,0 N d) 27,5 N
6. (UFPE) Qual a força, em newtons, que deve suportar cada
4. (UFPA) Em uma sala de aula um professor de Física propôs mm2 da área da parede de um submarino projetado para
um problema experimental aos alunos: calcular o valor de trabalhar submerso em um lago a uma profundidade
uma massa m desconhecida, usando massas de valores máxima de 100 m, mantendo a pressão interna igual à
conhecidos, uma haste uniforme, um apoio F e dois pra- atmosférica?
tos iguais. Uma equipe de alunos solucionou o problema (Dado: densidade da água 5103 kg/m3)
equilibrando a massa m, colocada no prato A, com outra
massa conhecida m1, colocada no prato B (situação 1). Em A pressão (p) que a parede externa do submarino deve
seguida, transferiu a massa m para o prato B e a equili-
brou com outra massa conhecida m2, colocada no prato suportar corresponde à pressão hidrostática, dada por:
A (situação 2), sem alterar a posição de F.
p 5 dgh ] p 5 103 3 10 3 100 ] p 5 106 N/m2
Situação 1
Sabendo que 1 m2 corresponde a 106 mm2, reescrevemos:
F
m m1 p 5 106 N/m2 5 1 N/mm2.
h h d1
4
A
B
11. (UFPA) Um corpo, totalmente imerso num líquido em
equilíbrio, recebe deste um empuxo igual:
As alturas de suas colunas são indicadas. Portanto a re-
lação entre as densidades dos dois líquidos é: a) ao volume da porção líquida deslocada.
a) d1 5 d2. c) d1 5 4d2. b) a seu próprio peso.
b) d1 5 2d2. d) d1 5 8d2. c) à massa da porção líquida deslocada.
d) a seu peso aparente.
No nível de separação dos dois líquidos, a pressão nos dois
e) ao peso da porção líquida deslocada.
ramos do tubo deve ser igual. Pelo teorema de Stevin: Pelo teorema de Arquimedes, todo corpo mergulhado em
h
pA 5 patm 1 d2gh e pB 5 patm 1 d1g __
um fluido em equilíbrio recebe a ação da força empuxo,
4
Logo, temos: de intensidade igual à do peso do fluido deslocado.
h d1
pA 5 pB ] patm 1 d2gh 5 patm 1 d1g __
] d2 5 __
4 4
ou, ainda, d1 5 4d2
Convecção
Ocorre em fluidos e envolve o transporte de matéria por
meio de correntes de convecção.
Figura 2
Fotografia térmica de
um casal, mostrando cores
diferentes em regiões
com diferentes temperaturas.
Haverá transferência de calor
das regiões mais quentes
(avermelhadas) para as mais
Figura 1 frias (verdes e azuladas). A Figura 4
Termômetro de máxima e transferência cessará apenas As moléculas do líquido na parte de baixo do recipiente
mínima, que indiretamente está quando a temperatura de estão sendo aquecidas por condução. As porções mais
medindo o grau de agitação das ambos for igual e homogênea quentes das regiões inferiores, tendo sua densidade
moléculas do ar ambiente. por todo o corpo. diminuída, sobem. As porções mais frias da região
superior, tendo maior densidade, descem. Formam-se,
assim, as correntes de convecção.
Processos de propagação
O processo de convecção é mais rápido que o de condução
de calor e tem mais aplicações práticas, por exemplo, em aparelhos
de ar condicionado e geladeiras. A fervura de alimentos em
Condução panelas também obedece a esse princípio.
É o principal processo de propagação de calor em sólidos
cristalinos. As moléculas com temperatura maior vibram
mais, e sua vibração é transmitida às moléculas vizinhas.
Irradiação
Como o número de moléculas no sólido é muito grande, o A irradiação é o único processo de transmissão de calor
processo é relativamente lento. Uma característica impor- que permite transportar energia no vácuo. Isso se dá por
tante desse processo é que o transporte de energia pode meio de ondas eletromagnéticas, principalmente na faixa
realizar-se sem o transporte de matéria. de frequência do infravermelho (irradiação térmica).
yellowj/shutterstock
Nomes e respectivas temperaturas dos pontos fixos:
Celsius: 0 wC e 100 wC
Fahrenheit: 32 wF e 212 wF
m Kelvin: 273 K e 373 K
Figura 5
A luz do Sol atinge a Terra após percorrer o vácuo. Celsius e Kelvin JC 5 TK 2 273
J
jolin/shutterstock
a x
Figura 6
A estufa de plantas impede a radiação b
J 5 ax 1 b , em que a 5 tg a
infravermelha de escapar para o exterior.
Figura 7
O efeito estufa é essencial para manter a temperatura mé-
Reta que associa as grandezas J (temperatura) e x
dia da Terra em torno de 15 wC. Do contrário, a média estaria (outra grandeza física).
por volta de 210 wC, o que impediria a água de permanecer na
fase líquida na superfície, comprometendo enormemente a Os diversos tipos de termômetros se diferenciam exata-
biodiversidade no planeta. O principal gás que regula o efeito mente pela propriedade utilizada na medição. O termômetro
estufa é o dióxido de carbono (CO2). clínico, por exemplo, mede a dilatação de uma coluna de
Para que o processo continue estável, a composição e a mercúrio no interior de um bulbo de vidro. Já um termômetro
quantidade dos gases estufa nas altas camadas atmosféricas de lâmina bimetálica funciona baseado na diferença de dila-
deve se manter aproximadamente constante com o passar tação entre os dois metais que compõem a lâmina.
dos séculos. Mas, com a Revolução Industrial nos últimos
200 anos, a humanidade passou a emitir uma quantidade
sports illustrated/getty images
Escalas termométricas
Pontos fixos
Para graduar uma escala termométrica, necessitamos de Figura 8
duas referências, fáceis de reproduzir, chamadas pontos A lâmina bimetálica no interior desse termômetro possui
a forma de uma espiral, cuja ponta está afixada na seta do
fixos. As mais comuns são o ponto do gelo (temperatura mostrador. Conforme os dois materiais são aquecidos, se
de fusão do gelo, sob pressão normal) e o ponto do vapor dilatam diferentemente, e a lâmina se curva para o lado do que
(temperatura de ebulição da água, sob pressão normal). sofre maior dilatação; assim, o ponteiro gira no sentido horário.
CALOR E TEMPERATURA 57
No Vestibular
c) para que o mercúrio passe pelo estrangulamento do III. Incorreto. Aqui o aluno confunde os conceitos de
tubo capilar.
energia em trânsito (calor) e calor específico.
d) devido à diferença entre os valores do calor específico
do mercúrio e do corpo humano.
e) porque o coeficiente de dilatação do vidro é diferente 3. (Unitau-SP) Indique a alternativa que associa correta-
do coeficiente de dilatação do mercúrio. mente o tipo predominante de transferência de calor que
O intuito da enfermeira é o de medir a temperatura do ocorre nos fenômenos, na seguinte sequência:
• Aquecimento de uma barra de ferro quando sua extre-
corpo do paciente. Para isso, o termômetro e o corpo
midade é colocada numa chama acesa.
precisam entrar em equilíbrio térmico, fenômeno que • Aquecimento do corpo humano quando exposto ao sol.
95
32
0 100 JC (oC)
0
Um termômetro graduado na escala Celsius indica uma 60
O
C
temperatura de 20 wC. –5
I. Correta. É imediata, a partir da leitura do gráfico. convectivas, e implica menor consumo de energia da
jolin/shutterstock
-Bretanha acreditam 30 ºC
que é hora de desenvol- Válvula
ver uma solução técnica
rápida para mudanças
climáticas.
Com o uso de tubos
verticais gigantescos,
as águas da superfície Tubo
e das profundezas do
mar seriam misturadas
para fertilizar algas, que
absorveriam CO2 da at- 3 ºC
mosfera.
Além dos problemas ambientais causados por esses fornos,
Em meio ao oceano, o tubo vertical oscila verticalmente a questão relativa às condições altamente insalubres e desu-
de tal forma que, em seu movimento descendente, abre-se manas a que os trabalhadores são submetidos é preocupante.
uma válvula que captura água das profundezas. O fluxo de A enorme temperatura a que chegam tais fornos propaga
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
água é garantido cada vez que o tubo oscila. As águas frias uma grande quantidade de calor para os corpos dos traba-
do fundo do mar são ricas em nutrientes. Para promover a lhadores que exercem suas atividades no seu entorno.
mistura da água, os canos flutuariam livremente, criando Com base nas informações referidas no texto acima,
um fluxo de água de 100 a 200 metros de profundidade para analise as seguintes afirmações:
a superfície.
I. O gás carbônico (CO2) emitido pelos fornos é um dos
Uma das formas de vida que podem se beneficiar do uso
agentes responsáveis pelo aumento do efeito estufa
dos oceanos é o salp, um micro-organismo que excreta car-
na atmosfera.
bono em fezes que se depositam no fundo do mar, talvez
II. Nas paredes do forno de argila o calor se propaga pelo
armazenando carbono lá, por milênios. Outra vantagem de
processo de convecção.
diminuir a temperatura das águas na superfície em regiões
III. O calor que atinge o trabalhador se propaga predomi-
como o Golfo do México poderia ser uma redução do núme-
nantemente através do processo de radiação.
ro de furacões, que precisam de águas mais aquecidas para
IV. O deslocamento das substâncias responsáveis pelo
se formar.
efeito estufa é consequência da propagação do calor
Os canos no oceano podem estimular também o cresci-
por condução.
mento de micro-organismos que produzem sulfureto de
Estão corretas somente:
dimetilo, uma substância que contribui para a formação
de nuvens sobre o oceano, refletindo a luz do sol para a) I e II c) II e III e) II e IV
fora da superfície da Terra e ajudando na refrigeração do b) I e III d) III e IV
planeta. I. Correta. O gás carbônico emitido de processos
BBC Brasil. (Adaptado.)
industriais é um dos principais gases-estufa.
Na reportagem original da BBC de Londres, o texto trazia II. Incorreta. O principal processo de propagação de calor
os valores de temperatura originalmente escritos na es-
cala Fahrenheit. Nessa escala, a variação de temperatura nas paredes do forno é a condução.
entre a água próxima à superfície e a água da profundi-
dade que o extremo do cano atinge é, em wF: III. Correta. A radiação térmica é o principal processo, pois
a) 14,4 c) 45,0 e) 59,0
o ar é relativamente ruim para propagar o calor por
b) 25,2 d) 48,6
A variação da temperatura em wF se relaciona com a condução; além disso, por convecção, a massa de ar
SJC SJF
variação em wC segundo a relação: ____
5 ____
. quente tende a subir, em vez de atingir o trabalhador
5 9
Para a variação de 27 wC mostrada na figura, temos então: no solo.
27 SJF 243
5 ____
___ ] SJF 5 ____
] SJF 5 48,6 wF IV. Incorreta. A ascensão das massas gasosas aquecidas,
5 9 5
nas quais se encontram as substâncias responsáveis
pelo efeito estufa, ocorre por convecção.
J0 L0
Dilatação volumétrica
J L Ocorre quando todas as dimensões do sólido sofrem
dilatações mensuráveis após aquecimento. A expressão
SL matemática da dilatação volumétrica é análoga às an-
teriores, seguindo a lógica do processo, e a mudança no
Figura 1 coeficiente pode ser compreendida em termos didáticos
A dilatação foi muito exagerada para fins didáticos. Nos sólidos, o efeito se imaginarmos a independência de cada dimensão em sua
é quase imperceptível no caso de variações na temperatura ambiente.
respectiva dilatação.
Dilatação superficial SV 5 V0 3 D 3 SJ
Ocorre se duas dimensões (o comprimento e a largura)
apresentam alterações consideráveis quando o corpo é
submetido a variações de temperatura. A expressão ma- O coeficiente de dilatação volumétrica do material D é tal
temática da dilatação superficial é análoga à da dilatação que, com boa aproximação, D 5 3a.
linear, com mudança apenas no coeficiente de dilatação
do material:
J0
SA 5 A0 3 d 3 SJ
J
SA
Ai Ai Dilatação dos líquidos
Os líquidos ocupam um volume delimitado pelo frasco que
os contém. Portanto, sua dilatação será sempre volumétrica.
J0 Mas como o frasco também se dilata, estamos diante de três
J dilatações volumétricas simultâneas: a real do líquido, a do
Figura 2 frasco e a aparente.
Frasco: SVF 5 V0 3 DF 3 SJ
Dlíq 5 DF 1 Dap
J0
Figura 7
Aspecto da rede cristalina do gelo. As pontes de hidrogênio estão
representadas por hastes brancas, ligando um átomo de hidrogênio
(em azul) com um átomo de oxigênio (em vermelho) da molécula vizinha.
Como o comprimento da ponte de hidrogênio é maior que o de uma
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
0 4 J (oC)
Figura 6
Variação do volume da água em função da temperatura, sob pressão
normal.
No Vestibular
1. (Uema) Um arame de aço, dobrado conforme a figura, Podemos afirmar que, ao final do processo de aquecimento,
está engastado no teto, no ponto A. Aumentando-se a sua a figura formada pelas hastes estará mais próxima de um:
temperatura de maneira homogênea, a extremidade B a) quadrado d) trapézio retângulo
terá um deslocamento que será mais bem representado b) retângulo e) trapézio isósceles
por qual dos vetores?
c) losango
Os coeficientes de dilatação do aço e do alumínio são
A
diferentes. Com isso, a figura final certamente não será
a
regular como o quadrado, o losango ou o retângulo. Como
B o coeficiente do alumínio é maior que o do aço, a parte de
a baixo dilatará mais que a de cima. Nas laterais, por outro lado,
a dilatação será igual, o que resulta em hastes simétricas.
b) d)
Alumínio
SLf 5 L0 3 a 3 SJ ]
] 1 5 1.000 3 a 3 (80 2 35) ]
1
_________
] a 5 1.000 3 45 7 22 3 1026 wC 21 Nessa figura, o trilho de aço possui 50 m de comprimento
a uma temperatura de 20 wC. Esse trilho é usado para servir
Dos metais listados, o de coeficiente próximo do valor de estrutura a uma ponte, numa região onde a tempera-
tura máxima pode chegar aos 42 wC, é fixado, à esquerda
obtido é o alumínio. da ponte, e pode se expandir livremente à sua direita. O
engenheiro sabe que o coeficiente de dilatação do aço
é 11 3 1026 wC21 e que, devido ao efeito de dilatação, tem
5. (UCPel-RS) Duas barras A e B com coeficientes de dilatação
que deixar um vão x entre a ponte e a estrada. Com base
linear aA e aB, respectivamente, apresentam comprimen-
nessas informações, faça o que se pede.
tos iniciais diferentes, a 0 wC. O da A é o dobro do da B.
As barras, ao sofrerem igual aumento de temperatura, a) Determine a medida do vão deixado pelo engenheiro.
apresentam igual dilatação linear. Pode-se afirmar que: Expresse o resultado em milímetros.
aB aB O vão será inteiramente preenchido se o trilho atingir a
a) aA 5 2aB c) aA 5 ___
e) aA 5 ___
2 3
b) aA 5 aB d) aA 5 3aB temperatura de 42 wC:
Se o comprimento inicial da barra A é o dobro da de B,
SL 5 L0 3 a 3 SJ ]
para a barra A: SL 5 2L 3 aA 3 SJ (I)
] x 5 50 3 103 3 11 3 1026 3 (42 2 20)
Para a B: SL 5 L 3 aB 3 SJ (II)
] x 5 12,1 mm
aB
Igualando-se (I) e (II): 2L 3 aA 3 SJ 5 L 3 aB 3 SJ ] aA 5 ___
2
b) Explique se a medida do vão, deixado pelo engenheiro,
6. (Ufes) Quer-se encaixar um rolamento cilíndrico, feito de seria suficiente para um trilho de uma liga metálica de
aço, em um mancal cilíndrico, feito de liga de alumínio. 15 3 1026 wC21.
O coeficiente de dilatação linear da liga de alumínio vale O vão calculado no item anterior não seria suficiente
25,0 3 1026 wC21. À temperatura de 22 wC, o rolamento tem
o diâmetro externo 0,1% maior que o diâmetro interno do para o trilho de uma liga com coeficiente de dilatação
mancal. A temperatura mínima à qual o mancal deve ser
aquecido, para que o rolamento se encaixe, é: maior, já que ele foi projetado para ser inteiramente
a) 20 wC. c) 42 wC. e) 62 wC.
preenchido, no caso do item a. Uma forma de
b) 40 wC. d) 60 wC.
Sl 5 l0 3 a 3 SJ ] 0,001 3 l0 5 l0 3 25 3 1026 (Jf 2 22) ] acomodar a dilatação da nova liga seria deixar um vão
0,001
] (Jf 2 22) 5 ________
] Jf 5 62 wC maior desde o início, como margem de segurança.
25 3 1026
a) Se a reta D representar a glicerina, então a reta C pode Dado: Considere que o coeficiente de dilatação linear do
representar o álcool etílico ou o petróleo. silício é igual a 5,0 3 1026 wC21.
b) Se a reta B representar o álcool etílico, então a reta C Com base nessas informações, pode-se afirmar que o
pode representar o mercúrio ou a glicerina. número de estrelas detectado depois do resfriamento é
c) As retas C e D representam uma única substância. de aproximadamente:
d) A reta A pode representar qualquer uma das substân- a) 5.005 estrelas c) 4.500 estrelas
cias da tabela. b) 5.055 estrelas d) 4.995 estrelas
A inclinação das retas está diretamente ligada ao valor dos A área inicial é reduzida com o resfriamento. Como o
coeficientes de dilatação volumétrica das substâncias. A número de estrelas observadas é proporcional à área do
reta A representa uma substância que se contrai à medida CCD, necessariamente esse número será menor, a uma
que é aquecida – ou seja, com coeficiente negativo para temperatura mais baixa. Isso descarta as alternativas a e b.
esse intervalo. Logo, d é falsa. As retas C e D não podem SA 5 A0 3 d 3 SJ 5 4 3 2 3 5 3 1026 3 (280 2 20) ]
representar a mesma substância, pois os coeficientes de ] SA 5 4 3 1023 5 0,004 cm2
dilatação são distintos. Assim, c é falsa. A nova área será A2 5 A0 2 SA 5 4 2 0,004 5 3,996 cm2
Se a reta B corresponde ao álcool, a reta C corresponde Fazendo a proporção, temos:
a uma substância de igual coeficiente de dilatação – não 4 cm2 5.000 estrelas
pode ser nem o mercúrio nem a glicerina. Portanto, b é 3,996 cm2 n estrelas
falsa. ] n 5 4.995 estrelas
Assinale a alternativa correta. volume aparente dada por: SVap 5 V0 3 Dap 3 SJ, em que, a
líq.
Portanto:
avaliar a afirmação IV, calculemos a variação de volume do SVap 5 V0 3 Dap 3 SJ 5 2 3 102 3 1,4 3 100 ] SVap 5 2,8 cm3
líq.
Capacidade térmica
Bochkarev/Shutterstock
É costume definir também a grandeza capacidade térmica
de um corpo C como a relação entre a quantidade de calor Q
trocada e a corresponde variação de temperatura SJ:
Q
C 5 ___
SJ
De Q 5 m 3 c 3 SJ, vem:
C5m3c Figura 2
A temperatura da água não
se altera enquanto ela muda
Os recipientes nos quais realizamos as experiências
da fase sólida para a líquida.
envolvendo trocas de calor são chamados calorímetros.
Normalmente, a grandeza relevante num calorímetro é a sua
capacidade térmica. Num calorímetro ideal, o isolamento tér- Curvas de aquecimento
mico com o meio externo seria perfeito (paredes adiabáticas)
e a capacidade térmica, nula. É o diagrama que mostra a temperatura do corpo em função
da quantidade de calor absorvida.
Sciencephotos/Alamy/other images
Temperatura
PE
Figura 1 Figura 3
Calorímetro Os patamares horizontais
didático simples. representam as transições
Existem suportes de fase da substância. As
para a fixação de temperaturas indicadas
um termômetro, PF por PF e PE representam,
de um agitador, respectivamente, os
e contatos para Quantidade de calor pontos de fusão e ebulição
a passagem de da substância, nessa
corrente elétrica. determinada pressão.
as três fases.
Ponto crítico (PC): ponto na curva CV, com temperatura a
partir da qual o vapor passa a ser chamado de gás.
O gás é a fase na qual não ocorre mais condensação por Água Pás em rotação elevam a
compressão isotérmica. temperatura da água
Figura 6
P P Esquema do aparato experimental de Joule.
CF CF
PC PC Em notação moderna, podemos resumir o resultado de
L L Joule como:
S S
CV Figura 4
CV 1 cal 7 4,186 J
PT Diagrama de fase de uma
Gás PT Gás
CS substância típica, como o CO2.
V CS V
A maioria das substâncias A descoberta de Joule representou a confirmação teórica
segue um comportamento
J que viabilizou o uso de máquinas a vapor na conversão de
semelhante. J
energia térmica em energia mecânica. A partir da década
CF P de 1840, a industrialização do mundo desenvolvido acelerou,
CF
PC e a física cumpriu o importante papel de embasar melhorias
PC
nos dispositivos utilizados.
L L
S
CV
Mauritius/Mauritius/latinstock
CV
PT Gás PT Gás
Figura 5
V CS V Existem outras substâncias
que seguem o comportamento
J J da água.
Trocas de calor
Se colocarmos diversos corpos a temperaturas distintas
no interior de um calorímetro, eles trocarão calor até que
se atinja um novo equilíbrio térmico. Supondo desprezível
a troca de calor com o exterior do sistema, podemos es-
crever: Figura 7
A locomotiva a vapor, com as melhorias no rendimento da conversão
∑
de energia térmica em mecânica, é o símbolo da revolução nos
Q1 1 Q2 1 Q3 1 ... 1 Qi 5 0 ou, resumidamente, Qi 5 0 transportes de carga e de passageiros, ocorrida na Europa em 1840.
i
Portanto, se dois ou mais corpos trocam calor entre si, a soma Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br/
Vídeo: Calor sensível e calor latente
algébrica das quantidades de calor trocadas pelos corpos, Simulador: Calorímetro
até o estabelecimento do equilíbrio térmico, é nula. Animações: A experiência de Joule e Diagramas de fase
No Vestibular
1. (Fuvest-SP) Um amolador de facas, ao operar um esmeril, é 3. (UFMG) O gráfico a seguir mostra como variam as tem-
atingido por fagulhas incandescentes, mas não se queima. peraturas de dois corpos A e B, cada um de massa igual
Isso acontece porque as fagulhas: a 100 g, em função da quantidade de calor absorvida por
a) têm calor específico muito grande eles. Os calores específicos dos corpos A (cA) e B (cB) são,
respectivamente:
b) têm temperatura muito baixa
c) têm capacidade térmica muito pequena t (oC)
d) estão em mudança de estado
e) não transportam energia 75 A B
As fagulhas de um esmeril, apesar de apresentarem altas
50
temperaturas, não queimam a pele do amolador porque
têm pequena capacidade térmica, isto é, elas cedem 25
b) A energia mecânica inicial do sistema corresponde à Portanto, o calor específico da substância no estado
Q 1.000
energia cinética inicial do gelo. Portanto: líquido é: c 5 _____
5 ______
] c 5 0,5 cal/g wC.
mSJ 50 3 40
mv2 640
Ecin 5 Emec ] ____
inicial
5 320 ] v2 5 ____
] OvO 5 8 m/s.
2 10
6. (Vunesp) Na cozinha de um restaurante, há dois caldei-
c) A partir de DFat5 2320 J, temos: rões com água, um a 20 wC e outro a 80 wC. Quantos litros
se devem pegar de cada um, de modo a resultarem, após
Fat Ss cos 180w 5 2320 ] Fat 3 50 3 (21) 5 2320 ] mistura, 10 litros de água a 26 wC?
sobre o bloco de gelo. Pelo princípio das trocas de calor, temos: Q1 1 Q2 5 0. Ou seja:
Qágua 1 Qlatente
gelo 1 Qcal 1 Qgelo 5 0 ]
A figura representa um arranjo experimental similar àquele
] 250 3 1 3 (10 2 50) 1 m 3 80 1 42,5 3 (10 2 50) 1 utilizado por Joule para demonstrar que é necessário trans-
formar aproximadamente 4,2 J de energia mecânica para
1 m 3 1 3 (10 2 0) 5 0 ] se obter 1 cal. Deixando-se cair um corpo de peso 50,0 N,
20 vezes, de uma determinada altura, um sistema de pás
] 210.000 1 80 3 m 2 1.700 1 10 3 m 5 0
entra em rotação, agitando 1,0 kg de água contida no reci-
piente isolado termicamente, variando a temperatura da
] m 5 130 g
água de 1,5 wC. Desprezando-se os efeitos de forças dissi-
pativas, a capacidade térmica do recipiente e sabendo-se
10. (Ufac) O calor de fusão do gelo é de 80 cal/g. Qual o tempo que o corpo cai com velocidade praticamente constante
mínimo necessário para fundir 500 g de gelo a 0 ºC, se o e que o calor específico da água é de 1,0 cal/g wC, é correto
gelo absorve em média 800 cal/s? afirmar que a altura inicial do corpo é igual, em m, a:
a) 5 s c) 20 s e) 50 s a) 6,3 c) 10,0 e) 15,0
b) 10 s d) 40 s b) 8,0 d) 13,0
Para fundir 500 g de gelo, necessitamos de: A energia potencial da queda do corpo é convertida em
Q 5 mL ] Q 5 500 3 80 ] Q 5 40.000 cal energia térmica para aquecer 1 kg de água:
Usando a informação do fluxo médio dada no enunciado: 20 3 m 3 g 3 h 5 4,2 3 mágua 3 c 3 SJ ]
Q 40.000
A 5 ___
] 800 5 ______
] St 5 50 s ] 20 3 50 3 h 5 4,2 3 1.000 3 1 3 1,5 ]
St St
] h 5 6,3 m
incluir a conversão de calorias para joules na energia Apesar de sofrer fusão a 0 wC, não podemos garantir que B
térmica, temos: necessariamente é água pura apenas por isso.
m 3 c 3 SJ 4 3 1.000 3 1 3 (J 2 22)
Pot 5 _________
] 0,80 3 200 5 ___________________
] A fase final de A é uma coexistência entre fase líquida e
St 30 3 60
] J 5 94 wC vapor, ambos à mesma temperatura. Portanto, e é falsa.
Finalmente, o calor de vaporização de B é maior que o de
C, pois o segundo patamar horizontal (vaporização) de B é
mais extenso que o de C.
P
Trabalho em
1 2 V1 V2
__
5 ___
transformações gasosas
T1 T2
Isobárica: D 5 P 3 SV
Isométrica: D 5 0
Figura 2
Diagrama P # V de uma Outras: o trabalho é numericamente igual à área sob o
V1 V2 V transformação isobárica. diagrama P # V
Sinal do trabalho Assim, uma máquina térmica sempre opera com duas
fontes térmicas: a fonte quente, de onde retira calor para
Expansão (SV . 0): D .0
convertê-lo parcialmente em trabalho; e a fonte fria, para
Compressão (SV , 0): D , 0 onde rejeita calor, que não pôde ser aproveitado na realização
Ciclos: sentido horário: D . 0; do trabalho.
sentido anti-horário: D , 0
Fonte quente (T1)
Energia interna do gás ideal Q1
A variação da energia interna do Máquina
3
gás ideal depende diretamente SU 5 __
n 3 R 3 ST térmica
Trabalho útil
2 D
da variação de temperatura.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Q2
Fonte fria (T2)
Transformação adiabática Ambiente
É a transformação na qual o sistema não troca calor com Figura 6
o meio externo. Assim, Q 5 0. Uma forma de obter trans- Esquema de máquina térmica. A segunda lei garante que há perda de
formações quase adiabáticas é realizar expansões ou calor na realização de trabalho.
compressões bem rápidas; desse modo, não há tempo de
ocorrer troca de calor. Rendimento de máquinas térmicas
P
A B
P1 ODO OQ2O
saspartout/shutterstock
P2
2
V1 V2 V Ciclo de Carnot
Figura 5 Carnot descobriu o ciclo teórico capaz de fornecer o má-
A) Diagrama P # V de uma transformação adiabática (linha cheia) ximo rendimento para uma máquina térmica.
comparada a uma isoterma (linha tracejada); B) A expansão de
aerossol, por ser rápida, simula bem esse tipo de transformação.
P
Sinais de SU e Q V
Figura 7
Gás recebe calor: Q . 0 O ciclo de Carnot compreende duas transformações isotérmicas (linhas
Gás cede calor: Q , 0 azuis) e duas transformações adiabáticas (linhas vermelhas).
Aquecimento: ST . 0 ] SU . 0
Resfriamento: ST , 0 ] SU , 0 Rendimento do ciclo de Carnot
Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br/
T2
Animações: Primeira lei da Termodinâmica e Segunda lei da g 5 1 2 ___
, em que T é a temperatura em kelvins.
Termodinâmica T1
Simulador: Transformações dos gases
GASES E TERMODINÂMICA 75
No Vestibular
1. (UFPR) Considere um gás ideal sendo submetido a diversos 2. (UFMG) Um gás ideal, num estado inicial i, pode ser levado
processos termodinâmicos a partir de um mesmo estado a um estado final f por meio dos processos I, II e III, repre-
inicial. Sobre essa situação, é correto afirmar: sentados neste diagrama de pressão versus volume:
(01) Se o processo for isométrico (isocórico), o trabalho
P
realizado pelo gás será nulo.
(02) Se o processo for uma expansão isotérmica, haverá i I
uma diminuição da pressão do gás.
(04) Se o processo for isotérmico, a energia interna do gás
permanecerá constante. III
(08) A temperatura atingida pelo gás no estado final não II
depende do processo escolhido.
(16) Se o processo for adiabático, o gás trocará calor com f
o meio externo.
v
(32) Se o volume for diminuído, num processo isobárico,
haverá aumento da temperatura do gás.
Sejam DI, DII e DIII os módulos dos trabalhos realizados pelo
(01) Correta. Num processo isométrico, o trabalho é nulo, gás nos processos I, II e III, respectivamente. Com base
nessas informações, é correto afirmar que:
pois não há deslocamento da massa gasosa.
4. (UFRR) Um mol de gás ideal realiza o processo cíclico ABCD 6. (UFS-SE) Considere as transformações A p B p C p A de um
representado a seguir no gráfico de P # V: gás, representadas no diagrama, e analise as afirmações.
P (105 Pa)
Pressão
A B
9 A
P
P
B
3 C
1 C
D
0,03 0,06 V (m3) 0 V V Volume
3
O rendimento da máquina que utiliza esse ciclo é de 0,8. O
trabalho no ciclo e o calor fornecido ao gás, em quilojoules,
(01) De A p B, o trabalho realizado pelo gás é nulo.
valem respectivamente:
(02) A energia interna do gás é a mesma nos estados A e B.
a) 24 e 30 c) 54 e 42 e) 16 e 20 2
(04) De B p C, o trabalho realizado pelo gás vale 2 __ pV.
b) 8 e 10 d) 12 e 16 9
(08) De C p A, o gás cede calor ao ambiente.
O ciclo está orientado no sentido horário e, portanto, D . 0. (16) No ciclo ABCA, o ambiente realiza trabalho sobre o gás.
Dê como resposta a soma dos números que precedem as
Usando a propriedade de que D & Área, temos:
afirmações verdadeiras.
D 5 3 3 1022 3 8 3 105 5 24 3 103 ] (01) Incorreta. Com base no gráfico, há variação de volume
] D 5 24 kJ na transformação A p B. Portanto: D % 0.
p
D & Área ] D & __
3
V
V 2 __@ 3 # p 2V
] D & __
3 ___ ]
3 3
2
] D & __ pV
9 8. (Fuvest-SP) O gráfico a seguir representa duas transfor-
Como, nesse trecho, o gás sofre uma compressão, mações sofridas por uma determinada massa de gás
perfeito:
2
temos D , 0. Logo: D 5 2 __ pV.
9
P (N/m2)
(08) Incorreta. Nesse caso, temos uma transformação
0 V0 3V0 V
a) 840 e 360 d) 1.400 e 600 O rendimento de uma máquina que opera segundo o ciclo
b) 1.000 e 1.000 e) 700 e 1.300 T2
de Carnot pode ser calculado como segue: g 5 1 2 __
,
c) 500 e 1.500 T1
Temos: T1 5 400 K, T2 5 280 K, Q1 5 1.200 J e Q2 a em que T2 e T1 são, respectivamente, as temperaturas das
quantidade de calor rejeitada para a fonte fria. fontes fria e quente na escala Kelvin. Convertendo Celsius
Como a máquina opera segundo o ciclo de Carnot, vale a em Kelvin temos:
T1 5 227 1 273 ] T1 5 500 K
relação: TK 5 TC 1 273 ]
Q2 T2 T2 3 Q1 __________ T2 5 273 1 273 ] T2 5 200 K
280 3 1.200
___ 5 __
] Q2 5 ______
5 ]
Q1 T1 T1 400
] Q2 5 840 J Portanto:
T1 200
O trabalho realizado pela máquina, por sua vez, pode ser g 5 1 2 __
] g 5 1 2 ____
]
T2 500
calculado como segue: ] g 5 0,6 5 60%
p p’
Fontes luminosas
Raios particulares
Objeto Imagem p 5 pe Incidência no centro de curvatura
F V C
p p´
C F
Translação e rotação
Incidência no foco
de um espelho plano
O Normais ao espelho
F V V C
C F
E1
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
sentido
d i i
E2
a E1
r r Incidência em direção paralela ao eixo principal
I1
o
sentid
x f a
sentido
I2 E2 F V V C
Figura 3 Figura 4 C F
Na translação, a posição da Na rotação, podemos demonstrar
imagem se afasta o dobro que o ângulo de giro da imagem
da distância percorrida pelo é o dobro do ângulo de giro do
espelho. Isso significa que espelho. Isso significa que f 5 2a.
x 5 2d. Equação de Gauss
Podemos relacionar a posição do objeto p com a posição
Associação de dois da imagem pe e a distância focal f da seguinte maneira:
espelhos planos em ângulo
1 1 ___
__ 1
Podemos produzir um grande número de imagens se 5 __
1
p pe
f
posicionarmos o objeto diante de dois espelhos planos,
dispostos obliquamente um em relação ao outro.
O número N de imagens depende do ângulo a entre os Analisando os sinais das variáveis acima:
• p e pe positivos: objeto e imagem reais;
360w • p e pe negativos: objeto e imagem virtuais;
espelhos, de acordo com a expressão: N 5 _____
a
2 1
• f . 0 para espelhos côncavos;
• f , 0 para espelhos convexos.
Espelhos esféricos
Elementos Aumento linear transversal
Também podemos relacionar p, pe, i (tamanho da imagem)
e o (tamanho do objeto) a partir da definição de aumento
i pe
C a F V Eixo linear transversal (A): 5 2 ___
A 5 __ p
o
principal Principais elementos
C: centro de curvatura
F: foco principal
V: vértice do espelho
• A . o: imagem direita
f R: raio de curvatura
• A , o: imagem invertida
f: distância focal
R a: ângulo de abertura Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br/
Simulador: Lentes e espelhos
No Vestibular
1. (UFRJ) No mundo artístico, as antigas “câmaras escuras” 3. (Fuvest-SP) A ilustração a seguir representa um objeto A colo-
voltaram à moda. Uma câmara escura é uma caixa fe- cado a uma distância de 2,0 m de um espelho plano S, e uma
chada de paredes opacas que possui um orifício em uma lâmpada L colocada a uma distância de 6,0 m do espelho.
de suas faces. Na face oposta à do orifício fica preso um
filme fotográfico, onde se formam as imagens dos objetos 2m S
A
localizados no exterior da caixa, como mostra a figura.
6m
Orifício
h 3m 6m
L
I II
f será:
36
C F f 5 ___
] f 5 18 cm
2
Se p 5 12 cm, o objeto se encontra entre o vértice (V) e o
III IV foco (F) do espelho, como mostra a figura:
p = 12 cm
C F C F
R = 36 cm
C F
V
f = 18 cm
C F
Para determinar matematicamente se a imagem é maior
ou menor que o objeto, bem como sua orientação em
A imagem fornecida pelo espelho será virtual:
a) apenas no caso I. d) nos casos I, IV e V. relação a ele, precisamos calcular o aumento linear
b) apenas no caso II. e) nos casos I, II e III.
transversal (A). Para isso, vamos determinar pe usando a
c) apenas nos casos I e II.
Para resolver essa questão, devemos lembrar que um equação de Gauss:
1 1
__ 1 1 1 1 1 223
ponto imagem é virtual se ele é vértice de um pincel de 5 __ 1 __ ] ___
5 ___
1 __ ] __
5 _____
]
f p pe 18 12 pe pe 36
luz que emerge de um sistema óptico de forma cônica e ] pe 5 236 cm
divergente. Como pe , 0, trata-se de uma imagem virtual.
Espelhos planos e esféricos convexos sempre fornecem Calculemos agora o aumento linear (A):
2pe ___ 36
imagens virtuais. Portanto, a alternativa correta deve A 5 ____
p
5 ] A 5 3
12
incluir os casos I e IV. Com isso isolamos a alternativa d. Como A . 0, a imagem é direita em relação ao objeto e,
Para desencargo, vamos checar o caso V. como OAO . 1, a imagem é maior que o objeto.
encontra a 40 cm do espelho. 15. (Unifenas-MG) Um ponto luminoso está localizado sobre
o eixo de um espelho esférico côncavo, como mostra a
1 1
__ 1 1 1 1
5 __ 1 __ ] ___
5 ___ 1 __
] figura a seguir.
f p pe 10 40 pe Dado: Considere que p é sempre maior que q.
1 421
] __
5 _____ ] pe 7 13,3 cm
pe 40
i pe i 13,3
__ 5 2 __ ] ___
5 2 ____ ] i 7 23,3 cm Ponto
o p 10 40 luminoso Imagem
Como pe . 0 e i , 0, a imagem é real e invertida. Pelo
valor do módulo de i, observamos que é menor que o q
objeto. p
b) No instante em que o objeto passar por F, a imagem
Esse ponto luminoso começa a se aproximar do espelho,
se formará no infinito. O objeto está em MRU; assim,
de raio de curvatura R, movimentando-se sobre o eixo.
Com base nessas informações, é correto afirmar que a
podemos escrever:
distância entre o ponto luminoso e o espelho, para a qual
a distância entre o ponto luminoso e sua imagem é igual
p 5 p0 1 v 3 t ] 10 5 50 2 5 3 t ] t 5 8 s
a R, é dada por:
c) p 5 50 2 35 ] p 5 15 cm Rdll2
a) R 1 ____
Rdll2
b) ____
c) R d) 2R
2 2
1 1
__ 1 1 1 1
5 __ 1 __ ] ___
5 ___ 1 __ ] p 2 q 5 R ] q 5 p 2 R
f p pe 10 15 pe
1
__ 322
_____ 1 1 1
] 5 ] pe 5 30 cm
__ 5 __
1 __ ]
pe 30 f p q
i pe i 30 2 1 1 p2R1p
__ 5 2 __ ] ___ 5 2 ___ ] i 5 220 cm ] __ 5 __ 1 _____
5 _________
]
o p 10 15 R p p2R p(p 2 R)
Após 7 s, a imagem do objeto estará a 30 cm do vértice ] 2p2 2 2pR 5 pR 2 R2 1 pR ]
e terá 20 cm de tamanho. ] 2p2 2 4Rp 1 R2 5 0
Resolvendo a equação do 2o grau em p, obtemos:
14. (UFU-MG) Considere o filamento de uma lâmpada, de 0,5 cm
Rdll
2 Rdll
2
de altura, que se encontra a 10 cm de um espelho (em seu p1 5 R 1 ____
e p2 5 R 2 ____
2 2
eixo). Esse filamento tem sua imagem projetada sobre uma
parede a 3 m de distância desse espelho. Determine: O valor de p2 , 0 não serve, pois, nesse caso, a distância do
a) o tipo da imagem (real, virtual ou imprópria). Explique.
objeto à imagem será negativa.
b) o tipo do espelho (plano, côncavo ou convexo). Explique.
MAGDALENA SZACHOWSKA/SHUTTERSTOCK
É o fenômeno que descreve a Para haver reflexão total, há duas condições:
mudança de velocidade (e, na maior 1a) A luz deve se propagar no sentido do meio de maior
parte das vezes, de direção) da luz índice (meio mais refringente) para o meio de menor índice
ao passar de um meio a outro. (meio menos refringente)
2a) O ângulo de incidência deve ser maior do que o ângulo
limite.
Figura 1
Ao passar do ar para a água, a
imagem da colher parece quebrada.
n1 90w
P
c
n 5 __
v
Figura 3
Leis da refração
GIPHOTOSTOCK/PHOTO RESEARCHERS/
LATINSTOCK
A
1a lei: Pertencem ao mesmo plano o raio incidente RI, o raio
refratado RR e a normal N à superfície de separação S.
RI N
v1
i
GIPHOTOSTOCK/PHOTO RESEARCHERS/
LATINSTOCK
B
n1
S
r n2
v2
RR
Figura 2
i S1 S2 i’
Meio 2 r i’ r’
(ne)
J2
Ar A
Ar Vidro Ar
x’ Água
J1
x Meio 1 Figura 7
(n) Secção principal do prisma mostrando os elementos necessários para
o cálculo do desvio total.
x
___ n
5 ___
xe ne Prismas de reflexão total
Os prismas são normalmente utilizados para desviar os
raios de luz incidentes para uma direção específica. Quan-
Lâmina de faces paralelas do ocorre reflexão total em suas faces, eles substituem
vantajosamente os espelhos.
R
A B
i
Ar A1
d
A3
Vidro r r e
A2
Ar B
Figura 8
i’ = i ] R’?R
i’ O prisma reto pode ser posicionado para produzir um desvio de 90w (A)
ou de 180w (B) na luz incidente.
R’
Prismas
Figura 9
O prisma óptico é composto basicamente de duas lâminas de Dispersão da luz branca por
faces não paralelas — as faces laterais. O ângulo entre as faces meio de um prisma. A luz
laterais é chamado de abertura A do prisma. incidente aparece do lado
esquerdo da foto; a faixa
branca e o brilho central
Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br/ correspondem à parte da luz
Simulador: Refração que sofre reflexão total.
Refração da luz 87
No Vestibular
1. (PUC-SP) Com o auxílio de um aparelho especial, foi possí- 4. (PUC-SP) Dada a tabela abaixo, é possível observar a re-
vel medir a velocidade de um feixe de luz monocromática flexão total, com luz incidindo, do:
dentro de dois sólidos transparentes. No sólido A, a velo-
cidade da luz é maior que no sólido B. Nestas condições, Material Índice de refração absoluto
o índice de refração:
Gelo 1,309
a) do sólido A é maior que o do sólido B.
b) do sólido A é menor que o do sólido B. Quartzo 1,544
c) não pode ser determinado porque não é suficiente o
Diamante 2,417
conhecimento das duas velocidades.
d) do sólido A deve ser igual ao de B por se tratar de dois Rutilo 2,903
sólidos transparentes.
e) a pergunta é absurda porque a velocidade da luz é uma a) gelo para o quartzo.
constante universal. b) gelo para o diamante.
c
Por definição n 5 __
c) quartzo para o rutilo.
v
c c d) rutilo para o quartzo.
Para o sólido A, nA 5 __ . Para o sólido B, nB 5 __ . e) gelo para o rutilo.
vA vB
c
__ O fenômeno da reflexão total ocorre apenas quando a luz
n __ vA nA vB nA
Assim: __
5 c ] __
5 __ . Como vA . vB , __
A
, 1.
Luz do céu di
Ar frio do Vidro
n1
n2
Ar
Estrada
Objeto
Considere a situação na qual o ângulo de incidência é de 84w. Aplicando a equação do dioptro plano, temos:
Adote n1 5 1,010 e use a aproximação sen 84w 5 0,995.
di
__ nar 1
a) Qual deve ser o máximo valor de n2 para que a miragem 5 ____
] di 5 3 3 ___
]
do nvidro 1,5
seja vista? Dê a resposta com três casas decimais.
] di 5 2 cm
Nesse caso, o ângulo de incidência de 84w corresponde
ao ângulo limite (L).
n2
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Assim: sen L 5 __
, pois n1 . n2. 8. (Itajubá-MG) Considere um prisma de ângulo de abertura
n1
n2 igual a 30w, envolvido pelo ar. Qual o valor do índice de
Logo: sen 84w 5 _____
] n2 7 0,995 3 1,010 5 1,005 refração do material que constitui o prisma, para que um
1,010
raio de luz monocromática, incidindo normalmente em
uma das suas faces, saia tangenciando a face oposta?
a) 0,5 d) 2
b) Em qual das camadas (1 ou 2) a velocidade da luz é
maior? Justifique sua resposta. 2
b) ___ e) 0,75
c ll
d 3
Por definição, temos v 5 __
.
n
c) 1,5
Portanto, a velocidade da luz (v) no meio em questão Com base no enunciado, temos a figura:
será tanto maior quanto menor for seu índice de
refração (n). Assim, como n1 . n2 , temos v1 , v2. 30o
1a face 2a face
7. (Uece) Uma folha de papel, com um texto impresso, está N
protegida por uma espessa placa de vidro. O índice de
refração do ar é 1,0 e o do vidro 1,5. r’ i’ = 90o
Observador
Placa de vidro Na 1a face, os ângulos de incidência (i) e de refração (r) são
Papel com
3 cm texto iguais a zero. Usando a expressão do ângulo de abertura (Â),
podemos determinar o ângulo de incidência na 2a face (r’):
Se a placa tiver 3 cm de espessura, a distância do topo da
placa à imagem de uma letra do texto, quando observada A 5 r 1 re ] 30 5 0 1 re ]
na vertical, é:
] re 5 30w
a) 1 cm. b) 2 cm. c) 3 cm. d) 4 cm.
Escolhendo uma letra do texto (objeto) distante do da Aplicando agora a lei de Snell à 2a face do prisma, temos:
sen re _____ nar sen 30w _____ 1
interface ar-vidro, o observador enxergará sua imagem a _____
5 ] _______
5 ] nprisma 5 2.
sen ie nprisma sen 90w nprisma
uma distância di da interface, com di , do.
COREL/CID
a) B, por causa da refração em B.
b) C, por causa da reflexão total em B.
c) B, por causa da reflexão total em B e C.
d) C, por causa da reflexão em B seguida de refração em C.
e) A, por causa das reflexões em B e C e da refração em A.
O feixe que incide na face A não sofre desvio, pois atinge
perpendicularmente essa face. Esse raio atingirá a face B
A empresa ABC Xtal, instalada no Polo Tecnológico de com ângulo de 45w em relação à normal. Aplicando-se a lei
Campinas-SP, desenvolve tecnologia de qualidade inter-
nacional na produção de fibras ópticas. de Snell-Descartes:
“A fibra óptica é basicamente constituída de dois tipos
nvidro 3 sen i 5 nlíquido 3 sen r ]
de vidros: a parte central, o núcleo e o revestimento que
envolve o núcleo.”
] 1,52 3 sen 45w 5 1,33 3 sen r ] sen r 7 0,81
BRITO CRUZ, Carlos H. de. Física e indústria no Brasil
(1). Cienc. Cult., São Paulo, 2005, v. 57 (3). (Adaptado.)
Como sen r , 1, não ocorre reflexão total, e o raio se
Para que ocorra reflexão total da luz em uma fibra óptica,
é necessário que: refrata através da superfície B, emergindo para o líquido.
a) o índice de reflexão do núcleo seja igual ao do reves-
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
V+A V+A
Vácuo Vidro Vácuo Vidro
Raios particulares
A . 0 : imagem direita;
Incidência sobre o foco principal objeto
A , 0 : imagem invertida.
A F O Fe Ae A’ F’ O F A Fórmula de Halley
@ n # @ R #
1 n2 1 1
Incidência paralela ao eixo principal __ 2 1 3 ___
5 ___ 1 ___
f 1 1 R2
C’
F1 mecanismo projetor de
I 0
F C F’ slides e da formação de
Slide imagens.
Características da imagem
Natureza: real
Figura 1 Tamanho: maior que o do objeto
A) Lupa. B) Esquema de representação da lente e de formação da imagem. Orientação: invertida
Características da imagem
Natureza: virtual Óptica da visão
Tamanho: maior que o do objeto
Orientação: direita O olho humano é um complexo sistema óptico, composto
de diversas estruturas que contribuem para a captação e
a focalização das imagens. Um de seus componentes é uma
lente convergente, cuja distância focal é ajustada pelos
Microscópio composto músculos ciliares que alteram o raio de curvatura da lente.
Existem dois limites para a acomodação visual. São eles:
A B Ocular Ponto próximo: distância mínima para uma visão nítida.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Objetiva
Nele, os músculos ciliares estão contraídos ao máximo.
Openbestdesignstock/
Shutterstock
o’
o
I1 F’2
Ponto remoto: distância máxima para uma visão nítida.
F1 F1 F2
Nele, os músculos ciliares estão totalmente relaxados.
I2 I’1
Para um indivíduo de visão normal, o ponto próximo está a
cerca de 25 cm do olho, e o ponto remoto está no infinito.
Figura 2
A) Microscópio composto de duas lentes convergentes, objetiva e Distúrbios
ocular. B) Esquema de representação da composição de lentes e de
formação da imagem. Miopia
O ponto remoto do míope não está no infinito; a correção se
Características da imagem faz com uma lente divergente cuja distância focal coincida
Natureza: virtual com a posição do ponto remoto f 5 2pR.
Tamanho: maior que o do objeto
Orientação: invertida Hipermetropia
O ponto próximo pP do hipermetro-
O aumento total do microscópio é o produto dos aumentos pe não está a 25 cm, e sim a uma
1
__ 1 1
distância maior; a correção se faz 5 ___ 2 ___
pP
A 5 Aobj 3 Aocul f 25
da objetiva e da ocular: com uma lente convergente, cuja
distância focal obedeça à relação:
Astigmatismo
Luneta astronômica A imagem do objeto na retina fica manchada; isso é ocasio-
nado por irregularidades na curvatura da córnea. A correção
A B do astigmatismo é feita por meio de lentes cilíndricas.
Objetiva Ocular
Alexander
Kolomietz/
Shutterstock
Objeto
no
infinito
F2 F'1 Presbiopia
O i1 O F'2
Endurecimento do cristalino e perda da capacidade de con-
i2
tração dos músculos ciliares que ocorre com o envelheci-
mento. É corrigida do mesmo modo que a hipermetropia.
Figura 3
A) Uma luneta astronômica também necessita de duas lentes Estrabismo
convergentes, objetiva e ocular. B) A luneta astronômica é um
instrumento de aproximação, a imagem formada não é maior do que o Desalinhamento dos eixos ópticos em que cada olho aponta o
objeto, mas vista sob ângulo visual maior. eixo para uma direção. A correção é feita por meio de cirurgia,
lentes prismáticas ou, em alguns casos, exercícios ortópticos.
O aumento angular, ou visual, da luneta fobj
afocal é o quociente entre as distâncias A 5 ____
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focul Simulador: Lentes e espelhos
focais da objetiva e da ocular:
Animação: Instrumentos ópticos
No Vestibular
1. (UFRGS-RS) A figura abaixo ilustra uma experiência rea- 2. (UFMG) Desenhe, na ilustração abaixo, a imagem do objeto O
lizada com o fim de determinar a distância focal de uma formada pela lente convergente L, e caracterize-a quanto a
lente divergente. Um feixe de raios paralelos incide sobre natureza, orientação e tamanho em relação ao objeto.
a lente: três deles, após atravessarem-na, passam pelos
L
orifícios O1, O2 e O3 existentes em um anteparo fosco à sua
frente, indo encontrar um segundo anteparo nos pontos
P1, P2 e P3. O
Dados: F0 Fi Ai
O1O3 5 4 cm, d1 5 15 cm, O
f
P1P3 5 6 cm, d2 5 15 cm
2f
Disco (Imagem P)
d1 = 15 cm
C
o1 o3
A B
4 cm
d2 = 15 cm
P1 a) somente da posição A.
6 cm P3
b) somente da posição B.
Observe que os triângulos FiP1P3 e FiO1O3 são semelhantes c) somente da posição C.
d) somente das posições B ou C.
e, portanto:
e) em qualquer das posições A, B ou C.
OfO 1 d1 O1O3 OfO 1 15 __ 4 A figura sugere que o objeto e sua imagem têm o mesmo
___________ 5 _____ ] _______
5 ]
OfO 1 d1 1 d2 P1P3 OfO 1 30 6
tamanho. Logo, o objeto se encontra sobre o ponto
OfO 1 15 __
2
] _______
5 ] 3 OfO 1 45 5 2 OfO 1 60 ] OfO 5 60 2 45 ] antiprincipal objeto (Ao). Um observador só poderá ver
OfO 1 30 3
] OfO 5 15 cm a imagem P se estiver dentro do pincel de luz que forma
ye pe 23 2(30 2 p)
Seja p a incógnita procurada; assim, pe 1 p 5 30 cm. __
= 2 __ ] ___ 5 _________
p ] p = 150 2 5p
y p 15
Aplicando a equação do aumento linear transversal ] p 5 25 cm e pe 5 5 cm
e sendo pe 5 30 2 p, vem: Aplicando a equação dos pontos conjugados,
ye pe 22 2(30 2 p)
5 2 __ ] ___ 5 _________
__ p ] 2p 5 300 2 10p ] determinamos f :
y p 10
1 1
__ 1 1 1 6
] p 5 25 cm 5 __ 1 __
5 ___ 1 __
5 ___ ]
f p pe 25 5 25
25 0,25
] f 5 ___ cm 5 ____ m
6 6
Logo, a vergência (C) da lente é:
1 6
C 5 __ 5 ____
] C 5 24 di
5. (PUC-Campinas-SP) Um objeto real é disposto perpen-
f 0,25
dicularmente ao eixo principal de uma lente conver-
gente, de distância focal de 30 cm. A imagem obtida
é direita e duas vezes maior que o objeto. Nessas
condições, a distância entre o objeto e a imagem, em 7. (Vunesp-SP) O sistema de lentes de uma câmera fotográ-
cm, vale: fica pode ser entendido como uma fina lente convergente
de distância focal igual a 25,0 cm. A que distância da lente
a) 75. c) 30. e) 5.
(pe) deve estar o filme para receber a imagem de uma
b) 45. d) 15. pessoa sentada a 1,25 m da lente?
Dado que a lente é convergente, temos f . 0 e, portanto, a) 8,4 cm d) 16,8 cm
b) 31,3 cm e) 25,0 cm
f 5 30 cm. Além disso, dado que a imagem é direita e
c) 12,5 cm
duas vezes maior que o objeto, podemos escrever ye 5 2y. Segundo o enunciado, p 5 1,25 m 5 125 cm. Dado que a
A partir da equação do aumento linear transversal, lente da câmera é convergente, temos f . 0 e, portanto,
obtemos: f 5 25 cm.
ye pe
__ 2y pe
5 __ ] ___ 5 2 __ ] pe 5 22p. Aplicando a equação dos pontos conjugados, obtemos:
y p y p
1 1 __
__ 1 1 1 1 1 4
Nessas condições, o enunciado pede OpeO 2 OpO 5 OpO. 5 __
1 ] ___ 5 ____
1 __
] __ 5 ____
]
f p pe 25 125 pe pe 125
Usando agora a equação dos pontos conjugados, ] pe 7 31,3 cm
obtemos:
Admitindo que o objeto esteja disposto frente à câmera de Aplicando agora a equação dos pontos conjugados,
Local
L
9. (Fuvest-SP) A distância entre um objeto e uma tela é de 80 cm. onde
o
O objeto é iluminado e, por meio de uma lente delgada é colocada
posicionada adequadamente entre o objeto e a tela, uma Retina a lente.
imagem do objeto, nítida e ampliada 3 vezes, é obtida sobre
a tela. Para que isso seja possível, a lente deve ser:
Que alternativa apresenta a escolha correta da lente para
a) convergente, com distância focal de 15 cm, colocada a cada um dos casos?
20 cm do objeto. a) Miopia: lente 2; máquina: lente 1; lupa: lente 2.
b) convergente, com distância focal de 20 cm, colocada a b) Miopia: lente 2; máquina: lente 1; lupa: lente 1.
20 cm do objeto.
c) Miopia: lente 1; máquina: lente 2; lupa: lente 1.
c) convergente, com distância focal de 15 cm, colocada a d) Miopia: lente 1; máquina: lente 1; lupa: lente 2.
60 cm do objeto.
e) Miopia: lente 1; máquina: lente 1; lupa: lente 1.
d) divergente, com distância focal de 15 cm, colocada a
60 cm do objeto. A geometria das lentes indica que a lente 1 é convergente
e) divergente, com distância focal de 20 cm, colocada a
e a lente 2 é divergente. Nessas condições, para a correção
20 cm do objeto.
Segundo o enunciado, a imagem é projetada e, portanto, da miopia, deve-se usar a lente 2 e, no caso da máquina
real e invertida em relação ao objeto. Logo, a lente fotográfica e da lupa, a lente 1.
utilizada é do tipo convergente. Nessas condições, temos
ye 5 2 3y e p 1 pe 5 80. Aplicando a equação do aumento
M N
da lente M é menor que a da lente N. Sabendo que seguramente se trata de uma lente convergente, pois
tanto menor é o raio de curvatura de uma lente lentes divergentes formam, para objetos reais, apenas
Pêndulo simples
Figura 1 a 5 2 h2 3 A 3 cos(ht 1 A0)
O pêndulo simples consiste numa
esfera de massa m, suspensa por um
fio de comprimento c; a esfera oscila
g m
c livremente no ar, sem atrito, num local
cuja aceleração da gravidade vale g.
Note que: d
lll
k
h 5 ___
m e d
lll
T 5 2s __
k
O movimento é simétrico, em torno
da posição vertical. Para pequenas
Observe que o formato geral das expressões é o mesmo
oscilações, de abertura não superior a 10w,
m para as três grandezas: uma função trigonométrica, multi-
a esfera pendular realiza MHS.
plicada por uma constante que depende da amplitude A do
movimento.
Oscilador massa-mola
0 x A
x
+A T T Ao= 0
A
4 2 t
xXt
A 0 3T T
Fel _A 4
B
3T
x A v
+hA T 4
Fel C
vXt 4 t
0 T T
Figura 2 _hA
2
O oscilador massa-mola consiste num bloco de massa m, ligado a
uma mola ideal (massa desprezível), que desliza sem atrito sobre uma A a T
superfície plana. Ele apresenta um movimento simétrico de amplitude A +h2A T 2 3T
em torno da posição de equilíbrio O. 4 4 t
aXt
T
Assumindo que a mola de constante _h2A0
k3x
elástica k obedece à lei de Hooke, a 5 2 _____
m
a aceleração do movimento é dada por: Figura 3
Pêndulo simples
O período do pêndulo simples depende
d
ll
c
apenas do comprimento c do fio e do valor T 5 2s __
g
local da aceleração da gravidade g:
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Figura 8
Crista H Crista
Interferência de pulsos: é a superposição de dois ou mais
A pulsos no momento em que se encontram na corda.
Nó Nó Nó Nó
A a1
P a2
Vale H Vale
a
a = a1 + a2
Figura 5
a1
A figura destaca os nós (amplitude nula), as cristas (amplitude a2
máxima), os vales (amplitude mínima) e o comprimento de onda H, que é
a distância entre duas cristas consecutivas. Figura 9
Durante o encontro dos pulsos, a amplitude do pulso resultante
corresponde à soma algébrica das amplitudes individuais anteriores.
Equação fundamental da ondulatória Após o encontro, ambos os pulsos retomam a amplitude original, como
se não tivessem se encontrado.
Relaciona a velocidade de propagação
H
da onda com o comprimento de onda e v 5 H 3 f 5 __
T Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br/
sua frequência. Animação: Ondas
Ondas 99
No Vestibular
1. (Mackenzie-SP) Uma mola tem uma extremidade fixa e, 3. (Fameca-SP) Um ponto material descreve um movimento
preso à outra extremidade, um corpo de 0,5 kg, oscilando harmônico simples de equação horária x 5 3 cos(s 1 2t) (S.I.).
verticalmente. Construindo-se o gráfico das disposições O período desse movimento é, aproximadamente:
assumidas pelo corpo em função do tempo, obtém-se o a) 6,28 s d) 1,57 s
diagrama da figura abaixo.
b) 4,21 s e) 3,14 s
c) 0,82 s
Comparando a expressão do enunciado com a expressão
y (m)
geral da elongação de um corpo em MHS, temos:
10
2s
h 5 2 rad/s ] ___
5 2 ] T 7 3,14 s
T
0 1 2 3 t (s)
_2
A P
A
t
B R
45w
Podemos afirmar que o movimento de A tem: Q x
a) menor frequência e mesma amplitude.
b) maior frequência e mesma amplitude.
c) mesma frequência e maior amplitude.
d) menor frequência e menor amplitude.
e) maior frequência e maior amplitude.
O movimento de maior frequência corresponde àquele a) Qual a equação horária do movimento do ponto Q ,
projeção de P, sobre o eixo x?
que tem maior número de oscilações no mesmo intervalo Sabemos que o ponto Q realiza um MHS. Portanto, sua
de tempo. Nessas condições, o movimento do corpo A
s
equação horária é dada por x(t) 5 A cos ht 1 __
, em
4 @ #
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
é o de maior frequência. Além disso, como os gráficos que a amplitude A corresponde ao raio R da trajetória
apresentam os mesmos limites inferior e superior,
s
do ponto P. Logo, a função horária é: x5 R cos ht 1 __
4 @ #
concluímos que os movimentos de ambos os corpos, A e B,
b) Para que valor de x a velocidade de Q é máxima?
têm mesma amplitude. A velocidade do ponto Q é máxima quando ele passa pela
@ s
2 # s
5 5 cos __
x 5 5 cos st 1 __ @ #
] x 5 0
2
2
f
b) __ d) 2f
Isso descarta as alternativas c e d. Observe que, conforme A frequência f de um pêndulo simples de comprimento L
g
o valor de t aumenta, o argumento do cosseno evolui,
1 ll
é dada por f 5 ___
__
2s L d
. Num mesmo local onde o campo
s
assumindo valores maiores que __ , de modo que, para os gravitacional valha g, a frequência fe de um pêndulo de
2
@
g g
primeiros instantes, temos cos st 1 __
s
#
, 0 e, portanto, x , 0.
2
1 lll
comprimento Le5 4L é fe 5 ___
___
5 __
2s 4L 2 2s L d
1 1 ll
3 ___ __ d
.
de uma onda depende única e exclusivamente da fonte, um intervalo de tempo de 1 s. Nesse tempo, a primeira
a partir da equação fundamental da ondulatória temos frente de onda deslocou-se 18 cm. Logo, a velocidade
v
__ de propagação das ondas na água é:
5 f 5 constante. Uma vez que a velocidade v varia, o
H
Sx 18
comprimento da onda H também deve variar, de modo a v 5 ___
5 ___ ] v 5 18 cm/s
St 1
se obter um valor constante para a frequência f.
14. (Mackenzie-SP) Na figura a seguir, representamos grafi- b) a frequência das ondas geradas.
camente uma onda mecânica de 1 kHz que se propaga A partir da figura, podemos determinar o comprimento
no ar.
de onda H, que corresponde à distância entre duas
frentes de onda consecutivas. Ou seja, H 5 6 cm.
A partir da equação fundamental da ondulatória,
85,00 cm
temos:
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Com relação a essa onda, é correto afirmar que: v 5 Hf ] 18 5 6 3 f ]
a) o comprimento de onda é 0,85 m.
b) o comprimento de onda é 0,17 m. ] f 5 3 Hz
c) a amplitude é 0,85 m.
d) a amplitude é 0,17. 16. (Unicamp-SP) A velocidade do som no ar é de aproximada-
e) a velocidade de propagação da onda é 340 m/s. mente 330 m/s. Colocam-se dois alto-falantes iguais, um
Com os dados do enunciado, nada podemos afirmar sobre defronte ao outro, distanciados 6,0 m, conforme a figura
abaixo. Os alto-falantes são excitados simultaneamente
a amplitude da onda. Entretanto, observando a figura, por um mesmo amplificador com um sinal de frequência
de 220 Hz.
temos: 2,5 H 5 85 ] H 5 34 cm ou H 5 0,34 m
220 Hz 220 Hz
Logo, as alternativas a e b estão incorretas. Aplicando a
x
equação fundamental da ondulatória, temos:
v 5 Hf 5 0,34 3 1.000 ] v 5 340 m/s
6,0 m
15. (Efei-MG) De uma torneira mal fechada, caem gotas idên- a) Qual é o comprimento de onda do som emitido pelos
ticas, à razão de 3 a cada segundo, exatamente no centro alto-falantes?
da superfície livre da água contida numa tina circular Pela equação fundamental da ondulatória, temos:
de raio r 5 30,0 cm. As frentes de onda originadas pelas
primeiras dessas gotas são mostradas na figura. v 5 H 3 f ] 330 5 H 3 220 ] H 5 1,5 m
y (cm)
Propriedades
fisiológicas do som
Altura
Está relacionada à frequência do som. Flauta Vogal ``o´´ (voz)
Intensidade
Fenômenos ondulatórios
A intensidade I é definida pela razão entre a potência P de Reflexão do som
P O cérebro humano tem persistência auditiva de cerca de
uma onda sonora e a área A atravessada por ela: I 5 __
0,1 s. Isso significa que, se dois sons chegarem a um ouvinte
A
num intervalo de tempo menor que esse, a pessoa não será
A menor intensidade audível pelo ser humano (audição capaz de distingui-los. Dependendo do intervalo de tempo
normal) é conhecida como limiar de audibilidade e entre o som direto e o som refletido temos os casos:
vale I0 5 1 3 10212 W/m2. A intensidade máxima suportável, eco: o intervalo de tempo é superior a 0,1 s. O indivíduo
chamada limiar de dor, vale I 5 1 W/m2. O logaritmo da ra- ouve o som direto e o som refletido separadamente.
zão entre duas intensidades I e I0 é conhecido como nível
reverberação: o intervalo de tempo é ligeiramente inferior a
sonoro. Na escala mais comum, o decibel (dB), temos:
0,1 s. A sensação do som emitido está começando a desapa-
I recer quando ele é reforçado pelo som refletido. O indivíduo
d 5 10 3 log __
interpreta o som original como tendo duração ampliada.
I0
reforço: o intervalo de tempo é bem inferior a 0,1 s. O
organismo não distingue os sons, interpretando-os como
um som único, de maior intensidade.
10 dB
80 dB
130 dB
40 dB
120 dB
100 dB
110 dB
50 dB
Limiar de do
70 dB
Nível de pres
0 dB
Limiar da au
Rua residen
Turbina de av
Quarto
Buzina de ca
90 dB
No interior
60 dB
Aeroporto
Escritório sil
Conversa
20 dB
30 dB
Difração do som
cial congestio
de um metrô
encioso
dição
rro
são sonora
ião
f1 Som fundamental
Ocorre quando duas ondas sonoras se superpõem. Se os 1o harmônico
sons têm mesma amplitude e frequências muito próximas, H1
2
ocorre o chamado batimento. f2 2o harmônico
Figura 3 H2 H2
2 2
As ondas vermelhas e azuis
f3 3o harmônico
têm mesma amplitude e
frequências muito próximas. H3 H3 H3
2 2 2
Quando combinadas, geram
as ondas em magenta, que f4 4o harmônico
batem ou pulsam. Observe H4 H4 H4 H4
2 2 2 2
as regiões de interferência
destrutiva, em que a Figura 4
amplitude é praticamente As ondas estacionárias apresentam uma forma característica em
zero, e as regiões de gomo. São infinitos harmônicos, e cada um apresenta um gomo a mais
interferência construtiva, que o harmônico precedente.
com uma amplitude que é
Interferência Interferência praticamente o dobro da Para o n-ésimo modo de vibração, valem as expressões
destrutiva construtiva inicial.
abaixo:
A frequência da onda resultante do batimento depende
2L v
das frequências das ondas originais: Hn 5 ___
n e fn 5 n 3 f1 ] fn 5 n 3 ___
2L
Efeito Doppler
É o fenômeno no qual a frequência do som ouvida pelo
Ressonância observador é diferente da emitida pela fonte, devido ao mo-
Toda fonte oscilante possui uma frequência de vibração vimento relativo entre eles.
natural (ou própria). Se essa fonte receber estímulos de
frequência similar à natural, a amplitude de vibração pode
aumentar, o que caracteriza a ressonância. Se o aumento for
drástico, o material pode se romper.
Cordas vibrantes
Ondas estacionárias Figura 5
A frequência percebida pelo observador muda porque as frentes de onda
Se aplicarmos um pulso numa corda fixa nas duas extremi- se aproximam na direção do movimento. Ela obedece à seguinte expressão:
dades, as ondas se propagam em ambos os sentidos, refletem
@ #
e retornam, provocando interferência. Em alguns pontos, a v ! vobs
interferência é construtiva, em outros é destrutiva e, ao final, fobs 5 _________
3 ffonte
v ! vfonte
produzimos configurações chamadas ondas estacionárias.
Tubos sonoros
n=1
i=1
Figura 6
Num tubo aberto, todos os H
H H 4
harmônicos são possíveis, 4 4
Figura 7
e as expressões deles
Em tubos fechados, apenas i = 3
são totalmente análogas n=2 os harmônicos ímpares são
às usadas nas cordas
permitidos. No caso deles,
vibrantes e definidas por:
vale a relação: H H H
H H H H 4 4 4
4 4 4 4
4L v
Hi 5 ___
e fi 5 i 3 f1 ] fi 5 i 3 ___
2L v
i 4L
Hn 5 ___
n e fn 5 n 3 f1 ] fn 5 n 3 ___
2L
A variável i assume valores da sequência dos números
ímpares {1, 3, 5, ...}.
Acústica 105
No Vestibular
1. (UFPR) Identifique uma propriedade característica do som 4. (Fatec-SP) Em um tubo horizontal, fixo e cheio de ar, espalha-
dentre as propostas a seguir: -se um pouco de farelo de cortiça. Junto a uma das extre-
a) propaga-se no vácuo com a mesma velocidade que a luz. midades, se coloca um diapasão vibrando com frequência
de 660 Hz. Nestas condições o farelo de cortiça se acumula
b) tem velocidade de 340 m/s, qualquer que seja o meio.
em depósitos, como nos mostra a figura a seguir:
c) tem o mesmo comprimento de onda, qualquer que
seja o meio.
d) necessita de um meio material para se propagar.
e) não se propaga no ar.
O som é uma onda mecânica e, portanto, necessita de um
meio material para se propagar (por exemplo, o ar).
2. (PUC-SP) O ouvido humano é capaz de perceber som, isto Adote a velocidade do som no interior do tubo como sendo
é, ondas mecânicas de frequências entre 20 Hz e 20.000 Hz. de 330 m/s e assinale a opção que, nestas circunstâncias,
Entretanto, sabe-se que alguns animais são capazes de corresponde a uma afirmação verdadeira:
perceber som em frequências acima de 20.000 Hz. Os a) no ar interno ao tubo, propaga-se uma onda mecânica
Frequência
Hz Homem Cão Gato Golfinho Morcego Rã 8. (UFPR) Uma das extremidades de um fio está presa a um dia-
106 pasão elétrico, e a outra extremidade está presa a um peso de
105 3 N, que mantém o fio esticado. Quando o diapasão vibra
com uma determinada frequência constante, o fio apre-
104
senta a configuração do 3o harmônico, como mostra o
103 esquema a seguir:
102
101
100
@ vsom 1 vobs.
faparente 5 freal 3 __________
vsom 1 vfonte
# @
340 1 vobs.
] 1.200 5 1.000 _________
340
#
Observando que o gráfico está em escala logarítmica, a
15. (ITA-SP) Um automóvel, movendo-se a 20 m/s, passa pró- b) Qual a intensidade I mínima de um som (em W/m2)
ximo a uma pessoa parada junto ao meio-fio. A buzina do que causa dor em um ser humano?
I
carro está emitindo uma nota de frequência f 5 2.000 kHz. A partir do enunciado N 5 10 log __ .
O ar está parado e a velocidade do som em relação a ele
I0
I
é 340 m/s. Que frequência o observador ouvirá: Então: 120 5 10 3 log _____ ] I 5 1 W/m2
10212
I. quando o carro está se aproximando?
II. quando o carro está se afastando? c) Um beija-flor bate as asas 100 vezes por segundo, emi-
I II tindo um ruído que atinge o ouvinte com um nível de
a) 2,0 kHz 2,00 kHz 10 dB. Quanto a intensidade I desse ruído precisa ser
amplificada para ser audível pelo indivíduo B?
b) 1,88 kHz 2,12 kHz
I
c) 2,13 kHz 1,89 kHz A partir da relação N 5 10 log __
, calcula-se a intensidade
I0
d) 2,10 kHz 1,87 kHz
do som (I) emitido pelo bater das asas do beija-flor:
e) 1,88 kHz 2,11 kHz
I
Orientando a trajetória do observador para a fonte, temos: 10 5 10 log _____ ] I 5 10211 W/m2
212
10
Caso I No entanto, dado que a frequência do som é de 100 Hz,
@ vsom 1 vobs.
faparente 5 freal 3 __________
vsom 2 vfonte #
@
340
5 2.000 ________
340 2 20 #
5 2.125 ]
a intensidade mínima (Imín) do som que o indivíduo B
@
faparente 5 freal 3 __________
#
vsom 1 vobs.
vsom 1 vfonte
@
340
#
5 2.000 ________
340 1 20
5 1.888,8 ]
Imín
Logo: ___
I
1029
5 _____
10211
] Imín 5 100I
] faparente 7 1,89 kHz Ou seja, a intensidade I deve ser amplificada 100 vezes.
1 2 sinal que cada substância adquire quando atritada com outro ma-
terial. Esse tipo de tabela é conhecido como série triboelétrica.
Figura 1
Poliuretano
Borracha
Poliéster
Alumínio
Asbesto
Algodão
Acetato
Silicone
Acrílico
Cabelo
Âmbar
Náilon
Teflon
Papel
Prata
Vidro
Seda
Mica
Ouro
Conservação das cargas elétricas
PVC
Lã
E3 E1
Direção
P
A direção da força é a mesma da reta que une as duas cargas. Figura 8
O campo resultante em P é dado
pela soma:
Sentido E2 +
Q3
Depende do sinal das cargas Q1 e Q2. +
Q1 EP 5 E1 1 E2 1 E3
–
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Q2
A _
Q1 +
+F F _ Q2
d Linhas de força
B
_ Q1 Q2 Servem para representar o comportamento do campo nas
F +F
+ + vizinhanças da carga fonte. A direção do vetor campo elétrico
d é sempre tangente às linhas de força, em cada ponto. As setas
das linhas de força indicam o sentido do campo, e a intensida-
Figura 6
Se as esferas têm sinais distintos (A), as forças são de atração de tem a ver com a densidade das linhas de força no local.
e apontam para dentro da região entre as cargas; se os sinais
são iguais (B), as forças são de repulsão e apontam para fora. A B
Q
Campo elétrico + –
Q
O campo elétrico transmite a informação da interação
com o espaço ao redor da carga que o produz. Isso significa
que, para existir força, são necessárias pelo menos duas
cargas; para existir campo, basta a carga fonte. Figura 9
Representação espacial das linhas de força em torno de uma
esfera condutora carregada positivamente (A) e de outra
carregada negativamente (B).
No Vestibular
1. (Fuvest-SP) Um campo elétrico uniforme, de módulo E, cria- 2. (ITA-SP) Uma partícula carregada negativamente está
do entre duas grandes placas paralelas carregadas, P1 e P2, se movendo na direção 1x quando entra em um campo
é utilizado para estimar a carga presente em pequenas elétrico uniforme atuando nessa mesma direção e sentido.
esferas. As esferas são fixadas na extremidade de uma Considerando que sua posição em t 5 0 s é x 5 0 m, qual
haste isolante, rígida e muito leve, que pode girar em tor- gráfico representa melhor a posição da partícula como
no do ponto O. Quando uma pequena esfera A, de massa função do tempo durante o primeiro segundo?
M 5 0,015 kg e carga Q, é fixada na haste, e sendo E igual
a) d)
a 500 kV/m, a esfera assume uma posição de equilíbrio tal 0,3 0,3
0,2 0,2
que a haste forma com a vertical um ângulo J 5 45w. 0,1 0,1
x 0 x 0
_ 0,1 _ 0,1
J _ 0,2 _ 0,2
_ 0,3 _ 0,3
0 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
t t
A g
b) e)
0,3 0,3
0,2 0,2
0,1 0,1
P1 P2 x 0 x 0
_ 0,1 _ 0,1
_ 0,2 _ 0,2
Para essa situação: _ 0,3 _ 0,3
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
b) Estime a carga Q, em coulombs, presente na esfera. da posição da partícula em função do tempo é uma
A partir da relação Fe 5 OQOE, temos: parábola com a concavidade voltada para baixo.
Fe 0,15
OQO 5 __
5 ________ ] OQO 5 3 3 1027C
E 500 3 103 3. (Uepa) É comum em supermercados, na seção de frutas,
a presença de sacos plásticos em rolos dos quais são
c) Se a esfera se desprender da haste, represente a traje-
destacados. É comum também que, ao se aproximar de
tória que ela iria percorrer, indicando-a pela letra T.
um desses rolos, os pelos do braço de uma pessoa sejam
Ao se desprender da haste, a esfera cairá sob ação de seu atraídos para o plástico e fiquem eriçados. A respeito deste
fenômeno, considere as afirmativas a seguir:
peso ao mesmo tempo em que será atraída pela placa P2,
I. Os pelos se eriçam devido à presença de corrente
elétrica no plástico, produzida pelo atrito.
sob ação da força elétrica. A trajetória da partícula terá
II. O campo magnético próximo do plástico atrai os pelos.
mesma direção e mesmo sentido da resultante das duas III. As cargas elétricas no rolo atraem as cargas de sinais
contrários nos pelos.
forças. Como ambas têm a mesma De acordo com as afirmativas acima, a alternativa correta é:
A F
e x
a) I c) III e) II e III
intensidade e são constantes, a
P b) II d) I e III
trajetória será retilínea, conforme Esse fenômeno de eletrização é explicado pelo atrito entre
T
representado na figura: y os sacos quando eles são desenrolados. Quando o braço
b) 0,9 m d) 0,7 m
As forças que atuam sobre uma das esferas estão c) 2 2 2
1 1 1
2 2 2 1 1 1
representadas na figura: 2 2 2 1 1 1
T 45o 2 2 2 1 1 1
Fe d)
2 2 1 1
2 2 1 1
2 2 1 1
2 2 1 1
P
No equilíbrio:
e) 2 1 2 2
mg 1 3 10
1 1
P 5 T cos 45w ] T 5 _______
5 _____
] 2 1 1 2 2 1
cos 45w ll
d
___ 2 2 1 1 2 2 1
20
2 1 1 2 2 1
] T 5 ___ N 2
dll
2
20 2
d ll Como as esferas não se tocam, elas só ficam polarizadas
Fe 5 T sen 45w 5 ___
3 ___
]
2 2
dll
quando o bastão se aproxima. Dessa forma, tendo em
] Fe 5 10 N
mente o princípio da atração e repulsão entre cargas
Pela lei de Coulomb:
k0Q 2 9 3 109 3 (30 3 1026)2 elétricas, a alternativa correta é a a.
Fe 5 ____
2 ] d 2 5 ________________
]
d 10
] d 5 0,9 m 7. (Unemat-MT) Na figura a seguir, as cargas elétricas Q e q
isoladas e alinhadas horizontalmente são respectivamen-
te carga principal (fonte) e carga de prova.
5. (Ufal) Uma pequena esfera condutora E possui inicial-
mente carga Q. Tal esfera é posta em contato com outra F E
esfera idêntica a ela, porém inicialmente neutra. Quando q
o equilíbrio eletrostático é atingido, as esferas são separa- Q
das. Esse processo ocorre N vezes em sequência, sempre Nessa situação pode-se afirmar:
colocando-se a esfera E em contato com uma outra esfera
a) Q , 0 e q , 0 d) Q . 0 e q . 0
idêntica a ela, porém neutra, e afastando-as após o equi-
b) Q . 0 e q , 0 e) Q , 0 e q . 0
líbrio eletrostático ser atingido. Todo o processo ocorre
c) Q , 0 e q neutra
Q
no vácuo. No final, a esfera E possui carga ____
. O valor de N é:
128 A carga que origina o campo elétrico é positiva, pois
a) 5 c) 32 e) 128
este é de afastamento. Como F e E têm sentidos opostos,
b) 7 d) 64
Sendo N o número de contatos, temos: concluímos que a carga de prova é negativa. Como Q e q
Q
___ Q
5 ____ ] 2N 5 27 ] N 5 7. se atraem, Q é positiva.
2N 128
+ – +
Por ser uma grandeza escalar, o sinal do potencial é o
mesmo do da carga elétrica Q.
Gráfico V # d
Figura 3
A B V d1 2d1 Configurações de cargas mostrando as linhas de força do campo elétrico
V 0 (linhas tracejadas azuis) e os contornos das superfícies equipotenciais
1 V d (linhas contínuas verdes): [A] carga pontual positiva; [B] dipolo elétrico.
1
2
Q>0 V1 Q<0
As superfícies equipotenciais são perpendiculares às linhas
V1
de força, em cada ponto.
1 V
2
1 d
0 d1 2d1
Figura 1 Trabalho da força elétrica
Os gráficos acima são ramos de hipérbole, já que as grandezas V e d
são inversamente proporcionais. Representam os potenciais de uma Imagine uma carga Q gerando um campo elétrico ao seu
carga positiva [A] e negativa [B]. redor, conforme a figura a seguir.
E
Potencial de várias B
cargas puntiformes
O potencial resultante de um certo ponto, devido à ação de
várias cargas, é a soma algébrica dos potenciais individuais
das mesmas cargas, naquele ponto. +
A+
Q2 Figura 4
Q3 Movimento de uma
Q1
carga de prova em
d2 região de campo
d1 d3 elétrico.
P
Se uma carga de prova q é deslocada do ponto A ao ponto B,
a força elétrica realiza um trabalho dado por:
d4 d5 Figura 2
Sistema de cargas
que gera um potencial DAB 5 q 3 (VA 2 VB)
Q4 Q5 resultante no ponto P.
+
+
+
+
UAB 5 VA 2 VB
+
+
+
+
+ +
+ +
++
++
++
++
++
++
++
++
+
+
+
+
+
A expressão do trabalho passa a
+
DAB 5 q 3 UAB
+
ser escrita resumidamente como:
+
+
+
Figura 7
ddp em campo elétrico uniforme As cargas se concentram na ponta do condutor. Eventualmente, pode
até ocorrer uma liberação do excesso de cargas através da ponta. A
Num campo uniforme, produzido na região entre duas aplicação prática é o para-raios.
placas condutoras paralelas de cargas opostas, a ddp entre
dois pontos é proporcional à distância entre as superfícies
equipotenciais que passam por esses pontos.
Capacidade elétrica
(ou capacitância)
UAB
+ – Pode-se verificar experimentalmente que a
+ – carga de um condutor Q e seu potencial V são
+ Q
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
–
+ – proporcionais. A constante de proporcionalida- C 5 __
V
+ – de se chama capacidade elétrica C do condu-
+ A B – tor, e seu cálculo aparece na fórmula ao lado.
+ –
+ E – A capacitância mede a capacidade que um capacitor tem
+ –
Figura 5
Campo elétrico uniforme. As linhas de armazenar cargas elétricas.
pontilhadas representam superfícies
dAB equipotenciais. R
C 5 ___
, em que R é o raio da esfera, e k0, a constante
k0
UAB 5 E 3 dAB
eletrostática do meio.
Observe que a força elétrica é conservativa, isto é, o tra-
balho entre dois pontos independe da trajetória usada para Equilíbrio elétrico de condutores
realizar o deslocamento.
Imagine três condutores, cada qual com um valor de capa-
cidade elétrica, C1, C2 e C3, dotados de cargas respectivamente
Condutores em iguais a Q1, Q2 e Q3 e sujeitos aos potenciais V1, V2 e V3.
equilíbrio eletrostático Q2 Q3
A Q1 C2 C3
Se o condutor está em equilíbrio eletrostático, não há C1 V2
Figura 8
V3 [A] Condutores na situação
dentro dele movimento organizado de cargas. As cargas ex- V1
inicial, separados e com
cedentes se concentram na superfície do condutor.
Q’2 distintos valores de
+ C2 potencial. [B] Após o contato,
A B + B
+ R + + R + Q’1 V Q’3 configuração de equilíbrio, com
+Q X +Q X novos valores de carga em cada
+
A + E A + V C1 C3
+ condutor, mas com valores de
E=0 B V = const B V V
+ + + + potencial iguais.
Q + E +
V
K
1 Q
K R2 V=K Q Podemos calcular o novo potencial de equilíbrio e as cargas
2 R2 R
Q
K 2 V=K Q finais por meio das relações:
X d X d
R X R X
Figura 6 Qei 5 Ci 3 V , em que i 5 1, 2, 3
Representação gráfica [A] do campo elétrico (vermelho) e [B] do
potencial elétrico (azul) de um condutor esférico em equilíbrio, em
função da distância ao centro da esfera.
Q1 1 Q2 1 Q3
Observe que o equilíbrio eletrostático implica um campo V 5 _____________
C1 1 C2 1 C3
elétrico nulo e um potencial constante em todos os pontos do
interior do condutor; para os pontos externos, tudo funciona
como se a carga fosse puntiforme e estivesse localizada no Esse raciocínio vale para qualquer número de condutores
centro do condutor esférico. em equilíbrio.
No Vestibular
VP 5 1.200 5 _____
] 1.200 5 _________
] Q 5 __ 3 1027 3 d
d d 3 ] Epot. 5 9 3 1023 3 @ 2dll2 1 1 #J
A partir da expressão do campo elétrico:
k0 3 OQO 9 3 10 3 OQO 9
8 3. (Uece) N prótons, cada um de carga q, foram distribuídos
EP 5 800 5 _______
2 ] 800 5 __________
] Q 5 __ 3 1027 3 d 2 aleatoriamente ao longo de um arco de círculo de 60w e
d d2 9
raio r, conforme ilustra a figura.
Igualando as expressões de Q, temos:
4
__ 8 r
3 1027 3 d 5 __ 3 1027 3 d2 ] d 5 1,5 m
3 9
Como o potencial é inversamente proporcional à distância Três propriedades bem conhecidas dos condutores em
até a carga fonte, VB , VA. Uma conclusão similar pode equilíbrio eletrostático são: 1) no interior do condutor, o
ser afirmada em relação ao módulo do campo elétrico. campo elétrico é nulo em qualquer ponto; 2) no interior
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Logo, as alternativas a, c e d são incorretas. O trabalho do condutor, o potencial elétrico é constante e igual ao
proporcional à ddp entre esses pontos. Como dB . dA, essa 3) nos pontos da superfície do condutor, o vetor campo
ddp é certamente não nula, e a alternativa e também está elétrico tem direção normal à superfície. Portanto, a única
proporcional à distância, mas, como a energia potencial do 8. (Ufop-MG) Nas figuras, são mostrados quatro arranjos de
cargas puntiformes, I, II, III e IV. Todas as cargas possuem
elétron é negativa, quanto mais distante da esfera, menos módulo Q 5 1026 C, estão no vácuo, k 5 9 3 109 Nm2/C2 e
são mantidas separadas por distâncias fixas d 5 0,01 m
negativo (e, portanto, maior) será seu valor. e a 5 0,003 m, como mostrado.
(II) +Q
6. (Ufla-MG) Considere um corpo eletrizado com carga Q no (III)
(I)
vácuo e um ponto P distante de d nas proximidades de Q. m d d
Das afirmações abaixo, a correta é: +Q
a C
a) no ponto P, o campo elétrico gerado por Q pode ser +Q –Q d
positivo ou negativo, dependendo da sua carga. +Q +Q
d A d B
b) colocando-se em P uma carga de prova pontual q, a
força elétrica que atua sobre ela pode ser positiva ou –Q +Q (IV) +Q
–Q
negativa, dependendo dos sinais de Q e q. a d
n +Q
c) o potencial elétrico gerado por Q em P é inversamente D
proporcional ao quadrado da distância d. d d
d) no ponto P, o potencial elétrico gerado por Q pode ser
positivo ou negativo, dependendo de sua carga. d
@
1 1
] V 5 18 3 106 __
2 __
8 5 #
] V 5 21,35 . 106 V Dados: Q1 5 2Q 2 5 4 jC; Q 3 5 Q4 5 2 jC; K 5 9 3 109 Nm2/C2
Temos, d1 5 d2 5 d e esse valor
Arranjo III: Q1
k0Q 9
3 3 9 3 10 3 10
3dll 26
pode ser determinado com o
V 5 3 ____
] V 5 ________________
]
____
d 3d
lll 1 3 1022
auxílio do esquema ao lado:
@ #
c) Calcule o trabalho que é necessário realizar para trazer uma 9 3 109 3 1026 ___4 4 2 2
carga de prova positiva q 5 1028 C do infinito até o ponto ] VP 5 ___________
2 ___
1 __
1 __
]
1021
d 5
ll
d 5
ll 1 1
A, através de uma trajetória perpendicular à reta mn . 4
] VP 5 36 3 10 V
Esse trabalho é a própria energia potencial elétrica do
ponto A, com sinal oposto, e vale: 11. (Uniube-MG) Uma esfera metálica tem raio de 40 cm e se
encontra imersa no ar, que pode ser considerado como o
2q 3 VA 5 2 1028 3 0 5 0 vácuo, pendurada ao teto através de um fio isolante. Essa
esfera está carregada com carga de sinal positivo e em
equilíbrio eletrostático. Sabe-se que o potencial elétrico
em um ponto de superfície da esfera é 50 V. Dentre as
alternativas abaixo, aquela que expressa possíveis valores
9. (Unimontes-MG) Um campo elétrico uniforme, de inten- para o potencial em um ponto A, interno à esfera, e outro
sidade 2,0 3 104 N/C, criado por um certo arranjo de cargas em um ponto B, externo à ela, é:
elétricas, desloca uma carga de 2,5 C por um percurso de a) VA 5 70 V e VB 5 45 V d) VA 5 50 V e VB 5 32 V
25 cm. Nesse deslocamento, a carga sofre uma variação b) VA 5 60 V e VB 5 30 V e) VA 5 60 V e VB 5 50 V
de energia potencial elétrica igual a:
c) VA 5 40 V e VB 5 17 V
a) 1,25 3 104 J c) 3,15 3 104 J
O potencial num ponto interno à esfera equivale
b) 2,25 3 104 J d) 5,15 3 104 J
A variação de energia potencial elétrica corresponde, em ao potencial na superfície do condutor. Apenas
módulo, ao trabalho realizado no deslocamento da carga a alternativa d apresenta VA 5 50 V. Por outro lado, para
entre esses dois pontos. um ponto B externo à esfera, o valor do potencial tem
SEpot. 5 q 3 E 3 d ] SEpot. 5 2,5 3 2 3 104 3 2,5 3 1021 ] de ser necessariamente menor que 50 V, pois o potencial
] SEpot. 5 1,25 3 104 J elétrico é inversamente proporcional à distância até
a esfera. Portanto, VB 5 32 V é possível.
Nesse contexto, considere que uma partícula de carga significa que só importam para o cálculo da variação da
positiva é colocada em repouso no ponto B. Com relação
ao movimento subsequente dessa partícula, identifique energia potencial os pontos inicial e final da trajetória.
as proposições verdadeiras:
III. Incorreta, pois a unidade de medida de energia
01. A partícula fica parada em B, em equilíbrio instável.
02. A velocidade da partícula em B e em D é a mesma. potencial elétrica é o joule (J).
04. A partícula oscilará em torno de C.
08. A partícula oscilará em torno de A. IV. Correta, e constitui a própria definição de elétron-volt.
16. A partícula nunca alcançará o ponto E.
V. Incorreta. A energia potencial equivale ao produto da
A soma dos valores atribuídos às proposições verdadeiras
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é igual a:
carga de prova pelo potencial elétrico naquele ponto.
Como o potencial em B é nulo, não haverá trabalho sobre
Como o potencial diminui ao longo de uma linha de
a carga positiva quando ela é abandonada naquele ponto.
campo, a energia potencial também diminui.
Assim, ela permanece parada em B. Porém, como se trata
de um equilíbrio instável, a mínima alteração na posição 14. (Univasf-PE) Um tetraedro regular no vácuo possui quatro
faces na forma de triângulo equilátero de lado L. Em cada
da carga a fará adquirir movimento, o que resultará em um dos quatro vértices existe uma carga puntiforme Q
(ver figura).
oscilação em torno do ponto C.
Soma: 01 1 02 1 16 5 19
THOMAS PETERSON/
ALAMY/OTHER IMAGES
dutor recebe o nome de corrente elétrica. A B
U
Figura 1
A intensidade da Figura 3
corrente depende da [A] O resistor com núcleo de carbono possui uma cápsula de cerâmica
rapidez com que as para proteger o material resistivo. Note as faixas coloridas pintadas
cargas atravessam sobre a capa de cerâmica. Se aplicarmos o código de cores, poderemos
a secção destacada determinar a resistência elétrica do dispositivo. [B] Representação
na figura. gráfica de resistor no circuito.
Intensidade da corrente
A curva característica de um resistor
Sq 5 quantidade de cargas Sq O gráfico da tensão em função da corrente, para qualquer
im 5 ___ elemento de um circuito elétrico, é conhecido como curva
St 5 intervalo de tempo St
característica. Para um resistor que obedece à lei de Ohm,
trata-se de uma reta que passa pela origem.
Gráfico i # t U R = cte
U4
i
U3
Figura 2
A quantidade de carga que atravessa U2
o condutor entre os instantes t1
U1 Figura 4
e t2 é numericamente igual à área
Curva característica de um resistor
destacada no gráfico.
0 i1 i2 i3 i4 i que obedece à lei de Ohm.
Sq
t A maior parte dos resistores possui uma faixa convenien-
N
Sq 5 Área te de correntes e tensões na qual se comportam como um
0 t1 t2 t
resistor ôhmico.
Amperímetro
L UA
Figura 5
Quanto maior o comprimento do fio L, maior a resistência elétrica do G
IA IA
fio; quanto maior a área A de secção, menor a resistência. Materiais
com G entre 1028 e 1026 C m são considerados condutores; materiais IG
com G entre 1010 e 1016 C m são considerados isolantes.
IS
Potência dissipada Figura 8
A potência elétrica de qualquer dispositivo do circuito pelo Esquema do amperímetro, evidenciando a ligação em paralelo do
galvanômetro com o shunt e a divisão da corrente elétrica no interior
qual passa uma corrente i e cuja ddp entre os terminais é U
do dispositivo.
pode ser calculada por meio da expressão:
Pot 5 U 3 i
RG 3 RS
RA 5 ________
RG 1 RS
e @ RG
IA 5 IG 3 1 1 ___ #
RS
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
No caso de um resistor, essa expressão, combinada com a Amperímetro ideal é aquele cuja resistência elétrica é nula.
lei de Ohm, resulta em duas outras expressões equivalentes:
Voltímetro
2
U UV
Pot 5 ___
e Pot 5 R 3 i2
R
G
IV IV
Esses resultados permitem determinar a potência elétrica
UR UG
dissipada no resistor — o chamado efeito Joule.
Figura 9
Esquema do interior de um voltímetro. A alta resistência do multiplicador
Associação de resistores impede que correntes muito elevadas percorram o galvanômetro.
No Vestibular
1. (Ufac) Dois resistores R1 5 R2 5 600 C, estão associados 3. (UEA-AM) A figura mostra um circuito simples, formado
conforme a figura: por quatro resistores idênticos, um amperímetro e um
voltímetro ideais, todos ligados entre dois pontos, X
e Z, e submetidos a uma diferença de potencial entre os
R1 extremos da associação.
A B R
A
X R R Z
R2
i = 30 A
Chave C aberta: Req 5 20 1 X . A corrente no amperímetro
corresponde à corrente total:
U 1,2
i 5 ___
] 30 3 1023 5 ______
] 20 1 X 5 40 ]
Req 20 1 X
i2 = ? R2 = ?
] X 5 20 C
a) 20 C; 20 A c) 10 C; 20 A e) 30 C; 20 A
Chave C fechada:
b) 20 C; 10 A d) 10 C; 10 A
1 20 60 1 20
Req 5 20 1 ____________
5 20 1 ___ 5 _______
] Como a corrente de saída da associação é 30 A,
___1 1
___ 1
___ 3 3
1 1
20 20 20 necessariamente i2 5 20 A. A ddp no resistor de cima vale:
80
] Req 5 ___
C U 5 10 3 40 5 400 V. A associação dos resistores é em
3
Pela lei de Ohm: paralelo; assim, a ddp no resistor R2 também vale 400 V.
U 1,2 3
i 5 ___
5 ___ 5 1,2 3 ___
] i 5 0,045 A 5 45 mA Substituindo-se na lei de Ohm, vem:
Req ___ 80 80
3 400 5 R2 3 20 ] R2 5 20 C
adequadas.
Agora, conservando a resistência, calculamos a nova a) Amperímetro: ligado em paralelo, resistência interna
alta.
potência para uma tensão de 110 V: b) Voltímetro: ligado em série, resistência interna baixa.
1102 c) Voltímetro: ligado em paralelo, resistência interna alta.
Pot 5 ____ ] P 5 2.000 W 5 2 kW
6,05 d) Amperímetro: ligado em série, resistência interna alta.
e) Amperímetro: ligado em paralelo, resistência interna
baixa.
Capacitores U1
U
U2 U3
São pares de condutores, denominados armaduras e +Q –Q +Q –Q +Q –Q Figura 3
eletrizados por indução. Uma armadura tem a mesma C1 C2 C3 Na associação em série, as
quantidade de cargas da outra, mas de sinais opostos. Em ddps se somam, e a carga
armazenada em todos os
qualquer capacitor, há uma relação entre a capacitância C,
capacitores é a mesma.
a carga armazenada Q, e a ddp entre as armaduras U:
David J. Green -
electrical/Alamy/
Other Images
1
___ 1 1 1
U 5 U1 1 U2 1 U3 5 ___ 1 ___
1 ___
Ceq C1 C2 C3
Q
C 5 __
Capacitor plano
Consiste em duas folhas metálicas de área A, paralelas, Figura 4
carregadas com cargas 1Q e 2Q, separadas por certa Na associação em paralelo, as cargas se somam, e a ddp é a mesma em
distância d. A capacitância C é dada por: todos os capacitores.
Q 5 Q1 1 Q2 1 Q3 Ceq 5 C1 1 C2 1 C3
A
C 5 ε0 3 __
d
Energia potencial
A constante ε0 é chamada de permissividade absoluta do armazenada no capacitor
vácuo e vale 8,8 3 10212 F/m.
O gerador, ao carregar o capacitor, forneceu-lhe energia
–Q potencial elétrica. Há três expressões equivalentes para o
+Q cálculo da energia potencial, e a preferência por uma delas
– dependerá de quais grandezas do capacitor (Q, C ou U)
– – estejam disponíveis no enunciado do problema:
+
+ –
+ Q2 Q 3 U ______
+ – – W 5 ___
5 _____
C 3 U2
5
+ – 2C 2 2
+ Figura 2
+ – O capacitor plano se torna
+ mais eficiente quando a
d
Área = A distância entre as placas é
bem pequena, e a área de cada
Geradores
armadura é grande. Gerador elétrico é o aparelho que realiza a transformação
de uma forma qualquer de energia em energia elétrica.
Associação de capacitores A potência elétrica total gerada (Potg) por um gerador é
proporcional à intensidade da corrente i que o atravessa:
1. Em série
A carga elétrica armazenada em todos os capacitores da Potg 5 E 3 i
associação é a mesma.
A potência elétrica útil, isto é, a potência elétrica lançada Lei dos nós
no circuito externo é dada por: Um nó é um ponto do circuito no qual se cruzam pelo menos
em que U é a tensão entre três fios.
Potc 5 U 3 i A soma das intensidades de corrente elétrica que chegam
os terminais do gerador.
a um nó é igual à soma das intensidades de corrente que
De Potg 5 Potc 1 Potd, vem: Ei 5 Ui 1 ri2. Portanto, temos: dele saem.
A ε1 ε2
Es 5 E1 1 E2 1 E3 1 E4 rs 5 r1 1 r2 1 r3 1 r4 B C
+ –
+ –
2. Em paralelo
Tal associação só é eficiente se todos os geradores R1 i1 R3 i3 R2 i2
forem idênticos. No caso de três geradores em paralelo, a
corrente total se dividirá em partes iguais, mantendo-se
a fem constante.
i r E
i1 5 i2 5 i3 5 __
EP 5 E1 5 E2 5 E3 rP 5 __
F D
3 3
Figura 6
Na lei das malhas, escolhemos arbitrariamente sentidos para as correntes
em cada ramo do circuito e sentidos de percurso em cada malha. Na figura
Equação do receptor acima, escolhemos o sentido anti-horário em ambas as malhas .
No Vestibular
1. (Unifal-MG) Os circuitos a seguir são formados por capaci- 3. (Cefet-CE) Um capacitor de placas paralelas é carregado
tores idênticos, associados de diferentes formas, conforme com uma carga elétrica q. A área das placas e a distância
figura. Esses circuitos, designados por A, B e C, são todos entre elas valem, respectivamente, A e d. O meio entre as
submetidos à mesma diferença de potencial V. placas é o vácuo, cuja permissividade elétrica vale ε0.
A
+ + + + +
d
V V V
A B C
a) UC . UA . UB c) UA . UC , UB Figura 1 Figura 2
b) UA . UC . UB d) UC , UB . UA
Suponha que cada capacitor possua capacitância C. a) Calcule a energia potencial elétrica, armazenada no
campo elétrico entre as placas na situação da figura 1.
9. (UFC-CE) Considere o circuito elétrico da figura a seguir. Considere sempre o capacitor carregado plenamente.
A chave S encontra-se inicialmente aberta e o capacitor a) Mantendo a chave aberta, calcule o valor da corrente
encontra-se completamente descarregado. elétrica que transita pelo ramo do circuito que contém
o capacitor.
2C
S Como o capacitor está carregado, o resistor de 10 C
R1
sobre o ponto A não é operacional. A corrente no ramo
2 jC
que contém o capacitor é zero.
6V 6 C R3 R4 6 C
22I2 5 211 ] I2 5 20,5 A
1C
B
De modo análogo às linhas de força de um campo elétrico, P B B
podemos visualizar o comportamento do vetor campo mag- B × ×
B B B
nético, no espaço ao redor de um ímã, por meio das linhas de B B
i
campo (linhas de indução). P
Agulha da bússola B Linha de campo
Figura 1
Linhas de campo em torno de Figura 3
N S um ímã em forma de barra. Se [A] Linhas de campo em torno de um fio reto, vistas em perspectiva 2
colocarmos uma agulha de bússola são circunferências concêntricas centradas no fio. Quanto mais
num ponto qualquer do espaço, ela próximo do fio, maior a intensidade do campo. [B] Regra da mão direita
se alinhará com a tangente à linha no 1 para determinar o sentido de B em P. [C] Vista no plano da situação
de força, naquele ponto. anterior. Nesse caso, são utilizadas convenções para representar os
As linhas de campo sempre saem do polo norte e chegam ao vetores entrando e saindo do plano do papel.
polo sul; além disso, elas não se interceptam e são fechadas.
Para representar as linhas perpendiculares ao plano do
papel, usamos os símbolos: para as que saem do papel e
Magnetismo terrestre para as que entram.
A própria Terra se comporta como um gigantesco ímã. Isso
se deve à composição do núcleo do planeta – uma mistura Campo no centro
superaquecida de ferro, cobalto e níquel.
Eixo
Eixo de rotação
da Terra de uma espira circular
magnético
Polo norte
Polo sul geográfico
magnético
N i
S B
i × j0 3 i
B 5 _____
23R
Figura 2
O polo norte/sul magnético se
encontra atualmente próximo
ao polo sul/norte geográfico. S
Figura 4
Mas há evidências de que, no N Espira circular de raio R percorrida por
Polo
l norte
decorrer das eras geológicas, Polo sul magnético corrente no sentido horário. O campo tem
geográfico
essa orientação mudou direção perpendicular ao plano da folha e
diversas vezes. sentido “entrando” no papel.
Figura 6 ××××××××××××
As linhas de campo magnético N S Força magnética sobre um fio
estão em vermelho, praticamente
paralelas no interior do solenoide.
percorrido por corrente
Nessa região, vale a expressão Um fio de comprimento L, pelo qual circula uma corrente i,
definida anteriormente. O sofrerá uma força magnética se imerso numa região de campo
solenoide simula um ímã com a
polaridade norte-sul.
magnético B, dada por:
SL B
Força magnética i
MAGNETISMO 135
No Vestibular
X X X X X B
Ímã 1 Ímã 2 X
Ímã 1 Ímã 2
Sul
Partícula 40
g cm
cm
30
D
Fio
i i1= 6 A i2= 8 A
Campo em P devido à corrente i1: a) arco menor acima / arco menor abaixo.
b) arco maior abaixo / arco menor abaixo.
j0 3 i 4s 3 1027 3 6
B1 5 _____
] B1 5 ___________
]
c) arco menor abaixo / arco maior acima.
2s 3 d 2s 3 0,3
d) arco maior abaixo / arco menor acima.
] B1 5 4 3 1026 T e) arco maior acima / arco menor acima.
Campo em P devido à corrente i2: O elétron seguirá um arco menor que o do próton, pois
j0 3 i 4s 3 1027 3 8 sua massa é bem menor. Quanto ao sentido do desvio,
B2 5 _____
] B2 5 ___________
]
2s 3 d 2s 3 0,4
] B2 5 4 3 1026 T a regra da mão direita nos dá um desvio para baixo de
Dados: F E D
Carga do próton 5 1,60 3 10219 C
Carga do elétron 5 21,60 3 10219 C Desprezando ações gravitacionais, podemos afirmar cor-
Massa do elétron 5 9,11 3 10231 kg retamente que a partícula seguirá uma trajetória:
Massa do próton 5 1,67 3 10227 kg a) retilínea, passando pelo ponto L.
b) circular, no plano vertical LIEP.
c) circular, no plano horizontal LKCP.
a) 5,45 3 1024 d) 1,83 3 1013 d) parabólica, no plano vertical GFEP.
257 127
b) 1,52 3 10 mp 3 v e) 1,67 3 10 e) retilínea, passando pelo ponto K.
_____
c) 1,67 3 10227
m3v Rp qp 3 B Rp mp A força terá módulo constante e, pela regra da mão direita,
R 5 ______
] ___ 5 _______
] __
5 ___
]
OqO 3 B R m 3 v Re me
______
e e
Fem induzida A B B
B
B
++
+++
Fe A A
Figura 1
v Barra condutora AB
–
deslocando-se para a
L Fm
direita com velocidade Figura 3
constante v, numa Em [A], o ângulo entre as linhas de campo e a normal à superfície é nulo.
região sujeita a um Nesse caso, o fluxo é máximo e vale Φ 5 B 3 A. Em [B], o ângulo entre as
E campo magnético B linhas de campo e a normal mede 90w. Nesse caso, o fluxo será nulo.
perpendicular ao vetor
ALAn SPencer/ALAmy/
other imAgeS
i se move para a direita.
–
A barra se comporta
––– –– B B
como um gerador de fem
induzida ε.
Figura 5
C D A área da espira retangular
Se a barra tem comprimento L, pode-se demonstrar que a
V CDEF, efetivamente
atravessada pelas linhas de
fem induzida vale: e5B3L3v campo, é reduzida de acordo
F E com o movimento para a
direita.
Fluxo magnético
Variação no ângulo J
Faraday descreveu todos os fenômenos de indução ba-
seado no conceito de fluxo das linhas de campo magnético. entre as linhas de
Essa grandeza exprime a densidade de linhas de campo que campo e a superfície
atravessam determinada superfície e depende de três fato-
res: da intensidade B do campo magnético, da área A a ser C
A
atravessada pelas linhas, e do ângulo J entre as linhas de Figura 6
campo e a normal à superfície considerada: A espira retangular gira na região
de influência do campo magnético,
variando continuamente o ângulo
Φ 5 B 3 A 3 cos J determinado pelas linhas de campo
e a normal à superfície da espira.
Figura 7
O ímã em [A] se afasta da Transformadores
espira, e o sentido da corrente,
de acordo com a regra da mão
São dispositivos usados para modificar uma ddp alternada,
direita no 1 é horário, para se constituídos por uma peça de ferro, denominada núcleo do
i i
opor à diminuição do fluxo transformador, ao redor do qual são enroladas duas bobinas.
magnético. Em [B], o sentido da Em uma dessas bobinas é aplicada a tensão que se deseja
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Figura 9
corrente estabelece um campo magnético no núcleo de ferro, que por
Em velocímetros analógicos de
sua vez sofre várias flutuações, surgindo, em consequência, um fluxo
automóveis, quando o eixo do
magnético induzido na bobina secundária.
carro gira, ele aciona ímãs que
produzem pequenas correntes
elétricas e campos magnéticos, A relação entre a ddp no primário UP e a ddp do secundá-
que movimentam o ponteiro rio US depende exclusivamente da razão entre o número de
indicador de velocidade. espiras entre as bobinas:
Correntes alternadas UP NP
___
5 ___
US NS
São correntes induzidas que variam periodicamente em
intensidade e sentido, provocadas, por indução eletromagné-
tica, mediante a rotação de espiras em regiões atravessadas Se o primário tem mais voltas que o secundário, a ddp no
por um campo magnético uniforme. secundário será menor que a do primário (redutor de tensão).
Podemos dizer que a expressão geral da corrente i depende Por outro lado, se o secundário tem mais voltas que o primário,
do seu valor máximo e de uma função trigonométrica. Por a ddp no secundário será maior que a do primário (elevador
de tensão). No transformador da figura 11, a tensão de saída
exemplo, a variação pode ser senoidal: i 5 imáx. 3 sen h 3 t , no secundário será menor que a de entrada.
em que h 5 2sf é a pulsação, f é a frequência com que a Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br
corrente varia no tempo, e t o instante considerado. Animação: Indução eletromagnética
No Vestibular
1. (Ufop-MG) Qual dispositivo abaixo utiliza o princípio da 3. (UFMG) Sabe-se que uma corrente elétrica pode ser in-
indução eletromagnética no seu funcionamento básico? duzida em uma espira colocada próxima a um cabo de
a) um chuveiro elétrico transmissão de corrente elétrica alternada – ou seja, uma
corrente que varia com o tempo. Considere que uma espira
b) um ferro de passar roupa
retangular é colocada próxima a um fio reto e longo de duas
c) um liquidificador
maneiras diferentes, como representado nestas figuras:
d) uma bateria de automóvel
espira espira
O chuveiro elétrico, o ferro de passar e a bateria podem
funcionar com corrente contínua, não necessitando da
indução para operar. Já o liquidificador possui um motor
A A
fio
elétrico de corrente alternada, que opera mediante fio
indução nas escovas internas.
I II
Na situação representada em I, o fio está perpendicular
ao plano da espira e, na situação representada em II, o
1 2 3 4 5 6 7 8 H
Figura 4
Comparação entre os dados experimentais (círculos brancos) e os
resultados das leis de Wien (tracejado), Rayleigh-Jeans (pontilhado) e
Planck (linha cheia).
Figura 3
600
Gráfico da radiância
de um corpo negro, em
A quantização da energia
R (H) [kj/nm]
T= 5.000 K
função do comprimento A respeito da radiação do corpo negro, Planck apresentou
de onda da luz incidente.
400
T= 4.500 K
uma equação que concordava com os dados experimentais,
Observe que a área
entre cada curva e o eixo desde que fosse obedecida a hipótese:
T= 4.000 K
200 horizontal aumenta com A energia eletromagnética (E) emitida (ou absorvida) pelo
T= 3.500 K a temperatura. O pico de corpo negro não ocorre de modo contínuo, mas em porções
cada curva se desloca
0
0 500 1.000 1.500 2.000 para a esquerda com o
descontínuas de uma quantidade mínima (SE), denominada
H [nm] aumento da temperatura. quantum de energia. A energia que é proporcional à fre-
quência f da radiação
Diversos físicos tentaram explicações baseadas na Físi- SE 5 h 3 f e E 5 n 3 h 3 f,
ca Clássica. As duas tentativas mais famosas são as que em que n 5 1, 2, 3..., h 5 6,63 3 10234 J 3 s é denominada
seguem. constante de Planck.
A lei de Wien condiz com os dados experimentais no caso Portanto, a energia é quantizada, ou seja, ela pode ser
de H com valores pequenos, mas diverge à medida que H expressa em valores discretos e múltiplos de uma quantidade
aumenta. fundamental que é o quantum de energia.
A dilatação do tempo
Após o descoberta das ondas eletromagnéticas por
Outro efeito do postulado de Einstein é a relatividade do
Maxwell, em 1864, acreditava-se que elas necessitassem
tempo. O intervalo de tempo Ste, medido por um relógio em
de um meio para se propagar, como todas as outras ondas
repouso em relação a um referencial, é menor que o intervalo
estudadas até então. Sugeriu-se um meio tênue, que ocuparia
St, medido por um relógio em movimento com velocidade de
todo o espaço, denominado éter luminífero. módulo u em relação ao referencial.
Para demonstrar sua existência, os pesquisadores A. A. Ste
Michelson e E. W. Morley realizaram experimentos, em 1887, St 5 ________
d
llllll
u2
envolvendo a medição da velocidade da Terra em relação a ___
1 2 2
esse meio. c
No Vestibular
1. (UFT-TO) Em um átomo, o primeiro nível, ocupado por um 3. (Unicamp-SP) A Física de Partículas nasceu com a desco-
elétron, tem energia E1 5 22,6 3 10219 J e o segundo, deso- berta do elétron, em 1897. Em seguida foram descobertos
cupado, tem energia E2 5 21,3 3 10219 J. Ao ser iluminado o próton, o nêutron e várias outras partículas, dentre elas
com luz monocromática, de determinada frequência, esse o píon, em 1947, com a participação do brasileiro César
átomo absorve um fóton e, com isso, o elétron passa do Lattes.
primeiro nível para o segundo. Sabe-se que o valor da a) Num experimento similar ao que levou à descoberta do
constante de Planck é de 6,6 3 10234 Js. Considerando-se nêutron, em 1932, um nêutron de massa m desconhecida
essas informações, é correto afirmar que, na situação e velocidade v0 5 4 3 107 m/s colide frontalmente com
descrita, a frequência da luz incidente no átomo é de, um átomo de nitrogênio de massa M 5 14 u (unidade
aproximadamente: de massa atômica) que se encontra em repouso. Após a
a) 1 3 1014 s21 c) 3 3 1014 s21 colisão, o nêutron retorna com velocidade ve e o átomo
b) 2 3 1014 s21 d) 4 3 1014 s21 de nitrogênio adquire uma velocidade V 5 5 3 106 m/s.
Em consequência da conservação da energia cinética,
Utilizando a quantização de energia para o fóton:
a velocidade de afastamento das partículas é igual à
velocidade de aproximação. Qual é a massa m, em uni-
SE 5 E2 2 E1 5 h 3 f ]
dades de massa atômica, encontrada para o nêutron no
] [21,3 2(22,6)] 3 10219 5 6,6 3 10234 3 f ] experimento?
Conservação da quantidade de movimento:
] f 7 2 3 1014 s21
]
H2 H1
5. (UFPel-RS) Com base em seus conhecimentos de Física
Moderna é correto afirmar que:
@
] 6,64 3 10234 3 3 3 108 3 _________
1
1
#
2 __________
589 3 1029 589,6 3 1029
]
a) 20 anos c) 30 anos e) 6 anos primeiro estado excitado, emitir um fóton, e depois decair
b) 10 anos d) 12 anos
Ste novamente para o estado fundamental, emitindo outro
Nessa situação fictícia, vale a expressão: St 5 _______
,
d
llllll
u2
__
1 2 2 fóton. As energias dos fótons emitidos serão, em eV,
c
respectivamente iguais a:
em que St é o intervalo de tempo medido na Terra, St0 é
21,50 2 (23,40) 5 1,90 eV
o intervalo medido no relógio da nave, e u é a velocidade
23,40 2 (213,60) 5 10,20 eV
média da nave. Substituindo os valores do enunciado,
temos:
6 6 6
St 5 ___________
5 _________
5 ______
]
d
lllllllll
(0,8c) 2 1 2 0,64 0,36
d lllllll d llll
______
1 2 2
c 11. (UFG-GO) A análise da espectroscopia de emissão da
6 radiação de um planeta tem seu espectro de emissão
] St 5 ___ 5 10 anos
0,6 (transições eletrônicas, dos elétrons em níveis mais exci-
tados para os de mais baixa energia) ilustrado na figura a
seguir, na qual as linhas espectrais das quatro primeiras
@
] V 5 _______
] V 7 0,21c.
Fonte: LIDE, David R. Handbook of Chemistry and Physics. 1 1 0,4
#
1
76th ed. New York: CRC Press, 1995. e) Incorreta. O fator multiplicativo é _________
.
v 3 ve
Com base no espectro de emissão e nos dados da tabela, 1 1 _____
c2
conclui-se que esse planeta contém os seguintes elementos:
a) H, Ge , Sb e Sn d) Au, Ga, Ge e Hg
b) H, Se, Si e Sn e) H, Sb, Si e Hg 13. (UFRGS-RS) Considere as afirmações a seguir, acerca da
teoria da relatividade restrita.
c) Au, Ga, Se e Sb
I. O tempo não é absoluto, uma vez que eventos simultâneos
O primeiro elemento apresenta linhas das quatro primeiras em um referencial inercial podem não ser simultâneos se
transições próximas aos valores em Å: 820, 835, 850 e 860. observados a partir de outro referencial inercial.
Analisando a tabela, o único elemento que se encaixa é o Ge. II. Segundo a lei relativística de adição de velocidades, a
O segundo elemento apresenta linhas próximas aos soma das velocidades de dois corpos materiais nunca
valores: 915, 925 e 940 Å. Pela tabela, a 1a linha deve ser resulta em uma velocidade acima da velocidade da luz.
posicionada em 893 Å e trata-se do Hg. III. As leis da natureza não são as mesmas em todos
O terceiro elemento apresenta linhas próximas aos valores os sistemas de referência que se movimentam com
945, 950 e 957 Å. Escolhendo a 1a linha caindo em 925 Å, o velocidade uniforme.
elemento procurado é o Au. Quais estão corretas?
Finalmente, o quarto elemento apresenta linhas em torno a) Apenas I c) Apenas I e II e) I, II e III
dos valores 830, 955, 960 e 970 Å. Temos o Ga com valores b) Apenas II d) Apenas II e III
em torno dessa faixa.
I. Correta. A noção de simultaneidade depende do
referencial inercial adotado.
II. Correta. Em nenhum referencial, a velocidade de um
corpo pode ser superior à da luz no vácuo.
III. Incorreta. O primeiro postulado da teoria da
relatividade restrita diz exatamente o contrário.