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Manual do Professor
Matemática
9 ano
o
3
Ensino Fundamental 2
Manual do Professor
9o ano
3
Matemática
Adair Mendes Nacarato
Carmen Lúcia Brancaglion Passos
Fábio Orfali
Vice-presidência
Mário Ghio Júnior
Direção geral
Tania Fontolan
Direção Editorial
Lidiane Vivaldini Olo
Conselho Editorial
Carlos Roberto Piatto
Daniel Augusto Ferraz Leite
Eliane Vilela
Helena Serebrinic
Lidiane Vivaldini Olo
Luís Ricardo Arruda de Andrade
Mário Ghio Júnior
Marcelo Mirabelli
Marcus Bruno Moura Fahel
Marisa Sodero
Ricardo Leite
Tania Fontolan
Coordenação pedagógica
Ricardo Silva Leite
Gerência editorial
Mônica Vendramin Gallo
Edição
Aloana Oliveira Publio (coordenação)
Fernanda S. Zacharias Buys
Assistência editorial
Isabella Semaan
Revisão
Adriana Gabriel Cerello (coordenação)
Danielle Modesto
Edilson Moura
Letícia Pieroni
Tayra Alfonso
Thaise Rodrigues
Vanessa Lucena
Iconografia
Fabiana Manna da Silva (coordenação)
Ellen Finta
Fabio Matsuura
Graziele Costa
Marcella Doratioto
Tamires Castillo
Licenças e autorizações
Luci Yara Celin
Ilustrações
Ivan Coutinho
Cartografia
Eric Fuzii
Projeto gráfico
Ulhôa Cintra Comunicação Visual
Edição de arte Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Ricardo de Gan Braga (coordenação) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Daniela Amaral
Editoração eletrônica Coleção Anglo vestibulares Ensino Fundamental: 9o ano
Casa de Tipos (língua portuguesa, história, geografia, química,
Capa física, matemática). –– São Paulo: Anglo, 2014. —
Ulhôa Cintra Comunicação Visual (Coleção Anglo Ensino Fundamental).
Objetivos
• Estabelecer relações entre as medidas dos principais elementos de um triângulo retângulo por meio da
semelhança de triângulos.
• Apresentar uma demonstração do teorema de Pitágoras, diferente da que foi vista no 8o ano.
Roteiro (sugestão)
AULA DESCRIÇÃO ANOTAÇÕES
Projeção ortogonal
61 Triângulos semelhantes em um triângulo retângulo – itens 1 a 4
Orientações para as tarefas 1 a 4 (Em casa)
Correção das tarefas 1 a 4
Triângulos semelhantes em um triângulo retângulo – itens 5 a 9
62 Exercícios
Desafio
Orientações para as tarefas 5 a 7 (Em casa)
Exercícios Extras correspondentes a este Módulo: 1 a 3
Materiais
• Régua e esquadros (um jogo por aluno)
Estratégias e orientações
Neste Módulo, os alunos vão deduzir as relações Além disso, a apresentação do teorema de
métricas em um triângulo retângulo. Em alguns ma- Pitágoras ainda no 8o ano propicia que o aluno seja
teriais didáticos, essas relações ganham enorme impor- exposto a mais situações que envolvem esse teorema
tância, uma vez que são utilizadas para deduzir, pela ao longo de todo o 9o ano.
primeira vez, o teorema de Pitágoras. Em nosso mate- Dessa forma, o trabalho com as relações métri-
rial, optamos por demonstrar o teorema de Pitágoras cas no triângulo retângulo feito nesta altura do cur-
já no 8o ano, utilizando conceitos sobre áreas. A de- so pode ser visto como mais uma oportunidade para
monstração utilizando áreas permite ao aluno visuali- aplicar o conceito de semelhança de triângulos –
zar melhor esse teorema tão importante para a talvez o mais importante da Geometria estudada no
Geometria, conferindo-lhe um significado geométrico 9 o ano – dessa vez no contexto dos triângulos
relacionado ao conceito de equivalência de áreas. retângulos.
Ensino Fundamental – 9°- ano 6
Considerando o que foi dito, reforçamos que o A identificação dos triângulos semelhantes e o
mais importante neste Módulo são a identificação registro das relações de proporcionalidade decorren-
e a aplicação das relações de semelhança no contexto tes dessas semelhanças, feitos a partir do item 5, são
dos triângulos retângulos. Por isso, não considera- mais trabalhosos e não devem ser interrompidos de
mos essencial que os alunos memorizem as relações uma aula para outra. Por isso, se você não contar
métricas que serão deduzidas. Conhecendo os três com uma aula dupla, sugerimos que só inicie essa
pares de triângulos semelhantes que podem ser ob- parte da atividade na aula 62.
tidos em um triângulo retângulo, sempre é possível Dependendo do tempo disponível, você pode pro-
escrever tais relações a partir das proporções que por uma atividade em que os alunos visualizem melhor
caracterizam a semelhança. os três pares de triângulos semelhantes. Para isso, forne-
Claro que o conhecimento das relações métricas ça, em uma folha de papel sulfite previamente preparada,
facilita o cálculo de medidas desconhecidas em um dois triângulos retângulos congruentes entre si. Peça que
triângulo retângulo; por isso, pode ser que alguns eles tracem a altura relativa à hipotenusa de um dos dois
alunos prefiram memorizar as relações. Deixe-os triângulos, como representado na figura a seguir.
adotar o procedimento que avaliarem como mais
adequado.
Neste Manual, utilizamos, nas resoluções dos
exercícios, as relações métricas deduzidas para que os
cálculos não ficassem excessivamente repetitivos.
A seguir, apresentamos as orientações específi- Em seguida, solicite que recortem os triângulos,
cas para cada seção. de forma a obter três triângulos retângulos: o triângulo
maior da primeira figura e os dois triângulos menores
Projeção ortogonal (página 345) da segunda figura. Como foi provado no item 6, os
três triângulos são semelhantes.
Para introduzir o conceito de projeção de um Finalmente, peça a eles que sobreponham os três
ponto sobre uma reta, usamos a ideia da sombra de triângulos, colocando os ângulos retos justapostos, de
um objeto projetada sobre o chão. O problema só
modo que as hipotenusas fiquem paralelas entre si.
poderá ser abordado de maneira integral no Ensino
Com isso, eles poderão visualizar a semelhança entre
Médio, quando forem apresentados os conceitos de
os triângulos. A figura abaixo mostra como fazer essa
reta perpendicular a um plano e projeção de um
sobreposição.
ponto sobre um plano. Mesmo assim, tal analogia
permite que os alunos relacionem o conceito geo-
métrico com um fenômeno de seu cotidiano.
Dessa forma, você pode ampliar a discussão, pen-
sando na sombra de um objeto projetada em outras
superfícies planas, como uma parede vertical.
Com base nessa discussão, chegamos ao conceito
de projeção ortogonal, que será fundamental para que
os alunos compreendam os elementos que serão traba-
lhados no triângulo retângulo.
Triângulos semelhantes em um
triângulo retângulo (página 347)
No item 8, os alunos terão de obter relações algé-
Ainda na aula 61, peça aos alunos que iniciem a bricas que representem as propriedades descritas por
atividade proposta nesta seção. Aproveitando a discus- textos e, por isso, devem ocorrer dificuldades para a
são sobre projeção ortogonal, eles deverão identificar maior parte dos grupos. Neste momento, procure aju-
os elementos do triângulo retângulo cujas medidas dar intensamente esses grupos com mais dificuldade.
aparecem nas relações métricas, em especial as proje- Se necessário, conduza, na lousa, a atividade para a
ções ortogonais dos catetos sobre a hipotenusa. classe.
Projeção ortogonal (página 345) Assim, a ideia do exercício é que eles decidam, pela
análise da sombra do guarda-sol, se os raios solares
estão incidindo perpendicularmente ao chão.
1. a) Pode-se perceber que a extremidade do cabo do
guarda-sol que está presa ao solo não está no cen-
s tro da sombra, o que ocorreria se os raios de sol
incidissem perpendicularmente ao chão. Logo, a
P sombra mostrada não é a projeção ortogonal do
guarda-sol sobre o chão.
r Triângulos semelhantes em um
P' triângulo retângulo (página 347)
b)
1. O segmento AH é uma das alturas do triângulo
s
ABC. Como ele parte do vértice oposto à hipote-
nusa, dizemos que é a altura relativa à hipotenusa.
Durante a correção, comente que as alturas relativas
aos catetos coincidem com os próprios catetos.
P
2. Os alunos deverão destacar o segmento BH.
r
3. Os alunos deverão destacar o segmento CH.
P'
4. Triângulo ABC
2. a) b) c) d) Catetos: AB e AC
Hipotenusa: BC
B
A Altura relativa à hipotenusa: AH
A B Projeções ortogonais dos catetos sobre
B
B a hipotenusa: BH e CH
A
5. a) Há três triângulos retângulos: ABC, ABH e
A' B' A' B' A' 5 B' A 5 A' B' r ACH.
b) a 1 b 5 90°. No triângulo ABC, o ângulo A µ
3. Assim como definimos a projeção ortogonal de mede 90°. Assim, para que a soma das medidas
um ponto sobre uma reta, podemos definir a de seus três ângulos seja 180°, a soma das me-
didas dos ângulos B$ eC µ deve ser 90°.
projeção ortogonal de um ponto sobre um pla-
no. Para tanto, conduzimos por P a reta perpen- c) a 1 m(BAH µ ) 5 90°. A justificativa é análoga
dicular ao plano. à do item b, mas aplicada ao triângulo ABH.
Os alunos do Ensino Fundamental não conhe- d) Como a 1 b 5 90° e a 1 m( BAH µ ) 5 90°,
cem ainda, de maneira formal, o conceito de µ
temos m(BAH ) 5 b.
perpendicularidade entre reta e plano. Porém, µ ) 5 90°. A justificativa é análoga
eles percebem, de maneira intuitiva, quando e) b 1 m(CAH
uma reta é perpendicular a um plano, ainda que à do item b, mas aplicada ao triângulo ACH.
não consigam definir essa situação de maneira f) Como a 1 b 5 90° e b 1 m(CAH µ ) 5 90°,
precisa do ponto de vista matemático. temos m(CAH µ ) 5 a.
relação:
b) As medidas das projeções ortogonais dos cate-
h2 5 m ? n tos sobre a hipotenusa são 3 e 12.
c) Sendo h a medida da altura, temos:
De olho (página 349) h2 5 3 ? 12 ∴ h 5 6
No quadro dessa seção, os alunos deverão reescre- Logo, a medida da altura relativa à hipotenusa
ver as quatro relações acima para produzir um resumo é 6.
da teoria. e) A medida da hipotenusa é igual a 3 1 12, ou
seja, 15.
a?h5b?c Usando as relações métricas no triângulo retân-
b2 5 a ? n gulo e chamando as medidas dos catetos de b e
c2 5 a ? m c, temos:
h2 5 m ? n b2 5 3 ? 15 ⇒ b2 5 45 ∴ b 5 3 5
c2 5 12 ? 15 ⇒ c2 5 180 ∴ c 5 6 5
9. a) b2 5 a ? n e c2 5 a ? m Assim, o perímetro do triângulo é igual a
b) b2 1 c2 5 a ? n 1 a ? m 15 1 3 5 1 6 5 , ou seja, 15 1 9 5 .
62 5 3 5 ? m ∴ m 5 36 ∴ m 5 12 r
3 5 5 A' B'
ESTUDO DA
Matemática 20 CIRCUNFERÊNCIA
Objetivos
• Retomar o conceito de ângulo central e as medidas de arcos em uma circunferência.
• Estabelecer as posições relativas entre reta e circunferência.
• Definir ângulo inscrito em uma circunferência e relacionar sua medida com a medida do arco por ele
determinado.
• Deduzir as relações decorrentes da potência de um ponto em relação a uma circunferência utilizando seme-
lhança de triângulos.
Roteiro (sugestão)
AULA DESCRIÇÃO ANOTAÇÕES
Correção das tarefas 5 a 7 do Módulo 19
Retomando as medidas de arcos e do ângulo central
63 Posições relativas de reta e circunferência
Exercício (I)
Orientações para as tarefas 1 a 3 (Em casa)
Correção das tarefas 1 a 3
Ângulo inscrito em uma circunferência
64
Exercícios (II) – exercícios 1 e 2
Orientações para a tarefa 4 (Em casa)
Correção da tarefa 4
Exercícios (II) – exercício 3
65 Potência de um ponto em relação a uma circunferência
Exercícios (III) – exercício 1
Orientações para as tarefas 5 a 7 (Em casa)
Correção das tarefas 5 a 7
66 Exercícios (III) – exercícios 2 a 4
Orientações para as tarefas 8 a 11 (Em casa)
Exercícios Extras correspondentes a este Módulo: 4 a 7
Materiais
• Régua, transferidor, compasso (um jogo por aluno) e tesoura
D
E
B
A
C
E
D 45°
C
B 90¡
A
45¡
E 45° E
B 90°
D
A
BF 5 2,65
Nas figuras acima, mostramos três diferentes po-
A B D C
sições do ponto C. Os alunos deverão notar que a me-
dida do ângulo central é sempre o dobro da medida AB 5 1 BC 5 7
do ângulo inscrito.
E
Atividade 2: obtenção, com régua e compasso, da
raiz quadrada.
Ensino Fundamental – 9°- ano 16
Observe que, movendo o ponto C, altera-se a medida BC, mantendo AB 5 1. Com isso, BF sempre
vai representar a raiz quadrada de BC.
Justificativas:
A sequência de comandos descrita anteriormente não apresentou qualquer justificativa ou questiona-
mento das propriedades envolvidas. É importante que, ao planejar a atividade, você decida em quais mo-
mentos, ao longo da aula, vai discutir essas propriedades com os alunos. Eles não devem realizar a atividade
simplesmente obedecendo, de maneira mecânica, a uma sequência de comandos.
Vamos, a seguir, justificar, em dois passos, a construção feita.
(I) O triângulo ACF é retângulo em F.
90°
A B D C
µ mede
mede 180°. Assim, o ângulo inscrito AFC
Como AC é diâmetro da circunferência, o arco AEC
metade de 180°, ou seja, 90°.
(II) Usando as relações métricas em um triângulo retângulo, vistas no Módulo 19, temos:
h2 5 m ? n ⇒ BF2 5 AB ? BC ∴ BF 5 AB · BC
Como, por construção, AB 5 1, concluímos que: BF 5 BC .
Respostas e comentários
e) Não, pois o comprimento do arco A'B' ¼ é
Retomando as medidas de arcos
maior que o comprimento do arco AB » , uma
e do ângulo central (página 354) vez que o comprimento do raio da circunferên-
1. a) Os quatro arcos têm medidas iguais. ¼ está contido é maior.
cia na qual o arco A'B'
» ) 5 360° 5 90°
b) m( AC
f) O arco que estiver contido na circunferência
4 de maior raio.
µ ) 5 90°
c) m( AOC
d) A medida, em graus, de um arco de circun- Posições relativas de reta
ferência é igual à medida do ângulo central e circunferência (página 356)
correspondente a ele.
1. Neste item, espera-se que os alunos, usando a
régua, explorem a circunferência que está dese-
2. a) Como os vértices do hexágono regular dividem nhada até perceberem que uma reta pode inter-
a circunferência em 6 partes de mesma medida, ceptar uma circunferência em, no máximo, dois
» corresponde a 1 da circunferência.
o arco AB pontos. Assim, as respostas devem ser:
6
a) É possível traçar uma reta que não intercepte a
» ) 5 360 5 60°
o
b) m(AB circunferência λ.
6
b) É possível traçar uma reta que intercepte a cir-
c) 60° cunferência λ em um único ponto.
¼
d) O ângulo central correspondente ao arco A'B' c) É possível traçar uma reta que intercepte a cir-
¼ ) 5 m(AOB
µ . Assim, m(A'B'
é AOB µ ) 5 60°. cunferência λ em apenas dois pontos.
B
x a
a b
V
O A
e)
z 5 2x
t 5 2y} ! D
30¡
z 1 t 5 2x 1 2y ∴ z 1 t 5 2(x 1 y) ∴ b 5 2a y B
P
b
5. a 5 e b 5 2a
2 x
A
Exercícios II (página 361)
C
1. a) Todos os ângulos assinalados medem 40°.
b) As medidas desses ângulos são todas iguais. 140¡
c) Os quatro ângulos estão inscritos na mesma
circunferência e determinam o mesmo arco. Como x e y são ângulos inscritos, temos:
Assim, todos eles medem metade da medida
desse arco que, nesse caso, é igual a 80 °. x 5 30° 5 15° e y 5 140° 5 70 °. Como
2 2
Portanto, todos eles medem 40°. µ
A PC é ângulo externo do triângulo ADP, temos:
2. a) a 5 110° 5 55° µ ) 5 15° 1 70 ° 5 85°.
m(A PC
2 µ mede 85°.
Logo, o ângulo A PC
b) a 5 80° 5 40°
2
Potência de um ponto em relação
c) a 5 180° 5 90°
2 a uma circunferência (página 363)
Destaque que o resultado obtido nesse item se
trata de uma propriedade geral: 1. a) Figura PA PB PC PD
“Todo ângulo inscrito em uma semicircunfe- 1 3 4 2 6
rência é reto.”
2 1 8 4 2
d) Na figura a seguir, temos:
3 4 1 2 2
I) b 5 2 ? 50° 5 100°
II) a 1 a 1 b 5 180° ∴ 2a 1 100° 5 180° b) Na figura 1:
∴ 2a 5 80° ∴ a 5 40° PA ? PB 5 3 ? 4 5 12 e
PC ? PD 5 2 ? 6 5 12
Na figura 2:
50° PA ? PB 5 1 ? 8 5 8 e
PC ? PD 5 4 ? 2 5 8
O Na figura 3:
PA ? PB 5 4 ? 1 5 4 e
b PC ? PD 5 2 ? 2 5 4
a
Nos três casos, o produto PA ? PB é igual ao
a
produto PC ? PD.
c) O produto das medidas dos dois segmentos
determinados em uma das cordas pelo ponto
3. A situação proposta neste exercício exige inicia- P é igual ao produto das medidas dos dois seg-
tiva dos alunos, pois eles terão de traçar ângulos mentos determinados por P na outra corda.
16
B 50 2 x
x
P
25
O
D
C
Aplicando a propriedade da potência de ponto em
relação ao ponto onde os dois caminhos se cru-
zam, temos:
c) Sim, os ângulos A PDµ e BPC µ têm medidas
25 ? 16 5 x ? (50 2 x) ∴ 400 5 50x 2 x 2 \
iguais, pois são ângulos comuns. \ x2 2 50x 1 400 5 0
d) Sim, os ângulos PAD µ e PCB µ têm medidas Resolvendo a equação do 2o grau, obtemos:
iguais, pois são ângulos inscritos na mesma x 5 10 ou x 5 40.
circunferência e determinam sobre ela o mes- Assim, o caminho maior fica dividido em uma
mo arco. parte de 10 m e outra de 40 m.
Ensino Fundamental – 9°- ano 20
3. a) O ângulo ATC µ mede 90°, pois a reta r é tan- Resolvendo a equação do 2o grau, obtemos
gente à circunferência e OT é raio dessa x 5 12 ou x 5 16.
circunferência. Assim, a distância entre o baterista e o guitarrista
pode ser 12 m ou 16 m. Se considerarmos a figura,
b) Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo que sugere que BG , BC, podemos inferir que a
OAT, temos: distância entre os dois é 12 m.
(OA)2 5 32 1 42 \ OA 5 5 cm
c) Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo Em casa (página 370)
ACT, temos: 1. a) 60°
(AC)2 5 62 1 42 \ AC 5 2 13 cm
b) 90°
d) Consideremos a figura abaixo, em que o seg-
mento OA foi prolongado até interceptar a c) 360° 2 (60° 1 90°) 5 360° 2 150° 5 210°
circunferência, em um ponto E. µ ) 5 360° 5 40°
2. a) m(PCQ
C 9
µ
b) m(PCR ) 5 2 ? 40° 5 80°
E
3. 295°
O B
4. a) 81°
D b) 260°
r
T A c) 48°
Vamos aplicar a propriedade da potência do d) 43°
ponto A em relação à circunferência: e) 65°
AD ? AE 5 AB ? AC \ (5 2 3) ? (5 1 3) 5 f) 36°
5 AB ? 2 13 \ 16 5 AB ? 2 13 \ AB 5 g) 75°
5 8 13
13 5. C
4. Neste exercício, é importante destacar para os alu-
6. a) x 5 82°
nos que o triângulo BCG está inscrito em uma
semicircunferência de diâmetro CG. Logo, o ân- b) x 5 75°
gulo µ
B é reto.
Chamando de x a distância entre os pontos B e G, 7. a) x 5 4
temos a figura abaixo. b) x 5 1
B c) x 5 12
Objetivos
• Retomar conteúdos relativos à Matemática Financeira, em especial, porcentagem.
• Introduzir noções de juro simples e de juro composto.
• Explorar termos utilizados na Matemática Financeira.
• Resolver problemas relativos às situações de transações comerciais.
Roteiro (sugestão)
AULA DESCRIÇÃO ANOTAÇÕES
Correção das tarefas 8 a 11 do Módulo 20
A matemática e o comércio
67
Analisando situações-problema – item 1
Orientações para a tarefa 1 – itens a a e (Em casa)
Correção da tarefa 1 – itens a a e
68 Analisando situações-problema – itens 2 a 4
Orientações para a tarefa 1 – itens f a j (Em casa)
Correção da tarefa 1 – itens f a j
Síntese: a Matemática Financeira
69 Exercícios (I)
Juros
Orientações para as tarefas 2 e 3 (Em casa)
Correção das tarefas 2 e 3
Síntese: juros
Exercícios (II)
70
Leitura Complementar
Atividade Complementar
Orientações para as tarefas 4 e 5 (Em casa)
Exercícios Extras correspondentes a este Módulo: 8 a 11
Material
• Calculadora (uma por aluno)
Respostas e comentários
Período Dívida no início do mês (R$) Juros do mês (R$) Dívida ao final do mês (R$)
1o mês 100,00 10% de 100,00 5 10,00 100,00 1 10,00 5 110,00
o
2 mês 110,00 10% de 100,00 5 10,00 110,00 1 10,00 5 120,00
o
3 mês 120,00 10% de 100,00 5 10,00 120,00 1 10,00 5 130,00
o
4 mês 130,00 10% de 100,00 5 10,00 130,00 1 10,00 5 140,00
5o mês 140,00 10% de 100,00 5 10,00 140,00 1 10,00 5 150,00
Raciocínio de Rafael:
Período Dívida no início do mês (R$) Juros do mês (R$) Dívida ao final do mês (R$)
1o mês 100,00 10% de 100,00 5 10,00 100,00 1 10,00 5 110,00
2o mês 110,00 10% de 110,00 5 11,00 110,00 1 11,00 5 121,00
o
3 mês 121,00 10% de 121,00 5 12,10 121,00 1 12,10 5 133,10
o
4 mês 133,10 10% de 133,10 5 13,31 133,10 1 13,31 5 146,41
o
5 mês 146,41 10% de 146,41 ø 14,64 146,41 1 14,64 ø 161,05
Síntese: juros
Discuta com a turma o texto síntese da seção e, no final, proponha que respondam à questão dada. A res-
posta é pessoal: espera-se que os alunos tenham percebido que, no regime de juro composto, os juros sempre são
mais elevados.
Cheque especial:
a) Sim, na tabela da poupança, os quocientes são iguais a 1,01 e, na tabela do cheque especial, os quocientes
são iguais a 1,09.
b) 1,01 → representa o capital (ou montante) acrescido de 1% de juros.
1,09 → representa o capital (ou montante) acrescido de 9% de juros.
4. R$ 2.431,01
2.
Capital Prazo Taxa de juros Juros (R$) Montante (R$)
R$ 2.000,00 2 anos 80% ao ano 3.200,00 5.200,00
R$ 50.000,00 5 anos 6% ao ano 15.000,00 65.000,00
R$ 300,00 4 meses 8% ao ano 96,00 396,00
R$ 150,00 3 meses 0,8% ao ano 3,60 153,60
3. R$ 1.200,00
4. a) R$ 41,96
b) 24,8%
5. R$ 1.319,77
( )
2 2 2
x 1 5 5 100
x 1 x 5 75 ⇒ x 1 x 1 25 5 75 1 25 ⇒ 10
100 100
x 1 5 5 10 ⇒ x 5 5 ∴ x 5 50
10 10
x 1 5 5 6 100
10
x 1 5 5 210 ⇒ x 5 215 ∴ x 5 2150 (n‹o s erve pa ra o problema)
10 10
A taxa de juro foi de 50%.
Objetivo
• Resolver problemas por meio da regra de três composta.
Roteiro (sugestão)
AULA DESCRIÇÃO ANOTAÇÕES
Correção das tarefas 4 e 5 do Módulo 21
71 Regra de três composta – itens 1 e 2 (a, b, c, d)
Orientações para as tarefas 1 a 4 (Em casa)
Correção das tarefas 1 a 4
Regra de três composta – item 2 (e, f, g)
72 Síntese: regra de três composta
Exercícios – exercícios 1 e 2
Orientações para as tarefas 5 e 6 (Em casa)
Correção das tarefas 5 e 6
Exercícios – exercícios 3, 4 e 5
73
Desafio
Orientações para as tarefas 7 e 9 (Em casa)
Exercício Extra correspondente a este Módulo: 12
Estratégias e orientações
O objetivo das aulas é introduzir a resolução de diversas áreas do conhecimento. Você poderá fazer a
problemas por meio da regra de três composta. leitura coletiva com a turma, retomando com eles o que
Adotaremos o procedimento de trabalhar com a fixa- já foi trabalhado sobre proporcionalidade nos anos an-
ção de uma das grandezas, fazendo a variação das teriores. Desde os anos iniciais, os alunos têm contato
demais envolvidas no problema. Não utilizaremos o com situações nas quais o raciocínio proporcional se faz
recurso de setas para indicar se as grandezas variam necessário, principalmente na relação entre duas gran-
em proporção direta ou inversa. Acreditamos que o dezas não unitárias. Por exemplo: “se 3 cadernos custam
procedimento apresentado – embora possa parecer R$ 7,50, quanto se pagará por 9 cadernos?” Trata-se de
mais trabalhoso – possibilita melhor compreensão da uma situação na qual não há necessidade de se encontrar
situação proposta. Inicialmente, indicaremos todas as o valor unitário, mas basta multiplicar o custo de
etapas para a resolução do problema. Mas, à medida 3 cadernos por 3, para se chegar ao valor a ser pago.
que os alunos começarem a compreender o processo, No 6o ano, houve uma boa ênfase no conceito
eles naturalmente vão simplificando as etapas. de razão; no 7o ano, ocorreu a primeira sistematiza-
O módulo se inicia com um pequeno texto fazendo ção de grandezas proporcionais e a introdução da
referência à importância da proporcionalidade nas regra de três simples; no 8o ano, trabalhou-se com
Respostas e comentários
Quantidade de máquinas 6 4
24y 5 25 ∙ 15 ⇒ 24y 5 375 \ y 5 15,625
As grandezas quantidade de páginas e compri- Horas por dia y 5 9,6 x
mento da linha são inversamente proporcionais.
4x 5 57,6 \ x 5 14,4
Quantidade de páginas 8 10 Serão necessárias 14 h 24 min de trabalho diário.
Comprimento da linha y 5 15,625 x Nesse caso, discuta o significado de 14,4 horas (na
10x 5 8 ∙ 15,625 ⇒ 10x 5 125 \ x 5 12,5 forma decimal). O valor 0,4 significa 4 da hora,
10
Cada linha deverá ter 12,5 cm. ou seja, 4 ? 60 minutos 5 24 minutos.
10
Ensino Fundamental – 9°- ano 30
5.
1o situação 2o situação Situação
Situação conhecida
intermediária intermediária desconhecida
Quantidade de máquinas 10 10 10 12
8z 5 6 ∙ 128 ⇒ 8z 5 768 \ z 5 96
As grandezas quantidade de máquinas e número de dias são inversamente proporcionais:
Quantidade de máquinas 10 12
Número de dias z 5 96 x
12x 5 960 \ x 5 80
A mesma produção será feita em 80 dias.
Depois da 11a vez, há um total de 1.024 folhas e, sendo 1.024 . 1.000, resulta que, após a 11a vez, a
altura da pilha será um pouco superior a 0,008 ? 1.000 cm, ou seja, 8 cm.
Objetivo
• Introduzir a propriedade da soma e do produto das raízes da equação de 2o grau com uma incógnita.
Roteiro (sugestão)
AULA DESCRIÇÃO ANOTAÇÕES
Correção das tarefas 7 a 9 do Módulo 22
Retomando a resolução de uma equação do 2o grau
74
A soma e o produto das raízes de uma equação do 2o grau
Orientações para a tarefa 1 (Em casa)
Correção da tarefa 1
Exercícios
75
Desafio
Orientações para as tarefas 2 a 5 (Em casa)
Exercícios Extras correspondentes a este Módulo: 13 a 18
Estratégias e orientações
Este Módulo explora as propriedades da soma e do produto das raízes de uma equação do 2o grau. Sabe-se
que os alunos, na maioria das vezes, preferem usar a fórmula de Bhaskara para resolver uma equação completa.
No entanto, essas propriedades possibilitam determinar, com certa rapidez e mentalmente, as raízes de algumas
equações. Sempre que a equação possibilitar, incentive os alunos a usar essa propriedade.
Respostas e comentários
Objetivos
• Resolver sistemas de equações em que se recai em equações do 2o grau.
• Solucionar problemas utilizando sistemas de equações.
Roteiro (sugestão)
AULA DESCRIÇÃO ANOTAÇÕES
Correção das tarefas 2 a 5 do Módulo 23
Resolvendo sistemas
76
Exercícios – exercício 1
Orientações para a tarefa de 1 (Em casa)
Correção da tarefa 1
Exercícios – exercícios 2 e 3
77
Leitura Complementar
Orientações para as tarefas 2 e 3 (Em casa)
Exercícios Extras correspondentes a este Módulo: 19 a 21
Estratégias e orientações
A aula tem início com a resolução de sistemas de A Leitura Complementar traz um texto sobre a his-
equações com duas incógnitas trabalhados no ano an- tória de Lilavati contada por Malba Tahan. Retome com
terior e é ampliada para a resolução de sistemas de os alunos que Malba Tahan é o pseudônimo de um
equações em que se recai em uma equação do 2o grau. importante professor de matemática brasileiro, chamado
Explore o significado da solução quando se trata Júlio César Mello e Souza (1895-1974), que se destacou
apenas de um sistema e quando se trata de um problema. por ser um crítico das estruturas ultrapassadas de ensino
Neste caso, há a necessidade de fazer uma análise das e que escreveu muitos livros de recreação matemática
soluções que constituem respostas ao problema dado. por meio de seus romances.
Respostas e comentários
NOVAS RELAÇÕES NO
Matemática 25 TRIÂNGULO RETÂNGULO
Objetivos
• Compreender a utilidade de trabalhar com as razões entre as medidas dos lados de um triângulo retângulo.
• Identificar os lados de um triângulo retângulo em relação a um de seus ângulos agudos.
• Apresentar a nomenclatura das razões trigonométricas em um triângulo retângulo (seno, cosseno e
tangente).
• Explorar a tabela das razões trigonométricas.
• Resolver problemas envolvendo as razões trigonométricas.
Roteiro (sugestão)
AULA DESCRIÇÃO ANOTAÇÕES
Correção das tarefas 2 e 3 do Módulo 24
78 O ângulo de visada e as distâncias inacessíveis
Orientações para as tarefas 1 e 2 (Em casa)
Correção das tarefas 1 e 2
As razões trigonométricas em um triângulo retângulo
79
Exercícios (I)
Orientações para as tarefas 3 a 5 (Em casa)
Correção das tarefas 3 a 5
A tabela de razões trigonométricas
80
Exercícios (II) – exercícios 1 a 3
Orientações para as tarefas de 6 a 8 (Em casa)
Correção das tarefas de 6 a 8
81 Exercícios (II) – exercícios 4 a 6
Orientações para as tarefas 9 a 12 (Em casa)
Exercícios Extras correspondentes a este Módulo: 22 a 28
Materiais
• Régua, esquadros e transferidor (um jogo por aluno)
• Calculadora (uma por aluno)
Respostas e comentários
O ângulo de visada e as distâncias 3. As medidas dependem da escolha feita no item 2.
inacessíveis (página 402) Indicamos na tabela os valores correspondentes à
escolha RS 5 8 cm.
1. Após a resolução dos itens de a até d, os alunos
deverão obter a seguinte figura: Lado Medida (cm)
A
RS 8,0
ST 5,2
RT 9,5
H
b) b 5 a \ b 5 b'
b' a' a a' c)
sen a 5 35 sen b 5 45
c) c 5 a \ c 5 c'
c' a' a a'
cos a 5 45 cos b 5 35
Objetivos
• Deduzir os valores do seno, cosseno e tangente dos ângulos notáveis (30°, 45° e 60°) com base nas propriedades
do quadrado e do triângulo equilátero.
• Resolver problemas que envolvam ângulos em um triângulo e razões trigonométricas.
Roteiro (sugestão)
Estratégias e orientações
Neste Módulo, vamos retomar as propriedades do quadrado e do triângulo equilátero vistas no Caderno 2
para deduzir os valores exatos do seno, cosseno e tangente dos chamados ângulos notáveis (30o, 45o e 60o).
A maioria das provas de vestibulares e vestibulinhos não fornece esses valores aos alunos, que acabam
tendo de memorizá-los. Por outro lado, não vemos qualquer inconveniente no fato de que alunos do 9o ano
possam sempre consultar uma tabela.
Dessa forma, sugerimos que, dependendo da realidade de sua escola, você decida se fornecerá ou não
os valores das razões trigonométricas dos ângulos notáveis em suas avaliações.
Nas provas do Sistema Anglo para o Ensino Fundamental, tais valores serão sempre fornecidos.
Durante as aulas, também serão propostos muitos exercícios que exploram as propriedades dos ângulos
de um triângulo. Dessa maneira, sugerimos que você faça uma breve retomada da propriedade dos triân-
gulos isósceles (os ângulos da base têm medidas iguais) e do ângulo externo (sua medida é igual à soma
das medidas dos dois ângulos internos não adjacentes).
Respostas e comentários
4. a) sen a 5 b ; cos a 5 c ; tg a 5 b N
a a c
b
b) sen a 5 a 5 b
cos a c c
a d
Conclui-se que ta 5 sen a .
cos a
o
1 o 60¡ 45¡
1
5. sen 30
o 5 2 \ sen 30o 5 \ A B
cos 30 3 cos 30 3 H
2 1.200 m
o
\ sen 30o 5 3 5 tg 30°
3
cos 30 b) O triângulo BNH da figura anterior é isós-
µ ) 5 45°. Assim,
µ ) 5 m( N
celes, pois m( B
Exercícios (página 423) BH 5 NH 5 d. Dessa forma, temos a se-
guinte figura:
1. Do enunciado, temos a figura a seguir, em que d
é a distância a que o pé da escada se encontra da N
parede e , é o comprimento da escada.
30¡ d
, 3m
60¡
A B
d H
1.200 2 d
a) tg 30o 5 d \ 3 5 d \ d 5
d
3
3 3 3
45 Ensino Fundamental – 9°- ano
No triângulo ANH, temos: b) Traçando a altura relativa ao B
d d vértice C no triângulo BCD,
tg 60o 5 1.200 2 d \ 3 5 1.200 2 d \ temos a figura ao lado: 30° y
\ d 5 1.200 3 2 d 3 \ Como BCD é isósceles:
\ ( 3 1 1) d 5 1.200 3 \ d 5 1.200 3 BF 5 FD 5 4 3 5 2 3 . F C
3 11 2
Assim, no triângulo BCF,
Racionalizando, concluímos que: y
temos: 30°
d 5 600 (3 2 3 ) m, ou seja, aproximadamente
760,8 m. cos 30° 5 BF \ 3 5
BC 2 D
4. O problema pode ser representado pela figura a 2 3
seguir, em que AB corresponde ao prédio e C e 5 y \ y 5 4.
D são os pontos de observação.
c) Sendo P o perímetro, temos:
A P 5 2x 1 2y 1 AB \ P 5 6 6 1 8 1 2 3
Logo, o perímetro do polígono ABCDE é:
30° 2(4 1 3 1 3 6 ).
x
Em casa (página 425)
120°
30° 60°
1. a) h 5 4 3 cm e x 5 8 3 cm
C B 3 3
28 m D
b) x 5 8 3 cm, y 5 8 cm e z 5 16 3 cm
Marcando todos os ângulos da figura, notamos que 3 3
o triângulo ADC é isósceles. Logo, AD 5 CD 5 c) x 5 2 2 cm e h 5 2 cm
5 28 m. d) b 5 30°, x 5 2 3 cm, y 5 2 cm
Destaque para os alunos a importância de marcar
as medidas dos diferentes ângulos da figura em pro- e) x 5 12 2 cm, y 5 12 2 cm, z 5 24 cm
blemas que envolvem triângulos retângulos e ângu-
los notáveis. É muito comum obtermos triângulos 2. A distância total percorrida pelos corredores é
isósceles que simplificam bastante a resolução. 6 ( 3 1 1) km, ou seja, aproximadamente
No triângulo ABD, temos: 16,39 km.
sen 60° 5 AB \ 3 5 x \ x 5 14 3 3. a) MP 5 12 cm
AD 2 28
b) A área do triângulo MNP é 72 3 cm2.
Portanto, a altura do prédio é aproximadamente
igual a 24,2 m. 4. Perímetro: 2 (7 3 1 3) cm.
Área: 18 3 cm2.
5. a) AD 5 AB 1 BD \ AD 5 6 3
Como o ângulo E é reto, temos no triângulo 5. A altura do monte de areia é 3 1 1 m, ou seja,
2
retângulo ADE: aproximadamente 1,37 m.
DEPENDÊNCIA
Matemática 27 ENTRE GRANDEZAS
Objetivos
• Explorar padrões e escrever a lei de formação.
• Analisar a dependência entre grandezas.
• Construir tabelas e gráficos de grandezas.
Roteiro (sugestão)
AULA DESCRIÇÃO ANOTAÇÕES
Correção das tarefas 3 a 6 do Módulo 26
Dependência de uma variável em relação a outra:
84
itens 1 (Explorando padrões) e 2 (A borda do tanque)
Orientações para as tarefas 1 e 2 (Em casa)
Correção das tarefas 1 e 2
Dependência de uma variável em relação a outra:
itens 3 (A corrida de táxi), 4 (O ponto móvel no lado
85 do quadrado) e 5 (O perímetro do retângulo)
Síntese: dependência de uma variável em relação
a outra
Orientações para as tarefas 3 e 4 (Em casa)
Correção das tarefas 3 e 4
86 Exercícios
Orientações para as tarefas 5 e 6 (Em casa)
Correção das tarefas 5 e 6
87 Representação gráfica de uma função
Orientações para as tarefas 7 a 9 (Em casa)
Correção das tarefas 7 a 9
88 Analisando gráficos
Orientações para as tarefas 10 a 12 (Em casa)
Exercícios Extras correspondentes a este Módulo: 43 a 46
Material
• Calculadora (uma por aluno)
2. A borda do tanque
Fórmula:
Q 5 2 · (p 1 2) 1 2p ou Representação gráfica de uma
Q 5 4p 1 4
função (página 437)
Variável dependente: Q
Variável independente: p Nesta seção, trazemos o gráfico como mais uma
Para essa função, os valores representação possível para a função. Para a constru-
Conjunto A: possíveis para p são núme- ção de cada um dos gráficos, os alunos deverão levar
ros naturais não nulos.
em consideração os valores que as variáveis podem
Os valores de Q serão nú-
Conjunto B: meros naturais pares, maio- assumir. Retome com eles o texto síntese, no qual
res ou iguais a 8. foram discutidos esses valores. Chame a atenção de-
les para o fato de que nem sempre podemos ligar os
3. A corrida de táxi pontos para traçar a curva; é sempre necessário levar
Fórmula: P 5 4,20 1 2,50k em consideração os valores que as variáveis podem
Variável dependente: P assumir e a qual conjunto elas pertencem.
Variável independente: k
Para essa função, os valores Analisando gráficos (página 440)
Conjunto A: possíveis para k são núme-
ros racionais positivos. Esta seção visa ampliar a análise de gráficos, que
Conjunto B:
Os valores de P serão núme- vem sendo realizada pelos alunos desde os anos ini-
ros racionais positivos.
ciais, na perspectiva da dependência de grandezas.
Ensino Fundamental – 9°- ano 50
Respostas e comentários
b) Os alunos poderão chegar a fórmulas aparentemente diferentes; mostre-lhes que todas, quando reduzidas,
chegarão a T 5 2n – 1.
c) A figura da 57 a posição tem 113 elementos.
d) A figura que tem 57 elementos está na 29 a posição.
e) Somente a segunda afirmação (e2) é verdadeira: o total de elementos depende da posição da figura.
2. A borda do tanque
a) Existem 28 quadrados.
b) Os alunos deverão descrever um procedimento para realizar essa contagem. Socialize as respostas e
promova uma discussão sobre a validade ou não dos procedimentos descritos.
c) Q 5 2(p 1 2) 1 2p ou Q 5 4p 1 4
d) Haverá 48 quadrados na borda.
e) Esse quadrado tem 40 m de lado.
f) Não, pois a resolução da equação (122 5 4p 1 4) será igual a 29,5, portanto, não são quadrados
inteiros.
g) Somente a segunda afirmação (g2) é verdadeira: o total de quadrados da borda depende da medida do
lado do tanque.
3. A corrida de táxi
Discuta com a turma como é o funcionamento do táxi na cidade deles, uma vez que há diferenças entre um
local e outro. Em algumas cidades, há diferença entre a bandeirada do dia e a da noite e finais de semana e
feriados – chega a ser 20% mais cara; é a chamada bandeira 2. Se não houver a bandeirada na cidade deles,
explique-lhes o seu significado.
a) O valor dessa corrida será de R$ 21,70.
b) P 5 4,20 1 2,50k
c) Joana fez uma corrida de 12 km.
d) A variável k é independente; a variável P é dependente.
d) BC 5 ,
36 {
b) y 5 800, para x 5 1
y 5 780x, para x > 2
e) P 5 36
, ( )
1 , ∙ 2 ou P 5 72 1 2,
,
2
c) Para y 5 3.900, temos:
780x 5 3.900 ⇒ x 5 5
f) A variável independente é , e a dependente é p. O casal tem 5 filhos matriculados nessa escola.
g) Esse item será resolvido pela equação: 4. a) R$ 10,00 c) R$ 13,00
24 5 72 1 2 ? , , donde , 5 6. Ou os alunos
2
b) R$ 19,00 d) R$ 10,00
,
poderão consultar a tabela, na qual existe o
valor 24. Logo, o retângulo será um quadrado
Representação gráfica de
de lado 6 m. uma função (página 437)
Os alunos deverão retomar os itens da primeira
Exercícios (página 434) seção do Módulo para construir os gráficos.
1. Para este item, os alunos deverão utilizar o mesmo
contexto do retângulo construído a partir de um 1. Explorando padrões
quadrado. a) Fórmula: T 5 2n – 1
Ensino Fundamental – 9°- ano 52
b) 3. A corrida de táxi
n 1 2 3 4 5 6 15 a) Fórmula: P 5 4,20 1 2,50k
T 1 3 5 7 9 11 29 b)
k 1 2 3 4 5 6 7
c)
P 6,70 9,20 11,70 14,20 16,70 19,20 21,70
T
29 c)
27 P
25
23 21,7
21
19 19,2
17
15 16,7
13
11 14,2
9
7 11,7
5
3 9,2
1
6,7
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 n
2. A borda do tanque 0 1 2 3 4 5 6 7 k
28 35
24 30
20 25
16 20
12 15
8 10
4 5
0 1 2 3 4 5 6 7 p 0 1 2 3 4 5 6 7 x
a) Fórmula: p 5 72 1 2 ? ,
2
c)
p
74
72
70
68
66
64
62
60
58
56
54
52
50
48
46
44
42
40
38
36
34
32
30
28
26
24
22
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 ,
416 353,8
294,8 5. a) A 5
(10 1 3) ? 10 5 65 cm²
316
2
235,7
216
b) y 5
(10 1 x) ? 10 ou y 5 50 1 5x
2006 2007 2008 2009 2010
2
Pessimista Previs’vel Otimista c) x estará a 6 cm de A.
b) b 5 64 , a Þ 0.
a 36
7. a) Número
Quantidade restante de gás (kg) 16
de dias
1 12,5
0 1 2 3 4 5 x
2 12
3 11,5 Item 4.
10 8 y
b) m 5 13 – 0,5 ∙ t
c) 13 – 0,5t 5 0 ⇒ t 5 26
420
O botijão ficará vazio depois de 26 dias.
d) Os valores de t estão entre 0 e 26. 400
8. Item 1. 320
P 240
11 160
9
80
7
0 1 2 3 4 5 x
5
3
Item 5.
0 1 2 3 4 5 n y
80
Item 2.
T 75
16 70
13 65
10 60
7
55
4
50
0 1 2 3 4 5 6 n 0 1 2 3 4 5 x
8 2 10
3 9
4
4 8
a (m) 5 7
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36
6 6
Item 7.
b) 2x 1 2y 5 24 ou x 1 y 5 12 ou y 5 12 – x
12. A partir de 30 livros encomendados, o preço total
Quantidade restante de gás (kg)
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E
Matemática 28 INVESTIGAÇÕES MATEMÁTICAS
Objetivo
• Resolver situações-problema utilizando estratégias pessoais.
Roteiro (sugestão)
AULA DESCRIÇÃO ANOTAÇÕES
Correção das tarefas 10 a 12 do Módulo 27
Investigando elementos de um triângulo
89
Qual a probabilidade?
Orientações para as tarefas 1 e 2 (Em casa)
Correção das tarefas 1 e 2
Os caminhos do parque
90
A caixa de palitos
Orientações para as tarefas 3 e 4 (Em casa)
Exercícios Extras correspondentes a este Módulo: 47 e 48
Material
• Calculadora (uma por aluno)
Estratégias e orientações
Desde o 6 o ano, temos utilizado o último dois problemas. No momento da correção, socialize
Módulo de cada Caderno para a resolução de pro- as estratégias com os alunos e analise com eles a
blemas e investigações matemáticas. São situações lógica de cada uma. É importante que, se você em-
que não exigem, necessariamente, conteúdos traba- pregou uma estratégia diferente daquelas utilizadas
lhados no bimestre. A sugestão é que os alunos tra- pelos alunos, apresente-a, mas sem impor uma delas
balhem em grupos e, em cada aula, sejam resolvidos como a melhor.
Respostas e comentários
Investigando elementos de um triângulo (página 444)
a) Cada ângulo da base, A µBC ou ACB µ , tem medida (em graus) igual a 180 2 36 . Sendo BD a bissetriz
2
do ângulo de 72°, resulta que a medida do ângulo ABD é 36° e, então, o triângulo ABD é isósceles.
Ensino Fundamental – 9°- ano 58
Além disso, no triângulo CBD, o ângulo em
a) A probabilidade de XY 5 AB é 1 , pois apenas
B mede a metade de 72°, ou seja, 36°. Segue-se 6
µ tem por medida a o segmento EF tem a mesma medida de com-
que o ângulo restante BDC
primento do segmento AB ;
diferença 180 2 (72 1 36), que é igual a 72°.
Assim, CBD é outro triângulo isósceles. A probabilidade de XY . AB é 23 , pois as me-
b) No triângulo isósceles CBD, temos BD 5 BC didas dos comprimentos dos segmentos CD ,
e, portanto, a medida BD é igual a 1; contudo,
CE , CF , DF são maiores que a medida do
BD também é lado do triângulo isósceles ABD
segmento AB .
e daí segue que a medida AD é também igual suur suur
a 1. b) A probabilidade de XY // AB é 1 , pois ape-
6
c) No item a, verificamos que no triângulo ABC nas a reta suporte do segmento EF é paralela
as medidas dos ângulos são 72°, 72° e 36°.
à reta suporte do segmento AB .
Ainda neste item, vimos que no outro triângu- suur suur
lo BDC as medidas dos ângulos são 72°, 72° e A probabilidade de XY ^ AB é zero, pois nenhu-
36°. Então, esses dois triângulos ABC e BDC ma reta suporte dos segmentos do espaço amostral
são semelhantes (caso AA). é perpendicular à reta suporte do segmento AB.
d) Sugerimos que, neste item, você proponha aos
alunos que analisem a resposta encontrada para
o valor de x e identifiquem que tipo de número
Os caminhos do parque (página 445)
ele representa. Para saber quem tem razão, podemos usar o con-
Representando por x as medidas de AB e AC, ceito de semelhança e as propriedades dos triângulos.
tem-se que a medida de DC será (x 2 1), pois Primeiramente, designamos x e y as medidas dos ân-
AD 5 1. Os lados correspondentes nos triângulos gulos que queremos comparar.
semelhantes ABC e DCB são proporcionais: Dado que o parque é um retângulo, que F é ponto
AB 5 BC médio de AB, e que E é ponto médio de BC, podemos
BC DC afirmar que os triângulos AED e DFC são isósceles.
Substituindo as medidas em termos de x: Sendo isósceles, pode-se afirmar que:
x 5 1 µ EDC
BAE µ a
1 x21
µ FCB
FDA µ b
Resolvendo a equação em x, temos:
x 5 1 1 5 metro A F B
2 a 90¡ ⫺ b
I
b
x b
E F
a
D C
D
Se x 1 b 1 a 5 90°, então: x 5 90° 2 a 2 b
C Considerando o triângulo AGF, pela propriedade
do ângulo externo, tem-se que:
A B y 1 a 5 90° 2 b ou y 5 90° 2 a 2 b
Logo, x 5 y. Portanto, Caio é quem tem razão.
1. a) 30 cm 13. a) –7 e 5
2
b) 37,5 cm b) –6 e –6
c) 5 e 5
2. a) 17 cm
d) –8 e –2
b) 120 cm e) –3 e 4
17
225 64 cm
c) 17 cm e 17 14. a) S 5 6 e P 5 7
b) S 5 23 e P 5 83
3. A hipotenusa mede 20 cm e a altura, 9,6 cm.
c) S 5 5 e P 5 0
4
4. A área do triângulo é 30 cm2.
25
d) S 5 0 e P 5 2 9
5. a) 5 3 cm
µ ) 5 60° e m( DCO
b) m( DOC µ ) 5 30° e) S 5 2 1 e P 5 1
6 6
6. a) 6 cm 15. a) 5 b) 15 c) 1
4
b) 55 cm
8 16. a) x2 2 12x 1 20 5 0 ⇒ S 5 {10, 2}
35 b) x2 2 11x 1 28 5 0 ⇒ S 5 {7, 4}
c) 3 cm
d) 2,4 cm { }
c) 2x2 1 x 2 1 5 0 ⇒ S 5 21, 12
7. 105° { }
d) 3x2 2 2x 2 1 5 0 ⇒ S 5 1, 2 31
27
8. A segunda parcela de aumento será de 4,76%. 17. a) 218 b) 2 32
5 c) 5
(Os alunos poderão escolher um valor para o sa-
lário para fazer o cálculo.)
18. a) x2 – 7x 1 12 5 0
9. A taxa de juro será de 6,25%. b) x2 – 12x 1 35 5 0
c) x2 1 4x 1 3 5 0
10. Marcos aplicou R$ 2.500,00. d) 2x2 1 5x 1 2 5 0
d) Os números são 67 e – 3. e) 12
13
e) Os números são 24 e 26.
f) Os números são 7 e 5. 29. Aproximadamente 173 m e 346 m.
g) Os catetos medem 24 cm e 32 cm. A resolução 30. Os ângulos medem 30° e 60°.
deste exercício pode ser feita por meio de um
sistema de duas equações, ou seja, chamando 31. 4 km
as medidas dos catetos de a e b, temos:
32. 200 m
a 5 3
b2 4
33. 11 cm
a 1 b2 5 402
34. Aproximadamente 2,8 km.
22. Os catetos medem 20 e 21 unidades de compri-
mento, e a hipotenusa, 29. 35. AB 5 2 cm e AD 5 6 cm
23. O problema pode ser representado pela figura:
36. a) O lado do losango mede 4 3 cm, portanto o
D
perímetro é 16 3 cm.
b) A diagonal menor mede 4 3 cm, portanto, a
h área do losango é 24 3 cm2.
2 2
seja, y 5 –2x² 1 32x. 46. Neste item, os alunos retomarão os gráficos do
item anterior.
c) A variável dependente é x e a independente, y.
a) Somente no gráfico do item c.
44. a) x Þ –1 b) Somente no gráfico do item c, pois nele foi
b) x Þ 0 e x Þ –1 possível traçar a reta.
c) x<3
d) x Þ –2 e x Þ 2 47. 20%
e) xÞ2exÞ5
48. Daniel. Supondo que cada bala custe R$ 1,00,
45. Os alunos deverão construir os gráficos de acordo comprando 45 balas, Daniel gastaria R$ 24,50,
com os conjuntos de cada item. se ele comprasse 60 balas, gastaria R$ 24,00.
RESPOSTAS
Matemática RUMO AO ENSINO MÉDIO
1. D 4. A 7. A 10. D 13. E
2. B 5. E 8. B 11. B 14. B
3. C 6. A 9. E 12. C 15. C
• AZCÁRATE, Carmen; DEULOFEU, Jordi. Funciones y gráficas. Coleção Matemáticas: cultura y aprendizaje.
Madri: Editorial Sintesis, 1996.
• CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais da Matemática. Lisboa: Gradiva, 2000.
• MOISE, Edwin E.; DOWNS JR., Floyd L. Geometria moderna. São Paulo: Edgard Blücher, 1971.
• NASSER, Lilian (Coord.). Matemática financeira para a escola básica: uma abordagem prática e visual. Rio de
Janeiro: UFRJ/Instituto de Matemática/Projeto Fundão.
• TAHAN, Malba. O homem que calculava. Rio de Janeiro: Record, 1989.
• TINOCO, Lúcia A. A. Razões e proporção. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996.
• WALLE, John A. Van. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula.
6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
824951316