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Moderna PLUS

FÍSICA
RAMALHO • NICOLAU • TOLEDO

SUPLEMENTO DE REVISÃO

Organizadora: Editora Moderna


Obra coletiva concebida, desenvolvid
desenvolvida
a
e produzida pela Editora Moderna.
Editores Executivos:
Marco Antonio Costa Fioravant
Fioravante
e
Rita Helena Bröckelmann

Exemplar
10a do professor
edição
© Editora Moderna, 2009

Moderna PLUS

Coordenação de Projeto e Inovação: Sérgio Quadros, Sandra Homma Elaboração dos originais
Coordenação editorial: Marco Antonio Costa Fioravante, Rita Helena
Bröckelmann Hugo Carneiro Reis
Edição de texto: Edna Emiko Nomura (coordenação), Alexandre Braga D’Avila,
D’Avila, Bacharel em Física pela Universidade Estadual Paulista
Erich Gonçalves da Silva, Eugenio Dalle Olle, Luciana Ribeiro Guimarães, Caio Júlio de Mesquita Filho (Unesp).
Alencar de Matos, Reginaldo Dias dos Santos
Licenciado em Física pela Universidade de São Paulo (USP).
Assistência editorial: Denise Minematsu
Mestre e doutor em Física Teórica pelo Instituto de
Coordenação de design e projetos visuais: Sandra Homma
Física da USP.
USP. Pós-doutorados na Uni versidade Esta dual
Projeto gráfico e capa: Everson de Paula, Marta Cerqueira Leite
de Campinas (Unicamp) e no Instituto de Física Teórica
Foto: bola e pinos de boliche - © Brian Hagiwara/Other da Unesp.
Images
Coordenação de produção gráfica: André Monteiro, Maria de Lourdes Rodrigues Professor de Física em escolas particulares de São Paulo.
Coordenação de revisão: Elaine C. del Nero, Lara Milani Professor colaborador do Instituto de Física da Unicamp.
Revisão: Equipe Moderna Professor doutor do Departamento de Física, Estatística
Coordenação de arte: Wilson Gazzoni Agostinho, Aderson Oliveira e Matemática da Universidade Regional do Noroeste do
Edição de arte: Fernanda Fencz, Ricardo Yorio
Yorio Estado do Rio Grande do Sul.
Ilustrações: Studio Caparroz, Adilson Secco
Editoração eletrônica: Grapho Editoração Marcelo de Hollanda Wolff
Wolff
Coordenação de pesquisa iconográfica: Ana Lucia Soares
Bacharel em Física pela Universidade de São Paulo (USP).
Pesquisa iconográfica: Fabio Yoshihito Matsuura, Pamela Rosa
As imagens identificadas com a sigla CID foram fornecidas pelo Centro de Licenciado em Física e em Matemática pela USP.
Informação e Documentação da Editora Moderna Especialização em História da Ciência e Ensino de Física
Coordenação de bureau: Américo Jesus pelo Centro de Extensão Universitária. Professor de
Tratamento de imagens: Arleth Rodrigues, Fabio N. Precendo, Física e Matemática em escolas de Ensino Médio
Rubens N. Rodrigues, Luiz C. Costa, Rodrigo Fragoso em São Paulo. Editor
Pré-impressão: Everton L. de Oliveira, Helio P. de Souza Filho, Marcio H. Kamoto
Coordenação de produção industrial: Wilson Aparecido Troque
Troque
Impressão e acabamento:

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Ramalho Junior, Francisco


Os Fundamentos da Física / Francisco Ramalho
Junior, Nicolau Gilberto Ferraro, Paulo Antônio de Toledo
Soares. — 10. ed. — São Paulo : Moderna, 2009.

Conteúdo: V. 1. Mecânica — V. 2. Termologia,


óptica e ondas — V. 3. Eletricidade, introdução à
física moderna e análise dimensional.
Bibliografia.

1. Física (Ensino médio) 2. Física (Ensino médio) –


Problemas, exercícios etc. I. Ferraro, Nicolau Gilberto.
II. Soares, Paulo Antônio de Toledo.
Toledo. III. Título.

09-07089 CDD-530.7

Índices para catálogo sistemático:


1. Física : Estudo e ensino 530.7

ISBN 978-85-16-06338-2 (LA)


ISBN 978-85-16-06339-9 (LP)

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados

EDITORA MODERNA LTDA.


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São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510
Fax (0_ _11) 2790-1501
www.moderna.com.br
2009
Impresso no Brasil

1 3 5 7 9 10 8
10 6 4 2
Apresentação
Ao final do terceiro ano do Ensino Médio faz-se necessária
uma revisão dos três anos de curso. O Suplemento de
revisão foi organizado para esse momento.
Ele acompanha o terceiro livro da Coleção Moderna Plus
– Física e está organizado em 24 temas que sintetizam os
principais conceitos dos três anos de curso. O texto destaca
as palavras-chave do tema, organizando as informações
essenciais. Imagens, gráficos, tabelas e esquemas auxiliam
na compreensão e fixação dos conceitos revisados.
Para cada tema, o material traz quatro páginas com
questões de vestibulares e de exames nacionais selecionadas
de diversos estados brasileiros.
Ao longo dodo Suplemento de revisão,
revisão, há remissões para o
Portal Moderna Plus que contém recursos multimídia como
,

simuladores,, vídeos, animações e textos para complementar o


simuladores
aprendizado.
O Suplemento de revisão é um importante auxílio no
estudo e na preparação para os exames de ingresso nas
universidades.

Bons estudos!
ORGANIZAÇÃODO
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
SUPLEMENTO DE REVISÃO

Temas
Seleção de 24 temas que
sintetizam os conceitos principais
dos três anos de curso.

Calor e mudança de fase


Quando um corpo troca calor, dois efeitos distintos podem ocorrer: sua temperatura varia e
o corpo não sofre mudança de fase; ou sua temperatura permanece constante, mas ocorre
transição de fase. No primeiro caso,
caso, dizemos que o corpo
corpo trocou calor sensível e no segundo
caso, calor latente. Nesta parte analisamos as duas situações, além das trocas de calor com
múltiplos corpos em contato nos sistemas termicamente isolados.

Calor sensível Calor latente


A expressão que fornece a quantidade Q de calor sensível Quando, sob determinada pressão,
pressão, um corpo atinge a tem-
trocada por um corpo pode ser determinada experimental- peratura de mudança de fase, cessa a variação de
mente. Para um corpo de massa m, que sofre uma variação temperatura.
tempe ratura. A energia térmica continua a ser utilizada na
de temperatura SJ, temos: reorganização molecular da substância. A temperatura só
volta a mudar quando o corpo todo tiver mudado de fase. A
Q 5 m 3 c 3 SJ quantidade Q de calor latente necessária para transformar
a fase de um corpo de massa m é dada por:
A constante de proporcionalidade c é característica .

da substância pela qual o corpo é constituído, e denominada Q5m3L 8


9
9
1
e
calor específico. o
ri
d

O sinal de Q depende do sinal de SJ. A constante L é característica da substância e denominada re


e
v
e
calor latente. Note que a transformação de fase inversa requer e
f

Aquecimento: a mesma quantidade de calor, em módulo. Assim, se nos é


d
9
1

SJ . 0 ] Q . 0 Calor absorvido pelo corpo e


d
informado que o calor latente de fusão da água sob pressão 0
1
Resfriamento: normal é 80 cal/g, sabemos que o calor latente de soli dificação
6
9
i
.

SJ , 0 ] Q , 0 Calor cedido pelo corpo L


da água, na mesma pressão, vale 280 cal/g. e
l
a
n
e
P
o
g

Capacidade térmica K
C
O
i
d
ó
C
T o
S d
É costume definir também a grandeza capacidade
capacidade térmica R
E
T
4
8
1
T t.
de um corpo C como a relação entre a quantidade de calor Q U
H
S
r
A
.
/ a
trocada e a corresponde variação de temperatura SJ: V
E
R o
id
ib
A r
K p

Q H
C
o
ã

C 5 ___
ç
O u
B d
ro
SJ p
e
R

De Q 5 m 3 c 3 SJ, vem:

C5m3c Figura 2
A temperatura da água não
se altera enquanto ela muda
Os recipientes nos quais realizamos as experiências
da fase sólida para a líquida.
envolvendo trocas de calor são chamados calorímetros .
Normalmente, a grandeza relevante num calorímetro é a sua
capacidade térmica. Num calorímetro ideal, o isolamento tér- Curvas de aquecimento
mico com o meio externo seria perfeito (paredes adiabáticas)
e a capacidade térmica, nula. É o diagrama que mostra atemperatura do corpo em função
da quantidade de calor absorvida.
S
E
G Temperatura
A
IM
R
E
H
T
/O
Y
PE
Figura 1 Figura 3
O Suplemento de revisão
M
A
L
/A Calorímetro Os patamares horizontais
S
O
T
O
didático simples. representam as transições
H
P
E
Existem suportes de fase da substância. As

apresenta a síntese dos C


N
E
I
C
S
para a fixação de
um termômetro, PF
temperaturas
temperatur as indicadas
por PF e PE representam,
de um agitador, respectivamente,
respectivamen te, os
e contatos para Quantidade de calor pontos de fusão e ebulição
principais tópicos dos três a passagem de
correnteelétrica.
da substância, nessa
determinadapressão.

anos de curso, acompanhada 68 Suplemento de revisão FÍSICA

por questões de vestibulares.


vestibulares.

Síntese do conteúdo
Texto organizado, com
esquemas, tabelas, gráficos
e imagens, destacando as
palavras-chave.
SUMÁRIO
Tema 1 Movimento uniforme (MU) 8

Tema 2 Movimento uniformemente variado (MUV) 14

Tema 3 Cinemática vetorial 20

Tema 4 Leis de Newton e algumas forças especiais 26

Tema 5 Trabalho, potência e energia 32

Tema 6 Princípio da conservação da quantidade de movimento 38

Tema 7 Aplicações das leis de Newton e a Gravitação Universal 44

Tema 8 Estática e Hidrostática 50

Tema 9 Calor e temperatura 56

Tema 10 Dilatação dos sólidos e dos líquidos 62

Tema 11 Calor e mudança de fase 68

Tema 12 Gases e termodinâmica 74

Tema 13 Óptica Geométrica e reflexão da luz 80

Tema 14 Refração da luz 86

Tema 15 Lentes esféricas, instrumentos ópticos e visão humana 92

Tema 16 Ondas 98

Tema 17 Acústica 104

Tema 18 Carga elétrica 110

Tema 19 Potencial elétrico 116

Tema 20 Corrente e resistência elétrica 122

Tema 21 Capacitores, geradores e receptores 128

Tema 22 Magnetismo 134

Tema 23 Indução eletromagnética 140

Tema 24 Física Moderna 146


Movimento uniforme (MU)
É o movimento que possui velocidade escalar instantânea constante.
No movimento uniforme as velocidades escalares, médias e instantâneas,
são iguais e as acelerações escalares, médias e instantâneas, são nulas.

Conceitos fundamentais s s
vm 5 ___
Ss 5 _______
2
2 1
t2 2 t1
Referencial: é um corpo em relação ao qual identificamos St
se determinado corpo em estudo está em movimento ou
em repouso.
Origem dos t1 t2
Vamos inicialmente considerar o corpo em estudo, deno- espaços
minado móvel, um ponto material.
Ponto material: é um corpo cujas dimensões não interfe-
1
rem no estudo de determinado fenômeno. 0 s1 Ss = s2 -- s1

Movimento e repouso: um ponto material está em movi- s2


mento quando sua posição, em relação a um determinado
Figura 3
referencial, varia no decorrer do tempo. Se sua posição A razão entre a variação de espaço do móvel (Ss) e o correspondente
não varia ao longo do tempo, dizemos que o corpo está em intervalo de tempo (St) define a velocidade escalar média. 8
9
.

9
repouso em relação àquele referencial. 1

d
e

Trajetória: conjunto das posições sucessivas ocupadas Aceleração escalar média no intervalo de tempo St. o
ir
e
r
e
por um móvel no decorrer do tempo É a razão entre a variação de velocidade Sv e o correspon- v
fe
e
d
9
dente intervalo de tempo St: 1
d
e
0
1
6

Sv v2 2 v1
.
9

am 5 ___ 5 _______
i
e
P4 L
P3 St t2 2 t1 l
e
a
P2 n
e
P
P1 o
ig
d
v1 ó
C
o
d
v2 4
8
1
t.
r
Figura 1 A
.
t1 a
Representação
Representação da trajetória de um móvel. id
b
i
ro
p
t2 o
ã
ç
u
A trajetória de móvel assume formas Figura 4 d
ro
p
diferentes dependendo do referencial adotado. A razão entre a variação de velocidade (Sv) e o correspondente R
e

intervalo de tempo (St) define a aceleração escalar média.

Espaço s de um móvel
Para a localização, em cada
cada instante,
instante, de um móvel
móvel P ao Movimento uniforme (MU)
longo da trajetória, deve-se orientá-la e adotar um ponto O Ss
v5 vm 5 ___ 5 constante
como origem. St
A medida algébrica do arco de trajetória OP recebe o nome As variações de espaço, ou as distâncias percorridas ao longo
de espaço s do móvel no instante t. da trajetória, são iguais em intervalos de tempos iguais.
O ponto O é a origem dos espaços a 5 am 5 0
Função horária do espaço é do primeiro grau em t:
Ss s 2 s0
De v 5 ___ e fazendo Ss 5 s 2 s0 e St 5 t 2 0, vem v 5 _____
_______
__,
s Figura 2 St t20
P (t) Espaço s.
O
portanto: s 5 s0 1 v 3 t ; s 0 é o espaço do móvel no

Variação do espaço ou deslocamento escalar Ss, num instante t 5 0, isto é, s0 é o espaço inicial.
dado intervalo de tempo St 5 t2 2 t1 , é a diferença entre
o
Ssespaço
5 s2 2no
s1
instante t2 (s2) e o espaço no instante t1 ( s1): Um móvel em movimento uniforme pode descrever
uma trajetória retilínea ou curvilínea, realizando,
Velocidade escalar média no intervalo de tempo St. respectivamente, movimento retilíneo uniforme
É a razão entre a variação de espaço Ss e o corresponde
correspondentente (MRU) ou movimento curvilíneo uniforme (MCU).
intervalo de tempo St:

8 Suplemento de revisão FÍSICA


Gráficos s # t e v # t do MU

A função horária do espaço, de um movimento uniforme, é do primeiro grau em t. Assim, o gráfico s # t é uma reta
inclinada em relação aos eixos.
Os gráficos de funções crescentes representam movimentos progressivos (v . 0
0)) e gráficos de funções decrescentes
representam movimentos retrógrados (v , 0).
s
A s B s0
v >0
v <0
s2 s1
Movimento
progressivo Movimento
Figura 5 retrógrado
s1 s2
Gráfico da função horária
do espaço de um móvel
em MU. A inclinação da s0
reta está relacionada ao
t1 t2 t t1 t2 t
valor da velocidade. 0 0
t1 t2 t2 t1

0 s1 s2 s 0 s2 s1 s

.
8
9
9
Como a velocidade escalar do móvel é constante, o gráfico v # t é uma reta paralela ao eixo do tempo.
1
e
d
o
Velocidade positiva (v . 0
0)) Velocidade negativa (v , 0)
ir
e
r
e
v
fe
A v B v
e
d
9
1
e
Figura 6
O gráfico v # t é uma reta paralela ao eixo
d
0
1
6 .
do tempo, indicando velocidade escalar
9 0 t 0 t
i
e
constante. O sinal da velocidade indica
L
l
e (A) movimento progressivo (v . 0) ou
a
n
e (B) retrógrado (v , 0).
P
o
ig
d
ó
C
d
o
Movimento progressivo Movimento retrógrado
4
8
1
t.
r
A
.
a
id
b
i
ro
p
ã

d
o
ç
u
Variação de espaço
es paço a partir do Corpos extensos
ro

R
p
e gráfico v # t Até agora, analisamos o movimento uniforme considerando
os corpos como pontos materiais. Mas existem circuns-
A área A compreendida entre a reta e o eixo das abscissas
tâncias nas quais as dimensões do corpo são relevantes
no intervalo considerado é numericamente igual à variação
de espaço do móvel entre os instantes t1 e t2: num certo referencial,
percorridas pelo corpo.quando comparadas às distâncias
A 5 Ss (numericamente)
(numericamente)
Lcarreta 5 35 m
v
P P
Figura 8
v
A B Movimento de travessia
A de uma ponte de 125 m
feita por uma carreta
0 t1 t2 t
Lponte 5 125 m de 35 m.

v
Figura 7 Na figura 8, nenhuma parte da carreta atravessou o ponto A
A área sob a reta do no início da ponte. A travessia só é considerada completa se
Ss > 0 gráfico v # t fornece a toda a carreta passar pelo ponto B. Para isso, qualquer pon-
variação de espaço do to da carreta (como, por exemplo, o ponto P na dianteira)
0
t móvel entre os instantes
Ss < 0
t1 e t2. Observe que v , 0
deverá sofrer uma variação de espaço Sscarreta dada por:
implica Ss , 0.
Sscarreta 5 Lponte 1 Lcarreta
Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br/
Animação: Movimento relativo
Simulação: MRU e MRUV Sscarreta 5 125 1 35 ] Sscarreta 5 160 m

MOVIMENTO UNIFORME (MU) 9


Movimento uniforme (MU)

No Vestib
Vestibular
ular

1. (UEL-PR) O gráfico abaixo representa o movimento de uma 2. (Fuvest-SP) Uma moto de corrida percorre uma pista que
partícula. tem o formato aproximado de um quadrado com 5 km
de lado. O primeiro lado é percorrido a uma velocidade
s (m) média de 100 km/h, o segundo e o terceiro, a 120 km/h, e
o quarto, a 150 km/h. Qual a velocidade média da moto
nesse percurso?
6 a) 110 km/h d) 140 km/h
5 b) 120 km/h e) 150 km/h
4 c) 130 km/h
3
Cuidado! Velocidade
Velocidade média não equivale à média das
2
1
velocidades.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 t (s)
v
m
= 150 km/h
4

Analise as afirmativas seguintes e assinale a alternativa


correta.
v
m
= 120 km/h v
m
= 100 km/h
I. A velocidade escalar média entre t 5 4 s e t 5 6 s é de 3 1

21 m/s. 8
.
9
9
II. A variação de espaço entre t 5 4 s e t 5 10 s é de 1 m. 1
e
v = 120 km/h d
III. A distância total percorrida desde t 5 0 até t 5 10 s m
2
o
ir
e
r
vale 8 m. e
v
fe
Ss
___ d
e

9
a)
b) Somente
Somente II ée II correta.
são corretas.
corretas. Sabemos que, por definição, v 5 St m 1
d
e
0

c) Somente I e III são corretas. Temos Ss 5 20 km 1


6
9
.
i
e
d) Somente II e III são corretas. Ss 5 5 5 1
L

St 5 ___ 5 ____ 1 2 3 ____ 1 ____ ] St 5 __ h


e
l
a
e) I, II e III são corretas. vm 100 120 150 6 n
e
P
o
I – correta Logo, ig
d
ó
C
o
20 d
Do enunciado: St 5 6 2 4 ] St 5 2 s vm 5 ___ ] vm 5 120 km/h
4
8
1
1
__ t.
A
r
.

Do gráfico: Ss 5 3 2 5 ] Ss 5 22 m 6 a
id
b
i
ro
p
3. (UFRGS-RS) A tabela registra dados do espaço s em função o
Por definição, temos: ã
ç
u
do tempo t, referentes ao movimento retilíneo uniforme d
ro
Ss ___
___ 22 de um móvel. Qual a velocidade desse móvel? p
e
vm 5 5 5 21 m/s R

St 2
II – correta t (s) s (m)

No intervalo de tempo dado, temos: 0 0

2 6
Ss 5 6 2 5 ] Ss 5 1 m
5 15
III – correta
9 27
Vamos analisar o gráfico passo a passo:
1 m/s
a) __ c) 3 m/s e) 27 m/s
De 0 a 3 s, d 5 3 m; 9
1 m/s
b) __ d) 9 m/s
De 3 s a 4 s, a partícula permaneceu em repouso; 3
De 4 s a 6 s, d 5 2 m; Dado que o movimento é uniforme, podemos escolher

De 6 s a 8 s, a partícula permaneceu em repouso; quaisquer dois pares ordenados (t, s) da tabela para obter

De 8 s a 10 s, d 5 3 m; a velocidade do móvel.
Portanto, a distância total percorrida é: Escolhendo (t0, s0) 5 (0, 0) e ( t, s) 5 (9, 27), temos:
Ss ______
___ 27 2 0
d5 3 m 1 2 m 1 3m 5 8 m v5 5 ] v 5 3 m/s
St 920

10 Suplemento de revisão FÍSICA


4. (UFC-CE) Um automóvel move-se numa estrada com velo- 6. (Uespi) Dois móveis, e N, deslocam-se numa mesma
M
cidade v (km/h) conforme o gráfico v # t da figura abaixo. reta. Suas posições, em função do tempo, estão registradas
Determine sua velocidade média, em km/h, após 5 h. no gráfico.

s (m)
v (km/h)
M
40
90
30

60

N
30

0 5 t (s)
0 1 2 3 4 5 t (h)

–20
Do gráfico, todos os valores de velocidade são positivos.
Com base nele, o encontro dos móveis M e N se dá no
Logo, para cada trecho, podemos escrever: Ss 5 Área
instante:
Assim, o deslocamento total do automóvel é: a) 10 s d) 8 s
b) 5 s e) 30 s
Sstotal 5 Ss1 1 Ss2 1 Ss3 5 3
300 1 180 1 120 ] Sstotal 5 330 km c) 20 s
.
8
9
9
Aplicando agora a definição de velocidade média, Do gráfico, concluímos que os móveis M e N estão em
1
e
d
o
ir
e
r
obtemos: movimento uniforme cuja função horária é do tipo
e
v
fe
d
e
Sstotal s s vt
9
1
vm 5 _____ 5 ____
330
5 ] vm 5 66 km/h 5 0
1
d
e
St
0
1
6 .
Móvel M:
9
i
e
L
l
e
a
Do gráfico:
n
P
e

o
5. (Mackenzie-SP) Um móvel se desloca segundo o diagrama
ig
d
ó
da figura. Ss 5 s2 2 s1 5 0 2 (220) ] Ss 5 20 m
C
o
d
4
8
1 s St 5 t2 2 t1 5 5 2 0 ] St 5 5 s
t.
r
A
.
a
id
b
Portanto:
i 20
ro
p
o Ss ___
___ 20
ã
ç v5 5 ]
v 5 4 m/s
d
u

ro
St 5
p
e
R Logo: sM 5 220 1 4t

Móvel N:
0 10 t

Do gráfico:
A função horária do movimento é:
a) s 5 20 2 2t d) s 5 20 1 2t Ss 5 s2 2 s1 5 30 2 40 ] Ss 5 210 m
2
b) s 5 20 2 t e) s 5 22t
2
St 5 t2 2 t1 5 5 2 0 ] St 5 5 s
c) s 5 2t

O gráfico s # t é uma reta, o que caracteriza um Portanto:


Ss ____
___ 210
movimento uniforme cuja função horária é do tipo v5 5 ] v 5 22 m/s
St 5
s 5 s0 1 vt Logo: sN 5 40 2 2t

Isso descarta as alternativas b e c. Do gráfico, temos: No encontro dos móveis, temos:

Ss 5 s2 2 s1 5 0 2 20 ] Ss 5 220 sM 5 sN ] 220 1 4t 5 40 2 2t ] 6t 5 60 ] t 5 10 s

St 5 t2 2 t1 5 10 2 0 ] St 5 10
Ss ____
___ 220
v5 5 ] v 5 22
St 10
Logo, a função horária do movimento é s 5 20 2 2t.

Movimento uniforme (MU) NO VESTIBULAR 11


7. (UEA-AM) Embora as unidades das grandezas físicas per- 9. (UEMG) O gráfico abaixo mostra como o espaço de um
tençam ao chamado “Sistema Internacional de Unidades”, corpo varia com o tempo.
ainda são usadas, por conveniência ou tradição, algumas
que não integram o sistema; é o caso da velocidade dos s (m)
navios, medida em “nós” (1 m/s 7 2 nós) e de algumas
80
distâncias, medidas em “milhas” (1 milha 7 1,6 km).
Um navio, deslocando-se a 10 nós, cobrirá a distância de
5 milhas no seguinte tempo:
a) entre 26 e 27 minutos
minutos
30
b) 32 minutos
c) um pouco mais de 40 minutos

d) 2 horas 0 10 20 40 t (s)
e) em pouco menos de 3 horas
10 nós 7 5 m/s ; 5 milhas 7 8.000 metros Em relação à situação mostrada nesse gráfico, assinale a
alternativa cuja afirmação esteja INCORRETA.
Usando o conceito de velocidade média:
a) Há inversão
inversão no sentido do movimento do móvel
móvel entre
Ss 8.000
] 5 5 _____ ] St 7 1.600 s 7 26,6 min
___ 0 e 40 s.
vm 5
St St b) A distância percorrida pelo móvel
móvel foi de 130 m.
c) A velocidade do móvel
móvel entre 20 e 40 s foi maior que a
8. (Fuvest-SP) Marta e Pedro combinaram encontrar-se velocidade do móvel entre 0 e 10 s.
em um certo ponto de uma autoestrada plana, para se- d) A velocidade do corpo foi nula entre 10 e 20 s.
guirem viagem juntos. Marta, ao passar pelo marco
m arco zero
da estrada, constatou que, mantendo uma velocidade a) Correta. Até 10 s o movimento é progressivo;
progressivo; a partir de 8
.
9
9
média de 80 km/h, chegaria na hora certa ao ponto de 1

encontro combinado.
combi nado. No entanto, quando ela já estava no 20 s, é retrógrado
retrógrado.. d
e

o
ir
e
r
marco do quilômetro 10, ficou sabendo que Pedro tinha e
v

se atrasado e, só então, estava passando pelo marco zero,


b) Correta, pois d 5 O80 2 30O + O0 2 80O ] d 5 130 m fe
e
d
9
pretendendo continuar sua viagem a uma velocidade 1

c) Incorreta. Entre 0 e 10 s, a velocidade do móvel


móvel foi de: d
e

média de 100 km/h. Mantendo essas velocidades, seria 0


1
6.
previsível que os dois amigos se encontrassem próximos Ss _______
___ 80 2 30 9
i
v5 5 ] v 5 5 m/s L
e

a um marco da estrada com indicação de: St 10 l


e
a
n

a) km c) km e) km
e
Entre 20 e 40 s, a velocidade foi: P
o
20 40 60 ig
d
Ss ______
___ 0 2 80 ó
C
v5 5 ] v 5 24 m/s
b) km d) km
o
d

30 50 St 20 4
8
1
t.
r

km d) Correta. Entre 10 e 20
20 s, o corpo permaneceu na A

De s 5 s0 1 v 3 t, sendo para Marta s0 5 10 km, v 5 80 ___ e


.
a
id
h b
i
ro

km posição 80 m. p

para Pedro s0 5 0 e v 5 100 ___, vem:


o
ã
ç
h d
u

ro
p
e
sMarta 5 10 1 80t 10. (UFPE) Num edifício alto com vários pavimentos, um R

elevador sobe com velocidade constante de 0,4 m/s.


sPedro 5 100t (t em horas e s em quilômetros) Sabe-se que cada pavimento possui 2,5 metros de altura.
t
No encontro: No instante
encontra m0,
a 2,2 5 doosolo.
pisoPortanto,
do elevador emaltura,
em tal movimento se
o piso do
elevador passa pelo andar térreo do prédio. No instante
sMarta 5 sPedro t 5 20 s, o piso do elevador passará pelo:

a) terceiro andar
10 1 80t 5 100t
b) quarto andar
20t 5 10 c) quinto andar
d) sexto andar
t 5 0,50h
e) sétimo andar
Para t 5 0,50 h, resulta: Cálculo da posição final do elevador
elevador,, em movimento

sPedro 5 100t 5 100 3 0,50 uniforme:

sPedro 5 50 km s 5 s0 1 v 3 t 5 2,2 1 0,4 3 20 ] s 5 10,2 m

Confirmando: Nesse instante o elevador passará pelo quarto andar


sMarta 5 10 1 80t 5 10 1 80 3 0,50 do prédio, que compreende alturas entre 10,0 metros

sMarta 5 50 km e 12,5 metros em relação ao solo.

12 Suplemento de revisão FÍSICA


11. (Ufla-MG) O gráfico abaixo foi elaborado considerando o 13. (Unimontes-MG) Um motorista ultrapassa um comboio
movimento de um veículo ao longo de uma rodovia. Nos de 10 caminhões que se move
m ove com velocidade média de
primeiros 15 minutos, o veículo desenvolveu velocidade 90 km/h. Após a ultrapassagem, o motorista decide que
constante de 80 km/h. Nos 15 minutos seguintes, 60 km/h irá fazer um lanche num local a 150 km de distância, onde
e, na meia hora final, velocidade constante de 100 km/h. ficará parado por 12 minutos. Ele não pretende ultrapassar
o comboio novamente até chegar ao seu destino final. O
v (km/h) valor mínimo da velocidade média que o motorista de-
veria desenvolver
desenvolver para retomar a viagem, após o lanche,
100
à frente do comboio seria de aproximadamente:
80 a) 102,3 km/h c) 116,0 km/h
b) 100,8 km/h d) 108,0 km/h
60

Cálculo do tempo que o comboio leva até o local


da parada:
Sscomboio
_______ Sscomboio
vcomboio 5 ] Stcomboio 5 _______
vcomboio
]
Stcomboio
15 30 45 60 t (min)
150 5
] Stcomboio 5 ____ 5 __ h
90 3
Pode-se afirmar que a velocidade média do veículo du-
rante essa 1 hora de movimento foi de: Nesse mesmo intervalo de tempo o motorista deve
a) 80 km/h c) 70 km/h percorrer os 150 km e fazer seu lanche.
b) 85 km/h d) 90 km/h
Ssmotorista 5 150 1
8
.
Cálculo do deslocamento total do veículo, no intervalo
inter valo de Stcomboio 5 ________
vmotorista
1 Stlanche ] __ 5 ______ 1 __ ]
9
9 3 vmotorista 5
1
e
d
o
ir tempo considerado: ] vmotorista 7 102,3 km/h
e
r
e
v
Ss1
___ Ss1
] 80 5 ___ ] Ss 5 20 km
fe
d
e
v 5
9
1
e
1
St1 ___
15 1
d
0
1
60
6 .
9
i
Ss2
___ Ss2
] 60 5 ___ ] Ss2 5 15 km
e
L
l
e v2 5
a
n
e
St2 15
___
P
o
ig
60 14. (PUC-RS) Um veículo passa pela cidade A, localizada no
d
ó
C
Ss3 Ss3 quilômetro 100, às 10 h, e segue rumo à cidade C (localiza-
d
o

v3 5
___ ] 100 5 ___ ] Ss3 5 50 km
4
30 da no quilômetro 500), passando pela cidade B (localizada
8
1
t. St3 ___
r
no quilômetro 300).
A
a
. 60
id
b
i
ro
p
600
ã
o
ç
u
O deslocamento total, nesses 60 min, foi de:
d
ro
p )
R
e
Sstotal 5 20 1 15 1 50 5 85 km m400
k
(
o
Portanto, a velocidade média do veículo vale 85 km/h ã
ç
i
s 200
o
P
12. (UFTM-MG) Sobre uma mesma trajetória, associada 0
ao piso de uma rodovia, dois automóveis movimen-
0 1 2 3 4 5 6
tam-se segundo as funções horárias s1 5 220 2 20 3 t e
s2 5 10 1 10 3 t, com valores escritos em termos do Sistema
10 Tempo (h)
Internacional. Nessas condições, os dois veículos:
a) se encontrarão
encontrarão no instante 1 s. Nessas circunstâncias, é correto afirmar que o veículo
b) se encontrarão
encontrarão no instante 3 s. passa pela cidade B às:
c) se encontrarão
encontrarão no instante 5 s. a) 2,5 h d) 12,5 h
d) se encontrarão
encontrarão no instante 10 s. b) 3,0 h e) 13,0 h
e) não se encontrarão
encontrarão.. c) 11,5 h
Instante e posição de encontro dos automóveis: O gráfico nos mostra que, nas posições relacionadas às

s1 5 s2 ] 220 2 20t 5 10 1 10t ] cidades A e B, os respectivos instantes são 0,5 h e 3 h.

] 30t 5 230 ] t 5 21 s Portanto, o instante inicial foi escolhido às 9,5 h, e a cidade


Como t , 0, os automóveis não se encontrarão. B será alcançada às 12,5 h.

Movimento uniforme (MU) NO VESTIBULAR 13


Movimento uniformemente
variado (MUV)
No movimento uniforme (MU), a velocidade escalar não varia, e a aceleração escalar
é nula. A partir de agora vamos revisar movimentos cuja velocidade
vel ocidade escalar varia de
maneira uniforme, o que significa que a aceleração escalar do movimento é constante.

Características do MUV B Acelerado retrógrado

O movimento uniformemente variado caracteriza-se pelo


fato de a variação da velocidade escalar do móvel ser
sempre a mesma, em intervalos de tempo iguais; ou seja,
a aceleração escalar do móvel é constante. + t
1
t
2

(–80 km/h) (–120 km/h)


v2 2 v1
_______ Contra a trajetória
am 5 a ] a5
t2 2 t1 Figura 2
Representação de movimentos acelerados. (A) Progressivo; (B) Retrógrado.

Na Figura 1 uma esfera desce um plano inclinado. Ela percorre Assim, podemos concluir: mesmo sinal da velocidade
distâncias cada vez maiores em intervalos de tempo iguais. escalar e da aceleração escalar ( v . 0 e a . 0 ou v , 0 8
9
.

9
1
e a , 0) indicam movimentos acelerados. d
e
o
ir
e
No movimento retardado, o valor absoluto da velocidade r
e
v
fe
escalar deve diminuir com o decorrer do tempo. Com
Co m base d
e

9
nessa definição, podem ocorrer duas situações, dependen- 1
d
e
0
do da orientação da trajetória: 1
6.
9
i
1. Na Figura 3A o objeto se move no sentido positivo da tra- L
e
e
l
jetória. O valor absoluto
jetória. absoluto de sua velocidade
velocidade escalar
escalar diminui,
diminui, a
n
e
P
a aceleração escalar do objeto é negativa ( a , 0), mas sua o
ig
d
velocidade escalar é positiva (v . 0). Tal movimento é cha- ó
C
o
d
mado retardado progressivo. 4
8
1
t.
r
Figura 1 2. Na Figura 3B o objeto se desloca no sentido oposto ao da A
.
a
id
A distância entre duas posições sucessivas aumenta com o passar orientação da trajetória. O valor absoluto de sua velocidade b
i
ro
do tempo. p
escalar diminui, a aceleração escalar é positiva (a . 0), ã
o
ç
u

Valores de aceleração escalar positivos não significam enquanto a velocidade escalar é negativa (v , 0). Esse mo- d
ro
p
e

necessariamente movimento acelerado. Para que um mo- vimento é chamado retardado retrógrado. R

vimento seja considerado acelerado, o valor absoluto da


A Retardado progressivo
velocidade escalar deve aumentar com o passar do tempo.
Com base nessa definição, podem ocorrer duas situações,
dependendo da orientação da trajetória:
1. Na Figura 2A o objeto se move no sentido positivo da
trajetória. O valor absoluto de sua velocidade escalar
t
1
t
2 +
aumenta, a aceleração escalar do objeto é positiva
(a . 0) e sua velocidade escalar também é positiva ( v . 0). (+120 km/h) (+80 km/h)
Tal movimento é chamado de acelerado progressivo.
2. Na Figura 2B o objeto se desloca no sentido oposto ao da B Retardado retrógrado
orientação da trajetória. O valor absoluto de sua velocidade
escalar aumenta, a aceleração escalar é negativa (a , 0),
assim como a velocidade escalar ( v , 0). Esse movimento
é chamado acelerado retrógrado.
+ t
1
t
2

A Acelerado progressivo
(–120 km/h) (–80 km/h)

Figura 3
Representação de movimentos retardados. (A) Progressivo; (B) Retrógrado.
t
1
t
2
+
Assim, podemos concluir: sinais contrários da velocidade
(+80 km/h) (+120 km/h) escalar e da aceleração escalar ( v . 0 e a , 0 ou v , 0
A favor da trajetória e a . 0) indicam movimentos retardados.

14 Suplemento de revisão FÍSICA


Função horária da velocidade Equação de Torricelli
e seus gráficos no MUV No MUV há muitos casos nos quais interessa relacionar
diretamente a velocidade escalar v e o espaço s, independen-
A partir da definição de aceleração escalar média na página temente da variável tempo ( t). Para isso, devemos eliminar o
anterior, obtemos a função horária da velocidade no MUV: tempo nas funções horárias do espaço e da velocidade:
v 2 v0 v 2 v0
a 5 _______ ] v 5 v0 1 a 3 t v 5 v0 1 a 3 t ] t 5 ______
t20 a 2 2
2
] v 5 v0 1 2 3 a 3 S s
a3t
Trata-se de uma função do 1o grau em t, cujo gráfico é uma s 5 s0 1 v 3 t 1 _____
2 (Equação de Torricelli)
reta inclinada em relação aos eixos.

A v B v
Movimento
Movimento
retardado progressivo
acelerado progressivo
Queda livre e lançamento
t1
a < 0
v = 0
vertical para cima
0 t 0 t
1
t No século XVI, Galileu Galilei observou que corpos em queda
v = 0 a > 0 livre próximos à superfície terrestre apresentam sempre
Movimento Movimento aceleração constante. Esta aceleração é indicada por g e
acelerado retrógrado retardado retrógrado é denominada aceleração da gravidade:
Figura 4
2
Gráficos da função horária da velocidade escalar no MUV. g 7 9,8 m/s
.
8
9
9
1
e
Nesse caso, o movimento de queda livre é um MUV acele-
d
o
ir
e
r
Função horária do espaço rado. Desprezada a resistência do ar, corpos lançados ver-
e

e seus gráficos no MUV


v
fe
e
ticalmente para cima também estão sujeitos unicamente
d
9
1
d
e
Vimos no tópico anterior que a área no gráfico v # t é nume- à aceleração da gravidade; trata-se, portanto, de um MUV
0
1
retardado. As funções do MUV, estudadas anteriormente,
6
9
. ricamente igual à variação de espaço do móvel; logo,
lo go, a partir descrevem a queda livre e o lançamento vertical:
i
L
e
e
do gráfico da velocidade escalar do MUV, podemos encontrar
l
a
n a função horária do espaço para esse movimento: 2
e
a3t
s 5 s0 1 v0t 1 _____
P
o
ig
d
ó
v 2
C
d
o
v v 5 v0 1 a 3 t
4 2 2
8
1
t.
v 5 v0 1 2a 3 Ss
r
A
a
.
v0 a 5 1g: orientando-se a trajetória para baixo
id
b
i
ro
A a 5 2g: orientando-se a trajetória para cima
p
o
ã
ç
u
d
ro 0 t A B
p t
R
e St g
Figura 5
v>0
A área sob a reta do gráfico v # t é numericamente igual à variação de
o o
espaço no intervalo St. d d
a
r da
le r
e
a ta
c e
a 3 t2 a 3 t2
A 5 Ss 5 v0 3 t 1 _____ s 5 s0 1 v0 3 t 1 _____ m
A i R
] v<0
c
2 2 a
r
a
e <0
p <0
r a l a
a
ilv ci
n o MUV é uma função do 2o grau
A função horária do espaço no a rt
d e
em t, cujo gráfico característico é uma parábola. O estudo e v
u o
dessas funções mostra que a concavidade da parábola indica Q t
n v<0
e
o sinal da aceleração escalar do movimento. m
o a o
d ç d
a
r n a
a d
A B le L r
a
s a >0 s e t
Q (Vértice) c v>0 e
v>0
A R
a <0 v <0
v<0 v>0 Retardado a <0
a >0 a >0 progressivo Acelerado
Retardado Acelerado retrógrado a >0 a >0
retrógrado a <0
progressivo
Q (Vértice)
(v = 0)
0 t 0 t
Figura 7
Figura 6 Representação dos movimentos de queda livre (A) e lançamento
Gráficos da função horária do espaço no MUV. vertical para cima (B) segundo os sinais da velocidade e da aceleração.

MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO (MUV) 15


Movimento uniformemente variado (MUV)

No Vestib
Vestibular
ular

1. (UFMG) Júlia está andando de bicicleta, com velocidade 3. (Vunesp) No jogo do Brasil contra a Noruega, o tira-teima
constante, quando deixa cair uma moeda. Tomás está mostrou que o atacante brasileiro Roberto Carlos chutou
parado na rua e vê a moeda cair. Considere desprezível
desprezível a a bola diretamente contra o goleiro do time adversário. A
resistência do ar. Assinale a alternativa em que as traje- bola atingiu o goleiro com velocidade de 108 km/h e este
tórias da moeda estão mais bem representadas quando conseguiu imobilizá-la
imobilizá-la em 0,1 s, com um movimento de
observadas por Júlia e Tomás. recuo dos braços. O módulo da aceleração média da bola
durante a ação do goleiro foi, em m/s 2, igual a:
Júlia Tomás Júlia Tomás
a) c) a) 3.000 c) 300 e) 30
b) 1.080 d) 108
A velocidade inicial da bola, em m/s, é dada por:
108
v0 5 ____ ] v0 5 30 m/s
3,6
b) Júlia Tomás d) Júlia Tomás A velocidade final da bola é v 5 0. Portanto:

Sv 5 v 2 v0 5 0 2 30 ] Sv 5 230 m/s

Do enunciado, St 5 0,1 s. Aplicando a definição de


.
8
aceleração média, temos: 9
Em relação a Júlia a moeda terá apenas o movimento de 9
1
e
Sv 230 d

a 5 ___ 5 ____ ] a 5 2300 m/s2 ] OaO 5 300 m/s2


o
ir
queda vertical. Assim, a trajetória da moeda, em relação a St 0,1
e
r
e
v
fe
e
d
9
Júlia, é um segmento de reta vertical. 4. (PUC-SP) O diagrama da velocidade escalar de um móvel 1
d
e

Em relação a Tomás, a moeda descreve uma trajetória é dado pelo esquema abaixo. 0
1
6.
9
i
e
L
v
parabólica, resultado de dois movimentos parciais: E F l
e
a
n
e
P
o
• movimento vertical sob ação da gravidade;
gravidade; A ig
d
ó
C
D G t o
• movimento horizontal
horizontal com velocidade
velocidade constante, igual d
4
8
1
t.
r
A
à velocidade da bicicleta. B C .
a
id
b
i
ro
O movimento é acelerado no(s) trecho(s): p
o
ã
2. (UFSC) Uma partícula, efetuando um movimento retilíneo, a) FG c) CE e) AB e DE d
ç
u

desloca-se segundo a equação s 5 22 2 4t 1 2t2, onde s é b) CB d) BC e EF


ro
p
e
medido em metros e t, em segundos. Determine a velo- R

cidade escalar média, em m/s, dessa partícula, entre os Analisando o gráfico, os trechos em que o módulo da
instantes t 5 0 e t 5 4 s.
Substituindo t0 5 0 na função horária das posições, velocidade do corpo aumenta no tempo são: AB e DE.
a 3 t2
s 5 s0 1 v0 3 t 1 ____, obtemos: s0 5 22 2 4 3 0 1 2 3 02 ] 5. (PUC-RS) Dizer que um movimento se realiza com uma
2
aceleraçãoo escalar constante de 5 m/s2 significa que:
aceleraçã
] s0 5 22 m
a) em cada segundo o móvel
móvel se desloca 5 m.
Analogamente, para t 5 4 s, obtemos: b) em cada segundo a velocidade
velocidade do móvel aumenta de
5 m/s.
s 5 22 2 4 3 4 1 2 3 42 ] s 5 14 m c) em cada segundo a aceleração
aceleração do móvel
móvel aumenta de
5 m/s.
Portanto, a variação de espaço é de:
d) em cada 5 segundos a velocidade
velocidade aumenta 1 m/s.
Ss 5 s 2 s0 5 14 2 (22) ] Ss 5 16 m e) a velocidade é constante e igual a 5 m/s.
A aceleração escalar, por definição, é uma grandeza física que
E ocorreu num intervalo de tempo dado por:

St 5 t 2 t0 5 4 2 0 ] St 5 4 s mede a taxa de variação da velocidade escalar instantânea

Pela definição de velocidade escalar média, temos: no tempo. Dessa forma, dizer que a aceleração a que um
Ss 16
vm 5 ___ 5 ___ ] vm 5 4 m/s corpo está submetido é constante e igual a 5 m/s 2, equivale a
St 4
Resposta: 4 m/s dizer que sua velocidade aumenta 5 m/s a cada segundo.

16 Suplemento de revisão FÍSICA


(FEI-SP) O enunciado a seguir refere-se às questões 6 e 7. a) a aceleração escalar
escalar do móvel é nula.
nula.
O movimento de um motoqueiro encontra-se registrado no b) a velocidade escalar do móvel é constante.
constante.
gráfico abaixo: c) a aceleração escalar do móvel é constante e vale 5 m/s2.
d) o móvel percorre 60 m em 2 s.
v (km/h)
e) a velocidade escalar média do móvel de 0 a 2 s vale
vale 5 m/s.
Se a velocidade varia no tempo, conclui-se
conclui-se
108
necessariamente que o móvel está submetido a uma

aceleração.. Isso descarta as alternativas a e b.


aceleração

20 70 100 t (s)
Do gráfico, temos: Sv 5 v 2 v0 5 20 2 10 ] Sv 5 10 m/s
St 5 t 2 t0 5 2 2 0 ] St 5 2 s
6. Qual é o módulo da aceler
aceleração
ação escalar do motoqueiro
durante a frenagem?
Aplicando a definição de aceleração, temos:
a) a 5 1,5 m/s2 d) a 5 3 m/s2
Sv 10
108 a 5 ___ 5 ___ ] a 5 5 m/s2
b) a 5 ____ km/h2 e) a 5 1 m/s2 St 2
20
c) a 5 2 m/s2
Do gráfico, verificamos
verificamos que a frenagem ocorre entre os
9. (UEL-PR) Um motorista está dirigindo um automóvel a
instantes t 5 70 s e t 5 100 s uma velocidade de 54 km/h. Ao ver o sinal vermelho,
.
8
9
9
pisa no freio. A aceleração máxima para que o automóvel
1

d
e Sabendo que 108 km/h 5 30 m/s, temos: não derrape tem módulo igual a 5 m/s 2. Qual a menor
o
ir
e
r
distância que o automóvel
aut omóvel irá percorrer,
percorrer, sem derrapar e
e
v
fe
Sv 5 0 2 30 ] Sv 5 230 m/s até parar, a partir do instante em que o motorista aciona
e
d
9
1
d
e Aplicando a definição de aceleração escalar: oa)freio?
3,0 m c) 291,6 m e) 5,4 m
0
1
Sv 230 230
a 5 ___ 5 ________ 5 ____ ] a 5 21 m/s2 b) 10,8 m d) 22,5 m
6 .
9
i
L
e
e
St 100 2 70 30
Do enunciado, temos:
l
a

P
n
e Em módulo: OaO 5 1 m/s2
o
ig
d
a 5 25 m/s2; v0 5 54 km/h 5 15 m/s; v 5 0
ó
C
d
4
o
7. Qual é a variação
variação de espaço
espaço do motoqueiro entre
entre t 5 0 e Aplicando a equação de Torricelli, temos:
8
1
t.
r
t 5 100 s?
A
.
a
id
a) Ss 5 2.250 m d) Ss 5 750 m v2 5 v02 1 2aSs ] 0 5 152 2 2 3 5 3 Ss ] Ss 5 22,5 m
b
i
ro
p b) Ss 5 1.500 m e) Ss 5 2.500 m
o
ã
ç
u
c) Ss 5 2.000 m
d
ro

R
p
e Como os valores de velocidade são positivos em toda

a trajetória, temos Ss 5 área sob o gráfico, que


10. (UFRGS) Um trem acelera uniformemente e sua velocidade
corresponde à área de um trapézio. Assim: varia de 0 a 90 km/h em 20 s. Qual é a distância que ele
(100 1 50) 3 30 percorre nesse intervalo de tempo?
Ss 5 _____________ ] Ss 5 2.250 m
2 Do enunciado, temos:

8. (UCS-RS) Um móvel descreve um movimento retilíneo, v0 5 0; v 5 90 km/h 5 25 m/s; t0 5 0; t 5 20 s


com velocidade escalar variando com o tempo, conforme
o gráfico. Pode-se afirmar então que: Aplicando a função horária da velocidade v 5 v0 1 at,

v (m/s) determinamos a aceleração do trem:


25
20 25 5 0 1 a 3 20 ] a 5 ___ 5 1,25 m/s2
20
Usando agora a equação de Torricelli, determinamos o

deslocamento do trem:
10
2 2 2

v 5 v 1 2a Ss ] 25 5 0 1 2 3 1,25 3 Ss ]
0

625
] Ss 5 ____ ] Ss 5 250 m
2,5
0 2 t (s)

Movimento uniformemente variado (MUV) NO VESTIBULAR 17


11. (Mackenzie-SP) Um carro parte do repouso com acele- 14. (UFPE) A figura mostra a variação, com o tempo,
temp o, da velo-
ração escalar constante de 2 m/s2. Após 10 s da partida, cidade escalar de uma bola jogada para o alto no instan-
desliga-se o motor e, devido ao atrito, o carro passa a ter te t 5 0. Qual é a altura máxima, em metros, atingi-
movimento retardado de aceleração constante de módulo da pela bola, em relação ao ponto em que é jogada?
0,5 m/s2. O espaço total percorrido pelo carro, desde sua (Considere g 5 10 m/s2)
partida até atingir novamente o repouso, foi de:
a) 100 m c) 300 m e) 500 m v (m/s)

b) 200 m d) 400 m 30

O enunciado sugere a figura:


Movimento acelerado Movimento retardado
a = 2 m/s2 a = – 0,5 m/s 2
v0 = 0 v = ? Repouso (v = 0) (+)
t0 = 0 t = 10 s 0 t (s)
s0 = 0 s = ?

No trecho de movimento acelerado temos:


at2 2 3 102
s 5 s0 2 v0t 1 ___ ] s 5 ______ ] s 5 100 m
2 2 Do gráfico: v0 5 30 m/s. Na altura máxima, temos v 5 0.
Esse valor corresponde à posição inicial do movimento
Aplicando a relação de Torricelli e lembrando que, durante
retardado.
a subida da bola, o movimento é retardado e, portanto,
A velocidade atingida ao fim do movimento acelerado é
terá aceleração a 5 210m/s2, temos: .
8
9
dada por: 9
1
v2 5 v02 1 2aSs ] 0 5 302 2 2 3 10 3 Ss ] Ss 5 45 m d
e

o
ir
v 5 v0 1 at ] v 5 2 3 10 ] v 5 20 m/s e
r
e
v
fe
e
d
9
Esse valor corresponde à velocidade inicial do movimento 1
d
e
0
1
retardado. 6
9
.
i
e
L
e
l
Assim, no trecho de movimento retardado,
retardado, temos: a
n
e
P

15. (Ufal) Uma partícula, na posição cujo espaço é 12 m no o


ig
v2 5 v02 1 2aSs ] 0 5 202 1 2 3 (20,5) 3 (s 2 100) ] s 5 500 m
20 d
ó
instante t 5 0, tem a sua velocidade escalar, em função C
o
d
do tempo, dada pelo gráfico a seguir. 4
8
1
t.
12. (PUC-PR) Uma pedra foi abandonada da borda
b orda de um poço A
r
.

e levou 5 s para atingir o fundo. Tomando a aceleração da v (m/s) a


id
b
i
ro
gravidade igual a 10 m/s 2, podemos afirmar que a profun- p
o
ã
didade do poço é: d
ç
u

ro
a) 25 m c) 100 m e) 200 m 1
R
p
e

b) 50 m d) 125 m
Do enunciado, v0 5 0. Tomando como origem da trajetória
0
3 5 t (s)
a borda do poço e a orientação para baixo, temos:
at2 10 3 52
s 5 s0 1 v0t 1 ___ ] s 5 0 1 0 3 5 1 ______ ] s 5 125 m
2
2 2
–2

13. (UFMG) Uma pessoa lança uma bola verticalmente para Se o espaço da partícula no instante t 5 5a é igual a 20 m,
cima. Sejam v o módulo da velocidade e a o módulo da o valor de a é igual a:
aceleração da bola no ponto mais alto da trajetória.
trajetóri a. Assim a) 12 s c) 16 s e) 20 s
sendo, é CORRETO afirmar que, nesse ponto:
b) 14 s d) 18 s
a) v % 0 e a % 0 c) v % 0 e a 5 0
A área do gráfico é numericamente igual à variação do
b) v 5 0 e a 5 0 d) v 5 0 e a % 0
O ponto mais alto da trajetória corresponde ao ponto em espaço. Então:
[(5a 2 2a) 1 (5a 2 3a)] 3 1
2 3 2a _______________________
_____
que ocorre a inversão no sentido do movimento, quando Ss 5 2A 1 A 5 2 2 1
1 2
2 ]
5a
___
devemos ter v 5 0. Nessas situações, o corpo lançado está ] Ss 5 22a 1 . Como Ss 5 s 2 s0, temos:
2
a
__
sempre sujeito à aceleração da gravidade: a 5 g % 0. 20 2 12 5 ] a 5 16 s
2

18 Suplemento de revisão FÍSICA


16. (PUC-MG) Estudando-se o movimento de um objeto de a) o comprimento da trajetória realizada
realizada pelo Kasato Maru
massa 2 kg, obteve-se o gráfico velocidade # tempo a se- é igual a aproximadamen
aproximadamente te duas vezes o comprimen-
guir.. A velocidade está em m/s e o tempo, em segundos.
guir to da trajetória do avião no trecho São Paulo-Tóquio.
Calcule a velocidade escalar média do navio em sua
1,0 viagem ao Brasil.
b) a conquista espacial possibilito
possibilitou
u uma viagem do homem
0,8 à Lua realizada em poucos dias e proporcionou a máxi-
ma velocidade de deslocamento que um ser humano
0,6 já experimentou. Considere um foguete subindo subindo com
v (m/s)
aceleração resultante constante de módulo aR 5 10 m/s2
0,4 e calcule o tempo que o foguete leva para percorrer
uma distância de 800 km, a partir do repouso.
0,2 a) vnavio 5 ________
2 3 Ssavião 5 __________
2 3 800 3 24 ] vnavio 5 32 km/h
0,0 Stnavio 50 3 24
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 2
b) Hipóteses: aR 5 10 m/s e v0 5 0
t (s)

É correto afirmar que a distância percorrida pelo objeto Substituindo na equação horária, temos:
entre t 5 0 e t 5 1,4 s foi aproximadamente de: aR 3 t2 10t2
a) 0,7 m b) 1,8 m c) 0,1 m d) 1,6 m Ss 5 v0 3 t 1 _____ ] 800.000 5 ____ ] t 5 400 s
2 2
Como o movimento é sempre progressivo ( v . 0), a O foguete leva apenas 6 min 40 s para
para percorrer
percorrer a

distância percorrida, ao longo da trajetória, coincide com distância indicada.


.
8
9
o deslocamento escalar, ou seja, com a variação de espaço.
9
1
e
19. (UFJF-MG) Dois carros estão se movendo em uma rodovia,
d
o
ir
e
A variação de espaço é numericamente igual à área sob o em pistas distintas. No instante t 5 0 s, a posição do carro 1 é
r
e
v s015 75 m e a do carro 2 é s02 5 50 m. O gráfico da velocidade
fe
d
e
gráfico v # t. Poderíamos calcular as áreas de cada trecho em função do tempo para cada carro é dado a seguir.
9
1
e
d
0
1
6
com inclinação distinta e somá-los ao final, mas obtemos
.
9
i
v (m/s)
L
e
Carro 1
l
e uma boa aproximação com um triângulo retângulo de 20
a
n
e
1,4 3 1
altura 1 e base 1,4. Ou seja: Ss 7 ______ ] Ss 7 0,7 m
P
o
ig
d
ó
C
2
o
d
4
8
1
17. (UFSJ-MG, adaptado) Um paraquedista salta de um heli- 5 t (s)
t.
A
r
.
cóptero que está parado a certa altura e cai em queda livre, –10
a
id
b
i
isto é, com o paraquedas fechado. Depois de três segundos
ro
p
o
de queda, a distância percorrida foi h. Considerando-se
ã
ç
u que a aceleração da gravidade tem valor constante e
d Carro 2
ro
p
e
desprezando-se a resistência do ar, é correto afirmar que a
R
distância percorrida pelo paraquedista nos seis segundos
subsequentes é de: a) A partir do gráfico, encontre a aceleração de cada carro.
a) 4h. b) 9h. c) 3h. d) 12h. e) 8h. b) Escreva a equação horária para cada carro.
Distância percorrida nos três primeiros segundos de queda: c) Descreva, a partir da análise do gráfico, o que ocorre
2
no instante t 5 5 s.
a 3 t2 g33 Sv 0 2 (210)
Ss 5 _____ ] h 5 _____ ] g 5 ___ a) Carro 1: a 5 ___ ] a1 5 _________ ] a1 5 2 m/s
2h 2
2 2 9 St 520
Sv 0 2 20
Distância percorrida depois de 9 s de queda (3 s 1 6 s): Carro 2: a 5 ___ ] a2 5 ______ ] a2 5 24 m/s2
St 520

Ss 5
g 3 9
_____
2

5
2h
___
9
________
@ #
3 81
] Ss 5 9h
b) Equação horária
horária do carro 1:
2 2 a1 3 t2
_____
Descontando-se a distância percorrida nos três primeiros s1 5 s01 1 v01 3 t 1 ] s1 5 75 2 10t 1 t2
2

segundos (h), restam 8h percorridos nos 6 s subsequentes. Equação horária do carro 2:


a2 3 t2
s2 5 s02 1 v02 3 t 1 _____ ] s2 5 50 1 20t 2 2t2
18. (Unicamp-SP) Os avanços tecnológicos nos meios de trans- 2
porte reduziram de forma significativa o tempo ded e viagem
c) Em t 5 5 s, ambos os carros estão com velocidade
ao redor do mundo. Em 2008 foram comemorados os 100
anos da chegada em Santos do navio Kasato Maru, que, par-
tindo de Tóquio, trouxe ao Brasil os primeiros imigrantes nula e, logo após, invertem o sentido de seu
japoneses.
japonese s. A viagem
viagem durou cerca
cerca de 50 dias.
dias. Atualmen
Atualmente,te, movimento.
uma viagem de avião entre São Paulo e Tóquio dura em
média 24 h. A velocidade escalar média de um avião co-
mercial no trecho São Paulo-Tóquio é de 800 km/h.

Movimento uniformemente variado (MUV) NO VESTIBULAR 19


Cinemática vetorial
Em Cinemática vetorial, velocidade, aceleração e deslocamento são caracterizadas
como grandezas vetoriais. Essas grandezas passam a ser representadas por vetores,
tendo, portanto, módulo, direção e sentido.

Regra gráfica dos ‘‘vetores consecutivos’’

Grandezas
Grandeza escalar escalares e vetoriais
é aquela que fica perfeitamente defini- C

da pelo seu valor numérico e a correspondente unidade.


São exemplos a temperatura (40 wC), o volume (5 L) e a vS

massa (70 kg). v2

Grandeza vetorial é aquela que, além do valor numérico e da


A
unidade, necessita de direção e sentido para ser definida. B
v1
São exemplos: a força, a velocidade, o deslocamento e a
aceleração. Figura 4

Adição vetorial Subtração vetorial .


8

vD 5 v2 2 v1 5 v2 1 (2v1)
9
9
1
e

Vetores de mesma direção d


o
ir
e
r
e
v
e mesmo sentido. fe
e
v d

A v1 B v2 C
D
v2
9
1
e
d
0
1
6
vS 9
.
i
A C –v 1 v1 L
e
e
l
vs 5 v1 1 v2; OvsO 5 Ov1O 1 Ov2O Figura 5 a
n
e
P
Subtração vetorial o
Figura 1 ig
d
ó
C
e sentidos contrários. d
o

D
v1
E
Vetor deslocamento 4
8
1
t.
r
A
.
a
vS O ponto material ocupa no instante t1 a posição P1, cujo id
b
i
D E ro
espaço é s1 e no instante t2, a posição P2 de espaço s2. p
v2 ã
o
ç
u
vs 5 v1 1 v2; OvsO 5 Ov1O 2 Ov2O d
ro
Figura 2 P2 (t 2) + p
e
R
∆s
s

Vetores de direções distintas P1 (t 1)


d
Regra do paralelogramo
A direção e o sentido do vetor C O
resultante são representados Figura 6
pela diagonal do paralelogra- vS
v2
mo e, nesse caso, não pode- v2
a d: vetor deslocamento do ponto material entre os ins-
mos simplesmente somar al-
A B tantes t1 e t2.
gebricamente seus módulos. v1

O módulo é determinado pela Figura 3


expressão derivada da lei dos Regra do paralelogramo para Velocidade vetorial v
+
cossenos: adição de vetores.
num instante t v
s

Módulo: igual ao módulo P (t)


OvsO2 5 Ov1O2 1 Ov2O2 1 2 3 Ov1O 3 Ov2O 3 cos a da velocidade escalar v no
instante t.
OvO 5 OvO
Quando o ângulo
fica reduzida é de 90w, cos
ao teorema 90w 5 0, e.a lei dos cossenos
de Pitágoras Direção: da reta tangente
à trajetória por P.
Sentido: o do movimento. movimento
OvsO2 5 Ov1O2 1 Ov2O2
Figura 7

20 Suplemento de revisão FÍSICA


y v
Aceleração vetorial a num instante t vy
v = vx

v0 v
a 5 acp 1 at v0y
vx
acp: aceleração centrípeta. Está relacionada com a variação vy v
da direção de v. J Q vs
2
Módulo: Oa O 5 __, em que v é a velocidade escalar e R é o raio
v O vx x
cp
R
vy
de curvatura da trajetória. Figura 10 v
v 5 vx 1 vy
Direção: perpendicular à velocidade vetorial v.
Sentido: para o centro de curvatura da trajetória.
at: aceleração tangencial. Está relacionada com a variação vx 5 v0 3 cos J
do módulo de v. v0y 5 v0 3 sen J vx 5 v0x 5 constante
Módulo: OatO 5 OaO x 5 v0 3 t vy 5 v0y 2 gt
2
Direção: tangente à trajetória. gt
y 5 v0y 3 t 2 ___ 2 2
v y 5 v0y 2 2g 3 y
Sentido: o mesmo de v se o movimento for acelerado e 2
oposto ao de v, se o movimento for retardado.

Composição de movimentos Movimento circular


Galileu Galilei
Galilei propôs que, se um corpo realiza
realiza um movimen- uniforme (MCU)
to composto, cada um dos movimentos que o compõem
Um corpo realiza MCU quando sua trajetória é circular e o
. ocorre de maneira independente um do outro e no mesmo
8
9 módulo da velocidade vetorial é constante durante todo
9
1 intervalo de tempo. Esse enunciado é conhecido como
d
e
o movimento. Apesar disso, o MCU possui aceleração, pois,
o
ir princípio da simultaneidade.
e
r
e
em cada instante, varia a direção da velocidade vetorial e a
v
fe
e
variação de velocidade, por definição, implica uma acelera-
d B
9
1
e ção. Essa aceleração, orientada para o centro da trajetória,
d
0 varr
é a aceleração centrípeta.
1
6 .
9
i Algumas grandezas são importantes na descrição dos mo-
e
L varr
l
e vimentos periódicos, como o MCU, entre elas: velocidade
a vel
n
e escalar (v), velocidade angular (h), raio da trajetória (R),
P
o
vres
ig período ( T), definido pelo tempo gasto para realizar uma
d
ó vrel
C
o
vres volta completa e frequência ( f), definida pelo número de
d
4
8
1
A voltas por unidade de tempo e dada em hertz.
t.
r
A
a
.
Figura 8
Valem as relações:
id
b
i
ro
O movimento resultante do barco, com velocidade vres, é a composição
p
dos movimentos na direção AB com velocidade vrel e do a rrastamento 1 2s v2
acp 5 __ 5 h 3 R
o

f 5 __ h 5 ___ 5 2sf
ã
2
d
ç
u que o barco sofre com a correnteza, com velocidade varr. v5h3R
ro T T R
p
e
R

Lançamento horizontal
Transmissão de MCU
O v0 x
x 5 v0 3 t No caso da associação de polias por meio de correias,
2
não havendo escorregamento, todos os pontos
ponto s da correia
g3t
_____ P (x, y)
y5 v0 têm a mesma velocidade linear. O mesmo ocorre com as
2 engrenagens em contato. Assim, temos:
vy
vy 5 g 3 t
v
vA 5 vB ] hA 3 RA 5 hB 3 RB
2
v y 5 2g 3 y

h
A hB

h
Figura 9 B

v 5 v0 1 vy y
h
A
RB
RA
Lançamento oblíquo B
A
No caso do lançamento oblíquo, estabelece-se um ângulo A B

entre a velocidade inicial de lançamento v0 e o eixo x. Dessa Figura 11


forma, temos uma componente da velocidade inicial no eixo x, Transmissão do MCU por meio de engrenagens ou correias.
constante durante todo o movimento, e uma componente da
velocidade inicial no eixo y que se modifica com o passar do Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br
tempo, devido à aceleração da gravidade. Simuladores: Vetores e Lançamentos

CINEMÁTICA VETORIAL 21
Cinemática vetorial

No Vestib
Vestibular
ular

1. (PUC-MG) Para o diagrama vetorial, a única igualdade 4. (Unifesp) Na figura são dados os seguintes vetores a, b
correta é: e c.
a) a 1 b 5 c d) b 1 c 5 2a a
b) b 2 a 5 c e) c 2 b 5 a
c) a 2 b 5 c
b c u a c
Com base no diagrama temos: b

a1c5b ]

] a 1 c 1 (2 a) 5 b 1 (2 a) ] c 5 b 2 a
Sendo u a unidade de medida do módulo desses vetores,
2. (Unifor-CE) A soma de dois vetores de módulos
módulo s 12 N e 18 N pode-se afirmar que o vetor d 5 a 2 b 1 c tem módulo:
tem certamente o módulo compreendido entre: a) 2 u, e sua orientação é vertical, para cima.
a) 6 N e 18 N d) 12 N e 30 N b) 2 u, e sua orientação é vertical, para baixo.
b) 6 N e 30 N e) 29 N e 31 N c) 4 u, e sua orientação é horizontal, para a direita.
c) 12 N e 18 N d) dll
2 u, e sua orientação forma 45w com a horizontal, no
O valor mínimo para a soma ocorre se os vetores têm sentido horário.
.
e) dll
2 u, e sua orientação forma 45w com a horizontal, no 8
9
9
1
mesma direção e sentidos opostos; nesse caso, a soma sentido anti-horário. d
e

o
A partir da figura temos que a 5 b. ir
e
r
e
tem módulo igual a 6 N. v
fe
e
d

12 N 18 N Logo: a 2 b 5 0 e d 5 c 9
1
d
e
0
Ou seja, o vetor d tem módulo 2 u, e sua orientação é 1
6
9
.

O valor máximo, por sua vez, ocorre se os vetores têm i


L
e
e
vertical e para baixo. l
a
n
mesma direção e mesmo sentido; nesse caso, a soma tem P
e

o
ig
d
ó
módulo igual a 30 N. 5. (UFJF-MG) Um barco percorre a largura de um rio AB igual C
d
o

12 N a 2 km, em meia hora. Sendo a velocidade da correnteza 4


8
1
t.
r
igual a 3 km/h, temos para a velocidade do barco em A
18 N .
a
relação à correnteza: id
b
i
ro
Logo, a soma desses dois vetores tem módulo a) 5 km/h c) 10 km/h e) n.r.a. p
o
ã
ç
u

compreendido entre 6 N e 30 N. b) 1,5 km/h d) 50 km/h d


ro
p
e
Adotamos a seguinte legenda: R

vrel 5 velocidade relativa do barco às águas

3. (PUC-PR) Em uma partícula, atuam duas forças, de 50 N e varr 5 velocidade com que o barco é arrastado
120 N, perpendiculares entre si. O valor da força resultante é:
a) 130 N d) 6.000 N vres 5 velocidade resultante do barco
b) 170 N e) 140 N
c) 70 N
vrel vres
Pela regra do paralelogramo, temos:

FR varr

50 N
Do enunciado, temos que varr 5 3 km/h
Ss 2
120 N vres 5 ___ 5 ___ ] vres 5 4 km/h
St 0,5
Aplicando o teorema de Pitágoras ao Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo retângulo

triângulo retângulo da figura, temos: da figura, temos:


F2R 2 2
5 120 1 50 ] FR 5 130 N v 2rel 5 v 2res1 v 2arr 5 42 1 32 5 25 ]

] vrel 5 5 km/h

22 Suplemento de revisão FÍSICA


6. (UCSal-BA) Entre as cidades A e B, existem sempre cor- 8. (UCS-RS) Uma esfera é lançada horizontalmente do ponto
rentes de ar que vão de A a B com velocidade de 50 km/h. A e passa rente ao degrau no ponto B.
Um avião, voando em linha reta, com velocidade de
150 km/h em relação ao ar, demora 4 horas para ir de B v0

até A. Qual é a distância entre as duas cidades? A


a) 200 km d) 800 km
b) 400 km e) 100 km
c) 600 km 20 cm

Considere a legenda:

varr 5 velocidade do ar em relação à Terra B

vrel 5 velocidade do avião em relação ao ar


30 cm

vres 5 velocidade do avião em relação à Terra


Terra
Sendo 10 m/s2 o valor da aceleração da gravidade local,
Então, com base no enunciado, segue a figura: calcule a velocidade horizontal da esfera em A.
a) 1,0 m/s c) 2,0 m/s e) 3,0 m/s
B v
= 50 km/h A vres
arr b) 1,5 m/s d) 2,5 m/s
Na direção x temos um movimento uniforme regido pela
v
rel
= 150 km/h

função horária:
De onde se obtém:
.
8
9 sx 5 s0 1 v0 3 t 5 0 1 v0t ]
9
1 vres 5 vrel 2 varr 5 150 2 50 ] x x

e
d
o
ir ] sx 5 v0t (1)
e
r
e
v
] vres 5 100 km/h
fe
e
d y
9
1
d
e Dado que a viagem de B a A dura 4 h e supondo vres Na direção temos um movimento uniformemente
0
1 variado regido pela função horária:
6
9
i
. constante, temos:
e
at2 10t2
sy 5 s0 1 v0 t 1 ___ 5 0 1 0 3 t 1 ____ ]
L
Ss Ss
vres 5 ___ ] 100 5 ___ ]
e
l
a
n
y y
2 2
P
e
St 4
o
ig ] sy 5 5t2 (2)
d
ó
C
] Ss 5 400 km
o
d
4
8
Obtém-se o tempo de queda substituindo-se sy = 0,2 m na
1
t.
r
A
.
a
id
b
expressão (2):
i
ro
p
7. (Ufac) Qual o período, em segundos, do movimento de
d e um
ã
o
ç 0,2 = 5t2 ] t2 5 0,04 ]
d
u disco que gira realizando 20 rotações por minuto?
ro
p
R
e
1
a) __ 2
c) __ 1
e) ___ ] t 5 0,2 s
3 3 20
Por outro lado, nesse mesmo instante, na direção x, temos:
b) 3 d) 1
Vamos primeiramente obter o equivalente da frequência sx 5 0,3 m. Finalmente, substituindo na expressão (1):

de 20 rpm em rps. Para tanto, utilizamos uma simples sx 5 v0t ] 0,3 5 v0 3 0,2 ]

regra de três: ] v0 5 1,5 m/s

20 rot. 60 s
9. (UFG-GO) Uma partícula executa um movimento circular
1s uniforme de raio 1,0 m com aceleração 0,25 m/s2. O período
f
do movimento, em segundos, é:
s
De onde se obtém: a) 2s c) 8s e) __
4
1 1 s
60f 5 20 ] f 5 __ rps 5 __ Hz b) 4s d) __
3 3 2
1 2 s
Sabendo que T 5 __ , temos: acp 5 h2R, em que h 5 ___
f T
s 2
s 2 llll
4s2 ___2s
1 2
___ 2 ____
4 R ____
T51 ] T53s cp
a 5 T R ] T 5 acp ] T 5 0,25 5 0,5 ]
3 @ #
] T 5 4s s d

Cinemática vetorial NO VESTIBULAR 23


10. (PUC-SP) Este enunciado refere-se às questões A e B. Considere as seguintes afirmações.
O esquema representa uma polia que gira em torno de seu I. Os objetos transportados pela esteira deslocam-se
eixo. A velocidade do ponto A é de 50 cm/s e a do ponto B, para a direita.
de 10 cm/s. A distância AB vale 20 cm. II. A aceleração centrípeta na periferia
periferia da polia motriz é
quatro vezes maior do que na periferia da outra
out ra polia
pequena.
III. Os objetos transportados pela correia movimentam-
-se com velocidade linear menor do que a velocidade
0
tangencial na periferia da polia motriz.
B Está(ão) correta(s):
a) apenas I. d) apenas II e III.
A b) apenas I e II. e) I, II e III.
c) apenas I e III.
I. Correta. A polia motriz gira no sentido horário e
A) A velocidade angular da polia vale:
a) 2 rad/s c) 10 rad/s e) 50 rad/s transmite esse sentido de rotação para as outras duas.
b) 5 rad/s d) 20 rad/s
Nos limites de tangência da esteira com a polia, seus
Para calcular a velocidade angular da polia, devemos
vetores de velocidade linear coincidem e, no ramo
determinar o raio R da polia utilizando a relação v 5 hR.
em que estão os objetos, esse vetor tem sentido da
Admitindo que os pontos A e B sejam fixos, ambos
.
8
esquerda para a direita. 9
9
possuem mesma velocidade angular. Isto é: 1
e
d
o
ir
vA vB Correta. Indicando por (1) a polia
polia motriz, por (2) a polia
hA 5 hB ] __ 5 ______ ]
II. e
r
e
v
R R 2 20 fe
e
d

] ___
50 5 ______
10 ] R 5 25 cm maior e por (3) a outra polia pequena, a aceleração 9
1
e
R R 2 20 d
0
1
centrípeta de um ponto na periferia da polia (1) será: 6.
Logo, a velocidade angular da polia será: 9
i
e

v2
L

acp1 5 __
e
vA (I)
h 5 __ 5 ___ ] h 5 2 rad/s
50 l
a
n
R e
R 25 P
o
ig
Como as polias (1) e (2) estão unidas por uma correia, d
ó
C
B) O diâmetro da polia vale: d
o

a) 20 cm c) 75 cm e) 150 cm temos v2 5 v 4
8
1
t.
r
A
.
b) 50 cm d) 100 cm a
Como as polias (2) e (3) estão rigidamente unidas, id
b
i
ro
Com base na questão anterior, o diâmetro D da polia será: p
o
ã
temos: d
ç
u

D 5 2R 5 2 3 25 ] D 5 50 cm ro
p

h2 5 h3 ] ___2 5 __3 ]
v v R
e

2R R
] v3 5 __2 5 __
v v
2 2
11. (UFRGS-RS) A figura a seguir representa uma correia trans- Logo, a aceleração centrípeta de um ponto na periferia
portadora com o seu sistema de acionamento. As duas po-
lias menores têm o mesmo raio R, e a polia maior tem raio da polia (3) é:
2R. O atrito entre as correias e as polias é suficiente para que
não ocorra deslizamento de uma sobre as outras. A polia v__23 ___
v2
acp3 5 5 (II)
motriz gira em sentido horário com frequência constante f1; R 4R
as outras duas polias são concêntricas, estão unidas rigi- Comparando as expressões (I) e (II),
damente e giram com frequência constante f2.
obtemos acp1 5 4acp3
Polia motriz
III. Correta. Com base na afirmação I, sabemos que os
R
objetos são transportados pela esteira com velocidade

linear igual à de um ponto na periferia da polia menor.


v
__
2R
Esteira
A partir da afirmação II, temos v3 5 2
R

24 Suplemento de revisão FÍSICA


12. (Fuvest-SP) Um motociclista de motocross move-se com Considere a velocidade do projétil constante, e sua traje-
velocidade v 5 10 m/s, sobre uma superfície plana, até tória, retilínea. O módulo da velocidade v do projétil é:
atingir uma rampa (em A), inclinada de 45 w com a hori- hr
zontal, como indicado na figura. a) ___
s d) hr
2hr sh
b) ____
s
e) ____
r
h r
c) ___
v
2s

g Dado que a velocidade (v) do projétil é constante, temos:


A
Ss 2r
v 5 ___ 5 ___
St St
45o
H Mas St corresponde ao intervalo de tempo necessário
T
para que a placa dê meia-volta; logo, St 5 __, em que T é o
D 2
período de rotação do disco.
2s 2s
Agora: h 5 ___ ] T 5 ___
h
A trajetória do motociclista deverá atingir novamente a T
s
rampa a uma distância horizontal D (D 5 H), do ponto A, Sendo T 5 2St ] St 5 __h
aproximadamente igual a:
2h r
a) 20 m c) 10 m e) 5 m Retornando à relação inicial: v 5 ____
s
b) 15 m d) 7,5 m
.
8
9
9
Na direção vertical ao movimento, temos um MUV com
1
e
d
o
ir
e
r
a 5 g 5 10 m/s2, orientando a trajetória para baixo.
e
v
fe
d
e
Adotando a origem dos espaços no ponto A, temos:
9
1
e 14. (Unicamp-SP) Uma atração que está se tornando muito
at2
sy 5 s0y 1 v0y t 1 ___ ] H 5 5t2
d
0
1
6
popular nos parques de diversão consiste em uma plata-
9
i
.
2 forma que despenca a partir do repouso, em queda livre,
e
L
l
e
a
Portanto, o tempo gasto pelo motociclista até atingir de uma altura de 75 m. Quando a plataforma se encontra
n
e a 30 m acima do solo, ela passa a ser freada por uma força
ll
d
P
H
o
ig
d
novamente a rampa é t 5 __ constante e atinge o repouso quando chega ao solo.
ó
C
5
d
o a) Qual é o valor absoluto da aceleração da plataforma
4
8
Na direção horizontal ao movimento, temos um MU, durante a queda livre?
1
t.
r
A
. b) Qual é a velocidade da plataforma quando o freio é
a
id orientando a trajetória para a direita; assim
b
i acionado?
ro
p
ã
o
sx 5 s0x 1 vxt ] D 5 10t c) Qual é o valor da aceleração necessária para imobilizar
ç
u
d
ro
a plataforma?
ll ll
R
p
e H
5d D
5 d
Substituindo t por __ 5 __ em D 5 10t, temos: a) Numa queda livre, temos |a| 5 g 5 10 m/s
2

ll
d
D
5
2 D
D 5 10 __ ] D 5 100 __ ] D 5 20 m
5
b) Tomando como origem da trajetória o solo e orientando-a

para cima, pela equação de Torricelli, temos:


temo s:

v2 5 v20 1 2gSs 5 02 1 2 3 10 3 (75 2 30) 5 900 ]


13. (Fuvest-SP) Um disco de raio r gira com velocidade angular h
constante. Na borda do disco, está presa uma placa fina
] OvO 5 30 m/s
de material facilmente perfurável.
perf urável. Um projétil é disparado
com velocidade v em direção ao eixo do disco, conforme
c) Novamente pela equação de Torricelli,
Torricelli, temos:
mostra a figura, e fura a placa no ponto A. Enquanto o
projétil prossegue sua trajetória sobre o disco, a placa gira v2 5 v20 1 2aSs ] 0 5 302 1 2 3 a(30 2 0) ]
meia circunferência, de forma que o projétil atravessa,
900
mais uma vez, o mesmo orifício que havia perfurado. ] 260a 5 900 ] a 5 ____ ]
260
] a 5 215 m/s2
v

Cinemática vetorial NO VESTIBULAR 25


Leis de Newton e algumas forças especiais
Em 1687, o físico e matemático inglês Isaac Newton publicou a obra Princípios Matemáticos de
Filosofia Natural, que continha fundamentos a respeito do movimento dos corpos. Parte desses
fundamentos foi formulada por meio de três leis fundamentais, que ficariam conhecidas como leis
de Newton. A partir de então, os modelos físicos baseados nesses princípios explicariam inúmeros
fenômenos, desde o comportamento dos gases ao movimento dos planetas.

Primeira lei de Newton Segunda lei de Newton


ou princípio da inércia ou princípio fundamen
fundamental
tal
Um ponto material isolado está em repouso ou em movi- da Dinâmica
mento retilíneo uniforme.
A resultante das forças aplicadas a um ponto material é
Isso significa que um ponto material
material isolado possui velo-
igual ao produto de sua massa pela aceleração adquirida.
cidade vetorial constante.

FR 5 m 3 a
Inércia 8
.
9
9
Inércia é a propriedade da matéria de resistir a qualquer Portanto, a força resultante FR produz aceleração a com
1

d
e

variação em sua velocidade. mesma direção e mesmo sentido da força resultante e


o
ir
e
r
e
Um corpo em repouso tende, por inércia, a permanecer suas intensidades são proporcionais. v
fe
e
d
9
em repouso.
continuar emUm corpo em movimento tende, por inércia, a
MRU.
1
d
e

EXEMPLOS:
Terceira lei de Newton ou 0
1
6
9
i
.

princípio da ação e reação


e
L
e
l
a
n
e

Toda vez que um corpo A exerce num corpo B uma força, este P
o
ig

também exerce em A outra força tal que essas forças: d


ó
C
o
a) têm a mesma intensidade; d
4
8
1
t.
b) têm a mesma direção; A
r
.
a
c) têm sentidos opostos; id
b
i
ro
d) têm mesma natureza,
natureza, sendo ambas de campo ou ambas ã
p
o
ç
de contato. d
u

ro
p
Uma das forças é chamada de ação e a outra de reação. R
e

As forças de ação e reação estão aplicadas em

corpos distintos e, portanto, não se equilibram.


Figura 1
Quando o ônibus freia, os passageiros tendem, por inércia, a prosseguir
com a velocidade que tinham em relação ao solo. Assim, são atirados Cinco forças em
para frente em relação ao ônibus.
destaque na Mecânica
Peso de um corpo (P)
É a força de atração que a Terra exerce no corpo.

m
P5m 3 g g P
Figura 2
Quando o cão entra
em movimento, o P e g têm mesma direção e mesmo
menino em repouso sentido.
em relação ao solo -P
tende a permanecer Figura 3
em repouso. Note A Terra atrai o corpo com a força peso
que em relação ao P, a qual, por sua vez, atrai a Terra com
carrinho o menino é uma força de mesma intensidade e
atirado para trás. direção, mas de sentido oposto.

26 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
Força normal ou O cientista inglês Robert Hooke (1635-1703) estudou as
deformações elásticas e chegou à seguinte conclusão: em
reação normal de apoio (FN) regime de deformação elástica, a intensidade da força elás-
É a força que surge quando um corpo tica é proporcional à deformação. Isto é:
se encontra sobre uma superfície de FN

apoio. Felást. 5k3x


Na Figura 4, devido a atração da Terra,
P
o corpo exerce no apoio a força de com-
pressão 2FN. Pelo princípio da ação e re- A constante de proporcionalidade k, denominada constan-
ação, o apoio exerce no corpo a força FN. – FN
te elástica da mola, representa uma característica da mola,
Essa força é perpendicular à superfície medida em N/m.
de contato e é, por isso, chamada força –P
normal ou reação normal do apoio. Forças de atrito (fat)
horizontal f, ime-
Ao empurrarmos a caixa com uma força horizontal
Figura 4
diatamente percebemos a ação de uma força contrária à
Diagrama de forças de um corpo
apoiado sobre uma superfície. tendência de movimento, denominada força de atrito.
Ao empurramos a caixa, a força que aplicamos pode não ser
suficiente para movimentá-la. Nesse caso, as duas forças
Força de tração em fios ( T) estão em equilíbrio, e a força de atrito é denominada força
de atrito estático ( fat ). Se aumentarmos nossa força e o
e

Considere o corpo de peso P , sus- corpo ainda não entrar em movimento, a força de atrito
.
penso por um fio e cuja extremidade T2 estático também aumentará de intensidade, de modo a
8
9
9
1
está ligada ao teto (Figura 5). As forças manter o corpo em repouso. Se continuarmos a aumentar
d
e

o
T 1 e T 2 que o corpo e o teto exercem a força que aplicamos na caixa, há um instante em que ela
ir
e
r
e nas extremidades do fio, e tendem a estará na iminência de entrar em movimento. Qualquer
v
fe
e alongá-lo, são chamadas forças de acréscimo de força a fará se mover. É nesse instante que
d
9
1
e tração no fio. a força de atrito estático atinge seu valor máximo. Dizemos
Dizemo s
d
0
1 Considerando o fio ideal (peso des- que essa é a força de atrito estático máxima e ela é dada
6
9
i
.

prezível, perfeitamente flexível e inex- T1 pela seguinte expressão:


L
e P
l
e
a
tensível), conclui-se que T1 e T2 têm a Figura 5 (FN = P) FN
n
P
e

o
mesma intensidade T . Assim, temos: T1 e T2 forças de Repouso
ig
d
ó
T1 5 T2 5 T. tração no fio
C
o
fate F fat.(máx.) 5 je 3 FN
d
4
8
1
t.
r

Força elástica (Fel)


A
a
. P
id
b
i
ro Figura 7
ã
p
o Considere o sistema elástico constituído por um bloco e 0 < fat.(máx.) < je 3 FN
ç
d
u

ro
uma mola (Figura 6). Em (A) a mola não está deformada. Ao
p
e ser alongada (B) ou comprimida (C) a mola exerce no bloco a je é o coeficiente de atrito estático (adimensional). Seu va-
R

força elástica Fel, que tende a trazer o bloco para a posição lor depende dos tipos de superfície que estão em contato.
de equilíbrio. Por isso, dizemos que a força elástica é uma Quando o corpo entra
entra em movimento,
movimento, a força de atrito conti-
força restauradora. nua atuando sobre ele em sentido contrário ao do movimento,
mas com valor constante e menor que o valor da força de
Posição de atrito estático máxima, independentemente da velocidade do
A
equilíbrio corpo. A partir de então, a força de atrito é denominadaforça
O de atrito dinâmico (fat ). Seu módulo ainda é diretamente
d

proporcional ao módulo da força normal e dado por:

(FN = P) FN
Felást. Movimento
B
fat F fatd 5 jd 3 FN
_
O x A

Figura 8
Felást.
fat 5 fat 5 jd 3 FN
d
C

A’ x O em que jd é o coeficiente de atrito dinâmico. Note que


j ,j .
d e

Figura 6
A força elástica é uma força restauradora, pois tende a trazer o bloco Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br
para a posição de equilíbrio. Vídeo: Atrito estático e atrito dinâmico
dinâmico

LEIS DE NEWTON E ALGUMAS FORÇAS ESPECIAIS 27


Leis de Newton e algumas forças especiais

No Vestibular

1. (Ufes) Um carro freia bruscamente e o passageiro bate 3. (Vunesp) A caixa C está em equilíbrio sobre a mesa. Nela
com a cabeça no vidro do para-brisa. Três pessoas dão as atuam as forças peso e normal.
seguintes explicações sobre o fato:
1a O carro foi freado, mas o passageiro continuou em
C
movimento.
a
2 O banco do carro impulsionou a pessoa parapara a frente
no instante da freada.
3a O passageiro só foi jogado para a frente porque a ve-
locidade era alta e o carro freou bruscamente.
Podemos concordar com:
a) a 1a e a 2a pessoas d) apenas a 2a pessoa
b) apenas a 1a pessoa e) as três
três pessoas
c) a 1a e a 3a pessoas Considerando a lei de ação e reação, pode-se afirmar que:
Em relação a um referencial fixo fora do carro, observamos, a) a normal é a reação do peso.
b) o peso é a reação
reação da normal.
antes da frenagem, que o carro e o passageiro apresentam c) a reação ao peso está na mesa, enquanto a reação
reação
normal está na Terra.
a mesma velocidade. Pelo princípio da inércia, tanto o
d) a reação ao peso está na Terra, enquanto a reação à 8
9
.

9
normal está na mesa. 1
carro quanto o passageiro tendem a permanecer nesse d
e

e) n.d.a. o
ir
e
r
e
v
estado de movimento se nenhuma força atuar sobre eles. Veja o contexto da figura 4 na teoria. fe
e
d
9
N 1
Assim, no momento da frenagem do carro o passageiro d
e

Caixa 0
1
6.
9
continua em movimento. Logo, podemos concordar P i
e
L
e
l
a
n
apenas com a explicação da 1a pessoa. –N P
e

o
ig
d
ó
C
–P o
d
2. (Mackenzie-SP) Em uma experiência de Física, abandonam- Centro
4
8
1
t.
-se, do alto de uma torre, duas esferas, A e B, de mesmo raio da Terra A
r
.
a
e massas mA 5 2 mB. Durante a queda, além da atração id
b
i
ro
gravitacional da Terra,
Terra, as esferas ficam sujeitas à ação p

da força de resistência do ar, cujo módulo é F 5 k 3 v2, 4. (UFC-CE) No sistema da figura, Teto ã
o
ç
u

onde v é a velocidade de cada uma delas e k, uma constan- os fios 1 e 2 têm massas des- d
ro
p

te de igual valor para ambas. Após certo


c erto tempo, as esferas prezíveis e o fio 1 está preso Fio 1 R
e

adquirem velocidades constantes, respectivamente iguais ao teto. Os blocos têm massas


v M 5 20 kg e m 5 10 kg. O sis-
a vA e vB, cuja relação ___A é:
vB tema está em equilíbrio.
dll
2 T M
a) 2 c) dll2 e) ___ A razão, ___1 , entre as trações
2 T2
b) dll
3 d) 1 dos fios 1 e 2, é: Fio 2

As velocidades das esferas tornam-se constantes quando o a) 3 1


d) __
2
módulo da força de resistência do ar em cada esfera torna- 1
b) 2 e) __ m
3
-se igual ao módulo da força peso. Nessas condições, temos:
c) 1
mA 3 g
_____
FA 5 PA ] k 3 vA2 5 mA 3 g ] vA2 5 Observe que as trações nas extremidades do fio 2 são
k
Dado que mA 5 2mB, temos: iguais em módulo, já que os fios são ideais.
2mB 3 g 2mB 3 g
llllll
k
d
] vA 5 ______ , conforme orientação.
• vA2 5 _______
k
Dado que o sistema está
e stá em equilíbrio, temos:
2
mB 3 g
lllll
_____
• FB 5 PB ] k 3 vB 5 mB 3 g ] vB 5 k , conforme • Para o corpo de massa M:
orientação. Assim:
d T1 5 T2 1 PM ] T1 5 T2 1 Mg (1)
2mB 3llllllll
vA
__
vB
5 dllllllll
llll
_______
k
3
llll
g _____
m
k
B3g
5 dll
2 • Para o corpo de massa m:

28 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
6. (UnB-DF) Um astronauta, em sua viagem a um planeta,
T2 5 Pm ] T2 5 mg (2) 1 da gravidade terrestre, foi encarregado
cuja gravidade é __
4
Substituindo (2) em (1) e considerando g 5 10 m/s2, vem: de realizar experiências relativas a atrito. Repetindo no
planeta uma experiência realizada na Terra, de medir o
T1 5 mg 1 Mg 5 10 3 10 1 20 3 10 ] coeficiente de atrito entre dois materiais, ele encontrou
que o coeficiente de atrito medido no planeta era:
] T1 5 300 N
a) menor do que o medido na Terra.
Terra.
Substituindo T1 5 300 N na expressão (1), obtemos: b) maior do que o medido na Terra.
Terra.
c) igual ao medido na Terra.
T1 5 T2 1 Mg ] 300 5 T2 1 20 3 10 ] d) n.d.a.

] T2 5 100 N A força de atrito pode ser calculada como segue:


T1 Fat 5 j 3 N
Logo: __ 5 3
T2 Fat
De onde se obtém o coeficiente de atrito j 5 ___.
N
5. (PUC-SP) A mola da figura tem constante elástica de 20 N/m
e encontra-se deformada em 20 cm sob a ação do corpo A, Admitindo que os experimentos na Terr
Terra
a foram realizados
cujo peso é 5 N.
numa situação tal que N 5 P 5 mg, temos:
F
jTerra 5 ______
mg
at

Terra

8
. No planeta em questão, temos:
9
9
1
F 4F
d
e

o
j 5 _______
at
5 ______
mg
at
5 4jTerra
ir 1
m__gTerra
e Terra
r
e
v
fe 4
e
d
9
1
e 7. (UFPR) O cabo de um reboque arrebenta se nele for apli-
d
0
cada uma força que exceda 1.800 N. Suponha que o cabo
c abo
1
6
9
. seja usado para rebocar um carro de 900 kg ao longo de
i
e
L
e
uma rua plana e retilínea. Nesse caso, que aceleração
l
a
n A máxima o cabo suportaria?
e
P
o
ig
a) 0,5 m/s2 c) 2,0 m/s2 e) 9,0 m/s2
d
ó
C
o
b) 1,0 m/s2 d) 4,0 m/s2
d
4
8
1
Nessa situação, a balança graduada em newtons marca: Considere a figura:
t.
r
A
a
. a) 1 N c) 3 N e) 5 N
id
b
T
máxima
= 1.800 N
i
ro
b) 2 N d) 4 N
p
o Cabo
ã
ç
u
Temos
Temos a seguinte marcação
marcação de forças
forças sobre o corpo
corpo A:
d
ro
p
e
R
Aplicando a 2a lei de Newton ao movimento do corpo,

N F
el
temos:

FR 5 Tmáx. ] m 3 amáx. 5 Tmáx. ] 900amáx. 5 1.800 ]


A

] amáx. 5 2,0 m/s2


P

8. (UFPE) A figura abaixo mostra três blocos de massa


mA 5 1,0 kg, mB 5 2,0 kg e mC 5 3,0 kg. Os blocos se mo-
vem em conjunto, sob a ação de uma força F constante e
Pelo princípio da ação e reação, concluímos que a reação horizontal, de módulo 4,2 N.

à força normal sobre o corpo está no prato da balança. C

Portanto, determinar a indicação da balança significa B

determinar a intensidade da força normal. Supondo que o


A

corpo esteja em equilíbrio sobre a balança, temos: F


N 1 Fel 5 P ] N 5 P 2 kx ] N 5 5 2 20 3 0,2 ]

] N51N

Leis de Newton e algumas forças especiais NO VESTIBULAR 29


Desprezando-se o atrito, qual o módulo da força resultante 10. (ITA-SP) Na figura temos um bloco de massa igual a
sobre o bloco B? 10 kg sobre uma mesa que apresenta coeficientes de atrito
a) 1,0 N c) 1,8 N e) 2,6 N estático de 0,3 e cinético de 0,25.
b) 1,4 N d) 2,2 N
Considerando os blocos A, B e C como um único corpo, a N

A F
força resultante sobre ele (F) é dada pela 2a lei de Newton:

F 5 (mA 1 mB 1 mC) 3 a mg

Isto é:

4,2 5 (1 1 2 1 3) 3 a ] a 5 0,7 m/s2

Logo, a força resultante sobre o corpo B será:


Aplica-se ao bloco uma força F de 20 N. Utilize a lei fundamen-
FR 5 mB 3 a 5 2 3 0,7 ] FR 5 1,4 N tal da dinâmica (2a lei de Newton) para assinalar abaixo o valor
da força de atrito (A) no sistema indicado. (g 5 9,8 m/s2)
a) 20 N d) 6,0 N
b) 24,5 N e) nenhuma das respostas anteriores
anteriores
c) 29,4 N
Para que o bloco se mova, a força F 5 20 N deve ser
9. (Aman-RJ) Um automóvel move-se em uma estrada ho-
rizontal com velocidade constante de 30 m/s. Num dado superior à força de atrito estático máximo Amáx.
est. , que pode
8
9
.

9
1
instante, o carro é freado e, até parar, desliza sobre a d
e

estrada, perfazendo uma distância de 75 m. Determinar ser calculada como segue: o


ir
e
r
e
v
o coeficiente de atrito entre os pneus e a estrada. Usar fe
2 Amáx.
est. 5 jest. 3 N 5 jest. 3 mg 5 0,3 3 10 3 9,8 ] d
e

9
g 5 10 m/s . 1
e
a) 0,2 c) 0,4 e) 0,6 ] A máx.
5 29,4 N
d
0
1
est. 6.
b) 0,3 d) 0,5 9
i
e
L

Com base no enunciado segue a figura: Nesse caso: F , Amáx.


est. ; portanto, o corpo ainda está em l
e
a
n
e
P

N repouso e devemos ter A 5 F 5 20 N. o


ig
d
ó
Fat C
o
d
4
8
v = 30m/s v=0 11. (UFMG) Nessa figura, está representado um bloco de 2,0 kg 1
t.
r
o
P sendo pressionado contra a parede por uma força F. O A
.
a
so = 0 s = 75 m id
coeficiente de atrito estático entre esses corpos vale 0,5, b
i
ro
p
e o cinético vale 0,3. Considere g 5 10 m/s2. o
Na direção vertical ao movimento do automóvel, temos: ã
ç
u
d
ro
p
e
N 5 P ] N 5 mg R

Na direção do movimento, temos Fat 5 FR F

Usando os fatos de que Fat 5 j 3 N e FR 5 mOaO,

reescrevemos:
A força mínima F que pode ser aplicada ao bloco para que
Fat 5 FR ] j 3 N 5 mOaO ] j 3 mg 5 mOaO ] ele não deslize na parede é:
OaO a) 10 N c) 30 N e) 50 N
] j 5 ___
g b) 20 N d) 40 N
A desaceleração do automóvel pode ser obtida pela Sobre o bloco atuam
Fat

equação de Torricelli: as seguintes forças:


N F
v2 5 v20 1 2aSs ] 02 5 302 1 2a(75 2 0) ]
P
] a 5 26 m/s2

Substituindo: Para que o bloco não deslize, devemos ter N 5 F. Assim:


OaO _____
O26O
j 5 ___
g
5 5 0,6 Fat 5 P ] jest. 3 N 5 mg ] jest. 3 F 5 mg ]
10
mg
2 3 10
_____
] F 5 ____
j 5 ] F 5 40 N
est. 0,5

30 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
12. (Ufes) O bloco da figura a seguir está em movimento em Podemos afirmar que o valor da força de atrito é:
uma superfície horizontal, em virtude da aplicação de a) 20 N c) 100 N e) 40 N
uma força F paralela à superfície. O coeficiente de atrito b) 10 N d) 60 N
cinético entre o bloco e a sua superfície é igual a 0,2.
Sejam, respectivamente, T1 e T2 as forças de tração no

fio que une os corpos de massas 4 kg e 6 kg ao corpo


m = 2,0 kg F = 60,0 N
de massa 10 kg. Considerando que o sistema tende a se

(dado: g 5 10,0 m/s2) movimentar no sentido horário (a inércia favorece o corpo


A aceleração do objeto é:
a) 20,0 m/s2 c) 30,0 m/s2 e) 36,0 m/s2 ( Fat) sobre o bloco de 10 kg
de massa 6 kg), a força de atrito (F
b) 28,0 m/s2 d) 32,0 m/s2 tem sentido da direita para a esquerda. Nessas condições,
Aplicando a 2a lei de Newton ao movimento do corpo, temos:
dado que o sistema permanece em repouso, temos:
F 2 Fat 5 m 3 a ] F 2 jcin. 3 N 5 m 3 a
Fat 1 T1 5 T2 ] Fat 5 T2 2 T1 (1)
Como N 5 P 5 mg
mg,, ou seja, N 5 20 N, temos:
Para os corpos de massas 4 e 6 kg, podemos escrever,
2
60 2 0,2 3 20 5 2 3 a ] a 5 28 m/s
respectivamente:

13. (UEL-PR) No sistema representado a seguir, o corpo A, de T1 5 P1 5 4 3 10 ] T1 5 40 N (2)


.
8
9
9
massa 3,0 kg, está em movimento uniforme. A massa do
1

d
e corpo B é de 10 kg. Adote g 5 10,0 m/s2. T2 5 P2 5 6 3 10 ] T2 5 60 N (3)
o
ir
e
r
e
v
fe Substituindo (2) e (3) em (1), resulta:
d
e B
9
1
d
e Fat 5 60 2 40 ] Fat 5 20 N
0
1
6 .
9
i
e
L
l
e 15. (UFBA) A figura apresenta um bloco A, de peso igual a 10 N,
a
n
e
A sobre um plano de inclinação J em relação à superfície ho-
P
o
ig
rizontal. A mola ideal se encontra deformada em 20 cm e é
d
ó
C ligada ao bloco A através do fio ideal que passa pela roldana
o
d
4
sem atrito. Sendo 0,2 o coeficiente de atrito estático entre o
8
1
t.
r O coeficiente de atrito dinâmico entre o corpo B e o plano bloco A e o plano,
p lano, sen J 5 0,60, cos J 5 0,80, desprezando-se
A
.
a
id
sobre o qual ele se apoia vale: a resistência do ar e considerando-se que o bloco A está
b
i
ro
p a) 0,15 c) 0,50 e) 0,70 na iminência da descida, determine a constante elástica
ã
o
da mola, em N/m.
d
ç
u b) 0,30 d) 0,60
ro
p
R
e
Como o sistema está em movimento uniforme,
uniforme, para o

corpo A
A,, temos: T 5 PA 5 mA 3 g 5 3 3 10 ] T 5 30 N
A
E, para o corpo B: T 5 Fat ] Fat 5 jcin. 3 N 5 jcin. 3 mBg ]

] T 5 jcin. 3 mBg ] 30 5 jcin. 3 10 3 10 ] J

] jcin. 5 0,30 Dado que o corpo está em repouso e na iminência de

escorregar, temos:

14. (Fuvest-SP) O sistema indicado na figura a seguir,


seguir, onde as Fel 1 Fat 5 Px ] kx 1 jest. 3 N 5 P 3 sen J
polias são ideais, permanece em repouso graças à força
de atrito entre o corpo de 10 kg e a superfície de apoio. Mas:

N 5 Py 5 P 3 cos J 5 10 3 0,8 ]
10 kg
] N58N

Logo:
6 2 1,6
4 kg 6 kg k 3 0,2 1 0,2 3 8 5 10 3 0,6 ] k 5 _______ ]
0,2
] k 5 22 N/m

Leis de Newton e algumas forças especiais NO VESTIBULAR 31


Trabalho, potência e energia
O trabalho de uma força é a medida da energia
e nergia transferida ou transformada.

A propriedade enunciada tem validade geral, ou seja, a força F


Trabalho pode ser variável e a trajetória qualquer (Figuras 3A, B e C).
Trabalho de uma força constante A F
tn
em uma trajetória retilínea (∆sn )
θn
Considere um corpo que se desloca sobre uma reta, desde a Fn
posição A até a posição B, sob ação de um sistema de forças.
F t2 B
Seja d o vetor deslocamento e F uma força constante entre Ft
Ft
as forças que agem no corpo (Figura 1). (∆s2) θ
2
n

F2 Ft
Por definição, trabalho D da força F no deslocamento d é F t1 Ft
2

a grandeza escalar: (∆s1)


1

θ1
A
F1
F Figura 1
Trabalho de uma força
.
θ constante em uma 8
9
9
1
trajetória retilínea ∆s1 ∆ s2 ∆ sn s e
A d B
C
d
o
ir
e
Ft A 5 ODO (numericamente) r
e
v
fe
e
A d

1 9
D 5 F 3 d 3 cos J s 1
d
e
O A 0
1
2 D 5 A1 2 A2 (numericamente) 6
9
.

F e d são os módulos da força F e do vetor deslocamento d,


i
e
L
e
respectivamente, e J é o ângulo formado entre a direção da Figura 3
l
a
n
e
força F e o deslocamento d. P
o
ig
d
Quando o ângulo J é agudo (ou J 5 0), a força F favorece o Trabalho da força elástica ó
C
o
deslocamento e o trabalho é positivo e denominado trabalho d
4
8

motor. Quando o ângulo J é obtuso (ou J 5 180w), a força F não


1
t.
r
A
2 .
favorece o deslocamento e o trabalho é negativo e denomi- k3x
5 !_____
a
id
D b
i
nado trabalho resistente. Para J 5 90w, o trabalho é nulo. 2 ro
p
o
2: quando alongamos ou comprimimos a mola ã
ç
u
d
1: quando a mola volta à posição de equilíbrio ro

Trabalho do peso R
p
e

A m Posição de
D5!m3g3h
1: corpo desce P g O
equilíbrio
2: corpo sobe
h

Felást.
Figura 2
B
Trabalho do peso
O x A

O trabalho do peso não depende da da


trajetória entre as posições inicial e final.
Felást.

Método gráfico para cálculo do trabalho A’ x O

No gráfico da componente tangencial da força (Ft) em Figura 4


função do espaço (s), entre as posições A e B, cujos espaços DOA , O e DOAe , O

são s1 e s2, a área A é numericamente igual ao valor absoluto DAO . O e DAeO . O


do trabalho da força F, no deslocamento d.
O trabalho da força elástica não depende da
A 5 ODO (numericamente) trajetória entre as posições inicial e final.

32 Suplemento de revisão FÍSICA


As forças cujos trabalhos entre dois pontos independe Energia potencial gravitacional
da forma da trajetória são chamadas forças conservativas.
Às forças conservativas associa-se o conceito de energia m
potencial. g

Ep 5 m 3 g 3 h
Potência h

Considere uma força F que realiza um trabalho D num in-


tervalo de tempo St. Define-se potência média Potm dessa Nível de referência

força, nesse intervalo de tempo, pela relação: Figura 5


A esfera tem energia potencial gravitacional em relação
D ao nível de referê
referência.
ncia.
Potm 5 ___
St Energia potencial elástica

Felást.
Sendo a força constante, temos: Potm 5 F 3 vm 3 cos J
O x A
Considerando a força constante paralela ao deslocamento 2
k3x
Ep 5 _____
(cos J 5 1), resulta para a potência instantânea: Pot 5 F 3 v Felást. 2

. A’ x O
8
9
9
1
Rendimento
d
e Figura 6
o
ir
e
Considere uma máquina que receba uma potência total Pott Ao ser deslocada da posição de equilíbrio, a mola armazena energia
r
e
v
fe
e utilize a potência Potu (potência útil), perdendo a potência potencial elástica.
d
e
Pot . Define-se rendimento g da máquina a relação entre a
9
1 p
e potência útil Potu e a potência total recebida Pott:
d
0
1
6
Energia mecânica
.
9
i
L
e
Potu
Energia mecânica é a soma da energia Emec 5 Ec 1 Ep
e
l
a
n
g 5 _____ cinética com a energia potencial.
P
e Pott
o
ig
d
ó
C
d
o Conservação da energia mecânica
4
8
1
t.
A
r Energia
a
id
.
A energia mecânica de um sistema se
b
i
ro
p Energia cinética conserva quando ele se movimenta sob ação
ã
o
ç
de forças conservativas e eventualmente de
d
u

ro
A energia cinética é uma forma de energia associada ao es- outras forças que realizam trabalho nulo.
R
p
e tado de movimento de um corpo. Se um corpo de massa m apre-
senta uma velocidade v, sua energia cinética Ec é dada por:
A

2 Figura 7
Ec 5 ______
m3v C Numa montanha-russa ideal,
2 a energia mecânica total se
conserva, apesar de alternar
entre potencial e cinética.
B
Teorema da energia cinética
A variação da energia cinética de um corpo entre dois
intantes quaisquer é dada pelo trabalho da resultante Princípio da conservação da energia
das forças que atuam sobre o corpo, entre os instantes
considerados. Vimos que nos sistemas conservativos ocorre a trans-
formação de energia potencial em cinética e vice-versa, de
2 2 modo que a energia mecânica permanece constante. Havendo
m3v m3v
5 ______ 2 ______ outras formas de energia, enunciamos o princípio da conser-
B A
DR
2 2 vação da energia:

Energia não pode ser criada ou destruída,


Energia potencial
mas unicamente transformada.
É a forma de energia associada à posição que um corpo
ocupa no campo gravitacional (energia potencial gravita-
cional) ou associada à deformação de um sistema elástico Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br
(energia potencial elástica). Animação: Energia mecânica – conservação e dissipação

TRABALHO, POTÊNCIA E ENERGIA 33


Trabalho,, potência e energia
Trabalho

No Vestibular

1. (UCS-RS) Sobre um bloco atuam as forças indicadas na Sabendo que a força F tem a mesma direção e sentido do
figura, as quais o deslocam 2 m ao longo do plano hori- deslocamento, determine:
zontal. Analise as informações. a) a aceleração máxima
máxima adquirida pelo corpo.
b) o trabalho total realizado pela força F entre as posições
N x 5 0 e x 5 3 m.
a) A aceleração adquirida
adquirida pelo corpo é máxima quando

a força resultante sobre ele também é máxima. Isto


Fa |F | = 100 N
é: Fmáx 5 m 3 amáx. A partir
par tir do gráfico, Fmáx 5 4 N e, do

enunciado, m 5 2 kg.
P Portanto:
I. O trabalho realizado pela força de atrito Fa é positivo.
Fmáx 5 m 3 amáx ] 4 5 2amáx ] amáx 5 2 m/s2
II. O trabalho realizado pela força F vale 200 J.
III. O trabalho realizado pela força peso é diferente de zero. b) Como a força F é variável, o trabalho realizado por ela
IV.. O trabalho realizado pela força normal N é nulo.
IV
.

Quais são as corretas? pode ser calculado como segue: 8


9
9
1
e
d
a) apenas I e II d) apenas II e IV DF 5 área sob o gráfico ] o
ir
e
r
b) apenas I e III e) apenas III e IV e
v
Base 3 Altura ____
3 fe

c) apenas II e III ] D 5 ___________ 53 4 ] D 56J d


e

F 9
2 2 F 1
e
O trabalho (D) de uma força (F) é dado pela relação: d

Segundo o enunciad o, a força F atua na mesma direção


enunciado, 0
1
6.
9
i
D5F 3 d 3 cos a L
e

e sentido do deslocamento do corpo. Portanto: DF . 0, l


e
a
n
e
I. Falsa. Nesse caso, temos, cos 180w 5 21. Como Fa . 0 e P
o
ou seja, DF 5 6 J. ig
d
ó
C
d . 0, teremos: DF , 0 a
d
o
4
8
1
t.
II. Verdadeira. Nesse caso, a 5 0w; logo:
3. (PUC-Minas) Um motor é instalado no alto de um prédio, A
r
.
a
para elevar pesos, e deve executar as seguintes tarefas: id
b
i
ro
DF 5 100 3 2 3 1 ] DF 5 200 J I. elevar 100 kg a 20 m de altura em 10 s.
ã
p
o
ç
II. elevar 200 kg a 10 m de altura em 20 s. d
u

ro
III. Falsa. No caso da força peso, temos: a 5 90w. p
III. elevar 300 kg a 15 m de altura em 30 s. R
e

Como cos 90w 5 0, temos necessariamente: DP 5 0 A ordem crescente das potências que o motor deverá
desenvolver para executar as tarefas anteriores é:
IV. Verdadeira. Para a força normal, temos: a 5 90w; a) I, II, III c) II, I, III e) II, III, I
b) I, III, II d) III, I, II
portanto: DN 5 0
O enunciado sugere a figura:
Motor
Fmotor

Sentido do

2. (Fuvest-SP) O gráfico representa a variação da intensidade deslocamento

da força resultante F, que atua sobre um corpo de 2 kg de P


massa, em função do deslocamento x.
Supondo que os pesos sejam elevados em movimento
F (N)

uniforme, teremos:
4

Fmotor 5 P

Nessas condições, a potência do motor será dada por:


ODmotorO
______ OFmotor 3 d 3 cos aO
_______________
Pmotor 5 ] Pmotor 5
0 x (m)
St St
2 3
Como a 5 0, a força do motor tem o mesmo sentido do

34 Suplemento de revisão FÍSICA


6. (FMIt-MG) Um corpo de massa 2,0 kg, inicialmente em
deslocamento. Logo: repouso, é puxado sobre uma superfície horizontal sem
P 3 d mgd atrito, por uma força constante, também horizontal, de
Pmotor 5 ____ 5 ____ 40 N. Qual será sua energia cinética após percorrer 5 m?
St St
a) 0 joule c) 10 joules e) n.r.a.
Calculemos agora a potência do motor ao realizar cada
b) 20 joules d) 40 joules
uma das tarefas: Como F é a única força responsável pelo movimento
100 3 10 3 20
I. PI 5 ___________ ] PI 5 2.000 W do corpo, podemos considerá-la como a própria força
10
200 3 10 3 10
___________
II. PII 5 ] PII 5 1.000 W resultante, cujo trabalho realizado é:
20
III. PIII 5 ___________
300 3 10 3 15 ] P 5 1.500 W
III DF 5 F 3 d 3 cos a 5 40 3 5 3 cos 0w ] DF 5 200 J
30
Aplicando o teorema de energia cinética, temos:

4. (Fuvest-SP) A equação da velocidade de um móvel de 20 DF 5 E final


c 2 E inicial
c , em que: E inicial
c 5 0, pois v0 5 0
quilogramas é dada por v 5 3 1 0,2 t, onde a velocidade
Logo, E final
c 5 DF ] E final
c 5 200 J
é dada em m/s. Podemos afirmar que a energia cinética
desse móvel, no instante t 5 10 s, vale:
a) 45 J c) 200 J e) 2.000 J
b) 100 J d) 250 J
. Para determinar a velocidade do móvel no instante t 5 10 s,
7. (UFPA) Um corpo de massa 10 kg é lançado verticalmente
8
9
9
1
para cima com uma velocidade de 40 m/s. Considerando-
d
e

o substituímos esse valor na função horária: -se g 5 10 m/s2, a altura alcançada pelo corpo, quando sua
ir
e
r
e
energia cinética está reduzida a 80% de seu valor inicial, é:
v
fe
d
e v 5 3 1 0,2t ] v 5 3 1 0,2 3 10 ] v 5 5 m/s a) 16 m c) 80 m e) 144 m
9
1
d
e b) 64 m d) 96 m
0 Logo, a energia cinética associada a esse móvel é dada por:
1
6 .
Tomando
Tomando como referência
referência o ponto
ponto em que o corpo é
9
2 2
i
mv 20 3 5
Ec 5 ____ 5 ______ ] Ec 5 250 J
e
L
e
l
a 2 2 lançado, temos, por conservação de energia:
n
e
P
o
ig
d
ó
Epgrav. 1 E final
c 5 E inicial
c ] Epgrav. 1 E inicial
c 2 80%E inicial
c 5 E inicial
c ]
C
2
o
mv
] mgh 5 0,8 ____0 ]
d
4
8 5. (Aman-RJ) Com que velocidade o bloco da figura a seguir, ] Epgrav. 5 0,8E inicial
c
1
t.
r
2
A partindo do repouso e do ponto A, atingirá o ponto B, 0,8v20 _______
0,8 3 402
a
.
] h5 _____ 5 ] h 5 64 m
id
b
i supondo todas as superfícies sem atrito? ( g 5 10 m/s2) 2g 2 3 10
ro
p
o
ã
ç A
u
d
ro
p
e
R

10m
B 8. (IME-RJ) Um bloco A, cuja massa é 2 kg, desloca-se, como
mostra a figura, sobre um plano horizontal sem atrito e
5m
B
choca-se com a mola C, comprimindo-a até o ponto .
V
a) 0 m/s c) 10 m/s e) 20 m/s
C
b) 5 m/s d) 15 m/s
A mola
O bloco, no ponto A, está dotado apenas de energia
0 20 cm B
potencial gravitacional,
gravitacional, já que sua velocidade inicial é zero

(Ecinicial 5 0). No ponto B, entretanto, o bloco possui energia Sabendo-se que a constante elástica da mola é 0,18 N/m,
a velocidade escalar do bloco, no momento em que se
potencial gravitacional
gravitacional e cinética. Logo, por conservação chocou com a mola, era:
a) 6 cm/s c) 50 m/s e) 10 cm/s
de energia, temos: (Epgrav.)A 5 (Epgrav.)B 1 (Ec)B
b) 20 cm/s d) 60 cm/s f) n.r.a.
mv2B
mghA 5 mghB 1 ____ ] v2B 5 2g(hA 2 hB) ] Por conservação de energia, temos:
2
2
llll
mv2 ___
____ kx2 2 kx2
___ lll
k
__
vB 5 2 3 10 3 (10 2 5) 5 d 100 ] E 5E
c pelást.
] 2 5 2 ] v 5 m ] OvO 5 OxO m ]
llll d
] OvBO 5 10 m/s
0,18
d
] OvO 5 O0,2O ____ ] OvO 5 0,06 m/s
2

Trabalho,, potência e energia


Trabalho NO VESTIBULAR 35
9. (UF-CE) Uma bola de massa m 5 500 g é lançada do solo, 11. (UFac) Um carro se desloca com velocidade de 72 km/h
com velocidade v0 e ângulo de lançamento J menor que 90w. na Avenida Ceará. O motorista observa a presença de
Despreze qualquer movimento de rotação da bola e influên- um radar a 300 m e aciona imediatamente os freios. Ele
cia do ar. O módulo da aceleração da gravidade, no local, é passa pelo radar com velocidade de 36 km/h. Considere a
g 5 10 m/s2. O gráfico abaixo mostra a energia cinética Ec massa do carro igual a 1.000 kg. O módulo da intensidade
da bola como função do seu deslocamento horizontal x. do trabalho realizado durante a frenagem, em kJ, vale:
a) 50 c) 150 e) 250
Ec (J)
b) 100 d) 200
120
72 km/h 5 20 m/s e 36 km/h 5 10 m/s

Pelo teorema da energia cinética:


30
5 ________________
1.000 3 (20 2 10 ) ]
2 2
D 5 Ec 2 Ec0 ] D
0 x (m) 2
21 42
] D 5 500 3 300 5 150.000 ] D5 150 kJ
Analisando o gráfico, podemos concluir que a altura má-
xima atingida pela bola é:
a) 60 m c) 30 m e) 15 m 12. (Unifap) Em uma feira de Ciências em Macapá, o jogo me-
cânico, mostrado na figura abaixo, foi bastante visitado.
b) 48 m d) 18 m
Um bloco de massa m, partindo do repouso do ponto A,
Segundo o gráfico, a energia total (mecânica) associada ao desliza sem atrito por uma rampa circular de raio R até o
ponto C, quando é lançado para fora da superfície circular,
sistema é de 120 J. No ponto de altura máxima, a energia atingindo o ponto D.
.
8
cinética associada à bola é a mínima possível. Segundo o O
9
9
1
A e
d
o
R ir
gráfico, temos: E mín
c 5 30 J, que ocorre a 21 metros do local a e
r
e
v
fe
C D e
d
9
de lançamento. Por conservação de energia, no ponto B
1
e
L d
0
1
mais alto da trajetória, temos: 6
9
.
i
e
L

Epgrav. 1 E mín Desprezando as forças de atrito e considerando g a acele- e

c 5 120 ] Epgrav. 5 90 J
l
a
n
ração da gravidade e os ângulos AÔB 5 90w e AÔC 5 120w, P
e

Logo, a altura máxima atingida pela bola pode ser determine a distância L da figura. ig
d
ó
C
O
Cálculo da altura h do ponto d
o
4
calculada como segue: 8
1
t.
30º r
R
C, em relação ao nível de H vc A
.
a
Epgrav. 5 90 ] mghmáx 5 90 ] id
b
i
60º ro
30º
referência em B: BÔC 5 30w p

___
] hmáx 5 mg 5 _______
90
90
] hmáx 5 18 m d C
ã
o
ç
u
0,5 3 10 dll
3R h d

H 5 R 3 cos 30w ] H 5 ____ ro


p
e
2 B
R

10. (UFRR) Uma bola de borracha, de massa igual a 1 kg, cai Agora, vamos avaliar a conservação da energia mecânica
de uma altura de 2 m, em relação ao solo, com uma velo-
cidade
este 12 inicial nula.de
J, na forma Aocalor,
tocareovolta
solo,aasubir
bola verticalmente.
transfere para entre os pontos A e C da trajetória:
mvC2 3R
dll
Considere a aceleração da gravidade g 5 10 m/s2. A altura, EA 5 EC ] mgH 5 ____ ] v 2c 5 2g____ ] v 2c 5 dll
3 gR
em cm, atingida pela bola na subida é de: 2 2
a) 5 c) 60 e) 125 Entre os pontos C e D temos um lançamento oblíquo,
oblíquo, do
b) 20 d) 80
qual precisamos calcular o alcance, a.
Considere a figura:
dll
3
A v0 = 0 3 gR___
dll
v 2c 3 sen 2J
_________ ________
2 3R
a5
g ] a5 ] a 5 ___
g 2
hA = 2m
B v=0 A distância L procurada é tal que L 5 d 1 a.
3R R 3R
L 5 R 3 cos 60w 1 ___ 5 __ 1 ___ ] L 5 2R
hB

Solo 2 2 2

Por conservação de energia, temos: 13. (UFSJ-MG) Num edifício em construção, um pedreiro, que
mghA 2 12 está a uma altura h do chão, deixa cair um tijolo de massa m.
A B
Epgrav. 5Epgrav. 112 ] mg mghhA 5mghB 112 ] hB 5 __________ ]
mgh
mg Passados alguns dias, o incauto pedreiro, agora a uma
1 3 10 3 2 2
] h 5 ____________ ] h 5 0,8 m 5 80 cm
12 altura igual ao dobro da anterior, deixa cair a metade de
B B
1 3 10 um tijolo. A energia cinética dessa metade de tijolo em

36 Suplemento de revisão FÍSICA


relação à do tijolo inteiro, quando ambos chegam ao solo, Em uma academia de ginástica,
I/ S
desprezando-se o atrito é: uma jovem anda sobre uma es- L E
L G
E A
a) a metade c) o dobro teira rolante horizontal que não R
E IM
V
L R
dispõe de motor (figura ao lado), O E
b) a mesma d) o triplo P H
O T
movimentando-a. O visor da I O
Z
I
Pela conservação da energia mecânica, a energia cinética esteira informa que ela andou a R
U
A
M
uma velocidade constante de 5,4
do tijolo ao atingir o solo é igual à energia potencial no km/h e que, durante 30 minutos,
foram consumidas 202,5 quilo-
ponto de onde foi abandonado. calorias. Adote 1,0 cal 5 4,0 J.
Considerando-se que a energia consumida pela esteira se
Energia cinética do tijolo inteiro ( Ec): Ec 5 Ep ] Ec5 m 3 g 3 h
deve ao trabalho desempenhado pela força (supostamen-
Energia cinética da metade do tijolo ( Ec ): te constante) que a jovem exerceu sobre a esteira para
½
movimentá-la, a intensidade dessa força, em newtons (N),
m
Ec 5 Ep ] Ec 5 __ 3 g 3 2 h ] Ec 5 m 3 g 3 h que a jovem exerce sobre a esteira é:
½ ½ ½
2 ½
a) 4,0 3 102 c) 5,0 3 102 e) 3,5 3 102
Assim, as energias cinéticas dos dois objetos são as b) 3,0 3 102 d) 6,0 3 102
A distância percorrida em meia hora é de 2,7 km.
k m.
mesmas ao atingirem o solo.
Transformando
Transformando a energia
energia consumida de
de quilocalorias para
para
14. (Unicamp-SP) O aperfeiçoamento de aeronaves que se
deslocam em altas velocidades exigiu o entendimento kJ, temos 810 kJ. Da definição de trabalho de uma força
das forças que atuam sobre um corpo em movimento
8
9
.
num fluido. Para isso, projetistas realizam testes aero- constante, temos:
9
1
e dinâmicos com protótipos em túneis de vento. Para que
D5F 3 d ] 810 5 F 3 2,7 ] F 5 300 N
d
o
ir
e
o resultado dos testes corresponda à situação real das
r
e
v
fe
aeronaves
aeronav es em voo, é preciso que ambos sejam caracteri-
e
d zados por valores similares de uma quantidade conhecida
9
1
d
e como número de Reynolds R. Esse número é definido como 16. (Mackenzie-SP) Certoogaroto,
rampa, descrevendo com de
segmento skate
seureta , desliza pela
horizontal AB,
0
1
6 .
VL , onde V é uma velocidade típica do movimento, L
R 5 ___ com movimento uniforme, em 2,0 s. As resistências ao
9
i
L
e b movimento são desprezívei
d esprezíveis.
s.
l
e é um comprimento característico do corpo que se move
a
n
e e b é uma constante que depende do fluido.
P A B
o
ig
d a) Faça uma estimativa
estimativa do comprimento total das asas e d/4
ó C D
C
o da velocidade de um avião e calcule o seu número de
d d
4
8
1
Reynolds. Para o ar, bar 7 1,5 3 1025 m2/s.
t.
r d
A
. b) Uma situação de importância
importância biotecnológica é o mo-
a
id
b
i
vimento de um micro-organismo num meio aquoso, Considerando d igual a 20 m e o módulo de g igual a 10 m/s2,
ro
p
o
que determina seu gasto energético e sua capacidade o intervalo de tempo gasto por esse garoto para descrever
ã
ç
u de encontrar alimento. O valor típico do número de o segmento CD é de, aproximadamente:
d
ro
p
e
Reynolds nesse caso é de cerca de 1,0 3 1025, bastante a) 1,0 s c) 1,6 s e) 2,8 s
R
diferente daquele referente ao movimento de um avião b) 1,4 s d) 2,0 s
no ar. Sabendo que uma bactéria de 2,0 jm de compri-
mento tem massa de 6,0 3 10216 kg, encontre a sua ener- Inicialmente, determinamos a velocidade do garoto no
gia cinética média. Para a água, bágua 7 1,0 3 1026 m 2/s. d 5 ___
ponto B: vB 5 ____ 20 ] v 5 10 m/s
B
a) V 5 250 m/s e L 5 50 m. Para essas estimativas, temos: StAB 2
VL 250 3 50 Considerando o nível de referência de alturas na reta CD,
R 5 ___ ] R 5 ________25
] R 7 8,3 3 108
bar 1,5 3 10 determinamos a energia mecânica total em B:
b) Primeirament
Primeiramente,
e, determinamos a velocidade média da
m 3 102
EmecB 5 EpgravB 1 EcinB 5 m 3 10 3 5 1 ______ ]
bactéria com os dados do enunciado. 2

VL V 3 2,0 3 10 26 ] EmecB 5 100 3 m joules


R 5 ____ ] 1,0 3 1025 5 ___________ ]
bágua 1,0 3 1026 Conservação da energia entre B e C:
] v 5 5 3 1026 m/s
m 3 v2c
Emecc 5 Epgravc 1 Ecinc ] 100m 5 0 1 _____ ]
Então, a energia cinética média vale: 2
6 3 10216 3 (5 3 1026)2
m 3 V2 _________________ ] vc 7 14,2 m/s
Ecin 5 ______ 5 ] Ecin 5 7,50 3 10227 J
2 2
Desprezados os atritos, o movimento no trecho CD
15. (UEPB) A esteira é o aparelho mais usado nas academias. As
também é uniforme. Logo:
mais modernas possuem um computador com visor que
d
vc 5 ____ ] 14,2 5 ____ ] StCD 7 1,4 s
informa o tempo, a distância, a velocidade, os batimen- 20
tos cardíacos e as calorias gastas, entre outras funções. StCD StCD

Trabalho,, potência e energia


Trabalho NO VESTIBULAR 37
Princípio da conservação da
quantidade de movimento
O impulso e a quantidade de movimento são duas grandezas vetoriais
relacionadas pelo teorema do impulso. Essas grandezas são importantes para a
análise das colisões entre corpos. Para sistemas de corpos isolados de forças
externas a quantidade de movimento se conserva.

Quantidade de movimento F

Quantidade de movimento (ou momento linear) de um corpo


de massa m e velocidade v é a grandeza vetorial Q 5 mv, com A
A
as seguintes características: 1
3

Módulo: OQO 5 m 3 ovO. A t


2
Direção: a mesma de v.
Sentido: o mesmo de v. I 5 A1 2 A2 1 A3 (numericame
(numericamente)
nte)
Figura 2

Impulso
O impulso é a grandeza física que relaciona a força aplicada Teorema do impulso 8
9
9
1
.

e
a um corpo com o intervalo de tempo durante o qual a força As grandezas impulso e quantidade de movimento estão d
o
ir
age no corpo. relacionadas por meio do teorema do impulso: o impulso
e
r
e
v
fe
da força resultante num dado intervalo de tempo é igual à d
e

K
variação da quantidade de movimento do corpo no mesmo 1
d
e
C
O
T intervalo de tempo. 0
1
6.
S 9
N
I i
T e
A L
/L l
e
S a
R
E
T
IR 5 SQ 5 Q2 2 Q1 P
n
e
U o
E ig
R
/ d
R ó
IE C
G
O
Note que a expressão anterior trata de uma subtração de d
4
o

N
N
E
I
vetores. Além disso, fica claro que, para alterar a quantidade 8
1
t.
r
T
S
A
de movimento de um corpo, é necessário aplicar uma força A
.
a
B id
E
S que interaja com ele durante certo intervalo de tempo. b
i
ro
p
o
ã
ç
u
d
K ro
C p
e
O R
T
S
IN
T
A
L
/
S
I
Figura 1 B
R
O
A raquete está aplicando na bola um impulso, isto é, uma força durante C
/
A
certo intervalo de tempo. P
E
/
B
U
A
R
T
Força constante S
K
IC
R
T
Considere uma força F constante atuando num corpo du- A
P

rante o intervalo de tempo St.


O impulso I dessa força constante nesse intervalo de tempo Figura 3
A força exercida pela jogadora,
é a grandeza vetorial I 5 F 3 St, com as características: ao efetuar uma cortada, altera a

Módulo: OI O 5 OF O 3 St; quantidade de movimento da bola.

Direção: a mesma de F;

Sentido: o mesmo de F.
Conservação da quantidade
Força de direção constante de movimento
e intensidade variável Se o sistema de corpos está isolado de forças externas,
vale o princípio de conservação da quantidade de movi-
Se a força tiver direção constante e intensidade variável mento:
durante a interação, o impulso é numericamente igual à
soma algébrica das áreas entre o gráfico F # t e o eixo dos Qantes 5 Qdepois
abscissas.

38 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
É importante notar que a Se os sentidos dos movimentos coincidem, o módulo da
ID
conservação da quantidade C
/
velocidade relativa será a diferença entre os módulos das ve-
C
de movimento ocorre mesmo S
I
D
locidades de cada um dos corpos.
O
que não haja conservação da T
O
H vB vA
energia mecânica. Trata-se P vA
B A
vB
A B
de um princípio mais geral,
usado mesmo em colisões de Situação 3 Situação 4
partículas subatômicas.
Supondo vA . vB, a velocidade relativa nas situações 3 e 4 será:
Figura 4
No lançamento de um vrel 5 vA 2 vB
foguete, para que ele
se mova para
necessário cima, éuma
expulsar
enorme quantidade de Quantidade de movimento
gás em sentido oposto. A
quantidade de movimento em uma dimensão
do sistema foguete 1 gás
se conserva. A quantidade de movimento Q de um sistema de corpos, A e
B, com quantidades de movimento QA e QB, respectivamente,
é dada por: Q 5 QA 1 QB.
Colisões unidimensiona
unidimensionais
is Quando os vetores têm mesma direção, a igualdade vetorial
transforma-se numa igualdade escalar, adotando-se um
Numa colisão mecânica, supondo-se que a massa dos
eixo e projetando-se os vetores.
corpos não se altere, ocorrem duas etapas: deformação e Assim, temos os exemplos:
8
. restituição. Na deformação, a energia cinética dos corpos
1o)
9
9
1
e
anterior ao choque se transforma em energia potencial QA = mAvA
d QB = mBvB
o
ir
elástica, energia sonora (ruído) e energia térmica (calor). Na A eixo
e
r B +
e
v
fe
restituição, toda ou parte da energia transformada retorna- adotado
d
e
rá, na forma de energia cinética. As colisões passam então
9
1
e a ser classificadas de acordo com o reaproveitamento da Em relação ao eixo adotado:
d
Q 5 QA 2 QB
0
1
6 .
energia cinética após a colisão, como veremos a seguir.
9
i
e
L
l
e
a / K Q 5 mAvA 2 mBvB
n A C
e F
P E O
o / T
Z
ig A S
d K IN
ó L T
C
o
U A
K /L
S S
2o) QA = mAvA
d I QB = mBvB
4 IA B
8 H R eixo
1
t.
r
T O
T C
A B +
A
A
. M adotado
a
id
b
i
ro
p Em relação ao eixo adotado:
o Figura 5
ã
ç Q 5 QA 1 QB
d
u
A colisão da
ro
p
e bola de boliche
R
com os pinos é Q 5 mAvA 1 mBvB
praticamente
elástica.

Coeficiente de restituição
Velocidade relativa É a razão
razão entre o módulo da velocidade
velocidade relativa dos corpos
em uma dimensão depois da colisão e o módulo da velocidade relativa dos
corpos antes da colisão.
Analisemos cuidadosamente todas as possibilidades de
sentido de velocidades vetoriais entre duas esferas que vrel
e 5 ______
depois
colidem na mesma direção. vrel
antes
Se os sentidos dos movimentos dos corpos são opostos,
o módulo da velocidade relativa corresponde à soma dos
módulos das velocidades de cada um dos corpos. Se e 5 1, a energia cinética se conserva, e a colisão é dita
perfeitamente elástica.
Se e 5 0, não ocorre restituição, e os corpos permanecem
vA vB vA vB
A
B A
B
unidos após a colisão. Essa colisão, na qual ocorre a maior
perda de energia cinética, é conhecida como perfeitamente
Situação 1 Situação 2 inelástica.

Para as situações 1 e 2, temos: Se 0,e,


a colisão 1, a restituição
é denominada da energia cinética
parcialmente elásticaé. parcial, e

vrel 5 vA 1 vB Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br/


Vídeo: Tipos de colisões

PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO 39


Princípio da conservação da quantidade de movimento

No Vestibular

1. (UFRGS-RS) Um veículo de massa 500 kg, percorrendo uma O impulso que a força imprimiu ao corpo foi de:
estrada horizontal, entra numa curva com velocidade de a) 150 N 3 s c) 40 N 3 s
50 km/h e sai numa direção que forma um ângulo de 60 w b) 300 N 3 s d) 20 N 3 s
com a direção inicial e com a mesma velocidade de 50 km/h.
Em unidades do Sistema Internacional, a variação da (I) da força em questão é numericamente igual
O impulso (I
quantidade de movimento do veículo, ao fazer a curva,
em módulo, foi de, aproximadamente: à área sob o gráfico.

a) 7,0 3 104 c) 3,0 3 104 e) 3,0 3 103 b 3 h 5 ______


Logo: I 5 ____ 10 3 30 ] I 5 150 N 3 s
b) 5,0 3 104 d) 7,0 3 103 2 2
De acordo com o gráfico, a projeção F da força sobre o
Considere a figura:

Antes da curva Depois da curva corpo é sempre positiva. Logo, o valor do impulso também
y y
Qy será positivo. Portanto: I 5 150 N 3 s.
Q

Q0 60°
Qx 3. (Mackenzie-SP) Uma bola de bilhar de 100 g, com velo-
x x cidade de 8 m/s, atinge a lateral da mesa, sofrendo um
choque perfeitamente elástico, conforme mostra a figura.
.
Fazendo a devida conversão, a velocidade do veículo é de No choque, a bola permanece em contato com a lateral 8
9
9
1
da mesa durante 0,08 s. d
e

o
ir
14 m/s. Assim, a quantidade de movimento do veículo antes e
r
e
v
fe
e
d
9
da curva era: Q0 5 mv 5 500 3 14 ] Q0 5 7.000 kg 3 m/s 30° 30° 1
d
e
0
Após a curva: 1
6.
9
i
e
L
e
• na direção x: l
a
n
e
P
o
Qx 5 m 3 vx ] Qx 5 mv 3 cos 60w ] A intensidade da força que a bola aplica nessa lateral é de: ig
d
ó
C

1 1 a) 20 N c) 16 N e) 10 N o

] Qx 5 500 3 14 3 __ ] Qx 5 7.000 3 __ kg 3 m/s


d
4
8
2 2 b) 18 N d) 15 N 1
t.
r
A
.
a
• na direção y: Para determinar a intensidade F da força, usamos o id
b
i
ro
p
o
Qy 5 m 3 vy ] Qy 5 mv 3 sen 60w teorema do impulso: ã
ç
u
d
ro
dll dll OSQO
IF 5 OSQO ] F 3 St 5 OSQO ] F 5 _____
3 3
Qy 5 500 3 14 3 ___ ] Qy 5 7.000 3 ___ kg 3 m/s
p
e
R

2 2 2
St
# @ #
1 2 dll
3
2 2 2
Agora: Q 5 Qx 1 Qy 5 7.000 3 @
__
2
1 7.000 3 ___ ]
2
Segundo o enunciado: St 5 0,08 s. Falta determinar SQ.

] Q 5 49.000 __ 1 1 __
3 ] Q 5 7.000 kg 3 m/s
2
@
4 4 # Como o choque é perfeitamente elástico, podemos escrever:

Da relação vetorial SQ 5 Q 2 Q0, OQinicialO 5 OQfinalO 5 mv 5 0,1 kg 3 8 m/s 5 0,8 kg 3 m/s


Q SQ
temos o esquema: 60°
Agora: SQ 5 Qfinal 2 Qinicial. Vetorialmen
Vetorialmente:
te:

–Q0
Qfinal

Como Q 5 Q0 e o ângulo entre Q e Q0 é de 60w, o triângulo SQ 60°

da figura é equilátero. Logo: SQ 5 7.000 kg 3 m/s.


–Qinicial

2. (U. Braz Cubas-SP) A força que age em um corpo variou


segundo o gráfico dado. Como OQfinalO 5 OQinicialO e o ângulo entre Qfinal e 2Qinicial é
F (N)

30 de 60w, o triângulo da figura é equilátero.


Logo: OSQO 5 0,8 kg 3 m/s
SQ
0 10 t (s)
e u 0,8
Assim: F 5 ___ 5 ____ ] F 5 10 N.
St 0,08

40 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
8. (UFBA) Um bloco A, com 2 kg de massa, deslocando-se sem
atrito sobre uma superfície horizontal plana, com veloci- a) Como o choque é frontal e elástico
elástico a velocidade
dade de módulo igual a v, atinge, em colisão frontal, um
bloco B, com 3 kg de massa, inicialmente em repouso. Após da bola após o choque é de 220 m/s. Logo:
a colisão, A e B deslocam-se unidos, com velocidade igual
a 6 m/s. Admita agora que a colisão ocorra,
oc orra, nas mesmas OSQO 5 OQdepois 2 QantesO 5 Omv 2 mv0O ]
condições da colisão anterior
anterior,, entre o bloco A e uma mola
ideal. A mola tem constante elástica igual 5 3 105 N/m e foi ] OSQO 5 O0,5(220) 2 0,5 3 20O ]
colocada no lugar de B, com uma das extremidades fixa.
Determine a deformação máxima da mola, em unidades ] OSQO 5 20 kg 3 m/s
do SI e em notação científica.
b) Pelo teorema do impulso, temos:
Vamos determinar a velocidade inicial v do bloco A
A,,
IF 5 OSQO ] IF 5 20 N 3 s
admitindo que o sistema seja isolado. Para tanto,

considere a figura:
Antes da colisão Depois da colisão
vA = v vB = 0 vA + B = 6 m/s

A B A B 10. (UFSC) Uma esfera maciça cuja massa é 2,0 kg desloca-se,


(+) (+)
mA = 2 kg mB = 3 kg com velocidade 10 m/s, no interior de uma canaleta que
permite apenas o movimento unidimensional. Ela colide
com uma outra esfera, de massa 1 kg, que se movimenta
Pela conservação da quantidade de movimento
movimento,, temos:
em sentido contrário com o dobro da velocidade. Deter- 8
.
9

(Qsist)antes 5 ((Q
Qsist)depois ] mAv 5 vA 1 B(mA 1 mB) ] mine o módulo da velocidade de cada uma das esferas 9
1
e
d
após a colisão, sabendo que o coeficiente de restituição o
ir
e
r
] 2v 5 6(2 1 3) ] v 5 15 m/s da colisão é 0,5. e
v
fe
e
d
9
Portanto, a energia cinética associada ao corpo A antes da O enunciado sugere a seguinte figura: 1
d
e

Antes da colisão 0
1
6.
colisão é: v = 10 m/s
A
v = –20 m/s
B
Durante a colisão 9
i
e
0 0 L
2 e
mAv 2 3 152
l

EC 5 _____ ] EC 5 ______ ] EC 5 225 J


a
n
A B A B e
P
2 2 (+) (+) o
ig
mA = 2 kg mB = 1 kg d
ó
No choque com a mola, para que haja deformação C
o
d
4
Após a colisão 8
1
t.
máxima, toda energia cinética do corpo A deve ser A
r
.
a
id
A B b
i
convertida em energia potencial elástica. Portanto, por (+) ro
p
o
ã
ç
u
d
conservação de energia, temos: ro
p
e

kx2 Dado que 0 , e , 1, trata-se de um choque parcialmente R

EC 5 EP ] 225 5 ___ ]
elást
2
2 3 225 elástico. Usando a definição, temos:
] 2
5 ______ ] O O 5 3 22
x 5 3 105 x 3 10 m vA 2 vB ] 0,5 5 __________
e 5 _______ vA 2 vB ] vA 2 vB 5 15 (1)
vA 2 vB
0
10 2 (220)
0

9. (UFPB) Uma bola de massa 500 g e velocidade 72 km/h choca- Usando agora a conservação da quantidade
-se frontal e elasticamente com uma parede. Determinar:
a) A intensidade da variação
variação da quantidade de movimento.
movimento. de movimento do sistema, temos:
b) A intensidade do impulso da força
força aplicada pela parede
(Qsist)antes 5 ((Q
Qsist)depois ] mAvA 1 mBvB 5 mAvA 1 mBvB ]
sobre a bola durante a colisão. 0 0

Com respeito à colisão, considere a figura: ] 2 3 10 1 1(220) 5 2


2vvA 1 vB ] 2vA 1 vB 5 0 ]

v0 = 72 km/h = 20 m/s ] vB 5 22vA (2)


m = 0,5 kg

F Substituindo (2) em (1), vem:

vA 2 (22vA) 5 15 ] OvAO 5 5 m/s


(+) (+)

Substituindo vA 5 5 m/s em (2), resulta:


vB 5 210 m/s ] OvBO 5 10 m/s

(+)

42 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
11. (Uesc-BA) De acordo com a Infraero, no aeroporto Sal-
gado Filho, em Porto Alegre-RS, 18 acidentes causados FR 5 dllll
llllll
F21 1 ll
P2 ] FR 5 dllll
llllllll
152 1llll
202 ] FR 5 25 N
por choques de aves com aeronaves foram registrados
em 2007 e mais quatro nos cinco primeiros meses de b) O módulo do impulso, que é igual ao módulo
2008. Considere uma ave com 3,0 kg que se chocou
perpendicularmente contra a dianteira de uma aero- da variação da quantidade de movimento, é
nave a 540,0 km/h. Sabendo-se que o choque durou
0,001 s e desprezando-se a velocidade da ave antes numericamente igual à área sob o gráfico entre os
do choque, a força aplicada na dianteira da aeronave
é equivalente ao peso de uma massa, em toneladas, instantes pedidos.
aproximadamente igual a: (15 1 20) 3 4
I 5 ___________ ] SQ 5 70 N 3 s
a) 25 c) 40 e) 50 2
b) 35 d) 45
13. (Ufes) Um bloco A é lançado em um plano horizontal com
540 km/h 5 150 m/s velocidade de módulo vA 5 4,0 m/s. O bloco A tem mas-
sa mA 5 2,0 kg e colide frontalmente com uma esfera B
Quantidade de movimento da ave após o choque: de massa mB 5 5,0 kg. Inicialmente, a esfera encontra-se
em repouso e suspensa por um fio ideal de comprimento
com primento L,
Q 5 m 3 v 5 3 3 150 ] Q 5 450 kg 3 m/s
fixo em O, como mostra a figura abaixo. Após a colisão,
a esfera atinge uma altura máxima de hB 5 0,20 m. Os
Pelo teorema do impulso:
atritos do bloco A e da esfera B com a superfície são
desprezíveis.
SQ 5 I 5 F 3 St ] 450 5 F 3 0,001 ]
O
8
. ] F 5 450.000 N
9
9
1
e
d
o
O peso de 450.000 N equivale a uma massa de 45.000 kg,
ir
e
r
e
v
fe
e
ou 45 toneladas.
d
9
1
e
d
0
1 12. (UFC-CE) A única força horizontal (ao longo do eixo x) que vA hB
6
9
.
A B
i
L
e atua em uma partícula de massa m 5 2 kg é descrita, em
e
l
a
um dado intervalo de tempo, pelo gráfico abaixo.
n
e
P
o
ig F (N)
Com essas informações:
d
ó
C
o a) determine o módulo da velocidade da esferaesfera B, ime-
d
4
8
1
diatamente após a colisão;
t.
A
r 20 b) determine o módulo e o sentido da velocidade
velocidade do corpo
.
a
id
b
i
A, após a colisão;
ro
p
ã
o c) determine a diferença
diferença entre a energia cinética do sis-
ç
d
u tema, antes e após a colisão;
ro F1
p
R
e d) responda se a colisão foi ou não perfeitamente elástica.
Justifique a sua resposta.
0 1 3 7 9 t (s) a) Energia potencial
potencial da esfera na altura
altura máxima:

A partícula está sujeita a um campo gravitacion


gravitacional
al uni- Epgrav 5 m 3 g 3 hB 5 5 3 10 3 0,2 ] Epgrav 5 10 J
forme cuja aceleração é constante, apontando para baixo
ao longo da vertical, de módulo g 5 10 m/s2. Despreze Pela conservação de energia da esfera, temos:
quaisquer efeitos de atrito. 5 3 v2B
Ecin 5 Epgrav ] _____ 5 10 ] vB 5 2 m/s
a) Determine o módulo da força resultante sobre a partí- 2
cula entre os instantes t1 5 1 s e t2 5 3 s, sabendo que o
b) Conservação da quantidade de movimento:
movimento:
impulso ao longo da direção horizontal foi de 30 N 3 s
no referido intervalo de tempo.
Qantes 5 Qdepois ] 2 3 4 5 2 3 veA 1 5 3 2 ] vAe 5 21 m/s
b) Determine a variação da quantidade de movimento
da partícula, na direção horizontal, entre os instantes O sinal negativo indica o sentido para a esquerda.
t2 5 3 s e t3 5 7 s.
2
234
a) O intervalo de tempo é de
de 2 s. Como a força
força nesse c) Ecantes 5 _____ ] Ec 5 16 J
2 antes

2 3 12 5 3 22
intervalo é constante, na horizontal temos: Ec 5 _____ 1 _____ ] Ec 5 11 J
depois
2 2 depois

I 5 F1 3 St ] 30 5 F1 3 2 ] F1 5 15 N Portanto, SE 5 5 J.
Na vertical, temos o peso de 20 N. Portanto, o módulo
módulo d) A colisão não foi perfeitamente
perfeitamente elástica, pois o sistema

da resultante entre esses instantes é: não conservou a energia mecânica inicial de 16 J.

Princípio da conservação da quantidade de movimento NO VESTIBULAR 43


Aplicações das leis de Newton
e a Gravitação Universal
As leis de Newton funcionam com precisão quando aplicadas para interpretar fenômenos
comuns no dia a dia. São lembradas aqui diversas aplicações diretas, como o plano
inclinado, as polias, o atrito e a resistência do ar. Além disso, o grande triunfo da teoria
newtoniana é sua explicação para a gravitação dos corpos. Ela engloba as leis de Kepler,
dando uma explicação fisicamente plausível para cada uma delas.

Plano inclinado Comportamento da força de atrito


Num plano inclinado perfeitamente
perfeitamente liso, há apenas duas F
forças agindo nos corpos apoiados sobre ele: o peso do
corpo e a reação normal do apoio. É conveniente decom- F
por o peso segundo duas direções – paralela ao plano at.(e)
F
inclinado e perpendicular a ele. A componente normal PN at.(d)
Movimento
é responsável por manter o corpo apoiado sobre o plano; so
a componente paralela Pt produz o movimento de descida pou
Re
do corpo ao longo do plano.
.
8
9
9
1
FN 0 F d
e

o
ir
e
r
e
v
PN 5 P 3 cos J Fat.(e) 5 je 3 FN Fat.(d) 5 jd 3 FN je . jd
fe
e
d
9
1
e
d
Pt 5 P 3 sen J 0
1
Figura 3 6.
9
Pt Gráfico da força de atrito em função da força aplicada. i
L
e
e
l
a
n
J P
e

PN Resultante centrípeta o
ig
d
ó
C

Qualquer movimento uniforme de trajetória curva apre- d


o

P 4
8

J
senta uma resultante de forças não nula, denominada 1
t.
r
A
resultante centrípeta. Ela garante que o corpo consiga .
a
id
b
Figura 1 efetuar uma curva até o final. Pelo príncipio fundamental i
ro
p

Esquema de forças atuantes num bloco apoiado no plano inclinado. da Dinâmica, temos: ã
o
ç
u
d
ro
p
e
R
2
v
Atrito Fcp 5 m 3 acp ] Fcp 5 m 3 __
R
A força de atrito tem sentido contrário ao movimento ou
à tendência de movimento do corpo. Para que um corpo
em repouso entre em movimento é necessária uma força K
C
mais intensa que a usada para manter o corpo executando O
T
S
R
movimento retilíneo uniforme. E
T
T
U
H
S
/
V
O
S
S
A
R
K
E
N
I
E
R
D
N
A

F F Figura 4
at
As forças que atuam em cada pessoa que está no
chapéu mexicano garantem a aceleração centrípeta
para a realização do movimento curvilíneo.
Figura 2
Detalhe da região de contato da caixa com o chão, mostrando as A direção do vetor Fcp é sempre radial, e tem sentido apon-
irregularidades das superfícies. tando para o centro da trajetória.

44 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
Leis de Kepler Lei de Newton
As leis de Kepler descrevem os movimentos dos planetas da Gravitação Universal
de nosso sistema solar, tomando o Sol como referencial.
Isaac Newton estabeleceu que quaisquer pares de corpos
Primeira lei (lei das órbitas): as órbitas dos planetas no universo se atraem, com forças cujas intensidades são
ao redor do Sol são elipses, com o Sol ocupando um dos proporcionais às suas massas e inversamente proporcio-
focos. nais ao quadrado da distância que os separa.

Força gravitacional (atração)

F F F F
1 2

r
Sol m

Figura 7
Planeta A força de atração que o Sol exerce na Terr
Terra
a é que mantém nosso
planeta em órbita em torno do Sol.

Figura 5 G 3 M 3___
m N 3 m2
8
.
Esquema da órbita dos planetas em torno do Sol. F 5 ______
_________
2
em que G 7 6,67 3 10211 ______
9
9
1
r kg2
e
d
o
ir Segunda lei (lei das áreas): o segmento imaginário que
e
r
A partir dessa expressão, combinada com suas três leis da
e
v
fe
une o centro do planeta ao centro do Sol (chamado raio
d
e dinâmica, Newton pôde demonstrar as leis de Kepler e deter-
9
1
d
e vetor) varre áreas proporcionais aos intervalos de tempo
de percurso. minar o valor da constante K da lei dos períodos.
0
1
6 .
9
i 4s2
K 5 _______
e
L
e
t
l
a
G 3 MSol
n
e
P A
o 1
ig
d
ó
C
o
d
4
8
Aceleração da gravidade
1
t.
r
A
a
. Na superfície do planeta de massa M e raio R:
id A
b A A =
i t 1 2
ro 2
p
o
Sol G3M
g 5 ____
______
__
ã
ç
u
d 2
ro
p
R
e
R

Num ponto com altura h em relação à superfície:


Planeta
G3M
g 5 ________2
Figura 6
(R 1 h)
Se as áreas A1 e A2 são iguais, o tempo gasto para percorrer os dois
trechos também é o mesmo.

Em geral: Corpos em órbita


Velocidade orbital
orbital a uma distância
distância r do centro do planeta:
A 1 A2
5 ____ 5 c
____
co
onstante Se A1 5 A2 ] St1 5 St2
St1 St2 v5 dlllll
G3M
______
____
r
__

Terceira lei (lei dos períodos): o quadrado do período de


Período orbital:
translação de um planeta ao redor do Sol é proporcional
ao cubo do raio médio da respectiva órbita. 2
4s__ 3
______
____
T5 r
G3M
T1
2
___ T2
___
2

3
5 3
5K
r1 r2
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Simulador: Sistemas mecânicos
A constante K depende da massa do Sol. Vídeo: Atrito estático e atrito dinâmico

APLICAÇÕES DAS LEIS DE NEWTON E A GRAVITAÇÃO UNIVERSAL 45


Aplicações das leis de Newton e a Gravit
Gravitação
ação Universal

No Vestibular

1. (FMIt-MG) T
Temos
emos na figura um plano inclinado que
qu e faz um
ângulo J com a horizontal e sobre o qual se encontra uma é que P2 5 Px. Portanto, as respostas da questão I são,
massa M1. Suspensa por uma corda de massa desprezível,
ligando-a à massa M1, está a massa M2. respectivamente:

M2 . M1 3 sen J; M1 3 sen J . M2 e M2 5 M1 3 sen J

Pelas condições em II, verifica-se que M1 3 sen J . M2, pois:


M
1
M1 3 sen J 5 40 3 0,5 5 20 . 10

Logo, o corpo M1 desce o plano inclinado em movimento


M
2 acelerado.
J
Orientando a trajetória no sentido anti-horário
anti-horário,, temos:
Desprezando os eventuais atritos, responder às questões • para o corpo de massa M1:
que se seguem.
I. A condição para que o corpo
corpo de massa M2 desça em mo- Px . T ] Px 2 T 5 M1 3 a (1) .
8
vimento acelerado é que . A condição para que o 9
9
1
corpo M1 desça em movimento acelerado é que . • para o corpo de massa M2: d
e

o
ir
Se o sistema permanece em equilíbrio. e
r
e

II. Na questão anterior, se M1 é igual a 40 kg, M2 5 10 kg P2 , T ] T 2 P2 5 M2 3 a (2) v


fe
e
d
9
e J igual a 30w, podemos afirmar que: Somando (1) e (2) membro a membro, temos:
1
d
e

a) o corpo de massa M1 descerá o plano com aceleração 0


1
6.
de 2,5 m/s2. Px 2 P2 5 M1 a 1 M2 a ] M1 g 3 sen 30w 2 M2 g 5 a(M1 1 M2) ]
9
i
e
L
b) o corpo de massa M1 descerá o plano com uma acele- l
e
a
n
ração de 2,0 m/s2. ] g(M1 3 sen 30w 2 M2) 5 a(M1 1 M2) ] P
e

o
ig
c) o sistema se deslocará com uma aceleração de 6,0 m/s2. d
ó

d) o sistema se deslocará com uma aceleração de 9,8 m/s2. 10(40 3 0,5 2 10) 5 a(40 1 10) ] a 5 2 m/s2 C
d
o
4
8
e) o sistema se deslocará aceleração de 10 m/s2.
deslocará com uma aceleração 1
t.
r
A
.
a
Antes de discutir as questões, vamos marcar as forças que 2. (Unicamp-SP, adaptada) Um objeto é abandonado com id
b
i
ro
v0 5 0 a 2.420 m de altura. p
o
agem sobre cada um dos blocos de massas M1 e M2 e suas a) Considerando a queda livre,
livre, ou seja,
seja, desprezando o atri-
ã
ç
u
d
ro
to com o ar, calcule quanto tempo duraria a queda. p
e
componentes: R

b) Devido ao atrito com o ar,


ar, após percorrer 200 m em
em 7,0 s, o
objeto atinge a velocidade terminal constante de 60 m/s.
T
Neste caso, quanto tempo dura a queda?
N a) Em queda livre, a única força
força que atua sobre o objeto
M1 T

durante todo seu movimento é a força peso; portanto:


Px P1
M a 5 g. Observe a figura:
2
J
P2 v0 = 0; s0 = 0; t0 = 0
Origem
Dessa forma, para que o corpo de massa M2 desça em
P
movimento acelerado, devemos ter:

P2 . Px ] M2 g . P1 3 sen J ]
s = 2.420 m Solo
M2 g . M1 g 3 sen J ] M2 . M1 3 sen J
(+)

Por outro lado, para que o corpo de massa M1 desça em Substituindo os dados na equação horária do
movimento acelerado, devemos ter P2 , Px. Finalmente, movimento, temos:
10tt2
0tt 1 ____ ] t 5 22 s
a condição para que o sistema permaneça em equilíbrio 10
2.420 5 0 1 0
2

46 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
4. (FEP-PA) Num lugar onde g 5 9,8 m/s2, um aluno gira com
b) Nesse caso, temos a figura: a mão um balde cheio de água, num plano vertical, em
v0 = 0; s0 = 0; t0 = 0 trajetória circular de raio 5 m. Qual a velocidade mínima
Origem que o conjunto deve ter no ponto mais alto da trajetória
para que a água não caia do balde?
F
Movimento variado
a) 5 m/s c) 8 m/s e) 10 m/s
t = 7 s; s = 200m b) 7 m/s d) 9 m/s
P
Movimento uniforme Água
(v = 60 m/s) N
s = 2.420m Solo
(+) P
Segundo o enunciado, o tempo de queda durante o Balde
Observe que a normal corresponde à reação da força
movimento variado é de 7 s. Portanto, falta acrescentar
que a água aplica sobre o fundo do balde quando ele se
a esse valor o tempo de queda durante o movimento
encontra nessa posição.
uniforme.
Para obtermos a velocidade mínima que o conjunto
O início do movimento uniforme ocorre em s0 5 200 m.
(balde 1 água) deve ter para que a água não caia, vamos
Assim, da relação s 5 s0 1 vt, temos:
.
considerar que a água no interior do balde esteja na
8
9
9
1
2.420 5 200 1 60
60tt ] t 5 37 s
d
e
iminência de cair, ou seja, que N 5 0.
o
ir
e
r
e
Logo, o tempo total de queda será:
v
fe Nessas condições, como o movimento do conjunto é
e
d
9
1
d
e ttotal 5 7 1 37 ] ttotal 5 44 s circular,, a resultante centrípeta sobre a água corresponde
circular
0
1
6 .
9
i
e
3. (Uema) Uma pequena esfera de massa m 5 0,6 kg oscila ao seu peso:
L
l
e num plano vertical e passa pelo ponto mais baixo com
a
v 2min
Fcp 5 P ] m____ 5 mg ] v 2min 5 Rg ]
n
P
e velocidade v 5 2 m/s. Determine a intensidade da força
o
ig
d
de tração no fio nesta posição. O fio tem comprimento R
ó
C
o
0,3 m e adote g 5 10 m/s2. Rg 5 dlllll
] vmin 5 dlll 5 3 9,8 ] vmin 5 7 m/s
d
4
8
1
t.
r
A
.
a
id
5. (Ufal) Dois blocos idênticos, de massa 2 kg cada, dimen-
b
i
ro
p
sões desprezíveis e feitos do mesmo material, movem-
ã
o
ç 0,3 m -se juntos e em linha reta, com aceleração de 1 m/s 2
u
d
ro
p
sobre uma superfície horizontal com atrito (ver figura).
e
R Em um dos blocos está aplicada uma força constante e
T horizontal de módulo F 5 14 N.

P F g

Como o movimento é curvilíneo, a esfera está submetida a

uma resultante centrípeta.

Para que haja resultante centrípeta sobre a esfera, Nessa situação, os módulos da força que um bloco exerce
sobre o outro e da força de atrito cinético valem, respec-
devemos ter T . P. Logo: tivamente:
mv2 a) 7 N e 5 N c) 7 N e 14 N e) 7 N e 20 N
Fcp 5 T 2 P ] ____ 5 T 2 mg
R b) 5 N e 14 N d) 5 N e 20 N
em que R é o raio da trajetória, que corresponde, nesse Aplicando a segunda lei de Newton a cada um dos blocos,

caso, ao comprimento do fio. chegamos ao sistema:


14 2 fAB 2 fat 5 2 3 1
Substituindo os devidos valores na expressão acima, fAB 2 fat 5 2 3 1 x
obtemos: 14 2 2
2ffat 5 4 ] fat 5 5 N
2
0,6 3 2
______ 5 T 2 0,6 3 10 ] T 5 14 N Retornando à segunda equação, obtemos FAB 5 7 N.
0,3

Aplicações das leis de Newton e a Gravitação Universal NO VESTIBULAR 47


6. (UFPEL-RS) Um cai- 9. (Vunesp) Considere um corpo na superfície da Lua. Pela
xote sobe um plano segunda Lei de Newton, o seu peso é definido como o pro-
rugoso de inclinação duto de sua massa m pela aceleração da gravidade g. Por
30w em relação à ho- outro lado, pela Lei da Gravitação Universal, o peso pode
rizontal, puxado por ser interpretado como a força de atração entre o corpo
uma força F aplicada e a Lua. Considerando a Lua como uma esfera de raio
por uma corda. Sen- 30
o
R 5 2 3 106 m e massa M 5 7 3 1022 kg, e sendo a constante
do Px a componente N 3 m2, calcule:
da força peso tangente ao plano e FC a força de atrito ci- de gravitação universal G 5 7 3 10211 _______
kg2
nético entre o corpo e a superfície e sabendo que ele sobe
o plano com movimento uniforme (conforme a figura), a) a aceleração da gravidade
gravidade na superfície da Lua;
analise as afirmativas abaixo. b) o peso de um astronauta, com 80 kg de massa, na
I. O módulo de F é igual à soma de Px 1 Fc. superfície da Lua.
II. O módulo de F é igual à soma de P 3 sen 30w 1 jc 3 P. a) A aceleração da gravidade na superfície
superfície da Lua pode
III. O módulo de F é igual a Px.
IV.. O módulo de F é igual a P 3 sen 30w 1 jc 3 P 3 cos 30w.
IV ser calculada como segue:
Estão corretas as afirmativas: 7 3 10211 3 7 3 1022 ________
49 3 1011
gLua 5 ___
GM _______________
5 5 ]
a) I e IV c) II e IV e) II e III R2 (2 3 106)2 4 3 1012
b) I e II d) III e IV ] gLua 5 1,225 m/s2
inclinado, Px 5 P 3 sen 30w e Fc 5 jc 3 N 5 jc 3 P 3 cos 30w.
No plano inclinado,P
b) Segundo o enunciado:
Como o bloco sobe em MU, a resultante das forças na
Pastr 5 m 3 gastr ] Pastr 5 80 3 1,225 ]
.
direção paralela à rampa deve ser nula. Logo, F 5 Px 1 Fc, o 8
9
9
] PLua 5 98 N 1
e
d
que torna corretas as afirmativas I e IV. o
ir
e
r
e
v
fe
10. (UFRGS-RS) Um planeta descreve trajetória elíptica em torno d
e

9
7. (UFMT) Um motociclista de Globo da Morte, preocupado de uma estrela que ocupa um dos focos da elipse, conforme
conforme 1
d
e

com seu sucesso no espetáculo, pede a um professor de indica a figura abaixo. Os pontos A e C estão situados sobre o 0
1
6
física para calcular a velocidade mínima que terá que eixo maior da elipse, e os pontos B e D, sobre o eixo menor. 9
i
.

e
L
imprimir à sua moto para não cair no momento de passar l
e

pelo teto do globo. Considerando o raio do globo igual a B a


n
e
P
250 cm e a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, qual o
ig
Planeta d
deverá
dever á ser a velocidade mínima? ó
C
o
d
a) 2,5 m/s c) 50,0 m/s e) 10,0 m/s C
Estrela A 4
8
1
t.
b) 25,0 m/s d) 5,0 m/s A
r
.
a
id
Na situação-limite, temos Fcp 5 P; então: b
i
ro
p
m 3 v2min
_______ D ã
o

5 m 3 g ] v2min 5 R 3 g ] v2min 5 2,5 3 10 ] d


ç
u

R ro
Se tAB e tBC forem os intervalos de tempo para o planeta R
p
e

] vmin 5 5 m/s percorrer os respectivos arcos de elipse, e se FA e FB forem,


respectivamente, as forças resultantes sobre o planeta nos
pontos A e B, pode-se afirmar que:
8. (UEL-PR) O planeta Vênus descreve
11 uma trajetória pratica- a) tAB , tBC e que FA e FB apontam para o centro da estrela.
mente circular de raio 1,0 3 10 m ao redor do Sol. Sendo
a massa de Vênus igual a 5,0 3 1024 kg e seu período de b) tAB , tBC e que FA e FB apontam para o centro da elipse.
translação 224,7 dias (2,0 3 107 segundos), pode-se afirmar c) tAB 5 tBC e que FA e FB apontam para o centro da estrela.
que a força exercida pelo Sol sobre Vênus
Vênus é, em newtons, d) tAB 5 tBC e que FA e FB apontam para o centro da elipse.
de aproximadamente: e) tAB . tBC e que FA e FB apontam para o centro da estrela.
a) 5,0 3 1022 c) 2,5 3 1015 e) 2,5 3 1011
Baseemo-nos na segunda lei de Kepler para determinar
b) 5,0 3 1020 d) 5,0 3 1013
Nas condições do enunciado, a única força que age sobre a relação entre tAB e tBC, e na lei da Gravitação Universal

Vênus é a da atração gravitacional (F), que corresponde à


gravitacional (F para determinar os sentidos de FA e FB. Consideradas essas

própria resultante centrípeta: condições,, observe a figura:


condições
Área AB; tAB
F 5 Fcp ] F 5 mVênus 3 acp ] B

2 2s 2
___ BC t F
] F 5 mVênus 3 h R ] F 5 mVênus T 3 R Área ; BC B
FA A
@ #
Substituindo os devidos valores e adotando s 5 3,14, temos:
C
Estrela
2

@
2 3 3,14
F 5 5 3 1024 3 _______
2 3 107 # 3 1011 ] F 7 5 3 1022 N D

48 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
13. (Uesc-BA) Considere dois satélites, A e B, que se encontram
Como a estrela está mais próxima de A
A,, temos: em órbitas circulares de raios R e 6R, respectivamente, em
torno de um planeta de massa M. Sendo G a constante de
área BC . área AB
AB.. Portanto, pela segunda lei de Kepler, gravitação universal,
universal, a razão entre os períodos de trans-
lação, TB e TA, dos satélites é igual a:
devemos ter tBC . tAB
AB,, uma vez que a velocidade de
a) 3 b) 8 c) 2dll
3 d) 6dll
6 e) 3dll
7
2 3
translação do planeta diminui à medida que ele se afasta Da terceira lei de Kepler, temos @ # @ #
TB
__
TA
R
5 __ . Substituindo
B

RA
da estrela, já que AB & BC
+ BC.. Como a resultante das forças é
+
os dados do enunciado, vem:
TB 2 TB 2
centrípeta, FA e FB apontam para o centro da estrela. @ # @ # @ #
__
TA
6R 3
R TA
TB
5 ___ ] __ 5 216 ] __ 5 6dll
TA
6

11. (PUC-MG) Dois corpos celestes de massas m1 e m2 estão 14. (UFPA) Em julho de 2005 três astrônomos anunciaram à
separados por uma distância d. O módulo da força de atra- União Internacional de Astronomia a descoberta de um
ção gravitacional entre eles é F. Reduzindo-se a distância novo planeta, reconhecido como o mais distante do Sistema
Solar, localizado na constelação de Cetus, chamado tecnica-
tecnic a-
d
para __ , a nova força gravitacional é: mente de 2003 UB313. A maior distância deste planeta ao Sol
3
é 97 UA (1 UA 7 1,5 3 108 km, que representa a distância média
F
a) __ c) 4F e) 3F Terra-Sol),
Te rra-Sol), enquanto Plutão tem como maior distância 49 UA.
3 A massa do novo planeta é de aproximadamente 1,7 3 1 022 kg
10
9F
b) ___
22
d) 9F e a de Plutão é de aproximadamente 1,3 3 10 kg. O tempo
4 para o novo planeta completar sua órbita em torno do Sol
Pela lei da Gravitação Universal, temos: é de 560 anos, enquanto o de Plutão é de 250 anos.
.
8
m1 3 m2
F 5 G _______
9
9
1
e
d
o d2
ir A2
d
Com __, a intensidade da nova forma Fe será:
e
r
e
v 2003
fe
e
3 UB313
d
B A
9
1
e G 3 m1 32 m2 5 9 3 G _______
Fe 5 _________ m1 32m2 5 9
9FF 1 Sol 1
d
@ # d
d
0
1
__
6
9
i
.
3
e
L
e B2
l
a
Plutão
n
e
P
o 12. (UFF-RJ) Os satélites artificiais são utilizados para diversos
ig
d
ó fins, dentre eles, a comunicação. Nesse caso, adota-se,
adota-s e, prefe- Considerando as informações do texto e a figura acima, que
C
d
o
rencialmente, uma órbita geoestacionária, ou seja, o satélite representa as órbitas dos planetas, julgue as afirmações:
4
8
1
t.
r
gira ao redor da Terra
Terra em um tempo igual ao da rotação da I. A força gravitacional entre o novo planeta e o Sol é
A
a
. própria Terra,
Terra, não modificando sua altitude
alt itude nem se afastan-
afas tan- menor que a força gravitacional entre Plutão e o Sol
id
b
i
ro
do do equador. O Brasilsat B4 é um satélite de telecomuni- quando ambos se encontram no afélio.
p
ã
o cações que se encontra em uma órbita geoestacionária de II. Se no trecho
trecho A1A2 o novo planeta gasta o mesmo tempo
ç
d
u
raio, aproximadamente, 3,6 3 104 km. Nessas condições, os que no trecho B1B2, então sua velocidade de translação
ro
p
R
e valores aproximados da velocidade e da aceleração centrí- em A1A2 é maior do que em B1B2.
peta a que está submetido são, respectivamente:
respectivamente: III. Como o novo planeta descreve uma trajetória
trajetória elíptica
a) 2,6 km/s; 1,9 3 1024 km/s2 em torno do Sol, pode-se concluir que ele obedece à
8 4 2 primeira lei de Kepler.
b) 5,0 3 10 km/s; 1,4233 10 km/s IV.. O período do novo planeta é 2,24 vezes maior que o
IV
c) 2,6 km/s; 7,4 3 10 km/s2
período de Plutão.
d) 5,0 3 108 km/s; 1,9 3 1024 km/s2
15,0 km/s; 5,4 3 105 km/s2 Estão corretas apenas:
e)
a) I e IV c) II e III e) II, III e IV
A velocidade do satélite em órbita geoestacionária pode
b) I, IIII
II e IV d) I e II
2s
ser obtida pela relação: v 5 h 3 R ] v 5 ___ 3 R, A afirmação I é correta, já que a força gravitacional
gravitacional é
T
em que T 5 24 h (ou 86.400 s), já que o período
per íodo de rotação inversamente proporcional
proporcional ao quadrado da distância

do satélite deve ser o mesmo que o da Terra em torno do entre os corpos. UB313 tem a massa parecida com a de

seu próprio eixo. Plutão, mas a distância ao Sol é praticamente o dobro da

Então: v 5 ___ 3 R ] v 5 ______ 3 3,6 3 104


2s 2s
de Plutão. II é incorreta, pois a distância percorrida no
T 86.400

Adotando s 5 3,14, obtemos: v 5 2,6 km/s trecho A1A2 é menor do que no trecho
t recho B1B2. III é correta, e
Para o cálculo da aceleração centrípeta, utilizamos a corresponde ao enunciado da primeira lei; finalmente, IV é
2
v2 (2,6)
relação: acp 5 __ ] acp 5 _______4 ] acp 7 1,9 3 1024 km/s2 resultado: 560 4 250 5 2,24.
correta pelo seguinte resultado:
R 3,6 3 10

Aplicações das leis de Newton e a Gravitação Universal NO VESTIBULAR 49


Estática e Hidrostática
Estática é a parte da Mecânica que estuda o equílibrio dos corpos. Quando o corpo analisado
é um fluido (líquido ou gás), em especial a água, o estudo é conhecido como Hidrostática.

Por convenção, o momento pode ser positivo ou negativo.


Equilíbrio estático de Adota-se o sinal (1) se a força F tende a girar o segmento OP em

um ponto material
Um ponto material está em equilíbrio estático, num dado
torno de O no sentido anti-horário e (2) no sentido horário.
O ponto O é denominado polo e a distância d, braço.
referencial, quando sua velocidade vetorial permanece nula P
com o decorrer do tempo.
Assim, a aceleração vetorial é nula e, do princípio funda- F
mental da Dinâmica (FR 5 m 3 a ), concluímos: Figura 2
A linha de ação da
A resultante do sistema de forças
for ças aplicadas a um ponto ma- O força F é a reta que
terial em equilíbrio deve ser constantemente nula (FR 5 0). Linha de ação de F
passa pelo ponto P
e tem a direção de F.

A condição resultante nula pode ser imposta por um dos


Equilíbrio estát
estático
ico
.
8
métodos: 9
9
1
e
d
a) Método da linha poligonal das forças dos corpos extensos o
ir
e
r
A resultante sendo nula, a linha poligonal das forças é e
v
fe

fechada. Considere um corpo extenso em equilíbrio estático, num dado d


e

9
referencial, sob ação de um sistema de forças coplanares. 1
e
Na Figura 1A temos um ponto material P em equilíbrio sob d
0

ação de três forças, e na Figura 1B representamos a linha Dizer que o corpo está em equilíbrio estático significa que o 1
6.
9

poligonal destas forças, que é fechada. sistema de forças que age sobre ele não acarreta translação i
L
e
e
ou rotação do corpo. l
a
n
e
P

A
y
B Nestas condições o sistema de forças deve ser tal que: o
ig
d
ó
F3 C
F1 d
o

F1 a) a resultante do sistema de forças


forç as seja nula (equilíbrio 4
8
1
sen θ = ––– t.
F3 de translação); A
r
.
θ a
F2 b) a soma algébrica dos momentos das forças do siste- id
b
F1 F3 θ F2 i
ro
cos θ = ––– ma, em relação a qualquer ponto, seja nula (equilíbrio p
F3 ã
o
x
de rotação). d
ç
u

ro
p
e
R

F2
Pressão em líquidos
Figura 1
Os líquidos em equilíbrio
equilíbrio estático exercem
exercem pressão no
b) Método das projeções fundo do recipiente que os contém. Essa pressão não
Considerando o sistema cartesiano Pxy, temos: depende nem do formato nem do tamanho do recipiente,
em x:
projeções em mas da altura da coluna líquida h. A pressão da coluna
líquida sobre os pontos que estão no fundo do reci-
F1 2 F3 3 sen J 5 0 ] F1 5 F3 3 sen J
piente é dada por pH 5 d 3 g 3 h, em que pH é a pressão
projeções em y: hidrostática , d a densidade do líquido, g a aceleração
F3 3 cos J 2 F2 5 0 ] F2 5 F3 3 cos J da gravidade local, e h a altura da coluna líquida.
A pressão total nos pontos de fundo do recipiente é a soma
da pressão atmosférica com a pressão da coluna líquida:
Momento de uma força em
relação a um ponto p 5 patm 1 dgh

Chama-se momento de uma força F aplicada num ponto P,


em relação a um ponto O, o produto da intensidade F da
força pela distância d do ponto O à linha de ação da força
Teorema de Stevin
(Figura 2): e vasos comunicantes
O teorema de Stevin diz que a diferença de pressão entre dois
Mo 5 !F 3 d pontos de um líquido homogêneo e em equilíbrio é dada pela
pressão exercida pela coluna líquida entre os dois pontos.

50 Suplemento de revisão FÍSICA


pB 2 pA 5 d 3 g 3 h Empuxo
Quando um corpo
corpo é imerso
imerso em um fluido, pontos diferentes
hA
pB 5 pA 1 d 3 g 3 h de sua superfície são submetidos a diferentes pressões
press ões (os
hB A
pontos mais profundos estão sob uma pressão maior que
h
em que h 5 hB 2 hA os mais rasos). O efeito total
to tal dessa variação de pressões
B é uma força vertical para cima , denominada empuxo.

Figura 3

Pontos situados na mesma superfície horizontal e perten-


perten-
centes ao mesmo líquido têm pressões iguais.
Uma das aplicações desse princípio são os vasos comuni-
cantes com dois ou mais líquidos imiscíveis.

De p1 5 p2, vem:
h

dA 3 hA 5 dB 3 hB hA
A hB
(1) (2)
.
8
9
9
1
e
d
o
ir
Figura 4 Figura 6
e
r
e Tubo em “U”, no qual Esquema mostrando a distribuição das forças aplicadas em
v
fe
B
e são colocados dois diferentes pontos do objeto, de acordo com a profundidade.
d
9
1
e
líquidos imiscíveis.
d
0
1
6
9
i
.
Princípio de Arquimedes
L
l
e
e
Princípio de Pascal
a
n Todo corpo total ou parcialmente
parcialmente imerso num fluido e
P
e

o
e prensa hidráulica que se encontra em equilíbrio estático recebe uma força
ig
d
ó
C O princípio de Pascal afirma: vertical para cima, cujo módulo equivale ao peso da porção
o
d
4 Um acréscimo de pressão em um ponto de um dado fluido de líquido deslocada pelo corpo.
8
1
t.
A
r
.
é transmitido integralmente a todos os pontos desse
a
id fluido.
b
i
ro
E 5 dL 3 Vdeslocado 3 g
p
o
Assim, numa prensa hidráulica, êmbolos com áreas diferen-
ã
ç
d
u tes suportam a mesma pressão. Logo, as forças exercidas
ro
p
e pelos êmbolos têm de ser diferentes.
R
Equilíbrio de corpos flutuantes
F1 F2 De E 5 P, vem: E
p1 5 p2 ]
__ 5 ___
A1 A2
dlíquido 3 Vimerso 5 dcorpo 3 Vcorpo

Figura 7 P
F1
No equilíbrio: E 5 P

F2
A1 A2 K
C
O
T
S
N
I
T
A
L
/
S
I
B
R
O
C
/
IS
B
R
O
/C
A
F
E
/Z
A
K
L
U
K
S Figura 8
IA
H
T
A porção submersa de
T
A
M
um iceberg tem volume
Figura 5 muito maior que sua
Esquema de elevador hidráulico usado em oficinas. parte emersa.

ESTÁTICA E HIDROSTÁTICA 51
Estática e Hidrostática

No Vestib
Vestibular
ular

1. (Fuvest-SP) Um bloco de peso P é suspenso por dois fios 2. (Mackenzie-SP) Um quadro, pesando 36,0 N, é suspenso
de massa desprezível, presos a paredes em A e B, como por um fio ideal preso às suas extremidades. Esse fio se
mostra a figura. apoia em um prego fixo à parede, como mostra a figura.
40 cm 40 cm
2L

30 cm

L
L

P
Desprezados os atritos, a força de tração no fio tem in-
tensidade de:
Pode-se afirmar que o módulo da força que tensiona o fio a) 20,0 N d) 27,5 N 8
.
9
preso em B vale: b) 22,5 N e) 30,0 N
9
1
e
d
a) P/2 c) P e) 2P c) 25,0 N o
ir
e
r
e
b) P/dll
2 d) Pdll
2 v
Analisando as forças que atuam no prego em equilíbrio: fe
e
d
9
No ponto de cruzamento dos fios, temos as forças: 36 N 1
d
e
0
1
6.
TB 9
i
Ty Ty L
e
e
l
a
n
e
TA θ θ P
o
ig
d
ó
C
o

T
T Tx Tx T d
4
8
1
t.
r
2Tx 5 36 ] Tx 5 18 N A
.
em que T 5 P, já que o bloco se encontra em equilíbrio a
id
b
Tx 30 18 i

cos J 5 __ ] ___ 5 ___ ] T 5 30 N


ro
p
o
na direção vertical. Aplicando as condições de equilíbrio, T 50 T ã
ç
u
d
ro
p

fazemos a soma vetorial de T, TA e TB, de modo a obter


e
3. (UniABC-SP) Um suporte para vasos é preso a uma parede R

vertical, como mostra a figura. Ele é fixado na parede por


uma linha poligonal fechada, o que garante que a um parafuso colocado no ponto A e fica apenas apoiado

resultante seja nula. na paredetotal


no ponto B, na mesma vertical de A. Um vaso
de massa 3 kg é pendurado no ponto C do suporte e
o sistema é mantido em equilíbrio.
TA 30 cm

45°
Parede
T =P
TB vertical

45°

A C

Do triângulo, temos:

sen 45w 5 __ ] TB 5 ___ ] TB 5 dll


P P
23P 20 cm
TB 2
dll
___
2

52 Suplemento de revisão FÍSICA


Sabe-se que o ângulo entre AC e AB é reto e que a massa 5. (UEL-PR) Quando um juiz de futebol aperta uma bola para
desp rezível. Adotando g 5 10 m/s2, determine
do suporte é desprezível. testar se ela está com pressão adequada para ser utilizada
a intensidade da força com que o suporte comprime a num jogo, ele a pressiona com os dois polegares simul-
parede no ponto B. taneamente. TalTal procedimento é uma
um a avaliação subjetiva
Diagrama de forças: da pressão interna da bola. Com relação à pressão exercida
Fy
pelos polegares do juiz, é correto afirmar:
F
a) é diretamente proporcional ao quadrado da área
área da bola.
b) é inversamente
inversamente proporcional à força aplicada.
aplicada.
C c) é diretamente proporcional
proporcional à área
área dos polegares.
polegares.
α d) independe da área
área dos polegares.
polegares.
P
Fx A e) é inversamente
inversamente proporcional à área dos polegares
polegares em
B
contato com a bola.
NB
Por definição, a pressão (p) é a razão entre a intensidade de
Para haver equilíbrio no sistema, é necessário que Fx 5 NB
uma força (F) aplicada numa superfície e a área ( A) desta,
e Fy 5 P. Com base na figura, também podemos concluir
F
2 ou seja, p 5 __. Portanto, pode-se afirmar que a pressão é
que: tg a 5 __. A
3
inversamente proporcional à área.
F 3 sen a 5 P P
] tg a 5 ___ ]
F 3 cos a 5 NB NB
2 30
] __ 5 ___ ] NB 5 45 N
.
3 NB
8
9
9
1
e
d
o
ir
6. (UFPE) Qual a força, em newtons, que deve suportar cada
e
r
e
v
4. (UFPA) Em uma sala de aula um professor
profess or de Física propôs mm2 da área da parede de um submarino projetado para
fe
e
um problema experimental aos alunos: calcular
calc ular o valor de trabalhar submerso em um lago a uma profundidade
d
9
1
e uma massa m desconhecida, usando massas de valores máxima de 100 m, mantendo a pressão interna igual à
d
0
1
conhecidos, uma haste uniforme, um apoio F e dois pra- atmosférica?
6
9
i
.
tos iguais. Uma equipe de alunos solucionou o problema (Dado: densidade da água 5103 kg/m3)
e
L
e
equilibrando a massa m, colocada no prato A, com outra
l
a
n massa conhecida m1, colocada no prato B (situação 1). Em A pressão (p) que a parede externa do submarino deve
e
P
o
ig
seguida, transferiu a massa m para o prato B e a equili-
d
ó brou com outra massa conhecida m2, colocada no prato suportar corresponde à pressão hidrostática, dada por:
C
o
d A (situação 2), sem alterar a posição de F.
4
8
1 p 5 dgh ] p 5 103 3 10 3 100 ] p 5 106 N/m2
t.
A
r Situação 1
.
a
id
b
i
Sabendo que 1 m 2 corresponde a 106 mm2, reescrevemos:
ro
p
o
F
m m1
p 5 106 N/m2 5 1 N/mm2.
ã
ç
u
d
ro
p
e
R
Prato A Prato B Ou seja, para cada mm2 da parede do submarino existe
Situação 2
uma força de 1 N.
F
m2 m

Prato A Prato B 7. (Ufac) A cidade de Rio Branco-AC está aproximadamente


a 160 metros de altitude, sendo a pressão atmosférica em
O valor encontrado para m é igual a:
torno de 9,9 3 104 Pa. Em épocas de cheias a pressão no fundo
10
m1 1 m2
a) ________ . m1 3 m2.
d) dlllllll do rio Acre triplica esse valor. Qual a profundidade do rio
2 Acre nessa época? Dados: g 5 10 m/s2, Gágua 5 1 g/cm3.
m2 2 m1
b) (m2 2 m1). e) ________ . a) 15,50 m d) 25,60 m
2
m1 1 m2 b) 9,90 m e) 10,8 m
c) ________ .
3 c) 19,80 m
Situação 1: equilíbrio de rotação Pelo teorema de Stevin:
y m
P 3 d 5 P1 3 d1 ] m 3 g 3 x 5 m1 3 g 3 y ] __ 5 ___ (1) pfundo 5 patm 1 d 3 g 3 h ] 29,7 3 104 5 9,9 3 1
1004 1 103 3 1100 3 h ]
x m1
4 4

Situação 2: equilíbrio de rotação ] 10 3 h 5 19,8 3 10 ] h 5 19,8 m


m2y
P2 3 d2 5 P 3 d ] m2 3 g 3 x 5 m 3 g 3 y ] __ 5 ___ (2)
x m
m m2
Igualando (1) e (2): ___ 5 ___ ] m 5 dllll ll2 .
m1 3 m
llllll
m1 m

Estática e Hidrostática NO VESTIBULAR 53


8. (Unifap) Em uma experiência de Física, um aluno, utili- 10. (Uesc-BA)
zando-se de duas esferas maciças e homogêneas, A e B,
de densidades iguais ( dA 5 dB) e com tamanhos diferentes
de raios (RB 5 2RA), e um recipiente de vidro, contendo
um líquido homogêneo e incompressível de densidade
(dlíq) maior do que as densidades das esferas, executou o
Óleo
procedimento experimental de colocar ambas as esferas
dentro do recipiente. Após as esferas terem atingido o
equilíbrio, flutuando no líquido, o aluno solicita a você
que encontre o(s) valor(es) numérico(s) associado(s) da(s) h1 = 8,0 cm
proposição(ões) correta(s).
(01) O volume submerso da esfera A é igual ao volume
submerso da esfera B.
(02) O volume de líquido deslocado pela esfera B é igual a
h2 = 2,0 cm
8 vezes o volume de líquido deslocado pela esfera A.
(04) O volume submerso da esfera
esfera A é inversamente pro-
porcional à densidade do líquido (dlíq). Água
(08) O empuxo sobre a esfera A é maior do que o empuxo
sobre a esfera B. A figura representa um corpo homogêneo de faces retan-
(01) Incorreta. O volume total da esfera B (e, portanto, o gulares, flutuando em equilíbrio, parcialmente imerso na
água e no óleo. Sabendo-se que as massas específicas da
volume submerso) é oito vezes maior que o da esfera A. água e do óleo são, respectivamente, iguais a 1,00 g/cm 3
e 0,80 g/cm3, é correto afirmar que a densidade absoluta
.
(02) Correta. Pelo
Pelo argumento anterior. do corpo é igual, em g/cm3, a: 8
9
9
1

a) 0,81 d) 0,84 d
e

(04) Correta. Pelo


Pelo princípio de Arquimedes,
Arquimedes, no equilíbrio
equilíbrio o
ir
b) 0,82 e) 0,85 e
r
e
v
dcorpo 3 Vcorpo fe

temos v 5 __________. c) 0,83 d


e

9
sub dlíq Na situação de equilíbrio: P 5 Eágua 1 Eóleo 1
e
d

(08) Incorreta. O empuxo depende


depende do volume de líquido 0
1
6.
9
dcorpo 3 Vcorpo 5 dágua 3 Vágua 1 dóleo 3 Vóleo i
L
e

deslocado, e já concluímos que o volume deslocado l


e
a
n
Como a área da base é a mesma para todo o bloco, os P
e

o
por B é maior que o deslocado por A. ig
d
ó
fatores volumétricos serão simplificados, restando apenas C
o
d
4
8
1
t.
as respectivas alturas das colunas. A
r
.
a
id
9. (Uece) A figura mostra um tubo em U, de extremidades dcorpo 3 hcorpo 5 dágua 3 hágua 1 dóleo 3 hóleo ]
b
i
ro
p
abertas, contendo dois líquidos imiscíveis de densidades
d ensidades ã
o
ç
u
d1 e d2, respectivamente. ] d 3 10 5 1 3 2,0 1 0,80 3 8,0 ] 10d 5 8,4 ] d
ro
p
e
R

] d 5 0,84 g/cm3
d2

h h d1
4
A
B

11. (UFPA) Um corpo, totalmente imerso num líquido em


equilíbrio, recebe
recebe deste um empuxo igual:
As alturas de suas colunas são indicadas. Portanto a re-
lação entre as densidades dos dois líquidos é: a) ao volume da porção líquida deslocada.
a) d1 5 d2. c) d1 5 4d2. b) a seu próprio peso.
peso.
b) d1 5 2d2. d) d1 5 8d2. c) à massa da porção líquida deslocada.
d) a seu peso aparente.
No nível de separação dos dois líquidos, a pressão nos dois
e) ao peso da porção líquida deslocada.
ramos do tubo deve ser igual. Pelo teorema de Stevin: Pelo teorema de Arquimedes, todo corpo mergulhado em
h
pA 5 patm 1 d2gh e pB 5 patm 1 d1g __ um fluido em equilíbrio recebe a ação da força empuxo,
4

Logo, temos: de intensidade igual à do peso do fluido deslocado.


d1
pA 5 pB ] patm 1 d2gh 5 patm 1 d1g __ ] d2 5 __
h
4 4
ou, ainda, d1 5 4d2

54 Suplemento de revisão FÍSICA


12. (UFMG) Um sistema hidráulico tem três êmbolos móveis, 14. (Fuvest-SP) Icebergs são blocos de gelo flutuantes que
L, M e N, com áreas A, 2A e 3A, como mostra a figura. se desprendem das geleiras polares. Se apenas 10% do
volume de um iceberg fica acima da superfície do mar
L M N e se a massa específica da água do mar vale 1,03 g/cm 3,
A 2A 3A podemos afirmar que a massa específica do gelo do iceberg,
em g/cm3, vale, aproximadamente:
a) 0,10 c) 0,93 e) 1,00
b) 0,90 d) 0,97
Sobre o iceberg atuam duas forças: peso (P) e empuxo (E).
Líquido
Como o iceberg encontra-se em equilíbrio, temos:
Quantidades diferentes de blocos são colocadas sobre E 5 Pice
cada êmbolo. Todos
Todos os blocos têm o mesmo peso. Para que,
em equilíbrio, os êmbolos continuem na mesma altura, Pelo teorema de Arquimedes, temos:
o número de blocos colocados sobre os êmbolos L, M e N
podem ser, respectivamente: Plíq desl 5 Pice ] mlíq desl 3 g 5 mice 3 g ] mlíq desl 5 mice
a) 1, 2 e 3. c) 3, 2 e 1.
b) 1, 4 e 9. d) 9, 4 e 1. De acordo com a definição de densidade, segue:
Considere a notação: dlíq 3 Vlíq desl 5 dice 3 Vice
• Pi 5 Peso dos blocos sobre o êmbolo i Sendo Vlíq desl 5 0,9 3 Vice e dlíq 5 1,03 g/cm3, temos:
8
9
.
• Ai 5 Área do êmbolo i 1,03 3 0,9Vice 5 dice 3 Vice ] dice 5 0,9dlíq ]
9
1
e
d
o
i 5 {L, M, N}
ir
e
r
e
] dice 7 0,93 g/cm3
v
fe
d
e
Pelo teorema de Pascal, temos:
9
1
e
PL ___
PM ___
PN PL PM PN PM PN
__ ] __ 5 ___ 5 ___ ] PL 5 ___ 5 __
d
0
1 5 5
6
9
i
. AL AM AN A 2A 3A 2 3
L
e 15. (Unir-RO) Sobre a movimentação de um balão na atmos-
l
e
a
O número de blocos a ser colocado nos êmbolos coincide fera, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para
n
e
P as falsas.
o
ig
d
com os respectivos denominadores nas frações acima; a
ó
C
( ) se dar , db, tem-se E , P; neste caso, o balão descerá.
o
d
4
8
tripla que satisfaz a essa condição está
e stá na alternativa a. ( ) se dar 5 db, tem-se E 5 P; neste caso, o balão ficará em
1
t.
r equilíbrio.
A
.
a
id
b
( ) se dar . db, tem-se E . P; neste caso, o balão subirá.
i
ro
p ( ) se dar , db, tem-se E . P; neste caso, o balão subirá.
o
ã

d
ç
u 13. (UFRJ) Certa esfera rígida tem 6,0 g de massa e está total- ( ) se dar 5 db, tem-se E , P; neste caso, o balão descerá.
ro

R
p
e mente imersa num líquido (massa específica 0,90 g/cm3).
Sabendo que a aceleração local da gravidade é 9,8 m/s2 e Considere:
que a massa específica da esfera é 0,80 g/cm 3, calcule o dar 5 densidade do ar atmosférico;
empuxo exercido sobre ela, em newtons. db 5 densidade do balão;

Pelo teorema de Arquimedes: E 5 empuxo;


P 5 peso do balão.

E 5 Plíq desl ] E 5 mlíq desl g


Assinale a sequência correta.
Segundo a definição de densidade, temos: a) V, V, V,
V, V,
V, F d) F, F, F, V,
V, V
b) V, V, V, F,
F, F e) F, F
F,, F, F, V
d 5 __ ] mlíq desl 5 dlíq 3 Vlíq desl
m
V c) F, F,
F, V,
V, V,
V, V
Assim: E 5 dlíq 3 Vlíq desl 3 g O movimento de subida ou descida dependerá do sentido

Como o corpo está totalmente submerso, temos: da resultante entre o peso do balão e o empuxo. Assim,
mesfera
Vlíq desl 5 Vesfera 5 _____ admitindo-se a partida do repouso, o balão sobe se E . P,
desfera
Portanto: e desce se E , P. Por outro lado, a relação E . P só ocorre
23 2
mesfera
_____ 3 6_________________
3 10 kg 3 9,8 m/s
3
E 5 dlíq 3 desfera 3 g 5 0,9 3 10
10 kg/m 3 0,8 3 103 kg/m3 ] quando dar . db , e E , P implica dar , db.
] E 5 6,6 3 1022 N

Estática e Hidrostática NO VESTIBULAR 55


Calor e temperatura
Galileu Galilei, em 1592, sugeriu uma versão simples de um termômetro, o termoscópio a ar. A
construção de modelos mais elaborados levaria mais 150 anos. Em meados do século XVIII, já estavam
estabelecidas as escalas termométricas usadas hoje. Vamos revisar a conversão entre
as escalas termométricas e a diferença entre os conceitos de calor e temperatura.

Diferença entre calor


e temperatura
A temperatura é uma grandeza macroscópica, relacionada
ao grau de agitação das moléculas de um corpo (grandeza
microscópica, inobserváve
inobservável).
l). Calor é o nome dado à energia
térmica em trânsito de um corpo de maior temperatura a
outro, de menor temperatura, quando postos em contato,
até que ambos atinjam o equilíbrio térmico.
Muito Agit
Agitad
adaa Pou
ouco
co
K
C
K
C
agitada agitada 8
9
.

O O 9
T T 1
S S
IN IN
Figura 3 d
e
T T o
A
L
/
A
L
/
O esquema representa o grau de agitação molecular, que varia ir
e
r
S
R
E
Y
R
A
com a distância até a fonte de energia. e
v
fe
H R e
C IB d
A
E L 9
1
S O e
O T d
T O
O
H
P
/
H
P
E
Convecção 0
1
6
9
.
R C i
E N e
G
N
I
IE
C
Ocorre em fluidos e envolve o transporte de matéria por L
l
e
S
/ a
G
G
E
K
R
meio de correntes de convecção. P
n
e
D A o
. L
C ig
.R d
E Y ó
A C
R
. o
R d
D 4
8
1
t.
r
A
.
a
id
b
i
ro
p
o
ã
ç
u
Figura 2 d
ro
Fotografia térmica de p
e
R
um casal, mostrando cores
diferentes em regiões
com diferentes temperaturas.

Haverá
das transferência
regiões de calor
mais quentes
(avermelhadas) para as mais
Figura 1 frias (verdes e azuladas). A Figura 4
Termômetro de máxima e
Termômetro transferência cessará apenas As moléculas do líquido na parte de baixo do recipiente
mínima, que indiretamente está quando a temperatura de estão sendo aquecidas por condução. As porções mais
medindo o grau de agitação das ambos for igual e homogênea quentes das regiões inferiores, tendo sua densidade
moléculas do ar ambiente. por todo o corpo. diminuída, sobem. As porções mais frias da região
superior, tendo maior densidade, descem. Formam-se,
assim, as correntes de convecção.
Processos de propaga
propagação
ção
O processo de convecção é mais rápido que o de condução
de calor e tem mais aplicações práticas, por exemplo, em aparelhos
de ar condicionado e geladeiras. A fervura de alimentos em
Condução panelas também obedece a esse princípio.
É o principal processo de propagação de calor em sólidos
cristalinos. As moléculas com temperatura maior vibram
Irradiação
mais, e sua vibração é transmitida às moléculas vizinhas.
Como o número de moléculas no sólido é muito grande, o A irradiação é o único processo de transmissão de calor
processo é relativamente lento. Uma característica impor- que permite transportar energia no vácuo. Isso se dá por
tante desse processo é que o transporte de energia pode meio de ondas eletromagnéticas, principalmente na faixa
realizar-se sem o transporte de matéria. de frequência do infravermelho (irradiação térmica).

56 Suplemento de revisão FÍSICA


K
C
O
T
Escalas mais utilizadas
S
R
E
T
T Nomes e respectivas temperaturas dos pontos fixos:
U
H
S
/ Celsius: 0 wC e 100 wC
J
W
O Fahrenheit: 32 wF e 212 wF
L
L
E
Y
Kelvin: 273 K e 373 K

Conversões entre as escalas

JC JF 2 32
Celsius e Fahrenheit ___ 5 ________
5 9

Figura 5
A luz do Sol atinge a Terra após percorrer
percorrer o vácuo. Celsius e Kelvin JC 5 TK 2 273

Toda a energia vinda do Sol é transmitida por irradiação.


Alguns gases na atmosfera da Terra permitem que a radiação
solar incidente a atravesse e atinja a superfície do planeta.
Funções termométrica
termométricas
s
Mas esses gases impedem que a radiação escape novamente Uma função termométrica
termométrica possibilita a medição indireta
para o espaço ao ser reemitida na faixa do infravermelho. O da temperatura, a partir de uma relação linear entre ela e
fenômeno é o mesmo que ocorre
oc orre nas estufas de plantas. outra grandeza física medida diretamente.
.
8
9
9
1 K J
e C
d O
T
o
ir
S
e R
r E
e T
v T
fe U
e H
d S
/
9
1 IN
e
L
d O
J
0
1
6 .
9
i
e
L
e
l
a
a
n x
e
P
o
ig Figura 6
d
ó
C A estufa de plantas impede a radiação b
d
o J 5 ax 1 b , em que a 5 tg a
4
8
infravermelha de escapar para o exterior.
1
t.
r
A
. Figura 7
a
id
O efeito estufa é essencial para manter a temperatura mé-
b
i
Reta que associa as grandezas J (temperatura) e x
ro
p
dia da Terra em torno de 15 wC. Do contrário, a média estaria (outra grandeza física).
o
ã
ç
u
por volta de 210 wC, o que impediria a água de permanecer na
d
ro
p
fase líquida na superfície, comprometendo enormemente a Os diversos tipos de termômetros se diferenciam exata-
e
R
biodiversidade no planeta. O principal gás que
q ue regula o efeito mente pela propriedade utilizada na medição. O termômetro
estufa é o dióxido de carbono (CO2). clínico, por exemplo, mede a dilatação de uma coluna de
Para que o processo continue estável, a composição e a mercúrio no interior de um bulbo de vidro. Já um termômetro
quantidade dos gases estufa nas altas camadas atmosféricas de lâmina bimetálica funciona baseado na diferença de dila-
deve se manter aproximadamente constante com o passar tação entre os dois metais que compõem a lâmina.
dos séculos. Mas, com a Revolução Industrial nos últimos
200 anos, a humanidade passou a emitir uma quantidade S
E
crescente de CO 2 (além de vários outros poluentes) na G
A
IM
atmosfera. O volume de CO2 emitido hoje é tão grande que Y
T
T
começamos a sentir as consequências da pressão sobre o E
G
/
D
delicado sistema: aquecimento global, desertificação, au- E
T
A
mento do nível dos oceanos, aumento na intensidade e na R
T
S
U
frequência de furacões etc. L
IL
S
T
R
O
P
S
Escalas termomét
termométricas
ricas
Pontos fixos
Para graduar uma escala termométrica, necessitamos de Figura 8
A lâmina bimetálica no interior desse termômetro possui
duas referências, fáceis de reproduzir, chamadas pontos
a forma de uma espiral, cuja ponta está afixada na seta do
fixos. As mais comuns são o ponto do gelo (temperatura mostrador. Conforme
Conforme os dois materiais são aquecidos, se
de fusão do gelo, sob pressão normal) e o ponto do vapor dilatam diferentemente,
diferentemente, e a lâmina se curva para o lado do que
(temperatura de ebulição da água, sob pressão normal). sofre maior dilatação; assim, o ponteiro gira no sentido horário.

CALOR E TEMPERATUR
T EMPERATURA
A 57
Calor e temperatura

No Vestibular

1. (Vunesp) Quando uma enfermeira coloca um termôme-


tro clínico de mercúrio sob a língua de um paciente, por associada ao grau de agitação das partículas
par tículas que
exemplo, ela sempre aguarda algum tempo antes de fazer
a sua leitura. Esse intervalo de tempo é necessário:
constituem o material em estudo.
a) para que o termômetro entre em equilíbrio térmico II. Incorreto. A transferência
transferência é de energia térmica, o que
com o corpo do paciente.
p aciente.
b) para que o mercúrio,
mercúrio, que é muito pesado, possa subir provoca uma variação de temperatura.
pelo tubo capilar.
c) para que o mercúrio
mercúrio passe pelo estrangulamento
estrangulamento do III. Incorreto. Aqui o aluno confunde
confunde os conceitos de
tubo capilar
c apilar..
energia em trânsito (calor) e calor
c alor específico.
d) devido à diferença
diferença entre os valores
valores do calor específico
do mercúrio e do corpo humano.
e) porque o coeficiente de dilatação do vidro é diferente 3. (Unitau-SP) Indique a alternativa que associa correta-
do coeficiente de dilatação do mercúrio. mente o tipo predominante de transferência de calor que
O intuito da enfermeira é o de medir a temperatura do ocorre nos fenômenos, na seguinte sequência:
• Aquecimento de uma barra
barra de ferro extre-
ferro quando sua extre
corpo do paciente. Para isso, o termômetro e o corpo
midade é colocada numa chama acesa.
precisam entrar em equilíbrio térmico, fenômeno que • Aquecimento do corpo humano quando exposto ao sol. sol. .
8
9
• Ven
Vento
to que sopra da terra para o mar durante
durante a noite. 9
1
e
d
acontece quando ambos exibem mesmo valor de a) Convecção – condução – radiação
radiação o
ir
e
r
e
b) Convecção – radiação – condução v
fe
temperatura e leva certo intervalo de tempo para ocorrer. d
e

9
c) Condução – convecção – radiação 1
e
d) Condução – radiação – convecção d
0
1
6.
2. (UEPB) Numa aula de física, um aluno é convocado a e) Radiação – condução – convecção 9
i
e
L
explicar fisicamente o que acontece quando um pedaço • Ao se aquecer a extremidade de uma
uma barra de ferro,
ferro, l
e
a
n
de ferro quente é colocado dentro de um recipiente de P
e

o
água fria. Ele declara: “O ferro é quente porque contém as moléculas que constituem o material nessa região ig
d
ó
muito calor. A água é mais fria que o ferro porque contém C
o
d
menos calor que ele. Quando os dois ficam juntos, parte passam a vibrar mais intensamente devido à elevação da 4
8
1
t.
do calor contido no ferro passa para a água, até que eles A
r
.
fiquem com o mesmo nível de calor... e aí eles ficam em temperatura. O choque entre essas moléculas e as vizinhas a
id
b
i
equilíbrio”. Ten
Tendo
do como referência as declarações do alu- ro
p
o
no e considerando os conceitos cientificamente corretos, leva parte da energia de vibração a ser transferida, fazendo ã
ç
u
d
analise as seguintes proposições: ro
p
e

I. Segundo o conceito atual de calor, a expressão “O ferro com que as últimas também vibrem mais intensamente. R

é quente porque contém


c ontém muito calor” está errada.
O processo se propaga, caracterizando o processo de
II. Em vez de declarar: “... parte do calor contido no ferro
passa para a água”, o aluno deveria dizer que “existe transmissão de calor por condução.
uma transferência de temperatura entre eles”.
III. “... até que eles fiquem com o mesmo nível de calor... • O aquecimento do corpo humano pelos raios solares
e aí eles ficam em equilíbrio” é correto, pois quando
dois corpos atingem o equilíbrio
equ ilíbrio térmico seus calores se dá pela transmissão de calor por meio de ondas
específicos se igualam.
Assinale a alternativa correta: eletromagnéticas (radiação infravermelha), as quais,
a) Todas as proposições são verdadeiras. por natureza, possuem a capacidade de se propagar no
b) Apenas a proposição I é verdadeira.
verdadeira.
c) Apenas a proposição
proposição II é verdadeir
verdadeira.
a. vácuo. Esse processo é denominado irradiação.
d) Apenas a proposição III é verdadeira.
verdadeira.
• O vento sopra da terra para o mar
mar durante a noite porque a
e) Apenas as proposições I e III são verdadeiras.
verdadeiras.
I. Correto. O aluno
aluno confunde os conceitos
conceitos de calor e água ainda está mais quente que a areia. Assim, o ar sobre a

temperatura. O calor é energia em trânsito,


t rânsito, ou seja, é água é menos denso e sobe, enquanto que o ar sobre a areia é
a energia térmica que se transfere de um corpo para o mais denso e desce. A corrente convectiva formada se “fecha”

outro. A temperatura, por outro lado, é uma grandeza com um fluxo de ar da terra para a água, próximo à superfície.

58 Suplemento de revisão FÍSICA


4. (FMTM-MG) A fim de diminuir o risco de explosão durante A correspondente indicação de um termômetro graduado
um incêndio, os botijões de gás possuem um pequeno pino na escala Fahrenheit é:
com aspecto de parafuso, conhecido como plugue fusível. a) 22 wF c) 68 wF e) 222 wF
Uma vez que a temperatura do botijão chegue a 172 wF, a b) 50 wF d) 80 wF
liga metálica desse dispositivo de segurança se funde,
permitindo que o gás escape. Em termos de nossa escala Podemos resolver
resolver o problema a partir
parti r de uma semelhança
habitual, o derretimento do plugue ocorre, aproximada-
mente, a: de triângulos extraída do gráfico.
a) 69 wC c) 85 wC e) 101 wC
b) 78 wC d) 96 wC
212
_ 32
A partir do enunciado, JF 5 172 wF. Então: JF
_ 32
JC
__ 172 2 32 JC
__ 140
5 ________ ] 5 ____
20 100
]
5 9 5 9 JF 2 32 20 JF 232 __
1 180
700 ________ 5 ____ _______ ____ 1 32
] JC 5 ____ ] JC 7 78 wC
] 5 ] JF 5 ]
212 2 32 100 180 5 5
9
] JF 5 68 wF

7. (Unirio-RJ) O nitrogênio, à pressão de 1,0 atm, condensa-se


a uma temperatura de 2392 graus numa escala termomé-
5. (FMTM-MG) Normalmente, o corpo humano começa a trica X. O gráfico representa a correspondência entre essa
“sentir calor” quando a temperatura ambiente ultra- escala e a escala K (Kelvin). Em função dos dados apresen-
passa a marca dos 24,0 wC. A partir daí, para manter seu tados no gráfico, podemos verificar que a temperatura de
.
8
9 equilíbrio térmico, o organismo passa a eliminar o calor condensação do nitrogênio, em kelvins, é dada por:
9
1

d
e através do suor. Se a temperatura corporal subir acima a) 56 c) 100 e) 273
o
ir
e
r
de 37,0 wC, é caracterizada como hipertermia e abaixo de b) 77 d) 200
e
v
fe 35,0 ºC, hipotermia. Se a temperatura de uma pessoa com
e
d
w w
9
1
d
e hipertermia variar de 37,3
nas escalas Fahrenheit (wF) eCKelvin
para 39,3 C, esta
(K) será, variação
respectiva-
X
0
1
6 mente, de: 200
.
9
i
e
L
e
a) 1,8 e 1,8 d) 2,0 e 3,6
l
a
n
e b) 1,8 e 2,0 e) 3,6 e 2,0
P
o
ig
c) 2,0 e 2,0
d
ó
C
d
o Do enunciado temos que SJC 5 39,3 2 37,3 5 2 wC 0
4
8
SJC SJF SJF
2 ____
Como ____ 5 ____
1
t.
r
]
__ 5 ] SJF 5 3,6 wF
273 373 K
A
a
id
.
5 9 5 9
b
i
ro
p A escala absoluta Kelvin, assim como a escala Celsius, De acordo com o gráfico, segue a figura:
o
ã
ç o
u K X
d
ro
p
está dividida em cem unidades entre o ponto do gelo
e
R 373 200
e o do vapor.
273 0

w
Logo, para cada variação de 1 C, teremos uma variação T –392

de 1 K.

Isso nos faz concluir que SJ 5 2 K Em que T corresponde à temperatura na escala Kelvin.
273 2 T
_________ 0 2 (2392) 273 2 T ____
_______ 392
5 __________ ] 5 ] T 5 77 K.
6. (Fatec-SP) O gráfico abaixo relaciona as escalas termomé- 373 2 273 200 2 0 100 200
tricas Celsius e Fahren
Fahrenheit.
heit.
8. (UFMT) Comparando-se a escala X de um termômetro
JF
o
( F) com a escala Celsius, obtém-se o gráfico abaixo, de cor-
respondência entre as medidas.
212
O
X

95

32
0 100 JC (oC)
0
Um termômetro graduado na escala Celsius indica uma 60
O
C
temperatura de 20 wC. –5

Calor e temperatura NO VESTIBULAR 59


Observando o gráfico, concluímos que: São corretas as afirmações contidas em:
I. para a temperatura de fusão de gelo, o termômetro a) I e IV
IV,, apenas d) II, III e IV,
IV, apenas
desconhecido marca 25 wX. b) I, II, III e IV e) I e III, apenas
apenas
II. nos vapores de água em ebulição, o termômetro des- c) III e IV,
IV, apenas
conhecido marca aproximadamente 162 wX.
I. Correta. A condução térmica necessita de um meio
III. a relação de conversão entre as escalas X e Celsius é
JC 5 0,6 3 JX 1 3. material para ocorrer
ocorrer..
Dessas afirmações:
a) todas estão corretas. II. Correta. Trata-se
Trata-se da chamada brisa marítima
b) apenas a I e a II estão corretas.
ocasionada por correntes de convecção.
c) apenas a I e a III estão corretas.
d) apenas a II e a III estão corretas. III. Correta. A posição superior favorece
favorece as correntes
e) todas estão incorretas.
I. Correta. É imediata, a partir da leitura do gráfico.
gráfico. convectivas, e implica menor consumo de energia da

No ponto de fusão do gelo, temos JC 5 0 wC, que geladeira para operar.

corresponde a 25 wX. IV. Correta. A radiação transmite calor através


através de

II. Correta. ondas eletromagnéticas, principalmente na faixa

wC o infravermelha de frequências.
X
.
8
9
9
60 95 10. (Cefet-GO) Um medidor de temperatura importado dos Esta- 1
e
d
dos Unidos da América,
A mérica, utilizado para registrar a tempera- o
ir
e
r
Jc Jx tura da água em alguns motores próprios para aviões, possui e
v
fe
e
uma escala de temperatura
t emperatura em graus Fahrenheit (ver figura). d
9
1
0 25 Nesta escala, a temperatura do gelo fundente é considerada d
e
0
igual a 32 wF e a temperatura da água em ebulição igual a 212 wF. 1
6.
9
Se uma outra escala em graus Celsius fosse adicionada i
L
e
e
ao instrumento, quais seriam as novas marcações, com l
a
n
JC 2 0 JX 2 (25) JC JX 1 5 precisão inteira, em ordem crescente, correspondentes às e
______ 5
_________ ]
___ 5
______ ]
P
o
ig
60 2 0 95 2 (25) 60 100 marcações numeradas da escala original? d
ó
C
o
60(JX 1 5)
_________
d
4
] JC 5 ] JC 5 0,6 3 JX 1 3 8
1
100 220 t.
r
A
180 260 .
a
id
No ponto de vapor da água, temos JC 5 100 wC. b
i
ro
140 300 p
o
ã
ºF ç
Substituindo na equação, temos: d
u

ro
p
e
R
100 5 0,6 3 JX 1 3 ] JX 7 162 wX
WATER TEMP
TEM P.
III. Correta. A equação de conversão
conversão encontrada na

resolução do item II coincide com a apresentada


a) 50 wC / 82 wC / 105 wC / 127 wC / 149 wC
no item III.
b) 60 wC / 82 wC / 104 wC / 127 wC/ 149 wC
c) 50 wC / 82 wC / 104 wC / 127 wC / 149 wC
d) 60 wC / 80 wC / 100 wC / 130 wC / 150 wC
e) 60 wC / 83 wC / 105 wC / 126 wC / 148 wC
9. (Uniube-MG) Com relação às formas de transmissão de Para converter Fahrenheit em Celsius, usamos a expressão
calor, analise
analise as afirmativas a seguir:
JC JF 2 32
I. A condução de calor é um processo que exige a pre- __ 5
_______
sença do meio material e que, portanto, não ocorre no
5 9
vácuo. Substituindo os valores indicados na figura na expressão
II. Durante o dia, o ar mais próximo da areia fica mais
quente que o restante e sobe, dando lugar a uma acima, obtemos, respectivamente:
corrente de ar do oceano
oc eano para a terra.
w w w w w
III. Na geladeira, o congelador é sempre colocado na parte 60 C; 82,2 C; 104,4 C; 126,7 C; 148,9 C
superior para que o ar se resfrie na sua presença e
Arredondando para o inteiro mais próximo, obtemos os
desça, dando lugar ao ar mais quente que sobe.
IV.. Radiação é o processo de transmissão de calor através
IV valores indicados na alternativa b.
de ondas eletromagnéticas.

60 Suplemento de revisão FÍSICA


11. (UFTM-MG) 12. (UFPA-PA) Um expressivo polo de ferro-gusa tem se implan-
impla n-
tado ao longo da ferrovia de Carajás, na região sudeste do
Pará, o que ensejou um aumento vertiginoso na produção
Cientistas propõem canos no
de carvão, normalmente na utilização de fornos conhecidos
oceano contra aquecimento como “rabos-quentes”, que a foto abaixo ilustra.
Dois dos principais Flutuador
e c o lo g i s ta s d a Gr ã - K
C
O
-Bretanha acreditam 30 ºC
T
S
R
Válvula E
que é hora de desenvol- T
T
U
ver uma solução técnicatéc nica H
S
/
IN
rápida para mudanças L
O
J
climáticas.
Com o uso de tubos
ve rt ic ai s gi ga nt es co s,
as águas da superfície Tubo
e das profundezas do
mar seriam misturadas
para fertilizar algas, que
absorveriam CO2 da at- 3 ºC
mosfera.
Além dos problemas ambientais causados por esses fornos,
Em meio ao oceano, o tubo vertical oscila verticalmente a questão relativa às condições altamente insalubres e desu-
de tal forma que, em seu movimento descendente, abre-se manas a que os trabalhadores são submetidos é preocupante.
8
. uma válvula que captura água das profundezas. O fluxo de A enorme temperatura a que chegam tais fornos propaga
9
9
1 água é garantido cada vez que o tubo oscila. As águas frias uma grande quantidade de calor para os corpos dos traba-
e
d
o
ir
do fundo do mar são ricas em nutrientes. Para promover a lhadores que exercem suas atividades no seu entorno.
e
r
e
v
mistura da água, os canos flutuariam livremente, criando Com base nas informações referidas no texto acima,
fe
d
e um fluxo de água de 100 a 200 metros de profundidade para
9
1
e a superfície. analise as seguintes afirmações:
d I. O gás carbônico (CO2) emitido pelos fornos é um dos
0
1 Uma das formas de vida que podem se beneficiar do uso
6
9
. agentes responsáveis pelo aumento do efeito estufa
i
e dos oceanos é o salp, um micro-organismo que excreta car-
L na atmosfera.
l
e
a
bono em fezes que se depositam no fundo do mar, talvez
n II. Nas paredes do forno de argila o calor se propaga pelo
P
e
armazenando carbono lá, por milênios. Outra vantagem de
o
ig
processo de convecção.
d
ó
diminuir a temperatura das águas na superfície em regiões
C III. O calor que atinge o trabalhador se propaga
propaga predomi-
d
o como o Golfo do México poderia ser uma redução do núme-
4 nantemente através do processo de radiação.
8
1
t.
ro de furacões, que precisam de águas mais aquecidas para
A
r
se formar. IV.. O deslocamento das substâncias responsáveis pelo
IV
.
a
id efeito estufa é consequência da propagação do calor
b
i
ro
Os canos no oceano podem estimular também o cresci-
p por condução.
ã
o mento de micro-organismos que produzem sulfureto de
ç Estão corretas somente:
d
u
dimetilo, uma substância que contribui para a formação
ro
p
e de nuvens sobre o oceano, refletindo a luz do sol para a) I e II c) II e III e) II e IV
R

fora da superfície da Terra e ajudando na refrigeração do b) I e III d) III e IV


planeta. I. Correta. O gás carbônico emitido de processos
BBC Brasil . (Adaptado.)
industriais é um dos principais gases-estufa.

Na reportagem original da BBC de Londres, o texto trazia II. Incorreta. O principal processo de propagação de calor
os valores de temperatura originalmente escritos na es-
cala Fahrenheit.
Fahrenheit. Nessa escala, a variação de temperatura nas paredes do forno é a condução.
entre a água próxima à superfície e a água da profundi-
dade que o extremo do cano atinge é, em wF: III. Correta. A radiação térmica é o principal processo, pois
a) 14,4 c) 45,0 e) 59,0
o ar é relativamente ruim para propagar o calor por
b) 25,2 d) 48,6
A variação da temperatura em wF se relaciona com a condução; além disso, por convecção, a massa de ar
SJC SJF
variação em wC segundo a relação: ____ 5 ____. quente tende a subir, em vez de atingir o trabalhador
5 9
Para a variação de 27 wC mostrada na figura, temos então: no solo.
27 SJF 243
___ ____ ____
5 5 9 ] SJ 5
F
5 ] SJF 5 48,6 wF IV. Incorreta. A ascensão das massas gasosas aquecidas,
aquecidas,
nas quais se encontram as substâncias responsáveis

pelo efeito estufa, ocorre por convecção.

Calor e temperatura NO VESTIBULAR 61


Dilatação dos sólidos e dos líquidos
Todos os corpos, quando aquecidos, apresentam dilatação térmica decorrente
do aumento da vibração de suas moléculas. A dilatação dos sólidos será classificada
como linear, superficial ou volumétrica, apenas para facilitar a compreensão do
fenômeno, quando o objeto é analisado em dimensões separadas.

Dilatação
Dilatação linear dos sólidos Dilatação de furos
Ocorre quando uma das dimensões (como o comprimen- Ao aquecer umauma chapa furada, observamos
observamos que o furo também
to), apresenta alteração considerável quando o corpo é se dilata. E a magnitude da dilatação indica que o furo se com-
submetido a variações de temperatura. Demonstra-se porta como se fosse feito do mesmo material que o rodeia.
experimentalmente que a dilatação linear SL depende
do comprimento inicial L 0 do objeto, do material de
que ele é feito e da variação de temperatura SJ experimen-
tada por ele. Equacionando, temos:
A0 SJ > 0 A

SL 5 L0 3 a 3 SJ
.
8
9
9
1
e
d
o
ir
Dilatação linear Figura 3 e
r
e
v
fe
J0 L0 d
e

9
1

Dilatação volumétrica d
0
1
e

6.

J L Ocorre quando todas as dimensões


dimensões do sólido sofrem 9
i
L
e

dilatações mensuráveis após aquecimento. A expressão l


e
a
n
SL matemática da dilatação volumétrica é análoga às an- P
e

o
teriores, seguindo a lógica do processo, e a mudança no ig
d
ó
C
Figura 1 coeficiente pode ser compreendida em termos didáticos d
o

A dilatação foi muito exagerada para fins didáticos. Nos sólidos, o efeito se imaginarmos a independência de cada dimensão em sua 4
8
1
t.
é quase imperceptível no caso de variações na temperatura ambiente. r
respectiva dilatação. A
.
a
id
b
i
ro
p

Dilatação superficial SV 5 V0 3 D 3 SJ
ã

d
o
ç
u

ro
Ocorre se duas dimensões (o comprimento e a largura) R
p
e

apresentam alterações consideráveis quando o corpo é


submetido a variações de temperatura. A expressão ma- O coeficiente de dilatação volumétrica do material D é tal
temática da dilatação superficial é análoga à da dilatação que, com boa aproximação, D 5 3a.
linear, com mudança apenas no coeficiente de dilatação
do material:
J0
SA 5 A0 3 d 3 SJ
J

Pode-se demonstrar, com boa aproximação, que d 5 2 a.


A interpretação física é de que cada dimensão apresenta
dilatação independente das outras. V0

Af
V
Figura 4

SA
Ai Ai Dilatação dos líquidos
Os líquidos ocupam um volume delimitado pelo frasco que
os contém. Portanto, sua dilatação será sempre volumétrica.
J0 Mas como o frasco também se dilata, estamos diante de três
J dilatações volumétricas simultâneas: a real do líquido, a do
Figura 2 frasco e a aparente.

62 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
Real: SVlíq 5 V0 3 Dlíq 3 SJ

Frasco: SVF 5 V0 3 DF 3 SJ

Aparente: SVap 5 V0 3 Dap 3 SJ

Como SVlíq 5 SVF 1 SVap, concluímos:

Dlíq 5 DF 1 Dap

J0

Figura 7
Aspecto da rede cristalina do gelo. As pontes de hidrogênio estão
representadas por hastes brancas, ligando um átomo de hidrogênio
(em azul) com um átomo de oxigênio (em vermelho) da molécula vizinha.
.
8
9 Como o comprimento da ponte de hidrogênio é maior que o de uma
9
1
e
ligação covalente comum (haste preta), ocorre um afastamento entre
d
o
ir
as camadas, que inexiste na fase líquida.
e
r
e
v
fe
d
e
V0 V
As pontes de hidrogênio da fase sólida provocam
pro vocam grandes
9
1
e
Volume vazios intermoleculares, aumentando o volume externo.
d extravasado
0
1
6 .
Entre 0 wC e 4 wC, as ligações desse tipo gradativamente se
Figura 5
9
i
L
e
O volume extravasado no pequeno recipiente corresponde à dilatação
rompem, provocando a redução de volume. A partir de 4 wC,
l
e
a aparente do líquido. a água volta a se expandir com o aumento da temperatura,
n
P
e

o
como as demais substâncias.
ig
d
ó
C
A consequência mais importante do fenômeno é a preserva-
d
4
8
o
Dilatação anômala da água ção da vida subaquática em rios e lagos no inverno. Enquanto a
1
t.
r
temperatura ambiente está acima de 4 wC, toda a água do lago
A
a
. Vimos que, em geral, as substâncias se dilatam ao serem se resfria de modo homogêneo, graças à convecção térmica.
id
b
i aquecidas. A água, porém, apresenta comportamento Abaixo dessa temperatura e continuando o resfriamento, a
ro

ã
p
o inverso no intervalo de temperatura entre 0 wC e 4 wC, à água mais fria ficará menos densa e tenderá a se manter
ç
d
u
pressão normal. próxima da superfície. Com isso, cessam as correntes de
ro
p
e
R convecção, e a troca de calor com as partes mais profundas,
V (L) a 4 wC, se torna bem mais lenta (por condução). Ao mesmo
tempo, a camada superficial atinge 0 wC e se solidifica. O gelo
é
o um ótimo
fundo isolante
do lago térmico
da troca e acaba
de calor comprotegendo ainda mais
o ar externo.

K
C
O
T
S
R
E
1 T
T
U
H
S
/
R
E
U
A
B
L
E
A
H
IC
M
0 4 J (oC)

Figura 6
Variação do volume da água em função da temperatura, sob pressão
normal.

A causa desse comportamento incomum é a estrutura


molecular de água (H2O) e o modo como as moléculas se
Figura 8
agrupam na fase sólida, formando ligações chamadas pon- Mesmo sob temperaturas externas rigorosas, apenas as regiões
tes de hidrogênio entre os átomos de oxigênio e os átomos próximas à superfície do lago congelam, enquanto as águas profundas
de hidrogênio das moléculas vizinhas. Observe a figura: se mantêm a 4 wC, ainda hospitaleiras ao ecossistema aquático.

DILATAÇÃO
DILATAÇÃO DOS SÓLIDOS E DOS LÍQUIDOS
LÍ QUIDOS 63
Dilatação dos sólidos e dos líquidos

No Vestibular

1. (Uema) Um arame de aço, dobrado conforme a figura, Podemos afirmar que, ao final do processo de aquecimento,
está engastado no teto, no ponto A. Aumentando-
Aumentando-se
se a sua a figura formada pelas hastes estará mais próxima de um:
temperatura de maneira homogênea, a extremidade B a) quadrado d) trapézio retângulo
terá um deslocamento que será mais bem representado b) retângulo e) trapézio isósceles
por qual dos vetores?
c) losango
Os coeficientes de dilatação do aço e do alumínio são
A

diferentes. Com isso, a figura final certamente não será


a

regular como o quadrado, o losango ou o retângulo. Como


B
o coeficiente do alumínio é maior que o do aço, a parte de

a baixo dilatará mais que a de cima. Nas laterais, por outro lado,

a dilatação será igual, o que resulta em hastes simétricas.

a a Assim, a única opção viável de figura é o trapézio isósceles.


.
8
9
9
1
a) c) e) d
e

o
ir
e
r
e
b) d) v
fe
e
d
9
Na direção horizontal, o ponto B sofre dilatação na 1
d
e
0
1
parte inferior (comprimento 2a) e na parte superior 3. (FEI-SP) Duas barras, sendo uma de ferro e outra de
6
9
i
.

e
L
alumínio,, de mesmo comprimento L 5 1 m a 20 wC, são
alumínio l
e

(comprimento a). Como a dilatação depende do unidas e aquecidas até 320 wC. Sabe-se que o coeficiente
a
n
e
P

de dilatação linear do ferro é de aFe 5 12 3 1026 wC21 e o do o


ig
comprimento inicial, a dilatação resultante será para d
ó
alumínio, de aAl 5 22 3 10 26 wC21. Qual é o comprimento C
o
d

a direita. Na vertical, a dilatação para baixo do ramo final após o aquecimento? 4


8
1
t.
r
A
.
Lf a
id
da esquerda é compensada pela dilatação para cima b
i
ro
p
o
Fe Al ã
(comprimentos iguais) do ramo da direita; resta a dilatação d
ç
u

ro
p
e
R
para baixo do segmento central. Logo, a dilatação a) Lf 5 2,0108 m d) Lf 5 2,0120 m
b) Lf 5 2,0202 m e) Lf 5 2,0102 m
total terá componentes para baixo e para a direita com c) Lf 5 2,0360 m

resultante inclinada. Calculemos separadamente


separadamente os comprimentos finais de

cada barra:
2. (Unirio-RJ) Um quadrado foi montado com três hastes
26
de alumínio (aAl 5 24 3 1026 wC21) e uma haste de aço LFe 5 L0 (1 1 a 3 SJ) 5 1 1 12 3 10 3 300 ]
(aAço 5 12 3 10 26 wC21), todas inicialmente à mesma tem-
peratura. O sistema é, então, submetido a um processo ] LFe 5 1,0036 m
de aquecimento, de forma que a variação de temperatur
temperaturaa
26
seja a mesma em todas as hastes. LAl 5 L0 (1 1 a 3 SJ) 5 1 1 22 3 10 3 300 ]

Aço ] LAl 5 1,0066 m

O comprimento total será a soma dos comprimentos de

cada barra:
Alumínio Alumínio
Lf 5 LAl 1 LFe 5 1,0066 1 1,0036 ] Lf 5 2,0102 m

Alumínio

64 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
4. (Olimpíada Brasileira de Física) Em um experimento no 7. (Mackenzie-SP) Uma placa de aço sofre uma dilatação
laboratório, um estudante observa o processo de dilatação de 2,4 cm󰂲, quando aquecida a 100 wC. Sabendo que o
linear de uma vara de metal com coeficiente linear de coeficiente de dilatação linear médio do aço, no intervalo
dilatação a. O gráfico obtido no experimento é mostrado considerado, é 1,2 3 1026 wC21, podemos afirmar que a área
abaixo, com o comprimento da vara L em milímetros e a da placa, antes desse aquecimento
aquecimento,, era:
temperaturaa em graus Celsius.
temperatur a) 200,0 m󰂲 c) 2,0 m󰂲 e) 0,010 m󰂲
b) 100,0 m󰂲 d) 1, 0 m󰂲
L (103 mm)

1,001
Uma dilatação de 2,4 cm󰂲 é igual a 0,00024 m󰂲:

SA 5 A0 3 d 3 SJ ]
1,000
26
] 0,00024 5 A0 3 2 3 1,2 3 10 3 100 ]
35 45 75 85 J (oC) 0,00024
] A0 5 _____________
55 65
2,4 3 1026 3 100
A vara é constituída de que material?
] A0 5 1,0 m2
a) chumbo (a 5 27 3 1026 wC21)
b) zinco (a 5 26 3 1026 wC21)
c) alumínio (a 5 22 3 1026 wC21) 8. (UFVJM-MG) Observe a figura.
d) cobre (a 5 17 3 1026 wC21) x
Trilho
e) ferro (a 5 12 3 1026 wC21)
Utilizando as informações do gráfico, podemos calcular o
.
8
9
9
coeficiente de dilatação a:
1
e
d
o
ir
e
r
SLf 5 L0 3 a 3 SJ ]
e
v
fe
e
d
9
1
] 1 5 1.000 3 a 3 (80 2 35) ]
d
e
1
_________
0
1
6 .
] a 5 1.000 3 45 7 22 3 1026 wC 21 Nessa figura, o trilho de aço possui 50 m de comprimento
9
i
L
e a uma temperatura de 20 wC. Esse trilho é usado para servir
l
e
a
Dos metais listados, o de coeficiente próximo do valor de estrutura a uma ponte, numa região onde a tempera-
n
P
e

o
tura máxima pode chegar aos 42 wC, é fixado, à esquerda
ig
d
ó
obtido é o alumínio. da ponte, e pode se expandir livremente à sua direita. O
C
d
o engenheiro sabe que o coeficiente de dilatação do aço
4
8 é 11 3 10 26 wC21 e que, devido ao efeito de dilatação, tem
1
t. 5. (UCPel-RS) Duas barras A e B com coeficientes de dilatação
A
r
que deixar um vão x entre a ponte e a estrada. Com base
a
.
linear aA e aB, respectivamente, apresentam comprimen-
id
b nessas informações, faça
faça o que se pede.
i
ro
p
tos iniciais diferentes, a 0 wC. O da A é o dobro do da B.
ã
o
As barras, ao sofrerem igual aumento de temperatura, a) Determine a medida
medida do vão deixado pelo engenheiro.
engenheiro.
ç
d
u

ro
apresentam igual dilatação linear. Pode-se afirmar que: Expresse o resultado em milímetros.
p
e
aB aB O vão será inteiramente preenchido se o trilho atingir a
c) aA 5 ___ e) aA 5 ___
R
a) aA 5 2aB
2 3
b) aA 5 aB d) aA 5 3aB temperatura de 42 wC:
Se o comprimento inicial da barra A é o dobro da de B, SL 5 L0 3 a 3 SJ ]
para a barra A: SL 5 2L 3 aA 3 SJ (I) 3
] x 5 50 3 10 3 11 3 1026 3 (42 2 20)
Para a B: SL 5 L 3 aB 3 SJ (II)
] x 5 12,1 mm
aB
Igualando-se (I) e (II): 2 L 3 aA 3 SJ 5 L 3 aB 3 SJ ] aA 5 ___
2
b) Explique se a medida do vão, deixado pelo engenheiro,
6. (Ufes) Quer-se encaixar um rolamento cilíndrico
cilíndrico,, feito de seria suficiente para um trilho de uma liga metálica de
aço, em um mancal cilíndrico, feito de liga de alumínio. 15 3 1026 wC21.
O coeficiente de dilatação linear da liga de alumínio vale O vão calculado no item anterior não seria suficiente
25,0 3 1026 wC21. À temperatura de 22 wC, o rolamento tem
o diâmetro externo 0,1% maior que o diâmetro interno do para o trilho de uma liga com coeficiente de dilatação
mancal. A temperatura mínima à qual o mancal deve ser
aquecido, para que o rolamento se encaixe, é: maior, já que ele foi projetado para ser inteiramente
a) 20 wC. c) 42 wC. e) 62 wC.
b) 40 wC. d) 60 wC. preenchido, no caso do item a. Uma forma de
Sl 5 l0 3 a 3 SJ ] 0,001 3 l0 5 l0 3 25 3 1026 (Jf 2 22) ] acomodar a dilatação da nova liga seria deixar um vão
0,001
] (Jf 2 22) 5 ________ ] Jf 5 62 wC maior desde o início, como margem de segurança.
25 3 1026

Dilatação dos sólidos e dos líquidos NO VESTIBULAR 65


9. (UFU-MG) A tabela abaixo apresenta o coeficiente de dila- 10. (UFV-MG) Duas barras, 1 e 2, possuem coeficientes de
tação volumétrica (D) de algumas substâncias. Já as quatro dilatação linear a1 e a2, respectivamente, sendo a1 . a2.
retas (A, B, C e D) do gráfico representam o volume (V) de A uma certa temperatur
temperaturaa T0, os comprimentos das duas
uma determinada substância (não necessariamente as barras são iguais a L0. O gráfico que melhor representa o
substâncias da tabela) em função de sua temperatura (T). comprimento das barras em função da temperatura é:
As retas B e C são paralelas. a) 1 c) 2
L L

2 1
Substância D (wC21)

Mercúrio 0,18 # 1023

Glicerina 0,50 # 1023 To To


T T
23
Álcool etílico 0,75 # 10
b) L 1 d) L
23
Petróleo 0,90 # 10
2

2
V (cm3)
1

To T To T
Reta A
A inclinação das retas está relacionada ao coeficiente de

dilatação. Como a1 . a2, a inclinação da reta 1 deve ser

Reta B maior que a da reta 2. Elas se interceptam no ponto 8


9
.

9
1
e
d
(T0, L0). A única alternativa que engloba as três condições o
ir
e
r
e
v
fe
Reta C mencionadas é a a. d
e

9
1
e
d
0
Reta D 11. (Unifal-MG) Um telescópio registra, sobre um detector 1
6.
9
i
quadrado de silício (denominado CCD) de 2,0 cm de d e lado, a L
e
e
imagem de uma parte de um conjunto de estrelas unifor-unifor- l
a
n
e

T1 T2 o
T ( C)
memente distribuídas. Uma quantidade de 5.000 estrelas P
o
ig
é focalizada no detector quando a temperatur
temperaturaa deste é de d
ó
C

Cruzando as informações fornecidas pela tabela e pelo 20 wC. Para evitar efeitos quânticos indesejáveis, o detector d
4
o

gráfico, marque a alternativa correta. é resfriado para 280 wC. 8


1
t.
r
A

a) Se a reta D representar a glicerina, então a reta C pode Dado: Considere que o coeficiente de dilatação linear do .
a
id
b

representar o álcool etílico ou o petróleo. silício é igual a 5,0 3 1026 wC21. i


ro
p
o

b) Se a reta B representar o álcool etílico, então a reta C Com base nessas informações, pode-se afirmar que o ã
ç
u
d
pode representar o mercúrio ou a glicerina. número de estrelas detectado depois do resfriamento é ro
p
e

c) As retas C e D representam uma única substância. de aproximadamente


aproximadamente:: R

d) A reta A pode representar qualquer uma das substân- a) 5.005 estrelas c) 4.500 estrelas
cias da tabela. b) 5.055 estrelas d) 4.995 estrelas
A inclinação das retas está diretamente ligada ao valor dos A área inicial é reduzida com o resfriamento. Como
Como o

coeficientes de dilatação volumétrica das substâncias. A número de estrelas observadas é proporcional à área do

reta A representa uma substância que se contrai à medida CCD, necessariamente


necessariamente esse número será menor, a uma

que é aquecida – ou seja, com coeficiente negativo para temperatura mais baixa. Isso descarta as alternativas a e b.

esse intervalo. Logo, d é falsa. As retas C e D não podem SA 5 A0 3 d 3 SJ 5 4 3 2 3 5 3 1026 3 (280 2 20) ]

representar a mesma substância, pois os coeficientes de ] SA 5 4 3 1023 5 0,004 cm2

dilatação são distintos. Assim, c é falsa. A nova área será A2 5 A0 2 SA 5 4 2 0,004 5 3,996 cm2

Se a reta B corresponde ao álcool, a reta C corresponde Fazendo a proporção, temos:


2
a uma substância de igual coeficiente de dilatação – não 4 cm 5.000 estrelas
pode ser nem o mercúrio nem a glicerina. Portanto, b é 3,996 cm2 n estrelas

falsa. ] n 5 4.995 estrelas

66 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
12. (PUC-PR) Um caminhão-tanque é carregado com 12.000 14. (UEL-PR) Um recipiente de vidro de capacidade 2,0 3 11002 ccm
m3
litros de álcool em Paranaguá-PR, cuja temperatura
temperatura local está completamente cheio de mercúrio, a 0 wC. Os coefi-
e do álcool é de 35 wC. Transporta
Transporta o combustível
co mbustível para Curi-
Cu ri- cientes de dilatação volumétrica do vidro e do mercúrio
tiba e descarrega-o à temperatur
temperaturaa de 20 wC. Considerando são, respectivamente, 4,0 3 1025 wC21 e 1,8 3 1024 wC21.
que o coeficiente de dilatação volumétrica do álcool é de Aquecendo-se o conjunto a 100 wC, o volume de mercúrio
1,2 3 1023 wC21, podemos afirmar que: que extravasa, em cm3,vale:
I. O volume descarregado é igual a 12.000 litros. a) 2,8 3 1024 c) 2,8 3 1022 e) 2,8
23 21
II. A massa do álcool permaneceu constante. b) 2,8 3 10 d) 2,8 3 10
III. O volume descarregado foi 216 litros superior ao carregado.
carregado. O volume que extravasa corresponde à variação de
IV.. O volume descarregado
IV descarregado foi 216 litros inferior ao carregado
carregado..
Assinale a alternativa correta. volume aparente dada por: SVap 5 V0 3 Dap 3 SJ, em que, a
líq.

a) As afirmações I e II são verdadeiras.


verdadeiras. partir do enunciado, St 5 100 wC e V0 5 2 3 102 cm3, já que
b) Somente a afirmação III é verdadeira.
verdadeira. líq.

c) Somente a afirmação I é verdadeira.


verdadeira. o recipiente está completamente cheio de mercúrio.
d) Somente as afirmações II e IV são verdadeiras.
verdadeiras.
e) Todas as afirmações são falsas. Resta-nos ainda o valor do coeficiente de dilatação aparente
Essa variação de temperatura de 35 para 20 wC implica (Dap), que pode ser calculado como segue: Dlíq. 5 Dap 1 Drec
uma contração volumétrica, o que invalida as afirmações em que, a partir do enunciado: Dlíq. 5 1,8 3 1024 wC21 e
I e III. Não houve variação de massa, o que descarta a Drec 5 4 3 1025 wC21. Logo, Dap 5 1,4 3 1024 wC21.
.
8
9
9
alternativa e, uma vez que a afirmação II é verdadeira. Para Portanto:
1
e
d
o
ir
e
r
avaliar a afirmação IV, calculemos a variação de volume do SVap 5 V0líq. 3 Dap 3 SJ 5 2 3 102 3 1,4 3 100 ] SVap 5 2,8 cm3
e
v
fe
e
d
9
1
d
e combustível, sabendo de antemão que é negativa: 15. (Fatec-SP) Um frasco está inteiramente cheio com 2,0 litros
0
1
6 .
SV 5 V0 3 D 3 SJ 5 12.000 3 1,2 3 1023 3 (215) ] de determinado líquido, que tem coeficiente de dilatação
9
i
L
e volumétricaa 5,0 3 1024 wC21. Aquecendo-se o conjunto de 50 wC,
volumétric
l
e
a
] SV 5 2216 L nota-se transbordamento de 47 mc de líquido. Supondo-se
n
P
e

o
desprezível a evaporação do líquido, o coeficiente de dilata-
ig
d
Portanto, a afirmação IV está correta. ção linear do material do qual é feito o frasco é, em wC21:
ó
C
d
4
o
a) 1,0 3 1025 c) 3,0 3 1025 e) 5,0 3 1025
8
1
t.
r
13. (UFRGS-RS) Um recipiente de vidro, cujas paredes são finas, b) 2,0 3 1025 d) 4,0 3 1025
A
. contém glicerina. O conjunto se encontra a 20 ºC.
ºC . O coeficiente
a
id Antes de se determinar o coeficiente de dilatação linear
b
i
ro
de dilatação linear do vidro é 27 3 1026 wC21 e o coeficiente de
p
ã
o dilatação volumétrica de glicerina é 5,0 3 1024 wC21. Se a tem- do material do recipiente (arecip), será preciso determinar
ç
d
u

ro
peratura do conjunto se elevar para 60 wC, pode-se afirmar
R
p
e que o nível da glicerina no recipiente: seu coeficiente de dilatação volumétrica ( Drecip). Usando a
a) baixa, porque a glicerina sofre umum aumento de volume volume
menor do que o aumento na capacidade do recipiente. relação Dliq 5 Dap 1 Drecip em que, a partir
parti r do enunciado,
b) se eleva, porque a glicerina aumenta de volume e a Dlíq. 5 5 3 1024 wC21, é preciso determinar Dap para o cálculo
capacidade do recipiente diminui de volume.
c) se eleva, porque apenas a glicerina aumenta de volume.
volume.
de Drecip. Sabendo que o volume que transbordou
d) se eleva, apesar da capacidade do recipiente aumentar.
e) permanece inalterado, pois a capacidade do recipiente corresponde à variação de volume aparente, temos:
aumenta tanto quanto o volume da glicerina.
O aumento de temperatura implica dilatação do líquido SVap 5 47 mc = 47 . 1023 c
SVap
Por outro lado: SVap 5 V líq _______
e do recipiente. Para avaliar as alternativas, precisamos o 3 Dap 3 SJ ] Dap 5 líq
Vo 3 SJ
líq
determinar qual se dilata mais. Para tanto, analisemos o em que, a partir do enunciado: SJ 5 50 wC e V o 52c
47 3 1023
coeficiente de dilatação volumétrica de ambos os materiais: Logo: Dap 5 ________ ] Dap 5 4,7 3 1024 wC21
2 3 50
Com base no enunciado: avidro 5 27 3 1026 wC21 Assim: Dlíq 5 Dap 1 Drecip ] 5 3 1024 5 4,7 3 1024 1 Drecip ]
24 21 26 21 24 21

D 5 5 3 10
GL
wC 5 500 3 10 wC . Como D 5 3a, temos: ] Drecip 50,3 3 10 wC
0,3 3 1024
Dvidro 5 81 3 10 26 21
wC . Assim: DGL . Dvidro e, portanto, a Mas: Drecip 5 3arecip ] arecip 5 ________
3
25 21
glicerina se dilata mais que o vidro. ] arecip 5 1,0 3 10 wC

Dilatação dos sólidos e dos líquidos NO VESTIBULAR 67


Calor e mudança de fase
Quando um corpo troca calor, dois efeitos distintos podem ocorrer: sua temperatura varia e
o corpo não sofre mudança de fase; ou sua temperatura permanece constante, mas ocorre
transição de fase. No primeiro caso, dizemos que o corpo
corpo trocou calor sensível e no segundo
caso, calor latente. Nesta parte analisamos as duas situações, além das trocas de calor com
múltiplos corpos em contato nos sistemas termicamente isolados.

Calor sensível Calor latente


A expressão que fornece a quantidade Q de calor sensível Quando, sob determinada
determinada pressão, um corpo atinge a tem-
trocada por um corpo pode ser determinada experimental- peratura de mudança de fase, cessa a variação de
mente. Para um corpo de massa m, que sofre uma variação temperatura.
tempe ratura. A energia térmica continua a ser utilizada na
de temperatura SJ, temos: reorganização molecular da substância. A temperatura só
volta a mudar quando o corpo todo tiver mudado de fase. A
Q 5 m 3 c 3 SJ quantidade Q de calor latente necessária para transformar
a fase de um corpo de massa m é dada por:
A constante de proporcionalidade c é característica .

da substância pela qual o corpo é constituído, e denominada Q5m3L 8


9
9
1

calor específico.
e
d
o
ir

O sinal de Q depende do sinal de SJ. A constante L é característica da substância e denominada e


r
e
v
calor latente. Note que a transformação de fase inversa requer fe
e
d
9
Aquecimento:
SJ . 0 ] Q . 0 Calor absorvido pelo corpo a mesma quantidade de calor, em módulo. Assim, se nos é 1
e
informado que o calor latente de fusão da água sob pressão d
0
1
Resfriamento: normal é 80 cal/g, sabemos que o calor latente de solidificação
6
9
i
.

e
SJ , 0 ] Q , 0 Calor cedido pelo corpo da água, na mesma pressão, vale 280 cal/g. L
l
e
a
n
e
P
o
ig
Capacidade térmica K
C
O
d
ó
C
T o
S d
R
É costume definir também a grandeza capacidade
capacidade térmica E
T
4
8
1
T t.
de um corpo C como a relação entre a quantidade de calor Q U
H A
r
.
/S a
trocada e a corresponde variação de temperatura SJ: V
E
R
id
b
i
A ro
K p
H
Q o

C 5 ___
C ã
ç
O u
B d
SJ ro
p
e
R

De Q 5 m 3 c 3 SJ, vem:

C5m3c Figura 2
A temperatura da água não
se altera enquanto ela muda
Os recipientes nos quais realizamos as experiências
da fase sólida para a líquida.
envolvendo trocas de calor são chamados calorímetros.
Normalmente, a grandeza relevante num calorímetro é a sua
capacidade térmica. Num calorímetro ideal, o isolamento tér- Curvas de aquecimento
mico com o meio externo seria perfeito (paredes adiabáticas)
e a capacidade térmica, nula. É o diagrama que mostra a temperatura do corpo em função
da quantidade de calor absorvida.
S
E
G Temperatura
A
IM
R
E
H
T
/O
Y
PE
M
A
L
Figura 1 Figura 3
/A Calorímetro Os patamares horizontais
S
O
T
O
didático simples. representam as transições
H
P
E
Existem suportes de fase da substância. As
C
N
IE para a fixação de temperaturas indicadas
temperaturas
C
S um termômetro, PF por PF e PE represent
representam,
am,
de um agitador, respectivamente, os
e contatos para Quantidade de calor pontos de fusão e ebulição
a passagem de da substância, nessa
corrente elétrica. determinada pressão.

68 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
Diagramas de fase Equivalente mecânico do calor
Os diagramas de fase são gráficos da pressão em função James Prescott Joule idealizou, em 1843, um aparato
da temperatura, nos quais é possível analisar as transições experimental para demonstrar que o calor também é uma
de fase da substância. Em geral, cada diagrama mostrará o forma de energia. Para tanto, o experimento transformava
gráfico dividido em três grandes regiões, correspondentes energia mecânica da queda de pesos (energia potencial
às fases sólida, líquida e de vapor. gravitacional) em energia cinética da rotação de pás, que
As linhas coloridas no diagrama representam as fronteiras por fim aqueciam a água no interior de um calorímetro.
entre as fases, onde acontecem as transições.
Curva de sublimação (CS): separa as fases sólida e de

vapor.
para a Cruzando
de vapor, eessa linha, há a passagem da fase sólida
vice-versa.
Curva de fusão (CF): separa as fases sólida e líquida. Se
atravessada da esquerda para a direita, ocorre uma fusão;
se a passagem ocorre no sentido contrário, temos uma
solidificação. Termômetro
Curva de vaporização (CV): separa as fases líquida e de Pesos em queda
vapor. Se atravessada da esquerda para a direita, ocorre giram o eixo
uma vaporização; se a passagem ocorre no sentido con-
trário, temos uma condensação.
.
Ponto tríplice (PT): estado da substância no qual coexistem
8
9
9
1
as três fases.
e
d
o
ir Ponto crítico (PC): ponto na curva CV, com temperatura a
e
r
e
v
fe
partir da qual o vapor passa a ser chamado de gás.
e
d
9
1
e O gás é a fase
compressão na qual não ocorre mais condensação por
isotérmica.
Água Pás em rotação elevam a
d
0
1
temperatura da água
6 .
9
i
Figura 6
e
L P Esquema do aparato experimental de Joule.
l
e CF
a
n
P
e PC Em notação moderna, podemos resumir o resultado de
o
ig
d
ó
S
L Joule como:
C
o
d
CV Figura 4
4
8
1 Diagrama de fase de uma 1 cal 7 4,186 J
t. PT
r Gás
A
a
.
CS
substância típica, como o CO 2.
id
V
b
i
A maioria das substâncias A descoberta de Joule representou a confirmação teórica
ro
p segue um comportamento
o
J
que viabilizou o uso de máquinas a vapor na conversão de
ã
ç semelhante.
d
u

ro
energia térmica em energia mecânica. A partir da década
R
p
e P de 1840, a industrialização do mundo desenvolvido acelerou,
CF
e a física cumpriu o importante papel de embasar melhorias
PC
nos dispositivos utilizados.
L
S
K
CV C
O
T
S
PT Gás N
I
Figura 5 T
CS V
A
L
Existem outras substâncias /
S
IU
que seguem o comportamento T
I
R
J da água. U
A
M
/
S
IU
T
I
Trocas de calor R
U
A
M

Se colocarmos diversos
diversos corpos a temperaturas distintas
no interior de um calorímetro, eles trocarão calor até que
se atinja um novo equilíbrio térmico. Supondo desprezível
a troca de calor com o exterior do sistema, podemos es-
crever: Figura 7
A locomotiva a vapor, com as melhorias no rendimento da conversão
de energia térmica em mecânica, é o símbolo da revolução nos
Q1 1 Q2 1 Q3 1 ... 1 Qi 5 0 ou, resumidamente, ∑ Qi 5 0
i
transportes de carga e de passageiros, ocorrida na Europa em 1840.

Portanto, se dois ou mais corpos trocam


tr ocam calor entre si, a soma Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br/
Vídeo: Calor sensível e calor latente
algébrica das quantidades de calor trocadas pelos corpos, Simulador: Calorímetro
até o estabelecimento do equilíbrio térmico, é nula. Animações: A experiência de Joule e Diagramas de fase

CALOR E MUDANÇA DE FASE 69


Calor e mudança de fase

No Vestibular

1. (Fuvest-SP) Um amolador de facas, ao operar um esmeril, é 3. (UFMG) O gráfico a seguir mostra como variam as tem-
atingido por fagulhas incandescentes, mas não se queima. peraturas de dois corpos A e B, cada um de massa igual
Isso acontece porque as fagulhas: a 100 g, em função da quantidade de calor absorvida por
a) têm calor específico
específico muito grande
grande eles. Os calores específicos dos corpos A ( cA) e B ( cB) são,
b) têm temperatura
temperatura muito baixa
baixa respectivamente:
c) têm capacidade térmica muito
muito pequena t (oC)
d) estão em mudança
mudança de estado
e) não transportam energia 75 A B
As fagulhas de um esmeril, apesar de apresentarem altas
50
temperaturas, não queimam a pele do amolador porque

têm pequena capacidade térmica, isto é, elas cedem 25

0 50 1.000 1.500 Q (cal)


pouco calor até que o equilíbrio térmico se estabeleça.

a) cA 5 0,10 cal/g wC e cB 5 0,30 cal/g wC


b) cA 5 0,067 cal/g wC e c 5 0,20 cal/g wC
B

c) cA 5 0,20 cal/g wC e cB 5 0,60 cal/g wC 8


.
9
9
d) cA 5 10 cal/g wC e cB 5 30 cal/g wC 1
e
d
e) cA 5 5,0 cal/g wC e cB 5 1,7 cal/g wC o
ir
e
r
e
v
Pelo gráfico, temos que ambos, A e B, sofreram variação de fe
e
d
9
2. (Fuvest-SP) temperatura de SJ 5 50 wC ao receber QA 5 500 cal e
1
d
e
0
J (oC) 1
6.
9
QB 5 1.500 cal, respectivamente. Como mA 5 mB 5 m, a
i
e
L
e
40 l
a
n
partir da equação fundamental da calorimetria Q 5 mcSJ, P
e

o
ig
d
ó
20 temos:
C
o
d
4
8
QA
CA 5 ______ 5 _______ ] cA 5 0,10 _____
500 cal 1
t.
r
■ A
m 3 SJ 100 3 50 g 3 wC .
a
id
b
i
0 10 t (min) QB ro

CB 5 ______ 5 _______ ] cB 5 0,30 _____


1.500 cal p
■ o

m 3 SJ 3
100 50 g 3 wC
ã
ç
u
O gráfico anterior representa a variação da temperatura de d
ro
p
um corpo sólido, em função do tempo, ao ser aquecido por
po r 4. (Fuvest-SP) À temperatura ambiente de 0 wC, um bloco de R
e

uma fonte que libera energia a uma potência constante 10 kg de gelo, à mesma temperatura, desliza sobre uma
de 150 cal/min. Como a massa do corpo é de 100 g, o seu superfície horizontal. Após percorrer 50 m, o bloco para em
calor específico, em cal/g wC, será de: virtude do atrito
da energia comfoi
dissipada a superfície.
absorvidaAdmitindo-se que 50%
pelo bloco, derretendo
a) 0,75 d) 0,80
0,50 g de gelo, calcule:
b) 3,75 e) 1,50
c) 7,50 a) o trabalho realizado
realizado pela força de atrito
b) a velocidade inicial
inicial do bloco
bloco
Do gráfico, obtemos que a variação de temperatura é
c) o tempo que o bloco
bloco demora para
para parar
SJ 5 20 wC e que o corpo ficou sujeito a esse aquecimento a) A quantidade de energia usada para derreter uma massa

durante 10 min. A quantidade de calor total Q recebida m 5 0,5 g de gelo pode ser calculada como segue:

pelo corpo pode ser obtida como segue: Q 5 m 3 LF ] Q 5 0,5 3 80 ] Q 5 40 cal 5 160 J.
150 cal 1 min
Portanto, a energia total (E) envolvida no processo é,
] Q 5 1.500 cal
Q 10 min
por conservação de energia:

Da equação fundamental da calorimetria Q 5 mcSJ, temos: E 5 2Q ] E 5 320 J.


Q
c 5 _____ 5 _______ ] c 5 0,75______ .
1.500 cal Usando o teorema da energia mecânica, temos
mSJ 100 3 20 g 3 wC
DF 5 Efinal
inicial inicial
at
mec 2 E mec 5 2E mec , pois a velocidade final do

70 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
bloco é zero. Logo: DFat 5 2320 J. Isso ocasionou a variação de temperatura SJ 5 40 wC.

b) A energia mecânica inicial


inicial do sistema corresponde
corresponde à Portanto, o calor específico da substância no estado
Q
líquido é: c 5 _____ 5 ______ ] c 5 0,5 cal/g wC.
1.000
energia cinética inicial do gelo. Portanto: mSJ 50 3 40
mv2
____ 640
Ecin 5 Einicial
mec ] 5 320 ] v2 5 ____ ] OvO 5 8 m/s.
2 10
6. (Vunesp) Na cozinha de um restaurante, há dois caldei-
c) A partir de DFat 5 2320 J, temos:
rões com água, um a 20 wC e outro a 80 wC. Quantos litros
se devem pegar de cada um, de modo a resultarem, após
Fat Ss cos 180w 5 2320 ] Fat 3 50 3 (21) 5 2320 ]
mistura, 10 litros de água a 26 wC?
] Fat 5 6,4 N, que corresponde à força resultante J1 5 20 wC e J2 5 80 wC

sobre o bloco de gelo. Pelo princípio das trocas de calor, temos: Q1 1 Q2 5 0. Ou seja:

Logo, pela segunda lei de Newton: m1cáguaSJ1 1 m2cáguaSJ2 5 0.

FR 5 2Fat ] m 3 a = 26,4 ] a 5 20,64 m/s2 Sendo cágua 5 1 cal/gwC e 26 wC a temperatura de equilíbrio:

Usando agora a relação v 5 v0 1 at : m1 3 1 3 (26 2 20) 1 m2 3 1 3 (26 2 80) 5 0 ]

0 5 8 2 0,64t ] t 5 12,5 s ] m1 5 9m2 (1)


.
8
9
Por outro lado, sabendo que 10 c de água correspondem a
9
1
e
5. (Udesc) O gráfico a seguir representa a temperatura de
d
o
ir
uma substância, inicialmente no estado sólido, em função
e
r 10.000 g dessa mesma substância, devemos ter:
e
v da quantidade de calor recebida. A massa da substância
fe
d
e é de 50 gramas.
9
1
e m1 1 m2 5 10.000 (2)
d
0
1
t (oC)
6
9
. Substituindo (1) em (2), vem:
i
e
L 100
9m2 1 m2 5 10.000 ] m2 5 ______ ]
l
e 10.000
a

P
n
e 10
o
60
ig
d
ó
] m2 5 1.000 g e m1 5 9.000 g
C
o
d
4
8
20 Ou seja, devemos pegar 1 c de água do caldeirão a 80 wC e
1
t.
r
A
.
a
id
b
0 100 1.000 2.000 4.000 4.160 Q (cal) 9 c de água do caldeirão a 20 wC.
i
ro
p
ã
o
ç
a) O calor específico
específico da substância no estado sólido é de
u
d
ro 0,2 cal/g wC.
R
p
e
b) O calor latente de fusão da substância
substância é de 20 cal/g. 7. (UEL-PR) Para se determinar o calor específico de uma
liga metálica, um bloco de massa 500 g dessa liga foi in-
c) O calor específico da substância
substância no estado líquido é
troduzido no interior de um forno a 250 wC. Estabelecido o
de 0,5 cal/g wC.
equilíbrio térmico, o bloco foi retirado do forno e colocado
colocad o
d) O calor latente de vaporização da substância é de no interior de um calorímetro de capacidade térmica
80 cal/g. 80 cal/wC, contendo 400 g de água a 20 wC. A temperatura
e) O calor específico
específico da substância no estado de vapor é final de equilíbrio foi obtida a 30 wC. Nessas condições, o
de 0,8 cal/g wC. calor específico da liga, em cal/g wC, vale:
Analisando o gráfico, concluímos que são incorretas as a) 0,044 c) 0,030 e) 0,40
b) 0,036 d) 0,36
alternativas a, b, d e e:
Dado: Calor específico da água 5 1,0 cal/g wC.
Q
a) c 5 _____ 5 ______
100
] c 5 0,1 cal/g wC Pelo princípio das trocas de calor, devemos ter:
mSJ 50 3 20
Q
b) LF 5 __ 5 ____ ] LF 5 18 cal/g
900 Qbloco 1 Qcal 1 Qágua 5 0 ]
m 50
Q _____
__ 2.000 ] mblococblocoSJbloco 1 CcalSJcal 1 máguacáguaSJágua 5 0
d) Lv 5 5 ] Lv 5 40 cal/g
m 50
Q
e) c 5 _____ 5 ______ ] c 5 0,08 cal/g wC.
160 Usando os dados do enunciado, temos:
mSJ 50 3 40

Pelo gráfico, a quantidade de calor recebida pela 500 3 cbloco 3 (30 2 250) 1 8
80
0 3 (30 2 20) 1 400 3 1 3 (30 2 20) 5 0 ]
substância em estado líquido é: ] 2110.000cbloco 1 800 1 4.000 5 0 ]

Q 5 2.000 2 1.000 ] Q 5 1.000 cal ] cbloco 7 0,044 cal/gwC

Calor e mudança de fase NO VESTIBULAR 71


8. (Mackenzie-SP) Um estudante, desejando determinar a 11. (Ufal) Uma substância, inicialmente no estado sólido, absorve
capacidade térmica de um calorímetro, faz a seguinte certa quantidade de calor. Sabe-se que um por cento desse
experiência: coloca no seu interior 350 g de água fria calor eleva em 50 K a temperatura da substância, desde a
(c 5 1 cal/g wC) e, após alguns minutos, verifica que o temperatura inicial até a sua temperatura
t emperatura de fusão. A quan-
equilíbrio térmico ocorre a 20 wC. Em seguida, acrescenta tidade restante do calor absorvido é utilizada para fundir
100 g de água a 45 wC, fechando-o rapidamente. O equilí- completamente a substância. Após a utilização de todo o
brio térmico se restabelece a 25 wC. A capacidade térmica calor absorvido, a substância encontra-se na sua temperatu-
procurada é: ra de fusão. Denotando o calor específico e o calor de fusão
a) 50 cal/ºC d) 20 cal/ºC da substância respectivamente por c e L, a razão L/c vale:
b) 40 cal/ºC e) 10 cal/ºC a) 1.540 K d) 3.460 K
c) 30 cal/ºC b) 2.230 K e) 4.950 K

Os corpos envolvidos no processo são: a água fria, o c) 2.320 K


Q1 5 0,01 3 Qtotal ] 0,01 3 Qtotal 5 m 3 c 3 50 (1)
calorímetro e a água quente.
Q2 5 0,99 3 Qtotal ] 0,99 3 Qtotal 5 m 3 L (2)
Pelo princípio das trocas de calor, temos:
Dividindo a 2a equação pela 1a, obtemos:
Qágua fria 1 Qcal 1 Qágua quente 5 0 ]
0,99 _____
____ L L
5 ] __ 5 4.950 K
] 350 3 1 3 (25 2 20) 1 C(25 2 20) 1 100 3 1 3 (25 2 45) 5 0 ] 0,01 50 3 c c

] 1.750 1 5C 2 2.000 5 0 ] C 5 50 cal/wC


12. (Uesc-BA) .
8
9
9
1
e
d

9. (UEL-PR) Em um calorímetro de capacidade térmica o


ir
e
r
42,5 cal/wC, que contém 250 g de água a 50 wC, são colocados e
v
fe
e
m d
9
gramas
térmico de wgelo
é 10 C. O fundente.
valor de mAé:temperatura de equilíbrio Calorímetro
1
d
e
0
1
a) 130 c) 73 e) 12 6
9
.
i
e
b) 95 d) 48 L
e
l
a
Dados: Calor específico
específico da água
água 5 1,0 cal/g wC P
n
e

o
Calor latente de fusão do gelo 5 80 cal/g ig
d
ó
C
o
Os corpos envolvidos no processo são: o calorímetro, a d
4
8
1
m m t.
r
A
água e o gelo. .
a
id
b
i
ro
p
Pelo princípio das trocas de calor, temos: ã
o
ç
u
d
ro
Qágua 1 Qlatente
gelo 1 Qcal 1 Qgelo 5 0 ] R
p
e

A figura representa um arranjo experimental similar àquele


] 250 3 1 3 (10 2 50) 1 m 3 80 1 42,5 3 (10 2 50) 1 utilizado por Joule para demonstrar que é necessário trans-

1 m 3 1 3 (10 2 0) 5 0 ] formar
se obteraproximadamente
1 cal. Deixando-se4,2
cairJ de
umenergia mecânica
corpo de para
p eso 50,0
peso N,
20 vezes, de uma determinada altura, um sistema de pás
] 210.000 1 80 3 m 2 1.700 1 10 3 m 5 0
entra em rotação, agitando 1,0 kg de água contida
contid a no reci-
piente isolado termicamente, variando a temperatura da
] m 5 130 g
água de 1,5 wC. Desprezando-se os efeitos de forças dissi-
pativas, a capacidade térmica do recipiente e sabendo-se
10. (Ufac) O calor de fusão do gelo é de 80 cal/g. Qual o tempo que o corpo cai com velocidade praticamente constante
mínimo necessário para fundir 500 g de gelo a 0 ºC, se o e que o calor específico da água é de 1,0 cal/g wC, é correto
gelo absorve em média 800 cal/s? afirmar que a altura inicial do corpo é igual, em m, a:
a) 5 s c) 20 s e) 50 s a) 6,3 c) 10,0 e) 15,0
b) 10 s d) 40 s b) 8,0 d) 13,0
Para fundir 500 g de gelo, necessitamos de: A energia potencial da queda do corpo é convertida em

Q 5 mL ] Q 5 500 3 80 ] Q 5 40.000 cal energia térmica para aquecer 1 kg de água:

Usando a informação do fluxo médio dada no enunciado: 20 3 m 3 g 3 h 5 4,2 3 mágua 3 c 3 SJ ]


Q
A 5 ___ ] 800 5 ______ ] St 5 50 s
40.000
] 20 3 50 3 h 5 4,2 3 1.000 3 1 3 1,5 ]
St St
] h 5 6,3 m

72 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
13. (UFJF-MG) Um recipiente metálico, isolado termicamente, 15. (UFRR) Uma quantidade de 500 g de água (líquido) é es-
pode ser usado como calorímetro. Com esse objetivo, é friada de 97 wC para 25 wC. A quantidade de calor perdida
preciso determinar primeiramente a capacidade térmica pela água seria suficiente para derreter quantos gramas
C do calorímetro, o que pode ser feito com o seguinte de gelo (sólido) a 0 wC ?
procedimento: a) 400 g c) 450 g e) 550 g
I. Colocam-se 100 g de água fria no interior do recipiente. b) 350 g d) 500 g
Mede-se a temperatura de equilíbrio térmico de 10 ºC.
Dados: Calor específico da água igual a 1,0 cal/g w C;
II. Adicionam-se mais 100 g de água, à temperatura de calor latente de fusão do gelo igual a 80 cal/g.
30 wC, no interior do recipiente. A nova temperatura
de equilíbrio é de Te. Calculando a quantidade de calor perdida pelos 500 g de água:
Dados: CH O 5 1 cal/g wC
2 Q 5 m 3 c 3 SJ 5 500 3 1 3 (25 2 97) ] Q 5 236.000 cal
a) Admitindo que seja desprezível o fluxo de calor do
calorímetro para o ambiente, escreva uma equação Segundo o enunciado, essa energia seria aproveitada para
para o equilíbrio térmico, do tipo Qcedido 5 Qrecebido, onde
apareçam a temperatura de equilíbrio Te e a capacidade derreter uma massa m de gelo.
térmica C do calorímetro
calorímetro..
b) Calcule, utilizando a equação que você escreveu no Q 5 m 3 L ] 36.000 5 m 3 80 ] m 5 450 g
item a, a capacidade térmica do calorímetro, conside-
rando Te 5 18 wC. 16.. (PUC-RS) O diagrama relaciona o comportamento das tem-
16 t em-
a) Qcedido 5 Qrecebido peraturas Celsius T e as quantidades de calor Q recebidas
por três substâncias diferentes, A, B e C, todas sujeitas à
m 3 c 3 SJ1 5 m 3 c 3 SJ2 1 C 3 SJ2 ] mesma pressão atmosférica.
.
8
9
9
1
] 100 3 1 3 (30 2 Te) 5 100 3 1 3 (Te 2 10) + C 3 (Te 2 10) ] T (ºC) A
e
d
o
ir B
e
r
e
] 100 3 (30 2 Te) 5 100 3 (Te 2 10) 1 C 3 (Te 2 10)
v
fe
e
d
9
1
e b) Substituindo na expressão
expressão do item anterior,
anterior, temos: C
d
0
0
Q (J)
100 3 (30 2 18) 5 100 3 1 3 (18 2 10) 1 C 3 (18 2 10) ]
1
6 .
9
i
e
L
e
l
a
n
] 1.200 5 800 1 8C ] C 5 50 cal/wC
e
P
o
ig
Com base na figura, podemos afirmar que:
d
ó
C
o
a) a substância B possui uma temperatura de fusão mais
d
4
8
elevada do que a substância A.
1
t.
A
r
.
b) a substância B é necessariamente água pura.
a
id
b
i
c) a substância B possui uma temperatura de solidificação
ro
p
o
mais elevada do que a substância A.
ã

d
ç
u d) o calor de vaporização
vaporização da substância B é maior do que
ro
p
e o da substância C.
R 14. (UEPB) Por ter acabado o gás de cozinha, a dona de casa
utilizou um aquecedor de 200 W de potência para aquecer e) a fase final
final da substância
substância A é sólida.
a água do café. Dispondo de 1 litro (1.000 g) de água que Os patamares horizontais representam as transições de

se encontrava
potência a 22 no
foi usada wC,aquecimento
e supondo que daapenas 80%adessa
água, qual tem- fase das substâncias. Observando os gráficos, concluímos
peratura atingida pela água após um instante de 30 min?
(Adote 1 cal 5 4,0 J e calor específico da água c 5 1 cal/g wC) que tanto na fusão quanto na vaporização as maiores
a) 60 wC c) 30 wC e) 72 wC
temperaturas correspondem à substância A, depois a B e
b) 313 wC d) 94 wC
Relacionando os dados do enunciado e lembrando de por último a C. Isso descarta as alternativas a e c.

incluir a conversão de calorias para joules na energia Apesar de sofrer fusão a 0 wC, não podemos garantir que B

térmica, temos: necessariamente é água pura apenas por isso.


m 3 c 3 SJ 4 3 1.000 3 1 3 (J 2 22)
Pot 5 _________ ] 0,80 3 200 5 ___________________ ] A fase final de A é uma coexistência entre fase líquida e
St 30 3 60
] J 5 94 wC vapor,, ambos à mesma temperatura. Portanto, e é falsa.
vapor

Finalmente,, o calor de vaporização de B é maior que o de


Finalmente
C, pois o segundo patamar horizontal (vaporização) de B é

mais extenso que o de C.

Calor e mudança de fase NO VESTIBULAR 73


Gases e termodinâmica
O modelo do gás ideal foi fundamental no desenvolvimento da física e da química da primeira
metade do século XIX. O estudo das transformações do calor em trabalho em sistemas gasosos
configurou a termodinâmica clássica. As máquinas térmicas ainda eme m uso, como motores a
combustão e refrigeradores, usam variantes do ciclo de Carnot, que é o de máximo rendimento.

Gás ideal Transformação isovolumétrica


As moléculas não interagem entre si. (lei de Charles)
Os choques entre
entre as moléculas e as paredes do recipiente O volume se mantém constante, ao passo que a pressão e
são perfeitamente elásticos (não há perda de energia). a temperatura absoluta são diretamente proporcionais.
As dimensões das moléculas são desprezíveis em compa-
ração com o volume do recipiente. P

O movimento das moléculas é permanente


permanente e totalmente
P2 2
aleatório.
P1 P2
___ 5 ___
T1 T2
Estado de um gás P1 1
8
9
.

9
1

O estado de um gás corresponde a um conjunto de diversas d


e

o
ir
variáveis macroscópicas. Delas, analisaremos apenas três: e
r
e
v
a pressão P, o volume V e a temperatura absoluta T. V fe
e
d
9
Figura 3 1
e
Diagrama P # V de uma transformação isovolumétrica. d
0

Transformações
1
6.
9
i
e
L

gasosas particulares Lei geral dos gases ideais l

P
e
a
n
e

o
ig

Transformação isotérmica Quando as três variáveis de estado se modificam simulta- d


ó
C
neamente, descrevemos seu comportamento usando uma d
o

(lei de Boyle-Mariotte) única expressão:


4
8
1
t.
r
A
.
A temperatura se mantém
mantém constante nessa transformação, a
id
b
i
enquanto a pressão e o volume são inversamente propor- P1 3 V1 P2 3 V2
ro
p
______ 5 ______
o
cionais. ã
ç
u
T1 T2 d
ro
p
e
R
P
P1 A

Equação de Clapeyron
P1 3 V1 5 P2 3 V2
O quociente _____
P3V
é constante e depende apenas de n, o
T
P2
B número de mols do gás presente na amostra.
Figura 1
Diagrama P # V de uma
P3V5n3R3T
0 V1 V2 V transformação isotérmica.

Transformação isobárica Os valores mais usados para a constante universal dos


gases ideais R são:
(lei de Gay-Lussac)
R 5 0,082 atm 3 L/mol 3 K ou R 5 8,31 J/mol 3 K.
A pressão se mantém constante, ao
ao passo que o volume e
a temperatura absoluta são diretamente proporcionais.

P
Trabalho em
1 2 V1
__ V2
___ transformações gasosas
T1 5 T2
Isobárica: D 5 P 3 SV
Isométrica: D 5 0
Figura 2
Diagrama P # V de uma Outras: o trabalho é numericamente igual à área sob o
V1 V2 V transformação isobárica. diagrama P # V

74 Suplemento de revisão FÍSICA


Pressão
Segunda lei da termodinâmica
P1 1
Essa lei tem diversos enunciados. O que segue é conhecido
como enunciado de Kelvin-Planck e nos interessa parti-
cularmente pela discussão que envolve o rendimento de
2
P2 máquinas térmicas reais.

É impossível construir um dispositivo que, operando em


V1 V2 Volume
um ciclo termodinâmico, converta totalmente o calor rece-
Figura 4 bido em trabalho.
O trabalho é numericamente igual à área sombreada sob o gráfico.

Sinal do trabalho Assim, uma máquina térmica sempre opera com duas
fontes térmicas: a fonte quente, de onde retira calor para
Expansão (SV . 0): D .0
convertê-lo parcialmente em trabalho; e a fonte fria, para
Compressão (SV , 0): D , 0 onde rejeita calor, que não pôde ser aproveitado na realização
Ciclos: sentido horário: D . 0; do trabalho.
sentido anti-horário: D , 0
Fonte quente (T1)
Energia interna do gás ideal Q1

A variação
variação da energia interna do
3 Máquina
gás ideal depende diretamente SU 5 __ n 3 R 3 ST térmica
Trabalho útil
2 D
8
9
9
.
da variação de temperatura. Q2
1
e
d
o Fonte fria (T2)
ir
e
r
e
v
Transformação adiabática Ambiente
fe
d
e
É a transformação na qual o sistema não troca calor com Figura 6
9
1
d
e o meio externo. Assim, Q 5 0. Uma forma de obter trans- Esquema de máquina térmica. A segunda lei garante que há perda de
0
1
6 formações quase adiabáticas é realizar expansões ou calor na realização de trabalho.
.
9
i
L
e compressões bem rápidas; desse modo, não há tempo de
e
l
a
n
ocorrer troca de calor. Rendimento de máquinas térmicas
e
P
o
ig
d P
ó A
C
o
B
d P1 K
ODO OQ2O
g 5 ____ ou g 5 1 2 ____
C
4
O
8
1 1 T
t. S
A
r
.
R
E
T
OQ1O OQ1O
a T
id U
b
i H
ro /S
p T
ã
o P2 U
O
ç
u 2 T
R
d

R
ro
p
e V1 V2 V
A
P
A
S
S
Ciclo de Carnot
Figura 5 Carnot descobriu o ciclo teórico capaz de fornecer o má-
A) Diagrama P # V de uma transformação adiabática (linha cheia)
ximo rendimento para uma máquina térmica.
comparada a uma isoterma (linha tracejada); B) A expansão de
aerossol, por ser rápida, simula bem esse tipo de transformação.
P

Primeira lei da termodinâmica A

A primeira lei da termodinâmica é outra forma de escre- B


vermos o princípio de conservação de energia:
T1
D C
SU 5 Q 2 D T2
T1 > T2

Sinais de SU e Q V
Figura 7
Gás recebe calor: Q . 0 O ciclo de Carnot compreende duas transformações isotérmicas (linhas
Gás cede calor: Q , 0 azuis) e duas transformações adiabáticas (linhas vermelhas).
Aquecimento: ST . 0 ] SU . 0
Resfriamento: ST , 0 ] SU , 0
Rendimento do ciclo de Carnot
Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br/
T2
Animações: Primeira lei da Termodinâmica e Segunda lei da g 5 1 2 ___ , em que T é a temperatura em kelvins.
Termodinâmica T1
Simulador: Transf
Transformações
ormações dos gases

GASES E TERMODINÂMICA 75
Gases e termodinâmica

No Vestib
Vestibular
ular

1. (UFPR) Considere um gás ideal sendo submetido


subm etido a diversos 2. (UFMG) Um gás ideal, num estado inicial i, pode ser levado
processos termodinâmicos a partir de um mesmo estado a um estado final f por meio dos processos I, II e III, repre-
inicial. Sobre essa situação, é correto
c orreto afirmar: sentados neste diagrama de pressão versus volume:
(01) Se o processo for isométrico (isocórico), o trabalho
P
realizado pelo gás será nulo.
I
(02) Se o processo for uma expansão isotérmica, haverá i

uma diminuição da pressão do gás.


(04) Se o processo for isotérmico, a energia
energia interna do gás
permanecerá constante. III
(08) A temperatura atingida pelo gás no estado final não II
depende do processo escolhido.
(16) Se o processo for adiabático, o gás trocará calor com f

o meio externo.
v
(32) Se o volume for diminuído, num processo isobárico,
haverá
haver á aumento da temperatura do gás.
Sejam DI, DII e DIII os módulos dos trabalhos realizados
realizados pelo
(01) Correta. Num processo isométrico, o trabalho é nulo, gás nos processos I, II e III, respectivamente. Com base
nessas informações, é correto afirmar que: .
pois não há deslocamento da massa gasosa. 8
9
a) DI , DII , DIII 9
1
e
d
b) DI 5 DII 5 DIII
(02) Correta. Numa transformação isotérmica, o produto o
ir
e
r
c) DI 5 DII . DIII e
v
fe

PV é constante. Dessa forma, se o volume aumenta, a d) D .D .D d


e

I II III 9
1
e

pressão deve diminuir na mesma proporção. Os valores DI, DII e DIII são numericamente iguais às áreas d
0
1
6.
9
i
e
3 sob os respectivos diagramas. Por comparação direta na
(04) Correta. A partir da relação SU 5 __ nRST, se ST 5 0,
L
e
l
2 a
n
e

obtemos SU 5 0. figura do enunciado, temos DI . DII . DIII. P


o
ig
d
ó
C
o
d
(08) Correta. As grandezas cujo valor final não depende 4
8
1
t.
r
A
.
do processo escolhido são a energia interna e a a
id
b
i
ro
p

temperatura, e elas são diretamente proporcionais ã


o
ç
u
d
ro
p
entre si. 3. (PUC-PR) Um gás perfeito se expande, passando do estado I R
e

para o estado II, conforme mostra


m ostra o diagrama.
(16) Incorreta. Por definição, numa transformação Considerar 1 atm 5 1 3 105 Pa e 1 cal 5 4 J.

adiabática não há troca de calor com o meio externo. P (atm)

V
(32) Incorreta. Num processo isobárico, a razão __ II
T 5

permanece constante. Logo, para que o valor da razão

permaneça constante, se V diminui, T deve diminuir


I
na mesma proporção. 2

A resposta é a soma das alternativas corretas:


2 4 6
01 1 02 1 04 1 08 5 15. V (m2)

Sabe-se que, na transformação, o gás absorveu 2 3 105 cal de


10
calor. Pode-se
Pode-se afirmar que, na transformação do estado I

para o estado II:


trabalho negativo de 14 3 105 J.
a) o gás realiza trabalho
b) o gás sofre uma perda de 12 3 105 J em sua energia
interna.
c) a energia sofre um aumento de 22 3 105 J.
energia interna do gás sofre

76 Suplemento de revisão FÍSICA


d) o gás sofre resfriamento e perde 6 3 105 J de energia
interna. A partir da definição de rendimento de uma máquina
e) o gás realiza trabalho de 8 3 105 J e não sofre variação
realiza trabalho
em sua energia interna. térmica, podemos obter a quantidade de calor Q1
O gás sofre uma expansão; logo, necessariamente, fornecida ao gás:
D D 24 3 103
_______
temos D . 0, o que já invalida a alternativa a. g 5 ___ ] Q1 5 __
g ] Q 1 5 ]
Q1 0,8
Quanto ao módulo do trabalho no S.I., temos: ] Q1 5 30 kJ
D & Área ] (5 3 105 1 2 3 105) 3 4 ]
D 5 _________________
2
] D 5 14 3 105 J
5. (UFRGS-RS) Enquanto se expande, um gás recebe o calor
Para avaliar SU, usamos a primeira lei da termodinâmica Q 5 100 J e realiza o trabalho D 5 70 J.J. Ao final do processo,
podemos afirmar que a energia interna do gás:
SU 5 Q 2 D. a) aumentou 170
170 J
b) aumentou 100 J
A partir do enunciado: Q 5 1 2 3 105 cal 5 8 3 105 J e, do
c) aumentou 30 J
argumento anterior, D = 14 3 105 J. d) diminuiu 70
70 J
e) diminuiu 30 J
Portanto: SU 5 Q 2 D 5 8 3 105 2 14 3 105 ] e nunciado, Q 5 100 J e
A partir do enunciado, D 5 70 J. Aplicando a

8
9
9
.
] SU 5 26 3 105 J. primeira lei da termodinâmica, temos:
1
e
d
o
ir
e
Esse valor é diferente do valor numérico proposto nas SU 5 Q 2 D 5 100 2 70
r
e
v
fe
d
e
alternativa b, c e e.
9
1
d
e ] SU 5 30 J
0
1
6 .
A alternativa d está correta, pois, como SU 5 26 3 105 , 0, Como SU . 0 , pode-se afirmar que a energia interna do
9
i
e
L
l
e
a
devemos ter ST , 0, o que indica
i ndica que o gás sofreu gás aumentou 30 J.
n
e
P
o
ig
d
resfriamento.
ó
C
o
d
4
8
1
t.
r
A
.
a
id
b
i
ro
4. (UFRR) Um mol de gás
g ás ideal realiza o processo cíclico ABCD 6. (UFS-SE) Considere as transformações A p B p C p A de um
p
ã
o representado a seguir no gráfico de P # V: gás, representadas no diagrama, e analise as afirmações.
ç
u
d
ro
p
e P (105 Pa)
R Pressão
A B
9 A
P

P
B
3 C

1 C
D
0,03 0,06 V (m3) 0 V
V
Volume
3
O rendimento da máquina que utiliza esse ciclo é de 0,8. O
trabalho no ciclo e o calor fornecido ao gás, em quilojoules,
valem respectivamente: (01) De A p B, o trabalho realizado pelo gás é nulo.
(02) A energia interna do gás é a mesma nos estados A e B.
a) 24 e 30 c) 54 e 42 e) 16 e 20 2 pV.
(04) De B p C, o trabalho realizado pelo gás vale 2__
b) 8 e 10 d) 12 e 16 9
(08) De C p A, o gás cede calor ao ambiente.
O ciclo está orientado no sentido horário e, portanto, D . 0. (16) No ciclo ABCA, o ambiente realiza trabalho sobre o gás.
Dê como resposta a soma dos números que precedem as
Usando a propriedade de que D & Área, temos: afirmações verdadeir
verdadeiras.
as.
22 5 3
D 5 3 3 10 3 8 3 10 5 24 3 10 ] (01) Incorreta. Com base no gráfico, há variação de volume

] D 5 24 kJ na transformação A p B. Portanto: D % 0.

Gases e termodinâmica NO VESTIBULAR 77


Sabendo-se que p0V0 5 13 J, calcule o trabalho
t rabalho realizado por
(02) Correta. SUA 5 SUB se, e só se, a transformação A p B essa máquina térmica ao longo de um ciclo, em joules.
for isotérmica, isto é, se PAVA 5 PBVB. O trabalho realizado pela máquina é numericamente
V p
Como PA 5 p, VA 5 __, pB = __ e VB 5 V, igual à área interna ao ciclo. Como este está orientado no
3 3
pV
temos PAVA 5 ___ e PBVB 5 ___.
pV sentido horário, temos D . 0.
3 3
Portanto, a transformação é isotérmica, pois Logo:
2V0
PAVA 5 PBVB. D 5 2p0 3 ___ 5 2p0 3 V0 5 2 3 13 ]
2
(04) Correta. Sabe-se que o trabalho é numericamente ] D 5 26 J

igual à área sobre o gráfico, ou seja:


p p 2V
3@ 3#
V
D & Área ] D&
__ V 2 __ ] D & __ 3 ___ ]
3 3
2
__
] D& pV
9 8. (Fuvest-SP) O gráfico a seguir representa duas transfor-
Como, nesse trecho, o gás sofre uma compressão, mações sofridas por uma determinada massa de gás
perfeito:
2
temos D , 0. Logo: D 5 2__ pV.
9 P (N/m2)
.
(08) Inco
Incorreta.
rreta. Nesse caso, temos uma transformação 8
9
9
1
e
d

isovolumétrica e, portanto, D 5 0. Assim, pela A B


o
ir
e
r
4 e
v
fe

primeira lei da termodinâmica, temos: Q 5 SU. d


e

9
1
e
3 d

A partir da relação U 5 __ pV, calculamos a energia 0


1
2 6
9
i
.

e
L
interna do gás nos pontos C e A: l
e
a
n
1 C
P
e

3 3 p V pV o

Uc 5 __ PCVC UC 5 __ 3 __ 3 __ UC 5 ___
ig
] ] d
ó
2 2 3 3 6 0 1 4 V (m3)
C
o
] d
4
3 3 pV 8

] UA 5 __ 3 p 3 __ ] UA 5 ___
V
UA 5 __ PAVA
1
t.
r

2 2 3 2 a) Qual foi a variação de temperatura


temperatura do gás entre o es- A
.
a
id
tado inicial A e o final C? b
i
ro
pV pV p

Q 5 SU ] Q 5 UA 2 UC ] Q 5 ___ 2 ___ ] b) Qual a quantidade de calor, em joules, recebida pelo ã


o
ç
2 6 gás na sequência de transformações de A a C? d
u

ro
pV
] Q 5 ___
p
e
a) Aplicando a lei geral dos gases aos pontos A e C: R
3
PA 3 VA ______
P 3V 1 3 4 ____
Como Q . 0, o gás absorve calor. ______ 5 C C ] ____ 5 134 ]
TA TC TA TC
(16) Incorreta. Como o ciclo está orientado no sentido ] TC 5 TA ] ST 5 0
3
horário, o gás realiza trabalho sobre o ambiente. b) Do item a, ST 5 0. A partir da relação SU 5 __n 3 R 3 ST,
2
O resultado é a soma das alternativas corretas: 02 1 04 5 6. obtemos: SU 5 0. Pela primeira lei da termodinâmica

temos: SU 5 Q 2 D ] Q 5 D.
7. (UFPE) Uma máquina térmica executa o ciclo descrito no
diagrama p # V a seguir. O ciclo se inicia no estado A, vai O valor numérico do trabalho pode ser obtido
obtido pela
para o B, seguindo a parte superior do diagrama,
diag rama, e retorna
para A, passando por C. propriedade gráfica:
p
D & Área ] D &334 ] D & 12 J
3p0 B
No trecho AB temos uma expansão D . 0; logo, D 5 12 J.
A
2p0

Portanto, Q 5 16 J.
p0 C

0 V0 3V0 V

78 Suplemento de revisão FÍSICA


9. (Unicamp-SP) Um mol de gás ideal sofre a transformação D 5 Q1 2 Q2 5 1.200 2 840 ]
A p B p C indicada no diagrama pressão # volume da
figura. ] D 5 360 J

P (atm)
A B
3
11. (Inatel-MG) Suponha que um inventor lhe ofereça uma
máquina que extrai 25 3 106 cal de uma fonte à tempera-
tura de 400 K e rejeita 10 3 106 cal para uma fonte a 200 K,
entregando um trabalho de 63 3 106 J. Com base nos prin-
cípios da termodinâmica, podemos afirmar que:
a) satisfaz a 1a e a 2a leis
Isoterma C a a
b) não satisfaz a 1 e a 2a leis
c) satisfaz somente a 1 lei
d) satisfaz somente a 2a lei
0 8 9 10 V (L)
Considere 1 cal 5 4,2 J
a) Qual é a temperatura do gás no estado A? Temos do enunciado:
trabalho realizado pelo gás na expansão A p B?
b) Qual é o trabalho
c) Qual é a temperatura do gás no estado C? Q1 5 25 3 106 cal 5 105 3 106 J; T1 5 400 K;
Dado:
Q2 5 10 3 106 cal 5 42 3 106 J; T2 5 200 K;
R (Constante dos gases) 5 0,082 atm 3 L/mol 3 K 5 8,3 J/mol.
6
a) Aplicando a equação de Clapeyron, obtemos: D 5 63 3 10 J
PAVA 338
] TA 5 ____ ] TA 5 ________
.
8
9
9 PAVA 5 nRTA Segundo o princípio de conservação de energia,
1

d
e nR 1 3 0,082
o
ir
e
r
e
] TA 7 293 K deveríamos ter: Q1 5 D 1 Q2.
v
fe
e
d 6 6 6
9
1
e b) Usando a propriedade gráfica de que D & Área, De fato, 105 3 10 5 63 3 10 1 42 1 10 . Portanto, a
d
0
1
6
9
. obtemos: D & 2 3 1023 3 3 3 105 ] D & 6 3 10
2
máquina não viola a primeira lei da termodinâmica. Com
i
e
L
e
l
a
n
Como se trata de uma expansão, temos: D . 0; relação ao rendimento temos:
e
P
63 3 106
g 5 ___ 5 ________6 ] g 5 0,6 5 60% , 100%
o D
ig
d
ó
logo, D 5 600 J.
C Q1 105 3 10
o
d
4
8
1
c) Podemos escrever TC 5 TA 7 293 K, pois A e C pertencem Portanto, a máquina também não viola a segunda lei da
t.
r
A
.
a
id
b
i
à isoterma dada. termodinâmica.
ro
p
o
ã
ç
u
d
ro
p
12. (UPF-RS) Um ciclo de Carnot trabalha entre duas fontes
e
R
térmicas: uma quente, em temperatura de 227 wC, e uma
10. (Univali-SC) Uma máquina térmica opera segundo o ciclo fria, em temperatura de 273 wC. O rendimento desta má-
de Carnot entre as temperaturas de 400 K e 280 K, rece- quina, em percentual, é de:
bendo
para 1.200 fria
a fonte J deecalor da fonte
o trabalho quente.pela
realizado O calor rejeitado
máquina, em a) 10 c) 35 e) 60
joules, são, respectivamente: b) 25 d) 50
a) 840 e 360 d) 1.400 e 600 O rendimento de uma máquina que opera segundo o ciclo
b) 1.000 e 1.000 e) 700 e 1.3
1.300
00 T
de Carnot pode ser calculado como segue: g 5 1 2 __2 ,
c) 500 e 1.500 T1
Temos: T1 5 400 K, T2 5 280 K, Q1 5 1.200 J e Q2 a em que T2 e T1 são, respectivamente, as temperaturas das

quantidade de calor rejeitada para a fonte fria. fontes fria e quente na escala Kelvin. Convertendo Celsius

Como a máquina opera segundo o ciclo de Carnot, vale a em Kelvin temos:


T1 5 227 1 273 ] T1 5 500 K
relação: TK 5 TC 1 273 ]
Q2 __T T2 3 Q1 __________ T2 5 273 1 273 ] T2 5 200 K
280 3 1.200
___ 5 2 ] Q2 5 ______ 5 ]
Q1 T1 T1 400

] Q2 5 840 J Portanto:
T 200
O trabalho realizado pela máquina, por sua vez, pode ser g 5 1 2 __1 ] g 5 1 2 ____ ]
T2 500
calculado como segue: ] g 5 0,6 5 60%

Gases e termodinâmica NO VESTIBULAR 79


Óptica Geométrica e reflexão da luz
A Óptica Geométrica estuda a propagação da luz com base em alguns postulados, sem discutir
a natureza da luz. Essa abordagem possibilita a explicação de diversos fenômenos, como sombra
e penumbra, eclipses, ângulo visual etc. Ainda neste tópico, vamos revisar noções que envolvem
espelhos planos e esféricos e também a construção e a classificação de imagens.

Elementos da Óptica Aplicações dos princípios


Geométrica Câmara escura com orifício
Raio luminoso
É a representação da trajetória da luz; indica a direção e o
o i
sentido em que a luz se propaga. i pe
__ 5 ___
p
o

p p’
.

Fontes luminosas
8
9
9
1
e
Figura 1 d
o
Primárias: possuem luz própria. Exemplos: o Sol, uma lâm- Numa câmara escura, a imagem produzida é invertida em relação ir
e
r
e
pada acesa, uma vela acesa etc. ao objeto. v
fe
e
d
9
Secundárias: não possuem luz própria, refletindo a luz 1

Eclipses
e
vinda de outras fontes. Exemplos: uma folha de papel, uma d
0
1

parede, a Lua etc. 6


9
i
.

Órbita da Lua rbita da Terra L


e

Pontuais: nelas, a dimensão da fonte é muito menor que a l


e
a
distância entre a fonte e o observador. Exemplo: a estrela P
n
e

Sirius vista da Terra. A o


ig
d
ó

Extensas: a dimensão da fonte é da mesma ordem de L C L Sol C


o
d

grandeza que a distância ao observador. Exemplo: lâmpada 4


8
1
t.
r
fluorescente de escritório. Terra B
A
.
a
id
b
i
ro

Meios de propagação da luz


p
Figura 2 ã
o
ç
Os eclipses solares (total em A e parcial em B) ocorrem quando a d
u

ro
Transparentes: permitem a propagação regular da luz. sombra e a penumbra da Lua (L) interceptam a Terra. O eclipse lunar p
e

Exemplos: o ar, um vidro comum etc. ocorre quando a Lua penetra na região de sombra da Terra (para o R

observador em C).
Translúcidos: neles, a propagação da luz se dá de forma ir-
regular. Exemplos: um vidro fosco, o papel-manteiga etc.
Opacos: não permitem a propagação da luz. Exemplos:
o concreto, a madeira, o couro etc.
Reflexão da luz
Na reflexão regular, a luz retorna ao meio original, após
incidir sobre uma superfície que separa dois meios. Esse
Princípios da Óptica Geométrica fenômeno obedece às seguintes leis:
a
1 lei: o raio incidente RI, a normal N, e o raio refletido RR
Propagação retilínea da luz são coplanares.
Num meio homogêneo
homogêneo e transparente,
transparente, a luz se propaga
propaga em RR
N RI
linha reta.

Independência dos raios luminosos


Quando dois raios de luz se cruzam, propagando-se em dire- r i
ções diferentes, um não interfere na trajetória do outro.
P

Reversibilidade dos raios luminosos a


Se invertermos as posições da fonte luminosa e do obser- 2 lei: o ângulo de reflexão é igual ao ângulo de incidên-
vador, os raios de luz continuam percorrendo as mesmas
cia: r 5 i
trajetórias, mas em sentidos opostos.

80 Suplemento de revisão FÍSICA


Espelhos planos Tipos
Nos espelhos planos, as imagens conjugadas, de objetos Espelho convexo
reais, são virtuais e têm o mesmo tamanho do objeto. Além
disso, a distância entre a imagem e o espelho é igual à
distância entre o objeto e o espelho:
Espelho plano Espelho côncavo

Raios particulares
Objeto Imagem p 5 pe Incidência no centro de curvatura

F V
p p´ C
C F

Translação e rotação
de um espelho plano Incidência no foco

O Normais ao espelho
F V V C
8
. C F
9
9
E1
1
o
e
d
d
d
i i i
o t
ir
e
r
E2 n
e
e s a E1
v
fe
r
Incidência em direção paralela ao eixo principal
d
e I1 r o
9
1 d
e f t
i

d sentido x a n
0 e
1 s
6 .
9
i I2 E2 F V V
L
e C
e
l
a
Figura 3 Figura 4 C F
n
P
e Na translação, a posição da Na rotação, podemos demonstrar
o
ig
d
imagem se afasta o dobro que o ângulo de giro da imagem
ó
C da distância percorrida pelo é o dobro do ângulo de giro do
o
d
espelho. Isso significa que espelho. Isso significa que f 5 2a.
4
8
1
t.
A
r
x 5 2d. Equação de Gauss
.
a
id
b Podemos relacionar a posição do objeto p com a posição
Associação de dois
i
ro
p
o
da imagem pe e a distância focal f da seguinte maneira:
ã

espelhos planos em ângulo


ç
u
d
ro
p
e
1 __1 1
__ 5 1 ___
R
Podemos produzir um grande número de imagens se p pe
f
posicionarmos o objeto diante de dois espelhos planos,
dispostos obliquamente um em relação ao outro.
O número N de imagens depende do ângulo a entre os Analisando os sinais das variáveis acima:
acima:

p e pe positivos: objeto e imagem reais;
360w
espelhos, de acordo com a expressão: N 5 _____
a 21 •
p e pe negativos: objeto e imagem virtuais;

f . 0 para espelhos côncavos;

f , 0 para espelhos convexos.
Espelhos esféricos
Elementos Aumento linear transversal
Também podemos relacionar p, pe, i (tamanho da imagem)
e o (tamanho do objeto) a partir da definição de aumento

i pe
C F V Eixo linear transversal (A): A 5 __ 5 2___
a
o p
principal Principais elementos
C: centro de curvatura
F: foco principal • A . o: imagem direita
V: vértice do espelho
f •
A , o: imagem invertida
R: raio de curvatura
f: distância focal
R a: ângulo de abertura Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br/
Simulador: Lentes e espelhos

ÓPTICA GEOMÉTRICA E REFLEXÃO DA LUZ 81


Óptica Geométrica e reflexão da luz

No Vestibular
1. (UFRJ) No mundo artístico, as antigas “câmaras escuras” 3. (Fuvest-SP) A ilustração a seguir representa
representa um objeto A colo-
voltaram à moda. Uma câmara escura é uma caixa fe- cado a uma distância de 2,0 m de um espelho plano S, e uma
chada de paredes opacas que possui um orifício em uma lâmpada L colocada a uma distância de 6,0 m do espelho.
de suas faces. Na face oposta à do orifício fica preso um
2 m S
filme fotográfico,
fotográfico, onde se formam as imagens dos objetos A
localizados no exterior da caixa, como mostra a figura.

6 m

Orifício

h 3m 6 m
L

a) Desenhe o raio emitido por L e refletido por S que atinge A.


b) Calcule a distância percorrida por esseesse raio.
a) Os espelhos planos formam
formam imagens simétricas
simétricas em

relação aos respectivos objetos. 8


.

6 cm 5m 9
9
1
e
2 m S 2 m d
Suponha que um objeto de 3 m de altura esteja a uma A A’ o
ir
e
r
distância de 5 m do orifício, e que a distância entre as e
v
fe
faces seja de 6 cm. Calcule a altura h da imagem. d
e

9
1
Com base na figura temos que os triângulos ABC e DEC são d
e
0
6 m 1
6.
9
semelhantes: i
L
e
e
l
D a
n
e
P
6 cm = 0,06 m o
6 m 2 m ig
A L P d
ó
C
o
b) A partir da figura representada
representada no item a, temos, por d
4
8
C 5m 1
t.
r
A
B congruência de triângulos, que SA 5 SAe. Portanto, .
a
id
b
i
ro
p
E determinar a distância x percorrida pelo raio de luz ã
o
ç
u
d
Portanto, podemos escrever: ro
significa determinar a medida do segmento LAe. R
p
e

0,06
h ____
__ 5 ] 5h 5 0,18 ]
3 5 Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo AeLP, temos:
22

] h 5 3,6 3 10 m 5 3,6 cm x2 5 (6 1 2)2 1 62 5 64 1 36 ]

2. (Fuvest-SP) Admita que o Sol subitamente “morresse”,


“morresse”, ou ] x 5 10 m
seja, sua luz deixasse de ser emitida. 24 horas após esse
evento, um eventual sobrevivente olhando para o céu, 4. (PUC-SP) Um objeto está a 20 cm de um espelho plano. Um
sem nuvens, veria: observador que se encontra diretamente atrás
atrás do objeto e a
a) a Lua e as estrelas. 50 cm do espelho vê a imagem do objeto distante de si, a:
b) somente a Lua. a) 40 cm c) 90 cm e) 140 cm
c) somente estrelas. b) 70 cm d) 100 cm
d) uma completa escuridão.
O enunciado sugere a seguinte figura:
e) somente os planetas do Sistema Solar.
Imagem
A Lua e os planetas do Sistema Solar são fontes de luz do
Observador Objeto objeto
secundárias; portanto, caso o Sol “morresse”, eles não mais
20 cm 20 cm
seriam vistos pelo sobrevivente. Por outro lado, por serem 50 cm
fontes de luz primárias, as estrelas continuariam visíveis. Logo, a distância d do observador à imagem do objeto será:

d 5 50 1 20 ] d 5 70 cm

82 Suplemento de revisão FÍSICA


5. (PUC-MG) Num relógio de ponteiros, cada número foi
substituído por um ponto.
po nto. Uma pessoa, ao observar a ima- Objeto
gem desse relógio refletida
refletid a num espelho plano, lê 8 horas. Imagem
Se fizermos a leitura diretamente
d iretamente no relógio, verificaremos
que ele está marcando: C F
a) 6 h c) 9 h e) 10 h
b) 2 h d) 4 h
Observe a figura:
O pincel de luz que emerge do espelho côncavo tem
Imagem Objeto
forma cônica e é divergente. Logo, trata-se de uma

imagem virtual.

7. (Uece) Um pequeno objeto é colocado perpendicularmente


sobre o eixo principal e a 12 cm do vértice de um espelho
esférico côncavo, cujo raio de curvatura é 36 cm. A imagem
Portanto, o relógio (objeto) está marcando 4h.
conjugada pelo espelho é:
a) real, invertida
invertida e maior que o objeto.
6. (PUC-PR) Um objeto real, representado pela seta, é coloca-
b) virtual, direita
direita e maior que o objeto.
do em frente a um espelho, podendo ser plano ou esférico,
esféric o,
conforme as figuras. c) virtual, direita
direita e menor que o objeto.
d) real, invertida
invertida e menor que o objeto.
.
8
9
9 I II Dado que o raio de curvatura é R 5 36 cm, a distância focal
1
e
d
o
ir
e
r
f será:
e
v
fe
d
e 36
___
9
1
d
e
C F f 5 2 ] f 5 18 cm
0
1
6 .
Se p 5 12 cm, o objeto se encontra entre o vértice ( V) e o
9
i
e
L
e III
l
a
IV foco (F) do espelho, como mostra a figura:
n
e
P
o
ig
d
ó
p = 12 cm
C
o
d
4 C F C F
8
R = 36 cm
1
t.
r
A
.
a
id
b
i
ro
p V
C F
o
ã
ç
u

f = 18 cm
d
ro
p
e
R

C F
Para determinar matematicamente
matematicamente se a imagem é maior

ou menor que o objeto, bem como sua orientação em


A imagem fornecida pelo espelho será virtual:
a) apenas no caso I. d) nos casos I, IV e V.
V. relação a ele, precisamos calcular o aumento linear
b) apenas no caso II. e) nos casos I, II e III.
transversal (A). Para isso, vamos determinar pe usando a
c) apenas nos casos I e II.
Para resolver essa questão, devemos lembrar que um equação de Gauss:
223
5 1 __ ] ___ 5 ___ 1 __ ] __ 5 _____ ]
1 __
__ 1 1 1 1 1 1
ponto imagem é virtual se ele é vértice de um pincel de p
f pe 18 12 pe pe 36
luz que emerge de um sistema óptico de forma cônica e ] pe 5 236 cm

divergente. Como pe , 0, trata-se de uma imagem virtual.

Espelhos planos e esféricos convexos


convexos sempre fornecem Calculemos agora o aumento linear (A):
2pe
____36
___
imagens virtuais. Portanto, a alternativa correta deve A 5 p 5 12 ] A 5 3
incluir os casos I e IV. Com isso isolamos a alternativa d. Como A . 0, a imagem é direita em relação ao objeto e,

Para desencargo, vamos checar o caso V. como OAO . 1, a imagem é maior que o objeto.

Óptica Geométrica e reflexão da luz NO VESTIBULAR 83


8. (UFRJ) Um objeto está a uma distância P do vértice de um
espelho esférico de Gauss. A imagem formada é virtual e Um espelho convexo não fornece imagens invertidas em
menor. Neste
Neste caso pode-se afirmar que:
relação ao objeto. Isso descarta a alternativa a.
a) o espelho é convexo.
b) a imagem é invertida. Distância focal e raio de curvatura são dados por:
c) a imagem se forma no centro de curvatura
curvatura do espelho.
511
5 1 __ 5 __ 1 ___ 5 _____
1 __
__ 1 1 1 1
d) o foco do espelho é positivo, segundo o referencial
referencial de ]
f p pe 6 30 30
Gauss.
e) a imagem é formada entre o foco e o centro de curva- ] f 5 5 cm
tura.
R 5 2f ] R 5 10 cm
Dentre os espelhos esféricos de Gauss, o único que
Isso descarta as alternativas b e c.
possibilita a formação de uma imagem virtual e menor
Imagens invertidas são sempre reais. Isso descarta a
que o objeto é o espelho convexo.
alternativa d.
9. (FEI-SP) O espelho retrovisor de uma motocicleta é con-
vexo porque:
a) reduz o tamanho das imagens e aumenta o campo visual.
b) aumenta o tamanho das imagens
imagens e aumenta o campo 11. (Ufac) A parte côncava de uma colher de sopa de aço
visual. inox limpa pode ser utilizada como um
u m espelho côncavo.
c) reduz o tamanho das imagens
imagens e diminui
diminui o campo visual. Supondo que esta parte tenha um raio de curvatura de
.
aproximadamente 4,0 cm, qual a distância focal desse 8
9
d) aumenta o tamanho das imagens
imagens e diminui o campo 9
1
espelho, quando um objeto for colocado sobre seu eixo, e
visual. d
distante 12 cm do vértice? o
ir
e
e) mantém o tamanho das imagens e aumenta o campo r
e
v

visual. a) 2,0 cm c) 4,0 cm e) 3,0 cm fe


e
d
9
Os espelhos convexos são frequentemente usados b) 8,0 cm d) 16,0 cm 1
d
e

A distância focal é uma característica geométrica do 0


1
6.
9
em retrovisores de motocicletas, nos automóveis i
L
e

espelho e independe da posição do objeto em relação ao l


e
a
n
mais modernos e também nos cruzamentos de P
e

o
vértice. Seu valor corresponde à metade da medida do ig
d
ó
estacionamentos,, nos quais, para evitar acidentes, é
estacionamentos C
o
d
raio de curvatura do espelho. Logo, no caso dessa colher, a 4
8
1
t.
necessário obter um campo visual mais amplo, não A
r
.
distância focal vale 2 cm. a
id
b
i
importando o tamanho real do objeto. Esse objetivo é ro
p
o
ã
ç
u
atingido com o uso de espelhos convexos. 12. (Uece) Você está em pé em uma sala, parado diante de d
ro
p
um espelho vertical no qual pode ver apenas dois terços R
e

de seu corpo. Considere as ações descritas a seguir:


10. (Unirio-RJ) Um objeto é colocado diante de um espelho.
I. Afastar-se do espelho.
Considere os seguintes fatos referentes ao objeto e à sua
imagem: II. Aproximar-se
Aproximar-se do espelho.
I. o objeto está a 6 cm do espelho. III. Usar um espelho maior, cuja altura lhe permita ver
seu corpo inteiro quando você está na sua posição
II. o aumento transversal da imagem é 5.
inicial.
III. a imagem é invertida.
Você gostaria de ver seu corpo inteiro refletido no espelho.
A partir destas informações, está correto afirmar que o(a): Para atingir seu objetivo, das ações listadas anteriormente,
a) espelho é convexo. você pode escolher:
b) raio de curvatura
curvatura do espelho vale
vale 5 cm. a) apenas a I. c) apenas a III.
c) distância focal do espelho vale
vale 2,5 cm. b) apenas a II. d) a I ou a III, apenas.
d) imagem do objeto
objeto é virtual.
No caso do espelho plano (vertical), aproximar-se ou
e) imagem está situada a 3030 cm do espelho.
Uma ressalva: a afirmação II refere-se ao módulo do afastar-se dele não alterará a visualização do corpo, apenas

aumento linear transversal (A); pela afirmação III, modificará o tamanho da imagem. Nesse caso, as ações I e II

a imagem é invertida e, portanto, temos A 5 25. são inócuas. Pelo mesmo motivo, se na situação inicial você
Com base na afirmação I, temos p 5 6 cm. já conseguir
conseguir se
se ver por
por inteiro,
inteiro, qualque
qualquerr movimentação
movimentação em
2pe 2pe
Como A 5 ____, vem: 25 5 ____ ] pe 5 30 cm sua posição não prejudicará a visualização.
p 6

84 Suplemento de revisão FÍSICA


13. (UEG-GO) Conforme a ilustração abaixo, um objeto de 10 cm c) a altura da imagem. Explique se a imagem é invertida
invertida
de altura move-se no eixo de um espelho esférico côncavo ou não.
com raio de curvatura R 5 20 cm, aproximando-se dele. O d) a distância focal do espelho.
objeto parte de uma distância de 50 cm do vértice do espe-
a) A imagem é real, pois, segundo
segundo o enunciado, ela é
lho, animado com uma velocidade constante de 5 cm/s.
projetada numa parede, e apenas imagens reais podem
Objeto
ser projetadas.

b) O espelho é côncavo,
côncavo, pois apenas nele é possível
C F V

produzir imagens reais.


pe
c) __ 5 2__ ] ___ 5 2____ ] i 5 215 cm
i i 300
o p 0,5 10
Responda ao que se pede.
a) No instante t 5 2 s, quais são as características da A imagem é invertida, pois i < 0. Além disso, qualquer
imagem formada? Justifique.
imagem real de espelho esférico é invertida.
b) Em qual instante a imagem do objeto se formará no
d) __ 5 __ 1 __ 5 ___ 1 ____ 5 ____
infinito? Justifique. 1 1 1 1 1 31
] f 7 9,7 cm
c) No instante t 5 7 s, qual é a posição e tamanho da f p pe 10 300 300
imagem formada? Justifique.
a) Em t 5 2 s, o objeto percorreu 10 cm. Como sua posição

.
8
9
inicial era de 50 cm até o espelho, nesse instante ele se
9
1
e
d
o
ir encontra a 40 cm do espelho. 15. (Unifenas-MG) Um ponto luminoso está localizado sobre
e
r
e
v
o eixo de um espelho esférico côncavo, como mostra a
fe
d
e
1
__ 1
__
5 1 __
1
] ___ 5 ___ 1 __ ]
1 1 1 figura a seguir.
9
1
f p pe 10 40 pe Dado: Considere que p é sempre maior que q.
e
421
] __ 5 _____ ] pe 7 13,3 cm
d
0
1
1
6
9
.
pe 40
i
pe 13,3
5 2__ ] ___ 5 2____ ] i 7 23,3 cm
L
e
i__ i
l
e
o p Ponto
a
n
e
10 40 luminoso Imagem
P
o
ig
d
Como pe . 0 e i , 0, a imagem é real e invertida. Pelo
ó
C
o
d
4
8
valor do módulo de i, observamos que é menor que o q
1
t.
r
A
.
a
id
objeto. p
b
i
ro
p
ã
o
ç
b) No instante em que
que o objeto passar por F, a imagem
u
d
ro
p Esse ponto luminoso começa a se aproximar do espelho,
R
e
se formará no infinito. O objeto está em MRU; assim,
de raio de curvatura R, movimentando-se sobre o eixo.
Com base nessas informações, é correto afirmar que a
podemos escrever:
distância entre o ponto luminoso e o espelho, para a qual
p 5 p0 1 v 3 t ] 10 5 50 2 5 3 t ] t 5 8 s a distância entre o ponto luminoso e sua imagem é igual
a R, é dada por:
c) p 5 50 2 35 ] p 5 15 cm Rdll
2 Rdll
2
a) R 1 ____ b) ____ c) R d) 2R
2 2
5 1 __ ] ___ 5 ___ 1 __ ]
1 __
__ 1 1 1 1 1
p pe 10 15 pe p2q5R ] q5p2R
f
322
] __ 5 _____ ] pe 5 30 cm
1 1 __1 1
pe 30
__ 5 1 __ ]
f p q
i pe
__ i 30 p2R1p
__ 5 2 ] ___ 5 2___ ] i 5 220 cm ] __ 5 __ 1 _____ 5 _________ ]
2 1 1
o p 10 15 R p p2R p(p 2 R)
Após 7 s, a imagem do objeto estará a 30 cm do vértice ] 2p2 2 2pR 5 pR 2 R2 1 pR ]
e terá 20 cm de tamanho. ] 2p2 2 4Rp 1 R2 5 0

Resolvendo a equação do 2 o grau em p, obtemos:


14. (UFU-MG) Considere o filamento de uma lâmpada, de 0,5 cm
cm
Rdll Rdll
____
2 ____2
de altura, que se encontra a 10 cm de um espelho (em seu p 5R1 2 ep 5R2 2
1 2
eixo). Esse filamento tem sua imagem projetada sobre uma
parede a 3 m de distância desse espelho. Determine: O valor de p2 , 0 não serve,
ser ve, pois, nesse caso, a distância do
a) o tipo da imagem (real, virtual ou imprópria).
imprópria). Explique.
objeto à imagem será negativa.
b) o tipo do espelho (plano, côncavo
côncavo ou convexo). Explique.

Óptica Geométrica e reflexão da luz NO VESTIBULAR 85


Refração da luz
A passagem da luz de um meio a outro envolve mudança em sua velocidade de propagação.
Dependendo do ângulo de incidência do feixe, pode haver também um desvio na direção
da propagação. Esse desvio foi explicado por Fermat em 1654, por meio do princípio
segundo o qual a luz sempre perfaz o percurso de menor tempo.

Refração K
C
Ângulo limite e reflexão total
O
É o fenômeno que descreve a T
S Para haver reflexão total, há duas condições:
R
E
mudança de velocidade (e, na maior T
T
U
1a) A luz deve se propagar no sentido do meio de maior
H
parte das vezes, de direção) da luz /S
A
índice (meio mais refringente) para o meio de menor índice
K
ao passar de um meio a outro. W
S (meio menos refringente)
O
H
C
A
2a) O ângulo de incidência deve ser maior do que o ângulo
Z
S
A
limite.
N
E
L
Figura 1 A
D
G
Ao passar do ar para a água, a A
M
imagem da colher parece quebrada. .
8
n1 90w 9
9
1
e
n1 . n2 d

Índice de refração o
ir
e
r
e
L L i>L i v
fe
É uma grandeza adimensional
adimensional que representa o número L L d
e

9
de vezes que a velocidade da luz naquele meio (v) é menor 1
d
e

que no vácuo (c). 0


1
6.
9
i
e
L
P e
l
c a

n 5 __
n
Figura 3 e
P
v o
ig
A aplicação da lei Snell-Descartes nos leva à expressão: d
ó
C
o
d
Observe que n > 1, já que a velocidade da luz
l uz no vácuo será 4
8
1

sempre maior ou igual à sua velocidade em outro


o utro meio. nmenor t.
r
sen L 5 ______
n
A
.
a
maior id
b
i
ro
p

Leis da refração /
S
R
K
C
ã
o
ç
u
A E O
T
d
ro
a H
1 lei: Pertencem ao mesmo plano o raio incidente RI, o raio C
R
S
N
I R
p
e
A T
refratado RR e a normal N à superfície de separação S. E
S
E
A
L
R
O
T
RI N O
H
/P
K
C
v1 O
T
S
O
T
O
H
P
I
G
i
/ K
S C
B R
E O
T
n1 H S
C N
R I
S A T
A
E L
S
r n2 E
R
O
T
O
H
P
/
v2 K
C
O
T
S
O
RR T
O
H
Figura 2 P
I
G

2a lei: Os ângulos de incidência e refração se relacionam Figura 4

com os respectivos índices de refração de acordo com a Quando a luz se propaga do meio menos refringent
refringente
e para o meio
mais refringente, não existe nenhuma restrição à ocorrência da
lei de Snell-Descartes, expressa por: refração. Observe que ao raio incidente corresponde um raio refletido
e outro refratado (A). Em (B) a luz se propaga no sentido do meio mais
n1 3 sen i 5 n2 3 sen r refringente para o meio menos refringente e o ângulo de incidência
supera o limite: ocorre reflexão total.

86 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
Dioptro plano Desvio angular total
É o nome dado ao conjunto de dois meios transparentes e
distintos, separados por uma superfície plana. Se o obser- A
vador está num dos meios e o objeto no outro, a posição
aparente do objeto em relação à superfície é diferente da
posição real, devido à refração.
Pescador
N S N

S1 S2
i i’
Meio 2 r i’ r’
(n )
e
J2

Ar A

Ar Ar
x’ Água Vidro
J1

x
Meio 1 Figura 7
(n) Secção principal do prisma mostrando os elementos necessários para
o cálculo do desvio total.

A partir da figura acima, é possível demonstrar que o desvio


total S é dado por:
Figura 5
O peixe parece estar mais próximo da superfície do que realmente
. está. O valor de xe depende dos índices de refração do ar e da água. S 5 i 1 ie 2 A
8
9
9
1
e
d
o
ir
x
___ n
___
e 5
Prismas de reflexão total
r
e
v xe n e
fe
e
d
9
1
d
e Os prismas são normalmente utilizados para desviar os
raios de luz incidentes para uma direção específica. Quan-
Lâmina de faces paralelas
0
1
6 .
9
i
e
do ocorre reflexão total em suas faces, eles substituem
L
l
e
a
vantajosamente os espelhos.
n
e
R
P
o
ig A B
d
ó
C i
o
d
4
8
1
t.
r
Ar A1
A
a
. d
id
b
i A3
ro
p Vidro r r e
o
ã
ç
u
d
ro
A2
p
e
R
Ar B
Figura 8
i’ = i ] R’?R
i’ O prisma reto pode ser posicionado para produzir um desvio de 90w (A)
ou de 180w (B) na luz incidente.
R’

Figura 6 Dispersão da luz


Numa lâmina
lâmina de espessura e, o desvio lateral d depende O prisma também pode ser usado para decompor a luz branca
dos ângulos de incidência i e de refração r, de acordo com em infinitos raios de luzes monocromáticas. A dispersão ocorre
a expressão: porque os índices de refração são distintos para cada radiação
monocromática. Assim, os ângulos de refração são diferentes.
Observe que a luz vermelha desvia menos que a violeta.
e 3 sen (i 2 r)
d 5 ______________
cos r O K
T C
O O
H T
P S
E N
I
C T
N A
L
Prismas E
I
C
S
/
R
E
/
Y
R
A
R
K B
I Figura 9
O prisma óptico é composto
composto basicamente
basicamente de duas lâminas
lâminas de R
A
P
L
Dispersão da luz branca por
D
I
V
faces não
laterais paralelas —de
é chamado asabertura
faces laterais. O ângulo entre as faces
A do prisma.
A
D meio de um prisma. A luz
incidente aparece do lado
esquerdo da foto; a faixa
branca e o brilho central
Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br/ correspondem à parte da luz
Simulador: Refração que sofre reflexão total.

REFRAÇÃO DA LUZ 87
Refração da luz

No Vestibular

1. (PUC-SP) Com o auxílio de um aparelho especial,


especia l, foi possí- 4. (PUC-SP) Dada a tabela abaixo, é possível observar a re-
vel medir a velocidade de um feixe de luz monocromática flexão total, com luz incidindo, do:
dentro de dois sólidos transparentes. No sólido A, a velo-
cidade da luz é maior que no sólido B. Nestas condições, Material Índice de
de re
refração ab
absoluto
o índice de refração:
Gelo 1,309
a) do sólido A é maior que o do sólido B.
b) do sólido A é menor que o do sólido B. Quartzo 1,544
c) não pode ser determinado porque não é suficiente o Diamante 2,417
conhecimento das duas velocidades.
d) do sólido A deve ser igual ao de B por se tratar de dois Rutilo 2,903
sólidos transparentes.
e) a pergunta é absurda porque a velocidade da luz é uma a) gelo para o quartzo.
constante universal. b) gelo para o diamante.
c
Por definição n 5 __ c) quartzo para
para o rutilo.
v
c c
d) rutilo para o quartzo.
Para o sólido A, nA 5 __. Para o sólido B, nB 5 __. e) gelo para o rutilo.
vA vB
c
__ O fenômeno da reflexão total ocorre apenas quando a luz
nA v
__A nA vB nA
__ __ 5 __ . Como v __
A . vB ,
.
Assim: 5 c ] , 1. 8
nB __ nB vA nB viaja do meio mais refringente para o menos refringente. 9
9
1
vB d
e

o
ir
Portanto, dentre as opções, o fenômeno da reflexão total e
r
Portanto, nB . nA. e
v
fe
e
d
9
poderá ser observado na passagem da luz do rutilo para o 1
d
e
0
1
quartzo. 6
9
i
.

e
L
e
l
a
n

2. (Aman-RJ) Um raio luminoso amarelo incide com um ân- 5. (UFRN) Uma fibra óptica, mesmo encurvada, permite a P
e

o
ig
propagação de um feixe luminoso em seu interior,
int erior, de uma d
gulo de incidência de 30w e refrata-se formando um ângulo ó
C
extremidade à outra, praticamente sem sofrer perdas. o
de 60w com a normal. O índice de refração do meio que d
4
8
1
contém o raio refratado, em relação ao meio que contém Fibra óptica t.
r
A
.
o raio incidente, é: a
id
dll
2 dll
3 b

c) ___ e) ___
i
a) 1. . . ro
p
3 3 ã
o
ç
u
dll
2 dll
3 d

b) ___ . d) ___ . ro
p
e
2 2 R

Aplicando a lei de Snell, temos:


1
__
nr i nr nr nr dll3 Feixe Feixe
__
ni 5 _____
sen r ] __ni 5 ___
2
dll ] __
n 5 __
1 3
2 dll___
2 ] __
n 5 ___
3 luminoso luminoso
3
___ i 3 i

2 A explicação física para o fato descrito é a seguinte:


3. (PUC-Campinas-SP) Um raio de luz vermelha se propaga
no ar e atinge a superfície de uma peça de quartzo sob Como o índice de refração da fibra óptica, em relação ao
ângulo de incidência de 45w e penetra no cristal sofrendo índice de refração do ar, é:
desvio de 15w. O índice de refração do cristal, em relação a) baixo, ocorre
ocorre reflexão interna total.
total.
ao ar, é: b) alto, ocorre
ocorre reflexão interna total.
a) 1,45. c) dll
3. e) 1,33. c) alto, a refr
refração
ação é favorecida, dificultando a saída do
b) 1,50. d) dll
2. feixe pelas laterais.
O quartzo é mais refringente que o ar e, portanto, seu
d) baixo, a refração
refração é favorecida, dificultando a saída do
feixe pelas laterais.
ângulo de refração é menor que o ângulo de incidência. A propagação da luz no interior de uma fibra óptica só é

De acordo com o enunciado: possível devido ao fenômeno da reflexão total. Portanto,

r 1 15w 5 45w ] r 5 30w. para que esse fenômeno ocorra, o índice de refração do
Aplicando a lei de Snell, temos: material da fibra óptica deve ser maior que o do meio que
n sen 45w dll 2 2 nfibra
______ 5 _______ 5 ___ 3 __ 5 dll a circunda (no caso, o ar). Ou seja, devemos ter ____ . 1 .
quartzo
2
nar sen 30w 2 1 nar

88 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
6. (Unicamp-SP) Ao vermos miragens, somos levados a pen-
sar que há água no chão de estradas. O que vemos é, na Observe a figura:
verdade, a reflexão da luz do céu por uma camada de ar
Observador
quente próxima ao solo. Isso pode ser explicado por um
modelo simplificado como o da figura a seguir, em que n
representa o índice de refração. Numa camada próxima N N
ao solo, o ar é aquecido diminuindo, assim, seu índice de
refração n2.
Ar

Luz do céu di

Ar frio Vidro
n1 do

n
2
Ar
Estrada
Objeto

Considere a situação na qual o ângulo de incidência é de 84w. Aplicando a equação do dioptro plano, temos:
Adote n1 5 1,010 e use a aproximação sen 84w 5 0,995.
di nar
__ 5 ____ ] di 5 3 3 ___ ]
1
a) Qual deve ser o máximo valor de n2 para que a miragem nvidro
do 1,5
seja vista? Dê a resposta com três casas decimais.
] di 5 2 cm
Nesse caso, o ângulo de incidência de 84w corresponde

ao ângulo limite (L).


.
8
n2
Assim: sen L 5 __ , pois n1 . n2.
9
9
1

d
e
n1 8. (Itajubá-MG) Considere um prisma de ângulo de abertura
o
ir n2 igual a 30w, envolvido pelo ar. Qual o valor do índice de
Logo: sen 84w 5 _____
e
r
e ] n2 7 0,995 3 1,010 5 1,005
v
fe 1,010 refração do material que constitui o prisma, para que um
e
d
9
1
d
e raio
umadedasluz monocromática,
suas incidindo normalmente
faces, saia tangenciando a face oposta?em
0
1
6
9
i
. a) 0,5 d) 2
L
e
e
b) Em qual das camadas (1 ou 2) a velocidade da luz é
l
maior? Justifique sua resposta. 2
b) ___
a
n
e
e) 0,75
c dll
3
Por definição, temos v 5 __.
P
o
ig
d n
ó
C c) 1,5
o
d
4 Portanto, a velocidade da luz (v) no meio em questão Com base no enunciado, temos a figura:
8
1
t.
r
A
.
a
id
será tanto maior quanto menor for seu índice de
b
i
ro
p
ã
o
ç
refração (n). Assim, como n1 . n2 , temos v1 , v2. 30o
u
d
ro
p
e
R

2a face
1a face
N
7. (Uece) Uma folha de papel, com um texto
t exto impresso, está
protegida por uma espessa placa de vidro. O índice de
refração do ar é 1,0 e o do vidro 1,5. r’ i’ = 90
o

Observador

Placa de vidro Na 1a face, os ângulos de incidência ( i) e de refração (r) são


Papel com
3 cm texto iguais a zero. Usando a expressão do ângulo de abertura (Â),

podemos determinar o ângulo de incidência na 2a face (r’):


Se a placa tiver 3 cm de espessura, a distância do topo da
placa à imagem de uma letra do texto, quando observada A 5 r 1 re ] 30 5 0 1 re ]
na vertical, é:
] re 5 30w
a) 1 cm. b) 2 cm. c) 3 cm. d) 4 cm.
a

Escolhendo uma letra do texto (objeto) distante d da o Aplicando agora a lei de Snell à 2 face do prisma, temos:
nar
sen re _____
_____ ] _______ 5 _____ ] nprisma 5 2.
sen 30w 1
interface ar-vidro, o observador enxergará sua imagem a 5
sen ie nprisma sen 90w nprisma
uma distância di da interface, com di , do.

Refração da luz NO VESTIBULAR 89


9. (PUC-SP) Um prisma, cuja secção transversal tem ângulos Sabendo-se que sen JA 1 sen JB 5 0,5, pode-se concluir
de base iguais a 45 w, é feito com vidro de índice de refração que (sen JA)2 1 (sen JB)2 é igual a:
relativo ao ar n 5 1,5. a) 0,08. c) 0,25. e) 1,00.
dll
2 2 7 0,71
Dados: sen 45w 5 ___ 7 0,71 e cos 45w 5 ___ b) 0,13. d) 0,58.
2 dll
2
Aplicando a lei de Snell, temos: 1 3 sen JA 5 1,5 3 sen JB.
A
Incorporando esse resultado ao dado do enunciado, vem:

sen JA 1 sen JB 5 0,5 ]


I
Ar 1

] 1,5 3 sen JB 1 sen JB 5 0,5 ]

Vidro
] 2,5 3 sen JB 5 0,5 ]

45o 45o ] sen JB 5 0,2 e sen JA 5 0,3


C B
Finalmente,, é possível obter o valor da expressão:
Finalmente
Estando o prisma imerso no ar, um raio incidente perpen-
dicular à face AB: (sen JA)2 1 (sen JB)2 5 0,32 1 0,22 5 0,13.
a) penetra no prisma e sofre
sofre reflexão total no ponto
ponto de
incidência sobre a face BC.
b) sofre reflexão
reflexão total no ponto I1.
11. (UEA-AM) Em muitos aspectos, o som e a luz apresentam-
-se com características bem diferentes, mesmo sendo os
c) sofrerá um desvio por refração no
no ponto I1 de incidência movimentos ondulatórios mais presentes no dia a dia. Na
na face AB. refração, por exemplo, a velocidade da luz diminui quando 8
.
9
9
d) penetra no prisma e sofre refração
refração na face BC. passa do ar para a água, mas a do som aumenta. Com base
1

d
e

e) atravessa o prisma e emerge na face BC sem sofrer nessas informações, assinale o gráfico correto. o
ir
e
r
e
desvio algum. v
fe
a) Luz Som d) Luz Som d
e

9
Na incidência normal, o raio de luz refrata sem sofrer desvio. 1
d
e
0
1
A 6.
9
i
e
Ar Ar L
l
e
a
n
Água Água P
e

Ar o
ig
d
Vidro ó
C
o
d
N 4
r’ 8
1
t.
b) Luz Som e) Luz Som A
r

45o 45o 45o .


a
id
b
C B i
ro
p
o
ã
Para verificar a ocorrência de reflexão total na face BC, ç
u
Ar Ar d
ro
p
e

devemos ter re . L. Pela figura, re 5 45w. Quanto ao ângulo Água Água R

limite (L), temos:


nar
sen L 5 ____ 5 ___ 5 0,66.
1 c) Luz Som
nvidro 1,5
Como sen re 7 0,71 e sen L 5 0,66 , temos re . L e,

portanto, o raio de luz sofre reflexão total na face BC. Ar


Água
10. (Ufal) Um feixe de luz monocromática refrata do meio A
(índice de refração 1) para o meio B (índice de refração 1,5), Segundo o enunciado, a velocidade da luz diminui ao
conforme mostra a figura.
passar do ar para a água, isto é, o índice de refração da luz

é maior na água do que no ar. Assim, o raio refratado se


JA Meio A
aproxima da normal. No caso do som, ocorre exatamente o

inverso.. Como a velocidade aumenta, o índice de refração


inverso
Meio B do som na água é menor do que no ar e, portanto, o raio
JB

refratado se afasta da normal.

90 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
12. (Ufes) Com base nesses dados e conhecidos os índices de refração do
prisma e do líquido, respectivamente, 1,52 e 1,33, conclui-se
que o efeito obtido foi um feixe de luz emergindo da face:
ID
C
/
L
E
a) B, por causa da refração em B.
R
O
C b) C, por causa da reflexão total em B.
c) B, por causa da reflexão total em B e C.
d) C, por causa da reflexão em B seguida de refração em C.
e) A, por causa das reflexões em B e C e da refração em A.

O feixe que incide na face A não sofre desvio, pois atinge

perpendicularmente essa face. Esse raio atingirá a face B

A empresa ABC Xtal, instalada no Polo Tecnológico de com ângulo de 45w em relação à normal. Aplicando-se a lei
Campinas-SP, desenvolve tecnologia de qualidade inter-
nacional na produção de fibras ópticas. de Snell-Descartes:
“A fibra óptica é basicamente constituída de dois tipos
nvidro 3 sen i 5 nlíquido 3 sen r ]
de vidros: a parte central, o núcleo e o revestimento que
envolve o núcleo.”
] 1,52 3 sen 45w 5 1,33 3 sen r ] sen r 7 0,81
BRITO CRUZ, Carlos H. de. Física e indústria no Brasil
(1). Cienc. Cult., São Paulo, 2005, v. 57 (3). (Adaptado.)
Como sen r , 1, não ocorre reflexão total, e o raio se
Para que ocorra reflexão total da luz em uma fibra óptica,
é necessário que: refrata através da superfície B, emergindo para o líquido.
.
8
9
9
a) o índice de reflexão do núcleo
núcleo seja igual ao do reves-
reves-
1

d
e timento. 14. (UFV-MG) Um raio de luz, composto pelas cores vermelho
o
ir
e
r
e
b) o índice de refração do núcleo seja igual ao do reves- (V) e azul (A), incide na superfície de separação entre o
v
fe
e
timento. vácuo e um bloco de vidro (figura 1). O vidro possui índice
d
9
1
e c) orevestimento.
índice de reflexão do núcleo seja maior que o do de refração n, o qual depende do comprimento de onda H,
d
0
1
conforme mostra a figura 2.
6
9
i
.
d) o índice de refração do núcleo seja maior que o do
e
L
e
revestimento.
l
a n
P
n
e e) o índice de refração do núcleo seja
seja menor que o do
o
ig
d
revestimento.
ó
C
d
o A condição de reflexão total é que o ângulo de incidência
4
8
1
Vidro
t.
r
A
.
da luz, no interior da fibra óptica, seja superior ao ângulo V+ A
a
id
b
H
i
ro
Vácuo
p limite para aquele meio. Além disso, o meio no qual a luz
ã
o
ç
Figura 1 Figura 2
u
d
ro
p se propaga deve ter o índice de refração maior que o meio Sabendo-se que o comprimento de onda da luz vermelha é
e
R
maior que o da azul, a opção que representa corretamente
externo. Logo, o índice do núcleo deve ser maior que o do as direções de propagação da luz dentro do vidro é:

revestimento. a) A c)
V+ A
V
13. (UFG-GO) Com a finalidade de obter um efeito visual,
através da propagação da luz em meios homogêneos,
V+A V+A
colocou-se dentro de um aquário um prisma triangular Vácuo Vidro Vácuo Vidro
feito de vidro crown, conforme mostra a figura a seguir.
Um feixe de luz violeta, após refratar-se na parede do b) d) V
aquário, incidiu perpendicularmente sobre a face A V
do prisma, atingindo a face B. A A

V+A V+A
Vácuo Vidro Vácuo Vidro

Pelo enunciado, Hvermelho > Hazul. A partir do gráfico da figura


45o Líquido 2, concluímos que nvermelho , nazul, já que os valores de n
B
A
são inversos dos valores de H. O raio azul tem maior índice
90o 45o
N de refração, e, portanto, se aproximará mais da normal que
C

N o raio vermelho.

Refração da luz NO VESTIBULAR 91


Lentes esféricas, instrumentos
ópticos e visão humana
As lentes surgiram a partir da necessidade humana de melhorar a própria capacidade
visual – para corrigir distúrbios
distúrbios do olho, para permitir a observação de estruturas microscópicas
microscópicas
ou analisar objetos situados a distâncias astronômicas. Revisaremos as lentes esféricas, suas
aplicações práticas e o funcionamento do olho humano.

Lente esférica Equação de Gauss


É um corpo transparente com duas faces esféricas ou uma Podemos relacionar a posição do objeto p com a posição
face esférica e outra plana. As mais comuns são as lentes da imagem pe e a distância focal f da seguinte maneira:
de vidro, imersas no ar.
1 1 ___1
__ 5 __ 1 pe
Convergência f p

Se a lente for de vidro e estiver imersa no ar, vale a seguinte


regra: a lente cujas bordas são mais largas que a região Analisando os sinais das variáveis na expressão acima,
central será divergente, e a lente cujo centro for mais largo temos:
que as bordas será convergente. 8
9
.

p e pe positivos: objeto e imagem reais; 9


1
e
d

p e pe negativos: objeto e imagem virtuais; o


ir

Elementos de uma lente esférica e


r
e
v
f . O: lente convergente; fe
e
d
9
1
f , O: lente divergente. d
e

A F F’ A’ 0
1
6.
9
O A’ F’ O F A
i
e

Aumento linear transversal L


l
e
a
n
e
P

Convergente Divergente Também podemos relacionar p, pe, i (tamanho da imagem) o


ig
d
e o (tamanho do objeto), a partir da definição de aumento ó
C
o
O: centro óptico da lente Ae: ponto antiprincipal imagem
linear transversal (A): d
4
8
1
F: foco principal objeto t.
AF 5 FO 5 OFe 5 FeAe 5 f 5 distância focal A
r
.
A: ponto antiprincipal objeto a
AAe 5 eixo principal pe
id
b
Fe: foco principal imagem i i

A 5 __ 5 2___ ro
p
o p ã
o
ç
u
d
ro

Raios particulares R
p
e

A . 0 : imagem direita;
Incidência sobre o foco principal objeto
A , 0 : imagem invertida.

A F O Fe Ae A’’
A F’ O F A Fórmula de Halley

1 n2 1 1
Incidência paralela
paralela ao eixo
eixo principal __
f @
5 ___ 2
n1 #@
1 3 ___ 1 ___
R1 R2 #
R1, R2: raios de curvatura das faces
A F O A’ A’’
A F’ O F A
F’ n1, n2: índices de refração do meio externo e da lente, respectivamente.

Incidência sobre o centro óptico


Instrumentos ópticos
São combinações de espelhos, lentes e prismas que ajudam
a visualizar objetos muito pequenos ou muito distantes.
A F O F’ A’ Ae Fe O F A Dividem-se em instrumentos de observação – que forne-
cem imagens virtuais – e instrumentos de projeção – que
fornecem imagens reais.

92 Suplemento de revisão FÍSICA


Lupa Projetor de slides
Tela
A B
I’ Figura 4
F2 Esquema de
/ K
S C
O O C’ funcionamento do
S T F1
L S
A R I
mecanismo projetor de
D E 0
N T
F’
slides e da formação de
U T
U
F C
MH
R S
Slide imagens.
E
J
G

Características
Características da imagem
Natureza: real
Tamanho: maior que o do objeto
Figura 1
A) Lupa. B) Esquema de representação da lente e de formação da imagem. Orientação: invertida

Características
Características da imagem
Natureza: virtual Óptica da visão
Tamanho: maior que o do objeto
Orientação: direita O olho humano é um complexo sistema óptico, composto
de diversas estruturas que contribuem para a captação e
a focalização das imagens. Um de seus componentes
compon entes é uma
lente convergente, cuja distância focal é ajustada pelos
Microscópio composto músculos ciliares que alteram o raio de curvatura da lente.
Existem dois limites para a acomodação visual. São eles:
8
. A B Ocular Ponto próximo: distância mínima para uma visão nítida.
9
9 /
K K
Objetiva
1

d
e C
O
C
O o’
Nele, os músculos ciliares estão contraídos ao máximo.
T T
o
ir S S
e
r
e
N
G
R
E
T
o Ponto remoto: distância máxima para uma visão nítida.
v I T F1 F1 F2 I1 F’2
S
fe
e
E
D
U
H Nele, os músculos ciliares estão totalmente relaxados.
d T S
I’
9 S
E I2 1
1
d
e B
N
Para um indivíduo de visão normal, o ponto próximo está a
0
1
6
E
P
O
cerca de 25 cm do olho, e o ponto remoto está no infinito.
.
9
i
e
L
Figura 2
Distúrbios
e
l
a
n
e A) Microscópio composto de duas lentes convergentes, objetiva e
P
o ocular. B) Esquema de representação da composição de lentes e de
ig
d
ó
C
formação da imagem. Miopia
o
d
4
8
O ponto remoto do míope não está no infinito; a correção se
1
t.
A
r
Características
Características da imagem faz com uma lente divergente cuja distância focal coincida
.
a
id
b
Natureza: virtual com a posição do ponto remoto f 5 2pR.
i
ro
p
Tamanho: maior que o do objeto
ã

d
o
ç
u
Orientação: invertida Hipermetropia
ro

R
p
e O ponto próximo pP do hipermetro-
O aumento total do microscópio
microscópio é o produto
produto dos aumentos pe não está a 25 cm, e sim a uma
1 ___1 1
distância maior; a correção se faz __ 5 2 ___ pP
da objetiva e da ocular: A 5 Aobj 3 Aocul
f 25
com uma lente convergente, cuja
distância focal obedeça à relação:

Astigmatismo
Luneta astronômica A imagem do objeto
objeto na retina fica manchada; isso
isso é ocasio-
nado por irregularidades na curvatura da córnea. A correção
A B do astigmatismo é feita por meio de lentes cilíndricas.
R / K
Z Objetiva Ocular
E T C Objeto
D IE O
T
N no
A
X
E
L
MS
O R
L E
O T
infinito
F2 F'1 Presbiopia
A K T
U O i1 O F'2
H
S
Endurecimento do cristalino
cristalino e perda da capacidade
capacidade de con-
i2
tração dos músculos ciliares que ocorre com o envelheci-
mento. É corrigida do mesmo modo que a hipermetropia.
Figura 3
A) Uma luneta astronômica também necessita de duas lentes Estrabismo
convergentes, objetiva e ocular. B) A luneta astronômica é um
instrumento de aproximação, a imagem formada não é maior do que o Desalinhamento dos eixos ópticos em que cada
Desalinhamento cada olho aponta
aponta o
objeto, mas vista sob ângulo visual maior. eixo para uma direção. A correção é feita por meio de cirurgia,
lentes prismáticas ou, em alguns casos, exercícios ortópticos.
O aumento angular, ou visual, da luneta fobj
afocal é o quociente entre as distâncias A 5 ____ Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br
focul Simulador: Lentes e espelhos
focais da objetiva e da ocular:
Animação: Instrumentos ópticos
ópticos

LENTES ESFÉRICAS, INSTRUMENTOS ÓPTICOS E VISÃO HUMANA 93


Lentes esféricas, instrumentos ópticos e visão humana

No Vestibular

1. (UFRGS-RS) A figura abaixo ilustra uma experiência rea- 2. (UFMG)


(UFMG) Desenhe, na ilustração abaixo, a imagem do objeto O
lizada com o fim de determinar a distância focal de uma formada pela lente convergente L, e caracterize-a quanto a
lente divergente. Um feixe de raios paralelos incide sobre natureza, orientação e tamanho em relação ao objeto.
a lente: três deles, após atravessarem-na, passam pelos
L
orifícios O1, O2 e O3 existentes em um anteparo fosco à sua
frente, indo encontrar um segundo anteparo nos pontos
P1, P2 e P3. O

Dados: F0 Fi Ai
O1O3 5 4 cm, d1 5 15 cm, O
f
P1P3 5 6 cm, d2 5 15 cm
2f

Dado que a distância do objeto (O) à lente é o dobro da

distância focal (f), conclui-se que o objeto se encontra


d1

sobre o ponto antiprincipal objeto ( Ao). Para determinar 8


9
.

9
o1 o2 o3 1
e
d
a imagem graficamente, é suficiente a escolha de dois o
ir
e
r
e
v
fe
raios de luz cujo comportamento ao emergir da lente seja d
e

9
d2 1
e
d
conhecido.. Características da imagem: real, invertida e do
conhecido 0
1
6.
9
P1 P2 P3 i
L
e
mesmo tamanho do objeto. l
e
a
n
e
Quanto vale, em centímetros, a distância focal da lente P
o
ig
em questão? 3. (Fuvest-SP) Um disco é colocado
c olocado diante de uma lente conver
c onver-- d
ó
C

a) 7,5 c) 22,5 e) 45,0 gente, com o eixo que passa por seu centro coincidindo com d
o
4

b) 15,0 d) 30,0 o eixo óptico da lente. A imagem P do disco é formada con- 8


1
t.
r
forme a figura. Procurando ver essa imagem, um observador A
.
Na figura, ofo corresponde à distância focal a ser determinada. coloca-se, sucessivamente, nas posições A, B e C, mantendo
a
id
b
i
ro
Fi p
os olhos num plano que contém o eixo da lente. (Estando ã
o
ç
em A, esse observador dirige o olhar para P através da lente.) d
u

ofo ro
p
e
R

d1 = 15 cm Disco (Imagem P)
C

o1 o3
A B
4 cm

d2 = 15 cm

Assim, essa imagem poderá ser vista:


P1 a) somente da posição A.
6 cm P3
b) somente da posição B.
Observe que os triângulos FiP1P3 e FiO1O3 são semelhantes c) somente da posição C.
d) somente das posições B ou C.
e, portanto:
e) em qualquer das posições A, B ou C.
OfO 1 d1
___________ O1O3 OfO 1 15 4
5 _____ ] _______ 5 __ ]
A figura sugere que o objeto e sua imagem têm o mesmo
OfO 1 d1 1 d2 P1P3 OfO 1 30 6
OfO 1 15 2 tamanho. Logo, o objeto se encontra sobre o ponto
] _______ 5 __ ] 3 OfO 1 455 2 OfO 1 60 ] OfO 5 602 45 ] antiprincipal objeto (Ao). Um observador só poderá ver
OfO 1 30 3
] OfO 5 15 cm a imagem P se estiver dentro do pincel de luz que forma

94 Suplemento de revisão FÍSICA


1 __ ] ___ 5 __ 2 ___ ] ___ 5 ___ ]
1 __
__ 1 1 1 1 1 1 1
essa imagem. Portanto, a imagem poderá ser vista 5
f p pe 30 p 2p 30 2p
somente da posição C, como indica a figura: ] p 5 15 cm

(Imagem P)

Disco Fi
.C
A0 Ai
6. (Mackenzie-SP) A distância entre um objeto real de 15 cm
F0 Pincel de luz
. .
de altura, colocado perpendicularmente ao eixo principal
A
B
de uma lente convergente, e sua imagem de 3 cm de altura
é 30 cm. A vergência dessa lente é de:

a) 12 di. c) 20 di. e) 28 di.


b) 16 di. d) 24 di.
4. (PUC-BA) A distância entre um objeto real de 10,0 cm de
altura e a sua imagem de 2,0 cm ded e altura, conjugado por Segundo o enunciado, a lente é convergen
convergente.
te. Admitindo
uma lente convergente,
convergente, é de 30,0 cm. Qual a distância do
objeto à lente? y . 0 e, portanto, y 5 15 cm, teremos ye 5 23 cm,
a) 15,0 cm c) 40,0 cm e) 25,0 cm
pois a imagem deve ser invertida em relação ao objeto.
b) 37,9 cm d) 42,5 cm
Segundo o enunciado, a lente é converg
convergente.
ente. Admitindo Ainda segundo o enunciado, pe 1 p 5 30 cm. Aplicando

y . 0 e, portanto,
port anto, y 5 10 cm, teremos ye5 22 cm, a equação do aumento linear transversal e com
.
8
9
9
pois a imagem deve ser invertida em relação ao objeto. p’ 5 30 2 p, vem:
1

ye pe 23 2(30 2 p)
e

__ = 2__ ] ___ 5 _________ ] p = 150 2 5p


d
o
ir
e Seja p a incógnita procurada; assim, pe 1 p 5 30 cm. y p p
r
e
v
15
fe
d
e
] p 5 25 cm e pe 5 5 cm
9
1
d
e Aplicando a equação do aumento linear transversal
t ransversal
0
1
6 .
e sendo pe 5 30 2 p, vem: Aplicando a equação dos pontos conjugados,
9
i
e
ye pe 22 2(30 2 p)
__ 5 2__ ] ___ 5 _________
L
l
e

p
] 2p 5 300 2 10p ] determinamos f :
a
n
e
y p 10
P

1 __ 5 ___ 1 __ 5 ___ ]
o 1 __
__ 1 1 1 1 6
ig ] p 5 25 cm 5
d
ó
C
f p pe 25 5 25
0,25
] f 5 ___ cm 5 ____ m
d
o
25
4
8
1
t.
r
6 6
A
.
a
id
b
Logo, a vergência (C) da lente é:
i
ro

C 5 __ 5 ____ ] C 5 24 di
p
ã
o 1 6
ç
d
u
f 0,25
ro
p
5. (PUC-Campinas-SP) Um objeto real é disposto perpen-
e
R dicularmente ao eixo principal de uma lente conver-
gente, de distância focal de 30 cm. A imagem obtida
é direita e duas vezes maior que o objeto. Nessas
condições, a distância entre o objeto e a imagem, em pode ser O
(Vunesp-SP)
7. fica sistema de
entendido lentes
como uma d efina
de uma câmera
lente fotográ-
convergente
cm, vale:
de distância focal igual a 25,0 cm. A que distância da lente
a) 75. c) 30. e) 5.
pee) deve estar o filme para receber a imagem de uma
(p
b) 45. d) 15. pessoa sentada a 1,25 m da lente?
Dado que a lente é convergente, temos f . 0 e, portanto, a) 8,4 cm d) 16,8 cm
b) 31,3 cm e) 25,0 cm
f 5 30 cm. Além disso, dado que a imagem é direita e
c) 12,5 cm
duas vezes maior que o objeto, podemos escrever ye 5 2y. Segundo o enunciado, p 5 1,25 m 5 125 cm. Dado que a

A partir da equação do aumento linear transversal, lente da câmera é convergente, temos f . 0 e, portanto,

obtemos: f 5 25 cm.
ye __pe 2y pe
__ 5 ] ___ 5 2__ ] pe 5 22p. Aplicando a equação dos pontos conjugados, obtemos:
y p y p
1
__ 1
__ __
1 1
___ 1
____ __
1 __
1 4
____
Nessas condições, o enunciado pede OpeO 2 OpO 5 OpO. f 5 p 1 pe ] 25 5 125 1 pe ] pe 5 125 ]
Usando agora a equação
e quação dos pontos conjugados, ] pe 7 31,3 cm

obtemos:

Lentes esféricas, instrumentos ópticos e visão humana NO VESTIBULAR 95


8. (Fuvest-SP) Uma câmara fotográfica, com lente de distân-
cia focal de 5 cm, é usada para fotografar um objeto de 8 m linear transversal e com pe 5 80 2 p, temos:
de altura. ye
__ pe
__ 23y _________
____ 2(80 2 p)
y
5 2 ] y 5 p
] 3p 5 80 2 p ]
a) Qual a distância do objeto
objeto à lente para que o tamanho p
da imagem do filme seja de 2 cm? ] p 5 20 cm e pe 5 60 cm
b) Dê as características da imagem formada no filme.
filme.
Admitindo que o objeto esteja disposto frente à câmera de Aplicando agora a equação dos pontos conjugados,

modo que y . 0, temos y 5 8 m. Como a câmera projeta temos:

5 1 __ 5 ___
1 __1 1 1 1
a imagem sobre o filme fotográfico, temos uma imagem
__ 1 ___ ]
f p pe 20 60

real, de modo que ye 5 22 cm. Nessas condições, a lente ] f 5 15 cm

da câmara é do tipo convergente e, portanto, f . 0, ou

seja, f 5 5 cm.

a) A distância do objeto à lente, nesse caso, corresponde à 10. (UFMG) As ilustrações mostram dois tipos de lentes e três
casos em que essas lentes são usadas.
abscissa (p) do objeto. A partir da equação do aumento
Lentes
linear transversal, temos:
ye pe 22 2 pe p
5 2__ ] ____ 5 ____
.
__ ] pe 5 ____ (1)
8
9
9
y p 800 p 400 1
e
d
o
ir
Aplicando agora a equação
equação dos pontos conjugados e e
r
e
v
fe
e
d
9
usando (1), temos: 1
e
1 2 d
1 __1 1 1 1 400 1 400
__ 5 1 __ ] __ 5 __ 1 ____ ] __ 5 ____ ]
0
1
6.
f p p 5 p p 5 p 9
i
e
Olho míope. A imagem L
e
] p 5 2.000 cm 5 20,0 m é formada antes da l
a
n
retina. O tipo de lente P
e

usado deve ser tal o


ig
b) A imagem formada no filme é real e, em relação ao que focalize a Máquina Lupa (ou lente d
ó
C
imagem na retina. fotográfica de aumento) d
o
4
objeto, é menor e invertida. Filme
8
1
t.
r
A
.
a
id
b
i
ro
p
o
ã
ç
u
d
ro
p
e
R

L
Local
9. (Fuvest-SP) A distância entre um objeto e uma tela é de 80 cm. onde
o
O objeto é iluminado e, por meio de uma lente delgada é colocada
posicionada adequadamente entre o objeto e a tela, uma Retina a lente.
imagem do objeto, nítida e ampliada 3 vezes, é obtida sobre
a tela. Para que isso seja possível, a lente deve ser: Que alternativa apresenta a escolha correta da lente para
a) convergente,
convergente, com distância focal de 15 cm, colocada a cada um dos casos?
20 cm do objeto. a) Miopia: lente 2; máquina:
máquina: lente 1; lupa: lente
lente 2.
b) conver
convergente,
gente, com distância focal de 20 cm, colocada a b) Miopia: lente 2; máquina:
máquina: lente 1; lupa: lente
lente 1.
20 cm do objeto.
c) Miopia: lente 1; máquina:
máquina: lente 2; lupa: lente
lente 1.
c) conver
convergente,
gente, com distância focal de 15 cm, colocada a d) Miopia: lente 1; máquina:
máquina: lente 1; lupa: lente
lente 2.
60 cm do objeto.
e) Miopia: lente 1; máquina:
máquina: lente 1; lupa: lente
lente 1.
d) divergente
divergente,, com distância focal de 15 cm, colocada a
60 cm do objeto. A geometria das lentes indica que a lente 1 é convergente
e) divergente
divergente,, com distância focal de 20 cm, colocada a
e a lente 2 é divergente. Nessas condições,
condições, para a correção
20 cm do objeto.
Segundo o enunciado, a imagem é projetada e, portanto, da miopia, deve-se usar a lente 2 e, no caso da máquina

real e invertida em relação ao objeto. Logo, a lente


fotográfica
fotográfica e da lupa, a lente 1.
utilizada é do tipo convergente. Nessas condições, temos

ye 5 2 3y e p 1 pe 5 80. Aplicando a equação do aumento

96 Suplemento de revisão FÍSICA


11. (UFMG) A ilustração representa raios de luz que emergem
de uma fonte P e passam pelas caixas M e N. Em cada são, respectivamente, p 5 25 cm 5 0,25 m e pe 5 21 m.
caixa M e N, há uma lente delgada de vidro.
Aplicando a equação dos pontos conjugados e usando a

definição de convergência
convergência de uma lente, temos:

C 5 __ 5 __ 1 __ 5 ____ 2 __ ]
1 1 1 1 1
P
P’ f p pe 0,25 1
] C 5 3 di

M N

As formas das lentes contidas em M e N devem ser, res-


13. (UERJ) Uma pessoa míope não enxerga nitidamente obje-
pectivamente:
tos colocados a distâncias maiores do que 40 cm de seus
a d olhos. O valor absoluto da convergência de suas lentes
corretoras, em dioptrias, é igual a:
a) 1,5. b) 2,5. c) 3,5. d) 4,5.
Dado que a pessoa é míope, a lente usada para a correção

é divergente e, portanto, f , 0, ou seja,

f 5 240 cm 5 20,4 m.
8
. b) e)
9
9
1
Logo, a convergência da lente é:
e
d
21
C 5 __ 5 ___ 5 22,5 ] OCO 5 2,5 di
o
ir
e
1
r
e
v
fe
f 0,4
e
d
9
1
e
d
0
1
6 .
9
i
e
c) 14. (UFRGS-RS) Um objeto real está situado a 12 cm de uma
L
l
e
a
lente. Sua imagem, formada pela lente, é real e tem uma
n
P
e
altura igual à metade da altura do objeto. Te
Tendo
ndo em vista
o
ig
d
ó
essas condições, considere as afirmações a seguir:
C
d
o I. A lente é convergente.
convergente.
4
8
1
t.
r
II. A distância focal da lente é 6 cm.
A
.
a
id
III. A distância da imagem à lente é de 12 cm.
b
i
ro
Pelo princípio da reversibilidade da luz, concluímos
p Quais delas estão corretas?
o
ã

d
ç
u facilmente que ambas as lentes são convergentes a) Apenas I. d) Apenas II e III.
ro
p
e b) Apenas I II. e) I, II e III.
R
e descartamos as alternativas a e d. No entanto, c) Apenas I e III.
I. Correta. Como a imagem formada pela lente é real,
como se nota com base na figura, a distância focal
seguramente se trata de uma lente convergente, pois
da lente M é menor que a da lente N. Sabendo que
lentes divergentes formam, para objetos reais, apenas
tanto menor é o raio de curvatura de uma lente
imagens virtuais.
quanto menor for sua distância focal, assinalamos a
II e III. Incorretas. Com base no enunciado, p 5 12 cm.
alternativa b como a correta.
y
Admitindo y . 0, temos que ye 5 2 __ . A partir da equação
2
do aumento linear transversal, temos:
y
__
12. (UEL-PR) Um hipermetrope não consegue ver com nitidez 2
pe ye p 12
2__ 5 __ 5 ____
2
objetos situados
situad os a uma distância menor que 1,0 m. Para que
y
] pe 5 __ 5 ___ ]
p y 2 2
ele possa ver com clareza a uma distância de 25 cm, seus
óculos devem ter convergência, em dioptrias, igual a: ] pe 5 6 cm % 12 cm
a) 1. c) 3. e) 5.
b) 2. d) 4. Aplicando agora a equação dos pontos conjugados,
Com base no enunciado, podemos concluir que a abscissa temos:
5 1 __ 5 ___ 1 __ ] f 5 4 cm % 6 cm
1 __
__ 1 1 1 1
do objeto e da imagem conjugada pelas lentes dos óculos p pe 12 6
f

Lentes esféricas, instrumentos ópticos e visão humana NO VESTIBULAR 97


Ondas
As ondas representam um modo de transportar energia, sem o correspondente
transporte de matéria. Nesta revisão, vamos abordar o conceito
conceito de onda, as ondas
unidimensionais e os fenômenos ondulatórios. Vamos rever também o comportamento
de um oscilador tipo massa-mola em MHS. Esse modelo é usado como primeira
aproximação teórica de diversos problemas reais, e ainda hoje tem sua importância.

O termo x representa a posição do bloco num referencial


Conceitos fundamentais cuja origem se situa no ponto central O.
Período (T): intervalo de tempo necessário para a repetição A força elástica no oscilador massa-mola é sempre res-
de um fenômeno. tauradora, ou seja, de sentido contrário ao do movimento
Frequência (f): número de repetições do fenômeno em uma da massa. Isso explica o sinal negativo da aceleração na
unidade de tempo. expressão anterior. Na figura 2 temos:
Período e frequência são grandezas
grandezas 1 A) Posição de equilíbrio do sistema, em que a velocidade é
inversas, que se relacionam, portanto, T 5 __
f máxima e a aceleração é nula;
por meio da expressão: B) Mola esticada ao máximo (x 5 A), momento em que a ace-
Movimentos com período fixo são denominados periódicos. leração é máxima e a velocidade é nula; 8
.
9
9
C) Mola sendo comprimida — o valor de x é negativo, e a energia 1

d
e

potencial elástica está aumentando, enquanto a energia o

Movimento harmônico cinética está diminuindo.


ir
e
r
e
v
fe
e
d
9

simples (MHS)
1

É o movimento de período e amplitude constantes que um


Funções horárias do MHS d
0
1
e

6.
9
ponto material realiza, em torno de uma posição de equilíbrio, i
L
e

sob ação de uma força restauradora. x 5 A 3 cos(ht 1 A0) l


e
a
n
e
P
o
ig

Exemplos de MHS
d
ó
v 5 2h 3 A 3 sen(ht 1 A0) C
o
d
4
8
Pêndulo simples 1
t.
A
r
.
Figura 1 a 5 2 h2 3 A 3 cos(ht 1 A0) a
id
b
i
O pêndulo simples consiste numa ro
p
esfera de massa m, suspensa por um ã
o
ç
u
fio de comprimento c; a esfera oscila d

T 5 2s __
lll m
c
g livremente no ar, sem atrito, num local
cuja aceleração da gravidade vale g.
Note que:
k
h 5 ___
m d e
lll
k d R
ro
p
e

O movimento é simétrico, em torno


da posição vertical. Para pequenas
Observe que o formato geral das expressões é o mesmo
m oscilações, de abertura
a esfera pendular não
realiza superior a 10w,
MHS. para as três grandezas: uma função trigonométrica, multi-
plicada por uma constante que depende da amplitude A do
movimento.
Oscilador massa-mola
0 x A
x
+A =
A T T A
o 0
4 2 t
x X t
A
0 3T T
Fel _A
4
B

3T
x A v 4
Fel +hA T
C
4 t
v X t
0 T T
_
Figura 2 hA 2
O oscilador massa-mola consiste num bloco de massa m, ligado a
uma mola ideal (massa desprezível), que desliza sem atrito sobre uma A a T
+ 2A T T
superfície
em torno daplana. Ele apresenta
posição umOmovimento
de equilíbrio . si métrico de amplitude A
simétrico h
4 2 34 t
a X t
0 T
Assumindo que a mola de constante _ 2A
h
k3x
elástica k obedece à lei de Hooke, a 5 2_____
m
a aceleração do movimento é dada por: Figura 3

98 Suplemento de revisão FÍSICA


Energia mecânica no MHS Ondas unidimensionai
un idimensionais
s
Aenergia totalseconserva, Energia Imagine uma corda de massa m e comprimento c es-
mas existe alternância entre ticada por uma força de tração de módulo T, na qual se
1 k . x2
a energia potencial elástica Ep =
2 Ecin = 1 m . v2
2 propague um pulso trans-
e a energia cinética. versal de velocidade v. É ll

Figura 4
possível demonstrar que v 5 __
T
j , em que j 5 c
__
m
d
a velocidade é dada por:
A energia mecânica total
aparece em vermelho. Ela é
obtida em cada ponto pela Fenômenos ondulatórios
soma da energia potencial X
elástica (azul) com a energia Reflexão de pulsos: ocorre quando a onda atinge um
cinética (em verde). _A 0 +A
obstáculo e retorna ao meio original, mantendo todas as
características da onda incidente.
2 2
Emec 5 ______ 1 _____
m3v k3x 1) Com extremidade fixa: 2) Com extremidade livre:
Emec 5 Ecin 1 Epel ]
2 2 há inversão de fase. não há inversão de fase.

Pêndulo simples
O período do pêndulo simples depende ll
apenas do comprimento c do fio e do valor
c
T 5 2s __
g d
local da aceleração da gravidade g:

.
8
9
9
1

d
e Ondas Figura 6 Figura 7
o
ir
e
r Refração de pulsos: ocorre quando um pulso passa de
e
v
fe
e
Classificações uma corda para outra, de densidade diferente. No ponto
d
9
1
e Quanto à natureza: de junção das cordas, há reflexão e também aparece um
d
0
1 Mecânicas: propagam energia resultante da deformação
pulso refratado, que se propaga com a mesma frequência do
6
9
i
.

de meios elásticos. Necessitam, portanto, de um meio pulso incidente, mas com velocidade diferente. Sendo fA e fB
e
L
l
e
material para propagação. Exemplos: as ondas em cordas, as frequências dos pulsos incidente e refratado, temos:
a
n
P
e
os sons etc.
o vA
___ vB
5 ___
ig
d
ó Eletromagnéticas: a energia propagada vem de oscilações fA 5 fB ]
C HA HB
d
o
de cargas elétricas. Podem ser transmitidas tanto no vácuo
4
8
1
t.
r
quanto em meios materiais. Exemplos: a luz visível, os raios X,
A
a
. as micro-ondas etc. Polarização de pulsos: ocorre apenas em ondas transver-
id
b
i
ro Quanto à direção de propagação:
propagação: sais e significa forçar um pulso cujo plano de vibração ocorre
p
o em várias direções a vibrar em uma única direção. O dispo-
ã
ç Transversais: a vibração ocorre numa direção perpendicular
d
u
sitivo que realiza a polarização é denominado polarizador.
ro
p
à direção de propagação. Exemplo: as ondas numa corda.
e
R
Longitudinais: a direção da vibração coincide com a direção
da propagação. Exemplos: o som, compressões em molas.

Polarização
Polarização horizontal
Elementos de uma onda
Figura 8
Crista Crista
H Interferência de pulsos: é a superposição de dois ou mais
A
pulsos no momento em que se encontram na corda.
Nó Nó Nó Nó
a1
A
P a2

Vale H Vale
a

a = a1 + a2

Figura 5
a1
A figura destaca os nós (amplitude nula), as cristas
c ristas (amplitude a2
máxima), os vales (amplitude mínima) e o comprimento de onda H, que é
a distância entre duas cristas consecutivas. Figura 9
Durante o encontro dos pulsos, a amplitude do pulso resultante
corresponde à soma algébrica das amplitudes individuais anteriores.
Equação fundamental da ondulatória Após o encontro, ambos os pulsos retomam a amplitude original, como
se não tivessem se encontrado.
Relaciona a velocidade de propagação
H
da onda com o comprimento de onda e v 5 H 3 f 5 __
T Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br/
sua frequência. Animação: Ondas

ONDAS 99
Ondas

No Vestib
Vestibular
ular

1. (Mackenzie-SP) Uma mola tem uma extremidade fixa e, 3. (Fameca-SP) Um ponto material descreve um movimento
preso à outra extremidade, um corpo de 0,5 kg, oscilando harmônico simples de equação horária x 5 3 cos(s 1 2t) (S.I.).
verticalmente. Construindo-se o gráfico das disposições O período desse movimento
m ovimento é, aproximadamente:
aproximadamente:
assumidas pelo corpo em função do tempo, obtém-se o a) 6,28 s d) 1,57 s
diagrama da figura abaixo.
b) 4,21 s e) 3,14 s
c) 0,82 s

y (m) Comparando a expressão do enunciado com a expressão


geral da elongação de um corpo em MHS, temos:
10
2s
h 5 2 rad/s ] ___ 5 2 ] T 7 3,14 s
T
0 1 2 3 t (s)

– 10 4. (UFPI) O gráfico da elongação x 5 A cos(ht 1 J) de uma


partícula que executa um movimento harmônico simples
está representado na figura.
.
8
9
A frequência do movimento desse corpo é: x (m) 9
1
e
d
a) 0,5 Hz d) 8,0 Hz o
ir
e
r
e
b) 2,0 Hz e) 10,0 Hz v
fe
2 e
d
9
c) 5,0 Hz 1
e
Com base no gráfico, o tempo de uma oscilação completa, 1
d
0
1
6.
9
i
e
ou seja, o período, é T 52 s. 0
L
e
l
1 2 3 4 5 6 t (s) a
n
1 1
Logo: f 5 __ 5 __ ] f 5 0,5 Hz
e
P
_ o
T 2 1 ig
d
ó
C
o
d
_ 4
2 8
1
t.
r
A
.
a
2. (Uneb-BA) Uma partícula realiza movimento harmônico id
b
i
ro
simples, cuja elongação é dada pela expressão: Com base no gráfico, pode-se afirmar que a fase inicial p
o
s
__ s e a pulsação ou frequência angular do movimento são, ã
x 5 5,0 cos @2t 1 __ #
em unidades do S.I. Sobre esse movi- d
ç
u
3 respectivamente: ro
p
mento, considere as seguintes afirmações: R
e

5s 2s 5s s
I. A amplitude do movimento é de 10 m. a) ___ rad e ___ rad/s d) ___ rad e __ rad/s
3 3 3 4
II. O período do movimento é de 4,0 s.
III. A trajetória do movimento é uma senoide. b) __
4 rad e 4 __
s s rad/s
3 e) __
3 rad e __
s 3 rad/s
s
Pode-se afirmar que:
s 2s
a) somente I é correta. c) __ rad e ___ rad/s
3 3
b) somente II é correta.
@ # d
s s 1; cos __
s ll
2
c) somente III é correta.
correta. Dados: cos __ 5 0; cos __ 5 __
@ # @ # 5 __
2 3 2 4 2
d) somente I e II são corretas.
Com base no gráfico, a amplitude do movimento é A 5 2 m.
e) I, II e III são corretas.
Comparando a equação da elongação no MHS com a Portanto, a equação da elongação é x 5 2 cos (ht 1 J).

expressão do enunciado, temos A 5 5 m, o que invalida a Ainda do gráfico, para t 5 0, temos x 5 1 m. Substituindo
s 2s s
afirmação (I). Além disso, h 5 __, ou seja, ___ 5 __ ] T 5 4 s. esses dados na equação que obtivemos, podemos obter a
2 T 2
1 s
Portanto, a afirmação (II) está correta. fase inicial J: 1 5 2 cos(h 3 0 1 J) ] cos J 5 __ ] J 5 __ rad
2 3

O MHS tem sempre trajetória retilínea; por isso, a Pelo gráfico,


gráfico, nota-se que o tempo necessário para uma
afirmação III está incorreta. oscilação completa é 3 s, ou seja, T 5 3 s. Assim, a pulsação h
2s 2s
do movimento é: h 5 ___ ] h 5___ rad/s
T 3

100 Suplemento de revisão FÍSICA


5. (Fuvest-SP) Dois corpos, A e B, descrevem movimentos 7. (Fuvest-SP) Um ponto P percorre uma circunferência de
periódicos. Os gráficos de suas posições x, em função do raio R com velocidade angular constante h, no sentido
tempo, estão indicados na figura a seguir. anti-horário. No instante t 5 0, o ponto se encontra na
posição A indicada na figura.
x
y

A
P
A
t
B R
45w

Podemos afirmar que o movimento de A tem: Q x


a) menor frequência e mesma amplitude.
amplitude.
b) maior frequência e mesma amplitude.
amplitude.
c) mesma frequência e maior amplitude.
d) menor frequência e menor amplitude.
e) maior frequência e maior amplitude.
amplitude.
O movimento de maior frequência corresponde àquele a) Qual a equação horária do movimento do ponto Q ,
projeção de P, sobre o eixo x?
que tem maior número de oscilações no mesmo intervalo Sabemos que o ponto Q realiza um MHS. Portanto, sua
s
8
9
9
.
de tempo. Nessas condições, o movimento do corpo A
@
equação horária é dada por x(t) 5 A cos ht 1 __ , em
4 #
1

d
e é o de maior frequência. Além disso, como os gráficos que a amplitude A corresponde ao raio R da trajetória
o
ir
e
r
e
s
apresentam os mesmos limites inferior e superior, do ponto P. Logo, a função horária é: x5 R cos ht 1 __
@ #
v
fe
e
d 4
9
1
d
e concluímos que os movimentos de ambos os corpos, A e B,
0
1
6 .
b) Para que valor de x a velocidade de Q é máxima?
9
i
L
e têm mesma amplitude. A velocidade do ponto Q é máxima quando ele passa pela
e
l
a
n
e
P
o 6. (PUC-Campinas-SP) Um corpo realiza movimento origem do sistema de coordenadas e, portanto, x 5 0.
ig
d

harmônico simples de equação: x 5 5,0 cos st 1 s


ó
__
C

d
4
8
o
2 @ # 8. (Mackenzie-SP) A velocidade de uma partícula que realiza um
1
t.
r
O gráfico que melhor representa a elongação, em função MHS é dada segundo a função horária v 5 23 sen(1 1 1,5t),
A
a
. do tempo, é: no S.I. A máxima elongação desse movimento é:
id
b
i
ro
p a c a) 0,75 m c) 1,5 m e) 3,0 m
ã
o x x
ç
d
u b) 1,0 m d) 2,0 m
ro
p
R
e
A máxima elongação corresponde à própria amplitude
0 t 0 t

do movimento. Então, comparando a expressão geral

das velocidades num MHS com a expressão dada no


b) x
d) x
enunciado, temos A 5 2 m.

0 t 0 t 9. (UFRGS-RS) A frequência de um pêndulo de comprimento


L é f. No mesmo lugar, qual será a frequência de um pên-
dulo de comprimento 4 L?
f
Cálculo da posição inicial do corpo, isto é, de x, quando t 5 0: a) __ c) f e) 4f
4
s s
x 5 5 cos st 1 __ 5 5 cos __
@ # @ # ] x50 f
2 2 b) __ d) 2f
2
Isso descarta as alternativas c e d. Observe que, conforme A frequência f de um pêndulo simples de comprimento L
g
1 ll
o valor de t aumenta, o argumento do cosseno evolui, d
é dada por f 5 ___ __. Num mesmo local onde o campo
2s L
s
__
assumindo valores maiores que 2 , de modo que, para os nal valha g, a frequência fe de um pêndulo de
gravitacional
gravitacio
g
1 lll 1 1 ll g
s
primeiros instantes, temos cos st 1 __ , 0 e, portanto, x , 0.
@ 2 # d
comprimento Le5 4L é fe 5 ___ ___ 5 __ 3 ___ __.
2s 4L 2 2s L d
f
Isso descarta a alternativa b. Comparando essas expressões, temos fe 5 __.
2

Ondas NO VESTIBULAR 101


10. (Mackenzie-SP) Um corpo de 50 g, preso à extremidade a) 5,0 m d) 3,0 m
de uma mola ideal (constante elástica 5 3,2 N/m), com- b) 2,5 m e) 7,5 m
primida, de 30 cm, é abandonado do repouso da posição c) 6,0 m
A da figura. A partir desse instante, o corpo inicia um H
Cada fuso de uma onda estacionária corresponde a __ .
movimento harmônico simples. Despreze os atritos e 2
adote o eixo x com origem no ponto de equilíbrio do corpo
corp o Na figura, temos 3 fusos. Logo:
(ponto O) e sentido para a direita.
H
3 3 __ 5 7,5 ] H 5 5 m
2

12. (Cesgranrio-RJ) Esta questão apresenta duas afirmações,


podendo a segunda ser uma razão para a primeira. Um
A O B carrinho oscila sobre um trilho horizontal com atrito
desprezível, preso na extremidade de uma mola linear.
Origem x O gráfico representa como varia a energia potencial ( Ep)
do sistema em função da posição x do carrinho.
A função que mostra a velocidade desse corpo em função Ep
do tempo, no Sistema Internacional, é:
a) v 5 22,4 sen (8t 1 s)
s
b) v 5 20,3 sen (3,2t 1 __)
2
c) v 5 27,2 sen (4st 1 s)
d) v 5 22,7 sen (4t 1 s)
.
s 0
e) v 5 21,2 sen (2t 1 __)
x 8
9
9
1
4 d
e

1a a
affirmação 2a afirmação o
ir
A função horária das velocidades de um corpo em MHS e
r
e
v
Na posição 0, a força na posição 0, a energia fe
e
d
9
é dada por v 5 2hA sen(ht 1 J0). A amplitude A do que a mola
sobre exerce
o carro é nula, porque, mecânica total do
sistema é nula.
1
d
e
0
movimento é, no S.I., obtida diretamente do enunciado 1
6
9
.
i
Marque: L
e
e
A 5 0,3 m. Para determinar a pulsação h do movimento, l
a
a) se as duas afirmações forem verdadeiras
verdadeiras e a segunda n
e
P
for uma justificativa da primeira. o
ig
vamos primeiro calcular o período T do movimento do d
ó
b) se as duas afirmações forem verdadeiras
verdadeiras e a segunda C
o
d
corpo: não for uma justificativa da primeira. 4
8
1
t.

llllllll c) se a primeira afirmação for verdadeira


verdadeira e a segunda
segunda r

d
A
50 3 1023
T 5 2s __ 5 2s ________ ] T 5 0,25ss
m
lll .

d
k 3,2
afirmação for falsa.
d) se a primeira afirmação for falsa e a segunda afirmação
a
id
b
i
ro
p
2s _____
___ 2s ã
o
Então: h 5 5 ] h 5 8 rad/s for verdadeira. ç
u
T 0,25s d
ro
e) se a primeira e a segunda afirmações
afirmações forem falsas. p
e
Assim, a função horária fica: R

A 1a afirmação é verdadeira, pois é nessa posição que


v 5 28 3 0,3 sen(8t
sen(8t 1 J0) 5 22,4 sen (8t
(8t 1 J0)
ocorre a transição de um movimento acelerado para um
Para determinar a fase inicial J0 impomos que,
movimento retardado. A 2a afirmação está incorreta, pois
para t 5 0, v 5 0.
se a energia mecânica fosse nula, o carrinho não oscilaria.
Logo: 0 5 22,4 sen J0 ] J0 5 s
13. (UFS-SE) Uma onda periódica se propaga na superfície
O MHS pode ser entendido como a projeção de um MCU
da água, passando de uma região mais profunda para
outra menos profunda. Ao passar de uma região
de raio 30 cm sobre o eixo x.
para outra, variam:
Assim, a função das velocidades será: a) a frequência e a velocidade de propagação.
b) a velocidade de propagação
propagação e o comprimento da onda.
v 5 22,4 sen(8t
sen(8t 1 s) c) o comprimento de onda e o período.
d) o período e a velocidade
velocidade de propagação.
propagação.
11. (PUC-SP) Na onda estacionária representada na figura e) a frequência e o comprimento da onda.

abaixo, o comprimento de onda vale: Nesse caso, tudo se passa como se houvesse uma
7,5 m
mudança de meio, caracterizando, portanto, o fenômeno

da refração. Demonstra-se que, para determinado líquido,

102 Suplemento de revisão FÍSICA


Determinar:
quanto menor a profundidade, menor é a velocidade de a) a velocidade de propagação
propagação das ondas na água.
propagação da onda. Sabendo então que a frequência A configuração da figura é a das frentes de onda após

de uma onda depende única e exclusivamente da fonte, um intervalo de tempo de 1 s. Nesse tempo, a primeira

a partir da equação fundamental da ondulatória temos frente de onda deslocou-se 18 cm. Logo, a velocidade

v
__ de propagação das ondas na água é:
5 f 5 constante. Uma vez que a velocidade v varia, o
H
Sx 18
comprimento da onda H também deve variar
variar,, de modo a v 5 ___ 5 ___ ] v 5 18 cm/s
St 1
se obter um valor constante para a frequência f.

14. (Mackenzie-SP) Na figura a seguir, representamos grafi- b) a frequência das ondas geradas.
geradas.
camente uma onda mecânica de 1 kHz que se propaga A partir da figura, podemos determinar o comprimento
no ar.
de onda H, que corresponde à distância entre duas

frentes de onda consecutivas. Ou seja, H 5 6 cm.

A partir da equação fundamental da ondulatória,


. 85,00 cm
8
9
9
temos:
1
e
d
o
ir
Com relação a essa onda, é correto afirmar que: v 5 Hf ] 18 5 6 3 f ]
e
r
e
v
fe
a) o comprimento de onda é 0,85 m.
d
e
] f 5 3 Hz
9
1
e b) o comprimento de onda é 0,17 m.
d
0
c) a amplitude é 0,85 m.
1
6
9
i
. d) a amplitude é 0,17. 16. (Unicamp-SP) A velocidade do som no ar é de aproximada-
e
L
l
e e) a velocidade de propagação
propagação da onda é 340 m/s. mente 330 m/s. Colocam-se dois alto-falantes iguais, um
a

P
n
e Com os dados do enunciado, nada podemos afirmar sobre defronte ao outro, distanciados 6,0 m, conforme a figura
o
ig abaixo. Os alto-falantes são excitados simultaneamente
s imultaneamente
d
ó
C
a amplitude da onda. Entretanto, observando a figura, por um mesmo amplificador com um sinal de frequência
o
d
4
8
de 220 Hz.
1
t.
A
r temos: 2,5 H 5 85 ] H 5 34 cm ou H 5 0,34 m
.
a 220 Hz 220 Hz
id
b
i
ro
p Logo, as alternativas a e b estão incorretas. Aplicando a
o
ã
ç
u x
d
ro
p
equação fundamental da ondulatória, temos:
e
R

v 5 Hf 5 0,34 3 1.000 ] v 5 340 m/s


6,0 m

15. (Efei-MG) De uma torneira mal fechada, caem gotas idên- a) Qual é o comprimento de onda do som emitido
emitido pelos
ticas, à razão de 3 a cada segundo, exatamente no centro alto-falantes?
da superfície livre da água contida numa tina circular Pela equação fundamental da ondulatória, temos:
de raio r 5 30,0 cm. As frentes de onda originadas pelas
primeiras dessas gotas são mostradas na figura. v 5 H 3 f ] 330 5 H 3 220 ] H 5 1,5 m
y (cm)

b) Qual a distância entre dois pontos consecutivos,


situados no eixo x, em que o som tem intensidade
máxima?
O som terá intensidade máxima em cada um dos
6 12 18

x (cm) ventres da onda estacionária que se estabelece entre os

alto-falantes. Logo,
Logo, a distância em questão corresponde
H
__ 1,5
___
a , ou seja, 5 0,75 m.
2 2

Ondas NO VESTIBULAR 103


Acústica
O aparelho auditivo humano é capaz de distinguir um amplo espectro de frequências
e captar sons de intensidade muito variada. Porém, a vida em grandes centros urbanos e
o uso inadequado de aparelhos portáteis de som têm provocado um crescente contingente
de indivíduos com problemas permanentes de audição. Vamos revisar o efeito Doppler,
que é muito importante para a cosmologia – pois sugere a expansão do universo
a partir de um único evento (Big Bang) – e tem ampla aplicação na medicina.

Timbre
Ondas sonoras
Qualidade que permite diferenciar de onde provém um som,
São ondas mecânicas, ou seja, que necessitam de um meio mesmo que diversas fontes emitam simultaneamente sons
para se propagar. Devido à natureza longitudinal dessas on- de mesma altura e mesma intensidade.
das, ocorrem zonas alternadas de compressão e de rarefação
das moléculas do meio.
Diapasão Vogal ``a´´ (voz)

Propriedades
.

fisiológicas do som Violino Baixo (voz) 8


9
9
1
e
d
o
Altura ir
e
r
e
Está relacionada à frequência do som. Flauta Vogal ``o´´ (voz) v
fe
e
d
9
1
Tipo de som Frequência d
e
0
1
Piano 6
Agudo Alta 9
i
.

e
L
Figura 2
Grave Baixa l
e

Os timbres dos vários instrumentos e da voz humana, que emitem sons a


n
e
de mesma altura e mesma intensidade, são diferentes. P

Para o sistema
sistema auditivo
auditivo humano
humano (audição
(audição normal), os limi- o
ig
d
ó
tes de frequência situam-se entre 20 Hz, para os graves, e C
o
d
20.000 Hz, para os agudos. Sons de frequências inferiores
in feriores a Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br/fis 4
8
Vídeo: Características das ondas sonoras 1
t.
20 Hz são denominados infrassons, e sons de frequências A
r
.
a
superiores a 20.000 Hz são conhecidos como ultrassons. id
b
i
ro
Fenômenos ondulatórios ã
p
o

Intensidade d
ç
u

ro
A intensidade I é definida pela razão entre a potência P de Reflexão do som R
p
e

P O cérebro humano tem persistência auditiva de cerca de


uma onda sonora e a área A atravessada por ela: I 5 __ 0,1 s. Isso significa que, se dois sons chegarem a um ouvinte
A
num intervalo de tempo menor que esse, a pessoa não será
A menor intensidade audível pelo ser humano (audição capaz de distingui-los. Dependendo do intervalo de tempo
normal) é conhecida como limiar de audibilidade e entre o som direto e o som refletido temos os casos:
vale I0 5 1 3 10212 W/m2. A intensidade máxima suportável, eco: o intervalo de tempo é superior a 0,1 s. O indivíduo
chamada limiar de dor, vale I 5 1 W/m2. O logaritmo da ra- ouve o som direto e o som refletido separadamente.
zão entre duas intensidades I e I0 é conhecido como nível
reverberação: o intervalo de tempo é ligeiramente inferior a
sonoro. Na escala mais comum, o decibel (dB), temos:
0,1 s. A sensação do som emitido está começando a desapa-
recer quando ele é reforçado pelo som refletido. O indivíduo
indivíd uo
d 5 10 3 log __
I
interpreta o som original como tendo duração ampliada.
I0
reforço: o intervalo de tempo é bem inferior a 0,1 s. O
organismo não distingue os sons, interpretando-os como
um som único, de maior intensidade.
N 0 L 1 2 3 Q 4 E 5 6 C 7 R 8 9 N 1 A 1 B 1 T 1 L
ív d im 0 0 0 0 sc 0 0 o 0 u 0 0 0 e 1 u 2 u 3 im
d u a o 0 ro 0 z 0 rb 0
e B ia d d a d ri d d n d d d in
l B B B rt B tó B B v B re B B d p d in d in d ia
d r o e te B o B a B a B
e d ri rs si
ri rt
r
a o a d d d d
p e o o e e e
a si r
Difração do som
r u n c
e le c d a a d
s
s d ia e rr v o
ã iç n iã
o ã c l u o o r
o io c m
s o
so ng m
Fenômeno no qual o som consegue contornar
contorn ar uma abertura
on
o e e
ra st tr
(ou obstáculo), desde que as dimensões dessa abertura (ou
io ô
n

obstáculo) sejam próximas do comprimento da onda sonora.


a
d
a

Figura 1 No ar, respeitando-se o espectro de frequências audíveis,


Níveis sonoros exemplificados por ruídos do cotidiano. essas dimensões estão compreendidas entre 1,7 cm e 17 m.

104 Suplemento de revisão FÍSICA


L
Interferência sonora
Som fundamental
f1
Ocorre quando duas ondas sonoras se superpõem. Se os 1o harmônico

sons têm mesma amplitude e frequências muito próximas, H1


2

ocorre o chamado batimento. f2 2o harmônico

H2 H2
Figura 3 2 2
As ondas vermelhas e azuis
f3 3o harmônico
têm mesma amplitude e
frequências muito próximas. H3
2
H3
2
H3
2
Quando combinadas, geram
f4
as ondas em magenta, que 4o harmônico

batem ou pulsam. Observe H4 H4 H4 H4


2 2 2 2
as regiões de interferência
destrutiva, em que a Figura 4
amplitude é praticamente As ondas estacionárias apresentam uma forma característica em
zero, e as regiões de gomo. São infinitos harmônicos, e cada um apresenta um gomo a mais
interferência construtiva, que o harmônico precedente.
com uma amplitude que é
Interferência Interferência praticamente o dobro da Para o n-ésimo modo de vibração, valem as expressões
destrutiva construtiva inicial.
abaixo:
A frequência da onda resultante do batimento depende
das frequências das ondas originais: 2L v
H 5 ___
n
n
e f 5 n 3 f1 n ] fn 5 n 3 ___
2L

8
. fmagenta 5 Ofvermelha 2 fazulO
9
9
1

d
e Efeito Doppler
o
ir
e
r
e É o fenômeno no qual a frequência do som ouvida pelo
v
fe
e
Ressonância observador é diferente da emitida pela fonte, devido ao mo-
d
9
1
d
e Toda fonte oscilante possui uma frequência de vibração vimento relativo entre eles.
0
1
6 .
natural (ou própria). Se essa fonte receber estímulos de
9
i
L
e frequência similar à natural, a amplitude de vibração pode
l
e
a
aumentar, o que caracteriza a ressonância. Se o aumento for
n
P
e

o
drástico, o material pode se romper.
ig
d
ó
C
o
d
4
8
1
t.
Cordas vibrantes
r
A
.
a
id
b
i
Ondas estacionári
estacionárias
as Figura 5
A frequência percebida pelo observador muda porque as frentes de onda
ro
p
ã
o
ç Se aplicarmos um pulso numa corda fixa nas duas extremi- se aproximam na direção do movimento. Ela obedece à seguinte expressão:
u
d
ro
p
dades, as ondas se propagam em ambos os sentidos, refletem
e
R e retornam, provocando interferência. Em alguns pontos, a v ! vobs
interferência é construtiva, em outros é destrutiva e, ao final,
produzimos configurações chamadas ondas estacionárias.
fobs @
5 _________
________ _ 3f
v ! vfonte
fonte #
Tubos sonoros

L
Tubos abertos L Tubos fechados

i =1
n=1

Figura 6
H
Num tubo aberto, todos os H H
4
harmônicos são possíveis, 4 4
Figura 7
e as expressões deles
Em tubos fechados, apenas
são totalmente análogas n =2
i =3
os harmônicos ímpares são
às usadas nas cordas
permitidos. No caso deles,
vibrantes e definidas por:
H H H H
vale a relação: H H H
4 4 4
4 4 4 4

4L
___ v
___
H5
i i ef 5i3i
f1 ] f i
5 i 3 4L
2L v
H 5 ___
n
n
e f 5 n 3 f1
n ] fn 5 n 3 ___
2L
A variável i assume valores da sequência dos números
ímpares {1, 3, 5, ...}.

ACÚSTICA 105
Acústica

No Vestib
Vestibular
ular

1. (UFPR) Identifique uma propriedade característica do som 4. (Fatec-SP) Em um tubo horizontal, fixo e cheio de ar, espalha-
dentre as propostas a seguir: -se um pouco de farelo de cortiça. Junto a uma das extre-
a) propaga-se no vácuo com a mesma
mesma velocidade que a luz. midades, se coloca um diapasão vibrando com frequência
de 660 Hz. Nestas condições o farelo de cortiça se acumula
b) tem velocidade de 340 m/s, qualquer que seja o meio.
em depósitos, como nos mostra a figura a seguir:
c) tem o mesmo comprimento de onda, qualquer que
seja o meio.

d) necessita
e) necessit
praopaga
de umno
não se propaga meio
ar. material para se propagar.
ar.
O som é uma onda mecânica e, portanto, necessita de um

meio material para se propagar (por exemplo


exemplo,, o ar).

2. (PUC-SP) O ouvido humano é capaz de perceber som, isto Adote a velocidade do som no interior do tubo como sendo
é, ondas mecânicas de frequências entre 20 Hz e 20.000 Hz. de 330 m/s e assinale a opção que, nestas circunstâncias,
Entretanto, sabe-se que alguns animais são capazes de corresponde a uma afirmação verdadeira:
perceber som em frequências acima de 20.000 Hz. Os a) no ar interno ao tubo, propaga-se uma onda mecânica
mecânica 8
9
.

cães, por exemplo, detectam sons de até 50.000 Hz. Desta audível, e só.
9
1
e
d
forma, se um apito produzir ondas mecânicas no ar, de b) o farelo de cortiça se acumula nos ventres da onda
o
ir
e
r
comprimento igual a 10 mm, quem as ouve? (Uma pessoa estacionária que se forma nestas condições.
e
v
fe
ou um cão?) Adote vsom 5 340 m/s. d
e

9
Nota: A nomenclatura atual sugere que se use o termo c) a distância entre os nós da onda estacionária que se for- 1

ma no interior do tubo é de, aproximadamente, 25 cm. d


0
e

orelha em vez de ouvido. d) a frequência citada


citada no enunciado não é audível.
audível.
1
6
9
.
i
e
Sabendo que x 5 10 mm 5 0,01 m, pela equação e) o acúmulo de farelo
farelo de cortiça nada tem a ver com a L
e
l
a
vibração do diapasão. P
n
e
fundamental da ondulatória temos: o
ig
Como a frequência de uma onda depende exclusivamente d
ó
C

v5H 3 f ] 340 5 0,01 3 f da fonte, nesse caso o diapasão, a frequência da onda d


o
4
formada no interior do tubo é de 660 Hz. Dessa forma, 8
1
t.
r
f 5 34.000 Hz como 20 Hz , 660 Hz , 20.000 Hz, a onda formada no A
.
a
id
interior do tubo que contém ar é audível. Mas não é só isso b
i
ro
Como f . 20.000 Hz, o ser humano não é capaz de ouvir que se pode concluir sobre o problema. ã
p
o
ç
Portanto, as alternativas a e d estão incorretas. Quanto ao d
u

ro
esse som. Mas como f , 50.000 Hz, os cães o ouvem. rearranjo do farelo de cortiça depositada no interior do p
e
R
tubo, isso se deve à formação de uma onda estacionária
em seu interior. Tendo em vista que os nós de uma onda
3. (Unipac-MG) Os morcegos voam emitindo curtos gritos estacionária correspondem a pontos que não vibram, os
constituídos
orientando-seporpela
ondas mecânicas
reflexão deondas
dessas comprimento
sobre os 3even-
mm, depósitos de cortiça só são possíveis nessas regiões, caso
contrário,, o pó se espalharia. Portanto, as alternativas b e
contrário
tuais obstáculos. Adotando a velocidade da onda emitida e estão incorretas. Para comprovar que a alternativa c é a
pelo morcego como sendo 330 m/s, qual a frequência correta, usamos a equação fundamental da ondulatória:
correspondente? v 5 H 3 f ] 330 5 D 3 660 ]
Um ser humano detectaria esta onda? Por quê? ] H 5 0,5 m 5 50 cm
H
Com base no enunciado, consecutivoss é __, portanto,
A distância entre dois nós consecutivo
2
H 5 3mm 5 3 3 1023 m. A frequência do som em questão nessa onda estacionária corresponde a 25 cm.

é obtida pela equação fundamental da ondulatória:

v5H3f ] 330 5 3 3 1023 3 f ]

] f 5 110.000 Hz

A orelha humana é capaz de perceber sons de frequência


máxima de 20.000 Hz; portanto, não podemos detectar o

som emitido pelos morcegos.

106 Suplemento de revisão FÍSICA


5. (Fuvest-SP) Uma corda de violão tem 0,60 m de compri- 7. (UFPR) Sobre uma corda tensa de extremidades fixas,
mento. Os três maiores comprimentos de onda que geram estabelece-se uma onda estacionária de frequência 24 Hz.
onda estacionária nesta corda são, respectivamente: Sabendo que a frequência do harmônico imediatamente
imediatamente
a) 1,20 m; 0,60 m e 0,40 m superior é de 30 Hz, calcule a frequência de onda estacio-
b) 1,20 m; 0,60 m e 0,30 m
nária quando esta corda vibra de maneira fundamental.
c) 0,60 m; 0,30
0,30 m e 0,20 m A frequência de uma corda vibrante e fixa nas
d) 0,60 m; 0,30 m e 0,15 m
extremidades é dada pela expressão:
e) 0,60 m; 0,20
0,20 m e 0,12 m
Os três maiores comprimentos de onda correspondem aos fn 5 nf1 em que n é o número do harmônico e f1 é a

comprimentos de onda dos três primeiros harmônicos. frequência do modo fundamental de vibração.

Assim, temos: Assim, com base no enunciado, podemos escrever:


H1
• __ 5 0,6 ] H1 5 1,2 m fn 5 nf1 5 24 Hz (1)
2
H2
• 2 3 __ 5 0,6 ] H2 5 0,6 m fn 1 1 5 (n 1 1)f1 5 30 Hz (2)
2
H3 1,2
• 3 3 __ 5 0,6 ] H3 5 ___ ] H3 5 0,4 m Dividindo-se (1) por (2) membro a membro, resulta:
2 3
nf1
________ 24
5 ___ ] 30n 5 24 (n 1 1) ] n54
(n 1 1)f1 30
Substituindo n 5 4 em (1), obtemos:
8
. 6. (UFPA) O diagrama a seguir apresenta intervalos de fre-
9
9
1
e
quência de sons audíveis (em laranja) e de sons emissíveis 4f1 5 24 ] f1 5 6 Hz
d
o
ir
(em azul) pelo homem e por alguns animais.
e
r
e
v
fe Frequência
e
d
9
1
e Hz Homem Cão Gato Golfinho Morcego Rã
d
0 8. (UFPR) Uma das extremidades de um fio está presa a um dia-
106
1
6
9
i
.
pasão elétrico, e a outra extremidade está presa a um peso de
de
e
L
l
e 105 3 N, que mantém o fio esticado. Quando o diapasão vibra
a
n com uma determinada frequência constante, o fio apre-
P
e
104
o
ig
senta a configuração do 3o harmônico, como mostra o
103
d
ó
C
esquema a seguir:
o
d
4
8
1
102
t.
r

101
A
.
a
id
b
i
ro
p
100
o
ã
ç
d
u
Considerando-se a velocidade do som no ar de 330 m/s
ro

R
p
e e os valores no diagrama dos limites emissíveis para o
golfinho de 7.000 Hz a 120.000 Hz, conclui-se que o com- P
primento de onda para os limites dos sons desse animal,
em metros, varia aproximadamente entre:
a) 3,0 # 1023 e 4,0 # 1022
Sabendo-se que o comprimento do fio vibrante é c 5 1,0 m
b) 4,1 # 1022 e 2,1 # 1023
e que sua densidade linear é j 5 3,0 # 110024 kg/m deduzimos
c) 2,8 # 1023 e 4,7 # 1022 que a frequência do diapasão, nestas circunstâncias, é de:
d) 4,0 # 1023 e 3,0 # 1022
a) 50 Hz
e) 3,0 # 1022 e 2,1 # 1023
b) 75 Hz
Usando a equação fundamental da ondulatória, temos: c) 100 Hz
d) 125 Hz
• para f 5 7.000 Hz
e) 150 Hz
v5H3f ] 330 5 H 3 7.000 ] A frequência do diapasão corresponde à frequência de

] H 7 4,7 3 1022 m vibração do fio, que pode ser calculada como segue:
n ll
• para f 5 120.000 Hz f5
___
2L
T
dj
__ 3 lllllll
5 ____ d
_______
3
2 3 1 3 3 1024
]

v5H3f ] 330 5 H 3 120.000 ] ] f 5 150 Hz


] H 7 2,8 3 1023 m

Acústica NO VESTIBULAR 107


9. (UFPA) Em determinados auditórios ou teatros, o espectador 11. (UFSCar-SP) Em música, uma oitava da escala denominada
sente dificuldade na audição das falas ou das músicas, por temperada constitui um grupo distinto de doze sons, cada
conta principalmente do fenômeno acústico conhecido um correspondendo a uma frequência de vibração sonora.
como reverberação, que faz as ondas sonoras, ao serem refle-
tidas, chegarem aos nossos ouvidos com intervalos menores Escala musical
que 0,1 s, que é o tempo médio em que o ouvido humano (5a oitava da escala temperada)
guarda um determinado som. Para minimizar o problema Frequência
num determinado ambiente, a providência necessária é: Nota musical
aproximada (Hz)
a) revestir as paredes com tecidos espessos de lã.
Dó 1.047
b) tornar as paredes planas e lisas, eliminando relevos.
relevos.
c) usar amplificadores
amplificadores de som e um número maior maior de Dó# 1.109

d) caixas
elevar oacústicas. Ré 1.175
nível do forro.
e) fazer desníveis
desníveis no piso.
piso. Ré# 1.245
Para evitar o fenômeno da reverberação, deve-se Mi 1.319

inibir a reflexão das ondas nas paredes de auditórios e Fá 1.397

Fá# 1.480
teatros. Portanto,
Portanto, deve-se fazer com que as ondas sejam
Sol 1.568
absorvidas, e não refletidas, pelas paredes. Logo, a solução
Sol# 1.661
proposta na alternativa a é a mais adequada.
Lá 1.760 8
.
9
9
1
Lá# 1.865 e
10. (UniFEI-SP) A figura abaixo representa uma onda estacio- d
o
ir
e
nária que se forma no ar contido no interior do tubo, ao Si 1.976
r
e
v
fe
ser acionado o diapasão. d
e

9
1
Numa marcenaria, uma serra circular, enquanto executa d
e

o corte de uma prancha de madeira, gira com frequência


frequência 0
1
6.
9
de 4.500 r.p.m. Além do ruído do motor da máquina e do i
L
e

ruído produzido pelos modos de vibração do disco de ser- l


e
a
n
ra, o golpe frenético de cada um dos 20 dentes presentes P
e

o
no disco de serra sobre a madeira produz um som carac- ig
d
ó
terístico dessa ferramenta. O som emitido pelos golpes C

d
o

sequenciados dos dentes da serra em funcionamento 4


8
1
t.
produz também, junto com a madeira que vibra, um som A
r
.
a
próximo ao da nota musical: id
b
i
ro
a) Ré# c) Fá# e) Lá# ã
p
o
ç

1,20 m b) Mi d) Sol d
u

ro
p
e
A frequência de vibração da madeira corresponde à R

frequência com que os dentes da serra a tocam. Dado que

a frequência de rotação da serra é f 5 4.500 rpm, ou seja,

f 5 75 Hz, a frequência de vibração da madeira será

A velocidade de propagação do som no interior do tubo, nas f 5 20 3 75 ] f 5 1.500 Hz , que, na tabela dada,
condições da experiência, é de 340 m/s. Qual a frequência
de vibração da coluna no ar no interior do tubo? corresponde à frequência aproximada da nota musical fá #.
a) 212,5 Hz c) 340,5 Hz e) 567,50 Hz
b) 284,5 Hz d) 425,5 Hz 12. (UFMG) Dois diapasões, ao serem acionados, entram em
A figura ilustra um tubo sonoro fechado no qual se forma ressonância somente se:
a) suas amplitudes de vibração
vibração forem
forem iguais.
o 3o harmônico. Portanto: b) a frequência de um não for um múltiplo da frequência
H do outro.
3 3 __ 5 1,2 ] H 5 1,6 m c) o período de um
um não for múltiplo do período do outro.
4
d) suas frequências
frequências forem iguais.
iguais.
A partir da equação fundamental da ondulatória, temos: e) eles sempre entram em ressonânci
ressonância.
a.
v5H 3 f ] 340 5 1,6f ] O fenômeno de ressonância está relacionado, nesse caso,

] f 5 212,5 Hz ao aumento da intensidade do som produzido por um dos

108 Suplemento de revisão FÍSICA


16. (Unicamp-SP) É usual medirmos o nível de uma fonte
diapasões. Para que isso ocorra, os dois diapasões devem sonora em decibéis (dB). O nível de dB é relacionado à
intensidade I da fonte pela fórmula:
necessariamente oscilar na mesma frequência.
Nível sonoro (dB) 5 10 3 log10 __I , em que I0 5 10212 W/m2 é
I0
13. (PUC-SP) TTemos
emos dois tubos sonoros, A e B, cheios de ar. A é um valor padrão de intensidade muito próximo do limite
aberto e B, fechado, sendo ambos de 85 cm de comprimento. da audibilidade humana.
Quais as frequências fundamentais, em Hz, destes tubos, Os níveis sonoros necessários para uma pessoa ouvir
respectivamente, sabendo-se que a velocidade de propa- variam de indivíduo para indivíduo. No gráfico a seguir,
gação do som no ar do interior dos tubos é de 340 m/s? esses níveis estão representados em função da frequência
a) 100 e 200 c) 200 e 100 e) 400 e 300
300 do som para dois indivíduos, A e B. O nível sonoro acima
b) 100 e 400 d) 300 e 400 do qual um
damente ser
120 humano
dB, começa a sentir
independentemente dador é aproxima-
frequência.
Para o tubo A, temos:
v 120
f5
___ 5 _______
340
] f 5 200 Hz
2L 2 3 0,85
A B
100
Para o tubo B, temos:
v 340 )
f5
___ 5 _______ ] f 5 100 Hz B 80
(d
4L 4 3 0,85
o
r
o 60
n
o
14. (FEI-SP) Uma fonte sonora, em repouso, emite som com fre- l
s
e 40
quência de 1.000 Hz, no ar. Para
Para que uma pessoa perceba esse ív
.
8
9
9
som com uma frequência de 1.200 Hz, ela deve aproximar-se N
1

d
e da fonte com uma velocidade, em m/s, igual a: 20
o
ir
e
r
e
a) 34 c) 170 e) 408
v 0
fe
e
b) 68 d) 340
d
9
1
d
e Dado: velocidade do som no ar 5 340 m/s. 10 100 1.000 10.000
0
1 Orientando a trajetória do observador para a fonte e admitindo Frequência (Hz)
6 .
9
i
e
L
a) Que frequê
frequência
ncia o indivíduo
indivíduo A consegue ouvir melhor
l
e
que a velocidade do som no ar seja de 340 m/s, temos:
a
n
e
que B?
vsom 1 vobs. 340 1 vobs.
@ # @ #
P
o
ig 5 freal 3 __________
faparente ] 1.200 5 1.000 _________ Observando que o gráfico está em escala logarítmica, a
vsom 1 vfonte
d
ó
C
340
o
d
4
8
1
] vobs. 5 68 m/s faixa de frequências em questão está entre 20 Hz e 200 Hz.
t.
r
A
.
a
id
b
i
ro 15. (ITA-SP) Um automóvel, movendo-se a 20 m/s, passa pró- b) Qual a intensidade I mínima de um som (em W/m 2)
p
ã
o
ximo a uma pessoa parada junto ao meio-fio. A buzina do que causa dor em um ser humano?
ç
I
A partir do enunciado N 5 10 log __ .
u
d
ro carro está emitindo uma nota de frequência f 5 2.000 kHz.
p
e I0
R O ar está parado e a velocidade do som em relação a ele
é 340 m/s. Que frequência o observador ouvirá: Então: 120 5 10 3 log _____
I
] I 5 1 W/m2
212
10
I. quando o carro está se aproximando?
II. quando o carro está se afastando? c) Um beija-flor bate
bate as asas 100 vezes por segundo, emi-
I II tindo um ruído que atinge o ouvinte com um nível de
a) 2,0 kHz 2,00 kHz 10 dB. Quanto a intensidade I desse ruído precisa ser
amplificada para ser audível pelo indivíduo B?
b) 1,88 kHz 2,12 kHz I
c) 2,13 kHz 1,89 kHz A partir da relação N 5 10 log __ , calcula-se a intensidade
I0
d) 2,10 kHz 1,87 kHz
do som (I) emitido pelo bater das asas do beija-flor:
e) 1,88 kHz 2,11 kHz
10 5 10 log _____
I
Orientando a trajetória do observador para a fonte, temos:
212
] I 5 10211 W/m2
10
Caso I No entanto, dado que a frequência do som é de 100 Hz,
1
faparente 5 freal 3 @ __________
2
vsom
vsom # 5 2.000 @ ________
vobs.
vfonte 340 2 20 #
340
5 2.125 ] a intensidade mínima (Imín) do som que o indivíduo B

] faparente 7 2,13 kHz deveria receber para conseguir detectá-lo é:


Imín.
Caso II _____ 29 2

30 5 10 log 10 2 12
] I 5 10 W/m
mín
vsom 1 vobs.
faparente 5 freal 3 @ __________
vsom 1 vfonte #
5 2.000 ________ 5 1.888,8 ]
340
@ 340 1 20 # Logo:
Imín
___
I
1029
_____
5 211 ] Imín 5 100I
10
] faparente 7 1,89 kHz Ou seja, a intensidade I deve ser amplificada 100 vezes.

Acústica NO VESTIBULAR 109


Carga elétrica
O conceito de carga elétrica remonta à Antiguidade clássica. Há registros de que os gregos
esfregavam peles de carneiro com pedaços de âmbar, uma resina vegetal fóssil que, ao ser
atritada, atrai os corpos que lhe estejam próximos. Se dois pedaços de âmbar forem atritados,
porém, eles irão se repelir. A palavra elétrico vem do grego élektron, que significa âmbar-
-amarelo, pois se considerava essa propriedade de atrair corpos próximos, depois de atritados,
específica desse material. Vamos revisar diversos conceitos da eletrostática – parte da Física que
se ocupa da análise de sistemas de cargas em equilíbrio.

Princípios da eletrostática Processos de eletrização


Atração e repulsão de cargas elétricas 1. Por atrito
+
Cargas elétricas de mesmo sinal se repelem, e cargas +

___
+ – Figura 3
elétricas de sinais diferentes se atraem. +
+ –
– Quando eletrizados por
+

atrito, os corpos ficam
1 ___ –
com igual quantidade .

1 Lã
de cargas, mas de
8
9
9
1

2 Vidro sinais opostos. d


e
o

2
ir
e
r
e
Experimentalmente,
Experimentalmente, podemos elaborar uma tabela para prever o v
fe
e
d
9

1 2 sinal
terial.que cada
tiposubstância
de tabela éadquire quando atritada
série com outro ma- 1
Esse conhecido como triboelétrica. d
e
0
1
6
Figura 1 9
.
a o r i
o
t o io o h o
n e
t e e
s t o
l n ín l ã r c c
a
n L
a a
t
s n
d a lií
e
e t o a e o a e r a o
e
é o o l
r b li d m p o b r t r
r
il C l c a
b e c
i a r u
f lii
id lu g i n
á o u
Conservação das cargas elétricas a l
s c ã e a l m r c o o V e e
A A V M C N L S A P A Â B P O A P P P T S P
o
ig
d
Num sistema eletricamente isolado, a soma das cargas 1 Positivo Negativo 2 ó
C
o
d
positivas e negativas é constante. 4
8
Escolhidos dois materiais, o que estiver numa posição 1
t.
r
Antes do contato Durante o contato Após o contato anterior na tabela se eletrizará positivamente, enquanto o
A
.
a
id
b
outro ficará negativo. i
ro
p
A B A B A B o
ã
ç
u

2. Por contato d
ro
QA
Figura 2
QB QA e QB e

_ R
p
e

A A
Durante o contato, os corpos condutores trocam cargas elétricas entre si. _ _
_ _A
_ _ B B _ _ B
Ainda que a distribuição final das cargas seja diferente, a soma se conserva. _ _ _
_ _ _ _
_
__ _ _ _ _ _ _
QA 1 QB 5 QAe 1 QBe
Figura 4
Esquema de eletrização por contato entre duas esferas condutoras.

Observação: o contato com a Terra acaba sempre descarre-


Princípio de quantização
gando o corpo, independentemente do sinal de suas cargas.
das cargas elétricas
Existe uma carga elementar, que não pode ser fraciona- 3. Por indução
da: é a carga do elétron, cujo valor absoluto em unidades I B III B
do SI é e 5 1,6 3 10 219 C. A A _
_
_
_ _ __ +
Um corpo eletrizado positiva ou negativamente apresenta _ _ _ _ +
_ _ _ _ +
_ _ +
falta ou excesso de n elétrons, sendo sua carga elétrica, em Terra
valor absoluto, dada por:
II B IV B
A A +
_ + _ _
_ _ _ _ _
_ _ + _ _ + +
Q5n3e , com n 9 b __ _ +
+ __ __ _
+

A carga elétrica de um corpo é quantizada, isto é, ela é Figura 5


sempre um múltiplo inteiro de e (carga do elétron em valor As quatro etapas da indução de uma esfera A, negativa, próxima a uma
absoluto). esfera B, inicialmente neutra.

110 Suplemento de revisão FÍSICA


O sentido do campo elétrico depende do sinal da carga
Força elétrica geradora. Resumidamente:
Charles Coulomb, por volta de 1790, realizou experimentos Carga fonte positiva: sentido de afastamento da carga;
com uma balança de torção e conseguiu deduzir uma expres-
Carga fonte negativa: sentido de aproximação da carga.
são para calcular a intensidade da força elétrica F entre duas
cargas pontuais Q1 e Q2, separadas pela distância d.
Relação entre campo e força elétrica
Intensidade
F5q3E
k0 3 OQ1O 3 OQ2O
F 5 ______________
2

d Campo de várias cargas puntiformes


A constante k depende do meio onde se encontram as O campo resultante, num ponto P, será a soma vetorial dos
cargas. Para o vácuo, k 5 9 3 109 N 3 m2/C2. campos produzidos por cada uma das cargas naquele ponto.

E3 E1
Direção
P
A direção da força é a mesma da reta que une as duas cargas. Figura 8
O campo resultante em P é dado
pela soma:
Sentido E2 +
Q3
Depende do sinal das cargas Q1 e Q2. +
8
.
Q1 EP 5 E1 1 E2 1 E3
9
9
1 – Q
_ 2
e A
d
o
ir
Q1 +
+F F _ Q2
e
r
e
v
fe
d
e
d Linhas de força
9
1
B Q1 Q2
d
e
_
F +F Servem para representar o comportamento do campo nas
0
1
6
9
. + + vizinhanças da carga fonte. A direção do vetor campo elétrico
i
L
e
e d é sempre tangente às linhas de força, em cada ponto. As setas
set as
l
a
n das linhas de força indicam o sentido do campo, e a intensida-
P
e Figura 6
o
ig Se as esferas têm sinais distintos (A), as forças são de atração de tem a ver com a densidade das linhas de força no local.
d
ó
C e apontam para dentro da região entre as cargas; se os sinais
d
o
são iguais (B), as forças são de repulsão e apontam para fora. A B
4
8
1
t.
r
A
.
a
id Q
b
i
ro
p
o
Campo elétrico + –
ã
ç
Q
d
u
O campo elétrico transmite a informação da interação
ro
p
R
e com o espaço ao redor da carga que o produz. Isso significa
que, para existir força, são necessárias pelo menos duas
cargas; para existir campo, basta a carga fonte. Figura 9
Representação espacial das linhas de força em torno de uma
esfera condutora carregada positivamente (A) e de outra
carregada negativamente (B).

Campo de uma carga puntiforme


Campo elétrico uniforme
A carga Q, chamada fonte, gera um campo na sua vizinhan-
ça, cuja intensidade varia de acordo com a expressão: Para produzir um campo elétrico uniforme, precisamos
de duas placas paralelas, carregadas com sinais opostos e
k0 3 OQO bem próximas, de modo que a distância entre elas seja muito
E 5 _______
2 menor que o comprimento das placas.
d
E
A direção do vetor E, nesse caso, é radial a partir da carga 1 2
1 2
fonte.
1 2
1 2
1 2
Figura 7 Figura 10
E A área azul, que na verdade se estende
1 2
Se as placas forem grandes e bem próximas,
q 1 2

indefinidamente, representa a região do 1 2 as linhas de campo serão paralelas e


espaço na qual atua o campo elétrico gerado 1 2 espaçadas igualmente e teremos, assim,
Q pela carga fonte Q. Se uma carga de prova q um campo elétrico uniforme.
estiver próxima à carga fonte, receberá do
campo uma informação, que se traduz na Nessa situação, a força sobre uma carga colocada
colo cada entre as pla-
força elétrica entre as cargas. cas também será constante e a carga estará sujeita a um MRUV.

CARGA ELÉTRICA 111


Carga elétrica

No Vestibular

1. (Fuvest-SP) Um campo elétrico uniforme, de módulo E, cria- 2. (ITA-SP) Uma partícula carregada negativamente está
do entre duas grandes placas paralelas carregadas, P1 e P2, se movendo na direção 1x quando entra em um campo
é utilizado para estimar a carga presente em pequenas elétrico uniforme atuando nessa mesma direção e sentido.
s entido.
esferas. As esferas são fixadas na extremidade de uma Considerando que sua posição em t 5 0 s é x 5 0 m, qual
haste isolante, rígida e muito leve, que pode girar em tor- gráfico representa melhor a posição da partícula como
no do ponto O. Quando uma pequena esfera A, de massa função do tempo durante o primeiro segundo?
M 5 0,015 kg e carga Q, é fixada na haste, e sendo E igual
a) d)
aque
500akV/m,
haste aforma
esferacom
assume uma posição
a vertical de equilíbrio
um ângulo J 5 45w. tal
0,3
0,2 0,3
0,2
0,1 0,1
x 0 x 0
_ 0,1 _ 0,1
J _ 0,2 _ 0,2
_ 0,3 _ 0,3
0 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
t t
A g
b) e)
0,3 0,3
0,2 0,2
0,1 0,1
P1 P2 x 0 x 0
_ 0,1 _ 0,1
_ 0,2 _ 0,2

Para essa situação: _ 0,3


0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
_ 0,3
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 .
8
9
a) Represente a força gravitacional P e a força elétrica Fe t t 9
1
e
que atuam na esfera A, quando ela está em equilíbrio c) 0,3
d
o
ir
e
sob ação do campo elétrico. Determine os módulos 0,2
r
e
v
fe
dessas forças, em newtons. 0,1 d
e

x 9
Sendo T a força de tração entre a
0 1
o e
T 45 _ 0,1 d
0
_ 0,2 1
6.
Fe _ 0,3 9
haste e a carga, temos a figura: 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
i
L
e
e
t l
a
n
P 5 mg 5 0,015 3 10 ] P 5 0,15 N e

P
Nas condições do enunciado, a força elétrica sobre a carga P
o
ig
d
ó
Como a esfera está em equilíbrio, temos: terá sentido oposto ao do campo elétrico, ou seja, oposto
C
o
d
4
0,015 3 10
P 5 T cos 45w ] T 5 _______ 5 _________ 5 0,15 3 ___ N
8
P 2 1
t.
r

cos 45w dll


2 dll
2 ao movimento inicial da carga. Como o campo elétrico A
.
___ a
id
b
i
2 ro
é constante, a carga será desacelerada uniformemente. p
o
ã
2 dll
ç
2
Fe 5 T sen 45w 5 0,15 3 ___ 3 ___ ] Fe 5 0,15 N
u
d
ro
2 2
dll o-se, portanto, de um MUV com a , 0, o gráfico
Tratando-se,
Tratand p
e
R

b) Estime a carga Q, em coulombs, presente na esfera. da posição da partícula em função do tempo é uma

A partir da relação Fe 5 OQOE, temos: parábola com a concavidad


concavidade
e voltada para baixo.
Fe 0,15
OQO 5 __ 5 ________3 ] OQO 5 3 3 1027C
E 500 3 10 3. (Uepa) É comum em supermercados, na seção de frutas,
a presença de sacos plásticos em rolos dos quais são
c) Se a esfera se desprender
desprender da haste, represente
represente a traje-
traje- destacados. É comum também que, ao se aproximar de
tória que ela iria percorrer,
percorrer, indicando-a pela letra T. um desses rolos, os pelos do braço de uma pessoa sejam
Ao se desprender da haste, a esfera cairá sob ação de seu atraídos para o plástico e fiquem eriçados. A respeito deste
fenômeno, considere as afirmativas a seguir:
peso ao mesmo tempo em que será atraída pela placa P2,
I. Os pelos se eriçam devido à presença de corrente
elétrica no plástico, produzida pelo atrito.
sob ação da força elétrica. A trajetória da partícula terá
II. O campo magnético próximo do plástico atrai os pelos.
mesma direção e mesmo sentido da resultante das duas III. As cargas elétricas no rolo atraem as cargas de sinais
contrários nos pelos.
forças. Como ambas têm a mesma De acordo com as afirmativas acima, a alternativa correta é:
A F
e x
a) I c) III e) II e III
intensidade e são constantes, a P b) II d) I e III
trajetória será retilínea, conforme Esse fenômeno de eletrização é explicado pelo atrito entre
T
representado na figura: y os sacos quando eles são desenrolados. Quando o braço

112 Suplemento de revisão FÍSICA


6. (UFF-RJ) Três esferas metálicas, apoiadas em suportes
de uma pessoa se aproxima de um desses rolos, ocorre isolantes, são colocadas próximas, como no desenho
a seguir, porém sem se tocarem. Um bastão carregado
uma redistribuição de cargas nos pelos, ou seja, ocorre o positivamente é aproximado da primeira esfera.
fenômeno da polarização. Nessas condições, a afirmação

mais adequada é somente a III. +

4. (PUC-RJ) Duas esferas idênticas, +


carregadas com cargas Q 5 30 jC,
estão suspensas a partir de um
mesmo ponto por dois fios iso- J J

lantes de mesmo comprimen-


to, como mostra a figura. Em Assinale o diagrama que melhor representa a distribuição
equilíbrio, o ângulo, formado de cargas nas esferas.
pelos dois fios isolantes com a a)
vertical, é 45w. 2 1 2 1 2 1
2 1 2 1 2 1
Sabendo que a massa de cada esfera é de 1 kg, que a cons- 2 1 2 1 2 1
tante de Coulomb é k0 5 9 # 109 Nm2/C2 e que a aceleração da 2 1 2 1 2 1

gravidade é g 5 10 m/s2, determine a distância entre as duas b)


1 1 1 2 2 2
esferas quando em equilíbrio. Lembre-se de que j 5 1026.
1 1 1 2 2 2
.
a) 1,0 m c) 0,8 m e) 0,6 m 1 1 1 2 2 2
8
9 1 1 1 2 2 2
9
1 b) 0,9 m d) 0,7 m
e
d
o
ir As forças que atuam sobre uma das esferas estão c) 2 2 2 1
e
r
1 1
e
v 2 2 2 1 1 1
fe
e
representadas na figura: o
2 2 2 1 1 1
d
45
9
1
e
T 2 2 2 1 1 1
d
0
1 Fe d)
6
9
. 2 2 1 1
i
L
e 2 2 1 1
l
e 2 2 1 1
a
n
e 2 2 1 1
P
P
o
ig No equilíbrio:
d
ó
C
e) 2 1 1 2 2 1
mg 1 3 10
P 5 T cos 45w ] T 5 _______ 5 _____ ]
o
d 2 1 1 2 2 1
4
8
1
t.
cos 45w dll
2
___ 2 1 1 2 2 1
r
20 2 1 1 2 2 1
A
a
.
] T5 ___ N 2
id
b
i dll
2
ro
20 dll 2 Como as esferas não se tocam, elas só ficam polarizadas
Fe 5 T sen 45w 5 ___ 3 ___ ]
p
o
ã
ç
d
u
2 2
dll
ro quando o bastão se aproxima. Dessa forma, tendo em
p
R
e
] Fe 5 10 N
mente o princípio da atração e repulsão entre cargas
Pela lei de Coulomb:
2 9 26 2
Fe 5 ____
k Q ] d 2 5 ________________
0
9 3 10 3 (30 3 10 ) ] elétricas, a alternativa correta é a a.
d2 10
] d 5 0,9 m 7. (Unemat-MT) Na figura a seguir, as cargas elétricas Q e q
isoladas e alinhadas horizontalmente são respectivamen-
te carga principal (fonte) e carga de prova.
5. (Ufal) Uma pequena esfera condutora E possui inicial-
mente carga Q. Tal esfera é posta em contato com outra F E
esfera idêntica a ela, porém inicialmente neutra. Quando q
o equilíbrio eletrostático é atingido, as esferas são separa- Q

das. Esse processo ocorre N vezes em sequência, sempre Nessa situação pode-se afirmar:
colocando-se a esfera E em contato com uma outra esfera
a) Q , 0 e q , 0 d) Q . 0 e q . 0
idêntica a ela, porém neutra, e afastando-as após o equi-
líbrio eletrostático ser atingido. Todo o processo ocorre b) Q . 0 e q , 0 e) Q , 0 e q . 0
Q
c) Q , 0 e q neutra
no vácuo. No final, a esfera E possui carga ____. O valor de N é: A carga que origina o campo elétrico é positiva, pois
128
a) 5 c) 32 e) 128
b) 7 d) 64 este é de afastamento. Como F e E têm sentidos opostos,
Sendo N o número de contatos, temos: concluímos que a carga de prova é negativa. Como Q e q
Q Q
___ 5 ____ ] 2N 5 27 ] N 5 7. se atraem, Q é positiva.
2N 128

Carga elétrica NO VESTIBULAR 113


8. (UFPE) Na região entre as longas placas uniformemente Neste caso, a carga fixada no vértice A é:
carregadas, mostradas na figura, existe um campo elétrico a) QA 5 13,0 jC d) QA 5 15,0 jC
uniforme, de módulo E 5 100 N/C e sentido vertical para b) QA 5 23,0 jC e) QA 5 23,0 jC
cima. A aceleração da gravidade local vale 10 m/s 2.
c) QA 5 11,0 jC
Sendo h 5 45 cm, pela propriedade do baricentro, temos:
2h
h1 5 ___ ] h1 5 30 cm
Partícula 3
g
E
Assim, a força F que cada uma das cargas QB e QC exerce

sobre Q é dada por:


24

Uma partícula
colocada de massa
nessa região sofre1 uma
g e carga
força negativa 210
resultante: C F 5 ____________
K0 3 OQBO 3 OQO 5 _____________________
9 3 109 3 2 3 1026 3 1 3 1026 ]
a) de módulo 0,02 N e sentido vertical
vertical para baixo. d2
(30 3 1022)2
b) de módulo 0,01 N e sentido vertical
vertical para baixo. ] F 5 0,2 N
c) nula.
Decompondo essas forças na direção AM, temos a figura:
d) de módulo 0,01 N e sentido vertical
vertical para cima.
e) de módulo 0,02 N e sentido vertical
vertical para cima.
Temos
Temos a ação das seguintes
seguintes forças
forças sobre a partícula: F 3
o
cos 60 F 3
o
cos 60

Fe P F =F + P 8
.
R e
Sendo FA a força que a carga QA exerce sobre Q, temos duas 9
9
1
e
d
o
ir
possibilidades a serem verificadas: FA ou 2FA. e
r
e
v
fe
Então: o d
e

9
• 1 caso (QA . 0) 1
e
FR 5 F 1 P 5 OqOE 1 mg 5 1024 3 100 1 1023 3 10 ] d
0
FR 5 2F cos 60w 1 FA ] FA 5 ma 2 2F cos 60w ] 1
6
9
.
i
e
] FR 5 0,02 N 1
L

] FA 5 1023 3 5 3 102 2 2 3 0,2 3 __


e
] l
a
n
2 P
e

o
9. (Unifor-CE) Duas cargas elétricas separadas por 10 cm ] FA 5 0,3 N ig
d
ó
repelem-se com uma força F. Se a distância entre elas C

d
o

fosse de 1 cm, essa força de repulsão seria: Então, pela lei de Coulomb, temos: 4
8
1
t.
r
a) 100 vezes maior. d) 10 vezes menor. K0QAQ 0,3 3 (30 3 1022)2
A
.

FA 5 ______ ] Q 5 ______________ ]
a
id
b) 10 vezes maior. e) 100 vezes menor. A b
i
h21 9 3 109 3 1 3 1026 ro
p
c) a mesma. ã
o

] QA 5 3jC ç
u

Pela lei de Coulomb, F ∝


__
1
. Como a distância entre as
d
ro
p

d2
e
o
• 2 caso (QA , 0) R

cargas depois de separadas é 10 vezes menor, a respectiva


FR 5 2F cos 60w 2 FA ] FA 5 2F cos 60w 2 ma ]
força fica multiplicada por 100. 1
] FA 5 2 3 0,2 3 __ 2 1023 3 5 3 102 ]
2
10. (Mackenzie-SP) Nos vértices de um triângulo equilátero ] FA 5 20,3 N
de altura 45 cm, estão fixas as cargas puntiformes QA,
QB e QC, conforme a ilustração a seguir. As cargas QB e QC Mas a resultante das forças tem o mesmo sentido da
são idênticas e valem 22,0 jC cada uma. Em um dado
instante, foi abandonada do repouso, no baricentro desse aceleração. Portanto, de acordo com o 1o caso: QA 5 13 jC.
triângulo, uma partícula de massa 1,0 g, eletrizada com
carga Q 5 1 1,0 jC e, nesse instante, a mesma sofreu uma
aceleração de módulo 5,0 # 10 2 m/s 2, segundo a direção 11. (Ufes) No campo elétrico formado por duas cargas de 18 jC
da altura h1, no sentido de A para M. e 1 2 jC, separadas por uma distância de 3 m, o vetor campo
elétrico é igual a zero no ponto situado a:
A
QA a) 2 m da carga de 2 jC d) 6 m da carga
carga de 8 jC
b) 2 m da carga
carga de 8 jC e) 3 m das duas cargas
h1
c) 6 m da carga
carga de 2 jC

O módulo do campo elétrico que cada uma das cargas


gera no ponto em questão deve coincidir.
coincidir. Sendo x a
B C
distância desse ponto à carga q1 5 8 jC, a distância desse
QB M QC

114 Suplemento de revisão FÍSICA


13. (UFPR) Atualmente, podem-se encontrar no mercado filtros
mesmo ponto à carga q2 5 2 jC será 3 2 x. Portanto: de ar baseados nas interações eletrostáticas entre cargas.
KOq1O _______
KOq2O Um possível esquema para um desses filtros é apresentado
E1 5 E2 ] _____ 5 ] na figura a seguir (à esquerda), na qual a placa circular 1
x2 (3 2 x)2
mantém-se carregada negativamente e a placa 2, positi-
] 2 3 1026 3 x2 5 8 3 1026(3 2 x)2 ] vamente. O ar contendo os poluentes é forçado a passar
através dos furos nos centros das placas, no sentido indicado
] 2x2 5 8(9 2 6x 1 x2) ] x2 2 8x 1 12 5 0 na figura. No funcionamento desses filtros, as partículas de
poeira ou gordura contidas no ar são eletrizadas ao passar
Resolvendo a equação do 2 o grau, obtemos x 5 2 ou
pela placa 1. Na região entre as duas placas existe um campo
elétrico E, paralelo ao eixo x, de modo que, quando as par-
x 5 6 (não convém). Logo, o ponto em questão está a 2 m
tículas carregadas passam por essa região, ficam sujeitas
da carga de 8 jC ou a 1 m da carga de 2 jC. a uma força elétrica, que desvia seu movimento e faz com
que se depositem na superfície da placa 2. Investigando o
campo elétrico produzido no interior de um desses filtros,
12. (UFF-RJ) O funcionamento do E obteve-se o gráfico mostrado a seguir (à direita), no qual está
est á
forno de micro-ondas é basea- representado o módulo do campo E em função da distância x
do na excitação de moléculas entre um ponto P e a placa 1.
polares (tais como de água e
Ar filtrado
gorduras) por um campo elé-
trico variável no tempo. Em x

um modelo simplificado, essas _q E (V/m)


Placa 2
moléculas podem ser descritas
como sendo constituídas por 2,0 105
3

. d
8
9
9
duas cargas elétricas pontuais Placa 1
1

d
e (1q) e (2q) separadas por uma
o
ir
e distância fixa d. Considere uma +q Ar com
r
e 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 x (mm)
v
fe molécula polar, inicialmente poluentes
e
d
9
1
e em repouso,
um campo na presença
elétrico de
E uniforme, Com base no gráfico, a força elétrica que age sobre uma
d
0 partícula de carga q 5 3,2 3 1026 C situada dentro do filtro
1
6
9
. como representado na figura. e a 3,0 mm da placa 1 é:
i
e
L
l
e
Nessas condições podemos afirmar que esta molécula: a) 0,64 N c) 0,24 N e) 0,48 N
a

P
n
e a) terá movimento de rotação no sentido horário e de b) 1,82 N d) 6,00 N
o
ig translação no sentido do campo elétrico.
d
ó De acordo com o gráfico, para x 5 3 mm, temos um campo
C
o
b) terá movimento
movimento de rotação no sentido anti-horário e
d
4 não terá movimento de translação.
elétrico E 5 1,5 3 105 V/m.
8
1
t.
A
r
.
c) terá movimento
movimento de rotação no sentido horário
horário e não
a
id
b
i
terá movimento de translação. Logo, a força elétrica atuante na partícula vale:
ro

ã
p
o d) terá movimento de rotação no sentido anti-horário e de
d
ç
u translação no sentido oposto ao do campo elétrico. F 5 OqO 3 E 5 3,2 3 1026 3 1,5 3 105 ]
ro

R
p
e e) não terá movimento
movimento nem de rotação nem de translação
porque as cargas se anulam. ] F 5 0,48 N
Nas condições do enunciado, temos a seguinte

configuração
configuração de forças sobre as cargas devido à ação do 14. (UFRR) Duas
isoladas, esferas
estão condutoras
separadas por umaidênticas,
distânciaeletricamente
D. Uma esfera
tem carga positiva 1Q, enquanto a outra está eletricamen-
campo elétrico: te neutra. Por um momento, as esferas são conectadas por
p or
_q meio de um fio condutor. Após o fio ser removido, qual é
Fe
a intensidade da força eletrostática entre as esferas?
2
Q
k
kQ2 D
a) F 5 0 c) F 5 ____ e) F 5
4D 4
kQ Q
_
Fe b) F 5 ____2 d) F 5 __
+q 2D 2
Q
Portanto, tomando como referência o ponto médio da A nova carga das esferas após o contato é __ . Logo, pela lei
2
linha que une as cargas, à força F associa-se um momento de Coulomb, temos:

no sentido horário. Logo, a molécula terá apenas um k Q 3 Q k Q


2

2 2 kQ2 D
movimento de rotação nesse sentido. F5 5 ____2 ] F 5
D2 4D 4

Carga elétrica NO VESTIBULAR 115


Potencial elétrico
A cada ponto de um campo elétrico associa-se a grandeza escalar potencial elétrico. Por meio
desta grandeza pode-se calcular o trabalho da força elétrica, a energia
ene rgia potencial elétrica, assim
como analisar o comportamento de cargas elétricas abandonadas num campo elétrico.

VP 5 V1 1 V2 1 V3 1 V4 1 V5 ]

Conceito de potencial
É a grandeza escalar elétrico
que avalia, em cada ponto do espaço
sujeito a um campo elétrico, quanta energia potencial elétrica
é armazenada por unidade de carga elétrica. @
Q1 Q2 Q3 Q4
VP 5 k 3 ___ 1 ___ 1 ___ 1 ___
d1 d2 d3 d4
Q5
1 ___
d5 #
Potencial de uma carga puntiforme
Uma carga pontual Q gera, nos pontos ao seu redor, um cam- Superfícies equipotenciai
equipotenciais
s
po elétrico que varia com a distância d entre o ponto e a carga. São conjuntos de pontos no espaço que apresentam o
Definimos o potencial elétrico V por meio da expressão: mesmo potencial em relação à distribuição de cargas.
.
8
k3Q
_____ A B E
9
9
V5 E
1
e
d d
o
ir
e
r
e
v
fe
e
+ – + d
9
Por ser uma grandeza escalar, o sinal do potencial é o 1
e
mesmo do da carga elétrica Q. d
0
1
6.
9
i
e
L

Gráfico V # d l
e
a
n
Figura 3 P
e

o
A B V d1 2d1 Configurações de cargas mostrando as linhas de força do campo elétrico ig
d
V 0 ó
(linhas tracejadas azuis
azuis)) e os contornos das superfícies equipotenciais C
o
1 d (linhas contínuas verdes
verdes):): [A] carga pontual positiva; [B] dipolo elétrico. d
4
V1 8
1
2 t.
r
Q>0 V1 Q<0
A
.
a
id
As superfícies equipotenciais são perpendiculares às linhas b
i
V1 ro
de força, em cada ponto. ã
p
o
1 ç
V1 d d
u
2 ro
p
e
0 d1 2d1 R

Figura 1 Trabalho da força elétrica


Os gráficos acima são ramos de hipérbole, já que as grandezas V e d
são inversamente proporcionais. Representam
Representam os potenciais de uma Imagine uma carga Q gerando um campo elétrico ao seu
carga positiva [A] e negativa [B]. redor, conforme a figura a seguir.

E
Potencial de várias B

cargas puntiformes
O potencial resultante de um certo ponto, devido à ação de
várias cargas, é a soma algébrica dos potenciais individuais
das mesmas cargas, naquele ponto. +
A +

Q2 Figura 4
Q3 Movimento de uma
Q1
carga de prova em
d2 região de campo
d1 d3 elétrico.
P
Se uma
a força carga realiza
elétrica de provaum étrabalho
q deslocada do ponto A ao ponto B,
dado por:
d4 d5 Figura 2
Sistema de cargas
que gera um potencial DAB 5 q 3 (VA 2 VB)
Q4 Q5 resultante no ponto P.

116 Suplemento de revisão FÍSICA


Diferença de potencial (ddp) Poder das pontas
Pela expressão anterior, vemos que o trabalho é dire- Se o condutor não é esférico, as cargas tendem a se con-
tamente proporcional à diferença de potencial VA 2 VB. A centrar próximo às regiões mais pontiagudas. Esse efeito
partir de agora, isso torna a diferença de potencial (ddp), é chamado de poder das pontas e explica o formato dos
também conhecida como tensão elétrica, uma grandeza para-raios e a recomendação de não se abrigar sob árvores
fundamental para a análise do movimento das cargas num em caso de tempestades elétricas.
campo elétrico. + +

+
+
+

UAB 5 VA 2 VB +
+
+
+
+ +
+ ++++ + +
+ ++++
+ +++++
+ +
+
+
+

A expressão do trabalho passa a +


+
+

ser escrita resumidamente como: DAB 5 q 3 UAB + +

Figura 7
As cargas se concentram na ponta do condutor. Eventualmente, pode
ddp em campo elétrico uniforme até ocorrer uma liberação do excesso de cargas através da ponta. A
Num campo uniforme, produzido na região entre duas aplicação prática é o para-raios.
placas condutoras paralelas de cargas opostas, a ddp entre
dois pontos é proporcional à distância entre as superfícies
equipotenciais que passam por esses pontos.
Capacidade elétrica
(ou capacitância)
UAB
+ – Pode-se verificar experimentalmente que a
8
.
+ –
carga de um condutor Q e seu potencial V são Q
C 5 __
9 + –
9
1
+ –
proporcionais. A constante de proporcionalida-
e V
d
o
ir
+ – de se chama capacidade elétrica C do condu-
e
r
e
v
+
A B – tor, e seu cálculo aparece na fórmula ao lado.
fe + –
d
e
+
E –
9

deAarmazenar
capacitância mede a capacidade que um capacitor tem
1
Figura 5
d
0
e + –
Campo elétrico uniforme. As linhas cargas elétricas.
1
6
9
i
. pontilhadas representam superfícies
e dAB equipotenciais.
L
R
l
e
a C 5 ___ , em que R é o raio da esfera, e k0, a constante
n
e k0
P
o
ig UAB 5 E 3 dAB
d
ó
C
o
eletrostática do meio.
d
4
8
1
t.
Observe que a força elétrica é conservativa, isto é, o tra-
Equilíbrio elétrico de condutores
r
A
a
. balho entre dois pontos independe da trajetória usada para
id
b
i
ro
realizar o deslocamento.
p
o
Imagine três condutores, cada qual com um valor de capa-
ã
ç
u cidade elétrica, C1, C2 e C3, dotados de cargas respectivamente
Condutores em
d
ro
p
e
iguais a Q1, Q2 e Q3 e sujeitos aos potenciais V1, V2 e V3.
R

equilíbrio eletrostá
eletrostático
tico Q2 Q3
A Q1 C2 C3
Se o condutor está em equilíbrio eletrostático, não há Figura 8
C1 V2 V3 [A] Condutores na situação
dentro dele movimento organizado de cargas. As cargas ex- V1
inicial, separados e com
cedentes se concentram na superfície do condutor.
Q’2 distintos valores de
+ C2 potencial. [B] Após o contato,
A B +
B Q’3 configuração de equilíbrio, com
+
R +
+
R +
Q’1 V
+Q
A + E X + Q A +
V X
C1 C3 novos valores de carga em cada
+

E=0 B
+
V = const B V V condutor, mas com valores de
+ +
+ + potencial iguais.
+
Q E +
K 2 V
1 Q R V=K Q
K
2 R2 R Podemos calcular o novo potencial de equilíbrio e as cargas
Q
K 2 V=K Q
finais por meio das relações:
X d X d

R X R X
Figura 6 Qei 5 Ci 3 V , em que i 5 1, 2, 3
Representação gráfica [A] do campo elétrico (vermelho) e [B] do
Representação
potencial elétrico (azul) de um condutor esférico em equilíbrio, em
função da distância ao centro da esfera.
Q1 1 Q2 1 Q3
Observe que o equilíbrio eletrostático implica um campo V 5 _________
_____________
C 1C 1 ____
C
elétrico nulo e um potencial constante em todos os pontos do 1 2 3

interior do condutor; para os pontos externos, tudo funciona


como se a carga fosse puntiforme
punt iforme e estivesse localizada no Esse raciocínio vale para qualquer número de condutores
centro do condutor esférico. em equilíbrio.

POTENCIAL ELÉTRICO 117


Potencial elétrico

No Vestib
Vestibular
ular

1. (Ufac) Num determinado ponto P do campo elétrico cria-


do por uma carga pontual, o potencial é VP 5 1.200 V e a A energia potencial elétrica corresponde a quatro
intensidade do vetor campo elétrico é EP 5 800 V/m. Qual
o valor da carga Q? interações entre os vértices consecutivos, e duas entre os
(Dado: k 5 9,0 3 109 N 3 m2/C2) vértices opostos pelas diagonais do quadrado:
a) 2,0 3 1026 C c) 1,5 3 1026 C e) 1,6 3 1027 C 2
k0 3 Q 2
k0 3 Q
b) 2,4 3 1025 C d) 2,0 3 1027 C Epot. 5 4 3 ______ 1 2 3 ______ ]
L dll
2 3 L dll
Usando a expressão do potencial:
k0 3 Q 9 3 10 3 Q 9 @ 41 2
] Epot. 5 9 3 109 3 10212 3 _______ ]
dll2 #
VP 5 1.200 5 _____ ] 1.200 5 _________ ] Q 5 __ 3 1027 3 d
4
23
d d 3 @
] Epot. 5 9 3 10 3 2 2 1 1 J
dll #
A partir da expressão do campo elétrico:
k0 3 OQO 9 3 109 3 OQO 3. (Uece) N prótons, cada um de carga q, foram distribuídos
EP 5 800 5 _______ ] 800 5 __________
2
8
] Q 5 __ 3 110027 3 d2 aleatoriamente ao longo de um arco de círculo de 60 w e
d2 d 9
raio r, conforme ilustra a figura.
Igualando as expressões de Q, temos:
4
__ 8
3 1027 3 d 5 __ 3 1027 3 d2 ] d 5 1,5 m r
3 9
.
8
9
Finalmente,, substituindo no primeiro resultado a distância
Finalmente 60 o O 9
1
e
d
o
ir
obtida, tem-se: r
e
r
e
v
fe

4
__ 27 27 d
e

9
Q 5 3 3 10 3 1,5 ] Q 5 2 3 10 C 1
e
1 e o potencial de referência no
Considerando k 5 _____
d
0
1
4sε0 6
9
.

2. (Ufal) Em cada vértice de um quadrado de lado L 5 dll


2 m, no infinito igual a zero, assinale a alternativa que contém
i
L
e

vácuo, está fixa uma carga puntiforme positiva, Q 5 1026 C l


e

o valor do potencial elétrico no ponto O devido a esses a


n
e
(ver figura). Considerando-se que o potencial eletrostático prótons.
P
o
ig
no infinito é nulo, e dado que o valor da constante eletros- d
ó
C
tática no vácuo é 9 3 109 Nm2/C2, assinale a alternativa com kqN kqN
c) ____
o

os valores do potencial eletrostático no centro do quadrado a) ____ d


4
r r 8
1
t.
r
e da energia potencial eletrostática do sistema. kqN 2kqN A
.

b) ____ 3 cos 60w d) ______ 3 cos 30w


a
id
r r b
i
ro
L p
Q Q o
Todos
Todos os prótons distam r do ponto O. Como as cargas são ã
ç
u
d
ro
p
e
iguais, e a distância também, cada um deles contribui com R

k0q
L L
o mesmo potencial V 5 ___. Portanto, N prótons geram
r
um potencial total de V 5 ___
k q 3 N.
0
r
Q Q
L
4. (Uece) Um agente externo está movendo uma carga negati-
a) zero e 9 3 1023 3 @ 1 2 2dll
2#J va q, a uma velocidade pequena e constante, distanciando
essa carga de uma esfera condutora carregada com uma
b) 10 V e 9 3 10 3 @ 1 2 2dll
4 23
2#J
carga negativa Q, muito maior do que q. O campo elétrico
c) 3,6 3 10 V e 9 3 10 3 @ 1 2 2dll
4 23
2#J
da esfera condutora é E. Se U é a energia total da carga
d) 3,6 3 10 V e 9 3 10 3 @ 1 1 2dll
4 23
2#J q, Ta é o trabalho realizado pela força eletrostática Fe na
e) zero e 9 3 10 3 @ 1 1 2dll
23
2#J carga q, devido à presença da esfera condutora, então, à
O potencial no centro do quadrado é a soma dos potenciais medida que a carga q se move:
a) Ta 5 2TE, portanto U permanece constante.
de cada carga. Como as cargas têm mesmo valor, e a b) Fa 5 2FE, portanto U permanece constante.
c) Ta é negativo
negativo,, portanto U diminui.
distância ao centro também é a mesma, o potencial
d) TE é positivo, portanto U aumenta.

resultante será o quádruplo do potencial de uma das cargas: Se a velocidade é constante, a resultante das forças na
k0Q 4 3 9 3 109 3 1026
V 5 4 3 ____ 5 ______________ ] V 5 3,6 3 104 V carga é nula. Logo, os trabalhos Ta e TE são opostos, e U
dll
2 2 3 dll
dll
_______2
L___
2 2 permanece constante.

118 Suplemento de revisão FÍSICA


5. (UFJF-MG) A figura representa uma superfície esférica
condutora, carregada positivamente, e dois pontos, A e B, quadrado.. Isso descarta a alternativa c. De fato, o potencial
quadrado
ambos no plano da página.
elétrico é uma grandeza escalar, e seu sinal depende

exclusivamente
exclusivamente da carga fonte Q.
A B

7. (Unimontes-MG) Considere as seguintes afirmações:


I. O campo elétrico resultante no interior
interior de um condu-
tor em equilíbrio eletrostático é nulo.
Nessa condição, pode-se afirmar que: II. O potencial elétrico em todos os pontos de um con-

a) o potencial em B é maior que em A.


potencial em dutor em equilíbrio eletrostático é constante.
III. Nos pontos da superfície de um condutor isolado,
isolado, ele-
b) um elétron
elétron em B tem maior energia potencial do que trizado e em equilíbrio eletrostático, o campo elétrico
em A. tem direção paralela à superfície.
c) o campo elétrico em B é mais intenso do que em A.
As afirmações corretas são:
d) o potencial em A é igual ao potencial em B.
a) I e II, apenas. c) II e III, apenas.
e) o trabalho realizado
realizado pela força elétrica para deslocar
um elétron de B para A é nulo. b) I e III, apenas. d) I, II e III.

Como o potencial é inversamente proporcional à distância Três propriedades


propriedades bem conhecidas
conhecidas dos condutores
condutores em

até a carga fonte, VB , VA. Uma conclusão similar pode equilíbrio eletrostático são: 1) no interior do condutor, o

8
9
.
ser afirmada em relação ao módulo do campo elétrico. campo elétrico é nulo em qualquer ponto; 2) no interior
9
1
e
d
o
ir Logo, as alternativas a, c e d são incorretas. O trabalho do condutor,
condutor, o potencial elétrico é constante e igual ao
e
r
e
v
fe
d
e
realizado no deslocamento de um elétron de A para B é potencial da superfície do condutor em qualquer ponto;
9
1
e
d
0
1 nal à ddp entre esses pontos. Como dB . dA, essa
proporcional
proporcio 3) nos pontos da superfície do condutor, o vetor campo
6 .
9
i
e
L
l
e
ddp é certamente não nula, e a alternativa e também está elétrico tem direção normal à superfície.
super fície. Portanto, a única
a
n
e
P
o
ig incorreta. O módulo da energia potencial é inversamente afirmação incorreta é a III.
d
ó
C
o
d
4
8
proporcional à distância, mas, como a energia potencial do 8. (Ufop-MG) Nas figuras, são mostrados quatro arranjos de
1
t.
r
A
. cargas puntiformes, I, II, III e IV. Todas as cargas possuem
a
id
b
elétron é negativa, quanto mais distante da esfera, menos módulo Q 5 10 26 C, estão no vácuo, k 5 9 3 10 9 Nm2/C2 e
i
ro
p
o
são mantidas separadas por distâncias fixas d 5 0,01 m
ã
ç
u
negativo (e, portanto, maior) será seu valor. e a 5 0,003 m, como mostrado.
d
ro
p
e
R
(II) +Q
6. (Ufla-MG) Considere um corpo eletrizado com carga Q no (III)
(I)
vácuo e um ponto P distante de d nas proximidades de Q. m d d
Das afirmações abaixo, a CORRETA é: +Q
a) no ponto P, o campo elétrico gerado por Q pode ser +Q a C
–Q d
positivo ou negativo, dependendo da sua carga. +Q +Q
d A d B
b) colocando-se em P uma carga de prova pontual q, a
força elétrica que atua sobre ela pode ser positiva ou –Q +Q (IV) +Q
–Q
negativa, dependendo
dependendo dos sinais de Q e q. a d
n +Q
c) o potencial elétrico gerado
gerado por Q em P é inversamente D
proporcional ao quadrado da distância d. d d
d) no ponto P, o potencial elétrico gerado por Q pode ser
positivo ou negativo, dependendo de sua carga. d

Descartamos as alternativas a e b, pois o campo elétrico –Q –Q

a) Mostre, na figura, o vetor campo elétrico resultante nos


é uma grandeza vetorial. Logo, o conceito de positivo
pontos centrais, A, B, C e D, de cada arranjo de cargas.
ou negativo não se aplica à sua intensidade (dada pelo As resultantes dos campos elétricos nos pontos B e C

módulo do vetor). A mesma inconsistência aparece com são nulas. (I) (IV) A
A
relação ao vetor força elétrica. O potencial elétrico é

inversamente proporcional à distância d, e não ao seu

Potencial elétrico NO VESTIBULAR 119


b) Em qual(is) arranjo(s) de cargas
cargas o potencial elétrico se 10. (Unimontes-MG) Quatro cargas puntiformes estão posi-
anula nos pontos centrais, isto é, A, B, C e D? Justifique cionadas nos vértices de um quadrado de lado 0,2 m (veja
sua resposta. a figura abaixo).
Calculemos os valores totais de potencial para cada arranjo: Q1 Q2

Arranjo I:
k0Q k0(2Q)
V 5 ____ 1 ______ 5 0
d
__ d
__
2 2

Arranjo II:
2k0Q 2k0(2Q) Q3 Q4
V 5 _____ 1 _______ ] P
d d
a 1 __ __
O valor do potencial elétrico em P, ponto médio entre as
2 2
cargas Q3 e Q4, é igual a:
2 3 9 3 109 3 1026 2 3 9 3 109 3 1026
] V 5 ______________ 2 ______________ ] a) 36 3 104 V c) 18 3 104 V
0,008 0,005 b) 24 3 104 V d) 12 3 104 V
1 __
] V 5 18 3 106 __ 21
@ # ] V 5 21,35 . 10 V 6
Dados: Q1 5 2Q 2 5 4 jC; Q 3 5 Q4 5 2 jC; K 5 9 3 109 Nm2/C2
8 5
Temos, d1 5 d2 5 d e esse valor
Temos, Q1
Arranjo III:
k0Q 3 3 9 3 109 3 1026
3dll pode ser determinado com o
V 5 3 ____ ] V 5 ________________ ]
dlll
3d
____ 1 3 1022 8
.
auxílio do esquema ao lado: 9
3 9
1
e
d
o
d 21 5 (0,2)2 1 (0,1)2 5 0,05 ] d1 ir
e
0,2 m
3 3 105 V
] V 5 27dll r
e
v
fe

dll 21 d
e

9
Arranjo IV: ] d1 5 5 3 10 m 1
d
e

2k0Q 2k0(2Q) Determinação do potencial


0

V 5 _____ 1 _______ 5 0
1
6.
9
i
ddll2 ddll
2 Q3 e
____ ____ 01m P L
e
total em P: l
2 2 a
n
e
P
o
VP 5 V1 1 V2 1 V3 1 V4 ] ig
d
ó
C
c) Calcule o trabalho
trabalho que é necessário realizar
realizar para trazer uma 9 3 109 3 1026 ___ o

] VP 5 ___________ 4
@ 4
2 ___ 2 __
1 __ 12 ] #
d
28 4
carga de prova positiva q 5 10 C do infinito até o ponto 21 dll dll 1 1
8
1
10 5 5 t.
r
A, através de uma trajetória perpendicular à reta mn . A
.
] VP 5 36 3 104 V a
id
b
i
Esse trabalho é a própria energia potencial elétrica do ro
p
o
ã
ç
u
ponto A, com sinal oposto, e vale: 11. (Uniube-MG) Uma esfera metálica tem raio de 40 cm e se d
ro
p
encontra imersa no ar, que pode ser considerado como o R
e

2q 3 VA 5 2 1028 3 0 5 0 vácuo, pendurada ao teto através de um fio isolante. Essa


esfera está carregada com carga de sinal positivo e em

equilíbrio
em eletrostático.
um ponto Sabe-se
de superfície que o é
da esfera potencial elétrico
50 V. Dentre as
alternativas abaixo, aquela que expressa possíveis valores
9. (Unimontes-MG) Um campo elétrico uniforme, de inten- para o potencial em um ponto A, interno à esfera, e outro
sidade 2,0 3 104 N/C, criado por um certo arranjo de cargas em um ponto B, externo à ela, é:
elétricas, desloca uma carga de 2,5 C por um percurso de a) VA 5 70 V e VB 5 45 V d) VA 5 50 V e VB 5 32 V
25 cm. Nesse deslocamento, a carga sofre uma variação b) VA 5 60 V e VB 5 30 V e) VA 5 60 V e VB 5 50 V
de energia potencial elétrica igual a:
c) VA 5 40 V e VB 5 17 V
a) 1,25 3 104 J c) 3,15 3 104 J
O potencial num ponto interno à esfera equivale
b) 2,25 3 104 J d) 5,15 3 104 J
A variação de energia potencial elétrica corresponde, em ao potencial na superfície do condutor
condutor.. Apenas

módulo, ao trabalho realizado no deslocamento da carga a alternativa d apresenta VA 5 50 V. Por outro lado, para

entre esses dois pontos. um ponto B externo à esfera, o valor do potencial tem

4 21
SEpot. 5 q 3 E 3 d ] SEpot. 5 2,5 3 2 3 10 3 2,5 3 10 ] de ser necessariamente menor que 50 V, pois o potencial
] SEpot. 5 1,25 3 104 J elétrico é inversamente proporcional à distância até

a esfera. Portanto, VB 5 32 V é possível.

120 Suplemento de revisão FÍSICA


12. (UFPB) O potencial eletrostático V, em certa região do V. A energia potencial elétrica, associada a uma carga
espaço, depende apenas da coordenada x, conforme re- teste, q0, positiva, aumenta quando esta se move no
presentação na figura. mesmo sentido do campo elétrico.
I. Correta, pois o potencial elétrico só depende da carga
V
fonte que o produziu e da distância entre a carga fonte

0
e o ponto do espaço onde desejamos conhecer seu
A B C D E x
valor.

II. Correta, pois a força elétrica é conservativa, o que

Nesse contexto, considere que uma partícula de carga significa que só importam para o cálculo da variação da
positiva é colocada em repouso no ponto B. Com relação
ao movimento subsequente dessa partícula, identifique energia potencial os pontos inicial e final da trajetória.
as proposições verdadeir
verdadeiras:
as:
III. Incorreta, pois a unidade de medida
medida de energia
01. A partícula fica parada em B, em equilíbrio instável.
02. A velocidade da partícula em B e em D é a mesma. potencial elétrica é o joule (J).
04. A partícula oscilará em torno de C.
08. A partícula oscilará em torno de A. IV. Correta, e constitui a própria definição de elétron-volt.
16. A partícula nunca alcançará o ponto E.
V. Incorreta. A energia potencial equivale ao produto da
.
A soma dos valores atribuídos às proposiçõe
proposiçõess verdadeiras
8
9
9
1
é igual a: carga de prova pelo potencial elétrico naquele ponto.
e
d
o
ir
Como o potencial em B é nulo, não haverá trabalho sobre
e
r
e
v
Como o potencial diminui ao longo de uma linha de
fe
d
e a carga positiva quando ela é abandonada naquele ponto.
9
1
d
e campo, a energia potencial também diminui.
0
1
Assim, ela permanece parada em B. Porém, como se trata
6 .
9
i
L
e
e de um equilíbrio instável, a mínima alteração na posição 14. (Univasf-PE) Um tetraedro regular no vácuo possui quatro
l
a
n
faces na forma de triângulo equilátero de lado L. Em cada
e
P
o da carga a fará adquirir movimento,
movimento, o que resultará em um dos quatro vértices existe uma carga puntiforme Q
ig
d
ó
C
(ver figura).
o
d
4
oscilação em torno do ponto C.
8
1
t.
r
A
a
.
Soma: 01 1 02 1 16 5 19
id
b
i
ro
p
o
ã
ç
u
d
ro
p
e
R

13. (UFPB) Sobre energia potencial elétrica e potencial


pot encial elétrico,
identifique as afirmativas corretas:
Denotando por k a constante elétrica no vácuo e conside-
I. Ao se deslocar um objeto carregado entre dois pon- rando o referencial de energia nula no infinito, a energia
tos, em uma região do espaço onde existe um campo potencial eletrostática do sistema é dada por:
elétrico, a diferença de potencial medida entre esses
kQ2 4kQ2 8kQ2
dois pontos independe da carga do objeto. a) ____ c) _____ e) _____
L L L
II. A variação da energia potencial elétrica associada a 2 2
2kQ 6kQ
um objeto carregado, quando ele é deslocado de um b) _____ d) _____
ponto a outro em uma região onde existe um campo L L
elétrico, independe da trajetória seguida entre esses Cada carga interage com as outras três. Excluindo-se as
dois pontos.
III. A energia potencial elétrica é uma grandeza associada repetições, restam seis interações distintas. Todas
Todas têm
a sistema constituído de objetos carregados e é medi-
da em volt (V). o mesmo valor, pois todas as cargas são iguais a Q, e a
IV.. Um elétron-volt,
IV elétron-volt , 1 eV,
eV, é a energia igual ao trabalho ne-
cessário para se deslocar uma única carga elementar, distância entre as cargas é sempre L. Assim, a energia
tal como elétron ou próton, através de uma diferença k0Q2
____
potencial do sistema vale: EP 5 6 3 .
de potencial exatamente igual a 1 (um) volt. E a rela- L
ção dessa unidade com o joulejou le (J) é, aproximadamente,
219
1 eV 5 1,6 # 10 J.

Potencial elétrico NO VESTIBULAR 121


Corrente e resistência elétrica
Apesar de alguns fenômenos elétricos serem conhecidos desde a Antiguidade, o tema só começou
a ser pesquisado sistematicamente nos últimos 200 anos. O estudo da eletricidade animal feita
por Luigi Galvani também atraiu a atenção dos leigos e inspirou a obra literária Frankenstein.
Nesta parte, tem início a revisão de Eletrodinâmica – parte da Física que se ocupa do movimento
organizado de elétrons em condutores, nos chamados circuitos elétricos.

Corrente elétrica Lei de Ohm


Num condutor metálico, existe grandegrande quantidade de Experimentalmente, podemos verificar que a ddp U aplicada
elétrons que estão fracamente ligados a seus átomos de aos terminais do resistor é diretamente proporcional à
origem. Muitos deles se libertam desses átomos e se mo-
vem aleatoriamente pelo material, sendo conhecidos como intensidade da corrente i que o atravessa: U5R3i
elétrons livres. Mediante a aplicação de uma ddp entre dois
pontos do condutor, é possível forçar grande parte desses A constante de proporcionalidade R é a resistência elétrica
elétrons livres a se movimentar numa direção específica. desse resistor.
Esse movimento organizado de cargas elétricas num con- / S
N E .
dutor recebe o nome de corrente elétrica. A O G
S A
B 8
9
R i R 9
E IM 1
T e
E R d
P E o
S H ir
A TO
e
r
M /Y e
v
O fe
H M
T A e
L d

A 9
Figura 1 U 1
e
d
A intensidade da Figura 3 0
1
6
corrente depende da [A] O resistor com núcleo de carbono possui uma cápsula
cá psula de cerâmica 9
i
.

e
rapidez com que as para proteger o material resistivo. Note as faixas coloridas pintadas L
e
cargas atravessam sobre a capa de cerâmica. Se aplicarmos o código de cores, poderemos
l
a
n
e
a secção destacada determinar a resistência elétrica do dispositivo. [B] Represent
Representação
ação P
o
na figura. gráfica de resistor no circuito. ig
d
ó
C
o
d

Intensidade da corrente 4
8
1
t.
A curva característica de um resistor A
r
.
a
id
b

Sq 5 quantidade de cargas Sq O gráfico da tensão em função da corrente, para qualquer i


ro

im 5 ___
p

elemento de um circuito elétrico, é conhecido como curva ã


o
ç
St 5 intervalo de tempo St
característica . Para um resistor que obedece à lei de Ohm, d
u

ro
p
e
trata-se de uma reta que passa pela origem. R

Gráfico i#t U R = cte


U4
i
U3
Figura 2
A quantidade de carga que atravessa U2

o condutor entre os instantes t1


U1 Figura 4
e t2 é numericamente igual à área
Curva característica de um resistor
destacada no gráfico.
0 i1 i2 i3 i4 i que obedece à lei de Ohm.
Sq
t
N
A maior parte dos resistores possui uma faixa convenien-
Sq 5 Área te de correntes e tensões na qual se comportam como um
0 t1 t2 t
resistor ôhmico.

Resistência elétrica Resistividade


Enquanto se movimentam, os elétrons livres eventualmente Num fio cilíndrico, mantido em temperatura constante, a
colidem com os átomos da rede cristalina que constitui o resistência elétrica depende apenas de três fatores: do
condutor. Essas colisões transformam parte da energia comprimento L do fio, da área de secção transversal A e
cinética dos elétrons em energia térmica, aquecendo o do material de que o fio é feito.
material. A propriedade física do condutor relacionada à
transformação é chamada resistência elétrica. Os dispo- L
sitivos cuja função principal é converter energia elétrica R 5 G 3 __
A
em energia térmica são chamados resistores.

122 Suplemento de revisão FÍSICA


A constante de proporcionalid
proporcionalidade
ade G é conhecida como Medidores elétricos
resistividade do material. A ordem de grandeza da resisti-
vidade define um material como condutor ou como isolante Galvanômetro
elétrico.
O galvanômetro,
galvanômetro, representado pelo símbolo G , é o aparelho
básico para medidas em circuitos elétricos.
A

Amperímetro
L A
Figura 5
Quanto maior o comprimento do fio L, maior a resistência elétrica do G
IA IA
fio; quanto maior a área A de secção, menor a resistência. Materiais
com G entre 1028 e 1026 C m são considerados condutores ; materiais IG
com G entre 10 e 1016 C m são considerados isolantes.
10

IS
Potência dissipada Figura 8
A potência elétrica de qualquer dispositivo
dispositivo do circuito pelo Esquema do amperímetro, evidenciando a ligação em paralelo do
galvanômetro com o shunt e a divisão da corrente elétrica no interior
qual passa uma corrente i e cuja ddp entre os terminais é U
do dispositivo.
pode ser calculada por meio da expressão:

Pot 5 U 3 i
RG 3 R__
RA 5 ______
________
RG 1 RS
S
e @ RG
IA 5 IG 3 1 1 ___
RS #
.
8
9
9
1

d
e No caso de um resistor, essa expressão, combinada com a Amperímetro ideal é aquele cuja resistência elétrica é nula.
o
ir
e
r
lei de Ohm, resulta em duas outras expressões equivalentes:
e
v
fe
d
e
Voltímetro
Pot 5 ___
9
1
U2 2 UV
d
e
e Pot 5 R 3 i
0
1
6
R
.
9
i G
L
e IV IV
e
l
a
n Esses resultados permitem determinar a potência elétrica
e UR UG
P
o dissipada no resistor — o chamado efeito Joule.
ig
d
Figura 9
ó
C
o
Esquema do interior de um voltímetro. A alta resistência do multiplicador
d
4
8 Associação de resistores impede que correntes muito elevadas percorram o galvanômetro.
1
t.
r
A
a
id
.
Em série: a corrente que percorre todos os resistores da

@RM
#
b
i
ro
p
associação é a mesma. UV 5 UG 3 1 1 ___
o
ã
ç
RG
d
u i i
ro
p
e A B
R

Voltímetro ideal é aquele cuja resistência elétrica é in-


R1 R2 R3
finita.
Figura 6
Numa associação em série, as ddps se somam (UAB 5 U1 1 U2 1 U3), e a Ponte de Wheatstone
corrente é a mesma em todos os resistores.

i
Rs 5 R1 1 R2 1 R3
I3
I1

Em paralelo: a ddp é a mesma em todos os resistores.


R1 R3
i1
Figura 10
R1 G
A ponte é constituída de quatro
Rx
resistores e um galvanômetro.
R2
R3 é um reostato, e sua
i2 Figura 7
A
i R2 i
B I2
resistência pode ser ajustada até
Numa associação Ix
que a ponte se equilibre; nesse
em paralelo, as caso, o galvanômetro não acusa
correntes se somam i passagem de corrente.
i3
(i 5 i1 1 i2 1 i3), e a
R3
ddp é a mesma em
todos os resistores. Se a ponte calcular
é possível está equilibrada (corren
(corrente
o valor de te nula
Rx, por meiono
dagalvanômetro),
expressão:
1
___ 1 1 1
5 ___ 1 ___ 1 ___
Rp R1 R2 R3 R1 3 Rx 5 R2 3 R3

CORRENTE E RESISTÊNCIA ELÉTRICA 123


Corrente e resistência elétrica

No Vestib
Vestibular
ular

1. (Ufac) Dois resistores R1 5 R2 5 600 C, estão associados 3. (UEA-AM) A figura mostra um circuito simples, formado
conforme a figura: por quatro resistores idênticos, um amperímetro e um
voltímetro ideais, todos ligados entre dois pontos, X
e Z, e submetidos a uma diferença de potencial entre os
R1 extremos da associação.

A B R
A
X R R Z
R2

A resistência equivalen
equivalente
te entre os pontos A e B, em ohms, V
R
é igual a:
a) 600 C c) zero e) 400 C Sabendo-se que o amperímetro indica 1,0 A e o voltímetro
b) 1.200 C d) 300 C 12 V, o valor da resistência equivalente entre os extremos
X e Z é de:
Em ambos os resistores, segue em paralelo um fio
a) 12 C c) 10 C e) 15 C
condutor sem nenhum dispositivo a ele conectado. b) 8,0 C d) 6,0 C
O amperímetro indica 1,0 A num dos ramos da associação
Como as resistências através dos fios são desprezíveis em
.
em paralelo entre dois resistores iguais. Logo, o outro 8
9
9
comparação com as dos resistores, estes entram em curto-
cur to- 1
e
d
ramo também é percorrido por corrente de 1,0 A, e a o
ir
e
r
-circuito.. Os pontos A e B possuem o mesmo potencial
-circuito e
v
fe

corrente total nesse trecho de circuito é de 2,0 A. d


e

9
elétrico, e a resistência equivalente entre eles é zero. 1
d
e

O voltímetro registra 12 V num trecho de circuito percorrido por 0


1
6.
9
i
2. (UFPE) Considere o circuito abaixo, alimentado por uma ba- L
e

corrente de 2,0 A. Com base na lei de Ohm, obtemos R 5 6 C. l


e
teria de 1,2 volts. Quando a chave C está aberta, a corrente a
n
e
P
no amperímetro A vale 30 mA. O valor do resistor X não o
Finalmente,, a resistência equivalente entre os pontos X e
Finalmente ig
é conhecido. Determine o valor da corrente, em mA, que d
ó
C

atravessa o amperímetro quando a chave está fechada. Z vale: d


4
o

8
1
t.
r
C
Req 5 R 1 __ 1 R 5 ___ 5 ____ ] Req 5 15 C
20 C R 5R 5 3 6 A
.
a
id
2 2 2 b
i
ro
p
o
ã
ç
1,2 V 20 C 20 C
4. (UFMA) No circuito abaixo, os valores de R2 e i2 são, res- d
u

X ro
pectivamente: R
p
e

i1 = 10 A 40 C
A

i = 30 A
Chave C aberta: Req 5 20 1 X . A corrente no amperímetro

corresponde à corrente total:


1,2
i 5 ___ ] 30 3 1023 5 ______ ] 20 1 X 5 40 ]
U
Req 20 1 X
R2 = ?
i2 = ?
] X 5 20 C
a) 20 C; 20 A c) 10 C; 20 A e) 30 C; 20 A
Chave C fechada:
b) 20 C; 10 A d) 10 C; 10 A
Req 5 20 1 ____________ 5 20 1 ___ 5 _______ ]
1 20 60 1 20
Como a corrente de saída da associação é 30 A,
1
___ 1 1 3 3
1 ___ 1 ___
20 20 20 necessariamente i2 5 20 A. A ddp no resistor de cima vale:
80
] Req 5 ___ C U 5 10 3 40 5 400 V. A associação dos resistores é em
3

Pela lei de Ohm: paralelo; assim, a ddp no resistor R2 também vale 400 V.
1,2
i 5 ___ 5___ 5 1,2 3 ___ ] i 5 0,045 A 5 45 mA
U 3
Substituindo-se na lei de Ohm, vem:
Req ___80 80
3 400 5 R2 3 20 ] R2 5 20 C

124 Suplemento de revisão FÍSICA


5. (UFRR) Na descarga de um relâmpago típico, uma corrente 8. (Uece) Assinale a alternativa B
4 25
de 2,5 3 10 ampères flui durante 2,0 3 10 segundos. Que correspondente à resistência C
quantidade de carga é transferida pelo relâmpago? equivalente entre os terminais R

a) 0,50 C c) 0,25 C e) 1,00 A OB do circuito da figura ao lado. R


R
A
R R
b) Zero d) 0,50 A a) __ c) __ 1R O
Sq Sq 5 4 R
i 5 ___ ] 2,5 3 104 5 _______ ] Sq 5 5 3 1021 C D
R
St 2 3 1025 R
b) R d) __ 2R
5 E

Os pontos A, B, C, D e E apresentam o mesmo potencial.


6. (UFT-TO) Um eletricista instala um
u m chuveiro (puramente Assim, trata-se de uma associação em paralelo de
resistivo) de 8 kW de potência, projetado para operar
em 220 volts, em uma residência onde a tensão é de 110 5 resistores iguais a R. A resistência equivalente vale:
volts. Qual a potência máxima de aquecimento que este
1
___ 1 1 1 1 1 5
chuveiro fornecerá a esta residência? 5 __ 1 __ 1 __ 1 __ 1 __ 5 __ ]
Req R R R R R R
a) 2 kW
R
__
b) 4 kW ] Req 5
5
c) 6 kW
d) 0 kW. A resistência do chuveiro irá queimar, pois o 9. (Unir-RO) V
Voltímetros
oltímetros e amperímetros são instrumentos
chuveiro consumirá mais energia. de medida de diferença de potencial e intensidade de
Determinando a resistência interna do chuveiro: corrente elétrica em circuitos elétricos, respectivamente.
Assinale a alternativa em que a ligação ao circuito e a
U2 2202
.
Pot 5 ___ ] 8.000 5 ____ ] R 5 6,05 C resistência interna do instrumento produzem medidas
8
9 R R adequadas.
9
1

d
e
o
Agora, conservando a resistência, calculamos a nova a) Amperímetro: ligado em paralelo, resistência interna
ir
e
r
e
v
alta.
fe
e
potência para uma tensão de 110 V: b) Voltí
Voltímetro:
metro: ligado em série, resistência interna
interna baixa.
d

Pot 5 ____ ] P 5 2.000 W 5 2 kW


9
1
d
e 1102 c) Voltímetr
Voltímetro:
o: ligado em paralelo,
paralelo, resistência interna
interna alta.
0
1
6
6,05 d) Amperímetro: ligado em série, resistência interna alta.
.
9
i
L
e e) Amperímetro: ligado em paralelo,
paralelo, resistência
resistência interna
e
l
a baixa.
n
e
P
o
ig 7. (Cefet-CE) No esquema ao lado, R
O amperímetro consiste num galvanômetro de baixa
d R
ó
C a lâmpada L possui resistência
d
o
interna r e características (0,9 W 3 resistência, ligado em paralelo a uma resistência shunt. A
4
8
4 R
1
t.
R
A
r e 3 V). Cada resistor R possui re- 2
S 5
. posição mais eficiente de conexão de um amperímetro no
a
id
b
sistência de 15 C. Essa lâmpada 1
i
ro
p
brilhará plenamente quando a
o r circuito é em série com o trecho que se deseja medir.
ã
ç
u
manivela (chave S) for ligada na
d
ro posição:
p
e 12 V
1 O voltímetro consiste num galvanômetro ligado em série
R
a) 1 d) 4
b) 2 e) 5 a uma alta resistência, chamada multiplicadora.
multiplicadora. A posição
L
c) 3
Utilizando os valores mais eficiente de conexão de um voltímetro no circuito é

em paralelo com o trecho que se deseja medir.


especificados,, conseguimos
especificados

obter a resistência interna da lâmpada 10. (PUC-RS) No esquema de circuito elétrico a seguir, re- RV

U2 32 presenta a resistência de um reostato cujo valor é variável


r 5 ___ 5 ___ ] r 5 10 C desde zero até um valor máximo, dependendo da posição
Pot 0,9
do cursor C. Esse tipo de dispositivo é utilizado,
utiliza do, por exem-
A partir da lei de Ohm, concluímos
concluímos que a corrente plo, em interruptores conectados a uma lâmpada, para
permitir alterações no seu brilho. Os valores das resistên-
necessária para a lâmpada brilhar plenamente vale 0,3 A. cias R1 e R2 dos demais resistores são fixos. V é a tensão
fornecida ao circuito, cujo valor é mantido constante.
Portanto:
R2
12 5 (r 1 nR) 3 0,3 ] 12 5 (10 1 15n) 3 0,3 ]

] n52 V
Isso significa o uso de dois resistores de valor R em série, Rv R1

como indicado, com a chave na posição 3.

Corrente e resistência elétrica NO VESTIBULAR 125


Considerando as informações anteriores, é correto afir- 12. (UEG-GO) Considere um circuito formado por 100 (cem)
mar que: resistores ôhmicos associados em série e ligados a uma
a) a intensidade de corrente elétrica no circuito é máxima tensão U de 100 volts. Sabe-se que o valor da resistência
se o valor da resistência do reostato for máxima. de cada resistor, a partir do segundo, é igual à do anterior
b) a resistência equivalente do circuito é mínima se o adicionado a um número fixo.
valor da resistência do reostato for nulo.
100 Resistores
c) para qualquer valor da resistência do reostato,
reostato, as in-
tensidades de corrente que passam por R1 e RV serão R 3R 5R
iguais.
d) se o valor de R2 é muito pequeno, a corrente que passa
por R1 e por RV pode tender a zero.
e) independentemente do valor de RV, a tensão sobre R2
se manterá constante. + –
As resistências RV e R1 estão em paralelo, o que implica que
U

a tensão nelas é sempre a mesma. Essa associação está


Se a resistência do primeiro resistor é R 5 10 mC, qual a
intensidade de corrente elétrica no circuito?
em série com o resistor R2. Vamos determinar a resistência
a) 0,10 A c) 10 A
equivalente e a corrente total no circuito. b) 1,0 A d) 100 A
R1 3 RV R1 3 RV Podemos escrever a associação em série anterior como:
Rparalelo 5 _______ ] Req 5 R2 1 _______ ]
R1 1 RV R1 1 RV
Req 5 R 1 3R 1 5R 1 ... 1 199R ] .
R1 3 R2 1 RV 3 R2 1 RV 3 R1
____________________
8
9
9
] Req 5 1

RV 1 R1 ] Req 5 R 3 (1 1 3 1 5 1 ... 1 199) d


e

o
ir
e
V(R1 1 RV) r

i 5 ___ ] i 5 ____________________
V e
v
A quantidade entre parênteses equivale à soma de uma PA fe
Req RV 3 R1 1 RV 3 R2 1 R1 3 R2 d
e

9
1
de razão 2, com o 1 o termo igual a 1 e o 100o termo igual d
e

A partir das expressões anteriores, podemos concluir que: 0


1
6.
9
i
a 199. L
e

• Se o reostato tem resistência nula, Req é mínima e vale R2. l


e

(a1 1 a100) 3 n (1 1 199) 3 100 a

S 5 ___________ 5 _____________ ]
n
e
P
• Quanto maior o valor de RV, maior o valor de Req e menor 2 2 o
ig
d
ó
C
] S 5 10.000 d
o
a corrente no circuito. Logo, a é incorreta. 4
8
1
t.
r
Logo, a resistência equivalente vale: A
.
que passam por R1 e RV são iguais apenas
• As correntes que a
id
b
i
ro
Req 5 10 3 1023 3 104 ] Req 5 100 C p
quando R1 5 RV. Então, c é incorreta. ã
o
ç
u
d
Finalmente,, a partir da lei de Ohm:
Finalmente ro
p
• Modificando o valor de RV, também varia a corrente total R
e

U 5 Req 3 i ] 100 5 100 3 i ] i 5 1 A


no circuito e, por consequência, a tensão sobre R2. Assim,

e é falsa. 13. (Uece) Um chuveiro elétrico fornece 12 litros de água por


minuto, a uma temperatura de 40 wC. Supondo-se que a
• Se R2 é pequeno, a corrente total no circuito aumenta, e temperatura inicial da água seja 30 wC e que a corrente
elétrica que atravessa o resistor do chuveiro seja de 10 A,
então aumentam as correntes parciais que atravessam R1 o valor da resistência elétrica do chuveiro será de:
a) 84 C c) 11 C
e RV. Portanto, d é falsa.
b) 22 C d) 6 C
(Dados: densidade da água: 1 kg/L, calor específico da
11. (Ufac) Um aquecedor elétrico tem uma resistência elétrica água: 4,2 kJ/kg 3 ºC.)
de 60 C. Qual a quantidade aproximada de energia dissipa- A resistência elétrica do chuveiro dissipa energia para
da em forma de calor pela resistência quando percorrida
por uma corrente elétrica de 20,0 A, durante 20 minutos? aquecer a água.
Dado: 1 cal 7 4,2 J.
a) 4,05 3 105 cal d) 8,22 3 106 cal E 5 Pot 3 St 5 Q ]
b) 5,02 3 105 cal e) 1,14 3 105 cal 2

c) 6,86 3 106 cal ] Ri St 5 mcSJ ]


2
E 5 Pot 3 St 5 R 3 i 3 St 5 ______________ ]
2 60 3 20 3 20 3 60
] R 3 102 3 60 5 12 3 4,2 3 103 3 (40 2 30) ]
4,2
] E 7 6,86 3 106 cal ] R 5 84 C

126 Suplemento de revisão FÍSICA


14. (Uece) Uma corrente elétrica de 3,0 A percorre um fio de R
(32) A relação ___1 entre as resistências elétricas de dois
cobre. Sabendo-se que a carga de um elétron é igual a R2
1,6 3 10219 C, o número de elétrons que atravessa, por mi- filamentos de tungstênio de mesmo comprimento e
nuto, a seção reta deste fio é, aproximadamente: com raio da secção transversal do primeiro filamento
a) 1,1 3 1021 c) 2,0 3 1010 1.
igual ao triplo do raio do segundo é __
b) 3,0 3 106 d) 1,8 3 1011 9
Num intervalo de tempo de 60 s, o número n de elétrons (01) Incorreta. O tungstênio possui um elevado ponto de

que atravessa o fio vale: fusão e por isso é usado no filamento.


219
Sq ____
___ n3e n 3 1,6 3 10
____________
i5 5 ] 35 ] (02) Correta. A resistência da lâmpada com filamento
St St 60
] n 7 1,1 3 1021 elétrons. mais espesso é menor que a de filamento mais

fino. Com isso, a potência, que é inversamente

proporcional à resistência, para uma tensão fixa,

será maior.
15. (UFBA) O aquecimento e a iluminação foram as primeiras
aplicações da eletricidade. A possibilidade de transformar (04) Correta. A cor da luz emitida pelas lâmpadas
o calor dissipado num fio muito fino em luz foi percebida
muito cedo, mas a sua realização prática demorou déca- depende apenas da temperatura atingida pelo
das. Durante mais de 30 anos, inúmeros pesquisadores
.
8
9
9
e inventores buscaram um filamento capaz de brilhar filamento.
1

d
e de forma intensa e duradoura. A foto a seguir mostra
o
ir
e
r
uma das primeiras lâmpadas fabricadas pelo inventor e (08) Incorreta. Não há combustão no filamento, apenas
e
v
fe empresário norte-americano Thomas Alva Edison, que
e
d
9
1
d
e conseguiu sucesso com
mente carbonizado um filamento
e protegido de bambu
da oxidação numprevia-
bulbo aquecimento até o ponto em que o filamento
0
1
6 . de vidro a vácuo (GASPAR, 2000. p. 107). irradia luz na faixa do visível.
9
i
e
L
l
e
a
(16) Correta. Quando as lâmpadas são associadas em
n
e
P
o
ig
d série, a resistência total aumenta. Logo, para uma
ó
C
o
d
4
8
1
tensão fixa, a corrente total no circuito é menor.
t.
r
A
.
a
id
b
Assim, cada lâmpada brilhará menos do que se
i
ro
p
o
ã
ç
u
estivesse sozinha no circuito
circuito..
d
ro
p
e
R (32) Correta.

G3L
2
Sobre o funcionamento e a utilização da lâmpada, é cor-
reto afirmar: __
R1 5 A1 5 _______
s 3 r2 ]
R2 G3L s 3 (3r2)2
(01) O tungstênio é utilizado como filamento de lâmpadas A2
incandescentes, porque possui reduzida ductilidade
e ponto de fusão dos mais baixos entre os metais. R1 1
] __ 5 __
(02) As lâmpadas incandescentes de filamentos mais R2 9
espessos desenvolvem maior potência quando sub- Soma: 02 1 04 1 16 1 32 5 54.
metidas à mesma tensão do que aquelas de filamen-
tos mais finos e de mesmo comprimento, feitos do
mesmo material.
(04) A diferença de cor da luz emitida por lâmpadas de
mercúrio e por lâmpadas de sódio, utilizadas na ilu-
minação pública, independe da cor que esses metais
apresentam quando no estado sólido.
(08) O princípio da iluminação elétrica é o mesmo utili-
zado para a obtenção de luz a partir da combustão
de querosene em lamparinas.
(16) A lâmpada de valores nominais (40 W – 120 V)
apresenta menor brilho quando associada em série
a outra de valores nominais (60 W – 120 V), e essa
associação é submetida a uma ddp de 120 V.
V.

Corrente e resistência elétrica NO VESTIBULAR 127


Capacitores, geradores e receptores
Além de resistores, os circuitos elétricos apresentam dispositivos que geram
energia elétrica (geradores), armazenam cargas, bloqueiam corrente contínua
(capacitores) e transformam a energia elétrica em trabalho útil (receptores). Vamos
revisar conceitos relativos a esses dispositivos, assim como os circuitos de várias
malhas, para os quais são necessárias as leis de Kirchhoff.

U
Capacitores U1 U2 U3
São pares de condutores, denominados
denominados armaduras e +Q –Q +Q –Q +Q –Q Figura 3
eletrizados por indução. Uma armadura tem a mesma C1 C2 C3 Na associação em série, as
quantidade de cargas da outra, mas de sinais opostos. Em ddps se somam, e a carga
armazenada em todos os
qualquer capacitor, há uma relação entre a capacitância C,
capacitores é a mesma.
a carga armazenada Q, e a ddp entre as armaduras U:
- / S
N Y E
E MG
1
___ 1 1 1
5 ___ 1 ___ 1 ___
E A A
R
G
L M
A
/ I
U 5 U1 1 U2 1 U3
.
J L R
A E
Ceq C1 C2 C3
Q .

C 5 __
ID C
I H 8
V R T 9
9
A T O 1
D C
E U d
e
L
E
2. Em paralelo o
ir
e
r
e
v
A ddp em todos os capacitores é a mesma. fe
e
d
9
Figura 1 1
e
d
Capacitores eletrolíticos de alumínio. As armaduras são dois cilindros 0
1
de raios diferentes, mas de mesmo ei xo. Entre os cilindros, há uma 6
9
.
i
camada de material dielétrico. +Q1 +Q2 +Q3 L
e

U C1 C2 C3 l
e
–Q1 –Q2 –Q3 a
n
e
P

Capacitor plano o
ig
d
ó
C
o
Consiste em duas folhas metálicas de área A, paralelas, Figura 4
d
4
8
carregadas com cargas 1Q e 2Q, separadas por certa Na associação em paralelo, as cargas se somam, e a ddp é a mesma em
1
t.
r
A
.
distância d. A capacitância C é dada por: todos os capacitores. a
id
b
i
ro
p
Q 5 Q1 1 Q2 1 Q3 Ceq 5 C1 1 C2 1 C3 ã
o
ç
u
A
C 5 ε0 3 __
d
ro
p
d R
e

Energia potencial
A constante ε0 é chamada de permissividade absoluta do armazenada no capacitor
vácuo e vale 8,8 3 10212 F/m.
O gerador, ao carregar o capacitor,
capacitor, forneceu-lhe energia
–Q potencial elétrica. Há três expressões equivalentes para o
+Q cálculo da energia potencial, e a preferência por uma delas
– dependerá de quais grandezas do capacitor (Q, C ou U)
– estejam disponíveis no enunciado do problema:
+ –
+ –
+ 2
+ – Q Q3U C 3 U__ 2
– W 5 ___ 5 _____ 5 ____
______
+ – 2C 2 2
+ Figura 2
+ – O capacitor plano se torna
+ mais eficiente quando a
Área = A distância entre as placas é
bem pequena, e a área de cada
Geradores
d
armadura é grande. Gerador elétrico é o aparelho que realiza a transformação
de uma forma qualquer de energia em energia elétrica.

Associação de capacitores A potência elétrica total gerada (Potg) por um gerador é


proporcional à intensidade da corrente i que o atravessa:
1. Em série
A carga elétrica armazenada em todos os capacitores da Potg 5 E 3 i
associação é a mesma.

128 Suplemento de revisão FÍSICA


A constante de proporcionalidade E é chamada força ele- Leis de Kirchhoff
tromotriz (fem) do gerador.
Uma parte da potência elétrica
elétrica gerada
gerada é dissipada no São necessárias para a obtenção de correntes em circuitos
interior do gerador pela sua resistência interna r: com diversas malhas. Em essência, refletem a conservação
de energia e a conservação de cargas elétricas no interior
do circuito.
Potd 5 r 3 i2

A potência elétrica útil, isto é, a potência elétrica


elétrica lançada
lançada Lei dos nós
no circuito externo é dada por: Um nó é um ponto do circuito no qual se cruzam pelo menos
meno s
em que U é a tensão entre três fios.
Potc 5 U 3 i A soma das intensidades de corrente elétrica que chegam
os terminais do gerador. a um nó é igual à soma das intensidades de corrente que
De Potg 5 Potc 1 Potd, vem: Ei 5 Ui 1 ri2. Portanto, temos: dele saem.

U 5 E 2 ri , que é a equação do gerador.


∑ientram 5 ∑isaem
I1
A razão
razão entre a potência útil e a total nos dá o rendimento I2
I5
do gerador: I3 Figura 5
I4
U3i A soma das correntes que chegam
g 5 ____
U
] g 5 __ a um nó (I1 e I2) deve ser igual
E3i E
à soma das correntes que dele
.
saem (I3, I4 e I5).
8
9
9
1
Um gerador ideal teria resistência interna nula, U 5 E e
d
e
g 5 100%. No caso do trecho de circuito
o
ir
e
r
destacado na figura acima, a lei I1 1 I2 5 I3 1 I4 1 I5
e
v
fe
e
dos nós pode ser escrita como:
d
9
1
d
e Associação de geradores
0
1
Para atingirmos valores de ddp e corrente elétrica diferen- Lei das malhas
6 .
9
i
e
tes dos nominais, precisamos associar os geradores. Isso
L
e pode ser feito de dois modos: Malha é o nome dado a qualquer trecho fechado de um
l
a
n
e circuito elétrico.
P
o
ig
d 1. Em série Percorrendo uma malha num certo
ó
C sentido, até chegar ao mesmo ponto de ∑U 5 0
d
o
A corrente que percorre todos os geradores da associação é
4
8 partida, a soma das ddps deve ser nula.
1
t.
r
a mesma, e a fem equivalente é a soma das fems individuais.
A
.
a
id ε1 ε2
b
i A C
B
ro
p Es 5 E1 1 E2 1 E3 1 E4 rs 5 r1 1 r2 1 r3 1 r4
o
ã
ç – +
u
d + –
ro
p
e
R
2. Em paralelo
Tal associação só é eficiente se todos os geradores R1 i1 R3 i3 R2 i2
forem idênticos. No caso de três geradores em paralelo, a
corrente total se dividirá em partes iguais, mantendo-se
a fem constante.

i r
i1 5 i2 5 i3 5 __ EP 5 E1 5 E2 5 E3 rP 5 __ F E D
3 3
Figura 6
Na lei das malhas, escolhemos arbitrariamente sentidos para as correntes
em cada ramo do circuito e sentidos de percurso em cada malha. Na figura
Equação do receptor acima, escolhemos o sentido anti-horário em ambas as malhas .

No circuito de duas malhas esquematizado na figura ante-


U 5 Ee 1 re 3 i
rior, a lei das malhas resulta:

A razão entre a potência útil e a total nos dá Ee


g 5 ___
o rendimento do receptor: U Malha afeba R1 3 i1 2 R3 3 i3 2 E1 5 0
Malha bedcb R3 3 i3 1 R2 3 i2 1 E2 5 0

Lei de Pouillet
Para um circuito simples gerador (E, r), A lei dos nós, no ponto B, é expressa por: i2 5 i1 1 i3.
E 2 Ee
resistor (R) e receptor (Ee, re), a in- i 5 __________
Isso configura um sistema de três equações e três incóg-
tensidade da corrente é dada pela R 1 r 1 re nitas. Esse sistema tem solução única, na qual todas as
lei de Pouillet: correntes são determinadas.

CAPACITORES, GERADORES E RECEPTORES 129


Capacitores, geradores e receptores

No Vestibular

1. (Unifal-MG) Os circuitos a seguir são formados por capaci- 3. (Cefet-CE) Um capacitor de placas paralelas é carregado
tores idênticos, associados de diferentes formas, conforme com uma carga elétrica q. A área das placas e a distância
d istância
figura. Esses circuitos, designados por A, B e C, são todos entre elas valem, respectivamente, A e d. O meio entre as
submetidos à mesma diferença de potencial V. placas é o vácuo, cuja permissividade elétrica vale ε0.

A
+ + + + +

d
V V V
A B C

Considerando que UA, UB e UC são respectivamente as ener-


– – – – –
gias totais dos circuitos A, B e C, pode-se afirmar que:
a) UC . UA . UB c) UA . UC , UB Figura 1 Figura 2
b) UA . UC . UB d) UC , UB . UA
Suponha que cada capacitor possua capacitância C. a) Calcule a energia potencial elétrica, armazenada no
campo elétrico entre as placas na situação da figura 1. 8
.
9
A capacitância equivalente do circuito A vale: Energia potencial armazenada:
9
1
e
d
C 3 2C
Ceq 5 ______ 5 ___
2C q3U q q2
o
ir

W 5 ____. Mas U 5 __
e
r

C 1 2C 3 ] W 5 ___ ] e
v
fe
2 C 2C e
C
__ 2 2 d

A do circuito B vale: Ceq 5 3 q 5 _____


] W 5 _____ qd 9
1
e
A
2 ε0__ 2 ε0A d
0
1
Finalmente, a do circuito C vale 3C. d
6
9
.
i
e
b) Mantendo uma das placas fixa, calcule
calcule o trabalho da L
e
l
Como a energia armazenada no capacitor é calculada por força elétrica sobre a outra, para juntá-las completa- a
n
e
P

C 3 V2
mente, conforme a figura 2. o

W 5 _____, e V é fixo, quanto maior a capacitância, maior


ig
d
ó
2 O trabalho da força elétrica corresponde à variação de C
o
d
4
a energia. Logo, a sequência de circuitos, em ordem 8
1
t.
energia potencial. Note que, pela expressão obtida no A
r
.
a
id
decrescente de energia total, será C, A e B. b
i
item a, a energia potencial é diretamente proporcional ro
p
o
ã
ç
u

2. (Uesc-BA) A figura representa um dos circuitos usado no à distância entre as placas. Logo, a energia potencial d
ro
p
e
flash de uma máquina fotográfica. R

final será zero.


1 2 q 3d 2
q 3d 2

D 5 SW 5 0 2 ______ 5 2______
2ε0 3 A 2ε0 3 A
1,5 V
c) Calcule o valor da força elétrica constante que a placa
2,0 nF Flash negativa exerce sobre a placa positiva.
q2 3 d
______
1,5 V ODO 5 F 3 d ] 5F3d ]
2
2ε0 3 A
q
] F 5 ______
2ε0 3 A

Considerando-se os geradores como sendo ideais, após a Obs.: Os valores acima devem ser expressos em função
análise do circuito, é correto afirmar que a energia elétrica de ε0, q, d e A. Lembre-se de que a capacitância de um
"despejada" sobre a lâmpada do flash, no instante em que ε0 3 A
capacitor de placas paralelas, no vácuo, vale ______.
é batida a fotografia, é igual, em nJ, a: d
a) 3,0 b) 6,0 c) 9,0 d) 18,0 e) 25,0
4. (UFJF-MG) Pretende-se consertar uma máquina fotográ-
No momento em que é batida a fotografia, o capacitor
fica, cujo flash não funciona. Sabemos que o flash, ao ser
acionado, conecta um capacitor, inicialmente
inicialmente carregado
se descarrega integralmente, liberando toda a energia com ddp de 300 V,V, à lâmpada do flash durante 1 ms. Deseja-
-se testar a lâmpada do flash, mas dispomos apenas de
potencial acumulada. Essa energia vale:
capacitores de 200 jF, que suportam no máximo uma
C 3 U2 2 3 1029 3 32
W 5 _____ 5 __________ ] W 5 9 nJ ddp de 150 V. Portanto, devemos usar uma associação de
2 2 capacitores para alimentar a lâmpada.

130 Suplemento de revisão FÍSICA


a) Desenhe um circuito, contendo uma associação com o 6. (UFC-CE) Dois capacitores desconhecidos são ligados em
menor número de capacitores capazes de testar a lâmpa- série a uma bateria de força eletromotriz ε, de modo que
da do flash, indicando a ligação da lâmpada ao circuito.
flash a carga final de cada capacitor é q. Quando os mesmos
Use o símbolo para o capacitor e para a lâmpada. capacitores são ligados em paralelo à mesma bateria, a
carga total da associação é 4q. Determine as capacitâncias
dos capacitores desconhecidos.
Se os capacitores são ligados em série, as cargas em cada

armadura são iguais.


Q C1 3 C2 q
Ceq 5 __ ] _______ 5 __ (1)
U C1 1 C2 ε

Na associação em paralelo, as capacitâncias se somam,

enquanto a ddp se mantém:


Q 4q
Ceq 5 __ ] C1 1 C2 5 ___ (2)
b) Calcule a energia
energia armazenada na associação de capa- U ε

citores do item a. Substituindo (2) em (1), resulta que:


C 3 U2 C 3 U2
W 5 _____ ] Wtotal 5 2 3 _____ 5 200 3 1026 3 1502 ] 4q2
2 2 C1 3 C2 5 ___
2
(3)
] Wtotal 5 4,5 J ε

Isolando C2 e substituindo de volta em (2):


4q2 4q
8
9
. c) Calcule a potência da luz
luz emitida, considerando
considerando que C1 1 ______
2
5 ___ ]
ε 3 C1
9 ε
1 toda a energia da associação de capacitores é conver-
4q2 2
4q 2q
@ # 50
e

] C21 2 ___ 3 C1 1 ___


d
o
ir
tida em luz. 5 C1 2 ___
e
Wtotal 4,5 ε 2 ε

P 5 _____ 5 _______
r
e ε
v
fe ] P 5 4,5 3 103 W 2q
d
e St 1 3 10 23
] C1 5 ___
9
1 ε
d
e
2q
0
1
6
Retornando à equação (2), obtemos: C2 5 ___
. ε
9
i
e
L
l
e 5. (UFJF-MG) Nos dois circui-
a
n
e tos ao lado, as quatro ba- 7. (Uesc-BA) Considere um circuito elétrico constituído
P
o
ig terias são idênticas, assim por duas baterias de forças eletromotrizes ε1 5 20,0 V e
d
ó ε2 5 8,0 V e de resistências internas iguais a 1,0 C , um
C
o
como as duas lâmpadas.
d
4
resistor de resistência elétrica igual a 10,0 C, um am-
8
1 Comparando o brilho das perímetro ideal A e um voltímetro ideal V.V.
t.
r
A
a
. lâmpadas nos dois circui-
id
b
i tos, assinale a alternativa 20 V 1C
ro
p
correta sobre qual delas Circuito 1
o
ã
ç
d
u brilha mais.
ro
p
R
e a) A lâmpada do circuito 10 C
A V
1, porque as duas bate-
rias em série fornecem
voltagem menor que
uma única bateria.
8V 1C
b) A lâmpada do circuito
1, porque as duas bate- Nessas condições, as leituras no amperímetro e no voltí-
rias em série fornecem metro são, respectivamente, iguais a:
voltagem maior que Circuito 2
a) 2,4 A e 28,0
28,0 V d) 1,0 A e 19,0 V
uma única bateria.
b) 2,0 A e 18,0
18,0 V e) 0,8 A e 8,0 V
c) A lâmpada do circuito 2, porque as duas baterias em para-
para- c) 1,2 A e 20,0 V
lelo fornecem voltagem menor que uma única bateria.
d) A lâmpada do circuito
circuito 2, porque as duas baterias em para-
para- A bateria de maior fem será o gerador, enquanto a outra
lelo fornecem voltagem maior que uma única bateria.
será um receptor. Utilizando a lei de Pouillet:
e) Ambas brilham
brilham igualmente.
igualmente.
E 2 Ee 20 2 8
Supondo as baterias ideais, no circuito 1 a fem é 2E e, i 5 ______ 5 __________ ] i51A
∑R 1 1 10 1 1
portanto, a corrente também dobra para 2i, para a mesma O amperímetro está posicionado de modo a ler a corrente

resistência. No circuito 2, a fem é igual a E, e a corrente vale i. total no circuito. Logo, registra o mesmo 1 A. O voltímetro
Considerando que o brilho depende da corrente que circula registrará a ddp na bateria:

pela lâmpada, a lâmpada que brilhará mais é a do circuito 1. U 5 E 2 r 3 i 5 20 2 1 3 1 ] U 5 19 V

Capacitores, geradores e receptores NO VESTIBULAR 131


8. (Uece) Uma pilha de f.e.m. igual a 3,6
3, 6 V tem uma carga inicial 10. (Ufla-MG) O circuito elétrico a seguir é composto por uma
de 600 mA 3 h. Supondo que a diferença de potencial entre os bateria ideal (r 5 0), três resistores
resistores ôhmicos, um capacitor de
polos da pilha permaneça constante até que a pilha esteja capacitância 5 jF e uma chave CH entre os pontos A e B.
completamente descarregada, o tempo (em horas) que ela
poderá fornecer energia à taxa constante de 1,8 W, é de:
a) 2,4 b) 1,2 c) 3,6 d) 7,2 10 C 10 C
+
A potência mencionada no enunciado é constante. 50 V
– A B
CH
Supondo-se uma pilha ideal, a potência vale:
C 15 C
SQ 600 3 1023
P 5 E 3 i 5 E 3 ___ ] 1,8 5 3,6 3 _________ ] St 5 1,2 h 5 jF
St St

9. (UFC-CE) Considere o circuito elétrico da figura a seguir. Considere sempre o capacitor carregado plenamente.
A chave S encontra-se inicialmente aberta e o capacitor a) Mantendo a chave aberta,
aberta, calcule o valor da corrente
encontra-se completamente descarregado. elétrica que transita pelo ramo do circuito que contém
o capacitor.
2C
S Como o capacitor está carregado, o resistor de 10 C
R1

sobre o ponto A não é operacional


operacional.. A corrente no ramo
2 jC
que contém o capacitor é zero.
6V 6 C R3 R4 6 C

.
b) Com a chave fechada, calcule a corrente total que a 8
9
9
1
R2 bateria fornece ao circuito. d
e

o
ir
1C Com a chave fechada, os dois resistores de 10 C estão em e
r
e
v
fe
e
d
9
A soma das correntes no resistor de 2 C no instante em paralelo, e a associação está em série com o resistor de 15 C. 1
e
que a chave S é fechada e em um instante de tempo pos- d
10 3 10
Req 5 _______ 1 15 ] Req 5 20 C
0
1
terior,, suficientemente longo para que o capacitor esteja
terior 6.
10 1 10 9
i
completamente carregado, é: L
e
e

a) 1 A b) 2 A c) 3 A d) 4 A e) 5 A Logo, a corrente total que a bateria fornece ao circuito vale: l


a
n
e
P
o
Logo que a chave é fechada, o capacitor está E 5 Req 3 i ] 50 5 20 3 i ] i 5 2,5 A ig
d
ó
C
o
d
descarregado,
descarregado, e a corrente vinda da bateria passará toda 4
8
1
t.
c) Ainda com a chave
chave fechada,
fechada, calcule a carga Q presente A
r
.
por ele, deixando os resistores R3 e R4 em curto-circuito
curto- circuito.. O no capacitor carregado
c arregado.. a
id
b
i
ro
A ddp entre as placas do capacitor vale: p
o
circuito, nesse instante 2C ã
ç
u
d
R1 U 5 15 3 2,5 ] U 5 37,5 V ro
p
e
imediatamente
imediatamente posterior ao R

6V Q 5 c 3 U 5 5 3 1026 3 37,5 ] Q 7 1,9 3 1024 C


fechamento de S, pode ser
R
2
representado como na figura: 1C 11. (UFTM-MG) Uma bateria comum e uma recarregável estão
ligadas a uma associação de resistores, conforme indica
Assim, a corrente inicial no resistor de 2 C vale: o esquema. No mostrador do amperímetro lê-se uma
corrente elétrica de intensidade 2 A.
i 5 _______ 5 _____
E 6
] i52A
R1 1 R2 2 1 1 A
2C
Após o carregamento total do
R1
X
capacitor, a corrente através
6V 6 C R3 R4 6 C

daquele ramo cessa, e o circuito 0,5 C 1,0 C


R2
1C
funciona como se ele não existisse:
A

A nova corrente vale: i 5 _________ ] i 5 1 A


6
21113
0,5 C 4,0 C 4,0 C
Portanto, a soma das correntes no resistor é igual a
12 V
2 A 1 1 A 5 3 A.

132 Suplemento de revisão FÍSICA


Sabe-se que, nessas condiçõ
condições,
es, a bateria recarregável b) Corrente no resistor
resistor de 24 C.
opera no circuito como gerador enquanto a pilha opera
UAB 5 R 3 i ] 12 5 24 3 i ]
como receptor e que os resistores de 0,5 C representam
as resistências internas desses elementos.
] i 5 0,5 A
a) Calcule o valor da resistência
resistência de um resistor que, co-
nectado aos pontos A e B, substitui os três resistores,
sem alterar as características do circuito originalmente
esquematizado.
c) Valor da resistên
resistência
cia Rx.
Trata-se
Trata-se de um resistor
resistor equivalente
equivalente à associação
associação em
Como o resistor de 24 C é percorrido por 0,5 A, o
paralelo dos resistores de 4 C, em série com o resistor
resistor Rx é percorrido por 2 2 0,5 5 1,5 A
de 1 C; logo:
UAB 5 Rx 3 i ] 12 5 Rx 3 1,5 ] Rx 5 8 C
434
Req 5 1 1 _____ ] Req 5 3 C
414
14. (UFC-CE) Considere o circuito da figura a seguir.
b) Determine o valor da força eletromotriz da bateria
recarregável. A
E 2 Ee E 2 12
i 5 __________ ] 2 5 ____________ ]
r 1 re 1 Req 0,5 1 0,5 1 3 + + +
6V 6V 17 V
] E 5 20 V
2 ohm 4 ohm 6 ohm
I1 I2 I3
8
9
9
.
12. (UFTM-MG) No circuito, com a chave
1

d
e desligada, o voltímetro mede 1,68 V.
o
ir
e
Ao se ligar a chave, fecha-se um cir- B
r
e
v
fe
cuito com um resistor de resistência
d
e
250 C e então o voltímetro passa a a) Utilize as leis de Kirchhoff
Kirchhoff para
para encontrar as correntes
correntes
9
1
e indicar o valor 1,50 V. I1, I2 e I3.
d
0 V
1
6 . Nessas condições, o valor da resistên- Lei dos nós no ponto A: I1 1 I2 5 I3
9
i
L
e
cia interna da pilha é, em C, de:
e
l
a
Percorrendo a malha esquerda no sentido horário a
n
e
a) 6 c) 25 e) 108
P
o
ig
d
b) 15 d) 30 partir do ponto A, temos: 6 2 4I2 1 2I1 2 6 5 0.
1,68
i 5 _____ 5 _______ (1)
ó
C E
o
d
4
8
r 1 R r 1 250 E a malha direita no sentido horário, a partir do ponto
1
t.
A
r
.
U5E2r3i ] 1,50 5 1,68 2 r 3 i (2)
a
id
b
i
A: 17 1 6I3 1 4I2 2 6 5 0.
ro
p
o
Resolvendo o sistema, encontramos os valores i 5 0,006 A
ã
ç (1) I1 1 I2 5 I3
u
d
ro e r 5 30 C. (4) 26I2 1 2I3 5 0 [22 3 (1) 1 (2)]
p
R
e
(2) 2I1 2 4I2 5 0 ] ]
4I2 1 6I3 5 211
13. (Ufla-MG) No circuito elétrico abaixo, duas baterias estão (3) 4I2 1 6I3 5 211
ligadas em série entre os pontos A e B, mas com polaridade
invertida;; ambas alimentam os resistores R 5 24 C e Rx. O
invertida
18I2 2 6I3 5 0 [23 3 (4)]
voltímetro V indica 12 V.

A
4I2 1 6I3 5 211

22I2 5 211 ] I2 5 20,5 A


1C

24 V
– Substituindo na equação (2) do sistema, vem:
+
R = 24 C Rx V
+
6V –
I1 5 21 A e I3 5 21,5 A.

2C Os sinais negativos indicam que os três sentidos

B escolhidos para as correntes precisam ser invertidos.


Calcule os itens a seguir:
a) Corrente total fornecida
fornecida pelas baterias.

Calculando a corrente no ramo da esquerda: b) Encontre a diferença


diferença de potencial VA 2 VB.
UAB 5 E 2 Ee 2 (r 1 re) 3 i ] 12 5 24 2 6 2 (1 1 2) 3 i ] VA 2 VB 5 17 2 6 3 1,5

] i52A VA 2 VB 5 8 V

Capacitores, geradores e receptores NO VESTIBULAR 133


Magnetismo
O termo magnetismo deriva da palavra Magnésia, que designava uma região da Ásia Menor onde
era possível encontrar amostras de rocha com alto teor de Fe3O4, responsável pelas propriedades
atrativas de que são dotados esses materiais. Os ímãs naturais são compostos basicamente de
substâncias que contêm ferro, níquel ou cobalto. A partir de 1780, experimentos mais frequentes
com o magnetismo levaram à associação entre corrente elétrica e campo magnético.
Esta parte revisa os conceitos de campo magnético e força magnética.

Propriedades dos ímãs Campo magnético gerado


Os ímãs, naturais ou artificiais, apresentam algumas pro- por corrente elétrica
priedades. São elas:
Duas polaridades distintas Campo de um fio retilíneo
Todo ímã possui dois polos, chamados norte e sul .
Quando aproximamos polos iguais de dois ímãs, há re- j0 3 i
B 5 ______
pulsão; se aproximarmos polos distintos, manifesta-se 2s 3 r
atração entre os dois ímãs. 8
9
.

9
Inseparabilidade
Inseparabilidad e dos polos A constante de proporcionalidade j0 é conhecida como
1

d
e

o
Um ímã apresenta necessariamente os polos norte e sul, e permeabilidade magnética do vácuo e vale 4 s 3 1027 T 3 m/A.
ir
e
r
e
eles se mantêm, por mais que dividamos o ímã em pedaços v
fe
e
A C d
9
menores. O
1
d
e
0
1
i 6.
Linhas de campo magnético i 9
i
L
e
e
B l
De modo análogo às linhas de força de um campo elétrico, P B B
a
n
e
× × P
podemos visualizar o comportamento do vetor campo mag- B o
ig
B B B d
nético, no espaço ao redor de um ímã, por meio das linhas de B B ó
C
i o
campo (linhas de indução). P
d
4
8
1
t.
r
Agulha da
da bú
bússola B Linha de
de ca
campo A
.
a
id
b
i
Figura 1 ro
p
Linhas de campo em torno de o
Figura 3 ã
ç
u
um ímã em forma de barra. Se d
N S [A] Linhas de campo em torno de um fio reto, vistas em perspectiva 2 ro
colocarmos uma agulha de bússola p
e
são circunferências concêntricas centradas no fio. Quanto mais R
num ponto qualquer do espaço, ela
próximo do fio, maior a intensidade do ca mpo. [B] Regra da mão direita
se alinhará com a tangente à linha
no 1 para determinar o sentido de B em P. [C] Vista no plano da situação
de força, naquele ponto.
anterior. Nesse caso, são utilizadas convenções para representar os
As linhas de campo sempre saem do polo norte e chegam ao vetores entrando e saindo do plano do papel.
polo sul; além disso, elas não se interceptam e são fechadas.
Para representar as linhas perpendiculares ao plano do
papel, usamos os símbolos: para as que saem do papel e
Magnetismo terrestre para as que entram.
A própria Terra se comporta como um gigantesco ímã. Isso
se deve à composição do núcleo do planeta – uma mistura Campo no centro
superaquecida de ferro, cobalto e níquel.
Eixo
Eixo de rotação
da Terra de uma espira
esp ira circular
magnético
Polo norte
Polo sul geográfico
magnético
N i
S B
j0 3 _i
i × B 5 ____
_____
Figura 2 23R
O polo norte/sul magnético se
encontra atualmente próximo
ao polo sul/norte geográfico. S
Figura 4
Mas há evidências de que, no N Espira circular de raio R percorrida por
Polo norte
decorrer das eras geológicas, Polo sul magnético corrente no sentido horário. O campo tem
geográfico
essa orientação mudou direção perpendicular ao plano da folha e
diversas vezes. sentido “entrando
“entrando”” no papel.

134 Suplemento de revisão FÍSICA


Bobina chata Força em carga imersa num
campo magnético uniforme
j0 3 N 3 i
B 5 ________
Se o campo magnético é uniforme, a força que age sobre a
23R carga tem módulo constante. Se a carga entra numa região
com velocidade perpendicular às linhas de campo, a força
magnética agirá como força centrípeta, e a carga realizará MCU.
Figura 5
Uma bobina chata é uma coleção de
v
espiras circulares, coladas umas sobre
as outras. S
F +
Observe que esse é um modo simples de amplificar bas- R
tante a intensidade do campo magnético, de modo a não
ocupar um espaço muito maior que aquele que uma única
F v
espira ocuparia.
+ P
F
+

Campo no interior de um solenoide B


O v
Figura 9
Para um solenoide de comprimento L, no qual foram dadas N
voltas no fio por onde circula uma corrente i, o módulo do O raio da órbita e o período valem, respectivamente:
campo na região interna vale:
m3v 2s 3 m
R 5 _______ e T 5 _______
j0 3 N___
3i
_________
______ OqO 3 B OqO 3 B
8
. B5
9
9 L
1
e
d
o
ir
e Figura 6 ××××××××××××
r
e
v
fe As linhas de campo magnético N S Força magnética sobre um fio
e
d
9
estão em no
vermelho,
interior praticamente
1
d
0
e paralelas do solenoide. percorrido por corrente
1
6
Nessa região, vale a expressão Um fio de comprimento L, pelo qual circula uma corrente i,
.
9
i definida anteriormente. O
L
e sofrerá uma força magnética se imerso numa região de campo
solenoide simula um ímã com a
magnético B, dada por:
e
l
a
n
e
polaridade norte-sul.
P
o
ig
d
ó
Se o solenoide for suficientemente longo, o campo magné-
C
d
o tico em seu interior é praticamente uniforme. Fm 5 B 3 i 3 L 3 sen J
4
8
1
t.
r
A
.
a
id
SL B
b
i
ro
p
Força magnética i
o
ã
ç
u Uma carga elétrica q, penetrando numa região de campo A
d Vd J
ro

R
p
e magnético B, com velocidade v, sofrerá a ação de uma força
magnética de módulo:
Figura 10
Fio imerso numa região de campo magnético.

Fm 5 OqO 3 v 3 B 3 sen J Se o fio for paralelo às linhas de campo, não haverá força
agindo nele.
sendo J o ângulo entre os vetores v e B.
F
Força entre dois fios paralelos
B Figura 7
+ Esquema mostrando a direção dos
vetores velocidade, força e campo j0 3 i1 ______
3 i2 3 L I1 I2
magnético sobre uma carga positiva. F 5 ____________
______ F1 F2

V B 2s 3 d

A direção e o sentido da força obedecem à chamada regra


da mão direita no 2:
B2 B1
empurrão Figura 11
Fm Se as correntes nos dois fios
v
Figura 8 têm sentidos iguais, a força
Com a mão direita espalmada, entre eles é atrativa.
B + aponte o polegar na direção e
sentido em que a carga está se A direção da força é perpendicular aos fios, e o sentido
movendo, isto é, ao longo de v, e
obedece às seguintes possibilidades:
os dedos na direção e sentido do
vetor B. O sentido de Fm é aquele Correntes de mesmo sentido: força atrativa;
atrativa;
no qual a mão daria um empurrão.
Correntes de sentidos opostos: força repulsiva.

MAGNETISMO 135
Magnetismo

No Vestibular

1. (UFSCar-SP) Dois pequenos ímãs idênticos têm a forma de


paralelepípedos de base quadrada. Ao seu redor, cada um
paralelepípedos Reaproximando
Reaproximando as metades do ímã 1, o polo sul da
produz um campo magnético cujas linhas se assemelham
ao desenho esquematizado. metade de cima atrairá o polo norte da metade de baixo.

Já reaproximando a metade esquerda da direita do ímã 2,

haverá repulsão, pois estamos aproximand


aproximando
o polos iguais.

2. (PUC-RS) Há poucos meses, a mídia internacional co-


mentou um experimento utilizando um superacelerador
de partículas, o LHC (em português, Grande Colisor de
Hádrons), que pretende promover uma colisão entre pró-
tons para testar um modelo que interpreta as partículas
elementares e suas interações. Basicamente, um acele-
rador de partículas utiliza campos elétricos e magnéticos
para acelerar e provocar as colisões entre partículas.
Entre outras teorias, o eletromagnetismo contribui para
a descrição dos efeitos desses campos sobre partículas,
.

Suficientemente distantes um do outro, os ímãs são de acordo com suas propriedades. 8


9
9
1

cortados de modo diferente. As partes obtidas são então A figura representa partes das trajetórias assumidas por d
e

o
ir
afastadas para que não haja nenhuma influência mútua três tipos de partículas X, Y e Z, lançadas verticalmente e
r
e
com a mesma velocidade v em uma região onde existe um
v
e ajeitadas, conforme indica a figura seguinte. fe
e
d

campo magnético B constante. A direção desse campo é 9


1
e
perpendicular ao plano da página, no sentido para dentro, d
0
1
como informa a representação . 6
9
.
i
e
L
e
l
a
n
B P
e
X X X X X o
ig
d
Ímã 1 Ímã 2 X ó
C
o
d
4
8
Se as partes do ímã 1 e do ímã 2 forem aproximadas nova- 1
t.
r
A
mente na região em que foram cortadas, mantendo-se as X X X X X .
a
V id
posições originais de cada pedaço, deve-se esperar que: b
i
ro
Y p
a) as partes correspondentes de cada ímã atraiam-se ã
o
ç
u
mutuamente, reconstituindo a forma de ambos os d
ro
p
ímãs. X X X X X e
R

Z
b) apenas as partes correspondentes do ímã 2 se unam,
reconstituindo a forma original desse ímã.
c) apenas as partes correspondentes
correspondentes do ímã 1 se unam, Nesse caso, é correto concluir que:
reconstituindo a forma original desse ímã.
a) a partícula Z não sofre o efeito do campo magnético.
d) as partes correspondentes de cada ímã repilam-se mutua-
mente, impedindo a reconstituição de ambos os ímãs. b) todas as partículas têm o mesmo sinal de carga elétrica.
e) devido ao corte,
corte, o magnetismo cesse por causa da se- c) se todas as partículas tiverem a mesma massa, as
paração dos polos magnéticos de cada um dos ímãs. partículas X têm mais carga.
d) a força magnética sobre as partículas é anulada
anulada pelo
Pela disposição das linhas de campo na figura do desvio destas.
enunciado, os polos do ímã se localizam nos extremos
e) se as cargas
cargas das partículas
partículas Y e Z têm a mesma inten-
sidade, a massa de Y será maior do que a de Z.
superior e inferior (supondo o polo norte em cima). Assim, Como todas as partículas são desviadas ao entrar na região

os cortes nos ímãs 1 e 2 geram dois ímãs com polos, de campo magnético, apresentam carga elétrica não nula.

confome indicam as figuras a seguir. Além disso, o sinal da carga Z é oposto ao das cargas X e Y.
N N
N N Pela regra da mão direita para a força magnética, concluímos
que X e Y são positivas e Z é negativa. Se fixarmos as massas,
S Ímã 1 S S Ímã 2 S
o raio das órbitas será inversamente proporcional à carga

136 Suplemento de revisão FÍSICA


Sabendo que a permeabilidade magnética no vácuo vale
da partícula. Assim, o raio maior (partículas X) equivale à 4s 3 1027 T 3 m/A, qual a distância D, em metros, da partí-
cula ao fio?
menor carga. Se, em vez disso, fixarmos as cargas, o raio
a) 0,1 c) 0,3 e) 0,5
será diretamente proporcional à massa da partícula. Logo, a b) 0,2 d) 0,4
O movimento da partícula é uniforme. Logo,
Logo, a resultante
massa de Y será maior que a de Z.
entre a força magnética e a forca gravitacional
gravitacional é nula.
j0 3 i
3. (UFRR) Um campo magnético uniforme, com intensi- Fm 5 P 5 q 3 v 3 ______ 5 P ]
dade de 1,0 mT, está dirigido verticalmente para cima 2s 3 D
(saindo do papel). Um próton, com uma energia cinética 219 4s 3 1027 3 1
25 ___________ 230
de 7,2 3 10 213 J, entra na região do campo magnético, ] 10 3 10 3 2s 3 D 5 10 ]
movendo-se horizontalmente do sul para o norte. Na ] D 5 0,2 m
região de campo magnético, qual é a força de defle-
xão magnética que atua sobre o próton? Considere
1,6 3 10 227 kg e 1,6 3 10 219 C a massa e a carga do próton, 5. (UEPB) Um menino construiu com material de baixo custo
respectivamente. um carrinho magnético, utilizando um pedaço de madeira,
Norte
pregos, rodinhas metálicas e dois ímãs em forma de barra,
conforme apresentado na figura a seguir
seguir.. O funcionamento
do carrinho era bem simples: quando o menino aproxima-
va a extremidade A do ímã 2 da extremidade B do ímã 1,
o carrinho se movimentava para a esquerda; já quando
Oeste Leste aproximava a extremidade B do ímã 2 da extremidade B
.
8
9
9
do ímã 1, o carrinho se movimentava para a direita.
1
e
d
o
ir
e
r
e
v Ímã 1 Ímã 2
fe Sul
e
d
9
1
d
e a) 4,8 3 10215 N, na direção horizontal, de oeste para leste.
0 A B
1
6 b) 4,4 3 10214 N, na direção horizontal, de oeste para leste.
9
.
A B
i
L
e
c) 4,0 3 10213 N, na direção vertical, entrando no papel.
e
l
a
n
e
d) 4,4 3 10214 N, na direção horizontal, de leste para oeste.
P
o
ig
e) 4,8 3 10215 N, na direção horizontal, de leste para oeste.
d
ó A explicação para este fenômeno, que faz o menino brin-
C
A partir da energia cinética, é possível obter a velocidade
d
4
o
car com seu carrinho, é:
8
1
t.
A
r do próton: a) A extremidade A do ímã 2 tem polaridade diferente da
.
a extremidade B do ímã 1.
id
m 3 v2 1,6 3 10227 3 v2
Ecin 5 _____ ] 7,2 3 10213 5 ____________ ]
b
i
ro
p b) A extremidade A do ímã 2 tem mesma polaridade da
o 2 2
ã
ç
u
extremidade B do ímã 1.
d
ro
p
] v 5 3 3 107 m/s c) A extremidade A do ímã 2 tem mesma polaridade da
e
R
extremidade A do ímã 1.
Pela regra da mão direita, a força terá direção horizontal e d) A extremidade B do ímã 2 tem mesma polaridade da
extremidade B do ímã 1.
sentido de oeste para leste. A força terá módulo dado pela e) A extremidade B do ímã 2 tem polaridade diferente da
expressão: extremidade A do ímã 1.
Quando aproximamos o polo A do ímã 2 ao B do ímã 1, há
Fm 5 OqO 3 v 3 B 3 sen J ]
repulsão. Logo, esses polos são iguais. Como há atração
] Fm 5 1,6 3 10219 3 3 3 107 3 1 3 1023 3 sen 90w ]
entre as extremidades B, elas representam polos distintos.
215
] Fm 5 4,8 3 10 N

6. (UFMA) Dois fios condutores, longos e retilíneos, estão dis-


4. (UFRPE) Uma corrente constante de valor i 5 1 A percorre postos perpendicularmente à folha de papel e têm intensi-
um fio retilíneo, delgado, infinito e horizontal (ver figura). dades e sentidos de correntes indicados na figura a seguir.
Uma partícula de carga 10219 C e peso 10230 N move-se
no vácuo horizontalmente, com velocidade constante de de P
25
módulo 10 m/s.

Partícula 40
g
0 cm
cm
3
D
Fio

i i1= 6 A i2= 8 A

Magnetismo NO VESTIBULAR 137


Sabendo-se que o meio é o vácuo, determine a intensidade Dentre as opções da figura, o próton e o elétron descreve-
do campo magnético no ponto P. rão, respectivamente, as seguintes trajetórias com relação
Dado: j0 5 4s 3 1027 T 3 m/A à direção de penetração:

Campo em P devido à corrente i1: a) arco menor acima / arco menor abaixo.
abaixo.
b) arco maior abaixo / arco
arco menor abaixo.
j0 3 i 4s 3 1027 3 6
B1 5 _____ ] B1 5 ___________ ] c) arco menor abaixo / arco
arco maior acima.
2s 3 d 2s 3 0,3
d) arco maior abaixo
abaixo / arco menor acima.
] B1 5 4 3 1026 T e) arco maior acima / arco
arco menor acima.

Campo em P devido à corrente i2: O elétron seguirá um arco menor que o do próton, pois
j0 3 i 4s 3 1027 3 8
B 5 _____ ] B 5 ___________ ] sua massa é bem menor. Quanto ao sentido do desvio,
2 2s 3 d 2 2s 3 0,4
26
] B2 5 4 3 10 T a regra da mão direita nos dá um desvio para baixo de

Os vetores estão dispostos como B B


ambas as partículas.
1 2

na figura ao lado: 9. (Cefet-CE) Uma partícula, de massa m e carregada positiva-


mente, é lançada com velocidade v do ponto P, centro da
P face de um paralelepípedo formado por 4 cubos
cu bos de arestas
iguais, numa região onde existe um campo magnético
O módulo da resultante é obtido por:
uniforme B, orientado conforme a figura.
B2R 5 B21 1 B22 ] B2R 5 32 3 10212 ] BR 5 4dll
2 3 1026 T R O N .
8
9
9
1
e

7. (UFMT) Em uma região de alto vácuo, em que existe um A d


o
B ir
e
24 r
campo magnético B 5 4 3 10 T T,, são lançados
lançad os um próton
pró ton e M K e
v
fe
um elétron com a mesma velocidade, perpendicularmente B L e
d
9
às linhas de campo magnético. A razão entre os raios do G +
v 1
e
P C d
próton e do elétron é, aproximadamente: J H 0
1
6
I 9
i
.

e
L
e
l
a
Dados: F E D P
n
e

Carga do próton 5 1,60 3 10219 C o


ig
d
ó
Carga do elétron 5 21,60 3 10219 C Desprezando ações gravitacion
gravitacionais,
ais, podemos afirmar cor- C
o
d
Massa do elétron 5 9,11 3 10231 kg retamente que a partícula seguirá uma trajetória: 4
8
1
t.
Massa do próton 5 1,67 3 10227 kg a) retilínea, passando pelo ponto L. A
r
.
a
id
b) circular,, no plano vertical LIEP.
circular b
i
ro
p
c) circular,, no plano horizontal
circular horizontal LKCP. ã
o

a) 5,45 3 1024 d) 1,83 3 1013 d) parabólica, no plano vertical GFEP. d


ç
u

ro
b) 1,52 3 10257 mp 3 v e) 1,67 3 10
127
e) retilínea, passando pelo ponto K.
p
e
_____ R

c) 1,67 3 10227
m3v Rp qp 3 B Rp mp
R 5 ______ ] ___ 5 _______ ] __ 5 ___ ]
A força terá módulo constante e, pela regra da mão direita,
OqO 3 B me 3 v
Re ______ Re me

227
OqeO 3 B direção do segmento PC e sentido para a direita. Logo,
Logo, a
Rp 1,67 3 10
] __ 5 __________ ] carga será defletida para a direita, numa trajetória circular,
circular,
Re 9,11 3 10231
R no plano horizontal LKCP.
] ___p 7 1,83 3 103
Re
10. (Uece) Em um acelerador de partículas, três partículas K, L e
8. (Cefet-GO) Um próton e um elétron, ambos com a mesma M, de alta energia, penetram em uma região onde existe
exis te so-
velocidade, seguindo uma direção horizontal, penetram mente um campo magnético uniforme B, movendo-se per-
numa câmara contendo um campo magnético uniforme pendicularmente a esse campo. A figura a seguir mostra as
(entram na folha de papel) e vácuo no seu interior. ias dessas partículas (sendo a direção do campo B
trajetórias
trajetór
perpendicular ao plano do papel, saindo da folha).
Χ Χ Χ Χ Χ Χ
Χ Χ Χ Χ Χ Χ
Χ Χ Χ Χ Χ Χ B
K
Χ Χ Χ Χ Χ Χ
Χ Χ Χ Χ Χ Χ

_e Χ Χ Χ Χ Χ Χ
Χ Χ Χ Χ Χ Χ +p
Χ Χ Χ Χ Χ Χ L
Χ Χ Χ Χ Χ Χ
Χ Χ Χ Χ Χ Χ
Χ Χ Χ Χ Χ Χ
M
Χ Χ Χ Χ Χ Χ
Χ Χ Χ Χ Χ Χ
Χ Χ Χ Χ Χ Χ

138 Suplemento de revisão FÍSICA


Com relação às cargas das partículas, podemos afirmar, 12. (Ufal) Uma carga puntiforme, inicialmente em movimen-
corretamente, que: to retilíneo, ingressa numa região de campo magnético
a) as de K, L e M são positivas. uniforme com a mesma direção da sua velocidade inicial,
b) as de K e M são positivas. porém com sentido oposto ao desta. Considerando ape-
nas a ação do campo magnético sobre tal carga, pode-se
c) somente a de M é positiva.
afirmar que a velocidade da carga:
d) somente a de K é positiva.
a) não mudará nem o módulo, nem a direção, nem o
Como L não sofre deflexão, não possui carga elétrica. Pela sentido.
b) não mudará nem a direção, nem o sentido, mas au-
regra da mão direita, as cargas positivas lançadas nesse
mentará o módulo.
campo seriam defletidas para baixo. Logo, M é positiva e K c) não mudará nem
nem a direção, nem o sentido, mas dimi-

nuirá o módulo.
é negativa. Além disso, a figura mostra que a massa de K é d) não mudará nem o módulo, nemnem o sentido, mas mo-
dificará a direção.
menor que a massa de M, em razão da diferença dos raios e) não mudará o módulo, mas modificará
modificará a direção e o sentido.
A expressão da força magnética apresenta um fator sen J.
de suas órbitas.
No caso descrito no enunciado, J 5 180w e, portanto,
11. (Unifap) Dois condutores retilíneos e paralelos, infinita-
mente longos, imersos no vácuo, estão separados por uma u ma sen J 5 0. Não há força magnética e, pelo princípio de
distância 3a pelos quais percorre a corrente elétrica i igual
a 4 A. inércia, a carga se manterá em MRU, permanecendo o
.
8
9
9
Condutor 1 Condutor 2 vetor velocidade constante.
1
e
d
o
ir
e
r
e
v
13. (Ufac) Um fio reto e extenso é percorrido por uma corrente
c orrente
fe
d
e elétrica contínua de intensidade i 5 3 A. A permeabilidade
i
9
1
e magnética do vácuo é j0 5 4s 3 1
10
027 T 3 m/A. Qual o módulo
d
0
1
do campo magnético B produzido num ponto P à distância
6
r 5 0,25 m do fio, no vácuo?
.
9
i
e P
L
l
e
a a
a) 24 3 1026 T d) 10,0 3 1026 T
n
P
e
b) 5,0 3 1026 T e) 7,5 3 1026 T
o
ig
d c) 2,4 3 1026 T
ó
j0 3 i 4s 3 1027 3 3
B 5 _____ ] B 5 ___________ ]
C
o
d
4
8
1 3a i 2s 3 r 2s 3 0,25
t.
r
A
a
. ] B 5 2,4 3 1026 T
id
b
i
ro
p
o
ã

d
ç
u Determine a intensidade do campo de indução magnética,
ro
p
e
resultante no ponto P, mostrado na figura, sabendo que os
R
condutores e o ponto P estão contidos no mesmo plano. 14. (UFMT) Em um acelerador cíclotron de raio R 5 0,5 m, o
Considere a permeabilidade magnética do vácuo campo magnético uniforme de 1 T é aplicado sobre um
j0 5 4s 3 1027 T 3 m/A, a 5 0,3 m. dêuteron, que, ao ser acelerado por um campo elétrico

O campo em P, devido ao condutor 1, tem direção variável de frequência de 13 MHz, terá como energia
cinética:
perpendicular ao plano da folha e sentido para fora do a) 6,25 MeV c) 1 peV e) 12,5 jeV
b) 12,5 MeV d) 6,25 jeV
papel. Seu módulo vale: Considere:
j0 3 i 4s 3 10 3 4 27 Carga elétrica elementar 5 1,6 3 10219 C.
B1 5 _____ ] B1 5 ___________ ]
2s 3 a 2s 3 0,3 Massa do próton 5 massa do nêutron 5 1,6 3 10227 kg.
] B1 7 2,6 3 1026 T O dêuteron consiste em um próton e em um nêutron.

O campo em P, devido ao condutor 2, tem mesma direção A velocidade pode ser obtida a partir da expressão:
m3v 3,2 3 10227 3 v
e sentido do campo B1. Seu módulo vale: R 5 ______ ] 0,5 5 ___________ ]
OqO 3 B 1,6 3 10219 3 1
j0 3 i 4s 3 1027 3 4
B2 5 ______ ] B2 5 ___________ ] ] v 5 2,5 3 107 m/s
2s 3 2a 2s 3 0,6
26
] B2 7 1,3 3 10 T Logo, a energia cinética do2dêuteron vale:
m 3 v2
_____ 3,2 3 10 27 3 6,25 3 1014
___________________
O módulo do campo resultante será a soma dos módulos E5 ] E5 ]
2 2
de B1 e B2 : BR 5 B1 1 B2 ] BR 5 4 3 1026 T ] E 5 1 3 10212 J ou E 5 6,25 3 106 eV 5 6,25 MeV

Magnetismo NO VESTIBULAR 139


Indução eletromagnética
O uso de motores elétricos e circuitos de corrente alternada revolucionou a
sociedade moderna. Hoje, seu uso é tão disseminado que é difícil imaginar a vida
sem eletricidade. Vamos revisar a base de funcionamento de transformadores
e motores de corrente alternada: a indução eletromagnética.

Fem induzida A
B
B
B

B
++
+++

Fe A A
Figura 1
v Barra condutora AB

deslocando-se para a
Fm
L direita com velocidade Figura 3
constante v, numa Em [A], o ângulo entre as linhas de campo e a normal à superfície é nulo.
região sujeita a um Nesse caso, o fluxo é máximo e vale Φ 5 B 3 A. Em [B], o ângulo entre as
E
campo magnético B linhas de campo e a normal mede 90 w. Nesse caso, o fluxo será nulo.
perpendicular ao vetor 8
.
9




– velocidade e entrando no 9
1

plano do papel. Casos de variação d


e

o
ir
e
r

Na situação da figura, os elétrons livres da barra ficam do fluxo magnético e


v
fe
e
d
9
então sujeitos a uma força magnética de direção paralela à
barra e no sentido de A para B. Desse modo, a extremidade A Variação na intensidade do campo B 1
d
e
0
1
fica positivamente carregada, e a B fica negativamente car- 6
9
i
.

/ K e
regada. As cargas continuam a se concentrar nas extremida- Y C
H O
L
e
P T l
des até que se estabeleça um equilíbrio. Nessa situação, há A S
R N Figura 4
a
n
e
G IT P
um campo elétrico vertical para baixo, e igualdade de módulo O A Enquanto o ímã cai por entre o
T L ig
O /Y d
H R as espiras da bobina, há
entre a força magnética para baixo e a força elétrica para cima. P A
T R
ó
C
o
R B variação na intensidade do d
Entre os terminais da barra, há uma fem induzida. E I
B L 4
8
MO campo magnético induzido 1
t.
A T r
L O na espira. A estudante A
Figura 2 H .
WP a
+ + E E observa no osciloscópio a id
++ + Se fecharmos o circuito R C b
i
D N ro
i
adaptando um contato N IE
A C
corrente induzida durante p
– i
o
S a queda do ímã. ã
com outro fio em forma ç
u
Fe d
de U, surgirá uma corrente ro
p
L – e
A
Fm induzida i fluindo pelo R
v
circuito, com sentido anti- Variação na área A atravessada
B
-horário, enquanto a barra pelas linhas de campo
i se move para a direita.
– A barra se comporta

– – –– B B
como um gerador de fem
induzida ε.
Figura 5
C D A área da espira retangular
Se a barra tem comprimento L, pode-se demonstrar que a
V CDEF, efetivamente
atravessada pelas linhas de
fem induzida vale: e5B3L3v campo, é reduzida de acordo
F E com o movimento para a
direita.

Fluxo magnético
Variação no ângulo J
Faraday descreveu todos os fenômenos de indução ba-
seado no conceito de fluxo das linhas de campo magnético. entre as linhas de
Essa grandeza exprime a densidade de linhas de campo que campo e a superfície
atravessam determinada superfície e depende de três fato-
C
res: da intensidade B do campo magnético, da área A a ser
A
atravessada pelas linhas, e do ângulo J entre as linhas de Figura 6
A espira retangular gira na região
campo e a normal à superfície considerada:
de influência do campo magnético,
variando continuamente
continuamente o ângulo
Φ 5 B 3 A 3 cos J determinado
determin ado pelas linhas de campo
e a normal à superfície da espira.

140 Suplemento de revisão FÍSICA

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