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FÍSICA
RAMALHO • NICOLAU • TOLEDO
SUPLEMENTO DE REVISÃO
Exemplar
10a do professor
edição
© Editora Moderna, 2009
Moderna PLUS
Coordenação de Projeto e Inovação: Sérgio Quadros, Sandra Homma Elaboração dos originais
Coordenação editorial: Marco Antonio Costa Fioravante, Rita Helena
Bröckelmann Hugo Carneiro Reis
Edição de texto: Edna Emiko Nomura (coordenação), Alexandre Braga D’Avila,
D’Avila, Bacharel em Física pela Universidade Estadual Paulista
Erich Gonçalves da Silva, Eugenio Dalle Olle, Luciana Ribeiro Guimarães, Caio Júlio de Mesquita Filho (Unesp).
Alencar de Matos, Reginaldo Dias dos Santos
Licenciado em Física pela Universidade de São Paulo (USP).
Assistência editorial: Denise Minematsu
Mestre e doutor em Física Teórica pelo Instituto de
Coordenação de design e projetos visuais: Sandra Homma
Física da USP.
USP. Pós-doutorados na Uni versidade Esta dual
Projeto gráfico e capa: Everson de Paula, Marta Cerqueira Leite
de Campinas (Unicamp) e no Instituto de Física Teórica
Foto: bola e pinos de boliche - © Brian Hagiwara/Other da Unesp.
Images
Coordenação de produção gráfica: André Monteiro, Maria de Lourdes Rodrigues Professor de Física em escolas particulares de São Paulo.
Coordenação de revisão: Elaine C. del Nero, Lara Milani Professor colaborador do Instituto de Física da Unicamp.
Revisão: Equipe Moderna Professor doutor do Departamento de Física, Estatística
Coordenação de arte: Wilson Gazzoni Agostinho, Aderson Oliveira e Matemática da Universidade Regional do Noroeste do
Edição de arte: Fernanda Fencz, Ricardo Yorio
Yorio Estado do Rio Grande do Sul.
Ilustrações: Studio Caparroz, Adilson Secco
Editoração eletrônica: Grapho Editoração Marcelo de Hollanda Wolff
Wolff
Coordenação de pesquisa iconográfica: Ana Lucia Soares
Bacharel em Física pela Universidade de São Paulo (USP).
Pesquisa iconográfica: Fabio Yoshihito Matsuura, Pamela Rosa
As imagens identificadas com a sigla CID foram fornecidas pelo Centro de Licenciado em Física e em Matemática pela USP.
Informação e Documentação da Editora Moderna Especialização em História da Ciência e Ensino de Física
Coordenação de bureau: Américo Jesus pelo Centro de Extensão Universitária. Professor de
Tratamento de imagens: Arleth Rodrigues, Fabio N. Precendo, Física e Matemática em escolas de Ensino Médio
Rubens N. Rodrigues, Luiz C. Costa, Rodrigo Fragoso em São Paulo. Editor
Pré-impressão: Everton L. de Oliveira, Helio P. de Souza Filho, Marcio H. Kamoto
Coordenação de produção industrial: Wilson Aparecido Troque
Troque
Impressão e acabamento:
09-07089 CDD-530.7
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
1 3 5 7 9 10 8
10 6 4 2
Apresentação
Ao final do terceiro ano do Ensino Médio faz-se necessária
uma revisão dos três anos de curso. O Suplemento de
revisão foi organizado para esse momento.
Ele acompanha o terceiro livro da Coleção Moderna Plus
– Física e está organizado em 24 temas que sintetizam os
principais conceitos dos três anos de curso. O texto destaca
as palavras-chave do tema, organizando as informações
essenciais. Imagens, gráficos, tabelas e esquemas auxiliam
na compreensão e fixação dos conceitos revisados.
Para cada tema, o material traz quatro páginas com
questões de vestibulares e de exames nacionais selecionadas
de diversos estados brasileiros.
Ao longo dodo Suplemento de revisão,
revisão, há remissões para o
Portal Moderna Plus que contém recursos multimídia como
,
Bons estudos!
ORGANIZAÇÃODO
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
SUPLEMENTO DE REVISÃO
Temas
Seleção de 24 temas que
sintetizam os conceitos principais
dos três anos de curso.
Capacidade térmica K
C
O
i
d
ó
C
T o
S d
É costume definir também a grandeza capacidade
capacidade térmica R
E
T
4
8
1
T t.
de um corpo C como a relação entre a quantidade de calor Q U
H
S
r
A
.
/ a
trocada e a corresponde variação de temperatura SJ: V
E
R o
id
ib
A r
K p
Q H
C
o
ã
C 5 ___
ç
O u
B d
ro
SJ p
e
R
De Q 5 m 3 c 3 SJ, vem:
C5m3c Figura 2
A temperatura da água não
se altera enquanto ela muda
Os recipientes nos quais realizamos as experiências
da fase sólida para a líquida.
envolvendo trocas de calor são chamados calorímetros .
Normalmente, a grandeza relevante num calorímetro é a sua
capacidade térmica. Num calorímetro ideal, o isolamento tér- Curvas de aquecimento
mico com o meio externo seria perfeito (paredes adiabáticas)
e a capacidade térmica, nula. É o diagrama que mostra atemperatura do corpo em função
da quantidade de calor absorvida.
S
E
G Temperatura
A
IM
R
E
H
T
/O
Y
PE
Figura 1 Figura 3
O Suplemento de revisão
M
A
L
/A Calorímetro Os patamares horizontais
S
O
T
O
didático simples. representam as transições
H
P
E
Existem suportes de fase da substância. As
Síntese do conteúdo
Texto organizado, com
esquemas, tabelas, gráficos
e imagens, destacando as
palavras-chave.
SUMÁRIO
Tema 1 Movimento uniforme (MU) 8
Tema 16 Ondas 98
Conceitos fundamentais s s
vm 5 ___
Ss 5 _______
2
2 1
t2 2 t1
Referencial: é um corpo em relação ao qual identificamos St
se determinado corpo em estudo está em movimento ou
em repouso.
Origem dos t1 t2
Vamos inicialmente considerar o corpo em estudo, deno- espaços
minado móvel, um ponto material.
Ponto material: é um corpo cujas dimensões não interfe-
1
rem no estudo de determinado fenômeno. 0 s1 Ss = s2 -- s1
9
repouso em relação àquele referencial. 1
d
e
Trajetória: conjunto das posições sucessivas ocupadas Aceleração escalar média no intervalo de tempo St. o
ir
e
r
e
por um móvel no decorrer do tempo É a razão entre a variação de velocidade Sv e o correspon- v
fe
e
d
9
dente intervalo de tempo St: 1
d
e
0
1
6
Sv v2 2 v1
.
9
am 5 ___ 5 _______
i
e
P4 L
P3 St t2 2 t1 l
e
a
P2 n
e
P
P1 o
ig
d
v1 ó
C
o
d
v2 4
8
1
t.
r
Figura 1 A
.
t1 a
Representação
Representação da trajetória de um móvel. id
b
i
ro
p
t2 o
ã
ç
u
A trajetória de móvel assume formas Figura 4 d
ro
p
diferentes dependendo do referencial adotado. A razão entre a variação de velocidade (Sv) e o correspondente R
e
Espaço s de um móvel
Para a localização, em cada
cada instante,
instante, de um móvel
móvel P ao Movimento uniforme (MU)
longo da trajetória, deve-se orientá-la e adotar um ponto O Ss
v5 vm 5 ___ 5 constante
como origem. St
A medida algébrica do arco de trajetória OP recebe o nome As variações de espaço, ou as distâncias percorridas ao longo
de espaço s do móvel no instante t. da trajetória, são iguais em intervalos de tempos iguais.
O ponto O é a origem dos espaços a 5 am 5 0
Função horária do espaço é do primeiro grau em t:
Ss s 2 s0
De v 5 ___ e fazendo Ss 5 s 2 s0 e St 5 t 2 0, vem v 5 _____
_______
__,
s Figura 2 St t20
P (t) Espaço s.
O
portanto: s 5 s0 1 v 3 t ; s 0 é o espaço do móvel no
Variação do espaço ou deslocamento escalar Ss, num instante t 5 0, isto é, s0 é o espaço inicial.
dado intervalo de tempo St 5 t2 2 t1 , é a diferença entre
o
Ssespaço
5 s2 2no
s1
instante t2 (s2) e o espaço no instante t1 ( s1): Um móvel em movimento uniforme pode descrever
uma trajetória retilínea ou curvilínea, realizando,
Velocidade escalar média no intervalo de tempo St. respectivamente, movimento retilíneo uniforme
É a razão entre a variação de espaço Ss e o corresponde
correspondentente (MRU) ou movimento curvilíneo uniforme (MCU).
intervalo de tempo St:
A função horária do espaço, de um movimento uniforme, é do primeiro grau em t. Assim, o gráfico s # t é uma reta
inclinada em relação aos eixos.
Os gráficos de funções crescentes representam movimentos progressivos (v . 0
0)) e gráficos de funções decrescentes
representam movimentos retrógrados (v , 0).
s
A s B s0
v >0
v <0
s2 s1
Movimento
progressivo Movimento
Figura 5 retrógrado
s1 s2
Gráfico da função horária
do espaço de um móvel
em MU. A inclinação da s0
reta está relacionada ao
t1 t2 t t1 t2 t
valor da velocidade. 0 0
t1 t2 t2 t1
0 s1 s2 s 0 s2 s1 s
.
8
9
9
Como a velocidade escalar do móvel é constante, o gráfico v # t é uma reta paralela ao eixo do tempo.
1
e
d
o
Velocidade positiva (v . 0
0)) Velocidade negativa (v , 0)
ir
e
r
e
v
fe
A v B v
e
d
9
1
e
Figura 6
O gráfico v # t é uma reta paralela ao eixo
d
0
1
6 .
do tempo, indicando velocidade escalar
9 0 t 0 t
i
e
constante. O sinal da velocidade indica
L
l
e (A) movimento progressivo (v . 0) ou
a
n
e (B) retrógrado (v , 0).
P
o
ig
d
ó
C
d
o
Movimento progressivo Movimento retrógrado
4
8
1
t.
r
A
.
a
id
b
i
ro
p
ã
d
o
ç
u
Variação de espaço
es paço a partir do Corpos extensos
ro
R
p
e gráfico v # t Até agora, analisamos o movimento uniforme considerando
os corpos como pontos materiais. Mas existem circuns-
A área A compreendida entre a reta e o eixo das abscissas
tâncias nas quais as dimensões do corpo são relevantes
no intervalo considerado é numericamente igual à variação
de espaço do móvel entre os instantes t1 e t2: num certo referencial,
percorridas pelo corpo.quando comparadas às distâncias
A 5 Ss (numericamente)
(numericamente)
Lcarreta 5 35 m
v
P P
Figura 8
v
A B Movimento de travessia
A de uma ponte de 125 m
feita por uma carreta
0 t1 t2 t
Lponte 5 125 m de 35 m.
v
Figura 7 Na figura 8, nenhuma parte da carreta atravessou o ponto A
A área sob a reta do no início da ponte. A travessia só é considerada completa se
Ss > 0 gráfico v # t fornece a toda a carreta passar pelo ponto B. Para isso, qualquer pon-
variação de espaço do to da carreta (como, por exemplo, o ponto P na dianteira)
0
t móvel entre os instantes
Ss < 0
t1 e t2. Observe que v , 0
deverá sofrer uma variação de espaço Sscarreta dada por:
implica Ss , 0.
Sscarreta 5 Lponte 1 Lcarreta
Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br/
Animação: Movimento relativo
Simulação: MRU e MRUV Sscarreta 5 125 1 35 ] Sscarreta 5 160 m
No Vestib
Vestibular
ular
1. (UEL-PR) O gráfico abaixo representa o movimento de uma 2. (Fuvest-SP) Uma moto de corrida percorre uma pista que
partícula. tem o formato aproximado de um quadrado com 5 km
de lado. O primeiro lado é percorrido a uma velocidade
s (m) média de 100 km/h, o segundo e o terceiro, a 120 km/h, e
o quarto, a 150 km/h. Qual a velocidade média da moto
nesse percurso?
6 a) 110 km/h d) 140 km/h
5 b) 120 km/h e) 150 km/h
4 c) 130 km/h
3
Cuidado! Velocidade
Velocidade média não equivale à média das
2
1
velocidades.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 t (s)
v
m
= 150 km/h
4
21 m/s. 8
.
9
9
II. A variação de espaço entre t 5 4 s e t 5 10 s é de 1 m. 1
e
v = 120 km/h d
III. A distância total percorrida desde t 5 0 até t 5 10 s m
2
o
ir
e
r
vale 8 m. e
v
fe
Ss
___ d
e
9
a)
b) Somente
Somente II ée II correta.
são corretas.
corretas. Sabemos que, por definição, v 5 St m 1
d
e
0
Do gráfico: Ss 5 3 2 5 ] Ss 5 22 m 6 a
id
b
i
ro
p
3. (UFRGS-RS) A tabela registra dados do espaço s em função o
Por definição, temos: ã
ç
u
do tempo t, referentes ao movimento retilíneo uniforme d
ro
Ss ___
___ 22 de um móvel. Qual a velocidade desse móvel? p
e
vm 5 5 5 21 m/s R
St 2
II – correta t (s) s (m)
2 6
Ss 5 6 2 5 ] Ss 5 1 m
5 15
III – correta
9 27
Vamos analisar o gráfico passo a passo:
1 m/s
a) __ c) 3 m/s e) 27 m/s
De 0 a 3 s, d 5 3 m; 9
1 m/s
b) __ d) 9 m/s
De 3 s a 4 s, a partícula permaneceu em repouso; 3
De 4 s a 6 s, d 5 2 m; Dado que o movimento é uniforme, podemos escolher
De 6 s a 8 s, a partícula permaneceu em repouso; quaisquer dois pares ordenados (t, s) da tabela para obter
De 8 s a 10 s, d 5 3 m; a velocidade do móvel.
Portanto, a distância total percorrida é: Escolhendo (t0, s0) 5 (0, 0) e ( t, s) 5 (9, 27), temos:
Ss ______
___ 27 2 0
d5 3 m 1 2 m 1 3m 5 8 m v5 5 ] v 5 3 m/s
St 920
s (m)
v (km/h)
M
40
90
30
60
N
30
0 5 t (s)
0 1 2 3 4 5 t (h)
–20
Do gráfico, todos os valores de velocidade são positivos.
Com base nele, o encontro dos móveis M e N se dá no
Logo, para cada trecho, podemos escrever: Ss 5 Área
instante:
Assim, o deslocamento total do automóvel é: a) 10 s d) 8 s
b) 5 s e) 30 s
Sstotal 5 Ss1 1 Ss2 1 Ss3 5 3
300 1 180 1 120 ] Sstotal 5 330 km c) 20 s
.
8
9
9
Aplicando agora a definição de velocidade média, Do gráfico, concluímos que os móveis M e N estão em
1
e
d
o
ir
e
r
obtemos: movimento uniforme cuja função horária é do tipo
e
v
fe
d
e
Sstotal s s vt
9
1
vm 5 _____ 5 ____
330
5 ] vm 5 66 km/h 5 0
1
d
e
St
0
1
6 .
Móvel M:
9
i
e
L
l
e
a
Do gráfico:
n
P
e
o
5. (Mackenzie-SP) Um móvel se desloca segundo o diagrama
ig
d
ó
da figura. Ss 5 s2 2 s1 5 0 2 (220) ] Ss 5 20 m
C
o
d
4
8
1 s St 5 t2 2 t1 5 5 2 0 ] St 5 5 s
t.
r
A
.
a
id
b
Portanto:
i 20
ro
p
o Ss ___
___ 20
ã
ç v5 5 ]
v 5 4 m/s
d
u
ro
St 5
p
e
R Logo: sM 5 220 1 4t
Móvel N:
0 10 t
Do gráfico:
A função horária do movimento é:
a) s 5 20 2 2t d) s 5 20 1 2t Ss 5 s2 2 s1 5 30 2 40 ] Ss 5 210 m
2
b) s 5 20 2 t e) s 5 22t
2
St 5 t2 2 t1 5 5 2 0 ] St 5 5 s
c) s 5 2t
Ss 5 s2 2 s1 5 0 2 20 ] Ss 5 220 sM 5 sN ] 220 1 4t 5 40 2 2t ] 6t 5 60 ] t 5 10 s
St 5 t2 2 t1 5 10 2 0 ] St 5 10
Ss ____
___ 220
v5 5 ] v 5 22
St 10
Logo, a função horária do movimento é s 5 20 2 2t.
d) 2 horas 0 10 20 40 t (s)
e) em pouco menos de 3 horas
10 nós 7 5 m/s ; 5 milhas 7 8.000 metros Em relação à situação mostrada nesse gráfico, assinale a
alternativa cuja afirmação esteja INCORRETA.
Usando o conceito de velocidade média:
a) Há inversão
inversão no sentido do movimento do móvel
móvel entre
Ss 8.000
] 5 5 _____ ] St 7 1.600 s 7 26,6 min
___ 0 e 40 s.
vm 5
St St b) A distância percorrida pelo móvel
móvel foi de 130 m.
c) A velocidade do móvel
móvel entre 20 e 40 s foi maior que a
8. (Fuvest-SP) Marta e Pedro combinaram encontrar-se velocidade do móvel entre 0 e 10 s.
em um certo ponto de uma autoestrada plana, para se- d) A velocidade do corpo foi nula entre 10 e 20 s.
guirem viagem juntos. Marta, ao passar pelo marco
m arco zero
da estrada, constatou que, mantendo uma velocidade a) Correta. Até 10 s o movimento é progressivo;
progressivo; a partir de 8
.
9
9
média de 80 km/h, chegaria na hora certa ao ponto de 1
encontro combinado.
combi nado. No entanto, quando ela já estava no 20 s, é retrógrado
retrógrado.. d
e
o
ir
e
r
marco do quilômetro 10, ficou sabendo que Pedro tinha e
v
a) km c) km e) km
e
Entre 20 e 40 s, a velocidade foi: P
o
20 40 60 ig
d
Ss ______
___ 0 2 80 ó
C
v5 5 ] v 5 24 m/s
b) km d) km
o
d
30 50 St 20 4
8
1
t.
r
km d) Correta. Entre 10 e 20
20 s, o corpo permaneceu na A
km posição 80 m. p
ro
p
e
sMarta 5 10 1 80t 10. (UFPE) Num edifício alto com vários pavimentos, um R
a) terceiro andar
10 1 80t 5 100t
b) quarto andar
20t 5 10 c) quinto andar
d) sexto andar
t 5 0,50h
e) sétimo andar
Para t 5 0,50 h, resulta: Cálculo da posição final do elevador
elevador,, em movimento
v3 5
___ ] 100 5 ___ ] Ss3 5 50 km
4
30 da no quilômetro 500), passando pela cidade B (localizada
8
1
t. St3 ___
r
no quilômetro 300).
A
a
. 60
id
b
i
ro
p
600
ã
o
ç
u
O deslocamento total, nesses 60 min, foi de:
d
ro
p )
R
e
Sstotal 5 20 1 15 1 50 5 85 km m400
k
(
o
Portanto, a velocidade média do veículo vale 85 km/h ã
ç
i
s 200
o
P
12. (UFTM-MG) Sobre uma mesma trajetória, associada 0
ao piso de uma rodovia, dois automóveis movimen-
0 1 2 3 4 5 6
tam-se segundo as funções horárias s1 5 220 2 20 3 t e
s2 5 10 1 10 3 t, com valores escritos em termos do Sistema
10 Tempo (h)
Internacional. Nessas condições, os dois veículos:
a) se encontrarão
encontrarão no instante 1 s. Nessas circunstâncias, é correto afirmar que o veículo
b) se encontrarão
encontrarão no instante 3 s. passa pela cidade B às:
c) se encontrarão
encontrarão no instante 5 s. a) 2,5 h d) 12,5 h
d) se encontrarão
encontrarão no instante 10 s. b) 3,0 h e) 13,0 h
e) não se encontrarão
encontrarão.. c) 11,5 h
Instante e posição de encontro dos automóveis: O gráfico nos mostra que, nas posições relacionadas às
Na Figura 1 uma esfera desce um plano inclinado. Ela percorre Assim, podemos concluir: mesmo sinal da velocidade
distâncias cada vez maiores em intervalos de tempo iguais. escalar e da aceleração escalar ( v . 0 e a . 0 ou v , 0 8
9
.
9
1
e a , 0) indicam movimentos acelerados. d
e
o
ir
e
No movimento retardado, o valor absoluto da velocidade r
e
v
fe
escalar deve diminuir com o decorrer do tempo. Com
Co m base d
e
9
nessa definição, podem ocorrer duas situações, dependen- 1
d
e
0
do da orientação da trajetória: 1
6.
9
i
1. Na Figura 3A o objeto se move no sentido positivo da tra- L
e
e
l
jetória. O valor absoluto
jetória. absoluto de sua velocidade
velocidade escalar
escalar diminui,
diminui, a
n
e
P
a aceleração escalar do objeto é negativa ( a , 0), mas sua o
ig
d
velocidade escalar é positiva (v . 0). Tal movimento é cha- ó
C
o
d
mado retardado progressivo. 4
8
1
t.
r
Figura 1 2. Na Figura 3B o objeto se desloca no sentido oposto ao da A
.
a
id
A distância entre duas posições sucessivas aumenta com o passar orientação da trajetória. O valor absoluto de sua velocidade b
i
ro
do tempo. p
escalar diminui, a aceleração escalar é positiva (a . 0), ã
o
ç
u
Valores de aceleração escalar positivos não significam enquanto a velocidade escalar é negativa (v , 0). Esse mo- d
ro
p
e
necessariamente movimento acelerado. Para que um mo- vimento é chamado retardado retrógrado. R
A Acelerado progressivo
(–120 km/h) (–80 km/h)
Figura 3
Representação de movimentos retardados. (A) Progressivo; (B) Retrógrado.
t
1
t
2
+
Assim, podemos concluir: sinais contrários da velocidade
(+80 km/h) (+120 km/h) escalar e da aceleração escalar ( v . 0 e a , 0 ou v , 0
A favor da trajetória e a . 0) indicam movimentos retardados.
A v B v
Movimento
Movimento
retardado progressivo
acelerado progressivo
Queda livre e lançamento
t1
a < 0
v = 0
vertical para cima
0 t 0 t
1
t No século XVI, Galileu Galilei observou que corpos em queda
v = 0 a > 0 livre próximos à superfície terrestre apresentam sempre
Movimento Movimento aceleração constante. Esta aceleração é indicada por g e
acelerado retrógrado retardado retrógrado é denominada aceleração da gravidade:
Figura 4
2
Gráficos da função horária da velocidade escalar no MUV. g 7 9,8 m/s
.
8
9
9
1
e
Nesse caso, o movimento de queda livre é um MUV acele-
d
o
ir
e
r
Função horária do espaço rado. Desprezada a resistência do ar, corpos lançados ver-
e
No Vestib
Vestibular
ular
1. (UFMG) Júlia está andando de bicicleta, com velocidade 3. (Vunesp) No jogo do Brasil contra a Noruega, o tira-teima
constante, quando deixa cair uma moeda. Tomás está mostrou que o atacante brasileiro Roberto Carlos chutou
parado na rua e vê a moeda cair. Considere desprezível
desprezível a a bola diretamente contra o goleiro do time adversário. A
resistência do ar. Assinale a alternativa em que as traje- bola atingiu o goleiro com velocidade de 108 km/h e este
tórias da moeda estão mais bem representadas quando conseguiu imobilizá-la
imobilizá-la em 0,1 s, com um movimento de
observadas por Júlia e Tomás. recuo dos braços. O módulo da aceleração média da bola
durante a ação do goleiro foi, em m/s 2, igual a:
Júlia Tomás Júlia Tomás
a) c) a) 3.000 c) 300 e) 30
b) 1.080 d) 108
A velocidade inicial da bola, em m/s, é dada por:
108
v0 5 ____ ] v0 5 30 m/s
3,6
b) Júlia Tomás d) Júlia Tomás A velocidade final da bola é v 5 0. Portanto:
Sv 5 v 2 v0 5 0 2 30 ] Sv 5 230 m/s
Em relação a Tomás, a moeda descreve uma trajetória é dado pelo esquema abaixo. 0
1
6.
9
i
e
L
v
parabólica, resultado de dois movimentos parciais: E F l
e
a
n
e
P
o
• movimento vertical sob ação da gravidade;
gravidade; A ig
d
ó
C
D G t o
• movimento horizontal
horizontal com velocidade
velocidade constante, igual d
4
8
1
t.
r
A
à velocidade da bicicleta. B C .
a
id
b
i
ro
O movimento é acelerado no(s) trecho(s): p
o
ã
2. (UFSC) Uma partícula, efetuando um movimento retilíneo, a) FG c) CE e) AB e DE d
ç
u
cidade escalar média, em m/s, dessa partícula, entre os Analisando o gráfico, os trechos em que o módulo da
instantes t 5 0 e t 5 4 s.
Substituindo t0 5 0 na função horária das posições, velocidade do corpo aumenta no tempo são: AB e DE.
a 3 t2
s 5 s0 1 v0 3 t 1 ____, obtemos: s0 5 22 2 4 3 0 1 2 3 02 ] 5. (PUC-RS) Dizer que um movimento se realiza com uma
2
aceleraçãoo escalar constante de 5 m/s2 significa que:
aceleraçã
] s0 5 22 m
a) em cada segundo o móvel
móvel se desloca 5 m.
Analogamente, para t 5 4 s, obtemos: b) em cada segundo a velocidade
velocidade do móvel aumenta de
5 m/s.
s 5 22 2 4 3 4 1 2 3 42 ] s 5 14 m c) em cada segundo a aceleração
aceleração do móvel
móvel aumenta de
5 m/s.
Portanto, a variação de espaço é de:
d) em cada 5 segundos a velocidade
velocidade aumenta 1 m/s.
Ss 5 s 2 s0 5 14 2 (22) ] Ss 5 16 m e) a velocidade é constante e igual a 5 m/s.
A aceleração escalar, por definição, é uma grandeza física que
E ocorreu num intervalo de tempo dado por:
Pela definição de velocidade escalar média, temos: no tempo. Dessa forma, dizer que a aceleração a que um
Ss 16
vm 5 ___ 5 ___ ] vm 5 4 m/s corpo está submetido é constante e igual a 5 m/s 2, equivale a
St 4
Resposta: 4 m/s dizer que sua velocidade aumenta 5 m/s a cada segundo.
20 70 100 t (s)
Do gráfico, temos: Sv 5 v 2 v0 5 20 2 10 ] Sv 5 10 m/s
St 5 t 2 t0 5 2 2 0 ] St 5 2 s
6. Qual é o módulo da aceler
aceleração
ação escalar do motoqueiro
durante a frenagem?
Aplicando a definição de aceleração, temos:
a) a 5 1,5 m/s2 d) a 5 3 m/s2
Sv 10
108 a 5 ___ 5 ___ ] a 5 5 m/s2
b) a 5 ____ km/h2 e) a 5 1 m/s2 St 2
20
c) a 5 2 m/s2
Do gráfico, verificamos
verificamos que a frenagem ocorre entre os
9. (UEL-PR) Um motorista está dirigindo um automóvel a
instantes t 5 70 s e t 5 100 s uma velocidade de 54 km/h. Ao ver o sinal vermelho,
.
8
9
9
pisa no freio. A aceleração máxima para que o automóvel
1
d
e Sabendo que 108 km/h 5 30 m/s, temos: não derrape tem módulo igual a 5 m/s 2. Qual a menor
o
ir
e
r
distância que o automóvel
aut omóvel irá percorrer,
percorrer, sem derrapar e
e
v
fe
Sv 5 0 2 30 ] Sv 5 230 m/s até parar, a partir do instante em que o motorista aciona
e
d
9
1
d
e Aplicando a definição de aceleração escalar: oa)freio?
3,0 m c) 291,6 m e) 5,4 m
0
1
Sv 230 230
a 5 ___ 5 ________ 5 ____ ] a 5 21 m/s2 b) 10,8 m d) 22,5 m
6 .
9
i
L
e
e
St 100 2 70 30
Do enunciado, temos:
l
a
P
n
e Em módulo: OaO 5 1 m/s2
o
ig
d
a 5 25 m/s2; v0 5 54 km/h 5 15 m/s; v 5 0
ó
C
d
4
o
7. Qual é a variação
variação de espaço
espaço do motoqueiro entre
entre t 5 0 e Aplicando a equação de Torricelli, temos:
8
1
t.
r
t 5 100 s?
A
.
a
id
a) Ss 5 2.250 m d) Ss 5 750 m v2 5 v02 1 2aSs ] 0 5 152 2 2 3 5 3 Ss ] Ss 5 22,5 m
b
i
ro
p b) Ss 5 1.500 m e) Ss 5 2.500 m
o
ã
ç
u
c) Ss 5 2.000 m
d
ro
R
p
e Como os valores de velocidade são positivos em toda
deslocamento do trem:
10
2 2 2
v 5 v 1 2a Ss ] 25 5 0 1 2 3 1,25 3 Ss ]
0
625
] Ss 5 ____ ] Ss 5 250 m
2,5
0 2 t (s)
b) 200 m d) 400 m 30
o
ir
v 5 v0 1 at ] v 5 2 3 10 ] v 5 20 m/s e
r
e
v
fe
e
d
9
Esse valor corresponde à velocidade inicial do movimento 1
d
e
0
1
retardado. 6
9
.
i
e
L
e
l
Assim, no trecho de movimento retardado,
retardado, temos: a
n
e
P
ro
a) 25 m c) 100 m e) 200 m 1
R
p
e
b) 50 m d) 125 m
Do enunciado, v0 5 0. Tomando como origem da trajetória
0
3 5 t (s)
a borda do poço e a orientação para baixo, temos:
at2 10 3 52
s 5 s0 1 v0t 1 ___ ] s 5 0 1 0 3 5 1 ______ ] s 5 125 m
2
2 2
–2
13. (UFMG) Uma pessoa lança uma bola verticalmente para Se o espaço da partícula no instante t 5 5a é igual a 20 m,
cima. Sejam v o módulo da velocidade e a o módulo da o valor de a é igual a:
aceleração da bola no ponto mais alto da trajetória.
trajetóri a. Assim a) 12 s c) 16 s e) 20 s
sendo, é CORRETO afirmar que, nesse ponto:
b) 14 s d) 18 s
a) v % 0 e a % 0 c) v % 0 e a 5 0
A área do gráfico é numericamente igual à variação do
b) v 5 0 e a 5 0 d) v 5 0 e a % 0
O ponto mais alto da trajetória corresponde ao ponto em espaço. Então:
[(5a 2 2a) 1 (5a 2 3a)] 3 1
2 3 2a _______________________
_____
que ocorre a inversão no sentido do movimento, quando Ss 5 2A 1 A 5 2 2 1
1 2
2 ]
5a
___
devemos ter v 5 0. Nessas situações, o corpo lançado está ] Ss 5 22a 1 . Como Ss 5 s 2 s0, temos:
2
a
__
sempre sujeito à aceleração da gravidade: a 5 g % 0. 20 2 12 5 ] a 5 16 s
2
É correto afirmar que a distância percorrida pelo objeto Substituindo na equação horária, temos:
entre t 5 0 e t 5 1,4 s foi aproximadamente de: aR 3 t2 10t2
a) 0,7 m b) 1,8 m c) 0,1 m d) 1,6 m Ss 5 v0 3 t 1 _____ ] 800.000 5 ____ ] t 5 400 s
2 2
Como o movimento é sempre progressivo ( v . 0), a O foguete leva apenas 6 min 40 s para
para percorrer
percorrer a
Ss 5
g 3 9
_____
2
5
2h
___
9
________
@ #
3 81
] Ss 5 9h
b) Equação horária
horária do carro 1:
2 2 a1 3 t2
_____
Descontando-se a distância percorrida nos três primeiros s1 5 s01 1 v01 3 t 1 ] s1 5 75 2 10t 1 t2
2
Grandezas
Grandeza escalar escalares e vetoriais
é aquela que fica perfeitamente defini- C
vD 5 v2 2 v1 5 v2 1 (2v1)
9
9
1
e
A v1 B v2 C
D
v2
9
1
e
d
0
1
6
vS 9
.
i
A C –v 1 v1 L
e
e
l
vs 5 v1 1 v2; OvsO 5 Ov1O 1 Ov2O Figura 5 a
n
e
P
Subtração vetorial o
Figura 1 ig
d
ó
C
e sentidos contrários. d
o
D
v1
E
Vetor deslocamento 4
8
1
t.
r
A
.
a
vS O ponto material ocupa no instante t1 a posição P1, cujo id
b
i
D E ro
espaço é s1 e no instante t2, a posição P2 de espaço s2. p
v2 ã
o
ç
u
vs 5 v1 1 v2; OvsO 5 Ov1O 2 Ov2O d
ro
Figura 2 P2 (t 2) + p
e
R
∆s
s
v0 v
a 5 acp 1 at v0y
vx
acp: aceleração centrípeta. Está relacionada com a variação vy v
da direção de v. J Q vs
2
Módulo: Oa O 5 __, em que v é a velocidade escalar e R é o raio
v O vx x
cp
R
vy
de curvatura da trajetória. Figura 10 v
v 5 vx 1 vy
Direção: perpendicular à velocidade vetorial v.
Sentido: para o centro de curvatura da trajetória.
at: aceleração tangencial. Está relacionada com a variação vx 5 v0 3 cos J
do módulo de v. v0y 5 v0 3 sen J vx 5 v0x 5 constante
Módulo: OatO 5 OaO x 5 v0 3 t vy 5 v0y 2 gt
2
Direção: tangente à trajetória. gt
y 5 v0y 3 t 2 ___ 2 2
v y 5 v0y 2 2g 3 y
Sentido: o mesmo de v se o movimento for acelerado e 2
oposto ao de v, se o movimento for retardado.
f 5 __ h 5 ___ 5 2sf
ã
2
d
ç
u que o barco sofre com a correnteza, com velocidade varr. v5h3R
ro T T R
p
e
R
Lançamento horizontal
Transmissão de MCU
O v0 x
x 5 v0 3 t No caso da associação de polias por meio de correias,
2
não havendo escorregamento, todos os pontos
ponto s da correia
g3t
_____ P (x, y)
y5 v0 têm a mesma velocidade linear. O mesmo ocorre com as
2 engrenagens em contato. Assim, temos:
vy
vy 5 g 3 t
v
vA 5 vB ] hA 3 RA 5 hB 3 RB
2
v y 5 2g 3 y
h
A hB
h
Figura 9 B
v 5 v0 1 vy y
h
A
RB
RA
Lançamento oblíquo B
A
No caso do lançamento oblíquo, estabelece-se um ângulo A B
CINEMÁTICA VETORIAL 21
Cinemática vetorial
No Vestib
Vestibular
ular
1. (PUC-MG) Para o diagrama vetorial, a única igualdade 4. (Unifesp) Na figura são dados os seguintes vetores a, b
correta é: e c.
a) a 1 b 5 c d) b 1 c 5 2a a
b) b 2 a 5 c e) c 2 b 5 a
c) a 2 b 5 c
b c u a c
Com base no diagrama temos: b
a1c5b ]
] a 1 c 1 (2 a) 5 b 1 (2 a) ] c 5 b 2 a
Sendo u a unidade de medida do módulo desses vetores,
2. (Unifor-CE) A soma de dois vetores de módulos
módulo s 12 N e 18 N pode-se afirmar que o vetor d 5 a 2 b 1 c tem módulo:
tem certamente o módulo compreendido entre: a) 2 u, e sua orientação é vertical, para cima.
a) 6 N e 18 N d) 12 N e 30 N b) 2 u, e sua orientação é vertical, para baixo.
b) 6 N e 30 N e) 29 N e 31 N c) 4 u, e sua orientação é horizontal, para a direita.
c) 12 N e 18 N d) dll
2 u, e sua orientação forma 45w com a horizontal, no
O valor mínimo para a soma ocorre se os vetores têm sentido horário.
.
e) dll
2 u, e sua orientação forma 45w com a horizontal, no 8
9
9
1
mesma direção e sentidos opostos; nesse caso, a soma sentido anti-horário. d
e
o
A partir da figura temos que a 5 b. ir
e
r
e
tem módulo igual a 6 N. v
fe
e
d
12 N 18 N Logo: a 2 b 5 0 e d 5 c 9
1
d
e
0
Ou seja, o vetor d tem módulo 2 u, e sua orientação é 1
6
9
.
o
ig
d
ó
módulo igual a 30 N. 5. (UFJF-MG) Um barco percorre a largura de um rio AB igual C
d
o
3. (PUC-PR) Em uma partícula, atuam duas forças, de 50 N e varr 5 velocidade com que o barco é arrastado
120 N, perpendiculares entre si. O valor da força resultante é:
a) 130 N d) 6.000 N vres 5 velocidade resultante do barco
b) 170 N e) 140 N
c) 70 N
vrel vres
Pela regra do paralelogramo, temos:
FR varr
50 N
Do enunciado, temos que varr 5 3 km/h
Ss 2
120 N vres 5 ___ 5 ___ ] vres 5 4 km/h
St 0,5
Aplicando o teorema de Pitágoras ao Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo retângulo
] vrel 5 5 km/h
Considere a legenda:
função horária:
De onde se obtém:
.
8
9 sx 5 s0 1 v0 3 t 5 0 1 v0t ]
9
1 vres 5 vrel 2 varr 5 150 2 50 ] x x
e
d
o
ir ] sx 5 v0t (1)
e
r
e
v
] vres 5 100 km/h
fe
e
d y
9
1
d
e Dado que a viagem de B a A dura 4 h e supondo vres Na direção temos um movimento uniformemente
0
1 variado regido pela função horária:
6
9
i
. constante, temos:
e
at2 10t2
sy 5 s0 1 v0 t 1 ___ 5 0 1 0 3 t 1 ____ ]
L
Ss Ss
vres 5 ___ ] 100 5 ___ ]
e
l
a
n
y y
2 2
P
e
St 4
o
ig ] sy 5 5t2 (2)
d
ó
C
] Ss 5 400 km
o
d
4
8
Obtém-se o tempo de queda substituindo-se sy = 0,2 m na
1
t.
r
A
.
a
id
b
expressão (2):
i
ro
p
7. (Ufac) Qual o período, em segundos, do movimento de
d e um
ã
o
ç 0,2 = 5t2 ] t2 5 0,04 ]
d
u disco que gira realizando 20 rotações por minuto?
ro
p
R
e
1
a) __ 2
c) __ 1
e) ___ ] t 5 0,2 s
3 3 20
Por outro lado, nesse mesmo instante, na direção x, temos:
b) 3 d) 1
Vamos primeiramente obter o equivalente da frequência sx 5 0,3 m. Finalmente, substituindo na expressão (1):
de 20 rpm em rps. Para tanto, utilizamos uma simples sx 5 v0t ] 0,3 5 v0 3 0,2 ]
20 rot. 60 s
9. (UFG-GO) Uma partícula executa um movimento circular
1s uniforme de raio 1,0 m com aceleração 0,25 m/s2. O período
f
do movimento, em segundos, é:
s
De onde se obtém: a) 2s c) 8s e) __
4
1 1 s
60f 5 20 ] f 5 __ rps 5 __ Hz b) 4s d) __
3 3 2
1 2 s
Sabendo que T 5 __ , temos: acp 5 h2R, em que h 5 ___
f T
s 2
s 2 llll
4s2 ___2s
1 2
___ 2 ____
4 R ____
T51 ] T53s cp
a 5 T R ] T 5 acp ] T 5 0,25 5 0,5 ]
3 @ #
] T 5 4s s d
] ___
50 5 ______
10 ] R 5 25 cm maior e por (3) a outra polia pequena, a aceleração 9
1
e
R R 2 20 d
0
1
centrípeta de um ponto na periferia da polia (1) será: 6.
Logo, a velocidade angular da polia será: 9
i
e
v2
L
acp1 5 __
e
vA (I)
h 5 __ 5 ___ ] h 5 2 rad/s
50 l
a
n
R e
R 25 P
o
ig
Como as polias (1) e (2) estão unidas por uma correia, d
ó
C
B) O diâmetro da polia vale: d
o
a) 20 cm c) 75 cm e) 150 cm temos v2 5 v 4
8
1
t.
r
A
.
b) 50 cm d) 100 cm a
Como as polias (2) e (3) estão rigidamente unidas, id
b
i
ro
Com base na questão anterior, o diâmetro D da polia será: p
o
ã
temos: d
ç
u
D 5 2R 5 2 3 25 ] D 5 50 cm ro
p
h2 5 h3 ] ___2 5 __3 ]
v v R
e
2R R
] v3 5 __2 5 __
v v
2 2
11. (UFRGS-RS) A figura a seguir representa uma correia trans- Logo, a aceleração centrípeta de um ponto na periferia
portadora com o seu sistema de acionamento. As duas po-
lias menores têm o mesmo raio R, e a polia maior tem raio da polia (3) é:
2R. O atrito entre as correias e as polias é suficiente para que
não ocorra deslizamento de uma sobre as outras. A polia v__23 ___
v2
acp3 5 5 (II)
motriz gira em sentido horário com frequência constante f1; R 4R
as outras duas polias são concêntricas, estão unidas rigi- Comparando as expressões (I) e (II),
damente e giram com frequência constante f2.
obtemos acp1 5 4acp3
Polia motriz
III. Correta. Com base na afirmação I, sabemos que os
R
objetos são transportados pela esteira com velocidade
ll
d
D
5
2 D
D 5 10 __ ] D 5 100 __ ] D 5 20 m
5
b) Tomando como origem da trajetória o solo e orientando-a
FR 5 m 3 a
Inércia 8
.
9
9
Inércia é a propriedade da matéria de resistir a qualquer Portanto, a força resultante FR produz aceleração a com
1
d
e
EXEMPLOS:
Terceira lei de Newton ou 0
1
6
9
i
.
Toda vez que um corpo A exerce num corpo B uma força, este P
o
ig
ro
p
Uma das forças é chamada de ação e a outra de reação. R
e
m
P5m 3 g g P
Figura 2
Quando o cão entra
em movimento, o P e g têm mesma direção e mesmo
menino em repouso sentido.
em relação ao solo -P
tende a permanecer Figura 3
em repouso. Note A Terra atrai o corpo com a força peso
que em relação ao P, a qual, por sua vez, atrai a Terra com
carrinho o menino é uma força de mesma intensidade e
atirado para trás. direção, mas de sentido oposto.
26 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
Força normal ou O cientista inglês Robert Hooke (1635-1703) estudou as
deformações elásticas e chegou à seguinte conclusão: em
reação normal de apoio (FN) regime de deformação elástica, a intensidade da força elás-
É a força que surge quando um corpo tica é proporcional à deformação. Isto é:
se encontra sobre uma superfície de FN
Considere o corpo de peso P , sus- corpo ainda não entrar em movimento, a força de atrito
.
penso por um fio e cuja extremidade T2 estático também aumentará de intensidade, de modo a
8
9
9
1
está ligada ao teto (Figura 5). As forças manter o corpo em repouso. Se continuarmos a aumentar
d
e
o
T 1 e T 2 que o corpo e o teto exercem a força que aplicamos na caixa, há um instante em que ela
ir
e
r
e nas extremidades do fio, e tendem a estará na iminência de entrar em movimento. Qualquer
v
fe
e alongá-lo, são chamadas forças de acréscimo de força a fará se mover. É nesse instante que
d
9
1
e tração no fio. a força de atrito estático atinge seu valor máximo. Dizemos
Dizemo s
d
0
1 Considerando o fio ideal (peso des- que essa é a força de atrito estático máxima e ela é dada
6
9
i
.
o
mesma intensidade T . Assim, temos: T1 e T2 forças de Repouso
ig
d
ó
T1 5 T2 5 T. tração no fio
C
o
fate F fat.(máx.) 5 je 3 FN
d
4
8
1
t.
r
ro
uma mola (Figura 6). Em (A) a mola não está deformada. Ao
p
e ser alongada (B) ou comprimida (C) a mola exerce no bloco a je é o coeficiente de atrito estático (adimensional). Seu va-
R
força elástica Fel, que tende a trazer o bloco para a posição lor depende dos tipos de superfície que estão em contato.
de equilíbrio. Por isso, dizemos que a força elástica é uma Quando o corpo entra
entra em movimento,
movimento, a força de atrito conti-
força restauradora. nua atuando sobre ele em sentido contrário ao do movimento,
mas com valor constante e menor que o valor da força de
Posição de atrito estático máxima, independentemente da velocidade do
A
equilíbrio corpo. A partir de então, a força de atrito é denominadaforça
O de atrito dinâmico (fat ). Seu módulo ainda é diretamente
d
(FN = P) FN
Felást. Movimento
B
fat F fatd 5 jd 3 FN
_
O x A
Figura 8
Felást.
fat 5 fat 5 jd 3 FN
d
C
Figura 6
A força elástica é uma força restauradora, pois tende a trazer o bloco Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br
para a posição de equilíbrio. Vídeo: Atrito estático e atrito dinâmico
dinâmico
No Vestibular
1. (Ufes) Um carro freia bruscamente e o passageiro bate 3. (Vunesp) A caixa C está em equilíbrio sobre a mesa. Nela
com a cabeça no vidro do para-brisa. Três pessoas dão as atuam as forças peso e normal.
seguintes explicações sobre o fato:
1a O carro foi freado, mas o passageiro continuou em
C
movimento.
a
2 O banco do carro impulsionou a pessoa parapara a frente
no instante da freada.
3a O passageiro só foi jogado para a frente porque a ve-
locidade era alta e o carro freou bruscamente.
Podemos concordar com:
a) a 1a e a 2a pessoas d) apenas a 2a pessoa
b) apenas a 1a pessoa e) as três
três pessoas
c) a 1a e a 3a pessoas Considerando a lei de ação e reação, pode-se afirmar que:
Em relação a um referencial fixo fora do carro, observamos, a) a normal é a reação do peso.
b) o peso é a reação
reação da normal.
antes da frenagem, que o carro e o passageiro apresentam c) a reação ao peso está na mesa, enquanto a reação
reação
normal está na Terra.
a mesma velocidade. Pelo princípio da inércia, tanto o
d) a reação ao peso está na Terra, enquanto a reação à 8
9
.
9
normal está na mesa. 1
carro quanto o passageiro tendem a permanecer nesse d
e
e) n.d.a. o
ir
e
r
e
v
estado de movimento se nenhuma força atuar sobre eles. Veja o contexto da figura 4 na teoria. fe
e
d
9
N 1
Assim, no momento da frenagem do carro o passageiro d
e
Caixa 0
1
6.
9
continua em movimento. Logo, podemos concordar P i
e
L
e
l
a
n
apenas com a explicação da 1a pessoa. –N P
e
o
ig
d
ó
C
–P o
d
2. (Mackenzie-SP) Em uma experiência de Física, abandonam- Centro
4
8
1
t.
-se, do alto de uma torre, duas esferas, A e B, de mesmo raio da Terra A
r
.
a
e massas mA 5 2 mB. Durante a queda, além da atração id
b
i
ro
gravitacional da Terra,
Terra, as esferas ficam sujeitas à ação p
da força de resistência do ar, cujo módulo é F 5 k 3 v2, 4. (UFC-CE) No sistema da figura, Teto ã
o
ç
u
onde v é a velocidade de cada uma delas e k, uma constan- os fios 1 e 2 têm massas des- d
ro
p
28 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
6. (UnB-DF) Um astronauta, em sua viagem a um planeta,
T2 5 Pm ] T2 5 mg (2) 1 da gravidade terrestre, foi encarregado
cuja gravidade é __
4
Substituindo (2) em (1) e considerando g 5 10 m/s2, vem: de realizar experiências relativas a atrito. Repetindo no
planeta uma experiência realizada na Terra, de medir o
T1 5 mg 1 Mg 5 10 3 10 1 20 3 10 ] coeficiente de atrito entre dois materiais, ele encontrou
que o coeficiente de atrito medido no planeta era:
] T1 5 300 N
a) menor do que o medido na Terra.
Terra.
Substituindo T1 5 300 N na expressão (1), obtemos: b) maior do que o medido na Terra.
Terra.
c) igual ao medido na Terra.
T1 5 T2 1 Mg ] 300 5 T2 1 20 3 10 ] d) n.d.a.
Terra
8
. No planeta em questão, temos:
9
9
1
F 4F
d
e
o
j 5 _______
at
5 ______
mg
at
5 4jTerra
ir 1
m__gTerra
e Terra
r
e
v
fe 4
e
d
9
1
e 7. (UFPR) O cabo de um reboque arrebenta se nele for apli-
d
0
cada uma força que exceda 1.800 N. Suponha que o cabo
c abo
1
6
9
. seja usado para rebocar um carro de 900 kg ao longo de
i
e
L
e
uma rua plana e retilínea. Nesse caso, que aceleração
l
a
n A máxima o cabo suportaria?
e
P
o
ig
a) 0,5 m/s2 c) 2,0 m/s2 e) 9,0 m/s2
d
ó
C
o
b) 1,0 m/s2 d) 4,0 m/s2
d
4
8
1
Nessa situação, a balança graduada em newtons marca: Considere a figura:
t.
r
A
a
. a) 1 N c) 3 N e) 5 N
id
b
T
máxima
= 1.800 N
i
ro
b) 2 N d) 4 N
p
o Cabo
ã
ç
u
Temos
Temos a seguinte marcação
marcação de forças
forças sobre o corpo
corpo A:
d
ro
p
e
R
Aplicando a 2a lei de Newton ao movimento do corpo,
N F
el
temos:
] N51N
A F
força resultante sobre ele (F) é dada pela 2a lei de Newton:
F 5 (mA 1 mB 1 mC) 3 a mg
Isto é:
9
1
instante, o carro é freado e, até parar, desliza sobre a d
e
9
g 5 10 m/s . 1
e
a) 0,2 c) 0,4 e) 0,6 ] A máx.
5 29,4 N
d
0
1
est. 6.
b) 0,3 d) 0,5 9
i
e
L
reescrevemos:
A força mínima F que pode ser aplicada ao bloco para que
Fat 5 FR ] j 3 N 5 mOaO ] j 3 mg 5 mOaO ] ele não deslize na parede é:
OaO a) 10 N c) 30 N e) 50 N
] j 5 ___
g b) 20 N d) 40 N
A desaceleração do automóvel pode ser obtida pela Sobre o bloco atuam
Fat
30 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
12. (Ufes) O bloco da figura a seguir está em movimento em Podemos afirmar que o valor da força de atrito é:
uma superfície horizontal, em virtude da aplicação de a) 20 N c) 100 N e) 40 N
uma força F paralela à superfície. O coeficiente de atrito b) 10 N d) 60 N
cinético entre o bloco e a sua superfície é igual a 0,2.
Sejam, respectivamente, T1 e T2 as forças de tração no
d
e corpo B é de 10 kg. Adote g 5 10,0 m/s2. T2 5 P2 5 6 3 10 ] T2 5 60 N (3)
o
ir
e
r
e
v
fe Substituindo (2) e (3) em (1), resulta:
d
e B
9
1
d
e Fat 5 60 2 40 ] Fat 5 20 N
0
1
6 .
9
i
e
L
l
e 15. (UFBA) A figura apresenta um bloco A, de peso igual a 10 N,
a
n
e
A sobre um plano de inclinação J em relação à superfície ho-
P
o
ig
rizontal. A mola ideal se encontra deformada em 20 cm e é
d
ó
C ligada ao bloco A através do fio ideal que passa pela roldana
o
d
4
sem atrito. Sendo 0,2 o coeficiente de atrito estático entre o
8
1
t.
r O coeficiente de atrito dinâmico entre o corpo B e o plano bloco A e o plano,
p lano, sen J 5 0,60, cos J 5 0,80, desprezando-se
A
.
a
id
sobre o qual ele se apoia vale: a resistência do ar e considerando-se que o bloco A está
b
i
ro
p a) 0,15 c) 0,50 e) 0,70 na iminência da descida, determine a constante elástica
ã
o
da mola, em N/m.
d
ç
u b) 0,30 d) 0,60
ro
p
R
e
Como o sistema está em movimento uniforme,
uniforme, para o
corpo A
A,, temos: T 5 PA 5 mA 3 g 5 3 3 10 ] T 5 30 N
A
E, para o corpo B: T 5 Fat ] Fat 5 jcin. 3 N 5 jcin. 3 mBg ]
escorregar, temos:
N 5 Py 5 P 3 cos J 5 10 3 0,8 ]
10 kg
] N58N
Logo:
6 2 1,6
4 kg 6 kg k 3 0,2 1 0,2 3 8 5 10 3 0,6 ] k 5 _______ ]
0,2
] k 5 22 N/m
F2 Ft
Por definição, trabalho D da força F no deslocamento d é F t1 Ft
2
θ1
A
F1
F Figura 1
Trabalho de uma força
.
θ constante em uma 8
9
9
1
trajetória retilínea ∆s1 ∆ s2 ∆ sn s e
A d B
C
d
o
ir
e
Ft A 5 ODO (numericamente) r
e
v
fe
e
A d
1 9
D 5 F 3 d 3 cos J s 1
d
e
O A 0
1
2 D 5 A1 2 A2 (numericamente) 6
9
.
Trabalho do peso R
p
e
A m Posição de
D5!m3g3h
1: corpo desce P g O
equilíbrio
2: corpo sobe
h
Felást.
Figura 2
B
Trabalho do peso
O x A
Ep 5 m 3 g 3 h
Potência h
Felást.
Sendo a força constante, temos: Potm 5 F 3 vm 3 cos J
O x A
Considerando a força constante paralela ao deslocamento 2
k3x
Ep 5 _____
(cos J 5 1), resulta para a potência instantânea: Pot 5 F 3 v Felást. 2
. A’ x O
8
9
9
1
Rendimento
d
e Figura 6
o
ir
e
Considere uma máquina que receba uma potência total Pott Ao ser deslocada da posição de equilíbrio, a mola armazena energia
r
e
v
fe
e utilize a potência Potu (potência útil), perdendo a potência potencial elástica.
d
e
Pot . Define-se rendimento g da máquina a relação entre a
9
1 p
e potência útil Potu e a potência total recebida Pott:
d
0
1
6
Energia mecânica
.
9
i
L
e
Potu
Energia mecânica é a soma da energia Emec 5 Ec 1 Ep
e
l
a
n
g 5 _____ cinética com a energia potencial.
P
e Pott
o
ig
d
ó
C
d
o Conservação da energia mecânica
4
8
1
t.
A
r Energia
a
id
.
A energia mecânica de um sistema se
b
i
ro
p Energia cinética conserva quando ele se movimenta sob ação
ã
o
ç
de forças conservativas e eventualmente de
d
u
ro
A energia cinética é uma forma de energia associada ao es- outras forças que realizam trabalho nulo.
R
p
e tado de movimento de um corpo. Se um corpo de massa m apre-
senta uma velocidade v, sua energia cinética Ec é dada por:
A
2 Figura 7
Ec 5 ______
m3v C Numa montanha-russa ideal,
2 a energia mecânica total se
conserva, apesar de alternar
entre potencial e cinética.
B
Teorema da energia cinética
A variação da energia cinética de um corpo entre dois
intantes quaisquer é dada pelo trabalho da resultante Princípio da conservação da energia
das forças que atuam sobre o corpo, entre os instantes
considerados. Vimos que nos sistemas conservativos ocorre a trans-
formação de energia potencial em cinética e vice-versa, de
2 2 modo que a energia mecânica permanece constante. Havendo
m3v m3v
5 ______ 2 ______ outras formas de energia, enunciamos o princípio da conser-
B A
DR
2 2 vação da energia:
No Vestibular
1. (UCS-RS) Sobre um bloco atuam as forças indicadas na Sabendo que a força F tem a mesma direção e sentido do
figura, as quais o deslocam 2 m ao longo do plano hori- deslocamento, determine:
zontal. Analise as informações. a) a aceleração máxima
máxima adquirida pelo corpo.
b) o trabalho total realizado pela força F entre as posições
N x 5 0 e x 5 3 m.
a) A aceleração adquirida
adquirida pelo corpo é máxima quando
enunciado, m 5 2 kg.
P Portanto:
I. O trabalho realizado pela força de atrito Fa é positivo.
Fmáx 5 m 3 amáx ] 4 5 2amáx ] amáx 5 2 m/s2
II. O trabalho realizado pela força F vale 200 J.
III. O trabalho realizado pela força peso é diferente de zero. b) Como a força F é variável, o trabalho realizado por ela
IV.. O trabalho realizado pela força normal N é nulo.
IV
.
F 9
2 2 F 1
e
O trabalho (D) de uma força (F) é dado pela relação: d
ro
III. Falsa. No caso da força peso, temos: a 5 90w. p
III. elevar 300 kg a 15 m de altura em 30 s. R
e
Como cos 90w 5 0, temos necessariamente: DP 5 0 A ordem crescente das potências que o motor deverá
desenvolver para executar as tarefas anteriores é:
IV. Verdadeira. Para a força normal, temos: a 5 90w; a) I, II, III c) II, I, III e) II, III, I
b) I, III, II d) III, I, II
portanto: DN 5 0
O enunciado sugere a figura:
Motor
Fmotor
Sentido do
uniforme, teremos:
4
Fmotor 5 P
o substituímos esse valor na função horária: -se g 5 10 m/s2, a altura alcançada pelo corpo, quando sua
ir
e
r
e
energia cinética está reduzida a 80% de seu valor inicial, é:
v
fe
d
e v 5 3 1 0,2t ] v 5 3 1 0,2 3 10 ] v 5 5 m/s a) 16 m c) 80 m e) 144 m
9
1
d
e b) 64 m d) 96 m
0 Logo, a energia cinética associada a esse móvel é dada por:
1
6 .
Tomando
Tomando como referência
referência o ponto
ponto em que o corpo é
9
2 2
i
mv 20 3 5
Ec 5 ____ 5 ______ ] Ec 5 250 J
e
L
e
l
a 2 2 lançado, temos, por conservação de energia:
n
e
P
o
ig
d
ó
Epgrav. 1 E final
c 5 E inicial
c ] Epgrav. 1 E inicial
c 2 80%E inicial
c 5 E inicial
c ]
C
2
o
mv
] mgh 5 0,8 ____0 ]
d
4
8 5. (Aman-RJ) Com que velocidade o bloco da figura a seguir, ] Epgrav. 5 0,8E inicial
c
1
t.
r
2
A partindo do repouso e do ponto A, atingirá o ponto B, 0,8v20 _______
0,8 3 402
a
.
] h5 _____ 5 ] h 5 64 m
id
b
i supondo todas as superfícies sem atrito? ( g 5 10 m/s2) 2g 2 3 10
ro
p
o
ã
ç A
u
d
ro
p
e
R
10m
B 8. (IME-RJ) Um bloco A, cuja massa é 2 kg, desloca-se, como
mostra a figura, sobre um plano horizontal sem atrito e
5m
B
choca-se com a mola C, comprimindo-a até o ponto .
V
a) 0 m/s c) 10 m/s e) 20 m/s
C
b) 5 m/s d) 15 m/s
A mola
O bloco, no ponto A, está dotado apenas de energia
0 20 cm B
potencial gravitacional,
gravitacional, já que sua velocidade inicial é zero
(Ecinicial 5 0). No ponto B, entretanto, o bloco possui energia Sabendo-se que a constante elástica da mola é 0,18 N/m,
a velocidade escalar do bloco, no momento em que se
potencial gravitacional
gravitacional e cinética. Logo, por conservação chocou com a mola, era:
a) 6 cm/s c) 50 m/s e) 10 cm/s
de energia, temos: (Epgrav.)A 5 (Epgrav.)B 1 (Ec)B
b) 20 cm/s d) 60 cm/s f) n.r.a.
mv2B
mghA 5 mghB 1 ____ ] v2B 5 2g(hA 2 hB) ] Por conservação de energia, temos:
2
2
llll
mv2 ___
____ kx2 2 kx2
___ lll
k
__
vB 5 2 3 10 3 (10 2 5) 5 d 100 ] E 5E
c pelást.
] 2 5 2 ] v 5 m ] OvO 5 OxO m ]
llll d
] OvBO 5 10 m/s
0,18
d
] OvO 5 O0,2O ____ ] OvO 5 0,06 m/s
2
c 5 120 ] Epgrav. 5 90 J
l
a
n
ração da gravidade e os ângulos AÔB 5 90w e AÔC 5 120w, P
e
Logo, a altura máxima atingida pela bola pode ser determine a distância L da figura. ig
d
ó
C
O
Cálculo da altura h do ponto d
o
4
calculada como segue: 8
1
t.
30º r
R
C, em relação ao nível de H vc A
.
a
Epgrav. 5 90 ] mghmáx 5 90 ] id
b
i
60º ro
30º
referência em B: BÔC 5 30w p
___
] hmáx 5 mg 5 _______
90
90
] hmáx 5 18 m d C
ã
o
ç
u
0,5 3 10 dll
3R h d
10. (UFRR) Uma bola de borracha, de massa igual a 1 kg, cai Agora, vamos avaliar a conservação da energia mecânica
de uma altura de 2 m, em relação ao solo, com uma velo-
cidade
este 12 inicial nula.de
J, na forma Aocalor,
tocareovolta
solo,aasubir
bola verticalmente.
transfere para entre os pontos A e C da trajetória:
mvC2 3R
dll
Considere a aceleração da gravidade g 5 10 m/s2. A altura, EA 5 EC ] mgH 5 ____ ] v 2c 5 2g____ ] v 2c 5 dll
3 gR
em cm, atingida pela bola na subida é de: 2 2
a) 5 c) 60 e) 125 Entre os pontos C e D temos um lançamento oblíquo,
oblíquo, do
b) 20 d) 80
qual precisamos calcular o alcance, a.
Considere a figura:
dll
3
A v0 = 0 3 gR___
dll
v 2c 3 sen 2J
_________ ________
2 3R
a5
g ] a5 ] a 5 ___
g 2
hA = 2m
B v=0 A distância L procurada é tal que L 5 d 1 a.
3R R 3R
L 5 R 3 cos 60w 1 ___ 5 __ 1 ___ ] L 5 2R
hB
Solo 2 2 2
Por conservação de energia, temos: 13. (UFSJ-MG) Num edifício em construção, um pedreiro, que
mghA 2 12 está a uma altura h do chão, deixa cair um tijolo de massa m.
A B
Epgrav. 5Epgrav. 112 ] mg mghhA 5mghB 112 ] hB 5 __________ ]
mgh
mg Passados alguns dias, o incauto pedreiro, agora a uma
1 3 10 3 2 2
] h 5 ____________ ] h 5 0,8 m 5 80 cm
12 altura igual ao dobro da anterior, deixa cair a metade de
B B
1 3 10 um tijolo. A energia cinética dessa metade de tijolo em
Quantidade de movimento F
Impulso
O impulso é a grandeza física que relaciona a força aplicada Teorema do impulso 8
9
9
1
.
e
a um corpo com o intervalo de tempo durante o qual a força As grandezas impulso e quantidade de movimento estão d
o
ir
age no corpo. relacionadas por meio do teorema do impulso: o impulso
e
r
e
v
fe
da força resultante num dado intervalo de tempo é igual à d
e
K
variação da quantidade de movimento do corpo no mesmo 1
d
e
C
O
T intervalo de tempo. 0
1
6.
S 9
N
I i
T e
A L
/L l
e
S a
R
E
T
IR 5 SQ 5 Q2 2 Q1 P
n
e
U o
E ig
R
/ d
R ó
IE C
G
O
Note que a expressão anterior trata de uma subtração de d
4
o
N
N
E
I
vetores. Além disso, fica claro que, para alterar a quantidade 8
1
t.
r
T
S
A
de movimento de um corpo, é necessário aplicar uma força A
.
a
B id
E
S que interaja com ele durante certo intervalo de tempo. b
i
ro
p
o
ã
ç
u
d
K ro
C p
e
O R
T
S
IN
T
A
L
/
S
I
Figura 1 B
R
O
A raquete está aplicando na bola um impulso, isto é, uma força durante C
/
A
certo intervalo de tempo. P
E
/
B
U
A
R
T
Força constante S
K
IC
R
T
Considere uma força F constante atuando num corpo du- A
P
38 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
É importante notar que a Se os sentidos dos movimentos coincidem, o módulo da
ID
conservação da quantidade C
/
velocidade relativa será a diferença entre os módulos das ve-
C
de movimento ocorre mesmo S
I
D
locidades de cada um dos corpos.
O
que não haja conservação da T
O
H vB vA
energia mecânica. Trata-se P vA
B A
vB
A B
de um princípio mais geral,
usado mesmo em colisões de Situação 3 Situação 4
partículas subatômicas.
Supondo vA . vB, a velocidade relativa nas situações 3 e 4 será:
Figura 4
No lançamento de um vrel 5 vA 2 vB
foguete, para que ele
se mova para
necessário cima, éuma
expulsar
enorme quantidade de Quantidade de movimento
gás em sentido oposto. A
quantidade de movimento em uma dimensão
do sistema foguete 1 gás
se conserva. A quantidade de movimento Q de um sistema de corpos, A e
B, com quantidades de movimento QA e QB, respectivamente,
é dada por: Q 5 QA 1 QB.
Colisões unidimensiona
unidimensionais
is Quando os vetores têm mesma direção, a igualdade vetorial
transforma-se numa igualdade escalar, adotando-se um
Numa colisão mecânica, supondo-se que a massa dos
eixo e projetando-se os vetores.
corpos não se altere, ocorrem duas etapas: deformação e Assim, temos os exemplos:
8
. restituição. Na deformação, a energia cinética dos corpos
1o)
9
9
1
e
anterior ao choque se transforma em energia potencial QA = mAvA
d QB = mBvB
o
ir
elástica, energia sonora (ruído) e energia térmica (calor). Na A eixo
e
r B +
e
v
fe
restituição, toda ou parte da energia transformada retorna- adotado
d
e
rá, na forma de energia cinética. As colisões passam então
9
1
e a ser classificadas de acordo com o reaproveitamento da Em relação ao eixo adotado:
d
Q 5 QA 2 QB
0
1
6 .
energia cinética após a colisão, como veremos a seguir.
9
i
e
L
l
e
a / K Q 5 mAvA 2 mBvB
n A C
e F
P E O
o / T
Z
ig A S
d K IN
ó L T
C
o
U A
K /L
S S
2o) QA = mAvA
d I QB = mBvB
4 IA B
8 H R eixo
1
t.
r
T O
T C
A B +
A
A
. M adotado
a
id
b
i
ro
p Em relação ao eixo adotado:
o Figura 5
ã
ç Q 5 QA 1 QB
d
u
A colisão da
ro
p
e bola de boliche
R
com os pinos é Q 5 mAvA 1 mBvB
praticamente
elástica.
Coeficiente de restituição
Velocidade relativa É a razão
razão entre o módulo da velocidade
velocidade relativa dos corpos
em uma dimensão depois da colisão e o módulo da velocidade relativa dos
corpos antes da colisão.
Analisemos cuidadosamente todas as possibilidades de
sentido de velocidades vetoriais entre duas esferas que vrel
e 5 ______
depois
colidem na mesma direção. vrel
antes
Se os sentidos dos movimentos dos corpos são opostos,
o módulo da velocidade relativa corresponde à soma dos
módulos das velocidades de cada um dos corpos. Se e 5 1, a energia cinética se conserva, e a colisão é dita
perfeitamente elástica.
Se e 5 0, não ocorre restituição, e os corpos permanecem
vA vB vA vB
A
B A
B
unidos após a colisão. Essa colisão, na qual ocorre a maior
perda de energia cinética, é conhecida como perfeitamente
Situação 1 Situação 2 inelástica.
No Vestibular
1. (UFRGS-RS) Um veículo de massa 500 kg, percorrendo uma O impulso que a força imprimiu ao corpo foi de:
estrada horizontal, entra numa curva com velocidade de a) 150 N 3 s c) 40 N 3 s
50 km/h e sai numa direção que forma um ângulo de 60 w b) 300 N 3 s d) 20 N 3 s
com a direção inicial e com a mesma velocidade de 50 km/h.
Em unidades do Sistema Internacional, a variação da (I) da força em questão é numericamente igual
O impulso (I
quantidade de movimento do veículo, ao fazer a curva,
em módulo, foi de, aproximadamente: à área sob o gráfico.
Antes da curva Depois da curva corpo é sempre positiva. Logo, o valor do impulso também
y y
Qy será positivo. Portanto: I 5 150 N 3 s.
Q
Q0 60°
Qx 3. (Mackenzie-SP) Uma bola de bilhar de 100 g, com velo-
x x cidade de 8 m/s, atinge a lateral da mesa, sofrendo um
choque perfeitamente elástico, conforme mostra a figura.
.
Fazendo a devida conversão, a velocidade do veículo é de No choque, a bola permanece em contato com a lateral 8
9
9
1
da mesa durante 0,08 s. d
e
o
ir
14 m/s. Assim, a quantidade de movimento do veículo antes e
r
e
v
fe
e
d
9
da curva era: Q0 5 mv 5 500 3 14 ] Q0 5 7.000 kg 3 m/s 30° 30° 1
d
e
0
Após a curva: 1
6.
9
i
e
L
e
• na direção x: l
a
n
e
P
o
Qx 5 m 3 vx ] Qx 5 mv 3 cos 60w ] A intensidade da força que a bola aplica nessa lateral é de: ig
d
ó
C
1 1 a) 20 N c) 16 N e) 10 N o
2 2 2
St
# @ #
1 2 dll
3
2 2 2
Agora: Q 5 Qx 1 Qy 5 7.000 3 @
__
2
1 7.000 3 ___ ]
2
Segundo o enunciado: St 5 0,08 s. Falta determinar SQ.
] Q 5 49.000 __ 1 1 __
3 ] Q 5 7.000 kg 3 m/s
2
@
4 4 # Como o choque é perfeitamente elástico, podemos escrever:
–Q0
Qfinal
40 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
8. (UFBA) Um bloco A, com 2 kg de massa, deslocando-se sem
atrito sobre uma superfície horizontal plana, com veloci- a) Como o choque é frontal e elástico
elástico a velocidade
dade de módulo igual a v, atinge, em colisão frontal, um
bloco B, com 3 kg de massa, inicialmente em repouso. Após da bola após o choque é de 220 m/s. Logo:
a colisão, A e B deslocam-se unidos, com velocidade igual
a 6 m/s. Admita agora que a colisão ocorra,
oc orra, nas mesmas OSQO 5 OQdepois 2 QantesO 5 Omv 2 mv0O ]
condições da colisão anterior
anterior,, entre o bloco A e uma mola
ideal. A mola tem constante elástica igual 5 3 105 N/m e foi ] OSQO 5 O0,5(220) 2 0,5 3 20O ]
colocada no lugar de B, com uma das extremidades fixa.
Determine a deformação máxima da mola, em unidades ] OSQO 5 20 kg 3 m/s
do SI e em notação científica.
b) Pelo teorema do impulso, temos:
Vamos determinar a velocidade inicial v do bloco A
A,,
IF 5 OSQO ] IF 5 20 N 3 s
admitindo que o sistema seja isolado. Para tanto,
considere a figura:
Antes da colisão Depois da colisão
vA = v vB = 0 vA + B = 6 m/s
(Qsist)antes 5 ((Q
Qsist)depois ] mAv 5 vA 1 B(mA 1 mB) ] mine o módulo da velocidade de cada uma das esferas 9
1
e
d
após a colisão, sabendo que o coeficiente de restituição o
ir
e
r
] 2v 5 6(2 1 3) ] v 5 15 m/s da colisão é 0,5. e
v
fe
e
d
9
Portanto, a energia cinética associada ao corpo A antes da O enunciado sugere a seguinte figura: 1
d
e
Antes da colisão 0
1
6.
colisão é: v = 10 m/s
A
v = –20 m/s
B
Durante a colisão 9
i
e
0 0 L
2 e
mAv 2 3 152
l
EC 5 EP ] 225 5 ___ ]
elást
2
2 3 225 elástico. Usando a definição, temos:
] 2
5 ______ ] O O 5 3 22
x 5 3 105 x 3 10 m vA 2 vB ] 0,5 5 __________
e 5 _______ vA 2 vB ] vA 2 vB 5 15 (1)
vA 2 vB
0
10 2 (220)
0
9. (UFPB) Uma bola de massa 500 g e velocidade 72 km/h choca- Usando agora a conservação da quantidade
-se frontal e elasticamente com uma parede. Determinar:
a) A intensidade da variação
variação da quantidade de movimento.
movimento. de movimento do sistema, temos:
b) A intensidade do impulso da força
força aplicada pela parede
(Qsist)antes 5 ((Q
Qsist)depois ] mAvA 1 mBvB 5 mAvA 1 mBvB ]
sobre a bola durante a colisão. 0 0
(+)
42 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
11. (Uesc-BA) De acordo com a Infraero, no aeroporto Sal-
gado Filho, em Porto Alegre-RS, 18 acidentes causados FR 5 dllll
llllll
F21 1 ll
P2 ] FR 5 dllll
llllllll
152 1llll
202 ] FR 5 25 N
por choques de aves com aeronaves foram registrados
em 2007 e mais quatro nos cinco primeiros meses de b) O módulo do impulso, que é igual ao módulo
2008. Considere uma ave com 3,0 kg que se chocou
perpendicularmente contra a dianteira de uma aero- da variação da quantidade de movimento, é
nave a 540,0 km/h. Sabendo-se que o choque durou
0,001 s e desprezando-se a velocidade da ave antes numericamente igual à área sob o gráfico entre os
do choque, a força aplicada na dianteira da aeronave
é equivalente ao peso de uma massa, em toneladas, instantes pedidos.
aproximadamente igual a: (15 1 20) 3 4
I 5 ___________ ] SQ 5 70 N 3 s
a) 25 c) 40 e) 50 2
b) 35 d) 45
13. (Ufes) Um bloco A é lançado em um plano horizontal com
540 km/h 5 150 m/s velocidade de módulo vA 5 4,0 m/s. O bloco A tem mas-
sa mA 5 2,0 kg e colide frontalmente com uma esfera B
Quantidade de movimento da ave após o choque: de massa mB 5 5,0 kg. Inicialmente, a esfera encontra-se
em repouso e suspensa por um fio ideal de comprimento
com primento L,
Q 5 m 3 v 5 3 3 150 ] Q 5 450 kg 3 m/s
fixo em O, como mostra a figura abaixo. Após a colisão,
a esfera atinge uma altura máxima de hB 5 0,20 m. Os
Pelo teorema do impulso:
atritos do bloco A e da esfera B com a superfície são
desprezíveis.
SQ 5 I 5 F 3 St ] 450 5 F 3 0,001 ]
O
8
. ] F 5 450.000 N
9
9
1
e
d
o
O peso de 450.000 N equivale a uma massa de 45.000 kg,
ir
e
r
e
v
fe
e
ou 45 toneladas.
d
9
1
e
d
0
1 12. (UFC-CE) A única força horizontal (ao longo do eixo x) que vA hB
6
9
.
A B
i
L
e atua em uma partícula de massa m 5 2 kg é descrita, em
e
l
a
um dado intervalo de tempo, pelo gráfico abaixo.
n
e
P
o
ig F (N)
Com essas informações:
d
ó
C
o a) determine o módulo da velocidade da esferaesfera B, ime-
d
4
8
1
diatamente após a colisão;
t.
A
r 20 b) determine o módulo e o sentido da velocidade
velocidade do corpo
.
a
id
b
i
A, após a colisão;
ro
p
ã
o c) determine a diferença
diferença entre a energia cinética do sis-
ç
d
u tema, antes e após a colisão;
ro F1
p
R
e d) responda se a colisão foi ou não perfeitamente elástica.
Justifique a sua resposta.
0 1 3 7 9 t (s) a) Energia potencial
potencial da esfera na altura
altura máxima:
2 3 12 5 3 22
intervalo é constante, na horizontal temos: Ec 5 _____ 1 _____ ] Ec 5 11 J
depois
2 2 depois
I 5 F1 3 St ] 30 5 F1 3 2 ] F1 5 15 N Portanto, SE 5 5 J.
Na vertical, temos o peso de 20 N. Portanto, o módulo
módulo d) A colisão não foi perfeitamente
perfeitamente elástica, pois o sistema
o
ir
e
r
e
v
PN 5 P 3 cos J Fat.(e) 5 je 3 FN Fat.(d) 5 jd 3 FN je . jd
fe
e
d
9
1
e
d
Pt 5 P 3 sen J 0
1
Figura 3 6.
9
Pt Gráfico da força de atrito em função da força aplicada. i
L
e
e
l
a
n
J P
e
PN Resultante centrípeta o
ig
d
ó
C
P 4
8
J
senta uma resultante de forças não nula, denominada 1
t.
r
A
resultante centrípeta. Ela garante que o corpo consiga .
a
id
b
Figura 1 efetuar uma curva até o final. Pelo príncipio fundamental i
ro
p
Esquema de forças atuantes num bloco apoiado no plano inclinado. da Dinâmica, temos: ã
o
ç
u
d
ro
p
e
R
2
v
Atrito Fcp 5 m 3 acp ] Fcp 5 m 3 __
R
A força de atrito tem sentido contrário ao movimento ou
à tendência de movimento do corpo. Para que um corpo
em repouso entre em movimento é necessária uma força K
C
mais intensa que a usada para manter o corpo executando O
T
S
R
movimento retilíneo uniforme. E
T
T
U
H
S
/
V
O
S
S
A
R
K
E
N
I
E
R
D
N
A
F F Figura 4
at
As forças que atuam em cada pessoa que está no
chapéu mexicano garantem a aceleração centrípeta
para a realização do movimento curvilíneo.
Figura 2
Detalhe da região de contato da caixa com o chão, mostrando as A direção do vetor Fcp é sempre radial, e tem sentido apon-
irregularidades das superfícies. tando para o centro da trajetória.
44 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
Leis de Kepler Lei de Newton
As leis de Kepler descrevem os movimentos dos planetas da Gravitação Universal
de nosso sistema solar, tomando o Sol como referencial.
Isaac Newton estabeleceu que quaisquer pares de corpos
Primeira lei (lei das órbitas): as órbitas dos planetas no universo se atraem, com forças cujas intensidades são
ao redor do Sol são elipses, com o Sol ocupando um dos proporcionais às suas massas e inversamente proporcio-
focos. nais ao quadrado da distância que os separa.
F F F F
1 2
r
Sol m
Figura 7
Planeta A força de atração que o Sol exerce na Terr
Terra
a é que mantém nosso
planeta em órbita em torno do Sol.
Figura 5 G 3 M 3___
m N 3 m2
8
.
Esquema da órbita dos planetas em torno do Sol. F 5 ______
_________
2
em que G 7 6,67 3 10211 ______
9
9
1
r kg2
e
d
o
ir Segunda lei (lei das áreas): o segmento imaginário que
e
r
A partir dessa expressão, combinada com suas três leis da
e
v
fe
une o centro do planeta ao centro do Sol (chamado raio
d
e dinâmica, Newton pôde demonstrar as leis de Kepler e deter-
9
1
d
e vetor) varre áreas proporcionais aos intervalos de tempo
de percurso. minar o valor da constante K da lei dos períodos.
0
1
6 .
9
i 4s2
K 5 _______
e
L
e
t
l
a
G 3 MSol
n
e
P A
o 1
ig
d
ó
C
o
d
4
8
Aceleração da gravidade
1
t.
r
A
a
. Na superfície do planeta de massa M e raio R:
id A
b A A =
i t 1 2
ro 2
p
o
Sol G3M
g 5 ____
______
__
ã
ç
u
d 2
ro
p
R
e
R
3
5 3
5K
r1 r2
Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br/
Simulador: Sistemas mecânicos
A constante K depende da massa do Sol. Vídeo: Atrito estático e atrito dinâmico
No Vestibular
1. (FMIt-MG) T
Temos
emos na figura um plano inclinado que
qu e faz um
ângulo J com a horizontal e sobre o qual se encontra uma é que P2 5 Px. Portanto, as respostas da questão I são,
massa M1. Suspensa por uma corda de massa desprezível,
ligando-a à massa M1, está a massa M2. respectivamente:
o
ir
Se o sistema permanece em equilíbrio. e
r
e
o
ig
c) o sistema se deslocará com uma aceleração de 6,0 m/s2. d
ó
d) o sistema se deslocará com uma aceleração de 9,8 m/s2. 10(40 3 0,5 2 10) 5 a(40 1 10) ] a 5 2 m/s2 C
d
o
4
8
e) o sistema se deslocará aceleração de 10 m/s2.
deslocará com uma aceleração 1
t.
r
A
.
a
Antes de discutir as questões, vamos marcar as forças que 2. (Unicamp-SP, adaptada) Um objeto é abandonado com id
b
i
ro
v0 5 0 a 2.420 m de altura. p
o
agem sobre cada um dos blocos de massas M1 e M2 e suas a) Considerando a queda livre,
livre, ou seja,
seja, desprezando o atri-
ã
ç
u
d
ro
to com o ar, calcule quanto tempo duraria a queda. p
e
componentes: R
P2 . Px ] M2 g . P1 3 sen J ]
s = 2.420 m Solo
M2 g . M1 g 3 sen J ] M2 . M1 3 sen J
(+)
Por outro lado, para que o corpo de massa M1 desça em Substituindo os dados na equação horária do
movimento acelerado, devemos ter P2 , Px. Finalmente, movimento, temos:
10tt2
0tt 1 ____ ] t 5 22 s
a condição para que o sistema permaneça em equilíbrio 10
2.420 5 0 1 0
2
46 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
4. (FEP-PA) Num lugar onde g 5 9,8 m/s2, um aluno gira com
b) Nesse caso, temos a figura: a mão um balde cheio de água, num plano vertical, em
v0 = 0; s0 = 0; t0 = 0 trajetória circular de raio 5 m. Qual a velocidade mínima
Origem que o conjunto deve ter no ponto mais alto da trajetória
para que a água não caia do balde?
F
Movimento variado
a) 5 m/s c) 8 m/s e) 10 m/s
t = 7 s; s = 200m b) 7 m/s d) 9 m/s
P
Movimento uniforme Água
(v = 60 m/s) N
s = 2.420m Solo
(+) P
Segundo o enunciado, o tempo de queda durante o Balde
Observe que a normal corresponde à reação da força
movimento variado é de 7 s. Portanto, falta acrescentar
que a água aplica sobre o fundo do balde quando ele se
a esse valor o tempo de queda durante o movimento
encontra nessa posição.
uniforme.
Para obtermos a velocidade mínima que o conjunto
O início do movimento uniforme ocorre em s0 5 200 m.
(balde 1 água) deve ter para que a água não caia, vamos
Assim, da relação s 5 s0 1 vt, temos:
.
considerar que a água no interior do balde esteja na
8
9
9
1
2.420 5 200 1 60
60tt ] t 5 37 s
d
e
iminência de cair, ou seja, que N 5 0.
o
ir
e
r
e
Logo, o tempo total de queda será:
v
fe Nessas condições, como o movimento do conjunto é
e
d
9
1
d
e ttotal 5 7 1 37 ] ttotal 5 44 s circular,, a resultante centrípeta sobre a água corresponde
circular
0
1
6 .
9
i
e
3. (Uema) Uma pequena esfera de massa m 5 0,6 kg oscila ao seu peso:
L
l
e num plano vertical e passa pelo ponto mais baixo com
a
v 2min
Fcp 5 P ] m____ 5 mg ] v 2min 5 Rg ]
n
P
e velocidade v 5 2 m/s. Determine a intensidade da força
o
ig
d
de tração no fio nesta posição. O fio tem comprimento R
ó
C
o
0,3 m e adote g 5 10 m/s2. Rg 5 dlllll
] vmin 5 dlll 5 3 9,8 ] vmin 5 7 m/s
d
4
8
1
t.
r
A
.
a
id
5. (Ufal) Dois blocos idênticos, de massa 2 kg cada, dimen-
b
i
ro
p
sões desprezíveis e feitos do mesmo material, movem-
ã
o
ç 0,3 m -se juntos e em linha reta, com aceleração de 1 m/s 2
u
d
ro
p
sobre uma superfície horizontal com atrito (ver figura).
e
R Em um dos blocos está aplicada uma força constante e
T horizontal de módulo F 5 14 N.
P F g
Para que haja resultante centrípeta sobre a esfera, Nessa situação, os módulos da força que um bloco exerce
sobre o outro e da força de atrito cinético valem, respec-
devemos ter T . P. Logo: tivamente:
mv2 a) 7 N e 5 N c) 7 N e 14 N e) 7 N e 20 N
Fcp 5 T 2 P ] ____ 5 T 2 mg
R b) 5 N e 14 N d) 5 N e 20 N
em que R é o raio da trajetória, que corresponde, nesse Aplicando a segunda lei de Newton a cada um dos blocos,
9
7. (UFMT) Um motociclista de Globo da Morte, preocupado de uma estrela que ocupa um dos focos da elipse, conforme
conforme 1
d
e
com seu sucesso no espetáculo, pede a um professor de indica a figura abaixo. Os pontos A e C estão situados sobre o 0
1
6
física para calcular a velocidade mínima que terá que eixo maior da elipse, e os pontos B e D, sobre o eixo menor. 9
i
.
e
L
imprimir à sua moto para não cair no momento de passar l
e
R ro
Se tAB e tBC forem os intervalos de tempo para o planeta R
p
e
2 2s 2
___ BC t F
] F 5 mVênus 3 h R ] F 5 mVênus T 3 R Área ; BC B
FA A
@ #
Substituindo os devidos valores e adotando s 5 3,14, temos:
C
Estrela
2
@
2 3 3,14
F 5 5 3 1024 3 _______
2 3 107 # 3 1011 ] F 7 5 3 1022 N D
48 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
13. (Uesc-BA) Considere dois satélites, A e B, que se encontram
Como a estrela está mais próxima de A
A,, temos: em órbitas circulares de raios R e 6R, respectivamente, em
torno de um planeta de massa M. Sendo G a constante de
área BC . área AB
AB.. Portanto, pela segunda lei de Kepler, gravitação universal,
universal, a razão entre os períodos de trans-
lação, TB e TA, dos satélites é igual a:
devemos ter tBC . tAB
AB,, uma vez que a velocidade de
a) 3 b) 8 c) 2dll
3 d) 6dll
6 e) 3dll
7
2 3
translação do planeta diminui à medida que ele se afasta Da terceira lei de Kepler, temos @ # @ #
TB
__
TA
R
5 __ . Substituindo
B
RA
da estrela, já que AB & BC
+ BC.. Como a resultante das forças é
+
os dados do enunciado, vem:
TB 2 TB 2
centrípeta, FA e FB apontam para o centro da estrela. @ # @ # @ #
__
TA
6R 3
R TA
TB
5 ___ ] __ 5 216 ] __ 5 6dll
TA
6
11. (PUC-MG) Dois corpos celestes de massas m1 e m2 estão 14. (UFPA) Em julho de 2005 três astrônomos anunciaram à
separados por uma distância d. O módulo da força de atra- União Internacional de Astronomia a descoberta de um
ção gravitacional entre eles é F. Reduzindo-se a distância novo planeta, reconhecido como o mais distante do Sistema
Solar, localizado na constelação de Cetus, chamado tecnica-
tecnic a-
d
para __ , a nova força gravitacional é: mente de 2003 UB313. A maior distância deste planeta ao Sol
3
é 97 UA (1 UA 7 1,5 3 108 km, que representa a distância média
F
a) __ c) 4F e) 3F Terra-Sol),
Te rra-Sol), enquanto Plutão tem como maior distância 49 UA.
3 A massa do novo planeta é de aproximadamente 1,7 3 1 022 kg
10
9F
b) ___
22
d) 9F e a de Plutão é de aproximadamente 1,3 3 10 kg. O tempo
4 para o novo planeta completar sua órbita em torno do Sol
Pela lei da Gravitação Universal, temos: é de 560 anos, enquanto o de Plutão é de 250 anos.
.
8
m1 3 m2
F 5 G _______
9
9
1
e
d
o d2
ir A2
d
Com __, a intensidade da nova forma Fe será:
e
r
e
v 2003
fe
e
3 UB313
d
B A
9
1
e G 3 m1 32 m2 5 9 3 G _______
Fe 5 _________ m1 32m2 5 9
9FF 1 Sol 1
d
@ # d
d
0
1
__
6
9
i
.
3
e
L
e B2
l
a
Plutão
n
e
P
o 12. (UFF-RJ) Os satélites artificiais são utilizados para diversos
ig
d
ó fins, dentre eles, a comunicação. Nesse caso, adota-se,
adota-s e, prefe- Considerando as informações do texto e a figura acima, que
C
d
o
rencialmente, uma órbita geoestacionária, ou seja, o satélite representa as órbitas dos planetas, julgue as afirmações:
4
8
1
t.
r
gira ao redor da Terra
Terra em um tempo igual ao da rotação da I. A força gravitacional entre o novo planeta e o Sol é
A
a
. própria Terra,
Terra, não modificando sua altitude
alt itude nem se afastan-
afas tan- menor que a força gravitacional entre Plutão e o Sol
id
b
i
ro
do do equador. O Brasilsat B4 é um satélite de telecomuni- quando ambos se encontram no afélio.
p
ã
o cações que se encontra em uma órbita geoestacionária de II. Se no trecho
trecho A1A2 o novo planeta gasta o mesmo tempo
ç
d
u
raio, aproximadamente, 3,6 3 104 km. Nessas condições, os que no trecho B1B2, então sua velocidade de translação
ro
p
R
e valores aproximados da velocidade e da aceleração centrí- em A1A2 é maior do que em B1B2.
peta a que está submetido são, respectivamente:
respectivamente: III. Como o novo planeta descreve uma trajetória
trajetória elíptica
a) 2,6 km/s; 1,9 3 1024 km/s2 em torno do Sol, pode-se concluir que ele obedece à
8 4 2 primeira lei de Kepler.
b) 5,0 3 10 km/s; 1,4233 10 km/s IV.. O período do novo planeta é 2,24 vezes maior que o
IV
c) 2,6 km/s; 7,4 3 10 km/s2
período de Plutão.
d) 5,0 3 108 km/s; 1,9 3 1024 km/s2
15,0 km/s; 5,4 3 105 km/s2 Estão corretas apenas:
e)
a) I e IV c) II e III e) II, III e IV
A velocidade do satélite em órbita geoestacionária pode
b) I, IIII
II e IV d) I e II
2s
ser obtida pela relação: v 5 h 3 R ] v 5 ___ 3 R, A afirmação I é correta, já que a força gravitacional
gravitacional é
T
em que T 5 24 h (ou 86.400 s), já que o período
per íodo de rotação inversamente proporcional
proporcional ao quadrado da distância
do satélite deve ser o mesmo que o da Terra em torno do entre os corpos. UB313 tem a massa parecida com a de
Adotando s 5 3,14, obtemos: v 5 2,6 km/s trecho A1A2 é menor do que no trecho
t recho B1B2. III é correta, e
Para o cálculo da aceleração centrípeta, utilizamos a corresponde ao enunciado da primeira lei; finalmente, IV é
2
v2 (2,6)
relação: acp 5 __ ] acp 5 _______4 ] acp 7 1,9 3 1024 km/s2 resultado: 560 4 250 5 2,24.
correta pelo seguinte resultado:
R 3,6 3 10
um ponto material
Um ponto material está em equilíbrio estático, num dado
torno de O no sentido anti-horário e (2) no sentido horário.
O ponto O é denominado polo e a distância d, braço.
referencial, quando sua velocidade vetorial permanece nula P
com o decorrer do tempo.
Assim, a aceleração vetorial é nula e, do princípio funda- F
mental da Dinâmica (FR 5 m 3 a ), concluímos: Figura 2
A linha de ação da
A resultante do sistema de forças
for ças aplicadas a um ponto ma- O força F é a reta que
terial em equilíbrio deve ser constantemente nula (FR 5 0). Linha de ação de F
passa pelo ponto P
e tem a direção de F.
9
referencial, sob ação de um sistema de forças coplanares. 1
e
Na Figura 1A temos um ponto material P em equilíbrio sob d
0
ação de três forças, e na Figura 1B representamos a linha Dizer que o corpo está em equilíbrio estático significa que o 1
6.
9
poligonal destas forças, que é fechada. sistema de forças que age sobre ele não acarreta translação i
L
e
e
ou rotação do corpo. l
a
n
e
P
A
y
B Nestas condições o sistema de forças deve ser tal que: o
ig
d
ó
F3 C
F1 d
o
ro
p
e
R
F2
Pressão em líquidos
Figura 1
Os líquidos em equilíbrio
equilíbrio estático exercem
exercem pressão no
b) Método das projeções fundo do recipiente que os contém. Essa pressão não
Considerando o sistema cartesiano Pxy, temos: depende nem do formato nem do tamanho do recipiente,
em x:
projeções em mas da altura da coluna líquida h. A pressão da coluna
líquida sobre os pontos que estão no fundo do reci-
F1 2 F3 3 sen J 5 0 ] F1 5 F3 3 sen J
piente é dada por pH 5 d 3 g 3 h, em que pH é a pressão
projeções em y: hidrostática , d a densidade do líquido, g a aceleração
F3 3 cos J 2 F2 5 0 ] F2 5 F3 3 cos J da gravidade local, e h a altura da coluna líquida.
A pressão total nos pontos de fundo do recipiente é a soma
da pressão atmosférica com a pressão da coluna líquida:
Momento de uma força em
relação a um ponto p 5 patm 1 dgh
Figura 3
De p1 5 p2, vem:
h
dA 3 hA 5 dB 3 hB hA
A hB
(1) (2)
.
8
9
9
1
e
d
o
ir
Figura 4 Figura 6
e
r
e Tubo em “U”, no qual Esquema mostrando a distribuição das forças aplicadas em
v
fe
B
e são colocados dois diferentes pontos do objeto, de acordo com a profundidade.
d
9
1
e
líquidos imiscíveis.
d
0
1
6
9
i
.
Princípio de Arquimedes
L
l
e
e
Princípio de Pascal
a
n Todo corpo total ou parcialmente
parcialmente imerso num fluido e
P
e
o
e prensa hidráulica que se encontra em equilíbrio estático recebe uma força
ig
d
ó
C O princípio de Pascal afirma: vertical para cima, cujo módulo equivale ao peso da porção
o
d
4 Um acréscimo de pressão em um ponto de um dado fluido de líquido deslocada pelo corpo.
8
1
t.
A
r
.
é transmitido integralmente a todos os pontos desse
a
id fluido.
b
i
ro
E 5 dL 3 Vdeslocado 3 g
p
o
Assim, numa prensa hidráulica, êmbolos com áreas diferen-
ã
ç
d
u tes suportam a mesma pressão. Logo, as forças exercidas
ro
p
e pelos êmbolos têm de ser diferentes.
R
Equilíbrio de corpos flutuantes
F1 F2 De E 5 P, vem: E
p1 5 p2 ]
__ 5 ___
A1 A2
dlíquido 3 Vimerso 5 dcorpo 3 Vcorpo
Figura 7 P
F1
No equilíbrio: E 5 P
F2
A1 A2 K
C
O
T
S
N
I
T
A
L
/
S
I
B
R
O
C
/
IS
B
R
O
/C
A
F
E
/Z
A
K
L
U
K
S Figura 8
IA
H
T
A porção submersa de
T
A
M
um iceberg tem volume
Figura 5 muito maior que sua
Esquema de elevador hidráulico usado em oficinas. parte emersa.
ESTÁTICA E HIDROSTÁTICA 51
Estática e Hidrostática
No Vestib
Vestibular
ular
1. (Fuvest-SP) Um bloco de peso P é suspenso por dois fios 2. (Mackenzie-SP) Um quadro, pesando 36,0 N, é suspenso
de massa desprezível, presos a paredes em A e B, como por um fio ideal preso às suas extremidades. Esse fio se
mostra a figura. apoia em um prego fixo à parede, como mostra a figura.
40 cm 40 cm
2L
30 cm
L
L
P
Desprezados os atritos, a força de tração no fio tem in-
tensidade de:
Pode-se afirmar que o módulo da força que tensiona o fio a) 20,0 N d) 27,5 N 8
.
9
preso em B vale: b) 22,5 N e) 30,0 N
9
1
e
d
a) P/2 c) P e) 2P c) 25,0 N o
ir
e
r
e
b) P/dll
2 d) Pdll
2 v
Analisando as forças que atuam no prego em equilíbrio: fe
e
d
9
No ponto de cruzamento dos fios, temos as forças: 36 N 1
d
e
0
1
6.
TB 9
i
Ty Ty L
e
e
l
a
n
e
TA θ θ P
o
ig
d
ó
C
o
T
T Tx Tx T d
4
8
1
t.
r
2Tx 5 36 ] Tx 5 18 N A
.
em que T 5 P, já que o bloco se encontra em equilíbrio a
id
b
Tx 30 18 i
45°
Parede
T =P
TB vertical
45°
A C
Do triângulo, temos:
a) 0,81 d) 0,84 d
e
9
sub dlíq Na situação de equilíbrio: P 5 Eágua 1 Eóleo 1
e
d
o
por B é maior que o deslocado por A. ig
d
ó
fatores volumétricos serão simplificados, restando apenas C
o
d
4
8
1
t.
as respectivas alturas das colunas. A
r
.
a
id
9. (Uece) A figura mostra um tubo em U, de extremidades dcorpo 3 hcorpo 5 dágua 3 hágua 1 dóleo 3 hóleo ]
b
i
ro
p
abertas, contendo dois líquidos imiscíveis de densidades
d ensidades ã
o
ç
u
d1 e d2, respectivamente. ] d 3 10 5 1 3 2,0 1 0,80 3 8,0 ] 10d 5 8,4 ] d
ro
p
e
R
] d 5 0,84 g/cm3
d2
h h d1
4
A
B
d
ç
u 13. (UFRJ) Certa esfera rígida tem 6,0 g de massa e está total- ( ) se dar 5 db, tem-se E , P; neste caso, o balão descerá.
ro
R
p
e mente imersa num líquido (massa específica 0,90 g/cm3).
Sabendo que a aceleração local da gravidade é 9,8 m/s2 e Considere:
que a massa específica da esfera é 0,80 g/cm 3, calcule o dar 5 densidade do ar atmosférico;
empuxo exercido sobre ela, em newtons. db 5 densidade do balão;
Como o corpo está totalmente submerso, temos: da resultante entre o peso do balão e o empuxo. Assim,
mesfera
Vlíq desl 5 Vesfera 5 _____ admitindo-se a partida do repouso, o balão sobe se E . P,
desfera
Portanto: e desce se E , P. Por outro lado, a relação E . P só ocorre
23 2
mesfera
_____ 3 6_________________
3 10 kg 3 9,8 m/s
3
E 5 dlíq 3 desfera 3 g 5 0,9 3 10
10 kg/m 3 0,8 3 103 kg/m3 ] quando dar . db , e E , P implica dar , db.
] E 5 6,6 3 1022 N
O O 9
T T 1
S S
IN IN
Figura 3 d
e
T T o
A
L
/
A
L
/
O esquema representa o grau de agitação molecular, que varia ir
e
r
S
R
E
Y
R
A
com a distância até a fonte de energia. e
v
fe
H R e
C IB d
A
E L 9
1
S O e
O T d
T O
O
H
P
/
H
P
E
Convecção 0
1
6
9
.
R C i
E N e
G
N
I
IE
C
Ocorre em fluidos e envolve o transporte de matéria por L
l
e
S
/ a
G
G
E
K
R
meio de correntes de convecção. P
n
e
D A o
. L
C ig
.R d
E Y ó
A C
R
. o
R d
D 4
8
1
t.
r
A
.
a
id
b
i
ro
p
o
ã
ç
u
Figura 2 d
ro
Fotografia térmica de p
e
R
um casal, mostrando cores
diferentes em regiões
com diferentes temperaturas.
Haverá
das transferência
regiões de calor
mais quentes
(avermelhadas) para as mais
Figura 1 frias (verdes e azuladas). A Figura 4
Termômetro de máxima e
Termômetro transferência cessará apenas As moléculas do líquido na parte de baixo do recipiente
mínima, que indiretamente está quando a temperatura de estão sendo aquecidas por condução. As porções mais
medindo o grau de agitação das ambos for igual e homogênea quentes das regiões inferiores, tendo sua densidade
moléculas do ar ambiente. por todo o corpo. diminuída, sobem. As porções mais frias da região
superior, tendo maior densidade, descem. Formam-se,
assim, as correntes de convecção.
Processos de propaga
propagação
ção
O processo de convecção é mais rápido que o de condução
de calor e tem mais aplicações práticas, por exemplo, em aparelhos
de ar condicionado e geladeiras. A fervura de alimentos em
Condução panelas também obedece a esse princípio.
É o principal processo de propagação de calor em sólidos
cristalinos. As moléculas com temperatura maior vibram
Irradiação
mais, e sua vibração é transmitida às moléculas vizinhas.
Como o número de moléculas no sólido é muito grande, o A irradiação é o único processo de transmissão de calor
processo é relativamente lento. Uma característica impor- que permite transportar energia no vácuo. Isso se dá por
tante desse processo é que o transporte de energia pode meio de ondas eletromagnéticas, principalmente na faixa
realizar-se sem o transporte de matéria. de frequência do infravermelho (irradiação térmica).
JC JF 2 32
Celsius e Fahrenheit ___ 5 ________
5 9
Figura 5
A luz do Sol atinge a Terra após percorrer
percorrer o vácuo. Celsius e Kelvin JC 5 TK 2 273
CALOR E TEMPERATUR
T EMPERATURA
A 57
Calor e temperatura
No Vestibular
9
c) Condução – convecção – radiação 1
e
d) Condução – radiação – convecção d
0
1
6.
2. (UEPB) Numa aula de física, um aluno é convocado a e) Radiação – condução – convecção 9
i
e
L
explicar fisicamente o que acontece quando um pedaço • Ao se aquecer a extremidade de uma
uma barra de ferro,
ferro, l
e
a
n
de ferro quente é colocado dentro de um recipiente de P
e
o
água fria. Ele declara: “O ferro é quente porque contém as moléculas que constituem o material nessa região ig
d
ó
muito calor. A água é mais fria que o ferro porque contém C
o
d
menos calor que ele. Quando os dois ficam juntos, parte passam a vibrar mais intensamente devido à elevação da 4
8
1
t.
do calor contido no ferro passa para a água, até que eles A
r
.
fiquem com o mesmo nível de calor... e aí eles ficam em temperatura. O choque entre essas moléculas e as vizinhas a
id
b
i
equilíbrio”. Ten
Tendo
do como referência as declarações do alu- ro
p
o
no e considerando os conceitos cientificamente corretos, leva parte da energia de vibração a ser transferida, fazendo ã
ç
u
d
analise as seguintes proposições: ro
p
e
I. Segundo o conceito atual de calor, a expressão “O ferro com que as últimas também vibrem mais intensamente. R
outro. A temperatura, por outro lado, é uma grandeza com um fluxo de ar da terra para a água, próximo à superfície.
d
e através do suor. Se a temperatura corporal subir acima a) 56 c) 100 e) 273
o
ir
e
r
de 37,0 wC, é caracterizada como hipertermia e abaixo de b) 77 d) 200
e
v
fe 35,0 ºC, hipotermia. Se a temperatura de uma pessoa com
e
d
w w
9
1
d
e hipertermia variar de 37,3
nas escalas Fahrenheit (wF) eCKelvin
para 39,3 C, esta
(K) será, variação
respectiva-
X
0
1
6 mente, de: 200
.
9
i
e
L
e
a) 1,8 e 1,8 d) 2,0 e 3,6
l
a
n
e b) 1,8 e 2,0 e) 3,6 e 2,0
P
o
ig
c) 2,0 e 2,0
d
ó
C
d
o Do enunciado temos que SJC 5 39,3 2 37,3 5 2 wC 0
4
8
SJC SJF SJF
2 ____
Como ____ 5 ____
1
t.
r
]
__ 5 ] SJF 5 3,6 wF
273 373 K
A
a
id
.
5 9 5 9
b
i
ro
p A escala absoluta Kelvin, assim como a escala Celsius, De acordo com o gráfico, segue a figura:
o
ã
ç o
u K X
d
ro
p
está dividida em cem unidades entre o ponto do gelo
e
R 373 200
e o do vapor.
273 0
w
Logo, para cada variação de 1 C, teremos uma variação T –392
de 1 K.
Isso nos faz concluir que SJ 5 2 K Em que T corresponde à temperatura na escala Kelvin.
273 2 T
_________ 0 2 (2392) 273 2 T ____
_______ 392
5 __________ ] 5 ] T 5 77 K.
6. (Fatec-SP) O gráfico abaixo relaciona as escalas termomé- 373 2 273 200 2 0 100 200
tricas Celsius e Fahren
Fahrenheit.
heit.
8. (UFMT) Comparando-se a escala X de um termômetro
JF
o
( F) com a escala Celsius, obtém-se o gráfico abaixo, de cor-
respondência entre as medidas.
212
O
X
95
32
0 100 JC (oC)
0
Um termômetro graduado na escala Celsius indica uma 60
O
C
temperatura de 20 wC. –5
wC o infravermelha de frequências.
X
.
8
9
9
60 95 10. (Cefet-GO) Um medidor de temperatura importado dos Esta- 1
e
d
dos Unidos da América,
A mérica, utilizado para registrar a tempera- o
ir
e
r
Jc Jx tura da água em alguns motores próprios para aviões, possui e
v
fe
e
uma escala de temperatura
t emperatura em graus Fahrenheit (ver figura). d
9
1
0 25 Nesta escala, a temperatura do gelo fundente é considerada d
e
0
igual a 32 wF e a temperatura da água em ebulição igual a 212 wF. 1
6.
9
Se uma outra escala em graus Celsius fosse adicionada i
L
e
e
ao instrumento, quais seriam as novas marcações, com l
a
n
JC 2 0 JX 2 (25) JC JX 1 5 precisão inteira, em ordem crescente, correspondentes às e
______ 5
_________ ]
___ 5
______ ]
P
o
ig
60 2 0 95 2 (25) 60 100 marcações numeradas da escala original? d
ó
C
o
60(JX 1 5)
_________
d
4
] JC 5 ] JC 5 0,6 3 JX 1 3 8
1
100 220 t.
r
A
180 260 .
a
id
No ponto de vapor da água, temos JC 5 100 wC. b
i
ro
140 300 p
o
ã
ºF ç
Substituindo na equação, temos: d
u
ro
p
e
R
100 5 0,6 3 JX 1 3 ] JX 7 162 wX
WATER TEMP
TEM P.
III. Correta. A equação de conversão
conversão encontrada na
Na reportagem original da BBC de Londres, o texto trazia II. Incorreta. O principal processo de propagação de calor
os valores de temperatura originalmente escritos na es-
cala Fahrenheit.
Fahrenheit. Nessa escala, a variação de temperatura nas paredes do forno é a condução.
entre a água próxima à superfície e a água da profundi-
dade que o extremo do cano atinge é, em wF: III. Correta. A radiação térmica é o principal processo, pois
a) 14,4 c) 45,0 e) 59,0
o ar é relativamente ruim para propagar o calor por
b) 25,2 d) 48,6
A variação da temperatura em wF se relaciona com a condução; além disso, por convecção, a massa de ar
SJC SJF
variação em wC segundo a relação: ____ 5 ____. quente tende a subir, em vez de atingir o trabalhador
5 9
Para a variação de 27 wC mostrada na figura, temos então: no solo.
27 SJF 243
___ ____ ____
5 5 9 ] SJ 5
F
5 ] SJF 5 48,6 wF IV. Incorreta. A ascensão das massas gasosas aquecidas,
aquecidas,
nas quais se encontram as substâncias responsáveis
Dilatação
Dilatação linear dos sólidos Dilatação de furos
Ocorre quando uma das dimensões (como o comprimen- Ao aquecer umauma chapa furada, observamos
observamos que o furo também
to), apresenta alteração considerável quando o corpo é se dilata. E a magnitude da dilatação indica que o furo se com-
submetido a variações de temperatura. Demonstra-se porta como se fosse feito do mesmo material que o rodeia.
experimentalmente que a dilatação linear SL depende
do comprimento inicial L 0 do objeto, do material de
que ele é feito e da variação de temperatura SJ experimen-
tada por ele. Equacionando, temos:
A0 SJ > 0 A
SL 5 L0 3 a 3 SJ
.
8
9
9
1
e
d
o
ir
Dilatação linear Figura 3 e
r
e
v
fe
J0 L0 d
e
9
1
Dilatação volumétrica d
0
1
e
6.
o
teriores, seguindo a lógica do processo, e a mudança no ig
d
ó
C
Figura 1 coeficiente pode ser compreendida em termos didáticos d
o
A dilatação foi muito exagerada para fins didáticos. Nos sólidos, o efeito se imaginarmos a independência de cada dimensão em sua 4
8
1
t.
é quase imperceptível no caso de variações na temperatura ambiente. r
respectiva dilatação. A
.
a
id
b
i
ro
p
Dilatação superficial SV 5 V0 3 D 3 SJ
ã
d
o
ç
u
ro
Ocorre se duas dimensões (o comprimento e a largura) R
p
e
Af
V
Figura 4
SA
Ai Ai Dilatação dos líquidos
Os líquidos ocupam um volume delimitado pelo frasco que
os contém. Portanto, sua dilatação será sempre volumétrica.
J0 Mas como o frasco também se dilata, estamos diante de três
J dilatações volumétricas simultâneas: a real do líquido, a do
Figura 2 frasco e a aparente.
62 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
Real: SVlíq 5 V0 3 Dlíq 3 SJ
Frasco: SVF 5 V0 3 DF 3 SJ
Dlíq 5 DF 1 Dap
J0
Figura 7
Aspecto da rede cristalina do gelo. As pontes de hidrogênio estão
representadas por hastes brancas, ligando um átomo de hidrogênio
(em azul) com um átomo de oxigênio (em vermelho) da molécula vizinha.
.
8
9 Como o comprimento da ponte de hidrogênio é maior que o de uma
9
1
e
ligação covalente comum (haste preta), ocorre um afastamento entre
d
o
ir
as camadas, que inexiste na fase líquida.
e
r
e
v
fe
d
e
V0 V
As pontes de hidrogênio da fase sólida provocam
pro vocam grandes
9
1
e
Volume vazios intermoleculares, aumentando o volume externo.
d extravasado
0
1
6 .
Entre 0 wC e 4 wC, as ligações desse tipo gradativamente se
Figura 5
9
i
L
e
O volume extravasado no pequeno recipiente corresponde à dilatação
rompem, provocando a redução de volume. A partir de 4 wC,
l
e
a aparente do líquido. a água volta a se expandir com o aumento da temperatura,
n
P
e
o
como as demais substâncias.
ig
d
ó
C
A consequência mais importante do fenômeno é a preserva-
d
4
8
o
Dilatação anômala da água ção da vida subaquática em rios e lagos no inverno. Enquanto a
1
t.
r
temperatura ambiente está acima de 4 wC, toda a água do lago
A
a
. Vimos que, em geral, as substâncias se dilatam ao serem se resfria de modo homogêneo, graças à convecção térmica.
id
b
i aquecidas. A água, porém, apresenta comportamento Abaixo dessa temperatura e continuando o resfriamento, a
ro
ã
p
o inverso no intervalo de temperatura entre 0 wC e 4 wC, à água mais fria ficará menos densa e tenderá a se manter
ç
d
u
pressão normal. próxima da superfície. Com isso, cessam as correntes de
ro
p
e
R convecção, e a troca de calor com as partes mais profundas,
V (L) a 4 wC, se torna bem mais lenta (por condução). Ao mesmo
tempo, a camada superficial atinge 0 wC e se solidifica. O gelo
é
o um ótimo
fundo isolante
do lago térmico
da troca e acaba
de calor comprotegendo ainda mais
o ar externo.
K
C
O
T
S
R
E
1 T
T
U
H
S
/
R
E
U
A
B
L
E
A
H
IC
M
0 4 J (oC)
Figura 6
Variação do volume da água em função da temperatura, sob pressão
normal.
DILATAÇÃO
DILATAÇÃO DOS SÓLIDOS E DOS LÍQUIDOS
LÍ QUIDOS 63
Dilatação dos sólidos e dos líquidos
No Vestibular
1. (Uema) Um arame de aço, dobrado conforme a figura, Podemos afirmar que, ao final do processo de aquecimento,
está engastado no teto, no ponto A. Aumentando-
Aumentando-se
se a sua a figura formada pelas hastes estará mais próxima de um:
temperatura de maneira homogênea, a extremidade B a) quadrado d) trapézio retângulo
terá um deslocamento que será mais bem representado b) retângulo e) trapézio isósceles
por qual dos vetores?
c) losango
Os coeficientes de dilatação do aço e do alumínio são
A
a baixo dilatará mais que a de cima. Nas laterais, por outro lado,
o
ir
e
r
e
b) d) v
fe
e
d
9
Na direção horizontal, o ponto B sofre dilatação na 1
d
e
0
1
parte inferior (comprimento 2a) e na parte superior 3. (FEI-SP) Duas barras, sendo uma de ferro e outra de
6
9
i
.
e
L
alumínio,, de mesmo comprimento L 5 1 m a 20 wC, são
alumínio l
e
(comprimento a). Como a dilatação depende do unidas e aquecidas até 320 wC. Sabe-se que o coeficiente
a
n
e
P
ro
p
e
R
para baixo do segmento central. Logo, a dilatação a) Lf 5 2,0108 m d) Lf 5 2,0120 m
b) Lf 5 2,0202 m e) Lf 5 2,0102 m
total terá componentes para baixo e para a direita com c) Lf 5 2,0360 m
cada barra:
2. (Unirio-RJ) Um quadrado foi montado com três hastes
26
de alumínio (aAl 5 24 3 1026 wC21) e uma haste de aço LFe 5 L0 (1 1 a 3 SJ) 5 1 1 12 3 10 3 300 ]
(aAço 5 12 3 10 26 wC21), todas inicialmente à mesma tem-
peratura. O sistema é, então, submetido a um processo ] LFe 5 1,0036 m
de aquecimento, de forma que a variação de temperatur
temperaturaa
26
seja a mesma em todas as hastes. LAl 5 L0 (1 1 a 3 SJ) 5 1 1 22 3 10 3 300 ]
cada barra:
Alumínio Alumínio
Lf 5 LAl 1 LFe 5 1,0066 1 1,0036 ] Lf 5 2,0102 m
Alumínio
64 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
4. (Olimpíada Brasileira de Física) Em um experimento no 7. (Mackenzie-SP) Uma placa de aço sofre uma dilatação
laboratório, um estudante observa o processo de dilatação de 2,4 cm, quando aquecida a 100 wC. Sabendo que o
linear de uma vara de metal com coeficiente linear de coeficiente de dilatação linear médio do aço, no intervalo
dilatação a. O gráfico obtido no experimento é mostrado considerado, é 1,2 3 1026 wC21, podemos afirmar que a área
abaixo, com o comprimento da vara L em milímetros e a da placa, antes desse aquecimento
aquecimento,, era:
temperaturaa em graus Celsius.
temperatur a) 200,0 m c) 2,0 m e) 0,010 m
b) 100,0 m d) 1, 0 m
L (103 mm)
1,001
Uma dilatação de 2,4 cm é igual a 0,00024 m:
SA 5 A0 3 d 3 SJ ]
1,000
26
] 0,00024 5 A0 3 2 3 1,2 3 10 3 100 ]
35 45 75 85 J (oC) 0,00024
] A0 5 _____________
55 65
2,4 3 1026 3 100
A vara é constituída de que material?
] A0 5 1,0 m2
a) chumbo (a 5 27 3 1026 wC21)
b) zinco (a 5 26 3 1026 wC21)
c) alumínio (a 5 22 3 1026 wC21) 8. (UFVJM-MG) Observe a figura.
d) cobre (a 5 17 3 1026 wC21) x
Trilho
e) ferro (a 5 12 3 1026 wC21)
Utilizando as informações do gráfico, podemos calcular o
.
8
9
9
coeficiente de dilatação a:
1
e
d
o
ir
e
r
SLf 5 L0 3 a 3 SJ ]
e
v
fe
e
d
9
1
] 1 5 1.000 3 a 3 (80 2 35) ]
d
e
1
_________
0
1
6 .
] a 5 1.000 3 45 7 22 3 1026 wC 21 Nessa figura, o trilho de aço possui 50 m de comprimento
9
i
L
e a uma temperatura de 20 wC. Esse trilho é usado para servir
l
e
a
Dos metais listados, o de coeficiente próximo do valor de estrutura a uma ponte, numa região onde a tempera-
n
P
e
o
tura máxima pode chegar aos 42 wC, é fixado, à esquerda
ig
d
ó
obtido é o alumínio. da ponte, e pode se expandir livremente à sua direita. O
C
d
o engenheiro sabe que o coeficiente de dilatação do aço
4
8 é 11 3 10 26 wC21 e que, devido ao efeito de dilatação, tem
1
t. 5. (UCPel-RS) Duas barras A e B com coeficientes de dilatação
A
r
que deixar um vão x entre a ponte e a estrada. Com base
a
.
linear aA e aB, respectivamente, apresentam comprimen-
id
b nessas informações, faça
faça o que se pede.
i
ro
p
tos iniciais diferentes, a 0 wC. O da A é o dobro do da B.
ã
o
As barras, ao sofrerem igual aumento de temperatura, a) Determine a medida
medida do vão deixado pelo engenheiro.
engenheiro.
ç
d
u
ro
apresentam igual dilatação linear. Pode-se afirmar que: Expresse o resultado em milímetros.
p
e
aB aB O vão será inteiramente preenchido se o trilho atingir a
c) aA 5 ___ e) aA 5 ___
R
a) aA 5 2aB
2 3
b) aA 5 aB d) aA 5 3aB temperatura de 42 wC:
Se o comprimento inicial da barra A é o dobro da de B, SL 5 L0 3 a 3 SJ ]
para a barra A: SL 5 2L 3 aA 3 SJ (I) 3
] x 5 50 3 10 3 11 3 1026 3 (42 2 20)
Para a B: SL 5 L 3 aB 3 SJ (II)
] x 5 12,1 mm
aB
Igualando-se (I) e (II): 2 L 3 aA 3 SJ 5 L 3 aB 3 SJ ] aA 5 ___
2
b) Explique se a medida do vão, deixado pelo engenheiro,
6. (Ufes) Quer-se encaixar um rolamento cilíndrico
cilíndrico,, feito de seria suficiente para um trilho de uma liga metálica de
aço, em um mancal cilíndrico, feito de liga de alumínio. 15 3 1026 wC21.
O coeficiente de dilatação linear da liga de alumínio vale O vão calculado no item anterior não seria suficiente
25,0 3 1026 wC21. À temperatura de 22 wC, o rolamento tem
o diâmetro externo 0,1% maior que o diâmetro interno do para o trilho de uma liga com coeficiente de dilatação
mancal. A temperatura mínima à qual o mancal deve ser
aquecido, para que o rolamento se encaixe, é: maior, já que ele foi projetado para ser inteiramente
a) 20 wC. c) 42 wC. e) 62 wC.
b) 40 wC. d) 60 wC. preenchido, no caso do item a. Uma forma de
Sl 5 l0 3 a 3 SJ ] 0,001 3 l0 5 l0 3 25 3 1026 (Jf 2 22) ] acomodar a dilatação da nova liga seria deixar um vão
0,001
] (Jf 2 22) 5 ________ ] Jf 5 62 wC maior desde o início, como margem de segurança.
25 3 1026
2 1
Substância D (wC21)
2
V (cm3)
1
To T To T
Reta A
A inclinação das retas está relacionada ao coeficiente de
9
1
e
d
(T0, L0). A única alternativa que engloba as três condições o
ir
e
r
e
v
fe
Reta C mencionadas é a a. d
e
9
1
e
d
0
Reta D 11. (Unifal-MG) Um telescópio registra, sobre um detector 1
6.
9
i
quadrado de silício (denominado CCD) de 2,0 cm de d e lado, a L
e
e
imagem de uma parte de um conjunto de estrelas unifor-unifor- l
a
n
e
T1 T2 o
T ( C)
memente distribuídas. Uma quantidade de 5.000 estrelas P
o
ig
é focalizada no detector quando a temperatur
temperaturaa deste é de d
ó
C
Cruzando as informações fornecidas pela tabela e pelo 20 wC. Para evitar efeitos quânticos indesejáveis, o detector d
4
o
a) Se a reta D representar a glicerina, então a reta C pode Dado: Considere que o coeficiente de dilatação linear do .
a
id
b
b) Se a reta B representar o álcool etílico, então a reta C Com base nessas informações, pode-se afirmar que o ã
ç
u
d
pode representar o mercúrio ou a glicerina. número de estrelas detectado depois do resfriamento é ro
p
e
d) A reta A pode representar qualquer uma das substân- a) 5.005 estrelas c) 4.500 estrelas
cias da tabela. b) 5.055 estrelas d) 4.995 estrelas
A inclinação das retas está diretamente ligada ao valor dos A área inicial é reduzida com o resfriamento. Como
Como o
coeficientes de dilatação volumétrica das substâncias. A número de estrelas observadas é proporcional à área do
que é aquecida – ou seja, com coeficiente negativo para temperatura mais baixa. Isso descarta as alternativas a e b.
esse intervalo. Logo, d é falsa. As retas C e D não podem SA 5 A0 3 d 3 SJ 5 4 3 2 3 5 3 1026 3 (280 2 20) ]
dilatação são distintos. Assim, c é falsa. A nova área será A2 5 A0 2 SA 5 4 2 0,004 5 3,996 cm2
66 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
12. (PUC-PR) Um caminhão-tanque é carregado com 12.000 14. (UEL-PR) Um recipiente de vidro de capacidade 2,0 3 11002 ccm
m3
litros de álcool em Paranaguá-PR, cuja temperatura
temperatura local está completamente cheio de mercúrio, a 0 wC. Os coefi-
e do álcool é de 35 wC. Transporta
Transporta o combustível
co mbustível para Curi-
Cu ri- cientes de dilatação volumétrica do vidro e do mercúrio
tiba e descarrega-o à temperatur
temperaturaa de 20 wC. Considerando são, respectivamente, 4,0 3 1025 wC21 e 1,8 3 1024 wC21.
que o coeficiente de dilatação volumétrica do álcool é de Aquecendo-se o conjunto a 100 wC, o volume de mercúrio
1,2 3 1023 wC21, podemos afirmar que: que extravasa, em cm3,vale:
I. O volume descarregado é igual a 12.000 litros. a) 2,8 3 1024 c) 2,8 3 1022 e) 2,8
23 21
II. A massa do álcool permaneceu constante. b) 2,8 3 10 d) 2,8 3 10
III. O volume descarregado foi 216 litros superior ao carregado.
carregado. O volume que extravasa corresponde à variação de
IV.. O volume descarregado
IV descarregado foi 216 litros inferior ao carregado
carregado..
Assinale a alternativa correta. volume aparente dada por: SVap 5 V0 3 Dap 3 SJ, em que, a
líq.
o
desprezível a evaporação do líquido, o coeficiente de dilata-
ig
d
Portanto, a afirmação IV está correta. ção linear do material do qual é feito o frasco é, em wC21:
ó
C
d
4
o
a) 1,0 3 1025 c) 3,0 3 1025 e) 5,0 3 1025
8
1
t.
r
13. (UFRGS-RS) Um recipiente de vidro, cujas paredes são finas, b) 2,0 3 1025 d) 4,0 3 1025
A
. contém glicerina. O conjunto se encontra a 20 ºC.
ºC . O coeficiente
a
id Antes de se determinar o coeficiente de dilatação linear
b
i
ro
de dilatação linear do vidro é 27 3 1026 wC21 e o coeficiente de
p
ã
o dilatação volumétrica de glicerina é 5,0 3 1024 wC21. Se a tem- do material do recipiente (arecip), será preciso determinar
ç
d
u
ro
peratura do conjunto se elevar para 60 wC, pode-se afirmar
R
p
e que o nível da glicerina no recipiente: seu coeficiente de dilatação volumétrica ( Drecip). Usando a
a) baixa, porque a glicerina sofre umum aumento de volume volume
menor do que o aumento na capacidade do recipiente. relação Dliq 5 Dap 1 Drecip em que, a partir
parti r do enunciado,
b) se eleva, porque a glicerina aumenta de volume e a Dlíq. 5 5 3 1024 wC21, é preciso determinar Dap para o cálculo
capacidade do recipiente diminui de volume.
c) se eleva, porque apenas a glicerina aumenta de volume.
volume.
de Drecip. Sabendo que o volume que transbordou
d) se eleva, apesar da capacidade do recipiente aumentar.
e) permanece inalterado, pois a capacidade do recipiente corresponde à variação de volume aparente, temos:
aumenta tanto quanto o volume da glicerina.
O aumento de temperatura implica dilatação do líquido SVap 5 47 mc = 47 . 1023 c
SVap
Por outro lado: SVap 5 V líq _______
e do recipiente. Para avaliar as alternativas, precisamos o 3 Dap 3 SJ ] Dap 5 líq
Vo 3 SJ
líq
determinar qual se dilata mais. Para tanto, analisemos o em que, a partir do enunciado: SJ 5 50 wC e V o 52c
47 3 1023
coeficiente de dilatação volumétrica de ambos os materiais: Logo: Dap 5 ________ ] Dap 5 4,7 3 1024 wC21
2 3 50
Com base no enunciado: avidro 5 27 3 1026 wC21 Assim: Dlíq 5 Dap 1 Drecip ] 5 3 1024 5 4,7 3 1024 1 Drecip ]
24 21 26 21 24 21
D 5 5 3 10
GL
wC 5 500 3 10 wC . Como D 5 3a, temos: ] Drecip 50,3 3 10 wC
0,3 3 1024
Dvidro 5 81 3 10 26 21
wC . Assim: DGL . Dvidro e, portanto, a Mas: Drecip 5 3arecip ] arecip 5 ________
3
25 21
glicerina se dilata mais que o vidro. ] arecip 5 1,0 3 10 wC
calor específico.
e
d
o
ir
e
SJ , 0 ] Q , 0 Calor cedido pelo corpo da água, na mesma pressão, vale 280 cal/g. L
l
e
a
n
e
P
o
ig
Capacidade térmica K
C
O
d
ó
C
T o
S d
R
É costume definir também a grandeza capacidade
capacidade térmica E
T
4
8
1
T t.
de um corpo C como a relação entre a quantidade de calor Q U
H A
r
.
/S a
trocada e a corresponde variação de temperatura SJ: V
E
R
id
b
i
A ro
K p
H
Q o
C 5 ___
C ã
ç
O u
B d
SJ ro
p
e
R
De Q 5 m 3 c 3 SJ, vem:
C5m3c Figura 2
A temperatura da água não
se altera enquanto ela muda
Os recipientes nos quais realizamos as experiências
da fase sólida para a líquida.
envolvendo trocas de calor são chamados calorímetros.
Normalmente, a grandeza relevante num calorímetro é a sua
capacidade térmica. Num calorímetro ideal, o isolamento tér- Curvas de aquecimento
mico com o meio externo seria perfeito (paredes adiabáticas)
e a capacidade térmica, nula. É o diagrama que mostra a temperatura do corpo em função
da quantidade de calor absorvida.
S
E
G Temperatura
A
IM
R
E
H
T
/O
Y
PE
M
A
L
Figura 1 Figura 3
/A Calorímetro Os patamares horizontais
S
O
T
O
didático simples. representam as transições
H
P
E
Existem suportes de fase da substância. As
C
N
IE para a fixação de temperaturas indicadas
temperaturas
C
S um termômetro, PF por PF e PE represent
representam,
am,
de um agitador, respectivamente, os
e contatos para Quantidade de calor pontos de fusão e ebulição
a passagem de da substância, nessa
corrente elétrica. determinada pressão.
68 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
Diagramas de fase Equivalente mecânico do calor
Os diagramas de fase são gráficos da pressão em função James Prescott Joule idealizou, em 1843, um aparato
da temperatura, nos quais é possível analisar as transições experimental para demonstrar que o calor também é uma
de fase da substância. Em geral, cada diagrama mostrará o forma de energia. Para tanto, o experimento transformava
gráfico dividido em três grandes regiões, correspondentes energia mecânica da queda de pesos (energia potencial
às fases sólida, líquida e de vapor. gravitacional) em energia cinética da rotação de pás, que
As linhas coloridas no diagrama representam as fronteiras por fim aqueciam a água no interior de um calorímetro.
entre as fases, onde acontecem as transições.
Curva de sublimação (CS): separa as fases sólida e de
vapor.
para a Cruzando
de vapor, eessa linha, há a passagem da fase sólida
vice-versa.
Curva de fusão (CF): separa as fases sólida e líquida. Se
atravessada da esquerda para a direita, ocorre uma fusão;
se a passagem ocorre no sentido contrário, temos uma
solidificação. Termômetro
Curva de vaporização (CV): separa as fases líquida e de Pesos em queda
vapor. Se atravessada da esquerda para a direita, ocorre giram o eixo
uma vaporização; se a passagem ocorre no sentido con-
trário, temos uma condensação.
.
Ponto tríplice (PT): estado da substância no qual coexistem
8
9
9
1
as três fases.
e
d
o
ir Ponto crítico (PC): ponto na curva CV, com temperatura a
e
r
e
v
fe
partir da qual o vapor passa a ser chamado de gás.
e
d
9
1
e O gás é a fase
compressão na qual não ocorre mais condensação por
isotérmica.
Água Pás em rotação elevam a
d
0
1
temperatura da água
6 .
9
i
Figura 6
e
L P Esquema do aparato experimental de Joule.
l
e CF
a
n
P
e PC Em notação moderna, podemos resumir o resultado de
o
ig
d
ó
S
L Joule como:
C
o
d
CV Figura 4
4
8
1 Diagrama de fase de uma 1 cal 7 4,186 J
t. PT
r Gás
A
a
.
CS
substância típica, como o CO 2.
id
V
b
i
A maioria das substâncias A descoberta de Joule representou a confirmação teórica
ro
p segue um comportamento
o
J
que viabilizou o uso de máquinas a vapor na conversão de
ã
ç semelhante.
d
u
ro
energia térmica em energia mecânica. A partir da década
R
p
e P de 1840, a industrialização do mundo desenvolvido acelerou,
CF
e a física cumpriu o importante papel de embasar melhorias
PC
nos dispositivos utilizados.
L
S
K
CV C
O
T
S
PT Gás N
I
Figura 5 T
CS V
A
L
Existem outras substâncias /
S
IU
que seguem o comportamento T
I
R
J da água. U
A
M
/
S
IU
T
I
Trocas de calor R
U
A
M
Se colocarmos diversos
diversos corpos a temperaturas distintas
no interior de um calorímetro, eles trocarão calor até que
se atinja um novo equilíbrio térmico. Supondo desprezível
a troca de calor com o exterior do sistema, podemos es-
crever: Figura 7
A locomotiva a vapor, com as melhorias no rendimento da conversão
de energia térmica em mecânica, é o símbolo da revolução nos
Q1 1 Q2 1 Q3 1 ... 1 Qi 5 0 ou, resumidamente, ∑ Qi 5 0
i
transportes de carga e de passageiros, ocorrida na Europa em 1840.
No Vestibular
1. (Fuvest-SP) Um amolador de facas, ao operar um esmeril, é 3. (UFMG) O gráfico a seguir mostra como variam as tem-
atingido por fagulhas incandescentes, mas não se queima. peraturas de dois corpos A e B, cada um de massa igual
Isso acontece porque as fagulhas: a 100 g, em função da quantidade de calor absorvida por
a) têm calor específico
específico muito grande
grande eles. Os calores específicos dos corpos A ( cA) e B ( cB) são,
b) têm temperatura
temperatura muito baixa
baixa respectivamente:
c) têm capacidade térmica muito
muito pequena t (oC)
d) estão em mudança
mudança de estado
e) não transportam energia 75 A B
As fagulhas de um esmeril, apesar de apresentarem altas
50
temperaturas, não queimam a pele do amolador porque
o
ig
d
ó
20 temos:
C
o
d
4
8
QA
CA 5 ______ 5 _______ ] cA 5 0,10 _____
500 cal 1
t.
r
■ A
m 3 SJ 100 3 50 g 3 wC .
a
id
b
i
0 10 t (min) QB ro
m 3 SJ 3
100 50 g 3 wC
ã
ç
u
O gráfico anterior representa a variação da temperatura de d
ro
p
um corpo sólido, em função do tempo, ao ser aquecido por
po r 4. (Fuvest-SP) À temperatura ambiente de 0 wC, um bloco de R
e
uma fonte que libera energia a uma potência constante 10 kg de gelo, à mesma temperatura, desliza sobre uma
de 150 cal/min. Como a massa do corpo é de 100 g, o seu superfície horizontal. Após percorrer 50 m, o bloco para em
calor específico, em cal/g wC, será de: virtude do atrito
da energia comfoi
dissipada a superfície.
absorvidaAdmitindo-se que 50%
pelo bloco, derretendo
a) 0,75 d) 0,80
0,50 g de gelo, calcule:
b) 3,75 e) 1,50
c) 7,50 a) o trabalho realizado
realizado pela força de atrito
b) a velocidade inicial
inicial do bloco
bloco
Do gráfico, obtemos que a variação de temperatura é
c) o tempo que o bloco
bloco demora para
para parar
SJ 5 20 wC e que o corpo ficou sujeito a esse aquecimento a) A quantidade de energia usada para derreter uma massa
durante 10 min. A quantidade de calor total Q recebida m 5 0,5 g de gelo pode ser calculada como segue:
pelo corpo pode ser obtida como segue: Q 5 m 3 LF ] Q 5 0,5 3 80 ] Q 5 40 cal 5 160 J.
150 cal 1 min
Portanto, a energia total (E) envolvida no processo é,
] Q 5 1.500 cal
Q 10 min
por conservação de energia:
70 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
bloco é zero. Logo: DFat 5 2320 J. Isso ocasionou a variação de temperatura SJ 5 40 wC.
sobre o bloco de gelo. Pelo princípio das trocas de calor, temos: Q1 1 Q2 5 0. Ou seja:
P
n
e 10
o
60
ig
d
ó
] m2 5 1.000 g e m1 5 9.000 g
C
o
d
4
8
20 Ou seja, devemos pegar 1 c de água do caldeirão a 80 wC e
1
t.
r
A
.
a
id
b
0 100 1.000 2.000 4.000 4.160 Q (cal) 9 c de água do caldeirão a 20 wC.
i
ro
p
ã
o
ç
a) O calor específico
específico da substância no estado sólido é de
u
d
ro 0,2 cal/g wC.
R
p
e
b) O calor latente de fusão da substância
substância é de 20 cal/g. 7. (UEL-PR) Para se determinar o calor específico de uma
liga metálica, um bloco de massa 500 g dessa liga foi in-
c) O calor específico da substância
substância no estado líquido é
troduzido no interior de um forno a 250 wC. Estabelecido o
de 0,5 cal/g wC.
equilíbrio térmico, o bloco foi retirado do forno e colocado
colocad o
d) O calor latente de vaporização da substância é de no interior de um calorímetro de capacidade térmica
80 cal/g. 80 cal/wC, contendo 400 g de água a 20 wC. A temperatura
e) O calor específico
específico da substância no estado de vapor é final de equilíbrio foi obtida a 30 wC. Nessas condições, o
de 0,8 cal/g wC. calor específico da liga, em cal/g wC, vale:
Analisando o gráfico, concluímos que são incorretas as a) 0,044 c) 0,030 e) 0,40
b) 0,036 d) 0,36
alternativas a, b, d e e:
Dado: Calor específico da água 5 1,0 cal/g wC.
Q
a) c 5 _____ 5 ______
100
] c 5 0,1 cal/g wC Pelo princípio das trocas de calor, devemos ter:
mSJ 50 3 20
Q
b) LF 5 __ 5 ____ ] LF 5 18 cal/g
900 Qbloco 1 Qcal 1 Qágua 5 0 ]
m 50
Q _____
__ 2.000 ] mblococblocoSJbloco 1 CcalSJcal 1 máguacáguaSJágua 5 0
d) Lv 5 5 ] Lv 5 40 cal/g
m 50
Q
e) c 5 _____ 5 ______ ] c 5 0,08 cal/g wC.
160 Usando os dados do enunciado, temos:
mSJ 50 3 40
Pelo gráfico, a quantidade de calor recebida pela 500 3 cbloco 3 (30 2 250) 1 8
80
0 3 (30 2 20) 1 400 3 1 3 (30 2 20) 5 0 ]
substância em estado líquido é: ] 2110.000cbloco 1 800 1 4.000 5 0 ]
o
Calor latente de fusão do gelo 5 80 cal/g ig
d
ó
C
o
Os corpos envolvidos no processo são: o calorímetro, a d
4
8
1
m m t.
r
A
água e o gelo. .
a
id
b
i
ro
p
Pelo princípio das trocas de calor, temos: ã
o
ç
u
d
ro
Qágua 1 Qlatente
gelo 1 Qcal 1 Qgelo 5 0 ] R
p
e
1 m 3 1 3 (10 2 0) 5 0 ] formar
se obteraproximadamente
1 cal. Deixando-se4,2
cairJ de
umenergia mecânica
corpo de para
p eso 50,0
peso N,
20 vezes, de uma determinada altura, um sistema de pás
] 210.000 1 80 3 m 2 1.700 1 10 3 m 5 0
entra em rotação, agitando 1,0 kg de água contida
contid a no reci-
piente isolado termicamente, variando a temperatura da
] m 5 130 g
água de 1,5 wC. Desprezando-se os efeitos de forças dissi-
pativas, a capacidade térmica do recipiente e sabendo-se
10. (Ufac) O calor de fusão do gelo é de 80 cal/g. Qual o tempo que o corpo cai com velocidade praticamente constante
mínimo necessário para fundir 500 g de gelo a 0 ºC, se o e que o calor específico da água é de 1,0 cal/g wC, é correto
gelo absorve em média 800 cal/s? afirmar que a altura inicial do corpo é igual, em m, a:
a) 5 s c) 20 s e) 50 s a) 6,3 c) 10,0 e) 15,0
b) 10 s d) 40 s b) 8,0 d) 13,0
Para fundir 500 g de gelo, necessitamos de: A energia potencial da queda do corpo é convertida em
72 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
13. (UFJF-MG) Um recipiente metálico, isolado termicamente, 15. (UFRR) Uma quantidade de 500 g de água (líquido) é es-
pode ser usado como calorímetro. Com esse objetivo, é friada de 97 wC para 25 wC. A quantidade de calor perdida
preciso determinar primeiramente a capacidade térmica pela água seria suficiente para derreter quantos gramas
C do calorímetro, o que pode ser feito com o seguinte de gelo (sólido) a 0 wC ?
procedimento: a) 400 g c) 450 g e) 550 g
I. Colocam-se 100 g de água fria no interior do recipiente. b) 350 g d) 500 g
Mede-se a temperatura de equilíbrio térmico de 10 ºC.
Dados: Calor específico da água igual a 1,0 cal/g w C;
II. Adicionam-se mais 100 g de água, à temperatura de calor latente de fusão do gelo igual a 80 cal/g.
30 wC, no interior do recipiente. A nova temperatura
de equilíbrio é de Te. Calculando a quantidade de calor perdida pelos 500 g de água:
Dados: CH O 5 1 cal/g wC
2 Q 5 m 3 c 3 SJ 5 500 3 1 3 (25 2 97) ] Q 5 236.000 cal
a) Admitindo que seja desprezível o fluxo de calor do
calorímetro para o ambiente, escreva uma equação Segundo o enunciado, essa energia seria aproveitada para
para o equilíbrio térmico, do tipo Qcedido 5 Qrecebido, onde
apareçam a temperatura de equilíbrio Te e a capacidade derreter uma massa m de gelo.
térmica C do calorímetro
calorímetro..
b) Calcule, utilizando a equação que você escreveu no Q 5 m 3 L ] 36.000 5 m 3 80 ] m 5 450 g
item a, a capacidade térmica do calorímetro, conside-
rando Te 5 18 wC. 16.. (PUC-RS) O diagrama relaciona o comportamento das tem-
16 t em-
a) Qcedido 5 Qrecebido peraturas Celsius T e as quantidades de calor Q recebidas
por três substâncias diferentes, A, B e C, todas sujeitas à
m 3 c 3 SJ1 5 m 3 c 3 SJ2 1 C 3 SJ2 ] mesma pressão atmosférica.
.
8
9
9
1
] 100 3 1 3 (30 2 Te) 5 100 3 1 3 (Te 2 10) + C 3 (Te 2 10) ] T (ºC) A
e
d
o
ir B
e
r
e
] 100 3 (30 2 Te) 5 100 3 (Te 2 10) 1 C 3 (Te 2 10)
v
fe
e
d
9
1
e b) Substituindo na expressão
expressão do item anterior,
anterior, temos: C
d
0
0
Q (J)
100 3 (30 2 18) 5 100 3 1 3 (18 2 10) 1 C 3 (18 2 10) ]
1
6 .
9
i
e
L
e
l
a
n
] 1.200 5 800 1 8C ] C 5 50 cal/wC
e
P
o
ig
Com base na figura, podemos afirmar que:
d
ó
C
o
a) a substância B possui uma temperatura de fusão mais
d
4
8
elevada do que a substância A.
1
t.
A
r
.
b) a substância B é necessariamente água pura.
a
id
b
i
c) a substância B possui uma temperatura de solidificação
ro
p
o
mais elevada do que a substância A.
ã
d
ç
u d) o calor de vaporização
vaporização da substância B é maior do que
ro
p
e o da substância C.
R 14. (UEPB) Por ter acabado o gás de cozinha, a dona de casa
utilizou um aquecedor de 200 W de potência para aquecer e) a fase final
final da substância
substância A é sólida.
a água do café. Dispondo de 1 litro (1.000 g) de água que Os patamares horizontais representam as transições de
se encontrava
potência a 22 no
foi usada wC,aquecimento
e supondo que daapenas 80%adessa
água, qual tem- fase das substâncias. Observando os gráficos, concluímos
peratura atingida pela água após um instante de 30 min?
(Adote 1 cal 5 4,0 J e calor específico da água c 5 1 cal/g wC) que tanto na fusão quanto na vaporização as maiores
a) 60 wC c) 30 wC e) 72 wC
temperaturas correspondem à substância A, depois a B e
b) 313 wC d) 94 wC
Relacionando os dados do enunciado e lembrando de por último a C. Isso descarta as alternativas a e c.
incluir a conversão de calorias para joules na energia Apesar de sofrer fusão a 0 wC, não podemos garantir que B
9
1
o
ir
variáveis macroscópicas. Delas, analisaremos apenas três: e
r
e
v
a pressão P, o volume V e a temperatura absoluta T. V fe
e
d
9
Figura 3 1
e
Diagrama P # V de uma transformação isovolumétrica. d
0
Transformações
1
6.
9
i
e
L
P
e
a
n
e
o
ig
Equação de Clapeyron
P1 3 V1 5 P2 3 V2
O quociente _____
P3V
é constante e depende apenas de n, o
T
P2
B número de mols do gás presente na amostra.
Figura 1
Diagrama P # V de uma
P3V5n3R3T
0 V1 V2 V transformação isotérmica.
P
Trabalho em
1 2 V1
__ V2
___ transformações gasosas
T1 5 T2
Isobárica: D 5 P 3 SV
Isométrica: D 5 0
Figura 2
Diagrama P # V de uma Outras: o trabalho é numericamente igual à área sob o
V1 V2 V transformação isobárica. diagrama P # V
Sinal do trabalho Assim, uma máquina térmica sempre opera com duas
fontes térmicas: a fonte quente, de onde retira calor para
Expansão (SV . 0): D .0
convertê-lo parcialmente em trabalho; e a fonte fria, para
Compressão (SV , 0): D , 0 onde rejeita calor, que não pôde ser aproveitado na realização
Ciclos: sentido horário: D . 0; do trabalho.
sentido anti-horário: D , 0
Fonte quente (T1)
Energia interna do gás ideal Q1
A variação
variação da energia interna do
3 Máquina
gás ideal depende diretamente SU 5 __ n 3 R 3 ST térmica
Trabalho útil
2 D
8
9
9
.
da variação de temperatura. Q2
1
e
d
o Fonte fria (T2)
ir
e
r
e
v
Transformação adiabática Ambiente
fe
d
e
É a transformação na qual o sistema não troca calor com Figura 6
9
1
d
e o meio externo. Assim, Q 5 0. Uma forma de obter trans- Esquema de máquina térmica. A segunda lei garante que há perda de
0
1
6 formações quase adiabáticas é realizar expansões ou calor na realização de trabalho.
.
9
i
L
e compressões bem rápidas; desse modo, não há tempo de
e
l
a
n
ocorrer troca de calor. Rendimento de máquinas térmicas
e
P
o
ig
d P
ó A
C
o
B
d P1 K
ODO OQ2O
g 5 ____ ou g 5 1 2 ____
C
4
O
8
1 1 T
t. S
A
r
.
R
E
T
OQ1O OQ1O
a T
id U
b
i H
ro /S
p T
ã
o P2 U
O
ç
u 2 T
R
d
R
ro
p
e V1 V2 V
A
P
A
S
S
Ciclo de Carnot
Figura 5 Carnot descobriu o ciclo teórico capaz de fornecer o má-
A) Diagrama P # V de uma transformação adiabática (linha cheia)
ximo rendimento para uma máquina térmica.
comparada a uma isoterma (linha tracejada); B) A expansão de
aerossol, por ser rápida, simula bem esse tipo de transformação.
P
Sinais de SU e Q V
Figura 7
Gás recebe calor: Q . 0 O ciclo de Carnot compreende duas transformações isotérmicas (linhas
Gás cede calor: Q , 0 azuis) e duas transformações adiabáticas (linhas vermelhas).
Aquecimento: ST . 0 ] SU . 0
Resfriamento: ST , 0 ] SU , 0
Rendimento do ciclo de Carnot
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T2
Animações: Primeira lei da Termodinâmica e Segunda lei da g 5 1 2 ___ , em que T é a temperatura em kelvins.
Termodinâmica T1
Simulador: Transf
Transformações
ormações dos gases
GASES E TERMODINÂMICA 75
Gases e termodinâmica
No Vestib
Vestibular
ular
o meio externo.
v
(32) Se o volume for diminuído, num processo isobárico,
haverá
haver á aumento da temperatura do gás.
Sejam DI, DII e DIII os módulos dos trabalhos realizados
realizados pelo
(01) Correta. Num processo isométrico, o trabalho é nulo, gás nos processos I, II e III, respectivamente. Com base
nessas informações, é correto afirmar que: .
pois não há deslocamento da massa gasosa. 8
9
a) DI , DII , DIII 9
1
e
d
b) DI 5 DII 5 DIII
(02) Correta. Numa transformação isotérmica, o produto o
ir
e
r
c) DI 5 DII . DIII e
v
fe
I II III 9
1
e
pressão deve diminuir na mesma proporção. Os valores DI, DII e DIII são numericamente iguais às áreas d
0
1
6.
9
i
e
3 sob os respectivos diagramas. Por comparação direta na
(04) Correta. A partir da relação SU 5 __ nRST, se ST 5 0,
L
e
l
2 a
n
e
V
(32) Incorreta. Num processo isobárico, a razão __ II
T 5
8
9
9
.
] SU 5 26 3 105 J. primeira lei da termodinâmica, temos:
1
e
d
o
ir
e
Esse valor é diferente do valor numérico proposto nas SU 5 Q 2 D 5 100 2 70
r
e
v
fe
d
e
alternativa b, c e e.
9
1
d
e ] SU 5 30 J
0
1
6 .
A alternativa d está correta, pois, como SU 5 26 3 105 , 0, Como SU . 0 , pode-se afirmar que a energia interna do
9
i
e
L
l
e
a
devemos ter ST , 0, o que indica
i ndica que o gás sofreu gás aumentou 30 J.
n
e
P
o
ig
d
resfriamento.
ó
C
o
d
4
8
1
t.
r
A
.
a
id
b
i
ro
4. (UFRR) Um mol de gás
g ás ideal realiza o processo cíclico ABCD 6. (UFS-SE) Considere as transformações A p B p C p A de um
p
ã
o representado a seguir no gráfico de P # V: gás, representadas no diagrama, e analise as afirmações.
ç
u
d
ro
p
e P (105 Pa)
R Pressão
A B
9 A
P
P
B
3 C
1 C
D
0,03 0,06 V (m3) 0 V
V
Volume
3
O rendimento da máquina que utiliza esse ciclo é de 0,8. O
trabalho no ciclo e o calor fornecido ao gás, em quilojoules,
valem respectivamente: (01) De A p B, o trabalho realizado pelo gás é nulo.
(02) A energia interna do gás é a mesma nos estados A e B.
a) 24 e 30 c) 54 e 42 e) 16 e 20 2 pV.
(04) De B p C, o trabalho realizado pelo gás vale 2__
b) 8 e 10 d) 12 e 16 9
(08) De C p A, o gás cede calor ao ambiente.
O ciclo está orientado no sentido horário e, portanto, D . 0. (16) No ciclo ABCA, o ambiente realiza trabalho sobre o gás.
Dê como resposta a soma dos números que precedem as
Usando a propriedade de que D & Área, temos: afirmações verdadeir
verdadeiras.
as.
22 5 3
D 5 3 3 10 3 8 3 10 5 24 3 10 ] (01) Incorreta. Com base no gráfico, há variação de volume
] D 5 24 kJ na transformação A p B. Portanto: D % 0.
9
1
e
3 d
e
L
interna do gás nos pontos C e A: l
e
a
n
1 C
P
e
3 3 p V pV o
Uc 5 __ PCVC UC 5 __ 3 __ 3 __ UC 5 ___
ig
] ] d
ó
2 2 3 3 6 0 1 4 V (m3)
C
o
] d
4
3 3 pV 8
] UA 5 __ 3 p 3 __ ] UA 5 ___
V
UA 5 __ PAVA
1
t.
r
ro
pV
] Q 5 ___
p
e
a) Aplicando a lei geral dos gases aos pontos A e C: R
3
PA 3 VA ______
P 3V 1 3 4 ____
Como Q . 0, o gás absorve calor. ______ 5 C C ] ____ 5 134 ]
TA TC TA TC
(16) Incorreta. Como o ciclo está orientado no sentido ] TC 5 TA ] ST 5 0
3
horário, o gás realiza trabalho sobre o ambiente. b) Do item a, ST 5 0. A partir da relação SU 5 __n 3 R 3 ST,
2
O resultado é a soma das alternativas corretas: 02 1 04 5 6. obtemos: SU 5 0. Pela primeira lei da termodinâmica
temos: SU 5 Q 2 D ] Q 5 D.
7. (UFPE) Uma máquina térmica executa o ciclo descrito no
diagrama p # V a seguir. O ciclo se inicia no estado A, vai O valor numérico do trabalho pode ser obtido
obtido pela
para o B, seguindo a parte superior do diagrama,
diag rama, e retorna
para A, passando por C. propriedade gráfica:
p
D & Área ] D &334 ] D & 12 J
3p0 B
No trecho AB temos uma expansão D . 0; logo, D 5 12 J.
A
2p0
Portanto, Q 5 16 J.
p0 C
0 V0 3V0 V
P (atm)
A B
3
11. (Inatel-MG) Suponha que um inventor lhe ofereça uma
máquina que extrai 25 3 106 cal de uma fonte à tempera-
tura de 400 K e rejeita 10 3 106 cal para uma fonte a 200 K,
entregando um trabalho de 63 3 106 J. Com base nos prin-
cípios da termodinâmica, podemos afirmar que:
a) satisfaz a 1a e a 2a leis
Isoterma C a a
b) não satisfaz a 1 e a 2a leis
c) satisfaz somente a 1 lei
d) satisfaz somente a 2a lei
0 8 9 10 V (L)
Considere 1 cal 5 4,2 J
a) Qual é a temperatura do gás no estado A? Temos do enunciado:
trabalho realizado pelo gás na expansão A p B?
b) Qual é o trabalho
c) Qual é a temperatura do gás no estado C? Q1 5 25 3 106 cal 5 105 3 106 J; T1 5 400 K;
Dado:
Q2 5 10 3 106 cal 5 42 3 106 J; T2 5 200 K;
R (Constante dos gases) 5 0,082 atm 3 L/mol 3 K 5 8,3 J/mol.
6
a) Aplicando a equação de Clapeyron, obtemos: D 5 63 3 10 J
PAVA 338
] TA 5 ____ ] TA 5 ________
.
8
9
9 PAVA 5 nRTA Segundo o princípio de conservação de energia,
1
d
e nR 1 3 0,082
o
ir
e
r
e
] TA 7 293 K deveríamos ter: Q1 5 D 1 Q2.
v
fe
e
d 6 6 6
9
1
e b) Usando a propriedade gráfica de que D & Área, De fato, 105 3 10 5 63 3 10 1 42 1 10 . Portanto, a
d
0
1
6
9
. obtemos: D & 2 3 1023 3 3 3 105 ] D & 6 3 10
2
máquina não viola a primeira lei da termodinâmica. Com
i
e
L
e
l
a
n
Como se trata de uma expansão, temos: D . 0; relação ao rendimento temos:
e
P
63 3 106
g 5 ___ 5 ________6 ] g 5 0,6 5 60% , 100%
o D
ig
d
ó
logo, D 5 600 J.
C Q1 105 3 10
o
d
4
8
1
c) Podemos escrever TC 5 TA 7 293 K, pois A e C pertencem Portanto, a máquina também não viola a segunda lei da
t.
r
A
.
a
id
b
i
à isoterma dada. termodinâmica.
ro
p
o
ã
ç
u
d
ro
p
12. (UPF-RS) Um ciclo de Carnot trabalha entre duas fontes
e
R
térmicas: uma quente, em temperatura de 227 wC, e uma
10. (Univali-SC) Uma máquina térmica opera segundo o ciclo fria, em temperatura de 273 wC. O rendimento desta má-
de Carnot entre as temperaturas de 400 K e 280 K, rece- quina, em percentual, é de:
bendo
para 1.200 fria
a fonte J deecalor da fonte
o trabalho quente.pela
realizado O calor rejeitado
máquina, em a) 10 c) 35 e) 60
joules, são, respectivamente: b) 25 d) 50
a) 840 e 360 d) 1.400 e 600 O rendimento de uma máquina que opera segundo o ciclo
b) 1.000 e 1.000 e) 700 e 1.3
1.300
00 T
de Carnot pode ser calculado como segue: g 5 1 2 __2 ,
c) 500 e 1.500 T1
Temos: T1 5 400 K, T2 5 280 K, Q1 5 1.200 J e Q2 a em que T2 e T1 são, respectivamente, as temperaturas das
quantidade de calor rejeitada para a fonte fria. fontes fria e quente na escala Kelvin. Convertendo Celsius
] Q2 5 840 J Portanto:
T 200
O trabalho realizado pela máquina, por sua vez, pode ser g 5 1 2 __1 ] g 5 1 2 ____ ]
T2 500
calculado como segue: ] g 5 0,6 5 60%
p p’
.
Fontes luminosas
8
9
9
1
e
Figura 1 d
o
Primárias: possuem luz própria. Exemplos: o Sol, uma lâm- Numa câmara escura, a imagem produzida é invertida em relação ir
e
r
e
pada acesa, uma vela acesa etc. ao objeto. v
fe
e
d
9
Secundárias: não possuem luz própria, refletindo a luz 1
Eclipses
e
vinda de outras fontes. Exemplos: uma folha de papel, uma d
0
1
ro
Transparentes: permitem a propagação regular da luz. sombra e a penumbra da Lua (L) interceptam a Terra. O eclipse lunar p
e
Exemplos: o ar, um vidro comum etc. ocorre quando a Lua penetra na região de sombra da Terra (para o R
observador em C).
Translúcidos: neles, a propagação da luz se dá de forma ir-
regular. Exemplos: um vidro fosco, o papel-manteiga etc.
Opacos: não permitem a propagação da luz. Exemplos:
o concreto, a madeira, o couro etc.
Reflexão da luz
Na reflexão regular, a luz retorna ao meio original, após
incidir sobre uma superfície que separa dois meios. Esse
Princípios da Óptica Geométrica fenômeno obedece às seguintes leis:
a
1 lei: o raio incidente RI, a normal N, e o raio refletido RR
Propagação retilínea da luz são coplanares.
Num meio homogêneo
homogêneo e transparente,
transparente, a luz se propaga
propaga em RR
N RI
linha reta.
Raios particulares
Objeto Imagem p 5 pe Incidência no centro de curvatura
F V
p p´ C
C F
Translação e rotação
de um espelho plano Incidência no foco
O Normais ao espelho
F V V C
8
. C F
9
9
E1
1
o
e
d
d
d
i i i
o t
ir
e
r
E2 n
e
e s a E1
v
fe
r
Incidência em direção paralela ao eixo principal
d
e I1 r o
9
1 d
e f t
i
d sentido x a n
0 e
1 s
6 .
9
i I2 E2 F V V
L
e C
e
l
a
Figura 3 Figura 4 C F
n
P
e Na translação, a posição da Na rotação, podemos demonstrar
o
ig
d
imagem se afasta o dobro que o ângulo de giro da imagem
ó
C da distância percorrida pelo é o dobro do ângulo de giro do
o
d
espelho. Isso significa que espelho. Isso significa que f 5 2a.
4
8
1
t.
A
r
x 5 2d. Equação de Gauss
.
a
id
b Podemos relacionar a posição do objeto p com a posição
Associação de dois
i
ro
p
o
da imagem pe e a distância focal f da seguinte maneira:
ã
i pe
C F V Eixo linear transversal (A): A 5 __ 5 2___
a
o p
principal Principais elementos
C: centro de curvatura
F: foco principal • A . o: imagem direita
V: vértice do espelho
f •
A , o: imagem invertida
R: raio de curvatura
f: distância focal
R a: ângulo de abertura Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br/
Simulador: Lentes e espelhos
No Vestibular
1. (UFRJ) No mundo artístico, as antigas “câmaras escuras” 3. (Fuvest-SP) A ilustração a seguir representa
representa um objeto A colo-
voltaram à moda. Uma câmara escura é uma caixa fe- cado a uma distância de 2,0 m de um espelho plano S, e uma
chada de paredes opacas que possui um orifício em uma lâmpada L colocada a uma distância de 6,0 m do espelho.
de suas faces. Na face oposta à do orifício fica preso um
2 m S
filme fotográfico,
fotográfico, onde se formam as imagens dos objetos A
localizados no exterior da caixa, como mostra a figura.
6 m
Orifício
h 3m 6 m
L
6 cm 5m 9
9
1
e
2 m S 2 m d
Suponha que um objeto de 3 m de altura esteja a uma A A’ o
ir
e
r
distância de 5 m do orifício, e que a distância entre as e
v
fe
faces seja de 6 cm. Calcule a altura h da imagem. d
e
9
1
Com base na figura temos que os triângulos ABC e DEC são d
e
0
6 m 1
6.
9
semelhantes: i
L
e
e
l
D a
n
e
P
6 cm = 0,06 m o
6 m 2 m ig
A L P d
ó
C
o
b) A partir da figura representada
representada no item a, temos, por d
4
8
C 5m 1
t.
r
A
B congruência de triângulos, que SA 5 SAe. Portanto, .
a
id
b
i
ro
p
E determinar a distância x percorrida pelo raio de luz ã
o
ç
u
d
Portanto, podemos escrever: ro
significa determinar a medida do segmento LAe. R
p
e
0,06
h ____
__ 5 ] 5h 5 0,18 ]
3 5 Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo AeLP, temos:
22
d 5 50 1 20 ] d 5 70 cm
imagem virtual.
f = 18 cm
d
ro
p
e
R
C F
Para determinar matematicamente
matematicamente se a imagem é maior
Para desencargo, vamos checar o caso V. como OAO . 1, a imagem é maior que o objeto.
o
vértice. Seu valor corresponde à metade da medida do ig
d
ó
estacionamentos,, nos quais, para evitar acidentes, é
estacionamentos C
o
d
raio de curvatura do espelho. Logo, no caso dessa colher, a 4
8
1
t.
necessário obter um campo visual mais amplo, não A
r
.
distância focal vale 2 cm. a
id
b
i
importando o tamanho real do objeto. Esse objetivo é ro
p
o
ã
ç
u
atingido com o uso de espelhos convexos. 12. (Uece) Você está em pé em uma sala, parado diante de d
ro
p
um espelho vertical no qual pode ver apenas dois terços R
e
aumento linear transversal (A); pela afirmação III, modificará o tamanho da imagem. Nesse caso, as ações I e II
a imagem é invertida e, portanto, temos A 5 25. são inócuas. Pelo mesmo motivo, se na situação inicial você
Com base na afirmação I, temos p 5 6 cm. já conseguir
conseguir se
se ver por
por inteiro,
inteiro, qualque
qualquerr movimentação
movimentação em
2pe 2pe
Como A 5 ____, vem: 25 5 ____ ] pe 5 30 cm sua posição não prejudicará a visualização.
p 6
b) O espelho é côncavo,
côncavo, pois apenas nele é possível
C F V
.
8
9
inicial era de 50 cm até o espelho, nesse instante ele se
9
1
e
d
o
ir encontra a 40 cm do espelho. 15. (Unifenas-MG) Um ponto luminoso está localizado sobre
e
r
e
v
o eixo de um espelho esférico côncavo, como mostra a
fe
d
e
1
__ 1
__
5 1 __
1
] ___ 5 ___ 1 __ ]
1 1 1 figura a seguir.
9
1
f p pe 10 40 pe Dado: Considere que p é sempre maior que q.
e
421
] __ 5 _____ ] pe 7 13,3 cm
d
0
1
1
6
9
.
pe 40
i
pe 13,3
5 2__ ] ___ 5 2____ ] i 7 23,3 cm
L
e
i__ i
l
e
o p Ponto
a
n
e
10 40 luminoso Imagem
P
o
ig
d
Como pe . 0 e i , 0, a imagem é real e invertida. Pelo
ó
C
o
d
4
8
valor do módulo de i, observamos que é menor que o q
1
t.
r
A
.
a
id
objeto. p
b
i
ro
p
ã
o
ç
b) No instante em que
que o objeto passar por F, a imagem
u
d
ro
p Esse ponto luminoso começa a se aproximar do espelho,
R
e
se formará no infinito. O objeto está em MRU; assim,
de raio de curvatura R, movimentando-se sobre o eixo.
Com base nessas informações, é correto afirmar que a
podemos escrever:
distância entre o ponto luminoso e o espelho, para a qual
p 5 p0 1 v 3 t ] 10 5 50 2 5 3 t ] t 5 8 s a distância entre o ponto luminoso e sua imagem é igual
a R, é dada por:
c) p 5 50 2 35 ] p 5 15 cm Rdll
2 Rdll
2
a) R 1 ____ b) ____ c) R d) 2R
2 2
5 1 __ ] ___ 5 ___ 1 __ ]
1 __
__ 1 1 1 1 1
p pe 10 15 pe p2q5R ] q5p2R
f
322
] __ 5 _____ ] pe 5 30 cm
1 1 __1 1
pe 30
__ 5 1 __ ]
f p q
i pe
__ i 30 p2R1p
__ 5 2 ] ___ 5 2___ ] i 5 220 cm ] __ 5 __ 1 _____ 5 _________ ]
2 1 1
o p 10 15 R p p2R p(p 2 R)
Após 7 s, a imagem do objeto estará a 30 cm do vértice ] 2p2 2 2pR 5 pR 2 R2 1 pR ]
e terá 20 cm de tamanho. ] 2p2 2 4Rp 1 R2 5 0
Refração K
C
Ângulo limite e reflexão total
O
É o fenômeno que descreve a T
S Para haver reflexão total, há duas condições:
R
E
mudança de velocidade (e, na maior T
T
U
1a) A luz deve se propagar no sentido do meio de maior
H
parte das vezes, de direção) da luz /S
A
índice (meio mais refringente) para o meio de menor índice
K
ao passar de um meio a outro. W
S (meio menos refringente)
O
H
C
A
2a) O ângulo de incidência deve ser maior do que o ângulo
Z
S
A
limite.
N
E
L
Figura 1 A
D
G
Ao passar do ar para a água, a A
M
imagem da colher parece quebrada. .
8
n1 90w 9
9
1
e
n1 . n2 d
Índice de refração o
ir
e
r
e
L L i>L i v
fe
É uma grandeza adimensional
adimensional que representa o número L L d
e
9
de vezes que a velocidade da luz naquele meio (v) é menor 1
d
e
n 5 __
n
Figura 3 e
P
v o
ig
A aplicação da lei Snell-Descartes nos leva à expressão: d
ó
C
o
d
Observe que n > 1, já que a velocidade da luz
l uz no vácuo será 4
8
1
Leis da refração /
S
R
K
C
ã
o
ç
u
A E O
T
d
ro
a H
1 lei: Pertencem ao mesmo plano o raio incidente RI, o raio C
R
S
N
I R
p
e
A T
refratado RR e a normal N à superfície de separação S. E
S
E
A
L
R
O
T
RI N O
H
/P
K
C
v1 O
T
S
O
T
O
H
P
I
G
i
/ K
S C
B R
E O
T
n1 H S
C N
R I
S A T
A
E L
S
r n2 E
R
O
T
O
H
P
/
v2 K
C
O
T
S
O
RR T
O
H
Figura 2 P
I
G
com os respectivos índices de refração de acordo com a Quando a luz se propaga do meio menos refringent
refringente
e para o meio
mais refringente, não existe nenhuma restrição à ocorrência da
lei de Snell-Descartes, expressa por: refração. Observe que ao raio incidente corresponde um raio refletido
e outro refratado (A). Em (B) a luz se propaga no sentido do meio mais
n1 3 sen i 5 n2 3 sen r refringente para o meio menos refringente e o ângulo de incidência
supera o limite: ocorre reflexão total.
86 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
Dioptro plano Desvio angular total
É o nome dado ao conjunto de dois meios transparentes e
distintos, separados por uma superfície plana. Se o obser- A
vador está num dos meios e o objeto no outro, a posição
aparente do objeto em relação à superfície é diferente da
posição real, devido à refração.
Pescador
N S N
S1 S2
i i’
Meio 2 r i’ r’
(n )
e
J2
Ar A
Ar Ar
x’ Água Vidro
J1
x
Meio 1 Figura 7
(n) Secção principal do prisma mostrando os elementos necessários para
o cálculo do desvio total.
REFRAÇÃO DA LUZ 87
Refração da luz
No Vestibular
o
ir
Portanto, dentre as opções, o fenômeno da reflexão total e
r
Portanto, nB . nA. e
v
fe
e
d
9
poderá ser observado na passagem da luz do rutilo para o 1
d
e
0
1
quartzo. 6
9
i
.
e
L
e
l
a
n
2. (Aman-RJ) Um raio luminoso amarelo incide com um ân- 5. (UFRN) Uma fibra óptica, mesmo encurvada, permite a P
e
o
ig
propagação de um feixe luminoso em seu interior,
int erior, de uma d
gulo de incidência de 30w e refrata-se formando um ângulo ó
C
extremidade à outra, praticamente sem sofrer perdas. o
de 60w com a normal. O índice de refração do meio que d
4
8
1
contém o raio refratado, em relação ao meio que contém Fibra óptica t.
r
A
.
o raio incidente, é: a
id
dll
2 dll
3 b
c) ___ e) ___
i
a) 1. . . ro
p
3 3 ã
o
ç
u
dll
2 dll
3 d
b) ___ . d) ___ . ro
p
e
2 2 R
r 1 15w 5 45w ] r 5 30w. para que esse fenômeno ocorra, o índice de refração do
Aplicando a lei de Snell, temos: material da fibra óptica deve ser maior que o do meio que
n sen 45w dll 2 2 nfibra
______ 5 _______ 5 ___ 3 __ 5 dll a circunda (no caso, o ar). Ou seja, devemos ter ____ . 1 .
quartzo
2
nar sen 30w 2 1 nar
88 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
6. (Unicamp-SP) Ao vermos miragens, somos levados a pen-
sar que há água no chão de estradas. O que vemos é, na Observe a figura:
verdade, a reflexão da luz do céu por uma camada de ar
Observador
quente próxima ao solo. Isso pode ser explicado por um
modelo simplificado como o da figura a seguir, em que n
representa o índice de refração. Numa camada próxima N N
ao solo, o ar é aquecido diminuindo, assim, seu índice de
refração n2.
Ar
Luz do céu di
Ar frio Vidro
n1 do
n
2
Ar
Estrada
Objeto
Considere a situação na qual o ângulo de incidência é de 84w. Aplicando a equação do dioptro plano, temos:
Adote n1 5 1,010 e use a aproximação sen 84w 5 0,995.
di nar
__ 5 ____ ] di 5 3 3 ___ ]
1
a) Qual deve ser o máximo valor de n2 para que a miragem nvidro
do 1,5
seja vista? Dê a resposta com três casas decimais.
] di 5 2 cm
Nesse caso, o ângulo de incidência de 84w corresponde
d
e
n1 8. (Itajubá-MG) Considere um prisma de ângulo de abertura
o
ir n2 igual a 30w, envolvido pelo ar. Qual o valor do índice de
Logo: sen 84w 5 _____
e
r
e ] n2 7 0,995 3 1,010 5 1,005
v
fe 1,010 refração do material que constitui o prisma, para que um
e
d
9
1
d
e raio
umadedasluz monocromática,
suas incidindo normalmente
faces, saia tangenciando a face oposta?em
0
1
6
9
i
. a) 0,5 d) 2
L
e
e
b) Em qual das camadas (1 ou 2) a velocidade da luz é
l
maior? Justifique sua resposta. 2
b) ___
a
n
e
e) 0,75
c dll
3
Por definição, temos v 5 __.
P
o
ig
d n
ó
C c) 1,5
o
d
4 Portanto, a velocidade da luz (v) no meio em questão Com base no enunciado, temos a figura:
8
1
t.
r
A
.
a
id
será tanto maior quanto menor for seu índice de
b
i
ro
p
ã
o
ç
refração (n). Assim, como n1 . n2 , temos v1 , v2. 30o
u
d
ro
p
e
R
2a face
1a face
N
7. (Uece) Uma folha de papel, com um texto
t exto impresso, está
protegida por uma espessa placa de vidro. O índice de
refração do ar é 1,0 e o do vidro 1,5. r’ i’ = 90
o
Observador
Escolhendo uma letra do texto (objeto) distante d da o Aplicando agora a lei de Snell à 2 face do prisma, temos:
nar
sen re _____
_____ ] _______ 5 _____ ] nprisma 5 2.
sen 30w 1
interface ar-vidro, o observador enxergará sua imagem a 5
sen ie nprisma sen 90w nprisma
uma distância di da interface, com di , do.
Vidro
] 2,5 3 sen JB 5 0,5 ]
d
e
e) atravessa o prisma e emerge na face BC sem sofrer nessas informações, assinale o gráfico correto. o
ir
e
r
e
desvio algum. v
fe
a) Luz Som d) Luz Som d
e
9
Na incidência normal, o raio de luz refrata sem sofrer desvio. 1
d
e
0
1
A 6.
9
i
e
Ar Ar L
l
e
a
n
Água Água P
e
Ar o
ig
d
Vidro ó
C
o
d
N 4
r’ 8
1
t.
b) Luz Som e) Luz Som A
r
90 Suplemento
Suplemento de revisão FÍSICA
12. (Ufes) Com base nesses dados e conhecidos os índices de refração do
prisma e do líquido, respectivamente, 1,52 e 1,33, conclui-se
que o efeito obtido foi um feixe de luz emergindo da face:
ID
C
/
L
E
a) B, por causa da refração em B.
R
O
C b) C, por causa da reflexão total em B.
c) B, por causa da reflexão total em B e C.
d) C, por causa da reflexão em B seguida de refração em C.
e) A, por causa das reflexões em B e C e da refração em A.
A empresa ABC Xtal, instalada no Polo Tecnológico de com ângulo de 45w em relação à normal. Aplicando-se a lei
Campinas-SP, desenvolve tecnologia de qualidade inter-
nacional na produção de fibras ópticas. de Snell-Descartes:
“A fibra óptica é basicamente constituída de dois tipos
nvidro 3 sen i 5 nlíquido 3 sen r ]
de vidros: a parte central, o núcleo e o revestimento que
envolve o núcleo.”
] 1,52 3 sen 45w 5 1,33 3 sen r ] sen r 7 0,81
BRITO CRUZ, Carlos H. de. Física e indústria no Brasil
(1). Cienc. Cult., São Paulo, 2005, v. 57 (3). (Adaptado.)
Como sen r , 1, não ocorre reflexão total, e o raio se
Para que ocorra reflexão total da luz em uma fibra óptica,
é necessário que: refrata através da superfície B, emergindo para o líquido.
.
8
9
9
a) o índice de reflexão do núcleo
núcleo seja igual ao do reves-
reves-
1
d
e timento. 14. (UFV-MG) Um raio de luz, composto pelas cores vermelho
o
ir
e
r
e
b) o índice de refração do núcleo seja igual ao do reves- (V) e azul (A), incide na superfície de separação entre o
v
fe
e
timento. vácuo e um bloco de vidro (figura 1). O vidro possui índice
d
9
1
e c) orevestimento.
índice de reflexão do núcleo seja maior que o do de refração n, o qual depende do comprimento de onda H,
d
0
1
conforme mostra a figura 2.
6
9
i
.
d) o índice de refração do núcleo seja maior que o do
e
L
e
revestimento.
l
a n
P
n
e e) o índice de refração do núcleo seja
seja menor que o do
o
ig
d
revestimento.
ó
C
d
o A condição de reflexão total é que o ângulo de incidência
4
8
1
Vidro
t.
r
A
.
da luz, no interior da fibra óptica, seja superior ao ângulo V+ A
a
id
b
H
i
ro
Vácuo
p limite para aquele meio. Além disso, o meio no qual a luz
ã
o
ç
Figura 1 Figura 2
u
d
ro
p se propaga deve ter o índice de refração maior que o meio Sabendo-se que o comprimento de onda da luz vermelha é
e
R
maior que o da azul, a opção que representa corretamente
externo. Logo, o índice do núcleo deve ser maior que o do as direções de propagação da luz dentro do vidro é:
revestimento. a) A c)
V+ A
V
13. (UFG-GO) Com a finalidade de obter um efeito visual,
através da propagação da luz em meios homogêneos,
V+A V+A
colocou-se dentro de um aquário um prisma triangular Vácuo Vidro Vácuo Vidro
feito de vidro crown, conforme mostra a figura a seguir.
Um feixe de luz violeta, após refratar-se na parede do b) d) V
aquário, incidiu perpendicularmente sobre a face A V
do prisma, atingindo a face B. A A
V+A V+A
Vácuo Vidro Vácuo Vidro
N o raio vermelho.
A F F’ A’ 0
1
6.
9
O A’ F’ O F A
i
e
A 5 __ 5 2___ ro
p
o p ã
o
ç
u
d
ro
Raios particulares R
p
e
A . 0 : imagem direita;
Incidência sobre o foco principal objeto
A , 0 : imagem invertida.
A F O Fe Ae A’’
A F’ O F A Fórmula de Halley
1 n2 1 1
Incidência paralela
paralela ao eixo
eixo principal __
f @
5 ___ 2
n1 #@
1 3 ___ 1 ___
R1 R2 #
R1, R2: raios de curvatura das faces
A F O A’ A’’
A F’ O F A
F’ n1, n2: índices de refração do meio externo e da lente, respectivamente.
Características
Características da imagem
Natureza: real
Tamanho: maior que o do objeto
Figura 1
A) Lupa. B) Esquema de representação da lente e de formação da imagem. Orientação: invertida
Características
Características da imagem
Natureza: virtual Óptica da visão
Tamanho: maior que o do objeto
Orientação: direita O olho humano é um complexo sistema óptico, composto
de diversas estruturas que contribuem para a captação e
a focalização das imagens. Um de seus componentes
compon entes é uma
lente convergente, cuja distância focal é ajustada pelos
Microscópio composto músculos ciliares que alteram o raio de curvatura da lente.
Existem dois limites para a acomodação visual. São eles:
8
. A B Ocular Ponto próximo: distância mínima para uma visão nítida.
9
9 /
K K
Objetiva
1
d
e C
O
C
O o’
Nele, os músculos ciliares estão contraídos ao máximo.
T T
o
ir S S
e
r
e
N
G
R
E
T
o Ponto remoto: distância máxima para uma visão nítida.
v I T F1 F1 F2 I1 F’2
S
fe
e
E
D
U
H Nele, os músculos ciliares estão totalmente relaxados.
d T S
I’
9 S
E I2 1
1
d
e B
N
Para um indivíduo de visão normal, o ponto próximo está a
0
1
6
E
P
O
cerca de 25 cm do olho, e o ponto remoto está no infinito.
.
9
i
e
L
Figura 2
Distúrbios
e
l
a
n
e A) Microscópio composto de duas lentes convergentes, objetiva e
P
o ocular. B) Esquema de representação da composição de lentes e de
ig
d
ó
C
formação da imagem. Miopia
o
d
4
8
O ponto remoto do míope não está no infinito; a correção se
1
t.
A
r
Características
Características da imagem faz com uma lente divergente cuja distância focal coincida
.
a
id
b
Natureza: virtual com a posição do ponto remoto f 5 2pR.
i
ro
p
Tamanho: maior que o do objeto
ã
d
o
ç
u
Orientação: invertida Hipermetropia
ro
R
p
e O ponto próximo pP do hipermetro-
O aumento total do microscópio
microscópio é o produto
produto dos aumentos pe não está a 25 cm, e sim a uma
1 ___1 1
distância maior; a correção se faz __ 5 2 ___ pP
da objetiva e da ocular: A 5 Aobj 3 Aocul
f 25
com uma lente convergente, cuja
distância focal obedeça à relação:
Astigmatismo
Luneta astronômica A imagem do objeto
objeto na retina fica manchada; isso
isso é ocasio-
nado por irregularidades na curvatura da córnea. A correção
A B do astigmatismo é feita por meio de lentes cilíndricas.
R / K
Z Objetiva Ocular
E T C Objeto
D IE O
T
N no
A
X
E
L
MS
O R
L E
O T
infinito
F2 F'1 Presbiopia
A K T
U O i1 O F'2
H
S
Endurecimento do cristalino
cristalino e perda da capacidade
capacidade de con-
i2
tração dos músculos ciliares que ocorre com o envelheci-
mento. É corrigida do mesmo modo que a hipermetropia.
Figura 3
A) Uma luneta astronômica também necessita de duas lentes Estrabismo
convergentes, objetiva e ocular. B) A luneta astronômica é um
instrumento de aproximação, a imagem formada não é maior do que o Desalinhamento dos eixos ópticos em que cada
Desalinhamento cada olho aponta
aponta o
objeto, mas vista sob ângulo visual maior. eixo para uma direção. A correção é feita por meio de cirurgia,
lentes prismáticas ou, em alguns casos, exercícios ortópticos.
O aumento angular, ou visual, da luneta fobj
afocal é o quociente entre as distâncias A 5 ____ Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br
focul Simulador: Lentes e espelhos
focais da objetiva e da ocular:
Animação: Instrumentos ópticos
ópticos
No Vestibular
Dados: F0 Fi Ai
O1O3 5 4 cm, d1 5 15 cm, O
f
P1P3 5 6 cm, d2 5 15 cm
2f
9
o1 o2 o3 1
e
d
a imagem graficamente, é suficiente a escolha de dois o
ir
e
r
e
v
fe
raios de luz cujo comportamento ao emergir da lente seja d
e
9
d2 1
e
d
conhecido.. Características da imagem: real, invertida e do
conhecido 0
1
6.
9
P1 P2 P3 i
L
e
mesmo tamanho do objeto. l
e
a
n
e
Quanto vale, em centímetros, a distância focal da lente P
o
ig
em questão? 3. (Fuvest-SP) Um disco é colocado
c olocado diante de uma lente conver
c onver-- d
ó
C
a) 7,5 c) 22,5 e) 45,0 gente, com o eixo que passa por seu centro coincidindo com d
o
4
ofo ro
p
e
R
d1 = 15 cm Disco (Imagem P)
C
o1 o3
A B
4 cm
d2 = 15 cm
(Imagem P)
Disco Fi
.C
A0 Ai
6. (Mackenzie-SP) A distância entre um objeto real de 15 cm
F0 Pincel de luz
. .
de altura, colocado perpendicularmente ao eixo principal
A
B
de uma lente convergente, e sua imagem de 3 cm de altura
é 30 cm. A vergência dessa lente é de:
y . 0 e, portanto,
port anto, y 5 10 cm, teremos ye5 22 cm, a equação do aumento linear transversal e com
.
8
9
9
pois a imagem deve ser invertida em relação ao objeto. p’ 5 30 2 p, vem:
1
ye pe 23 2(30 2 p)
e
p
] 2p 5 300 2 10p ] determinamos f :
a
n
e
y p 10
P
1 __ 5 ___ 1 __ 5 ___ ]
o 1 __
__ 1 1 1 1 6
ig ] p 5 25 cm 5
d
ó
C
f p pe 25 5 25
0,25
] f 5 ___ cm 5 ____ m
d
o
25
4
8
1
t.
r
6 6
A
.
a
id
b
Logo, a vergência (C) da lente é:
i
ro
C 5 __ 5 ____ ] C 5 24 di
p
ã
o 1 6
ç
d
u
f 0,25
ro
p
5. (PUC-Campinas-SP) Um objeto real é disposto perpen-
e
R dicularmente ao eixo principal de uma lente conver-
gente, de distância focal de 30 cm. A imagem obtida
é direita e duas vezes maior que o objeto. Nessas
condições, a distância entre o objeto e a imagem, em pode ser O
(Vunesp-SP)
7. fica sistema de
entendido lentes
como uma d efina
de uma câmera
lente fotográ-
convergente
cm, vale:
de distância focal igual a 25,0 cm. A que distância da lente
a) 75. c) 30. e) 5.
pee) deve estar o filme para receber a imagem de uma
(p
b) 45. d) 15. pessoa sentada a 1,25 m da lente?
Dado que a lente é convergente, temos f . 0 e, portanto, a) 8,4 cm d) 16,8 cm
b) 31,3 cm e) 25,0 cm
f 5 30 cm. Além disso, dado que a imagem é direita e
c) 12,5 cm
duas vezes maior que o objeto, podemos escrever ye 5 2y. Segundo o enunciado, p 5 1,25 m 5 125 cm. Dado que a
A partir da equação do aumento linear transversal, lente da câmera é convergente, temos f . 0 e, portanto,
obtemos: f 5 25 cm.
ye __pe 2y pe
__ 5 ] ___ 5 2__ ] pe 5 22p. Aplicando a equação dos pontos conjugados, obtemos:
y p y p
1
__ 1
__ __
1 1
___ 1
____ __
1 __
1 4
____
Nessas condições, o enunciado pede OpeO 2 OpO 5 OpO. f 5 p 1 pe ] 25 5 125 1 pe ] pe 5 125 ]
Usando agora a equação
e quação dos pontos conjugados, ] pe 7 31,3 cm
obtemos:
5 1 __ 5 ___
1 __1 1 1 1
a imagem sobre o filme fotográfico, temos uma imagem
__ 1 ___ ]
f p pe 20 60
seja, f 5 5 cm.
a) A distância do objeto à lente, nesse caso, corresponde à 10. (UFMG) As ilustrações mostram dois tipos de lentes e três
casos em que essas lentes são usadas.
abscissa (p) do objeto. A partir da equação do aumento
Lentes
linear transversal, temos:
ye pe 22 2 pe p
5 2__ ] ____ 5 ____
.
__ ] pe 5 ____ (1)
8
9
9
y p 800 p 400 1
e
d
o
ir
Aplicando agora a equação
equação dos pontos conjugados e e
r
e
v
fe
e
d
9
usando (1), temos: 1
e
1 2 d
1 __1 1 1 1 400 1 400
__ 5 1 __ ] __ 5 __ 1 ____ ] __ 5 ____ ]
0
1
6.
f p p 5 p p 5 p 9
i
e
Olho míope. A imagem L
e
] p 5 2.000 cm 5 20,0 m é formada antes da l
a
n
retina. O tipo de lente P
e
L
Local
9. (Fuvest-SP) A distância entre um objeto e uma tela é de 80 cm. onde
o
O objeto é iluminado e, por meio de uma lente delgada é colocada
posicionada adequadamente entre o objeto e a tela, uma Retina a lente.
imagem do objeto, nítida e ampliada 3 vezes, é obtida sobre
a tela. Para que isso seja possível, a lente deve ser: Que alternativa apresenta a escolha correta da lente para
a) convergente,
convergente, com distância focal de 15 cm, colocada a cada um dos casos?
20 cm do objeto. a) Miopia: lente 2; máquina:
máquina: lente 1; lupa: lente
lente 2.
b) conver
convergente,
gente, com distância focal de 20 cm, colocada a b) Miopia: lente 2; máquina:
máquina: lente 1; lupa: lente
lente 1.
20 cm do objeto.
c) Miopia: lente 1; máquina:
máquina: lente 2; lupa: lente
lente 1.
c) conver
convergente,
gente, com distância focal de 15 cm, colocada a d) Miopia: lente 1; máquina:
máquina: lente 1; lupa: lente
lente 2.
60 cm do objeto.
e) Miopia: lente 1; máquina:
máquina: lente 1; lupa: lente
lente 1.
d) divergente
divergente,, com distância focal de 15 cm, colocada a
60 cm do objeto. A geometria das lentes indica que a lente 1 é convergente
e) divergente
divergente,, com distância focal de 20 cm, colocada a
e a lente 2 é divergente. Nessas condições,
condições, para a correção
20 cm do objeto.
Segundo o enunciado, a imagem é projetada e, portanto, da miopia, deve-se usar a lente 2 e, no caso da máquina
definição de convergência
convergência de uma lente, temos:
C 5 __ 5 __ 1 __ 5 ____ 2 __ ]
1 1 1 1 1
P
P’ f p pe 0,25 1
] C 5 3 di
M N
f 5 240 cm 5 20,4 m.
8
. b) e)
9
9
1
Logo, a convergência da lente é:
e
d
21
C 5 __ 5 ___ 5 22,5 ] OCO 5 2,5 di
o
ir
e
1
r
e
v
fe
f 0,4
e
d
9
1
e
d
0
1
6 .
9
i
e
c) 14. (UFRGS-RS) Um objeto real está situado a 12 cm de uma
L
l
e
a
lente. Sua imagem, formada pela lente, é real e tem uma
n
P
e
altura igual à metade da altura do objeto. Te
Tendo
ndo em vista
o
ig
d
ó
essas condições, considere as afirmações a seguir:
C
d
o I. A lente é convergente.
convergente.
4
8
1
t.
r
II. A distância focal da lente é 6 cm.
A
.
a
id
III. A distância da imagem à lente é de 12 cm.
b
i
ro
Pelo princípio da reversibilidade da luz, concluímos
p Quais delas estão corretas?
o
ã
d
ç
u facilmente que ambas as lentes são convergentes a) Apenas I. d) Apenas II e III.
ro
p
e b) Apenas I II. e) I, II e III.
R
e descartamos as alternativas a e d. No entanto, c) Apenas I e III.
I. Correta. Como a imagem formada pela lente é real,
como se nota com base na figura, a distância focal
seguramente se trata de uma lente convergente, pois
da lente M é menor que a da lente N. Sabendo que
lentes divergentes formam, para objetos reais, apenas
tanto menor é o raio de curvatura de uma lente
imagens virtuais.
quanto menor for sua distância focal, assinalamos a
II e III. Incorretas. Com base no enunciado, p 5 12 cm.
alternativa b como a correta.
y
Admitindo y . 0, temos que ye 5 2 __ . A partir da equação
2
do aumento linear transversal, temos:
y
__
12. (UEL-PR) Um hipermetrope não consegue ver com nitidez 2
pe ye p 12
2__ 5 __ 5 ____
2
objetos situados
situad os a uma distância menor que 1,0 m. Para que
y
] pe 5 __ 5 ___ ]
p y 2 2
ele possa ver com clareza a uma distância de 25 cm, seus
óculos devem ter convergência, em dioptrias, igual a: ] pe 5 6 cm % 12 cm
a) 1. c) 3. e) 5.
b) 2. d) 4. Aplicando agora a equação dos pontos conjugados,
Com base no enunciado, podemos concluir que a abscissa temos:
5 1 __ 5 ___ 1 __ ] f 5 4 cm % 6 cm
1 __
__ 1 1 1 1
do objeto e da imagem conjugada pelas lentes dos óculos p pe 12 6
f
d
e
simples (MHS)
1
6.
9
ponto material realiza, em torno de uma posição de equilíbrio, i
L
e
Exemplos de MHS
d
ó
v 5 2h 3 A 3 sen(ht 1 A0) C
o
d
4
8
Pêndulo simples 1
t.
A
r
.
Figura 1 a 5 2 h2 3 A 3 cos(ht 1 A0) a
id
b
i
O pêndulo simples consiste numa ro
p
esfera de massa m, suspensa por um ã
o
ç
u
fio de comprimento c; a esfera oscila d
T 5 2s __
lll m
c
g livremente no ar, sem atrito, num local
cuja aceleração da gravidade vale g.
Note que:
k
h 5 ___
m d e
lll
k d R
ro
p
e
3T
x A v 4
Fel +hA T
C
4 t
v X t
0 T T
_
Figura 2 hA 2
O oscilador massa-mola consiste num bloco de massa m, ligado a
uma mola ideal (massa desprezível), que desliza sem atrito sobre uma A a T
+ 2A T T
superfície
em torno daplana. Ele apresenta
posição umOmovimento
de equilíbrio . si métrico de amplitude A
simétrico h
4 2 34 t
a X t
0 T
Assumindo que a mola de constante _ 2A
h
k3x
elástica k obedece à lei de Hooke, a 5 2_____
m
a aceleração do movimento é dada por: Figura 3
Figura 4
possível demonstrar que v 5 __
T
j , em que j 5 c
__
m
d
a velocidade é dada por:
A energia mecânica total
aparece em vermelho. Ela é
obtida em cada ponto pela Fenômenos ondulatórios
soma da energia potencial X
elástica (azul) com a energia Reflexão de pulsos: ocorre quando a onda atinge um
cinética (em verde). _A 0 +A
obstáculo e retorna ao meio original, mantendo todas as
características da onda incidente.
2 2
Emec 5 ______ 1 _____
m3v k3x 1) Com extremidade fixa: 2) Com extremidade livre:
Emec 5 Ecin 1 Epel ]
2 2 há inversão de fase. não há inversão de fase.
Pêndulo simples
O período do pêndulo simples depende ll
apenas do comprimento c do fio e do valor
c
T 5 2s __
g d
local da aceleração da gravidade g:
.
8
9
9
1
d
e Ondas Figura 6 Figura 7
o
ir
e
r Refração de pulsos: ocorre quando um pulso passa de
e
v
fe
e
Classificações uma corda para outra, de densidade diferente. No ponto
d
9
1
e Quanto à natureza: de junção das cordas, há reflexão e também aparece um
d
0
1 Mecânicas: propagam energia resultante da deformação
pulso refratado, que se propaga com a mesma frequência do
6
9
i
.
de meios elásticos. Necessitam, portanto, de um meio pulso incidente, mas com velocidade diferente. Sendo fA e fB
e
L
l
e
material para propagação. Exemplos: as ondas em cordas, as frequências dos pulsos incidente e refratado, temos:
a
n
P
e
os sons etc.
o vA
___ vB
5 ___
ig
d
ó Eletromagnéticas: a energia propagada vem de oscilações fA 5 fB ]
C HA HB
d
o
de cargas elétricas. Podem ser transmitidas tanto no vácuo
4
8
1
t.
r
quanto em meios materiais. Exemplos: a luz visível, os raios X,
A
a
. as micro-ondas etc. Polarização de pulsos: ocorre apenas em ondas transver-
id
b
i
ro Quanto à direção de propagação:
propagação: sais e significa forçar um pulso cujo plano de vibração ocorre
p
o em várias direções a vibrar em uma única direção. O dispo-
ã
ç Transversais: a vibração ocorre numa direção perpendicular
d
u
sitivo que realiza a polarização é denominado polarizador.
ro
p
à direção de propagação. Exemplo: as ondas numa corda.
e
R
Longitudinais: a direção da vibração coincide com a direção
da propagação. Exemplos: o som, compressões em molas.
Polarização
Polarização horizontal
Elementos de uma onda
Figura 8
Crista Crista
H Interferência de pulsos: é a superposição de dois ou mais
A
pulsos no momento em que se encontram na corda.
Nó Nó Nó Nó
a1
A
P a2
Vale H Vale
a
a = a1 + a2
Figura 5
a1
A figura destaca os nós (amplitude nula), as cristas
c ristas (amplitude a2
máxima), os vales (amplitude mínima) e o comprimento de onda H, que é
a distância entre duas cristas consecutivas. Figura 9
Durante o encontro dos pulsos, a amplitude do pulso resultante
corresponde à soma algébrica das amplitudes individuais anteriores.
Equação fundamental da ondulatória Após o encontro, ambos os pulsos retomam a amplitude original, como
se não tivessem se encontrado.
Relaciona a velocidade de propagação
H
da onda com o comprimento de onda e v 5 H 3 f 5 __
T Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br/
sua frequência. Animação: Ondas
ONDAS 99
Ondas
No Vestib
Vestibular
ular
1. (Mackenzie-SP) Uma mola tem uma extremidade fixa e, 3. (Fameca-SP) Um ponto material descreve um movimento
preso à outra extremidade, um corpo de 0,5 kg, oscilando harmônico simples de equação horária x 5 3 cos(s 1 2t) (S.I.).
verticalmente. Construindo-se o gráfico das disposições O período desse movimento
m ovimento é, aproximadamente:
aproximadamente:
assumidas pelo corpo em função do tempo, obtém-se o a) 6,28 s d) 1,57 s
diagrama da figura abaixo.
b) 4,21 s e) 3,14 s
c) 0,82 s
5s 2s 5s s
I. A amplitude do movimento é de 10 m. a) ___ rad e ___ rad/s d) ___ rad e __ rad/s
3 3 3 4
II. O período do movimento é de 4,0 s.
III. A trajetória do movimento é uma senoide. b) __
4 rad e 4 __
s s rad/s
3 e) __
3 rad e __
s 3 rad/s
s
Pode-se afirmar que:
s 2s
a) somente I é correta. c) __ rad e ___ rad/s
3 3
b) somente II é correta.
@ # d
s s 1; cos __
s ll
2
c) somente III é correta.
correta. Dados: cos __ 5 0; cos __ 5 __
@ # @ # 5 __
2 3 2 4 2
d) somente I e II são corretas.
Com base no gráfico, a amplitude do movimento é A 5 2 m.
e) I, II e III são corretas.
Comparando a equação da elongação no MHS com a Portanto, a equação da elongação é x 5 2 cos (ht 1 J).
expressão do enunciado, temos A 5 5 m, o que invalida a Ainda do gráfico, para t 5 0, temos x 5 1 m. Substituindo
s 2s s
afirmação (I). Além disso, h 5 __, ou seja, ___ 5 __ ] T 5 4 s. esses dados na equação que obtivemos, podemos obter a
2 T 2
1 s
Portanto, a afirmação (II) está correta. fase inicial J: 1 5 2 cos(h 3 0 1 J) ] cos J 5 __ ] J 5 __ rad
2 3
A
P
A
t
B R
45w
d
e é o de maior frequência. Além disso, como os gráficos que a amplitude A corresponde ao raio R da trajetória
o
ir
e
r
e
s
apresentam os mesmos limites inferior e superior, do ponto P. Logo, a função horária é: x5 R cos ht 1 __
@ #
v
fe
e
d 4
9
1
d
e concluímos que os movimentos de ambos os corpos, A e B,
0
1
6 .
b) Para que valor de x a velocidade de Q é máxima?
9
i
L
e têm mesma amplitude. A velocidade do ponto Q é máxima quando ele passa pela
e
l
a
n
e
P
o 6. (PUC-Campinas-SP) Um corpo realiza movimento origem do sistema de coordenadas e, portanto, x 5 0.
ig
d
d
4
8
o
2 @ # 8. (Mackenzie-SP) A velocidade de uma partícula que realiza um
1
t.
r
O gráfico que melhor representa a elongação, em função MHS é dada segundo a função horária v 5 23 sen(1 1 1,5t),
A
a
. do tempo, é: no S.I. A máxima elongação desse movimento é:
id
b
i
ro
p a c a) 0,75 m c) 1,5 m e) 3,0 m
ã
o x x
ç
d
u b) 1,0 m d) 2,0 m
ro
p
R
e
A máxima elongação corresponde à própria amplitude
0 t 0 t
1a a
affirmação 2a afirmação o
ir
A função horária das velocidades de um corpo em MHS e
r
e
v
Na posição 0, a força na posição 0, a energia fe
e
d
9
é dada por v 5 2hA sen(ht 1 J0). A amplitude A do que a mola
sobre exerce
o carro é nula, porque, mecânica total do
sistema é nula.
1
d
e
0
movimento é, no S.I., obtida diretamente do enunciado 1
6
9
.
i
Marque: L
e
e
A 5 0,3 m. Para determinar a pulsação h do movimento, l
a
a) se as duas afirmações forem verdadeiras
verdadeiras e a segunda n
e
P
for uma justificativa da primeira. o
ig
vamos primeiro calcular o período T do movimento do d
ó
b) se as duas afirmações forem verdadeiras
verdadeiras e a segunda C
o
d
corpo: não for uma justificativa da primeira. 4
8
1
t.
d
A
50 3 1023
T 5 2s __ 5 2s ________ ] T 5 0,25ss
m
lll .
d
k 3,2
afirmação for falsa.
d) se a primeira afirmação for falsa e a segunda afirmação
a
id
b
i
ro
p
2s _____
___ 2s ã
o
Então: h 5 5 ] h 5 8 rad/s for verdadeira. ç
u
T 0,25s d
ro
e) se a primeira e a segunda afirmações
afirmações forem falsas. p
e
Assim, a função horária fica: R
abaixo, o comprimento de onda vale: Nesse caso, tudo se passa como se houvesse uma
7,5 m
mudança de meio, caracterizando, portanto, o fenômeno
de uma onda depende única e exclusivamente da fonte, um intervalo de tempo de 1 s. Nesse tempo, a primeira
a partir da equação fundamental da ondulatória temos frente de onda deslocou-se 18 cm. Logo, a velocidade
v
__ de propagação das ondas na água é:
5 f 5 constante. Uma vez que a velocidade v varia, o
H
Sx 18
comprimento da onda H também deve variar
variar,, de modo a v 5 ___ 5 ___ ] v 5 18 cm/s
St 1
se obter um valor constante para a frequência f.
14. (Mackenzie-SP) Na figura a seguir, representamos grafi- b) a frequência das ondas geradas.
geradas.
camente uma onda mecânica de 1 kHz que se propaga A partir da figura, podemos determinar o comprimento
no ar.
de onda H, que corresponde à distância entre duas
P
n
e Com os dados do enunciado, nada podemos afirmar sobre defronte ao outro, distanciados 6,0 m, conforme a figura
o
ig abaixo. Os alto-falantes são excitados simultaneamente
s imultaneamente
d
ó
C
a amplitude da onda. Entretanto, observando a figura, por um mesmo amplificador com um sinal de frequência
o
d
4
8
de 220 Hz.
1
t.
A
r temos: 2,5 H 5 85 ] H 5 34 cm ou H 5 0,34 m
.
a 220 Hz 220 Hz
id
b
i
ro
p Logo, as alternativas a e b estão incorretas. Aplicando a
o
ã
ç
u x
d
ro
p
equação fundamental da ondulatória, temos:
e
R
15. (Efei-MG) De uma torneira mal fechada, caem gotas idên- a) Qual é o comprimento de onda do som emitido
emitido pelos
ticas, à razão de 3 a cada segundo, exatamente no centro alto-falantes?
da superfície livre da água contida numa tina circular Pela equação fundamental da ondulatória, temos:
de raio r 5 30,0 cm. As frentes de onda originadas pelas
primeiras dessas gotas são mostradas na figura. v 5 H 3 f ] 330 5 H 3 220 ] H 5 1,5 m
y (cm)
alto-falantes. Logo,
Logo, a distância em questão corresponde
H
__ 1,5
___
a , ou seja, 5 0,75 m.
2 2
Timbre
Ondas sonoras
Qualidade que permite diferenciar de onde provém um som,
São ondas mecânicas, ou seja, que necessitam de um meio mesmo que diversas fontes emitam simultaneamente sons
para se propagar. Devido à natureza longitudinal dessas on- de mesma altura e mesma intensidade.
das, ocorrem zonas alternadas de compressão e de rarefação
das moléculas do meio.
Diapasão Vogal ``a´´ (voz)
Propriedades
.
e
L
Figura 2
Grave Baixa l
e
Para o sistema
sistema auditivo
auditivo humano
humano (audição
(audição normal), os limi- o
ig
d
ó
tes de frequência situam-se entre 20 Hz, para os graves, e C
o
d
20.000 Hz, para os agudos. Sons de frequências inferiores
in feriores a Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br/fis 4
8
Vídeo: Características das ondas sonoras 1
t.
20 Hz são denominados infrassons, e sons de frequências A
r
.
a
superiores a 20.000 Hz são conhecidos como ultrassons. id
b
i
ro
Fenômenos ondulatórios ã
p
o
Intensidade d
ç
u
ro
A intensidade I é definida pela razão entre a potência P de Reflexão do som R
p
e
H2 H2
Figura 3 2 2
As ondas vermelhas e azuis
f3 3o harmônico
têm mesma amplitude e
frequências muito próximas. H3
2
H3
2
H3
2
Quando combinadas, geram
f4
as ondas em magenta, que 4o harmônico
8
. fmagenta 5 Ofvermelha 2 fazulO
9
9
1
d
e Efeito Doppler
o
ir
e
r
e É o fenômeno no qual a frequência do som ouvida pelo
v
fe
e
Ressonância observador é diferente da emitida pela fonte, devido ao mo-
d
9
1
d
e Toda fonte oscilante possui uma frequência de vibração vimento relativo entre eles.
0
1
6 .
natural (ou própria). Se essa fonte receber estímulos de
9
i
L
e frequência similar à natural, a amplitude de vibração pode
l
e
a
aumentar, o que caracteriza a ressonância. Se o aumento for
n
P
e
o
drástico, o material pode se romper.
ig
d
ó
C
o
d
4
8
1
t.
Cordas vibrantes
r
A
.
a
id
b
i
Ondas estacionári
estacionárias
as Figura 5
A frequência percebida pelo observador muda porque as frentes de onda
ro
p
ã
o
ç Se aplicarmos um pulso numa corda fixa nas duas extremi- se aproximam na direção do movimento. Ela obedece à seguinte expressão:
u
d
ro
p
dades, as ondas se propagam em ambos os sentidos, refletem
e
R e retornam, provocando interferência. Em alguns pontos, a v ! vobs
interferência é construtiva, em outros é destrutiva e, ao final,
produzimos configurações chamadas ondas estacionárias.
fobs @
5 _________
________ _ 3f
v ! vfonte
fonte #
Tubos sonoros
L
Tubos abertos L Tubos fechados
i =1
n=1
Figura 6
H
Num tubo aberto, todos os H H
4
harmônicos são possíveis, 4 4
Figura 7
e as expressões deles
Em tubos fechados, apenas
são totalmente análogas n =2
i =3
os harmônicos ímpares são
às usadas nas cordas
permitidos. No caso deles,
vibrantes e definidas por:
H H H H
vale a relação: H H H
4 4 4
4 4 4 4
4L
___ v
___
H5
i i ef 5i3i
f1 ] f i
5 i 3 4L
2L v
H 5 ___
n
n
e f 5 n 3 f1
n ] fn 5 n 3 ___
2L
A variável i assume valores da sequência dos números
ímpares {1, 3, 5, ...}.
ACÚSTICA 105
Acústica
No Vestib
Vestibular
ular
1. (UFPR) Identifique uma propriedade característica do som 4. (Fatec-SP) Em um tubo horizontal, fixo e cheio de ar, espalha-
dentre as propostas a seguir: -se um pouco de farelo de cortiça. Junto a uma das extre-
a) propaga-se no vácuo com a mesma
mesma velocidade que a luz. midades, se coloca um diapasão vibrando com frequência
de 660 Hz. Nestas condições o farelo de cortiça se acumula
b) tem velocidade de 340 m/s, qualquer que seja o meio.
em depósitos, como nos mostra a figura a seguir:
c) tem o mesmo comprimento de onda, qualquer que
seja o meio.
d) necessita
e) necessit
praopaga
de umno
não se propaga meio
ar. material para se propagar.
ar.
O som é uma onda mecânica e, portanto, necessita de um
2. (PUC-SP) O ouvido humano é capaz de perceber som, isto Adote a velocidade do som no interior do tubo como sendo
é, ondas mecânicas de frequências entre 20 Hz e 20.000 Hz. de 330 m/s e assinale a opção que, nestas circunstâncias,
Entretanto, sabe-se que alguns animais são capazes de corresponde a uma afirmação verdadeira:
perceber som em frequências acima de 20.000 Hz. Os a) no ar interno ao tubo, propaga-se uma onda mecânica
mecânica 8
9
.
cães, por exemplo, detectam sons de até 50.000 Hz. Desta audível, e só.
9
1
e
d
forma, se um apito produzir ondas mecânicas no ar, de b) o farelo de cortiça se acumula nos ventres da onda
o
ir
e
r
comprimento igual a 10 mm, quem as ouve? (Uma pessoa estacionária que se forma nestas condições.
e
v
fe
ou um cão?) Adote vsom 5 340 m/s. d
e
9
Nota: A nomenclatura atual sugere que se use o termo c) a distância entre os nós da onda estacionária que se for- 1
ro
esse som. Mas como f , 50.000 Hz, os cães o ouvem. rearranjo do farelo de cortiça depositada no interior do p
e
R
tubo, isso se deve à formação de uma onda estacionária
em seu interior. Tendo em vista que os nós de uma onda
3. (Unipac-MG) Os morcegos voam emitindo curtos gritos estacionária correspondem a pontos que não vibram, os
constituídos
orientando-seporpela
ondas mecânicas
reflexão deondas
dessas comprimento
sobre os 3even-
mm, depósitos de cortiça só são possíveis nessas regiões, caso
contrário,, o pó se espalharia. Portanto, as alternativas b e
contrário
tuais obstáculos. Adotando a velocidade da onda emitida e estão incorretas. Para comprovar que a alternativa c é a
pelo morcego como sendo 330 m/s, qual a frequência correta, usamos a equação fundamental da ondulatória:
correspondente? v 5 H 3 f ] 330 5 D 3 660 ]
Um ser humano detectaria esta onda? Por quê? ] H 5 0,5 m 5 50 cm
H
Com base no enunciado, consecutivoss é __, portanto,
A distância entre dois nós consecutivo
2
H 5 3mm 5 3 3 1023 m. A frequência do som em questão nessa onda estacionária corresponde a 25 cm.
] f 5 110.000 Hz
comprimentos de onda dos três primeiros harmônicos. frequência do modo fundamental de vibração.
101
A
.
a
id
b
i
ro
p
100
o
ã
ç
d
u
Considerando-se a velocidade do som no ar de 330 m/s
ro
R
p
e e os valores no diagrama dos limites emissíveis para o
golfinho de 7.000 Hz a 120.000 Hz, conclui-se que o com- P
primento de onda para os limites dos sons desse animal,
em metros, varia aproximadamente entre:
a) 3,0 # 1023 e 4,0 # 1022
Sabendo-se que o comprimento do fio vibrante é c 5 1,0 m
b) 4,1 # 1022 e 2,1 # 1023
e que sua densidade linear é j 5 3,0 # 110024 kg/m deduzimos
c) 2,8 # 1023 e 4,7 # 1022 que a frequência do diapasão, nestas circunstâncias, é de:
d) 4,0 # 1023 e 3,0 # 1022
a) 50 Hz
e) 3,0 # 1022 e 2,1 # 1023
b) 75 Hz
Usando a equação fundamental da ondulatória, temos: c) 100 Hz
d) 125 Hz
• para f 5 7.000 Hz
e) 150 Hz
v5H3f ] 330 5 H 3 7.000 ] A frequência do diapasão corresponde à frequência de
] H 7 4,7 3 1022 m vibração do fio, que pode ser calculada como segue:
n ll
• para f 5 120.000 Hz f5
___
2L
T
dj
__ 3 lllllll
5 ____ d
_______
3
2 3 1 3 3 1024
]
d) caixas
elevar oacústicas. Ré 1.175
nível do forro.
e) fazer desníveis
desníveis no piso.
piso. Ré# 1.245
Para evitar o fenômeno da reverberação, deve-se Mi 1.319
Fá# 1.480
teatros. Portanto,
Portanto, deve-se fazer com que as ondas sejam
Sol 1.568
absorvidas, e não refletidas, pelas paredes. Logo, a solução
Sol# 1.661
proposta na alternativa a é a mais adequada.
Lá 1.760 8
.
9
9
1
Lá# 1.865 e
10. (UniFEI-SP) A figura abaixo representa uma onda estacio- d
o
ir
e
nária que se forma no ar contido no interior do tubo, ao Si 1.976
r
e
v
fe
ser acionado o diapasão. d
e
9
1
Numa marcenaria, uma serra circular, enquanto executa d
e
o
no disco de serra sobre a madeira produz um som carac- ig
d
ó
terístico dessa ferramenta. O som emitido pelos golpes C
d
o
1,20 m b) Mi d) Sol d
u
ro
p
e
A frequência de vibração da madeira corresponde à R
A velocidade de propagação do som no interior do tubo, nas f 5 20 3 75 ] f 5 1.500 Hz , que, na tabela dada,
condições da experiência, é de 340 m/s. Qual a frequência
de vibração da coluna no ar no interior do tubo? corresponde à frequência aproximada da nota musical fá #.
a) 212,5 Hz c) 340,5 Hz e) 567,50 Hz
b) 284,5 Hz d) 425,5 Hz 12. (UFMG) Dois diapasões, ao serem acionados, entram em
A figura ilustra um tubo sonoro fechado no qual se forma ressonância somente se:
a) suas amplitudes de vibração
vibração forem
forem iguais.
o 3o harmônico. Portanto: b) a frequência de um não for um múltiplo da frequência
H do outro.
3 3 __ 5 1,2 ] H 5 1,6 m c) o período de um
um não for múltiplo do período do outro.
4
d) suas frequências
frequências forem iguais.
iguais.
A partir da equação fundamental da ondulatória, temos: e) eles sempre entram em ressonânci
ressonância.
a.
v5H 3 f ] 340 5 1,6f ] O fenômeno de ressonância está relacionado, nesse caso,
d
e da fonte com uma velocidade, em m/s, igual a: 20
o
ir
e
r
e
a) 34 c) 170 e) 408
v 0
fe
e
b) 68 d) 340
d
9
1
d
e Dado: velocidade do som no ar 5 340 m/s. 10 100 1.000 10.000
0
1 Orientando a trajetória do observador para a fonte e admitindo Frequência (Hz)
6 .
9
i
e
L
a) Que frequê
frequência
ncia o indivíduo
indivíduo A consegue ouvir melhor
l
e
que a velocidade do som no ar seja de 340 m/s, temos:
a
n
e
que B?
vsom 1 vobs. 340 1 vobs.
@ # @ #
P
o
ig 5 freal 3 __________
faparente ] 1.200 5 1.000 _________ Observando que o gráfico está em escala logarítmica, a
vsom 1 vfonte
d
ó
C
340
o
d
4
8
1
] vobs. 5 68 m/s faixa de frequências em questão está entre 20 Hz e 200 Hz.
t.
r
A
.
a
id
b
i
ro 15. (ITA-SP) Um automóvel, movendo-se a 20 m/s, passa pró- b) Qual a intensidade I mínima de um som (em W/m 2)
p
ã
o
ximo a uma pessoa parada junto ao meio-fio. A buzina do que causa dor em um ser humano?
ç
I
A partir do enunciado N 5 10 log __ .
u
d
ro carro está emitindo uma nota de frequência f 5 2.000 kHz.
p
e I0
R O ar está parado e a velocidade do som em relação a ele
é 340 m/s. Que frequência o observador ouvirá: Então: 120 5 10 3 log _____
I
] I 5 1 W/m2
212
10
I. quando o carro está se aproximando?
II. quando o carro está se afastando? c) Um beija-flor bate
bate as asas 100 vezes por segundo, emi-
I II tindo um ruído que atinge o ouvinte com um nível de
a) 2,0 kHz 2,00 kHz 10 dB. Quanto a intensidade I desse ruído precisa ser
amplificada para ser audível pelo indivíduo B?
b) 1,88 kHz 2,12 kHz I
c) 2,13 kHz 1,89 kHz A partir da relação N 5 10 log __ , calcula-se a intensidade
I0
d) 2,10 kHz 1,87 kHz
do som (I) emitido pelo bater das asas do beija-flor:
e) 1,88 kHz 2,11 kHz
10 5 10 log _____
I
Orientando a trajetória do observador para a fonte, temos:
212
] I 5 10211 W/m2
10
Caso I No entanto, dado que a frequência do som é de 100 Hz,
1
faparente 5 freal 3 @ __________
2
vsom
vsom # 5 2.000 @ ________
vobs.
vfonte 340 2 20 #
340
5 2.125 ] a intensidade mínima (Imín) do som que o indivíduo B
30 5 10 log 10 2 12
] I 5 10 W/m
mín
vsom 1 vobs.
faparente 5 freal 3 @ __________
vsom 1 vfonte #
5 2.000 ________ 5 1.888,8 ]
340
@ 340 1 20 # Logo:
Imín
___
I
1029
_____
5 211 ] Imín 5 100I
10
] faparente 7 1,89 kHz Ou seja, a intensidade I deve ser amplificada 100 vezes.
1 Lã
de cargas, mas de
8
9
9
1
2
ir
e
r
e
Experimentalmente,
Experimentalmente, podemos elaborar uma tabela para prever o v
fe
e
d
9
1 2 sinal
terial.que cada
tiposubstância
de tabela éadquire quando atritada
série com outro ma- 1
Esse conhecido como triboelétrica. d
e
0
1
6
Figura 1 9
.
a o r i
o
t o io o h o
n e
t e e
s t o
l n ín l ã r c c
a
n L
a a
t
s n
d a lií
e
e t o a e o a e r a o
e
é o o l
r b li d m p o b r t r
r
il C l c a
b e c
i a r u
f lii
id lu g i n
á o u
Conservação das cargas elétricas a l
s c ã e a l m r c o o V e e
A A V M C N L S A P A Â B P O A P P P T S P
o
ig
d
Num sistema eletricamente isolado, a soma das cargas 1 Positivo Negativo 2 ó
C
o
d
positivas e negativas é constante. 4
8
Escolhidos dois materiais, o que estiver numa posição 1
t.
r
Antes do contato Durante o contato Após o contato anterior na tabela se eletrizará positivamente, enquanto o
A
.
a
id
b
outro ficará negativo. i
ro
p
A B A B A B o
ã
ç
u
2. Por contato d
ro
QA
Figura 2
QB QA e QB e
_ R
p
e
A A
Durante o contato, os corpos condutores trocam cargas elétricas entre si. _ _
_ _A
_ _ B B _ _ B
Ainda que a distribuição final das cargas seja diferente, a soma se conserva. _ _ _
_ _ _ _
_
__ _ _ _ _ _ _
QA 1 QB 5 QAe 1 QBe
Figura 4
Esquema de eletrização por contato entre duas esferas condutoras.
E3 E1
Direção
P
A direção da força é a mesma da reta que une as duas cargas. Figura 8
O campo resultante em P é dado
pela soma:
Sentido E2 +
Q3
Depende do sinal das cargas Q1 e Q2. +
8
.
Q1 EP 5 E1 1 E2 1 E3
9
9
1 – Q
_ 2
e A
d
o
ir
Q1 +
+F F _ Q2
e
r
e
v
fe
d
e
d Linhas de força
9
1
B Q1 Q2
d
e
_
F +F Servem para representar o comportamento do campo nas
0
1
6
9
. + + vizinhanças da carga fonte. A direção do vetor campo elétrico
i
L
e
e d é sempre tangente às linhas de força, em cada ponto. As setas
set as
l
a
n das linhas de força indicam o sentido do campo, e a intensida-
P
e Figura 6
o
ig Se as esferas têm sinais distintos (A), as forças são de atração de tem a ver com a densidade das linhas de força no local.
d
ó
C e apontam para dentro da região entre as cargas; se os sinais
d
o
são iguais (B), as forças são de repulsão e apontam para fora. A B
4
8
1
t.
r
A
.
a
id Q
b
i
ro
p
o
Campo elétrico + –
ã
ç
Q
d
u
O campo elétrico transmite a informação da interação
ro
p
R
e com o espaço ao redor da carga que o produz. Isso significa
que, para existir força, são necessárias pelo menos duas
cargas; para existir campo, basta a carga fonte. Figura 9
Representação espacial das linhas de força em torno de uma
esfera condutora carregada positivamente (A) e de outra
carregada negativamente (B).
No Vestibular
1. (Fuvest-SP) Um campo elétrico uniforme, de módulo E, cria- 2. (ITA-SP) Uma partícula carregada negativamente está
do entre duas grandes placas paralelas carregadas, P1 e P2, se movendo na direção 1x quando entra em um campo
é utilizado para estimar a carga presente em pequenas elétrico uniforme atuando nessa mesma direção e sentido.
s entido.
esferas. As esferas são fixadas na extremidade de uma Considerando que sua posição em t 5 0 s é x 5 0 m, qual
haste isolante, rígida e muito leve, que pode girar em tor- gráfico representa melhor a posição da partícula como
no do ponto O. Quando uma pequena esfera A, de massa função do tempo durante o primeiro segundo?
M 5 0,015 kg e carga Q, é fixada na haste, e sendo E igual
a) d)
aque
500akV/m,
haste aforma
esferacom
assume uma posição
a vertical de equilíbrio
um ângulo J 5 45w. tal
0,3
0,2 0,3
0,2
0,1 0,1
x 0 x 0
_ 0,1 _ 0,1
J _ 0,2 _ 0,2
_ 0,3 _ 0,3
0 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
t t
A g
b) e)
0,3 0,3
0,2 0,2
0,1 0,1
P1 P2 x 0 x 0
_ 0,1 _ 0,1
_ 0,2 _ 0,2
x 9
Sendo T a força de tração entre a
0 1
o e
T 45 _ 0,1 d
0
_ 0,2 1
6.
Fe _ 0,3 9
haste e a carga, temos a figura: 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
i
L
e
e
t l
a
n
P 5 mg 5 0,015 3 10 ] P 5 0,15 N e
P
Nas condições do enunciado, a força elétrica sobre a carga P
o
ig
d
ó
Como a esfera está em equilíbrio, temos: terá sentido oposto ao do campo elétrico, ou seja, oposto
C
o
d
4
0,015 3 10
P 5 T cos 45w ] T 5 _______ 5 _________ 5 0,15 3 ___ N
8
P 2 1
t.
r
b) Estime a carga Q, em coulombs, presente na esfera. da posição da partícula em função do tempo é uma
das. Esse processo ocorre N vezes em sequência, sempre Nessa situação pode-se afirmar:
colocando-se a esfera E em contato com uma outra esfera
a) Q , 0 e q , 0 d) Q . 0 e q . 0
idêntica a ela, porém neutra, e afastando-as após o equi-
líbrio eletrostático ser atingido. Todo o processo ocorre b) Q . 0 e q , 0 e) Q , 0 e q . 0
Q
c) Q , 0 e q neutra
no vácuo. No final, a esfera E possui carga ____. O valor de N é: A carga que origina o campo elétrico é positiva, pois
128
a) 5 c) 32 e) 128
b) 7 d) 64 este é de afastamento. Como F e E têm sentidos opostos,
Sendo N o número de contatos, temos: concluímos que a carga de prova é negativa. Como Q e q
Q Q
___ 5 ____ ] 2N 5 27 ] N 5 7. se atraem, Q é positiva.
2N 128
Uma partícula
colocada de massa
nessa região sofre1 uma
g e carga
força negativa 210
resultante: C F 5 ____________
K0 3 OQBO 3 OQO 5 _____________________
9 3 109 3 2 3 1026 3 1 3 1026 ]
a) de módulo 0,02 N e sentido vertical
vertical para baixo. d2
(30 3 1022)2
b) de módulo 0,01 N e sentido vertical
vertical para baixo. ] F 5 0,2 N
c) nula.
Decompondo essas forças na direção AM, temos a figura:
d) de módulo 0,01 N e sentido vertical
vertical para cima.
e) de módulo 0,02 N e sentido vertical
vertical para cima.
Temos
Temos a ação das seguintes
seguintes forças
forças sobre a partícula: F 3
o
cos 60 F 3
o
cos 60
Fe P F =F + P 8
.
R e
Sendo FA a força que a carga QA exerce sobre Q, temos duas 9
9
1
e
d
o
ir
possibilidades a serem verificadas: FA ou 2FA. e
r
e
v
fe
Então: o d
e
9
• 1 caso (QA . 0) 1
e
FR 5 F 1 P 5 OqOE 1 mg 5 1024 3 100 1 1023 3 10 ] d
0
FR 5 2F cos 60w 1 FA ] FA 5 ma 2 2F cos 60w ] 1
6
9
.
i
e
] FR 5 0,02 N 1
L
o
9. (Unifor-CE) Duas cargas elétricas separadas por 10 cm ] FA 5 0,3 N ig
d
ó
repelem-se com uma força F. Se a distância entre elas C
d
o
fosse de 1 cm, essa força de repulsão seria: Então, pela lei de Coulomb, temos: 4
8
1
t.
r
a) 100 vezes maior. d) 10 vezes menor. K0QAQ 0,3 3 (30 3 1022)2
A
.
FA 5 ______ ] Q 5 ______________ ]
a
id
b) 10 vezes maior. e) 100 vezes menor. A b
i
h21 9 3 109 3 1 3 1026 ro
p
c) a mesma. ã
o
] QA 5 3jC ç
u
d2
e
o
• 2 caso (QA , 0) R
. d
8
9
9
duas cargas elétricas pontuais Placa 1
1
d
e (1q) e (2q) separadas por uma
o
ir
e distância fixa d. Considere uma +q Ar com
r
e 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 x (mm)
v
fe molécula polar, inicialmente poluentes
e
d
9
1
e em repouso,
um campo na presença
elétrico de
E uniforme, Com base no gráfico, a força elétrica que age sobre uma
d
0 partícula de carga q 5 3,2 3 1026 C situada dentro do filtro
1
6
9
. como representado na figura. e a 3,0 mm da placa 1 é:
i
e
L
l
e
Nessas condições podemos afirmar que esta molécula: a) 0,64 N c) 0,24 N e) 0,48 N
a
P
n
e a) terá movimento de rotação no sentido horário e de b) 1,82 N d) 6,00 N
o
ig translação no sentido do campo elétrico.
d
ó De acordo com o gráfico, para x 5 3 mm, temos um campo
C
o
b) terá movimento
movimento de rotação no sentido anti-horário e
d
4 não terá movimento de translação.
elétrico E 5 1,5 3 105 V/m.
8
1
t.
A
r
.
c) terá movimento
movimento de rotação no sentido horário
horário e não
a
id
b
i
terá movimento de translação. Logo, a força elétrica atuante na partícula vale:
ro
ã
p
o d) terá movimento de rotação no sentido anti-horário e de
d
ç
u translação no sentido oposto ao do campo elétrico. F 5 OqO 3 E 5 3,2 3 1026 3 1,5 3 105 ]
ro
R
p
e e) não terá movimento
movimento nem de rotação nem de translação
porque as cargas se anulam. ] F 5 0,48 N
Nas condições do enunciado, temos a seguinte
configuração
configuração de forças sobre as cargas devido à ação do 14. (UFRR) Duas
isoladas, esferas
estão condutoras
separadas por umaidênticas,
distânciaeletricamente
D. Uma esfera
tem carga positiva 1Q, enquanto a outra está eletricamen-
campo elétrico: te neutra. Por um momento, as esferas são conectadas por
p or
_q meio de um fio condutor. Após o fio ser removido, qual é
Fe
a intensidade da força eletrostática entre as esferas?
2
Q
k
kQ2 D
a) F 5 0 c) F 5 ____ e) F 5
4D 4
kQ Q
_
Fe b) F 5 ____2 d) F 5 __
+q 2D 2
Q
Portanto, tomando como referência o ponto médio da A nova carga das esferas após o contato é __ . Logo, pela lei
2
linha que une as cargas, à força F associa-se um momento de Coulomb, temos:
2 2 kQ2 D
movimento de rotação nesse sentido. F5 5 ____2 ] F 5
D2 4D 4
VP 5 V1 1 V2 1 V3 1 V4 1 V5 ]
Conceito de potencial
É a grandeza escalar elétrico
que avalia, em cada ponto do espaço
sujeito a um campo elétrico, quanta energia potencial elétrica
é armazenada por unidade de carga elétrica. @
Q1 Q2 Q3 Q4
VP 5 k 3 ___ 1 ___ 1 ___ 1 ___
d1 d2 d3 d4
Q5
1 ___
d5 #
Potencial de uma carga puntiforme
Uma carga pontual Q gera, nos pontos ao seu redor, um cam- Superfícies equipotenciai
equipotenciais
s
po elétrico que varia com a distância d entre o ponto e a carga. São conjuntos de pontos no espaço que apresentam o
Definimos o potencial elétrico V por meio da expressão: mesmo potencial em relação à distribuição de cargas.
.
8
k3Q
_____ A B E
9
9
V5 E
1
e
d d
o
ir
e
r
e
v
fe
e
+ – + d
9
Por ser uma grandeza escalar, o sinal do potencial é o 1
e
mesmo do da carga elétrica Q. d
0
1
6.
9
i
e
L
Gráfico V # d l
e
a
n
Figura 3 P
e
o
A B V d1 2d1 Configurações de cargas mostrando as linhas de força do campo elétrico ig
d
V 0 ó
(linhas tracejadas azuis
azuis)) e os contornos das superfícies equipotenciais C
o
1 d (linhas contínuas verdes
verdes):): [A] carga pontual positiva; [B] dipolo elétrico. d
4
V1 8
1
2 t.
r
Q>0 V1 Q<0
A
.
a
id
As superfícies equipotenciais são perpendiculares às linhas b
i
V1 ro
de força, em cada ponto. ã
p
o
1 ç
V1 d d
u
2 ro
p
e
0 d1 2d1 R
E
Potencial de várias B
cargas puntiformes
O potencial resultante de um certo ponto, devido à ação de
várias cargas, é a soma algébrica dos potenciais individuais
das mesmas cargas, naquele ponto. +
A +
Q2 Figura 4
Q3 Movimento de uma
Q1
carga de prova em
d2 região de campo
d1 d3 elétrico.
P
Se uma
a força carga realiza
elétrica de provaum étrabalho
q deslocada do ponto A ao ponto B,
dado por:
d4 d5 Figura 2
Sistema de cargas
que gera um potencial DAB 5 q 3 (VA 2 VB)
Q4 Q5 resultante no ponto P.
+
+
+
UAB 5 VA 2 VB +
+
+
+
+ +
+ ++++ + +
+ ++++
+ +++++
+ +
+
+
+
Figura 7
As cargas se concentram na ponta do condutor. Eventualmente, pode
ddp em campo elétrico uniforme até ocorrer uma liberação do excesso de cargas através da ponta. A
Num campo uniforme, produzido na região entre duas aplicação prática é o para-raios.
placas condutoras paralelas de cargas opostas, a ddp entre
dois pontos é proporcional à distância entre as superfícies
equipotenciais que passam por esses pontos.
Capacidade elétrica
(ou capacitância)
UAB
+ – Pode-se verificar experimentalmente que a
8
.
+ –
carga de um condutor Q e seu potencial V são Q
C 5 __
9 + –
9
1
+ –
proporcionais. A constante de proporcionalida-
e V
d
o
ir
+ – de se chama capacidade elétrica C do condu-
e
r
e
v
+
A B – tor, e seu cálculo aparece na fórmula ao lado.
fe + –
d
e
+
E –
9
deAarmazenar
capacitância mede a capacidade que um capacitor tem
1
Figura 5
d
0
e + –
Campo elétrico uniforme. As linhas cargas elétricas.
1
6
9
i
. pontilhadas representam superfícies
e dAB equipotenciais.
L
R
l
e
a C 5 ___ , em que R é o raio da esfera, e k0, a constante
n
e k0
P
o
ig UAB 5 E 3 dAB
d
ó
C
o
eletrostática do meio.
d
4
8
1
t.
Observe que a força elétrica é conservativa, isto é, o tra-
Equilíbrio elétrico de condutores
r
A
a
. balho entre dois pontos independe da trajetória usada para
id
b
i
ro
realizar o deslocamento.
p
o
Imagine três condutores, cada qual com um valor de capa-
ã
ç
u cidade elétrica, C1, C2 e C3, dotados de cargas respectivamente
Condutores em
d
ro
p
e
iguais a Q1, Q2 e Q3 e sujeitos aos potenciais V1, V2 e V3.
R
equilíbrio eletrostá
eletrostático
tico Q2 Q3
A Q1 C2 C3
Se o condutor está em equilíbrio eletrostático, não há Figura 8
C1 V2 V3 [A] Condutores na situação
dentro dele movimento organizado de cargas. As cargas ex- V1
inicial, separados e com
cedentes se concentram na superfície do condutor.
Q’2 distintos valores de
+ C2 potencial. [B] Após o contato,
A B +
B Q’3 configuração de equilíbrio, com
+
R +
+
R +
Q’1 V
+Q
A + E X + Q A +
V X
C1 C3 novos valores de carga em cada
+
E=0 B
+
V = const B V V condutor, mas com valores de
+ +
+ + potencial iguais.
+
Q E +
K 2 V
1 Q R V=K Q
K
2 R2 R Podemos calcular o novo potencial de equilíbrio e as cargas
Q
K 2 V=K Q
finais por meio das relações:
X d X d
R X R X
Figura 6 Qei 5 Ci 3 V , em que i 5 1, 2, 3
Representação gráfica [A] do campo elétrico (vermelho) e [B] do
Representação
potencial elétrico (azul) de um condutor esférico em equilíbrio, em
função da distância ao centro da esfera.
Q1 1 Q2 1 Q3
Observe que o equilíbrio eletrostático implica um campo V 5 _________
_____________
C 1C 1 ____
C
elétrico nulo e um potencial constante em todos os pontos do 1 2 3
No Vestib
Vestibular
ular
4
__ 27 27 d
e
9
Q 5 3 3 10 3 1,5 ] Q 5 2 3 10 C 1
e
1 e o potencial de referência no
Considerando k 5 _____
d
0
1
4sε0 6
9
.
k0q
L L
o mesmo potencial V 5 ___. Portanto, N prótons geram
r
um potencial total de V 5 ___
k q 3 N.
0
r
Q Q
L
4. (Uece) Um agente externo está movendo uma carga negati-
a) zero e 9 3 1023 3 @ 1 2 2dll
2#J va q, a uma velocidade pequena e constante, distanciando
essa carga de uma esfera condutora carregada com uma
b) 10 V e 9 3 10 3 @ 1 2 2dll
4 23
2#J
carga negativa Q, muito maior do que q. O campo elétrico
c) 3,6 3 10 V e 9 3 10 3 @ 1 2 2dll
4 23
2#J
da esfera condutora é E. Se U é a energia total da carga
d) 3,6 3 10 V e 9 3 10 3 @ 1 1 2dll
4 23
2#J q, Ta é o trabalho realizado pela força eletrostática Fe na
e) zero e 9 3 10 3 @ 1 1 2dll
23
2#J carga q, devido à presença da esfera condutora, então, à
O potencial no centro do quadrado é a soma dos potenciais medida que a carga q se move:
a) Ta 5 2TE, portanto U permanece constante.
de cada carga. Como as cargas têm mesmo valor, e a b) Fa 5 2FE, portanto U permanece constante.
c) Ta é negativo
negativo,, portanto U diminui.
distância ao centro também é a mesma, o potencial
d) TE é positivo, portanto U aumenta.
resultante será o quádruplo do potencial de uma das cargas: Se a velocidade é constante, a resultante das forças na
k0Q 4 3 9 3 109 3 1026
V 5 4 3 ____ 5 ______________ ] V 5 3,6 3 104 V carga é nula. Logo, os trabalhos Ta e TE são opostos, e U
dll
2 2 3 dll
dll
_______2
L___
2 2 permanece constante.
exclusivamente
exclusivamente da carga fonte Q.
A B
até a carga fonte, VB , VA. Uma conclusão similar pode equilíbrio eletrostático são: 1) no interior do condutor, o
8
9
.
ser afirmada em relação ao módulo do campo elétrico. campo elétrico é nulo em qualquer ponto; 2) no interior
9
1
e
d
o
ir Logo, as alternativas a, c e d são incorretas. O trabalho do condutor,
condutor, o potencial elétrico é constante e igual ao
e
r
e
v
fe
d
e
realizado no deslocamento de um elétron de A para B é potencial da superfície do condutor em qualquer ponto;
9
1
e
d
0
1 nal à ddp entre esses pontos. Como dB . dA, essa
proporcional
proporcio 3) nos pontos da superfície do condutor, o vetor campo
6 .
9
i
e
L
l
e
ddp é certamente não nula, e a alternativa e também está elétrico tem direção normal à superfície.
super fície. Portanto, a única
a
n
e
P
o
ig incorreta. O módulo da energia potencial é inversamente afirmação incorreta é a III.
d
ó
C
o
d
4
8
proporcional à distância, mas, como a energia potencial do 8. (Ufop-MG) Nas figuras, são mostrados quatro arranjos de
1
t.
r
A
. cargas puntiformes, I, II, III e IV. Todas as cargas possuem
a
id
b
elétron é negativa, quanto mais distante da esfera, menos módulo Q 5 10 26 C, estão no vácuo, k 5 9 3 10 9 Nm2/C2 e
i
ro
p
o
são mantidas separadas por distâncias fixas d 5 0,01 m
ã
ç
u
negativo (e, portanto, maior) será seu valor. e a 5 0,003 m, como mostrado.
d
ro
p
e
R
(II) +Q
6. (Ufla-MG) Considere um corpo eletrizado com carga Q no (III)
(I)
vácuo e um ponto P distante de d nas proximidades de Q. m d d
Das afirmações abaixo, a CORRETA é: +Q
a) no ponto P, o campo elétrico gerado por Q pode ser +Q a C
–Q d
positivo ou negativo, dependendo da sua carga. +Q +Q
d A d B
b) colocando-se em P uma carga de prova pontual q, a
força elétrica que atua sobre ela pode ser positiva ou –Q +Q (IV) +Q
–Q
negativa, dependendo
dependendo dos sinais de Q e q. a d
n +Q
c) o potencial elétrico gerado
gerado por Q em P é inversamente D
proporcional ao quadrado da distância d. d d
d) no ponto P, o potencial elétrico gerado por Q pode ser
positivo ou negativo, dependendo de sua carga. d
módulo do vetor). A mesma inconsistência aparece com são nulas. (I) (IV) A
A
relação ao vetor força elétrica. O potencial elétrico é
Arranjo I:
k0Q k0(2Q)
V 5 ____ 1 ______ 5 0
d
__ d
__
2 2
Arranjo II:
2k0Q 2k0(2Q) Q3 Q4
V 5 _____ 1 _______ ] P
d d
a 1 __ __
O valor do potencial elétrico em P, ponto médio entre as
2 2
cargas Q3 e Q4, é igual a:
2 3 9 3 109 3 1026 2 3 9 3 109 3 1026
] V 5 ______________ 2 ______________ ] a) 36 3 104 V c) 18 3 104 V
0,008 0,005 b) 24 3 104 V d) 12 3 104 V
1 __
] V 5 18 3 106 __ 21
@ # ] V 5 21,35 . 10 V 6
Dados: Q1 5 2Q 2 5 4 jC; Q 3 5 Q4 5 2 jC; K 5 9 3 109 Nm2/C2
8 5
Temos, d1 5 d2 5 d e esse valor
Temos, Q1
Arranjo III:
k0Q 3 3 9 3 109 3 1026
3dll pode ser determinado com o
V 5 3 ____ ] V 5 ________________ ]
dlll
3d
____ 1 3 1022 8
.
auxílio do esquema ao lado: 9
3 9
1
e
d
o
d 21 5 (0,2)2 1 (0,1)2 5 0,05 ] d1 ir
e
0,2 m
3 3 105 V
] V 5 27dll r
e
v
fe
dll 21 d
e
9
Arranjo IV: ] d1 5 5 3 10 m 1
d
e
V 5 _____ 1 _______ 5 0
1
6.
9
i
ddll2 ddll
2 Q3 e
____ ____ 01m P L
e
total em P: l
2 2 a
n
e
P
o
VP 5 V1 1 V2 1 V3 1 V4 ] ig
d
ó
C
c) Calcule o trabalho
trabalho que é necessário realizar
realizar para trazer uma 9 3 109 3 1026 ___ o
] VP 5 ___________ 4
@ 4
2 ___ 2 __
1 __ 12 ] #
d
28 4
carga de prova positiva q 5 10 C do infinito até o ponto 21 dll dll 1 1
8
1
10 5 5 t.
r
A, através de uma trajetória perpendicular à reta mn . A
.
] VP 5 36 3 104 V a
id
b
i
Esse trabalho é a própria energia potencial elétrica do ro
p
o
ã
ç
u
ponto A, com sinal oposto, e vale: 11. (Uniube-MG) Uma esfera metálica tem raio de 40 cm e se d
ro
p
encontra imersa no ar, que pode ser considerado como o R
e
equilíbrio
em eletrostático.
um ponto Sabe-se
de superfície que o é
da esfera potencial elétrico
50 V. Dentre as
alternativas abaixo, aquela que expressa possíveis valores
9. (Unimontes-MG) Um campo elétrico uniforme, de inten- para o potencial em um ponto A, interno à esfera, e outro
sidade 2,0 3 104 N/C, criado por um certo arranjo de cargas em um ponto B, externo à ela, é:
elétricas, desloca uma carga de 2,5 C por um percurso de a) VA 5 70 V e VB 5 45 V d) VA 5 50 V e VB 5 32 V
25 cm. Nesse deslocamento, a carga sofre uma variação b) VA 5 60 V e VB 5 30 V e) VA 5 60 V e VB 5 50 V
de energia potencial elétrica igual a:
c) VA 5 40 V e VB 5 17 V
a) 1,25 3 104 J c) 3,15 3 104 J
O potencial num ponto interno à esfera equivale
b) 2,25 3 104 J d) 5,15 3 104 J
A variação de energia potencial elétrica corresponde, em ao potencial na superfície do condutor
condutor.. Apenas
módulo, ao trabalho realizado no deslocamento da carga a alternativa d apresenta VA 5 50 V. Por outro lado, para
entre esses dois pontos. um ponto B externo à esfera, o valor do potencial tem
4 21
SEpot. 5 q 3 E 3 d ] SEpot. 5 2,5 3 2 3 10 3 2,5 3 10 ] de ser necessariamente menor que 50 V, pois o potencial
] SEpot. 5 1,25 3 104 J elétrico é inversamente proporcional à distância até
0
e o ponto do espaço onde desejamos conhecer seu
A B C D E x
valor.
Nesse contexto, considere que uma partícula de carga significa que só importam para o cálculo da variação da
positiva é colocada em repouso no ponto B. Com relação
ao movimento subsequente dessa partícula, identifique energia potencial os pontos inicial e final da trajetória.
as proposições verdadeir
verdadeiras:
as:
III. Incorreta, pois a unidade de medida
medida de energia
01. A partícula fica parada em B, em equilíbrio instável.
02. A velocidade da partícula em B e em D é a mesma. potencial elétrica é o joule (J).
04. A partícula oscilará em torno de C.
08. A partícula oscilará em torno de A. IV. Correta, e constitui a própria definição de elétron-volt.
16. A partícula nunca alcançará o ponto E.
V. Incorreta. A energia potencial equivale ao produto da
.
A soma dos valores atribuídos às proposiçõe
proposiçõess verdadeiras
8
9
9
1
é igual a: carga de prova pelo potencial elétrico naquele ponto.
e
d
o
ir
Como o potencial em B é nulo, não haverá trabalho sobre
e
r
e
v
Como o potencial diminui ao longo de uma linha de
fe
d
e a carga positiva quando ela é abandonada naquele ponto.
9
1
d
e campo, a energia potencial também diminui.
0
1
Assim, ela permanece parada em B. Porém, como se trata
6 .
9
i
L
e
e de um equilíbrio instável, a mínima alteração na posição 14. (Univasf-PE) Um tetraedro regular no vácuo possui quatro
l
a
n
faces na forma de triângulo equilátero de lado L. Em cada
e
P
o da carga a fará adquirir movimento,
movimento, o que resultará em um dos quatro vértices existe uma carga puntiforme Q
ig
d
ó
C
(ver figura).
o
d
4
oscilação em torno do ponto C.
8
1
t.
r
A
a
.
Soma: 01 1 02 1 16 5 19
id
b
i
ro
p
o
ã
ç
u
d
ro
p
e
R
A 9
Figura 1 U 1
e
d
A intensidade da Figura 3 0
1
6
corrente depende da [A] O resistor com núcleo de carbono possui uma cápsula
cá psula de cerâmica 9
i
.
e
rapidez com que as para proteger o material resistivo. Note as faixas coloridas pintadas L
e
cargas atravessam sobre a capa de cerâmica. Se aplicarmos o código de cores, poderemos
l
a
n
e
a secção destacada determinar a resistência elétrica do dispositivo. [B] Represent
Representação
ação P
o
na figura. gráfica de resistor no circuito. ig
d
ó
C
o
d
Intensidade da corrente 4
8
1
t.
A curva característica de um resistor A
r
.
a
id
b
im 5 ___
p
ro
p
e
trata-se de uma reta que passa pela origem. R
Amperímetro
L A
Figura 5
Quanto maior o comprimento do fio L, maior a resistência elétrica do G
IA IA
fio; quanto maior a área A de secção, menor a resistência. Materiais
com G entre 1028 e 1026 C m são considerados condutores ; materiais IG
com G entre 10 e 1016 C m são considerados isolantes.
10
IS
Potência dissipada Figura 8
A potência elétrica de qualquer dispositivo
dispositivo do circuito pelo Esquema do amperímetro, evidenciando a ligação em paralelo do
galvanômetro com o shunt e a divisão da corrente elétrica no interior
qual passa uma corrente i e cuja ddp entre os terminais é U
do dispositivo.
pode ser calculada por meio da expressão:
Pot 5 U 3 i
RG 3 R__
RA 5 ______
________
RG 1 RS
S
e @ RG
IA 5 IG 3 1 1 ___
RS #
.
8
9
9
1
d
e No caso de um resistor, essa expressão, combinada com a Amperímetro ideal é aquele cuja resistência elétrica é nula.
o
ir
e
r
lei de Ohm, resulta em duas outras expressões equivalentes:
e
v
fe
d
e
Voltímetro
Pot 5 ___
9
1
U2 2 UV
d
e
e Pot 5 R 3 i
0
1
6
R
.
9
i G
L
e IV IV
e
l
a
n Esses resultados permitem determinar a potência elétrica
e UR UG
P
o dissipada no resistor — o chamado efeito Joule.
ig
d
Figura 9
ó
C
o
Esquema do interior de um voltímetro. A alta resistência do multiplicador
d
4
8 Associação de resistores impede que correntes muito elevadas percorram o galvanômetro.
1
t.
r
A
a
id
.
Em série: a corrente que percorre todos os resistores da
@RM
#
b
i
ro
p
associação é a mesma. UV 5 UG 3 1 1 ___
o
ã
ç
RG
d
u i i
ro
p
e A B
R
i
Rs 5 R1 1 R2 1 R3
I3
I1
No Vestib
Vestibular
ular
1. (Ufac) Dois resistores R1 5 R2 5 600 C, estão associados 3. (UEA-AM) A figura mostra um circuito simples, formado
conforme a figura: por quatro resistores idênticos, um amperímetro e um
voltímetro ideais, todos ligados entre dois pontos, X
e Z, e submetidos a uma diferença de potencial entre os
R1 extremos da associação.
A B R
A
X R R Z
R2
A resistência equivalen
equivalente
te entre os pontos A e B, em ohms, V
R
é igual a:
a) 600 C c) zero e) 400 C Sabendo-se que o amperímetro indica 1,0 A e o voltímetro
b) 1.200 C d) 300 C 12 V, o valor da resistência equivalente entre os extremos
X e Z é de:
Em ambos os resistores, segue em paralelo um fio
a) 12 C c) 10 C e) 15 C
condutor sem nenhum dispositivo a ele conectado. b) 8,0 C d) 6,0 C
O amperímetro indica 1,0 A num dos ramos da associação
Como as resistências através dos fios são desprezíveis em
.
em paralelo entre dois resistores iguais. Logo, o outro 8
9
9
comparação com as dos resistores, estes entram em curto-
cur to- 1
e
d
ramo também é percorrido por corrente de 1,0 A, e a o
ir
e
r
-circuito.. Os pontos A e B possuem o mesmo potencial
-circuito e
v
fe
9
elétrico, e a resistência equivalente entre eles é zero. 1
d
e
8
1
t.
r
C
Req 5 R 1 __ 1 R 5 ___ 5 ____ ] Req 5 15 C
20 C R 5R 5 3 6 A
.
a
id
2 2 2 b
i
ro
p
o
ã
ç
1,2 V 20 C 20 C
4. (UFMA) No circuito abaixo, os valores de R2 e i2 são, res- d
u
X ro
pectivamente: R
p
e
i1 = 10 A 40 C
A
i = 30 A
Chave C aberta: Req 5 20 1 X . A corrente no amperímetro
Pela lei de Ohm: paralelo; assim, a ddp no resistor R2 também vale 400 V.
1,2
i 5 ___ 5___ 5 1,2 3 ___ ] i 5 0,045 A 5 45 mA
U 3
Substituindo-se na lei de Ohm, vem:
Req ___80 80
3 400 5 R2 3 20 ] R2 5 20 C
d
e
o
Agora, conservando a resistência, calculamos a nova a) Amperímetro: ligado em paralelo, resistência interna
ir
e
r
e
v
alta.
fe
e
potência para uma tensão de 110 V: b) Voltí
Voltímetro:
metro: ligado em série, resistência interna
interna baixa.
d
obter a resistência interna da lâmpada 10. (PUC-RS) No esquema de circuito elétrico a seguir, re- RV
] n52 V
Isso significa o uso de dois resistores de valor R em série, Rv R1
o
ir
e
V(R1 1 RV) r
i 5 ___ ] i 5 ____________________
V e
v
A quantidade entre parênteses equivale à soma de uma PA fe
Req RV 3 R1 1 RV 3 R2 1 R1 3 R2 d
e
9
1
de razão 2, com o 1 o termo igual a 1 e o 100o termo igual d
e
S 5 ___________ 5 _____________ ]
n
e
P
• Quanto maior o valor de RV, maior o valor de Req e menor 2 2 o
ig
d
ó
C
] S 5 10.000 d
o
a corrente no circuito. Logo, a é incorreta. 4
8
1
t.
r
Logo, a resistência equivalente vale: A
.
que passam por R1 e RV são iguais apenas
• As correntes que a
id
b
i
ro
Req 5 10 3 1023 3 104 ] Req 5 100 C p
quando R1 5 RV. Então, c é incorreta. ã
o
ç
u
d
Finalmente,, a partir da lei de Ohm:
Finalmente ro
p
• Modificando o valor de RV, também varia a corrente total R
e
será maior.
15. (UFBA) O aquecimento e a iluminação foram as primeiras
aplicações da eletricidade. A possibilidade de transformar (04) Correta. A cor da luz emitida pelas lâmpadas
o calor dissipado num fio muito fino em luz foi percebida
muito cedo, mas a sua realização prática demorou déca- depende apenas da temperatura atingida pelo
das. Durante mais de 30 anos, inúmeros pesquisadores
.
8
9
9
e inventores buscaram um filamento capaz de brilhar filamento.
1
d
e de forma intensa e duradoura. A foto a seguir mostra
o
ir
e
r
uma das primeiras lâmpadas fabricadas pelo inventor e (08) Incorreta. Não há combustão no filamento, apenas
e
v
fe empresário norte-americano Thomas Alva Edison, que
e
d
9
1
d
e conseguiu sucesso com
mente carbonizado um filamento
e protegido de bambu
da oxidação numprevia-
bulbo aquecimento até o ponto em que o filamento
0
1
6 . de vidro a vácuo (GASPAR, 2000. p. 107). irradia luz na faixa do visível.
9
i
e
L
l
e
a
(16) Correta. Quando as lâmpadas são associadas em
n
e
P
o
ig
d série, a resistência total aumenta. Logo, para uma
ó
C
o
d
4
8
1
tensão fixa, a corrente total no circuito é menor.
t.
r
A
.
a
id
b
Assim, cada lâmpada brilhará menos do que se
i
ro
p
o
ã
ç
u
estivesse sozinha no circuito
circuito..
d
ro
p
e
R (32) Correta.
G3L
2
Sobre o funcionamento e a utilização da lâmpada, é cor-
reto afirmar: __
R1 5 A1 5 _______
s 3 r2 ]
R2 G3L s 3 (3r2)2
(01) O tungstênio é utilizado como filamento de lâmpadas A2
incandescentes, porque possui reduzida ductilidade
e ponto de fusão dos mais baixos entre os metais. R1 1
] __ 5 __
(02) As lâmpadas incandescentes de filamentos mais R2 9
espessos desenvolvem maior potência quando sub- Soma: 02 1 04 1 16 1 32 5 54.
metidas à mesma tensão do que aquelas de filamen-
tos mais finos e de mesmo comprimento, feitos do
mesmo material.
(04) A diferença de cor da luz emitida por lâmpadas de
mercúrio e por lâmpadas de sódio, utilizadas na ilu-
minação pública, independe da cor que esses metais
apresentam quando no estado sólido.
(08) O princípio da iluminação elétrica é o mesmo utili-
zado para a obtenção de luz a partir da combustão
de querosene em lamparinas.
(16) A lâmpada de valores nominais (40 W – 120 V)
apresenta menor brilho quando associada em série
a outra de valores nominais (60 W – 120 V), e essa
associação é submetida a uma ddp de 120 V.
V.
U
Capacitores U1 U2 U3
São pares de condutores, denominados
denominados armaduras e +Q –Q +Q –Q +Q –Q Figura 3
eletrizados por indução. Uma armadura tem a mesma C1 C2 C3 Na associação em série, as
quantidade de cargas da outra, mas de sinais opostos. Em ddps se somam, e a carga
armazenada em todos os
qualquer capacitor, há uma relação entre a capacitância C,
capacitores é a mesma.
a carga armazenada Q, e a ddp entre as armaduras U:
- / S
N Y E
E MG
1
___ 1 1 1
5 ___ 1 ___ 1 ___
E A A
R
G
L M
A
/ I
U 5 U1 1 U2 1 U3
.
J L R
A E
Ceq C1 C2 C3
Q .
C 5 __
ID C
I H 8
V R T 9
9
A T O 1
D C
E U d
e
L
E
2. Em paralelo o
ir
e
r
e
v
A ddp em todos os capacitores é a mesma. fe
e
d
9
Figura 1 1
e
d
Capacitores eletrolíticos de alumínio. As armaduras são dois cilindros 0
1
de raios diferentes, mas de mesmo ei xo. Entre os cilindros, há uma 6
9
.
i
camada de material dielétrico. +Q1 +Q2 +Q3 L
e
U C1 C2 C3 l
e
–Q1 –Q2 –Q3 a
n
e
P
Capacitor plano o
ig
d
ó
C
o
Consiste em duas folhas metálicas de área A, paralelas, Figura 4
d
4
8
carregadas com cargas 1Q e 2Q, separadas por certa Na associação em paralelo, as cargas se somam, e a ddp é a mesma em
1
t.
r
A
.
distância d. A capacitância C é dada por: todos os capacitores. a
id
b
i
ro
p
Q 5 Q1 1 Q2 1 Q3 Ceq 5 C1 1 C2 1 C3 ã
o
ç
u
A
C 5 ε0 3 __
d
ro
p
d R
e
Energia potencial
A constante ε0 é chamada de permissividade absoluta do armazenada no capacitor
vácuo e vale 8,8 3 10212 F/m.
O gerador, ao carregar o capacitor,
capacitor, forneceu-lhe energia
–Q potencial elétrica. Há três expressões equivalentes para o
+Q cálculo da energia potencial, e a preferência por uma delas
– dependerá de quais grandezas do capacitor (Q, C ou U)
– estejam disponíveis no enunciado do problema:
+ –
+ –
+ 2
+ – Q Q3U C 3 U__ 2
– W 5 ___ 5 _____ 5 ____
______
+ – 2C 2 2
+ Figura 2
+ – O capacitor plano se torna
+ mais eficiente quando a
Área = A distância entre as placas é
bem pequena, e a área de cada
Geradores
d
armadura é grande. Gerador elétrico é o aparelho que realiza a transformação
de uma forma qualquer de energia em energia elétrica.
i r
i1 5 i2 5 i3 5 __ EP 5 E1 5 E2 5 E3 rP 5 __ F E D
3 3
Figura 6
Na lei das malhas, escolhemos arbitrariamente sentidos para as correntes
em cada ramo do circuito e sentidos de percurso em cada malha. Na figura
Equação do receptor acima, escolhemos o sentido anti-horário em ambas as malhas .
Lei de Pouillet
Para um circuito simples gerador (E, r), A lei dos nós, no ponto B, é expressa por: i2 5 i1 1 i3.
E 2 Ee
resistor (R) e receptor (Ee, re), a in- i 5 __________
Isso configura um sistema de três equações e três incóg-
tensidade da corrente é dada pela R 1 r 1 re nitas. Esse sistema tem solução única, na qual todas as
lei de Pouillet: correntes são determinadas.
No Vestibular
1. (Unifal-MG) Os circuitos a seguir são formados por capaci- 3. (Cefet-CE) Um capacitor de placas paralelas é carregado
tores idênticos, associados de diferentes formas, conforme com uma carga elétrica q. A área das placas e a distância
d istância
figura. Esses circuitos, designados por A, B e C, são todos entre elas valem, respectivamente, A e d. O meio entre as
submetidos à mesma diferença de potencial V. placas é o vácuo, cuja permissividade elétrica vale ε0.
A
+ + + + +
d
V V V
A B C
W 5 ____. Mas U 5 __
e
r
C 1 2C 3 ] W 5 ___ ] e
v
fe
2 C 2C e
C
__ 2 2 d
C 3 V2
mente, conforme a figura 2. o
2. (Uesc-BA) A figura representa um dos circuitos usado no à distância entre as placas. Logo, a energia potencial d
ro
p
e
flash de uma máquina fotográfica. R
D 5 SW 5 0 2 ______ 5 2______
2ε0 3 A 2ε0 3 A
1,5 V
c) Calcule o valor da força elétrica constante que a placa
2,0 nF Flash negativa exerce sobre a placa positiva.
q2 3 d
______
1,5 V ODO 5 F 3 d ] 5F3d ]
2
2ε0 3 A
q
] F 5 ______
2ε0 3 A
Considerando-se os geradores como sendo ideais, após a Obs.: Os valores acima devem ser expressos em função
análise do circuito, é correto afirmar que a energia elétrica de ε0, q, d e A. Lembre-se de que a capacitância de um
"despejada" sobre a lâmpada do flash, no instante em que ε0 3 A
capacitor de placas paralelas, no vácuo, vale ______.
é batida a fotografia, é igual, em nJ, a: d
a) 3,0 b) 6,0 c) 9,0 d) 18,0 e) 25,0
4. (UFJF-MG) Pretende-se consertar uma máquina fotográ-
No momento em que é batida a fotografia, o capacitor
fica, cujo flash não funciona. Sabemos que o flash, ao ser
acionado, conecta um capacitor, inicialmente
inicialmente carregado
se descarrega integralmente, liberando toda a energia com ddp de 300 V,V, à lâmpada do flash durante 1 ms. Deseja-
-se testar a lâmpada do flash, mas dispomos apenas de
potencial acumulada. Essa energia vale:
capacitores de 200 jF, que suportam no máximo uma
C 3 U2 2 3 1029 3 32
W 5 _____ 5 __________ ] W 5 9 nJ ddp de 150 V. Portanto, devemos usar uma associação de
2 2 capacitores para alimentar a lâmpada.
P 5 _____ 5 _______
r
e ε
v
fe ] P 5 4,5 3 103 W 2q
d
e St 1 3 10 23
] C1 5 ___
9
1 ε
d
e
2q
0
1
6
Retornando à equação (2), obtemos: C2 5 ___
. ε
9
i
e
L
l
e 5. (UFJF-MG) Nos dois circui-
a
n
e tos ao lado, as quatro ba- 7. (Uesc-BA) Considere um circuito elétrico constituído
P
o
ig terias são idênticas, assim por duas baterias de forças eletromotrizes ε1 5 20,0 V e
d
ó ε2 5 8,0 V e de resistências internas iguais a 1,0 C , um
C
o
como as duas lâmpadas.
d
4
resistor de resistência elétrica igual a 10,0 C, um am-
8
1 Comparando o brilho das perímetro ideal A e um voltímetro ideal V.V.
t.
r
A
a
. lâmpadas nos dois circui-
id
b
i tos, assinale a alternativa 20 V 1C
ro
p
correta sobre qual delas Circuito 1
o
ã
ç
d
u brilha mais.
ro
p
R
e a) A lâmpada do circuito 10 C
A V
1, porque as duas bate-
rias em série fornecem
voltagem menor que
uma única bateria.
8V 1C
b) A lâmpada do circuito
1, porque as duas bate- Nessas condições, as leituras no amperímetro e no voltí-
rias em série fornecem metro são, respectivamente, iguais a:
voltagem maior que Circuito 2
a) 2,4 A e 28,0
28,0 V d) 1,0 A e 19,0 V
uma única bateria.
b) 2,0 A e 18,0
18,0 V e) 0,8 A e 8,0 V
c) A lâmpada do circuito 2, porque as duas baterias em para-
para- c) 1,2 A e 20,0 V
lelo fornecem voltagem menor que uma única bateria.
d) A lâmpada do circuito
circuito 2, porque as duas baterias em para-
para- A bateria de maior fem será o gerador, enquanto a outra
lelo fornecem voltagem maior que uma única bateria.
será um receptor. Utilizando a lei de Pouillet:
e) Ambas brilham
brilham igualmente.
igualmente.
E 2 Ee 20 2 8
Supondo as baterias ideais, no circuito 1 a fem é 2E e, i 5 ______ 5 __________ ] i51A
∑R 1 1 10 1 1
portanto, a corrente também dobra para 2i, para a mesma O amperímetro está posicionado de modo a ler a corrente
resistência. No circuito 2, a fem é igual a E, e a corrente vale i. total no circuito. Logo, registra o mesmo 1 A. O voltímetro
Considerando que o brilho depende da corrente que circula registrará a ddp na bateria:
9. (UFC-CE) Considere o circuito elétrico da figura a seguir. Considere sempre o capacitor carregado plenamente.
A chave S encontra-se inicialmente aberta e o capacitor a) Mantendo a chave aberta,
aberta, calcule o valor da corrente
encontra-se completamente descarregado. elétrica que transita pelo ramo do circuito que contém
o capacitor.
2C
S Como o capacitor está carregado, o resistor de 10 C
R1
.
b) Com a chave fechada, calcule a corrente total que a 8
9
9
1
R2 bateria fornece ao circuito. d
e
o
ir
1C Com a chave fechada, os dois resistores de 10 C estão em e
r
e
v
fe
e
d
9
A soma das correntes no resistor de 2 C no instante em paralelo, e a associação está em série com o resistor de 15 C. 1
e
que a chave S é fechada e em um instante de tempo pos- d
10 3 10
Req 5 _______ 1 15 ] Req 5 20 C
0
1
terior,, suficientemente longo para que o capacitor esteja
terior 6.
10 1 10 9
i
completamente carregado, é: L
e
e
d
e desligada, o voltímetro mede 1,68 V.
o
ir
e
Ao se ligar a chave, fecha-se um cir- B
r
e
v
fe
cuito com um resistor de resistência
d
e
250 C e então o voltímetro passa a a) Utilize as leis de Kirchhoff
Kirchhoff para
para encontrar as correntes
correntes
9
1
e indicar o valor 1,50 V. I1, I2 e I3.
d
0 V
1
6 . Nessas condições, o valor da resistên- Lei dos nós no ponto A: I1 1 I2 5 I3
9
i
L
e
cia interna da pilha é, em C, de:
e
l
a
Percorrendo a malha esquerda no sentido horário a
n
e
a) 6 c) 25 e) 108
P
o
ig
d
b) 15 d) 30 partir do ponto A, temos: 6 2 4I2 1 2I1 2 6 5 0.
1,68
i 5 _____ 5 _______ (1)
ó
C E
o
d
4
8
r 1 R r 1 250 E a malha direita no sentido horário, a partir do ponto
1
t.
A
r
.
U5E2r3i ] 1,50 5 1,68 2 r 3 i (2)
a
id
b
i
A: 17 1 6I3 1 4I2 2 6 5 0.
ro
p
o
Resolvendo o sistema, encontramos os valores i 5 0,006 A
ã
ç (1) I1 1 I2 5 I3
u
d
ro e r 5 30 C. (4) 26I2 1 2I3 5 0 [22 3 (1) 1 (2)]
p
R
e
(2) 2I1 2 4I2 5 0 ] ]
4I2 1 6I3 5 211
13. (Ufla-MG) No circuito elétrico abaixo, duas baterias estão (3) 4I2 1 6I3 5 211
ligadas em série entre os pontos A e B, mas com polaridade
invertida;; ambas alimentam os resistores R 5 24 C e Rx. O
invertida
18I2 2 6I3 5 0 [23 3 (4)]
voltímetro V indica 12 V.
A
4I2 1 6I3 5 211
24 V
– Substituindo na equação (2) do sistema, vem:
+
R = 24 C Rx V
+
6V –
I1 5 21 A e I3 5 21,5 A.
] i52A VA 2 VB 5 8 V
9
Inseparabilidade
Inseparabilidad e dos polos A constante de proporcionalidade j0 é conhecida como
1
d
e
o
Um ímã apresenta necessariamente os polos norte e sul, e permeabilidade magnética do vácuo e vale 4 s 3 1027 T 3 m/A.
ir
e
r
e
eles se mantêm, por mais que dividamos o ímã em pedaços v
fe
e
A C d
9
menores. O
1
d
e
0
1
i 6.
Linhas de campo magnético i 9
i
L
e
e
B l
De modo análogo às linhas de força de um campo elétrico, P B B
a
n
e
× × P
podemos visualizar o comportamento do vetor campo mag- B o
ig
B B B d
nético, no espaço ao redor de um ímã, por meio das linhas de B B ó
C
i o
campo (linhas de indução). P
d
4
8
1
t.
r
Agulha da
da bú
bússola B Linha de
de ca
campo A
.
a
id
b
i
Figura 1 ro
p
Linhas de campo em torno de o
Figura 3 ã
ç
u
um ímã em forma de barra. Se d
N S [A] Linhas de campo em torno de um fio reto, vistas em perspectiva 2 ro
colocarmos uma agulha de bússola p
e
são circunferências concêntricas centradas no fio. Quanto mais R
num ponto qualquer do espaço, ela
próximo do fio, maior a intensidade do ca mpo. [B] Regra da mão direita
se alinhará com a tangente à linha
no 1 para determinar o sentido de B em P. [C] Vista no plano da situação
de força, naquele ponto.
anterior. Nesse caso, são utilizadas convenções para representar os
As linhas de campo sempre saem do polo norte e chegam ao vetores entrando e saindo do plano do papel.
polo sul; além disso, elas não se interceptam e são fechadas.
Para representar as linhas perpendiculares ao plano do
papel, usamos os símbolos: para as que saem do papel e
Magnetismo terrestre para as que entram.
A própria Terra se comporta como um gigantesco ímã. Isso
se deve à composição do núcleo do planeta – uma mistura Campo no centro
superaquecida de ferro, cobalto e níquel.
Eixo
Eixo de rotação
da Terra de uma espira
esp ira circular
magnético
Polo norte
Polo sul geográfico
magnético
N i
S B
j0 3 _i
i × B 5 ____
_____
Figura 2 23R
O polo norte/sul magnético se
encontra atualmente próximo
ao polo sul/norte geográfico. S
Figura 4
Mas há evidências de que, no N Espira circular de raio R percorrida por
Polo norte
decorrer das eras geológicas, Polo sul magnético corrente no sentido horário. O campo tem
geográfico
essa orientação mudou direção perpendicular ao plano da folha e
diversas vezes. sentido “entrando
“entrando”” no papel.
R
p
e magnético B, com velocidade v, sofrerá a ação de uma força
magnética de módulo:
Figura 10
Fio imerso numa região de campo magnético.
Fm 5 OqO 3 v 3 B 3 sen J Se o fio for paralelo às linhas de campo, não haverá força
agindo nele.
sendo J o ângulo entre os vetores v e B.
F
Força entre dois fios paralelos
B Figura 7
+ Esquema mostrando a direção dos
vetores velocidade, força e campo j0 3 i1 ______
3 i2 3 L I1 I2
magnético sobre uma carga positiva. F 5 ____________
______ F1 F2
V B 2s 3 d
MAGNETISMO 135
Magnetismo
No Vestibular
cortados de modo diferente. As partes obtidas são então A figura representa partes das trajetórias assumidas por d
e
o
ir
afastadas para que não haja nenhuma influência mútua três tipos de partículas X, Y e Z, lançadas verticalmente e
r
e
com a mesma velocidade v em uma região onde existe um
v
e ajeitadas, conforme indica a figura seguinte. fe
e
d
Z
b) apenas as partes correspondentes do ímã 2 se unam,
reconstituindo a forma original desse ímã.
c) apenas as partes correspondentes
correspondentes do ímã 1 se unam, Nesse caso, é correto concluir que:
reconstituindo a forma original desse ímã.
a) a partícula Z não sofre o efeito do campo magnético.
d) as partes correspondentes de cada ímã repilam-se mutua-
mente, impedindo a reconstituição de ambos os ímãs. b) todas as partículas têm o mesmo sinal de carga elétrica.
e) devido ao corte,
corte, o magnetismo cesse por causa da se- c) se todas as partículas tiverem a mesma massa, as
paração dos polos magnéticos de cada um dos ímãs. partículas X têm mais carga.
d) a força magnética sobre as partículas é anulada
anulada pelo
Pela disposição das linhas de campo na figura do desvio destas.
enunciado, os polos do ímã se localizam nos extremos
e) se as cargas
cargas das partículas
partículas Y e Z têm a mesma inten-
sidade, a massa de Y será maior do que a de Z.
superior e inferior (supondo o polo norte em cima). Assim, Como todas as partículas são desviadas ao entrar na região
os cortes nos ímãs 1 e 2 geram dois ímãs com polos, de campo magnético, apresentam carga elétrica não nula.
confome indicam as figuras a seguir. Além disso, o sinal da carga Z é oposto ao das cargas X e Y.
N N
N N Pela regra da mão direita para a força magnética, concluímos
que X e Y são positivas e Z é negativa. Se fixarmos as massas,
S Ímã 1 S S Ímã 2 S
o raio das órbitas será inversamente proporcional à carga
Partícula 40
g
0 cm
cm
3
D
Fio
i i1= 6 A i2= 8 A
Campo em P devido à corrente i1: a) arco menor acima / arco menor abaixo.
abaixo.
b) arco maior abaixo / arco
arco menor abaixo.
j0 3 i 4s 3 1027 3 6
B1 5 _____ ] B1 5 ___________ ] c) arco menor abaixo / arco
arco maior acima.
2s 3 d 2s 3 0,3
d) arco maior abaixo
abaixo / arco menor acima.
] B1 5 4 3 1026 T e) arco maior acima / arco
arco menor acima.
Campo em P devido à corrente i2: O elétron seguirá um arco menor que o do próton, pois
j0 3 i 4s 3 1027 3 8
B 5 _____ ] B 5 ___________ ] sua massa é bem menor. Quanto ao sentido do desvio,
2 2s 3 d 2 2s 3 0,4
26
] B2 5 4 3 10 T a regra da mão direita nos dá um desvio para baixo de
e
L
e
l
a
Dados: F E D P
n
e
ro
b) 1,52 3 10257 mp 3 v e) 1,67 3 10
127
e) retilínea, passando pelo ponto K.
p
e
_____ R
c) 1,67 3 10227
m3v Rp qp 3 B Rp mp
R 5 ______ ] ___ 5 _______ ] __ 5 ___ ]
A força terá módulo constante e, pela regra da mão direita,
OqO 3 B me 3 v
Re ______ Re me
227
OqeO 3 B direção do segmento PC e sentido para a direita. Logo,
Logo, a
Rp 1,67 3 10
] __ 5 __________ ] carga será defletida para a direita, numa trajetória circular,
circular,
Re 9,11 3 10231
R no plano horizontal LKCP.
] ___p 7 1,83 3 103
Re
10. (Uece) Em um acelerador de partículas, três partículas K, L e
8. (Cefet-GO) Um próton e um elétron, ambos com a mesma M, de alta energia, penetram em uma região onde existe
exis te so-
velocidade, seguindo uma direção horizontal, penetram mente um campo magnético uniforme B, movendo-se per-
numa câmara contendo um campo magnético uniforme pendicularmente a esse campo. A figura a seguir mostra as
(entram na folha de papel) e vácuo no seu interior. ias dessas partículas (sendo a direção do campo B
trajetórias
trajetór
perpendicular ao plano do papel, saindo da folha).
Χ Χ Χ Χ Χ Χ
Χ Χ Χ Χ Χ Χ
Χ Χ Χ Χ Χ Χ B
K
Χ Χ Χ Χ Χ Χ
Χ Χ Χ Χ Χ Χ
_e Χ Χ Χ Χ Χ Χ
Χ Χ Χ Χ Χ Χ +p
Χ Χ Χ Χ Χ Χ L
Χ Χ Χ Χ Χ Χ
Χ Χ Χ Χ Χ Χ
Χ Χ Χ Χ Χ Χ
M
Χ Χ Χ Χ Χ Χ
Χ Χ Χ Χ Χ Χ
Χ Χ Χ Χ Χ Χ
nuirá o módulo.
é negativa. Além disso, a figura mostra que a massa de K é d) não mudará nem o módulo, nemnem o sentido, mas mo-
dificará a direção.
menor que a massa de M, em razão da diferença dos raios e) não mudará o módulo, mas modificará
modificará a direção e o sentido.
A expressão da força magnética apresenta um fator sen J.
de suas órbitas.
No caso descrito no enunciado, J 5 180w e, portanto,
11. (Unifap) Dois condutores retilíneos e paralelos, infinita-
mente longos, imersos no vácuo, estão separados por uma u ma sen J 5 0. Não há força magnética e, pelo princípio de
distância 3a pelos quais percorre a corrente elétrica i igual
a 4 A. inércia, a carga se manterá em MRU, permanecendo o
.
8
9
9
Condutor 1 Condutor 2 vetor velocidade constante.
1
e
d
o
ir
e
r
e
v
13. (Ufac) Um fio reto e extenso é percorrido por uma corrente
c orrente
fe
d
e elétrica contínua de intensidade i 5 3 A. A permeabilidade
i
9
1
e magnética do vácuo é j0 5 4s 3 1
10
027 T 3 m/A. Qual o módulo
d
0
1
do campo magnético B produzido num ponto P à distância
6
r 5 0,25 m do fio, no vácuo?
.
9
i
e P
L
l
e
a a
a) 24 3 1026 T d) 10,0 3 1026 T
n
P
e
b) 5,0 3 1026 T e) 7,5 3 1026 T
o
ig
d c) 2,4 3 1026 T
ó
j0 3 i 4s 3 1027 3 3
B 5 _____ ] B 5 ___________ ]
C
o
d
4
8
1 3a i 2s 3 r 2s 3 0,25
t.
r
A
a
. ] B 5 2,4 3 1026 T
id
b
i
ro
p
o
ã
d
ç
u Determine a intensidade do campo de indução magnética,
ro
p
e
resultante no ponto P, mostrado na figura, sabendo que os
R
condutores e o ponto P estão contidos no mesmo plano. 14. (UFMT) Em um acelerador cíclotron de raio R 5 0,5 m, o
Considere a permeabilidade magnética do vácuo campo magnético uniforme de 1 T é aplicado sobre um
j0 5 4s 3 1027 T 3 m/A, a 5 0,3 m. dêuteron, que, ao ser acelerado por um campo elétrico
O campo em P, devido ao condutor 1, tem direção variável de frequência de 13 MHz, terá como energia
cinética:
perpendicular ao plano da folha e sentido para fora do a) 6,25 MeV c) 1 peV e) 12,5 jeV
b) 12,5 MeV d) 6,25 jeV
papel. Seu módulo vale: Considere:
j0 3 i 4s 3 10 3 4 27 Carga elétrica elementar 5 1,6 3 10219 C.
B1 5 _____ ] B1 5 ___________ ]
2s 3 a 2s 3 0,3 Massa do próton 5 massa do nêutron 5 1,6 3 10227 kg.
] B1 7 2,6 3 1026 T O dêuteron consiste em um próton e em um nêutron.
O campo em P, devido ao condutor 2, tem mesma direção A velocidade pode ser obtida a partir da expressão:
m3v 3,2 3 10227 3 v
e sentido do campo B1. Seu módulo vale: R 5 ______ ] 0,5 5 ___________ ]
OqO 3 B 1,6 3 10219 3 1
j0 3 i 4s 3 1027 3 4
B2 5 ______ ] B2 5 ___________ ] ] v 5 2,5 3 107 m/s
2s 3 2a 2s 3 0,6
26
] B2 7 1,3 3 10 T Logo, a energia cinética do2dêuteron vale:
m 3 v2
_____ 3,2 3 10 27 3 6,25 3 1014
___________________
O módulo do campo resultante será a soma dos módulos E5 ] E5 ]
2 2
de B1 e B2 : BR 5 B1 1 B2 ] BR 5 4 3 1026 T ] E 5 1 3 10212 J ou E 5 6,25 3 106 eV 5 6,25 MeV
Fem induzida A
B
B
B
B
++
+++
Fe A A
Figura 1
v Barra condutora AB
–
deslocando-se para a
Fm
L direita com velocidade Figura 3
constante v, numa Em [A], o ângulo entre as linhas de campo e a normal à superfície é nulo.
região sujeita a um Nesse caso, o fluxo é máximo e vale Φ 5 B 3 A. Em [B], o ângulo entre as
E
campo magnético B linhas de campo e a normal mede 90 w. Nesse caso, o fluxo será nulo.
perpendicular ao vetor 8
.
9
–
–
–
–
– velocidade e entrando no 9
1
o
ir
e
r
/ K e
regada. As cargas continuam a se concentrar nas extremida- Y C
H O
L
e
P T l
des até que se estabeleça um equilíbrio. Nessa situação, há A S
R N Figura 4
a
n
e
G IT P
um campo elétrico vertical para baixo, e igualdade de módulo O A Enquanto o ímã cai por entre o
T L ig
O /Y d
H R as espiras da bobina, há
entre a força magnética para baixo e a força elétrica para cima. P A
T R
ó
C
o
R B variação na intensidade do d
Entre os terminais da barra, há uma fem induzida. E I
B L 4
8
MO campo magnético induzido 1
t.
A T r
L O na espira. A estudante A
Figura 2 H .
WP a
+ + E E observa no osciloscópio a id
++ + Se fecharmos o circuito R C b
i
D N ro
i
adaptando um contato N IE
A C
corrente induzida durante p
– i
o
S a queda do ímã. ã
com outro fio em forma ç
u
Fe d
de U, surgirá uma corrente ro
p
L – e
A
Fm induzida i fluindo pelo R
v
circuito, com sentido anti- Variação na área A atravessada
B
-horário, enquanto a barra pelas linhas de campo
i se move para a direita.
– A barra se comporta
–
– – –– B B
como um gerador de fem
induzida ε.
Figura 5
C D A área da espira retangular
Se a barra tem comprimento L, pode-se demonstrar que a
V CDEF, efetivamente
atravessada pelas linhas de
fem induzida vale: e5B3L3v campo, é reduzida de acordo
F E com o movimento para a
direita.
Fluxo magnético
Variação no ângulo J
Faraday descreveu todos os fenômenos de indução ba-
seado no conceito de fluxo das linhas de campo magnético. entre as linhas de
Essa grandeza exprime a densidade de linhas de campo que campo e a superfície
atravessam determinada superfície e depende de três fato-
C
res: da intensidade B do campo magnético, da área A a ser
A
atravessada pelas linhas, e do ângulo J entre as linhas de Figura 6
A espira retangular gira na região
campo e a normal à superfície considerada:
de influência do campo magnético,
variando continuamente
continuamente o ângulo
Φ 5 B 3 A 3 cos J determinado
determin ado pelas linhas de campo
e a normal à superfície da espira.