Este relatório apresenta os resultados de um levantamento geofísico realizado na Rua Mané Vicente em Florianópolis utilizando o método de eletroresistividade. O objetivo foi identificar os tipos litológicos, espessura das camadas geológicas e profundidade do topo rochoso. Foram realizadas 5 linhas de caminhamento elétrico que identificaram uma espessura média de solo de 5 a 8m, com o maciço rochoso aparecendo em alguns locais. Os perfis também apontaram possí
Este relatório apresenta os resultados de um levantamento geofísico realizado na Rua Mané Vicente em Florianópolis utilizando o método de eletroresistividade. O objetivo foi identificar os tipos litológicos, espessura das camadas geológicas e profundidade do topo rochoso. Foram realizadas 5 linhas de caminhamento elétrico que identificaram uma espessura média de solo de 5 a 8m, com o maciço rochoso aparecendo em alguns locais. Os perfis também apontaram possí
Este relatório apresenta os resultados de um levantamento geofísico realizado na Rua Mané Vicente em Florianópolis utilizando o método de eletroresistividade. O objetivo foi identificar os tipos litológicos, espessura das camadas geológicas e profundidade do topo rochoso. Foram realizadas 5 linhas de caminhamento elétrico que identificaram uma espessura média de solo de 5 a 8m, com o maciço rochoso aparecendo em alguns locais. Os perfis também apontaram possí
Esse relatório apresenta o resultado da interpretação dos dados
geofísicos/geológicos e estruturais na área localizado no município Florianópolis-SC. O foco principal deste trabalho foi identificar os tipos litológicos, a espessura das camadas geológicas que compõe o solo e do manto de alteração (solo residual), profundidade do topo rochoso e o comportamento estrutural da rocha .
1.2 MÉTODO GEOFÍSICO
A eletrorresistividade emprega uma corrente elétrica artificial que é introduzida no
terreno através de dois eletrodos (denominados de A e B), com o objetivo de medir o potencial gerado em outros dois eletrodos (denominados de M e N) nas proximidades do fluxo de corrente, permitindo assim calcular a resistividade real ou aparente em subsuperfície. Após o tratamento computacional dos dados, os modelos de resistividade e profundidade foram integrados com as informações geológicas e estruturais. Essa integração de dados permitiu a interpretação dos perfis geofísicos e possibilitou gerar os perfis geoelétricos.
1.3 TÉCNICA DE CAMPO
Na etapa de campo foram executadas 05 linha de caminhamentos elétricos, utilizando o método dipolo-dipolo equipamento utilizado foi um Eletro-Resistivímetro que tem uma capacidade de utilização de corrente de 500 volts em corrente contínua. Foto: Equipamento (resistivimetro) utilizado em campo.
1.4 INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DO CAMINHAMENTO ELÉTRICO
Para melhor compreensão dos resultados apresentadas nos caminhamentos
elétricos, adotou-se nos perfis de resistividade uma escala de cores, que grada de tons mais frios (resistividades baixas - azul e verde) para tons mais quentes (laranja e vermelho) conforme o terreno apresenta valores mais elevados de resistividade. A resistividade é uma medida da dificuldade que um determinado material impõe à passagem da corrente elétrica ou, o inverso, a condutividade é a facilidade com que a corrente elétrica passa através de um certo material. MAPA 1: Localização do levantamento e da linhas de caminhamento geofísico. 2 RESULTADOS
Foram realizadas no terreno 5 linhas de levantamento geoelétrico, pelo método de
Caminhamento Elétrico (C.E), localizadas de acordo com o Mapa 1. As linhas possuem medidas Em Anexo está apresentado os perfis geoelétricos de resistividade, que apresentam um gráfico em que o eixo horizontal representa a superfície do terreno e a distância em metros. Já o eixo vertical a profundidade no subsolo. Nestes perfis os valores mais altos de resistividade (˃ 900 ohms.m tons mais quentes marrom a vermelho) correspondem a rocha sã que compõe o topo rochoso do maciço granítico, representados pelo granito Ilha no local. Enquanto que os valores intermediários (entre 350 ohms.m a 900 ohms.m) representam zonas de rocha alterada que compõe o solo residual, ou seja uma camada de transição com traços da rocha-matriz e blocos e fragmentos de rocha, com porções bem consolidadas e outras já alteradas (saprolito). Já as tonalidade mais frias, azul e verde (valores mais baixos, <350ohms.m) correspondem ao perfil de solo, já em processo de formação avançado (Horizonte A). O início e término dos linhas, conforme apresentados no Mapa 1, estão representados pelas letras A e B no gráfico. No geral podemos observar que a espessura de solo que recobre o topo rochoso possui em média entre 5 a 8m de espessura. Em alguns locais o maciço rochoso está aflorando na superfície ou próximo dela, ou ainda a presença de blocos de rocha e matacos (Perfil 3 e 5) conforme apontado nos perfis em Anexo. Em 2 perfis aparecem uma zona saturada que pode se tratar aquífero freático (Perfil 4 e 5). ANEXO - I