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Investigação dos Condicionantes Geológicos e Geotécnicos de Estabilidade de


Taludes

Conference Paper · November 2017

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Thiago Moura da Costa Ayres Raphaelle Silva Almeida


Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Universidade de Fortaleza
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Carla Beatriz Costa de Araújo


Universidade Federal do Ceará
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VII Conferência Brasileira sobre Estabilidade de Encostas
COBRAE 2017 - 2 a 4 Novembro
Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
© ABMS, 2017

Investigação dos Condicionantes Geológicos e Geotécnicos de


Estabilidade de Taludes.
Thiago Moura da Costa Ayres
Universidade de Fortaleza, Fortaleza, Brasil, thiagoayres1@hotmail.com

Ana Jéssica Freitas Mendes


Universidade de Fortaleza, Fortaleza, Brasil, jessicamendes.fr@gmail.com

Mateus Cavalcante Gomes


Universidade de Fortaleza, Fortaleza, Brasil, mateuscg12@hotmail.com

Raphaelle Silva de Almeida


Universidade de Fortaleza, Fortaleza, Brasil, raphaelle@unifor.br

Carla Beatriz Costa de Araujo


Universidade de Fortaleza, Fortaleza, Brasil, carlabeatriz@unifor.br

Luiz Eduardo Ferreira Alves


Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil, luizeduardo_fa@yahoo.com.br

RESUMO: O presente estudo apresenta os dados obtidos com o levantamento e a identificação dos
fatores geológicos condicionantes de estabilidade de taludes, com objetivo principal de verificar a
existencia de potenciais pontos de instabilidade e relaciona-los com a geologia local. Devido ao
histórico de escorregamentos ao longo da rodovia CE-065 no período chuvoso tal trabalho foi
realizado tendo como objeto de estudo o trecho crítico, situado entre os quilômetros 48,820 e 55,120,
que corresponde um comprimento total 6,3 quilômetros. Este trecho se localiza na região do maciço
de Baturité, distante cerca de 100km a SW da capital do estado do Ceará, Fortaleza. Foram realizadas
pesquisas de campo e bibliográfica, podendo se identificar diversos pontos de instabilização ao longo
do trecho estudado, como queda de blocos ou rolamento no domínio dos gnaises, sendo estes últimos
muitas vezes associados aos planos micáceos, que, por sua vez, apresentam uma menor resistência
ao cisalhamento, associado a superficies menos rugosas.

PALAVRAS-CHAVE: Mecânica das Rochas, Estabilidade de Taludes, Maciços Rochosos,


Mapeamento Geotécnico.

1 INTRODUÇÃO os riscos de instabilidade de taludes da região.


Destaca-se, também, que de acordo com a
A rodovia CE-065 representa a principal via de variação composicional da rocha, o talude se
comunicação de tráfego desde Fortaleza até os comporta de maneira diferente.
municípios localizados na porção Norte da serra Por representar um obra de natureza linear, a
de Baturité. A restauração e os melhoramentos rodovia atravessa uma grande variedade de
da via têm uma necessidade justificada devido ao materiais geológicos e sistemas de relevo, que
grande fluxo de veículos da região. O apresentam características e propriedades
alargamento da via feito essencialmente com a distintas, respondendo, assim, diferentemente
utilização de explosivos, expôs sobremaneira o aos serviços de terraplenagem e alargamento da
sistema de fraturamento local, pontencializando via.

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A área em estudo pode ser considerada como descontinuidades adjacentes, de uma mesma
uma serra úmida, de vertentes ingremes, com família de descontinuidades; e deve ser medida
altitude variando entre 600 e 1.115 metros. para cada família presente, conforme os
Devido ao relevo montanhoso, que constitui parâmetros descritos da Tabela 1.
barreiras naturais aos ventos alíseos
provenientes do Oceano Atlântico, a formação Tabela 1 – Classificação do espaçamento (ISRM, 1978)
de um microclima e a existência de mata úmida Espaçamento (mm) Descrição
se torna presente na região. O presente trabalho
<20 Extremamente fechada
apresenta de forma suscinta os dados levantados 20-60 Muito fechada
para a caracterização geológico-geotécnica do 60-200 Fechada
trecho estudado. 200-600 Moderado
600-2000 Aberto
2 MATERIAIS E MÉTODOS 2000-6000 Muito aberto
>6000 Extremamente aberto
A execução de estudo foi realizada em três
etapas. A primeira etapa foi a pré-campo, onde 2.1.2 Materiais de preenchimento
foram pesquisados as referências bibliográficas
citadas, bem como aquisição de imagens de Segundo Serra Jr e Ojima (1998), o material que
satélite e a confecção de mapas pré-campo onde ocupa o espaço vazio entre os blocos, influencia
definiu-se os principais alvos que deveriam ser na resistência e permeabilidade do maciço
visitados no trecho da estrada. A segunda etapa rochoso.
foi a de campo, onde foram observadas e
coletadas as informações in situ. A terceira etapa 2.1.3 Percolação d’água
foi a de escritório, onde todos os dados foram
trabalhados e compilados. As informações de Ocorre quando se tem fluxo de água através das
coordenadas apresentadas nesse trabalho descontinuidades presentes no maciço rochoso.
encontram-se no sistema UTM WGS-84.
2.1.4 Rugosidade
2.1 Trabalho de campo
Rugosidade é a resistência das paredes ou da
A pesquisa foi realizada no município de superfície das descontinuidades ou ondulação e
Palmácia, em toda área delimitada e irregularidade dos planos, segundo se observam
principalmente entre o quilômetros 48,820 e as características dispostas na Figura 1 (Serra Jr
55,120 da rodovia CE-065, representando uma & Ojima 1998).
extensão de cerca de 6,3 quilômetros no total.
Foram realizados um levantamento de semi-
detalhamento e um de detalhamento, nas escalas
de 1: 45.000 e de 1: 2.000, respectivamente. No
levantamento de detalhe foram utilizados
parâmetros geológico-geotécnicos
(espaçamento; materiais de preenchimento; Figura 1 – Perfis de rugosidade (Barton et al. 1974).
presença d’água; rugosidade; grau de alteração;
grau de coerência; grau de resistência; grau de 2.1.5 Grau de alteração
persistência; grau de fraturamento) ao contrário
do levantamento de semi-detalhe, onde só foram Segundo Serra Jr & Ojima (1998) a alteração
observados parâmetros geológicos. pode ser decrita como mudanças nas
características das rochas devido às ações do
2.1.1 Espaçamento intemperismo físico e químico e a caracterização
do estado de alteração é feita tátil-visualmente.
O espaçamento é a menor distância medida Um resumo dessa propriedade pode ser visto na
perpendicularmente, entre duas Tabela 2.

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C4 Incoerente Quebra por pressão dos
Tabela 2 – Grau de alteração da rocha (IPT, 1984) dedos, desagregando-se.
Siglas Denominação Características da rocha Pode ser cortada por
A1 Sã ou Apresentam minerais lâmina de aço. Friável e
W1 praticamente sã primários sem vestígios escavável com lâmina
RS de alteração ou com
alteração física e química 2.1.7 Grau de resistência
insipiente. Neste caso a
rocha é ligeiramente
descolorida.
Este parâmetro representa a resistência da rocha
A2 Moderadamente Apresentam minerais em relação ao impacto do martelo e ao risco com
W2 alterada primários sem vestígios lâmina de aço (Figura 2). Também é considerado
RAD de alteração ou com um parâmetro tátil-visual (Guidicini et al, 1972).
alteração física e química
insipiente. Neste caso a
rocha é ligeiramente
descolorida.
A3 Muito alterada Apresentam mineirais
W3 muito alterados, por
RAM vezes pulverulentos e
friáveis.
A4 Extremamente Apresenta minerais,
W4 alterada totalmente alterados, e a
REA rocha é intensamente
descolorida, gradando
para cores de solo.

2.1.6 Grau de coerência


Figura 2 - Classificação das rochas quanto à escavação e
Já o grau de coerência é baseado em diversas à perfuração (Vaz, 1996).
propriedades físicas como resistência ao risco ou
resistência ao impacto, tenacidade da rocha, 2.1.8 Grau de persistência
dureza e friabilidade da mesma, podendo ser
determinada pela análise tátil-visual (Guidicini Por sua vez, o grau de persistência pode ser
et al, 1972), conforme características descritas na definido pela extensão ou comprimento da
Tabela 3. descontinuidade existente. Pode ser quantificado
observando o comprimento da descontinuidade
Tabela 3 – Grau de coerência da rocha (Guidicini et al, do maciço rochoso (ISRM, 1978), de acordo
1972). com as características encontradas na Tabela 4.
Siglas Denominação Características da rocha
C1 Coerente Quebra com dificuldade
Tabela 4 – Classificação de persistência (ISRM, 1978)
ao golpe de martelo,
Espaçamento (m) Descrição
produzindo fragementos
<1 Persistência muito baixa
de bordas cortantes.
Superfície dificilmente 1-3 Persistência baixa
riscável por lâminas de 3-10 Persistência média
aço. Escavável a fogo. 10-20 Persistência alta
C2 Moderadamen Quebra com dificuldade >20 Persistência muito alta
te coerente ao golpe de martelo.
Superfície riscável com 2.1.9 Grau de fraturamento
lâmina de aço. Escavável
ao fogo.
Por fim, o fraturamento é caracterizado pelo
C3 Pouco Quebra com facilidade ao
coerente golpe de martelo, número de fratura por metro linear (Guidicini,
produzindo fragmentos 1972), conforme se verifica na Tabela 5.
que podem ser partidos
manualmente. Superfície
ricável por lâmina de aço.
Escarificável.

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Tabela 5 – Grau de fraturamento da rocha (IPT, 1984)
Siglas Número de Denominação
fraturas por
metro
F1 <1 Ocasionalmente fraturado
F2 1-5 Pouco fraturado
F3 6-10 Medianamente fraturado
F4 11-20 Muito fraturado
F5 >20 Extremamente fraturado

2.1.10 Mapeamento geológico

O mapeamento geológico consiste na descrição


e análise de todas as litologias encontradas na
área, seguida de coleta de amostras de rochas em Figura 3 - Fluxograma simplificado das atividades
diferentes pontos da área para caracterização desenvolvidas.
petrográfica. Os instrumentos necessários para a
realização do levantamento foram: bússola, trena 3 RESULTADOS
manual (30m), GPS, marreta, martelo geológico,
câmera digital, caderneta de campo e fichas de Foram apresentados os parâmetros geológico-
cadastro de talude. geotécnicos comumente usados para a
Os trabalhos de campo foram desenvolvidos caracterização de maciços rochosos, sendo
através do levantamento de afloramentos e cortes identificados e descritos os dois pontos com
de estrada, procedendo-se a identificação das maior possibilidade de deslizamentos ou
principais feições (lineamentos estruturais, instabilidade de taludes ao longo do trecho
foliação metamórfica, dobras, diques, fraturas, crítico, localizado entre os quilômetros 48,820 e
etc.). 55,120 nomeados como ponto 12 e 25.

2.2 Etapa final 3.1 Ponto 12

Após realização do levantamento foi realizado o Talude localizado na margem da estrada,


tratamento estatístico dos dados próximo à estaca 1609, sentido Fortaleza-
(descontinuidades) coletados em campo, através Palmácia, com coordenadas 522952/9544793.
de diagramas de rosetas, histogramas de Apresentando altura aproximada de 15 metros.
frequência e projeções esféricas. Análise Não apresenta surgência d’água em sua
petrográfica das amostras para determinação das extensão. Possui grau de alteração da rocha
proporções minerais existentes nas rochas, variável, haja vista que o talude não apresenta
classificação e identificação geológica. uma homogeneidade quanto à alteração,
Foram gerados dois mapas geológico- ocasionando, assim, desagregação da rocha e
geotécnicos um na escala 1:45.000 e outro solo existente e processos diferenciados de
1:2.000, destacando a presença de fraturas, rupturas, como queda de blocos e
falhas e foliações em relação a rodovia. escorregamento.
Em síntese, esse trabalho utiliza uma sistemática O litotipo encontrado na ocasião é uma rocha
que aborda grandezas ou parâmetros geológicos, metamórfica, gnaissificada, pouco a muito
geotécnicos, hidrológicos e da interação de todos alterado. Apresenta três conjuntos de
eles dentro de um contexto mais abrangente ou descontinuidades, duas famílias principais que
regional, ver fluxograma simplificado na Figura correspondem às fraturas e uma terceira
3. descontinuidade que corresponde à foliação,
com a seguinte atitude: 79NE/44NW como pode
ser observado na Tabela 6 e na Figura 4. Foram
obtidas nove medidas de fraturas nesse talude.
Na Figura 4, o esquema A, mostra um dos

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processos de ruptura existentes no talude, onde
há a predominância de grande quantidade de
fraturas (descontinuidades). Esse setor do talude
apresenta grau de alteração A2, resistência à
escavação R2, grau de coerência C2 e ruptura
planar, condicionada pelas duas famílias de
fraturas predominantes, com queda de blocos
que seguem a direção da foliação, conforme e
observa nas Figura 4.
O esquema B mostra uma porção do maciço
rochoso com características de escorregamento e
grande quantidade de blocos rolados, blocos
estes que foram liberados por conta da junção de
fatores como descontinuidade e intemperismo,
com variação métrica a centimétrica, que se
destacaram do resto do maciço, acumulando-se
na base do talude.
O esquema C, por sua vez, mostra a porção
mais alterada do maciço rochoso, na qual é
possível observar o escorregamento de grande
quantidade de solo e saprólito que está
sobreposto à rocha. O contato solo rocha serve
como plano de deslizamento. Ainda é possível
observar grande quantidade de raízes expostas,
indicando novos deslizamentos de solo da
porção superior do maciço rochoso. Em linhas
gerais, podemos classificar esse talude como
uma mistura de tombamento e escorregamento.
Tabela 6– Parâmetros das principais famílias de fraturas,
ponto 12.

Figura 4 - Talude ponto 12, exibe os diversos tipos de


instabilidade no maciço rochoso, (A) ruptura planar; (B)
escorregamento de blocos e (C) solo inconsolidado e
raízes expostas.

3.2 Ponto 25

Talude localizado entre as estacas 1672-1674,


sentido Fortaleza Palmácia, tendo como
coordenadas os valores 522564/9544304.

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Encontrado litotipo predominantemente biotita
gnaisses, com intrusões graníticas na sua base.
Quanto à caracterização geomecânica do
granito tem-se: grau de alteração A1; resistência
à escavação R1; Grau de coerência C1. Nos
gnaisses, por sua vez, temos uma variação das
características geomecânicas. No mesmo
afloramento encontramos grande mudança por
conta do intemperismo, como se vê na Figura 5.
Foram realizadas 16 medidas de fraturas no
afloramento. Foram mapeadas duas famílias
principais de fraturas e outro fator de grande
importância que é a foliação existente no local,
com direção predominante N78-86E/35-40NW,
podendo ser melhor observada na Figura 5,
destaque B. Referidas fraturas, associadas ao alto
grau de intemperismo, constituem-se em fatores
agravantes para a existência da instabilidade no
talude, fazendo com que o maciço venha a se
desagregar.
Este talude pode ser classificado como o
talude existente na rodovia com maior
possibilidade de haver deslizamento, tendo em
vista a grande quantidade de blocos de rocha
com tamanho considerável, chegando a atingir 5 Figura 5 - (A) visão geral do talude; (B) grande
metros de comprimento. Esses blocos estão fragmentação do maciço; (C) porção do talude onde
sobre uma porção de solo ou alteração de rocha, existe grande quantidade de sedimentos e evidencias de
sendo que essa porção, quando molhada, tende a sulcos.
deslizar em direção à rodovia. Em épocas
chuvosas anteriores, esse mesmo talude veio a se 4 CONCLUSÃO
movimentar, provocando grande transtorno para
a população que depende desse acesso, ver É necessário que se tenha uma maior atenção
Figura 5, destaque C. para o trecho crítico definido nesse trabalho, com
uma extensão de 6,3 quilômetros, que está entre
os quilômetros 48,820 e 55,120, pois além dos
pontos de instabilidade já conhecidos, sendo
alguns destes problemas recorrentes no período
chuvoso, como é o caso do ponto 12 e do ponto
25, foram detectados diversos pontos de
instabilização ao longo dessa rodovia, como
queda de blocos ou rolamento no domínio dos
granitos por conta da esfoliação esferoidal e
rupturas planares e escorregamentos.
Com os dados de caracterização geomecânica
obtidos neste trabalho foi possível concluir que
há o risco de que aconteçam rolamento ou queda
de blocos por rupturas planares e/ou em cunha.

REFERÊNCIAS

Barton, N.; Lien.; Lunde, J. (1974). Engineering


Classification os Tunel Support. Rock Mechanics. V.6:

COBRAE 2017, Florianópolis/SC, Brasil.


4, p. 189-236.
Guidicini, G.; Santos Oliveira, A. M.; Pires de Camargo,
F.; Kanji, N. (1972). Um método de classificação
preliminar de meios rochosos, SEMA Paulista de
Geologia, 4., Anais. São Paulo. p. 275-282.
IPT. (1984). Estudos geológicos-geotécnicos para
caracterização e classificação de maciços rochosos
para projetos de engenharia (túneis, lavra a céu aberto
e barragens). São Paulo. IPT. (Rel., 19.569).
ISRM (1978), Suggested methodes for the quantitative
description of discontinuities in rock mechanics.
International journal of rock mechanics Science and
Geomechanics. Abstract.v15: 319-358
Kanji, M. A. (1972). Resistência ao cisalhamento de
contatos Solo-Rocha. São Paulo, 1972. Tese de
Doutorado, Instituto de Geociências da Universidade
de São Paulo. V. 138, p. 62-71.
Serra Jr, E.; Ojima, L.M. (1998). Caracterização e
Classificação de Maciços Rochosos. In:OLIVEIRA,
A.M.S, BRITO, S.N.A (ed.). Geologia de Engenharia.
São Paulo:Associação Brasileira de Geologia de
Engenharia. pp. 211226.

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