Como amar mais meu esposo?

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 Assim, poderão orientar as mulheres

mais jovens a amarem seus

maridos e seus filhos. (Tito 2.4)

Foram encontradas inscrições nas

sepulturas de mulheres da época do

Novo Testamento que traziam a

simples inscrição philandros (amante

do marido) ou philoteknos (amante

dos filhos) - as mesmas palavras gregas

que Paulo usa em Tito 2.4. A principal

característica que marcou a vida dessas

mulheres se tornou a principal maneira

de lembrá-las na morte.
Elas amavam seus maridos.
Elas amavam seus filhos.
 Essa palavra - philandros - não carrega

consigo o aspecto físico, romântico e

sexual do amor que muitas vezes é tão

central nas expectativas conjugais de

hoje. O amor romântico é certamente

um aspecto importante do vínculo

matrimonial, e a Bíblia fala com clareza

(Cântico dos Cânticos, sobretudo) sobre

as alegrias da união sexual. Mas essa não

é a ênfase que Paulo pretendia quando

deu essa orientação em Tito 2. Em vez

disso, sua linguagem transmite a ideia

de sermos amigas de nossos maridos,

gostar deles, tratá-los com afeição e

com nossa máxima devoção.

 Paulo está dizendo:
Esposas, aprendam a apreciar os seus

esposos, a encontrar prazer em suas

companhias, a gostar deles!

De muitas maneiras, esse tipo de amor

requer mais esforço e energia do que

outros tipos de amor. E é importante

que as esposas aprendam a amar seu

marido dessa maneira, por causa do

modo que o coração dos homens é

formado por Deus. Eis algo que ouvi há

anos e agora estou vendo na prática que

é verdade: os homens anseiam pelo

respeito e carinho de sua esposa pelo

menos tanto quanto desejam expressões

sexuais de amor.
Desejando testar essa premissa, uma vez

enviei um e-mail a vários amigos e

colegas de trabalho pedindo sua opinião

sobre como as esposas poderiam

abençoar e incentivar seus maridos. Aqui

estão alguns dos pontos em comum que

ouvi desses homens:

• Eles queriam que as esposas

expressassem encorajamento e crença

neles e os elogiassem por fazer um bom

trabalho, não apenas por considerarem a

tarefa algo que os bons maridos

deveriam fazer de qualquer maneira.

• Eles queriam ser consultados,...

...levados em consideração e receber

agradecimentos.

• Eles queriam ser ouvidos por tempo

suficiente para dar suas opiniões

completas antes de serem criticados.

• Quando estragassem algo ou não

percebessem uma "dica" de

relacionamento, eles queriam receber

graça em vez de um sermão.

Eles queriam receber perdão e

misericórdia, ao invés de abordagens

negativas, como sermões intermináveis,

frieza ou afastamento, para continuarem

tentando ser o homem que precisavam ser.

 Os resultados dessa pesquisa informal

me lembraram que os homens

florescem em uma atmosfera de

apoio, encorajamento e respeito.

É isso que os motiva a abençoar e servir

suas famílias. É isso que parece amor

para eles.
E por que deveríamos nos esforçar para

amá-los assim?
Não apenas porque queremos

experimentar felicidade, romance e

bençãos nos nossos casamentos - uma

vida de sorrisos, mãos dadas e

momentos românticos é um objetivo

muito pequeno.
 O nosso foco deve ser uma vida definida

pelas bênçãos vastamente superiores de

Deus e pelos grandes propósitos

redentores. O casamento, em sua essência,

é uma aliança sagrada entre um homem e

uma mulher, projetada para mostrar ao

mundo o caráter da fidelidade do próprio

Deus. Assim como a Bíblia é a história do

Novo celestial que permanece fiel à sua

Noiva escolhida, o casamento humano

é uma história destinada a atrair as

pessoas para o evangelho, mostrando-

lhes o amor de Deus por meio de dois

indivíduos imperfeitos cujas vidas se

tornam uma só nele e que são

devotados um ao outro para melhor ou

para pior... para a vida.

 Sendo assim, a despeito de nossas

fraquezas e desafios, nossos casamentos

podem ser um farol da verdade e

esperança do evangelho para nossos

filhos, netos, vizinhos, restante da

família e para todos que nos conhecem.

Vale a pena ser philandros, minha irmã.

Ser a pessoa que completa, de modo

único, seu marido. Para apoiá-lo. Para

encorajá-lo. Para ser amiga dele. Gostar

dele. Para amá-lo. Para amá-lo, mesmo

quando é difícil amar. Para que Deus

seja glorificado e o evangelho

conhecido através de seu casamento.

Em última análise, o casamento é muito

mais do que romance, paixão e a

descoberta de uma alma gêmea. Trata-

se de fazer um compromisso de aliança

com o amor e, com a ajuda de Deus e a

ajuda de mulheres maduras que ele

coloca em nossa vida para esse fim, ser

treinadas em como fazê-lo. Trata-se de

representar a graça de Deus para nosso

marido, bem como para outras pessoas

que assistem à nossa devoção em ação.

Trata-se de adornar a doutrina de

Cristo ao dar ao mundo uma imagem

de amor que nunca falha.

Adaptado de Nancy Leigh DeMoss
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