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TDE Ética

Impactos da Inteligência Artificial na contemporaneidade

Alunos: Diego Nihchke, Jennifer Monteiro e Matheus Alexandre.

Vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=HLSwfMliLukLinks&feature=youtu.be
(Inteligência Artificial e Educação) e https://www.youtube.com/watch?
v=x0F_UKzgA1I (Inteligência Artificial e Mundo do Trabalho).

Desde a criação das primeiras ferramentas, o ser humano busca por atalhos que
auxiliem na realização das tarefas de modo mais rápido e eficiente. Assim surgiu a
inteligência artificial, uma máquina treinada para diversas finalidades, como exemplo
da simulação do pensamento, a qual chegou ao ponto de ser considerada co-autora
de artigos e livros, como citado durante a primeira palestra.
Esse é campo capaz de executar tarefas como reconhecimento de padrões,
compreensão de linguagem natural, resolução de problemas, tomada de decisões e
aprendizado profundo. A visão computacional está relacionada ao desenvolvimento
de sistemas capazes de interpretar e entender imagens e vídeos. A inteligência
artificial tem aplicações em diversos setores, mas nesse primeiro momento vamos
focar na educação.
Temos que compreender que a inteligência artificial não é uma vilã, ela veio para
nos ajudar e, como foi colocado na primeira palestra, nós nunca conseguimos frear
o avanço tecnológico (mesmo tentando por diversas vezes), inteligências artificiais
como o ChatGPT existem e já estão sendo utilizadas por estudantes para ajudar em
diversas matérias.
Segundo Kant, nós temos dificuldade de alcançar por esclarecimento, por dois
motivos principais relacionados ao comodismo: preguiça e covardia. As IAs são
feitas para serem críveis, por exemplo, não há muito questionamento quando o
Google Maps manda virar a direita em uma rua desconhecida, afinal de contas ele
deve saber de algo que não sabemos. O conformismo sem questionamentos é
preocupante, entretanto ainda deve-se fazer as perguntas certas para obter
respostas esperadas vindas das ferramentas de inteligência artificial. Ainda deve-se
possuir conhecimento prévio do assunto para analisar o conteúdo oferecido, e o
mais importante, deve-se colocar em prática aquelas idéias.
Os sistemas inteligentes devem ser utilizados de maneira a promover o bem-estar e
aprimorar as capacidades humanas, em vez de serem usados de forma passiva. É
imperativo que as decisões tomadas por sistemas autônomos sejam consistentes
com princípios éticos universais.
O filósofo Hans Jonas foi um dos primeiros a expressar preocupação com as
consequências das ações humanas na natureza e na vida. Sua ética enfatiza a
responsabilidade pelo impacto de nossas ações no mundo e nas gerações futuras.
Jonas argumenta que, com o avanço da tecnologia, os humanos terão cada vez
mais o poder de mudar a natureza e a vida, o que exigirá uma nova ética. O filósofo
deu holofotes à revolução industrial de maneira que outros não fizeram, por isso sua
preocupação com a tecnologia e com o futuro.
Apesar da tecnologia a qual Jonas se referia ser bem diferente da que estamos
falando com essa onda do ChatGPT, ele tem pontos que não se contradizem, e ao
contrário, levantam questões éticas importantes sobre a responsabilidade humana
pelas consequências das ações desses sistemas. Quando concedemos à IA a
capacidade de tomar decisões que afetam a vida e a sociedade, precisamos
considerar cuidadosamente as implicações éticas dessas decisões.
A ética de Jonas nos lembra da importância de considerar as consequências a
longo prazo e assegurar que a IA seja usada de maneira responsável e sustentável.
Devemos levar em conta as implicações sociais, ambientais e morais de nossas
escolhas integradas a sistemas inteligentes, garantindo que não comprometam o
bem-estar das gerações futuras.
Após a educação, o indivíduo irá para o mercado de trabalho, tendo isso em vista,
vale considerar o pensamento sobre questões éticas voltadas para os empregos
das pessoas. Começando pelo dualismo, em um mundo cada vez mais interligado,
a relação entre o homem e a máquina ganha destaque, e isso não pode ser
resumido a uma rivalidade entre humanos e computadores.
Por um lado, há o risco do sedentarismo intelectual, onde a dependência excessiva
da tecnologia pode levar à perda de importantes habilidades humanas e ao descarte
de profissionais. Por outro lado, a inteligência artificial oferece oportunidades de
maior eficiência e produtividade, as quais podem ser aproveitadas de maneira
inteligente.
Nesse contexto, as ideias de Aristóteles sobre a felicidade adquirem relevância, pois
a busca pela excelência humana e atitudes virtuosas continua sendo um objetivo
essencial no âmbito profissional. Além disso, a perspectiva de Hans Jonas sobre a
responsabilidade ética nos alerta para a importância de assegurar que a
implementação da inteligência artificial seja guiada por princípios éticos, garantindo
que suas consequências sejam benéficas tanto para os indivíduos quanto para a
sociedade como um todo.
Em suma, desde o surgimento das primeiras ferramentas, até a inteligência artificial,
os seres humanos encontram dificuldades e desenvolvem maneiras de aproveitar
da melhor maneira as tecnologias. No entanto, é fundamental compreender que a IA
não é uma vilã, mas sim algo que pode auxiliar a busca por ações virtuosas e
responsáveis. Sem esquecer da necessidade de procurar por princípios éticos,
considerando o impacto de nossas ações no mundo e nas gerações futuras. Ao
considerar as implicações sociais, ambientais e morais das decisões relacionadas à
inteligência artificial, podemos garantir um uso responsável e sustentável,
priorizando o bem-estar.

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