Um estudo realizado pela Fiocruz demonstrou que nanopartículas de óxido de ferro podem impedir o crescimento de tumores de mama alterando o perfil de macrófagos. O estudo foi dividido em três partes testando in vitro, em ratos e simulando o microambiente tumoral, em cada parte as nanopartículas levaram a macrófagos M2 a se tornarem M1, resultando na morte das células tumorais.
Um estudo realizado pela Fiocruz demonstrou que nanopartículas de óxido de ferro podem impedir o crescimento de tumores de mama alterando o perfil de macrófagos. O estudo foi dividido em três partes testando in vitro, em ratos e simulando o microambiente tumoral, em cada parte as nanopartículas levaram a macrófagos M2 a se tornarem M1, resultando na morte das células tumorais.
Um estudo realizado pela Fiocruz demonstrou que nanopartículas de óxido de ferro podem impedir o crescimento de tumores de mama alterando o perfil de macrófagos. O estudo foi dividido em três partes testando in vitro, em ratos e simulando o microambiente tumoral, em cada parte as nanopartículas levaram a macrófagos M2 a se tornarem M1, resultando na morte das células tumorais.
Em finais de abril de 2023, investigadores da fundação brasileira Fiocruz, demonstraram que é possível impedir o crescimento de tumores malignos de mama, alterando o perfil dos macrófagos (células e defesa do organismo). Os resultados deste estudo abrem portas para novas estratégias para reduzir a incidência do cancro da mama e, consequentemente reduzir as mortes relacionadas, promover a saúde da mama e garantir o acesso a cuidados de qualidade.
O estudo desenvolvido foi dividido em três partes: na primeira, in vitro, os cientistas
usaram um sistema artificial especial para colocar células tumorais de mama em contacto com os macrófagos. Incubando as células, foi verificado que as células tumorais se multiplicavam. Após a sua multiplicação, os cientistas introduziram nanopartículas de óxido de ferro, com potencial para atuar na alteração do fenótipo dos macrófagos, constatando a morte das células tumorais. Na segunda fase, a experiência foi realizada em ratos de laboratório, nos quais foram injetadas células tumorais e as nanopartículas, deixando-os em observação por 21 dias. Após esse período, a equipe verificou uma redução de aproximadamente metade da massa tumoral das cobaias expostas às nanopartículas em comparação aos animais que não receberam esse tratamento. Na terceira fase, os cientistas simularam o microambiente tumoral, por possibilitar colocar em contato, além das células tumorais e os macrófagos, outras células do organismo humano. Mais uma vez, os resultados foram confirmados, ocorrendo a transformação de M2 em M1, por meio das nanopartículas.