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ARQUIVO PADRÃO PARA RESUMO:

Nome do artigo: Human intrabony defect regeneration with micrografts containing dental pulp
stem cells: A randomized controlled clinical trial.

Traduçã o: “Regeneraçã o de defeitos intraó sseos humanos com microenxertos contendo células-
tronco da polpa dentá ria: um ensaio clínico randomizado e controlado.”

Autores: Francesco Ferrarotti | Federica Romano | Mara Noemi Gamba | Andrea


Quirico | Marta Giraudi | Martina Audagna | Mario Aimetti

Revista: WILEY, jornal of Clinical Periodontology

Qualis CAPES: A1

Ano de publicaçã o: 2018

Referência ABNT:
FERRAROTI, F. et al. Human intrabony defect regeneration with micrografts containing dental
pulp stem cells: A randomized controlled clinical trial. WILEY J Clin Periodontol. V. 45, DOI:
10.1111/jcpe.12931, p. 841-850, 2018.

Referência Vancouver:
Ferraroti F, Romano F, Gamba MN, Quirico A, Giraudi M, Audagna M, Aimetti M. Human
intrabony defect regeneration with micrografts containing dental pulp stem cells: A randomized
controlled clinical trial. WILEY J Clin Periodontol. 2018; 45:841–850.

RESUMO DO TRABALHO:
O trabalho se baseia em um teste, de forma controlada usando grupos de teste e de controle,
segundo o trabalho 29 pacientes com periodontite crô nica com defeitos intraó sseos
significativos com necessidade de retirada do elemento dentá rio. Desta maneira foi dividido em
dois grupos; teste = 15; controle = 14, os dentes foram extraídos e a polpa destes elementos
foram separadas de forma mecâ nica, para formar micro enxertos ricos em células tronco da
polpa dental. O grupo teste foi preenchido a cavidade com micro enxerto e esponja de colá geno,
o grupo de controle apenas com esponja de colá geno. Apó s 6 e 12 meses já fois visto uma
grande diferença de regeneraçã o tecidual. Locais de teste tiveram melhora em todos os
aspectos. (teste e controle respectivamente)
Reduçã o profundidade de sondagem – 4,9mm X 3,4 mm
Ganho de nível de inserçã o clínica – 4,5mm X 2,9 mm
Preenchimento ó sseo defeituoso – 3,9mm X 1,6 mm
Além disso, PD residual < 5 mm (93% versus 50%) e ganho de CAL ≥4 mm (73% versus 29%).

Foi usada para a formaçã o do enxerto células-tronco mesenquimais adultas que sã o


indiferenciadas e se encontram em tecidos especializados. A polpa dental tem uma grande
parcela dessas células e é mais cativante para aqueles que buscam uma regeneraçã o tecidual
periodontal, pois esta célula compartilha da mesma origem etioló gica deste tecido periodontal.
Apó s a cirurgia vale lembrar que é contraindicado a escovaçã o e a passagem de fio dental no
local por 4 semanas, onde durante esse período fizeram o enxaguató rio com CHX a 0,12%,
depois de 2 semanas retiraram os pontos e fizeram retornos periodoicos para aná lise de
cicatrizaçã o tecidual e limpeza da cavidade.

Este teste experimental teve o resultado positivo e uma reduçã o significativa de PD, ganho de
CAL e ganho ó sseo radiográ fico do que o retalho aberto apenas com a esponja de colá geno e
isto demonstra a grande bioatividade do microenxerto de células tronco da polpa dentá ria.

Um resultado interessante é que com esse tratamento foi possível diminuir o resíduo de bolsas
periodontais, dos 93% dos locais de teste em comparaçã o com os 50% de controle exibiu bolsas
periodontais residuais ≤ 4 mm no acompanhamento de 12 meses. Vá rios estudos relatam
associaçã o de bolsas residuais apó s o tratamento em especial PD ≥ 5 mm e falta de estabilidade
periodontal (Lang & Tonetti, 2003; Matuliene et al., 2008, 2010).

Na discussã o ele levanta um questionamento sobre a viabilidade do uso das células tronco posi
requerem uma expansã o do us de seres vivos com produçã o de soro para produzir de forma
suficiente células antes da implantaçã o em defeitois intraó sseos humanos (Chen et al., 2016;
Feng et al., 2010), levantando preocupaçõ es sobre risco de resposta imunoló gica assim
limitando a aplicaçã o da técnica (Shahdadfar, Fronsdal, Haug, Reinholt e Brinchmann, 2005).
Porém a polpa dentá ria já tem células suficientes para o tratamento sem necessitar de cultura
(Graziano et al., 2008b).

CITAÇÕ ES INTERESSANTES:

“agentes bioló gicos que promovem a formaçã o do ligamento periodontal e do cemento radicular
(Hammarströ m, 1997; Trombelli & Farina, 2008) foram desenvolvidos. No entanto, a
capacidade de prever regenerar os tecidos periodontais danificados ainda continua sendo um
importante objetivo nã o alcançado das terapias regenerativas (Aichelmann-Reidy & Reynolds,
2008).”

“Engenharia de tecidos (Palmer & Cortellini, Grupo B do Workshop Europeu de Periodontia,


2008) foi recentemente mostrou uma abordagem promissora para a regeneraçã o periodontal, e
estratégias usando células-tronco mesenquimais adultas (MSCs) sã o promissoras (Hynes,
Menicanin, Gronthos, & Bartold, 2012; Peng, Ye, & Zhou, 2009)”

“Na consulta de acompanhamento de 12 meses, fechamento completo da bolsa (PD ≤ 3 mm) foi
observado com frequência de 66,7% nos locais de teste e 14,3% nos locais de controle. Um
ganho CAL ≥4 mm foi medido em 73,3% e 28,6% dos defeitos intraó sseos de teste e controle,
respectivamente.”

“Evidências recentes de vá rios estudos in vitro e modelos animais, bem como em pequena
escala estudos piloto clínicos indicam que DPSCs podem ser uma ferramenta poderosa para
regeneraçã o ó ssea e periodontal (d’Aquino et al., 2009; Khorsand) “
“Recentemente, um novo método de extraçã o de células baseado em foi introduzida a
desagregaçã o dos tecidos conjuntivos (d'Aquino e outros, 2009). Produz em poucos minutos
milhõ es de microenxertos a partir de uma amostra de alguns milímetros de polpa dentá ria
autó loga e filtros com um corte de 50 μm para promover a descarga de células velhas
diferenciadas e o enriquecimento de células progenitoras jovens células (Monti et al., 2017;
Trovato et al., 2015).”

DESTAQUE:

Este sistema de uso das células do tecido da polpa dentaria para regeneraçã o do tecidos
periodontais é muito interessante quando o indivíduo tem dentes íntegros que será necessá rio
extraçã o, somado a uma técnica minimamente invasiva mantendo o suprimento sanguíneo do
local o mais integro possível e mantendo um espaço passível de regeneraçã o, nestas condiçõ es a
aplicaçã o deste tratamento amplia a capacidade regenerativa do tecido periodontal e sem o
risco de uma reaçã o imunoló gica, uma vez que o paciente é doador e aceitador do tratamento.

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