Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Prelúdio
Era exatamente o tipo de dia que Jaina Proudmore não gostava — taciturno,
tempestuoso e muito frio. Enquanto a brisa do oceano sempre fazia
Theramore ser boa mesmo nos meses quentes de verão, o frio vento e chuva
agora golpeavam a cidade até os ossos.
O oceano agitou-se infeliz, o céu acima dele, cinza e ameaçador. não
mostrava sinais de limpar-se. Lá fora, os campos de treino viraram lama,
viajantes procuravam o abrigo da pousada, e o Dr. VanHowzen precisou
verificar os feridos sob seus cuidados a procura de sinais de doenças causadas
pelo frio e umidade repentinos.
Os guardas de Jaina ficaram na chuva sem reclamação. Sem dúvida, eles eram
miseráveis. Jaina ordenou que um de seus atendentes levasse o pote de chá
que ela tinha acabado de preparar para ela e seu chanceler até os guardas
valentes que cumpriam seu dever. Ela podia esperar que um segundo pote
ficasse pronto.
Jaina fez uma careta e olhou para o fogo, tentando se distrair com as chamas
dançantes.
Fala Jaina - “Eu não sabia que ser um Guardião significava que você podia ler
mentes.”
Fala Aegwynn - “Mentes? Pfft. É seu rosto e seu jeito que posso ler como
uma cartilha, criança. Esse sulco em sua testa, enruga apenas quando é ele
quem ocupa sua mente. Além disso, você sempre fica com esse humor
quando o tempo muda.”
Jaina estremeceu.
Fala Jaina - “Sou realmente tão fácil de ler?”
Fala Jaina - "É verdade. Quando o tempo está frio, eu penso nele. Sobre o que
aconteceu. Sobre se eu poderia ter feito alguma coisa.”
Aegwynn suspirou.
Fala Aegwynn - “Mil anos e acho que nunca me apaixonei de verdade. Tinha
muito mais coisa pra me preocupar. Mas se serve de consolo para você, ele
também esteve em minha mente.
Jaina piscou, surpresa e inquieta com o comentário.
Fala Jaina - “Você tem pensado em Arthas?”
A ex-Guardiã a olhou atentamente.
Fala Aegwynn - “O Lich Rei. Ele não é Arthas, não mais.”
Fala Jaina - “Não preciso ser lembrada disso – disse Jaina, um pouco brusca.
"Por que você-"
Fala Aegwynn - "Você não pode sentir isso?"
Lentamente, Jaina assentiu. Ela tentou atribuir isso ao clima e às tensões que
sempre corriam alto quando estava tão úmido e desagradável. Mas Aegwynn
estava sugerindo que havia mais do que isso, e Jaina Proudmore, trinta anos
de idade, governante da Ilha Theramore, sabia que a velha mulher estava
certa. Um sorriso cintilou em seus lábios enquanto ela pensava sobre as
palavras. Ela mesma estava bem além de sua própria juventude, uma
juventude na qual Arthas Menethil havia desempenhado um papel
significativo.
Fala Aegwynn - “Fale-me dele,” Aegwynn disse, recostando-se em sua
cadeira.
Nesse momento, um dos servos veio com um bule de chá fresco e biscoitos
quentinhos do forno. Jaina aceitou uma xícara agradecida.
Fala Jaina - “Já lhe disse tudo o que sei.”
Fala Aegwynn - “Não,” Aegwynn respondeu. “Você me contou os fatos do que
aconteceu. Eu quero que você me fale sobre ele. Arthas Menethil. Porque o
que quer que esteja acontecendo agora em Nortundria - e sim, eu acho que
algo está acontecendo - é sobre Arthas, não o Lich Rei. Ainda não, Além
disso”
E a velha mulher sorriu, as rugas que delineavam seu rosto feminino
travesso, ofuscadas pelo brilho dos olhos esmeralda.
“é um dia frio e chuvoso. E esse é exatamente o tipo de dia para o qual as
histórias foram feitas.”