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As alterações nos modelos para adequação às Instruções Normativas SEGES/ME nº 40, 49

e 53/2020 podem ser resumidas da seguinte forma:

○ Substituição das referências a dispositivos revogados pela IN 49 pelos respectivos


da IN 40 nas minutas de editais (todas), listas de verificação para contratação de
serviços, termos de referências de serviços e projeto básico de obras e serviços
não-comuns de engenharia nas modalidades convencionais da lei nº 8.666/93;
○ Exclusão do parágrafo abaixo, contido nas minutas de editais e termos de referência
citadas acima acerca de parcelamento, por se tratar de citação a artigos revogados
pela IN 49. Registre-se que as Notas Explicativas que trazem tais citações
reproduzem outras lições, oriundas de acórdãos e outras fontes, de modo que não
há perda de conteúdo.

A IN SEGES/MP N. 05/2017 afirma, no item 3.8 do Anexo III – Diretrizes para Elaboração dos
Estudos Preliminares, que “o parcelamento da solução é regra, devendo a licitação ser
realizada por item, sempre que o objeto for divisível, desde que se verifique não haver prejuízo
para o conjunto da solução ou perda de economia de escala˜. Segundo o mesmo dispositivo,
o objeto poderá ser parcelado caso se assegure, concomitantemente, que: 1) a divisão é
técnica e economicamente viável; 2) não haverá perda de economia de escala; e 3) haverá
melhor aproveitamento do mercado e ampliação da competitividade.

○ Substituição, em todos os modelos de Termo de Referência ou Projeto Básico (salvo


de RDC e os para combate à COVID), da cláusula de justificativa pela seguinte:

2. JUSTIFICATIVA
2.1. A Justificativa e objetivo da contratação encontra-se pormenorizada em Tópico específico
dos Estudos Técnicos Preliminares, apêndice deste Projeto Básico.

○ Substituição, em todos os modelos de Termo de Referência ou Projeto Básico (salvo


de RDC e os para combate à COVID), da cláusula de descrição da solução pela
seguinte:

3. DESCRIÇÃO DA SOLUÇÃO:
3.1. A descrição da solução como um todo, encontra-se pormenorizada em Tópico específico
dos Estudos Técnicos Preliminares, apêndice deste Projeto Básico
Nota Explicativa: Caso haja a necessidade de modificação da descrição em relação à
originalmente feita nos estudos técnicos preliminares, recomenda-se ajustar a redação acima.

○ Inclusão, na Lista de Verificação de Aquisições dos seguintes itens utilizados na lista


de serviços para checagem dos Estudos Técnicos Preliminares, apenas removendo
a menção à IN SEGES/MP nº 5/2017, com remoção dos itens específicos sobre
justificativa e descrição da solução, pois inclusos nos itens sobre Estudos Técnicos
Preliminares:

3. Foram elaborados e juntados ao processo os Estudos Técnicos Preliminares, conforme as


diretrizes constantes da IN SEGES/MP nº 40/2020?
Obs.1: O art. 8º, I da IN SEGES/ME nº 40/2020 estabelece que é facultada a elaboração dos
Estudos Preliminares nas hipóteses dos incisos I, II, III, IV e XI do art. 24 da Lei nº 8.666, de
21 de junho de 1993. Com o advento da Medida Provisória nº 961, de 2020, o limite do art. 24,
I e II passou para R$50.000,00 para aquisições e serviços em geral e R$100.000,00 para
serviços de engenharia e obras.
Obs.2: Nas contratações que utilizam especificações padronizadas estabelecidos nos
Cadernos de Logística divulgados pela Secretaria de Gestão, poderão ser produzidos somente
os elementos que não forem estabelecidos como padrão (art. 7º, §3º da IN SEGES/ME nº
40/2020)
3.1. Os estudos desenvolvidos atenderam a todas as exigências do art. 7º da IN SEGES
40/2020?
3.2. A não previsão, nos estudos preliminares, de qualquer dos conteúdos do art. 7º da IN
SEGES/ME nº 40/2020 foi devidamente justificada no próprio documento? (art. 7º, §2º, da IN
SEGES/ME nº 40/2020)

○ Inclusão nos Termos de Referência de Aquisições e no Projeto Básico de Obras


fundadas na Lei nº 8.666/93 da cláusula de descrição da solução citada acima.
○ Inclusão nos Termos de Referência de Aquisições e no Projeto Básico de Obras de
Nota Explicativa com o seguinte teor:

A Instrução Normativa SEGES/ME nº 40, de 22 de maio de 2020 dispõe sobre a


obrigatoriedade, salvo as exceções do seu artigo 8º, de elaboração de Estudos Técnicos
Preliminares "​para a aquisição de bens e a contratação de serviços e obras, no âmbito da
Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional", no âmbito do âmbito do
sistema ETP Digital, disponibilizado pela Secretaria de Gestão da Secretaria Especial de
Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia.

As modificações substanciais ocorreram nos modelos que não de serviços (ou seja, nos
modelos de compras e de obras que não pelo RDC). A proposta de mudança abrange os
demais tipos de modelos para manutenção de uniformidade.

No que concerne à Instrução Normativa nº 53/2020, houve as seguintes alterações em


todos os modelos de editais e contratos (adições em ​amarelo​):

EDITAL

20. DO PAGAMENTO
20.1. As regras acerca do pagamento são as estabelecidas no Termo de Referência, anexo
a este Edital.
20.1.1 É admitida a cessão de crédito decorrente da contratação de que trata este Instrumento
Convocatório, nos termos do previsto na minuta contratual anexa a este Edital.
Nota Explicativa: A previsão do subitem acima se dá em razão do disposto no art. 15 da IN
SEGES/ME nº 53, de 2020. Recomenda-se a leitura da referida instrução normativa e do
Parecer JL-01, de 2020 para detalhes sobre as condições e o procedimento para a cessão de
crédito. Registre-se que a Instrução Normativa em questão entra em vigor em 17 de agosto de
2020. Antes dessa data, a cessão de crédito remanesce possível nos termos do Parecer
JL-01, de 2020.

MINUTA CONTRATUAL
12. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – VEDAÇÕES ​E PERMISSÕES
12.1. É vedado à CONTRATADA interromper a execução dos serviços sob alegação de
inadimplemento por parte da CONTRATANTE, salvo nos casos previstos em lei.
12.2. É permitido à CONTRATADA caucionar ou utilizar este Termo de Contrato para qualquer
operação financeira, nos termos e de acordo com os procedimentos previstos na Instrução
Normativa SEGES/ME nº 53, de 8 de Julho de 2020.
Nota Explicativa: Conforme o Parecer JL-01, aprovado pelo Sr. Presidente da República, a
cessão de crédito decorrente de contrato administrativo é admissível, desde que não haja
vedação no edital ou no contrato. Indo além nesse ponto, a Instrução Normativa SEGES/ME
nº 53, de 8 de julho de 2020 previu expressamente obrigatoriedade de permissão nos editais e
contratos da cessão de crédito ao dispor, no seu art. 15 que “Os editais e respectivos
contratos administrativos celebrados devem prever expressamente a possibilidade de cessão
dos créditos decorrentes da contratação de que trata esta Instrução Normativa”. Registre-se
que a Instrução Normativa em questão entra em vigor em 17 de agosto de 2020. Antes dessa
data, a cessão de crédito remanesce possível nos termos do Parecer JL-01, de 2020.
12.2.1. A cessão de crédito, a ser feita mediante celebração de termo aditivo, dependerá de
comprovação da regularidade fiscal e trabalhista da cessionária, bem como da certificação de
que a cessionária não se encontra impedida de licitar e contratar com o Poder Público,
conforme a legislação em vigor, nos termos do Parecer JL-01, de 18 de maio de 2020.
12.2.2. o crédito a ser pago à cessionária é exatamente aquele que seria destinado à cedente
(contratada) pela execução do objeto contratual, com o desconto de eventuais multas, glosas
e prejuízos causados à Administração, sem prejuízo da utilização de institutos tais como os da
conta vinculada e do pagamento direto previstos na IN SEGES/ME nº 5, de 2017, caso
aplicáveis.
Nota Explicativa: ​Os condicionamentos dos dois subitens acima decorrem das conclusões do
Parecer JL-01, de 18 de maio de 2020. Referido parecer foi aprovado pelo Sr. Presidente da
República em 26/05/2020 e publicado no Diário Oficial da União em 27/05/2020, de modo que
vinculante para toda a administração pública, nos termos do arts. 40, §1º e 41 da Lei
Complementar nº 73/93.

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