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1. INTRODUÇÃO
Estudos Bíblicos nos mostram que a maneira mais simples de transmitir ensinamentos
é através das parábolas, por meio de Jesus Cristo elas se tornaram mais didáticas e
conhecidas em uma época em que nem todos os homens estavam preparados para
receber os ensinamentos do Grande Mestre.
De acordo com o Dicionário Aurelio, Parábola é uma narração alegórica, que encerra
doutrina moral, Lenda é uma tradição popular, um conto, uma história fantástica,
imaginosa; mentira.
As parábolas como narrativas alegóricas, estão presentes em toda a estrutura
doutrinaria da maçonaria, pois essa é a maneira pela qual são transmitidos os
ensinamentos aos seus iniciados. Como exemplo clássico pode ser citada a lenda do
Terceiro Grau, alegoria de ordem moral, baseada nos mitos solares da antiguidade.
2.2 Desenvolvimento
2.3 Conclusão
Observava-se, que a terra tinha sido antiga, odor antigo, e que dela emanava,
putrefato dos cadáveres. Estavam a escavar, chegou a apalpar o corpo, mas, como
estava escuro, não se atreveram a continuar as suas pesquisas. Recobriram então o
cadáver e colocaram sobre o montículo um ramo de acácia, espécie de árvore comum,
cujas flores e folhas são sempiternas. No dia seguinte, a sua descoberta em Salomão;
este fez o Sinal e pronunciou a palavra, que depois foram usados como sinais de
socorro. Os mestres de verificação em seguida se pronunciaram e buscaram pelo
Grande Mestre Hiram, os quais foram fixados pelas palavras que foram pronunciadas
no momento em que o corpo foi da sepultura. Assim procederam e, ao verem a fronte
ensanguentada, coberta por um avental, e sobre o peito a insígnia do grau, fizeram o
Sinal de Horror, que ficou sendo o reconhecimento entre os maçons.
Hiram Abi, renasce na acácia, plantada entre o esquadro e o compasso. As areias são
removidas pelas trolhas dos dedicados Mestres. São estes últimos que adentram a
Maçonaria em busca dos seus verdadeiros mistérios, selados pelos lábios de Hiram,
ou seja, o do verdadeiro Maçom. A sepultura representa tão somente nossa
incompreensão da Tradição Interior, que residirá sempre no coração do Verdadeiro
Iniciado. O mestre é tudo que vive; tudo o mais será sepultado. O Mestrado é o ápice
da Pirâmide. Curvemos nossas cabeças ante o místico pórtico do seu Umbral, para
renascermos livres da ignorância e do medo. O mestrado é a plenitude, que só se
alcança por mérito, jamais por graça. Saído do túmulo, sobre o qual foi plantada a
Acácia, símbolo da inocência, o iniciado transforma-se na borboleta que voa para o
Sol, longe das trevas. Saído da dura casca que o fazia rastejar como um verme, tem
seu corpo livre, finalmente, dos vícios dos maus Companheiros, os eternos inimigos da
Luz, da Vida e do Amor. A Lenda de Hiram Abi encontra um paralelo em outra lenda
também muito conhecida. Trata-se da Lenda de Noé e seus três filhos, SEM, CAM E
JAFET. A lenda é relatada no Documento Manuscrito “THE GRAHAM”, de 1.726, cujo
relato é o seguinte: “Sabemos por tradição e também por algumas referências às
Escrituras que Sem, Cam e Jafet se dirigiram ao túmulo de seu pai, Noé, a fim de
tentar descobrir alguma coisa a respeito dele que os conduzisse a um verdadeiro
segredo, que possuía esse famoso pregador. . . Ora, os três homens já tinham
acordado entre si que, se não encontrassem a coisa propriamente dita, a primeira
coisa que viessem a achar seria para eles como um segredo. . . Desse modo
chegaram à sepultura e, nada encontrando além do corpo morto quase que
inteiramente em decomposição, agarraram um dedo e este se desprendeu; seguraram
o pulso e o mesmo se desprendeu, então levaram-nas até o cotovelo. Por aí ergueram
o corpo morto e sustentaram-no, juntando pé com pé, joelho com joelho, peito com
peito, face com face, a mão nas costas, e gritaram: “Socorro, oh pai!” Como se
tivessem dito: “Ó Pai do Céu, ajuda-nos agora, que o nosso pai terreno não pode fazê-
lo”. E colocaram o corpo morto no chão outra vez, sem saber o que mais poderiam
fazer. Em seguida, disse um deles: “Ainda há tutano neste osso”; (Marrow in the Bone
– origem das iniciais M. B. – letras que constam do verdadeiro avental do Grau de
Mestre - que mais tarde tornaram-se Mak Benak) e o outro disse: “mas um osso seco”;
e disse o terceiro: “está fedendo”. E assim concordaram em dar-lhe um nome, tal
como é conhecido da Franco Maçonaria até o dia de hoje.”
3. Considerações finais
4. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ritual do Grau de Mestre Maçom – Rito Escocês Antigo e Aceito – Grande Oriente
do Brasil;
Peça de Arquitetura do Ir∴ José Alves Fraga
Peça de Arquitetura do Ir∴ Frederico Guilherme Costa
Lembranças do dia da Minha Exaltação ao grau de M∴M∴