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AS ROMÃS E A MAÇONARIA

INTRODUÇÃO.

O trabalho a seguir, foi desenvolvido e apresentado em Loja em sua Ordem do


dia e é fruto de uma pesquisa qualitativo no vasto acervo literário pesquisa a partir de
consultas na Internet e Livros de temas maçônicos e tem como objetivo obter
conhecimento e deixar para a posteridade, um pouco do que se refere às Romãs e a
sua importância simbólica para a Maçonaria. Trata-se de um fruto típico do Médio
oriente e Mediterrâneo e a sua importância é milenar, aparece nos textos bíblicos, está
associada às paixões e à fecundidade. Os gregos a consideravam como símbolo do
amor e da fecundidade. A árvore da romã foi consagrada à deusa Afrodite, pois se
acreditava em seus poderes afrodisíacos. Para os judeus, a romã é um símbolo
religioso com profundo significado no ritual do ano novo quando sempre acreditam que
o ano que chega sempre será melhor do que aquele que vai embora.
As Romãs e a Maçonaria.

As Colunas Maçônicas

Antes de falarmos sobre a romã, devemos explicar as colunas maçônicas. A Coluna


maçônicas “B” e “J” talvez sejam uns dos símbolos mais famosos da Maçonaria por estarem
sempre a vista de todos. A Coluna “B” chamada de Boaz na qual é atribuída aos Aprendizes e a
Coluna “J” chamada de Jaquim, atribuída ao Companheiros. Essas relações se devem ao fato
de, durante a construção do Templo do Rei Salomão, por determinação de Hiram Abif, arquiteto
responsável pela construção, enviado a Salomão pelo rei de Tiro, os operários aprendizes
recebiam seus salários na coluna do Norte, os oficiais recebiam seus salários na coluna do Sul,
enquanto os mestres operários recebiam seus salários na Câmara do Meio. Boaz que significa
"Ele vem com poder" e Jaquim "Ele estabelecerá".

Romã

Romã é o fruto da romãzeira originaria do centro do Oriente. O seu interior é subdividido


por finas películas que formam pequenas sementes possuidoras de uma polpa comestível.

A importância da Romã é Milenar, aparecem em varias religiões e crenças. Para os


Judeus os judeus, a romã é um símbolo religioso com profundo significado no ritual do ano
novo quando sempre acreditam que o ano que chega sempre será melhor do que aquele que
vai embora. Quando os Judeus saíram do Egito e chegaram a terra prometida, os 12 espias
que foram enviados para aquele lugar, voltaram carregando romãs e outros frutos como mostra
de fertilidade.

Os gregos a consideravam como símbolo do amor e da fecundidade, por isso foi


consagrada à deusa Afrodite, pois se acreditava em seus poderes afrodisíacos. Em Roma, a
romã era considerada nas cerimônias e nos cultos como símbolo de ordem, riqueza e
fecundidade.

No L:. L:. (Exodus, Capítulo 28) informa que as romãs estavam esculpidas no Templo de
Salomão em Jerusalém, como símbolos de retidão ou honradez.
As Romãs na Maçonaria

Romãs são frutos que representam amizade. Seus grãos, muito unidos,
reafirmam a solidariedade e a fraternidade da família maçônica e significam também o desejo
de prosperidade dos membros. Assim como os grãos das romãs ficam imersos em uma polpa
transparente, os maçons devem estar unidos entre si por um ideal comum.

“A ROMÃ simboliza também a harmonia do povo maçônico que, por mais


multiplicado que seja, constitui uma mesma família, porque com as sementes apoiadas
reciprocamente é que o fruto toma sua verdadeira forma.”

Como as, ROMÃS, dentro de nossas lojas somos as sementes, maiores, menores, de
aparências diversas, de aspectos diferentes, de pensamentos próprios, nem mesmo
professando a mesma religião, mas unidos em torno de uma verdade, unidos pelo sentimento
pelo mesmo espírito que é a seiva nutritiva da vida maçônica e que e representado pelo GADU.
CONCLUSÃO

A ROMÃ é uma e ao mesmo tempo múltipla. Seus grãos são brilhantes, unidos e úteis,
cada um ocupando seu lugar harmonicamente no espaço que lhe é reservado dentro do seu
compromisso, como nós maçons. No entanto, a primeira vista a romã é parece despojada e
desprovida de atrativos, com sua casca áspera, rígida e quase impenetrável, tal qual a própria
a Maçonaria. Não importa sua crença, sua cor ou religião, por dentro somos como as sementes
das romã, todas unidas, sustentando nossa fraternidade, solidariedade e prosperidade

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

COIMBRA. R.; Manual de Fitoterapia; Ed. CEJUP, 1994


BALMÉ, F.; Plantas medicinais, ed. Helmus 1994.
HORNE, Alex. Conhecendo a Arte Real, Madras, 2007.

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