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Índice - Compilado GMP 2023 Total de páginas: 1187

EF / ASO / ASC Total de páginas: 152

Intervalo de página
Ordem Conteúdo Link Páginas De A
1 ASC_19_GMP Ir 9 2 10
2 ASC_20_GMP Ir 9 11 19
3 ASC_21_GMP Ir 8 20 27
4 EF_21_UD 1 Ir 7 28 34
5 ASO_21_UD 1 Ir 4 35 38
6 EF_21_UD 2 e 3 Ir 6 39 44
7 ASO_21_UD 2 e 3 Ir 3 45 47
8 EF_21_UD 4 e 5 Ir 6 48 53
9 ASO_21_UD 4 e 5 Ir 3 54 56
10 EF_21_UD 6 Ir 6 57 62
11 ASO_21_UD 6 Ir 3 63 65
12 ASC_22_GMP Ir 10 66 75
13 ASO_22_UD 1 Ir 5 76 80
1 ASO_22_UD 2 e 3 Ir 3 81 83
2 EF_22_UD 1 Ir 8 84 91
3 EF_22_UD 2 e 3 Ir 6 92 97
4 EF_22_UD 4 e 5 Ir 7 98 104
14 EF_23_UD 6 Ir 6 105 110
15 ASO_23_UD 6 Ir 4 111 114
16 EF_23_UD 4 e 5 Ir 9 115 123
17 ASO_23_UD 4 e 5 Ir 4 124 127
18 EF_23_UD 2 e 3 Ir 8 128 135
19 ASO_23_UD 2 e 3 Ir 4 136 139
20 EF_23_UD1 Ir 8 140 147
21 ASO_23_UD1 Ir 5 148 152

Material didático / De apoio / Errata Total de páginas: 1035

Intervalo de página
Ordem Conteúdo Link Páginas De A
22 Apostila UD 1 Ir 120 153 272
23 RAE 2021 Ir 36 273 308
24 Apostila UD 2 e 3 e ERRATA na página 93 Ud III Ir 115 309 423
25 ERRATA UD 1, 2, 3 e 5 Ir 2 424 425
26 7. Prest COntas P12SEF 2012 Ir 40 426 465
27 8. CRG - IN 6 MF Ir 9 466 474
28 9. Roteiro CRG Ir 109 475 583
29 10. Mat Compl Ir 11 584 594
30 Apostila UD 4 e 5 Ir 64 595 658
31 Apostila UD 6 Ir 130 659 788
32 Tut CRG 2021 SEF Ir 158 789 946
33 Atrib Ag Adm 2021 SEF Ir 32 947 978
34 Cartilha Patr SIAFIWEB - 2020 Ir 107 979 1085
35 Contab Patrim - D Cont - 2021 Ir 39 1086 1124
36 P40 - SEF 2019 Ir 63 1125 1187

EF Exercícios de Fixação
ASO Avaliação Somativa Objetiva
ASS Avaliação Somativa Subjetiva
ASC Avaliação Somativa Centralizada
Avaliação Somativa Centralizada - 2019 - GMP - (ASC_19_GMP)

ASC_19_1

A gestão de materiais pertencentes a uma Unidade Administrativa é sempre realizada por meios de
atos administrativos. Quanto ao regramento, os atos administrativos podem ser classificados em
atos vinculados e atos discricionários. Com seu conhecimento em gestão de material e patrimônio,
assinale a alternativa que possui um exemplo de ato vinculado e um de ato discricionário,
respectivamente.

Escolha uma:

a. instauração de um IPM (inquérito policial militar) pelo extravio de um MEM (material de


emprego militar) escolha da comissão de exame e averiguação de material.

b. Matrícula em um estabelecimento de ensino/ Habilitação em uma licitação de material de


expediente.

c. escolha da comissão de exame e averiguação de material/ Matrícula em um estabelecimento de


ensino.

d. Habilitação em uma licitação de material de expediente/ instauração de um IPM (inquérito


policial militar) pelo extravio de um MEM (material de emprego militar).

Sua resposta está correta.

A resposta correta é: instauração de um IPM (inquérito policial militar) pelo extravio de um MEM
(material de emprego militar)/ escolha da comissão de exame e averiguação de material
ASC_19_2

O SISCOFIS OM permite a realização de importantes consultas e propostas através de seu banco de


dados, referentes aos itens de suprimentos e às empresas cadastradas, a fim de permitir o controle
do material de uma OM, principalmente no que refere às operações permitidas pelo próprio sistema.
De acordo com as operações para execução de consultas e de propostas de itens de suprimentos
permitidas pelo SISCOFIS OM, assinale Verdadeiro ou Falso):

A - Ao clicar em alguma das propostas apresentadas, abrindo-a, haverá as opções para Alterar ou
Excluir essa proposta, caso não tiver sido utilizada em local nenhum

B - Para executar uma consulta ou uma inclusão de proposta de material, deve-se clicar em
Materiais, existente no menu Catálogo, da barra de ferramentas e, instantaneamente, o sistema exibe
uma janela com opções para se realizar essas operações.

C - Para realizar a inclusão de uma proposta, o usuário deve clicar em Registrar Proposta na janela
aberta e deve preencher todos os campos obrigatórios que estão destacados em azul.

D - Caso a proposta de material for utilizada apenas pela OM, ou seja, se o material não for
catalogado, as informações mais importantes para a unidade são o Nome padrão e os Dados
complementares

E - Atualmente, o sistema só permite consultar propostas já lançadas, referentes aos itens de


suprimento desejados, por meio do respectivo NEE.
ASC_19_3

Durante o Simpósio Administrativo do 555° BI, o Fiscal Administrativo realizou uma apresentação,
abordando diversos assuntos Assinale Verdadeiro ou Falso para as assertivas abaixo

A - O encarregado do Setor de material é o responsável pela publicação do movimento de entrada e


de saída do material permanente e de consumo.

B - O aprovisionador terá até 8 dias úteis para realizar a passagem de cargo e encargos

C - São Agentes da administração executores indiretos: Comandante de subunidade, oficial de dia,


encarregado de depósitos

D - Durante o período de férias do Tesoureiro, o 2º Ten Acanto, almoxarife, poderá acumular as


duas funções.
ASC_19_4

Você é o Aprovisionador do 555° BI. Durante uma inspeção do Programa de Auditoria em


Segurança Alimentar (PASA), você foi questionado sobre alguns procedimentos de armazenagem
de gêneros alimentícios. Com base nos princípios da armazenagem adequados para esses artigos,
assinale a afirmativa correta.

I -Todos os produtos devem estar adequadamente identificados e protegidos contra contaminação.

II - O material deve ser guardado em caixas de madeira dentro da área de armazenamento e


manipulação.

III - Os Hortifrutigranjeiros devem ser armazenados até 15° C por 72 horas

IV - Os artigos devem ser armazenados dentro das distâncias previstas entre pilhas, paredes, tetos e
baterias de frio.

V - A disposição dos produtos deverá obedecer à data de fabricação, sendo que os produtos de
fabricação mais antigos deverão ser posicionados para serem consumidos em primeiro lugar
(primeiro que entra é o primeiro que sai - PEPS ou "primeiro que vence primeiro que sai" - PVPS)

Escolha uma:

a. Todas as alternativas estão corretas.

b. Somente a "III e IV" estão corretas.

c. Somente a I, IV e V" estão corretas.

d. Somente a "II, III e V" estão corretas.

e. Somente a I, II e II" estão corretas


ASC_19_5

Você é o Almoxarife do 555° Bl. Preocupado com a boa armazenagem e o eficiente controle de
estoque, você dividiu seu depósito por setores de acordo com as classes de materiais utilizados pelo
Exército Brasileiro. Seu almoxarifado recebeu os seguintes materiais abaixo, descreva em qual
classe, você colocaria esses itens.

Classe II
Classe IV
Classe VIII
Classe IX

( ) Repelente
( ) Lona de freio para viatura
( ) Resma de papel
( ) Tijolos

ASC_19_6

Em relação aos estágios da despesa, assinale Verdadeiro ou Falso para as assertivas abaixo:

A - Os tipos de empenho poderão ser normal, global e gradativo.

B - O empenho será global quando houver a possibilidade de pagamentos parcelados.

C - O pagamento é feito após a liquidação

d - O estágio da liquidação é realizada antes do empenho.


ASC_19_7

Em relação à geração de relatório de material permanente através do SISCOFIS OM, assinale a


afirmativa correta.

Escolha uma:

a Os relatórios de material carga podem ser detalhados ou resumidos, sendo que somente usuários
com perfil AGENTE FISCAL PERM têm condições de visualizá-los.

b A relação detalhada agrupa todos os números de patrimônio de um mesmo material, com um


mesmo valor e sua quantidade.

c. Para acessar a relação de material carga é necessário clicar no menu Consultas e Relatórios na
barra de ferramentas do SISCOFIS OM e selecionar a opção Relação de Material Carga. O sistema,
então, exibe a respectiva janela para gerar o relatório de material permanente

d. A relação resumida somente pode ser referente a toda OM


ASC_19_8

Você é o Fiscal Administrativo do 555° BI, e durante a Reunião de Prestação de Contas Mensal, o
Ordenador de Despesas estava em dúvida quanto a alguns conceitos relacionados a Administração
de Materiais do Exército. Você como profundo conhecedor desses conceitos, correlacione as
definições com seu devido conceito.
A - Descarga
b - Desrelacionamento
C - Provimento
D – Suprimento

( ) é a atividade logística encarregada da previsão e provisão do material, englobando a


determinação das necessidades, a obtenção, o recebimento, a armazenagem, a distribuição e o
controle.

( ) é o ato ou efeito de fornecer, abastecer ou suprir as Organizações Militares (OM).

( ) é o fato administrativo que retira do patrimônio de uma UA (Unidade Administrativa)


determinado material permanente que a ela pertence por motivos diversos.

( ) é a exclusão do material de consumo dos registros contábeis da UA por motivo de distribuição


ou por outros motivos como inservibilidade, roubo, furto extravio, perda etc.
ASC_19_9

O almoxarifado de sua Unidade está com um problema, pois um determinado material


indispensável às atividades da OM está com um atraso no prazo de entrega. Considerando fração (1)
do tempo de aquisição variando de (0,25 de T a 0,50 de T), escolha a fração ideal que deverá ser
utilizada na futura compra, visando minimizar as perdas no estoque, causada pelo atraso na entrega.
Com base na fração (1) ideal escolhida e nas características abaixo do referido item:

Intervalo de aquisições: 150 dias


Consumo médio mensal (C)= 180 unidades
Tempo de aquisição = 120 dias

Assinale a opção que apresenta o estoque máximo do referido material, na futura compra.

Escolha uma:

a. 37000 unidades

b. 37800 unidades

c. 1260 unidades

d. 2340 unidades
ASC_19_10

Com seu conhecimento sobre fatos e atos administrativos, assinale Verdadeiro (V) ou Falso (F) para
as sentenças abaixo:

A - A aquisição de um computador para a 1 Seção da Organização Militar pode ser considerado um


fato administrativo.

B - Faz parte do rol de atributos do ato administrativo presunção da legitimidade,


autoexecutoriedade e objetividade.

C - São requisitos do fato administrativo: competência, finalidade, forma, motivo e objeto.

D - A ordem de serviço emitida para a realização do exercício de longa duração da OM é um


exemplo de ato administrativo de espécie normativa.
Avaliação Somativa Centralizada - 2020 - GMP - (ASC_20_GMP)

ASC_20_1

Assinale a opção correta. A criação de fichas de material de consumo no SISCOFIS OM é realizada:

Escolha uma opção:

a. pelo Setor de Material ou pela Fiscalização Administrativa.

b. pela Fiscalização Administrativa.

c. pelo Setor de Material ou em outro local previamente designado.

d. pelo Setor de Material.

A resposta correta é: pela Fiscalização Administrativa.


ASC_20_2

Você é o Fiscal Administrativo do 555° BI, e durante a Reunião de Prestação de Contas Mensal, o
Ordenador de Despesas estava em dúvida quanto aos conceitos e possibilidades de alguns atos
administrativos que foram executados. Sabendo das diversas classificações de um ato
administrativo, correlacione as situações e definições apresentadas, segundo a classificação
quanto ao regramento:

A - Ato discricionário
B - Ato vinculado

( ) - A prática deste ato está condicionada à conveniência e oportunidade, ou seja, ao mérito


administrativo.
( ) - A realização da homologação do pregão eletrônico de material de consumo.
( ) - São atos produzidos sem margem de escolha, pois a legislação já predetermina o seu
teor, se atendidas às especificações fixadas.
( ) - Instauração de um Inquérito Policial Militar, devido ao furto de um computador da carga da
3ª Seção da OM.
( ) - Nomeação da comissão de Exame de Pagamento de Pessoal do mês de abril.
ASC_20_3

Os métodos de armazenamento são fundamentais para que os materiais guardados nos depósitos das
UA estejam em prefeitas condições para atender às necessidades das Unidades Administrativas, a
fim de que não comprometam à operacionalidade da tropa.Baseado nos conceitos referentes aos
métodos de armazenamento, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso).

Há dois tipos de armazenagem de gêneros alimentícios. O armazenamento dos alimentos pode ser
sob congelamento, no qual os itens são armazenados à temperatura de 0°C (zero) ou menos e sob
refrigeração, no qual os itens são armazenados em temperatura de 0°C a 10°C.

Escolha uma opção:

Verdadeiro
Falso

A resposta correta é 'Falso".


ASC_20_4

Durante o Simpósio Administrativo do 555° BI, o Fiscal Administrativo realizou uma apresentação,
abordando diversos assuntos. Assinale Verdadeiro ou Falso para as assertivas abaixo:

A - O Encarregado do Setor de Material, por razão de sua transferência, deverá em até 20 dias
corridos realizar a passagem de carga e encargos.

B - O Encarregado do Setor de Aprovisionamento, agente executor direto, é o responsável pela


aquisição de gêneros, alienação de material e contratação de serviços do setor, bem como pela
administração de todo o material sob sua responsabilidade, competindo-lhe o recebimento,
estocagem e distribuição de gêneros alimentícios.

C - O Encarregado do Setor de Aprovisionamento da minha antiga OM teve um mal súbito e veio a


falecer, imediatamente, designei o substituto para assumir a carga e os encargos, a fim de evitar
descontinuidade.

D - O Encarregado do Setor Financeiro(Tesoureiro) terá até 8(oito) úteis para realizar a passagem
de cargo e encargos.

E - Tendo em vista que alguns integrantes das UA, mesmo não ocupando os cargos ou funções
diretamente ou indiretamente ligadas às atividades administrativas, poderão ter responsabilidades
ASC_20_5

De acordo com as características do registro e da informação contábil, descritas na Portaria STN n°


437/201, assinale as assertivas abaixo como Verdadeiro ou Falso.

A - Representatividade significa que os registros contábeis e as informações apresentadas devem


conter todos os aspectos relevantes.

B - Imparcialidade significa que os registros contábeis e as informações apresentadas devem


atender às necessidades específicas dos diversos usuários.

C - Integridade significa que os registros contábeis e as informações apresentadas devem


reconhecer os fenômenos patrimoniais em sua totalidade, não podendo ser omitidas quaisquer
partes do fato gerador.

D - Compreensibilidade significa que os registros e as informações contábeis devem possibilitar a


análise da situação patrimonial de entidades do setor público.
ASC_20_6

A armazenagem consiste nas atividades de guarda, localização, segurança e preservação de todo o


suprimento das diversas Classes de materiais existentes, realizadas nos almoxarifado ou em outros
depósitos das Unidades Administrativas (UA), a fim de que se possa atender adequadamente às
necessidades internas ou externas existentes, ou seja, às demandas da própria unidade ou de
unidades apoiadas.Com base nas Classes de Materiais utilizadas pelo Exército Brasileiro, assinale
com V (verdadeiro) ou F (falso).

O Material Hospitalar pertence à Classe VIII.

Escolha uma opção:

Verdadeiro
Falso

A resposta correta é 'Verdadeiro".


ASC_20_7

Não tem

ASC_20_8

O SISCOFIS tem relação com o SIAFI e com o SISPATR, sendo que a principal relação entre esses
aplicativos é a (o):

Escolha uma opção:

a. Conciliação patrimonial das UG.

b. Pagamento de fornecedores.

c. Possibilidade de apuração de dano ao erário.

d. Descarga de materiais.

A resposta correta é: Conciliação patrimonial das UG..


ASC_20_9

A reposição dos estoques é fundamental para garantir a operacionalidade das OM. Sabendo-se que
um determinado item de suprimento indispensável estocado em Almoxarifado possui as seguintes
características:

- Estoque mínimo = 680 unidades;


- Intervalo de aquisição 150 dias
- Consumo médio mensal (C)=2600 unidades
- Tempo de aquisição = 60 dias

Assinale a opção que apresenta o ponto de pedido e o estoque máximo do referido material.

Escolha uma opção:

a. 5.200 unidades e 13.680 unidades

b. 5.200 unidades e 390.680 unidades

Oc. 156.680 unidades e 390.680 unidades

d. 5.880 unidades e 13.680 unidades


ASC_20_10

A administração dos materiais requer, muitas vezes, a elaboração de vários documentos para um
correto controle dos suprimentos. Marque a alternativa correta em relação ao Termo de Exame e
Averiguação do Material (TEAM).

Escolha uma opção:

a. Deve ser emitido pelas OM para que acompanhe o material quando o mesmo for circular entre
OM para fins de transferência ou quando os órgãos de manutenção o restituir às OM apoiadas ou
quando os órgãos provedores o remeterem aos seus destinatários.

b. Dever ser emitido sempre que a OM receber um material de um órgão provedor.

c. Deve conter informações sobre o estado do material, ou seja, o estado geral do material, no
tocante as suas avarias, bem como os custos de recuperação, fundamentada em PT.

d. Deve ser emitido em 03 (três vias), sendo que a primeira via deverá ser remetida para o Órgão
Provedor, no caso do material ter sido recebido do escalão superior.

A resposta correta é: Deve conter informações sobre o estado do material, ou seja, o estado geral do
material, no tocante as suas avarias, bem como os custos de recuperação, fundamentada em PT.
Avaliação Somativa Centralizada - 2021 - GMP - (ASC_21_GMP)

ASC_21_1

Assinale a opção correta. A criação de fichas de material de consumo no SISCOFIS OM é


realizada:

Escolha uma opção:

a. pela Fiscalização Administrativa.

b. pelo Setor de Material ou pela Fiscalização Administrativa.

c. pelo Setor de Material.

d. pelo Setor de Material ou em outro local previamente designado.

A resposta correta é: pela Fiscalização Administrativa.


ASC_21_2

Os militares e civis que desempenham atividades administrativas em uma organização Militar,


possuem vários encargos e responsabilidades, a fim de que a administração do material seja
realizada fundamentada nas regras vigentes e nos princípios administrativos. Considerando os
conceitos de funções, atribuições e responsabilidade dos agentes de administração, assinale V
(verdadeiro) ou F (falso).

O Subtenente, encarregado de material da subunidade, é um Agente Executor Indireto..

Escolha uma opção:

Verdadeiro
Falso

A resposta correta é 'Verdadeiro".

ASC_21_3

Para que se proceda à entrada dos artigos nos depósitos, para serem descarregados e armazenados,
não é correto afirmar que a seguinte medida deverá ser tomada pelo gestor:

Escolha uma opção:

a. Aguardar um dia ensolarado, a fim de haja boa visibilidade.

b. Prever pessoal e equipamentos necessários para a movimentação.

c. Verificar se os materiais estão acompanhados da Nota Fiscal e da Nota de Empenho.

d. Escolher o espaço e remanejar os artigos, caso seja se necessário.

A resposta correta é: Aguardar um dia ensolarado, a fim de haja boa visibilidade.


ASC_21_4

Assinale a alternativa correta em relação à classificação dos materiais pertencentes às UA de acordo


com seu estado.

Escolha uma opção:

a. Inservível, cuja matéria-prima não oferece condições de aproveitamento pelo Exército: 4º classe.

b. Em bom estado, sem uso que, em virtude de sua obsolescência ou defasagem tecnológica não
atende às condicionantes operacionais de aproveitamento pelo Exército: 3° classe

c. Em bom estado e sem uso: 1º e 2º classes.

d. Já usado, podendo ser doado à instituições de caráter social: 2° classe.

A resposta correta é: Inservível, cuja matéria-prima não oferece condições de aproveitamento pelo
Exército: 4ª classe.
ASC_21_5

Para se realizar alterações nas fichas de material de consumo ou de material permanente é


necessário acessar os menus Material de Consumo ou Material Permanente, conforme o caso,
através dos respectivos perfis, e selecionar, no SISCOFIS OM, a opção:

Escolha uma opção:

a. Cadastrar Fichas.
b. Cadastro Inicial.
c. Ficha Geral de Estoque.
d. Distribuir Material.

A resposta correta é: Cadastrar Fichas.

ASC_21_6

Qual o sistema usado pela Unidade Administrativa para realizar a inclusão em carga dos seus
materiais de forma detalhada, permitindo o seu controle e gerenciamento? Marque a alternativa
correta.

Escolha uma opção:

a. SICAPEX

b. SIMATEX

c. SIASG

d. SIAFI

A resposta correta é: SIMATEX


ASC_21_7

Assinale a alternativa que complementa corretamente a seguinte afirmativa: os lançamentos


contábeis, no qual se registram os fatos não financeiros ou extracaixa, tais como bens móveis, bens
imóveis e estoques, são realizados no SIAFI em seu sistema...

Escolha uma opção:

a. financeiro.
b. de compensação.
c. orçamentário.
d. patrimonial.

A resposta correta é: patrimonial.


ASC_21_8

A Tabela de Eventos forma o tripé que apoia o SIAFI. Assinale a única alternativa correta em
relação aos Eventos.

Escolha uma opção:

a. Os Eventos são formados por 07 dígitos, sendo que os dois primeiros algarismos representam o
tipo de utilização.

b. Os Eventos são formados por 06 dígitos, sendo que os dois primeiros algarismos representam o
tipo de utilização.

c. Os Eventos são formados por 06 dígitos, sendo que os dois primeiros algarismos representam a
classe de evento.

d. Os Eventos são formados por 07 dígitos, sendo que os dois primeiros algarismos representam a
classe do Evento.

A resposta correta é: Os Eventos são formados por 06 dígitos, sendo que os dois primeiros
algarismos representam a classe de evento.
ASC_21_9

Conforme os conceitos referentes aos métodos de avaliação na movimentação dos estoques,


assinale a afirmativa correta.

Escolha uma opção:

a. A Custo de Reposição é o método de avaliação de movimentação de estoques mais utilizado pelas


empresas atualmente.

b. Os métodos de avaliação de estoque têm como objetivo a fiscalização quantitativa dos itens de
suprimentos estocados.

c. O PEPS é o método adotado pelo EB, nos diversos tipos de depósitos, apresentando como
vantagem a maneira lógica e sistemática com é realizada a baixa dos estoques.

Od. O UEPS é o método de avaliação da movimentação de estoque mais utilizado nas OM do EB.

A resposta correta é: O PEPS é o método adotado pelo EB, nos diversos tipos de depósitos,
apresentando como vantagem a maneira lógica e sistemática com é realizada a baixa dos estoques.
ASC_21_10

O Exército Brasileiro (EB) possui uma estrutura composta por vários órgãos com responsabilidades
especificas, a fim fazer chegar a todas as organizações militares o material necessário para a
realização de seus objetivos. Baseado nas atribuições dos diversos órgãos integrantes da estrutura
logística do EB, escolha: verdadeiro ou falsa.

A - Os Batalhões Logísticos são responsáveis pela armazenagem de material de 1º classe e de 2º


classe, em condições de uso, da Classe V (Armt), à disposição da Região Militar

b - O Comando Logístico é o órgão de Direção Setorial responsável pela gestão do equipamento e


material de acampamento.

C - Os Batalhões Logísticos, os Batalhões de Suprimento e os Depósitos de Suprimento são


denominados órgãos provedores da cadeia de suprimento de armamento, arreamento e material de
acampamento.

D - A Diretoria de Abastecimento é órgão de Apoio Setorial responsável pela gestão do material de


arreamento.

E - A Diretoria de Material é o Órgão de Apoio Setorial responsável pela gestão do material Classe
v (Armt).

A resposta correta é: F V F V V
Exercícios de Fixação - 2021 - UD 1 - GMP - (EF_21_UD 1)

Página inicial Meus cursos ESIE 2021 - EsIE - CHQAO 2021/2022 - Curso de Habilitação ao QAO

CHQAO 2021/2022 GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO Exercícios de fixação - Unidade I

Iniciado em terça, 1 jun 2021, 10:50


Estado Finalizada
Concluída em terça, 1 jun 2021, 11:17
Tempo 26 minutos 23 segundos
empregado
Notas 10,000/10,000
Avaliar 100,000 de um máximo de 100,000

Questão 1

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Os agentes da Administração devem realizar todos os atos fundamentados em


regras jurídicas e nos princípios administrativos explícitos e implícitos.
Assinale o principal princípio descumprido nas situações apresentadas abaixo:

O chefe da seção de aquisições esqueceu de realizar a publicação do Princípio da Publicidade


contrato firmado no Diário Oficial da União.

O Fiscal Administrativo, aproveitando-se da função, utilizou todo o crédito de
Princípio da impessoalidade
PNR para realizar a reforma em seu PNR, e deixou de fazer manutenção em
outros PNRs que possuíam maiores necessidades. 

O Ordenador de Despesas realizou a descarga do material, mesmo este não Princípio da Legalidade
cumprindo os requisitos legais.

O Encarregado do Setor de Material, recebeu o produto da empresa, fez a
conferência, verificou que este estava conforme o empenho, mas esqueceu Princípio da Eficiência
de enviar a Nota Fiscal para pagamento, vindo a mesma a ser extraviada,

ocasionando a cobrança de juros e multas, conforme previsto em contrato.

Sua resposta está correta.

A resposta correta é:
O chefe da seção de aquisições esqueceu de realizar a publicação do contrato firmado no Diário Oficial da
União. → Princípio da Publicidade,
O Fiscal Administrativo, aproveitando-se da função, utilizou todo o crédito de PNR para realizar a reforma em seu
PNR, e deixou de fazer manutenção em outros PNRs que possuíam maiores necessidades. → Princípio da
impessoalidade,

O Ordenador de Despesas realizou a descarga do material, mesmo este não cumprindo os requisitos legais. →
Princípio da Legalidade,
O Encarregado do Setor de Material, recebeu o produto da empresa, fez a conferência, verificou que este estava
conforme o empenho, mas esqueceu de enviar a Nota Fiscal para pagamento, vindo a mesma a ser extraviada,
ocasionando a cobrança de juros e multas, conforme previsto em contrato. → Princípio da Eficiência.
Questão 2
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

As Unidades Administrativas do Exército Brasileiro são responsáveis pela gestão do material das diversas classes
de suprimentos, para que a administração do material atenda à legislação vigente e para que a necessidade
dos recursos atenda a sua missão Constitucional.Assinale V (verdadeiro) ou F (falso), considerando os conceitos
de Administração Militar.

A logística de material é mais abrangente do que a administração de material falso



O termo Administração Militar se refere sempre à atividade administrativa militar, que, dentre falso
outras, tem a finalidade de realizar a gestão dos materiais.

No âmbito do Comando do Exército, as organizações militares que desempenham atividades falso
administrativas são denominadas Unidades Autônomas.

A Administração Militar integra a Administração Pública da União. verdadeiro


As unidades semi autônomas podem realizar determinadas atividades administrativas. verdadeiro


Sua resposta está correta.

A resposta correta é:
A logística de material é mais abrangente do que a administração de material → falso,
O termo Administração Militar se refere sempre à atividade administrativa militar, que, dentre outras, tem a
finalidade de realizar a gestão dos materiais. → falso,

No âmbito do Comando do Exército, as organizações militares que desempenham atividades administrativas


são denominadas Unidades Autônomas. → falso,
A Administração Militar integra a Administração Pública da União. → verdadeiro,

As unidades semi autônomas podem realizar determinadas atividades administrativas. → verdadeiro.


Questão 3
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

A situação de um material e a sua origem, isto é, se está indisponível, excedente, obsoleto, inservível etc, se foi
fornecido pelos órgãos provedores ou adquirido no comércio − determinará como será seu recolhimento às OM
de manutenção, aos órgãos provedores, às empresas civis para ser consertado ou a sua alienação.Assinale V
(verdadeiro) ou F (falso), considerando a sistemática de recolhimento de material.

O recolhimento do material que necessitar de manutenção de 2º e 3º e escalões deve ser falso


devidamente autorizado pela RM e a de 4º escalão pelo Arsenal de Guerra.

Após estar devidamente autorizada, a OM deve encaminhar o material aos órgãos provedores,
falso
devendo os mesmos ser recebidos pelo Chefe de Armazém do respectivo material, que,
imediatamente comunicará o recebimento ao Chefe de Operações de Suprimento (COS). 

Os MEM inservíveis passíveis de reparação ou recuperação, em regra, devem ser recolhidos


verdadeiro
aos órgãos de 2º, 3º e 4º escalões, corretamente montados, limpos e acompanhados de seus
manuais, catálogos e livros registros para as providências cabíveis. 

Seja qual for o destino do material , ele deve ser recolhido ao almoxarifado ou a outros verdadeiro
depósitos para que todas as medidas necessárias sejam tomadas.

O material, cuja classificação seja de 2ª classe, deve ser recolhido ao órgão de manutenção
falso
para reciclagem ou aproveitamento da matéria prima, conforme determinação do órgão
homologador. 

Sua resposta está correta.

A resposta correta é:
O recolhimento do material que necessitar de manutenção de 2º e 3º e escalões deve ser devidamente
autorizado pela RM e a de 4º escalão pelo Arsenal de Guerra. → falso,
Após estar devidamente autorizada, a OM deve encaminhar o material aos órgãos provedores, devendo os
mesmos ser recebidos pelo Chefe de Armazém do respectivo material, que, imediatamente comunicará o
recebimento ao Chefe de Operações de Suprimento (COS). → falso,

Os MEM inservíveis passíveis de reparação ou recuperação, em regra, devem ser recolhidos aos órgãos de 2º, 3º
e 4º escalões, corretamente montados, limpos e acompanhados de seus manuais, catálogos e livros registros
para as providências cabíveis. → verdadeiro,
Seja qual for o destino do material , ele deve ser recolhido ao almoxarifado ou a outros depósitos para que todas
as medidas necessárias sejam tomadas. → verdadeiro,

O material, cuja classificação seja de 2ª classe, deve ser recolhido ao órgão de manutenção para reciclagem ou
aproveitamento da matéria prima, conforme determinação do órgão homologador. → falso.
Questão 4
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

O Exército Brasileiro possui várias normas para orientar o gerenciamento das diversas classes de materiais
existentes nas Organizações Militares. Com base na relação entre os títulos administrativos e o gerenciamento
dos materiais, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).

A D Abst é responsável pelo provimento de material das classes I, II, III (óleos e lubrificantes), V falso
(munições e explosivos), X (materiais não incluídos em outras classes), Remonta e Veterinária.

As NARMNT possuem anexos e títulos, contendo capítulos com importantes definições, verdadeiro
necessárias ao conhecimento de todos os responsáveis pela manutenção dos MEM.

As NOTLOG foram estruturadas em títulos que tratam de transporte logístico de superfície, verdadeiro
planejamento do transporte logístico de superfície e execução dos transportes.

Apesar de haver poucas OM que possuem animais cavalares, é importante o pleno
conhecimento das NORCCAN, a fim de que todos agentes e auxiliares possam estar em falso
condições de desempenhar as atividades administrativas pertinentes à gestão desses

semoventes.

Com a criação do CComGEEx, as NARMCEI devem ser utilizadas para o gerenciamento do


material de Comunicações Estratégicas, Eletrônica, Guerra Eletrônica e Informática, incluindo o falso
material de comunicações integrante do SISTAC - Sistema Tático de Comunicações, o material

de informática integrante do SISTAC e os Sistemas de Armas Táticos.

Sua resposta está correta.

A resposta correta é:
A D Abst é responsável pelo provimento de material das classes I, II, III (óleos e lubrificantes), V (munições e
explosivos), X (materiais não incluídos em outras classes), Remonta e Veterinária. → falso,
As NARMNT possuem anexos e títulos, contendo capítulos com importantes definições, necessárias ao
conhecimento de todos os responsáveis pela manutenção dos MEM. → verdadeiro,

As NOTLOG foram estruturadas em títulos que tratam de transporte logístico de superfície, planejamento do
transporte logístico de superfície e execução dos transportes. → verdadeiro,
Apesar de haver poucas OM que possuem animais cavalares, é importante o pleno conhecimento das
NORCCAN, a fim de que todos agentes e auxiliares possam estar em condições de desempenhar as atividades
administrativas pertinentes à gestão desses semoventes. → falso,

Com a criação do CComGEEx, as NARMCEI devem ser utilizadas para o gerenciamento do material de
Comunicações Estratégicas, Eletrônica, Guerra Eletrônica e Informática, incluindo o material de comunicações
integrante do SISTAC - Sistema Tático de Comunicações, o material de informática integrante do SISTAC e os
Sistemas de Armas Táticos. → falso.
Questão 5
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

A administração dos materiais requer, muitas vezes, a elaboração de vários documentos para um correto
controle dos suprimentos. Marque a alternativa correta em relação ao Termo de Exame e Averiguação do
Material (TEAM).

a. Dever ser emitido sempre que a OM receber um material de um órgão Provedor.

b. Deve conter informações sobre o estado do material, ou seja, o estado geral do material, no tocante as 
suas avarias, bem como os custos de recuperação, fundamentada em PT.

c. Deve ser emitido em 03 (três vias), sendo que a primeira via deverá ser remetida para o Órgão Provedor,
no caso do material ter sido recebido do escalão superior.

d. Deve ser emitido pelas OM para que acompanhe o material quando o mesmo for circular entre OM para
fins de transferência ou quando os órgãos de manutenção o restituir às OM apoiadas ou quando os
órgãos provedores o remeterem aos seus destinatários.

Sua resposta está correta.

A resposta correta é:
Deve conter informações sobre o estado do material, ou seja, o estado geral do material, no tocante as suas
avarias, bem como os custos de recuperação, fundamentada em PT.

Questão 6

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Marque a alternativa correta. O recebimento dos materiais das diversas classes deve ocorrer:

Escolha uma opção:

a. Em quaisquer depósitos da UA.

b. Sempre no Setor de Material

c. Na Fiscalização Administrativa.

d. No Setor de Material ou em outro local previamente designado. 

Sua resposta está correta.


A resposta correta é:
No Setor de Material ou em outro local previamente designado.
Questão 7
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Qual é o Órgão de Apoio Setorial responsável pela gestão do material Classe V (Armt)?
Marque a alternativa correta.

a. Diretoria de Material 

b. Batalhão Logístico

c. Comando Logístico

d. Diretoria de Abastecimento

Sua resposta está correta.


A resposta correta é:
Diretoria de Material

Questão 8
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Marque a alternativa correta. A inclusão em carga de material permanente em uma Organização Militar não é
decorrente de:
Escolha uma opção:

a. Excessos.

b. Transferências.

c. Aquisições realizadas por ela mesma.

d. Alienações. 

Sua resposta está correta.


A resposta correta é:
Alienações.
Questão 9
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Em uma Unidade Administrativa verificou-se a necessidade de realizar a exclusão do patrimônio de um


determinado item de suprimento Classe II considerado não controlado.
Com base em que ato (s) administrativo (s) pode ser iniciado o processo de descarga?
Marque a afirmativa correta.

a. Por meio de um pedido de descarga encaminhado à Diretoria de Abastecimento.

b. Por meio de instauração de uma Comissão de Exame e Averiguação de Material.

c. Por meio de parte do detentor direto do material ou por ordem do Agente Diretor. 

d. Por meio de um pedido de descarga encaminhado à Região Militar.

Sua resposta está correta.


A resposta correta é:
Por meio de parte do detentor direto do material ou por ordem do Agente Diretor.

Questão 10
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

O Escalão Logístico da 33ª RM constatou que em uma Unidade Administrativa havia ocorrido várias descargas
de material Classe II. Dentre as várias descargas ocorridas, a RM recebeu os processos da grande maioria para
fins de homologação.Face ao exposto, assinale o motivo de descarga que a RM não teria competência para
realizar uma homologação.

Escolha uma opção:

a. Distribuição do material. 

b. Roubo do material.

c. Inservibilidade do material.

d. Extravio do material.

Sua resposta está correta.


A resposta correta é:
Distribuição do material.

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Avaliação Somativa Objetiva - 2021 - UD 1 - GMP - (ASO_21_UD 1)

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CHQAO 2021/2022 GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO Avaliação somativa objetiva - Unidade I

Iniciado em terça, 8 jun 2021, 09:34


Estado Finalizada
Concluída em terça, 8 jun 2021, 09:45
Tempo 11 minutos 38 segundos
empregado
Notas 5,000/5,000
Avaliar 4,000 de um máximo de 4,000(100%)

Questão 1

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

As diversas atividades que ocorrem nas UA voltadas para a administração do material são realizadas através
das ações de seus agentes, a fim de bem gerir os bens da União sob responsabilidade do EB. Assinale V
(verdadeiro) ou F (falso).

A competência é um requisito dos atos administrativos, podendo ser transferida ou prorrogada


falso
pela vontade dos interessados. E se enquadram como atos negociais as permissões,
autorizações e concessões. 

A morte de um servidor público constitui um fato administrativo porque produz efeitos jurídicos
e independe da vontade do administrador. Nesse mesmo contexto o material de expediente verdadeiro
(papel oficio) estragado por pragas daninhas “traças”, caracterizando um caso fortuito

constituem também um fato administrativo.

O Comandante do Exército é competente para expedir Decretos, a fim de regulamentar falso


assuntos de interesse da Força.

A revogação dos atos administrativos operam efeitos “ex nunc”, ou seja, seus efeitos operam a verdadeiro
partir do presente, porque desfazem atos dotados de legalidade.

Ao afirmarmos que os atos administrativos obrigam-se a todos quantos se encontrem em seu falso
círculo de incidência, destacamos a sua autoexecutoriedade.

Sua resposta está correta.


A resposta correta é:
A competência é um requisito dos atos administrativos, podendo ser transferida ou prorrogada pela vontade
dos interessados. E se enquadram como atos negociais as permissões, autorizações e concessões. → falso,

A morte de um servidor público constitui um fato administrativo porque produz efeitos jurídicos e independe da
vontade do administrador. Nesse mesmo contexto o material de expediente (papel oficio) estragado por pragas
daninhas “traças”, caracterizando um caso fortuito constituem também um fato administrativo. → verdadeiro,
O Comandante do Exército é competente para expedir Decretos, a fim de regulamentar assuntos de interesse da
Força. → falso,

A revogação dos atos administrativos operam efeitos “ex nunc”, ou seja, seus efeitos operam a partir do
presente, porque desfazem atos dotados de legalidade. → verdadeiro,
Ao afirmarmos que os atos administrativos obrigam-se a todos quantos se encontrem em seu círculo de
incidência, destacamos a sua autoexecutoriedade. → falso.
Questão 2
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Os militares e civis que desempenham atividades administrativas em uma organização Militar, possuem vários
encargos e responsabilidades, a fim de que a administração do material seja realizada fundamentada nas
regras vigentes e nos princípios administrativos. Considerando os conceitos de funções, atribuições e
responsabilidade dos agentes de administração, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).

Embora um militar investido da função de Oficial de Dia não seja um agente executor da falso
unidade administrativa, ele possui responsabilidades no tocante à administração de material.

Cabe ao Encarregado do Setor de Material a publicação do movimento de entrada e saída do falso
material permanente e de consumo da OM.

Os agentes da Administração, no exercício das atividades administrativas referentes à gestão
do material das UA, poderão ser responsabilizados nas esferas penal, administrativa e civil, verdadeiro
cumulativamente ou não, caso cometam irregularidades que causem prejuízos à Fazenda

Nacional.

Todo Material em principio deve ser recebido no Setor de Material da OM verdadeiro


Sua resposta está correta.

A resposta correta é:
Embora um militar investido da função de Oficial de Dia não seja um agente executor da unidade administrativa,
ele possui responsabilidades no tocante à administração de material. → falso,
Cabe ao Encarregado do Setor de Material a publicação do movimento de entrada e saída do material
permanente e de consumo da OM. → falso,

Os agentes da Administração, no exercício das atividades administrativas referentes à gestão do material das
UA, poderão ser responsabilizados nas esferas penal, administrativa e civil, cumulativamente ou não, caso
cometam irregularidades que causem prejuízos à Fazenda Nacional. → verdadeiro,
Todo Material em principio deve ser recebido no Setor de Material da OM → verdadeiro.
Questão 3
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Marque a alternativa correta. O fornecimento de equipamentos e material de acampamento ocorre, em


princípio:

Escolha uma opção:

a. De forma automática, conforme as diretrizes traçadas pela DMat, através dos OP, levando-se em conta a
dotação de cada unidade.

b. Imediatamente após o pedido de material ser elaborado pela OM e encaminhado à Região Militar.

c. De forma automática, conforme as diretrizes traçadas pela DS, através dos OP, levando-se em conta a
dotação de cada unidade.

d. De forma automática, conforme as diretrizes traçadas pela DAbst, através dos OP, levando-se em 
conta a dotação de cada unidade.

Sua resposta está correta.

A resposta correta é:
De forma automática, conforme as diretrizes traçadas pela DAbst, através dos OP, levando-se em conta a
dotação de cada unidade.

Questão 4

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Assinale a afirmativa correta relacionada aos Pedidos de Material


Escolha uma opção:

a. O material necessário à UA, não previsto em QDM e sem possibilidade de aquisição, deverá ser incluído na
Ficha Modelo 20 e ser remetida à RM para providências.

b. A responsabilidade pela correta especificação dos itens pedidos é das pessoas interessadas pelos 
respectivos suprimentos.

c. Os pedidos de materiais existentes nos almoxarifados deverão ser realizados por meio de Partes, dirigidas
ao Fiscal Administrativo.

d. Os materiais necessários às UA para manutenção de seus MEM não podem ser pedidos ao OP ou ao órgão
de manutenção.

Sua resposta está correta.


A resposta correta é:
A responsabilidade pela correta especificação dos itens pedidos é das pessoas interessadas pelos respectivos
suprimentos.
Questão 5
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Assinale a afirmativa correta relacionada à Guia de Remessa.

Escolha uma opção:

a. Deve ser emitida em três vias, devendo a 1ª via ficar com a OM de destino, ela acompanha o material; a 2º
via segue para a OM de destino, devendo retornar à OM expedidora, após quitada e a 3ª via fica arquivada
na OM expedidora.

b. Deve ser emitida em quatro vias, devendo a 1ª via ficar com a OM de destino, ela acompanha o material; a
2º via segue para a OM de destino, devendo retornar à OM expedidora, após quitada; a 3ª via é remetida
ao órgão gestor do material; e a 4ª via fica arqvada na OM expedidora.

c. Deve ser emitida em quatro vias, devendo a 1ª via ficar com a OM de destino, ela acompanha o
material; a 2º via segue para a OM de destino, devendo retornar à OM expedidora, após quitada; a 3ª
via é remetida à RM; e a 4ª via fica arquivada na OM expedidora.

d. Deve ser emitida em três vias, devendo a 1ª via ficar com a OM de destino, ela acompanha o material; a 2º
remetida ao órgão gestor do material e a 3ª via segue para a OM de destino, devendo retornar à OM
expedidora, após quitada.

Sua resposta está correta.

A resposta correta é:
Deve ser emitida em quatro vias, devendo a 1ª via ficar com a OM de destino, ela acompanha o material; a 2º via
segue para a OM de destino, devendo retornar à OM expedidora, após quitada; a 3ª via é remetida à RM; e a 4ª
via fica arquivada na OM expedidora.

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Exercícios de Fixação - 2021 - UD 2 e 3 - GMP - (EF_21_UD 2 e 3)

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CHQAO 2021/2022 GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO Exercícios de fixação - Unidade II e III

Iniciado em quarta, 16 jun 2021, 09:29


Estado Finalizada
Concluída em quarta, 16 jun 2021, 09:42
Tempo 12 minutos 56 segundos
empregado
Notas 10,000/10,000
Avaliar 100,000 de um máximo de 100,000

Questão 1

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

A administração do patrimônio das Unidades Administrativas (UA) do Exército Brasileiro (EB) constitui-se na
atividade de controle de todos os seus bens, direitos e obrigações por meio de técnicas de registro dos atos e
fatos emanados dos gestores através do uso da contabilidade pública.Com base nos conceitos referentes ao
controle patrimonial do EB, assinale as afirmativas com V (verdadeiro) ou F (falso).

A Lei nº 4.320/64 é a mais importante regra jurídica para se realizar a classificação dos verdadeiro
materiais permanentes e de consumo previstos no Plano de Contas da União. 
Uma divergência de R$ 0,01 (um centavo) encontrada no patrimônio de uma UG não é motivo falso
para preocupação do gestor, pois é um valor irrisório, e, por isso, facilmente resolvido. 
Na classificação da despesa a seguir: 3.3.90.30.16 O digito 30 significa elemento da despesa verdadeiro
material de consumo 
O SIMATEX é um sistema de acompanhamento do SIAFI, de forma mais detalhada, em relação verdadeiro
ao controle do material, capaz de expor as contas do Balanço Patrimonial na forma sintética. 

A resposta correta é: A Lei nº 4.320/64 é a mais importante regra jurídica para se realizar a classificação dos
materiais permanentes e de consumo previstos no Plano de Contas da União. → verdadeiro, Uma divergência de
R$ 0,01 (um centavo) encontrada no patrimônio de uma UG não é motivo para preocupação do gestor, pois é
um valor irrisório, e, por isso, facilmente resolvido. → falso, Na classificação da despesa a seguir: 3.3.90.30.16 O
digito 30 significa elemento da despesa material de consumo → verdadeiro, O SIMATEX é um sistema de
acompanhamento do SIAFI, de forma mais detalhada, em relação ao controle do material, capaz de expor as
contas do Balanço Patrimonial na forma sintética. → verdadeiro.
Questão 2

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Referente à Suprimento de fundos coloque V (verdadeiro) para os casos que podem ser incluídos nos processos
e F (falso) para os casos que não podem:

Concessão de Suprimento de Fundos agente suprido foi o Ordenador de Despesas; falso 

Nota fiscal de execução de Ordem, foi atestada pelo suprido; falso 

Prestação de contas feita após 60 dias após expirado o prazo de sua aplicação. falso 

Despesas do Suprimento de Fundos destinava-se a Serviço da 2ª. Seção; verdadeiro 

A resposta correta é: Concessão de Suprimento de Fundos agente suprido foi o Ordenador de Despesas; → falso,
Nota fiscal de execução de Ordem, foi atestada pelo suprido; → falso, Prestação de contas feita após 60 dias
após expirado o prazo de sua aplicação. → falso, Despesas do Suprimento de Fundos destinava-se a Serviço da
2ª. Seção; → verdadeiro.

Questão 3
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

A situação de um material e a sua origem, isto é, se está indisponível, excedente, obsoleto, inservível etc., se foi
fornecido pelos órgãos provedores ou adquirido no comércio − determinará como será seu recolhimento às OM
de manutenção, aos órgãos provedores, às empresas civis para ser consertado ou a sua alienação. E Com base
na relação entre os títulos administrativos e o gerenciamento dos materiais, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).

Após estar devidamente autorizada, a OM deve encaminhar o material aos órgãos provedores,
falso
devendo os mesmos ser recebidos pelo Chefe de Armazém do respectivo material, que,
imediatamente comunicará o recebimento ao Chefe de Operações de Suprimento (COS). 

Seja qual for o destino do material, ele deve ser recolhido ao almoxarifado ou a outros verdadeiro
depósitos para que todas as medidas necessárias sejam tomadas.

O recolhimento do material que necessitar de manutenção de 2º e 3º e escalões deve ser falso
devidamente autorizado pela RM e a de 4º escalão pelo Arsenal de Guerra.

A D Abst é responsável pelo provimento de material das classes I, II, III (óleos e lubrificantes), V falso
(munições e explosivos), X (materiais não incluídos em outras classes), Remonta e Veterinária.

As NARMNT possuem anexos e títulos, contendo capítulos com importantes definições, verdadeiro
necessárias ao conhecimento de todos os responsáveis pela manutenção dos MEM.

A resposta correta é: Após estar devidamente autorizada, a OM deve encaminhar o material aos órgãos
provedores, devendo os mesmos ser recebidos pelo Chefe de Armazém do respectivo material, que,
imediatamente comunicará o recebimento ao Chefe de Operações de Suprimento (COS). → falso, Seja qual for o
destino do material, ele deve ser recolhido ao almoxarifado ou a outros depósitos para que todas as medidas
necessárias sejam tomadas. → verdadeiro, O recolhimento do material que necessitar de manutenção de 2º e 3º
e escalões deve ser devidamente autorizado pela RM e a de 4º escalão pelo Arsenal de Guerra. → falso, A D Abst
é responsável pelo provimento de material das classes I, II, III (óleos e lubrificantes), V (munições e explosivos), X
(materiais não incluídos em outras classes), Remonta e Veterinária. → falso, As NARMNT possuem anexos e
títulos, contendo capítulos com importantes definições, necessárias ao conhecimento de todos os responsáveis
pela manutenção dos MEM. → verdadeiro.
Questão 4

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Com relação ao pagamento da despesa, julgue os itens como sendo V (verdadeiro) ou F (falso):

A ordem Bancária de Crédito – OBC é emitida para favorecido que possui conta corrente,já a
verdadeiro
ordem bancária de pagamento – OBP é emitida para o favorecido que não possui conta
corrente. 

verdadeiro
Todas as ordens bancárias emitidas são sempre enviadas ao Banco do Brasil S.A

A Conta única do tesouro nacional está localizada no banco do Brasil S.A, e é operacionalizada verdadeiro
pela comissão de movimentação do banco Central. 
Para receber os recursos por meio de ordem bancária,o favorecido deve possuir,em qualquer falso
hipótese,conta corrente vinculada ao agente financeiro oficial, que é banco do Brasil S.A. 

A resposta correta é: A ordem Bancária de Crédito – OBC é emitida para favorecido que possui conta corrente,já
a ordem bancária de pagamento – OBP é emitida para o favorecido que não possui conta corrente. →
verdadeiro, Todas as ordens bancárias emitidas são sempre enviadas ao Banco do Brasil S.A → verdadeiro, A
Conta única do tesouro nacional está localizada no banco do Brasil S.A, e é operacionalizada pela comissão de
movimentação do banco Central. → verdadeiro, Para receber os recursos por meio de ordem bancária,o
favorecido deve possuir,em qualquer hipótese,conta corrente vinculada ao agente financeiro oficial, que é
banco do Brasil S.A. → falso.
Questão 5

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Os métodos de armazenamento são fundamentais para que os materiais


guardados nos depósitos das UA estejam em prefeitas condições para
atender às necessidades das Unidades Administrativas, a fim de que não
comprometam à operacionalidade da tropa. Baseado nos conceitos
referentes aos métodos de armazenamento, assinale com V (verdadeiro)
ou F (falso).

Os alimentos ou recipientes com alimentos não devem ficar em contato direto com o piso,
verdadeiro
mas sim apoiados sobre estrados ou prateleiras das estantes, devendo ser respeitado o
espaçamento mínimo de 10 cm, garantindo a circulação de ar. 

Carne bovina, suína, aves e outras e seus produtos manipulados crus podem ser armazenados verdadeiro
sob refrigeração de até 4º C por 72 horas. 
Deve se realizado o tombamento das pilhas de cereais que estão armazenados por tempo verdadeiro
superior a 90 (noventa) dias. 
Há dois tipos de armazenagem de gêneros alimentícios. O armazenamento dos alimentos
pode ser sob congelamento, no qual os itens são armazenados à temperatura de 0ºC (zero) falso
ou menos e sob refrigeração, no qual os itens são armazenados em temperatura de 0ºC a 
10ºC.
A armazenagem dos materiais de intendência deve ser feita através de métodos de
armazenamento que proporcionem instalações de armazenamento e câmaras frigoríficas em falso
excepcionais condições sanitárias e materiais em condições de consumo, visando, sobretudo 
a segurança alimentar, a fim de que jamais haja comprometimento da saúde da tropa.

A resposta correta é: Os alimentos ou recipientes com alimentos não devem ficar em contato direto com o piso,
mas sim apoiados sobre estrados ou prateleiras das estantes, devendo ser respeitado o espaçamento mínimo
de 10 cm, garantindo a circulação de ar. → verdadeiro, Carne bovina, suína, aves e outras e seus produtos
manipulados crus podem ser armazenados sob refrigeração de até 4º C por 72 horas. → verdadeiro, Deve se
realizado o tombamento das pilhas de cereais que estão armazenados por tempo superior a 90 (noventa) dias.
→ verdadeiro, Há dois tipos de armazenagem de gêneros alimentícios. O armazenamento dos alimentos pode
ser sob congelamento, no qual os itens são armazenados à temperatura de 0ºC (zero) ou menos e sob
refrigeração, no qual os itens são armazenados em temperatura de 0ºC a 10ºC. → falso, A armazenagem dos
materiais de intendência deve ser feita através de métodos de armazenamento que proporcionem instalações
de armazenamento e câmaras frigoríficas em excepcionais condições sanitárias e materiais em condições de
consumo, visando, sobretudo a segurança alimentar, a fim de que jamais haja comprometimento da saúde da
tropa. → falso.
Questão 6

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Dadas as ocorrências abaixo , coloque V (verdadeiro) para os casos que podem ser contabilizadas para
processo de suprimento de fundos F (falso) para os casos que não podem ser contabilizados para
processo de suprimento de fundos, cuja a Aplicação 01/02/2014 a 01/05/2014 e Prestação de Contas :
02/05/2014 a 01/06/2014:

O suprido contém outros 2 (dois ) suprimentos de Fundos que não tiveram suas contas falso
prestadas e aprovadas; 
verdadeiro
A ordem de despesa de serviço de pintura tem da data de realização 03/02/2014.

A nota Fiscal das execuções de Ordem 02 e 03 possuía CNPJ divergente do cupom fiscal de falso
registro das compras; 
Na fatura do mês de janeiro /2014, houve cobrança de anuidade por parte da operadora de falso
crédito, no valor R$ 13,00; 

A resposta correta é: O suprido contém outros 2 (dois ) suprimentos de Fundos que não tiveram suas contas
prestadas e aprovadas; → falso, A ordem de despesa de serviço de pintura tem da data de realização
03/02/2014. → verdadeiro, A nota Fiscal das execuções de Ordem 02 e 03 possuía CNPJ divergente do cupom
fiscal de registro das compras; → falso, Na fatura do mês de janeiro /2014, houve cobrança de anuidade por
parte da operadora de crédito, no valor R$ 13,00; → falso.

Questão 7
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Em relação às contas contábeis, marque a afirmativa correta.

Escolha uma opção:


a. Uma conta contábil iniciada pelo algarismo 2 (dois) indica que a mesma é uma conta do passivo, 
devendo, em regra ser creditada pelo seu aumento.
b. As contas sintéticas são aquelas que exigem detalhamento específico denominado conta-corrente.
c. O primeiro nível de desdobramento é denominado Grupo e representa a classificação máxima da conta.
d. As contas contábeis possuem 6 (seis) níveis de desdobramento.

A resposta correta é: Uma conta contábil iniciada pelo algarismo 2 (dois) indica que a mesma é uma conta do
passivo, devendo, em regra ser creditada pelo seu aumento.
Questão 8

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

A Ordem Bancária de Crédito destina-se a:

Escolha uma opção:


a. Pagamentos sem Empenho.
b. Efetuar depósito ara outra UG integrante da Conta Única;
c. Pagamento de Imposto de Renda;
d. Efetuar depósito para Pessoa Física sem conta corrente em banco;
e. Efetuar depósito para Pessoa Física ou Jurídica que pessoa conta corrente em banco devidamente 
cadastrado no SIAFI;

A resposta correta é: Efetuar depósito para Pessoa Física ou Jurídica que pessoa conta corrente em banco
devidamente cadastrado no SIAFI;

Questão 9

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Escolha uma opção:


a. Qualquer pessoa pode ter acesso ao sistema.
b. Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar operações é necessário
que possua uma identificação digital, reconhecida através de um visor.
c. A transferência de arquivos é realizada através da Internet.
d. Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar operações é 
necessário que possua uma senha, devidamente cadastrada e distribuída por um usuário com o perfil
apropriado, a fim de proporcionar segurança ao sistema.

Assinale a opção correta em relação à segurança do SISCOFIS:

A resposta correta é: Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar
operações é necessário que possua uma senha, devidamente cadastrada e distribuída por um usuário com o
perfil apropriado, a fim de proporcionar segurança ao sistema.

Questão 10
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Para que se proceda à entrada dos artigos nos depósitos, para serem descarregados e armazenados, não é
correto afirmar que a seguinte medida deverá ser tomada pelo gestor:

Escolha uma opção:


a. Aguardar um dia ensolarado, a fim de haja boa visibilidade. 
b. Prever pessoal e equipamentos necessários para a movimentação.
c. Escolher o espaço e remanejar os artigos, caso seja se necessário.
d. Verificar se os materiais estão acompanhados da Nota Fiscal e da Nota de Empenho.

A resposta correta é: Aguardar um dia ensolarado, a fim de haja boa visibilidade.


Avaliação Somativa Objetiva - 2021 - UD 2 e 3 - GMP - (ASO_21_UD 2 e 3)

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CHQAO 2021/2022 GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO Avaliação somativa objetiva - Unidades II e III

Iniciado em quarta, 16 jun 2021, 09:44


Estado Finalizada
Concluída em quarta, 16 jun 2021, 09:47
Tempo 3 minutos 23 segundos
empregado
Notas 5,000/5,000
Avaliar 4,000 de um máximo de 4,000(100%)

Questão 1

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Os métodos de armazenamento são fundamentais para que os materiais guardados nos depósitos das UA
estejam em prefeitas condições para atender às necessidades das Unidades Administrativas, a fim de que não
comprometam à operacionalidade da tropa. Baseado nos conceitos referentes aos métodos de armazenamento,
assinale com V (verdadeiro) ou F (falso).

Os alimentos ou recipientes com alimentos não devem ficar em contato direto com o piso,
verdadeiro
mas sim apoiados sobre estrados ou prateleiras das estantes, devendo ser respeitado o
espaçamento mínimo de 10 cm, garantindo a circulação de ar. 
Há dois tipos de armazenagem de gêneros alimentícios. O armazenamento dos alimentos
pode ser sob congelamento, no qual os itens são armazenados à temperatura de 0ºC (zero) falso
ou menos e sob refrigeração, no qual os itens são armazenados em temperatura de 0ºC a 
10ºC.
A armazenagem dos materiais de intendência deve ser feita através de métodos de
armazenamento que proporcionem instalações de armazenamento e câmaras frigoríficas em falso
excepcionais condições sanitárias e materiais em condições de consumo, visando, sobretudo 
a segurança alimentar, a fim de que jamais haja comprometimento da saúde da tropa.
O armazenamento do fardamento e dos equipamentos deve obedecer entre outras às
instruções. A disposição dos artigos deverá obedecer à data de fabricação, sendo que os
verdadeiro
produtos de fabricação mais antiga deverão ser posicionados para serem distribuídos em
primeiro lugar (“primeiro que entra é o primeiro que sai” - PEPS) - ou primeiro que vence 
primeiro que sai - PVPS.

A resposta correta é: Os alimentos ou recipientes com alimentos não devem ficar em contato direto com o piso,
mas sim apoiados sobre estrados ou prateleiras das estantes, devendo ser respeitado o espaçamento mínimo
de 10 cm, garantindo a circulação de ar. → verdadeiro, Há dois tipos de armazenagem de gêneros alimentícios.
O armazenamento dos alimentos pode ser sob congelamento, no qual os itens são armazenados à temperatura
de 0ºC (zero) ou menos e sob refrigeração, no qual os itens são armazenados em temperatura de 0ºC a 10ºC. →
falso, A armazenagem dos materiais de intendência deve ser feita através de métodos de armazenamento que
proporcionem instalações de armazenamento e câmaras frigoríficas em excepcionais condições sanitárias e
materiais em condições de consumo, visando, sobretudo a segurança alimentar, a fim de que jamais haja
comprometimento da saúde da tropa. → falso, O armazenamento do fardamento e dos equipamentos deve
obedecer entre outras às instruções. A disposição dos artigos deverá obedecer à data de fabricação, sendo que
os produtos de fabricação mais antiga deverão ser posicionados para serem distribuídos em primeiro lugar
(“primeiro que entra é o primeiro que sai” - PEPS) - ou primeiro que vence primeiro que sai - PVPS. → verdadeiro.
Questão 2
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Com base na estrutura do Plano de Contas da União, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso).

As contas de Receita representam dos recursos despendidos na gestão, a serem computados na apuração do
resultado.

Escolha uma opção:


Verdadeiro

Falso 

A resposta correta é 'Falso'.

Questão 3
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

A estocagem deve sempre buscar a otimização do material armazenado para evitar desperdícios ou faltas e, consequentemente,
não haver prejuízos à operacionalidade da Força Terrestre.Assinale V (verdadeiro) ou F (falso), de acordo com os conceitos
referentes à classificação de estoques.

O estoque de especulação é um acréscimo ao estoque normal, a fim de atender uma situação emergencial que cause
um médio aumento da demanda ou médio atrasos na reposição dos materiais.

Escolha uma opção:


Verdadeiro

Falso 

A resposta correta é 'Falso'.

Questão 4

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Existe uma grande variedade de equipamentos para a movimentação de estoque, podendo esses ser manuais,
mistos ou totalmente mecanizados. De acordo com os conceitos referentes aos equipamentos para a
movimentação de estoque, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).

Os equipamentos totalmente mecanizados são equipamentos de manuseio controlados por computador,


códigos de barras e tecnologia de escaneamento para retirada e estocagem de materiais.

Escolha uma opção:


Verdadeiro 

Falso

A resposta correta é 'Verdadeiro'.


Questão 5
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

A armazenagem consiste nas atividades de guarda, localização, segurança e preservação de todo o suprimento
das diversas Classes de materiais existentes, realizadas nos almoxarifado ou em outros depósitos das Unidades
Administrativas (UA), a fim de que se possa atender adequadamente às necessidades internas ou externas
existentes, ou seja, às demandas da própria unidade ou de unidades apoiadas.Com base nas Classes de
Materiais utilizadas pelo Exército Brasileiro, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso).
O Material Hospitalar pertence à Classe VIII.

Escolha uma opção:


Verdadeiro 

Falso

A resposta correta é 'Verdadeiro'.

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Exercícios de Fixação - 2021 - UD 4 e 5 - GMP - (EF_21_UD 4 e 5)

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CHQAO 2021/2022 GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO Exercícios de fixação - Unidade IV e V

Iniciado em quarta, 16 jun 2021, 09:52


Estado Finalizada
Concluída em quarta, 16 jun 2021, 10:07
Tempo 15 minutos 6 segundos
empregado
Notas 10,00/10,00
Avaliar 100,00 de um máximo de 100,00

Questão 1

Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

O acompanhamento dos níveis de estoque e as decisões de quando e quanto comprar são vitais para a
reposição dos estoques. Sabendo-se que em um depósito um determinado item de suprimento possui as
seguintes características:
- Tempo de aquisição = 02 (dois) meses e 15 dias
- Consumo médio mensal (C) = 150 unidades
Qual é o ponto de pedido para a emissão de um pedido de compra, uma vez que o estoque mínimo deve ser de
um mês de consumo?

Escolha uma opção:


a. 180 unidades
b. 450 unidades
c. 150 unidades
d. 525 unidades 

A resposta correta é: 525 unidades


Questão 2
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Com base no SISCOFIS OM, assinale a afirmativa correta.

Escolha uma opção:


a. Após a quitação da Nota Fiscal, a Ficalização Administrativa deverá realizar o Cadastro Inicial do Material,
conforme a cópia da Nota de Empenho e os números das Fichas dos respectivos materiais.
b. O cadastramento inicial de materiais de consumo ou permanente deve ser realizado clicando-se,
primeiramente, na caixa de ferramentas Administração localizada na parte superior da página inicial, que
apresentará, dentre outras, a opção Cadastro Inicial, de acordo com o perfil de acesso do usuário,
preenchido no campo Perfil do login de acesso.
c. A entrada de material de consumo é realizada escolhendo-se a opção Entrada no campo Tipo de 
Movimento da janela Movimentação de Material de Consumo.
d. Após o Setor Financeiro realizar o lançamento do valor contábil do material recebido no SIAFI, por meio de
Nota de Lançamento (NL), o Almoxarifado deverá movimentar o material, através da Entrada do Material
no SISCOFIS.

A resposta correta é: A entrada de material de consumo é realizada escolhendo-se a opção Entrada no campo
Tipo de Movimento da janela Movimentação de Material de Consumo.

Questão 3

Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Assinale a afirmativa correta de acordo com os conceitos relativos ao controle de estoques:

Escolha uma opção:


a. A estocagem visa o controle do material sob os aspectos qualitativos dos produtos armazenados.
b. Os itens inativos de um estoque são aqueles requisitados regularmente em um dado período estipulado
pelo órgão.
c. Compete à Fiscalização Administrativa da OM identificar o intervalo de aquisição para cada item e a
quantidade de ressuprimento.
d. Os setores responsáveis pelo controle de estoques (Armazéns, Almoxarifados, Aprovisionamentos e 
outros Depósitos), com base nos resultados obtidos, em face da revisão e análise efetuadas,
promovem o levantamento dos itens, realizando pesquisas junto às unidades apoiadas, no caso dos
OP, ou junto às Seções e Subunidades, no caso das OM, com a finalidade de constatar se há ou não
necessidades desses itens de suprimentos.

A resposta correta é: Os setores responsáveis pelo controle de estoques (Armazéns, Almoxarifados,


Aprovisionamentos e outros Depósitos), com base nos resultados obtidos, em face da revisão e análise
efetuadas, promovem o levantamento dos itens, realizando pesquisas junto às unidades apoiadas, no caso dos
OP, ou junto às Seções e Subunidades, no caso das OM, com a finalidade de constatar se há ou não
necessidades desses itens de suprimentos.
Questão 4
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

A reposição dos estoques é fundamental para garantir a operacionalidade das OM. Sabendo-se que um
determinado item de suprimento indispensável estocado em Almoxarifado possui as seguintes características:
- Estoque mínimo = 680 unidades;

- Intervalo de aquisição = 150 dias


- Consumo médio mensal (C) = 2600 unidades
- Tempo de aquisição = 60 dias

Assinale a opção que apresenta o ponto de pedido e o estoque máximo do referido material.

Escolha uma opção:


a. 156.680 unidades e 390.680 unidades
b. 5.200 unidades e 390.680 unidades
c. 5.880 unidades e 13.680 unidades 
d. 5.200 unidades e 13.680 unidades

A resposta correta é: 5.880 unidades e 13.680 unidades

Questão 5
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Um estoque inicial tem um saldo de 20 (vinte) unidades, em 15 de janeiro de 2013, a um valor unitário de R$ 20,00 (vinte
reais), totalizando um valor total de R$ 400,00 (quatrocentos reais). No dia 10 de abril de 2013, foram adquiridas mais 30
(trinta) unidades, totalizando um saldo final de 50 (cinquenta) unidades e um valor total de R$ 1.300,00 (hum mil e
trezentos reais). Como o método utilizado tem o objetivo de fazer uma média do valor unitário que consta em estoque,
qual o valor unitário encontrado:

Escolha uma opção:


a. R$ 5,00
b. R$ 50,00
c. R$ 24,00
d. R$ 26,00 

A resposta correta é: R$ 26,00


Questão 6
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Os princípios de movimentação de material resultaram da experiência e da aplicação do bom senso,


oferecendo resultados positivos.Com base nos princípios de movimentação de material, assinale duas
afirmativas correta.

Escolha uma ou mais:


a. De acordo com o princípio da unitização é necessário procurar sempre reduzir, combinar ou eliminar
movimentação e/ou equipamentos desnecessários.
b. De acordo com o princípio do planejamento é necessário determinar o melhor método do ponto de 
vista econômico, para a movimentação de materiais, considerando-se as condições particulares de
cada operação.
c. De acordo com o princípio da automação deve-se usar equipamento de movimentação mecanizada 
ou, automatizada sempre que possível e viável.
d. De acordo com o princípio do sistema integrado, o aproveitamento dos espaços verticais contribui para o
descongestionamento das áreas de movimentação e para a redução dos custos de armazenagem.

As respostas corretas são: De acordo com o princípio do planejamento é necessário determinar o melhor
método do ponto de vista econômico, para a movimentação de materiais, considerando-se as condições
particulares de cada operação., De acordo com o princípio da automação deve-se usar equipamento de
movimentação mecanizada ou, automatizada sempre que possível e viável.

Questão 7

Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Com base nos conceitos sobre a segurança nas atividades de movimentação e manuseio dos materiais, assinale
a opção correta.

Escolha uma opção:


a. Devem-se buscar na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) as regras referentes às tarefas de 
movimentação e manuseio dos materiais na atividade de estocagem, para nortear a elaboração das
regras internas do Exército Brasileiro sobre o assunto.
b. As pessoas que trabalham na movimentação de materiais não necessitam estar familiarizadas com os
métodos racionais de levantamento de cargas.
c. O Departamento Geral do Pessoal é o órgão responsável pelo estabelecimento de normas sobre as
precauções de segurança na movimentação de materiais nos locais de trabalho.
d. As regras de segurança referentes à movimentação e manuseio dos materiais na atividade de
estocagem no âmbito do Exército Brasileiro devem ser diferentes das utilizadas no meio civil.

A resposta correta é: Devem-se buscar na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) as regras referentes às
tarefas de movimentação e manuseio dos materiais na atividade de estocagem, para nortear a elaboração das
regras internas do Exército Brasileiro sobre o assunto.
Questão 8
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Em relação à segurança do SISCOFIS, assinale a afirmativa correta.

Escolha uma opção:


a. A transferência de arquivos é realizada através da Intranet. 
b. Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar operações é necessário
que possua uma identificação digital, reconhecida através de um visor.
c. Os perfis de acesso não proporcionam segurança ao sistema.
d. Qualquer pessoa pode ter acesso ao sistema. (Não é qualquer pessoa que pode ter acesso ao SISCOFIS).

A resposta correta é: A transferência de arquivos é realizada através da Intranet.

Questão 9
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Assinale a opção correta em relação à segurança do SISCOFIS:

Escolha uma opção:


a. Qualquer pessoa pode ter acesso ao sistema.
b. Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar operações é 
necessário que possua uma senha, devidamente cadastrada e distribuída por um usuário com o perfil
apropriado, a fim de proporcionar segurança ao sistema.
c. A transferência de arquivos é realizada através da Internet.
d. Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar operações é necessário
que possua uma identificação digital, reconhecida através de um visor.

A resposta correta é: Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar
operações é necessário que possua uma senha, devidamente cadastrada e distribuída por um usuário com o
perfil apropriado, a fim de proporcionar segurança ao sistema.
Questão 10
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Dado o quadro abaixo que apresenta o movimento de material utilizando o


método PEPS, calcule os claros abaixo, referenciados pelas letras: (a); (b); (c); e
(d), considerando que nas datas 10/10 e 25/11 ocorreram entrada de material e
em 28/11 e 10/12 ocorreram saída de material:
Entrada Saída Saldo

Data quant. Pç tot quant. Pç tot quant. Pç Tot


unit unit unit

10/10 200 2,00 400 200 2,00 (a)

25/11 200 4,00 (b) 400 3,00 1200

28/11 100 2,00 200 (c) 3,33 (d)

10/12 100 2,00 200 200 4,00 800

Escolha uma opção:


a. a= 400 b= 800 c= 200 d= 1000
b. a= 400 b= 2,00 c= 2,00 d= 800
c. a= 400 b= 4,00 c= 3,00 d= 1200
d. a= 400 b= 800 c= 300 d= 1000 

A resposta correta é: a= 400 b= 800 c= 300 d= 1000

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Avaliação Somativa Objetiva - 2021 - UD 4 e 5 - GMP - (ASO_21_UD 4 e 5)

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CHQAO 2021/2022 GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO Avaliação somativa objetiva - Unidades IV e V

Iniciado em segunda, 21 jun 2021, 14:51


Estado Finalizada
Concluída em segunda, 21 jun 2021, 14:58
Tempo 7 minutos 6 segundos
empregado
Notas 5,000/5,000
Avaliar 4,000 de um máximo de 4,000(100%)

Questão 1

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Estocagem é a atividade da administração de material responsável pelo controle quantitativo e pela


movimentação dos materiais armazenados em quaisquer espécies de depósitos existentes nas Unidades
Administrativas (UA) do Exército Brasileiro. Com base nos conceitos referentes à classificação de estoques,
assinale com V (verdadeiro) ou F (falso).

O Estoque obsoleto é um conjunto de materiais deteriorados ou ultrapassados, devido a um


verdadeiro
armazenamento prolongado, que deve ser guardado para que se tomem as medidas
administrativas cabíveis. 
Os estoques de segurança são matérias-primas ou produtos críticos armazenados, com o
objetivo de evitar a dependência do fornecimento dos itens necessários para a produção ou falso
distribuição em momentos de maior demanda ou de emergência, devido à possibilidade de 
faltas ou ao aumento dos preços dos mesmos.
Os estoques cíclicos são os materiais armazenados nos armazéns dos Órgãos Provedores e
nos depósitos dos almoxarifados e aprovisionamentos das Organizações Militares, destinados verdadeiro
ao atendimento das necessidades normais das UA, durante o tempo previsto para os 
sucessivos reabastecimentos.
O estoque de especulação é um acréscimo ao estoque normal, a fim de atender a uma
falso
situação emergencial que cause um médio aumento da demanda ou médios atrasos na
reposição dos materiais. 
Os estoques no canal são todos os materiais armazenados entre os elos do canal de
verdadeiro
suprimento, a fim de reduzir o tempo de provimento das necessidades, devido à morosidade
da movimentação dos artigos, das longas distâncias e da existência de muitos elos. 

A resposta correta é: O Estoque obsoleto é um conjunto de materiais deteriorados ou ultrapassados, devido a


um armazenamento prolongado, que deve ser guardado para que se tomem as medidas administrativas
cabíveis. → verdadeiro, Os estoques de segurança são matérias-primas ou produtos críticos armazenados, com
o objetivo de evitar a dependência do fornecimento dos itens necessários para a produção ou distribuição em
momentos de maior demanda ou de emergência, devido à possibilidade de faltas ou ao aumento dos preços
dos mesmos. → falso, Os estoques cíclicos são os materiais armazenados nos armazéns dos Órgãos Provedores
e nos depósitos dos almoxarifados e aprovisionamentos das Organizações Militares, destinados ao atendimento
das necessidades normais das UA, durante o tempo previsto para os sucessivos reabastecimentos. →
verdadeiro, O estoque de especulação é um acréscimo ao estoque normal, a fim de atender a uma situação
emergencial que cause um médio aumento da demanda ou médios atrasos na reposição dos materiais. →
falso, Os estoques no canal são todos os materiais armazenados entre os elos do canal de suprimento, a fim de
reduzir o tempo de provimento das necessidades, devido à morosidade da movimentação dos artigos, das
longas distâncias e da existência de muitos elos. → verdadeiro.
Questão 2
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Das afirmativas abaixo, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso).

A OM para fazer atualização do sistema deverá acessar o SISCOFIS OM através da plataforma verdadeiro
da Intranet do COLOG, disponível em: “http://simatex.colog.eb.mil.br” 
Os equipamentos totalmente mecanizados são equipamentos de manuseio controlados por
verdadeiro
computador, códigos de barras e tecnologia de escaneamento para retirada e estocagem de
materiais. 

falso
O SISCOFIS está dividido em dois subsistemas: o SISCOFIS Módulo OM, o SISCOFIS Módulo OP.

Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar operações é
verdadeiro
necessário que possua uma senha , devidamente cadastrada e distribuída por um usuário
com o perfil apropriado, a fim de proporcionar segurança ao sistema. 

A resposta correta é: A OM para fazer atualização do sistema deverá acessar o SISCOFIS OM através da
plataforma da Intranet do COLOG, disponível em: “http://simatex.colog.eb.mil.br” → verdadeiro, Os equipamentos
totalmente mecanizados são equipamentos de manuseio controlados por computador, códigos de barras e
tecnologia de escaneamento para retirada e estocagem de materiais. → verdadeiro, O SISCOFIS está dividido
em dois subsistemas: o SISCOFIS Módulo OM, o SISCOFIS Módulo OP. → falso, Para que um agente da
administração da OM possa acessar o sistema e realizar operações é necessário que possua uma senha ,
devidamente cadastrada e distribuída por um usuário com o perfil apropriado, a fim de proporcionar segurança
ao sistema. → verdadeiro.

Questão 3

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Para realizar alterações nas fichas de material de consumo ou de material permanente é necessário acessar os
menus Material de Consumo ou Material Permanente, conforme o caso, através dos respectivos perfis e
selecionar, no SISCOFIS OM, a opção:

Escolha uma opção:


a. Ficha Geral de Estoque.
b. Cadastrar Fichas. 
c. Distribuir Material.
d. Cadastro Inicial.

A resposta correta é: Cadastrar Fichas.


Questão 4
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Sobre os diversos tipos de contêineres podemos afirmar:

Escolha uma opção:


a. Contêiner térmico utilizados para cargas granuladas de baixas temperaturas
b. Contêiner tanque utilizadas para cargas de gás como CO2.
c. Contêiner seco – Utilizado para cargas secas; contêiner normal 
d. Contêiner de teto aberto (Open Top) para cargas pesadas para evitar a condensação do ar em seu
interior

A resposta correta é: Contêiner seco – Utilizado para cargas secas; contêiner normal

Questão 5
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Conforme os conceitos referentes aos métodos de avaliação na movimentação dos estoques assinale a
afirmativa correta.

Escolha uma opção:


a. O Custo de Reposição é o método de avaliação de movimentação de estoques mais utilizado pelas
empresas atualmente.
b. O PEPS é o método adotado pelo EB, nos diversos tipos de depósitos, apresentando como vantagem a 
maneira lógica e sistemática com é realizada a baixa dos estoques.
c. Os métodos de avaliação de estoque têm como objetivo a fiscalização quantitativa dos itens de
suprimentos estocados.
d. O UEPS é o método de avaliação da movimentação de estoque mais utilizado nas OM do EB.

A resposta correta é: O PEPS é o método adotado pelo EB, nos diversos tipos de depósitos, apresentando como
vantagem a maneira lógica e sistemática com é realizada a baixa dos estoques.

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Iniciado em terça, 22 jun 2021, 09:10


Estado Finalizada
Concluída em terça, 22 jun 2021, 09:45
Tempo 34 minutos 11 segundos
empregado
Notas 10,000/10,000
Avaliar 100,000 de um máximo de 100,000

Questão 1

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

O Sistema de Controle Físico utilizado nas OM, ou seja, o SISCOFIS OM permite a realização de diversas operações
referentes a todo material de consumo e permanente das Unidades Administrativas, para que haja um efetivo
controle dos suprimentos adquiridos ou recebidos de outros órgãos, sejam, OM, OP e, inclusive de outras entidades
não pertencentes ao Exército Brasileiro. Em relação à criação de fichas de material de consumo no SISCOFIS OM
por uma OM sede, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para as afirmativas a seguir:

Antes de se iniciar a criação de uma ficha de material de consumo, é necessário verificar se já


não existe uma ficha aberta para o referido material, selecionando a opção Cadastrar Fichas verdadeiro
no menu Material de Consumo localizado na barra de ferramentas da página inicial do 
SISCOFIS OM.
No campo Mat. De uso duradouro da janela Cadastro de Fichas de Material de Consumo / Uso
falso
Duradouro deve-se selecionar o Grupo ao qual pertence esse material. Poderá ser GERAL,
MUNIÇÃO, COMBUSTÍVEIS, FARDAMENTO, EQUIPAMENTO INDIVIDUAL, LUBRIFICANTES, E RAÇÕES. 

A abertura de uma nova ficha de material de consumo só pode ser realizada pelo Agente verdadeiro
Fiscal Sede Consumo (AGENTE_FISCAL_SEDE_CONS). 
Para a criação de uma nova ficha de material de consumo é necessário clicar no menu
verdadeiro
Material de Consumo, na barra de ferramentas da página inicial do SISCOFIS OM e selecionar a
opção Cadastrar Fichas. 

A resposta correta é: Antes de se iniciar a criação de uma ficha de material de consumo, é necessário verificar
se já não existe uma ficha aberta para o referido material, selecionando a opção Cadastrar Fichas no menu
Material de Consumo localizado na barra de ferramentas da página inicial do SISCOFIS OM. → verdadeiro, No
campo Mat. De uso duradouro da janela Cadastro de Fichas de Material de Consumo / Uso Duradouro deve-se
selecionar o Grupo ao qual pertence esse material. Poderá ser GERAL, MUNIÇÃO, COMBUSTÍVEIS, FARDAMENTO,
EQUIPAMENTO INDIVIDUAL, LUBRIFICANTES, E RAÇÕES. → falso, A abertura de uma nova ficha de material de
consumo só pode ser realizada pelo Agente Fiscal Sede Consumo (AGENTE_FISCAL_SEDE_CONS). → verdadeiro,
Para a criação de uma nova ficha de material de consumo é necessário clicar no menu Material de Consumo,
na barra de ferramentas da página inicial do SISCOFIS OM e selecionar a opção Cadastrar Fichas. → verdadeiro.
Questão 2

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

O SISCOFIS OM permite a execução de vários relatórios que são acessados clicando-se no menu Consultas e
Relatórios, na barra de ferramentas da página inicial do SISCOFIS OM. Assinale a afirmativa correta, de acordo com
as operações para a execução do Relatório de Movimento de Almoxarifado (RMA), do Relatório de Movimento de
Bens Móveis (RMBM) e do Relatório Geral de Movimentação (RGM), gerados pelo sistema:

Escolha uma opção:


a. É possível verificar a movimentação de apenas uma conta do RMA ou do RMBM de cada vez.
b. Após clicar na aba RMA e RMB, o sistema exibe uma janela em que ao se preencher o campo Data inicial
período o movimento dos últimos 30 dias é automaticamente apresentado.
c. Caso seja necessário modificar em qual relatório aparece uma determinada conta, (no RMA ou no RMBM)
é necessário acessar o menu Consultas e Relatóriosna barra de ferramentas do SISCOFIS OM e selecionar
a opção Contas. O sistema exibe a janela Cadastro de contas.
d. Para gerar o RGM é necessário clicar no botão Todas as contas [T], através do qual são apresentadas 
todas as contas no campo direito da janela ; em seguida deve-se clicar em [P] e, após isso, em Gerar
Rel Movimentação para que o relatório desejado seja gerado.

A resposta correta é: Para gerar o RGM é necessário clicar no botão Todas as contas [T], através do qual são
apresentadas todas as contas no campo direito da janela ; em seguida deve-se clicar em [P] e, após isso, em
Gerar Rel Movimentação para que o relatório desejado seja gerado.

Questão 3
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Os materiais que não devem ser catalogados serão controlados somente na OM com o nº de proposta, que é o
correspondente ao Número de Estoque da OM. Assinale a opção que apresenta um exemplo de material que
dispensa solicitar catalogação:

Escolha uma opção:


a. Canhões.
b. Condicionadores de ar. 
c. Fuzis.
d. Viaturas administrativas.

A resposta correta é: Condicionadores de ar.


Questão 4

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Baseado nas operações para a execução do Relatório de Disponibilidade de Combustível, gerado pelo SISCOFIS
OM, se o usuário optar pelo tipo de relatório Geral obterá um relatório referente:

Escolha uma opção:


a. a uma única OM.
b. a todas OM administradas.
c. a dependências diferentes para cada bomba ou para cada tanque de combustível.
d. à OM sede e OM administradas. 

A resposta correta é: à OM sede e OM administradas.

Questão 5

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Baseado nas operações para a execução do Relatório de Disponibilidade de Material Permanente, gerado pelo
SISCOFIS OM, assinale a afirmativa correta:

Escolha uma opção:


a. Após clicar na aba Relatório de Disponibilidade de Material Permanente, o sistema exibe uma janela 
em que se deve selecionar no campo Grupo do Material, as opções Geral, que informa a
disponibilidade de todos os materiais ou as opções específicas referentes aos seguintes materiais:
Armamento; Comunicações, Engenharia, Viaturas, Informática, Eletrônica ou Saúde.
b. A alteração da situação de disponibilidade e do motivo de indisponibilidade deve ser realizada no
cadastro de Fichas do material.
c. Deve-se selecionar o Tipo de relatório que se deseja, ou seja, Por OM, referente à OM sede e OM
administradas; Geral, referente a uma única OM; ou Por Dependência, referente a uma determinada
dependência.
d. Deve-se clicar em Sair e o Relatório de Disponibilidade de Material Permanente desejado é gerado.

A resposta correta é: Após clicar na aba Relatório de Disponibilidade de Material Permanente, o sistema exibe
uma janela em que se deve selecionar no campo Grupo do Material, as opções Geral, que informa a
disponibilidade de todos os materiais ou as opções específicas referentes aos seguintes materiais: Armamento;
Comunicações, Engenharia, Viaturas, Informática, Eletrônica ou Saúde.
Questão 6

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Assinale a opção correta. Em relação à execução de descarga de material através do SISCOFIS OM, pode-se
afirmar que:

Escolha uma opção:


a. Deve-se realizar o preenchimento dos campos da janela Movimentação de material permanente, 
utilizando os filtros existentes (Por Dependência, Por Conta atual, Por Ficha geral ou Por Patrimônio), e
dispensando especial atenção aos campos obrigatórios em azul. No campo Motivo do movimento é
necessário selecionar uma das opções para a descarga do material.
b. O sistema exibe a janela Movimentação de material permanente, em que o campo Transferência deve ser
selecionado.
c. Inicialmente, deve-se acessar o menu Material Permanente, na barra de ferramentas do SISCOFIS OM e
selecionar a opção Ficha Geral de Bens Móveis.
d. Depois da conferência de todos os dados inseridos no formulário, o operador, deve clicar no botão
Movimentar material e o material estará descarregado, havendo possibilidade de voltar o movimento
realizado, se a operação de retificação for realizada no mesmo dia da referida descarga.

A resposta correta é: Deve-se realizar o preenchimento dos campos da janela Movimentação de material
permanente, utilizando os filtros existentes (Por Dependência, Por Conta atual, Por Ficha geral ou Por Patrimônio),
e dispensando especial atenção aos campos obrigatórios em azul. No campo Motivo do movimento é
necessário selecionar uma das opções para a descarga do material.

Questão 7
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Marque a afirmativa correta em relação à geração de relatório de material de consumo através do SISCOFIS OM:

Escolha uma opção:


a. O sistema exibe a janela Relatório de Material de Consumo cujos campos e opções devem ser
preenchidos cuidadosamente.
b. Se o objetivo for gerar o relatório de saída de material de consumo de uma dependência, ao se clicar em
Dependência o sistema exibe a janela Seções e Subunidades da OM, que permite a a escolha da
dependência desejada.
c. Após selecionada a dependência, é necessário clicar no botão Listar materiais e as fichas referentes 
aos materiais movimentados no período escolhido são apresentadas no campo do lado esquerdo da
janela. É possível selecionar todas as fichas, clicando-se no botão [T] ou selecionar uma única ficha,
clicando-se no botão [I]. O que for selecionado é apresentado no campo do lado direito da janela.
d. Para acessar o referido relatório, é necessário clicar no menu Material de Consumo, na barra de
ferramentas da tela inicial do SISCOFIS OM e selecionar a opção Relatórios de Consumo.

A resposta correta é: Após selecionada a dependência, é necessário clicar no botão Listar materiais e as fichas
referentes aos materiais movimentados no período escolhido são apresentadas no campo do lado esquerdo da
janela. É possível selecionar todas as fichas, clicando-se no botão [T] ou selecionar uma única ficha, clicando-se
no botão [I]. O que for selecionado é apresentado no campo do lado direito da janela.
Questão 8

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Marque a afirmativa correta em relação à geração de relatório de material de consumo através do SISCOFIS OM:

Escolha uma opção:


a. O sistema exibe a janela Relatório de Material de Consumo cujos campos e opções devem ser
preenchidos cuidadosamente.
b. Após selecionada a dependência, é necessário clicar no botão Listar materiais e as fichas referentes 
aos materiais movimentados no período escolhido são apresentadas no campo do lado esquerdo da
janela. É possível selecionar todas as fichas, clicando-se no botão [T] ou selecionar uma única ficha,
clicando-se no botão [I]. O que for selecionado é apresentado no campo do lado direito da janela.
c. Para acessar o referido relatório, é necessário clicar no menu Material de Consumo, na barra de
ferramentas da tela inicial do SISCOFIS OM e selecionar a opção Relatórios de Consumo.
d. Se o objetivo for gerar o relatório de saída de material de consumo de uma dependência, ao se clicar em
Dependência o sistema exibe a janela Seções e Subunidades da OM, que permite a a escolha da
dependência desejada.

A resposta correta é: Após selecionada a dependência, é necessário clicar no botão Listar materiais e as fichas
referentes aos materiais movimentados no período escolhido são apresentadas no campo do lado esquerdo da
janela. É possível selecionar todas as fichas, clicando-se no botão [T] ou selecionar uma única ficha, clicando-se
no botão [I]. O que for selecionado é apresentado no campo do lado direito da janela.

Questão 9
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Complete a frase com a opção correta. A criação de fichas de material permanente no SISCOFIS OM é realizada...

Escolha uma opção:


a. pelo Setor de Material ou em outro local previamente designado.
b. pela Fiscalização Administrativa. 
c. pelo Setor de Material ou pela Fiscalização Administrativa.
d. pelo Setor de Material.

A resposta correta é: pela Fiscalização Administrativa.


Questão 10

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Para realizar alterações nas fichas de material de consumo ou de material


permanente é necessário acessar os menus Material de Consumo ou
Material Permanente, conforme o caso, através dos respectivos perfis e
selecionar, no SISCOFIS OM, a opção:

Escolha uma opção:


a. Cadastro Inicial.
b. Ficha Geral de Estoque.
c. Cadastrar Fichas. 
d. Distribuir Material.

A resposta correta é: Cadastrar Fichas.

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Avaliação Somativa Objetiva - 2021 - UD 6 - GMP - (ASO_21_UD 6)

Página inicial Meus cursos ESIE 2021 - EsIE - CHQAO 2021/2022 - Curso de Habilitação ao QAO

CHQAO 2021/2022 GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO Avaliação somativa objetiva - Unidades VI

Iniciado em sexta, 25 jun 2021, 08:55


Estado Finalizada
Concluída em sexta, 25 jun 2021, 09:16
Tempo 21 minutos 6 segundos
empregado
Notas 5,000/5,000
Avaliar 4,000 de um máximo de 4,000(100%)

Questão 1

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Para se realizar o cadastramento dessa saída para uma determinada dependência, deve-se,
verdadeiro
primeiramente, acessar ao SISCOFIS OM e clicar no menu Material de Consumo, localizado em
sua página inicial, e selecionar a opção Movimentar Material. 
Após clicar em Ficha Geral de Bens Móveis, o sistema exibe a janela Cadastro de Fichas de
falso
Material Permanente, no qual o operador deve clicar no botão Abrir Ficha e realizar os
lançamentos. 
Baseado nas operações para a execução do Relatório de Disponibilidade de Combustível,
verdadeiro
gerado pelo SISCOFIS OM, se o usuário optar pelo tipo de relatório Geral obterá um relatório
referente: à OM sede e OM administradas. 

A criação de fichas de material de consumo no SISCOFIS OM é realizada: pela Fiscalização verdadeiro


Administrativa. 

A resposta correta é: Para se realizar o cadastramento dessa saída para uma determinada dependência, deve-
se, primeiramente, acessar ao SISCOFIS OM e clicar no menu Material de Consumo, localizado em sua página
inicial, e selecionar a opção Movimentar Material. → verdadeiro, Após clicar em Ficha Geral de Bens Móveis, o
sistema exibe a janela Cadastro de Fichas de Material Permanente, no qual o operador deve clicar no botão
Abrir Ficha e realizar os lançamentos. → falso, Baseado nas operações para a execução do Relatório de
Disponibilidade de Combustível, gerado pelo SISCOFIS OM, se o usuário optar pelo tipo de relatório Geral obterá
um relatório referente: à OM sede e OM administradas. → verdadeiro, A criação de fichas de material de
consumo no SISCOFIS OM é realizada: pela Fiscalização Administrativa. → verdadeiro.
Questão 2

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Assinale a opção correta. A criação de fichas de material de consumo no SISCOFIS OM é realizada:

Escolha uma opção:


a. pelo Setor de Material.
b. pelo Setor de Material ou pela Fiscalização Administrativa.
c. pela Fiscalização Administrativa. 
d. pelo Setor de Material ou em outro local previamente designado.

A resposta correta é: pela Fiscalização Administrativa.

Questão 3

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

O SISCOFIS possui vários recursos para a realização do controle físico do material


das OM, fundamentais para a obtenção de informações tempestivas e necessários a tomada de decisões.
Assinale a alternativa que não é um recurso do SICOFIS:

Escolha uma opção:


a. Geração de relatórios estatísticos e de controle.

b. Pedidos de material on-line.

c. Informações em tempo real.

d. Cautela de material.

e. Emissão de relatório comparando saldos no SIAFI e SISCOFIS. 

Sua resposta está correta.

A resposta correta é: Emissão de relatório comparando saldos no SIAFI e SISCOFIS.


Questão 4

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Baseado nas operações para a execução do Relatório de Disponibilidade de Material Permanente, gerado pelo
SISCOFIS OM, assinale a afirmativa correta:

Escolha uma opção:


a. Após clicar na aba Relatório de Disponibilidade de Material Permanente, o sistema exibe uma janela 
em que se deve selecionar no campo Grupo do Material, as opções Geral, que informa a
disponibilidade de todos os materiais ou as opções específicas referentes aos seguintes materiais:
Armamento; Comunicações, Engenharia, Viaturas, Informática, Eletrônica ou Saúde.
b. Deve-se selecionar o Tipo de relatório que se deseja, ou seja, Por OM, referente à OM sede e OM
administradas; Geral, referente a uma única OM; ou Por Dependência, referente a uma determinada
dependência.
c. Deve-se clicar em Sair e o Relatório de Disponibilidade de Material Permanente desejado é gerado.
d. A alteração da situação de disponibilidade e do motivo de indisponibilidade deve ser realizada no
cadastro de Fichas do material.

A resposta correta é: Após clicar na aba Relatório de Disponibilidade de Material Permanente, o sistema exibe
uma janela em que se deve selecionar no campo Grupo do Material, as opções Geral, que informa a
disponibilidade de todos os materiais ou as opções específicas referentes aos seguintes materiais: Armamento;
Comunicações, Engenharia, Viaturas, Informática, Eletrônica ou Saúde.

Questão 5
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

O Sistema de Controle Físico utilizado nas OM, ou seja, o SISCOFIS OM permite a realização de diversas operações
referentes a todo material de consumo e permanente das Unidades Administrativas, para que haja um efetivo
controle dos suprimentos adquiridos ou recebidos de outros órgãos, sejam, OM, OP e, inclusive de outras entidades
não pertencentes ao Exército Brasileiro. Em relação à criação de fichas de material de consumo no SISCOFIS OM
por uma OM sede, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para as afirmativas a seguir:

Antes de se iniciar a criação de uma ficha de material de consumo, é necessário verificar se já


não existe uma ficha aberta para o referido material, selecionando a opção Cadastrar Fichas verdadeiro
no menu Material de Consumo localizado na barra de ferramentas da página inicial do 
SISCOFIS OM.
Para a criação de uma nova ficha de material de consumo é necessário clicar no menu
verdadeiro
Material de Consumo, na barra de ferramentas da página inicial do SISCOFIS OM e selecionar a
opção Cadastrar Fichas. 
No campo Mat. De uso duradouro da janela Cadastro de Fichas de Material de Consumo / Uso
falso
Duradouro deve-se selecionar o Grupo ao qual pertence esse material. Poderá ser GERAL,
MUNIÇÃO, COMBUSTÍVEIS, FARDAMENTO, EQUIPAMENTO INDIVIDUAL, LUBRIFICANTES, E RAÇÕES. 

A abertura de uma nova ficha de material de consumo só pode ser realizada pelo Agente verdadeiro
Fiscal Sede Consumo (AGENTE_FISCAL_SEDE_CONS). 

A resposta correta é: Antes de se iniciar a criação de uma ficha de material de consumo, é necessário verificar
se já não existe uma ficha aberta para o referido material, selecionando a opção Cadastrar Fichas no menu
Material de Consumo localizado na barra de ferramentas da página inicial do SISCOFIS OM. → verdadeiro, Para a
criação de uma nova ficha de material de consumo é necessário clicar no menu Material de Consumo, na barra
de ferramentas da página inicial do SISCOFIS OM e selecionar a opção Cadastrar Fichas. → verdadeiro, No
campo Mat. De uso duradouro da janela Cadastro de Fichas de Material de Consumo / Uso Duradouro deve-se
selecionar o Grupo ao qual pertence esse material. Poderá ser GERAL, MUNIÇÃO, COMBUSTÍVEIS, FARDAMENTO,
EQUIPAMENTO INDIVIDUAL, LUBRIFICANTES, E RAÇÕES. → falso, A abertura de uma nova ficha de material de
consumo só pode ser realizada pelo Agente Fiscal Sede Consumo (AGENTE_FISCAL_SEDE_CONS). → verdadeiro.
Avaliação Somativa Centralizada - 2022 - GMP - (ASC_22_GMP)

Página inicial Meus cursos ESIE 2022 - EsIE - CHQAO 2022/2023 - Curso de Habilitação ao QAO

CHQAO 2022/2023 GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO

Avaliação Somativa Centralizada 1° chamada - GMP

Iniciado em segunda, 27 jun 2022, 09:00


Estado Finalizada
Concluída em segunda, 27 jun 2022, 10:22
Tempo 1 hora 21 minutos
empregado
Notas 14,000/14,000
Avaliar 80,000 de um máximo de 80,000(100%)

Questão 1
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

O Sr entra na 4ª Seção de sua OM para tirar


cópia de alguns documentos e escuta o Sgt ASDRUBAL, que é
auxiliar da 4ª Seção
assessorar o Cap FELISBERTO, Chefe da 4ª Seção, com a seguinte informação em
relação
aos níveis de estoque: “Cap FELISBERTO, eu tenho certeza de que os
níveis de estoque são determinados pelo
Comando Logístico (COLOG) e devem ser
consultados nos Quadros de Distribuição de Material (QDM) ou na
legislação
específica pertinente, podendo também ser estabelecidos pelos Órgãos Gestores
dos materiais.”

O Sr
sendo um dedicado aluno do CHQAO, pode concluir que a afirmação do Sgt ASDRUBAL
é Verdadeira (V) ou
Falsa (F)?
Marque a resposta certa:

Escolha uma opção:


Verdadeiro

Falso 

A resposta correta é 'Falso'.


Questão 2
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

As contas contábeis dividem-se em contas do ativo, passivo e redutoras (ou


retificadoras). O segundo nível de
desdobramento das contas corresponde aos grupos.
Correlacione os itens abaixo, de acordo com a
subdivisão em grupos, da Classe
Passivo:

Compreende contas com função precípua de controle, relacionadas aos


bens, direitos, obrigações e situações não compreendidas no patrimônio,
Passivo Compensado
mas que, direta ou indiretamente, possam vir a afetá-lo, inclusive as
relativas a atos e fatos relacionados com
a execução orçamentária e 
financeira;
Compreende os depósitos, os restos a pagar, as antecipações de receita,
Passivo Circulante
bem como outras obrigações pendentes ou em circulação, exigíveis até o
término do exercício seguinte; 

São as obrigações exigíveis normalmente após o término do exercício Exigível a Longo Prazo
seguinte; 
Representa o capital autorizado, as reservas de capital e outras que Patrimônio Líquido
forem definidas, bem como o resultado acumulado não destinado; 
Compreende as contas representativas de receitas de exercícios futuros, Resultado de Exercícios Futuros
bem como das despesas a elas correspondentes. 

Sua resposta está correta.

A resposta correta é: Compreende contas com função precípua de controle, relacionadas aos bens, direitos,
obrigações e situações não compreendidas no patrimônio, mas que, direta ou indiretamente, possam vir a
afetá-lo, inclusive as relativas a atos e fatos relacionados com
a execução orçamentária e financeira; →
Passivo Compensado, Compreende os depósitos, os restos a pagar, as antecipações de receita, bem como
outras obrigações pendentes ou em circulação, exigíveis até o término do exercício seguinte; → Passivo
Circulante, São as obrigações exigíveis normalmente após o término do exercício seguinte; → Exigível a Longo
Prazo, Representa o capital autorizado, as reservas de capital e outras que forem definidas, bem como o
resultado acumulado não destinado; → Patrimônio Líquido, Compreende as contas representativas de receitas
de exercícios futuros, bem como das despesas a elas correspondentes. → Resultado de Exercícios Futuros.

Questão 3
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Assinale a alternativa que complementa corretamente a seguinte afirmativa: os lançamentos contábeis, no


qual se registram os fatos não financeiros ou extracaixa, tais como bens móveis, bens imóveis e estoques, são
realizados no SIAFI em seu sistema...

Escolha uma opção:


a. patrimonial. 
b. financeiro.
c. orçamentário.
d. de compensação.

A resposta correta é: patrimonial.


Questão 4
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Dentre os itens abaixo, qual não representa um dos estágios da


receita?

a. Lançamento

b. Arrecadação

c. Recolhimento

d. Previsão

e. Liquidação 

Sua resposta está correta.


A resposta correta é:
Liquidação

Questão 5
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Para que se proceda à entrada dos artigos nos depósitos, para serem descarregados e armazenados, as
seguintes medidas deverão ser tomadas pelos gestores, correlacione as alternativas abaixo.

Escolha do espaço e remanejamento dos artigos, Providências do gestor dos armazéns.


caso seja
necessário.

Nota de entrega ou documento de entrada. Exigências no controle da entrada dos suprimentos.



Os materiais devem estar acompanhados da Nota Exigências no controle da entrada dos suprimentos.
Fiscal e da
Nota de Empenho.

Cópia do laudo de exame do material. Exigências no controle da entrada dos suprimentos.



Previsão de pessoal e de equipamentos necessários Providências do gestor dos armazéns.
para a
movimentação. 

Sua resposta está correta.


A resposta correta é:
Escolha do espaço e remanejamento dos artigos, caso seja
necessário. → Providências do gestor dos
armazéns.,
Nota de entrega ou documento de entrada. → Exigências no controle da entrada dos suprimentos.,

Os materiais devem estar acompanhados da Nota Fiscal e da


Nota de Empenho. → Exigências no controle da
entrada dos suprimentos.,
Cópia do laudo de exame do material. → Exigências no controle da entrada dos suprimentos., Previsão de
pessoal e de equipamentos necessários para a
movimentação. → Providências do gestor dos armazéns..
Questão 6
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

A conta que só será utilizada se a OM exercer alguma atividade


tipo Órgão Provedor e que, para ela ser exibida
é necessário acessar o catálogo
de contas e indicar que essa conta será utilizada.
De qual conta o texto está se referindo?

a. Conta de material de consumo

b. Conta de material permanente

c. Conta de estoque de distribuição 

d. Conta de estoque interno

e. Conta de bens móveis a reparar

Sua resposta está correta.

A resposta correta é:
Conta de estoque de distribuição

Questão 7
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Com relação a Geração de Relatório de Material Permanente, marque Verdadeiro ou falso:

Os relatórios de
material carga podem ser detalhados ou resumidos. Qualquer usuário pode Verdadeiro
visualizá-los, independente do perfil que possua no SISCOFIS.

O agente fiscal de uma OM
administrada não pode verificar a relação de material carga de Verdadeiro
nenhuma outra
OM, inclusive da OM sede.

Se o usuário estiver
cadastrado com o perfil DEPENDÊNCIA, ele só poder verificar a relação de Verdadeiro
material carga de sua dependência e das dependências subordinadas a ele.

Se o usuário estiver
cadastrado com o perfil AGENTE_FISCAL_SEDE_PERM, ele só poder
verificar a
relação de material carga de sua dependência e das dependências subordinadas Falso
a
ele. 

Sua resposta está correta.

A resposta correta é:
Os relatórios de
material carga podem ser detalhados ou resumidos. Qualquer usuário pode
visualizá-los,
independente do perfil que possua no SISCOFIS. → Verdadeiro,

O agente fiscal de uma OM


administrada não pode verificar a relação de material carga de nenhuma outra
OM,
inclusive da OM sede. → Verdadeiro,
Se o usuário estiver
cadastrado com o perfil DEPENDÊNCIA, ele só poder verificar a relação de
material carga de
sua dependência e das dependências subordinadas a ele. → Verdadeiro,
Se o usuário estiver
cadastrado com o perfil AGENTE_FISCAL_SEDE_PERM, ele só poder verificar a
relação de
material carga de sua dependência e das dependências subordinadas a
ele. → Falso.
Questão 8
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Marque verdadeiro ou falso com relação aos cuidados com os materiais armazenados:

Resguardados contra furto ou roubo e protegidos contra a ação de perigos mecânicos e Verdadeiro
ameaças climáticas, bem como de animais daninhos. 
Protegidos por acessórios de estocagem, de forma que jamais sejam estocados em contato Verdadeiro
direto com o piso. 
Estocados em modo de fileiras do fundo para frente, de forma que cada fileira esteja apoiada Falso
na fileira da retaguarda quanto com a fileira da frente. 
Conservados nas embalagens originais e abertos somente quando houver necessidade de Verdadeiro
fornecimento parcelado ou por ocasião da utilização. 
Falso
Concentrados em locais ábdito, a fim de facilitar a movimentação e inventário.

Sua resposta está correta.


A resposta correta é: Resguardados contra furto ou roubo e protegidos contra a ação de perigos mecânicos e
ameaças climáticas, bem como de animais daninhos. → Verdadeiro, Protegidos por acessórios de estocagem,
de forma que jamais sejam estocados em contato direto com o piso. → Verdadeiro, Estocados em modo de
fileiras do fundo para frente, de forma que cada fileira esteja apoiada na fileira da retaguarda quanto com a
fileira da frente. → Falso, Conservados nas embalagens originais e abertos somente quando houver
necessidade de fornecimento parcelado ou por ocasião da utilização. → Verdadeiro, Concentrados em locais
ábdito, a fim de facilitar a movimentação e inventário. → Falso.
Questão 9
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

O Exército Brasileiro (EB) possui uma estrutura composta por vários órgãos com responsabilidades específicas,
a fim fazer chegar a todas as organizações militares o material necessário para a realização de seus objetivos.
Baseado nas atribuições dos diversos órgãos integrantes da estrutura logística do EB, escolha: verdadeiro ou
falso.

Os Batalhões Logísticos, os Batalhões de Suprimento e os Depósitos de Suprimento são


falso
denominados órgãos provedores da cadeia de suprimento de armamento, arreamento e
material de acampamento. 

Os Batalhões Logísticos são responsáveis pela armazenagem de material de 1ª classe e de 2ª falso


classe, em condições de uso, da Classe V (Armt), à disposição da Região Militar. 
A Diretoria de Material é o Órgão de Apoio Setorial responsável pela gestão do material Classe verdadeiro
V (Armt). 
A Diretoria de Abastecimento é Órgão de Apoio Setorial responsável pela gestão do material verdadeiro
de arreamento. 
O Comando Logístico é o Órgão de Direção Setorial responsável pela gestão do equipamento verdadeiro
e material de acampamento. 

A resposta correta é: Os Batalhões Logísticos, os Batalhões de Suprimento e os Depósitos de Suprimento são


denominados órgãos provedores da cadeia de suprimento de armamento, arreamento e material de
acampamento. → falso, Os Batalhões Logísticos são responsáveis pela armazenagem de material de 1ª classe e
de 2ª classe, em condições de uso, da Classe V (Armt), à disposição da Região Militar. → falso, A Diretoria de
Material é o Órgão de Apoio Setorial responsável pela gestão do material Classe V (Armt). → verdadeiro, A
Diretoria de Abastecimento é Órgão de Apoio Setorial responsável pela gestão do material de arreamento. →
verdadeiro, O Comando Logístico é o Órgão de Direção Setorial responsável pela gestão do equipamento e
material de acampamento. → verdadeiro.

Questão 10
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Em relação ao controle de material, em relação aos aspectos quantitativos


dos produtos armazenados,
necessários à operacionalidade da Força, o controle
de material é realizado por meio da classificação dos
materiais. Marque Verdadeiro
(V) ou Falso (F):

Escolha uma opção:


Verdadeiro

Falso 

A resposta correta é 'Falso'.


Questão 11
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

A classificação dos atos


administrativos pode ser realizada de acordo com o entendimento de cada
doutrinador, não havendo uma padronização. Entretanto, há um entendimento comum
que deve ser estudado,
a fim de que se conheça, de uma maneira geral, as várias
espécies de atos administrativos que poderão ser
realizados no âmbito das UA.
Nas alternativas abaixo marque a única que não está enquadrada no mesmo
grupo
conforme sua espécie:

a. Despacho 

b. Permissão

c. Homologação

d. Autorização

e. Aprovação

Sua resposta está correta.

A resposta correta é:
Despacho

Questão 12
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

O 1º Ten Cantil, Encarregado do Setor de Material do 1º BIS, foi nomeado na EsIE para exercer a função de Tutor
do CHQAO, conforme Adt ao Bol DGP de 8 Jun 22, onde diz que o mesmo deverá ser desligado após completar o
tempo mínimo de sede. O referido
Tenente já possui o tempo mínimo de sede e o Comandante da OM ao tomar
conhecimento, determinou imediatamente ao Fiscal Administrativo que o 2º Ten Bornal, Encarregado do Setor
de Material Substituto, assumisse a função como o novo Encarregado do
Setor de Material. Diante disso,
quantos dias foram disponibilizados para que o 1º Ten Cantil pudesse realizar a passagem da carga e função
para o 2º Ten Bornal?

a. 20 dias 

b. 4 dias

c. 8 dias

d. 10 dias

e. 40 dias

Sua resposta está correta.

A resposta correta é:
20 dias
Questão 13
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Em relação ao SISCOFIS marque verdadeiro (V) ou falso (F):

Após a quitação da Nota Fiscal, o depósito deverá realizar o Cadastro


Inicial do Material,
conforme a cópia da Nota de Empenho e os números das
Fichas dos respectivos materiais
remetidos pela Fisc Adm, extraindo-se o
Espelho do Documento de Entrada de Material no
Verdadeiro
SISCOFIS, a fim de anexá-lo,
juntamente com uma cópia da NF e da NE, à parte que deverá ser
remetida ao
Fiscal Administrativo, comunicando a entrada do material ou a entrada e 
recebimento
do material, de acordo com as complexidades dos itens recebidos, seja
de consumo ou permanente. 

Os perfis de acesso também proporcionam segurança ao sistema, pois há  usuários com
Falso
perfis voltados para a execução de operações e outros com perfis  que não permitem a
fiscalização desses registros. 

A utilização total do SISCOFIS significa que podem de as repartições das


OM, de acordo com Verdadeiro
cada tipo de perfil de seus agentes, usufruir plenamente de todas as suas funcionalidades.

O SISCOFIS reduz o retrabalho nas OM, já que com esse aplicativo seria  necessário utilizar
vários sistemas para realizar uma mesma tarefa, cada uma de  forma diferente, para Falso
interessados diferentes. Por exemplo, as operações de  custos, de depreciação, de controle 
patrimonial e de controle de fardamento, munição, indisponibilidades etc.

É necessário distinguir a procedência do material e se o material é de


consumo ou Falso
permanente, para que se conheçam as distribuições.

Sua resposta está correta.


A resposta correta é:

Após a quitação da Nota Fiscal, o depósito deverá realizar o Cadastro


Inicial do Material, conforme a cópia da
Nota de Empenho e os números das
Fichas dos respectivos materiais remetidos pela Fisc Adm, extraindo-se o
Espelho do Documento de Entrada de Material no SISCOFIS, a fim de anexá-lo,
juntamente com uma cópia da
NF e da NE, à parte que deverá ser remetida ao
Fiscal Administrativo, comunicando a entrada do material ou a
entrada e recebimento
do material, de acordo com as complexidades dos itens recebidos, seja de consumo ou
permanente.  → Verdadeiro,
Os perfis de acesso também proporcionam segurança ao sistema, pois há usuários com perfis voltados para a
execução de operações e outros com perfis que não permitem a fiscalização desses registros. → Falso,
A utilização total do SISCOFIS significa que podem de as repartições das
OM, de acordo com cada tipo de perfil
de seus agentes, usufruir plenamente de todas as suas funcionalidades. → Verdadeiro,

O SISCOFIS reduz o retrabalho nas OM, já que com esse aplicativo seria necessário utilizar vários sistemas para
realizar uma mesma tarefa, cada uma de  forma diferente, para interessados diferentes. Por exemplo, as
operações de  custos, de depreciação, de controle patrimonial e de controle de fardamento,  munição,
indisponibilidades etc. → Falso,

É necessário distinguir a procedência do material e se o material é de


consumo ou permanente, para que se
conheçam as distribuições. → Falso.
Questão 14
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

A
implantação de material é uma das operações mais importantes do SISCOFIS, a fim
de que se possa iniciar o
controle do patrimônio da UG.
Em
relação a implantação de materiais, qual desses documentos não faz parte da implantação de material de
consumo ou permanente adquirido no comércio:

a. Nota de Empenho.
b. Todas as opções estão corretas.
c. Nota Fiscal.
d. Nota de Lançamento. 
e. Ficha dos respectivos materiais remetidos pela Fiscalização Administrativa.

Sua resposta está correta.


A resposta correta é: Nota de Lançamento.

A ti vi d a d e a n ter i o r
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02/06/2022 14:29 Avaliação somativa objetiva - Unidade I - GMP: Revisão da tentativa

Avaliação Somativa Objetiva - 2022 - UD 1 - GMP - (ASO_22_UD 1)

Página inicial Meus cursos ESIE 2022 - EsIE - CHQAO 2022/2023 - Curso de Habilitação ao QAO

CHQAO 2022/2023 GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO Avaliação somativa objetiva - Unidade I - GMP

Iniciado em quinta, 2 jun 2022, 14:08


Estado Finalizada
Concluída em quinta, 2 jun 2022, 14:28
Tempo 20 minutos 15 segundos
empregado
Notas 5,000/5,000
Avaliar 4,000 de um máximo de 4,000(100%)

https://ebaula.eb.mil.br/mod/quiz/review.php?attempt=1780687&cmid=225012 1/5
02/06/2022 14:29 Avaliação somativa objetiva - Unidade I - GMP: Revisão da tentativa

Questão 1
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

As
diversas atividades que ocorrem nas UA voltadas para a administração do
material são realizadas através
das ações de seus agentes, a fim de bem
gerir os bens da União sob responsabilidade do EB. Assinale V
(verdadeiro) ou F (falso).

Ao afirmarmos que os atos administrativos obrigam-se a todos quantos se encontrem em falso


seu círculo de incidência, destacamos a sua autoexecutoriedade.


O Comandante do Exército é competente para expedir Decretos, a fim de regulamentar falso
assuntos de interesse da Força.


A revogação dos atos administrativos operam efeitos “ex nunc”, ou seja, seus efeitos operam verdadeiro
a partir do presente, porque desfazem atos dotados de legalidade.


A morte de um servidor público constitui um fato administrativo porque produz efeitos
jurídicos e independe da vontade do administrador. Nesse mesmo contexto o material de verdadeiro
expediente (papel oficio) estragado por pragas daninhas “traças”, caracterizando um caso

fortuito constituem também um fato administrativo.

A competência é um requisito dos atos administrativos, podendo ser transferida ou


prorrogada pela vontade dos interessados. E se enquadram como atos negociais as falso
permissões, autorizações e concessões.

Sua resposta está correta.

A resposta correta é:
Ao afirmarmos que os atos administrativos obrigam-se a todos quantos se encontrem em seu círculo de
incidência, destacamos a sua autoexecutoriedade. → falso,

O Comandante do Exército é competente para expedir Decretos, a fim de regulamentar assuntos de interesse
da Força. → falso,
A revogação dos atos administrativos operam efeitos “ex nunc”, ou seja, seus efeitos operam a partir do
presente, porque desfazem atos dotados de legalidade. → verdadeiro,
A morte de um servidor público constitui um fato administrativo porque produz efeitos jurídicos e independe da
vontade do administrador. Nesse mesmo contexto o material de expediente (papel oficio) estragado por
pragas daninhas “traças”, caracterizando um caso fortuito constituem também um fato administrativo. →
verdadeiro,
A competência é um requisito dos atos administrativos, podendo ser transferida ou prorrogada pela vontade
dos interessados. E se enquadram como atos negociais as permissões, autorizações e concessões. → falso.

https://ebaula.eb.mil.br/mod/quiz/review.php?attempt=1780687&cmid=225012 2/5
02/06/2022 14:29 Avaliação somativa objetiva - Unidade I - GMP: Revisão da tentativa

Questão 2
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Os
militares e civis que desempenham atividades administrativas em uma organização Militar, possuem vários
encargos e responsabilidades, a fim de que a administração do material seja realizada fundamentada nas
regras vigentes e nos princípios administrativos. Considerando os conceitos de funções, atribuições e
responsabilidade dos agentes de administração, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).

Embora um militar investido da função de Oficial de Dia não seja um agente da


administração da unidade administrativa, ele possui responsabilidades no tocante à falso
administração de material.

Os agentes da Administração, no exercício das atividades administrativas


referentes à gestão
do material das UA, poderão ser responsabilizados nas esferas penal, administrativa e civil, verdadeiro
cumulativamente ou não, caso cometam irregularidades que causem prejuízos à Fazenda

Nacional.

Todo Material em principio deve ser recebido no Setor de Material da OM


verdadeiro

Cabe ao Encarregado do Setor de Material a publicação do movimento de entrada e saída falso
do material permanente e de consumo da OM.

Sua resposta está correta.

A resposta correta é:
Embora um militar investido da função de Oficial de Dia não seja um agente da administração da unidade
administrativa, ele possui responsabilidades no tocante à administração de material. → falso,

Os agentes da Administração, no exercício das atividades administrativas


referentes à gestão do material das
UA, poderão ser responsabilizados nas esferas penal, administrativa e civil, cumulativamente ou não, caso
cometam irregularidades que causem prejuízos à Fazenda Nacional. → verdadeiro,

Todo Material em principio deve ser recebido no Setor de Material da OM → verdadeiro,


Cabe ao Encarregado do Setor de Material a publicação do movimento de entrada e saída do material
permanente e de consumo da OM. → falso.

https://ebaula.eb.mil.br/mod/quiz/review.php?attempt=1780687&cmid=225012 3/5
02/06/2022 14:29 Avaliação somativa objetiva - Unidade I - GMP: Revisão da tentativa

Questão 3
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Marque a alternativa correta. O fornecimento de equipamentos e material de acampamento ocorre, em


princípio:
Escolha uma opção:

a. De forma automática, conforme as diretrizes traçadas pela DAbst, através dos OP, levando-se em 
conta a dotação de cada unidade.

b. De forma automática, conforme as diretrizes traçadas pela DMat, através dos OP, levando-se em conta a
dotação de cada unidade.

c. De forma automática, conforme as diretrizes traçadas pela DS, através dos OP, levando-se em conta a
dotação de cada unidade.

d. Imediatamente após o pedido de material ser elaborado pela OM e encaminhado à Região Militar.

Sua resposta está correta.

A resposta correta é:
De forma automática, conforme as diretrizes traçadas pela DAbst, através dos OP, levando-se em conta a
dotação de cada unidade.

Questão 4

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Assinale a afirmativa correta relacionada aos Pedidos de Material


Escolha uma opção:

a. Os pedidos de materiais existentes nos almoxarifados deverão ser realizados por meio de Partes,
dirigidas ao Fiscal Administrativo.

b. O material necessário à UA, não previsto em QDM e sem possibilidade de aquisição, deverá ser incluído
na Ficha Modelo 20 e ser remetida à RM para providências.

c. Os materiais necessários às UA para manutenção de seus MEM não podem ser pedidos ao OP ou ao
órgão de manutenção.

d. A responsabilidade pela correta especificação dos itens pedidos é das pessoas interessadas pelos 
respectivos suprimentos.

Sua resposta está correta.

A resposta correta é:
A responsabilidade pela correta especificação dos itens pedidos é das pessoas interessadas pelos respectivos
suprimentos.

https://ebaula.eb.mil.br/mod/quiz/review.php?attempt=1780687&cmid=225012 4/5
02/06/2022 14:29 Avaliação somativa objetiva - Unidade I - GMP: Revisão da tentativa

Questão 5
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Em relação ao provimento de equipamentos e material de acampamento, julgue a afirmativa a seguir em


Verdadeira ou Falsa:

As necessidades de equipamentos e material de acampamento são determinadas pelas RM , através do


COLOG, levando-se em consideração os pedidos de materiais de  cada OM.

Escolha uma opção:


Verdadeiro

Falso 

A resposta correta é 'Falso'.

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Avaliação Somativa Centralizada 2° chamada - GMP ►

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Avaliação Somativa Objetiva - 2022 - UD 2 e 3 - GMP - (ASO_22_UD 2 e 3)

Página inicial Meus cursos ESIE 2022 - EsIE - CHQAO 2022/2023 - Curso de Habilitação ao QAO

CHQAO 2022/2023 GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO Avaliação somativa objetiva - Unidades II e III

Iniciado em segunda, 13 jun 2022, 20:25


Estado Finalizada
Concluída em segunda, 13 jun 2022, 21:17
Tempo 51 minutos 49 segundos
empregado
Notas 5,000/5,000
Avaliar 4,000 de um máximo de 4,000(100%)

Questão 1
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Os métodos de armazenamento são fundamentais para que os materiais guardados nos depósitos das UA
estejam em prefeitas condições para atender às necessidades das Unidades Administrativas, a fim de que não
comprometam à operacionalidade da tropa. Baseado nos conceitos referentes aos métodos de
armazenamento, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso).

Há dois tipos de armazenagem de gêneros alimentícios. O armazenamento dos alimentos


pode ser sob congelamento, no qual os itens são armazenados à temperatura de 0ºC (zero) falso
ou menos e sob refrigeração, no qual os itens são armazenados em temperatura de 0ºC a 
10ºC.
Os alimentos ou recipientes com alimentos não devem ficar em contato direto com o piso,
verdadeiro
mas sim apoiados sobre estrados ou prateleiras das estantes, devendo ser respeitado o
espaçamento mínimo de 10 cm, garantindo a circulação de ar. 
A armazenagem dos materiais de intendência deve ser feita através de métodos de
armazenamento que proporcionem instalações de armazenamento e câmaras frigoríficas em falso
excepcionais condições sanitárias e materiais em condições de consumo, visando, sobretudo 
a segurança alimentar, a fim de que jamais haja comprometimento da saúde da tropa.
O armazenamento do fardamento e dos equipamentos deve obedecer entre outras às
instruções.
A disposição dos artigos deverá obedecer à data de fabricação, sendo
que os
verdadeiro
produtos de fabricação mais antiga deverão ser posicionados
para serem distribuídos em
primeiro lugar (“primeiro que entra é o primeiro
que sai” - PEPS) - ou primeiro que vence 
primeiro que sai - PVPS.

A resposta correta é: Há dois tipos de armazenagem de gêneros alimentícios. O armazenamento dos alimentos
pode ser sob congelamento, no qual os itens são armazenados à temperatura de 0ºC (zero) ou menos e sob
refrigeração, no qual os itens são armazenados em temperatura de 0ºC a 10ºC. → falso, Os alimentos ou
recipientes com alimentos não devem ficar em contato direto com o piso, mas sim apoiados sobre estrados ou
prateleiras das estantes, devendo ser respeitado o espaçamento mínimo de 10 cm, garantindo a circulação de
ar. → verdadeiro, A armazenagem dos materiais de intendência deve ser feita através de métodos de
armazenamento que proporcionem instalações de armazenamento e câmaras frigoríficas em excepcionais
condições sanitárias e materiais em condições de consumo, visando, sobretudo a segurança alimentar, a fim
de que jamais haja comprometimento da saúde da tropa. → falso, O armazenamento do fardamento e dos
equipamentos deve obedecer entre outras às instruções.
A disposição dos artigos deverá obedecer à data de
fabricação, sendo
que os produtos de fabricação mais antiga deverão ser posicionados
para serem
distribuídos em primeiro lugar (“primeiro que entra é o primeiro
que sai” - PEPS) - ou primeiro que vence
primeiro que sai - PVPS. → verdadeiro.
Questão 2
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Com base na estrutura do Plano de Contas da União, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso).

As contas de Receita representam dos recursos despendidos na gestão, a serem computados na apuração do
resultado.

Escolha uma opção:


Verdadeiro

Falso 

A resposta correta é 'Falso'.

Questão 3

Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

A estocagem deve sempre buscar a otimização do material armazenado para evitar desperdícios ou faltas e, consequentemente,
não haver prejuízos à operacionalidade da Força Terrestre.Assinale V (verdadeiro) ou F (falso), de acordo com os conceitos
referentes à classificação de estoques.

O estoque de especulação é um acréscimo ao estoque normal, a fim de atender uma situação emergencial que cause um
médio aumento da demanda ou médio atrasos na reposição dos materiais.

Escolha uma opção:


Verdadeiro

Falso 

A resposta correta é 'Falso'.

Questão 4
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Existe uma grande variedade de equipamentos para a movimentação de estoque, podendo esses ser manuais,
mistos ou totalmente mecanizados. De acordo com os conceitos referentes aos equipamentos para a
movimentação de estoque, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).
Os equipamentos totalmente mecanizados são equipamentos de manuseio controlados por computador,
códigos de barras e tecnologia de escaneamento para retirada e estocagem de materiais.

Escolha uma opção:


Verdadeiro 

Falso

A resposta correta é 'Verdadeiro'.


Questão 5
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

A armazenagem consiste nas atividades de guarda, localização, segurança e preservação de todo o


suprimento das diversas Classes de materiais existentes, realizadas nos almoxarifado ou em outros depósitos
das Unidades Administrativas (UA), a fim de que se possa atender adequadamente às necessidades internas
ou externas existentes, ou seja, às demandas da própria unidade ou de unidades apoiadas.Com base nas
Classes de Materiais utilizadas pelo Exército Brasileiro, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso).
O Material Hospitalar pertence à Classe VIII.

Escolha uma opção:


Verdadeiro 

Falso

A resposta correta é 'Verdadeiro'.


31/05/2022 11:55 Exercícios de fixação - Unidade I - GMP: Revisão da tentativa

Exercícios de Fixação - 2022 - UD 1 - GMP - (EF_22_UD 1)

Página inicial Meus cursos ESIE 2022 - EsIE - CHQAO 2022/2023 - Curso de Habilitação ao QAO

CHQAO 2022/2023 GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO Exercícios de fixação - Unidade I - GMP

Iniciado em terça, 31 mai 2022, 11:31


Estado Finalizada
Concluída em terça, 31 mai 2022, 11:55
Tempo 23 minutos 54 segundos
empregado

Questão 1
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Os agentes da Administração devem realizar todos os atos fundamentados em

regras jurídicas e nos princípios administrativos explícitos e implícitos.


Assinale o principal princípio descumprido nas situações apresentadas abaixo:

O Encarregado do Setor de Material, recebeu o produto da empresa, fez a


conferência, verificou que este estava conforme o empenho, mas esqueceu Princípio da Eficiência
de enviar a Nota Fiscal para pagamento, vindo a mesma a ser extraviada,

ocasionando a cobrança de juros e multas, conforme previsto em contrato.

O Fiscal Administrativo, aproveitando-se da função, utilizou todo o crédito


de PNR para realizar a reforma em seu PNR, e deixou de fazer manutenção Princípio da impessoalidade

em outros PNRs que possuíam maiores necessidades.


O Ordenador de Despesas realizou a descarga do material, mesmo este não Princípio da Legalidade
cumprindo os requisitos legais.


O chefe da seção de aquisições esqueceu de realizar a publicação do Princípio da Publicidade
contrato firmado no Diário Oficial da União.

Sua resposta está correta.


A resposta correta é:
O Encarregado do Setor de Material, recebeu o produto da empresa, fez a conferência, verificou que este
estava conforme o empenho, mas esqueceu de enviar a Nota Fiscal para pagamento, vindo a mesma a ser
extraviada, ocasionando a cobrança de juros e multas, conforme previsto em contrato. → Princípio da
Eficiência,
O Fiscal Administrativo, aproveitando-se da função, utilizou todo o crédito de PNR para realizar a reforma em
seu PNR, e deixou de fazer manutenção em outros PNRs que possuíam maiores necessidades. → Princípio da
impessoalidade,
O Ordenador de Despesas realizou a descarga do material, mesmo este não cumprindo os requisitos legais. →
Princípio da Legalidade,

O chefe da seção de aquisições esqueceu de realizar a publicação do contrato firmado no Diário Oficial da
União. → Princípio da Publicidade.

https://ebaula.eb.mil.br/mod/quiz/review.php?attempt=1775911&cmid=225011 1/8
31/05/2022 11:55 Exercícios de fixação - Unidade I - GMP: Revisão da tentativa

Questão 2
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

As Unidades Administrativas do Exército Brasileiro são responsáveis pela


gestão do material das diversas
classes de suprimentos, para que a administração do material atenda à legislação vigente e para que a
necessidade dos recursos atenda a sua missão Constitucional.Assinale V (verdadeiro) ou F (falso),
considerando os conceitos de Administração Militar.

A Administração Militar integra a Administração Pública da União.


verdadeiro

O termo Administração Militar se refere sempre à atividade administrativa militar, que, dentre falso
outras, tem a finalidade de realizar
a gestão dos materiais.

As unidades semi autônomas podem realizar determinadas atividades administrativas.


verdadeiro

No âmbito do Comando do Exército, as organizações militares que desempenham atividades falso
administrativas são denominadas Unidades Autônomas.

A logística de material é mais abrangente do que a administração de material


falso

Sua resposta está correta.

A resposta correta é:
A Administração Militar integra a Administração Pública da União. → verdadeiro,

O termo Administração Militar se refere sempre à atividade administrativa militar, que, dentre outras, tem a
finalidade de realizar
a gestão dos materiais. → falso,
As unidades semi autônomas podem realizar determinadas atividades administrativas. → verdadeiro,

No âmbito do Comando do Exército, as organizações militares que desempenham atividades administrativas


são denominadas Unidades Autônomas. → falso,

A logística de material é mais abrangente do que a administração de material → falso.

https://ebaula.eb.mil.br/mod/quiz/review.php?attempt=1775911&cmid=225011 2/8
31/05/2022 11:55 Exercícios de fixação - Unidade I - GMP: Revisão da tentativa

Questão 3
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

A situação de um material e a sua origem, isto é, se está indisponível, excedente, obsoleto, inservível etc, se foi
fornecido pelos órgãos provedores ou adquirido no comércio − determinará como será seu recolhimento às
OM de manutenção, aos órgãos provedores, às empresas civis para ser consertado ou a sua
alienação.Assinale V (verdadeiro) ou F
(falso), considerando a sistemática de recolhimento de material.

Seja qual for o destino do material , ele deve ser recolhido ao almoxarifado ou a outros verdadeiro
depósitos para que todas as medidas necessárias
sejam tomadas.


Após estar devidamente autorizada, a OM deve encaminhar o material aos órgãos
provedores, devendo os mesmos ser recebidos pelo Chefe de Armazém
do respectivo falso
material, que, imediatamente comunicará o recebimento ao Chefe de Operações de

Suprimento (COS).

O material, cuja classificação seja de 2ª classe, deve ser recolhido ao órgão de manutenção
para reciclagem ou aproveitamento da matéria prima, conforme determinação do órgão falso
homologador.

O recolhimento do material que necessitar de manutenção de 2º e 3º e escalões deve ser falso


devidamente autorizado pela RM e a de 4º escalão pelo Arsenal de Guerra.


Os MEM inservíveis passíveis de reparação ou recuperação, em regra, devem ser recolhidos
aos órgãos de 2º, 3º e 4º escalões, corretamente montados, limpos e acompanhados de seus verdadeiro
manuais, catálogos e livros registros para as providências cabíveis.

Sua resposta está correta.

A resposta correta é:
Seja qual for o destino do material , ele deve ser recolhido ao almoxarifado ou a outros depósitos para que
todas as medidas necessárias
sejam tomadas. → verdadeiro,

Após estar devidamente autorizada, a OM deve encaminhar o material aos órgãos provedores, devendo os
mesmos ser recebidos pelo Chefe de Armazém
do respectivo material, que, imediatamente comunicará o
recebimento ao Chefe de Operações de Suprimento (COS). → falso,

O material, cuja classificação seja de 2ª classe, deve ser recolhido ao órgão de manutenção para reciclagem
ou aproveitamento da matéria prima, conforme determinação do órgão homologador. → falso,

O recolhimento do material que necessitar de manutenção de 2º e 3º e escalões deve ser devidamente


autorizado pela RM e a de 4º escalão pelo Arsenal de Guerra. → falso,
Os MEM inservíveis passíveis de reparação ou recuperação, em regra, devem ser recolhidos aos órgãos de 2º,
3º e 4º escalões, corretamente montados, limpos e acompanhados de seus manuais, catálogos e livros
registros para as providências cabíveis. → verdadeiro.

https://ebaula.eb.mil.br/mod/quiz/review.php?attempt=1775911&cmid=225011 3/8
31/05/2022 11:55 Exercícios de fixação - Unidade I - GMP: Revisão da tentativa

Questão 4
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

O Exército Brasileiro possui várias normas para orientar o gerenciamento


das diversas classes de materiais
existentes nas Organizações Militares. Com base na relação entre os títulos administrativos e o gerenciamento
dos materiais, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).

A D Abst é responsável pelo provimento de material das classes I, II, III (óleos e lubrificantes), V
(munições e explosivos), X (materiais não
incluídos em outras classes), Remonta e falso
Veterinária.

Apesar de haver poucas OM que possuem animais cavalares, é importante o pleno


conhecimento das NORCCAN, a fim de que todos agentes e auxiliares possam estar em falso
condições de desempenhar as atividades administrativas pertinentes à gestão desses

semoventes.

As NARMNT possuem anexos e títulos, contendo capítulos com importantes definições, verdadeiro
necessárias ao conhecimento de todos os responsáveis pela manutenção dos MEM.


Com a criação do CComGEEx, as NARMCEI devem ser utilizadas para o gerenciamento do
material de Comunicações Estratégicas, Eletrônica, Guerra Eletrônica e Informática, incluindo falso
o material de comunicações integrante do SISTAC - Sistema Tático de Comunicações, o

material de informática integrante do SISTAC e os Sistemas de Armas Táticos.

As NOTLOG foram estruturadas em títulos que tratam de transporte logístico de superfície, verdadeiro
planejamento do transporte logístico de superfície e execução dos transportes.

Sua resposta está correta.

A resposta correta é:
A D Abst é responsável pelo provimento de material das classes I, II, III (óleos e lubrificantes), V (munições e
explosivos), X (materiais não
incluídos em outras classes), Remonta e Veterinária. → falso,

Apesar de haver poucas OM que possuem animais cavalares, é importante o pleno conhecimento das
NORCCAN, a fim de que todos agentes e auxiliares possam estar em condições de desempenhar as atividades
administrativas pertinentes à gestão desses semoventes. → falso,

As NARMNT possuem anexos e títulos, contendo capítulos com importantes definições, necessárias ao
conhecimento de todos os responsáveis pela manutenção dos MEM. → verdadeiro,
Com a criação do CComGEEx, as NARMCEI devem ser utilizadas para o gerenciamento do material de
Comunicações Estratégicas, Eletrônica, Guerra Eletrônica e Informática, incluindo o material de comunicações
integrante do SISTAC - Sistema Tático de Comunicações, o material de informática integrante do SISTAC e os
Sistemas de Armas Táticos. → falso,
As NOTLOG foram estruturadas em títulos que tratam de transporte logístico de superfície, planejamento do
transporte logístico de superfície e execução dos transportes. → verdadeiro.

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31/05/2022 11:55 Exercícios de fixação - Unidade I - GMP: Revisão da tentativa

Questão 5
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

A administração dos materiais requer, muitas vezes, a elaboração de vários documentos para um correto
controle dos suprimentos. Marque a alternativa correta em relação ao Termo de Exame e Averiguação do
Material (TEAM).

a. Deve ser emitido em 03 (três vias), sendo que a primeira via deverá ser remetida para o Órgão Provedor,
no caso do material ter sido recebido do
escalão superior.

b. Deve ser emitido pelas OM para que acompanhe o material quando o mesmo for circular entre OM para
fins de transferência ou quando os órgãos de manutenção o restituir às OM apoiadas ou quando os
órgãos provedores o remeterem aos seus destinatários.

c. Dever ser emitido sempre que a OM receber um material de um órgão Provedor.

d. Deve conter informações sobre o estado do material, ou seja, o estado geral do material, no tocante 
as suas avarias, bem como os custos de recuperação, fundamentada em PT.

Sua resposta está correta.

A resposta correta é:
Deve conter informações sobre o estado do material, ou seja, o estado geral do material, no tocante as suas
avarias, bem como os custos de recuperação, fundamentada em PT.

Questão 6
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Marque a alternativa correta. O recebimento dos materiais das diversas classes deve ocorrer:

Escolha uma opção:

a. No Setor de Material ou em outro local previamente designado.


b. Em quaisquer depósitos da UA.

c. Sempre no Setor de Material

d. Na Fiscalização Administrativa.

Sua resposta está correta.

A resposta correta é:
No Setor de Material ou em outro local previamente designado.

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31/05/2022 11:55 Exercícios de fixação - Unidade I - GMP: Revisão da tentativa

Questão 7
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Qual é o Órgão de Apoio Setorial responsável pela gestão do material Classe V (Armt)?

Marque a alternativa correta.

a. Diretoria de Abastecimento

b. Comando Logístico

c. Batalhão Logístico

d. Diretoria de Material

Sua resposta está correta.


A resposta correta é:
Diretoria de Material

Questão 8
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Marque a alternativa correta. A inclusão em carga de material permanente em uma Organização Militar não é
decorrente de:

Escolha uma opção:

a. Alienações.

b. Transferências.

c. Aquisições realizadas por ela mesma.

d. Excessos.

Sua resposta está correta.


A resposta correta é:
Alienações.

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31/05/2022 11:55 Exercícios de fixação - Unidade I - GMP: Revisão da tentativa

Questão 9
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Em uma Unidade Administrativa verificou-se a necessidade de realizar a exclusão do patrimônio de um


determinado item de suprimento Classe II considerado não controlado.

Com base em que ato (s) administrativo (s) pode ser iniciado o processo de descarga?
Marque a afirmativa correta.

a. Por meio de parte do detentor direto do material ou por ordem do Agente Diretor.

b. Por meio de um pedido de descarga encaminhado à Região Militar.

c. Por meio de instauração de uma Comissão de Exame e Averiguação de Material.

d. Por meio de um pedido de descarga encaminhado à Diretoria de Abastecimento.

Sua resposta está correta.

A resposta correta é:
Por meio de parte do detentor direto do material ou por ordem do Agente Diretor.

Questão 10
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

O Escalão Logístico da 33ª RM constatou que em uma Unidade Administrativa havia ocorrido várias descargas
de material Classe II. Dentre as várias descargas ocorridas, a RM recebeu os processos da grande maioria para
fins de homologação.Face ao exposto, assinale o motivo de descarga que a RM não teria competência para
realizar uma homologação.

Escolha uma opção:

a. Distribuição do material.

b. Inservibilidade do material.

c. Extravio do material.

d. Roubo do material.

Sua resposta está correta.


A resposta correta é:
Distribuição do material.

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Exercícios de Fixação - 2022 - UD 2 e 3 - GMP - (EF_22_UD 2 e 3)

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CHQAO 2022/2023 GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO Exercícios de fixação - Unidade II e III

Iniciado em quinta, 9 jun 2022, 22:05


Estado Finalizada
Concluída em quinta, 9 jun 2022, 22:38
Tempo 32 minutos 25 segundos
empregado

Questão 1
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

A administração do patrimônio das Unidades Administrativas (UA) do Exército Brasileiro (EB) constitui-se na
atividade de controle de todos os seus bens, direitos e obrigações por meio de técnicas de registro dos atos e
fatos emanados dos gestores através do uso da contabilidade pública.Com base nos conceitos referentes ao
controle patrimonial do EB, assinale as afirmativas com V (verdadeiro) ou F (falso).

O SIMATEX é um sistema de acompanhamento do SIAFI, de forma mais detalhada, em relação verdadeiro


ao controle do material, capaz de expor as contas do Balanço Patrimonial na forma sintética. 

Uma divergência de R$ 0,01 (um centavo) encontrada no patrimônio de uma UG não é motivo falso
para preocupação do gestor, pois é um valor irrisório, e, por isso, facilmente resolvido. 
Na classificação da despesa a seguir: 3.3.90.30.16
O digito 30 significa elemento da despesa verdadeiro
material de consumo 
A Lei nº 4.320/64 é a mais importante regra jurídica para se realizar a classificação dos verdadeiro
materiais permanentes e de consumo previstos no Plano de Contas da União. 

A resposta correta é: O SIMATEX é um sistema de acompanhamento do SIAFI, de forma mais detalhada, em


relação ao controle do material, capaz de expor as contas do Balanço Patrimonial na forma sintética. →
verdadeiro, Uma divergência de R$ 0,01 (um centavo) encontrada no patrimônio de uma UG não é motivo para
preocupação do gestor, pois é um valor irrisório, e, por isso, facilmente resolvido. → falso, Na classificação da
despesa a seguir: 3.3.90.30.16
O digito 30 significa elemento da despesa material de consumo → verdadeiro, A
Lei nº 4.320/64 é a mais importante regra jurídica para se realizar a classificação dos materiais permanentes e
de consumo previstos no Plano de Contas da União. → verdadeiro.
Questão 2
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Referente à Suprimento de fundos coloque V (verdadeiro) para os casos que podem ser incluídos nos
processos e F (falso) para os casos que não podem:

Concessão de Suprimento de Fundos agente suprido foi o Ordenador de Despesas; falso 

Nota fiscal de execução de Ordem, foi atestada pelo suprido; falso 

Prestação de contas feita após 60 dias após expirado o prazo de sua aplicação. falso 

Despesas do Suprimento de Fundos destinava-se a Serviço da 2ª. Seção; verdadeiro 

A resposta correta é: Concessão de Suprimento de Fundos agente suprido foi o Ordenador de Despesas; →
falso, Nota fiscal de execução de Ordem, foi atestada pelo suprido; → falso, Prestação de contas feita após 60
dias após expirado o prazo de sua aplicação. → falso, Despesas do Suprimento de Fundos destinava-se a
Serviço da 2ª. Seção; → verdadeiro.

Questão 3
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

A situação de um material e a sua origem, isto é, se está indisponível, excedente, obsoleto, inservível etc., se foi
fornecido pelos órgãos provedores ou adquirido no comércio − determinará como será seu recolhimento às
OM de manutenção, aos órgãos provedores, às empresas civis para ser consertado ou a sua alienação. E Com
base na relação entre os títulos administrativos e o gerenciamento dos materiais, assinale V (verdadeiro) ou F
(falso).

Após estar devidamente autorizada, a OM deve encaminhar o material aos órgãos


provedores, devendo os mesmos ser recebidos pelo Chefe de Armazém do respectivo falso
material, que, imediatamente comunicará o recebimento ao Chefe de Operações de 
Suprimento (COS).

O recolhimento do material que necessitar de manutenção de 2º e 3º e escalões deve ser falso


devidamente autorizado pela RM e a de 4º escalão pelo Arsenal de Guerra. 
Seja qual for o destino do material, ele deve ser recolhido ao almoxarifado ou a outros verdadeiro
depósitos para que todas as medidas necessárias sejam tomadas. 
As NARMNT possuem anexos e títulos, contendo capítulos com importantes definições, verdadeiro
necessárias ao conhecimento de todos os responsáveis pela manutenção dos MEM. 
A D Abst é responsável pelo provimento de material das classes I, II, III (óleos e lubrificantes), V
falso
(munições e explosivos), X (materiais não incluídos em outras classes), Remonta e
Veterinária. 

A resposta correta é: Após estar devidamente autorizada, a OM deve encaminhar o material aos órgãos
provedores, devendo os mesmos ser recebidos pelo Chefe de Armazém do respectivo material, que,
imediatamente comunicará o recebimento ao Chefe de Operações de Suprimento (COS). → falso, O
recolhimento do material que necessitar de manutenção de 2º e 3º e escalões deve ser devidamente
autorizado pela RM e a de 4º escalão pelo Arsenal de Guerra. → falso, Seja qual for o destino do material, ele
deve ser recolhido ao almoxarifado ou a outros depósitos para que todas as medidas necessárias sejam
tomadas. → verdadeiro, As NARMNT possuem anexos e títulos, contendo capítulos com importantes definições,
necessárias ao conhecimento de todos os responsáveis pela manutenção dos MEM. → verdadeiro, A D Abst é
responsável pelo provimento de material das classes I, II, III (óleos e lubrificantes), V (munições e explosivos), X
(materiais não incluídos em outras classes), Remonta e Veterinária. → falso.
Questão 4
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Com relação ao pagamento da despesa, julgue os itens como sendo V (verdadeiro) ou F (falso):

verdadeiro
Todas as ordens bancárias emitidas são sempre enviadas ao Banco do Brasil S.A

Para receber os recursos por meio de ordem bancária,o favorecido deve possuir,em qualquer falso
hipótese,conta corrente vinculada ao agente financeiro oficial, que é banco do Brasil S.A. 
A Conta única do tesouro nacional está localizada no banco do Brasil S.A, e é verdadeiro
operacionalizada pela comissão de movimentação do banco Central. 
A ordem Bancária de Crédito – OBC é emitida para favorecido que possui conta corrente,já a
verdadeiro
ordem bancária de pagamento – OBP é emitida para o favorecido que não possui conta
corrente. 

A resposta correta é: Todas as ordens bancárias emitidas são sempre enviadas ao Banco do Brasil S.A →
verdadeiro, Para receber os recursos por meio de ordem bancária,o favorecido deve possuir,em qualquer
hipótese,conta corrente vinculada ao agente financeiro oficial, que é banco do Brasil S.A. → falso, A Conta única
do tesouro nacional está localizada no banco do Brasil S.A, e é operacionalizada pela comissão de
movimentação do banco Central. → verdadeiro, A ordem Bancária de Crédito – OBC é emitida para favorecido
que possui conta corrente,já a ordem bancária de pagamento – OBP é emitida para o favorecido que não
possui conta corrente. → verdadeiro.
Questão 5
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Os métodos de armazenamento são fundamentais para que os materiais


guardados nos depósitos das UA estejam em prefeitas condições para
atender às necessidades das Unidades Administrativas, a fim de que não
comprometam à operacionalidade da tropa. Baseado nos conceitos
referentes aos métodos de armazenamento, assinale com V (verdadeiro)
ou F (falso).

Há dois tipos de armazenagem de gêneros alimentícios. O armazenamento dos alimentos


pode ser sob congelamento, no qual os itens são armazenados à temperatura de 0ºC (zero) falso
ou menos e sob refrigeração, no qual os itens são armazenados em temperatura de 0ºC a 
10ºC.

Carne bovina, suína, aves e outras e seus produtos manipulados crus podem ser verdadeiro
armazenados sob refrigeração de até 4º C por 72 horas. 
A armazenagem dos materiais de intendência deve ser feita através de métodos de
armazenamento que proporcionem instalações de armazenamento e câmaras frigoríficas em falso
excepcionais condições sanitárias e materiais em condições de consumo, visando, sobretudo 
a segurança alimentar, a fim de que jamais haja comprometimento da saúde da tropa.

Deve se realizado o tombamento das pilhas de cereais que estão armazenados por tempo verdadeiro
superior a 90 (noventa) dias. 
Os alimentos ou recipientes com alimentos não devem ficar em contato direto com o piso,
verdadeiro
mas sim apoiados sobre estrados ou prateleiras das estantes, devendo ser respeitado o
espaçamento mínimo de 10 cm, garantindo a circulação de ar. 

A resposta correta é: Há dois tipos de armazenagem de gêneros alimentícios. O armazenamento dos alimentos
pode ser sob congelamento, no qual os itens são armazenados à temperatura de 0ºC (zero) ou menos e sob
refrigeração, no qual os itens são armazenados em temperatura de 0ºC a 10ºC. → falso, Carne bovina, suína,
aves e outras e seus produtos manipulados crus podem ser armazenados sob refrigeração de até 4º C por 72
horas. → verdadeiro, A armazenagem dos materiais de intendência deve ser feita através de métodos de
armazenamento que proporcionem instalações de armazenamento e câmaras frigoríficas em excepcionais
condições sanitárias e materiais em condições de consumo, visando, sobretudo a segurança alimentar, a fim
de que jamais haja comprometimento da saúde da tropa. → falso, Deve se realizado o tombamento das pilhas
de cereais que estão armazenados por tempo superior a 90 (noventa) dias. → verdadeiro, Os alimentos ou
recipientes com alimentos não devem ficar em contato direto com o piso, mas sim apoiados sobre estrados ou
prateleiras das estantes, devendo ser respeitado o espaçamento mínimo de 10 cm, garantindo a circulação de
ar. → verdadeiro.
Questão 6
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Dadas as ocorrências abaixo , coloque V (verdadeiro) para os casos que podem ser contabilizadas para
processo de suprimento de fundos F (falso) para os casos que não podem ser contabilizados para
processo de suprimento de fundos, cuja a Aplicação 01/02/2014 a 01/05/2014 e Prestação de Contas :
02/05/2014 a 01/06/2014:

O suprido contém outros 2 (dois ) suprimentos de Fundos que não tiveram suas contas falso
prestadas e aprovadas; 
A nota Fiscal das execuções de Ordem 02 e 03 possuía CNPJ divergente do cupom fiscal de falso
registro das compras; 
verdadeiro
A ordem de despesa de serviço de pintura tem da data de realização 03/02/2014.

Na fatura do mês de janeiro /2014, houve cobrança de anuidade por parte da operadora de falso
crédito, no valor R$ 13,00; 

A resposta correta é: O suprido contém outros 2 (dois ) suprimentos de Fundos que não tiveram suas contas
prestadas e aprovadas; → falso, A nota Fiscal das execuções de Ordem 02 e 03 possuía CNPJ divergente do
cupom fiscal de registro das compras; → falso, A ordem de despesa de serviço de pintura tem da data de
realização 03/02/2014. → verdadeiro, Na fatura do mês de janeiro /2014, houve cobrança de anuidade por parte
da operadora de crédito, no valor R$ 13,00; → falso.

Questão 7
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Em relação às contas contábeis, marque a afirmativa correta.

Escolha uma opção:


a. O primeiro nível de desdobramento é denominado Grupo e representa a classificação máxima da conta.
b. Uma conta contábil iniciada pelo algarismo 2 (dois) indica que a mesma é uma conta do passivo, 
devendo, em regra ser creditada pelo seu aumento.
c. As contas sintéticas são aquelas que exigem detalhamento específico denominado conta-corrente.
d. As contas contábeis possuem 6 (seis) níveis de desdobramento.

A resposta correta é: Uma conta contábil iniciada pelo algarismo 2 (dois) indica que a mesma é uma conta do
passivo, devendo, em regra ser creditada pelo seu aumento.
Questão 8
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

A Ordem Bancária de Crédito destina-se a:

Escolha uma opção:


a. Efetuar depósito para Pessoa Física ou Jurídica que pessoa conta corrente em banco devidamente 
cadastrado no SIAFI;
b. Pagamentos sem Empenho.
c. Pagamento de Imposto de Renda;
d. Efetuar depósito ara outra UG integrante da Conta Única;
e. Efetuar depósito para Pessoa Física sem conta corrente em banco;

A resposta correta é: Efetuar depósito para Pessoa Física ou Jurídica que pessoa conta corrente em banco
devidamente cadastrado no SIAFI;

Questão 9
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Escolha uma opção:


a. A transferência de arquivos é realizada através da Internet.
b. Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar operações é 
necessário que possua uma senha, devidamente cadastrada e distribuída por um usuário com o
perfil apropriado, a fim de proporcionar segurança ao sistema.
c. Qualquer pessoa pode ter acesso ao sistema.
d. Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar operações é necessário
que possua uma identificação digital, reconhecida através de um visor.

Assinale a opção correta em relação à segurança do SISCOFIS:


A resposta correta é: Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar
operações é necessário que possua uma senha, devidamente cadastrada e distribuída por um usuário com o
perfil apropriado, a fim de proporcionar segurança ao sistema.

Questão 10
Correto

Atingiu 1,000 de 1,000

Para que se proceda à entrada dos artigos nos depósitos, para serem descarregados e armazenados, não é
correto afirmar que a seguinte medida deverá ser tomada pelo gestor:

Escolha uma opção:


a. Aguardar um dia ensolarado, a fim de haja boa visibilidade. 
b. Prever pessoal e equipamentos necessários para a movimentação.
c. Verificar se os materiais estão acompanhados da Nota Fiscal e da Nota de Empenho.
d. Escolher o espaço e remanejar os artigos, caso seja se necessário.

A resposta correta é: Aguardar um dia ensolarado, a fim de haja boa visibilidade.


14/06/2022 13:44 Exercícios de fixação - Unidade IV e V: Revisão da tentativa

Exercícios de Fixação - 2022 - UD 4 e 5 - GMP - (EF_22_UD 4 e 5)

Página inicial Meus cursos ESIE 2022 - EsIE - CHQAO 2022/2023 - Curso de Habilitação ao QAO

CHQAO 2022/2023 GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO Exercícios de fixação - Unidade IV e V

Iniciado em terça, 14 jun 2022, 13:04


Estado Finalizada
Concluída em terça, 14 jun 2022, 13:43
Tempo 39 minutos 7 segundos
empregado
Notas 9,00/10,00
Avaliar 90,00 de um máximo de 100,00

Questão 1
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

O acompanhamento dos níveis de estoque e as decisões de quando e quanto comprar são vitais para a
reposição dos estoques. Sabendo-se que em um depósito um determinado item de suprimento possui as
seguintes características:
- Tempo de aquisição = 02 (dois) meses e 15 dias
- Consumo médio mensal (C) = 150 unidades
Qual é o ponto de pedido para a emissão de um pedido de compra, uma vez que o estoque mínimo deve ser de
um mês de consumo?

Escolha uma opção:


a. 150 unidades
b. 525 unidades 
c. 450 unidades
d. 180 unidades

A resposta correta é: 525 unidades

https://ebaula.eb.mil.br/mod/quiz/review.php?attempt=1800876&cmid=225027 1/7
14/06/2022 13:44 Exercícios de fixação - Unidade IV e V: Revisão da tentativa

Questão 2
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Com base no SISCOFIS OM, assinale a afirmativa correta.

Escolha uma opção:


a. A entrada de material de consumo é realizada escolhendo-se a opção Entrada no campo Tipo de 
Movimento da janela Movimentação de Material de Consumo.
b. O cadastramento inicial de materiais de consumo ou permanente deve ser realizado clicando-se,
primeiramente, na caixa de ferramentas Administração localizada na parte superior da página inicial, que
apresentará, dentre outras, a opção Cadastro Inicial, de acordo com o perfil de acesso do usuário,
preenchido no campo Perfil do login de acesso.
c. Após o Setor Financeiro realizar o lançamento do valor contábil do material recebido no SIAFI, por meio de
Nota de Lançamento (NL), o Almoxarifado deverá movimentar o material, através da Entrada do Material no
SISCOFIS.
d. Após a quitação da Nota Fiscal, a Ficalização Administrativa deverá realizar o Cadastro Inicial do Material,
conforme a cópia da Nota de Empenho e os números das Fichas dos respectivos materiais.

A resposta correta é: A entrada de material de consumo é realizada escolhendo-se a opção Entrada no campo
Tipo de Movimento da janela Movimentação de Material de Consumo.

Questão 3
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Assinale a afirmativa correta de acordo com os conceitos relativos ao controle de estoques:

Escolha uma opção:


a. A estocagem visa o controle do material sob os aspectos qualitativos dos produtos armazenados.
b. Compete à Fiscalização Administrativa da OM identificar o intervalo de aquisição para cada item e a
quantidade de ressuprimento.
c. Os setores responsáveis pelo controle de estoques (Armazéns, Almoxarifados, Aprovisionamentos e 
outros Depósitos), com base nos resultados obtidos, em face da revisão e análise efetuadas, promovem
o levantamento dos itens, realizando pesquisas junto às unidades apoiadas, no caso dos OP, ou junto às
Seções e Subunidades, no caso das OM, com a finalidade de constatar se há ou não necessidades
desses itens de suprimentos.
d. Os itens inativos de um estoque são aqueles requisitados regularmente em um dado período estipulado
pelo órgão.

A resposta correta é: Os setores responsáveis pelo controle de estoques (Armazéns, Almoxarifados,


Aprovisionamentos e outros Depósitos), com base nos resultados obtidos, em face da revisão e análise
efetuadas, promovem o levantamento dos itens, realizando pesquisas junto às unidades apoiadas, no caso dos
OP, ou junto às Seções e Subunidades, no caso das OM, com a finalidade de constatar se há ou não necessidades
desses itens de suprimentos.

https://ebaula.eb.mil.br/mod/quiz/review.php?attempt=1800876&cmid=225027 2/7
14/06/2022 13:44 Exercícios de fixação - Unidade IV e V: Revisão da tentativa

Questão 4
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

A reposição dos estoques é fundamental para garantir a operacionalidade das OM. Sabendo-se que um
determinado item de suprimento indispensável estocado em Almoxarifado possui as seguintes características:

- Estoque mínimo = 680 unidades;


- Intervalo de aquisição = 150 dias

- Consumo médio mensal (C) = 2600 unidades

- Tempo de aquisição = 60 dias


Assinale a opção que apresenta o ponto de pedido e o estoque máximo do referido material.

Escolha uma opção:


a. 156.680 unidades e 390.680 unidades
b. 5.200 unidades e 13.680 unidades
c. 5.880 unidades e 13.680 unidades 
d. 5.200 unidades e 390.680 unidades

A resposta correta é: 5.880 unidades e 13.680 unidades

Questão 5
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Um estoque inicial tem um saldo de 20 (vinte) unidades, em 15 de janeiro de 2013, a um valor unitário de R$ 20,00 (vinte
reais), totalizando um valor total de R$ 400,00 (quatrocentos reais). No dia 10 de abril de 2013, foram adquiridas mais 30
(trinta) unidades, totalizando um saldo final de 50 (cinquenta) unidades e um valor total de R$ 1.300,00 (hum mil e
trezentos reais). Como o método utilizado tem o objetivo de fazer uma média do valor unitário que consta em estoque,
qual o valor unitário encontrado:

Escolha uma opção:


a. R$ 5,00
b. R$ 26,00 
c. R$ 50,00
d. R$ 24,00

A resposta correta é: R$ 26,00

https://ebaula.eb.mil.br/mod/quiz/review.php?attempt=1800876&cmid=225027 3/7
14/06/2022 13:44 Exercícios de fixação - Unidade IV e V: Revisão da tentativa

Questão 6
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Os princípios de movimentação de material resultaram da experiência e da aplicação do bom senso, oferecendo


resultados positivos.Com base nos princípios de movimentação de material, assinale duas afirmativas correta.

Escolha uma ou mais:


a. De acordo com o princípio da unitização é necessário procurar sempre reduzir, combinar ou eliminar
movimentação e/ou equipamentos desnecessários.
b. De acordo com o princípio do sistema integrado, o aproveitamento dos espaços verticais contribui para o
descongestionamento das áreas de movimentação e para a redução dos custos de armazenagem.
c. De acordo com o princípio do planejamento é necessário determinar o melhor método do ponto de 
vista econômico, para a movimentação de materiais, considerando-se as condições particulares de
cada operação.
d. De acordo com o princípio da automação deve-se usar equipamento de movimentação mecanizada 
ou, automatizada sempre que possível e viável.

As respostas corretas são: De acordo com o princípio do planejamento é necessário determinar o melhor método
do ponto de vista econômico, para a movimentação de materiais, considerando-se as condições particulares de
cada operação., De acordo com o princípio da automação deve-se usar equipamento de movimentação
mecanizada ou, automatizada sempre que possível e viável.

Questão 7
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Com base nos conceitos sobre a segurança nas atividades de movimentação e manuseio dos materiais, assinale
a opção correta.

Escolha uma opção:


a. As pessoas que trabalham na movimentação de materiais não necessitam estar familiarizadas com os
métodos racionais de levantamento de cargas.
b. As regras de segurança referentes à movimentação e manuseio dos materiais na atividade de estocagem
no âmbito do Exército Brasileiro devem ser diferentes das utilizadas no meio civil.
c. O Departamento Geral do Pessoal é o órgão responsável pelo estabelecimento de normas sobre as
precauções de segurança na movimentação de materiais nos locais de trabalho.
d. Devem-se buscar na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) as regras referentes às tarefas de 
movimentação e manuseio dos materiais na atividade de estocagem, para nortear a elaboração das
regras internas do Exército Brasileiro sobre o assunto.

A resposta correta é: Devem-se buscar na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) as regras referentes às
tarefas de movimentação e manuseio dos materiais na atividade de estocagem, para nortear a elaboração das
regras internas do Exército Brasileiro sobre o assunto.

https://ebaula.eb.mil.br/mod/quiz/review.php?attempt=1800876&cmid=225027 4/7
14/06/2022 13:44 Exercícios de fixação - Unidade IV e V: Revisão da tentativa

Questão 8
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Em relação à segurança do SISCOFIS, assinale a afirmativa correta.

Escolha uma opção:


a. Os perfis de acesso não proporcionam segurança ao sistema.
b. Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar operações é necessário
que possua uma identificação digital, reconhecida através de um visor.
c. Qualquer pessoa pode ter acesso ao sistema. (Não é qualquer pessoa que pode ter acesso ao SISCOFIS).
d. A transferência de arquivos é realizada através da Intranet. 

A resposta correta é: A transferência de arquivos é realizada através da Intranet.

Questão 9
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Assinale a opção correta em relação à segurança do SISCOFIS:

Escolha uma opção:


a. Qualquer pessoa pode ter acesso ao sistema.
b. Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar operações é necessário
que possua uma identificação digital, reconhecida através de um visor.
c. A transferência de arquivos é realizada através da Internet.
d. Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar operações é 
necessário que possua uma senha, devidamente cadastrada e distribuída por um usuário com o perfil
apropriado, a fim de proporcionar segurança ao sistema.

A resposta correta é: Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar operações
é necessário que possua uma senha, devidamente cadastrada e distribuída por um usuário com o perfil
apropriado, a fim de proporcionar segurança ao sistema.

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14/06/2022 13:44 Exercícios de fixação - Unidade IV e V: Revisão da tentativa

Questão 10
Incorreto

Atingiu 0,00 de 1,00

Dado o quadro abaixo que apresenta o movimento de material utilizando o


método PEPS, calcule os claros abaixo, referenciados pelas letras: (a); (b); (c); e
(d), considerando que nas datas 10/10 e 25/11 ocorreram entrada de material e
em 28/11 e 10/12 ocorreram saída de material:

Entrada Saída Saldo

Data quant. Pç tot quant. Pç tot quant. Pç Tot


unit unit unit

10/10 200 2,00 400




200 2,00 (a)

25/11 200 4,00 (b)




400 3,00 1200

28/11


100 2,00 200 (c) 3,33 (d)

10/12


100 2,00 200 200 4,00 800

Escolha uma opção:


a. a= 400 b= 800 c= 300 d= 1000
b. a= 400 b= 2,00 c= 2,00 d= 800
c. a= 400 b= 4,00 c= 3,00 d= 1200
d. a= 400 b= 800 c= 200 d= 1000 

A resposta correta é: a= 400 b= 800 c= 300 d= 1000

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Exercícios de fixação - 2023 - UD 6 - GMP (EF_23_UD 6)

EF_23_UD 6_1

O SISCOFIS OM permite a execução de vários relatórios que são acessados clicando-se no menu
Consultas e Relatórios, na barra de ferramentas da página inicial do SISCOFIS OM. Assinale a
afirmativa correta, de acordo com as operações para a execução do Relatório de Movimento de
Almoxarifado (RMA), do Relatório de Movimento de Bens Móveis (RMBM) e do Relatório Geral
de Movimentação (RGM), gerados pelo sistema:

Escolha uma opção:

a. Para gerar o RGM é necessário clicar no botão Todas as contas [T], através do qual são
apresentadas todas as contas no campo direito da janela ; em seguida deve-se clicar em [P] e, após
isso, em Gerar Rel Movimentação para que o relatório desejado seja gerado.

b. Caso seja necessário modificar em qual relatório aparece uma determinada conta, (no RMA ou no
RMBM) é necessário acessar o menu Consultas e Relatóriosna barra de ferramentas do SISCOFIS
OM e selecionar a opção Contas. O sistema exibe a janela Cadastro de contas.

c. Após clicar na aba RMA e RMB, o sistema exibe uma janela em que ao se preencher o campo
Data inicial período o movimento dos últimos 30 dias é automaticamente apresentado.

d. É possível verificar a movimentação de apenas uma conta do RMA ou do RMBM de cada vez.
EF_23_UD 6_2

Os materiais que não devem ser catalogados serão controlados somente na OM com o nº de
proposta, que é o correspondente ao Número de Estoque da OM. Assinale a opção que apresenta
um exemplo de material que dispensa solicitar catalogação:

Escolha uma opção:

a. Fuzis.
b. Condicionadores de ar.
c. Viaturas administrativas.
d. Canhões.

EF_23_UD 6_3

Baseado nas operações para a execução do Relatório de Disponibilidade de Combustível, gerado


pelo SISCOFIS OM, se o usuário optar pelo tipo de relatório Geral obterá um relatório referente:

Escolha uma opção:

a. a dependências diferentes para cada bomba ou para cada tanque de combustível.


b. a todas OM administradas.
c. à OM sede e OM administradas.
d. a uma única OM.
EF_23_UD 6_4

Baseado nas operações para a execução do Relatório de Disponibilidade de Material Permanente,


gerado pelo SISCOFIS OM, assinale a afirmativa correta:

Escolha uma opção:

a. Deve-se clicar em Sair e o Relatório de Disponibilidade de Material Permanente desejado é


gerado.

b. A alteração da situação de disponibilidade e do motivo de indisponibilidade deve ser realizada no


cadastro de Fichas do material.

c. Após clicar na aba Relatório de Disponibilidade de Material Permanente, o sistema exibe uma
janela em que se deve selecionar no campo Grupo do Material, as opções Geral, que informa a
disponibilidade de todos os materiais ou as opções específicas referentes aos seguintes materiais:
Armamento; Comunicações, Engenharia, Viaturas, Informática, Eletrônica ou Saúde.

d. Deve-se selecionar o Tipo de relatório que se deseja, ou seja, Por OM, referente à OM sede e OM
administradas; Geral, referente a uma única OM; ou Por Dependência, referente a uma determinada
dependência.
EF_23_UD 6_5

Assinale a opção correta. Em relação à execução de descarga de material através do SISCOFIS


OM, pode-se afirmar que:

Escolha uma opção:

a. Depois da conferência de todos os dados inseridos no formulário, o operador, deve clicar no


botão Movimentar material e o material estará descarregado, havendo possibilidade de voltar o
movimento realizado, se a operação de retificação for realizada no mesmo dia da referida descarga.

b. Deve-se realizar o preenchimento dos campos da janela Movimentação de material permanente,


utilizando os filtros existentes (Por Dependência, Por Conta atual, Por Ficha geral ou Por
Patrimônio), e dispensando especial atenção aos campos obrigatórios em azul. No campo Motivo do
movimento é necessário selecionar uma das opções para a descarga do material.

c. O sistema exibe a janela Movimentação de material permanente, em que o campo Transferência


deve ser selecionado.

d. Inicialmente, deve-se acessar o menu Material Permanente, na barra de ferramentas do


SISCOFIS OM e selecionar a opção Ficha Geral de Bens Móveis.
EF_23_UD 6_6

Marque a afirmativa correta em relação à geração de relatório de material de consumo através


do SISCOFIS OM:

Escolha uma opção:

a. Para acessar o referido relatório, é necessário clicar no menu Material de Consumo, na barra de
ferramentas da tela inicial do SISCOFIS OM e selecionar a opção Relatórios de Consumo.

b. Se o objetivo for gerar o relatório de saída de material de consumo de uma dependência, ao se


clicar em Dependência o sistema exibe a janela Seções e Subunidades da OM, que permite a a
escolha da dependência desejada.

c. O sistema exibe a janela Relatório de Material de Consumo cujos campos e opções devem ser
preenchidos cuidadosamente.

d. Após selecionada a dependência, é necessário clicar no botão Listar materiais e as fichas


referentes aos materiais movimentados no período escolhido são apresentadas no campo do lado
esquerdo da janela. É possível selecionar todas as fichas, clicando-se no botão [T] ou selecionar
uma única ficha, clicando-se no botão [I]. O que for selecionado é apresentado no campo do lado
direito da janela.
EF_23_UD 6_7

Complete a frase com a opção correta. A criação de fichas de material permanente no SISCOFIS
OM é realizada...

Escolha uma opção:

a. pelo Setor de Material ou em outro local previamente designado.

b. pela Fiscalização Administrativa.

c. pelo Setor de Material ou pela Fiscalização Administrativa.

d. pelo Setor de Material.

EF_23_UD 6_8

Para realizar alterações nas fichas de material de consumo ou de material permanente é necessário
acessar os menus Material de Consumo ou Material Permanente, conforme o caso, através dos
respectivos perfis e selecionar, no SISCOFIS OM, a opção:

Escolha uma opção:

a. Cadastrar Fichas.
b. Cadastro Inicial.
c. Distribuir Material.
d. Ficha Geral de Estoque.
Avaliação Somativa Objetiva - 2023 - UD 6 - GMP (ASO_23_UD 6)

ASO_23_UD 6_1

Para se realizar o cadastramento dessa saída para uma determinada dependência, deve-se,
primeiramente, acessar ao SISCOFIS OM e clicar no menu Material de Consumo, localizado em
sua página inicial, e selecionar a opção Movimentar Material.

Baseado nas operações para a execução do Relatório de Disponibilidade de Combustível, gerado


pelo SISCOFIS OM, se o usuário optar pelo tipo de relatório Geral obterá um relatório referente: à
OM sede e OM administradas.

A criação de fichas de material de consumo no SISCOFIS OM é realizada: pela Fiscalização


Administrativa.

Após clicar em Ficha Geral de Bens Móveis, o sistema exibe a janela Cadastro de Fichas de
Material Permanente, no qual o operador deve clicar no botão Abrir Ficha e realizar os lançamentos.
ASO_23_UD 6_2

O SISCOFIS possui vários recursos para a realização do controle físico do material


das OM, fundamentais para a obtenção de informações tempestivas e necessários a tomada de
decisões. Assinale a alternativa que não é um recurso do SICOFIS:

Escolha uma opção:


a. Geração de relatórios estatísticos e de controle.
b. Pedidos de material on-line.
c. Cautela de material.
d. Informações em tempo real.
e. Emissão de relatório comparando saldos no SIAFI e SISCOFIS.

ASO_23_UD 6_3

O SISCOFIS possui vários recursos para a realização do controle físico do material


das OM, fundamentais para a obtenção de informações tempestivas e necessários a tomada de
decisões. Assinale a alternativa que não é um recurso do SICOFIS:

Escolha uma opção:


a. Geração de relatórios estatísticos e de controle.
b. Pedidos de material on-line.
c. Cautela de material.
d. Informações em tempo real.
e. Emissão de relatório comparando saldos no SIAFI e SISCOFIS.
ASO_23_UD 6_4

Baseado nas operações para a execução do Relatório de Disponibilidade de Material Permanente,


gerado pelo SISCOFIS OM, assinale a afirmativa correta:
Escolha uma opção:

a. Deve-se clicar em Sair e o Relatório de Disponibilidade de Material Permanente desejado é


gerado.

b. Deve-se selecionar o Tipo de relatório que se deseja, ou seja, Por OM, referente à OM sede e OM
administradas; Geral, referente a uma única OM; ou Por Dependência, referente a uma determinada
dependência.

c. A alteração da situação de disponibilidade e do motivo de indisponibilidade deve ser realizada no


cadastro de Fichas do material.

d. Após clicar na aba Relatório de Disponibilidade de Material Permanente, o sistema exibe uma
janela em que se deve selecionar no campo Grupo do Material, as opções Geral, que informa a
disponibilidade de todos os materiais ou as opções específicas referentes aos seguintes materiais:
Armamento; Comunicações, Engenharia, Viaturas, Informática, Eletrônica ou Saúde.
ASO_23_UD 6_5

O Sistema de Controle Físico utilizado nas OM, ou seja, o SISCOFIS OM permite a realização de
diversas operações referentes a todo material de consumo e permanente das Unidades
Administrativas, para que haja um efetivo controle dos suprimentos adquiridos ou recebidos de
outros órgãos, sejam, OM, OP e, inclusive de outras entidades não pertencentes ao Exército
Brasileiro. Em relação à criação de fichas de material de consumo no SISCOFIS OM por uma OM
sede, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para as afirmativas a seguir:

Para a criação de uma nova ficha de material de consumo é necessário clicar no menu Material de
Consumo, na barra de ferramentas da página inicial do SISCOFIS OM e selecionar a opção
Cadastrar Fichas.

Antes de se iniciar a criação de uma ficha de material de consumo, é necessário verificar se já não
existe uma ficha aberta para o referido material, selecionando a opção Cadastrar Fichas no menu
Material de Consumo localizado na barra de ferramentas da página inicial do SISCOFIS OM.

No campo Mat. De uso duradouro da janela Cadastro de Fichas de Material de Consumo / Uso
Duradouro deve-se selecionar o Grupo ao qual pertence esse material. Poderá ser GERAL,
MUNIÇÃO, COMBUSTÍVEIS, FARDAMENTO, EQUIPAMENTO INDIVIDUAL,
LUBRIFICANTES, E RAÇÕES.

A abertura de uma nova ficha de material de consumo só pode ser realizada pelo Agente Fiscal Sede
Consumo (AGENTE_FISCAL_SEDE_CONS).
Exercícios de fixação - 2023 - UD 4 e 5 - GMP (EF_23_UD 4 e 5)

EF_23_UD 4 e 5_1

O acompanhamento dos níveis de estoque e as decisões de quando e quanto comprar são vitais para
a reposição dos estoques. Sabendo-se que em um depósito um determinado item de suprimento
possui as seguintes características:

- Tempo de aquisição = 02 (dois) meses e 15 dias

- Consumo médio mensal (C) = 150 unidades

Qual é o ponto de pedido para a emissão de um pedido de compra, uma vez que o estoque mínimo
deve ser de um mês de consumo?

Escolha uma opção:

a. 150 unidades
b. 450 unidades
c. 525 unidades
d. 180 unidades

pp = emin + (C x t)
ponto de pedido = ? + (150 * 2,5)
ponto de pedido = 150 + (150 * 2,5)
ponto de pedido = 525

emin = C x f
Estoque mínimo = 150 * 1 (um mês de consumo)
EF_23_UD 4 e 5_2

Assinale a afirmativa correta de acordo com os conceitos relativos ao controle de estoques:


Escolha uma opção:

a. Os setores responsáveis pelo controle de estoques (Armazéns, Almoxarifados,


Aprovisionamentos e outros Depósitos), com base nos resultados obtidos, em face da revisão e
análise efetuadas, promovem o levantamento dos itens, realizando pesquisas junto às unidades
apoiadas, no caso dos OP, ou junto às Seções e Subunidades, no caso das OM, com a finalidade de
constatar se há ou não necessidades desses itens de suprimentos.

b. Compete à Fiscalização Administrativa da OM identificar o intervalo de aquisição para cada item


e a quantidade de ressuprimento.

c. Os itens inativos de um estoque são aqueles requisitados regularmente em um dado período


estipulado pelo órgão.

d. A estocagem visa o controle do material sob os aspectos qualitativos dos produtos armazenados.
EF_23_UD 4 e 5_3

A reposição dos estoques é fundamental para garantir a operacionalidade das OM. Sabendo-se que
um determinado item de suprimento indispensável estocado em Almoxarifado possui as seguintes
características:

- Estoque mínimo = 680 unidades;


- Intervalo de aquisição = 150 dias (5 meses)
- Consumo médio mensal (C) = 2600 unidades
- Tempo de aquisição = 60 dias (2 meses)

Assinale a opção que apresenta o ponto de pedido e o estoque máximo do referido material.
Escolha uma opção:

a. 5.200 unidades e 13.680 unidades


b. 5.880 unidades e 13.680 unidades
c. 5.200 unidades e 390.680 unidades
d. 156.680 unidades e 390.680 unidades

pp = emin + (C x t)
ponto de pedido = 680 + (2600 * 2)
ponto de pedido = 5.880

e max = emin + (C x i)
estoque máximo = 680 + (2600 * 5)
estoque máximo = 13.680
EF_23_UD 4 e 5_4

Conforme os conceitos referentes aos métodos de avaliação na movimentação dos estoques assinale
a afirmativa correta.

Escolha uma opção:

a. Os métodos de avaliação de estoque têm como objetivo a fiscalização quantitativa dos itens de
suprimentos estocados.

b. O Custo de Reposição é o método de avaliação de movimentação de estoques mais utilizado


pelas empresas atualmente.

c. O PEPS é o método adotado pelo EB, nos diversos tipos de depósitos, apresentando como
vantagem a maneira lógica e sistemática com é realizada a baixa dos estoques.

d. O UEPS é o método de avaliação da movimentação de estoque mais utilizado nas OM do EB.


EF_23_UD 4 e 5_5

Os princípios de movimentação de material resultaram da experiência e da aplicação do bom senso,


oferecendo resultados positivos. Com base nos princípios de movimentação de material, assinale
duas afirmativas corretas.

Escolha uma ou mais:

a. De acordo com o princípio do sistema integrado, o aproveitamento dos espaços verticais contribui
para o descongestionamento das áreas de movimentação e para a redução dos custos de
armazenagem.

b. De acordo com o princípio da automação deve-se usar equipamento de movimentação


mecanizada ou, automatizada sempre que possível e viável.

c. De acordo com o princípio do planejamento é necessário determinar o melhor método do ponto


de vista econômico, para a movimentação de materiais, considerando-se as condições particulares
de cada operação.

d. De acordo com o princípio da unitização é necessário procurar sempre reduzir, combinar ou


eliminar movimentação e/ou equipamentos desnecessários.
EF_23_UD 4 e 5_6

Um estoque inicial tem um saldo de 20 (vinte) unidades, em 15 de janeiro de 2013, a um valor


unitário de R$ 20,00 (vinte reais), totalizando um valor total de R$ 400,00 (quatrocentos reais). No
dia 10 de abril de 2013, foram adquiridas mais 30 (trinta) unidades, totalizando um saldo final de 50
(cinquenta) unidades e um valor total de R$ 1.300,00 (hum mil e trezentos reais). Como o método
utilizado tem o objetivo de fazer uma média do valor unitário que consta em estoque, qual o valor
unitário encontrado:

Escolha uma opção:

a. R$ 50,00
b. R$ 24,00
c. R$ 5,00
d. R$ 26,00

EF_23_UD 4 e 5_7

Com base nos conceitos sobre a segurança nas atividades de movimentação e manuseio dos
materiais, assinale a opção correta.

Escolha uma opção:

a. Devem-se buscar na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) as regras referentes às tarefas de
movimentação e manuseio dos materiais na atividade de estocagem, para nortear a elaboração das
regras internas do Exército Brasileiro sobre o assunto.

b. O Departamento Geral do Pessoal é o órgão responsável pelo estabelecimento de normas sobre as


precauções de segurança na movimentação de materiais nos locais de trabalho.

c. As pessoas que trabalham na movimentação de materiais não necessitam estar familiarizadas com
os métodos racionais de levantamento de cargas.

d. As regras de segurança referentes à movimentação e manuseio dos materiais na atividade de


estocagem no âmbito do Exército Brasileiro devem ser diferentes das utilizadas no meio civil.
EF_23_UD 4 e 5_8

Em relação à segurança do SISCOFIS, assinale a afirmativa correta.


Escolha uma opção:

a. A transferência de arquivos é realizada através da Intranet.

b. Os perfis de acesso não proporcionam segurança ao sistema.

c. Qualquer pessoa pode ter acesso ao sistema. (Não é qualquer pessoa que pode ter acesso ao
SISCOFIS).

d. Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar operações é


necessário que possua uma identificação digital, reconhecida através de um visor.
EF_23_UD 4 e 5_9

Assinale a opção correta em relação à segurança do SISCOFIS:


Escolha uma opção:

a. A transferência de arquivos é realizada através da Internet.

b. Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar operações é


necessário que possua uma identificação digital, reconhecida através de um visor.

c. Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar operações é


necessário que possua uma senha, devidamente cadastrada e distribuída por um usuário com o perfil
apropriado, a fim de proporcionar segurança ao sistema.

d. Qualquer pessoa pode ter acesso ao sistema.


EF_23_UD 4 e 5_10

Com base no SISCOFIS OM, assinale a afirmativa correta.


Escolha uma opção:

a. Após o Setor Financeiro realizar o lançamento do valor contábil do material recebido no SIAFI,
por meio de Nota de Lançamento (NL), o Almoxarifado deverá movimentar o material, através da
Entrada do Material no SISCOFIS.

b. O cadastramento inicial de materiais de consumo ou permanente deve ser realizado clicando-se,


primeiramente, na caixa de ferramentas Administração localizada na parte superior da página
inicial, que apresentará, dentre outras, a opção Cadastro Inicial, de acordo com o perfil de acesso do
usuário, preenchido no campo Perfil do login de acesso.

c. Após a quitação da Nota Fiscal, a Fiscalização Administrativa deverá realizar o Cadastro Inicial
do Material, conforme a cópia da Nota de Empenho e os números das Fichas dos respectivos
materiais.

d. A entrada de material de consumo é realizada escolhendo-se a opção Entrada no campo Tipo de


Movimento da janela Movimentação de Material de Consumo.
Avaliação Somativa Objetiva - 2023 - UD 2 e 3 - GMP (ASO_23_UD 4 e 5)

ASO_23_UD 4 e 5_1

Estocagem é a atividade da administração de material responsável pelo controle quantitativo e pela


movimentação dos materiais armazenados em quaisquer espécies de depósitos existentes nas
Unidades Administrativas (UA) do Exército Brasileiro. Com base nos conceitos referentes à
classificação de estoques, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso).

A - Os estoques cíclicos são os materiais armazenados nos armazéns dos Órgãos Provedores e nos
depósitos dos almoxarifados e aprovisionamentos das Organizações Militares, destinados ao
atendimento das necessidades normais das UA, durante o tempo previsto para os sucessivos
reabastecimentos.

B - Os estoques no canal são todos os materiais armazenados entre os elos do canal de suprimento,
a fim de reduzir o tempo de provimento das necessidades, devido à morosidade da movimentação
dos artigos, das longas distâncias e da existência de muitos elos.

C - Os estoques de segurança são matérias-primas ou produtos críticos armazenados, com o


objetivo de evitar a dependência do fornecimento dos itens necessários para a produção ou
distribuição em momentos de maior demanda ou de emergência, devido à possibilidade de faltas ou
ao aumento dos preços dos mesmos.

D - O estoque de especulação é um acréscimo ao estoque normal, a fim de atender a uma situação


emergencial que cause um médio aumento da demanda ou médios atrasos na reposição dos
materiais.

E - O Estoque obsoleto é um conjunto de materiais deteriorados ou ultrapassados, devido a um


armazenamento prolongado, que deve ser guardado para que se tomem as medidas administrativas
cabíveis.
ASO_23_UD 4 e 5_2

Das afirmativas abaixo, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso).

A - Os equipamentos totalmente mecanizados são equipamentos de manuseio controlados por


computador, códigos de barras e tecnologia de escaneamento para retirada e estocagem de
materiais.

B - Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar operações é


necessário que possua uma senha, devidamente cadastrada e distribuída por um usuário com o perfil
apropriado, a fim de proporcionar segurança ao sistema.

C - A OM para fazer atualização do sistema deverá acessar o SISCOFIS OM através da plataforma


da Intranet do COLOG, disponível em: “http://simatex.colog.eb.mil.br”

D - O SISCOFIS está dividido em dois subsistemas: o SISCOFIS Módulo OM, o SISCOFIS


Módulo OP.

ASO_23_UD 4 e 5_3

Para realizar alterações nas fichas de material de consumo ou de material permanente é necessário
acessar os menus Material de Consumo ou Material Permanente, conforme o caso, através dos
respectivos perfis e selecionar, no SISCOFIS OM, a opção:
Escolha uma opção:

a. Cadastro Inicial.
b. Distribuir Material.
c. Ficha Geral de Estoque.
d. Cadastrar Fichas.
ASO_23_UD 4 e 5_4

Sobre os diversos tipos de contêineres podemos afirmar:


Escolha uma opção:

a. Contêiner seco – Utilizado para cargas secas; contêiner normal


b. Contêiner térmico utilizados para cargas granuladas de baixas temperaturas
c. Contêiner de teto aberto (Open Top) para cargas pesadas para evitar a condensação do ar em seu
interior
d. Contêiner tanque utilizadas para cargas de gás como CO2.

ASO_23_UD 4 e 5_5

Conforme os conceitos referentes aos métodos de avaliação na movimentação dos estoques assinale
a afirmativa correta.

Escolha uma opção:

a. O UEPS é o método de avaliação da movimentação de estoque mais utilizado nas OM do EB.

b. O PEPS é o método adotado pelo EB, nos diversos tipos de depósitos, apresentando como
vantagem a maneira lógica e sistemática com é realizada a baixa dos estoques.

c. Os métodos de avaliação de estoque têm como objetivo a fiscalização quantitativa dos itens de
suprimentos estocados.

d. O Custo de Reposição é o método de avaliação de movimentação de estoques mais utilizado


pelas empresas atualmente.
Exercícios de fixação - 2023 - UD 2 e 3 - GMP (EF_23_UD 2 e 3)

EF_23_UD 2 e 3_1

A administração do patrimônio das Unidades Administrativas (UA) do Exército Brasileiro (EB)


constitui-se na atividade de controle de todos os seus bens, direitos e obrigações por meio de
técnicas de registro dos atos e fatos emanados dos gestores através do uso da contabilidade
pública. Com base nos conceitos referentes ao controle patrimonial do EB, assinale as afirmativas
com V (verdadeiro) ou F (falso).
A Lei nº 4.320/64 é a mais importante regra jurídica para se realizar a
classificação dos materiais permanentes e de consumo previstos no Plano A
de Contas da União.
Na classificação da despesa a seguir: 3.3.90.30.16 O digito 30 significa
B
elemento da despesa material de consumo
O SIMATEX é um sistema de acompanhamento do SIAFI, de forma mais
detalhada, em relação ao controle do material, capaz de expor as contas do C
Balanço Patrimonial na forma sintética.
Uma divergência de R$ 0,01 (um centavo) encontrada no patrimônio de
uma UG não é motivo para preocupação do gestor, pois é um valor D
irrisório, e, por isso, facilmente resolvido.
EF_23_UD 2 e 3_2
Não encontrei a resposta
Referente à Suprimento de fundos coloque V (verdadeiro) para os casos que podem ser
incluídos nos processos e F (falso) para os casos que não podem:

Despesas do Suprimento de Fundos destinava-se a Serviço da 2ª


A
Seção
Nota fiscal de execução de Ordem, foi atestada pelo suprido; B
Concessão de Suprimento de Fundos agente suprido foi o
C
Ordenador de Despesas;
Prestação de contas feita após 60 dias após expirado o prazo de
D
sua aplicação.
EF_23_UD 2 e 3_3

A situação de um material e a sua origem, isto é, se está indisponível, excedente, obsoleto,


inservível etc., se foi fornecido pelos órgãos provedores ou adquirido no comércio − determinará
como será seu recolhimento às OM de manutenção, aos órgãos provedores, às empresas civis
para ser consertado ou a sua alienação. E Com base na relação entre os títulos administrativos
e o gerenciamento dos materiais, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).

Após estar devidamente autorizada, a OM deve encaminhar o material aos


órgãos provedores, devendo os mesmos ser recebidos pelo Chefe de
A
Armazém do respectivo material, que, imediatamente comunicará o
recebimento ao Chefe de Operações de Suprimento (COS).
A D Abst é responsável pelo provimento de material das classes I, II, III
(óleos e lubrificantes), V (munições e explosivos), X (materiais não incluídos B
em outras classes), Remonta e Veterinária.
O recolhimento do material que necessitar de manutenção de 2º e 3º e
escalões deve ser devidamente autorizado pela RM e a de 4º escalão pelo C
Arsenal de Guerra.
Seja qual for o destino do material, ele deve ser recolhido ao almoxarifado
D
ou a outros depósitos para que todas as medidas necessárias sejam tomadas.
As NARMNT possuem anexos e títulos, contendo capítulos com importantes
definições, necessárias ao conhecimento de todos os responsáveis pela E
manutenção dos MEM.
EF_23_UD 2 e 3_4

Com relação ao pagamento da despesa, julgue os itens como sendo V (verdadeiro) ou F


(falso):
Não encontrei a resposta
A ordem Bancária de Crédito – OBC é emitida para favorecido que possui
conta corrente,já a ordem bancária de pagamento – OBP é emitida para o A
favorecido que não possui conta corrente.
Para receber os recursos por meio de ordem bancária, o favorecido deve
possuir, em qualquer hipótese, conta corrente vinculada ao agente B
financeiro oficial, que é banco do Brasil S.A.
Todas as ordens bancárias emitidas são sempre enviadas ao Banco do
C
Brasil S.A
A Conta única do tesouro nacional está localizada no banco do Brasil S.A, D
e é operacionalizada pela comissão de movimentação do banco Central.
EF_23_UD 2 e 3_5

Os métodos de armazenamento são fundamentais para que os materiais guardados nos


depósitos das UA estejam em prefeitas condições para atender às necessidades das Unidades
Administrativas, a fim de que não comprometam à operacionalidade da tropa. Baseado nos
conceitos referentes aos métodos de armazenamento, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso).

A armazenagem dos materiais de intendência deve ser feita através de métodos de


armazenamento que proporcionem instalações de armazenamento e câmaras frigoríficas
em excepcionais condições sanitárias e materiais em condições de consumo, visando, A
sobretudo a segurança alimentar, a fim de que jamais haja comprometimento da saúde da
tropa.
Carne bovina, suína, aves e outras e seus produtos manipulados crus podem ser
B
armazenados sob refrigeração de até 4º C por 72 horas.
Os alimentos ou recipientes com alimentos não devem ficar em contato direto com o piso,
mas sim apoiados sobre estrados ou prateleiras das estantes, devendo ser respeitado o C
espaçamento mínimo de 10 cm, garantindo a circulação de ar.
Deve se realizado o tombamento das pilhas de cereais que estão armazenados por tempo
D
superior a 90 (noventa) dias.
Há dois tipos de armazenagem de gêneros alimentícios. O armazenamento dos alimentos E
pode ser sob congelamento, no qual os itens são armazenados à temperatura de 0ºC (zero)
ou menos e sob refrigeração, no qual os itens são armazenados em temperatura de 0ºC a
10ºC.
EF_23_UD 2 e 3_6
Não encontrei a resposta
Dadas as ocorrências abaixo , coloque V (verdadeiro) para os casos que podem ser
contabilizadas para processo de suprimento de fundos F (falso) para os casos que não
podem ser contabilizados para processo de suprimento de fundos, cuja a Aplicação
01/02/2014 a 01/05/2014 e Prestação de Contas: 02/05/2014 a 01/06/2014:
Na fatura do mês de janeiro /2014, houve cobrança de anuidade por parte da operadora de
A
crédito, no valor R$ 13,00;
A nota Fiscal das execuções de Ordem 02 e 03 possuía CNPJ divergente do cupom fiscal
B
de registro das compras;
O suprido contém outros 2 (dois ) suprimentos de Fundos que não tiveram suas contas
C
prestadas e aprovadas;
A ordem de despesa de serviço de pintura tem da data de realização 03/02/2014. D

EF_23_UD 2 e 3_7

Em relação às contas contábeis, marque a afirmativa correta.


Escolha uma opção: (Relação de Contas)
a. As contas sintéticas são aquelas que exigem detalhamento específico denominado conta-
corrente.
b. Uma conta contábil iniciada pelo algarismo 2 (dois) indica que a mesma é uma conta do
passivo, devendo, em regra ser creditada pelo seu aumento.
c. As contas contábeis possuem 6 (seis) níveis de desdobramento.
d. O primeiro nível de desdobramento é denominado Grupo e representa a classificação
máxima da conta.
EF_23_UD 2 e 3_8
Não encontrei a resposta
A Ordem Bancária de Crédito destina-se a:
Escolha uma opção:
a. Pagamentos sem Empenho.
b. Efetuar depósito ara outra UG integrante da Conta Única;
c. Pagamento de Imposto de Renda;
d. Efetuar depósito para Pessoa Física ou Jurídica que possua conta corrente em banco
devidamente cadastrado no SIAFI;
e. Efetuar depósito para Pessoa Física sem conta corrente em banco;

EF_23_UD 2 e 3_9

Assinale a opção correta em relação à segurança do SISCOFIS:


Escolha uma opção:

a. Qualquer pessoa pode ter acesso ao sistema.


b. Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar operações é
necessário que possua uma senha, devidamente cadastrada e distribuída por um usuário com o
perfil apropriado, a fim de proporcionar segurança ao sistema.
c. A transferência de arquivos é realizada através da Internet.

d. Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e realizar operações é


necessário que possua uma identificação digital, reconhecida através de um visor.
EF_23_UD 2 e 3_10

Para que se proceda à entrada dos artigos nos depósitos, para serem descarregados e
armazenados, não é correto afirmar que a seguinte medida deverá ser tomada pelo gestor:
Escolha uma opção:
a. Prever pessoal e equipamentos necessários para a movimentação.
b. Escolher o espaço e remanejar os artigos, caso seja se necessário.
c. Aguardar um dia ensolarado, a fim de haja boa visibilidade.
d. Verificar se os materiais estão acompanhados da Nota Fiscal e da Nota de Empenho.
Avaliação Somativa Objetiva - 2023 - UD 2 e 3 - GMP (ASO_23_UD 2 e 3)

ASO_23_UD 2 e 3_1

Os métodos de armazenamento são fundamentais para que os materiais guardados nos depósitos das
UA estejam em prefeitas condições para atender às necessidades das Unidades Administrativas, a
fim de que não comprometam à operacionalidade da tropa. Baseado nos conceitos referentes aos
métodos de armazenamento, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso).

A - Os alimentos ou recipientes com alimentos não devem ficar em contato direto com o piso, mas
sim apoiados sobre estrados ou prateleiras das estantes, devendo ser respeitado o espaçamento
mínimo de 10 cm, garantindo a circulação de ar.

B - A armazenagem dos materiais de intendência deve ser feita através de métodos de


armazenamento que proporcionem instalações de armazenamento e câmaras frigoríficas em
excepcionais condições sanitárias e materiais em condições de consumo, visando, sobretudo a
segurança alimentar, a fim de que jamais haja comprometimento da saúde da tropa.

C - Há dois tipos de armazenagem de gêneros alimentícios. O armazenamento dos alimentos pode


ser sob congelamento, no qual os itens são armazenados à temperatura de 0ºC (zero) ou menos e
sob refrigeração, no qual os itens são armazenados em temperatura de 0ºC a 10ºC.

D - O armazenamento do fardamento e dos equipamentos deve obedecer entre outras às instruções.


A disposição dos artigos deverá obedecer à data de fabricação, sendo que os produtos de fabricação
mais antiga deverão ser posicionados para serem distribuídos em primeiro lugar (“primeiro que
entra é o primeiro que sai” - PEPS) - ou primeiro que vence primeiro que sai - PVPS.
ASO_23_UD 2 e 3_2

Com base na estrutura do Plano de Contas da União, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso).

As contas de Receita representam dos recursos despendidos na gestão, a serem computados na


apuração do resultado.

Escolha uma opção:

Verdadeiro
Falso

ASO_23_UD 2 e 3_3

A estocagem deve sempre buscar a otimização do material armazenado para evitar desperdícios ou
faltas e, consequentemente, não haver prejuízos à operacionalidade da Força Terrestre. Assinale V
(verdadeiro) ou F (falso), de acordo com os conceitos referentes à classificação de estoques.

O estoque de especulação é um acréscimo ao estoque normal, a fim de atender uma situação


emergencial que cause um médio aumento da demanda ou médio atrasos na reposição dos materiais.

Escolha uma opção:

Verdadeiro
Falso
ASO_23_UD 2 e 3_4

Existe uma grande variedade de equipamentos para a movimentação de estoque, podendo esses ser
manuais, mistos ou totalmente mecanizados. De acordo com os conceitos referentes aos
equipamentos para a movimentação de estoque, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).

Os equipamentos totalmente mecanizados são equipamentos de manuseio controlados por


computador, códigos de barras e tecnologia de escaneamento para retirada e estocagem de
materiais.

Escolha uma opção:

Verdadeiro
Falso

ASO_23_UD 2 e 3_5
A armazenagem consiste nas atividades de guarda, localização, segurança e preservação de todo o
suprimento das diversas Classes de materiais existentes, realizadas nos almoxarifado ou em outros
depósitos das Unidades Administrativas (UA), a fim de que se possa atender adequadamente às
necessidades internas ou externas existentes, ou seja, às demandas da própria unidade ou de
unidades apoiadas. Com base nas Classes de Materiais utilizadas pelo Exército Brasileiro, assinale
com V (verdadeiro) ou F (falso).

O Material Hospitalar pertence à Classe VIII.

Escolha uma opção:

Verdadeiro
Falso
Exercícios de fixação - 2023 - UD 1 - GMP (EF_23_UD1)

EF_23_UD1_1

Os agentes da Administração devem realizar todos os atos fundamentados em regras jurídicas e nos
princípios administrativos explícitos e implícitos.

Assinale o principal princípio descumprido nas situações apresentadas abaixo:

1 - Princípio da impessoalidade
2 - Princípio da Publicidade
3 - Princípio da Legalidade
4 - Princípio da Eficiência

( ) O chefe da seção de aquisições esqueceu de realizar a publicação do contrato firmado no


Diário Oficial da União.

( ) O Ordenador de Despesas realizou a descarga do material, mesmo este não cumprindo os


requisitos legais.

( ) O Fiscal Administrativo, aproveitando-se da função, utilizou todo o crédito de PNR para


realizar a reforma em seu PNR, e deixou de fazer manutenção em outros PNRs que possuíam
maiores necessidades.

( ) O Encarregado do Setor de Material, recebeu o produto da empresa, fez a conferência,


verificou que este estava conforme o empenho, mas esqueceu de enviar a Nota Fiscal para
pagamento, vindo a mesma a ser extraviada, ocasionando a cobrança de juros e multas, conforme
previsto em contrato.
EF_23_UD1_2

As Unidades Administrativas do Exército Brasileiro são responsáveis pela gestão do material


das diversas classes de suprimentos, para que a administração do material atenda à legislação
vigente e para que a necessidade dos recursos atenda a sua missão Constitucional. Assinale V
(verdadeiro) ou F (falso), considerando os conceitos de Administração Militar.

O termo Administração Militar se refere sempre à atividade administrativa militar, que,


A
dentre outras, tem a finalidade de realizar a gestão dos materiais.
A logística de material é mais abrangente do que a administração de material B
As unidades semi autônomas podem realizar determinadas atividades administrativas.
C
(Ver semiautônomas)
No âmbito do Comando do Exército, as organizações militares que desempenham
D
atividades administrativas são denominadas Unidades Autônomas.

A Administração Militar integra a Administração Pública da União. E


EF_23_UD1_ 3

A situação de um material e a sua origem, isto é, se está indisponível, excedente, obsoleto,


inservível etc, se foi fornecido pelos órgãos provedores ou adquirido no comércio − determinará
como será seu recolhimento às OM de manutenção, aos órgãos provedores, às empresas civis
para ser consertado ou a sua alienação. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso), considerando a
sistemática de recolhimento de material.

Após estar devidamente autorizada, a OM deve encaminhar o material aos órgãos


provedores, devendo os mesmos ser recebidos pelo Chefe de Armazém do respectivo
A
material, que, imediatamente comunicará o recebimento ao Chefe de Operações de
Suprimento (COS).
Os MEM inservíveis passíveis de reparação ou recuperação, em regra, devem ser recolhidos B
aos órgãos de 2º, 3º e 4º escalões, corretamente montados, limpos e acompanhados de seus
manuais, catálogos e livros registros para as providências cabíveis.
O recolhimento do material que necessitar de manutenção de 2º e 3º e escalões deve ser
C
devidamente autorizado pela RM e a de 4º escalão pelo Arsenal de Guerra.
Seja qual for o destino do material, ele deve ser recolhido ao almoxarifado ou a outros
D
depósitos para que todas as medidas necessárias sejam tomadas.
O material, cuja classificação seja de 2ª classe, deve ser recolhido ao órgão de manutenção E
para reciclagem ou aproveitamento da matéria prima, conforme determinação do órgão
homologador.
EF_23_UD1_ 4

O Exército Brasileiro possui várias normas para orientar o gerenciamento das diversas classes
de materiais existentes nas Organizações Militares. Com base na relação entre os títulos
administrativos e o gerenciamento dos materiais, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).

A D Abst é responsável pelo provimento de material das classes I, II, III (óleos e A
lubrificantes), V (munições e explosivos), X (materiais não incluídos em outras classes),
Remonta e Veterinária.
Com a criação do CComGEEx, as NARMCEI devem ser utilizadas para o
gerenciamento do material de Comunicações Estratégicas, Eletrônica, Guerra Eletrônica e
Informática, incluindo o material de comunicações integrante do SISTAC - Sistema Tático B
de Comunicações, o material de informática integrante do SISTAC e os Sistemas de
Armas Táticos.
As NOTLOG foram estruturadas em títulos que tratam de transporte logístico de
C
superfície, planejamento do transporte logístico de superfície e execução dos transportes.
Apesar de haver poucas OM que possuem animais cavalares, é importante o pleno
conhecimento das NORCCAN, a fim de que todos agentes e auxiliares possam estar em
D
condições de desempenhar as atividades administrativas pertinentes à gestão desses
semoventes.
As NARMNT possuem anexos e títulos, contendo capítulos com importantes definições,
E
necessárias ao conhecimento de todos os responsáveis pela manutenção dos MEM.
EF_23_UD1_ 5

A administração dos materiais requer, muitas vezes, a elaboração de vários documentos para um
correto controle dos suprimentos. Marque a alternativa correta em relação ao Termo de Exame e
Averiguação do Material (TEAM).
Termo de Exame e Averiguação de Material

a. Deve ser emitido em 03 (três vias), sendo que a primeira via deverá ser remetida para o Órgão
Provedor, no caso do material ter sido recebido do escalão superior.

b. Deve ser emitido pelas OM para que acompanhe o material quando o mesmo for circular entre
OM para fins de transferência ou quando os órgãos de manutenção o restituir às OM apoiadas ou
quando os órgãos provedores o remeterem aos seus destinatários.

c. Dever ser emitido sempre que a OM receber um material de um órgão Provedor.

d. Deve conter informações sobre o estado do material, ou seja, o estado geral do material, no
tocante as suas avarias, bem como os custos de recuperação, fundamentada em PT.

EF_23_UD1_ 6

Marque a alternativa correta. O recebimento dos materiais das diversas classes deve ocorrer:

Escolha uma opção:


a. No Setor de Material ou em outro local previamente designado.
b. Sempre no Setor de Material
c. Em quaisquer depósitos da UA.
d. Na Fiscalização Administrativa.
EF_23_UD1_ 7

Qual é o Órgão de Apoio Setorial responsável pela gestão do material Classe V (Armt)?

Marque a alternativa correta.

a. Diretoria de Material
b. Comando Logístico
c. Batalhão Logístico
d. Diretoria de Abastecimento

EF_23_UD1_ 8

Marque a alternativa correta. A inclusão em carga de material permanente em uma Organização


Militar não é decorrente de:

Escolha uma opção:

a. Aquisições realizadas por ela mesma.


b. Transferências.
c. Excessos.
d. Alienações.
EF_23_UD1_ 9

Em uma Unidade Administrativa verificou-se a necessidade de realizar a exclusão do patrimônio de


um determinado item de suprimento Classe II considerado não controlado.

Com base em que ato (s) administrativo (s) pode ser iniciado o processo de descarga?

Marque a afirmativa correta.

a. Por meio de parte do detentor direto do material ou por ordem do Agente Diretor.

b. Por meio de um pedido de descarga encaminhado à Região Militar.

c. Por meio de um pedido de descarga encaminhado à Diretoria de Abastecimento.

d. Por meio de instauração de uma Comissão de Exame e Averiguação de Material.


EF_23_UD1_ 10

O Escalão Logístico da 33ª RM constatou que em uma Unidade Administrativa havia ocorrido
várias descargas de material Classe II. Dentre as várias descargas ocorridas, a RM recebeu os
processos da grande maioria para fins de homologação. Face ao exposto, assinale o motivo de
descarga que a RM não teria competência para realizar uma homologação.
Descarga de material
Escolha uma opção:

a. Extravio do material.

b. Roubo do material.

c. Inservibilidade do material.

d. Distribuição do material.
Avaliação Somativa Objetiva - 2023 - UD 1 - GMP (ASO_23_UD1)

ASO_23_UD1_1

As diversas atividades que ocorrem nas UA voltadas para a administração do material são realizadas
através das ações de seus agentes, a fim de bem gerir os bens da União sob responsabilidade do EB.
Assinale V (verdadeiro) ou F (falso).

A competência é um requisito dos atos administrativos, podendo ser transferida ou


prorrogada pela vontade dos interessados. E se enquadram como atos negociais as A
permissões, autorizações e concessões.
A morte de um servidor público constitui um fato administrativo porque produz efeitos
jurídicos e independe da vontade do administrador. Nesse mesmo contexto o material de
B
expediente (papel oficio) estragado por pragas daninhas “traças”, caracterizando um caso
fortuito constituem também um fato administrativo.
Ao afirmarmos que os atos administrativos obrigam-se a todos quantos se encontrem em
C
seu círculo de incidência, destacamos a sua autoexecutoriedade.
O Comandante do Exército é competente para expedir Decretos, a fim de regulamentar
D
assuntos de interesse da Força.
A revogação dos atos administrativos operam efeitos “ex nunc”, ou seja, seus efeitos
E
operam a partir do presente, porque desfazem atos dotados de legalidade.
ASO_23_UD1_2

Os militares e civis que desempenham atividades administrativas em uma organização Militar,


possuem vários encargos e responsabilidades, a fim de que a administração do material seja
realizada fundamentada nas regras vigentes e nos princípios administrativos. Considerando os
conceitos de funções, atribuições e responsabilidade dos agentes de administração,
assinale V (verdadeiro) ou F (falso).

Embora um militar investido da função de Oficial de Dia não seja um agente da A


administração da unidade administrativa, ele possui responsabilidades no tocante à
administração de material.
Os agentes da Administração, no exercício das atividades administrativas referentes à
gestão do material das UA, poderão ser responsabilizados nas esferas penal,
B
administrativa e civil, cumulativamente ou não, caso cometam irregularidades que
causem prejuízos à Fazenda Nacional.
Cabe ao Encarregado do Setor de Material a publicação do movimento de entrada e saída
C
do material permanente e de consumo da OM.
Todo Material em principio deve ser recebido no Setor de Material da OM D
ASO_23_UD1_3

Marque a alternativa correta. O fornecimento de equipamentos e material de acampamento ocorre,


em princípio:
Escolha uma opção:

a. De forma automática, conforme as diretrizes traçadas pela DAbst, através dos OP, levando-se
em conta a dotação de cada unidade.

b. De forma automática, conforme as diretrizes traçadas pela DS, através dos OP, levando-se
em conta a dotação de cada unidade.

c. Imediatamente após o pedido de material ser elaborado pela OM e encaminhado à Região


Militar.

d. De forma automática, conforme as diretrizes traçadas pela DMat, através dos OP, levando-se
em conta a dotação de cada unidade.
ASO_23_UD1_4

Assinale a afirmativa correta relacionada aos Pedidos de Material


Escolha uma opção:

a. O material necessário à UA, não previsto em QDM e sem possibilidade de aquisição, deverá
ser incluído na Ficha Modelo 20 e ser remetida à RM para providências.
b. A responsabilidade pela correta especificação dos itens pedidos é das pessoas interessadas
pelos respectivos suprimentos.
c. Os pedidos de materiais existentes nos almoxarifados deverão ser realizados por meio de
Partes, dirigidas ao Fiscal Administrativo.
d. Os materiais necessários às UA para manutenção de seus MEM não podem ser pedidos ao
OP ou ao órgão de manutenção.
ASO_23_UD1_5

Em relação ao provimento de equipamentos e material de acampamento, julgue a afirmativa a


seguir em Verdadeira ou Falsa:
As necessidades de equipamentos e material de acampamento são determinadas pelas RM ,
através do COLOG, levando-se em consideração os pedidos de materiais de  cada OM.

Escolha uma opção:


Verdadeiro
Falso
CHQAO
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais

GESTÃO DE GESTÃO DA
MATERIAL E TECNOLOGIA
PATRIMÔNIO DA INFORMAÇÃO

GESTÃO DE
PESSOAS NA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
GESTÃO DE
QUALIDADE EM SERVIÇOS

GESTÃO ORÇAMENTÁRIA
E FINANCEIRA
ADMINISTRAÇÃO
FUNDAMENTOS PÚBLICA BRASILEIRA
DO DIREITO
PÚBLICO E PRIVADO
Coordenação Didático-Pedagógica
Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa

Redação Pedagógica
Frieda Marti

Revisão
Alessandra Muylaert Archer

Projeto Gráfico
Romulo Freitas Gestão do material e do patrimônio : apostila 1 GMP /
coordenação didático-pedagógica: Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa
Diagramação ; redação pedagógica: Frieda Marti ; projeto gráfico: Romulo Freitas
Luiza Serpa ; diagramação: Luiza Serpa ; coordenação de conteudistas: Fernando
Velôzo Gomes Pedrosa ; conteudista: Ismar Santos da Cunha ; revisor
Coordenação de Conteudistas
técnico: Marcos Figueiredo ; produção: Pontifícia Universidade Católica
Fernando Velôzo Gomes Pedrosa do Rio de Janeiro ; realização: EsIE – Escola de Instrução Especializada
Conteudista [do] Exército Brasileiro. – Rio de Janeiro : PUC-Rio, CCEAD, 2014.

Ismar Santos da Cunha Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais – CHQAO.


120 p. : il. (color.) ; 21 cm.
Revisão Técnica
Inclui bibliografia
Marcos Figueiredo
1. Administração pública – Brasil. 2. Administração de material
- Brasil. 3. Propriedade pública – Brasil. I. Pedrosa, Stella M. Peixoto
Produção de Azevedo. II. Marti, Frieda. III. Cunha, Ismar Santos da. IV. Pontifícia
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Universidade Católica do Rio de Janeiro. Coordenação Central Educação
a Distância. V. Brasil. Exército. Escola de Instrução Especializada.
Realização
EsIE – Escola de Instrução Especializada CDD: 351.81
Exército Brasileiro
CHQAO
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais

Gestão de material e patrimônio


Unidade 1
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAL
APRESENTAÇÃO
O Curso de Habilitação ao Quadro de Auxiliar de Oficiais (CHQAO),
conduzido pela Escola de Instrução Especializada (EsIE), visa habilitar os sub-
tenentes à ocupação de cargos e ao desempenho de funções previstas para o
Quadro Auxiliar de Oficiais.

A disciplina Gestão do Material e do Patrimônio possui carga horária


total de 90 horas.

Os objetivos gerais desta disciplina são:

• Distinguir as atribuições inerentes às áreas administrativas de material e


patrimônio;

• Confeccionar a documentação referente ao controle patrimonial e de


material;

• Evidenciar a capacidade de agir atendo-se a detalhes significativos;

• Evidenciar a capacidade de desenvolver atividades de forma sistemática


e eficiente.

Nesta apostila será apresentada a Unidade Didática I – Administração


de Material, cujos objetivos, determinados pelo Planejamento de Disciplina
(PLADIS) e desenvolvido pela Seção de Ensino da Escola de Instrução Especia-
lizada do Exército Brasileiro (EsIE), estão especificados por capítulo.

Boa leitura!
conteudista

Ismar Santos da Cunha é Tenente-Coronel do Serviço de Intendência. É


bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras
(AMAN) e mestre em operações militares pela Escola de Aperfeiçoamento
de Oficiais (ESAO). Possui graduação em Direito pela Universidade Gama
Filho (UGF), pós-graduação em Comércio Exterior (Importação e Exportação)
pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pós-graduação em
Processo Civil pelo Instituto de Ensino Superior de Santo Ângelo (IESA), pós-
-Graduação em Direito Público pela Pontifícia Universidade Católica de Minas
Gerais (PUC Minas), extensão em Docência do Ensino Superior pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC RS), possui cursos na área
do Direito Internacional e Direito Internacional dos Conflitos Armados pela
Escola Superior de Guerra (ESG) e é mestrando em Direito Ambiental pelo
Centro Universitário de Ensino de São Paulo – Unidade de Ensino Lorena
(UNISAL). Possui experiência na área de ensino superior no meio acadêmico
civil, tendo atuado como Professor de Direito, ministrando as disciplinas de
Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito Civil e Direito Penal e sendo
Coordenador do Curso de Direito. Atuou na área administrativa de várias
unidades do Exército como Aprovisionador, Encarregado do Setor de Mate-
rial, Encarregado do Setor Financeiro, membro de Comissão de Licitação e
Chefe do Centro de Apoio Logístico. Participou de vários congressos, seminá-
rios e palestras que permitiram complementar seus conhecimentos nas áreas
jurídica e administrativa e, atualmente, desempenha a função de Professor
de Direito da Academia Militar das Agulhas Negras.
Índice

1. Introdução 09
2. Generalidades, Administração Militar, Atos e Fatos
Administrativos, Agentes da Administração 11
2.1 Generalidades 11
2.2 Administração militar 12
2.3 Atos e fatos administrativos 14
2.3.1 Atos administrativos 14
2.3.2 Fatos administrativos 35
2.4 Agentes da administração: funções, atribuições e responsabilidades 35
2.4.1 Agentes da administração 36
2.4.2 Cargo, funções, atribuições e responsabilidades 36
3. Recebimento e exame de material: entrada na Unidade
Administrativa e classificação 55
3.1 Recebimento 55
3.2 Conferência 56
3.2.1 Material adquirido no comércio 57
3.2.2 Material distribuído pelos órgãos provedores
ou de manutenção 58
3.2.3 Material recolhido para manutenção 59
3.2.4 Material transferido, doado, cedido ou permutado
por outro órgão 60
3.3 Classificação dos materiais 60
3.3.1. O sistema de Classificação Militar 60
3.3.2 Sistema de Classificação por Catalogação 61
4. Provimentos: armamento, arreamento, equipamentos
e material de acampamento 65
4.1 Órgãos integrantes da cadeia logística de suprimento 65
4.2 Provimento de armamento 69
4.2.1 Levantamento das necessidades 69
4.2.2 Obtenção de material 70
4.2.3 Distribuição de material 72
4.3 Provimento de arreamento 75
4.3.1 Arreamento de montaria para oficiais e praças 75
4.3.2 Arreamento para salto 76
4.3.3 Arreamento para adestramento 76
4.3.4 Arreamento para polo 77
4.3.5 Levantamento das necessidades 77
4.3.6 Obtenção do material 77
4.3.7 Distribuição do material 78
4.4 Provimento de equipamentos e material de acampamento 78
4.4.1 Levantamento das necessidades 79
4.4.2 Obtenção do material 79
4.4.3 Distribuição do material 80
5. Inclusão em carga e registro: material permanente e demais
tipos de material 81
5.1 Documentação necessária 81
6. Descarga e substituição de material; motivos gerais.
Artigos controlados 83
6.1 Descarga de material 83
6.1.1 Da inservibilidade 84
6.1.2 Da perda ou extravio 85
6.1.3 Do roubo ou furto 86
6.1.4 Dos outros motivos 86
6.2 Desrelacionamento de material 87
6.3 Destinação do material descarregado 88
6.3.1 Material distribuído pelos OP 88
6.3.2 Material de emprego militar de valor histórico 89
6.3.3 Material adquirido pela própria Unidade Administrativa (UA) 89
6.4 Substituições 89
7. Recolhimento: providências; alienação de material RAE / NARMNT 91
7.1 Sistemática de recolhimento de material 91
7.1.1 Material recolhido ao Almoxarifado ou outros depósitos das UA 92
7.1.2 Material recolhido aos órgãos provedores 92
7.1.3 Material recolhido aos órgãos de manutenção 92
7.2 Alienação de material 93
7.3 Classes de material 94
8. Normas Administrativas Relativas ao Suprimento (NARSUP) 97
9. Normas Administrativas Relativas à Manutenção (NARMNT) 99
10. Normas Administrativas relativas ao Material de Comunicações
Estratégicas, Eletrônica, Guerra Eletrônica e Informática (NARMCEI) 101
11. Normas para o Controle de Equídeos no Exército Brasileiro (NORCE) 103
12. Normas para o Controle de Caninos na Força Terrestre (NORCCAN) 105
13. Normas para o Transporte Logístico de Superfície (NOTLOG) 107
14. Administração do material pertencente a uma UA 109
14.1 Termo de Recebimento e Exame de Material (TREM) 109
14.2 Termo de Exame e Averiguação de Material (TEAM) 109
14.3 Guia de Remessa 110
14.4 Guia de Recolhimento 110
14.5 Pedido de Material 111
14.6 Pedido de Descarga de Material 112
15. Bibliografia 115
1 INTRODUÇÃO

O Exército Brasileiro é uma instituição permanente, fundamentada na hierar-


Efetividade: a ênfase quia e na disciplina, que tem como missão constitucional a defesa externa do
está nas expectativas dos
país, a garantia da lei e da ordem e a realização de diversas ações subsidiárias.
envolvidos e se estas foram
alcançadas.
Esse grande número de atribuições sob a responsabilidade do Exército requer
Eficiência: a ênfase está de todos os seus integrantes bastante zelo no trato dos bens colocados à dis-
nos meios que serão utilizados
posição de seus órgãos, desde um pedido de aquisição até a sua destinação,
para o alcance dos resultados
(é fazer corretamente). passando pelo recebimento, armazenagem, distribuição, utilização, controle e
manutenção, a fim de que o preparo e o emprego da Força sejam caracteriza-
Eficácia: a ênfase está dos pela [efetividade], isto é, pela conjugação da [eficiência] e da [eficácia],
nos resultados a serem alcan-
marca das mais modernas gestões.
çados (é fazer a coisa certa).

Para que se alcance o máximo de efetividade e, desta forma, a administração


Material: É tudo o que de [material] contribua para um elevado poder de combate da Força, todos
se reveste de matéria. Ex:
os agentes da Administração devem realizar todos os atos fundamentados em
artigos, itens, gêneros alimen-
tícios, equipamentos, etc. regras jurídicas e nos princípios administrativos explícitos e implícitos, dentre
os quais podemos destacar o da supremacia do interesse público, o da indis-
ponibilidade, o da legalidade, o da moralidade, o da impessoalidade, o da
Patrimônio: É o con- publicidade e o da eficiência; sem jamais esquecer de que todo o [patrimônio]
junto de todos os bens, direi-
sob a jurisdição da instituição são públicos, não se admitindo que haja uma
tos e obrigações de posse de
uma unidade administrativa. má administração desses recursos, sob pena de responsabilização nas esferas
penal, administrativa e civil.

Gestão: Significa o No tocante a esses princípios, pode-se afirmar que, na [gestão] do material per-
mesmo que administração
tencente ao Exército, todos os seus integrantes devem saber que, de acordo com:
ou gerenciamento.

EF_23_UD1_1 • O princípio da supremacia do interesse público - esses bens, quan-


do envolvidos em um conflito entre o interesse coletivo e o interesse in-
dividual deverá prevalecer, em relação aos mesmos, o interesse coletivo;

• O princípio da indisponibilidade - os bens não podem ser disponibi-


lizados conforme a simples vontade do administrador público, alienando
um material que esteja afetado por sua destinação;

• O princípio da legalidade - a gestão do material e patrimônio deve


ser realizada de acordo com o autorizado e determinado pela legislação;

• O princípio da moralidade - orienta que o bem público deve ser geri-


do com cuidado e honestidade;

9
gestão de material e patrimônio - u1
• O princípio da publicidade - exige a transparência e a publicação dos
respectivos atos administrativos para torná-los válidos e eficazes;

• O princípio da impessoalidade - a gestão visa o bem comum e não a


satisfação de interesses pessoais dos administradores;

• O princípio da eficiência - denota que a administração desses bens pú-


blicos deve ser realizada com presteza, perfeição e rendimento funcional.

EF_23_UD1_2a
A Administração Militar deve realizar a gestão do material
através de modernas ferramentas administrativas, realizando
a gestão do conhecimento por meio da tecnologia da informa-
ção e elaborando projetos, a fim de fomentar o empreendedo-
rismo em seus quadros.

10
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
2 Generalidades, Administração Militar, Atos
e Fatos Administrativos, Agentes da Administração

Objetivos específicos

• Distinguir a diferença entre ato e fato administrativo;


• Identificar as funções, atribuições e responsabilidade dos agentes de
administração.

Suprimento: é a ati- 2.1 Generalidades


vidade logística encarregada
da previsão e provisão do A administração de material inclui inúmeras atividades que viabilizam, especial-
material, englobando a deter-
minação das necessidades, a mente, as funções logísticas de [suprimento] e de manutenção, integrantes da
obtenção, o recebimento, a logística militar terrestre.
armazenagem, a distribuição
EF_23_UD1_2b e o controle. Assim sendo, a administração de material no Exército é mais abrangente
do que a logística de material. A logística preocupa-se com o [provimento] do
Provimento: é o ato ou material, ou seja, com o fluxo de suprimento, sendo composto de quatro ati-
efeito de fornecer, abastecer
vidades básicas: a determinação das necessidades, a obtenção, a distribuição e
ou suprir as Organizações
Militares (OM). o controle. A administração de material, realizada no âmbito dos quartéis
do Exército Brasileiro, além dessas atividades, possui as seguintes subfunções
Descarga: é o fato típicas: a aceitação, o exame, a averiguação, o controle de estoque, a classifi-
administrativo que retira
cação de material, a inclusão de material em carga, a [descarga], o [desrela-
do patrimônio de uma UA
(Unidade Administrativa) cionamento], o recolhimento, a manutenção e a padronização.
determinado material perma-
nente que a ela pertence por Para realizar uma eficiente administração do material, é importante conhecer
motivos diversos.
os conceitos fundamentais das atividades básicas da logística de material,
descritas a seguir:

Desrelacionamento: é A determinação das necessidades de material é obtida através do levan-


a exclusão do material de con-
sumo dos registros contábeis tamento das necessidades das diversas classes de suprimento, que é alcançado
da UA por motivo de distri- por meio de diretrizes do Estado-Maior do Exército (EME), programas internos
buição ou por outros motivos
como inservibilidade, roubo, de trabalho, projetos, [pedidos] de material, consolidação de quadros, preen-
furto, extravio, perda etc. chimento de fichas modelo 18 e 20 etc.

11
gestão de material e patrimônio - u1
Para outras informações so- A obtenção de material é a atividade logística que visa a identificação das
bre a promoção do ensino, da fontes de suprimento e tornar disponíveis o suprimento necessário para as
pesquisa e na produção do co-
nhecimento dentro do campo OM, conforme as suas necessidades, compreendendo as fases de recebimento,
das ciências administrativas, catalogação e armazenagem de material.
consulte www.anpad.org.br
A distribuição é a atividade logística, que tem como objetivo final a entrega
do material necessário às OM para que possam executar as suas atividades.
Pedido: é a solicitação Integram a distribuição, as tarefas de loteamento, a expedição, o transporte, a
formal a um órgão da cadeia entrega propriamente dita e a aplicação final ou a alienação do suprimento.
logística de materiais ou
serviços, segundo normas
O controle é o ato de fiscalizar e acompanhar a execução de qualquer
específicas.
atividade de suprimento, a fim de que não se permita o desvio de propósito
preestabelecido.

Todas as Unidades Administrativas (UA) do Exército Brasileiro, distribuídas


por todo o território nacional são responsáveis pela administração do material,
sendo os seus integrantes, militares e civis, incumbidos dos inúmeros encargos
previstos na legislação pertinente.

Existe uma interligação entre a logística de suprimento e


a de manutenção. Embora os objetos das atividades sejam
distintos, ou seja, a logística de suprimento visa à provisão
do material e a logística de manutenção visa à reparação do
material, em ambas as atividades há a necessidade de uma
adequada administração de material, inclusive com os órgãos
de manutenção participando da cadeia de suprimento.

A ficha modelo 18 é o docu-


mento preenchido pela UA 2.2 Administração militar
e remetido à Região Militar
(RM), a fim de solicitar ma- A expressão administração militar pode exprimir mais de um significado,
terial permanente necessário,
em razão da grande diversidade de atividades que compõe a missão das Forças
não previsto no Quadro de
Dotação de Material (QDM) Armadas e do grande número de Organizações Militares (OM) e de militares
da OM. que realizam as referidas atividades.
A ficha modelo 20 é o docu-
mento elaborado pela RM no O termo pode indicar o conjunto de organizações militares e de agentes públi-
qual são consolidadas as in-
formações contidas nas Fichas cos que realizam as atividades administrativas de gestão dos recursos humanos,
Modelo 18 das OM subordi- materiais, patrimoniais, orçamentários e financeiros alocados a cada uma das
nadas e remetido ao Órgão de
Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica), a fim de que possam cum-
Apoio Setorial (OAS) para as
providências cabíveis.

12
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
prir a sua missão constitucional de defesa da pátria, de garantia dos poderes
constitucionais, Executivo, Legislativo e Judiciário, de garantia da lei e da
ordem e outras missões subsidiárias.

O Exército, atualmente, possui 654 OM e todas possuem encargos administra-


tivos referentes ao material.
EF_23_UD1_2e

A Administração Militar, escrita com iniciais maiúsculas, com-


põe a administração direta ou indireta da União. Ela integra
a estrutura do Ministério da Defesa sob o comando supremo
da Presidente da República Federativa do Brasil, composta de
diversos órgãos subordinados aos Comandos da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica, formando a administração direta.

A Administração Militar também é formada por pessoas administrativas vincu-


ladas aos comandos militares, tais como empresas públicas, fundações públi-
cas etc. Essas entidades formam a administração indireta. Unidade administrativa
EF_23_UD1_2d

No âmbito do Comando do Exército, as organizações militares que reali-


zam atividades administrativas são denominadas UA, que podem ser autôno-
mas, ou seja, podem realizar integralmente todas as atividades de gestão de
EF_23_UD1_2c
bens da União ou de terceiros, ou semiautônomas, isto é, ficam vinculadas
a uma UA autônoma para fins administrativos específicos, podendo realizar
determinadas atividades administrativas.

No âmbito da estrutura administrativa militar, voltada para a administra-


ção de material, ainda existem os órgãos gestores e os provedores responsá-
veis, respectivamente, pela superintendência, isto é, direção, e pela execução
das atividades de suprimento, manutenção e controle dos mais diversos mate-
riais de interesse da instituição.

Os diversos órgãos e entidades integrantes da Administração necessitam de Para obter mais informações
sobre temas e tecnologias de
pessoas para realizar as inúmeras atividades pertinentes. Essas pessoas são de-
vanguarda na área de logística,
nominadas agentes da administração e cada um deles possui encargos especí- incluindo artigos e trabalhos
ficos relativos à administração do material. acadêmicos sobre o assunto,
além da possibilidade de con-
tar com a opinião de profis-
Em seu sentido objetivo, o termo administração militar deve ser escrito com
sionais da área, visite <www.
iniciais minúsculas e traduz a própria atividade administrativa militar de gestão sitedalogistica.com.br>

13
gestão de material e patrimônio - u1
Consulte o site <www.sebrae. dos recursos humanos, materiais, orçamentários e financeiros alocados a cada
com.br/momento/quero-
uma das Forças Armadas, a fim de que possam cumprir a sua missão constitu-
-melhorar-minha-empresa/
utilize-as-ferramentas/logis- cional de defesa da pátria, de garantia dos poderes constitucionais, da garan-
tica-e-distribuicao>. O site tia da lei e da ordem e outras missões subsidiárias.
disponibiliza importantes
ferramentas de controle de
estoque, armazenagem e dis-
tribuição de suprimento que
são utilizadas nas grandes em- 2.3 Atos e fatos administrativos
presas, a fim de melhorar a
sua logística e que podem ser As diversas atividades que ocorrem nas UA voltadas para a administração do
implementadas nas OM do EB,
com objetivo de melhorar a
material são realizadas por meio das ações de seus agentes, a fim de bem gerir
administração do seu material. os bens da União sob responsabilidade do EB.

2.3.1 Atos administrativos

A Administração Militar para a consecução de seus objetivos manifesta a sua


vontade por meio de seus agentes. Denomina-se essa manifestação de vonta-
de “ato administrativo”.

O ato administrativo é espécie do gênero ato jurídico e visa a produção de


efeitos jurídicos, a fim de atender ao interesse público.

A gestão dos materiais pertencentes a uma UA é sempre reali-


zada por meio de atos administrativos.

2.3.1.1 Classificação dos atos administrativos

A classificação dos atos administrativos pode ser realizada de acordo com o


entendimento de cada doutrinador, não havendo uma padronização. Entre-
tanto, há um entendimento comum que deve ser estudado, a fim de que se
conheça, de uma maneira geral, as várias espécies de atos administrativos que
poderão ser realizados no âmbito das UA.

Os atos administrativos podem ser classificados:

a) Quanto ao critério dos destinatários

• Atos gerais ou normativos - São aqueles que regulam uma quantidade


indeterminada de pessoas que se encontram na mesma situação jurídica,
ou seja, aqueles que são expedidos sem destinatários determinados. Por

14
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
exemplo: Decretos Regulamentares, instruções normativas, RAE, RISG,
RDE, editais, NGA etc.

• Atos individuais ou concretos - São os que se preordenam para


regular situações jurídicas concretas. Vale dizer, têm destinatários individu-
alizados, definidos, mesmo coletivamente. Por exemplo: uma licença para
construção; um decreto expropriatório, demissão, exoneração, sanção dis-
ciplinar, nomeação, designação de pessoas para formar uma comissão etc.

Ao contrário dos atos normativos, os atos individuais ou concretos po-


dem ser impugnados diretamente pelos interessados quanto à legalida-
de, quer na via administrativa, quer através da via judicial.

b) Quanto ao objeto

• Atos de império - São os que se caracterizam pelo poder de coerção de-


corrente do poder de império (ius imperii), não intervindo a vontade dos
administrados para sua prática. São, portanto, todos aqueles atos que a
Administração, unilateralmente, pratica usando de sua supremacia sobre
o administrado ou servidor e lhes impõe obrigatório atendimento. Por
exemplo: os atos de polícia, tais como a apreensão de bens e o embargo
de obra, os decretos de regulamentação, as inspeções de material etc.

• Atos de gestão - São aqueles através dos quais o Poder Público atua no
mesmo plano jurídico dos particulares quando se volta para a gestão da
coisa pública (ius gestionis), sobressaindo, frequentemente, a vontade
de particulares. Neles, a Administração não se utiliza da sua suprema-
cia sobre os destinatários. Reclamam, na maioria das vezes, soluções
negociadas, não dispondo o Estado da garantia da unilateralidade que
caracteriza sua atuação. Por exemplo: os negócios contratuais de aquisi-
ção ou alienação de bens.

Não tendo a coercibilidade dos atos de império, os atos de gestão


reclamam, na maioria das vezes, soluções negociadas, não dispondo o
Estado da garantia da unilateralidade que caracteriza sua atuação.

Nesta classificação, Meirelles (2002, p. 145) cita, além daqueles já


apresentados, os chamados “atos de expediente”, aqui entendidos
Compra: é a aquisição
como “todos aqueles que se destinam a dar andamento aos processos de bens, cedidos volunta-
e papéis que tramitam pelas repartições públicas, preparando–os para riamente pelo proprietário
mediante pagamento de
a decisão de mérito a ser proferida pela autoridade competente”. Por importância ajustada, à vista
exemplo: confecção de contrato de [compra] de material a ser assinado ou a prazo.

15
gestão de material e patrimônio - u1
pela autoridade competente; parte do Encarregado do Setor de Material
informando o recebimento de material, parte solicitando descarga de
material etc.

c) Quanto ao regramento

• Atos vinculados - São os atos produzidos sem margem de escolha,


pois a legislação já predetermina o seu teor, se atendidas às especifica-
ções aí fixadas. A prática deste ato está vinculada à lei. São, portanto,
como o próprio nome demonstra, aqueles que o agente pratica repro-
duzindo os elementos que a lei previamente estabelece.

Ao agente, nesses casos, não é dada liberdade de apreciação da con-


duta, porque se limita, na verdade, a repassar para o ato o comando
estatuído em lei. Isso indica que nesse tipo de ato não há qualquer
subjetivismo ou valoração, mas apenas a averiguação de conformidade
entre o ato e a lei.

Nos atos vinculados não há o mérito administrativo, isto é, o administrador


não pode decidir conforme a conveniência ou de acordo com a oportuni-
dade, a fim de buscar a satisfação do interesse público, ou seja, não pode
escolher, respectivamente, como e quando realizar o ato administrativo.

Como exemplo, têm-se a instauração de Inquérito Policial Militar nos


casos roubo, furto, perda ou extravio de Material de Emprego Militar
(MEM), habilitação em licitação, licença para construir, matrícula em
estabelecimento de ensino etc.

• Atos discricionários - Nestes é a própria lei que autoriza o agente


a proceder a uma avaliação de conduta, obviamente tomando em
consideração a inafastável finalidade do ato. São aqueles resultantes
de alguma escolha efetuada pela autoridade administrativa. A prática
deste ato está condicionada à conveniência e oportunidade, ou seja,
ao mérito administrativo.

O mérito administrativo não pode, em tese, ser avaliado pelo Poder Judi-
ciário, contudo, esta marca presente nos atos discricionários não estam-
pa uma liberdade absoluta de agir para o administrador.

A avaliação que se permite ao administrador fazer tem que estar em con-


formidade com o fim legal, ou seja, aquele alvo que a lei, expressa ou im-
plicitamente, busca alcançar. Não havendo tal conformidade, o ato não é
licitamente produzido, pois estará vulnerando o princípio da legalidade,

16
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
hoje erigido à categoria de princípio administrativo, conforme descrito
no artigo 37 da Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de
outubro de 1988 (CRFB/88).

Para exemplificar pode-se citar a ordem do Agente Diretor para que se


distribua maior quantidade de material de limpeza a uma Seção da UA,
tendo em vista a visita de uma autoridade, a escolha dos integrantes
de uma Comissão de Exame e Averiguação de Material (CEAM) ou a
implantação de um escritório de projetos na UA etc.

d) Critério da sua formação

• Ato simples - É o resultante da manifestação de vontade de um único


órgão, unipessoal ou colegiado. Não importa o número de pessoas que
participam da formação do ato; o que importa é a vontade unitária que
expressam para dar origem, afinal, ao ato colimado pela Administração.
Por exemplo: despacho de um chefe de seção, decisão de uma Comissão
de Licitação etc.

• Ato complexo - Forma-se pela conjugação de vontades de mais de um


órgão administrativo. O essencial para considerar o ato complexo é a
existência do concurso de vontades de órgãos diferentes para a formação
de um ato único. Por exemplo: a investidura de um funcionário é um ato
complexo consubstanciado na nomeação feita pelo Chefe do executivo e
complementado pela posse e exercício dados pelo chefe da repartição em
que vai servir o nomeado; a investidura do Ministro do Superior Tribunal
Militar (STM) se inicia pela escolha do Presidente da República; passa,
após, pela aferição do Senado Federal e culmina com a nomeação.

• Ato composto - É o resultante da vontade única de um órgão, mas que


depende da verificação por parte do outro para se tornar exequível. Ex.:
homologação de processo de descarga de material de uma UA pela RM.

e) Quanto ao seu alcance

• Atos internos - São os destinados a produzir efeitos dentro da Admi-


nistração Pública, incidindo, normalmente, sobre os órgãos e agentes
da administração que os expediram. Não produzem efeitos em relação
a estranhos. Por exemplo: publicação em Boletim Interno (BI) nomeando
uma comissão para realizar exame e averiguação de material - CEAM.

• Atos externos - Nesta categoria encontram-se os atos administrativos


que alcançam os administrados, os contraentes e, em certos casos, os

17
gestão de material e patrimônio - u1
Venda: é uma espécie próprios servidores. Tais atos somente entram em vigor depois de divul-
do gênero alienação, por meio
gados pelo órgão oficial, dado o interesse público no seu conhecimen-
do qual ocorre a título onero-
so a transferência de proprie- to. A publicidade é medida que se impõe tanto à administração direta
dade a outro interessado. quanto à indireta. Por exemplo: publicação de um edital de licitação
para [venda] de material inservível.

2.3.1.2 Espécies de atos administrativos

Os atos administrativos podem ser agrupados da seguinte forma: normativos,


ordinatórios, enunciativos, negociais e punitivos.

a) Normativos

São aqueles que determinam uma conduta aos seus destinatários, objetivando
a correta aplicação da lei e o bem-estar social. Destacamos os seguintes:

• Decreto - Ato administrativo geral ou individual da competência exclusi-


ASO_23_UD1_1d
va dos chefes de Poder Executivo. Hierarquicamente, está abaixo das leis.

Quando o decreto objetiva colocar em vigor um Regulamento (ato admi-


nistrativo que tem por objetivo explicar a lei, dar condições de que sejam
aplicados os dispositivos da lei, que necessitem ser explicados) é denomi-
nado Decreto Regulamentar.

O Decreto Regulamentar conterá normas gerais e abstratas dirigidas a


todos aqueles que se encontram na mesma situação.

O Decreto será individual quando surtir um efeito concreto, como, por


exemplo, a desapropriação.

É essencial que o Poder Executivo, ao expedir decretos regulamentares


não invada as reservas da lei, ou seja, aquelas matérias que só podem
ser disciplinadas por lei.

Além disto, os decretos, regulamentares ou não, não podem contrariar


a lei, porque se assim o fizerem, serão ilegais, já que, hierarquicamente,
eles estão abaixo da lei.

• Resolução - Ato administrativo normativo expedido pelas altas au-


toridades do Executivo, mas não pelo chefe do Poder Executivo, que
só deve expedir decretos ou pelos presidentes de tribunais, de órgãos
legislativos e de colegiados administrativos, para disciplinar matéria da
respectiva competência.

18
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
b) Ordinatórios

São os atos administrativos que visam disciplinar o funcionamento da adminis-


tração pública e a conduta funcional de seus agentes. São os seguintes:

• Portaria - Ato Administrativo pelo qual as autoridades de qualquer nível


da Administração Pública, desde que inferior ao chefe do Executivo,
expedem orientações aos respectivos subordinados, designam servidores
para o desempenho de certas funções ou, ainda, determinam a abertura
de sindicância, inquérito policial militar, Inquérito Técnico, Conselho de
Justificação e Conselho de Disciplina. Quando expedida por Ministro de
Estado, é denominada Portaria Ministerial.

• Alvará - Fórmula segundo a qual a administração pública expede au-


torização para a prática de um ato ou licença para o exercício de certa
atividade ou direito dependente de policiamento administrativo.

• Aviso - Fórmula utilizada pelos Ministros, notadamente os Comandan-


tes militares, para prescreverem orientação aos respectivos subordinados
sobre assuntos de seus Ministérios. Não se confunde com a publicação
resumida dos editais de licitação também normalmente denominada
aviso.

• Instrução - Fórmula mediante a qual os superiores expedem normas


gerais de caráter interno, que prescrevem o modo de atuação dos subor-
dinados em relação a um serviço.

• Circular - Fórmula mediante a qual os superiores transmitem ordens aos


seus subordinados, com o caráter de uniformização do comportamento
em casos concretos.

• Ordem de Serviço - Determinação dirigida pelos superiores aos seus


subordinados, responsáveis por determinados serviços públicos, orien-
tando-os no que diz respeito à realização dos mesmos.

• Ofício - Meio pelo qual os agentes públicos realizam comunicações


escritas de caráter administrativo ou social.

• Despacho - Meio pelo qual a autoridade administrativa manifesta suas


decisões em documentos de natureza administrativa, submetidos à sua
apreciação, tais como requerimentos e processos.

19
gestão de material e patrimônio - u1
c) Enunciativos

São atos administrativos em que a administração pública enuncia uma situ-


ação existente da qual tem conhecimento por meio dos seus agentes ou dos
seus arquivos sobre um determinado assunto. Podem ser os seguintes:

• Certidão - Cópia de atos ou fatos constantes em documentos em poder


da Administração Pública. Segundo o Código Civil brasileiro, quando au-
tenticada, tem o mesmo valor do original. O fornecimento de certidões
é obrigação constitucional das repartições públicas, conforme o artigo
5º, XXXIV, b, da CRFB/88.

• Atestado - Ato Administrativo por meio do qual a administração pú-


blica afirma a existência ou veracidade de um fato de que tenha conhe-
cimento por seus órgãos. A certidão comprova fatos permanentes; o
atestado, situações transitórias, passíveis de alteração.

• Parecer - Manifestação opinativa pela qual os órgãos técnicos consulti-


vos da Administração ou pessoas especializadas expressam o seu enten-
dimento sobre questões de cunho técnico ou jurídico submetidas a sua
apreciação. Por ter caráter opinativo não vincula a administração pública
ao seu conteúdo, salvo se for convertido em procedimento normativo
(Parecer Normativo), quando, ao ser aprovado pela autoridade compe-
tente, é convertido em norma de procedimento interno, tornando-se
obrigatório a todos os órgãos subordinados à autoridade administrativa
que lhe conferiu a normatividade. Ex: Parecer Técnico realizado em um
material avariado.

d) Negociais

São aqueles que encerram um conteúdo tipicamente negocial, do interesse da


administração pública e do administrado. Podem ser os seguintes:

• Licença - Ato administrativo vinculado, definitivo e de interesse do par-


ticular pelo qual a Administração Pública, diante de todas as exigências
da lei, faculta ao particular o desempenho de uma atividade. Por exem-
plo: licença para construir uma casa.

• Autorização - Ato administrativo discricionário, precário, que pode ser


cassado a qualquer momento pela administração pública, e de interes-
se particular, em que a administração pública faculta ao particular que
tenha interesse a utilização de certos bens ou o exercício de uma ativida-
de. Por exemplo: porte de arma; pesquisa e exploração de minerais etc.

20
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Permissão - Ato administrativo discricionário, precário e de interesse
público, pelo qual a administração pública faculta ao particular, a título
gratuito ou oneroso, a execução de serviços do interesse da coletividade
ou a utilização de um bem público nas condições por ela estabelecidas.

A administração pública defere a pretensão do interessado nesses atos


administrativos negociais através de um instrumento que é, na verdade,
um outro tipo de ato administrativo denominado alvará, apresentado an-
teriormente nesta classificação, referente aos atos ordinatórios, ou termo.

Convém salientar que nem todas as permissões podem ser outorgadas


discricionariamente. Há casos em que se é necessário a abertura de pro-
cedimento licitatório.

Como exemplo de permissão, podemos citar a permissão de uso de


um auditório de determinada OM por uma empresa para realização de
palestras para seus funcionários.

• Aprovação - Ato administrativo discricionário pelo qual a administra-


ção pública faculta a prática de certo ato jurídico ou concorda com o já
praticado para lhe dar eficácia, se conveniente e oportuno. Por exemplo:
pronunciamento do Conselho da República sobre a intervenção federal,
estado de defesa e estado de sítio (CRFB/88).

• Homologação - Ato administrativo unilateral, vinculado e de controle,


realizado a posteriori, através do qual a administração pública concorda
com o ato jurídico praticado, por estar conforme os requisitos legais
que legitimam a sua edição. Por exemplo: ato do Tribunal de Contas que
aprecia as concessões iniciais, outorgadas pelo Executivo, de aposenta-
dorias, reformas ou pensões, a homologação de um processo licitatório
realizada pelo Ordenador de Despesas, a homologação de uma descarga
de material realizada pelo Cmt RM etc.

• Visto - Ato administrativo de mero expediente, vinculado e unilateral,


pelo qual a autoridade competente atesta a legitimidade formal de outro
ato. No visto, não há exame de mérito do seu conteúdo, o que o distingue
da aprovação, da autorização e da homologação. Por exemplo: a exigên-
cia do visto do chefe imediato para o encaminhamento de requerimento
de servidor subordinado seu à apreciação de autoridade de superior ins-
tância. O visto tem apenas a finalidade de conhecimento e controle, não
equivale à concordância ou deferimento do conteúdo do requerimento.

21
gestão de material e patrimônio - u1
e) Punitivos

Aqueles que objetivam materializar uma sanção imposta pela administração


pública. Podem ser, dentre outros, os seguintes:

• Multa - Toda imposição pecuniária a que se sujeita o administrado


como meio de compensar um dano presumido, decorrente da prática de
uma infração administrativa.

• Interdição de atividade - Ato pelo qual a administração veda a alguém


a prática de atos sujeitos ao seu controle ou que incidam sobre seus bens.

Deve ser precedida de processo regular e do respectivo auto de interdi-


ção, que possibilite a defesa do interessado.

• Destruição de coisas - Ato pelo qual a administração pública inutili-


za, de modo sumário, alimentos, substâncias, objetos ou instrumentos
imprestáveis, nocivos ao consumo ou de uso proibido por lei.

Como ato típico de polícia administrativa, é, em regra, urgente, dispensan-


do processo prévio, embora exija sempre o auto de apreensão e de destrui-
ção, que esclarecerá os motivos da medida drástica tomada e identificará
as coisas destruídas, para oportuna apreciação da legalidade dos atos.

2.3.1.3 O Exército Brasileiro e os atos administrativos

A Administração Pública Civil e a Militar estão em perfeita sintonia, conforme


as definições descritas nas Instruções Gerais (IG) para os Atos Administrati-
vos do Exército (EB10-IG-01.003), aprovadas pela Portaria nº 771, de 07 de
dezembro de 2011, do Comandante do Exército, que estabelece as “Instruções
Gerais para os Atos Administrativos do Exército”.

A partir do seu artigo 7º, são definidos os atos administrativos de interesse do


Exército, nos seguintes termos:
Art. 7º Atos administrativos normativos são aqueles
que contêm uma determinação geral, visando à correta
aplicação da lei, sendo seu objetivo imediato explicitar a
norma legal a ser observada pela Administração e pelos
administrados.

Art. 8º Atos administrativos ordinatórios são os que visam


a disciplinar o funcionamento da Administração e a con-
duta funcional de seus agentes.

Art. 9º Atos administrativos negociais são os que visam


à concretização de negócios jurídicos públicos ou à

22
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
atribuição de certos direitos e vantagens aos interessados,
produzindo efeitos concretos e individuais para seus des-
tinatários e para a Administração que os expede.

Art. 10. Atos administrativos enunciativos são todos


aqueles em que a Administração se limita a certificar ou a
atestar um fato, ou emitir uma opinião sobre determina-
do assunto, sem se vincular ao seu enunciado.

Pode-se verificar que se trata da mesma organização que usualmente se dá às


espécies de atos administrativos. Apenas os atos administrativos punitivos não
foram mencionados nas IG.

Quanto aos administrativos em espécie, as referidas


IG os especificam, a partir do artigo 11, conforme
abaixo descrito:

Art. 11. São atos normativos de interesse do Exército, que


são de COMPETÊNCIA EXCLUSIVA da União e do Poder
Legislativo:

I - LEI – ato normativo emanado do Poder Legislativo,


destinado a regular determinada matéria;

II - MEDIDA PROVISÓRIA (MP) – ato normativo com força


de lei, que pode ser baixado pelo Presidente da República
em caso de relevância e urgência;

III - DECRETO – ato administrativo de competência do


Presidente da República, destinado a prover situações
gerais ou individuais, abstratamente previstas, de modo
expresso ou implícito, na lei;

IV - PORTARIA NORMATIVA (PN) – expedida pelo Ministro


de Estado da Defesa, para disciplinar a aplicação de leis,
decretos e regulamentos ou para estabelecer diretrizes e
dispor sobre matéria de sua competência específica;

V - INSTRUÇÃO NORMATIVA (IN) – expedida pelos secre-


tários do Ministério da Defesa e pelo Chefe do Estado-
-Maior Conjunto das Forças Armadas, em virtude de
competência regimental ou delegada, para estabelecer
instruções e procedimentos de caráter geral necessários
à execução de leis, decretos e regulamentos, ou comple-
mentares a instruções, a portarias normativas e instruções
normativas; e

23
gestão de material e patrimônio - u1
VI - ORIENTAÇÃO NORMATIVA (ON) – expedida pelo Che-
fe de Gabinete do Ministro da Defesa e demais Órgãos In-
tegrantes do MD, em virtude de competência regimental
ou delegada, para estabelecer procedimentos operacio-
nais necessários à execução de leis, decretos e regulamen-
tos ou para detalhar procedimentos e situações peculiares
do próprio Órgão ou Unidade, nas hipóteses de reserva
expressa de competência normativa ou de ausência de
portaria normativa ou instrução normativa.

Art. 12. São atos enunciativos e negociais de interesse e


regulados pelo Exército:

I - APOSTILA – averbação feita abaixo de textos ou no


verso de decretos e portarias pessoais, para que seja corri-
gida flagrante inexatidão material do texto original, desde
que essa correção não venha a alterar a substância do ato
já publicado, sendo que no âmbito do Exército também
há apostila para confirmação das promoções dos oficiais.
Caso essa correção seja publicada no Diário Oficial da
União, a sua denominação será RETIFICAÇÃO;

II - ATESTADO – firmado por uma autoridade, na esfera


de suas atribuições, sobre algo de que tenha conheci-
mento, ou quando requerido, afirmando ou negando a
existência de um fato ou direito;

III - CERTIDÃO – descreve de maneira clara e precisa os


fatos consignados em registros oficiais, fornecida por
autoridade competente, a requerimento do interessado
ou ex officio, quando solicitada por autoridade adminis-
trativa ou judicial;

IV - CONTRATO – documento que registra o acordo de


vontades, firmado livremente pelas partes, para criar
obrigações e direitos recíprocos;

V - CONVÊNIO – documento que registra o acordo firma-


do por entidades públicas e/ou privadas, para realização
de objetivos de interesse comum dos partícipes. Poderá ser
definido também como INSTRUMENTO DE PARCERIA; e

VI - PARECER – é a manifestação de um órgão técnico


sobre assunto submetido à sua consideração e pode
fazer parte de um processo para o qual apresenta uma
solução, justificando-a por meio de dispositivos legais e
informações, podendo ser utilizado suporte eletrônico (o

24
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
documento é arquivado/enviado por rede de computa-
dores ou por meio físico de transporte de dados, outros,
porém continua sendo um parecer), sempre que houver
meios físicos adequados.

Art. 13. São atos ordinatórios de interesse e regulados


pelo Exército:

I - PORTARIA – ato ordinatório expedido pelo Comandan-


te do Exército e outras autoridades para instituir políticas,
planos, programas, projetos e demais atividades, bem
como para dispor sobre a organização e o funcionamen-
to de órgãos e serviços e, ainda, para praticarem outros
atos de sua competência; e

II - DESPACHOS:

a) Despacho Decisório – proferido pelo Comandante


do Exército, com a finalidade de proferir decisão sobre
requerimento submetido a sua apreciação ou ordenar a
execução de serviços; e

b) Despacho - ato de autoridade competente, exarado em


documento a ela dirigido ou em folha anexa ao mesmo,
fundamentado na legislação vigente. Caso o documento
em questão seja eletrônico, permite-se que o despacho
tenha suporte semelhante, podendo ser:

- final – quando põe termo à questão;

- interlocutório ou parcial – quando não resolve definiti-


vamente a questão; e

- ordinatório – quando concerne ao andamento de um


processo.

Parágrafo único. Portaria Pessoal é aquela que provê


situações particulares de um ou alguns interessados, sem
estabelecer qualquer norma geral:

I - tais são as portarias de provimento e vacância (nome-


ação, promoção, transferência, reversão, recondução,
agregação, exoneração, demissão, passagem para a
reserva remunerada, designação e outros); e

II - também utilizada para a concessão de prêmios e


condecorações.

25
gestão de material e patrimônio - u1
2.3.1.4 Requisitos dos atos administrativos

Requisitos são os elementos obrigatórios e essenciais, necessários à for-


mação do ato administrativo. A falta de qualquer desses requisitos pode
conduzir à invalidade do ato administrativo.

Cinco são os requisitos para a formação do ato administrativo: competência,


finalidade, forma, motivo e objeto.

a) Competência

A competência é o poder atribuído a um determinado agente da Administra-


ção, originário de texto expresso contido na Constituição, na lei ou em normas
administrativas, para o exercício de suas funções. Pode ser delegada ou avoca-
da, desde que haja previsão normativa.

O ato praticado por agente incompetente ou além das limitações legais é inváli-
do, configurando-se o chamado abuso de poder, da espécie excesso de poder. A
ASO_23_UD1_1a
competência é um requisito de ordem pública e, portanto, não pode ser transfe-
rida ou prorrogada pela vontade dos interessados. Todavia, pode ser delegada e
avocada, desde que as normas reguladoras da Administração permitam.

Tem-se como exemplo de competência o que ocorre nas OM operacionais com


Bases Administrativas, nas quais o Comandante da OM poderá delegar ao Co-
mandante da Base Administrativa as funções de Ordenador de Despesas. Caso
não haja a dita delegação, este Comandante Administrativo não terá compe-
tência para exercer as funções de Ordenador de Despesas.

b) Finalidade

A finalidade do ato administrativo deve estar em consonância com a finalidade


da lei, que visa sempre o interesse público, única meta a ser atingida mediante
o ato administrativo.

A alteração da finalidade expressa na lei ou implícita no ordenamento da Ad-


ministração caracteriza desvio de poder ou desvio de finalidade, dando ensejo
à invalidação do ato.

Assim, todo ato administrativo, seja vinculado ou discricionário, deverá estar


sempre balizado pela lei e direcionado ao interesse coletivo. É o objetivo ime-
diato do ato administrativo.

26
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
c) Forma

A Forma é o revestimento exterior do ato. Geralmente, a forma do ato admi-


nistrativo é a escrita, embora existam, também, atos consubstanciados em
ordens verbais, como ocorre com as instruções do superior ao inferior hierár-
quico, e até mesmo sinais convencionais, como as determinações da polícia do
Exército, em casos de urgência e sinalizações de trânsito.

O ato administrativo não escrito só é admitido em casos especialíssimos, a


saber: em casos de urgência, de transitoriedade da manifestação de vontade
administrativa, de irrelevância do assunto para a Administração.

Nos demais casos, a forma escrita é de rigor e, do contrário, resultará na inva-


lidade do ato.

Importa salientar que enquanto no Direito Privado, que trata eminentemente


do Direito Civil e do Direito Empresarial, todos os atos podem ser praticados
sem forma específica, no Direito Público a regra é a prática do ato administra-
tivo dentro da forma estabelecida em lei ou regulamento.

Nos processos administrativos, por exemplo, a forma é uma exigência decor-


rente do princípio do devido processo legal.

d) Motivo (ou causa)

O motivo é a situação de fato ou de direito através da qual é deflagrada a


manifestação de vontade da Administração.

Classifica-se o motivo em motivo de fato e motivo de direito, levando-se em


conta o tipo de situação por força da qual o ato é praticado.

• Motivo de direito é a situação de fato, eleita pela norma legal como


ensejadora da vontade administrativa.

• Motivo de fato é a própria situação de fato ocorrida no mundo empíri-


co, sem descrição na norma legal.

Se a situação de fato já está delineada na norma legal, ao agente nada mais


cabe senão praticar o ato tão logo seja ela configurada. Atua ele como executor
da lei em virtude do princípio da legalidade. Nestes casos caracteriza-se a produ-
ção de ato administrativo vinculado por haver estrita vinculação do agente à lei.

Diferente é a situação quando a lei não delineia a situação fática, mas ao


contrário, transfere ao agente a verificação de sua ocorrência atendendo a

27
gestão de material e patrimônio - u1
critérios de caráter administrativo (conveniência e oportunidade). Nesse caso é
o próprio agente que elege a situação fática geradora da vontade, permitindo,
assim, maior liberdade de atuação, embora sem afastamento dos princípios
administrativos. Desvinculado o agente de qualquer situação de fato prevista
na lei, sua atividade se reveste de discricionariedade, redundando na prática de
ato administrativo discricionário.

O motivo de direito conduz à produção do ato administrativo vinculado, ao pas-


so que o motivo de fato leva à produção do ato administrativo discricionário.

Não há que se confundir motivo com motivação. A motivação é a exposição


da situação de direito e de fato que determina ou autoriza a realização do
ato administrativo. Em outras palavras, é a justificativa do pronunciamento
tomado, o modo expresso e textual da situação de fato que levou o agente à
manifestação de vontade.

A indicação do motivo, via de regra, é obrigatória, dispensada apenas em ca-


sos especiais como, por exemplo, na exoneração de servidor público nomeado
para cargo de confiança. Neste caso, a motivação está implícita. A quebra da
confiança determina a exoneração do servidor.

Segundo Carvalho Filho (2006, p. 99), é a “situação de fato ou de direito que


gera a vontade do agente quando pratica o ato administrativo”. Isto significa
que o administrador, autor do ato administrativo, deve justificar a existência do
motivo, fundamentando-o em normas administrativas.

A Lei n.º 9.784/99, em seu artigo 50, incisos de I a VIII, §§1º, 2º e 3º, descreve
os atos que devem ser obrigatoriamente motivados:

Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados,


com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos,
quando:

I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

III - decidam processos administrativos de concurso ou


seleção pública;

IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade: de processo


licitatório;

V - decidam recursos administrativos;

VI - decorram de reexame de oficio;

28
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a
questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e
relatórios oficiais;

VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou con-


validação de ato administrativo.

§ 1º. A motivação deve ser explícita, clara e congruente,


podendo consistir em declaração de concordância com
fundamentos de anteriores pareceres, informações, deci-
sões ou propostas, que, neste caso, serão parte integran-
te do ato.

§ 2º. Na solução de vários assuntos da mesma natureza,


pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fun-
damentos das decisões, desde que não prejudique direito
ou garantia dos interessados.

§ 3º. A motivação das decisões de órgãos colegiados e


comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata
ou de termo escrito.

e) Objeto

O Objeto é o conteúdo do ato administrativo. Por exemplo, a compra de gêne-


ros alimentícios. Em outras palavras, é a própria manifestação de vontade da Ad-
ministração. Para ser válido, o ato deve possuir objeto lícito e moralmente aceito.

Segundo Medauar (2007, p. 135), “significa o efeito prático pretendido com a


edição do ato administrativo ou a modificação por ele trazida ao ordenamento
jurídico”. O objeto, portanto, consiste na aquisição, resguardo, transferência,
modificação, extinção ou declaração de direitos.

Como exemplo, tome-se o caso de uma licença para construção que tem por
objeto permitir que o interessado possa edificar de forma legítima; o objeto de
uma multa é punir o transgressor de norma administrativa; na nomeação, o
objeto é admitir o indivíduo no serviço público etc.

É o objetivo imediato do ato administrativo.

2.3.1.5 Atributos dos atos administrativos

Os atos administrativos, por serem emanados do Poder Público, trazem


consigo determinados atributos, distintos dos atos jurídicos privados, dando-
-lhes características próprias e condições peculiares de atuação. A seguir serão
apresentados e descritos o rol dos atributos do ato administrativo.

29
gestão de material e patrimônio - u1
a) Presunção de legitimidade

Todo ato administrativo nasce com presunção de legitimidade em decorrência


do princípio da legalidade ao qual a Administração está adstrita.

Os atos praticados pelos agentes detentores de parcela do Poder Público, pre-


sumivelmente estão em conformidade com a lei, pois são de interesse público.
Este requisito não depende de lei expressa, já que deflui da própria natureza
do ato administrativo emanado de agente integrante da estrutura do Estado.
Enquanto não sobrevier o pronunciamento de nulidade, mesmo que eivado de
vícios, os atos administrativos são considerados válidos e, portanto, exigíveis,
tanto para a Administração quanto para os particulares sujeitos ou beneficiá-
rios de seus efeitos.

Assim, enquanto não declarada a ilegalidade do ato administrativo, este vai


produzindo normalmente os seus efeitos e sendo considerado válido, seja no
revestimento formal, seja no seu próprio conteúdo.

b) Autoexecutoriedade

Como efeito da presunção de legitimidade, tem-se a autoexecutoriedade, que


admite que o ato seja imediatamente executado e seu objeto também imedia-
tamente alcançado, independente de qualquer outorga do Judiciário.

Conforme Carvalho Filho:

(...) fundamento jurídico é a necessidade de salvaguardar


com rapidez e eficiência o interesse público, o que não
ocorreria se a cada momento tivesse que submeter suas
decisões ao crivo do Judiciário”. Além do mais, nada justi-
ficaria tal submissão, uma vez que assim como o Judiciá-
rio tem a seu cargo uma das funções estatais – a função
jurisdicional, a Administração também tem a incumbên-
cia de exercer função estatal – a função administrativa
(2006, p. 134 e 135).

Também resulta na inversão do ônus da prova em detrimento de quem alegar


não ser o ato administrativo legítimo, isto é, a comprovação da sua ilegalidade
cabe a quem a afirme.

A autoexecutoriedade não existe em todos os atos administrativos, estando


ASO_23_UD1_1c presente somente nas duas categorias de atos administrativos, a seguir:

30
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Aqueles com tal atributo conferido por lei. É o caso do fechamento de
restaurante pela vigilância sanitária;

• Atos praticados em situações emergenciais, cuja execução imediata é in-


dispensável para a preservação do interesse público. Exemplo: dispersão
pela polícia de manifestação que se converte em onda de vandalismo
(MAZZA, 2012).

Em algumas hipóteses, o ato administrativo fica despido desse atributo, o


que obriga a Administração a recorrer ao Judiciário. Cite-se, por exemplo, a
cobrança de multa ou a desapropriação. Ambas as atividades impõem que a
Administração ajuíze a respectiva ação judicial.

Vale ressaltar que a autoexecutoriedade não deixa o administrado sem pro-


teção jurídica, pois sempre será possível a apreciação judicial. As medidas
judiciais utilizadas são o mandado de segurança (preventivo ou repressivo) e
o habeas corpus, com pedido de liminar. Se ocorrer o dano, o administrado
lesado poderá constituir o Poder Público na obrigação de indenizar.

Ressalta Carvalho Filho (2006, pg. 107) que “no direito privado, são raras as
hipóteses em que se permite ao particular executar suas próprias decisões. No
direito público, porém, é admitida a execução de ofício das decisões adminis-
trativas sem intervenção do Poder Judiciário”.

c) Imperatividade (ou coercibilidade)

A imperatividade, também conhecida como poder extroverso do Estado, é


o atributo de ato administrativo unilateral que cria para o particular uma obri-
gação, independentemente de sua anuência. Não está presente em todos os
atos, tais como os enunciativos e negociais, que os dispensam. Todavia, os atos
que consubstanciam um provimento ou uma ordem administrativa (atos nor-
mativos, ordinatórios ou punitivos) nascem sempre com a imperatividade, com
força impositiva própria do Poder público, e que obriga o particular ao seu fiel
atendimento, sob pena de se sujeitar à execução forçada pela Administração
(atos autoexecutórios) ou pelo Poder Judiciário (atos não-executórios).

Para Carvalho Filho (2006, p. 106), “imperatividade, ou coercibilidade, signifi-


ca que os atos administrativos são cogentes, obrigando a eles todos quantos
se encontrem em seu círculo de incidência (ainda que o objetivo a ser por ele
alcançado contrarie interesses privados)”.

Como exemplo, têm-se a desapropriação por intermédio de decreto expropriatório.

31
gestão de material e patrimônio - u1
2.3.1.6 Extinção dos atos administrativos

O ciclo vital de um ato administrativo encerra-se de diversas maneiras. Embora


a extinção devesse ocorrer pelo cumprimento de seus efeitos, evidentemente
existem outras formas anômalas pelas quais ocorre a extinção.

Serão abordadas suas principais modalidades, em conformidade com a visão


doutrinária de alguns dos principais estudiosos do tema, como Carvalho Filho,
Di Pietro e Mazza.

a) Extinção natural

A extinção natural é a que ocorre pelo cumprimento normal dos efeitos do


ato. O cumprimento de seus efeitos pode ser exemplificado no caso do cum-
primento da obrigação assumida por uma OM de Engenharia, ao término da
construção de uma estrada federal.

b) Extinção subjetiva

A extinção subjetiva “ocorre com o desaparecimento do sujeito que se benefi-


ciou do ato”. Por exemplo: o cessionário que vem a falecer.

c) Extinção objetiva

A extinção ocorre quando, depois de praticado o ato, desaparece seu objeto.


Por exemplo: a interdição de um estabelecimento que se extingue por ter se
incendiado.

d) Caducidade

A caducidade caracteriza-se quando ocorre a perda dos efeitos jurídicos de um


ato em virtude de norma jurídica superveniente contrária a que respaldava a
prática do ato. Por exemplo: uma permissão para uso de um bem público per-
tencente a uma UA, que passa a ser proibida quando lei superveniente proíbe
o seu uso por particulares.

e) Renúncia do interessado

Em algumas circunstâncias, a legislação pertinente admite ao particular a fa-


culdade de extinguir a relação jurídica produzida pelo Ato Administrativo, por
meio de uma manifestação unilateral de vontade. Por exemplo: o militar que
pede exoneração do cargo.

32
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
f) Rescisão por inadimplemento

Nos casos em que o inadimplemento culposo pode ser imputado ao particular,


a Administração, como regra, pode rescindir, por ato unilateral de vontade. Por
exemplo: contrato de prestação de serviços, culposamente não cumprido pela
empresa contratada.

g) Força maior e caso fortuito

Quando o inadimplemento ocorre por fatos “insuscetíveis de previsão” ou de


“consequências incalculáveis” o ato pode extinguir-se. Por exemplo: um forne-
cimento impossibilitado de ser finalizado por profundas alterações ocorridas
em decorrência de uma catástrofe natural.

h) Anulação

É a declaração de invalidado de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal, feita


pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário. Baseia–se, portanto, em
razões de legitimidade ou legalidade, diversamente da revogação que se funda
em motivos de conveniência ou de oportunidade e, por isso mesmo, é privativa
da Administração.

A Administração, reconhecendo que praticou um ato contrário à lei, tem o


dever de anulá-lo. Se não o fizer, pode o interessado pedir ao Judiciário que
declare a sua invalidade, por meio de anulação.

O pronunciamento de nulidade opera efeitos [ex tunc], retroagindo às origens Ex tunc: expressão de
origem latina que signi-
do ato, desfazendo todos os vínculos entre as partes e obrigando-as à reposi-
fica dizer que a decisão é
ção das coisas ao status quo ante. retroativa à origem do ato
anulado, desconsiderando
São exemplos: uma anulação de ato que homologou a descarga de um mate- tudo o que o foi realizado a
partir do mesmo.
rial por ter sido identificado que o parecer técnico foi realizado por profissional
não habilitado e uma anulação de inclusão de um material no patrimônio da
UA, por não ter sido elaborado o Termo de Recebimento e exame de material.

O Agente Diretor não deve deixar de anular os atos ilegais tempestivamente,


mesmo que tenham sido por ele praticados, sob pena de poder ser responsabi-
lizado por sua omissão, além de ocasionar prejuízos à gestão de material.

i) Revogação

Revogação é a supressão de um ato administrativo legítimo e eficaz, realizada


privativamente pela Administração, por ter se tornado inconveniente e inopor-
tuno ao interesse público, ou seja, por não mais atender ao interesse público.

33
gestão de material e patrimônio - u1
ASO_23_UD1_1e
A revogação é realizada pela Administração, e somente por ela, por não mais
lhe convir sua existência.

Ex nunc: expressão de Produz efeitos [ex nunc], ou seja, seus efeitos operam a partir do presente,
origem latina que significa di- porque desfazem atos dotados de legalidade. O ato de revogação é irretroati-
zer que a decisão não retroage
à origem do ato anulado, só vo, pois incide sobre ato legal que produziu efeitos válidos; assim, a revogação
vale a partir dali. não atinge efeitos já produzidos pelo ato revogado, que permanecem no mun-
do jurídico, cessando os efeitos deste do momento da revogação para o futuro.

Note-se que, em relação a essas duas últimas modalidades de extinção dos


atos administrativos, o poder da administração pública é mais amplo do que
o da Justiça. Sempre que verificada a necessidade de sua supressão, a Admi-
nistração poderá revogá-los, por questões de oportunidade e conveniência,
ou anulá-los, por questão de ilegalidade. Em contrapartida, o Poder Judiciário
só pode anulá-los por questões de ilegalidade. Assim, a Administração con-
trola seus atos em toda a sua plenitude, sob os aspectos da oportunidade,
conveniência, justiça, conteúdo, forma, finalidade, moralidade e legalidade,
enquanto o controle do Judiciário se restringe ao exame da legalidade, ou seja,
da conformação do ato com o ordenamento jurídico que a Administração se
subordina para sua prática.

j) Cassação

Ocorre a cassação quando atos originalmente legítimos tornam-se ilegais na


sua execução, podendo, assim, serem cassados. Por exemplo: a cassação de
patente de um produto farmacêutico por ter se mostrado lesivo ao usuário;
um alvará de licença para construir, expedido legalmente, mas cassado por ter
descumprido na execução da obra licenciada.

k) Contraposição

A edição posterior de ato administrativo esvazia o conteúdo do ato preceden-


te, por contraposto que é. A contraposição existirá sempre que determinado
ato administrativo extinguir ato precedente, independentemente de expressa
revogação. Por exemplo: o ato de nomeação de um militar. Seu contrapos-
to direto vem a ser o ato de exoneração desse mesmo militar. Essa situação
denota, sem sombra de dúvida, que o segundo ato, em razão de seu objeto,
esvaziou o conteúdo do primeiro.

34
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
2.3.2 Fatos administrativos
ASO_23_UD1_1b
Os efeitos jurídicos decorrentes dos atos administrativos típicos realizados
pelos integrantes de uma UA resultam em fatos administrativos que podem
ser descritos como a atividade material do órgão, ou seja, indicam tudo o
que retrata uma alteração dinâmica na Administração Militar. Por exemplo: a
compra de um material, a descarga de um MEM, a demissão de um militar etc.

Nem todo fato administrativo resulta de um ato administrati-


vo ou de um conjunto de atos administrativos.

Há fatos administrativos que, embora também sejam voluntários, são con-


sequências de condutas administrativas, isto é, de ações da Administração não
formalizadas por atos administrativos, como, por exemplo, uma alteração do
local de determinado depósito, e há outros que resultam de situações de ordem
natural, como os fenômenos da natureza. Podemos exemplificar, citando uma
tempestade que destelhou a reserva de material de determinada subunidade.

Sempre que se fizer referência a um fato administrativo, deve-se ter a noção


de que ocorreu um evento dinâmico da Administração causado por evento
voluntário ou natural.

2.4 Agentes da Administração: funções, atribuições


e responsabilidades

Os agentes da Administração são todos agentes públicos, militares e civis, res-


ponsáveis por quaisquer procedimentos referentes à gestão dos bens pecunia-
riamente mensuráveis pertencentes a uma UA.

Todos os agentes da Administração possuem atribuições específicas atinentes à


administração de material, conforme previsto no Decreto nº 98.820, de 24 de
maio de 1990 (Regulamento de Administração do Exército – RAE/R3).

Alguns integrantes das UA, mesmo não ocupando os cargos ou funções dire-
tamente ou indiretamente ligadas às atividades administrativas, poderão ter
responsabilidades relacionadas à gestão do material.

35
gestão de material e patrimônio - u1
2.4.1 Agentes da administração

São agentes da Administração, diretamente ou indiretamente responsáveis


pela gestão do material e do patrimônio:

• Agente Diretor.

• Agentes Executores Diretos:

- Fiscal Administrativo;

- Encarregado do Setor de Contabilidade (contador);

- Encarregado do Setor de Finanças (tesoureiro);

- Encarregado do Setor de Material (almoxarife);

- Encarregado do Setor de Aprovisionamento (aprovisionador).

• Agentes executores indiretos:

- Comandante de subunidade;

- Chefe de serviços;

- Oficiais em geral;

- Oficial de dia;

- Subtenente;

- Encarregados de depósitos, de oficinas ou de material.

Qualquer pessoa física a que se tenha atribuído competência para exercer ativi-
dade administrativa de acordo com a legislação em vigor.

Os agentes da Administração, para que possam realizar suas funções, poderão


ter auxiliares, designados pelo Agente Diretor, conforme previsão do Quadro de
Cargos Previstos (QCP) da UA, sendo considerados agentes executores indiretos.

2.4.2 Cargo, funções, atribuições e responsabilidades

O artigo 3º da Lei nº 8.112/90 definiu o cargo público como “o conjunto de


atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que de-
vem ser cometidas a um servidor”.

Em uma UA, existem vários cargos previstos em QCP, tais como: comandante,
sub-comandante, fiscal administrativo, almoxarife, aprovisionador, entre ou-
tros. Cada cargo possui um rol de funções que podemos, nesse caso, denomi-
nar encargos ou atribuições.

36
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Todo cargo possui funções, e não existe um cargo sem encargos e responsabili-
dades. Entretanto, há funções que não têm vinculação a quaisquer cargos.

Dentre os agentes executores de atividades administrativas, há, por exemplo, a


de agente diretor, que é uma das funções previstas para o cargo de Cmt OM.

Há a função de oficial-de-dia que não está ligada especificamente a nenhum


cargo. Nesse caso, essa função possui, no que tange à função administrativa,
vários encargos e responsabilidades.

Existe, também, entre os agentes executores indiretos, a indicação de que to-


dos os oficiais e subtenentes têm responsabilidades administrativas, sendo que
estes não são cargos nem funções. O primeiro é gênero, cujas espécies são os
vários postos previstos na legislação castrense, o segundo é uma praça.

Por último, há, ainda, a previsão de que quaisquer pessoas físicas, além das
descritas no rol do artigo 21 do RAE, podem receber competência para realizar
atividades administrativas, sendo-lhes atribuídas responsabilidades.

Conforme Carvalho Filho (2006, p. 514), “a função pública é a atividade em si


mesma”, ou seja, função é sinônimo de atribuição e corresponde às inúmeras
tarefas que constituem o objeto dos serviços prestados pelos servidores públicos.

2.4.2.1 Atribuições dos agentes da administração

São atribuições dos agentes da administração referentes à administração de


material e patrimonial:

a) Agente diretor

O comandante, chefe ou diretor de OM, quando está exercendo, de uma ma-


neira geral, as atividades administrativas da UA, é denominado Agente Diretor
(AD), sendo que, no exercício específico da administração patrimonial denomi-
na-se Ordenador de Despesas (OD).

A função de Agente Diretor pode ser delegada, integralmente ou parcial-


mente, nas unidades comandadas ou chefiadas por Oficial General, devendo
a autoridade delegante fiscalizar o trabalho do agente delegatário, a fim de
verificar se a função está sendo desempenhada conforme suas ordens e a
legislação vigente.

37
gestão de material e patrimônio - u1
O AD é o responsável por todos os atos e fatos administrati-
vos da UA e desempenha as suas funções através dos agentes
executores diretos e indiretos, que o auxiliam na execução de
todas as atividades administrativas da unidade.

Entre os principais encargos previstos para o AD no tocante à administração de


material e patrimonial, pode-se destacar:

• Supervisão de todas as atividades administrativas da UA;

• Assinatura dos documentos relacionados à sua atividade;

• Conferência dos documentos elaborados pelos agentes da administração;

• Fiscalização da escrituração patrimonial;

• Verificação das passagens de funções, a fim de manter a escrituração


dos bens distribuídos em ordem e atualizada:

• Publicação da situação patrimonial por ocasião da passagem de coman-


do, chefia ou direção;

• Verificação da exata situação patrimonial, até trinta dias da assunção do


comando, chefia ou direção e consequente publicação do apurado;

• Determinação das compras, serviços e alienações;

• Manutenção dos documentos comprovatórios dos atos e fatos adminis-


trativos arquivados conforme a previsão legal;

• Determinação dos ressarcimentos e sanções referentes aos prejuízos


causados à Fazenda Nacional;

• Instauração de sindicância, inquérito técnico e inquérito policial militar


para apuração de responsabilidades dos gestores de material da OM;

• Determinação do afastamento do cargo ou impedimento para o exer-


cício da função dos responsáveis por prejuízos causados à Fazenda
Nacional;

• Remessa ao Escalão Superior de documentos relativos ao patrimônio


da OM;

• Remessa à Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exército (ICFEx) de


vinculação do rol dos responsáveis pela administração da OM e ime-
diatamente as substituições de OD ao Centro de Controle Interno do
Comando do Exército (CCIEx) e à ICFEx.

38
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
A função de OD também pode ser delegada pelo Cmt/Ch/Dir de OM, em regra,
nas unidades comandadas, chefiadas ou dirigidas por Oficial General, nas uni-
dades possuidoras de Base Administrativa ou nas unidades não possuidoras de
Base Administrativa quando, justificadamente e devidamente autorizado pela
Secretaria de Economia e Finanças (SEF), não puder desempenhar essa função
devido às complexidades e particularidades da UA, observando-se em todos os
casos a compatibilidade hierárquica entre os agentes da Administração.

b) Agentes executores diretos

Os agentes executores diretos são os agentes da administração da UA que,


auxiliados por outros militares ou servidores civis, ou seja, adjuntos, auxiliares
e outros agentes, são responsáveis pela coordenação e controle das atividades
administrativas e, também, pelo assessoramento do agente diretor.

• Fiscal administrativo

Em relação à administração patrimonial e do material, o fiscal administrati-


vo é responsável pelo assessoramento do agente diretor e do ordenador de
despesas, cabendo-lhe:

- O seu planejamento, coordenação e controle;

- O estudo, para apreciação do AD, de toda a documentação per-


tinente;

- A fiscalização dos registros contábeis;

- A retirada de dúvidas dos demais agentes subordinados;

- A prestação de informação ao AD sobre quaisquer irregularidades


que verificar, a fim de que se evite danos e/ou prejuízos à Fazenda
Nacional;

ASO_23_UD1_2c - A publicação do movimento de entrada e de saída do [material Material permanente:


é todo bem (artigo, equipa-
permanente] e de consumo;
mento ou conjunto operacio-
- A orientação e supervisão do recebimento e exame de material; nal ou administrativo) que
tem durabilidade prevista su-
- A solicitação de técnicos ou peritos para exame qualitativo de perior a dois anos e que, em
material; razão de seu uso, não perde
a sua identidade física nem
- A assistência, se possível, do fornecimento de material às seções e se incorpora a outro bem.
Destina-se ao uso contínuo e
subunidades; deve ser incluído em carga.
- O diligenciamento para que informações sobre o patrimônio sejam
enviadas com presteza e perfeição aos escalões administrativos;

39
gestão de material e patrimônio - u1
- A informação e realização de pareceres sobre os assuntos de sua
competência;

- A informação ao AD, tempestivamente, sobre o registro dos bens


patrimoniais e o estado de conservação dos materiais;

- O pleno conhecimento das variações patrimoniais, a fim de reali-


zar apresentações sempre que solicitado;

- A orientação à descrição dos atos e fatos administrativos que


devem ser publicados em Boletim Interno (BI).

O fiscal administrativo é o principal assessor do Cmt OM no tocante aos


cuidados com o meio ambiente, cabendo-lhe, em relação à administração
do material da UG o gerenciamento de projetos que visem evitar danos ao
meio ambiente, havendo a necessidade de conferir especial atenção ao des-
tino das sobras, dos resíduos e do material descarregado, cujo destino seja
o descarte, a não contaminação do lençol freático, do mar, dos rios e dos
lagos, ao corte de árvores e à preservação dos animais de todas as espécies.

Para se obter mais informa- O Exército Brasileiro tem se preocupado com o meio ambiente, elaborando
ções sobre regulamentação
várias regras para que se evitem prejuízos ao meio ambiente, sendo bas-
ambiental do Exército Brasilei-
ro, consulte a Portaria nº 386, tante importantes para a administração do material, principalmente em
do Cmt Ex, de 09 de junho de relação à destinação das sobras, dos resíduos e de outros materiais cujo
2008 (IG 20-10), que versa
sobre o Sistema de Gestão Am- descarte pode causar danos ambientais.
biental no Âmbito do Exército
Brasileiro (SIGAEB) e a Porta- • Encarregado do Setor de Contabilidade
ria nº 001-DEC, de 26 de se-
tembro de 2011 (IR 50-20), O Setor de Contabilidade está previsto em algumas OM, como, por exem-
que regulamenta o SIGAEB. plo, na AMAN, e o seu chefe é o agente responsável pelos registros contá-
beis referentes ao patrimônio.

• Encarregado do Setor de Finanças

O encarregado do Setor de Finanças tem a responsabilidade de informar


ao fiscal administrativo, conforme determinado pela ICFEx, uma relação de
todo o material permanente e de consumo pago pela UA.

• Encarregado do Setor de Material

O encarregado do Setor de Material é o responsável, em regra, pela


Contratação de serviço: execução das atividades de aquisição, alienação de material e de [con-
é a formalização da prestação
tratação de serviços] de reparações do material da UA, bem como pela
de um determinado serviço, a
ser pago em dinheiro. administração do material, a seu cargo, segundo a legislação em vigor,
cabendo-lhe especificamente:

40
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
- A contabilidade do material sob a sua gestão;

- A elaboração de pedidos de aquisição de material e de prestação


de serviços ao fiscal administrativo;

- A prestação de informações ao fiscal administrativo periodicamen-


te, conforme determinação da ICFEx, o movimento de entrada e
de saída de material dos depósitos do almoxarifado;

- A distribuição de material às seções e subunidades da UA, confor-


me ordem do AD ou autorização do fiscal administrativo;

- A identificação do material a ser distribuído pelo almoxarifado às


seções e subunidades da UG;

- O recebimento do material destinado à UG, adquirido diretamen-


te no comércio ou fornecido pelos órgãos provedores ou de ma-
nutenção, salvo os gêneros de subsistência, que serão recebidos
pelo aprovisionador;

- A manutenção atualizada de uma relação de todo o material dis-


tribuído sem responsável direto e permanente;

- O acondicionamento do material a ser remetido às seções e subuni-


dades da UA ou a outra OM, confeccionando as respectivas guias;

- A prestação de informação a respeito da matéria-prima consumi-


da nos serviços executados nas oficinas.

Os encargos de almoxarife são pertinentes aos gestores de


quaisquer depósitos das UA, no que lhes for cabíveis.

• Encarregado do Setor de Aprovisionamento

O encarregado do Setor de Aprovisionamento é o responsável pela aquisi-


ção de gêneros, alienação de material e contratação de serviços do setor,
bem como pela administração de todo o material sob sua responsabilida-
de, competindo-lhe o recebimento, estocagem e distribuição de gêneros
alimentícios, receber todo o material destinado ao setor e controlar os
gêneros existentes nos depósitos.

Atualmente, cresce de importância a implementação de medidas visando a


segurança alimentar nas UA, cabendo ao aprovisionador a execução de
atos permitindo que todos os integrantes do órgão tenham alimentação

41
gestão de material e patrimônio - u1
saudável, preparadas e servidas através de materiais e instalações apropria-
dos, de pessoal capacitado e de modernas técnicas de gerenciamento.

É importante ressaltar que o COLOG, através da DAbst, está promovendo a


segurança alimentar no âmbito das UA, através da concessão da certifica-
ção às OM que cumpram determinados requisitos, sendo que essas unida-
des, uma vez certificadas, receberão mais recursos para executar projetos
de melhoria do serviço de aprovisionamento.

c) Agentes executores indiretos

Os agentes executores indiretos são agentes da Administração que, por força


da posição hierárquica, cargo ou função, são essenciais para a boa administra-
ção do material e patrimonial da UA.

• Comandante de subunidade

O comandante de subunidade é o responsável pela execução de todas


as atividades administrativas desse setor, cabendo-lhe manter o arquivo
da documentação, a escrituração e todas as informações administrativas
atualizadas, informar ao escalão superior todas as iniciativas administrativas
realizadas, proceder à fiscalização do material e da respectiva escrituração,
determinar o correto controle do material distribuído aos seus detentores
diretos, a fim de que não haja alterações por ocasião de sua passagem de
cargo, coordenar os registros contábeis da SU, não permitir que o material
de carga da SU seja retirado do local, salvo se for para instrução, informar
ao Fiscal Administrativo o estado do material da SU, bem como apresentar
ao comandante substituto a relação referente à situação do material, por
ocasião da transmissão do comando da SU.

• Chefes de serviços

Os chefes de serviços são os responsáveis pela execução das atividades de


saúde, de veterinária e outras especiais, e pela administração dos respec-
tivos setores.

• Oficiais em geral

Os oficiais em geral, quando integrantes de comissões, de grupos de traba-


lho, de representação ou de outras missões relacionadas à administração,
são responsáveis pela gestão administrativa e patrimonial da UA, cumulati-
vamente com seus encargos originais.

42
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Oficial de dia

O oficial de dia é responsável, em regra, fora do horário de expediente:

- Pela segurança das dependências, nas quais possuam materiais,


de acordo com as NGA da UA;

- Pela comunicação ao subcomandante, através de parte especial,


sobre ocorrências de natureza administrativa, fazendo as ingerên-
cias imediatas, no caso de interesse da Fazenda Nacional;

- Pela saída de animais e veículos que não possuam autorização do


Fiscal Administrativo;

- Pelo recebimento de materiais, se for o caso.

É muito comum o recebimento, por exemplo, de pão, pelo oficial de dia


nas dependências do Serviço de Aprovisionamento antes do horário de
início do expediente.

• Subtenente

O subtenente é o principal auxiliar do comandante de subunidade na admi-


nistração de material da SU, sendo o [detentor direto] do material incluído Detentor direto: é o
agente que responde pela
no patrimônio, cabendo-lhe:
guarda, manutenção e escri-
- Manter atualizadas as ordens e a legislação referentes ao material turação de bens patrimoniais.

distribuído às SU, a fim de que a escrituração e a contabilidade


estejam conforme as regras em vigor;

- Zelar pela distribuição de material necessário às diversas ativida-


des da SU;

- Realizar os pedidos de material e serviços de manutenção ao Al-


moxarife depois da autorização do Fiscal Administrativo;

- Manter todo o material da SU em perfeitas condições de uso e de


armazenagem;

- Informar ao comandante de subunidade danos e faltas de quais-


quer materiais sob a sua responsabilidade;

- Propor ao Cmt SU aquisições, [transferências], inclusões em Transferência: rema-


nejamento de materiais entre
carga, descargas e medidas de conservação, a fim de melhorar as
organizações militares.
condições materiais da subunidade;

- Providenciar o inventário das praças baixadas à enfermaria e o


recolhimento dos materiais a esta distribuídos;

43
gestão de material e patrimônio - u1
- Tomar providências para as reparações dos materiais;

- Receber os materiais destinados à SU, opondo sua assinatura nas


respectivas guias;

- Distribuir material, mediante recibo, às frações da SU;

- Transmitir aos sargentos e cabos instruções sobre o controle de


material;

- Prestar informações ao aprovisionador e ao oficial de dia sobre as


necessidades para alimentação do pessoal e dos animais da SU
que não possam realizar as refeições nos horários previstos, por
motivo de exercícios longe do aquartelamento ou nos casos de
manobra e de campanha;

- Assinar os vales de rações das praças arranchadas e de forragea-


mento dos animais;

- Assegurar que nenhum material saia da UA, salvo para instrução;

- Recolher todo o material distribuído às praças que tenham


residência na OM, logo após vinte e quatro horas de ausência
das mesmas, devendo lacrar seus armários, a fim de preservar os
objetos pessoais;

- Realizar a passagem da carga sob a sua responsabilidade direta por


ocasião de substituição, acusando todas as alterações existentes;

- Responder todas as informações solicitadas que estejam no âmbi-


to de sua competência.

• Encarregados de depósitos, de oficinas ou de material

O encarregado de depósito, de oficina ou de material é auxiliar dos coman-


dantes de subunidade ou chefes de seção, de acordo com o organograma
da OM, e detentor direto da carga distribuída, cabendo-lhe:

- A execução de toda a escrituração de controle;

- A guarda dos materiais estocados;

- A manutenção dos equipamentos;

- A administração de todas as atividades de seu setor.

• Qualquer pessoa física

Sempre que uma pessoa física receber a incumbência de realizar qualquer


atividade inerente à administração de material ou patrimonial, conforme a

44
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
legislação vigente, será considerado um agente executor, passando a ser
responsabilizado por todos os atos e fatos referentes à sua função.

Além das atribuições previstas no RAE, compete, também, aos agentes da


administração da UA, de acordo com o artigo 51 do RISG:

a) Ministrar a instrução relativa aos diversos ramos de


suas especialidades, de conformidade com os programas
de instrução da unidade;

b) Dirigir o pessoal auxiliar das dependências internas a


seu cargo e orientá-lo na execução dos trabalhos a ele
distribuídos;

c) Exercer, durante o serviço, ação disciplinar sobre o pes-


soal das dependências que dirijam, apurando as faltas e
participando-as à autoridade a que estiverem diretamente
subordinados.

2.4.2.2 Atribuições dos auxiliares dos agentes da administração

As principais atribuições dos auxiliares dos agentes da administração são:

• Conhecer bem a legislação que prevê os encargos de seus chefes ou


comandantes, a fim de assessorá-los da melhor maneira possível;

• Cumprir as normas referentes à administração de material e patrimonial;

• Receber materiais e documentos, opondo sua assinatura, de acordo com


autorização recebida;

• Cumprir a determinação de seus comandantes ou chefes;

• Manter a escrituração e o arquivamento da documentação arrumados e


atualizados.

2.4.2.3 Passagem de cargo e função

A atividade administrativa da UG não pode sofrer solução de continuidade


quando ocorrer substituição de agentes, sendo que o agente investido em
cargo com função de chefia é o responsável pelos bens móveis e imóveis, e
recursos e valores recebidos.

Cabe ressaltar que os regulamentos existentes no âmbito do Exército descre-


vem os procedimentos necessários para a passagem de função. Entretanto,
como já visto, o termo mais preciso deve ser passagem de cargo e/ou de
função, já que outro militar receberá a competência para exercício do cargo

45
gestão de material e patrimônio - u1
que contém as suas respectivas funções ou uma função sem um correspon-
dente cargo ou até uma função delegada, como é o caso da função de orde-
nador de despesas.

Os procedimentos para passagem de cargo e função devem seguir as orienta-


ções a seguir:

• Nas substituições por prazo superior a 30 dias há transmissão de carga e


encargos.

• Nas substituições por prazo inferior a 30 dias ou férias não há trans-


missão de carga. Nesse caso, os bens móveis ficarão sob a responsabili-
Detentor indireto: dade de [detentor indireto], sob supervisão do substituto, sem necessi-
agente ou auxiliar designado
dade de transmissão.
em boletim interno da UA,
que responde perante seu • As substituições serão realizadas segundo as prescrições do Regulamento
chefe, pela guarda, manuten-
ção de bens patrimoniais e Interno e dos Serviços Gerais (RISG/R1) e das Instruções Gerais para a Rea-
pela execução da escritura- lização de Substituições Temporárias no âmbito do Comando do Exército.
ção. Ex: serviços gerais, Gd
Quartel, etc. • A transmissão de responsabilidade por bens móveis (material permanen-
te e/ou consumo) deve ser iniciada através da obtenção das informações
geradas pelo Sistema de Controle Físico (SISCOFIS), referentes ao respec-
tivo setor, seguindo-se o exame quantitativo e qualitativo do material.

• Concluída a conferência dos lançamentos do SISCOFIS e do material, o


substituto participará, por escrito, ao Fiscal Administrativo o que foi apu-
rado, com a concordância integral ou parcial do substituído, para que
seja publicada em Boletim Interno da OM e adotadas as providências
por eventuais alterações.

• O substituto é considerado investido do cargo quando participar ao Fisc


Adm ou agente diretor que assumiu as respectivas funções.

• A passagem de função de ordenador de despesas será efetivada através de


relatórios elaborados de acordo com as instruções pertinentes ao assunto.

Os prazos para passagem de cargo e função são:

• Almoxarife e encarregado de depósito (D Sup/B Sup): até 20 dias úteis;

• OD, fiscal administrativo, Cmt SU, tesoureiro e aprovisionador: até oito


dias úteis;

• ST Enc Mat SU: até 20 dias úteis;

• Demais frações: até quatro dias úteis.

46
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
As orientações para passagem de cargo e função são:

• A contagem dos prazos será iniciada no dia útil subsequente à publica-


ção no BI da OM.

• Com acúmulo de funções cada prazo será concedido separadamente.

• O agente diretor poderá prorrogar o prazo de, no máximo, metade do


prazo original.

• Se mesmo com prorrogação o prazo não for cumprido, a passagem da


função será realizada por uma comissão.

• Nos casos de afastamento súbito de agente detentor de bens do patri-


mônio, a transmissão de material e valores deverá ser realizada por uma
comissão composta de três membros, nomeada em Boletim Interno da
OM, logo após ser o fato conhecido.

2.4.2.4 Segregação de funções e cargos

Deve-se ter especial atenção com a segregação de determinados cargos e


funções da UA, a fim de que a acumulação deles por um mesmo agente não
comprometa a eficiente gestão do material. Assim, não poderão ser acumula-
das entre si:

• As funções de agente diretor/OD com os demais agentes executores


diretos da UA;

• As funções que constam no Rol de Responsáveis (agente diretor/OD,


fiscal administrativo, encarregado de setor financeiro e encarregado do
setor de pessoal);

• Os cargos de tesoureiro, almoxarife e aprovisionador;

• As funções de chefe ou membro da SALC ou Seção de Compras com os


demais agentes executores diretos da UA, salvo com o encarregado do
Setor de Pessoal.

2.4.2.5 Responsabilidades

Todos os integrantes das UA têm o dever de zelar pelos diversos materiais


existentes, desde o recruta, que deve tratar com cuidado o material individual
que lhe é distribuído para uso ou com o material de uso coletivo que deverá
realizar a manutenção, até o seu Agente Diretor, principal responsável pela
gestão dos respectivos bens.

47
gestão de material e patrimônio - u1
ASO_23_UD1_2b Os agentes da administração, no exercício das atividades administrativas refe-
rentes à gestão do material das UA, poderão ser responsabilizados nas esferas
penal, administrativa e civil, cumulativamente ou não, caso cometam
irregularidades que causem prejuízos à Fazenda Nacional.

Além dos militares, pessoas não vinculadas à Administração Militar também


poderão ser responsabilizadas por danos e desvios causados aos bens da União
sob a responsabilidade do EB.

As atribuições conferidas pelo detentor direto a outro agen-


te ou a auxiliar não o eximem de responsabilidade, caso não
exerça o devido controle e nem determine que sejam sanadas
as alterações que venham a ser constatadas.

A apuração das responsabilidades deve ser sempre realizada através do devido


processo legal, concedendo-se aos acusados o contraditório e a ampla defesa,
conforme o artigo 5º, LV, CRFB/88.

O agente diretor tem o dever de apurar as responsabilidades pelos retrocita-


dos prejuízos e de determinar os respectivos ressarcimentos, conforme tipifica-
do no artigo 84 do Decreto-Lei nº 200/67.

Art. 84. Quando se verificar que determinada conta não


foi prestada, ou que ocorreu desfalque, desvio de bens
ou outra irregularidade que resulte prejuízo para a Fazen-
da Pública, as autoridades administrativas, sob pena de
co-responsabilidade e sem embargo dos procedimentos
disciplinares, deverão tomar imediatas providências para
assegurar o respectivo ressarcimento e instaurar a tomada
de contas, fazendo-se as comunicações a respeito ao
Tribunal de Contas.

Os procedimentos para a apuração e ressarcimento serão desenvolvidos me-


diante instauração de Sindicância (EB10-IG-09.001/2012), de Inquérito Poli-
cial Militar (IPM), de Processo Administrativo (Lei 9784/99) ou de Tomada
de Contas Especial (TCE-Lei 8.443/92 e Portaria nº 008-SEF/2003), de acordo
com a respectiva legislação e o previsto nestas Normas.

48
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
a) Responsabilidade penal

Havendo indícios de crime militar, conforme tipificado no Código Penal Militar


(CPM), o comandante da OM deverá instaurar um Inquérito IPM para apuração
dos fatos, devendo remeter o referido procedimento à Justiça Militar, mesmo
que se tenha apurado a inexistência de delito.

A apuração do ilícito penal através do IPM não prevê as garantias da am-


pla defesa e do contraditório para o indiciado, sendo que o réu fará jus
a esses direitos constitucionais por ocasião de sua participação no processo
penal que será desenvolvido no âmbito do Poder Judiciário à luz do Código de
Processo Penal Militar (CPPM).

Se o agente da Administração ou um civil for considerado culpado pelo come-


timento de um crime militar referente à administração do material será respon-
sabilizado penalmente, estando sujeito às sanções previstas no CPM.

Pode-se citar como exemplos:

• O roubo de uma arma;

• O furto de um computador;

• O dano causado em uma viatura.

A absolvição criminal poderá afastar as responsabilidades civil e administrativa


quando ficar decidida a inexistência do fato ou a não autoria imputada
ao acusado. Já a absolvição por falta de provas ou ausência de dolo não
exclui a culpa administrativa e civil.

b) Responsabilidade administrativa

A responsabilidade administrativa resulta da violação de normas internas


pelo servidor sujeito a estatuto e disposições complementares estabelecidas em
lei, decreto ou qualquer outro provimento regulamentar da função pública.

O agente da Administração poderá ser responsabilizado administrativamente,


em decorrência do poder disciplinar conferido à administração pública, quan-
do cometer uma transgressão disciplinar na gestão do material. Nesse caso,
teremos a responsabilidade administrativa disciplinar.

As transgressões disciplinares e as sanções disciplinares referentes aos militares


do EB estão previstas no Regulamento Disciplinar do Exército (RDE) e devem
ser apuradas através do devido processo legal, através de sindicâncias, a fim de
que se possa realizar os procedimentos referentes ao respectivo ressarcimento.

49
gestão de material e patrimônio - u1
Além das punições previstas no artigo 24 do RDE, por cometimento de transgres-
sões disciplinares discriminadas no Anexo I do RDE, o agente da administração
poderá ser, cumulativamente, responsabilizado administrativamente através
das seguintes sanções administrativas previstas no artigo 111, do Regulamento
de Administração do Exército (RAE/R3):

1) imediato afastamento do cargo, quando, com base em


provas documentais, tornar-se incompatível com a função,
por ter cometido ações prejudiciais aos interesses da Fa-
zenda Nacional, por desídia, condescendência ou má-fé;

2) suspensão imediata do cargo ou encargo, pelo prazo


que se fizer necessário à apuração da irregularidade e
normalização do serviço quando deixar de cumprir, den-
tro de 8 (oito) dias úteis, as exigências para corrigir faltas
verificadas nas suas prestações de contas de recursos,
valores e outros bens;

3) desconto das importâncias pagas indevidamente;

4) desconto das importâncias desviadas para constituírem


caixas ilegais, revertendo ainda o saldo destas ao Estado,
como receita da União;

5) desconto das importâncias relativas as concessões ou


liberalidade feitas à conta de recursos públicos;

6) desconto das importâncias que se refiram a quaisquer er-


ros que deram origem a prejuízos ao Estado ou a terceiros.

Pode-se citar como exemplos de transgressão disciplinar referentes à administra-


ção de material, de acordo com o que descreve o item nº 22, do Anexo I do RDE:

• O dano ou o extravio de um item de suprimento por negligência ou


desobediência das regras ou normas de serviço;

• A falta de zelo com o material da Fazenda Nacional.

Havendo necessidade de instauração de uma TCE, todos que comprovadamente


tenham causado prejuízos aos materiais pertencentes à União poderão ser sancio-
nados através do seguinte rol de sanções administrativas, a serem aplicadas em
decorrência de irregularidades comprovadas pelo TCU, conforme a Lei 8.443/92:

• Multa;
• Cobrança judicial da dívida;
• Arresto de bens;

50
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Declaração de inidoneidade do particular para licitar ou contratar com a
Administração;
• Declaração de inabilitação para o exercício de cargo ou função pública;
• Inclusão no Cadin (Cadastro Informativo dos créditos não quitados do
setor público federal);
• Inclusão no cadastro a ser enviado à Justiça Federal para figurar na lista
de inelegíveis.

c) Responsabilidade civil

Dentre as três esferas de responsabilização às quais os agentes públicos ou


pessoas sem vínculos com a administração estão sujeitos quando causam
prejuízos ao material sob administração do EB, a responsabilidade civil é a mais
complexa, pois se traduz no dever do agente da administração ou de terceiro
indenizar à União pelos danos causados ao material em decorrência de sua
gestão, de sua utilização ou de quaisquer outras infrações.

Esse dever de ressarcir aos cofres públicos será imputado ao infrator se ele agir
com culpa ou dolo, mediante o devido processo legal, que ofereça ao indiví-
duo a ampla defesa e o contraditório.

Se a apuração dos fatos for realizada por meio de sindicância e ficar prova-
do o prejuízo à Fazenda Nacional, deve-se obter do sindicado, durante o
processo, o reconhecimento da dívida, mediante assinatura do Termo de
Reconhecimento de Dívida, e a respectiva autorização para desconto em
contracheque ou, na impossibilidade do referido desconto, o comprometi-
mento de realizar a indenização de outra maneira.

Caso o sindicado não recolha o valor devido no prazo estipulado, a UA de-


terminará, independentemente do reconhecimento da dívida, o desconto no
contracheque do militar, conforme a legislação em vigor.

No caso da apuração da responsabilidade por prejuízo superior ou igual a


R$ 1.000,00 (um mil reais) ter sido procedida através de IPM e não for pos-
sível o reconhecimento da dívida com a Fazenda Nacional durante o pro-
cedimento administrativo, será necessária a instauração de um processo
administrativo, elaborado em conformidade com a Lei 9.784/99, a fim de
que se possibilite ao responsável o exercício da ampla defesa e do contradi-
tório e à Administração o direito à respectiva cobrança e, mais uma vez, a
obtenção da assinatura do Termo de Reconhecimento de Dívida.

51
gestão de material e patrimônio - u1
Se o valor do prejuízo causado ao erário público for inferior a R$ 1.000,00 (um
mil reais), não deverá ser instaurado processo administrativo, em decorrência
do IPM, e nem deverá ser encaminhada documentação para inscrição em Dívi-
da Ativa da União caso haja negativa de ressarcimento, cabendo à UA deten-
tora do material envidar todo esforço possível para o ressarcimento à União.

Caso se esgotem todas as medidas administrativas internas para apuração e


ressarcimento do prejuízo relacionado ao material, sem que se tenha obtido
êxito, excepcionalmente, poderá ser instaurada uma TCE, conforme previsto na
Lei 8.443/92:

Art. 8° Diante da omissão no dever de prestar contas, da


não comprovação da aplicação dos recursos repassados
pela União, na forma prevista no inciso VII do art. 5° des-
ta Lei, da ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiros,
bens ou valores públicos, ou, ainda, da prática de qual-
quer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte
dano ao Erário, a autoridade administrativa competente,
sob pena de responsabilidade solidária, deverá imedia-
tamente adotar providências com vistas à instauração
da tomada de contas especial para apuração dos fatos,
identificação dos responsáveis e quantificação do dano.

A TCE é um processo administrativo que gera título executivo extrajudicial,


através do qual se concede ao acusado a ampla defesa e o contraditório, a fim
de apurar os fatos, identificar os responsáveis e quantificar o dano. Sua instau-
ração tem as seguintes condicionantes:

• Constatação de irregularidade com dano ao erário.

• Valor do dano igual ou superior a R$ 75.000,00.

• Identificação dos responsáveis.

• Nexo de causalidade entre a conduta e o resultado.

O processo de TCE não deve ser instaurado nos seguintes casos:

• Em substituição a procedimentos disciplinares destinados a apurar infra-


ções administrativas;

• Para a obtenção de ressarcimento de valores pagos indevidamente a


servidores;

• Prejuízo causado por terceiros por descumprimento de cláusula contra-


tual (Súmula TCU n.º 187).

52
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Após transcorridos dez anos entre a data provável de ocorrência do dano
e a primeira notificação dos responsáveis pela autoridade administrativa;

• Valor atualizado monetariamente menor que R$ 75.000,00;

• Quando houver a apresentação e a aprovação da prestação de contas.

• A TCE permite o ressarcimento dos prejuízos causados ao erário através


da cobrança judicial da dívida, de acordo com a Lei 8.443/92.

d) Irresponsabilidade

São considerados casos de força maior, que isentam as pessoas de responsabi-


lidade em relação ao estado dos materiais, imputando-se a responsabilidade à
União nos casos de:

• Incêndio, desmoronamento, inundação, submersão, tormenta, terremo-


to e sinistros terrestres, aéreos, fluviais e marítimos;

• Estragos produzidos por animais daninhos;

• Epidemias e moléstias contagiosas;

• Estragos produzidos em armas ou em qualquer outro material, por ex-


plosão ou acontecimento imprevisível;

• Acidente ou inutilização em serviço ou instrução, comprovado em sindi-


cância, parecer técnico ou inquérito;

• Saque ou destruição pelo inimigo, destruição ou abandono forçado pela


aproximação deste;

• Inutilização decorrente de operações de ações da defesa civil e defesa


interna.

• Material contaminado por moléstia contagiosa.

53
gestão de material e patrimônio - u1
3 Recebimento e exame de material: entrada
na Unidade Administrativa e classificação

Objetivos específicos

• Discriminar os procedimentos relativos ao recebimento e exame de


material;
• Classificar o material.

As UA recebem diversos tipos de materiais para realizar as inúmeras atividades


necessárias para cumprir os objetivos institucionais.

3.1 Recebimento

Recebimento, em sentido estrito, é o fato administrativo através do qual o


material é entregue à UA sem que haja nesse momento a sua aceitação.

A partir do recebimento do material transfere-se a responsabilidade pela sua


conservação e guarda ao órgão recebedor, a fim de que possa proceder a sua
necessária conferência e exame qualitativo, quando for o caso.

O recebimento dos materiais, em regra, ocorre no Setor de Material da OM


EF_23_UD1_ 6 (almoxarifado), salvo quando os bens não devam ou não possam ser ali estoca-
ASO_23_UD1_2d dos ou recebidos. Neste caso, a entrega deverá ocorrer em outro local previa-
mente designado.

Em termos práticos, podem-se exemplificar, entre outras, as exceções retroci-


tadas como os casos de recebimento de gêneros alimentícios, que devem dar
entrada no Setor de Aprovisionamento, e dos artigos de manutenção destina-
dos à atividade fim dos Batalhões Logísticos, que devem ser recebidos pelos
Pelotões de Suprimentos das Companhias Logísticas de Manutenções.

55
gestão de material e patrimônio - u1
Em todas as situações, quaisquer que sejam os locais de re-
cebimento, o registro de entrada do material será sempre no
almoxarifado, em estoque interno ou de distribuição.

Os documentos necessários para o recebimento de materiais são:

Cessão: modalidade de • Nota fiscal, fatura e nota fiscal/fatura;


movimentação de material
do acervo, com transferência • Guia de remessa, guia de fornecimento, guia de produção e guia de
gratuita de posse temporária recolhimento;
ou definitiva de troca de res-
ponsabilidade, entre órgãos • Nota de transferência;
da administração pública.
• Termo de [doação], termo de [cessão] e processo relativo à [permuta].

Os materiais podem ser recebidos em decorrência de compra, distribuição,


recolhimento, transferência, produção interna, doação, cessão e permuta.

O responsável pelo recebimento dos materiais, imediatamente


após o seu recebimento, deverá informar ao fiscal administrati-
vo da UA a entrega, a fim de que seja procedida a sua aceitação
e, caso seja necessário, um exame qualitativo dos mesmos.

3.2 Conferência

Doação: modalidade de Os materiais que dão entrada nas UA têm características distintas e origens
movimentação de material
diversas e também são destinados à consecução de inúmeros objetivos. Podem
do acervo, com transferência
gratuita de propriedade da ser de consumo ou permanente, podem advir de uma aquisição realizada
administração pública para os pela própria OM, diretamente ou através de uma licitação, para a sua própria
órgãos/entidades indicadas e
vice-versa na forma prevista utilização, para manutenção do material de outras OM ou para distribuição;
na legislação vigente. podem ter sido distribuídos pelos órgãos provedores; podem ter sido recolhi-
dos para manutenção ou para alienação e podem ter sido transferidos, doa-
dos, cedidos ou permutados por outros órgãos.

Permuta: é um acordo Em todos esses casos, a conferência dos materiais, por ocasião do recebimen-
de vontades, através do qual
to, é operação importantíssima para que seja realizada a aceitação, mediante
uma das partes é obrigada a
dar algo em troca de algu- a assinatura da nota fiscal, guia de recebimento/recolhimento, guia de forneci-
ma coisa, que não seja em mento ou outro documento hábil, materializando-se a quitação.
dinheiro.
De acordo com a origem do material, deve-se sempre proceder a uma confe-
rência rigorosa atendendo aos seguintes aspectos:

56
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
3.2.1 Material adquirido no comércio

Os seguintes procedimentos devem ser seguidos em relação aos materiais


adquiridos no comércio:

• Antes de abrir os volumes deve-se verificar se as indicações contidas nas


notas de entrega, endereços, quantidades, marcas etc. constantes dos
volumes conferem devidamente.

• Obtida a certeza de que os volumes mencionados nas notas fiscais são


aqueles que estão sendo conferidos, abrem-se os volumes na presença
do representante da empresa fornecedora, que poderá ser o entregador
ou outra pessoa devidamente credenciada;

• Confronto de tipos – o agente responsável pela conferência do material


deve certificar-se de que o material encomendado é o que está sendo re-
cebido, através da verificação de que o discriminado no Termo de Contrato
ou na Nota de Empenho (NE) é o que está sendo entregue pelo fornecedor.

• Conferência propriamente dita, quanto à quantidade (quebras e fal-


tas); quanto à qualidade (apresentação boa ou má); e quanto ao peso
(certo e errado).

• Outros aspectos, tais como o tipo de NF emitida, o prazo de validade da


NF, violações de embalagens ou caixas, dependendo da situação, podem
ser verificados e confrontados.

• Observações:

- Se houver constatação de falta ou defeito, deve-se, imediatamen-


te, comunicar esse fato ao representante da empresa ou, na falta
deste, ao entregador. No verso do canhoto declaram-se os motivos
porque o recebimento total não foi acusado e comunicam-se as
razões ao fornecedor, documentando-se a ocorrência.

- Os materiais, em regra, podem ser aceitos pelo próprio encarre-


gado do setor de material ou por outra pessoa competente para
o ato. No caso de gêneros alimentícios, serão aceitos no Setor de
Aprovisionamento.

- Após o recebimento e aceite do material, o almoxarife ou outro


encarregado de depósito deverá, imediatamente, informar ao fiscal
administrativo o seu recebimento.

- Caso o material necessite de um exame qualitativo para a sua acei-


tação, o responsável pelo recebimento deverá imediatamente par-

57
gestão de material e patrimônio - u1
ticipar ao Fiscal Administrativo a sua entrada nos depósitos, a fim
de que seja designado um agente para aceitá-lo ou ser nomeada
uma Comissão de Recebimento e Exame de Material (CREM) para
realizar a aceitação. Ex: materiais recebidos dos órgãos provedores,
materiais de complexidade técnica, materiais de alto custo.

- O agente designado para aceitação do material ou a CREM nome-


ada para realizar a aceitação do material terá o prazo de oito dias
para, respectivamente, apresentar a parte de recebimento ou o
TREM, sendo que a Comissão deverá ser composta por três oficiais,
incluindo, em princípio, o almoxarife e o futuro detentor direto do
material.

- Quando as empresas fornecedoras fazem a entrega das mercado-


rias, devem ser acompanhadas por nota fiscal, sendo que, para
serem aceitas, devem estar devidamente preenchidas, conforme o
discriminado na nota de empenho (NE).

- Deve-se verificar se a nota fiscal corresponde ao objeto contata-


do, ou seja, se é nota para venda de mercadorias e se está dentro
do prazo de validade e, também, se foi emitida após a data
constante da NE.

- Somente após realizada a aceitação das mercadorias e verificada


a correção do documento fiscal deve-se realizar a liquidação da
despesa, através do carimbo e assinatura do Encarregado do Setor
de Material no verso da nota fiscal.

- Após realizada a liquidação da nota fiscal, esta deverá ser imedia-


tamente remetida ao Setor Financeiro para pagamento.

- Se o material tiver sido adquirido no comércio por outra UA, a


aceitação deverá ser realizada de forma provisória, a fim de que o
almoxarife daquela unidade possa realizar a liquidação da despesa
e efetivar o respectivo pagamento.

- Após a conferência, o almoxarifado/depósito deverá tempestivamen-


te realizar o registro de inclusão do material recebido no SISCOFIS.

3.2.2 Material distribuído pelos órgãos provedores ou de manutenção

Os vários itens de suprimento são distribuídos pelos órgãos provedores ou de


manutenção às UA, como já acima descrito, e merecem rigor no recebimento

58
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
e nos procedimentos necessários à aceitação, ou seja, conferência e exame
qualitativo, devendo-se proceder da seguinte maneira:

• Os almoxarifes e os demais encarregados de depósitos, como por exem-


plo, o Cmt Pel Sup/Cia Log Mnt, após receberem o material, deverão
informar imediatamente ao Fiscal Administrativo ou, conforme o caso,
ao Chefe do Centro de Apoio Logístico (COAL), ou ao Chefe do Centro
de Operações de Suprimento (COS), o recebimento, a fim de que seja
nomeada uma CREM para proceder à aceitação, através de conferência
e exame qualitativo, se for o caso.

• Após a referida comissão aceitar o material, deverá quitar a guia de re-


messa ou de fornecimento recebida, através de colocação dos nomes de
seus integrantes no verso com as respectivas assinaturas.

• Caso haja problemas no material recebido, a comissão deverá lavrar um


Termo de Recebimento e Exame de Material (TREM), lançando-se nele
todas as alterações verificadas, quer sejam quantitativas ou qualitativas.

• Após realizar a aceitação do material com ou sem alteração, a comis-


são deverá enviar a guia e o TREM ao Fiscal Administrativo, ao Chefe
do Centro de Operações de Apoio Logístico, ou ao Chefe do Centro de
Operações de Suprimento para que seja remetida aos respectivos órgãos
responsáveis pela provisão para as providências cabíveis.

3.2.3 Material recolhido para manutenção

Os órgãos de manutenção, B Log, Parques Regionais e Arsenais de Guerra, re-


cebem inúmeros materiais para realizar as necessárias manutenções e também
alienações de bens inservíveis, devendo atentar para os seguintes aspectos:

• Todos os materiais que são recolhidos para manutenção ou alienação


deverão estar acompanhados das respectivas guias de recolhimento.

• Os responsáveis pelo recolhimento, antes de levar o material para rece-


bimento nas respectivas oficinas ou depósitos dos órgãos de manuten-
ção, deverão passar nas seções responsáveis pela operação logística de
manutenção, como, por exemplo, no COAL nos B Log, para as orienta-
ções pertinentes.

• Os Chefes das oficinas ou depósitos receberão os materiais e efetivarão


a aceitação, através de conferência, lançando as alterações no verso da
respectiva guia, se for o caso.

59
gestão de material e patrimônio - u1
3.2.4 Material transferido, doado, cedido ou permutado por outro órgão

As UA podem receber materiais, também através da transferência, doação,


cessão ou permuta, ressaltando-se o que se segue:

• O material transferido, doado, cedido ou permutado deverá ser acompa-


nhado da respectiva guia ou outro documento hábil, a fim de que seja
recebido pela UA destinatária.

• Esses materiais deverão ser recebidos no Setor de Material para a respec-


tiva aceitação (conferência).

• Dependendo do tipo de material, deverá ser designado um agente ou


nomeada uma comissão para realizar o exame qualitativo do material.

• Após a realização do recebimento e aceitação do material, as guias ou


outros documentos hábeis deverão ser entregues, devidamente quita-
das, às UA que remeteram o material.

3.3 Classificação dos materiais

A classificação dos materiais baseia-se em sistemas, a fim de viabilizar a sua


eficiente administração.

O Exército Brasileiro adota dois sistemas: o Sistema de Classificação Militar e o


Sistema de Classificação por Catalogação.

3.3.1. O Sistema de Classificação Militar

Com o objetivo de agrupar todos os itens de materiais conforme a finalidade


de emprego, os materiais são organizados em classes.

a) Classes do suprimento

• Classe I - Material de Subsistência (inclusive ração animal);

• Classe II - Material de Intendência (inclusive fardamento, equipamento,


móveis, utensílios, material de acampamento, material de expediente,
material de escritório, publicações e arreamento);

• Classe III - Combustíveis e Lubrificantes;

• Classe IV - Material de Construção;

• Classe V - Armamento e Munição (inclusive QBN);

60
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Classe VI - Material de Engenharia e de Cartografia;

• Classe VII - Material de Comunicações, Guerra Eletrônica, Eletrônica e


Informática;

• Classe VIII - Material de Saúde (humana e veterinária);

• Classe IX - Material Naval, de Motomecanização e de Aviação;

• Classe X - Materiais não incluídos nas demais classes.

Observações:

• Quando o material for de utilização exclusiva da Marinha, do Exército ou


da Aeronáutica, aos números das classes seguirão, respectivamente, as
letras M, E ou A, para melhor identificação.

• No caso do Sup Cl V, quando se fizer necessária a distinção do tipo de


artigo a que se refere, serão utilizadas as abreviaturas: Sup Cl V(Armt)
para o armamento e Sup Cl V(Mun) para a munição.

• As peças e conjuntos de reparação empregados na reparação ou recu-


peração de equipamentos, instalações e materiais, embora incluídos
nas respectivas classes de suprimento, devido às suas peculiaridades,
poderão constituir-se em exceções a algumas dessas prescrições, sendo
objeto de normas específicas.

A grande quantidade de materiais utilizados pelos vários


órgãos da Administração Militar faz com que sejam enqua-
drados em várias classificações para permitir uma eficiente
gestão. O termo Classe é utilizado nas atividades relativas à
administração do material e pode significar que um determi-
nado bem pertence a um universo que reúne vários itens com
características comuns e com a mesma destinação, ou pode
também descrever a situação na qual o material se encontra,
ou seja, o seu estado de uso e conservação.

3.3.2 Sistema de Classificação por Catalogação

O sistema de classificação por catalogação é baseado na classificação dos itens


em grupos e classes.

A catalogação deve ser desenvolvida no sentido de ser obtida a identificação


de cada item do material de forma precisa, racional e padronizada, de modo a

61
gestão de material e patrimônio - u1
proporcionar uma linguagem única, particularmente visando o planejamento
das atividades da Função Logística de Suprimento e evitando omissão, duplici-
dade ou dúvidas quanto às características de qualquer artigo.

O sistema possui um banco de dados capaz de identificar cada item catalo-


gado, através do fornecimento dos seguintes dados: código, nomenclatura,
descrição, modificações, componentes intercambiáveis, fabricantes, usuários e
outras informações adicionais.

A catalogação é um importantíssimo instrumento empregado pelos sistemas


de gerenciamento logístico com o propósito de permitir, no menor tempo
possível, a identificação do item de suprimento procurado, sua localização e
quantidades disponíveis em estoque.

As instruções e normas sobre o Sistema de Catalogação do Exército regulam


o assunto no âmbito do Comando do Exército. O Brasil adotou, por adesão, o
sistema OTAN de catalogação.

3.3.2.1 Sistema de Material do Exército (SIMATEx)

É o Sistema adotado oficialmente pelo Exército Brasileiro para planejamento,


coordenação e controle de suprimento, manutenção, recuperação e adminis-
tração de material das diversas classes.

O SIMATEx é, em última análise, um sistema informatizado, destinado a forne-


cer os dados necessários à logística de material, em todos os escalões, visando
apoiar as atividades de preparo e emprego da Força Terrestre.

As OM deverão manter as informações referentes ao seu


material sempre atualizadas no SIMATEx, a fim de que o fluxo
logístico não sofra qualquer solução de continuidade, inclu-
sive no caso de transição da Estrutura Militar de Paz para a
Estrutura Militar de Guerra.

3.3.2.2 Sistema de Catalogação do Exército (SICATEx)

É o subsistema do SIMATEx composto de pessoal e material, inclusive de infor-


mática, do Exército, destinado a processar e consolidar os dados logísticos dos
itens de suprimento de interesse da Força, na atividade de catalogação.

62
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Todos os itens de suprimento e seus respectivos fabricantes
deverão ter seus dados catalogados no SICATEx, sendo essa a
única forma de se atribuir, oficialmente, a esse item, um Nú-
mero de Estoque do Exército (NEE).

Os NEE gerados pelo SICATEx possuem 13 (treze) dígitos e o seu princípio de


formação está baseado no Sistema OTAN de Catalogação (SOC), ou seja, os
quatro dígitos iniciais representam o código da classe do item, sendo os dois
primeiros o grupo que está inserida aquela classe, os dois seguintes represen-
tam o índice de procedência de catalogação e os sete últimos dígitos não têm
significado inerente, mas é atribuído para um único item de suprimento dentro Para obter mais informações
sobre o SIMATEx e o SICATEx,
do país codificador. Os nove últimos dígitos também representam o número
consulte a Unidade 3 (Apli-
de identificação do item que é invariável. O Brasil, por fazer parte do SOC na cação nas Organizações) da
condição Tier2 (participação plena), recebeu o IPC 19 para identificar os itens apostila 3 da disciplina Gestão
de Tecnologias da Informação.
produzidos no país.

Os NEE, mesmo com 13 (treze) dígitos, que não estão incluídos no Banco de
Dados do SICATEx, não têm nenhuma validade e não podem ser empregados
em qualquer atividade de suprimento.

Fica vedada a distribuição de itens de suprimento que não pos-


suam o Número de Estoque do Exército (NEE) na base de dados
do SICATEx, salvo os casos excepcionais, a critério do Chefe do
EME, conforme a Portaria nº 083-EME, de 7 Ago 2000.

A inclusão dos dados do item de suprimento no SICATEx permitirá à OM reali-


zar o controle físico de todo o seu material, por meio do SIMATEx, bem como
identificar o material e seus verdadeiros fabricantes para os planejamentos nas
atividades de mobilização.

63
gestão de material e patrimônio - u1
4 Provimentos: armamento, arreamento,
equipamentos e material de acampamento

Objetivos específicos

• Distinguir os órgãos provedores;


• RAE/NARMNT.

É fundamental que todos os agentes executores e seus auxiliares tenham


conhecimento da sistemática de aquisição, armazenamento e distribuição das
diversas classes de material, desde os órgãos de direção geral, passando pelos
órgãos provedores, até chegarem às UA para que se possam realizar todos os
pedidos adequadamente e gerenciar sua utilização, conforme o preconizado
nas regras vigentes.

Remonta: atividade O EB apresenta uma estrutura composta por vários órgãos com responsabi-
logística que tem por atribui-
lidades específicas, a fim de fazer chegar a todas as organizações militares o
ção a produção e provimen-
to de efetivos animais, de material necessário para a realização de seus objetivos.
acordo com as necessidades
do Exército.

4.1 Órgãos integrantes da cadeia logística


de suprimento

Fazem parte da cadeia logística de suprimentos do Exército Brasileiro os se-


EF_23_UD1_ 4a
guintes órgãos:

Veterinária: ativida- • Estado-Maior do Exército (EME) – É o órgão de direção geral (ODG)


de logística que tem por
responsável pela determinação das necessidades globais de material.
atribuição superintender
as atividades relativas ao • Comando Logístico (COLOG) - É o órgão de direção setorial (ODS)
suprimento e manutenção
de animais, ao controle de responsável pela determinação das necessidades, pelas obtenções e pe-
zoonoses, à inspeção de las distribuições dos materiais das classes I, II, III, V, IX, X (materiais não
alimentos e ao suprimento
incluídos em outras classes), [Remonta] e [Veterinária].
e manutenção dos materiais
relacionados a essas ativida- • Diretoria de Abastecimento (DAbst) – É o órgão de apoio setorial
des no âmbito do Exército.
(OAS) que participa da determinação das necessidades, da obtenção
de todos os itens completos e da provisão dos recursos necessários ao

65
gestão de material e patrimônio - u1
serviço de manutenção dos materiais das classes I, II, III (combustível), V
(munições e explosivos), X (materiais não incluídos em outras classes),
Remonta e Veterinária, além da coordenação e controle em nível global,
distribuindo e remanejando o material de sua gestão.
EF_23_UD1_ 7 • Diretoria de Material (DMat) – É o OAS responsável pelas aquisições e
serviços necessários às atividades logísticas de suprimento e manutenção
referentes aos materiais das classes III (lubrificantes), V (armamento),
apenas Material de Emprego Militar (MEM) e IX (material motomeca-
nizado), apenas MEM, e pelo ciclo de vida (inclusive manutenção) dos
itens gerenciados pela DAbst e pela aquisição dos seus componentes.

• Diretoria de Material de Aviação do Exército (DMAvEx) – É o OAS


responsável por todo o material da classe IX (aviação) e de qualquer
outro relacionado especificamente à Aviação do Exército.

• Base de Apoio Logístico do Exército (BaApLogEx) – É o grande co-


Passa a ser mando de apoio logístico do COLOG incumbido de prever e prover, no
Batalhão de
Manutenção e
campo do apoio logístico, serviços e itens de suprimento necessários ao
Suprimento de EB e enquadra diversas unidades de apoio logístico, como o Batalhão de
Armamento (BMSA)
Manutenção de Armamento, o Depósito Central de Armamento,
o Depósito Central de Munição e o 1º Depósito de Suprimento.

A BaApLogEx é um órgão operacional e atua, também, em missões de


paz, participando de aquisições, armazenamento, distribuição, transpor-
te, manutenção e contratação de serviços; e na coordenação do desem-
baraço alfandegário de importação e exportação de material de interesse
do Exército Brasileiro.

• Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército


(CComGEEx) – É o OAS subordinado ao Departamento de Ciência e Tecno-
logia (DCT/ODS), responsável, por meio de sua Divisão Logística, pelas
atividades de suprimento e manutenção do material da Classe VII (comu-
nicações, guerra eletrônica, eletrônica e informática), somente MEM.

Anteriormente, a gestão do material Cl VII era dividida entre a extinta


Diretoria de Material de Comunicações, Eletrônica e Informática (DMCEI)
e o Departamento Logístico (DLog).

A responsabilidade pela gestão do material Cl VII que é adquirido atra-


vés de recursos do Plano de Apoio Administrativo (PAA) permanece com
a Diretoria de Gestão Orçamentária (DGO).

66
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Departamento de Engenharia e Construção (DEC) – É o ODS res-
ponsável pela gestão do material Classe IV (material de construção) e VI
(material de engenharia e cartografia), através da Assessoria de Gestão de
Material de Engenharia (Assessoria 4), que passará suas atuais atribuições
à Diretoria de Material de Engenharia (DME/OAS), em fase de implantação.

• Diretoria de Saúde (DS) – É o OAS subordinado ao Departamento


Geral de Pessoal (DGP/ODS) responsável pela gestão do material Classe
VIII (material de saúde/humana e veterinária).

• Comando de Região Militar (Cmdo RM) – É o órgão de apoio regio-


nal (OAR) que participa, a nível regional, do levantamento das neces-
sidades e da obtenção dos materiais, e coordena e controla, em nível
regional, a distribuição e o nivelamento do material.

• Batalhões de Suprimento (BSup) e Depósitos de Suprimento (DSUP)


– São os órgãos provedores (OP) da estrutura logística de suprimento.
São unidades de apoio regional responsáveis pelo recebimento e armaze-
namento do material destinado ao provimento, mantendo-o em perfeitas
condições de utilização e de acordo com as normas de segurança vigentes,
e pela distribuição dos materiais, de acordo com os Planos Regionais de
Distribuição e ordens de fornecimento da D Abst, D Mat e dos Cmdo RM.

As Normas Administrativas Relativas ao Armamento (NARA), aprovadas pela


Portaria nº 19 – COLOG, de 04 de novembro de 2009, definem muito bem o
que seja um órgão provedor, conforme descreve o seu artigo 4º, XXIII:

XXIII - Órgão Provedor (OP) – Componente do sistema de


apoio logístico que tem a seu cargo a responsabilidade
da satisfação das necessidades de uma ou mais classes de
material das organizações por ele apoiadas. É a instalação
de suprimento tipo Batalhão ou Depósito de Suprimento
(B/DSup), destinada, basicamente, à armazenagem dos
níveis de estoque prescritos pelo ODS, para distribuição
aos elementos a apoiar, envolvendo as atividades de rece-
bimento, armazenagem, distribuição e controle.

Conforme o artigo 13 das NARSUP, os OP têm as seguintes denominações e


áreas de responsabilidades:

I - 1º DSup para OM localizadas na área de jurisdição da


1ª RM;

67
gestão de material e patrimônio - u1
II - DCArmt - Depósito Central de Armamento, respon-
sável pelo armazenamento de Sup Cl V (armamento e
equipamento), hipotecado à DS, a quem está ligado
por canal técnico. Funciona, também, como depósito
regional da 1ª RM;

III - DCMun - Depósito Central de Munição, responsável


pelo armazenamento de Sup Cl V (munição), hipotecado
à DS, a quem está ligado por canal técnico. Funciona,
também, como depósito regional da 1ª RM;

IV - 21º DSup para OM localizadas na área de jurisdição


da 2ª RM, para as Cl I, II e VIII;

V - 22º DSup - para OM localizadas na área de jurisdição


da 2ª RM, para as Cl V, VI, VII e IX;

VI - 3º BSup, DSSM, DSSA para OM localizadas na área


de jurisdição da 3ª RM;

VII - 4º DSup para OM localizadas na área de jurisdição


da 4ª RM;

VIII - 5º BSup para OM localizadas na área de jurisdição


da 5ª RM;

IX - 6º DSup para OM localizadas na área de jurisdição da


6ª RM;

X - 7º DSup para OM localizadas na área de jurisdição da


7ª RM;

XI - 8º DSup para OM localizadas na área de jurisdição da


8ª RM;

XII - 9º BSup para OM localizadas na área de jurisdição


da 9ª RM;

XIII - 10º DSup para OM localizadas na área de jurisdição


da 10ª RM;

XIV - 11º DSup para OM localizadas na área de jurisdição


da 11ª RM; e

XV - 12º BSup e 17ª BaLog para OM localizadas na área


de jurisdição da 12ª RM.

68
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Arsenais de guerra, parques regionais de manutenção, bata-
lhões e bases logísticas – são organizações militares de manutenção
(OM Mnt) que desempenham importante papel na administração do
material necessário às suas atividades logísticas.

• Organizações Militares (OM) – são os órgãos usuários que rece-


bem o material das diversas classes, tendo a responsabilidade de bem
administrá-los.

4.2 Provimento de armamento

O armamento é classificado como material da Classe V (Armt) e é considerado


item crítico. O material Classe V (Armt) é composto por vários itens considera-
dos permanentes e de consumo, controlados ou não controlados, sendo que o
material permanente controlado pode ser de uso individual ou de uso coletivo.

O provimento de armamento consiste nas atividades de levantamento das


necessidades, obtenção e distribuição do suprimento Classe V (Armt), a fim
de que a operacionalidade das OM possa permitir o cumprimento da missão
constitucional da Força.

4.2.1 Levantamento das necessidades

O levantamento das necessidades é uma atividade complexa, que deve ser


muito bem planejada, a fim de que todas as fases subsequentes possam ocor-
rer de maneira satisfatória.

As necessidades de suprimento de material Classe V (Armt) são baseadas:

• Nos Pedidos de Suprimento para Recompletamento e Manutenção;

• Nos Quadros de Necessidades de Recursos para o Contrato de


Objetivos Logísticos (QNRCOL);

• No Quadro de Necessidades de Recursos para Gestão Centraliza-


da (QNRGC) e

• Em Diretrizes emanadas pelo EME.

69
gestão de material e patrimônio - u1
Troca: aquisição de Os pedidos para recompletamento e manutenção devem ser consolidados pela
bens e serviços cedidos,
OM Mnt de 2º e 3º escalões, por meio dos pedidos das OM apoiadas e de suas
voluntariamente, mediante
ressarcimento por meio de próprias necessidades, e encaminhadas à RM, que verificará a sua disponibili-
outros bens e serviços. dade para realizar a respectiva ordem para fornecimento, sendo que, inexistin-
do em estoque o material, elaborará o Pedido de Suprimento para Recomple-
tamento e Manutenção a ser encaminhado para a DMat, não devendo haver
Contribuição: tributo,
periódico ou eventual, volun- repetição de pedido de material ainda não fornecido.
tário ou compulsório, visando
a um determinado fim militar, O QNRCOL é o documento elaborado pelo Departamento de Ensino e Cultura do
podendo ou não comportar Exército (DECEx) e pelas RM, referentes, respectivamente, às necessidades conso-
ressarcimento posterior.
lidadas dos estabelecimentos de ensino e das OM Mnt 2º e 3º escalões referentes
ao contrato de objetivos logísticos (COL), e remetido à DMat, a fim de que, após
Requisição: imposição
do fornecimento de materiais aprovação do Plano de Distribuição de Recursos para o Contrato de Objetivos
ou serviços, mediante ordem Logísticos (PDRCOL) pelo Diretor de Material, seja confeccionado o Quadro de
escrita e assinada por auto-
Distribuição de Recursos para o Contrato de Objetivos Logísticos (QDRCOL).
ridade competente, sendo o
pagamento, normalmente,
realizado posteriormente. O QNRGC é a consolidação das necessidades de recursos, a partir do qual a
DMat, de maneira centralizada, atende, além das Diretrizes do EME, aos
projetos de manutenção do Exército, sob sua gestão, às necessidades dos Ar-
Desenvolvimento: senais de Guerra, aos pedidos emergenciais e especiais; compõe a reserva da
especificação, o projeto, o
teste e a produção dirigidos DMat e do COLOG, realiza compras e adquire itens completos para [troca]
ao atendimento de uma direta e reposição de estoque.
necessidade específica.

4.2.2 Obtenção de material


Empréstimo: aquisição
de bens cedidos, voluntaria- O material Cl V (Armt) pode ser obtido de três principais fontes, a saber: dos
mente, pelo proprietário, sem estoques dos BSup e DSup, dos itens de suprimento em excesso nas UA e do
ônus para o utilizador, que
comércio (nacional ou internacional) por meio dos seguintes métodos:
deverão ser restituídos após
cessadas as necessidades de • doação;
sua utilização, no mínimo, no
estado em que se encontra- • compra;
vam ao serem emprestados.
• contratação de serviço;
• [contribuição];
Arrendamento mer- • pedido;
cantil (leasing): operação na
qual uma das partes cede o • [Requisição];
uso de um ou mais bens, me-
diante o pagamento pela outra • [desenvolvimento];
de prestações periódicas, • [empréstimo];
sendo usual que, ao final do
contrato, o arrendatário tenha • [arrendamento mercantil] (leasing);
opção de compra dos bens.
• transferência.

70
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
4.2.2.1 Processos de obtenção

A obtenção do material Classe V (Armt) pode ser realizada de forma centrali-


zada ou descentralizada.

O COLOG é o órgão responsável pelas aquisições centralizadas, através da


DMat, e as descentralizadas são as efetuadas pelos órgãos provedores, OM de
manutenção e, em situação extraordinária, pelas OM, devendo-se, em todos os
casos, obedecer à lei específica que regula a matéria e às normas de Licitações
e Contratos (Lei 8.666/93).

No caso de aquisições centralizadas, o material adquirido será entregue pelas


empresas vencedoras dos certames licitatórios, em regra, ao DCArmt, que
realizará a distribuição aos OP para posterior fornecimento às OM ou, excep-
cionalmente, os fornecedores entregarão o material diretamente às OM.

As aquisições externas são procedidas através da Comissão do Exército Brasilei-


ro em Washington (CEBW), devendo o processo de obtenção ser acompanha-
do pela DMat, e suas diretrizes estão descritas em Portarias do Comandante do
Exército e da Secretaria de Economia e Finanças (SEF).

As aquisições descentralizadas serão realizadas por meio de recursos orçamen-


tários descentralizados pela DMat aos OP ou às OM, devendo todas as medi-
das administrativas pertinentes serem tomadas pelos órgãos que receberam as
respectivas provisões de créditos.

Se a aquisição descentralizada ocorrer com a finalidade de reposição de nível de


reserva da DMat, a OM que receber o material deverá remeter cópia do Termo
ou Parte de Recebimento à DMat, conforme previsto no RAE e no Anexo F das
Normas Administrativas Relativas ao Armamento (NARA), em até vinte dias.

4.2.2.2 Recebimento do material

O recebimento do suprimento Classe V (Armt) pode ser realizado pelos órgãos


OP ou pelas OM e deve ser feito conforme o descrito no item 3 desta apostila
e, particularmente, levando-se em consideração as especificações técnicas do
material determinadas pela DMat.

Tratando-se de recebimento oriundo de aquisições centralizadas, deve-se


obedecer ao contido nas Normas Complementares para Licitações e Con-
tratos no Âmbito do Departamento Logístico (NORLICO), sendo que, caso o

71
gestão de material e patrimônio - u1
material seja importado, além das NORLICO, deve-se observar o estabelecido
em Portaria do Cmt Ex, e a DMat acompanhará o respectivo recebimento,
seja pelo OP ou por OM designada.

Caso o recebimento seja referente à doação de outro órgão, deverá existir


autorização do COLOG para a sua efetivação.

4.2.2.3 Catalogação do material

Todo o material Cl V (Armt) deve ser catalogado no SIMATEX para fins de


controle e gerenciamento, a fim de que se possa atender às crescentes necessi-
dades em face da limitação de recursos.

4.2.2.4 Armazenagem do material

Após o regular recebimento, todos os órgãos deverão manter estocados o


material Cl V (Armt) em perfeitas condições, de acordo com as Normas Técni-
cas específicas em vigor, a fim de ficar em condições de distribuir ou utilizar o
suprimento.

O DCArmt é o órgão central de armazenagem e distribuição do Cl V (Armt) às


RM, que tem os BSup e os DSup existentes na área regional, para atender às
demandas das suas respectivas OM.

Só poderá ficar armazenado nos OP, além do material de 1ª


classe, o material de 2ª classe em condições de uso, recolhido
e/ou aguardando ordem para posterior distribuição.

A DMat é o órgão responsável pelo controle do nível de reserva do suprimento


Cl V (Armt), que é estocado e hipotecado nos OP, e as RM são responsáveis
pelos níveis operacional e de segurança, estocados nos OP.

As OM Mnt devem manter um estoque mínimo de peças de alta mortalidade,


a fim de poder suprir as necessidades de manutenção de 2º escalão de suas
OM apoiadas.

4.2.3 Distribuição de material

A distribuição do armamento poderá ser realizada pelo EME, pela D Mat ou


pelas RM.

72
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
A DMat é responsável pela distribuição e controle dos itens completos da Cl V
(Armt) que compõem o nível de reserva hipotecado nos OP, através da RM, às
OM, Brigadas e Divisões de Exército, conforme o estabelecido no Plano Diretor
do Exército (PDE) e nas dotações previstas em Portarias expedidas pelo EME.
O Depósito Central de Armamento é o órgão responsável pela estocagem do
material hipotecado, assim como o depósito regional da 1ª RM.

O recompletamento dos Quadros de Distribuição de Material (QDM), segundo


Portaria específica do EME, será feito de acordo com as prioridades estabeleci-
das no PDE e segundo a disponibilidade dos estoques.

As RM são responsáveis pela distribuição dos materiais estocados nos OP e que


compõem os Níveis Operacional e de Segurança.

A distribuição dos [suprimentos] que compõem o Nível de Segurança será Suprimentos: quando
realizada pelas RM, em coordenação com a D Mat. empregado de maneira gené-
rica, tem o mesmo signifi-
cado que artigos, materiais
A distribuição de itens completos (material permanente) inicia-se através da
e itens.
publicação do ato em Boletim Interno do órgão responsável, cabendo aos
escalões subordinados difundir as determinações da distribuição publicada.

O documento que inicia o processo de distribuição de itens de consumo aos


OP é a Ordem de Fornecimento, expedida pela D Mat, e/ou a Ordem de Forne-
cimento Regional, expedida pelas RM.

A RM emitirá a Ordem de Fornecimento Regional quando a Ordem de Forneci-


mento, da D Mat, não especificar a destinação do material fornecido.

A DMat, quando for determinado, emitirá Ordem de Fornecimento para o


início do processo de distribuição de item completo da Classe V/Armt, confir-
mando-a posteriormente em Boletim Interno do COLOG, devendo tal fato ser
consignado na Ordem de Fornecimento expedida.

4.2.3.1 Expedição de material

A expedição do material Cl V (Armt) consiste na emissão das Guias de Forneci-


mento pelos OP e OM Mnt e a saída do respectivo material de seus depósitos.

4.2.3.2 Processos de distribuição

Após a expedição, ocorre a entrega do material, que poderá ser realizada da


seguinte forma, de acordo com o manual C100-10 – Logística Militar Terrestre:

Passa a ser
Manual de Campanha
EB20-MC-10.204
Logística
73
gestão de material e patrimônio - u1
(2) São os seguintes os processos de distribuição de supri-
mento utilizados:

(a) na instalação de suprimento;

(b) na unidade; e

(c) por processos especiais.

(3) Distribuição na instalação de suprimento - É o proces-


so em que a organização apoiada vai, com seus próprios
meios de transporte, receber o suprimento na instalação
de suprimento do escalão que apóia.

(4) Distribuição na unidade - É o processo em que o


escalão que apóia leva, com seus meios de transporte, o
suprimento até a organização apoiada.

(5) Distribuição por processos especiais - São processos


organizados pelo escalão que apóia, com seus próprios
meios, em função de necessidades específicas das opera-
ções. São os seguintes:

(a) comboio especial - É um comboio organizado para dis-


tribuir suprimento em determinada região, proposta pela
OM apoiada. É empregado quando a organização militar
não está na direção geral das operações e realiza uma
operação de pequena profundidade e, provavelmente, de
pequena duração. Pode ser utilizado para todas as classes
de suprimento, principalmente para as classes I, III e V;

(b) posto de suprimento móvel - Consiste em um posto


de suprimento montado em viaturas, meios ferroviá-
rios ou embarcações fluviais, que se desloca por lanços,
acompanhando a OM apoiada e ocupando locais por
esta propostos. É empregado quando há possibilidade
de interrupção das vias de transporte, em operações de
grande profundidade e grande duração. A segurança do
P Sup Mv é responsabilidade do escalão que apóia. Pode
ser utilizado para todas as classes de suprimento, princi-
palmente para as classes I, III e V;

(c) reserva móvel - É o processo em que a organização


militar apoiada recebe um determinado número de
viaturas ou embarcações fluviais com suprimento. É
empregado nas operações profundas em que não há
segurança nas vias de transporte. A segurança da Res Mv
é responsabilidade do escalão apoiado. Constitui-se em

74
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
uma forma de cerrar o apoio de suprimento para a OM
apoiada. É empregado para as classes I, III e V, especial-
mente para as duas últimas;

(d) suprimento por via aérea - É o processo em que se uti-


liza o transporte aéreo para a realização do suprimento. É
indicado, principalmente, nas seguintes situações:

1) transposição de obstáculos de vulto;

2) operações profundas, que exijam deslocamentos lon-


gos e rápidos;

3) inexistência de uma rede de estradas adequadas para


suportar a tonelagem necessária;

4) interdição ou redução da capacidade de tráfego das


estradas;

5) isolamento de tropas amigas, principalmente por ação


do inimigo; e

6) urgência na realização do suprimento.

4.2.3.3 Transporte do material

O COLOG é responsável pelas diretrizes referentes aos procedimentos adminis-


trativos para o transporte do material Classe V (Armt), podendo ser realizado
pelos próprios meios do EB (orgânico) ou por empresa contratada ou por meio
militar da Marinha ou da Força Aérea.

4.3 Provimento de arreamento

Considera-se arreamento o material destinado ao encilhamento de cavalos no


âmbito do Exército, necessário às atividades de montaria, salto, adestramento
e polo de oficiais e praças.

O arreamento [reiuno] é classificado como Material de Intendência e tem a Reiuno: fornecido pelo
seguinte composição: Estado e especialmente pelo
Exército para uso dos solda-
dos (farda, botas etc.)
4.3.1 Arreamento de montaria para oficiais e praças

• Manta de pano alvadio;


• Chebraica da unidade, para os 1º, 2º e 3º RCG;
• Sela reiuna;

75
gestão de material e patrimônio - u1
• Cabeçada reiuna: freio e bridão para oficial e freio para praça;
• Barrigueira;
• Rédea;
• Peitoral;
• Gamarra;
• Látego;
• Loros;
• Estribos: em latão prateado para oficial e de metal amarelo (latão) para
praça;
• Embocadura;
• Porta espada.

4.3.2 Arreamento para salto

• Manta de pano alvadio;


• Sela militar de salto;
• Cabeçada tipo inglesa para bridão ou freio e bridão;
• Rédea;
• Barrigueira;
• Peitoral;
• Gamarra para salto;
• Loros;
• Estribos em latão prateado e
• Embocadura.

4.3.3 Arreamento para adestramento

• Manta de pano alvadio;


• Sela militar de salto modificada (ou sela de adestramento);
• Cabeçada tipo inglesa para bridão ou freio e bridão;
• Rédea reiuna para freio e bridão;
• Barrigueira;
• Loros;
• Estribos e
• Embocadura.

76
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
4.3.4 Arreamento para Polo

• Manta de pano alvadio ou manta especial;


• Sela militar inglesa;
• Cabeçada tipo inglesa para bridão ou freio e bridão;
• Rédea;
• Barrigueira;
• Peitoral;
• Gamarra para polo;
• Látego;
• Loros;
• Estribos e
• Embocadura.

4.3.5 Levantamento das necessidades

As necessidades de arreamento são determinadas pelo COLOG, através da


DAbst, com o objetivo de atender às OM possuidoras de animais cavalares
utilizados em cerimoniais militares, em representações esportivas, em instru-
ções nos Estabelecimentos de Ensino, em serviços, em patrulhamentos e em
missões de garantia da lei e da ordem.

As OM possuidoras de cavalos devem elaborar seus pedidos do suprimento


de arreamento, através do canal de comando, às DAbst, que consolidarão os
pedidos para a realização de aquisições ou a descentralização de recursos aos
OP ou excepcionalmente às OM.

4.3.6 Obtenção do material

Os diversos itens que compõem o arreamento podem ser obtidos de três prin-
cipais fontes, a saber: dos estoques dos BSup e DSup, dos itens de suprimento
em excesso nas UA possuidoras de equídeos e do comércio (nacional ou inter-
nacional) por meio dos seguintes métodos:

• Doação;
• Compra;
• Contratação de serviço;
• Contribuição;

77
gestão de material e patrimônio - u1
• Pedido;
• Requisição;
• Empréstimo e
• Transferência.

4.3.6.1 Processo de obtenção

Material de consumo: A aquisição do [material de consumo] e permanente classificado como de ar-


é todo bem (item, peça, ar-
reamento é, em regra, realizada de forma centralizada pelo COLOG, através da
tigo ou gênero alimentício)
que se destina à aplicação, DAbst, podendo ocorrer compras descentralizadas pelos OP ou, excepcional-
utilização ou transformação e mente, pelas OM com recursos recebidos do ODS, atendendo às especificações
que, quando utilizado, perde
suas características indivi- técnicas padronizadas estabelecidas pelo Exército Brasileiro e aos princípios e
duais e isoladas, podendo regras que regem as licitações e contratos.
ser considerado material de
consumo de duração elevada
quando permanece mais de 4.3.7 Distribuição do material
dois anos mantendo as suas
características próprias. Deve A distribuição do arreamento é realizada, em regra, diretamente pelas em-
ser relacionado.
presas vencedoras dos certames licitatórios às OM possuidoras de equinos,
podendo ser feita pelos órgãos provedores, sob controle da DAbst, após a
EF_23_UD1_ 10 expedição das Ordens de Fornecimentos elaboradas pelas respectivas RM ou
pelo próprio OAS.

As Organizações Militares como Coudelaria de Rincão, EsEqEx, a AMAN, a


EsSA, os Regimentos de Cavalaria de Guarda e os Colégios Militares devem
receber o arreamento de acordo com as especificações técnicas em vigor e
outras normas estabelecidas pelo ODS.

Após essas OM receberem o material com o respectivo aceite, devem reme-


ter cópia da Nota Fiscal com o recebimento provisório ou a Guia de Remessa
quitada, conforme tenha sido realizada a distribuição, respectivamente, pelo
fornecedor ou pelo OP.

4.4 Provimento de equipamentos e material


de acampamento

Os equipamentos e material de acampamento ou campanha são classificados


como de Classe II, Material de Intendência, sendo os seguintes itens os princi-
pais integrantes da cadeia de suprimento do referido material:

78
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Aquecedores de barraca e de imersão;
• Barracas e toldos;
• Capacetes de fibras;
• Equipamento individual (cintos, suspensórios, estojos diversos, etc.);
• Equipamentos de banho e de lavanderia;
• Fogões, mesas, bancos e camas de campanha;
• Lampiões de campanha.

4.4.1 Levantamento das necessidades


ASO_23_UD1_5
As necessidades de equipamentos e material de acampamento são determi-
nadas pelo COLOG, através da DAbst, levando-se em consideração o Quadro
de Dotação de Material (QDM) de cada OM e os pedidos realizados pelas UA
referentes aos materiais não previstos no QDM.

As OM devem realizar o pedido de material não previsto em QDM por meio do


preenchimento da Ficha Modelo 18 e encaminhá-lo às respectivas RM.

As RM ao receberem as Fichas Modelos 18 e não havendo possibilidade de for-


necer o material necessário, através do material estocado nos OP, consolidarão as
necessidades não atendidas através do preenchimento da Ficha Modelo 20, que
deverá ser remetida à DAbst para consolidação das necessidades e providências no
tocante à obtenção de recursos ou de outras formas de obtenção dos materiais.

4.4.2 Obtenção do material

Os equipamentos e material de acampamento, considerados permanentes ou


de consumo, podem ser obtidos de três fontes principais: dos estoques dos
BSup e DSup, dos itens de suprimento em excesso nas UA e do comércio (na-
cional ou internacional) por meio dos seguintes métodos:

• Doação;
• Compra;
• Contratação de serviço;
• Contribuição;
• Pedido;
• Requisição;

• Empréstimo e
• Transferência.

79
gestão de material e patrimônio - u1
4.4.2.1 Processo de obtenção

As aquisições de equipamentos e de material de acampamento são realizadas,


em regra, pelo COLOG, através da DAbst, de forma centralizada, podendo ser
feitas pelo OP ou, excepcionalmente pelas OM, de forma descentralizada, com
recursos recebidos do COLOG, obedecendo-se às especificações técnicas exigi-
das e às normas de execução de licitações e contratos.

4.4.2.2 Armazenagem do material

Esses materiais encontram-se estocados nos depósitos dos OP (armazéns) até


que seja emitida ordem da DAbst ou das RM para distribuição.

4.4.3 Distribuição do material

ASO_23_UD1_3 O seu fornecimento às OM ocorre, em princípio, de forma automática, con-


forme as diretrizes traçadas pela DAbst, através dos OP, levando-se em conta a
dotação de cada unidade.

A sua distribuição dá-se conforme os Planos Regionais de Distribuição e inicia-


-se através de uma Ordem de Fornecimento expedida pela D Abst ou RM aos
OP, que executarão o determinado por meio da elaboração de uma guia de
fornecimento e pela entrega dos respectivos itens à UA na instalação de supri-
mento do órgão provedor ou transportando o material até a unidade.

A UA, para realizar o recebimento do material provisionado, deverá proceder


conforme o descrito no Capítulo 3 desta apostila.

Os equipamentos e material de acampamento devem ser armazenados nos


almoxarifados das UA ou distribuídos para utilização, nos quais se incluem os
materiais guardados nas reservas de materiais das subunidades das UA.

A Portaria Nr 051 EME, de 10 de agosto de 1993, estabelece a Listagem dos


Conjuntos de Material de Intendência de Campanha e as Respectivas Normas
de Distribuição.

80
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
5 Inclusão em carga e registro: material
permanente e demais tipos de material

Objetivo específico

• Distinguir a documentação referente à inclusão de material em carga.

EF_23_UD1_ 8
A inclusão em carga de material permanente, o relacionamento do material
de consumo e os consequentes registros contábeis no patrimônio das UA
decorrem de:

• Recebimento de material dos OP;


• Aquisições de bens móveis e imóveis realizadas diretamente pelas mesmas;
• Transferência de material de outra UA;
• Doações;
• Permutas;
• Cessão;
• Fabricação;
• Recuperação;
• Excessos.

5.1 Documentação necessária

Para inclusão em carga ou relacionamento, a UA deverá ter os seguintes dados


para inclusão no SIMATEx:

• Publicação em BI;
• Nr e data do termo de recebimento;
• Nr do documento que autorizou a despesa (PDR);
• Origem do material – NEE (catalogação);
• Quantidade e nomenclatura;
• Preços unitários;
• Nr e data do documento de entrega GF/NF;
• Alterações assinaladas.

81
gestão de material e patrimônio - u1
6 Descarga e substituição de material;
motivos gerais. Artigos controlados

Objetivos específicos

• Identificar as causas de inservibilidade do material;


• Distinguir a documentação relativa à descarga de material;

O processo de descarga de material ocorre em circunstâncias específicas e está


sob a orientação de normas e etapas que devem ser seguidas à risca e com
atenção. A seguir serão apresentadas e listadas em detalhe essas circunstân-
cias, normas e etapas.

6.1 Descarga de material

A descarga de material consiste em excluir dos registros patrimoniais e con-


tábeis das UA os materiais permanentes das diversas classes por motivos de:
inservibilidade para o fim a que se destina, não sendo possível sua reparação,
recuperação ou transformação, perda ou extravio, roubo ou furto e outros mo-
tivos, tendo como consequência, além da respectiva diminuição patrimonial, a
responsabilidade pela destinação desse material.
EF_23_UD1_ 9
O processo de descarga inicia-se por meio de parte do detentor do material ou
por ordem do AD.

Tratando-se de material não controlado, o detentor direto do material tem a


responsabilidade de solicitar ao Fiscal Administrativo da UA o pedido de des-
carga, que encaminhará, após ter juntado o seu parecer, o pedido ao agente
diretor para as providências cabíveis.

Em todo o caso, as descargas dos materiais das UA só poderão ser realizadas


de acordo com as situações nas quais se encontrem, por meio dos seguintes
documentos:

83
gestão de material e patrimônio - u1
• Parecer elaborado pelo fiscal administrativo;
• Parecer Técnico (PT);
• Termo de Exame e Averiguação de Material (TEAM);
• Sindicância;
• Inquérito Policial Militar (IPM);
• Inquérito Técnico (a sindicância será dispensada);
• Ordem de recolhimento para manutenção de 3º ou 4º Esc.

6.1.1 Da inservibilidade

Sendo considerado inservível, ocorrerá a descarga do material permanente,


quando o material preencher, simultaneamente, as condições a seguir:

• For de tempo de duração indeterminado ou tiver atingido o tempo míni-


mo de duração previsto;

• For de valor atual inferior a cinco MVR (Maior Valor de Referência); ou


outro índice que venha a substituí-lo;

Material controlado: • Não for [material controlado].


São os artigos de alto custo,
os altamente técnicos, os que Nesse caso, cabe ao agente diretor a determinação da descarga, através de
apresentam periculosidade
despacho no verso do Parecer do Fiscal Administrativo, devendo-se proceder a
no manuseio, os escassos no
mercado interno ou externo publicação em boletim interno da UA.
(material crítico) e os que
exigem medidas especiais O processo de descarga deverá ser remetido para a RM para fins de homologação.
para sua obtenção, produção,
industrialização e comércio Caso a inservibilidade do material se enquadre em qualquer uma das situações
(material estratégico). Estes
artigos terão sua distribuição a seguir, deverá ser nomeada uma Comissão de Exame e Averiguação (CEAM):
controlada pelo Órgão Gestor
• Não tiver atingido o tempo mínimo de duração;
responsável pelo suprimento.
A classificação de um artigo • For de valor atual superior a 5 (cinco) MVR, ou outro índice que venha a
como controlado poderá
ser temporário e obedecer substituí-lo;
à conjuntura do momento; • For controlado.
por essa razão, as relações de
artigos controlados deverão
ser mantidas atualizadas. Se o material não tiver o tempo mínimo de duração, a descarga será ordenada
pelo agente diretor através de despacho no verso do termo elaborado pela
Comissão (TEAM) e a homologação do processo será realizada pela RM.

No caso do material ser controlado, a solicitação de descarga deverá estar


acompanhada, além do TEAM, de Parecer Técnico, devendo ser encaminhada

84
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
à DMat, por intermédio da RM, para fins de parecer e remessa à DAbst para a
referida autorização, segundo as condições estipuladas por cada órgão gestor.

A CEAM deverá realizar o exame e a averiguação do material que consistem,


respectivamente, na verificação do estado do material, principalmente, se ele
é susceptível ou não de reparação ou recuperação e na averiguação da causa
dos estragos, dano, inutilização etc., a fim de ser o prejuízo imputado aos
detentores, usuários ou à União, conforme o caso.

O Agente Diretor deverá nomear uma Comissão em BI da UA, que desempe-


nhará suas atividades durante um trimestre, sendo que terá o prazo de oito
dias, prorrogáveis por mais oito, se for o caso, e a critério da autoridade nome-
ante, para a elaboração do TEAM.

Se a causa da inservibilidade for falta de cuidado com o material, deverá ser


instaurada uma sindicância para apuração dos fatos e responsabilidades e, se a
inservibilidade advir de indícios de crime, deverá ser instaurado um IPM.

A inservibilidade também poderá ser causada por quebras. Se as quebras


forem motivadas pela ocorrência de sinistros, ação de animais daninhos,
exposição prolongada à luz solar ou à umidade, devidamente justificadas, em
princípio, poderão ser admissíveis nos OP. Nesse caso, a RM deve homologar
a descarga sem maiores problemas, após o recebimento do TEAM, cópia da
Ficha Estoque e, se for ocaso, Laudo do Exame de Reinspeção.

Na hipótese de ocorrerem quebras nas OM, deverão proceder à descarga em


conformidade com o anteriormente descrito.

As quebras são passíveis de ocorrer nos locais e/ou pelas causas descritas a seguir:

• Na armazenagem;
• No transporte;
• Por deterioração;
• Por sinistros (incêndios, chuvas, ventos, inundações etc.).

6.1.2 Da perda ou extravio

Haverá descarga por perda ou extravio, quando se tratar de material que pre-
encha simultaneamente as condições a seguir:

• For de tempo de duração indeterminado ou tiver atingido o tempo míni-


mo de duração previsto;

85
gestão de material e patrimônio - u1
• For de valor atual inferior a cinco MVR (Maior Valor de Referência); ou
outro índice que venha a substituí-lo;

• Não for material controlado;

• For indicação do responsável pelo ressarcimento dos danos à União,


através de parte do detentor direto ou de causa que justifique a imputa-
ção do prejuízo à União.

Deverá ser instaurada sindicância quando não estiver caracterizada a responsa-


bilidade pelo ressarcimento do prejuízo que justifique sua imputação à União
ou a simultaneidade das condições acima descritas.

Em regra, o processo de descarga deverá ser remetido à RM para fins de ho-


mologação.

Se ocorrer a perda ou extravio de material controlado, a solicitação de descar-


ga deverá ser remetida à RM, que encaminhará todo o processo de descarga
à DMat para parecer, que por sua vez o remeterá à DAbst para autorização,
devendo o respectivo processo ser acompanhado de solução de sindicância ou
de IPM, se for o caso.

6.1.3 Do roubo ou furto

Nos casos de roubo ou furto, ocorrerá a descarga, desde que, uma vez conclu-
ído o IPM, seja publicada a sua solução em BI, com despacho sobre a necessi-
dade de descarga do AD.

O processo de descarga de material não controlado deverá ser remetido à RM


para fins de homologação.

Se o material for controlado, a autorização da descarga deverá ser realizada


pela DAbst, após o parecer da D Mat.

Nesse caso, a UA deverá solicitar a descarga remetendo o respectivo processo,


acompanhado da solução do IPM à RM, que o enviará à D Mat.

6.1.4 Dos outros motivos

A descarga do material também deverá ocorrer após haver autorização ou


determinação do escalão superior, para que haja:

• Recolhimento ao OP;

86
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Transferência para nivelamento de estoque;
• Alienação, de acordo com as regras vigentes.

Dentre esses motivos, podemos citar a inservibilidade do material, ou seja,


quando este atende a uma ou mais das situações discriminadas a seguir, de
acordo com parecer de órgão técnico competente ou de comissão nomeada
pelo órgão gestor do material:

• Ocioso - quando, embora em perfeitas condições de uso não estiver sendo


aproveitado por não mais atender às finalidades para as quais se destinava;

• Obsoleto - aquele que apresente condições de desempenho abaixo dos


padrões mínimos requeridos;

• Recuperável - quando sua recuperação for possível e orçar em até cin-


quenta por cento de seu valor de mercado;

• Antieconômico - quando sua manutenção e operação apresentarem re-


lação benefício/custo desfavorável, ou apresente desempenho precário,
em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo;

• Irrecuperável - quando não mais puder ser utilizado para o fim a que se
destina devido à perda de suas características ou em razão da inviabili-
dade econômica de sua recuperação;

• Resíduos, aparas e retalhos de oficinas e de outras procedências;

• Desativado.

6.2 Desrelacionamento de material

O desrelacionamento de MEM consiste em excluir dos registros contábeis da


UG os itens e valores referentes ao material de consumo e deve seguir os mes-
mos procedimentos descritos para a descarga.

Entretanto, o desrelacionamento do material de consumo também poderá


ocorrer quando houver distribuição dos itens de suprimento pelo almoxarifado
ou outros depósitos para utilização de vários setores da UA ou para aplicação
na manutenção.

Esse desrelacionamento se formalizará a partir de uma parte elaborada pelo


almoxarife ou chefe de outros depósitos ao fiscal administrativo periodicamen-
te, a fim de que seus auxiliares realizem os respectivos lançamentos contábeis
no Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI).

87
gestão de material e patrimônio - u1
6.3 Destinação do material descarregado

Todo material descarregado deverá ter um destino, devidamente publicado, de


acordo com o seu estado e decisão dos agentes diretores ou órgãos competen-
tes, conforme o caso, podendo ser cedido, alienado, inutilizado ou abandonado.

A cessão do material descarregado, cuja causa da inservibilidade fez com que ele
tenha sido classificado como ocioso ou recuperável, poderá ser realizada a favor
de outro órgão que dele necessite, através de um Termo de Cessão, salvo se o
destinatário for uma autarquia, fundação pública ou integrante do Poder Legis-
lativo ou do Poder Judiciário. Para esses órgãos poderá ser utilizada a doação.

Caberá ao órgão gestor responsável pelo material a autorização para a cessão,


sendo que, se o material for controlado, a autorização para a cessão deverá ser
solicitada ao Comando do Exército por meio do ODS gestor do material.

A inutilização ou o abandono do material descarregado, cuja causa da


inservibilidade tenha sido a irrecuperabilidade, ocorrerá quando se verificar
a inconveniência ou impossibilidade de alienação, mediante Termos de
Inutilização ou de Justificativa de Abandono, e serão determinados pelo órgão
gestor do material, aproveitando-se as partes economicamente viáveis, que
serão incorporadas ao patrimônio.

O Comando do Exército é responsável pela autorização da inutilização ou do


abandono do material controlado, que será procedida por intermédio do ODS
gestor do material.

6.3.1 Material distribuído pelos OP

No caso dos materiais distribuídos pelos OP, a competência para a determi-


nação do destino do material a ser descarregado ou desrelacionado será do
órgão responsável por sua homologação ou por sua autorização.

Se o material não for controlado, a sua destinação deverá estar expressa na


homologação realizada pela respectiva RM.

Tratando-se de material controlado, a destinação do material deverá ser sugeri-


da pela Diretoria de Abastecimento.

88
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
6.3.2 Material de emprego militar de valor histórico

Os MEM que possam ser enquadrados como de valor histórico, após terem
sido descarregados e havido a emissão dos respectivos pareceres sobre o
valor histórico deles, a serem emitidos pela Diretoria de Patrimônio Histórico e
Cultural do Exército (DPHCEx), deverão ser transferidos por meio de cessão ou
doação para uma OM que possua espaço cultural, no qual seja pertinente a
presença do material.

6.3.3 Material adquirido pela própria UA

Em regra, o destino do material, nesse caso, deverá estar descrito no despacho


do Agente Diretor que determinou a descarga.

Tratando-se de material inservível, ou seja, não sendo possível a sua reparação,


recuperação ou transformação, poderá ocorrer a venda.

A venda, de acordo com avaliação do preço do material, deverá ser procedida


através de licitação, em regra na modalidade leilão, conforme o procedimento
previsto na Lei 8.666/93.

Caso o material tenha sido adquirido com recursos provenientes de destaques,


convênios e termos de cooperação, o destino do material inservível deverá
seguir as instruções específicas do ODS gestor.

6.4 Substituições

As substituições dos materiais fornecidos pelos OP, em regra, advêm de descargas


realizadas e são feitas pelos respectivos órgãos mediante pedido feito pelas UA.

Não deverão ser solicitadas substituições de material cujo


provimento seja automático, exceto se ocorrerem fatos im-
previstos que as justifiquem devido à excepcionalidade do
caso concreto.

89
gestão de material e patrimônio - u1
7 Recolhimento: providências;
alienação de material RAE/NARMNT

Objetivos específicos

• Descrever a sistemática de recolhimento de material;


• Identificar as classes de material.

O recolhimento dos materiais consiste na sua entrega ao Setor de Material ou a


outros depósitos da UA por inúmeros motivos e para as respectivas providências.

A situação na qual se encontra o material e a sua origem, isto é, se está indis-


ponível, excedente, obsoleto, inservível etc. ou se foi fornecido pelos órgãos
provedores ou adquirido no comércio, determinará como se processará esse
recolhimento, a fim de que possa ser recolhido para uma OM de manutenção,
aos órgãos provedores, e consertado por empresas civis ou alienado.

7.1 Sistemática de recolhimento de material

Todo material, para ser recolhido, deverá estar acompanhado da respectiva


guia de recolhimento (GR) devidamente preenchida, em duas vias, com as
seguintes informações:

• Quantidade e espécie de materiais;

• Data do recebimento;

• Tempo mínimo de duração;

• Causa do recolhimento;

• Outros esclarecimentos julgados necessários.

Os Encarregados do Setor de material ou de outros depósitos, após a confe-


rência dos materiais e da documentação que o acompanha, deverão quitar a
2ª via da GR e devolvê-la ao pessoal que entregou os referidos bens.

91
gestão de material e patrimônio - u1
EF_23_UD 2 e 3_3d
EF_23_UD1_ 3d 7.1.1 Material recolhido ao almoxarifado ou outros depósitos das UA

Como já descrito, em regra, todo material, seja qual for o destino que deva ter,
precisa ser recolhido ao almoxarifado ou a outros depósitos para que todas as
medidas necessárias sejam tomadas, ou seja, conserto ou trocas em empresas
civis, recolhimento aos órgãos provedores, recolhimento aos órgãos de manu-
tenção e alienação.

Esses materiais deverão ser recebidos pelo almoxarife ou por chefes de depósi-
tos ou por seus auxiliares, a fim de que possam seguir os destinos adequados.

EF_23_UD 2 e 3_3a 7.1.2 Material recolhido aos órgãos provedores


EF_23_UD1_ 3a
Após estar devidamente autorizada, a OM deverá recolher o material aos
órgãos provedores, devendo ser recebidos por uma Comissão, que lavrará um
Termo de Abertura, Exame, Avaliação e Classificação.

O material classificado como sendo de 1ª ou 2ª classes poderá ser estocado no


OP e redistribuído às UA.

EF_23_UD1_ 3b 7.1.3 Material recolhido aos órgãos de manutenção

Os MEM inservíveis passíveis de reparação ou recuperação, em regra, deverão


ser recolhidos aos órgãos de 2º, 3º e 4º escalões, corretamente montados,
limpos e acompanhados de seus manuais, catálogos e livros registros para as
providências cabíveis.

As manutenções de 2º escalão cabem, em regra, aos batalhões logísticos e às


OM de Engenharia e de Comunicações para os seus materiais orgânicos; as
manutenções de 3º escalão serão realizadas pelos Parques Regionais de Manu-
tenção e a de 4º escalão pelos Arsenais de Guerra ou por OM vocacionadas.

As manutenções de 2º e 3º escalões, e a de 4º escalão realizadas por OM


vocacionadas são gerenciadas pela DMat e as manutenções de 4º escalão exe-
cutadas pelos Arsenais de Guerra são gerenciadas pela Diretoria de Fabricação,
através da coordenação entre o COLOG e o DCT.
EF_23_UD 2 e 3_3c
EF_23_UD1_ 3c O recolhimento do material que necessitar de manutenção de 2º e 3º escalões
deverá ser devidamente autorizado pela RM e a de 4º escalão pela DF, sendo
que, dependendo do motivo da inservibilidade, terá que ser acompanhado de
TEAM, sindicância, PT e IT.

92
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Determinados MEM são regidos por normas específicas e suas manutenções são
realizadas de acordo com as referidas regras, como nos casos dos materiais de
Aviação do Exército, a cargo da DMAvEx; de Veterinária, a cargo da D Abst; da
Classe IV (Construção): todos os materiais; da Classe VI (Engenharia): cartografia
e fotogrametria; da Classe VII (Guerra Eletrônica e Informática): todos os mate-
riais, exceto os que são integrantes dos Sistemas de armas táticos e do SISTAC; e
todos os materiais cuja aquisição tenha seus recursos previstos no PAA.
EF_23_UD1_ 3e
O material cuja classificação seja de 3ª classe deverá ser recolhido ao órgão de
manutenção para reciclagem ou aproveitamento da matéria-prima, conforme
determinação do órgão homologador.

7.2 Alienação de material

O termo alienação significa a maneira através da qual se transfere o domínio


de um bem a terceiros.

A alienação dos materiais, no âmbito das UA, poderá ocorrer por meio de ven-
da, doação e permuta e sempre após sua descarga e respectiva classificação.

Os materiais podem ser classificados, no tocante à alienação, em: inalienáveis,


alienáveis somente pelos OP e alienáveis.

Não podem ser alienados os materiais de valor histórico e cul-


tural, salvo excepcionalmente, sendo necessária a preservação
dessas características e cumprimento da legislação pertinente;
os materiais inservíveis que não possam ser transferidos do EB
(por exemplo: fardamento) e os materiais inservíveis conside-
rados perigosos, prejudiciais à saúde pública ou que possam
revelar algum segredo militar.

Os materiais classificados como inalienáveis e alienáveis somente pelos OP de-


verão ser imediatamente transferidos para esses órgãos, após as UA receberem
a ordem de transferência do escalão superior, sendo responsabilidade dos ODS
a publicação e atualização das relações desses materiais e do OP a condução
do processo de descarga.

93
gestão de material e patrimônio - u1
No caso de material alienável somente pelos OP, o processo de alienação deve-
rá ser devidamente autorizado pelas RM.

Tratando-se de material inservível cuja matéria-prima seja inaproveitável pelo


EB, de resíduos de oficina, bem como de materiais adquiridos pelas UA sem
possibilidade de reparo ou transformação, as unidades poderão realizar a ven-
da mediante licitação, conforme prescreve a Lei 8.666/93, devendo depositar
os valores auferidos em conta da gestão do Fundo do Exército, através de Guia
de Recolhimento da União (GRU).

7.3 Classes de material

Os materiais pertencentes às UA podem ser das seguintes classes, de acordo


com o seu estado ou destinação:

a) Quanto ao estado do material:

• Material de 1ª classe – é o material em bom estado e sem uso;

• Material de 2ª classe – é o material já usado, podendo ser reutilizado


após revisado e reparado, se for o caso;

• Material de 3ª classe - é o material inservível, cuja matéria-prima oferece


condições de aproveitamento pelo Exército;

• Material de 4ª classe – é o material inservível, cuja matéria-prima não


oferece condições de aproveitamento pelo Exército.

b) Quanto à destinação do material:

• Material de aplicação – é o material de consumo que se destina a per-


mitir o funcionamento de máquinas, equipamentos e aparelhos diversos
(bobinas, tomadas, fios, resistências, etc.).

• Material desativado – é o material que deixa de ser adotado pelo EB, em


decorrência da 4ª Reunião Decisória conduzida pelo EME, em virtude
de sua obsolescência ou defasagem tecnológica e por não atender às
condicionantes operacionais e aos ROB vigentes.

• Material obsoleto – é o material em desuso, existente sob o contro-


le do Exército, que apesar disso não é adotado e/ou empregado em
decorrência de análise e parecer do COLOG sobre sua defasagem
tecnológica e cuja modernização ou aperfeiçoamento é técnica e/ou
economicamente inviável.

94
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Material inservível – é o material que não atende às finalidades para
as quais é destinado; apresenta condições de desempenho abaixo dos
padrões mínimos requeridos e cuja recuperação é antieconômica.

• Material hipotecado – material destinado a estabelecer um nível de se-


gurança adequado para enfrentar situações de emergência.

• Material de transformação – é o material de consumo destinado à con-


fecção de qualquer artigo.

95
gestão de material e patrimônio - u1
8 Normas Administrativas
Relativas ao Suprimento (NARSUP)

Objetivos específicos

• Identificar os títulos constantes das NARSUP;


• Interpretar as NARSUP.

As Normas Administrativas Relativas ao Suprimento (NARSUP), Portaria nº 09,


de 27 de junho de 2002, do DLog, foram elaboradas com o objetivo de pa-
dronizar os procedimentos administrativos referentes à logística do material
de emprego militar sob gestão do antigo D Log, atual COLOG, através da
DAbst, responsável pelo provimento de material das classes I, II, III (combustí-
vel), V (munições e explosivos), X (materiais não incluídos em outras classes),
Remonta e Veterinária, e da DMat, responsável pela gestão dos materiais das
classe III (lubrificantes), V (Armt) e IX (motomecanizado).

As NARSUP revogaram inúmeras Portarias e outros documentos esparsos que


tratavam diferenciadamente as diversas classes de suprimento, dificultando o
gerenciamento desses materiais.

Com a criação do COLOG houve modificação da estrutura lo-


gística de suprimento, passando as antigas DS e DMnt a serem
denominadas, respectivamente, DAbst e DMat e, inclusive,
ocorrendo a criação da BaApLogEx.

Nas NARSUP é possível encontrar vários anexos referentes a modelos de do-


cumentos necessários à operacionalização das rotinas e quatro títulos com os
seguintes capítulos:

• Generalidades;
• Administração de suprimentos;
• Inspeções;

97
gestão de material e patrimônio - u1
• Disposições genéricas e específicas;
• Vários modelos de documentos.

É fundamental que os agentes da administração e seus auxiliares tenham


pleno conhecimento dessas normas, a fim de poder gerir eficientemente os
materiais por elas regulados, não esquecendo que a dinâmica de moderniza-
ção da administração do material, no âmbito da Força, exige uma constante
atualização dos seus quadros no tocante aos inúmeros documentos esparsos
produzidos pelos órgãos gestores, que complementam as referidas NARSUP de
acordo com as especificidades dos materiais.

98
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
9 Normas Administrativas
Relativas à Manutenção (NARMNT)

Objetivos específicos

• Identificar os títulos constantes das NARMNT;


• Interpretar as NARMNT.

As Normas Administrativas Relativas à Manutenção (NARMNT), Portaria nº 10,


de 27 de junho de 2002, do DLog, têm a finalidade de consolidar e padronizar
os atos necessários à manutenção do MEM sob gestão do COLOG, através da
DMat, antiga DMnt, para que a logística de manutenção torne-se mais rápida,
mais perfeita e com maior rendimento.
EF_23_UD 2 e 3_3e
EF_23_UD1_ 4e As NARMNT possuem anexos e seis títulos contendo:

• Capítulos sobre generalidades – contêm importantes definições necessárias


ao conhecimento de todos os responsáveis pela manutenção dos MEM.

• Capítulos sobre a manutenção, propriamente dita, de todo material sob


gestão do COLOG.

• Capítulos sobre o controle da manutenção.

• Capítulos sobre seções de manutenção, indenizações do suprimento de


manutenção e disposições finais.

É fundamental que os agentes da administração e seus auxi-


liares tenham pleno conhecimento dessas normas, a fim de
poderem gerir eficientemente a manutenção dos materiais
por ela regulados.

A manutenção dos MEM é primordial para a operacionalidade do EB e, com o


crescente investimento na produção e na aquisição de novos produtos de defesa,
cresce a responsabilidade de todos os responsáveis pela atividade logística de
manutenção, para que sejam utilizados processos modernos de reparação, em
consonância com as modernas tecnologias, privilegiando-se a manutenção pre-
ditiva, a utilização da tecnologia da informação, a contínua capacitação dos qua-
dros e a elaboração de regras que dificultem a operacionalização das atividades.

99
gestão de material e patrimônio - u1
10 Normas Administrativas relativas ao Material
de Comunicações Estratégicas, Eletrônica,
Guerra Eletrônica e Informática (NARMCEI)

Objetivos específicos

• Identificar os títulos constantes das NARMCEI;


• Interpretar as NARMCEI.

As Normas Administrativas relativas ao Material de Comunicações Estratégicas,


Eletrônica, Guerra Eletrônica e Informática (NARMCEI), Portaria nº 005, de 13 de
fevereiro de 2002, da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI), foram elabo-
radas com a finalidade de padronizar e agilizar os procedimentos referentes à
administração do material de comunicações estratégicas, eletrônica, guerra ele-
trônica e informática (Classe VII) sob gestão da extinta DMCEI, atual CComGEEx.

EF_23_UD1_ 4b As NARMCEI devem ser utilizadas para o gerenciamento do material de


comunicações estratégicas, eletrônica, guerra eletrônica e informática, salvo o
material de comunicações integrante do SISTAC - Sistema Tático de Comunica-
ções (material para emprego operacional), o material de informática integrante
do SISTAC e dos Sistemas de Armas Táticos, e o material, cuja aquisição tenha
seus recursos previstos no PAA.

As referidas normas são constituídas por anexos e sete capítulos versando


sobre: generalidades, processo para aquisição de material, órgãos da cadeia
de suprimento, material de comunicações estratégicas, eletrônica e informáti-
ca (hardware), manutenção, material de informática (software) e material de
guerra eletrônica (GE).

101
gestão de material e patrimônio - u1
11 Normas para o Controle de Equídeos
no Exército Brasileiro (NORCE)

Objetivos específicos

• Identificar os títulos constantes das NORCE;


• Interpretar as NORCE.

As Normas para o Controle de Equídeos no Exército Brasileiro (NORCE), Por-


taria nº 003, de 22 de abril de 2009, do COLOG, visam a administração de
equinos no âmbito do Exército.

As NORCE estão divididas em 15 capítulos que versam sobre: legislação bási-


ca, finalidade, conceituações, identificação do equídeo, provisão, inclusão em
Carga: conjunto de [carga], recebimento, movimentação, exclusão da carga, animal distribuído,
bens móveis permanentes ou
equino alojado, anemia infecciosa equina, reprodução de equídeos, documen-
de consumo sob responsabi-
lidade de agente da adminis- tação e prescrições diversas.
tração para consecução de
objetivos. A Coudelaria de Rincão, EsEqEx, a AMAN, a EsSA, os Regimentos de Cavalaria
de Guarda e os Colégios Militares são as OM possuidoras de equinos no EB.

EF_23_UD1_ 4d Apesar de haver poucas OM que possuem animais cavalares, é importante o


pleno conhecimento das NORCE, a fim de que todos os agentes e auxiliares
possam estar em condições de desempenhar as atividades administrativas per-
Semoventes: termo tinentes à gestão desses [semoventes].
jurídico que se aplica aos
bens que não são móveis O COLOG, através da DAbst, é o órgão responsável pelo gerenciamento dos
nem imóveis, mas que tam-
equídeos no âmbito da Força, inclusive pela normatização dos procedimentos
bém constituem patrimônio.
O termo aplica-se a animais pertinentes, devendo o administrador atentar para todas as publicações que
como equinos, bovinos, suí- visam modificar ou complementar as NORCE.
nos, caprinos, ovinos etc.

103
gestão de material e patrimônio - u1
12 Normas para o Controle de Caninos
na Força Terrestre (NORCCAN)

Objetivos específicos

• Identificar os títulos constantes das NORCCAN;


• Interpretar as NORCCAN.

As Normas para o Controle de Caninos na Força Terrestre (NORCCAN), Portaria


n° 08, de 22 de julho de 2003, do DLog, versam sobre a gestão dos caninos
no EB, atualmente sob responsabilidade do COLOG através da DAbst.

As NORCCAN possuem dois títulos denominados generalidades e controle


de caninos, sendo que, no título generalidades, há capítulos sobre: legislação
básica, finalidade, conceituações, utilização do “cão de guerra”, raças, iden-
tificação do canino e provisão; e, no segundo título, capítulos que abordam:
recebimento, inclusão em carga, exclusão da carga, movimentação, reprodu-
ção de caninos, documentação e prescrições diversas.

O termo “cão de guerra”é usado para cão de emprego militar, cuja atividade
vai, desde a função de cão policial, como patrulhamento, policiamento de pes-
soal, guarda de instalações militares, detector ou farejador de drogas e explosi-
vos etc., até o treinamento para emprego em ações de combate.

Atualmente, o Exército Brasileiro possui 300 cães em suas Seções de Cães de


Guerra, que devem obedecer às NORCCAN, a fim de bem administrar os referi-
dos semoventes.

105
gestão de material e patrimônio - u1
13 Normas para o Transporte
Logístico de Superfície (NOTLOG)

Objetivos específicos

• Identificar os títulos constantes da NOT LOG;


• Interpretar a NOT LOG.

As Normas para o Transporte Logístico de Superfície (NOTLOG), Portaria nº


01, de 15 de abril de 2002, do DLog, foram regras criadas para padronizar e
agilizar a administração do transporte logístico de superfície, ou seja, o plane-
jamento, a orçamentação, a programação, a execução, o controle e a avaliação
do transporte de material e de animais pertencentes à União, bem como do
pessoal empregado na atividade.

Com a transformação do DLog em COLOG e extinção da DT Mob, o transporte


logístico de superfície está atualmente a cargo do COLOG, sendo a Divisão de
Transporte (Div Trnp) do Gabinete de Planejamento e Gestão (GPG)/COLOG
responsável pela sua gestão.

EF_23_UD1_ 4c As NOTLOG foram estruturadas em seis títulos, que tratam de:

• Disposições preliminares;
• Transporte logístico de superfície;
• Planejamento do transporte logístico de superfície;
• Execução dos transportes;
• Responsabilidades;
• Atribuições;
• Prescrições diversas.

107
gestão de material e patrimônio - u1
14 Administração do material
pertencente a uma UA

Objetivo específico

• Distinguir Termos de Recebimento e Exame de Material, Termos de


Exame e Averiguação de Material, Guias de Recebimento, Guias de
Recolhimento, modelos de pedidos e de descarga de material.

14.1 Termo de Recebimento e Exame de Material (TREM)

O TREM é o documento elaborado pela comissão de recebimento e exame de


material, devidamente nomeada pelo agente diretor e publicada em BI da UA
para a realização do recebimento e exame dos materiais recebidos do escalão
superior, diretamente dos órgãos provedores ou através de empresas contrata-
das, ou adquiridos com recursos próprios, através do qual são descritas todas
as alterações encontradas referentes ao estado de conservação e condições de
funcionamento desses materiais.

A comissão deve descrever detalhadamente a identificação do material, suas


avarias, faltas, inclusive indícios de violação e os defeitos encontrados durante
a realização dos testes, por ocasião do recebimento dos materiais.

No caso do material ter sido recebido do escalão superior, a 1ª via do TREM


deverá ser remetida para a DAbst, a 2ª via para a RM e a 3ª via deverá perma-
necer arquivada na UA que expediu o documento.

Se não houver alterações no material recebido, este deverá ser incluído em


carga por determinação do agente diretor.

14.2 Termo de Exame e Averiguação de Material (TEAM)

O TEAM é o documento confeccionado por uma comissão de exame e


averiguação do material, detentora de conhecimento técnico, cuja finalidade
é a verificação precisa do estado do material e se ele pode ser considerado

109
gestão de material e patrimônio - u1
definitivamente inservível para os fins a que se destina, ocasionando a sua
descarga, ou é passível de reparação ou recuperação.

O Termo deverá ser elaborado quando o material inservível não tiver atingido
o tempo mínimo de duração ou for de valor atual superior a cinco MVR, ou
outro índice que venha a substituí-lo ou for controlado.

A comissão, nomeada pelo agente diretor em BI da UA, deverá descrever, no


documento, a análise de custos do material examinado, fazendo constar o pre-
ço atual do material novo, o valor de mercado do material usado e os custos
de recuperação do material, o seu parecer, através do qual, detalhadamente,
informará sobre a conveniência da recuperação ou se a recuperação é antieco-
nômica e, de maneira conclusiva, indicará a conveniência da recuperação do
material e a sua destinação.

É importante ressaltar que a comissão deverá descrever no TEAM informações


EF_23_UD1_ 5
sobre o exame do material, ou seja, o estado geral do material, no tocante as
suas avarias, bem como os custos de recuperação, fundamentada em PT.

14.3 Guia de remessa

A guia de remessa é o documento que deve ser elaborado pelas UA para que
acompanhe o material quando este for circular entre OM para fins de transfe-
rência ou quando os órgãos de manutenção o restituírem às OM apoiadas ou
quando os órgãos provedores o remeterem aos seus destinatários.

A guia de remessa é elaborada em quatro vias:

• A 1ª fica com a OM de destino, e acompanha o material;

• A 2º via segue para a OM de destino, devendo retornar à OM expedido-


ra, após quitada;

• A 3ª via é remetida à RM;

• A 4ª fica arquivada na OM expedidora.

14.4 Guia de Recolhimento

Guia de recolhimento é o documento que deverá ser confeccionado pela UA


para acompanhar o material quando destinado ao órgão de manutenção ou
retorna ao OP.

110
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
A guia de remessa também é elaborada em quatro vias:

• A 1ª via fica com a OM de destino, acompanha o material;

• A 2ª segue para a OM de destino, devendo retornar à OM expedidora,


após quitada;

• A 3ª é remetida pela OM expedidora à RM;

• A 4ª via fica arquivada na OM expedidora.

14.5 Pedido de material

Os pedidos de material no âmbito das UA devem ser feitos pelos interessa-


dos, conforme o modelo do ANEXO A, de acordo com as suas necessidades,
ao fiscal administrativo, em regra, através de suas respectivas seções ou subu-
nidades, a fim de que seja fornecido pelo almoxarife, podendo versar sobre a
necessidade de material de consumo ou de material permanente.
ASO_23_UD1_4
A responsabilidade pela correta especificação dos itens pedidos é das pessoas
interessadas pelos respectivos suprimentos.

Os pedidos de materiais existentes nos almoxarifados deverão ser realizados


por meio do SISCOFIS, que disponibiliza aos agentes devidamente cadas-
trados a existência do material e sua quantidade para fins de solicitações, os
quais serão separados e distribuídos aos interessados após a aquiescência do
fiscal administrativo.

Tratando-se de material permanente, que dificilmente fica estocado no Setor


de Material, ou de material de consumo não existente no almoxarifado, deverá
ser pedido com a correta especificação e, havendo possibilidade de aquisição,
deverão ser adquiridos, de preferência por uma Seção de Aquisições, Licitações
e Contratos (SALC), após autorização do Ordenador de Despesas, expressa na
Parte Requisitória.

O material necessário à UA, não previsto em QDM e sem possibilidade de


aquisição, deverá ser incluído na Ficha Modelo 18 e ser remetida à RM para
providências.

Os materiais necessários às UA para manutenção de seus MEM podem ser pedi-


dos, conforme o caso, ao OP ou ao órgão de manutenção. Sendo o pedido re-
metido ao órgão de manutenção, este deverá ser dirigido, em regra, ao COAL/
Blog, e se for remetido ao órgão provedor, deverá dar entrada no COS/OP.

111
gestão de material e patrimônio - u1
14.6 Pedido de descarga de material

O pedido de descarga de material deverá ser realizado pelo seu detentor dire-
to, conforme modelo do ANEXO B, e remetido ao fiscal administrativo da UA
que, conforme o caso, adotará as medidas administrativas cabíveis.

DIEx n° 001 - Setor


EB:
DIEx64000.041098/2013-61
Anexo A – MODELO DE PEDIDO DE MATERIAL
n° 001 - Setor
Resende, RJ,xx de xxxx de 2013
EB: 64000.041098/2013-61
DIEx n°Resende, RJ,xx de xxxx de 2013
001 - Setor
Do
EB: 64000.041098/2013-61
Sr
DoOrdenador de Despesas do xxxx
Resende, RJ,xx de xxxx de 2013
Assunto: requisição do serviço
Sr Ordenador de Despesas do xxxx
Ref.: Art. requisição
Assunto: 13 das IG 12-02
do serviço
Do
Ref.: Art. 13 das
Sr Ordenador de IG 12-02 do xxxx
Despesas
Assunto:
Nos termosrequisição
do contido do serviço
no Art. 13 das IG 12-02 (Port Min nº 305, de 24 maio 95), solicito-vos
providências
Ref.: Art. 13no sentido de aprovar a realização do serviço, abaixo especificado.
Nos termos do das IG 12-02
contido no Art. 13 das IG 12-02 (Port Min nº 305, de 24 maio 95), solicito-vos
providências no sentido
1. Solicito aquisição de:de
(X)aprovar a realização
Mat Consumo do Permanente
( ) Mat serviço, abaixo especificado.
( ) Serviço
2. Especificações
Nos termos do contido no Art. 13 das IG 12-02 (Port Min nº 305, de 24 maio 95), solicito-vos
1. Solicito aquisição de: (X) Mat Consumo ( ) Mat Permanente ( ) Serviço
providências no sentido de aprovar a realização do serviço, abaixo especificado.
2. Especificações
1. Solicito aquisição de: (X) Mat Consumo ( ) Mat Permanente ( ) Serviço
2. Especificações
Especificação Qtde PREGÃO ITEM UASG V. UNIT V. TOTAL CENTRO DE CUSTO
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. xxx xx,00 x.xxx,00 xxx
Especificação Qtde PREGÃO ITEM UASG V. UNIT V. TOTAL CENTRO DE CUSTO
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. xxx xx,00 x.xxx,00 xxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. xxx xx,00 x.xxx,00 xxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
Especificação xxx
Qtde PREGÃO ITEM UASG xx,00
V. UNIT x.xxx,00
V. TOTAL xxx
CENTRO DE CUSTO
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. xxx xx,00 x.xxx,00 xxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. xxx xx,00 x.xxx,00 xxx
Obs: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx..
Obs: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
3. Data Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx..
para entrega: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
4. Justificativa: Anualmente, xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
3. Data para entrega: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
Obs: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx..
4. Justificativa: Anualmente, xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
Xxxxxxx
3. DataXxxxxxxx – Posto
para entrega: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
Cargo
4. Justificativa: Anualmente, xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
Xxxxxxx Xxxxxxxx – Posto
Cargo
Despacho do Almoxarife: possui material no Almx: ( ) Sim ( X ) Não
Xxxxxxx Xxxxxxxx – Posto
Despacho do Almoxarife: possui material no Almx: ( ) Sim ( X ) Não
Obs.:________________________________________________________________________________
Cargo
Em: _____/_____/_____.
Obs.:________________________________________________________________________________
Despacho do Almoxarife: possui material no Almx: ( ) Sim ( X ) Não
Em: _____/_____/_____.
XXXXXXX XXXXXXX XXXXX – Maj
Obs.:________________________________________________________________________________
Encarregado do Setor de Material do XXXXXXXXX
Em: _____/_____/_____.
XXXXXXX XXXXXXX XXXXX – Maj
Encarregado do Setor de Material do XXXXXXXXX
XXXXXXX XXXXXXX XXXXX – Maj
Encarregado do Setor de Material do XXXXXXXXX

112
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
DESPACHO INICIAL DO OD

1. Autorizo o início dos procedimentos licitatórios e determino a abertura do processo


administrativo correspondente.

2. O Setor de Aquisições, Licitações e Contratos (SALC) tome as providências cabíveis,


de acordo com as normas vigentes.

Em: _____/_____/_____.

XXXXX XXXXX XXXXXXX – CEL


Ordenador de Despesas/NOME OM

PROPOSTA DO CHEFE DA SALC:

1. Em conformidade com a legislação vigente, proponho o início do processo adminis-


trativo relativo a:
Dispensa: Art 24 da Lei nº 8.666/93, inciso _________ .

Inexigibilidade: Art 25 da Lei nº 8.666/93 Caput Inciso I Inciso II

Inciso III Convite Tomada de preço

Concorrência Pregão Eletrônico

Adesão à Ata de Registro de Preço do Pregão (SRP nº _____________, UASG


________________ ). Comprovada a vantagem de sua utilização: Art 7º, 8º e 11 do
Dec nº 3.913/01.

2. Para fins dos Art 14 e 38, da lei 8.666, de 21 de junho de 1993, proponho o
emprego dos recursos especificados a seguir :

NC: DATA: VALOR TOTAL: R$


PTRES: PI: ND: SUBITEM: GESTÃO:
EMPENHAR PARA: CNPJ:

Em: _____/_____/_____.
XXXX XXXXX XXXX – Maj
Chefe da SALC / NOME OM
DESPACHO FINAL DO OD :

De acordo: Sim Não

Em: _____/_____/_____.
XXXXX XXXXX XXXXX – CEL
ORDENADOR DE DESPESAS/NOME OM
( FIM DO ANEXO A – MODELO DE PEDIDO DE MATERIAL )

113
gestão de material e patrimônio - u1
ANEXO B – MODELO DE PEDIDO DE DESCARGA DE MATERIAL

DESCARGA DE MATERIAL PERMANENTE

Parte nº _____ / _____


ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS
Resende, RJ, ____ de ____ / ____ / ____

Do (Nome do Detentor Direto)

(Nome da Dependência) Ao Sr Fiscal Administrativo


Solicito-vos a descarga do MATERIAL CLASSE II – INTENDÊNCIA abaixo relacionado, nos termos do Art 85 do R-3 (RAE).

VALOR R$ VALOR
DATA DO
(aquisição - LÍQUIDO
ESPECIFICAÇÃO DOS ARTIGOS RECEBIMENTO TEMPO DE QNT
SISCOFIS) CONTÁBIL OBS
Dia DURAÇÃO Unt

Unitário
Mês Ano Total
*
CC 12 – Aparelhos e Utensílios O referido
Domésticos material
- Ficha 021103 – NEE 721013000260 – tornou-se
Aspirador de pó, para 110 volts (marca inservível
ELETROLX) para o fim
Patrimônio Nr 000000........................... 23 09 87 01 0,01 0,01 a que se
...... IND destina.
ou xx xx xx xx x,xx x,xx (Ou outro
Patrimônio Nr 000000 a motivo
222222........;......... que
ou ainda xx xx xx xx x,xx x,xx justifique
Patrimônio Nr 000000 a 222222, 333333 o pedido
a 333339 e 444444 a 444449................ de
.......... descarga).

(ASSINATURA) (ASSINATURA)
(ASSINATURA)
___________________________Nome e _________________________
___________________________
posto do Ch Ch da 4ª Seção da Dependência
Nome e posto/Grad do Detentor Direto
Dependência (Se houver)

AMAN – FISC ADM DO FISCAL ADMINISTRATIVO DESPACHO: 1. Concordo com o parecer do Fisc Adm devendo
PARECER o material, constante desta parte, ser descarregado da Carga
Nº ______/FA AO SR AGENTE DIRETOR Geral desta Academia e ________________ de acordo com o
Nr ____, do § ____, do Art. 88, sendo os prejuízos imputados
a ______________________ de conformidade com o Nr ____
1. Enquadra-se no Nr _____, do § 1º, do Art. 85 e Nr do § ____, do Art ____, tudo do R/3 (RAE)/90.
____, do § ____, do Art. 88 tudo do R3 (RAE)/90. 2. __________________________________
____________________________________
2. Encaminhamento a essa chefia, de acordo com o ____________________________________
prescrito no Art. 87, do R3 (RAE)/90. 3. Publique-se, em _____________________
4. Arquive-se na Fisc Adm.
QUARTEL EM AGULHAS QUARTEL EM AGULHAS NEGRAS
NEGRAS
____________ _____ / _____ / _____ ________________
_____ / _____ / _____ FISC ADM AGENTE DIRETOR
OBS: - Deverá ser confeccionada Parte de Descarga para cada gestão de material; o mesmo deve ocorrer com Material NEE
NP.
- Todas as folhas do documento deverão conter os campos para o despacho.
- * Preenchimento sob responsabilidade da Fiscalização Administrativa.
Permanece o modelo conforme
- Inciso II Art 65, e Art 115 das IG - EB10-IG-01.001
- Art 91 do ERA
( FIM DO ANEXO B - MODELO DE PEDIDO DE DESCARGA DE MATERIAL)

114
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
15 Bibliografia

Referências Bibliográficas

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Brasil. 36ª ed. Brasília: Câmara do Deputados, Edições Câmara, 2012.

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nização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Admi-
nistrativa e dá outras providências. Diário Oficial da República. Poder Executivo,
Brasília, DF. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/
del0200.htm>. Acesso em: 03 jul 2013.

______. Decreto nº 98.820, de 12 de janeiro de 1990. Regulamento de Ad-


ministração do Exército (R 3). Brasília: EGGCF, 1990.

______. Decreto nº 4.346, de 26 de agosto de 2002. Regulamento Discipli-


nar do Exército (R-4). Brasília: EGGCF, 2002.

______. Exército Brasileiro. Portaria nº 083-EME, de 07 de agosto DE 2000.


Aprova a Diretriz para a Implantação do SIMATEx. Brasília: EGGCF, 2000.

______. Instruções Gerais para os Atos Administrativos do Exército


(EB10-IG-01.003). Brasília: EGGC, 2011.

______. Instruções Gerais para a Destinação de Material de Emprego


Militar de Valor Histórico do Comando do Exército (IG 20-15). Brasília:
EGGCF, 2011.

______. Instruções Gerais para a Elaboração de Sindicância no Âmbito


do Exército Brasileiro (EB10-IG-09.001). Brasília: EGGCF, 2012.

______. Instruções Gerais para a Gestão de Materiais Inservíveis do


Comando do Exército (IG 10-67). Brasília: EGGCF, 2010.

______. Instruções Gerais para o Sistema de Gestão Ambiental no Âm-


bito do Exército (IG 20-10). Brasília: EGGCF, 2008.

115
gestão de material e patrimônio - u1
______. Instruções Reguladoras para o Sistema de Gestão Ambiental
no Âmbito do Exército (IR 50 - 20). Brasília: EGGCF, 2011.

______. Lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992. Dispõe sobre a Lei Orgânica


do Tribunal de Contas da União e dá outras providências. Diário Oficial
da República. Poder Executivo, Brasília, DF. Disponível em: <http://www.planal-
to.gov.br/ccivil_03/leis/L8443.htm>. Acesso em: 21 ago 2013.

______. Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999. Regula o processo admi-


nistrativo no âmbito da Administração Pública Federal. Diário Oficial da
República. Poder Executivo, Brasília, DF. Disponível em: <http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/leis/L9784.htm>. Acesso em: 15 jul 2013.

_______. Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37,


inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e
contratos da Administração Pública e dá outras providências. Diário
Oficial da República. Poder Executivo, Brasília, DF. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8666.htm>. Acesso em: 16 jul 2013.

______. Manual de Campanha C 100-10 – Logística Militar Terrestre. 2ª


ed. Brasília: EGGCF, 2003.

MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 11ª ed. São Paulo:


Revista dos Tribunais, 2007.

______. Normas Administrativas Relativas ao Armamento. Brasília:


EGGCF, 2009.

______. Normas Administrativas Relativas à Manutenção. Brasília: EGG-


CF, 2002.

______. Normas Administrativas Relativas ao Material de Comunica-


ções Estratégicas, Eletrônica, Guerra Eletrônica e Informática. Brasília:
EGGCF, 2002.

______. Normas Administrativas Relativas ao Suprimento. Brasília:


EGGCF, 2002.

______. Normas para o Controle de Caninos na Força Terrestre. Brasília:


EGGCF, 2003.

______. Normas para o Controle de Equídeos no Exército Brasileiro.


Brasília: EGGCF, 2009.

116
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
______. Normas para o Transporte Logístico de Superfície. Brasília: EGG-
CF, 2002.

______. Portaria nº 008 -SEF, de 23 de dezembro de 2003. Aprova as Nor-


mas para a Apuração de Irregularidades Administrativas. Brasília:
EGGCF, 2003.

_______. Portaria Nr 051 EME, de 10 Ago 93. Estabelece a Listagem dos


Conjuntos de Material de Intendência de Campanha e as Respectivas
Normas de Distribuição. Brasília: EGGCF, 1993.

______. Regulamento Interno e dos Serviços Gerais (R-1). Brasília: EGGCF,


2003.

CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 16ª


ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 14ª ed. São Paulo:
Atlas, 2002.

MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 2ª ed. São Paulo:


Saraiva, 2012.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27ª ed. São Pau-
lo: Malheiros, 2002.

117
gestão de material e patrimônio - u1
CCEAD – Coordenação Central de Educação a Distância

Coordenação Geral
Gilda Helena Bernardino de Campos

Coordenação de Avaliação e Acompanhamento


Gianna Oliveira Bogossian Roque

Coordenação de Criação e Desenvolvimento


Claudio Perpetuo

Coordenação de Design Didático


Sergio Botelho do Amaral

Coordenação de Material Didático


Stella Maria Peixoto de Azevedo Pedrosa

Coordenação de Tecnologia da Informação


Renato Araujo

Gerente de Projetos
José Ricardo Basílio

Equipe CCEAD
Alessandra Muylaert Archer
Alexander Arturo Mera
Ana Luiza Portes
Angela de Araújo Souza
Camila Welikson
Ciléia Fiorotti
Clara Ishikawa
Eduardo Felipe dos Santos Pereira
Eduardo Quental
Frieda Marti
Gabriel Bezerra Neves
Gleilcelene Neri de Brito
Igor de Oliveira Martins
Joel dos Santos Furtado
Luiza Serpa
Luiz Claudio Galvão de Andrade
Luiz Guilherme Roland
Maria Letícia Correia Meliga
Neide Gutman
Romulo Freitas
Ronnald Machado
Simone Bernardo de Castro
Tito Ricardo de Almeida Tortori
Vivianne Elguezabal
EXÉRCITO BRASILEIRO
EB10-R-01.003

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DO EXÉRCITO

REGULAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO DO EXÉRCITO


(RAE)

1ª Edição
2021
EB10-R-01.003

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DO EXÉRCITO

REGULAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO DO EXÉRCITO


(RAE)

1ª Edição
2021
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DO EXÉRCITO

PORTARIA – C Ex No 1.555, DE 9 DE JULHO DE 2021


EB: 64689.003469/2021-24

Aprova o Regulamento de Administração do


Exército (RAE), EB10-R-01.003, 1ª Edição, 2021.

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 1º do Decreto


de 24 de maio de 1994, combinado com o art. 19 da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999,
resolve:

Art. 1º Fica aprovado o Regulamento de Administração do Exército (RAE), EB10-R-


01.003, 1ª Edição, 2021, que com esta baixa.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor em 2 de agosto de 2021.

(Publicado no Boletim do Exército nº 29, de 23 de julho de 2021)


FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÕES

NÚMERO DE ATO DE PÁGINAS


DATA
ORDEM APROVAÇÃO AFETADAS
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DO EXÉRCITO

REGULAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO DO EXÉRCITO (RAE) – EB10-R-01.003

ÍNDICE DOS ASSUNTOS


Art.
CAPÍTULO I - DAS GENERALIDADES
Seção I - Da Finalidade.............................................................................................................................1º
Seção II - Das Conceituações...................................................................................................................2º
Seção III - Dos Princípios Fundamentais.............................................................................................3º/6º
Seção IV - Da Estrutura do Exército....................................................................................................7º/8º
CAPÍTULO II - DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DAS ORGANIZAÇÕES MILITARES
Seção I - Das Generalidades....................................................................................................................9º
Seção II - Da Criação, Localização de Sede, Subordinação, Organização, Transformação e Extinção de
Organizações Militares......................................................................................................................10/15
Seção III - Da Concessão e Cassação de Autonomia Administrativa.................................................16/19
Seção IV - Da Delegação de Competência...............................................................................................20
CAPÍTULO III - DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO E SEUS AUXILIARES
Seção I - Dos Agentes da Administração...........................................................................................21/41
Seção II - Dos Auxiliares dos Agentes da Administração........................................................................42
CAPÍTULO IV - DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
Seção I - Das Generalidades....................................................................................................................43
Seção II - Dos Bens Patrimoniais........................................................................................................44/47
Seção III - Do Suprimento..................................................................................................................48/56
Seção IV - Do Recebimento e Exame.................................................................................................57/64
Seção V - Da Inclusão no Patrimônio.................................................................................................65/68
Seção VI - Dos Registros Contábeis...................................................................................................69/71
Seção VII - Da Distribuição às Frações da Organização Militar.........................................................72/75
Seção VIII - Da Descarga....................................................................................................................76/85
Seção IX - Dos Recolhimentos...........................................................................................................86/87
Seção X - Da Alienação.......................................................................................................................88/90
Seção XI - Da Movimentação de Pessoal...........................................................................................91/96
CAPÍTULO V - DAS RESPONSABILIDADES
Seção I - Dos Princípios Básicos.......................................................................................................97/114
Seção II - Da Responsabilidade Funcional.............................................................................................115
Seção III - Da Responsabilidade Pessoal........................................................................................116/121
Seção IV - Da Responsabilidade Coletiva.......................................................................................122/123
Seção V - Da Passagem de Função................................................................................................124/133
Seção VI - Dos Prejuízos e Indenizações........................................................................................134/138
CAPÍTULO VI - DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS.................................................................................139/143

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 2/32)


CAPÍTULO I
DAS GENERALIDADES
Seção I
Da Finalidade

Art. 1º O Regulamento de Administração do Exército (RAE), EB10-R-01.003, tem por


finalidade estabelecer os preceitos gerais para as atividades administrativas do Comando do Exército.
§ 1º Prescrições particulares relativas ao tratamento pormenorizado de questões
atinentes à gestão orçamentária, financeira, patrimonial e contábil, constituirão legislação específica,
complementar a este Regulamento.
§ 2º As atividades administrativas em campanha obedecerão a manuais de campanha e
a outras publicações específicas.

Seção II
Das Conceituações

Art. 2º Para efeitos deste Regulamento, são adotados os seguintes conceitos básicos:
I - adiantamento ou suprimento de fundos - designação genérica para entrega de
numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar
despesas que, pela excepcionalidade, a critério do Ordenador de Despesas (OD) e sob sua inteira
responsabilidade, não possa subordinar-se ao processo normal de aplicação, assim considerada
conforme legislação em vigor;
II - Administração Pública - administração direta e indireta da União, dos estados, do
Distrito Federal e dos municípios, inclusive as entidades com personalidade jurídica de direito privado
sob controle do poder público e as fundações por ele instituídas ou mantidas;
III - Administração Direta - a exercida pelos serviços integrados na estrutura
administrativa da Presidência da República e dos ministérios;
IV - Administração Indireta - exercida por entidades dotadas de personalidade jurídica
própria, tais como autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista;
V - Administração do Exército - conjunto formado por todas as organizações integrantes
do Comando do Exército, nas quais agentes designados praticam os atos necessários à gestão dos
recursos humanos, materiais e financeiros, visando ao alcance dos Objetivos Estratégicos do Exército;
VI - agente da administração - todo militar ou servidor civil que planeja, executa, participa
ou controla atividades de gestão orçamentária, financeira, contábil, patrimonial ou de recursos
humanos;
VII - atividades administrativas - conjunto de procedimentos que viabiliza a prática dos
atos e fatos administrativos resultantes da ação dos agentes da administração, em todos os níveis
considerados;
VIII - ato administrativo - manifestação de vontade da Administração Pública que, agindo
nessa qualidade, tenha por objetivo a produção de efeitos jurídicos para implementação do interesse
público e, no âmbito da contabilidade, não decorre alteração do patrimônio;

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 3/32)


IX - atribuições - obrigações inerentes a um cargo, dentro dos limites da legislação
específica;
X - autonomia administrativa - competência atribuída a uma organização militar (OM)
para a prática de atos e fatos contábeis e administrativos decorrentes da gestão de bens e valores da
União e de terceiros;
XI - cargo - conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades afetos ao militar ou
servidor civil, especificado na estrutura organizacional de uma OM;
XII - comandante - designação genérica, equivalente a chefe, diretor ou outra
denominação dada a militar que, investido de autoridade legal, for responsável pela administração,
emprego, instrução e disciplina de uma OM;
XIII - comissão - atribuição temporária de serviço a um ou mais agentes, não existente na
estrutura organizacional de uma OM;
XIV - comissão de contratação/licitação - conjunto de agentes da administração
designados em caráter permanente ou especial, com a função de receber, examinar e julgar
documentos relativos às licitações e aos procedimentos auxiliares;
XV - contrato administrativo - ajuste entre órgãos ou entidades da administração pública
e particulares, em que há um acordo para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações
recíprocas, regulados pelas cláusulas e pelos preceitos de direito público;
XVI - encargos - obrigações cometidas a um agente que, pela sua generalidade,
peculiaridade, duração, vulto ou natureza, não são catalogadas nas estruturas organizacionais das OM
ou em outros diplomas legais;
XVII - exercício financeiro - período coincidente com o ano civil, definido para fins de
segregação e organização dos registros relativos à arrecadação de receitas, à execução de despesas e
aos atos gerais de administração orçamentária, financeira e patrimonial da administração pública;
XVIII - fato administrativo - eventos materiais que repercutem na esfera jurídico-
administrativa e, no âmbito da contabilidade, do qual decorre alteração do patrimônio;
XIX - função - exercício das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes a um cargo
ou comissão;
XX - gestão - planejamento, execução, controle, avaliação e aperfeiçoamento dos
processos e procedimentos relativos à aplicação de quaisquer recursos colocados à disposição de uma
OM, para a consecução de seus objetivos institucionais, exigindo o cumprimento de metas e a busca
incessante da eficácia e eficiência das ações implementadas;
XXI - licitação - é o processo administrativo formal, por meio do qual a administração
pública realiza:
a) alienação e concessão de direito real de uso de bens;
b) compra, inclusive por encomenda;
c) locação;
d) concessão e permissão de uso de bens públicos;
e) contratações de prestação de serviços, inclusive os técnico-profissionais
especializados;
f) obras e serviços de arquitetura e engenharia; e
g) contratações de tecnologia da informação e de comunicação;

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 4/32)


XXII - material carga ou carga - bens do patrimônio público que estão sob a gestão de uma
OM;
XXIII - órgãos gestores responsáveis - são os órgãos de direção setorial e de apoio do
Comando do Exército e os órgãos de assessoramento direto e imediato ao Comandante do Exército,
responsáveis por planejar e promover ações direcionadas à gestão dos recursos colocados à sua
disposição;
XXIV - Órgão Provedor (OP) - OM incumbida da execução das atividades de suprimento,
manutenção e controle de materiais de interesse do Exército;
XXV - patrimônio público - conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis,
adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas OM, que represente um
benefício presente ou futuro, inerente ao cumprimento da missão institucional do Exército Brasileiro;
XXVI - pedido provisório - é a solicitação não realizada por intermédio das ferramentas
disponíveis no sistema corporativo de controle patrimonial utilizado no Comando do Exército;
XXVII - responsabilidade solidária - ocorre quando há multiplicidade de devedores, os
quais estão obrigados pela totalidade da dívida, e cada titular, isoladamente, responde pela totalidade
do valor devido, embora assista o direito de regresso aos demais;
XXVIII – responsabilidade subsidiária - ocorre quando há uma ordem a ser observada para
cobrar a dívida, na qual o devedor subsidiário só pode ser acionado após aquela não ter sido totalmente
adimplida pelo devedor principal, tendo caráter acessório ou suplementar;
XXIX - segregação de funções - é a separação de funções, de tal forma que estejam
segregadas entre pessoas diferentes, a fim de reduzir o risco de erros ou de ações inadequadas ou
fraudulentas, e implica, normalmente, dividir as responsabilidades de autorização, execução, registro e
controle de transações, bem como de manuseio dos ativos relacionados;
XXX - sindicância - é o procedimento formal, apresentado por escrito, que tem por
objetivo a apuração de fatos de interesse da administração militar, quando julgado necessário pela
autoridade competente, ou de situações que envolvam direitos;
XXXI - Termo Circunstanciado Administrativo (TCAdm) - é um instrumento de apuração
simplificado, que pode ser utilizado como alternativa à sindicância, tendo como requisitos:
a) prejuízo de pequeno valor;
b) responsável pelo dano previamente identificado;
c) ausência de indícios de conduta dolosa ou de má-fé, ainda que de forma subjetiva; e
d) inexistência de documento normativo específico, que determine a instauração
obrigatória de sindicância;
XXXII - Tomada de Contas Especial (TCE) - é um processo administrativo devidamente
formalizado, com rito próprio, para apurar responsabilidade por ocorrência de dano à administração
pública federal, com apuração de fatos, quantificação do dano, identificação dos responsáveis e
obtenção do respectivo ressarcimento;
XXXIII - tomada de contas extraordinária - é o processo de contas constituído por ocasião
da extinção, liquidação, dissolução, transformação, fusão, incorporação ou desestatização de unidades
jurisdicionadas, cujos responsáveis estejam alcançados pela obrigação prevista no art. 70, parágrafo
único, da Constituição Federal de 1988, para apreciação pelo Tribunal de Contas da União (TCU), nos
termos da Lei Orgânica do TCU, sendo, no Comando do Exército, instaurada somente pelo Comandante
do Exército ou autoridade delegada; e

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 5/32)


XXXIV - Unidade Gestora (UG) - organização militar cadastrada no Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), investida do poder de gerir recursos
orçamentários, financeiros e/ou patrimoniais, bem como de realizar atos e fatos de gestão de bens da
União e de terceiros.

Seção III
Dos Princípios Fundamentais

Art. 3º A Administração do Exército é parte integrante da Administração Pública Direta e


a ela se subordina, segundo legislação específica.
Art. 4º O Comando do Exército administra suas atividades, propõe a sua organização e
prepara o Exército para o cumprimento de sua destinação constitucional e atividades subsidiárias.
Art. 5º As atividades administrativas do Comando do Exército obedecerão aos mesmos
princípios previstos no ordenamento jurídico para a Administração Federal e, ainda, a outros princípios
particulares necessários ao atendimento de suas peculiaridades.
Parágrafo único. Publicações específicas proporcionarão a permanente atualização e o
perfeito entendimento de todos os princípios de que trata o caput deste artigo.
Art. 6º Sistemas corporativos informatizados específicos do Comando do Exército,
integrados ou não a sistemas do Governo Federal, proporcionarão os instrumentos necessários ao
desenvolvimento das suas atividades administrativas.
Parágrafo único. Documentos específicos definirão os sistemas corporativos necessários
às atividades administrativas do Comando do Exército, os órgãos internos responsáveis pelo seu
funcionamento e suas possíveis vinculações a sistemas corporativos do Governo Federal.

Seção IV
Da Estrutura do Exército

Art. 7º O Comando do Exército tem sua estrutura definida por legislação específica,
compreendendo órgãos próprios e entidades vinculadas.
Art. 8º A estrutura e as atividades administrativas das entidades vinculadas ao Comando
do Exército são regidas por legislação própria.

CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DAS ORGANIZAÇÕES MILITARES
Seção I
Das Generalidades

Art. 9º A Organização Militar (OM) é toda estrutura do Comando do Exército que possua
denominação oficial, quadro de organização (QO) e quadro de cargos previstos (QCP) próprios.
§ 1º OM valor unidade é aquela cujo comando, chefia ou direção é privativo de oficial
superior, exceto as subunidades independentes.
§ 2º A OM com autonomia administrativa é denominada UG no SIAFI.
§ 3º A OM é denominada Unidade de Administração dos Serviços Gerais (UASG) quando
cadastrada no Sistema Integrado de Administração dos Serviços Gerais (SIASG).

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 6/32)


§ 4º OM com autonomia administrativa plena é a que, estando cadastrada no SIAFI com
um Código de Unidade Gestora (CODUG), tem competência para realizar atos e fatos de gestão
orçamentária, financeira, patrimonial e de pessoal, próprios ou sob descentralização, bem como emitir
parecer e julgar direitos, cujo titular está sujeito à prestação de contas, em conformidade com o
disposto no parágrafo único do art. 70 da Constituição Federal de 1988.
§ 5º OM com autonomia administrativa parcial é a que, estando cadastrada no SIAFI
com CODUG, encontra-se vinculada a uma OM com autonomia administrativa plena, para fins
específicos, conforme determinado em portaria de concessão ou cassação de autonomia administrativa.
§ 6º OM sem autonomia administrativa é a que, não sendo UG, não executa qualquer
ato de gestão, devendo estar vinculada a uma OM com autonomia administrativa plena, para o exercício
de sua vida vegetativa.

Seção II
Da Criação, Localização de Sede, Subordinação, Organização, Transformação e Extinção de
Organizações Militares

Art. 10. A criação, localização de sede, subordinação, transformação e extinção de OM de


valor superior a unidade são processadas por ato presidencial, mediante proposta do Comandante do
Exército, por intermédio do Ministro de Estado da Defesa.
Parágrafo único. Os atos a que se refere o caput deste artigo, relativos às OM de valor
unidade ou inferior, são da competência do Comandante do Exército.
Art. 11. O ato de organização de uma OM criada e demais atos complementares
necessários à execução da decisão presidencial ou do Comando do Exército serão baixados pelo
Comandante do Exército, mediante proposta do Estado-Maior do Exército (EME).
Art. 12. A criação, organização, alteração de sede e transformação de OM subordinam-se
à legislação em vigor, ao planejamento estratégico do Exército e à sistemática que assegure destino, em
tempo oportuno, aos seus recursos humanos e materiais.
§ 1º O planejamento para a extinção de uma OM incluirá, também, a previsão dos
recursos orçamentários necessários à movimentação de pessoal e ao transporte de materiais.
§ 2º Os documentos e os bens pertencentes a uma OM extinta serão tratados conforme
legislação específica.
Art. 13. Os órgãos competentes do Comando do Exército expedirão documentos
específicos, detalhando, na esfera de sua competência, as providências a serem tomadas, em
decorrência da criação, organização, alteração de sede, transformação ou extinção de OM.
Art. 14. Os atos de criação e organização de uma OM serão transcritos no seu primeiro
boletim interno.
Art. 15. Os atos de transformação, alteração de sede ou extinção de uma OM serão
transcritos no seu boletim interno de encerramento de atividades.

Seção III
Da Concessão e Cassação de Autonomia Administrativa

Art. 16. Compete ao Comandante do Exército, ou ao chefe do órgão que receber


delegação de competência, conceder ou cassar a autonomia administrativa de OM.

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 7/32)


Art. 17. O ato de concessão de autonomia administrativa indicará se a OM terá
autonomia administrativa plena ou parcial, citando, neste último caso, as atividades administrativas nas
quais poderá agir de forma autônoma e a OM à qual estará vinculada para execução das demais
atividades.
Art. 18. Os atos de concessão ou cassação de autonomia administrativa e de vinculação
ou desvinculação administrativa de uma OM serão transcritos em seu boletim interno e divulgados, por
meio de documento oficial, a todos os órgãos diretamente ligados às suas atividades.
Art. 19. Legislação específica estabelecerá as condições de execução das medidas
decorrentes do ato de alteração da situação administrativa de uma OM.

Seção IV
Da Delegação de Competência

Art. 20. A delegação de competência é utilizada como instrumento de descentralização


administrativa para assegurar maior rapidez e objetividade às ações decisórias.
§ 1º A delegação de competência, no âmbito do Comando do Exército, sempre será
realizada para militar de menor precedência hierárquica que o delegante, respeitando-se a segregação
de funções.
§ 2º O ato de delegação indicará, com precisão, a autoridade delegante, a autoridade
delegada, as atribuições objeto da delegação e, se for o caso, o seu prazo de vigência.
§ 3º O prazo de vigência será indeterminado, quando não for indicado no ato da
delegação.
§ 4º O ato de delegação poderá ser revogado a qualquer tempo pela autoridade
delegante.
§ 5º Para obtenção de maior efeito descentralizador, o ato de delegação poderá
autorizar a subdelegação, à qual se aplicam todas as disposições relativas à delegação.
§ 6º A delegação de competência da função de OD será regulada em legislação
específica.

CAPÍTULO III
DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO E SEUS AUXILIARES
Seção I
Dos Agentes da Administração

Art. 21. Para fins deste Regulamento, são agentes da administração:


I - dirigente máximo;
II - gestor de ação orçamentária;
III - ordenador de despesas;
IV - fiscal administrativo;
V - encarregado do setor de pessoal;
VI - encarregado do setor de contabilidade;
VII - encarregado do setor financeiro (tesoureiro);

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 8/32)


VIII - encarregado do setor de material (almoxarife);
IX - encarregado do setor de aprovisionamento (aprovisionador);
X - encarregado da seção de aquisições, licitações e contratos (SALC);
XI - agente de contratação;
XII - encarregado da conformidade dos registros de gestão;
XIII - gestor de contrato;
XIV - fiscal de contrato;
XV - comandante de Subunidade (SU) incorporada;
XVI - chefe de serviços;
XVII - militares e servidores públicos civis em geral;
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XVIII - oficial de dia;
XIX - encarregado de material da SU;
XX - encarregados de depósitos, de oficinas ou de material; e
XXI - qualquer pessoa física a que se tenha atribuído competência para exercer atividade
administrativa, de acordo com a legislação em vigor.
Parágrafo único. As atribuições dos agentes da administração e a capacitação exigida
para o exercício dessas funções serão reguladas pela Secretaria de Economia e Finanças (SEF).
Art. 22. O dirigente máximo, ainda que delegue competências a terceiros, é o principal
responsável:
I - pela gestão da OM, tomando todas as providências de caráter administrativo
necessárias ao desempenho das atividades fim e meio da OM;
II - pelos atos e fatos administrativos praticados na sua OM; e
III - pelo atingimento de metas estabelecidas.
§ 1º Para fins deste Regulamento, o dirigente máximo é o Comandante, Chefe ou Diretor
da OM.
§ 2º Nas OM com autonomia administrativa, o comandante poderá exercer ou delegar a
função de OD, conforme legislação específica.
Art. 23. O gestor de ação orçamentária é o responsável por um conjunto de operações,
do qual resulta produto ou serviço necessário à manutenção da ação do Exército ou concorre para sua
expansão ou aperfeiçoamento.
Art. 24. O OD realiza atos que resultam em alterações do patrimônio, emissão de
empenho, autorização de pagamento, suprimento de fundos ou dispêndio de recursos da União ou
pelos quais responda.
Art. 25. O fiscal administrativo é responsável pelo assessoramento ao OD, nos assuntos
de gestão patrimonial e, no que couber, orçamentária e financeira.
Art. 26. O encarregado do setor de pessoal (gestor de pessoal) é o principal assessor do
comando na administração e direção do pessoal militar e civil da OM.
Art. 27. O encarregado do setor de contabilidade é o responsável pela orientação, análise
e proposta de solução para corrigir eventuais inconsistências nos registros contábeis dos atos e fatos da
gestão orçamentária, financeira e patrimonial, de acordo legislação específica.

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 9/32)


Art. 28. O encarregado do setor financeiro (tesoureiro) é o responsável pela execução
das atividades contábeis e financeiras na OM, de acordo com os preceitos deste Regulamento e na
forma da legislação específica.
Art. 29. O encarregado do setor de material (almoxarife) é o responsável pela gestão do
material recebido pela OM, compreendida pela guarda, localização, segurança e preservação, a fim de
suprir adequadamente as necessidades.
§ 1º Aos gestores de quaisquer depósitos ou oficinas vinculados à administração direta
das OM cabem as atribuições do encarregado do setor de material, no que lhes for aplicável.
§ 2º Incluem-se entre os depósitos e oficinas a que se refere o § 1º deste artigo, os
localizados nos OP, parques regionais, batalhões de manutenção, arsenais de guerra e outras OM que
atuam em proveito regional ou do Comando do Exército.
Art. 30. O encarregado do setor de aprovisionamento (aprovisionador) é o responsável
pela gestão das atividades relacionadas à alimentação do pessoal e à segurança alimentar.
Art. 31. O encarregado da SALC é o responsável pela condução dos processos e
procedimentos das contratações públicas e alienações realizadas pela OM, bem como pela elaboração
dos termos de contrato.
Art. 32. O agente de contratação é o responsável por tomar decisões, acompanhar o
trâmite da licitação, dar impulso ao procedimento licitatório e executar quaisquer outras atividades
necessárias ao bom andamento do certame, até a homologação.
§ 1º O agente de contratação será auxiliado por equipe de apoio e responderá
individualmente pelos atos que praticar, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
§ 2º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais, desde que observados os
requisitos estabelecidos em legislação específica, o agente de contratação poderá ser substituído por
comissão de contratação formada por, no mínimo, 3 (três) membros.
§ 3º Em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do
certame será designado pregoeiro.
Art. 33. O encarregado da conformidade dos registros de gestão é o responsável pela
certificação dos registros dos atos e fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial realizados
pela OM e da existência de documentos hábeis que suportem as operações registradas.
Art. 34. O gestor de contrato é o agente da administração designado para coordenar e
comandar o processo de gestão e fiscalização da execução contratual.
Art. 35. O fiscal de contrato é o agente da administração responsável pelo
acompanhamento da execução dos contratos nos aspectos previstos em norma específica.
Art. 36. O comandante de SU incorporada é o executor das atividades administrativas
dessa fração e responsável, portanto, por todos os atos e fatos administrativos que resultarem de sua
ação.
Art. 37. Os chefes de serviços são os executores das atividades de saúde, de veterinária e
outras especiais, bem como responsáveis pela administração dos respectivos setores, segundo o
estabelecido na legislação pertinente.
Art. 38. Os militares e servidores civis em geral, além dos seus encargos funcionais,
podem ser designados para integrar grupos de trabalhos, comissões, representações e outras missões
na área da administração, que sejam compatíveis com a sua habilitação e posição hierárquica.

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 10/32)


Art. 39. O oficial de dia, como representante do comando, direção ou chefia, tomará
conhecimento, fora das horas de expediente ou mesmo durante este, quando for o caso, de todas as
ocorrências que possam redundar em fatos administrativos.
Art. 40. O encarregado de material da SU é o auxiliar do comandante da SU na
administração desta e detentor direto de sua carga.
Parágrafo único. Quando a SU incorporada se destacar para local onde fique sem poder
ligar-se, diariamente, com a sede da OM a que pertence, o encarregado de material terá atribuições
análogas às do encarregado do setor de material e do encarregado do setor de aprovisionamento,
desde que não seja posto um oficial à disposição da SU para o desempenho dessas atribuições.
Art. 41. O encarregado de depósito, de oficina ou de material é o agente responsável
pela execução dos registros de controle, pela guarda dos bens estocados, pela manutenção dos
equipamentos, bem como pela administração das atividades do respectivo setor.

Seção II
Dos Auxiliares dos Agentes da Administração

Art. 42. Os auxiliares dos agentes da administração são militares ou servidores civis,
designados pelo comandante da OM, para auxiliá-los em suas respectivas funções.

CAPÍTULO IV
DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
Seção I
Das Generalidades

Art. 43. Os procedimentos administrativos relativos aos créditos, recursos financeiros,


aquisições, despesas, licitações, contratos, pessoal e contabilidade patrimonial (registros contábeis) são
tratados em legislação específica expedida pelo Governo Federal, Ministério da Defesa e Comando do
Exército.
Parágrafo único. Os procedimentos administrativos, cuja divulgação possa prejudicar ou
causar risco a ações das Forças Armadas, serão regidos por legislação específica.

Seção II
Dos Bens Patrimoniais

Art. 44. Todos os bens patrimoniais sob gestão de qualquer OM do Comando do Exército
pertencem à União.
Parágrafo único. Os bens patrimoniais adquiridos por força de convênios podem
constituir exceção ao disposto neste artigo, desde que em tais convênios constem cláusulas específicas,
regulando a propriedade desses bens.
Art. 45. Para efeito deste Regulamento, os bens patrimoniais da União classificam-se em:
I - quanto ao custo:
a) de alto custo - os que forem avaliados a valor líquido contábil superior a cinco vezes o
limite estipulado para aquisições de materiais, por meio de dispensa de licitação pelo valor previsto na
lei que regula a realização de licitações e contratos na administração pública;

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 11/32)


b) de baixo custo - os que forem avaliados a valor líquido contábil igual ou inferior ao
previsto na alínea “a” deste inciso; e
c) bens a valor justo de mercado - os que forem avaliados por comissão instituída para
esse fim, com base no preço que seria recebido pela venda do bem no mercado na data de mensuração;
II - quanto à tangibilidade:
a) bens tangíveis - também chamados corpóreos ou materiais, são aqueles que existem
fisicamente, ou seja, passíveis de serem tocados; e
b) bens intangíveis - também chamados incorpóreos ou imateriais, são aqueles que não
existem fisicamente, somente de forma abstrata, ou seja, não podem ser tocados;
III - quanto ao movimento, os bens patrimoniais tangíveis classificam-se em:
a) bens imóveis - os vinculados ao terreno (solo), que não podem ser retirados sem
destruição ou danos; e
b) bens móveis - os que têm existência material e que podem ser transportados por
movimento próprio ou removidos por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação
econômico-social;
IV - quanto à categoria, os bens móveis classificam-se em:
a) material permanente - os que têm durabilidade prevista superior a dois anos e que,
em razão de seu uso, não perde sua identidade física, nem se incorpora a outro bem; e
b) material de consumo - o item, peça, artigo ou gênero alimentício, que se destina à
aplicação, transformação, utilização ou emprego imediato e, quando utilizado, perde suas características
individuais e isoladas.
§ 1º Cabe aos órgãos gestores responsáveis do Comando do Exército cadastrar e
controlar o ciclo de vida e situação patrimonial do material de sua gestão, catalogando-o ou
identificando-o pelo sistema corporativo de controle patrimonial utilizado no Comando do Exército.
§ 2º Os procedimentos para inclusão em carga, descarga e atribuição de valores
contábeis para os bens históricos serão regulados em norma específica.
Art. 46. As providências para a manutenção e controle dos bens patrimoniais são da
responsabilidade da OM que mantém sua guarda, obedecidas as prescrições contidas na legislação
pertinente.
§ 1º O comandante da OM determinará, sempre que julgar conveniente, a conferência
quantitativa e qualitativa do material permanente em uso na sua organização, por meio de publicação
em boletim interno.
§ 2º O comandante da SU determinará, pelo menos semestralmente, a conferência
quantitativa e qualitativa do material carga sob sua responsabilidade.
Art. 47. A variação patrimonial é decorrente da inclusão em carga, reavaliação, descarga
ou depreciação de bens patrimoniais da OM.

Seção III
Do Suprimento

Art. 48. Suprimento é o item de material administrado, movimentado, armazenado,


processado e transportado, necessário às OM.
Art. 49. O fornecimento de material, pelos OP, pode ser automático ou eventual.

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 12/32)


§ 1º O fornecimento automático é realizado por meio do planejamento, tendo por base
legislação específica, não sendo necessária a elaboração do pedido.
§ 2º O fornecimento eventual é destinado a atender necessidade não prevista,
emergencial ou ocasional.
Art. 50. As guias de fornecimento, de remessa, de transferência ou de recolhimento
serão elaboradas, distintamente, para material permanente e de consumo, por meio do sistema
corporativo de controle patrimonial utilizado no Comando do Exército, contendo, entre outros, os
seguintes dados:
I - número da guia;
II - origem e destino do material;
III - data de expedição;
IV - descrição de acordo com o catálogo vigente;
V - quantidade;
VI - unidade de medida;
VII - preços (unitário e total);
VIII - valor total da guia;
IX - assinatura dos agentes da administração envolvidos no processo; e
X - NEE (Número de Estoque do Exército)/NSN (NATO Stock Number) do material.
Art. 51. O item de suprimento deverá conter especificação técnica, ser identificado no
sistema corporativo de controle patrimonial utilizado no Comando do Exército e gerido de modo a
possibilitar o controle.
Art. 52. O controle do suprimento destinado às necessidades de mobilização será
regulado em legislação específica.
Art. 53. Os seguintes suprimentos terão a distribuição e o desfazimento controlados pelo
órgão gestor responsável:
I - de alto custo;
II - altamente técnicos;
III - periculosos;
IV - escassos no mercado interno ou externo (material crítico); e
V - que exigirem medidas especiais para a obtenção, produção, industrialização e
comercialização (material estratégico).
§ 1º A classificação de um bem como controlado poderá ser temporária, razão pela qual
as relações desses materiais deverão ser mantidas atualizadas.
§ 2º Para que uma OM possa adquirir material classificado como controlado, deverá
solicitar autorização ao respectivo órgão gestor responsável.
§ 3º Compete ao EME classificar os bens como controlados.
Art. 54. Os materiais que, no interesse da defesa e do desenvolvimento nacionais, devam
ser submetidos à fiscalização e controle permanentes do Comando do Exército (produtos controlados),
serão objeto de regulamentação específica.
Art. 55. Nível de suprimento é a quantidade de material mantida em estoque em
determinado OP ou OM, da seguinte forma:

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 13/32)


I - nível operacional - quantidade autorizada, como estoque normal de trabalho, entre
recebimentos sucessivos de suprimento;
II - nível mínimo - quantidade mínima de determinado suprimento a ser mantida em
estoque, constituindo reserva de suprimento para atender as necessidades em qualquer caso de
interrupção ocasional do fluxo de fornecimento; e
III - nível máximo - soma das quantidades referentes aos níveis mínimo e operacional e
que, normalmente, não deverá ser excedido.
Art. 56. Os níveis de suprimento mínimo e operacional e os procedimentos de controle
serão regulados por legislação específica.

Seção IV
Do Recebimento e Exame

Art. 57. O material que der entrada na OM será recebido e examinado:


I - individualmente, pelo encarregado do setor de material, encarregado de depósito,
encarregado do setor de aprovisionamento ou qualquer agente executor designado pelo OD, com a
supervisão do fiscal administrativo; ou
II - por comissão de recebimento e exame de material (CREM) nomeada para esse fim.
Parágrafo único. Será nomeada comissão nos casos previstos em legislação específica
ou, a critério do OD, considerando-se o alto custo e/ou a complexidade técnica do material.
Art. 58. A CREM será constituída por, no mínimo:
I - 3 (três) oficiais, admitindo-se, em casos excepcionais, a critério do OD, ser composta
por, no mínimo, 1 (um) oficial e 2 (dois) graduados (subtenente/sargento); ou
II - 2 (dois) membros, na situação prevista no § 3º do art. 73 deste Regulamento.
§ 1º O encarregado do setor de material e o provável detentor direto do material em
causa integrarão a comissão, a critério do OD, que poderá ser assessorada por especialistas ou técnicos,
civis ou militares, julgados necessários.
§ 2º A CREM ou o agente executor encarregado do recebimento e exame terá o prazo de
8 (oito) dias úteis para apresentar ao fiscal administrativo o Termo de Recebimento e Exame de Material
(TREM) ou o recibo passado no documento de recebimento, podendo este prazo ser prorrogado,
conforme o previsto no art. 140 deste Regulamento.
§ 3º A CREM poderá ser designada para cada recebimento específico ou recebimentos
em determinado período, nunca superior a 90 (noventa) dias.
§ 4º A impossibilidade de realização de testes de material no processo de recebimento
será informada no TREM.
§ 5º As aquisições, em que forem previstas a realização do Termo de Recebimento
Provisório (TRP) e Termo de Recebimento Definitivo (TRD), serão reguladas em legislação específica.
Art. 59. Todo e qualquer material destinado à OM será entregue nos almoxarifados ou
depósitos, acompanhados, conforme o caso, da nota fiscal, guia de remessa, de transferência, de
recolhimento, de fornecimento ou documento equivalente.
§ 1º Cabe aos encarregados das dependências a que se refere o caput deste artigo
formalizar ao fiscal administrativo, de imediato, a entrega do material.

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 14/32)


§ 2º Quando houver conveniência para a OM, o recebimento e o exame de material
poderão ser feitos no próprio local de procedência, sendo feita a formalização imediata ao fiscal
administrativo.
§ 3º O recebimento do material será formalizado pelo agente executor que o recebeu
individualmente, ou pelo presidente da comissão, exceto quando houver divergências.
§ 4º O fiscal administrativo despachará os documentos de recebimento do material com
o OD, para inclusão em carga ou registro do material.
§ 5º Ao documento de formalização de que tratam os §§ 1º, 2º e 3º deste artigo serão
anexadas a guia de remessa, de transferência, de recolhimento ou de fornecimento, notas fiscais ou
documentos equivalentes.
§ 6º Os documentos relativos ao processo de recebimento e exame de material serão
arquivados na seção de conformidade dos registros de gestão.
Art. 60. Se o material tiver que ser submetido a exame ou análise, os responsáveis pelo
recebimento adotarão as providências necessárias, dentro dos prazos estabelecidos em legislação
específica.
§ 1º Quando a OM não possuir laboratórios, os responsáveis pelo recebimento
solicitarão ao OD que o exame ou análise sejam feitos na OM mais próxima que dispuser de recursos
para tal ou em instituição comprovadamente capacitada.
§ 2º Os responsáveis pelos exames ou análises apresentarão seus pareceres visados pelo
respectivo chefe, dentro dos prazos estabelecidos em legislação específica.
§ 3º O material será identificado conforme estabelecido em legislação específica.
Art. 61. As obras, serviços, locações de equipamentos e material adquirido ou fornecido
serão recebidos na OM:
I - nos casos de obras e serviços:
a) provisoriamente pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, de acordo
com legislação específica, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 (quinze)
dias da comunicação escrita do contratado; e
b) definitivamente pelo agente ou comissão designada pelo OD, composta nos moldes do
art. 58 deste Regulamento, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do
prazo de observação, ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais,
observado o disposto no § 1º deste artigo;
II - nos casos de materiais e locação de equipamentos:
a) provisoriamente, para efeito de posterior verificação da conformidade do material
com a especificação; e
b) definitivamente, por agente ou comissão designada pelo OD, composta nos moldes do
art. 63 deste Regulamento, após a verificação da qualidade e quantidade do material e consequente
aceitação.
§ 1º O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às
suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou
incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados.
§ 2º Nos casos de aquisição e locação de alto custo o recebimento será feito mediante
TREM e, nos demais, mediante recibo na nota fiscal correspondente.
§ 3º Nos casos de aquisição e locação com valores iguais ou inferiores às despesas de
alto custo, fica a critério do OD designar a comissão para o recebimento do material.

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 15/32)


§ 4º O recebimento provisório ou definitivo não exclui a responsabilidade civil pela
solidez e segurança da obra ou do serviço, nem ético-profissional pela perfeita execução do contrato,
dentro dos limites estabelecidos pela lei ou pelo contrato.
§ 5º O prazo de recebimento, provisório ou definitivo, deverá ser informado no edital de
licitação correspondente.
Art. 62. O recebimento provisório poderá ser dispensado nos casos previstos em
legislação específica.
Art. 63. Quando se tratar de material fornecido pelos OP, os agentes que procederem ao
recebimento e exame do material adotarão as seguintes providências:
I - quanto às guias de remessa, transferência ou de fornecimento quitadas:
a) uma via acompanhará o documento de recebimento, para que sejam registradas no
sistema corporativo de controle patrimonial utilizado no Comando do Exército, de acordo com o
estabelecido em legislação específica;
b) uma via será remetida ao OP que forneceu o material; e
c) serão feitas referências às alterações detalhadas nos TREM, para que sejam registradas
no sistema corporativo de controle patrimonial utilizado no Comando do Exército, de acordo com
legislação específica;
II - quanto aos termos:
a) uma via para a fiscalização administrativa da OM;
b) uma via para o OP que forneceu o material;
c) as demais, às partes interessadas, segundo o previsto em legislação específica; e
d) mencionarão as irregularidades encontradas e os bens rejeitados, com declaração dos
motivos da rejeição;
III - remeter às demais partes interessadas cópias das folhas do boletim onde conste a
ordem para inclusão em carga ou registro no sistema corporativo de controle patrimonial utilizado no
Comando do Exército, autenticadas pelo fiscal administrativo, de acordo com legislação específica; e
IV - realizar a inclusão em carga e o registro contábil do material.
Art. 64. Toda divergência no recebimento e exame, no que se referir ao estado, à
quantidade, à qualidade ou a qualquer outro aspecto dos materiais, serviços e obras, deverá ser levada
imediatamente ao conhecimento do OD, que tomará a decisão, em sua esfera de competência.
§ 1º Se a má qualidade dos materiais, serviços e obras, ou qualquer falha somente vier a
ser constatada posteriormente, a responsabilidade caberá:
I - aos membros da comissão que os tenham recebido e examinado, em parecer unânime;
II - ao OD, se tiver decidido, em definitivo, em divergência com o parecer unânime da
comissão;
III - subsidiariamente, aos membros da comissão que colaboraram na decisão divergente
do OD;
IV - ao fiscal administrativo e ao agente executor, nos casos previstos no inciso I do art. 57
deste Regulamento, ou ao OD, quando tiver solucionado em definitivo qualquer divergência surgida,
dela compartilhando o agente cujo ponto de vista houver sido esposado por ele; e
V - aos especialistas ou técnicos, quanto à qualidade e funcionamento, se tiverem dado
parecer favorável à aceitação dos bens.

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 16/32)


§ 2º Se os especialistas ou técnicos opinarem pela não aceitação de qualquer artigo,
nenhuma responsabilidade lhes caberá, se este for aceito.
§ 3º O parecer do técnico ou especialista será entregue ao presidente da comissão.
§ 4º Nos casos de haver alteração no recebimento de material oriundo de outra OM,
caberá à OM de origem realizar o respectivo processo apuratório, cuja solução deverá ser encaminhada
ao escalão imediatamente superior para fins de ratificação ou retificação, e outras providências cabíveis.

Seção V
Da Inclusão no Patrimônio

Art. 65. As inclusões no patrimônio de uma OM decorrem de:


I - aquisições diretas de bens móveis e imóveis;
II - recebimento de material fornecido pelos OP;
III - transferência de material de outra OM;
IV - doações; e
V - materiais fabricados, transformados, recuperados ou encontrados em excesso nas
conferências de carga.
Art. 66. A inclusão em carga de material e/ou conjuntos será realizada com o valor
contábil unitário, conforme o documento de origem, e com todas as especificações que permitam a sua
fácil identificação, obedecida a nomenclatura regulamentar existente.
§ 1º O material será registrado em moeda nacional e com a data de aquisição ou
recebimento.
§ 2º Os bens em condições de uso e que não estejam em carga serão incluídos no
patrimônio, tendo por base o valor justo de mercado.
§ 3º Quando não existir artigo correspondente no comércio, as inclusões serão
procedidas após a fixação dos preços por comissão nomeada para esse fim, inclusive para os artigos
cujos valores não constem de documento hábil.
§ 4º Outras situações referentes à inclusão de material em carga serão reguladas por
legislação específica.
Art. 67. Os bens imóveis serão incorporados ao patrimônio com base no valor expresso
na escritura ou em outro documento apropriado, conforme legislação federal específica, acrescido,
quando for o caso, do valor das benfeitorias.
Art. 68. A ordem para inclusão de material em carga será exarada pelo OD, nos termos
apresentados pelas comissões ou documentos emitidos pelos agentes que receberem os materiais,
devendo essa ordem ser publicada em boletim administrativo.
Parágrafo único. Da publicação em boletim administrativo constarão:
I - número e data do TREM ou do documento de origem;
II - número do documento que autorizou a despesa, quando for o caso;
III - origem do material (nome e endereço do OP ou do fornecedor);
IV - quantidade, nomenclatura e especificações do material, de maneira a permitir sua
fácil identificação;

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 17/32)


V - preço unitário, em algarismos;
VI - número e data do documento de entrega (nota fiscal ou documento equivalente) e
valor total do material nele constante; e
VII - alterações assinaladas, com as medidas adequadas a cada caso.

Seção VI
Dos Registros Contábeis

Art. 69. As normas e procedimentos contábeis são estabelecidos pelo Órgão Central do
Sistema de Contabilidade Federal.
§ 1º Cabe à Setorial Contábil do Comando do Exército expedir orientações acerca dos
procedimentos para os registros contábeis dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial no âmbito do Comando do Exército.
§ 2º Os registros contábeis serão realizados no SIAFI e no sistema corporativo de
controle patrimonial em uso no Comando do Exército.
Art. 70. Os registros estarão em ordem quando observarem os princípios contábeis e as
disposições que regulam o assunto, e em dia quando contiverem todos os registros efetuados até a
véspera da data de verificação ou de passagem de função.
Parágrafo único. Os registros contábeis serão encerrados no último dia útil de cada mês,
no encerramento do exercício financeiro, na extinção de unidade gestora e, quando for o caso, na
realização de tomada de contas extraordinária ou especial.
Art. 71. A retificação dos registros contábeis será realizada por meio de lançamento de
estorno ou complementar no respectivo sistema corporativo em uso no Comando do Exército, com base
em documento hábil específico, e conterá um histórico sucinto dos ajustes realizados.

Seção VII
Da Distribuição às Frações da Organização Militar

Art. 72. Os setores de material (almoxarifados) e depósitos da OM farão entregas dos


suprimentos necessários às frações e dependências internas, mediante ordem de distribuição publicada
em boletim administrativo da OM ou, em casos excepcionais, ordem verbal do comandante.
§ 1º O responsável pela fração ou dependência receberá o bem, mediante quitação no
documento de remessa, e formalizará o recebimento do material distribuído, dentro do prazo de 5
(cinco) dias úteis, detalhando se está sem ou com alteração.
§ 2º Em caso de ordem verbal, o responsável pelo recebimento do material emitirá,
imediatamente, o pedido, devendo a ordem de distribuição ser confirmada em boletim administrativo
da OM.
§ 3º No caso de indisponibilidade do sistema corporativo de controle patrimonial em uso
no Comando do Exército, a distribuição de material poderá ser realizada mediante pedido provisório,
devendo tal ato ser registrado em até 8 (oito) dias úteis, após cessarem os motivos do impedimento de
lançamento no sistema.
§ 4º No âmbito da OM, o detentor do material somente poderá redistribuí-lo, mediante
autorização do chefe imediato ou comandante da OM, e pedido formal encaminhado ao fiscal
administrativo.

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 18/32)


§ 5º A distribuição de peças do fardamento será procedida conforme legislação
específica.
Art. 73. O material necessário às SU e frações destacadas será fornecido pela OM a que
pertençam.
§ 1º A OM que tiver dificuldade para o apoio à SU ou fração destacada poderá solicitar,
por intermédio dos canais de comando e da Região Militar (RM), que a SU ou fração seja suprida por
outra OM ou diretamente pelo OP.
§ 2º Quando a SU ou frações destacadas receberem materiais diretamente dos OP ou
fornecedores, os comandantes destas emitirão o TREM, de acordo com o art. 57 deste Regulamento, no
que for aplicável, remetendo-o para a OM de vinculação, a fim de ser realizado o respectivo registro
contábil.
§ 3º Na ocorrência da situação prevista no § 2º deste artigo, quando houver efetivo
insuficiente de oficiais na SU ou fração destacada, a CREM poderá ser composta por dois membros,
sendo um deles o respectivo comandante.
Art. 74. No âmbito da OM, a distribuição de material para emprego e uso individual é
feita pelas SU, sob a responsabilidade dos encarregados de material e a fiscalização dos seus respectivos
comandantes.
§ 1º Antes da distribuição para emprego ou uso individual, as frações da OM
identificarão os materiais permanentes.
§ 2º Quanto ao fardamento, serão observadas as prescrições da legislação específica.
Art. 75. Os materiais que estiverem em depósito há mais tempo terão, obrigatoriamente,
a preferência nas distribuições, conforme legislação específica.
§1º As distribuições normais de artigos devem obedecer às tabelas organizadas pelos
respectivos órgãos gestores responsáveis.
§2º Os artigos não constantes das tabelas citadas no § 1º deste artigo, serão
organizados e distribuídos pela administração da OM, conforme os recursos disponíveis.

Seção VIII
Da Descarga

Art. 76. A descarga do material é ordenada pelo OD, em face dos termos das comissões,
pareceres do fiscal administrativo, relatórios de sindicâncias, termos circunstanciados administrativos,
inquéritos ou tomadas de contas.
§ 1º Os motivos gerais para descarga de material são:
I - inservibilidade para o fim a que se destina, não sendo suscetível de reparação,
recuperação ou transformação;
II - perda ou extravio;
III – furto, roubo, peculato, apropriação indébita ou demais delitos contra o patrimônio; e
IV - outros motivos justificados.
§ 2º A descarga dos bens classificados como controlados, conforme disposto no art. 53
deste Regulamento, ficará sujeita à autorização dos escalões superiores, segundo legislação específica.

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 19/32)


§ 3º A homologação da descarga de material controlado será procedida pelo órgão
gestor responsável, mediante solicitação da RM, Grupamento de Engenharia (Gpt E) ou Grupamento
Logístico (Gpt Log) de vinculação da OM detentora, de acordo com legislação específica.
Art. 77. A descarga do material, pelos motivos a que se refere o § 1º do art. 76 deste
Regulamento, será solicitada pelo detentor direto ao fiscal administrativo.
Parágrafo único. Quando se tratar de SU incorporada, o documento será visado pelo seu
respectivo comandante.
Art. 78. O fiscal administrativo encaminhará a solicitação da descarga ao OD, com o seu
parecer.
Art. 79. O OD examinará os documentos a que se referem os art. 77 e 78 deste
Regulamento e, conforme o caso, determinará as seguintes providências:
I - nos casos de inservibilidade:
a) descarga, quando o material preencher, simultaneamente, as três condições abaixo:
1. for de tempo de duração indeterminado ou tiver atingido o tempo mínimo de duração
previsto;
2. for de valor líquido contábil igual ou inferior a 10% (dez por cento) do limite estipulado
para aquisições de materiais, por meio de dispensa de licitação, previsto na legislação que regula a
realização de licitações e contratos na administração pública; e
3. não for controlado;
b) nomeação de comissão de exame e averiguação do material (CEAM), quando ocorrer
com o material qualquer uma das condições abaixo:
1. não tiver atingido o tempo mínimo de duração;
2. for de valor líquido contábil superior ao previsto no item “2.” da alínea “a” do inciso I
do caput deste artigo; ou
3. for controlado;
c) abertura de sindicância, sempre que houver indício de imperícia, imprudência ou
negligência;
d) abertura de termo circunstanciado administrativo, em substituição à sindicância,
desde que reunidos os seguintes requisitos:
1. prejuízo de baixo custo;
2. responsável pelo dano previamente identificado;
3. ausência de indícios de conduta dolosa ou de má-fé, ainda que de forma subjetiva; e
4. inexistência de ato normativo específico que determine a instauração obrigatória de
sindicância;
e) instauração de Inquérito Policial Militar (IPM), sempre que houver indício de crime;
II - nos casos de perda ou extravio:
a) descarga, quando se tratar de material que preencha, simultaneamente, as três
condições referidas nos itens da alínea “a” do inciso I do caput deste artigo e tenha sido indicado, em
documento circunstanciado, o responsável pelo ressarcimento do prejuízo ou a existência de causa que
justifique sua imputação à União; e

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 20/32)


b) abertura de sindicância, quando não estiver caracterizada a responsabilidade pelo
ressarcimento do prejuízo;
III - nos casos de furto, roubo, peculato, apropriação indébita ou demais delitos contra o
patrimônio, será instaurado IPM.
§ 1º Nos casos de material excedente ou obsoleto, poderá ser realizada a descarga, para
fins de alienação, após autorização ou determinação do escalão superior.
§ 2º Os bens móveis inservíveis, os ociosos e os recuperáveis poderão ser
reaproveitados, mediante transferência interna ou externa.
§ 3º No despacho do OD que determinar a descarga constará o destino da matéria-
prima, quando for o caso, e a imputação do prejuízo a terceiros ou à União.
Art. 80. A descarga de bens fornecidos pelos OP será registrada no SIAFI e no sistema
corporativo de controle patrimonial em uso no Comando do Exército, de acordo com a legislação
específica.
Parágrafo único. Quando a descarga resultar de termo circunstanciado administrativo,
sindicância ou inquérito, cópias autenticadas das folhas do boletim interno onde conste a solução do
processo serão remetidas aos órgãos competentes.
Art. 81. A CEAM terá composição e prazos conforme o previsto nos art. 58 e 140 deste
Regulamento.
§ 1º Quanto ao exame, a CEAM verificará o estado do material e, principalmente, se ele
é suscetível ou não de reparação, recuperação ou transformação.
§ 2º Quanto à averiguação, a CEAM verificará:
I - a causa do dano ou inutilização, a fim de imputar o prejuízo aos detentores, aos
usuários, ou à União, conforme o caso; e
II - se houve ou não motivo de força maior de que trata o art. 135 deste Regulamento.
§ 3º O termo de exame e averiguação de material (TEAM) será enviado para a seção de
conformidade dos registros de gestão e órgãos competentes, de acordo com o previsto em legislação
específica.
§ 4º Se o material tiver sido adquirido pela própria OM, o TEAM será lavrado em uma só
via, destinada à seção de conformidade dos registros de gestão, salvo se tratar de bens controlados,
caso em que será aplicado o disposto no § 3º deste artigo.
Art. 82. Na publicação de descarga de material em boletim administrativo da OM
constará, conforme o caso:
I - o número e a data do documento de solicitação da descarga pelo detentor direto;
II - o número e a data do TEAM;
III - a quantidade, a especificação e o valor do material a descarregar;
IV - a decisão do termo circunstanciado administrativo, a solução da sindicância ou do
inquérito;
V - o destino da matéria-prima;
VI - a imputação do prejuízo; e
VII - a data da inclusão do material em carga.

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 21/32)


Art. 83. Os materiais serão examinados nos lugares em que estiverem depositados, e os
que, porventura, estiverem danificados serão acompanhados, tanto quanto possível, de suas partes
componentes.
§ 1º Os materiais serão descarregados se forem considerados em mau estado e não se
prestarem a reparos ou transformação, ressalvado o disposto no § 2º do art. 76 deste Regulamento.
§ 2º Os materiais que forem considerados em mau estado, porém suscetíveis de
conserto ou transformação, continuarão em carga, com as observações pertinentes.
§ 3º Os materiais que tiverem sido transformados em objetos de aplicação diversa à
original serão descarregados com a antiga nomenclatura e incluídos em carga com a nova designação.
§ 4º As transformações em bens oriundos dos OP somente serão realizadas com prévia
autorização do respectivo órgão gestor responsável.
Art. 84. Os materiais oriundos dos OP:
I - julgados em mau estado, com declaração de serem suscetíveis de reparo ou
transformação, serão tratados de acordo com a legislação específica; e
II - descarregados na forma deste Regulamento, serão substituídos, mediante pedido
eventual da OM ao OP.
Parágrafo único. O pedido eventual a que se refere o inciso II do caput deste artigo não
será emitido para bens cujo fornecimento é automático, conforme legislação de cada órgão gestor
responsável, salvo nos casos excepcionais de substituição resultantes de necessidade imprevista.
Art. 85. O material de consumo será deduzido no sistema corporativo de controle
patrimonial utilizado no Comando do Exército, à medida que for distribuído, na forma do art. 72 deste
Regulamento.

Seção IX
Dos Recolhimentos

Art. 86. Os materiais recolhidos ao almoxarifado ou aos depósitos da OM serão recebidos


pelo encarregado do setor de material ou de depósito, devendo a quitação ser realizada no documento
de recolhimento e o ato registrado no sistema corporativo de controle patrimonial utilizado no
Comando do Exército.
Parágrafo único. No documento de recolhimento constarão:
I - quantidade e espécie dos bens;
II - data do recebimento;
III - tempo mínimo de duração;
IV - motivo do recolhimento;
V - prazo de validade do material, se houver; e
VI - outros esclarecimentos julgados necessários.
Art. 87. O material recolhido pelas OM aos OP será recebido nestes por comissão
nomeada, que lavrará termo de abertura, exame, avaliação e classificação.
§ 1º A classificação a que se refere o caput deste artigo deve considerar o estado do
material, dividida em quatro classes:
I - 1ª Classe - material em bom estado e sem uso;

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 22/32)


II - 2ª Classe - material usado, podendo ser reutilizado, depois dos reparos indispensáveis;
III - 3ª Classe - material inservível, com matéria-prima aproveitável pelo Comando do
Exército; e
IV - 4ª Classe - material inservível, sem matéria-prima aproveitável pelo Comando do
Exército.
§ 2º O material considerado de 1ª e 2ª Classes poderá ser redistribuído às OM, por
conveniência do serviço, depois de arbitrado o novo valor unitário e fixado o novo tempo mínimo de
duração.
§ 3º Nos registros contábeis realizados pelas OM que receberem material redistribuído,
na forma do § 2º deste artigo, a inclusão em carga conterá as seguintes observações:
I - “material de 1ª Classe - redistribuído sem uso”; e
II - “material de 2ª Classe - redistribuído usado”.

Seção X
Da Alienação

Art. 88. As OM poderão alienar, mediante licitação ou de acordo com legislação


específica, a matéria-prima que não tenha previsão de ser utilizada, bem como os resíduos de oficina.
§ 1º Os materiais adquiridos por qualquer OM e que forem considerados inservíveis, não
comportando reparo nem transformação, poderão ser alienados na forma deste artigo.
§ 2º Os resíduos de oficinas serão alienados, em princípio, por peso ou volume, levando-
se em conta a sua natureza.
§ 3º Nos casos específicos previstos em Lei, as alienações poderão ser realizadas
mediante dispensa de licitação.
Art. 89. As importâncias resultantes das alienações previstas no art. 88 deste
Regulamento tomarão os destinos previstos em legislação específica.
Art. 90. Os preços de referência a serem atribuídos aos bens patrimoniais destinados à
alienação serão estabelecidos por intermédio de laudos técnicos ou de acordo com a legislação
específica.

Seção XI
Da Movimentação de Pessoal

Art. 91. O militar ou servidor civil movimentado terá suas contas ajustadas pela OM de
origem.
Art. 92. O desligamento será efetivado, conforme o caso, obedecendo-se à seguinte
sistemática:
I - após a passagem de função, nos prazos previstos neste Regulamento;
II - na data que houver sido fixada pelo escalão superior para passagem de comando,
direção ou chefia;
III - após o recebimento de informação da OM de destino, ou da OM gestora do Próprio
Nacional Residencial (PNR), que o imóvel foi liberado, quando previsto pelo órgão movimentador;

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 23/32)


IV - após o movimentado comunicar formalmente à OM a que está vinculado, que deseja
seguir destino e receber, posteriormente, o que lhe é devido; e
V - na ocorrência de situações previstas em legislação específica.
§ 1º A data de ajuste de contas será o último dia do trânsito.
§ 2º O militar ou servidor civil, quando movimentado, se for de seu interesse, poderá
continuar no efetivo de pagamento da OM de origem, até o mês correspondente ao último dia do
trânsito.
§ 3º No caso de não existirem recursos para o pagamento da ajuda de custo e para
realização do transporte sob responsabilidade da União, o movimentado permanecerá adido à OM
como se efetivo fosse, até que os recursos sejam disponibilizados.
§ 4º Exceção será aberta, na situação a que se refere o §3º deste artigo, se o interessado
manifestar, formalmente, o desejo de seguir destino, e que está ciente de que as despesas para custear
as passagens somente serão restituídas mediante a apresentação da cópia dos bilhetes utilizados pelo
militar e/ou seus dependentes (rodoviário, aéreo e/ou fluvial), partindo da cidade da OM de origem
para a cidade da OM de destino.
§ 5º Caso o movimentado opte pelo recebimento da importância correspondente ao
valor do transporte, ou parte dele, e não existam recursos destinados para essa indenização, este não
poderá deixar de seguir destino, desde que haja recursos para a realização do transporte sob
responsabilidade da União.
§ 6º Na situação descrita no §5º deste artigo, caso o movimentado não deseje realizar o
transporte sob responsabilidade da União, deverá seguir destino e receber a indenização
posteriormente.
§ 7º As informações de ordem financeira, sobre o militar ou servidor civil, serão
remetidas à OM de destino, assim que o movimentado for excluído do efetivo de pagamento da sua OM
de origem.
Art. 93. A ajuda de custo e as indenizações a que o pessoal movimentado tiver direito
devem ser solicitadas, obrigatoriamente, assim que for publicado o ato de movimentação e serão pagas
nos prazos estabelecidos em legislação específica.
Parágrafo único. Nas movimentações, os militares que possuírem condições de solicitar
a passagem para reserva remunerada a pedido, e que afirmarem mediante termo próprio, regulado pelo
Departamento-Geral do Pessoal (DGP), quanto à voluntariedade em permanecer no serviço ativo do
Exército Brasileiro, durante o período nele previsto, deverão, no caso de seu descumprimento, ressarcir
os recursos recebidos pela movimentação, conforme legislação específica.
Art. 94. A ajuda de custo e outras indenizações, referentes à movimentação, serão pagas
pelos valores previstos na legislação específica vigente na data do ajuste de contas.
§ 1º A complementação de ajuda de custo, em função da atualização de vencimentos ou
outros motivos, será calculada com base na data do ajuste de contas.
§ 2º O militar ou servidor civil poderá ser reincluído no efetivo de pagamento, quando
for sustada a movimentação por ordem superior e, se for o caso, restituirá a ajuda de custo e demais
indenizações complementares.
Art. 95. No caso de movimentação urgente, por ordem superior e outras situações
equivalentes, a passagem de carga e encargos obedecerá às prescrições deste Regulamento e legislação
específica.

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 24/32)


Art. 96. Os demais preceitos sobre concessão e restituição de ajuda de custo e de
indenizações, que se refiram à movimentação de militar ou servidor civil ou à transferência para a
inatividade, serão regulados em legislação específica.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Seção I
Dos Princípios Básicos

Art. 97. A responsabilidade dos agentes da administração decorre do princípio da


prevalência total do interesse público ou coletivo sobre o particular.
Art. 98. Todo militar ou servidor civil, investido em função, cargo ou encargo, que vier a
causar prejuízos ou danos à União, a pessoas físicas e/ou jurídicas ou ao serviço, terá sua
responsabilidade administrativa, civil e/ou criminal, vinculadas às omissões ou atos ilegais em que
incorrer ou praticar.
Art. 99. A responsabilidade será civil quando ocorrer prejuízo ou dano passível de
reparação.
§ 1º A responsabilidade civil não isenta o responsável da sanção administrativa e/ou
criminal relativa ao evento.
§ 2º A responsabilidade civil imputada ao agente ou auxiliar culpado acarretará o
ressarcimento dos danos ou prejuízos causados à União ou a terceiros, com as cominações legais.
§ 3º Os débitos resultantes de responsabilidade civil não se anulam pela absolvição
administrativa ou criminal, exceto quando, após trânsito em julgado, a decisão penal entender pela
inexistência de fato ou de autoria da conduta danosa.
§ 4º Os recursos interpostos pelos responsáveis para a suspensão de débitos que forem
resultantes de apuração de responsabilidades não sustam e não interrompem os descontos que devem
sofrer nas respectivas remunerações.
Art. 100. A reparação do dano ocorrerá em relação àqueles que contribuíram,
diretamente, de forma comissiva ou omissiva com o dano.
Parágrafo único. Os agentes que tenham negligenciado as providências de sua
competência para adoção de medidas administrativas com vistas à caracterização ou elisão do dano,
apuração dos fatos, identificação dos responsáveis, quantificação do dano e obtenção do ressarcimento,
poderão vir a responder por responsabilidade solidária.
Art. 101. A sanção administrativa, contra o agente ou auxiliar responsável, observada a
prescrição do art. 99 deste Regulamento, poderá processar-se, mediante as seguintes providências:
I - imediato afastamento do cargo, quando, com base em provas documentais
incontestáveis, tornar-se incompatível com a função, por ter cometido ações prejudiciais aos interesses
da União, por desídia, condescendência ou má-fé;
II - suspensão imediata do cargo ou encargo, pelo prazo que se fizer necessário à
apuração da irregularidade e normalização do serviço, quando deixar de cumprir, dentro de oito dias
úteis, as exigências para corrigir faltas verificadas nas suas prestações de contas de recursos, valores e
outros bens;
III - desconto das importâncias pagas indevidamente;

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 25/32)


IV - desconto das importâncias desviadas para constituírem caixas ilegais, revertendo,
ainda, o saldo destas ao Estado, como receita da União;
V - desconto das importâncias relativas às concessões ou liberalidades feitas à conta de
recursos públicos; e
VI - desconto das importâncias que se refiram a quaisquer erros que deram origem a
prejuízos ao Estado ou a terceiros.
Parágrafo único. A sanção administrativa não elide a aplicação de sanção disciplinar
prevista no Regulamento Disciplinar do Exército (RDE).
Art. 102. A isenção de culpa, quando for o caso, só caberá ao responsável que tenha
adotado providências de sua alçada, adequadas e oportunas, para evitar o prejuízo ou dano.
Art. 103. O fato de uma inspeção, verificação, apuração, prestação de contas ou tomada
de contas considerar regular a situação de qualquer agente da administração não impede que este se
torne responsável por irregularidades apuradas posteriormente.
Parágrafo único. Na situação descrita no caput deste artigo, os agentes encarregados da
inspeção, verificação, apuração, prestação de contas ou tomada de contas compartilharão da
responsabilidade em que tiver incorrido o agente responsável, caso seja constatado que estes
encarregados tiveram conhecimento da irregularidade e seja evidenciado o nexo causal, ou seja, a
relação de causa e efeito entre a conduta do responsável e o resultado ilícito ou a situação que teria
dado origem ao dano.
Art. 104. Compete ao dirigente máximo determinar a realização dos descontos
decorrentes do dano, ou ainda aos órgãos competentes, ex officio, quando constatarem, no exame dos
processos, que os descontos não estão sendo executados.
Art. 105. A apuração das irregularidades administrativas será regulada por legislação
específica expedida pelo Comandante do Exército ou autoridade delegada.
Art. 106. Os auxiliares dos agentes da administração respondem perante os respectivos
chefes diretos.
Art. 107. A responsabilidade que resultar de perda, dano ou extravio de recursos, valores
ou outros bens entregues aos auxiliares do agente, será a estes imputada, exceto se ficar comprovada a
responsabilidade de seu chefe ou de outrem.
Art. 108. O Comando do Exército responderá pelos danos que os agentes da
administração causarem a terceiros, cabendo-lhe ação regressiva contra os responsáveis, nos casos de
culpa ou dolo.
Art. 109. Os casos de força maior, de acordo com o art. 135 deste Regulamento, quando
comprovados adequadamente, isentarão de responsabilidade os agentes.
§ 1º O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não
eram possíveis evitar ou impedir.
§ 2º Nos casos de roubo, furto, extorsão, incêndio ou dano material, a isenção de
responsabilidade fica dependente da ausência de culpa do agente da administração.
Art. 110. Todo responsável pelo cumprimento de ordens que, no seu entendimento,
impliquem prejuízo para a União, ou contrariem a legislação vigente, deve ponderar sobre o assunto,
destacando as consequências de sua execução.
§ 1º Quando, não obstante a ponderação, a autoridade confirmar a ordem por escrito, o
subordinado a cumprirá.

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 26/32)


§ 2º Após a execução da ordem a que se refere o § 1º deste artigo, o subordinado
formalizará, por escrito, que a determinação foi efetivada, ficando, em consequência, isento de
responsabilidade.
Art. 111. A imputação da responsabilidade em relação às ocorrências a seguir, observada
a legislação vigente, será da alçada do dirigente máximo da OM:
I - omissão no dever de prestar contas;
II - não comprovação da aplicação de recursos repassados pelo Comando do Exército
mediante convênio, contrato de repasse, termo de compromisso ou instrumento congênere;
III - desfalque, alcance, desvio ou desaparecimento de dinheiro, bens ou valores públicos; e
IV - prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao Erário da
Administração Pública Federal.
Art. 112. A imputação da responsabilidade decorrente dos efeitos da responsabilidade
civil ou administrativa será aplicada aos agentes da administração por autoridade do escalão superior,
pelo dirigente máximo da OM ou pelo Comandante do Exército, conforme o caso.
Art. 113. Quando, por ocasião de uma inspeção, forem apuradas irregularidades
administrativas motivadas por desídia, condescendência, dolo ou má-fé de agentes da administração, a
autoridade inspecionada poderá ordenar ou propor o imediato afastamento do cargo, em caráter
provisório, dos agentes implicados até a decisão final da autoridade competente.
Art. 114. O militar ou o servidor civil que tiver conhecimento de irregularidade
administrativa deverá informar a ocorrência à autoridade a que estiver subordinado.

Seção II
Da Responsabilidade Funcional

Art. 115. O militar ou servidor civil, no desempenho de qualquer função administrativa,


será responsabilizado, essencialmente:
I - pelos atos que executar no exercício de suas funções, em desacordo com leis,
regulamentos e disposições vigentes;
II - pelas omissões nos seus deveres funcionais;
III - pela ineficiência de sua administração em qualquer cargo ou encargo;
IV - pelas consequências da não observância, por negligência, de disposições legais ou de
ordens emanadas de autoridades competentes;
V - pelos compromissos que assumir em nome da OM, sem estar autorizado;
VI - pelo emprego irregular de recursos públicos;
VII - pelas despesas ordenadas sem o respectivo crédito ou em desacordo com a
especificação orçamentária vigente;
VIII - pela constituição de caixa irregular e concessão de favores;
IX - pelos erros que resultem em pagamentos indevidos;
X - pelo cumprimento de ordem de natureza administrativa, que julgar ilegal ou
prejudicial ao Estado, sem providências para resguardar sua responsabilidade;

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 27/32)


XI - quando, previamente avisado, não tomar providências oportunas e adequadas para
evitar e corrigir atos ilegais praticados por militar ou servidor civil subordinado;
XII - pelo atraso que causar às conferências e conciliações dos registros contábeis,
prestação de contas, tomadas de contas, passagens de bens, entregas ou transmissões de valores,
remessas de documentos e andamentos de processos;
XIII - pela não efetivação de descontos obrigatórios ou autorizados;
XIV - pelas faltas e irregularidades constatadas na passagem de bens, transmissão de
recursos e outros valores, tomada e prestação de contas, conferência e conciliações dos registros
contábeis e, ainda, no recebimento, distribuição, remessa, inclusão e exclusão de material;
XV- pelo desempenho incorreto das obrigações decorrentes do seu cargo ou encargo;
XVI - pelo irregular enquadramento das despesas, em relação às finalidades básicas
exigidas pelas disposições pertinentes;
XVII - pelas irregularidades nos registros contábeis sob sua responsabilidade, sem a
observação das medidas corretivas aplicáveis; e
XVIII - outras situações previstas em Lei.

Seção III
Da Responsabilidade Pessoal

Art. 116. Quando o dirigente máximo decidir, tendo por base informação ou parecer de
agente da administração, ambos compartilharão da responsabilidade.
§ 1º Ficando comprovada que a informação ou parecer foi incompleto ou inverídico, a
responsabilidade recairá apenas no autor da informação ou parecer.
§ 2º O agente da administração somente poderá ser responsabilizado por suas decisões
ou opiniões técnicas se agir ou omitir-se com dolo, direto ou eventual, ou cometer erro grosseiro, no
desempenho de suas funções.
Art. 117. O dirigente máximo, salvo conivência, não é responsável por prejuízos ou danos
causados à União, em decorrência de atos praticados por agente da administração ou auxiliar
subordinado que se desviar ou exorbitar das ordens recebidas.
Art. 118. Constatada qualquer divergência na conferência de bens, valores e recursos, na
prestação de contas, na substituição de agente ou auxiliar, ou por ocasião de tomada de contas, será
imputada, ao agente ou auxiliar envolvido, responsabilidade pelo ressarcimento dos prejuízos apurados.
Art. 119. O agente encarregado da gestão de bens, valores e recursos públicos ou de
terceiros, responderá pelo(s):
I - recursos recebidos, até a prestação de contas;
II - erros de cálculos;
III - pagamentos que efetuar; e
IV - emprego indevido dos bens, valores e recursos a seu cargo.
Art. 120. Os militares e servidores civis, que subscreverem ou certificarem qualquer
documento ou registro em sistemas informatizados utilizados no âmbito do Comando do Exército, são
responsáveis pela autenticidade das informações neles contidas.
Art. 121. Os agentes encarregados de conferir documento administrativo responderão
pela exatidão dos cálculos e das quantias porventura inseridas em desacordo com a legislação em vigor.

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 28/32)


Seção IV
Da Responsabilidade Coletiva

Art. 122. A responsabilidade civil dos agentes da administração que participarem de


determinado evento é, em princípio, solidária.
Parágrafo único. A responsabilidade civil só não abrangerá aquele que, por meio da
indispensável e prévia ponderação, seguida de formalização escrita e protocolada, definir sua
discordância relativa ao fato considerado, especificando os motivos.
Art. 123. Os membros de comissões serão todos responsabilizados quando, de comum
acordo, participarem de qualquer ato lesivo aos interesses da União ou de terceiros, ou contrário à
legislação vigente.

Seção V
Da Passagem de Função

Art. 124. A atividade administrativa da OM não sofrerá solução de continuidade quando


ocorrer substituição de agentes da administração.
Art. 125. O agente da administração investido em cargo com função de chefia é
responsável pelos bens móveis e imóveis, recursos e valores recebidos na forma deste Regulamento.
§ 1º Detentor direto é o agente da administração que responde pela guarda,
manutenção e controle de bens patrimoniais.
§ 2º Detentor indireto é o agente da administração ou auxiliar que responde, perante
seu chefe imediato, pela guarda, manutenção e controle dos bens patrimoniais.
§ 3º A atribuição conferida pelo detentor direto a agente ou auxiliar não o exime da
responsabilidade, caso não exerça o devido controle e nem determine que sejam sanadas as alterações
que venham a ser constatadas.
Art. 126. As substituições serão realizadas segundo as prescrições contidas no
Regulamento Interno e dos Serviços Gerais (RISG).
Art. 127. Nas substituições decorrentes de cargo vago ou de afastamento do detentor
efetivo ou interino, por prazo superior a 30 (trinta) dias, haverá transmissão de encargos, documentos
controlados, bens e valores, que estiverem sob a responsabilidade do agente substituído.
Art. 128. Nas substituições temporárias do detentor direto, por prazo igual ou inferior a
30 (trinta) dias ou por férias, não haverá transmissão de encargos e de documentos controlados.
Parágrafo único. Nas situações previstas no caput deste artigo, os bens móveis ficarão
sob a responsabilidade de detentor indireto e supervisão do substituto imediato do detentor direto,
sem necessidade de transmissão.
Art. 129. A passagem de função de OD será efetivada por meio de relatórios, elaborados
de acordo com legislação específica.
Art. 130. A transmissão de responsabilidade por bens móveis será iniciada pela análise
dos relatórios extraídos do sistema corporativo de controle patrimonial utilizado no Comando do
Exército, seguida de exame quantitativo e qualitativo do material.
Parágrafo único. Concluída a conferência dos registros contábeis e do material, o
substituto informará ao fiscal administrativo, formalmente, o que foi apurado, com a concordância

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 29/32)


integral ou parcial do substituído, para que seja publicada em boletim administrativo e adotadas as
providências por eventuais alterações.
Art. 131. Os prazos para a passagem de material, transmissão de encargos e de valores
são de:
I - até 20 (vinte) dias úteis para os encarregados de setor de material, encarregados de
depósito de órgãos provedores, chefes de oficina e encarregados de setor de aprovisionamento;
II - até 10 (dez) dias úteis para os OD, fiscais administrativos, comandantes de SU e
encarregados de setor financeiro; e
III - até 4 (quatro) dias úteis para as demais frações e seções da OM.
§ 1º Ocorrendo acúmulo de funções ou cargos, os prazos serão consignados
separadamente para cada transmissão de responsabilidade.
§ 2º O substituto será considerado investido da função quando formalizar ao OD,
conforme o caso, dentro dos prazos estabelecidos neste Regulamento, que assumiu a função.
§ 3º Os prazos estabelecidos neste artigo podem ser prorrogados conforme o que prevê
o art. 140 deste Regulamento.
Art. 132. Nos casos de afastamento súbito de agente detentor de bens do patrimônio, a
transmissão de material e valores será realizada por comissão nomeada em boletim Interno, conforme
previsto no art. 58 deste Regulamento, logo após o fato ser conhecido.
§ 1º Consideram-se casos de afastamento súbito:
I - acidente ou doença;
II - suspensão das funções;
III - deserção;
IV - extravio;
V - desligamento que não ocorra por movimentação normal;
VI - sequestro; e
VII - falecimento.
§ 2º A comissão designada observará os prazos fixados neste Regulamento, e os
resultados apurados indicarão a responsabilidade do substituído.
§ 3º Ocorrendo o afastamento súbito do OD, o substituto legal, ao assumir a função,
realizará uma reunião com os agentes responsáveis, na forma prevista em legislação específica.
Art. 133. Quando, em casos fortuitos ou de força maior, citados no art. 135 deste
Regulamento, os prazos para a passagem de material, transmissão de encargos e de valores não
puderem ser cumpridos, será nomeada uma comissão na forma estabelecida no art. 58 deste
Regulamento.
Parágrafo único. A comissão poderá desenvolver seus trabalhos a partir da situação em
que a passagem foi interrompida ou, se julgar necessário, iniciá-los desde a origem.

Seção VI
Dos Prejuízos e Indenizações

Art. 134. Os prejuízos ou danos causados à União deverão ser indenizados.

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 30/32)


§ 1º Excetuam-se os casos fortuitos ou de força maior, quando forem observadas a
sistemática deste Regulamento e/ou a legislação que regula a apuração de eventos específicos.
§ 2º Nos casos previstos no § 1º deste artigo, devem ser levantadas as circunstâncias em
que ocorreram, visando identificar a conduta dos agentes envolvidos e o nexo de causalidade, quanto à
ação, à omissão, ou, ainda, à falta de atenção, cuidado ou erro na execução, para validação da situação
ocorrida.
Art. 135. Podem ser considerados casos fortuitos ou de força maior, para isenção de
responsabilidade, os resultantes de:
I - incêndio, desmoronamento, inundação, submersão, tormenta, terremoto e sinistros
terrestres, aéreos, fluviais e marítimos;
II - estragos produzidos por animais daninhos;
III - epidemias e moléstias contagiosas;
IV - roubo, furto ou extorsão;
V - insolvência de estabelecimento bancário, onde foram, na conformidade de legislação
específica, abertas contas correntes para créditos de recursos ou autorizados depósitos de valores;
VI - estragos produzidos em armas ou em qualquer outro material, por explosão ou
acontecimento imprevisível;
VII - acidente ou inutilização em serviço ou instrução, comprovado em sindicância,
parecer técnico ou inquérito;
VIII - saque ou destruição pelo inimigo, destruição ou abandono forçado pela
aproximação deste; e
IX - inutilização decorrente de operações de cooperação e coordenação com agências,
mediante comprovação da situação.
§ 1º O material contaminado por moléstia contagiosa será incinerado ou destruído com
base em parecer escrito de médico militar ou civil designado.
§ 2º Na avaria, dano ou inutilização de imóvel, deverá ser solicitado parecer técnico da
RM.
§ 3º Os agentes devem tomar todas as medidas e cuidados necessários para evitar danos
ou prejuízos.
§ 4º Nos casos previstos neste artigo, o agente responsável levará imediatamente o fato
ao conhecimento da autoridade a que estiver diretamente subordinado, por meio de documento ou
verbalmente, prestando-lhe todas as informações e esclarecimentos acerca das circunstâncias em que
tenha ocorrido.
Art. 136. O valor do material, para efeito de indenização, será aquele que permita sua
reposição por outro idêntico ou semelhante, observados os critérios estabelecidos em legislação
específica ou, quando adquirido pela OM, o fixado pela administração.
Parágrafo único. A reposição do material danificado ou extraviado poderá ser exigida do
responsável.
Art. 137. As indenizações provenientes de alcance, restituições de recebimentos
indevidos, para reposição de bens ou qualquer ressarcimento e indenização ao erário serão descontadas
de uma só vez ou, na sua impossibilidade, em parcelas mensais dos vencimentos ou quantia que, a
qualquer título, os responsáveis pela indenização recebam do Comando do Exército ou, ainda, mediante
parcela única ou em parcelas mensais, por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU), na
impossibilidade do desconto nos vencimentos.

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 31/32)


§ 1º Os descontos e a atualização do débito com o erário deverão ser mensais, de
acordo com a legislação em vigor.
§ 2º A indenização devida à União, que não for realizada pela via administrativa, será
motivo de cobrança judicial e, ainda, poderá acarretar a instauração de tomada de contas especial, de
acordo com a legislação em vigor.
§ 3º O fixado neste artigo incidirá sobre os agentes da administração que deram causa
ao dano, quando não for possível alcançar o beneficiado e, comprovadamente, for constatada a
responsabilidade subsidiária destes agentes, por meio de sindicância ou procedimento similar que
garanta o direito ao contraditório e à ampla defesa.
§ 4º A responsabilidade subsidiária de que trata o § 3º deste artigo, em relação à
devolução dos valores indevidos (ou ao ônus pela recomposição do erário), fica limitada ao valor do
dano apurado em relação aos pagamentos indevidos já efetuados, por ocasião da constatação da
responsabilidade subsidiária dos agentes da administração, respeitada a legislação em vigor.
§ 5º Caso seja demonstrado, concomitantemente, que o agente da administração agiu
com boa fé, que havia dúvida plausível sobre a interpretação, validade ou incidência da norma em que
se fundamentava a concessão da verba, e que era razoável, ainda que errônea, a interpretação da
legislação, não haverá como responsabilizar o agente, devendo a União absorver os prejuízos de que
tratam o § 4º deste artigo.
Art. 138. As indenizações a imputar ou imputadas aos militares serão dimensionadas,
sempre que possível, de modo a permitir que o saldo devedor seja quitado antes da sua exclusão do
serviço ativo.

CAPÍTULO VI
DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS

Art. 139. Os agentes da administração deverão observar, ao executar atos e fatos de


gestão no âmbito do Comando do Exército, os princípios constitucionais da administração pública, os
licitatórios e a segregação de funções.
Art. 140. Para efeito deste Regulamento, quanto aos prazos concedidos para
recebimento e descarga de material, passagem de carga, transmissão de encargos e de valores, será
observado o seguinte:
I - o OD poderá prorrogar sucessivamente, a pedido, os prazos concedidos, de acordo
com legislação específica;
II - o pedido de prorrogação de prazo será realizado formalmente, mediante justificativa
fundamentada; e
III - a contagem dos prazos será iniciada no dia útil subsequente à publicação do ato em
boletim interno.
Art. 141. Os órgãos gestores responsáveis do Comando do Exército, no âmbito de suas
competências, expedirão e atualizarão a legislação específica complementar às prescrições deste
Regulamento.
Art. 142. Todos os atos e fatos dos agentes da administração estarão sujeitos a exame
pelo sistema de controle interno do Comando do Exército e pelo TCU.
Art. 143. Os casos omissos deste Regulamento serão solucionados pelo Comandante do
Exército.

(Regulamento de Administração do Exército - EB10-R-01.003 32/32)


CHQAO
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais

GESTÃO DE GESTÃO DA
MATERIAL E TECNOLOGIA
PATRIMÔNIO DA INFORMAÇÃO

GESTÃO DE
PESSOAS NA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
GESTÃO DE
QUALIDADE EM SERVIÇOS

GESTÃO ORÇAMENTÁRIA
E FINANCEIRA
ADMINISTRAÇÃO
FUNDAMENTOS PÚBLICA BRASILEIRA
DO DIREITO
PÚBLICO E PRIVADO
Coordenação Didático-Pedagógica
Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa

Redação Pedagógica
Frieda Marti

Revisão
Camila Welikson

Projeto Gráfico
Romulo Freitas Gestão do material e do patrimônio : apostila 2 GMP /
coordenação didático-pedagógica: Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa
Diagramação ; redação pedagógica: Frieda Marti ; projeto gráfico: Romulo Freitas
Luiza Serpa ; diagramação: Luiza Serpa ; coordenação de conteudistas: Fernando
Velôzo Gomes Pedrosa ; conteudista: Ismar Santos da Cunha ; revisor
Coordenação de Conteudistas
técnico: Marcos Figueiredo ; produção: Pontifícia Universidade Católica
Fernando Velôzo Gomes Pedrosa do Rio de Janeiro ; realização: EsIE – Escola de Instrução Especializada
Conteudista [do] Exército Brasileiro. – Rio de Janeiro : PUC-Rio, CCEAD, 2014.

Ismar Santos da Cunha Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais – CHQAO.


114 p. : il. (color.) ; 21 cm.
Revisão Técnica
Inclui bibliografia
Marcos Figueiredo
1. Administração pública – Brasil. 2. Administração de material
- Brasil. 3. Propriedade pública – Brasil. I. Pedrosa, Stella M. Peixoto
Produção de Azevedo. II. Marti, Frieda. III. Cunha, Ismar Santos da. IV. Pontifícia
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Universidade Católica do Rio de Janeiro. Coordenação Central Educação
a Distância. V. Brasil. Exército. Escola de Instrução Especializada.
Realização
EsIE – Escola de Instrução Especializada CDD: 351.81
Exército Brasileiro
CHQAO
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais

Gestão de material e patrimônio


Unidade 2
Administração Patrimonial

Unidade 3
CONCEITOS SOBRE ARMAZENAGEM
APRESENTAÇÃO
O Curso de Habilitação ao Quadro de Auxiliar de Oficiais (CHQAO),
conduzido pela Escola de Instrução Especializada (EsIE), visa habilitar os sub-
tenentes à ocupação de cargos e ao desempenho de funções previstas para o
Quadro Auxiliar de Oficiais.

A disciplina Gestão do Material e do Patrimônio possui carga horária


total de 90 horas.

Os objetivos gerais desta disciplina são:

• Distinguir as atribuições inerentes às áreas administrativas de material e


patrimônio;

• Confeccionar a documentação referente ao controle patrimonial e de


material;

• Evidenciar a capacidade de agir atendo-se a detalhes significativos;

• Evidenciar a capacidade de desenvolver atividades de forma sistemática


e eficiente.

Nesta apostila serão apresentadas a Unidade Didática II – Administração


Patrimonial e a III – Conceitos sobre Armazenagem, cujos objetivos,
determinados pelo Planejamento de Disciplina (PLADIS), desenvolvido pela
Seção de Ensino da Escola de Instrução Especializada do Exército Brasileiro
(EsIE), estão especificados por capítulo.

Boa leitura!
conteudista

Ismar Santos da Cunha é Tenente-Coronel do Serviço de Intendência. É


bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras
(AMAN) e mestre em operações militares pela Escola de Aperfeiçoamento
de Oficiais (ESAO). Possui graduação em Direito pela Universidade Gama
Filho (UGF), pós-graduação em Comércio Exterior (Importação e Exportação)
pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pós-graduação em
Processo Civil pelo Instituto de Ensino Superior de Santo Ângelo (IESA), pós-
-Graduação em Direito Público pela Pontifícia Universidade Católica de Minas
Gerais (PUC Minas), extensão em Docência do Ensino Superior pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC RS), possui cursos na área
do Direito Internacional e Direito Internacional dos Conflitos Armados pela
Escola Superior de Guerra (ESG) e é mestrando em Direito Ambiental pelo
Centro Universitário de Ensino de São Paulo – Unidade de Ensino Lorena
(UNISAL). Possui experiência na área de ensino superior no meio acadêmico
civil, tendo atuado como Professor de Direito, ministrando as disciplinas de
Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito Civil e Direito Penal e sendo
Coordenador do Curso de Direito. Atuou na área administrativa de várias
unidades do Exército como Aprovisionador, Encarregado do Setor de Mate-
rial, Encarregado do Setor Financeiro, membro de Comissão de Licitação e
Chefe do Centro de Apoio Logístico. Participou de vários congressos, seminá-
rios e palestras que permitiram complementar seus conhecimentos nas áreas
jurídica e administrativa e, atualmente, desempenha a função de Professor
de Direito da Academia Militar das Agulhas Negras.
UNIDADE II – ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIAL

1 Introdução 11
2 Classificação dos títulos contábeis, ativo permanente e
ativo circulante: bens imóveis, bens móveis e estoque inter-
no - almoxarifado 13
2.1 Classificação dos Títulos Contábeis 13
2.2 Relação de Contas 19
2.2.1 Classe Ativo (1) 21
2.2.2 Classe Passivo (2) 21
2.2.3 Classe Despesa (3) 22
2.2.4 Classe Receita (4) 47
2.2.5 Classe Resultado Diminutivo do Exercício (5) 48
2.2.6 Classe Resultado Aumentativo do Exercício (6) 48
2.2.7 Estrutura do Plano de Contas em nível de Classe / Grupo 48
2.3 Tabela de Eventos 49
2.3.1 Classe de Evento 50
2.3.2 Tipo de Utilização 50
2.4 Indicadores contábeis 51
3 Registro contábil da variação patrimonial e nota de
lançamento 53
3.1 Registro contábil da variação patrimonial 53
3.2 Nota de Lançamento 58
3.2.1 Registro de bens móveis permanentes 58
3.2.2 Registro de bens móveis de consumo 58
3.2.3 Registro de Bens Imóveis 76
3.3 Conformidade da Gestão Patrimonial 82
4 Bibliografia 85
UNIDADE III – CONCEITOS SOBRE ARMAZENAGEM
1 Armazenamento de material 89
1.1 Principais materiais de consumo e permanente utilizados
pelo EB 90
1.2 Principais órgãos gestores de material 92
1.3 Cuidados gerais com os materiais armazenados 95
2 Métodos de armazenagem dos materiais de intendência e
de subsistência 97
2.1 Métodos de armazenagem dos materiais de intendência 99
2.2 Métodos de armazenagem do material de subsistência 99
2.2.1 Tipos de armazenagem de gêneros alimentícios 99
3 Entrada e saída de suprimentos 105
3.1 Entrada de suprimentos 105
3.1.1 Trabalhos de descarga 106
3.1.2 Recebimento dos materiais pelos depósitos 106
3.2 Saída de suprimentos 109
3.2.1 Exigências regulamentares no controle da entrada dos
suprimentos 109
3.2.2 Trabalho de carga 109
4 Bibliografia 111
Gestão de material e patrimônio
Unidade 2
Administração Patrimonial
1 introdução

Orçamento Público: É Na atualidade, não basta possuir dinheiro para realizar uma boa administração
um ato pelo qual se prevê a
e atender às diversas demandas existentes no Exército Brasileiro (EB). É funda-
arrecadação de receitas e se
autoriza a sua aplicação em mental que todos os seus agentes possuam a perfeita noção sobre a essência
despesas discriminadas, duran- do significado de gestão pública, que deve ser o comprometimento de todos
te certo período, de forma a
evidenciar a política econômi- para que o [orçamento público] seja empregado da melhor maneira possível
co-financeira e o programa de em prol da sociedade brasileira.
trabalho do governo.

A gestão do patrimônio consiste, em regra, no registro tem-


pestivo e no controle de toda a movimentação de bens, direi-
tos e obrigações que ocorrem nas Unidades Gestoras (UG).

Diante desse entendimento, o administrador militar, seja ele um Executor Dire-


Efetividade: Significa a to, um Executor Indireto ou um Auxiliar, deve ter pleno conhecimento das suas
satisfação, o êxito na prática
funções e da importância das mesmas, pois o seu trabalho “na ponta da linha”
do que é feito. Simplificando,
ser efetivo é realizar aquilo é fundamental para tomadas de decisões dos escalões superiores. Por exem-
que foi feito (eficiência) da plo, se não se atualiza no sistema a informação de que uma viatura, um fuzil,
maneira certa (eficácia).
um rádio etc. não pertencem mais ao patrimônio da UG, devido às descargas
Eficácia: É a ação
realizada não só da maneira já realizadas, o Estado-Maior do Exército (EME) não tem condições de planejar
certa, mas preocupada com novas obtenções e descentralizações de recursos para repor o Material de Em-
os resultados, independente
do esforço e tempo que isso
prego Militar (MEM), já que, para o EME, os suprimentos não estão faltando.
pode levar. A eficácia está
ligada ao processo de escolha, Os profissionais que, nos diversos quartéis do EB, espalhados por todo o territó-
de tomada de decisão. rio nacional, desempenham os encargos atinentes à gestão patrimonial devem
Eficiência: é a ação buscar sempre a atualização e o autoaperfeiçoamento, a fim de que a adminis-
realizada de maneira certa.
Está ligada em como as coisas tração do patrimônio do EB seja realizada com [eficiência], [eficácia] e [efetivi-
devem ser feitas. dade], sobretudo, para que a Força alcance a máxima operacionalidade possível.

11
gestão de material e patrimônio - u2
2 Classificação dos títulos contábeis, ativo
permanente e ativo circulante: bens imóveis,
bens móveis e estoque interno - almoxarifado

Objetivos específicos

• Classificar bens imóveis e móveis;


• Classificar o estoque interno-almoxarifado.

Esse capítulo apresenta e faz uma introdução aos conceitos básicos de patri-
mônio público, de contabilidade aplicada à administração pública e à legis-
lação vigente sobre o tema. Os principais sistemas “eletrônicos” usados pelo
EB para administrar e gerir os bens imóveis e móveis também serão descritos,
assim como os procedimentos para classificação dos mesmos.

2.1 Classificação dos Títulos Contábeis

A administração do patrimônio das Unidades Administrativas (UA) do EB cons-


titui-se na atividade de controle de todos os seus bens, direitos e obrigações
por meio de técnicas de registro dos atos e fatos emanados dos gestores
através do uso da contabilidade pública.

O Conselho Federal de Contabilidade define Patrimônio Público como:

(...) o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangí-


veis, onerados ou não, adquiridos, formados, produzidos,
recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do
setor público, que seja portador ou represente um fluxo
de benefícios, presente ou futuro, inerente à prestação de
serviços públicos ou à exploração econômica por entida-
des do setor público e suas obrigações (Resolução CFC nº.
1.128/08).
Para consultar vários assuntos
atualizados sobre contabili- A contabilidade pública tem como principal objeto o patrimônio e possui
dade pública visite a página
do Ministério da Fazenda em princípios e regras que permitem ao administrador acompanhar todos os
www.tesouro.gov.br. movimentos da gestão pública.

13
gestão de material e patrimônio - u2
Segundo Kohama (2006, p.49), “a contabilidade é um instrumento que pro-
porciona à Administração Pública as informações necessárias à melhor condu-
ção do negócio público”.

A principal norma da Contabilidade, no que diz respeito à administração


pública, é a Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, que estabelece diversos
procedimentos contábeis, que vão desde o registro contábil até a avaliação de
ativos, passivos e mutações correspondentes.

Esta lei estatui normas gerais de direito financeiro para


elaboração e controle dos orçamentos e balanços da
União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal,
de acordo com o disposto no art. 5º, inciso XV, letra b,
da Constituição Federal (Art. 1º, Lei 4.320/64).

EF_23_UD 2 e 3_1a A Lei nº 4320 é a mais importante regra jurídica para se realizar a classifica-
ção dos materiais permanentes e de consumo previstos no Plano de Contas
da União. Também devem ser utilizados, por ocasião das referidas classifica-
ções, nos casos omissos, o Manual de Despesa Nacional, que explica, mais
claramente, alguns critérios específicos para bens de consumo e permanente,
citando exemplos, e a Portaria Interministerial nº 163 de 04 de maio de
2001, que trata do detalhamento da despesa pública, a qual traz a codificação
para diferenciar o material permanente do de consumo.

Para melhor compreensão da abrangência da contabilidade pública, entende-


-se conveniente citar o texto do artigo 85 da Lei n.° 4.320/64, que dispõe:

[...] os serviços de contabilidade serão organizados de


forma a permitirem o acompanhamento da execução
orçamentária, o conhecimento da composição patrimo-
nial, a determinação dos custos dos serviços industriais, o
levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpre-
tação dos resultados econômicos e financeiros.

A Administração Pública Federal buscou a sistematização dos registros contá-


beis, fundamentada na legislação pertinente, através do desenvolvimento de
um banco de dados ligado em rede de computadores que viabilizasse a gestão
patrimonial de todos os seus órgãos, ensejando um melhor controle interno e
externo dos materiais e uma maior agilidade na tomada de decisões, devido à
importância de gerir recursos que são públicos.

14
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
EF_23_UD 2 e 3_1d

Os agentes da Administração devem saber que a divergência


de R$ 0,01 (um centavo) encontrada no patrimônio de suas
UG é seríssimo e pode representar, por exemplo, problemas
com uma viatura ou com um fuzil.

Existem três sistemas utilizados pelo EB para a gestão patrimonial de suas UA:

a. Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG);

b. Sistema de Material do Exército (SIMATEX);

c. Sistema Integrado de Administração e Finanças do Governo Federal


(SIAFI).

a) SIASG

Conforme mencionado no site eletrônico do Governo Federal (www.governo


eletronico.gov.br), SIASG é o sistema informatizado de apoio às atividades
operacionais do Sistema de Serviços Gerais – SISG. Nele são realizadas as
operações das compras governamentais dos órgãos integrantes do SISG (Ad-
ministração Pública Federal direta, autárquica e fundacional). O Sistema inclui
a divulgação e a realização das licitações, a emissão de notas de empenho, o
registro dos contratos administrativos, a catalogação de materiais e serviços e
o cadastro de fornecedores. As Forças Armadas não são integrantes do SISG,
contudo podem utilizar o SIASG por meio de adesão formal integral ou parcial
para utilização do sistema. O Exército utiliza o SIASG de forma plena.

O SIASG possui como um de seus subsistemas o SICAF (Sistema de Cadas-


tramento Unificado de Fornecedores), em que o gestor público consulta a
situação do fornecedor do qual possui pretensão aquisitiva, observando dessa
forma se o mesmo está em regularidade com a documentação obrigatória
referente, principalmente, ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS),
à Receita Federal, à Dívida Ativa da União e ao Instituto Nacional de Segurida-
de Social (INSS). No caso de irregularidade documental, ou seja, se a empresa
estiver com certidão vencida ou com algum outro impedimento legal, não é
dada sequência ao processo licitatório.

O sistema armazena e disponibiliza também um catálogo de materiais e servi-


ços com seus respectivos códigos para fins de padronização na formulação de
documentos nas unidades da Administração Pública. Ele possui registros de pre-
ços que possibilitam a consulta dos editais licitatórios das entidades por meio
do respectivo número da Unidade Administrativa de Serviços Gerais (UASG).

15
gestão de material e patrimônio - u2
O Código da UASG é sugerido, segundo definições do Manual do SIASG:

UASG – Número composto de 6 dígitos que identifica


a Unidade Administrativa de Serviços Gerais. Por meio
de equipamentos conectados ao SIASG, os usuários das
diversas UASG integrantes do Sistema, registram seus
documentos e efetuam consultas on-line (Manual de
orientação para cadastramento e Habilitação de usuário
no sistema integrado de Administração de serviços gerais
– SIASG, p.5).

Dessa forma, de posse do número da UASG, pode-se ter acesso ao certame da


entidade que efetuou determinada licitação para obtenção de materiais.

A principal tarefa executada por esse sistema, em relação ao patrimônio das


UG, é a realização da fase de empenho da despesa, onde o operador do sistema
informa a estrutura da requisição de material no terminal operacional do SIASG,
Nota de Empenho: É o procedendo dessa forma à geração da [Nota de Empenho] (NE) e ao lança-
documento que permite re-
gistrar o comprometimento mento dos contratos realizados, cujos valores estejam acima de R$ 80.000,00 e
de despesa, bem como os ca- não haja entrega imediata dos materiais, ou seja, o material não é entregue em
sos em que se faça necessário
o reforço ou a anulação desse até trinta dias ou, sendo de qualquer valor, haja obrigações do fornecedor após
compromisso. a entrega do material, realização da obra ou prestação do serviço.

b) SIMATEX
EF_23_UD 2 e 3_1c
O SIMATEX é um sistema de acompanhamento do SIAFI, de forma mais
detalhada, em relação ao controle do material, capaz de expor as contas do
Balanço Patrimonial: [Balanço Patrimonial] na forma sintética, e a discriminação completa dos
Demonstrativo contábil
materiais de todas as classes, por meio de seu subsistema denominado Sistema
que apresenta, num dado
momento, a situação estática de Controle Físico (SISCOFIS).
do patrimônio da entidade
em termos de ativo, passivo e O SIMATEX efetua o registro completo dos materiais, tanto de consumo quan-
patrimônio líquido.
to permanente, contemplando a identificação, classificação, inclusão e catalo-
gação dos mesmos, através de seu subsistema de catalogação (SISCATEx).

A atividade de catalogação encontra boa definição nas Normas Administrativas


Relativas ao Material de Comunicações Estratégicas, Eletrônica, Guerra Eletrô-
nica e Informática (NARMCEI):

É a atividade que compreende a simbolização (ou


codificação) do material, a organização, confecção,
publicação, distribuição, regulamentação do manuseio

16
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
e a permanente atualização dos boletins e catálogos
de suprimento do EB. Engloba as ações de especificar,
Nota de Lançamento
padronizar, atribuir número de estoque, fixar catego- de Sistema: Documento que
ria, unidade de fornecimento, número de código da permite registrar eventos con-
empresa e índice de mortalidade, identificar a origem tábeis de forma automática.
e a procedência e fixar a equivalência de cada item de Ordem Bancária: É o
documento que permite
suprimento considerado (BRASIL, 2002, p. 9).
registrar o pagamento de
compromissos, bem como a
Esse sistema acompanha o material a partir da fase do seu pagamento até a transferência de recursos en-
sua descarga ou desrelacionamento por meio da [Nota de Lançamento de tre UG, liberação de recursos
para fins de adiantamento,
Sistema] (NS) geradora da [Ordem Bancária], que serve como base de suprimento de fundos, cota,
lançamento no SIMATEX, propriamente dito. repasse, sub-repasse e afins.

Existe tratamento diferenciado para o material de consumo e


para o material permanente, no que diz respeito ao registro
no sistema abordado, sendo que, para ambos, a base para o
registro propriamente dita é a nota de sistema consultada por
meio do SIAFI.

O material de consumo é incluído no SIMATEX e registrado pelo almoxa-


rifado ou por outros depósitos devidamente autorizados. Imediatamente
após essa ação, ele é colocado em estoque, onde aguardará ser retirado.

Já o material permanente é registrado no SIMATEX pela Fiscalização Admi-


nistrativa, que determina através de Boletim Interno, o responsável pelo bem
(indicado pelo Encarregado de Material).

A sistemática para a posse dos bens de consumo e permanente é dada da


seguinte forma:

• Material de consumo – através de um ponto eletrônico (computador),


o usuário autorizado da UA, por meio de uma senha, acessa o SISCOFIS,
faz seu pedido e submete-o à autorização do Fiscal Administrativo e ao
Almoxarife, para possibilitar a retirada física dos itens do depósito.

• Material permanente – tem sua inclusão no registro analítico do


Balanço Patrimonial, cuja visualização só é permitida ao operador da
Fiscalização Administrativa.

A retirada do material do Almoxarifado acontece somente após a


nomeação do responsável em Boletim Interno (BI) e do devido recebi-
mento, o que acarretará em uma transferência de carga.

17
gestão de material e patrimônio - u2
c) SIAFI

O SIAFI é o principal sistema utilizado pelo EB para o uso da contabilidade


pública como instrumento para a gestão de seu patrimônio, tendo o SIASG e o
SIMATEX como suportes importantes para a sua utilização.

É um sistema criado para o registro contábil e para a consulta, acessado


através da internet em página da Rede SERPRO, por meio de senha individu-
al recebida das Inspetorias de Contabilidade e Finanças do Exército (ICFEx),
certificando-se, dessa maneira, a identificação precisa do agente e suas ações
ou consultas administrativas.

No tocante à consulta, por meio do SIAFI é possível visualizar dados contábeis


executados na forma orçamentária, oriundos dos registros emanados pelos
agentes da Administração, que dão origem aos demonstrativos financeiros,
como, por exemplo, dados do Balanço Patrimonial – somente contas analíti-
cas, Razão Analítica, Créditos Disponíveis, Diário, Nota de Empenho, Nota de
Lançamento, Nota de Sistema e Ordem Bancária.

A principal consulta feita nesse sistema, precedente da aquisição de materiais,


é a consulta sobre o crédito disponível, designação do próprio sistema para
o recurso orçamentário destinado à UA para ser gasto. Essa informação é obti-
Nota de Movimenta- da por meio de uma [Nota de Movimentação de Crédito] (NC), acompa-
ção de Crédito: É o docu-
nhada de uma mensagem que determina a finalidade para qual o valor deve
mento gerado no SIAFI para
registrar a movimentação ser utilizado, o prazo de empenho e a natureza da despesa.
interna e externa de recursos
orçamentários (créditos) e Nas UG são realizados, por meio do SIAFI, os seguintes importantes registros
suas anulações.
contábeis dos materiais permanentes e dos materiais de consumo formadores
de seu patrimônio, sejam os mesmos referentes ao suprimento recebido dos
Órgãos Provedores (OP) ou ao material adquirido pela própria UA:

• inclusões;

• exclusões;

• reclassificações;

• classificação dos títulos contábeis.

A classificação dos títulos contábeis é realizada fundamentalmente através do


Plano de Contas da União, que pode ser consultado no SIAFI, através da
transação > CONCONTA.

18
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Para que se possa realizar uma adequada administração patrimonial é indispen- Para obter mais informações
e atualizações sobre os mais
sável conhecer o documento “Plano de Contas da União”. Ele inclui como nú-
diversos assuntos referentes
cleo fundamental as contas contábeis e seus respectivos títulos, assim como à administração patrimonial
os mecanismos de lançamento para a realização do movimento patrimonial. no âmbito do EB, consulte
a página da 11ª ICFEx em
www.11icfex.eb.mil.br.
O Plano de Contas é adotado por todas as unidades integrantes do SIAFI, sob
a modalidade de uso total e permite padronizar os registros contábeis dos
atos e fatos administrativos, proporcionando aos agentes da Administração a
obtenção de informações claras e precisas referentes ao patrimônio da UG.

São partes integrantes do Plano de Contas e formam o tripé que apoia o SIAFI:
a Relação de Contas, a Tabela de Eventos e os Indicadores Contábeis.

O usuário do SIAFI deve estar sempre atualizado quanto à uti-


lização do Plano de Contas, pois ocorrem muitas modificações
de Eventos e Contas que devem ser empregados na realização
dos registros contábeis da UG.

Em face dessa dinâmica da gestão patrimonial, as ICFEx informam as referidas


modificações às UG através de mensagens COMUNICA, que devem ser consul-
tadas diariamente no SIAFI, e de Boletins Informativos (BInfo).

2.2 Relação de Contas

As contas contábeis dividem-se em contas do ativo, passivo e redutoras (ou


retificadoras). Estas são contas do ativo com saldo credor, como por exem-
plo, as provisões do ativo, as duplicatas descontadas, ou contas do passivo com
saldo devedor, como por exemplo, juros a vencer. As contas redutoras são dis-
criminadas através do sinal asterisco (*) e em contas-correntes, identificadas
pelo sinal igual (=) e que necessitam de tratamento em nível individualizado.

Em regra, as contas do ativo são devedoras e as do passivo


são credoras. Entretanto, nas contas redutoras (ou retificado-
ras) essa característica está invertida.

19
gestão de material e patrimônio - u2
Pode-se, ainda, dividir as contas em escrituradas, ou seja, admitem registros,
e não escrituradas, ou seja, não admitem registros. As escrituradas podem
ser registradas em quaisquer dos seus níveis, com exceção dos três primeiros
níveis, e subdividem-se em sintéticas, não exigem detalhamento específico
denominado conta-corrente, e analíticas, que exigem conta-corrente.

As contas contábeis estão estruturadas em sete níveis de desdobramento e


são classificadas e codificadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise
da situação patrimonial, conforme apresentado no quadro 1 a seguir:

Conta- corrente Código


1º nível – classe X
2º nível – grupo X
3º nível – subgrupo X
4º nível – elemento X
5º nível – subelemento X
6º nível – item XX
7º - nível – subitem XX
Quadro 1 – Níveis de desdobramento de contas contábeis

O primeiro nível de desdobramento representa a classificação máxima na agre-


gação das contas nas seguintes classes:

• Ativo – inclui contas correspondentes aos bens e direitos, em ordem


decrescente de grau de liquidez, demonstrando a aplicação dos
recursos;

• Passivo – compreende contas relativas às obrigações, em ordem


decrescente de grau de exigibilidade, evidenciando origens dos
recursos aplicados no ativo;

• Despesa – inclui contas representativas dos recursos despendidos na


gestão, a serem computados na apuração do resultado;

ASO_23_UD 2 e 3_2 • Receita – inclui contas representativas dos recursos auferidos na ges-
tão, a serem computados na apuração do resultado;

• Resultado do Exercício (-) – inclui contas representativas de variações


diminutivas, resultantes ou independentes da execução orçamentária,
a serem computadas na apuração do resultado;

• Resultado do Exercício (+) – inclui contas representativas das varia-


ções positivas da situação líquida do patrimônio e da apuração do
resultado respectivo.

20
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
O segundo nível de desdobramento das contas corresponde aos grupos, que
possuem as seguintes classificações e definições conforme as respectivas classes
as quais pertencem:

2.2.1 Classe Ativo (1)

A classe Ativo está subdividida nos grupos:

• Ativo Circulante (1.1) – Compreende as disponibilidades de numerário,


os recursos a receber, as antecipações de despesa, bem como outros
bens e direitos pendentes ou em circulação, realizáveis até o término do
exercício seguinte.

• Ativo Realizável a Longo Prazo (1.2) – São os bens e direitos realizá-


veis normalmente após o término do exercício seguinte.

• Ativo Permanente (1.4) – Representa os investimentos de caráter per-


manente, as imobilizações, bem como despesas diferidas que contribui-
rão para a formação do resultado de mais de um exercício.

• Ativo Compensado (1.9) – Compreende contas com função precípua


de controle, relacionadas aos bens, direitos, obrigações e situações não
compreendidas no patrimônio, mas que, direta ou indiretamente, pos-
sam vir a afetá-lo, inclusive as relativas a atos e fatos relacionados com a
execução orçamentária e financeira.

As contas de ativo são debitadas pelo aumento e creditadas


pela diminuição.

2.2.2 Classe Passivo (2)

A classe Passivo (2) está subdividida nos grupos:

• Passivo Circulante (2.1) - Compreende os depósitos, os restos a pagar,


as antecipações de receita, bem como outras obrigações pendentes ou
em circulação, exigíveis até o término do exercício seguinte.

• Exigível a Longo Prazo (2.2) - São as obrigações exigíveis normalmen-


te após o término do exercício seguinte.

• Resultado de Exercícios Futuros (2.3) - Compreende as contas repre-


sentativas de receitas de exercícios futuros, bem como das despesas a
elas correspondentes.

21
gestão de material e patrimônio - u2
• Patrimônio Líquido (2.4) - Representa o capital autorizado, as reservas
de capital e outras que forem definidas, bem como o resultado acumu-
lado não destinado.

• Passivo Compensado (2.9) - Compreende contas com função precípua


de controle, relacionadas aos bens, direitos, obrigações e situações não
compreendidas no patrimônio, mas que, direta ou indiretamente, pos-
sam vir a afetá-lo, inclusive as relativas a atos e fatos relacionados com a
EF_23_UD 2 e 3_7 execução orçamentária e financeira.

As contas do passivo são creditadas pelo aumento e debitadas


pela diminuição.

2.2.3 Classe Despesa (3)

Define-se como despesa pública o conjunto de dispêndios do Estado ou de


outra pessoa de direito público para o funcionamento dos serviços públicos.
Nesse sentido, a despesa é parte do orçamento, ou seja, é aquela em que se
encontram classificadas todas as autorizações para gastos com várias atri-
buições e funções governamentais. Em outras palavras, as despesas públicas
formam o complexo da distribuição e emprego das receitas para custeio de
diferentes setores da administração.

2.2.3.1 Classificação da despesa

Para a classificação da despesa quanto à sua natureza, é necessário analisar


a categoria econômica, o grupo a que pertence, a sua modalidade de
aplicação (se ela vai ser realizada diretamente ou por meio de transferência
a outro organismo ou entidade dentro ou fora do orçamento) e o seu objeto
final do gasto.

Para isso, deve ser usado o conjunto de tabelas (as discriminações das catego-
rias, grupos, modalidades, elementos e subitens apresentados mais adiante),
onde cada título é associado a um número. A agregação desses números, na
sequência a seguir indicada, constituirá o código referente à classificação da
despesa quanto à sua natureza:

22
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
EF_23_UD 2 e 3_1b

5º e 6º DÍGITOS
2º DÍGITO Indicam o
Indica o Grupo Elemento de
Despesa

1º DÍGITO
Indica a
Categoria
Econômica

7º e 8º DÍGITOS
3º e 4º DÍGITOS
Indicam o
Indicam a
Subelemento
Modalidade de
ou Subitem da
Aplicação
Despesa

As despesas podem ser desdobradas nas seguintes categorias econômicas:

• Despesas correntes – as de pessoal e encargos sociais, juros e encar-


gos da dívida interna e externa e outras despesas correntes, observadas
as conceituações existentes nos dispositivos legais e normas pertinentes
em vigor;

• Despesas de capital – as de investimentos, inversões financeiras, amor-


tização da dívida interna, amortização da dívida externa e outras despesas
de capital, observadas as conceituações legais pertinentes em vigor.

As despesas podem ser desdobradas nos seguintes grupos:

1 Pessoal e Encargos Sociais


São despesas de natureza salarial decorrentes do efetivo exercício de cargo, em-
prego ou função de confiança no setor público, do pagamento dos proventos
de aposentadorias, reformas e pensões, das obrigações trabalhistas de respon-
sabilidade do empregador, incidentes sobre a folha de salários, contribuição a
entidades fechadas de previdência, bem como soldo, gratificações e adicionais,
previstos na estrutura remuneratória dos militares, e ainda, despesas com o
ressarcimento de pessoal requisitado, despesas com a contratação temporária
para atender a necessidade de excepcional interesse público, quando se referir à
substituição de servidores, e despesas com a substituição de mão-de-obra cons-
tantes dos contratos de terceirização quando se tratar de categorias funcionais
abrangidas pelo respectivo plano de cargos do quadro de pessoal, exceto nos
casos de cargo ou categoria em extinção, em atendimento ao disposto no Art.
18, § 1º, da Lei Complementar no 101, de 2000.

23
gestão de material e patrimônio - u2
2 Juros e Encargos da Dívida
São despesas com o pagamento de juros, comissões e outros encargos de ope-
rações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida pública
mobiliária.

3 Outras Despesas Correntes


São despesas com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias,
contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, despesas com
a contratação temporária para atender a necessidade de excepcional interesse
público, quando não se referir à substituição de servidores de categorias funcio-
nais abrangidas pelo respectivo plano de cargos do quadro de pessoal, além de
outras despesas da categoria econômica “Despesas Correntes” não classificáveis
nos demais grupos de natureza de despesa.

4 Investimentos
São despesas com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aqui-
sição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a
aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.

5 Inversões Financeiras
Despesas com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisi-
ção de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer
espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e
com a constituição ou aumento do capital de empresas.

6 Amortização da Dívida
São despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atuali-
zação monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou
mobiliária.

As despesas podem ser desdobradas nas seguintes modalidades de aplicação:

20 Transferências à União
São despesas realizadas pelos Estados, Municípios ou pelo Distrito Federal, me-
diante transferência de recursos financeiros à União, inclusive para suas entida-
des da administração indireta.

30 Transferências a Estados e ao Distrito Federal


São despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros da União
ou dos Municípios aos Estados e ao Distrito Federal, inclusive para suas entida-
des da administração indireta.

40 Transferências a Municípios
São despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros da União ou
dos Estados aos Municípios, inclusive para suas entidades da administração indireta.

24
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
50 Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos
São despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a entida-
des sem fins lucrativos que não tenham vínculo com a administração pública.

60 Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos


São despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a entida-
des com fins lucrativos que não tenham vínculo com a administração pública.

70 Transferências a Instituições Multigovernamentais Nacionais


Despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a entidades
nacionais, criadas e mantidas por dois ou mais entes da Federação.

80 Transferências ao Exterior
São despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a órgãos
e entidades governamentais pertencentes a outros países, a organismos interna-
cionais e a fundos instituídos por diversos países, inclusive aqueles que tenham
sede ou recebam os recursos no Brasil.

90 Aplicações Diretas
São aplicações, pela unidade orçamentária, dos créditos a ela alocados ou oriun-
dos de descentralização de outras entidades integrantes ou não dos Orçamentos
Fiscal ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de governo.

99 A Definir
Modalidade de utilização exclusiva do Poder Legislativo, ficando vedada a execu-
ção orçamentária enquanto não houver sua definição.

As despesas podem ser desdobradas nos seguintes elementos:

01 Aposentadorias e Reformas

03 Pensões

04 Contratação por Tempo Determinado

05 Outros Benefícios Previdenciários

06 Benefício Mensal ao Deficiente e ao Idoso

07 Contribuição a Entidades Fechadas de Previdência

08 Outros Benefícios Assistenciais

09 Salário-Família

10 Outros Benefícios de Natureza Social

11 Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil

12 Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Militar

25
gestão de material e patrimônio - u2
13 Obrigações Patronais

14 Diárias - Civil

15 Diárias - Militar

16 Outras Despesas Variáveis - Pessoal Civil

17 Outras Despesas Variáveis - Pessoal Militar

18 Auxílio Financeiro a Estudantes

19 Auxílio-Fardamento

20 Auxílio Financeiro a Pesquisadores

21 Juros sobre a Dívida por Contrato

22 Outros Encargos sobre a Dívida por Contrato

23 Juros, Deságios e Descontos da Dívida Mobiliária

24 Outros Encargos sobre a Dívida Mobiliária

25 Encargos sobre Operações de Crédito por Antecipação da Receita

26 Obrigações decorrentes de Política Monetária

27 Encargos pela Honra de Avais, Garantias, Seguros e Similares

28 Remuneração de Cotas de Fundos Autárquicos

30 Material de Consumo

32 Material de Distribuição Gratuita

33 Passagens e Despesas com Locomoção

34 Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de Terceirização

35 Serviços de Consultoria

36 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física

37 Locação de Mão-de-Obra

38 Arrendamento Mercantil

39 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica

41 Contribuições

42 Auxílios

43 Subvenções Sociais

45 Equalização de Preços e Taxas

26
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
46 Auxílio-Alimentação

47 Obrigações Tributárias e Contributivas

48 Outros Auxílios Financeiros a Pessoas Físicas

49 Auxílio-Transporte

51 Obras e Instalações

52 Equipamentos e Material Permanente

61 Aquisição de Imóveis

62 Aquisição de Produtos para Revenda

63 Aquisição de Títulos de Crédito

64 Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integralizado

65 Constituição ou Aumento de Capital de Empresas

66 Concessão de Empréstimos e Financiamentos

67 Depósitos Compulsórios

71 Principal da Dívida Contratual Resgatado

72 Principal da Dívida Mobiliária Resgatado

73 Correção Monetária ou Cambial da Dívida Contratual Resgatada

74 Correção Monetária ou Cambial da Dívida Mobiliária Resgatada

75 Correção Monetária da Dívida de Operações de Crédito por


Antecipação da Receita

76 Principal Corrigido da Dívida Mobiliária Refinanciado

77 Principal Corrigido da Dívida Contratual Refinanciado

81 Distribuição de Receitas

91 Sentenças Judiciais

92 Despesas de Exercícios Anteriores

93 Indenizações e Restituições

94 Indenizações e Restituições Trabalhistas

95 Indenização pela Execução de Trabalhos de Campo

96 Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado

99 A Classificar

27
gestão de material e patrimônio - u2
A despesa dos materiais de consumo é classificada nos seguintes subelementos:

Subelementos da despesa referente aos materiais de consumo

01 Combustíveis e Lubrificantes Automotivos


Registra o valor das despesas com combustíveis para motores a combustão inter-
na de veículos rodoviários, tratores em geral, embarcações diversas e grupos ge-
radores estacionados ou transportáveis, e todos os óleos lubrificantes destinados
aos sistemas hidráulicos, hidramáticos, de caixa de transmissão de força e graxas
grafitadas para altas e baixas temperaturas. Aditivos - álcool hidratado - fluido
para amortecedor - fluido para transmissão hidráulica - gasolina - graxas - óleo
diesel - óleo para cárter - óleo para freio hidráulico e outros.

02 Combustíveis e Lubrificantes de Aviação


Registra o valor das despesas com combustíveis e lubrificantes destinados a
qualquer tipo de aeronave. Aditivos - gasolina - graxas - óleos e fluidos em geral
- querosene e outros.

03 Combustíveis e Lubrificantes para outras Finalidades


Registra o valor das despesas com combustíveis e lubrificantes para outras finalida-
des que não se enquadram em itens anteriores. Carbureto - carvão mineral - carvão
vegetal - lenha - querosene comum - combustíveis e lubrificantes de uso ferroviário
e outros.

04 Gás e Outros Materiais Engarrafados


Registra o valor das despesas com gás de uso industrial, de tratamento de água,
de iluminação, de uso médico, bem como gases nobres para uso em laboratório
cientifico, tais como: acetileno - carbônico fréon - hélio - hidrogênio - liquefeito
de petróleo - nitrogênio - oxigênio e outros. Registra, ainda, o valor das despesas
com gás, pó químico, água pressurizada e outros materiais utilizados na recarga
de extintores de incêndio.

05 Explosivos e Munições
Registra o valor das despesas com as cargas de projeção utilizadas em peças
de artilharia, mísseis guiados e não guiados, cápsulas ou estojos para recarga e
explosivos de uso militar e paramilitar. Balas e similares - estopim - explosivos,
tais como: artefatos explosivos - artigos pirotécnicos - cápsulas de detonação -
dinamite - espoleta - fogos de artifício - granada - pólvora e outros.

06 Alimentos para Animais


Registra o valor das despesas com alimentos destinados a gado bovino, equino,
muar e bufalino, caprinos, suínos, ovinos, aves de qualquer espécie, como tam-
bém para animais silvestres em cativeiro (jardins zoológicos ou laboratórios) e ou-
tros. Alfafa - alpiste - capim verde - farelo - farinhas em geral - fubá grosso - milho
em grão - ração balanceada - sal mineral - suplementos vitamínicos e outros.

28
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
07 Gêneros de Alimentação
Registra o valor das despesas com gêneros de alimentação ao natural, beneficia-
dos ou conservados. Açúcar - adoçante - água mineral - bebidas - café - carnes
em geral - cereais - chás - condimentos - frutas - gelo - legumes - refrigerantes -
sucos - temperos - verduras e outros.

08 Animais para Pesquisa e Abate


Registra o valor das despesas com animais para pesquisa e abate. Incluem-se
nesta classificação os peixes e mariscos, todas as espécies de mamíferos, abelhas
para estudos, pesquisa e produção de mel, assim como qualquer outro animal
destinado a estudo genético ou alimentação. Boi - cabrito - cobaias em geral -
macaco - rato - rã e outros.

09 Material Farmacológico
Registra o valor das despesas com medicamentos ou componentes destinados à
manipulação de drogas medicamentosas.

10 Material Odontológico

Registra o valor das despesas com materiais utilizados com pacientes na área
odontológica, bem como os utilizados indiretamente pelos protéticos na con-
fecção de próteses diversas. Agulhas - amálgama - anestésicos - broca - cimento
odontológico - espátula odontológica - filmes para raios-X - platina - seringas -
sugador e outros.

11 Material Químico

Registra o valor das despesas com todos os elementos ou compostos químicos


destinados à fabricação de produtos químicos, análises laboratoriais, bem como
aqueles destinados ao combate de pragas ou epizootias. Ácidos - inseticidas -
produtos químicos para tratamento de água - reagentes químicos - sais - solven-
tes - substâncias utilizadas para combater insetos, fungos, bactérias e outros.

12 Material de Coudelaria ou de Uso Zootécnico

Registra o valor das despesas com materiais utilizados no arreamento de animais


destinados a montaria, com exceção da sela, como, também, aqueles destinados
ao adestramento de cães de guarda ou outro animal doméstico. Argolas de me-
tal - arreamento - barrigueiras - bridões - cabrestos - cinchas - cravos - escovas
para animais - estribos - ferraduras - mantas de pano - material para apicultura -
material de ferragem e contenção de animais - peitorais - raspadeiras e outros.

13 Material de Caça e Pesca

Registra o valor das despesas com materiais utilizados na caça e pesca de ani-
mais. Anzóis - cordoalhas para redes chumbadas - iscas - linhas de nylon - más-
caras para visão submarina - molinetes - nadadeiras de borracha - redes - roupas
e acessórios para mergulho - varas e outros.

29
gestão de material e patrimônio - u2
14 Material Educativo e Esportivo

Registra o valor das despesas com materiais utilizados ou consumidor direta-


mente nas atividades educativas e esportivas de crianças e adultos. Apitos - bolas
- bonés - botas especiais - brinquedos educativos - calções - camisas de malha
- chuteiras - cordas - esteiras - joelheiras - luvas - materiais pedagógicos - meias
- óculos para motociclistas - patins - quimonos - raquetes - redes para prática
de esportes - tênis e sapatilhas - tornozeleiras - touca para natação - cartilhas
informativas e outros.

15 Material para Festividades e Homenagens

Registra o valor das despesas com materiais de consumo utilizados em festivida-


des e homenagens, incluindo artigos para decoração e buffet. Arranjos e coroas
de flores - bebidas - doces - salgados - placas comemorativas (exceto as placas
para distribuição gratuita) e outros.

16 Material de Expediente

Registra o valor das despesas com os materiais utilizados diretamente nos traba-
lhos administrativos, nos escritórios públicos, nos centros de estudos e pesqui-
sas, nas escolas, nas universidades etc. Agenda - alfinete de acho - almofada
para carimbos - apagador - apontador de lápis - arquivo para disquete - bandeja
para papéis - bloco para rascunho - bobina papel para calculadoras - borracha
- caderno - caneta - capa e processo - carimbos em geral - cartolina - classifica-
dor - clipe - cola - colchete - corretivo - envelope - espátula - estêncil - estilete -
extrator de grampos - fita adesiva - fita para maquina de escrever e calcular - giz
- goma elástica - grafite - grampeador - grampos - guia para arquivo - guia de
endereçamento postal - impressos formulários em geral - intercalador para fichá-
rio - lacre - lápis - lapiseira - limpa tipos - livros de ata, de ponto e de protocolo
- papéis - pastas em geral - percevejo - perfurador - pinça - placas de acrílico -
plásticos - porta-lápis - registrador - régua - selos para correspondência - tesoura
- tintas - toner - transparências - etiquetas e outros.

17 Material de Processamento de Dados

Registra o valor das despesas com suprimentos de TI, inclusive peças para repo-
sição. Cartuchos de tinta - capas plásticas protetoras para micros e impressoras
- CD-ROM virgem - disquetes - leitora/smartcard - mouse e teclado (reposição)
- mouse pad - peças e acessórios para computadores e periféricos - recarga de
cartuchos de tinta - toner para impressoras a laser - cartões magnéticos - reposi-
ção de leitora/token pen-drive e outros.

18 Materiais e Medicamentos para uso Veterinário

Registra o valor das despesas com materiais e medicamentos para uso veteriná-
rio. Vacinas - medicamentos.

30
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
19 Material de Acondicionamento e Embalagem

Registra o valor das despesas com materiais aplicados diretamente nas preser-
vações, acomodações ou embalagens de qualquer produto. Arame - barbante
- caixas plásticas, de madeira, papelão e isopor - cordas - engradados - fitas de
aço ou metálicas - fitas gomadoras - garrafas e potes - linha - papel de embru-
lho - papelão - sacolas - sacos e outros.

20 Material de Cama, Mesa e Banho

Registra o valor das despesas com materiais utilizados em dormitórios coletivos,


residênciais, hotéis, restaurantes etc. Cobertores - colchas - colchonetes - fronhas
- guardanapos - lençóis - toalhas - travesseiros e outros.

21 Material de Copa e Cozinha

Registra o valor das despesas com materiais utilizados em refeitórios de qualquer


tipo, cozinhas residenciais, de hotéis, de hospitais, de escolas, de universidades,
de fabricas etc. Abridor de garrafa - açucareiros - artigos de vidro e plástico -
bandejas - coadores - colheres - copos - ebulidores - facas - farinheiros - fósforos
- frigideiras - garfos - garrafas térmicas - paliteiros - panelas - panos de cozinha -
papel alumínio - pratos - recipientes para água - suportes de copos p/ cafezinho
- tigelas - velas - xicaras e outros.

22 Material de Limpeza e Produtos de Higienização

Registra o valor das despesas com materiais destinados à higienização pessoal,


de ambientes de trabalho, de hospitais etc. Álcool etílico - anticorrosivo - apare-
lho de barbear descartável - balde plástico - bomba p/ inseticida - capacho - cera
- cesto p/ lixo - creme dental - desinfetante - desodorizante - detergente - escova
de dentes - escova p/ roupas e sapatos - espanador - esponja - estopa - flanela
- inseticida - lustra-móveis - mangueira - naftalina - pá para lixo - palha de aço
- panos p/ limpeza - papel higiênico - pasta para limpeza de utensílios - porta-
-sabão - removedor - rodo - sabão - sabonete - saco p/ lixo - saponáceo - soda
cáustica - toalha de papel - vassoura e outros.

23 Uniformes, Tecidos e Aviamentos

Registra o valor das despesas com uniformes ou qualquer tecido ou material


sintético que se destine à confecção de roupas, com linhas de qualquer espécie
destinadas a costuras e outros materiais de consumo empregados direta ou in-
diretamente na confecção de roupas. Agasalhos - artigos de costura - aventais -
blusas - botões - cadarços - calçados - calças - camisas - capas - chapéus - cintos
- elásticos - gravatas - guarda-pós - linhas - macacões - meias - tecidos em geral
- uniformes militares ou de uso civil - zíperes e outros.

31
gestão de material e patrimônio - u2
24 Material para Manutenção de Bens Imóveis/Instalações

Registra o valor das despesas com materiais de consumo para aplicação, ma-
nutenção e reposição de qualquer bem público. Amianto - aparelhos sanitários
- arames liso e farpado - areia - basculante - boca de lobo - boia - brita - brocha
- cabo metálico - cal - cano - cerâmica - cimento - cola - condutores de fios - co-
nexões - curvas - esquadrias - fechaduras - ferro - gaxetas - grades - impermea-
bilizantes - isolantes acústicos e térmicos - janelas - joelhos - ladrilhos - lavatórios
- lixas - madeira - marcos de concreto - massa corrida - niple - papel de parede
- parafusos - pias - pigmentos - portas e portais - pregos - rolos solventes - sifão
- tacos - tampa para vaso - tampão de ferro - tanque - tela de estuque - telha
- tijolo - tinta - torneira - trincha - tubo de concreto - válvulas - verniz - vidro -
aquecedores a gás e outros.

25 Material para Manutenção de Bens Móveis

Registra o valor das despesas com componentes, peças, acessórios e sobressa-


lentes para aplicação, manutenção e reposição em bens móveis em geral. Cabos
- cilindros p/ máquinas copiadoras - compressor p/ ar condicionado - esferas p/
máquina datilográfica - mangueira p/ fogão - margaridas - peças de reposição
de aparelhos e máquinas em geral - materiais de reposição para instrumentos
musicais e outros.

26 Material Elétrico e Eletrônico

Registra o valor das despesas com materiais de consumo para aplicação, manu-
tenção e reposição dos sistemas, aparelhos e equipamentos elétricos e eletrôni-
cos. Benjamins - bocais - calhas - capacitores e resistores - chaves de ligação -
circuitos eletrônicos - condutores - componentes de aparelho eletrônico - diodos
- disjuntores - eletrodos - eliminador de pilhas - espelhos para interruptores - fios
e cabos - fita isolante - fusíveis - interruptores - lâmpadas e luminárias - pilhas e
baterias - pinos e plugs - placas de baquelite - reatores - receptáculos - resistên-
cias - starts - suportes - tomada de corrente e outros.

27 Material de Manobra e Patrulhamento

Registra o valor das despesas com materiais de consumo utilizados em campa-


nha militar ou paramilitar, em manobras de tropas, em treinamento ou em ação
em patrullhamento ostensivo ou rodoviário, em campanha de saúde publica etc.
Binóculo - carta náutica - cantil - cordas - flâmulas e bandeiras de sinalização
- lanternas - medicamentos de pronto-socorro - mochilas - piquetes - sacolas -
sacos de dormir - sinaleiros e outros.

32
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
28 Material de Proteção e Segurança

Registra o valor das despesas com materiais de consumo utilizados diretamente


na proteção de pessoas ou bens públicos, para socorro de pessoas e animais ou
para socorro de veículos, aeronaves e embarcações assim como qualquer outro
item aplicado diretamente nas atividades de sobrevivência de pessoas, na selva,
no mar ou em sinistros diversos. Botas - cadeados - calçados especiais - capace-
tes - chaves - cintos - coletes - dedais - guarda-chuvas - lona - luvas - mangueira
de lona - mascaras - óculos - cabina de papelão e outros.

29 Material para Áudio, Vídeo e Foto

Registra o valor das despesas com materiais de consumo de emprego direto em


filmagem e revelação, ampliações e reproduções de sons e imagens. Aetze espe-
cial p/ chapa de papel - álbuns p/ retratos - alto-falantes - antenas - artigos para
gravação em acetato - filmes virgens - fitas virgens de áudio e vídeo - lâmpadas
especiais - material p/ radiografia, microfilmagem e cinematografia - molduras -
papel p/ revelação de fotografias - pegadores - reveladores e outros.

30 Material para Comunicações

Registra o valor das despesas com materiais utilizados em comunicações, assim


como os componentes, circuitos impressos ou integrados, peças ou acessórios
de reposição, chips e partes de equipamentos de comunicação. Materiais para
instalações: radiofônicas, radiotelegráficas, telegráficas e outros.

31 Sementes, Mudas de Plantas e Insumos

Registra o valor das despesas com qualquer tipo de semente destinada a ao


plantio e mudas de plantas frutíferas ou ornamentais, assim como todos os
insumos utilizados para fertilização. Adubos - argila - plantas ornamentais - bor-
bulhas - bulbos - enxertos - fertilizantes - mudas envasadas ou com raízes nuas
- sementes - terra - tubérculos - xaxim e outros.

32 Suprimento de Aviação

Registra o valor das despesas com aquisição de materiais empregados na ma-


nutenção e reparo de aeronaves. Acessórios - peças de reposição de aeronaves
- sobressalentes e outros.

33 Material para Produção Industrial

Registra o valor das despesas com matérias-primas utilizadas na transformação,


beneficiamento e industrialização de um produto final. Borracha - couro - maté-
rias-primas em geral - minérios e outros.

33
gestão de material e patrimônio - u2
34 Sobressalentes para Máquinas e Motores de Navios
e Embarcações

Registra o valor das despesas com a aquisição de material utilizado na manu-


tenção e reparo de máquinas e motores de navios, inclusive da esquadra e de
embarcações em geral.

35 Material Laboratorial

Registra o valor das despesas com todos os utensílios usados em análises


laboratoriais. Almofarizes - bastões - bicos de gás - cálices - corantes - filtros
de papel - fixadoras - frascos - funis - garras metálicas - lâminas de vidro p/
microscópio - lâmpadas especiais - luvas de borracha - metais e metaloides p/
análise - pinças - rolhas - vidraria: balão volumétrico - becker - conta-gotas -
erlemeyer - pipetas - provetas - termômetros - tubos de ensaio - material de
laboratório didático e outros.

36 Material Hospitalar

Registra o valor das despesas com todos os materiais de consumo utilizados na


área hospitalar ou ambulatorial. Agulhas hipodérmicas - algodão - cânulas - ca-
téteres - compressa de gaze - drenos - esparadrapo - fios cirúrgicos - lâminas p/
bisturi - luvas - seringas - termômetro clínico - e outros.

37 Sobressalentes de Armamento

Registra o valor das despesas com aquisição de material utilizado na manuten-


ção e reparo de armamento. Material de manutenção e armamento - peças de
reposição e outros.

38 Suprimento de Proteção ao Voo

Registra o valor das despesas com peças de reposição de radares e sistemas de


comunicação.

39 Material para Manutenção de Veículos

Registra o valor das despesas com materiais para aplicação e manutenção de


veículos rodoviários, viaturas blindadas e tratores em geral. Água destilada -
amortecedores - baterias - borrachas - buzina - cabos de acelerador - cabos de
embreagem - câmara de ar - carburador completo - coifa - colar de embreagem
- condensador e platinado - correias - disco de embreagem - ignição - junta
homocinética - lâmpadas e lanternas p/ veículos - lonas e pastilhas de freio -
mangueiras - material utilizado em lanternagem e pintura - motor de reposição
- para-brisa - para-choque - platô - pneus - reparos - retentores - retrovisores -
rolamentos - tapetes - válvula da marcha-lenta e termostática - velas e outros.

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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
40 Material Biológico

Registra o valor das despesas com amostras e outros itens de materiais biológi-
cos utilizados em estudos e pesquisas cientificas em seres vivos e inseminação
artificial. Meios de cultura - sêmen e outros.

41 Material para Utilização em Gráfica

Registra o valor das despesas com todos os materiais de consumo de uso gráfi-
co, tais como: chapas de off-set - clichês - cola - espirais - fotolitos - logotipos
- papel - solventes - tinta - tipos e outros.

42 Ferramentas

Registra o valor das despesas com todos os tipos de ferramentas utilizados em


oficinas, carpintarias, jardins etc. Alicate - broca - caixa p/ ferramentas - canivete
- chaves em geral - enxada - espátulas - ferro de solda - foice - lâmina de serra -
lima - machado - martelo - pá - picareta - ponteira - prumo - serrote - tesoura de
podar - trena e outros.

43 Material para Reabilitação Profissional

Registra o valor das despesas com materiais utilizados em programas de reabili-


tação profissional. Bastões - bengalas - joelheiras - meias elásticas e assemelha-
dos - óculos - órteses - pesos - próteses - instrumentos de trabalho e implemen-
tos profissionais.

44 Material de Sinalização Visual e Outros

Registra o valor das despesas com materiais utilizados para identificação - si-
nalização visual - endereçamento e outros. Placas de sinalização em geral - tais
como - placas indicativas para o setores e seções - placas para veículos - plaque-
tas para tombamento de material - placas sinalizadoras de trânsito - cones sinali-
zadores de trânsito - crachás - bótons identificadores para servidores e outros.

45 Material Técnico para Seleção e Treinamento

Registra o valor das apropriações das despesas com materiais técnicos utilizados
em processos de seleção e treinamento pela própria [unidade gestora] ou para Unidade Gestora: É a
distribuição não gratuita, tais como: apostilas e similares - folhetos de orientação Unidade orçamentária ou
- livros - manuais explicativos para candidatos e outros. administrativa investida do
poder de gerir recursos orça-
46 Material Bibliográfico mentários e financeiros, pró-
prios ou sob descentralização.
Registra o valor das despesas com material bibliográfico tais como: jornais -
revistas - periódicos em geral - anuários médicos - anuário estático - livros em
geral e outros, podendo estar na forma de CD-ROM e materiais bibliográficos
para bibliotecas públicas, conforme manual SIAFI código 02.11.35.

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gestão de material e patrimônio - u2
48 Bens Móveis não Ativáveis

Registra o valor das despesas com aquisição de bens móveis de natureza perma-
nente não ativáveis, ou seja, aqueles considerados como despesa operacional,
para fins de dedução de imposto de renda, desde que atenda às especificações
contidas no artigo 301 do RIR (Regulamento de Imposto de Renda). Esta conta
é utilizada exclusivamente pelas unidades regidas pela Lei 6.404/76 (Lei das
Sociedades Anônimas).

49 Bilhetes de Passagem

Registra o valor das despesas com aquisição de bilhetes de passagem para guar-
da em estoque.

50 Bandeiras, Flâmulas e Insígnias

Registra o valor das despesas com aquisição de bandeiras, flâmulas e insígnias, a


saber: brasões, escudos, Armas da República, Selo Nacional e outros.

51 Discotecas e Filmotecas não Imobilizável

Registra o valor das despesas com discos, CD e coleções de fitas gravadas com
músicas e fitas cinematográficas de caráter educativo, científico e informativo,
cuja defasagem contábil ocorra em um prazo máximo de dois anos e que atenda
os parâmetros excludentes de material permanente. Disco educativo - fita de
áudio e vídeo com aula de caráter educativo, microfilme e outros.

52 Material de Caráter Secreto ou Reservado

Registra o valor das despesas com materiais de caráter sigiloso constantes em


regulamento do órgão.

53 Material Meteorológico

Registra o valor das despesas com material meteorológico, tais como: radiosson-
das - balão de látex e outros.

54 Material para Manutenção e Conservação de Estradas e Vias

Registra o valor das despesas com materiais para reparos, recuperações e adap-
tações de estradas, ferrovias e rodovias.

55 Selos para Controle Fiscal

Registra o valor das despesas com aquisição de selos/chancelas para controle


fiscal. Selos de controle de cigarros, de bebidas etc.

57 Material de Marcação da Fauna Silvestre

Registra o valor das despesas com materiais utilizados na identificação individual


(marcação) dos espécimes de espécies silvestres em criadores, mantenedores
e jardins zoológicos. Mamíferos: tatuagens, brincos, microchip; aves: anilhas,
braçadeira / brinco de asa, microchip; repteis: lacres e microchip.

36
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
58 Sobressalente para Máquinas e Equipamentos para
Produção Industrial

Registra o valor das despesas com a aquisição de material utilizado na manuten-


ção e reparo de máquinas e equipamentos industriais.

59 Material para Divulgação

Registra o valor das despesas com aquisição de material para divulgação insti-
tucional ou promocional do governo e de interesse público. Banner - painéis ilus-
trativos para divulgação de eventos - faixas promocionais - placas e outros.

84 Integração de Dados de Estados e Municípios

Registra o valor das despesas decorrentes da integração dos balancetes dos


Estados e Municípios.

89 Material de Consumo - Repartições no Exterior

Registra o valor das despesas com aquisição de material de consumo utilizados


na manutenção de embaixadas, consulados, vice-consulados, missões diplomáti-
cas e outras repartições sediadas no exterior.

91 Variação Cambial Negativa

Registra o valor das despesas com variação cambial, incidente sobre obrigações,
decorrentes de cláusula contratual ou de equivalência de moedas na rotina de
suprimento de fundos.

96 Material de Consumo - Pagamento Antecipado

Registra o valor das apropriações das despesas referentes ao pagamento anteci-


pado, com material de consumo, para posterior prestação de contas.

A despesa dos materiais permanentes é classificada nos seguintes subelementos:

Subelementos da despesa referente aos materiais permanentes

02 Aeronaves
Registra o valor das despesas com qualquer tipo de aeronave de asa fixa ou asa
rotativa. Avião - balão - helicóptero - planador - ultraleve e outros.

04 Aparelhos de medição e orientação


Registra o valor das despesas com todos os aparelhos de medição ou contagem.
Quando estes aparelhos forem incorporados a um equipamento maior serão os
mesmos considerados componentes. Amperímetro, aparelho de medição me-
teorológica, balanças em geral, bússola e calibrador de pneus - condutivímetro
- cronômetro - espectrofotômetro - hidrômetro - magneto metro - nanômetro
- medidor de gás - mira-falante - níveis topográficos - osciloscópio - paquímetro
- pirômetro - planímetro - psicrômetro - relógio medidor de luz sonar - sonda
taquímetro telêmetro - teodolito turbímetro navegador GPS e outros.

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gestão de material e patrimônio - u2
06 Aparelhos e Equipamentos de Comunicação
Registra o valor das despesas com todo material considerado permanente,
portátil ou transportável, de uso em comunicações, que não se incorporem em
instalações, veículos de qualquer espécie, aeronaves ou embarcações. Antena pa-
rabólica - aparelho de telefonia - bloqueador telefônico - central telefônica - de-
tector de chamadas telefônicas - fac-símile - fonógrafo - interfone - PABX - rádio
receptor - rádio telegrafia - rádio telex - rádio transmissor - secretária eletrônica
- tele-speaker e outros.

08 Aparelhos e Equipamentos de Utensílios Médicos,


Odontológicos, Laboratoriais e Hospitalares
Registra o valor das despesas com qualquer aparelho, utensílio ou equipamento
de uso médico, odontológico, laboratorial e hospitalar que não se integrem a
instalações ou a outros conjuntos monitores. No caso de fazerem parte de insta-
lações ou outros conjuntos, deverão ser considerados componentes. Afastador -
alargador - aparelho de esterilização - aparelho de Raio- X - aparelho de trans-
fusão de sangue - aparelho infravermelho - aparelho para inalação - aparelho de
ultravioleta - balança pediátrica - berço aquecido - biombo - boticão - cadeira de
dentista - cadeira de rodas - câmara de infravermelho - câmara de oxigênio - câ-
mara de radioterapia - carro maca - centrifugador - destilador - eletroanalisador
- eletrocardiográfico - estetoscópio - estufa - maca - medidor de pressão arterial
(esfignomanômetro) - megascópio - mesa para exames clínicos - microscópio -
tenda de oxigênio termocautério e outros.

10 Aparelhos e Equipamentos para Esportes e Diversões


Registra o valor das despesas com instrumentos, aparelhos e utensílios destina-
dos a qualquer modalidade de esportes e diversões de qualquer natureza, desde
que não integrados a instalações de ginásios de esportes, centros esportivos,
teatro, cinema etc. Arco baliza - barco de regata - barra - bastão - bicicleta
ergométrica - carneiro de madeira - carrossel - cavalo - dardo - deslizador - disco
- halteres - martelo - peso - placar - remo - vara de salto e outros.

12 Aparelhos e Utensílios Domésticos


Registra o valor das despesas com aquisição de eletrodomésticos em geral e
utensílios domésticos, com durabilidade superior a dois anos, utilizados em órgãos
públicos, tais como: aparelhos de copa e cozinha - aspirador de pó - batedeira
- botijão de gás - cafeteira elétrica - chuveiro ou ducha elétrica - circulador de ar
- conjunto de chá/café/jantar -escada portátil - enceradeira - exaustor - faqueiro
- filtro de agua - fogão - forno de micro-ondas - geladeira - grill -liquidificador -
máquina de lavar louça - máquina de lavar roupa -máquina de moer café - máqui-
na de secar pratos - secador de prato - tábua de passar roupas - torneira elétrica
- umidificador de ar - aparelho de ar condicionados (tipo de embutir, portátil e
split) e outros.

38
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
14 Armamentos
Registra o valor das despesas com todas as armas de porte, portáteis e transpor-
táveis, de tiro tenso. Todas as armas portáteis transportáveis autopropulsionadas,
de tiro curvo, centrais de tiro, rebocáveis ou motorizadas, rampas lançadoras de
foguetes motorizadas e outros apetrechos bélicos. Fuzil - metralhadora - pistola
- revólver e outras.

18 Coleções e Materiais Bibliográficos


Registra o valor das despesas com coleções bibliográficas de obras científicas,
românticas, contos e documentários históricos e outros, mapotecas, dicionários,
enciclopédias, periódicos encadernados etc. Álbum de caráter educativo - cole-
ções e materiais bibliográficos informatizados - dicionários - enciclopédia - ficha
bibliográfica - jornal e revista (que constitua documentário) - livro - mapa -
material folclórico - partitura musical - publicações e documentos especializados
- repertório legislativo e outros.

19 Discotecas e Filmotecas
Registra o valor das despesas com discos, CD e coleções de fitas gravadas com
musicas e fitas cinematográficas de caráter educativo, cientifico e informativo.
Disco educativo - fita de áudio e vídeo com aula de caráter educativo, microfilme
e outros.

20 Embarcações

Registra o valor das despesas com todas as embarcações fluviais, lacustres ou


marítimas, exceto os navios graneleiros, petroleiros e transportadores de passa-
geiros que são considerados como bens imóveis. Canoa - casa flutuante - chata
- lancha - navio - rebocador - traineira e outros.

22 Equipamentos de Manobra e Patrulhamento

Registra o valor das despesas com todos os materiais permanentes utilizados em


manobras militares e paramilitares, assim como aqueles utilizados em qualquer
patrulhamento ostensivo. Barraca - bloqueios - cama de campanha - farol de
comunicação - mesa de campanha - paraquedas - pistola de sinalização - sirene
de campanha e outros.

24 Equipamento de Proteção, Segurança e Socorro

Registra o valor das despesas com todos os materiais permanentes utilizados


na proteção e segurança de pessoas ou bens públicos, como também qualquer
outro utilizado para socorro diverso ou sobrevivência em qualquer ecossiste-
ma. Alarme - algema - arma para vigilante - barraca para uso não militar - boia
salva-vida - cabine para guarda (guarita) - cofre - extintor de incêndio - para-
-raios - sinalizador de garagem - porta giratória - circuito interno de televisão,
catracas e outros.

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gestão de material e patrimônio - u2
26 Instrumentos Musicais e Artísticos

Registra o valor das despesas com todos os instrumentos de cordas, sopro ou


percussão, como, também, outros instrumentos utilizados pelos artistas em
geral. Clarinete - guitarra - pistão - saxofone - trombone - xilofone e outros.

28 Máquinas e Equipamentos de Natureza Industrial

Registra o valor das despesas com qualquer máquina, aparelho ou equipamen-


to empregado na fabricação de produtos ou no recondicionamento de outros.
Balcão frigorífico - betoneira - exaustor industrial - forno e torradeira industrial
- geladeira industrial - máquina de fabricação de laticínios - máquina de fabrica-
ção de tecidos e outros.

30 Máquinas e Equipamentos Energéticos

Registra o valor das despesas com máquinas, aparelhos e equipamentos não in-
corporáveis a instalações, destinados a geração de energia de qualquer espécie.
Alternador energético - carregador de bateria - chave automática - estabilizador
- gerador - haste de contato - nobreak - poste de iluminação - retificador - trans-
formador de voltagem - trilho - truck - tunga - turbina (hidrelétrica) e outros.

32 Máquinas e Equipamentos Gráficos

Registra o valor das despesas com todas as máquinas, aparelhos e equipamentos


utilizados em reprografia ou artes gráficas. Aparelho para encadernação - copia-
dora - cortadeira elétrica - costuradora de papel - duplicadora - grampeadeira -
gravadora de extenso - guilhotina - linotipo - máquina de off-set - operadora de
ilhoses - picotadeira - teleimpressora e receptadora de páginas e outros.

33 Equipamentos para Áudio, Vídeo e Foto

Registra o valor das despesas com aquisição de equipamentos de filmagem,


gravação e reprodução de sons e imagens, bem como os acessórios de durabi-
lidade superior a dois anos. Amplificador de som - caixa acústica - data show
- eletrola - equalizador de som - filmadora - flash eletrônico - fone de ouvido -
gravador de som - máquina fotográfica - microfilmadora - microfone - objetiva
- projetor.- rádio - rebobinadora - retroprojetor - sintonizador de som - tanques
para revelação de filmes - tapedeck - televisor - tela para projeção - toca discos -
videocassete e outros.

34 Máquinas, Utensílios e Equipamentos Diversos

Registra o valor das despesas com todas as máquinas, aparelhos e equipamen-


tos que não estejam enquadrados nos demais grupos específicos. Aparador de
grama - bebedouro - carrinho de feira - container - furadeira - maleta executiva
- urna eleitoral - ventilador de coluna e de mesa e outros.

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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
35 Equipamentos de Processamento de Dados

Registra o valor das despesas com todas as máquinas, aparelhos e equipamen-


tos utilizados em processamento de dados de qualquer natureza, exceto quan-
do for aquisição de peças destinadas à reposição diretamente ao equipamento
ou mesmo para estoque. Caneta ótica - computador - controladora de linhas
- urna eletrônica - disco e fita magnéticos - impressora - kit multimídia - lei-
tora - micro e minicomputadores de mesa - digitalizadora - modem - monitor
de vídeo - placas - processador - scanner - teclado para micro - leitora/token -
leitora/smartcard e outros.

36 Máquinas, Instalações e Utensílios de Escritório

Registra o valor das despesas com todas as máquinas, aparelhos e utensílios utili-
zados em escritório e destinados ao auxilio do trabalho administrativo. Aparelho
rotulador - apontador fixo (de mesa) - caixa registradora - carimbo digitador de
metal - compasso - estojo para desenho - globo terrestre - grampeador (exceto
de mesa) - máquina autenticadora - máquina de calcular - máquina de contabili-
dade - máquina de escrever - máquina franqueadora - normógrafo - pantógrafo
- quebra-luz (luminária de mesa) - régua de precisão - régua T - relógio protoco-
lador e outros.

38 Máquinas, Ferramentas e Utensílios de Oficina

Registra o valor das despesas com todas as máquinas, ferramentas e utensílios


utilizados em oficinas mecânicas, marcenaria, carpintaria e serralheria, não
incluindo ferramentas que não façam parte de um conjunto, nem tão pouco
materiais permanentes utilizados em oficinas gráficas. Analisador de motores -
arcos de serra - bomba para esgotamento de tambores - compressor de ar - con-
junto de oxigênio - conjunto de solda - conjunto para lubrificação - desbastadei-
ra - desempenadeira - elevador hidráulico - esmerilhadeira - extrator de precisão
- forja - fundidora para confecção de broca - laminadora - lavadora de carro
- lixadeira - macaco mecânico e hidráulico - mandril - marcador de velocidade
- martelo mecânico - níveis de aço ou madeira - pistola metalizadora - polidora
- prensa - rebitadora - recipiente de ferro para combustíveis - saca-pino - serra
de bancada - serra mecânica - talhas - tanques para água - tarraxa - testadora -
torno mecânico - vulcanizadora e outros.

39 Equipamentos e Utensílios Hidráulicos e Elétricos

Registra o valor das despesas com equipamentos destinados à instalação,


conservação e manutenção de sistemas hidráulicos e elétricos. Bomba d’água
- bomba de desentupimento - bomba de irrigação - bomba de lubrificação -
bomba de sucção e elevação de água e de gasolina - carneiro hidráulico - desi-
dratadora - máquina de tratamento de água - máquina de tratamento de esgoto
- máquina de tratamento de lixo - moinho - roda d’água e outros.

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gestão de material e patrimônio - u2
40 Máquinas e Equipamentos Agrícolas e Rodoviários

Registra o valor das despesas com todas as máquinas, tratores e equipamentos


utilizados na agricultura, na construção e conservação de estradas. Arado - car-
regadora - ceifadeira - compactador - conjunto de irrigação - conjunto moto-
-bomba para irrigação - cultivador - desintegrador - escavadeira - forno e estufa
de secagem ou amadurecimento - máquinas de beneficiamento - microtrator -
misturador de ração - moinho agrícola - motoniveladora - motosserra - pasteuri-
zador - picador de forragens - plaina terraceadora - plantadeira - pulverizador de
tração animal ou mecânica - rolo compressor - roçadeira - semeadeira - silo para
depósito de cimento - sulcador - trator de roda e esteira e outros.

42 Mobiliário em Geral

Registra o valor das despesas com móveis destinados ao uso ou decoração inte-
rior de ambientes. Abajur - aparelho para apoiar os braços - armário - arquivo
de aço ou madeira - balcão (tipo atendimento) - banco - banqueta - base para
mastro - cadeira - cama - carrinho fichário - carteira e banco escolar - charter
negro - cinzeiro com pedestal - colchão - criado mudo - cristaleira - escrivaninha
- espelho - moldura - estante de madeira ou aço - estofado - flipsharter - guar-
da-louça, guarda-roupa, mapoteca, mesa, penteadeira, poltrona, porta-chapéus,
prancheta para desenho - quadro de chaves - quadro imantado - quadro para
editais e avisos - relógio de mesa/parede/ponto - roupeiro - sofá - suporte para
TV e vídeo - suporte para bandeira (mastro) - vitrine e outros.

44 Obras de Arte e Peças para Exposição

Registra o valor das despesas com objetos de valor artístico e histórico desti-
nados à decoração ou exposição em geral (em museus, galerias, hall, prédios pú-
blicos e outros). Alfaias em louça - documentos e objetos históricos - esculturas
- fotos históricas - gravuras - molduras - peças em marfim e cerâmica - pedestais
especiais e similares - pinacotecas completas - pinturas em tela - porcelana -
tapeçaria - trilhos para exposição de quadros e outros.

46 Semoventes e Equipamentos de Montaria

Registra o valor das despesas com animais para trabalho, produção, reprodução
ou exposição e equipamentos de montaria. Animais não destinados a laborató-
rio ou corte - animais para jardim zoológico - animais para produção, reprodu-
ção e guarda - animais para sela e tração - selas e outros.

48 Veículos Diversos

Registra o valor das despesas com veículos não contemplados em subitens espe-
cíficos. Bicicleta - carrinho de mão - carroça - charrete - empilhadeira e outros.

42
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
49 Equipamento e Material Sigiloso e Reservado

Registra o valor das apropriações das despesas com equipamentos e material


permanentes - despesas de caráter sigiloso e reservado.

50 Veículos Ferroviários

Registra o valor das despesas com veículos empregados em estradas de ferro.


Locomotiva - prancha - reboque - tender - vagão para transporte de carga ou
passageiros e outros.

51 Peças não Incorporáveis a Imóveis

Registra o valor das despesas com materiais empregados em imóveis e que


possam ser removidos ou recuperados. Biombos - carpetes (primeira instalação)
- cortinas - divisórias removíveis - estrados - persianas - tapetes - toldo - grades -
mastro para fixação de antena de rádio.

52 Veículos de Tração Mecânica

Registra o valor das despesas com veículos de tração mecânica, tais como: am-
bulância - automóvel - basculante - caçamba - caminhão - carro-forte - consul-
tório volante - furgão - lambreta - micro-ônibus - motocicleta - ônibus - rabecão
- vassoura mecânica - veículo coletor de lixo e outros.

54 Equipamentos, Peças e Acessórios Aeronáuticos

Registra o valor das despesas com equipamentos, peças e acessórios aeronáuti-


cos, tais como: hélice - microcomputador de bordo - turbina e outros.

56 Equipamentos, Peças e Acessórios de Proteção Ao Voo

Registra o valor das despesas com equipamentos, peças e acessórios de proteção


ao voo, tais como: radar - rádio e outros.

57 Acessórios para Veículos

Registra o valor das despesas com acessórios para veículos que possam ser de-
sincorporados, sem prejuízo dos mesmos, para aplicação em outro veículo, tais
como: ar condicionado - capota - rádio/toca-fitas e outros.

58 Equipamentos de Mergulho e Salvamento

Registra o valor das despesas com equipamentos destinados às atividades de mer-


gulho e salvamento marítimo. escafandro - jet-ski - tanque de oxigênio e outros.

60 Equipamentos, Peças e Acessórios Marítimos

Registra o valor das despesas com equipamentos, peças e acessórios marítimos,


tais como: instrumentos de navegação - instrumentos de medição do tempo -
instrumentos óticos - instrumentos geográficos e astronômicos - instrumentos e
aparelhos meteorológicos e outros.

43
gestão de material e patrimônio - u2
83 Equipamentos e Sistema de Proteção e Vigilância Ambiental

Registra o valor das despesas com equipamentos e sistema de proteção e vigilân-


cia ambiental.

87 Material de Consumo de Uso Duradouro

Registra o valor das apropriações das despesas com materiais de consumo con-
trolados como de uso duradouro.

A seguir, são apresentados exemplos da classificação de despesas com mate-


rial de consumo e com material permanente, de maneira detalhada. Esses
exemplos representam a maior quantidade de despesas realizadas em uma UA,
em relação aos materiais de consumo e materiais permanentes.

a) 3.3.90.30.16:

3 → despesas correntes (categoria econômica)

3 → outras despesas correntes (grupo de despesa)

90 → aplicações diretas (modalidade de aplicação)

30 → material de consumo (elemento de despesa)

16 → material de expediente (subelemento de despesa)

b) 4.4.90.52.58:

4 → despesas de capital (categoria econômica)

4 → investimentos (grupo de despesa)

90 → aplicações diretas (modalidade de aplicação)

52 → equipamentos e material permanente (elemento de despesa)

58 → equipamentos de mergulho e salvamento (subelemento de


despesa)

44
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
2.2.3.2 Estágios da Despesa

Há uma série de estágios pelos quais as despesas passam. Esses estágios po-
dem ser definidos como empenho, liquidação e pagamento.

a) 1° Estágio – empenho

A Lei 4.320/64 define o empenho como “o ato emanado de autoridade com-


petente que cria para o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de
implemento de condição”.

A mesma lei em seu Art. 58 descreve em seus §§ 2º e 3º, respectivamente, que


“será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa
determinar” e que “é permitido o empenho global de despesas contratuais e
outras sujeitas a parcelamento”. Logo, o empenho poderá ser normal (para
montante de despesa exata conhecida), estimativo (para quando não se
puder prever as quantidades certas e exatas que serão contratadas), e global
(para quando puder haver pagamentos parcelados).

Ao emitir um empenho, o [Ordenador de Despesas] (OD) deve deduzir seu Ordenador de Des-
valor da dotação adequada à despesa a realizar, por força do compromisso pesas: Qualquer autoridade
cujos atos resultem emissão
assumido, não podendo, jamais, o valor exceder o saldo da dotação. de empenho, autorização
de pagamento, suprimento
O empenho será formalizado no documento denominado Nota de Empenho, ou dispêndio de recursos
no qual constará o nome do credor, a especificação e importância da despesa, da União ou pelos quais
responda.
bem como os demais dados necessários ao controle da execução orçamentária
e ao acompanhamento da programação financeira.

b) 2° Estágio – liquidação

A liquidação da despesa compreende o 2º estágio da despesa e é caracterizada


pela entrega da obra, bens, materiais ou serviços, objeto do contrato, ou seja,
é verificado se o contrato foi efetivamente cumprido pelo fornecedor.

A Lei 4.320/64, em seu Art. 63, define que a liquidação da despesa “consiste
na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e
documentos comprobatórios do respectivo crédito”.

É importante ressaltar que a liquidação da despesa, em geral, é realizada pelo


Almoxarife ou por outros chefes de depósitos, da UG, materializando-se por
um carimbo e assinatura no verso da nota fiscal.

Imediatamente depois de realizada a liquidação, a nota fiscal deve ser remetida


para o Setor Financeiro para pagamento. Assim que a nota fiscal, devidamente

45
gestão de material e patrimônio - u2
liquidada e preenchida é recebida pelo Setor financeiro deve ser realizada a
contabilização da despesa.

A contabilização da despesa, através de seu registro contábil, é realizada nas


UG pelo Encarregado do Setor Financeiro ou auxiliar de seu Setor, por meio
do SIAFI, no Subsistema de Contas a Pagar e a Receber (CPR). Nesse momen-
to, o patrimônio da UA sofre alterações devido ao recebimento dos materiais,
criando-se uma obrigação em relação ao pagamento que deverá ser efetivado.

A contabilização dos fatos modificativos é idêntica à con-


tabilização dos fatos permutativos, com exceção do último
lançamento que se refere à entrada dos bens ou direitos no
ativo ou do registro das obrigações no passivo decorrentes da
despesa orçamentária.

É comum o termo liquidação ser empregado de maneira equi-


vocada no âmbito da gestão patrimonial, por ocasião da rea-
lização da despesa, causando dúvidas e, até mesmo, erros. A
liquidação não consiste no seu pagamento, mas sim, na Admi-
nistração atestar, em documento hábil, se a obrigação contraí-
da pelo fornecedor foi plenamente cumprida, isto é, se a em-
presa entregou o material, realizou a obra ou prestou o serviço.

c) 3° Estágio – pagamento

O pagamento da despesa compreende o terceiro estágio da despesa e consiste


no despacho exarado por autoridade competente, Ordenador de Despesas ou
substituto legal, determinando que a despesa seja paga.

Se a despesa ocorrer por meio de recursos do Fundo do Exército (FEx), deno-


minado UG Secundária, o pagamento será imediatamente realizado, porém,
caso a despesa tenha sido feita com recursos da UG Primária, o pagamento
deverá ser efetuado após o recebimento do numerário, que será desembolsado
automaticamente pela Diretoria de Contabilidade (DCont).

Para o cumprimento do terceiro estágio da despesa, a Unidade Gestora, atra-


vés de seu Setor Financeiro, deverá emitir o documento Bancária (OB).

46
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
2.2.4 Classe Receita (4)

Receita pública é todo recurso obtido pelo Estado para atender às despesas
públicas, devendo ser computado na apuração do resultado do exercício.

As receitas públicas desdobram-se nas seguintes categorias econômicas:

• Receitas Correntes (4.1) - Compreendem as receitas tributárias,


contribuições patrimoniais, industriais, agropecuárias, serviços e outras
de natureza semelhante, bem como as provenientes de transferências
correntes, observadas as conceituações legais pertinentes em vigor.

Nas UG, são comuns as receitas correntes provenientes da exploração


econômica de bens da União, tais como: Cessão de Uso, Permissão de
Uso, Locação, Aluguel, Arrendamento e Concessão de Direito Real de
Uso Resolúvel.

Essas receitas, em regra, devem ser depositadas no FEx, denominado UG


Secundária, por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU), sendo
que, através desses recursos a OM pode realizar aquisições após solicitar
e receber o respectivo crédito.

• Receitas de Capital (4.2) - Correspondem à constituição de dívidas,


conversão em espécie de bens e direitos, amortizações, utilização de
saldos de exercícios anteriores ou de reservas e outras de natureza seme-
lhante, bem como as provenientes de transferências de capital, observa-
das as normas legais pertinentes em vigor.

2.2.4.1 Estágios da Receita

As receitas passam por quatro estágios, que podem ser definidos como pre-
visão, lançamento, arrecadação e recolhimento.

• Previsão – é a estimativa do que se espera arrecadar durante o exercício.

• Lançamento – é a identificação do devedor ou da pessoa do contri-


buinte. A Lei 4.320/64 define o lançamento da receita como o ato da
repartição competente que verifica a procedência do (2° estágio) crédito
fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

• Arrecadação – é o momento em que o contribuinte recolhe ao agente


arrecadador o valor do seu débito.

• Recolhimento – é o momento em que o agente arrecadador recolhe o


produto arrecadado ao Tesouro Nacional, Estadual ou Municipal.

47
gestão de material e patrimônio - u2
2.2.5 Classe Resultado Diminutivo do Exercício (5)

O Resultado Diminutivo do Exercício inclui os seguintes grupos:

• Resultado Orçamentário (5.1) - Corresponde às despesas, interferên-


cias passivas (financeiras) e as mutações patrimoniais passivas resultan-
tes da execução orçamentária (fatos permutativos).

• Resultado Extraorçamentário (5.2) - Abrange as despesas extraor-


çamentárias, as interferências passivas (financeiras e patrimoniais) e os
decréscimos patrimoniais de bens, direitos e obrigações independentes
da execução orçamentária (fatos modificativos).

2.2.6 Classe Resultado Aumentativo do Exercício (6)

O Resultado Aumentativo do Exercício inclui os seguintes grupos de contas:

• Resultado Orçamentário (6.1) - Representa as receitas, interferências


ativas (financeiras) e as mutações patrimoniais ativas resultantes da exe-
cução orçamentária (permutativas).

• Resultado Extra-Orçamentário (6.2) - Abrange as receitas extraor-


çamentárias, as interferências ativas (financeiras e patrimoniais) e os
acréscimos patrimoniais (de bens, direitos e obrigações) independentes
da execução orçamentária (fatos modificativos).

• Resultado Patrimonial (6.3) - É uma conta transitória utilizada no


encerramento do exercício para demonstrar a apuração do resultado
patrimonial do exercício que poderá resultar num superávit (quando as
variações ativas forem maiores do que as passivas) ou déficit (quando as
variações ativas forem menores do que as passivas).

2.2.7 Estrutura do Plano de Contas em nível de Classe / Grupo

O quadro 2, a seguir, representa um resumo das classes de contas do plano


de contas da União, indicando a posição do ativo circulante, do ativo perma-
nente, das despesas e das receitas, ressaltando-se que as contas do ativo são
devedoras e as do passivo são credoras.

48
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
1 ATIVO 2 PASSIVO

2.1 circulante
1.1 circulante
2.2 exigível a longo prazo
1.2 realizável a longo prazo
2.3 resultado de exercícios futuros
1.4 permanente
2.4 patrimônio líquido
1.9 compensado
2.9 compensado

3 DESPESA 4 RECEITA

3.3 despesas correntes 4.1 receitas correntes

3.4 despesas de capital 4.2 receitas de capital

5 RESULTADO DO EXERCÍCIO (-) 6 RESULTADO DO EXERCÍCIO (+)

6.1 resultado orçamentário


5.1 resultado orçamentário
6.2 resultado extraorçamentário
5.2 resultado extraorçamentário
6.3 resultado patrimonial

Quadro 2 – Classes de contas do plano de contas da União

2.3 Tabela de Eventos

Os Eventos são os instrumentos utilizados para automatizar o processo de


escrituração dos fatos administrativos ocorridos na UG, através do SIAFI, sendo
formados por seis algarismos que indicam:

XXYYZZZ → XX – Classe de evento

→ YY – Tipo de utilização

→ ZZZ – Código sequencial

Os eventos e o seu detalhamento podem ser encontrados pelos agentes respon-


sáveis pelos registros contábeis no SIAFI, através da transação > CONEVENTO
(consulta evento).

49
gestão de material e patrimônio - u2
2.3.1 Classe de Evento

O quadro 3, a seguir, tem por finalidade discriminar as classes dos eventos,


que são utilizadas para realização de lançamentos contábeis, indicando as
respectivas finalidades, bem como os respectivos documentos gerados no
ambiente do SIAFI.

CLASSE FINALIDADE DOCUMENTO BÁSICO

10 Previsão de Receitas NL ou NS

20 Dotação de Despesa ND

30 Movimentação de Crédito NC

40 Empenho da Despesa NE

50 Aprop, Ret, Liq e outros NL ou NS

51 Apropriação de Despesa NL ou NS

52 Retenção de Obrigações NL ou NS

53 Liquidação de Obrigações NL ou NS

NL, NS, OB, DF, GP, DR,


54 / 58 Registros Diversos
GR, PF, GF e RA

55 Apropriação de Direitos NL ou NS

56 Liquidação de Direitos NL ou NS

61 Liquidação de Restos a Pagar NL ou NS

70 Transferências Financeiras NL, NS, OB e PF

80 Receitas NL, NS e RA

Quadro 3 – Eventos: classe/finalidade/documentos

2.3.2 Tipo de Utilização

A utilização dos eventos é gerada, em regra, automaticamente no sistema de


contas a pagar e a receber (CPR), utilizado pelo setor financeiro. Os eventos
são usados manualmente, principalmente na elaboração de NL para apropria-
ção de materiais na fiscalização administrativa. Não há necessidade de decorá-
-los, pois eles podem ser consultados no SIAFI.

Alguns exemplos de tipos de utilização:

50
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
a. Quanto ao roteiro

1. Evento principal (30.0.063)

2. Evento complementar (40.3.444)

b. Quanto ao usuário

1. Evento do gestor (54.0.450)

2. Evento do sistema (40.1.091)

c. Quanto à situação

1. Evento normal (80.0.887)

2. Evento de estorno (54.5.127)

d. Tabela de tipo de Utilização dos Eventos

Roteiro Principal Complementar

Usuário Gestor Sistema Gestor Sistema

Situação Normal Estorno Normal Estorno Normal Estorno Normal Estorno

Tipo Tipo 0 Tipo 5 Tipo 1 Tipo 6 Tipo 2 Tipo 7 Tipo 3 Tipo 8

2.4 Indicadores contábeis

Os indicadores contábeis são ferramentas do SIAFI utilizadas para restringir ou


minimizar a ocorrência de erros de registros contábeis.

Deve-se utilizar a transação > CONINDICONT (consulta indicadores contábeis)


para se obter informações sobre os indicadores utilizados na contabilidade,
sendo bastante importantes para a administração da UG os Indicadores de
Tabela de Eventos e os Indicadores da Tabela do Plano de Contas.

UD II – pág 51 – Os indicadores contábeis utilizados na transação > CONINDICONT foram


substituídos, conforme arquivo:

10. MATERIAL_COMPLEMENTAR_ERRATA_CONDESAUD_SUSBTITUI_ANTIGO_CO
NINCONT (UD II - PAG 51);

PROCESSOS FINALÍSTICOS: ANÁLISE CONTÁBIL

51
gestão de material e patrimônio - u2
3 Registro contábil da variação
patrimonial e nota de lançamento

Objetivo específico

• Descrever a finalidade da Nota de Lançamento.

O registro e a informação contábil possuem características e processos espe-


cíficos. O gerenciamento desses registros e o levantamento das informações
contábeis são realizados por meio de sistemas informatizados. A seguir, serão
apresentados as características e o processo de registro contábil efetuados no
Exército Brasileiro.

3.1. Registro contábil da variação patrimonial

De acordo com a Portaria STN nº 437/2012, são características do registro e da


informação contábil:

a) Comparabilidade – os registros e as informações


contábeis devem possibilitar a análise da situação patri-
monial de entidades do setor público ao longo do tempo
e estaticamente, bem como a identificação de semelhan-
ças e diferenças dessa situação patrimonial com a de
outras entidades;

b) Compreensibilidade – as informações apresentadas


nas demonstrações contábeis devem ser entendidas pelos
usuários. Para esse fim, presume-se que estes já tenham
conhecimento do ambiente de atuação das entidades do
setor público. Todavia, as informações relevantes sobre
temas complexos não devem ser excluídas das demons-
trações contábeis, mesmo sob o pretexto de que são de
difícil compreensão pelos usuários;

c) Confiabilidade – o registro e a informação contábil


devem reunir requisitos de verdade e de validade que
possibilitem segurança e credibilidade aos usuários no
processo de tomada de decisão;

53
gestão de material e patrimônio - u2
d) Fidedignidade – os registros contábeis realizados e as
informações apresentadas devem representar fielmente o
fenômeno contábil que lhes deu origem;

e) Imparcialidade – os registros contábeis devem ser


realizados e as informações devem ser apresentadas de
modo a não privilegiar interesses específicos e particulares
de agentes e/ou entidades;

f) Integridade – os registros contábeis e as informações


apresentadas devem reconhecer os fenômenos patri-
moniais em sua totalidade, não podendo ser omitidas
quaisquer partes do fato gerador;

g) Objetividade – o registro deve representar a reali-


dade dos fenômenos patrimoniais em razão de critérios
técnicos contábeis preestabelecidos em normas ou com
base em procedimentos adequados, sem que incidam
preferências individuais que provoquem distorções na
informação produzida;

h) Representatividade – os registros contábeis e as in-


formações apresentadas devem conter todos os aspectos
relevantes;

i) Tempestividade – os fenômenos patrimoniais devem


ser registrados no momento de sua ocorrência e divulga-
dos em tempo hábil para os usuários;

j) Uniformidade – os registros contábeis e as informa-


ções devem observar critérios padronizados e contínuos
de identificação, classificação, mensuração, avaliação e
evidenciação, de modo que fiquem compatíveis, mesmo
que gerados por diferentes entidades. Esse atributo per-
mite a interpretação e a análise das informações, levan-
do-se em consideração a possibilidade de se comparar a
situação econômico-financeira de uma entidade do setor
público em distintas épocas de sua atividade;

k) Utilidade – os registros contábeis e as informações


apresentadas devem atender às necessidades específicas
dos diversos usuários;

l) Verificabilidade – os registros contábeis realizados e


as informações apresentadas devem possibilitar o reco-
nhecimento das suas respectivas validades;

54
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
m) Visibilidade – os registros e as informações contábeis
devem ser disponibilizados para a sociedade e expressar,
com transparência, o resultado da gestão e a situação
patrimonial da entidade do setor público.

Os lançamentos contábeis são efetuados no SIAFI em quatro grandes sistemas


independentes de contas:

• Sistema orçamentário

• Sistema financeiro

• Sistema patrimonial

• Sistema de compensação

O sistema a ser focado nesse capítulo é o sistema patrimonial, no qual se re-


gistram os fatos não financeiros ou extracaixa, tais como: bens móveis, bens
imóveis e estoques.

Entretanto, é importante ressaltar a importância do sistema de compensação


para gestão patrimonial, pois nele estão representados os atos praticados pelos
administrados que não afetam o patrimônio de imediato, mas que poderão vir a
afetá-lo. Compreende, apenas, as contas com a função precípua de controle.

Deve-se dispensar especial atenção ao ativo circulante e ao ativo perma-


nente, já que nos mesmos são realizados os registros dos valores dos bens
móveis, do estoque interno de almoxarifado e dos bens imóveis, que são as
contas de maiores movimentos e que sofrem os mais rígidos controles dos ór-
gãos de controle interno e externo, por representarem a grande gama de atos
e fatos administrativos da vida vegetativa das UA.

Os valores dos bens móveis, que dizem respeito ao material permanente em


uso ou em estoque, e dos bens imóveis são registrados no ativo permanen-
te; e os valores do estoque interno de almoxarifado, que correspondem
ao material de consumo armazenado para atender às necessidades da UA,
constam do ativo circulante.

Periodicamente, devem ser elaborados Relatórios Mensais de Almoxarifado


(RMA), Relatórios Mensais de Bens Móveis (RMBM) e Relatórios Mensais de
Bens Imóveis (RMBI), que devem estar de acordo como os registros contábeis,
devendo-se dar especial atenção às seguintes contas contábeis:

55
gestão de material e patrimônio - u2
Passa a ser
1.1.5.8.1.02.01 – Material de Consumo Estoque Interno

Passa a ser
A classificação numérica das • 1.1.3.1.4.01.01 – Estoque interno; 115610100 – Material de consumo
contas contábeis pode ser en-
contrada no Plano de Contas • 1.1.3.1.8.01.00 – Material de consumo;
da União em: https://www.
• 1.4.2.1.2.92.01 – 1.4.2.1.2.92.02 – 1.4.2.1.2.92.03 – Bens móveis em
tesouro.fazenda.gov.br/pt/
plano-de-contas Almoxarifado passa a ser: 123110801- Estoque Interno, 123110802 - Estoque de
distribuição e 123110803 - Bens móveis a reparar;
• 1.4.2.1.1.10.XX – Bens Imóveis de Uso Especial
passa a ser 1232101XX - Bens Imóveis de Uso Especial
O controle do material de consumo, permanente e dos bens imóveis está a
cargo da Fiscalização Administrativa e é feito, principalmente, através de:

• Inclusões de bens no Patrimônio das UG;

• Saídas de Bens do Patrimônio das UG;

• Movimentações Internas de Bens – Distribuição para uso e Recolhimen-


tos ao Almoxarifado;

• Registro do Recolhimento e Devolução de Bens para Manutenção em


OM de Manutenção;

• Controle de estoques – Fiel depositário – Órgão Provedor;

• Material de revenda – Consumo;

• Reclassificação de material (Regularização contábil de bens);

• Bens móveis em poder de outra OM;

• Unificação patrimonial;

• Inventários;

• Relatórios.

Esse controle deve ser realizado de acordo com o RAE (Regulamento de Admi-
nistração do Exército) e das seguintes orientações específicas:

1. O Encarregado do Setor de Material (almoxarifado, aprovisionamento e


outros depósitos) deverá participar, de imediato, a entrada de bens na
UG e semanalmente a saída dos bens consumidos.

2. O Fiscal Administrativo deverá consolidar as alterações referentes aos


bens patrimoniais e publicá-las no Boletim (Aditamento Administrativo)
da UG semanalmente.

3. A inclusão em carga do material permanente e a escrituração do mate-


rial de consumo deverão ser feitas com preço unitário e todas as especi-
ficações que permitam a sua fácil identificação, obedecida a nomencla-
tura regulamentar existente.

56
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
UD II – pág 57 até pág 82 – procedimentos foram alterados, seguir o descrito no arquivo 6. Cartilha Patrimonial

4. A ordem para inclusão em carga do material permanente ou para


escrituração do material de consumo será exarada pelo Agente Diretor,
conforme os termos apresentados pelas comissões ou as Partes dadas
pelos agentes que receberem o material; essa ordem será publicada em
Boletim Interno da OM. A movimentação patrimonial (entrada e saída de bens) no SIAFI WEB, mediante
inclusão de documento hábil PA, conforme arquivo: 6. Cartilha Patrimonial
5. A movimentação patrimonial (entrada e saída de bens) no SIAFI, me-
diante emissão de Nota de Lançamento (NL), deverá ser realizada
imediatamente após a publicação em boletim. A UG deverá evitar a
ocorrência de longos períodos entre a publicação em boletim e
o registro contábil no SIAFI.

6. A UG deverá confirmar com a OM remetente o envio dos materiais


transferidos patrimonialmente no SIAFI e, com base nessas informações,
solicitar a agilização na remessa dos mesmos para posterior apropriação
dos valores contabilizados dentro de um prazo de até 30 dias.

A transferência de material de consumo ou permanente não recebido


e, com isso, ainda não apropriado pela UG remetente, no prazo acima
descrito, gera inconsistência, que é verificada através da existência de
saldo nas contas contábeis 19.991.01.01- Bens de Estoque a Receber
ou 19.991.02.01- Bens Móveis a Receber Por Oportuno, salienta-se que
a permanência da aludida inconsistência enseja conformidade contábil
com restrição para ambas as UG.
passa a ser: 799920101
7. A UG deverá confirmar o recebimento dos materiais transferidos com
as OM destinatárias e, com base nas guia de fornecimento, orientá-las
a realizar a apropriação dos valores transferidos patrimonialmente no
SIAFI no prazo de até 30 dias. Passa a ser 799920201
A transferência de material de consumo para UG supridas ou de Manu-
tenção e, ainda, não apropriado pelas UG de destino gera inconsistên-
cia, que é verificada através da existência de saldo nas contas contábeis
19.991.01.02- Bens de Estoque Enviados ou 19.991.02.02-Bens de
Móveis Enviados.

Ressalta-se, ainda, que a permanência da aludida inconsistência também


enseja conformidade contábil com restrição para ambas UG.

8. A escrituração das fichas de registros contábeis ou registros no SIMATEx,


referente ao relacionamento do material de consumo, inclusão em carga
e descarga de material permanente, deve ser realizada após a publicação
em Boletim. É importante destacar que não é mais obrigatório que os

57
gestão de material e patrimônio - u2
UD II – pág 57 até pág 82 – procedimentos foram alterados, seguir o descrito no arquivo 6. Cartilha Patrimonial

depósitos preencham as “Fichas de Prateleira”, haja vista a implantação


do SISCOFIS, logo, para fins de conferência, basta a consulta no sistema
e a impressão da respectiva ficha gerada pelo mesmo.

9. A Fiscalização Administrativa, juntamente com o detentor do material


em carga, deve envidar esforços no sentido de compatibilizar o escritu-
rado no SISCOFIS com o físico existente. Cabe destacar que as altera-
ções porventura existentes com o material que possam ensejar dano ao
erário, devem ser apuradas.

10. O Ordenador de Despesas (OD) deverá envidar esforços no sentido de ser


exercido um rigoroso controle sobre a administração patrimonial da UG,
a fim de mantê-la em dia e de que haja, a todo instante, a compatibiliza-
ção entre o SIAFI, o SIMATEX e a existência física dos bens em estoque.

3.2 Nota de Lançamento

A Nota de Lançamento (NL) é um documento elaborado pelo agente ope-


rador do SIAFI, que serve para registrar fatos tanto de natureza orçamentária
quanto extraorçamentária.

Ela é utilizada pelo agente operador do SIAFI, da Fiscalização Administrativa,


para os registros contábeis relativos às unificações patrimoniais, reclassifica-
ções, inclusões, exclusões, relacionamentos e desrelacionamentos dos mate-
riais das diversas classes de suprimento recebidos dos Órgãos Pro-
vedores e também para realizar as unificações patrimoniais, reclassificações,
exclusões e desrelacionamneto dos materiais adquiridos pela própria UA,
além de outros atos e fatos administrativos.

A contabilização dos fatos modificativos é idêntica à con-


tabilização dos fatos permutativos, com exceção do último
lançamento que se refere à entrada dos bens ou direitos no
ativo ou do registro das obrigações no passivo decorrentes da
despesa orçamentária.

As NL para registro das movimentações de material de consumo e permanente


são elaboradas pela Fiscalização Administrativa, por meio de agente cadastra-
do com o respectivo perfil para efetuar essas operarações no SIAFI.

58
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UD II – pág 57 até pág 82 – procedimentos foram alterados, seguir o descrito no arquivo 6. Cartilha Patrimonial

Para isso, os agentes devem acessar o sistema e digitar a Transação >NL (Nota
de Lançamento por Evento) na linha de comando e teclar enter.

Imediatemente depois de teclar enter, aparece um Formulário (Figura 1) para


entrada de dados da NL , cujos espaços deverão ser preenchidos com os devidos
Eventos, Inscrições, Classificações e Valores e outras informações necessárias.

Figura 1 – Nota de Lançamento por evento


Fonte: SIAFI 2013
Disponível em <http://www. acesso.serpro.gov.br/ > Acesso em dez. 2013

3.2.1 Registro de bens móveis permanentes

3.2.1.1 Inclusão no patrimônio

A inclusão do material no patrimônio da UA deve ser feita pela fiscalização


administrativa e por meio do SIAFI.

Para fazer essa inclusão, o operador deve acessar o SIAFI e utilizar a transação
>NL.

As telas a seguir (figuras 2 e 3) são exemplos de Notas de Lançamento utiliza-


das para inclusão de material no patrimônio:

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540580 142129201 623120110 0,01

Figura 2: NL para inclusão de material em carga, exceto por Aquisição Orçamentária ou Transferência de outra UG

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gestão de material e patrimônio - u2
UD II – pág 57 até pág 82 – procedimentos foram alterados, seguir o descrito no arquivo 6. Cartilha Patrimonial

Observação:

O evento 54.0.580 pode ser utilizado para inclusão em carga de material per-
manente por todos os motivos previstos no Art. 72 do R/3, exceto por aquisi-
ção orçamentária (CPR) ou transferências de outra UG registradas no SIAFI.

O campo Class 2 poderá ser uma das opções que comecem com 62312.01.XX
(consultar >CONCONTA).

No exemplo foi contabilizada a entrada de material encontrado em excesso.

UG/GESTÃO EMITENTE: 160XXX / 00001 (UG que recebe)

FAVORECIDO: 160YYY / 00001 (UG que transfere)

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540451 1421292XX 0,01

Figura 3: NL para inclusão de material em carga por transferência de outra UG

Observação:

A inclusão do material com o evento 54.0.451 só é possível se a UG, que des-


carregou por transferência, emitir NL com evento 54.0.450, gerando saldo na
conta 14212.94.00 da UG que transferiu e na conta 19991.02.YY de ambas.

XX poderá ser 01 (estoque interno) ou 02 (estoque de distribuição).

3.2.1.2 Descarga de material permanente

As telas a seguir (figuras 4 e 5) são exemplos de Notas de Lançamento utiliza-


das para realizar a descarga de material permanente do patrimônio.

A descarga de material permanente no SIAFI ocorre por um dos motivos rela-


cionados no art. 85, do RAE.

Para a efetivação da descarga, o material deverá ser antes reco-


lhido ao Almoxarifado e registrado na conta 14212.93.02 (Bens
móveis a reparar), seguindo os passos descritos na figura 2.

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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
UD II – pág 57 até pág 82 – procedimentos foram alterados, seguir o descrito no arquivo 6. Cartilha Patrimonial

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540127 142129203 523120116 0,01

Figura 4: NL para descarga de material permanente, exceto recolhimento/transferência (de propriedade)

Observação:

A CLASS 2 poderá ser qualquer uma das contas 52312.01.XX relacionadas


(>CONCONTA). No exemplo foi realizada uma descarga de material por inser-
vibilidade.

UG/GESTÃO EMITENTE: 160XXX / 00001 (UG que recebe)

FAVORECIDO: 160YYY / 00001 (UG que transfere)

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540451 1421292XX 0,01

Figura 5: NL para descarga de material permanente por transferência para outra UG

Observação:

XX poderá ser 01 (estoque interno) ou 02 (estoque de distribuição).

Para o recebimento, seguir os procedimentos do item 2.1.1.1.2.

3.2.1.3 Movimentação interna

A distribuição interna de bens móveis se caracteriza pela entrega do suprimen-


to às frações e/ou dependências internas da UG para o USO.

Os procedimentos administrativos para a distribuição interna estão descritos


nos Art. 81 ao 84 do RAE.

As figuras 6 e 7 são exemplos de Notas de Lançamento utilizadas para movi-


mentação interna do patrimônio:

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540441 142123500 142129201 0,01

Figura 6: NL para movimentação de material permanente do estoque interno para uso

61
gestão de material e patrimônio - u2
UD II – pág 57 até pág 82 – procedimentos foram alterados, seguir o descrito no arquivo 6. Cartilha Patrimonial

Observação:

No exemplo acima, foi movimentado um material de informática do estoque


interno do Almoxarifado para uso em uma dependência da UG (14212.35.00)
- >CONCONTA (14212.00.00)

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540441 1421292XX 142123500 0,01

Figura 7: NL para movimentação de material permanente do “uso” para o Almoxarifado

Observação:

No exemplo acima, foi movimentado um material de informática de uma


dependência da UG (Uso-14212.35.00) para o Almox (14212.92.XX)
>CONCONTA (14212.00.00/14212.92.00).

XX poderá ser 01 (estoque interno) ou 03 (estoque interno – manutenção e/ou


descarga)

3.2.1.4 Compra Centralizada de Material Permanente

A compra centralizada de material permanente é a situação em que uma UG


realiza a aquisição do material e emite as NE para que outra UG receba o ma-
terial. Consequentemente, a UG que realiza a execução orçamentária deverá
realizar a execução financeira (pagamento do credor), enquanto que a UG que
recebe o material deverá incluí-lo no seu patrimônio. Por exemplo: A DMat
realiza a aquisição de viatura e o 11º D Sup realiza o seu recebimento para uso
próprio ou para distribuir para outra UG.

A figura 8 ilustra um exemplo de NL para recebimento de material permanente.

UG/GESTÃO EMITENTE: 160XXX / 00001 (UG que recebe)

FAVORECIDO: 160YYY / 00001 (UG que transfere)

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540451 CNPJ 1421292XX 0,01

Figura 8: NL para recebimento de material permanente

62
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UD II – pág 57 até pág 82 – procedimentos foram alterados, seguir o descrito no arquivo 6. Cartilha Patrimonial

Observação:

CNPJ do fornecedor

XX poderá ser 01 (para Uso da UG-Estoque interno) ou 02 (distribuição-Esto-


que de distribuição)

3.2.1.5 Bens da UG em poder de terceiros

Para que seja possível controlar e gerenciar os materiais que estão em poder de
terceiros, há dois tipos de contas, apresentadas e descritas a seguir:

a. [conta contábil]: 19911.00.00 – Registra o valor referente à responsabi- Conta Contábil: É a


lidade de terceiros por títulos, valores e bens concedidos pela UG. célula básica de informação
do SIAFI. Assim, as contas
b. conta contábil: 19912.00.00 – Registra o valor referente a responsabili- contábeis, que juntas repre-
dades da UG junto a terceiros por títulos, valores e bens recebidos. sentam a “relação de contas”,
modelam os atos e fatos
3.2.1.5.1 Material permanente em manutenção administrativos registrados
no SIAFI.

a) Envio de material permanente para uma UG de Mnt

As figuras 9, 10 e 11 ilustram o passo a passo para a apropriação de material


permanente enviado a um órgão de manutenção. As etapas apresentadas
indicam os lançamentos ordenados que devem ser realizados para o envio de
material para uma UG de manutenção.

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540441 1421292XX 14212XX00 0,01

Figura 9: NL para transferência do uso para o almoxarifado de bens móveis a reparar

Observação:

O material que estava em uso (14212.XX.00) foi recolhido ao Almoxarifado


para manutenção (14212.92.03 – Bens móveis a reparar) - XX refere-se ao tipo
de material em uso (>CONCONTA 14212.00.00)

UG/GESTÃO EMITENTE: 160XXX / 00001 (UG que remete Mat p/ Mnt)

FAVORECIDO: 160YYY / 00001 (UG de Mnt)

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540451 CNPJ 199112000 0,01

Figura 10: NL para remessa do material para a UG de Manutenção, para fins de manutenção (registrar o contro-
le da responsabilidade).

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gestão de material e patrimônio - u2
UD II – pág 57 até pág 82 – procedimentos foram alterados, seguir o descrito no arquivo 6. Cartilha Patrimonial

UG/GESTÃO EMITENTE: 160XXX / 00001 (UG de Mnt)

FAVORECIDO: 160YYY / 00001 (UG que remeteu Mat Mnt)

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540937 199122000 0,01

Figura 11: NL para remessa (devolução) do material da UG de Manutenção, depois de efetuada a manutenção,
dando baixa no controle da responsabilidade.

Observação:

Caso a UG de Mnt não registre a devolução no SIAFI, a UG que enviou o mate-


rial para Mnt poderá efetuá-lo utilizando o evento 540158.

b) Transferência de bens móveis a reparar para o Uso

A transferência de bens móveis é realizada por meio da NL ilustrada a seguir


na figura 12:

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540441 14212XX00 142129203 0,01

Figura 12: NL para transferência de bens móveis.

Observação:

XX refere-se ao tipo de material em uso (>CONCONTA 14212.00.00)

c) Envio de material permanente da UG, para fins de manutenção em


uma empresa ou órgão público, que não seja UG do SIAFI.

As NL ilustradas nas figuras 13, 14, e 15 são utilizadas para envio de material
permanente para manutenção que não seja UG do SIAFI.

Para realizar a transferência do uso para o almoxarifado de bens móveis a


reparar, é necessário seguir os procedimentos das NL descritas anteriormente
no item 3.2.1.5.1.

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540774 CNPJ 142129203 199112000 0,01

Figura 13: NL para remessa do material para a empresa civil

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UD II – pág 57 até pág 82 – procedimentos foram alterados, seguir o descrito no arquivo 6. Cartilha Patrimonial

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

545774 CNPJ 142129201 199112000 0,01

Figura 14: NL para recebimento do material manutenido da empresa civil

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540441 14212XX00 142129203 0,01

Figura 15: NL para transferência de bens móveis do estoque interno para o Uso: seguir procedimentos da figura
12 (NL para transferência de bens móveis).

d) Procedimentos referentes ao material permanente em manutenção


ou descarga (resumo):

• O detentor deverá recolher o material ao Almoxarifado por meio de Guia


de Recolhimento (GR).

• O Encarregado de Material deverá encaminhar uma via da GR para a


Fiscalização Administrativa, que publica em Boletim Administrativo (BA)
e classifica na Conta Contábil 14212.92.03 (Bens Móveis a Reparar).

• Deverá ser realizada descarga do material de acordo com o Capítulo VII -


Da Descarga, do RAE.

• A UG deverá enviar o material para uma OM de Manutenção por meio


de uma GR ou para uma empresa civil por meio de documento similar a
GR, sendo uma via deste documento entregue.

3.2.1.6 Material em poder de OM sem autonomia administrativa

Este procedimento deve ser usado para a realização do controle do material


permanente para OM que não possui autonomia administrativa, como por
exemplo, as Aditâncias, Força de Paz do Haiti etc.

As informações detalhadas sobre os procedimentos dos lan-


çamentos no SIAFI de bens da UG em poder de terceiros,
encontram-se no BINFO 005/02 – 11ª ICFEx (Of nº 045- A/2, de
13 Mai 02).

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gestão de material e patrimônio - u2
UD II – pág 57 até pág 82 – procedimentos foram alterados, seguir o descrito no arquivo 6. Cartilha Patrimonial

a) Contas Correntes para o controle individual

O controle de material permanente ou de consumo em poder de órgãos sem


autonomia administrativa e que estão vinculados a uma UA autônoma (OM
vinculada) deve se dar da seguinte forma:

• Criar a inscrição genérica do tipo “BM” (bens móveis) - CÓDIGO com 07


(sete) dígitos para o controle das OM vinculadas (Ex.:1ªICFEX);

• Colocar o Nome da OM no TÍTULO (Ex.:1ª Inspetoria de Contabilidade e


Finanças do Exército);

• Inserir resumo do fato na DESCRIÇÃO. Ex.:regularização contábil de bens


móveis em poder da 1ª ICFEx.

b) NL para movimentação interna do material em uso (14212.XX.00) para o


Almoxarifado (14212.92.01), para posterior reclassificação na OM vin-
culada: seguir os procedimentos da Figura 16 (NL para movimentação de
material permanente do estoque interno para uso).

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540774 BMXXXXX 142129201 199111800 0,01

Figura 16: NL para distribuição do material permanente para a OM vinculada

Conta Corrente: É uma O material permanente será controlado pela [conta corrente] criada de acordo
espécie de conta contábil que com o item acima.
necessita de tratamento em
nível individualizado com có-
digos variáveis de acordo com
Os bens serão classificados nas contas 14212.93.00 – BENS MÓVEIS EM PO-
a necessidade do registro, tais DER DE OUTRA UNIDADE OU TERCEIROS e 19911.18.00 – MERCADORIAS E
como CNPJ, CPF, exercício, BENS EM PODER DE TERCEIROS.
domicílio bancário e UG.
3.2.1.7 Recebimento de material descarregado por transferência
com alteração

Para realizar a descarga de material permanente por transferência é necessá-


rio seguir o procedimento ilustrado na figura 5 (NL para descarga de material
permanente por transferência para outra UG).

A NL para o recebimento do material (essa informação também deve ser obser-


vada em relação ao material de consumo) deverá ser lançada pela UG assim
que o material transferido der entrada nos depósitos. A NL deve ser lançada
sempre pelo valor total da NL de transferência, ainda que o material não

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UD II – pág 57 até pág 82 – procedimentos foram alterados, seguir o descrito no arquivo 6. Cartilha Patrimonial

tenha sido analisado pelo encarregado do depósito ou pela Comissão de Rece-


bimento, ou seja, mesmo sem a verificação das possíveis alterações. O proce-
dimento para lançamento dessa NL está descrito no item 3.2.1.2 (Descarga de
material permanente).

Após a conferência (recebimento efetivo) do material, as alterações encon-


tradas poderão ser estornadas, de acordo com a Parte de Recebimento do
material pelo Encarregado de Depósito ou o Termo de Recebimento e Exame
de Material (TREM) da Comissão.

As figuras 17 a 20 a seguir ilustram as NL a serem lançadas para o estorno de


material e referem-se às situações indicadas em cada quadro representativo do
formulário do SIAFI, referente à elaboração de NL.

UG/GESTAO EMITENTE: (UG que recebeu)

FAVORECIDO: (UG que transferiu)

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

545451 1421292XX 2,00

Figura 17: NL para estorno do material não recebido por encontrar-se com alteração.

Observação:

Com base no documento de recebimento (Parte/TREM), deve ser feito o estorno


do material não recebido (com alteração), pelos motivos descritos no documen-
to. Uma cópia desse Termo deverá ser enviada à UG que transferiu o material.

XX poderá ser 01 (estoque interno) ou 02 (estoque de distribuição).

UG/GESTÃO EMITENTE: (UG que transferiu)

FAVORECIDO: (UG que iria receber)

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

545450 1421292XX 2,00

Figura 18: NL para estorno do lançamento (material encontrado com alteração)

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gestão de material e patrimônio - u2
UD II – pág 57 até pág 82 – procedimentos foram alterados, seguir o descrito no arquivo 6. Cartilha Patrimonial

Observação:

A UG que transferiu o material deverá emitir NL com o valor do material não


recebido.

XX poderá ser 01 (estoque interno) ou 02 (estoque de distribuição)

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540267 UG 1421292XX 0,01

Figura 19: NL de registro para apuração do fato (material encontrado com alteração)

Observação:

A UG deve proceder à apuração das causas das falhas entre a transferência e


o recebimento, transferindo o saldo da conta 1421292XX - Bens móveis em
almoxarifado para a conta 14212.90.00 - Bens em Processo de Localização.

Na Inscr 1 deverá informar a UG que apontou as alterações do não recebimento.

XX poderá ser 01 (estoque interno) ou 02 (estoque de distribuição).

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540352 UG 142129000 523120103 0,01

Figura 20: NL da baixa do material com alteração

Observação:

Adotadas as providências administrativas cabíveis para apuração das alterações


apontadas no TREM, a UG deverá providenciar a baixa do bem pelo motivo
apurado no processo administrativo.

Na CLASS 2 foi utilizada a conta 521312.01.03 que demonstra que o material


foi baixado do patrimônio pelo motivo de perda. (>CONCONTA 52312.00.00)

3.2.1.8 Unificação patrimonial de material permanente

Unificação patrimonial significa a transferência de saldos da UG 167XXX para


a 160XXX, conforme o saldo existente na conta 14212.92.XX, uma vez que
as movimentações extraorçamentárias de patrimônio devem ocorrer na UG
160XXX. A figura 21 ilustra o formulário para a elaboração de uma NL de
movimentação patrimonial.

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UD II – pág 57 até pág 82 – procedimentos foram alterados, seguir o descrito no arquivo 6. Cartilha Patrimonial

UG/GESTAO EMITENTE: 167XXX / 00001

FAVORECIDO : 160XXX / 00001

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540783 1421292XX 0,01

Figura 21: NL para movimentação patrimonial.

Observação:

XX poderá ser 01 (estoque interno) ou 02 (estoque de distribuição)

3.2.2 Registro de bens móveis de consumo

Os registros do material de consumo devem ser realizados por meio de lan-


çamentos de entrada ou de saída dos mesmos em estoques internos ou em
estoques de distribuição das UG.

3.2.2.1 Contas de estoque

A contabilização dos materiais de consumo no ativo varia de acordo com a


finalidade que a Administração pretende dar ao bem. As principais contas de
estoque existentes no Plano de Contas da União de uso da UG são:

11311.00.00 PRODUTOS ACABADOS

11312.00.00 CONSTRUÇÕES CIVIS

11313.00.00 ESTOQUES PARA ALIENAÇÃO

11313.01.00 ESTOQUES - PROGRAMAS PRÓPRIOS

11313.02.00 ESTOQUES ESPECIAIS

11313.03.00 ESTOQUES PÚBLICOS

11313.04.00 ESTOQUES EM ARMAZÉNS DE TERCEIROS

11313.05.00 ESTOQUES PARA DOAÇÃO E/OU PERMUTA

11314.00.00 ESTOQUES DE DISTRIBUIÇÃO

11315.00.00 ESTOQUES DE PRODUTOS PARA PESQUISA E ENSINO

11316.00.00 ESTOQUES DE PRODUÇÃO

11316.02.00 PRODUTOS EM ANDAMENTO

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gestão de material e patrimônio - u2
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11317.00.00 IMPORTAÇÕES EM ANDAMENTO

11318.00.00 ESTOQUES INTERNOS - ALMOXARIFADO

11319.00.00 ESTOQUES DIVERSOS

11330.00.00 MATERIAIS EM TRÂNSITO

11333.00.00 MATERIAL DE CONSUMO

3.2.2.2 Contas de estoque mais utilizadas pelas UG

Os tipos de estoque mais utilizados pelas UG do Exército são:

• Atividade de produção de bens ou de serviços:

o 11311.00.00 PRODUTOS ACABADOS

o 11316.00.00 ESTOQUES DE PRODUÇÃO

• Atividades de distribuição para outra UG (realizadas pelos Ór-


gãos Provedores):

o 11314.00.00 ESTOQUES DE DISTRIBUIÇÃO (material de consumo)

o 14212.92.02 ESTOQUES DE DISTRIBUIÇÃO (material permanente)

• Necessidades de estoque para consumo ou Uso interno - UG


em geral:

o 11318.00.00 ESTOQUES INTERNOS – ALMOXARIFADO (Mat Consumo)

o 14212.92.01 ESTOQUE INTERNO (Mat permanente)

• Atividades de transferências de material entre UG:

o 11333.00.00 MATERIAL DE CONSUMO

o 14212.94.00 BENS MÓVEIS EM TRÂNSITO

o 19991.00.00 BENS E VALORES EM TRÂNSITO

3.2.2.3 Contas de variações patrimoniais

Existem dois grupos de contas que realizam as variações patrimoniais:

• Variação Aumentativa

o 62312.00.00 INCORPORAÇÃO DE BENS MÓVEIS – contabiliza a


variação aumentativa do patrimônio.

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• Variação Diminutiva

o 52312.00.00 BAIXA DE BENS MÓVEIS – contabiliza a variação


diminutiva do patrimônio.

3.2.2.4 Entrada de material de consumo por diversos motivos (Exceto


por Aquisição Orçamentária ou Transferência entre UG)

Quando houver entrada de material em estoque por qualquer motivo, exceto


aquisições orçamentárias (via CPR) e transferências entre UG, a UG poderá utili-
zar o exemplo ilustrado nas figuras 22 e 23.

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540569 XX 113180100 6231202WW 0,01

Figura 22: NL de entrada no estoque para uso interno da UG (doação, sobras e retorno de material requisitado
e não consumido)

Observação:

XX é o subitem da despesa (SI).

WW de acordo com o plano de contas no SIAFI (consultar a conta contábil


62312.02.00 na transação “>CONCONTA”)

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540948 XX 623120204 0,01

Figura 23: NL de entrada no estoque para distribuição para outras UG

Observação:

XX é o SI da despesa.

No exemplo acima, na CLASS 1 foi utilizada a conta que demonstra que houve
uma variação aumentativa do patrimônio com a entrada de material doado.
(>CONCONTA 62312.00.00)

3.2.2.5 Transferência de material de consumo entre UG

Para realizar a transferência de material de consumo entre UG, é necessário


lançar as NL ilustradas nas figuras 24 ou 25.

71
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UG/GESTÃO EMITENTE: 160XXX / 00001 (UG que transfere)

FAVORECIDO: 160YYY / 00001 (UG que recebe)

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540443 XX 113180100 0,01

Figura 24: NL para saída do estoque interno da UG que transfere.

Observação:

XX é o SI da despesa.

UG/GESTÃO EMITENTE: 160XXX / 00001 (UG que transfere)

FAVORECIDO: 160YYY / 00001 (UG que recebe)

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540446 XX 0,01

Figura 25: NL para saída do estoque de distribuição da UG que transfere.

Observação:

XX é o SI da despesa.

3.2.2.6 Recebimento (entrada) de material de consumo transferido


por outra UG

Para realizar o recebimento de material de consumo transferido por outra UG,


é necessário lançar as NL ilustradas nas figuras 26 ou 27.

UG/GESTÃO EMITENTE: 160XXX / 00001 (UG que transfere)

FAVORECIDO: 160YYY / 00001 (UG que recebe)

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540444 XX 113180100 0,01

Figura 26: NL para recebimento de material no estoque para uso interno da UG.

Observação:

XX é o SI da despesa.

No exemplo acima, na Class 1 foi utilizada a conta que demonstra que o mate-
rial será classificado no estoque interno (Almox).

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UG/GESTÃO EMITENTE: 160XXX / 00001 (UG que transfere)

FAVORECIDO: 160YYY / 00001 (UG que recebe)

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540448 XX 0,01

Figura 27: NL para recebimento de material no estoque de distribuição.

Observação:

XX é o SI da despesa.

3.2.2.7 Compras centralizadas de material de consumo

É a situação em que uma UG realiza a aquisição e emite as NE para que outra


UG receba o material. Consequentemente, a UG que realizou a execução
orçamentária deverá realizar a execução financeira (pagamento do credor),
enquanto que a UG que recebe o material deverá incluí-lo no seu patrimônio.
Por exemplo: A DAbst realiza a aquisição de fardamento e o 1º DSup realiza o
seu recebimento.

As NL ilustradas nas figuras 28 e 29 devem ser lançadas para essas ocorrências.

UG/GESTÃO EMITENTE: 160XXX / 00001 (UG que recebe)

FAVORECIDO: 160YYY / 00001 (UG que compra)

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540054 XX (CNPJ) 0,01

Figura 28: NL para recebimento de material no estoque para uso interno da UG.

Observação:

XX é o SI da despesa

Insc 2 informa o CNPJ do fornecedor

UG/GESTÃO EMITENTE: 160XXX / 00001 (UG que recebe)

FAVORECIDO: 160YYY / 00001 (UG que compra)

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540055 XX (CNPJ) 0,01

Figura 29: NL para recebimento de material no estoque de distribuição.

73
gestão de material e patrimônio - u2
UD II – pág 57 até pág 82 – procedimentos foram alterados, seguir o descrito no arquivo 6. Cartilha Patrimonial

Observação:

XX é o SI da despesa
Insc 2 informa o CNPJ do fornecedor

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

545443 XX 0,01

Figura 30: NL para estorno de transferência de material de consumo

Usar os eventos 54.5.443 (estoque para uso interno) ou 54.5.446 (estoque


para distribuição para UG).

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540464 XX 523120218 0,01

Figura 31: NL para baixa de material de consumo por diversos motivos

Observação:

XX é o SI da despesa.

No exemplo acima, na CLASS 1 foi utilizada a conta que demonstra que o ma-
terial deu baixa do patrimônio por inservibilidade (>CONCONTA 52312.02.00)

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540463 XX 523120218 0,01

Figura 32: NL para transferência do estoque de distribuição para o interno

Observação:

XX é o SI da despesa

3.2.2.8 Material de Uso Duradouro - recebimento e reclassificação

As instruções a seguir referem-se ao tratamento do recebimento de material de


uso duradouro, como por exemplo, material bibliográfico, quando o mesmo é
transferido por outra UG.

a) Recebimento de material bibliográfico

Os materiais bibliográficos são adquiridos e transferidos utilizando-se as contas con-


tábeis 11318.01.00 – material de consumo e 33390.30.46 - material bibliográfico.

74
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
UD II – pág 57 até pág 82 – procedimentos foram alterados, seguir o descrito no arquivo 6. Cartilha
Patrimonial

Quando do recebimento, deverá ocorrer a reclassificação para conta contábil


14212.87.00 - Material de Uso Duradouro, de acordo com Manual do SIAFI
02.11.35.

O recebimento pode ocorrer em diversos casos, como por exemplo, aquisição,


transferência, doação etc.

A figura a seguir ilustra as NL para realização de transferência.

UG/GESTÃO EMITENTE: 160YYY / 00001 (UG que recebe)

FAVORECIDO: 160XXX / 00001 (UG que transfere)

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540444 46 113180100 0,01

540465 46 0,01

Figura 33: NL para transferência

b) Recebimento de material de Intendência (Classe II) - Ofício nº 17-


Dir/DCont, de 06 Ago 07 (BINFO 09/2007, da 11ª ICFEx)

UG/GESTÃO EMITENTE: 160XXX / 00001 (UG que recebe)

FAVORECIDO: 160YYY / 00001 (UG que transfere)

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540444 XX (CNPJ) 113180100 800,00

Figura 34: NL para recebimento do OP

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540465 XX 523120218 200,00

Figura 35: NL para distribuição de material (Intendência) do Almoxarifado para uso interno (Seções/SU)

XX é o SI da despesa (20, 23 ou 27).

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540440 XX 142129203 142128700 0,01

Figura 36: NL para recolhimento de material (Intendência) para Almoxarifado para processo de descarga.

75
gestão de material e patrimônio - u2
UD II – pág 57 até pág 82 – procedimentos foram alterados, seguir o descrito no arquivo 6. Cartilha
Patrimonial

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540440 XX 142129203 142128700 0,01

Figura 37: NL para descarga do material de Intendência após verificação de sua inservibilidade e despacho do OD

No exemplo acima, na CLASS 2 foi utilizada a conta que demonstra que


o material deu baixa do patrimônio por inservibilidade (>CONCONTA
52312.01.00).

3.2.2.9 Unificação patrimonial de material de consumo

Unificação patrimonial significa reunir todos os bens patrimoniais na UG prin-


cipal, 160XXX.

No que se refere à transferência dos saldos das contas de material de consumo


da UG Secundária para UG Primária, por meio de NL (figura 37), são utilizados
os seguintes eventos: 54.0.778, 54.0.780 e 54.0.781

UG/GESTÃO EMITENTE: 160XXX / 00001 (UG que recebe)

FAVORECIDO: 160YYY / 00001 (UG que transfere)

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540780 113180100 0,01

Figura 37: NL para unificação patrimonial de material de consumo

Observação:

XX é o SI da despesa

Na CLASS 1 foi utilizada a conta que demonstra que o material de consumo será
contabilizado no estoque interno Almox, de acordo com o evento 54.0.780.

3.2.3 Registro de Bens Imóveis

Os bens imóveis sob a gestão do Comando do Exército devem estar registrados


no SIAFI, nas RM, e contabilizados na conta 142111.10.XX – IMÓVEIS DE USO
ESPECIAL, onde XX é o subitem que enquadra o tipo de destinação do imóvel
(Macrofunção 02.11.07 – Imóveis de propriedade da União).

Os imóveis são implantados no SPIUnet (Sistema de Gerenciamento dos Imó-

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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
UD II – pág 57 até pág 82 – procedimentos foram alterados, seguir o descrito no arquivo 6. Cartilha Patrimonial

veis de Uso Especial da União), sendo de responsabilidade do Chefe da Seção


de Patrimônio Regional a execução, acompanhamento, emissão de inventário e
o controle desses bens.

As UG ao receberem créditos na ND 449051- Obras e Instalações, em gestão


diferente da UG Principal, deverão primeiramente realizar a unificação patrimo-
nial, com evento 54.0.784, dos valores das despesas executadas, após o que,
poderão realizar os lançamentos previstos anteriormente.

Por ocasião da liquidação da despesa, deverão utilizar a conta 14211.91.00 –


Obras em Andamento, quando a obra for realizada por execução indireta (do
Art. 6º, VIII, da Lei 8.666/93).

No caso das UG que executam obras diretamente (Art. 6º, VII, da Lei 8.666/93),
por ocasião da liquidação da despesa, deverão utilizar as contas 14211.80.00
- Estudos e Projetos, 14211.91.00 - Obras em Andamento e 14211.96.00 -
Almoxarifado de Obras, para registro do fato administrativo correspondente.

Somente os Batalhões de Engenharia de Construção, em princípio, utilizam a


modalidade de “obra por execução direta”, bem como as obras vinculadas a
recursos de convênios, como construção, manutenção de estradas, rodovias,
pontes, de responsabilidade de qualquer uma das esferas administrativas, de-
verão apropriá-las na conta 14211.91.00 (serviços) e/ou 14211.96.00 (material
aplicado nas obras), enquanto a obra estiver em andamento. Quando termina-
da, deverá ser baixada por meio de NL com o evento 54.0.477, tendo em vista
se tratar de bem de uso comum do povo, não cabendo assim, o registro de
acréscimo patrimonial, quando houver.

As Comissões Regionais de Obra (CRO) e Serviços Regionais de Obras (SRO)/RM,


também, em princípio, utilizam a conta 14211.80.00 para contabilizar as despe-
sas com material de expediente e serviços de fiscalizações relacionados às obras.

As apropriações realizadas na conta 14211.96.00 – Almoxarifado de Obras


deverão ser reclassificadas na conta 14211.91.00 – Obras em Andamento,
utilizando o evento 54.0.834.

Nas demais situações, quando terminada a obra ou parcela, as UG deverão,


obrigatoriamente, seguir uma das duas rotinas abaixo descritas:

• Quando a obra não gerar aumento do valor do bem imóvel, o valor corres-
pondente deve ser baixado, por meio de NL, utilizando o evento 54.0.477.

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gestão de material e patrimônio - u2
UD II – pág 57 até pág 82 – procedimentos foram alterados, seguir o descrito no arquivo 6. Cartilha Patrimonial

• Quando a obra gerar aumento do valor do bem imóvel, transferir o valor


correspondente para o comando da RM de vinculação da UG, por meio
de NL, utilizando o evento 54.0.771, constando no campo observação
as informações esclarecedoras sobre a obra realizada e o registro imobi-
liário patrimonial - RIP do bem imóvel que teve seu valor acrescido.

O evento 54.0.771 resultará em saldo na conta 14211.98.00 - Bens Imóveis a


Classificar, na RM, sendo esta uma conta de registro temporário que deverá ter
seu saldo baixado com brevidade.

A RM deverá apropriar/baixar o saldo transferido por meio de NL, utilizando o


evento 54.0.477. Após a regularização no SIAFI, deverá atualizar os valores no
SPIUnet.

3.2.3.1 Cadastramento da Inscrição Genérica (IM)

Para o controle patrimonial dos imóveis é obrigatório o registro da inscrição


genérica “IM” (Individualização de Imóveis), sendo expressamente proibida a
utilização da IG “999”.

O cadastramento da inscrição/conta-corrente IM em algumas contas contábeis


de Imóveis (14211.XX.00) de nossas UG vinculadas deve ser a seguinte:

Por meio da transação >ATUGENER implantar a Inscrição Genérica IM, da


seguinte forma:

• Após a abertura da tela específica, no vídeo do SIAFI, digitar no campo


intitulado “TIPO” a sigla IM;

• No campo intitulado “CÓDIGO”, transcrever nos dois primeiros dígitos


o código numérico correspondente à Região Militar (01 a 12); nos dois
dígitos seguintes (3º e 4º) transcrever uma das siglas seguintes: OC, OM,
RC ou RI; os três dígitos finais estão reservados para o número individua-
lizado do Imóvel em construção ou construído (numeração sequencial);

• No campo intitulado “TÍTULO”, especificar de forma reduzida o nome da


obra a ser construída; e

• No campo intitulado “DESCRIÇÃO”, informar obrigatoriamente de forma


detalhada, as especificações da obra, área etc., ou seja, tudo que possa
esclarecer questionamentos dos Controles Interno e Externo, inclusive o
número do Convênio, quando for o caso.

78
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
UD II – pág 57 até pág 82 – procedimentos foram alterados, seguir o descrito no arquivo 6. Cartilha Patrimonial

3.2.3.2 Significado de Siglas

O significado das siglas a serem transcritas no 3º e 4º dígitos do campo “CÓ-


DIGO” são as seguintes:

OC = “Obras de Cooperação” - Sigla onde estarão inseridas todas as obras


decorrentes de recursos orçamentários recebidos de outros órgãos, por meio
de convênios, quando o concedente dos recursos é integrante do SIAFI (Desta-
ques);

OM = “Obras Militares” - Sigla onde estarão inseridas todas as obras decor-


rentes de recursos orçamentários do Cmdo Ex gerenciados ou não pela DOM;

PT = Imóveis em Poder de Terceiros - São as Cessões de Imóveis a Terceiros,


respaldados por Termo de Comodato aprovado pela Diretoria de Patrimônio;

RC = Obras decorrentes de “Recursos de Convênios” - Execução de obras onde


o concedente não seja integrante do SIAFI (Estados, Municípios etc.), ou seja,
quando a SEF descentraliza o crédito e o concedente repassa o numerário;

RI = Obras Executadas com “Recursos Internos” - Recursos provisionados pelo


Fundo do Exército, os quais se subdividem em 03 (três) tipos:

• Recursos financeiros captados pelas UG, necessitando apenas de crédito


sem subrepasse;

• Recursos gerenciados pelo DEC; e

• Recursos autorizados pelo Cmt do Exército.

Sequencial de numeração dentro da sigla RI:

• Numeração (centena) iniciada com os dígitos 1,3,5, ou 7 para obras


autorizadas pelo Cmt Ex. Por exemplo: Obras determinadas pelo Cmt Ex
em UG sediada na 10ª RM: IM 10RI1XX (ou 3XX; 5XX; 7XX);

• Numeração (centena) iniciada com os dígitos 2,4,6 ou 8 para obras com


recursos financeiros captados pela própria UG (necessidade apenas de
crédito sem subrepasse). Por exemplo: Obra com recursos próprios da
UG sediada na 1ª Região Militar: IM1RI2XX (ou 4XX; 6XX; 8XX);

• Numeração (centena) iniciada com o número 9 para obras gerenciadas


pelo DEC com recursos da gestão 16904. Por exemplo: Obra com essa
especificação em UG jurisdicionada a 7ª Região Militar: IM07RI9XX;

79
gestão de material e patrimônio - u2
UD II – pág 57 até pág 82 – procedimentos foram alterados, seguir o descrito no arquivo 6. Cartilha Patrimonial

• Numeração (centena) iniciada com o número 0XX (de 001 à 099), den-
tro da sigla RI, se constituirá como “Reserva” do Fundo do Exército, a
qual só será utilizada com autorização da SEF.

É importante destacar que para as outras siglas (OC, OM e RC) qualquer


numeração no formato centena XXX poderá ser utilizada, sequencial por obra
construída ou em construção.

As orientações anteriormente descritas têm como fonte as seguintes mensa-


gens do SIAFI

• nr 1998/522489 e 519670 da DIACO/COAVO/SFC, de 10 e 11 Nov 98,


respectivamente;

• MSG SIAFI NR 1998/523687, de 11 Nov 98, da SEF;

• MSG SIAFI nr 98/129679, de 03 Abr 98, da SEF;

• Msg SIAFI 2002/629214, de 09 Out 02, da D Cont;

• e Of nr 067 /A-2/SEF, de 23 Nov 98, da SEF.

As figuras 38 a 44 a seguir ilustram as NL referentes à unificação patrimonial


referentes a obras realizadas no âmbito do EB.

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540834 IMXXXXXXX 142119100 1.000,00

Figura 38: NL para transferência de Almoxarifado de Obras para Obras em Andamento

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540477 IG 52311XXYY 14211YY00 100.000,00

Figura 39: NL para baixa pela UG das contas de Obras que não caracterizarão aumento patrimonial

Observação:

O campo Insc 1 preencher com IG da Obra (IM)

YY poderá ser 80, 91 ou 96

XXYY – conforme plano de contas (>CONCONTA)

80
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
UD II – pág 57 até pág 82 – procedimentos foram alterados, seguir o descrito no arquivo 6. Cartilha Patrimonial

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540771 IG 52311XXYY 142119100 80.000,00

Figura 40: NL de transferência para a RM para inclusão no SPIUnet (caracterizado pelo aumento patrimonial)

Observação:

XXYY – conforme plano de contas (>CONCONTA)

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540477 IG 523110400 14211YY00 1.000,00

540569 XX 113180100 623120207 1.000,00

Figura 41: NL para transferência de sobras de material de obras para o estoque interno da UG

Observação:

XX é o subitem da despesa

YY poderá ser 80, 91, 92 ou 96

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540477 IG 52311KK00 142119800 1.000,00

Figura 42: NL para apropriação/baixa pela RM do valor Bens Imóveis a Classificar

Observação:

IG é a inscrição genérica do imóvel (IMXXXXXXX)

KK será preenchido de acordo com o plano de contas

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540769 IG 999 14211XX00 13.000,00

Figura 43: NL para regularização da IG “999”

Observação:

XX será preenchido de acordo com o plano de contas

81
gestão de material e patrimônio - u2
UD II – pág 57 até pág 82 – procedimentos foram alterados, seguir o descrito no arquivo 6. Cartilha Patrimonial

EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR

540784 IG 14211XX00 523110500 13.000,00

Figura 44: NL para unificação patrimonial

Está desatualizado, a conformidade diária deixou de existir, seguir os arquivos:


7. Port-12-2012 SEF – Prest_de_Contas,
Observação: 8. Conformidade de registro de gestao e
9. Roteiro conformidade de registro de gestao
XX poderá ser 80, 91, 92 ou 96

3.3 Conformidade da Gestão Patrimonial

Todos as ações realizadas pelos agentes da Administração com o objetivo de


efetuar os registros contábeis, referentes à gestão patrimonial da UG, devem
Conformidade Diária: ser, diuturnamente, devidamente fiscalizadas pelo OD, através da [Conformi-
Consiste na ratificação pelo
dade Diária] e por um agente designado, através da Conformidade dos Regis-
OD dos atos de gestão pra-
ticados, no que se refere aos tros de Gestão a ser efetuada no próprio SIAFI.
aspectos formal e contábil
dos documentos integran- A finalidade da Conformidade dos Registros de Gestão é a certificação dos
tes do relatório extraído do
registros dos atos e fatos administrativos, da execução patrimonial, orçamen-
SIAFI, definindo a respon-
sabilidade de acordo com a tária e financeira incluídos no SIAFI e da existência de documentos que com-
legislação vigente. provem todas as operações realizadas e que, futuramente, possam resguardar
os atos do OD, quando da diligência dos Órgãos de Controle Interno e Exter-
no. Ainda, deve permitir a confrontação da documentação que deu suporte às
operações registradas.

Para que essa Conformidade conquiste a efetividade desejada, a UG deve


possuir uma Seção de Conformidade de Registros de Gestão (Suporte Docu-
mental) devidamente montada e chefiada por um Oficial conhecedor de todas
as atividades inerentes à função, de maneira que tenha condições de, além de
poder analisar os registros contábeis à luz dos documentos recebidos, possa,
também, exigir que todas as seções da UG enviem para Seção de Conformida-
de de Registros de Gestão todos os documentos pertinentes para arquivo.

A Conformidade deverá ser registrada em até quarenta e oito horas após a


data prevista para o registro da Conformidade Diária, ou seja, setenta e
duas horas após a emissão do documento, observado o prazo de fechamento
no calendário da UG.

82
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Caso não tenha sido registrada a conformidade diária, deverá ser registrada
conformidade documental com restrição (código 907). O prazo considera ape-
nas os dias úteis não incluindo como tais os feriados municipais e militares.

A efetivação da Conformidade de Registros de Gestão é realizada após a aná-


lise dos documentos do SIAFI e a impressão do relatório, através da transação
ATUCONFREG.

83
gestão de material e patrimônio - u2
4 bibliografia

Referências bibliográficas

BRASIL. Conselho Federal de Contabilidade. Resolução CFC nº 1.128, de 21


de fevereiro de 2008. Aprova as Normas Brasileiras Aplicadas ao Setor Público
(NBC) T 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação.

______. Lei 4320, de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de


Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e ba-
lanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
Diário Oficial [da] República. Poder Executivo, Brasília, DF. Disponível em: www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm. Acesso em: 02 de out. 2013.

______. Lei 6.404/78, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Socie-


dades por Ações. Diário Oficial [da] República. Poder Executivo, Brasília, DF.
Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404compilada.htm. Acesso
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______. Lei Complementar 101, de 04 de maio de 2000. Estabelece normas


de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal
e dá outras providências. Diário Oficial [da] República. Poder Executivo,
Brasília, DF. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm.
Acesso em 05 de outubro de 2013.

______. ______. Normas Administrativas Relativas ao Material de Co-


municações Estratégicas, eletrônica, Guerra Eletrônica e Informática
(NARMCEI). Brasília: EGGCF, 2002.

______. Ministério da Fazenda e Ministério de Planejamento, Orçamento e


Gestão. Portaria Interministerial nº 163, de 04 de maio de 2001. Dispõe
sobre normas gerais de consolidação das Contas Públicas no âmbito
da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, e dá outras providên-
cias. Brasília: DOU, 2001.

______. ______.______. Portaria Conjunta nº 03, de 14 de outubro de 2008.


Aprova os Manuais de Receita Nacional e de Despesa Nacional e dá
outras providências. Brasília: D.O.U, 208.

85
gestão de material e patrimônio - u2
______. Ministério da Fazenda. Manual do SIAFI. Brasília, 2012.

.______. ______. Portaria nº 437 -STN, de 12 de julho de 2012. Plano de


Contas Aplicadas ao Setor Público. Brasília: D.O.U., 2012.

______. ______. Manual de orientação para cadastramento e Habili-


tação de usuário no sistema integrado de Administração de serviços
gerais – SIASG. Brasília: D.O.U., 2006.

KOHAMA, Heilio. Balanços Públicos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

Sugestões de Leitura

ANGÉLICO, J. Contabilidade pública. 8. Ed. São Paulo: Atlas, 1995.

______. Exército Brasileiro. Decreto nº 98.820, de 12 de janeiro de 1990. Re-


gulamento de Administração do Exército (R 3). Brasília: EGGCF, 1990.

______. ______. Portaria nº 003 - SEF, de 17 de janeiro 89. Instruções Re-


guladoras do Sistema de Administração Financeira, Contabilidade e
Auditoria do Ministério do Exército (IR 12-15). Brasília: EGGCF, 1989.

______. Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão. Instruções para


Elaboração do Programa de Dispêndios Globais – PDG (Manual técni-
co de orçamento). Brasília: D.O.U., 2012.

PIRES, J. B. S. Contabilidade pública: teoria e prática. 5. ed. Brasília: Fran-


co e Fortes, 1998.

86
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Gestão de material e patrimônio
Unidade 3
CONCEITOS SOBRE ARMAZENAGEM
1 Armazenamento de material

Objetivos específicos

• Distinguir os principais tipos de materiais do Exército;


• Distinguir os principais órgãos gestores de material.

A armazenagem, ou armazenamento, não pode mais ser considerado, no


Exército Brasileiro (EB), apenas como uma atividade de guarda de material.
Muito mais do que isso: atualmente, o armazenamento deve ser uma atividade
realizada no mais alto nível, a fim de que a gestão dos recursos públicos seja
caracterizada pela efetividade e possa suprir as necessidades de todas as Orga-
nizações Militares (OM).

O armazenamento deve ser responsável pelo recebimento, cuidados e


entrega pontual do suprimento correto, na hora correta, na quantidade
correta, em condições adequadas e ao menor custo possível.

Por exemplo, não adianta haver grandes estoques de gêneros alimentícios, de


fardamento ou de equipamentos se, no momento em que forem distribuídos,
não puderem ser utilizados devido à má conservação, comprometendo a ope-
racionalidade da tropa e causando enormes prejuízos ao erário público.

Todos os militares que labutam nas atividades de armazenagem devem ter ple-
na noção de que os seus serviços, prestados nos almoxarifados ou em outros
depósitos, são fundamentais para que a Força possa cumprir, plenamente, a
sua missão constitucional.

O armazenamento de material pode ser considerado uma tarefa da fase de


obtenção ou uma das atividades da fase de distribuição da administração
de material, pois, conforme descreve o Manual de Logística Militar Terrestre (C
100-10), “entre a obtenção e a distribuição, há uma certa intermutabilidade
de conceitos, segundo o escalão em que se realiza a fase; o que é obtenção
para um escalão, constitui distribuição para o escalão superior.”

89
gestão de material e patrimônio - u3
A armazenagem consiste nas atividades de guarda, localização, segurança e
preservação de todo o suprimento das diversas Classes de material existentes,
realizadas nos almoxarifados ou em outros depósitos das Unidades Administrativas
(UA), a fim de que se possa atender adequadamente às necessidades internas ou
externas existentes, ou seja, às demandas da própria OM ou de OM apoiadas.

Para que a armazenagem atenda às expectativas de uma gestão caracterizada


pela efetividade, existem vários cuidados a serem tomados pelos agentes da
administração, sendo necessário que todos os responsáveis, além de terem mui-
to zelo pelo material armazenado, saibam distinguir os principais tipos e especi-
ficidades dos materiais utilizados pelo EB e os órgãos gestores desses materiais.

Os sites www.estudandologis- Para se distinguir os principais tipos de materiais utilizados pelo EB é neces-
tica.com.br e www.adminis-
sário conhecer o Sistema de Classificação Militar dos materiais e saber
tradores.com.br abordam di-
versos assuntos referentes ao identificar a atividade que está sendo realizada, pois as responsabilidades
armazenamento de material. referentes aos suprimentos são distintas, caso sejam destinados à manuten-
ção da vida vegetativa, atividade-meio ou à instrução, adestramento e ao
emprego da Força, atividades-fim.

1.1 Principais materiais de consumo e permanente


utilizados pelo EB

Os principais materiais de consumo e permanente utilizados pelo Exérci-


to Brasileiro são:

Classe I - Material de subsistência:

Gêneros alimentícios, inclusive Ração Operacional, e material para copa e cozinha.

Classe II - Material de intendência:

Bandeiras, equipamentos (equipamento individual, material de GLO, material


de acampamento e material de alojamento), fardamento, insígnias, material de
acondicionamento e embalagem, material de expediente, material de escritório,
material de limpeza, material de processamento de dados, material de proteção
e segurança, material de sinalização visual e outros, material para áudio, vídeo
e foto, material para manutenção de bens móveis, material esportivo, móveis,
produtos de higienização, publicações (material bibliográfico) e utensílios.

90
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Classe III - Combustíveis e lubrificantes:

Exemplos: gasolina, óleo diesel e óleo neutro para lubrificação de armamento


(ONLA) e outros óleos lubrificantes.

Classe IV - Material de construção:

Material para manutenção de bens imóveis/instalações, material elétrico e pe-


ças não incorporáveis a imóveis. Ex: areia lavada, brita, cimento.

Classe V – Armamento e munição:

Exemplos: fuzis, pistolas, projéteis, granadas, mísseis, foguetes explosivos e


instrumentos ópticos.

Classe VI - Material de Engenharia e de Cartografia:

Exemplos: bússolas e geradores de energia elétrica.

Classe VII - Material de comunicações, guerra eletrônica, eletrônica


e informática:

Equipamento de processamento de dados, material de processamento de


dados e material eletrônico. Exemplos: cartucho de tinta para impressoras,
computadores, impressoras, rádios e telefones.
ASO_23_UD 2 e 3_5

Classe VIII - Material de Saúde (humana e veterinária):

Material farmacológico, material hospitalar e material odontológico. Exemplos:


bisturis, remédios e vacinas.

Classe IX - Material naval, de motomecanização e de aviação:

Acessórios para veículos e aeronaves de asas rotativas, ferramentas, material


para manutenção de veículos e de aeronaves de asas rotativas e veículos e
aeronaves de asas rotativas diversos.

Classe X - Materiais não incluídos nas demais classes:

Exemplos: material químico.

91
gestão de material e patrimônio - u3
Os maiores volumes de materiais administrados no âmbito do
EB são os das Classes I e II, principalmente os gêneros alimen-
tícios e o fardamento.

1.2 Principais órgãos gestores de material

A responsabilidade pela gestão dos materiais das diversas classes de supri-


mento depende, como já foi ressaltado, da atividade realizada pela UA, que
poderá ser enquadrada em atividade-meio ou atividade-fim, e que definirá
Órgão Gestor: órgão
o [Órgão Gestor] responsável pelo levantamento das necessidades, obtenção
técnico - normativo incum-
bido de superintender as e distribuição do suprimento.
atividades ligadas ao supri-
mento, à manutenção e ao A atividade-meio, em regra, engloba o material necessário à manutenção
controle específico de mate-
da vida vegetativa das OM e a atividade-fim reúne, em regra, o suprimento
riais de interesse do Exército,
colocados sob sua gestão. necessário para os encargos operacionais das OM, principalmente no que diz
respeito aos materiais de emprego militar.

Um material, de consumo ou permanente, cuja utilização seja


característica da atividade-meio pode ser da responsabilidade
de um órgão que, em tese, está vocacionado para as ativida-
des finalísticas, a fim de cumprir os objetivos propostos.

Por exemplo, se houver necessidade de aquisição de material de expediente


para as atividades de instrução de determinado estabelecimento de ensino,
o responsável por esse material será o órgão criado para gerir o ensino no EB
(atividade-fim), isto é, o Departamento de Ensino e Cultura do Exército (DECEx)
e não a Diretoria de Gestão Orçamentária (DGO), que é Órgão Gestor típico
das atividades administrativas e que mais utiliza o referido suprimento.

Há, também, materiais como, por exemplo, combustível, gêneros alimentícios


e fardamento, que são utilizados diariamente, tanto na atividade-meio, quanto
nas atividades-fim e são sempre geridos por um único órgão.

Em consequência, a descentralização dos recursos para a aquisição e a ma-


nutenção dos materiais das diversas classes de suprimento está vinculada, em
princípio, ao órgão responsável pelas atividades retrocitadas e não pela simples

92
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Favor desconsiderar a página 93 Ud III, no tópico que trata do Material Classe V (armamento e
munição).
Segue abaixo nova redação atualizada sobre o texto:
"A Diretoria de Material possui como missão prever e prover os recursos e serviços necessários ao
suprimento e a manutenção da Força Terrestre, relativos às Classes III (lubrificantes), V
(armamento) e IX (material motomecanizado)", retirada do site institucional da Diretoria de
Material.
A diretoria responsável pela Classe V (munição) é a Diretoria de Abastecimento.
EF_23_UD 2 e 3_3b
“Compete à D Abst prever e prover os recursos e serviços necessários ao suprimento e à
manutenção relativos às classes I (material de subsistência), II (material de intendência), III
(combustíveis), V (munições), X (materiais não incluídos em outras classes) e de Remonta e
Veterinária”. retirada do site institucional da Diretoria de Abastecimento.
característica do material, salvo em alguns casos, nos quais o material é tanto
utilizado nas atividades-meio como nas atividades-fim, como é a situação dos
gêneros alimentícios e do fardamento.

Os principais órgãos gestores de material são apresentados a seguir:

• Material Classe I (Material de Subsistência) – O Órgão Gestor do


Material Classe I é a Diretoria de Abastecimento (DAbst), integrante
do Comando Logístico (COLOG).

• Material Classe II (Material de Intendência) – O Órgão Gestor do


Material Classe II é a DAbst/COLOG, salvo o material utilizado nas
atividades-meio, referente à manutenção da vida vegetativa das OM
(apoio administrativo), que é gerido pela DGO, através do [Plano de
Apoio Administrativo - (PAA)]. Plano de Apoio Admi-
nistrativo (PAA): instrumento
• Material Classe III (combustíveis e lubrificantes) – O órgão gestor dos através do qual o EB organiza
combustíveis é a DAbst/COLOG e a Diretoria de Material (DMat), tam- a sua atuação para atender,
exclusivamente, às necessi-
bém órgão integrante do COLOG, Órgão Gestor dos Óleos e Lubrificantes. dades da vida administrativa
interna (atividade-meio) do
• Material Classe IV (material de construção) – O Órgão Gestor do
cotidiano de suas OM. O PAA
Material Classe IV é o Departamento de Engenharia e construção é instrumentalizado através
(DEC), através da Assessoria de Gestão de Material de Engenharia (As- de recursos orçamentários da
Ação 2000 (Administração
sessoria 4), que passará suas atuais atribuições à Diretoria de Mate- da Unidade), sob Gestão da
rial de Engenharia (DME), em fase de implantação, salvo o material Diretoria de Gestão Orçamen-
tária (DGO), órgão integrante
utilizado nas atividades-meio, referente à manutenção da vida vegetativa
da Secretaria de Economia e
das OM (apoio administrativo), que é gerido pela DGO, através do PAA. Finanças (SEF).

• Material Classe V (armamento e munição) – O órgão gestor do arma-


mento é a DAbst/COLOG; a DMat/COLOG é o órgão gestor da munição.
A diretoria responsável pela
A diretoria
responsável pela • Material Classe VI (material de engenharia e de cartografia) – O Classe V (munição) é a
Diretoria de Abastecimento.
Classe V (Armt) é a órgão gestor do Material Classe VI é o Departamento de Engenharia
Diretoria de Material
e construção (DEC), através da Assessoria de Gestão de Material de
Compete à D Abst prever e
A Diretoria de Engenharia (Assessoria 4), que passará suas atuais atribuições à Direto- prover os recursos e serviços
Material possui
como missão prever ria de Material de Engenharia (DME), em fase de implantação, salvo necessários ao suprimento e
àmanutenção relativos às
e prover os
o material utilizado nas atividades-meio, referente à manutenção da classes I (material de
recursos e serviços
subsistência), II (material de
necessários vida vegetativa das OM (apoio administrativo), que é gerido pela DGO, intendência), III(combustíveis), V
aosuprimento e a
manutenção da através do PAA. (munições), X (materiais não
incluídos em outras classes) e de
Força Terrestre,
relativos às Classes
No caso dos geradores, sendo os mesmos fixos, de qualquer potência, não Remonta e Veterinária
III (lubrificantes), V componentes de MEM, a responsabilidade pela gestão é do DEC, porém,
(armamento) e IX
(material se forem móveis de quaisquer tipos, o Órgão Gestor é a DMat/COLOG.
motomecanizado)

93
gestão de material e patrimônio - u3
• Material Classe VII (Material de Comunicações, Guerra Eletrô-
nica, Eletrônica e Informática) – O Comando de Comunicações e
Guerra Eletrônica do Exército (CComGEEx), órgão integrante do Depar-
tamento de Ciência e Tecnologia (DCT), por meio de sua Divisão Logís-
tica, é o Órgão Gestor do material Classe VII, referente aos materiais de
comunicações, de Guerra Eletrônica, Eletrônica, inclusive aos de cine,
vídeo, foto e som, e informática.
No caso do material de informática e eletrônicos utilizados nas ativida-
des-meio, referente à manutenção da vida vegetativa das OM (apoio
administrativo), ou seja, dos microcomputadores, das impressoras ou
afins, dos suprimentos de material de informática (material de proces-
samento de dados), dos aparelhos de apoio a escritórios, materiais de
áudio, vídeo e foto, a gestão fica a cargo da DGO, através do PAA.
Caso o material de informática seja relativo a microcomputadores,
impressoras e afins para cartografia, o Órgão Gestor é a Diretoria de
Serviço Geográfico (DSG), também órgão integrante do DCT.
Se os materiais de informática forem microcomputadores, impressoras
e afins para o desenvolvimento de Sistemas de Comando e Controle, os
Órgãos Gestores poderão ser o Centro Integrado de Telemática do Exér-
cito (CITEx), órgão integrante do DCT, o Centro de Desenvolvimento de
Sistemas (CDS), órgão integrante do DCT, o DSG/DCT ou o CComGEEx/
DCT, de acordo com o objeto.
Grandes Unidades Por último, se os materiais de informática forem microcomputadores,
(GU): A GU é a organização
impressoras e afins para os Sistemas Corporativos de Telemática Militar,
militar com capacidade de
atuação operacional indepen- o Órgão Gestor é CITEx/DCT.
dente, básicas para a combi- Em relação às centrais telefônicas e aos aparelhos telefônicos de carac-
nação de Armas e integradas
por unidades de combate, de terísticas civis, destinados às [Grandes Unidades (GU)] e aos [Grandes
apoio ao combate e de apoio Comandos (G Cmdo)], desde que corporativos, ou seja, para atender a
logístico. Ex: Brigadas de
Infantaria e de Cavalaria. mais de uma OM, o Órgão Gestor dos mesmos é o CITEx/DCT. Os demais
são geridos pelo CComGEEx/DCT.

• Material Classe VIII (Material de saúde /humana e veterinária) – O


Grandes Comandos
(G Cmdo): É a denominação Órgão responsável pela gestão Material Classe VIII é a Diretoria de Saú-
genérica dada a qualquer de (DSAU), Órgão integrante do Departamento Geral do Pessoal (DGP).
comando da Força Terrestre,
privativo de oficial-general.
Tratando-se de equipamentos odontológicos e de material de saúde de
Ex: Comando Militar de Área. campanha, o Órgão Gestor responsável é a DAbst/COLOG.

94
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Material Classe IX (motomecanização e de aviação) – O órgão
Gestor dos materiais motomecanizados é a Diretoria de Material
(DMat), salvo o material utilizado nas atividades-meio, referente à ma-
nutenção da vida vegetativa das OM (apoio administrativo), que é gerido
pela Diretoria de Gestão e Orçamento (DGO), através do Programa de
Apoio Administrativo (PAA).
O Órgão Gestor do material de aviação é a Diretoria de Material de
Aviação do Exército (DMAvEx).

• Materiais utilizados no preparo da Força para emprego em


situações extraordinárias ou em atividade de Garantia da Lei e
da Ordem (GLO) – Nos casos de preparo da tropa, para o emprego
em situações extraordinárias ou em atividades de GLO, o Órgão Gestor
responsável pelas aquisições dos diversos materiais necessários é o Co-
mando de Operações Terrestres (COTER), sendo que a manutenção
preventiva e a corretiva dos suprimentos ficará a cargo dos respectivos
órgãos, normalmente responsáveis pelos referidos materiais.
Passa a ser:
Ação 2000 - Administração da Unidade, do Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Defesa

1.3 Cuidados gerais com os materiais armazenados

Entre outros cuidados, recomenda-se aos gestores que os materiais das diver-
sas classes de suprimento devem ser:

• Resguardados contra furto ou roubo e protegidos contra a ação de peri-


gos mecânicos e ameaças climáticas, bem como de animais daninhos;

• Estocados de modo a possibilitar uma fácil inspeção e um rápido


inventário;

• Concentrados em locais adjacentes, a fim de facilitar a movimentação e


inventário;

• Conservados nas embalagens originais e abertos somente quando hou-


ver necessidade de fornecimento parcelado ou por ocasião da utilização;

• Protegidos por acessórios de estocagem, de forma que jamais sejam


estocados em contato direto com o piso;

• Arrumados de maneira que não prejudique o acesso às partes de emer-


gência e aos extintores de incêndio ou à circulação de pessoal especiali-
zado para combater incêndio;

95
gestão de material e patrimônio - u3
• Estocados em lugar de fácil acesso e próximo das áreas de expedição,
tratando-se de bens com grande movimentação e afastados das áreas
de expedição se for item com pequena movimentação;

• Arrumados de forma que as suas descrições estejam voltadas para o


lado do acesso do setor de armazenagem, a fim de que haja uma rápida
e fácil identificação;

• Empilhados, a fim de que o arejamento, a segurança e a altura das


pilhas não afetem sua qualidade pelo efeito da umidade e da pressão
decorrente. Deve-se observar uma distância de 70 cm aproximadamente
do teto e de 50 cm aproximadamente das paredes.

Apesar de serem muitas vezes empregados como sendo sinô-


nimos, os termos armazenagem e estocagem tecnicamente
são distintos, isto é, armazenagem significa guardar adequa-
damente os materiais em depósitos e estocagem significa
manter uma quantidade de mercadorias disponíveis para
suprir às necessidades de uso.

96
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
2 Métodos de armazenagem dos materiais
de intendência e de subsistência

Objetivos específicos

• Identificar os diversos métodos de armazenagem dos materiais.


• Determinar a escolha do tipo de armazenamento em função das carac-
terísticas dos materiais.

Os métodos de armazenamento descritos a seguir deverão ser adotados pelas


UA do EB, levando-se sempre em consideração as características, as quantida-
des e a demanda do material, a fim de manter a operacionalidade da Força.

2.1 Métodos de armazenagem dos materiais


de intendência

O material de intendência é composto por uma grande e diversificada quan-


tidade de itens de suprimento, que formam a Classe II do Sistema de Classifi-
cação Militar, destacando-se o fardamento e os equipamentos como itens que
merecem bastante atenção no tocante ao armazenamento, não deixando os
demais artigos de merecerem o devido cuidado quanto a sua armazenagem.

Os materiais de intendência são armazenados nos armazéns dos Órgãos Prove-


dores (OP) e nas OM, em setores de materiais (almoxarifados) ou nas reservas
de materiais das suas subunidades.

O fardamento e os equipamentos (equipamento individual, material de GLO, ma-


terial de acampamento e material de alojamento) possuem métodos de armaze-
nagem específicos, sendo submetidos a um maior controle dos órgãos gestores.

O armazenamento do fardamento e dos equipamentos deve obedecer às ins-


truções descritas a seguir:

97
gestão de material e patrimônio - u3
ASO_23_UD 2 e 3_1d • A disposição dos artigos deverá obedecer à data de fabricação, sendo
que os produtos de fabricação mais antiga deverão ser posicionados
para serem distribuídos em primeiro lugar (“primeiro que entra é o pri-
meiro que sai” - PEPS) - ou primeiro que vence primeiro que sai - PVPS.

• Todos os artigos devem estar adequadamente identificados e protegidos


Intempéries: fenô- contra roedores ou quaisquer tipos de [intempéries].
menos da natureza, como
chuvas e ventos. • As caixas contendo um mesmo item deverão ser empilhadas, organiza-
das em lotes, por ano de fabricação.

• Deverá ser realizado, no mínimo uma vez por ano, um balanço da carga
dos depósitos, aproveitando-se para contar os artigos ainda embalados
pelos fornecedores e realizar um remanejamento das pilhas.

• Deverá haver periodicamente a inspeção do material, a conferência física


dos artigos e a verificação dos prazos de validade dos lotes.

• Deverão ser tomadas todas as providências para evitar a danificação


do material, quer pela ação de animais daninhos ou por ocorrência de
sinistros.

• Deverão ser mantidos nos depósitos, em locais adequados, os instru-


Substância higros- mentos de medida de temperatura, pressão e umidade, as [substâncias
cópica: substância que tem
higroscópicas], os extintores e outros equipamentos de combate a
como propriedade a capaci-
dade de absorver umidade. incêndio, em perfeitas condições de uso.

Somente o material de 1ª classe e o material de 2ª classe, em condições de


uso, poderão ser armazenados nos OP.

Os equipamentos das subunidades utilizados em instrução, adestramentos,


manobras ou no emprego da tropa somente poderão retornar para a guarda
na reserva de material após estarem devidamente manutenidos, ou seja, lim-
pos, secos e lubrificados, se for o caso.

O subtenente, responsável pela reserva de material da subunidade, deve elabo-


rar um Plano de Manutenção detalhado e exequível, referente aos equipamen-
tos, a fim de estarem sempre em perfeitas condições de uso, seguindo o pres-
crito no Manual Técnico - Manutenção de Material de Intendência (T 10-203).

98
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
2.2 Métodos de armazenagem do material Alimento perecível:
de subsistência artigo, cuja conservação é
difícil em ambiente normal,
requerendo maiores cuidados
O material de subsistência corresponde a um conjunto de artigos que forma para se evitar a deterioriza-
a Classe I do Sistema de Classificação Militar, cabendo maior destaque aos ção, sendo que o período de
conservação pode variar de
Gêneros Alimentícios, embora haja outros itens importantes, como os mate-
72 horas a três meses, depen-
riais de copa e cozinha. dendo do material. Ex: batata,
café, cebola, ovos etc.
Os gêneros alimentícios [perecíveis] e [não perecíveis] são armazenados nos
OP, em seus armazéns frigorificados ou não, dependendo do tipo de produto,
Alimento não pere-
e nos Serviços de Aprovisionamento das OM.
cível: artigo que suporta a
EF_23_UD 2 e 3_5a ASO_23_UD 2 e 3_1b
armazenagem em ambientes
A armazenagem dos gêneros alimentícios deve ser feita através de métodos de normais, por período maior
armazenamento que proporcionem instalações de armazenamento e câmaras do que três meses. Ex: açúcar,
farináceos, grãos, leite em
frigoríficas em excepcionais condições sanitárias e materiais em condições de
pó, sal etc.
consumo, visando, sobretudo, a segurança alimentar, a fim de que jamais haja
comprometimento da saúde da tropa.

2.2.1 Tipos de armazenagem de gêneros alimentícios Para obter mais informações


EF_23_UD 2 e 3_5e ASO_23_UD 2 e 3_1c sobre segurança alimentar
Há três tipos de armazenagem de gêneros alimentícios. O armazenamento visite o site do Ministério do
Desenvolvimento Social em
dos alimentos pode ser sob congelamento, no qual os itens são armazenados
www.mds.gov.br.
à temperatura de 0ºC (zero) ou menos, sob refrigeração, no qual os itens são
armazenados em temperatura de 0ºC a 10ºC e a seco, no qual os itens são
armazenados à temperatura ambiente.

A escolha do tipo mais adequado vai depender das recomendações ou espe-


cificações dos fabricantes, existentes nos rótulos, ou dos critérios de utiliza-
ção do suprimento.

a. Métodos para manter as condições sanitárias das instalações de armaze-


nagem em alto nível:

• A construção deve ser sólida, de modo a permitir proteção contra


as intempéries;

• A construção deve permitir uma ventilação natural e ampla (lateral e


superior com regulagem);

• Deve haver circuladores de ar para aumentar a ventilação;

• O piso deve ser sólido, impermeabilizado e em nível superior ao terreno;

• Deve haver telas de proteção contra a entrada de animais (insetos


e aves);

99
gestão de material e patrimônio - u3
• Deve-se adotar outros dispositivos para impedir a entrada de animais
e/ou insetos, como, por exemplo, o ultrassom;

• As canaletas e ralos no interior do armazém devem estar em perfei-


tas condições;

• O pé direito deve ter, no mínimo, 6,0 m;

• O formato deve ser retangular e com o mínimo de pilastras;

• Deve haver plataformas para carga e descarga de viaturas protegidas


por cobertura;

• A área útil deve ser compatível com a quantidade e o volume dos


itens previstos para armazenagem;

• A largura dos corredores deve ser compatível para as manobras dos


equipamentos usados na manipulação dos suprimentos;

• Os estrados devem ser adequados ao peso das pilhas, a fim de facili-


tar a ventilação e a limpeza;

• Deve haver material para as ações de expurgo (lonas plásticas e


medicamentos);

• Deve haver local próprio para guarda do material de limpeza do


depósito;

• As áreas interna e externa circunvizinhas do armazém devem ter con-


dições de limpeza compatíveis;

• As instalações elétricas e hidráulicas (especialmente as calhas) devem


estar em bom estado de conservação e adequadas às necessidades;

• Deve haver planejamento para desinsetização e desratização periódicos;

• Deve haver treinamento e proteção adequada para os operadores


que executam as ações de Controle de Pragas;

• Deve haver telas de proteção ou qualquer outro tipo de vedação


nas aberturas (para ventilação), nos escoadouros e nos bueiros para
impedir a entrada de pássaros e roedores;

b. Métodos para manter as condições sanitárias das câmaras frigoríficas em


alto nível:

• A sua estrutura deve ser sólida, impermeável, com isolamento térmico


e revestimento adequado;

• O piso deve ser impermeabilizado, resistente e antiderrapante;

100
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• As portas devem possuir boa vedação e revestimento externo com as
ferragens cromadas;

• Deve haver sistema de escoamento das águas do degelo;

• Os equipamentos de refrigeração devem ser adequados à capacidade


da câmara frigorífica;

• Deve haver compressores em reserva para atender situações imprevistas.

• Deve existir antecâmara, cortina de ar frio e equipamentos de verifica-


ção de temperatura, da umidade relativa e da velocidade do ar, bem
como o respectivo Programa de Controle;

• Deve haver iluminação fria;

• Deve haver espaço suficiente para pesagem e manipulação de supri-


mento e para guarda de equipamentos e utensílios;

• Deve haver plataforma coberta para carga e descarga;

• Deve haver câmaras suficientes que possibilitem a transferência dos


suprimentos, em proveito da melhor conservação, da temperatura e
das medidas higiênicas necessárias; Sanitização: higieni-
zação realizada através de
• Deve haver estrados adequados às baixas temperaturas e alta umidade. produtos químicos clorados,
iodados ou quartenários de
• Deve haver fechadura que permita a abertura pela parte interna amônio.
(segurança);

• Deve haver planejamento para as operações de limpeza e higienização


das câmaras, inclusive para os equipamentos;

• Deve haver planejamento para [sanitização] das paredes e/ou das


câmaras moduladas;

• Deve haver instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias e de esgoto


existentes suficientes e em condições adequadas de conservação;

• O pessoal que trabalha nas câmaras frigoríficas deve ser submetido a


exame médico periódico e instruído sobre como operar no interior das
câmaras;

• Deve haver grupos geradores suficientes para manter a continuidade


de frio em situações de falta de energia elétrica.

c. Métodos de armazenagem dos gêneros alimentícios:

• A disposição dos produtos deverá obedecer à data de fabricação,


sendo que os produtos de fabricação mais antiga deverão ser posi-
cionados para serem consumidos em primeiro lugar (“primeiro que

101
gestão de material e patrimônio - u3
entra é o primeiro que sai” - PEPS - ou “primeiro que vence primeiro
que sai” - PVPS;

• Todos os produtos devem estar adequadamente identificados e pro-


tegidos contra contaminação;

• Os alimentos não devem ficar armazenados junto a produtos de lim-


peza, químicos, de higiene e perfumaria;

• É desaconselhável a entrada de caixas de madeira dentro da área de


armazenamento e manipulação;
ASO_23_UD 2 e 3_1a
• Os alimentos ou recipientes com alimentos não devem ficar em con-
EF_23_UD 2 e 3_5c
tato direto com o piso, e sim apoiados sobre estrados ou prateleiras
das estantes, devendo ser respeitado o espaçamento mínimo que
garanta a circulação de ar (10 cm);

• Os alimentos que necessitem de transferência de suas embalagens


originais devem ser acondicionados de forma que sejam mantidos
protegidos, devendo ser acondicionados em contentores descartáveis
ou de outro tipo adequado para guarda de alimentos, devidamente
higienizados;

EF_23_UD 2 e 3_5d • Deve ser realizado o tombamento das pilhas para os artigos (cereais)
que estejam armazenados por tempo superior a 90 (noventa) dias;

• As pilhas devem ser corretamente organizadas, inclusive quanto à


distância da altura do pé direito (abaixo 1,50 m) e das paredes;

• O transporte de carnes deve ser realizado em viaturas isotérmicas ou


frigoríficas, de modo a impedir a quebra na “cadeia de frio”;

• Os artigos devem ser armazenados dentro das distâncias previstas


entre pilhas, paredes, tetos e baterias de frio;

• Devem ser observadas as seguintes temperaturas quando a armaze-


nagem ocorrer sob refrigeração:

- Pescados e seus produtos manipulados crus: até 4º C por 24 horas;

EF_23_UD 2 e 3_5b - Carne bovina, suína, aves e outras e seus produtos manipulados
crus: até 4º C por 72 horas;
- Hortifrutigranjeiros: até 10º C por 72 horas;
- Alimentos pós-cocção: até 4º C por 72 horas;
- Pescados pós-cocção: até 4º C por 24 horas;

102
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
- Sobremesas, frios e laticínios manipulados: até 8º C por 24 horas,
até 6º C por 48 horas ou até 4º C por 72 horas; e
- Maionese e misturas de maionese com outros alimentos: até 4º C
por 48 horas ou até 6º C por 24 horas.
• Quando houver necessidade de armazenar diferentes gêneros ali-
mentícios em um mesmo equipamento de refrigeração, os alimentos
prontos para o consumo devem estar dispostos nas prateleiras supe-
riores; os semi-prontos e/ou pré-preparados nas prateleiras do meio;
e os produtos crus nas prateleiras inferiores, separados entre si e dos
demais produtos.

Caso haja suspeita de enfermidade transmitida por alimento,


deve-se guardar uma amostra, para ser posteriormente ana-
lisada. A amostra deve ser armazenada em utensílios desin-
fetados com álcool 70%, fervidos por 10 a 15 minutos ou
flambados, ou qualquer outro método de desinfecção próprio
para esta finalidade. A quantidade mínima de amostra deve
ser 100g, a ser armazenada por 72 horas sob refrigeração até
4º C ou sob congelamento a -18º C. Os líquidos só podem ser
armazenados por 72 horas, sob refrigeração até 4º C.

• No caso de haver apenas uma geladeira ou câmara na seção de apro-


visionamento ou armazém, o equipamento deve estar regulado para
o alimento que necessitar temperatura mais baixa;

• A espessura do gelo formado nas paredes do freezer ou congelador


doméstico não deve ultrapassar 1,0 cm, devendo o mesmo ser remo-
vido por meio de espátulas próprias.

103
gestão de material e patrimônio - u3
3 Entrada e saída de suprimentos

Objetivos específicos

• Citar as providências do gestor dos armazéns.


• Identificar as exigências regulamentares no controle dos suprimentos.
• Identificar os trabalhos de carga e descarga de material.

Os gestores dos armazéns e dos depósitos das UA são responsáveis pelo


controle de todo o material que entra e sai nessas instalações, a fim de que os
suprimentos sejam armazenados com o máximo de qualidade e conforme as
diretrizes estabelecidas no EB.

3.1 Entrada de suprimentos

Para que se proceda à entrada dos artigos nos depósitos, para serem des-
carregados e armazenados, as seguintes medidas deverão ser tomadas pelos
gestores:

a. Providências do gestor dos armazéns

• Escolha do espaço e remanejamento dos artigos, caso seja neces-


sário;

• Previsão de pessoal e de equipamentos necessários para a movi-


mentação e;

• Outras medidas que se fizerem necessárias.

b. Exigências regulamentares no controle da entrada dos suprimentos

• Os materiais devem estar acompanhados da Nota Fiscal e da Nota


de Empenho;

• Nota de entrega ou documento de entrada;

• Cópia do laudo de exame do material.

105
gestão de material e patrimônio - u3
3.1.1 Trabalhos de descarga

Os trabalhos de descarga devem ser realizados de acordo com um planejamen-


to rápido e simplificado, considerando-se: o meio de transporte, o material a
ser recebido, o volume da carga, a localização dos lotes a serem ocupados,
o espaço necessário para a armazenagem em função do volume e da carac-
terística do suprimento, a melhor maneira para manejar a carga (trabalho de
pesagem e possibilidade de movimentação contínua entre o meio de transporte
e a pilha do material), equipamento e pessoal necessário para os trabalhos de
descarga, pesagem, transporte interno e empilhamento; e estrados necessários.

As descargas devem ocorrer sem interrupções e sob proteção do sol e de


intempéries, principalmente se as operações forem referentes aos gêneros
alimentícios, sujeitos facilmente à deteriorização.

3.1.2 Recebimento dos materiais pelos depósitos

Os seguintes aspectos devem ser observados especificamente para o recebi-


mento dos gêneros alimentícios:

• A data de fabricação e validade de cada item;

• Se as embalagens estão limpas, íntegras, conforme as particularidades


de cada alimento;

• Se os alimentos não estão em contato com papel não adequado (recicla-


do, jornais, revistas e similares), papelão ou plástico reciclado;

• Se o entregador está com uniforme adequado e limpo, avental, sapato


fechado, proteção para o cabelo ou mãos (rede, gorro ou luvas) quan-
do necessário;

• Se na rotulagem existente em cada artigo consta o nome e composição


do produto, o lote, a data de fabricação e validade, o número de regis-
tro no órgão oficial, o CGC, o endereço do fabricante e do distribuidor,
as condições de armazenamento e a quantidade (peso);

• Se as temperaturas dos materiais estão adequadas, devendo ser registra-


das no ato do recebimento;

106
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Se os produtos perecíveis cumprem os seguintes critérios de temperatu-
ra para fins de recebimento: se forem congelados, deverão apresentar
a temperatura de - 18ºC (com tolerância de até -12ºC); quando forem
resfriados, a tolerância de temperatura para recebimento deverá ser de
6º a 10º C ou conforme especificação do fabricante, e para os produtos
refrigerados, aceita-se o recebimento de até 6º C com tolerância a 7º C.

No caso do material de intendência, são previstas as seguintes medidas es-


pecíficas, de acordo com as Normas Administrativas Relativas ao Suprimento
(NARSUP):

Art. 125. São disposições específicas da Cl II, quanto ao


recebimento de material de intendência:

I - por ocasião do recebimento de materiais entregues pe-


las empresas fornecedoras, os BSup/DSup deverão retirar,
aleatoriamente, do(s) lote(s) recebido(s), imediatamente
após a entrada do material no depósito, uma amostra e
encaminhá-la, no mais curto prazo possível, à Diretoria
de Suprimento, informando, por meio de mensagem fax,
o seguinte: o artigo, o número da licitação, a quantidade
recebida, o nome da empresa fornecedora, o número e
data da Nota de Empenho, o número e data do Contrato
e o número e data da Nota Fiscal;

II - de posse das amostras dos BSup/DSup, a Diretoria de


Suprimento realizará a comparação dessas amostras com
as recebidas por ocasião do certame licitatório e com as
amostras-padrão recebidas das empresas, já analisadas
pelo LAMI/2, dando parecer sobre a sua conformidade;

III - no caso do artigo apresentar divergências na compa-


ração, as amostras recebidas dos OP serão remetidas ao
LAMI/2, para exames laboratoriais, sendo o parecer de
conformidade baseado no resultado do laudo recebido
do LAMI/2;

IV - caso as amostras sejam consideradas conforme,


a Diretoria de Suprimento as restituirá aos respectivos
BSup/DSup;

V - nos casos em que, após a análise pelo LAMI/2, a


amostra do material for considerada não conforme, a DS
informará aos BSup/DSup, cabendo, após o recebimento

107
gestão de material e patrimônio - u3
da informação de não conformidade, solicitar, por escrito,
à empresa interessada que efetue a retirada do material
no prazo máximo de 8 (oito) dias, contados da data da
comunicação, esclarecendo que se não o fizer, incorre-
rá em multa contratual calculada sobre o valor da nota
fiscal, por dia que exceder o prazo fixado;

VI - competirá ao Cmt ou Ch de cada OP o acionamen-


to oportuno, por escrito, dos fornecedores, visando ao
cumprimento dos cronogramas de entrega do material,
elaborados pela DS, participando à mesma o não cumpri-
mento do prazo estabelecido;

VII - os OP encaminharão à DS, imediatamente após o


recebimento da informação de que o artigo foi conside-
rado conforme e da remessa da NF e da Declaração de
Recebimento ao DLog, de acordo com o estabelecido no
parágrafo único do art. 33, uma mensagem Fax con-
tendo as seguintes informações sobre o recebimento do
material: número da licitação, artigo, quantidade rece-
bida, quantidade de volumes recebidos, quantidade de
volumes violados, empresa, número e data da nota de
empenho, número e data do contrato, número e data do
TREM e documento que remeteu a 1ª via da Nota Fiscal
ao DLog e sua data;

VIII - os BSup/DSup não deverão liquidar e encaminhar as


notas fiscais ao DLog, antes de serem informados sobre a
conformidade das amostras remetidas para a DS;

IX - os materiais que não puderem ser remetidos para


comparação via malote ou cujo custo da remessa seja
elevado ou aqueles determinados pela DS, deverão ser
examinados pela Comissão de Exame e Recebimento de
Material, com base nas suas especificações técnicas; caso
haja dificuldade para avaliar o material, poderá ser reme-
tida uma amostra para análise no LAMI/2.

108
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
3.2 Saída de suprimentos

Para que se proceda a saída dos artigos dos depósitos, a fim de serem distri-
buídos, as seguintes medidas deverão ser tomadas pelos gestores para que os
materiais entrem nos depósitos:

a. Providências do gestor dos armazéns

• Repartição dos materiais;


EF_23_UD 2 e 3_10
• Pesagem dos materiais;

• Previsão de pessoal e equipamentos;

• Outras medidas que se fizerem necessárias.

3.2.1 Exigências regulamentares no controle da entrada


dos suprimentos

A saída de suprimento de um depósito está condicionada à emissão da guia de


fornecimento ou de outro documento equivalente.

3.2.2 Trabalho de carga

Os trabalhos de carga devem ser realizados de acordo com um planejamento


rápido e simplificado, considerando-se: o meio de transporte, o material a ser
entregue, o volume da carga, a localização dos lotes a serem desocupados, o
espaço necessário em função do volume e da característica do suprimento, a
melhor maneira para manejar a carga (trabalho de pesagem e possibilidade
de movimentação contínua entre a pilha do material e o meio de transporte),
equipamento e pessoal necessário para os trabalhos de desempilhamento,
transporte interno, pesagem e carga.

As cargas devem ocorrer sem interrupções e sob proteção do sol e de intempé-


ries, principalmente se as operações forem referentes aos gêneros alimentícios,
sujeitos facilmente à deteriorização.

109
gestão de material e patrimônio - u3
4 bibliografia

Referências Bibliográficas

______. Manual de Campanha C 100-10 – Logística Militar Terrestre. 2ª


ed. Brasília: EGGCF, 2003.

______. Manual Técnico T 10-201 – Armazenagem de Suprimento Clas-


se I. 2ª Ed. Brasília: EGGCF, 1989.

______. Normas Administrativas Relativas ao Suprimento. Brasília: EGG-


CF, 2002.

Bibliografia complementar

ARAUJO, Jorge Sequeira de. Almoxarifados: administração e organização.


9ª ed. São Paulo: Atlas, 1985.

BRASIL. Decreto nº 98.820, de 12 de janeiro de 1990. Regulamento de Ad-


ministração do Exército (R 3). Brasília: EGGCF, 1990.

______. Manual Técnico T 10-203 – Manutenção de Material de Inten-


dência. Brasília: EGGCF, 1993.

_______. Exército Brasileiro. Portaria Nr 051 EME, de 10 de agosto de 1993.


Estabelece a Listagem dos Conjuntos de Material de Intendência de
Campanha e as Respectivas Normas de Distribuição. Brasília: EGGCF,
1993.

______. Portaria nº 010-D LOG, de 20 de Julho de 2005. Aprova as Normas


para Inspeção de Alimentos e Bromatologia para a Força Terrestre.
Brasília: EGGCF, 2005.

______. Normas Administrativas Relativas ao Armamento. Brasília: EGG-


CF, 2009.

______. Normas Administrativas Relativas à Manutenção. Brasília: EGG-


CF, 2002.

111
gestão de material e patrimônio - u3
______. Normas Administrativas Relativas ao Material de Comunica-
ções Estratégicas, eletrônica, Guerra Eletrônica e Informática. Brasília:
EGGCF, 2002.

______. Orientações aos Agentes da Administração 2013. Brasília, DF.


Disponível em: <http://www.dgo.eb.mil.br/manuais/Orientacoes%20aos%20
Agentes%20da%20Administracao.pdf>. Acesso em: 28 ago. 2013.

______. Ministério da Defesa. Portaria nº 854/SELOM, de 04 de Julho de 2005.


Aprova o Regulamento Técnico de Boas Práticas em Segurança Ali-
mentar nas Organizações Militares. Disponível em: <www.sgex.eb.mil.br/
be_ostensivo/BE2005/be2005pdf/be28-05.pdf>. Acesso em: 28 ago 2013.

112
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
CCEAD – Coordenação Central de Educação a Distância

Coordenação Geral
Gilda Helena Bernardino de Campos

Coordenação de Avaliação e Acompanhamento


Gianna Oliveira Bogossian Roque

Coordenação de Criação e Desenvolvimento


Claudio Perpetuo

Coordenação de Design Didático


Sergio Botelho do Amaral

Coordenação de Material Didático


Stella Maria Peixoto de Azevedo Pedrosa

Coordenação de Tecnologia da Informação


Renato Araujo

Gerente de Projetos
José Ricardo Basílio

Equipe CCEAD
Alessandra Muylaert Archer
Alexander Arturo Mera
Ana Luiza Portes
Angela de Araújo Souza
Camila Welikson
Ciléia Fiorotti
Clara Ishikawa
Eduardo Felipe dos Santos Pereira
Eduardo Quental
Frieda Marti
Gabriel Bezerra Neves
Gleilcelene Neri de Brito
Igor de Oliveira Martins
Joel dos Santos Furtado
Luiza Serpa
Luiz Claudio Galvão de Andrade
Luiz Guilherme Roland
Maria Letícia Correia Meliga
Neide Gutman
Romulo Freitas
Ronnald Machado
Simone Bernardo de Castro
Tito Ricardo de Almeida Tortori
Vivianne Elguezabal
EXÉRCITO BRASILEIRO
Caros Alunos,

O manual foi elaborado no ano de 2012 pela PUC, mas a legislação e procedimentos
adotados pela Administração estão em constante evolução, com isso alguns procedimentos citados
estão desatualizados, mas os conceitos permanecem. Nota-se com isso, a necessidade de contínuo
aperfeiçoamento dos agentes da administração. Para conhecimento e esclarecimento, a atualização
do material didático, elaborado pela PUC, somente é possível através de erratas, em função dos
direitos autorais, mas divulgaremos erratas com as principais alterações e atualizações do material
didático.
A partir de 2014, com o objetivo de uniformizar as práticas contábeis, a Secretaria do
Tesouro Nacional (STN), em conjunto com o Grupo Técnico de Procedimentos Contábeis
(GTCON), elaborou o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), adequado aos
dispositivos legais vigentes, às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público
(NBC T SP), aos padrões internacionais de Contabilidade do Setor Público e às regras e
procedimentos de Estatísticas de Finanças Públicas reconhecidas por organismos internacionais.
Com as novas medidas, as contas tiveram suas numerações alteradas. Para fazer uma relação
com a conta utilizada anteriormente e a atual existe um comando no SIAFI >CONORIGEM, onde
informando a “conta antiga”, o agente pode obter a “nova conta”.
Outra mudança significativa, diz respeito as movimentações patrimonias que eram
realizadas através de NS, e atualmente são realizadas no SIAFIWEB, conforme cartilhas
disponibilizadas pela Diretoria de Contabilidade(D Cont).
Caso encontrem mais algum item desatualizado ou errado, solicito que nos enviem
informando a Unidade didática e a página, e se possível, o amparo legal da referida modificação,
para que possamos atualizar o material didático.

Seguem as erratas significativas :

1. UD I – PÁG 66 – Onde se lê: o Batalhão de Manutenção de Armamento, o Depósito Central


de Armamento, passa a ser: Batalhão de Manutenção e Suprimento de Armamento(BMSA);
2. UD I – pág 73, Onde se lê: C100-10, passa a ser Manual de Campanha EB20-MC-10.204
Logística;
3. UD II – pág 51 – Os indicadores contábeis utilizados na transação > CONINDICONT foram
substituídos, conforme arquivo: 10.
MATERIAL_COMPLEMENTAR_ERRATA_CONDESAUD_SUSBTITUI_ANTIGO_CO
NINCONT(UD II - PAG 51);
4. UD II – pág 56:
• Onde se lê 1.1.3.1.4.01.01 – Estoque interno passa a ser 1.1.5.8.1.02.01 – Material de
Consumo Estoque Interno;
• Onde se lê 1.1.3.1.8.01.00 – Material de consumo passa a ser 115610100 – Material de
consumo;
• Onde se lê 1.4.2.1.2.92.01 – 1.4.2.1.2.92.02 – 1.4.2.1.2.92.03 – Bens móveis em
Almoxarifado passa a ser: 123110801- Estoque Interno, 123110802 - Estoque de
distribuição e 123110803 - Bens móveis a reparar;
• Onde se lê 1.4.2.1.1.10.XX – Bens Imóveis de Uso Especial passa a ser 1232101XX -
Bens Imóveis de Uso Especial.
5. UD II – pág 57 – Onde se lê : 5. A movimentação patrimonial (entrada e saída de bens) no
SIAFI, mediante emissão de Nota de Lançamento (NL), passa a ser: 5.A movimentação
patrimonial (entrada e saída de bens) no SIAFIWEB, mediante inclusão de documento hábil
PA, conforme arquivo: 6. Cartilha Patrimonial.
6. UD II – pág 57 – onde se lê: 199910101 passa a ser: 799920101; e onde se lê: 199910201
passa a ser: 799920201;
7. UD II – pág 57 até pág 82 – procedimentos foram alterados, seguir o descrito no arquivo 6.
Cartilha Patrimonial;
8. UD II – pág 82 – Item 3.3 Conformidade de gestão patrimonial está desatualizado, a
conformidade diária deixou de existir, seguir os arquivos: 7. Port-12-2012 SEF –
Prest_de_Contas, 8. Conformidade de registro de gestao e 9. Roteiro conformidade de
registro de gestao;
9. UD III – pág 95, onde se lê: Programa de Apoio Administrativo (PAA) passa a ser: Ação
2000 - Administração da Unidade, do Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da
Defesa;
10. UD V – pág 50, onde se lê: Após a Fisc Adm realizar o lançamento do valor contábil do
material recebido no SIAFI, por meio de [Nota de Lançamento (NL)] passa a ser: Após a
Fisc Adm realizar o lançamento do valor contábil do material recebido no SIAFI, por meio
de documento hábil PA.
EB90-N-08.002

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
(Contadoria Geral/1841)

NORMAS PARA PRESTAÇÃO DE CONTAS DOS


RECURSOS UTILIZADOS PELAS UNIDADES
GESTORAS DO EXÉRCITO BRASILEIRO

1ª Edição
2012
EB90-N-08.002

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
(Contadoria Geral/ 1841)

PORTARIA No 012-SEF, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012.


EB: 64689.013908/2012-16

Aprova as Normas para Prestação de Contas dos


Recursos Utilizados pelas Unidades Gestoras do
Exército Brasileiro (EB90-N-08.002), 1ª Edição, 2012.

O SECRETÁRIO DE ECONOMIA E FINANÇAS, no uso da competência que lhe


foi delegada pela alínea g, do inciso IX, do art. 1o da Portaria no 727, de 8 de outubro de 2007, do
Comandante do Exército e as atribuições que lhe são conferidas pelo Regulamento da Secretaria de
Economia e Finanças, aprovado pela Portaria nº 015, de 16 de janeiro de 2004, do Comandante do
Exército, resolve:

Art. 1o Aprovar as Normas para Prestação de Contas dos Recursos Utilizados pelas
Unidades Gestoras do Exército Brasileiro (EB90-N-08.002), 1ª Edição, 2012, que com esta baixa.

Art. 2o Revogar as Portarias nº 009-SEF, de 13 de dezembro de 1999 e 001-SEF, de


27 de abril de 2000.

Art. 3o Determinar que a presente Portaria entre em vigor a partir de 1º de janeiro de


2013.

Gen Ex ARAKEN DE ALBUQUERQUE


Secretário de Economia e Finanças

2
EB90-N-08.002

FOLHA DE REGISTRO DE MODIFICAÇÕES (FRM)

Número de Ato de Páginas Data


Ordem Aprovação Afetadas

3
EB90-N-08.002

NORMAS PARA A PRESTAÇÃO DE CONTAS DOS RECURSOS UTILIZADOS PELAS


UNIDADES GESTORAS DO EXÉRCITO BRASILEIRO.

ÍNDICE DOS ASSUNTOS


PREFÁCIO Art.

CAPÍTULO I - DA FINALIDADE ..................................................................................... 1º


CAPÍTULO II – DOS OBJETIVOS.................................................................................. 2º
CAPÍTULO III – DA CONFORMIDADE DOS REGISTROS DE GESTÃO...................... 3º
CAPÍTULO IV – DOS DOCUMENTOS COMPLEMENTARES DE PRESTAÇÃO DE
CONTAS ..................................................................................................................... 21
CAPÍTULO V - DA REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS MENSAL ...................... 22

Anexos:

Anexo 1 EXECUÇÃO DA CONFORMIDADE DOS REGISTROS DE GESTÃO.


Anexo 2 ROTEIRO PARA ANÁLISE DO PRÉ-EMPENHO – PE E DA NOTA DE
EMPENHO – NE.
Anexo 3 ROTEIRO PARA ANÁLISE DA NOTA DE LANÇAMENTO – NL E DA NOTA DE
LANÇAMENTO DE SISTEMA – NS.
Anexo 4 ROTEIRO PARA ANÁLISE DA ORDEM BANCÁRIA – OB, DO DOCUMENTO
DE ARRECADAÇÃO DA RECEITA FEDERAL – DARF/DF, DA GUIA DE
RECOLHIMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL –GRPS/GP, E DO FGTS E
INFORMAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS – GFIP.
Anexo 5 ROTEIRO PARA ANÁLISE DO DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO
FINANCEIRA MUNICIPAL – DAR/DR, E DA GUIA DE RECOLHIMENTO DA
UNIÃO – GRU/GR E DA NOTA DE REGISTRO DE ARRECADAÇÃO – RA.
Anexo 6 ROTEIRO PARA ANÁLISE DA NOTA DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA –
PF.
Anexo 7 PROPOSTA DE CONCESSÃO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS – PCSF.
Anexo 8 DEMONSTRATIVO DE RECEITA E DESPESA (SUPRIMENTO DE FUNDOS)
Anexo 9 RELAÇÃO DE DESPESAS SEM COMPROVANTES
Anexo 10 RELATÓRIO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS MENSAL – RPCM.
Anexo 11 RELATÓRIO DE PASSAGEM DE FUNÇÃO DE ORDENADOR DE DESPESAS

4
EB90-N-08.002

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE

Art. 1o As presentes normas têm como finalidade regular os procedimentos e rotinas para
a prestação de contas dos recursos utilizados pelas Unidades Gestoras (UG) do Exército
Brasileiro.

CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS

Art. 2o Definir os documentos que integram a prestação de contas e padronizar a sua


forma de arquivamento, como resultado da realização da conformidade dos registros de
gestão no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI).

CAPÍTULO III
DA CONFORMIDADE DOS REGISTROS DE GESTÃO

Art. 3º A Conformidade dos Registros de Gestão consiste na certificação dos registros dos
atos e fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial incluídos no Sistema
Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), e na certificação da
existência de documentos hábeis que comprovem as operações realizadas e transformadas,
automaticamente, em registros contábeis definitivos no SIAFI.

Art. 4º A Conformidade dos Registros de Gestão tem como finalidade verificar:

I - se os registros dos atos e fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial


efetuados pela UG foram realizados em observância às normas vigentes; e

II – a existência de documentação que suporte as operações registradas no SIAFI.

Art. 5º A conferência efetuada pode ter como resultado uma das seguintes situações:

I - SEM RESTRIÇÃO - quando o ato ou fato administrativo for registrado no SIAFI com
respaldo nas normas em vigor e a documentação existente comprovar de forma fidedigna os
atos e fatos de gestão realizados; e

5
EB90-N-08.002

II - COM RESTRIÇÃO – nos seguintes casos:

a) quando o registro de documentos no SIAFI não espelhar os atos ou fatos de gestão


efetivamente ocorridos no âmbito da administração da UG e não houver correção pelo
responsável;

b) quando a documentação apresentada para arquivo não comprovar de forma fidedigna


os atos ou fatos de gestão realizados; e

c) quando da inexistência de documentação que deu suporte ao registro efetuado no


SIAFI.

Art. 6º A execução da conformidade dos registros de gestão é de responsabilidade de um


oficial e seu substituto, formalmente designados pelo Ordenador de Despesas (OD) em
Boletim Interno (BI) da UG e incluídos no Rol de Responsáveis com o código de natureza
especificado em tabela disponibilizada no SIAFI.

Art. 7º Na impossibilidade de o responsável titular e o seu substituto serem oficiais, o OD


poderá designar para a função subtenentes, sargentos ou servidores civis, informando o ato
à Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exército (ICFEx) de vinculação, por meio de
expediente emitido pelo próprio OD.

Art. 8º Para designação do titular/substituto deverá ser observada a segregação entre as


funções de emitir documentos e de realizar a conformidade.

Art. 9º A conformidade deverá ser registrada em até 03 (três) dias úteis (calendário civil),
contados da emissão dos respectivos documentos no SIAFI, podendo ser atualizada até a
data limite estabelecida para fechamento do mês, de “COM RESTRIÇÃO” para “SEM
RESTRIÇÃO” e vice-versa, desde que ocorra uma das seguintes situações:

I – o documento faltoso for apresentado para exame e arquivo;

II – o documento inadequado for substituído por documento próprio e legítimo; e

III – em reexame, for concluído que o documento anteriormente encaminhado era


adequado ou inadequado.

Parágrafo Único. O registro da conformidade será realizado no SIAFI com utilização da


transação ATUCONFREG (Atualiza Conformidade dos Registros de Gestão) e estará
disponível para consulta por meio da transação CONCONFREG (Consulta Conformidade dos
Registros de Gestão).

Art. 10. A ICFEx, ao verificar a situação “sem conformidade” e/ou conformidade “com
restrição” deverá diligenciar a UG. Diante da resposta oportuna de que o problema foi
solucionado, a ICFEx deverá registrar a conformidade contábil “sem restrição” e incluir o fato
para exame, quando da realização da visita de auditoria na UG.

6
EB90-N-08.002

Art. 11. A ausência de registro da conformidade em qualquer dia da semana anterior


implica no encaminhamento de mensagem gerada automaticamente pelo SIAFI, a ser
disponibilizada para a respectiva UG, no segundo dia útil da semana seguinte.

Art. 12. O responsável pela conformidade extrai do SIAFI, por meio da transação
IMPCONFREG (Imprime Conformidade dos Registros de Gestão), o relatório para fins de
análise e faz a juntada da documentação com vistas a conformidade e posterior
arquivamento.

Art. 13. O responsável pela conformidade recebe das diversas Seções da UG os


documentos para análise e confronto com o mencionado relatório e posterior arquivamento
na Seção de Conformidade dos Registros de Gestão (SCRG):

§ 1o Para dar cumprimento ao caput deste artigo, o encarregado da conformidade dos


registros de gestão deverá adotar os procedimentos descritos nos Anexos 1 a 6 das
presentes normas.

§ 2º Os documentos a seguir relacionados deverão ser remetidos à SCRG da UG:

I – a primeira via da Nota Fiscal/Recibo de Pagamento a Autônomo (NF/RPA) ou


documento equivalente, quando a Nota de Lançamento de Sistema (NS) de apropriação no
Subsistema Contas a Pagar e a Receber (CPR) constar do relatório para conformidade;

II – Declaração do Chefe da Seção de Contas Médicas (SAMMED/FuSEx) das


Organizações Militares de Saúde (OMS) e das Unidades de Atendimento (UAt), de que as
guias do Sistema de Registro de Encaminhamentos (SIRE) encontram-se arquivadas na
Seção, à disposição dos órgãos de controles interno e externo.

III - o Processo de Prestação de Contas de Suprimento de Fundos, quando a Nota de


Lançamento de Sistema (NS) de comprovação constar do relatório para conformidade;

IV - a primeira via do Processo Administrativo (licitação, dispensa ou inexigibilidade) e o


respectivo termo de contrato, quando constar do relatório para conformidade a primeira Nota
de Emprenho (NE) correspondente (os termos aditivos deverão ser apensados aos contratos
originais);

V - o termo de convênio quando constar no relatório para conformidade a emissão da NE


(os termos aditivos deverão ser apensados aos convênios originais);

VI - Contratos de receita (locação de bens imóveis, arrendamento, cessão de uso para


exercício de atividade de apoio, permissão de uso e concessão de direito real de uso
resolúvel, locação de bens móveis, alienação de bens e prestação de serviços);

VII – Relatório de Movimentação de Almoxarifado – RMA, Relatório de Movimentação de


Bens Móveis - RMB e Relatório Sintético de Depreciação, todos extraídos do SIMATEx /
SISCOFIS;

VIII – Relatório de Exame de Pagamento de Pessoal.

7
EB90-N-08.002

IX - Relatório de Passagem de Função de Ordenador de Despesas (Anexo 11); e

X – Relatório de Prestação de Contas Mensal (Anexo 10).

§ 3o Os documentos relacionados nos incisos III a VI do parágrafo anterior deverão ser


arquivados em ordem cronológica na SCRG.

§ 4o No verso da NF/RPA ou documento equivalente, deverão constar a declaração de


que o material/serviço/obra foi recebido/prestado/realizada e a autorização do OD para o
pagamento da despesa.

§ 5o O campo "observação/finalidade" dos documentos registrados no SIAFI deverá conter


informações julgadas necessárias para melhor identificar o fato administrativo ocorrido.

§ 6o No campo "observação" da NE deverão ser informados o número da Nota de


Movimentação de Crédito (NC) e órgão emitente; e o número do contrato, quando for o caso;
e no campo "processo" deverá constar a identificação do número do processo administrativo
(licitação, dispensa ou inexigibilidade).

Art. 14. Os documentos para análise e arquivamento deverão ser remetidos pelas Seções
da UG, por meio de protocolo, tão logo sejam ultimados ou no dia de seu registro no SIAFI,
para possibilitar o cumprimento do prazo de 03 (três) dias úteis estabelecidos pela
Coordenação-Geral de Contabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional (CCONT/STN),
conforme o disposto no art. 9º das presentes normas.

Art. 15. Quando o processo licitatório for constituído de vários volumes, o OD poderá
determinar a formalização de uma única via para arquivamento na SCRG, a qual será
disponibilizada para consulta pelos agentes da administração.

Art. 16. A retirada de qualquer documento arquivado na SCRG será procedida,


obrigatoriamente, de registro em livro próprio (protocolo), ficando evidenciado, no mesmo, o
nome e a Seção do responsável, sendo fixado o prazo máximo de 15 (quinze) dias para sua
devolução.

Art. 17. A responsabilidade pela análise da consistência dos registros dos atos e fatos de
execução orçamentária, financeira e patrimonial efetuados em cada Unidade Gestora
Executora é do Ordenador de Despesas ou do Gestor Financeiro, independentemente da
responsabilidade atribuída ao responsável pela conformidade dos registros de gestão, tendo
em vista o disposto no subitem 3.5 da Macrofunção 02.03.14 e art. 9º da Instrução Normativa
nº 06 – STN, de 31 de outubro de 2007.

Art. 18. Os documentos deverão permanecer arquivados pelo prazo de 10 (dez) anos,
contados a partir da apresentação do Relatório de Gestão ao Tribunal de Contas da União
(TCU), na forma prevista na Instrução Normativa 57 – STN/2008, ou outra norma que a
substitua, ressalvadas as Guias de Recolhimento do FGTS e Guia da Previdência Social
(GPS) que deverão ser arquivadas no Setor de Pessoal da UG, pelo prazo de 35 (trinta e
cinco) anos.

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Art. 19. Os documentos registrados no SIAFI e identificados no relatório para


conformidade não serão impressos e nem arquivados na SCRG.

Art. 20. A verificação do cumprimento das disposições contidas nestas normas será
efetuada por ocasião das visitas de auditoria realizadas pelas ICFEx.

CAPÍTULO IV
DOS DOCUMENTOS COMPLEMENTARES DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 21. Os documentos complementares são aqueles não encaminhados à SCRG, tais
como:

I – Relação de Ordens Bancárias Externas (RE), com o recibo da instituição financeira,


tendo anexas as 2ª vias das NF/RPA, ou documentos equivalentes, contendo as informações
descritas no § 4º do art. 13.

II – Relação de Ordem Bancária Intra-SIAFI (RT);

III – Declaração de Bens e Rendas (quando for o caso); e

IV - Inventários de material de consumo e permanente.

Parágrafo Único. Os documentos complementares citados nos incisos I e II deverão ser


arquivados no Setor Financeiro; o documento citado no inciso III deverá ser arquivado no
Setor de Pessoal; e o documento citado no inciso IV ficará disponibilizado eletronicamente
para consulta no SISCOFIS.

CAPÍTULO V
DA REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS MENSAL

Art. 22. O OD deverá até o décimo dia útil do mês subseqüente, realizar uma reunião com
os seus agentes executores diretos previstos no inciso III, do § 1o, do art. 52, do
Regulamento Interno e dos Serviços Gerais - R-1 (RISG), aprovado pela Portaria nº 816, de
19 de dezembro de 2003, alterado pela Portaria 448, de 26 de junho de 2008, com a
finalidade de avaliar o resultado dos atos de gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de
pessoal praticados no mês encerrado, e de elaborar no final da reunião, o Relatório de

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EB90-N-08.002

Prestação de Contas Mensal - RPCM (Anexo “10”) para remessa à ICFEx de vinculação até
o décimo quinto dia útil do mês.

§ 1o Para subsidiar a reunião de prestação de contas mensal deverão ser utilizados os


seguintes documentos:

I – Relatório extraído do SIAFI com utilização da transação REGCONFOP (Registra


Conformidade de Operadores) impresso automaticamente, devidamente assinado pelo
usuário responsável (perfil CONFOP) para permitir ao OD identificar os usuários
credenciados no Sistema, responsáveis pela emissão de documentos e pela conformidade
dos registros de gestão;

II – Demonstração da Execução da Despesa, posições “A – ACUMULADO ATÉ O MÊS” e


“M – NO MÊS”, OPÇÃO “4”, detalhado por “13 – PROJETO” extraída do SIAFI por intermédio
da transação “CONORC – CONSULTA ORÇAMENTÁRIA”, por UG (Primária e Secundária);
e

III – Balancete Contábil, nível de desdobramento “5”, demonstração “1 – por conta


contábil”, “2 – no mês”, “2 – somente saldos” opção “mostrar saldos = 1, diferente de zero”,
extraído do SIAFI por meio da transação BALANCETE (Balancete Contábil).

IV – Relatório gerado no SIGA, referente às receitas geradas na UG (Subsistema Receita,


Relatórios de Contratos da UG e Controle de Recolhimentos).

V - Relatório do Sistema Gerencial de Acompanhamento e Controle Patrimonial


(SISPATR).

§ 2o Os documentos citados nos incisos I a V do parágrafo anterior deverão ser anexados


ao RPCM e não serão objeto de remessa à ICFEx de vinculação.

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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
UG

ANEXO 1

EXECUÇÃO DA CONFORMIDADE DOS REGISTROS DE GESTÃO

1. O presente instrumento tem por objetivo principal orientar os responsáveis pela execução
da Conformidade dos Registros de Gestão, no âmbito das Unidades Gestoras (UG).

2. Procedimentos para conferência e registro da conformidade.

2.1. Análise dos documentos: transação “CONCONFREG”

2.2. Registro da Conformidade: transação “ATUCONFREG”

3. Os documentos do SIAFI passíveis de análise são os seguintes:

- Pré-Empenho – PE.

- Nota de Empenho – NE.

- Nota de Lançamento – NL.

- Nota de Lançamento de Sistema – NS.

- Nota de Programação Financeira – PF.

- Ordem Bancária – OB.

- Documento de Arrecadação de Receitas Federais – DARF (DF).

- Guia da Previdência Social – GRPS/GP.

- Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS e Informações


Previdenciárias – GFIP.

- Documento de Arrecadação Municipal – DAR (DR).

- Guia de Recolhimento da União – GRU (GR).

- Nota de Registro de Arrecadação – RA.

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EB90-N-08.002

4. Transação “CONCONFREG” (somente para o documento Nota de Empenho – NE)

4.1. Esta transação possibilita acesso facilitado aos documentos do SIAFI, passíveis de
análise, para efetivação do registro da conformidade.

4.2. A conformidade dos registros de gestão foi instituída e regulada pela Instrução
Normativa STN nº 6, de 31 de outubro de 2007, e o detalhamento do procedimento pode ser
obtido na Macrofunção 02.03.14, do Manual SIAFI. É oportuno, também, transcrever abaixo
o § 1º, do art. 8º, do Decreto nº 6.976, de 07 de outubro de 2009, que dispõe sobre o
Sistema de Contabilidade Federal e dá outras providências:

“§ 1º A conformidade dos registros de gestão consiste na certificação dos


registros dos atos e fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial incluídos
no SIAFI e da existência de documentos hábeis que comprovem as operações.”

4.3. A transação “CONCONFREG” deverá ser utilizada de acordo com as seguintes


instruções:

4.3.1. preencher os campos UG e Gestão;

4.3.2. informar no campo “período” apenas mês e ano no formato “___ MMMAA”, deixando 2
espaços em branco no início, referentes ao dia, e pressionar <ENTER>.

4.3.3. posicionar o cursor do SIAFI no dia a ser analisado, usando a tecla <TAB> e
pressionar a tecla F6, situação esta, em que será apresentada uma tela com identificação
das NE pendentes de conformidade.

4.3.4. posicionar o cursor do SIAFI, usando a tecla <TAB> na linha indicada de cada “NE”, e
pressionar a tecla F2 para detalhar a NE para análise.

5. “O uso da transação “CONCONFREG” somente para as NE (item 4), deve-se ao fato


de que o citado documento é constituído de 03 (três) telas e somente a primeira é
apresentada no relatório para conformidade (uso da transação “IMPCONFREG”). Os
demais documentos serão analisados diretamente com os dados disponibilizados no próprio
relatório.”

6. Após análise dos documentos registrados no SIAFI e certificação da existência dos


documentos hábeis de comprovação, o encarregado da conformidade dos registros de
gestão deverá rubricar as folhas do relatório para conformidade, fazendo constar, na
última folha, a sua assinatura com utilização de carimbo identificador do seu nome,
posto/graduação e data.

7. A documentação comprobatória dos atos de gestão relativa ao exercício de 2008 e


seguintes deverá ser mantida em arquivo na SCRG pelo prazo de 10 (dez) anos, contado a
partir da apresentação do Relatório de Gestão ao TCU, na forma prevista na Instrução
Normativa TCU nº 57, de 27 de agosto de 2008, ou norma que a substitua.

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ANEXO 2

ROTEIRO PARA ANÁLISE DO PRÉ-EMPENHO – PE E DA NOTA DE EMPENHO – NE

1. Apresentação

O pré-empenho é o documento que tem a finalidade de registrar crédito orçamentário pré-


compromissado, para atender objetivo específico, nos casos em que despesa a ser
realizada, por suas características, cumpre etapas com intervalos de tempo desde a decisão
até a efetivação da emissão da Nota de Empenho.

Na posse dos créditos orçamentários oriundos dos ODS (Gestor) – disponíveis por meio
das transações “CONRAZÃO” ou “BALANCETE”, na conta 29211.00.00 – Crédito Disponível
– a UG pode emitir pré-empenho em favor dela mesma ou tendo como favorecida outra UG
do mesmo órgão. O pré-empenho não é um fim e sim um meio, pois sua emissão, a
princípio, precede uma Nota de Empenho, no entanto pode ser anulado ou reforçado.

O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o


Estado obrigação de pagamento pendente “ou não” de implemento de condição (art. 58 da
Lei 4.320/64).

É vedada a realização de despesa sem prévio empenho (art. 60 da Lei 4.320/64).

É conveniente verificar se antes da emissão da NE foi observada a regularidade fiscal do


favorecido junto à Receita Federal, Dívida da União, FGTS, INSS e Receita Estadual, tendo
em vista o disposto no art. 29 da Lei nº 8.666/93. A verificação pode ser realizada no
Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF.

Considerando a necessidade de racionalizar os procedimentos de utilização do SIAFI, e


considerando ainda que, alternativamente à impressão da Nota de Empenho, o SIAFI
mantém sistema de registro com os elementos constitutivos dos respectivos Empenhos no
próprio relatório para conformidade (transação “IMPCONFREG”), a STN, por meio da
Instrução Normativa nº 12, de 29 de agosto de 1989 normatizou “que deverão ser impressas
somente as notas de empenho cuja entrega da sua 1ª via ao fornecedor seja indispensável”,
e “que a assinatura do relatório para conformidade validará, para todos os efeitos legais, as
Notas de Empenhos registradas”.

Não obstante o acima exposto, a critério do Ordenador de Despesas, poderão ser


remetidas à SCRG uma via das Notas de Empenho assinadas.

2. Aspectos a serem verificados na nota de empenho:

2.1. Opção no campo “espécie”

Tipos normalmente usados (eventos):

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1 - Empenho de Despesa (401091)

2 - Reforço de Empenho (401092)

3 - Anulação de Empenho (401093)

4 - Cancelamento de Empenho por Falta de Disponibilidade de Caixa (401099)

5 - Estorno da Anulação do Empenho (40.6.093)

6 - Estorno do Cancelamento de Empenho por Falta de Disponibilidade de Caixa


(40.6.099)

7 - Empenho de Despesa Pré-Empenhada (401096)

8 - Reforço de Empenho de Despesa Pré-Empenhada (401097)

2.2. Preenchimento do campo “favorecido”

O favorecido tem que ser o vencedor do processo licitatório e deverá ser checado com
o resultado do certame, incluído no processo encaminhado à SCRG.

2.3. Insuficiência no campo “observação”

Esse campo deve conter todas as informações necessárias para que haja a conferência
da correta contabilização, nos casos de:

- nº e data da NC e Órgão Gestor Emitente

- concessões de diárias: boletim interno e data da publicação, período, nº de diárias


concedidas, valor considerado, trecho da viagem e adicional de embarque e desembarque,
quando houver, e o meio de transporte;

- suprimento de fundos: proposta de concessão, data de concessão, período de


aplicação e data limite para comprovação;

- contratações diversas: nº do contrato e dos seus termos aditivos, nº do convênio e dos


seus termos aditivos;

- descrição sucinta do material / serviços adquiridos / contratado (a descrição detalhada


deve ser feita nos campos específicos).

2.4. Natureza de Despesa (ND)

A ND deve ser compatível com o crédito disponibilizado à UG e com o material a ser


adquirido / serviço a ser prestado / obra a ser realizada.

As principais ND são:

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339015 – Diárias – Pessoal Militar

339030 – Material de Consumo

339033 – Passagens

339036 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Física

339037 – Locação de Mão-de-Obra

339039 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica

339047 – Obrigações Tributárias e Contributivas

339092 – Despesas de Exercícios Anteriores

339093 – Indenizações e Restituições

449004 – Contratação por Tempo Determinado – Pessoal Civil

449015 – Diárias – Pessoal Militar

449030 – Material de Consumo

449051 – Obras e Instalações

449052 – Equipamentos e Material Permanente

2.5. Opção escolhida no campo “tipo”

Ordinário – emitido para certo e determinado credor e relativo a uma única parcela de
valor indivisível. Ex: compra de material de expediente, contratação de serviços de terceiros,
etc.

Estimativo – deve ser feito quando não se conhece o valor da despesa. Ex: energia
elétrica, telefonia, água, correios, suprimento de fundos, etc.

Global – para despesas contratuais e outras sujeitas a parcelamento quando o credor e


o valor mensal da obrigação são perfeitamente definidos. Ex: serviços de segurança,
limpeza, jardinagem, aquisição de gêneros alimentícios (QS/QR), etc.

Obs.: Os reforços de empenho são peculiares aos empenhos do tipo estimativo, cujo
montante da despesa não é previamente conhecido, portanto, só devem se referir a
empenhos estimativos.

2.6. Opção “modalidade de licitação”

Deve-se selecionar a modalidade utilizada no processo de compra:

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01 – CONCURSO

02 – CONVITE

03 – TOMADA DE PREÇO

04 – CONCORRÊNCIA

06 – DISPENSA DE LICITAÇÃO

07 – INEXIGÍVEL

08 – NÃO SE APLICA

09 – SUPRIMENTO DE FUNDO

12 – PREGÃO

- Verificar se a modalidade de licitação objeto da análise e a respectiva despesa


enquadram-se corretamente nos limites exigidos nos incisos I e II, do art. 23, da Lei 8.666/93;

- Quando for Dispensa de licitação, verificar se atende aos limites estabelecidos nos
incisos I e II do art. 24 da Lei 8.666/93;

- Quando se tratar de Inexigibilidade de licitação, deve-se verificar se a despesa


empenhada enquadra-se corretamente em algum dos incisos – I a III – do caput do art. 25 da
Lei 8.666/93;

- No caso de pregão (presencial ou eletrônico), deverão ser observados os


dispositivos estabelecidos na Lei nº 10.520/2002 e Decreto nº 5.450/2005). Para o pregão
(SRP) a Portaria nº 6-SEF, de 15 de outubro de 2003.

2.7. Preenchimento do campo “amparo”

Esse campo só é exigido quando a modalidade for dispensa ou inexigibilidade:

Lei nº 8.666/93:

- Dispensa de Licitação

 art. 24, I – para obras e serviços de engenharia de valor até R$ 15.000,00;

 art. 24, II – para outros serviços e compras de valor até R$ 8.000,00;

 art. 24, III a XXXI – para os demais casos.

- Inexigível

 art. 25, I – para produtor, empresa ou representante comercial exclusivo;

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art. 25, II – para a contratação de serviços técnicos com profissionais/empresas de


notória especialização;

 art. 25, III – para contratação de profissional de qualquer setor artístico consagrado
pela crítica especializada.

2.8. Preenchimento do campo “inciso”

Deve-se observar se o inciso informado está coerente com o tipo de dispensa e/ou
inexigibilidade que está sendo contratado (ver observações do item 2.7 anterior).

2.9. Preenchimento do campo “processo”

Esse campo deve ser preenchido com o nº do processo formalizado administrativamente


para operacionalizar o procedimento de compra ou contratação (processo licitatório).

2.10. Opção no campo “origem de material”

Deve-se informar a origem do material adquirido:

1 – ORIGEM NACIONAL;

2 – MATERIAL ESTRANGEIRO ADQUIRIDO NO BRASIL; e

3 – IMPORTAÇÃO DIRETA.

2.11. Preenchimento do campo “NUM. ORIGINAL CV/CR/CT”

Destina-se exclusivamente à identificação de transferências voluntárias (convênio,


contrato de repasse, termo de parceria, acordo e cooperação técnica e termo de
compromisso). O preenchimento correto evitará problemas no momento da vinculação de
NE ao cadastro da transferência voluntária.

2.12. Preenchimento do “valor de cada mês” (cronograma)

É importante que a UG indique a data provável do pagamento ou discrimine


mensalmente, quando for o caso, as parcelas a serem pagas, indicando-se, para cada caso,
as datas dos prováveis pagamentos.

Obs.: Eventuais divergências não significam necessariamente incorreções, uma vez


que estas informações destinam-se a alimentar o fluxo de caixa da UG, que é uma
ferramenta de programação financeira (CONFLUXO).

2.13. Preenchimento do “valor do exercício seguinte” (cronograma)

É importante indicar também no cronograma as parcelas que serão pagas no exercício


seguinte mediante restos a pagar.

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2.14. Preenchimento do campo “subitem”

O subitem deve classificar o bem e/ou serviço de acordo com o campo “descrição”.

Para se certificar da correção desse item deverá ser utilizada a transação CONCONTA,
juntando as seguintes informações da NE: 3 + ND + SUBITEM.

Exemplo: 3 + 339030 + 16 = Material de Expediente (conta escriturada 33390.30.16).

2.15. Preenchimento da “quantidade do item” do empenho

Nesse campo deve-se indicar a quantidade segundo a unidade informada no campo


descrição. Ex: 1 caixa de resmas contém 10 resmas. Se a unidade informada no campo de
descrição for caixa, então a quantidade deve ser 1. Caso informe resmas, então a
quantidade deve ser 10.

Recomenda-se utilizar o padrão adotado no comércio.

2.16. Características dos bens/serviços adquiridos.

A UG deve caracterizar adequadamente/detalhadamente o bem e/ou o serviço que


está sendo adquirido.

Regras necessárias:

- descrever o material de forma clara e completa, indicando o item, quantidade,


unidade, objeto, preço unitário, preço total e outros relevantes;

- evitar descrições genéricas como: compra de material de consumo, assinatura de


periódicos por um ano;

- não agrupar os materiais em um só item, tais como:

01 – lápis, borracha, clipes .......................................................... R$ 120,00

- no caso de concessão de Suprimento de Fundos, descrever o objeto, finalidade,


número do ato de concessão, prazos de aplicação e de comprovação;

- quando a NE destinar-se à cobertura de despesas contratuais, especificar, além do


objeto, a vigência, o número do contrato, o valor global e o nº do processo correspondente; e

- para “Despesas de Exercícios Anteriores”, além de se registrar o número do


processo que reconheceu a dívida pelo Ordenador de Despesa, deve-se descrever o objeto
da despesa reconhecida.

2.17. Demais aspectos a serem verificados:

- se o processo licitatório/dispensa/inexigibilidade identificado na Nota de Empenho –


NE foi encaminhado à SCRG;

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- se no caso do Pré-Empenho o credor é outra UG do SIAFI autorizada pela SEF


(EGGCF, BIBLIEx, AGRJ) ou a própria UG, quando esta quiser reservar os créditos
destinados ao apoio administrativo das atividades de manutenção das suas organizações
militares diretamente subordinadas (OMDS);

- se a despesa está classificada no elemento próprio, de acordo com sua natureza e


com a finalidade da Nota de Movimentação de Crédito (NC), esta, devidamente identificada
no campo “observação” da NE;

- se o “cronograma de desembolso” previsto pela UG para indicar o prazo fixado para o


fornecimento de bens, execução da obra ou prestação de serviços, e o tempo normalmente
utilizado para a liquidação da despesa, foi estipulado na respectiva NC. O código da UGR
está registrado na respectiva NC e pode ser consultado no SIAFI com utilização da transação
CONRAZÃO, tendo como referência a conta contábil escriturada 19222.01.00 – Provisão
Recebida;

- se a empresa apresentou a Declaração de Optante pelo Simples Nacional válida.


Cabe aqui destacar que se o valor da despesa realizada pela UG for superior aos limites de
enquadramento no sistema tributário do Simples Nacional (Lei Complementar 123/2006),
mesmo tendo a entidade apresentado a Declaração, o tratamento tributário a ser seguido
será o mesmo de empresas não enquadradas no modo tributário simplificado; e

- se ocorrer dúvidas quanto à utilização dos recursos orçamentários recebidos, o


encarregado da conformidade dos registros de gestão deverá, obrigatoriamente, entrar em
contato com o chefe do setor emitente da NE;

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ANEXO 3

ROTEIRO PARA ANÁLISE DA NOTA DE LANÇAMENTO – NL, DA NOTA DE


LANÇAMENTO DE SISTEMA – NS

1. Apresentação

A Nota de Lançamento – NL é o documento que permite ao usuário fazer diretamente o


registro de atos e fatos contábeis no SIAFI.

A Nota de Lançamento de Sistema – NS é automaticamente gerada pelo SIAFI, e tem sido


efetivamente utilizada para registrar a liquidação da despesa – por parte das Unidades
Gestoras (UG) do Comando do Exército – no Subsistema de Contas a Pagar e a Receber –
CPR.

2. Subsistema de Contas a Pagar e a Receber – CPR

O CPR é um subsistema do SIAFI desenvolvido de forma a otimizar o processo de


programação financeira dos órgãos/entidades ligadas ao sistema, proporcionando
informações em nível analítico e gerencial do fluxo de caixa. Permite o cadastramento de
contratos, notas fiscais, recibos e outros documentos, cuja contabilização é efetuada por
eventos de sistema. Tais documentos geram compromissos de pagamento ou de
recebimento, que irão compor o fluxo de caixa, montado pelo sistema. Documentos do SIAFI,
como a Nota de Empenho (NE) e a Nota de Programação Financeira (PF), também dão
origem a compromissos para as UG (utilização total do CPR).

O fluxo de caixa, bem como os demonstrativos dos compromissos (relacionados um a um


ou consolidados), no subsistema CPR, podem ser consultados por diversas chaves de
seleção e classificação, subsidiando a análise, tanto das previsões de pagamento e
recebimento, como da execução financeira.

O Módulo CONSULTA é composto das transações: CONCPR e CONMOVDOC.

A primeira mostra a relação de documentos hábeis e seus dados detalhados, bem como o
documento contábil gerado e o espelho contábil.

A segunda mostra a movimentação do documento hábil, permitindo consultar os


documentos aos quais se refere, e ao documento SIAFI que o realizou (OB, NS, DAR, DARF,
GPS). Na CONMOVDOC o relacionamento entre os documentos de referência, hábil,
pagamento ou recebimento, pode ser consultado informando apenas um deles.

“Atenção: Não confundir documento de origem com documento de referência. O


primeiro é externo ao sistema, por exemplo, a nota fiscal entregue pelo fornecedor.
O segundo é um documento gerado pelo sistema, por exemplo, o empenho.”

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3. Aspectos a serem verificados:

3.1. Data de emissão (NL/NS).

O sistema permite o registro da NL e da NS com data de contabilização diversa da do dia


do lançamento; no entanto, a data de emissão deve ser compatível com a efetiva ocorrência
dos fatos que geraram sua emissão.

Eis alguns casos especiais:

- documento de liquidação da despesa deve ter data posterior ou igual a emissão da


fatura/nota fiscal;

- documento de movimentação de bens deve ter data de emissão compatível com a


efetiva transferência dos bens ou o recebimento;

- reclassificação/baixa de responsabilidade de suprimento de fundos deve ter data de


emissão compatível com o período de comprovação; o prazo de comprovação do suprimento
de fundos que deve ser cumprido pelo suprido não se confunde com o prazo a ser dado ao
responsável pelo lançamento no SIAFI.

3.2. Preenchimento do campo “valorização” (NL/NS).

Usado para definir a data da taxa de câmbio nas operações com moeda estrangeira.

3.3. Código do favorecido (NL/NS).

CNPJ ou CPF ou UG-Gestão da outra parte envolvida no lançamento.

Observação: a NS gerada por ocasião da liquidação da despesa, cujo pagamento se dá


por boleto bancário com código de barras, necessariamente sairá em nome do Banco do
Brasil, entidade responsável pela emissão do boleto e pela transferência do recurso ao
credor.

3.4. Preenchimento do campo “título de crédito” (NL/NS).

Nas operações realizadas via CPR, o sistema, ao gerar a NS, armazena neste campo o
documento hábil utilizado na operação.

3.5. Campo “observação” (NL/NS).

Deve conter as informações necessárias à completa identificação do fato/ato contábil


registrado, principalmente as que são adequadas à conferência da operação, como nos
seguintes casos:

- concessões de diárias: proposta de concessão, período, nº de diárias concedidas, valor


considerado, trecho da viagem e a quilometragem envolvida, quando houver adicional por
quilômetro rodado e adicional de embarque e desembarque e nº e data do Boletim Interno.

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- suprimento de fundos: proposta de concessão, data de concessão, período de


aplicação, data limite para a comprovação e nº e data do Boletim Interno;

- pagamentos diversos: nº da NF / recibo / fatura, mês de competência, síntese do


produto/serviço, redução de base de cálculo de tributos, fundamentos, regularidade social,
regularidade fiscal municipal / estadual / federal, opção pelo SIMPLES;

- registro de contrato: "TERMO DE CONTRATO Nº XX/ANO celebrado com a EMPRESA


xxxxxxxxxxxx. P/ A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE (FORNECIMENTO DE)
xxxxxxx.Vigência até xx/xx/ANO, Processo licitatório nº xxx/ANO”.

- operações diversas: de autorização, publicação, data, objeto e nº do processo.

3.6. Código do evento (NL/NS).

Com o advento do CPR os códigos dos eventos deixaram de ser os elementos


fundamentais na contabilização da operação. Há outras informações nos documentos hábeis
do CPR que determinam a operação, no entanto, nas NS de liquidação de despesa há várias
informações importantes para conferência. Os 2 (dois) primeiros dígitos do evento indicam a
classe a que pertencem, nas quais se deve observar os seguintes casos comuns:

Classe 51: evento que indica a despesa total da operação a ser liquidada (o total das
linhas desta classe deve ser o total da fatura/nota fiscal/recibo);

Classe 52: evento que indica os tipos de retenções que são mais facilmente identificados
no campo INSCRIÇÃO 2, quais sejam (casos mais comuns):

Tributos Federais

- 6147 (mercadorias, energia, serviços prestados com emprego de material) – 5,85%

- 6190 (serviços) – 9,45%

Para maiores informações sobre retenção de tributos federais, ver Instrução Normativa
RFB nº 1234, de 11 de janeiro de 2012.

Tributos Municipais (ISS)

Em relação ao ISS é fundamental que o Setor Financeiro da UG obtenha informações


junto às Prefeituras sobre a obrigatoriedade / legislação / operacionalização relativas à
retenção de ISS.

- Recolhidos via DAR: alguns municípios tem convênio com a STN, o que possibilita o
recolhimento (o evento de retenção para recolhimento por DAR é o 52.1.291).

- Recolhidos por OB: quando não há convênio, o recolhimento se dá por OB e o evento


de retenção de ISS normalmente utilizado é o 52.1.327; os valores de ISS variam em função
da legislação de cada município, e a alíquota varia entre 2% e 5%.

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Contribuições Previdenciárias:

2640 - Retenção de Contribuição Previdenciária - 11% (locação de mão-de-obra,


empreitada);

2402 - Contribuição Patronal (20%) / Retenção de Contribuição Previdenciária (11% até


limite máximo - ver tabela) - (pagamentos à pessoa física).

Para maiores informações sobre a retenção da contribuição do INSS, ver Instrução


Normativa RFB nº 971, de 13 de janeiro de 2009.

3.7. Preenchimento do campo “inscrição 1” (NL/NS).

Nas liquidações de despesa, deve constar o empenho (NE) de onde os recursos são
provenientes (em outras operações pode constar CNPJ, CPF, UG ou IG (Inscrição
Genérica).

3.8. Preenchimento do campo “inscrição 2” (NL/NS).

Contém informações necessárias à contabilização do lançamento. que devem ser


compatíveis com as exigências dos eventos. (nas liquidações, dentre outras informações,
pode conter os códigos de retenção, informação muito útil para conferência da retenção dos
tributos).

3.9. Preenchimento do campo “classificação 1” (NL/NS).

Deve ser preenchido com as contas em nível de escrituração, envolvidas no processo de


contabilização. Na liquidação da despesa será informada a conta de classificação da
despesa (transação CONCONTA).

3.10. Preenchimento do campo “classificação 2” (NL/NS).

Contém as contas complementares ao processo de escrituração. (consultar à transação


CONCONTA para averiguação da regularidade da indicação).

3.11. Retenção na fonte de tributos e ou contribuições (NL/NS).

Há casos de pagamentos em que não há obrigatoriedade de retenção de tributos ou


contribuição, como, por exemplo:

- a opção pelo SIMPLES torna dispensada a retenção dos tributos federais. No entanto,
TODA empresa que prestar serviços mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, está
sujeita à retenção de INSS sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestação de serviços emitido, independente do regime tributário que estiver enquadrada (IN
RFB 971/2009).

23
EB90-N-08.002

- nos pagamentos à pessoa física prestadora de serviços autônomo regular com o


INSS, o atingimento do limite de contribuição para o contribuinte individual (devidamente
comprovado) torna dispensável a retenção da contribuição previdenciária; e

- imunidade tributária prevista na Constituição Federal;

Todas estas hipóteses de não retenção devem ser devidamente salientadas no campo
observação do documento emitido para aprovação da liquidação da despesa (NL/NS).

3.12. Demais aspectos a serem verificados.

3.12.1. Se a liquidação da despesa e a inscrição de obrigações com fornecedores de bens,


serviços, seguros, aluguéis e outros, e/ou pessoal a pagar, correspondem aos dados
contidos no documento respectivo (Nota Fiscal ou Fatura) ou ao líquido da folha a pagar de
pessoal; à apropriação das obrigações fiscais e retenções tributárias; e ao valor a ser pago
com indenização de ajuda de custo e/ou de transporte, diárias, conforme o caso.

3.12.2. Se o material/serviço e obras especificados nas Notas Fiscais/Faturas correspondem


à descrição dos itens da NE identificada no campo “Inscrição-1” da NS.

3.12.3. Se o processo de prestação de contas de suprimentos de fundos – após a aprovação


do OD – foi remetido à SCRG para arquivamento, em conseqüência da NL/NS identificada
no relatório para conformidade (a NL foi relacionada porque é um documento emitido pela
CEBW). Ainda, sobre concessão, aplicação, comprovação e aprovação da prestação de
contas de suprimentos de fundos, é importante destacar o que se segue.

3.12.4. No caso da variação patrimonial de bens de estoque e de bens móveis e imóveis


(imobilizado) relacionada com a incorporação e desincorporação de ativos, deverá ser
verificado se o código de evento é compatível com o roteiro contábil adequado para o
registro do fato administrativo ocorrido (normalmente de acordo com a NL emitida com
código de evento do grupo 54.0.XXX).

Observações (dicas):

Reportando ao item 3.12.1 é oportuno informar que o documento de execução


orçamentária e financeira da folha de pagamento de pessoal do Governo Federal é gerado
no SIAFI, pela transação ATUFOLHA, que está inserido no Módulo ENTRADADOS, do
Subsistema DOCUMENTO, e tem como objetivo a execução da folha de pagamento com
maior simplicidade.

Diferente da sistemática anterior, em que para a execução da folha de pagamento


havia a necessidade de geração de diversos documentos dentro do SIAFI, causando uma
dificuldade de consulta dos dados relativos a execuções anteriores, no novo Documento
Folha todos os registros ficam contabilizados e vinculados a apenas um documento.

A utilização do Documento Folha dispensa o uso das transações NE e ATULI, o que


não quer dizer que não haja o empenho. O que ocorre é que o usuário, no momento que
estiver apropriando a despesa com pessoal, dentro do Documento Folha, estará executando

24
EB90-N-08.002

registros de forma automática e concomitante, por meio de “NS”, relativos aos estágios de
empenho e liquidação.

Os compromissos a pagar que são gerados continuam tendo que ser transacionados
para a realização do pagamento, dentro da transação CONFLUXO. As listas de Credores, de
Bancos e OB também continuam tendo que ser feitas fora do Documento Folha.

Diante das observações acima, depreende-se que a folha de pagamento dos


militares e servidores civis do Comando do Exército está inserida no Módulo ENTRADADOS,
do Subsistema DOCUMENTO, de acordo com as atribuições da UG 160063 – Centro de
Pagamento do Exército (CPEx), consequentemente, a respectiva NS está identificada no
relatório para conformidade daquele Centro, disponível para realização da conformidade dos
registros de gestão.

25
EB90-N-08.002

ANEXO 4

ROTEIRO PARA ANÁLISE DA ORDEM BANCÁRIA – OB, DO DOCUMENTO DE


ARRECADAÇÃO DA RECEITA FEDERAL – DARF/DF, DA GUIA DE RECOLHIMENTO DA
PREVIDÊNCIA SOCIAL – GRPS/GP, E DO FGTS E INFORMAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS -
GFIP

1. Apresentação

A OB é o documento usado pela UG para realizar o último estágio da despesa, ou seja, o


pagamento, após empenho e a liquidação. Considerando que as UG do Comando do
Exército utilizam o CPR na modalidade “total”, o pagamento ocorrerá pela realização na
“CONFLUXO” do compromisso pendente, gerado no momento da inclusão do documento de
origem (Nota Fiscal/Fatura, Recibo de Pagamento a Autônomo, Folha de Pagamento e
outras), por meio da transação ATUCPR, o qual representa o segundo estágio da despesa
que é a liquidação.

As informações usadas na geração da OB, DF e GRPS são as mesmas utilizadas na


emissão da Nota de Lançamento de Sistema – NS.

O CPR vincula os citados documentos, logo, uma vez tendo sido realizada a conferência
da NS, as informações da contabilização também estarão conferidas, sendo conveniente
esclarecer que a 1ª via da nota fiscal/fatura já está anexada ao relatório para conformidade,
este, devidamente analisado na época do registro da NS. Por sua vez, a 2ª via da nota
fiscal/fatura já está arquivada no Setor Financeiro, anexada à Relação de Ordens Bancárias
Externas – RE, esta, devidamente assinada pelo OD e pelo Encarregado do Setor Financeiro
e autenticada pelo agente financeiro (Banco do Brasil S.A).

O campo “favorecido” do documento Ordem Bancária emitida por meio de CPR é


preenchido automaticamente pelo sistema com a informação constante do campo “credor” do
documento hábil.

2. Aspectos a serem verificadas:

2.1. OB

2.1.1. Nas aquisições de bens/serviços e realização de obras (pessoa jurídica), o CNPJ


fornecido deve ser o mesmo do constante na nota fiscal/fatura e na NE.

2.1.2. Nas contratações com serviços de pessoa física, o CPF do favorecido deve ser o
mesmo do constante do Recibo de Pagamento a Autônomo (RPA) e da NE.

26
EB90-N-08.002

2.1.3. Nos pagamentos de despesas realizadas com utilização de suprimento de fundos


concedidos por meio do Cartão de Pagamento do Governo Federal – CPFG, deverá constar
do campo “classificação 1” a identificação do Banco do Brasil / código da agência (exemplo:
001/1607), e no campo “classificação 2” deverá constar o termo “fatura”.

2.1.4. A exigência, a cada pagamento a empresas contratadas, de apresentação da certidão


negativa de débitos trabalhistas (CNDT), além da devida comprovação de regularidade fiscal
e tributária. Destaca-se que a referida exigência deve também constar no edital de licitação.

2.2. DARF/DF

Se no campo “Observação” foram identificados os valores e as alíquotas percentuais de


cada retenção, bem como o nº da nota fiscal/fatura emitida pelo credor/pessoa jurídica.

3. GRPS/GP

3.1. É o documento destinado ao recolhimento de contribuições ao Fundo de Previdência


e Assistência Social – FPAS.

3.2. O fato gerador do recolhimento/pagamento de contribuição previdenciária é a


emissão da Nota Fiscal/Fatura/Recibo, sendo o mês da emissão que define o momento do
recolhimento da contribuição e não o pagamento dos serviços. O recolhimento das
retenções deve-se dar até o dia 10 (dez) do mês seguinte ao do fato gerador.

3.3. O campo “observação” deve conter todas as informações relacionadas à


retenção/recolhimento, tais como:

- número da nota fiscal/fatura/recibo; mês de competência; prestador do serviço


(no caso de pessoa física); serviço prestado; valores que reduziram a base de cálculo;
glosas; número do processo.

3.4. Não há casos de isenção do recolhimento de contribuição previdenciária (tendo


ocorrido o fato gerador, cabe retenção, pois todos os fatos geradores são tributados). Apenas
no caso de pessoa física prestadora de serviço que já tenha contribuído a outra fonte
pagadora, o valor máximo de contribuição, devidamente comprovado, dentro do mês, pode
receber os valores da prestação do serviço sem que se faça retenção ou retenção a menor
deduzida do valor recolhido comprovado.

4. GFIP

É o documento que permite o registro do recolhimento do FGTS destinado aos seus


beneficiários, no âmbito das UG que utilizam o SIAFI; e do recolhimento do valor pago
através de transferências INTRA-SIAFI de recursos entre a UG recolhedora e do FGTS.

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ANEXO 5

ROTEIRO PARA ANÁLISE DO DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO FINANCEIRA


MUNICIPAL – DAR/DR, DA GUIA DE RECOLHIMENTO DA UNIÃO – GRU/GR, E DA
NOTA DE REGISTRO DE ARRECADAÇÃO – RA

1. DAR (DR)

Este documento é utilizado pelas UG sediadas nos municípios em que as prefeituras


assinaram convênio com a STN para recolhimento dos tributos municipais (ISS), via SIAFI.
Nas demais UG o recolhimento é feito por meio de OB (a obtenção dos parâmetros de
conferência deve ser feita diretamente junto à Prefeitura local).

1.1. Aspectos a serem verificados.

1.1.1. Preenchimento do campo “recurso”.

Normalmente é preenchido com recurso 3 “COM VINCULAÇÃO DE PAGAMENTO”

1.1.2. Preenchimento do campo “FONTE REC-DR”:

Fonte 0100000000 ou outra fonte disponibilizada pela Setorial Financeira.

1.1.3. Preenchimento dos campos “PARCELA/REFER – DR” e “RECEITA-DR”:

Obter junto à Prefeitura critérios para preenchimento destes campos.

1.1.4. Preenchimento do campo “GRUPO DE DESPESA – DR”:

Valores possíveis: “3 – Outras Despesas Correntes” e “4 – Investimentos”.

1.1.5. Preenchimento do campo “VINC. DE PAGAMENTO – DR”:

Normalmente 400, ou de acordo com vinculação disponibilizada pela Setorial


Financeira.

1.1.6. Preenchimento do campo “DOC. ORIGEM – DR”:

O SIAFI automaticamente preenche com o documento hábil do Subsistema CPR.

1.1.7. Preenchimento do campo “VR. PRINCIPAL – DR”:

Consultar legislação municipal que institui o ISS bem como os fatos geradores e
alíquotas a serem aplicadas.

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1.1.8. Preenchimento do campo “OBSERVAÇÃO – DR”:

Deve conter todas as informações necessárias à adequada identificação: número da


nota fiscal/recibo, serviço prestado, competência, glosa e outras informações exigidas pela
Prefeitura.

2. GRU (GR) e RA

A GRU é o documento utilizado pelos órgãos do Governo Federal para arrecadação de


receitas, excetuando-se as receitas do INSS, as recolhidas mediante GRPS e as receitas
recolhidas por meio de DARF.

2.1. Aspectos a serem verificados.

2.1.1. Verificar se o código de destinação da receita corresponde à receita que está sendo
recolhida. Poderá ser verificado através do comando >CONCODGR.

2.1.2. Verificar se estão sendo aplicados juros e multa (conforme contrato) quando ocorrer o
atraso no pagamento.

2.1.3. Verificar se a receita recebida pertence a OM, caso não, realizar a devolução para
quem de direito.

2.1.4. Verificar se as receitas recolhidas ao Fundo do Exército (FEx) estão vinculadas a


contratos devidamente cadastrados no SIGA (Sistema de Informações Gerenciais e de
Acompanhamento Orçamentário).

2.1.5. Se para cada GRU existe uma RA correspondente que comprove recebimento pelo
banco. A arrecadação também poderá ser acompanhada pela transação >CONDEPCTU.
Nessa transação, a arrecadação é consolidada diariamente por UG e código de
recolhimento, e também pode ser visualizada no sítio do Banco do Brasil.

2.1.6. Verificar se o campo “recurso” está preenchido com o código correto, a fim de evitar
desequilíbrios nas contas contábeis, principalmente na conta Limite de Saque com
Vinculação de Pagamento.

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ANEXO 6

ROTEIRO PARA ANÁLISE DA NOTA DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA – PF

1. A utilização da Nota de Programação Financeira – PF para registro da Proposta de


Programação Financeira – PPF e Programação Financeira Aprovada – PFA, ocorre
facultativamente entre UG Executoras e suas respectivas Unidades Setoriais de
Programação Financeira (D Cont, FEx) e, obrigatoriamente, entre estas e a COFIN/STN.
Esta etapa precede à liberação de Cotas de Despesa, Repasse e de Sub-repasse.

2. A PF, apesar de registrada em transação não pertencente ao Subsistema CPR, gera


compromissos a pagar e a receber com base na data prevista, para cada linha da PF, as
quais ficarão pendentes até que a Setorial Financeira aprove o documento. A programação
de recursos para despesas de capital de custeio deverá ocorrer separadamente, ou seja, na
mesma PPF, porém em linhas distintas.

3. No âmbito das UG, a emissão de PF tem ocorrido normalmente nos casos de:

3.1. devolução parcial de limite de saque com vinculação de pagamento motivada pela
anulação de liquidação de despesas/cancelamento da apropriação (NS), para atender
medidas administrativas adotadas no âmbito da UG;

3.2. devolução de valores para atender “mudança de vinculação de pagamento” ocorrida em


conseqüência de regularização contábil pela D Cont;

3.3. devolução de pagamento indevido ao CPEx, com movimentação da conta escriturada


21149.01.00 – Depósitos de Terceiros;

3.4. devolução de numerário à D Cont em consequência de cancelamento de movimentação


de militares por necessidade do serviço;

3.5. devolução de valor referente a saldo não aplicado de suprimento de fundos, objeto de
apropriação por meio de NS; e

3.6. devolução ao CPEx de valor referente a licenciamento de soldados do efetivo variável


com movimentação da conta escriturada 21149.01.00 – Depósitos de Terceiros.

30
EB90-N-08.002

ANEXO 7

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(UG)

PCSF Nº ____/aaaa

(Local), (Dia) de (Mês) de (Ano).

31
EB90-N-08.002

ANEXO 8

ARMAS
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
____________________________
(UG)

DEMONSTRATIVO DE RECEITA E DESPESA

MMM/AAAA

EMPENHO Nº ________________ ND_________________

DOCUMENTO

RECEITA DESPESA SALDO


Nº ORDEM ESPECIFICAÇÃO

TOTAIS........................................... (1) (2)

SALDO NÃO APLICADO............. (1) – (2)

Saldo não aplicado e recolhido: ______________________ Documento: _____________________

____________________________, _______de _______________de _____________________.

_____________________________________

Agente Suprido

32
EB90-N-08.002

ANEXO 9

ARMAS
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
____________________________
(UG)

RELACÃO DE DESPESAS SEM COMPROVANTES

MMM/AAAA

(despesas realizadas por suprimento de fundos, que não possam ser comprovadas por meio
de documento hábil devido as suas características especiais)

Fundamento Legal: art. 45 a 47, do Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986 e


letra d, inciso IV, do art. 16, da Portaria Normativa nº 1403/MD, de 26 de outubro de 2007.

DATA ESPECIFICAÇÃO VALOR OBSERVAÇÕES

TOTAL

Local/Data ____________________,___ de __________ de _____.

__________________________________

Assinatura do Agente Suprido

33
EB90-N-08.002

ANEXO 10

ARMAS
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
____________________________
(SIGLA DA UG)

RELATÓRIO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS MENSAL

MMM/AAAA

1. INTRODUÇÃO

O presente Relatório trata do resultado da Reunião de Prestação de Contas Mensal realizada


em ____/ ____/ _____, presidida por mim, __________________________________ - Ordenador de
Despesas (OD), agente responsável, presentes __________________________________________
(posto, nome e função), agentes corresponsáveis
_____________________________________________________ (posto, nome e função).

2. DEMONSTRAÇÃO DA EXECUÇÃO DA DESPESA

2.1. Os atos e fatos administrativos ocorridos internamente e transformados em registros contábeis


automáticos definitivos, estão mensurados e evidenciados na “Demonstração da Execução da
Despesa”, extraída do SIAFI para subsidiar a reunião de prestação de contas mensal.

2.2. Houve/Não houve restrição na conformidade dos registros de gestão (caso tenha havido restrição
em qualquer dia do mês, a UG deverá informar o motivo e as providências adotadas para
regularização da impropriedade ocorrida).

3. EXECUÇÃO PATRIMONIAL

3.1. Os saldos das contas de movimento patrimonial no SIAFI (estão/não estão) compatibilizados com
os constantes no Relatório de Movimentação de Almoxarifado (RMA) e no Relatório de
Movimentação de Bens Móveis (RMB), que por sua vez (espelham/não espelham) os saldos
registrados no Sistema de Controle Físico (SISCOFIS), disponíveis no banco de dados do CITEx,
verificados no Sistema de Material do Exército – SIMATEx/SISCOFIS, conforme quadros abaixo:

34
EB90-N-08.002

Divergência contábil no RMA

Conta Nomenclatura Saldo no Saldo SIMATEx Divergência


Contábil SIAFI
(aplicativo SISCOFIS
OM OP)

(1)

(1) – Justificativa para divergências encontradas entre o saldo contábil do RMA no SIAFI e no
aplicativo SISCOFIS OM/OP.

Divergência contábil no RMB

Conta Nomenclatura Saldo no Saldo SIMATEx Divergência


Contábil SIAFI
(aplicativo SISCOFIS
OM OP)

(1)

(1) – Justificativa para divergências encontradas entre o saldo contábil do SIAFI e os saldos do
SISCOFIS OM/OP.

Obs.: As Unidades Gestoras dispõem do Sistema Gerencial de Acompanhamento e Controle


Patrimonial (SISPATR), para consultar a situação da compatibilidade das contas do RMA, RMB e
depreciação, bem como da divergência contábil apresentada.

3.2. Os saldos das contas de depreciação no SIAFI (estão/não estão) compatibilizados com os
constantes no Relatório Sintético da Depreciação do SIMATEx/SISCOFIS:

Conta contábil Nomenclatura Saldo da depreciação Divergência


mensal

SISCOFIS SIAFI (1)

(1) – Justificativa para as divergências encontradas entre o saldo contábil da depreciação mensal e a
acumulada no SIAFI, bem como no SISCOFIS OM.

35
EB90-N-08.002

3.3. A equipe de custos da(s) OM(s), inclusive da(s) beneficiada(s), composta por (citar os agentes da
administração, o gestor de custos, demais usuários do sistema e o nº do boletim interno que designou
a equipe, conforme inciso I, art. 13, da Portaria do Cmt Ex nº 932, de 19 Dez 2007) reuniu-se no dia
DD/MMM/AA, sob a coordenação do Fiscal Administrativo, para verificar as informações relacionadas
com as atividades de custos da unidade, relativas à análise dos dados inseridos diretamente no
SISCUSTOS (cadastro de pessoal, telefone, potência elétrica), análise dos lançamentos referentes
ao SISCOFIS e SIAFI, sendo constatadas as seguintes alterações e providências (se houver):

4. CONFORMIDADE CONTÁBIL MENSAL

4.1. Informar o motivo do registro de conformidade contábil com restrição e as providências adotadas
para a regularização contábil necessária; caso contrário, informar que não houve restrição contábil.

4.2. Como resultado da análise do demonstrativo “CONCONTIR – CONSULTA CONTAS A


REGULARIZAR” extraído do SIAFI, foi verificado o que se segue:

4.2.1. Equação no CONCONTIR

(Há/ não há) equação no CONCONTIR. (se houver citar qual/quais e justificativa);

4.2.2. Conta contábil no CONCONTIR

(Há/ não há) conta contábil registrada no CONCONTIR. (se houver citar qual/quais e
justificativa);

4.2.3. Saldo a Regularizar no BALANCETE

(Há/ não há) saldo a regularizar registrado no BALANCETE. (se houver citar qual/quais e
justificativa).

5. INFORMAÇÕES SOBRE O TRATAMENTO DAS RECOMENDAÇÕES E DAS DILIGÊNCIAS


REALIZADAS PELA ICFEX

Obs.: Apresentar apenas as justificativas para as diligências que ainda não puderam ser atendidas.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Obs.: Preenchimento a critério do OD sobre assuntos julgados esclarecedores para a ICFEx de


vinculação, ou a motivação dos atos de gestão relativos a situações extraordinárias ou excepcionais.

_____________________ _______________________

Agente da Administração Agente da Administração

Obs.: Assinam todos os agentes presentes

36
EB90-N-08.002

- Aprovo o presente relatório.

- Determino o arquivamento de uma cópia no Setor Financeiro e a remessa da via original à ___
ICFEx.

____________________, ____ de _________________ de _________

______________________________

Ordenador de Despesas

37
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ANEXO 11

ARMAS
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
_________________________________
(UG)

RELATÓRIO DE PASSAGEM DE FUNÇÃO DE ORDENADOR DE DESPESAS

1. Como resultado da Reunião de Passagem da Função de Ordenador de Despesas (OD)


realizada em ____ / ____/ _____, presentes ___________________________________ (posto,
nome e função), agente substituído e agentes corresponsáveis ______________________________,
eu agente substituto ___________________________________ (posto, nome e função), declaro ter
verificado que:

a. Os saldos das contas de movimento patrimonial no SIAFI (estão/não estão)


compatibilizados com os constantes no Relatório de Movimentação de Almoxarifado (RMA) e no
Relatório de Movimentação de Bens Móveis (RMB), que por sua vez (espelham/não espelham) os
saldos registrados no Sistema de Material do Exército – SIMATEx/ SISCOFIS.

Divergência contábil no RMA

Conta Nomenclatura Saldo no Saldo do SISCOFIS Divergência


Contábil SIAFI

(1)

(1) – Justificativa para divergências encontradas entre o saldo no SIAFI e o SISCOFIS.

Divergência contábil no RMB

Conta Nomenclatura Saldo no Saldo SISCOFIS Justificativa


Contábil SIAFI

(1)

(1) – Justificativa para divergências encontradas entre o saldo do SIAFI e do SISCOFIS.

38
EB90-N-08.002

Obs.: As Unidades Gestoras dispõem do Sistema Gerencial de Acompanhamento e


Controle Patrimonial (SISPATR), para consultar a situação da compatibilidade das contas do RMA,
RMB e depreciação, bem como da divergência contábil apresentada.

b. Os saldos das contas de depreciação no SIAFI (estão/não estão) compatibilizados com


os constantes no Relatório Sintético da Depreciação SIMATEx / SISCOFIS, conforme quadro abaixo:

Conta Contábil Nomenclatura Saldo da depreciação Divergência


mensal

SISCOFIS SIAFI (1)

(1) – Justificativa para divergências encontradas entre o saldo da depreciação mensal e no SIAFI e
no SISCOFIS.

c. A equipe de custos da(s) OM(s), inclusive da(s) beneficiada(s), composta por (citar os
agentes da administração, o gestor de custos, demais usuários do sistema e o nº do boletim interno
que designou a equipe, conforme inciso I, art. 13 da Portaria do Cmt Ex nº 932, de 19 Dez 2007)
reuniu-se no dia DD/MMM/AA, sob a coordenação do Fiscal Administrativo, para verificar as
informações relacionadas com as atividades de custos da unidade, relativas à análise dos dados
inseridos diretamente no SISCUSTOS (cadastro de pessoal, telefone, potência elétrica), análise dos
lançamentos referentes ao SISCOFIS e SIAFI, sendo constatadas as seguintes alterações e
providências (se houver):

d. Valor total das NE emitidas e não liquidadas (R$ ----------) e valor total das NE
liquidadas e não pagas (R$ -----------), conforme contas especificadas no Balancete, anexo ao
presente relatório; e

e. Suprimento de fundos concedidos e ainda não comprovados até a data de passagem


de função:

NOME DO AGENTE CPF Nº NE PRAZO DE VALOR


SUPRIDO

APLICAÇÃO COMPROVAÇÃO

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2. Outras Informações:

- Preenchimento a critério do OD substituto ou substituído sobre assuntos relevantes


e/ou esclarecedores.

__________________________________ __________________________________

OD Substituído OD Substituto

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INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 6, DE 31 DE OUTUBRO DE 2007


(D.O.U. de 12 de novembro de 2007)

Disciplina os procedimentos relativos ao registro das


Conformidades Contábil e de Registro de Gestão.

O SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL, no uso de suas atribuições, e


considerando o disposto nos artigos 14, 16, 18, inciso II, e 19 da Lei nº 10.180 de 6 de fevereiro de
2001 e do Decreto nº 3.589 de 6 de setembro de 2000, resolve:

I – DA CONFORMIDADE CONTÁBIL

Art. 1º A Conformidade Contábil dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira


e patrimonial consiste na certificação dos demonstrativos contábeis gerados pelo Sistema Integrado
de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI, decorrentes dos registros da execução
orçamentária, financeira e patrimonial.

Art. 2º A Conformidade Contábil terá como base os Princípios e Normas Contábeis


aplicáveis ao setor público, a Tabela de Eventos, o Plano de Contas da União e a Conformidade dos
Registros de Gestão.

Art. 3º O registro da Conformidade Contábil compete a contabilista devidamente


habilitado no Conselho Regional de Contabilidade, designado e credenciado no SIAFI para este
fim.

Art. 4º Para efeito desta norma entende-se por Setorial de Contabilidade a unidade
gestora responsável pelo acompanhamento contábil no SIAFI de determinadas unidades gestoras
executoras e/ou órgãos, podendo ser caracterizada nas seguintes formas:

I – Setorial Contábil de Unidade Gestora – é a unidade responsável pelo


acompanhamento da execução contábil de um determinado número de Unidades Gestoras
Executoras e pelo registro da respectiva conformidade contábil.

II – Setorial Contábil de Órgão – é a Unidade Gestora (UG) responsável pelo


acompanhamento da execução contábil de determinado órgão, compreendendo as Unidades
Gestoras a este pertencentes e pelo registro da respectiva conformidade contábil.

III – Setorial Contábil de Órgão Superior – é a unidade de gestão interna dos


ministérios e órgãos equivalentes que tenham a responsabilidade pelo acompanhamento contábil
dos órgãos e entidades supervisionados e pelo registro da respectiva conformidade contábil.
Continuação da Instrução Normativa STN nº 6, de 31 de outubro de 2007 – Página 2

Parágrafo único. No âmbito da administração direta, a descentralização da função de


setorial de contabilidade de órgão ou de unidade gestora dependerá da delegação da Setorial de
Contabilidade de Órgão Superior, na forma prevista na Portaria STN nº 72, de 12 de março de 2001.

Art. 5º A Conformidade Contábil poderá ser registrada da seguinte forma:

§ 1º SEM RESTRIÇÃO – quando observadas as seguintes situações,


cumulativamente:

I – as Demonstrações Contábeis não apresentarem inconsistências ou desequilíbrios;


II – as Demonstrações Contábeis espelharem as atividades fins do órgão:
III – os dados da UG não apresentarem inconsistências na transação CONCONTIR e
CONINCONS; e
IV – a UG tenha registrado a Conformidade de Registros de Gestão de todos os dias
em que ocorreram registros contábeis.

§ 2º COM RESTRICAO – quando observada qualquer uma das seguintes


situações:

I – falta do registro, pela UG, da Conformidade de Registros de Gestão;


II – quando houver inconsistências ou desequilíbrios nas Demonstrações Contábeis;
III – quando as Demonstrações Contábeis não espelharem as atividades fins do
Órgão;
IV – quando a UG possuir inconsistências apresentadas na transação CONCONTIR
ou CONINCONS; e
V – quando houver quaisquer inconsistências que comprometam a qualidade das
informações contábeis, observados os esclarecimentos constantes de manuais e análise
disponibilizados no Manual SIAFI.

II – DA CONFORMIDADE DOS REGISTROS DE GESTÃO

Art. 6º A Conformidade dos Registros de Gestão consiste na certificação dos


registros dos atos e fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial incluídos no Sistema
Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI e da existência de documentos
hábeis que comprovem as operações.

Art. 7º A Conformidade dos Registros de Gestão tem como finalidade:

I – verificar se os registros dos atos e fatos de execução orçamentária, financeira e


patrimonial efetuados pela Unidade Gestora Executora foram realizados em observância às normas
vigentes; e
II – a existência de documentação que suporte as operações registradas.

Parágrafo único. A Conformidade dos Registros de Gestão abrange as


conformidades diárias e documental.
Continuação da Instrução Normativa STN nº 6, de 31 de outubro de 2007 – Página 3

Art. 8º O registro da Conformidade dos Registros de Gestão é de responsabilidade de


servidor formalmente designado pelo Titular da Unidade Gestora Executora, o qual constará no Rol
de Responsáveis, juntamente com o respectivo substituto, não podendo ter função de emitir
documentos.

Parágrafo único. Será admitida exceção ao registro da conformidade de que trata o


caput deste artigo, quando a Unidade Gestora Executora se encontre, justificadamente,
impossibilitada de designar servidores distintos para exercer tais funções, sendo que, nesse caso, a
conformidade será registrada pelo próprio Ordenador de Despesa.

Art. 9º A responsabilidade pela análise da consistência dos registros dos atos e fatos
de execução orçamentária, financeira e patrimonial efetuados em cada Unidade Gestora Executora é
do Ordenador de Despesa ou do Gestor Financeiro, independentemente da responsabilidade
atribuída ao responsável pela conformidade dos registros de gestão.

Art. 10. A Conformidade dos Registros de Gestão deverá ser registrada em até 3 dias
úteis a contar da data do registro da operação no SIAFI, podendo ser atualizada até a data fixada
para o fechamento do mês.

Parágrafo único. A data de fechamento do mês no SIAFI é determinada pela Setorial


Contábil do Órgão, observando o calendário fixado pelo Órgão Central de Contabilidade.

Art. 11. A Conformidade dos Registros de Gestão poderá ser registrada da seguinte
forma:

§1º SEM RESTRIÇÃO – quando a documentação comprovar de forma fidedigna os


atos e fatos de gestão realizados.

§2º COM RESTRIÇÃO – nas seguintes situações:

I – quando a documentação não comprovar de forma fidedigna os atos e fatos de


gestão realizados;
II – quando da inexistência da documentação que dê suporte aos registros efetuados;
III – quando o registro não espelhar os atos e fatos de gestão realizados, e não for
corrigida pelo responsável; e
IV – quando ocorrerem registros não autorizados pelos responsáveis por atos e fatos
de gestão.

Art. 12. A ausência ou o registro com restrição da Conformidade dos Registros de


Gestão implicará o registro de Conformidade Contábil com restrição.

Art. 13. Os registros que retratem os atos e fatos de execução orçamentária,


financeira e patrimonial efetuados por unidades Setoriais de Contabilidade não serão objeto de
Conformidade de Registros de Gestão, tendo seus efeitos validados pela Conformidade Contábil.

Art. 14. Os demonstrativos mensais da movimentação de almoxarifado, de bens


móveis, imóveis e intangíveis, de selos de controle, de mercadorias apreendidas, da conciliação
Continuação da Instrução Normativa STN nº 6, de 31 de outubro de 2007 – Página 4

bancária e demais demonstrativos de controle patrimonial, deverão ser arquivados pela Unidade
Gestora Executora.

Parágrafo único. Os demonstrativos referidos no caput deste artigo deverão ser


arquivados por ordem cronológica de competência e sua ausência ensejará restrição na
Conformidade dos Registros de Gestão do último dia útil do mês a que se refere.

Art. 15. Os processos e documentos relativos a licitações, dispensa, inexigibilidade,


contratos, suprimento de fundos convênios e/ou similares serão arquivados em ordem cronológica
nas respectivas Unidades Gestoras Executoras, separadamente, por modalidade de licitação,
conforme registro contábil.

§ 1º Os processos e documentos resultantes de aditamentos a instrumentos


formalizados, quer sejam contratos, convênios e/ou similares, deverão ser apensados aos processos
originais e mantidos em arquivos, nas respectivas unidades gestoras executoras, na mesma ordem
cronológica.

§ 2º Os processos resultantes das liberações de recursos e das prestações de contas de


convênios e/ou similares e de suprimento de fundos deverão ser anexados aos processos originais e
mantidos em arquivo na mesma ordem cronológica por unidade gestora.

Art. 16. A retirada de qualquer documento arquivado será precedida,


obrigatoriamente, de registro que a comprove, ficando evidenciado o responsável pela sua retirada,
fixando-se o prazo máximo para devolução, não superior a trinta dias.

Art. 17. As unidades gestoras "off-line" não se sujeitam às disposições desta Norma,
devendo a documentação relativa aos atos e fatos da gestão permanecer arquivados na respectiva
Setorial Contábil.

III – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 18. A documentação comprobatória da execução orçamentária, financeira e


patrimonial das unidades da Administração Pública permanecerá na respectiva unidade à
disposição dos órgãos e das unidades de controle, pelo prazo de cinco anos a contar do julgamento
das contas pelo Tribunal de Contas da União, não sendo dispensada a observância dos prazos
previstos em legislações específicas tais como tributária, previdenciária e outras.

Art. 19. A verificação das disposições contidas nesta Norma, bem como da
legalidade dos atos e fatos de gestão praticados pelos dirigentes das Unidades Gestoras Executoras,
será efetuada por ocasião das auditorias realizadas pelas unidades de controle.

Art. 20. A Secretaria do Tesouro Nacional promoverá as alterações necessárias no


SIAFI, de forma a identificar o responsável pela Conformidade dos Registros de Gestão e orientará
as unidades executoras na implementação das medidas definidas nesta Norma.
Continuação da Instrução Normativa STN nº 6, de 31 de outubro de 2007 – Página 5

Art. 21. As atribuições e procedimentos definidos nesta Instrução são aplicáveis a


todos os órgãos que utilizam o SIAFI para registro da execução orçamentária, financeira e
patrimonial.

Art. 22. Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2008.

Art. 23. Fica revogada a Instrução Normativa Conjunta nº 04, de 10 de maio de


2000.

ARNO HUGO AUGUSTIN FILHO


Secretário do Tesouro Nacional
MINISTERIO DA FAZENDA
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
MANUAL SIAFI
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CAPITULO CODIGO
SISTEMA INTEGRADO DE ADM. FINANCEIRA DO GOV. FEDERAL - SIAFI 02.00.00
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SECAO CODIGO
MACROFUNCOES 02.03.00
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ASSUNTO CODIGO
CONFORMIDADE DE REGISTRO DE GESTAO 02.03.14
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1 - REFERENCIAS
1.1 - RESPONSABILIDADE - Coordenador Geral de Contabilidade.
1.2 - COMPETENCIA - IN/STN N. 05, de 06 de novembro de 1996.
1.3 - FUNDAMENTO
1.3.1 - BASE ADMINISTRATIVA
1.3.1 1 - Esta Macrofuncao detalha os procedimentos mencionados na
Instrucao Normativa STN N. 6, DE 31 DE OUTUBRO DE 2007.
2 - APRESENTACAO
2.1 - Consiste na certificacao dos registros dos atos e fatos de execucao
orcamentaria, financeira e patrimonial incluidos no Sistema integrado de
Administracao Financeira do Governo Federal - SIAFI e da existencia de
documentos habeis que comprovem as operacoes.
2.2 - A Conformidade dos Registros de Gestao tem como finalidade verificar:
2.2.1 - Se os registros dos atos e fatos de execucao orcamentaria, financeira
e patrimonial efetuados pela Unidade Gestora Executora foram realizados em
observancia as normas vigentes; e
2.2.2 - A existencia de documentacao que suporte as operacoes registradas.
2.3 - A conferencia efetuada pode ter como resultado uma das seguintes
situacoes:
2.3.1 - SEM RESTRICAO - quando a documentacao comprovar de forma fidedigna os
atos de gestao realizados;
2.3.2 - COM RESTRICAO - nas seguintes situacoes:
2.3.2.1 - quando a documentacao nao comprovar de forma fidedigna os atos e
fatos de gestao realizados;
2.3.2.2 - quando da inexistencia da documentacao que de suporte aos registros
Efetuados;
2.3.2.3 - quando o registro nao espelhar os atos e fatos de gestao realizados,
e nao for corrigida pelo responsavel; e
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MSF 11/09/08 1/4

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2.3.2.4 - quando ocorrerem registros nao autorizados pelos responsaveis por


atos e fatos de gestao.
3 - PROCEDIMENTOS
3.1 - As UG devem proceder DIARIAMENTE a analise do relatorio "CONFORMIDADE
DE REGISTROS DE GESTAO ", obtido por meio da transacao IMPCONFREG, no qual
constam todos os registros do dia, excetuando aqueles gerados por meio
de processo automatico, definido pela Coordenacao-Geral de Contabilidade:
3.1.1 - Quando a movimentacao diaria ultrapassar 5.000 documentos emitidos, a
impressao do relatorio conformidade de registro de gestao devera solicitar a
UG 170800, por meio de comunica;
3.1.2 - Para os registros automaticos, a validacao dos lancamentos sera
realizada pelas Setoriais de Contabilidade no momento em que ocorrer a
Conformidade Contabil;
3.1.3 - No processo de analise devem ser envidados todos os esforcos no
sentido de eliminar as irregularidades, evitando-se assim o registro da
conformidade com restricao; e
3.1.4 - A Conformidade dos Registros de Gestao devera ser registrada em ate 3
dias uteis a contar da data do registro da operacao no SIAFI, podendo ser
atualizada ate a data fixada para o fechamento do mes.
3.2 - Apos o procedimento de analise, a conformidade dos registros de gestao
deve ser registrada por meio da transacao ATUCONFREG, indicando, em caso de
restricao,os codigos existentes na transacao CONRESTREG.
3.3 - O registro da Conformidade dos Registros de Gestao e de
responsabilidade de servidor formalmente designado pelo titular da Unidade
Gestora Executora, o qual constara no Rol de Responsaveis, juntamente com o
respectivo substituto, nao podendo ter funcao de emitir documentos.
3.3.1 - Dentro de um mesmo Orgao, podera ser indicado um unico servidor para
ser o responsavel pela Conformidade dos Registros de Gestao de varias UG,
devendo ser observado o seguinte:
3.3.1.1 - que as UG estejam instaladas fisicamente na mesma localidade;
3.3.1.2 - que a adocao dessa medida implicara em reducao de custos com
manuseio, reproducao, controle e transporte de documentos, no ambito da
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Administracao Publica Federal;
3.3.1.3 - que a documentacao das Unidades permanecam no mesmo local em que o
servidor responsavel estiver exercendo suas atividades;
3.3.1.4 - que a documentacao esteja em local seguro e de facil acesso as UG
interessadas, bem como aos Orgaos de Controle Interno e Externo, pelo prazo de
cinco anos, a contar da aprovacao das contas das respectivas Unidades pelo
TCU.
3.4 - Sera admitida excecao ao registro da conformidade dos registros de
gestao quando a Unidade Gestora Executora se encontre, justificadamente,
impossibilitada de designar servidores distintos para exercer funcoes,
sendo que, neste caso, a conformidade sera registrada pelo proprio Ordenador
de Despesa.
3.5 - A responsabilidade pela analise da consistencia dos registros dos atos e
fatos de execucao orcamentaria, financeira e Patrimonial efetuados em cada
Unidade Gestora Executora e do Ordenador de Despesa ou do Gestor Financeiro,
Independentemente da responsabilidade atribuida ao responsavel pela
conformidade dos registros de gestao.
3.6 - As UG podem consultar as conformidades anteriores, por periodo,
utilizando a transacao CONCONFREG.
3.7 - Nao e permitido a uma UG efetuar o registro da Conformidade de
Registros de Gestao quando os documentos desta forem lancados por sua
Unidade Setorial de Contabilidade. No caso desses documentos, a Conformidade
Contabil, registrada pela propria Setorial Contabil, substituira a
Conformidade de Registros de Gestao.
3.8 - A ausencia de registro da Conformidade de Registros de Gestao em
qualquer dia da semana anterior, desde que tenha havido movimento contabil,
implica no encaminhamento de mensagem gerada automaticamente pelo
sistema, a ser disponibilizada no segundo dia util da semana seguinte.
3.9 - Os demonstrativos mensais da movimentacao de almoxarifado, de bens
moveis, Imoveis e intangiveis, de selos de controle, de mercadorias
apreendidas, da conciliacao bancaria e demais demonstrativos de controle
patrimonial, deverao ser arquivados pela unidade gestora executora.
3.10 - Os processos e documentos relativos a licitacoes, dispensa,
inexigibilidade, contratos, suprimento de fundos, convenios e/ou similares
serao arquivados em ordem cronologica nas respectivas unidades gestoras
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MSF 11/09/08 3/4

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executoras, separadamente, por modalidade de licitacao, conforme registro
contabil.
3.10.1 - As unidades que fizerem uso de sistema informatizado, que permitam a
Localizacao dos processos separadamente, por modalidade de licitacao, ficam
dispensados de arquiva-los fisicamente por modalidade e em ordem cronologica.
3.11 - Os processos e documentos resultantes de aditamentos a instrumentos
formalizados, quer sejam contratos, convenios e/ou similares, deverao ser
apensados aos processos originais e mantidos em arquivos, nas respectivas
unidades gestoras executoras, na mesma ordem cronologica.
3.12 - Os processos resultantes das liberacoes de recursos e das prestacoes de
contas de convenios e/ou similares e de suprimento de fundos deverao ser
anexados aos processos originais e mantidos em arquivo na mesma ordem
cronologica por unidade gestora.
3.13 - A retirada de qualquer documento arquivado sera precedida,
obrigatoriamente, de registro que a comprove, ficando evidenciado o
responsavel pela sua retirada, fixando-se o prazo maximo para devolucao, nao
superior a trinta dias.
3.14 - As unidades gestoras off-line deverao ter a documentacao relativa
aos atos e fatos da gestao arquivados na respectiva setorial contabil.
4 - ASSUNTOS RELACIONADOS
TIPO IDENTIFICACAO
------------------------------------------------------------------------------
Transacao ATUALIZA CONFORMIDADE REGISTROS DE GESTAO - ATUCONFREG
Transacao CONSULTA CONFORMIDADE REGISTROS DE GESTAO - CONCONFREG
Transacao IMPRIME CONFORMIDADE REGISTRO DE GESTAO - IMPCONFORM
Transacao CONSULTA RESTRICAO REGISTRO DE GESTAO - CONRESTREG
5 - NOME DA COORDENACAO RESPONSAVEL

COORDENACAO-GERAL DE CONTABILIDADE

_______________________________________________________________________________
MSF 11/09/08 4/4
11ª Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exército
Anexo ao Edifício do Comando do Exército Brasileiro -
Bloco "O" - Esplanada dos Ministérios
Brasília - DF - CEP:70.050-906
Telefone: 3317-3282 ou 3317-3281 / Fax: 3317-3361
e-mail: http://www.11icfex.eb.mil.br
Conformidade dos Registros de Gestão 1

APRESENTAÇÃO

Este manual tem a finalidade de nortear o Responsável pela Conformidade dos Registros de
Gestão no exame e certificação dos documentos que retratam as operações relativas aos atos e fatos de
gestão praticados pelos agentes da Administração de sua UG.

Este trabalho não exime o agente responsável de constante atualização, seja na dinâmica dos
procedimentos adotados, seja na frequente mudança das legislações que direcionam a elaboração dos
documentos por ele atestado.

Os assuntos tratados neste trabalho foram reunidos para facilitar o exame da documentação e o
registro, por parte do agente designado, da Conformidade dos Registros de Gestão. Funcionando,
também, como fonte de pesquisa, consoante a diversidade de assuntos abordados.

O Responsável pela Conformidade dos Registros de Gestão é o Controle Interno inserido na


Unidade Gestora. A análise minuciosa dos documentos respalda o próprio conformador, os demais
agentes da administração e a instituição EXÉRCITO BRASILEIRO.

Brasília, DF, 20 de maio de 2009.

Trabalho desenvolvido por:

FRANCISCO FÁBIO ROSAS DA SILVA – Cap QCO


8ª ICFEx

Complementado e revisado por:

ALZEIR COSTA DOS SANTOS – Cap Int


11ª ICFEx
Conformidade dos Registros de Gestão 2

SUMÁRIO

CONCEITOS ........................................................................................................................................... 04

ROTEIRO PARA A EXECUÇÃO DA CONFORMIDADE DOS REGISTROS DE GESTÃO


1. Apresentação....... .......................................................................................................................... 11
2. Base Legal ...................................................................................................................................... 11
3. Das Definições . ............................................................................................................................ 11
4. Dos Procedimentos ........................................................................................................................ 12
5. Das Disposições Finais .................................................................................................................. 17

ANEXO I - ROTEIRO PARA ANÁLISE DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS


1. Roteiro de Análise de Dispensas de Licitação ............................................................................... 18
2. Roteiro de Análise de Inexigibilidades de Licitação ..................................................................... 21
3. Roteiro de Análise de Convite ....................................................................................................... 23
4. Roteiro de Análise de Tomada de Preços ...................................................................................... 26
5. Roteiro de Análise de Concorrência .............................................................................................. 29
6. Roteiro de Análise de Alienação/Concurso e Leilão ..................................................................... 32
7. Roteiro de Análise de Pregão Presencial ....................................................................................... 33
8. Roteiro de Análise de Pregão Eletrônico ....................................................................................... 36

ANEXO II – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE NE E PE ................................................................... 39

ANEXO III – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE NOTA DE LANÇAMENTO DE SISTEMA ....... 48

ANEXO IV – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE NOTA FISCAL OU DOCUMENTO


EQUIVALENTE ............................................................................................................. 59

ANEXO V – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE ORDEM BANCÁRIA .............................................. 62

ANEXO VI – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE DARF ....................................................................... 64

ANEXO VII – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE GPS ......................................................................... 68

ANEXO VIII – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE DAR ....................................................................... 70

ANEXO IX – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE NOTA DE LANÇAMENTO .................................. 72

ANEXO X – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE PF ............................................................................... 75

ANEXO XI – ROTEIROS PARA ANÁLISE DE RMA, RMBM E RMBI


1. Roteiro de Análise do Relatório de Movimentação do Almoxarifado .......................................... 77
2. Roteiro de Análise do Relatório de Movimentação de Bens Móveis ........................................... 79
3. Roteiro para Análise do Relatório de Movimentação de Bens Imóveis ....................................... 80

ANEXO XII – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE PROCESSO DE AJUDA DE CUSTO ................. 81


Conformidade dos Registros de Gestão 3
ANEXO XIII – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE PROCESSO DE INDENIZAÇÃO DE
TRANSPORTE .............................................................................................................. 85

ANEXO XIV – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE PROCESSOS DE DIÁRIAS ............................... 86

ANEXO XV – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE RESTOS A PAGAR .............................................. 91

ANEXO XVI – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE DESPESAS DE EXERCÍCIOS


ANTERIORES ............................................................................................................... 92

ANEXO XVII – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE CONTRATOS DE DESPESAS


E TERMOS ADITIVOS .............................................................................................. 96

ANEXO XVIII – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE CONTRATOS DE RECEITAS


E TERMOS ADITIVOS ............................................................................................ 102

ANEXO XIX – ROTEIRO PARA ANÁLISE DO RELATÓRIO DO EXAME DE


PAGAMENTO DE PESSOAL ................................................................................. 106

ANEXO XX – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE SUPRIMENTO DE FUNDOS ............................ 107


Conformidade dos Registros de Gestão 4

CONCEITOS
AÇÃO – Operação da qual resulta um produto (bem ou serviço) ofertado à sociedade que contribui para
atender aos objetivos de um programa.

AUXÍLIO-FUNERAL - Direito pecuniário devido ao militar por morte do cônjuge, do companheiro ou


companheira ou do dependente, ou ainda ao beneficiário no caso de falecimento do militar, conforme
regulamentação.

BENS E SERVIÇOS COMUNS – Aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser
concisa e objetivamente definidos no objeto do edital, em perfeita conformidade com as especificações
usuais praticadas no mercado.

COMISSÃO – Atribuição temporária de serviço a um ou mais agentes, não catalogada na estrutura


organizacional de uma Organização Militar (Comissão de licitação, Comissão de exame e recebimento de
material, etc.).

COMPRA – Toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente.
Exemplos: aquisição de material de expediente, de medicamentos, de alimentos para merenda escolar,
etc.

CONCEDENTE – Órgão da administração pública federal direta ou indireta, responsável pela


transferência dos recursos financeiros ou pela descentralização dos créditos orçamentários destinados à
execução do objeto do convênio

CONTRATANTE - Órgão ou entidade signatária do instrumento contratual.

CONTRATADO - Pessoa Física ou Jurídica signatária de contrato com a Administração Pública.

CONTRATO – Todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e


particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de
obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

CONVENENTE – Órgão ou entidade da administração pública direta e indireta, de qualquer esfera de


governo, bem como entidade privada sem fins lucrativos, com o qual a administração federal pactua a
execução de programa, projeto/atividade ou evento mediante a celebração de convênio.

CONVÊNIO – Acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de recursos
financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha
como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta,
e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital ou municipal, direta
ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando a execução de programa de
governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse
recíproco, em regime de mútua cooperação.

CRÉDITO ORCAMENTÁRIO - Autorização dada pela LOA para aplicação de determinado montante
de recursos, discriminado conforme as classificações.
Conformidade dos Registros de Gestão 5
CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO - Instrumento que fixa datas e valores a serem liberados por
uma entidade a favor de outra. Quando se tratar de programação financeira do Tesouro Nacional, significa
o cronograma de liberações da COFIN para os OSPF e deste para as UG.

DESEMBOLSO - Ato de liberação de recursos financeiros por parte do órgão responsável pela
descentralização de tais recursos ou de um agente credor para um devedor ou vice-versa, nas datas fixadas
em cronograma específico.

DESPESA CORRENTE - Representa encargo que não produz acréscimo patrimonial respondendo
assim, pela manutenção das atividades de cada Órgão/Entidade.

DESPESA DE CAPITAL - É a despesa que resulta no acréscimo do patrimônio do Órgão ou Entidade


que a realiza, aumentando, dessa forma sua riqueza patrimonial.

DESPESA DE EXERCÍCIOS ANTERIORES – É a despesa de exercício já encerrada, para o qual o


orçamento respectivo consignava o crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-la, mas que não
tenha sido processado na época oportuna.

DESPESA NÃO PROCESSADA (Não Liquidada) - É aquela cujo empenho foi legalmente emitido e
que depende da fase de liquidação, ou seja, do reconhecimento de correspondente despesa.

DESPESA PROCESSADA (Liquidada) - É aquela cujo credor, de posse do empenho correspondente,


forneceu o material, prestou o serviço ou ainda executou obra, e mediante o atesto da despesa
orçamentária tenha sido reconhecida pela Unidade Gestora beneficiária.

DESPESA REALIZADA – É aquela em que o credor, de posse do empenho correspondente, forneceu o


material, prestou o serviço ou ainda executou a obra, e que tenha sido devidamente atestada ou encontra -
se em fase de análise e conferência, cuja despesa orçamentária, pelo principio da prudência, considera -se
realizada.

DESTAQUE - É a descentralização d e crédito de um Ministério ou Órgão para outro Ministério ou


Órgão, bem como das dotações globais ou dos Encargos Gerais da União consignadas na Lei de
Orçamento ou em créditos adicionais.

DISPENSA DE LICITAÇÃO – Modalidade de contratação direta, mediante licitação dispensada ou


licitação dispensável. Os casos mais comuns são aqueles realizados em razão do valor da contratação,
cujos valores podem variar até R$ 30.000,00, conforme o caso.

DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO DE RECEITAS FEDERAIS (DARF) – Documento utilizado


pelas Unidades Gestoras “on line” para efetuarem a transferência dos recursos ao Tesouro Nacional, das
suas obrigações tributárias ou de retenção de terceiros.

EDITAL – Lei interna da licitação. Enumera todas as condições do edital que devem ser cumpridas
rigorosamente pela Administração e licitante, sob pena de se tornarem nulos todos os atos dele
decorrentes, inclusive o contrato. De um lado, a Administração impõe unilateralmente condições e de
outro os licitantes as aceitam ou não.

ELEMENTO DE DESPESA - Estrutura codificada da despesa pública de que se serve a administração


pública para registrar e acompanhar suas atividades (art.15, Lei nº 4.320/64).
Conformidade dos Registros de Gestão 6
EMPENHO DE DESPESA - Ato emanado de autoridade competente, que cria para o Estado obrigação
de pagamento pendente ou não de implemento de condição (art.58, Lei nº. 4.320/64).

EMPENHO GLOBAL – Representa a reserva de recursos orçamentários destinada a atender despesas


com montante previamente conhecido, tais como contratuais, mas de pagamento parcelado, geralmente
mensal.

EMPENHO ORDINÁRIO – Representa a reserva de recursos orçamentários destinada a atender


despesa de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez.

EMPENHO POR ESTIMATIVA – Representa a reserva de recursos orçamentários destinada a tender


despesas cujo montante não se possa determinar previamente.

EQUIPE DE APOIO – Grupo de pessoas possuidoras de conhecimento técnico sobre o objeto licitado,
que prestam auxílio ao pregoeiro.

ESFERA – Compreende o nível de elaboração e execução orçamentária da União representando os três


tipos de orçamento federal: o Fiscal, o da Seguridade Social e o de Investimentos das Empresas Estatais.

EVENTO – É o instrumento utilizado pelas UG no preenchimento das telas e/ou documentos de entrada
no sistema, para transformar automaticamente os atos e fatos administrativos rotineiros em registros
contábeis. Está diretamente relacionado ao tipo de registro, de tal forma que seus componentes fornecem
uma idéia de espécie do ato ou fato administrativo praticado.

EXERCÍCIO FINANCEIRO - Período correspondente à execução orçamentária financeira e


patrimonial da união, coincidente com o ano civil.

EXECUÇÃO DIRETA – Feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios.

EXECUÇÃO INDIRETA – Contratada com terceiros a execução das obras e dos serviços sob os
regimes de: empreitada por preço global; empreitada por preço unitário; tarefa; ou empreitada integral.

FONTE DE RECURSOS – Indica a origem dos recursos orçamentários transferidos para um


determinado Órgão/Entidade, destinados a manutenção das suas atividades permanente programadas.

GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – Documento utilizado pelas Unidades Gestoras “on line” para
efetuarem, a transferência dos recursos, ao INSS, das suas obrigações previdenciárias ou de retenções de
terceiros.
394
INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO – Modalidade que a Lei de Licitações desobriga a
Administração de realizar o procedimento licitatório, por inviabilidade de competição. Se não há
competidores, não é necessária a licitação. As contratações mais comuns são aquelas em a Administração
só encontra um fornecedor ou o representante comercial é exclusivo. A lista prevista na lei é apenas
exemplificativa.

INVESTIMENTO - Denominação de despesa destinada ao planejamento e execução de obras, inclusive


as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização de obras, bem como a
programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e
constituição ou a aumento de capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.
Conformidade dos Registros de Gestão 7
LICITAÇÃO – Procedimento administrativo formal em que a Administração Pública convoca, mediante
condições estabelecidas em ato convocatório, empresas interessadas na apresentação de propostas para o
oferecimento de bens e serviços.

LICITAÇÃO DISPENSADA – Modalidade que a Lei de Licitações desobriga expressamente a


Administração do dever de licitar (ex: alienações de bens imóveis e móveis definidas no art.17, I, II, §2 e
§4º da Lei nº 8.666/1993).

LICITAÇÃO DISPENSÁVEL – Modalidade que a Lei de Licitações estabelece em lista fechada as


várias situações em que a licitação, embora possível, não é obrigatória. A lista prevista na lei é exaustiva
(art. 24, da Lei 8.666/93).

LICITAÇÃO DESERTA – Caracteriza-se quando não comparecem licitantes ao evento e uma nova
licitação acarretará prejuízos à Administração, caso o processo licitatório vier a ser repetido. Nesse caso,
se o objeto vier a ser contratado sem licitação, a dispensa somente poderá ocorrer, se mantidas as
condições estabelecidas no ato convocatório relativo à licitação declarada deserta.

LICITAÇÃO FRACASSADA - Caracteriza-se quando há licitantes presentes ao evento, mas todas são
inabilitadas ou todas as propostas são desclassificadas.

LICITANTE – Pessoa Jurídica ou Física que adquire o edital e seus elementos constitutivos/anexos e
participa da licitação.

LICITANTE VENCEDORA – Pessoa Jurídica ou Física habilitada no procedimento licitatório e


detentora da proposta mais vantajosa, a quem for adjudicado o objeto da licitação.

LIMITE DE SAQUE – É a disponibilidade financeira da UG para a realização de pagamentos num


determinado período.

LIQUIDAÇÃO DE DESPESA - Consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base
os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. (art. 63, Lei nº. 4.320/64).

NOTA DE CRÉDITO (NC) – Documento utilizado para registrar eventos vinculados a movimentação
interna e externa de créditos.

NOTA DE EMPENHO (NE) – Destina-se à formalização do empenho, ou seja, ao comprometimento,


no sistema, das despesas autorizadas pelo Ordenador de Despesas. Tem sua utilização, também, para o
cancelamento dos Restos a Pagar inscritos no exercício anterior.

NOTA DE LANÇAMENTO (NL) – Tem sua utilização destinada às apropriações de receitas e


despesas, nas fases anteriores aos seus recebimentos ou pagamentos, bem como do registro dos atos e
fatos não cobertos pelos outros documentos, e caracteriza-se por ser um documento de registro dos fatos
extra-caixa.

NOTA DE MOVIMENTAÇÃO DE CRÉDITO (NC) - Documento utilizado para o registro de eventos


vinculados à movimentação interna e externa de créditos.

OBJETIVO DA LICITAÇÃO – Garantia da observância do princípio constitucional da isonomia e da


seleção da proposta mais vantajosa para a Administração.
Conformidade dos Registros de Gestão 8
OBRA – Toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação de bem público, realizada
diretamente pela Administração ou de forma indireta, por intermédio de terceiro contratado por meio de
licitação, de acordo com a legislação vigente. Exemplos: construção de pontes, de estradas, de escolas e
de praças públicas, reforma de instalações, ampliação de hospital etc.

OBRAS, SERVIÇOS E COMPRAS DE GRANDE VULTO – Cujo valor estimado seja superior a 25
(vinte e cinco) vezes o limite estabelecido na alínea “c” do inciso I do art. 23 desta Lei (R$
37.500.000,00).

ORDEM BANCÁRIA (OB) – Destina-se ao pagamento da despesa, transferências financeiras entre


unidades, devolução de valores de terceiros, transferências de recursos entre contas bancárias, etc.

ORDENADOR DE DESPESA - Toda e qualquer autoridade de cujos atos resultarem emissão de


empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos da União ou pela qual esta
responda (art. 80, § 1º, Decreto -lei nº 200/67).

ÓRGÃO LICITADOR – Aquele que conduz todos os procedimentos de uma licitação.

PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS – Documento que o licitante apresenta,


contendo o detalhamento dos custos que compõem seus preços.

PREGÃO – Modalidade de licitação em que a disputa pelo fornecimento de bens ou serviços comuns é
feita em sessão pública, por meio de propostas de preços escritas e lances verbais ou via Internet.

PREGÃO PRESENCIAL - Modalidade de pregão com a presença ou não do licitante. Exige-se a


presença do licitante (credenciamento) apenas para a apresentação de lances verbais.

PREGÃO ELETRÔNICO - Modalidade de pregão que utiliza tecnologia da informação. O envio de


lances é feito exclusivamente pela internet.

PREGOEIRO – Aquele que é designado para receber a proposta e os lances, verbais ou via internet,
analisar a aceitabilidade da proposta e efetuar sua classificação, habilitar o licitante e adjudicar o objeto
ao vencedor.

PROJETO BÁSICO – Descrição detalhada do objeto a ser contratado, dos serviços a serem executados,
sua freqüência e periodicidade, características do pessoal, materiais e equipamentos a serem fornecidos e
utilizados, procedimentos a serem seguidos, cuidados, deveres, disciplina, gestão da qualidade,
informações a serem prestadas e controles a serem adotados.

PROGRAMA DE APOIO ADMINISTRATIVO (PAA) – Programa que contempla as despesas de


natureza tipicamente administrativa, as quais, embora contribuam para a consecução dos objetivos dos
outros programas, neles não foram passíveis de apropriação.

PLANO INTERNO (PI) – Instrumento de planejamento e de acompanhamento da ação programada,


usado como forma de detalhamento de um projeto/atividade, de uso exclusivo de cada Ministério ou
Órgão, podendo desdobrar-se ou não em etapas.

PRÉ-EMPENHO – Documento utilizado para se fazer bloqueio de dotações, no sistema, com a


finalidade de atender a projetos que não estão em condições de serem empenhados.
Conformidade dos Registros de Gestão 9
PROCESSO DE DESPESA REALIZADA – É conjunto de documentos relativos a uma determinada
despesa que permite ao Ordenador de Despesas demonstrar a exatidão e a regularidade das operações.

PROGRAMA DE TRABALHO (PT) - Estrutura codificada funcional programática que permite a


elaboração e a execução orçamentária, bem como o controle e acompanhamento dos planos definidos pela
Unidade para um determinado período.

PROGRAMA DE TRABALHO RESUMIDO (PTRES) - Corresponde à codificação resumida do


Programa de Trabalho, de forma a facilitar e agilizar sua utilização sobretudo quanto às consultas do
SIAFI. Essa codificação é atribuída automaticamente pelo Sistema para cada Programa de Trabalho.

PROJETO EXECUTIVO – Conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da


obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

PROVISÃO - Descentralização de credito entre as unidades do próprio Ministério ou Órgão.

RECURSOS DESTINADOS À VIDA ADMINISTRATIVA DAS OM (Atividade-meio) – Conjunto


de ações cujas despesas são de natureza tipicamente administrativa, e outras que, embora colaborem para
a consecução dos objetivos dos Programas Finalísticos e de Gestão de Políticas Públicas, não foram
passíveis de apropriação, até o momento, a esses programas. Estas ações estão agrupadas em um
programa destinado a tal fim, que é o Programa de Apoio Administrativo (PAA). (Manual Técnico de
Orçamento -MTO-02)

RESTOS A PAGAR NÃO-PROCESSADOS – São despesas legalmente empenhadas, que não foram
liquidadas e nem pagas até 31 de dezembro do mesmo exercício.

RESTOS A PAGAR PROCESSADOS – São despesas legalmente empenhadas, cujo objeto do


empenho, já foi recebido, ou seja, já ocorreu o 2o estágio da despesa, que a liquidação.

SERVIÇO – Toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração,
tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação,
manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico- profissionais.
Exemplos: demolição de prédio, conserto de móveis, montagem de divisórias, serviços de limpeza e
conservação de imóveis públicos, serviços de manutenção de instalações elétricas e hidráulicas de edifício
e aluguel de prédios públicos etc.

SERVIÇOS CONTINUADOS – Aqueles serviços auxiliares, necessários à administração para o


desempenho de suas atribuições, cuja interrupção possa comprometer a continuidade de suas atividades e
cuja contratação deva estender-se por mais de um exercício financeiro.

SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DO GOVERNO FEDERAL


(SIAFI) – Sistema informatizado que processa e controla a execução orçamentária, financeira e
patrimonial da União, por meio de terminais instalados em todo o Território Nacional.

SUPRIMENTO DE FUNDOS – É a modalidade de pagamento de despesa, permitida em casos


excepcionais e quando sua realização não possa subordinar-se ao processo normal de atendimento
por via de Ordem Bancária, sujeita a posterior comprovação. É um instrumento ao qual o OD poderá
recorrer para, por meio de servidor subordinado, realizar despesas que, a critério da administração e
consideradas as limitações previstas em lei, não possam ou não devam ser realizadas por via bancária.
Conformidade dos Registros de Gestão 10
TERMO DE REFERÊNCIA – Documento que deverá conter elementos capazes de propiciar a
avaliação do custo pela Administração, diante de orçamento detalhado, considerando os preços praticados
no mercado e o prazo de execução do contrato.

UNIDADE GESTORA (UG) - Unidade Orçamentária ou Administrativa que realiza atos de gestão
orçamentária, financeira e/ou patrimonial, cujo titular, em conseqüência, está sujeito à tomada de contas
anual na conformidade do disposto nos artigos 81 e 82 do Decreto-lei nº. 200/67.

UNIDADE GESTORA EXECUTORA (UGE) - Unidade que realiza atos de gestão orçamentária,
financeira e/ou patrimonial, cujo titular, em conseqüência, está sujeito à tomada ou prestação de contas
anual. Poderá ser UG Primária (160XXX), quando realizar atos vinculados à Unidade Orçamentária Com
ando do Exército (ou Fundação Osório). Será considerada UG Secundária (167XXX), quando realizar
atos de gestão vinculados à UO Fundo do Exército.

UNIDADE GESTORA RESPONSÁVEL – É a que responde pela realização da parcela do Programa de


Trabalho contida num crédito. Normalmente os Órgãos Setoriais, de Apoio Setorial, de Assessoramento e
o Órgão de Direção Geral (Estado-Maior do Exército), constituem as Unidades Gestoras Responsáveis.

UNIDADE ORÇAMENTÁRIA - Unidade da Administração Direta a quem o Orçamento da União


consigna dotações especificas para a realização de seus programas de trabalho e sobre os quais exerce o
poder de disposição.
Conformidade dos Registros de Gestão 11

ROTEIRO PARA A EXECUÇÃO DA CONFORMIDADE DOS REGISTROS DE GESTÃO

1. Apresentação

1.1 O presente Roteiro tem por finalidade consolidar as orientações da Secretaria do Tesouro
Nacional (STN) e da Secretaria de Economia e Finanças (SEF) inerentes aos procedimentos das Unidades
Gestoras (UG) a serem adotados com relação à Conformidade de Registro de Gestão (CONF REG).

2. Base Legal

2.1 Instrução Normativa nº 06 - STN, de 31 Out 07.


2.2 Macrofunção do Manual SIAFI 02.03.14 – Conformidade de Registro de Gestão – sítio
http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/020000/020300/020314.
2.3 Portaria nº 816, de 19 Dez 03 (RISG).
2.4 Orientações específicas da SEF.

3. Das definições

3.1 A Conformidade dos Registros de Gestão (CONF REG) consiste na certificação dos registros
dos atos e fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial incluídos no Sistema integrado de
Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI e da existência de documentos hábeis que
comprovem as operações.

3.2 A Conformidade dos Registros de Gestão tem como finalidade verificar:


a) se os registros dos atos e fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial
efetuados pela Unidade Gestora Executora, no SIAFI, foram realizados em observância as normas
vigentes; e
b) a existência de documentação que suporte as operações registradas no SIAFI.

3.3 O registro da Conformidade dos Registros de Gestão, no âmbito do Exército, é de


responsabilidade de oficiais (titular e substituto), ou, na impossibilidade destes, devidamente justificado
pelo OD, por meio de expediente destinado à ICFEx de vinculação, podem exercer a função subtenentes,
sargentos e servidores civis, após autorização da ICFEx.

3.4 A designação do agente deverá ser obrigatoriamente publicada em Boletim Interno da UG,
para fins de observância aos princípios constitucionais da legalidade e publicidade.

3.5 O responsável titular deverá ser incluído no Rol de Responsáveis (Código de Natureza 110 –
Responsável pela Conformidade dos Registros de Gestão), bem como o seu substituto.

3.6 Deverá ser observada a segregação entre as funções de emitir documentos (perfis) e de
registrar a Conformidade dos Registros de Gestão. O Conf Reg não deve possuir os perfis EXECUTOR e
PAGAMENTO.
Conformidade dos Registros de Gestão 12
3.7 Os responsáveis pela Conformidade dos Registros de Gestão, titular e substituto, devem ter
seus respectivos CPF atualizados na tabela da UG (primária e secundária), transação ATUUG do SIAFI,
nos campos Responsáveis pela Conformidade Titular e Substituto.

3.8 A função de Encarregado da Conformidade dos Registros de Gestão, antigo Encarregado da


Conformidade de Suporte Documental, está prevista na alínea “f” do Inc III do § 1º do Art. 52, da Portaria
nº 816, de 19 Dez 03 (RISG), abaixo transcrita:

Art. 52. Os agentes da administração da unidade têm a competência e as


atribuições prescritas no RAE e em outros regulamentos e instruções que
estabeleçam normas para a Administração Militar, incumbindo-lhes:

.........................

§ 1º Os agentes da administração são:

........................

III - agentes executores diretos:

........................

f) encarregado da conformidade de suporte documental – responsável pela


certificação e correção dos documentos comprobatórios das operações
relativas aos atos e fatos de gestão praticados por Unidade Gestora, e pelo
arquivamento de todos os documentos administrativos emitidos por aquela
unidade, sendo subordinado diretamente ao ordenador de despesas, no
desempenho de suas funções;

3.9 A Secretaria de Economia e Finanças, por intermédio da Msg nº 2007/1068740, de 15 Ago 07,
alertou que a função de Encarregado do Suporte Documental, atualmente, Encarregado do Suporte dos
Registros de Gestão, é uma função-chave na administração, pois se trata do verdadeiro “assessor de
controle interno” da UG, agente da administração considerado “executor direto”, que faz parte do “Rol
dos Responsáveis” e é presença obrigatória na Reunião de Prestação de Contas Mensal. Na mesma
Mensagem, a SEF recomenda que os Ordenadores de Despesas verifiquem a possibilidade de o agente
responsável fique na função por um período de 02 a 03 anos, bem como estimule e verifique
continuamente o preparo desse agente.

3.10 Será admitida exceção ao registro da Conformidade dos Registros de Gestão quando a
Unidade Gestora Executora se encontre, justificadamente, impossibilitada de designar servidores distintos
para exercer funções, sendo que, neste caso, a Conformidade será registrada pelo próprio Ordenador de
Despesas.

4. Dos procedimentos

4.1 Após designação em BI, a UG deverá solicitar à ICFEx de vinculação a disponibilização dos
perfis “CONFDOC”, “MUDAUG”, “COMUNICA” e “CONEXEC” para o responsável/substituto pela
CONF REG, de forma a permitir que este registre, no SIAFI, a Conformidade. Para o Conf Reg se
certificar que já está a efetuar a conformidade dos registros de gestão, deverá acessar as seguintes
Conformidade dos Registros de Gestão 13
transações: (LISTAUSUG - apresenta os perfis disponibilizados pela ICFEx; CONAGENTE - apresenta
a inclusão do Conf Reg no Rol Rspnl; e CONUG - apresenta o servidor responsável pela conformidade,
cadastrado na tabela da UG)

4.2 O responsável/substituto pela CONF REG é subordinado diretamente ao Ordenador de


Despesas (conforme alínea “f” do Inc III do § 1º do Art. 52 do RISG) para esse fim e deve receber do
mesmo orientação, além dos questionamentos que, obrigatoriamente, devam ser feitos à ICFEx de
vinculação, visando adquirir os conhecimentos básicos necessários ao desempenho de suas atribuições.

4.3 Na Carteira ou Subseção de Suporte dos Registros de Gestão devem ser arquivados os
documentos recebidos, distintamente, por UG (Primária e Secundária).

4.4 Os documentos para arquivo no Suporte dos Registros de Gestão deverão ser remetidos, pelos
setores próprios da UG, por meio de protocolo.

4.5 A documentação comprobatória da execução orçamentária, financeira e patrimonial das


Unidades Gestoras deverá permanecer arquivada, na respectiva Unidade, à disposição dos órgãos e das
unidades de controle, pelo prazo de 05 (cinco) anos, a contar do julgamento das contas (aprovação da
Tomada de Contas Anual) pelo Tribunal de Contas da União (TCU), não sendo dispensada a observância
dos prazos previstos em legislações específicas tais como tributária, previdenciária e outras.

4.6 As “Guias de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social” – GFIP deverão ter
sua guarda permanente de acordo com Of n° 079-A/2-SEF, de 17 de agosto de 2006 e Of n° 122-SG/4-
SGEx, de 12 de setembro de 2006. A GFIP deverá ser encaminhada ao Suporte dos Registros de Gestão
logo após ser protocolada na Caixa Econômica Federal.

4.7 Deverá haver um controle sobre a Carteira ou Subseção de Suporte dos Registros de Gestão
com relação à retirada de qualquer documento arquivado, a qual será precedida, obrigatoriamente, de
documento que a comprove (protocolo de saída de documentos), devendo ficar evidenciado o responsável
pela retirada e ser fixado prazo não superior a 30 (trinta) dias para a sua devolução.

4.8 Os documentos emitidos no SIAFI (NE, PE, PF, OB, NL, NS, GP, DR, DF, etc.) não devem
ser arquivados no Suporte dos Registros de Gestão, pelo fato de estarem disponíveis para consulta no
próprio sistema, salvo uma via da Relação de Ordens Bancárias Externa (RE) e da Relação de Ordens
Bancárias Intra-SIAFI (RT) que deverão ser remetidas pelo Setor Financeiro da UG.

4.9 Caso a UG tenha grande quantidade de documentos emitidos, recomenda-se a instalação de


um equipamento SIAFI prioritário para a realização da CONF REG ou, sendo o volume de documentos
pequeno, que seja reservado horário em determinado equipamento SIAFI para realização da referida
Conformidade.

4.10 A CONF REG deverá ser registrada em até 3 (três) dias úteis a contar da data do registro dos
atos e fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial, no SIAFI, podendo ser atualizada até a
data fixada para o fechamento do mês, fixada pela STN.

4.11 Cabe ressaltar, que a contagem do prazo supramencionado, para o SIAFI, é feita em dias
úteis, ou seja, 72 (setenta e duas) horas, igual a 3 (três) dias úteis. Portanto, havendo feriado militar ou
local, a UG terá que resolver o problema internamente, pois não sendo registrada a CONF REG no prazo
previsto o sistema assumirá automaticamente a situação de “Sem Conformidade”, não podendo mais ser
alterada. (Msg SIAFI 2009/0548764, de 15Mai09, da 11ª ICFEx)
Conformidade dos Registros de Gestão 14
4.12 A ausência de Registro da CONF REG em qualquer dia da semana anterior, desde que tenha
havido movimento contábil, implica no encaminhamento de mensagem gerada automaticamente pelo
sistema, a ser disponibilizada no segundo dia útil da semana seguinte.

4.13 As UG deverão proceder DIARIAMENTE à análise do relatório "CONFORMIDADE DOS


REGISTROS DE GESTÃO", obtido por meio da transação IMPCONFREG (Imprime Conformidade dos
Registros de Gestão), no qual constam todos os registros do dia, excetuando aqueles gerados por meio de
processo automático, definido pela Coordenação-Geral de Contabilidade:

4.14 Após a impressão do Relatório para a Conformidade dos Registros de Gestão


(IMPCONFREG), e de posse da documentação correspondente, o responsável pela CONF REG passa a
realizar os trabalhos de identificação e conferência.

4.15 Após as análises do relatório IMPCONFREG e da documentação correspondente, o servidor


responsável deverá registrar a CONF REG por meio da transação ATUCONFREG (Atualiza
Conformidade dos Registros de Gestão), indicando, em caso de restrição, os códigos existentes na
transação CONRESTREG (Consulta Restrição Registro de Gestão), no SIAFI. A seguir, são elencados os
principais códigos de restrição:

- 043. ERRO NO CAMPO VALOR UNITÁRIO (NE);


- 045. ERRO NO VALOR DO ITEM (NE);
- 101. ERRO NA DATA DE EMISSÃO (NL/NS);
- 112. ERRO NO CÓDIGO DE EVENTO (NL/NS);
- 118. FALTA DE RETENÇÃO DE TRIBUTO E/OU CONTRIBUIÇÃO (NL/NS);
- 216. ERRO/INSUFICIÊNCIA NO CAMPO OBSERVAÇÃO (OB);
- 401. ERRO NO PREENCHIMENTO DO CAMPO RECOLHEDOR (DF);
- 411. ERRO NO VALOR DA RECEITA DO DARF (DF);
- 426. RECOLHIMENTO INDEVIDO (DF);
- 458. ERRO NO VALOR DA GPS (GP);
- 465. ERRO DE PREENCHIMENTO NO CAMPO VALOR DO INSS (GP);
- 469. RECOLHIMENTO INDEVIDO (GP);
- 512. RECOLHIMENTO INDEVIDO (DR);
- 825. ERRO/INSUFICIÊNCIA NO CAMPO OBSERVAÇÃO (PF);
- 900. FALTA DE TEMPESTIVIDADE NA REMESSA DOCUMENTO;
- 901. FALTA DE REMESSA DE RMA;
- 903. FALTA DE REMESSA DO RMB;
- 908. FALTA DE DOCUMENTAÇÃO DA CONF REG;
- 909. APROPRIAÇÃO DE DESPESA SEM DOCUMENTO COMPROBATÓRIO;
- 910. DOCUMENTO COMPROBATÓRIO SEM O "ATESTE" DEVIDO;
- 911. DOCUMENTO COMPROBATÓRIO SEM A AUTORIZAÇÃO DA DESPESA;
- 912. DOCUMENTO COMPROBATÓRIO SEM A AUTORIZAÇÃO DE PGTO;
- 913. APROPRIAÇÃO DE DESPESA COM VALOR INDEVIDO;
- 914. PAGAMENTO SEM LIQUIDAÇÃO DA DESPESA;
- 915. FALTA DE EMPENHO DA DESPESA;
- 916. DOCUMENTO NÃO COMPATÍVEL COM A OPERAÇÃO;
- 918. REALIZAÇÃO DA DESPESA SEM PRÉVIO EMPENHO;
- 951. DOCUMENTAÇÃO NÃO ANALISADA.
Conformidade dos Registros de Gestão 15
4.16 O Relatório para a Conformidade dos Registros de Gestão (IMPCONFREG) deverá está
identificado e assinado pelo Responsável pela CONF REG, bem como possuir o carimbo de “COM
RESRIÇÃO” ou “SEM RESTRIÇÃO”.

4.17 Após o registro da CONF REG, a mesma poderá ser consultada com utilização da transação
CONCONFREG (Consulta Conformidade Registro de Gestão).

4.18 A CONF REG poderá ser registrada da seguinte forma:


a) SEM RESTRIÇÃO – quando a documentação comprovar de forma fidedigna os atos e
fatos de gestão realizados.
b) COM RESTRIÇÃO – nas seguintes situações:
I – quando a documentação não comprovar de forma fidedigna os atos e fatos de gestão
realizados;
II – quando da inexistência da documentação que dê suporte aos registros efetuados;
III – quando o registro não espelhar os atos e fatos de gestão realizados, e não for corrigida
pelo responsável; e
IV – quando ocorrerem registros não autorizados pelos responsáveis por atos e fatos de
gestão.

4.19 Quando ocorrer a CONF REG “COM RESTRIÇÃO”, o Responsável pela CONF REG
deverá informar o fato ocorrido ao Fiscal Administrativo e ao Ordenador de Despesas para solução.

4.20 A CONF REG, dentro do mês de seu registro e até o encerramento do mês da emissão do
documento (utilizar a transação CONFECMES), poderá ser alterada pelo próprio responsável de “COM
RESTRIÇÃO” para “SEM RESTRIÇÃO” e vice-versa, desde que ocorra uma das seguintes situações:
a) o documento faltoso foi apresentado para exame e arquivo;
b) o documento inadequado for substituído por documento próprio;
c) em reexame, concluir-se que o documento anteriormente encaminhado era adequado ou
inadequado.

4.21 Não são causas de justificativas das UG vinculadas não realizarem, tempestivamente, o
registro da CONF REG, entre outras as seguintes:
a) férias ou dispensas do titular ou do substituto;
b) dias sem expediente administrativo, ou de meio expediente;
c) serviços de escala, inspeções e visitas, exercício no terreno, missões externas;
d) feriados militares, municipais ou estaduais (somente os feriados nacionais são computados
como dias não úteis);
e) utilização da senha, errada ou indevida, por mais de duas vezes o que leva ao bloqueio da
senha / CPF;
f) não utilização da senha por mais de 30 dias;
g) a "ocorrência de problemas técnicos com os equipamentos" ou "problemas operacionais",
pois cabe à UG providenciar o acesso ao sistema através de outros equipamentos existentes nas
proximidades (UG vizinha, outros órgãos da administração pública, entre outros).

4.22 A ausência ou o registro “COM RESTRIÇÃO” da CONF REG implicará o registro de


Conformidade Contábil “COM RESTRIÇÃO”, por parte da ICFEx de vinculação.

4.23 Caso o Responsável pela CONF REG não consiga registrar a Conformidade, este deverá
enviar expediente imediatamente à ICFEx de vinculação, justificando a falta de registro da CONF REG
referente ao dia em questão e informando a situação da documentação. Após analisar a justificativa da
Conformidade dos Registros de Gestão 16
UG, a ICFEx de vinculação poderá, a seu juízo, registrar a Conformidade Contábil “SEM RESTRIÇÃO”
e incluir o fato para exame de auditoria na UG.

4.24 Basicamente deverão ser remetidos para exame e arquivo, no Suporte de Registro de Gestão,
os seguintes documentos enviados pelos setores responsáveis:

a)
DOCUMENTOS LISTADOS CÓDIGOS DE EVENTOS/
DOCUMENTOS DE
NO RELATÓRIO PARA A DOC HÁBEIS/
COMPROVAÇÃO
CONF REG (IMPCONFREG) SITUAÇÕES
1ª via do documento fiscal ou
Eventos de sistema gerados documento equivalente relativo
NS de liquidação de despesa pelo Documento Hábil e ao CNPJ/CPF e ao valor,
situação empregados. correspondentes aos da
respectiva NE.
Quando a despesa for comprovada Eventos de sistema gerados
Processo de Prestação de Contas
e emitida a NS de prestação de pelo Documento Hábil CD e
de Suprimento de Fundos.
contas de Suprimento de Fundos. situação empregada.
Verificar os documentos que
NL de patrimônio 54.0.XXX deram origem ao fato (BI, BA),
Guia de Remessa.
Eventos de sistema quando Verificar documentação de
OB referente a Depósitos de
do pagamento pela transação autorização de pagamento
Terceiros (2.1.1.4.9.01.00)
CONFLUXO. (processo, BI, BA, etc.)
Primeira Nota de Empenho (NE) Processo Administrativo
do Processo Administrativo (de 40.1.091 (de Licitação, Dispensa
Licitação, Dispensa ou ou Inexigibilidade).
Inexigibilidade).

b) até o 5º dia útil do mês subseqüente, Relatório de Movimentação de Material no


Almoxarifado (RMA), Relatório de Movimentação de Bens Móveis (RMB) e Relatório de Movimentação
de Bens Imóveis (RMBI, no caso das Regiões Militares);

c) cópia dos termos de contratos e de convênios, por ocasião de seus registros no SIAFI;

d) os documentos de receitas (Recibos de Depósitos, Guias de Depósitos, Demonstrativos ou


Relações de Receitas, etc.) deverão também ser arquivados no Suporte dos Registros de Gestão, até o 5º
dia útil do mês subseqüente, aos fatos efetivamente registrados;

e) 01 (uma) via da Relação Externa (RE) e 01 (uma) via da Relação INTRA-SIAFI (RT);

f) 01 (uma) via do Relatório Mensal de Prestação de Contas do OD;

g) o Relatório de Exame de Pagamento de Pessoal;

h) 01 (uma) via dos contratos de receitas e seus termos aditivos; e

i) 01 (uma) via do Relatório de Passagem de Função do OD;


Conformidade dos Registros de Gestão 17
4.25 Nas UG, cujos documentos de licitação constituem vários volumes, o OD poderá determinar
a formalização de uma única via de Processo, a ser arquivada no Suporte dos Registros de Gestão, à
disposição dos agentes da administração para consulta, somente podendo sair deste local mediante
registro próprio em protocolo, com prazo definido para restituição.

4.26 Os demonstrativos mensais da movimentação de almoxarifado (RMA), de bens móveis


(RMB) e imóveis (RMBI) deverão ser arquivados por ordem cronológica de competência, e sua ausência
ensejará restrição na Conformidade de Registros de Gestão do último dia útil do mês a que se refere.

4.27 Os processos e documentos relativos a licitações, dispensa, inexigibilidade, contratos,


suprimento de fundos, convênios e/ou similares serão arquivados em ordem cronológica, por UG,
separadamente, por modalidade de licitação, conforme registro contábil.

4.28 Os processos e documentos resultantes de aditamentos a instrumentos formalizados, quer


sejam contratos, convênios e/ou similares, deverão ser apensados aos processos originais e mantidos em
arquivos, por UG, na mesma ordem cronológica.

4.29 Os processos resultantes das liberações de recursos e das prestações de contas de convênios
e/ou similares e de suprimento de fundos deverão ser anexados aos processos originais e mantidos em
arquivo na mesma ordem cronológica por UG.

4.30 Os documentos e as formalizações dos processos devem ser conferidos conforme os roteiros
específicos para cada caso, constantes dos anexos a este Manual.

4.31 Quando da Reunião Mensal de prestação de contas da UG, o Ordenador de Despesas


informará aos participantes, para inclusão no respectivo Relatório, a situação do Suporte dos Registros de
Gestão, bem como indicará as eventuais pendências e as providências adotadas para suas regularizações.

5. Das disposições finais

5.1 A responsabilidade pela análise da consistência dos registros dos atos e fatos de execução
orçamentária, financeira e patrimonial efetuados em cada Unidade Gestora Executora é do Ordenador de
Despesa ou do Gestor Financeiro, independentemente da responsabilidade atribuída ao Responsável pela
Conformidade de Registro de Gestão.

5.2 Por ocasião das auditorias realizadas pela ICFEx de vinculação, ou demais órgãos de Controle
Interno e Externo, deverá ser colocada à disposição dos auditores toda a documentação orçamentária,
financeira e patrimonial existente na UG;

5.3 A SEF orienta aos Sr OD que, quanto maior o conhecimento do Responsável pela CONF REG
titular e do substituto sobre a execução orçamentária, financeira e patrimonial, menor a possibilidade de
ocorrência de falhas a serem detectadas pela ICFEx e demais órgãos de controle interno e externo quando
de suas inspeções e auditorias.

5.4 As normas relacionadas com a Administração Orçamentária, Financeira, Patrimonial e


Contábil freqüentemente passam por alterações. Em razão do exposto, para que este Manual alcance seus
objetivos , torna-se necessário que os seus usuários (responsável/substituto pela CONF REG, ICFEx etc.),
toda vez que encontrarem alguma falha ou omissão, deverão apresentá-las à esta ICFEx, para fins de sua
atualização, desde que estejam consoantes com as prescrições do Controle Interno.
Conformidade dos Registros de Gestão 18

ANEXO I – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS


1. ROTEIRO DE ANÁLISE DE DISPENSAS DE LICITAÇÃO (previstas nos §§ 2º e 4º do Art. 17
e incisos III a XXVIII do Art. 24 da Lei 8.666/93.

1. Consta a requisição do material/serviço, com descrição clara do objeto.


2. Consta o despacho fundamentado do Ordenador de Despesas com a indicação dos recursos.
3. Consta a indicação dos recursos que atenderão a despesa.
4. Consta a ratificação da autoridade superior.
5. Foi obedecido o prazo de 03 dias para ratificação da autoridade superior e 05 dias para publicação no
Diário Oficial da União.
6. Consta a minuta da matéria para divulgação no SIDEC, aprovada pelo chefe do setor com o visto do
Ordenador de Despesas.
7. Consta a pesquisa de preço.
8. Consta a justificativa para o preço adotado.
9. Consta o original ou cópia autenticada dos documentos de regularidade exigidos.
10. Consta o contrato (obrigatório para dispensas realizadas dentro do limite de Tomada de Preços – e
Concorrência) ou documento equivalente (Nota de Empenho, autorização de compra e ordem de
execução do serviço).
11. Há justificativa para as situações de calamidade pública ou emergência (Inc IV do Art 24) que
justifique a despesa ou escolha do fornecedor (Inc I, II e III do Art 26 da Lei 8.666/93).
12. Verificar se não foi utilizado o inciso IV do Art 24 da Lei 8.666/93 para fugir do procedimento
licitatório, sob alegação de emergência.
13. Verificar se não há indícios de superfaturamento nas aquisições de materiais/prestações de serviços.
14. Com relação à contratação de serviços de concessionárias de serviços públicos, verificar se:
14.1 Foi adotada dispensa de licitação com amparo no Inc II do Art 24, para valor inferior a R$ 8.000,00
anual (Ex: água e esgoto, telefonia fixa local e interurbana, telefonia móvel, telefonia satelital, correios,
etc).
14.2 Foi adotada dispensa, com amparo no Inc XXII do Art 24, para serviço de energia elétrica que
ultrapassar o valor de R$ 8.000,00 no ano.
15. Verificar se a dispensa de licitação refere-se à OM Industrial (Portaria Normativa nº 1.242/06 MD),
para efeito do disposto no § 6º do Art 23, da Lei 8.666/93 (limite de R$ 15.000,00), desde que para a
aquisição de materiais aplicados exclusivamente na manutenção, reparo ou fabricação de meios
operacionais bélicos pertencentes à União (*).

(*) São consideradas OM Industriais, no Comando do Exército: Arsenais de Guerra; Base de Aviação
de Taubaté; Bases Logísticas; Batalhões de Engenharia de Construção; Batalhões Logísticos; Batalhão
de Manutenção de Armamento; Batalhão de Manutenção e Suprimento de Aviação do Exército;
Batalhões de Suprimento; Centro de Avaliações do Exército; Centro de Embarcações do Comando
Militar da Amazônia; Centro de Imagens e Informações Geográficas do Exército; Centro Integrado de
Guerra Eletrônica; Centro Tecnológico do Exército; Comissões Regionais de Obras; Companhias de
Apoio de Material Bélico do Exército; Companhias de Engenharia de Construção; Coudelaria do
Rincão; Departamento de Engenharia e Construção; Depósito Central de Armamento; Depósito
Central de Munição; Depósitos de Suprimento; Diretoria de Obras de Cooperação; Diretoria de Obras
Militares; Divisões de Levantamento; Grupamentos de Engenharia; Instituto de Biologia do Exército;
Laboratório Químico Farmacêutico do Exército; Parques Regionais de Manutenção; e Comandos de
Região Militar.
Conformidade dos Registros de Gestão 19

INCISOS DO ART 24 DA LEI 8.666/93 MAIS UTILIZADOS PELAS UG:

Art. 24. É dispensável a licitação:


I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na
alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou
serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas
conjunta e concomitantemente;

II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea
"a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se
refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de
uma só vez;

III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de


atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras,
serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao
atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser
concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da
ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser
repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;

VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos


praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais
competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação,
será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de
preços, ou dos serviços;

VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou
serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado
para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja
compatível com o praticado no mercado;

IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos


estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional;

XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário
para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do
dia;

XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da


pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social
do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins
lucrativos;
Conformidade dos Registros de Gestão 20
XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração,
e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de
direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse
fim específico;

XVII - para a aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira, necessários à


manutenção de equipamentos durante o período de garantia técnica, junto ao fornecedor original desses
equipamentos, quando tal condição de exclusividade for indispensável para a vigência da garantia;

XVIII - nas compras ou contratações de serviços para o abastecimento de navios, embarcações,


unidades aéreas ou tropas e seus meios de deslocamento quando em estada eventual de curta duração em
portos, aeroportos ou localidades diferentes de suas sedes, por motivo de movimentação operacional ou
de adestramento, quando a exigüidade dos prazos legais puder comprometer a normalidade e os
propósitos das operações e desde que seu valor não exceda ao limite previsto na alínea "a" do inciso II do
art. 23 desta Lei;

XIX - para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso
pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura
de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por
decreto;

XXII - na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com


concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica;

OBSERVAÇÃO:

Considerando a necessidade de dotar de maior transparência os processos de aquisição de bens de


pequeno valor, por dispensa de licitação, com fundamento no Inciso II do Art. 24 da Lei nº 8.666/93,
o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão aprovou a Portaria 306, de 13 Dez 01, que estabeleceu
no Anexo I:

“art. 1º. As aquisições de bens de pequeno valor deverão ser realizadas, no


âmbito dos órgãos que compõem o Sistema Integrado de Serviços Gerais - SISG,
preferencialmente, por meio do Sistema de Cotação Eletrônica de Preços, com o
objetivo de ampliar a competitividade e racionalizar os procedimentos relativos a
essas compras.

§ 1º Caracterizam-se, como bens de pequeno valor, aqueles que se enquadram na


hipótese de dispensa de licitação prevista no inciso II do art. 24 da Lei nº
8.666/1993, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma compra de maior
vulto que possa ser realizada de uma só vez.”
Conformidade dos Registros de Gestão 21

2. ROTEIRO DE ANÁLISE DE INEGIBILIDADES DE LICITAÇÃO (Art. 25, da Lei 8.666/93).

1. Consta a requisição do material/serviço, com declaração clara do objeto.


2. Consta o despacho fundamentado do Ordenador de Despesas com a indicação dos recursos.
3. Consta a indicação dos recursos que atenderão a despesa.
4. Consta a ratificação da autoridade superior.
5. Foi obedecido o prazo de 03 dias para ratificação da autoridade superior e 05 dias para publicação no
Diário Oficial da União.
6. Consta a minuta da matéria para divulgação no SIDEC, aprovada pelo chefe do setor com o visto do
Ordenador de Despesas.
7. Consta a pesquisa de preço.
8. Consta a justificativa para o preço adotado.
9. Consta a justificativa da situação de inexigibilidade, com os elementos necessários à sua
caracterização.
10. Consta o contrato (obrigatório para inexigibilidades realizadas dentro do limite de Tomada de Preços
– e Concorrência) ou documento equivalente (Nota de Empenho, autorização de compra e ordem de
execução do serviço).
11. Consta o original ou cópia autenticada dos documentos de regularidade exigidos.
12. Consta o comprovante de exclusividade fornecido pelo órgão de classe competente, no caso de
inexigibilidade enquadrada no inc I do Art 25.
13. Verificar se não há indícios de superfaturamento nas aquisições de materiais/prestações de serviços.
14. Com relação à contratação de serviços de concessionárias de serviços públicos, verificar se foi
adotada inexigibilidade de licitação para valor superior a R$ 8.000,00 anual (Ex: água e esgoto, telefonia
fixa local e interurbana, telefonia satelital, etc.), desde que, comprovadamente, não haja possibilidade de
realização de certamente licitatório.
15. Verificar se há inexigibilidade de licitação sem justificativa ou justificativa incompatível com as
disposições dos Art 25 e 26 da Lei 8.666/93.

CASOS DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO (Art 25 da Lei 8.666/93)

Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:


I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por
produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a
comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio
do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou
Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular,
com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de
publicidade e divulgação;

III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de


empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

§ 1o Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de


sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização,
aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir
Conformidade dos Registros de Gestão 22
que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do
contrato.

§ 2o Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado


superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o
prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

LICITUDE QUANTO À CONTRATAÇÃO DIRETA DE CURSOS EM GERAL PARA


CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL DE MILITARES E SERVIDORES CIVIS

Parecer nº 054/AJ/SEF, de 31 Jul 08

“6. CONCLUSÃO

a. Isso posto, é de se afirmar que a contratação de professores, conferencistas ou instrutores


enquadra-se na hipótese de inexigibilidade de licitação prevista no inciso II do art. 25, combinado
com o inciso VI do art.13 da Lei n° 8.666/93. Nessa senda, a inscrição de servidores para
participação em cursos abertos a terceiros enquadra-se na hipótese de inexigibilidade de licitação
prevista em tal dispositivo.

b. Contudo, na contratação de curso “fechado” considerado “virtualmente padronizado”, que


utiliza método de ensino de domínio público” – por exemplo, cursos de línguas, cursos de
utilização de sistemas de microcomputadores ou cursos regularmente oferecidos por mais de
uma empresa – a competição é possível e, portanto, exige-se a realização de processo licitatório.

c. Ainda no que tange à contratação de curso “fechado”, inteiramente adaptado às necessidades


da UG, tem-se que o mesmo se enquadra na hipótese de inexigibilidade de licitação prevista no
inciso II do art. 25, combinado com o inciso VI do art.13 da Lei n° 8.666, de 1993, em função da
singularidade dos serviços e da notória especialização da pessoa física ou jurídica contratada,
assegurando ao Administrador ampla margem de discricionariedade para escolher e contratar
professores e instrutores.”
Conformidade dos Registros de Gestão 23

3. ROTEIRO DE ANÁLISE DE CONVITE

1. Consta folha índice.


2. Os documentos que compõem o processo licitatório deverão estar autuados (rubricados) pelos
integrantes da comissão de licitação ou pelo responsável pelo convite e numerados seqüencialmente.
3. Consta Parte Requisitória com o Despacho do Ordenador de Despesas e a sua publicação em BI
3.1. Se o modelo está de acordo com o previsto no Art. 13 da IG 12-02.
3.2. Contém a especificação correta das obras e dos serviços a contratar e dos bens a adquirir,
definindo as quantidades (Art 13 das IG 12-02 e Art 14 da Lei 8.666/93).
3.3. Se consta, no Despacho do OD, a indicação dos recursos que atenderão a despesa (Art 14 da Lei
8.666/93).
4. Consta o Termo de Abertura da Licitação
4.1. O Termo de Abertura contém a data e a assinatura do responsável pelo Convite ou Secretário da
Comissão (Art 38 da Lei 8.666/93).
5. Consta o documento de designação da Comissão de Licitação ou responsável pelo Convite.
5.1. Se é constituída de, no mínimo, três integrantes, sendo as funções de Presidente e de Adjunto
preenchidas por Oficiais (Art 51 – Lei 8.666/93; § 1º do Art 24 do IG 12-02). Para o Convite, é
permitida a nomeação de apenas um responsável.
5.2. Se a investidura da Comissão Permanente não ultrapassa a 01 (um) ano e a totalidade dos
membros não estão sendo investidos por um novo período (§ 4º do Art 51 da Lei 8.666/93).
5.3. Se o Ordenador de Despesas e o Encarregado do Setor Financeiro não participam da Comissão.
5.4. Se os Encarregados do Setor de Material e do Setor de Aprovisionamento não participam da
Comissão na função de Presidente.
6. Consta o projeto básico e o orçamento detalhado em planilha, no caso de obras (§ 2º do Art. 7º da Lei
8.666/93).
7. Consta a pesquisa de preços (§ 1º do Art. 15 e o Inc IV do Art. 43 da Lei 8.666/93).
8. Consta a carta-convite e anexos
8.1. Se atende o modelo previsto no anexo nº 2 da IG-12-02.
8.2. Se consta a identificação da modalidade e o tipo de licitação (Art 40 da Lei 8.666/93).
8.3. A modalidade de licitação foi definida corretamente (Inc I e II do Art. 23 da Lei 8.666/93).
8.4. Faz menção que será regida pela Lei 8666/93 (Art 40 da Lei 8.666/93 – IG 12-02).
8.5. O objeto da carta convite está idêntico ao descrito na requisição (especificação dos bens,
obras/serviços), sem indicação de marca (Inc I § 7º Art 15 da Lei 8.666/93).
8.6. Menciona o local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem como para a
abertura dos envelopes.
8.7. Contém as condições de contratação, de recebimento do objeto, do pagamento das garantias e das
multas (Art 34 a 37 da IG 12- 02 e Art. 40 a 42 da Lei 8.666/93).
8.8. Se consta referência de que o preço já deverá estar onerado dos impostos, fretes e deduzido de
qualquer desconto ou vantagem (Anexo nº 2 da IG 12-02).
8.9. Se consta no instrumento convocatório que a comprovação da regularidade fiscal, da qualificação
econômico-financeira e da habilitação jurídica poderá ser realizada por meio de consulta no cadastro
do SICAF, definindo dia, hora e local para verificação “on line”, no Sistema. (art. 3º, do Dec
3.722/01).
8.10. Na hipótese de celebração de contrato, a minuta foi analisada pela assessoria jurídica (§ único
do Art 38 da Lei 8.666/93) do comando enquadrante.
8.11. Se consta referência ao julgamento das propostas, menor preço por item ou global (Inc I, §§ lº e
§ 2º do Art 45 da Lei 8.666/93).
8.12. Existem cláusulas que restrinjam ou frustrem o caráter competitivo (Art. 3º da Lei 8.666/93).
Conformidade dos Registros de Gestão 24
8.13. No caso de mudança nas condições expressas no convite, se foram recontados os prazos.
8.14. O instrumento convocatório, quando for o caso para aquisição de meios, equipamentos, sistema
e todo material que venha a ser introduzido no acervo da Força, contempla cláusula sobre catalogação,
conforme Art 1º da Port Norm nº 587/02 – MD.
8.15. Se no caso de contratação de bens ou serviços de informática foi adotado o tipo de licitação
“técnica e preço” (§ 4º, Art 45, Lei 8.666/93).
8.16. Se consta a obrigação de o vencedor aceitar, nas mesmas condições da convocação, acréscimos
ou supressões que se fizerem necessárias ao objeto, até o limite imposto pelo § 1º do Art 65, da Lei
8.666/93.
8.17. A carta-convite para contratação de serviços de caráter continuado ou não foi realizada de
acordo com o Art 19 da Instrução Normativa nº 02/08 – MPOG.
9. Consta o recibo de entrega da carta-convite.
9.1. Se existe o comprovante da entrega da carta-convite, com a identificação da firma e de quem
atestou o recebimento do convite (Inc II do Art. 38 da Lei 8.666/93) ou a relação extraída do sítio do
COMPRASNET, dos licitantes que retiraram a carta-convite.
9.2. na hipótese de haver na praça mais de três possíveis interessados e existir cadastrados não
convidados nas últimas licitações, vem sendo convidado no mínimo mais um interessado, a cada novo
convite de objeto idêntico ou assemelhado (§ 6º do Art 22 da Lei 8.666/93).
10. Consta o Relatório V (CONSITFORN) ou documentos que substituem este relatório do SICAF.
10.1. As empresas são do ramo pertinente ao objeto da licitação, de acordo com os dados constantes
do SICAF (§ 3º, Art 22 da Lei 8.666/93).
10.2. A consulta “ON-LINE” (CONSITFORN) - relatório SICAF - foi realizada antes da abertura da
licitação (IN nº 5 – MARE, 16 Abr 96), na data prevista para a verificação da habilitação dos
proponentes.
10.3. Se a documentação obrigatória constante do Relatório V está dentro do prazo da validade.
10.4. A comissão de licitação e concorrentes presentes rubricaram o relatório SICAF (§ 2º do Art 43
da Lei 8.666/93) ou a documentação obrigatória.
11. Consta a declaração de inexistência de fato superveniente impeditivo da habilitação.
12. Consta a declaração de que não emprega menor de idade (Inc V do Art. 27 da Lei 8.666/93).
13. Constam as propostas de preços
13.1. Estão em conformidade com o convite.
13.2. Estão rubricadas pela comissão e licitantes presentes (§ 2º do Art 43 Lei 8.666/93 e Art 45 da
IG 12-02).
13.3. Estão datadas e assinadas.
13.4. O valor está expresso numericamente e por extenso (Inc I do Art 42 da IG 12-02).
13.5. Os participantes apresentaram-nas em papel tipograficamente impresso ou timbrado (Inc VIII,
Art 34 da IG 12-02).
13.6. Foi observado o prazo mínimo de 05 dias úteis entre a expedição do convite e o recebimento
das propostas, sem computar o dia da expedição da carta-convite (Inc. IV, § 2º, Art 21 e Art 110, Lei
8.666/93).
14. Consta a Ata da Reunião da Comissão.
14.1. Está de acordo com o modelo (anexo nº 05 da IG 12-02).
14.2. Estão citadas as firmas participantes habilitadas e as não habilitadas, bem como os licitantes
presentes.
14.3. Estão registrados os procedimentos da comissão e os fatos ocorridos (inclusive a realização de
sorteio - Art 48 da IG 12-02).
14.4. Na falta dos licitantes para abertura das propostas, a comissão convidou servidores não
envolvidos com a seção para presenciar o ato de abertura.
14.5. Está rubricada pela comissão e licitantes presentes (§ 1º do Art 43 da Lei 8.666/93).
Conformidade dos Registros de Gestão 25
14.6. Se foi respeitado o prazo para possível interposição de recurso ou houve desistência expressa
do direito ao mesmo (Inciso III do Art 43 e § 6º do Art 109 da Lei 8.666/93).
14.7. No caso de empate foi realizado sorteio em ato público circunstanciado em ata para o qual
todos os licitantes foram convocados.
15. 15. Consta o Mapa Comparativo
15.1. Está de acordo com o modelo do anexo 03 da IG 12-02.
15.2. Constam três propostas válidas para cada item.
15.3. Os valores registrados correspondem aos das propostas.
15.4. Consta a data e as assinaturas da comissão ou responsável (Art 49 da IG 12-02).
16. Consta o Mapa de Adjudicação.
16.1. Está de acordo com o modelo do anexo nº 04 da IG 12-02.
16.2. Há um mapa para cada licitante vencedor.
16.3. A adjudicação de item que não teve três propostas válidas foi devidamente justificada em ata
(§7º do Art 22 da Lei 8.666/93).
16.4. Consta a declaração da comissão de que os preços adjudicados estão compatíveis com os de
mercado (Inc IV do Art 43 da Lei 8666/93 e Msg SIAFI nº 2001/456798-SEF).
16.5. A quantidade/valor total de cada item corresponde à proposta, caso negativo, se a supressão ou
acréscimo está dentro dos limites de 25% para a aquisição de material/prestação de serviço não
relacionadas a engenharia e 50% de acréscimo no caso de reforma de edifício/equipamentos (§ 1º, art. 65
da Lei 8.666/93). Poderá haver acordo entre contratante e contratado para supressão maior que 25%.
16.6. Foi respeitado o prazo de 02 dias úteis para interposição de recursos ou desistência expressa do
direito ao mesmo (Inc III do Art 43 e § 6º do Art 109 da Lei 8.666/93).
17. Consta o contrato ou documento equivalente (Nota de Empenho, autorização de compra e ordem de
execução do serviço).
18. Verificar se o convite refere-se à OM Industrial (Portaria Normativa nº 1242/06 MD), para efeito do
disposto no § 6º do Art 23 da Lei 8.666/93 (limite de R$ 150.000,00), desde que para a aquisição de
materiais aplicados exclusivamente na manutenção, reparo ou fabricação de meios operacionais
bélicos pertencentes à União.
Conformidade dos Registros de Gestão 26

4. ROTEIRO DE ANÁLISE DE TOMADA DE PREÇOS


1. Consta folha índice.
2. Os documentos que compõem o processo licitatório deverão estar autuados (rubricados) pelos
integrantes da comissão de licitação e numerados seqüencialmente.
3. Consta Parte Requisitória com o Despacho do Ordenador de Despesas
3.1 Se o modelo está de acordo com o previsto no Art. 13 da IG 12-02.
3.2 Contém a especificação correta das obras e dos serviços a contratar e dos bens a adquirir, definindo as
quantidades (Art 13 das IG 12-02 e Art 14 da Lei 8.666/93).
3.3 Se consta, no Despacho do OD, a indicação dos recursos que atenderão a despesa (Art 14 da Lei
8.666/93).
4. Consta o Termo de Abertura da Licitação.
4.1 O Termo de Abertura contém a data e a assinatura do Secretário da Comissão (Art 38 da Lei
8.666/93).
5. Consta o documento de designação da Comissão de Licitação.
5.1 Se é constituída de, no mínimo, três integrantes, sendo as funções de Presidente e de Adjunto
preenchidas por Oficiais (Art 51 – Lei 8.666/93; § 1º, Art 24, IG 12-02).
5.2 Se a investidura da Comissão Permanente não ultrapassa a 01 (um) ano e a totalidade dos membros
não estão sendo investidos por um novo período (§ 4º, Art 51, Lei 8.666/93).
5.3 Se o Ordenador de Despesas e o Encarregado do Setor Financeiro não participam da Comissão.
5.4 Se os Encarregados do Setor de Material e do Setor de Aprovisionamento não participam da
Comissão na função de Presidente.
6. Consta o projeto básico e o orçamento detalhado em planilha, no caso de obras (§ 2º do Art. 7º da Lei
8.666/93).
7. Consta a minuta da matéria para divulgação no SIDEC, aprovada pelo chefe do setor com o visto do
Ordenador de Despesas.
8. Consta a pesquisa de preços (§ 1º do Art. 15 e o Inc IV do Art. 43 da Lei 8.666/93).
9. Consta o Edital e anexos.
9.1 Se atende o modelo previsto no anexo nº 1 da IG-12-02.
9.2 Se consta a identificação da modalidade Tomada de Preços (Art 40 da Lei 8.666/93).
9.3 A modalidade de licitação foi definida corretamente (Inc I e II do Art. 23 da Lei 8.666/93).
9.4 Se consta o tipo de licitação (Art 40 da Lei 8.666/93).
9.5 Faz menção que será regida pela Lei 8666/93 (Art 40 da Lei 8.666/93 – IG 12-02).
9.6 O objeto do edital está idêntico ao descrito na requisição (especificação dos bens, obras/serviços), sem
indicação de marca (Inc I do § 7º do Art 15 da Lei 8.666/93).
9.7 Menciona o local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem como para a
abertura dos envelopes.
9.8 Contém as condições de contratação, de recebimento do objeto, do pagamento das garantias e das
multas (Art 34 a 37 da IG 12- 02 e Art. 40 a 42 da Lei 8.666/93).
9.9 Se consta referência de que o preço já deverá estar onerado dos impostos, fretes e deduzido de
qualquer desconto ou vantagem (Anexo nº 2 da IG 12-02).
9.10 Se consta que a habilitação será feita por meio de consulta “on line” no SICAF. O instrumento
convocatório faz menção de que os fornecedores não cadastrados poderão participar do certame desde
que atendam as condições para o cadastramento até o terceiro dia útil anterior da abertura das propostas a
documentação (CONSITFORN – IN nº 05 MARE e § único do Art. 3º do Dec 3.722/01, alterado pelo
Dec 4.485/02).
9.11 O edital e seus anexos foram analisados pela Assessoria Jurídica (§ único do Art 38 da Lei 8.666/93)
do comando enquadrante.
Conformidade dos Registros de Gestão 27
9.12 Se consta referência ao julgamento das propostas, menor preço por item ou global (Inc I do § lº e §
2º do Art 45 da Lei 8.666/93).
9.13 Existem cláusulas que restrinjam ou frustrem o caráter competitivo (Art. 3º da Lei 8.666/93).
9.14 No caso de mudança nas condições expressas da Tomada de Preços, se foram recontados os prazos.
9.15 O instrumento convocatório, quando for o caso para aquisição de meios, equipamentos, sistema e
todo material que venha a ser introduzido no acervo da Força, contempla cláusula sobre catalogação,
conforme Art 1º da Port Norm nº 587/02 – MD.
9.16 Se no caso de contratação de bens ou serviços de informática foi adotado o tipo de licitação “técnica
e preço” (§ 4º do Art 45 da Lei 8.666/93).
9.17 Se consta a obrigação de o vencedor aceitar, nas mesmas condições da convocação, acréscimos ou
supressões que se fizerem necessárias ao objeto, até o limite imposto pelo § 1º do Art 65, da Lei 8.666/93.
9.18 Consta do edital a indicação de prazo e condições para a assinatura do contrato ou retirada dos
instrumentos (Art 64 da Lei 8666/93).
9.19 o edital da Tomada de Preços para contratação de serviços de caráter continuado ou não foi realizado
de acordo com o Art 19 da Instrução Normativa nº 02/08 – MPOG.
10. Consta a publicação do aviso do edital (DOU e jornal diário de grande circulação no Estado),
conforme Art 21 da Lei 8.666/93.
11. Consta o Relatório V (CONSITFORN) ou documentos que substituem este relatório do SICAF.
11.1 A consulta “ON-LINE” (CONSITFORN) - relatório SICAF - foi realizada no antes da abertura da
licitação (IN nº 5 – MARE, 16 Abr 96), na data prevista para a verificação da habilitação dos
proponentes.
11.2 Foram exigidos dos licitantes não cadastrados os documentos previstos nos Art 27 a 31 da Lei
8.666/93, para comprovar habilitação compatível com o objeto da licitação (§ 9º do Art 22 da Lei
8.666/93).
11.3 Se a documentação obrigatória constante do Relatório V está dentro do prazo da validade.
11.4 A comissão de licitação e concorrentes presentes rubricaram o relatório SICAF (§ 2º do Art 43 da
Lei 8.666/93) ou a documentação obrigatória.
11.5 Consta a publicação dos atos de habilitação ou inabilitação de licitante e de julgamento das propostas
no DOU (§1º do Art 109 da Lei 8.666/93), salvo se todos os licitantes que enviaram a documentação para
habilitação e propostas estiveram presentes nas respectivas reuniões.
12. Consta a declaração de inexistência de fato superveniente impeditivo da habilitação.
13. Consta a declaração de que não emprega menor de idade (Inc V do Art. 27 da Lei 8.666/93).
14. Constam as propostas de preços
14.1 Estão em conformidade com o edital.
14.2 Estão rubricadas pela comissão e licitantes presentes (§ 2º do Art 43 Lei 8.666/93 e Art 45 da IG 12-
02).
14.3 Estão datadas e assinadas.
14.4 O valor está expresso numericamente e por extenso (Inc I do Art 42 da IG 12-02).
14.5 Os participantes apresentaram-nas em papel tipograficamente impresso ou timbrado (Inc VIII do Art
34 da IG 12-02).
14.6 Foi observado o prazo mínimo de 30 dias entre a expedição do edital e o recebimento das propostas,
quando for do tipo melhor técnica ou técnica e preço (Inc II do § 2º do Art. 21 da Lei 8.666/93).
14.7 Foi observado o prazo mínimo de 15 dias entre a expedição do edital e o recebimento das propostas,
para os casos não especificados no item anterior (Inc III do § 2º do Art. 21 da Lei 8.666/93).
15 . Consta a Ata da Reunião da Comissão.
15.1 Está de acordo com o modelo (anexo nº 05 da IG 12-02).
15.2 Estão citadas as firmas participantes habilitadas e as não habilitadas, bem como os licitantes
presentes.
15.3 Estão registrados os procedimentos da comissão e os fatos ocorridos (inclusive a realização de
sorteio - Art 48 da IG 12-02).
Conformidade dos Registros de Gestão 28
15.4 Na falta dos licitantes para abertura das propostas, a comissão convidou servidores não envolvidos
com a seção para presenciar o ato de abertura.
15.5 Está rubricada pela comissão e licitantes presentes (§ 1º do Art 43 da Lei 8.666/93).
15.6 Se foi respeitado o prazo para possível interposição de recurso (05 dias úteis para Tomada de Preços)
ou houve desistência expressa do direito ao mesmo (Inciso III do Art 43 e Inc I do Art 109 da Lei
8.666/93).
15.7 No caso de empate foi realizado sorteio em ato público circunstanciado em ata para o qual todos os
licitantes foram convocados.
16. Consta o Mapa Comparativo
16.1 Está de acordo com o modelo do anexo 03 da IG 12-02.
16.2 Constam três propostas válidas para cada item.
16.3 Os valores registrados correspondem aos das propostas.
16.4 Consta a data e as assinaturas da comissão (Art 49 da IG 12-02).
17. Consta o Mapa de Adjudicação.
17.1 Está de acordo com o modelo do anexo nº 04 da IG 12-02.
17.2 Há um mapa para cada licitante vencedor.
17.3 Consta a declaração da comissão de que os preços adjudicados estão compatíveis com os de mercado
(Inc IV, art. 43, Lei 8666/93 e Msg SIAFI nº 2001/456798-SEF).
17.4 A quantidade/valor total de cada item correspondem à proposta. Caso negativo, se a supressão ou
acréscimo está dentro dos limites de 25% para a aquisição de material/prestação de serviço não
relacionadas à engenharia e 50% de acréscimo no caso de reforma de edifício/equipamentos (§ 1º do Art
65 da Lei 8.666/93). Poderá haver acordo entre contratante e contratado para supressão maior que 25%.
17.5 Foi respeitado o prazo de 05 dias úteis para interposição de recursos ou desistência expressa do
direito ao mesmo (Inc III, Art 43 e Inc I, Art 109 da Lei 8.666/93).
18. No caso de interposição e recurso, verificar se:
18.1 Os demais licitantes foram comunicados do recurso interposto para impugná-lo no prazo de 5 dias
úteis (§ 4º Art 109 da Lei 8.666/93).
18.2 O presidente da Comissão de Licitação fez apreciação do recurso e o endereçou ao OD no prazo de 5
dias úteis.
18.3 A Autoridade Superior (OD) proferiu decisão dentro do prazo de 5 dias úteis, a contar do
recebimento do recurso.
19. Consta a divulgação do resultado da licitação no DOU ou comunicação direta a todos os licitantes, de
acordo com a ata respectiva.
20. Foram elaborados o Relatório da Comissão de Cadastro e o Relatório da Comissão de Licitação, de
acordo com os anexos 09 e 10 da IG 12-02.
21. Consta o contrato (caput do Art. 62 da Lei 8.666/93).
22. Consta a publicação do contrato no DOU.
23. Verificar se a Tomada de Preços refere-se à OM Industrial (Portaria Normativa nº 1242/06 MD), para
efeito do disposto no § 6º do Art 23 da Lei 8.666/93 (limite de R$ 1.500.000,00), desde que para a
aquisição de materiais aplicados exclusivamente na manutenção, reparo ou fabricação de meios
operacionais bélicos pertencentes à União.
Conformidade dos Registros de Gestão 29

5. ROTEIRO DE ANÁLISE DE CONCORRÊNCIA

1. Consta folha índice.


2. Os documentos que compõem o processo licitatório deverão estar autuados (rubricados) pelos
integrantes da comissão de licitação e numerados seqüencialmente.
3. Consta Parte Requisitória com o Despacho do Ordenador de Despesas
3.1 Se o modelo está de acordo com o previsto no Art. 13 da IG 12-02.
3.2 Contém a especificação correta das obras e dos serviços a contratar e dos bens a adquirir, definindo as
quantidades (Art 13 das IG 12-02 e Art 14 da Lei 8.666/93).
3.3 Se consta, no Despacho do OD, a indicação dos recursos que atenderão a despesa (Art 14 da Lei
8.666/93).
4. Consta o Termo de Abertura da Licitação
4.1 O Termo de Abertura contém a data e a assinatura do Secretário da Comissão (Art 38 da Lei
8.666/93).
5. Consta o documento de designação da Comissão de Licitação.
5.1 Se é constituída de, no mínimo, três integrantes, sendo as funções de Presidente e de Adjunto
preenchidas por Oficiais (Art 51 – Lei 8.666/93; § 1º do Art 24 da IG 12-02).
5.2 Se a investidura da Comissão Permanente não ultrapassa a 01 (um) ano e a totalidade dos membros
não estão sendo investidos por um novo período (§ 4º do Art 51 da Lei 8.666/93).
5.3 Se o Ordenador de Despesas e o Encarregado do Setor Financeiro não participam da Comissão.
5.4 Se os Encarregados do Setor de Material e do Setor de Aprovisionamento não participam da
Comissão na função de Presidente.
6. Consta o projeto básico e o orçamento detalhado em planilha, no caso de obras (§ 2º do Art. 7º da Lei
8.666/93).
7. Consta a minuta da matéria para divulgação no SIDEC, aprovada pelo chefe do setor com o visto do
Ordenador de Despesas.
8. Consta a pesquisa de preços (§ 1º do Art. 15 e o Inc IV do Art. 43 da Lei 8.666/93).
9. Consta o Edital e anexos.
9.1 Se atende o modelo previsto no anexo nº 1 da IG-12-02.
9.2 Se consta a identificação da modalidade Concorrência (Art 40 da Lei 8.666/93).
9.3 A modalidade de licitação foi definida corretamente (Inc I e II do Art. 23 da Lei 8.666/93).
9.4 Se consta o tipo de licitação (Art 40 da Lei 8.666/93).
9.5 Faz menção que será regida pela Lei 8666/93 (Art 40 da Lei 8.666/93 – IG 12-02).
9.6 O objeto do edital está idêntico ao descrito na requisição (especificação dos bens, obras/serviços), sem
indicação de marca (Inc I do § 7º do Art 15 da Lei 8.666/93).
9.7 menciona o local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem como para a abertura
dos envelopes.
9.8 Contém as condições de contratação, de recebimento do objeto, do pagamento das garantias e das
multas (Art 34 a 37 da IG 12- 02 e Art. 40 a 42 da Lei 8.666/93).
9.9 Se consta referência de que o preço já deverá estar onerado dos impostos, fretes e deduzido de
qualquer desconto ou vantagem (Anexo nº 2 da IG 12-02).
9.10 Se consta que a habilitação será feita por meio de consulta “on line” no SICAF. O instrumento
convocatório faz menção de que os fornecedores não cadastrados poderão participar do certame desde
que atendam as condições para o cadastramento até o terceiro dia útil anterior da abertura das propostas a
documentação (CONSITFORN – IN nº 05 MARE e § único do Art. 3º do Dec 3.722/01, alterado pelo
Dec 4.485/02).
9.11 O edital e seus anexos foram analisados pela Assessoria Jurídica (§ único do Art 38 da Lei 8.666/93)
do comando enquadrante.
Conformidade dos Registros de Gestão 30
9.12 Se consta referência ao julgamento das propostas, menor preço por item ou global (Inc I do § lº e §
2º do Art 45 da Lei 8.666/93).
9.13 Existem cláusulas que restrinjam ou frustrem o caráter competitivo (Art. 3º da Lei 8.666/93).
9.14 No caso de mudança nas condições expressas da Concorrência, se foram recontados os prazos.
9.15 O instrumento convocatório, quando for o caso para aquisição de meios, equipamentos, sistema e
todo material que venha a ser introduzido no acervo da Força, contempla cláusula sobre catalogação,
conforme Art 1º da Port Norm nº 587/02 – MD.
9.16 Se no caso de contratação de bens ou serviços de informática foi adotado o tipo de licitação “técnica
e preço” (§ 4º do Art 45 do Lei 8.666/93).
9.17 Se consta a obrigação de o vencedor aceitar, nas mesmas condições da convocação, acréscimos ou
supressões que se fizerem necessárias ao objeto, até o limite imposto pelo § 1º do Art 65 da Lei 8.666/93.
9.18 Consta do edital a indicação de prazo e condições para a assinatura do contrato ou retirada dos
instrumentos (Art 64 da Lei 8666/93).
9.19 O edital de Concorrência para contratação de serviços de caráter continuado ou não foi realizado de
acordo com o Art 19 da Instrução Normativa nº 02/08 – MPOG.
10. Consta a publicação do aviso do edital (DOU e jornal diário de grande circulação no Estado),
conforme Art 21 da Lei 8.666/93.
11. Consta o Relatório V (CONSITFORN) ou documentos que substituem este relatório do SICAF.
11.1 A consulta “ON-LINE” (CONSITFORN) - relatório SICAF - foi realizada no antes da abertura da
licitação (IN nº 5 – MARE, 16 Abr 96), na data prevista para a verificação da habilitação dos
proponentes.
11.2 Foram exigidos dos licitantes não cadastrados os documentos previstos nos Art 27 a 31 da Lei
8.666/93, para comprovar habilitação compatível com o objeto da licitação (§ 9º do Art 22 da Lei
8.666/93).
11.3 Se a documentação obrigatória constante do Relatório V está dentro do prazo da validade.
11.4 A comissão de licitação e concorrentes presentes rubricaram o relatório SICAF (§ 2º do Art 43 da
Lei 8.666/93) ou a documentação obrigatória.
11.5 Consta a publicação dos atos de habilitação ou inabilitação de licitante e de julgamento das propostas
no DOU (§1º do Art 109 da Lei 8.666/93), salvo se todos os licitantes que enviaram a documentação para
habilitação e propostas estiveram presentes nas respectivas reuniões.
12. Consta a declaração de inexistência de fato superveniente impeditivo da habilitação.
13. Consta a declaração de que não emprega menor de idade (Inc V do Art. 27 da Lei 8.666/93).
14. Constam as propostas de preços
14.1 Estão em conformidade com o edital
14.2 Estão rubricadas pela comissão e licitantes presentes (§ 2º do Art 43 Lei 8.666/93 e Art 45 da IG 12-
02).
14.3 Estão datadas e assinadas.
14.4 O valor está expresso numericamente e por extenso (Inc I do Art 42 da IG 12-02).
14.5 Os participantes apresentaram-nas em papel tipograficamente impresso ou timbrado (Inc VIII do Art
34 da IG 12-02).
14.6 Foi observado o prazo mínimo de 45 dias entre a expedição do edital e o recebimento das propostas,
quando for do tipo melhor técnica ou técnica e preço (Inc II, § 2º, Art. 21 da Lei 8.666/93).
14.7 Foi observado o prazo mínimo de 30 dias entre a expedição do edital e o recebimento das propostas,
para os casos não especificados no item anterior (Inc III do § 2º do Art. 21 da Lei 8.666/93).
15. Consta a Ata da Reunião da Comissão.
15.1 Está de acordo com o modelo (anexo nº 05 da IG 12-02).
15.2 Estão citadas as firmas participantes habilitadas e as não habilitadas, bem como os licitantes
presentes.
15.3 Estão registrados os procedimentos da comissão e os fatos ocorridos (inclusive a realização de
sorteio - Art 48 da IG 12-02).
Conformidade dos Registros de Gestão 31
15.4 Na falta dos licitantes para abertura das propostas, a comissão convidou servidores não envolvidos
com a seção para presenciar o ato de abertura.
15.5 Está rubricada pela comissão e licitantes presentes (§ 1º do Art 43 da Lei 8.666/93).
15.6 Se foi respeitado o prazo para possível interposição de recurso (05 dias úteis para Concorrência) ou
houve desistência expressa do direito ao mesmo (Inciso III do Art 43 e Inc I do Art 109 da Lei 8.666/93).
15.7 No caso de empate foi realizado sorteio em ato público circunstanciado em ata para o qual todos os
licitantes foram convocados.
16. Consta o Mapa Comparativo
16.1 Está de acordo com o modelo do anexo 03 da IG 12-02.
16.2 Constam três propostas válidas para cada item.
16.3 Os valores registrados correspondem aos das propostas.
16.4 Consta a data e as assinaturas da comissão (Art 49 da IG 12-02).
17. Consta o Mapa de Adjudicação.
17.1 Está de acordo com o modelo do anexo nº 04 da IG 12-02.
17.2 Há um mapa para cada licitante vencedor.
17.3 Consta a declaração da comissão de que os preços adjudicados estão compatíveis com os de mercado
(Inc IV do Art 43 da Lei 8666/93 e Msg SIAFI nº 2001/456798-SEF).
17.4 A quantidade/valor total de cada item correspondem à proposta, caso negativo, se a supressão ou
acréscimo está dentro dos limites de 25% para a aquisição de material/prestação de serviço não
relacionadas à engenharia e 50% de acréscimo no caso de reforma de edifício/equipamentos (§ 1º do Art
65 da Lei 8.666/93). Poderá haver acordo entre contratante e contratado para supressão maior que 25%.
17.5 Foi respeitado o prazo de 05 dias úteis para interposição de recursos ou desistência expressa do
direito ao mesmo (Inc III do Art 43 e Inc I do Art 109 da Lei 8.666/93).
18. No caso de interposição e recurso, verificar se:
18.1 Os demais licitantes foram comunicados do recurso interposto para impugná-lo no prazo de 5 dias
úteis (§ 4º Art 109 da Lei 8.666/93).
18.2 O presidente da Comissão de Licitação fez apreciação do recurso e o endereçou ao OD no prazo de 5
dias úteis.
18.3 A Autoridade Superior (OD) proferiu decisão dentro do prazo de 5 dias úteis, a contar do
recebimento do recurso.
19. Consta a divulgação do resultado da licitação no DOU ou comunicação direta a todos os licitantes, de
acordo com a ata respectiva.
20. Foram elaborados o Relatório da Comissão de Cadastro e o Relatório da Comissão de Licitação, de
acordo com os anexos 09 e 10 da IG 12-02.
21. Consta o contrato (caput do Art. 62 da Lei 8.666/93).
22. Consta a publicação do contrato no DOU
23. Verificar se a Concorrência refere-se à OM Industrial (Portaria Normativa nº 1242/06 MD), para
efeito do disposto no § 6º do Art 23 da Lei 8.666/93 (acima de R$ 1.500.000,00), desde que para a
aquisição de materiais aplicados exclusivamente na manutenção, reparo ou fabricação de meios
operacionais bélicos pertencentes à União.
Conformidade dos Registros de Gestão 32

6. ROTEIRO PARA ANÁLISE DE ALIENAÇÃO/CONCURSO E LEILÃO


1. Se a alienação foi processada com fiel observância aos artigos 17 a 19 da Lei nº 8.666/93 e Art 61 a 70
das IG 12-02.
2. Se na alienação por venda, nas modalidades de concorrência e tomada de preços, foi dispensada a
documentação relativa à habilitação jurídica, qualificação técnica, qualificação econômico-financeira e
regularidade fiscal, prevista nos Artigos 27 a 31 da Lei 8.666/93, bem como se foi dispensada a
celebração de contrato bilateral.
3. Se na alienação por venda na modalidade “convite” houve a participação obrigatória de, pelo menos,
três licitantes.
4. Se na alienação por venda na modalidade de “leilão” foi observado o prazo de quinze dias entre a
publicação do edital e o efetivo recebimento das propostas.
5. Se todo o bem leiloado foi previamente avaliado pela Administração da UG, para fixação do preço
mínimo de arrematação.
6. Se encerrado o processo de alienação por venda, o licitante vencedor foi notificado para, no prazo
estabelecido, retirar o material mediante o correspondente pagamento à vista, abatido do “sinal”, no caso
do leilão (nº 3 do Inciso II do Art 66 - IG 12-02).
7. Se para a doação de material inservível, foi observado o estabelecido nas Instruções Gerais para a
Gestão de Material Inservível no Ministério do Exército (IG 10-67).
8. Se para a venda ou permuta de bens imóveis foi observado o disposto no Inciso I do Art 17 e Art 18 e
19 da Lei 8.666/93 e, também, as Instruções Gerais para a Venda ou Permuta de Bens Imóveis pelo
Ministério do Exército (IG 50-02).
9. Se foi elaborado o “Relatório da Comissão de Cadastro” e o “Relatório da Comissão de Licitação”, de
acordo com os Anexos nº 17 e 18 das IG 12-02 (Licitação para venda de material inservível).
10. Se o “concurso” a que se refere o § 4º do Art 22 da Lei 8.666/93, foi precedido de regulamento
próprio, obtidos pelos interessados no local indicado no edital.
11. Se o regulamento próprio referido no subitem anterior indicou “a qualificação exigida dos
participantes”; “as diretrizes e a forma de apresentação do trabalho”; e “as condições de realização do
concurso e os prêmios a serem concedidos”.
12. Se no concurso, em se tratando de “projeto”, o vencedor autorizou a Administração da UG a executá-
lo quando julgar conveniente.
Conformidade dos Registros de Gestão 33

7. ROTEIRO PARA ANÁLISE DE PREGÃO PRESENCIAL


1. Consta folha índice.
2. Os documentos que compõem o processo licitatório deverão estar autuados (rubricados) pelo pregoeiro
e membros da equipe de apoio e numerados seqüencialmente.
3. Consta Parte Requisitória com o Despacho do Ordenador de Despesas.
3.1 Se o modelo está de acordo com o previsto no Art. 13 da IG 12-02.
3.2 Contém especificação e quantificação do material/serviço de forma clara e objetiva (Art 13 da IG 12-
02 e art 14 da Lei 8666/93).
3.3 Se consta, no Despacho do OD, a indicação dos recursos que atenderão a despesa (Art 14 da Lei
8.666/93).
3.4 O objeto do pregão trata de bens ou serviços comuns;
4. Consta o termo de referência
4.1 O termo de referência contém elementos capazes de propiciar a avaliação do custo pela
Administração (Inc II do Art 8º do Dec 3.555/00).
5. Consta o Termo de Abertura da Licitação
5.1 O Termo de Abertura contém a data e a assinatura do responsável pelo Pregão (Art. 38 da Lei
8.666/93).
6. Consta o documento de designação do pregoeiro e membros da equipe de apoio.
6.1 O pregoeiro é oficial do serviço ativo do quadro permanente (preferencialmente) com capacitação
(Art 2° da Port 064/05 – SEF).
6.2. Há segregação de funções entre o pregoeiro e os demais agentes das administrações constante do Rol
de Responsáveis.
7. Consta a minuta da matéria para divulgação no SIDEC, aprovada pelo chefe do setor com o visto do
Ordenador de Despesas.
8. Consta a pesquisa de preços (§ 1º, do Art. 15 e o Inc IV do Art. 43 da Lei 8.666/93).
9. Consta no Edital e anexos:
9.1 A definição do objeto está precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que limitem ou frustrem
a competição ou a realização do fornecimento (Inc I do Art 8º do Dec 3.555/00).
9.2 O objeto está idêntico ao descrito na requisição (especificação dos bens,serviços), sem indicação de
marca (Inc I do § 7º do Art 15 da Lei 8.666/93).
9.3 Foram estabelecidos os critérios para: aceitação das propostas; exigências de habilitação; sanções
administrativas aplicáveis por inadimplemento; e cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos
e das demais condições essenciais para o fornecimento (letra “c” do Inc III do Art 8º do Dec 3.555/00):
9.4 Consta que o critério de julgamento a ser adotado é o de menor preço, observados os prazos
máximos para fornecimento, as especificações técnicas e os parâmetros mínimos de desempenho e de
qualidade e as demais condições definidas no edital (Inc V do Art 8º do Dec 3.555/00).
9.5 Consta a fixação de prazo não inferior a oito dias úteis, contados da publicação do aviso, para os
interessados apresentarem suas propostas (Inc 5º do Art 4º da Lei 10.520/02 e Inc III do Art 11 do Dec
3.555/00).
9.6 Consta a identificação da Modalidade (Art 40 da Lei 8.666/93).
9.7 Faz menção que será regida pela Lei 8666/93, Lei 10.520/02 e Dec 3.555/00.
9.8 Consta a referência de que o preço já deverá estar onerado dos impostos, fretes e deduzido de
qualquer desconto ou vantagem.
9.9 Consta que para habilitação dos licitantes, será exigida, exclusivamente, a documentação prevista na
legislação geral para a Administração, relativa à habilitação jurídica, qualificação técnica, qualificação
econômico-financeira, regularidade fiscal e o cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7º da
Constituição e na Lei nº 9.854, de 27 de outubro de 1999, podendo ser substituído pelo SICAF aqueles
documentos que fazem parte do cadastro.
Conformidade dos Registros de Gestão 34
9.10 Menciona o local, dia e hora para recebimento dos envelopes das propostas e da documentação de
habilitação.
9.11 O edital, quando for o caso para aquisição de meios, equipamentos, sistema e todo material que
venha a ser introduzido no acervo da Força, contempla cláusula sobre catalogação (Art 1º da Port Norm
587/02 – MD).
9.12 No caso de mudança nas condições expressas do Pregão, se foram recontados os prazos.
9.13 Se consta a obrigação de o vencedor aceitar, nas mesmas condições da convocação, acréscimos ou
supressões que se fizerem necessárias ao objeto, até o limite imposto pelo § 1º do Art 65 da Lei 8.666/93.
9.14 Consta do edital a indicação de prazo e condições para a assinatura do contrato ou retirada dos
instrumentos (Art 64 da Lei 8666/93).
9.15 Constam os critérios de tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de
pequeno, de acordo com o Inc III do Art 1º da Lei Complementar nº 123/06 e Art. 10 do Decreto nº
6.204/07).
9.16 O edital do pregão para contratação de serviços de caráter continuado ou não foi realizado de acordo
com o Art 19 da Instrução Normativa nº 02/08 – MPOG.
10. A minuta do Edital e do contrato, na hipótese de celebração de contrato, foi analisada pela Assessoria
Jurídica (§ Único do Art 38 da Lei 8.666/93 e Inc VII do Art 21 do Dec 3.555/00).
11. Consta a publicação do aviso do edital (Inc II do Art 38 da Lei 8.666/93 e Inc I do Art 11 do Dec
3.555/00).
11.1 Para bens e serviços de valores estimados em até R$160.000,00, houve publicação no DOU e por
meio eletrônico, na Internet.
11.2 Para bens e serviços de valores estimados acima de R$ 160.000,00 até R$ 650.000,00 houve
publicação no DOU, por meio eletrônico na Internet e em jornal de grande circulação local.
11.3 Para bens e serviços de valores estimados superiores a R$ 650.000,00 houve publicação no DOU,
por meio eletrônico na Internet e em jornal de grande circulação regional ou nacional.
11.4 A íntegra do edital está disponível na Internet (www.comprasnet.gov.br), independentemente do
valor estimado (letra “d”, Art 11 do Dec 3.555/00).
12 Constam os documentos que comprovam que o licitante está em situação regular perante a Fazenda
Nacional, a Seguridade Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, e as Fazendas
Estaduais e Municipais, quando for o caso, com a comprovação de que atende às exigências do edital
quanto à habilitação jurídica e qualificações técnica e econômico-financeira ou, em substituição aos
documentos acima que estão no SICAF, o Relatório V (CONSITFORN), extraído do sistema.
12.1 A consulta “ON-LINE” (CONSITFORN) - relatório SICAF - foi realizada após o encerramento da
etapa de lances da sessão pública.
12.2 O pregoeiro e os licitantes presentes rubricaram o relatório SICAF (§ 2º do Art 43 da Lei 8.666/93).
12.3 Se a documentação obrigatória constante do Relatório V está dentro do prazo da validade.
12.4 Consta a publicação dos atos de habilitação ou inabilitação de licitante e de julgamento das propostas
no DOU (§1º do Art 109 da Lei 8.666/93), salvo se todos os licitantes que enviaram a documentação para
habilitação e propostas estiveram presentes nas respectivas reuniões.
13. Consta a declaração de inexistência de fato superveniente impeditivo da habilitação.
14. Consta a declaração de que não emprega menor de idade (Inc V do Art. 27 da Lei 8.666/93).
15. Os licitantes entregaram declaração dando ciência de que cumprem plenamente os requisitos da
habilitação (Inc VII do Art 4º da Lei 10.520/02).
16. Constam as propostas de preços
16.1 Estão em conformidade com o edital
16.2 Estão rubricadas pela comissão e licitantes presentes (§ 2º do Art 43 Lei 8.666/93 e Art 45 da IG 12-
02).
16.3 Estão datadas e assinadas.
16.4 O valor está expresso numericamente e por extenso (Inc I, art. 42 da IG 12-02).
Conformidade dos Registros de Gestão 35
16.5 Os participantes apresentaram-nas em papel tipograficamente impresso ou timbrado (Inc VIII do Art
34 da IG 12-02).
17. Consta a Ata da Sessão Pública gerada no Comprasnet.
17.1 Estão citadas as firmas participantes habilitadas e as não habilitadas, bem como os licitantes
presentes.
17.2 Está rubricada pela comissão e licitantes presentes.
18. Durante a Sessão Pública do pregão:
18.1 Estão registrados os procedimentos da comissão e os fatos ocorridos (Inc VI ao XII do Art 11 do
Dec 3.555/ 00).
18.2 Foram classificados o autor da proposta de menor preço e aqueles que tenham apresentado propostas
em valores sucessivos e superiores em até 10%.
18.3 Não havendo três propostas nas condições do item anterior, o pregoeiro classificou as subseqüentes
até o máximo de três para participar dos lances verbais.
18.4 No caso da ausência de lances verbais, verificou-se a conformidade entre a proposta escrita de menor
preço e o valor estimado para a contratação.
18.5 Encerrada a etapa competitiva e ordenadas as propostas, o pregoeiro examinou a aceitabilidade da
primeira classificada, quanto ao objeto e valor, decidindo motivadamente a respeito.
18.6 Sendo aceitável a proposta de menor preço, foi aberto o envelope, confirmada a habilitação na base
do SICAF ou nos dados cadastrais da Administração (Inc XIII do Art 11 do Dec 3.555/ 00)
18.7 Constatado o atendimento das exigências fixadas no edital, o licitante foi declarado vencedor, sendo-
lhe adjudicado o objeto do certame (Inc XIV do Art 11 do Dec 3.555/ 00).
18.8 Não sendo aceitável a oferta ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, houve o
atendimento no previsto no Inc XV do Art 11 do Dec 3.555/ 00 (exame da oferta subseqüente).
18.9 Houve negociações do pregoeiro diretamente com o proponente para que seja obtido o melhor preço
nas situações previstas nos Inc XI, XII e XV do Art 11 do Dec 3.555/ 00.
18.10 Todos os fatos da sessão pública foram registrados na Ata do sítio do Comprasnet.
19. Houve manifestação da intenção de interpor recurso (deve ser feita no final da sessão), com registro
em ata da síntese das suas razões, podendo os interessados juntar memoriais no prazo de três dias úteis
(Inc XVII a XX do Art 11 do Dec 3.555/ 00).
20. Constam as propostas de preços atualizadas.
21. Consta o Termo de Adjudicação.
22. Consta o Termo de Homologação assinado pelo Ordenador de Despesas.
22.1 No caso de manifesta intenção de interposição de recurso, foi respeitado o prazo da 03 dias úteis
para homologação (Inc XVII do Art 11 do Dec. 3.555/00).
23. Consta o Contrato ou documento equivalente (Nota de Empenho, autorização de compra e ordem de
execução do serviço).
24. Constam do processo os comprovantes da publicação do Resultado de Licitação, do Extrato do
Contrato e dos demais atos relativos à publicidade do certame (Inc XII do Art 21 do Dec 3555/00).
25. Constam as Atas de Registro de Preços assinadas pelos licitantes vencedores, para Pregão via Sistema
de Registro de Preços.
26. Consta no processo o documento que solicitou autorização para adesão a Ata do SRP quando a UG
for “não participante”
27. Consta no processo a requisição de compra/serviço à UG gerenciadora com a indicação do Gestor do
Contrato, quando a UG for participante do Pregão SRP (art. 3º, § 4º, do Dec 3.931/01)
Conformidade dos Registros de Gestão 36

8. ROTEIRO PARA ANÁLISE DE PREGÃO ELETRÔNICO

1. Consta folha índice.


2. Os documentos que compõem o processo licitatório deverão estar autuados (rubricados) pelo pregoeiro
e membros da equipe de apoio e numerados seqüencialmente.
3. Consta Parte Requisitória com o Despacho do Ordenador de Despesas.
3.1 Se o modelo está de acordo com o previsto no Art. 13 da IG 12-02.
3.2 Contém especificação e quantificação do material/serviço de forma clara e objetiva (Art 13 da IG 12-
02 e art. 14 da Lei 8666/93).
3.3 Se consta, no Despacho do OD, a indicação dos recursos que atenderão a despesa (Art 14 da Lei
8.666/93).
3.4 O objeto do pregão trata de bens ou serviços comuns e de acordo a legislação (Anexo II do Dec
3.555/00, alterado pelo Dec 3.784/01 e Art 4º do Dec 5.450/05).
4. Consta o termo de referência
4.1 O termo de referência contém elementos capazes de propiciar a avaliação do custo pela
Administração (§ 2º do Art 9º do Dec 5.450/05).
5. Consta o Termo de Abertura da Licitação
5.1 O Termo de Abertura contém a data e a assinatura do responsável pelo Pregão (Art. 38 da Lei
8.666/93).
6. Consta o documento de designação do pregoeiro e membros da equipe de apoio.
6.1 O pregoeiro é oficial do serviço ativo do quadro permanente (preferencialmente) com capacitação
(Art 2° da Port 064/05 – SEF).
6.2 Há segregação de funções entre o pregoeiro e os demais agentes das administrações constante do Rol
de Responsáveis.
7. Consta a minuta da matéria para divulgação no SIDEC, aprovada pelo chefe do setor com o visto do
Ordenador de Despesas.
8. Consta a pesquisa de preços (§ 1º do Art. 15 e o Inc IV do Art. 43 da Lei 8.666/93).
9. Consta o Edital e anexos.
9.1 A definição do objeto está precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que limitem ou frustrem
a competição ou a realização do fornecimento (Inc I do Art 8º do Dec 3.555/00, Inc I do Art 9º do Dec
5.450/05).
9.2 O objeto está idêntico ao descrito na requisição (especificação dos bens, serviços), sem indicação de
marca (Inc I § 7º Art 15 da Lei 8.666/93).
9.3 Foram estabelecidos os critérios para: aceitação das propostas; exigências de habilitação; sanções
administrativas aplicáveis por inadimplemento; e cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos
e das demais condições essenciais para o fornecimento (letra “c” do Inc III do Art 8 do Dec 3.555/00 e
Inc IV e V do Art 9º do Dec 5.450/05):
9.4 Consta que o critério de julgamento a ser adotado é o de menor preço, observados os prazos máximos
para fornecimento, as especificações técnicas e os parâmetros mínimos de desempenho e de qualidade e
as demais condições definidas no edital (Inc V do Art 8º do Dec 3.555/00 e § 2º do Art 2º do Dec
5.450/05).
9.5 Consta a fixação de prazo não inferior a oito dias úteis, contados da publicação do aviso, para os
interessados apresentarem suas propostas (Inc 5º do Art 4º da Lei 10.520/02, Inc III do Art 11 do Dec
3.555/00 e § 4º do Art 17 do Dec 5.450/05).
9.6 Consta a identificação da Modalidade (Art 40 da Lei 8.666/93).
9.7 Faz menção que será regida pela Lei 8666/93, Lei 10.520/02 e Dec 5.450/05.
9.8 Consta a referência de que o preço já deverá estar onerado dos impostos e fretes e deduzido de
qualquer desconto ou vantagem.
Conformidade dos Registros de Gestão 37
9.9 Consta que a habilitação será feita por meio de consulta “on line” no SICAF (CONSINTFOR - IN nº
05 MARE e § Único do Art 13 do Dec 3.555/00).
9.10 Menciona a data e hora para abertura da sessão, exclusivamente por meio de sistema eletrônico.
9.11 O edital, quando for o caso para aquisição de meios, equipamentos, sistema e todo material que
venha a ser introduzido no acervo da Força, contempla cláusula sobre catalogação (Art 1º da Port Norm
587/02 – MD).
9.12 No caso de mudança nas condições expressas do Pregão, se foram recontados os prazos.
9.13 Se consta a obrigação de o vencedor aceitar, nas mesmas condições da convocação, acréscimos ou
supressões que se fizerem necessárias ao objeto, até o limite imposto pelo § 1º do Art 65, da Lei 8.666/93.
9.14 Consta do edital a indicação de prazo e condições para a assinatura do contrato ou retirada dos
instrumentos (Art 64 da Lei 8666/93).
9.15 Constam os critérios de tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de
pequeno, de acordo com o Inc III do Art 1º da Lei Complementar nº 123/06 e Art. 10 do Decreto nº
6.204/07).
9.18 O edital do pregão para contratação de serviços de caráter continuado ou não foi realizado de acordo
com o Art 19 da Instrução Normativa nº 02/08 – MPOG.
10. A minuta do Edital e do contrato, na hipótese de celebração de contrato, foi analisada pela assessoria
jurídica (§ Único do Art 38 da Lei 8.666/93 e Inc VII do Art 21 do Dec 3.555/00).
11. Consta a publicação do aviso do edital (Inc II do Art 38 da Lei 8.666/93 e Inc I, II e III do Art 17 do
Dec 5.450/05).
11.1 Para bens e serviços de valores estimados em até R$ 650.000,00, houve publicação no DOU e por
meio eletrônico, na Internet.
11.2 Para bens e serviços de valores estimados acima de R$ 650.000,00 até R$ 1.300.000,00, houve
publicação no DOU, por meio eletrônico na Internet e em jornal de grande circulação local.
11.3 Para bens e serviços de valores estimados superiores a R$ 1.300.000,00 ou pregões realizados por
Sistema de Registro de Preços (qualquer valor), houve publicação no DOU, por meio eletrônico na
Internet e em jornal de grande circulação regional ou nacional.
10.4 A íntegra do edital está disponível na Internet (www.comprasnet.gov.br), independentemente do
valor estimado (letra “d”, Art 11 do Dec 3.555/00).
12. Constam os documentos que comprovam que o licitante está em situação regular perante a Fazenda
Nacional, a Seguridade Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, e as Fazendas
Estaduais e Municipais, quando for o caso, com a comprovação de que atende às exigências do edital
quanto à habilitação jurídica e qualificações técnica e econômico-financeira ou, em substituição aos
documentos acima que estão no SICAF, o Relatório V (CONSITFORN), extraído do sistema.
12.1 A consulta “ON-LINE” (CONSITFORN) - relatório SICAF - foi realizada após o encerramento da
etapa de lances da sessão pública.
12.2 Se a documentação obrigatória constante do Relatório V está dentro do prazo da validade.
13. Consta a declaração de inexistência de fato superveniente impeditivo da habilitação.
14. Consta a declaração de que não emprega menor de idade (Inc V do Art. 27 da Lei 8.666/93).
15. Consta a Ata da Sessão Pública
15.1 Estão citadas as firmas participantes habilitadas e as não habilitadas, bem como os licitantes
participantes.
15.2 Verificar os atos do pregoeiro, observando se não houve inabilitação de licitantes sem justificativa.
16. Houve manifestação da intenção de interpor recurso, com registro em ata da síntese das suas razões,
podendo os interessados juntar memoriais no prazo de três dias úteis (Caput do Art 26 do Dec 5.450/05).
17. Constam as propostas de preços atualizadas.
18. Consta o Termo de Adjudicação.
18.1 A adjudicação foi realizada pelo Ordenador de Despesas, quando houve a interposição de recursos.
19. Consta o Termo de Homologação assinado pelo Ordenador de Despesas.
Conformidade dos Registros de Gestão 38
20. Consta o Contrato ou documento equivalente (Nota de Empenho, autorização de compra e ordem de
execução do serviço).
21. Constam do processo os comprovantes da publicação do Resultado de Licitação, do Extrato do
Contrato e dos demais atos relativos à publicidade do certame (Inc XII do art. 21 do Dec 3555/00).

22. Constam as Atas de Registro de Preços assinadas pelos licitantes vencedores, para Pregão via Sistema
de Registro de Preços.
23. Consta no processo o documento que solicitou autorização para adesão a Ata do SRP quando a UG
for “não participante” (art. 8º, § 1º, do Dec 3.931/01)
24. Consta no processo a requisição de compra/serviço à UG gerenciadora com a indicação do Gestor do
Contrato, quando a UG for participante do Pregão SRP (art. 3º, § 4º, do Dec 3.931/01)

OBSERVAÇÃO (Processos Administrativos Licitação/Dispensa/Inexigibilidade):

Para a celebração de convênios, acordos, ajustes ou contratos que envolvam desembolso, a qualquer
título, de recursos públicos, e respectivos aditamentos, é obrigatória a consulta pelos Órgãos e Entidades
da Administração Pública Federal, ficando vedada a realização de qualquer ato administrativo caso conste
a Pessoa Física ou Jurídica na relação do cadastro, uma vez que se encontra com a situação irregular
perante a Administração Pública (art. 2º c/c art. 6º, da Lei 10.522/02)

Acórdão 1602/2004 – Plenário


Proceda à consulta ao CADIN (Cadastro informativo de débitos não quitados) das
empresas interessadas na realização de obras, serviços ou fornecimento, abstendo-
se de celebrar contrato ou efetuar aquisições com aquelas que estejam inscritas no
CADIN, em obediência ao disposto na Lei n.º 10.522/2002, arts. 2º e 6º.

Acórdão 2188/2007 – Plenário


9.8.5. proceda à consulta ao Cadastro Informativo de Créditos Não-Quitados do
Setor Público - CADIN anteriormente à celebração de contratos e de seus
respectivos aditivos, consoante disposto no art. 6º da Lei 10.522/2002;
Conformidade dos Registros de Gestão 39

ANEXO II – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE NOTA DE EMPENHO E PRÉ-EMPENHO

1. Se o credor está cadastrado e habilitado no SICAF.


2. Se a modalidade de licitação foi determinada em função dos limites previstos em lei, tendo em vista o
valor estimado da contratação.
3. Se não há indícios de fracionamento das despesas para fugir ou alterar a modalidade de licitação.
4. Se o processo licitatório/dispensa/inexigibilidade identificado no empenho está arquivado no Suporte
dos Registros de Gestão.
5. Verificar se o credor do empenho é outra UG do Comando do Exército (registro indevido).
6. Verificar se o favorecido da NE é o vencedor do processo licitatório para os itens empenhados ou o
escolhido por dispensa/inexigibilidade de licitação.
7. Se no campo “observação” consta o resumo da NE: nº do contrato (se for o caso), nº mapa do SIPEO
(despesas com saúde, ajuda de custo, indenização de transporte), nº da Nota de Crédito, o nome do Órgão
Gestor do recurso orçamentário e o nº do processo licitatório/dispensa/inexigibilidade.
8. Se o evento foi escolhido corretamente (Ex: 401091 – Empenho original; 401092 – Reforço de
empenho; 401093 – Anulação de empenho).
9. Consultar a Nota de Crédito (transação CONNC), a fim de verificar se a despesa empenhada não foge à
finalidade da NC.
9.1 Verificar se o PI (transação CONPI) comporta a despesa empenhada.
9.2 Verificar se a despesa está classificada no elemento próprio, de acordo com sua natureza (ND),
Subitem (SI) e com a finalidade identificada na Nota de Crédito (NC).
10. Se o campo “tipo de empenho” (ordinário, global e estimativo) foi definido corretamente.
10.1 Se o tipo de Empenho “ordinário" correspondente à despesa de valor determinado e se o seu
pagamento ocorrerá de uma só vez.
10.2 Se o tipo de Empenho “por estimativa” corresponde à despesa cujo montante não se possa
determinar.
10.3 Se o tipo de Empenho “global” corresponde à despesa contratual e outras de valor determinado,
sujeitas a parcelamento.
11. Se o campo “modalidade de licitação” (Concurso, Convite, Tomada de Preço, Concorrência, Pregão,
Dispensa, Inexigibilidade, Suprimento de Fundos e não se aplica) foi preenchido corretamente.
12. Verificar se o prazo para empenho, quando definido no campo “observação da NC”, foi obedecido
pela UG.
13. Verificar se os campos “amparo” e “fundamento legal” foram preenchidos corretamente”.
14. Na tela de descrição dos itens verificar:
14.1 Se o item empenhado está classificado no Subitem correto;
14.2 Se a descrição do item empenhado está de acordo com a mencionada no processo licitatório/
dispensa/inexigibilidade;
14.3 Se a quantidade empenhada está compatível com aquela mencionada no mapa/termo de adjudicação
do processo licitatório.
14.4 Verificar se o valor unitário está igual ao valor mencionado no mapa/termo de adjudicação.
15. Se no caso do Pré-Empenho, o credor é outra UG do SIAFI autorizada pela SEF (EGGCF, BIBLIEx,
AGRJ) ou a própria UG quando esta possuir OM sem autonomia administrativa vinculada e quiser
reservar os créditos para essa OM.
Conformidade dos Registros de Gestão 40

DICAS SOBRE EMPENHO E PRÉ-EMPENHO

1- EMISSÃO DE PRÉ-EMPENHOS

A emissão de Pré-empenhos (PE) para outra UG é permitida para as aquisições junto as seguintes
Unidades:
- 160083 – EGGCF
- 160324 - IBEx
- 160328 - LQFEx
- 160501 – MHEx/FC
- 160287 - BIBLIEx

- É proibida a emissão de pré-empenhos com créditos das fontes de recursos pares (UG
Secundária), conforme Msg SIAFI nº 2005/0516534, de 13 Maio 05 – F Ex.

2- EMPENHO DA DESPESA

O 1º Estágio da Despesa (empenho) é tratado nos Art. 58 a 61 da Lei 4.320, de 17 Mar 64:
“Art. 58. – O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para
o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.”

“Art. 59. – O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.”

Comentário sobre o Art 59:


Os créditos são disponibilizados por meio de Notas de Movimentação de Crédito (NC) e o saldo
dos créditos disponíveis da UG poderão ser consultados no SIAFI na conta 2.9.2.1.1.00.00 – Crédito
Disponível.

“Art. 60. – É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.


§1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota
de empenho.
§2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.
§3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a
parcelamento.”

Comentário sobre o Art 60:


As despesas públicas deverão observar os estágios da despesa: EMPENHO LIQÜIDAÇÃO e
PAGAMENTO. Não se liqüida uma despesa que não foi empenhada, não se paga uma despesa que não
foi liquidada.
O empenho deverá ser (observar o campo “tipo da NE”):
Ordinário – para despesas cujo montante seja previamente conhecido e cujo pagamento deva
ocorrer de uma só vez;
Global – para despesas contratuais e para despesas cuja execução esteja sujeita a parcelamento.
Estimativo – atender despesas cujo montante não é previamente conhecido, como no caso de
Concessionárias de Serviço Público (água, luz e telefone).

“Art. 61. – Para cada empenho será extraído um documento denominado “nota de
empenho” que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa, bem como a
dedução desta do saldo da dotação própria.
Conformidade dos Registros de Gestão 41
Comentário sobre Art 61:
A Nota de Empenho deverá ser objeto de análise por parte do Ordenador de Despesas em todos os
aspectos. Ela representa a criação de uma obrigação para sua UG, devendo estar correta quanto aos
aspectos formais, legais e de economicidade. Deverá ainda obedecer à finalidade do crédito recebido.

3- PLANO INTERNO

Visando otimizar a Execução Orçamentária e Financeira, bem como permitir o acompanhamento e


o controle da realização das despesas, foi adotado o Plano Interno (PI) no âmbito do Exército Brasileiro.
O PI é um instrumento de planejamento e de acompanhamento da ação programada. Usado como
forma de detalhamento de um projeto/atividade, permite uma interligação entre o que é planejado com o
que efetivamente é executado.
A partir deste ano de 2007 uma nova codificação é adotada para permitir um melhor
gerenciamento da execução orçamentária. A nova estrutura visa, também, atender à demanda crescente
por informações gerenciais que hoje não são passíveis de serem obtidas por intermédio de outras
transações existentes no SIAFI.

Para consultar a descrição do PI, a UG deve acessar, no SIAFI, a transação “>CONPI”.

Abaixo está descrita a composição de um PI:

O PI que atende às despesas administrativas da OM (suprimento de material, equipamentos e


serviços) é o: I3DAFUNADOM.

Na Ação 2000 do PAA, o primeiro e o segundo caracteres dos PI são sempre os mesmos, ou seja:
I3. O caracter I corresponde à SEF e o número 3 à DGO.

Quando ocorrer alguma situação especial, o segundo caracter poderá receber uma codificação,
conforme quadro abaixo:
Conformidade dos Registros de Gestão 42

4- QUADRO DEMONSTRATIVO DAS DESPESAS DA AÇÃO 2000 POR PI/ND/SI (DGO)


PI – I3DAFUNADOM (Encargos de Administração Geral, Manutenção e Suprimento)
OBJETIVO: Atender as despesas com a Mnt de equipamentos, instalações, Mnt de material e Eqp de Informática ,
assim como às referentes à aquisição de material de consumo e permanente, tudo sendo obrigatoriamente relacionado à
vida vegetativa da OM.
ND 3.3.90.30 ND 3.3.90.36 ND 3.3.90.39 ND 4.4.90.52
11 - Material Químico. 18 - Manutenção e 16 - Manutenção e Conservação 06 – Aparelhos de
14 - Material Educativo e Conservação de de Bens Imóveis. Comunicação
Esportivo. Equipamentos . 17 - Manutenção e Conservação 10 - Aparelhos e
16 - Material de 21 - Manutenção e de Máquinas e Equipa mentos Equipamentos para Esportes
Expediente. Conservação de Bens (exceto contratos). e Diversões.
17 - Material de Móveis de Outras 20 - Mnt e Conservação de Bens 12 - Aparelhos e Utensílios
Processamento de Dados. Naturezas Móveis de Outras Naturezas. Domésticos.
19 - Material de 22 - Manutenção e 46 - Serviços Domésticos. 30 – Máquinas e
Acondicionamento e Conservação de Bens 59 - Serviços de Áudio, Vídeo e Equipamentos Energéticos
Embalagem (atende Imóveis. Foto. 32 - Máquinas e
somente a Área 63 - Serviços Gráficos (exceto Equipamentos Gráficos.
Administrativa). contratos). 34 - Máquinas, Utensílios e
21 - Material para Copa e 71 - Confecção de Material de Equipamentos Diversos.
Cozinha. Acondicionamento e Embalagem 35 - Equipamento de
22 - Material de Limpeza e (diretamente ligado à Área Processamento de Dados.
Produtos de Higienização. Administrativa). 36 - Máquinas, Instalações e
24 - Material para 83 - Serviços de Cópias e Utensílios de Escritório.
Manutenção de Bens Reprodução de Documentos 38 - Máquinas, Ferramentas
Imóveis/Instalações. (exceto contratos). e Utensílios de Oficina.
25 - Material para 39 - Equipamentos
Manutenção de Bens Hidráulicos e Elétricos.
Móveis. 40 - Máquinas e
26 - Material Elétrico e Equipamentos Agrícolas e
Eletrônico. Rodoviários.
28 - Material de Proteção e 42 - Mobiliário em Geral.
Segurança. 48 - Veículos Diversos
29 - Material para Áudio, (bicicleta)
Vídeo e Foto. 57 - Acessórios para
42 - Ferramentas. Automóveis
44 – Material de 87 – Material de Uso
Sinalização Visual e Outros Duradouro
46 – Material Bibliográfico
(exceto jornais e revistas)
49 – Bilhetes de Passagem
(deslocamento do estafeta).
Conformidade dos Registros de Gestão 43
PI – I3DACSPAGES (Despesas com Água e Esgoto))
OBJETIVO: Atender as despesas com água e esgoto.
ND 3.3.90.39
36 - Multas Indedutíveis.
37 - Juros.
44 - Serviços de Água e Esgoto.

PI – I3DACSPENEL (Despesas com Energia Elétrica)


OBJETIVO: Atender as despesas com energia elétrica
ND 3.3.90.39 ND 33.90.47
36 - Multas Indedutíveis. 22 – Contribuição para o custeio de iluminação pública
37 - Juros.
43 - Serviços de Energia Elétrica.

PI – I3DACSPTELF (Serviço de Telefonia Fixa)


OBJETIVO: Atender as despesas com telefonia fixa
ND 3.3.90.39
36 - Multas Indedutíveis.
37 - Juros.
58 - Serviços de Telecomunicações.

PI – I3DACSPTELC (Serviço de Telefonia Celular)


OBJETIVO: Atender as despesas com telefonia celular
ND 3.3.90.39
36 - Multas Indedutíveis.
37 - Juros.
58 - Serviços de Telecomunicações

PI – I3DACSPTELS (Serviço de Telefonia Satelital)


OBJETIVO: Atender despesas com telefonia satelital e com manutenção dos serviços de telecomunicações por satélite,
nas áreas dos comandos militares da Amazônia e do oeste.
ND 3.3.90.39
36 - Multas Indedutíveis.
37 - Juros.
58 - Serviços de Telecomunicações

PI – I3DACNTCOPI (Manutenção de Máquinas Copiadoras)


OBJETIVO: Atender as despesas com contratos de locação e manutenção de máquinas copiadoras.
ND 3.3.90.39
83 - Serviços de Cópias e Reprodução de Documentos

PI – I3DACNTCORR (Serviços Postais)


OBJETIVO: Atender as despesas com contratos de serviços postais.
ND 3.3.90.39
47 - Serviços de Comunicação em Geral.

PI – I3DACNTCOLI (Coleta de Lixo)


OBJETIVO: Atender as despesas com contratos de coleta de lixo.
ND 3.3.90.39
78 - Limpeza e Conservação.

PI – I3DACNTLARO (Contrato de Lavagem de Roupas)


OBJETIVO: Atender as despesas com contratos de lavagem de roupa.
ND 3.3.90.39
46 - Serviços Domésticos (Lavagem de Roupas).
Conformidade dos Registros de Gestão 44
PI – I3DACNTINTE (Internet)
OBJETIVO: Atender as despesas com provedor de internet privado
ND 3.3.90.39
97 - Despesas de Teleprocessamento (Internet).

PI – I3DACNTLICO, I3DACNTARCO, I3DACNTELEV, I3DACNTMABI (Manutenção e Conservação Bens Imóveis)


OBJETIVO: Atender as despesas com contrato e conservação de bens imóveis, Mnt de Ar condicionado, Mnt de elevadores e Mnt de
instalações.
ND 3.3.90.37 ND 33.90.39
02 – Limpeza e conservação 16 – Manutenção e Conservação de Bens Imóveis
17 – Manutenção e Conservação de máquinas e equipamentos

PI – I3DACNTPETA (Manutenção de Poço e Tratamento D’água)


OBJETIVO: Atender as despesas com contrato de manutenção de poço artesiano e tratamento d’agua.
ND 3.3.90.39
16 – Manutenção e Conservação de Bens Imóveis
17 – Mnt e Conservação de máquinas e equipamentos

PI – I3DACNTDEDE (Desinsetização/Desratização)
OBJETIVO: Atender as despesas com contrato de controle preventivo de combate a praga/Insetos.
ND 3.3.90.39
78 – Limpeza e Conservação.

PI – I3DACNTINFO E I3DACNTMABM (Manutenção de Bens Móveis)


OBJETIVO: Atender as despesas com contratos de manutenção de equipamentos de informática e manutenção de
máquinas e equipamentos administrativos.
ND 3.3.90.39
14 - Locação de Bens Mov. Outras Naturezas e Intangíveis
17 - Mnt e Conservação de Máquinas e Equipamentos.
57 - Serviço de Processamento de Dados.
95 - Mnt e Conservação de Eqp. de Processamento de Dados

PI – I3DAFUNPERI (Assinatura de Periódicos)


OBJETIVO: Atender as despesas com as assinaturas do Diário Oficial da União, Diário da Justiça e revistas técnicas.
ND 3.3.90.39
ND 3.3.91.39
01 - Assinaturas de Periódicos e Anuidades.
PI – I3DAFUNPUBL (Publicações em Geral)
OBJETIVO: Atender as despesas com a publicação de editais, avisos, convocações e extratos de contratos, cujo crédito
aplicado tenho sido o da ação 2000- Administração das OM (ORIGEM : UG 160073).
ND 3.3.90.39
ND 3.3.91.39
47 - Serviços de Comunicação em Geral.

PI – I3DAFUNCORR (Serviços Postais sem contrato)


OBJETIVO: Atender as despesas com os serviços postais (aquisição de selo) das UG sem contratos.
ND 3.3.90.30 ND 33.90.39
16 – Material de Expediente 47 - Serviços de Comunicação em Geral.

PI – I3DAFUNREEX (Recarga de Extintores)


OBJETIVO: Atender as despesas com os serviços de manutenção, recarga e revisão de extintores de incêndios e com a
aquisição de material químico para esta finalidade.
ND 3.3.90.30 ND 33.90.39
04– Gás e outros materiais engarrafados 17 - Manutenção e Conservação de Máquinas e Equipamentos

PI – I3DAFUNSEGO (Seguro Obrigatório e Taxa de Licenciamento)


OBJETIVO: Atender as despesas com taxa de licenciamento e seguro obrigatório das viaturas administrativas
ND 3.3.90.47 – SI 10 – Taxa (Favorecido da NE: DETRAN
ND 3.3.90.39 – SI 69 – Seguros em Geral (Favorecido da NE: 09.248.608/0001-04 SEGURADORA LÍDER)
Conformidade dos Registros de Gestão 45
PI – I3DAFUNCOLI e I3DAFUNTAXA (Taxas)
OBJETIVO: Atender as despesas com taxas diversas vinculadas à vida vegetativa da OM.
ND 3.3.90.47
10 - Taxas.
15 – Multas Dedutíveis.
16 – Juros.

PI – I3DAFUNGEEA (Combustível para geração de eletricidade e aquecimento)


OBJETIVO: Atender as despesas com combustível para geração de eletricidade e aquecimento.
ND 3.3.90.30 ND 33.90.39
01 - Combustível e Lubrificantes Automotivos (para
aplicação em grupos geradores)
03 - Combustíveis e Lubrificantes para Outras 45 - Serviço de Gás (exceto cocção de alimentos).
Finalidades.
04 - Gás Engarrafado.

PI – I3DAFUNPETA (Manutenção de Poços e Tratamento de Água – sem contrato)


OBJETIVO: Atender as despesas com material e serviço para manutenção de poços, bem como de tratamento de água.
ND 3.3.90.30 ND 3.3.90.36 ND 3.3.90.39 ND 4.4.90.52
11 - Material Químico. 22 - Manutenção e 16 - Manutenção e 39 – Equipamentos e Utensílios
24 - Material para Conservação de Bens Conservação de Bens Hidráulicos e Elétricos.
Manutenção de Bens Imóveis. Imóveis.
Imóveis.
26 - Material Elétrico.

PI – I3DAFUNDEDE (Desinsetização e Desratização)


OBJETIVO: Atender as despesas com controle de pragas.
ND 3.3.90.30 ND 33.90.39
11 – Material Químico. 16 - Manutenção e Conservação de Bens Imóveis.

5 – ANALISANDO UMA NOTA DE EMPENHO

- Transação CONNE (Consulta Nota de Empenho)

SIAFI2009-DOCUMENTO-CONSULTA-CONNE (NOTA DE EMPENHO)___________________________


23/04/09 09:11 USUARIO : FABIO ROSAS
DATA EMISSAO : 25Mar09 NUMERO : 2009NE900032
UG EMITENTE : 160074 - PARQUE REGIONAL DE MANUTENCAO/8
GESTAO EMITENTE : 00001 - TESOURO NACIONAL
FAVORECIDO (*1) : 06060709/0001-69 - A FARIAS SANTOS COMERCIO ME

TAXA:
OBSERVAÇÃO (*2)
339039.20 - MNT E CONSERV. DE BENS IMÓVEIS DE OUTRAS NATUREZAS.
2009NC000488 - CMDO LOG DE 09FEV09. PROC ORIGEM: 2008PR00015

(*3) (*4) (*5) (*6) (*7) (*8) (*9)


EVENTO ESF PTRES FONTE ND UGR PI VALOR
401091 1 021191 0100000000 339039 160504 E5CMSUNEMBA 12.000,00
SISTEMA DE ORIGEM: SIASG
TIPO (*10) : ORDINARIO MODALIDADE : PREGAO (*12)
AMPARO (*11) : INCISO : (*13)
PROCESSO : Processo Nr 123 PRECATORIO :
UF BENEFICIADA : PA MUNICIPIO BENEF. :
ORIGEM MATERIAL :
REFERENCIA DISPENSA: NUM.CV/CR/TP:
Conformidade dos Registros de Gestão 46
(*1) – FAVORECIDO – Destinatário da Nota de Empenho. Conferir se o Favorecido é o CPF/CNPJ para quem foi
homologado o (s) item (ns) empenhado (s), no caso de processo licitatório; ou indicado, nos casos de Dispensa/Inexigibilidade;
ou CPF do autorizado pelo OD, nos casos de Suprimento de Fundos.
(*2) – OBSERVAÇÃO - Descrição resumida da NE.
(*3) – EVENTO (transação CONEVENTO) - 401091 – Empenho original; 401092 – Reforço de empenho; 401093 – Anulação
de empenho.
(*4) – ESFERA – 1 –Orçamento Fiscal; 2 – Orçamento da Seguridade Social.
(*5) – PTRES – Programa de Trabalho Resumido (transação CONPTRES).
(*6) – FONTE (transação CONFONTE) – A fonte de origem dos créditos orçamentários.
(*7) – ND – Natureza da Despesa
(*8) – UGR – Unidade Gestora Responsável (transação CONUG). Órgão responsável pela descentralização do recurso
orçamentário para as UG.
(*9) – PI – Plano Interno (transação CONPI). Consultar o PI para verificar se é o correto para o (s) item (ns) que está (ão)
sendo empenhado (s).
(*10) – TIPO – Espécies de empenho: ordinário, estimativo ou global.
(*11) – AMPARO – Informa a Lei ou Decreto Lei que regula a licitação/dispensa/Inexigibilidade. Ex: 8.666
(*12) – MODALIDADE – Pregão, concurso, convite, concorrência, tomada de preço, dispensa, inexigibilidade, suprimento de
fundos e não se aplica.
(*13) – INCISO – É o inciso do amparo legal para enquadramento da despesa (Ex: 22 – para dispensa de energia elétrica, CP –
para Inexigibilidade com OCS/PSA).

OBS: Os campos 4, 5, 6, 7, 8, 9 fazem parte da célula orçamentária da despesa é devem ser idênticos aos
campos mencionados na Nota de Crédito recebida (Transação CONNC), constante do campo observação
da NE.

VERIFICANDO OS ITENS DO EMPENHO

__ SIAFI2009-DOCUMENTO-CONSULTA-CONNE (NOTA DE EMPENHO) ____________________


23/04/09 09:27 USUARIO : FABIO ROSAS
PAGINA : 1
UNIDADE GESTORA : 160074 / 00001 - PARQUE REGIONAL DE MANUTENCAO/8
NUMERO : 2009LI800035 EMPENHO : 2009NE900032
NATUREZA DESPESA : 339039 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS-PESSOA JURIDICA

SEQ SUBITEM QUANTIDADE VALOR UNITARIO VALOR TOTAL


001 20 (*14) 1,00000 (*15) 2.000,00 (*16) 2.000,00
MANUTENCAO E REPARO - EMBARCACAO
002 20 2,00000 5.000,00 10.000,00
MANUTENCAO E REPARO - EMBARCACAO

VALOR TOTAL : 12.000,00

PF1=AJUDA PF2=DETALHA PF3=SAI PF12=RETORNA


(*14) – SUBITEM – É o nº do subitem da despesa onde está enquadrado o que está sendo empenhado. Para saber se o subitem
comporta o que está sendo empenhado, basta consultar a transação CONCONTA, informando 3 (despesa) + ND (Ex: 339039)
+ SI (Ex: 20), ou seja 333903920, no campo conta contábil, e observar a função da conta.
(*15) – QUANTIDADE – Verificar se a quantidade está dentro do limite especificado no edital da licitação ou no processo de
dispensa/inexigibilidade.
(*16) – VALOR UNITÁRIO – Consultar o valor homologado no certame licitatório para o licitante vencedor do item, ou valor
da dispensa/inexigibilidade da licitação.
Conformidade dos Registros de Gestão 47

PARA O DETALHAMENTO COMPLETO DO ITEM, BASTA POSICIONAR O CURSOR AO


LADO DO SEQUENCIAL DO ITEM (Ex: 001) E TECLAR F2 (DETALHA)

__ SIAFI2009-DOCUMENTO-CONSULTA-CONNE (NOTA DE EMPENHO) ___________________


23/04/09 09:40 USUARIO : FABIO ROSAS
EMPENHO : 2009NE900032
UG EMITENTE : 160074 - PARQUE REGIONAL DE MANUTENCAO/8
GESTAO EMITENTE : 00001 - TESOURO NACIONAL

SEQUENCIAL : 001 VALOR UNITARIO : 2.000,00


QUANTIDADE : 1,00000 VALOR TOTAL : 2.000,00

MANUTENCAO E REPARO - EMBARCACAO


000016306
SERVIÇO DE SOLDA E PINTURA DE EMBARCAÇÃO EM ALUMÍNIO, TIPO EPG. (*17)

PF1=AJUDA PF3=SAI PF12=RETORNA

(*17) – DESCRIÇÃO DO ITEM – Deverá ser semelhante a descrição constante do processo


licitatório/dispensa/inexigibilidade.
Conformidade dos Registros de Gestão 48

ANEXO III - ROTEIRO PARA ANÁLISE DE NOTA DE LANÇAMENTO DE SISTEMA (NS) E


DOCUMENTO HÁBIL NO CPR

1. O Documento Hábil e a situação são adequados à característica da despesa.


2. As datas de emissão e/ou de valorização são iguais ou posteriores às datas das NF/Faturas, e se
correspondem ao mês de competência da folha de pagamento de pessoal, quando for o caso.
3. O campo "classificação 1" corresponde às contas de execução orçamentária da despesa (até o nível
"item"), de acordo com o Plano de Contas.
4. Na despesa vinculada a contrato, o evento é adequado à sistemática adotada pela SEF (inscrição
genérica), (Contas 19972XX00 - XX = 01, 02, 03 e 04).
5. Quando ocorreu despesa com Suprimento de Fundos, foi realizada a reclassificação da despesa pelo
CPR através do documento hábil “CD”.
6. No campo “observação/finalidade”, foi informado o nº e data da NF/RPA e consta a informação que a
empresa “é optante pelo simples” (não recolhe IR, CSSL, PIS, COFINS via DARF).
7. Código da dedução no CPR, quando usado, apresenta o valor total da retenção de tributos e
contribuições sobre pagamentos efetuados a pessoas jurídicas, prevista na IN Conj SRF/STN/SFC, para
recolhimento através de DARF.
8. O Código da dedução no CPR e o cálculo do valor a ser recolhido ao INSS estão corretos.
9. O Código de dedução no CPR e o valor do imposto referente ao ISS estão corretos.

DICAS SOBRE NS E CPR

1 – A LIQUIDAÇÃO (2º ESTÁGIO DA DESPESA PÚBLICA) É REGISTRADA, NO SIAFI, POR


MEIO DE NOTA DE LANÇAMENTO DE SISTEMA.

A Liquidação da despesa é conceituada no Art. 63 da Lei 4320/64, abaixo transcrito:

“Art. 63. – A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor,
tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
§1º Essa verificação tem por fim apurar:
I – a origem e o objeto do que se deve pagar;
II – a importância exata a pagar;
III – a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
§2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:
I – o contrato, ajuste ou acordo respectivo;
II – a nota de empenho;
III – os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.”

Comentário do Art 63

A verificação se os serviços constantes da nota fiscal ou os materiais foram entregues será atestada
no verso da nota fiscal ou documento equivalente pelo agente da administração responsável. Em seguida,
será registrado, no SIAFI, por meio de nota de lançamento de sistema, utilizando o CPR.
Conformidade dos Registros de Gestão 49
2 – ANALISANDO UMA NS

- Transação CONS (Consulta Nota de Lançamento no Sistema)

- A NS é gerada a partir de dados inseridos no CPR (transação ATUCPR). Como exemplo, temos
a 2009NS000453, a seguir, que foi gerada por intermédio do Documento Hábil NO (2009NO0000029).

__ SIAFI2009-CPR-CONSULTA-CONCPR (CONSULTA DOCUMENTO HABIL CPR)____________________


23/04/09 21:29 NS - MES NORMAL USUARIO : FÁBIO ROSAS
DATA EMISSAO : 02Abr09 VALORIZACAO : 02Abr09 NUMERO : 2009NS000453
UG/GESTAO EMITENTE: 160166 / 00001 - HOSPITAL GERAL DE BELEM
FAVORECIDO : 34639328/0001-74 - PREV SAUDE NUCLEO DE PREVENCAO DA SAUDE (*1)
TITULO DE CREDITO : 2009NO000029 (*2) DATA VENCIMENTO : 02Abr09
INVERTE SALDO : NAO

OBSERVACAO (*3)

PGTO NF NR 3340 DE 27MAR09 NO VALOR DE RS 33.711,67, REFERENTE AO CONTRATO DE


PRESTACAO DE SERVICO DE LIMPEZA TECNICO-HOSPITALAR, NO MES DE MAR/2009.
CREDOR NAO OPTANTE
(*4)
EVENTO INSCRICAO 1 INSCRICAO 2 CLASSIF.1 CLASSIF.2 VALOR
511002 2009NE900016 333903702 199720200 33.711,67 (*5)
521302 2009NE900016 6147 333903702 1.972,13 (*6)
521293 2009NE900016 2640 333903702 2.410,38 (*7)
521291 2009NE900016 11000427 333903702 1.685,58 (*8)
521214 2009NE900016 333903702 27.643,58 (*9)

PF1=AJUDA PF3=SAI PF4=ESPELHO PF12=RETORNA

(*1) – FAVORECIDO – É o credor da Unidade. Deverá ser conferido se o CNPJ é o mesmo da NE e da Nota Fiscal/RPA ou
documento equivalente.
(*2) – TITULO DE CRÉDITO – Documento hábil que gerou a NS.
(*3) – OBSERVAÇÃO – Deverá ser mencionado a descrição resumida do objeto (Ex: diárias, contrato de prestação de serviço
de limpeza) o nº e data da NF ou documento equivalente, nº do Mapa SIPEO (despesas com OCS/PSA, ajuda de custo,
indenização de transporte), mês de referência/data de emissão/vencimento (faturas de concessionárias de serviços públicos) e
se o credor é ou não optante pelo simples.
(*4) EVENTO – Eventos de sistema gerados pela situação (transação CONSITDOC) e códigos de dedução (DIVS, INSS,
DAR etc.).
(*5) Representa o valor total da NF ou documento equivalente.
(*6) Representa o valor a ser recolhido via DARF (IR, CSSL, PIS, COFINS)
(*7) Representa o valor a ser recolhido via GPS (INSS)
(*8) Representa o valor a ser recolhido via DAR (ISSQN)
(*9) Representa o valor líquido a ser pago ao credor.

3 - CONTAS A PAGAR E RECEBER

O CPR – Contas a Pagar e a Receber - é um subsistema do SIAFI desenvolvido de forma a


otimizar o processo de programação financeira dos órgãos/entidades ligadas ao sistema, proporcionando
informações em nível analítico e gerencial do fluxo de caixa. O CPR permite o cadastramento de
contratos, notas fiscais, recibos e outros documentos, cuja contabilização é efetuada por eventos de
sistema. Tais documentos geram compromissos de pagamento ou de recebimento, que irão compor o
fluxo de caixa montado pelo sistema. Documentos do SIAFI, como a Nota de Empenho (NE) e a Nota de
Programação Financeira (PF), também dão origem a compromissos para as unidades gestoras que
utilizam o CPR.
Conformidade dos Registros de Gestão 50
PRINCIPAIS CONCEITOS:

DOCUMENTO DE ORIGEM – é o recibo, nota fiscal ou qualquer outro documento (papel),


emitido pela unidade ou pelo fornecedor, que será cadastrado no sistema.
DOCUMENTO HÁBIL – é aquele que dá origem aos compromissos de pagamento ou de
recebimento, podendo ser de previsão (Nota de Empenho, Contrato, Proposta de Programação Financeira
etc.) ou de realização (Nota Fiscal/Fatura, Recibo, Folha de Pagamento, Programação Financeira
Aprovada etc.).
DOCUMENTO DE REFERÊNCIA – é um documento hábil, normalmente de previsão,
referenciado em outro documento hábil cujos compromissos substituirão os do documento de referência;
ex.: A Nota de Empenho é um documento de referência para a Nota Fiscal de Pagamento.
SITUAÇÃO – é a codificação do ato ou fato que está sendo registrado quando do cadastramento
do documento hábil, determinando os eventos contábeis envolvidos, o documento de realização e a
exigência de documento de referência.
UG EMITENTE – é a unidade gestora que inseriu o documento através da transação ATUCPR.

UG EMITENTE DO DOC. REFERÊNCIA – é a unidade gestora que emitiu o documento de


referência (em geral o empenho).
UG PAGADORA/RECEBEDORA – é a unidade gestora responsável pelo
pagamento/recebimento dos compromissos gerados por um documento hábil de realização, podendo ser
diferente da UG emitente do documento.
CREDOR/DEVEDOR – identifica a entidade credora do compromisso, se documento de
pagamento, ou devedora, se documento de recebimento.
DEDUÇÃO/ENCARGOS – corresponde às retenções de impostos e contribuições, bem como de
descontos que serão deduzidos do valor do documento ou encargos da unidade decorrentes da emissão de
documentos hábeis.
COMPROMISSOS – são os valores a pagar ou a receber gerados a partir do cadastramento de um
documento hábil, podendo ser também de previsão ou de realização.

Principais documentos hábeis (transação CONDOCHAB):

DOC HÁBIL SIGNIFICADO ND/CONTA CONTÁBIL


339030, 339033, 339039, 449051,
NP Nota Fiscal de Pagamento
449052.
RP Recibo de Pagamento 339036
RB Reembolso da Despesa 339093
SF Suprimento de Fundos Qualquer ND
AV Autorização de Viagem (despesas de diárias) 339014, 339015, 449015
Documento de Recolhimento de Encargos
DE 339047 (INSS – Emissão de GPS)
Sociais
PC Despesa processos administrativos 339092
319017 (ajuda de custo e
FP Folha de Pagamento (despesas de pessoal)
indenização de transporte)
Conformidade dos Registros de Gestão 51
DOC HÁBIL SIGNIFICADO ND/CONTA CONTÁBIL
Despesas com contratos das contas
Nota Fiscal de Pagamento/Fatura com
NO 199720200, 199720300 e
contrato
199720400
CD Classificação da Despesa Reclassifica as despesas

Principais situações (escolha de eventos de sistema para liquidar as despesas (transação


CONSITDOC):

SITUAÇÕES SIGNIFICADO ND/CONTA CONTÁBIL


339031, 339032, 339033, 339036,
P01 Despesas correntes de serviços
339039.
P03 Despesas com materiais para estoque 339030
P07 Despesas com obras e instalações 449051
P25 Despesas com Mat registrado em outra UG, 339030, 339130
P65 com contrato 449052, 449152
P82 Despesas exercícios anteriores (exceto Mat) 339092
P57 Despesa com Mat registrado em outra UG, 339030
P60 sem contrato 449052
P90 Despesas com diárias 339014, 339015
P92 Despesas com indenizações e restituições 339093
P33 Despesas com pessoal a pagar 319017
F24 Depósito de Terceiros 211490100
E25 Despesas com encargos sociais 339047 (parte da UG)
P82 Despesas com exercícios anteriores Exceto material
T51 Devolução de depósitos de terceiros 211490100
Principais deduções de Tributos e Contribuições (Transação CONDEDUCAO):
CÓD. DEDUÇÃO SIGNIFICADO
DIVS Retenções de tributos e contribuições por DARF.
INSS Retenção de INSS de PJ e PF por meio de GPS
INSP Retenção com encargos sociais (INSS da UG)
DAR Retenção de ISS,quando a prefeitura aderiu ao recolhimento pelo SIAFI
Conformidade dos Registros de Gestão 52
4 – Analisando o Documento Hábil que deu origem à NS.
Transação CONCPR
- Tela 1 – Dados básicos
__ SIAFI2009-CPR-CONSULTA-CONCPR (CONSULTA DOCUMENTO HABIL CPR)_______________
23/04/09 21:35 DADOS BASICOS - PAGAMENTO
USUARIO : FABIO ROSAS
NOTA FISCAL DE PAGAMENTO/FATURA - C/CONTRATO
SITUACAO : P02 - DESP.CORR.SERV/MAT.DIST.GRAT-EXC.DOACAO-CTO (*1)
DATA EMISSAO : 02Abr09 NUMERO : 2009NO000029
UG/GESTAO EMITENTE : 160166 / 00001 - HOSPITAL GERAL DE BELEM
UG/GESTAO PAGADORA : 160166 / 00001 - HOSPITAL GERAL DE BELEM
BCO: 001 AG: 3074 - BATISTA CAMPOS-BELEM C/C: 997380632

CREDOR : 34639328000174 - PREV SAUDE NUCLEO DE PREVENCAO DA SAUDE (*2)


BCO: 001 AG: 1232 - B.PEDREIRA-BELEM (*3) C/C: 220469
EMITENTE DOC. ORIGEM:34639328000174-PREV SAUDE NUCLEO DE PREVENCAO DA SAUDE (*4)
NUMERO DOC. ORIGEM : NF NR 3340 27MAR2009 (*5) DATA EMISSAO ORIGEM : 27Mar09 (*6)
PROCESSO : DATA DE ATESTE : 01Abr09 (*7)
VALOR TOTAL : 33.711,67 (*8) DATA VENCIMENTO : 06Abr09 (*9)
LISTA : (*10)
OBSERVAÇÃO (*11)
PGTO NF NR 3340 DE 27MAR09 NO VALOR DE RS 33.711,67, REFERENTE AO CONTRATODE
PRESTACAO DE SERVICO DE LIMPEZA TECNICO-HOSPITALAR, NO MES DE MAR/2009.CREDOR
NÃO OPTANTE.

(*1) – SITUAÇÃO - É a situação empregada (transação CONSITDOC).


(*2) – CREDOR – Verificar se é o mesmo da NE, bem como da NF, documento equivalente ou Boletim.
(*3) – BANCO/AGÊNCIA/CC - Verificar se os dados bancários do credor estão corretos (transação CONDOMCRED).
(*4) EMITENTE DOCUMENTO DE ORIGEM – CNPJ/CPF/COD UG de quem emitiu o recibo, NF ou qualquer outro
documento.
(*5) NÚMERO DOCUMENTO ORIGEM – Nº do documento que ampara a despesa (Ex: nº da NF, RPA, , fatura, boletim)
(*6) DATA DE EMISSÃO ORIGEM – É a data de emissão da NF ou qualquer documento que ampare a despesa.
(*7) DATA DE ATESTE – Data em que houve a comprovação da despesa (Ex: data do ateste no verso da NF).
(*8) VALOR TOTAL – Verificar com o valor da NF ou documento equivalente;
(*9) DATA DE VENCIMENTO – Data de vencimento do documento.
(*10) LISTA – Caso haja o preenchimento com lista de credores, consultar os credores, utilizando a transação CONLC,
conferindo com o documento de amparo (Ex: comparar os CPF da lista de credores com aqueles publicados em Boletim).
(*11) OBSERVAÇÃO – Deverá ser mencionado a descrição resumida do objeto (Ex: diárias, contrato de prestação de serviço
de limpeza) o nº e data da NF ou documento equivalente, nº do Mapa SIPEO (despesas com OCS/PSA, ajuda de custo,
indenização de transporte), mês de referência/data de emissão/vencimento (faturas de concessionárias de serviços públicos) e
se o credor é ou não optante pelo simples.
Conformidade dos Registros de Gestão 53
- Tela 2 – Dados Básicos

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23/04/09 21:36 DADOS BASICOS - PAGAMENTO USUARIO : FABIO ROSAS
NUMERO : 2009NO000029
UG/GESTAO EMITENTE : 160166 / 00001 - HOSPITAL GERAL DE BELEM
CREDOR : 34639328000174 - PREV SAUDE NUCLEO DE PREVENCAO DA SAUDE
VALOR TOTAL : 33.711,67

ATIVIDADE ECONOMICA :
CENTRO DE CUSTO : 99004 (*12)
FONTE DE RECURSOS : 0100000000 (*13)
VINC. PAGAMENTO :
CATEGORIA DE GASTO :
TAXA DE CAMBIO :
DATA VALORIZACAO :
IDENT. TRANSF. :

PF1=AJUDA PF3=SAI PF6=DOC.CONTABEIS PF7=DADOS BASICOS


PF8=COMPROMISSO PF9=DADOS CONTABEIS PF10=DEDUCAO PF11=TRAMITE PF12=RETORNA

(*12) – CENTRO DE CUSTOS – Código do Centro de Custos. Verificar se o centro de custos é o correto para a despesa. Caso
a aquisição seja de material ou bem permanente, este campo deverá ser preenchido com 999. Para despesas com serviços
utilizar centro de custos que alimentarão o SISCUSTOS
(*13) – FONTE DE RECURSOS – Fonte de recursos onde sairá o recurso para pagamento.

OBS: Principais centros de custos utilizados para liquidação de serviços:

CÓDIGO DESPESA/CENTRO DE CUSTOS (SISCUSTOS)


99001 Energia
99002 Água
99003 Telefone
99004 Contratos de Limpeza
99005 Outros serviços rateáveis da UG
99006 Outros serviços rateáveis da própria UG e OM vinculadas
80101 Atividades de Comando, Chefia e Direção
80102 Atividades de Subcomando, Subchefia e Subdireção
80106 Administração de pessoal, militar e civil
80108 Atividades de instrução, treinamento e capacitação
80109 Atividades de relações públicas
80110 Atividades de fiscalização administrativa
80112 Atividades de almoxarifado
80113 Atividades de setor financeiro
80114 Atividades de aprovisionamento
80118 Atividades do PEG
80122 Atividades de suporte dos registros de gestão
80125 Atividades de limpeza, conservação e instalação de OM
80139 Atividades de Informática
00301 Serviço de caráter secreto ou reservado
056XX Manutenção de viatura operacional ou administrativa
066XX Manutenção de armamento orgânico da OM
15109 Segurança da OM
Conformidade dos Registros de Gestão 54
- TELA 3 – Dados Contábeis

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23/04/09 21:36 DADOS CONTABEIS - PAGAMENTO
USUARIO : FABIO ROSAS
NUMERO : 2009NO000029
UG/GESTAO EMITENTE : 160166 / 00001 - HOSPITAL GERAL DE BELEM
CREDOR : 34639328000174 - PREV SAUDE NUCLEO DE PREVENCAO DA
SAUDE
VALOR TOTAL : 33.711,67
INSCRICAO 2 : (*13)
UG/GESTAO DOC. REF. : 160166 / 1
SUB- CLASSIFICACAO
ITEM 2 NUMERO DOC. REF. VALOR
02 199720200 2009NE900016 33.711,67
(*14) (*15) (*16)

PF1=AJUDA PF2=DETALHA PF3=SAI PF6=DOC.CONTABEIS PF7=DADOS BASICOS


PF8=COMPROMISSO PF9=DADOS CONTABEIS PF11=TRAMITE PF12=RETORNA

(*13) INSCRIÇÃO 2 e (*15) CLASSIFICAÇÃO 2 – Preenchimento conforme determinação do evento do sistema.


(*14) SUBITEM – É o subitem de enquadramento da despesa (Ex: 3.3.3.90.37.02)
(*16) NÚMERO DOC REF – Nº do empenho.

TELA 04 – Dedução e encargos – Nesta tela são informados os códigos de dedução, bem como o valor de
cada dedução e a base de cálculo. Para verificar os dados de cada código de dedução, basta posicionar o
cursor ao lado e teclar F2.

__ SIAFI2009-CPR-CONSULTA-CONCPR (CONSULTA DOCUMENTO HABIL CPR)_______________


23/04/09 21:37 DEDUCAO/ENCARGOS USUARIO : FABIO ROSAS
NUMERO : 2009NO000029
UG/GESTAO EMITENTE : 160166 / 00001 - HOSPITAL GERAL DE BELEM
CREDOR : 34639328000174 - PREV SAUDE NUCLEO DE PREVENCAO DA SAUDE
VALOR TOTAL : 33.711,67

COD. PAGADORA
DED. UG GESTAO VALOR % BASE DE CALCULO
DIVS 160166 00001 1.972,13 33.711,67
INSS 160166 00001 2.410,38 21.912,58
DAR 160166 00001 1.685,58 33.711,67

PF1=AJUDA PF2=DETALHA PF3=SAI PF6=DOC.CONTABEIS PF7=DADOS BASICOS


PF8=COMPROMISSO PF9=DADOS CONTABEIS PF11=TRAMITE PF12=RETORNA

PF1=AJUDA PF2=DETALHA PF3=SAI PF6=DOC.CONTABEIS PF7=DADOS


BASICOS
Conformidade dos Registros de Gestão 55
- Verificando o DIVS

__ SIAFI2009-CPR-CONSULTA-CONCPR (CONSULTA DOCUMENTO HABIL CPR)__________________


23/04/09 21:37 DARF USUARIO : FABIO ROSAS
NUMERO : 2009NO000029
UG/GESTAO EMITENTE : 160166 / 00001 - HOSPITAL GERAL DE BELEM
DATA DATA
DEDUCAO VENC. PGTO. % VALOR (*29)
DIVS 06Abr09 06Abr09 1.972,13
RECOLHEDOR : 34639328000174 (*17) LISTA RECOLHEDOR:
RECURSO : 3 (*18)
FONTE DE RECURSO : 0100000000 (*19) VINCULACAO PGTO. : 400 (*20)
PROCESSO : GRUPO DE DESPESA : 3 (*21)
PERIODO APURACAO: 06Abr09 (*22) RECEITA : 6147 (*23)
REFERENCIA : PERCENTUAL :
REC. BRUTA ACUM. : DADOS DOC. HABIL DE LIQUIDACAO
BASE DE CALCULO : 33711,67 (*24) SUB-ITEM : 02 (*25)
VALORES - RECEITA : 1972,13 (*26) DOC. REFERENCIA : 2009NE900016 (*27)
- MULTA : CLASSIFICACAO :
- JUROS : CLASSIFICACAO2 :
TOTAL : 1972,13 (*29) INSCRICAO2 :

OBSERVACAO (*30)
RETENçãO NF 3340, DE 27MAR2009 NO VALOR DE R$ 33.711,67_IR..1,2 R$ 404,54 CSLL...1 R$
337,12 COFINS...3 R$ 1.011,35___PIS.PASEP..0,65 R$ 219,1

PF1=AJUDA PF3=SAI PF5=MULTA/JUROS PF7=DADOS BASICOS

(*17) RECOLHEDOR – É o CNPJ ou CPF do devedor do imposto.


(*18) RECURSO – Tipo de recurso a ser recolhido por DARF, sendo: 0 – limite de saque sem controle de empenho; 1 – com
cota do orçamento do exercício; 2 – com limite de restos a pagar; 3 – com vinculação de pagamento; 4 – com limite da STN
de empenho contra-entrega e 6 – com vinculação de pagamento INSS.
(*19) FONTE DE RECURSO – Fonte de origem para recolhimento do DARF.
(*20) VINCULAÇÃO PGTO – Ao informar o 3 no campo recurso, deverá ser informado a vinculação de pagamento. Para
verificar se a vinculação está correta, utilizar a transação CONVINCPAG.
(*21) GRUPO DE DESPESA – Verificar se o código do grupo de despesa está correto (1 – pessoal e encargos sociais, 2 –
juros e encargos da dívida, 3 – outros despesas correntes, 4 – investimentos, 5 – inversões financeiras e 6 – amortização da
dívida).
(*22) PERÍODO DE APURAÇÃO – Verificar se é igual a data de emissão da Ordem Bancária.
(*23) RECEITA – Verificar se o código de recolhimento está correto (transação CONCODREC)
(*24) BASE DE CÁLCULO – É o valor constante da Nota Fiscal, RPA ou documento equivalente.
(*25) SUBITEM – Verificar se a classificação no Subitem da despesa está correta.
(*26) RECEITA – É o valor a ser recolhido (sem multas e juros). É a somatória dos valores dos tributos informados no campo
Observação.
(*27) DOC REFERÊNCIA – Nº do empenho.
(*29) TOTAL – Somatória da Receita, multa e juros de mora, no caso de atraso no recolhimento.
(*30) OBSERVAÇÃO – Deverá constar o nº da NF, RPA ou documento equivalente, bem como os nomes, os percentuais e os
valores de cada tributo. Deverá ser verificado se os cálculos estão corretos, observando os percentuais e a base de cálculo.
Conformidade dos Registros de Gestão 56
- Verificando o INSS
__ SIAFI2009-CPR-CONSULTA-CONCPR (CONSULTA DOCUMENTO HABIL CPR)_______________
23/04/09 21:38 GPS USUARIO : FABIO ROSAS
NUMERO : 2009NO000029
UG/GESTAO EMITENTE : 160166 / 00001 - HOSPITAL GERAL DE BELEM
DATA DATA
DEDUCAO VENC. PGTO. % VALOR (*31)
INSS 06Abr09 06Abr09 2.410,38
RECOLHEDOR : 34639328000174 (*32) RECURSO : 3 (*33)
CODIGO DE PAGAMENTO : 2640 (*34) VINC. PGTO : 400 (*35)
COMPETENCIA : ABR09 (*36) PROCESSO :
FONTE DE RECURSO : 0100000000 (*37)
GRUPO DE DESPESA : 3 (*38) DADOS DOC. HABIL DE LIQUIDACAO
DISCRIMINACAO SUB-ITEM : 02 (*39)
VLR INSS : 2.410,38 (*40) DOC. REFERENCIA :
2009NE900016 (*42)
VLR OUTRAS ENTIDADES : CLASSIFICACAO :
VLR ATM/MULTA/JUROS : CLASSIFICACAO2 :
TOTAL : 2.410,38 (*31) INSCRICAO2 :

OBSERVACAO (*42)
RETENCAO DE 11 POR CENTO INSS DE MAO-DE-OBRA NO VALOR DE R$ 21.912,58,
REFERENTE A PRESTACAO DE SERVICO DE LIMPEZA TECNICO-HOSPITALAR. NF NR 3340 DE
27MAR09, NO VALOR DE R$ 33.711,67.

PF1=AJUDA PF3=SAI PF5=MULTA/JUROS PF7=DADOS BASICOS


PF8=COMPROMISSO PF9=DADOS CONTABEIS PF11=TRAMITE PF12=RETORNA

(*31) VALOR OU TOTAL – Somatória dos valores do INSS, outras entidades, atualização monetária, multa e juros de mora,
no caso de atraso no recolhimento.
(*32) RECOLHEDOR – É o CNPJ ou CPF do devedor do tributo.
(*33) RECURSO – Tipo de recurso a ser recolhido por GPS, sendo: 0 – limite de saque sem controle de empenho; 1 – com
cota do orçamento do exercício; 2 – com limite de restos a pagar; 3 – com vinculação de pagamento; 4 – com limite da STN
de empenho contra-entrega e 6 – com vinculação de pagamento INSS.
(*34) CÓDIGO DE PGTO – É o código de pagamento referente ao valor recolhido por GPS.
(*35) VINCULAÇÃO PGTO – Ao informar o 3 no campo recurso, deverá ser informado a vinculação de pagamento. Para
verificar se a vinculação está correta, utilizar a transação CONVINCPAG.
(*36) COMPETÊNCIA - Preenchido com o mês/ano da competência da GPS.
(*37) FONTE DE RECURSO – Fonte de origem para recolhimento do INSS.
(*38) GRUPO DE DESPESA – Verificar se o código do grupo de despesa está correto (1 – pessoal e encargos sociais, 2 –
juros e encargos da dívida, 3 – outros despesas correntes, 4 – investimentos, 5 – inversões financeiras e 6 – amortização da
dívida).
(*39) SUBITEM – Verificar se a classificação no Subitem da despesa está correta.
(*40) VALOR DO INSS – É o valor a ser recolhido referente ao INSS (sem multas e juros).
(*42) OBSERVAÇÃO – Deverá constar o nº da NF ou RPA, bem como a descrição do serviço que sofreu retenção, o
percentual e a base de cálculo.
Conformidade dos Registros de Gestão 57
- Tela do DAR
__ SIAFI2009-CPR-CONSULTA-CONCPR (CONSULTA DOCUMENTO HABIL CPR______________
23/04/09 21:38 D.A.R USUARIO : FABIO ROSAS

DEDUCAO DATA VENC. DATA PAGAMENTO % VALOR


DAR 06Abr09 06Abr09 1.685,58 (*43)
MUNICIPIO FAVORECIDO : 427 (*44) GRUPO DE DESPESA : 3 (*45)
RECOLHEDOR : 34639328000174 (*46) VINC. PAGAMENTO : 400 (*47)
RECURSO : 3 (*48) DADOS DOC. HABIL DE
LIQUIDACAO
FONTE DE RECURSO : 0100000000 (*49) SUB-ITEM : 02 (*50)
COMPETENCIA : 4 / 2009 (*51) DOC. REFERENCIA : 2009NE900016 (*52)
ESFERA DA RECEITA : CLASSIFICACAO :
RECEITA : 1100 (*53) CLASSIFICACAO2 :
UG DA TOMADORA : 160166 INSCRICAO2 :
VALORES NOTA
FISCAL/RECIBO
PRINCIPAL : 1685,58 (*54) NUMERO : 3340 (*55)
MULTA : SERIE : A (*56) SUB-SERIE:
JUROS : MUNICIPIO: 427 (*58) DATA: 27Mar09 (*59)
TOTAL : 1685,58 (*43) VALOR : 33711,67 (*60)
ALIQUOTA: 5000 (*61)
OBSERVACAO: (*62)
RETENCAO SOBRE NF NR 3340 DE 27MAR09, NO VALOR DE R$ 33.711,67 REFERENTE
A PRESTACAO DE SERVICO DE LIMPEZA TECNICO-HOSPITALAR.

PF1=AJUDA PF3=SAI PF5=MULTA/JUROS PF7=DADOS BASICOS


PF8=COMPROMISSO PF9=DADOS CONTABEIS PF11=TRAMITE PF12=RETORNA

(*43) VALOR E TOTAL - Somatória do principal, multa e juros de mora, no caso de atraso no recolhimento.
(*44) MUNICÍPIO FAVORECIDO – Preenchido com o código do município favorecido com a receita de ISS.
(*45) GRUPO DE DESPESA – Verificar se o código do grupo de despesa está correto (1 – pessoal e encargos sociais, 2 –
juros e encargos da dívida, 3 – outros despesas correntes, 4 – investimentos, 5 – inversões financeiras e 6 – amortização da
dívida).
(*46) RECOLHEDOR – É o CNPJ ou CPF do devedor do tributo.
(*47) VINCULAÇÃO PGTO – Ao informar o 3 no campo recurso, deverá ser informado a vinculação de pagamento. Para
verificar se a vinculação está correta, utilizar a transação CONVINCPAG.
(*48) RECURSO - Recurso por meio do qual será emitido o DAR, sendo: 0 – limite de saque sem controle de empenho; 1 –
com cota do orçamento do exercício; 2 – com limite de restos a pagar; 3 – com vinculação de pagamento; 4 – com limite da
STN de empenho contra-entrega e 6 – com vinculação de pagamento INSS.
(*49) FONTE DE RECURSO – Fonte de origem para recolhimento do ISSQN.
(*50) SUBITEM – Verificar se a classificação no Subitem da despesa está correta.
(*51) COMPETÊNCIA – Preenchido com o mês de competência da arrecadação.
(*52) DOC REFERÊNCIA – Nº do empenho.
(*53) RECEITA – Código da receita a ser recolhida aos cofres municipais.
(*54) VALOR PRINCIPAL – Valor a ser recolhido ao Município referente ao ISSQN (sem multa e juros)
(*55) NÚMERO – Observar o nº constante da NF de serviços ou documento equivalente
(*56) SÉRIE – Observar a série da NF de serviços.
(*58) MUNICÍPIO – Preenchido com o código do município emitente da NF.
(*59) DATA – Data de emissão da NF.
(*60) VALOR – É o valor total da NF, base da cálculo para o ISSQN .
(*61) ALÍQUOTA– Comparar com a alíquota constante da NF.
(*13) OBSERVAÇÃO – Deverá constar o nº e data da NF ou RPA, bem como a descrição do serviço que sofreu retenção.

OBS: - De acordo com a Msg SIAFI nº 2008/0923175, de 15 Ago 08 – DGO, deverão constar, no
campo observação das NS, o mês de referência e as datas de emissão e vencimento constantes das faturas
de concessionárias de serviços públicos, com o objetivo de otimizar a análise pelo SIAFI.
Conformidade dos Registros de Gestão 58
- De acordo com a Msg SIAFI nº 2008/0857407, de 30 Jul 08 – DGO, as despesas realizadas
com multas e juros referentes ao atraso no pagamento de faturas de concessionárias de serviços públicos
deverão ser classificadas nos subitens corretos 3.3.3.90.39.36 (multas) e 3.3.3.90.39.37 (juros) e não
como serviços realizados.
Conformidade dos Registros de Gestão 59

ANEXO IV – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE NOTA DE FISCAL OU DOCUMENTO


EQUIVALENTE

1. Se o tipo de Nota Fiscal refere-se à venda ou serviços.


2. Se a NF foi emitida dentro do prazo limite para emissão.
3. Se a data de emissão da NF é igual ou posterior à data de emissão da NE.
4. Se os dados do fornecedor, abaixo relacionados, correspondem rigorosamente ao registrado na NE:
- razão social;
- CNPJ; e
- endereço.
5. Se todos os campos do destinatário estão preenchidos corretamente inclusive a isenção da inscrição
estadual.
6. Se a descrição do material/serviços/obras está correta e de acordo com a descrição da NE.
7. Se os valores unitário e total estão corretos e de acordo com a descrição da NE.
8. Se consta no verso da NF/RPA ou documento equivalente, carimbo com os seguintes dados:
- declaração de que o material/serviço foi recebido/prestado, com data, identificação e assinatura do
responsável;
- autorização do OD para o pagamento da despesa;
9. Se contém os dados da gráfica responsável pela confecção da NF, principalmente aqueles que
identificam:
- a Razão Social;
- o endereço; e
- nº do CNPJ.
10. Se a data de saída do(s) material(s) ou entrega do(s) serviço(s) obra(s) é igual ou posterior a data de
emissão da NF.
11. Se a data de liquidação do Agente Responsável, no verso da NF, é igual ou posterior a data de saída
do(s) material(s) ou entrega(s) do(s) serviço(s) obra(s).
12. Se a data da autorização para pagamento, assinada pelo OD, no verso da NF, é igual ou posterior a
data de emissão da respectiva liquidação da despesa;
13. Verificar se o nº da NF, constante em sua parte superior, está dentro do universo a que a gráfica está
autorizada a emitir, visando comprovar a validade do talão de NF; e
14. Se a NF não contém rasuras, emendas, sobreposições de números que dificultem identificar os valores
ou se existem lançamentos feitos à lápis.
15. Caso o serviço sofra a tributação de ISS, consta a taxa percentual destacada na NF de Serviço.
Conformidade dos Registros de Gestão 60

Os dados do
fornecedor deverão ser
iguais àqueles
registrados na NE.

Verificar se a
data de emissão
estar dentro do
limite para
emissão, e ser
igual ou
posterior à data
da NE.

Verificar se
todos os dados
do destinatário
(UG) estão
corretos.
Verificar se a NF é
de venda ou serviços

Verificar se a descrição, quantidade, vlr


unitário e total dos matérias/obras ou
serviços estão de acordos com àqueles
mencionados na NE.

Verificar se constam da NF os
dados da gráfica responsável
pela confecção da NF.
O nº da NF deverá estar dentro
do universo que a gráfica está
autorizada a emitir.
Conformidade dos Registros de Gestão 61

Verificar, se no verso da NF, consta a


autorização de pagamento, com a data
assinatura e identificação do OD. A
data da autorização de pagamento
deverá ser igual ou posterior à data da
liquidação de despesa.

Verificar se, no verso da NF, consta o


nome e assinatura do agente que atestou o
recebimento do material/entrega da obra
ou serviço, bem como a data da liquidação,
que deverá ser igual ou posterior à data de
saída do material ou da entrega da obra ou
serviço. Verificar se consta que os serviços
foram prestados ou os materiais entregues.
Conformidade dos Registros de Gestão 62

ANEXO V – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE ORDEM BANCÁRIA


1. A documentação obrigatória do favorecido da OB está regular (consultar “CONSITFORN” no SICAF).
2. Se a data de emissão é igual ou posterior ao compromisso assumido, quando se tratar de despesa
legalmente empenhada.
3. O favorecido corresponde ao da NE.
4. Se o domicílio bancário do favorecido corresponde aos dados cadastrais registrados no SIAFI
(transação CONCREDOR).
5. Se, no campo “Observação” da OB, foi informado o número e data da Nota Fiscal/RPA/ documento
equivalente e se o favorecido (credor) é “optante pelo Simples” ou “não optante”.
6. Se, no campo “Observação” da OB referente a pagamentos de valores registrados na conta contábil
2.1.1.4.9.01.00 – Depósitos de Terceiros, consta o nº e a data do BI que autorizou o pagamento.
7. Se o Documento Hábil (RP, FP etc.) e a Situação foram utilizados adequadamente, quando a despesa
não envolver a emissão de NE (pagamento de pessoal com recursos do CPE e outros assemelhados) –
valores registrados na conta Depósitos de Terceiros.
8. Se o valor pago ao favorecido corresponde ao valor da Nota Fiscal, RPA, ou documento equivalente,
deduzido dos tributos (IR, CSSLL, PIS, COFINS, INSS, ISS).
9. Se os recursos financeiros utilizados estão de acordo com a categoria de gasto e a fonte sub-repassada
pela Diretoria de Contabilidade ou pelo Concedente, no caso de Convênio.

DICAS SOBRE ORDEM BANCÁRIA

1. De acordo com a Msg SIAFI nº 2009/0280895, de 10 Mar 09, do DGP, está proibida a utilização de
listra de credores para despesas com diárias, passagens e movimentação de pessoal (ajuda de custo e
indenização de transporte). Os pagamentos deverão ser feitos por ordem bancária individual. Quando o
militar fizer jus à ajuda de custo e à indenização de transporte, os pagamentos deverão ser efetuados
separadamente, ou seja, uma OB para cada direito remuneratório. O campo observação deverá ser
preenchido coma as palavras iniciais:ajuda de custo, quando a OB tratar desta despesa. O procedimento
deverá ser repetido também para indenização de transporte, diária e passagem. Somente após a digitação
destas palavras, outras informações poderão ser digitadas no campo observação.
Conformidade dos Registros de Gestão 63

2. ANALISANDO UMA ORDEM BANCÁRIA

- Transação CONOB (Consulta Ordem Bancária)

__ SIAFI2009-DOCUMENTO-CONSULTA-CONOB (CONSULTA ORDEM BANCARIA)_________________


23/04/09 21:47 USUARIO : FABIO ROSAS
DATA EMISSAO : 06Abr09 TIPO OB: 12 NUMERO : 2009OB800263
UG/GESTAO EMITENTE : 160166 / 00001 - HOSPITAL GERAL DE BELEM
BANCO : 001 AGENCIA : 3074 CONTA CORRENTE : 997380632
FAVORECIDO : 34639328/0001-74 - PREV SAUDE NUCLEO DE PREVENCAO DA SAUDE (*1)
BANCO : 001 (*2) AGENCIA : 1232 CONTA CORRENTE : 220469
DOCUMENTO ORIGEM : 160166/00001/2009NO000029
NUMERO BANCARIO : 001058516-8 RE000030 PROCESSO :
INVERTE SALDO : NAO VALOR : 27.643,58 (*3)
IDENT. TRANSFER. :
OBSERVACAO (*4) DATA SAQUE BACEN: 07/04/09
PGTO NF NR 3340 DE 27MAR09 NO VALOR DE RS 33.711,67, REFERENTE AO CONTRATODE
PRESTACAO DE SERVICO DE LIMPEZA TECNICO-HOSPITALAR, NO MES DE MAR/2009.CREDOR
NAO OPTANTE.
(*5) (*5) (*5) (*5)
EVENTO INSCRICAO 1 INSCRICAO 2 CLASSIF.1 CLASSIF.2 VALOR
531314 2009NE900016 333903702 27.643,58
561602 0100000000400C 27.643,58

PF1=AJUDA PF3=SAI PF4=ESPELHO PF12=RETORNA

(*1) FAVORECIDO – Verificar se o CNPJ do favorecido é o mesmo do emitente da Nota Fiscal. Verificar se o favorecido está
com sua documentação obrigatória válida (CONSITFORN).
(*2) BANCO/AGÊNCIA E C/C – Verificar se os dados bancários do favorecido estão corretos (Transação CONDOMBAN).
(*3) VALOR – É o valor líquido do documento, ou seja, o valor da NF menos os tributos.
(*4) OBSERVAÇÃO – Deverá ser mencionado o nº e data da NF, RPA ou documento equivalente, e se o favorecido é ou não
optante pelo simples.
(*5) INSCRIÇÃO 1, INSCRIÇÃO 2, CLASSIFICAÇÃO 1, CLASSIFICAÇÃO 2 – Verificar se tais campos foram
preenchidos de acordo com evento empregado (transação CONVENTO). Atenção especial ao Campo Classificação 1 que
indica a classificação contábil da despesa paga. Verificar também se o favorecido da NE (Inscrição 1) é o mesmo da Ordem
Bancária ora analisada.
Conformidade dos Registros de Gestão 64

ANEXO VI – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE DOCUMENTO DE


ARRECADAÇÃO DA RECEITA FEDERAL (DARF)

1. Verificar se o credor “não é optante pelos SIMPLES” (OBS: se for optante não haverá DARF).
2. Se o campo “Contribuinte” foi preenchido com o CPF/CNPJ do recolhedor.
3. Se foi observado o limite de prazo de até 03 (três) dias úteis, a partir da data da Ordem Bancária, para
emissão do DARF respectivo.
4. Se após o limite de prazo citado no subitem anterior os campos “multa” e/ou “juros de mora” foram
preenchidos corretamente, com as alíquotas especificadas.
5. Se o código de receita utilizado corresponde àquele identificado na NS (caso contrário, a conta
1.9.3.2.1.05.01 “DARF a Emitir” apresentará inversão de saldo no tipo conta corrente contábil relativa ao
código de receita utilizado no DARF).
6. Se no campo "Observação" foram identificados os tributos, valores e as alíquotas percentuais de cada
retenção, o n° da NF/Fatura emitida pelo credor Pessoa Jurídica ou o nº RPA emitido por Pessoa Física.
7. Verificar, levando-se em consideração o valor registrado no campo “Base de Cálculo” e o percentual
das alíquotas, se o valor recolhido está correto.
8. Verificar se as alíquotas e o código de receita estão corretos.
9. Ao referir-se a bens e serviços com percentuais diferenciados, foi aplicado o percentual correspondente
a cada espécie de fornecimento sobre o respectivo valor, para permitir a emissão de DARF distintos.

DICAS SOBRE O DARF

1. TABELA DE RETENÇÃO DA IN Nº 539-SRF, DE 25 ABR 05:

Natureza do bem ou do serviço ALÍQUOTAS Percentual a Código da


prestado IR CSLL COFINS PIS/PASEP ser aplicado Receita
-Alimentação;
- Energia elétrica;
- Serviços prestados com emprego
de materiais;
- Construção Civil por empreitada
1,2 1,0 3,0 0,65 5,85 6147
com emprego de materiais;
- Serviços hospitalares;
- Transporte de cargas, exceto os
relacionados no código 8767;
- Mercadorias e bens em geral.
- Gasolina, óleo diesel, gás
liquefeito de petróleo (GLP) e
querosene de aviação (QAV)
adquiridos de produtor ou
importador;
- Demais combustíveis derivados de
petróleo e gás natural, e dos demais 0,24 1,0 3,0 0,65 4,89 9060
produtos derivados de petróleo,
adquiridos de produtor, importador,
distribuidor ou varejista;
- Álcool etílico hidratado para fins
carburantes, adquirido diretamente
do distribuidor.
Conformidade dos Registros de Gestão 65
Natureza do bem ou do serviço ALÍQUOTAS Percentual a Código da
prestado IR CSLL COFINS PIS/PASEP ser aplicado Receita
- Gasolina, exceto gasolina de
aviação, óleo diesel e gás liquefeito
de petróleo (GLP) e querosene de
aviação adquiridos de distribuidores
e comerciantes varejistas, e álcool 0,24 1,0 0,0 0,0 1,24 8739
para fins carburantes quando
adquirido, exclusivamente, de
comerciante varejista.
- Transporte internacional de cargas
efetuado por empresas nacionais;
- Estaleiros navais brasileiros nas
atividades de Construção,
conservação, modernização,
conversão e reparo de embarcações
pré-registradas ou registradas no
REB, instituído pela Lei nº 9.432, de
08 de janeiro de 1997;
- Aquisição de livros no mercado
interno;
- Medicamentos, produtos de
perfumaria, de toucador e de higiene
pessoal a que se refere o art. 1º da
Lei nº 10.147, de 2000, com a
redação dada pela Lei nº 10.548, de
2002, adquiridos de atacadistas ou
varejistas;
- Pneus novos de borracha e 1,2 1,0 0,0 0,0 2,2 8767
Câmaras-de-ar de borracha,
classificados nas posições 40.11 e
40.13 da TIPI, adquiridos de
atacadistas e varejistas;
- Máquinas, veículos e tratores de
que trata o caput do art. 20 desta IN
e autopeças constantes do Anexo I e
II, da Lei nº 10.485, de 3 de julho de
2002, adquiridos de atacadistas e
varejistas;
- Água, refrigerante e cerveja sem
álcool, classificados nos códigos
22.01 e 22.02 da TIPI, adquiridos de
atacadistas e varejistas.
- Outros produtos ou serviços
beneficiados com isenção, não
incidência ou alíquotas zero da
Cofins e da Contribuição para o
PIS/Pasep.
- Passagens aéreas, rodoviárias e
demais serviços de transporte de
2,40 1,0 3,0 0,65 7,05 6175
passageiros, exceto as relacionadas
no código 8850.
- Transporte intern. de passageiros
2,40 1,0 0,0 0,0 3,40 8850
efetuado por empresas nacionais.
- Serviços prestados por associações
0,0 1,0 3,0 0,65 4,65 8863
profissionais ou assemelhadas.
Conformidade dos Registros de Gestão 66
Natureza do bem ou do serviço ALÍQUOTAS Percentual a Código da
prestado IR CSLL COFINS PIS/PASEP ser aplicado Receita
- Serviços prestados por bancos
comerciais, bancos de investimento,
bancos de desenvolvimento, caixas
econômicas, sociedades de crédito,
financiamento e investimento,
sociedades de crédito imobiliário, e
câmbio, distribuidoras de títulos e 2,40 1,0 3,0 0,65 7,05 6188
valores mobiliários, empresas de
arrendamento mercantil,
cooperativas de crédito, empresas de
seguros privados e de capitalização
e entidades abertas de previdência
complementar.
- Serviços de abastecimento de
água;
- Telefone;
- Correio e telégrafos;
- Vigilância;
- Limpeza.
-Locação de mão de obra; 4,80 1,0 3,0 0,65 9,45 6190
- Intermediação de negócios;
- Administração, locação ou cessão
de bens imóveis, móveis e direitos
de qualquer natureza;
- Factoring;
- Demais serviços.
Conformidade dos Registros de Gestão 67

2. ANALISANDO UM DARF

- Transação CONDARF – Consulta Documento de Arrecadação Financeira

__ SIAFI2009-DOCUMENTO-CONSULTA-CONDARF (ARRECADACAO FINANCEIRA - DARF)________


23/04/09 21:52 USUARIO : FABIO ROSAS
DATA EMISSAO : 06Abr09 VENCIMENTO: 06Abr09 (*1) NUMERO : 2009DF800137
UG/GESTAO EMITENTE : 160166 / 00001 - HOSPITAL GERAL DE BELEM
CONTRIBUINTE : 34639328/0001-74 - PREV SAUDE NUCLEO DE PREVENCAO DA SAUDE (*2)
RECURSOS : COM VINCULACAO DE PAGAMENTO
PROCESSO : DOC.ORIGEM 160166 / 00001 /
2009NO000029
PERIODO APURACAO : 06Abr09 PERCENTUAL :
REFERENCIA : REC. BRUTA ACUMULADA:
RECEITA : 6147 (*3)
VALORES BASE DE CALCULO :
33711,67 (*4)
RECEITA : 1.972,13 (*5)
MULTA : QUIT.CONF. PORT.SRF 913 DE 25/07/02
JUROS DE MORA : 009/ 0001 , EM 06/04/09
TOTAL : 1.972,13 (*6)
OBSERVACAO (*7) REMESSA A SRF : 0027
RETENÇÃO NF 3340, DE 27MAR2009 NO VALOR DE R$ 33.711,67_IR..1,2 R$ 404,54 CSLL...1 R$
337,12 COFINS...3 R$ 1.011,35___PIS.PASEP..0,65 R$ 219,1

PF1=AJUDA PF2=DADOS ORC/FIN PF3=SAI PF4=ESPELHO PF12=RETORNA

(*1) DATA DE EMISSÃO E VENCIMENTO – Datas de emissão e vencimento do DARF


(*2) CONTRIBUINTE - É o CNPJ ou CPF do devedor do imposto.
(*3) RECEITA - Preenchido com o código de receita que está sendo recolhido (transação CONCODREC).
(*4) BASE DE CÁLCULO – É o valor constante da Nota Fiscal, RPA ou documento equivalente.
(*5) RECEITA – É o valor a ser recolhido (sem multas e juros). É a somatória dos valores dos tributos informados no campo
Observação.
(*6) TOTAL – Somatória da Receita, multa e juros de mora, no caso de atraso no recolhimento.
(*7) OBSERVAÇÃO – Deverá constar o nº da NF, RPA ou documento equivalente, bem como os nomes, os percentuais e os
valores de cada tributo. Deverá ser verificado se os cálculos estão corretos, observando os percentuais e a base de cálculo.
Conformidade dos Registros de Gestão 68

ANEXO VII – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE GUIA DE PREVIDÊNCIA SOCIAL


(GPS)

1. Os campos “Recurso, Vinculação de Pagamento, Fonte, Grupo de Despesa, Código de Pagamento da


GPS e Recolhedor” foram preenchidos corretamente.
2. O campo “Data de Emissão” corresponde ao mês de “competência” do recolhimento devido.
3. Os valores correspondem àqueles retidos nas NS, na época da apropriação.
4. No campo "Observação" constam as informações do fato ocorrido, com a citação do(s) documento(s) de
origem e o motivo do recolhimento, o percentual e a base de cálculo.
5. Houve retenção de 11% (onze por cento) para a seguridade social relativo aos serviços de cessão de
mão-de-obra e empreitada (Art 92 e 146 da IN N° 03/05 MPS/SRP).
6. Não houve a retenção dos 11% por se tratar de empresa sem empregados (a contratada apresentou
declaração assinada que não possui empregados e que os serviços foram executados pelo próprio titular).
7. Foi recolhido o valor de 20% referente ao INSS Patronal (se for o caso).

DICAS SOBRE GPS

1- A legislação que regula os recolhimentos de encargos sociais por meio de Guia da Previdência Social
(GPS) para o Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS) é a Instrução Normativa (IN) MPS/SRP
nº 03 de 14 Jul 05, cujos itens a seguir descritos deverão ser objeto da atenção:
– Inciso VIII, do Art 60 (informação mensal em GFIP);
– Alíneas “B” e “C”, do Inciso III, do Art 66 (fato gerador);
– Incisos II e III, do Art 71 (base de cálculo da contribuição);
– Itens 1 e 2, da Alínea “B”, do Inciso II, do Art 79 (contribuição do segurado contribuinte
individual);
– Art 81 (prestação de serviço a mais de uma empresa pela contribuinte individual);
– Incisos III e IV, do Art 86 (contribuição patronal – UG);
– Incisos III e IV e parágrafo 3º, do Art 92 (responsabilidade da UG);
– Art 94 (prazo de recolhimento);
– Artigos 140, 143 e 145 (serviços de mão-de-obra);
- Art 148 (Dispensa de Retenção) e
– Parágrafos 1º, 2º e 3º, do Art 334 (responsável pelas infrações aos dispositivos da legislação
previdenciária).
Conformidade dos Registros de Gestão 69

2. ANALISANDO UMA GPS

- Transação CONGPS (Consulta Guia da Previdência Social)

__ SIAFI2009-DOCUMENTO-CONSULTA-CONGPS (CONSULTA GPS)________________________________


23/04/09 21:55 USUARIO : FABIO ROSAS
DATA EMISSAO : 06Abr09 NUMERO : 2009GP800034
UG/GESTAO EMITENTE : 160166/00001-HOSPITAL GERAL DE BELEM
RECOLHEDOR : 34639328000174 (*1)
CODIGO DE PGTO : 2640 - CONTR RETIDA NF/FATURA PELO ORGAO PUBLICO (*2)
COMPETENCIA : ABR09 (*3)
RECURSO : 3 (*4)
PROCESSO :
DOCUMENTO ORIGEM : 160166/00001/000029 NUMERO REMESSA : 1012

QUIT.CONF.RESOL. INSS/DC NO.100, 26/08/02


009/ 3074 , EM 06/04/09
VALOR INSS : 2.410,38 (*5)
VALOR OUTRAS ENTIDADES :
VALOR ATM/MULTA/JUROS :
TOTAL : 2.410,38 (*6)

OBSERVAÇÃO (*7)
RETENCAO DE 11 POR CENTO INSS DE MAO-DE-OBRA NO VALOR DE R$ 21.912,58, REFERENTE
A PRESTACAO DE SERVICO DE LIMPEZA TECNICO-HOSPITALAR. NF NR 3340 DE 27MAR09, NO
VALOR DE R$ 33.711,67.

PF1=AJUDA PF2=DADOS ORC/FIN PF3=SAI PF4=ESPELHO PF12=RETORNA

(*1) RECOLHEDOR – É o CNPJ ou CPF do devedor do imposto


(*2) CÓDIGO DE PGTO – É o código de pagamento referente ao valor recolhido por GPS.
(*3) COMPETÊNCIA - Preenchido com o mês/ano da competência da GPS.
(*4) RECURSO – Recurso por meio do qual foi emitida a GPS, sendo: 0 – limite de saque sem controle de empenho; 1 – com
cota do orçamento do exercício; 2 – com limite de restos a pagar; 3 – com vinculação de pagamento; 4 – com limite da STN
de empenho contra-entrega e 6 – com vinculação de pagamento INSS.
(*5) VALOR DO INSS – É o valor a ser recolhido referente ao INSS (sem multas e juros).
(*6) TOTAL – Somatória dos valores do INSS, outras entidades, atualização monetária, multa e juros de mora, no caso de
atraso no recolhimento.
(*7) OBSERVAÇÃO – Deverá constar o nº da NF ou RPA, bem como a descrição do serviço que sofreu retenção, o percentual
e a base de cálculo.
Conformidade dos Registros de Gestão 70

ANEXO VIII – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE DOCUMENTO DE


ARRECADAÇÃO MUNICIPAL (DAR)

1. Se o campo “Município Favorecido” foi preenchido corretamente.


2. Se o campo “Recolhedor” foi preenchido com o CNPJ/CPF constante da NF/RPA.
3. Se o campo “Referência” foi preenchido com o mês correto.
4. Se o código de Receita está correto.
5. Se a alíquota é a mesma descrita na Nota Fiscal.
6. Se o campo “Valor da Nota Fiscal” foi preenchido de acordo com o valor da NF/RPA (base de
cálculo).
7. Se o cálculo do imposto recolhido (ISS) está correto (campo “Valor Total”).
8. Se os demais campos: “Numero da NF/Recibo, Série da NF, Município da NF, Observação” foram
preenchidos corretamente.

DICAS SOBRE O DAR

1. MUNICÍPIOS QUE JÁ ADERIRAM AO CONVÊNIO DE RETENÇÃO DO ISS VIA


SIAFI DAS UG VINCULADAS A 11ª ICFEx

ESTADOS MUNICÍPIOS COD MUNICÍPIOS


DF BRASÍLIA 9701
GO GOIÂNIA 9373
TO PALMAS 9733
ARAGUARI 4069
MG
UBERLÂNDIA 5403
Conformidade dos Registros de Gestão 71
2. ANALISANDO UM DAR

- Transação CONDAR (consulta documento de Arrecadação Municipal)

_ SIAFI2009-DOCUMENTO-CONSULTA-CONDAR (ARRECADACAO FINANCEIRA - DAR)_______________


23/04/09 21:59 USUARIO : FABIO ROSAS
DATA EMISSAO : 06Abr09 VENCIMENTO: 06Abr09 NUMERO : 2009DR800130
UG/GESTAO EMITENTE: 160166 / 00001 - HOSPITAL GERAL DE BELEM
UG ARRECADADORA : -
MUNICIPIO FAV. : 0427 - BELEM (*1)
RECOLHEDOR(SUBST.) : 34639328/0001-74 - PREV SAUDE NUCLEO DE PREVENCAO DA SAUDE (*2)
RECURSO : 3 - COM VINCULACAO DE PAGAM (*3) REFERENCIA : 04/2009 (*4)
RECEITA : 1100 - ISSQN – STN (*5)
DOCUMENTO ORIGEM : 160166/00001/2009NO000029
VALOR PRINCIPAL : 1.685,58 (*6)
VALOR JUROS :
VALOR MULTA :
VALOR TOTAL : 1.685,58 (*7)
INFORMACOES DE RECOLHIMENTO QUITADO EM 06.04.2009
UG TOMADORA SERVICO : 160166 CONFORME CONVENIO COM STN
NUMERO DA NF/RECIBO : 0000003340 (*8)
SERIE NF : A (*9) SUB-SERIE NF :
ALIQUOTA DA NF : 5,000 (*10) REMESSA : 000176
MUN. DA UG TOMADORA : 0427 - BELEM
MUNICIPIO DA NF : 0427 - BELEM (*11)
VALOR NF : 33.711,67 (*12)

OBSERVACAO (*13)
RETENCAO SOBRE NF NR 3340 DE 27MAR09, NO VALOR DE R$ 33.711,67 REFERENTE A
PRESTACAO DE SERVICO DE LIMPEZA TECNICO-HOSPITALAR.

PF1=AJUDA PF2=DADOS ORC/FIN PF3=SAI PF4=ESPELHO PF7=RECUA PF12=RETORNA

(*1) MUNICÍPIO FAVORECIDO – Preenchido com o código do município favorecido com a receita de ISS.
(*2) RECOLHEDOR – É o CNPJ ou CPF do devedor do imposto
(*3) RECURSO - Recurso por meio do qual foi emitido o DAR, sendo: 0 – limite de saque sem controle de empenho; 1 – com
cota do orçamento do exercício; 2 – com limite de restos a pagar; 3 – com vinculação de pagamento; 4 – com limite da STN
de empenho contra-entrega e 6 – com vinculação de pagamento INSS
(*4) REFERÊNCIA – Preenchido com o mês de referência da arrecadação.
(*5) RECEITA – Código da receita recolhida.
(*6) VALOR PRINCIPAL – Valor recolhido ao Município referente ao ISS (sem multa e juros)
(*7) TOTAL – Somatória dos valores do ISS, multa e juros de mora, no caso de atraso no recolhimento.
(*8) NÚMERO DA NF – Observar o nº constante da NF de serviços.
(*9) SÉRIE DA NF – Observar a série da NF de serviços.
(*10) ALÍQUOTA DA NF – Comparar com a alíquota constante da NF.
(*11) MUNICÍPIO DA NF – Preenchido com o código do município emitente da NF.
(*12) VALOR DA NF – É a base da cálculo para o cálculo do ISS.
(*13) OBSERVAÇÃO – Deverá constar o nº e data da NF ou RPA, bem como a descrição do serviço que sofreu retenção.
Conformidade dos Registros de Gestão 72

ANEXO IX – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE NOTA DE LANÇAMENTO

1. No caso da variação patrimonial de bens de estoque e de bens móveis e imóveis (imobilizado)


relacionada com a incorporação e desincorporação de ativos, se foi utilizado o código de evento
compatível com o roteiro contábil adequado para o registro do fato administrativo ocorrido.
2. Consta, no campo “observação”, o nº e data do Boletim que publicou a alteração no patrimônio da OM.
3. Em se tratando de recebimento de materiais de transferidos pelos Órgãos Provedores, constam, no
campo “observação”, o nº e datada Guia de Remessa.
4. O campo “favorecido” foi preenchido corretamente, em se tratando de transferência/recebimento de
matérias.
5. Em se tratando de Doações, se foi providenciado o cadastramento no SIAFI e formalizado o Termo de
Doação (Msg 2001/338268 – D Aud).

DICAS SOBRE NOTA DE LANÇAMENTO (NL)

1- EVENTO

a) Conceito
É o instrumento utilizado pelas Unidades Gestoras no preenchimento das telas e/ou dos
documentos de entradas no SIAFI, para transformar atos e fatos administrativos rotineiros em registros
contábeis automáticos.

b) Estrutura
O código do evento é composto de 6(seis) dígitos (XX.X.XXX), estruturados da seguinte forma:
- Classe (Dois primeiros dígitos) ..................XX
Identifica o conjunto de eventos de uma mesma natureza de registro.

- Tipo de utilização (Terceiro dígito) ............X


(0) Utilizado diretamente pelo Gestor
(1) Utilizado internamente pelo Sistema (máquina)
(2) Complementar do Evento de Gestor
(3) Complementar do Evento Interno do Sistema
(5) Estorno de Evento do Gestor
(6) Estorno de Evento Interno do Sistema
(7) Estorno do Evento complementar do Gestor
(8) Estorno do Evento complementar Interno do Sistema

- Código Seqüencial (Três últimos dígitos) ......XXX

c) Classe dos Eventos


As classes dos eventos foram criadas obedecendo a uma lógica para facilitar a procura na Tabela
de Eventos, conciliando os atos e fatos com o momento em que os mesmos ocorrem dentro de uma
repartição pública, ou seja, em ordem crescente do acontecimento dos mesmos (Previsão da Receita,
Fixação da Despesa, Movimento de Crédito, Emprenho da Despesa, etc.).
Conformidade dos Registros de Gestão 73
As classes dos eventos são:

10.0.000 Previsão da Receita


20.0.000 Dotação da Despesa
30.0.000 Movimentação de Crédito
40.0.000 Empenho da Despesa
50.0.000 Apropriações, Retenções, Liquidações e Outros
51.0.000 Apropriações de Despesas
52.0.000 Retenções e Obrigações
53.0.000 Liquidações de Obrigações
54.0.000 Registros Diversos
55.0.000 Apropriações de Direitos
56.0.000 Liquidações de Direitos
58.0.000 Registros Diversos
60.0.000 Restos a Pagar
61.0.000 Liquidação de Restos a Pagar
70.0.000 Transferências Financeiras
80.0.000 Receita

2. CONTA CONTÁBIL

A conta é o título representativo da composição, variação e estado do patrimônio, bem como de


bens, direitos, obrigações e situações nele não compreendidas, mas que, direta ou indiretamente possam a
vir a afetá-lo, exigindo, por isso, o controle contábil específico.

A relação de contas compreende sete níveis de desdobramento, classificados e codificados de


acordo com a seguinte estrutura:

A B C D E FF GG, onde:

A – 1º nível – Classe
B – 2º nível – Grupo
C – 3º nível – Subgrupo
D – 4º nível – Elemento
E – 5º nível – Subelemento
FF – 6º nível – Item
GG – 7º nível – Subitem

Ex: Conta Contábil – 1.4.2.1.2.92.01 – Estoque Interno de Bens Móveis, onde


1 – Classe – Ativo
4 – Grupo – Permanente
2 – Subgrupo – Imobilizado
1 – Elemento – Bens Móveis e Imóveis
2 – Subelemento – Bens Móveis
92 – Bens Móveis em Almoxarifado
01 – Estoque Interno
Conformidade dos Registros de Gestão 74
3. ANALISANDO UMA NOTA DE LANÇAMENTO

- Transação CONNL (Consulta Nota de Lançamento)

_ SIAFI2009-DOCUMENTO-CONSULTA-CONNL (CONSULTA NOTA DE LANCAMENTO)_____________


17/04/09 22:58 USUARIO : FABIO ROSAS
DATA EMISSAO : 16Fev09 VALORIZACAO : 16Fev09
NUMERO : 2009NL000152
UG/GESTAO EMITENTE : 160161 / 00001 - 2 BATALHAO DE INFANTARIA DE SELVA
FAVORECIDO : (*1)
TITULO DE CREDITO : DATA VENCIMENTO :
INVERTE SALDO : NAO
OBSERVACAO (*2)
APROPRIAÇÃO DE MATERIAL PERMANENTE CONFORME ADT 05 BI 025, DE 06FEV09.

(*3) (*4) (*4) (*5) (*5) (*6)


EVENTO INSCRICAO 1 INSCRICAO 2 CLASSIF.1 CLASSIF.2 VALOR
540441 142120800 142129201 1.039,65

PF1=AJUDA PF3=SAI PF4=ESPELHO PF12=RETORNA

(*1) – FAVORECIDO - Campo preenchido quando houver a transferência para outra UG.
(*2) – OBSERVAÇÃO – Descrição resumida da NL. Deverá constar o nº e data do documento que publicou a alteração no
patrimônio.
(*3) – EVENTO (transação CONEVENTO) – Verificar, por intermédio da transação CONEVENTO, se o evento é apropriado
para a situação.
(*4) – INSCRIÇÃO 1 e INSCRIÇÃO 2 – Verificar o preenchimento de tais campos, utilizando a transação CONVENTO, de
acordo com o evento informado.
(*5) – CLASSIFICAÇÃO 1 e CLASSIFICAÇÃO 2 – Referem-se à classificação contábil. Deverá ser observado se a
classificação contábil está correta para o evento utilizado (transação CONEVENTO).
(*6) – VALOR – Verificar se o valor está de acordo com registrado no documento (Boletim, Guia de Remessa).
Conformidade dos Registros de Gestão 75

ANEXO X – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE NOTA DE PROGRAMAÇÃO


FINANCEIRA (PF)
1. Se o campo “Espécie” está correto (TLF - Transferência de Limite Financeiro; DLF - Devolução de
Limite Financeiro etc.).
2. Se os campos abaixo foram preenchidos corretamente:
- Tipo (de acordo com a espécie de PF e a situação) - O número mencionado neste campo poderá ser
consultado pela transação > CONSITDOC, sendo necessário associar a espécie + tipo.
- Fonte (transação >CONFONTE).
- Vinculação (Transação >CONVICPAG)
- C (Categoria de Gasto) – A - 1 (pessoal e encargos sociais); B - 2 (juros e encargos da divida), C- 3
(outras despesas correntes).
- Recurso (2 - com limite de restos a pagar; 3 - com vinculação de pagamento etc.).
- Inscrição.
- Classificação.
3. Se, ao restituir qualquer valor ao Centro de Pagamento do Exército (CPEx) por meio de PF, a UG
identificou corretamente os recursos devolvidos, mencionando os dados a seguir, no campo “Observação”
(NI nº 337-CPEX, de 27Fev 08):
1) nº da PF de origem;
2) data da PF de origem;
3) nome do militar ou civil;
4) Prec/CP ou matrícula;
5) CPF;
6) motivo da reversão;
7) mês da inconsistência;
8) data do óbito ou licenciamento, quando for o caso.

DICAS SOBRE NOTA DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA

ANALISANDO UMA PF

- Transação CONPF (Consulta Nota de Programação Financeira)

__ SIAFI2009-DOCUMENTO-CONSULTA-CONPF (CONSULTA NOTA PROG. FINANCEIRA)___________


17/04/09 22:56 USUARIO: FABIO ROSAS
DATA EMISSAO : 21Jan09 ESPECIE: DLF (*1)
NUMERO : 2009PF000004
UG/GESTAO EMITENTE : 160161 / 00001 - 2 BATALHAO DE INFANTARIA DE SELVA
UG/GESTAO FAVORECIDA : 160075 / 00001 - D CONT - SETORIAL FINANCEIRA (*2)

OBSERVACAO (*3)
DEVOLUÇÃO DE SALDO DE LIMITE DE SAQUE RECEBIDO ATRAVES DA 2009PF000101-D CONT
DE 15 JAN 09, CFE AUTORIZAÇÃO CONTIDA NA MSG SIAFI 2009/0095296-D CONT, DE 19 JAN 09

(*4) (*5) (*6) (*7) (*8) (*9) (*10)


TP FONTE VINC C REC INSCRICAO CLASSIF DT.LIB VALOR
05 0100000000 400 C 2 21JAN09 144,91

PF1=AJUDA PF3=SAI PF4=ESPELHO PF12=RETORNA

(*1) – ESPÉCIE – Preenchido com TLF (Transferência de Limite Financeiro) ou DLF (Devolução de Limite Financeiro).
Conformidade dos Registros de Gestão 76
(*2) – UG/GESTÃO FAVORECIDA – Preenchido com a UG/Gestão que recebeu o recurso devolvido ou transferido.
(*3) – OBSERVAÇÃO (*3) – Descrição do motivo pelo qual a PF está sendo emitida. No caso de devolução de recurso ao
CPEx, o campo observação deverá ser preenchido com: nº e data da PF de origem; nome, Prec/CP ou matrícula e CPF do
militar ou civil; motivo da reversão; mês da inconsistência; data do óbito ou licenciamento, quando for o caso.
(*4) TIPO – Preenchido com as situações vinculadas a espécie (TLF, DLF) indicada. A lista de situações poderá ser consultada
por meio da transação CONSITDOC, sendo necessário associar espécie mais tipo.
(*5) FONTE – É a fonte (transação CONFONTE) de onde saiu o recurso para transferência ou devolução. No caso de DLF, a
fonte da PF de devolução deverá ser a mesma da PF que a UG recebeu o recurso (Ex: recebeu recurso na fonte 01000000000 e
o mesmo não foi utilizado, o recurso devolvido deverá ser da mesma fonte.
(*6) VINC – É a vinculação de pagamento (transação CONVICPAG) de onde saiu o recurso para transferência ou devolução.
No caso de DLF, a vinculação da PF de devolução deverá ser a mesma da PF a UG recebeu o recurso.
(*7) C - Preenchido com a Categoria de Gasto. Este campo está relacionado com a tabela de vinculação de pagamento.
Códigos de Categoria de Gasto: A (1 – pessoal e encargos sociais); B (2- juros e encargos da dívida e 6 – amortização da
dívida); C (3 – outras despesas correntes, 4 – investimentos, 5 – inversões financeiras). No caso de DLF, a categoria de gasto
da PF de devolução deverá ser a mesma da PF que a UG recebeu o recurso.
(*8) RECURSO – Preenchido com o tipo de recurso que identifica a modalidade utilizada. Principais tipos de recursos
utilizados: 2 – com limite de restos a pagar, 3 – Com vinculação de pagamento. No caso de DLF, o campo recurso da PF de
devolução deverá ser o da PF que a UG recebeu o recurso.
(*9) INSCRIÇÃO e (*10) CLASSIFICAÇÃO – Preenchido somente se a situação (TIPO) exigiu. Tais campos estão
relacionados com o evento da situação informada.
Conformidade dos Registros de Gestão 77

ANEXO XI – ROTEIROS PARA ANÁLISE DE RMA, RMBM E RMBI

1 - ROTEIRO PARA ANÁLISE DO RELATÓRIO DE MOVIMENTAÇÃO DE


ALMOXARIFADO (RMA)

1. Se estão lançados os dados relativos ao mês e exercício.


2. Se os dados estão compatibilizados entre o SIAFI e o RMA.
3. Se o saldo anterior é igual ao saldo atual do mês passado no SIAFI.
4. Se o saldo atual corresponde a diferença entre o saldo anterior, mais as entradas, menos as saídas.
5. Se o RMA está assinado pelo Fiscal Administrativo e pelo Ordenador de Despesas.
6. Se os valores dos bens móveis decorrentes de processos de compras (empenho, liquidação e
pagamento), foram registrados na conta “Bens Móveis em Almoxarifado – 1.4.2.1.2.92.02”, antes de
serem transferidos para suas respectivas contas do imobilizado.
7. Se os valores das aquisições de Bens de Consumo, por processo de compra (empenho, liquidação e
pagamento), estão registrados na coluna “ENTRADA ORÇAMENTÁRIA”
8. Se os valores de Bens de Consumo. Decorrentes de transferências de Órgãos Provedores (OP),
doações, inserções sem vínculo orçamentário estão registrados na coluna “EXTRA ORÇAMENTÁRIA”.
9. Se constam do RMA as seguintes contas (se for o caso):
9.1 1.4.2.1.2.92.01 – Estoque Interno
9.2 1.4.2.1.2.92.02 – Estoque de Distribuição
9.3 1.4.2.1.2.92.03 – Bens Móveis Recolhidos ao Almoxarifado para Manutenção ou em Processo de
Descarga.

DICAS PARA ANÁLISE DO RMA

1. De acordo com a Msg SIAFI nº 2008/1284694, de 06 de novembro de 2008, da D Cont, os relatórios


gerados pelo SISCOFIS (RMA e RMB) deverão ser apreciados na de prestação de contas mensal, nos
moldes do que preconiza o Art 15 da Port 009 - SEF, de 13 de dezembro de 1999; ocasião em que serão
compatibilizados com os respectivos saldos contábeis gerados pelo SIAFI. Os relatórios em comento,
uma vez aprovados pelo OD, serão arquivados na fiscalização administrativa, ou seção equivalente
(Suporte dos Registros de Gestão), e constarão de seu verso as observações que se fizerem necessárias.
Os procedimentos em comento deverão ser adotados ainda no corrente exercício financeiro.
Conformidade dos Registros de Gestão 78

2- PARA CONFERIR OS VALORES REGISTRADOS NO RMA COM O SIAFI:


a) Acessar o SIAFI, transação Balancete, preenchendo os campos conforme a seguir:

_ SIAFI2009-CONTABIL-DEMONSTRA-BALANCETE (BALANCETE CONTABIL)_________________


24/04/2009 22:58 USUARIO: FABIO ROSAS
UNIDADE GESTORA : 160161 ( _ ) COMO SETORIAL CONTABIL
GESTAO : 00001
TOTAIS POR CLASSE :N
MES : MAR
CONTA CONTABIL : 113180100 NIVEL DE DESDOBRAMENTO: 7
ESCRITURACAO: N
CONTA CORRENTE : ___________________________________________
AMPLITUDE :4

DEMONSTRACAO
( 2 ) 1.POR CONTA CONTABIL 2.POR CONTA CORRENTE
( 1 ) 1.ATE O MES 2.NO MES
( 1 ) 1.SALDO E MOVIMENTO 2.SOMENTE SALDOS

MOSTRAR SALDOS
( 1 ) 1.DIFERENTE DE ZERO 2.SOMENTE OS INVERTIDOS 3.TODOS

PF1=AJUDA PF2=DETALHA PF3=SAI PF10=E-MAIL

b) Conferir os dados do RMA com os dados do SIAFI;

__ SIAFI2009-CONTABIL-DEMONSTRA-BALANCETE (BALANCETE CONTABIL)________________


24/04/2009 22.59 SALDOS DIFERENTE DE ZERO USUARIO: FABIO ROSAS
UG : 160161 - 2 BATALHAO DE INFANTARIA DE SELVA TELA: 1
GESTAO : 00001 - TESOURO NACIONAL CONF. SEM RESTRICAO
MARCO DE 2009 - FECHADO POSICAO ATE O MES
SALDO EXERC ANT. (*2) MOVIMENTO DEVEDOR (*3) MOVIMENTO CREDOR(*4) SALDO ATUAL R$ (*5)
----------------------------------------------------------------------------GLOBAL(PAIS + EXTERIOR) EM REAL

, 1.1.3.1.8.01.00 - MATERIAL DE CONSUMO


(*1) (*2) (*3) (*4) (*5)
01
24041,50 350,00 52,00 24039,50 D
04
1034,40 8017,36 5080,08 3971,68 D
05
317134,95 0,00 0,00 317134,95 D
07
9280,84 153978,97 122701,81 40558,00 D
09
4659,14 3694,00 0,00 8353,14 D
10
5673,75 678,00 0,00 6351,75 D
(*1) – São as contas correntes da conta contábil 1.1.3.1.8.01.00 – Material de Consumo (ex: 05 – Munição).
(*2) SALDO DO EXERCÍCIO ANTERIOR – São os saldos finais, por conta corrente, do mês anterior ao mês em exame.
(*3) MOVIMENTO DEVEDOR – São os valores que deram entrada nas contas correntes. Conferir os valores com a coluna de
Entrada (orçamentária e extra-orçamentária) do RMA.
(*4) MOVIMENTO CREDOR – São os valores que saíram das contas correntes. Conferir os valores com a coluna de Saída do
RMA.
(*5) SALDO ATUAL – É a somatória do (*2) + (*3) – (*4). Conferir com os valores da coluna Saldo atual do RMA.
Conformidade dos Registros de Gestão 79
2 - ROTEIRO PARA ANÁLISE DO RELATÓRIO DE MOVIMENTAÇÃO DE BENS MÓVEIS
(RMBM)

1. Se estão lançados os dados relativos ao mês e exercício.


2. Se os dados estão compatibilizados entre o SIAFI e o RMBM.
3. Se o saldo anterior é igual ao saldo atual do mês passado no SIAFI, analisando por conta.
4. Se o saldo atual corresponde a diferença entre o saldo anterior, mais as entradas, menos as saídas.
5. Se o RMBM está assinado pelo Fiscal Administrativo e pelo Ordenador de Despesas.
6. Se os valores das contas transitórias, abaixo relacionadas, quando for o caso, foram transcritas no
RMBM:
6.1 1.4.2.1.2.87.00 – Material de Consumo de Uso Duradouro
6.2 1.4.2.1.2.91.00 – Bens Móveis a Alienar
6.3 1.4.2.1.2.93.00 – Bens Móveis em Poder de Terceiros
6.4 1.4.2.1.2.96.00 – Compras em Andamento
6.5 1.4.2.1.2.97.00 – Bens Móveis em Elaboração
6.6 1.4.2.1.2.98.00 – Bens Móveis a Classificar
7. Se foi transcrito no verso do RMBM, mensalmente, se for o caso, o saldo da conta 1.4.2.1.1.96.00 –
Almoxarifado de Obras, pois, no final do exercício, a permanência de saldos nesta conta obrigará a UG a
elaborar o inventário específico.

DICAS PARA ANÁLISE DO RMBM

Para conferir os valores registrados no RMBM com o SIAFI:

a) Acessar o SIAFI, transação Balancete, preenchendo os campos conforme a seguir:

_ SIAFI2009-CONTABIL-DEMONSTRA-BALANCETE (BALANCETE CONTABIL)_______________


24/04/2009 22:58 USUARIO: FABIO ROSAS

UNIDADE GESTORA : 160161 ( _ ) COMO SETORIAL CONTABIL


GESTAO : 00001
TOTAIS POR CLASSE :N
MES : MAR
CONTA CONTABIL : 142120000 NIVEL DE DESDOBRAMENTO: 7
ESCRITURACAO: N
CONTA CORRENTE : ___________________________________________
AMPLITUDE :4

DEMONSTRACAO
( 1 ) 1.POR CONTA CONTABIL 2.POR CONTA CORRENTE
( 1 ) 1.ATE O MES 2.NO MES
( 1 ) 1.SALDO E MOVIMENTO 2.SOMENTE SALDOS

MOSTRAR SALDOS
( 1 ) 1.DIFERENTE DE ZERO 2.SOMENTE OS INVERTIDOS 3.TODOS

PF1=AJUDA PF2=DETALHA PF3=SAI PF10=E-MAIL


Conformidade dos Registros de Gestão 80
b) Conferir os dados do RMBM com os dados do SIAFI;

_ SIAFI2009-CONTABIL-DEMONSTRA-BALANCETE (BALANCETE CONTABIL)________________


5/04/2009 11.09 SALDOS DIFERENTE DE ZERO USUARIO: FABIO ROSAS
UG : 160161 - 2 BATALHAO DE INFANTARIA DE SELVA TELA: 1
GESTAO : 00001 - TESOURO NACIONAL CONF. SEM RESTRICAO
MARCO DE 2009 - FECHADO
SALDO EXERC ANT(*2) MOVIMENTO DEVEDOR(*3) MOVIMENTO CREDOR(*4) SALDO ATUAL R$ (*5)
---------------------------------------------------------------GLOBAL(REAL+OUTRAS MOEDAS) EM REAL

1.4.2.1.2.00.00 BENS MOVEIS


6742935,26 462722,93 269065,01 6936593,18 D
1.4.2.1.2.04.00 APARELHOS DE MEDICAO E ORIENTACAO (*1)
11219,97 1845,00 0,00 13064,97 D
1.4.2.1.2.06.00 APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE COMUNICACAO
547114,18 4484,00 0,00 551598,18 D
1.4.2.1.2.08.00 APAR.,EQUIP.E UTENS.MED.,ODONT.,LABOR.E HOSP.
21064,64 29680,35 0,00 50744,99 D
1.4.2.1.2.10.00 APARELHOS E EQUIP. P/ESPORTES E DIVERSOES
11320,30 3389,98 4400,00 10310,28 D
1.4.2.1.2.12.00 APARELHOS E UTENSILIOS DOMESTICOS
160204,32 2003,99 6045 156162,37 D
1.4.2.1.2.14.00 ARMAMENTOS
847143,77 7281,82 0,00 854425,59 D

(*1) – São as contas contábeis a serem comparadas com o RMBM.


(*2) SALDO DO EXERCÍCIO ANTERIOR – São os saldos finais do mês anterior ao mês em exame. Conferir os valores com
a coluna Saldo Anterior do RMBM.
(*3) MOVIMENTO DEVEDOR – São os valores que deram entrada nas contas contábeis. Conferir os valores com a coluna de
Entrada (orçamentária e extra-orçamentária) do RMBM.
(*4) MOVIMENTO CREDOR – São os valores que saíram das contas contábeis. Conferir os valores com a coluna de Saída do
RMBM.
(*5) SALDO ATUAL – É a somatória do (*2) + (*3) – (*4). Conferir com os valores da coluna Saldo atual do RMBM.

3 - ROTEIRO PARA ANÁLISE DO RELATÓRIO DE MOVIMENTAÇÃO DE BENS IMÓVEIS


(RMBI)

1. Se estão lançados os dados relativos ao mês e exercício.


2. Se o RMBI está assinado pelo Fiscal Administrativo e pelo Ordenador de Despesas.
3. Se consta, na NL que transferiu o valor do bem imóvel correspondente para o Comando da RM de
vinculação da UG, as informações esclarecedoras sobre a obra realizada (para a UG que recebe créditos
na ND 449051).
Conformidade dos Registros de Gestão 81

ANEXO XII – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE PROCESSO DE AJUDA DE


CUSTO
1. Se constam do processo de ajuda de custo:
1.1 mapa de saque de ajuda de custo de pessoal movimentado;
1.2 cópia do Boletim da OM que transcreveu o ato administrativo em BI da OM, referente à
movimentação (caput, Art22 Port. 172-DGP/2006);
1.3 comprovante de rendimentos (caput, Art 23, Port. 172-DGP/2006);
2. Se os cálculos estão exatos.

DICAS SOBRE AJUDA DE CUSTO

1 - TRECHO DO DECRETO Nº 4.307, DE 18 JUL 02, QUE DISPÕE SOBRE A AJUDA DE


CUSTO:

“Da Ajuda de Custo

Art. 55. A ajuda de custo, paga adiantadamente, é devida ao militar:


I - para custeio das despesas de locomoção e instalação, exceto as de transporte, nas movimentações
com mudança de sede; ou
II - por ocasião de transferência para a inatividade remunerada.
Parágrafo único. Fará jus à ajuda de custo, de que trata o inciso I deste artigo, também, o militar
deslocado com a OM que tenha sido transferida de sede, desde que, com isso, seja obrigado a mudar de
residência.
Art. 56. Para efeito do cálculo do seu valor, determinação do exercício financeiro e constatação de
dependentes, tomar-se-á como base a data do ajuste de contas do militar beneficiado com a concessão da
ajuda de custo.
Art. 57. Não terá direito à ajuda de custo o militar:
I - movimentado por:
a) interesse próprio;
b) operação de guerra; ou
c) manutenção da ordem pública;
II - por ocasião do regresso à OM de origem, quando desligado de curso ou escola por falta de
aproveitamento ou trancamento voluntário de matrícula.
Art. 58. O militar restituirá o valor recebido em espécie como ajuda de custo, quando deixar de
seguir destino:
I - em cumprimento de ordem superior;
II - por motivo outro independente de sua vontade, acatado pela autoridade competente; ou
III - por interesse próprio.
Parágrafo único. A restituição será previamente comunicada ao militar.
Art. 59. Nas restituições de que trata o art. 58, aplicam-se as disposições do art. 40 deste Decreto.
§ 1o Nas hipóteses dos incisos I e II do art. 58, do valor a ser restituído serão descontadas as
despesas que, comprovadamente, tiverem sido efetuadas com o objetivo do transporte.
§ 2o Na hipótese do inciso III do art. 58, o valor recebido em espécie será restituído, integralmente,
em parcela única.
§ 3o Na restituição citada neste artigo, será observada a legislação que trata de atualização dos
débitos com a Fazenda Nacional.
Conformidade dos Registros de Gestão 82
Art. 60. Ocorrendo a movimentação de militares cônjuges ou companheiros estáveis, por interesse
do serviço ou ex officio, para uma mesma sede, será devida ajuda de custo somente a um dos militares,
com base na maior remuneração, sendo o outro considerado seu dependente”.

AJUDA DE CUSTO (TABELA I DO ANEXO IV DA MP 2.215, DE 31 AGO 01)

SITUAÇÕES VALOR REPRESENTATIVO FUNDAMENTO


Militar, com dependente, nas
movimentações com desligamento da Duas vezes o valor da
organização militar. remuneração.
Militar, com dependente, nas
movimentações para comissão superior a Duas vezes o valor da
três e igual ou inferior a seis meses, sem remuneração na ida e uma vez na
desligamento
Militar, de organização
com militar. nas
dependente, volta.
movimentações para comissão superior a Uma vez o valor da remuneração Art. 1º e art. 3º,
quinze dias e igual ou inferior a três na ida e outra na volta. inciso XI, alínea
meses, sem desligamento de organização "a".
Militar,
militar. com dependente, quando
transferido para Localidade Especial
Categoria "A" ou de uma Localidade Quatro vezes o valor da
Especial Categoria "A" para qualquer remuneração.
outra localidade, nas movimentações com
desligamento da organização militar.
Metade dos valores
Militar, sem dependente, nas situações representativos estabelecidos
"a", "b", "c" e "d" desta tabela. para as situações "a", "b", "c", e
"d" desta tabela.
Oficial – quatro vezes o valor da
remuneração calculado com base
Militar, com ou sem dependente, por no soldo do último posto do
ocasião de transferência para a círculo hierárquico a que Art. 1º e art. 3º,
inatividade remunerada. pertencer o militar. inciso XI, alínea
Praça – quatro vezes o valor da "b".
remuneração calculado com base
no soldo de Suboficial.

2 – MENSAGENS SIAFI Nº 2009/0095305, E Nº 2009/0095307, AMBAS DE 19 JAN 09, DO DGP,


SOBRE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DOS PLANEJAMENTOS
REFERENTES À MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL

“1. Esta mensagem tem como objetivo informar sobre os novos procedimentos para a elaboração e
execução dos planejamentos referente à movimentação de pessoal dos diversos cotistas, a fim de
aprimorar a qualidade e a excelência gerencial na modernização das práticas de planejamento, orçamento
e controle dos recursos e agilizar a execução das despesas com movimentação de pessoal.
2. Estes novos procedimentos iniciaram em 01 Jan 2009, onde foram criadas novas metodologias
de processos.
Conformidade dos Registros de Gestão 83
3. As OM com autonomia administrativa serão responsáveis pela solicitação de recursos e
pagamento das despesas referente às movimentações de seus militares e de suas OM vinculadas para fins
de pagamentos.
4. As OM executarão os planejamentos (eventos) efetuados pelos cotistas no ano corrente e pela
RM para despesas de ano anterior no (sistema de planejamento e execução orçamentária)-SIPEO, no sítio
http://www2.dgp.eb.mil.br. . Para tanto, deverão tomar as seguintes providências:
4.1 acessar o módulo de execução do SIPEO;
4.2 caso a OM não possua operador cadastrado no sistema, o Ordenador de Despesas deverá
solicitar, conf. modelo de formulário encontrado no endereço eletrônico http://www2.dgp.eb.mil.br/
formulário.doc , a DIORFA/DGP, o cadastramento dos militares que farão a confecção do MDD (Mapa
Demonstrativo de Despesa) no SIPEO;
4.3 O sistema automaticamente confrontará o valor planejado pelo cotista com o valor solicitado
pela OM, bloqueando a conformidade pela RM quando o valor incluído no MDD for superior a 15% do
valor planejado. Neste caso, a OM tomará as seguintes providencias;
a) excluir do MDD o participante que esteja com valor superior ao planejado pelo cotista ou RM,
caso este mapa possua mais de um participante;
b) elaborar um MDD específico para cada participante que tiver o valor solicitado maior que o
planejado;
c) justificar para a RM, com documentos julgados necessários, os valores solicitados que estejam
acima do planejado;
d) a RM, caso necessário, solicitará ao cotista a correção dos valores do planejamento, para
posterior conformidade;
5. Os valores de ajuda de custo e indenização de transporte utilizados pelo sistema, representam
valores médios para cada faixa de distância.
6. Para efetuar a anulação de créditos de recursos não utilizados, a OM deverá fazer o MDD
anulando-os, conforme previsto no manual do SIPEO (incluindo os mesmos dados da solicitação com
valores negativos).
7. É vedado o uso dos valores do SIPEO para o pagamento das despesas, devendo ser observado
pela autoridade requisitante o § 2°do Art 55 e os incisos I e II e o § 1º do Art 56 da Portaria n° 172-DGP
,de 04 Ago 06;
8. Conforme prevê o Art 41 da Portaria n° 172-DGP, de 04 Ago de 2006, deverá ser utilizado o
Sistema de Consulta de Distância (SISCODI), em vigor, da Diretoria de Transporte e Mobilização
(DTMob), para a tom de distância rodoviária e fluvial;
9. Os processos de solicitação de transporte e ajuda de custo serão compostos dos seguintes
documentos, que após sua tramitação serão arquivados no suporte documental da OM, onde ficarão a
disposição dos órgãos de controle interno e externo:
9.1 Solicitação de Transporte;
a) parte de solicitação de transporte (caput, Art 28, Port. 172-DGP/2006);
b) cópia do Boletim da OM que transcreveu o ato administrativo em BI da OM, referente à
movimentação (caput, Art 28 Port. 172-DGP/2006);
c) relação discriminada dos bens a serem transportados quando o transporte for realizado por conta
da união (inciso I, § 2°, Art 28 e 49, Port. 172-DGP/2006);
d) cópia do Certificado de Registro de Veículos (CRLV) e do Certificado de Registro de Veículo
(CRV), (inciso II, §2° Art 28, Port.172-DGP/2006);
e) declaração de acompanhamento de despesas (§ 2°, Art 28 e 49, Port. 172-DGP/2006);
f) cópia dos assentamentos do militar onde consta como dependentes (inciso I, alínea a, Art 49,
Port.172-DGP/2006);
g) cópia da carteira de identidade (alínea b, Art 49, Port. 172-DGP/2006);
h) cópias dos documentos referente ao empregado doméstico conforme (inciso II, alíneas a, b, c,
Art 49, Port 172-DGP/2006);
Conformidade dos Registros de Gestão 84
9.2 saque de ajuda de custo:
a) mapa de saque de ajuda de custo de pessoal movimentado;
b) cópia do Boletim da OM que transcreveu o ato administrativo em BI da OM, referente à
movimentação (caput, Art22 Port. 172-DGP/2006);
c) comprovante de rendimentos (caput, Art 23, Port. 172-DGP/2006).
10. A OM anexará aos processos de despesas realizados, além dos documentos exigidos pelos
órgãos de controle interno, o mapa demonstrativo de despesa, (§ 2°, Art 43, Port. 172-DGP/2006).
11. A data de ajuste de contas é o limite temporal para a inclusão de dependentes, empregado
doméstico e veículo anteriormente não declarado (incisos I e II, § 3°, Art 49, Port. 172-DGP/2006).
12. A cópia da documentação apresentada será autenticada, (§ 4°, Art 49, Port. 172-DGP/2006).
13. As OM somente receberão as Notas de Crédito (NC) após a confecção do MDD e a
conformidade efetuada pela RM.
14. As OM que tenham militares, com datas de ajustes de contas no corrente ano (2009), e que não
receberam os valores de sua movimentação ou, se já receberam, que ainda façam jus a diferenças, deverão
informar os valores à RM enquadrante, para a elaboração do planejamento referente a ano anterior.
15. Caso as despesas acima citadas sejam decorrentes de movimentação com data de ajuste de
contas em 2008, as OM deverão elaborar o processo de despesas de exercícios anteriores.
16. Os pagamentos de despesas referente à movimentação de pessoal e deslocamento a serviço
deverão ser realizados obrigatoriamente no SIAFI por intermédio da transação "ATULOB" e "Ordem
Bancária", conforme MSG 2009/0019969 e 2009/ 0070748, sendo vedada a utilização da transação lista
de credores.
17. Legislações de apoio:
a) MP 2215 de 10 Ago 01 (reestruturação da remuneração dos militares das forças armadas);
b) Decreto 4.301, de 18 Jul 2002 (remuneração dos militares das forças armadas);
c) Portaria 172-DGP, de 04 Ago 2006 (movimentação de pessoal);
d) Portaria 041-DGP de 01 Mar 2007 (movimentação de pessoal);
e) Portaria Normativa n° 13/MD, de 05 Jan 2006 (classifica as localidades e guarnições para efeito
de pagamento da gratificação de localidade especial);
f) Portaria n° 1054, de 11 dez 1997;
18. contatos da TDMOB:
a) www.dtmob.eb.mil.br
b) (61) 3415-5476 - Ritex 860.5476
OBS: Está sendo proposta a alteração da palavra "RM” por “OM", do §2ª do Art 43 da Portaria
172-DGP/2006.

Brasília-DF, de 19 janeiro de 2009


DIORFA/DGP”
Conformidade dos Registros de Gestão 85

ANEXO XIII – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE INDENIZAÇÃO DE


TRANSPORTE

1. Se constam do processo de solicitação de indenização de transporte:


1.1 parte de solicitação de transporte (caput, Art 28, Port. 172-DGP/2006);
1.2 cópia do Boletim da OM que transcreveu o ato administrativo em BI da OM, referente à
movimentação (caput, Art 28 Port. 172-DGP/2006);
1.3 relação discriminada dos bens a serem transportados quando o transporte for realizado por conta da
união (inciso I, § 2°, Art 28 e 49, Port. 172-DGP/2006);
1.4 cópia do Certificado de Registro de Veículos (CRLV) e do Certificado de Registro de Veículo (CRV),
(inciso II, §2° Art 28, Port.172-DGP/2006);
1.5 declaração de acompanhamento de despesas (§ 2°, Art 28 e 49, Port. 172-DGP/2006);
1.6 cópia dos assentamentos do militar onde consta como dependentes (inciso I, alínea a, Art 49,
Port.172-DGP/2006);
1.7 cópia da carteira de identidade (alínea b, Art 49, Port. 172-DGP/2006);
1.8 cópias dos documentos referente ao empregado doméstico conforme (inciso II, alíneas a, b, c, Art 49,
Port 172-DGP/2006);
1.9 Mapa Demonstrativo da Despesa (MDD)
2. Se os cálculos estão exatos.
Conformidade dos Registros de Gestão 86

ANEXO XIV – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE PROCESSOS DE DIÁRIAS


1. Se Constam da proposta de concessão de passagens e diárias (Anexo A da Port nº 172-DGP, de 04
Ago 06):
1.1 nome, posto e função da autoridade proponente;
1.2 nome, posto/graduação, CPF e dados bancários do Beneficiário;
1.3. BI que publicou a autorização para o afastamento;
1.4 descrição objetiva do serviço a ser executado;
1.5. justificativa, se o afastamento da sede iniciar-se a partir de sexta-feira, bem como os que incluam
sábados, domingos e feriados (Art. 15 da Portaria nº 172/DGP).
1.6 período provável do afastamento;
1.7 quantidade de diárias e importância total a ser paga;
1.8 autorização do pagamento pelo OD.
2. Se a proposta de concessão de passagens e diárias foi publicado em Boletim da UG (Inc II do Art. 12
da Port nº 172/06).
3. Se estão sendo concedidas diárias em proveito próprio (tal prática contraria o princípio da segregação
de funções);
4. Se o objetivo da viagem tem correlação com as atribuições do proposto e as atividades da UG.
5. Se estão exatos os cálculos das diárias concedidas em termos de prazo, classe do beneficiário e
localidade da execução dos trabalhos.
6. Se foi atribuída somente meia diária ao servidor (Lei n° 8.112, art. 58 e Dec n° 343/91, art. 2°, com
alterações do Dec nº 1656/95) quando:
6.1 o afastamento não exigiu pernoite fora da sede;
6.2 no dia do retorno a sede;
6.3 fornecido alojamento ou outra forma de pousada, em próprio da Fazenda Nacional ou de outro Órgão
ou Entidade da Administração Pública.
7 Se as diárias estão sendo pagas antes do período de deslocamento (Art. 19 da Port nº 172/06). Em caso
negativo trata-se de:
7.1. situação de urgência, em que poderão ser processadas no decorrer do deslocamento (Inc I, art. 6º do
Dec 343/91).
7.2 o deslocamento compreendeu período superior a 15 dias, caso em que serão pagas parceladamente
(Inc II, Art 6º do Dec 343/91 e § 2º do Art. 19 da Port nº 172/06).
8. Se o pagamento antecipado excedeu a 05 (cinco) dias da data prevista para o início da viagem, o que é
vedado (§ 1º do Art. da Portaria nº 172/06).
9. Se foram restituídas, no prazo de cinco dias, contados da data do retorno da sede originária de serviço,
as diárias recebidas em excesso ou quando, por qualquer circunstância, não tiver sido realizado o serviço
objeto do afastamento.
11. Foi publicado em BI a justificativa do pagamento de diárias a menor.
12. Não foi pago Gratificação de Representação cumulativamente com diárias (§ único do Art 14 do Dec
nº 4.307/02).
13. Foi confeccionado, dentro do prazo de 05 (cinco) dias úteis, a contar da data de retorno, o Relatório de
Viagem Nacional (§ único, Art 57, Port. 172/06).
Conformidade dos Registros de Gestão 87

DICAS SOBRE DIÁRIAS

1- TABELA DE DIÁRIAS
CLASSIFICAÇÃO DO CARGO, EMPREGO E
NORMAL + 90% + 80% + 70% + 50%
FUNÇÃO
I - Oficiais-Generais 98,86 187,94 177,94 168,10 148,29
II - Oficiais Superiores 82,47 156,69 148,44 140,20 123,70
III – Of Inter, Of Sub e Asp-a-Of 68,72 130,56 123,69 116,80 103,08
IV – ST, Sgt, Cad, Al N(C) POR e SC 57,28 108,83 103,10 97,37 85,92
V – Demais Praças e Praças Especiais 45.80 87,02 82,10 77,86 68,70
90% - Brasília-DF e Manaus-AM;
80% - São Paulo - SP, Rio de Janeiro - RJ, Recife-PE, Belo Horizonte - MG, P. Alegre - RS, Belém - PA,
Fortaleza - CE e Salvador - BA.
70% - Demais Capitais dos Estados; e
50% - Nos demais deslocamentos.

2- CAPÍTULO VI DA PORT Nº 172 – DGP, DE 04 AGO 06

“CAPÍTULO VI - DAS DIÁRIAS

Art. 12. As diárias são concedidas:


I - com base no BI que publicou a autorização para o militar afastar-se da sede; e
II - mediante o preenchimento e a publicação em BI, da Proposta de Concessão de Passagens e Diárias,
conforme modelo constante do ANEXO A, a esta Portaria.
§ 1º Na concessão de diárias deve ser observado o princípio da segregação de funções, segundo o qual as
referidas concessões não devem ser autorizadas pelo próprio beneficiário.
§ 2º Nas situações de deslocamento fora da sede, onde a autoridade proponente é o beneficiário, deverá
ser publicado em BI autorização do comando superior, indicando o documento que autorizou o
deslocamento, o motivo e o destino.
Art. 13. É vedada a concessão de diárias ao militar que se encontre em gozo de férias, licença ou qualquer
outro tipo de afastamento que não caracterize correlação com o exercício de suas funções.
Art. 14. As diárias serão calculadas observando-se que:
I - o cálculo da diária será por dias de afastamento, incluindo-se o dia de partida e o dia de retorno; e
II - nas situações em que o afastamento da sede abranger mais de uma cidade, adotar-se-á a diária
aplicável à cidade onde houver o pernoite; no retorno à sede, prevalecerá a diária da cidade onde o militar
tenha pernoitado por último.
Art. 15. Afastamentos iniciados a partir de sexta-feira, bem como os que incluam sábados, domingos,
véspera de feriados e feriados devem ser expressamente justificados na Proposta de Concessão de
Passagens e Diárias. A autorização do pagamento pelo OD configura a aceitação da justificativa.
Art. 16. Nos casos em que o afastamento da sede se estender por tempo superior ao previsto,
desde que autorizada sua prorrogação por autoridade competente e publicada em BI da OM, o militar fará
jus, ainda, às diárias correspondentes ao período prorrogado.
Art. 17. Quando o militar acompanhar autoridade superior, fará jus à diária da respectiva autoridade,
desde que publicado em BI da OM a obrigatoriedade de sua hospedagem no mesmo local daquela
autoridade.
Art. 18. Nos afastamentos da sede com direito à percepção de diária, será concedido ao militar um
acréscimo de embarque e desembarque correspondente a oitenta por cento do valor da diária de oficiais
Conformidade dos Registros de Gestão 88
intermediários e subalternos, conforme regulamentado pela Portaria 543/MD, de 26 de setembro de 2002,
destinado a cobrir despesas de deslocamento até o local de embarque e de desembarque ao local de
trabalho ou de hospedagem e vice-versa.
§ 1º Quando o deslocamento de que trata o caput deste artigo ocorrer em mais de uma cidade,
excetuando-se escalas e conexões, serão concedidos tantos acréscimos quantas forem as cidades
efetivamente previstas na missão.
§ 2º É vedada a concessão do acréscimo de embarque e desembarque ao valor das diárias:
I - nos deslocamentos realizados nas cidades previstas para a missão ou serviço com o apoio de veículo
oficial; e
II - quando o militar utilizar veículo oficial ou particular como meio de transporte para afastar-se da sede
de sua OM.
§ 3º A utilização de veículo oficial nos deslocamentos citados no caput deste artigo será registrada, pela
autoridade proponente, na Proposta de Concessão de Passagens e Diárias e no Relatório de Viagem
Nacional, pelo militar que receber o referido acréscimo.
Art. 19. As diárias serão pagas antecipadamente para cobrir despesas de pousada, alimentação e
locomoção urbana do militar nas cidades de destino.
§ 1º É vedado o pagamento de diárias com antecedência superior a cinco dias, contados a
partir da data prevista para o início do afastamento da sede.
§ 2º É vedado o pagamento de mais de quinze diárias, de uma só vez.
§ 3º Quando necessário o pagamento de mais de quinze diárias, observado o disposto no §2º
deste artigo, poderá haver novas concessões com a antecedência máxima de cinco dias contados a partir
da data prevista para o término do período da concessão anterior.
Art. 20. O militar deverá apresentar, no prazo máximo de cinco dias úteis, contados a partir da data de
retorno, o Relatório de Viagem Nacional, conforme modelo do ANEXO B a esta Portaria, que comporá o
processo de despesa realizada (PDR).
Art. 21. A restituição de diárias recebidas a maior ou indevidamente será realizada integralmente e em
parcela única.
§ 1º A OM responsável pelo pagamento das diárias informará à OM do militar:
I - o número do documento que concedeu o pagamento das diárias;
II - o nome do militar;
III - o CPF do militar;
IV - o valor da concessão inicial;
V - o valor da restituição; e
VI - o motivo da restituição.
§ 2º O militar apresentará à sua OM o comprovante de recolhimento da restituição.
§ 3º A OM do militar encaminhará à OM responsável pelo pagamento das diárias o comprovante de
recolhimento da restituição.
§ 4º A OM do militar publicará em BI a ordem especificada no § 1º, bem como o recebimento do
comprovante especificado no § 2º, tudo deste artigo.
§ 5º A OM responsável pelo pagamento das diárias publicará em BI o recebimento do comprovante de
recolhimento da restituição e outras providências decorrentes.”

OBSERVAÇÃO:

A SEF, por meio do Of nº 04 - A/2 - Circular, de 27 jan 09, remeteu o Parecer nº


200/CONJURMD/2008, aprovado pelo Despacho Decisório nº 002, de 12 jan 09, do Sr Ministro de
Estado da Defesa, acerca da opção do pagamento entre ajuda de custo ou diária, para efeito de
uniformização de tese e vinculação dos Comandos Militares.
Conformidade dos Registros de Gestão 89

(Transcrição do PARECER nº 200/ CONJUR-MD/2008)

“ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO

Consultoria Jurídica do Ministério da Defesa


EMENTA: ADMINISTRATIVO. CONSULTA. PEDIDO DEUNIFORMIZAÇÃO DE TESE. REGIME
JURÍDICO DA DIÁRIA E DA AJUDA DE CUSTO. DISTINÇÕES. DESLOCAMENTO0 MAIS
EFÊMERO NA PRIMEIRA, ENQUANTO A AJUDA DE CUSTO EXIGE UMA PERMANÊNCIA
MAIOR. MENS LEGIS. CASOS DE DUPLA INCIDÊNCIA. VEDAÇÃO DE CUMULATIVIDADE.
APLICASE O DIREITO REMUNERATÓRIO DE MENOR VALOR.
ART. 19 DO DECRETO Nº 4.307/2002

(Processo MD – nº 60583.001297/2007-23)

PARECER Nº 200/CONJUR-MD/2008

[...]

III – CONCLUSÃO

28. Por todo o exposto, em resposta ao Despacho do Diretor do Departamento de Administração


Interna, entende esta Consultoria Jurídica que a sistemática jurídica dos casos de aplicabilidade de ajuda
de custo ou diária pode ser assim sintetizada:

a) na movimentação com desligamento de Organização Militar (OM) e mudança de sede cabe ao


militar o direito à ajuda de custo;

b) no afastamento até 15 (quinze) dias é cabível o pagamento de diárias; e

c) na movimentação para comissão superior a 15 (quinze) dias, sem desligamento de Organização


Militar, cabe, em tese, tanto diárias como ajuda de custo, oportunidade na qual deverá ser aplicado o
direito remuneratório de menor valor, conforme solução preconizada no artigo 19, parágrafo único, do
Decreto nº 4.307/2002.

Brasília, 25 de setembro de 2008.


BRUNO CORREIA CARDOSO
Advogado da União Coordenador-Geral de Atividades Jurídicas Descentralizadas

Despacho do Consultor Jurídico:

1. Aprovo o Parecer nº 200/CONJUR-MD/2008

2. Ao Sr. Diretor de Departamento de Administração Interna, para conhecer o entendimento jurídico


professado por esta CONJUR/MD acerca do cabimento dos direitos remuneratórios ajuda de custo e
diária.
Conformidade dos Registros de Gestão 90

3. Após, solicito o retorno dos autos a fim de submete-lo à elevada apreciação do Excelentíssimo
Senhor Ministro de Estado da Defesa, haja vista a falta de uniformidade no tratamento da matéria no seio
das Forças Armadas.

Brasília, 25 de setembro de 2008


CLESO JOSÉ DA FONSECA FILHO
Consultor Jurídico

DESPACHO DECISÓRIO Nº 002/MD, DE 12 DE JANEIRO DE 2009

PROCESSO MS Nº 60583.001297/2007-23

INTERESSADO: COORDENAÇÃO DE PAGAMENTO DE PESSOAL

ASSUNTO: Opção pelo pagamento entre ajuda de custo ou diária.

DECISÃO:

Aprovo a orientação exarada pela Consultoria Jurídica, nos termos de preconizado Parecer nº
200/CONJUR-MD/2008, para efeito de uniformização de tese e vinculação dos Comandos Militares.

NELSON A. JOBIM
Ministro de Estado da Defesa
Conformidade dos Registros de Gestão 91

ANEXO XV – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE RESTOS A PAGAR

1. As folhas do processo estão numeradas seqüencialmente.


2. Se existe documento de autorização de pagamento do OD.
3. Se existe a indicação, na capa do processo, o nº da (s) OB.
4. No caso de incidir tributos a serem recolhidos, se está indicado, na capa do processo, o nº do DARF,
GPS, ISS (se for o caso).

DICAS SOBRE RESTOS A PAGAR:

Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro,
distinguindo as processadas das não processadas (Caput do Art. 36 da Lei 4.320, de 17 Mar 64).

A Inscrição em Restos a Pagar decorre da observância do Regime de Competência para as


despesas. Portanto, as despesas empenhadas, não pagas até o dia 31 de dezembro, não canceladas pelo
processo de análise e depuração e, que atendam os requisitos previstos em legislação específica, podem
ser inscritas em Restos a Pagar, pois referem-se a despesas incorridas e/ou a incorrer no próprio exercício.

As despesas caracterizadas como Restos a Pagar se distinguem em processadas (liquidadas) e não


processadas (não liquidadas):
- RP Processados - Se referem a créditos empenhados onde o credor já cumpriu todas as
formalidades legais e habilitado o respectivo pagamento, estando representados, contabilmente, pelas
contas do grupo OBRIGAÇÕES EM CIRCULAÇÃO;
- RP Não-Processados – Se referem a créditos não liquidados. São os empenhos ainda pendentes,
não existindo ainda o direito liquido e certo de pagamento, sendo representados na contabilidade pela
conta 2.1.2.1.6.02.02/03 - NÃO PROCESSADOS A LIQUIDAR/LIQUIDADOS.

A caracterização dos Restos a Pagar como processados ou não processados e feita no momento de
sua inscrição. Assim, uma despesa que no momento do processo de inscrição não estava liquidada será
inscrita em Restos a Pagar não processados. Ocorrendo sua liquidação efetiva no exercício seguinte ao da
inscrição (inclusão do documento hábil no ATUCPR) ela passa a ser Restos a Pagar não processados
liquidados, com tratamento similar aos processados.

Não serão inscritos em Restos a Pagar não processados empenhos referentes a despesas com
diárias, ajuda de custo e suprimento de fundos.

A Inscrição de RP será efetuada de forma automática pelo Sistema (SIAFI) em data indicada na
Norma de Encerramento do Exercício.
Conformidade dos Registros de Gestão 92

ANEXO XVI – ROTEIRO PARA ANÁLISE DE DESPESAS DE EXERCÍCIOS


ANTERIORES

1. As folhas do processo estão numeradas seqüencialmente.


2. Consta o requerimento do interessado, quer seja de Pessoal ou Outras Despesas Correntes e de Capital
(O.D.C.C. - compras, obras ou serviços).
3. Houve a publicação, em Boletim Interno (BI), da averbação do requerimento.
4. Consta o ato de reconhecimento da dívida de Despesas de Exercícios Anteriores pelo OD.
5. Consta a folha de cálculo.
6. Foram anexados ao processo outros documentos como:
- cópias de fichas financeiras, contracheques ou folhas de pagamento relativas à remuneração de
qualquer natureza havida à época da dívida;
- demonstrativo, mês a mês, dos valores que o requerente deveria ter recebido caso tivesse sido pago
integralmente na época devida, para fins de comprovação dos valores a receber;
- procuração, termo, certidão ou alvará (se for o caso);
- planilha de atualização do cálculo das despesas relativas aos servidores civis.
7. Foi publicado, em BI, a autorização do OD para pagamento de Despesas de Exercícios Anteriores.
8. No caso de despesas de exercícios anteriores referentes a diárias e/ou ajuda de custo, verificar se foi
aberta sindicância pelo Cmt, Ch ou Dir da UG para apurar as razões e o (s) responsável (eis) pelo não
pagamento da despesa à época devida, adotando as providências decorrentes (Art 1º da Port nº 793 – Gab
Cmt Ex, de 12 Dez 03).
9. Se existe a indicação, na capa do processo, do numero da (s) Ordem Bancária (s) referentes à (s)
despesa (s) efetuada (s).
10. No caso de incidir tributos a serem recolhidos na fonte, se existe a indicação, na capa do processo, do
nº do DARF correspondente.
11. No caso de incidir tributos, os valores recolhidos e o código do DARF estão corretos.

TRECHOS DA PORT Nº 1.054, DE 11 DEZ 97, QUE APROVOU AS NORMAS PARA


PAGAMENTO DE DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES NO MINISTÉRIO DO
EXÉRCITO:

“3. DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES

a. As despesas de Exercícios Anteriores constituem obrigações de pagamento referentes a exercícios já


encerrados, atendidas com recursos do Exercício Financeiro Corrente.

b. Caberá a cada Órgão Setorial (OS), Gestor de Projeto/Atividade, prever o atendimento das despesas
referentes a compras, obras e serviços pertinentes à sua gestão.

c. Para atendimento das despesas de exercícios anteriores, relativas a pessoal da Ativa, Inativos,
Pensionistas, Compras, Obras e Serviços, a SEF realizará, quando for o caso, em função das
disponibilidades financeiras e de acordo com as informações de cada órgão gestor, o devido
remanejamento de dotações orçamentárias do corrente exercício financeiro, caso não tenha sido possível a
inclusão ou a previsão for menor, quando da proposta orçamentária na Natureza da Despesas (ND)
correspondente.
Conformidade dos Registros de Gestão 93

d. Poderão ser pagas, à conta da dotação acima referida, respeitada a categoria econômica própria:

1) as despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio
com saldo suficiente para atendê-las, que não tenham se processado na época oportuna, assim entendidas
aquelas cujo Empenho tenha sido considerado insubsistente, anulado no encerramento do exercício
correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;

2) os Restos a Pagar com prescrição interrompida, assim considerada a despesa cuja inscrição tenha sido
cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;

3) os compromissos decorrentes de obrigação após o encerramento do exercício;

4) a diferença entre o valor da despesa inscrita em restos a pagar e o valor real a ser pago, quando o valor
inscrito for menor do que o valor a ser pago.

e. Não poderão ser pagas, como despesas de exercícios anteriores as despesas de exercícios já encerrados
relativas a Diárias e Ajuda de Custo.

4. RECONHECIMENTO DA DÍVIDA

a. Nenhuma Despesa de Exercícios Anteriores poderá ser ressarcida sem que haja, antes, o
reconhecimento do direito por parte da autoridade competente para empenhá-la (Ordenador de Despesas -
OD).

b. O reconhecimento da dívida de Despesas de Exercícios Anteriores deverá ser efetuado pelo OD, no
próprio processo.

c. O OD deverá examinar as razões pelas quais a despesa deixou de ser paga no exercício em que foi
gerada. Toda vez que não houver explicação que justifique a despesa ter deixado de ser paga na época
devida, o Comandante, Chefe ou Diretor (Cmt, Ch, Dir) da Unidade Gestora (UG) deverá determinar a
abertura de sindicância para apurar o(s) responsável(eis), adotando as providências decorrentes.
Quaisquer despesas cujo pleno conhecimento possibilitasse a solução na época devida, torna obrigatória
esta medida pelo Cmt, Ch ou Dir da UG.

d. O reconhecimento da dívida deverá ser aprovado pelo Chefe do Órgão Setorial ou do CPEx, a quem
cabe autorizar o pagamento.

5. ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO

a. Capeamento

O processo receberá , obrigatoriamente, capa apropriada e, à exceção desta, todas as folhas serão
sequencialmente numeradas em algarismos arábicos e rubricados no alto superior direito pelo agente da
administração que organizar o processo.
Conformidade dos Registros de Gestão 94

b. Requerimento

O processo referente à Despesas com Exercícios Anteriores terá início mediante a entrada do
requerimento do interessado na UG de sua vinculação, quer seja de Pessoal ou Outras Despesas Correntes
e de Capital (O.D.C.C. - compras, obras ou serviços). A UG deve orientar o credor na elaboração do
requerimento no sentido da observância dos modelos dos anexos "A" ou "F" e quanto à apresentação da
documentação que comprove seu direito.

c. Averbação

A UG deverá publicar em Boletim Interno (BI) a averbação do requerimento.

d. Informação

1) O OD deverá fazer constar da informação com resumo ou histórico de como a despesa transformou-se
em Despesa de Exercícios Anteriores, justificando seu acolhimento como tal, anexando ao processo cópia
do parecer e solução da sindicância correspondente, quando for o caso (letra "c " do item 4 -
reconhecimento da dívida).

2) A Informação ao requerimento obedece aos modelos dos anexos "B" ou "G".

3) Se a UG não dispuser dos dados suficientes para instruir o processo, deverá fazer as ligações
necessárias a fim de obtê-los.

e. Materialização do Direito

O direito do requerente será comprovado pela anexação ao processo de cópia de documento (s) que o
materialize, devendo incluir-se entre esses documento, conforme o caso, os seguintes:

1) decreto de concessão de pensão a ex-combatente, título de pensão militar ou vitalícia, acompanhados,


quando for o caso, da correspondente apostila, contendo, ainda, indicação do registro da despesa pelo
Tribunal de Contas da União (TCU);

2) folha do BI que concede ou publica a concessão ou o ato que dá direito à vantagem;

3) ofício de cálculo (de proventos, adicional de invalidez, etc.);

4) folha de cálculo da Diretoria de Pessoal Civil (DPC) (alteração na remuneração do civil inativo);

5) ofício elaborado pela Região Militar (RM) respectiva, registrando as importâncias devidas como
indenizações de transporte, etc.;

6) nota fiscal ou documento correspondente ao crédito de pessoa jurídica, além da nota de empenho
emitida na época;

7) nota fiscal ou comprovante de pagamento de despesa de sepultamento, se atendida por pessoa física.
Conformidade dos Registros de Gestão 95

f. Folha de Cálculo

Fará (ão) parte do processo folha(s) de cálculo, por exercício e folha(s) de cálculo-recapitulação. Esta
última será elaborada somente quando se tratar de mais de um exercício financeiro (modelo conforme
anexos "C" e "D").

g. Outros Documentos obrigatórios

Deverão ser anexados ao processo outros documentos necessários ao reconhecimento do direito do


requerente, tais como:

1) cópias de fichas financeiras ou, na sua falta, de contracheques ou folhas de pagamento relativas à
remuneração de qualquer natureza havida à época da dívida, para fins de comprovação dos valores
recebidos;

2) demonstrativo, mês a mês, dos valores que o requerente deveria ter recebido caso tivesse sido pago
integralmente na época devida, para fins de comprovação dos valores a receber;

3) procuração, termo, certidão ou alvará (quando for o caso) e,

4) planilha de atualização do cálculo das despesas relativas aos servidores civis preconizada pelo
Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado (MARE) (Anexo "L"); e

5) outros que se façam necessários.

h. Apreciação

Depois de organizados os processos em ordem cronológica de entrada dos requerimentos no protocolo, os


mesmos deverão ser apreciados sob os aspectos forma, legal e aritmético, na forma abaixo descrita, além
de se verificar a existência de uma possível ocorrência de duplicidade com requerimentos e pagamentos
havidos anteriormente;

1) aspecto formal - verificar se os documentos que instruem o processo estão de conformidade com os
modelos e se todos estão corretamente preenchidos.

2) aspecto legal - se o objeto do requerimento enquadra-se na legislação e se o direito está perfeitamente


materializado.

3) aspecto aritmético - se os dados das folhas de cálculos, cálculo-recapitulação e da solicitação de


pagamento estão corretos”.
Conformidade dos Registros de Gestão 96

ANEXO XVII - ROTEIRO PARA ANÁLISE DE CONTRATOS DE DESPESA E


TERMOS ADITIVOS.

1. Se os contratos estabelecem com clareza e precisão as condições para sua execução, em conformidade
com os termos da licitação e da proposta a que se vinculam.
2. Verificar se a descrição do objeto no contrato é a mesma da descrição constante no edital de licitação,
carta-convite, termo de dispensa/inexigibilidade.
3. Se foi cumprido o prazo máximo de até 05(cinco) dias, contados a partir da data de assinatura para
remessa, pela UG, da cópia do termo de contrato para o arquivo no Suporte dos Registros de Gestão (Art
34 do Decreto nº 93.872, de 26 Dez 86).
4. Consta a publicação resumida do instrumento de contrato e de seus aditamentos no Diário Oficial da
União.
4.1 Foi cumprido o prazo estabelecido no Caput do Art 62 da Lei 8.666/93 (publicação resumida será
providenciada até o quinto dia útil do mês seguinte ao da assinatura, para ocorrer no prazo de 20 dias).
4.2 Se o extrato de contrato publicado no Diário Oficial da União contém os seguintes elementos:
4.2.1 número do contrato;
4.2.2 espécie;
4.2.3 indicação dos contratantes;
4.2.4 resumo do objeto do contrato;
4.2.5 modalidade de licitação ou fundamento legal da dispensa ou de sua inexigibilidade;
4.2.6 crédito pelo qual ocorrerá a despesa;
4.2.7 número e valor do empenho da despesa;
4.2.8 valor do contrato;
4.2.9 prazo de vigência com indicação das datas de início e de término do contrato;
4.2.10 data da assinatura do contrato; e
4.2.11 nome e cargos/funções dos signatários.
5. Constam as cláusulas necessárias a todos os contratos, de acordo com o que estabelece o Art. 55 da Lei
8666/93:
5.1 o objeto e seus elementos característicos (Art 38 da Lei 8.666/93);
5.2. regime de execução e forma de fornecimento (Art 10 da Lei 8.666/93);
5.3 o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de
preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo
pagamento (Art 5º da Lei 8.666/93);
5.4 os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento
definitivo, conforme o caso (Art 6º da Lei 8.666/93);
5.5 o crédito pelo qual ocorrerá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da
categoria econômica (Art 60 da Lei 4.320/64);
5.6 as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas (Art 56 da Lei 8.666/93);
5.7 os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas (Art 79,
81 a 88 da Lei 8.666/93);
5.8 os casos de rescisão (Art 78 da Lei 8.666/93);
5.9 o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa prevista (Art 77
da Lei 8.666/93);
5.10 as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso (Inc X, art.
55 da Lei 8.666/93);
5.11 a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta
do licitante vencedor (Inc XI do Art. 55 da Lei 8.666/93);
Conformidade dos Registros de Gestão 97
5.12 a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos (Inc XII do Art. 55
da Lei 8.666/93).
5.13 a obrigação do contratado de manter, durante toda execução do contrato, em compatibilidade com as
obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação (Inc
XIII do Art. 55 da Lei 8.666/93 ).
5.14 a duração dos contratos está adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto
quanto aos relativos às metas estabelecidas nos Planos Plurianuais e à prestação de serviços a serem
executados de forma contínua, limitada a 60 (sessenta) meses (Inc I do Art 57 da Lei 8.666/93).
5.15 a contratação de serviços encontra amparo no Dec 2.271/97 (Art 1º).
5.16 existe cláusula, quando for o caso para aquisição de meios, Eqp, sistema e todo material que venha a
ser introduzido no acervo da Força, sobre catalogação (Art 1º da Port 587/02 - MD)
6. Se a garantia prevista no instrumento convocatório não excedeu a cinco ou dez por cento do valor do
contrato, de acordo com os §§ 2º e 3º do Artigo 56 da Lei 8.666/93.
7. Verificar se a contratação dos serviços, em especial os de limpeza e conservação, está regida pelas
disposições contidas na legislação em vigor.
8. Verificar se foi conferida à Administração da UG a prerrogativa de aplicar as sanções motivadas pela
inexecução total ou parcial do contrato.
9. Verificar se a variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previstos no próprio
contrato foi registrada por simples “apostila”, dispensando a celebração de aditamento, de acordo com o §
8º do Artigo 65, da Lei 8.666/93.
10. Verificar se o contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e
comerciais resultantes da execução do contrato (Art 71 da Lei 8.666/93).
11. Verificar se as contratações de pessoal civil por tempo determinado estão regidas pelas disposições
contidas na Lei nº 8.745, de 09 Dez 93 e Lei nº 9.849, de 26 Out 99.
12. Verificar se a assinatura de contratos com médicos/hospitais (pessoa físicas ou jurídicas) para
atendimento aos beneficiários do FUSEx, foi respaldada no credenciamento de Profissionais de Saúde
Autônomos (PSA) e de Organizações Civis de Saúde (OCS).
13. O contrato não deverá conter cláusulas que permitam (Art 4º do Dec 2.271/97):
13.1 indexação de preços por índices gerais, setoriais ou que reflitam a variação de custos;
13.2 caracterização exclusiva do objeto como fornecimento de mão-de-obra;
13.3 previsão de reembolso de salários pela contratante;
13.4 subordinação dos empregados da contratada à administração da contratante.
14. Quanto à alteração na execução do contrato verificar se:
14.1 houve acréscimos de serviços, e estes se mantiveram dentro do limite de 25% do valor total inicial
atualizado para obras. (Lei 8.666/93, art. 65, §2o).
14.2 houve acréscimos de serviços, e estes se mantiveram dentro do limite de 50% do valor total inicial
atualizado para reforma de equipamento ou edifício. (Lei 8.666/93, art. 65, §1o).
14.3 houve supressões de serviços, e estas se mantiveram dentro do limite de 25% do valor total inicial
atualizado. (Lei 8.666/93, art. 65, §2o).
14.4 houve acréscimos ou supressões de serviços, e estas alterações foram devidamente justificadas. (Lei
8.666/93, art. 65, caput).
14.5 houve acréscimo de serviços, e esses foram contratados pelos mesmos preços unitários da planilha
orçamentária apresentada na licitação. (Lei 8.666/93, art. 65 §1o).
14.6 houve acréscimo de serviços cujos preços unitários não estavam contemplados na planilha original,
mas esses foram fixados mediante acordo entre as partes. (Lei 8.666/93, art. 65, §3o).
14.7 ficou demonstrado que os preços ajustados são condizentes com os praticados no mercado.
14.8 os critérios de reajustamento previstos no contrato estão de acordo com a legislação vigente.
14.9 o cálculo do reajustamento está sendo feito corretamente e de acordo com os critérios previstos no
contrato. (Lei 8.666/93, art. 55, III).
Conformidade dos Registros de Gestão 98
14.10 houve alteração do contrato para a manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro e a
Administração observou os requisitos de superveniência de fato imprevisível, de conseqüências
incalculáveis, motivo de força maior, caso fortuito, ou fato do príncipe. (Lei 8.666/93, art. 65, II, d).
15. Os contratos e Termos Aditivos estão datados e assinados (contratante, contratado e 02 testemunhas),
de acordo com o Anexo 6 da IG 12-02.
16. Os contratos estão sendo registrados no SIAFI na conta 19972.XX.00 (XX= 01, 02, 03 ou 04) – Msg
SIAFI 2005/0257851 – SEF.
17. As garantias contratuais, se previstas, foram contabilizadas em conta específica no SIAFI –
Macrofunção 02.11.27, e Art 56 da Lei 8.666/93.
18. Os contratos de serviços continuados ou não observaram o prescrito no Art. 18 da IN nº 02/08 –
MPOG.
Conformidade dos Registros de Gestão 99
ROTEIRO DE VERIFICAÇÃO DE CONTRATOS RECOMENDADO PELA DGO (Orientação
aos Agentes da Administração sobre o Emprego dos Recursos da Ação 2000 e 2003 – 2009).
Conformidade dos Registros de Gestão 100
Conformidade dos Registros de Gestão 101
Conformidade dos Registros de Gestão 102

ANEXO XVIII - ROTEIRO PARA ANÁLISE DE CONTRATOS DE


RECEITAS E TERMOS ADITIVOS.

1. Se os modelos de contratos de receitas e termos aditivos estão de acordo com o Anexo C da Port
011, de 04 Out 05, do DEC (IR 50-13);
2. Se foi realizada licitação de acordo com a Lei 8.666/93 e IG 12-02;
3. Se foi firmado com base na oferta de maior valor (Art. 45, Inc IV, da Lei 8.666/93);
4. Se a soma do total do contrato e suas prorrogações, quando previstas, estão dentro da modalidade de
licitação ou dispensa/inexigibilidade (art. 15, § único, da Port 017-SEF, de 25 Out 06);
5. Se a vigência contratual do Arrendamento com prorrogação e limites está de acordo com o
estabelecido pelo art. 17, § 3º, da IR 50-13;
6. Se a vigência contratual da Cessão de Uso com prorrogação e limites está de acordo com o
estabelecido pelo art. 25, Inc III, da IR 50-13;
7. Se a vigência contratual da Permissão de uso com prorrogação e limites está de acordo com o
estabelecido pelo art. 31, §1º, da IR 50-13;
8. Se, na determinação da modalidade de licitação, o valor mínimo do aluguel ou da renda foi definido
por meio de pesquisa de mercado pelo administrador do imóvel (art. 14 c/c art. 25, inciso IV, letras
a), b) e d), das IG 12-02) ou avaliação por técnico especializado (art. 45, da IR 50-13);
9. Se as contratações por Cessão de Uso foram realizadas por intermédio de licitação, e na
excepcionalidade de utilização da modalidade de dispensa ou inexigibilidade, foi devidamente
justificada, bem como realizada a pesquisa de mercado para definição do valor da mensalidade
(Msg SIAFI 2001/238664 – SEF - Gestor, e Msg SIAFI nº. 2004/178248 – SEF – Gestor);
10. Se o contrato possui cláusula específica para reajuste;
11. Se o contrato possui cláusula prevendo reparos ou indenizações de danos causados ao bem móvel
ou imóvel.
12. Se o contrato possui cláusulas de garantias contratuais e, neste caso:
12.1. foi efetuado o registro no SIAFI;
12.2. está sendo atualizada a garantia, quando do Termo Aditivo prorrogar o contrato;
12.3. a UG possui controle do(s) saldo(s) de caução existente(s) na CEF;
12.4. o depósito referente à garantia contratual foi realizado na CEF (Dec-Lei nº 1.737/79);
13. Se as receitas:
14. Estão sendo depositadas, por intermédio de GRU, com o código correto, evitando-se o manuseio
em espécie (Msg SIAFI nº. 2004/503003 – SEF, 2004/891644 – STN e 2004/1013539 – DGO);
15. os valores depositados correspondem ao previsto nos contratos;
16. os percentuais recolhidos a outras UG correspondem aos previstos nas normas vigentes;
17. não havendo recolhimentos, verifique se é o caso de atividades isentas;
18. Se os contratos para a instalação de sistema de comunicação visual outdoor (tipo de contrato
arrendamento), foram observados os art. 19 e 44 da IR 50-13.

SIGA - MÓDULO RECEITA : VALIDAÇÃO DE CONTRATOS DE RECEITAS

- Validador de Receitas: militar ou servidor civil responsável pela Conformidade dos Registros de
Gestão. O “VALIDADOR” confirma as informações inseridas pelo “cadastrador”. Deve manter os
contratos arquivados no Suporte de Registro de Gestão, a disposição dos órgãos de controle. O validador
acessa as funcionalidades de validação de contratos e consultas.
Conformidade dos Registros de Gestão 103

Essa funcionalidade é de uso exclusivo do “VALIDADOR”. Tem por finalidade garantir que as
informações cadastradas são fidedignas ao documento contratual.
Uma vez acessado o Módulo de Receita é apresentada a seguinte tela:

Ao ativar: VALIDAÇÃO é
apresentada a tela a seguir

Escolher uma das opções


Conformidade dos Registros de Gestão 104

Selecionar receita
com contrato

A situação AMARELA,
encontra-se pendente
aguardando validação
Conformidade dos Registros de Gestão 105

Após a verificação dos dados do contrato, pressione VALIDAR. O contrato validado recebe a
situação verde. Caso o Conformador dos Registros de gestão verifique que os dados cadastrados não
estejam corretos, clicar em INVALIDAR. O contrato invalidado recebe a situação vermelha e ficará
pendente de correção pelo cadastrador.

PARA CONHECIMENTO DO CONFORMADOR DE REGISTRO DE GESTÃO:


O sistema disponibiliza uma tela informando a situação dos contratos cadastrados:
Receitas com situação verde – VALIDADAS.

Receitas com a situação amarela – AGUARDANDO VALIDAÇÃO.

Receitas com situação vermelha – INVALIDADOS (a receita deverá ser corrigida ou


alterada pelo “cadastrador” e somente após a alteração, submetida uma nova análise).

Receitas com a situação azul são aquelas cadastradas sem CPF/CNPJ.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

O Conformador dos Registros de Gestão só deverá validar o contrato, caso as informações estejam
todas corretas. Após a validação, e caso seja verificada alguma incorreção, somente a DGO poderá
promover a mudança de status de “validado” para “pendente”.
Caso o Conf Reg Gestão valide um contrato com algum dado incorreto, a UG deverá informar a
ICFEx de vinculação, via Msg SIAFI, para que esta solicite à DGO a mudança de status.
Conformidade dos Registros de Gestão 106

ANEXO XIX - ROTEIRO PARA ANÁLISE DO RELATÓRO DE EXAME DE


PAGAMENTO DE PESSOAL
1. Se constam o nome da UG, sigla, CODOM, CODUG, exercício financeiro e mês do exame.
2. Se foi informado o nome dos integrantes da equipe encarregada do exame e se foi observado que (Art
4º da Portaria nº 008-SEF, de 06 Maio 08):
2.1 o chefe da equipe é oficial;
2.2 a equipe é composta de, no mínimo, um auxiliar (oficial, subtenente, sargento ou servidor civil).
2.3. não devem fazer parte da equipe os integrantes da Seção de Inativos e Pensionistas ou do setor que
trata do pagamento de pessoal da UG (Setor de Pessoal), do Setor Financeiro e do Suporte dos Registros
de Gestão.
3. Se a publicação em Boletim Interno da UG da equipe encarregada do exame de pagamento ocorreu até
o dia 25 do mês anterior a que se refere o pagamento (Anexo A – calendário de eventos da Port. 008/08);
4. Se o nº e data da Msg SIAFI disponibilizada pelo CPEX está de acordo com o informado pela UG.
5. Em relação aos contracheques examinados (§§ 1º e 2º do Art 4º da Port nº 008/08) e as fichas auxiliares
elaboradas (Inc VIII do Art. 10 da Port 008/08):
5.1 se foi informado a quantidade de implantados e reincluídos no arquivo de pagamento do mês (§ 1º do
Art. 4º da Port 008/08);
5.2 se consta a publicação em BI do pessoal escolhido para ter o contracheque examinado (Inc II do Art
8º da Port nº 008/08);
5.3 se foi informado, relativo ao pagamento dos militares e servidores públicos civis na ativa ou em
exercício, na inatividade, o percentual de atingidos, até o corrente mês;
5.4. Se constam o posto/grad, Prec-CP ou matrícula, nome e a freqüência dos militares e servidores
públicos civis envolvidos na atividade de pagamento de pessoal (§ 3º do Art. 4º da Port 008/08).
6. Se constam as alterações encontradas pela equipe (Inc X do Art. 10 da Port 008/08).
7. Se foi informado o pagamento ou não, referente à inconsistência bancária relativo ao pagamento do
mês anterior. Se houve, foi informado o nome completo, posto/grad ou matrícula e CPF.
8. Se foi informado o pagamento de despesas relativas a exercícios anteriores.
9. Se foi informado que as falhas constantes do relatório do mês anterior foram corrigidas /sanadas em
sua totalidade ou parcialmente.
10. Se a conclusão do exame e apresentação do relatório ao OD ocorreu até o 2º dia útil do mês
subseqüente ao que se refere o pagamento (Anexo A – calendário de eventos da Port. 008/08).
11. Se a publicação em BI do relatório de exame de pagamento com o despacho do OD ocorreu até o 4º
dia útil do mês subseqüente a que se refere o pagamento (Anexo A – calendário de eventos da Port.
008/08).
12. Se consta o despacho do OD, com as medidas para a correção das alterações encontradas,
discriminando de forma clara e individual as medidas para a correção de cada falha, ou a apuração de
irregularidades, conforme prevê o inciso IV do Art. 8º da Port 008/08.

OBS: O modelo de relatório de exame de pagamento de pessoal com o Despacho do OD está


previsto no Anexo B da Port nº 008/SEF, de 06 Maio 08.
Conformidade dos Registros de Gestão 107

ANEXO XX – SUPRIMENTO DE FUNDOS

1. A analise do processo de suprimentos de fundos deve ocorrer quando o OD aprovar as contas


prestadas pelo agente suprido, ou seja, após a emissão da NS de reclassificação da despesa e a baixa
de responsabilidade do Agt Sup;
2. Se a concessão foi efetuada em atendimento a situação de excepcionalidade (pronto pagamento,
caráter sigiloso, despesa de pequeno vulto, locomoção de servidor, etc.;
3. Se consta no processo a Autorização de Suprimento de Fundos e a sua publicação em BI;
4. Se o Ato de Concessão foi previsto saque para os portadores do CPGF e a sua justificativa (Art. 7º, §
1º, da Port 012-SEF, de 16 Jun 08);
5. Se a NE foi efetuada no SIASG na modalidade de licitação 09-Suprimento de Fundos, tendo como
favorecido o Agente Suprido e o projeto/atividade, ND, importância e finalidade da Autorização de
Suprimento de Fundos correspondem com as informações da NE;
6. Se consta no campo “observação/finalidade” da NE o motivo da concessão e as datas de aplicação e
comprovação;
7. Se o prazo de aplicação foi até de 90 dias a contar da data do recebimento do numerário, dentro do
próprio exercício financeiro, e a comprovação foi até 30 dias após a aplicação;
8. Se o Agt Sup possui sob sua responsabilidade mais de dois Sup de Fundos (consultar a conta
199111.06.00); se é o responsável pela guarda ou a utilização do material a adquirir; se está
respondendo a inquérito administrativo ou declarado em alcance (consultar conta 11299.00.00-
diversos responsáveis); se ainda não prestou conta de suprimento de fundos recebido; ou se é o OD;
9. Se para a concessão de Sup de Fundos, em caráter excepcional, com valor superior ao fixado nos
incisos I e II do artigo 1º da Port Norm 1.403/MD, constam no processo os seguintes documentos:
9.1. Ofício à ICFEx de autorização para concessão de Sup de Fundos em caráter excepcional
9.2. Msg SIAFI da ICFEx informando o deferimento pela SEF
10. Se o Sup de Fundos atendeu despesas não permitidas como:
10.1. aquisição de material permanente ou outra mutação patrimonial classificada como despesa de
capital;
10.2. aquisição de bens ou serviços, de maneira que possa caracterizar compra de forma continuada;
10.3. aquisição de bens ou serviços para os quais existam ou devam existir contratos de
fornecimento;e
10.4. assinatura de livros, revistas, jornais e periódicos.
11. Se a cada despesas de pequeno vulto está dentro do limite estabelecido no art. 3º, da Port Norm
1.407/MD, de 26 Out 07:
CPGF Conta tipo “B”
Despesa
Cada despesa (1%) Cada despesa (0,25%)
Obras e serviços de engenharia 1.500,00 375,00
Outros serviços e compras em
800,00 200,00
geral
Passíveis de relacionamento
200,00*
(sem comprovantes)
* Msg SIAFI 1998/260838-SEF, de 06Jul98
12. Se para a concessão de Sup de Fundos, em caráter excepcional, com valor superior ao fixado nos
incisos I e II do artigo 1º da Port Norm 1.403/MD, constam no processo os seguintes documentos:
12.1. Ofício à ICFEx de autorização para concessão de Sup de Fundos em caráter excepcional; e
12.2. Msg SIAFI da ICFEx informando o deferimento pela SEF
13. Se as folhas do processo estão numeradas e rubricadas pelo Agt Sup e se está constituído dos
seguintes documentos:
13.1. nota de empenho da despesa;
Conformidade dos Registros de Gestão 108
13.2. cópia da ordem bancária ou do cheque;
13.3. extrato da conta bancária, quando for o caso;
13.4. primeira via dos comprovantes de despesas realizadas, emitidos dentro do prazo de aplicação
definido no ato de concessão, a saber:
13.4.1. fatura do cartão de pagamento
13.4.2. nota fiscal de venda de bens ou de prestação de serviços;
13.4.3. recibo de pagamento a autônomo em que conste, além da assinatura, os números do CPF
e do RG e o endereço;
13.4.4. guia de recolhimento da previdência social, para comprovar o recolhimento da
contribuição previdenciária prevista no inciso III do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho
de 1991; e
13.5. relação de despesas sem comprovantes, quando for o caso;
13.6. demonstrativo de receita e despesa; e
13.7. comprovante de recolhimento do saldo, se for o caso (GRU), e a NS do acerto contábil da conta
11216.04.00.
13.8. NS da reclassificação da despesa e baixa de responsabilidade
13.9. NS de cancelamento parcial do suprimento de fundos, se for o caso
13.10. relação contendo o detalhamento das transações emitida pelo comprasnet e se foi realizado em
até 30 dias da realização das transações, para os casos de movimentação por meio do CPGF
(Portaria 90-MP, de 28Abr09)
PROCESSOS FINALÍSTICOS: ANÁLISE CONTÁBIL
A Diretoria de Contabilidade (D Cont), órgão de apoio técnico-normativo, diretamente
subordinada à Secretaria de Economia e Finanças (SEF), integra o Sistema de Contabilidade Federal
na condição de Setorial Contábil de órgão do Comando do Exército (Cmdo Ex), cujo órgão central é
a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda (STN/MF).
Compete a Seção de Análise Contábil da Diretoria realizar estudos e elaborar orientações
sobre assuntos relacionados ao sistema contábil, analisar a contabilidade sintética do Comando do
Exército, do Fundo do Exército, Indústria de Material Bélico do Brasil, Fundação Osório e
Fundação Habitacional do Exército e supervisionar os trabalhos executados pelas Inspetorias de
Contabilidade e Finanças do Exército (ICFEx), no tocante à contabilidade analítica dos atos e fatos
administrativos relacionados com as gestões orçamentária, financeira e patrimonial das Unidades
Gestoras (UG).
Compete, também a Seção de Análise Contábil, na busca da excelência dos registros dos
atos e fatos contábeis no SIAFI realizados pelas UG, analisar e interpretar os balancetes e os
balanços do Cmdo Ex, do Fundo do Exército (FEx), da Indústria de Material Bélico (IMBEL) e da
Fundação Osório (FO), para fins de conformidade da regularidade contábil, bem como os balancetes
da Fundação Habitacional do Exército (FHE), para fins de integração de seus saldos ao SIAFI.
O registro mensal da conformidade contábil do Cmdo Ex, à vista das conformidades
contábeis das UG, registradas pelas ICFEx, é de fundamental importância para a regularidade do
Cmdo Ex no Balanço Geral da União (BGU), pois contribui para a preservação da boa imagem da
Força Terrestre perante os órgãos de Controle Externo e a sociedade.
Impropriedade e Irregularidade
Impropriedade é a formalidade não cumprida que não possa a ela ser atribuído indício de
prejuízo ao erário, sendo apenas falha no atendimento à legislação vigente, evidenciando-se a não
observância aos princípios da legalidade, legitimidade, eficiência, eficácia e economicidade e as
Normas de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público.
Exemplo: A 3ª Seção da xª ICFEx recebeu material de expediente solicitado na semana
anterior, no entanto, no SIAFI não consta o registro da distribuição do material de expediente (baixa
consumo material no SIAFI).
A irregularidade é caracterizada pela não observância desses princípios, constatando a
existência de desfalque, alcance, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte prejuízo
quantificável para o Erário.
Exemplo: A UG empenhou liquidou e realizou pagamento a fornecedor que não entregou o
bem ou serviço constante da Nota de Empenho (NE), caracterizando dano ao erário.
Auditores Contábeis (transação: CONDESAUD)
Os auditores contábeis são facilitadores para os usuários do SIAFI dentro do processo de
análise, sendo processos automáticos que permitem consultar inconsistências geradas durante os
registros das transações.
- Por meio deles a identificação de situações críticas, erros frequentes e a verificação de
consistências diversas são automatizadas, com ganho na tempestividade e qualidade das observações
a serem realizadas.
CONDESAUD (Consultar desequilíbrio de equação de auditor)
A transação CONDESAUD tem como finalidade permitir a consulta das inconsistências
contábeis geradas de forma automática, através do SIAFI, referente aos registros contábeis ocorridos
exclusivamente, no mês aberto, com base nas Equações Contábeis disponíveis no Sistema,
demonstrando-a por UG e Código de Equação, bem como o Código de Restrição Contábil, se
houver, podendo, caso a equação assim o permita, consultar o documento que ocasionou a
inconsistência.
Assim, a transação CONDESAUD aponta as inconsistências geradas por lançamentos
incorretos no sistema, permitindo ao Agente da Administração efetuar os acertos cabíveis
tempestivamente, e manter a fidedignidade das informações.
2

O OD deve receber do Encarregado do Setor Financeiro, semanalmente, o extrato da


tela da transação CONDESAUD, Figura seguinte, no SIAFI. Nesta tela são, listadas as eventuais
Equações e suas equivalentes Restrições Contábeis, se houver:
Figura – Tela CONDESAUD
CONDESAUD
Informar o número da UG

.
DETALHAMENTO DAS CONTAS A REGULARIZAR

Fonte: SIAFI WEB

(*) Caso encontre alguma informação desatualizada, solicita-se a gentileza de entrar em contato com a D Cont: s6@dcont.eb.mil.br.
2
3

Regularização das Equações do CONDESAUD


A falta de regularização das equações da transação CONDESAUD, sinalizadas com
“RESTRIÇÃO CONTÁBIL” dentro do mês em que surgiu será apontada na Conformidade
Contábil, utilizando-se os Códigos de Restrição apontados pelas equações.
Balancete Contábil
É o demonstrativo que relaciona cada conta com o respectivo saldo devedor ou credor, de
tal forma que se os lançamentos foram corretamente efetuados, de acordo com o Método das
Partidas Dobradas, ou seja, o total da coluna dos saldos devedores é igual ao total da coluna dos
saldos credores.
Em relação ao SIAFI, a transação > BALANCETE permite consultar o movimento
detalhado e os saldos contábeis em diferentes tipos de agregação. Essa transação conta ainda com a
funcionalidade de poder consultar os saldos invertidos ou apenas saldos diferentes de zero e ainda
navegar para a transação >CONRAZAO - Consulta Razão por Conta Contábil onde podem ser
consultados os registros contábeis individualmente. Dessa forma, podemos ter informações em nível
analítico sobre as contas contábeis permitindo a observação de situações que exigem análise mais
profunda.
Sua importância consiste no registro das informações pelas UG no tempo certo e nas contas
adequadas. A tempestividade é um dos aspectos mais importantes para se garantir a qualidade das
informações contábeis.
O balancete deverá ser analisado, semanalmente , por conta contábil e, mensalmente, por
conta corrente, com auxílio da transação >CONRAZAO, de preferência na semana do fechamento
do mês. A consulta ao balancete permite verificar a existência de saldos invertidos na UG.
A análise consiste em verificar na transação >BALANCETE contas contábeis que, por suas
características, devam ser regularizadas, seja por baixa ou transferência para outras contas, em
determinado período.
Os procedimentos para a operacionalização da transação >BALANCETE estão descritos no
código 10.03.02 do Manual SIAFI WEB, e podem ser consultados por meio do site
www.tesouro.gov.br.
O OD deve ter acesso, semanalmente, ao extrato da tela da transação >BALANCETE
no SIAFI. Nestas telas, Figuras seguintes, são listadas as Contas Contábeis com os saldos invertidos,
bem como as contas com saldos irregulares.
Figura – Consulta Balancete
__ SIAFIAAAA-CONTABIL-DEMONSTRA-BALANCETE (BALANCETE CONTABIL)_____________ ___
DD/MM/AAAA HH:MM USUARIO: RAMALHO
ORGAO : _____ SUPERIOR(S/N) _
SUBORGAO : ____ ORCAMENTOS FISCAL E DA SEG. SOCIAL (S/N) _
UNIDADE GESTORA : 160XXX ( _ ) COMO SETORIAL CONTABIL
GESTAO : 00001
TOTAIS POR CLASSE : N
MES : jan
CONTA CONTABIL : 100000000 NIVEL DE DESDOBRAMENTO: 7 ESCRITURACAO: N
CONTA CORRENTE :
____________________________________________________________________ _ISF :_
AMPLITUDE :4
DEMOSNTRACAO
( 1 ) 1.POR CONTA CONTABIL 2.POR CONTA CORRENTE
( 1 ) 1.ATE O MES 2.NO MES
( 2 ) 1.SALDO E MOVIMENTO 2.SOMENTE SALDOS
MOSTRAR SALDOS
( 1 ) 1.DIFERENTE DE ZERO 2.SOMENTE OS INVERTIDOS 3.TODOS
PF1=AJUDA PF2=DETALHA PF3=SAI PF10=E-MAIL
Figura – Consulta Balancete
__ SIAFIAAAA-CONTABIL-DEMONSTRA-BALANCETE (BALANCETE CONTABIL)________________
DD/MM/AAAA HH.MM SALDOS DIFERENTE DE ZERO USUARIO: RAMALHO
UG : 160XXX - UG A CONSULTAR TELA: 1
GESTAO : 00001 - TESOURO NACIONAL
JANEIRO DE AAAA - ABERTO POSICAO ATE O MES DDMMMAAAA AS HH:MM
SALDO ATUAL R$
(*) Caso encontre alguma informação desatualizada, solicita-se a gentileza de entrar em contato com a D Cont: s6@dcont.eb.mil.br.
3
4

--------------------------------------------GLOBAL(REAL+OUTRAS MOEDAS) EM REAL


1.0.0.0.0.00.00 ATIVO 103.249.650,58 D
1.1.0.0.0.00.00 ATIVO CIRCULANTE 1.573.278,88 D
1.1.1.0.0.00.00 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 18.222,93 D
1.1.1.1.0.00.00 CAIXA E EQUIVALENTES EM MOEDA NACI 18.222,93 D
1.1.1.1.2.00.00 CAIXA E EQUIVALENTES EM MOEDA NACI 18.222,93 D
1.1.1.1.2.20.00 RECURSOS LIBERADOS PELO TESOURO 18.222,93 D
1.1.1.1.2.20.01 LIMITE DE SAQUE COM VINCULACAO DE 18.222,93 D
1.1.5.0.0.00.00 ESTOQUES 1.555.055,95 D
1.1.5.6.0.00.00 ALMOXARIFADO 1.537.561,27 D
1.1.5.6.1.00.00 ALMOXARIFADO - CONSOLIDACAO 1.537.561,27 D
1.1.5.6.1.01.00 MATERIAIS DE CONSUMO 1.537.561,27 D
1.1.5.8.0.00.00 OUTROS ESTOQUES 17.494,68 D
1.1.5.8.1.00.00 OUTROS ESTOQUES - CONSOLIDACAO 17.494,68 D
1.1.5.8.1.02.00 ESTOQUES PARA DISTRIBUICAO 17.494,68 D
CONTINUA...
PF1=AJUDA PF3=SAI PF4=CONRAZAO PF6=REST.CONT PF7=RECUA PF8=AVANCA PF12=RET
Os saldos invertidos nas contas contábeis, não regularizadas até o fechamento do mês,
deverão ser indicados na Conformidade Contábil.
Conformidade Contábil
O Dec nº 6.976, de 7 de outubro de 2009, dispõe sobre o Sistema de Contabilidade Federal.
Ele define as finalidades, atividades, organização e competências do sistema de contabilidade.
O Sistema de Contabilidade Federal está organizado como segue:
- Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda (STN/MF): é o órgão
central responsável pelo acompanhamento contábil dos órgãos da Administração Pública Federal e
pelo registro da conformidade contábil do Balanço Geral da União (BGU), ambos exercidos pela
Coordenação Geral de Contabilidade (CCONT);
- Setorial Contábil de Órgão Superior: é a unidade de gestão interna dos Ministérios e
órgãos equivalentes responsáveis pelo acompanhamento contábil dos órgãos e entidades
supervisionados e pelo registro da respectiva conformidade contábil de órgão superior. Enquadra-se
nesta situação o Ministério da Defesa (MD) em relação ao Comando do Exército (Cmdo Ex) e o
Cmdo Ex em relação ao Fundo do Exército (F Ex), Fundação Habitacional do Exército (FHE),
Fundação Osório (F Os) e Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL);
- Setorial Contábil de Órgão: é a Unidade Gestora responsável pelo acompanhamento da
execução contábil de determinado órgão, compreendendo as Unidades Gestoras a este pertencentes,
e pelo registro da respectiva conformidade contábil de órgão, ambos exercidos pela Diretoria de
Contabilidade (DCont); e
- Setorial Contábil de Unidade Gestora: é a unidade responsável pelo acompanhamento
da execução contábil de um determinado número de Unidades Gestoras Executoras e pelo registro
da respectiva conformidade contábil, ambos exercidos pelas Inspetorias de Contabilidade e Finanças
do Exército (ICFEx);
A Conformidade Contábil consiste na certificação dos demonstrativos contábeis gerados no
SIAFI. O registro da Conformidade Contábil compete a contabilista devidamente habilitado,
designado e credenciado no SIAFI para este fim.
Os prazos são definidos com base nas datas informadas pela CCONT/STN, referentes ao
fechamento do mês no SIAFI e a data limite da Conformidade Contábil, que são consultadas pela
transação CONFECMES.
Os prazos para a Conformidade do mês de dezembro serão definidos através de orientação
especifica para o encerramento do exercício.
Conformidade Contábil de UG.
É a Conformidade Contábil realizada pelas ICFEx às UG a elas vinculadas.
A Conformidade Contábil de UG terá como base os Princípios e Normas Contábeis
aplicáveis ao setor público, a Tabela de Situações, o Plano de Contas da União, a Conformidade dos
Registros de Gestão e outros instrumentos que subsidiem o processo de análise realizada pelo
responsável pelo registro da conformidade contábil.

(*) Caso encontre alguma informação desatualizada, solicita-se a gentileza de entrar em contato com a D Cont: s6@dcont.eb.mil.br.
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5

O registro da Conformidade Contábil de UG compete à contabilista devidamente registrado


no Conselho Regional de Contabilidade - CRC, em dia com suas obrigações profissionais, lotado na
ICFEx e credenciado no SIAFI para este fim.
Sua importância consiste no registro mensal da conformidade contábil do Comando do
Exército, à vista das conformidades contábeis das UG, registradas pelas ICFEx, é de fundamental
importância para a regularidade do Comando do Exército no Balanço Geral da União, pois contribui
para a preservação da boa imagem da Força Terrestre perante aos órgãos de Controle Externo.
Conformidade Contábil de Órgão.
É a Conformidade Contábil realizada pela D Cont (Setorial Contábil do Cmdo Ex) aos
órgãos Cmdo Ex, F Ex e FHE.
A Conformidade Contábil de Órgão terá como base os Princípios e Normas Contábeis
aplicáveis ao setor público, a Tabela de Situações, o Plano de Contas da União, a Conformidade dos
Registros de Gestão e outros instrumentos que subsidiem o processo de análise realizada pelo
responsável pelo registro da conformidade contábil.
O registro da Conformidade Contábil de Órgão compete à contabilista devidamente
registrado no Conselho Regional de Contabilidade - CRC, em dia com suas obrigações profissionais,
lotado na D Cont e credenciado no SIAFI para este fim.
Sua importância consiste no registro mensal da conformidade contábil do Órgão do
Comando do Exército, à vista de atos e fatos da gestão gerados pelo Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal SIAFI, é de fundamental importância para a
regularidade do Comando do Exército no Balanço Geral da União, pois contribui para a preservação
da boa imagem da Força Terrestre perante aos órgãos de Controle Externo.
Conformidade Contábil de Órgão Superior (MD – Ministério da Defesa).
É a Conformidade Contábil realizada pelo MD (Setorial Contábil de Órgão Superior) aos
órgãos a ela subordinados.
A Conformidade Contábil de Órgão Superior terá como base os Princípios e Normas
Contábeis aplicáveis ao setor público, a Tabela de Situações, o Plano de Contas da União, a
Conformidade dos Registros de Gestão e outros instrumentos que subsidiem o processo de análise
realizada pelo responsável pelo registro da conformidade contábil.
O registro da Conformidade Contábil de Órgão Superior compete à contabilista
devidamente registrado no Conselho Regional de Contabilidade - CRC, em dia com suas obrigações
profissionais, lotado no MD e credenciado no SIAFI para este fim.
Sua importância consiste no registro mensal da conformidade contábil de Órgão Superior
por parte do Ministério da Defesa no Comando do Exército, à vista atos e fatos da gestão gerados
pelo Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal SIAFI, é de fundamental
importância para a regularidade do Comando do Exército no Balanço Geral da União, pois contribui
para a preservação da boa imagem da Força Terrestre perante aos órgãos de Controle Externo.
Conformidade Contábil do BGU (Balanço Geral da União).
É a Conformidade Contábil realizada pela CCONT/STN (Órgão Central do Sistema de
Contabilidade Federal) aos órgãos da Administração Pública Federal integrantes do SIAFI.
A Conformidade Contábil do BGU terá como base os Princípios e Normas Contábeis
aplicáveis ao setor público, a Tabela de Situações, o Plano de Contas da União e outros instrumentos
que subsidiem o processo de análise realizada pelo responsável pelo registro da conformidade
contábil.
O registro da Conformidade Contábil do BGU compete à contabilista devidamente
registrado no Conselho Regional de Contabilidade - CRC, em dia com suas obrigações profissionais,
lotado na STN/CCONT (Secretaria do Tesouro Nacional/ Coordenação Geral de Contabilidade) e
credenciado no SIAFI para este fim.
Sua importância consiste no registro mensal da conformidade contábil do BGU por parte da
STN/CCONT no Comando do Exército, à vista de atos e fatos da gestão gerados pelo Sistema
Integrado de Administração Financeira do Governo Federal SIAFI, é de fundamental importância
para a regularidade do Cmdo Ex no BGU, pois contribui para a preservação da boa imagem da Força
Terrestre perante aos órgãos de Controle Externo.
(*) Caso encontre alguma informação desatualizada, solicita-se a gentileza de entrar em contato com a D Cont: s6@dcont.eb.mil.br.
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Restrição Contábil
Evidenciação de que as demonstrações contábeis apresentam inconsistências que
comprometem a qualidade das informações contábeis.
As UG que receberam restrição contábil na conformidade contábil comprometem a
qualidade das informações contábeis em nível de Administração Pública Federal, pois as
informações contábeis das UG são consolidadas, formando o BGU.
De acordo com o Art. 6º combinado com o Art 8º, Inc V do Dec nº 6.976, de 7 de outubro
de 2009, compete aos órgãos setoriais do Sistema de Contabilidade Federal “realizar a
conformidade contábil dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial
praticados pelos ordenadores de despesa e responsáveis por bens públicos, à vista dos princípios e
normas contábeis aplicadas ao setor público, da tabela de eventos, do plano de contas aplicado ao
setor público e da conformidade dos registros de gestão da unidade gestora”.
Com efeito, cabe à STN/CCONT registrar a conformidade do BGU; ao MD registrar a
conformidade de Órgão Superior; à D Cont registrar a conformidade de Órgão e à ICFEx registrar a
conformidade de UG.
A Restrição Contábil deve ser registrada para evidenciar que as demonstrações contábeis
das UG apresentam inconsistências que comprometem a qualidade das informações contábeis, além
de ser uma determinação legal prevista no Dec nº 6.976, de 7 de outubro de 2009.
O OD deve ter acesso, ao extrato da tela da transação > CONFECMES do SIAFI, em
que constam as datas de fechamento do SIAFI e das Conformidades Contábeis para o exercício
financeiro.
Conformidade de Registro de Gestão- Compreende a certificação dos registros dos atos e
fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial incluídos no SIAFI, e a existência de
documentos hábeis que comprovem as operações.
Sua importância consiste na existência de documentação que suporte as operações
registradas e se os registros dos atos e fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial
efetuados pela UG foram realizados em observância às normas vigentes.
A Conformidade dos Registros de Gestão deverá ser registrada em até 3 (três) dias úteis
a contar da data do registro da operação no SIAFI.
O registro da conformidade “COM RESTRIÇÃO” poderá ser alterado para “SEM
RESTRIÇÃO” até a data fixada para o fechamento do mês no SIAFI.
A ausência do registro de gestão é motivo para restrição contábil código 951
(FALTA/RESTRIÇÃO CONFORMIDADE DE REGISTROS DE GESTÃO), conforme código
02.03.15 - Conformidade Contábil, do Manual SIAFI WEB.
O registro da Conformidade dos Registros de Gestão, no âmbito do Exército, é de
responsabilidade de oficiais (titular e substituto), ou, na impossibilidade destes, devidamente
justificado pelo OD, por meio de expediente destinado à ICFEx de vinculação, podem exercer a
função subtenentes, sargentos e servidores civis, após comunicação à ICFEx.
A designação do agente deverá ser obrigatoriamente publicada em Boletim Interno da UG,
para fins de observância aos princípios constitucionais da legalidade e publicidade.
O responsável titular deverá ser incluído no Rol de Responsáveis (Código de Natureza 110
– Responsável pela Conformidade dos Registros de Gestão), bem como o seu substituto.
O OD deve receber, diariamente o “pronto” da conformidade de registro de Gestão
registrada e mensalmente, o extrato da tela da transação >CONCONFREG no SIAFI, Figura
seguinte. Nesta tela é listada a situação da conformidade no mês.
Figura – Tela CONCONFREG
SIAFIAAAA-CONFORM-REGISTROS-CONCONFREG (CONSULTA CONF. REGISTROS DE GESTAO)
DD/MM/AAAA HH:MM USUARIO : RAMALHO
CONFORMIDADE DE REGISTROS DE GESTAO EM JANEIRO/ PAGINA 1
UNIDADE GESTORA : 160XXX
GESTAO : 00001 - TESOURO NACIONAL
SEM CONFORMIDADE SEM RESTRICOES COM RESTRICOES
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(*) Caso encontre alguma informação desatualizada, solicita-se a gentileza de entrar em contato com a D Cont: s6@dcont.eb.mil.br.
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PF1=AJUDA PF2=DETALHA PF3=SAI PF6=QUANT PF7=RECUA PF8=AVANCA PF12=RETORNA
Fonte: SIAFI operacional.
Conformidade Contábil de UG
É a Conformidade Contábil realizada pelas ICFEx às UG a elas vinculadas.
Sua importância consiste no registro mensal pela D Cont da conformidade contábil do
Comando do Exército, à vista das conformidades contábeis das UG, registradas pelas ICFEx. É de
fundamental importância para a regularidade do Comando do Exército no Balanço Geral da União,
pois contribui para a preservação da boa imagem da Força Terrestre perante aos órgãos de Controle
Externo.
O OD deve ter acesso, mensalmente, ao extrato da tela da transação
>CONCONFCON no SIAFI, Figura seguinte. Nesta tela são, listadas as restrições recebidas pela
UG da ICFEx, na Conformidade Contábil, se houver:
Figura - Restrição recebida pela UG.
SIAFIAAAA-CONFORM-CONTABIL-CONCONFCON (CONSULTA CONFORMIDADE CONTABIL)_____
DD/MM/AA HH:MM USUARIO : MARCOS
CONFORMIDADE CONTABIL DE UG EM MAIO PAGINA: 1
UNIDADE GESTORA: 160XXX - XXXXXXXXXXXXXXXX
GESTAO : 00001 - TESOURO NACIONAL
CONFORMIDADE : CONFORMIDADE COM RESTRICAO
RESTRICAO TITULO GRUPO
010 SALDO INVERTIDO/INDEVIDO - ATIVO CIRCULANTE 110
BS: UG NÃO ADOTOU AS ORIENTAÇÕES ENVIADA POR ESTA ICFEx PARA REGULARIZAR.
ATUALIZADO POR :00000000000 – MARCOS ANDRE UG : 160000 DDMMMAAAA HH:MM
PF1=AJUDA PF3=SAI PF4=ATUALIZA PF7=RECUA PF8=AVANCA PF12=RETORNA
Fonte: SIAFI operacional
Conformidade Contábil de Órgão
É a Conformidade Contábil realizada pela D Cont (Setorial Contábil do Cmdo Ex) aos
órgãos Cmdo Ex (que inclui todas as UG do Comando do Exército), FEx e FHE.
Sua importância consiste no registro mensal da conformidade contábil do Órgão do
Comando do Exército, à vista dos atos e fatos da gestão gerados pelo Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal SIAFI. É de fundamental importância para a
regularidade do Comando do Exército no Balanço Geral da União, pois contribui para a preservação
da boa imagem da Força Terrestre perante aos órgãos de controle externo.
Para saber se a UG recebeu restrição da D Cont; o OD deve receber, mensalmente
Encarregado do Setor Financeiro, o extrato da tela da transação >CONCONFCON no SIAFI,
detalhando sua UG, Figuras seguintes. Nesta tela são listadas as restrições recebidas pela UG na
Conformidade Contábil, se houver:
Figura – Tela CONCONFCON
SIAFIAAAA-CONFORM-CONTABIL-CONCONFCON (CONSULTA CONFORMIDADE CONTABIL)_____
DD/MM/AA HH:MM USUARIO : MARCOS
CONFORMIDADE CONTABIL DE ORGAO EM MM
ORGAO : 52121 COMANDO DO EXERCITO
GESTAO : 00001 TESOURO NACIONAL
CONFORMIDADE: CONFORMIDADE COM RESTRICAO
------------- UNIDADES GESTORAS EXECUTORAS --------- -RESTRICOES-
160XXXxxxxxxxxxxxxx 1
160AAA 100 REGIMENTO DE CAVALARIA DE GUARDA X
160BBB 100 GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA X
160CCC CENTRO DE RECEBIMENTO DO EXERCITO X
160DDD 1000 DEPOSITO DE SUPRIMENTO X
160EEE 400 BATALHAO DE INFANTARIA MOTORIZADO X
160FFF CENTRO ESPECIAIS X
160GGG BASE DE APOIO X
160HHH 100 BATALHAO DE COMUNICACOES X
OBSERVACAO:
ATUALIZADO POR :00000000000 - VAGNER NOGUEIRA D UG : 160998 DDMMMAAA HH:DD
PF1=AJUDA PF2=DETALHA PF3=SAI PF12=RETORNA
Fonte: SIAFI operacional
(*) Caso encontre alguma informação desatualizada, solicita-se a gentileza de entrar em contato com a D Cont: s6@dcont.eb.mil.br.
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SIAFIAAAA-CONFORM-CONTABIL-CONCONFCON (CONSULTA CONFORMIDADE CONTABIL)_____


DD/MM/AA HH:MM
RESTRICOES DA UG 160XXX BBBBBBBBBBBBBBBB
REST. TITULO GRUPO
010 SALDO INVERTIDO/INDEVIDO - ATIVO CIRCULANTE 110

Fonte: SIAFI operacional.

Conformidade Contábil de Órgão Superior (MD – Ministério da Defesa)


É a Conformidade Contábil realizada pelo MD (Setorial Contábil de Órgão Superior) aos
órgãos a ela subordinados.
Sua importância consiste no registro mensal da conformidade contábil de Órgão Superior
por parte do Ministério da Defesa no Comando do Exército, à vista dos atos e fatos da gestão
gerados pelo SIAFI. É de fundamental importância para a regularidade do Comando do Exército no
Balanço Geral da União, pois contribui para a preservação da boa imagem da Força Terrestre
perante aos órgãos de controle externo.
Para saber se a UG contribuiu para a restrição do Cmdo Ex no MD, o OD deve ter acesso,
mensalmente, ao extrato da tela da transação >CONCONFCON (Consulta Conformidade
Contábil) no SIAFI, figura seguinte. Nesta tela são listadas as restrições recebidas pelo Cmdo Ex em
função das inconsistências da UG, se houver:
Figura - Restrição recebida pelo Cmdo Ex em função da UG.
_SIAFIAAAA-CONFORM-CONTABIL-CONCONFCON (CONSULTA CONFORMIDADE CONTABIL)_____
DD/MM/AA HH:MM
RESTRICOES DO ORGAO 52121 COMANDO DO EXERCITO
REST. TITULO GRUPO
010 SALDO INVERTIDO/INDEVIDO - ATIVO CIRCULANTE 110

Fonte: SIAFI operacional


Conformidade Contábil do BGU (Balanço Geral da União)
É a Conformidade Contábil realizada pela CCONT/STN (Órgão Central do Sistema de
Contabilidade Federal) aos órgãos da Administração Pública Federal integrantes do SIAFI.
Sua importância consiste no registro mensal da conformidade contábil do BGU por parte da
STN/CCONT no Comando do Exército, à vista dos atos e fatos da gestão, gerados pelo SIAFI. É de
fundamental importância para a regularidade do Comando do Exército no Balanço Geral da União,
pois contribui para a preservação da boa imagem da Força Terrestre perante os órgãos de controle
externo.
Para saber se a UG contribuiu para a restrição do Cmdo Ex no BGU, o OD deve ter acesso,
mensalmente, ao extrato da tela da transação >CONCONFCON no SIAFI, Figura seguinte.
Nesta tela são listadas as restrições recebidas pelo Cmdo Ex em função das inconsistências da UG,
se houver:
Figura - Restrição recebida pelo Cmdo Ex em função da UG:
_SIAFIAAAA-CONFORM-CONTABIL-CONCONFCON(CONSULTA CONFORMIDADE CONTÁBIL)
_DD/MM/AA HH:MM
RESTRICOES DO ORGAO 52121 COMANDO DO EXERCITO
REST. TITULO GRUPO
010 SALDO INVERTIDO/INDEVIDO - ATIVO CIRCULANTE 110
Fonte: SIAFI operacional

Restrição Contábil
É a evidenciação de que as demonstrações contábeis apresentam inconsistências que
comprometem a qualidade das informações contábeis.
As UG, ao receberem restrição contábil na conformidade contábil, comprometem a
qualidade das informações contábeis em nível de Administração Pública Federal, pois as
informações contábeis das UG, inclusive as restrições, são consolidadas, formando o BGU.
(*) Caso encontre alguma informação desatualizada, solicita-se a gentileza de entrar em contato com a D Cont: s6@dcont.eb.mil.br.
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De acordo com o Art. 6º, combinado com o Art 8º, Inc V do Dec nº 6.976, de 7 de outubro
de 2009, compete aos órgãos setoriais do Sistema de Contabilidade Federal “realizar a
conformidade contábil dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial
praticados pelos ordenadores de despesa e responsáveis por bens públicos, à vista dos princípios e
normas contábeis aplicadas ao setor público, da tabela de eventos, do plano de contas aplicado ao
setor público e da conformidade dos registros de gestão da unidade gestora”.
Com efeito, cabe à STN/CCONT registrar a conformidade do BGU; ao MD registrar a
conformidade de Órgão Superior; à D Cont registrar a conformidade de Órgão, e a ICFEx registrar a
conformidade de UG.
Balanço Geral da União (BGU)
O BGU é um demonstrativo contábil que tem por finalidade apresentar a posição contábil,
financeira e econômica da Administração Pública Federal em determinada data, representando uma
posição estática (posição ou situação do patrimônio em determinada data).
Assim, o BGU para cada exercício tem por objetivo demonstrar as principais ações
governamentais executadas pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, vinculados
ao Poder Executivo, bem como a execução dos Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de
Investimento das Empresas Estatais.
A Prestação de Contas anual do Presidente da República contempla, entre outras
informações, o BGU, que agrega as informações dos órgãos da administração direta, das entidades
da administração indireta e dos fundos, bem como consolida as demonstrações contábeis resultantes
da execução das ações governamentais referentes aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social.
A Coordenação Geral de Contabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional (CCONT/STN)
é responsável pela Conformidade do BGU, tendo como contabilista responsável o Coordenador-
Geral de Contabilidade da União.
O registro de restrição contábil ao Comando do Exército no BGU compromete a
preservação da boa imagem do Exército perante aos órgãos de controle externo.
A Prestação de Contas Anual do Presidente da República sintetiza o desempenho do Poder
Executivo Federal em determinado exercício financeiro. É encaminhada pelo Presidente da
República ao Congresso Nacional, no prazo máximo de 60 dias contados da abertura da Sessão
Legislativa, conforme determina o artigo 84, inciso XXIV da Constituição Federal.
As Contas do Presidente da República abrangem informações sobre a política econômico-
financeira e o desempenho do setor econômico governamental; os orçamentos fiscal, da seguridade
social e de investimentos; o desempenho institucional da Administração Pública; as recomendações
do Tribunal de Contas da União sobre as contas do exercício anterior e ainda as informações
contábeis que constituem o Balanço Geral da União.
O BGU, que agrega as informações dos órgãos da Administração direta, das entidades da
administração indireta e dos fundos, bem como consolida as demonstrações contábeis resultantes
das ações governamentais referentes ao Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.
A Coordenação geral de Contabilidade da secretaria do Tesouro nacional (CCont/STN) é
responsável pela Conformidade do BGU, tendo como contador responsável o Coordenador geral da
contabilidade da União.
A Diretoria de Contabilidade (D Cont) por ser setorial contábil de Órgão e Órgão Superior
é a responsável pela Conformidade do Cmdo do Exército, Fundo do Exército e Fundação
Habitacional do Exército e como setorial de Órgão Superior da IMBEL, e Fundação Osório.
De acordo com o item 3.8.1 da macrofunção 021003 (Manual de Análise dos
Demonstrativos e Auditores Contábeis) a D Cont devera encaminhar a STN até o dia 15 do mês
subsequente a cada trimestre “as máscaras de análise e de notas explicativas disponíveis no
endereço: https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/contabilidade-publica/comunicados, devidamente
preenchi-das, para o processo de elaboração do BGU trimestral.”
Assim as ICFEx quando acionadas pela 3ª Seção/D Cont devem junto as suas UGV buscar
as informações necessárias visando compor as notas explicativas. As quais serão remetidas a STN e
ao MD, além de serem lançadas diretamente no SIAFI Web, por meio da transação NOTEXP. A
consulta pode ser feita por meio da transação COMNOTEXP.

(*) Caso encontre alguma informação desatualizada, solicita-se a gentileza de entrar em contato com a D Cont: s6@dcont.eb.mil.br.
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Prestação de Contas Anual (PCA)


A Prestação de Contas Anual é um processo, inerente aos processos de gestão das entidades
públicas, que está ligado à transparência institucional, onde os gestores, anualmente, devem
informar os elementos e demonstrativos que evidenciem a regular aplicação dos recursos públicos.
É feita de acordo com as orientações anual do CCIEx e em conformidade com os
instrumentos normativos expedidos anualmente pelo TCU.
Como parte integrante desse processo, todas as Unidades Jurisdicionadas (UJ) do Comando
do Exército fornecem informações que, após consolidação, dão origem ao Relatório de Gestão
Consolidado, que é inserido pelo CCIEx no sistema próprio do TCU. Outro documento importante
que compõem a PCA é o Rol dos Responsáveis, que é composto pelos Agentes da Administração
da UJ:Ordenador de Despesas; Encarregado do Setor Patrimonial; Encarregado do Setor de Pessoal;
Encarregado do Setor Financeiro e Encarregado pela Conformidade de Registro e Gestão.
As atualizações de Agentes do Rol deverão ocorrer somente quando da exoneração ou
nomeação do agente, publicada em Boletim Interno da UG, no mesmo exercício financeiro.
Compõe, ainda, a PCA a Declaração do Contador a qual declara que as demonstrações
contábeis da UG constantes do Sistema SIAFI (Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e a
Demonstração das Variações Patrimoniais, previstos na Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964),
relativas ao exercício de 20XX, refletem a adequada situação orçamentária, financeira, patrimonial e
contábil. Portanto quando a UG apresenta Inconsistência, o contador poderá dar uma ressalva na
UG, que posteriormente será enviada ao TCU para julgamento.
Impropriedade Portadoras de Irregularidades
Cabe à D Cont realizar a análise dos atos e fatos de execução orçamentária, financeira e
patrimonial incluídos no SIAFI. A falta ao atendimento à legislação, no aspecto contábil, caracteriza
uma impropriedade contábil.
Algumas impropriedades poderão ser portadoras de irregularidade, que será somente
constatada por meio de inspeções e visitas de auditoria.
Um exemplo de impropriedade que pode se transformar em irregularidade é a existência de
saldo alongado na Conta Contábil Bens Móveis em trânsito. O bem contabilizado nesta conta pode
ter sido desviado no seu percurso e constar no SIAFI como ainda em trânsito.
Outro exemplo é a ausência de registro de gestão, que é uma evidência clara de que o
Controle Interno da UG deixou de conferir a documentação necessária para atestar a regularidade
dos atos e fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial incluídos no SIAFI.
Saldos Alongados são saldos em contas contábeis que não espelham a situação real do
patrimônio, ou seja, todas as contas contábeis podem apresentar saldo alongado, basta que o saldo
não espelhe a situação real do patrimônio.
Indicam falta de análise periódica de saldos por parte da UG, podendo impactar no
adequado controle, além de interferir nos índices econômico-financeiros extraídos a partir desses
saldos. Indica, ainda, que os saldos não foram regularizados, até a data de fechamento do mês.
- Exemplos de Saldos Alongados:
Os exemplos descritos a seguir não tem a intenção de esgotar as possibilidades de
ocorrências de saldos alongados, mas tão somente servir de guia para orientar o trabalho de
regularização com relação a erros mais frequentes:
Bens móveis em trânsito: deverá apresentar saldo somente no período em que os bens
permanecerem em trânsito, devendo os registros de sua expedição e recebimento serem efetuados de
forma tempestiva no SIAFI. A não observância quanto a tempestividade dos registros gera Restrição
Contábil. Para baixar o saldo dessa conta poderá ser feita uma NL com o evento 54.0.451 pela UG
recebedora do bem.
Figura – Transação >BALANSINT (Balanço Sintético por Órgão)

(*) Caso encontre alguma informação desatualizada, solicita-se a gentileza de entrar em contato com a D Cont: s6@dcont.eb.mil.br.
10
11

Fonte: SIAFI
Transação >BALANSINT (Balanço Sintético por Órgão) - permite que o usuário receba em seu e-
mail o(s) tipo(s) de balanço(s) por meio das teclas PF5=EMAIL PDF ou PF9=EMAIL TXT,
conforme a figura .
Figura – Preenchimento do email no SIAFI
ENVIA E-MAIL PDF

E-MAIL: militar@email.com________________________________________________
PF1=AJUDA PF3=SAI PF12=RETORNA
Fonte: SIAFI

(*) Caso encontre alguma informação desatualizada, solicita-se a gentileza de entrar em contato com a D Cont: s6@dcont.eb.mil.br.
11
CHQAO
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais

GESTÃO DE GESTÃO DA
MATERIAL E TECNOLOGIA
PATRIMÔNIO DA INFORMAÇÃO

GESTÃO DE
PESSOAS NA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
GESTÃO DE
QUALIDADE EM SERVIÇOS

GESTÃO ORÇAMENTÁRIA
E FINANCEIRA
ADMINISTRAÇÃO
FUNDAMENTOS PÚBLICA BRASILEIRA
DO DIREITO
PÚBLICO E PRIVADO
Coordenação Didático-Pedagógica
Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa

Redação Pedagógica
Frieda Marti

Revisão
Camila Welikson

Projeto Gráfico
Romulo Freitas Gestão do material e do patrimônio : apostila 3 GMP /
coordenação didático-pedagógica: Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa
Diagramação ; redação pedagógica: Frieda Marti ; projeto gráfico: Romulo Freitas ;
Clara Ishikawa diagramação: Clara Ishikawa ; coordenação de conteudistas: Fernando
Velôzo Gomes Pedrosa ; conteudista: Ismar Santos da Cunha ; revisor
Coordenação de Conteudistas
técnico: Marcos Figueiredo ; produção: Pontifícia Universidade Católica
Fernando Velôzo Gomes Pedrosa do Rio de Janeiro ; realização: EsIE – Escola de Instrução Especializada
Conteudista [do] Exército Brasileiro. – Rio de Janeiro : PUC-Rio, CCEAD, 2014.

Ismar Santos da Cunha Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais – CHQAO.


64 p. : il. (color.) ; 21 cm.
Revisão Técnica
Inclui bibliografia
Marcos Figueiredo
1. Administração pública – Brasil. 2. Administração de material
- Brasil. 3. Propriedade pública – Brasil. I. Pedrosa, Stella M. Peixoto
Produção de Azevedo. II. Marti, Frieda. III. Cunha, Ismar Santos da. IV. Pontifícia
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Universidade Católica do Rio de Janeiro. Coordenação Central Educação
a Distância. V. Brasil. Exército. Escola de Instrução Especializada.
Realização
EsIE – Escola de Instrução Especializada CDD: 351.81
Exército Brasileiro
CHQAO
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais

Gestão de material e patrimônio


Unidade 4
CONTROLE DE MATERIAL

Unidade 5
O SISTEMA APLICATIVO DE MATERIAL DO EXÉRCITO
APRESENTAÇÃO
O Curso de Habilitação ao Quadro de Auxiliar de Oficiais (CHQAO),
conduzido pela Escola de Instrução Especializada (EsIE), visa habilitar os sub-
tenentes à ocupação de cargos e ao desempenho de funções previstas para o
Quadro Auxiliar de Oficiais.

A disciplina Gestão do Material e do Patrimônio possui carga horária


total de 90 horas.

Os objetivos gerais desta disciplina são:

• Distinguir as atribuições inerentes às áreas administrativas de material e


patrimônio;

• Confeccionar a documentação referente ao controle patrimonial e de


material;

• Evidenciar a capacidade de agir atendo-se a detalhes significativos;

• Evidenciar a capacidade de desenvolver atividades de forma sistemática


e eficiente.

Nesta apostila serão apresentadas a Unidade Didática IV – Controle de


Material e a Unidade Didática V – O Sistema Aplicativo de Material do
Exército, cujos objetivos, determinados pelo Planejamento de Disciplina (PLA-
DIS), desenvolvido pela Seção de Ensino da Escola de Instrução Especializada
do Exército Brasileiro (EsIE), estão especificados por capítulo.

Boa leitura!
conteudista

Ismar Santos da Cunha é Tenente-Coronel do Serviço de Intendência. É


bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras
(AMAN) e mestre em operações militares pela Escola de Aperfeiçoamento
de Oficiais (ESAO). Possui graduação em Direito pela Universidade Gama
Filho (UGF), pós-graduação em Comércio Exterior (Importação e Exportação)
pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pós-graduação em
Processo Civil pelo Instituto de Ensino Superior de Santo Ângelo (IESA), pós-
-Graduação em Direito Público pela Pontifícia Universidade Católica de Minas
Gerais (PUC Minas), extensão em Docência do Ensino Superior pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC RS), possui cursos na área
do Direito Internacional e Direito Internacional dos Conflitos Armados pela
Escola Superior de Guerra (ESG) e é mestrando em Direito Ambiental pelo
Centro Universitário de Ensino de São Paulo – Unidade de Ensino Lorena
(UNISAL). Possui experiência na área de ensino superior no meio acadêmico
civil, tendo atuado como Professor de Direito, ministrando as disciplinas de
Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito Civil e Direito Penal e sendo
Coordenador do Curso de Direito. Atuou na área administrativa de várias
unidades do Exército como Aprovisionador, Encarregado do Setor de Mate-
rial, Encarregado do Setor Financeiro, membro de Comissão de Licitação e
Chefe do Centro de Apoio Logístico. Participou de vários congressos, seminá-
rios e palestras que permitiram complementar seus conhecimentos nas áreas
jurídica e administrativa e, atualmente, desempenha a função de Professor
de Direito da Academia Militar das Agulhas Negras.
UNIDADE IV – CONTROLE DE MATERIAL

1. estocagem 11
1.1 Controle de material 11
1.2 princípios básicos de estocagem 13
1.2.1 classificação de estoques 13
1.2.2 controle de estoques 15
1.2.3 Princípios e técnicas de movimentação de material 13
1.2.4 Equipamentos de Estocagem 21
1.2.5 Equipamentos para Movimentação de Estoque 29
1.2.6 Segurança nas atividades de movimentação 29
e manuseio dos materiais

2. Bibliografia 31

UNIDADE V – O SISTEMA APLICATIVO DE MATERIAL DO EXÉRCITO

1. introdução 35
2. Sistema de Controle Físico (SISCOFIS) 37
2.1 Principais recursos disponíveis no SISCOFIS 39
2.2 Principais vantagens do SISCOFIS 40
2.3 Estrutura do SISCOFIS 40
2.3.1 Conexão 43
2.3.2 Segurança 44
2.3.3 Acesso 44
2.4 Relação do SISCOFIS com o SIAFI e SISPATR 46
3. SISCOFIS Módulo OM 49
3.1 Implantação de materiais 50
3.1.1 Implantação de material de consumo ou permanente
adquirido no comércio 50
3.1.2 Implantação de material de consumo ou permanente 51
oriundo da cadeia de fornecimento
3.2 Formulário de conexão ao sistema 52
3.3 Preenchimento do formulário principal 52
3.3.1 Cadastramento inicial de material de consumo 55
e permanente
3.3.2 Entrada de material de consumo 55
3.3.3 Entrada de material permanente 57
4. BIBLIOGRAFIA 61
Gestão de material e patrimônio
Unidade 4
CONTROLE DE MATERIAL
1 Estocagem

Objetivos específicos

• Descrever as formas de classificação de estoques.


• Descrever o método de controle de estoques e sua utilização na previ-
são de demanda de suprimentos
• Identificar os pricípios e técnicas de movimentação de material.

A filosofia da estocagem moderna, que está vigente entre as empresas em


todo o mundo, é a utilização do sistema just in time, ou seja, é adotada a ideia
de que se deve administrar um mínimo de estoque de materiais, quando não
se opte, inclusive, pela sua eliminação quando possível.

Apesar de serem, muitas ve- Esse pensamento deve ser bem dimensionado quando tratamos de Exército
zes, empregados como sendo
Brasileiro (EB), pois o just in time está intimamente ligado à venda da produção
sinônimos por muitos auto-
res, os termos armazenagem e visando lucro, que não é a atividade típica do EB. Entretanto, alguns ensinamen-
estocagem, tecnicamente são tos podem ser colhidos desse sistema e adaptados ao controle quantitativo
distintos, embora interliga-
dos. Isto é, armazenagem sig- do material utilizado pela Força Terrestre (FT), ou seja, a estocagem deve sempre
nifica guardar adequadamen- buscar a otimização do material armazenado para que se evite desperdícios ou
te os materiais em depósitos
e estocagem significa manter
faltas e, consequentemente, não haja prejuízos à operacionalidade da FT.
uma quantidade de mercado-
rias disponíveis para suprir às
demandas.
1.1 Controle de Material

O controle de todo o material no âmbito do EB, muito mais do que uma previ-
são normativa, é uma atividade imprescindível para que todas as suas Unidades
Administrativas (UA) tenham as melhores condições de realizar suas missões
com os suprimentos necessários, sob o ponto de vista qualitativo e quantitativo.

Sem um efetivo controle de material, é inevitável a ocorrência de aplicação


inadequada dos recursos, o que comprometerá o cumprimento da missão
constitucional da FT, devido a perdas, faltas ou desperdícios.

11
gestão de material e patrimônio - u4
O controle do material não é O controle do material deve ser realizado pelos Órgãos de Apoio Setorial (OAS),
realizado apenas por meio das
pelos Cmdo RM, pelos OP e pelas OM, e consiste em ações e ferramentas que
tarefas inerentes à estocagem,
ou seja, o controle do mate- garantem, por meio de registros e relatórios, a obtenção de informações preci-
rial é gênero, do qual a esto- sas referentes à identificação, existência, quantidade, localização, condições e
cagem é uma espécie.
histórico dos itens de suprimento, desde a sua primeira inclusão no patrimônio,
até a sua descarga ou desrelacionamento final, por quaisquer motivos.

As ações de controle poderão ser diretas ou indiretas. As ações diretas são


realizadas por meio de:

a. Exames - são ações de controle destinadas a verificar se a qualidade do


item de suprimento está de acordo com as normas técnicas, podendo ser:

• Especializados - quando realizados por profissionais habilitados e


auxiliados por equipamentos;

• Sumários - quando realizados visualmente por profissionais com


conhecimento específico sobre o material a examinar.

b. Conferências - são ações de controle destinadas a verificar o aspecto


quantitativo, comprovando a existência física do material das UA. Nor-
malmente são realizadas por meio de inventário de estoques que podem
ser periódicos (semanais, quinzenais, mensais etc.), ou rotativos (feito
permanentemente por meio de amostragens).

c. Inspeções - são ações de controle periódicas destinadas a verificar o de-


sempenho do pessoal nos diversos níveis de atividade e/ou desempenho
do material nas suas diversas situações.
Para obter mais informações d. Visitas técnicas - têm como objetivo verificar in loco, periodicamente,
sobre gestão da cadeia logís-
a execução da atividade logística de suprimento, coletando dados que
tica para a melhoria dos ser-
viços prestados, leia o texto possam servir como subsídios para a melhoria dos processos relacionados
disponível em http://www. à aquisição, estocagem e distribuição de suprimento aos OP e às OM.
lume.ufrgs.br/bitstream/
handle/10183/24236/ As ações indiretas de controle de material são realizadas por meio da aná-
000599061.pdf
lise de documentos, que contém suas informações contábeis, estatísticas,
inventários e normas procedimentais.

De acordo com o Art 102, § 7º, das Normas Administrativas Referentes ao Supri-
mento (NARSUP), os documentos mais utilizados no controle de material são:

I. Guias (Anexos E e F);

II. Termo de Recebimento e Exame de Material (Anexo K);

III. Inquérito Técnico (Anexo às NARMNT);

IV. Parecer Técnico (Anexo às NARMNT);

12
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
V. Termo de Exame e Averiguação de Material (Anexo às NARMNT);

VI. Mapa de Controle de Material de Engenharia (Anexo I);

VII. Relatório de Desempenho de Material (RDM - Anexo J);

VIII. Boletim de Existência de Armamento (BEA-Anexo M);

IX. Boletim de Existência de Munição (BEM –Anexo N); e

X. Outros previstos no R-3.

No que diz respeito aos aspectos quantitativos dos produtos armazenados,


necessários à operacionalidade da Força, o controle de material é realizado por
meio da estocagem.

1.2 Princípios Básicos de Estocagem

Estocagem é a atividade da administração de material responsável pelo contro- Para obter mais informações
sobre gestão de estoques, leia
le quantitativo e pela movimentação dos materiais armazenados em quaisquer
o texto disponível em http://
espécies de depósitos existentes nas UA do EB. fateczl.edu.br/TCC/2009-1/
tcc-238.pdf .
A estocagem tem como objetivo imediato a manutenção da quantidade corre-
ta dos itens de suprimento necessários às UA, através da utilização de métodos
de controle e de princípios e técnicas de movimentação de materiais, a fim
de que haja o perfeito emprego dos recursos públicos e um elevado nível de
operacionalidade da FT.

Segundo Ballou (2006, p. 277), “gerenciar estoques é também equilibrar a Nota de Movimentação de
disponibilidade dos produtos ou serviço ao consumidor, por um lado, com Estoque (NME): é o docu-
mento utilizado para registrar
custos de abastecimento que, por outro lado, são necessários para um deter- a movimentação de estoque
minado grau dessa disponibilidade”. nos Órgãos Provedores (OP),
motivada por outros fatos que
não podem ser registrados
1.2.1 Classificação de estoques nas guias de entrada, guias de
fornecimento, guias de reco-
Os estoques podem ser classificados em cinco categorias (BALLOU, 2006), lhimento ou guias de remessa
(NARSUP, 2002).
apresentadas e descritas a seguir:

a) Estoque no Canal
ASO_23_UD 4 e 5_1b
Os estoques no canal são todos os materiais armazenados entre os elos do
canal de suprimento, a fim de reduzir o tempo de provimento das necessida-
des, devido à morosidade da movimentação dos artigos, das longas distâncias
e da existência de muitos elos.

13
gestão de material e patrimônio - u4
Dentro da estrutura do EB há vários exemplos de estoques no canal, como os
do Depósito de Subsistência de Santo Ângelo (DSSA), do Depósito de Sub-
sistência de Santa Maria (DSSM) e das próprias Bases Logísticas (BaLog) que
foram criadas a fim de garantir a quantidade necessária de suprimentos às
OM, tendo em vista as grandes distâncias entre os Batalhões e Depósitos de
Suprimentos e as OM apoiadas.

b) Estoque de Especulação
ASO_23_UD 2 e 3_3 Os estoques de especulação são matérias-primas ou produtos críticos
ASO_23_UD 4 e 5_1d
armazenados com o objetivo de evitar a dependência do fornecimento dos
itens necessários para a produção ou distribuição em momentos de maior
demanda ou de emergência, devido à possibilidade de faltas ou ao aumento
dos preços dos mesmos.

A administração de um estoque de especulação requer disponibilidade de


recursos financeiros, pois a sua manutenção tem alto custo, sendo a sua cria-
ção uma exceção diante da moderna filosofia de gerenciamento que requer
um estoque mínimo.

Os estoques reguladores do governo, que abastecem o mercado quando há


um aumento excessivo dos preços ou faltas de produtos essenciais para a po-
pulação são exemplos de estoques de especulação.

Em relação ao EB, a aplicação em um estoque de especulação pode ser jus-


tificada para determinados itens críticos importados, como os suprimentos
para a aviação, já que a falta destes suprimentos impossibilitaria o cumpri-
mento das missões.

c) Estoque Regular (cíclico)


ASO_23_UD 4 e 5_1a Os estoques regulares ou cíclicos são os materiais armazenados nos arma-
zéns dos OP e nos depósitos dos almoxarifados e aprovisionamentos das OM,
destinados ao atendimento das necessidades normais das UA durante o tempo
previsto para os sucessivos reabastecimentos.

No tocante à estrutura administrativa do EB, os Estoques de Distribuição dos OP


e das OM de Manutenção e os Estoques Internos das OM são estoques regula-
res, devendo ser bem gerenciados para manterem a disponibilidade dos artigos.

14
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
d) Estoque de Segurança
ASO_23_UD 4 e 5_1c
O estoque de segurança é um acréscimo ao estoque normal a fim de aten-
der a uma situação emergencial que cause um médio aumento da demanda
ou médio atraso na reposição dos materiais.

De acordo com as Normas Administrativas referentes ao Suprimento (NAR-


SUP), estoque de segurança:

É a quantidade de suprimento, além da que constitui o


nível operacional, necessária para garantir a continuidade
das operações na eventualidade de pequenas interrup-
ções da reposição ou flutuação imprevisível nas necessi-
dades de suprimento. É calculado para o efetivo máximo
previsto para o período (BRASIL, 2002, p. 15).

Todo o material armazenado que estiver na condição de Hipo-


tecado constitui-se em um estoque de segurança para atender
a situações emergenciais.

ASO_23_UD 4 e 5_1e
e) Estoque Obsoleto (Morto ou Evaporado)

Estoque obsoleto é um conjunto de materiais deteriorados ([quebras]) ou Quebras: são as perdas


ultrapassados, devido a um armazenamento prolongado, que deve ser guarda- ocorridas nos estoques de
suprimento (NARSUP, 2002).
do para que se tomem as medidas administrativas cabíveis.

Conforme prescreve o Art 52, § 1º, das NARSUP:

As quebras, em princípio, somente serão admissíveis nos


OP, quando os suprimentos tornarem-se inservíveis moti-
vados pela ocorrência de sinistros, ação de animais dani- Quebras de Armazenagem são
nhos, exposição prolongada à luz solar ou à umidade. Na as decorrentes da desidratação
do suprimento armazenado e
hipótese de ocorrerem nas OM, estas deverão proceder
das operações de estocagem e
de conformidade com o previsto no Regulamento de de suprimento, inclusive pe-
Administração do Exército (R/3) (BRASIL, 2002, p. 35). quenos acidentes de manuseio,
em consequência de embala-
gens furadas ou danificadas. A
1.2.2 Controle de estoques quebra será apurada no final
da distribuição de um lote,
Esta atividade visa à reposição das necessidades de suprimentos para manter: quando então, se houver, será
a diferença entre a quantidade
• Os níveis de suprimento previstos; total distribuída e a que consti-
tui o lote (NARSUP, 2002).
• A otimização física dos materiais armazenados, decorrente da simplifica-
ção de variedades, reutilização e recuperação;

15
gestão de material e patrimônio - u4
• A movimentação dos itens considerados ociosos, obsoletos ou recuperáveis;

• A alienação dos artigos antieconômicos e irrecuperáveis.

Os estoques devem ser objeto de constantes revisões e análises para identifica-


ção de itens que estejam:

• Ativos – requisitados regularmente em um dado período estipulado


pelo órgão e

• Inativos – não movimentados no período estipulado pelo órgão e com-


provadamente desnecessários para utilização no mesmo.

EF_23_UD 4 e 5_2 Os setores responsáveis pelo controle de estoques (Armazéns, Almoxarifados,


Aprovisionamentos e outros Depósitos), com base nos resultados obtidos,
em face da revisão e análise efetuadas, promovem o levantamento dos itens,
realizando pesquisas junto às unidades apoiadas (no caso dos OP) ou junto às
Seções e Subunidades (no caso das OM) com a finalidade de constatar se há
ou não necessidade desses itens naqueles setores.

Estas atividades também são responsáveis pelo registro sistemático de todas as


informações que envolvem um item de suprimento. O registro é feito a fim de
Dispositivo de alerta: permitir o fácil acesso aos dados pretendidos, devendo conter [dispositivos de
são ferramentas gerenciais de alerta] para as situações não desejadas.
TI, que permitem, através de
sons, cores ou outros sinais
Um controle de estoques precisa satisfazer às seguintes condições:
disponibilizados em softwa-
re específico, a informação
• Ter fácil acesso às informações, por meio de um banco de dados confiável;
tempestiva aos gestores de
que há necessidade de aquisi- • Permitir a atualização, no menor tempo possível, entre a ocorrência do
ção ou distribuição de itens
críticos ou não, a fim de que fato e o registro.
haja a reposição dos estoques
para suprir as necessidades Compete aos setores de controle de estoques:
prementes.
• Determinar método e grau de controles a serem adotados para cada item;

• Manter os instrumentos de registro de entradas e saídas atualizados;

• Promover consistências periódicas entre os registros efetuados no setor


de controle de estoques com os dos depósitos e a consequente existên-
cia física do material na quantidade registrada;

• Identificar o intervalo de aquisição para cada item e a quantidade de


ressuprimento;

• Emitir os pedidos de compra do material rotineiramente adquirido e


estocável;

• Manter os itens estocados em níveis compatíveis com a política traçada


pela UA;

16
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Identificar a necessidade de retirada física dos itens inativos (devido à
obsolescência, à danificação ou à perda das características normais de uso
e comprovadamente inservíveis) dos depósitos subordinados a esse setor.

A gestão indevida do estoque de materiais não rende o que deveria quando há


faltas de suprimentos e quando a quantidade armazenada ultrapassa o ne-
cessário, gerando um estoque desnecessário e comprometendo, assim, outras
áreas das UA.

Pequenos descuidos nas aplicações, controles ou programa-


ções de estoques podem ocasionar falta de operacionalidade
da FT ou desperdício dos recursos públicos, causando prejuí-
zos ao erário público.

1.2.2.1 Níveis de Suprimento

Consideram-se níveis de suprimento as quantidades de artigos das diversas


Classes de Material, expressas em dias, quantidade de itens ou unidades de
medida, que podem estar armazenadas nos depósitos dos OP e das OM para
distribuição, tendo em vista as necessidades de consumo.

Os níveis de suprimento, em regra, são determinados pelo Estado-Maior do


Exército (EME) e devem ser consultados nos Quadros de Distribuição de Mate-
rial (QDM) ou na legislação específica pertinente, podendo também ser estabe-
lecidos pelos Órgãos Gestores dos materiais.

No tocante aos níveis de suprimento das OM, os OP podem propor aos Cmdo
RM alterações de suas quantidades, levando em conta as peculiaridades exis-
tentes e, principalmente, a necessidade da permanente renovação dos itens, a
fim de que os mesmos estejam sempre em condições de utilização.

De acordo com as quantidades de material estocado e segundo o Art 8º das


NARSUP, há os seguintes níveis de suprimento:

XLVIII - Nível de Estocagem (Ni Estq) – É a quantidade


de suprimento autorizada a ser estocada para manter
as operações correntes e para atender às necessidades
imprevistas. Corresponde à soma dos níveis operacional
e de segurança. É expressa em dias de suprimento ou em
unidades de medidas;

17
gestão de material e patrimônio - u4
XLIX - Nível Máximo (Ni Max) – É a quantidade máxima
de suprimento que um comando poderá ter em seu
poder, para atender a todas as suas necessidades, visando
às operações e possíveis interrupções no fluxo de supri-
mento. Corresponde à soma do nível de estocagem com
as quantidades de suprimento a receber pelo comando
considerado, em dias de suprimento. Pode ser expresso
em quantidade de suprimento;

L - Nível Operacional (Ni Op) É a quantidade de supri-


mento necessária para manter as operações no intervalo
de tempo entre dois pedidos ou entre a chegada de duas
remessas consecutivas;

LI - Nível de Reserva (Ni Res) – É a quantidade de supri-


mento cuja estocagem é autorizada tendo em vista uma
situação especial;

LII - Nível de Segurança (Ni Seg) – É a quantidade de


suprimento, além da que constitui o nível operacional,
necessária para garantir a continuidade das operações na
eventualidade de pequenas interrupções da reposição ou
flutuação imprevisível nas necessidades de suprimento. É
calculado para o efetivo máximo previsto para o período
(BRASIL, 2002, p.15) .

Não se deve confundir nível de estocagem com nível de supri-


mento. O nível de suprimento tem como finalidade atender às
necessidades de consumo, visando a manutenção das opera-
ções correntes e o atendimento das necessidades imprevistas.
O nível de segurança corresponde ao estoque mínimo, ou seja,
a quantidade mínima de material que deve estar armazenada.

1.2.2.2 Principais causas da má gestão dos estoques

A má gestão dos estoques, além de poder causar grandes danos ao erário


público, pode comprometer a operacionalidade das OM.

É importante que os gestores dos depósitos estejam atentos à legislação per-


tinente e ao constante planejamento, a fim de que seja cumprindo o princípio
administrativo da eficiência.

18
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
As principais causas da má gestão de estoques são:

• Falta de uma política ou a má política de controle de estoque, prin-


cipalmente no que diz respeito ao investimento em Tecnologia da
Informação (TI).

• Precária habilidade tecnológica dos sistemas de informação da empresa,


gerando a diferença entre a logística medíocre e a excelente;

• Falta de pessoal qualificado;

• Compras indevidas (falta de planejamento e especulação);

• Desconhecimento das reais necessidades de consumo;

• Armazenagem inadequada (desperdício);

• Dependência de um único fornecedor;

• Falta de inspeção rigorosa no recebimento de materiais.

1.2.2.3 Medidas para redução ou eliminação da necessidade de estoque

Em consequência de uma má gestão é comum existir nos depósitos das UA


grande quantidade de material estocado sem serventia ou em quantidade
muito além da necessária.

Portanto, os administradores devem ter uma preocupação constante para que


essas situações não ocorram, devendo existir estoques extremamente necessá-
rios, principalmente de [itens críticos] das diversas classes de suprimento. Itens críticos: são
aqueles imprescindíveis, ou
Para reduzir ou eliminar a necessidade de estoque é necessário: seja, não podem faltar. Sem
eles a infantaria não pode ir
• Racionalizar o processo de distribuição (levantamento de acordo com para guerra, a cavalaria não
se move etc.
reais necessidades);

• Reduzir os desperdícios na distribuição e aquisição;

• Realizar a manutenção preventiva em todos os setores;

• Ter conhecimento de que todos devem acreditar no sistema e evitar


estoques nas seções da UA;

• Ampliar a rede de fornecedores, mesmos materiais a custo mais baixo;

• Ter controle efetivo da utilização dos materiais e realizar o levantamento


das necessidades por parte dos diversos chefes.

19
gestão de material e patrimônio - u4
1.2.2.4 Métodos de controle dos estoques

Generalizar a forma de efetuar o controle dos estoques é quase impossível. Ele


deve ser feito de maneira diferente para cada artigo, de acordo com o grau de
importância, valor relativo e dificuldades no ressuprimento.

A utilização de métodos de controle de estoque serve para que o gestor dos


depósitos possa planejar a melhor maneira de atender, tempestivamente, às
demandas ilimitadas das UA, face aos recursos limitados.

Ordem de Fornecimento (O O controle de estoques pode ser realizado, principalmente, através de:
Forn) é o documento que
os Órgãos Gestores dos res- • Registro dos pedidos de fornecimento;
pectivos materiais e/ou os
Comandos das Regiões Mi- • Acompanhamento periódico das fichas de controle de estoques, por
litares (Cmdo RM) utilizam meio do Sistema de Controle Físico (SICOFIS);
para autorizar o OP a for-
necer determinado material • Verificação do relatório mensal de estoques, por meio do SICOFIS e
para uma Organização Mili-
tar (OM) apoiada. • Análise da solicitação de compras.

1.2.2.5 Reposição do estoque

O acompanhamento dos níveis de estoque e as decisões de quando e quan-


to comprar ocorrem em função do:

• Consumo médio mensal (C) – média aritmética do consumo (ou


demanda) nos últimos 12 meses.

• Tempo de aquisição (T) – período decorrido entre a emissão do pe-


dido de compra e o recebimento do material no almoxarifado (relativo,
sempre, à unidade/mês), ou seja, é a soma entre o tempo de processo
de compra e o tempo de entrega pelo fornecedor.

Para os itens que envolvam valores elevados ou que sejam de importância vital
para a UA, deve-se observar o intervalo de aquisição para que não ocorram
Ruptura de estoque: faltas e, consequentemente, a [ruptura do estoque].
quando a quantidade em
estoque chega a zero, após As fórmulas listadas a seguir são usadas na reposição de estoque desses tipos
consumido todo estoque de
de itens.
segurança.

• Intervalo de aquisição (I) – É o período compreendido entre duas


aquisições normais e sucessivas.

• Estoque Mínimo ou de segurança (Emin) – É a menor quantidade


de material a ser mantida em estoque, capaz de atender a um consu-
mo superior ao estimado para determinado período ou para atender à

20
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
demanda normal em caso de atraso na entrega da nova aquisição.
É aplicável somente aos itens indispensáveis às atividades da UA. Obtém-
-se multiplicando o consumo médio mensal por uma fração (f) do tem-
po de aquisição que deve, em princípio, variar de 0,25 de T a 0,50 de T:

E min = C x f
EF_23_UD 4 e 5_3
• Estoque Máximo (Emax) – É a maior quantidade de material admissí-
vel em estoque, suficiente para consumo durante certo período, deven-
do-se considerar a área de armazenamento, disponibilidade financeira,
imobilização de recursos, intervalo e tempo de aquisição, perecimento,
obsoletismo etc.
Obtém-se somando ao estoque mínimo o produto do consumo médio
mensal pelo intervalo de aquisição:
Meses
E max = E min + (C x I)

ou

E max = E min + Q

EF_23_UD 4 e 5_1• Ponto de pedido (Pp) – É o nível de estoque que, ao ser atingido,
determina a imediata emissão de um pedido de compra, visando re-
completar o estoque máximo. Obtém-se somando o estoque mínimo ao
produto do consumo médio mensal pelo tempo de aquisição:

Pp = E min + (C x T)

• Quantidade a ressuprir (Q) – É o número de unidades que devem ser


adquiridas para recompor o estoque máximo. Obtém-se multiplicando o
consumo médio mensal pelo intervalo de aquisição:

Q=CxI

1.2.3 Princípios e técnicas de movimentação de material

Os movimentos dos estoques, em regra, são causados pelas entradas e saídas


de suprimentos referentes aos recebimentos e às distribuições ou por outros
fatos, como as quebras e remanejamentos, devendo estar registrados nas
Guias de Entrada, Guias de Fornecimento, Guias de Recolhimento, Guias de
Remessa ou Notas de Movimentação de Estoque.

Um aspecto importante que muitas vezes passa despercebido dentro das UA,

21
gestão de material e patrimônio - u4
principalmente nos OP, é o fluxo dessa movimentação de materiais, mas que
se for bem administrado pode ser um fator diferencial, que gera ganhos e
redução de custos na gestão dos recursos públicos.

Todas as vezes que movimentos desnecessários são feitos, há perda de tempo,


produtividade, qualidade e risco de haver quebras.

Acredita-se que, ao se observar atentamente o fluxo existente nas UA, é possí-


vel promover alguma redução de movimentos desnecessários.

Sendo assim, é recomendável que, antes de se determinar um novo processo


ou mesmo revisar os existentes, os Agentes da Administração devem atentar
para os princípios e técnicas de movimentação de material.

Os princípios não são normas rígidas, entretanto, ajudam na definição de um


fluxo mais contínuo do serviço, evitando, portanto, movimentos desnecessários.

1.2.3.1 Princípios de movimentação de material

A seguir estão enunciados, sob a forma de princípios, as técnicas fundamen-


tais que orientam a movimentação de materiais. Estes princípios resultaram da
experiência prática e aplicação do bom senso, oferecendo resultados positivos.
EF_23_UD 4 e 5_5c
• Princípio do planejamento - É necessário determinar o melhor méto-
do do ponto de vista econômico, para a movimentação de materiais,
considerando-se as condições particulares de cada operação.

• Princípio do sistema integrado – É necessário planejar um sistema que


integre o maior número de atividades de movimentação, coordenando
todo o conjunto de operação

• Princípio do fluxo de materiais - É fundamental planejar o fluxo contínuo


e progressivo dos materiais.

• Princípio da simplificação – É necessário procurar sempre reduzir, combi-


nar ou eliminar movimentação e/ou equipamentos desnecessários.

• Princípio da gravidade - A força motora mais econômica é a gravidade.

• Princípio da utilização dos espaços (Princípio da verticalização) - O apro-


veitamento dos espaços verticais contribui para o descongestionamento
das áreas de movimentação e a redução dos custos da armazenagem.

• Princípio do tamanho da carga [unitização] - A economia em movi-


mentação de materiais é diretamente proporcional ao tamanho da
carga movimentada.

22
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Princípio da segurança - A produtividade aumenta conforme as condi- Unitização: agrupar
vários volumes pequenos
ções de trabalho tornam-se mais seguras. ou grandes em um único
• Princípio da mecanização (automação) - Usar equipamento de movi-
EF_23_UD 4 e 5_5b volume, ou seja, tratar o total
de volumes envolvidos em
mentação mecanizada, ou automatizada, sempre que possível e viável. cada unitização como apenas
um volume.
• Princípio da seleção de equipamento - Na seleção do equipamento de
movimentação, considerar todos os aspectos do material a ser movimen-
tado, o movimento a ser realizado e o(s) método(s) a ser(em) utilizado(s).

• Princípio da padronização - Padronizar métodos, bem como tipos e


tamanhos dos equipamentos de movimentação e das cargas utilizadas.

• Princípio da flexibilidade - Procurar sempre equipamentos versáteis, pois


o seu valor é diretamente proporcional a sua flexibilidade.

• Princípio do peso morto - Quanto menor for o peso próprio do equipa-


mento móvel, em relação a sua capacidade de carga, mais econômicas
serão as condições operacionais.

• Princípio do tempo ocioso - Reduzir tempo ocioso ou improdutivo


tanto do equipamento, quanto da mão-de-obra empregada na mo-
vimentação de materiais.

• Princípio da movimentação - O equipamento projetado para movimen-


tar materiais deve ser mantido em movimento.

• Princípio da manutenção - Planejar a manutenção preventiva e corretiva


de todos os equipamentos de movimentação.

• Princípio da obsolescência - Substituir os métodos e equipamentos de


movimentação obsoletos quando métodos e equipamentos mais eficien-
tes vierem a melhorar as operações.

• Princípio do controle - Empregar o equipamento de movimentação de


materiais para melhorar o controle de produção, controle de estoques e
preparação de pedidos.

• Principio da capacidade - Usar equipamentos de movimentação para


auxiliar a atingir a plena capacidade de produção.

• Princípio de desempenho - Determinar a eficiência do desempenho da mo-


vimentação de materiais em termos de custo por unidade movimentada.

1.2.3.2 Métodos de avaliação na movimentação de estoque

Os métodos de avaliação de estoque têm como objetivo a contabilização dos


custos de estocagem, referentes à entrada e à saída dos itens de suprimento

23
gestão de material e patrimônio - u4
nos depósitos. A seguir serão descritos os principais métodos de avaliação
utilizados no gerenciamento de estoques.

a) PEPS ou FIFO

Com base nesse método, dá-se saída no custo da seguinte maneira: o pri-
meiro que entra é o primeiro que sai (PEPS) ou First In First Out (FIFO).
À medida que ocorrem as distribuições é dada baixa no estoque a partir das
primeiras entradas, o que equivaleria ao raciocínio de que primeiro são distri-
buídas as primeiras unidades compradas/recebidas, ou seja, a primeira unidade
a entrar no estoque é a primeira a ser utilizada no processo de distribuição.

Dentro desse procedimento, o estoque é representado pelos preços mais


recentes pagos, apresentando, dessa forma, uma relação bastante significativa
com o custo de reposição. Obviamente, com a adoção desse método, o efeito
da flutuação dos preços sobre os resultados é significativo e as saídas são con-
frontadas com os custos mais antigos, sendo esta uma das principais razões
pelas quais alguns contadores mostram-se contrários a esse método. Entretan-
to, não é objeto do procedimento em si, e sim o conceito do resultado quando
se objetiva lucro, que não é o caso das UA do EB.

EF_23_UD 4 e 5_4 O PEPS é o método adotado pelo EB nos diversos tipos de depósitos, apresen-

ASO_23_UD 4 e 5_5
tando as seguintes vantagens:

• Os itens usados são retirados do estoque e a baixa é dada nos controles


de maneira lógica e sistemática;

• O resultado obtido espelha o custo real dos itens específicos usados


nas saídas;

• O movimento estabelecido para os materiais, de forma contínua e


ordenada, representa uma condição necessária para o perfeito controle
dos materiais, especialmente quando estes estão sujeitos à deterioração,
decomposição, mudança de qualidade etc.

b) UEPS ou LIFO

O UEPS (o último a entrar é o primeiro a sair) ou LIFO (Last In First Out)


é um método de avaliação da movimentação de estoque muito discutida. O
custo do estoque é determinado como se as unidades mais recentes adicio-
nadas ao estoque (últimas a entrar) fossem as primeiras unidades distribuídas
(primeiras a sair).

24
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Supõe-se, portanto, que o estoque final consiste nas unidades mais antigas e
é avaliado ao custo destas unidades. Segue-se que, de acordo com o método
UEPS, o custo dos itens saídos tende a refletir o custo dos itens mais recente-
mente comprados (comprados ou recebidos, e assim, os preços mais recentes).
Também permite reduzir os lucros líquidos relatados por uma importância
que, se colocada à disposição dos acionistas, poderia prejudicar as operações
futuras de uma empresa.

O método UEPS não alcança a realização do objetivo básico porque são debi-
tados contra a receita os custos mais recentes de aquisições e não o custo total
de reposição de todos os itens utilizados.

As vantagens e desvantagens da técnica UEPS são:

• É uma forma de se custear os itens consumidos de maneira sistemática


e realista;

• Nas indústrias sujeitas às flutuações de preços, o método tende a mini-


mizar os lucros das operações;

• Em períodos de alta de preços, os preços maiores das compras mais re-


centes são apropriados mais rapidamente às produções reduzindo o lucro;

• O argumento mais generalizado em favor do UEPS é o de que procura


determinar se a empresa apurou, ou não, adequadamente, seus custos
correntes em face da sua receita corrente. De acordo com o UEPS, o es-
toque é avaliado em termos do nível de preço da época em que o UEPS
foi introduzido.

c) Média Ponderada Móvel

A Média Ponderada Móvel (MPM) é o método de avaliação de movimentação


de estoques mais utilizado pelas empresas atualmente.

De acordo com MAEHR (2001. p. 165), “os custos unitários são calculados me-
diante combinação dos custos do estoque inicial com os custos incorridos no
período. Esse método é considerado o de mais fácil aprendizagem e de mais
fácil aplicação na prática”.
EF_23_UD 4 e 5_6
Por exemplo, um estoque inicial tem um saldo de 20 (vinte) unidades, em 15
de janeiro de 2013, a um valor unitário de R$ 20,00 (vinte reais), totalizando
um valor total de R$ 400,00 (quatrocentos reais).

25
gestão de material e patrimônio - u4
No dia 10 de abril de 2013, foram adquiridas mais 30 (trinta) unidades,
totalizando um saldo final de 50 (cinquenta) unidades e um valor total de R$
1.300,00 (hum mil e trezentos reais). Como o método utilizado tem o objetivo
de fazer uma média do valor unitário que consta em estoque, é efetuado o
cálculo do valor total das unidades em estoque (R$ 1.300,00), dividido pela
quantidade total de unidades (50 unidades), chegando assim a um valor unitá-
rio de R$ 26,00 (vinte e seis reais).

No dia 30 de abril de 2013, ocorreu uma saída de 10 (dez) unidades do esto-


que. Como, neste método, a cada aquisição se altera o valor unitário, será este
valor já alterado que será utilizado para calcular o valor total de sua saída. Sen-
do assim, as 10 (dez) unidades que saíram terão um valor unitário de R$ 26,00
(vinte e seis reais), totalizando um valor total de saída de R$ 260,00 (duzentos
e sessenta reais), restando em estoque 40 (quarenta) unidades, a um valor
unitário de R$ 26,00 (vinte e seis reais), e um valor total de R$ 1.040,00 (hum
mil e quarenta reais).

O mesmo procedimento deverá ser empregado nas próximas operações, ou seja,


a cada entrada será somado o valor total dos itens e dividido pala quan-
tidade total de unidades, chegando-se, assim, a um novo valor unitário.

d) Custo de Reposição

O Custo de Reposição é um método de avaliação da movimentação dos es-


toques que tem como fundamento a elevação dos custos a curto prazo,
pois atualiza o preço dos produtos comprados ou produzidos no momento
da avaliação dos mesmos, considerando as variações do preço de custo ou de
mercado desses materiais armazenados.

Quando se utiliza esse método, os artigos que estão armazenados há vários


meses têm seus preços atualizados de acordo com os praticados no mercado
no momento da respectiva avaliação.

Dessa forma, as reposições dos estoques serão realizadas considerando o refe-


rido aumento no custo unitário de cada artigo necessário.

1.2.4 Equipamentos de estocagem

A movimentação dos materiais, (entrada e saída dos diversos tipos de artigos


armazenados) deve ser realizada de forma otimizada, a fim de que se utilize o
mínimo de mão-de-obra e se proceda de forma organizada, segura e rápida.

26
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Atualmente, os equipamentos mais modernos que permitem uma eficiente
estocagem do material armazenado são:

a) Paletização

A utilização dos processos paletizados tem sido intensa na economia moderna.


Iniciou-se como solução de movimentação de materiais na logística militar, no
período das Grandes Guerras Mundiais.

Na área comercial, o processo inicial deu-se nos portos, onde a movimenta-


ção de carga manual foi gradativamente sendo substituída pela movimenta-
ção mecânica.

O processo paletizado teve sua criação de forma sistêmica com a mecanização


dos sistemas de movimentação mecanizada realizada por empilhadeiras. A movi-
mentação mecânica cada vez mais foi superando a manual, permitindo agilidade
nas operações de carga e descarga, reduzindo o tempo das embarcações para-
das, gerando economia e evitando desperdícios dos equipamentos de transporte.

Após a utilização nos portos, esses processos passaram a ser utilizados na


indústria em geral e na de bens de consumo, em particular, tornando-se um im-
portante equipamento de movimentação e armazenagem de cargas unitizadas.

Paletes ou estrados são plataformas destinadas a suportar cargas, permitindo


a movimentação por meio de garfo, onde os produtos podem ser unitizados.
Os paletes têm como função a movimentação de grande escala. A palavra
palete é uma adaptação do termo inglês pallet.

Os paletes são dispositivos de unitização de cargas criados para dinamizar a


movimentação mecânica nos depósitos e tendem agilizar os meios de trans-
portes no momento de carregamento e descarga.

b) Contêineres

Contêiner ou cofre de carga é um recipiente construído de material resistente,


o suficiente para suportar uso repetitivo, que tem como finalidade o transporte
de grandes volumes de mercadorias com segurança, inviolabilidade e rapidez,
permitindo fácil carregamento e descarregamento, é adequado à movimentação
mecânica e ao transporte a grandes distâncias por diferentes equipamentos.

27
gestão de material e patrimônio - u4
Existem os seguintes tipos de contêineres:

• Contêiner de teto aberto (Open Top) – Utilizado para cargas pesadas em


sua totalidade, com encerado para cobertura na parte de cima do mes-
mo. Muito utilizado para máquinas e equipamentos que são maiores que
as dimensões da porta do contêiner e são colocadas pela parte superior;

• Contêiner térmico (aquecido ou refrigerado) – Utilizado para produtos que


requerem temperatura constante durante seu transporte para não alterar
a qualidade e/ou apresentação. Muito comum para produtos perecíveis;

• Contêiner ventilado – Evita a condensação do ar em seu interior. Utiliza-


do para transporte de frutas, legumes, animais vivos etc;
ASO_23_UD 4 e 5_4 • Contêiner seco – Utilizado para cargas secas; contêiner normal;

• Contêiner tanque – Utilizado para cargas líquidas a granel;

• Contêiner para granéis sólidos, como cereais, pós, farinhas, açúcar, etc.

c) Estante

As estantes devem ser utilizadas para a armazenagem de pequenos artigos,


podendo ter acessórios como divisores, retentores, gavetas e painéis laterais e
de fundo. Possibilitam a montagem de mais de um nível, com pisos interme-
diários e são ideais para armazenar materiais leves, manuseáveis sem a ajuda
de qualquer equipamento e com volume máximo de 0,5 m3, sendo bastante
utilizadas nos depósitos das OM.

As estantes de grande comprimento devem ser utilizadas para cargas leves


que possuem um tamanho relativamente grande para serem colocadas nas
estantes convencionais.

Cabe destacar as seguintes características das estantes:

• Visa fácil manuseio e pouca verticalização;


• Utilizada tanto em ambiente grande, quanto em pequenos espaços;
• Objetiva rapidez na movimentação com pouca mão-de-obra disponível;
• Não requer equipamentos.
d) Mezanino

O mezanino é uma estrutura, geralmente de aço ou ferro, ideal para ser utili-
zado no armazenamento de suprimento destinado à manutenção dos MEM,
sendo grande a sua utilidade nos OP, Arsenais de Guerra, Parques Regionais de
Manutenção e Batalhões Logísticos.

28
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
O mezanino proporciona rapidez entre o estoque e o usuário e requer pouca
mão-de-obra e pouco equipamento para sua utilização.

1.2.5 Equipamentos para movimentação de estoque

Existe uma grande variedade de equipamentos para a movimentação de esto-


que, podendo ser manuais, mistos ou totalmente automatizados/mecanizados.
A escolha de cada um deles deverá ocorrer em função das características do
material e dos equipamentos de estocagem, sendo que os equipamentos
mistos proporcionam maior rapidez e eficiência.

a) Equipamentos manuais:

• Carrinhos de duas rodas;


• Prateleiras de quatro rodas.
b) Equipamentos mistos:

• Empilhadeira mecânica;
• Elevadores;
• Guinchos;
• Guindastes;
• [trucks] industriais. Trucks: veículos pesa-
ASO_23_UD 2 e 3_4 ASO_23_UD 4 e 5_2a dos projetados p/ carregar
c) Equipamentos totalmente automatizados/mecanizados ou puxar cargas. Por exem-
plo, o caminhão vagão é uma
São equipamentos de manuseio controlados por computador, códigos de espécie de truck.
barras e tecnologia de escaneamento para retirada e estocagem de materiais,
como por exemplo, o RFID.

O RFID é um acrônimo do nome Radio-Frequency Identification em inglês que,


em português, significa Identificação por Rádio Frequência. Trata-se de um
método de identificação automática através de sinais de rádio, recuperando e ar-
mazenando dados remotamente através de dispositivos chamados de tags RFID.

Uma tag ou etiqueta RFID é um transponder, ou seja, um pequeno objeto


que pode ser colocado em uma pessoa, animal, equipamento, embalagem ou
produto, dentre outros. Ele contém chips de silício e antenas que lhe permite
responder aos sinais de rádio enviados por uma base transmissora.

29
gestão de material e patrimônio - u4
1.2.6 Segurança nas atividades de movimentação
e manuseio dos materiais

Os cuidados com a segurança de todo o pessoal envolvido nas atividades de


movimentação e manuseio dos materiais das diversas classes de suprimento é
fundamental para o sucesso da estocagem.

Devem existir regras bem definidas e com ampla divulgação sobre as medi-
das de segurança adotadas em todos os depósitos do EB para a realização da
movimentação e manuseio dos suprimentos, e uma fiscalização constante para
verificação de seu cumprimento.

Jamais compensará conseguir o cumprimento de quaisquer missões se houver


um dano, por menor que seja, causado a um militar ou civil que trabalha nessa
atividade ou a terceiros.

EF_23_UD 4 e 5_7 A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece regras referentes às ta-
refas de movimentação e manuseio dos materiais na atividade de estocagem,
que devem ser seguidas pelo EB devem nortear a elaboração de suas respecti-
vas regras internas.

Art. 182. O Ministério do Trabalho estabelecerá normas


sobre:
I- as precauções de segurança na movimentação de ma-
teriais. nos locais de trabalho, os equipamentos a serem
obrigatoriamente utilizados e as condições especiais a
que estão sujeitas a operação e a manutenção desses
equipamentos, inclusive exigência de pessoal habilitado;
II- as exigências similares relativas ao manuseio e à arma-
zenagem de materiais, inclusive quanto às condições de
segurança e higiene relativa aos recipientes e locais de
armazenagem e os equipamentos de proteção individual;
III- a obrigatoriedade de indicação de carga máxima permi-
tida nos equipamentos de transporte, dos avisos de proibi-
ção de fumar e de advertência quanto à natureza perigosa
ou nociva à saúde das substâncias em movimentação ou
em depósito, bem como das recomendações de primeiros
socorros e de atendimento médico e símbolo de perigo,
segundo padronização internacional, nos rótulos dos ma-
teriais ou substâncias armazenados ou transportados.
Art. 183. As pessoas que trabalharem na movimentação
de materiais deverão estar familiarizadas com os métodos
racionais de levantamento de cargas.

30
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
2 BIBLIOGRAFIA

Referências Bibliográficas

BALLOU, Ronald H.. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística


empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do


Brasil. 36. ed. Brasília: Câmara do Deputados, Edições Câmara, 2012.

BRASIL. Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolida-


ção das Leis do Trabalho (CLT). Disponível em: <http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm>. Acesso em: 12 set. 2013.

______. Exército Brasileiro. Decreto nº 98.820, de 12 de janeiro de 1990. Re-


gulamento de Administração do Exército (R 3). Brasília: EGGCF, 1990.

______. ______. Normas Administrativas Relativas à Manutenção (NAR-


MNT). Brasília: EGGCF, 2002.

______. ______. Normas Administrativas Relativas ao Suprimento (NAR-


SUP). Brasília: EGGCF, 2002.

Federação das indústrias do Estado de São Paulo. Disponível em:


<http://www.fiesp.com.br/transporte-e-logistica/equipamentos-de-movimen-
tacao/>. Acesso em: 05 set. 2013.

MAHER, Michael. Contabilidade de custos: criando valor para a admi-


nistração. São Paulo: Atlas, 2001.

31
gestão de material e patrimônio - u4
Gestão de material e patrimônio
Unidade 5
O SISTEMA APLICATIVO DE MATERIAL DO EXÉRCITO
1 introdução

Quanto maior e mais complexa se torna uma organização, maior a necessida-


de de mecanismos de controle. Sendo assim, um Sistema de Controle interno
efetivo protege o patrimônio das Unidades Administrativas (UA) e previne a
ocorrência de desperdícios, erros e fraudes.

De acordo com esse entendimento e diante da necessidade ética e legal de


tornar o mais transparente possível a gestão dos recursos públicos, o Exército
Brasileiro (EB) desenvolveu um complexo banco de dados para realizar o ge-
renciamento do seu material, seja de consumo ou permanente, através de uma
rede de computadores para registros e consultas de dados, capaz de fornecer
informações rápidas e precisas que são fundamentais para as tomadas de
decisões e o controle eficiente de todo o suprimento armazenado e distribuído
em suas UA, bem como dos recursos empregados nas atividades logísticas,
especialmente de suprimento e de manutenção.

Esse controle é feito por meio de três sistemas:

• pelo Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI);

• pelo Sistema Patrimonial (SISPATR);

• pelo Sistema de Materiais do Exército (SIMATEX), que é composto por


três subsistemas:

- o Sistema de Dotação (SISDOT) gerenciado pelo EME e utilizado para


definir a dotação de material por Quadro de Organização Tipo (QO Tipo)
e por Organização Militar (OM).

- o Sistema de Catalogação (SISCAT) gerenciado pelo Comando Logístico


(COLOG), servindo para a catalogação do material do EB, de acordo a
metodologia do Sistema Militar de Catalogação;

- o Sistema de Controle Físico (SISCOFIS) gerenciado pelo COLOG e é a


principal ferramenta disponível às unidades do EB para o controle físico
dos suprimentos.

35
gestão de material e patrimônio - u5
2 Sistema de Controle Físico
(SISCOFIS)

Objetivos específicos

• Conhecer a estrutura do sistema (Conexão – Segurança – Acesso);


• Relacionar o SISCOFIS com o SIAFI.

O SISCOFIS é um sistema corporativo integrante do SIMATEX, com vários


clientes, que “tem por finalidade o controle físico e o gerenciamento de todo
o material existente no Exército”, conforme o Art. 10 da Portaria nº 17 – EME,
de 08 de março de 2007, que normatiza o funcionamento do SIMATEX.

A Portaria nº 30 - SEF, de 09 de novembro de 2009, revogou a Portaria nº 12 –


SEF, de 13 de dezembro de 1990, que determinava o uso das fichas de cartoli-
na para o controle patrimonial das OM, fazendo com que todo o controle físi-
co e o gerenciamento dos suprimentos fossem operacionalizados diretamente
no SISCOFIS, por meio da utilização total desse subsistema.

Conforme a Portaria nº 30 – SEF:

O SECRETÁRIO DE ECONOMIA E FINANÇAS, no uso das


atribuições que lhe conferem o art. 117 das Instruções
Gerais para a Correspondência, as Publicações e os Atos
Normativos no Âmbito do Exército (IG 10-42), aprova-
das pela Portaria no 041, de 18 de fevereiro de 2002, e
o inciso IX do art. 4o do Regulamento da Secretaria de
Economia e Finanças, aprovado pela Portaria no 15, de
16 de janeiro de 2004, ambas portarias do Comandante
do Exército; considerando que os atos e fatos de gestão
orçamentária, financeira e patrimonial praticados pelas
Unidade Gestoras, registrados no Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI),
estão disponíveis para consulta com utilização de tran-
sações específicas; e considerando, ainda, que a Portaria
nº 017-EME, de 08 de março de 2007, que aprova as
Normas para o Funcionamento do Sistema de Material do

37
gestão de material e patrimônio - u5
Exército (SIMATEX), já disponibilizou um número significa-
tivo das funcionalidades de controle patrimonial, resolve:

Art. 1o Revogar a Portaria no 012-SEF, de 13 de dezem-


bro de 1990 e a Portaria no 002 - SEF, de 17 de fevereiro
de 1998, que dispõem sobre as Normas para Realização
de Registros Contábeis no Ministério do Exército.

A utilização total do SISCOFIS significa que podem de as repartições das OM,


de acordo com cada tipo de perfil de seus agentes, usufruir plenamente de
todas as suas funcionalidades, conforme exposto a seguir:

a) As Seções e Subunidades da OM, através de seus Chefes, Comandantes, Au-


xiliares, Adjuntos ou Encarregados de Material, cujos perfis são denominados
DEPENDÊNCIA _SEDE, podem realizar as seguintes ações:

• Cadastramento de pedido de material;

• Consulta de material carga;

• Geração de etiqueta de identificação do material;

• Cautela de material.

b) A Fiscalização Administrativa (Fisc Adm) ou a 4ª Seção (S4), através de seus


Chefes, cujos perfis são denominados ADMINISTRADOR, FISCAL_SEDE,
AGENTE_FISCAL_SEDE_CONS e AGENTE_ FISCAL_SEDE_PERM, podem
realizar as seguintes ações:

• Atualização de Catálogo de Material e Centro de Custos;

• Cadastramento de usuário;

• Autorização de pedido de material;

• Acompanhamento da movimentação de material;

• As operações permitidas aos seus auxiliares.

c) Os Auxiliares dos Chefes da Fisc Adm/S4 possuem perfis denominados


AGENTE_FISCAL_SEDE_CONS e AGENTE_ FISCAL_SEDE_PERM e podem
realizar as seguintes ações:

• Cadastramento inicial do material no SISCOFIS, ou seja, o registro do


material que entra no depósito;

• Movimentação de material (entrada de material);

• Cadastramento de proposta de material para receber nomenclatura


padrão (NEE);

38
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Abertura de ficha; Boletim Adminis-
trativo: documento gerado
• Acompanhamento da movimentação de material; semanalmente, no qual são
registrados os fatos admi-
• Geração de [Boletim Administrativo (BA)]; nistrativos de uma Unidade
Gestora (UG).
• Geração de [RMA e RMB];

• Geração de inventários;

• Geração e envio do arquivo “Exporta Estoque” para o Esc Log/RM. RMA: relatório de Mo-
vimentação de Almoxarifado
d) Os Almoxarifados, Aprovisionamentos, Pelotões de Manutenção de Trans- (RMA)
RMB: relatório de Movimen-
porte e outros depósitos da OM, através de seus Chefes, cujos perfis são deno- tação de Bens
minados ALMOXARIFE_SEDE, podem realizar as seguintes ações:

• Liberação de pedido de material;

• Acompanhamento da movimentação de material;

• As operações permitidas aos seus auxiliares.

e) Os Auxiliares dos chefes dessas seções cujos perfis também são denomina-
dos ALMOXARIFE_SEDE, podem realizar as seguintes ações:

• CadastramentoiInicial do material

A utilização total do SISCOFIS permite:

• um controle patrimonial tempestivo;

• maior facilidade para a Fiscalização Administrativa conferir a carga;

• possibilidade de se levantar o consumo de cada material por período;


Para obter mais informações
• possibilidade de controle da data de validade do material armazenado,
e importantes orientações so-
de forma a não expirar o seu vencimento. bre a utilização do SISCOFIS,
acesse a intranet do Comando
ASO_23_UD 6_3 logístico (COLOG) em http://
simatex.colog.eb.mil.br
2.1 Principais recursos disponíveis no SISCOFIS

O SISCOFIS possui vários recursos para a realização do controle físico do ma-


terial das OM, fundamentais para a obtenção de informações tempestivas e
necessários a tomada de decisões.

São eles:

• Identificação patrimonial;

• Geração do Boletim Administrativo;

• Dispensa do uso de fichários (fichas de cartolina);

39
gestão de material e patrimônio - u5
• Informações em tempo real;

• Parametrização de cotas de material de consumo por dependências;

• Pedidos de material on-line;

• Controle do fardamento por tempo de uso;

• Cautela de material;

• Depreciação contábil;

• Geração de relatórios estatísticos e de controle;

• Geração de informações automatizadas para os Escalões Superiores.

2.2 Principais vantagens do SISCOFIS

O SISCOFIS reduz o retrabalho nas OM, já que sem esse aplicativo seria ne-
cessário utilizar vários sistemas para realizar uma mesma tarefa, cada uma de
forma diferente, para interessados diferentes. Por exemplo, as operações de
custos, de depreciação, de controle patrimonial e de controle de fardamento,
munição, indisponibilidades etc.

Sem a consolidação das informações através do SISCOFIS, as


operações seriam realizadas de maneira independente e sem o
cruzamento de informações.

2.3 Estrutura do SISCOFIS


ASO_23_UD 4 e 5_2d
O SISCOFIS está dividido em três sub-sistemas:

• SISCOFIS Módulo OM - utilizado por todas as OM do EB;

• SISCOFIS Módulo OP - utilizado pelos Órgãos Provedores;


EF_23_UD 4 e 5_8 • SISCOFIS WEB - sistema para “Intranet”, que permite a consulta conso-
lidada das informações e a remessa de arquivos de estoques de todas as
OM e OP.

A estrutura física do SISCOFIS OM é composta por um servidor central com


o qual se ligam os terminais de computadores das repartições da OM, sejam
depósitos ou não, como ilustrado na Figura 1.

40
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
4ª seç|Fisc

1ª seç Cia C Ap

2ª seç 1ª Cia

3ª seç 2ª Cia

Pel Mnt
SSSU
Tmp

Almox Aprov

Aquivo
Estoque

1° estoque entre o dia 11 e 15 do mês


2° estoque entre o dia 26 e 30 do mês

Figura 1 – Estrutura do SISCOFIS OM


Fonte: http://www.11icfex.eb.mil.br/11icfex/OrientarEControlar/Orientacoes/SISCOFIS/Estrut%20SISCOFIS_OM_
v2.pdf

O servidor central do SISCOFIS OM liga-se a um servidor localizado no Esca-


lão Logístico (Esc Log) da Região Militar (RM) e a um servidor do CITEx para o
quais são remetidos, através dos SISCOFIS WEB, os dados referentes aos arqui-
vos dos estoques das OM.

A estrutura do SISCOFIS OP é desdobrada nos B Sup e D Sup, a fim de que


haja o gerenciamento dos materiais destinados à distribuição para as OM
apoiadas, ou seja, visa o controle físico dos [estoques de distribuição] dos OP. Estoque de distribui-
ção: é o estoque de órgãos
Nos OP, as repartições responsáveis pela utilização do SISCOFIS Módulo OP, (Batalhões e Depósitos de
Suprimento), cuja finalida-
estão voltadas para apoio logístico às unidades apoiadas e possuem denomi-
de é atender às necessidades
nações distintas das existentes nas OM, ou seja, existem armazéns específicos das unidades apoiadas
para cada Classe de Suprimento que são subordinados a um Centro de Ope-
rações de Suprimento (COS). Essa estrutura está ligada a um servidor central,
que também está ligado a um servidor do Esc Log/RM.

41
gestão de material e patrimônio - u5
Cabe ressaltar que os OP também utilizam o SISCOFIS OM, pois possuem esto-
ques internos, destinados às suas atividades, assim como as unidades.

Muitas OM, que não são OP, como por exemplo os Batalhões Logísticos (B
Log), gerenciam materiais destinados a outras OM. Isto é, administram esto-
ques de distribuição, desempenhando funções de OP. Entretanto, não podem
utilizar o SISCOFIS OM, devendo seguir a seguinte orientação da Diretoria de
Contabilidade (D Cont):

Brasília, 16 de dezembro de 2009. Oficio nº 019 – 2ª Seç


/ D Cont–CIRCULAR – Do Diretor de Contabilidade – Aos
Srs Chefes de Inspetoria de Contabilidade e Finanças
do Exercito – Assunto: utilização do SISCOFIS OM por
Organizações Militares que desempenham funções de
Órgão Provedor. Anexos: – Msg SIAFI Nr. 2009/1052635
e 1052651 4a ICFEx, de 15 Set 09 (CÓPIA); – Oficio no
018 – 2a Sec / D Cont/SEF, de 5 Nov 09; – MDO Nr 031 –
GPG 5.2, de 7 Dez 09. – 1. Versa o presente expediente
sobre utilização do SISCOFIS, modulo OM, por Organi-
zações Militares que desempenham funções análogas as
de Órgãos Provedores (OP) e que podem utilizar–se do
SISCOFIS, modulo OP. – 2. No intuito de orientar quanto
aos procedimentos a serem adotados sobre o assunto
em epigrafe, em resposta a Msg SIAFI da 4a ICFEx em
anexo, esta Diretoria encaminhou ao Comando Logístico
(COLOG), gestor do Sistema de Controle Físico (SISCOFIS),
uma consulta sobre procedimentos que julgava pertinen-
tes realizar a fim de minimizar o óbice apresentado pelo
SISCOFIS OM ao ser utilizado por UG com características
de Órgão Provedor. – 3. A consulta supracitada, tratada
por intermédio do Of Nr 018–2a Sec/D Cont/SEF, em
anexo, obteve parecer positivo daquele ODS, conforme
MDO Nr 031– GPG 5.2, em anexo, o qual ratificou que
sejam adotadas as seguintes medidas no SISCOFIS das
UG que se encontrem no perfil consultado: – criar uma
dependência depósito no sistema do tipo deposito de
distribuição (Modulo Organização Militar> Cadastrar
dependências); – incluir (habilitar para uso) as contas
de distribuição necessárias ao uso (Modulo Catalogo >
Contas); – nas fichas dos referidos materiais que serão
tramitados na situação comentada, deverão ser especifi-
cadas as contas de estoque de distribuição respectiva a
cada material (Modulo Material de Consumo > Cadastrar

42
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Fichas); – criar uma dependência uso que represente as
OM para as quais serão distribuídos os materiais, utilizan-
do a mesma no momento da saída do material para as
respectivas OM; – a Guia de Remessa, no entanto, deverá
ser confeccionada manualmente (por meios próprios
e não pelo SISCOFIS OM), uma vez que o mesmo não
possui essa funcionalidade. – 4. Diante do acima exposto,
solicito aos Srs Ch ICFEx que orientem as UG vinculadas
que se enquadrarem no caso em comento, a adotarem
as medidas ora descritas quando necessário. – Gen Bda
PAULO CESAR SOUZA DE MIRANDA – Diretor de Contabi-
lidade (Oficio nº 019 – 2ª Seç / D Cont–CIRCULAR, B Info
nº 12, 2009, p. 20 e 21)

2.3.1 Conexão

O SISCOFIS OM utiliza um banco de dados local denominado “Fireboard”, insta-


lado na própria OM, e um código de fonte programado na linguagem “Delphi”.

A primeira versão do SISCOFIS OM foi lançada em setembro de 2001, sendo


que a sua versão atual é a 3.3.4b, atualizada em novembro de 2013.

O processamento de informações é realizado diretamente pela OM, utilizando


o SISCOFIS WEB, e não mais por e-mail, como era realizado até maio de 2011,
através do aplicativo SIMEX.

Semanalmente é gerado pelas OM um estoque, que é carregado utilizando-se


o SISCOFIS WEB para atualizar as informações disponíveis no SIMWEB, banco
de dados corporativo hospedado no CITEx.

As OM devem remeter, através da Fisc Adm, as informações sobre os seus esto-


ques de material de consumo e permanente, semanalmente, todas as terças-
-feiras, diretamente ao CITEx, através do SISCOFIS WEB.

Se por acaso ocorrer algum problema com essa transmissão, a OM deverá re-
meter seus arquivos contendo os estoques ao Esc Log/RM a fim de que retrans-
mitam essas informações ao CITEx.

Os principais usuários do SISCOFIS são a Secretaria de Economia e Finanças


(SEF), que utiliza o aplicativo SISPATR para obter os dados relativos ao RMA,
RMB, inventários de materiais, custos e depreciações; o Comado do Exército
(Cmdo EB), o Órgão de Direção Geral (EME), os Órgãos de Direção Setoriais

43
gestão de material e patrimônio - u5
(ODS), os Comandos Militares de Área (C Mil A), RM, Divisões de Exército (DE),
Brigadas (Bda), Artilharia Divisionária (AD) e as próprias OM e OP.

Cada um desses órgãos, no seu nível de acesso, utiliza o sistema para obter
informações relativas aos materiais do Exército, no tocante ao tipo de material,
a sua existência, ao local onde se encontra, a sua situação de disponibilidade,
à quantidade prevista, à existência de faltas e aos excessos; inclusive o COTER,
que também utiliza o sistema para obter informações sobre a operacionalidade
das OM com o Sistema de Acompanhamento e Validação da Operacionalidade
das OM (SISTAVOP).

EF_23_UD 4 e 5_9 2.3.2 Segurança


EF_23_UD 2 e 3_9
ASO_23_UD 4 e 5_2b Não é qualquer pessoa que pode ter acesso ao SISCOFIS.

Para que um agente da administração da OM possa acessar o sistema e rea-


lizar operações, é necessário que possua uma senha devidamente cadastrada
e distribuída por um usuário com o perfil apropriado, a fim de proporcionar
segurança ao sistema.

Só um usuário com o perfil ADMINISTRADOR, geralmente, um integrante da


Fiscalização Administrativa, pode distribuir essa senha de acesso ao sistema.

Esse controle permite saber quem e quando foram realizadas as operações,


para evitar irregularidades administrativas e apurar responsabilidades.

Os perfis de acesso também proporcionam segurança ao sistema, pois há


usuários com perfis voltados para a execução de operações e outros com perfis
que permitem a fiscalização desses registros.

2.3.3 Acesso

O SISCOFIS não é um aplicativo para ser utilizado por um único usuário. Deve
haver o envolvimento de todos os agentes da administração da OM ou dos
setores específicos dos OP, cada um exercendo as suas atribuições, mesmo que
a OM ou OP não possua uma rede de computadores, disponibilizando-se um
computador para os vários acessos.

44
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
ASO_23_UD 4 e 5_2c
A OM deve acessar o SISCOFIS por meio da plataforma da Intra-
net do COLOG, disponível em: <http://simatex.colog.eb.mil.br>.
Após acessar o sistema, o operador deve realizar o respectivo
download no computador da repartição.

2.3.3.1 Perfis de acesso

Qualquer integrante do efetivo profissional da UG pode ser cadastrado no


SISCOFIS com o perfil QUALQUER USUÁRIO DO SISTEMA, com a finalidade de
poder apanhar pedidos e acautelar materiais.

O SISCOFIS OM possui 16 perfis de acesso para os usuários responsáveis pelo


gerenciamento do material. Os perfis seguidos da expressão _ADM são reser-
vados para as OM que não possuem autonomia administrativa, sendo subordi-
nados a uma OM sede.

Os perfis de acesso ao SISCOFIS são:

• ADMINISTRADOR

• AUDITOR

• COMANDANTE_SEDE

• COMANDANTE_ADM

• ORDENADOR_SEDE

• ORDENADOR_ADM

• FISCAL_SEDE

• FISCAL_ADM

• AGENTE_FISCAL_SEDE_CONS

• AGENTE_FISCAL_SEDE_PERM

• AGENTE_FISCAL_ADM_CONS

• AGENTE_FISCAL_ADM_PERM

• ALMOXARIFE_SEDE

• ALMOXARIFE_ADM

• DEPENDÊNCIA_SEDE

• DEPENDÊNCIA_ADM

45
gestão de material e patrimônio - u5
a. ADMINISTRADOR – Destinado ao usuário que irá distribuir as senhas de
acesso para os outros usuários e, também, é o responsável pelo back up
do sistema. Geralmente é o usuário que tem mais conhecimento sobre o
SISCOFIS. Pode ser alguém da Fisc Adm ou da Seção de Informática.

b. AUDITOR – Para o usuário que tem a atribuição de exportar os dados


de auditoria do sistema. Futuramente, o Auditor poderá ler esses dados,
quem fez o que e quando no sistema. Atualmente, somente quem pode
fazer isso é o Centro de Desenvolvimento de Sistemas (CDS).

c. COMANDANTE e ORDENADOR DE DESPESAS – Permitem ao usuário


somente observar os relatórios, não permitindo a execução de opera-
ções no sistema.

d. FISCAL – Para o Fiscal Administrativo.

e. AGENTE FISCAL – Destinado aos auxiliares do Fiscal Administrativo,


subdividindo-se em material de consumo e permanente.

f. ALMOXARIFE – Destinado aos responsáveis por depósitos, incluindo


aprovisionamento, paiol etc.

g. DEPENDÊNCIA – Destinado aos detentores de material.

2.3.3.2 Acesso ao banco de dados

O acesso ao banco de dados é realizado através do programa do SISCOFIS


versão 3.3.4b que deve ser baixado nos computadores das repartições da OM,
conforme descrito no item 2.3.3, caso não haja uma rede de computadores que
permita o acesso ao programa instalado em um único ponto. A atual versão do
software tem seu melhor desempenho no sistema operacional Windows XP.

Para que o agente da administração da OM possa ter acesso


ao banco de dados do SISCOFIS é necessário estar cadastrado
e possuir uma senha.

2.4 Relação do SISCOFIS com o SIAFI e SISPATR

A conciliação patrimonial da UG é a principal relação entre o SISCOFIS, SIAFI e


SISPATR.

O SISCOFIS, com base na movimentação de seus RMA/RMB, informa a situ-


ação dos bens por tipo e quantidade de cada item movimentado, possuindo

46
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
interligação com o SIAFI, que apresenta o valor patrimonial da UG com base
na movimentação financeira, e com o SISPATR, que permite a compatibiliza-
ção dos saldos contábeis do SISCOFIS com o SIAFI de maneira que os registros
realizados em sua plataforma devem estar em perfeita consonância com os
Relatório de Movi-
registros do SIAFI e do SISPATR, a fim de que haja perfeita conciliação patrimo-
mentação de Al-
nial e aprovação das contas das UA pelos órgãos de controle interno e externo, moxarifado (RMA): É o
por meio do Relatório de Contas Mensal e da Tomada de Contas Anual respec- documento mensal que tem
por finalidade especificar as
tivamente. entradas, saídas e saldos do
material de consumo de uma
Isso significa que, para haver aprovação da gestão do material e do patrimô- UA, devendo ser confec-
nio das UG, os saldos das contas de movimento patrimonial no SIAFI devem cionado um RMA para o
estoque interno e outro RMA
estar compatibilizados com os constantes do [Relatório de Movimentação para o estoque de distribui-
de Almoxarifado (RMA)] e no [Relatório de Movimentação de Bens Móveis ção se a UA for um órgão
Provedor (OP) mensalmente.
(RMBM)], que por sua vez espelham os saldos existentes nas fichas de controle
do respectivo material no SISCOFIS.

No tocante ao SISPATR, deve-se ressaltar que esse sistema é uma ferramenta Relatório de Movi-
mentação de Bens
de controle patrimonial, que não implica em qualquer aumento de trabalho a Móveis (RMBM): É o
ser realizado nas UG na atual sistemática de controle de seu patrimônio. documento mensal que tem
por finalidade especificar as
entradas, saídas e saldos do
material permanente de uma
UA, devendo ser confec-
cionado um RMA para o
estoque interno e outro RMA
para o estoque de distribui-
ção, caso a UA seja um OP
mensalmente.

47
gestão de material e patrimônio - u5
3 SISCOFIS Módulo OM

Objetivos específicos

• Diferenciar os tipos de materiais a serem implantados (Permanente /


Consumo).
• Conhecer o formulário de conexão ao sistema.
• Descrever o preenchimento do formulário principal.

O SISCOFIS Módulo OM, como já exposto, é um sistema para o controle físico


de materiais das diversas Classes pertencentes a uma unidade, distribuídos em
suas repartições ou em seu estoque interno, e possui diversas funcionalidades.
É dever das OM implantar os materiais de consumo e permanentes quando
derem entrada em seu patrimônio, através desse sistema.

A implantação de material é uma das operações mais importantes desse siste-


ma, a fim de que se possa iniciar o controle do patrimônio da UG.

3.1 Implantação de materiais

Para que os responsáveis pelos depósitos da OM (Almoxarifado, Aprovisiona-


mento, Pelotão de Manutenção de Transporte etc.) realizem a implantação do
material recebido, ou seja, o seu cadastro inicial e a Fiscalização Administrativa
das respectivas movimentações (Entradas), é necessário distinguir a proce-
dência do material e se o material é de consumo ou permanente, para que se
conheçam as competências.

Deve-se ter muita atenção no preenchimento dos dados na hora de realizar


o cadastro inicial do material. É necessário ter muito critério e atenção no
preenchimento, pois todo o sistema de material é baseado nesse controle. Por
exemplo, se uma letra de um chassi de uma viatura for informada incorreta-
mente, a viatura poderá não ser localizada.

49
gestão de material e patrimônio - u5
3.1.1 Implantação de material de consumo ou permanente
adquirido no comércio

Após a quitação da Nota Fiscal, o depósito deverá realizar o Cadastro Inicial


do Material, conforme a cópia da Nota de Empenho e os números das Fichas
dos respectivos materiais remetidos pela Fisc Adm, extraindo-se o Espelho do
Documento de Entrada de Material no SISCOFIS, a fim de anexá-lo, juntamen-
te com uma cópia da NF e da NE, à parte que deverá ser remetida ao Fiscal
Administrativo, comunicando a entrada do material ou a entrada e recebimen-
to do material, de acordo com as complexidades dos itens recebidos, seja de
consumo ou permanente.

O Cadastro Inicial do Material no sistema só pode ser realizado


depois que o material for aceito, ou seja, depois que o mate-
rial for conferido e examinado.

Depois que o Setor Financeiro da OM realizar a liquidação da despesa no SIAFI,


a Fisc Adm deverá movimentar o material, através da Entrada do Material no
SISCOFIS.

3.1.2 Implantação de material de consumo ou permanente oriundo


da cadeia de fornecimento

Ao receber material de consumo dos OP, o depósito deverá quitar a Guia de


Remessa (GR) ou a Guia de Fornecimento (GF) e realizar o Cadastro Inicial do
Material, conforme a cópia da GR ou GF e os números das Fichas dos respec-
tivos materiais remetidos pela Fisc Adm, extraindo-se o Espelho do Documento
de Entrada de Material no SISCOFIS, a fim de anexá-lo, juntamente com uma
cópia da GR/GF, à parte que deverá ser remetida ao Fiscal Administrativo co-
municando a entrada do material ou a entrada e recebimento do material, de
acordo com as complexidades dos suprimentos recebidos, seja de consumo ou
permanente.

Somente depois de o material ser aceito, deve-se realizar o Cadastro Inicial


Nota de Lançamento : do Material no sistema.
é o documento que permite
registrar eventos contábeis de Após a Fisc Adm realizar o lançamento do valor contábil do material recebido
forma automática no SIAFI.
no SIAFI, por meio de [Nota de Lançamento (NL)], deverá movimentar o mate-
rial, através da Entrada do Material no SISCOFIS.
Passa a ser:
Após a Fisc Adm realizar o lançamento do valor contábil do material recebido no SIAFI, por
meio de documento hábil PA
50
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
3.2 Formulário de conexão ao sistema

Ao clicar no atalho do software do SISCOFIS (figura 2), localizado na área de


trabalho do computador, o usuário visualizará uma janela (figura 3) para efetu-
ar o login, na qual deverá digitar nos respectivos campos:

• Usuário – IDS seguido do número de sua identidade;

• Perfil – o tipo de perfil de acesso do usuário;

• Senha – a escolhida pelo usuário ao efetivar o seu cadastro.

Atalho para SimatexOm.exe.Ink


Figura 2 – Ícone de atalho para o SimatexOM

Figura 3 – Janela de login para o SISCOFIS OM

Após o login, o usuário visualizará a página inicial do SISCOFIS (figura 4), na


qual poderá observar:

• A versão atual do aplicativo – parte superior da tela;

• A barra de menus - é alterada conforme o perfil acessado;

• O tipo de conexão (local ou remoto), o perfil da conexão, o caminho do


banco de dados (o nome da OM sede ou o nome da OM administrada)
e o usuário no momento logado – na parte inferior da tela.

51
gestão de material e patrimônio - u5
Figura 4 – Tela inicial do SISCOFIS OM

Depois de logado, o usuário poderá realizar, de acordo com o seu perfil, todas
as operações permitidas pelo sistema, tais como:

• Cadastramento inicial;

• Movimentação de material (Entrada da Material);

• Cadastramento de pessoal;

• Definição de usuários;

• Outros recursos disponíveis pelo sistema.

3.3 Preenchimento do formulário principal

Para realizar a implantação do material de consumo ou permanente, o usuário


deverá preencher os campos da janelas referentes ao Cadastramento Inicial
e à Entrada de Material.

3.3.1 Cadastramento inicial de material de consumo e permanente

Para realizar o cadastramento inicial de materiais de consumo ou permanente


o usuário deve:

a. Clicar no menu Material de Consumo (figura 5) ou Material Perma-


nente (figura 6), localizados na parte superior da página inicial;

b. Selecionar a opção Cadastro Inicial, que aparece de acordo com o


perfil de acesso do usuário que efetuou o login;

52
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 5 – Tela inicial do SISCOFIS OM e menu Material de Consumo

Figura 6 – Tela inicial do SISCOFIS OM e menu Material Permanente

Após selecionar a opção Cadastro Inicial, o sistema exibe a janela para cadastro
inicial de material permanente ou de consumo (figuras 7 e 8).

c. Clicar em Incluir e preencher todos os campos obrigatórios em azul

53
gestão de material e patrimônio - u5
Figura 7 – Janela para cadastro inicial de material de consumo

Figura 8 – Janela para cadastro inicial de material permanente

d. Clicar no botão Confirmar (figuras 9 e 10) para confirmar os lançamen-


tos, após a inserção das informações.

54
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 9 – Confirmação do lançamento de material de consumo

Figura 10 – Confirmação do material permanente

3.3.2 Entrada de material de consumo

Para realizar a entrada de material é necessário:

a. Clicar no menu Material de Consumo;

b. Selecionar a opção Movimentar Material (figura 11);

55
gestão de material e patrimônio - u5
c. A janela Movimentação de material de consumo e uso duradouro
é aberta (figura 12);

d. Marcar a opção Entrada mat. cons / uso duradouro;

e. Preencher com atenção todos os campos obrigatórios em azul do for-


mulário e, em seguida, clicar em Movimentar Material.

EF_23_UD 4 e 5_10 A entrada de material de consumo é realizada escolhendo-se a opção “Entra-


da” no campo “Tipo de Movimento” a janela Movimentação de Material
de Consumo (figura 11), acessado através da caixa de ferramentas “Material
de Consumo”, localizada no campo superior da página inicial do SISCOFIS e
escolhendo-se a opção “Movimentar Material”.

Figura 11 – Menu Material de Consumo e seleção da opção Movimentar Material

Figura 12 – Janela Movimentação de material de consumo e uso duradouro

56
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
3.3.3 Entrada de material permanente

Para realizar a entrada de material permanente é necessário:

a. Clicar no menu Material Permanente;

b. Selecionar a opção Movimentar Material (figura 13);

c. A janela Movimentação de material permanente é aberta (figura 14);

d. Marcar a opção Entrada no campo Tipo de Movimento;

e. Preencher com atenção todos os campos obrigatórios em azul e, em


seguida, clicar em Movimentar Material.

Figura 13 - Menu Material Permanente e opção Movimentar Material

Figura 14 – Entrada de material permanente

57
gestão de material e patrimônio - u5
Para a Fisc Adm realizar a distribuição do material permanente após a sua
entrada é necessário:

a. Selecionar a opção Distribuição no campo Tipo de Movimento na


janela Movimentação de material permanente (Figura 15).

b. Realizar a distribuição do material, conforme determinado pelo Agente


Diretor, preenchendo todos os campos obrigatórios em azul.

c. Clicar em Movimentar material para finalizar a distribuição.

Figura 15 – Distribuição de material permanente

Após a distribuição do material, o usuário deve realizar a abertura da ficha do


material que foi distribuído da seguinte forma:

a. Selecionar a opção Cadastrar Fichas no menu Material Permanente


(Figura 16).

b. Preencher os campos obrigatórios em azul da janela Cadastro de ficha


de material ermanente (figura 17).

Figura 16 - Menu Material Permanente e opção Cadastrar Fichas

58
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 17 – Cadastro de fichas de material permanente

59
gestão de material e patrimônio - u5
4 BIBLIOGRAFIA

Referências bibliográficas

BRASIL. Exército Brasileiro. Portaria Nº 017-EME, de 08 de março de 2007


- Aprova as Normas para o Funcionamento do Sistema de Material do
Exército (SIMATEX). Brasília, DF, 2007.

BRASIL. Exército Brasileiro. Portaria Nº 030-SEF, de 09 de novembro de


2009 - Revoga a Portaria no 012-SEF, de 13 de dezembro de 1990 e a
Portaria no 002-SEF, de 17 de fevereiro de 1998, que dispõem sobre
as Normas para Realização de Registros Contábeis no Ministério do
Exército. Brasília, DF, 2009.

______. ______ . Oficio nº 019 – 2ª Seç / D Cont-CIRCULAR. Utilização do


SISCOFIS OM por Organizações Militares que desempenham funções
de Órgão Provedor. Boletim Informativo nº 12, de 31 de dezembro de 2009.
5ª ICFEx, Curitiba, PR. Disponível em: <http//www.5icfex.eb.mil.br/satt/bin-
fo-2009/BINFO-12-09.pdf>. Acesso em: 10 out. 2013.

______. ______ Modelo Exemplificativo do SISCOFIS OM. Estrutura do SIS-


COFIS OM. Disponível em: <http://www.11icfex.eb.mil.br/11icfex/OrientarE-
Controlar/Orientacoes/SISCOFIS/Estrut%20SI

61
gestão de material e patrimônio - u5
CCEAD – Coordenação Central de Educação a Distância

Coordenação Geral
Gilda Helena Bernardino de Campos

Coordenação de Avaliação e Acompanhamento


Gianna Oliveira Bogossian Roque

Coordenação de Criação e Desenvolvimento


Claudio Perpetuo

Coordenação de Design Didático


Sergio Botelho do Amaral

Coordenação de Material Didático


Stella Maria Peixoto de Azevedo Pedrosa

Coordenação de Tecnologia da Informação


Renato Araujo

Gerente de Projetos
José Ricardo Basílio

Equipe CCEAD
Alessandra Muylaert Archer
Alexander Arturo Mera
Ana Luiza Portes
Angela de Araújo Souza
Camila Welikson
Ciléia Fiorotti
Clara Ishikawa
Eduardo Felipe dos Santos Pereira
Eduardo Quental
Frieda Marti
Gabriel Bezerra Neves
Gleilcelene Neri de Brito
Igor de Oliveira Martins
Joel dos Santos Furtado
Luiza Serpa
Luiz Claudio Galvão de Andrade
Luiz Guilherme Roland
Maria Letícia Correia Meliga
Neide Gutman
Romulo Freitas
Ronnald Machado
Simone Bernardo de Castro
Tito Ricardo de Almeida Tortori
Vivianne Elguezabal
EXÉRCITO BRASILEIRO
CHQAO
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais

GESTÃO DE GESTÃO DA
MATERIAL E TECNOLOGIA
PATRIMÔNIO DA INFORMAÇÃO

GESTÃO DE
PESSOAS NA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
GESTÃO DE
QUALIDADE EM SERVIÇOS

GESTÃO ORÇAMENTÁRIA
E FINANCEIRA
ADMINISTRAÇÃO
FUNDAMENTOS PÚBLICA BRASILEIRA
DO DIREITO
PÚBLICO E PRIVADO
Coordenação Didático-Pedagógica
Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa

Redação Pedagógica
Frieda Marti

Revisão
Alessandra Muylaert Archer

Projeto Gráfico
Romulo Freitas Gestão do material e do patrimônio : apostila 4 GMP /
coordenação didático-pedagógica: Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa
Diagramação ; redação pedagógica: Frieda Marti ; projeto gráfico: Romulo Freitas
Luiza Serpa ; diagramação: Luiza Serpa ; coordenação de conteudistas: Fernando
Velôzo Gomes Pedrosa ; conteudista: Ismar Santos da Cunha ; revisor
Coordenação de Conteudistas
técnico: Marcos Figueiredo ; produção: Pontifícia Universidade Católica
Fernando Velôzo Gomes Pedrosa do Rio de Janeiro ; realização: EsIE – Escola de Instrução Especializada
Conteudista [do] Exército Brasileiro. – Rio de Janeiro : PUC-Rio, CCEAD, 2014.

Ismar Santos da Cunha Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais – CHQAO.


130 p. : il. (color.) ; 21 cm.
Revisão Técnica
Inclui bibliografia
Marcos Figueiredo
1. Administração pública – Brasil. 2. Administração de material
- Brasil. 3. Propriedade pública – Brasil. I. Pedrosa, Stella M. Peixoto
Produção de Azevedo. II. Marti, Frieda. III. Cunha, Ismar Santos da. IV. Pontifícia
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Universidade Católica do Rio de Janeiro. Coordenação Central Educação
a Distância. V. Brasil. Exército. Escola de Instrução Especializada.
Realização
EsIE – Escola de Instrução Especializada CDD: 351.81
Exército Brasileiro
CHQAO
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais

Gestão de material e patrimônio


Unidade 6
Operação do Sistema
APRESENTAÇÃO
O Curso de Habilitação ao Quadro de Auxiliar de Oficiais (CHQAO),
conduzido pela Escola de Instrução Especializada (EsIE), visa habilitar os sub-
tenentes à ocupação de cargos e ao desempenho de funções previstas para o
Quadro Auxiliar de Oficiais.

A disciplina Gestão do Material e do Patrimônio possui carga horária


total de 90 horas.

Os objetivos gerais desta disciplina são:

• Distinguir as atribuições inerentes às áreas administrativas de material e


patrimônio;

• Confeccionar a documentação referente ao controle patrimonial e de


material;

• Evidenciar a capacidade de agir atendo-se a detalhes significativos;

• Evidenciar a capacidade de desenvolver atividades de forma sistemática


e eficiente.

Nesta apostila serão apresentadas a Unidade Didática VI – Operação do


Sistema, cujos objetivos, determinados pelo Planejamento de Disciplina
(PLADIS), desenvolvido pela Seção de Ensino da Escola de Instrução Especiali-
zada do Exército Brasileiro (EsIE), estão especificados por capítulo.

Boa leitura!
conteudista

Ismar Santos da Cunha é Tenente-Coronel do Serviço de Intendência. É


bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras
(AMAN) e mestre em operações militares pela Escola de Aperfeiçoamento de
Oficiais (ESAO). Possui graduação em Direito pela Universidade Gama Filho
(UGF), pós-graduação em Comércio Exterior (Importação e Exportação) pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pós-graduação em Processo
Civil pelo Instituto de Ensino Superior de Santo Ângelo (IESA), pós-graduação
em Direito Público pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC
Minas), extensão em Docência do Ensino Superior pela Pontifícia Universida-
de Católica do Rio Grande do Sul (PUC RS), possui cursos na área do Direi-
to Internacional e Direito Internacional dos Conflitos Armados pela Escola
Superior de Guerra (ESG) e é mestrando em Direito Ambiental pelo Centro
Universitário de Ensino de São Paulo – Unidade de Ensino Lorena (UNISAL).
Possui experiência na área de ensino superior no meio acadêmico civil, tendo
atuado como Professor de Direito, ministrando as disciplinas de Direito Ad-
ministrativo, Direito Tributário, Direito Civil e Direito Penal e sendo Coordena-
dor do Curso de Direito. Atuou na área administrativa de várias unidades do
Exército como Aprovisionador, Encarregado do Setor de Material, Encarrega-
do do Setor Financeiro, membro de Comissão de Licitação e Chefe do Centro
de Apoio Logístico. Participou de vários congressos, seminários e palestras
que permitiram complementar seus conhecimentos nas áreas jurídica e ad-
ministrativa e, atualmente, desempenha a função de Professor de Direito da
Academia Militar das Agulhas Negras.
Índice

1 Introdução 09
2 Material de Consumo / Permanente 11
2.1 Material de Consumo e Material Permanente no SISCOFIS OM 11
2.1.1 Criação de fichas de material de consumo 11
2.1.2 Criação de fichas de material permanente 20
2.1.3 Cadastramento inicial de material de consumo 28
2.1.4 Cadastramento inicial de material permanente 36
2.1.5 Cadastramento de saída de material de consumo 47
2.1.6 Cadastramento de saída de material permanente 52
2.1.7 Alteração de fichas de material 56
3 Consultas e Propostas 59
3.1 Catalogação para uso no SISCOFIS 59
3.2 Consulta de catálogos 61
3.2.1 Materiais que devem ser catalogados 63
3.3 Propostas no SISCOFIS 64
3.3.1 Solicitação de catalogação 65
4. Relatório 75
4.1 RMA e RMB 75
4.2 Relatório de Fichas por Conta 82
4.3 Relatório de Disponibilidade de Material Permanente 85
4.4 Relatório de Disponibilidade de Combustível 88
4.5 Relatório de Disponibilidade de Munições 89
4.6 Relatório de Situação de Material Permanente por Grupo 94
4.7 Relatório de Situação de Fardamento 97
4.8 Relatório de Situação de Estoque de Material de Consumo 99
4.9 Relatório de Material Permanente Numerado 101
5. Operação do Sistema SISCOFIS 105
5.1 Execução de inclusão em carga 105
5.1.1 Execução de inclusão em carga de material permanente 105
5.1.2 Execução de inclusão em carga de material de consumo 110
5.2 Execução de descarga de material 114
5.3 Geração de relatório de material permanente 116
5.4 Geração de relatório de material de consumo 122
6 Bibliografia 127
1 introdução

O Sistema de Controle Físico utilizado nas OM, ou seja, o SISCOFIS OM, per-
mite a realização de diversas operações referentes a todo material de consu-
mo e material permanente das Unidades Administrativas (UA), a fim de que
haja um efetivo controle dos suprimentos adquiridos ou recebidos de outros
órgãos, sejam OM, OP e, inclusive de outras entidades não pertencentes ao
Exército Brasileiro (EB).

O SISCOFIS é uma ferramenta importantíssima que se utiliza de recursos da Tec-


nologia da Informação (TI) para o gerenciamento patrimonial no âmbito do EB,
que deve ser muito bem utilizada, já que o seu banco de dados é imprescindível
para manter todos os escalões bem informados sobre a real situação da Força e,
assim, poder planejar seu preparo e emprego da melhor maneira possível.

Esse aplicativo permite a realização de consultas e propostas de itens de supri-


mento e de empresas, a geração de relatórios sobre a situação dos materiais
de consumo e permanente e os trabalhos de inclusão e descarga do material
permanente e de inclusão e desrelacionamento do material de consumo.

Se não houver uma eficiente operação do sistema, as unidades poderão não


receber os suprimentos necessários para a realização de suas atividades, com-
prometendo o seu planejamento e a sua operacionalidade.

Com isso, deve-se dispensar atenção à fiel execução dos registros no SISCOFIS,
formando operadores com elevado nível de capacitação técnico-profissional
e comprometidos com a Instituição, para que o EB continue cumprindo com
eficiência a sua destinação constitucional e correspondendo aos anseios da
sociedade brasileira.

9
gestão de material e patrimônio - u6
2 Material de Consumo/Permanente

Objetivos específicos

• Inserir nova ficha de material de consumo e/ou permanente;


• Cadastrar a entrada e saída de material de consumo e/ou permanente;
• Alterar dados da ficha de material de consumo e/ou permanente.

2.1 Material de Consumo e Material


Permanente no SISCOFIS OM

Para obter mais informações Todo histórico dos materiais de consumo e permanente utilizados pelas OM
e orientações atualizadas so-
deve ser registrado no SISCOFIS com muita atenção, inserindo os seus dados
bre a utilização do SISCOFIS
OM e SISCOFIS OP, consulte no momento do recebimento pelos depósitos, realizando o controle por meio
<http://simatex.colog.eb.mil. de suas respectivas fichas, geradas pelo próprio sistema, onde são lançadas as
br> (Intranet do COLOG).
suas características e as alterações necessárias, assim como as saídas no mo-
Informações importantes so-
bre o SISCOFIS podem ser en- mento de suas distribuições.
contradas em <www.7icfex.
eb.mil.br>.

2.1.1 Criação de fichas de material de consumo


ASO_23_UD 6_1c
ASO_23_UD 6_5d
ASO_23_UD 6_2 A abertura de uma nova ficha de material de consumo só pode ser realizada
pelo Agente Fiscal Sede Consumo (AGENTE_FISCAL_SEDE_CONS).

Antes de iniciar a criação de uma ficha de material de consumo, é necessário


verificar se já não existe uma ficha aberta para o referido material.

ASO_23_UD 6_5b Para realizar essa operação o usuário deve:

a. Clicar no Material de Consumo, na barra de ferramentas da página


inicial do SISCOFIS OM.

b. Selecionar a opção Cadastrar Fichas (figura 3). O sistema exibe a janela


Cadastro de Fichas de Material de Consumo/Uso Duradouro.

11
gestão de material e patrimônio - u6
c. Clicar no botão Consultar, para verificar a existência de ficha para o res-
pectivo material (figura 1).

Figura 1 – Consulta de fichas de material de consumo


Fonte: SIMATEX OM 2013

Também é necessário pesquisar se o material que se quer cadastrar possui um


NEE. Para realizar essa operação é necessário:

a. Clicar no menu Catálogo, na barra de ferramentas do sistema.

b. Selecionar a opção Consultar no formulário Material (Material cataloga-


do/Proposta de material (figura 2).

Essa pesquisa também pode ser realizada por meio do SICATEX.

12
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 2 – Consulta de NEE
Fonte: SIMATEX OM 2013

ASO_23_UD 6_5a

Para criar uma nova ficha de material de consumo é necessário:

a. Clicar no menu Material de Consumo, localizado na barra de ferramen-


tas da página inicial do SISCOFIS OM.

b. Selecionar a opção Cadastrar Fichas (figura 3). O sistema exibe a janela


Cadastro de Fichas de Material de Consumo / Uso Duradouro (figura 4).

Figura 3 – Cadastrar nova ficha de material de consumo


Fonte: SIMATEX OM 2013

13
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 4 – Cadastro de Fichas de Material de Consumo / Uso Duradouro
Fonte: SIMATEX OM 2013

c. Clicar no botão Abrir Ficha desse formulário e realizar os seguintes


lançamentos nos campos obrigatórios em azul:

• Número da ficha – A OM pode definir como vai preencher esse


campo. Algumas OM utilizam no início da numeração o número cor-
respondente à conta contábil. Outras OM utilizam a letra C, indican-
do que se trata de material de consumo. Cada OM pode escolher a
forma através da qual irá trabalhar, porém deverá utilizar um padrão
único para as suas fichas, não complicando o controle. Um sequen-
cial numérico já é muito bom para o controle das fichas.

• NEE/Proposta – O preenchimento correto desse campo é importan-


tíssimo para o controle de material do EB. Deve-se localizar o NEE do
material e escolher exatamente o NEE correspondente ao material
que se deseja lançar no SISCOFIS. Para isso, é necessário

a) Clicar em NEE/Proposta. A janela Lista de materiais do Catálo-


go é aberta (Figuras 5).

14
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 5 – Janela Lista de materiais do catálogo
Fonte: SIMATEX OM 2013

b) Digitar o NEE do material no campo em branco ao lado da opção


Pesquisar por (Figura 6)

c) Clicar em Pesquisar. O material e seu respectivo NEE são listados


no campo Resultado da pesquisa (Figura 6 e 7).

Figura 6 – NEE digitado no campo ao lado da opção Pesquisar por


Fonte: SIMATEX OM 2013

15
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 7 – Resultado da pesquisa de NEE
Fonte: SIMATEX OM 2013

• Diretoria de controle do material – Selecionar o órgão gestor do


material que poderá ser DAbst, DMat, CCOMGEx, DSG, DSau etc.

• Boletim Reservado – Selecionar as publicações referentes às movimen-


tações do material que serão exibidas no Boletim Reservado, clicando-se
a opção Sim, ou as que serão publicadas em Boletim Ostensivo, clican-
do-se na opção Não. Caso a ficha seja referente à munição, deve-se
selecionar a opção Sim.
ASO_23_UD 6_5c
• Grupo de material – Selecionar o Grupo ao qual pertence esse mate-
rial. Poderá ser GERAL, MUNIÇÃO, COMBUSTÍVEIS, FARDAMENTO,
EQUIPAMENTO INDIVIDUAL, LUBRIFICANTES e RAÇÕES (figura 8).

A correta classificação do Grupo do item de suprimento é


importantíssima, principalmente quando forem gerados os
relatórios das diversas situações dos materiais.

16
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 8 – Grupos de material de consumo
Fonte: SIMATEX OM 2013

• Campo Mat. de aplicação? – Selecionar as opções Sim ou Não.


Caso o material deva ser aplicado em algum patrimônio, é necessário
selecionar a opção SIM, para que seja informado, no momento de se
pedir o material, em qual patrimônio esse material será aplicado.

Ex: materiais para serem aplicados em viaturas (baterias).

• Campo Mat. de uso duradouro? - Selecionar as opções SIM ou


Não. Material de uso duradouro é aquele que, mesmo tendo sido
comprado como material de consumo será controlado como se fosse
um material permanente.

Ex: todos os materiais da Classe II (Material de Intendência) e os livros.

• Campo Estoque máximo e Estoque mínimo­- Preencher de acordo


com as necessidades da OM. É um controle interno das unidades.

• Campo Tempo de duração (em meses) – Preencher o tempo de


duração do material, caso a ficha seja referente ao fardamento. Não
confundir com validade.

d. Conferir todos os dados inseridos e clicar em Confirmar. Em seguida,


passar ao cadastramento das contas contábeis que serão utilizadas por
esse material.

17
gestão de material e patrimônio - u6
Para cadastrar as contas contábeis é necessário:

a. Clicar no botão Alterar da janela Cadastro de Fichas de Material de


Consumo/Uso Duradouro

b. Clicar no botão Incluir, localizado abaixo do campo Conta de estoque


interno localizado no canto inferior esquerdo do formulário (figura 9).
O sistema exibe a janela Listar Contas (figura 10).

Figura 9 – Cadastrar contas contábeis


Fonte: SIMATEX OM 2013

c. Selecionar a conta corrente correspondente ao material e clicar em OK


(figura 10). A conta contábil selecionada aparece no campo Conta de
estoque interno (figura 11).

18
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 10 – Listar Contas
Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 11 – Conta contábil selecionada


Fonte: SIMATEX OM 2013

19
gestão de material e patrimônio - u6
O campo Conta de Estoque de distribuição só é preenchido se
a OM exercer alguma atividade tipo Órgão Provedor. Não é o
caso de uma OM normal.

Terminada essa operação, a ficha estará pronta para iniciar a inclusão de


material.

EF_23_UD 6_7

2.1.2 Criação de fichas de material permanente

Em caso de material de uso A abertura de uma nova ficha de material permanente só pode ser realizada
duradouro, é necessário pre-
pelo Agente Fiscal Sede Permanente (AGENTE_FISCAL_SEDE_PERM).
encher o campo Conta de
distribuição.
Para criar uma ficha de material permanente é necessário:
Para o material de consumo
normal, deve-se preencher a. Clicar no menu Material Permanente na barra de ferramentas da pá-
apenas o campo Conta de Es-
toque Interno. gina inicial do SISCOFIS OM.

b. Selecionar a opção Cadastrar Fichas (figura 12). O sistema exibe a


janela Cadastro de Fichas de Material Permanente (figura 13).

ASO_23_UD 6_1d

Figura 12 – Cadastrar fichas de material permanente


Fonte: SIMATEX OM 2013

20
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 13 – Janela Cadastro de ficha de material permanente
Fonte: SIMATEX OM 2013

c. Clicar em Abrir Ficha e preencher os campos a seguir da seguinte forma:

• Número da ficha – A OM pode definir como vai preencher esse


campo. Algumas OM utilizam no início da numeração o número cor-
respondente à conta contábil. Outras OM utilizam a letra P, indican-
do que se trata de material permanente. Cada OM pode escolher a
forma através da qual irá trabalhar, porém deverá utilizar um padrão
único para as suas fichas, não complicando o controle. Um sequen-
cial numérico já é muito bom para o controle das fichas.

• NEE/Proposta – O preenchimento correto desse campo é importan-


tíssimo para o controle de material do EB. Deve-se localizar o NEE do
material e escolher exatamente o NEE correspondente ao material
que se deseja lançar no SISCOFIS. Para isso é necessário clicar em
NEE/Proposta e procurar o NEE do material na janela Lista de ma-
teriais do Catálogo (Figuras 14, 15 e 16).

21
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 14 – Janela Lista de materiais do catálogo
Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 15 - NEE digitado e resultado da pesquisa


Fonte: SIMATEX OM 2013

22
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 16 – NEE selecionado

Fonte: SIMATEX OM 2013

• Boletim Reservado – Selecionar as publicações referentes às movimen-


tações do material que serão exibidas no Boletim Reservado, clicando-se
a opção Sim, ou as que serão publicadas em Boletim Ostensivo, clican-
do-se na opção Não.

• Grupo de material – Selecionar o Grupo ao qual pertence esse mate-


rial. Poderá ser GERAL, VIATURAS, ARMAMENTOS, COMUNICAÇÕES,
ENGENHARIA, INFORMÁTICA, ELETRÔNICA e SAÚDE (figura 17 ).

A correta classificação do Grupo do item de suprimento é


importantíssima, principalmente quando forem gerados os
relatórios das diversas situações dos materiais.

23
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 17 – Grupos de material permanente
Fonte: SIMATEX OM 2013

• Diretoria de controle do material – Na atual versão do SISICOFIS é


necessário inserir o órgão gestor do material, que poderá ser D Abst,
D Mat, CCOMGEx, DSG, D Sau etc.

d. Conferir todos os dados e clicar em Confirmar.

Em seguida é necessário cadastrar as contas contábeis que serão utilizadas por


esse material.

A conta de ESTOQUE INTERNO (142129201) é a conta em que todo material


novo que chega à OM transita e será utilizada em todo momento que o mate-
rial estiver em depósito.

Para cadastrar a conta estoque interno o usuário deve:

a. Clicar no botão Alterar do formulário. A janela Cadastro de Fichas de


Material Permanente (Modo Alteração) é aberta (figura 18).

24
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 18 – Cadastrar conta estoque interno
Fonte: SIMATEX OM 2013

b. Clicar no botão Incluir. A janela Listar Contas é exibida.

c. Selecionar a referida conta contábil (ESTOQUE INTERNO) (figura 19) e


clicar em OK. A conta aparece no campo Conta de estoque interno
(figura 20).

Figura 19 – Seleção da Conta ESTOQUE INTERNO


Fonte: SIMATEX OM 2013

25
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 20 – Conta ESTOQUE INTERNO selecionada
Fonte: SIMATEX OM 2013

Após a inclusão da conta contábil ESTOQUE INTERNO, é necessário incluir


a conta contábil BENS MÓVEIS A REPARAR (142129203) (Figuras 21 e 22),
uma vez que, um dia, esse material será descarregado ou poderá ir para manu-
tenção. Dessa forma, a conta já estará disponibilizada.

Figura 21 – Conta BENS MOVEIS A REPARAR


Fonte: SIMATEX OM 2013

26
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 22 – Lançamento concluído da conta BENS MOVEIS A REPARAR
Fonte: SIMATEX OM 2013

A conta de estoque de distribuição só será utilizada se a OM


exercer alguma atividade tipo Órgão Provedor. Para ela ser
exibida é necessário acessar o catálogo de contas (figura 23) e
indicar que essa conta será utilizada.

Figura 23 – Acesso ao catálogo de contas – Janela Listar Contas


Fonte: SIMATEX OM 2013

27
gestão de material e patrimônio - u6
Para concluir o lançamento de contas é necessário incluir a Conta de distri-
buição; aquela em que o material ficará distribuído nas dependências da OM.

Terminada essa operação, a ficha está pronta para se iniciar a inclusão de material.

2.1.3 Cadastramento inicial de material de consumo

O cadastramento inicial de material de consumo deve ser realizado sempre que


chegar material novo na OM.

Antes de iniciar o cadastramento, é necessário verificar se uma ficha do respec-


tivo material já foi aberta.

Para realizar essa ação é preciso:

a. Clicar no menu Material de Consumo, na barra de ferramentas da


página inicial do SISCOFIS OM.

b. Selecionar a opção Cadastrar Fichas (figura 24).

Figura 24 – Opção Cadastrar Fichas


Fonte: SIMATEX OM 2013

c. Clicar no botão Consultar na janela Cadastro de Fichas de Material


de Consumo / Uso Duradouro (Figura 25).

28
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 25 – Pesquisa de ficha de material de consumo
Fonte: SIMATEX OM 2013

Selecionar as opções Número, NEE ou Descrição, localizadas no campo Pesqui-


sa por da janela Listar Fichas de Material de Consumo (Figuras 26 e 27) para
realizar a pesquisa na ficha.

Figura 26 – Listar Fichas de Material de Consumo


Fonte: SIMATEX OM 2013

29
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 27 – Resultado da pesquisa
Fonte: SIMATEX OM 2013

Além da pesquisa da ficha de material, também é necessário verificar se o do-


cumento de origem do material já está cadastrado. Por exemplo, a Nota Fiscal.

Para realizar essa ação, o operador deve:

a. Clicar no menu Organização Militar, na barra de ferramentas da página


inicial do SISCOFIS OM.

b. Selecionar a opção Cadastrar Documentos (Figuras 28 a 32).

Figura 28 – Opção Cadastrar Documentos


Fonte: SIMATEX OM 2013

30
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 29 – Janela Cadastro de documentos
Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 30 – Janela Listar documentos


Fonte: SIMATEX OM 2013

31
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 31 – Resultado da pesquisa
Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 32 – Consulta de Documentos


Fonte: SIMATEX OM 2013

Quando concluir essas verificações, o usuário pode passar à operação de inclu-


são do cadastro inicial do material de consumo.

Para incluir o cadastro inicial do material de consumo é necessário:

a. Acessar o menu Material de Consumo, na barra de ferramentas da


página inicial do SISCOFIS OM.

b. Selecionar a opção Cadastro inicial (Figura 33).

32
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 33 – Cadastro inicial de Material de Consumo
Fonte: SIMATEX OM 2013

c. Clicar no botão Incluir na janela Cadastro Inicial de Material de Con-


sumo / Uso Duradouro (Figura 34) exibida pelo sistema.

Figura 34 – Cadastro Inicial de Material de Consumo


Fonte: SIMATEX OM 2013

d. Preencher criteriosamente os campos obrigatórios em azul da seguinte


forma:

• Data de cadastro – deixar a data do dia, inserida pelo sistema.

• Documento de origem – selecionar o documento de origem relati-


vo ao material, que pode ser uma Nota Fiscal, uma Guia de Remessa
ou uma Guia de Fornecimento. O sistema apresenta, automaticamen-
te, o último item cadastrado.

33
gestão de material e patrimônio - u6
• Orçamentário (antigo Fundo do Exército) – selecionar a opção
SIM, a não ser que a origem do material seja doação.

• NEE/proposta – procurar o NEE/proposta por meio de pesquisa (figu-


ras 35 a 37) para que não haja erro no preenchimento desse campo.

Figura 35 – Pesquisa de NEE/proposta


Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 36 – Seleção da opção de pesquisa


Fonte: SIMATEX OM 2013

34
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 37 – Resultado da pesquisa
Fonte: SIMATEX OM 2013

• Procedência – apesar de não ser um campo obrigatório, é bom que


seja preenchido, a fim de que se tenha o máximo de informações so-
bre o material. O sistema apresenta as opções: ÓRGÃO PROVEDOR,
COMÉRCIO, PRODUZIDO NA OM, TRANSFERIDO DE OUTRA
OM, DOAÇÃO, etc.;

• Fornecedor – selecionar o fornecedor cadastrado, clicando nesse


campo e escolhendo o mesmo na janela Listar Empresas exibida
pelo sistema (Figura 38).

Figura 38 – Selecionar fornecedor cadastrado


Fonte: SIMATEX OM 2013

35
gestão de material e patrimônio - u6
• Quantidade – preencher com atenção a quantidade do material que
está sendo cadastrado.

• Possui nr série? – selecionar opção SIM, caso o material possua nº


de série. O sistema exibe uma janela para o preenchimento desse
número.

• É numerado? – selecionar as opções SIM ou NÃO, caso o mate-


rial possua ou não esse número. Essa numeração é definida pela
própria OM.

• Possui nr lote? – selecionar as opções SIM ou NÃO, caso o material


possua ou não esse número. Por exemplo: munição. Caso o material
possua nº de lote, preencher, com atenção, os campos Ano lote e
Nr do lote, Data de validade, Data de fabricação e Categoria
da munição.

• É um conjunto? – selecionar as opções SIM ou Não, caso o material


faça parte de um conjunto ou seja um material isolado.

• CaValor unitário – preencher o valor correto do material.

e. Conferir todos os lançamentos e clicar em Confirmar.

Para imprimir o espelho do Depois de realizado o cadastramento inicial do material, é possível realizar a
cadastro (ESPELHO DE DO- entrada do respectivo material que será descrita mais adiante.
CUMENTO DE ENTRADA),
é necessário clicar no botão
Imprimir do formulário de
2.1.4 Cadastramento inicial de material permanente
cadastro.
O cadastramento inicial de material permanente deve ser realizado sempre que
chegar material novo na OM.

Antes de iniciar o cadastramento, é necessário verificar se uma ficha do respec-


tivo material já foi aberta.

Para realizar essa ação é necessário:

a. Clicar no menu Material Permanente, na barra de ferramentas da


página inicial do SISCOFIS OM.

b. Selecionar a opção Cadastrar Fichas (Figura 39).

36
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 39 – Cadastro de Material Permanente
Fonte: SIMATEX OM 2013

Clicar no botão Consultar na janela Cadastro de fichas de material permanente


(Figura 40) exibida pelo sistema.

Figura 40 – Consulta de fichas de material permanente


Fonte: SIMATEX OM 2013

Selecionar as opções Número, NEE ou Descrição, localizadas no campo Pesqui-


sa por da janela Listar Fichas de Material Permanente (Figuras 41 a 43) para
realizar uma pesquisa de ficha.

37
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 41 – Janela de pesquisa de fichas
Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 42 – Seleção da opção de pesquisa


Fonte: SIMATEX OM 2013

38
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 43 – Listagem de fichas de material permanente
Fonte: SIMATEX OM 2013

Além da pesquisa de ficha de material também é necessário verificar se o do-


cumento de origem do material já está cadastrado. Por exemplo, a Nota Fiscal.

Para realizar essa ação, o usuário deve:

a. Clicar no menu Organização Militar, na barra de ferramentas da pági-


na inicial do SISCOFIS OM.

b. Selecionar a opção Cadastrar Documentos (Figura 44).

Figura 44 – Opção Cadastramento de Documentos


Fonte: SIMATEX OM 2013

39
gestão de material e patrimônio - u6
c. Clicar no botão Consultar na janela Cadastro de documentos exibida
pelo sistema (Figura 45).

Figura 45 – Consulta de cadastro de documentos


Fonte: SIMATEX OM 2013

d. Preencher o campo Data do documento, por exemplo, na janela


Listar documentos (figura 46) para realizar a pesquisa no documen-
to. Após o preenchimento desse campo, o sistema exibe o resultado da
pesquisa (figuras 47 e 48).

Figura 46 – Preenchimento do campo de data


Fonte: SIMATEX OM 2013

40
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 47 – Inserção da data
Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 48 – Resultado da pesquisa de cadastro de documento


Fonte: SIMATEX OM 2013

A partir dessas verificações, pode-se passar à operação de inclusão do cadastro


inicial do material permanente.

Para realizar a inclusão do cadastro inicial do material permanente é necessário:

a. Acessar o menu Material Permanente, na barra de ferramentas da


página inicial do SISCOFIS OM.

b. Selecionar a opção Cadastro inicial (Figura 49).

41
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 49 – Cadastro inicial de material permanente
Fonte: SIMATEX OM 2013

c. Clicar no botão Incluir da janela Cadastro inicial de material perma-


nente (Figura 50) exibida pelo sistema.

Figura 50 – formulário Cadastro Inicial de Material Permanente (Modo Inserção)


Fonte: SIMATEX OM 2013

d. Preencher criteriosamente os campos obrigatórios em azul da seguinte


forma:

• Documento de origem – preencher com o nº, data e nome do


emitente da Nota Fiscal ou de outros documentos.

• Orçamentário (antigo Fundo do Exército) – selecionar a opção


SIM, a não ser que a origem do material seja doação.

42
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• NEE/proposta – procurar o NEE/proposta por meio de uma pesquisa
(Figuras 51 e 52), para não haver erro no preenchimento desse campo.

Figura 51 – Pesquisa de ficha de material permanente


Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 52 – Resultado da pesquisa


Fonte: SIMATEX OM 2013

43
gestão de material e patrimônio - u6
• Procedência – apesar de não ser um campo obrigatório, é bom que
seja preenchido, para se ter o máximo de informações sobre o material.

• Quantidade – preencher com atenção a quantidade do material que


está sendo cadastrado.

Caso se trate de cadastramento de apenas 01 (uma) viatura,


o sistema abrirá os campos Nr da palca, Nr EB, Nr chassi, Nr
renavan, e Tipo de viatura para preenchimento obrigatório.
Tratando-se de mais de uma viatura, o preenchimento obri-
gatório será solicitado após a confirmação do cadastramento
(Figuras 53 a 55).

Figura 53 – Cadastramento de uma viatura


Fonte: SIMATEX OM 2013

44
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 54 – Inclusão de dados de cadastramento de uma viatura
Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 55 – Dados já incluídos


Fonte: SIMATEX OM 2013

45
gestão de material e patrimônio - u6
• Possui nr série? – selecionar opção SIM, caso o material possua nº
de série, sendo que o aplicativo abrirá uma janela para o preenchi-
mento desse número.

• É numerado? – selecionar as opções SIM ou NÃO, caso o mate-


rial possua ou não esse número. Essa numeração é definida pela
própria OM.

• Possui nr lote? – selecionar as opções SIM ou NÃO, caso o material


possua ou não esse número.

• É um conjunto? – selecionar as opções SIM ou Não, caso o material


faça parte de um conjunto ou seja um material isolado.

• Valor unitário – preencher o valor correto do material.

Se desejar visualizar e impri- Depois de realizado o cadastramento inicial do material, pode-se realizar a
mir o espelho do cadastro,
entrada do respectivo material que será descrita mais adiante.
basta clicar no botão Impri-
mir Espelho do formulário
e selecionar a opção Gerar Após essas operações, é possível passar ao cadastro dos componentes do material.
Espelho Documento de Entra-
da na janela Espelho de Do-
cumento de Entrada (figura
56 a 58).

Figura 56 – Cadastramento concluído


Fonte: SIMATEX OM 2013

46
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 57 – Gerar espelho de documento
Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 58 – Espelho de documento de entrada


Fonte: SIMATEX OM 2013

Depois de realizado o cadastramento inicial do material, pode-se realizar a en-


trada do respectivo material. A operação de entrada de material será explicada
no Assunto 3, dessa Unidade.

2.1.5 Cadastramento de saída de material de consumo

A saída de material de consumo em uma OM corresponde a sua distribuição


para uso nas diversas dependências da OM e é efetuada por agente com perfil
AGENTE_FISCAL_CONS.

47
gestão de material e patrimônio - u6
ASO_23_UD 6_1a Para se realizar o cadastramento dessa saída para uma determinada dependên-
cia é necessário:

a. Acessar o SISCOFIS OM.

b. Clicar no menu Material de Consumo, na página inicial.

c. Selecionar a opção Movimentar Material (figura 59).

Figura 59 – Cadastramento de saída de material


Fonte: SIMATEX OM 2013

d. Selecionar a opção Saída material consumo (figura 60) na janela


Movimentação de material de consumo e uso duradouro exibida
pelo sistema.

Figura 60 – Opção Saída material consumo selecionada


Fonte: SIMATEX OM 2013

e. Preencher os campos da seguinte forma:

• Filtrar por: utilizar as opções de filtro existentes do campo (Depen-


dência, Conta atual, Ficha estoque e Cadastro inicial) para in-
formar de onde o material está saindo, ou seja, a origem do material,

48
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
clicando no campo Dependência, e escolhendo, em tese, o Almoxa-
rifado Depósito (ALMOX – DEP) (Figura 61).

Figura 61 – Seleção do almoxarifado


Fonte: SIMATEX OM 2013

Clicar no botão Filtrar para selecionar qual o material será distribu-


ído. O aplicativo lista todos os materiais existentes no depósito que
poderão ser distribuídos (figura 62). Após escolhidos os materiais que
serão distribuídos, deve-se enviá-los para o lado direito do formulá-
rio, clicando-se no botão [I].

Figura 62 – Lista dos materiais que podem ser distribuídos


Fonte: SIMATEX OM 2013

49
gestão de material e patrimônio - u6
• Dependência - selecionar a dependência para onde o material será
distribuído, clicando nesse campo e escolhendo a repartição desejada
na janela Listar Dependências (figuras 63 e 64).

Figura 63 – Janela Listar Dependência


Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 64 – Seleção da dependência


Fonte: SIMATEX OM 2013

• Motivo do movimento - selecionar o motivo do movimento,


escolhendo as várias opções apresentadas na janela Motivos para
movimentos de material (Figura 65).

50
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Em distribuições normais na OM, a opção deve ser CONSUMO.

Figura 65 – Seleção do motivo do movimento


Fonte: SIMATEX OM 2013

É importante que a distribuição de material de consumo para


as diversas dependências da OM seja realizada através de um
Pedido de Material efetuado através do próprio sistema.

• Preencher os demais campos obrigatórios da mesma maneira, de acordo


com a situação do material a ser distribuído, atentando para o campo
Centro de custos de destino.

f. Conferir todos os dados informados e clicar no botão Movimentar


material.

Quanto maior a quantidade de informações registradas, me-


lhor será o controle do material.

51
gestão de material e patrimônio - u6
2.1.6 Cadastramento de saída de material permanente

A saída de material permanente em uma OM corresponde a sua distribuição


para uso nas diversas dependências da OM e é efetuada por usuário com perfil
AGENTE_FISCAL_PERM.

Para se realizar o cadastramento dessa saída para uma determinada dependên-


cia é necessário:

a. Acessar o SISCOFIS OM.

b. Clicar no menu Material Permanente na página inicial.

c. Selecionar a opção Movimentar Material (Figura 66).

Figura 66 - Página Inicial SISCOFIS OM


Fonte: SIMATEX OM 2013

d. Selecionar a opção Distribuição (Figura 67) na janela Movimentação


de material permanente exibida pelo sistema.

Figura 67 – Opção Distribuição em Movimentação de material permanente


Fonte: SIMATEX OM 2013

52
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
e. Preencher os campos da seguinte forma, atentando para os campos
obrigatórios em azul:

• Filtrar por: utilizar os filtros existentes do campo (Dependência,


Conta atual, Ficha geral e Patrimônio) para informar de onde
o material está saindo, ou seja, a origem do material. Para realizar
essa operação é necessário clicar no campo Dependência e selecio-
nar, em tese, a opção ALMOXARIFADO - DEPÓSITO (ALMOX – DEP)
(Figura 68).

Figura 68 – Selecionando origem da saída do material


Fonte: SIMATEX OM 2013

• Dependência – para selecionar a dependência para onde o material


será distribuído o usuário deve:

a. clicar nesse campo e escolher a repartição desejada na janela Listar


Dependências (figura 69).

53
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 69 – Seleção da distribuição do material
Fonte: SIMATEX OM 2013

b. Clicar no botão Filtrar para selecionar que material será distribuído.


O sistema exibe todos os itens do depósito que poderão ser distribuí-
dos (figura 70).

Figura 70 – Itens que podem ser distribuídos


Fonte: SIMATEX OM 2013

c. Selecionar o material e clicar no botão [I]. A conta contábil prevista para


o referido material é exibida.

54
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
d. Clicar na devida conta (figura 71). O material que será distribuído passa
para o lado direito do formulário (figura 72).

Figura 71 – Exibição da Conta contábil


Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 72 – Material a ser distribuído


Fonte: SIMATEX OM 2013

55
gestão de material e patrimônio - u6
• Motivo do movimento - selecionar o motivo do movimento, escolhen-
do as opções ORDEM ou SOLICITAÇÃO (Figura 73).

Figura 73 – Motivo do movimento


Fonte: SIMATEX OM 2013

• Preencher os demais campos obrigatórios da mesma maneira, de


acordo com a situação do material a ser distribuído, atentando para
o campo Centro de custos de destino.

e. Conferir todos os dados informados e clicar no botão Movimentar


material.

Quanto maior a quantidade de informações registradas, me-


lhor será o controle do material.

2.1.7 Alteração de fichas de material


ASO_23_UD 4 e 5_3
Para se realizar alterações nas fichas de material de consumo ou de material
permanente é necessário:

a. Acessar os menus Material de Consumo ou Material Permanente,


conforme o caso, por meio dos respectivos perfis.

b. Selecionar a opção Cadastrar Fichas (Figuras 74 e 75).

EF_23_UD 6_8

56
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 74 – Página Inicial SISCOFIS OM (material de consumo)
Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 75 - Página Inicial SISCOFIS OM (material permanente)


Fonte: SIMATEX OM 2013

Após essa seleção, o sistema exibe duas janelas distintas:

• Para material de consumo – a janela Cadastro de Fichas de Material


de Consumo/Uso Duradouro [Modo Alteração] (figura 76).

Figura 76 – Janela Cadastro de Fichas de Material de Consumo/Uso Duradouro [Modo Alteração]


Fonte: SIMATEX OM 2013

57
gestão de material e patrimônio - u6
• Para material permanente – a janela Cadastro de fichas de material
permanente [Modo Ateração] (Figura 77).

Figura 77 – Janela Cadastro de fichas de material permanente [Modo Ateração]


Fonte: SIMATEX OM 2013

Após a exibição da respectiva janela, o usuário pode selecionar as fichas dese-


jadas e realizar as alterações.

58
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
3 Consultas e Propostas

Objetivos específicos

• Executar uma consulta (itens de suprimento e empresas);


• Executar uma proposta (itens de suprimento e empresas).

O SISCOFIS OM permite a realização de importantes consultas e de propostas


por meio do seu banco de dados, referentes aos itens de suprimentos e às
empresas cadastradas, para possibilitar o controle do material de uma OM,
principalmente no que se refere às operações permitidas pelo próprio sistema.

3.1 Catalogação para uso no SISCOFIS

Catalogação: conjunto O SISCOFIS utiliza-se da [catalogação], ou seja, dos códigos denominados


de tarefas, normas e proce- Nato Stock Number (NSN) e Número de Estoque do Exército (NEE), que permi-
dimentos para a coleta de
dados técnicos para o estabe- tem a identificação e o fornecimento dos dados técnicos dos diversos itens de
lecimento da identificação de suprimento para os registros dos materiais permanentes e de consumo em seu
itens e empresas de interesse
de um determinado órgão e banco de dados.
sua ordenação na forma de
um catálogo. Os NSN são atribuídos pelo Centro de Catalogação das Forças Armadas (CE-
CAFA), denominado de Agência Nacional de Catalogação, órgão integrante do
Ministério da Defesa. Os NEE são elaborados pela Central de Operações e Ar-
quivos (COA), órgão de maior instância da catalogação do EB, que se encontra
na GPG 5 do Comando Logísitico (COLOG).

A missão da COA, que é regulada pela Portaria Nº 162 – EME, de 30 de setem-


bro de 2011 (IG 10-80), é estabelecer procedimentos padronizados para catalo-
gação de itens de suprimento do Exército e tem por funcionalidade identificar o
item por meio do NSN/ NEE, utilizado no banco de dados do SISCOFIS.

A COA possui três agências de catalogação em pleno funcionamento no CO-


LOG: uma na Diretoria de Material (D Mat), uma na Diretoria de Abastecimen-
to (D Abst) e uma Diretoria de Material de Aviação do Exército (DMAvEx); e

59
gestão de material e patrimônio - u6
e encontra-se em fase de implantação uma agência no Centro de Comunicações
e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX) e outra na Diretoria de Serviços Geo-
gráficos (DSG), ambas subordinadas ao Departamento de Ciência e Tecnologia
(DCT); uma no Departamento de Engenharia e Construção (DEC) e outra na Dire-
toria de Saúde (DSau), Subordinada ao Departamento Geral do Pessoal (DGP).

Acima da COA e da CECAFA está a Organização do Tratado do Atlântico Norte


(OTAN), que é o organismo internacional responsável pela regulação das nor-
mas da catalogação.

Os NSN e os NEE são códigos alfanuméricos compostos por 13 treze dígitos,


sendo que os quatro primeiros números representam o Grupo-classe do ma-
terial, os quinto e sexto dígitos indicam quem catalogou o material e os sete
últimos dígitos o nº sequencial do material, conforme o quadro 1 abaixo:

CÓDIGO 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º

IPC Nº sequencial
NSN/NEE Grupo-classe
NIIN (código da classe; nome da Classe)

Quadro 1 – Catalogação de materiais de acordo com NSN e NEE

Exemplo de um NEE: 5820EB1059705

O NSN indica que o material foi catalogado por determinado país signatário,
conforme os padrões e exigências da Organização do Tratado do Atlântico
Norte (OTAN). Por exemplo, se foi o Brasil o país responsável pela catalogação
do material, os dígitos referentes ao IPC serão 1 e 9 (19). Entretanto, se o ma-
terial estiver catalogado apenas no Sistema de Catalogação do Exército (SIS-
CATEX) é atribuído ao mesmo um NEE, e não um NSN, com o IPC preenchido
com o código BR. Após a substituição do SICATEX pelo aplicativo SGDCP, o IPC
do NEE será substituído pela sigla EB.

De acordo com o determinado nas IG 10-80, p.21:

4.6.1.3.6. Não serão atribuídos NEE ou NSN a:

a. itens que não sejam de emprego militar ou que não


sejam itens de suprimento;

b. itens utilizados por empresas contratadas para a execu-


ção de manutenção, e/ou reparo de certos equipamentos,
quando tais itens forem usados somente nesses serviços

60
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
e não venham a ser incluídos em linha de fornecimento
pelas agências de catalogação; e

c. itens fabricados nas OM, para seu uso exclusivo.

É importante ressaltar que para um único NEE pode haver vários fabricantes, O EB possui 653 Organiza-
ções Militares (OM), que po-
cada um com o seu respectivo part number, que é o código pelo qual o fabri-
dem ser autônomas, semiau-
cante identifica o seu material, dentre os fabricados por ele. tônomas e vinculadas, sendo
que, desse total, 418 são Uni-
Quando um material não consta no catálogo do SISCOFIS, a OM deverá gerar dades Gestoras (UG).
um código denominado proposta, que deve ser composto pelo Código da OM Cada OM possui um núme-
ro que a identifica dentro da
(CODOM), somado a um número sequencial. estrutura do EB, denominado
Código de OM (CODOM) e
Cada uma das 653 OM do EM possui um código denominado CODOM cada UG possui um número
composto de 06 dígitos. Por exemplo, a Academia Militar das Agulhas Negras denominado Código de UG
(CODUG), que a individua-
(AMAN) possui o CODOM 000109. liza no âmbito da gestão or-
çamentária, financeira e patri-
monial, sendo OM autônoma.
As 135 OM restantes são se-
3.2 Consulta de catálogos miautônomas ou vinculadas.
Ex: Cia DQBN (vinculada à
O Catálogo de suprimento ou o Catálogo de empresas podem ser pes- EsIE),
quisados no Sistema SICATEX, acessado pelo link existente no site do SIMATEX, Isso significa que nem toda
OM é uma UG ou UA, porém
conforme figura 78. todas UG e UA são OM.

Figura 78 – Página Inicial SIMATEX – Acesso ao SICATEX


Fonte: SIMATEX OM 2013

61
gestão de material e patrimônio - u6
Para pesquisar o Catálogo de suprimento ou o Catálogo de empresas, é neces-
sário selecionar a opção Pesquisa existente em cada um desses títulos, confor-
me figura 79.

Figura 79 – Consulta ao SICATEX


Fonte: SIMATEX OM 2013

Para pesquisar um item no Catálogo de suprimento, o operador, ao realizar


a operação anterior terá acesso à janela para realizar a consulta. Ele pode
escolher de que forma a mesma será realizada por meio dos seguintes filtros,
ilustrados na figura 80:

• Agência de catalogação – selecionar a classe do material ou a Agência


de Catalogação;

• Tipo de material – selecionar o material permanente ou material de


consumo;

• NEE – digitar todo número do NEE. Caso o nº sequencial não esteja


disponível, deve-se digitar primeiramente o sinal % (percentagem) e a
seguir esse nº sequencial. Ex: %1011283

• Part Number do material,

• Nome Padrão: Ex: rádio. Se desejar consultar todos os itens que pos-
suem em qualquer parte de sua descrição a denominação rádio, deve-se
digitar antes e depois do nome o sinal %. Ex: %rádio%.

62
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Não utilizar til (~) ou cedilha (ç).

• Dados Complementares

• Características Técnicas

• Código da Empresa (CODEMP)

• Razão Social do fabricante

Figura 80 – Pesquisa de item de suprimento


Fonte: SIMATEX OM 2013

3.2.1 Materiais que devem ser catalogados

Somente serão catalogados materiais gerenciados pelo EB, ou seja, os Mate-


riais de Emprego Militar (MEM), como canhão, fuzil etc. receberão um NSN e
os materiais que não são de emprego militar, mas que os gestores necessitam
controlar, como o caso das viaturas administrativas, receberão apenas um NEE.

Em regra, as Diretorias Gestoras de cada material solicita a catalogação no mo-


mento da aquisição do material, podendo, em casos excepcionais, a cataloga-
ção ser solicitada pelo usuário do sistema.

63
gestão de material e patrimônio - u6
3.3 Propostas no SISCOFIS

EF_23_UD 6_2 Os materiais que não devem ser catalogados serão controlados apenas na OM
com o nº de proposta, que é o correspondente ao Número de Estoque da OM.

São exemplos de materiais que não são gerenciados pelo EB e, por isso, não
precisam de solicitação de catalogação: mesas, computadores (exceto os
pertencentes a algum sistema), cadeira, armário, ar condicionado, geladeira,
fogão (exceto o de campanha), etc.

As propostas também devem ser realizadas nas seguintes situações adversas:

a) O MEM possui NSN, mas não possui NEE

Ocorre, normalmente, com o material importado, que já foi catalogado no


exterior. É necessário que o Brasil registre seu interesse por esse item para que
ele seja registrado no SICATEX.

Nesse caso é necessário adotar as seguintes medidas:

• Criar uma proposta;

• Informar o NSN nos dados complementares dessa proposta;

• Solicitar a catalogação e

• Aguardar um novo catálogo para o SISCOFIS e, após o item ser catalo-


gado, substituir a proposta pelo NSN/NEE.

b) Material possui NEE, está no SICATEX e não está no SISCOFIS

Ocorre com materiais novos, que foram catalogados recentemente. Não se


deve solicitar a catalogação desses materiais.

Nesse caso é necessário adotar as seguintes providências:

• Criar uma proposta;

• Informar o NEE nos dados complementares dessa proposta; e

• Aguardar um novo catálogo para o SISCOFIS e substituir a proposta pelo


NSN/NEE.

c) NEE com a expressão “item cancelado” e a OM utiliza esse NEE em alguma


ficha, mesmo de material já descarregado.

Ocorre quando o EB não tem mais interesse em controlar determinados mate-


riais. Nesse caso, deve-se substituir por proposta.

64
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
A OM deverá proceder uma verificação em suas fichas sempre que houver uma
atualização de catálogo para substituir esses NEE.

Nesse caso é necessário adotar as seguintes providências:

• Criar uma proposta e

• Substituir os NEE na ficha pela proposta criada.

d) Material possui NEE no SISCOFIS que não consta no SICATEX e a OM utiliza


este NEE em alguma ficha, mesmo de material já descarregado

Neste caso o NEE foi excluído do SICATEX. O usuário da OM raramente irá


descobrir isso. Caso seja descoberto, a OM deverá criar uma proposta.

Para os materiais abaixo relacionados só poderá ser utilizado o


número de proposta em caráter provisório, durante o período
necessário para a respectiva catalogação:

• Materiais de Emprego Militar, de acordo com a Portaria nº 73 –


EME, Res, de 09 de outubro de 2002;

• Viaturas administrativas e

• Materiais controlados pelos ODG/ODS.

As OM deverão adotar as medidas necessárias para a substitui-


ção da proposta pelo NEE/NSN.

3.3.1 Solicitação de catalogação

A catalogação de um material só deve ser solicitada se ele for um MEM e não


constar no catálogo do SICATEX.

Para realizar essa catalogação o usuário deve:

• Preencher uma proposta no SISCOFIS que gera um Formulário Padrão


de Solicitação de Catalogação (Ficha F5) e

• Imprimir e remeter a Ficha F5 gerada (Figura 81), pela cadeia de co-


mando, através do Comando da Região Militar, aos respectivos órgãos
Gestores dos materiais, ou seja, D Mat, D Abst, D MAvEx, CCOMGEx, D
Sau, DSG ou DEC, anexando as respectivas informações técnicas do item
de suprimento.

65
gestão de material e patrimônio - u6
As informações técnicas do item são: manual do usuário, o manual técnico,
catálogos e quaisquer outros documentos que possam auxiliar na catalogação.

Figura 81 – Catalogação de material


Fonte: SIMATEX OM 2013

3.3.1.1 Consulta e Inclusão de proposta de material no SISCOFIS

O Almoxarife pode até consultar uma proposta, mas o cadastro só pode ser reali-
zado pelo AGENTE FISC_ SEDE_ PERM ou pelo AGENTE FISC_ SEDE_ CONS.

Para consultar e incluir uma proposta de material no SISCOFIS é necessário:

a. Clicar no menu Catálogo (Figura 82).

Figura 82 -
Fonte: SIMATEX OM 2013

66
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
b. Selecionar a opção Materiais. O sistema exibe a janela Cadastro de
material (Material catalogado/Propostas de material) com opções
para consulta ou inclusão de proposta de material (Figura 83).

Figura 83 – Formulário para consulta ou inclusão de proposta de material


Fonte: SIMATEX OM 2013

c. Selecionar uma das seguintes opções: NEE, Nome padrão, Nome


português, Dados complementares, Características técnicas,
Nome popular, Grupo ou Classe (figura 84) para consultar propostas
já lançadas referentes aos itens de suprimento desejados.

Figura 84 – Opções de pesquisa


Fonte: SIMATEX OM 2013

67
gestão de material e patrimônio - u6
d. Inicialmente, são mostrados os números de propostas. Os números de
propostas apresentam 11 (onze dígitos), sendo menores do que os NEE
(figura 85).

Figura 85 – Números de propostas


Fonte: SIMATEX OM 2013

e. Clicar nos botões Alterar ou Excluir (Figura 86) para alterar ou excluir
uma proposta depois de selecionada e aberta.

Essa operação só pode ser realizada se a proposta não tiver


sido utilizada em local nenhum.

Figura 86 – Alterar/Excluir proposta


Fonte: SIMATEX OM 2013

68
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Para incluir uma proposta, o usuário deve:

a. Clicar em Incluir Proposta, na janela já ilustrada anteriormente, e pre-


encher todos os campos obrigatórios que estão destacados em azul.

Esse cadastramento deverá ser realizado de cima para baixo e da esquer-


da para a direita (para não haver esquecimento de nenhuma informa-
ção) da seguinte maneira:

• Selecionar a Categoria do material: permanente ou de consumo;

• Preencher o Nome padrão do item, utilizando nomes padronizados,


seguindo padrões já estabelecidos no catálogo;

• Preencher o Modelo do item;

• Preencher o Nome português, copiando o que foi lançado no cam-


po Nome padrão, se o item tiver sido digitado em português;

• Selecionar o Grau de mortalidade do item, que pode ser alta, mé-


dia, sem mortalidade ou de duração determinada;

• Preencher a Moeda corrente, que deverá ser REAL;

• Preencher o Valor de aquisição do material;

• Selecionar o Item de suprimento.

Deve-se dispensar especial atenção a esse campo, pois se o


material tiver que ser catalogado por ser um MEM ou uma
viatura administrativa ou, ainda, um material controlado por
uma das Diretorias, essa proposta terá que ser remetida ao
órgão gestor do material para que o material seja catalogado.
Nesse caso, marcar como Sim para que a proposta possa ser
impressa. Caso o material seja de controle apenas da própria
OM, deve-se marcar Indefinido ou Não;

• Preencher o Part Number (PN) ou Nr de Referência.

Part Number é o código através do qual o fabricante identifica o


material

• Preencher as Características técnicas do item. Informar todas as


características técnicas disponíveis do material;

• Preencher os Dados complementares.

• Preencher o Nr catálogo fabricante.

69
gestão de material e patrimônio - u6
Essas informações são muito importantes, pois aparecem na re-
lação de material carga, complementando o nome do material.

• Preencher a Data catálogo fabricante.

É a data referente ao catálogo anteriormente cadastrado;

• Preencher a Data da proposta.

• Nr da proposta será preenchido automaticamente e

• Preencher a Data aquisição do material.

Se a proposta de material for utilizada apenas pela OM, ou


seja, se o material não for catalogado, as informações mais
importantes para a unidade são o Nome padrão e os Dados
complementares. O restante das informações é importante
para o material que for controlado e a ser catalogado.

Caso haja a inclusão de uma proposta de material já catalogado no SICA-


TEX, mas não catalogado no SISCOFIS (isso normalmente acontece com um
material muito novo) é aconselhável preencher o número do NEE, localizado
no catálogo do SICATEX, para que seja inserido entre parênteses no campo
Dados complementares.

Essa informação irá ajudar a localizar essa proposta na hora de ser transforma-
da em um NEE.

b. Conferir todos os dados lançados e clicar em Confirmar. O sistema,


então, informa que é necessário incluir um fabricante para o referido
material, conforme ilustrado na figura 87.

70
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 87 – Inclusão de fabricante.
Fonte: SIMATEX OM 2013

c. Clicar em Incluir fabricante e selecionar no catálogo de fabricantes o


fabricante do material.

Após a inclusão da proposta, ela já pode ser utilizada para inclusão do material.

Caso se trate de um MEM, viatura administrativa ou material controlado, deve-


-se imprimir essa proposta e remetê-la ao escalão superior.

Após o preenchimento da data de envio da proposta, não é


possível alterá-la ou excluí-la, pois os dois botões Alterar e Ex-
cluir são desabilitados. Se, depois de marcada a data de envio,
o usuário descobrir algum erro na proposta, a única solução é
criar uma nova proposta.

3.3.1.2 Consulta e Inclusão de proposta de empresa no SISCOFIS

O Almoxarife pode consultar o cadastro de fornecedores, mas não pode ca-


dastrar um novo fornecedor. O cadastro tem que ser feito pelo AGENTE FISC_
SEDE_ PERM ou AGENTE FISC_ SEDE_ CONS.

71
gestão de material e patrimônio - u6
Para consultar e incluir proposta de empresas no SISCOFIS é necessário:

a. Clicar no menu Catálogo na página inicial do sistema.

b. Selecionar a opção Empresas (Figura 88). O sistema exibe a janela


Cadastro de Empresas/Fornecedores com opções para inclusão ou
consulta de proposta de empresa (figura 89).

Figura 88 – Consulta e inclusão de proposta de empresa


Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 89 – Formulário para inclusão ou consulta de proposta de empresa


Fonte: SIMATEX OM 2013

É possível consultar uma empresa já cadastrada (figura 90) ou incluir uma nova
proposta de empresa (figura 91).

72
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 90 – Consulta de proposta de empresa
Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 91 - Inclusão de proposta de empresa


Fonte: SIMATEX OM 2013

Para incluir uma proposta de empresa, o usuário deve:

a. Clicar em Incluir Proposta na janela já ilustrada anteriormente.

b. Preencher todos os campos obrigatórios que estão destacados em azul.

Esse cadastramento deverá ser realizado de cima para baixo e da esquerda


para a direita (para não haver esquecimento de nenhuma informação) da
seguinte maneira:

73
gestão de material e patrimônio - u6
• Preencher o CGC/CNPJ com o número do CNPJ da empresa retirado
da nota fiscal;

• Preencher o Nome da razão social da empresa;

• Selecionar no campo Proposta, se a mesma for remetida ou não


para catalogação, escolhendo-se as opções Sim ou Não;

• Preencher o Nome fantasia da empresa;

• Selecionar no campo Fornecedor?, se a empresa for fornecedora ou


não, escolhendo-se as opções Sim ou Não.

• Caso opte pelo Não, essa proposta não poderá ser utilizada no ca-
dastro inicial do material. Deve-se lançar Sim.

• Selecionar no campo Ramo de atividade uma das sete opções


apresentadas: Presta serviço, Presta serviço e fornece material,
Presta serviço e fabrica, Fornece material, Fabrica, Fabrica e
fornece material e Presta serviço, fabrica e fornece material.

• Preencher ou selecionar as seguintes opções: Endereço (Rua/Av


etc. – Logradouro – número), Bairro, Cidade, Estado, País,
CEP, Telefone, Fax e Endereço de internet;

• O Nr da proposta será preenchido automaticamente e

• Preencher a Data da proposta.

c. Conferir todos os dados lançados e clicar em Confirmar para incluir a


proposta de empresa.

74
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
4 Relatório

Objetivo específico

• Executar relatórios no software.

O SISCOFIS OM permite a execução de vários relatórios, que são acessados por


meio do menu Consultas e Relatórios, na barra de ferramentas da página
inicial do SISCOFIS OM.

As seguintes opções de relatórios são apresentadas como abas no sistema:

• RMA e RMB;

• Relatórios de Fichas por Conta;

• Relatório de Disponibilidade de Material Permanente;

• Relatório de Disponibilidade de Combustível;

• Relatório de Disponibilidade de Munição;

• Relatório de Situação de Material Permanente por Grupo;

• Relatório de Situação de Fardamento;

• Relatório de Situação de Estoque de Material de Consumo e

• Relatório de Material Permanente Numerado.

Os relatórios de consumo e de material permanente serão objeto de estudo do


Assunto 4 desta Unidade Didática.

4.1 RMA e RMB

O Relatório de Movimento de Almoxarifado (RMA) mostra todas as


contas de materiais que estão em depósito, referentes ao material de consumo
e ao material permanente. O Relatório de Movimento de Bens Móveis
(RMBM) mostra todas as contas de materiais distribuídos, ou seja, em uso e

75
gestão de material e patrimônio - u6
o Relatório Geral de Movimentação (RGM) apresenta todas as contas do
RMA e do RMBM, sendo muito útil para a conferência do SIAFI.

Para fazer uma consulta de movimentação de contas é necessário:

a. Clicar na aba RMA e RMB. o sistema exibe a janela Consulta e relató-


rios (RMA/RMBM) das movimentações das contas (Figura 92).

b. Preencher os campos Data inicial período e Data final período com


as datas do período desejado em que serão gerados esses documentos.

Normalmente, o RMA e RMBM são relatórios mensais, porém é possível gerá-


-los até semanalmente, se necessário, a fim de conferir, por exemplo, um
Boletim Administrativo.

O relatório referente à prestação de contas das unidades é


mensal.

Figura 92 – Formulário RMA e RMB


Fonte: SIMATEX OM 2013

c. Clicar no botão Gerar Contas (Figura 93). Todas as contas movimentadas


no período considerado são exibidas na janela da esquerda (figura 94).

76
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 93 – Gerar contas
Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 94 – Consulta a relatórios RMA/RMB


Fonte: SIMATEX OM 2013

d. Selecionar a(s) conta(s) que se deseja verificar a movimentação. As mes-


mas são transferidas para o campo à direita, onde são exibidas (figura 95).

77
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 95 – Seleção de contas
Fonte: SIMATEX OM 2013

e. Clicar em [P] para visualizar o extrato das contas selecionadas (figura 96).

Figura 96 – Extrato das contas selecionadas


Fonte: SIMATEX OM 2013

Para gerar todo o RMA, é necessário:

a. Clicar no botão RMA e todas as contas relativas ao RMA são transferidas


para o campo à direita.

78
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
b. Em seguida, o usuário deve clicar mais uma vez em [P], confirmando
apenas as contas do RMA que desejar. O sistema exibe na área inferior
do formulário já apresentado as contas relativas ao RMA.

c. Clicar em Gerar RMA e ele pode ser impresso ou visualizado (figura


97 e 98).

Figura 97 – Opções de impressão


Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 98 – RMA gerado após seleção de opção de impressão


Fonte: SIMATEX OM 2013

79
gestão de material e patrimônio - u6
Para gerar o RBMB (figura 99) é necessário seguir todas as instruções anterio-
res, com suas entradas e saídas no período.

Figura 99 – Relatório de Movimentação de Bens Móveis (RBMB)


Fonte: SIMATEX OM 2013

EF_23_UD 6_1 Para gerar o RGM, o usuário deve:

a. Clicar no botão todas as contas [T]. O sistema exibe todas as contas


no campo à direita.

b. Clicar em [P].

c. Clicar Gerar Rel Movimentação. O relatório é gerado (figura 100).

Figura 100 - RGM


Fonte: SIMATEX OM 2013

80
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Caso seja necessário modificar em que relatório aparece uma determinada
conta (em RMA ou RMBM) é preciso:

a. Acessar o menu Catálogo de contas na barra de ferramentas do SISCOFIS


OM.

b. Selecionar a opção Contas. O sistema exibe a janela Cadastro de con-


tas (figura 101).

Figura 101 – Formulário Cadastro de contas


Fonte: SIMATEX OM 2013

c. Clicar em Consultar.

d. Selecionar a conta desejada (figuras 102).

e. Clicar OK. A janela Cadastro de Contas [Modo Consulta] é exibida


(figura 103).

Figura 102 – Lista e seleção de conta


Fonte: SIMATEX OM 2013

81
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 103 – Detalhes da conta selecionada
Fonte: SIMATEX OM 2013

f. Clicar em Alterar e selecionar o tipo de relatório desejado, RMA ou


RMBM, no campo Tipo de do Relatório (Figura 104). Essa conta espe-
cífica será exibida no RMA ou no RMBM, após a sua confirmação.

Figura 104 - Seleção do tipo de relatório


Fonte: SIMATEX OM 2013

4.2 Relatório de Fichas por Conta

Para emitir um relatório de fichas por conta, o usuário deve:

a. Clicar na aba Relatório de Fichas por Conta.

b. Na janela Relatório de Fichas por Conta, exibida pelo sistema (figura


105), selecionar as opções adequadas.

82
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 105 – Relatório de Fichas por Conta
Fonte: SIMATEX OM 2013

c. Selecionar a opção Por Conta. O sistema exibe a janela Listar Contas


com as diversas contas existentes de acordo com as opções marcadas
(figura 106).

Figura 106 – Lista de contas pesquisadas


Fonte: SIMATEX OM 2013

d. Selecionar a conta desejada.

e. Clicar OK. O sistema exibe a janela Relatório de Fichas por Conta


(figura 107) contendo a conta selecionada.

83
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 107 – Seleção da conta para gerar relatório
Fonte: SIMATEX OM 2013

f. Clicar em Gerar relatório para visualizar as opções de impressão (Im-


pressora, Visualizar e Arquivo) (figura 108).

Figura 108 – Opções de impressão


Fonte: SIMATEX OM 2013

g. Selecionar Visualizar para gerar o referido Relatório de Fichas por Contas


(figura 109), de acordo com os filtros selecionados.

84
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 109 – Relatório de Fichas por Contas
Fonte: SIMATEX OM 2013

4.3 Relatório de Disponibilidade


de Material Permanente

Para gerar o Relatório de Disponibilidade de Material Permanente é necessário:

a. Clicar na aba Relatório de Disponibilidade de Material Permanente.


O sistema exibe a janela Relatório de Disponibilidade de Material
Permanente por Grupo (figura 110).

85
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 110 – Janela Relatório de Disponibilidade de Material Permanente
Fonte: SIMATEX OM 2013

b. Selecionar as opções disponíveis de acordo com o objetivo da pesquisa.

O grupo de cada material foi informado quando do preenchi-


mento da ficha do material.

c. Selecionar o Tipo de relatório:

Geral - referente à OM sede e OM administradas;

Por OM - referente a uma única OM;

Por Dependência - referente a uma determinada dependência.

No formulário são exibidos os dados do material selecionado (figura


111), incluindo os detalhes dos itens indisponíveis, se for o caso.

Figura 111 – Exibição dos dados selecionados de acordo com o tipo de relatório
Fonte: SIMATEX OM 2013

86
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
d. Clicar em Imprimir relatório e selecionar Visualizar (figuras 112 e
113) para visualizar o Relatório de Disponibilidade de Material
Permanente (figura 114).

A alteração da situação de disponibilidade e do motivo de indis-


ponibilidade deve ser realizada no cadastro inicial do material.

Figura 112 – Imprimir Relatório


Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 113 – Opções de saída


Fonte: SIMATEX OM 2013

87
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 114 – Relatório de Disponibilidade de Material Permanente
Fonte: SIMATEX OM 2013

4.4 Relatório de Disponibilidade de Combustível

Para emitir um Relatório de Disponibilidade de Combustível é necessário:

a. Clicar na aba Relatório de Disponibilidade de Combustível. O siste-


ma exibe a janela com o mesmo nome (figura 115).

Figura 115 – Janela Relatório de Disponibilidade de Combustível


Fonte: SIMATEX OM 2013

88
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
b. Selecionar o Tipo de relatório:
ASO_23_UD 6_1b
EF_23_UD 6_3 Geral - referente à OM sede e OM administradas;

Por OM - referente a uma única OM;

Por Dependência - referente a dependências diferentes para cada


bomba ou para cada tanque de combustível.

c. Clicar em Selecionar para obter um resumo do relatório de combustível


(figura 116).

Figura 116 – Resumo do relatório de combustível


Fonte: SIMATEX OM 2013

As informações relativas à OM cotista vêm do cadastro da


dependência, as informações relativas ao tipo de combustível
vêm da ficha de material e a categoria do combustível vem do
cadastro inicial.

d. Clicar em Imprimir relatório para obter o Relatório de Disponibilidade


de Combustível desejado.

4.5 Relatório de Disponibilidade de Munições

O Relatório de Disponibilidade de Munições gerado pelo SISCOFIS OM está em


processo de substituição do Boletim de Estoque de Munições (BEM).

89
gestão de material e patrimônio - u6
Para gerar o relatório de munições, o responsável pelas munições da OM deverá:

a. Acessar o SISCOFIS como Agente Fiscal Consumo (AGENTE_FIS-


CAL_CONS).

b. Clicar na aba Relatório de Disponibilidade de Munição. O sistema


exibe a janela com o mesmo nome (figura 117).

Figura 117 – Janela Relatório de Disponibilidade de Munição


Fonte: SIMATEX OM 2013

c. Selecionar o Tipo de Relatório:

Geral ­- referente à OM sede e OM administradas;

Por OM - referente a uma única OM ou

Por Dependência - referente aos depósitos (paióis) da OM.

d. Clicar em Selecionar. Um relatório é exibido. Por exemplo, relativo à


disponibilidade de munição de todas as OM controladas (Figura 118).

90
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 118 – Relatório de disponibilidade de munição
Fonte: SIMATEX OM 2013

Todas as informações relativas à munição devem ser preenchi-


das sem erros no cadastro inicial do material. Não pode haver
informações em branco no respectivo relatório, principalmen-
te os anos e as datas de validade dos lotes.

e. Aplicar alguns filtros referentes ao Lote, selecionando as opções Ano,


Número, Categoria e Período de Validade.

f. Clicar no botão Imprimir relatório (figuras 119 e 120) para obter o


Relatório de Disponibilidade de Munições desejado (figura 121).

91
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 119 – Imprimir relatório
Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 120 – Seleção de opção de saída


Fonte: SIMATEX OM 2013

92
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 121 – Relatório de Disponibilidade de Munição
Fonte: SIMATEX OM 2013

Para se alterar a situação de disponibilidade de material de


consumo é necessário criar um depósito, que pode ser vir-
tual para os materiais indisponíveis. Deve-se movimentar o
material que se deseja e a sua quantidade para esse depósito
virtual. Por exemplo, Almoxarifado Material Defeituoso (figura
122). É nele que se deve colocar o material que está com pro-
blema (indisponível).

Figura 122 – Alteração da situação de disponibilidade de material de consumo


Fonte: SIMATEX OM 2013

93
gestão de material e patrimônio - u6
A alteração da situação de disponibilidade de munição é feita
no momento da movimentação do material e o motivo da indis-
ponibilidade é preenchido no cadastro inicial de cada material.

4.6 Relatório de Situação de Material


Permanente por Grupo

Para emitir um Relatório de Situação de Material Permenente por Grupo é


necessário:

a. Clicar na aba Relatório de Disponibilidade de Material Permanente


por Grupo. O sistema exibe a janela Relatório de situação por grupo
(figura 123).

Figura 123 – Janela Relatório de situação por grupo


Fonte: SIMATEX OM 2013

ASO_23_UD 6_4

EF_23_UD 6_4 b. Selecionar no campo Grupo do Material, uma ou mais das seguintes
opções:

Todos - informa a situação de todos os Grupos de materiais perma-


nentes;

Geral­- informa a disponibilidade de todos os materiais ou opções


específicas referentes aos seguintes materiais: Armamento; Comuni-
cações, Engenharia, Viaturas, Informática, Eletrônica ou Saúde.

94
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
O Grupo de cada material foi informado quando do preenchi-
mento da ficha do material.

c. Selecionar o Tipo de relatório:

Geral - referente à OM sede e OM administradas;

Por OM - referente a uma única OM ou

Por Dependência - referente a uma determinada dependência.

d. Clicar em Imprimir relatório (figuras 124 e 125) para obter o Relatório de


Disponibilidade de Material Permanente por Grupo desejado (figura 126).

Figura 124 – Imprimir relatório


Fonte: SIMATEX OM 2013

95
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 125 – Seleção de opção de saída
Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 126 – Relatório de Situação de Material Permanente


Fonte: SIMATEX OM 2013

96
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
4.7 Relatório de Situação de Fardamento

Para se acessar ao Relatório de Situação de Fardamento o usuário deve:

a. Logar no sistema como Agente fiscal consumo (AGENSTE_FISCAL_


CONS).

b. Clicar na aba Relatório de Situação de Fardamento. O sistema exibe


a janela com o mesmo nome (figura 127).

Figura 127 – Janela Relatório de Situação de Fardamento


Fonte: SIMATEX OM 2013

a. Selecionar o Tipo de relatório:


Geral - referente à OM sede e OM administradas;

Por OM - referente a uma única OM, sede ou administrada ou

Por Dependência - referente a uma determinada dependência.

Se houver alteração do campo Ano, preenchendo-se outro


diferente do que está apresentado pelo sistema, o novo ano
preenchido será referente somente à movimentação do farda-
mento e não à existência do mesmo. Ele não faz alteração do
material existente.

b. Clicar em Gerar relatório de Situação de Fardamento e selecionar a


opção de saída (figuras 128 e 129) para obter o Relatório de Situação de
Fardamento desejado (figura 130).

97
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 128 – Gerar Relatório de Situação de Fardamento
Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 129 – Seleção da opção de saída


Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 130 – Relatório de Situação de Fardamento


Fonte: SIMATEX OM 2013

98
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
4.8 Relatório de Situação de Estoque
de Material de Consumo
O item MOVIMENTAÇÕES, da
Para emitir o Relatório de Situação de Estoque de Material de Consumo o primeira parte do relatório,
refere-se ao ano selecionado
usuário deve: no formulário, que pode não
a. Clicar na aba Relatório de Situação de Estoque de Material de ser o ano vigente.
O item EXISTÊNCIA, do rela-
Consumo. O sistema exibe a janela com o mesmo nome (figura 131).
tório, refere-se sempre à situ-
b. Selecionar, por meio das opções de filtro, as informações desejadas. ação atual, ou seja, a do ano
vigente, mesmo que se tenha
preenchido no campo Ano
As opções de filtro são:
do formulário outro ano di-
Campo Situação de Estocagem - NÃO ESPECIFICADO, ACIMA DO ferente do atual.
ESTOQUE MÁXIMO, ABAIXO DO ESTOQUE MÍNIMO e EM FALTA;

Campo Grupo de material - GERAL, MUNIÇÃO, COMBUSTÍVEIS,


FARDAMENTO, EQUIPAMEMTO INDIVIDUAL, MEDICAMENTOS,
LUBRIFICANTES e RAÇÕES;

Campo Tipo de relatório – Geral, Por OM ou Por Dependência.

Figura 131 – Janela Relatório de Situação de Estoque de material de Consumo


Fonte: SIMATEX OM 2013

99
gestão de material e patrimônio - u6
c. Clicar em Gerar relatório. O sistema exibe a janela Opções de saída
para que o usuário possa selecionar se deseja imprimir, visualizar ou criar
um arquivo do Relatório de Situação de Estoque de Material de Consu-
mo solicitado (figura 132 e 133).

Figura 132 – Opções de Saída


Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 133 – Formulário de Situação de Estoque de Material de Consumo


Fonte: SIMATEX OM 2013

No caso de munição, o usuário pode selecionar no campo Validade as op-


ções Dentro do prazo, A vencer em 30 dias e Fora do prazo, seguindo,
após essa seleção, os passos descritos anteriormente para realizar a impres-
são do relatório.

100
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
O campo Período para pesquisa de consumo permite a seleção de datas
inicial e final. O relatório exibe, dentro desse período, qual a quantidade de
material consumida.

O campo Período para pesquisa de valor médio permite a seleção de da-


tas inicial e final. O relatório exibe , dentro desse período, qual o valor médio
de todos os materiais.

Outro filtro existente no formulário é Ordenar por, que possibilita ordenar


as informações do relatório, selecionando-se as opções NOME PADRÃO DO
MATERIAL, NÚMERO DA FICHA e NEE/PROPOSTA DO MATERIAL, seguin-
do-se, após essas seleções, os passos descritos anteriormente para realizar a
impressão do relatório.

4.9 Relatório de Material Permanente Numerado

Para emitir um Relatório de Material de Permanente Numerado é necessário:

a. Clicar na aba Relatório de Material de Permanente Numerado. O


sistema exibe a janela com o mesmo nome com diversas opções de filtro
(figura 134).

Figura 134 – Janela Relatório de Material Permanente Numerado


Fonte: SIMATEX OM 2013

101
gestão de material e patrimônio - u6
As opções de filtro são:

Grupo de material - GERAL, VIATURAS, ARMAMENTOS, COMUNI-


CAÇÕES, ENGENHARIA, INFORMÁTICA, ELETRÔNICA e SAÚDE.

Situação Patrimonial - TODAS AS SITUAÇÕES, DEPÓSITO, DIS-


TRIBUÍDO, DISTRIBUÍDO USO DURADOURO, DESCARREGADO e
DESCARREGADO RELACIONADO.

Tipo de relatório - Geral, Por OM, Por Dependência.

Ordenar por - permite a ordenação da apresentação das informações.

b. Clicar em Gerar relatório (figura 135). O sistema exibe a janela Opções


de saída para que o usuário possa selecionar se deseja imprimir, visualizar
ou criar um arquivo do Relatório de Material Permanente Numerado dese-
jado (figuras 136 e 137).

Figura 135 - Gerar relatório


Fonte: SIMATEX OM 2013

102
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 136 – Opções de saída
Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 137 – Relatório de Material Permanente Numerado


Fonte: SIMATEX OM 2013

103
gestão de material e patrimônio - u6
5 Operação do Sistema SISCOFIS

Objetivo específico

• Executar trabalhos de inclusão em carga / descarga e emissão de rela-


tórios sobre material permanente e de consumo utilizando o SISCOFIS.

O SISCOFIS OM permite que o usuário realize a inclusão em carga e a descarga


dos itens de suprimento das diversas classes de materiais e permite, também, a
geração de relatórios referentes à situação desses materiais.

Nos subitens seguintes será descrito como realizar a inclusão em carga e a des-
carga de material e como gerar relatórios de material permanente e de consumo.

5.1 Execução de inclusão em carga

A inclusão em carga de material diz respeito à entrada do material permanente


ou de consumo no patrimônio da OM.

5.1.1 Execução de inclusão em carga de material permanente

Após a realização do cadastro inicial de entrada do material permanente, con-


forme explicado no Assunto 1, dessa Unidade Didática, o usuário, devidamen-
te cadastrado com o perfil AGENTE_FISCAL_PERM poderá realizar a referida
entrada do material.

Para realizar essa operação é necessário:

a. Acessar o menu Material Permanente, na barra de ferramentas da


página inicial do SISCOFIS OM.

b. Selecionar a opção Movimentar material (figura 138). O sistema exibe


a janela Movimentação de material permanente (figura 139), cujos
campos devem ser preenchidos, principalmente os em azul.

105
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 138 - Movimentar Material
Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 139 – Movimentação de material permanente


Fonte: SIMATEX OM 2013

Os campos devem ser preenchidos da seguinte maneira:

• Tipo de movimento - selecionar Entrada, para inserir os dados


desejados.

• Clicar no botão Filtrar. O sistema exibe todos os materiais que foram


cadastrados inicialmente. Esse procedimento reduz o tempo de pesqui-
sa, sem haver necessidade de se preencher os campos Dependência,
Conta atual, Ficha Geral ou Patrimônio (figura 140).

106
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 140 – Lista de materiais já cadastrados
Fonte: SIMATEX OM 2013

• Dependência – clicar nesse campo para definir a dependência para a


qual o material deve dar entrada, a fim de que fique armazenado até
a sua distribuição. O sistema exibe a janela Listar Dependências para
que seja realizada a devida escolha (figura 141). Em regra, deve-se sele-
cionar o ALMOXARIFADO – DEPÓSITO.

Figura 141 – Listar Dependências


Fonte: SIMATEX OM 2013

107
gestão de material e patrimônio - u6
• Clicar no botão [I] para movimentar o material selecionado. Após essa
operação, o sistema exibe a janela Contas previstas. Selecionar a conta
para a qual o material será inserido (ESTOQUE INTERNO ou BENS
MÓVEIS A REPARAR) (figura 142). Depois da confirmação, o material
selecionado vai para o quadro da direita do formulário (figura 143).

A opção ESTOQUE INTERNO deve ser selecionada, pois todo


material novo entra na conta com o mesmo nome.

Figura 142 – Seleção de conta


Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 143 – Destino do material


Fonte: SIMATEX OM 2013

• Motivo do movimento - selecionar a opção mais adequada dentre as


apresentadas na respectiva janela (figura 144).

108
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 144 – Motivos para movimentos de material
Fonte: SIMATEX OM 2013

• Data do movimento - deve ser a data atual, gerada automaticamen-


te pelo sistema. Essa data é muito importante, pois influencia o RMA/
RMBM e a data de publicação do Boletim Administrativo, que é sema-
nal. É interessante que essa data seja coincidente com o SIAFI, ou seja,
o movimento no SISCOFIS deve ser realizado no mesmo dia da apropria-
ção da Nota Fiscal ou da Guia no SIAFI. Deve haver um acompanhamen-
to diário, a fim de que esses dois sistemas estejam compatíveis.

c. Preencher os demais campos conforme a situação e características do


material.

Se possível, os campos não obrigatórios devem ser preenchidos


para que haja o maior número de informações possíveis sobre o
material, o que facilita o seu controle.

d. Clicar no botão Movimentar material (figura 145) para tornar o mate-


rial no depósito disponível para a distribuição.

109
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 145 -
Fonte: SIMATEX OM 2013

5.1.2 Execução de inclusão em carga de material de consumo

Após a realização do cadastro inicial de entrada do material de consumo,


conforme explicado no Assunto 1, dessa Unidade Didática, o usuário, devi-
damente cadastrado com o perfil AGENTE_FISCAL_CONS pode realizar a
entrada do material.

Para executar essa ação é necessário:

a. Clicar no menu Material de Consumo, na barra de ferramentas da


página inicial do SISCOFIS OM.

b. Selecionar a opção Movimentar material (figura 146).

Figura 146 -
Fonte: SIMATEX OM 2013

110
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
O sistema exibe a janela Movimentação de material de consumo e uso
duradouro (figura 147).

Figura 147 - Movimentação de material de consumo e uso duradouro


Fonte: SIMATEX OM 2013

Os campos, principalmente os em azul, devem ser preenchidos da seguinte


maneira:

• Tipo de movimento – selecionar Entrada material consumo/uso


duradouro, para que o formulário permita ao usuário o lançamento
dos dados.

• Clicar no botão Filtrar. O sistema exibe todos os materiais que foram


cadastrados inicialmente. Esse procedimento reduz o tempo de pesqui-
sa, sem haver necessidade de preenchimento dos campos Dependên-
cia, Conta atual, Ficha estoque ou Cadastro inicial (figura 148).

Figura 148 – Materiais já cadastrados no sistema


Fonte: SIMATEX OM 2013

111
gestão de material e patrimônio - u6
• Dependência – clicar nesse campo para definir para qual dependência
o material deverá dar entrada, a fim de que fique armazenado até a sua
distribuição. O sistema exibe a janela Listar Dependências para que
seja realizada a devida escolha (figura 149). Em regra, é necessário sele-
cionar ALMOXARIFADO – DEPÓSITO. Entretanto, é possível selecionar
quaisquer outros depósitos da OM.

Figura 149 – Listar Dependências


Fonte: SIMATEX OM 2013

• Movimentar o material selecionado, clicando no botão [I]. Após essa


operação, uma janela é exibida onde deve ser informada a conta em que
esse material dará entrada (figura 150). Essa conta já estará informada
na ficha do material. Depois da confirmação, o material selecionado vai
para o quadro da direita do formulário (figura 151).

Figura 150 – Seleção da conta


Fonte: SIMATEX OM 2013

112
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 151 – Conta selecionada no campo direito da janela
Fonte: SIMATEX OM 2013

É possível indicar a quantidade do material que será movimen-


tado. Entretanto, se o campo Qtde Mov for deixado sem infor-
mação, o sistema movimentará todo o material.

• Motivo do movimento - selecionar a opção mais adequada dentre as


apresentadas na respectiva janela (figura 152).

Figura 152 – Motivos para movimentos de material


Fonte: SIMATEX OM 2013

• Data do movimento – inserir a data atual, gerada automaticamente


pelo sistema. Essa data é muito importante, pois influencia o RMA/RMBM
e a data de publicação do Boletim Administrativo, que é semanal. É

113
gestão de material e patrimônio - u6
interessante que essa data seja coincidente com o SIAFI, ou seja, o mo-
vimento no SISCOFIS deve ser realizado no mesmo dia da apropriação
da Nota Fiscal ou da Guia no SIAFI. Deve haver um acompanhamento
diário, para que esses dois sistemas estejam compatíveis.

c. Preencher ou selecionar os demais campos conforme a situação e carac-


terísticas do material.

Os campos não obrigatórios, se possível, devem ser preenchi-


dos, para que haja o maior número de informações sobre o
material, o que facilita o seu controle.

d. Conferir todas as informações inseridas e clicar no botão Movimentar


material, o que disponibiliza o material no Depósito para a distribuição.

EF_23_UD 6_5 5.2 Execução de descarga de material

A descarga de material no SISCOFIS significa a saída do material permanente


do patrimônio da OM. É necessário que o usuário tenha o perfil AGENTE_FIS-
CAL_SEDE_PERM.

Para realizar essa operação no SISCOFIS é necessário:

a. Clicar no menu Material Permanente na barra de ferramentas do


SISCOFIS OM.

b. Selecionar a opção Movimentar Material (figura 153).

Figura 153 – Movimentar Material


Fonte: SIMATEX OM 2013

c. Selecionar o campo Saída na janela Movimentação de material per-


manente (figura 154) exibida pelo sistema.

114
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 154 – Movimentação de material permanente
Fonte: SIMATEX OM 2013

d. Preencher o formulário utilizando os filtros existentes (Por Dependên-


cia, Por Conta atual, Por Ficha geral ou Por Patrimônio), dispen-
sando especial atenção aos campos obrigatórios em azul.

e. Selecionar uma das opções para a descarga do material existente no


campo Motivos para movimentos de material (figura 155).

Figura 155 – Motivos para movimentos de material


Fonte: SIMATEX OM 2013

f. Conferir todos os dados inseridos e clicar no botão Movimentar material


para que o material seja descarregado, não havendo mais possibilidade de
voltar o movimento realizado.

115
gestão de material e patrimônio - u6
5.3 Geração de relatório de material permanente

Os relatórios de material carga podem ser detalhados ou resumidos. Qualquer


usuário pode visualizá-los, independente do perfil que possua no SISCOFIS.

Se o usuário estiver cadastrado com o perfil DEPENDÊNCIA, ele só poder


verificar a relação de material carga de sua dependência e das dependências
subordinadas a ele.

Se o usuário estiver cadastrado com o perfil AGENTE_FISCAL_SEDE_PERM,


ele pode verificar a relação de material carga de todas as dependências de
sua OM e de outra OM administrada. Entretanto, o agente fiscal de uma OM
administrada não pode verificar a relação de material carga de nenhuma outra
OM, inclusive da OM sede.

Para acessar a relação de material carga é necessário:

a. Clicar no menu Consultas e Relatórios na barra de ferramentas do


SISCOFIS OM (figura 156).

Figura 156 – Consultas e Relatórios


Fonte: SIMATEX OM 2013

b. Selecionar a opção Relação de Material Carga. O sistema exibe a


janela com o mesmo nome (figura 157).

116
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 157 – Relação Material Carga
Fonte: SIMATEX OM 2013

c. Selecionar em Tipo de relação material carga:

Resumida - agrupa todos os números de patrimônio de um mesmo


material, com um mesmo valor e sua quantidade ou

Detalhada - exibe todo o material, patrimônio por patrimônio, deta-


lhando os componentes dos materiais.

d. Selecionar o tipo de filtro:

Por Organização Militar - referente a toda OM (figura 158) ou

Por Dependência – referente à determinada dependência da OM


(figura 159).

Figura 158 – Listar Organizações Militares


Fonte: SIMATEX OM 2013

117
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 159 – Listar Dependências
Fonte: SIMATEX OM 2013

e. Clicar em Gerar relação (figuras 160 e 161) e selecionar:

Impressora - para imprimir o relatório

Visualizar - para ver os dados do respectivo relatório resumido ou

Arquivo - para salvar o relatório resumido (figura 162).

Figura 160 – Relação Material Carga


Fonte: SIMATEX OM 2013

118
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 161 – Opções de Saída
Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 162 – Relação de material carga


Fonte: SIMATEX OM 2013

Para se gerar uma relação detalhada (figura 163) o usuário deve seguir os pas-
sos descritos anteriormente. Entretanto, deve selecionar Detalhada no campo
Tipo de relação material carga. Os itens da relação são exibidos separa-
damente, cada um com registro distinto, inclusive com a sua marca, modelo,
número de série e respectivos componentes.

119
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 163 – Relação detalhada de material carga
Fonte: SIMATEX OM 2013

Se houver passagem de carga de uma dependência, ou seja, de um detentor


para outro, o usuário deve:

a. Preencher o campo Novo detentor da carga (somente para passa-


gem de carga) (figura 164) com a denominação da respectiva depen-
dência. Por exemplo: ALMOXARIFADO-DEPÓSITO (figura 165).

Figura 164 – Passagem de carga


Fonte: SIMATEX OM 2013

120
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 165 – Listar Dependências
Fonte: SIMATEX OM 2013

b. Selecionar os dados do militar já cadastrado (figuras 166 e 167).

Quando a relação do material carga for impressa, esse militar


em questão terá o seu nome registrado no final da relação,
juntamente com o nome do detentor, já cadastrado para a de-
pendência, para que a referida relação seja por eles assinada
(figura 168).

Figura 166 – Listar Pessoal


Fonte: SIMATEX OM 2013

121
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 167 – Seleção de militar já cadastrado
Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 168 – Relação Material Carga


Fonte: SIMATEX OM 2013

EF_23_UD 6_6
5.4 Geração de relatório de material de consumo

O relatório de material de consumo é importante, pois exibe o que foi gasto


por determinada dependência ou por toda a OM em um determinado período.

Para acessar o referido relatório o usuário deve:

a. Clicar no menu Consultas e Relatórios na barra de ferramentas da tela


inicial do SISCOFIS OM.

b. Selecionar a opção Relatórios de Consumo (figura 169). O sistema


exibe a janela Relatório estatístico de consumo (figura 170).

122
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 169 – Relatórios de Consumo
Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 170 – Relatório estatístico de consumo


Fonte: SIMATEX OM 2013

c. Definir o período desejado: mensal, bimestral, semestral, anual ou outro


quaisquer.

d. Selecionar o Tipo de pesquisa:

Geral - inclui a OM sede e OM administradas;

OM - pode ser de uma única OM ou de alguma OM administrada;

Dependência - pode ser uma única dependência da OM sede ou da


OM administrada ou

Conta - permite verificar determinada conta.

123
gestão de material e patrimônio - u6
Se o objetivo for gerar o relatório de saída de material de
consumo de uma dependência, ao se clicar em Dependência o
aplicativo exibe o formulário Listar Dependências, que permite
a escolha da dependência desejada (figura 171).

Figura 171- Listar Dependências


Fonte: SIMATEX OM 2013

e. Clicar no botão Listar materiais. As fichas referentes aos materiais


movimentados no período escolhido são exibidas no lado esquerdo do
formulário.

f. Selecionar as fichas:

Todas as fichas - clicar no botão [T]

Uma única ficha - clicar botão [I] (figura 172).

A opção selecionada é exibida no lado direito do formulário (figura 173).

Figura 172 – Seleção de uma única ficha de material


Fonte: SIMATEX OM 2013

124
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 173 – Materiais selecionados para pesquisa estatística
Fonte: SIMATEX OM 2013

g. Clicar em [P] para visualizar no campo inferior do formulário um resumo


do relatório (figura 174).

Figura 174 – Resumo do relatório no campo Movimentação dos materiais


Fonte: SIMATEX OM 2013

h. Clicar em Imprimir relatório (figura 175) para gerar o relatório de


material de consumo. Por exemplo, o Relatório estatístico de material de
consumo, por dependência, referente ao GPG/5, do COLOG (figura 176).

125
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 175 – Opções de Saída
Fonte: SIMATEX OM 2013

Figura 176 – Relatório estatístico gerado


Fonte: SIMATEX OM 2013

Pode-se, assim, realizar vários outros topos de consultas sobre os materiais


consumidos, selecionando-se, como já exposto, as opções OM, Geral e Conta.

126
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
6 Bibliografia

Bibliografia complementar

BRASIL. Decreto nº 98.820, de 12 de janeiro de 1990. Regulamento de Ad-


ministração do Exército (R 3). Brasília: EGGCF, 1990.

BRASIL. Exército Brasileiro. Portaria Nº 017-EME, de 08 de março de 2007


- Aprova as Normas para o Funcionamento do Sistema de Material do
Exército (SIMATEX). Brasília, DF, 2007.

______. ______. Portaria Nº 030-SEF, de 09 de novembro de 2009 - Re-


voga a Portaria no 012-SEF, de 13 de dezembro de 1990 e a Portaria
no 002-SEF, de 17 de fevereiro de 1998, que dispõem sobre as Normas
para Realização de Registros Contábeis no Ministério do Exército.
Brasília, DF, 2009.

______. ______. Portaria Nº 162 – EME, de 30 de setembro de 2011. Aprova


as Normas Gerais para o Sistema de Catalogação do Exército – SICA-
TEx (IG-10-80), Edição 2011. Disponível em: <www.sgex.eb.mil.br/sistemas/
be/copiar.php?codarquivo=75&act=sep>. Acesso em: 28 nov. 2013.

______. ______. Oficio nº 019 – 2ª Seç / D Cont-CIRCULAR. Utilização do


SISCOFIS OM por Organizações Militares que desempenham funções
de Órgão Provedor. Boletim Informativo nº 12, de 31 de dezembro de 2009.
5ª ICFEx, Curitiba, PR. Disponível em: <http//www.5icfex.eb.mil.br/satt/bin-
fo-2009/BINFO-12-09.pdf>. Acesso em: 10 out 2013.

______. ______ Modelo Exemplificativo do SISCOFIS OM / 11ª ICFEx. Estrutu-


ra do SISCOFIS OM. Disponível em: <http://www.11icfex.eb.mil.br/11icfex/
OrientarEControlar/Orientacoes/SISCOFIS/Estrut%20SISCOFIS_OM_v2.pdf>.
Acesso em: 12 out. 2013.

______. ______ Imagens de tela do SICOFIS OM 2013 (SISCOFIS OM 2013).


Disponível em: <http://simatex.colog.eb.mil.br>. Acesso em 29 nov 2013.

127
gestão de material e patrimônio - u6
CCEAD – Coordenação Central de Educação a Distância

Coordenação Geral
Gilda Helena Bernardino de Campos

Coordenação de Avaliação e Acompanhamento


Gianna Oliveira Bogossian Roque

Coordenação de Criação e Desenvolvimento


Claudio Perpetuo

Coordenação de Design Didático


Sergio Botelho do Amaral

Coordenação de Material Didático


Stella Maria Peixoto de Azevedo Pedrosa

Coordenação de Tecnologia da Informação


Renato Araujo

Gerente de Projetos
José Ricardo Basílio

Equipe CCEAD
Alessandra Muylaert Archer
Alexander Arturo Mera
Ana Luiza Portes
Angela de Araújo Souza
Camila Welikson
Ciléia Fiorotti
Clara Ishikawa
Eduardo Felipe dos Santos Pereira
Eduardo Quental
Frieda Marti
Gabriel Bezerra Neves
Gleilcelene Neri de Brito
Igor de Oliveira Martins
Joel dos Santos Furtado
Luiza Serpa
Luiz Claudio Galvão de Andrade
Luiz Guilherme Roland
Maria Letícia Correia Meliga
Neide Gutman
Romulo Freitas
Ronnald Machado
Simone Bernardo de Castro
Tito Ricardo de Almeida Tortori
Vivianne Elguezabal
EXÉRCITO BRASILEIRO
—1—

TUTORIAL DE CONFORMIDADE DE REGISTRO DE GESTÃO


DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
—2—

República
REPÚBLICA Federativa
FEDERATIVA do Brasil
DO BRASIL
Tribunal
TRIBUNAL de Contas
DE CONTAS da União
DA UNIÃO

MINISTROS
Ministra Ana Arraes, Presidente
Ministro Bruno Dantas, Vice-presidente
Ministro Walton Alencar Rodrigues
Ministro Benjamin Zymler
Ministro Augusto Nardes
Ministro Aroldo Cedraz
Ministro Raimundo Carreiro
Ministro Vital do Rêgo
Ministro Jorge Oliveira

MINISTROS-SUBSTITUTOS
Ministro Augusto Sherman
Ministro Marcos Bemquerer
Ministro André Luis de Carvalho
Ministro Weder de Oliveira

MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTO AO TCU


Cristina Machado da Costa e Silva, Procuradora-Geral
Lucas Rocha Furtado, Subprocurador-Geral
Paulo Soares Bugarin, Subprocuradora-Geral
Marinus Eduardo de Vries Marsico, Procurador
Júlio Marcelo de Oliveira, Procurador
Sergio Ricardo Costa Caribé, Procurador
Rodrigo Medeiros de Lima, Procurador
TUTORIAL DE CONFORMIDADE DE REGISTRO DE GESTÃO
DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Brasília, 2021
© Copyright 2021, Tribunal de Contas da União
http://www.tcu.gov.br
SAFS, Quadra 4, Lote 01
CEP 70042-900 – Brasília/DF

É permitida a reprodução desta publicação, em


parte ou no todo, sem alteração do conteúdo, desde
que citada a fonte e sem fins comerciais.

Brasil. Tribunal de Contas da União.

Tutorial de conformidade de registro de gestão do Tribunal de


Contas da União / Tribunal de Contas da União. – Brasília : TCU, Secretaria-
Geral de Administração (Segedam), Secretaria de Orçamento, Finanças e
Contabilidade (Secof ), 2021.

158 p.

1. Demonstração contábil - manual. 2. Conformidade de registro


contábil. 3. Execução orçamentária. 4. Análise de contas contábeis. I.Título.

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Ministro Ruben Rosa


SUMÁRIO
1 CONCEITO E FINALIDADE 9
2 BASE LEGAL 11
3 RESPONSABILIDADE E SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES 12
4 PROCEDIMENTOS RELATIVOS AO REGISTRO
DA CONFORMIDADE NO SIAFI 14
4.1 Introdução 14

5 ANÁLISE DA CONFORMIDADE DE NOTA DE


EMPENHO E REGISTRO ORÇAMENTÁRIO 24
5.1 Análise da conformidade de nota de empenho 27
5.1.1 Outros itens a serem observados na conformidade
de nota de empenho 36
5.1.1.1 Empenho para o início do exercício 37
5.1.1.2 Empenho de prorrogação contratual 38
5.1.1.3 Empenho de reajuste contratual 39
5.1.1.4 Empenho de anulação de saldo de outro empenho 39
5.1.1.5 Empenho de despesas de exercícios anteriores 40
5.2 Análise da conformidade de registro orçamentário 41

6 ANÁLISE DA CONFORMIDADE DE NOTA DE LANÇAMENTO


E NOTA DE LANÇAMENTO DE SISTEMA 48
6.1 Conformidade da nota de lançamento de sistema 50
6.2 Conformidade da nota de lançamento 56

7 ANÁLISE DA CONFORMIDADE DE ORDEM BANCÁRIA 58


8 ANÁLISE DA CONFORMIDADE DE DARF 67
9 ANÁLISE DA CONFORMIDADE DE DOCUMENTO
DE ARRECADAÇÃO DO ISSQN 74
10 ANÁLISE DA CONFORMIDADE DE GUIA DE
RECOLHIMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 85
11 ANÁLISE DA CONFORMIDADE DE
NOTA DE DOTAÇÃO 95
12 ANÁLISE DA CONFORMIDADE DE NOTA
DE MOVIMENTAÇÃO DE CRÉDITO 101
13 ANÁLISE DA CONFORMIDADE DE
REGISTRO DE ARRECADAÇÃO 108
13.1 Considerações iniciais 108
13.2 Conformidade de registros de arrecadação
gerados por GRU simples 110
13.3 Conformidade de GRU eletrônica 119

14 ANÁLISE DA CONFORMIDADE DE
PAGAMENTOS DE DESPESAS 123
14.1 Análise dos documentos fiscais 124
14.2 Análise de certidões de regularidade
fiscal e trabalhista 125

14.3 Conciliação de saldos do contrato utilizados no


pagamento 127
14.3 Conciliação de saldos do contrato
utilizados no pagamento 126
14.4 Análise dos documentos emitidos no
Siafi (NS, DARF, DAR, GPS, OB) 128
14.5 Informações adicionais 129
14.6 Outras orientações a serem observadas
em pagamentos específicos 131
14.6.1 Prestação de serviços por pessoa física 132
14.6.2 Ressarcimento de despesas 133
14.6.3 Restituição de valores 134
14.6.4 Pagamento de taxas condominiais
de imóveis funcionais 135
14.6.5 Contratos de uso de espaços
físicos do Tribunal 139

15 ANÁLISE DA CONFORMIDADE DE
CONCESSÃO DE DIÁRIAS 137
16 ANÁLISE DA CONFORMIDADE DE
SUPRIMENTO DE FUNDOS 144
16.1 Conformidade de suprimento de fundos
concedido por ordem bancária de pagamento 145
16.2 Conformidade de suprimento de fundos concedido
por cartão de pagamento do governo federal 148

17 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 154


—8—
—9—

1 CONCEITO E FINALIDADE

D
e acordo com o art. 6º da Instrução Normativa (IN) da Secretaria do Tesouro Na-
cional (STN) 6, de 31 de julho de 2007, que disciplina os procedimentos relativos ao
registro das conformidades contábil e dos registros de gestão:

A conformidade dos registros de gestão consiste na certificação dos registros dos atos
e fatos da execução orçamentária, financeira e patrimonial incluídos no Sistema Inte-
grado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) e existência de docu-
mentos hábeis que comprovem as operações.

Ainda segundo a IN supracitada (art. 7º), a conformidade de registros de gestão tem


como finalidade verificar se os registros dos atos e fatos de execução orçamentária,
financeira e patrimonial efetuados pela unidade gestora executora (UGE) foram reali-
zados em observância às normas vigentes e existe documentação que suporte as ope-
rações registradas.

ALERTA: A conformidade de registros de gestão não é uma auditoria e, consequente-


mente, o servidor formalmente designado como responsável por ela, doravante deno-
minado conformista, não exerce, neste caso específico, a função de auditor.
— 10 —

Além disso, a conformidade de registros de gestão constitui-se em instrumento adicional,


visando a subsidiar o processo de análise da conformidade contábil, conforme disposto
no item 2.1.2 da Macrofunção 02.03.15, que disciplina os procedimentos relativos ao
registro da conformidade contábil.

2.1.2 - A conformidade contábil terá como instrumentos adicionais que subsidiam o


processo de análise as Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas do Setor Pú-
blico (NBC TSP), o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), a tabela de
eventos, a conformidade dos registros de gestão e outras ferramentas que subsidiem o
processo de análise realizada pelo responsável de seu registro.

Deste modo, a conformidade de registros de gestão, sendo suporte ao registro da con-


formidade contábil, configura-se como procedimento voltado para a averiguação da
adequabilidade dos documentos emitidos no Siafi com a documentação suporte, não se
confundindo com a análise da legalidade do ato, cuja responsabilidade continua sendo
do ordenador de despesas da unidade gestora (UG).
— 11 —

2 BASE LEGAL

Os procedimentos concernentes à análise e ao


registro da conformidade dos registros de ges-
tão estão disciplinados na IN STN 6/2007 e
na Macrofunção 02.03.14 – Conformidade de
registros de gestão, do Manual Siafi.
— 12 —

3 RESPONSABILIDADE E
SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES

O registro da conformidade de registros de gestão é de responsabilidade de servidor


formalmente designado pelo titular da UGE, o qual consta no rol de responsáveis da
UG, juntamente com o respectivo substituto, não podendo esses servidores exercer fun-
ção de emitir documentos no Siafi.

O rol de responsáveis é peça de apresentação obrigatória, no relatório de gestão,


pelas unidades prestadoras de contas, conforme estabelece o art. 2º da Lei 8.443/1992
– Lei Orgânica do TCU, e deve obedecer as disposições dos arts. 10 e 11 da IN do Tri-
bunal de Contas da União (TCU) 63/2010, que estabelece normas de organização e
apresentação dos relatórios de gestão e das peças complementares que constituirão
os processos de contas da Administração Pública federal, para julgamento do TCU, nos
termos do art. 7º da Lei 8.443, de 1992, bem como disposições específicas da decisão
normativa anual prevista no art. 4º da IN 63/2010.
— 13 —

O registro da conformidade de gestão é executado por esse servidor ou seu substi-


tuto, com o perfil CONFDOC, no Siafi.

Assim sendo, deve-se manter a separação das atribuições, preservando em figuras dis-
tintas o responsável pela emissão dos documentos, o responsável pela conformidade de
gestão e o contador responsável pela conformidade contábil, ou seja, o servidor que
realiza a função de emitir documentos não deve ser o mesmo responsável pelo registro
da conformidade de registros de gestão, nem tão pouco aquele responsável pelo regis-
tro da conformidade contábil.

ALERTA: Admite-se exceção ao registro da conformidade de registros de gestão quan-


do a UGE se encontra, justificadamente, impossibilitada de designar servidores distin-
tos para exercer funções, sendo que, nesse caso, a conformidade é registrada pelo
próprio ordenador de despesa da UG.
— 14 —

4 PROCEDIMENTOS RELATIVOS
AO REGISTRO DA
CONFORMIDADE NO SIAFI

4.1 Introdução
A análise da conformidade de registros de gestão pode ter como resultado uma das
seguintes situações:

» sem restrição – quando a documentação comprova de forma fidedigna os atos de


gestão realizados;
» com restrição – quando:
• a documentação não comprova de forma fidedigna os atos e fatos de gestão
realizados;
• inexiste documentação que dê suporte aos registros efetuados;
• o registro não espelha os atos e fatos de gestão realizados e não foi corrigido
pelo responsável;
• ocorrem registros não autorizados pelos responsáveis por atos e fatos de gestão.
— 15 —

No processo de análise, devem ser envidados todos os esforços no sentido de eliminar


as irregularidades, evitando-se, assim, registro de conformidade com restrição.

Importante ressaltar que a conformidade de registros de gestão deve ser consignada


em até três dias úteis, a contar da data do registro da operação no Siafi, podendo ser
atualizada até a data fixada para o fechamento do mês.

Após o procedimento de análise, a conformidade de registros de gestão deve ser re-


gistrada por meio da transação >ATUCONFREG, indicando, em caso de restrição, os
códigos existentes na transação >CONRESTREG.

TRANSAÇÃO CONCONFREG – CONSULTA


CONFORMIDADE DE REGISTROS DE GESTÃO

A fim de facilitar a efetivação do registro de conformidade, podem-se consultar os regis-


tros realizados no Siafi em determinada data pela UG, utilizando-se a transação >CON-
CONFREG – Consulta conformidade de registros de gestão, no Siafi Operacional, con-
forme exemplificado nas telas abaixo.

Obs.: As menções PF1 ou <PF1> podem estar identificadas no teclado só como F1 ou


outro número.
— 16 —

Figura 1 – Tela da transação CONCONFREG – Consulta conformidade de registros de gestão

SIAFI2020-CONFORM-REGISTROS-CONCONFREG (CONSULTA CONF. REGISTROS DE


GESTAO)
27/05/20 11:23 USUARIO : VAGNERAC
UNIDADE GESTORA : 030001 COMO ( _ ) SETORIAL CONTABIL
( _ ) SETORIAL AUDITORIA
( _ ) POLO
GESTAO : 1____
ORGAO : _____
CONFORMIDADE : _
PERIODO : 26mai20
PF1=AJUDA PF3=SAI PF6=QUANTIFICA

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.

Unidade gestora – informar o código numérico de seis posições da UG emitente da


conformidade.
Gestão – informar o código numérico de cinco posições da gestão emitente da conformidade.
Período – informar a data do movimento da conformidade a ser consultada, no formato
DDMMMAA ou MMMAA, em que:
» DD = dia;
» MMM = mês (três primeiras letras);
» AA = ano.

Preenchidos os campos supracitados, após teclar <F6 ou PF6 – QUATIFICA>, o sistema


retorna tela similar à apresentada a seguir, contendo a relação de documentos emitidos
na UG na data indicada.
— 17 —

Figura 2 – Tela da transação CONCONFREG – Consulta conformidade de registros de gestão

SIAFI2020-CONFORM-REGISTROS-CONCONFREG (CONSULTA CONF. REGISTROS DE


GESTAO)
27/05/20 11:25 USUARIO : VAGNERAC
CONFORMIDADE DE REGISTROS DE GESTAO EM 26/MAI/20 - SINTETICO
UNIDADE GESTORA : 030001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
GESTAO : 00001 - TESOURO NACIONAL
TIPO DOCUMENTO QUANTIDADE
ND - NOTA DOTACAO 0004
NC - NOTA CREDITO 0004
- NE - NOTA DE EMPENHO 0003
OB - ORDEM BANCARIA 0003
PE - PRE-EMPENHO 0003
DF - DARF 0002
NS - NOTA DE LANCAMENTO SISTEMA 0013
TOTAL DE DOCUMENTOS ===> 32
PF1=AJUDA PF2=DETALHA PF3=SAI PF12=RETORNA

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.

Para detalhar cada um dos documentos emitidos, deve-se, primeiramente, posicionar o


cursor do Siafi na linha indicativa do tipo de documento a ser analisado, usando a tecla
<TAB>, e, em seguida, pressionar a tecla <PF2 ou F2>, para mostrar a relação de todos
os documentos emitidos. Na tela seguinte, deve-se posicionar novamente o cursor do
Siafi, usando a tecla <TAB>, na linha indicativa do documento que se deseja detalhar e
pressionar a tecla <F2>, para detalhar o documento escolhido.
— 18 —

Figura 3 – Tela da transação CONCONFREG – Consulta conformidade de registros de gestão

SIAFI2020-CONFORM-REGISTROS-CONCONFREG (CONSULTA CONF. REGISTROS DE


GESTAO)
28/05/20 10:33 USUARIO : VAGNERAC
CONFORMIDADE DIARIA EM 26/MAI/20 - ANALITICO
UNIDADE GESTORA : 030001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
GESTAO : 00001 - TESOURO NACIONAL
DOCUMENTO : NOTA DE EMPENHO PAGINA : 1
NUMERO FAVORECIDO NOME
- 2020NE800077 803010 SERPRO - REGIONAL BRASILIA
2020NE800078 12164385000101 MASTERC MANUTENCAO PREDIAL, OBRAS E TERC
2020NE800079 12164385000101 MASTERC MANUTENCAO PREDIAL, OBRAS E TERC
PF1=AJUDA PF2=DETALHA PF3=SAI PF7=RECUA PF8=AVANCA PF12=RETORNA

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.

ALERTA: Quando da análise da conformidade dos documentos emitidos pela UG, o


conformista deve seguir as orientações referentes a cada tipo de documento – nota
de empenho (NE), nota de lançamento (NL), nota de lançamento de sistema (NS),
documento de arrecadação de receitas federais (DARF), documento de arrecadação
(DAR), guia de recolhimento da Previdência Social (GPS), ordem bancária (OB) etc.,
descritas nos tópicos seguintes.

TRANSAÇÃO ATUCONFREG – ATUALIZA


CONFORMIDADE DE REGISTROS DE GESTÃO

Após a análise da conformidade dos documentos emitidos pela UG, deve-se registrar a
conformidade no Siafi, utilizando a transação >ATUCONFREG – Atualiza conformidade
de registros de gestão.
— 19 —

São requisitos necessários ao servidor responsável pelo registro da conformidade no Siafi:

» estar formalmente designado para tal atribuição – portaria assinada pelo ordenador
da UG e publicada no Boletim Interno do TCU (BTCU);
» possuir perfil CONFDOC no Siafi;
» estar cadastrado na transação >ATUUG – registro feito pelos respectivos ordenado-
res de despesa e gestores financeiros.

A transação >ATUCONFREG – Atualiza conformidade de registros de gestão é a uti-


lizada pelo conformista para registro da conformidade de registros de gestão, quando
existirem documentos lançados em determinada data, na respectiva UG.

MODELO E INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO


DA TRANSAÇÃO ATUCONFREG

Figura 4 – Tela da transação ATUCONFREG – Atualiza conformidade de registros de gestão

SIAFI2020-CONFORM-REGISTROS-ATUCONFREG (ATUALIZA CONF. REGISTROS DE


GESTAO)
30/05/20 14:24 USUARIO: nononononon
UNIDADE GESTORA : ______
GESTAO : _____
DATA DO MOVIMENTO : _______
POSSUI RESTRICAO ? : _ (S/N)
PF1=AJUDA PF3=SAI PF12=RETORNA

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 20 —

Unidade gestora – informar o código numérico de seis posições da UG emitente da


conformidade.
Gestão – informar o código numérico de cinco posições da gestão emitente da conformidade.
Data do movimento – informar a data do movimento da conformidade a ser consulta-
da, no formato DDMMMAA, em que:
» DD = dia;
» MMM = mês;
» AA = ano.

Possui restrição? – informar S (sim) ou N (não), se existir restrição para o documento. Caso
não tenha sido encontrada nenhuma restrição por ocasião da análise dos documentos, de-
ve-se informar N e, na tela seguinte, confirmar o registro da conformidade sem restrição.

Havendo restrição em algum documento, deve-se informar S e, na tela seguinte, registrar


o código da restrição, bem como um breve resumo do problema, indicando os documen-
tos envolvidos.

Figura 5 – Tela da transação ATUCONFREG – Atualiza conformidade de registros de gestão

SIAFI2008-CONFORM-REGISTROS-ATUCONFREG (ATUALIZA CONF. REGISTROS DE


GESTAO)
30/10/20  16:45                     USUARIO: JOSENENTONIO  
UNIDADE GESTORA : 030001 -  TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO                   
GESTAO             : 00001  -  TESOURO NACIONAL                              
DATA DO MOVIMENTO  : 26MAI20                                                  
CONFORMIDADE                                                                 
NUM.ORIG      ACERTO        RESTRICAO                                        
____________  ____________  ___                                               
____________  ____________  ___                                              
PF1=AJUDA PF3=SAI PF4=CONTINUA PF12=RETORNA

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 21 —

Num. orig – informar o número do documento do Siafi no qual foi identificada restrição.
Acerto – após a regularização da impropriedade que gerou a restrição, informar o
documento do Siafi emitido para regularizá-la.
Restrição – informar o código da restrição. Os códigos podem ser consultados por meio
da transação >CONRESTREG, conforme indicado a seguir.

Figura 6 – Tela da transação CONRESTREG – Consulta códigos de restrição dos registros de gestão

SIAFI2020-TABAPOIO-RESTREG-CONRESTREG (CONSULTA RESTRICAO REGISTROS)____


28/05/20 11:04 USUARIO : VAGNERAC
RESTRICAO : ___
TERMO DO TITULO : _______________
PF1=AJUDA PF2=DETALHA PF3=SAI PF6=PESQUISA

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.

Restrição – preencher o código de restrição a ser pesquisado. Pressionar <ENTER>,


após a digitação, para que a pesquisa seja feita por ordem alfabética, usando o termo
digitado como referência.
Termo do título – preencher o termo do título e pressionar <F6>, para que o sistema
traga apenas os registros que, no título, apresentam o termo pesquisado.
Pressionando <ENTER> com todos os campos em branco, o Siafi retorna a relação com-
pleta, ordenada por código, de todos os códigos de restrição atualmente disponíveis,
conforme indicado na tela abaixo.
— 22 —

Figura 7 – Tela da transação CONRESTREG – Consulta códigos de restrição dos registros de gestão

SIAFI2020-TABAPOIO-RESTREG-CONRESTREG (CONSULTA RESTRICAO REGISTROS)____


8/05/20 11:05 USUARIO : VAGNERAC
RELACAO DE TODAS AS RESTRICOES PAGINA : 1
RESTRICAO TITULO
002 ERRO DE CODIGO DA UG/GESTAO EMITENTE - NE
003 ERRO DE OPCAO NO CAMPO ESPECIE EMPENHO - NE
004 ERRO NUM. EMP./PRE-EMPENHO REFERENCIADO - NE
006 ERRO NA DATA DE EMISSAO - NE
- 009 ERRO PREENCHIMENTO DO CAMPO FAVORECIDO - NE
010 ERRO DO CODIGO GESTAO DO FAVORECIDO - NE
011 ERRO/INSUFICIENCIA NO CAMPO OBSERVACAO - NE
012 ERRO NA OPCAO ESCOLHIDA NO CAMPO ESFERA - NE
013 ERRO NO PREENCHIMENTO DO PTRES - NE
014 ERRO NO CAMPO FONTE - NE
015 ERRO NA NATUREZA DE DESPESA (ND) - NE
016 ERRO NO CAMPO UGR - NE
017 ERRO NO PREENCH. DO PLANO INTERNO (PI) - NE
018 ERRO NO VALOR DOS CRED. A SEREM EMPENHADOS-NE
019 ERRO NA OPCAO ESCOLHIDA NO CAMPO TIPO - NE
020 ERRO NA OPCAO MODALIDADE DE LICITACAO - NE
CONTINUA ...
PF1=AJUDA PF2=DETALHA PF3=SAI PF7=RECUA PF8=AVANCA PF12=RETORNA

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 23 —

Para detalhar a restrição na tela do Siafi, posicionar o cursor antes do código e pressionar
<PF2>. Caso não seja localizado nenhum código de restrição compatível com a restrição
identificada, deve-se entrar em contato com a setorial contábil, para que seja providencia-
da, na Coordenação-Geral de Contabilidade da Secretaria (CCONT) / Tesouro Nacio-
nal (STN), a inclusão do novo código de restrição na referida tabela.

TRANSAÇÃO IMPCONFREG – IMPRIME


CONFORMIDADE DE REGISTROS DE GESTÃO

Além da análise e do consequente registro de conformidade, é possível imprimir o rela-


tório Conformidade de Registros de Gestão, obtido por meio da transação >IMPCON-
FREG, no qual constam todos os registros do dia.

Todavia, no âmbito das UGEs do TCU, não se adota o procedimento de impressão des-
se relatório, desde meados de 2019, por ser considerado procedimento passível de ser
abolido, tendo em vista que a certificação dos registros dos atos e fatos de execução
orçamentária, financeira e patrimonial relativa aos documentos em epígrafe já é realizada,
de forma detalhada, nos respectivos processos a eles relacionados, em consonância com
o disposto no item 2.1 da Macrofunção 020314 – Conformidade de registro de gestão.

Além do que, tanto o ordenador de despesas quanto o gestor financeiro das UGEs do
TCU tomam conhecimento dos referidos documentos quando de suas emissões e assina-
turas nos respectivos processos de pagamento no âmbito das respectivas UGs.
— 24 —

5 ANÁLISE DA CONFORMIDADE
DE NOTA DE EMPENHO E
REGISTRO ORÇAMENTÁRIO

Para permitir um melhor acompanhamento da execução orçamentária e proporcionar


aos usuários uma plataforma mais amigável, interativa e, ao mesmo tempo, sem per-
da da qualidade do detalhamento da informação orçamentária, a partir de janeiro de
2021, foram promovidas alterações na emissão da NE. A emissão do empenho origi-
nal, seus reforços e suas respectivas anulações passaram a ser feitos exclusivamente por
meio do módulo Nota de Empenho do Subsistema Orçamentário, desenvolvido no SIAFI
Web. Com isso, o empenho deixou de ser um documento contábil no Siafi e passou a ser,
tão somente, um documento orçamentário no Siafi Web.

Por outro lado, cada operação de emissão, reforço, anulação ou cancelamento de em-
penho no Siafi Web passou a ter sua respectiva contabilização registrada no Siafi Ope-
racional, por meio de um documento contábil denominado registro orçamentário (RO),
exemplificado na figura a seguir.
— 25 —

Figura 8 – Tela da transação DIARIO – Detalhamento do documento registro orçamentário

SIAFI2021-CONTABIL-DEMONSTRA-DIARIO (CONSULTA DIARIO CONTABIL)________


15/01/21 09:57 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO : 14Jan21 NUMERO : 2021RO000153
UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
FAVORECIDO: 17453147/0001-30 IGUACU DESENVOLVIMENTO LTDA

DOCUMENTO WEB : 2021NE000081


INF. COMPLEMENTAR:
SISTEMA ORIGEM : SIAFI
TAXA DE CAMBIO :
CEL. ORCAMENTARIA: 1 167469 0150000000 339037 030039 ADM

OBSERVACAO
PARA DETALHAR A FONTE 150.
L EVENTO INSCRICAO CLAS.CONT CLAS.ORC V A L O R
001 401203 33903701 554,36
LANCADO POR: 99999999999 - NONONONONON UG:030001 14Jan21 11:36

Fonte: Print de tela no Siafi 2021.

De forma simplificada, pode-se dizer que o RO nada mais é do que a representação


contábil da emissão da NE no Siafi Web.

A NE emitida no Siafi Web passou a ter o formato de apresentação de um documento


Web, conforme exemplo abaixo.

No presente tópico, aborda-se a análise da conformidade tanto da NE quanto do RO


relacionado à NE.
— 26 —

Figura 9 – Tela de consulta a empenho Siafi Web – Transação CONNE

Fonte: Print de tela do Siafi Web 2021.


— 27 —

5.1 Análise da conformidade de nota de empenho


Na análise de conformidade de uma NE emitida a partir do Módulo Orçamentário no Siafi
Web, denominada Empenho Web, devem-se observar os seguintes campos e / ou itens:

UG emitente – verificar se o código da UG está correto. Esse erro pode ocorrer quando
usuários de outras UGs, com prerrogativas especiais, informam o número incorreto da
UG emitente.

Figura 10 – Tela de detalhamento do cabeçalho e agrupamento célula orçamentária do empenho web


CONSULTAR NOTA DE EMPENHO - CONNE: DETALHAMENTO

UG EMITENTE NOME DA UG EMITENTE MOEDA


030001 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO REAL - (R$)

ANO TIPO NÚMERO


2021 NE 22

Célula Orçamentária
ESFERA PTRES    FONTE DE RECURSO    NATUREZA DA DESPESA  UGR    PLANO INTERNO
1    167473   0100000000 339040 030204   ADM

Fonte: Print de tela do Siafi Web 2021.

AGRUPAMENTO CÉLULA ORÇAMENTÁRIA

Esfera – informar o código da esfera na qual está sendo consignado o orçamento, sendo:
» 1 – Orçamento Fiscal; ou
» 2 – Orçamento da Seguridade Social (ex: despesas com exames médicos periódicos).

PTRES – informar o Plano de Trabalho Resumido (PTRES) do respectivo crédito orça-


mentário disponibilizado para emissão do empenho. Deve-se confirmar se o código de
seis dígitos informado corresponde ao código do PTRES das despesas. No TCU, a con-
— 28 —

ferência dessa informação é realizada com base em planilha definida anualmente pelo
Serviço de Programação Orçamentária e Financeira (SPR) / Diretoria de Programação
e Execução Orçamentária (Dipex).
Fonte de recursos – indicar, no campo numérico de dez posições, a fonte dos recursos
financeiros que identifica a origem dos créditos orçamentários. No TCU, as fontes mais
comumente utilizadas são:
» 0100000000 – Geralmente usada para despesas gerais;
» 0151000000 – Despesas médicas.

Natureza da despesa – informar a natureza das despesas (ND) objeto do empenho.


Deve ser compatível com o subitem da despesa informado na lista de itens do empenho.
Essa informação deve ser compatível com o crédito disponibilizado à unidade e material
a ser adquirido ou serviço a ser prestado. A relação de ND pode ser consultada no
Siafi, por meio da transação >CONNATSOF. As NDs mais utilizadas nas UGs do TCU
encontram-se relacionadas a seguir:
» 339014 – Diárias;
» 339030 – Material de consumo;
» 339033 – Passagens;
» 339036 – Serviços - PF;
» 339037 – Locação de mão-de-obra;
» 339039 – Outros serviços - PJ;
» 339040 – Serviços de T.I.C - PJ;
» 339047 – Obrigações tributárias e contributivas;
» 339092 – Despesas exercício anterior;
» 339093 – Indenizações e restituições;
» 449052 – Equipamentos e material permanente.
— 29 —

UGR – informar a UG responsável pela realização de parte do programa de trabalho


por ela descentralizado. Relacionam-se, a seguir, as UGRs responsáveis por programas
de trabalho descentralizados no âmbito do TCU:
• 030001 – TCU Sede;
• 030032 – Secretaria de Comunicação (Secom);
• 030033 – Assessoria de Cerimonial e Relações Internacionais (Aceri);
• 030034 – Secretaria de Engenharia (Senge);
• 030035 – Secretaria de Licitações, Contratos e Patrimônio (Selip);
• 030036 – Secretaria de Segurança e Serviços de Apoio (Sesap);
• 030037 – Secretaria de Gestão de Pessoas (Segep);
• 030038 – Secretaria de Relações Internacionais (Serint);
• 030039 – Gestão Cultural e Museu;
• 030040 – Secretaria-Geral Adjunta de Administração (Adgedam);
• 030204 – Secretaria de Infraestrutura de Tecnologia da Informação (Setic).

Plano interno – indicar o plano interno (PI) atualmente utilizado pelas UGs. Os códigos
de PIs utilizados no TCU seguem relacionados abaixo:
» ADM – Despesas gerais do TCU;
» CREDE0120 – Edital de credenciamento 1/2020;
» FOPAG – Despesas vinculadas à folha de pagamento;
» FOPAG2 – Despesa vinculada à folha de pagamento – ressarcimento de servidores;
» ISC – Despesas com capacitação.

Figura 11 – Tela de detalhamento de campos do empenho web

Data de Emissão Tipo Processo Taxa de Câmbio Valor


05/01/2021 GLOBAL 039.694/2020-8 0,00

Favorecido Nome do Favorecido


03853535000101 PODER360JORNALISMO E COMUNICACAO EIRELI SIMP

Fonte: Print de tela do Siafi Web 2021.


— 30 —

Data de emissão – verificar se o empenho não foi emitido com data retroativa, o que é ve-
dado. A confirmação deve ser feita comparando-se com a data efetiva de emissão do em-
penho contida no final da primeira página da NE, em que consta o nome e CPF do servidor
que emitiu a NE. Recomenda-se, sempre, a utilização da data do dia da emissão da NE.

Tipo – informar o tipo de empenho:


» ordinário – utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado,
cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;
» estimativo – utilizado para as despesas cujo montante não pode ser determinado
previamente, tais como serviços de fornecimento de água, energia elétrica, aquisição
de combustíveis e outros;
» global – utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas
a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.

Processo – informar o número do processo formalizado administrativamente para ope-


racionalizar o procedimento de compra ou contratação.
Taxa de câmbio – informar a taxa de câmbio utilizada, no caso de despesas em moeda
estrangeira.
Valor – informar o valor total da lista de itens do empenho.
Favorecido – informar o CNPJ, no caso de pessoa jurídica (PJ), ou CPF, no caso de
pessoa física (PF), do favorecido do empenho. O favorecido deve ser o vencedor do pro-
cesso licitatório, que deve ser checado no respectivo processo, consultando-se a peça
relativa à publicação do extrato no Diário Oficial ou, nos casos de dispensa de licitação,
o fornecedor selecionado dentre os três orçamentos apresentados. Observe-se que a
publicação ocorre, inclusive, nos casos de inexigibilidade. A publicação só é dispen-
sada nos casos dos incisos I e II do art. 24 da Lei 8.666/1993 (dispensa de licitação),
conforme o art. 26 dessa mesma lei.
— 31 —

Figura 12 – Tela de detalhamento do agrupamento Amparo legal do empenho web

Amparo Legal

• Código  Modalidade de Licitação  Ato Normativo  Artigo  Parágrafo  Inciso  Alinco


93     INEXIBILIDADE         LEI 8.666/1993  25     -        1      -

Fonte: Print de tela do Siafi Web 2021.

AMPARO LEGAL

O agrupamento Amparo legal é composto por: modalidade de licitação, ato normativo,


artigo, parágrafo, inciso e alínea. Seu preenchimento é feito de forma automática pelo
Siafi Web, a partir de uma tabela de códigos específicos de três dígitos disponibilizada
automaticamente pelo Siafi, quando da emissão do empenho, o qual contém informa-
ções relativas ao subsídio normativo que fundamentou a emissão do empenho, com base
na legislação aplicável.

Em relação às informações contidas no Amparo legal, deve-se observar se o campo Mo-


dalidade corresponde ao objeto da contratação que deu suporte à emissão do empenho
(ex.: concurso, convite, tomada de preço, concorrência, dispensa de licitação, inexigibili-
dade, não se aplica, suprimento de fundo, pregão.

Ainda em relação ao campo Modalidade, o conformista deve verificar se:

» a modalidade de licitação objeto da análise (concorrência, tomada de preços ou


convite) e a respectiva despesa se enquadram corretamente nos limites exigidos nos
incisos I e II do art. 23 da Lei 8.666/1993;
— 32 —

» quando se tratar de dispensa de licitação, atende aos limites estabelecidos nos inci-
sos I e II do art. 24 da Lei 8.666/1993; ou atende ao previsto em algum dos incisos
IV, V, VII, VIII, XI, XIII, XVI, XVII, XX e XXII do art. 24 da Lei 8.666/1993, caso em que
os autos são enviados à Segedam, para os procedimentos de ratificação da despe-
sa, exceto quando se tratar de termos aditivos – msg 2003021448;
» quando se tratar de inexigibilidade de licitação, a despesa empenhada se enquadra
corretamente em algum dos incisos I a III do caput art. 25 da Lei 8.666/1993, caso
em que os autos são enviados à Segedam, para os procedimentos de ratificação da
despesa, exceto quando se tratar de termos aditivos – msg 2003021448;
» no caso de pregão eletrônico, os dispositivos estabelecidos na Lei 10.520/2002 e
no Decreto 5.450/2005 estão sendo observados.

Figura 13 – Tela de detalhamento de campos do empenho web

Descrição
FISCALIZAÇÃO/ATESTAÇÃO: SECOM INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO CONTRATO 04/2020 A 16/02/2021
Local da Entrega
-
Informação complementar Sistema de Origem
- SIAFI.STN

Fonte: Print de tela do Siafi Web 2021.

Descrição – informar todas as informações necessárias para que haja a conferência da


correta contabilização. Nos casos de:
» contratações diversas – informações referentes ao local de entrega do material ad-
quirido ou serviço prestado, descrição sucinta do material / serviço adquirido / con-
tratado, número do pregão eletrônico, número do contrato (se o empenho se refere
— 33 —

a contrato novo) ou número do contrato e respectivo termo aditivo ou apostilamente


(no caso de prorrogações / aditamentos) e informação quanto a se esse termo é de
prorrogação e / ou reajuste do referido contrato. A descrição detalhada deve ser
feita nos campos específicos;
» suprimento de fundos – portaria de concessão, data de concessão, período de
aplicação e data limite para comprovação.

Local de entrega – inserir informações sobre o local onde o material adquirido deve ser
entregue ou os serviços prestados, conforme o caso.
Informação complementar – campo de preenchimento facultativo. Inserir outras infor-
mações que a UG julgue importante constar da NE. O campo permite o preenchimento
de até 100 caracteres.
Sistema de origem – indicar se a NE foi emitida automaticamente por sistema infor-
matizado. Possui numeração na forma AAAANE800XXX. No TCU, os empenhos emi-
tidos a partir do Sistema de Gestão Orçamentária (SGO) têm esse campo preenchido
com a nomenclatura APISIAFI.

PASSIVO ANTERIOR REGISTRADO

Quando a emissão do empenho possui passivo permanente, como, por exemplo, empenho
de despesas de exercícios anteriores (DEA), este agrupamento deve conter informações re-
lativas à conta de passivo correspondente a essas despesas (ex: 21311.04.00 – Contas a
pagar credores nacionais) e ao valor do passivo, que deve ser o valor do empenho.
— 34 —

Figura 14 – Tela de detalhamento da lista de itens do empenho web

Lista de Itens
Natureza de Despesa
339039 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS - PESSOA JURIDIC
Total da Lista: 0,00

Subelemento 01 - ASSINATURAS DE PERIODICOS E ANUIDADES Total do Subelemento: 0,00

Seq Descrição Valor do


item:
001 PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE BOLETIM JORNALÍSTICO COM INFORMAÇÕES
SOBRE ASSUNTOS POLÍTICOS E SOBRE OS PODERES LEGISLATIVO, 0,00
EXECUTIVO E JUDICIARIO. A EXECUÇÃO DO SERVIÇO SE DARA NA
FORMA DA CLÁSULA QUARTA DO CONTRATO E NA PROPOSTA COMERCIAL
DA EMPRESA À PEÇA 9 DO TC 037.404/2019-9. VALOR TOTAL DO
CONTRATO: R$152.004,00. VALOR DA MENSALIDADE: R$12.667,00

Valor unitário Valor TotaL


Data Operação Quantidade
19.422,73 19.422,73
05/01/2021 Inclusão 1.00000
19.422,73 19.422,73
14/01/2021 Anulação 1.00000
Valor total do item 0,00

Fonte: Print de tela do Siafi Web 2021.

LISTA DE ITENS

Com a migração do empenho para o Siafi Web, a lista de itens foi integrada ao empe-
nho, que se tornou uma entidade única e deixou de existir como entidade desassocia-
da do empenho. O agrupamento Lista de itens é de preenchimento obrigatório, sendo
composto pelas seguintes informações:

» ND – informação recuperada automaticamente da célula orçamentária;


» sequencial dos itens – informação gerada automaticamente pelo sistema;
» subelemento – subitem (subelemento) da despesa que está sendo empenhada. O su-
bitem deve classificar o bem e / ou serviço de acordo com o informado no campo Des-
crição. Para se certificar da correção desse item, pode-se utilizar a consulta por meio
da transação >CONNATSOF – Consulta natureza de despesa para a ND informada,
juntando as seguintes informações da NE: ND + Subitem;
— 35 —

» descrição do item – características dos bens / serviços adquiridos ou contratados


referente a um item do empenho. A UG deve caracterizar adequadamente / de-
talhadamente o bem e / ou serviço que está sendo adquirido. Regras necessárias:
• descrever o material de forma clara e completa, indicando item, quantidade, uni-
dade, objeto, marca, preço unitário, preço total e outros elementos relevantes;
• evitar descrições genéricas, como, por exemplo, compra de material de consu-
mo, assinatura de periódicos por um ano;
• não agrupar os materiais em um só item, como: 01 - lápis, borracha, papel car-
bono, clips ... R$ 1.200,00;
• no caso de concessão de suprimento de fundos, descrever objeto, finalidade, nú-
mero do ato, prazo de aplicação e comprovação;
• quando a NE se destinar à cobertura de despesas contratuais, especificar, além
do objeto, vigência, número do contrato, valor global e número do processo cor-
respondente;
• para despesas de exercícios anteriores, além de registrar o número do processo
que reconheceu a dívida pelo ordenador de despesa (Sede – Secof), descrever
o objeto da despesa reconhecida;

Obs.: Para suprimento de fundos emitido pelo Tribunal, alguns itens não são preenchidos,
por se tratar de empenho único para o exercício inteiro, como, por exemplo, os prazos
de aplicação e comprovação.
— 36 —

Figura 15 – Tela de detalhamento da lista de itens do empenho web

Lista de Itens
Natureza de Despesa
339039 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS - PESSOA JURIDIC Total da Lista: 0,00

Subelemento 01 - ASSINATURAS DE PERIODICOS E ANUIDADES Total do Subelemento: 0,00

Seq Descrição Valor do


item:
001 PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE BOLETIM JORNALÍSTICO COM INFORMAÇÕES
SOBRE ASSUNTOS POLÍTICOS E ECONÔMICOAS E SOBRE OS PODERES 0,00
LEGISLATIVO, EXECUTIVO E JUDICIARIO. A EXECUÇÃO DO SERVIÇO
SE DARA NA FORMA DA CLÁSULA QUARTA DO CONTRATO E NA PROPOSTA
COMERCIAL DA EMPRESA À PEÇA 9 DO TC 037.404/2019-9. VALOR TOTAL
DO CONTRATO: R$152.004,00. VALOR DA MENSALIDADE: R$12.667,00

Valor unitário Valor TotaL


Data Operação Quantidade
19.422,73 19.422,73
05/01/2021 Inclusão 1.00000
19.422,73 19.422,73
14/01/2021 Anulação 1.00000
Valor total do item 0,00

Fonte: Print de tela do Siafi Web 2021.

» operação – campo preenchido automaticamente pelo sistema, com uma das seguin-
tes opções, de acordo com o tipo de operação que está sendo feita:
• inclusão (novo empenho);
• reforço (reforço de empenho);
• anulação (anulação parcial ou total do saldo do empenho do exercício); ou
• cancelamento (anulação de saldo de empenho de restos a pagar);
» data – campo preenchido automaticamente pelo sistema com a data de registro
da operação;
» quantidade – indicar a quantidade do bem ou serviço que está sendo empenhado
no respectivo sequencial, podendo informar até cinco casas decimais;
» valor unitário – informar o valor unitário do bem ou serviço que está sendo em-
penhado no respectivo sequencial, podendo detalhar até quatro casas decimais;
» valor da operação – calculado automaticamente pelo sistema a partir da multi-
— 37 —

plicação da quantidade pelo valor contém informações sobre a validade


unitário informados, sendo efetuado das certidões de regularidade supracita-
o arredondamento matemático para das. Além disso, o conformista deve veri-
duas casas decimais. ficar se a data de validade das referidas
certidões ou da certidão unificada, no
5.1.1 Outros itens a serem observados na caso de certidão obtida no Sicaf. Nesse
conformidade de nota de empenho caso, a data a ser considerada é a data
que consta na linha do campo Lançado
Além da análise da NE propriamente dita, por, que permite aferir se a certidão emi-
o conformista também deve verificar se: tida no Sicaf é recente.

» as certidões de regularidade fiscal e » no respectivo processo objeto do


trabalhista, previstas nos arts. 27 e 29 empenho, consta justificativa com
da Lei 8.666/1993, estão válidas: relação à escolha do prestador de
• regularidade fiscal federal – Re- serviço, inclusive quanto ao preço;
ceita Federal, FGTS e INSS; » a proposta mais vantajosa foi a esco-
• regularidade fiscal estadual e lhida (menor preço ou melhor técni-
municipal – Receita estadual e ca ou, no caso de pregão eletrônico,
municipal; e menor lance ou valor final negocia-
• regularidade trabalhista – Certi- do, conforme a ata do pregão);
dão Negativa de Débitos Traba- » consta autorização (Selip ou Sege-
lhistas (CNDT). dam, conforme o caso) para realiza-
ção da despesa;
Normalmente, essa verificação ocorre » no caso de prestação de mais de um
por meio de certidão única emitida pelo serviço por mais de uma empresa em
Sistema de Cadastramento Unificado de um único processo, foram emitidas,
Fornecedores (Sicaf). A certidão do Sicaf para todas elas, as respectivas NEs,
— 38 —

salvo alguma pendência devidamen- e número e objeto do contrato, bem


te justificada nos autos; como se condizem com os constantes
» as especificações dos serviços na NE das peças do processo;
correspondem aos serviços contra- » consta despacho de abertura do exer-
tados, guardando correspondência cício orçamentário elaborado pela
com a proposta da empresa e minuta área orçamentária (SPR / Dipex);
contratual, se esta existir; » na NE, constam informações como: nú-
» obedecida a ND, na NE, serviços di- mero do processo; número do contra-
ferentes, porém classificados em um to; empresa; CNPJ; tipo de empenho;
único subitem, estão individualizados unidade responsável pela fiscalização
por sequencial, com especificações / atestação da despesa; período da
necessárias ao perfeito conhecimen- vigência do contrato e referido empe-
to do objeto, e serviços diferentes, nho; vigência; objeto; saldo(s) contra-
classificados em mais de uma conta, tual(is); e saldo(s) da(s) NE(s) do exer-
estão individualizados nos respec- cício anterior ou valor proposto para
tivos subitens, de acordo com os re- inscrição em restos a pagar;
quisitos da Portaria STN 448/2002. • no empenho, o número do contra-
to, o tipo de empenho, a empre-
5.1.1.1 Empenho para o início do exercício sa, o CNPJ, a vigência e o objeto
coincidem com os dados do termo
Quando se tratar de empenho emitido contratual (termo de contrato ou
para o início do exercício, o conformista termo aditivo ou termo de apos-
deve verificar se: tilamento) utilizado para os pa-
gamentos do exercício, conforme
» na capa do processo relativo ao em- consulta ao sistema Contrata;
penho, o campo Assunto contém, de
maneira sucinta, dados como a que » no despacho de abertura do exer-
exercício se referem os pagamentos cício citado acima, o valor proposto
— 39 —

para se empenhar no exercício que » no caso de prorrogação contratual,


se inicia se enquadra em uma da se- a NE foi emitida em nome e no CNPJ
guintes hipóteses: da empresa objeto da prorrogação
• o(s) saldo(s) contratual(is) di- contratual;
minuído(s) do(s) saldo(s) da(s) » o(s) valor(es) descrito(s) na NE de
respectiva(s) NE(s) do exercício reforço abrange(m) apenas o exercí-
anterior ou valor proposto para cio a que se refere a NE reforçada e
inscrição em restos a pagar; ou condiz(em) com o(s) valor(es) da mi-
• o resultado da média de gastos nuta da prorrogação contratual.
mensais, observada no exercício
anterior, multiplicada pelos me- 5.1.1.3 Empenho de reajuste contratual
ses / dias proporcionais de vigên-
cia contratual no atual exercício; Quando se tratar de reajuste contratu-
• no caso de duodécimo, o valor al (repactuação), o conformista deve
corresponde a 1/12 do valor verificar se:
anual das despesas, no caso de
empenho estimativo, ou ao valor » consta nos autos autorização (Selip
mensal previsto em contrato, no ou Segedam) para reajuste (repactu-
caso de empenho global com ação) contratual;
valor mensal fixado em contrato. » a NE de reforço foi emitida em nome
e no CNPJ da empresa objeto do re-
5.1.1.2 Empenho de prorrogação contratual ajuste e no seu cabeçalho consta que
é reforço da NE original;
Quando se tratar de prorrogação con- » está correta a emissão da NE de re-
tratual, o conformista deve verificar se: forço, visto que as despesas reajusta-
das se referem a períodos abarcados
» consta nos autos autorização (Selip ou pela NE reforçada;
Segedam) para prorrogação contratual;
— 40 —

» a NE reforçada é do tipo global ou • 622920101 – Empenho original


estimativa; do exercício;
» o(s) valor(es) descrito(s) na NE de • 622920102 – Empenhos em li-
reforço abrange(m) apenas o exercí- quidação;
cio a que se refere a NE reforçada e • 631100000 – RPNP não proces-
condiz(em) com o(s) valor(es) da mi- sado a liquidar;
nuta da prorrogação contratual. • 631200000 – RPNP não proces-
sado a liquidar em liquidação;
5.1.1.4 Empenho de anulação de • 631300000 – RPNP não proces-
saldo de outro empenho sado liquidado a pagar;
• 632100000 – RP processado a
Quando se tratar de empenho de anu- pagar.
lação de saldo de outro empenho, o
conformista deve verificar se: 5.1.1.5 Empenho de despesas de
exercícios anteriores
» a NE de anulação foi emitida em
nome e no CNPJ do empenho origi- Quando se tratar de empenho de DEA,
nal cujo saldo está sendo anulado e o conformista deve verificar se:
no seu cabeçalho consta que se trata
de anulação da NE original; » no campo Observação, constam
» o valor do empenho de anulação informações sobre o termo aditivo
corresponde ao valor constante no ou de apostilamento ou mesmo des-
despacho que determinou a anula- pacho da autoridade competente
ção do saldo do empenho original; que determinou o reconhecimento e
» o saldo do empenho original foi anu- consequente empenho da DEA, bem
lado corretamente, consultando o Sia- como o período a que se referem, e
fi, por meio da transação >CONRA- se consta a publicação do respectivo
ZAO, da respectiva conta de controle: extrato de reconhecimento da DEA;
— 41 —

» o valor do empenho de DEA corresponde ao valor contido no termo contratual e extrato


de publicação anexados ao respectivo processo eletrônico;
» o passivo das despesas foi registrado previamente, por meio de lançamento contábil
(emissão de documento hábil (DH) PA no Siafi Web), na respectiva conta de passivo
(ex: 213110400 – Contas a pagar credores nacionais);
» a ND e o respectivo subitem correspondem a ND de DEA e estão corretos.

5.2 Análise da conformidade de registro orçamentário

Figura 16 – Tela da transação DIARIO – Detalhamento do documento RO

SIAFI2021-CONTABIL-DEMONSTRA-DIARIO (CONSULTA DIARIO CONTABIL)_________


15/01/21 09:57 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO : 14Jan21 NUMERO : 2021RO000153
UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
FAVORECIDO : 17453147/0001-30 IGUACU DESENVOLVIMENTO LTDA

DOCUMENTO WEB : 2021NE000081

INF. COMPLEMENTAR :
SISTEMA ORIGEM : SIAFI
TAXA DE CAMBIO :
CEL. ORCAMENTARIA : 1 167469 0150000000 339037 030039 ADM

OBSERVACAO
PARA DETALHAR A FONTE 150.
L EVENTO INSCRICAO CLAS.CONT CLAS.ORC V A L O R
001 401203 33903701 554,36
LANCADO POR : 99999999999 - NONONONONON UG : 030001
14Jan21 11:36

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 42 —

Na análise da conformidade do RO relacionado à contabilização de uma NE emitida


a partir do modulo orçamentário no Siafi Web, devem-se observar os seguintes campos
e / ou itens:

Data de emissão – verificar se o empenho não foi emitido com data retroativa, o que é veda-
do. Recomenda-se, sempre, que se utilize a data do dia da emissão da NE.
Número – informar o número do RO, gerado de forma sequencial e automática pelo
Siafi, quando do registro de operações em uma NE.
UG / gestão emitente – verificar se o código da UG está correto. Esse erro pode ocor-
rer quando usuários de outras UGs, com prerrogativas especiais, informam o número
incorreto da UG emitente.
Favorecido – informar o CNPJ, no caso de PJ, ou CPF, no caso de PF, do favorecido no
empenho. O favorecido deve ser o vencedor do processo licitatório, que deve ser che-
cado no respectivo processo, consultando-se a peça relativa à publicação do extrato no
Diário Oficial ou, nos casos de dispensa de licitação, fornecedor selecionado dentre os
três orçamentos apresentados. Observe-se que a publicação ocorre, inclusive, nos casos
de inexigibilidade. Somente é dispensada a publicação nos casos dos incisos I e II do
art. 24 da Lei 8.666/1993 (dispensa de licitação), conforme o art. 26 da mesma lei.
Documento web – informar o número da NE objeto do RO.
Inf. complementar – campo, de até 100 caracteres, de preenchimento facultativo. Deve
conter outras informações que a UG julgue importante constar da NE.
Sistema origem – indicar quando a NE foi emitida automaticamente por sistema in-
formatizado. Possui numeração no formato AAAANE800XXX. No TCU, os empenhos
emitidos a partir do SGO têm este campo preenchido com a nomenclatura APISIAFI.
Taxa de câmbio – informar a taxa de câmbio utilizada, no caso de empenho de despe-
sas em moeda estrangeira.
— 43 —

Figura 17 – Tela da transação DIARIO – Detalhamento do documento RO

__ SIAFI2021-CONTABIL-DEMONSTRA-DIARIO (CONSULTA DIARIO CONTABIL)______


15/01/21 09:57 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO : 14Jan21 NUMERO : 2021RO000153
UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
FAVORECIDO: 17453147/0001-30 IGUACU DESENVOLVIMENTO LTDA

DOCUMENTO WEB : 2021NE000081


INF. COMPLEMENTAR :
SISTEMA ORIGEM : SIAFI
TAXA DE CAMBIO :
CEL. ORCAMENTARIA : 1 167469 0150000000 339037 030039 ADM

OBSERVACAO
PARA DETALHAR A FONTE 150.
L EVENTO INSCRICAO CLAS.CONT CLAS.ORC V A L O R
001 401203 33903701 554,36
LANCADO POR: 99999999999 - NONONONONON UG : 030001 14Jan21 11:36

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.

Cel. orçamentária – informar, de forma resumida, as seguintes informações relativas à


célula orçamentária utilizada na emissão do respectivo empenho no Siafi Web:
» código da esfera na qual está sendo consignado o orçamento, sendo:
• 1 – Orçamento Fiscal; ou
• 2 – Orçamento da Seguridade Social (ex: despesas com exames médicos periódicos).
» PTRES – inserir o PTRES do respectivo crédito orçamentário disponibilizado para emissão
do empenho. Deve-se confirmar se o código de seis dígitos informado no campo corres-
ponde ao código do PTRES das despesas. No TCU, a conferência dessa informação é
realizada com base em planilha definida anualmente pelo SPR / Dipex.
— 44 —

» Fonte de recursos – indicar, no cam- • 030001 – TCU Sede;


po numérico de dez posições, a fonte • 030032 – Secretaria de Comu-
dos recursos financeiros que identifi- nicação (Secom);
ca a origem dos créditos orçamen- • 030033 –Assessoria de Rela-
tários utilizados. No TCU, as fontes ções Institucionais e Cerimonial
mais comumente utilizadas são: (Aceri);
• 0100000000 – Geralmente • 030034 – Secretaria de En-
usada para despesas gerais; genharia e Serviços de Apoio
• 0150000000 – Custeio / Inves- (Senge);
timento; • 030035 – Secretaria de Lici-
• 0151000000 – Custeio folha tações, Contratos e Patrimônio
de pessoal. (Selip);
• 030036 – Secretaria de Se-
» Natureza da despesa – inserir a natu- gurança e Serviços de Apoio
reza das despesas objeto do empenho. (Sesap);
Deve ser compatível com o subitem da • 030037 – Secretaria de Gestão
despesa informado na lista de itens do de Pessoas (Segep);
empenho. A relação de NDs pode ser • 030038 – Secretaria de Rela-
consultada no Siafi Operacional, por ções Internacionais (Serint);
meio da transação >CONNATSOF. • 030039 – Gestão Cultural e
» UGR – informar a UG responsável Museu;
pela realização de parte do programa • 030040 – Secretaria-Geral
de trabalho por ela descentralizada. Adjunta de Administração
No âmbito do TCU, são as seguintes (Adgedam);
as UGRs responsáveis por programas • 030204 – Secretaria de Infraes-
de trabalho descentralizados: trutura de Tecnologia da Informa-
ção (Setic).
— 45 —

» Plano Interno – indicar o PI atualmente utilizado pelas UGs. Os códigos de PIs utiliza-
dos no TCU seguem relacionados abaixo:
• ADM – Despesas gerais do TCU;
• CREDE0120 – Edital de credenciamento 1/2020;
• FOPAG – Despesas vinculadas à folha de pagamento;
• FOPAG2 – Despesa vinculada à folha de pagamento – ressarcimento de servidores;
• ISC – Despesas com capacitação.

Observação – inserir as informações necessárias para que haja a conferência da correta


contabilização. São as mesmas informações contidas no campo Descrição da NE.

Figura 18 – Tela da transação DIARIO – Detalhamento do documento registro orçamentário

__ SIAFI2021-CONTABIL-DEMONSTRA-DIARIO (CONSULTA DIARIO CONTABIL)_______


15/01/21 09:57 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO : 14Jan21 NUMERO : 2021RO000153
UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
FAVORECIDO: 17453147/0001-30 IGUACU DESENVOLVIMENTO LTDA

DOCUMENTO WEB : 2021NE000081


INF. COMPLEMENTAR :
SISTEMA ORIGEM : SIAFI
TAXA DE CAMBIO :
CEL. ORCAMENTARIA : 1 167469 0150000000 339037 030039 ADM
OBSERVACAO
PARA DETALHAR A FONTE 150.
L EVENTO INSCRICAO CLAS.CONT CLAS.ORC V A L O R
001 401203 33903701 554,36
LANCADO POR: 99999999999 - NONONONONON UG : 030001 14Jan21 11:36

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 46 —

L (linha) e Evento – campos de preenchimento automático pelo Siafi. Correspondem ao


número da linha e respectivo evento utilizado pela situação usada quando da emissão e
do registro do respectivo empenho. Para cada tipo de operação registrada pelo empe-
nho, há um evento específico, conforme tabela abaixo.

Quadro 1 – Eventos utilizados nos registros do empenho web

EVENTOS UTILIZADOS NOS REGISTROS DO EMPENHO WEB

EVENTO OPERAÇÃO

40.1.201 Inclusão de NE S / passivo anterior


40.1.202 Reforço de NE S / passivo anterior
40.1.203 Anulação de empenho S / passivo anterior
40.1.204 Anulação de NE S / passivo anterior por indisponibilidade de caixa

40.1.205 Inclusão e / ou reforço de NE C / passivo anterior (DEA)


40.1.206 Anulação de empenho C/ passivo anterior
40.1.206 Anulação de NE com passivo por indisponibilidade de caixa

40.1.207 Cancelamento de NE de RPNP


40.1.208 Cancelamento de NE de RP S/ passivo anterior
40.1.208 Anulação de NE de RP S/ passivo anterior por indisponibilidade de caixa
40.1.209 Cancelamento de NE de RP C/ passivo anterior
40.1.209 Anulação de NE de RP C/ passivo anterior por indisponibilidade de caixa

Fonte: Transação CONEVENTO - Siafi 2021.


— 47 —

Inscrição e clas. cont. – campos normalmente não preenchidos pelo sistema quando da
emissão do RO.
Clas. orc. – informar as respectivas contas orçamentárias de despesas utilizadas na liqui-
dação e no pagamento objeto da NS. A conta de despesa informada corresponde à ND
e ao respectivo subitem do empenho constante na mesma linha no campo Inscrição. Para
consultar as contas orçamentárias de despesas, deve-se utilizar a transação >CONNAT-
SOF, no Siafi Operacional.
Valor – inserir o valor total da lista de itens do empenho.
— 48 —

6 ANÁLISE DA CONFORMIDADE DE
NOTA DE LANÇAMENTO E NOTA
DE LANÇAMENTO DE SISTEMA

O presente tópico orienta a análise da conformidade de registros de gestão


de NLs e NSs.

Primeiramente, convém esclarecer a diferença entre esses documentos.

» NL – documento emitido manualmente no Siafi Operacional (tela preta), por meio


da transação >NL, que permite registrar eventos contábeis não vinculados a docu-
mentos específicos. A NL é o documento que permite ao usuário fazer diretamente
registro de atos / fatos contábeis.
» Atualmente, a NL somente é utilizada em casos excepcionais, para realizar re-
gistros contábeis relacionados de diversas naturezas, quando não é possível
realizar esses registros por meio do registro de um DH no Siafi Web. Ex: Baixa
de responsabilidade por diárias concedidas em exercícios anteriores, lançamentos
contábeis relacionados a transferências de bens entre UGs etc.
» NS – documento emitido automaticamente pelo Siafi, a partir do registro de um
DH no Siafi Web, o qual permite registrar eventos contábeis de forma automática. A
— 49 —

NS tem a mesma finalidade da NL, só que é gerada automaticamente pelo Siafi e,


geralmente, está vinculada a um DH específico (ex: NP, AV, PA, SF etc.).
» DH – documento gerado a partir do Siafi Web pelo qual são efetuados os registros
contábeis concomitantemente ao registro do documento no Siafi. O DH é que dá
origem a compromissos de pagamento ou recebimento.

Figura 19 – Tela da transação DIARIO – Detalhamento da nota de lançamento de sistema

__ SIAFI2020-CONTABIL-DEMONSTRA-DIARIO (CONSULTA DIARIO CONTABIL)_______


16/06/20 11:20 NS USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO: 15Jun20 VALORIZACAO: 15Jun20 NUMERO: 2020NS003352

UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO

FAVORECIDO: 10631328/0001-60 - EXPECTA SERVICOS EM MEDICINA PREVENTIVA

TITULO DE CREDITO : 2020NP000634 DATA VENCIMENTO : 16Jun20


OBSERVACAO
NFS-E 2129 (R$ 42.170,38). CONTRATO 12/2018. TC 037.077/2019-8.
TF: 9.45. ISS: 2.00. INSS: 11.00. PERÍODO: MAIO/2020. PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS CONTINUADOS DE ENFERMAGEM, COM DISPONIBILIZAÇÃO DE MÃO DE
OBRA.

L EVENTO INSCRICAO CLAS.CONT CLAS.ORC V A L O R


01 511005 2020NE000168 332310200 33903701 42.170,38
02 401002 2020NE000168 33903701 42.170,38
03 521214 2020NE000168 213110400 33903701 42.170,38
04 591700 ICTCU12RB 812310201 42.170,38
05 521462 2020NE000168 6190 3.985,10
06 531214 2020NE000168 213110400 33903701 9.467,24
07 521468 2020NE000168 17829701M 843,40
08 521467 2020NE000168 2640 4.638,74
LANCADO POR : 29595266191 - ROSANEA 15Jun20 09:58

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 50 —

6.1 Conformidade da nota de » registro de valores devolvidos para


lançamento de sistema estorno da despesa via GRU – este
procedimento visa a regularizar
eventuais saldos na conta transitória
Na análise da conformidade da NS, de- 2.1.8.9.1.36.01 – GRU valores em
vem-se observar os seguintes campos e / trânsito, para estorno da despesa
ou itens: da UG, geralmente relacionados à
devolução de suprimento de fun-
Data de emissão e data de valoriza- dos, diárias, créditos da folha de
ção – inserir as datas. O Siafi permite pagamento e / ou valores pagos
a emissão da NS com data de contabi- indevidamente. Caso a devolução
lização diversa à do dia do respectivo dos valores ocorra no final do mês,
lançamento. Todavia, a data de emis- a respectiva contabilização na conta
são deve ser compatível com a efetiva supracitada ocorre somente dois dias
ocorrência dos fatos que geraram sua úteis depois, com data retroativa ao
emissão. Como regra geral, a NS é re- mês anterior. Com isso, a regulariza-
gistrada sempre na data em que o res- ção deve ser realizada, também, com
pectivo DH foi registrado no Siafi. data retroativa ao último dia do mês
Em casos excepcionais, pode-se regis- anterior, a fim de evitar registro de
trar a NS com data retroativa, nas se- restrição contábil para a UG, tendo
guintes situações: em vista que é vedada a existência
de saldo na conta 2.1.8.9.1.36.01 no
» movimentação de bens entre UGs – fechamento contábil do mês;
o documento de movimentação de » regularização de ordens bancárias
bens deve ter data de emissão com- canceladas – quando ordens bancá-
patível com a efetiva transferência rias relacionadas à folha de paga-
dos bens ou o recebimento; mento são canceladas pelo Banco
— 51 —

Central do Brasil (Bacen) por motivos ALERTA: De forma a evitar incon-


diversos, como, por exemplo, domi- sistências nos registros contá-
cílio bancário inexistente, o cancela- beis, recomenda-se que os cam-
mento gera saldo na conta transitória pos Data de emissão e Data de
valorização sejam preenchidos
2.1.8.9.1.36.03 – Ordens bancárias
com a mesma data.
canceladas na respectiva UG, cujo
saldo deve ser regularizado, imprete-
rivelmente, até o fechamento contábil UG / gestão emitente – conteúdo intrín-
do mês corrente, a fim de evitar regis- seco à natureza do lançamento. O cam-
tro de restrição contábil para a UG. po é preenchido automaticamente pelo
Quando uma OB da folha é emitida sistema, quando do registro do respecti-
no último dia do mês, seu cancela- vo DH. Como regra, somente servidores
mento ocorre no dia seguinte, já no cadastrados na UG podem fazer regis-
mês subsequente. Porém, a contabili- tros contábeis. No entanto, em casos ex-
zação do valor da OB cancelada na cepcionais, o sistema permite que servi-
conta 2.1.8.9.1.36.03 – Ordens ban- dores de outra unidade façam registros
cárias canceladas ocorre com data contábeis em outras UGs (ex: a setorial
do mês anterior (data em que a OB contábil pode, excepcionalmente, reali-
foi emitida). Nesse caso, a regulari- zar registro em uma UG subordinada).
zação do cancelamento e saldo na Favorecido – inserir o CNPJ, no caso
conta 2.1.8.9.1.36.03 demandam a de PJ, ou o CPF, no caso de PF, ou a UG
emissão de nova OB, gerada a partir / gestão, no caso de serviço prestado
de um DH DT, com data retroativa ao por empresa pública, como, por exem-
último dia do mês anterior, conforme plo, o Serviço Federal de Processamen-
orientações contidas na Macrofun- to de Dados – Serpro, do favorecido
ção Siafi 021006 – Manual de Re- das despesas que estão sendo liquida-
gularizações Contábeis. das e pagas.
— 52 —

Título de crédito – campo preenchido automaticamente pelo Siafi, com o número do


respectivo DH que gerou a NS em questão.
Data de vencimento – inserir a data de vencimento do pagamento, no caso de NS
relacionada ao registro contábil de liquidação e pagamento de despesas. Geralmente,
a data consta no documento fiscal objeto do pagamento ou, então, é informada pela
unidade fiscalizadora do contrato cujas despesas estão sendo liquidadas e pagas.
Nos demais casos em que a NS se refere a lançamentos contábeis diversos (ex.: movi-
mentação de bens), inserir a data de emissão / registro desses lançamentos contábeis.

Figura 20 – Tela da transação DIARIO – Detalhamento da nota de lançamento de sistema


SIAFI2020-CONTABIL-DEMONSTRA-DIARIO (CONSULTA DIARIO CONTABIL)_________
16/06/20 11:20 NS USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO: 15Jun20 VALORIZACAO: 15Jun20 NUMERO: 2020NS003352
UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
FAVORECIDO: 10631328/0001-60 - EXPECTA SERVICOS EM MEDICINA PREVENTIVA
TITULO DE CREDITO: 2020NP000634 DATA VENCIMENTO: 16Jun20
OBSERVACAO

NFS-E 2129 (R$ 42.170,38). CONTRATO 12/2018. TC 037.077/2019-8. TF:


9.45. ISS:2.00. INSS: 11.00. PERÍODO: MAIO/2020. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
CONTINUADOS DE ENFERMAGEM, COM DISPONIBILIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA.

L EVENTO INSCRICAO CLAS.CONT CLAS.ORC V A L O R


01 511005 2020NE000168 332310200 33903701 42.170,38
02 401002 2020NE000168 33903701 42.170,38
03 521214 2020NE000168 213110400 33903701 42.170,38
04 591700 ICTCU12RB 812310201 42.170,38
05 521462 2020NE000168 6190 3.985,10
06 531214 2020NE000168 213110400 33903701 9.467,24
07 521468 2020NE000168 17829701M 843,40
08 521467 2020NE000168 2640 4.638,74
LANCADO POR : 29595266191 - ROSANEA 15Jun20 09:58

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 53 —

Observação – com base nas orien- pesas com deslocamento de servidor


tações contidas no art. 5º da Portaria – 33903396); valor da concessão;
Segedam 38/2011, que disciplina os prazos de aplicação e comprova-
procedimentos e prazos para registro de ção; e número do processo;
conformidade dos atos e fatos de gestão » despesas diversas – devem constar:
nas unidades gestoras executoras do número da NF, do recibo ou da fa-
TCU, o campo Observação da NS deve tura; valor total do pagamento; nú-
conter todas as informações necessárias mero do processo; número do con-
à completa identificação do fato / ato trato; mês de competência; síntese
contábil registrado. No caso de: do produto ou serviço; alíquotas dos
tributos recolhidos (TF, ISS, INSS) ;
» concessão de diária – devem cons- redução da base de cálculo de tribu-
tar: número do evento de concessão; tos, quando houver; valor da glosa,
período; número de diárias conce- quando houver; e opção pelo sim-
didas; valor considerado; trecho da ples nacional, quando for o caso;
viagem; e quilometragem envolvida, » registro de contrato – devem constar:
quando houver ressarcimento por número do termo do contrato; des-
quilômetro rodado; crição suscinta dos serviços ou bens
» concessão de suprimento de fundos adquiridos; valor do contrato; perío-
– devem constar: número da portaria do da vigência contratual; e número
de concessão; descrição da despesa do processo;
(aquisição de material de consumo » operação diversa – devem constar:
– ND33903096; prestação de ser- descrição suscinta do lançamento re-
viços - PJ – 33903996; prestação alizado; documentos retificados; justi-
de serviços - PF – 33903696; des- ficativa; valor; e número do processo.
— 54 —

Figura 21 – Tela da transação DIARIO – Detalhamento da nota de lançamento de sistema

__ SIAFI2020-CONTABIL-DEMONSTRA-DIARIO (CONSULTA DIARIO CONTABIL)_________


16/06/20 11:20 NS USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO: 15Jun20 VALORIZACAO: 15Jun20 NUMERO: 2020NS003352
UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
FAVORECIDO: 10631328/0001-60 - EXPECTA SERVICOS EM MEDICINA PREVENTIVA
TITULO DE CREDITO : 2020NP000634 DATA VENCIMENTO : 16Jun20

OBSERVACAO
NFS-E 2129 (R$ 42.170,38). CONTRATO 12/2018. TC 037.077/2019-8. TF:
9.45. ISS: 2.00. INSS: 11.00. PERÍODO: MAIO/2020. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
CONTINUADOS DE ENFERMAGEM, COM DISPONIBILIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA.

L EVENTO INSCRICAO CLAS.CONT CLAS.ORC V A L O R


01 511005 2020NE000168 332310200 33903701 42.170,38
02 401002 2020NE000168 33903701 42.170,38
03 521214 2020NE000168 213110400 33903701 42.170,38
04 591700 ICTCU12RB 812310201 42.170,38
05 521462 2020NE000168 6190 3.985,10
06 531214 2020NE000168 213110400 33903701 9.467,24
07 521468 2020NE000168 17829701M 843,40
08 521467 2020NE000168 2640 4.638,74

LANCADO POR : 29595266191 - ROSANEA 15Jun20 09:58

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 55 —

L (linha) e Evento – estes campos são Clas. cont. – inserir informações concer-
de preenchimento automático pelo Siafi nentes à conta de VPD ou passivo en-
e correspondem ao número da linha na volvida na liquidação e no pagamento
NS e respectivo evento utilizado pela si- das despesas objeto da NS. No caso de
tuação usada quando da emissão e do lançamentos relacionados à movimen-
registro do respectivo DH. tação de bens, inserir a conta de ativo
Inscrição – inserir o número da NE ou (123XXYYZZ) correspondente aos bens
inscrição contratual (ICTCUXXYY) con- que estão sendo movimentados (enviados
cernente às despesas que estão sendo e / ou recebidos) pela UG. Para consul-
liquidadas e pagas. Inserir, também, o tar as contas de VPD e ativo, deve-se
código de retenção dos tributos recolhi- utilizar as transações >CONORIGEM e /
dos e respectivo empenho informado na ou >CONCONTA, no Siafi Operacional.
aba Dedução, no DH. No caso de pa- Obs.:Como forma de auxiliar a análise das
gamento de despesas com prestação de informações deste campo na NS, a Direto-
serviços, o conformista deve verificar se ria de Contabilidade (Dicon) / Secretaria
o(s) empenho(s) e a(s) respectiva(s) con- de Orçamento, Finanças e Contabilidade
ta(s) de controle contratual(is) referem- (Secof) dispõe de planilha Excel contendo
-se apenas ao contrato em questão ou tabelas De – Para, com as VPDs.
abarcam o período em que os serviços Clas. orç. – informar as respectivas con-
objeto do pagamento foram prestados. tas orçamentárias de despesa utilizadas
Para conferir essas informações, deve-se na liquidação e no pagamento objeto
consultar o respectivo processo de pa- da NS. A conta de despesa informada,
gamento, acessando as peças relativas à neste caso, corresponde à ND e ao res-
NE e ao termo de contrato concernente pectivo subitem do empenho constante
à inscrição ICTCUXXYY utilizada. na mesma linha, no campo Inscrição.
— 56 —

Para consultar as contas orçamentárias de despesas, deve-se utilizar a transação


>CONNATSOF, no Siafi Operacional.
Valor – inserir o valor da despesa que está sendo debitada do respectivo empenho ou da
inscrição ICTCUxxyy informados na mesma linha, no campo Inscrição. No caso de lança-
mentos relacionados à movimentação de bens, inserir o valor dos bens registrados na res-
pectiva conta de ativo (123XXYYZZ) informada no campo Clas. cont. Para conferir a veraci-
dade das informações, deve-se consultar o respectivo processo de fiscalização da despesa.

6.2 Conformidade da nota de lançamento


Considerando que a NL é muito similar à NS, contendo praticamente os mesmos cam-
pos, orienta-se que, quando da análise da conformidade de NL, o conformista siga as
orientações contidas no item 6.1.
— 57 —

Figura 22 – Tela da transação CONNL – Detalhamento da nota de lançamento

__ SIAFI2020-DOCUMENTO-CONSULTA-CONNL (CONSULTA NOTA DE LANCAMENTO)_____


09/11/20 14:47 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO: 16Jan20 VALORIZACAO : 16Jan20 NUMERO: 2020NL000004
UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
FAVORECIDO: 153032 / 15251 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
TITULO DE CREDITO : DATA VENCIMENTO:
SISTEMA ORIGEM:
OBSERVACAO
BAIXA DE REGISTRO DO ACOMPANHAMENTO DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
REFERENTE A CRÉDITOS/RECURSOS REPASSADOS A UNIVERSIDADE FEDERAL
DE LAVRAS EM VIRTUDE DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CONTROLE, DETECTAÇÃO E
REPRESSÃO DE DESVIOS.

L EVENTO INSCRICAO CLAS.CONT CLAS.ORC V A L O R


01 590212 2018695773 2.354,70
02 590212 2019695773 13.210,89
03 590212 2020695773 11.235,42

LANCADO POR: 63615029100 - FABRICIOSM UG : 030001 16Jan20 15:22

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 58 —

7 ANÁLISE DA CONFORMIDADE
DE ORDEM BANCÁRIA

O presente tópico contém orientações relativas à análise da conformidade de registros


de gestão de OBs.

Tendo em vista que o Siafi vincula a emissão da OB ao prévio registro da respectiva


liquidação das despesas, contabilizada pela NS, as informações usadas na geração da
OB são as mesmas utilizadas na emissão da NS.

Entende-se que, uma vez tendo sido realizada a análise da NS e dos eventuais docu-
mentos de retenção de tributos (DARF, DAR e GPS) e estando corretas as informações
de contabilização da liquidação da despesa, as informações de contabilização da OB
(número do empenho, conta de passivo, VPD, valor etc.) também estão. Por essa razão,
os comentários acerca da análise da conformidade da OB são limitados a alguns pontos
relevantes que devem ser observados, conforme disposto a seguir.
— 59 —

Figura 23 – Tela da transação CONCONFREG – Detalhamento de ordem bancária

__ SIAFI2020-CONFORM-REGISTROS-CONCONFREG (CONSULTA CONF. REGISTROS


DE GESTAO)
18/06/20 10:27 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO: 16Jun20 TIPO OB: 12 NUMERO: 2020OB801216

UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO

BANCO: 001 AGENCIA: 1607 CONTA CORRENTE : 997380632

FAVORECIDO: 37998358/0001-65 - SANTAFE IDEIAS E COMUNICACAO LTDA


BANCO : 001 AGENCIA : 3478 CONTA CORRENTE : 132683X
DOCUMENTO ORIGEM: 030001/00001/2020NP000631 SIST. ORIGEM: GESTAOCOMP
NUMERO BANCARIO: 002299933-7 PROCESSO : TC-037.353/2019-5
VALOR : 110.133,30

IDENT. TRANSFER. :
OBSERVACAO DATA SAQUE BACEN: 16/06/20
NFS-E 992 (R$ 121.627,06). CONTRATO 23/2016. TC 037.353/2019-5. TF:
9.45. PERÍODO: 1 A 31/5/2020. SERVIÇOS DE APOIO TÉCNICO NA ÁREA DE
COMUNICAÇÃO SOCIAL E RELACIONAMENTO COM A IMPRENSA PARA O TCU.
L EVENTO INSCRICAO CLAS.CONT CLAS.ORC VALOR
01 401003 2020NE000226400 33903947 110.133,30
02 531814 2020NE000226 213110400 33903947 110.133,30
03 561602 0100000000400C 110.133,30

ASS. ORDENADOR DESPESA: 621.433.106-25 DATA: 15Jun20 HORA: 12:42


ASS. GESTOR FINANCEIRO: 014.431.217-46 DATA: 16Jun20 HORA: 12:54
LIBERACAO STN : DATA: HORA:
REMESSA DO BANCO DO BRASIL : 02028 DATA: 16Jun20 HORA: 13:10
NUMERO OPERACAO SPB : 00394460202006162407839
NUM. DA ORDEM DE PAGAMENTO : 2020OP001223
LANCADO POR: 01443121746 - FABRICIONL UG: 030001 16Jun20 12:54

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 60 —

Data de emissão – inserir a data em que a OB foi gerada, tendo em vista que o Siafi não
permite a emissão de OB com data retroativa.
Tipo de OB – inserir o código de dois dígitos que indica o tipo de OB utilizado no paga-
mento, conforme quadro-resumo descrito a seguir.
Como as opções de tipo de OB disponíveis neste campo estão desatualizadas, em relação
ao Manual Simplificado de OB, editado em 2019 e recentemente atualizado pela STN, re-
comenda-se ao servidor conformista o estudo detalhado de cada tipo de OB e dos res-
pectivos horários-limite para emissão, disponíveis no site da STN, no link: https://www.
gov.br/tesouronacional/pt-br/siafi/servicos/ordens-bancarias/manual-ordem-bancaria.

Quadro 2 – Tipos de OB

10 – OB de conta única para conta única


11 – OBC / OBB para terceiros em outros bancos
12 – OBC para terceiros no mesmo banco
13 – OBB para mesmo banco / agência
14 – OBC para a própria UG no mesmo banco / agência
15 – OBP de valor inferior ao limite
16 – OBP de valor superior ao limite
19 – OB devolução
21 – OBC de outras contas para conta única
22 – OBS de cancelamento (após remessa)
23 – OBS de cancelamento OB SPB (após remessa)
24 – OBS de cancelamento de OB de conta única
26 – OBC de crédito retido
27 – OB conta única para aplicação no BB
28 – OB conta única para aplicação em outros bancos

Fonte: Transação CONOB – Siafi 2020.


— 61 —

Figura 24 – Tela da transação CONCONFREG – Detalhamento de ordem bancária

__ SIAFI2020-CONFORM-REGISTROS-CONCONFREG (CONSULTA CONF. REGISTROS


DE GESTAO)
18/06/20 10:27 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO: 16Jun20 TIPO OB: 12 NUMERO : 2020OB801216
UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
BANCO : 001 AGENCIA : 1607 CONTA CORRENTE : 997380632
FAVORECIDO: 37998358/0001-65 - SANTAFE IDEIAS E COMUNICACAO LTDA
BANCO : 001 AGENCIA : 3478 CONTA CORRENTE : 132683X
DOCUMENTO ORIGEM: 030001/00001/2020NP000631 SIST. ORIGEM: GESTAOCOMP

NUMERO BANCARIO: 002299933-7 PROCESSO : TC-037.353/2019-5


VALOR : 110.133,30
IDENT. TRANSFER. :
OBSERVACAO DATA SAQUE BACEN: 16/06/20
NFS-E 992 (R$ 121.627,06). CONTRATO 23/2016. TC 037.353/2019-5. TF:
9.45. PERÍODO: 1 A 31/5/2020. SERVIÇOS DE APOIO TÉCNICO NA ÁREA DE
COMUNICAÇÃO SOCIAL E RELACIONAMENTO COM A IMPRENSA PARA O TCU.
L EVENTO INSCRICAO CLAS.CONT CLAS.ORC VALOR
01 401003 2020NE000226400 33903947 110.133,30
02 531814 2020NE000226 213110400 33903947 110.133,30
03 561602 0100000000400C 110.133,30

ASS. ORDENADOR DESPESA : 621.433.106-25 DATA: 15Jun20 HORA: 12:42


ASS. GESTOR FINANCEIRO : 014.431.217-46 DATA: 16Jun20 HORA: 12:54
LIBERACAO STN : DATA: HORA:
REMESSA DO BANCO DO BRASIL: 02028 DATA: 16Jun20 HORA: 13:10
NUMERO OPERACAO SPB : 00394460202006162407839
NUM. DA ORDEM DE PAGAMENTO : 2020OP001223
LANCADO POR: 01443121746 - FABRICIONL UG : 030001 16Jun20 12:54

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 62 —

UG / gestão emitente – conteúdo intrín- ALERTA: No caso de pagamento de fa-


tura / boleto utilizando código de bar-
seco à natureza do lançamento. O cam-
ras, obrigatoriamente, a OB é do tipo
po é preenchido automaticamente pelo OBD – OB fatura. Com isso, o campo
Siafi, quando do registro do respectivo Favorecido deve conter o CNPJ do
DH, e indica a UG emitente da OB. Como Banco do Brasil (00000000/0001-91
regra, somente os servidores cadastrados – Banco do Brasil S.A).
numa UG podem fazer registros contá-
beis. No entanto, em casos excepcionais, Banco, Agência e Conta corrente – in-
o sistema permite que servidores de outras serir os dados bancários do credor da
unidades façam registros contábeis em OB. Normalmente, os dados bancários
outras UGs (ex: a setorial contábil pode, do favorecido constam no documento
excepcionalmente, realizar registro em fiscal objeto do pagamento que está
uma UG subordinada). sendo analisado e já foram previamente
Banco, Agência e Conta corrente – in- cadastrados no Siafi, podendo ser con-
serir os dados bancários da UG paga- sultados no Siafi Operacional, por meio
dora da OB, os quais podem ser consul- da transação >CONDOMCRED – Con-
tados no Siafi Operacional, por meio da sulta domicílio banco credor.
transação >CONDOMBAN – Consulta Obs.: Quaisquer erros nos dados bancá-
domicílio bancário. rios do favorecido da OB ocasionam can-
Favorecido – inserir o CNPJ, no caso de celamento automático da respectiva OB,
PJ, ou o CPF, no caso de PF, ou a UG pelo motivo de domicílio bancário ine-
/ gestão, no caso de serviços prestados xistente. Nesse caso, o setor responsável
por empresa pública, como, por exem- pela emissão da OB deve providenciar,
plo, o Serpro, do favorecido das despe- na unidade fiscalizadora, os dados ban-
sas que estão sendo liquidadas e pagas. cários corretos, a fim de emitir nova OB.
— 63 —

Figura 25 – Tela da transação CONCONFREG – Detalhamento de ordem bancária


__ SIAFI2020-CONFORM-REGISTROS-CONCONFREG (CONSULTA CONF. REGISTROS
DE GESTAO)
18/06/20 10:27 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO: 16Jun20 TIPO OB: 12 NUMERO: 2020OB801216
UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
BANCO : 001 AGENCIA : 1607 CONTA CORRENTE : 997380632
FAVORECIDO: 37998358/0001-65 - SANTAFE IDEIAS E COMUNICACAO LTDA
BANCO: 001 AGENCIA: 3478 CONTA CORRENTE : 132683X
DOCUMENTO ORIGEM: 030001/00001/2020NP000631 SIST. ORIGEM: GESTAOCOMP

NUMERO BANCARIO: 002299933-7 PROCESSO : TC-037.353/2019-5


VALOR: 110.133,30

IDENT. TRANSFER. :
OBSERVACAO DATA SAQUE BACEN: 16/06/20
NFS-E 992 (R$ 121.627,06). CONTRATO 23/2016. TC 037.353/2019-5. TF:
9.45. PERÍODO: 1 A 31/5/2020. SERVIÇOS DE APOIO TÉCNICO NA ÁREA DE
COMUNICAÇÃO SOCIAL E RELACIONAMENTO COM A IMPRENSA PARA O TCU.

L EVENTO INSCRICAO CLAS.CONT CLAS.ORC VALOR


01 401003 2020NE000226400 33903947 110.133,30
02 531814 2020NE000226 213110400 33903947 110.133,30
03 561602 0100000000400C 110.133,30

ASS. ORDENADOR DESPESA: 621.433.106-25 DATA: 15Jun20 HORA: 12:42


ASS. GESTOR FINANCEIRO: 014.431.217-46 DATA: 16Jun20 HORA: 12:54
LIBERACAO STN : DATA: HORA:
REMESSA DO BANCO DO BRASIL : 02028 DATA: 16Jun20 HORA: 13:10
NUMERO OPERACAO SPB : 00394460202006162407839
NUM. DA ORDEM DE PAGAMENTO : 2020OP001223
LANCADO POR: 01443121746 - FABRICIONL UG: 030001 16Jun20 12:54

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 64 —

Documento origem – informar a UG, a gestão e o número do DH de origem da OB.


Número bancário – campo preenchido automaticamente pelo Siafi, com o número ban-
cário da OB, para fim de controle da compensação pelo agente financeiro, conforme
item 3.3.2.1 da Macrofunção 020305 – Conta Única do Tesouro Nacional.
Processo – inserir o número do processo de acompanhamento da execução das despe-
sas objeto do pagamento cuja conformidade está sendo analisada.
Valor – inserir o valor da OB, que nada mais é do que o valor bruto total das despesas
que estão sendo liquidadas e pagas, deduzido do valor dos tributos recolhidos (tributos
federais, ISSQN e / ou INSS).
— 65 —

Figura 26 – Tela da transação CONCONFREG – Detalhamento de ordem bancária

__ SIAFI2020-CONFORM-REGISTROS-CONCONFREG (CONSULTA CONF. REGISTROS


DE GESTAO)
18/06/20 10:27 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO : 16Jun20 TIPO OB: 12 NUMERO : 2020OB801216
UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
BANCO : 001 AGENCIA : 1607 CONTA CORRENTE : 997380632
FAVORECIDO: 37998358/0001-65 - SANTAFE IDEIAS E COMUNICACAO LTDA
BANCO : 001 AGENCIA : 3478 CONTA CORRENTE : 132683X
DOCUMENTO ORIGEM: 030001/00001/2020NP000631 SIST. ORIGEM : GESTAOCOMP

NUMERO BANCARIO: 002299933-7 PROCESSO: TC-037.353/2019-5


VALOR : 110.133,30

IDENT. TRANSFER. :
OBSERVACAO DATA SAQUE BACEN: 16/06/20
NFS-E 992 (R$ 121.627,06). CONTRATO 23/2016. TC 037.353/2019-5. TF:
9.45. PERÍ
ODO: 1 A 31/5/2020. SERVIÇOS DE APOIO TÉCNICO NA ÁREA DE COMUNICAÇÃO
SOCIAL E
RELACIONAMENTO COM A IMPRENSA PARA O TCU.
L EVENTO INSCRICAO CLAS.CONT CLAS.ORC VALOR
01 401003 2020NE000226400 33903947 110.133,30
02 531814 2020NE000226 213110400 33903947 110.133,30
03 561602 0100000000400C 110.133,30

ASS. ORDENADOR DESPESA: 621.433.106-25 DATA: 15Jun20 HORA: 12:42

ASS. GESTOR FINANCEIRO: 014.431.217-46 DATA: 16Jun20 HORA: 12:54


LIBERACAO STN : DATA: HORA:
REMESSA DO BANCO DO BRASIL: 02028 DATA: 16Jun20 HORA: 13:10
NUMERO OPERACAO SPB : 00394460202006162407839
NUM. DA ORDEM DE PAGAMENTO : 2020OP001223
LANCADO POR: 01443121746 - FABRICIONL UG : 030001 16Jun20 12:54

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 66 —

Data saque Bacen – inserir a data em que o valor da respectiva OB foi sacado da conta
única no Bacen. É gerada automaticamente pelo Siafi, quando da emissão da OB. Con-
sidera-se a informação irrelevante, tendo em vista que, na análise da conformidade de
OB, a data que importa é a em que a OB foi gerada / emitida, informação constante no
campo Data emissão, que é o primeiro campo da OB.
Observação – inserir as mesmas informações do campo Observação da NS. Para tanto,
quando da emissão do DH, deve-se copiar as informações do campo Observação da aba
Dados básicos para o campo Observação da aba Dados de pagamento do referido DH.
Ass. ordenador despesa e Ass. gestor financeiro – informar o CPF do ordenador de
despesas e gestor financeiro que assinaram a ordem de pagamento (OP) que gerou a
OB. Próximas a esses campos, constam as respectivas data e hora em que ocorreram as
assinaturas supracitadas.
Num. da ordem de pagamento – informar o número da OP que gerou a OB. Para con-
sultar a OP, deve-se acessar a opção Gerenciar ordens de pagamento (GEROP), no
Siafi Web, conforme exemplificado na tela abaixo.

Figura 27 – Transação da transação GEROP – Gerenciar ordens de pagamento

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 67 —

8 ANÁLISE DA CONFORMIDADE
DE DARF

Neste tópico, orienta-se a análise da conformidade de registros de gestão dos documen-


tos de arrecadação de receitas federais (DARFs).

O DARF é o documento de arrecadação utilizado por órgãos da Administração Pública


federal direta, autarquias e fundações federais, empresas públicas, sociedades de eco-
nomia mista e demais pessoas jurídicas, para recolhimento de tributos federais retidos
por ocasião dos pagamentos efetuados por essas unidades.

A retenção de tributos federais é regida pela IN RFB 1.234/2012, que pode ser con-
sultada no seguinte link: http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.
action?visao=anotado&idAto=37200.
— 68 —

Figura 28 – Tela da transação CONCONFREG – Detalhamento de DARF

SIAFI2020-CONFORM-REGISTROS-CONCONFREG (CONSULTA CONF. REGISTROS DE


GESTAO)
19/06/20 11:05 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO: 18Jun20 VENCIMENTO: 24Jun20 NUMERO: 2020DF800680

UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO

CONTRIBUINTE: 01011976/0001-22 - ORION TELECOMUNICACOES ENGENHARIA


S/A

RECURSOS : COM VINCULACAO DE PAGAMENTO


PROCESSO : TC-037.817/2019-1 DOC.ORIGEM 030001 / 00001 /
2020NP000659
PERIODO APURACAO : 18Jun20 PERCENTUAL :
REFERENCIA : REC. BRUTA ACUMULADA:
RECEITA : 6190
VALORES BASE DE CALCULO : 7202,51
RECEITA : 680,64
MULTA : QUIT.CONF.PORT.SRF 913 DE 25/07/02
JUROS DE MORA : 009/ 0001 , EM 18/06/20
TOTAL : 680,64
OBSERVACAO
NFS-E 6102 (R$ 7.202,51). CONTRATO: 31/2017. TC 037.817/2019-1. TF:
9.45. ISS: 5.00. INSS: 11.00. 24ª MEDIÇÃO. PERÍODO: 1 A 31/5/20.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA PARA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE
ESGOTO A VÁCUO NO TCU EM BRASÍLIA.

LANCADO POR : 46171193100 - EDMAR UG : 030001 18Jun20 10:33

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 69 —

Na análise da conformidade do DARF, devem-se observar os seguintes campos e / ou itens:

Data emissão – inserir a data em que o pagamento é realizado (data prevista para emissão
da OB). Como o fato gerador para retenção de tributos federais é o pagamento (emissão da
OB), o DARF só pode ser emitido após a emissão da OB ou concomitantemente a ela.
Vencimento – inserir o prazo para recolhimento dos tributos. No caso de tributos fede-
rais, e conforme disposto no art. 7º, inciso I, da IN RFB 1.234/2012, o prazo para reco-
lhimento do DARF é o terceiro dia útil da semana subsequente à semana do pagamento.
UG / gestão emitente – conteúdo intrínseco à natureza do lançamento. O campo é
preenchido automaticamente pelo Siafi, quando do registro do respectivo DH, e indica
a UG emitente do DARF.
Contribuinte – inserir o CNPJ, no caso de PJ, ou o CPF, no caso de PF, ou a UG / gestão,
no caso de serviços prestados por empresa pública, como, por exemplo, o Serpro, do
favorecido das despesas que estão sendo liquidadas e pagas.

ALERTA: No caso de pagamento de fatura / boleto utilizando código de barras, a OB


é obrigatoriamente do tipo OBD – OB fatura. Com isso, mesmo que o favorecido da
OB eventualmente seja o CNPJ do Banco do Brasil (00000000/0001-91 – Banco do
Brasil S.A.), o favorecido do DARF deve ser, obrigatoriamente, o CNPJ da empresa
favorecida pelo pagamento em questão.
— 70 —

Figura 29 – Tela da transação CONCONFREG – Detalhamento de DARF

__ SIAFI2020-CONFORM-REGISTROS-CONCONFREG (CONSULTA CONF. REGISTROS


DE GESTAO)
19/06/20 11:05 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO: 18Jun20 VENCIMENTO: 24Jun20 NUMERO: 2020DF800680
UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
CONTRIBUINTE: 01011976/0001-22 - ORION TELECOMUNICACOES ENGENHARIA S/A

RECURSOS : COM VINCULACAO DE PAGAMENTO

PROCESSO: TC-037.817/2019-1 DOC.ORIGEM 030001 / 00001 / 2020NP000659

PERIODO APURACAO : 18Jun20 PERCENTUAL :

REFERENCIA : REC. BRUTA ACUMULADA:


RECEITA : 6190
VALORES BASE DE CALCULO : 7202,51
RECEITA : 680,64
MULTA : QUIT.CONF.PORT.SRF 913 DE 25/07/02
JUROS DE MORA : 009/ 0001 , EM 18/06/20
TOTAL : 680,64
OBSERVACAO
NFS-E 6102 (R$ 7.202,51). CONTRATO: 31/2017. TC 037.817/2019-1. TF:
9.45. ISS: 5.00. INSS: 11.00. 24ª MEDIÇÃO. PERÍODO: 1 A 31/5/20.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA PARA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE
ESGOTO A VÁCUO NO TCU EM BRASÍLIA.

LANCADO POR: 46171193100 - EDMAR UG: 030001 18Jun20 10:33

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 71 —

Recurso – nos pagamentos realizados pelas UGs do TCU, preencher com a expres-
são com vinculação de pagamento, indicando que os recursos financeiros utilizados no
pagamento em questão são controlados dentro de cada fonte de recurso, de forma a
vincular a liberação dos recursos financeiros à respectiva despesa.
Processo – inserir o número do processo de acompanhamento da execução das despe-
sas objeto do pagamento cuja conformidade está sendo analisada.
Doc. origem – informar a UG, a gestão e o número do DH de origem do DARF.
Período apuração – inserir a data em que o pagamento é efetuado (data de emissão da
OB), que, consequentemente, deve ser a data de emissão do DARF.
Referência – preenchimento não obrigatório nas UGs do TCU.
Rec. bruta acumulada – no TCU, não preencher este campo.
Percentual – no TCU, não preencher este campo.
Receita – inserir o código de quatro dígitos correspondente à alíquota de retenção na
fonte definida na lista do Anexo I da IN RFB 1.234/2012. Recomenda-se a leitura minu-
ciosa da IN RFB 1.234/2012 e de seus anexos.
Base de cálculo – inserir o valor da base de cálculo dos tributos federais. Normalmente,
é o valor bruto da nota fiscal.
Receita – inserir o valor do tributo que está sendo recolhido, aplicando a alíquota (%)
sobre o valor da base de cálculo.
— 72 —

Figura 30 – Tela da transação CONCONFREG – Detalhamento de DARF

SIAFI2020-CONFORM-REGISTROS-CONCONFREG (CONSULTA CONF. REGISTROS DE


GESTAO)
19/06/20 11:05 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO: 18Jun20 VENCIMENTO: 24Jun20 NUMERO: 2020DF800680
UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
CONTRIBUINTE: 01011976/0001-22 - ORION TELECOMUNICACOES ENGENHARIA S/A
RECURSOS : COM VINCULACAO DE PAGAMENTO
PROCESSO: TC-037.817/2019-1 DOC.ORIGEM 030001 / 00001 / 2020NP000659
PERIODO APURACAO : 18Jun20 PERCENTUAL :
REFERENCIA : REC. BRUTA ACUMULADA:
RECEITA : 6190
VALORES BASE DE CALCULO : 7202,51
RECEITA : 680,64
MULTA : QUIT.CONF.PORT.SRF 913 DE 25/07/02
JUROS DE MORA : 009/ 0001 , EM 18/06/20
TOTAL : 680,64
OBSERVACAO
NFS-E 6102 (R$ 7.202,51). CONTRATO: 31/2017. TC 037.817/2019-1. TF:
9.45. ISS: 5.00. INSS: 11.00. 24ª MEDIÇÃO. PERÍODO: 1 A 31/5/20.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA PARA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE
ESGOTO A VÁCUO NO TCU EM BRASÍLIA.
LANCADO POR: 46171193100 - EDMAR UG : 030001 18Jun20 10:33

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 73 —

Multa e juros de mora – inserir aos valores de multa e juros incidentes sobre a retenção
do DARF, em virtude de atraso. No TCU, muito raramente esses campos são preenchidos,
tendo em vista que os DARFs são sempre emitidos concomitantemente à emissão das
respectivas OBs.
Observação – inserir as mesmas informações do campo Observação da NS. Devem
constar obrigatoriamente as seguintes informações, imprescindíveis à adequada análise
da conformidade do DARF: número(s) da(s) NF(s) / da(s) fatura(s) / do(s) recibo(s);
valor; número do contrato; número do processo; alíquota aplicada; período a que se
referem as despesas, no caso de prestação de serviço; descrição sucinta do serviço / da
mercadoria; mês de competência; número da parcela; e redução de base de cálculo ou
glosa, quando houver.
— 74 —

9 ANÁLISE DA CONFORMIDADE
DE DOCUMENTO DE
ARRECADAÇÃO DO ISSQN

O presente módulo tem por objetivo orientar a análise da conformidade de registros


de gestão dos documentos de arrecadação do Imposto sobre Serviços de Qualquer
Natureza (ISSQN).

O DAR é o documento de arrecadação utilizado por órgãos da Administração Pública


federal direta, autarquias e fundações federais, empresas públicas, sociedades de eco-
nomia mista e demais pessoas jurídicas para recolhimento do ISSQN retido por ocasião
dos pagamentos efetuados por essas unidades, cujas respectivas prefeituras e o Distrito
Federal tenham assinado convênio com a STN para recolhimento do ISSQN pelo Siafi.

A retenção do ISSQN é regulamentada pela Lei Complementar 116/2003, que dispõe so-
bre o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos municípios e do
Distrito Federal, a qual pode ser consultada no link https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
Leis/LCP/Lcp116.htm. Cada município dispõe de sua própria regulamentação interna.

Deste modo, e por se tratar de um tributo municipal, alguns parâmetros concernentes à


retenção do ISSQN, como alíquota e fato gerador do imposto, devem ser consultados
— 75 —

na respectiva Secretaria de Fazenda municipal. No caso do DF, a retenção do ISSQN é


regulamentada pelo Decreto 25.508/2005 e por seus anexos.

Figura 31 – Tela da transação DIARIO – Detalhamento de documento de arrecadação

SIAFI2020-CONTABIL-DEMONSTRA-DIARIO (CONSULTA DIARIO CONTABIL)_________


22/06/20 10:18 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO: 19Jun20 VENCIMENTO: 20Jul20 NUMERO: 2020DR800374
UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
UG ARRECADADORA: 910003 - GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL-DR/OB INTR
MUNICIPIO FAV. : 9701 - BRASILIA
ESTADO FAV. :
RECOLHEDOR(SUBST.): 38036000/0001-14 - JME SERVICOS INTEGRADOS E
EQUIPAMENTOS
RECURSO : 3 - COM VINCULACAO DE PAGAM REFERENCIA : 06/2020
RECEITA : 1782 - ISS
DOCUMENTO ORIGEM : 030001/00001/2020NP000664
VALOR PRINCIPAL : 9.241,34 VALOR JUROS :
VALOR MULTA : VALOR TOTAL : 9.241,34
INFORMACOES DE RECOLHIMENTO QUITADO EM 19.06.2020
UG TOMADORA SERVICO : 030001 CONFORME CONVENIO COM STN
NUMERO DA NF/RECIBO : 0000001237
SERIE NF : 001 SUB-SERIE NF :
ALIQUOTA DA NF : 5,000
MUN. DA UG TOMADORA : 9701 - BRASILIA
MUNICIPIO DA NF : 9701 - BRASILIA
DATA EMISSAO DA NF: 16Jun20 VALOR NF: 184.826,82
OBSERVACAO
NFS-E 1237 (R$ 184.826,82). CONTRATO 56/2017. TC 037.816/2019-5.
TF: 9.45. ISS: 5.00. INSS: 3.50. PERÍODO: 1 A 31/5/2020. SERVIÇOS
DE OPERAÇÃO/EDIÇÃO DE SISTEMAS DE ÁUDIO E VÍDEO E MANUTENÇÃO DE
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS.
LANCADO POR: 46171193100 - EDMAR UG : 030001 19Jun20 16:44

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 76 —

Na análise da conformidade do DAR, devem-se observar os seguintes campos e / ou itens:

Data emissão – inserir a data em que o pagamento é realizado (data prevista para
emissão da OB). Apesar de alguns municípios considerarem como fato gerador do IS-
SQN a emissão da NFS, a maioria considera o pagamento (emissão da OB). Deste
modo, adota-se o entendimento de que o DAR só pode ser emitido após a emissão da
OB ou concomitantemente a ela.
Vencimento – inserir a data limite para recolhimento do ISSQN. No caso do DF, o
prazo para recolhimento do ISSQN é até o 20º dia do mês subsequente ao do pa-
gamento, conforme disposto no art. 71, I, b, e § 1º, do Decreto 25.508/2005. No
exemplo acima, considerando que o pagamento e respectivo recolhimento em questão
foi realizado em 19 de junho 2020, a data de vencimeno deve ser 20 de julho de 2020.
UG / gestão emitente – conteúdo intrínseco à natureza do lançamento. O campo é
preenchido automaticamente pelo Siafi, quando do registro do respectivo DH, e indica
a UG emitente do DAR.
UG arrecadadora – inserir a UG da unidade da Federação arrecadadora dos tributos.
No caso do ISSQN recolhido no DF, a UG arrecadadora é a 910003.
Município fav. – inserir o código de quatro dígitos numéricos que identifica o município
favorecido pelo recolhimento do ISSQN. O código pode ser consultado no Siafi Opera-
cional, por meio da transação >CONMUN – Consulta tabela de municípios.
Recolhedor (subst.) – inserir o CNPJ, no caso de PJ, ou o CPF, no caso de PF, ou a UG /
gestão, no caso de serviços prestados por empresa pública, do favorecido das despesas
que estão sendo liquidadas e pagas.
ATENÇÃO: Nos casos de pagamento de fatura / boleto utilizando código de barras, a
OB é, obrigatoriamente, do tipo OBD – OB fatura. Com isso, mesmo que o favorecido
da OB eventualmente seja o CNPJ do Banco do Brasil (00000000/0001-91 – Banco
do Brasil S.A.), o favorecido do DAR deve ser, obrigatoriamente, o CNPJ da empresa
favorecida pelo pagamento em questão.
— 77 —

Figura 32 – Tela da transação DIARIO – Detalhamento de documento de arrecadação

SIAFI2020-CONTABIL-DEMONSTRA-DIARIO (CONSULTA DIARIO


CONTABIL)_____________
22/06/20 10:18 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO: 19Jun20 VENCIMENTO: 20Jul20 NUMERO: 2020DR800374

UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO

UG ARRECADADORA : 910003 - GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL-DR/OB INTR

MUNICIPIO FAV. : 9701 - BRASILIA


ESTADO FAV. :
RECOLHEDOR(SUBST.): 38036000/0001-14 - JME SERVICOS INTEGRADOS E
EQUIPAMENTOS
RECURSO: 3 - COM VINCULACAO DE PAGAM REFERENCIA : 06/2020
RECEITA : 1782 - ISS
DOCUMENTO ORIGEM : 030001/00001/2020NP000664
VALOR PRINCIPAL : 9.241,34 VALOR JUROS :
VALOR MULTA : VALOR TOTAL : 9.241,34
INFORMACOES DE RECOLHIMENTO QUITADO EM 19.06.2020
UG TOMADORA SERVICO : 030001 CONFORME CONVENIO COM STN
NUMERO DA NF/RECIBO : 0000001237
SERIE NF : 001 SUB-SERIE NF :
ALIQUOTA DA NF : 5,000
MUN. DA UG TOMADORA : 9701 - BRASILIA
MUNICIPIO DA NF : 9701 - BRASILIA
DATA EMISSAO DA NF : 16Jun20 VALOR NF : 184.826,82
OBSERVACAO
NFS-E 1237 (R$ 184.826,82). CONTRATO 56/2017. TC 037.816/2019-5.
TF: 9.45. ISS: 5.00. INSS: 3.50. PERÍODO: 1 A 31/5/2020. SERVIÇOS
DE OPERAÇÃO/EDIÇÃO DE SISTEMAS DE ÁUDIO E VÍDEO E MANUTENÇÃO DE
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS.

LANCADO POR : 46171193100 - EDMAR UG : 030001 19Jun20 16:44

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 78 —

Recurso – nos pagamentos realizados pelas UGs do TCU, preencher com a expressão
3 – Com vinculação de pagamento, indicando que os recursos financeiros utilizados no
pagamento em questão são controlados dentro de cada fonte de recurso, de forma a
vincular a liberação dos recursos financeiros à respectiva despesa.
Receita – inserir o código de quatro dígitos correspondente ao código do imposto IS-
SQN cadastrado para o município favorecido. O código pode ser consultado no Siafi
Operacional, por meio da transação >CONMUN – Consulta tabela de municípios. Para
tanto, basta digitar o código do município e pressionar PF2 <ENTER>, para detalhar as
informações. O código em questão consta no campo Código Receita.
— 79 —

Figura 33 – Tela da transação DIARIO – Detalhamento de documento de arrecadação

SIAFI2020-CONTABIL-DEMONSTRA-DIARIO (CONSULTA DIARIO CONTABIL)________


22/06/20 10:18 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO: 19Jun20 VENCIMENTO: 20Jul20 NUMERO: 2020DR800374
UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
UG ARRECADADORA: 910003 - GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL-DR/OB INTR
MUNICIPIO FAV. : 9701 - BRASILIA
ESTADO FAV. :
RECOLHEDOR(SUBST.): 38036000/0001-14 - JME SERVICOS INTEGRADOS E
EQUIPAMENTOS
RECURSO : 3 - COM VINCULACAO DE PAGAM REFERENCIA : 06/2020
RECEITA : 1782 - ISS

DOCUMENTO ORIGEM : 030001/00001/2020NP000664

VALOR PRINCIPAL : 9.241,34 VALOR JUROS :


VALOR MULTA : VALOR TOTAL : 9.241,34
INFORMACOES DE RECOLHIMENTO QUITADO EM 19.06.2020
UG TOMADORA SERVICO : 030001 CONFORME CONVENIO COM STN
NUMERO DA NF/RECIBO : 0000001237
SERIE NF : 001 SUB-SERIE NF :
ALIQUOTA DA NF : 5,000
MUN. DA UG TOMADORA : 9701 - BRASILIA
MUNICIPIO DA NF : 9701 - BRASILIA
DATA EMISSAO DA NF : 16Jun20 VALOR NF : 184.826,82
OBSERVACAO
NFS-E 1237 (R$ 184.826,82). CONTRATO 56/2017. TC 037.816/2019-5.
TF: 9.45. ISS: 5.00. INSS: 3.50. PERÍODO: 1 A 31/5/2020. SERVIÇOS
DE OPERAÇÃO/EDIÇÃO DE SISTEMAS DE ÁUDIO E VÍDEO E MANUTENÇÃO DE
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS.
LANCADO POR : 46171193100 - EDMAR UG : 030001 19Jun20 16:44

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 80 —

Doc. origem – informar a UG, a gestão e o número do DH que apropriou o DAR.


Referência – nas UGs do TCU, preencher o campo com o mês em que o ISSQN é reco-
lhido (mm/AAAA).
Valor principal – inserir o valor do tributo que está sendo recolhido, aplicando a alíquo-
ta (%) sobre o valor da base de cálculo.
Valor multa e Valor juros – inserir os valores de multa e juros incidentes sobre a re-
tenção do DAR, em virtude do recolhimento do ISSQN com atraso. No TCU, muito ra-
ramente se preenche esses campos, tendo em vista que os DARs são sempre emitidos
concomitantemente à emissão das respectivas OBs.
Valor total – inserir o valor do tributo que está sendo recolhido, acrescido de eventual
multa e / ou juros.
UG tomadora serviço – inserir o código da UG que contratou os serviços objeto da
retenção de ISSQN.
Número NF / recibo – informar o número da nota fiscal, da fatura ou do recibo objeto
da retenção de ISS. Quando houver mais de um documento fiscal, recomenda-se infor-
mar 999.
Alíquota da NF – inserir a alíquota aplicada na retenção de ISSQN. No DF, as respecti-
vas alíquotas de retenção do ISSQN estão definidas no Decreto 25.508/2005.
— 81 —

Figura 34 – Tela da transação DIARIO – Detalhamento de documento de arrecadação

SIAFI2020-CONTABIL-DEMONSTRA-DIARIO (CONSULTA DIARIO CONTABIL)_________


22/06/20 10:18 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO: 19Jun20 VENCIMENTO: 20Jul20 NUMERO: 2020DR800374
UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
UG ARRECADADORA: 910003 - GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL-DR/OB INTR MUNICIPIO
FAV. : 9701 - BRASILIA
ESTADO FAV. :
RECOLHEDOR(SUBST.): 38036000/0001-14 - JME SERVICOS INTEGRADOS E
EQUIPAMENTOS
RECURSO: 3 - COM VINCULACAO DE PAGAM REFERENCIA : 06/2020
RECEITA : 1782 - ISS
DOCUMENTO ORIGEM : 030001/00001/2020NP000664
VALOR PRINCIPAL : 9.241,34 VALOR JUROS :
VALOR MULTA : VALOR TOTAL : 9.241,34
INFORMACOES DE RECOLHIMENTO QUITADO EM 19.06.2020
UG TOMADORA SERVICO : 030001 CONFORME CONVENIO COM STN
NUMERO DA NF/RECIBO : 0000001237
SERIE NF : 001 SUB-SERIE NF :
ALIQUOTA DA NF : 5,000
MUN. DA UG TOMADORA : 9701 - BRASILIA
MUNICIPIO DA NF : 9701 - BRASILIA
DATA EMISSAO DA NF : 16Jun20 VALOR NF : 184.826,82
OBSERVACAO
NFS-E 1237 (R$ 184.826,82). CONTRATO 56/2017. TC 037.816/2019-5.
TF: 9.45. ISS: 5.00. INSS: 3.50. PERÍODO: 1 A 31/5/2020. SERVIÇOS
DE OPERAÇÃO/EDIÇÃO DE SISTEMAS DE ÁUDIO E VÍDEO E MANUTENÇÃO DE
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS.

LANCADO POR: 46171193100 - EDMAR UG : 030001 19Jun20 16:44

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 82 —

Mun. da UG tomadora – inserir o código de quatro dígitos que identifica o município


da UG que tomou os serviços objeto do recolhimento de ISSQN. O código pode ser
consultado no Siafi Operacional, por meio da transação >CONMUN – Consulta tabela
de municípios. Nos pagamentos e recolhimentos realizados pelas UGs da Sede do TCU,
utiliza-se o código 9701 – Brasília.
Município da NF – inserir o código de quatro dígitos que identifica o município em que
a nota fiscal, a fatura ou o recibo foi emitida(o). O município deve ser consultado no
respectivo documento fiscal e o código correspondente pode ser consultado no Siafi
Operacional, por meio da transação >CONMUN – Consulta tabela de municípios.

ALERTA: Nem sempre o município da UG tomadora dos serviços é o mesmo em que o


respectivo documento fiscal foi emitido. Ex.: Determinada empresa sediada em São
Paulo presta serviços na Sede do TCU. Nesse caso, os códigos Mun. da UG tomadora
e Município da NF são distintos.

Data emissão da NF – inserir a data de emissão que consta da NF, da fatura ou do recibo.
Valor NF – inserir o valor total bruto do documento fiscal ou somatório dos valores brutos dos
documentos fiscais, no caso de retenção de ISSQN sobre um conjunto de documentos fiscais.

ALERTA: Tendo em vista que o DAR não apresenta um campo específico Base de cálcu-
lo, normalmente, considera-se o campo Valor NF como valor da base de cálculo para
se verificar o valor do ISSQN. Todavia, pode ocorrer que o valor da base de cálculo do
ISSQN não seja o valor total da NF. Nesse caso, a informação da base de cálculo deve
constar, obrigatoriamente, no campo Observação do DAR. Para visualizar o campo,
basta teclar PF7 <ENTER>, na tela inicial do DAR.
— 83 —

Figura 35 – Tela da transação DIARIO – Detalhamento de documento de arrecadação

SIAFI2020-CONTABIL-DEMONSTRA-DIARIO (CONSULTA DIARIO CONTABIL)_________


22/06/20 10:18 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO: 19Jun20 VENCIMENTO: 20Jul20 NUMERO: 2020DR800374
UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
UG ARRECADADORA : 910003 - GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL-
DR/OB INTR
MUNICIPIO FAV. : 9701 - BRASILIA
ESTADO FAV. :
RECOLHEDOR(SUBST.): 38036000/0001-14 - JME SERVICOS INTEGRADOS E
EQUIPAMENTOS
RECURSO: 3 - COM VINCULACAO DE PAGAM REFERENCIA : 06/2020
RECEITA : 1782 - ISS
DOCUMENTO ORIGEM : 030001/00001/2020NP000664
VALOR PRINCIPAL : 9.241,34 VALOR JUROS :
VALOR MULTA : VALOR TOTAL : 9.241,34
INFORMACOES DE RECOLHIMENTO QUITADO EM 19.06.2020
UG TOMADORA SERVICO : 030001 CONFORME CONVENIO COM STN
NUMERO DA NF/RECIBO : 0000001237
SERIE NF : 001 SUB-SERIE NF :
ALIQUOTA DA NF : 5,000
MUN. DA UG TOMADORA : 9701 - BRASILIA
MUNICIPIO DA NF : 9701 - BRASILIA
DATA EMISSAO DA NF : 16Jun20 VALOR NF : 184.826,82
OBSERVACAO

NFS-E 1237 (R$ 184.826,82). CONTRATO 56/2017. TC 037.816/2019-5.


TF: 9.45. ISS: 5.00. INSS: 3.50. PERÍODO: 1 A 31/5/2020. SERVIÇOS
DE OPERAÇÃO/EDIÇÃO DE SIS TEMAS DE ÁUDIO E VÍDEO E MANUTENÇÃO DE
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS.
LANCADO POR: 46171193100 - EDMAR UG : 030001 19Jun20 16:44

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 84 —

Observação – inserir as mesmas informações do campo Observação da NS. Obrigato-


riamente, devem constar as seguintes informações, por serem imprescindíveis à adequada
análise da conformidade do DAR: número(s) da(s) NF(s), da(s) fatura(s) ou do(s) recibo(s);
valor; número do contrato; número do processo; alíquota aplicada; período a que se referem
as despesas, no caso de prestação de serviços; descrição sucinta do serviço ou da merca-
doria; mês de competência; número da parcela; informação sobre se a empresa prestadora
é optante do Simples Nacional; e redução da base de cálculo ou glosa, quando houver.
— 85 —

10 ANÁLISE DA CONFORMIDADE
DE GUIA DE RECOLHIMENTO
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

O presente módulo tem por objetivo orientar a análise da conformidade de registros de


gestão dos documentos de arrecadação da contribuição previdenciária (INSS).

A GPS é o documento de arrecadação utilizado por órgãos da Administração Pública


federal direta, autarquias e fundações federais, empresas públicas, sociedades de eco-
nomia mista e demais pessoas jurídicas para recolhimento da previdenciária.

A retenção do INSS é regulamentada pela IN RFB 971, de 13 de novembro de 2009,


que pode ser consultada no link: http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consul-
ta/link.action?visao=anotado&idAto=15937.
— 86 —

Figura 36 – Tela da transação CONCONFREG – Detalhamento


da guia de recolhimento da Previdência Social

__ SIAFI2020-CONFORM-REGISTROS-CONCONFREG (CONSULTA CONF. REGISTROS


DE GESTAO)
23/06/20 08:59 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO : 18Jun20 NUMERO : 2020GP800194
UG/GESTAO EMITENTE: 030001/00001-TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
RECOLHEDOR : 00658799000108
CODIGO DE PGTO: 2640 - CONTR RETIDA NF/FATURA PELO ORGAO PUBLICO
COMPETENCIA : JUN20
RECURSO : 3
PROCESSO : 040.653/2019-6
DOCUMENTO ORIGEM: 030001/00001/2020NP000660 NUMERO REMESSA :

QUIT.CONF.RESOL. INSS/DC NO.100, 26/08/02


009/ 1607 , EM 18/06/20
VALOR INSS : 6.348,56
VALOR OUTRAS ENTIDADES :
VALOR ATM/MULTA/JUROS :
TOTAL : 6.348,56
OBSERVACAO
NFS-E 2142 (R$ 71.867,98). TC 040.653/2019-6. CONTR: 36/2015. TF:
5.85. ISS: 5.00. INSS: 11.00 S/ R$ 57.714,18. PER: MAIO/2020. SERV.
DE MANUT. E LIMP. DE JARDINS E ESPELHO DÁGUA, VASOS C/ PLANTAS
ORNAMENT. E AQUÁT., NO TCU EM BSB-DF.
LANCADO POR: 46171193100 - EDMAR UG : 030001 18Jun20 10:35

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 87 —

Na análise da conformidade da GPS, devem-se observar os seguintes campos e / ou itens:

Data emissão – inserir a data em que a GPS foi emitida.

ALERTA: No caso da retenção do INSS, o fato gerador é a emissão da NF, da fatura


ou do recibo de prestação de serviços. Conforme disposto no art. 129 da IN RFB
971/2009, o INSS deve ser recolhido pelo contratante até o dia 20 do mês seguinte
ao da emissão da NF, da fatura ou do recibo de prestação de serviços.

O INSS deve ser recolhido pelo órgão contratante independente de se efetuar ou não o
pagamento à empresa prestadora dos serviços. É imprescindível observar a data em que
o documento fiscal em questão foi emitido, a fim de verificar se o prazo para recolhimen-
to do INSS foi cumprido quando da emissão da GPS. Em caso de atraso, há incidência
de multa e juros, conforme se verá adiante.

UG / gestão emitente – conteúdo intrínseco à natureza do lançamento. O campo é


preenchido automaticamente pelo Siafi, quando do registro do respectivo DH, e indica
a UG emitente da GPS.
— 88 —

Figura 37 – Tela da transação CONCONFREG – Detalhamento


de guia de recolhimento da Previdência Social

__ SIAFI2020-CONFORM-REGISTROS-CONCONFREG (CONSULTA CONF. REGISTROS


DE GESTAO)
23/06/20 08:59 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO : 18Jun20 NUMERO : 2020GP800194
UG/GESTAO EMITENTE: 030001/00001-TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
RECOLHEDOR : 00658799000108

CODIGO DE PGTO: 2640 - CONTR RETIDA NF/FATURA PELO ORGAO PUBLICO

COMPETENCIA : JUN20

RECURSO : 3

PROCESSO : 040.653/2019-6
DOCUMENTO ORIGEM: 030001/00001/2020NP000660 NUMERO REMESSA :

QUIT.CONF.RESOL. INSS/DC NO.100, 26/08/02


009/ 1607 , EM 18/06/20
VALOR INSS : 6.348,56
VALOR OUTRAS ENTIDADES :
VALOR ATM/MULTA/JUROS :
TOTAL : 6.348,56
OBSERVACAO
NFS-E 2142 (R$ 71.867,98). TC 040.653/2019-6. CONTR: 36/2015. TF:
5.85. ISS: 5.00. INSS: 11.00 S/ R$ 57.714,18. PER: MAIO/2020. SERV.
DE MANUT. E LIMP. DE JARDINS E ESPELHO DÁGUA, VASOS C/ PLANTAS
ORNAMENT. E AQUÁT., NO TCU EM BSB-DF.
LANCADO POR : 46171193100 - EDMAR UG : 030001 18Jun20 10:35

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 89 —

Recolhedor – inserir o CNPJ, no caso de PJ, ou ao CPF, no caso de PF, ou a UG / gestão,


no caso de serviços prestados por empresa pública, do favorecido das despesas que estão
sendo liquidadas e pagas.
Código de pagamento – inserir o código numérico de quatro dígitos:
» 2640 – Contr retida NF / fatura pelo órgão público – quando o recolhimento é
decorrente de retenção em pagamento a PJ; e
• 2402 – Órgão do poder público - CNPJ – no caso de retenção de INSS de PF e
nos pagamentos de obrigação patronal.

ALERTA: O recolhedor da GPS é definido em função do código de pagamento:

• 2640 – o recolhedor é a PJ que teve o valor retido em seu pagamento;


• 2402 – o recolhimento decorre de obrigação previdenciária patronal da UG.
Nas contratações de pessoas físicas, o recolhedor é a própria UG, devendo-se
informar o CNPJ da UG.

Competência – inserir a codificação MMM/AA correspondente ao mês de emissão


da NF, da fatura ou do recibo.

Conforme já citado no detalhamento do campo Data emissão, o fato gerador do recolhi-


mento da contribuição previdenciária é a emissão da NF ou do recibo, sendo o mês da
emissão o que define o momento do recolhimento das contribuição e não o pagamento
dos serviços. O recolhimento das retenções deve-se dar até o vigésimo dia do mês seguinte
ao do fato gerador (art. 129 da IN RFB 791/2009).
— 90 —

ALERTA: Quando, por motivos diversos, o recolhimento do INSS ocorre no mês se-
guinte ao da emissão da respectiva NF de serviços, um dos erros mais comuns ve-
rificados na análise da conformidade de GPS é informar, no campo Competência, o
mês da emissão da GPS. Quando isso ocorre, a GPS deve ser cancelada e o campo
Competência deve ser alterado no respetivo DH, a fim de emitir uma nova GPS, com
as devidas correções no campo.

Obs.: Quando o pagamento objeto de análise de conformidade envolve Notas Fiscais


de Serviço (NFSs-e) emitidas em meses distintos e sobre os serviços incidir retenção do
INSS, deve-se emitir uma GPS para cada NFS-e, com competências distintas.

» Recurso – nos pagamentos realizados pelas UGs do TCU, preencher com o código
Recurso: 3 – Com vinculação de pagamento.
» Processo – inserir o número do processo concernente ao pagamento cuja conformi-
dade está sendo analisada.
— 91 —

Figura 38 – Tela da transação CONCONFREG – Detalhamento


de guia de recolhimento da Previdência Social

__ SIAFI2020-CONFORM-REGISTROS-CONCONFREG (CONSULTA CONF. REGISTROS


DE GESTAO)
23/06/20 08:59 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO : 18Jun20 NUMERO : 2020GP800194
UG/GESTAO EMITENTE: 030001/00001-TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
RECOLHEDOR : 00658799000108
CODIGO DE PGTO: 2640 - CONTR RETIDA NF/FATURA PELO ORGAO PUBLICO
COMPETENCIA : JUN20
RECURSO : 3
PROCESSO : 040.653/2019-6
DOCUMENTO ORIGEM: 030001/00001/2020NP000660 NUMERO REMESSA :
QUIT.CONF.RESOL. INSS/DC NO.100, 26/08/02
009/ 1607 , EM 18/06/20
VALOR INSS : 6.348,56
VALOR OUTRAS ENTIDADES :
VALOR ATM/MULTA/JUROS :

TOTAL : 6.348,56
OBSERVACAO
NFS-E 2142 (R$ 71.867,98). TC 040.653/2019-6. CONTR: 36/2015. TF:
5.85. ISS: 5.00. INSS: 11.00 S/ R$ 57.714,18. PER: MAIO/2020. SERV.
DE MANUT. E LIMP. DE JARDINS E ESPELHO DÁGUA, VASOS C/ PLANTAS
ORNAMENT. E AQUÁT., NO TCU EM BSB-DF.
LANCADO POR : 46171193100 - EDMAR UG : 030001 18Jun20 10:35

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 92 —

Documento origem – informar a UG, a gestão e o número do DH que apropriou a GPS.


Valor INSS – inserir o valor principal do INSS que está sendo recolhido, aplicando a
alíquota (%) sobre o valor da base de cálculo.
Geralmente, a GPS não possui campos específicos para informar tanto a alíquota quan-
to a base de cálculo do INSS que está sendo recolhido.

ATM, Multa e Juros – inserir os valores de multa e juros incidentes sobre a retenção do
INSS, em virtude do recolhimento da contribuição previdenciária em atraso.

ALERTA: Ao contrário das demais retenções de tributos, é comum se atrasar o recolhi-


mento de INSS, porque enquanto os prazos das demais retenções contam só a partir
do pagamento à empresa, no caso do INSS, o prazo para retenção já começa a correr
desde a emissão da NF, independentemente de se pagar a empresa ou não. Com isso,
é um erro comum o servidor responsável por apropriar esse pagamento no Siafi achar
que não precisa fazer o recolhimento do INSS enquanto não pagar a empresa.

Todavia, independentemente de se realizar ou não o pagamento, nos casos de pres-


tação de serviços em que a legislação prevê a incidência do recolhimento do INSS, é
preciso recolher o INSS até o dia 20 do mês seguinte ao da emissão da NF, pois o fato
gerador do recolhimento da contribuição previdenciária é a emissão da NF ou do reci-
bo, conforme dispõe o art. 129 da IN RFB 971/2009.

Obs.: Note que pode haver diversas causas de atraso para o pagamento: a empresa
informar dados bancários errados ou não entregar alguma certidão ou os serviços ainda
não terem sido atestados pela unidade fiscalizadora. Em contrapartida, no caso de re-
colhimento de INSS, a única forma de a empresa contratada ser responsável pelo atraso
no recolhimento do INSS é ela não entregar a tempo a NF.
Os demais casos são de responsabilidade da unidade fiscalizadora ou do servidor res-
ponsável por apropriar a liquidação e o pagamento das despesas no Siafi.
— 93 —

Quando há incidência de multa e juros no recolhimento do INSS, a responsabilidade


pelo atraso deve ser apurada, cabendo ao servidor responsável providenciar o ressar-
cimento da multa e dos juros, por meio do recolhimento de GRU, no código de recolhi-
mento 18822-0, tendo a UG 030001 como favorecida.

Figura 39 – Tela da transação CONCONFREG – Detalhamento


de guia de recolhimento da Previdência Social

__ SIAFI2020-CONFORM-REGISTROS-CONCONFREG (CONSULTA CONF.


REGISTROS DE GESTAO)
23/06/20 08:59 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO : 18Jun20 NUMERO : 2020GP800194
UG/GESTAO EMITENTE: 030001/00001-TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
RECOLHEDOR : 00658799000108
CODIGO DE PGTO: 2640 - CONTR RETIDA NF/FATURA PELO ORGAO PUBLICO
COMPETENCIA : JUN20
RECURSO : 3
PROCESSO : 040.653/2019-6
DOCUMENTO ORIGEM: 030001/00001/2020NP000660 NUMERO REMESSA :

QUIT.CONF.RESOL. INSS/DC NO.100, 26/08/02


009/ 1607 , EM 18/06/20
VALOR INSS : 6.348,56
VALOR OUTRAS ENTIDADES :
VALOR ATM/MULTA/JUROS :
TOTAL : 6.348,56
OBSERVACAO
NFS-E 2142 (R$ 71.867,98). TC 040.653/2019-6. CONTR: 36/2015.
TF: 5.85. ISS: 5.00. INSS: 11.00 S/ R$ 57.714,18. PER:
MAIO/2020. SERV. DE MANUT. E LIMP. DE JARDINS E ESPELHO DÁGUA,
VASOS C/ PLANTAS ORNAMENT. E AQUÁT., NO TCU EM BSB-DF.
LANCADO POR : 46171193100 - EDMAR UG : 030001 18Jun20 10:35

Fonte: Print de Tela Siafi 2020


— 94 —

Total – inserir o valor do tributo que está sendo recolhido, acrescido de eventual multa
e / ou juros.
Observação – inserir as mesmas informações do campo Observação da NS. Obrigato-
riamente, devem constar as seguintes informações, por serem imprescindíveis à adequada
análise da conformidade do DAR: número(s) da(s) NF(s), da(s) fatura(s) ou do(s) recibo(s),
cada uma com seu valor total; número do contrato; número do processo; alíquota aplica-
da; base de cálculo, quando houver redução da base de cálculo. Quando não houver
redução da base de cálculo, inserir o valor total da(s) NF(s); período a que se referem as
despesas; descrição sucinta do serviço ou da mercadoria; número da parcela; informação
quanto a ser a empresa prestadora optante do Simples Nacional, quando for o caso.

Nos casos previstos pela IN RFB 971 / 2009, pode haver redução da base de cálculo
do INSS sobre o valor bruto dos documentos fiscais. Normalmente, são deduzidos do
valor total os valores de vale transporte, auxílio alimentação e materiais aplicados. Para
mais detalhes, recomenda-se consultar a IN RFB 971 / 2009.
— 95 —

11 ANÁLISE DA CONFORMIDADE
DE NOTA DE DOTAÇÃO

O presente tópico tem por objetivo orientar a análise da conformidade de registros de


gestão de nota de dotação (ND).

A ND é o primeiro documento que deve ser registrado no Siafi, para dar início à exe-
cução orçamentária da Administração Pública federal, pois é por meio dela que as uni-
dades orçamentárias recebem os registros referentes ao Projeto de Lei Orçamentária
(PLOA), à antecipação de dotação autorizada pela Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO), bem como à dotação inicial e às suplementações consignadas para o Orçamen-
to Geral da União (OGU).

A ND pode ser gerada pelo processo automático de leitura da fita ESB, pela Secretaria
de Orçamento Federal (SOF), ou pelo gestor que não pertence ao Orçamento Fiscal
e da Seguridade Social (OFSS), para inclusão de seu orçamento. Existem os seguintes
tipos de ND:

» NDSOF (DS) – tipo de ND usada para incluir os valores referentes ao PLOA, às


antecipações de dotações previstas na LDO e às dotações orçamentárias e suple-
mentações previstas no OGU. Esses registros são de responsabilidade da SOF /
— 96 —

MPO, UG 110606, sendo que o lan- pesa - redução e 1.9.2.1.9.01.01


çamento contábil é efetivado na UG – Alteração do quadro de detalha-
responsável pela UO. É acionada mento da despesa - acréscimo, na
pela transação >NDSOF; setorial orçamentária, mesmo que
» ND – utilizada para registrar do- não seja emitente do documento;
tação por parte de gestor que não • espécie 2 – com a finalidade de
pertence ao OFSS e bloqueio de detalhar fonte de recursos e / ou
crédito para controle interno, pela por PI e / ou por UGR. Quando
setorial orçamentária. Esse tipo de utilizada essa espécie, ocorrem
ND é acionada pela transação >ND; registros contábeis nas contas
» DETAORC - DN – é a ND utilizada 1.9.2.3.1.00.00 e 2.9.2.3.1.00.00,
para registrar as alterações e os de- na UG emitente do documento.
talhamento referentes ao orçamento • Nota de bloqueio (NB) – tipo de
autorizado para o órgão, existindo ND utilizada para registrar blo-
duas espécies de ND DETAORC: queio de crédito para remaneja-
• espécie 1 – com a finalidade de mento / cancelamento de dota-
alterar a ND (modalidade de ção. A célula da despesa deve
aplicação e / ou elemento), de- ser bloqueada no mesmo nível
talhar fonte de recursos; detalhar da dotação autorizada (moda-
PI; detalhar por UGR. Quando lidade de aplicação), ou seja,
utilizada essa espécie, ocorrem não pode estar detalhada por
registros contábeis nas contas elemento de despesa, PI ou UGR.
1.9.2.3.1.00.00 – Créditos a de- É acionada pela transação >NB.
talhar e 2.9.2.3.1.00.00 – Cré-
ditos detalhados, na UG emiten- A função de efetivar o detalhamento de
te do documento, e nas contas crédito orçamentário, acionada pela
1.9.2.1.9.01.09 – Alteração do transação >DETAORC, pode ser exerci-
quadro de detalhamento da des- da pela setorial orçamentária ou própria
— 97 —

UG responsável pela execução da despesa. Todavia, no caso do TCU, esse detalhamen-


to de crédito orçamentário é exercido somente pela setorial orçamentária (SPR / Dipex).

A NDSOF, para entidades integrantes do OFSS, ou a ND, para não integrantes do OFSS,
é a responsável pelo registro do saldo na conta 2.9.2.1.1.00.00 – Crédito disponível,
representativo dos créditos fixados na LOA e necessário para emissão de empenhos e
movimentações de créditos.

A NDSOF registra, também, os saldos estáticos nas contas do grupo 1.9.2.0.0.00.00,


em que as dotações podem ser identificadas por tipo de crédito (inicial, especial ou
extraordinário) e origem (inicial, superavit financeiro, excesso de arrecadação, cancela-
mento etc.). Esses saldos podem ser consultados por meio das transações <CONRAZAO
ou <BALANCETE. Após o registro dos saldos, podem ocorrer os detalhamentos ou blo-
queios também realizados por documentos NDs.

Figura 40 – Tela da transação CONCONFREG – Detalhamento de nota de dotação

__ SIAFI2020-CONFORM-REGISTROS-CONCONFREG (CONSULTA CONF. REGISTROS


DE GESTAO)
24/06/20 10:21 DETAORC USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO: 23Jun20 ESPECIE: 1 NUMERO : 2020ND000622
UG/GESTAO EMITENTE: 030001/00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
ESFERA: 1 PTRES : 167469 FONTE: 0100 GRUPO DESP.: 33
INSTRUMENTO LEGAL : 1 NUMERO: 13898 DATA : 11Nov19 IDOC: 0999
OBSERVACAO TAXA CAMBIAL:
DETALHAMENTO DO ORÇAMENTO - LOA 2020. TC 038.394/2019-7.
R/A DET.FONTE ND SUBITEM UGR PI V A L O R
R 000000 9039 030020 ADM 6.000,00
A 000000 9037 030020 ADM 6.000,00
LANCADO POR : 85587702120 - FLÁVIA UG : 030001 23Jun20 11:45

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 98 —

Na análise da conformidade da ND, devem-se observar os seguintes campos e / ou itens:

Data emissão – inserir a data em que a ND foi emitida.


Espécie – inserir a espécie de ND DETAORC:
» espécie 1 – com a finalidade de alterar a ND (modalidade de aplicação e / ou
elemento), detalhar fonte de recursos; detalhar PI; detalhar por UGR;
» espécie 2 – com a finalidade de detalhar fonte de recursos e / ou por PI e / ou por UGR.

UG / gestão emitente – inserir a UG / gestão que emitiu a ND. Como regra, somente os
servidores cadastrados numa UG podem fazer registros contábeis. No entanto, em casos
excepcionais, o sistema permite que servidores de outras unidades façam registros contábeis
em outras UGs (ex: a setorial orçamentária pode realizar registro em uma UG subordinada).
Esfera – inserir a esfera orçamentária que tem como finalidade identificar cada tipo de
orçamento (art. 165 da Constituição federal de 1988):
» 1 – Orçamento Fiscal;
» 2 – Orçamento da Seguridade Social;
» 3 – Orçamento de investimento.

PTRES – inserir o código de seis dígitos que indica o Programa de Trabalho Resumido
(PTRES). Para consultar os códigos do PTRES válidos para sua UG, utilizar a transação
>CONPTRES, no Siafi Operacional.
Fonte – inserir a fonte de recursos que associa a classificação da receita à da despesa.
O campo permite acompanhamento, por parte dos órgãos de controle, do cumprimento
das vinculações constitucionais e legais previstas. No TCU, as fontes mais utilizadas são
0100 – Recursos ordinários - Tesouro Nacional e 0150 – Custeio / movimento ou con-
forme disponibilização pela setorial financeira.
— 99 —

Figura 41 – Tela da transação CONCONFREG – Detalhamento de nota de dotação

SIAFI2020-CONFORM-REGISTROS-CONCONFREG (CONSULTA CONF. REGISTROS DE


GESTAO)
24/06/20 10:21 DETAORC USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO: 23Jun20 ESPECIE: 1 NUMERO : 2020ND000622
UG/GESTAO EMITENTE: 030001/00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
ESFERA: 1 PTRES : 167469 FONTE: 0100 GRUPO DESP.: 33
INSTRUMENTO LEGAL: 1 NUMERO: 13898 DATA: 11Nov19 IDOC: 0999
OBSERVACAO TAXA CAMBIAL:
DETALHAMENTO DO ORÇAMENTO - LOA 2020. TC 038.394/2019-7.
R/A DET.FONTE ND SUBITEM UGR PI V A L O R
R 000000 9039 030020 ADM 6.000,00
A 000000 9037 030020 ADM 6.000,00

LANCADO POR : 85587702120 - FLÁVIA UG : 030001 23Jun20 11:45

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.

Grupo desp. – inserir o código de dois dígitos que indica o grupo de despesa objeto do
crédito que está sendo detalhado pela ND.
Instrumento legal, Número e Data – inserir o normativo legal (geralmente a lei) que dispõe
sobre o orçamento. No exemplo acima, o instrumento legal citado é a Lei 13.898, de 11 de
novembro de 2019, que trata das diretrizes para elaboração e execução da LDO 2020.
Observação – inserir informações sobre os créditos orçamentários que estão sendo ob-
jeto da ND. No exemplo acima: Trata-se de detalhamento de créditos orçamentários
cujo finalidade é a execução de despesas tratadas no processo TC-038.394 / 2019-7.
R / A e ND – informar, no remanejamento em questão, se o crédito orçamentário está
sendo retirado (R) ou acrescentado (A) à respectiva ND.
UGR – inserir o código da UG responsável pela execução da despesa que está sendo
remanejada pela ND.
— 100 —

PI – indicar o PI utilizado atualmente pelas UGs. No TCU, utilizam-se os códigos de PI


relacionados a seguir:
» ADM – Despesas gerais do TCU;
» CREDE0120 – Edital de credenciamento 1 / 2020;
» FOPAG – Despesas vinculadas à folha de pagamento;
» FOPAG2 – Despesa vinculada à folha de pagamento - ressarcimento de servidores;
» ISC – Despesas com capacitação.

Valor – inserir o valor que está sendo remanejado pela referida ND.
— 101 —

12 ANÁLISE DA CONFORMIDADE
DE NOTA DE MOVIMENTAÇÃO
DE CRÉDITO

Este tópico apresenta as orientações acerca da análise da conformidade de registros de


gestão de nota de movimentação de crédito (NC).
Após o recebimento da dotação consignada no OGU, as unidades setoriais de orça-
mento podem dar início ao processo de descentralização, para possibilitar a realização
da execução da despesa.

Essa descentralização de crédito é realizada por meio do documento NC e pode ocor-


rer com a mesma célula da despesa originada pelo OGU (Esfera + UO / PT (PTRES) +
fonte de recursos + ND por modalidade de aplicação) ou após ocorrer a alteração ou o
detalhamento da dotação, pela DETAORC.

A alteração ou o detalhamento pode ser feita(o) pela setorial orçamentária ou UG res-


ponsável pela execução da despesa. No TCU, esse procedimento só é realizado pela
setorial orçamentária (SPR / Dipex).
— 102 —

A NC é emitida no Siafi Operacional, a emissão de NC diminui o saldo desta


por meio da transação >NC, e pode ser: conta na unidade setorial orçamentária
emitente e aumenta-o na UG em favor da
» interna, denominada provisão – qual foi feita a descentralização dos cré-
quando ocorre entre UGs que têm a ditos. Na emissão da NC, são utilizados
mesma setorial financeira; ou os eventos da classe 30.0.XXX.
» externa, denominada destaque – As NCs destinadas a convênios, termos de
quando ocorre entre UGs que têm parceria ou contratos de repasse emitidas
setoriais financeiras diferentes. por órgãos que pertencem ao OFSS e ao
Sistema de Serviços Gerais (SISG) devem
A descentralização de crédito externa tam- ser emitidas pelo Sistema Integrado de Ad-
bém pode ocorrer entre órgãos diferentes, ministração de Serviços Gerais (Siasg) /
com ou sem formalização. Nesse caso, a Ministério do Planejamento (MP).
célula da despesa não pode estar detalha-
da em nível de PI e UGR, pois esse deta- A consulta a determinada NC é feita no
lhamento é específico de cada órgão. Siafi Operacional, utilizando-se a tran-
sação >CONNC, que permite consultar:
Obs.: Antes da emissão da NC para des-
centralização dos créditos oriundos do » a relação de NCs de uma determi-
orçamento pela unidade setorial de orça- nada UG / gestão a partir de um
mento, o gestor deve verificar, por meio documento informado;
das transações <CONRAZAO ou <BA- » a relação de NCs de um favorecido de
LANCETE, a suficiência de saldo na conta documentos efetuados em uma data e
2.9.2.1.1.00.00 – Crédito disponível, pois seu respectivo espelho contábil.
— 103 —

Figura 42 – Tela da transação CONNC – Consulta nota de movimentação


de crédito – Detalhamento de nota de movimentação de crédito

__ SIAFI2020-DOCUMENTO-CONSULTA-CONNC (NOTA MOVIMENTACAO DE


CREDITO)__________
25/06/20 08:52 USUARIO: VAGNERAC
DATA EMISSAO: 20Jan20 VALORIZACAO : 20Jan20 NUMERO : 2020NC000057

UG EMITENTE : 030001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO

GESTAO EMITENTE : 00001 - TESOURO NACIONAL

UG/GESTAO FAVORECIDA : 030050 / 00001 - DIEX

OBSERVACAO
DESCENTRALIZAÇÃO DO COMPLEMENTO REFERENTE AO ORÇAMENTO ANUAL DA UGR
CORRESPONDENTE.
NUM. TRANSFERENCIA :

EV. ESF PTRES FONTE ND SB UGR PI V A L O R


300063 1 167469 0100000000 339030 030004 ADM 6.244,73
300063 1 167469 0100000000 339037 030004 ADM 105.189,65
300063 1 167469 0100000000 339039 030004 ADM 182.726,95
300063 1 167469 0100000000 339047 030004 ADM 4.011,08

LANCADO POR : 63615029100 - FABRICIOSM UG : 030001 20Jan20 11:50

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.

Em relação à análise da conformidade da NC, devem-se observar os seguintes campos


e / ou itens:
— 104 —

Data emissão – inserir a data em que a NC foi emitida.


Valorização – inserir a data de contabilização dos registros da NC. No TCU, a setorial
orçamentária adota a mesma data em que a NC foi emitida.
UG / gestão emitente – inserir a UG / gestão que emitiu a NC. Como regra, somente
os servidores cadastrados numa UG podem fazer registros contábeis. No entanto, em
casos excepcionais, o sistema permite que servidores de outras unidades façam regis-
tros contábeis em outras UGs (ex: setorial orçamentária pode realizar registro em UG
subordinada).
UG / gestão favorecida – inserir a UG favorecida da NC, ou seja, onde ocorrem os
registros relacionados à movimentação ou ao detalhamento do crédito orçamentário
objeto da NC.
Observação – inserir informações que permitam identificar os motivos para a emissão
da NC. No exemplo acima, trata-se de descentralização complementar da LOA 2020
à UG 030050 – Diex, realizada pela UG da setorial orçamentária do TCU (030001).
— 105 —

Figura 43 – Tela da transação CONNC – Consulta nota de movimentação


de crédito – Detalhamento de nota de movimentação de crédito

__ SIAFI2020-DOCUMENTO-CONSULTA-CONNC (NOTA MOVIMENTACAO DE


CREDITO)__________
25/06/20 08:52 USUARIO: VAGNERAC
DATA EMISSAO: 20Jan20 VALORIZACAO: 20Jan20 NUMERO: 2020NC000057

UG EMITENTE : 030001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO

GESTAO EMITENTE : 00001 - TESOURO NACIONAL

UG/GESTAO FAVORECIDA : 030050 / 00001 - DIEX

OBSERVACAO
DESCENTRALIZAÇÃO DO COMPLEMENTO REFERENTE AO ORÇAMENTO ANUAL DA UGR
CORRESPONDENTE.
NUM. TRANSFERENCIA :

EV. ESF PTRES FONTE ND SB UGR PI V A L O R


300063 1 167469 0100000000 339030 030004 ADM 6.244,73
300063 1 167469 0100000000 339037 030004 ADM 105.189,65
300063 1 167469 0100000000 339039 030004 ADM 182.726,95
300063 1 167469 0100000000 339047 030004 ADM 4.011,08
LANCADO POR : 63615029100 - FABRICIOSM UG : 030001 20Jan20 11:50

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 106 —

EV. – inserir os eventos utilizados, visan- Fonte – inserir a fonte de recursos que
do ao registro contábil dos lançamentos associa a classificação da receita à clas-
realizados pela NC. Os eventos mais uti- sificação da despesa e permite acompa-
lizados nas NCs são: nhamento, por parte dos órgãos de con-
» 300063 – Provisão concedida – trole, do cumprimento das vinculações
usado para registrar o detalhamen- constitucionais e legais previstas. No
to da descentralização de créditos TCU, as fontes mais utilizadas são: 0100
internos entre UGs do mesmo órgão; – Recursos ordinários - Tesouro Nacio-
» 300083 – Anulação da provisão nal e 0150 ou conforme disponibilização
concedida – usado para estornar a pela setorial financeira.
descentralização de créditos realiza- ND – inserir a ND em que os créditos or-
dos por NC. çamentários estão sendo detalhados. No
exemplo acima, estão sendo descentra-
Esfera – inserir a esfera orçamentária. lizados créditos orçamentários nas NDs
Tem como finalidade identificar cada 339030 – Material de consumo; 339037
tipo de orçamento (art. 165 da Constitui- – Locação de mão de obra; 339039 –
ção federal de 1988): Outros serviços de terceiros – PJ; e 339047
» 1 – Orçamento Fiscal; – Obrigações tributárias e contributivas.
» 2 – Orçamento da Seguridade Social; UGR – inserir o código da UG respon-
» 3 – Orçamento de Investimento. sável pela execução da despesa que
está sendo descentralizada pela NC.
PTRES – inserir o código de seis dígitos No exemplo em epígrafe, os créditos
que indica o PTRES. Para consultar os estão sendo descentralizados na UG
códigos do PTRES válidos para sua UG, 030050 – Diex, mas a UG responsá-
deve-se utilizar a transação >CONP- vel pela execução das despesas é a
TRES, no Siafi Operacional. 030004 – Sec-PI.
— 107 —

Figura 44 – Tela da transação CONNC – Consulta nota de movimentação


de crédito – Detalhamento de nota de movimentação de crédito

__ SIAFI2020-DOCUMENTO-CONSULTA-CONNC (NOTA MOVIMENTACAO DE


CREDITO)__________
25/06/20 08:52 USUARIO: VAGNERAC
DATA EMISSAO: 20Jan20 VALORIZACAO : 20Jan20 NUMERO : 2020NC000057
UG EMITENTE: 030001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
GESTAO EMITENTE : 00001 - TESOURO NACIONAL
UG/GESTAO FAVORECIDA : 030050 / 00001 - DIEX
OBSERVACAO
DESCENTRALIZAÇÃO DO COMPLEMENTO REFERENTE AO ORÇAMENTO ANUAL DA UGR
CORRESPONDENTE.
NUM. TRANSFERENCIA :

EV. ESF PTRES FONTE ND SB UGR PI V A L O R


300063 1 167469 0100000000 339030 030004 ADM 6.244,73
300063 1 167469 0100000000 339037 030004 ADM 105.189,65
300063 1 167469 0100000000 339039 030004 ADM 182.726,95
300063 1 167469 0100000000 339047 030004 ADM 4.011,08
LANCADO POR : 63615029100 - FABRICIOSM UG : 030001 20Jan20 11:50

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.

PI – inserir o PI atualmente utilizado pelas UGs. No TCU, utilizam-se os códigos de PI


relacionados a seguir:
» ADM – Despesas gerais do TCU;
» CREDE0120 – Edital de credenciamento 1 / 2020;
» FOPAG – Despesas vinculadas à folha de pagamento;
» FOPAG2 – Despesa vinculada à folha de pagamento – ressarcimento de servidores;
» ISC – Despesas com capacitação.
Valor – inserir o(s) valor(es) que está(ão) sendo remanejado(s) pela referida NC.
— 108 —

13 ANÁLISE DA CONFORMIDADE
DE REGISTRO DE ARRECADAÇÃO

Neste tópico, aborda-se a análise da con- no Siafi, quando o recolhedor é uma UG.
formidade de registros de gestão de notas
de registros de arrecadação (RAs) e de Neste tópico, trata-se, especificamente,
guias de recolhimento eletrônicas (GRs) da conformidade dos registros de arre-
geradas a partir de GRUs recolhidas em cadação gerados a partir de GRU sim-
favor da UG, seja manualmente, pelo Ban- ples e GRU eletrônica (GR).
co do Brasil, ou eletronicamente, pelo Siafi.
» A GRU simples é arrecadada somen-
te pelo Banco do Brasil, por meio dos
13.1 Considerações iniciais guichês, da internet ou do autoatendi-
mento. O boleto de arrecadação des-
A GRU é um documento padronizado te tipo de GRU pode ser obtido pelo
para ingresso de valores na conta única, próprio usuário, no sítio do Tesouro
bem como para pagamentos entre unida- Nacional (www.gov.br/tesouronacio-
des da Administração Pública federal que nal/pt-br/gru-e-pag-tesouro). A GRU
utilizam o Siafi. Deve ser utilizada, obri- simples é recomendável para ingressos
gatoriamente, pelas unidades do governo de quaisquer valores, para estornos de
federal, para arrecadação de suas recei- despesas e depósito de diversas ori-
tas, pela rede bancária ou, diretamente, gens (DDO), quando a UG não possui
— 109 —

sistema próprio de cobrança ou sua O registro da GRU no Siafi é efetuado por


arrecadação não exige controles es- meio da nota de registro de arrecada-
pecíficos do ingresso que obedeça ao ção (RA). A cada GRU é associada, pelo
padrão Febraban. menos, duas RAs: uma de classificação
» A GR é utilizada para pagamento e outra de destinação. A RA de classifi-
entre as unidades gestoras (intraSiafi), cação é gerada na UG arrecadadora e
sem trânsito pela rede bancária. Para contém todas as informações da GRU,
emissão da GR, a UG deve realizar efetuando o lançamento contábil em
um compromisso no Siafi Web (tran- conta de receita ou passivo, conforme o
sação <GERCOMP), decorrente de código de recolhimento utilizado na GRU.
situação ou dedução que gera GRU. A RA de destinação é gerada em cada
UG beneficiária dos recursos, conforme
O Banco do Brasil é o agente financeiro os percentuais de destinação da receita.
arrecadador da GRU e repassa à con-
ALERTA: A partir de agosto de 2015,
ta única os recursos arrecadados, após
com a implantação da contabiliza-
dois dias úteis do efetivo ingresso em
ção agregada da arrecadação de
sua reserva bancária, sem cobrança de receitas de GRU, o documento de
tarifa ao governo. Também encaminha, arrecadação RA passou a conter
no mesmo prazo, as informações das dados contábeis agregados. Na con-
GRUs para processamento no Sistema tabilização agregada, as GRUs arre-
de Gestão de Recolhimento da União cadadas pela mesma UG / gestão,
na mesma data, utilizando o mesmo
(Sisgru) e Siafi.
código de recolhimento de receita e
agente arrecadador, são registradas
Todavia, se o contribuinte é um órgão ou em um único documento RA. Nesses
uma entidade do governo federal, inte- casos, a consulta das GRUs efetiva-
grantes da conta única, o pagamento da mente recolhidas deve ser feita pelo
GRU é realizado no próprio Siafi, por meio Sisgru, no seguinte link: www.gov.
br/tesouronacional/pt-br/gru-e-pag-
da GR, sem trânsito pelo Banco do Brasil.
-tesouro/sisgru.
— 110 —

13.2 Conformidade de registros de arrecadação gerados por GRU simples


Figura 45 – Tela da transação CONRAZAO – Detalhamento de nota de registro de arrecadação

__ SIAFI2020-CONTABIL-DEMONSTRA-CONRAZAO (CONSULTA RAZAO POR C.


CONTABIL)_____
26/06/20 10:36 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO: 29Mai20 TIPO: ARRECADACAO NUMERO : 2020RA000697
ESPECIE : CLASSIFICACAO ESPECIE GR : SIMPLES AGREGADA : NAO
UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
RECOLHEDOR : 83037209100 - RODRIGO CESAR SANTOS FELISDORIO
COMPETENCIA: CODIGO RECOLHIMENTO: 68802-9 - DEVOL.DIARIAS-EXERCICIO
DOC.ORIGEM : RET/RES/CANC:
PROCESSO : AGENTE ARRECADADOR: BANCO DO BRASIL
VENCIMENTO : MEIO DE PAGAMENTO : DINHEIRO
(=)VALOR DOCUMENTO : 969,06
(-)DESCONTO/ABATIMENTO :
(-)OUTRAS DEDUCOES :
(+)MORA/MULTA :
(+)JUROS/ENCARGOS :
(+)OUTROS ACRESCIMOS :
(=)VALOR TOTAL : 969,06
NOSSO NUMERO/NUMERO REFERENCIA: 00000000000001112020
OBSERVACAO : REGISTRO DA CLASSIFICACAO DA ARRECADACAO DE GUIAS DE
RECOLHIMENTO
DA UNIAO DO DIA: 29Mai20
AUTENTICACAO BANCARIA: 0D2F20E9F4DE0789
LANCADO POR:77777777777 - PROC.AUTOMATICO UG: 170803 02Jun20 04:50
PF1=AJUDA PF3=SAI PF4=ESPELHO PF12=RETORNA

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 111 —

Na análise da conformidade de RA, devem-se observar os seguintes campos e / ou itens:


Data emissão – inserir a data em que a ocorreu o recolhimento da GRU no Banco do Brasil.
Tipo – identificar o tipo de RA, podendo ser:
» RA de arrecadação – proveniente das GRUs arrecadadas na rede bancária e GRs
eletrônicas;
» RA de retificação – gerada a partir da retificação de determinada GRU. Conforme
a IN STN 2, de 22 de maio de 2009, art. 11, VII, compete ao órgão arrecadador
efetuar a eventual retificação dos registros no Siafi;
» RA de restituição – proveniente das OBs de restituição de receitas arrecadadas por
meio de GRU;
» RA de cancelamento – proveniente do cancelamento das OBs de restituição de re-
ceitas arrecadadas por meio de GRU.
— 112 —

Figura 46 – Tela da transação CONRAZAO – Detalhamento de nota de registro de arrecadação

__ SIAFI2020-CONTABIL-DEMONSTRA-CONRAZAO (CONSULTA RAZAO POR C.


CONTABIL)_____
26/06/20 10:36 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO: 29Mai20 TIPO: ARRECADACAO NUMERO : 2020RA000697

ESPECIE : CLASSIFICACAO ESPECIE GR : SIMPLES AGREGADA : NAO

UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO

RECOLHEDOR : 83037209100 - RODRIGO CESAR SANTOS FELISDORIO


COMPETENCIA: CODIGO RECOLHIMENTO: 68802-9 - DEVOL.DIARIAS-EXERCICIO
DOC.ORIGEM : RET/RES/CANC:
PROCESSO : AGENTE ARRECADADOR: BANCO DO BRASIL
VENCIMENTO : MEIO DE PAGAMENTO : DINHEIRO
(=)VALOR DOCUMENTO : 969,06
(-)DESCONTO/ABATIMENTO :
(-)OUTRAS DEDUCOES :
(+)MORA/MULTA :
(+)JUROS/ENCARGOS :
(+)OUTROS ACRESCIMOS :
(=)VALOR TOTAL : 969,06
NOSSO NUMERO/NUMERO REFERENCIA: 00000000000001112020
OBSERVACAO : REGISTRO DA CLASSIFICACAO DA ARRECADACAO DE GUIAS DE
RECOLHIMENTO DA UNIAO DO DIA: 29Mai20
AUTENTICACAO BANCARIA: 0D2F20E9F4DE0789
LANCADO POR: 77777777777 - PROC.AUTOMATICO UG: 170803 02Jun20 04:50
PF1=AJUDA PF3=SAI PF4=ESPELHO PF12=RETORNA

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 113 —

Espécie – informar se a RA é de classificação ou destinação, conforme explicado nas


considerações iniciais acima.
Espécie GR – identificar a espécie da GRU, podendo ser do tipo simples, cobrança,
depósito, DOC / TED, intraSiafi, judicial ou SPB. Neste tutorial, trata-se, especificamente,
da conformidade dos registros de arrecadação de RA de classificação geradas a partir
de GRU simples e GR.
Agregada – identificar se a RA contém dados agregados de diversas GRUs ou não,
conforme explicado acima.
UG / gestão emitente – inserir a UG / gestão em que a GRU foi contabilizada.
Recolhedor – identificar o recolhedor da GRU. Pode ser pessoa física (CPF), pessoa
jurídica (CNPJ) ou mesmo UG (código da UG).
— 114 —

Figura 47 – Tela da transação CONRAZAO – Detalhamento de nota de registro de arrecadação

__ SIAFI2020-CONTABIL-DEMONSTRA-CONRAZAO (CONSULTA RAZAO POR C.


CONTABIL)_____
26/06/20 10:36 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO: 29Mai20 TIPO: ARRECADACAO NUMERO : 2020RA000697
ESPECIE: CLASSIFICACAO ESPECIE GR : SIMPLES AGREGADA : NAO
UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
RECOLHEDOR: 83037209100 - RODRIGO CESAR SANTOS FELISDORIO
COMPETENCIA: CODIGO RECOLHIMENTO: 68802-9 - DEVOL.DIARIAS-EXERCICIO
DOC.ORIGEM : RET/RES/CANC:
PROCESSO : AGENTE ARRECADADOR: BANCO DO BRASIL
VENCIMENTO : MEIO DE PAGAMENTO : DINHEIRO
(=)VALOR DOCUMENTO : 969,06
(-)DESCONTO/ABATIMENTO :
(-)OUTRAS DEDUCOES :
(+)MORA/MULTA :
(+)JUROS/ENCARGOS :
(+)OUTROS ACRESCIMOS :
(=)VALOR TOTAL : 969,06
NOSSO NUMERO/NUMERO REFERENCIA: 00000000000001112020
OBSERVACAO : REGISTRO DA CLASSIFICACAO DA ARRECADACAO DE GUIAS DE
RECOLHIMENTO
DA UNIAO DO DIA: 29Mai20
AUTENTICACAO BANCARIA: 0D2F20E9F4DE0789
LANCADO POR: 77777777777 - PROC.AUTOMATICO UG : 170803 02Jun20 04:50
PF1=AJUDA PF3=SAI PF4=ESPELHO PF12=RETORNA

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 115 —

Competência – inserir o mês / ano (mmm / aa) a que se referem os valores recolhidos
pela GRU.
Código recolhimento – identificar o código de recolhimento utilizado na respectiva
GRU. Basicamente, os recolhimentos via GRU dividem-se em dois grupos: receita e anu-
lação de despesas.
No âmbito do TCU, classificam-se como receitas os fatos a seguir:

» 18854-9 – Ressarcimentos de despesas com ligações telefônicas particulares;


» 18822-0 – Ressarcimento de despesas com água e energia;
» 18822-0 – Ressarcimento de encargos financeiros, juros, multas, inclusive multas de
trânsito;
» 18806-9 – Devolução de diárias e saldos de suprimentos de fundos cujas NEs são de
exercícios anteriores;
» 18855-7 – Ressarcimento pelo fornecimento de cópias de processos (código);
» 68816-9 - Conf. mensagem 2006 / 1538845 - CCONT – Ressarcimento de FO-
PAG pessoal cedido;
» Decisões do TCU - 13902-5, para débitos, e 13901-7, para multas. Não é mais aceito
DARF (Portaria-TCU 89 / 2006, publicada no BTCU 18 / 2006);
» 18813-1 – Alienação de outros bens móveis (veículos).

Nos casos de devoluções de despesas incorridas no exercício, classificam-se como


anulação de despesas os fatos relacionados a seguir, desde que utilizem empenhos do
próprio exercício:

» 68802-9 – Devolução de diárias;


» 68808-8 – Devolução de saldos de suprimentos de fundos;
» 68888-6 – Devolução de despesas não incorridas.
— 116 —

ALERTA: Nos casos de anulação de despesas, deve-se registrar um DH do tipo


DD ou DU no Siafi Web e, posteriormente, realizar o respectivo compromisso na
GERCOMP, a fim de contabilizar adequadamente os lançamentos relativos à devo-
lução desses valores no Siafi.

Quadro 3 – Principais códigos de recolhimento utilizados no TCU

CÓDIGO DE RECOLHIMENTO

TIPO DE DEPÓSITO REQUER EMPENHO REQUER


EMPENHO DO
EMISSÃO DE EXERCÍCIO EMISSÃO DE
EXERCÍCIO
DD OU DU ANTERIOR DD OU DU

Ligações telefônicas 18854-9 NÃO 18854-9 NÃO

Água, energia 18822-0 NÃO 18822-0 NÃO

Juros, multas (inclusive de trânsito) 18822-0 NÃO 18822-0 NÃO

Diárias 68802-9 SIM 18806-9 NÃO

Suprimentos de fundos 68808-8 SIM 18806-9 NÃO

Devolução de despesa não incorrida 68888-6 SIM 18806-9 NÃO

Cópias de processos 18855-7 NÃO 18855-7 NÃO

Fonte: Transação CONCODGR – Siafi 2020.


— 117 —

Figura 48 – Tela da transação CONRA – Detalhamento de nota de registro de arrecadação

__ SIAFI2020-DOCUMENTO-CONSULTA-CONRA (CONSULTA REGISTRO DE


ARRECADACAO)______
26/06/20 09:53 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO: 25Mai20 TIPO: ARRECADACAO NUMERO: 2020RA000681
ESPECIE : CLASSIFICACAO ESPECIE GR : SIMPLES AGREGADA : NAO
UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
RECOLHEDOR : 39832180163 - JOSE MARIA ALVES SILVA
COMPETENCIA: Mai20 CODIGO RECOLHIMENTO: 68808-8 - DEV SUPRI FUNDO-
EXERCICIO
DOC.ORIGEM : 030050/00001/2020PT490189 RET/RES/CANC:
030050/00001/2020RA000079

PROCESSO : AGENTE ARRECADADOR: BANCO DO BRASIL


VENCIMENTO : 30Mai2020 MEIO DE PAGAMENTO :
(=)VALOR DOCUMENTO : 1.640,00
(-)DESCONTO/ABATIMENTO :
(-)OUTRAS DEDUCOES :
(+)MORA/MULTA :
(+)JUROS/ENCARGOS :
(+)OUTROS ACRESCIMOS :
(=)VALOR TOTAL : 1.640,00
NOSSO NUMERO/NUMERO REFERENCIA: 00000000001422720207

OBSERVACAO : retificacao de unidade gestora


AUTENTICACAO BANCARIA:
LANCADO POR : 77777777777 - PROC.AUTOMATICO UG : 170803
28Mai20 23:01

Fonte: Print de Tela Siafi 2020


— 118 —

Doc. origem –identificar a UG, a gestão ou o número do protocolo de retificação gera-


do no Sisgru, no caso de retificação de determinado recolhimento.
Processo – inserir o número do processo referente ao recolhimento realizado.
Vencimento – inserir a data de vencimento informada na GRU.
(=) Valor documento – inserir o valor principal da GRU.
(=) Valor total – inserir o valor principal acrescido, descontados eventuais valores de
multa, juros, outros acréscimos ou descontos.
Nosso número / número referência – campo de uso opcional, mas, em recolhimentos
realizados em favor de UGs do TCU, informar, o número de 20 dígitos do processo re-
lativo ao respectivo recolhimento.
Observação – inserir informações sobre o motivo para recolhimento ou, no caso de
retificação de GRU, retificação do recolhimento.
— 119 —

13.3 Conformidade de GRU eletrônica


Figura 49 – Tela da transação CONCONFREG – Detalhamento de
registro de arrecadação gerado por GRU eletrônica

__ SIAFI2020-CONFORM-REGISTROS-CONCONFREG (CONSULTA CONF. REGISTROS


DE GESTAO)
26/06/20 09:58 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO: 19Jun20 TIPO: 1 - PAGAMENTO NUMERO: 2020GR800066
UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
UG/GESTAO FAVORECIDA : 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
RECOLHEDOR : 030001 GESTAO : 00001
CODIGO RECOLHIMENTO: 18806 - 9 COMPETENCIA: VENCIMENTO: 30Jun20
DOC. ORIGEM: 030001 / 00001 / 2020FL400620 PROCESSO : TC-
020.376/2020-0
RECURSO : 3
(=)VALOR DOCUMENTO : 11.048,07
(-)DESCONTO/ABATIMENTO:
(-)OUTRAS DEDUCOES :
(+)MORA/MULTA :
(+)JUROS/ENCARGOS :
(+)OUTROS ACRESCIMOS :
(=)VALOR TOTAL : 11.048,07
NOSSO NUMERO/NUMERO REFERENCIA : 00000000002037620200
CODIGO DE BARRAS : 89670000110 1 48070001010 5 95523121880 6
60001040000 7
OBSERVACAO
FOLHA DE ATIVOS PRINCIPAL. JUNHO/2020. TC-020.376/2020-0

LANCADO POR: 00618506160 - LUCIANA UG : 030001 19Jun2020 15:10

Fonte: Print de Tela Siafi 2020


— 120 —

Na análise da conformidade de GR, devem-se observar os seguintes campos e / ou itens:


Data emissão – inserir a data em que a ocorreu a emissão da GR no Siafi.
Tipo – no caso da GR, informar o Tipo 1 – Pagamento.
UG / gestão emitente – identificar a UG / gestão que emitiu a GR.
UG / gestão favorecida – identifica a UG / gestão favorecida do pagamento em questão.
Recolherdor e Gestão – identificar o recolhedor da GRU. Pode ser pessoa física (CPF),
pessoa jurídica (CNPJ) ou UG (código da UG).
Código recolhimento – identificar o código de recolhimento utilizado na respectiva GR.
Normalmente, o código é informado pela UG favorecida da GR.
Vencimento – inserir a data de vencimento informada na GRU.
Doc. origem – no caso de retificação de determinado recolhimento, identificar a UG, a
gestão ou o número do protocolo de retificação gerado no Sisgru.
Processo – inserir o número do processo referente ao recolhimento realizado.
— 121 —

Figura 50 – Tela da transação CONCONFREG – Detalhamento de GR eletrônica

__ SIAFI2020-CONFORM-REGISTROS-CONCONFREG (CONSULTA CONF. REGISTROS


DE GESTAO)
26/06/20 09:58 USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO: 19Jun20 TIPO: 1 - PAGAMENTO NUMERO: 2020GR800066
UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
UG/GESTAO FAVORECIDA : 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
RECOLHEDOR : 030001 GESTAO : 00001
CODIGO RECOLHIMENTO: 18806 - 9 COMPETENCIA: VENCIMENTO: 30Jun20
DOC. ORIGEM: 030001 / 00001 / 2020FL400620 PROCESSO : TC-
020.376/2020-0
RECURSO : 3
(=)VALOR DOCUMENTO : 11.048,07
(-)DESCONTO/ABATIMENTO:
(-)OUTRAS DEDUCOES :
(+)MORA/MULTA :
(+)JUROS/ENCARGOS :
(+)OUTROS ACRESCIMOS :
(=)VALOR TOTAL : 11.048,07
NOSSO NUMERO/NUMERO REFERENCIA : 00000000002037620200

CODIGO DE BARRAS : 89670000110 1 48070001010 5 95523121880 6


60001040000 7

OBSERVACAO

FOLHA DE ATIVOS PRINCIPAL. JUNHO/2020. TC-020.376/2020-0

LANCADO POR: 00618506160 - LUCIANA UG : 030001 19Jun2020 15:10

Fonte: Print de Tela Siafi 2020


— 122 —

(=) Valor documento – inserir o valor principal da GRU.


(=) Valor total – informar o valor principal acrescido, descontados eventuais valores de
multa, juros, outros acréscimos ou descontos.
Nosso número / número referência – campo de uso opcional, mas, nos recolhimentos
realizados em favor de UGs do TCU, informar o número de 20 dígitos do processo rela-
tivo ao respectivo recolhimento.
Código de barras – identificar o código de barras referente à GR.
Observação – inserir informações sobre o motivo para recolhimento ou, no caso de
retificação de GRU, retificação do recolhimento.
— 123 —

14 ANÁLISE DA CONFORMIDADE
DE PAGAMENTOS DE DESPESAS

Este tópico traz orientações para a análise da conformidade de pagamentos de despesas


realizadas no âmbito das unidades gestoras do TCU, compreendendo os tipos de despesas
relacionados a seguir:

» pagamento de despesas de caráter continuado (regidas por contrato);


» aquisição de material de consumo / permanente;
» prestação de serviços de terceiros PJ e / ou PF;
» concessão de diárias;
» concessão de suprimento de fundos.

Na análise da conformidade dessas despesas, abordam-se os seguintes pontos:

» análise dos documentos fiscais;


» análise das certidões negativas de regularidade fiscal e trabalhista;
» conciliação dos saldos contratuais (para despesas regidas por contrato);
» análise dos documentos emitidos no Siafi (NS, DARF, DAR, GPS, OB);
» análise de saldos de restos a pagar;
» análise de reconhecimento de DEA.
— 124 —

14.1 Análise dos documentos fiscais prestados correspondem ao objeto


contratado pelo Tribunal;
A análise da conformidade de determi- » o valor total corresponde ao valor to-
nado pagamento de despesas inicia-se tal declarado pela unidade fiscaliza-
pela análise do(s) respectivo(s) documen- dora no seu despacho e apropriado
to(s) fiscal(is) objeto(s) do pagamento em no pagamento;
questão. Dependendo do tipo de despe- » os documentos fiscais foram ates-
sa, esses documentos fiscais podem ser tados pela unidade fiscalizadora
NF de fornecimento de mercadoria, NF responsável pelo recebimento dos
de prestação de serviço, boleto, fatura ou produtos ou serviços contratados,
recibo de pagamento, no caso de paga- bem como o servidor que atestou os
mento de prestador de serviço - PF. documentos fiscais (ver carimbo ele-
trônico de ateste) consta em portaria
Na análise do(s) documento(s) fiscal(is) de fiscalização emitida pela unida-
em epígrafe, deve-se observar se: de. Para tanto, deve-se consultar a
portaria de fiscalização mais recente
» foi emitido em nome e no CNPJ do anexada ao processo;
Tribunal; » no caso de prestação de serviços com
» os números dos documentos fiscais valor de mensalidade fixa definida em
constam no respectivo despacho da contrato, o valor pago corresponde ao
unidade fiscalizadora que encami- valor mensal contratado para o perío-
nhou o processo em questão para do que está sendo pago, consultando
pagamento; esse valor no termo de contrato inicial
» a descrição dos produtos ou das ou termo aditivo ou termo de apostila-
mercadorias fornecidos ou serviços mento, conforme o caso, inclusive con-
— 125 —

siderando repactuações e reajustes; cido do pagamento, seja ele PJ ou PF. A


» no caso de pagamento de prestação análise dessa regularidade deve ser feita
de serviços cujo valor mensal não é por meio da verificação da validade das
fixo, o valor pago encontra-se deta- seguintes certidões:
lhado em memória de cálculo ane-
xada aos autos; » Receita Federal e Procuradoria da
» no caso de aquisição de produtos, Fazenda Nacional (PGFN);
o valor do documento fiscal corres- » Certidão de Regularidade Trabalhis-
ponde ao valor contratado. Caso ta (CNDT);
contrário, deve-se informar o saldo » certidões no FGTS (fornecidas
do respectivo empenho; pela CEF);
» a unidade fiscalizadora determinou, » regularidade fiscal estadual / distrital; e
no seu despacho, a aplicação de glo- » regularidade municipal.
sa no pagamento em questão e a glo-
sa foi aplicada quando do pagamento Normalmente, a cada pagamento, a uni-
das referidas despesas. dade fiscalizadora inclui, no processo de
fiscalização e pagamento, uma certidão
recentemente emitida pelo Sicaf, com a
14.2 Análise de certidões informação da validade das certidões su-
de regularidade fiscal pracitadas ou, se for o caso, certidões de
e trabalhista regularidade individuais válidas, emitidas
pelos respectivos órgãos responsáveis
(RFB ou PGFN ou CEF ou Secretarias de
O próximo item a ser analisado é a re- Fazenda estadual / distrital ou Secretaria
gularidade fiscal e trabalhista do favore- de Fazenda municipal, conforme o caso).
— 126 —

Deste modo, o conformista deve verificar se o pagamento em questão foi realizado dentro
da validade de cada uma das certidões. Caso o pagamento tenha sido realizado com
alguma dessas certidões com validade vencida, deve-se confirmar se consta no processo
despacho da Segedam autorizando, em caráter excepcional, a realização do pagamento.

14.3 Conciliação de saldos do contrato utilizados no pagamento


Neste item, analisam-se os saldos, no Siafi, do(s) empenho(s) e da(s) respectiva(s) con-
ta(s) de controle contratual(ais) – ICTCUXXYY utilizados no pagamento.

Os saldos são apurados por meio de consulta a contas contábeis específicas, por meio
da transação >CONRAZAO, no Siafi Operacional, conforme o tipo de contrato, se o(s)
empenho(s) em questão pertence(m) ao exercício corrente ou é(são) empenho(s) de
DEA ou restos a pagar, conforme detalhado nas tabelas abaixo.

Quadro 4 – Consulta ao saldo da conta de controle contratual

CONTA
CORRENTE A TIPO DE CONTRATO CONTA CONTÁBIL A SER CONSULTADA
SER VERIFICADA

Prestação de serviços 8.1.2.3.1.02.01


Número da inscrição
Locação de bens 8.1.2.3.1.03.01
(ICTCUXXYY)
Fornecimento de bens 8.1.2.3.1.04.01
Fonte: Transação CONCONTA – Siafi 2020.
— 127 —

Quadro 5 – Consulta ao saldo de empenho(s)

CONTA CORRENTE CONTA CONTÁBIL A


EMPENHO
A SER VERIFICADO SER CONSULTADA

Empenho do exercício 6.2.2.9.2.01.01 – Empenho do exercício


RPNP a liquidar 6.3.1.1.0.00.00 – RPNP a liquidar
6.3.1.2.0.00.00 – RPNP a
RPNP a liquidar em liquidação
liquidar em liquidação
Número do empenho
(AAAANE000XXX) 6.3.1.3.0.00.00 – Empenho
RPNP em liquidação
RPNP em liquidação
DEA 6.2.2.9.2.01.02 – Empenho de DEA
6.3.2.1.0.00.00 – RP
RP processado
Processados a pagar
Fonte: Transação CONCONTA – Siafi 2020.

O conformista deve verificar se foram utilizados corretamente os empenhos e as respec-


tivas inscrições ICTCUXXYY concernentes ao contrato objeto do pagamento e se as des-
pesas pagas se referem a períodos abarcados pelas vigências tanto do(s) empenho(s)
quanto da(s) respectiva(s) conta(s) de controle contratual(is) utilizada(s).

Em seguida, devem-se apurar eventuais diferenças entre os saldos da(s) conta(s) de con-
trole contratual e seus empenhos, detalhando eventuais justificativas para tais diferenças,
conforme justificativas contidas no exemplo abaixo.
— 128 —

Quadro 6 – Exemplo de conciliação de saldos contratuais – contrato 44 / 2017 - TC 000.590 / 2020-7

PERÍODO DE SALDO NO SIAFI APÓS


CONTAS PEÇA
ABRANGÊNCIA O PAGAMENTO

ICTCU44QA 16 / 11 / 2017 a 16 / 11 / 2021 6 4.641.175,46


2020NE000191-07 20 /1 a 31 / 12 / 2020 4 2.188.617,40
33 do TC-
2020NE000515-40 22 / 6 a 31 / 12 / 2020 036.004 / 3.955,57
2019-7
Diferença entre os saldos 2.448.602,49

EXPLICAÇÃO DA DIFERENÇA ENTRE OS SALDOS

R$ MOTIVO
2.773.412,34 Previsão para o exercício de 2021 [3.159.583,68 / 12*(10+16 / 30)]
Saldo do empenho de RP 2019NE001194, relativo
2.970,14
ao 1º TA do contrato 44 / 2017
Valor para o exercício 2020 do 2º termo aditivo - repactuação
ao contrato 44 / 2017, conforme NE 2020NE000582, que
-327.779,99
reforçou o saldo do empenho 2020NE000191, nos termos da
minuta contratual à peça 23 do TC-015.260 / 2020-8.
2.448.602,49 TOTAL

Fonte: Item 2.3 da Instrução de Análise da Conformidade (peça 68 do TC-000.590/2020-7).

14.4 Análise dos documentos emitidos no Siafi (NS, DARF, DAR, GPS, OB)
Neste tópico, analisam-se todos os documentos referentes à liquidação (NS) e ao paga-
mento (NS da OP, OB, DARF, DAR e / ou GPS) das despesas ora analisadas, verifican-
do se esses documentos foram emitidos corretamente.
— 129 —

No caso das NSs, o conformista deve ALERTA: Para a correta e ade-


verificar se: o CNPJ do favorecido é o quada análise da conformidade
de todos os documentos de liqui-
mesmo da NE e das NFs; as informa-
dação e pagamento, recomen-
ções contidas no campo Observa-
da-se que sejam seguidas as
ção, como valor, número do proces- orientações contidas nos tópicos
so, classificação contábil, eventos, específicos relativos à análise da
valores (proporcionais a cada perí- conformidade de NS, DARF, DAR,
odo de prestação de serviço, se for GPS e OB.
o caso) e códigos de retenção dos
tributos, estão corretas.
14.5 Informações adicionais
Para os documentos de retenção (DARF,
DAR e GPS), deve-se observar se o CNPJ Além dos itens já citados, quando da
do recolhedor, o número do processo, análise da conformidade de determina-
o registro do período de apuração / a do pagamento, o conformista também
competência, os códigos de retenção, a deve verificar se:
base de cálculo, a alíquota, o valor do
tributo e os eventuais valores de multa / » consta autorização do ordenador
juros incidentes estão todos corretos. de despesa para realização do pa-
gamento. Normalmente, essa auto-
No caso da OB relativa a este paga- rização consta de um despacho do
mento, verifica-se se o favorecido e os secretário da Secof, na mesma peça
respectivos dados bancários, o valor, a que contém a instrução da unidade
fonte de recursos e a vinculação de pa- que fez a liquidação e o pagamento
gamento estão todos corretos. da despesa – Serviço de Pagamento
— 130 —

de Fornecedores (SPF) / Dipex ou » o pagamento em epígrafe envolve


Serviço de Pagamento de Despesas despesas com prestação de servi-
Administrativas (SDA) / Dipex, con- ços cujos períodos abrangem exer-
forme o caso; cícios anteriores e não há saldo de
» caso a empresa prestadora dos ser- empenho de restos a pagar sufi-
viços ou fornecedora dos bens seja ciente para cobrir as despesas, situ-
optante do Simples Nacional, consta ação em que é necessário o reconhe-
nos autos Declaração de Optante do cimento de DEA. O reconhecimento
Simples Nacional, emitida pela referi- dessas despesas (extrato publicado
da empresa, conforme modelo contido no BTCU) e do respectivo empenho
no Anexo IV da IN RFB 1.234 / 2012; devem constar no processo de fisca-
» nos casos de aquisição de mercado- lização e pagamento das despesas,
rias (material de consumo ou per- bem como deve ser analisada a con-
manente), a Diretoria de Material e formidade da referida NE, seguindo
Patrimônio (Dipat) / Selip procedeu as orientações contidas no tutorial de
à incorporação dos referidos bens em análise de conformidade de NE, ex-
seus sistemas (exceto em se tratando ceto se esse novo empenho for anali-
de compra de medicamentos, hipóte- sado em outro processo;
se em que não há incorporação pelo » há saldos, no Siafi, em outras con-
Serviço de Gestão Patrimonial (SGP), tas de controle contratual ICTCU-
pois os materiais vão direto para o XXYY e seus respectivos empenhos,
Serviço Ambulatorial de Saúde (SAS) referentes ao presente contrato,
/ Segep. A comprovação deve cons- contas que não foram utilizadas no
tar nos autos, na forma de uma guia pagamento em questão. Caso haja
de incorporação de material perma- saldo nessas contas, deve-se fazer a
nente ou guia de entrada de material conciliação dos saldos, como descri-
de consumo, conforme o caso; to na conciliação acima;
— 131 —

» constam da instrução de análise da NIT / NIS (número de inscrição do


conformidade quaisquer ocorrên- segurado);
cias e ou diligências apontadas » comprovante de residência ou esta-
pelo SPF ou SDA quanto ao paga- belecimento comercial;
mento em questão, as quais devem » inscrição no ISS (opcional) ou NF
ser objeto de alerta e / ou solicita- avulsa ou recibo emitido pelo presta-
ção na unidade fiscalizadora, quan- dor dos serviços.
do do encaminhamento do processo
para providências relativas aos pró- Ainda em relação a pagamentos de
ximos pagamentos. despesas com prestação de serviços
por PF, há retenção de tributos (IRRF,
INSS e ISSQN):
14.6 Outras orientações a
serem observadas em » retenção do IRRF – verificar se o va-
pagamentos específicos lor bruto dos serviços contratados se
enquadra na tabela progressiva do
imposto de renda vigente, consoante
14.6.1 Prestação de serviços disposto no Decreto 9.580 / 2018.
por pessoa física Em caso afirmativo, deve haver a re-
tenção do IRRF na respectiva alíquo-
Como exemplo deste tipo de despesa, tem- ta definida na tabela;
-se a contratação de serviços de tradutor. O » retenção do INSS – a retenção da
conformista deve verificar se constam nos contribuição previdenciária se dá
autos cópias dos seguintes documentos: de duas formas:

» CPF e RG; • INSS patronal – recolhido na


» inscrição no INSS / PIS-Pasep ou alíquota de 20% sobre o valor
— 132 —

bruto dos serviços prestados, 14.6.2 Ressarcimento de despesas


conforme inciso III do art. 72
da IN RFB 971 / 2009. O en- Nos pagamentos de ressarcimento de
cargo é despesa da UG con- despesas a servidor, o conformista deve
tratante dos serviços e, conse- verificar se:
quentemente, deve ocorrer por
conta de empenho específico » constam, no respectivo processo de
emitido pela UG para esse fim; pagamento, solicitação formal do
• INSS na fonte – retido na alíquota servidor para ressarcimento das des-
de 11% sobre o valor dos serviços pesas e respectivos comprovantes;
prestados, não devendo ultrapas- » o ressarcimento em questão foi devida-
sar o valor máximo aplicável de- mente autorizado pela Segedam (des-
finido na tabela de contribuição pacho de autorização de pagamento
mensal do INSS vigente, nos ter- desse ressarcimento) e consta nos au-
mos da IN RFB 971 / 2009. tos cópia do extrato de ressarcimento
de despesas publicado no BTCU;
» retenção do ISSQN – verificar se » em relação à liquidação e ao paga-
os serviços prestados pela PF se en- mento desse ressarcimento, tanto na
quadram nos casos previstos pela NS de liquidação quanto na respec-
Lei Complementar 116 / 2003 e na tiva OB:
legislação do município onde se en- • o favorecido do pagamento é o
contra a UG. Se o ISSQN é devido, beneficiário do ressarcimento;
deve ser descontado sobre o valor • as informações contidas no cam-
total pago. A alíquota varia conforme po Observação estão corretas
o tipo de serviço prestado e a legisla- (descrição das despesas, valor,
ção municipal. número do processo);
• o empenho, o subitem de despe-
— 133 —

sas, o VPD, a fonte de recursos e o devido encaminhamento dos autos


a vinculação estão corretos. à Secretaria-Geral de Controle Exter-
no (Segecex), conforme procedimen-
14.6.3 Restituição de valores tos estabelecidos na Portaria Conjun-
ta Segecex-Segedam 1 / 2014, para
Nos casos de pagamento de restituição anuência daquela Secretaria-Geral;
de valores recolhidos a título de débito » parecer com a anuência da Sege-
imputado em decisão de acórdão do cex ao encaminhamento proposto
TCU, posteriormente anulado em nova pela Seproc, remetendo o processo
decisão do Plenário do TCU, os procedi- à Segedam, para restituição do va-
mentos de pagamento são normatizados lor ao interessado;
pela Portaria Conjunta Segecex-Sege- » despacho da Segedam encami-
dam 1 / 2014. Com base nesse nor- nhando o processo à Secof, para
mativo, o conformista deve verificar os providências concernentes ao pa-
seguintes pontos, quando da análise da gamento da restituição, conforme
conformidade do pagamento: disposto nos incisos I a III do art. 7º
da mencionada portaria;
» identificação do favorecido (nome e » demonstrativo de cálculo de atualiza-
CPF) da restituição de valores, valor ção do valor a ser restituído, emitido
a ser restituído e acórdãos do TCU pelo SDA / Dipex, considerando o Ín-
que imputaram o débito e, posterior- dice de Preços ao Consumidor Amplo
mente, anularam a referida penali- (IPCA) no período indicado;
dade pecuniária; » cópia da nota de programação fi-
» despacho da unidade competente – nanceira (PF), emitida pelo SPR /
Secretaria de Gestão de Processos Secof, que destinou os recursos fi-
(Seproc) propondo a restituição de va- nanceiros necessários ao pagamen-
lores recolhidos pelo favorecido, com to da restituição de valores;
— 134 —

» em relação à liquidação e ao paga- ALERTA: Após a análise da con-


mento do ressarcimento, o conformis- formidade deste pagamento e
não tendo sido detectada nenhu-
ta deve verificar, tanto na NS de liqui-
ma irregularidade nele, os autos
dação quanto na respectiva OB, se:
devem ser remetidos ao Serviço
• o favorecido do pagamento é o de Controle dos Efeitos de Deli-
beneficiário da restituição; berações (Secef) / Seproc, para
• as informações contidas no cam- comunicação ao responsável
po Observação estão corretas credor, juntada do comprovante
(descrição das despesas, valor de ciência e posterior devolu-
ção do processo ao Serviço de
atualizado da restituição, número
Análise de Conformidade (SAC)
do processo e números dos acór- / Dicon, para arquivamento,
dãos do TCU); conforme disposto no art. 9º da
• tanto o valor apropriado e contabi- Portaria Conjunta Segecex-Se-
lizado pela NS quanto o valor da gedam 1 / 2014.
OB correspondem ao valor a ser
restituído após a atualização mo- 14.6.4 Pagamento de
netária calculada pelo SDA. taxas condominiais de
imóveis funcionais

Em relação ao pagamento de despesas


com taxas condominiais relativas a imóveis
funcionais ocupados por autoridades do
Tribunal, a análise da conformidade segue
as orientações contidas nos itens anterio-
res, devendo o conformista verificar se:
— 135 —

» o valor total das despesas liquidadas pagamento de despesas, mas de rece-


e pagas corresponde ao valor espe- bimento, pelo Tribunal, em real, de valor
cificado no respectivo boleto (taxa relativo à taxa de ocupação da área e
ordinária + fundo de reserva + taxas cobrança de ressarcimento de despesas
extras, quando houver); com energia elétrica, água e telefone.
» o empenho utilizado é do exercício Esse tipo de despesa, normalmente, é
a que se referem as despesas em regido por um contrato específico, cujo
epígrafe; pagamento se dá em parcelas mensais,
» como este tipo de despesa não en- recolhidas pelo contratado via GRU, a
volve um contrato administrativo, foi ser creditada na conta do Tesouro, em
utilizado, na conciliação dos saldos favor da UG 030001.
contratuais, o empenho correto para
as despesas; Em relação à análise da conformidade
» não estão sendo retidos tributos fe- desses recebimentos de valores pelo
derais, não incidentes sobre esse tipo TCU, o conformista deve verificar se:
de despesa, nos termos do inciso IX
do art. 4º da IN SRF 1.234 / 2012. » os valores que foram recolhidos estão
corretos e se referem aos meses indica-
14.6.5 Contratos de uso de dos pela unidade fiscalizadora. Tam-
espaços físicos do Tribunal bém é importante verificar se a contra-
tada não está inadimplente com algum
Nos casos dos contratos relativos à ocu- recolhimento em meses anteriores;
pação de área do Tribunal por prestador » houve atraso no pagamento de taxas
de serviços (ex: barbearia, lava jato, em meses anteriores e esses valores
banca de revista etc.), trata-se não de foram recolhidos pela contratada;
— 136 —

» foram apresentadas as certidões de menu, a opção Consultar GRU e pre-


regularidade fiscal e trabalhista da encher os parâmetros:
contratada; • UG arrecadadora: 030001;
» constam nos autos cópia(s) da(s) • Datas inicial e final do período
GRU(s) e dos respectivos compro- que está sendo consultado;
vantes de recolhimento concernen- • Clicar em AVANÇAR;
tes aos meses citados pela unidade • Selecionar a opção UG emitente
fiscalizadora em seu despacho de da RA + código de recolhimento
encaminhamento; contabilizado;
» os recolhimentos em questão foram • Clicar em AVANÇAR;
contabilizados corretamente em favor • Clicar, com o cursor do mouse,
da UG do TCU e os valores e códi- sobre o código de recolhimento
gos de recolhimento estão corretos. correspondente ao objeto des-
A confirmação é feita no Sisgru. O te tipo de recebimento, para o
acesso ao Sisgru utiliza o mesmo lo- Sisgru retornar à tela com a re-
gin e senha do Siafi Operacional e lação de todos os recolhimentos
Siafi Web. Para tanto, deve-se utilizar realizados no código e período
o link www.gov.br/tesouronacional/ selecionados, permitindo que a
pt-br/gru-e -pag-tesouro/sisgru . relação seja exportada para pla-
Após acessar o sistema, localizar, no nilha Excel, se desejar.
— 137 —

15 ANÁLISE DA CONFORMIDADE
DE CONCESSÃO DE DIÁRIAS

O presente módulo orienta a análise da conformidade de concessões e pagamentos de diá-


rias nacionais e internacionais a servidores, autoridades e colaboradores do TCU, com base
em sistema próprio criado pelo TCU para concessão de diárias, o sistema Viajar.

A análise da conformidade da concessão de diárias no TCU ocorre após o pagamen-


to e a comprovação das despesas (atestação) pelo beneficiário, conforme disposto na
Portaria-TCU 443/2018, que disciplina, no âmbito do TCU, a emissão de passagens, a
concessão de diárias e as demais indenizações relativas a viagens a serviço.

Na análise da conformidade de diárias, o conformista deve observar se:

» no ato concessório, o número de diárias concedidas, observada a data de saída e retor-


no; os valores unitários, considerando o cargo do beneficiário ou, se em equipe, o maior
valor devido a qualquer um de seus membros; o adicional de embarque e desembarque;
e os valores totais estão de acordo com a versão atualizada da Portaria-TCU 443 /
2018, assim como o valor do desconto do auxílio-alimentação. Em se tratando de be-
neficiário que acompanha autoridade ou servidor com deficiência, o valor da diária do
beneficiário é igual ao da diária da autoridade ou do servidor acompanhado;
— 138 —

» no caso de concessão de diárias terrestre e, neste caso, se ocorreu


internacionais e considerando que utilização de viatura oficial do TCU,
são concedidas em moeda estran- veículo próprio, veículo locado ou
geira (dólar ou euro), os valores outro meio de transporte disponí-
pagos estão corretos, considerando vel. No caso de deslocamento com
a taxa de conversão de moeda uti- veículo próprio, o conformista deve
lizada pelo SDA / Dipex, conforme verificar se:
demonstrativo de cálculo anexado • houve pagamento de ressarci-
na aba Pagamento do respectivo mento de despesa com transpor-
evento, no sistema Viajar; te, estando correto o valor pago;
» o ato concessório foi publicado no • não houve pagamento do adi-
BTCU e nele estão corretos: o ato de cional de embarque e desembar-
designação (autorização da viagem); que, não devido no caso de des-
o evento; o local e período do evento; locamento por meio de veículo
o número do evento no sistema Viajar; próprio ou oficial.
e o nome e a matrícula do beneficiário;
» o deslocamento é para localidade » na liquidação e no pagamento das
fora da Região Metropolitana, exige diárias, a NS e OB referem-se ao res-
pernoite fora da Sede e não é forne- pectivo evento no sistema Viajar, tendo
cido alojamento ou outra forma de sido emitidas no valor correto da des-
pousada por outro órgão ou entida- pesa e em nome do beneficiário das
de. Deve-se confirmar o percurso: diárias, conforme o ato concessório;
cidade de origem – cidade de des- » o número da(s) NE(s) e a classifica-
tino e respectivo retorno à cidade de ção orçamentária da despesa foram
origem, se for o caso; lançados corretamente na NS de li-
» foi utilizado transporte aéreo ou quidação das despesas;
— 139 —

» a responsabilidade pela conces- cartões de embarque, de acordo


são de diárias foi registrada cor- com os dados constantes das requi-
retamente no CPF do beneficiário, sições de passagens aéreas);
conforme registro contábil na conta » nas concessões de diárias interna-
8.9.7.1.1.22.00; cionais, o beneficiário requisitou, em
algum documento, o ressarcimento de
ALERTA: No caso de concessão
seguro-saúde internacional. Cabe re-
de diárias a autoridades e co-
laboradores, não há registro de gistrar que essa requisição é feita pelo
responsabilidade pela conces- interessado em módulo próprio do sis-
são das respectivas diárias. tema Viajar, denominado Solicitação
de ressarcimento de seguro internacio-
» as diárias foram utilizadas na íntegra nal de saúde. A apreciação do pedi-
ou, no caso de não ocorrência do do é feita pelo SAC, no módulo Con-
afastamento ou ida em data poste- formidade e registro > Ressarcimento
rior ou retorno em data anterior, foi de seguro internacional de saúde;
apresentada a GRU e o respectivo » na aba Atestação do sistema Viajar,
comprovante de recolhimento, den- consta algum valor a recolher. Esse
tro do prazo de cinco dias, contados valor, geralmente, refere-se à dife-
da data de retorno, devidamente pu- rença de passagens aéreas. Se tiver
blicada no BTCU; algum valor a recolher, o compro-
» consta, no sistema Viajar, o devido vante do recolhimento deve constar
ateste das diárias (declaração do em alguma aba do evento;
próprio beneficiário ou cópia dos » não existem outras solicitações /
— 140 —

pendências a serem atendidas / re- ma, para gerar a NS referente à conta-


gularizadas; bilização da baixa de responsabilidade.

ALERTA: Após a análise da con- ALERTA: Conforme já alertado


formidade e não havendo impro- acima, na concessão de diárias
priedades na concessão de diá- a autoridades ou colaboradores,
rias, deve-se registrar a baixa da não há registro de responsabili-
responsabilidade no Siafi Web, dade pela concessão das respec-
por meio de lançamentos na aba tivas diárias e, consequentemen-
Outros lançamentos do respecti- te, para esses casos específicos,
vo DH AV, utilizando os seguintes não há necessidade de registrar
parâmetros: a baixa de responsabilidade pela
concessão das diárias.
• Situação: LDV003;
• CPF do favorecido das diárias; » a baixa de responsabilidade supraci-
• Valor total das diárias objeto da tada foi realizada corretamente. Para
concessão e registrado na conta isso, tendo sido registrada a baixa de
de responsabilidade 897112200. responsabilidade por diárias descri-
ta no passo anterior, deve-se aces-
Após a inserção dos parâmetros, deve-se sar o Siafi Operacional, por meio da
solicitar o registro da alteração no DH AV transação >CONRAZAO; consultar
e, na tela seguinte, preencher o campo a conta 8.9.7.1.1.22.00 e respectiva
Observação, com a informação: Baixa conta corrente no CPF do favorecido;
de responsabilidade por concessão de copiar as telas da consulta, incluindo
diárias. Concessão e comprovação no a tela de detalhamento da NS de re-
sistema Viajar – Evento XXX / 20AA. Em gistro de baixa de responsabilidade;
seguida, deve-se confirmar o registro aci-
— 141 —

e incluir essas telas ao final da instrução de análise da conformidade, de forma a


comprovar que a baixa de responsabilidade foi realizada, conforme exemplo abai-
xo:

Figura 51 – Tela da transação CONRAZAO – Consulta ao Movimento


da Conta 897112200 – Responsabilidade por diárias

__ SIAFI2020-CONTABIL-DEMONSTRA-CONRAZAO (CONSULTA RAZAO POR C.


CONTABIL)_____
20/02/20 14:37 USUARIO : VAGNERAC
PAGINA : 1
UG EMITENTE : 030001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
GESTAO EMITENTE : 00001 - TESOURO NACIONAL
CONTA CONTABIL : 897112200 - DIARIAS

CONTA CORRENTE : N 95016732000

ANDRE DE OLIVEIRA ACEVEDO


SALDO ANTERIOR A 01FEV 0,00
DATA UG GESTAO NUMERO EVENTO MOVIMENTO SALDO
06Fev 030001 00001 NS000642 541157 1.503,84C 1.503,84C
20Fev 030001 00001 NS001132 541158 1.503,84D 0,00

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.


— 142 —

Figura 52 – Tela da transação CONRAZAO – Detalhamento de NS


de registro de baixa de responsabilidade por Diárias

__ SIAFI2020-CONTABIL-DEMONSTRA-CONRAZAO (CONSULTA RAZAO POR C.


CONTABIL)_____
20/02/20 14:38 NS USUARIO : VAGNERAC
DATA EMISSAO: 20Fev20 VALORIZACAO : 20Fev20 NUMERO: 2020NS001132
UG/GESTAO EMITENTE: 030001 / 00001 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
FAVORECIDO : 950167320-00 - ANDRE DE OLIVEIRA ACEVEDO
TITULO DE CREDITO : 2020AV000058 DATA VENCIMENTO : 06Fev20

OBSERVACAO
Baixa de Responsabilidade por Diárias. Concessão e Comprovação no SDP
– Evento 727/2019.
L EVENTO INSCRICAO CLAS.CONT CLAS.ORC V A L O R
01 541158 95016732000 897112200 1.503,84
LANCADO POR : 37316826134 - VAGNERAC 20Fev20 14:37

Fonte: Print de tela do Siafi 2020.

Estando, tanto a concessão quanto a comprovação da despesa, em consonância com a


Portaria-TCU 443 / 2018, deve-se propor a aprovação da conformidade, via instrução
a ser juntada no sistema Viajar, cuja parte final contém quadro de valores, para fins de
registro em ficha financeira, conforme exemplo a seguir.

Figura 53 – Quadro Demonstrativo de Valores a serem lançados em Ficha Financeira pela Dipag

RESSARCIMENTO
NOME / DATA PERÍODO TOTAL DAS
CPF POR QUILÔMETRO
MATRÍCULA DA OB DA VIAGEM DIÁRIAS (R$)
RODADO (R$)
André de Oliveira
12 a 14 / 2 /
Acevedo – mat. 950.167.320-00 07fev20 R$ 1.115,10 R$ 388,74
2020
7593-0

Fonte: Instruçao de Análise da Conformidade – Evento Viajar nº 727/2019


— 143 —

Por fim, após registrada e aprovada a do a devolução, marcar que já


conformidade pelo chefe do SAC, o sis- comprovou, adicionar o motivo
tema Viajar encaminha automaticamen- e clicar em Registrar devolução.
te o referido evento para o Serviço de Caso o servidor não tenha efetu-
Pagamento de Ativos (SPA) / Diretoria ado a devolução, clicar na caixa
de Pagamento de Pessoal (Dipag), para de diálogo respectiva, para que
registro dos valores recebidos pelo be- o evento vá, automaticamente,
neficiário em ficha financeira. para o beneficiário, a fim de que
providencie o recolhimento;
PROCEDIMENTOS NOS CASOS • após a devolução e o devido re-
DE DEVOLUÇÃO TOTAL OU gistro no sistema Viajar, carregar
PARCIAL DE DIÁRIAS o arquivo de conformidade no
sistema Viajar, a qual deve ser
Excepcionalmente, pode ocorrer devolu- adaptada para incluir a infor-
ção total ou parcial de diárias, em razão mação de que houve devolução
de cancelamento de evento, ida pos- total ou parcial de diárias;
tergada ou retorno antecipado. Nesses • gerar a conformidade do evento
casos, e antes de qualquer providência, no Viajar;
deve-se contatar o chefe do SAC / Di- • aprovar a conformidade, sendo
con, para os seguintes procedimentos no que, a partir deste ponto, o even-
sistema Viajar: to vai para o Serviço de Diárias
e Passagens (Sedip) / Adgedam,
• acessar a aba Ajuste de diárias; para publicação no BTCU.
• caso o servidor já tenha efetua-
— 144 —

16 ANÁLISE DA CONFORMIDADE
DE SUPRIMENTO DE FUNDOS

O presente tópico tem por objetivo orientar a análise da conformidade de concessão e


posterior comprovação de suprimento de fundos a servidores do TCU. Para fins didáti-
cos, foi dividido em duas partes: a primeira contém orientações para a análise da con-
formidade das concessões de suprimentos de fundos realizadas via ordem bancária de
pagamento (OBP); a segunda, orientações para a análise da conformidade dos casos
de concessões de suprimentos de fundos via cartão de pagamento do governo federal
(CPGF).

A concessão, aplicação e comprovação de suprimento de fundos no TCU é normatiza-


da pela Portaria-TCU 193 / 2018 e alterações posteriores. A análise da conformidade
desse tipo de despesa ocorre após os períodos de aplicação e comprovação, visando
a certificar se os valores objeto da concessão foram aplicados em conformidade com as
normas vigentes e existe documentação que suporte as operações registradas.
— 145 —

16.1 Conformidade de suprimento nome completo, cargo ou função do


de fundos concedido por ordem suprido; valor do suprimento, em al-
bancária de pagamento garismos e por extenso, em moeda
corrente; período de aplicação; pra-
zo de comprovação; e informação
Na análise da conformidade de supri- quanto a se a movimentação ocorre
mento de fundos concedido por meio por meio de OB;
de OBP, o conformista deve verificar se: » o suprido não é responsável por mais
de dois suprimentos ou está respon-
» consta o extrato de autorização da sável por outro suprimento de fundos
concessão pela Adgedam, assinado cujo prazo de comprovação encon-
e publicado no BTCU, e as informa- tra-se vencido, situações que carac-
ções contidas nele (nome da unida- terizam o referido servidor como em
de, nome do suprido, ND etc.) estão alcance e o impedem de receber
de acordo com a solicitação da uni- nova concessão de suprimento de
dade interessada (vide representa- fundos, conforme disposto no art. 10
ção / memorando da unidade); da portaria em epígrafe;
» foi observado o limite estabelecido » em relação à apropriação da liqui-
no art. 6º da Portaria-TCU 193 / dação e ao pagamento da conces-
2018 para cada ND, qual seja R$ são no Siafi, a NS e respectiva OB:
8.800,00, quando a entrega do nu- • foram emitidas no valor correto e
merário ocorre mediante OBP; para o servidor mencionado no
» no ato concessório (extrato publica- extrato de concessão;
do no BTCU), constam: data da con- • o(s) empenho(s) utilizado(s) es-
cessão; ND; programa de trabalho; tá(ão) de acordo com a finalidade
finalidade, segundo os incisos do do suprimento, informada acima.
art. 3º da Portaria-TCU 193 / 2018; • constam no campo Observação:
— 146 —

descrição resumida da finalidade • especificam claramente o mate-


da concessão; número do proces- rial adquirido ou serviço contra-
so; prazo para aplicação do su- tado;
primento, de 30 dias, a contar da • são documentos fiscais válidos,
emissão da OB, e comprovação, hábeis de per si;
de 10 dias, a contar do fim do pra- • foram emitidos dentro do período
zo de aplicação do suprimento de autorizado para aplicação dos
fundos, prazos fixados no art. 8º recursos;
da Portaria-TCU 193 / 2018. • foram atestados por servidor que
não o próprio suprido, e o ateste
» o servidor está em efetivo exercício; contém data, assinatura, nome
não é ordenador de despesas, gestor legível e cargo ou função do ser-
financeiro ou responsável pelo almo- vidor atestante;
xarifado; e não responde a inquérito • estão dentro do limite de R$
administrativo. 1.760,00 para cada NF / recibo
» a prestação de contas do suprimen- (conforme art. 7º da Portaria 193
to de fundos foi apresentada dentro / 2018), vedado o fracionamento
do prazo de dez dias subsequentes de despesas para adequação ao
à data limite para o término da apli- valor;
cação; • o somatório dos documentos fis-
» quanto aos respectivos documentos cais está correto;
comprobatórios das despesas (NF • não houve aplicação diversa da
ou recibo): especificada no ato de conces-
• foram emitidos em nome do TCU, são. Nesse caso, deve-se solici-
como adquirente ou contratante; tar a devolução do valor corres-
• não estão rasurados e os valores pondente;
totais estão corretos; • os produtos ou serviços adquiri-
— 147 —

dos por meio dos documentos fiscais em questão enquadram-se perfeitamente à


ND descrita no ato de concessão. Em caso de dúvida, deve-se consultar o novo
Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) ou a relação de materiais de
classificação duvidosa disponível na página da Contabilidade, no Portal do TCU.

Após a análise descrita acima, o conformista deve proceder à análise da classificação


contábil das despesas objeto dos documentos fiscais supracitados, separando as despe-
sas por ND e respectivos subitens e identificando a respectiva conta de VPD para cada
subitem de despesa, conforme exemplificado abaixo.

Quadro 7 – Demonstrativo de Reclassificação de despesas de SF

ELEMENTO DA DESPESA CONTA CONTÁBIL (VPD) VALOR (R$)


30.26 3.3.1.1.1.01.00 155,00

30.16 3.3.1.1.1.01.00 100,00

30.29 3.3.1.1.1.01.00 70,00

30.25 3.3.1.1.1.01.00 22,00

39.63 3.3.2.3.1.03.00 614,80

39.20 3.3.2.3.1.02.00 128,00

Fonte: Item 3 da instrução de Análise de Conformidade (peça 14 do TC-037.979/2019-1).

ALERTA: A análise é necessária quando da reclassificação das despesas de supri-


mento de fundos no Siafi Web, procedimento a ser realizado após a aprovação da
comprovação do suprimento de fundos pela autoridade competente, no caso o
diretor de contabilidade do TCU.
— 148 —

» o suprimento de fundos foi utilizado 16.2 Conformidade de suprimento de


na íntegra ou houve devolução do fundos concedido por cartão de
valor não utilizado por meio do reco- pagamento do governo federal
lhimento de uma GRU, cuja cópia e
comprovante de recolhimento devem
constar no sistema de Solicitações Fi- Na análise da conformidade do supri-
nanceiras Administrativas (SFA); mento de fundos concedido por meio
» a prestação de contas do suprimen- do CPGF, o conformista deve verificar se:
to de fundos ocorreu fora do prazo
regulamentar estabelecido na Porta- » consta o extrato de autorização da
ria-TCU 193 / 2018, situação em que concessão pela Adgedam, assinado e
deve constar a devida justificativa, publicado no BTCU, e as informações
por parte do suprido, para tal fato. contidas no referido extrato (nome da
unidade, nome do suprido, ND etc.)
Por fim, e tendo sido concluída a aná- estão de acordo com a solicitação da
lise da conformidade da comprovação unidade interessada (vide representa-
do suprimento de fundos, verificada sua ção / memorando da unidade);
regularidade e não tendo sido identifi- » foi observado o limite para cada
cada nenhuma impropriedade de ordem ND estabelecido no art. 6º da Por-
orçamentária ou contábil, o SFA envia o taria-TCU 193 / 2018, qual seja R$
suprimento à Dicon, para aprovação da 17.600,00, quando a movimentação
prestação de contas. Uma vez aprova- do suprimento de fundos for realiza-
da, o evento retorna ao SAC, para re- da por meio do CPGF;
classificação, baixa das despesas reali- » no ato concessório (extrato publicado
zadas e consequente encerramento da no BTCU), constam: data da conces-
concessão no SFA, conforme o caso. são; ND; programa de trabalho; finali-
— 149 —

dade, segundo os incisos do art. 3º da • o(s) empenho(s) utilizado(s) es-


Portaria-TCU 193 / 2018; nome com- tá(ão) de acordo com a finalidade
pleto, cargo ou função do suprido; va- do suprimento, informada acima.
lor do suprimento, em algarismos e por • constam, no campo Observação:
extenso, em moeda corrente; período descrição resumida da finalidade
de aplicação; prazo de comprovação; da concessão; número do pro-
e informação quanto a se a movimen- cesso; prazos para aplicação,
tação ocorrerá por meio de CPGF; de 90 dias, a contar da data de
» o suprido não é responsável por mais concessão do limite no CPGF, e
de dois suprimentos ou está respon- comprovação, de 10 dias, a con-
sável por outro suprimento de fundos tar do fim do prazo de aplicação
cujo prazo de comprovação encon- do suprimento de fundos, fixados
tra-se vencido, situações que carac- no art. 11 inciso II da Portaria-T-
terizam o referido servidor como em CU 193 / 2018;
alcance, impedindo-o de receber
nova concessão de suprimento de » o servidor está em efetivo exercício,
fundos, conforme disposto no art. 10 não é ordenador de despesas, gestor
da portaria em epígrafe; financeiro ou responsável pelo almo-
» em relação à apropriação da liqui- xarifado e não responde a inquérito
dação e ao pagamento da conces- administrativo;
são de suprimento de fundos por » a prestação de contas do suprimen-
CPGF, a NS: to de fundos foi apresentada dentro
• foi emitida no valor correto e do prazo;
para o servidor mencionado no » quanto aos respectivos documentos
extrato de concessão; comprobatórios das despesas (NF
ou recibo):
— 150 —

• foram emitidos em nome do TCU, como adquirente ou contratante;


• não estão rasurados e os valores totais estão corretos;
• especificam claramente o material adquirido ou serviço contratado;
• são documentos fiscais válidos, hábeis de per si;
• foram emitidos dentro do período autorizado para aplicação dos recursos;
• foram atestados por servidor que não o próprio suprido, e o ateste contém data,
assinatura, nome legível e cargo ou função do servidor atestante.
• estão dentro do limite de R$ 1.760,00 para cada NF / recibo, conforme art.
7º da Portaria 193 / 2018, vedado o fracionamento de despesas para ade-
quação ao valor;
• o somatório dos documentos fiscais mostrado no sistema está correto;
• não houve aplicação diversa da especificada no ato de concessão, situação
em que se deve solicitar a devolução do valor correspondente;
• os produtos ou serviços adquiridos por meio dos documentos fiscais em questão
enquadram-se perfeitamente à ND descrita no ato de concessão. Em caso de dú-
vida, deve-se consultar o novo PCASP ou a relação de materiais de classificação
duvidosa disponível na página da Contabilidade, no Portal do TCU.

Após a análise descrita no item acima, o conformista deve proceder à análise da classi-
ficação contábil das despesas objeto dos documentos fiscais supracitados, separando as
despesas por ND e respectivos subitens e identificando a respectiva conta de VPD para
cada subitem de despesa, conforme exemplificado abaixo.
— 151 —

Quadro 8 –Demonstrativo de Reclassificação de despesas de SF

ELEMENTO DA DESPESA CONTA CONTÁBIL (VPD) VALOR (R$)


30.26 3.3.1.1.1.01.00 155,00

30.16 3.3.1.1.1.01.00 100,00

30.29 3.3.1.1.1.01.00 70,00

30.25 3.3.1.1.1.01.00 22,00

39.63 3.3.2.3.1.03.00 614,80

39.20 3.3.2.3.1.02.00 128,00

Fonte: Item 3 da instrução de Análise de Conformidade (peça 14 do TC-037.979/2019-1).

ALERTA: A análise é necessária quando da reclassificação das despesas de supri-


mentos de fundos no Siafi Web, procedimento a ser realizado após a aprovação
da comprovação do suprimento de fundos pela autoridade competente, no caso o
diretor de Contabilidade do TCU.

» o suprimento de fundos foi utilizado na íntegra ou houve anulação das despesas não
realizadas. Nesse caso, a anulação das despesas é realizada pelo SDA / Dipex, de-
vendo constar cópia da NS concernente aos registros contábeis da anulação. Deve-se,
também, consultar o Razão da conta 1.1.3.1.1.02.00 – Suprimento de fundos, a fim de
confirmar se a baixa da anulação de despesas foi contabilizada corretamente;
» a prestação de contas do suprimento de fundos ocorreu fora do prazo regulamentar
estabelecido na Portaria-TCU 193 / 2018, situação em que deve constar a devida
justificativa por parte do suprido para tal fato.
— 152 —

Tendo sido concluída a análise da conformidade da comprovação do suprimento de fun-


dos, verificada sua regularidade e não tendo sido identificada nenhuma impropriedade
de ordem orçamentária ou contábil, o SFA envia o suprimento à Dicon, para aprovação
da respetiva prestação de contas. Aprovadas as contas, o evento retorna ao SAC / Dicon,
para reclassificação, baixa das despesas realizadas e consequente encerramento da con-
cessão no SFA, conforme o caso.

ALERTA: No caso dos suprimentos de fundos concedidos por meio de CPGF, as


despesas então realizadas pelo suprido constam em faturas emitidas mensalmen-
te pelo Banco do Brasil em nome do referido suprido, as quais são liquidadas e
pagas mensalmente pelo SDA / Dipex.

No entanto, pode acontecer de o suprido prestar contas do suprimento de fundos e, na data


em que ocorrer a prestação do suprimento de fundos, ainda restar(em) despesa(s) a ser(em)
liquidada(s) e paga(s), em virtude de o Banco do Brasil ainda não ter “fechado” a fatura do
CPGF do suprido. Tal fato não impede que a conformidade da prestação de contas seja ana-
lisada e aprovada pela Dicon, com a consequente baixa de responsabilidade do suprido.

Nesses casos, a liquidação e o pagamento das despesas pendentes de pagamento po-


dem ser acompanhados por meio de consulta ao Razão das seguintes contas:
— 153 —

• 2.1.8.9.1.36.09 - Saque - Cartão de pagamento do governo federal – esta con-


ta de passivo tem como conta corrente o CPF do suprido e registra os valores das
concessões de suprimento de fundos por meio do CPGF. Sempre que uma fatura do
CPGF emitida em nome do suprido é liquidada e paga pelo SDA no Siafi Web, o
Siafi baixa da conta o valor da fatura que está sendo liquidada e paga e registra o
respectivo valor na conta de passivo 2.1.8.9.1.36.10 - Fatura - Cartão de pagamento
do governo federal;
• 2.1.8.9.1.36.10 - Fatura - Cartão de pagamento do governo federal – quando
o SDA / Dipex registra a liquidação e o pagamento da fatura do CPGF, o Siafi
registra saldo nessa conta. Posteriormente, quando da emissão da respectiva OB,
o Siafi baixa o saldo da conta.
— 154 —

17 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Decreto GDF 25.508 / 2005


Regulamenta o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) no âmbito do
Distrito Federal.

IN RFB 971 / 2009


Dispõe sobre normas gerais de tributação previdenciária e arrecadação das contribui-
ções sociais destinadas à Previdência Social e a outras entidades ou fundos, administra-
das pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

IN RFB 1.234 / 2012


Dispõe sobre a retenção de tributos nos pagamentos efetuados pelos órgãos da Admi-
nistração Pública federal direta, pelas autarquias e fundações federais, pelas empresas
públicas, pelas sociedades de economia mista e por demais pessoas jurídicas que men-
cionam outras pessoas jurídicas pelo fornecimento de bens e serviços.

IN STN 6 / 2007
Disciplina os procedimentos relativos ao registro das conformidades contábil e de regis-
tro de gestão.

Lei 8.666 / 1993


Institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.
— 155 —

Lei 10.520 / 2002


Institui, no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, nos termos
do art. 37, inciso XXI, da Constituição federal, modalidade de licitação denominada pre-
gão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.

Lei Complementar 116 / 2003


Dispõe sobre o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos mu-
nicípios e do Distrito Federal, e dá outras providências.

Macrofunção 020305 – Conta Única do Tesouro Nacional


Detalha os procedimentos relacionados à movimentação e operacionalização da Conta
Única do Tesouro Nacional.

Macrofunção 020314 – Conformidade de Registros de Gestão


Detalha os procedimentos mencionados na IN STN 6 / 2007.

Macrofunção 020315 – Conformidade Contábil


Estabelece os procedimentos relativos ao registro da conformidade contábil e revoga os
arts. 1º ao 5º da IN STN 6 / 2007.

Macrofunção 021213 – Rotina para Emissão de Nota de Empenho


Orienta os usuários para a rotina de emissão de Nota de Empenho (NE).

Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP) – 8º Edição


https://www.tesourotransparente.gov.br/publicacoes/manual-de-contabilidade-apli-
cada-ao-setor-publico-mcasp/2019/26
— 156 —

Manual Siafi
https://conteudo.tesouro.gov.br/manuais/index.php?option=com_content&view=ca-
tegories&id=721&Itemid=700

Manual Simplificado de Ordem Bancária


Normativo editado pela STN que orienta os gestores públicos federais quanto aos prin-
cipais procedimentos relativos ao funcionamento das ordens bancárias.

Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP)


https://www.tesourotransparente.gov.br/publicacoes/manual-de-contabilidade-apli-
cada-ao-setor-publico-mcasp/2019/26

Portaria Conjunta Segecex-Segedam 1 / 2014


Estabelece procedimentos, com vistas à restituição de valores recolhidos a maior ou in-
devidamente ao TCU.

Portaria-Segedam 38 / 2011
Disciplina os procedimentos e prazos para registro de conformidade dos atos e fatos de
gestão nas unidades gestoras executoras do TCU e dá outras providências.

Portaria-TCU 193 / 2018


Dispõe sobre a concessão, aplicação e prestação de contas de suprimento de fundos no
âmbito da Secretaria do TCU.

Portaria-TCU 443 / 2018


Disciplina, no âmbito do TCU, a emissão de passagens, a concessão de diárias e as
demais indenizações relativas a viagens a serviço
— 157 —

RESPONSABILIDADE PELO CONTEÚDO


Secretaria-Geral de Administração (Segedam)
Secretaria de Orçamento, Finanças e Contabilidade (Secof )

RESPONSABILIDADE EDITORIAL
Secretaria-Geral da Presidência (Segepres)
Secretaria de Comunicação (Secom)
Serviço de Criação e Editoração (Secrid)

PROJETO GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO E CAPA


Serviço de Criação e Editoração (Secrid)

Tribunal de Contas da União


SAFS Quadra 4, Lote I
70.042-900, Brasília-DF

Ouvidoria do TCU
Tel.: 0800 644 1500
— 158 —

Missão
Aprimorar a Administração Pública
em benefício da sociedade por meio
do controle externo.

Visão
Ser referência na promoção de uma
Administração Pública efetiva, ética,
ágil e responsável.

www.tcu.gov.br
SIMPÓSIO DE ADMINISTRAÇÃO
DAS
UNIDADES GESTORAS

ASSUNTO: ATRIBUIÇÕES DOS


AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

Palestrante: Ordenador de Despesas


ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

OBJETIVO

EVIDENCIAR AS PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES


DA ADMINISTRAÇÃO - EXECUTORES DIRETOS, CONSTANTES
NO ROL DE RESPONSÁVEIS, E AUXILIARES, QUE VIABILIZAM
A PRÁTICA DOS ATOS E FATOS DECORRENTES DAS
ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS.
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO:
- PRECEITOS PARA OS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO.

- ORDENADOR DE DESPESAS E AGENTES EXECUTORES


DIRETOS.

- ATRIBUIÇÕES DO OD, DOS AGENTES EXECUTORES


DIRETOS E AUXILIARES.

CONCLUSÃO
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

PRECEITOS PARA OS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

1. PLANEJAR E EXECUTAR O PLANEJADO.

2. CONHECER E CUMPRIR A LEGISLAÇÃO.

3. SEGREGAR AS FUNÇÕES E INDIVIDUALIZAR AS SENHAS.

4. CONTABILIZAR, MEDIR, AVALIAR E AGIR.

5. PRIORIZAR A CONFORMIDADE DOS REGISTROS DE


GESTÃO.

6. CUMPRIR AS ROTINAS DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE.


ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

PRECEITOS PARA OS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

7. MANTER ESTREITA LIGAÇÃO COM O CGCFEx DE APOIO E


ATENDER ÀS DILIGÊNCIAS.

8. CAPACITAR, ORIENTAR, MOTIVAR, VALORIZAR O


COMPROMETIMENTO E ELOGIAR.

9. RESPONSABILIZAR, PERMITINDO A AMPLA DEFESA E O


CONTRADITÓRIO.

10. ADMINISTRAR COM ÉTICA, TRANSPARÊNCIA E


EFETIVIDADE.
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

ORDENADOR DE DESPESAS E AGENTES EXECUTORES DIRETOS

✓ ORDENADOR DE DESPESAS
✓ FISCAL ADMINISTRATIVO
✓ ENCARREGADO DO SETOR FINANCEIRO
✓ ENCARREGADO DO SETOR DE APROVISIONAMENTO
✓ ENCARREGADO DO SETOR DE MATERIAL
✓ ENCARREGADO DO SETOR DE PESSOAL
✓ ENCARREGADO DA CONFORMIDADE DOS REGISTROS DE
GESTÃO
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

ORDENADOR DE DESPESAS E AGENTES EXECUTORES DIRETOS

ORDENADOR DE DESPESAS
É A AUTORIDADE CUJOS ATOS RESULTAM NA EMISSÃO DE
EMPENHO, AUTORIZAÇÃO DE PAGAMENTO, SUPRIMENTO OU
DISPÊNDIO DE RECURSOS.
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

AGENTES EXECUTORES DIRETOS

FISCAL ADMINISTRATIVO

É O AGENTE EXECUTOR DIRETO, RESPONSÁVEL PELO


ASSESSORAMENTO DO COMANDANTE, CHEFE OU DIRETOR
E/OU OD NOS ASSUNTOS DE GESTÃO, GOVERNANÇA,
ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIAL, ORÇAMENTÁRIA,
FINANCEIRA E GESTÃO DE.
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

AGENTES EXECUTORES DIRETOS


(CONTINUAÇÃO)

ENCARREGADO DO SETOR DE FINANÇAS (TESOUREIRO)

O ENCARREGADO DO SETOR FINANÇAS É O


RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES
CONTÁBEIS E FINACEIRAS DA OM.
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

AGENTES EXECUTORES DIRETOS


(CONTINUAÇÃO)

ENCARREGADO DO SETOR DE APROVISIONAMENTO


(APROVISIONADOR)

O ENCARREGADO DO SETOR DE APROVISIONAMENTO É O


RESPONSÁVEL PELA GESTÃO DO MATERIAL E DOS
PROCESSOS RELACIONADOS À SUBSISTÊNCIA DA OM.
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

AGENTES EXECUTORES DIRETOS


(CONTINUAÇÃO)

ENCARREGADO DO SETOR DE MATERIAL, DE DEPÓSITO OU DE


OFICINA

OS ENCARREGADO DOS SETORES DE MATERIAL, DE


DEPÓSITO OU DE OFICINA SÃO OS RESPONSÁVEIS PELO
RECEBIMENTO, GUARDA, REGISTRO E GESTÃO DOS MATERIAIS
ADQUIRIDOS NO COMÉRCIO OU DISTRIBUÍDOS PELOS ÓRGÃOS
PROVEDORES ÀS OM.
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

AGENTES EXECUTORES DIRETOS


(CONTINUAÇÃO)

ENCARREGADO DO SETOR DE PESSOAL


O ENCARREGADO DO SETOR DE PESSOAL É O ASSESSOR
DO COMANDO NA ADMINISTRAÇÃO E DIREÇÃO DO PESSOAL
CIVIL E MILITAR DA OM.
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

AGENTES EXECUTORES DIRETOS


(CONTINUAÇÃO)

ENCARREGADO DA CONFORMIDADE DOS REGISTROS DE


GESTÃO
O ENCARREGADO DA CONFORMIDADE DOS REGISTROS
DE GESTÃO ATUA NO CONTROLE INTERNO DOS ATOS E
FATOS ADMINISTRATIVOS DA OM.
NO DESEMPENHO DE SUAS FUNÇÕES, SUBORDINA-SE
DIRETAMENTE AO ORDENADOR DE DESPESAS.
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

ATRIBUIÇÕES DO ORDENADOR DE DESPESAS

(DENTRE OUTRAS)

✓ SUPERVISIONAR O PLANO DE GESTÃO E GOVERNANÇA, NO


QUE LHE COUBER, E TODAS AS ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS
DA OM.
✓ ASSINAR DOCUMENTOS DE NATUREZA ADMINISTRATIVA DA
SUA COMPETÊNCIA E APROVAR AQUELES DE
RESPONSABILIDADE DOS DEMAIS AGENTES DA
ADMINISTRAÇÃO.
✓ FORMALIZAR E ASSINAR CONTRATOS, DE ACORDO COM A
LEGISLAÇÃO PERTINENTE.
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

ATRIBUIÇÕES DO ORDENADOR DE DESPESAS

(CONTINUAÇÃO)
✓MANTER EM ARQUIVO, DENTRO DOS PRAZOS LEGAIS, À DISPOSIÇÃO
DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE INTERNO E EXTERNO, A DOCUMENTAÇÃO
COMPROBATÓRIA DOS ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS OCORRIDOS
NA OM.
✓ DETERMINAR O RESSARCIMENTO DOS PREJUÍZOS CAUSADOS À
FAZENDA NACIONAL PELO(S) RESPONSÁVEL(IS), CONFORME
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA.
✓REUNIR OS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO MENSALMENTE,
APRESENTAR TODOS OS ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS
EXECUTADOS NO PERÍODO E REGISTRAR NO RELATÓRIO DE
PRESTAÇÃO DE CONTAS MENSAL (RPCM) OU DOCUMENTO QUE VIER A
SUBSTITUÍ-LO.
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

ATRIBUIÇÕES DO ORDENADOR DE DESPESAS


(CONTINUAÇÃO)

✓ ADOTAR PROVIDÊNCIAS PARA QUE NÃO OCORRAM


PASSAGENS DE COMANDO, DIREÇÃO OU CHEFIA, OU DE
FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS DA(S) OM, INCLUSIVE A SUA, SEM
QUE HAJA TRANSMISSÃO DE CARGO(S) E ENCARGO(S) E/OU
PRESTAÇÃO DE CONTAS.
✓ ENCAMINHAR AO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO, AO FINAL
DO EXERCÍCIO FINANCEIRO, A PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL,
CONFORME LEGISLAÇÃO EM VIGOR.
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

ATRIBUIÇÕES DO FISCAL ADMINISTRATIVO


(DENTRE OUTRAS)
✓ COADJUVAR O COMANDANTE, CHEFE OU DIRETOR E/OU
ORDENADOR DE DESPESAS NO PLANEJAMENTO, NA
COORDENAÇÃO E NO CONTROLE ADMINISTRATIVO DA OM.
✓ ESTUDAR E SUBMETER À CONSIDERAÇÃO DO COMANDANTE,
CHEFE OU DIRETOR E/OU ORDENADOR DE DESPESAS, PARA
ASSINATURA, TODOS OS DOCUMENTOS QUE SE REFIRAM ÀS
SUAS ATRIBUIÇÕES.
✓ RECEBER DOS SETORES DEMANDANTES TODAS AS
REQUISIÇÕES DE AQUISIÇÃO OU CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS,
ENCAMINHANDO AO OD PARA AUTORIZAÇÃO DA ABERTURA DO
PROCESSO LICITATÓRIO CORRESPONDENTE.
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

ATRIBUIÇÕES DO FISCAL ADMINISTRATIVO

(CONTINUAÇÃO)

✓ ZELAR PARA QUE OS RECURSOS GERADOS OU RECEBIDOS NA


UNIDADE, COMO RESULTADO DA EXPLORAÇÃO ECONÔMICA DE
BENS MÓVEIS E/OU IMÓVEIS, POR INDENIZAÇÃO E POR MOTIVOS
INDICADOS EM OUTRAS INSTRUÇÕES, SEJAM, DE IMEDIATO,
RECOLHIDOS À CONTA ÚNICA DA UNIÃO.
✓ RESPONSABILIZAR-SE PELO CUMPRIMENTO DAS NORMAS
REFERENTES AO CONTROLE DAS ALTERAÇÕES PATRIMONIAIS,
ZELANDO PELA EXATIDÃO DOS VALORES DECORRENTES DOS
REGISTROS CONTÁBEIS DA OM.
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

ATRIBUIÇÕES DO ENCARREGADO DO SETOR DE FINANÇAS

(DENTRE OUTRAS)

✓ DIRIGIR OS TRABALHOS DE CONTABILIDADE E REGISTRO DE


RECURSOS, MANTÊ-LOS ATUALIZADOS E CORRIGIR AS
ALTERAÇÕES IDENTIFICADAS.
✓ EFETUAR OS PAGAMENTOS REGULARES DETERMINADOS PELO
OD. os pagamentos regulares determinados pelo OD
✓ ORIENTAR O PREENCHIMENTO DE GUIA DE RECOLHIMENTO DA
UNIÃO (GRU) E CONTROLAR OS DEPÓSITOS NA CONTA ÚNICA DO
TESOURO NACIONAL, PROVENIENTES DAS RENDAS DA OM E AS
RECEITAS DA UNIÃO.
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

ATRIBUIÇÕES DO ENCARREGADO DO SETOR FINANCEIRO


(CONTINUAÇÃO)

✓ ELABORAR AS PRESTAÇÕES DE CONTAS DA UNIDADE.


✓ PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO AO FUNDO DO EXÉRCITO DAS
IMPORTÂNCIAS CORRESPONDENTES.
✓ ESTAR EM CONDIÇÕES DE APRESENTAR, A QUALQUER
MOMENTO, A SITUAÇÃO FINANCEIRA DA OM.
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

ATRIBUIÇÕES DO ENCARREGADO DO SETOR DE


APROVISIONAMENTO
(DENTRE OUTRAS)

✓ DIRIGIR OS TRABALHOS DO RANCHO DA OM, EXECUTANDO OU


FAZENDO EXECUTAR OS REGISTROS RESPECTIVOS, MANTENDO-
OS ATUALIZADOS.
✓ RECEBER E EXAMINAR TODO O MATERIAL PERECÍVEL E NÃO
PERECÍVEL DOS FORNECEDORES E DA CADEIA DE SUPRIMENTO
RELACIONADA AO SETOR E ZELAR PELA SUA GUARDA E
CONSERVAÇÃO ATÉ O CONSUMO, DESCARGA OU ALIENAÇÃO.
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

ATRIBUIÇÕES DO ECARREGADO DO SETOR DE


APROVISIONAMENTO
(CONTINUAÇÃO)

✓ CONFECCIONAR E SUBMETER AO FISCAL ADMINISTRATIVO, E AO


OD, O PEDIDO DOS QUANTITATIVOS NECESSÁRIOS PARA
CONFECÇÃO DO CARDÁPIO.
✓ FISCALIZAR OS SERVIÇOS DE RANCHO E ZELAR PELA
DISCIPLINA E HIGIENE DO PESSOAL DAS COZINHAS, COPAS E
REFEITÓRIOS.
✓ ASSISTIR ÀS REFEIÇÕES, DURANTE O EXPEDIENTE, E, FORA
DESTE, REALIZAR INSPEÇÕES ALEATÓRIAS.
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

ATRIBUIÇÕES DO ENCARREGADO DO SETOR DE MATERIAL (E, NO


QUE COUBER, DO ENCARREGADO DE DEPÓSITO OU DE OFICINA)

(DENTRE OUTRAS)

✓ REQUISITAR AS AQUISIÇÕES, OU MANDAR REALIZAR OS


CONSERTOS OU REPARAÇÕES NO MATERIAL, DETERMINADAS
PELO COMANDANTE, CHEFE OU DIRETOR E/OU OD.
✓ CONFECCIONAR PEDIDOS DE AQUISIÇÃO DE MATERIAL OU DE
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, SUBMETENDO-OS AO FISCAL
ADMINISTRATIVO.
✓ FAZER REGISTRAR NOS SISTEMAS CORPORATIVOS O
MOVIMENTO DE ENTRADA E SAÍDA DE MATERIAL DOS DEPÓSITOS
SOB SUA RESPONSABILIDADE, CONFORME LEGISLAÇÃO EM
VIGOR.
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

ATRIBUIÇÕES DO ENCARREGADO DO SETOR DE MATERIAL (E, NO


QUE COUBER, DO ENCARREGADO DE DEPÓSITO OU DE OFICINA)
(CONTINUAÇÃO)
✓ RECEBER E ANALISAR OS DOCUMENTOS RELATIVOS ÀS
DESPESAS REALIZADAS PELA OM, LIQUIDÁ-LOS CONFORME
LEGISLAÇÃO EM VIGOR E ENCAMINHÁ-LOS AO FISCAL
ADMINISTRATIVO.
✓ RECEBER DO ÓRGÃO PROVEDOR OS VOLUMES DISCRIMINADOS
NAS GUIAS OU ORDENS DE FORNECIMENTO (GF/OF), OU
DOCUMENTO EQUIVALENTE, O MATERIAL DESTINADO À OM PARA
POSTERIOR CONFERÊNCIA E RECEBIMENTO DEFINITIVO.
✓ DISTRIBUIR ÀS FRAÇÕES E DEPENDÊNCIAS DA OM O MATERIAL
AUTORIZADO PELO FISCAL ADMINISTRATIVO.
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

ATRIBUIÇÕES DO ENCARREGADO DO SETOR DE PESSOAL

(DENTRE OUTRAS)

✓ COORDENAR AS AÇÕES E CONTROLAR OS DADOS REFERENTES


AO PAGAMENTO DE PESSOAL CIVIL E MILITAR, NO ÂMBITO DA OM,
CONSOANTE AS NORMAS E INSTRUÇÕES EM VIGOR.
✓ CERTIFICAR-SE DA VERACIDADE DA DOCUMENTAÇÃO E
FORMALIDADE DOS ATOS QUE RESULTEM EM GERAÇÃO DE
DIREITOS REMUNERATÓRIOS.
✓ CONTROLAR O FLUXO DE DOCUMENTOS, SEJA FÍSICO OU
DIGITAL, NO PROTOCOLO DA OM.
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

ATRIBUIÇÕES DO ENCARREGADO DA CONFORMIDADE DOS


REGISTROS DE GESTÃO
(DENTRE OUTRAS)

✓ CERTIFICAR OS REGISTROS DOS ATOS E FATOS DA


EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL DA
OM INCLUÍDOS EM SISTEMAS CORPORATIVOS, E CERTIFICAR A
EXISTÊNCIA DE DOCUMENTOS HÁBEIS COMPROBATÓRIOS
DESSAS OPERAÇÕES.
✓ ARQUIVAR OS DOCUMENTOS ORIGINAIS OU CÓPIAS,
PREVISTOS NOS ITENS ANTERIORES QUE NÃO SEJAM
PASSÍVEIS DE CONSULTA NOS SISTEMAS CORPORATIVOS,
CONFORME LEGISLAÇÃO EM VIGOR.
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

ATRIBUIÇÕES DOS AUXILIARES DOS AGENTES DA


ADMINISTRAÇÃO

OS AUXILIARES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO


PARTICIPAM DA RESPONSABILIDADE CORRESPONDENTE ÀS
QUE LHES FORAM DETERMINADAS PELA AUTORIDADES
COMPETENTES, CABENDO-LHES:

✓ CONHECER AS ATRIBUIÇÕES QUE AS INSTRUÇÕES OU


NORMAS EM VIGOR CONFEREM AOS CARGOS EXERCIDOS POR
SEUS CHEFES IMEDIATOS, A FIM DE QUE POSSAM SECUNDÁ-
LOS.
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO
ATRIBUIÇÕES DOS AUXILIARES DOS AGENTES DA
ADMINISTRAÇÃO
(CONTINUAÇÃO)

✓ SEGUIR A ORIENTAÇÃO DE SEUS CHEFES DIRETOS, ZELANDO


PARA QUE OS REGISTROS, O ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO E
DEMAIS ATRIBUIÇÕES SEJAM MANTIDOS ATUALIZADOS.

✓ MANTER-SE PERMANENTEMENTE ATUALIZADO COM A


LEGISLAÇÃO QUE TRATA DOS ASSUNTOS DA ESFERA DE SUAS
ATRIBUIÇÕES.
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

ATENÇÃO

A SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES É UMA SEGURANÇA PARA A


ADM DA OM.
VEJA O MAPA MENTAL NO LINK:

http://10.67.106.73/sef/assessoria2/SEG_A2/SEGREGACAO_FUNCOES.pdf
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

ONDE ENCONTRAR:

✓REGULAMENTO INTERNO E DOS SERVIÇOS GERAIS- (RISG) R-1.

✓ REGULAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO DO EXÉRCITO - (RAE) R-3.

✓ NORMAS PARA A PRESTAÇÃO DE CONTAS DOS RECURSOS


UTILIZADOS PELAS UNIDADES GESTORAS DO EB - EB90-N-08.002.

✓ ROL DE RESPONSÁVEIS, NO SIAFI.

✓Páginas da Assessoria 1 e da Assessoria 2, na intranet da SEF:

• A/1 - http://intranet.sef.eb.mil.br/a1/destaque.html

• A/2 - http://intranet.sef.eb.mil.br/a2/destaque.html
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

CONCLUSÃO

ESTA APRESENTAÇÃO VISA RELEMBRAR AOS AGENTES DA


ADMINISTRAÇÃO, DENTRO DAS SUAS COMPETÊNCIAS E
ATRIBUIÇÕES, PRESCRITAS NO RAE, NO RISG E EM OUTRAS
NORMAS, AS SUAS RESPONSABILIDADES ANTE OS ATOS E FATOS
DA ADMINISTRAÇÃO.
O ASSUNTO, PORTANTO, NÃO DEVE SER CONSIDERADO
ESGOTADO, CABENDO A TODOS OS AGENTES DA
ADMINISTRAÇÃO ENVIDAR ESFORÇOS PARA, DENTRO DAS SUAS
ATRIBUIÇÕES, OTIMIZAR O DESEMPENHO DAS FUNÇÕES.
CARTILHA DE LANÇAMENTOS
PATRIMONIAIS NO SIAFIWEB

2015

“ORIENTAR, FISCALIZAR E CONTROLAR”

2020
1
Lista de Siglas
1a ICFEx – 1ª Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exército
CEBW – Comissão do Exército Brasileiro em Washington
COLOG – Comando Logístico
CPF – Cadastro de Pessoa Física
D Abst – Diretoria de Abastecimento
D Cont – Diretoria de Contabilidade
DGO – Diretoria de Gestão Orçamentária
DIEx – Documento Interno do Exército
NE – Nota de Empenho
NL – Nota de Lançamentos
NS – Nota de Sistema
ODS – Órgão de Direção Setorial
OM – Organização Militar
OMS – Organização Militar de Saúde
PA – Lançamentos Patrimoniais
PCASP – Plano de Contas Aplicado ao Setor Público
RAE – Regulamento de Administração do Exército
RM – Região Militar
RMA – Relatório de Movimentação do Almoxarifado
RMB – Relatório de Movimentação de Bens Móveis
RPCM – Relatório de Prestação de Contas Mensalmente
SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal
SIMATEX – Sistema de Material do Exército
SISCOFIS – Sistema de Controle Físico de Material
UG – Unidade Gestora
VPD – Variação Patrimonial Diminutiva

2
SUMÁRIO
1. Introdução...................................................................................................................................... 04
2. Desenvolvimento........................................................................................................................... 06
2.1 Dos fatos administrativos.............................................................................................................06
2.2 Registro contábil no SIAFI...........................................................................................................06
2.3 Relatório de Movimentação de Almoxarifado e Relatório de Movimentação de Bens Móveis..06
2.4 Acesso ao SIAFIWEB.........................................................................….....................................08
3. Material de Consumo.....................................................................................................................12
3.1 Definição de Material de Consumo.........................................................................................….12
3.2 Material de consumo de uso duradouro.......................................................................................13
3.3 Contas de material de consumo no SIAFI....................................................................................14
3.4 Classificação Orçamentária..........................................................................................................15
3.5 Registro do material de consumo no SIAFIWEB........................................................................18
3.6 Roteiro de Combustíveis ………….…………............................................................................31
3.7 Consulta a situações ……..……………………………………….…………..……………… 33
4. Material Permanente.......................................................................................................................34
4.1 Definição de Material Permanente...............................................................................................36
4.2 Contas de Material Permanente....................................................................................................37
4.3 Classificação Orçamentária..........................................................................................................38
4.4 Registro do material permanente no SIAFIWEB.........................................................................42
4.5 Consulta às situações....................................................................................................................52
5. Movimentação patrimonial com depreciação.................................................................................53
5.1 Depreciação..................................................................................................................................53
6. Remessa de bens permanentes para manutenção...........................................................................73
7. Remessa de material para armazenamento em outra UG.................................................…..........80
8. Intangível.......................................................................................................................................83
9. Comodato.......................................................................................................................................97
10. Bens imóveis ...………………………………………………………………………………. 104
11. Conclusão...................................................................................................................................110

3
1. INTRODUÇÃO

A Contabilidade Patrimonial tem como uma de suas finalidades gerenciar os bens


pertencentes a Fazenda Pública. Devido à sua importância e o vulto de itens gerenciados pelas
Organizações Militares (OM) vinculados a 1ª Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exército (1ª
ICFEx), esta cartilha tem como maior finalidade servir de base para os militares e/ou funcionários
civis para melhor executarem suas funções em relação ao controle patrimonial.
O principal objetivo desta cartilha é assessorar a realização dos lançamentos contábeis que
serão registrados no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal-
SIAFIWEB ou no SIAFI “tela preta”, em alguns casos. No entanto, as normas relativas à gerência
do material, emitidas e gerenciadas pelas Diretorias do Comando Logístico (COLOG) e/ou emitidas
por outros Órgãos de Direção Setorial (ODS) e suas Diretorias, devem ser observadas.
O registro do controle físico do material deve ser feito através do Sistema de Controle Físico
de Material- SISCOFIS, que é um subsistema do Sistema de Material do Exército- SIMATEX. Esta
cartilha não tem o foco no SISCOFIS. O COLOG, através de sua intranet
(http://dsmm.colog.eb.mil.br/portal/index.php) disponibiliza além do manual do SISCOFIS,
videoaulas, (http://dsmm.colog.eb.mil.br/portal/index.php/videoaulas-om) ensinando todos os
usuários, os procedimentos a serem adotados pelas OM.
A Lei 4.320, de 17 de março de 1964, que Institui Normas Gerais de Direito Financeiro para
elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do
Distrito Federal, determina que:
Art. 94 Haverá registros analíticos de todos os bens de caráter permanente, com indicação dos elementos
necessários para a perfeita caracterização de cada um deles e dos agentes responsáveis pela sua guarda e
administração.
Art. 95 A contabilidade manterá registros sintéticos dos bens móveis e imóveis.
Art. 96 O levantamento geral dos bens móveis e imóveis terá por base o inventário analítico de cada unidade
administrativa e os elementos da escrituração sintética na contabilidade.

O SISCOFIS tem por finalidade o controle físico e o gerenciamento de todos os materiais,


seja permanente, seja de consumo. Não se pode utilizar outro sistema para controle patrimonial.
Toda a movimentação de material, seja inclusão em carga, relacionamento, descarga ou
desrelacionamento terá por base os documentos que comprovam o fato e a sua publicação em
Boletim Interno, extraído do próprio sistema.
O Fiscal Administrativo, segundo o art. 30 do Regulamento de Administração do Exército
(RAE), é o responsável nos assuntos de administração patrimonial.

4
Esta cartilha não é um documento rígido, podendo sofrer alterações, face à dinâmica
apresentada pelo atual sistema de contabilidade federal.
As dúvidas ou sugestões poderão ser encaminhadas diretamente ao Chefe da 3 a Seção no
seguinte endereço de e-mail: 1icfex_s3@1icfex.eb.mil.br. Este material foi elaborado pelos
militares integrantes da 3a Seção, com a aprovação do Chefe da 1a ICFEx.
Caso exista alguma situação que a UG esteja vivenciando e que ainda não esteja
contemplada nesse material, envie para o endereço de e-mail acima para que seja estudado e
incluída no material. Toda e qualquer sugestão sempre será validada no intuito de contribuir para o
aperfeiçoamento e melhoria do material que está sendo apresentado.

5
2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Dos fatos administrativos


O RAE, nos art. 66 a 84, trata dos procedimentos de recebimento de material, inclusão e sua
escrituração e nos art. 85 ao 100 descreve procedimentos sobre a descarga e desrelacionamento de
material. Além desse regulamento, devem ser observadas as normas expedidas pelos ODS e suas
diretorias.

2.2 Registro contábil no SIAFI


A partir do ano de 2015, com a mudança do Plano de Contas da União, o novo plano de
contas aplicado ao setor público- PCASP e a maior utilização do SIAFIWEB, as movimentações
patrimoniais são realizadas através de documento hábil: PA – Lançamentos Patrimoniais.
As situações para registro contábil dos fatos são consultadas na tabela de situações,
disponível no próprio SIAFIWEB.
Não está autorizada a movimentação patrimonial com documento hábil- Nota de
Lançamento – NL (SIAFI Tela Preta).
As OM só poderão emitir NL se autorizadas pela 1 ª ICFEx, mediante uma avaliação dos
contadores, para verificar se já existe situação específica no SIAFIWEB.
A cada lançamento contábil efetuado pela Unidade Gestora- UG no SIAFIWEB, é gerado
um registro contábil, através de Nota de Sistema (NS), no SIAFI “tela preta”.
Ao se fazer o registro, deve-se anotar o número da NS e o número gerado para o documento
PA, para que o responsável pelo registro possa conferir a movimentação efetuada.
O documento PA, pode ser registrado com data retroativa ao mês anterior, preenchendo a
data do mês anterior no campo “Data de Emissão Contábil”, desde que o mês, não esteja fechado no
SIAFI (consulta das datas de fechamento do mês através da transação >CONFECMES no SIAFI
Tela Preta).
O cancelamento do documento pode ocorrer a qualquer momento, dentro do próprio
exercício financeiro. Não se permite a sua alteração parcial.

2.3 Relatório de Movimentação de Almoxarifado (RMA) e Relatório de Movimentação de Bens


Mensal (RMBM).

Mensalmente, as UG precisam extrair o Relatório de Movimentação de Almoxarifado -


RMA e o Relatório de Movimentação de Bens Móveis em Uso- RMBM do SISCOFIS e verificar a

6
compatibilização dos saldos registrados no SIAFI através da transação >BALANCETE no SIAFI
Tela Preta.
As divergências encontradas deverão estar devidamente justificadas no Relatório de
Prestação de Contas Mensal (RPCM), informando os motivos e as providências adotadas pela UG
para resolver o mais rápido possível a divergência.
O Acompanhamento e Controle devem ser feitos pelo Ordenador de Despesa, Fiscal
Administrativo e Encarregado de Material e os Gestores Patrimoniais devem acompanhar a
movimentação contábil patrimonial para que o seu registro represente a real situação do bem ou
material.
Especial atenção deve ser dada patrimônio em trânsito, tanto o remetido quanto o em
recebimento, a permanência do patrimônio nesta situação possibilita o descontrole e a possibilidade
de extravio. Dessa forma é regulamentado que o bem ou material não permaneça mais que 30 dias
nesta situação, caso ocorra deverá ser justificado nos relatórios de Prestação de Contas Mensal
(RPCM) da UG emitente e receptora.
A remessa de estoques deverá ser semanal e mensal, no SISCOFISWEB, conforme
calendário normatizado pelo DIEx nº 348-GPG5.1/GPG5/GPG – CIRCULAR de 5 NOV 14, que
pode ser visualizado integralmente no link: http://www.dcont.eb.mil.br/index.php/patrimonio.html.

Planejamento dos estoques

A gestão dos estoques tem um papel de suma importância perante a necessidade de controlar
os estoques físicos e contábeis da UG, e assim, apurar desperdícios, desvios, valores para fins de
análise, bem como controlar os bens.
Os saldos dos estoques contábeis devem se aproximar ao máximo dos saldos dos estoques
físicos, ressalvadas algumas limitações do sistema.
A partir das informações colhidas no RMA, no que se refere às causas possíveis de estoques
excessivos, a UG deve observar o que se segue:
- Aumento do estoque regulador;
- Gestão estratégica dos estoques;
- Material entregue diferente do empenhado;

7
- Aquisição de bens além do necessário; e
- Prolongada permanência no almoxarifado de material inservível e/ou a reparar.
Ainda no que tange às causas possíveis de estoques contábeis divergentes, a UG deve estar
atenta à possíveis desvio de material e o desconhecimento do funcionamento do SIAFI e da
legislação.

2.4 Acesso ao SIAFIWEB


O acesso ao SIAFIWEB é feito através do seguinte endereço: http://siafi.tesouro.gov.br.

Fonte: SIAFIWEB
Ao realizar o acesso, é necessário inserir o Cadastro de Pessoa Física - CPF, a senha de
acesso e a palavra-chave de verificação.

Fonte: SIAFIWEB

8
Realizado o acesso, aparece a tela de escolha do sistema e a informação de concordância dos
termos de utilização do sistema.

Fonte: SIAFIWEB
Concordando com os termos, aparece a tela com as Mensagens Comunica.
Todo operador do SIAFI tem por obrigação ler as Mensagens Comunica e reportar, a todos
os interessados, seu conteúdo.
O meio de comunicação entre a 1a ICFEx e as UG é através da Mensagem Comunica, por
ser um meio seguro e rápido.
Assuntos que são mais específicos, o trâmite será feito através de Documento Interno do
Exército – DIEx.
Clicando ao lado esquerdo, no Menu Geral, aparecerão as opções de acesso ao sistema.

Fonte: SIAFIWEB

9
Clicar no “+” de “Contas a Pagar e Receber” e depois em “Documento Hábil”.

Fonte: SIAFIWEB

Aparecem duas opções: consultar o documento hábil ou incluir o documento hábil.


Na opção de inclusão do documento hábil, a numeração do documento é automática.
Se for o caso, é necessário incluir o código da UG (160xxx ou 167xxx) e a sigla “PA” em
tipo de documento.

Fonte: SIAFIWEB

10
Fonte: SIAFIWEB

Após a confirmação aparece o documento para ser preenchido em 4 abas:


- Dados básicos,
- Outros lançamentos,
- Centro de custos e resumo.
Os dados básicos se referem aos dados iniciais do documento, como o código da UG, data
de emissão contábil, data de vencimento (se for o caso, não é campo obrigatório), ateste e valor total
do documento.
O código do credor geralmente é preenchido com o código da UG que está sendo
beneficiada pelo lançamento contábil. Pode ser outra UG ou a própria UG. Em alguns casos, pode
ser deixado em branco, pois o sistema, pela situação utilizada, entende que o beneficiário é a
própria UG.
No campo observação deve ser colocado o máximo possível de informações sobre o
lançamento que está sendo efetuado, como por exemplo, o tipo de movimentação que está sendo
realizada, o documento que deu origem ao fato, o Boletim Interno, entre outros.

11
3. Material de Consumo

3.1. Definição de Material de Consumo


Conforme o disposto no Art 53 do RAE, material de consumo é todo item, peça, artigo ou
gênero alimentício que se destina à aplicação, transformação, utilização ou emprego imediato e,
quando utilizado, perde suas características individuais e isoladas e que, quando em depósito ou
almoxarifado, deve ser escriturado.
Também considera-se material de consumo aquele que, em razão de seu uso corrente e da
definição da Lei nº 4.320/64, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização
limitada a dois anos.
Material de Consumo: É todo item, peça, artigo ou gênero alimentício que se destina à
aplicação, transformação, utilização ou emprego imediato e que, quando utilizado, perde suas
características individuais e isoladas; quando suas características próprias têm permanência superior
a 02 (dois) anos, chama-se material de consumo de duração elevada (grifo nosso), conforme
Normas Administrativas relativas ao Suprimento (NARSUP) – aprovadas pela Portaria nº 009–D
Log, de 27 Jun 02, no seu art. 8º.
A Diretoria de Contabilidade (D Cont.) orienta que a baixa de material de consumo
(desrelacionamento) deve ser feita semanalmente, sempre no último dia útil da semana.
Os materiais serão compostos, basicamente, pelas seguintes situações:
a. Materiais adquiridos pela UG;
b. Materiais transferidos de outras UG;
c. Materiais recebidos por meio de doação;
d. Serviço que se transforma em material;
e. Materiais em regime de Comodato.
Todo material de consumo utilizam, em regra, situação iniciada com as letras “ETQ”,
facilitando o registro contábil.

12
3.2 Material de Consumo de Uso Duradouro (Macrofunção 021135 do SIAFI)

É aquele que, apesar de normalmente ser considerado como material de consumo, necessita
ser controlado como material permanente, devido a sua maior durabilidade, quantidade utilizada ou
valor monetário relevante, seu registro deverá ser efetuado através de situação específica (Norma de
Execução nº 4 – C Cont/STN, de 31 Out 97).
Enquanto permanecer no almoxarifado, o mesmo fica classificado na conta 1.1.5.6.1.01.00.
Após a sua distribuição, será classificado na conta 1.2.3.1.1.99.10 – Material de Uso
Duradouro.
Seguem algumas orientações quanto ao controle do material de consumo de uso duradouro:
a. O material de uso duradouro recebido dos órgãos provedores ou mesmo adquirido de
terceiros será registrado na UG, na Conta Contábil 1.1.5.6.1.01.00 – Material de Consumo;
b. Enquanto o material permanecer no almoxarifado da UG, fica mantido o registro na Conta
Contábil 1.1.5.6.1.01.00;
c. Após a movimentação do material do almoxarifado para a subunidade/dependência,
deverá ser gerado um lançamento, inserindo um documento “PA – Lançamento Patrimonial” para
classificá-lo na conta 1.2.3.1.1.99.10; e
d. Após constatada a inservibilidade do material e o fato administrativo ter sido publicado
em Boletim Interno, emitir o documento hábil PA, passando, obrigatoriamente, pela conta contábil
1.2.3.1.1.08.05 – Bens Móveis Inservíveis (Situação: IMB051) e baixa (Situação: IMB076).
Exemplos de materiais classificados como de uso duradouro: material bibliográfico, peças
de fardamento, roupa de cama, material individual (Classe II – Intendência), material de segurança,
bandeiras e insígnias, guarda-sol, cortinas e bandô, entre outros.

Distribuição de Fardamento (IR 70-04) – aprovadas pela Portaria nº 023-DGS, de 31 Ago 99

“Art. 5º As peças de fardamento e de roupa de cama e de banho devem ser escrituradas


como patrimônio da OM, nas Fichas Geral de Movimento de Material de Consumo e nas Fichas de
Estoque de Material de Consumo no almoxarifado e, mesmo após distribuídos, devem permanecer
relacionadas como material de 2ª classe (É o material já usado, podendo ser reutilizado, após revisado e
reparado, se for o caso), nas Fichas Geral de Movimento de Material de Consumo na subunidade, como
responsabilidade pessoal de seus usuários.
Art. 6º Qualquer peça de fardamento ou de cama e de banho que se tornar inservível,
independente do tempo previsto de duração, após ser examinada e constatada a sua inservibilidade,

13
será excluída do patrimônio ou desrelacionada, mediante publicação em Boletim Interno (BI), e
deduzida dos respectivos fichários”.

Coleções e Materiais Bibliográficos - Lei nº 10.753/2003

Os livros e demais materiais bibliográficos apresentam características de material


permanente (durabilidade superior a dois anos, não é quebradiço, não é perecível, não é
incorporável a outro bem, não se destina a transformação).
A aquisição de materiais bibliográficos serão adquiridos na natureza de despesa 449052 e
incorporados ao patrimônio na conta de Coleções e Materiais Bibliográficos: 1.2.3.1.1.04.02,
utilizando-se a Situação DSP201- Aquisição de Bens Móveis;
Caso haja materiais bibliográficos classificados na conta 1.2.3.1.1.99.10- Material de Uso
Duradouro, a UG deve reclassificar através da situação IMB151 para a conta 1.2.3.1.1.04.02
conforme solicitada na mensagem 2016/1340025 desta inspetoria.

3.3 Contas de Material de Consumo no SIAFI

A contabilização dos materiais de consumo no ativo varia de acordo com a finalidade que a
administração pretende dar ao bem. As principais contas de estoque existentes no Plano de Contas
da União de uso das UG vinculadas a 1ª ICFEx são:
- 11521.01.00 Produtos Acabados
- 11521.02.00 Produtos Acabados – Serviços Acabados
- 11511.01.01 Mercadorias para Revenda
- 11581.03.01 Mercadorias para Doação
- 11581.02.02 Material de Consumo- Estoque Interno
- 11541.01.01 Matérias-primas
- 11531.01.00 Produtos em Elaboração
- 11531.02.00 Serviços em Elaboração
- 11581.05.00 Importações em Andamento
- 11561.01.00 Material de Consumo

A conta que será utilizada para registro do material de consumo será a conta 1.1.5.6.1.01.00.
Por orientação da D Cont. não se pode utilizar outra conta de estoque para registro da entrada do
material de consumo.

14
A classificação por tipo será na conta-corrente, de acordo com a natureza orçamentária.
Quando da baixa do material de consumo, as VPD que poderão ser utilizadas são as
seguintes (consultar a transação >conconta do SIAFI tela preta):

3.3.1.1.1.01.00 → consumo de materiais estocado – almoxarifado;


3.3.1.1.1.03.00 → consumo de combustíveis e lubrificantes;
3.3.1.1.1.04.00 → consumo de gêneros de alimentação;
3.3.1.1.1.06.00 → consumo de material farmacológico;
3.3.1.1.1.07.00 → consumo de material hospitalar.

NÃO SE DEVE UTILIZAR A VPD 3.3.1.1.1.99.00 para realização da baixa do material de


consumo, pois causa inconsistência no SIAFI.

3.4 Classificação Orçamentária


Quando da aquisição do material de consumo, o agente da administração responsável deverá
verificar a correta classificação do material de consumo, de acordo com a sua classificação
orçamentária.

30 - Material de Consumo
Código Subitem Descrição
339030 01 COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES AUTOMOTIVOS
339030 02 COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES DE AVIAÇÃO
339030 03 COMBUSTÍVEIS E LUBRIF. P/ OUTRAS FINALIDADES
339030 04 GAS E OUTROS MATERIAIS ENGARRAFADOS
339030 05 EXPLOSIVOS E MUNIÇÕES
339030 06 ALIMENTOS PARA ANIMAIS
339030 07 GÊNEROS DE ALIMENTAÇÃO
339030 09 MATERIAL FARMACOLÓGICO
339030 10 MATERIAL ODONTOLÓGICO
339030 11 MATERIAL QUÍMICO
339030 12 MATERIAL DE COUDELARIA OU DE USO ZOOTÉCNICO
339030 13 MATERIAL DE CACA E PESCA
339030 14 MATERIAL EDUCATIVO E ESPORTIVO
339030 15 MATERIAL P/ FESTIVIDADES E HOMENAGENS

15
Código Subitem Descrição
339030 16 MATERIAL DE EXPEDIENTE
339030 17 MATERIAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS
339030 18 MATERIAIS E MEDICAMENTOS P/ USO VETERINÁRIO
339030 19 MATERIAL DE ACONDICIONAMENTO E EMBALAGEM
339030 20 MATERIAL DE CAMA, MESA E BANHO
339030 21 MATERIAL DE COPA E COZINHA
339030 22 MATERIAL DE LIMPEZA E PROD. DE HIGIENIZAÇÃO
339030 23 UNIFORMES, TECIDOS E AVIAMENTOS
339030 24 MATERIAL P/ MANUT. DE BENS IMOVEIS/INSTALAÇÕES
339030 25 MATERIAL P/ MANUTENÇÃO DE BENS MOVEIS
339030 26 MATERIAL ELÉTRICO E ELETRÔNICO
339030 28 MATERIAL DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA
339030 29 MATERIAL P/ ÁUDIO, VIDEO E FOTO
339030 30 MATERIAL PARA COMUNICAÇÕES
339030 31 SEMENTES, MUDAS DE PLANTAS E INSUMOS
339030 32 SUPRIMENTO DE AVIAÇÃO
339030 33 MATERIAL P/ PRODUÇÃO INDUSTRIAL
339030 34 SOBRESSAL. MAQ. E MOTORES NAVIOS E EMBARCAÇÕES
339030 35 MATERIAL LABORATORIAL
339030 36 MATERIAL HOSPITALAR
339030 38 SUPRIMENTO DE PROTEÇÃO AO VOO
339030 39 MATERIAL P/ MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS
339030 40 MATERIAL BIOLÓGICO
339030 41 MATERIAL P/ UTILIZAÇÃO EM GRÁFICA
339030 42 FERRAMENTAS
339030 43 MATERIAL P/ REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
339030 44 MATERIAL DE SINALIZAÇÃO VISUAL E OUTROS
339030 45 MATERIAL TÉCNICO P/ SELEÇÃO E TREINAMENTO
339030 46 MATERIAL BIBLIOGRÁFICO
339030 50 BANDEIRAS, FLAMULAS E INSIGNIAS
339030 51 DISCOTECAS E FILMOTECAS NÃO IMOBILIZÁVEL
339030 53 MATERIAL METEOROLÓGICO
339030 54 MATERIAL P/ MANUT. CONSERV. DE ESTRADAS E VIAS

16
339030 55 SELOS PARA CONTROLE FISCAL
339030 56 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
339030 57 MATERIAL DE MARCAÇÃO DE FAUNA SILVESTRE
339030 58 SOBRESS. PARA MAQ. E EQUIP. PARA PRODU. INDUSTRIAL
339030 59 MATERIAL PARA DIVULGAÇÃO
339030 96 MATERIAL DE CONSUMO – PAGTO ANTECIPADO

Os brindes ou materiais de distribuição gratuita são adquiridos com recursos específicos,


geralmente oriundo de recursos próprios da UG:

33390.31 PREMIAÇÕES CULTURAIS, ARTÍSTICAS, CIENTÍFICAS, DESPORTIVAS


01 PREMIAÇÕES CULTURAIS
02 PREMIAÇÕES ARTÍSTICAS
03 PREMIAÇÕES CIENTÍFICAS
04 PREMIAÇÕES DESPORTIVAS
05 ORDENS HONORÍFICAS

33390.32 MATERIAL DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA


03 MATERIAL DESTINADO A ASSISTÊNCIA SOCIAL
04 MATERIAL EDUCACIONAL E CULTURAL
05 MERCADORIAS PARA DOAÇÃO
07 MATERIAL PARA CERIMONIAL
08 MATERIAL PARA REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
09 MATERIAL PARA DIVULGAÇÃO
10 MERC. P/DOAÇÃO - AGRIC. FAMILIAR -PF- COMPRA DIRETA
11 MERC. P/DOAÇÃO - AGRIC. FAMILIAR -PJ- COMPRA DIRETA
12 MERC. P/DOAÇÃO - AGRIC. FAMILIAR - CPR ESPECIAL
13 MERC. P/DOAÇÃO - AGRIC. FAMILIAR - CPR ALIMENTO
14 MATERIAL DE ACONDICIONAMENTO E EMBALAGEM
15 MATERIAL DESTINADO A CONTRIBUINTE
16 MATERIAL P/ IDENTIFICAÇÃO DE BENEFICIÁRIOS

No Manual de Orientação aos Agentes da Administração, elaborado pela Diretoria de Gestão


Orçamentária (DGO), a solicitação de crédito para despesas com cerimonial militar (339032.07)-

17
aniversário da OM, comemoração do Dia da Arma e passagem de comando, chefia ou direção),
deve ser encaminhada à Diretoria de Abastecimento (D. Abst), por intermédio da Região Militar
(RM) de vinculação, nos casos que envolvam dispêndios com alimentação, bebidas e/ou contratação
de serviços de buffet.

3.5 Registro do Material de Consumo no SIAFIWEB

É importante saber que: um material mesmo que não apresente perfeitas condições de uso,
se, será utilizado pela Seção, NÃO poderá estar fora de carga da Unidade, mesmo que o valor
seja simbólico de R$ 0,01 (um centavo).
Neste tópico serão listadas as principais operações realizadas pelas UG para movimentação
do Material de Consumo.

Aquisições por Nota de Empenho - NE


Quando da aquisição de material de consumo, a UG, baseada nos documentos
comprobatórios (Nota Fiscal), deverá liquidar a despesa com a situação “DSP101 – Aquisição de
Materiais para Estoque” e a conta de estoque a ser dado a entrada o material é a 1.1.5.6.1.01.00.

Todo o material de consumo deverá dar entrada no almoxarifado pela conta 1.1.5.6.1.01.00

Fonte: SIAFIWEB

18
ERROS DE CLASSIFICAÇÃO DE SUBITEM
Caso ocorram erros na classificação do Subitem, os procedimentos a serem adotados são os
seguintes:
a) Se a despesa não foi paga, anula-se a liquidação, anula-se a NE e refaz todo o processo no
subitem correto;
b) Se já foi pago, utiliza-se as seguintes situações, na aba “outros lançamentos” no próprio
documento “NP”:
DSE101 – ESTORNO - AQUISIÇÃO DE MATERIAL PARA ESTOQUE - onde serão
inseridos os dados que estão ERRADOS;
DSN101- NORMAL- DESPESAS COM MATERIAIS PARA ESTOQUE - onde serão
inseridos os dados que estão CORRETOS.

UNIFICAÇÃO PATRIMONIAL

A Unificação Patrimonial significa reunir todos os bens na UG principal (160XXX). A UG


deverá transferir os saldos das contas de material de consumo (1.1.5.X.X.XX.XX) da UG
Secundária (167XXX) para UG Primária (160XXX), IMEDIATAMENTE após a liquidação da
despesa no SIAFI, por meio de documento hábil “PA”.
O código credor deve ser o da UG Primária.

ETQ022- ENTRADA NO ESTOQUE DE ALMOXARIFADO DE MATERIAL DE CONSUMO


DOADO
O operador deverá preencher, na aba dados básicos:
- Código do credor: 16XXXX (UG de entrada do material)
-Data de Emissão Contábil: data do lançamento;
-Valor do Documento: valor total.
Na aba Outros lançamentos:
-Situação: ETQ022;
-Subitem: XX (>CONNATSOF)
-Conta: 1.1.5.6.1.01.00 (Materiais de consumo)
-Valor: valor do bem.
-Observação: informar descrição do bem, BI e outros documentos necessários para descrição
do bem.

19
Fonte: SIAFIWEB

ETQ011- RECEBIMENTO DE MATERIAL DE CONSUMO DE OUTRA UG – EM TRÂNSITO

O operador deverá preencher todos os itens na aba dados básicos. Na aba Outros
lançamentos:
-Situação: ETQ011;
-Normal/estorno: Normal;
-Subitem: XX
-Conta de estoque: 1.1.5.6.1.01.00
- Materiais em Trânsito: 1.1.5.5.1.10.00 (Materiais de consumo em trânsito)
-Valor: valor do bem.
-Observação: Padrão: 23 primeiros caracteres: (16xxxx00001201xNSxxxxxx).
A UG deverá se atentar para as orientações quanto ao preenchimento do campo
“observação” do documento PA, conforme msg Siafi nº 20170382892 e DIEx nº 120-S3/Subchefia/
Chefia de 21 MAR 17 desta Inspetoria.

Fonte: SIAFIWEB

20
ETQ025- ENTRADA DE ALMOXARIFADO POR DEVOLUÇÃO MATERIAIS

Registra a entrada de materiais por devolução ou por baixa indevida, e deverá ser incluído o
subitem da despesa no momento de inclusão do documento hábil PA, para contabilização no
almoxarifado.
O operador deverá preencher os itens na aba dados básicos. Na aba Outros lançamentos:
- Situação: ETQ025;
- Subitem: XX
- Conta: 1.1.5.6.1.01.00
- VPD de Consumo de Materiais: 3.3.1.1.1.XX.XX
-Observação: informar descrição do bem, BI e outros documentos necessários para descrição
do bem.

Obs.: A situação ETQ025 somente pode ser utilizada se houver saldo correspondente na conta
contábil da VPD. Por isso o operador deve se atentar ao saldo da conta contábil e encerramento de
exercício, onde as contas VPD e VPA são zeradas. Caso não haja saldo na VPD, a situação a ser
utilizada deverá ser a ETQ046 (apropriação de estoques por ajuste Exercícios anteriores - c/c 007).

Fonte: SIAFIWEB

ETQ027 - TRANSFERÊNCIA DE ESTOQUE ENTRE UG OU DENTRO DA MESMA UG –


ESTOQUE DE DISTRIBUIÇÃO E VICE-VERSA

O operador deve se atentar para as contas a serem utilizadas e o subitem de despesa.


Esse documento permite lançamento retroativo ao mês anterior, desde que o mês ainda
esteja aberto para a UG no SIAFI (consultar calendário de fechamento do mês através da transação

21
>CONFECMES).
O operador deverá preencher os itens na aba dados básicos. Na aba Outros lançamentos:
- Opção: Normal ou Estorno
-Situação: ETQ027;
-Subitem: XX
-Conta de estoque transferidora: 1.1.5.6.1.01.00
- Conta de estoque recebedora: 1.1.5.X.X.XX.XX
-Valor: valor do bem.
-Observação: BI, Guia e outros.

Fonte: SIAFIWEB
Obs1.: Esta situação é utilizada para a unificação patrimonial – UG Secundária para a UG
primária. Observando que na aba dados básicos, o código Credor é a UG primária. (160XXX)
Obs2.: Caso não haja subitem/cc no material a situação a ser utilizada é a ETQ026.
Obs3.: Para a unificação Patrimonial da conta 1.1.5.8.1.XX.XX deverá ser utilizada também a
situação ETQ026, com os mesmos parâmetros de preenchimento.

ETQ024 - ENTRADA EM ESTOQUE - MATERIAL COM AQUISIÇÃO EM OUTRA UG –


COMPRAS CENTRALIZADAS

Pode haver casos em que uma UG receba material através uma compra centralizada por uma
outra UG (situação DSP115). Nesse caso, deverá ser inserido o documento hábil PA com a situação
ETQ024 pela UG que recebeu fisicamente o material:
Na Aba de dados básicos, o Código da UG pagadora é quem está RECEBENDO o material
fisicamente. O código do CREDOR será o CNPJ da empresa que está entregando o material,

22
baseado no Documento Fiscal.
Obs.: O CNPJ a ser inserido no documento hábil precisa ser da mesma empresa da Nota de
Empenho.
Na aba de Outros Lançamentos serão preenchidos os seguintes campos:
- UG do EMPENHO: a UG que está realizando a compra CENTRALIZADA;
- Empenho: o número da NE no formato AAAANEXXXXXX;
- O Subitem do material que está sendo recebido;

Fonte: SIAFIWEB
A conta de estoque:
• Se o material foi adquirido para distribuição (OM Depósito ou Outras com a mesma
característica) a conta será a 1.1.5.8.1.0.2.0.1;
• Se o material foi adquirido para consumo próprio da UG, a conta será a
1.1.5.6.1.0.1.0.0;
- Contas a Pagar: Geralmente é a conta 2.1.3.1.1.0.4.0.0;
- O valor do material que está sendo recebido, baseado no documento fiscal.

ETQ065- ENTRADA DE MATERIAL DE USO DURADOURO- ENTRADA EM IMOBILIZADO


POR TRANSF. DE ESTOQUE DE ALMOXARIFADO (C/C 000)

Os materiais de uso duradouro quando da sua aquisição ou mesmo recebimento de outra


UG, serão escriturados, inicialmente, na conta 1.1.5.6.1.01.00.
Quando da sua distribuição para as dependências, o mesmo deverá ser reclassificado para a
conta 1.2.3.1.1.99.10 – Material de Uso Duradouro.

23
O operador após preencher os dados básicos do documento PA, deverá preencher na aba
Outros Lançamentos, os seguintes itens:
-Situação: ETQ065;
-Subitem: XX
-Conta de estoque: 1.1.5.6.1.01.00
- Conta de bens móveis: 1.2.3.1.1.99.10
-Valor: valor do bem.
-Observação: XXXXXXXXXX

Fonte: SIAFIWEB

ETQ047- DISTRIBUIÇÃO PARA ESTOQUE DE USO OU DE DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL


IMPORTADO

Os materiais oriundos de importações de bens são classificados na conta 1.1.5.8.1.05.00,


geralmente as importações são realizadas pela Comissão do Exército Brasileiro em Washington
(CEBW – UG 160094).
Quando a CEBW baixa a aquisição do material no exterior, esse será classificado na conta
de importações em andamento: 1.1.5.8.1.05.00 (importações em andamento) da Ba Ap Log Ex.
Para a baixa das contas de importação em andamento deverá ser utilizada a situação
ETQ047.
Na Aba de “Outros Lançamentos” deverão ser preenchidos os seguintes campos:
- Situação: ETQ047;
- Subitem da despesa: conta-corrente que pertence o material; e

24
- Conta de estoque:1.1.5.8.1.05.00
- Se for Organização Militar (OM) Depósito e o material for para distribuição a conta de
estoque será a 1.1.5.8.1.02.01;
- Se for para consumo da própria UG a conta será 1.1.5.6.1.01.00.

Fonte: SIAFIWEB

Obs.: Caso a UG possua saldo na conta 7.9.9.9.3.01.00 deverá ser utilizada em conjunto a situação:
LDV075 para efetuar a baixa do controle de importações em andamento.
Caso a Ba Ap Log Ex, transfira o bem direto para a UG, deverá utilizar a situação ETQ010
para transferir o valor da conta contábil 1.1.5.8.1.05.00 para a conta contábil 1.1.5.5.1.10.00
(materiais de consumo em trânsito) e no mesmo documento hábil, utilizar a situação LDV075 para
baixar o saldo das contas de controle 7.9.9.9.3.01.00 e 8.9.9.9.3.01.00 (importações de materiais).

ETQ001- BAIXA DE ESTOQUES DE ALMOXARIFADO POR CONSUMO/DISTRIBUIÇÃO


GRATUITA

A baixa deverá estar autorizada e deverá ser feita no SISCOFIS e no SIAFIWEB.


O operador efetuará um documento PA, que após o preenchimento dos dados básicos, no
campo Código do credor, conforme mensagem SIAFI nº 2016/1124417 da CCont, poderá ser
deixado em branco, ele preencherá a aba Outros lançamentos:
-Situação: ETQ001;
-Subitem: XX
-Estoque de materiais: 1.1.5.6.1.01.00
- VPD de consumo: 3.X.X.X.X.XX.XX

25
- Valor: valor do bem.
- Observação: BI, Guia e etc.
- Centro de Custo

Fonte: SIAFIWEB

Obs.: A situação ETQ002 poderá ser utilizada nos casos de perdas involuntárias e pode ser
utilizadas as contas: 1.1.5.6.1.01.00 e/ou 1.1.5.8.1.02.01.

ETQ006 - BAIXA DE MATERIAL CLASSIFICADO COMO MERCADORIA PARA DOAÇÃO


OU DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

A baixa do material, após a sua distribuição (troféus, brindes, entre outros), será com
documento PA, utilizando a situação ETQ006.
Na tela de dados básicos preencher as informações relativos ao valor e a observação.
Na Aba de “Outros Lançamentos” deverão ser preenchidos os seguintes campos:
- Situação: ETQ006;
No campo “CNPJ, CPF, UG, IG ou 999”, preencher “999”.
-Outros estoques:1.1.5.8.1.03.01
-VPD de consumo: 3.3.1.2.1.01.00.

26
Fonte: SIAFIWEB

ETQ009 – BAIXA NO ESTOQUE DE ALMOXARIFADO POR DOAÇÕES

Na tela de dados básicos preencher as informações relativos ao valor e a observação.


Na Aba de “Outros Lançamentos” deverão ser preenchidos os seguintes campos:
- Situação: ETQ009;
- Subitem da despesa: XX
-Conta de Estoque: 1.1.5.6.1.0.1.0.0 ou 1.1.5.8.1.0.2.0.1
-VPD de Doação: 3.5.9.1.X.0.1.0.0
-Valor: valor do material.

Fonte: SIAFIWEB

27
ETQ010- TRANSFERÊNCIA DE MATERIAL DE CONSUMO DO ESTOQUE DE
DISTRIBUIÇÃO PARA OUTRA UG

Conforme mensagem SIAFI nº 20161342039 da D Cont, e Cartilha de Depreciação e


Amortização 2ª Edição – MAIO/2020 da D Cont, referente a padronização de registro de entrada e
baixa de materiais de consumo, toda UG deve utilizar SOMENTE a situação ETQ010.
Atenção no preenchimento do Código do credor: 160XXX (UG de destino do material)
Na aba Outros lançamentos:
-Situação: ETQ010;
-Normal/estorno: Normal
-Subitem: XX
-Conta: 1.1.5.6.1.01.00 ou 1.1.5.8.1.02.01
-Valor: valor do bem.
-Observação: BI, Guia e etc.
-Material em Trânsito: 1.1.5.5.1.10.00

Fonte: SIAFIWEB
Obs1.: Se o material a ser transferido estiver classificado na conta 1.1.5.6.1.01.00, na Aba Outros
Lançamentos, a conta de estoque a ser informada será a 1.1.5.6.1.01.00.
Obs2.: Não deve ter transferência para UG secundária, todas as movimentações deverão ser feitas
pela UG primária.
Obs3.: Caso seja observado que foi feito o documento errado, o operador deverá cancelar o

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documento hábil e efetuar novo documento.
Obs4.: Caso seja um documento errado de exercício anterior ao ano corrente, o usuário deverá usar
a situação na Opção: ESTORNO.

ETQ027 - TRANSFERÊNCIA DO ESTOQUE DE DISTRIBUIÇÃO PARA O INTERNO OU


VICE-VERSA

O operador deverá preencher a aba dados básicos. Na aba Outros lançamentos:


-Situação: ETQ027;
- Normal/estorno: Normal;
- Subitem: XX
- Conta de estoque transferidora: 1.1.5.X.1.XX.XX
- Conta de estoque recebedora: 1.1.5.X.1.XX.XX
- Valor: Valor do bem.

Fonte: SIAFIWEB
Obs1.: Caso seja observado que foi feito o documento errado, o operador deverá cancelar o
documento hábil e efetuar novo documento.
Obs2.: Caso seja um documento errado de exercício anterior ao ano corrente, o usuário deverá usar
a situação na Opção: ESTORNO.

ETQ037 - TRANSFERÊNCIA DE IMOBILIZADO PARA ALMOXARIFADO

Esta situação destina-se ao registro da entrada em estoques de almoxarifado por


transferência do ativo imobilizado.
Na tela de dados básicos preencher as informações relativos ao valor e a observação e na
tela de outros lançamentos, inserir a situação ETQ037.

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A UG deve informar centro de custos: 999.

Fonte: SIAFIWEB

ETQ040 - TRANSFERÊNCIA DO ALMOXARIFADO PARA O IMOBILIZADO

Esta situação destina-se ao registro da entrada no Ativo Imobilizado por transferência dos
estoques de almoxarifado.
O operador deverá preencher na Aba Outros lançamentos, os seguintes campos:
- Situação: ETQ040
- Subitem: subitem da despesa
- Conta de estoque: 1.1.5.6.1.XX.00
- Conta de bens móveis: 1.2.3.1.1.08.XX

Obs.: Para os ativos do Imobilizado por transferência deverá ser utilizada a situação: ETQ064.

Fonte: SIAFIWEB

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ETQ013- BAIXA DE ADIANTAMENTOS A FORNEC POR RECEBIMENTO MATERIAL (C/C
SUBITEM DESPESA)

Esta situação destina-se ao registro baixa da conta de adiantamento de fornecedores para


transferência dos estoques recebidos.
Esta situação é muito utilizada para efetuar a apropriação do saldo de combustíveis, que possui uma
cartilha específica feita pela D Cont.
Na aba dados básicos, no campo Código do Credor será colocada a UG detentora do saldo
da conta de Adiantamento. Na Aba Outros lançamentos, o operador deverá preencher os seguintes
campos:
- Situação: ETQ13
-CNPJ: o CNPJ que está cadastrado na conta 1.1.3.1.1.09.00 – Adiantamento a Fornecedores
- Subitem: subitem da despesa
- Conta de estoque: 1.1.5.X.1.XX.XX
- Valor: XX, XX

Fonte: SIAFIWEB

3.6 Roteiro de Combustíveis realizado por Adiantamento a Fornecedores

Este procedimento é regulado pela Cartilha de Combustíveis da D Cont, através do link:


http://www.dcont.eb.mil.br/index.php/patrimonio.html opção: Cartilha de Combustíveis.
Deve ser observado que A transferência do saldo da conta Adiantamento a Fornecedores
(1.1.3.1.1.09.00), para OM TANQUE, deverá ser igual à solicitação de entrega para a distribuidora

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do combustível.
E que dará entrada no SISCOFIS, somente quando ocorrer a entrega do material, A OT não
considerará o valor descrito na Nota de Simples Remessa e sim, efetuará o registro contábil com o
valor do preço praticado no contrato de Aquisição do COLOG com a Petrobras.

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3.7 Consulta as Situações
Novas situações poderão surgir ou mesmo as atuais poderão sofrer modificações.
O SIAFIWEB permite que sejam consultadas outras situações que possam ser utilizadas,
dependendo do fato a ser registrado pela UG.
A consulta se faz conforme as telas abaixo, dentro do Menu Geral, dados de apoio, situação,
consulta situação.
Na maioria dos casos, as situações envolvendo a movimentação do material de consumo
iniciam com ETQXXX.

Fonte: SIAFIWEB

Caso a UG não consiga encontrar uma situação específica para resolver a consulta, deverá
entrar em contato com a ICFEx de vinculação (subseção Patrimônio).

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4. MATERIAL PERMANENTE

4.1. Definição de Material Permanente

Patrimônio Público é o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis, onerados ou


não, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do setor
público, que seja portador ou represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerente à
prestação de serviços públicos ou à exploração econômica por entidades do setor público e suas
obrigações (Resolução CFC 1.129/08).
Conforme o disposto do art. 53 do RAE material permanente é todo artigo, equipamento ou
conjunto operacional ou administrativo que tem durabilidade prevista superior a 2 (dois) anos e que
em razão de seu uso não perde sua identidade física, nem se incorpora a outro bem. Este conceito
está de acordo com o § 2º do art. 15 da Lei 4.320/64.
O Manual de Despesa Nacional define material permanente como aquele que, em razão de
seu uso corrente, não perde a sua identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos.
(Portaria Conjunta STN/SOF nº 3, de 2008 e macrofunção 020332 – Manual SIAFIWEB).
Os procedimentos administrativos para a inclusão de bens no patrimônio estão descritos nos
art. 72 ao 75 do RAE e decorrem principalmente de:
- Aquisições diretas de bens móveis e imóveis;
- Recebimento de material fornecido pelos Órgãos Provedores;
- Transferência de material de outra UA;
- Doações etc.
De acordo com o art. 75 do RAE, a ordem para inclusão em carga do material permanente
ou para escrituração do material de consumo será exarada pelo Agente Diretor nos termos
apresentados pelas comissões ou nas Partes dadas pelos agentes que receberem o material; essa
ordem será publicada em Boletim Interno da OM:
§ 1º Da publicação no Boletim Interno deverão constar:
1) número e data do Termo ou Parte;
2) número do documento que autorizou a despesa; quando for o caso;
3) origem do material (nome e endereço do Órgão Provedor ou do fornecedor);
4) quantidade e nomenclatura do material (ou suas especificações) de maneira a permitir sua fácil
identificação;
5) preços unitários, em algarismos;
6) número e data do documento de entrega (nota fiscal ou documento equivalente) e valor total do

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material nele constante;
7) alterações assinaladas, com as medidas adequadas a cada caso.
§ 4º Nos Órgãos Provedores e Estabelecimentos Militares, exceto os de ensino, o
recebimento de material de consumo será obrigatoriamente instruído também com os documentos
de entrada elaborados pelos chefes de depósitos, na forma das instruções especiais existentes.
Caso o material seja comprado para ser incorporado em outro equipamento, este não será
considerado material permanente para fins de aquisição e, sim, material de consumo.
Exemplo: monitores de microcomputadores, quando adquiridos para substituição.
É importante saber que um material mesmo que não apresente perfeitas condições de uso, se
está sendo utilizado pela Seção, NÃO poderá estar fora de carga da Unidade, mesmo que o valor
seja simbólico de R$ 0,01 (um centavo), conforme preconizados no RAE – R/3.
Os passos que deverão ser adotados, pelo Fiscal Administrativo, permitirão a UG uma
escrituração em ordem e em dia e a sua contabilidade patrimonial de acordo com as normas em
vigor:
a) Conferir todas as Fichas Gerais de Bens Móveis em Uso e Bens Móveis em Almoxarifado
emitidas pelo Sistema de Controle Físico (SISCOFIS), verificando se:
• Todos os campos estão preenchidos;
• Os valores expressos nas fichas estão de acordo com o padrão monetário e a realidade
constante do documento (NF, GF etc);
• Foram colocados em todas as fichas a conta contábil assim, dessa forma de acordo com o
Plano de Contas de União.

b) Determinar, um a um os detentores de carga (Almox, Aprov, Seções etc), que munidos da relação
de material carga emitido pelo SISCOFIS, farão uma rigorosa conferência (comparação) com o
material físico existente na dependência.
c) Determinar a colocação de etiquetas em todos os Bens Móveis em Uso. As etiquetas deverão ser
impressas utilizando-se essa ferramenta do SISCOFIS.
d) O material fora de carga e os que estiverem faltando na dependência deverão ser relacionados.

Após concluída conferência de toda a carga da Unidade e de posse das relações dos
materiais, o excesso que não estiver em carga, deverá ser incluído por meio de Boletim
Administrativo e o registro contábil no SIAFI, conforme previsto no § 2º do Artº 72 do RAE e o
material em falta, não sendo controlado por Diretoria Provedora, será descarregado, após minucioso
exame, desde que não esteja lançado em duplicidade, ou seja, verificado erro de escrituração e de
acordo com RAE – R/3, e os controlados por Diretoria Provedora, será envidado esforços para
regularização, devendo ser objeto de sindicância para a tomada de medidas administrativas e

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disciplinares, se for o caso, de acordo com as normas das Diretorias Provedoras e o previsto no
RAE.

4.2 Contas de Material Permanente no SIAFI

A contabilização dos materiais permanentes varia de acordo com a finalidade que a


administração pretende dar ao bem. As principais contas existentes no Plano de Contas da União de
uso das UG vinculadas a esta ICFEx para classificação do material permanente são:
12311.01.01 APARELHOS DE MEDIÇÃO E ORIENTAÇÃO
12311.01.02 APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO
12311.01.03 EQUIPAM/UTENSÍLIOS MÉDICOS,ODONTO,LAB E HOSP
12311.01.04 APARELHO E EQUIPAMENTO P/ESPORTES E DIVERSÕES
12311.01.05 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO, SEGURANÇA E SOCORRO
12311.01.06 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS
12311.01.07 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ENERGÉTICOS
12311.01.08 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS GRÁFICOS
12311.01.09 MÁQUINAS, FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS DE OFICINA
12311.01.10 EQUIPAMENTOS DE MONTARIA
12311.01.11 EQUIPAMENTO E MATERIAIS SIGILOSO E RESERVADOS
12311.01.12 EQUIPAMENTOS, PECAS E ACESSÓRIOS P/AUTOMÓVEIS
12311.01.13 EQUIPAMENTOS, PECAS E ACESSÓRIOS MARÍTIMOS
12311.01.14 EQUIPAMENTOS, PECAS E ACESSÓRIOS AERONÁUTICOS
12311.01.15 EQUIPAM. PECAS E ACESSÓRIOS PROTEÇÃO AO VOO
12311.01.16 EQUIPAMENTOS DE MERGULHO E SALVAMENTO
12311.01.17 EQUIPAM DE MÁQUINAS E MOTORES NAVIOS ESQUADRA
12311.01.18 EQUIPAMENTOS DE MANOBRAS E PATRULHAMENTO
12311.01.19 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO E VIGILÂNCIA AMBIENTAL
12311.01.20 MÁQUINAS E UTENSÍLIOS AGROPECUÁRIO/RODOVIÁRIO
12311.01.21 EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS E ELÉTRICOS
12311.01.22 EQUIP E MAT PERMANENTES VINCULADOS A CONVÊNIO
12311.01.23 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - CONSTRUÇÃO CIVIL
12311.01.24 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ELETRO-ELETRÔNICOS
12311.01.25 MÁQUINAS, UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS DIVERSOS
12311.02.01 EQUIPAMENTOS DE PROCESSAMENTO DE DADOS

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12311.03.00 MÓVEIS E UTENSÍLIOS
12311.03.01 APARELHOS E UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS
12311.03.02 MÁQUINAS E UTENSÍLIOS DE ESCRITÓRIO
12311.03.03 MOBILIÁRIO EM GERAL
12311.03.04 UTENSÍLIOS EM GERAL
12311.04.02 COLEÇÕES E MATERIAIS BIBLIOGRÁFICOS
12311.04.03 DISCOTECAS E FILMOTECAS
12311.04.04 INSTRUMENTOS MUSICAIS E ARTÍSTICOS
12311.04.05 EQUIPAMENTOS PARA ÁUDIO, VIDEO E FOTO
12311.04.06 OBRAS DE ARTE E PEÇAS PARA EXPOSIÇÃO
12311.04.07 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA FINS DIDÁTICOS
12311.05.01 VEÍCULOS EM GERAL
12311.05.02 VEÍCULOS FERROVIÁRIOS
12311.05.03 VEÍCULOS DE TRAÇÃO MECÂNICA
12311.05.04 CARROS DE COMBATE
12311.05.05 AERONAVES
12311.05.06 EMBARCAÇÕES
12311.06.00 PEÇAS E CONJUNTOS DE REPOSIÇÃO
12311.07.02 IMPORTAÇÕES EM ANDAMENTO
12311.07.03 ADIANTAMENTOS PARA INVERSÕES EM BENS MÓVEIS
12311.07.04 ALMOXARIFADO DE INVERSÕES FIXAS
12311.08.01 ESTOQUE INTERNO
12311.08.02 ESTOQUE DE DISTRIBUIÇÃO
12311.08.03 BENS MÓVEIS A REPARAR
12311.08.05 BENS MÓVEIS INSERVÍVEIS
12311.09.00 ARMAMENTOS
12311.10.00 SEMOVENTES E EQUIPAMENTOS DE MONTARIA
12311.99.02 BENS EM PODER DE OUTRA UNIDADE OU TERCEIROS
12311.99.05 BENS MOVEIS EM TRÂNSITO
12311.99.08 BENS MOVEIS A CLASSIFICAR
12311.99.09 PEÇAS NÃO INCORPORÁVEIS A IMÓVEIS
12311.99.10 MATERIAL DE USO DURADOURO

37
4.3 Classificação Orçamentária

Quando da aquisição do material permanente, o agente da administração responsável deverá


verificar a correta classificação orçamentária. Segundo o Novo Plano de Contas da União (MCASP
8ª Ed, 2019), na natureza da despesa 52, são classificadas as despesas orçamentárias:

449052 – Equipamentos e Material Permanente - Despesas orçamentárias com aquisição de


aeronaves; aparelhos de medição; aparelhos e equipamentos de comunicação; aparelhos,
equipamentos e utensílios médico, odontológico, laboratorial e hospitalar; aparelhos equipamentos
para esporte e diversões; aparelhos e utensílios domésticos; armamentos; coleções e materiais
bibliográficos; embarcações, equipamentos de manobra e patrulhamento; equipamentos de
proteção, segurança, socorro e sobrevivência; instrumentos musicais e artísticos; máquinas,
aparelhos e equipamentos de uso industrial; máquinas, aparelhos e equipamentos gráficos e
equipamentos diversos; máquinas, aparelhos e utensílios de escritório; máquinas, ferramentas e
utensílios de oficina; máquinas, tratores e equipamentos agrícolas, rodoviários e de movimentação
de carga; mobiliário em geral; obras de arte e peças para museu; semoventes; veículos diversos;
veículos ferroviários; veículos rodoviários; outros materiais permanentes.

449052 - Equipamentos e Material Permanente


Código Subitem Descrição
449052 02 AERONAVES
449052 04 APARELHOS DE MEDIÇÃO E ORIENTAÇÃO
449052 06 APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO
449052 08 APAR.EQUIP. UTENS. MED.,ODONT, LABOR. HOSPIT.
449052 10 APARELHOS E EQUIP. P/ ESPORTES E DIVERSÕES
449052 12 APARELHOS E UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS
449052 14 ARMAMENTOS
449052 18 COLEÇÕES E MATERIAIS BIBLIOGRAFICOS
449052 19 DISCOTECAS E FILMOTECAS
449052 20 EMBARCAÇÕES
449052 24 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO, SEGURANÇA E SOCORRO
449052 26 INSTRUMENTOS MUSICAIS E ARTÍSTICOS
449052 28 MÁQUINAS E EQUIPAM. DE NATUREZA INDUSTRIAL
449052 30 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ENERGÉTICOS

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Código Subitem Descrição
449052 32 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS GRÁFICOS
449052 33 EQUIPAMENTOS PARA AUDIO, VIDEO E FOTO
449052 34 MÁQUINAS, UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS DIVERSOS
449052 35 EQUIPAMENTOS DE PROCESSAMENTO DE DADOS
449052 36 MÁQUINAS, INSTALAÇÕES E UTENS. DE ESCRITÓRIO
449052 38 MAQ., FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS DE OFICINA
449052 39 EQUIP. E UTENSÍLIOS HIDRÁULICOS E ELÉTRICOS
449052 40 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS AGRIC. E RODOVIÁRIOS
449052 42 MOBILIÁRIO EM GERAL
449052 44 OBRAS DE ARTE E PECAS PARA EXPOSIÇÃO
449052 46 SEMOVENTES E EQUIPAMENTOS DE MONTARIA
449052 48 VEÍCULOS DIVERSOS
449052 50 VEÍCULOS FERROVIÁRIOS
449052 51 PECAS NÃO INCORPORÁVEIS A IMOVEIS
449052 52 VEÍCULOS DE TRAÇÃO MECÂNICA
449052 54 EQUIPAMENTOS, PECAS E ACESSÓRIOS AERONÁUTICOS
449052 56 EQUIPAMENTOS, PECAS E ACES.DE PROTEÇÃO AO VOO
449052 57 ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS
449052 58 EQUIPAMENTOS DE MERGULHO E SALVAMENTO
449052 60 EQUIPAMENTOS, PECAS E ACESSÓRIOS MARÍTIMOS
449052 83 EQUIPAMENTOS E SISTEMA DE PROT.VIG.AMBIENTAL
449052 87 MATERIAL DE CONSUMO DE USO DURADOURO

Na classificação da despesa de material por encomenda, a despesa só deverá ser classificada


como serviços de terceiros se o próprio órgão ou entidade fornecer a matéria-prima. Caso contrário,
deverá ser classificada na natureza 449052, em se tratando de confecção de material permanente, ou
na natureza 339030, se material de consumo.
Quando da aquisição do material permanente, para sua correta classificação orçamentária,
além de cumprir o que determina o RAE, as UG deverão se atentar para as orientações contidas no
item 4.6 – Dúvidas comuns referentes à classificação orçamentária, do Manual de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público, 8ª Edição/2019.

39
4.4 Registro do Material Permanente no SIAFIWEB

Neste tópico serão listadas as principais operações realizadas pela UG para movimentação
do Material Permanente.
Aquisições por Nota de Empenho – NE
a) Quando da aquisição de material permanente, a UG, baseada nos documentos comprobatórios
(Nota Fiscal), deverá liquidar a despesa com a situação “DSP201 – Aquisição de Bens Móveis”
O usuário deverá preencher os campos obrigatórios e efetuar a NP (nota de pagamento) se
atentando para a correta conta de bem móvel a ser contabilizada, conta 1.2.3.1.1.XX.XX.

Fonte: SIAFIWEB

A entrada do material permanente no patrimônio da UG deverá ser na conta 1.2.3.1.1.08.01


(estoque interno) ou na conta 1.2.3.1.1.08.02 (estoque a distribuir, se for OM Depósito e o material
for para distribuição e não para uso interno) pois o SISCOFIS possui esta limitação.

ERROS DE CLASSIFICAÇÃO DE SUBITEM


Caso ocorram erros na liquidação, como por exemplo, classificação de subitem, os
procedimentos a serem adotados são os seguintes:
a) Se a despesa não foi paga, anula-se a liquidação, anula-se a NE e refaz todo o processo no
subitem correto;
b) Se já foi pago, utiliza-se as seguintes situações, na aba “outros lançamentos” no próprio
documento “NP”:

40
DSE201 – ESTORNO - AQUISIÇÃO DE MATERIAL PARA ESTOQUE - onde serão
inseridos os dados que estão ERRADOS;
DSN201 - NORMAL - DESPESAS COM MATERIAIS PARA ESTOQUE - onde serão
inseridos os dados que estão CORRETOS.

IMB047 – UNIFICAÇÃO PATRIMONIAL

A Unificação Patrimonial significa reunir todos os bens na UG principal (160XXX). A UG


deverá transferir os saldos das contas de material permanente (1.2.3.1.1.XX.XX) da UG Secundária
(167XXX) para UG Primária (160XXX), IMEDIATAMENTE após a liquidação da despesa no
SIAFI, por meio de documento hábil “PA”, uma vez que as movimentações extraorçamentárias de
patrimônio devem ocorrer na UG 160XXX, conforme ilustrado a seguir:

Fonte: SIAFIWEB

A UG emitente (classificada no SIAFIWEB como pagadora) do documento é a 167XXX. Na


tela de dados básicos, deverá conter o código da UG emitente (167XXX) e no campo código do
credor deverá ser inserido código da UG Primária (160XXX). Esta é a UG destinatária do Material,
que nesse caso, é a UG primária.
A conta de Bens Móveis em Almoxarifado: 1.2.3.1.1.08.01 ou 1.2.3.1.1.08.02. Subitem da
despesa: classificação orçamentária que consta na conta-corrente do bem.
Cuidado especial com data de EMISSÃO CONTÁBIL. Esse documento permite lançamento
retroativo ao mês anterior, desde que o mês ainda esteja aberto para a UG no SIAFI (consultar
calendário de fechamento do mês através da transação >CONFECMES).

41
IMB150 – TRANSFERÊNCIA DE BENS LOCALIZADOS APÓS O PROCESSO DE
INVENTÁRIO - C/C 002

A inclusão em carga de material indicada a seguir, NÃO SE APLICA, para os casos de


aquisição orçamentária da UG (NE/NS) ou de transferência realizada por outra UG.
Após preencher a aba Dados básicos, deverá ser preenchido na aba de outros lançamentos:
-Subitem da despesa: XX
-Classificação orçamentária; XXXXXX
-Conta de Bens Móveis em almoxarifado: 1.2.3.1.1.08.01 ou 1.2.3.1.1.08.02.
Essa entrada será baseada nos inventários feito pelas UG, em sejam encontrados bens em
excesso nas conferências.
Deverá ser observado o RAE quanto a inclusão do material em carga e o valor do bem a ser
considerado.

Fonte: SIAFIWEB

IMB062 – INCORPORAÇÃO DE BENS MOVEIS NO IMOBILIZADO POR DOAÇÃO C/C 007


Após preencher a aba dados básicos o operador preencherá na aba, outros lançamentos:
- Subitem da Despesa: XX
- Classificação orçamentária: XXXXXX
-Conta: Bens Móveis em Almox.: 1.2.3.1.1.08.01 ou 1.2.3.1.1.08.02 (se for OM Depósito).
-Valor: XXX,XX
-Centro de Custos: NÃO INFORMADO.

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Fonte: SIAFIWEB

A confecção desse documento no SIAFI se dá após todos os trâmites documentais, com a


publicação em Boletim Interno dos documentos que deram origem a doação para a UG.

IMB154 – REGULARIZAÇÃO OU TROCA DO C/C (SUBITEM) BENS EM ALMOXARIFADO

O operador após preencher a aba dados básicos, incluirá na aba, outros lançamentos:
- Situação: IMB154
- Novo Subitem da Despesa: Subitem Correto - XX
- Subitem Atual: subitem errado
- Bens Móveis em Almoxarifado: 1.2.3.1.1.08.0X.
- Valor: valor do bem;

Fonte: SIAFIWEB

43
IMB038 - TRANSFERÊNCIA DE BENS DO IMOBILIZADO PARA OUTRA UG
(Material sem depreciação) incorporado antes de 2010.

Este material deve estar no estoque interno ou estoque de distribuição, e neste caso o
operador deverá preencher, na aba dados básicos:
- Código da UG que transfere;
- Código do Credor: UG que recebe o bem móvel;
- Data de Emissão Contábil: data do lançamento;
- Valor do Documento: valor do bem;
- Subitem da despesa: classificação orçamentária que consta na conta-corrente da conta.
- Bens Móveis em Almoxarifado: 1.2.3.1.1.08.0X.
Quando da contabilização desse documento no SIAFI, as seguintes contas serão
alimentadas:
-Na UG que transfere o bem: 7.9.9.9.2.02.02 e 8.9.9.9.2.02.02 (Bens Móveis Enviados);
-Na UG que receberá o material: 7.9.9.9.2.02.01 e 8.9.9.9.02.01 (Bens Móveis a Receber).

Fonte: SIAFIWEB

Obs.: A situação IMB040 também efetua a transferência para bens já distribuídos: 1.2.3.1.1.XX.YY

IMB039 - RECEBIMENTO DE MATERIAL PERMANENTE DE OUTRA UG

O operador deverá preencher, na aba dados básicos:


- Código da UG Pagadora: própria UG;
- Data de Emissão Contábil: data do lançamento;

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- Valor do Documento: valor do bem;
- Código do Credor: UG que enviou o Bem Móvel;
- Subitem da Despesa: Classificação orçamentária do bem;
- Bens Móveis : 1.2.3.1.1.08.0X.

Fonte: SIAFIWEB
No campo de Dados básicos, a UG deverá se atentar para as orientações quanto ao
preenchimento do campo “observação” do documento PA, conforme msg Siafi nº 20170382892 e
DIEx nº 120-S3/Subchefia/Chefia de 21 MAR 17 desta Inspetoria, e msg Siafi nº 20170981534.
Quando da contabilização desse documento no SIAFI, as seguintes contas terão seus saldos
reduzidos:
-Na UG que está recebendo material: 7.9.9.9.2.02.01 e 8.9.9.9.2.02.01 (Bens Móveis a Receber);
-Na UG que transferiu o material: 7.9.9.9.2.02.02 e 8.9.9.9.2.02.02 (Bens Móveis Enviados).
O material permanente recebido deverá dar entrada na conta 1.2.3.1.1.08.01 ou
1.2.3.1.1.08.02 (se for OM Depósito).

IMB050 - RECLASSIFICAÇÃO DE BENS MÓVEIS EM ALMOXARIFADO PARA BENS


MÓVEIS C/C007 - USO – DISTRIBUIÇÃO

Após publicação em Boletim Interno da distribuição do material permanente, o mesmo


deverá ser reclassificado a conta de almoxarifado para a conta de material em uso, conforme sua
classificação contábil.
A distribuição interna de bens móveis se caracteriza pela entrega do suprimento às frações e/
ou dependências internas da UG para o Uso. Os procedimentos administrativos para a distribuição
interna estão disciplinados nos Art 81 a 84 do RAE.

45
O operador deverá preencher a aba dados básicos. Na aba Outros lançamentos:
-Situação: IMB050;
-Subitem: XX
-Conta: 1.2.3.1.1.XX.XX
-Valor: valor do bem.
-Observação: informar o BI.

Fonte: SIAFIWEB

Este documento não solicitará Centro de custo.


Devem ser observadas as regras de distribuição de material de Uso Duradouro,
principalmente as que se referem a fardamento.

IMB051 – RECOLHIMENTO DE MATERIAL EM USO PARA ALMOXARIFADO


(Material sem depreciação) incorporado antes de 2010.
Os recolhimentos de material em uso podem ocorrer por diversos motivos, entre eles:
a) Para posterior transferência a outra UG, deverá ser classificado na conta 1.2.3.1.1.08.01;
b) Para manutenção em outra UG ou empresa civil, deverá ser classificado na conta 1.2.3.1.1.08.03
ou 1.2.3.1.1.08.04; (ver item específico nesta cartilha).
c) Para baixa definitiva do patrimônio (descarga) após, se for o caso, de homologação do órgão
superior, será classificado na conta 1.2.3.1.1.08.05.
Nesse momento estamos partindo do pressuposto que os bens que estão sendo recolhidos
não sofreram depreciação.
A depreciação foi implantada no âmbito do Exército Brasileiro a partir do ano de 2010. A
depreciação de bens e todas as situações envolvidas será estudada em tópico específico dessa
cartilha. (veja tópico:“Movimentação patrimonial com depreciação”).

46
O operador deverá preencher a aba dados básicos. Na aba Outros lançamentos:
-Situação: IMB051;
-Subitem: XX
-Conta: 1.2.3.1.1.XX.XX
-Valor: valor do bem.
-Observação: informar o BI.

Fonte: SIAFIWEB

IMB064 – RECLASSIFICAÇÃO DE BENS MÓVEIS EM ELABORAÇÃO PARA MÓVEIS EM


ALMOXARIFADO
Após o operador preencher a aba dados básicos ele preencherá na aba, outros lançamentos:
-Situação: IMB064;
-CNPJ ,CPF ,UG, IG ou 999: IGXXXXXX
-Subitem da despesa;
-Bens moveis em almoxarifado: 12311.08.01
-Valor: valor do bem.

Fonte: SIAFIWEB
Obs.: A situação para classificar em bens já distribuídos é a IMB063.

47
IMB158 – RECLASSIFICAÇÃO ENTRE BENS MÓVEIS
Após o operador preencher a aba dados básicos. Na aba, outros lançamentos deverá
preencher:
-Situação: IMB158;
-Nova classificação do bem móvel: 1.2.3.1.1.XX.XX (nova conta)
-Bens moveis baixado: 1.2.3.1.1.XX.XX (conta antiga)
-Valor: valor do bem.

Fonte: SIAFIWEB

IMB026 - BAIXA DE BENS MÓVEIS - C/C 007


(Descarga por inservibilidade – sem depreciação – material incorporado antes de 2010).

A descarga representa as variações diminutivas no patrimônio da UG, situação inversa à


inclusão no patrimônio. Os procedimentos administrativos para a descarga de bens do patrimônio
estão descritos nos Art 85 a 95, do RAE, e decorrem principalmente dos seguintes motivos gerais:
- inservibilidade para o fim a que se destina, não sendo susceptível de reparação ou
recuperação;
- perda ou extravio;
- furto ou roubo;
- outros motivos transferências, recolhimentos etc.
Após o operador preencher a aba dados básicos, o operador deverá preencher na aba outros
lançamentos:
-Subitem da Despesa: XX
-Bens Móveis: 1.2.3.1.1.08.05.
-Valor: XXX,XX

48
- VPD de Doação : 3.6.5.0.1.01.00 (desincorporação de ativos)
Obs.: Sempre deverá ser utilizada a conta 3.6.5.0.1.01.00

Fonte: SIAFIWEB

O material que estava em uso (1.2.3.1.1.XX.XX), quando da descarga por inservibilidade,


deve ser recolhido ao Almoxarifado, para a conta: 1.2.3.1.1.08.05– Bens móveis Inservíveis.
Enquanto permanecer aguardando a homologação de descarga, o bem deverá ser registrado
na conta 1.2.3.1.1.08.05 – Bens Móveis Inservíveis (Msg SIAFI 2015/0514401, 2015/0514625 e
2015/0818114)
O recolhimento do material permanente da conta de uso para almoxarifado inservível se
dará com a situação IMB051, podendo ser feita no mesmo documento hábil.

IMPORTANTE: A situação IMB076, SOMENTE deverá ser utilizada para efetivação da descarga
de material de uso duradouro e nos casos de furto/incêndio, para que possa ser lançado o centro de
custos.
Nos casos de baixa do material por Roubo/Furto/Incêndio devem ser observadas e adotadas
as providências administrativas cabíveis para apuração das alterações, utilizando as ferramentas de
apuração de possíveis danos ao erário (sindicância/IPM) e a UG deverá encaminhar para o órgão
recebedor do material com alteração, os documentos de recebimento (DIEx/TREM), para as
providências de baixa do bem pelo motivo apurado no processo administrativo.

IMB097 – ENTRADA DE MATERIAL PERMANENTE – COMPRAS CENTRALIZADAS


No processo de compra centralizada de material permanente existem 02 (duas) UG
envolvidas, a UG Pagadora, que realiza a contratação e emite a Nota de Empenho referente ao bem

49
a ser adquirido e a UG Receptora, que recebe o bem que foi contratado.
A execução orçamentária e financeira fica sob a responsabilidade da UG Pagadora e a
execução patrimonial fica sob a responsabilidade da UG Receptora que deverá incluir o bem no
patrimônio.
O operador deverá se atentar para o correto preenchimento do documento hábil.
Na Aba: dados básicos:
-Código da UG pagadora: é quem está RECEBENDO o material fisicamente.
-Código do CREDOR: será o CNPJ da empresa que está entregando o material, baseado no
Documento Fiscal. O CNPJ a ser inserido no documento hábil precisa ser da mesma empresa da
Nota de Empenho.
Na aba Outros Lançamentos serão preenchidos os seguintes campos:
- UG do EMPENHO: a UG que está realizando a compra CENTRALIZADA;
- Empenho: o número da NE no formato AAAANEXXXXXX;
- O subitem do material que está sendo recebido (classificação orçamentária do bem);
- A conta de estoque: se o material foi adquirido para distribuição (OM Depósito) a conta
será a 1.2.3.1.1.08.02; se for para uso da própria UG a conta será a 1.2.3.1.1.08.01.
- Contas a Pagar: 2.1.3.X.1.04.00 (a ser confirmada com a UG que realizou a compra
centralizada);
- O valor do material que está sendo recebido, baseado no documento fiscal.

Fonte: SIAFIWEB

Será contabilizada na conta de controle 8.9.9.9.6.00.00 na UG Pagadora, e esta deverá


utilizar as situações: DSP214 ou DSP230 para pagamento da despesa.

50
IMB096 - APROPRIAÇÃO DE BENS MÓVEIS - COM AQUISIÇÃO POR OUTRA UG
Após preencher a aba dados básicos. Preencher na aba, outros lançamentos:
-O subitem do material que está sendo recebido (classificação orçamentária);
-Conta de Bens Móveis: se for OM Depósito 1.2.3.1.1.08.02 e se não for depósito (material
para uso próprio da UG): 1.2.3.1.1.08.01.

Fonte: SIAFIWEB

IMB043 - CONFIRMA O RECEBIMENTO DE IMPORTAÇÕES EM ANDAMENTO DO ATIVO


IMOBILIZADO
Os materiais oriundos de importações de bens são classificados na conta 1.2.3.1.1.07.02 –
Importações em Andamento. Geralmente as importações são realizadas pela Comissão do Exército
Brasileiro em Washington (CEBW – UG 160094).
Para distribuir o bem para uso utilizar a situação “IMB050” conforme já adicionado
anteriormente.
O usuário deve observar que no código credor deverá ser colocado o conta-corrente da conta
importações em andamento (deve consultar o saldo da conta 1.2.3.1.1.07.02)
No campo observação de todos os documentos emitidos no SIAFIWEB deverá conter o
máximo de informações relativas a movimentação do material, inclusive o Boletim Interno ou
Administrativo ou mesmo o Aditamento ao BI que se refere a movimentação.
Para as baixas das contas de importação em andamento deverão ser utilizadas as situações:
IMB043 (para bens distribuídos) ou IMB096 (para bens no estoque interno) e combinado com a

51
situação: LDV075
obs.: Verificar se existe realmente saldo na conta de controle 8.9.9.9.3.02.00 (em alguns casos não é
gerado saldo nesta conta de controle).

Fonte: SIAFIWEB
Na aba, outros lançamentos:
-Situação: IMB043 (Confirma recebimento de importações em andamento do ativo
imobilizado) ou IMB096 (verificar se o material foi distribuído)
-Conta: conta de bens móveis.
-Valor: valor do material permanente e combinado no mesmo documento hábil PA:
-Situação: LDV075 (Baixa de controle de importações em andamento).
-Conta: conta de bens móveis.
-Valor: valor do material permanente.

4.5 Consulta as Situações

Novas situações poderão surgir ou mesmo as atuais poderão sofrer modificações. O SIAFI
WEB permite que sejam consultadas outras situações que possam ser utilizadas, dependendo do fato
a ser registrado pela UG. A consulta se faz conforme as telas abaixo, dentro do Menu Geral, dados
de apoio, situação, consulta situação.
Na maioria dos casos, as situações envolvendo a movimentação do material permanente
iniciam com IMBXXX.

52
5. MOVIMENTAÇÃO PATRIMONIAL DE BENS COM DEPRECIAÇÃO.

5.1 Depreciação
Neste tópico serão tratados os procedimentos para registro da depreciação, descarga de bem
móvel depreciado, transferência de bem móvel depreciado e outros procedimentos pertinentes,
referentes a este assunto, nas Unidades Gestoras vinculadas a esta ICFEx, tendo como base legal a
Lei nº 4.320/64, a Lei Complementar nº 101/00, as Normas Brasileiras de Contabilidade, a Lei nº
10.180/01 e a Macrofunção 020330/STN, constante do Manual do SIAFI.
A implantação da depreciação mensal ocorreu a partir de 2010, no ambiente do aplicativo
Sistema de Controle Físico (SISCOFIS), disponibilizada pelo Comando Logístico (COLOG), que
por processamento automático gera a depreciação mensal, cabendo ao operador do SISCOFIS OM
(perfil “agente_fiscal_sede_permanente”) executar os procedimentos descritos na presente Cartilha.
Na implementação da depreciação foram considerados apenas os bens adquiridos e/ou
distribuídos a partir do exercício de 2010, uma vez que os mesmos já apresentam uma base
monetária inicial confiável, não necessitando ser submetidos previamente ao procedimento de
reavaliação ou redução a valor recuperável. Os bens de anos anteriores a 2010, muitos deles, foram
registrados a R$ 0,01 (um centavo), e estes bens não sofrem depreciação.
É igualmente importante salientar que o processo da depreciação mensal dos bens móveis
não alteram os saldos constantes do Inventário, nem do Relatório de Movimentação de Bens
Móveis (RMB).
Alguns conceitos são importantes para compreender os procedimentos a serem adotados
para registro mensal da depreciação de bens:
Valor bruto contábil - é o valor do bem registrado na contabilidade, em uma determinada data,
sem a dedução da correspondente depreciação, amortização ou exaustão acumulada.
Valor depreciável, amortizável e exaurível - é o valor original de um ativo deduzido do seu valor
residual, quando possível ou necessária a sua determinação.
Valor residual - é o montante líquido que a entidade espera, com razoável segurança, obter por um
ativo no fim de sua vida útil econômica deduzida os gastos esperados para sua alienação.
Valor líquido contábil - é o valor do bem registrado na contabilidade, em uma determinada data,
deduzido da correspondente depreciação, amortização ou exaustão acumulada.
Depreciação - é a redução do valor dos bens pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da
natureza ou obsolescência.
Amortização - é a redução do valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade e quaisquer
outros, inclusive ativos intangíveis, com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto

53
sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado.
Exaustão - é a redução do valor, decorrente da exploração, dos recursos minerais, florestais e
outros recursos naturais esgotáveis.
Vida útil econômica - é o período de tempo definido ou estimado tecnicamente, durante o qual se
espera obter fluxos de benefícios futuros de um ativo.
Vida útil - é o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo ou o número de
unidade de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do
ativo.
Ao longo do tempo, com o desgaste pelo uso, a obsolescência e a ação da natureza, os ativos
vão perdendo valor, e essa perda de valor são reconhecidos pela contabilidade, periodicamente, até
que esse ativo atinja o valor residual. A reparação e a manutenção de um ativo não evitam a
necessidade de depreciá-lo.
O administrador deverá seguir a tabela de vida útil (Tabela 1), estabelecida para cada conta
contábil. Essa definição deve-se à necessidade de padronização de critérios dos órgãos da
Administração Pública direta, autarquias e fundações públicas pertencentes ao Orçamento Fiscal e
da Seguridade Social para geração de dados consistentes e comparáveis.
Assim, mesmo havendo diferenças relativas às características de cada item classificado na
mesma conta contábil, deverá ser aplicado o critério padrão de vida útil, devido às limitações
operacionais dos diversos sistemas de controle de material dos mais variados órgãos integrantes da
Administração Pública Federal, compreensão da informação e representatividade. Pelo mesmo
motivo, o valor residual dos bens também será padronizado e deverá seguir o especificado na tabela
constante da Tabela 1 da presente Cartilha.
Existem bens que não sofrem depreciação, classificados como bens não depreciáveis, a
título de exemplo, são:
(a) Terrenos rurais e urbanos;
(b) Prédios ou construções não alugados e não utilizados pelo proprietário na produção dos seus
rendimentos ou destinados a revenda;
(c) Bens móveis de natureza cultural, tais como obras de artes, antiguidades, documentos, bens com
interesse histórico, bens integrados em coleções, entre outros, os quais normalmente aumentam de
valor com o tempo;
(d) Bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos públicos, considerados tecnicamente
de vida útil indeterminada;
(e) Animais que se destinam à exposição e à preservação.

54
55
Tabela 1: vida útil e valor residual dos bens

Obs.: A conta 1.2.3.1.1.04.06 não possui valores estipulados porque obras de arte e peças em
exposição são bens que não sofrem depreciação.

Registro da Depreciação – SISCOFIS

Para registro da depreciação, os usuários do Sistema de Controle Físico – SISCOFIS devem


utilizar as funcionalidades do Sistema, realizando as movimentações de material (baixa de
almoxarifado) com os respectivos Centros de Custos – CC, informando o código de CC específico
(não pode informar 999).
O responsável pelo SISCOFIS deverá atualizar, mensalmente, o catálogo de CC de sua
Unidade, consultando o Gerente de Custos.

Fonte: SISCOFIS
O aplicativo SISCOFIS OM, recebeu módulos responsáveis pela execução da depreciação
dos bens móveis (material permanente) visando a adequar o controle patrimonial às exigências da
Secretaria do Tesouro Nacional (STN). As telas abaixo mencionadas nas figuras são da versão 3.4.7.

56
Estes módulos são responsáveis pela manutenção dos parâmetros básicos (ano de início da
depreciação, tempo de duração do bem em meses e porcentagem para valor residual do bem) em
nível de conta contábil.
No módulo contas, é exibida a relação das contas contábeis patrimoniais utilizadas pela
Organização Militar (OM), que constituem a referência para a atribuição dos parâmetros de
depreciação aos bens patrimoniais vinculados as mesmas. Para selecionar uma conta clique com o
mouse sobre a mesma e caso deseje selecionar várias contas, mantenha o botão “CTRL”
pressionado e clique sobre as contas desejadas. Para desfazer a seleção pressione a tecla “ESC”.
No módulo relação das contas, é exibida a relação das contas contábeis e respectivas
quantidades de patrimônios que atendem às parametrizações especificadas e que participarão do
processo depreciatório.
Ao clicar no botão “Executar” o sistema executa todo o processo de depreciação de cada
patrimônio levando em consideração as parametrizações realizadas por meio dos módulos
“Parametrização Nível Conta” e “Parametrização Nível Ficha” e as reavaliações ou reduções
realizadas pelo módulo “Reavaliação / Redução”.
Ao final da execução do processo de depreciação o sistema exibirá uma tela com a
mensagem “Processo de depreciação terminado!”.

Registro da Depreciação – SIAFIWEB


A rotina de depreciação deverá ser executada, impreterivelmente, até a data do encerramento
do mês (transação >CONFECMES), sendo que o relatório de depreciação deverá ser gerado no 1º
dia útil do mês subsequente (após a última movimentação de estoques do mês a que se refere) e a
apropriação do saldo patrimonial a ser depreciado deverá ser lançada, por meio de documento PA
no SIAFIWEB, observando-se o correto preenchimento da data de emissão contábil e inclusão de
documento PA, que deverá ser realizada com a data do último dia útil do mês que o relatório foi
gerado.
Verifique se o valor da depreciação (dada pelo Relatório de Apropriação da depreciação de
Imobilizados) somadas ao saldo verificado nas contas-correntes da conta 12381.01.00, totalizam o
saldo da depreciação acumulada. Se o resultado ficar diferente (devido ao uso de 4 casas decimais
no SISCOFIS e no SIAFI somente são 2 casas decimais) o agente deverá informar tal fato a esta
ICFEx para que seja feita a orientação quanto aos possíveis ajustes. Tais procedimentos visam
verificar antecipadamente a compatibilização entre o relatório de apropriação da depreciação de
imobilizados e a conta contábil 1.2.3.8.1.01.00 depreciações (SIAFI), e evitar o lançamento de PA
complementares.

57
Relatório da Depreciação

Este módulo é responsável pela construção, exibição e impressão do relatório demonstrativo


dos valores relativos à depreciação de bens por conta contábil composto por todos os elementos de
cálculo pertinentes à depreciação.
O relatório gerado no SISCOFIS para verificação do valor mensal da depreciação deve ser
extraído conforme tela abaixo:

Fonte: SISCOFIS

Fonte: SISCOFIS

58
O relatório exibe a construção, exibição e impressão do relatório demonstrativo dos valores
relativos à depreciação por conta contábil de forma sintetizada, gerando assim subsídios para a
emissão do documento PA no SIAFIWEB.
Ele deve ser gerado no 1º dia útil, após o encerramento do mês.

Fonte: SISCOFIS

Obs. O Relatório de apropriação da depreciação de imobilizado, deve ser assinado pelo Fiscal
Administrativo e pelo Ordenador de Despesas.
Mensalmente deverá ser feito o lançamento da depreciação.
O operador, após o lançamento mensal da depreciação, também deverá verificar o relatório
de depreciação acumulada para compatibilização de saldos entre os sistemas.
Este saldo é extraído pelo relatório sintético de depreciação acumulada.
Caso haja alguma divergência no relatório de depreciação, o operador deve buscar verificar
se houve alguma inconsistência na inclusão e exclusão de fichas, e verificar os lançamentos
executados.
Caso seja verificado algum erro dentro do exercício financeiro, para regularização o
operador deverá usar a situação: IMB070 na opção estorno ou se for de exercícios anteriores a
situação a ser utilizada: IM099.

59
Fonte: SISCOFIS

Inserção do documento PA para registro da depreciação

O operador deverá acessar o “NOVO SIAFI” (SIAFIWEB) no endereço eletrônico


https://siafi.tesouro.gov.br/senha/public/pages/security/login.jsf, inserir o código e senha utilizado
no SIAFI anterior. Ao acessar o SIAFI WEB, na aba “Menu Geral” “Contas a Pagar e Receber”
“Incluir Documento Hábil – PA – Lançamentos Patrimoniais”.

Fonte: SIAFIWEB
Em tipo de documento inserir “PA” e confirma:

60
Fonte: SIAFIWEB

O operador deverá preencher a aba de dados básicos. Em seguida na aba de “Outros


Lançamentos” o operador deverá incluir:
-Situação: IMB070 (Apropriação da depreciação de imobilizado)
-Normal/Estorno: Normal
-Bem Móveis de Referência: 1.2.3.1.X.XX.XX;
-Valor: baseado no relatório de apropriação da depreciação de imobilizado- SISCOFIS.
Na aba “Centro de Custos” o operador deverá selecionar o documento e inserir o centro de
custos que será, temporariamente, o “999”, até a adequação do sistema corporativo.
Em seguida, o operador informará o valor total da depreciação.

Fonte: SIAFIWEB

61
Baseado no relatório de apropriação de depreciação do imobilizado, inclui-se a situação:
IMB070, na opção: Normal e digita a conta que se refere a depreciação e o valor da depreciação.
Para cada conta que está sendo depreciada inclui uma situação. Se a UG tiver dez contas a
serem depreciadas, o operador deverá incluir dez vezes a situação IMB070.
Após a inclusão da última conta ser depreciada, confirma os lançamentos dessa aba.
O sistema solicita preenchimento na aba Centro de Custos, a inserção do Centro de Custos.
Por determinação da D Cont. o Centro de Custos a ser utilizado no SIAFIWEB no registro da
depreciação é o de número “999”.

Fonte: SIAFIWEB
Após a inserção do Centro de Custos, confirma as informações e o operador pode se
certificar que o lançamento está correto clicando em “Verificar Consistência”:

Fonte: SIAFIWEB
Na aba “Resumo” o operador poderá verificar a movimentação da conta e verificar as
consistências e por último registrar o lançamento. O documento “PA”, mais uma vez, pode ser
registrado com data retroativa ao mês anterior, preenchendo a data do mês anterior no campo “Data

62
de Emissão Contábil”, desde que o mês não esteja fechado no SIAFI (consulta das datas de
fechamento do mês através da transação >CONFECMES no SIAFI Tela Preta).
O cancelamento do documento pode ocorrer a qualquer momento dentro do próprio
exercício financeiro. Não é permitido a sua alteração parcial. Conforme msg SIAFI nº
2016/1091881 da Coordenação Geral de Contabilidade.
A cada lançamento contábil efetuado pela Unidade Gestora -UG no SIAFIWEB, gera um
registro contábil através de Nota de Sistema (NS) no SIAFI “tela preta”.
Ao se fazer o registro deve-se anotar o número da NS e o número gerado para o PA para que
o responsável pelo registro possa conferir a movimentação. Lembrando que a Conta do registro da
depreciação mensal de bens é a 1.2.3.8.1.01.00 que deverá ser consultada após o lançamento, no
SIAFI “tela preta”.

Ressalta-se que a falta de lançamento contábil da depreciação no SIAFI motivará o registro


da conformidade contábil “com restrição”, conforme orientação da Secretaria do Tesouro Nacional
(códigos 316 e 642).
A UG deve providenciar antes da emissão do PA, as assinaturas do Fiscal Administrativo e
do Ordenador de Despesas no Relatório Sintético de Depreciação. A UG deve ainda, publicar em
Boletim Interno, as informações constantes do Relatório Sintético de Depreciação, fazendo
referência ao nº da PA que apropriou a depreciação no SIAFI.
Obs.: Caso o operador necessite alterar um valor que seja menor que o valor total do documento
hábil gerado pela PA, conforme mensagem 2016/1091881 da CCont, deverá ser utilizada a situação
IMB070 na opção: Estorno (em vez de Normal).
Conforme Msg Siafi nº 2016/1091881 da CCont, as situações abaixo foram habilitadas na
opção “estorno” para correção de erros de lançamento dentro do mesmo exercício:
IMB070- APROPRIAÇÃO DA DEPRECIAÇÃO DE IMOBILIZADO - BENS MÓVEIS
INT001- APROPRIAÇÃO DA AMORTIZAÇÃO DOS BENS INTANGÍVEIS DO EXERCÍCIO

63
Está opção trata-se somente quando o valor a ser cancelado seja menor que o documento
hábil de origem.
Algumas contas que não devem ser depreciadas:
1.2.3.1.1.04.02 – Obras de arte
1.2.3.1.1.07.03 – Bens móveis em elaboração
1.2.3.1.1.08.01 – Estoque interno
1.2.3.1.1.08.03 – Bens móveis em manutenção
1.2.3.1.1.08.04 – Bens móveis em reparo
1.2.3.1.1.08.05 – Bens móveis inservíveis
1.2.3.1.1.99.01 – Bens móveis a alienar
1.2.3.1.1.99.10 – Material de Uso Duradouro

5.2 Descarga por inservibilidade

Quando o material permanente torna-se inservível e, após os procedimentos já citados de


acordo com Regulamento de Administração do Exército, o mesmo deverá ser recolhido para a conta
1.2.3.1.1.08.05 – Bens Móveis Inservíveis.
Para os materiais permanentes incluídos após o ano de 2010 (descarga de bens com
depreciação já registrada) quando do recolhimento para o almoxarifado fins descarga por
inservibilidade, o valor a ser recolhido deverá ser o Valor líquido do Bem, conforme apurado no
aplicativo SISCOFIS.
Normalmente, a descarga envolve a situação de um material que sofreu depreciação ao
longo do tempo (1.2.3.8.1.01.00 - depreciação acumulada - bens móveis), exigindo a identificação
do valor original, da depreciação acumulada e do valor líquido.
O valor líquido contábil é a diferença entre o valor de aquisição (original) e a depreciação
acumulada do bem.
Exemplo: um mobiliário (conta contábil 1.2.3.1.1.03.03), cujo valor de aquisição é R$
500,00, e o valor líquido contábil é R$ 450,00. Subtraindo do valor de aquisição o valor líquido
contábil, tem-se o valor da depreciação acumulada de R$ 50,00.
Para a descarga ou transferência de material já depreciado, o primeiro passo é identificar o
valor líquido contábil e o valor da depreciação acumulada do referido bem. Para tanto, a UG deve
adotar os seguintes procedimentos:
1º - realizar a descarga/transferência do material no sistema de controle físico – SISCOFIS;
2º - gerar a depreciação;

64
3º - acessar o cadastro inicial de material permanente, informar número do patrimônio e
consultar. No campo inferior direito clicar em “exibir depreciação”;
4º - ao abrir a janela com os dados da depreciação do patrimônio, identificar os seguintes
valores: valor de aquisição e valor líquido contábil;
5º - nesta situação, já se encontra identificado o valor líquido contábil.
Entretanto, em virtude de arredondamento (o SISCOFIS pode empregar até quatro casas
decimais).
O documento PA com a situação IMB051 recolhe o material para a conta de bens
inservíveis, pelo valor líquido do bem.
Observe que com este procedimento o valor do bem inservível será recolhido tanto no SIAFI
como no SISCOFIS pelo mesmo valor, assim sendo, não haverá divergência de valores no RMA da
conta de bens inservíveis com o saldo no SISCOFIS da mesma conta.
1o Documento: Na execução do procedimento, o operador deverá preencher :
-Dados Básicos: Código da UG Pagadora: 160XXX;
-Data de Emissão Contábil: dia que está sendo realizado a movimentação patrimonial;
-Observação: detalhamento da operação, inclusive informando o Nr do BI que publicou o
ato, e salvar dados básicos.
Em seguida na aba de “Outros Lançamentos” o operador deverá incluir:
-Situação: IMB051 (recolhendo o material para a conta 1.2.3.1.1.08.05, pelo valor
LÍQUIDO do bem).

Fonte: SIAFIWEB

65
Obs.: Não deve utilizar a conta 1.2.3.1.1.08.03 – bens móveis a reparar para registro de bens
inservíveis.
Esta conta só será utilizada para registro dos bens que estiverem em manutenção (consultar
nesta cartilha o item 6.

Quando ocorrer a homologação da descarga. A baixa definitiva se dará no patrimônio após a


homologação do Órgão Gestor do Material Permanente ou da Região Militar enquadrante, caso o
material seja controlado. Não sendo controlado, será descarregado imediatamente, inserindo
documento hábil “PA”:
2º. Documento PA: Situação IMB026 combinado com IMB010 (para a baixa da depreciação),
conforme a seguir:
- Código da UG,
- Data de Emissão Contábil,
- Valor do Documento: Valor Líquido (valor do bem menos a depreciação acumulada) e
- Observação: onde será discriminado o fato, inclusive com o Nr do BI de publicação.
Na aba de “Outros Lançamentos”:
- Situação IMB026,
- subitem da despesa (refere-se a conta-corrente do material permanente);
- Conta: 1.2.3.1.1.08.05;
- VPD de doação: 3.6.5.0.1.01.00
- Valor: Valor líquido contábil do bem. (Igual a Guia do SISCOFIS)
A depreciação acumulada do bem, conforme informação extraída do aplicativo SISCOFIS,
deverá ser baixada em conjunto com a descarga do bem, conforme abaixo (no mesmo documento
hábil).
Na aba “Outros lançamentos” incluir:
- Situação: IMB010
- Conta: 1.2.3.1.1.XX.YY (conta do bem em que ele estava antes de ser recolhido para a
conta de inservíveis – 1.2.3.1.1.08.05)
- Valor: apurado na depreciação acumulada do bem, extraído do aplicativo SISCOFIS;

66
Fonte: SIAFIWEB

Em seguida, verifica-se a consistência do documento.


Caso não tenha pendências, registra o documento e anota-se o Nr da “NS” gerada, para
conferência no lançamento contábil efetuado no SIAFI.

5.3 Transferência para outra UG de material permanente depreciado

Caso a UG tenha a necessidade de remanejar para outra UG o material permanente incluído


em carga a partir do ano de 2010, é preciso atentar para as etapas deste procedimento. O valor a ser
transferido, após as devidas autorizações dos órgãos superiores, o bem que se encontra na conta
“Bens Móveis em Uso” deverá ser transferido, com guia própria para essa finalidade. Da publicação
da transferência deverão constar o valor do bem, a depreciação registrada e o seu valor líquido
contábil.
A UG que recebe o material transferido deverá incluí-lo em carga com o valor recebido
(valor líquido contábil) e, por limitações do SISCOFIS, reiniciar a depreciação, desconsiderando o
período de vida útil já depreciado na OM de origem.
Para realização da transferência do material serão inseridos os documentos:
1o. Documento PA: Situação IMB051 (Reclassificação de Bens Móveis para Bens Móveis em
Almoxarifado);
2º. Documento PA: Situação IMB038 combinado com IMB010 (material não distribuído) ou
IMB040 combinado com IMB010 (material distribuído).

67
Execução do 1º documento PA, no SIAFIWEB:
Na aba “outros lançamentos”, preencher:
- Situação: IMB051 para recolher o material da conta de uso para a conta de almoxarifado
1.2.3.1.1.08.01, fins transferência para outra UG.
- Subitem: Informar o subitem de acordo com o bem que está sendo transferido
- Valor: o valor a ser recolhido é o valor líquido do bem.
- Observação: preencher com o documento de origem (Bol Adm, Adt, etc)
Verificar Consistência e registrar.

Fonte: SIAFIWEB

Para que o lançamento do Siafi seja igual ao lançamento do SISCOFIS o material deverá ser
recolhido para a conta 1.2.3.1.1.08.01. No caso de Unidades depósito, este material poderá ser
recolhido para a conta 1.2.3.1.1.08.02.

Execução do 2º documento PA, no SIAFIWEB:


Preencher os dados básicos do documento PA, observando que o “código credor” que deverá
ser a UG que está recebendo o material;
Na aba “Outros lançamentos”, o operador deverá preencher as situações:
- Situação: IMB038 (Transferência de Bens do Imobilizado para outra UG), transferindo o
material para a UG que receberá o material, pelo seu valor líquido contábil.
-Opção: Normal;
- Informar o subitem de acordo com o bem que está sendo transferido;
- Valor: o valor a ser transferido é o valor Líquido contábil.

68
- Observação: preencher com o documento de origem (Bol Adm, Adt, etc)
Verificar Consistência e registrar.
E no mesmo documento PA, combinar a 2ª situação:
- Situação: IMB010
- Conta: informar a conta de bem móvel antigo – 1.2.3.1.1.XX.YY; e
- Valor: Valor da depreciação acumulada do bem, extraída do aplicativo SISCOFIS.
Verificar Consistência e registrar.

Fonte: SIAFIWEB

O SIAFIWEB está em constante mudanças, novos campos podem ser inseridos nos
documentos, como por exemplo, se o lançamento é um Lançamento Normal ou um Estorno a ser
efetuado.
As situações IMB010 NÃO POSSUI opção de documento de estorno, o usuário deve se
atentar muito ao valor quanto for utilizar esta situação.
O usuário deverá preencher o SIAFI com o valor apurado do SISCOFIS.

Obs1.: Se o documento for do mesmo exercício ele poderá ser cancelado e ser refeito novamente
através de novo documento hábil.
Obs2.: Se o documento for de ano anterior não há como efetuar o cancelamento do documento, o
usuário deverá entrar em contato com a Inspetoria para regularização do saldo do valor líquido do
bem, através de msg SIAFI.

69
A UG que efetuar o recebimento ela procederá com o recebimento através da situação
IMB039 com o valor líquido do bem e iniciará a depreciação a partir deste momento. Por limitações
do SISCOFIS, a depreciação será reiniciada desconsiderando o período de vida útil já depreciado na
OM de origem.

6. Remessa de Bens móveis para Manutenção

A remessa de bens móveis para realização de manutenção, seja em OM, seja em empresa
civil, terá o seu registro no SIAFIWEB em contas de controle.
Os procedimentos contábeis para envio de Bens Móveis para manutenção em OM deverão
ser registrados no SIAFIWEB de acordo com os procedimentos e determinação contida no DIEx nº
nº 19-SSecPatm/2ª Seção/D Cont - CIRCULAR de 3 FEV 20, transcrito a seguir:

“Do Diretor de Contabilidade


Ao Sr Chefe da 1ª Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exército,
Assunto: recolhimento de bens para manutenção
Referência: DIEx nº 2-SSecPatm/2ª Seção/D Cont, de 8 JAN 20

1. Sobre ao assunto, informo ao Senhor que, pelas razões já tratadas no documento da


referência, a Diretoria de Contabilidade solicitou, à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), a
criação de nova rotina contábil para registro de recolhimento de bens para manutenção em outra
Unidade Gestora (UG) e/ou em Empresa contratada, bem como o registro e baixa da
Responsabilidade de Terceiros.
2. A STN orientou ao Comando do Exército utilizar as situações IMB192, LDV026,
LDV027, LDV103 e LDV104 para implementação dessa rotina, as quais deverão ser utilizadas
conforme previsto no anexo.
3. Destacam-se que os Documentos Hábeis (DH) deverão ser emitidos somente pelas UG
detentoras do bem, tanto para o registro quanto para a baixa de Responsabilidades de Terceiros, com
base na documentação necessária para o trânsito dos bens.
4. Assim sendo, conforme mencionado na letra c. do item 2., do documento da referência,
esta Diretoria orienta ao Senhor recomendar suas UGV a:
a. conciliar os saldos existentes nas contas contábeis 1.2.3.1.1.08.03 (Bens Móveis a
Reparar), 1.2.3.1.1.08.04 (Bens Móveis em Reparo) e 8.9.7.1.1.13.00 (Bens em Manutenção);
b. no que se refere às UG que receberam materiais para manutenção, identificar os

70
bens correspondentes ao saldo existente na conta contábil 8.9.7.2.1.13.00, verificar se ainda
permanecem sob sua responsabilidade e, se for o caso, fazer gestões junto à UG de origem para
baixar os respectivos valores, com base nos documentos que comprovem a devolução dos materiais
manutenidos/recuperados; e

c. adotar os procedimentos contidos no Anexo, visando ao registro contábil relativo


ao recolhimento de bens para manutenção.
5. Havendo alguma inconsistência na emissão dos DH, solicito ao Senhor informar a esta
Diretoria, visando a solução do caso junto à STN.

ÉRICO DA SILVA FERREIRA - Cel


Subdiretor de Contabilidade

Baseado no exposto esta Inspetoria enviou o Diex nº 43-S3/Subchefia/Chefia- CIRCULAR


de 13 FEV 20, para todas as UG quanto a mudança do procedimento e que estão detalhadas a
seguir:

REGISTRO DO ENVIO DE BEM MÓVEL PARA MANUTENÇÃO NA PRÓPRIA UG

IMB192– RECLASSIFICAÇÃO ENTRE BENS MÓVEIS - C/C SUBITEM DE USO - C/C007

O operador deverá emitir documento hábil PA no SIAFIWEB, utilizando a seguinte


situação:
• Recolhimento do bem móvel para a conta 1.2.3.1.1.08.03 – Bens móveis a reparar, com o
valor total do bem.
Deverá preencher os seguintes itens:
- Dados Básicos: Código da UG Emitente: 160XXX;
- Data de Emissão Contábil.
- Valor do Documento: valor total do bem.
- Observação: descrever o fato, de forma detalhada, inclusive fazendo alusão ao BI.
Salvar dados básicos.
Em seguida na aba de “Outros Lançamentos” o operador deverá incluir:
- Situação: IMB192
-Subitem da despesa: XX (conta-corrente da conta: classificação por tipo de material).

71
- Nova Classificação do bem móvel: 1.2.3.1.1.08.03 (a conta da onde bem irá ser recolhido);
-Bem Móvel baixado: 1.2.3.1.1.XX.YY (a conta do bem que está indo para manutenção)
- Valor: valor total do bem.

Fonte: SIAFIWEB

• Término da Manutenção
Após a manutenção o material permanente deverá ser redistribuído e colocado para uso. O
operador deverá inserir documento PA, no SIAFIWEB, com a situação: IMB192, a partir da conta
1.2.3.1.1.08.03 e colocar na nova classificação a conta contábil de origem.

Fonte: SIAFIWEB

ENVIO DE BEM MÓVEL PARA MANUTENÇÃO – OUTRA UG

Para realização do registro contábil do material permanente para manutenção, o mesmo


deverá ser recolhido primeiro, para a conta 1.2.3.1.1.08.03, utilizando a situação IMB192.
Para o envio do bem à Ug de destino, o operador deverá efetuar um documento PA no

72
SIAFIWEB, de acordo com as orientações da D Cont, conforme abaixo:
Preencher os itens, no campo de dados básicos:
- Código da UG Emitente: 160XXX;
- Código Credor: Código da UG Recebedora (OM Manutenção) 160XXX;
- Valor do Documento: valor total do bem (não é o valor líquido contábil);
- Observação: descrever o fato, de forma detalhada.
Em seguida na aba de “Outros Lançamentos” o operador deverá incluir (DUAS) situações:
- Situação: IMB192 (RECLASSIFICAÇÃO ENTRE BENS MÓVEIS - C/C SUBITEM)
-Subitem da despesa: XX (conta-corrente da conta: classificação por tipo de material).
- Nova Classificação do bem móvel: 1.2.3.1.1.08.04 (a conta da onde bem irá ser recolhido);
-Bem Móvel baixado: 1.2.3.1.1.08.03
- Valor: valor total do bem.
e
- Situação: LDV103 (REGISTRO DA RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS = UG )
- Responsabilidade de terceiros: 8.9.7.1.1.13.00
- Valor: valor total do bem.

Fonte: SIAFIWEB

Enquanto permanecer em manutenção, o valor referente a esses bens estará registrado nas
contas 1.2.3.1.1.08.04 (Bens móveis em reparo) e 8.9.7.1.1.13.00 (conta de controle: bens em
manutenção).
Na OM de manutenção, criará saldo na conta 8.9.7.2.1.13.00 – Bens recebidos para
manutenção.
Estas mudanças foram necessárias para adaptação do Plano de Contas da União, em
conjunto com as determinações da diretoria de contabilidade – D CONT.

73
Obs: como não há transferência do patrimônio para outra UG, não há necessidade de realizar a
movimentação da depreciação acumulada.
• Término da Manutenção

Terminada a manutenção do bem, a UG de origem fará o registro de baixa de


responsabilidade de terceiros e reclassificará o bem para a conta de bens móveis.
A OM de origem (detentora da carga do material) preencherá os seguintes itens, após a
inclusão de dados básicos:
- Código do Credor: Código da UG que realizou a manutenção:160XXX
Salvar dados básicos.
Em seguida na aba de “Outros Lançamentos” o operador deverá incluir:
- Situação: IMB192 (RECLASSIFICAÇÃO ENTRE BENS MÓVEIS - C/C SUBITEM)
-Subitem da despesa: XX (conta-corrente da conta: classificação por tipo de material).
- Nova Classificação do bem móvel: 1.2.3.1.1.XX.YY (a conta da origem do bem);
-Bem Móvel baixado: 1.2.3.1.1.08.04 (bens móveis em reparo)
- Valor: valor total do bem.
E
- Situação: LDV104 (BAIXA DO REGISTRO DA RESPONSABILIDADE DE
TERCEIROS ENTRE UG)
- Responsabilidade de terceiros: 8.9.7.1.1.13.00
- Valor: valor total do bem.

Fonte: SIAFIWEB

74
REGISTRO DO ENVIO DE BEM MÓVEL PARA MANUTENÇÃO EM EMPRESA CIVIL

A remessa do bem móvel para manutenção em empresa civil também deverá ser registrada
no SIAFIWEB, com documento PA, para se registrar a responsabilidade pelo envio do equipamento
para manutenção.
Para realização do registro contábil do material permanente para manutenção, o mesmo
deverá ser recolhido primeiro, para a conta 1.2.3.1.1.08.03, utilizando a situação IMB192.
Para o envio do bem à Empresa contratada, o operador deverá efetuar um documento PA no
SIAFIWEB, de acordo com as orientações da D Cont, conforme abaixo:
Preencher os itens na aba de dados básicos. Em seguida na aba de “Outros Lançamentos” o
operador deverá incluir (DUAS) situações:
- Situação: IMB192 (RECLASSIFICAÇÃO ENTRE BENS MÓVEIS - C/C SUBITEM)
-Subitem da despesa: XX (conta-corrente da conta: classificação por tipo de material).
- Nova Classificação do bem móvel: 1.2.3.1.1.08.04 (a conta da onde bem irá ser recolhido);
- Bem Móvel baixado: 1.2.3.1.1.08.03
- Valor: valor total do bem.
E
- Situação: LDV026 (REGISTRO DA RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS)
- Responsabilidade de terceiros: 8.9.7.1.1.13.00
- Terceiro responsável: CNPJ da empresa
- Valor: valor total do bem.

Fonte: SIAFIWEB

75
• Término da Manutenção

Terminada a manutenção do bem, a UG de origem fará o registro de baixa de


responsabilidade de terceiros e reclassificará o bem para a conta de bens móveis.
A OM de origem (detentora da carga do material) preencherá os seguintes itens:
- Código da UG Emitente: 160XXX;
- Data de Emissão Contábil:
- Valor do Documento: valor total do bem.
- Observação: descrever o fato.
Em seguida na aba de “Outros Lançamentos” o operador deverá incluir:
- Situação: IMB192 (RECLASSIFICAÇÃO ENTRE BENS MÓVEIS - C/C SUBITEM)
-Subitem da despesa: XX (conta-corrente da conta: classificação por tipo de material).
- Nova Classificação do bem móvel: 1.2.3.1.1.XX.YY (a conta de origem do bem);
- Bem Móvel baixado: 1.2.3.1.1.08.04
- Situação: LDV027 (Baixa do Registro da responsabilidade de terceiros)
- Responsabilidade de terceiros: 8.9.7.1.1.13.00;
- Valor total do bem.
- Terceiro responsável: CNPJ da empresa que o bem foi remetido.

Fonte: SIAFIWEB

Obs.: No SISCOFIS, deverá ser acrescido ao plano de contas, a conta contábil 1.2.3.1.1.08.04

76
(Bens móveis em reparo). com indicativo da conta de almoxarifado, parametrizada para não ser
depreciada. (Tipo de conta – Estoque Interno).

Fonte: Rotina Contábil para registro de movimentação de bens móveis em manutenção – D Cont

7. Remessa de material para armazenamento em outra UG

Os materiais que são remetidos a outras OM para guarda temporária, por não possuírem
locais adequados para seu armazenamento, como por exemplo as munições, deverão ter a
responsabilidade pelo envio e pela guarda, registradas no SIAFIWEB.
O envio do material deverá ser realizado e documentado através de Guia de Remessa,
contendo a informação que é para guarda temporária. Tal fato também deve ser publicado no BI.
O registro será realizado através de documento PA, no SIAFIWEB, utilizando a situação:
LDV026, utilizando a conta contábil: 8.9.7.1.1.11.00 (mercadorias e bens em poder de terceiros).
Deverão ser preenchidos os seguintes itens:
- Dados Básicos:
- Código da UG Emitente: 160XXX;
- Data de Emissão Contábil;
- Código do Credor: UG que receberá o material para guarda (160XXX)

77
- Valor do Documento: valor total.
- Observação: descrever o fato, de forma detalhada, informando o Nr do BI de publicação.
Salvar dados básicos.
Em seguida na aba de “Outros Lançamentos” o operador deverá incluir:
- Situação: LDV026 (Registro da responsabilidade de terceiros)
- Responsabilidade de terceiros: 8.9.7.1.1.11.00;
- Terceiro Responsável: Código da UG para qual o material está sendo remetido.
- Valor total.

Fonte: SIAFIWEB

Na OM de destino, a que estará com o material sob sua responsabilidade de guarda, será
carregada o saldo da conta 8.9.7.2.1.11.00 – Mercadorias de terceiros em depósito.

a) Quando o material for devolvido para a OM de origem:


A UG que está com a guarda do material deverá registrar a baixa de responsabilidade,
emitindo um documento hábil NL (excepcionalmente), no SIAFI “Tela Preta”, com o evento
540937.
A UG deve se atentar que o favorecido deve ser preenchido, para que o SIAFI execute as
contabilizações na UG emitente e na UG que devolveu o material.
Comando >nl (SIAFI)
Os seguintes campos devem ser preenchidos:
- UG emitente
-UG favorecida (a UG que o material está sendo devolvido),
-Gestão (1)

78
-Observação: detalhar o fato;
-ENTER
-Preencher o código do evento (540937)
-Inscrição: depósito em que está o bem.
-Classificação Contábil: conta 8.9.7.2.1.11.00 e
-Valor: o valor total da operação (sem vírgulas).

Fonte: SIAFI

Essa rotina ficará em vigor até o STN inserir uma nova situação que faça os lançamentos
contábeis registrados pelo evento 540937.

8. Intangível

É um ativo não monetário, sem substância física, identificável, controlado pela entidade e
gerador de benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais. Os direitos que tenham por
objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da atividade pública ou exercidos com essa
finalidade são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição ou de produção, deduzido
do saldo da respectiva conta de amortização acumulada e do montante acumulado de quaisquer
perdas do valor que hajam sofrido ao longo de sua vida útil por redução ao valor recuperável.
Os procedimentos quanto à avaliação dos bens das entidades públicas constam do art. 106
da Lei nº 4.320/64, além de serem detalhados no Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC-04),
no Novo Plano de Contas da União (MCASP 8a Ed, 2019) e macrofunção 020345– ativos
intangíveis.

79
Um ativo intangível deve ser reconhecido somente quando:
a. Um ativo enquadra-se na condição de ativo intangível quando pode ser identificável, controlado e
gerador benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais. Caso estas características não sejam
atendidas, o gasto incorrido na sua aquisição ou geração interna dever ser reconhecido como
variação patrimonial diminutiva; e
b. o custo do ativo possa ser mensurado com segurança.

Um ativo intangível deve ser reconhecido inicialmente ao custo.


O ativo intangível deve ser baixado:
a. Por ocasião de sua alienação; ou
b. Quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais com a sua
utilização ou alienação.
Os gastos subsequentes de projeto de pesquisa e desenvolvimento em andamento, adquiridos
separadamente e reconhecidos como ativo intangível, devem ser reconhecidos da seguinte forma:
a. Gastos de pesquisa: como variação patrimonial diminutiva (VPD) quando incorridos;
b. Gastos de desenvolvimento que não atendem aos critérios de reconhecimento: como variação
patrimonial diminutiva (VPD) quando incorridos;
c. Gastos de desenvolvimento em conformidade com referidos critérios de reconhecimento:
adicionados ao valor contábil do projeto de pesquisa ou desenvolvimento em andamento adquirido.

As principais contas existentes no Plano de Contas da União de uso das UG vinculadas a


esta ICFEx para classificação dos bens intangíveis são:

1.2.4.1.1.01.01 = SOFTWARES - VIDA ÚTIL DEFINIDA


1.2.4.1.1.02.01 = SOFTWARES - VIDA ÚTIL INDEFINIDA
1.2.4.2.1.01.01 = MARCAS E PATENTES INDUSTRIAIS - VIDA ÚTIL DEFINIDA
1.2.4.2.1.02.01 = MARCAS E PATENTES INDUSTRIAIS - VIDA ÚTIL INDEFINIDA

Obs.: Caso sejam adquiridos bens intangíveis que não estejam listados acima, consultar o plano de
contas da União através do comando >conconta (SIAFI tela preta).

80
Classificação Orçamentária
Natureza da despesa Descrição (Macrofunção 021130 – despesas com TI)
449036 45 – DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE – PESSOA JURÍDICA
449040 05– AQUISIÇÃO DE SOFTWARE – PESSOA JURÍDICA
449036 45 – DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE – PESSOA FÍSICA
449036 46 – AQUISIÇÃO DE SOFTWARES – PESSOA FÍSICA
449139 46 – MARCAS E PATENTES INDUSTRIAIS
339040 07 – MANUTENÇÃO DE SOFTWARE
339040 06 – LOCAÇÃO DE SOFTWARE

Diferença entre Imobilizado e Intangível


Alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem substância
física, como no caso de software ou no de licença ou patente. Para saber se um ativo que contém
elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado ou como ativo intangível,
a entidade avalia qual elemento é mais significativo.
Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não
funciona sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser
tratado como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador.
Quando o software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como
ativo intangível. Conforme está descrito na mensagem SIAFI nº 2011/0851336 circular da 11ª Icfex
de 14 jun 06, e está de acordo com o CPC-04 e o Novo Plano de Contas da União (MCASP 6a Ed,
2015).
Exemplo 1: se adquiriu um software que será instalado em uma máquina (hardware), onde a
mesma não funcionará sem esse software (ex: windows, office, etc) a classificação da despesa deve
ser nas contas contábeis do ativo imobilizado, bens móveis, com classificação de despesa
449052.00. Na inclusão do documento de AQS usar a classe patrimonial 1 e grupo patrimonial 70.
No momento de fazer a liquidação usar os sub-elemento de despesa 014 –equipamento para
processamento de dados e 050 -aquisição de software de base e de aplicação –bens tangíveis.

Exemplo 2: se adquiriu um software que não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser
registrado contabilmente como ativo intangível. (Ex: antivírus, aplicativos diversos.).
Se o software é de base (quando não é um aplicativo instaurável, ele é programado no dia da
sua fabricação) ou software de aplicação (programas que são normalmente instalados no
computador), os mesmos deverão se classificados de acordo com a forma da qual ele foi adquirido.

81
Exemplo 3: se for adquirido software de uma empresa já pronto, deverá ser classificado como ND
449039. 10 – aquisição software de base e de aplicação – bens intangíveis. Na inclusão do
documento de aquisição usar a classe patrimonial 11 e grupo patrimonial 01.

Exemplo 4: se o software foi desenvolvido pela Unidade Orçamentária e para isso foi contratado
mão de obra terceirizada para desenvolver o software a classificação de despesas deve ser 449037.
00– Desenvolvimento de software de base ou de aplicação. Na inclusão do documento de AQS usar
a classe patrimonial 11 e grupo patrimonial 02.
O software, ou programa de informática, deve ser controlado individualmente, por possuir
caráter permanente, e a sua classificação contábil será ativo intangível. Incluem-se nesse conceito
os antivírus e os aplicativos diversos. Todavia, quando o programa for destinado à máquina-
ferramenta, ou quando for do tipo OEM incluso, será incorporado à máquina de origem, e
considerado como ativo tangível, imobilizado.
Cabe ressaltar que o Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu a tese de que o software é
serviço, quando desenvolvido por encomenda direta do adquirente/consumidor; e é mercadoria,
quando desenvolvido para ser vendido em série (software de prateleira) por meio de contrato de
adesão.
Desta forma, a aquisição de software de prateleira (office, windows), elaborado para
comercialização genérica, é tratada como uma aquisição de mercadoria (não deve ser tratado como
infungível). Também não deve ser confundido um possível pagamento mensal de licenças de uso
(mensalidade), que deverá ser tratado como serviço prestado.
A única diferença será com relação à classificação no patrimônio, sendo classificado como
imobilizado, caso seja inerente e essencial para o funcionamento do computador (como o sistema
operacional), ou intangível, no caso dos demais (antivírus, aplicativos diversos, etc)

8.1 Inclusão de Inscrição Genérica – padrão

Por determinação da D Cont, as contas que representam software e marcas e patentes, não
podem mais conter CNPJ da empresa que foi feita a aquisição ou CODUG. Observar conteúdo da
msg Siafi nº 2016/1024939 desta Inspetoria.
Para mudança no conta-corrente para a inscrição genérica deverá ser utilizada o seguinte
procedimento:
a) Criar no Siafi a inscrição genérica, contendo 9 dígitos, para identificar o bem intangível :
SIAFI tela Preta - comando > ATUGENER.

82
Na composição da inscrição deverá conter as seguintes informações:
- IS: Indicando ser um software, ou
- MP: Indicando ser uma marca ou patente;
- Mais 7 Dígitos alfanuméricos, escolhidos pela UG para identificar o bem intangível.

b) Mudar o conta-corrente atual das contas software ou marcas e patentes, com documento NL,
utilizando o evento 540085, conforme abaixo:

Fonte: SIAFI
O operador deverá entrar no https://siafi.tesouro.gov.br, e efetuar lançamento NP, no
SIAFIWEB, conforme orientação da msg siafi nº 2016/1014105 da D cont.

83
DSP216– DESPESAS COM AQUISIÇÃO DE BENS INTANGÍVEIS

a) Quando da aquisição de bem intangível, seja por ND 449139 (marcas e patentes) ou ND 449036
(software), a UG, devera liquidar a despesa com a situação: DSP216- DESPESAS COM
AQUISIÇÃO DE BENS INTANGÍVEIS - COM FAVORECIDO DIFERENTE DA NE.
O documento é tipo “np”. O operador deverá preencher, na aba dados básicos:
- Código do credor: Favorecido
- Data de Emissão Contábil: data do lançamento;
- Valor do Documento: valor total.
- Doc referência: Fatura
- Processo: descrever o número
- Observação: XXXX
Salvar dados básicos.

Fonte: SIAFIWEB

Na aba Principal com orçamento, o operador deverá preencher:


- Situação: DSP216
- Código do credor: Favorecido
- Data de Emissão Contábil:
- Data do lançamento;
- Valor do Documento: valor total.
- Número do empenho: 2016NEXXXXXX
- UG do empenho: 16XXXX

84
- Subitem: XX
- Inscrição Genérica de Bens Intangíveis: inscrição criada pela UG para o intangível.
- Bem intangíveis: 1.2.4.X.X.XX.XX
- Contas a pagar: 2.1.3.1.X.XX.XX

E registrar com os demais valores e dados obrigatórios a serem lançados.

Fonte: SIAFIWEB

INT008– TRANSFERÊNCIAS DE BENS INTANGÍVEIS ENTRE UG'S

Quando da aquisição de marcas e patentes ou softwares pela UG 167XXX, é necessário que


o valor da compra desses intangíveis seja transferido para a UG 160XXX. A esse procedimento
chama-se de Unificação Patrimonial.
Para realização desse procedimento, a UG, logo após a liquidação da compra do bem
intangível, deverá inserir um documento hábil no SIAFI WEB “PA”, com a situação INT008-
Transferência de bens intangíveis entre UG, conforme telas abaixo:

85
Fonte: SIAFIWEB

A UG emitente é a UG 167XXX. A UG pagadora é a UG 167XXX.


Código do Credor é a UG 160XXX.

Fonte: SIAFIWEB

INT026 - BAIXA DE BENS INTANGÍVEIS DE VIDA ÚTIL INDEFINIDA

Para realização desse procedimento, a UG, deverá efetuar todos os procedimentos


administrativos de baixa e o operador deverá inserir um documento hábil no SIAFI WEB “PA”,
com a situação INT026 - BAIXA DE BENS INTANGÍVEIS DE VIDA ÚTIL INDEFINIDA.
Esta situação serve para todas as contas de ativos intangíveis.
O operador após preencher a aba dados básicos, preencherá a aba Outros lançamentos:

86
- Situação: INT026 - BAIXA DE BENS INTANGÍVEIS DE VIDA ÚTIL INDEFINIDA.
- Inscrição Genérica de Bens Intangíveis: inscrição criada pela UG para o intangível.
- Bem intangíveis: 1.2.4.1.1.02.01
- VPD de baixa: 3.6.X.X.01.00 – Desincorporação de ativos.
XX sendo: 23 - Perdas com Alienação de Softwares;
32 - Perdas Involuntárias com Softwares;
50 - Desincorporação de Ativos;
E registrar com os demais valores e dados obrigatórios a serem lançados.

Fonte: SIAFIWEB

BAIXA DE BENS INTANGÍVEIS DE VIDA ÚTIL DEFINIDA - SOFTWARES

Para realização desse procedimento, a UG, deverá efetuar todos os procedimentos


administrativos de baixa, publicação em BI e outros, e o operador deverá inserir um documento
hábil no SIAFI WEB “PA”.
Esta situação deverá ser utilizada apenas para as baixas de softwares.
O operador após preencher a aba dados básicos, preencherá a aba Outros lançamentos:
2 passos para efetuar o procedimento:

87
1º passo:
- Situação: INT010 - APURAÇÃO DO VLR. CONT. LÍQUIDO DO BEM INTANGÍVEL -
SOFTWARES C002
- Inscrição Genérica de Bens Intangíveis: inscrição criada pela UG para o intangível.
- Bem intangíveis: 1.2.4.1.1.01.01
-Amortização ou redução do valor recuperável: conta de amortização 1.2.4.8.1.0.1.0.0
-Valor: Valor da amortização acumulada do bem.

OBS.: Se for Marcas e Patentes, os passos serão os mesmos, alterando a situação a ser
utilizada que é a INT011 e/ou INT012.

Fonte: SIAFIWEB

2º Passo:
- Situação: INT028- BAIXA DE BENS INTANGÍVEIS DE VIDA ÚTIL DEFINIDA POR
DESUSO OU OBSOLESCÊNCIA -
- Valor: Valor líquido do software

88
Fonte: SIAFIWEB

8.2 – Erros de classificação de Imobilizados


Caso a UG verifique erro de classificação de um item que seria Intangível e tenha feito
como imobilizado, deverá ser feita a reclassificação do item com a situação: INT022 –
RECLASSIFICAÇÃO DE IMOBILIZADO PARA INTANGÍVEL – C/C 000
O operador após preencher a aba dados básicos, preencherá a aba Outros lançamentos:
- Situação: INT022 - RECLASSIFICAÇÃO DE IMOBILIZADO PARA INTANGÍVEL – C/
C 000
- Inscrição Genérica de Bens Intangíveis: inscrição criada pela UG para o intangível.
- Bem intangíveis: 1.2.4.1.1.XX.XX
- Bens Móveis: 1.2.3.1.X.XX.XX – Conta a ser estornada
- Valor: valor líquido do bem

Fonte: SIAFIWEB

89
Caso a UG verifique erro de classificação de um item era imobilizado e tenha feito como
intangível, deverá ser feita a reclassificação do item com a situação: INT018 –
RECLASSIFICAÇÃO DE INTANGÍVEL(SOFTWARE) PARA BENS MÓVEIS
O operador após preencher a aba dados básicos, preencherá a aba Outros lançamentos:
- Situação: INT018 – RECLASSIFICAÇÃO DE INTANGÍVEL(SOFTWARE) PARA
BENS MÓVEIS
- Bens Móveis: 1.2.3.1.X.XX.XX
- Bem intangíveis: 1.2.X.X.X.XX.XX - Conta a ser estornada
- Valor: valor líquido do bem
E registrar com os demais valores e dados obrigatórios a serem lançados.

Fonte: SIAFIWEB

8.3 - Amortização de Intangíveis

Amortização é a redução do valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade e


quaisquer outros, inclusive ativos intangíveis, com existência ou exercício de duração limitada, ou
cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado.
Os assuntos relativos à vida útil, valor residual, amortização, teste de recuperabilidade e
reavaliação são tratados nas macrofunções 020330 – Depreciação, Amortização e exaustão e
020335 – Reavaliação e redução ao valor recuperável.
Nos ativos intangíveis com existência ou exercício de duração limitada ou cujo objeto sejam
bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado, deverá ser cadastrado no SISCOFIS
este bem, como vida útil definida, selecionar na opção de cadastro: “ depreciável” , vinculando nas

90
contas de RMBM, e para os que possuam vida útil indefinida, deverá ser cadastrado na opção: “não
depreciável”, conforme retransmissão do DIEX nº 98-2ª seção/D Cont – Circular de 28 JUL 16, e
retransmitida por esta inspetoria pela mensagem 2016/1559512 de 19 OUT 16,
16 transcrito a seguir:

“Do Subdiretor de Contabilidade


Ao Sr Chefe 1a ICFEx
Assunto: registro de SOFTWARE no SISCOFIS.

1. Versa o presente expediente sobre registro de SOFTWARE no SISCOFIS.

2. Solicito a essa setorial contábil que oriente as UGV para que seja executado o registro no
SISCOFIS dos SOFTWARES que estão contabilizados nas contas siafi 124110201 (software com
vida indefinida) e 124110101 (software com vida definida), até 30 AGO 16.
16. cabe esclarecer que são
considerados softwares com vida útil definida aqueles que, em determinado tempo, deixam de
exercer sua funcionalidade.

3. Para o registro de softwares no SISCOFIS, o operador deverá:

a. incluir as contas 124110201 (software com vida útil indefinida)e 124110101 (software
com vida útil definida) na funcionalidade "cadastro de contas", caso a conta não esteja adicionada
no SISCOFIS da ug;
b. vincular as contas ao "RMBM";
c. selecionar "depreciável" para a conta 124110101 (software com vida útil definida) e "não
depreciável" para a conta 124110201 (software com vida útil indefinida);
d. abrir as fichas dos bens;
e. inserir a data de inclusão do bem em carga, não devendo ser lançado data retroativa; e
f. considerar que o valor residual será "zero" e a vida útil será o previsto para sua
funcionalidade, menos o que já foi utilizado.
"Exemplo:
A UG adquiriu um software há dois anos com vida útil de cinco anos:
1) a data da inclusão em carga deve ser a data da operação;
2) registrar a vida útil de 3 (três) anos, descontando os dois anos
que o bem foi utilizado; e
3) registrar o valor residual "zero"."

91
4. Por fim, é importante lembrar que para os softwares com vida útil indefinida, o usuário
deverá selecionar a conta como "não depreciável". Nesse caso, o bem não terá valor residual e nem
vida útil a considerar.
MARCELO LUIZ ALMEIDA DE JESUS - CEL
SUBDIRETOR DE CONTABILIDADE”

Abaixo segue modelo das telas do SISCOFIS, que teve como exemplo citado, a conta de Software:
Tela 1 – Inserção de conta:

Fonte: SISCOFIS

92
Tela 3 – exemplo de inclusão de software com vida útil definida

Fonte: SISCOFIS
Obs.: A descrição do subitem da natureza da despesa (conta-corrente) ficará em branco.
A amortização das contas 1.2.4.1.1.01.01 e 1.2.4.2.1.01.01 será feita com base no relatório
de depreciação extraído no SISCOFIS, e deverá ser efetuado o seguinte lançamento:
O operador após preencher a aba dados básicos, preencherá a aba Outros lançamentos:
- Situação: INT001 – APROPRIAÇÃO DA AMORTIZAÇÃO DOS BENS INTANGÍVEIS -
DO EXERCÍCIO
- Conta de amortização acumulada: 1.2.4.8.1.01.00
- Bem intangível de referência: 1.2.4.X.X.XX.XX -
- Valor: valor apurado no relatório do SISCOFIS

93
9. Comodato

Comodato tem previsão no Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002)
em seus artigos 579 a 585 e MACROFUNÇÃO 021134. Ele é o contrato unilateral, gratuito, pelo
qual alguém (comodante) entrega a outrem (comodatário) coisa infungível, para ser usada
temporariamente e depois restituída. Uma vez que a coisa é infungível, gera para o comodatário a
obrigação de restituir um tempo certo.
A Secretaria do Tesouro Nacional, com o objetivo de padronizar os procedimentos contábeis
no âmbito da federação sob a mesma base conceitual, a qual busca assegurar o reconhecimento, a
mensuração, a avaliação e a evidenciação de todos os elementos que integram o património público,
Introduziu no final do exercício de 2019, as regras do IPC12 (Contabilização de Transferências de
Bens Móveis e Imóveis) do MCASP 8ª edição. Esta IPC trata de transferências sem contra
prestação de bens móveis e imóveis que compõem o ativo imobilizado.
Verifica-se que no normativo brasileiro, este tipo de operação inclui as seguintes
características:
a. O prazo pode ser determinado ou indeterminado;
b. A propriedade do bem permanece com o cedente;
c. O bem não pode ser utilizado para fim diverso do previsto no termo de cessão;
d. O cedente pode reaver a posse do bem cedido a qualquer momento;
e. A transação pode incorrer em custos ou não;
f. Fica o cessionário responsável pela manutenção do bem cedido.

O cessionário deve reconhecer o ativo oriundo da cessão quando obtém o controle dos
recursos que se enquadram na definição de ativo e satisfazem os critérios de reconhecimento do
ativo e deverá ser feito pelo valor líquido.
Conforme Msg nº 20200066702-CCONT/STN, DE 20 JAN 20, o STN não reconheceu o
saldo da conta de bens em poder de terceiros e desta forma, fez ajustes contra as contas de
exercícios anteriores para reconhecer a adoção da diretriz IPC12, que estão alinhados com a
definição de ativo Imobilizado trazida pela NBC TSP 07 de 22 SET 17.
Os bens recebidos em comodato deverão compor o Ativo Imobilizado da OM.
No registro da aquisição de bens, o cessionário deve analisar inicialmente se o ativo
recebido pela operação da cessão está sujeito a alguma especificação.
O controle realizado por meio de “Contas de Controle” serve para acompanhar o andamento

94
da transferência, bem como possível direito de regresso do cedente contra o cessionário.

9.1 Recebimento de bens em comodato por entidades fora Siafi


O registro do recebimento do material, através de comodato, após todo o trâmite
documental (termo de cessão, comodato etc.), deverá ter seu registro no SIAFIWEB, através de 2
documentos: (Responsabilidade + inclusão do bem)
a) Pelo recebimento de material em comodato: o registro deverá ser feito através de
documento hábil RC, com a situação: LDV051 (Apropriação de responsabilidade com terceiros);
Deverá preencher os seguintes itens em dados básicos:
- Código da UG Emitente: 160XXX;
- Data de Emissão Contábil;
- Código do credor: o CNPJ da entidade que cedeu os bens em comodato;
- Valor do Documento: valor total dos bens recebidos em comodato;
- Observação: descrever o fato de forma detalhada, citando o contrato de comodato.
Salvar dados básicos.
Em seguida na aba de “Outros Lançamentos” o operador deverá incluir:
- Situação: LDV051
- CNPJ: o CNPJ da entidade que cedeu os bens na forma de comodato;
- Responsabilidade com terceiros: 8.9.7.2.1.10.00;
- Valor total do bem.

95
Fonte: SIAFIWEB

b) Pela inclusão de material em carga: o registro deverá ser feito através de documento hábil
PA, com a situação: IMB061
O Código do credor é o CNPJ da entidade que cedeu os bens em comodato;
O operador após preencher a aba dados básicos, preencherá a aba Outros lançamentos:
- Situação: IMB061 (incorporação de bens móveis no imobilizado por doação)
- Bens móveis: a conta do bem distribuído.
- Doações e transferências recebidas: 4.5.9.1.1.01.00
- Valor total do bem.

Fonte: SIAFIWEB

96
9.1.1 Término do contrato

Devolução ao comodatário, onde ocorrerá a entrega do bem, o registro da baixa da


responsabilidade deverá ser feito através de documento hábil RC, com a situação: LDV052;
a) Documento RC: O operador deverá preencher na aba dados básicos, além dos itens
obrigatórios:
- Código do credor: o CNPJ da entidade que cedeu os bens em comodato;
Em seguida na aba de “Outros Lançamentos” o operador deverá incluir:
- Situação: LDV052 (Baixa da responsabilidade com terceiros).
- CNPJ: XX.XXX.XXX/XXXX-XX;
- Responsabilidade de terceiros: 8.9.7.2.1.10.00;

Fonte: SIAFIWEB
e
b) Pela exclusão de material em carga: o registro deverá ser feito através de documento hábil
PA, com a situação: IMB037 (baixa de bens móveis por doação)
O operador após preencher a aba dados básicos, preencherá a aba Outros lançamentos:
- Situação: IMB037
- Conta de bens móveis: a conta do bem distribuído.
- VPD de doação: 3.5.9.1.1.01.00
- Valor líquido do bem.

97
9.2 Envio de bens em comodato por entidades dentro do Siafi

Após todo o trâmite documental, e apuração do valor líquido contábil (IMB010), o operador
deverá realizar o registro no SIAFIWEB. O registro deverá ser feito através de documento hábil PA,
com a situação: IMB091, efetuados pelo valor líquido contábil;
Deverá preencher, após os dados básicos, o código credor será a UG que receberá o bem, na
aba de “Outros Lançamentos” os seguintes itens:
- Situação: IMB091
- Subitem da despesa: XX
- Bens moveis a ser cedido: 1.2.3.1.1.XX.YY
- Valor líquido do bem.

Fonte: SIAFIWEB

Obs.: Esta situação estabelece uma vinculação na conta de bens em trânsito, conta 1.2.3.1.1.99.05.

Na UG que recebe o bem:

Deverá preencher, após os dados básicos, o código credor será a UG que enviou o bem, na
aba de “Outros Lançamentos” os seguintes itens:
- Situação: IMB185
- Subitem da despesa: XX
- Bens moveis recebidos: 1.2.3.1.1.XX.YY
- Doações e transferências recebidas: 4.5.9.1.1.01.00
- Valor líquido do bem.

98
Fonte: SIAFIWEB

Quando ocorrer a devolução do bem, os passos anteriores deverão ser seguidos pela UG que
está enviando e quem está recebendo (IMB091 para quem envia e IMB185 quem recebe).

Em determinadas situações as unidades envolvidas na transferência e na cessão ou


empréstimo de bens móveis recebem esses bens na conta contábil 1.2.3.1.1.99.08 – Bens Móveis a
classificar, cujo saldo tem caráter transitório.
Os valores registrados na conta contábil 1.2.3.1.1.99.08 devem voltar para as contas
contábeis que, de fato, representem a natureza do bem recebido.
Nestes casos deverá ser feito um documento PA com as situações IMB094 e LDV027 se for
o caso.

9.3 Envio de bens em comodato para empresa civil

Deverá preencher, após os dados básicos, no documento PA, o código credor será o CNPJ da
empresa que receberá o bem, na aba de “Outros Lançamentos” , os seguintes itens:
- Situação: (IMB037 + LDV026)
- Conta de bens moveis a ser cedido: 1.2.3.1.1.XX.YY
-VPD de doação: 3.5.9.1.1.01.00
- Valor líquido do bem.
- Terceiro responsável : CNPJ da empresa
- Responsabilidade de terceiros: 8.9.7.1.1.10.00

99
Fonte: SIAFIWEB

Pela devolução do bem da empresa para a UG:

Deverá preencher, após os dados básicos, no documento PA, o código credor será o CNPJ da
empresa que estava devolvendo o bem, na aba de “Outros Lançamentos” , os seguintes itens:
- Situação: (IMB061 + LDV027)
- Conta de bens moveis: 1.2.3.1.1.XX.YY
-Doações e Transferências recebidas: 4.5.9.1.1.01.00
- Valor líquido do bem.
- Terceiro responsável : CNPJ da empresa
- Responsabilidade de terceiros: 8.9.7.1.1.10.00

Fonte: SIAFIWEB
Tanto o recebimento quanto a remessa de bens a título de comodato deverá ficar registrado e
publicado em BI da UG.

100
10. Bens imóveis

O Exército Brasileiro administra bens que são da União e que passam à sua jurisdição por
ato formal da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), por intermédio das Superintendências do
Patrimônio da União nos Estados e no Distrito Federal (SPU/UF). Ele não é proprietário dos bens
imóveis. As Regiões Militares possuem uma Seção de Patrimônio Regional que formaliza estes
atos.
A 1a RM entrega os imóveis à responsabilidade das diversas Organizações Militares.
Quando um mesmo imóvel vier a ser ocupado, simultaneamente, por mais de uma OM, a Região
Militar define os limites de cada uma delas sem que haja superposição de área de responsabilidade.
(Art. 7º e 8º da IR 50-13).
No Exército Brasileiro, considera-se um imóvel regularizado, quando este possui os
documentos básicos que comprovam o domínio, a propriedade e a jurisdição ao Exército.
- Título de Transmissão (TT)
- Título de Propriedade (TP) e
- Termo de Entrega e Recebimento (TER).
São documentos complementares os que contenham dados necessários ao domínio do
imóvel ou defesa da posse, para o acompanhamento de sua administração:
- TER RM/OM
- TRA
- Ficha Cadastral de Próprio Nacional Residencial (PNR)
- Registro Histórico do Imóvel
- Ficha Patrimonial
- Planta do imóvel e
- Termo de exame (recebimento e entrega de obras TEREO)
Os bens imóveis sob a gestão do Exército devem estar registrados no SIAFI e evidenciados
no balancete da 1a RM, na conta 1.2.3.2.1.01.XX – Imóveis de Uso Especial (XX o item que
destina o imóvel).
SOMENTE a 1a RM deverá ter saldo na conta de Imóveis, excetuando-se APENAS os casos
de obras em execução indireta. Nestes casos a UG poderá possuir saldo nas contas: 1.2.3.2.1.06.05
– Estudos e Projetos e posteriormente na conta 1.2.3.2.1.06.01 – Obras em Andamento, até que
obra seja finalizada.

101
10.1 Obras em andamento
Obra de engenharia é toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação,
realizada por execução direta ou indireta;
- Execução direta (Art 6º, inciso VII da Lei 8.666/93) é feita pelos órgãos e entidades da
Administração, pelos próprios meios.
- Execução indireta (Art 6º, inciso VIII da Lei 8.666/93) é aquela em que a Administração
contrata recursos humanos, materiais e uma empresa privada para a consecução de obras,
conforme sua necessidade. Conforme lei 8.666/93, são admitidos os seguintes regimes:
I - empreitada por preço unitário;
II - empreitada por preço global;
III - contratação por tarefa;
IV - empreitada integral;
V - contratação integrada.
E a lei também estabelece que a obra por execução indireta deve obedecer a seguintes
sequências:
I - projeto básico;
II - projeto executivo e
III - execução das obras e serviços.
A execução de cada etapa OBRIGATORIAMENTE deve ser precedida da conclusão
e aprovação da autoridade competente dos trabalhos relativos às etapas anteriores; excetuando-se
APENAS o projeto executivo, que pode ser desenvolvido concomitantemente com a execução das
obras e serviços.
Segundo a Portaria nº 073/2003 (IG 50-03), a execução das obras militares será de
responsabilidade dos órgãos de execução de obras militares (OExec), CRO e osSRO/RM, sob
supervisão técnica e administrativa da DOM (mediante aprovação do DEC), cumprido todas as
formalidades legais.
A ocupação e/ou utilização de uma nova benfeitoria só será permitida, após a formalização
do Termo de Exame, Recebimento e Entrega da Obras (TEREO), feita por comissão nomeada pelo
comandante da 1a RM.
A manutenção dos aquartelamentos, das residências e das instalações, são definidas em
normas próprias, sendo executadas sob a responsabilidade das OM, com recursos específicos.
A execução de uma obra traz reflexos no patrimônio da UG, sendo esta custeada por
recursos de investimentos da ND 449051, o material de consumo será classificado na ND 449030 e
os serviços eventualmente contratados na ND 449039 Nos casos em que ocorrerá pagamento de

102
diárias os custos devem ser na ND 449015 e as despesas com deslocamentos e aluguéis de bens na
ND 449033.
As UGs devem observar os limites de licitação estabelecidos no inciso I, do art. 23 e no
inciso I, do art. 24, da Lei 8.666/93, onde só será considerado que o serviço é destinado à reparação
e adaptação de bens imóvel (serviços de engenharia), quando exigir a participação de profissional
com registro no CREA e Projeto Básico.

10.2 Estudos e Projetos

Os gastos com os estudos e projetos referentes aos bens imóveis, serão classificados nas ND
449015, 449033, 449039 ou 449051 sendo estes apropriados pela situação “DSP205” na conta
1.2.3.2.1.06.05 – Estudos e Projetos.
Quando iniciar a obra, os gastos do projeto serão transferidos para a conta 1.2.3.2.1.06.01 –
Obras em Andamento e deverão estar detalhadas pela inscrição genérica de individualização de
imóveis (IM), que acumulará todos os gastos até a sua conclusão da obra.
A transferência deverá ser feita por documento NL com o seguinte evento:

Fonte: SIAFI

IMPORTANTE: Padronização da inscrição genérica:

Criação da Inscrição Genérica IM (Imóveis) usar a transação >ATUGENER no Siafi e


devem ser observadas:
TIPO: IMCÓDIGO: os dois primeiros dígitos correspondem à Região Militar (01); os dois
dígitos seguintes (3º e 4º) transcrever uma das siglas: OC, OM, RC, PT ou RI (detalhamento a
seguir); e os três dígitos finais são reservados para o número individualizado do Imóvel em
construção em numeração sequencial;
TÍTULO: especificar de forma reduzida o nome da obra a ser construída; e
DESCRIÇÃO: detalhamento das especificações da obra que possa esclarecer

103
questionamentos dos Controles Interno e Externo. Caso haja Convênio deverá ser especificado.
Detalhamento do "CÓDIGO" no 3 e 4 dígito:
OC = "Obras de Cooperação" - obras decorrentes por meio de Termo de Execução
Descentralizada, de recursos integrantes do SIAFI (Destaques);
OM = "Obras Militares" - Obras decorrentes de recursos orçamentários do Comando do
Exército, podendo ser gerenciadas pela DOM;
PT = “Imóveis em Poder de Terceiros” – obras nas Cessões de Imóveis a Terceiros,
respaldados por Termo de Comodato aprovado pela DPIMA.
RC = Obras decorrentes de "Recursos de Convênios" - obras de Estados, Municípios, etc,
quando a SEF descentraliza o crédito e o concedente repassa o numerário.
RI = Obras Executadas com "Recursos Internos" – obras com recursos provisionados pelo
Fundo do Exército.
São subdividas em 3 (três) tipos:
- Recursos financeiros captados pelas UG, necessitando apenas de crédito sem sub-repasse;
(sequencial de numeração dentro da sigla RI com os dígitos iniciados com “2, 4, 6 ou 8”).
- Recursos gerenciados pelo DEC; (sequência numérica iniciada com o número “9”) e
- Recursos autorizados pelo Cmt Ex. (sequencial de numeração dentro da sigla RI com os
dígitos iniciados com “1, 3, 5 ou 7”).
Exemplos:
Obra com recursos próprios da UG sediada na 1ªRM: IM01RI6XX
Obra com gerência pelo DEC em UG jurisdicionada a 1ª RM: IM01RI9XX.
Obras determinadas pelo Cmt Ex em UG sediada na 1ªRM: IM01RI3XX.
Por fim, a numeração iniciada com o número “0” (de 001 a 099), dentro da sigla RI, será
constituída como Reserva do Fundo do Exército, a qual só será utilizada com autorização da SEF.
A liquidação da despesa por execução indireta dos serviços de engenharia deverá ser feita na
conta 1.2.3.2.1.06.01 - Obras em Andamento.
Se a UG executa obras diretamente, que é executada pelos Batalhões de Engenharia de
Construção, na liquidação a UG deverá utilizar as contas 1.2.3.2.1.06.01 - Obras em Andamento e/
ou 1.2.3.2.1.06.06 - Almoxarifado de inversões fixas, para registro do fato administrativo
correspondente, pela situação “IMB069”. Ao finalizar a obra, os valores correspondentes serão
baixados, pela situação “IMB027”, tendo em vista tratar-se de bem de uso comum do povo, não
cabendo o registro de acréscimo patrimonial no SPIUnet/SIAFI.
A CRO também utiliza a conta 1.2.3.2.1.06.05 – Estudos e Projetos, para contabilizar as
despesas com material de expediente e serviços de fiscalizações relacionados às obras.

104
As apropriações realizadas na conta 1.2.3.2.1.06.05- Estudos e Projetos deverão ser
classificadas na conta 12.3.2.1.06.01 – Obras em Andamento, tão logo a obra seja iniciada.
Quando terminada a obra ou parcela da mesma, as UG OBRIGATORIAMENTE seguirá
uma das opções descritas abaixo:
a) Se a obra não gerou aumento do valor do bem imóvel, o valor correspondente deve ser
baixado pela situação “IMB027”.
b) Se a obra gerou aumento do valor do bem imóvel, a UG transferirá o valor
correspondente para a 1a RM utilizando a situação “IMB048”, e no campo de observação do
documento hábil, preferencialmente, além de informações necessárias, acrescentar o Registro
Imobiliário Patrimonial (RIP) do imóvel que teve seu valor acrescido;
A transferência do valor carregará a conta contábil na conta 1.2.321.99.05 - Bens Imóveis a
Classificar, na 1a RM, sendo esta uma conta transitória.
A 1a RM deverá baixar o saldo transferido no SIAFI, pela situação “IMB113” e atualizar os
valores no SPIUnet. Os valores de imóveis de uso especial que estão registrados no SPIUnet devem
ser iguais aos que estão registrados no SIAFI.
Para que sejam evitadas divergências, recomenda-se que a contabilização dos imóveis de
uso especial (registrados no SIAFI, no grupo de contas 1.2.3.2.1.01.XX (bens de uso especial)
ocorra unicamente por meio do SPIUnet. A incompatibilidade do saldo é motivo para registro da
conformidade contábil com o código 538 – Saldo de bens imóveis de uso especial não confere com
o SPIUnet.
As obras realizadas com recursos da UG secundária (167XXX), apropriados nas contas
1.2.3.2.1.06.01- Obras em Andamento, 1.2.3.2.1.06.05- Estudos e Projetos, 1.2.3.2.1.06.06-
Almoxarifado de inversões fixas, devem ser transferidos para a gestão primária (160XXX), pela
situação “IMB052”, executando a unificação patrimonial.
Caso a 1a RM tenha que atualizar o valor no imóvel no SPIUnet, é gerado um documento
NL no SIAFI, que carrega a conta 8.9.9.9.1.24.02 – CONTROLE REGISTRO SPIUNET A
RATIFICAR.

Fonte: SIAFI

105
Quando isto ocorre o valor fica pendente na Equação do CONDESAUD- 167 - CONTROLE
DO REGISTRO NO SPIUNET A RATIFICAR , e a UG deverá ratificar os valores por intermédio
da situação “IMB134”, até o último dia do fechamento do mês. A falta de regularização desse saldo
é motivo para registro da conformidade contábil com o código 647 – VALORES PENDENTES
SPIUNET A CLASSIFICAR.

10.3 SPIUNET

O Sistema de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da União – SPIUnet faz a


gerência da utilização dos imóveis da União, classificados como "Bens de Uso Especial.
O Sistema é de responsabilidade da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), com acesso
pela internet e interligado ao Sistema Integrado de Administração Financeira – SIAFI,
automatizando os lançamentos contábeis e facilitando a elaboração do Balanço Patrimonial da
União.
O acesso ao SPIUnet pode ser feito pelo site:
http://spiunet.spu.planejamento.gov.br/Default.asp.

Os imóveis de uso Especial da União devem ser cadastrados no SPIUnet gerando, assim, um
Registro Imobiliário Patrimonial – RIP.
No âmbito do Exército Brasileiro a responsabilidade pelos dados inseridos no SPIUnet, bem
como o controle do patrimônio imobiliário utilizado pelas UG, compete a RM de vinculação.

106
11. Conclusão

O intuito deste material é auxiliar os Fiscais Administrativos das diversas UG vinculadas a


1a ICFEx e, até mesmo de outras ICFEx, na gestão dos bens permanentes e de consumo sob sua
responsabilidade.
O objetivo maior é padronizar procedimentos para que o patrimônio das UG vinculadas seja
movimentado utilizando as mesmas situações previstas no SIAFIWEB. Situações que não estejam
contempladas nesse material serão orientadas via Mensagem Comunica ou mesmo por telefone
diretamente ao usuário.
Este documento será atualizado, conforme novas situações forem criadas.

107
Simpósio de Administração nas UG em 2021
CONTABILIDADE PATRIMONIAL
DIRETORIA DE CONTABILIDADE
CONTABILIDADE PATRIMONIAL

I.CONCEITOS BÁSICOS
II.SISTEMAS DE CONTROLE E GESTÃO PATRIMONIAL
III.REGISTRO CONTÁBIL DE BENS MÓVEIS
IV. BENS E MATERIAIS EM TRÂNSITO
V. BENS EM MANUTENÇÃO
VI. DEPRECIAÇÃO
VII. ESTOQUE CONTÁBIL
VIII. DIVERGÊNCIA CONTÁBIL
IX.UNIFICAÇÃO PATRIMONIAL
X.ORIENTAÇÕES GERAIS
CONTABILIDADE PATRIMONIAL

CONCEITOS BÁSICOS

1. Depreciação: redução do valor dos bens tangíveis pelo


desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou
obsolescência.

2.Valor Líquido Contábil: valor do bem registrado na Contabilidade,


em determinada data, deduzido da depreciação acumulada
correspondente .

3. Valor Residual: montante líquido que a entidade espera obter


por um ativo no fim de sua vida útil econômica.

3
CONTABILIDADE PATRIMONIAL

CONCEITOS BÁSICOS

4. Sistema de Controle Físico (SISCOFIS)


Subsistema do SIMATEx que tem por finalidade realizar o controle físico
e o gerenciamento de todo o material existente no Comando do
Exército.

5. Sistema de Controle Físico Web (SISCOFIS web)


Plataforma Web com a consolidação dos estoques físicos e contábeis
das UG do Comando do Exército.

6. Módulo Patrimônio do SIGA


Módulo do SIGA – Sistema de Informações Gerenciais e
Acompanhamento Orçamentário, destinado a analisar a
convergência de saldos entre o SISCOFIS OM/OP e o SIAFI.

4
CONTABILIDADE PATRIMONIAL

CONCEITOS BÁSICOS

7. Relatório de Movimentação de Almoxarifado (RMA)


Relatório extraído do SISCOFIS OM/OP e destina-se a demonstrar
a movimentação do material existente em Almoxarifado.

8. Relatório de Movimentação de Bens Móveis e Intangíveis


(RMBMI)
Relatório extraído do SISCOFIS OM e destina-se a demonstrar
a movimentação do material permanente em uso (distribuído).

9. Relatório de Apropriação da Depreciação de Imobilizado


Relatório extraído do SISCOFIS OM e destina-se a demonstrar o saldo
da depreciação mensal.

5
CONTABILIDADE PATRIMONIAL

SISTEMAS DE CONTROLE E GESTÃO PATRIMONIAL

SIAFI SISCOFIS

SISCOFIS Web

MÓDULO
PATRIMÔNIO

6
CONTABILIDADE PATRIMONIAL

REGISTRO CONTÁBIL DE BENS MÓVEIS

O registro dos bens deverá ser realizado na conta contábil


representativa, conforme Plano de Contas do SIAFI.
No SISCOFIS, o operador deverá observar se a conta a ser utilizada
utiliza ou não conta corrente.
Exemplos:

1. Bens e Materiais de consumo (Almoxarifado)


-Combustível – Conta Contábil: 11561.01.00 – Conta Corrente: 01
-Mesa – Conta Contábil: 12311.08.01 – Conta Corrente: 42

2. Bens em Uso (Distribuição)


-Mesa – Conta Contábil: 12311.03.04 – Conta Corrente: Não existe
-Fuzil – Conta Contábil: 12311.09.00 – Conta Corrente: Não existe
7
CONTABILIDADE PATRIMONIAL

REGISTRO CONTÁBIL DE BENS MÓVEIS

Caso o operador registre conta corrente indevidamente no SISCOFIS,


o Módulo de Patrimônio do SIGA acusará divergência contábil entre o
SIAFI e o SISCOFIS Web.
Nesse caso, a conta corrente cadastrada deverá ser excluída do
SISCOFIS.

Caberá ao operador do SISCOFIS tomar conhecimento do Plano de


Contas Aplicado ao Setor Público, que poderá ser consultado no SIAFI,
por meio da Transação “CONCONTA” .

Caso seja necessário identificar o subitem da despesa, poderá utilizar


a Transação “CONNATSOF”.

8
CONTABILIDADE PATRIMONIAL

REGISTRO CONTÁBIL DE BENS MÓVEIS

Toda movimentação de material deve ser realizada por meio do


SISCOFIS com a informação do Centro de Custos correspondente.

O registro contábil correspondente à movimentação de bens, no


SISCOFIS, deverá ser realizado no SIAFI até o fechamento do mês.

A contabilização de Material Bibliográfico deverá ser realizada na


conta contábil 12311.04.02, caso não seja de uso em bibliotecas
públicas.

9
CONTABILIDADE PATRIMONIAL

BENS E MATERIAIS EM TRÂNSITO

Por ocasião da transferência de bens entre UG do Comando do


Exército, após a emissão do Documento Hábil (DH) , no SIAFI Web, o
registro do bem será realizado nas contas contábeis de trânsito
12311.99.05 (Material Permanente) ou 11551.10.00 (Material de
Consumo) e nas contas contábeis de controle 79992.xx.02/89992.xx.02
na UG de origem; e 79992.xx.01/89992.xx.01 na UG de destino.

Enquanto que, no SISCOFIS, o registro deverá ser realizado apenas


nas contas de ativo (11551.10.00 ou 12311.99.05 ), conforme o caso.

10
CONTABILIDADE PATRIMONIAL

BENS E MATERIAIS EM TRÂNSITO

Após o recebimento dos bens, a UG de destino deverá regularizar,


imediatamente, o saldo dessas contas.

Estabeleceu-se o prazo de 120 dias para regularização dos saldos,


após o primeiro registro da Nota de Sistema (NS), cuja responsabilidade é
da UG de origem, até a entrega efetiva do bem no seu destino final.

De acordo com a análise dos CGCFEx, a falta de regularização do


saldo, após o prazo estabelecido, poderá ser classificado nos seguintes
casos:
Atípico: independe da ação das UG envolvidas;
Impropriedade: ausência de justificativa para regularização do saldo;
ou
Irregularidade: hipótese de extravio, perda ou dano ao bens
transportados. 11
CONTABILIDADE PATRIMONIAL

BENS EM MANUTENÇÃO

Caso seja necessário recolhimento de bens para manutenção, a


contabilização deverá ser registrada nas seguintes contas contábeis,
conforme a manutenção seja realizada:

-Na própria UG: 12311.08.03 xx

-Fora da UG: 12311.08.04 xx

•UG: utilizar IMB192


•Fornecedor: utilizar LDV104

12
CONTABILIDADE PATRIMONIAL

BENS EM MANUTENÇÃO
Caso a manutenção deva ser executada fora da UG, a contabilização
deverá ser realizada*, também, nas seguintes contas contábeis de
controle:
-Na UG de origem: 79711.00.00
89711.13.00 + Código da UG de destino/CNPJ
- Na UG de destino: 79721.00.00
89721.13.00 + Código da UG de origem

*Utilizar a Situação do SIAFI Web adequada (IMB192 ou LDV104)

Após a devolução do bem, a UG de origem deverá realizar a


reclassificação do saldo para a conta contábil apropriada.

Caso surja alguma dúvida quanto ao procedimento, contactar o


CCGFEx de vinculação. 13
CONTABILIDADE PATRIMONIAL

DEPRECIAÇÃO

UG deverá apropriar, mensalmente no SIAFI Web, o


desgaste ou a perda da vida útil do seu ativo imobilizado ou
intangível, até que o ativo atinja o valor residual.

A contabilização ocorre por meio do registro da despesa de


depreciação, amortização ou exaustão.

A reparação, a manutenção e a ociosidade de um ativo não


interrompe o processo de depreciação.

14
CONTABILIDADE PATRIMONIAL

DEPRECIAÇÃO

A UG deverá executar a Depreciação no SISCOFIS, no 1º dia


útil do mês seguinte. Em seguida, deverá emitir o Relatório
de Apropriação de Depreciação de Imobilizados.

De posse dos valores da depreciação mensal, a UG deverá


realizar o registro, no SIAFI Web, até a data de fechamento
do mês.

Para consultar o calendário de fechamento do mês do SIAFI,


poderá utilizar a Transação “CONFECMES”.

15
CONTABILIDADE PATRIMONIAL

ESTOQUE CONTÁBIL

A UG deverá gerar o estoque contábil no SISCOFIS e enviar o arquivo


para o SISCOFIS Web até o 4º dia útil do mês seguinte.

O operador deverá conferir, pelo SISCOFIS Web, se os estoques


enviados foram efetivamente carregados.

As orientações relacionadas ao envio de estoque estão disponíveis na


Intranet do COLOG em:

http://dsmm.colog.eb.mil.br/portal/index.php/orientacoes-tecnicas

(DIEx-638- DSMM-.3/CC Op Log-Circ de 8 GO 19).

16
CONTABILIDADE PATRIMONIAL

ESTOQUE CONTÁBIL

Caso ocorra algum problema técnico no envio do estoque, a UG poderá


encaminhar mensagem eletrônica para o COLOG,
(simatex@cologeb.eb.mil.br) ou ligar (61) 3415-4801 / RITEx 860-4801.

Se o problema for relacionado à conexão com o SISCOFIS Web,


contactar o CITEx no telefone (61) 3415-7070 / RITEx 860-7070.

17
CONTABILIDADE PATRIMONIAL

DIVERGÊNCIA CONTÁBIL

Os sistemas utilizados para fiscalização da convergência contábil entre o


SIAFI e o SISCOFIS são: SISCOFIS Web, Módulo de Patrimônio do SIGA
e o SAG.

O arquivo relativo ao estoque contábil deve ser gerado pelo SISCOFIS


OM/OP e enviado para o SISCOFIS Web até o 4º dia útil do mês seguinte.

Após o fechamento do mês, conforme calendário do SIAFI, os saldos do


RMA, do RMB e da Depreciação existentes no SIAFI e no SISCOFIS
Web, serão exportados para o Módulo de Patrimônio, que demonstrará a
convergência contábil do referido mês para composição dos indicadores
de desempenho do Comando do Exército.

SIAFI = SISCOFIS
18
CONTABILIDADE PATRIMONIAL

DIVERGÊNCIA CONTÁBIL

No fechamento do mês, os valores do RMA, do RMB e da Depreciação,


do SISCOFIS, deverão estar equacionados com os saldos registrados no
SIAFI.

Após o envio do estoque contábil, a UG não deverá realizar ajustes no


SISCOFIS.

Caso seja constatada alguma alteração, após o envio do estoque, a UG


deverá justificar no RPCM e fazer as correções no mês seguinte.

Se a UG, após as recomendações e orientações do CGCFEx de


vinculação, deixar de regularizar e/ou apurar as divergências existentes, a
SEF poderá informar o caso ao Comando Militar de Área ao qual a UG
estiver vinculada.
19
CONTABILIDADE PATRIMONIAL

UNIFICAÇÃO PATRIMONIAL

Os saldos decorrentes da apropriação dos bens e materiais adquiridos


por meio da Gestão Fundo do Exército (UG Secundária), deverão ser
transferidos à Gestão Tesouro (UG Primária), até o fechamento do mês.

Os Agentes da Administração, responsáveis pelo acompanhamento e


controle patrimonial no SIAFI, deverão estabelecer rotina de consulta ao
Balancete Contábil da sua UG, fins identificar saldos pendentes de
unificação patrimonial.

20
CONTABILIDADE PATRIMONIAL

ORIETAÇÕES GERAIS

O portal da Diretoria de Contabilidade, na Intranet, disponibiliza


orientações gerais a respeito do controle patrimonial em:
- http://intranet.dcont.eb.mil.br/analise-contabil.html

21
Simpósio de Administração nas UG em 2021
CONTABILIDADE DE CUSTOS
DIRETORIA DE CONTABILIDADE
CONTABILIDADE DE CUSTOS

I. DEFINIÇÕES
II. CONTABILIDADE DE CUSTOS
III. ORIENTAÇÕES
IV. LEGISLAÇÃO BÁSICA
CONTABILIDADE DE CUSTOS
PRINCIPAIS CONCEITOS
Contabilidade de Custos tem por finalidade apurar os custos das
organizações com intuito de aperfeiçoar seu desempenho global,
subsidiar as decisões dos gestores, melhorar a qualidade do gasto
público e dar transparência à sociedade.

Custos são os gastos com materiais (consumo e depreciação do


material permanente), com prestações de serviços e remuneração de
pessoal utilizados na execução das diversas atividades da OM,
distribuídos pela áreas Finalísticas de Suporte.

Centro de Custos (CC) é o menor nível de alocação de recursos


humanos, serviços, materiais e patrimoniais, representando uma área
(finalística ou de suporte) geradora de um produto (bem ou serviço).

Insumos (I) é cada um dos elementos (pessoal, material, energia


elétrica, água e outros serviços) utilizados nas áreas finalísticas e de
suporte das organizações militares, em consequência, no levantamento
dos custos do Exército.
CONTABILIDADE DE CUSTOS

FINALIDADES

Atender à
Legislação

Melhorar a qualidade
Subsidiar decisões do Gasto Público
da Força
Art. 50. Além de obedecer às demais normas de
contabilidade pública, a escrituração das contas públicas
observará as seguintes:
§ 3º A Administração Pública manterá sistema de custos
que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão
Transparência
orçamentária, financeira e patrimonial.
‹nº›
CONTABILIDADE DE CUSTOS
MUDANÇAS NA GESTÃO DE CUSTOS –
2021

27
CONTABILIDADE DE CUSTOS
CONTABILIDADE DE CUSTOS

O Sistema de Informações de Custos do Governo Federal - SIC é uma


ferramenta de TI que tem a capacidade de integrar diversos sistemas do
Governo Federal em uma única base de dados, armazenando e reunindo
informações de custos que permitem apoio à tomada de decisão.

28
CONTABILIDADE DE CUSTOS

Sistemas e Situações que geram Custos para EB

SISCOFIS/SIMATEX

PA –LANÇ
PATR

SIAPPES/SIPPES

RC – REGISTROS
CONTR.
DIVERSOS

SiCaPEx 29
CONTABILIDADE DE CUSTOS
RELATÓRIO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS MENSAL (RPCM)

PORTARIA Nº 040 - SEF, DE 02 DE MAIO DE 2019 (EM ATUALIZAÇÃO PELA SEF)


Normas para Prestação de Contas dos Recursos Utilizados pelas UG do EB

10. CUSTOS (sugestão da D Cont)


Os Agentes da Administração (OD, Fisc Adm, Enc Setor de Pessoal, Enc
Setor de Finanças e Enc Setor de Material) da OM reuniram-se no dia
DD/MMM/AA, sob a coordenação do Fiscal Administrativo, para verificar
as informações relacionadas às atividades de custos da unidade, inclusive
das unidades beneficiadas (se houver), especificamente sobre os dados
inseridos diretamente no SiCaPEx para cadastro de pessoal; no
SISCOFIS, ou outro sistema que venha a substituí-lo, para controle e
registro do material permanente e de consumo e no SIAFI para registro e
apropriação dos serviços, do consumo de material e depreciação do
material permanente, sendo constatadas as seguintes alterações e
providências (se houver): [...]
30
CONTABILIDADE DE CUSTOS

EVOLUÇÃO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA – FINANCEIRA


CONTABILIDADE DE CUSTOS
ORIENTAÇÕES AO OD / FISC ADM

1. Utilizar o SIC (consulta por meio do Tesouro Gerencial) para apoio à


tomada da decisão conforme determinação da Diretriz 2020-2021 do
Secretário de Economia e Finanças;

2. Coordenar com os chefes da Seção de Pessoal, do Setor de Finanças,


do Setor de Material e com a própria Fiscalização, a definição das áreas
finalísticas e de suporte da OM para que todos tenham o mesmo
entendimento das suas áreas conforme os processos da unidade;

3. Acompanhar os registros dos CUSTOS (pessoal, material e serviços) da


unidade nos diversos sistemas que registram esses insumos como o SIAFI,
SiCaPEx e o SISCOFIS.;

4. Conduzir, mensalmente, a reunião de coordenação com todos os


agentes da administração envolvidos com a gestão de custos conforme
prevê a Portaria Nº 40 – SEF, de 2 MAIO 19.

32
CONTABILIDADE DE CUSTOS
ORIENTAÇÕES AO OD / FISC ADM

5. Programar a capacitação do pessoal envolvido com os registros dos


CUSTOS das OM, utilizando as ferramentas e meios necessários para
atualização desses agentes;

6. Fiscalizar a movimentação de material pelo SISCOFIS, inclusive o


material de aplicação imediata, orientando quanto à utilização do Relatório
de Lançamento Patrimonial por Centros de Custos (Depreciação e
Material de Consumo) que é gerado no SISCOFIS para registro no SIAFI;

7. Consultar a Cartilha de Custos e seu anexo na intranet da D Cont. Caso


verifique alguma divergência nos códigos (CODOM, SIORG, CODUG E
CC) informar a D Cont;

8. Cumprir, com oportunidade, as diligências emanadas pelo CGCFEx.

33
CONTABILIDADE DE CUSTOS
ORIENTAÇÕES AO CHEFE DO SETOR DE PESSOAL

1. Realizar, e manter atualizado, o cadastro de todo o pessoal vinculado a sua OM


pelas áreas FINALÍSTICAS e de SUPORTE no SiCaPEx;

2. Fazer a indicação no SiCaPEx quando pessoal da OM estiver à disposição de


outra,

3. Consultar a Cartilha de Custos e seu anexo na intranet da D Cont. Caso verifique


alguma divergência nos códigos (CODOM, SIORG, CODUG E CC) informar a D
Cont.

34
CONTABILIDADE DE CUSTOS
ORIENTAÇÕES AO CHEFE DO SETOR DE FINANÇAS
1. Liquidar os serviços no SIAFI com os NOVOS Centros de Custos (CC)
FINALÍSTICOS e de SUPORTE;

2. No SCDP, para as liquidações de diárias e passagens, utilizar também os novos


CC;

3. Como regra, não utilizar o código 999 nas liquidações do SIAFI. As exceções
serão listadas na Cartilha de Custos do EB;
4. Atenção para a concessão de Suprimento de Fundos (serviços e materiais) e sua
reclassificação com a correta indicação dos novos centros de custos;
5. Verificar pelo Módulo de Custos (Possíveis Erros de Liquidações no SIAFI) e pelo
SAG se as liquidações foram corretamente classificados nos seus respectivos
Centros de Custos.
6. Consultar a Cartilha de Custos e seu anexo na intranet da D Cont. Caso verifique
alguma divergência nos códigos (CODOM, SIORG, CODUG E CC) informar a D
Cont.

35
CONTABILIDADE DE CUSTOS
ORIENTAÇÕES AO CHEFE DO SETOR DE MATERIAL

1. Acompanhar e orientar para que todo material seja movimentado pelo SISCOFIS,
utilizando os NOVOS Centro de Custos FINALÍSTICOS e de SUPORTE, inclusive o
material de aplicação imediata;

2. Acompanhar a utilização do Relatório de Lançamento Patrimonial por Centros


de Custos (Depreciação e Material de Consumo) que é gerado no SISCOFIS para
registro no SIAFI;

3. Verificar orientações ao Encarregado do Setor Financeiro, caso realize


apropriações no SIAFI; e

4. Consultar a Cartilha de Custos e seu anexo na intranet da D Cont. Caso verifique


alguma divergência nos códigos (CODOM, SIORG, CODUG E CC) informar a D
Cont; ..

36
CONTABILIDADE DE CUSTOS
LEGISLAÇÃO BÁSICA

1.Lei no 4.320, de 17 Mar 64, que dispõe das Normas Gerais de Direito
Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da
União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

2.Lei Complementar no 101-LRF, de 4 Mai 00, que dispõe das normas de


finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá
outras providências.

3.Lei no 10.180, de 6 Fev 01, que dispõe da organização e disciplina dos


Sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração
Financeira Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno do
Poder Executivo Federal, e dá outras providências.
CONTABILIDADE DE CUSTOS
LEGISLAÇÃO BÁSICA

4. Portaria n° 50 - DCT de 19 Jul 16, que classifica o Sistema de


Informações Gerenciais e Acompanhamento Orçamentário – SIGA
como Sistema Corporativo do Exército Brasileiro.

5. Portaria no 157 – STN/MF, de 9 Mar 11, que dispõe sobre a criação do


Sistema de Custos do Governo Federal.

6. Portaria no 716 – STN/MF, de 24 Out 11, que dispõe sobre as


competências dos Órgãos Central e Setoriais do Sistema de Custos
do Governo Federal.

7. Portaria no 020 – SEF, de 22 Dez 11, que cria a Setorial de Custos do


Comando do Exército e dá outras providências.
CONTABILIDADE DE CUSTOS
LEGISLAÇÃO BÁSICA
8. Portaria no 864 – STN/MF, de 30 Dez 11, que altera a Portaria STN no
607, de 26 de outubro de 2010 e cria o Macroprocesso do Sistema de
Custos do Governo Federal.

9. Macrofunção no 020330, de 7 Out 11, que dispõe sobre reavaliação,


redução a valor recuperável, depreciação, amortização e exaustão na
Administração Direta da União, suas autarquias e fundações.

10. Resolução CFC nº 1.366, de 25 Nov 11, Aprova A NBC T 16.11-


Sistema de Informação de Custos do Setor Público - Conselho
Federal de Contabilidade (Alterada pela Resolução CFC 1437/13).

11. Portaria no 040 – SEF, de 2 MAIO 19, que aprova as Normas para
Prestação de Contas dos Recursos Utilizados pelas UG do EB.

12. Diretriz do Secretário de Economia e Finanças 2020-2021.


EB90-N-08.002

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS

NORMAS PARA PRESTAÇÃO DE CONTAS DOS


RECURSOS UTILIZADOS PELAS UNIDADES
GESTORAS DO EXÉRCITO BRASILEIRO

3ª Edição
2019
EB90-N-08.002

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS

PORTARIA No 40-SEF, DE 2 DE MAIO DE 2019.


EB: 64689.013529/2019-01

Aprova as Normas para Prestação de


Contas dos Recursos Utilizados pelas
Unidades Gestoras do Exército Brasileiro
(EB90-N-08.002), 3ª Edição, 2019.

O SECRETÁRIO DE ECONOMIA E FINANÇAS, no uso da competência que


lhe foi delegada pelo inciso X, do Art. 1º da Portaria nº 1.700, de 8 de dezembro de 2017,
do Comandante do Exército, e as atribuições que lhe são conferidas pelo Regulamento da
Secretaria de Economia e Finanças, aprovado pela Portaria nº 015, de 16 de janeiro de
2004, do Comandante do Exército, ouvido o Estado-Maior do Exército, resolve:

Art. 1o Aprovar as Normas para Prestação de Contas dos Recursos Utilizados


pelas Unidades Gestoras do Exército Brasileiro (EB90-N-08.002), 3ª Edição, 2019, que
com esta baixa.

Art. 2o Revogar a Portaria nº 018-SEF, de 20 de dezembro de 2013.

Art. 3o Estabelecer que esta portaria entre em vigor na data de sua publicação.

Gen Ex MARCOS ANTONIO AMARO DOS SANTOS


Secretário de Economia e Finanças

2
EB90-N-08.002

FOLHA DE REGISTRO DE MODIFICAÇÕES (FRM)

Número de Ato de Páginas Data


Ordem Aprovação Afetadas

3
EB90-N-08.002

NORMAS PARA PRESTAÇÃO DE CONTAS DOS RECURSOS UTILIZADOS


PELAS UNIDADES GESTORAS DO EXÉRCITO BRASILEIRO.

ÍNDICE DOS ASSUNTOS

PREFÁCIO Art.

CAPÍTULO I - DA FINALIDADE ...................................................................................... 1º

CAPÍTULO II – DOS OBJETIVOS................................................................................... 2º

CAPÍTULO III – DA CONFORMIDADE DOS REGISTROS DE GESTÃO ...................... 3º

CAPÍTULO IV – DOS DOCUMENTOS COMPLEMENTARES DE PRESTAÇÃO


DE CONTAS ................................................................................................................... 22

CAPÍTULO V - DA REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS MENSAL ....................... 23

Anexos:

Anexo 1: Execução da Conformidade dos Registros de Gestão.

Anexo 2: Roteiro para Análise do Pré-Empenho (PE) e da Nota de Empenho


(NE).

Anexo 3: Roteiro para Análise da Nota de Lançamento (NL) e da Nota de


Lançamento de Sistema (NS).

Anexo 4: Roteiro para Análise da Ordem Bancária (OB), do Documento de


Arrecadação da Receita Federal (DARF/DF), da Guia de Recolhimento da
Previdência Social (GRPS/GP), e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS) e Guia de Informações à Previdência Social (GFIP).

Anexo 5: Roteiro para Análise do Documento de Arrecadação Financeira


Municipal (DAR/DR), e da Guia de Recolhimento da União (GRU/GR) e da Nota
de Registro de Arrecadação (RA).

Anexo 6: Roteiro para Análise da Nota de Programação Financeira (PF).

Anexo 7: Proposta de Concessão de Suprimento de Fundos (PCSF).

Anexo 8: Quadro Demonstrativo da Realização da Despesa por Meio da


Concessão de Suprimento de Fundos.

Anexo 9: Relação de Despesas sem Comprovantes em Suprimento de Fundos.

Anexo 10: Relatório de Prestação de Contas Mensal (RPCM).

Anexo 11: Relatório de Passagem de Função de Ordenador de Despesas.

4
EB90-N-08.002

Anexo 12: Processo de Prestação de Contas de Despesas com Transporte e


Ajuda de Custo.

Anexo 13: Composição dos Processos Licitatórios de Sistema de Registro de


Preços (SRP).
Anexo 14: Composição dos Processos de Diárias e Passagens.
Anexo 15: Arquivamento de Documentação Pertinente às Despesas do Fundo de
Saúde do Exército (FuSEx).

5
EB90-N-08.002

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE

Art. 1o As presentes Normas têm como finalidade regular os


procedimentos e rotinas para a prestação de contas dos recursos utilizados pelas
Unidades Gestoras (UG) do Exército Brasileiro.

CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS

Art. 2o Definir os documentos que integram a prestação de contas e


padronizar a sua forma de arquivamento, como resultado da realização da
Conformidade dos Registros de Gestão no Sistema Integrado de Administração
Financeira do Governo Federal (SIAFI).

CAPÍTULO III
DA CONFORMIDADE DOS REGISTROS DE GESTÃO

Art. 3o A Conformidade dos Registros de Gestão consiste na certificação


dos registros dos atos e fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial
incluídos no SIAFI e da existência de documentos de origem que comprovem as
operações.

Art. 4o A Conformidade dos Registros de Gestão tem como finalidade


verificar:

I - se os registros dos atos e fatos de execução orçamentária, financeira e


patrimonial efetuados pela UG foram realizados em observância às normas
vigentes; e

II – a existência de documentação que suporte as operações registradas


no SIAFI.

§ 1o A Conformidade dos Registros de Gestão abrange as conformidades


diária e documental.

§ 2o Todos os atos de gestão devem ser registrados no dia em que


ocorreram. Quando isso não for possível, deve-se registrar posteriormente com a
data de emissão do Documento Hábil (DH) para o dia em que efetivamente
ocorreu o ato de gestão, dentro do mês de competência.

§3o Todo lançamento realizado fora do mês de competência deve ser


informado no Relatório de Prestação de Contas Mensal (RPCM).

6
EB90-N-08.002

Art. 5o A Conformidade dos Registros de Gestão poderá ser registrada da


seguinte forma:

I - SEM RESTRIÇÃO - quando a documentação comprovar de forma


fidedigna os atos e fatos de gestão realizados; e

II - COM RESTRIÇÃO - nas seguintes situações:

a) quando a documentação não comprovar de forma fidedigna os atos e


fatos de gestão realizados;

b) quando da inexistência da documentação que dê suporte aos registros


efetuados;

c) quando o registro não espelhar os atos e fatos de gestão realizados, e


não for corrigida pelo responsável; e

d) quando ocorrerem registros não autorizados pelos responsáveis por


atos e fatos de gestão.

Art. 6o A execução da conformidade dos registros de gestão é de


responsabilidade de um oficial ou de seu substituto, formalmente designados pelo
Ordenador de Despesas (OD) em Boletim Interno (BI) da UG e incluídos no Rol
de Responsáveis com o código de natureza especificado em tabela
disponibilizada no SIAFI.

§1o Para designação do responsável pela conformidade dos registros de


gestão, o OD deverá levar em consideração o conhecimento e a experiência do
militar na área administrativa.

§2o A função de encarregado da Conformidade dos Registros de Gestão é


inacumulável entre os seguintes agentes da administração: OD; Fiscal
Administrativo; Encarregado do Setor de Pessoal; Encarregado do Setor de
Finanças (Tesoureiro); e Chefe da Seção do Serviço de Inativos e Pensionistas.

Art. 7o Na impossibilidade de o responsável titular e o seu substituto


serem oficiais, o OD poderá designar para a função subtenentes, sargentos,
servidores civis ou Prestador de Tarefa por Tempo Certo (PTTC), observado os
parágrafos 1o e 2o, do Art. 6o destas Normas, informando o ato à Inspetoria de
Contabilidade e Finanças do Exército (ICFEx) de vinculação, por meio de
expediente emitido pelo OD.

Art. 8o O conformador dos registros de gestão não poderá ter a função de


emitir documentos de origem e registrar documentos no SIAFI, dos quais deva
realizar conformidade.

§ 1o Será admitida exceção ao registro da conformidade de que trata o


caput deste artigo quando a Unidade Gestora Executora (UGE) se encontrar,
justificadamente, impossibilitada de designar servidores distintos para exercer tais
funções, sendo que, nesse caso, a conformidade será registrada pelo OD.

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§ 2o Havendo designação de encarregado da Conformidade dos


Registros de Gestão e sendo a conformidade “SEM RESTRIÇÃO”, não há
necessidade de vistos ou aprovações nos relatórios diários de conformidade pelo
OD.

Art. 9o A conformidade dos registros de gestão deverá ser registrada em


até três dias úteis a contar da data do registro da operação no SIAFI, podendo ser
atualizada até a data fixada para o fechamento do mês, de “COM RESTRIÇÃO”
para “SEM RESTRIÇÃO” e vice-versa, desde que ocorra uma das seguintes
situações:

I – o documento faltoso for apresentado para exame e arquivo;

II – o documento inadequado for substituído por documento próprio e


legítimo; e

III – em reexame, for concluído que o documento anteriormente


encaminhado era adequado ou inadequado.

Parágrafo Único. O registro da conformidade será realizado no SIAFI


com utilização da transação ATUCONFREG (Atualiza Conformidade dos
Registros de Gestão) e estará disponível para consulta por meio da transação
CONCONFREG (Consulta Conformidade dos Registros de Gestão).

Art. 10. A ICFEx, ao verificar a situação “SEM CONFORMIDADE” e/ou


conformidade “COM RESTRIÇÃO”, deverá diligenciar a UG. Diante da resposta
oportuna de que o problema não tenha sido ocasionado pelo SIAFI (sistêmico),
devidamente comprovado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), deverá
registrar “COM OCORRÊNCIA” no SIAFI e incluir o fato para exame, quando da
realização da visita de auditoria na UG.

Art. 11. A ausência de registro da conformidade em qualquer dia da


semana anterior implica no encaminhamento, à ICFEx, de mensagem gerada
automaticamente pelo SIAFI, a ser disponibilizada para a respectiva Unidade
Gestora Vinculada (UGV), no segundo dia útil da semana seguinte.

Art. 12. O responsável pela conformidade extrai do SIAFI, por meio da


transação IMPCONFREG (Imprime Conformidade dos Registros de Gestão), o
relatório para fins de análise da documentação enviada pelos responsáveis com
vistas à conformidade.

§ 1o Diante de erros que não possam ser sanados, o conformador dos


registros de gestão deve levar o fato ao conhecimento do OD para providências.

§ 2o Após analisados, os documentos devem ser arquivados por


processo, de acordo com as normas em vigor.

§ 3o Após análise e para fins de arquivo, o IMPCONFREG deverá ser


identificado e assinado pelo responsável da conformidade, bem como possuir o
carimbo de “COM RESTRIÇÃO” ou “SEM RESTRIÇÃO”

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Art. 13. O responsável pela conformidade recebe das diversas seções da


UG os documentos para análise e confronto com o relatório diário de
conformidade dos registros de gestão e posterior arquivamento na Seção de
Conformidade dos Registros de Gestão (SCRG).

§ 1o Para dar cumprimento ao disposto no caput deste artigo, o


encarregado da conformidade dos registros de gestão deverá analisar os
documentos e adotar os procedimentos descritos nos Anexos 1 a 9 das presentes
Normas.

§ 2o Os documentos a seguir relacionados deverão estar arquivados na


SCRG da UG sob a forma de processos relativos aos respectivos certames
licitatórios (ou fato gerador) e devidamente autuados:

I - primeira via da Nota Fiscal (NF), Nota Fiscal Eletrônica (NF-e),


Documento Auxiliar da NF-e (DANFE), Recibo de Pagamento a Autônomo (RPA)
ou documento equivalente e Nota de Empenho (NE) assinada, quando a Nota de
Lançamento de Sistema (NS) de apropriação no Subsistema Contas a Pagar e a
Receber (CPR) constar do relatório diário para a conformidade dos registros de
gestão;

II – declaração mensal do Chefe da Seção de Contas Médicas do Sistema


de Atendimento Médico-Hospitalar aos Militares do Exército, Pensionistas
Militares e seus Dependentes/Fundo de Saúde do Exército (SAMMED/FuSEx)
das Organizações Militares de Saúde (OMS) e das Unidades de Atendimento
(UAt), de que as guias do Sistema de Registro de Encaminhamentos (SIRE)
encontram-se arquivadas na Seção, à disposição dos órgãos de controles interno
e externo;

III - Processo de Prestação de Contas de Suprimento de Fundos, quando


a NS de comprovação constar do relatório diário para a conformidade dos
registros de gestão;

IV - Processo de Concessão de Diárias e Passagens, de Indenização de


Transporte e de Ajuda de Custo, quando a NS de comprovação constar do
relatório diário para a conformidade dos registros de gestão:

a) na excepcionalidade de o processo ser realizado fora do Sistema de


Concessão de Diárias e Passagens (SCDP), anexar o Relatório de Viagem
Nacional, no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis a contar do retorno da viagem;
e

b) quando o processo for realizado por meio do SCDP, a comprovação de


viagem é realizada pela anexação (upload) dos canhotos dos cartões de
embarque (Trnp Ae) e/ou bilhetes (demais categorias Trnp) ao sistema, no prazo
máximo de 5 (cinco) dias corridos a contar do retorno da viagem.

V - primeira via do Processo Administrativo (licitação, dispensa ou


inexigibilidade) e o respectivo termo de contrato, quando constar do relatório
diário para a conformidade dos registros de gestão a primeira Nota de Emprenho
(NE) correspondente, bem como os apostilamentos, os termos aditivos e os

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documentos que lhes são relativos, como parecer da Consultoria Jurídica da


União (CJU), pesquisa de preços, publicações etc., deverão ser apensados aos
contratos originais, numerados, organizados em ordem cronológica e autuados
(os documentos obrigatórios são os previstos no Art. 38 da Lei nº 8.666/1993 e
Art. 30 do Decreto nº 5.450/2005, observando-se o §1o do citado artigo);

VI - Termo de Convênio ou Termo de Execução Descentralizada (TED),


previsto no Decreto nº 6.170/2007, quando constar no relatório diário para a
conformidade dos registros de gestão a emissão da NE (os termos aditivos
deverão ser apensados aos convênios originais e autuados);

VII - contratos de receita (locação de bens imóveis, arrendamento, cessão


de uso para exercício de atividade de apoio, permissão de uso e concessão de
direito real de uso resolúvel, locação de bens móveis, alienação de bens e
prestação de serviços), quando do recebimento do primeiro registro de
arrecadação (RA);

VIII - Relatório de Movimentação de Almoxarifado - RMA, Relatório de


Movimentação de Bens Móveis - RMB e Relatório Sintético de Depreciação, todos
extraídos do Sistema de Controle Físico/Material do Exército -
SISCOFIS/SIMATEx (ou outro sistema que venha a substituí-lo) e demonstrativos
mensais de movimentação de bens imóveis (somente na Região Militar), até o
fechamento do mês no SIAFI;

IX – Relatório de Exame de Pagamento de Pessoal;

X - Relatório de Passagem de Função de Ordenador de Despesas (Anexo


11);

XI – Relatório de Prestação de Contas Mensal e seus anexos (Anexo 10);

XII – primeira via da guia correspondente ao recebimento, à transferência


ou ao recolhimento de material, anotando-se, na primeira oportunidade, o número
do boletim ou aditamento que publicou essas movimentações;

XIII – documento de desrelacionamento do material de consumo ou a


solução do processo de descarga de material permanente, anotando-se
oportunamente o número do boletim interno que publicou tal ato de gestão;

XIV – Relação de Ordem Bancária Intra-SIAFI (RT), tendo anexas as 2ª


vias das NF/RPA, ou documentos equivalentes, contendo as informações
descritas no § 7o deste artigo;

XV – publicações que dão suporte a pagamentos feitos a partir de


numerário disponibilizado na Conta Depósitos de Terceiros (Ex.: Inconsistências
Bancárias etc.);

XVI – Relatório Diário para a Conformidade dos Registros de Gestão; e

XVII – projetos, “as built” (“como construído”, indicando que é a revisão


final, ou seja, que o desenho está finalizado de acordo com o projeto básico; com
isso, ele não deve mais sofrer modificações), especificações técnicas, orçamento,

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termos de recebimento, contratos e aditamentos, diário de obras, relatórios de


inspeções técnicas, Anotação de Responsabilidade Técnica registrada no
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), entre outros
documentos, quando do recebimento da obra ou serviço de engenharia.

§ 3o Os processos e documentos relacionados nos incisos I a XVII do § 2o


deverão ser arquivados em ordem cronológica na SCRG, em sequência
numérica, devidamente autuados, tendo as folhas numeradas e assinadas pelos
respectivos responsáveis. Os documentos que não se relacionarem a nenhum
fato gerador deverão ser anexados ao respectivo relatório diário para a
conformidade dos registros de gestão. Os documentos que por força de legislação
tiverem que ser remetidos à ICFEx de vinculação, devem ser enviados,
preferencialmente, na forma eletrônica, sendo o respectivo OD responsável por
sua autenticidade.

§ 4o Os processos de aquisições de passagens e pagamento de diárias,


conforme o inciso IV, do § 2o deste artigo, que forem realizados por meio do
SCDP, deverão conter os documentos de comprovação somente na sua forma
digital, sendo conferidos pelo conformador no próprio SCDP, por meio do Perfil
“Auditor Setorial”, não sendo necessária a sua impressão para arquivo na SCRG.

§ 5o O recebimento do bem, obra ou serviço de engenharia e serviço


comum, deverá ocorrer, em função do valor e complexidade, por meio dos
seguintes expedientes:

I – obra de engenharia – Termo de Recebimento e Entrega de Obra -


TEREO definitivo (marco final de fiscalização da obra) e recibo no verso da NF;

II – serviço de engenharia - Termo de Recebimento de Serviço Único na


fase final do serviço e recibo no verso da NF; e

III – bem ou serviço comum – documento de recebimento de material ou


serviço, ou Termo de Recebimento e Exame de Material (TREM), ou simples
recibo no verso da NF ou documento equivalente.

§ 6o Com base no documento de recebimento o Setor de Contabilidade


ou Financeiro verificará o atendimento das demais disposições do contrato e do
empenho, conforme Art. 63 da Lei nº 4.320/1964, emitindo o Termo de
Liquidação, que reconhecerá o direito líquido do credor, ocasião em que
submeterá o processo ao OD para a expedição da Ordem de Pagamento.

§ 7o O campo "observação/finalidade" dos documentos registrados no


SIAFI deverá conter informações julgadas necessárias para melhor identificar o
fato administrativo ocorrido, de modo que facilite o entendimento de qualquer
usuário do sistema. No caso da ordem bancária de pagamento, sempre que
possível, deve conter, também, a chave de acesso da respectiva nota fiscal
eletrônica.

11
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§ 8o No campo "observação" da NE deverão ser informados o número da


Nota de Movimentação de Crédito (NC) e órgão emitente, atentando que o
controle do crédito deve ser feito pela célula orçamentária; e o número do
contrato, quando for o caso e a finalidade da despesa. No campo "processo"
deverá constar a identificação do número único do processo administrativo (NUP),
conforme a legislação em vigor.

§ 9o Os documentos arquivados na SCRG deverão ser,


preferencialmente, originais, caso contrário, devem ser obrigatoriamente
autenticados pela UG.

§ 10. Os documentos eletrônicos arquivados na SCRG deverão ser


armazenados em mídias que permitam a leitura em seu estado eletrônico, a fim
de ser preservada a assinatura por certificação digital.

Art. 14. Os documentos para análise e arquivamento deverão ser


remetidos pelas seções da UG, por meio de protocolo, tão logo sejam ultimados
ou no dia de seu registro no SIAFI, para possibilitar o cumprimento do prazo de
três dias úteis estabelecidos pela Coordenação-Geral de Contabilidade da
Secretaria do Tesouro Nacional (CCONT/STN), conforme o disposto no Art. 9º
das presentes Normas.

Art. 15. Quando o processo licitatório for constituído de vários volumes, o


OD poderá determinar a formalização de uma única via para arquivamento na
SCRG, a qual será disponibilizada para consulta pelos agentes da administração.

Parágrafo único. Nos termos do Art. 30, §§ 1o e 2o, do Decreto nº


5.450/2005, os documentos dos processos de licitação poderão ser
exclusivamente eletrônicos, desde que contenham assinatura por certificação
digital de todos os respectivos responsáveis, os quais devem permanecer
arquivados na SCRG, sendo armazenados em mídias que permitam a leitura
desses registros digitais pelo prazo definido no Art. 18 destas Normas.

Art. 16. A retirada de qualquer documento arquivado na SCRG será


procedida, obrigatoriamente, de registro em livro próprio (protocolo), ficando
evidenciado o nome e a seção do responsável, sendo fixado o prazo máximo de
15 (quinze) dias úteis para sua devolução.

Parágrafo único. No caso de solicitações originadas dos controles


interno e externo os prazos poderão ser estendidos, de acordo com as
necessidades daqueles órgãos.

Art. 17. A responsabilidade pela análise da consistência dos registros dos


atos e fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial efetuados em
cada UGE é do OD ou do Gestor Financeiro, independentemente da
responsabilidade atribuída ao responsável pela conformidade dos registros de
gestão, tendo em vista o disposto no subitem 3.5 da Macrofunção SIAFI 02.03.14
e Art. 9o da Instrução Normativa nº 6/STN, de 31 de outubro de 2007.

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Art. 18. Considerando que o arquivamento da documentação


comprobatória dos atos e fatos de gestão orçamentária, financeira, contábil,
patrimonial e de pessoal praticados pela administração das UG do Comando do
Exército segue ritos específicos, vinculados a legislações tributárias, financeiras e
de controle externo, tais documentos serão mantidos em arquivo na SCRG,
conforme os prazos a seguir:

I - para os exercícios de 2007 e anteriores, manter em arquivo pelo prazo


de cinco anos, contados a partir da data do julgamento das contas dos
responsáveis pelo Tribunal de Contas da União (TCU);

II - para os exercícios de 2008 e seguintes, manter em arquivo pelo prazo


de dez anos, contados a partir da apresentação do relatório de gestão ao TCU,
para as “unidades jurisdicionadas não relacionadas para constituição de processo
de contas no exercício” e pelo prazo de cinco anos, contados a partir da data do
julgamento das contas dos responsáveis pelo TCU, para as “unidades
jurisdicionadas relacionadas para constituição de processo de contas no
exercício”;

III – a documentação relativa às contas julgadas irregulares pelo TCU


permanecerá na UG, aguardando orientação do Centro de Controle Interno do
Exército (CCIEx) sobre como proceder para o seu arquivamento; e

IV – a documentação correspondente a comprovantes de recolhimento de


encargos sociais (GFIP, INSS, FGTS etc.) não poderá ser destruída, devendo ser
arquivada em pastas próprias, com vistas a garantir a necessária comprovação
dos recolhimentos efetuados e resguardar os interesses dos respectivos
contribuintes e do Comando do Exército.

Art. 19. Os documentos registrados no SIAFI e identificados no relatório


para conformidade não serão impressos e nem arquivados na SCRG, com
exceção das NE que deverão ser assinadas pelo OD.

Art. 20. No RPCM deverão constar os principais indicadores de gestão da


UG, que servirão de base para elaboração da Prestação de Contas Anual (PCA) e
avaliação dos resultados da Gestão pelo OD e pelo Controle Interno.

Art. 21. A verificação do cumprimento das disposições contidas nestas


Normas será efetuada por ocasião das visitas de auditoria realizadas pelas
ICFEx.

CAPÍTULO IV
DOS DOCUMENTOS COMPLEMENTARES DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 22. Os documentos complementares são aqueles não encaminhados


à SCRG, tais como:

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I – Declaração de Bens e Rendas (quando for o caso), Folha de Alteração


de Pagamento Original (FAP original), Folha de Alteração de Pagamento
Rascunho (FAP rascunho) e os relatórios disponibilizados pelo Centro de
Pagamento do Exército (CPEx); e

II - Inventários de material de consumo e permanente.

Parágrafo Único. Os documentos citados no inciso I deverão ser


arquivados no Setor de Pessoal; e os documentos citados no inciso II deverão ser
impressos, assinado pelo OD e Fiscal Administrativo (Fisc Adm) e arquivados na
Fiscalização Administrativa ao final do exercício financeiro.

CAPÍTULO V
DA REUNIÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS MENSAL

Art. 23. O OD deverá, até o décimo dia útil do mês subsequente, realizar
uma reunião com os seus agentes executores diretos previstos no inciso III, do §
1o, do Art. 52 do Regulamento Interno e dos Serviços Gerais - R-1 (RISG), com a
finalidade de avaliar o resultado dos atos de gestão orçamentária, financeira,
patrimonial e de pessoal praticados no mês encerrado, e de elaborar, no final da
reunião, o RPCM (Anexo “10”) para remessa de cópia por meio eletrônico à
ICFEx de vinculação até o décimo quinto dia útil do mês. Uma via original
assinada deverá ser arquivada na SCRG.

§ 1o Durante a reunião serão abordadas as seguintes pautas:

I – Receitas da UG: verificar se os valores contratuais estão sendo


recolhidos devidamente, com o código correto e na data estipulada em contrato;
se as receitas estão corretamente validadas no Sistema de Informações
Gerenciais e Acompanhamento Orçamentário (SIGA); e se já constam as devidas
providências para alguma contratação que estiver por vencer;

II – Conciliar os dados do SISCOFIS / SIMATEx (ou outro sistema que


venha a substituí-lo) no fechamento do mês: verificar se estão conciliados os
saldos do RMA desse sistema com os respectivos saldos da conta MATERIAIS
DE CONSUMO (SIAFI) e ESTOQUE INTERNO (Permanente); se estão
conciliados os saldos do RMB desse sistema com os respectivos saldos da
contas que integram a conta BENS MÓVEIS-CONSOLIDACÃO (SIAFI); e se
estão conciliados os saldos do Relatório Sintético de Depreciação Acumulada
desse sistema com os respectivos saldos da conta DEPRECIACÃO
ACUMULADA (SIAFI);

III – Planejamento das Contratações: verificar se não houve


fracionamento da despesa no que foi empenhado no ano, consideradas as UG
160 e 167, conforme os parâmetros legais;

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IV – Controles Internos Administrativos: verificar se a UG está aplicando


em todos os seus processos os “Princípios de Controle Interno Administrativo”
previstos na IN nº 03-SFC, de 9 JUN 17, tais como: qualificação adequada,
treinamento e rodízio de funcionários, delegação de poderes e definição de
responsabilidades, segregação de funções, instruções devidamente formalizadas
e controles sobre as transações;

V – Rol dos Responsáveis: verificar se não há período sem responsável


ou com sobreposição de agentes no mesmo período, se não há falta de
segregação de funções e se não há falta de documento de designação ou
exoneração;

VI - Processos Administrativos: verificar se os processos instaurados na


UG para apuração de indícios de irregularidades administrativas (Sindicância,
Processo Administrativo, Inquérito Policial Militar – IPM e Tomada de Contas
Especial - TCE) estão dentro do prazo de apuração, e se estão sendo registradas
todas as informações completas e atualizadas, até o encerramento do processo,
no Sistema de Acompanhamento de Dano ao Erário - SISADE (imputação de
prejuízo à União; desconto final em contracheque; reposição do valor/bem;
inscrição na Dívida Ativa da União), de acordo com as orientações do CCIEx;

VII – Restos a Pagar Não Processados: verificar se está sendo


acompanhada a execução de restos a pagar não processados (cumprimento do
prazo de entrega do bem ou serviço, execução de sanções a empresas quando
for o caso);

VIII – Acompanhamento dos contratos de despesa da UG: verificar se os


contratos foram registrados no Sistema Integrado de Administração de Serviços
Gerais/Sistema de Gestão de Contratos (SIASG/SICON); se a liquidação da
despesa contratual está sendo atestada pelo Fiscal de Contrato, no verso do
documento fiscal correspondente;

IX – Cancelamento de Restos a Pagar: verificar quais foram os


cancelamentos realizados dentro do mês, bem como se foram justificados ou se
foram tomadas as medidas cabíveis para apuração dos motivos. Os
cancelamentos e respectivas justificativas deverão ser informados à ICFEx de
vinculação por meio do RPCM ou outro expediente disponibilizado conforme
orientações específicas;

X – Relatório de Processo de Concessão de Diárias e Passagens


emitidas no mês, extraído do SCDP (ou sistema que venha a substituí-lo);

XI – Respostas às diligências, pedidos de informações e/ou


recomendações da ICFEx de vinculação no prazo estabelecido; e

XII – Outros assuntos de Gestão da UG, por determinação do OD.

§ 2o Para subsidiar a reunião de prestação de contas mensal deverão ser


utilizados os seguintes documentos:

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I – Relatório extraído do SIAFI com utilização da transação REGCONFOP


(Registra Conformidade de Operadores) e relação de usuários extraída do
Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG), por meio da
transação REGCONFUSU (Registra Conformidade de Usuários), ambos
assinados pelo usuário responsável (perfil CONFOP), para permitir ao OD
identificar os usuários credenciados nos Sistemas, responsáveis pela emissão de
documentos e pela conformidade dos registros de gestão;

II – Demonstração da Execução da Despesa por projeto/atividade no


SIAFI Operacional (Tela Preta):

a) Transação >CONOR;

b) ITEM DE CONSULTA: teclar (PF1), selecionar “EXECUCAO DA


DESPESA”;

c) MÊS DE REFERENCIA: digitar o mês de interesse – Ex: AGO;

d) AMPLITUDE: 4;

e) ABRANGENCIA ORCAMENTARIA: 3;

f) SALDO ATUAL;

g) PARAMETROS: teclar (PF1), selecionar “UG EXECUTORA”;

h) OPER: teclar (PF1), selecionar =;

i) CODIGO OU COMBINACAO: digitar número da UG e teclar ENTER;

j) DETALHE: teclar (PF1): selecionar “PROJETO/ATIVIDADE” e teclar


ENTER; e

k) Teclar F11: digitar o e-mail para envio do relatório. Será enviado


relatório para o e-mail informando o detalhamento da execução da despesa por
projeto/atividade.

III - Balancete Contábil, conta contábil 100000000, escrituração “S”, nível


de desdobramento “7”, demonstração “1 - por conta contábil”, “1 – até o mês”, “2 -
somente saldos” opção “mostrar saldos = 1, diferente de zero”, extraído do SIAFI
por meio da transação BALANCETE (Balancete Contábil). Principais contas a
serem analisadas:

a) 11.1.1.1.2.20.01 LIMITE DE SAQUE COM VINCULAÇÃO DE


PAGAMENTO: permite verificar o valor do limite de saque no final do mês e se
não há entesouramento;

b) 1.1.3.1.1.02.00 SUPRIMENTO DE FUNDOS – ADIANTAMENTO:


permite verificar quanto há de suprimento de fundos que ainda não houve
prestação de contas;

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c) 1.1.5.6.1.01.00 MATERIAIS DE CONSUMO: permite verificar o valor de


material de consumo estocado na UG;

d) 2.1.8.8.1.04.09 DEPÓSITOS DE TERCEIROS: permite verificar o saldo


devido a terceiros, cuja permanência de saldo na conta não pode ser superior a
60 (sessenta) dias, a contar da data do registro;

e) 6.2.2.1.1.00.00 CRÉDITO DISPONÍVEL: permite verificar o saldo de


crédito disponível no final do mês;

f) 6.2.2.1.3.01.00 CRÉDITO EMPENHADO A LIQUIDAR: permite verificar


o saldo de empenhos a liquidar, isto é, o valor de aquisições de materiais não
entregues e serviços não executados;

g) 6.3.1.1.0.00.00 RP NÃO PROCESSADOS A LIQUIDAR: permite


verificar o saldo de restos a pagar não processados a liquidar, isto é, o valor de
aquisições de materiais não entregues e serviços não executados, cuja despesa
tenha sido empenhada em exercícios anteriores;

h) 8.9.7.1.1.13.00 BENS EM MANUTENÇÃO: permite verificar o saldo de


bens em manutenção em outras OM ou em estabelecimentos civis;

i) 8.9.7.2.1.13.00 BENS RECEBIDOS PARA MANUTENÇÃO: permite


verificar o valor de bens de outras OM em manutenção na sua UG;

j) 8.9.9.9.2.01.01 BENS DE ESTOQUE A RECEBER: permite verificar o


valor de estoque a receber pela UG (atentar para o prazo de 30 (trinta) dias);

k) 8.9.9.9.2.01.02 BENS DE ESTOQUE ENVIADOS: permite verificar o


valor de estoques enviados pela UG (atentar para o prazo de 30 (trinta) dias);

l) 8.9.9.9.2.02.01 BENS MÓVEIS A RECEBER: permite verificar o valor


de bens móveis a receber pela UG (atentar para o prazo de 30 (trinta) dias);

m) 8.9.9.9.2.02.02 BENS MÓVEIS ENVIADOS: permite verificar o valor


de bem móveis enviados pela UG (atentar para o prazo de 30 (trinta) dias);

n) 1.1.5.8.1.02.01 – MATERIAL CONS – ESTOQ INTERNO – PARA


DISTRIBUIR (para OP e OM TANQUE) – permite verificar o valor de material de
consumo a ser distribuído para outras UG;

o) 1.2.3.1.1.08.01 – ESTOQUE INTERNO – permite verificar o valor de


materiais permanentes no estoque da UG;

p) 1.2.3.1.1.08.02 – ESTOQUE DE DISTRIBUIÇÃO (para OP) – permite


verificar o valor de bens móveis a serem distribuídos para outras UG;

q) 1.2.3.1.1.08.03 – BENS MÓVEIS A REPARAR – permite verificar os


bens móveis a serem reparados, que se encontram no almoxarifado;

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r) 12311.08.05 – BENS MÓVEIS INSERVÍVEIS – permite verificar os


bens inservíveis que se encontram no almoxarifado, a serem descarregados,
destruídos ou alienados;

s) 1.2.3.1.1.XX.YY – permite verificar o valor dos bens em uso na UG;

t) 1.2.3.8.1.01.00 – DEPRECIAÇÃO ACUMULADA – BENS MÓVEIS –


permite verificar o valor da depreciação acumulada dos bens colocados em uso
na UG a partir de 2010;

u) 8.9.7.3.1.XX.YY – DIVERSOS RESPONSÁVEIS - permite verificar o


andamento dos procedimentos administrativos que estão na fase “em apuração”;
e

v) 1.1.3.4.1.01.00 – CRÉDITOS ADMINISTRATIVOS - permite identificar


a solução dada aos indícios de Dano ao Erário, que abrange o efetivo
ressarcimento dos recursos ou o encaminhamento dos créditos para inscrição em
Dívida Ativa da União.

IV – Relatório gerado no SIGA, referente às receitas geradas na UG


(Subsistema Receita, Relatórios de Contratos da UG e Controle de
Recolhimentos);

V – Relação Detalhada dos Contratos celebrados pela UG (Receita e


Despesa);

VI – Relatório gerado no Módulo Patrimônio do SIGA ou outro sistema


que venha a substituí-lo, RMA, RMB, Relatório Sintético de Depreciação
Acumulada (todos extraídos do SISCOFIS), do mês a que se refere a reunião;

VII – Relatório gerado no SIGA, referente a danos ao erário (Subsistema


Danos ao Erário, Relatórios de Processos, Descontos, Indenizações a Terceiros,
Dívida Ativa da União e Descontos não Identificados), quando for o caso e
confrontar com os saldos no SIAFI nas contas 1134101XX;

VIII – Notas de Empenho (UG 160 e 167) que tenham sido enquadradas
nos Incisos I e II, do Art. 24 da Lei nº 8.666/93. Alternativamente, poderá ser
usada consulta a esse tipo de empenho no Tesouro Gerencial procedida pela UG
(o escopo dessa análise é todo o exercício);

IX – Rol de Responsáveis por meio da transação CONAGENTE (Consulta


Agente Responsável) – Opção 5;

X – Consulta SIAFI/CONRAZAO com saldos das Contas de Restos a


Pagar Não Processados (UG 160 e 167);

XI - Transação SIAFI/IMPCONFREG (UG 160 e 167) do mês a que se


refere a Reunião;

XII - Consulta SIAFI/CONDESAUD (Consulta Desequilíbrio de Auditor) do


mês a que se refere a reunião; e

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XIII – Relatório de Acompanhamento de Apuração de Indícios de


Irregularidade Administrativa – RAAIIA e RAAIIA/Resumo Financeiro extraído do
SISADE.

§ 3o Os documentos citados nos incisos I a XIII do parágrafo anterior


deverão ser anexados ao RPCM e não serão objeto de remessa à ICFEx de
vinculação.

§ 4o Como subsídios complementares à documentação anteriormente


citada, quando for o caso, poderão ser utilizados os relatórios gerenciais emitidos
no Sistema de Acompanhamento da Gestão (SAG).

Art. 24. Os casos não capitulados nas presentes Normas deverão ser
submetidos à apreciação do Secretário de Economia e Finanças.

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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
UG

ANEXO 1

EXECUÇÃO DA CONFORMIDADE DOS REGISTROS DE GESTÃO

1. O presente instrumento tem por objetivo principal orientar os responsáveis pela


execução da Conformidade dos Registros de Gestão, no âmbito das UG.

2. Procedimentos para conferência e registro da conformidade.

2.1 Análise dos documentos: transação “CONCONFREG”.

2.2 Registro da Conformidade: transação “ATUCONFREG”.

2.3 Análise das contas irregulares e inconsistências contábeis: transação


CONDESAUD.

3. Os documentos do SIAFI passíveis de análise são os seguintes:

- Pré-Empenho – PE.

- Nota de Empenho – NE.

- Nota de Lançamento – NL.

- Nota de Lançamento de Sistema – NS.

- Nota de Programação Financeira – PF.

- Ordem Bancária – OB.

- Documento de Arrecadação de Receitas Federais – DARF (DF).

- Guia da Previdência Social – GRPS/GP.

- Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS e


Informações Previdenciárias – GFIP.

- Documento de Arrecadação Municipal – DAR (DR).

- Guia de Recolhimento da União – GRU (GR).

- Nota de Registro de Arrecadação – RA.

4. Transação “CONCONFREG” (somente para Nota de Empenho – NE)

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4.1 Esta transação possibilita acesso facilitado aos documentos do SIAFI,


passíveis de análise, para efetivação do registro da conformidade.

4.2 A conformidade dos registros de gestão foi instituída e regulada pela Instrução
Normativa STN nº 6, de 31 de outubro de 2007, e o detalhamento do
procedimento pode ser obtido na Macrofunção 02.03.14, do Manual SIAFI. É
oportuno, também, transcrever abaixo o § 1º, do Art. 8º do Decreto nº 6.976, de
07 de outubro de 2009, que dispõe sobre o Sistema de Contabilidade Federal e
dá outras providências:

“§ 1º A conformidade dos registros de gestão consiste na certificação dos


registros dos atos e fatos de execução orçamentária, financeira e
patrimonial incluídos no SIAFI e da existência de documentos hábeis que
comprovem as operações.”

4.3 A transação “CONCONFREG” deverá ser utilizada de acordo com as


seguintes instruções:

4.3.1 preencher os campos UG e Gestão.

4.3.2 informar no campo “período” apenas mês e ano no formato “___ MMMAA”,
deixando dois espaços em branco no início, referentes ao dia, e pressionar
<ENTER>.

4.3.3 posicionar o cursor do SIAFI no dia a ser analisado, usando a tecla <TAB> e
pressionar a tecla F6, situação esta em que será apresentada uma tela com
identificação das NE pendentes de conformidade.

4.3.4 posicionar o cursor do SIAFI, usando a tecla <TAB> na linha indicada de


cada “NE”, e pressionar a tecla F2 para detalhar a NE para análise.

5. “O uso da transação “CONCONFREG” somente para as NE (item 4) deve-


se ao fato de que o citado documento é constituído de três telas e somente a
primeira é apresentada no relatório para conformidade (uso da transação
“IMPCONFREG”). Os demais documentos serão analisados diretamente com os
dados disponibilizados no próprio relatório.”

6. Após análise dos documentos registrados no SIAFI e certificação da existência


dos documentos hábeis de comprovação, o encarregado da conformidade dos
registros de gestão deverá rubricar as folhas do relatório para
conformidade, fazendo constar, na última folha, a sua assinatura com
utilização de carimbo identificador do seu nome, posto/graduação e data.
Em seguida, caso haja restrição na conformidade, deverá submeter o
relatório ao OD, que determinará as providências a serem tomadas e,
igualmente, rubricará todas as folhas e assinará na última.

7. A documentação comprobatória dos atos de gestão relativa ao exercício de


2008 e seguintes deverá ser mantida em arquivo na SCRG pelo prazo de 10 (dez)
anos, contado a partir da apresentação do Relatório de Gestão ao TCU, na forma
prevista na Instrução Normativa TCU nº 63, de 1º de setembro de 2010, ou norma
que a substitua.

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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
UG

ANEXO 2

ROTEIRO PARA ANÁLISE DO PRÉ-EMPENHO (PE) E DA NOTA DE


EMPENHO (NE)

1. Apresentação

O pré-empenho é o documento que tem a finalidade de registrar crédito


orçamentário pré-compromissado, para atender objetivo específico, nos casos em
que a despesa a ser realizada, por suas características, cumpre etapas com
intervalos de tempo desde a decisão até a efetivação da emissão da NE.

Estando de posse dos créditos orçamentários oriundos dos ODS (Gestor) -


disponíveis por meio das transações “CONRAZÃO” ou “BALANCETE”, na conta
62211.00.00 – Crédito Disponível, a UG pode emitir pré-empenho em favor dela
mesma ou tendo como favorecida outra UG do mesmo órgão. O pré-empenho
não é um fim e sim um meio, pois sua emissão, a princípio, precede uma NE, no
entanto pode ser anulado ou reforçado.

O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria


para o Estado obrigação de pagamento pendente “ou não” de implemento de
condição (Art. 58 da Lei 4.320/64).

É vedada a realização de despesa sem prévio empenho (Art. 60 da Lei


4.320/64).

É conveniente verificar se antes da emissão da NE foi observada a


regularidade fiscal do favorecido junto à Receita Federal, Dívida da União, FGTS,
INSS e Receita Estadual, tendo em vista o disposto no Art. 29 da Lei nº
8.666/1993. A verificação pode ser realizada no Sistema de Cadastramento
Unificado de Fornecedores (SICAF).

Verificar também se, antes da emissão da NE, foi observada a situação do


favorecido junto à Justiça do Trabalho - Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas
(CNDT), ao Cadastro Nacional de Condenações Cíveis por Ato de Improbidade
Administrativa e Inelegibilidade (CNJ), ao Cadastro Informativo de Créditos não
Quitados do Setor Público Federal (CADIN), ao Cadastro Nacional de Empresas
Inidôneas ou Suspensas (CEIS) e ao Cadastro Integrado de Condenações por
Ilícitos Administrativos (CADICON).

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2. Aspectos a serem verificados na nota de empenho:

2.1 Opção no campo “espécie”

Tipos normalmente usados (eventos):

1 - Empenho de Despesa (401091).

2 - Reforço de Empenho (401092).

3 - Anulação de Empenho (401093).

4 - Cancelamento de Empenho por Falta de Disponibilidade de Caixa


(401099).

5 - Estorno da Anulação do Empenho (40.6.093).

6 - Estorno do Cancelamento de Empenho por Falta de Disponibilidade de


Caixa (40.6.099).

7 - Empenho de Despesa Pré-Empenhada (401096).

8 - Reforço de Empenho de Despesa Pré-Empenhada (401097).

2.2 Preenchimento do campo “favorecido”

O favorecido será o vencedor do processo licitatório e deverá ser conferido


com o resultado do certame, incluído no processo encaminhado à SCRG.

2.3 Preenchimento no campo “observação”

Esse campo deve conter todas as informações necessárias para que haja a
conferência da correta contabilização, tais como:

- número, data da NC e Órgão Gestor Emitente;

- concessões de diárias: boletim interno e data da publicação, período, nº de


diárias concedidas, valor considerado, trecho da viagem e adicional de embarque
e desembarque, quando houver, e o meio de transporte;

- suprimento de fundos: proposta de concessão, data de concessão, período


de aplicação e data limite para comprovação;

- contratações diversas: nº do contrato e dos seus termos aditivos, nº do


convênio e dos seus termos aditivos; e

- descrição sucinta do material/serviço adquirido/contratado (a descrição


detalhada deve ser feita nos campos específicos).

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2.4 Natureza de Despesa (ND)

A ND deve ser compatível com o crédito disponibilizado à UG e com o


material a ser adquirido, ou o serviço a ser prestado, ou a obra a ser realizada.

As principais ND são:

339015 – Diárias – Pessoal Militar.

339030 – Material de Consumo.

339033 – Passagens.

339036 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Física.

339037 – Locação de Mão-de-Obra.

339039 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica.

339040 – Serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação.

339047 – Obrigações Tributárias e Contributivas.

339092 – Despesas de Exercícios Anteriores.

339093 – Indenizações e Restituições.

449004 – Contratação por Tempo Determinado – Pessoal Civil.

449015 – Diárias – Pessoal Militar.

449030 – Material de Consumo.

449051 – Obras e Instalações.

449052 – Equipamentos e Material Permanente.

2.5 Opção escolhida no campo “tipo”

Ordinário – emitido para certo e determinado credor e relativo a uma única


parcela de valor indivisível. Ex: compra de material de expediente, contratação de
serviços de terceiros etc.

Estimativo – será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante


não se possa determinar, tanto pela impossibilidade de se estimar o preço, como
nas situações em que a quantidade a ser fornecida não puder ser previamente
definida. Ex: energia elétrica, telefonia, água, correios, suprimento de fundos etc.

Global – para despesas contratuais e outras sujeitas a parcelamento quando


o credor e o valor mensal da obrigação são perfeitamente definidos. Ex: serviços
de segurança, limpeza, jardinagem, aquisição de gêneros alimentícios (QS/QR)
etc.

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2.6 Opção “modalidade de licitação”

Deve-se selecionar a modalidade utilizada no processo de compra:

01 – CONCURSO.

02 – CONVITE.

03 – TOMADA DE PREÇO.

04 – CONCORRÊNCIA.

06 – DISPENSA DE LICITAÇÃO.

07 – INEXIGÍVEL.

08 – NÃO SE APLICA.

09 – SUPRIMENTO DE FUNDO.

10 - REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÃO – RDC.

12 – PREGÃO.

- Verificar se a modalidade de licitação objeto da análise e a respectiva


despesa enquadram-se corretamente nos limites exigidos nos incisos I e II, do Art.
23 da Lei 8.666/1993;

- Quando for Dispensa de licitação, verificar se atende aos limites


estabelecidos nos incisos I e II do Art. 24 da Lei 8.666/1993;

- Quando se tratar de Inexigibilidade de licitação deve-se verificar se a


despesa empenhada enquadra-se corretamente em algum dos incisos – I a III –
do caput do Art. 25 da Lei 8.666/1993; e

- No caso de pregão (presencial ou eletrônico), deverão ser observados os


dispositivos estabelecidos na Lei nº 10.520/2002 e Decreto nº 5.450/2005. Para o
pregão (SRP), aplica-se a Portaria nº 1-SEF, de 27 de janeiro de 2014.

2.7 Preenchimento do campo “amparo”

Esse campo só é exigido quando a modalidade for dispensa ou


inexigibilidade:

Lei nº 8.666/1993:

- Dispensa de Licitação

Art. 24, I – para obras e serviços de engenharia de valor até R$ 33.000,00;

Art. 24, II – para outros serviços e compras de valor até R$ 17.600,00; e

Art. 24, III a XXXV - para os demais casos.

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Obs.: Verificar se o amparo escolhido faz correlação com o fato concreto e


se o processo foi confeccionado com as devidas autorizações do OD.

- Inexigível

Art. 25, I – para produtor, empresa ou representante comercial exclusivo;

Art. 25, II – para a contratação de serviços técnicos com


profissionais/empresas de notória especialização; e

Art. 25, III – para contratação de profissional de qualquer setor artístico


consagrado pela crítica especializada.

2.8 Preenchimento do campo “inciso”

Deve-se observar se o inciso informado está coerente com o tipo de dispensa


e/ou inexigibilidade que está sendo contratado (ver observações do item 2.7
anterior).

2.9 Preenchimento do campo “processo”

Esse campo deve ser preenchido com o nº do processo formalizado


administrativamente para operacionalizar o procedimento de compra ou
contratação (processo licitatório).

2.10 Opção no campo “origem de material”

Deve-se informar a origem do material adquirido:

1 – ORIGEM NACIONAL;

2 – MATERIAL ESTRANGEIRO ADQUIRIDO NO BRASIL; e

3 – IMPORTAÇÃO DIRETA.

2.11 Preenchimento do campo “NUM. ORIGINAL CV/CR/CT”

Destina-se exclusivamente à identificação de transferências voluntárias


(convênio, contrato de repasse, termo de parceria, acordo e cooperação técnica e
termo de compromisso). O preenchimento correto evitará problemas no momento
da vinculação de NE ao cadastro da transferência voluntária.

2.12 Preenchimento do “valor de cada mês” (cronograma)

É importante que a UG indique a data provável do pagamento ou discrimine


mensalmente, quando for o caso, as parcelas a serem pagas, indicando-se, para
cada caso, as datas dos prováveis pagamentos.

Obs.: Eventuais divergências não significam necessariamente incorreções,


uma vez que estas informações destinam-se a alimentar o fluxo de caixa da UG,
que é uma ferramenta de programação financeira (GERCOMP – Geração de
Compromisso).

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2.13 Preenchimento do “valor do exercício seguinte” (cronograma)

É importante indicar também no cronograma as parcelas que serão pagas


no exercício seguinte mediante restos a pagar.

2.14 Preenchimento do campo “subitem”

O subitem deve classificar o bem e/ou serviço de acordo com o campo


“descrição”.

Para se certificar da correção desse item deverá ser utilizada a transação


CONNATSOF – Consulta Natureza SOF, juntando as seguintes informações da
NE: ND + SUBITEM.

Exemplo: 339030 + 16 = Material de Expediente (ND detalhada).

2.15 Preenchimento da “quantidade do item” do empenho

Nesse campo deve-se indicar a quantidade segundo a unidade informada no


campo descrição. Ex: 1 caixa de resmas contém 10 resmas. Se a unidade
informada no campo de descrição for caixa, então a quantidade deve ser 1. Caso
informe resmas, então a quantidade deve ser 10.

Recomenda-se utilizar o padrão adotado no comércio.

2.16 Características dos bens/serviços adquiridos.

A UG deve caracterizar adequadamente/detalhadamente o bem e/ou o


serviço que está sendo adquirido.

Regras necessárias:

- descrever o material de forma clara e completa, indicando o item,


quantidade, unidade, objeto, preço unitário, preço total e outros relevantes;

- evitar descrições genéricas como: compra de material de consumo,


assinatura de periódicos por um ano;

- não agrupar os materiais em um só item, tais como:

01 – lápis, borracha, clipes.................................................. R$ 120,00

- no caso de concessão de Suprimento de Fundos, descrever o objeto,


finalidade, número do ato de concessão, prazos de aplicação e de comprovação;

- quando a NE destinar-se à cobertura de despesas contratuais, especificar,


além do objeto, a vigência, o número do contrato, o valor global e o número do
processo correspondente; e

- para “Despesas de Exercícios Anteriores”, além de se registrar o número


do processo que reconheceu a dívida pelo Ordenador de Despesa, deve-se
descrever o objeto da despesa reconhecida.

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2.17 Demais aspectos a serem verificados:

- se o processo licitatório/dispensa/inexigibilidade identificado na NE foi


encaminhado à SCRG;

- se no caso do Pré-Empenho o credor é outra UG do SIAFI autorizada pela


SEF (EGGCF, BIBLIEx, AGRJ, LQFEx e IBEx) ou a própria UG, quando esta
quiser reservar os créditos destinados ao apoio administrativo das atividades de
manutenção das suas organizações militares diretamente subordinadas (OMDS);

- se a despesa está classificada no elemento próprio, de acordo com sua


natureza e com a finalidade da NC, esta devidamente identificada no campo
“observação” da NE;

- se o “cronograma de desembolso” previsto pela UG - para indicar o prazo


fixado para o fornecimento de bens, execução da obra ou prestação de serviços,
e o tempo normalmente utilizado para a liquidação da despesa - foi estipulado na
respectiva NC (O código da UGR está registrado na respectiva NC e pode ser
consultado no SIAFI com utilização da transação CONRAZÃO, tendo como
referência a conta contábil escriturada 52221.01.00 – Provisão Recebida);

- se a empresa apresentou a Declaração de Optante pelo Simples Nacional


válida (confirmar no site da RFB). Cabe aqui destacar que se no site da RFB o
CNPJ da empresa constar como não optante, ou se o valor da despesa realizada
pela UG for superior aos limites de enquadramento no sistema tributário do
Simples Nacional (Lei Complementar 123/2006), mesmo tendo a entidade
apresentado a Declaração, o tratamento tributário a ser seguido será o mesmo de
empresas não enquadradas no modo tributário simplificado; e

- em caso de dúvidas quanto à utilização dos recursos orçamentários


recebidos, o encarregado da conformidade dos registros de gestão deverá,
obrigatoriamente, entrar em contato com o chefe do setor emitente da NE.

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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
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ANEXO 3

ROTEIRO PARA ANÁLISE DA NOTA DE LANÇAMENTO (NL), DA NOTA DE


LANÇAMENTO DE SISTEMA (NS)

1. Apresentação

A Nota de Lançamento (NL) é o documento que permite ao usuário fazer


diretamente o registro de atos e fatos contábeis no SIAFI.

A Nota de Lançamento de Sistema (NS) é automaticamente gerada pelo SIAFI,


e tem sido efetivamente utilizada para registrar a liquidação da despesa, ao ser
incluído um documento hábil no SIAFI WEB.

2. Do sistema SIAFIWEB

O sistema SIAFIWEB foi desenvolvido de forma a otimizar o processo de


registro das etapas da despesa no SIAFI, o qual é alimentado em ambiente mais
interativo e as informações uma vez registradas servem de base para todos os
registros, à medida que o processo de despesa for acontecendo. A inclusão dos
documentos hábeis (DH) gera compromissos de pagamento ou de recebimento,
que irão compor o fluxo de caixa, montado pelo subsistema Gerenciador de
Compromissos (GERCOMP). A interação entre o SIAFI e o SIAFIWEB ocorre pela
confrontação interna de saldos, que evita o registro de DH sem existência de
saldos contábeis e pela inclusão automática de NS no SIAFI após cada etapa da
receita ou da despesa ser realizada, pelo operador da UG, no SIAFIWEB.

As consultas básicas ao SIAFIWEB são realizadas pelas transações CONDH e


GERCOMP.

A primeira mostra a relação de documentos hábeis e seus dados detalhados,


bem como o documento contábil gerado e o espelho contábil.

A segunda mostra os documentos hábeis e sua situação em relação ao


pagamento (pendentes, realizados, baixados etc.), permitindo consultar os
documentos aos quais se refere e o documento do SIAFI que o realizou (OB, NS,
DAR, DARF, GPS).

“Atenção: Não confundir documento de origem, documento hábil e


documento de referência. O primeiro é externo ao sistema, por exemplo,
uma nota fiscal entregue pelo fornecedor. O segundo é um documento
gerado pelo SIAFIWEB que espelha os dados constantes no documento de

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origem, isto é, é a representação do documento de origem dentro do


SIAFIWEB. O terceiro é outro documento gerado pelo sistema, por exemplo,
um empenho, ao qual a etapa da despesa faz referência”.

3. Aspectos a serem verificados:

3.1 Data de emissão (NL/NS).

O sistema permite o registro da NL e da NS com contabilização em data


diversa do dia do lançamento; no entanto, a data de emissão deve ser compatível
com a efetiva ocorrência dos fatos que geraram sua emissão.

Eis alguns casos especiais:

- documento de liquidação da despesa deve ter data posterior ou igual à


emissão da fatura/nota fiscal;

- documento de movimentação de bens deve ter data de emissão compatível


com a efetiva transferência dos bens ou o recebimento; e

- reclassificação/baixa de responsabilidade de suprimento de fundos deve ter


data de emissão compatível com o período de comprovação; o prazo de
comprovação do suprimento de fundos que deve ser cumprido pelo suprido não
se confunde com o prazo a ser dado ao responsável pelo lançamento no SIAFI.

3.2 Preenchimento do campo “valorização” (NL/NS).

Usado para definir a data da taxa de câmbio nas operações com moeda
estrangeira.

3.3 Código do favorecido (NL/NS).

Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) ou Cadastro de Pessoas


Físicas (CPF) ou UG-Gestão da outra parte envolvida no lançamento.

Observação: a NS gerada por ocasião da liquidação da despesa, cujo


pagamento se dá por boleto bancário com código de barras, necessariamente
sairá em nome do Banco do Brasil, entidade responsável pela emissão do boleto
e pela transferência do recurso ao credor.

3.4 Preenchimento do campo “título de crédito” (NL/NS).

Nas operações realizadas via CPR, o sistema, ao gerar a NS, armazena


neste campo o documento hábil utilizado na operação.

3.5 Campo “observação” (NL/NS).

Deve conter as informações necessárias à completa identificação do fato/ato


contábil registrado, principalmente as que são adequadas à conferência da
operação, como nos seguintes casos:

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- concessões de diárias: proposta de concessão, período da viagem, nº de


diárias concedidas, valor considerado, trecho da viagem e a quilometragem
envolvida, quando houver adicional por quilômetro rodado e adicional de
embarque e desembarque e nº e data do Boletim Interno;

- suprimento de fundos: proposta de concessão, data de concessão, período


de aplicação, data limite para a comprovação e nº e data do Boletim Interno;

- pagamentos diversos: nº da nota fiscal/recibo/fatura, mês de competência,


síntese do produto/serviço, redução de base de cálculo de tributos, fundamentos,
regularidade social, regularidade fiscal municipal/estadual/federal, opção pelo
SIMPLES;

- registro de contrato: "TERMO DE CONTRATO Nº XX/ANO celebrado com a


EMPRESA xxxxxxxxxxxx. P/ A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE
(FORNECIMENTO DE) xxxxxxx. Vigência até xx/xx/ANO, Processo licitatório nº
xxx/ANO”;

- operações diversas: todo registro contábil deve ser precedido de documento


hábil, portanto, para qualquer operação que seja realizada NL/NS, deve constar
no campo observação o número do documento de autorização, da publicação e
data, referente ao registro realizado;

- movimentação patrimonial (aquisição, fornecimento, transferência,


recolhimento, consumo, descarga de material): número e data da nota fiscal/guia
correspondente e do boletim que publicou o recebimento, a transferência, o
recolhimento, o consumo ou a solução do processo de descarga do material a
que se refere; e

- registro de Bens Imóveis: quando da realização de despesas com Obras e


Instalações, observar as prescrições contidas nas orientações técnicas sobre o
Emprego de Recursos Classificados na Categoria Econômica 4 (Despesas de
Capital) e Grupo Natureza da Despesa 4 (Investimentos), emitida pela SEF.

3.6 Código do evento (NL/NS).

Com o advento do SIAFIWEB os códigos dos eventos deixaram de ser


escolhidos pelo operador e passaram a ser definidos automaticamente pelo
sistema, com base em informações constantes dos documentos hábeis do
SIAFIWEB que determinam a operação. Entretanto, nas NS de liquidação de
despesa há várias informações importantes para conferência. Os dois primeiros
dígitos do evento indicam a classe a que pertencem, nas quais devem ser
observados os seguintes casos comuns:

- Classe 51: evento que indica a despesa total da operação a ser liquidada (o
total das linhas desta classe deve ser o total da fatura/nota fiscal/recibo);

- Classe 52: evento que indica os tipos de retenções que são mais facilmente
identificados no campo INSCRIÇÃO 2, quais sejam (casos mais comuns):

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a. Tributos Retidos na Fonte

Conferir se os pagamentos que estavam sujeitos à retenção de tributos


na fonte foram efetuados corretamente e, ainda, se os tributos foram recolhidos
no prazo correto, os quais são realizados no SIAFI por meio de DARF, GPS, DAR
ou OB.

Para mais informações sobre retenção de tributos na fonte, ver:

- Instrução Normativa RFB nº 1.234, de 11 de janeiro de 2012;

- Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009; e

- Orientação Técnico-Normativa (OTN) da SEF sobre o assunto.

b. Tributos Municipais (ISS)

Em relação ao ISS, é fundamental que o Setor Financeiro da UG


obtenha informações junto às prefeituras sobre a obrigatoriedade, legislação e
operacionalização relativa à retenção desse tributo.

- Recolhidos via DAR: alguns municípios têm convênio com a STN, o


que possibilita o recolhimento (o evento de retenção para recolhimento por DAR é
o 52.1.291).

- Recolhidos por OB: quando não há convênio, o recolhimento se dá


por OB e o evento de retenção de ISS normalmente utilizado é o 52.1.327; os
valores de ISS variam em função da legislação de cada município, e a alíquota
varia entre 2% e 5%.

c. Contribuições Previdenciárias:

2640 - Retenção de Contribuição Previdenciária - 11% (locação de


mão-de-obra, empreitada);

2402 - Contribuição Patronal (20%) e Retenção de Contribuição


Previdenciária (11% até limite máximo - ver tabela) - (pagamentos à pessoa
física).

Para mais informações sobre a retenção da contribuição do INSS, ver


Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de janeiro de 2009 e Orientação Técnico-
Normativa (OTN) da SEF sobre o assunto.

3.7 Preenchimento do campo “inscrição 1” (NL/NS).

Nas liquidações de despesa, deve constar o empenho (NE) de onde os


recursos são provenientes (em outras operações pode constar CNPJ, CPF, UG
ou IG (Inscrição Genérica).

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3.8 Preenchimento do campo “inscrição 2” (NL/NS).

Contém informações necessárias à contabilização do lançamento, que devem


ser compatíveis com as exigências dos eventos. (Nas liquidações, dentre outras
informações, podem ser registrados os códigos de retenção, informação muito útil
para conferência da retenção dos tributos).

3.9 Preenchimento do campo “classificação 1” (NL/NS).

Deve ser preenchido com as contas em nível de escrituração, envolvidas no


processo de contabilização. Na liquidação da despesa será informada a conta de
classificação da despesa (transação CONCONTA). Nas despesas com Obras e
Instalações, a fim de evitar a ocorrência de inconsistências e/ou registros
indevidos em Contas Contábeis representativas de Bens Imóveis, verificar se o
roteiro de contabilização carregou as contas 12321.06.01 – Obras em Andamento
e/ou 12321.06.06 – Almoxarifado de Inversões Fixas.

3.10 Preenchimento do campo “classificação 2” (NL/NS).

Contém as contas complementares ao processo de escrituração. (Consultar


a transação CONCONTA para averiguação da regularidade da indicação). Nas
despesas com Obras e Instalações, a fim de evitar a ocorrência de
inconsistências e/ou registros indevidos em Contas Contábeis representativas de
Bens Imóveis, verificar se o roteiro de contabilização carregou as contas
12321.06.01 – Obras em Andamento, 12321.06.05 – Estudos e Projetos e/ou
12321.06.06 – Almoxarifado de Inversões Fixas.

3.11 Retenção na fonte de tributos e ou contribuições (NL/NS).

Há casos de pagamentos em que não há obrigatoriedade de retenção de


tributos ou contribuição, como por exemplo:

- a opção pelo SIMPLES torna dispensada a retenção dos tributos federais.


No entanto, TODA empresa que prestar serviços mediante cessão de mão-de-
obra ou empreitada está sujeita à retenção de INSS sobre o valor bruto da nota
fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços emitido, independente do
regime tributário que estiver enquadrada.

- nos pagamentos à pessoa física prestadora de serviços autônomos, regular


com o INSS, o atingimento do limite de contribuição para o contribuinte individual
(devidamente comprovado) torna dispensável a retenção da contribuição
previdenciária; e

- imunidade tributária prevista na Constituição Federal.

Todas estas hipóteses de não retenção devem ser devidamente salientadas


no campo observação do documento emitido para aprovação da liquidação da
despesa (NL/NS).

Para mais informações sobre a retenção da contribuição do INSS, ver


Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de janeiro de 2009 e Orientação Técnico-
Normativa (OTN) da SEF sobre o assunto.

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EB90-N-08.002

3.12 Demais aspectos a serem verificados.

3.12.1 Se a liquidação da despesa e a inscrição de obrigações com fornecedores


de bens, serviços, seguros, aluguéis e outros, e/ou pessoal a pagar,
correspondem aos dados contidos no documento respectivo (Nota Fiscal ou
Fatura) ou ao líquido da folha a pagar de pessoal; à apropriação das obrigações
fiscais e retenções tributárias; e ao valor a ser pago com indenização de ajuda de
custo e/ou de transporte, diárias, conforme o caso.

3.12.2 Se o material/serviço e obras especificados nas Notas Fiscais/Faturas


correspondem à descrição dos itens da NE identificada no campo “Inscrição-1” da
NS.

3.12.3 Se o processo de prestação de contas de suprimentos de fundos – após a


aprovação do OD – foi remetido à SCRG para arquivamento, em conseqüência da
NL/NS identificada no relatório para conformidade.

3.12.4 No caso da variação patrimonial de bens de estoque e de bens móveis e


imóveis (imobilizado) relacionada com a incorporação e desincorporação de
ativos, deverá ser verificado se o código de evento é compatível com o roteiro
contábil adequado para o registro do fato administrativo ocorrido (normalmente de
acordo com a NL emitida com código de evento do grupo 54.0.XXX).

Observações (dicas):

- Reportando ao item 3.12.1 é oportuno informar que o documento de execução


orçamentária e financeira da folha de pagamento de pessoal do Governo Federal
voltou a ser gerado no SIAFI utilizando a transação ATULI e NE. Os
compromissos a pagar gerados serão realizados através do NOVO CPR
(GERCOMP).

- Os compromissos a pagar que são gerados continuam tendo que ser


transacionados para a realização do pagamento, dentro da transação GERCOMP.
As listas de Credores, de Bancos e OB também continuam sendo feitas fora do
Documento Folha.

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ANEXO 4

ROTEIRO PARA ANÁLISE DA ORDEM BANCÁRIA (OB), DO DOCUMENTO


DE ARRECADAÇÃO DA RECEITA FEDERAL (DARF/DF), DA GUIA DE
RECOLHIMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (GRPS/GP), E DO FUNDO DE
GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO (FGTS) E GUIA DE INFORMAÇÕES À
PREVIDÊNCIA SOCIAL (GFIP)

1. Apresentação

A OB é o documento usado pela UG para realizar a última etapa da despesa,


ou seja, o pagamento, após o empenho e a liquidação. Considerando que as UG
do Comando do Exército utilizam o CPR na modalidade “total”, o pagamento
ocorrerá pela realização no “GERCOMP” do compromisso pendente, gerado no
momento da inclusão do documento hábil pela transação INCDH (que incluiu no
sistema o respectivo documento de origem, representado pela Nota Fiscal/Fatura,
Recibo de Pagamento a Autônomo, Folha de Pagamento e outras).

As informações usadas na geração da OB, DF e GRPS são as mesmas


utilizadas na emissão da Nota de Lançamento de Sistema – NS.

O SIAFI WEB vincula os citados documentos, logo, uma vez tendo sido
realizada a conferência da NS, as informações da contabilização também estarão
conferidas, sendo conveniente esclarecer que a 1ª via da nota fiscal/fatura já está
anexada ao relatório para conformidade, este, devidamente analisado na época
do registro da NS.

O campo “favorecido” do documento Ordem Bancária emitida por meio do novo


CPR é preenchido automaticamente pelo sistema com a informação constante do
campo “dados de pagamento” do documento hábil.

2. Aspectos a serem verificados:

2.1 OB

2.1.1 Nas aquisições/contratações de bens/serviços e realização de obras


(pessoa jurídica), o CNPJ fornecido deve ser o mesmo do constante na nota
fiscal/fatura e na NE.

2.1.2 Nas contratações com serviços de pessoa física, o CPF do favorecido deve
ser o mesmo do constante do Recibo de Pagamento a Autônomo (RPA) e da NE.

2.1.3 Nos pagamentos de despesas realizadas com utilização de suprimento de


fundos concedidos por meio do Cartão de Pagamento do Governo Federal

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EB90-N-08.002

(CPFG), deverá constar do campo “classificação 1” a identificação do Banco do


Brasil/código da agência (exemplo: 001/1607), e no campo “classificação 2”
deverá constar o termo “fatura”.

2.1.4 A exigência, a cada pagamento a empresas contratadas, de apresentação


da certidão negativa de débitos trabalhistas (CNDT), além da comprovação de
regularidade fiscal e tributária. Destaca-se que a referida exigência deve também
constar no edital de licitação.

2.1.5 A existência no campo de observações de todas as informações


necessárias para melhor identificar o fato administrativo ocorrido e, sempre que
possível, a chave de acesso da respectiva nota fiscal eletrônica (NFe).

2.2 DARF/DF

A identificação, no campo “Observação”, dos valores e alíquotas percentuais


de cada retenção, bem como do número da nota fiscal/fatura emitida pelo
credor/pessoa jurídica.

3. GRPS/GP

3.1 É o documento destinado ao recolhimento de contribuições ao Fundo de


Previdência e Assistência Social – FPAS.

3.2 O fato gerador do recolhimento/pagamento de contribuição previdenciária é a


emissão da Nota Fiscal/Fatura/Recibo, sendo o mês da emissão que define o
momento do recolhimento da contribuição e não o pagamento dos serviços. As
retenções devem ser recolhidas até o dia 10 (dez) do mês seguinte ao do fato
gerador.

3.3 O campo “observação” deve conter todas as informações relacionadas à


retenção/recolhimento, tais como:

- número da nota fiscal/fatura/recibo; mês de competência; prestador do


serviço (no caso de pessoa física); serviço prestado; valores que reduziram a
base de cálculo; glosas; número do processo.

3.4 Não há casos de isenção do recolhimento de contribuição previdenciária


(tendo ocorrido o fato gerador, cabe retenção, pois todos os fatos geradores são
tributados). Apenas no caso de pessoa física prestadora de serviço que já tenha
contribuído o valor máximo de contribuição para a previdência social,
devidamente comprovado, dentro do mês, pode receber os valores da prestação
do serviço sem que se faça retenção ou retenção a menor, deduzida do valor
recolhido comprovado.

4. GFIP

É o documento que permite o registro do recolhimento do FGTS destinado aos


seus beneficiários, no âmbito das UG que utilizam o SIAFI; e do recolhimento do
valor pago através de transferências INTRA-SIAFI de recursos entre a UG
recolhedora e do FGTS.

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ANEXO 5

ROTEIRO PARA ANÁLISE DO DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO


FINANCEIRA MUNICIPAL (DAR/DR), DA GUIA DE RECOLHIMENTO DA
UNIÃO (GRU/GR), E DA NOTA DE REGISTRO DE ARRECADAÇÃO (RA)

1. DAR (DR)

Este documento é utilizado pelas UG sediadas nos municípios em que as


prefeituras assinaram convênio com a STN para recolhimento, via SIAFI, dos
tributos municipais (ISS). Nesse caso, o documento é gerado por meio do SIAFI
WEB, preenchendo a aba DEDUÇÃO, utilizando a situação DDR001 -
RETENÇÕES DE IMPOSTOS RECOLHÍVEIS POR DAR. Nas demais UG, o
recolhimento é feito por meio de OB (a obtenção dos parâmetros de conferência
deve ser feita diretamente junto à Prefeitura local), devendo-se, para isso, utilizar
a aba DADOS DE PAGAMENTO.

1.1 Aspectos a serem verificados.

1.1.1 Preenchimento do campo “recurso”.

Normalmente é preenchido com recurso 3 “COM VINCULAÇÃO DE


PAGAMENTO”

1.1.2 Preenchimento do campo “FONTE REC-DR”:

Fonte 0100000000 ou outra fonte disponibilizada pela Setorial Financeira.

1.1.3 Preenchimento dos campos “PARCELA/REFER – DR” e “RECEITA-DR”:

Obter junto à Prefeitura critérios para preenchimento destes campos.

1.1.4. Preenchimento do campo “GRUPO DE DESPESA – DR”:

Valores possíveis: “3 – Outras Despesas Correntes” e “4 – Investimentos”.

1.1.5 Preenchimento do campo “VINC. DE PAGAMENTO – DR”:

Normalmente 400, ou de acordo com vinculação disponibilizada pela Setorial


Financeira.

1.1.6 Preenchimento do campo “DOC. ORIGEM – DR”:

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O SIAFI automaticamente preenche com o documento hábil do Subsistema


CPR.

1.1.7 Preenchimento do campo “VR. PRINCIPAL – DR”:

Consultar legislação municipal que institui o ISS bem como os fatos


geradores e alíquotas a serem aplicadas.

1.1.8 Preenchimento do campo “OBSERVAÇÃO – DR”:

Deve conter todas as informações necessárias à adequada identificação:


número da nota fiscal/recibo, serviço prestado, competência, glosa e outras
informações exigidas pela prefeitura.

2. GRU (GR) e RA

A GRU é o documento utilizado pelos órgãos do Governo Federal para


arrecadação de receitas, excetuando-se as receitas do INSS, as recolhidas
mediante GRPS e as receitas recolhidas por meio de DARF.

2.1 Aspectos a serem verificados.

2.1.1 Verificar se o código de destinação da receita corresponde à receita que


está sendo recolhida. Poderá ser verificado através do comando >CONCODGR.

2.1.2 Verificar se estão sendo aplicados juros e multa (conforme contrato) em


caso de atraso no pagamento.

2.1.3 Verificar se a receita recebida pertence à OM; caso contrário, realizar a


devolução para quem de direito.

2.1.4 Verificar se as receitas recolhidas ao Fundo do Exército (FEx) estão


vinculadas a contratos devidamente cadastrados no SIGA (Sistema de
Informações Gerenciais e de Acompanhamento Orçamentário).

2.1.5 Verificar se para cada GRU existe uma RA correspondente que comprove
recebimento pelo banco. A arrecadação também poderá ser acompanhada no
Sistema de Gestão do Recolhimento da União (SISGRU), disponível no sítio
www.tesouro.fazenda.gov.br/sisgru.

2.1.6 Verificar se o campo “recurso” está preenchido com o código correto, a fim
de evitar desequilíbrios nas contas contábeis, principalmente na conta Limite de
Saque com Vinculação de Pagamento.

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ANEXO 6

ROTEIRO PARA ANÁLISE DA NOTA DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA (PF)

1. A utilização da Nota de Programação Financeira (PF) para registro da Proposta


de Programação Financeira (PPF) e Programação Financeira Aprovada (PFA)
ocorre facultativamente entre UG Executoras e suas respectivas Unidades
Setoriais de Programação Financeira (D Cont, FEx) e, obrigatoriamente, entre
estas e a COFIN/STN. Esta etapa precede à liberação de Cotas de Despesa,
Repasse e de Sub-repasse.

2. A PF é registrada no novo CPR e gera compromissos a pagar e a receber com


base na data prevista para cada linha da PF, os quais ficarão pendentes até que a
Setorial Financeira aprove o documento. A programação de recursos para
despesas de capital de custeio deverá ocorrer separadamente, ou seja, na
mesma PPF, porém em linhas distintas.

3. No âmbito das UG, a emissão de PF tem ocorrido normalmente nos casos de:

3.1 devolução parcial de limite de saque com vinculação de pagamento motivada


pela anulação de liquidação de despesas/cancelamento da apropriação (NS),
para atender medidas administrativas adotadas no âmbito da UG;

3.2 devolução de valores para atender “mudança de vinculação de pagamento”,


ocorrida em conseqüência de regularização contábil pela D Cont;

3.3 devolução de pagamento indevido ao CPEx, com movimentação da conta


escriturada 21881.04.09 – Depósitos de Terceiros;

3.4 devolução de numerário à D Cont em consequência de cancelamento de


movimentação de militares por necessidade do serviço;

3.5 devolução de valor referente a saldo não aplicado de suprimento de fundos,


objeto de apropriação por meio de NS; e

3.6 devolução ao CPEx de valor referente a licenciamento de soldados do efetivo


variável, com movimentação da conta escriturada 21881.04.09 – Depósitos de
Terceiros.

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ANEXO 7
PCSF Nº ____/aaaa

PROPOSTA DE CONCESSÃO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS – PCSF


PROPONENTE
NOME: CPF: TELEFONE:
ÓRGÃO: UNIDADE: CARGO/FUNÇÃO:

SUPRIDO
NOME: CPF: TELEFONE:
ÓRGÃO: UNIDADE: CARGO/FUNÇÃO:

SUPRIMENTO DE FUNDOS
Material de Consumo Prestação de Serviços Outros
Nat. Desp.: 3390___ Nat. Desp.: 3390___
Nat. Desp.: 3390___
Valor: R$ Valor: R$ Valor: R$
Valor: R$
Descrição da Finalidade:

Justificativa e Fundamento Legal:

Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF): Saque: R$ Fatura: R$

Depósito em Conta-Corrente: Banco: Agência: Conta-Corrente:


(Somente aplicável no caso de impossibilidade de utilização do CPGF).

Período de Aplicação: de ____________ a ____________ Data para Prestação de Contas: _____________

(Local), (Dia) de (Mês) de (Ano).

______________________________________ ______________________________________
Assinatura e carimbo do Proponente Assinatura e carimbo do Agente Suprido

O Suprido declara estar ciente da legislação aplicável à concessão de Suprimento de Fundos, em especial
os dispositivos que regulam a sua finalidade, prazos de utilização e de prestação de contas.

ORDENADOR DE DESPESAS
Na qualidade de Ordenador de Despesas (OD), autorizo a concessão de Suprimento de Fundos na forma
proposta.

_________________________________________
Assinatura e carimbo do OD

OBSERVAÇÃO
O prazo para prestação de contas do presente Suprimento de Fundos será de, no máximo, 30 (trinta) dias
contados da data do término do período de aplicação.

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ANEXO 8

QUADRO DEMONSTRATIVO DA REALIZAÇÃO DA DESPESA POR MEIO DA


CONCESSÃO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS

MM/AAAA

UG NE Agente CPF ND Valor Data Conta


(160xxx/ (nº/data) Suprido (R$) Concessão: Aplicação Comprovação tipo
167xxx) até: até: “B”/
CPGF

Observação: os dados lançados devem demonstrar todos os valores do ano e não


apenas os abertos e ainda não comprovados.

Saldo não aplicado e recolhido: _____________ Documento: ________________

____________________, _______de _______________de _____________.

_____________________________________

Agente Suprido

DESPACHO DE APROVAÇÃO OU IMPUGNAÇÃO DAS CONTAS


APRESENTADAS PELO SUPRIDO

Após análise da prestação de contas de


________________________________ - Agente Suprido, conforme Proposta de
Concessão de Suprimento de Fundos nº __________, processo de NUP nº
_________________________ e observando o disposto no(a) (legislação
vigente), apresento o seguinte parecer:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------.
(Aprovo/Impugno as contas apresentadas pelo Suprido...).

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(Observação: caso ocorra impugnação, deve ser citado o valor impugnado e o


respectivo motivo, fixando-se prazo para recolhimento do valor por GRU no
código 68.808-8).

_____________________________________

Ordenador de Despesas

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ANEXO 9

RELACÃO DE DESPESAS SEM COMPROVANTES EM SUPRIMENTO DE


FUNDOS

MMM/AAAA

Definição: são despesas realizadas por suprimento de fundos que não possam
ser comprovadas por meio de documento hábil devido as suas características
especiais.

Fundamento Legal: Art. 45 a 47 do Decreto nº 93.872, de 23 DEZ 86, e alínea d,


do inciso IV, do Art. 16 da Portaria Normativa nº 2034/MD, de 14 AGO 14
(alterada pela Portaria Normativa nº 997/MD, de 30 ABR 15).

DATA ESPECIFICAÇÃO VALOR OBSERVAÇÕES

TOTAL

Local/Data ____________________, ___ de ____________ de ________.

__________________________________

Assinatura do Agente Suprido

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ANEXO 10

RELATÓRIO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS MENSAL (RPCM)

UG 160XXX/167XXX

MMM/AAAA

1. INTRODUÇÃO

O presente Relatório trata do resultado da Reunião de Prestação de Contas


Mensal realizada em _____/_____/______, presidida por mim,
________________________________ - Ordenador de Despesas (OD), agente
responsável, presentes _________________________________ (posto, nome e
função), agentes corresponsáveis _______________________________ (posto,
nome e função).

2. DEMONSTRAÇÃO DA EXECUÇÃO DA DESPESA

2.1 Os atos e fatos administrativos ocorridos internamente, e transformados em


registros contábeis automáticos definitivos, estão mensurados e evidenciados no
“Demonstrativo da Execução da Despesa” extraído do Tesouro Gerencial, para
subsidiar a reunião de prestação de contas mensal.

2.2 Houve/Não houve restrição na conformidade dos registros de gestão (caso


tenha havido restrição em qualquer dia do mês, a Unidade Gestora (UG) deverá
informar o motivo e as providências adotadas para regularização da
impropriedade ocorrida).

2.3 Execução de Restos a Pagar Processados:

RPP RPP RPP Percentual Percentual


RPP a Pagar
Inscritos Cancelados Pagos Cancelado Pago

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Observação: no acompanhamento da execução de restos a pagar processados,


verificou-se que (houve/não houve) cancelamento dos restos a pagar. Caso tenha
sido cancelada alguma despesa, citar quais despesas e justificar o motivo.

2.4 Execução de Restos a Pagar Não Processados:

RPNP
RPNP RPNP RPNP Percentual Percentual Percentual
Inscritos e
Cancelados Liquidados Bloqueados Cancelado Liquidado Bloqueado
Reinscritos

Observação: no acompanhamento da execução de restos a pagar não


processados, verificou-se que (houve/não houve) descumprimento das
obrigações por parte dos fornecedores e consequente cancelamento da despesa.
Caso haja descumprimento das obrigações, citar quais despesas e informar as
medidas adotadas.

2.5 Execução das Despesas do Exercício:

Provisão Despesas Despesas Percentual Percentual


Recebida Empenhadas Liquidadas Empenhado Liquidado

Observações:

a) Planejamento das Contratações:

- tendo analisado as aquisições que guardam entre si igual natureza,


semelhança ou afinidade, no presente ano, consideradas as UG 160 e 167,
verificou-se que (houve/não houve) fracionamento da despesa, conforme os
parâmetros orientados pela Secretaria de Economia e Finanças (SEF). No caso
de inobservância das orientações, o OD deve justificar.

b) Acompanhamento dos Contratos de Despesa da UG:

- os contratos (estão/não estão) registrados no SIASG/SICON; e

- a medição/conferência da execução contratual (está/não está) sendo atestada


pelo Fiscal de Contrato, com o posterior lançamento da liquidação pelo Setor
Financeiro, no SIAFI (justificar caso tenha sido encontrada alguma inconsistência
- “Não está” em algum dos casos acima - e citar as providências).

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2.6 Quadro Demonstrativo do pagamento de despesas relativas a juros de mora e


multa por atraso no pagamento de faturas das concessionárias de serviços
públicos (informações necessárias para o entendimento correto do fato gerador):

Mês da fatura/ Data de Data de Nº e Nº e data Valor Justificativa


concessionária do vencimento recebimento data da NS de dos do
serviço público da fatura da fatura na NC liquidação juros e pagamento
UG multa
(R$)

3. EXECUÇÃO PATRIMONIAL

3.1 Os saldos das contas de movimento patrimonial no SIAFI (estão/não estão)


compatibilizados com os constantes no Relatório de Movimentação de
Almoxarifado (RMA) e no Relatório de Movimentação de Bens Móveis (RMB), que
por sua vez (espelham/não espelham) os saldos registrados no Sistema de
Controle Físico (SISCOFIS), ou outro sistema que venha a substituí-lo,
disponíveis no banco de dados do CITEx, conforme quadros abaixo:

Divergência contábil no RMA

Conta Nomenclatura Saldo Saldo SIMATEx Divergência


Contábil no SIAFI (aplicativo SISCOFIS
OM OP)

(1)

(1) Justificativa para divergências encontradas entre o saldo contábil do RMA no


SIAFI e no aplicativo SISCOFIS OM/OP.

Divergência contábil no RMB

Conta Nomenclatura Saldo Saldo SIMATEx Divergência


Contábil no SIAFI (aplicativo SISCOFIS
OM OP)

(1)

(1) Justificativa para divergências encontradas entre o saldo contábil do SIAFI e


os saldos do SISCOFIS OM/OP.

Obs.: As Unidades Gestoras dispõem do Módulo Patrimônio do Sistema de


Informações Gerenciais e Acompanhamento Orçamentário (SIGA), ou de outro
sistema que venha a substituí-lo, para consultar a situação da compatibilidade das
contas do RMA, RMB e depreciação, bem como da divergência contábil
apresentada.

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3.2 Os saldos das contas de depreciação no SIAFI (estão/não estão)


compatibilizados com os constantes no Relatório Sintético da Depreciação do
SIMATEx/SISCOFIS:

Conta contábil Nomenclatura Saldo da depreciação Divergência


mensal
SISCOFIS SIAFI (1)

(1) – Justificativa para as divergências encontradas entre o saldo contábil da


depreciação mensal e a acumulada no SIAFI, bem como no SISCOFIS OM.

3.3 Quadro Demonstrativo das Movimentações de Materiais e/ou Bens em


Trânsito há mais de 30 (trinta) dias:

UG NL Valor Tipo de Conta UG Nº e data da Motivo


(160xxx) Transf (R$) Material Contábil Remetente/ Guia de de saldo
(nº/data) Destinatária Transferência pendente
há + 30
dias
(SFC)

Observação: quando houver materiais em trânsito há mais de 30 (trinta) dias, a


OM deverá enviar, por meio eletrônico, à ICFEx de vinculação, uma cópia do
presente quadro até o terceiro dia útil do mês subsequente ao completamento do
prazo.

4. CONFORMIDADE CONTÁBIL MENSAL

4.1 Informar o motivo do registro de conformidade contábil com restrição e as


providências adotadas para a regularização contábil necessária; caso contrário,
informar que não houve restrição contábil.

4.2 Como resultado da análise do demonstrativo “CONDESAUD – CONSULTA


DESEQUILÍBRIO DE AUDITOR”, extraído do SIAFI, foi verificado o que se segue:

4.2.1 Equação no CONDESAUD

(Há/ não há) equação no CONDESAUD (se houver preencher o Quadro de


Equações de Auditor de Rotina Contábil – Modelo);

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Quadro de Equações de Auditor de Rotina Contábil (modelo)

Tempo na
Título da Conta Valor Conta Prazo
Equação Justificativa conta
Equação contábil (R$) Corrente (dias)
(dias)

4.2.2 Saldo a Regularizar no BALANCETE

(Há/ não há) saldo a regularizar registrado no BALANCETE (se houver citar
qual/quais e justificativa).

5. INFORMAÇÕES SOBRE O TRATAMENTO DAS RECOMENDAÇÕES E DAS


DILIGÊNCIAS REALIZADAS PELA ICFEX

Obs.: Apresentar apenas as justificativas para as diligências que ainda não


puderam ser atendidas.

6. RECEITAS DA UG

6.1 Em relação aos contratos de receita celebrados por esta UG, os valores
contratuais (estão/não estão) sendo recolhidos devidamente, com o código
correto e na data estipulada em contrato.

6.2 As receitas (estão/não estão) corretamente validadas no SIGA.

6.3 (Constam/não constam) as devidas providências para alguma contratação que


estiver por vencer (justificar alguma inconsistência existente).

7. CONTROLES INTERNOS ADMINISTRATIVOS

7.1 Esta UG (está/não está) aplicando, em todos os seus processos, os


“Princípios de Controles Internos Administrativos” previstos na IN nº 01-SFC, de 6
ABR 01 (caso não aplique, justificar a falta de observância de algum dos
seguintes princípios: qualificação adequada, treinamento e rodízio de
funcionários, delegação de poderes e definição de responsabilidades, segregação
de funções, instruções devidamente formalizadas e controles sobre as
transações).

8. ROL DOS RESPONSÁVEIS

8.1 Analisando o Rol dos Responsáveis (UG 160 e 167), foi verificado que:

8.1.1 (Há/não há) período sem responsável;

8.1.2 (Há/não há) sobreposição de agentes no mesmo período;

8.1.3 (Há/não há) falta de segregação de funções; e

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8.1.4 (Há/não há) falta de documento de designação ou exoneração. (justificar


caso tenha sido encontrada alguma inconsistência - “Há” em algum dos casos
acima - e citar as providências).

9. INDICADORES DE GESTÃO

Apresentar os principais indicadores de gestão da UG, que servirão de base


para elaboração de Prestação de Contas Anual (PCA) e avaliação dos resultados
da Gestão pelo OD e pelo Controle Interno.

10. CUSTOS

A equipe de custos da(s) OM(s), inclusive da(s) beneficiada(s), composta por


(citar os agentes da administração, o gestor de custos, demais usuários do
sistema e o nº do boletim interno que designou a equipe) reuniu-se no dia
DD/MMM/AA, sob a coordenação do Fiscal Administrativo, para verificar as
informações relacionadas com as atividades de custos da unidade, relativas à
análise dos dados inseridos diretamente no Módulo de Custos do SIGA (cadastro
de pessoal, telefone, potência elétrica), análise dos lançamentos referentes ao
SISCOFIS (ou outro sistema que venha a substituí-lo) e SIAFI, sendo constatadas
as seguintes alterações e providências (se houver): [...]

11. OUTRAS INFORMAÇÕES

Obs.: Registro, a critério do OD, de assuntos julgados esclarecedores para a


ICFEx de vinculação, ou a motivação dos atos de gestão relativos a situações
extraordinárias ou excepcionais, tais como Inquérito Policial Militar (IPM),
Sindicância, Processos Administrativos (PA) e Tomada de Contas Especial (TCE)
instaurados no mês.

11.1. Declaro para fins de atendimento ao disposto no § 1º, do Art. 11 da Port.


Cmt Ex nº 1.324/2017, que foi realizada a conferência das portarias instauradas
para apurar indícios de dano ao erário no corrente mês com o cadastro constante
do Sistema de Acompanhamento de dano ao Erário (SISADE), não sendo
constatada nenhuma alteração; ou:

11.1. Declaro para fins de atendimento ao disposto no § 1º, do Art. 11 da Port.


Cmt Ex nº 1.324/2017, que foi realizada a conferência das portarias instauradas
para apurar indícios de dano ao erário no corrente mês com o cadastro constante
do Sistema de Acompanhamento de dano ao Erário (SISADE), sendo
constatada(s) a(s) seguinte(s) pendência(s) no Relatório de Acompanhamento da
Apuração de Indícios de Irregularidades Administrativas (RAAIIA), gerado naquele
sistema e anexo ao presente RPCM:

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EB90-N-08.002

PROCEDIMENTO
Nº E DATA DA PORTARIA DE
OBJETO
INSTAURAÇÃO
SINDICÂNCIA IPM TCE

X ... ...

X ... ...

X ... ...

11.2 Em atendimento à supracitada norma, os ajustes necessários serão


efetuados no SISADE, sendo sua regularização informada no próximo RPCM.

Lista de Anexos:

[...]

_____________________ _______________________

Agente da Administração Agente da Administração

Aprovo o presente relatório.

Determino o arquivamento da via original na Seção de Conformidade dos Registros


de Gestão (SCRG) e a remessa por meio eletrônico de uma cópia da via original
assinada e escaneada à ___ ICFEx.

____________________, ____ de _________________ de _________

______________________________

Ordenador de Despesas
OBSERVAÇÕES:

- Todos os agentes presentes devem assinar as folhas do RPCM;

- O presente modelo de RPCM contempla a maioria dos eventos inerentes à


gestão administrativa de uma UG comum. Ademais, em razão das peculiaridades
dos diferentes tipos de UG do Comando do Exército, a ICFEx poderá orientar as
suas UG vinculadas, se for o caso, a acrescentar novos tópicos que melhor
retratem a sua singularidade, facilitando o trabalho de pré-auditoria, desde que
siga a estrutura de títulos e subtítulos do modelo e não promova alterações
significativas no relatório.

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EB90-N-08.002

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EXÉRCITO BRASILEIRO
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ANEXO 11

RELATÓRIO DE PASSAGEM DE FUNÇÃO DE ORDENADOR DE DESPESAS

1. Como resultado da Reunião de Passagem da Função de Ordenador de


Despesas (OD) realizada em ____/____/______, presentes
_____________________________ (posto, nome e função), agente substituído, e
______________________________, agentes corresponsáveis
______________________________, eu, ______________________________,
agente substituto, ___________________________________ (posto, nome e
função), declaro ter verificado que:

a. Os saldos das contas de movimento patrimonial no SIAFI (estão/não estão)


compatibilizados com os constantes no Relatório de Movimentação de
Almoxarifado (RMA) e no Relatório de Movimentação de Bens Móveis (RMB), que
por sua vez (espelham/não espelham) os saldos registrados no Sistema de
Material do Exército (SIMATEx/SISCOFIS) (ou outro sistema que venha a
substituí-lo).

Divergência contábil no RMA

Conta Nomenclatura Saldo Saldo do Divergência


Contábil no SIAFI SISCOFIS
(1)

(1) Justificativa para divergências encontradas entre o saldo no SIAFI e o


SISCOFIS.

Divergência contábil no RMB

Conta Nomenclatura Saldo Saldo SISCOFIS Justificativa


Contábil no SIAFI
(1)

(1) Justificativa para divergências encontradas entre o saldo do SIAFI e do


SISCOFIS.

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EB90-N-08.002

Obs.: As Unidades Gestoras dispõem do Módulo Patrimônio do Sistema de


Informações Gerenciais e Acompanhamento Orçamentário (SIGA) ou outro
sistema que venha a substituí-lo, para consultar a situação da compatibilidade das
contas do RMA, RMB e depreciação, bem como da divergência contábil
apresentada.

b. Os saldos das contas de depreciação no SIAFI (estão/não estão)


compatibilizados com os constantes no Relatório Sintético da Depreciação
SIMATEx/SISCOFIS (ou outro sistema que venha a substituí-lo), conforme quadro
abaixo:

Conta Contábil Nomenclatura Saldo da depreciação Divergência


mensal
SISCOFIS SIAFI (1)

(1) – Justificativa para divergências encontradas entre o saldo da depreciação


mensal e no SIAFI e no SISCOFIS.

c. A equipe de custos da(s) OM(s), inclusive da(s) beneficiada(s), composta


por (citar os agentes da administração, o gestor de custos, demais usuários do
sistema e o nº do boletim interno que designou a equipe, conforme o inciso I, do
Art. 13 da Portaria do Cmt Ex nº 932, de 19 DEZ 07), reuniu-se no dia
DD/MMM/AA, sob a coordenação do Fiscal Administrativo, para verificar as
informações relacionadas com as atividades de custos da unidade, relativas à
análise dos dados inseridos diretamente no SISCUSTOS (cadastro de pessoal,
telefone, potência elétrica), análise dos lançamentos referentes ao SISCOFIS e
SIAFI, sendo constatadas as seguintes alterações e providências (se houver): [...]

d. Valor total das NE emitidas e não liquidadas (R$ ----------) e valor total das
NE liquidadas e não pagas (R$ -----------), conforme contas especificadas no
Balancete, anexo ao presente relatório; e

e. Suprimento de fundos concedidos e ainda não comprovados até a data de


passagem de função:

NOME DO AGENTE CPF Nº PRAZO DE VALOR


SUPRIDO NE
APLICAÇÃO COMPROVAÇÃO

2. Outras Informações:

- Preenchimento a critério do OD substituto ou substituído sobre assuntos


relevantes e/ou esclarecedores.

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2.1 Quadro Demonstrativo das Movimentações de Materiais e/ou Bens em


Trânsito:

UG NL Valor Tipo de Conta UG Nº e data da Motivo de


(160xxx) Transf (R$) Material Contábil Remetente/ Guia de saldo
(nº/data) Destinatária Transferência pendente
há + 30
dias (SFC)

2.2 Quadro Demonstrativo dos Saldos Registrados na Conta 218810409 –


Depósitos de Terceiros:

Conta Corrente Valor (R$) Prazo

_____________________________ ______________________________

OD Substituído OD Substituto

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ANEXO 12

PROCESSO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DE DESPESAS COM


TRANSPORTE E AJUDA DE CUSTO

Para cada militar transferido para outra sede com desligamento da


Organização Militar - OM (despesas de Transporte em espécie/Ajuda de Custo
executadas pela Unidade Gestora - UG), recomenda-se que o Setor de
Conformidade de Registros de Gestão mantenha em arquivo um processo com a
seguinte autuação:
- Capeador do Processo de Concessão de Ajuda de Custo e
Indenização de Transporte e seus Anexos, conforme modelo previsto no Anexo E
das Normas para Gestão dos Recursos Financeiros Destinados à Movimentação
de Pessoal e Deslocamento Fora da Sede no Âmbito do Exército Brasileiro.

1. AJUDA DE CUSTO

a. Transcrição em Boletim Interno (BI) da OM do ato administrativo que


determinou a movimentação do militar (Art. 26 das Normas para Gestão dos
Recursos Financeiros Destinados à Movimentação de Pessoal e Deslocamento
Fora da Sede no Âmbito do Exército Brasileiro, aprovadas pela Portaria nº 290-
DGP, de 9 DEZ 13, ou outra norma que vier a substituí-la);
b. Mapa Demonstrativo de Despesa - MDD (Art. 81 das Normas para Gestão
dos Recursos Financeiros Destinados à Movimentação de Pessoal e
Deslocamento Fora da Sede no Âmbito do Exército Brasileiro, aprovadas pela
Portaria nº 290-DGP, de 9 DEZ 13, ou outra norma que vier a substituí-la);
c. Contracheque da data do ajuste de contas do militar beneficiado com a
concessão da ajuda de custo (Art. 56 do Decreto nº 4.307, de 18 JUL 02). A data
do ajuste de contas poderá ser até o último dia do trânsito (Alínea a) do Inc. VIII
do Art. 2º das Normas para Gestão dos Recursos Financeiros Destinados à
Movimentação de Pessoal e Deslocamento Fora da Sede no Âmbito do Exército
Brasileiro, aprovadas pela Portaria nº 290-DGP, de 9 DEZ 13, ou outra norma que
vier a substituí-la.

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2. TRANSPORTE DE BAGAGEM E DE PESSOAL (EM ESPÉCIE)

a. Transcrição em BI da OM de origem do ato administrativo de movimentação


do militar com desligamento da OM para outra sede (Art. 32 e 54 das Normas
para Gestão dos Recursos Financeiros Destinados à Movimentação de Pessoal e
Deslocamento Fora da Sede no Âmbito do Exército Brasileiro, aprovadas pela
Portaria nº 290-DGP, de 9 DEZ 13, ou outra norma que vier a substituí-la).
b. Parte de Solicitação de Transporte (Art. 33 das supracitadas Normas), na
qual o militar movimentado indicará a modalidade (nesse caso: pagamento em
espécie) e apresentará a declaração formal à autoridade requisitante sobre os
dependentes que o acompanharão e os que seguirão destino em época diferente
da sua (Art. 55, §3º, das Normas para Gestão dos Recursos Financeiros
Destinados à Movimentação de Pessoal e Deslocamento Fora da Sede no Âmbito
do Exército Brasileiro, aprovadas pela Portaria nº 290-DGP, de 9 DEZ 13, ou outra
norma que vier a substituí-la). Essa parte terá como anexos:
1) a Cópia autenticada do certificado de registro e licenciamento do veículo
(CRLV) e do Certificado de Registro de Veículo (CRV) (Art.33, §2º, inciso II, das
Normas para Gestão dos Recursos Financeiros Destinados à Movimentação de
Pessoal e Deslocamento Fora da Sede no Âmbito do Exército Brasileiro,
aprovadas pela Portaria nº 290-DGP, de 9 DEZ 13, ou outra norma que vier a
substituí-la);
2) quanto aos dependentes (Art. 49, § 2º, inciso I, das supracitadas Normas):
a) cópia autenticada dos assentamentos do militar onde consta como
dependentes quaisquer das pessoas enumeradas nos §§ 2º e 3º do Art. 50 da Lei
nº 6.880/1980; e
b) cópia autenticada da carteira de identidade militar do cônjuge militar.
3) quanto ao vinculo do empregado doméstico (Art. 55, §2º, inciso II, das
Normas para Gestão dos Recursos Financeiros Destinados à Movimentação de
Pessoal e Deslocamento Fora da Sede no Âmbito do Exército Brasileiro,
aprovadas pela Portaria nº 290-DGP, de 9 DEZ 13, ou outra norma que vier a
substituí-la):
a) cópia autenticada do registro do respectivo contrato na carteira de
trabalho, contendo assinatura do empregador;
b) cópia autenticada do comprovante de inscrição do empregado
doméstico no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS); e
c) cópia autenticada do comprovante de recolhimento da respectiva
contribuição previdenciária relativo ao mês imediatamente anterior à solicitação de
transporte.
4) publicação em BI da OM de origem da solicitação de transporte do militar
(Art. 34, inciso II, das Normas para Gestão dos Recursos Financeiros Destinados
à Movimentação de Pessoal e Deslocamento Fora da Sede no Âmbito do Exército
Brasileiro, aprovadas pela Portaria nº 290-DGP, de 9 DEZ 13, ou outra norma que
vier a substituí-la);

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5) cópia da publicação em BI do ato de concessão do pagamento em


espécie do transporte de bagagem e de pessoal (Art. 43, §1º, e Art. 60, §1º, das
Normas para Gestão dos Recursos Financeiros Destinados à Movimentação de
Pessoal e Deslocamento Fora da Sede no Âmbito do Exército Brasileiro,
aprovadas pela Portaria nº 290-DGP, de 9 DEZ 13, ou outra norma que vier a
substituí-la);
6) extrato da consulta ao Sistema de Consulta de Distancias (SISCODI) (Art.
46 das Normas para Gestão dos Recursos Financeiros Destinados à
Movimentação de Pessoal e Deslocamento Fora da Sede no Âmbito do Exército
Brasileiro, aprovadas pela Portaria nº 290-DGP, de 9 DEZ 13, ou outra norma que
vier a substituí-la);
7) Mapa demonstrativo de despesa - MDD (Art. 81 das Normas para Gestão
dos Recursos Financeiros Destinados à Movimentação de Pessoal e
Deslocamento Fora da Sede no Âmbito do Exército Brasileiro, aprovadas pela
Portaria nº 290-DGP, de 9 DEZ 13, ou outra norma que vier a substituí-la); e
8) Cotação dos preços das passagens, estabelecendo como data de
consulta a prevista para o dia seguinte ao desligamento, nos casos de
movimentação com desligamento de OM (Art. 62, inciso II, das Normas para
Gestão dos Recursos Financeiros Destinados à Movimentação de Pessoal e
Deslocamento Fora da Sede no Âmbito do Exército Brasileiro, aprovadas pela
Portaria nº 290-DGP, de 9 DEZ 13, ou outra norma que vier a substituí-la).

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ANEXO 13

COMPOSIÇÃO DOS PROCESSOS LICITATÓRIOS DO SISTEMA DE


REGISTRO DE PREÇOS (SRP).

1. No Órgão Gerenciador
Manter arquivado no SCRG uma via completa do processo licitatório
realizado por meio do Sistema de Registro de Preços, em conformidade com o
Art. 38 da Lei 8.666/1993 (Concorrência); Art. 21 do Decreto nº 3.555/2000
(Pregão Presencial) ou Art. 30 do Decreto nº 5.450/2005 (Pregão Eletrônico); e
Decreto nº 7.892/2013 (SRP) e suas alterações.

1.1 O Conformador deverá conferir os seguintes itens (Decreto nº


7.892/2013):
a. Registro da intenção de registro de preços no Portal do Governo Federal;
b. Registro das informações relativas à estimativa individual e total de
consumo, promovendo a adequação dos respectivos termos de referência ou
projetos básicos encaminhados, para atender aos requisitos de padronização e
racionalização;
c. Registro da pesquisa de mercado para identificação do valor, de acordo
com a Instrução Normativa nº 5-MPOG, de 27 JUN 14;
d. Registro da confirmação junto aos órgãos participantes da concordância
com o objeto a ser licitado, inclusive quanto aos quantitativos e termo de
referência ou projeto básico.

2. Na Unidade Gestora “Participante”


As peças mínimas que devem compor o processo de adesão ao certame
licitatório, na qualidade de UGP, autuado, numerado, protocolado e arquivado
junto à Seção de Conformidade dos Registros de Gestão, são as seguintes:
a. capa;
b. índice;
c. termo de abertura;
d. demonstrativo de necessidades para registro de preços, com despacho
do ordenador de despesas (OD);

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EB90-N-08.002

e. pesquisa de preços com pelo menos 3 (três) orçamentos que


comprovem vantagem administrativa da adesão, conforme os parâmetros dos §§
2º, 4º, 5º e 6º do Art. 2º e Art. 3º da IN nº 5-MPOG, de 27 JUN 14;
f. justificativa da necessidade do OD;
g. solicitação de adesão à UGG, constando o demonstrativo de
necessidades para registro de preços;
h. minuta de contrato, à luz do edital de origem, caso a adesão exija termo
de contrato;
i. requisições das aquisições e despacho do OD (determinando
providências, fonte de recursos, justificativas etc.);
j. consulta impressa da situação regular do fornecedor no Sistema de
Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF), na emissão da Nota de
Empenho (NE);
k. consulta ao Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas;
l. consulta impressa da situação do fornecedor contemplado no Cadastro
Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN) na data
da emissão da NE;
m. consulta impressa da situação regular do fornecedor perante a Justiça
do trabalho;
n. nomeação do fiscal de contrato, se for o caso;
o. NE e termo de contrato, quando for o caso;
p. documentos que comprovem o acompanhamento e fiscalização da
execução do contrato; e
q. termo de encerramento do processo administrativo, quando cessadas as
obrigações.

3. Na Unidade “Não Participante”


As peças mínimas que devem compor o processo de adesão à Ata de
Registro de Preços (ARP), na qualidade de Unidade Gestora Não Participante
(UGNP), autuado, numerado, protocolado e arquivado junto à Seção de
Conformidade dos Registros de Gestão, são os seguintes:
a. capa;
b. índice;
c. termo de abertura do processo de adesão;
d. requisições das aquisições e despacho do OD (determinando
providências, fonte de recursos, justificativas etc.);
e. pesquisa de preços nos termos do Art. 2º da IN nº 5-MPDG, de 27 JUN
14 (alterada pela IN nº 3-MPDG, de 20 ABR 17). No caso de pesquisa de preços
realizada junto a fornecedores, deverá constar solicitação formal para
apresentação de cotação (Art. 3º, caput, da IN nº 5/2014-MPDG);

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f. solicitação de adesão à Unidade Gestora Gerenciadora (UGG),


constando no mínimo a identificação do item da ata, a quantidade e o prazo de
utilização;
g. estudo demonstrando o ganho de eficiência, a viabilidade e a
economicidade na utilização da ARP;
h. documento da UGG concedendo a correspondente autorização
(condicionada a aprovação do estudo elaborado pela UGNP);
i. cópia do edital e ARP, ou pelo menos das partes em que devam constar
dados como o item de interesse (quantidade e preço), fornecedor e a vigência da
própria ata SRP;
j. minuta de contrato, à luz do edital de origem, caso a adesão exija termo
de contrato;
k. parecer jurídico sobre a minuta de contrato, caso a adesão exija termo
de contrato;
l. consulta impressa da situação regular do fornecedor no SICAF, na
emissão da NE;
m. consulta impressa da situação do fornecedor contemplado no CADIN,
na data da emissão da NE;
n. consulta impressa da situação regular do fornecedor perante a Justiça
do trabalho;
o. consulta ao Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas;
p. nomeação do fiscal de contrato, se for o caso;
q. NE e termo de contrato, quando for o caso;
r. documentos que comprovem o acompanhamento e fiscalização da
execução do contrato; e
s. termo de encerramento do processo administrativo, quando cessadas as
obrigações.

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ANEXO 14

COMPOSIÇÃO DOS PROCESSOS DE DIÁRIAS E PASSAGENS

Todas as UG que executam despesas de diárias e passagens fora do


SCDP deverão manter na SCRG um processo contendo os seguintes documentos
das Normas Aprovadas pela Portaria nº 290-DGP, de 9 DEZ 13 (ou outra norma
que vier a substituir):

1. Capa;

2. BI que publicou a autorização para o militar afastar-se da sede (inciso I


do Art. 11);

3. Proposta de Concessão de Passagens e Diárias (PCPD), conforme


modelo constante do Anexo A das supracitadas Normas (inciso II do Art. 11);

4. Publicação em BI da PCPD (inciso II do Art. 11);

5. Relatório de Viagem Nacional, conforme modelo do Anexo B das


supracitadas Normas (Art. 19);

6. Canhotos dos cartões de embarque (Trnp Ae) e/ou bilhetes (demais


categorias Trnp) (ANEXO B das supracitadas Normas);

7. Mapa Demonstrativo da Despesa - MDD do SIPEO (Art. 81); e

8. Justificativa(s) da execução de despesas com diárias e passagens fora


do SCDP (se for o caso).

Observação:

Quando as despesas com diárias e passagens forem realizadas no SCDP,


o processo de comprovação será realizado no próprio sistema, sendo necessária
a anexação (upload) dos canhotos dos cartões de embarque (Trnp Ae) e/ou
bilhetes (demais categorias Trnp).

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ANEXO 15

ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTAÇÃO PERTINENTE AS DESPESAS DO


FUNDO DE SAÚDE DO EXÉRCITO (FUSEx)

1. No Setor de Conformidade dos Registros de Gestão:


a. Para cada organização civil de saúde (OCS), um processo contendo:
Processo de inexigibilidade (ou dispensa de licitação), Minuta de Termo de
Contrato, Parecer Jurídico, Termo de Contrato, Homologação pela RM do Termo
de Contrato, Minuta de Termo Aditivo, Parecer Jurídico, Termo Aditivo,
Homologação pela RM do Termo Aditivo.
b. Para cada profissional de saúde autônomo (PSA), um processo contendo:
Processo de inexigibilidade (ou dispensa de licitação), credenciamento e
respectiva homologação pela RM.
c. Consulta CONSITFORN (Consulta Situação Fornecedor) antecedendo o
empenho da despesa.
d. Via original da NF (OCS) e do RPA (PSA) com os carimbos de “Atestado
de Lisura”, “Liquidação da Despesa” (Ofício nº 44-SEF, de 13 JUN 2005) e
“Autorização de Pagamento”.
e. Processos de ressarcimentos de despesas médicas (IR 30-40, aprovadas
pela Portaria nº 050-DGP, de 28 FEV 2008), contendo: requerimento do
beneficiário solicitando o ressarcimento; informação instruindo o requerimento;
documento do prestador de serviços, declarando que não é conveniado ou
contratado com qualquer UG FuSEx e que não aceita empenho; relatórios,
pareceres médicos e despachos pertinentes ao atendimento ou à aquisição objeto
do ressarcimento; e cópia do(s) documento(s) comprobatório(s) da despesa,
devidamente auditado(s) (Art. 11). Devem ser anexados ainda os documentos
específicos para cada situação citada nos §§ 1º ao 7º, do Art. 11 das supracitadas
IR.

2. Setor Financeiro:
- Cópia da NF (OCS) e do RPA (PSA) com os carimbos de “Atestado de
Lisura”, “Liquidação da Despesa” (Ofício nº 44-SEF, de 13 JUN 2005) e
“Autorização de Pagamento”.

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3. Setor FUSEx:
a. Cópia da Nota Fiscal - NF (OCS) e do Recibo de Pagamento a Autônomo
- RPA (PSA) com os carimbos de “Atestado de Lisura”, “Liquidação da Despesa”
(Ofício nº 44-SEF, de 13 JUN 05) e “Autorização de Pagamento”.
b. Mapa Demonstrativo da Despesa/Mapa Provisionado (extraído do
Sistema de Planejamento e Execução Orçamentária - SIPEO), devidamente
assinado pelo chefe da seção de contas médicas (Msg Comunica 2008/0871300
SEF - Gestor, de 04 AGO 08).
c. Faturas de OCS/PSA (documento que representa a cobrança mensal dos
atendimentos e que é objeto de lisura, com aprovação ou glosa parcial ou total)
acompanhadas do relatório gerencial das respectivas guias auditadas, extraídas
do SIRE (terceiras vias – Inciso V, do Art.18 das Normas aprovadas pela Portaria
nº 046-DGP, de 25 FEV 08).
d. Parecer favorável da Comissão de Ética Médica, seguido de autorização
do Diretor da OMS para realização do procedimento, nos casos previstos no nº 2,
do Anexo A das IR 30-38, aprovadas pela Portaria nº 048-DGP, de 28 FEV 08.
e. Parecer da Comissão de Ética Médica, seguido de autorização da RM
para realizar o encaminhamento (encaminhamentos de procedimentos ou exames
de alto custo e complexidade, não previstos em convênio ou contrato com OCS e
PSA - Art. 16 das IR 30-38).
f. Solicitação de Procedimentos a OCS/PSA (Anexo C das IR 30-38).
g. "Processo Contábil da Despesa Realizada", referente a cada paciente
encaminhado para internação (Msg SIAFI nº 2006/0923329-DGP/Gestor, de 30
JUN 06), que deverá ser composto pelos seguintes documentos:
1) Guia de Encaminhamento (GE) do sistema de saúde do Exército,
nominal ao paciente, com valores estimados.
2) Relatório de auditoria (pós auditoria), discriminando os valores dos
seguintes itens da conta hospitalar:
a) valor total da conta hospitalar apresentada;
b) Guia de Encaminhamento com valores revistos;
c) diárias;
d) taxas e aluguéis;
e) medicações;
f) descartáveis;
g) exames laboratoriais;
h) diagnóstico por imagem;
i) gases;
j) hemoderivados;
k) honorários profissionais;
l) Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPMES);
m) pacotes;

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n) total de glosas;
o) total pós-glosa; e
p) data, nome e assinatura do auditor.
3) Pedido do médico assistente (médico que solicitou o procedimento).
4) Autorização do sistema de saúde do exército para realização do
procedimento solicitado.
5) Autorização do sistema de saúde do exército para utilização de
medicação de alto custo.
6) OPMES:
a) Nota fiscal original (quando estabelecido em contrato);
b) Solicitação do médico assistente de materiais a serem utilizados no
procedimento (lista discriminada); e
c) Tomada de preço (quando estabelecido em contrato).
7) Procedimentos cirúrgicos(quando houver):
a) boletim anestésico (2ª via); e
b) relatório cirúrgico (3ª via).
8) Diagnóstico por imagem:pedido médico e laudo.
7) Conta hospitalar discriminada.
8) Relatórios da auditoria concorrente (médico auditor), no caso de fatura
de internação hospitalar ou domiciliar.
9) Os processos contábeis da despesa realizada deverão estar
numerados de acordo com as faturas emitidas e por ordem cronológica de
entrada no protocolo da unidade de atendimento.
10) Os responsáveis pelos controles das despesas deverão fazer constar
nos processos contábeis da despesa realizada o número dos mapas
demonstrativos do SIPEO, do empenho, da nota fiscal, da ordem bancária.
Deverão, também, extrair do SIRE o relatório gerencial do item 16 - Guias Pagas
e anexar ao processo para fins de arquivamento e controle.

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