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O Antakarana

Adaptação de "Glossário Teosófico" e "Los Rayos e Las Iniciaciones", de Alice Bailey"


 

A palavra Antahkarana tem vários significados que diferem em cada seita e escola


filosófica. Shankaracharya traduz esta palavra com o sentido de "entendimento";
outros, como "órgão ou instrumento interno, a Alma, formada pelo princfpio pensador e
o egotismo (ahankara)"; enquanto os ocultistas definem-no como "sendeiro" ou ponte
entre o Manas superior e o inferior, o Ego divino e a Alma pessoaldo homem.
O Antahkarana serve como meio de comunicacáo entre ambos e transmite
do Ego inferior para o superior todas as impressões pessoais e pensamentos dos
homens que podem, por sua natureza, ser assimilados e retidos pela Entidade
imperecfvel e, portanto, transformados em imortais com ela. Esses sáo os únicos
elementos da Personalidade passageira que sobrevivem à morte e ao tempo. Assim, é
lógico que somente aquilo que é nobre, espiritual e divino no homem pode, na
Eternidade, testemunhar o fato de ter vivido.
O cordão prateado ou Sutratma é, no que concerne ao homem, de natureza dual. É
composto pelo "fio da vida" e pelo "fio da consciência". O "fio da vida" propriamente dito
está ancorado no coração, enquanto que o outro, o "fio da consciência", encarnando o
princípio da consciência, está ancorado na cabeça, e começou a se desenvolver
durante o florecimento da raça atlante. A sensibilidade ativa, a percepção, o desejo e a
reação diante dos acontecimentos foram o prelúdio da consciência que desabrochava.
Um terceiro fio, o "fio criador" encarna o princípio mental/criador humano, que passou a
se manifestar somente com a moderna raça ária. Durante a etapa lemuriana
o Sutratma foi o fator dominante de expressão, o enfoque da raça estava em um modo
de VIVER pleno e exuberante, porém quase que inconsciente. Segundo Michelle
Griffith, o símbolo do Antahkarana teria sido criado pelo Conselho dos Mestres da
Galáxia e fora trazido à Terra há muitos milhares de anos, durante o período lemuriano.
Os fatores ou princípios internos, Buddhi, Ahankara e Manas, considerados
coletivamente, constituem o "órgão interno" (Antahkarana) ou Alma, cuja atividade,
diferentemente daquela dos sentidos, estende-se não apenas ao presente, mas
também ao passado e ao futuro. Os três princípios indicados formam, por assim dizer,
os três lados de um triangulo, cuja soma é o Chitta (mente, pensamento, inteligência),
com o qual se realiza a idéia da trindade na unidade.
A criação do Antahkarana, uma atividade desenvolvida no processo da meditação
(principalmente a Raja Yoga), tem como missão fundamental criar uma ponte de "arco-
íris" entre a personalidade (eu inferior) do aspirante espiritual e seu Eu transcendente,
conhecido esotericamente como "Anjo Solar". Esta ponte é construída com a energia
de luz do propósito espiritual, segregada pela alma do discípulo, de maneira similar à
da aranha ao tecer sua teia. O Antahkarana liga o cérebro físico ao Eu superior,
através do chakra coronário, formando uma ponte a qual é possível a consciência
operar com facilidade nos mundos inferior e superior. Este trabalho se acelera na
medida em que adquirimos domínio sobre o homem inferior, na medida em que a alma
e a personalidade trabalham conjuntamente para criar a "ponte" de ligação entre
ambas. Isso só ocorre quando começamos a nos enfocar definidamente nos níveis
mentais intenção primordial do trabalho de meditação, quando a mente atua de modo
inteligente e conscientemente.
. O Sutratma constitui a base da imortalidade, enquanto que o Antahkarana, a base
da continuidade. OSutratma vincula e vivifica todas as formas em um todo atuante e
incorpora em si a vontade e o propósito da entidade que se expressa, seja ela um
homem, um Deus ou um cristal. O Antahkarana incorpora a resposta da consciência
dentro da forma, até chegar a uma série de contatos, cada vez mais amplos, dentro do
todo ambiental.
O Antahkarana é um símbolo sagrado de origem tibetana, usado em rituais milenares
de cura e meditação. Representa a "ponte" de ligação entre a personalidade e a
individualidade, isto é, entre o homem animal e o homem espiritual, que tem que ser
construída no decorrer da evolução, para se ter acesso aos reinos da luz. Usado como
um simbolo (apesar de não ser um símbolo do Reiki), tem o poder de concentrar e
desenvolver a energia Reiki e outras energias de cura. etc. Meditando com esse
símbolo, ativa-se automaticamente a Órbita Microcósmica (união dos canais Funcional
e Regencial), enviando-se o Ki através dos canais energéticos centrais do corpo.
Não se trata de um dos símbolos perdidos do Reiki, mas sua forma é positiva e
sagrada quando em uso. Não se pode utilizá-lo de forma negativa e, mesmo tendo uma
história antiga, sua energia tem sido testada por vários agentes de cura durante muitos
anos. Quando colocado sob a mesa de massagem, ele ativa as energias de todos
os trabalhos relacionados à cura, seja Reiki, Johrei, Cura Prânica, Shiatsu, etc.
 

 
O antahkarana pode ser usado para liberar as energias negativas de pessoas e
objetos, bem como purificar cristais.
É um símbolo multidimensional, que atua nos sete planos, fato representado pelos
tr6es setes impressos em suas faces. O cubo representa o homem, a personalidade
humana e as suas três faces, os três principais cordões/fios que unem o homem ao seu
Eu Superior: o fio de Sutratma, o fio da consciência e o fio criador.
 

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