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1.

1 Caravana Jesus no Lar

1.1.1 Nas visitas domiciliares


“Toda saudação deve basear-se em pensamentos de paz e alegria.
Pense no seu contentamento quando alguém lhe endereça palavras de
afeto e simpatia e faça o mesmo para com os outros.
Mobilize o capital do sorriso e observará que semelhante investimento
lhe trará precioso rendimento de colaboração e felicidade.
Uma frase de bondade e compreensão opera prodígios na construção do
êxito.
A voz de cada pessoa está carregada pelo magnetismo dos seus
próprios sentimentos.
Fale em tonalidade não tão alta que assuste e nem tão baixo que crie
dificuldades a quem ouça.
Sempre aconselhável repetir com paciência o que já foi dito para o
interlocutor, quando necessário, sem alterar o tom de voz, entendendo-se que nem
todas as pessoas trazem audição impecável. [...].
Nunca deitar olhadelas para os lados, à maneira de quem procura
motivos para censura ou maledicência.” (André Luiz, Sinal Verde, 26. ed., p. 14 – 15,
III).
“Criar em torno dos doentes uma atmosfera de positiva confiança,
através de preces, vibrações e palavras de carinho, fortaleza e bom ânimo.
O trabalho de recuperação do corpo fundamenta-se na reabilitação do
Espírito.” (André Luiz, Conduta Espírita, 9. ed., p 84). ll

1.1.2 Definição

“No ano de 1985, preocupados em dilatar as nossas possibilidades no


campo da Divulgação da Doutrina Espírita, começamos a metodizar a nossas ações no
intuito de levar a mensagem consoladora de porta em porta, facultando àqueles que
se interessem, também o benefício do Culto do Evangelho no Lar”.
Obviamente, não tínhamos a pretensão de iniciar um novo trabalho,
tendo em vista que inúmeros e valorosos obreiros da seara espírita já desenvolviam
atividades similares.
Por meio de uma organização metodológica, e com a ideia de
caracterizar melhor a atividade foi que a denominamos Caravana Jesus no Lar “.
(Depoimento Postos de Assistência – Sociedade de Divulgação Espírita Auta de
Sousa)
“Sem orientação segura, não há propaganda produtiva.” (André Luiz,
Conduta Espírita, 9. ed., p. 57).

1.1.3 Objetivos

 Divulgar a Doutrina Espírita nos lares, por intermédio do exemplo, da


mensagem escrita e falada;
 Propiciar tratamento desobsessão aos lares visitados, bem como dos
caravaneiros que a realizam;
 Oportunizar meios de reajuste, auxílio e reforma íntima dos
trabalhadores e também dos desencarnados necessitados;
 Assistir os lares visitados, por meio da realização do Culto do
Evangelho do Lar;
 Identificar casos de infortúnios ocultos nos lares visitados, e dar o
devido encaminhamento para o setor especializado da casa espírita.

1.1.4 Materiais de trabalho

1.1.4.1 Mensagens escritas

Recomenda-se que sejam de espíritos e médiuns já conhecidos e com a


idoneidade comprovada. Deve-se observar o conteúdo das mesmas para que seja
adequadas á comunidade visitada.

1.1.4.2 Evangelho Segundo o Espiritismo

Este é um material indispensável para a realização do trabalho,


devendo ser amplamente utilizado no instante da realização do culto do Evangelho
no lar. É recomendável que a equipe tenha sempre disponível, alguns exemplares para
serem doados às famílias que se mostrem receptivas para recebe-los e usa-los
posteriormente.
1.1.4.3 Credenciais dos caravaneiros

É importante que todo o caravaneiro tenha um crachá de identificação


para que seja prontamente identificado nos lares nos quais visitar.
Modelo:

CARAVANA JESUS NO LAR


Centro Espírita: ____________________________
FOTO 3 X 4
Credencial n.º:_____________

Nome: ____________________________________

__________________________________________

_________________________ _________________________
Presidente do Centro Espírita Diretor da Caravana Jesus no Lar

1.1.4.4 Papeis rascunhados para anotar os endereços dos cultos marcados

Pequena ficha (em duas vias carbonadas) contendo os dados


indispensáveis para registrar os locais em que serão realizados o culto no lar. Uma
via será repassada aos caravaneiros responsáveis de realiza-los, e a outra ficará
com o coordenador do trabalho para que ele fique sabendo, caso necessite, onde os
caravaneiros se encontram a partir daquele momento.
Modelo: Tamanho 15,5 cm de largura por 10,5 cm de altura.

CARAVANA JESUS NO LAR


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS CULTOS
- Nome:
- Endereço:
- Observações:
- Nome dos caravaneiros responsáveis pelo culto:
1.1.4.5 Canetas

É necessário ter algumas canetas esferográficas no acervo de


materiais do trabalho, para que utilizadas nas anotações dos cultos, preenchimento
dos relatórios, etc.

1.1.4.6 Mapa dos locais a serem visitados

A equipe deve ter uma ou mais cópias do mapa (escala em bom tamanho
e em formato A4) do bairro em que será realizada a Caravana Jesus no Lar. Esse
importante material de trabalho será útil no planejamento da sequência das quadras
a serem visitadas, na localização de onde será realizado o trabalho do dia, a
distância do centro espírita (deslocamento), etc.

1.1.4.7 Pasta contendo a ficha de frequência dos caravaneiros e os relatórios


do trabalho

Esta pasta deverá conter todas as fichas de controle do trabalho,


devendo ser conservada no armário ou sala de uso do grupo com todas as
informações devidamente atualizadas, prontas a serem utilizadas a qualquer tempo.

1.1.5 Metodologia

1.1.5.1 Planejamento

“A obra do bem em que te encontrar empenhado não pode prescindir de


planejamento. [...].” Joanna de Angelis, Espírito e Vida, 5. ed. 128 – 129).

A Caravana Jesus no Lar não poderia ser uma exceção a essas máximas
de Joanna de Angelis, e objetivando a obtenção do êxito no trabalho, é
imprescindível que se planeje as nossas ações.
Recomenda-se planejar a sequência das quadras que serão visitadas, os
títulos e textos das mensagens que serão distribuídas, o tempo de duração de
trabalho, etc...
1.1.5.2 Início do trabalho

O trabalho deve ser iniciado com uma prece proferida por um dos
caravaneiros, rogando a Deus que abençoe as atividades e os lares que serão
visitados.
“Proferir a prece inicial e a prece final nas reuniões doutrinárias,
facilitando-se, dessa forma, a ligação com os Benfeitores da Vida Maior.
A prece entrelaça os Espíritos.” (André Luiz, Conduta Espírita, 9. ed.,
p. 96).

1.1.5.3 Estudo Preparatório

Antes de sair para as visitas domiciliares, os caravaneiros deverão


receber um estudo preparatório condizente com a natureza da atividade que eles
realizam.
“Estudar para aprender. Aprender para trabalhar. Trabalhar para
servir sempre mais.” (Emmanuel e André Luiz, Estude e viva, 5. ed., p. 22).

1.1.5.4 Deslocamento para o local de trabalho

Os caravaneiros, ao se deslocarem para o local previamente


estabelecido para realizar o trabalho do dia, não devem esquecer a orientação de
André Luiz na obra Sinal Verde que ‘a rua é um departamento importante da escola
do mundo, onde cada criatura pode ensinar e aprender.’
Recomenda-se que o trabalhador da Divulgação adote postura de
disciplina e educação como diretrizes de sua conduta nas ruas.

1.1.5.5 Coordenação do trabalho nas ruas

O trabalho de visitas aos lares deve ter um ou mais coordenadores, que


deverão indicar as casas a serem abordadas, receber das duplas de caravaneiros a
relação dos cultos já constatados, solucionar qualquer dúvida ou problema, repassar
mensagens ou outro material que faltar, enfim, ser o elemento de orientação e
harmonia entre a equipe e a atividade programada.
“Quem executa com alegria as tarefas consideradas menores
espontaneamente se promove às tarefas consideradas maiores.” (André Luiz, Sinal
Verde, 26. ed., p. 44).
1.1.5.6 Distribuição de mensagens nos lares

A dupla de caravaneiros, ao bater numa porta, deve manter o


pensamento sintonizado com o alto, rogando a Deus que abençoe a família ora
visitada.
Nesse momento, lembrar que os bons espíritos que nos acompanham,
poderão operar o socorro que a providência Divina assim determinar.
Ao ser atendido por alguém, dizer:
“Nós somos da Caravana Jesus no Lar, pertencemos ao Centro Espírita
tal..., e estamos fazendo um trabalho de distribuição de mensagens que falam sobre
determinado assunto.
“Nunca deitar olhadelas para os lados, à maneira de quem procura
motivos para censura ou maledicência.” (André Luiz, Sinal Verde, 26. ed. 107).

1.1.5.7 Identificação do culto nos lares

Após entregar as mensagens às pessoas que nos atenderem, oferecer o


culto do Evangelho no lar, explicando que se trata de uma prece em benefício de sua
família e com duração em torno de 15 a 20 minutos.
Se a resposta for positiva, anotar o endereço e o nome do contato
numa ficha apropriada, dizendo que voltáramos daqui alguns instantes para o culto.
“Quando a família ora, Jesus se demora em casa. Quando os corações se unem nos
liames da Fé, o equilíbrio oferta bênçãos de consolo, e a saúde derrama vinho de paz
para todos. “(Joanna de Angelis, Messe de Amor, 6. ed., p. 162).

1.1.5.8 Divisão dos caravaneiros para os cultos

Ao encerrar o trabalho de distribuição de mensagens, reunir os


caravaneiros, fazendo o levantamento e a divisão dos cultos que foram marcados
com aqueles que possuem condições para dirigi-los.
“Quem aprende pode ensinar e quem ensina aperfeiçoa o aprendizado.” (André Luiz,
Conduta Espírita, 9. ed., p. 142).

1.1.5.9 Culto do Evangelho no Lar


Em seguida, pedir um vasilhame com água para ser fluidificada,
proferindo a prece inicial e a leitura de O Evangelho Segundo o Espiritismo ou a
Bíblia, nos casos em que o anfitrião assim o desejar.
Posteriormente, abrir para os comentários da leitura e a prece de
encerramento.
Se houver interesse da implantação do culto sistematicamente,
encaminhar o caso para o setor especializado da Casa Espírita, pois na Jesus no Lar
ele tem caráter emergencial.
“Não olvides a necessidade de Cristo no cenáculo de amor em que te
refugias.
Escolhe alguns minutos por semana e reúne-te com os laços domésticos
que te possam acompanhar no cultivo da lição de Jesus.
Quanto seja possível, na mesma noite e no mesmo horário, faze teu
círculo íntimo de meditação e de estudo.” Emmanuel (Espíritos Diversos, Família, 2.
ed., p.21 – 22).

1.1.5.10 Retorno para o Centro Espírita

Ao encerrar os cultos nos lares, os caravaneiros deverão retornar para


o Centro Espírita com o mesmo entusiasmo e alegria do início, com a finalidade de
procederem o encerramento do trabalho.
“Caminhe em seu passo natural ou dentro da movimentação que se faça
precisa, como se deve igualmente viver: sem atropelar os outros.” (André Luiz, Sinal
Verde, 26. ed., p. 29).

1.1.5.11 Avaliação e preenchimento dos relatórios

De volta ao Centro Espírita, os Caravaneiros deverão fazer a avaliação


do trabalho, levantando os pontos positivos e aqueles que precisam ser melhorados.
Os dados coletados da avaliação deverão ser anotados nas fichas-
relatórios, para que sejam arquivados e sirvam de subsídios para o planejamento das
atividades.
“Todos estes trabalhos são preparatórios de outros mais edificantes
que vos testemunhem não ser de todo improdutivo o vosso labor que, como sabeis, se
desenvolve nos dois planos, no plano material e no plano espiritual.” (Francisco
Thiessen, No oásis de Ismael: ensinos e meditações, p. 49).
1.1.5.12 Prece de encerramento

A Jesus no Lar deverá ser encerrada com uma prece de agradecimento


a Deus pela oportunidade de trabalho, rogando também em benefício das famílias
visitadas.

1.1.6 Sugestões de tempo de trabalho


A título de sugestão, nós teríamos um cronograma de trabalho de duas
(02) horas, dividido da seguinte forma:

TEMPO ATIVIDADE
05’ Leitura e prece inicial
30’ Estudo
05’ Deslocamento
40’ Distribuição de mensagens e identificação dos cultos
05’ Divisão para os cultos
15’ Culto do Evangelho no Lar
05’ Retorno para o Centro Espírita
10’ Avaliação e preenchimento do relatório
05’ Prece final

“Plantar o bem, através de todo e de todos, por todos os meios lícitos ao nosso alcance,
compreendendo que, se em matéria de colheita Deus pede tempo ao homem, o homem deve
entregar o tempo a Deus.” (André Luiz, Sinal Verde, 26. ed., p. 51).

1.1.7 Abrangência
A Jesus no Lar é considerada um trabalho de massa, por envolver um
grande número de pessoas.
Sendo assim, fizemos uma estimativa do número de espíritos ligados a
um dia de trabalho, partindo do exemplo de cinco duplas de caravaneiros e dois
coordenadores:
 12 caravaneiros encarnados
 12 anjos de guarda dos caravaneiros
 12 obsessores dos caravaneiros
 05 guias espirituais no apoio às duplas de caravaneiros
 05 guias espirituais na direção e proteção espiritual
 280 encarnados (70 lares com 04 pessoas em cada casa)
 280 anjos de guarda dos encarnados visitados
 280 obsessores dos lares visitados
 70 mentores dos lares visitados

TOTAL = 956 ESPÍRITOS

1.1.8 Modelos de Fichas-Relatórios

1.1.8.1 De planejamento de área

Vide anexo 01.

1.1.8.2 De avaliação mensal

Vide anexo 03.

1.1.8.3 De avaliação anual

Vide anexo 04.

1.1.8.4 De programação de mensagens

Vide anexo 02.

1.1.9 Metodologia do Culto do Evangelho no Lar

1.1.9.1 O que é o Culto do Evangelho no Lar?

“Trata-se do estudo do Evangelho de Jesus em reunião familiar. O


Culto do Evangelho no Lar, realizado no ambiente doméstico, é precioso
empreendimento que traz diversos benefícios às pessoas que o praticam.” (Culto do
Evangelho no Lar, 8. ed., p. 4).
1.1.9.2 O Primeiro Culto Cristão no Lar

“Povoara-se o firmamento de estrelas, dentro da noite prateada de luar, quando o


Senhor, instalado provisoriamente em casa de Pedro, tomou os Sagrados Escritos e,
como se quisesse imprimir novo rumo à conversação que se fizera improdutiva e
menos edificante, falou com bondade:
__ Simão, que faz o pescador quando se dirige para o mercado com os frutos de
cada dia?
O apóstolo pensou alguns momentos e respondeu, hesitante:
__ Mestre, naturalmente escolhemos os peixes melhores. Ninguém compra os
resíduos da pesca.
Jesus sorriu e perguntou, de novo:
__ E o oleiro? Que faz para atender à tarefa a que se propõe?
__ Certamente, senhor – redarguiu o pescador, intrigado -, modela o barro,
imprimindo-lhe a forma que deseja.
O Amigo Celeste, de olhar compassivo e fulgurante, insistiu:
__ E como procede o carpinteiro para alcançar o trabalho que se pretende?
O interlocutor, muito simples, informou sem vacilar:
__ Lavrará a madeira, usará a enxó e o serrote, o martelo e o formão. De outro
modo, não aperfeiçoará a peça bruta.
Calou-se Jesus, por alguns instantes, e aduziu:
__ Assim, também, é o lar diante do mundo. O berço doméstico é a primeira escola e
o primeiro templo da alma. A casa do homem é a legítima exportadora de caracteres
para a vida comum. Se o negociante seleciona a mercadoria, se o marceneiro não
consegue fazer um barco sem afeiçoar a madeira aos propósitos, como esperar uma
comunidade segura e tranquila sem que o lar se aperfeiçoe. A paz no mundo começa
sob as telhas que nos acolhemos. Se não aprendemos a viver em paz entre quatro
paredes, como aguardar a harmonia das nações? Se nós não habituamos a amar o
irmão mais próximo, associado à nossa luta de cada dia, como respeitar o Eterno Pai
que nos parece distante?
Jesus relanceou o olhar pela sala modesta, fez o pequeno intervalo e continuou:
__ Pedro, acendamos aqui, em torno de quantos nos procuram a assistência
fraterna, uma claridade nova. A mesa de tua casa é o lar de teu pão. Nela, recebes
do Senhor o alimento para cada dia. Porque não instalar, ao redor dela, a sementeira
da felicidade e da paz na conversação e no pensamento? O Pai, que nos dá o trigo
para o celeiro, através do solo, envia-nos a luz através do Céu. Se a claridade é a
expansão dos raios que a constituem, a fartura começa no grão. Em razão disso, o
Evangelho não foi iniciado sobre a multidão, mas sim, no singelo domicílio dos
pastores e dos animais.
__ Simão Pedro fitou no Mestre os olhos humildes e lúcidos e, como não
encontrasse palavras adequadas para explicar-se, murmurou, tímido:
__ Mestre, seja feito como desejas.
Então Jesus, convidando os familiares do apóstolo à palestra edificante e à
meditação elevada, desenrolou os escritos da sabedoria e abriu, na Terra, o primeiro
culto cristão no lar.” Neio Lúcio (Diversos Autores Espirituais, Luz no lar,4. ed., p.
151 – 153).

1.1.9.3 Roteiro para realização do culto

Escolher “[...] um dia da semana e hora em que seja possível a presença


de todos os familiares ou da maior parte deles, observando-se com rigor a sua
constância e pontualidade, para facilitar a assistência espiritual. [...].
Antes do início da reunião, prepara-se o local, colocando-se em cima da
mesa água pura, em uma garrafa, para ser beneficiada pelos Benfeitores Espirituais,
em nome de Jesus. [...].

A. LEITURA DE UMA MENSAGEM

Ela tem por objetivo propiciar um equilíbrio emocional, procurando


harmoniza-lo com os ideais nobres da vida, a fim de facilitar melhor aproveitamento
das lições. [...].

B. PRECE INICIAL

Após a leitura da mensagem, inicia-se o Culto do Evangelho no Lar, com


uma prece. A oração deve ser proferida por um dos participantes, em tom de voz
audível a todos os presentes e de forma simples e espontânea, não devendo ser,
portanto, decorada. Os demais acompanham-no, seguindo a rogativa, frase por
frase, repetindo, mentalmente, em silêncio, cada expressão, a fim de imprimir o
máximo ritmo e harmonia ao verbo, ao som e a ideia, numa só vibração. [...].

C. ESTUDO DO EVANGELHO DE JESUS

O estudo do Evangelho do Cristo, à luz da Doutrina Espírita – ‘ O


Evangelho segundo o Espiritismo’ , de Allan Kardec – poderá ser estudado de duas
formas:
1. Estudo em sequência – o estudo metódico, em pequenas partes, permite o
conhecimento gradual e ordenado dos ensinamentos que o livro encerra. Após o seu
término, volta-se, novamente, ao capítulo inicial;
2. Estudo ao acaso – consiste na abertura, ao acaso, de ‘ O Evangelho segundo o
Espiritismo’, o que ensejará, também, lições oportunas, em qualquer ocasião.
Os comentários devem envolver o trecho lido, buscando-se alcançar a
essência dos ensinamentos de Jesus, realçando-se a necessidade da sua aplicação na
vida diária.
Pode reservar-se, posteriormente um momento de palavra livre, onde
os participantes da reunião exponham situações da vida prática, para melhor
entendimento e fixação das lições.

D. PRECE DE AGRADECIMENTO

Um dos presentes fará uma prece, agradecendo as bênçãos recebidas


no Culto do Evangelho no Lar, pela paz, pelas lições recebidas, etc.

E. OBSERVAÇÕES

A duração do Culto do Evangelho no Lar deve ser de até 1 (uma) hora,


mais ou menos.
No Culto do Evangelho no Lar devem ser evitadas manifestações
mediúnicas. A sua finalidade básica é o estudo do Evangelho de Jesus, para o
aprendizado Cristão, a fim de que seus participantes melhor se conduzam na jornada
terrena. Os casos de mediunidade indisciplinada devem ser encaminhados a uma
sociedade espírita [...]. [...].
A realização do Culto do Evangelho no Lar não deve ser suspensa em
virtude de visitas inesperadas. Deverá ser esclarecido o assunto com delicadeza e
franqueza, convidando-se o visitante a participar do Culto, caso lhe aprouver. [...].
As crianças devem, também, participar do Culto do Evangelho no lar.
Nesses casos, os adultos descerão os comentários ao nível de
entendimento delas.” (Culto do Evangelho no lar, 8. ed., p. 5 – 8).

1.1.9.4 Aspectos físicos e espirituais do Culto do Evangelho no Lar


a ) Necessidade do Culto

“Dramas que surgem na família; incompreensões que se agravam;


urdiduras traiçoeiras; pessoas em rampa de perigo iminente; enfermidades em
fixação; cerco obsessivo constritor; suspeitas em desdobramento pernicioso;
angústias em crises, a caminho do autocídio; inquietações de várias ordens em
painéis de agressividade ou loucura recebem no culto evangélico do lar o
indispensável antídoto com as consequentes reservas de esclarecimento e coragem
para dirimir equívocos, finalizar perturbações, predispor à paz e ajudar nos embates
todos quanto aspirem à renovação, entusiasmo e liberdade. [...].
O convite do Evangelho, portanto, - lâmpada sublime e lei dignificante –
tem caráter primeiro.” (Joanna de Angelis, Celeiro de Bênçãos, 5. ed., p. 14).

b) Importância do Culto

“Dedica uma das sete noites da semana ao Culto do Evangelho no Lar, a


fim de que Jesus possa pernoitar em sua casa.
Prepara a mesa, coloca água pura, abre o Evangelho, distende a
mensagem da fé, enlaça a família e ora. Jesus virá em visita [...].
Não te afastes da linha direcional do Evangelho entre os teus
familiares. Continua orando fiel, estudando com os teus filhos e com eles a quem
amas as diretrizes do Mestre e, quando possível, debate os problemas que te
afligem à luz clara da mensagem da Boa Nova e examina as dificuldades que te
perturbam ante a inspiração consoladora do Cristo.” (Joanna de Angelis, Messe de
amor, 6. ed., p. 162 – 163).

c) Ocorrências

Início do Culto

“Tão logo começou aquele serviço espiritual da família, as luzes


ambientes se tornaram muito mais intensas.” (André Luiz, Os Mensageiros, 17. ed.,
p. 185).
Abertura do Evangelho ao acaso

“[...] Dona Isabel abril o Novo Testamento, como se estivesse


procedendo ao acaso, mas, em verdade, eu via que Isidoro, do nosso plano, intervinha
na operação, ajudando a focalizar o assunto da noite.” (André Luiz, Os mensageiros,
17. ed., p. 185).
Explanação evangélica

“Observei, então, um fenômeno curioso. Um amigo espiritual, que


reconheci de nobilíssima condição, pelas vestes resplandecentes, colocou a destra
sobre a fronte de generosa viúva.
Antes que lhe perguntasse, Aniceto explicou em voz quase
imperceptível:
__ Aquele é o nosso irmão Fábio Aleto, que vai dar a interpretação
espiritual do texto lido. Os que estiverem nas mesmas condições dele, poderão
ouvir-lhe os pensamentos interpretativos, como acontece entre os encarnados, isto
é, teremos a luz espiritual do verbo de Fábio na tradução do verbo materializado de
Isabel.” (André Luiz, Os mensageiros, 17. ed., p. 186).

Fluidificação da água

“Vimos o nosso orientador acercar-se do recipiente de água cristalina,


magnetizando-a, em favor da enferma que parecia expressivamente confortada,
ante a oração ouvida, e, logo após, abeirar-se de Silva, que lhe recebeu as
irradiações”. (André Luiz, Entre a Terra e o céu, 8. ed., p. 195).

Proteção aos lares

“Nunca poderemos enumerar todos os benefícios da oração. Toda vez


que se ora num lar, prepara-se a melhoria do ambiente doméstico. Cada prece do
coração constitui emissão eletromagnética de relativo poder. Por isso mesmo, o
culto familiar do Evangelho não é tão só um curso de iluminação interior, mas
também processo avançado de defesa exterior, pelas claridades espirituais que
acende em torno. O homem que ora traz consigo inalienável couraça. O lar que
cultiva a prece transforma-se em fortaleza, compreendera? As entidades da
sombra experimentam choques de vulto, em contato coma s vibrações luminosas
deste santuário doméstico, e é por isso que se mantém a distância, procurando
outros rumos...” (André Luiz, Os Mensageiros, 17. ed., p.197).

Benefícios à comunidade
“Quando uma família ora em casa, reunida nas blandícias do Evangelho,
toda a rua recebe o benefício da comunhão com o Alto.
Se alguém num edifício de apartamentos, alça aos Céus a prece da
comunhão em família, todo o edifício se beneficia, qual lâmpada ignorada, acesa na
ventania.” (Joanna de Angelis, 6. ed., p. 162 – 163)

Compromisso de todos

“Dizes-te amigo de Cristo, afirmas-te seguidor de Cristo e clamas, com


razão, que Cristo é o caminho redentor da Terra, mas não te esqueças de erigir-lhe
assento constante à mesa do próprio lar, para que a luz do Evangelho se te faça vida
e alegria no coração.” (Emmanuel Espíritos Diversos, Família, 2. ed., p. 23).

1.1.10 Abordagem nos Cultos


“[...] ides pregar o novo dogma da reencarnação e da elevação dos
Espíritos, conforme tenham cumprido, bem ou mal, suas missões e suportado suas
provas terrestres.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 104. ed., p.
326 – 327).
ANEXO I

CARAVANA JESUS NO LAR

PROGRAMAÇÃO DE ÁREA A SER PERCORRIDA

Ano: ______________

Instituição: ___________________________________________________________

Nº Sequência de área Setor Data Data Data Observações


01 / / / / / /
02 / / / / / /
03 / / / / / /
04 / / / / / /
05 / / / / / /
06 / / / / / /
07 / / / / / /
08 / / / / / /
09 / / / / / /
10 / / / / / /
11 / / / / / /
12 / / / / / /
13 / / / / / /
14 / / / / / /
15 / / / / / /
16 / / / / / /
17 / / / / / /
18 / / / / / /
19 / / / / / /
20 / / / / / /
21 / / / / / /
22 / / / / / /
23 / / / / / /
24 / / / / / /
25 / / / / / /
26 / / / / / /
27 / / / / / /
28 / / / / / /
29 / / / / / /
30 / / / / / /
OBSERVAÇÕES

a) Sequência de área

Esta coluna deverá conter a relação de todas as quadras/lares a serem


visitadas pela equipe de trabalho, e deverá ser preenchida de forma a orientar a
sequência das visitas, devendo ser modificada se necessário, somente após concluir
toda a área e sob minuciosa avaliação do dirigente da atividade e do coordenador
geral dos Núcleos de Trabalho.

b) Data das visitas

Preencher a primeira coluna da data de visita, na medida em que o


trabalho for sendo desenvolvido. A segunda coluna, só deverá ser iniciada no seu
preenchimento, após a conclusão da primeira e a terceira após preenchida a
segunda.
ANEXO II

CARAVANA JESUS NO LAR

PROGRAMAÇÃO DE MENSAGENS

Ano: ______________

Instituição: ___________________________________________________________

Mês Dia Título da Mensagem Quantidade


/ / a)
Janeiro / / b)
/ / a)
Fevereiro / / b)
/ / a)
Março / / b)
/ / a)
Abril / / b)
/ / a)
Maio / / b)
/ / a)
Junho / / b)
/ / a)
Julho / / b)
/ / a)
Agosto / / b)
/ / a)
Setembro / / b)
/ / a)
Outubro / / b)
/ / a)
Novembro / / b)
/ / a)
Dezembro / / b)
TOTAL DISTRIBUIDO NO ANO
OBSERVAÇÕES

PROGRAMAÇÃO DE MENSAGENS:

a) Normal

É feita objetivando distribuir um único título de mensagens em toda a


área programada para as visitas. Uma nova mensagem só será utilizada após concluir
as visitas programadas previamente.

b) Especial

Acompanha as mensagens da programação normal. Nesse caso, as


mensagens ditas especiais são esporádicas e visam atender às datas comemorativas
tais como: natal, dias das mães, finados, etc....
ANEXO III

CARAVANA JESUS NO LAR

DEMONSTRATIVO MENSAL DE ATIVIDADES

Instituição: ___________________________________________________________
Coordenador: __________________ Mês: ________________ Ano: _____________
Data / / / / / Total

Área de trabalho

Bairro
Nº de mensagens
distribuídas
Título da mensagem
Nº de caravaneiros
Nº de cultos realizados
Nº de evangelhos
distribuídos

Endereços dos cultos /


Nomes das pessoas
com quem foi marcado
o culto

Observações

SUGESTÕES:__________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
OBSERVAÇÕES

a) Preenchimento
O resultado da Caravana Jesus no Lar realizada a cada semana deve
ser transportado para este relatório, preenchendo todos os seus campos.

b) Número de caravaneiros

Nas colunas correspondentes aos dias trabalhados deverá ser anotada


a quantidade de trabalhadores que participam do trabalho, e a coluna total deverá
ser preenchida com o resultado do somatório de todos os trabalhadores que
participam da Caravana Jesus no Lar, dividindo este número pelos dias trabalhados.
Desta forma, obtêm-se a média de trabalhadores no mês.

c) Demais colunas

O total mensal do número de mensagens distribuídas, cultos realizados


e evangelhos distribuídos serão preenchidos por meio do somatório dos dados
obtidos semanalmente.

d) Resultado mensal

Os dados contidos nesse relatório deverão ser transportados para o


Demonstrativo Anual das Atividades que segue.
ANEXO IV

CARAVANA JESUS NO LAR

DEMONSTRATIVO ANUAL DE ATIVIDADES

Ano: ______________

Instituição:
___________________________________________________________
Coordenador: 1º Semestre: _______________________
2º Semestre: _______________________

Mês Nº de Cultos Evangelhos Nº de Observações


mensagens realizados distribuídos caravaneiros
distribuídas (Média)
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
TOTAL
OBSERVAÇÕES

a) Conteúdo

Este relatório deverá conter todas as informações relativa à


Caravana Jesus no Lar, obtidas durante o decorrer do ano, devendo ser
preenchido mensalmente. Estas informações serão muito importantes para
as avaliações do trabalho realizado e futuro planejamento da atividade para
o próximo ano.

b) Número de caravaneiros

O total de caravaneiros participantes do trabalho também


deverá ser obtido por média, fazendo-se o somatório dos dados mensais,
dividindo-os pelo número de meses trabalhados. As demais colunas serão
preenchidas apenas com o somatório das informações obtidas.

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