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Marabá
2021.
ADENILSON SILVA FERREIRA
Marabá
2021.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Biblioteca Setorial Campus do Tauarizinho da Unifesspa
Aos 20 dias do mês de mês de abril de 2021, às dezenove horas, em sessão pública de forma
remota, via Google Meet, reuniu-se a Banca Examinadora em sessão pública, para Defesa do
Trabalho de Conclusão de Curso de Licenciatura em História, do discente Adenilson Silva
Ferreira, matrícula nº 201640208078, intitulado ENCHENTE DE 1980: imaginário cultural,
crescimento urbano e transformação do espaço social em Marabá-PA, conforme Resolução
do Curso de Licenciatura em História de N.º 051/CONSEPE, de vinte e oito de maio de dois
mil e quinze, composta pelos professores, orientador Reginaldo Cerqueira Sousa
(ICH/Fahist/Unifesspa) e examinadores Geovanni Gomes Cabral (ICH/Fahist/Unifesspa),
Valéria Moreira Coelho de Melo (ICH/Fahist/Unifesspa). Após cumprida as formalidades, o
discente foi convidado (a) a discorrer sobre o conteúdo da Monografia. Concluída a
apresentação os examinadores fizeram as devidas arguições e atribuíram o conceito BOM da
referida Monografia. Nada mais havendo a tratar foi lavrada a presente ata que será assinada
pelos membros da banca e discente.
Primeiro quero agradecer a Deus, por ter me dado uma força que eu jamais
achei que teria para concluir essa etapa em minha vida, com tantas situações que
me faziam desistir, e não há como deixar de agradecer aquela que me criou com
todo o amor possível, que me ensinou a ser forte diante de todos os problemas, e
que mesmo não estando mais ao meu lado, continua sendo minha fonte de
inspiração, minha mãe.
Nessa jornada acadêmica fiz relações que pessoas que vão sempre estar em
minhas lembranças, por mais que algumas já estejam distantes, conforme os
caminhos da vida vão trilhando, em especial amigos da faculdade que não posso
deixar de citar Lucas Coutinho, que apesar do pouco tempo que estudamos juntos,
construímos uma relação de amizade com muitas histórias boas. Antônio José, que
com suas caronas no fim da aula, me ajudaram bastante a chegar a minha casa o
mais cedo possível para concluir trabalhos que estavam pendentes. Carolina
Ferreira, que fizemos laços estreitos de amizade, e compartilhamos muitos
momentos de nossas vidas, tristes e felizes. Iranilda Souza, que com sua alegria
sempre ajudou quando precisei, apesar de ser bem aleatória, é isso que faz a gente
amar ela. Yceliane Dias, que compartilhamos os últimos momentos da escrita de
nosso trabalho final, com choros e desesperos, mas na esperança que iria dar tudo
certo no final. Barbara Tereza, minha companheira de estágio, compartilhamos da
dificuldade de ter que trabalhar e estudar.
Não há como deixar de agradecer aos professores que foram fundamentais
para minha formação e, durante a jornada acadêmica se tornaram mais que
professores, foram motivadores, e que apesar de todas as dificuldades do curso, me
ajudaram e me incentivaram no momento que mais necessitei.
Em especial quero agradecer ao meu Professor Orientador Reginaldo
Cerqueira, que sem a sua paciência eu certamente não teria consigo concluir o
trabalho nesse período, e ele foi fundamental para minha formação, se colocando
em meu lugar, quando percebia que minha maior dificuldade era conciliar trabalho e
faculdade, o mesmo sempre foi paciente, mas nunca deixou de ser exigente em
suas avaliações, isso que o faz ser diferente, buscando sempre o nosso máximo. O
Professor Arilson, que apesar do pouco tempo em nosso curso, soube cativar a cada
aluno, fazendo-nos enxergar que sempre podemos ir além do que imaginamos, e
isso foi fundamental no início do curso.
Professora Maria Clara, que me deu oportunidades quando eu mais precisei,
me motivando a não desistir diante das dificuldades que surgiam. Professor
Geovanni Cabral, sempre me ouvindo quando eu precisava, e me ajudou muitos
com seus conselhos a respeito de meu trabalho de conclusão do curso. Professor
Darlan Sbrana, não há palavras para descrever o quanto ele me apoiou, me
incentivou e me fez acrescentou bastante com seus conhecimentos, em conversas
que tínhamos no momento do intervalo, e quero agradecer ao professor Carlo Monti,
que de certa forma me motivou a dar o meu máximo, nos relatórios de estágio, e
isso me acrescentou bastante.
Quero agradecer ao meu amigo Bruno Faustino, que sempre esteve presente
em minha vida, me motivando e sempre acreditando em meu potencial, ficou ao meu
lado nos piores e melhores momentos de minha vida. É uma das pessoas que eu
posso dizer que mais me conhece. Agradeço à minha amiga Gabrielle Almeida, que
me ouviu no momento em que eu mais precisei me expressar, e me ajudou a não
perder a calma em um momento bem difícil em minha vida.
E em especial agradecer ao meu cunhado Lourival Assunção, que foi uma
das pessoas depois de minha mãe, que mais me motivaram a estudar, que sempre
viu nos estudos a possibilidade de crescimento.
E por fim, não posso deixar de agradecer à minha madrinha Neide Silva, que
me acolheu como um filho, me dando amor e carinho que eu não sentia depois de
ter perdido minha mãe, ela foi mais que fundamental em minha vida, e as palavras
são poucas para expressar a gratidão que tenho por ela.
O Menestrel
“Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não
fosse o medo de tentar”. – William Shakespeare.
RESUMO
This current work has the purpose of the analysis of the flood in Marabá in 1980. This
study focused on the impacts caused by the flooding in the city and the migratory
flow to the South and Southeast of Pará during this period, motivated by the
implemented developmental projects in the region and by the discovery of gold in
Serra Pelada. We started from the hypothesis of the population increase in Marabá
and, adding to the creation of new urban centers in the city, such the Nova Marabá,
turned the flood in 1980 strongly markable for the city people’s memory. Our study
pursued of reflecting the use of the flood photographic registers and the population of
Marabá routine in the classroom, as well as the working with local history in History
Teaching relevance. The school is a space for teaching and learning, and within it,
that it contributes to stimulate critical thinking, just as the teaching of history provides
the ability to understand the historical knowledge construction, developing skills and
abilities for its learning.
INTRODUÇÃO...........................................................................................................15
2.3 População.............................................................................................................42
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................55
REFERÊNCIAS..........................................................................................................57
APÊNDICES...............................................................................................................60
15
INTRODUÇÃO
dessa pesquisa. Muitas dessas fontes existentes que permitem ter indícios dessa
história são fotografias, textos de memorialistas ou relatos de memória, que
dispomos por meio de entrevistas, através outras pesquisas.
Na busca de trabalhos científicos a respeito das enchentes em Marabá,
encontro o trabalho do historiador José Jonas de Almeida, onde desenvolveu dois
artigos abordando em alguns aspectos a temática sobre as enchentes, intitulados ―A
cidade de Marabá sob o impacto dos projetos governamentais (2008)‖, e ―Os riscos
naturais e a história: o caso das enchentes em Marabá (2011)‖. O trabalho do autor
não é especificamente sobre as enchentes, mas o mesmo aborda de maneira
contundente esse fenômeno da natureza, que faz parte da lógica de vida local da
cidade.
Nas abordagens de José Jonas de Almeida, apesar de conter análises sobre
as duas maiores enchentes (1926 e 1980), ainda faltam estudos que possam trazer
mais informações sobre os impactos dessa enchente mencionada com tanto afinco
pelos seus moradores.
Há uma necessidade de novas abordagens historiográficas a respeito do
fenômeno que foi um dos fatores que impulsionaram para a constituição da Nova
Marabá, e que ainda é presente na relação de vida dessa população: as enchentes.
É uma relação que permanece até hoje no modo de vida dos moradores, e essa
memória não pode ser perdida ao longo do tempo, por isso a necessidade de se
desenvolver trabalhos voltados para história da cidade, assim como os meios em
que ela foi constituída.
A pesquisa traz uma abordagem a respeito de como a população de Marabá
ainda está ligada à memória da enchente de 1980, bem como o modo de vida que
se transformou em decorrência das influências que a enchente causou, de maneira
que foi necessária a intervenção do Governo Federal, sob a perspectiva dos projetos
governamentais na região.
Assim como o crescimento populacional de maneira avançada, que gerou a
necessidade da criação de outra cidade, por conta da escassez de espaço, e
também pelo perigo – na perspectiva do olhar político na época-, que as enchentes
poderiam oferecer, e em especificamente em consequência da maior cheia da
história de Marabá (1980), que preocupou os órgãos institucionais.
Ao desenvolver esse trabalho, buscamos como metodologia as fotografias,
assim também como teóricos importantes acerca das fotografias, como Boris Kossy
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Por causa de sua baixa topografia e por situar-se entre rios, é comum
ocorrerem na cidade inundações provocadas pelo aumento do nível das águas dos
rios. As enchentes, como são conhecidas, acontecem geralmente no chamado
inverno amazônico, entre os meses de outubro a maio, que é o período de chuvas
na região. Durante esse tempo, por onde percorrem os rios, as regiões ribeirinhas e
áreas baixas da floresta ficam submersas. A população, ao ocupar esses espaços,
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períodos, no qual eles já ―previam‖ a vinda delas, fazendo com que se organizassem
de modo a se realocarem em lugares que não fossem atingidos de maneira violenta
por este fenômeno natural. No entanto, com a elaboração de projetos para a criação
de uma nova cidade - atual Nova Marabá.
Com todas essas transformações nesse momento, Marabá ganha uma nova
modalidade de cidade, com a implantação do núcleo Nova Marabá, que até então, o
projeto era a desativação da antiga Marabá (Velha Marabá), existindo apenas os
núcleos da Nova Marabá, Cidade Nova e Amapá, projeto que acabou não dando
certo, por conta dos antigos moradores resistirem e permaneceram em seu local de
origem da cidade.
Quando aconteciam as enchentes, os moradores se alocavam na Nova
Marabá, mas com o baixar das águas, eles retornavam para suas casas de origem.
Mas, observa-se que, com o aumento da população, a Nova Marabá foi se
ajustando, e dando abrigo a essa nova leva de migrantes, vindo em busca do ouro e
dos projetos prometido pelo Governo Federal, como é o caso das Siderúrgicas. Até
então, a Velha Marabá, não suportaria uma expansão territorial para abranger esses
migrantes, que em comparação – tabela 1-, o número aumentou repentinamente em
pouco tempo, constituindo em vez de uma nova cidade, uma extensão de Marabá,
originando a Nova Marabá.
Sob o slogan nacionalista ―integrar para não entregar‖, o governo vinha com o
discurso de que a Amazônia passava por um déficit demográfico, e precisava levar o
―desenvolvimento‖ para essa região, e lançou a campanha para ocupação da
Amazônia – de acordo com o governo na época-, no mesmo período, o nordeste
passava por uma grande seca, e um excedente de pessoas sem terras para
trabalhar.
estradas, desde a Belém-Brasília com sua abertura em 1960, e a PA-70 que serviu
para ligar a região de Marabá, o que foi o fator fundamental para a entrada de novos
migrantes. Como já foi mencionado nesse texto, o fluxo migratório antes (das
estradas) era em sentido às margens dos rios – cidades e aglomerados -, já nessa
nova fase, o fluxo também se dirigiu para as beiras das estradas, formando novos
aglomerados.
Assim também, com a abertura das estradas, a agropecuária toma avanço
nesse novo cenário econômico, acerca disso, Santiago (2006) afirma que;
―Foi em meio às enchentes do início dos anos 80, que arrasaram Marabá:
ocorreu a notícia do ouro em Serra Pelada, ouro como nunca antes se viu.
Caminhões de paus-de-arara chegavam à região vindos de todo canto, mas
principalmente do sudoeste do Maranhão, uma das regiões mais miseráveis
do país‖ (KOTSCHO, 1984, p.14).
consideraram Marabá, como um local perigoso - por causa das cheias -, tanto para
manter a sede do governo municipal, quanto também, porque a cidade não tinha
espaço para se expandir, por conta da grande leva migratória que estava
acontecendo nesse período.
Jonas Almeida (2008) desenvolveu um estudo sobre a cidade de Marabá, sob
o impacto dos projetos governamentais, no qual discorre sobre as enchentes que
assolam a cidade, e nessa perspectiva aborda uma breve discussão sobre a
enchente de 1980, sua relação com a cidade e natureza.
Almeida busca fazer relações entre as enchentes que já aconteceram em
Marabá, e a construção da Nova Marabá, a partir de 1970. O autor faz abordagens
sobre grandes projetos que influenciaram na formação da nova cidade, em
detrimento das imposições do Governo Federal, sob a justificativa de a Sede de
Marabá não ser segura para abarcar um grande fluxo migratório que estava
acontecendo em consequência das instalações das Siderúrgicas, Mineradoras e a
descoberta do ouro na Serra Pelada, o autor afirma que;
Pelos planos do governo, Marabá já era vista como a cidade que iria dar
suporte para os projetos governamentais, como por exemplo, o Projeto Ferro, onde
iria ser o centro de fornecimento de produtos, de serviços e mão-de-obra. Em 1970
começa também a construção da Hidrelétrica de Tucuruí, para fornecer energia aos
projetos do governo.
Contudo, houve um atraso na implantação da Nova Marabá, primeiramente
devido à extinção do Serviço Federal de Habitação e Urbanismo (SERFHAU) e da
elaboração de um projeto urbanístico a partir de 1975. Pois nesse momento a cidade
já sofria com os efeitos do crescimento populacional.
Ainda com uma justificativa de que o projeto urbanístico que foi elaborado no
âmbito do SERFHAU era inadequado, pois no projeto a previsão da população era
de 50 mil moradores, porém os planejadores consideravam a necessidade de uma
planta mais extensa, que conseguisse comportar um crescimento maior que a
cidade. Em decorrência disso, um novo projeto urbanístico foi elaborado.
―Com a aceleração do desenvolvimento trazido pela rodovia Transamazônica
e PA-150, houve um crescimento urbano que processou – e nesse momento
continua a se processar – de maneira desordenada e vertiginosa. Este crescimento
é o principal causador da extensa gama de outros problemas que vão asfixiando a
cidade até torna-la organismo doente. A circulação praticamente se encontra
estagnada, a poluição torna-se insuportável, os serviços públicos congestionam-se a
ponto de não suportarem uma expansão sem maiores ônus‖. Tal era a situação que
já se verificava na cidade, antes da implantação da Nova Marabá, como resultado do
aumento da migração, facilitada pelo acesso rodoviário. Os problemas que o Poder
Público Municipal estava enfrentando já eram graves e se ampliaram com o
processo de implantação do novo núcleo. PREFEITURA MUNICIPAL DE MARABÁ-
PA. Relatório de diagnóstico de Marabá. Marabá (1975, p.6).
Levando em consideração o crescimento populacional de Marabá, o projeto
urbanístico foi elaborado em escritórios de arquiteturas sediados no eixo Rio-São
Paulo, aja vista que os arquitetos não tinham vínculo e nem possuíam uma
familiaridade com as condições naturais da região, tampouco, com o modo de vida
dos moradores.
Havia certa divergência entre a Administração Pública Federal e a Municipal,
onde uma pensava em um projeto que fosse visar o crescimento urbano e a outra
levaria em consideração o modo de vida local. Pois o significado de habitação para
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os moradores de Marabá, não era o mesmo para o das áreas em estágio mais
complexo de urbanização, como o caso do Centro-Sul.
O novo núcleo a ser criado, serviria para comportar os moradores da Marabá
Pioneira, no que dizia ser mais seguro a respeito das enchentes, pois estaria
distante dos rios. A SERFHAU emitiu um relatório preliminar ainda na década de
1970, referente ao desenvolvimento de Marabá, onde o mesmo destacava a
necessidade de ―desmembramento‖, por conta das enchentes e falta do espaço
urbano que era inadequado para o crescimento que já era esperado pela cidade.
Nesse mesmo relatório era mencionado um projeto de mineração que estava
em andamento na região, para a exploração do ouro, ferro, níquel, cromo, entre
outros.
Tal fato agravou a situação da cidade que não possuía uma estrutura
adequada para receber esse contingente populacional. Além da Nova
Marabá que estava sendo implantada, um outro núcleo surgia de forma
espontânea na cidade próximo ao bairro Amapá, do outro lado do rio
Itacaiúnas: Cidade Nova. Esse núcleo agregou grande parte da população
atraída a Marabá pelos projetos do Governo Federal. (ALMEIDA, 2011, p.
221)
A cheia de 1980 apesar de atingir a todas as classes sociais da época, ela foi
vista de maneira singular. A forma com que ela foi percebida dependia do tipo de
experiência em que cada um a vivenciou.
A foto pode distorcer; mas sempre existe o pressuposto de que algo existe,
ou existiu, e era semelhante ao que está na imagem. Quaisquer que sejam
as limitações (por amadorismo) ou as pretensões (por talento artístico) do
fotógrafo individual, uma foto — qualquer foto — parece ter uma relação
mais inocente, e portanto mais acurada, com a realidade visível do que
outros objetos miméticos. (SONTAG, 1977, p.9).
A fotografia vem a ser como uma espécie de testemunho, quando algo que
nos é contado, com o surgimento da dúvida, a foto pode sinalizar algo da narrativa,
mas a mesma não é a comprovação da verdade.
As fotografias aqui utilizadas permitiram refletir e analisar acerca da enchente
da década de 1980 em Marabá.
Muitas vezes uma fotografia pode parecer algo simples, sem um olhar
pejorativo ou enaltecedor. No entanto, há uma intencionalidade por traz de cada
registro feito. A eleição de um aspecto selecionado do real, o cuidado com os
detalhes que compõe o objeto, são fator vezes eterminantes no resultado da atuação
do fotógrafo, em que sua atitude diante da realidade; suas emoções e ideologia
ficam identificadas na forma de registro das imagens, principalmente naquelas que
são capturas para si, demostrando sua expressão pessoal.
2.3 População
de imagens foi importante para estimular nos estudantes a percepção das mudanças
no tempo histórico levando-se em consideração o lugar social de sua produção, sua
a realidade e contexto histórico-social.
O uso de imagens é uma possibilidade experienciada dessa mudança. É uma
ferramenta pedagógica para registros espaço-temporais, pode estimular a
compreensão e a concepção das pessoas sobre o que é captado, de modo que seja
possível contextualizá-lo em diferentes campos, o que pode ser realizado por meios
de trabalhos como os de percepção ambiental com análises históricas e/ou
socioeconômicas.
2
Ver Maria Auxiliadora Schmidt. ―O ensino de história local e os desafios da formação da consciência
histórica‖, (2007).
48
0 ENCHENTE DE 1921
3 ENCHENTE DE 1926 1ª série do ensino médio
12 ENCHENTE DE 1980
20
7 ENCHENTE DE 1990
0
ENCHENTE DE 1921 ENCHENTE DE 1926 ENCHENTE DE 1980 ENCHENTE DE 1990
Série 1
Sobre a imagem abaixo, descreva o que você acha que ela representa, e
onde você acha que ela foi tirada.
ensino que não guardam relação alguma com a realidade na qual esse
ensino irá ocorrer. (INFORSATO; ROBSON, 2011, p.87).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Bibliografia
KOSSOY, Boris. Fotografia & História. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001. Edição
revista.
MAUAD, Ana Maria; LOPES, Marcos Felipe de Brum. História e fotografia. In:
CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (Orgs.). Novos domínios da história.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
SAMUEL, Raphael. História local e história oral. Revista Brasileira de História. São
Paulo. Vol. 9, nº 19, pp. 219-243, 1990. Disponível em
http://www.anpuh.org/arquivo/download?ID_ARQUIVO=3887 Acesso em 28 de
março de 2020.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora Moreira dos Santos and GARCIA, Tânia Maria F.
Braga. A formação da consciência histórica de alunos e professores e o
cotidiano em aulas de história. Cad. CEDES [online]. 2005, vol.25, n.67, pp.297-
308. 2005.
SONTAG, Susan. Ensaios sobre Fotografia. Editora Arbor, Rio de Janeiro, 1983.
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Fontes
APÊNDICES
Plano de Aula
Objetivos:
Justificativa:
61
abrir questionamentos sobre quais os impactos que essa enchente causou na vida
social da cidade e quais mudanças aconteceram e as consequências dessas
mudanças, sobre o crescimento urbano com a formação de uma nova cidade (Nova
Marabá), por interferência do Governo Federal, e quais os interesses do Governo da
época.
O relato dessa enchente que tanto causou por ser uma das maiores já vista
antes, é contado de geração a geração para aqueles que não a presenciaram, e
com isso fica na memória essa relação de proximidade com a grande enchente,
mesmo não sendo vivenciada pelas gerações mais jovens, que vivem na cidade.
A referente aula tem como objetivo central, relacionar a enchente de 1980
com o surgimento da Nova Marabá, e os motivos que levaram a isso, na perspectiva
de fotografias.
Descrição ou encaminhamento:
Primeira aula:
Segunda aula
Recursos didáticos/fontes
Datashow, Notebook, fotografias.
Avaliação:
Referência:
MATTOS, Maria Virginia Bastos de. História de Marabá. Marabá: Grafil, 1996.
MONTEIRO, João Brasil. Marabá: Caminho das Águas. Marabá: edição do autor,
2002.