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RESOLVE:
CAPÍTULO I
DA REMOÇÃO
Parágrafo único - Para os casos em que o servidor alega ser vítima de assédio moral, o
servidor terá direito, se requerer:
a) à remoção temporária pelo tempo de duração da sindicância e do processo
administrativo;
b) à remoção definitiva, após o encerramento da sindicância e do processo administrativo,
se configurada a prática alegada.
CAPÍTULO II
DA REMOÇÃO DE OFÍCIO
CAPÍTULO III
DA REMOÇÃO A PEDIDO, A CRITÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 6º Não poderá solicitar remoção a pedido, o servidor que enquadrar-se em quaisquer um
dos seguintes casos:
I. quando o servidor estiver em estágio probatório;
II. quando o servidor já foi removido a pedido há menos de 2 (dois) anos;
III. quando o servidor não estiver em pleno exercício de suas atividades, devido a
quaisquer tipos de licenças ou afastamentos;
SEÇÃO I
DA PERMUTA
Art. 7º No caso de servidor técnico administrativo, a permuta ocorrerá desde que ambos os
servidores ocupem a mesma função em suas unidades de origem.
Parágrafo único - O pedido deverá ser feito à PROGEP por qualquer dos interessados, a
qualquer tempo, e deverá conter uma declaração de anuência do outro servidor técnico
administrativo interessado, devendo ser ouvidas as unidades de origem e de destino e a
CPPTA, para deliberação final da Reitoria.
§ 1º O pedido deverá ser feito à PROGEP por qualquer dos interessados, a qualquer tempo, e
deverá conter uma declaração de anuência do outro docente interessado, o curriculum lattes
atualizado de ambos, o plano de atividades a ser realizado na unidade de destino de ambos.
§ 1º Antes de qualquer edital de concurso público, deve haver um edital de remoção interna
para preencher as vagas, com servidores já do quadro efetivo da UEPB.
Art. 10º A UEPB publicará Edital específico para disciplinar o processo seletivo de remoção,
que deverá conter no mínimo as seguintes informações:
I. cronograma do processo seletivo;
II. especificação do quantitativo de vagas por cargo/função, com identificação das
unidades administrativas onde há disponibilidade para remoção;
III. condições e requisitos necessários para participação no processo;
IV. indicação precisa dos locais, horários e procedimentos de inscrição, bem como das
formalidades para sua confirmação;
V. indicação da documentação a ser apresentada no ato de inscrição e quando da
realização das provas ou etapas;
VI. fixação dos critérios de classificação no processo;
VII. número de etapas do processo seletivo, bem como seu caráter eliminatório ou
eliminatório e classificatório;
VIII. fixação do prazo de validade do processo seletivo e da possibilidade de sua
prorrogação; e
IX. disposições sobre o processo de elaboração, apresentação, julgamento, decisão e
conhecimento do resultado de recursos.
Art. 11 Em caso de haver mais interessados que o número de vagas disponíveis para um
determinado cargo em uma unidade, serão considerados, para fins de classificação, por ordem
de precedência, os seguintes critérios:
I. maior tempo de efetivo exercício na UEPB;
II. regime de trabalho, com prioridade, na sequência:
A. No caso de docentes: dedicação exclusiva, depois T40, e T20;
B. No caso de técnicos administrativos: T40, T30, e por fim T20;
III. maior titulação acadêmica;
IV. maior idade.
Parágrafo único - O servidor removido, sem que haja mudança de campus, terá até 07 (sete)
dias, após a publicação da portaria de remoção para apresentar-se na nova unidade de
lotação. Para os casos em que haverá mudança de campus, o prazo é de até 30 (trinta) dias.
CAPÍTULO IV
DA REMOÇÃO A PEDIDO, PARA OUTRA UNIDADE, INDEPENDENTE DO INTERESSE DA
ADMINISTRAÇÃO
TÍTULO I
Para acompanhar cônjuge ou companheiro
Art. 14 O servidor da UEPB poderá ser removido a pedido para outra unidade para
acompanhar cônjuge ou companheiro, que conste no registro de seu cadastro funcional,
também servidor público civil ou militar estadual, que tenha sido deslocado no interesse da
Administração.
§ 1º Entende-se como servidor público civil aquele com vínculo estatutário.
Art. 15 O processo de remoção deverá ser instaurado via setor de Protocolo, direcionado à
Reitoria, com a seguinte documentação:
I. requerimento próprio de remoção, conforme modelo a ser definido;
II. cópia da Certidão de Casamento ou comprovante de união estável;
III. documento que comprove o deslocamento no interesse da Administração do cônjuge ou
companheiro;
IV. documentos que auxiliem a fundamentação do pedido, caso necessário.
TÍTULO II
Por motivo de saúde
Art. 16 O servidor da UEPB poderá ser removido a pedido para outra unidade por motivo de
doença pessoal, do cônjuge, do companheiro ou de dependente legalmente reconhecido, que
viva às suas expensas, segundo registro em seu cadastro funcional, condicionada à
comprovação por junta médica oficial.
Art. 17 O processo de remoção deverá ser instaurado via setor de Protocolo, direcionado à
Reitoria, com a seguinte documentação:
I. requerimento próprio de remoção, conforme modelo a ser definido;
II. laudo médico com histórico da patologia, tipo de tratamento prescrito e, duração do
tratamento;
III. documentos que auxiliem a fundamentação do pedido, caso necessário;
Art. 18 O laudo médico emitido por junta médica oficial, deverá, necessariamente, atestar a
doença que fundamenta o pedido, bem como informar:
I. se a localidade onde trabalha ou reside o paciente é agravante de seu estado de saúde
ou prejudicial à sua recuperação;
II. se na localidade onde trabalha ou reside o paciente não há tratamento adequado;
III. se a doença é preexistente e, em caso positivo, se houve evolução do quadro que
justifique o pedido;
IV. se a mudança de local de trabalho/residencia pleiteada terá caráter temporário e, em
caso positivo, a época de nova avaliação médica;
V. caso o servidor e seu cônjuge, companheiro ou dependente enfermo residam em
localidades distintas, a prejudicialidade para a saúde do paciente decorrente da
mudança para a localidade de lotação do servidor;
VI. outras que possam esclarecer melhor a situacão.
§ 2º A remoção será de caráter definitivo, quando o laudo emitido pela Junta Médica Oficial,
identificar que a patologia do servidor é permanente e/ou irreversível.
§ 3º Quando o laudo médico emitido pela junta médica oficial identificar que a patologia é
transitória e/ou reversível, a remoção será de caráter temporário, nos seguintes termos:
I. a portaria de remoção será temporária, inicialmente pelo período de até 01 (um) ano,
podendo ser prorrogada mediante requerimento do servidor e após nova avaliação feita
pela Junta Médica Oficial;
II. constatado pela Junta Médica Oficial, quando da nova avaliação, o fim da patologia que
deu fundamentação à remoção, não haverá renovação da portaria de remoção e o
servidor terá 30 dias para retornar ao efetivo exercício em sua unidade de origem.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 19 Possíveis situações não contempladas nesta resolução e os casos omissos serão
resolvidos pela Reitoria, mediante requerimento do interessado.
Art. 20 Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da Paraíba.