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22/12/2022 14:33 ICMS/MG - Prestação de Serviços de Transporte de Cargas Vinculadas a Contrato – Emissão do Conhecimento de Transporte Eletrônico Global (CT-e)

ICMS/MG
Boletim ICMS n° 21 - 1ª Quinzena. Publicado em: 04/11/2022

 Matéria elaborada conforme a legislação vigente à época de sua publicação, sujeita a mudanças em decorrência das alterações legais.

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE DE CARGAS


VINCULADAS A CONTRATO
Emissão do Conhecimento de Transporte Eletrônico Global (CT-e)

Roteiro 

1. INTRODUÇÃO
2. CONCEITO
3. REQUISITOS PARA A EMISSÃO DO CT-E GLOBAL
4. FORMAS DE EMISSÃO DO CT-E GLOBAL
4.1. Emissão quando o tomador for o remetente
4.2. Emissão quando o tomador for o destinatário
5. INAPLICABILIDADE DA EMISSÃO DO CT-E GLOBAL
6. ALÍQUOTA
7. BENEFÍCIOS FISCAIS
7.1. Isenção
7.2. Crédito presumido
8. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
9. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
9.1. Escrituração Fiscal Digital (EFD)
9.2. Declaração de Apuração do ICMS (DAPI)
10. SIMPLES NACIONAL
10.1. Sintegra
10.2. DeSTDA

1. INTRODUÇÃO
Esta matéria objetiva abordar as disposições que versam sobre a emissão do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), modelo 57, em sua modalidade
global, conforme previsto no artigo 8° do Anexo IX do RICMS/MG, aprovado pelo Decreto n° 43.080/2002.

2. CONCEITO
O documento fiscal denominado Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), modelo 57, é de existência apenas digital e tem seu conceito definido na
cláusula primeira, § 1° do Ajuste SINIEF n° 009/2007, objetivando a uniformização nacional responsável por acobertar a prestação de serviço de transporte.

Os documentos substituídos estão dispostos na cláusula primeira, incisos I ao VII do Ajuste SINIEF n° 009/2007, são eles:

a)Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8;

b)Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9;

c)Conhecimento Aéreo, modelo 10;

d)Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11;

e)Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 27;

f)Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizada em transporte de cargas;

Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas - CTMC, modelo 26.

Outros detalhes específicos poderão ser verificados no Boletim Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), Obrigatoriedade e Credenciamento.

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Boletim ICMS n° 21 - 1ª Quinzena. Publicado em: 04/11/2022

 Matéria elaborada conforme a legislação vigente à época de sua publicação, sujeita a mudanças em decorrência das alterações legais.

3. REQUISITOS PARA A EMISSÃO DO CT-E GLOBAL


Os critérios necessários para a emissão do CT-e global ficam estabelecidos em especial no artigo 8°, incisos I ao III, § 2°, Anexo IX do RICMS/MG:

a)o prestador do serviço de transporte deverá constar como inscrito no cadastro de contribuintes do Estado de Minas Gerais;

b)é necessário firmar contrato entre tomador e prestador, o qual será responsável por prever que ocorrerá repetidas prestações entre eles;

c)necessariamente, o tomador do serviço de transporte precisa ser o remetente ou o destinatário das mercadorias;

d)as mercadorias transportadas na prestação deverão ser acobertadas por Nota Fiscal eletrônica (NF-e), modelo 55, ou tíquete de balança. Este será
concedido por meio de regime especial, na forma estabelecida no capítulo XXII, Anexo IX do RICMS/MG;

e)a respectiva NF-e ou o tíquete de balança deverá ter consignado em suas informações complementares, ou no campo de observações equivalente, a
expressão “Prestação de serviço de transporte sujeita à emissão de CT-e Global nos termos do art. 8° da Parte 1 do Anexo IX do RICMS/MG”;

f)a emissão do CT-e, em sua modalidade global, deverá ser no mesmo período de apuração de ocorrência das prestações, objeto do contrato firmado.

4. FORMAS DE EMISSÃO DO CT-E GLOBAL


As instruções para a emissão do CT-e globalizado encontram-se disciplinadas no Manual de Orientação do Contribuinte c/c Sugestão de Preenchimento n°
01/2014 - versão 2, sendo necessário estabelecer abaixo, conforme o respectivo manual, a diferenciação entre a emissão quando o tomador for o remetente
e quando o tomador for o destinatário.

4.1. Emissão quando o tomador for o remetente


Ao se tratar de emissão de CT-e global, quando o tomador do serviço for o remetente, as Notas Fiscais eletrônicas emitidas para a respectiva prestação, em
sua totalidade, obrigatoriamente deverão ser do mesmo emitente, observando-se o mínimo de cinco notas fiscais para o CT-e globalizado.

Na emissão do CT-e global, especificamente ao campo que se refere à razão social pertencente ao Destinatário (dest/xNome), deverá ser preenchido como
“DIVERSOS”. Ainda, no campo que se refere ao CNPJ do Destinatário (dest/CNPJ), deve ser informado o CNPJ do prestador que realizará o serviço de
transporte do respectivo CT-e.

4.2. Emissão quando o tomador for o destinatário


Com relação à emissão de CT-e global, quando o tomador do serviço for o destinatário, é necessário que sejam vinculadas, no mínimo, cinco NF-e ao CT-e
global de remetentes que tenham CNPJ diferentes dos demais transportados.

Para essa hipótese, na emissão do CT-e global, o campo razão social do Remetente (rem/xNome) deverá ser preenchido como “DIVERSOS”. Ainda, no campo
CNPJ do remetente (rem/CNPJ) será informado o CNPJ do responsável pela emissão do respectivo CT-e.

Salienta-se quanto à vedação de CT-e global para prestações interestaduais, sendo válido o mencionado documento fiscal apenas para prestações internas,
ou seja, dentro do mesmo estado.

Nesse sentido, segue posicionamento do fisco mineiro, por meio da Consulta de Contribuinte n° 071/2015, em que se reforça o posicionamento de
impedimento de emissão de um mesmo CT-e global, onde ocorrem prestações de origem ou, também, destino envolvendo mais de um estado:

“[...] Por fim, é importante destacar que deverá ser emitido um CT-e globalizado para cada par UF de origem e UF de destino, não sendo permitido
englobar em um mesmo CT-e globalizado operações com origem ou destino em mais de uma UF.”

5. INAPLICABILIDADE DA EMISSÃO DO CT-E GLOBAL


Apesar de verificados e cumpridos os requisitos relacionados ao tópico 3 desta matéria, ressalta-se quanto à inaplicabilidade de emissão do CT-e
globalizado, conforme artigo 8°, § 1°, Anexo IX do RICMS/MG, quando alternativamente:

a)tornar-se impossível concluir o valor ajustado, considerando os elementos do contrato;

b)ocasião em que o tomador do serviço de transporte não seja contribuinte do imposto, situado em outro estado.

Nesse sentido, é o entendimento consubstanciado a Consulta de Contribuinte n° 033/2022:

“ICMS - Obrigação Acessória - Transportador de Cargas - Emissão de CT-E Global - Na hipótese de prestações de serviço de transporte de cargas
alcançadas por contrato que envolva repetidas prestações a um mesmo tomador, o prestador inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste
Estado poderá, em substituição à emissão do Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e - a cada prestação, emitir CT-E GLOBAL, nos termos
do art. 8º da Parte 1 do Anexo IX do RICMS/2002.”

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6. ALÍQUOTA
Com relação à prestação de serviço de transporte interna, será utilizado 18%, nos termos do artigo 42, inciso I, alínea “e” da Parte Geral do RICMS/MG.

Tratando-se de prestação de serviço interestadual de transporte de cargas:

a)alíquota interestadual de 7%: “quando o destinatário for contribuinte do imposto e estiver localizado no Estado do Espírito Santo ou nas regiões Norte,
Nordeste e Centro-Oeste”, conforme estabelecido no artigo 42, inciso II, alínea “b” da Parte Geral do RICMS/MG;

b)alíquota interestadual de 12%: “quando o destinatário for contribuinte do imposto e estiver localizado nas regiões Sul e Sudeste, exceto no Estado do
Espírito Santo”, conforme estabelecido no artigo 42, inciso II, alínea “c” da Parte Geral do RICMS/MG.

7. BENEFÍCIOS FISCAIS
A Lei Complementar n° 024/1975 é responsável por dispor sobre convênios que se relacionam à aplicabilidade de isenções do imposto nas operações de
circulação de mercadorias.

Assim, cabe à legislação de Minas Gerais previsões de isenção e crédito presumido da prestação de serviço de transporte, os quais serão abordados nos
subtópicos a seguir.

7.1. Isenção
O benefício de isenção, ou seja, dispensa da responsabilidade de recolhimento do imposto de ICMS, na prestação de serviço de transporte, encontra-se
disciplinado, precipuamente aos itens 144 e 199 da Parte 1, Anexo I do RICMS/MG:

1.item 144, Parte 1, Anexo I do RICMS/MG: a aplicabilidade fica condicionada a prestações intermunicipais de cargas, onde o tomador, não podendo ser
optante do regime Simples Nacional, seja inscrito no Cadastro de Contribuintes do Estado de Minas Gerais;

2.item 199, Parte 1, Anexo 1 do RICMS/MG: a aplicabilidade fica condicionada a prestações interestaduais, com início no Estado mineiro, onde o tomador,
não podendo ser optante do regime simples nacional, seja inscrito no cadastro de contribuintes do Estado de Minas Gerais e, ainda, desde que o bem, foco
da prestação da prestação do serviço, esteja vinculado à atividade do tomador.

Desse modo, salienta-se que as empresas optantes pelo regime Simples Nacional estão vedadas de utilizarem incentivos fiscais do Estado, considerando o
recolhimento diferenciado no PGDAS, por força do artigo 37 da Resolução CGSN n° 140/2018.

7.2. Crédito presumido


As transportadoras no Estado de Minas Gerais, optantes do regime normal de apuração, têm de forma automática o crédito presumido, conforme
disciplinado no artigo 75, inciso XXIX da Parte Geral do RICMS/MG, basta que seja consignado no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e
Termos de Ocorrência (RUDFTO) a mencionada modalidade.

O crédito presumido é de 20% sobre as prestações intermunicipais e interestaduais, sendo vedada a utilização de outros créditos.

Por ocasião em que o prestador de serviço de transporte rodoviário de cargas decida não utilizar o crédito presumido na forma prevista, será substituído pelo
sistema normal de apuração, débito e crédito, observando-se o seguinte, conforme previsão do artigo 75, § 12 da Parte Geral do RICMS/MG:

a)a opção será formalizada mediante regime especial concedido pelo diretor da Superintendência de Tributação, após manifestação da
Superintendência de Fiscalização;

b)o regime especial estabelecerá obrigações acessórias que assegurem o controle da apuração do imposto, especialmente no que se refere à
vedação ou estorno do crédito relativo às prestações isentas ou não tributadas;

c) até a formalização do regime especial, o titular da Delegacia Fiscal a que o contribuinte estiver circunscrito poderá autorizá-lo a adotar o
sistema normal de débito crédito, desde que protocolizado o pedido de regime.

Os benefícios fiscais para transporte podem ser verificados na ferramenta Alíquotas e Benefícios fiscais.

8. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
A substituição tributária do transporte encontra-se disciplinada no artigo 4°, Parte 1, Anexo XV do RICMS/MG, em que fica devido o imposto pelo alienante ou
remetente da mercadoria na modalidade de substituição quando o transporte for realizado por transportador de outra unidade da Federação ou por
autônomo, quando inscrito no Cadastro de Contribuintes do Estado de Minas Gerais.

Ressalta-se que o recolhimento se dará pelo alienante na hipótese de optante do Simples Nacional apenas no caso de figurar-se estabelecimento industrial,
conforme pontuado ao artigo 4°, § 2° do Anexo XV do RICMS/MG.

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Ademais, conforme previsto no artigo 4°, § 3° do Anexo XV do RICMS/MG, a responsabilidade pelo recolhimento poderá ser atribuída, tratando-se de
estabelecimento microempresa ou empresa de pequeno porte não industriais, além de o contribuinte devidamente inscrito no cadastro de produtor rural
pessoa física, nos seguintes parâmetros:

a)com exceção do produtor rural figurado no artigo 46, § 8° do Anexo XV do RICMS/MG, será efetuado o recolhimento do imposto antes de iniciada a
prestação;

b)o recolhimento do imposto da prestação de serviço de transporte será feito via guia Documento de Arrecadação Estadual (DAE), devendo constar o número
da nota fiscal da prestação de serviço de transporte, ainda que após o recolhimento;

c)a cópia do DAE deverá ser mantida em arquivo, para fins de comprovação, juntamente com uma 2ª via da nota fiscal ou seu respectivo DANFE, responsável
por acobertar a operação.

Para fins de cálculo do imposto da substituição tributária, será aplicada à base de cálculo definida para a prestação a dedução de 20% correspondente ao
crédito presumido, conforme abordado ao subtópico 7.2 desta matéria, mesmo que o prestador seja de outra unidade da federação.

Quando da aplicabilidade de uma das isenções relacionadas no subtópico 7.1 desta matéria, não serão observados os critérios de responsabilidade da
substituição tributária, visto que não haverá imposto a recolher.

9. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
As empresas optantes do regime normal de apuração realizarão a entrega da Escrituração Fiscal Digital (EFD-ICMS/IPI) e a Declaração de Apuração e
Informação do ICMS (DAPI), conforme obrigatoriedade disposta no artigo 46, Parte 1, Anexo VII do RICMS/MG e no artigo 152, Anexo V do RICMS/MG,
respectivamente.

9.1. Escrituração Fiscal Digital (EFD)


Segundo estabelecido ao Guia Prático EFD-ICMS/IPI, obrigatoriamente deverão ser apresentados os Registros D100 e D190 (para cada D100 um Registro
D190), tratando-se de emissão de Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), código 57, de emissão própria.

Observa-se que o Registro D100, no campo IND_FRT, campo especificador do tipo de frete, deverá estar consignado o código 1, por referir-se à frete por conta
do destinatário ou remetente. Nos campos COD_MUN_ORIG e COD_MUN_DEST, informar os códigos para a mesma Unidade da Federação.

O preenchimento dos campos “base de cálculo do ICMS” e “valor do ICMS” deve ser feito quando a prestação não tiver isenção, de modo que, em
observância ao tomador do serviço de transporte, os mesmos campos só serão preenchidos se tiver direito ao respectivo valor de crédito do ICMS.

Outrossim, ao Registro 0450, referente à tabela de informação complementar do documento fiscal, fica necessário o cadastramento das informações
relacionadas no campo “informações complementares” do CT-e, como no caso de utilização de benefício de isenção. Assim, no campo COD_INF do Registro
D100 será indicado o respectivo código da informação.

9.2. Declaração de Apuração do ICMS (DAPI)


Para a declaração acessória DAPI, o valor completo pertencente à prestação de serviço do transporte deverá ser informado no quadro V – Demonstrativo das
operações/prestações de saídas, linha 49, tratando-se de prestação interna. Ainda, caso o prestador realize o serviço em outro estado, deve utilizar a linha 57
do quadro V, conforme orientações do Anexo Único do Quadro V da Portaria SRE n° 117/2013.

10. SIMPLES NACIONAL


As empresas optantes pelo regime Simples Nacional não têm vedação quanto à utilização e emissão do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e).

Entretanto, a emissão do aludido documento de transporte não se aplica ao microempreendedor individual (MEI), considerando que, para acobertar suas
prestações de serviço de transporte, emitirá Nota Fiscal avulsa eletrônica (NF-A), nos termos do artigo 53-C, Anexo V do RICMS/MG, combinado à disposição
da Consulta de Contribuinte n° 140/2016.

Ademais, observando-se os parâmetros estabelecidos ao artigo 18, § 5°-E da Lei Complementar n° 123/2006, o transportador do Simples Nacional, nas
prestações intermunicipais e interestaduais de cargas, tributará na forma constante no Anexo III, devendo ser deduzido o correspondente à parcela do ISS e
acrescentada o correspondente ao ICMS do Anexo I.

10.1. Sintegra
Conforme disposição do artigo 10, Parte 1 do Anexo VII do RICMS/MG, deverão apresentar o arquivo eletrônico todos os contribuintes mineiros, inclusive os
optantes pelo Simples Nacional, que utilizem Processamento Eletrônico de Dados (PED) para a emissão de documentos fiscais e/ou para a escrituração de
Livros Fiscais.

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Observando-se os ditames do Manual de Orientação do Usuário de Sistema de Processamento Eletrônico de Dados, conforme disposto na Parte 2 do Anexo
VII do RICMS/MG, será informado na totalidade os documentos fiscais, tratando-se de Conhecimento de Transporte Eletrônico, modelo 57, ao Registro Tipo
70, e quanto à informação da carga transportada, será escriturada no Registro Tipo 71.

Cabe evidenciar a necessidade de preenchimento pelo contribuinte do campo “CNPJ” ao Registro Tipo 70 devido ao CNPJ da transportadora, visto que foi
empregada essa informação no lançamento do CT-e globalizado.

Por conseguinte, no Registro Tipo 71, faz-se necessário o preenchimento dos dados do prestador no campo referente ao CNPJ tomador. No mais, ressalta-se
que nos campos “Unidade da Federação do tomador” e “Unidade da Federação do remetente/destinatário da nota fiscal”, fica impossibilitada a informação
de estados diferentes.

10.2. DeSTDA
A Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação (DeSTDA) foi instituída pelo  Ajuste SINIEF n° 12/2015, devendo ser
apresentada em relação a fatos geradores ocorridos a partir de 01.01.2016 pelos contribuintes optantes pelo Simples Nacional, conforme expresso
na cláusula terceira do Ajuste SINIEF 12/2015.

No caso de ocorrer a substituição tributária no serviço de transporte, tal recolhimento será informado na aba correspondente às operações concomitantes.

Outrossim, ressalta-se que, nos termos do artigo 36,  inciso I,  alínea "c" do  Anexo XV do RICMS/MG, a declaração dos impostos recolhidos a título de
substituição tributária em operações internas ou interestaduais, tratando-se de sujeito passivo substituto mineiro, serão entregues por “transmissão, via
internet, até o dia 28 do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração ou até o primeiro dia útil seguinte, na hipótese em que o prazo recair
aos sábados, domingos e feriados, do arquivo digital da Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação - DeSTDA -, se
enquadrado como microempresa ou empresa de pequeno porte”.

Autor: Equipe Técnica Econet Editora

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