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Escola de Ministros

Prof. JBellini

Jesus Messias
Bem-vindo, caro leitor! É com
grande prazer que o convidamos a embarcar nesta jornada de exploração e descoberta. Este
trabalho foi meticulosamente preparado para apresentar informações e insights valiosos,
estimulando a reflexão profunda e abrindo caminho para novos conhecimentos.
Ao longo das próximas páginas, iremos desvendar temas complexos e fascinantes,
proporcionando uma compreensão mais profunda do assunto em questão. Nosso objetivo é
desafiar suposições, iluminar perspectivas e enriquecer sua compreensão.
Esperamos que este material possa servir como um guia confiável e inspirador em sua busca pelo
conhecimento. Esteja você procurando respostas específicas, ou simplesmente desejando
expandir seus horizontes, estamos confiantes de que encontrará algo de valor aqui.
Portanto, convidamos você a vir conosco nesta jornada. Abra sua mente, prepare-se para
questionar e descobrir, e acima de tudo, aproveite a viagem.
Boa leitura!

Introdução
Para que eu investisse horas e horas investigando várias passagens bíblicas por meses, isso foi
porque dois pontos atraíram minha atenção e me deixaram intrigado. Esses pontos foram quando
eu li Mateus 1: 1, “Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão”, e Joao 1:1-
14, onde diz que Jesus “veio para os seus, e os seus não o receberam”. Claro que eu não estaria
em sua genealogia em nenhum dos evangelhos e muito menos onde se lê, “Ele veio para os
seus”. Não me sentindo incluído em nenhuma das citações, isso me despertou a investigar esse
assunto através das Escrituras. A minha investigação me inspirava e a surpresa era tanta a cada
descoberta até chegar a uma conclusão baseada na investigação no Antigo e Novo testamento. Eu
como investigador e escritor dessa obra tão rica e abençoada, gostaria que você leitor, pudesse
também valer-se de suas faculdades inspiradoras e mergulhasse nessa pesquisa edificante.

Mas antes quero começar a dar um pouco mais de clareza no assunto sobre as palavras “Messias
e Ungido” e então, ficara mais fácil ao leitor entender esse assunto de genealogia e chamado de
um rei para Israel, ou seja, um messias. Assim cantaremos certas canções, e orarmos com mais
entendimento a respeito de mencionarmos as palavras rei e messias, ou seja, Yeshua Yamashia
“Cristo Salvador”.

O Rei Ciro foi um Hamashiach

Gostaria de começar com um caso que poderia surpreender a algumas pessoas. Esse seria o caso
do Rei Ciro, da Persa. De acordo com a Bíblia, especificamente no livro de Isaías, Ciro, o rei da
Pérsia, foi descrito como "ungido" por Jeová, ou Deus. Isso é significativo porque o termo
"ungido" é frequentemente usado na Bíblia para se referir aos reis de Israel, e Ciro é o único
governante gentio a quem este termo é aplicado.

A referência específica pode ser encontrada em Isaías 45:1, que diz:

"Assim diz o Senhor ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações
diante de sua face, e descingir os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas, e as portas não
se fecharão."

Deus usou Ciro para cumprir a profecia de libertar os judeus do exílio na Babilônia. Ciro é visto
como um instrumento de Deus, apesar de ele próprio não ser judeu. Isso está de acordo com a
visão de que Deus pode usar quem ele quiser para cumprir seus propósitos.
Quem fisicamente ungiu a Ciro?

Na Bíblia, não há nenhuma passagem que indique que Ciro, o rei da Pérsia, foi fisicamente
ungido por alguém, como era o costume para os reis de Israel. A menção a Ciro como "ungido"
em Isaías 45:1 é simbólica, significando que ele foi escolhido ou designado por Deus para
realizar uma tarefa específica, neste caso, permitir que os exilados judeus retornassem à sua terra
natal e reconstruíssem o Templo.

Em muitos casos na Bíblia, a unção era um rito realizado por um profeta ou sacerdote para
indicar a escolha de Deus de um indivíduo para um papel especial, como o rei ou o sumo
sacerdote. Mas no caso de Ciro, essa unção é descrita de maneira figurada, indicando a escolha e
a autorização de Deus, e não uma cerimônia literal de unção.

Portanto, a frase "ungido por Jeová" neste contexto deve ser entendida como uma expressão do
plano e propósito de Deus para Ciro, e não como uma descrição de um evento literal de unção.

Na Bíblia, especificamente no livro de Isaías, Ciro, o rei da Pérsia, foi descrito como "ungido"
por Jeová, ou Deus. Isso é significativo porque o termo "ungido" é frequentemente usado na
Bíblia para se referir aos reis de Israel, e Ciro é o único governante gentio a quem este termo é
aplicado. A referência específica pode ser encontrada em Isaías 45:1, que diz: "Assim diz o
Senhor ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações diante de sua
face, e descingir os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas, e as portas não se fecharão.

Deus usou Ciro para cumprir a profecia de libertar os judeus do exílio na Babilônia. Ciro é visto
como um instrumento de Deus, apesar de ele próprio não ser judeu. Isso está de acordo com a
visão de que Deus pode usar quem ele quiser para cumprir seus propósitos.

Yeshua
A palavra "Yeshua" é a forma hebraica do nome "Jesus". "Yeshua" é uma abreviação de
"Yehoshua", que significa "O Senhor é salvação". No contexto do Antigo Testamento,
"Yehoshua" (ou Josué em português) é o nome de um personagem importante que liderou os
israelitas na conquista de Canaã após a morte de Moisés.

Mashiach- "‫( "משח‬mashach). Provem do verbo, ungir- mashach. Daí vem a palavra Mashiach, ou seja,
ungido.

A palavra "Mashiach" (transliterada como "Mashia" em algumas línguas) é o termo hebraico de


onde derivamos a palavra "Messias". Significa "ungido" (hamashiah) e é usada no Antigo
Testamento para se referir a uma pessoa escolhida por Deus para uma missão especial. Esta
missão poderia ser a liderança do povo de Israel, como no caso dos reis e dos juízes, ou a
realização de uma tarefa específica, como no caso de Ciro.

Portanto, "Yeshua HaMashiach" significa "Jesus, o Ungido", o que é uma alusão ao papel de
Jesus como o escolhido de Deus para trazer salvação, conforme apresentado no Novo
Testamento. No entanto, é importante mencionar que o termo "Mashiach" no Antigo Testamento
não carrega a mesma conotação que "Messias" carrega hoje, especialmente no Cristianismo.

No Antigo Testamento, "Mashiach" é usado para se referir a pessoas que foram ungidas para um
papel de liderança, como reis e sacerdotes. Não necessariamente tinha a conotação de um
salvador divino que a palavra "Messias" tem no Cristianismo. Isso é evidente no caso de Ciro,
que foi chamado de "ungido" por Deus, apesar de ser um rei gentio.
A ideia de um "Messias" como um salvador divino é um desenvolvimento posterior na tradição
judaica, que foi então adotada e ampliada no Cristianismo para se referir especificamente a Jesus.
O termo "ungido" tem suas raízes no Antigo Testamento da Bíblia, onde era usado para se referir
a alguém que tinha sido literalmente ungido com óleo como um sinal de sua consagração a Deus
para um propósito específico.

Reis, profetas e sacerdotes eram ungidos desta forma. A palavra hebraica para "ungido" é
"mashiach", que é traduzida para o grego como "Christos" e, em seguida, para o inglês como
"Cristo". Então, em um sentido, todos os reis de Israel que foram ungidos com óleo eram
"messias". No entanto, no judaísmo, o termo "Messias" passou a ter um significado mais
específico, referindo-se a um líder futuro prometido por Deus que seria descendente do rei Davi,
governaria Israel e traria paz e justiça ao mundo.

Os cristãos acreditam que Jesus de Nazaré é esse Messias prometido. Mesmo que ele não tenha
sido literalmente ungido com óleo para se tornar rei durante sua vida na Terra, eles acreditam que
ele foi espiritualmente ungido por Deus para essa função. A "unção" de Jesus é vista em termos
de sua missão divina e seu poder através do Espírito Santo, mais do que uma unção literal com
óleo.

Quanto à questão da linhagem de Jesus, os cristãos acreditam que ele é o descendente do rei Davi
através de José, seu pai terrestre, conforme descrito na genealogia em Mateus 1, ou através de
Maria, sua mãe.

Chamado de Salvador Ungido


Aqui quero apresentar algumas passagens bíblicas que podem ser interpretadas como
afirmações de que Jesus é o Messias, aquele que foi ungido para reinar em Israel,
assim como todos os reis foram ungidos. Porém, seria interessante uma outra
investigação para termos certeza se certas palavras foram realmente ditas por Jesus
ou foram adicionadas pelos copistas ou transliteração errôneas:
1. João 4:25-26 - Neste diálogo entre Jesus e a mulher samaritana junto ao poço,
ela diz: "Eu sei que o Messias (chamado Cristo) está vindo. Quando ele vier, nos
explicará tudo." Jesus responde: "Eu, que falo contigo, sou eu."
2. Mateus 16:15-17 - Jesus pergunta a seus discípulos: "E vocês, quem dizem que
eu sou?" Pedro responde: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo." Jesus afirma a
resposta de Pedro, dizendo: "Bem-aventurado és tu, Simão, filho de Jonas,
porque não foi carne e sangue que te revelou isso, mas meu Pai que está nos
céus."
3. Lucas 24:25-27 - Após a ressurreição de Jesus, Ele encontra dois discípulos no
caminho de Emaús e os repreende por não acreditarem nas Escrituras: "Então
Jesus lhes disse: 'Como vocês custam a entender e como demoram a crer em
tudo o que os profetas falaram! Não devia o Cristo sofrer estas coisas, para
entrar na sua glória?' E começando por Moisés e todos os Profetas,
explicou-lhes o que constava a respeito dele em todas as Escrituras."
4. João 20:30-31 - O apóstolo João escreve em seu evangelho: "Jesus realizou na
presença dos seus discípulos muitos outros sinais que não estão registrados
neste livro. Mas estes foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o
Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenham vida em seu nome."

Essas são apenas algumas das passagens que sugerem que Jesus é o Messias. Há
outras profecias no Antigo Testamento que são interpretadas pelos cristãos como
referentes a Jesus, como Isaías 53, Salmo 22 e Miquéias 5:2. Essas profecias,
juntamente com os relatos do Novo Testamento, formam a base da crença cristã de
que Jesus é o Messias prometido.
Contradições que impediam jesus de ser o Salvador Ungido da casa de Davi

Todavia, algumas pessoas argumentam que existem contradições nas genealogias de


Jesus apresentadas nos evangelhos de Mateus e Lucas. Essas contradições são
usadas por alguns para questionar a reivindicação de Jesus como o Messias.
Uma das objeções é baseada em Jeremias 22:28-30, onde o profeta Jeremias fala
sobre a linhagem do rei Jeconias (também conhecido como Conias ou Aconias):
"Este homem Jeconias é um objeto desprezado e quebrado; é uma vasilha da qual
ninguém se agrada? Por que foram lançados fora, ele e a sua descendência, e
arremessados para uma terra que não conhecem? Ó terra, terra, terra, ouve a palavra
do SENHOR! Assim diz o SENHOR: Escrevei que este homem está privado de
descendência, um homem que não prosperará nos seus dias; porque nenhum da sua
descendência prosperará, e se assentará no trono de Davi e governará mais em Judá."
Aqui, Jeremias profetiza que Jeconias não terá descendentes que se assentarão no
trono de Davi e governarão Judá. Isso é problemático para a reivindicação de Jesus
como o Messias, porque o Messias, de acordo com as profecias do Antigo Testamento,
deve ser descendente do rei Davi e herdar seu trono. Se Jesus é um descendente de
Jeconias, como indicado na genealogia de Mateus 1:12-16, isso colocaria em dúvida
sua reivindicação como o Messias.
No entanto, é importante notar que existem várias interpretações e explicações para
essas aparentes contradições. Alguns estudiosos argumentam que a genealogia de
Lucas traça a linhagem de Jesus através de um ancestral diferente, evitando a
maldição de Jeconias. Outros sugerem que a maldição de Jeconias foi anulada por
Deus devido ao arrependimento do rei ou que Jesus, como o Messias, está isento
dessa maldição.
No entanto, existem várias interpretações e explicações propostas pelos estudiosos
para resolver essa aparente contradição.

A objeção baseada em Jeremias 22:28-30 diz respeito à genealogia de Jesus. De


acordo com as profecias do Antigo Testamento, o Messias deve ser descendente do rei
Davi. No entanto, Jeremias profetiza que nenhum descendente de Jeconias (ou
Conias/Aconias), um dos descendentes de Davi, se assentaria no trono de Davi ou
governaria Judá.
O problema surge quando examinamos a genealogia de Jesus apresentada no
Evangelho de Mateus (Mateus 1:12-16). Jeconias é incluído na linhagem de Jesus, o
que levaria alguns a questionar se Jesus poderia ser o Messias, já que é descendente
de Jeconias.
Existem várias interpretações e explicações que tentam resolver essa aparente
contradição:
5. Diferentes genealogias em Mateus e Lucas: A genealogia de Jesus em Lucas
(Lucas 3:23-38) difere da de (Mateus 1:1-17).
6. Enquanto Mateus traça a linhagem de Jesus através de Davi até Salomão e
apresenta Jeconias , e segue uma linhagem real através dos reis de Judá;
Lucas segue uma linhagem diferente, e apresenta através do filho de Davi, que
no caso seria Natã. Algumas interpretações afirmam que a genealogia de
Mateus apresenta a linhagem real (trono de Davi) e Lucas apresenta a linhagem
biológica de Jesus, através de Maria. Nessa linhagem de maria, a linhagem vem
de família levítica e não linhagem real porque Nata não era rei. Na linhagem de
Maria não sendo real, quebraria a maldição da casa de Jeconias, mas daria
linhagem realeza.
7. Também, Abiud nao aparece na lista de filhos de Zorobabel em 1 Crônicas 3:19-
20, porém ele é mencionado na genealogia de Jesus em Mateus 1:13 e Lucas
3:23. Ele é listado como filho de Zorobabel em Mateus e como filho de Arni em
Lucas. Isso tem sido objeto de debate entre estudiosos bíblicos, mas pode ser
explicado pela possibilidade de que Abiud teve dois pais diferentes ou que houve
um erro de transcrição em uma das genealogias. Todavia, não há nenhum livro
ou capítulo da Bíblia que mencione Abiud como filho de Zorobabel e Arni, além
de Mateus e Lucas. Essa é uma informação exclusiva dos evangelhos e não é
mencionada em nenhum outro lugar na Bíblia. Tampouco na lista de filhos de
Zorobabel. Isso poderia colocar o assunto de genealogias em discrepância.
8. Lucas apresenta Maria como estando relacionada a família levítica de Zacarias e
Isabel, não como pertencendo a tribo de Judá e a linhagem de Davi, ( Lucas
1:5, 36). A genealogia não parece estar correta.
9. A maldição de Jeconias foi anulada? a maldição de Jeconias foi anulada por
Deus?
10. Há uma passagem em Ageu 2:23 que fala sobre Zorobabel, um descendente de
Jeconias, sendo escolhido por Deus como seu "servo". Isso pode ser visto como
um sinal de que a maldição foi levantada, permitindo que a linhagem de Jesus
através de Jeconias ainda cumpra as profecias messiânicas? Na tradição
judaica, a descendência é transmitida pela linha paterna, ou seja, a linhagem é
traçada a partir do pai. Isso significa que, historicamente, apenas os homens
eram considerados capazes de dar continuidade à linhagem genealógica. No
entanto, atualmente, muitas comunidades judaicas permitem que as mulheres
também possam transmitir sua genealogia a um filho. Isso significa que, mesmo
que o pai não seja judeu, a criança poderá ser considerada judia se a mãe for.
Essa é uma questão que pode variar de acordo com a tradição e interpretação
de cada comunidade. Além do mais, na antiga tradição judaica, o direito de ser
rei era transmitido através da linhagem paterna. Portanto, se o pai da criança
não tivesse descendência de reis, o filho não poderia ser considerado um
legítimo candidato a rei. No caso de Jesus e Maria, como José não era o pai
biológico de Jesus, ele não tinha a linhagem necessária para ser considerado
um sucessor ao trono de Davi. No entanto, a crença dos cristãos é que Jesus foi
escolhido por Deus para ser o Messias, não por sua linhagem, mas por sua
natureza divina.
11. Jesus, como o Messias, está isento da maldição: Uma terceira explicação é que
Jesus, sendo o Filho de Deus e o Messias prometido, está isento da maldição de
Jeconias. Sua missão divina e a natureza de sua vinda ao mundo o distinguem
de outros descendentes de Jeconias, tornando a maldição irrelevante em seu
caso.
Exegese:

O texto em questão aborda a ideia de que Jesus, como o Messias e Filho de Deus,
estaria isento da maldição de Jeconias. Para compreender adequadamente este
conceito, é necessário analisar o contexto bíblico em que a maldição de Jeconias é
mencionada e a relação entre Jesus e Jeconias.

A maldição de Jeconias é encontrada no Antigo Testamento, especificamente em


Jeremias 22:28-30. Jeconias, também conhecido como Joaquim, foi um rei de Judá
que foi levado cativo por Nabucodonosor II, rei da Babilônia, em 597 a.C. Devido à sua
desobediência e pecados, Deus pronunciou uma maldição sobre Jeconias e seus
descendentes, dizendo que nenhum deles se sentaria no trono de Davi ou governaria
Judá.

No entanto, o texto sugere que Jesus, como o Messias prometido, estaria isento dessa
maldição. O Messias é uma figura central na tradição judaica e cristã, sendo
profetizado no Antigo Testamento como aquele que restauraria Israel e traria salvação
ao mundo. Jesus é considerado o cumprimento dessa promessa, e sua relação com
Jeconias é estabelecida através de sua genealogia, conforme registrado no Novo
Testamento (Mateus 1:1-17 e Lucas 3:23-38).

Hermenêutica:

A interpretação desta passagem sugere que a maldição de Jeconias não se aplica a


Jesus devido à sua natureza divina e missão redentora. A isenção de Jesus da
maldição pode ser entendida de várias maneiras.

Primeiro, a missão de Jesus como o Messias e Filho de Deus o coloca em uma posição
única, separando-o dos outros descendentes de Jeconias. Jesus não veio para
governar como um rei terreno, mas sim para inaugurar o reino espiritual de Deus e
redimir a humanidade do pecado. Nesse sentido, a maldição de Jeconias não teria
efeito sobre Jesus, pois sua missão transcende as preocupações terrenas e políticas.

Além disso, na teologia cristã, Jesus é considerado tanto plenamente humano quanto
plenamente divino. Sua divindade o distingue de outros descendentes de Jeconias e
pode ser vista como uma razão para sua isenção da maldição. Como Filho de Deus,
Jesus não estaria sujeito às consequências humanas do pecado e da desobediência de
seus antepassados.

Outro aspecto a ser considerado é a promessa divina feita a Davi no Antigo


Testamento (2 Samuel 7:12-16), de que sua linhagem real seria estabelecida para
sempre. Através de Jesus, essa promessa é cumprida, e sua isenção da maldição de
Jeconias pode ser vista como uma manifestação da fidelidade de Deus à aliança
davídica.

Em conclusão, a passagem sugere que Jesus, como o Messias e Filho de Deus, está
isento da maldição de Jeconias devido à sua natureza divina, missão redentora e
cumprimento da promessa feita a Davi. Essa interpretação destaca a singularidade de
Jesus

Zerobabel
Zorobabel foi um líder israelita mencionado no Antigo testamento da Bíblia que teria liderado o
retorno do primeiro grupo de judeus exilados que se encontravam no cativeiro babilônico, fato
histórico ocorrido após 539 a.C., quando o rei Ciro II da Pérsia havia ocupado a Babilônia. A origem
de seu nome é incerta; talvez venha do acadiano, zerubabili, "semente da Babilônia". No livro de
Ageu, Zororabel é chamado de "governador de Judá".

Ao estabelecer-se na terra prometida, ele trabalhou pela reconstrução do Templo de Jerusalém,


completando a obra em torno do ano 515 a.C., com muita persistência, tendo enfrentado uma
interrupção das atividades durante um período de dezesseis anos, aproximadamente de 536 a 520
a.C.

Zorobabel era descendente da casa de Davi. Por isto seu nome é citado na genealogia de Jesus
Cristo nos versos 12 e 13 do capítulo 1 do Evangelho segundo Mateus e no verso 27 do capítulo 3
do Evangelho segundo Lucas, mencionado como filho de Selatiel, neto de Jeconias, da
descendência de David. Porém, o texto hebraico do livro de Crônicas registra que ele era filho de
Pedaías, irmão de Selatiel. Talvez isto tenha sido um erro de copista, ou mais provavelmente, que
tenha havido um casamento levirato.

Sua história é contada principalmente nos livros de Esdras e Neemias, que no Cânon Hebraico
formam um único livro, e nos livros de Ageu e Zacarias. Ele ainda é mencionado na genealogia de
Judá no livro de 1 Crônicas. O Novo Testamento menciona Abiúde e Resá como seus filhos. Já a
genealogia de 1 Crônicas 3:19, cita os seguintes nomes como seus descendentes: Mesulão,
Hananias, e Selomite, Hasubá, Oel, Berequias, Hasadias e Jusabe-Hesede.

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