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CAROLINA UNVERSITY
Piedmont International University

Jesus o verdadeiro Messias

Panorama Teológico THE506

Aluno: Daniel de Lima da Silva


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CAROLINA UNVERSITY
Piedmont International University

JESUS O VERDADEIRO MESSIAS

A presente pesquisa, que tem como tema JESUS O VERDADEIRO


MESSIAS, é um requisito da disciplina Panorama Teológico THE506, do
curso de Mestrado em Ministério pela Piedmont International University,
como exigência para aprovação no referido módulo. Nela pretendo
demonstrar que Jesus é o verdadeiro messias, e o quanto as falsas doutrinas
pode confundir crentes, que é extremamente importante e fundamental nos
dias de hoje abordarmos o tema. Como cristãos, acreditamos que Jesus é o
ungido Messias, o rei Davídico, o Cristo. e como chegamos a ter essa imensa
afirmação.
Se falharmos nessa propagação, teremos como consequência uma geração
de crentes sem segurança quanto a sua salvação e inseguras quanto a viva
esperança que nos é proposta por Cristo.

Panorama Teológico THE506

Aluno: Daniel de Lima da Silva

JESUS O VERDADEIRO MESSIAS


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INTRODUÇÃO:
A doutrina da a doutrina da Cristologia a pesar de muito importante, não é
muito difundida em nossas igrejas. Porém ela é extremamente necessária à
sua divulgação, seu ensinamento nas igrejas locais, e não crentes, para que
possamos promover sua melhor compreensão por parte dos membros de
nossas igrejas sobre Cristo, e para que haja salvação. Muito embora essa não
seja uma doutrina muito simpática à maioria das pessoas, é mister nos
dedicamos a estudá-la, ensiná-la, e compartilhá-la em nossas igrejas, sob
pena de ver os membros de nossas igrejas sem receberem alimento bíblico
adequado, e acreditando em heresias sobre o verdadeiro messias.
Aprendermos sobre o Cristo como o verdadeiro Messias é tão importante
quanto a doutrina da salvação e da justificação pela fé, por se trator de uma
das mais importantes e fundamentais ensinamentos para a certeza de vida
eterna. Sem o conhecimento do Cristo não há salvação. Se falharmos nessa
divulgação, teremos como consequência uma geração perdida e sem
esperança e vida eterna. A revelação geral acusa o homem pecador dos seus
pecados, Cristo, Porem liberta o pecador dos seus pecados.
Tenho plena consciência que falar de Jesus o verdadeiro messias não é uma
tarefa fácil. Bem sabemos que, a doutrina da Cristologia, teoricamente
parece ser simples, mas essa não é uma doutrina muito simpática à maioria
das pessoas, principalmente dos Judeus e algumas religiões, pois, na sua
maioria, preferem acreditar que, o messias ainda não veio ou que o messias
é uma pessoa diferente de Cristo.
Não é atraente falar que o Jesus é o Messias de Deus. Não é nada bom ouvir
que, Maomé, Napoleão, Inri Cristo, Lubavitcher Rebe e qualquer outro que
seja considerado é o messias previsto pelos escritos ou ainda não veio.
Assim, é mister nos dedicamos a estudar o tema proposto, melhor ainda,
ensiná-la e compartilhá-la em nossas igrejas de modo a facilitar a sua
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compreensão, sob pena de ver os crentes sem receberem alimento bíblico


adequado e, por falta deles, perderem o privilégio de usufruir da paz e
segurança que a certeza que Jesus é o Messias de Deus.

A pergunta de Jesus aos seus discípulos: “E vós, quem dizeis que eu sou?”
(Mt 16:15); muito embora seja uma pergunta simples é muito profunda e de
grande importância para fé cristã. Pedro respondeu ao Senhor: “Tu és o
Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16.16). De acordo com Jesus, nenhuma
outra resposta seria satisfatória, porque a esta redeu seu elogio: “Bem-
aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to
revelaram, mas meu Pai, que está nos céus” (Mt 16.17).
Tanto a palavra hebraica Mashíahh (Messias) como a palavra grega
equivalente, Khristós (Cristo), significam “Ungido”. Assim, “Jesus Cristo”
significa “Jesus, o Ungido” ou “Jesus, o Messias”.
Nos tempos bíblicos, quando uma pessoa recebia uma posição especial de
autoridade, ela, geralmente, era ungida por se derramar óleo sobre a sua
cabeça. (Levítico 8:12; 1 Samuel 16:13) Jesus recebeu de Deus uma grande
posição de autoridade: a de ser o Messias. (Atos 2:36) No entanto, em vez
de ungir Jesus com óleo, Deus ungiu-o com espírito santo. — Mateus 3:16.
O tempo todo somos questionados sobre o porquê Judeus não acreditam em
Jesus como o Messias. Na maioria das vezes, mudo de assunto para evitar o
atrito, devido ao fato da própria dúvida sobre algo “tão óbvio” ser
considerada intolerável por muitos.
Mesmo assim, tenho percebido que a maioria insiste com a pergunta,
principalmente em relação a Jesus, tendo em vista que o Brasil é um país de
maioria cristã.
Também tenho notado a persistência dessa questão entre quem têm dúvidas
de fé e, por causa disso, propus-me a falar do tema da melhor maneira que
me é possível.
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Primeiramente, gostaria de deixar claro que o objetivo deste texto é explicar


o porquê os Judeus não acreditam em Jesus como sendo o messias prometido
pelas Escrituras Judaicas, as falsas religiões que falam do messias, e que
Jesus é o verdadeiro messias.
Não resta dúvida que existem vários ensinamentos, dentro do contexto
cristão, que deturpam o correto conceito de Jesus como o verdadeiro
Messias. A pesquisa oferece a oportunidade de perceber como, durante
séculos, judeus e falsas religiões vem ensinando de maneira equivocada que
o Jesus Cristo não é o verdadeiro Messias.

1. EMBASAMENTO DOUTRINARIO - CRISTO COMO SUMO


SACERDOTE- DOTRINA DA CRSITOLOGIA
Aprender sobre Cristo como Sumo sacerdote, principalmente quando o tema
está ligado diretamente à certeza de Cristo como verdadeiro Messias, é
fundamental para a vida de todo crente.
Nosso professor da disciplina de Novo Testamento, Dr. Jerry Hullinger, na
página 1 do texto em português da aula de número 11 da disciplina de Novo
Testamento, cita tais afirmações sobre:
“A genealogia era de suma importância para os sacerdotes levíticos
porque era a garantia do direito de servir como sacerdotes, uma vez que
eles precisavam vir da linhagem correta, ou seja, um sacerdote precisava
mostrar que era um descendente de Levi e da família sacerdotal de Arão.
Quando o escritor diz que Melquisedeque não possuía esses pré-
requisitos, não está indicando que essas coisas não existiam, mas
simplesmente afirma que o sacerdócio de Melquisedeque não se baseava
em circunstâncias externas, mas no chamado direto de Deus. Ora, como
isso é relevante para os hebreus? Para o judeu, não existia outro
sacerdócio além do sacerdócio da linhagem de Arão – essa era a única
forma de se aproximar de Deus. E, se o escritor quer provar que Cristo é
superior a Arão, então ele precisa demostrar que o sacerdócio de
Melquisedeque é superior ao sacerdócio da linhagem de Arão. Você
entende a lógica? E para complicar ainda mais a situação, há o fato de
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que Cristo não era qualificado para ser um sacerdote segundo a ordem de
Arão – ele não veio da linhagem familiar correta. Portanto, para que
Cristo seja qualificado como sacerdote, precisa vir de uma ordem
diferente e é preciso mostrar que essa ordem é superior à ordem de Arão.
Se o escritor conseguir provar esse ponto, então seria pura tolice os
hebreus voltarem para um sacerdócio inferior. “

Bonhoeffer define cristologia em linguagem dialética: “Cristologia significa


palavra da Palavra de Deus. Cristologia é logologia.”4 O Cristo Presente –
o“prome”
“A presença da pessoa de Jesus Cristo como crucificado e ressurreto é
fundamental para o desdobramento da questão cristológica. Essa
presença, no entanto, não deve ser confundida com o agir de Cristo que
atinge a comunidade como uma imagem abstrata, a qual o reduz a uma
força impessoal que nada mais é do que um Cristo imanente, morto e,
como tal, idealizado.1
Buscar base bíblica e teológica para conceituar de maneira segura o que
é justificação, proporciona uma rica compreensão e uma firme certeza de
que a pessoa já foi alcançada com a mais rica bênção: a de ser encontrada
justificada aos olhos do Justo Juiz.
A fundamentação teórica é fundamental para que o ser humano possa
compreender a verdade e usufruir dos efeitos dela em seu viver diário e,
principalmente, aguardar em Cristo a vida eterna a ser revelada aos
declarados justos pelo justo juiz. “

Buscar base bíblica e teológica para conceituar de maneira segura o que é


Cristo como o verdadeiro Messias, proporciona uma rica compreensão e uma
firme certeza.
A fundamentação teórica é fundamental para que o ser humano possa
compreender a verdade e usufruir dos efeitos dela em seu viver diário e,
principalmente, aguardar em Cristo como o verdadeiro messias, o filho de
Deus.
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a) Embasamento bíblico – Procura demonstrar que é fundamental embasar


seu pensamento teológico a partir do estudo exegético. O Professor Gary
Meadors, cita em sua aula sobre Cristologia em dia, na página 2 do texto da
aula em português:
“Mas a exegese é onde começamos a ver que a Bíblia realmente
diz. Então você parte daí para aquilo que chamamos de teologia
bíblica, onde você representa o que a Bíblia realmente diz nos
seu próprio contexto, como ela apresenta a informação.3

Ele demonstra que a exegese é a base da pirâmide que ilustra o roteiro de


estudo de um tema doutrinário. Em seguida vem a teologia bíblica.
Procurando demonstrar que todo ensinamento doutrinário é revestido de
valor eterno, quando respaldado de maneira segura pelos textos sagrados.
Um dos livros do Novo Testamento que oferece um ensinamento bastante
claro sobre a Deidade de Cristo, é Hebreus. O autor foi o grande mestre dessa
doutrina para a igreja recém-nascida. Acredito que o contexto em que viviam
os novos crentes foi um dos fatores fundamentais que levaram o autor a
desenvolver um ensinamento tão profundo sobre o tema. Após discorrer
sobre a A Revelação Final de Deus foi Cristo , ele declara Hebreus 1:3 “O
qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua
pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo
feito por si mesmo a purificação das nossos pecados, assentou-se à dextra
da majestade nas altura;3. Essa declaração destaca que é muito importante
falarmos sobre, temos a tendencia de não aceitarmos Cristo como o
verdadeiro Messias. Essa expressão em particular “resplendor da sua glória,
e a expressa imagem da sua pessoa “, é uma construção afirmativa. De
maneira mais frequente, ela estará respondendo à pergunta: “Cristo é o filho
de Deus ?” Na Carta aos Hebreus, quando o autor afirma que esus é maior
do que os anjos: Portanto, prestemos atenção.No Livro de Hebreus 3: 1-4:
13 Jesus é maior do que Moisés. Com tal expressa o que realmente deseja
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revelar é que, tanto judeus quanto gentios são indesculpáveis quanto ao que
Cristo é o verdadeiro Messias, o que nos leva a concluir que todos nós não
podemos ter dúvida que Cristo é o verdadeiro messias.
Ele não quer simplesmente dizer que Cristo veio ao mundo, a carta aos
hebreus revela a supremacia de cristo, Intimamente ligado ao princípio
anterior, na Carta de Hebreus 1: 1-2a indica que a revelação em Jesus Cristo
é de superioridade. Embora Hebreus afirma que o mesmo Deus continuou a
falar, a ênfase em toda é constantemente no fato de que Deus revelou-se, de
forma suprema, em Jesus. Isto é evidente a partir dos elementos de contraste
no paralelismo entre 1: 1 e 1: 2-A, bem como as várias descrições da
supremacia de Cristo inclusive em relação aos anjos (que são inferiores),
como por exemplo, Hebreus 1:4 que diz: tornando-se tão superior aos anjos
quanto o nome que herdou é superior ao dele.
Por isso o Apóstolo João escreve do verso 30 ao 3 do mesmo capítulo 20 de
João:
“Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não
estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais
que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em
seu nome.”
Se você observar atentamente verá que no versículo 31, encontrará a
expressão “Jesus é o Cristo, o Filho de Deus”. Ela está demonstrando que
não há dúvidas que Cristo é o verdadeiro messias. Ou seja, assim como nos
afirma na carta aos Hebreus, o Apóstolo está afirmando nele não há sobre de
variações.

b) Embasamento teológico - É de fundamental importância perceber a


evolução do pensamento teológico na história, bem como, conhecer o que
ensinaram os teólogos sobre a doutrina da Cristologia.
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N. T. Wright da citação do Quem foi — e é —Jesus de Nazaré? Essa é uma


simples pergunta que todo cristão deve fazer. Já nos acostumamos com as
divergências de pensamentos sobre Jesus: se ele era humano ou divino, se
ele foi capaz de realizar milagres ou apenas inspirá-los, se ele sequer existiu.
A maioria das igrejas defende a tradição, enquanto críticos julgam a
instituição e suas crenças. Mas e se essas discussões tenham sempre
mascarado a verdadeira história de Jesus?N. T. Wright, renomado teólogo,
bispo anglicano e autor best-seller, demole as barreiras que nos impedem de
engajar por inteiro na história bíblica de Jesus para, assim, revelar a visão
empolgante de Cristo, que corresponde com as necessidades e
complexidades do nosso tempo. Em Simplesmente Jesus nos deparamos com
três perguntas simples, porém vitais sobre Jesus: quem ele era, o que ele fez
e por que isso importa? O Jesus que podemos descobrir se realmente
investigarmos é maior, mais radical e mais imediato do que jamais
imaginamos.

Heinz-Josef; SCHOLTISSEK, Klaus em seu livro O Messias. São Paulo,


cita:
“ Ante a expectativa vigente, a cruz se evidenciaria como total frustração,
todavia na ótica dos seguidores de Jesus, converte-se numa semântica
redentora: “Na medida em que determinada concepção messiânica (a do rei
equipado com poder terreno extraordinário, que se impõe militarmente)
fracassa na cruz de Jesus, surge lugar para uma nova compreensão da
messianidade de Jesus” (p. 104). E ainda “justamente o escandaloso caminho
de sofrimento de Jesus é agora compreendido como serviço messiânico pela
redenção dos homens”.
Ainda, Fabry e Scholtssek entendem que “no cristianismo primitivo há uma
inovação histórico-linguística a respeito do Cristo, que, contudo, se realiza
por transformação de uma concepção dada” (p.82). Assim, fica posto que há
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uma conexão entre a interpretação messiânica dos discípulos de Jesus quanto


a sua messianidade e a expectativa messiânica acumulada e diversificada a
partir da matriz judaica, no entanto a semântica cristã quanto ao messianismo
se desenvolve com um grau exacerbado de inovação. 7

Fabry e Scholtssek fala sobre A Função da Cristologia Positiva.


A Encarnação de Deus. A encarnação de Deus em Jesus Cristo é o ponto
nevrálgico da cristologia. Mostrar isso é a função da cristologia positiva. É
interessante observar como Bonhoeffer exercita a cristologia positiva sob a
custódia da cristologia crítica. A pergunta crucial é: “Quem é o encarnado?”
1. “Ele é o Deus que se tornou homem como nós”.49 No “ser homem”, com
todas as implicações, Jesus Cristo é o Deus pro nobis [em nosso favor]. A
afirmação de que ele é Deus não representa nenhum acréscimo ao seu ser
homem, mas é o veredito que o atinge verticalmente de cima, qualificando-
o integralmente como Deus. Ainda mais, o homem Jesus Cristo é totalmente
Deus.50 O nascimento e o batismo de Jesus são dois eventos que não tratam
da doutrina das duas naturezas, como se um tratasse da natureza humana e o
outro da divina. Num evento (nascimento) trata-se do ser da Palavra de
Deus em Jesus Cristo e no outro (batismo) trata-se da descida da Palavra de
Deus sobre Jesus:
c) Conceito - Após apreciarmos alguns textos sagrados e percorrer sobre os
pensamentos teológicos, podemos agora estabelecer um conceito seguro
sobre Jesus o verdadeiro Messias. Inicialmente vamos conceituar a
expressão Sinais do Messias.

À medida que você se achega ao Novo Testamento, não é incomum fazer


perguntas sobre o messianismo, isto é, a expectativa de que um Messias que
viria iria salvar seu povo, que transformaria o mundo, traria uma nova era,
traria o fim dos dias e assim por diante.
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A maioria dos acadêmicos hoje argumenta que não tem, estritamente


falando, uso de Messias ou Cristo no Antigo Testamento que é de forma
inequívoca uma predição.

Usualmente, a palavra ungido se refere a reis ordinários, sacerdotes e assim


por diante, sem apontar para o futuro. Por exemplo, o Rei Saul, antes de
Davi, que eventualmente perde seu trono, é chamado de ungido do Senhor
(1Sm 12.3, 5). É por isso que Davi poupa sua vida.

Ninguém deveria levantar sua mão contra o Ungido do Senhor, nos é dito
(1Sm 24.6 e outras passagens). Isso significa que não devemos levantar
nossa mão contra a pessoa que o Senhor ungiu para uma tarefa particular,
mesmo se essa pessoa, como Saul, tenha se corrompido.

Existia uma expectativa de que quando o Messias viesse, ele traria a era
vindoura. Isso cresce com o tempo. Muitas das conexões com o Antigo
Testamento, entretanto, são através dessas linhas tipológicas de filiação,
realeza Davídica e assim por diante.

No Novo Testamento então, Jesus é regularmente referido como o Cristo.


Na maioria dos casos, isso significa o rei Davídico. É uma forma de aludir
ao começo ou amanhecer do reino. Em algumas passagens, o título é
desfocado ao longo de uma mais abrangente expectativa do Redentor
prometido por Deus, da prometida revelação do próprio Deus.
Existem pistas disso no Antigo Testamento, por exemplo, onde é dito sobre
aquele que está vindo: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos
deu…” (Is 9.6). Então, em Isaías 9.7, lemos “sobre o trono de Davi e sobre
o seu reino, para o estabelecer e o firmar”. Ele deve reinar no trono do seu
pai Davi. Esse é o sinal Davídico.
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2. EQUÍVOCOS DE AGUMAS RELIGIOES SOBRE O


VERDADEIRO MESSIAS

a) RELIGIÃO – Budismo - Conhecido como Buda Sakyamuni (“o sábio do


clã Sakya”), foi um líder espiritual no que hoje é o Nepal. Abandonou a vida
nobre para buscar a salvação da humanidade. Séculos mais tarde, influências
da religiosidade chinesa fizeram com que Sidarta fosse representado como
um homem gordo – mas ele vivia como mendigo.

b) RELIGIÃO – Islamismo-A religião aceita a existência de um líder com


inspiração divina, o mahdi. Nascido em 1080 no atual Marrocos, Ibn Tumart
foi reconhecido como mahdi por seus se... seguidores ao pregar uma rigorosa
doutrina jurídica e religiosa baseada no estudo cuidadoso do livro sagrado, o
Alcorão. Não há desenhos dele porque o islamismo veta a veneração de
imagens.

c) RELIGIÃO – Hinduísmo - Embora sua existência real seja controversa,


Krishna teria sido um pastor que viveu no que hoje é a Índia, tendo dedicado
sua vida inteira à luta para proteger a virtude e expulsar da Terra os espíritos
do mal. Foi reconhecido como Messias por várias correntes do hinduísmo e
também pelos adeptos da RELIGIÃO – bahaísta, nascida no atual Irã.

d) RELIGIÃO – Judaísmo - Líder de um movimento político que virou


revolta contra os ocupantes romanos de Jerusalém, foi reconhecido como
Messias e rei pelos principais rabinos do judaísmo da ÉPOCA – por seu
papel na luta contra a opressão. Deflagrou uma guerra contra os romanos
entre 133 e 135, mas foi morto, e seu movimento acabou derrotado.

3. RESUMO HISTÓRICO DA DOUTRINA DE CRISTO.


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a) A perseguição- Com a morte dos apóstolos não demorou, para que a Igreja
se sentisse ameaçada pelas várias doutrinas que surgiam a respeito de Jesus
Cristo.A doutrina que mais foi atacada ou que mais trouxe confusão se refere
ao que chamamos na teologia de união hipostática. União hipostática,
também conhecida como união mística ou dupla natureza de Cristo; é a
doutrina clássica da Cristologia que afirma ter Jesus Cristo duas naturezas,
sendo homem e Deus ao mesmo tempo. (Hipostasis = subsistência).
Até o Concílio de Calcedônia surgiram algumas doutrinas que sacrificavam
a divindade em detrimento da humanidade, como os:Ebionitas: Surgiram no
inicio do segundo século. O nome Ebionitas é derivado de uma palavra
hebraica que significa pobres, indigentes. Eram judeus crentes que não
conseguiam deixar as cerimônias do Judaísmo. Eram um tipo de sucessores
dos judaizantes do tempo de Paulo. Na busca de defender o
monoteísmo negavam a divindade de Cristo. Eles o consideravam como um
simples homem, filho de José e Maria, qualificado em seu batismo para ser
o Messias, pela descida do Espírito Santo sobre Ele. Quando recebeu o
Espírito Santo conscientizou-se de que era o messias. Afirmavam que era
necessário obedecer todos os mandamentos da Lei de Moisés, inclusive a
circuncisão.

b) A ENCARNAÇÃO DE CRISTO
Embora a palavra não ocorra de maneira explicita na Bíblia, a igreja tem
empregado o termo encarnação para referir-se ao fato de que Jesus era Deus
em carne humana. A encarnação foi o ato pelo qual Deus filho assumiu a
natureza humana.
Mas o equivalente grego do latim "in carne" (τη σαρκι, en sarki, "na carne")
se encontra em algumas declarações importantes no Novo Testamento a
respeito da pessoa e obra de Jesus Cristo. Em 1 Timóteo 3.16 fala sobre
"Aquele que foi manifesto na carne". João atribui ao espírito do anticristo
qualquer negação que Jesus Cristo "veio em carne" (1 João 4.2). Paulo diz
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que Cristo realizou sua obra de reconciliação "no corpo da sua carne" isso
quer dizer que Cristo pela sua morte nos reconciliou com DEUS
(Colossenses 1.22; Efésios 2.15), e, que ao enviar Seu Filho "em semelhança
de carne pecaminosa" Deus "condenou ... na carne, o pecado" (Romanos
9.3). Todos esses textos mostram de diversas maneiras que Cristo garante a
salvação porque veio em "carne" e morreu "na carne".

CONCLUSÃO
A Bíblia nos deixa claro que a doutrina da Cristologia é de suma importância
à vida do crente.
Estudar sobre a pessoa de Cristo é uma das maiores necessidades nos dias
atuais.
Acredito que pudemos concluir essa verdade e nos sentirmos desafiados a
investir mais no estudo dessa doutrina e no compartilhamento da mesma com
todos os crentes de nossas igrejas. O propósito de tornar mais conhecida essa
verdade se baseia no fato de que quanto mais informados nos formos, mais
conscientes, mais animados, mais confiantes, mais seguros, mais gratos,
mais santificados nos sentiremos.
Espero que o presente trabalho tenha motivado e provocado a uma maior
discutição, estudo e divulgação sobre o presente tema. Assim, ajudaremos a
formar uma geração de crentes que, seguramente, saibam a razão da sua fé
salvadora em Cristo Jesus como o verdadeiro Messias e possam expressar
maior e mais intensa adoração àquele que é digno de todo louvor, toda honra
e toda a adoração!
É assim que o termo Messias funciona. Quando dizemos Jesus Cristo,
deveríamos pensar na nossa mente Jesus o Messias; Jesus o prometido
Sacerdote, Rei, Profeta; Jesus aquele que foi ungido por Deus para promover
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nossa redenção. Ele é Jesus, que foi reservado por Deus, ungido por Deus. O
Redentor definitivo, o Ungido definitivo, o Cristo definitivo.

CITAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

BÍBLIA – Efésios 2:8,9


HULLINGER, Jerry. Estudos no NT (BSN501), Aula 11, p. 1
MEADORS, Gary. Estudos de Panorama Teológico (THE 506), Cristologia.
Aula 12, p. 2
BÍBLIA – João 20:30-31
BÍBLIA – Hebreus : 1:3
HULLINGER, Jerry. Estudos no NT (BSN501), Aula 08, p. 2
Idem.
https://voltemosaoevangelho.com/blog/2019/02/como-sabemos-que-jesus-
e-o-messias/
BíBLIA - I João 2:1,2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Justifica%C3%A7%C3%A3o_(teologia)
Idem.
Idem.
HULLINGER, Jerry. Estudos no NT (BSN501), Aula 08, p. 2
ALLEN, Clifton J. Comentário Bíblico Bradman. Volume 10. Rio de Janeiro:
JUERP, 1984 Página 216
BÍBLIA – Romanos 3:21-31
ALLEN, Clifton J. Comentário Bíblico Bradman. Volume 10. Rio de Janeiro:
JUERP, 1984 Página 216
Idem.
BÍBLIA – Romanos 3:21-31
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FONTES BIBLIOGRÁFICAS

Bíblia Sagrada, NVI, Livros de Mateus,


BONHOEFFER, Dietrich. Cristologia. Brescia: Queriniana, 1984.
PANNENBERG, Wolfhart. Fundamentos de cristología, Salamanca:
Sígueme, 1974.
SCHILLEBEEKX, Edward. Jesus: a história de um vivente, São Paulo:
Paulus, 2008.
MARTIN-ACHARD, Robert. Da morte à ressurreição segundo o Antigo
Testamento, Santo André: Academia Cristã, 2005.
TEIXEIRA, Alfredo. A ressurreição de Jesus Cristo: história e fé.
Lisboa: UCP, 1993.
BARBAGLIO, Giuseppe. Jesus, hebreu da Galileia. São Paulo:
Paulinas, 2011.
JEREMIAS, Joachim. Teologia do Novo Testamento, São Paulo:
Hagnos, 2008.
THEISSEN, Gerd; MERZ, Annette. O Jesus histórico, 2 ed., São Paulo:
Loyola, 2004.
OLIVEIRA, Raimundo de. As grandes doutrinas da Bíblia. RJ- Rio de
Janeiro: CPAD, 2016.

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