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A Solitary Candle by Avril Borthiry
A Solitary Candle by Avril Borthiry
Revisão Inicial:
Revisão Final:
Leitura Final:
Formatação:
Buscando abrigo contra uma tempestade de inverno, um
homem é forçado a enfrentar um evento trágico em seu
passado.
Waterloo, Bélgica
Sorte?
— Compreendo.
O homem resmungou.
Felizmente.
— Julian?
— Sinto muito pelo que eu disse. Eu não quis dizer isso. Eu não
sabia. Por favor me perdoe.
— Pai?
Mais perto agora, ele podia ver que os objetos misteriosos eram
uma única árvore grande e uma torre de pedra ou os restos de uma.
Algo para explorar! Aldous lançou um olhar rápido e seguro para o
agora distante Monk's Tor, e depois empurrou Cometa para dentro de
um galope.
— Você é um prisioneiro?
Outra risadinha.
Aldous ofegou.
Aldous assentiu.
— Mas não posso brincar com ela, — disse ele. — Ainda não,
pelo menos. Ela é muito pequena.
— Meus irmãos são muito mais velhos que eu, então eles não se
incomodam muito comigo. — Aldous olhou para o teto do estábulo. —
O que é esse barulho?
Julian fungou.
— Aldous de quê?
Aldous assentiu.
— Sim, senhor. Ele é meu tio e
padrinho.
— Julian?
Uma reação estranha, Aldous pensou. Por que ele não foi
convidado a entrar? Enquanto ele ficava intrigado, a porta se abriu
novamente, apenas a largura o suficiente para Julian olhar.
— Olá, Julian. — Aldous sorriu. —
Eu pensei que você poderia estar na
árvore novamente, mas não estava,
então... — Seu sorriso desapareceu quando
ele notou o rosto manchado de Julian. —
Hum, você está bem?
— Mas...
A porta se fechou.
Nunca.
Londres.
O homem resmungou.
Ele tinha chegado tão longe. Não haveria como voltar atrás. Ele
puxou o chapéu sobre as orelhas, enfiou os calcanhares na barriga do
cavalo e avançou, com a intenção de cobrir o máximo de terreno
possível antes de ser pego no turbilhão.
— Querido Deus.
Highfield.
Refúgio da tempestade.
Nunca uma distância tão curta parecia tão longa. Aldous mal
conseguia ver o caminho e agradeceu silenciosamente pelas paredes
de pedra que serviam de guia crucial. Quando ele alcançou o abrigo
das árvores, a ferocidade da tempestade diminuiu um pouco, embora
os galhos nus sacudissem e batessem enquanto lutavam contra o
vento. Ele se arrastou por baixo da guarita e olhou para a frente, onde
a fachada de Highfield, pouco visível atrás do véu de neve, pairava em
um silêncio estoico. Todas as janelas estavam na escuridão, exceto a
janela de vidro, que brilhava com uma luz fraca.
— Se for esse o caso, ele pode ficar onde está, pelo menos hoje à
noite, — respondeu o homem. — Ele está confortável o suficiente.
— Melhor?
Aldous assentiu.
— O mais novo.
— Eu estava.
Nada disso era real, é claro. Nada disso. Nem a torre de pedra,
nem a árvore nua, nem Highfield. Era apenas a fantasia final de um
homem morrendo de frio na charneca. Uma tentativa de consertar as
coisas, de fazer as pazes consigo mesmo antes que ele morresse. Ele
ouvira falar de tais visões quando a morte se aproximava.
Ele voltou o olhar para a irmã de
Julian. Fazia sentido, ele supôs, que ela
se apresentasse como adulta. Uma criança
de dois dias não seria capaz de entender
seu remorso. A morte de Julian o intrigou,
no entanto. Mas então, raramente os sonhos
faziam sentido.
— Mas eu não...
Ele disse que você morreu. Julian me disse que você morreu. Por
que ele diria isso se...?
— Ela morreu, Aldous.
Grace sorriu.
— Perdão?
— Eu...
Ele se levantou.
— A verdade.
— Sobre o quê?
— Sobre Highfield.
— Highfield?
— Não é importante.
— Por quê?
— Porque, seja o que for, isso mudou você. Você nunca mais
voltou aqui, por um lado. Do que você estava com medo?
Aldous virou-se para encarar o tio.
Aldous riu.
— Diga-me Aldous.
— Parar o quê?
Aldous riu.
— Eu te disse, não vou me casar
com ninguém. E eu te disse o porquê.
— Nada.
— Por quê?
Ele balançou sua cabeça.
Aldous ofegou.
— Tio Percival teve alguma coisa a ver com o envio desta carta?
Atenciosamente,
Grace Thackeray.
— Sim, senhor?
A serva piscou.
— Por aqui, capitão. Você vai ficar com seu tio, presumo?
— Obrigada. Sim, ele faz muita falta. — Ela apontou para uma
poltrona. — Por favor sinta-se em casa.
Ela assentiu.
— Capitão?
— Meu cabelo?
— Não, Milly faz isso por mim. Por quê? Tenho medo de não...
— Eu gosto disso. Combina com
você. Parece muito melhor do que aquele
terrível penteado de governanta que você
tinha antes.
Ela se encolheu.
— Penteado de governanta?
Ela piscou.
O cenho voltou.
— Qual é?
— Ela morreu?
— Oh, Aldous.
— O quê?
Ela assentiu.
— Eu juro.
— Certo. Bem, bom dia para você, Grace, Srta. Thackeray. Por
favor, não se incomode. Eu posso sair sozinho.
— Capitão Northcott?
— Sim?
— Eu irei, é claro.
Aldous grunhiu.
— Aldous, sério!
— Você a subestima.
O homem sorriu.
— Oh, Aldous, olhe! Venha e olhe para o seu filho. Ele é perfeito.
— O que…?
— Então quem…?