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FLEXOGRAFIA
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7/21/2019 Flexografia Manual Prático
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7/21/2019 Flexografia Manual Prático
E U D E S S C A R P E T A
FLEXOGRAFIA
MANUAL PRÁTICO
1ª edição
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7/21/2019 Flexografia Manual Prático
Agradecimentos
Pode parecer fácil, mas agradecer não é algo tão simples. Muitas pessoas ajudaram sobremaneira.
Outros não perceberam que estavam contribuindo para esse documento. Porém, quero destacar os
seguintes:
Em primeiro lugar agradeço a Deus sobre todas as coisas que orienta e permite que as coisas
aconteçam. Muito obrigado.
Agradeço à minha família, cujo esteio é muito importante para que as coisas andem e finalmente
cheguem ao final com sucesso.
Agradeço ao amigo Wilson Paduan que me auxiliou no capítulo sobre impressão, pré-impressão
e tintas entre outras informações.
Agradeço ao amigo José Carlos de Freitas, que foi grande incentivador e cotizador para que as
coisas acontecessem.
Agradeço ao Lopez, Paulo Sergio, Daniela, Vlamir, Dutra e Letícia, que ajudaram a preparar ima-
gens e desenhos para o livro em seu tempo livre.
Agradeço ao pessoal da Bloco de Comunicação (Marcos, Wilson e Carlos) em quem depositei
confiança para a edição deste livro, pois sempre admirei o trabalho sério que fazem na revista
EmbalagemMarca.
Agradeço aos mestres Lorenzo Baer, Bruno Cialone, Sergio Vay e Bruno Mortara, cuja convivên-
cia me é sempre enriquecedora.
Agradeço às empresas que acreditaram no projeto e que, espero, ganhem também por aposta-
rem em algo inédito na língua portuguesa.
Agradeço aos dirigentes da Zaraplast, que permitiram essa contribuição sobre flexografia ao
mercado. Isso mostra o diferencial de uma empresa que, por meio da qualidade de seus produtos,
passou à vanguarda da flexografia em seu segmento no Brasil. Nunca pouparam esforços para
implementar ações de melhoria como a aplicação das normas ISO e NBR de flexografia, além de
acreditarem em meu trabalho. São meus mestres.
Agradeço à Abflexo e à Abiea, que viabilizaram a divulgação e que apoiaram o projeto inédito
no Brasil. Agradeço à ABTG e à Abigraf por também confiarem em meu trabalho junto à ISO/TC 130
Comitê Internacional de normalização para a indústria gráfica mundial. Sou grato ao SENAI-SP que
tanto contribuiu para o meu crescimento como profissional e, acima de tudo, como pessoa.
Agradeço aos meus companheiros de trabalho que pontuaram com excelentes contribuições e a
todos aqueles que, no decorrer de muitos anos, me ajudaram e tiveram paciência comigo.
Agradeço a minha esposa Miriam que é uma das maiores incentivadoras e que me motiva a mos-
trar-lhe um trabalho bem feito. Agradeço sua paciência e agradeço por ser simplesmente “minha”.
A todos meu MUITO OBRIGADO!
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7/21/2019 Flexografia Manual Prático
Dedicatória
Dedico este livro à minha mãe. Sabe, dedicar uma obra à mãe certamente parece lugar-comum.
Mas não é. Minha mãe é um exemplo de dedicação e trabalho. Durante muito tempo, trabalhou
duro junto com meu pai e minha irmã para que eu estudasse e cursasse o Senai de Artes Gráficas.
E não foram apenas os dois anos de aprendizagem industrial, mas também os quatros anos que
se seguiram de escola técnica no mesmo Senai Theobaldo de Nigris. Eram tempos difíceis, em que
levávamos arroz com feijão e ovo (às vezes frito, às vezes omelete ou outra criação pra disfarçar)
boa parte da semana.
Nascida no interior de São Paulo, logo mudou-se com sua família para o interior do Paraná, onde
seu pai comprou um pedaço de terra. Época muito difícil. Com o tempo conheceu meu pai e se
casou. Depois de eu e minha irmã nascermos no norte do Paraná, vieram para São Paulo tentar a
vida, como se diz. Mais épocas difíceis. Mas nunca desistiram e com o tempo conseguiram criar-nos
com educação e preceitos éticos e morais que, penso eu, sejam o maior legado de todos.
Hoje tenho minha mãe como exemplo, inspiração de persistência e determinação. Acredito real-
mente que os pais são a base para o que os filhos serão no futuro. Pois no meu caso foi isso que
aconteceu. Obrigado pai. Obrigado mãe.
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7/21/2019 Flexografia Manual Prático
Prefácio
O Professor Eudes Scarpeta entendeu que o desenvolvimento técnico sustentável da flexografia no
Brasil dar-se-á somente com a superação de seu maior paradigma: “Investimento em capital humano”,
através do estudo, pesquisa e difusão dessas informações valiosas aos profissionais do setor. O Mercado
da Flexografia bem-informado e a cada dia mais promissor, agradece.
O Profissional Eudes Scarpeta continua contribuindo na consolidação deste ideal de crescimento,
liderando o projeto de normalização setorial junto à ISO (Comitê para Normalização da Flexografia,
onde atua como Líder de Projeto Internacional), elevando à condição de “Empreendedor, Inovador e
Pioneiro” o nosso país, o Mercado e todos nós, profissionais oriundos do meio. O Brasil, na berlinda da
normalização, agradece.
O Autor Eudes Scarpeta lança seu segundo livro técnico para a indústria gráfica e convertedora.
Depois de uma visão abrangente, clara o objetiva sobre redução de setup (e custos) para offset, rotogra-
vura e flexografia (Como diminuir o setup na impressão - Editora Scortecci - 2005), ele compila tudo
o que aprendeu, vivenciou e praticou nos seus trabalhados em flexografia, uma obra bastante útil e
necessária ao nosso segmento. Os leitores, ansiosos, agradecem.
O Amigo Eudes Scarpeta me estende o gentil convite de prefaciar este livro, de compartilhar seu
conhecimento, sua sabedoria e mais do que tudo isso, me honrar com a sua amizade. O admirador
Aislan Baer, com sinceridade e votos de sucesso, agradece.
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7/21/2019 Flexografia Manual Prático
Índice
Capítulo 1 – Introdução ..........................................................13 Quais os melhores ângulos para flexografia? ........................... 46
Como surgiu a flexografia ........................................................14 O que é “Moiré”? .....................................................................47
Características da flexografia ...................................................14 Existe alguma retícula que não provoque o “Moiré”? ............... 47
Chapa flexível, mas resistente..................................................15 O que é lineatura? ...................................................................48
Tinta líquida e de secagem rápida ...........................................15 Em que influi a lineatura na reprodução da imagem? .............. 49
Sistema de entintagem ............................................................15 Qual a melhor lineatura para flexografia?.................................49
Impressoras para todas as necessidades ................................. 16 Que dizer da porcentagem de pontos? .....................................49
As variáveis a serem controladas na flexografia....................... 18 O que é “contraste de imagem”? .............................................50
Características do processo flexo .............................................19 O que é “ganho de pontos”? ....................................................49
Como identificar um impresso em flexografia .......................... 19 Por que ocorre o ganho de pontos? .........................................51
Características das impressoras ..............................................20 Como se calcula o ganho de pontos?.......................................52
O ganho de pontos é igual para cada máquina? ...................... 54
Capítulo 2 – O design e a produção gráfica .................. 23 Como se corrige o ganho de pontos? .......................................55
Que cuidados o designer da embalagem deve ter? .................. 28 Como são feitas as medidas para
A cor que eu vejo na tela do computador correção de ganho de pontos? .................................................55
é a mesma que eu vou obter na impressão? ...........................28 O ganho de pontos é igual nas áreas
É possível aproximar a cor que vejo claras, médias e escuras da imagem? .....................................55
no monitor e o resultado impresso? .........................................28 De que forma se dá a correção do ganho de pontos? .............. 55
Que tipos de textos são mais apropriados para flexografia?..... 29 O que é um densitômetro?.......................................................55
O corpo do texto afeta a impressão?........................................29 Por que ocorre a distorção ou
Que cuidados se deve ter com textos negativos? ..................... 29 aumento da imagem na flexografia? ........................................56
Qual a diferença entre fontes PostScript e TrueType? ............... 30 A distorção é igual para todos os clichês? ............................... 56
Por que as fontes PostScript são Quais elementos importantes de
melhores em Macintosh que em PC? .......................................30 um finger print para flexografia? ..............................................56
Imagem e ilustração não são a mesma coisa?......................... 31
O que é resolução da imagem? Qual devo Capítulo 4 – Clichês para impressão flexo ..................... 63
usar para imprimir em flexografia? .......................................... 31 O que são clichês?...................................................................64
Qual o melhor tipo de “formato” de imagem? .......................... 32 De que são feitos? ...................................................................64
O que são ilustrações em vetor e bitmap? ............................... 33 Como escolher o tipo de fotopolímero
Qual a melhor? ........................................................................34 e quais fatores são importantes? .............................................64
O que é color trap e para que serve? .......................................34 Que métodos de gravação e cópia existem? ............................ 65
O que é um arquivo em PDF/X? ...............................................35 Qual a altura correta do grafismo em relação ao piso? ............ 66
O que é o PDF/X-1a? ...............................................................35 Como se faz e para que serve a exposição
principal no sistema convencional? ..........................................66
Quais são os itens de um checklist
básico para orientar o trabalho do designer? ...........................38 Como determinar a melhor exposição de verso e principal? .... 66
Para que serve a lavagem (gravação)
Capítulo 3 – Pré-impressão de flexografia .................... 41 da chapa e que cuidados se deve ter? .....................................68
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Capítulo 1 – Introdução – 11
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1•Introdução
fle xografia evoluiu muito nos últimos anos. Mais e mais
profissionais de outras áreas têm mudado para fle xo. A qua-
lidade de impressão melhorou e o custo de fabricação não
aumentou proporcionalmente, tornando assim a fle xografia
forte concorrente da rotogravura em certos campos, especial-
mente no segmento de embalagens fle xíveis.
Ao passo que há este substancial desenvolvimento, material informativo e cla-
ro não está disponível no mercado. Assim, este livro procura au xiliar aqueles
que estão entrando no mercado e não conhecem bem o que é fle xografia. Ao
mesmo tempo,
mas carecem deserá
baseútil também para aqueles que já possuem experiência,
teórica.
“Fle xografia - Manual Prático” visa ajudar técnicos, vendedores, designers,
gerentes, impressores, técnicos de pré-impressão, clicheristas, profissionais da
área de controle de qualidade e todos os envolvidos com esse processo de
transformação que é a fle xografia a compreender esse excelente processo.
Este Manual deve estar na sala de impressão, no laboratório, na sala de ven-
das, enfim, em todo lugar que seja de fácil acesso. A recomendação que se faz
é que empresários, diretores, gerentes e responsáveis por empresas em geral
disponibilizem tantos exemplares quanto possível, a fim de qualificar seus
profissionais e melhorar o desempenho da empresa.
O Livro é dividido em partes, de modo a facilitar a localização do assunto
dese jado e o rápido acesso às causas e às soluções dos problemas em fle xo-
grafia. Assim, o leitor perceberá ser muito prática a forma como foi escrito e,
principalmente, sua linguagem, de fácil entendimento por operadores e todos
que o utilizarem no seu dia-a-dia. Além disso, há dicas de cuidados que se
deve ter no desempenho das funções ligadas ao processo de impressão, e
um apelo para a postura profissional de quem lida diretamente na execução
do pedido.
Capítulo 1 – Introdução – 13
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7/21/2019 Flexografia Manual Prático
Características da Flexografia
A fle xografia possui a facilidade de imprimir sobre diversos tipos de substratos
e de variar o formato. Pode-se imprimir desde etiquetas e sacolas plásticas até
Diversidade de substratos e cai xas de papelão ondulado. A otimização é maior, pois, diferentemente de
variedade de formatos são
outros processos, como offset, a fle xografia não melhor
possui interrupção
o substrato.no períme-
características do processo
de impressão flexográfica tro do clichê colado. Assim, pode-se aproveitar
Sistema de entintagem
O item mais importante do sistema de entintagem na flexografia é o cilindro
anilox. Suas células gravadas dosam a tinta a ser depositada na superfície do
clichê. Se houver pouca tinta a cor impressa poderá ser distorcida. Se houver
excesso, acumulará tinta entre um ponto e outro causando manchas na ima-
gem impressa.
Os cilindros anilox são a parte
É importante ter sempre em mente que o controle da dosagem de tinta é fun- mais importante do sistema de
damental na flexografia. A tecnologia moderna permite muita variedade no entintagem em flexografia
tipo e na profundidade de células, que são escolhidas em função do serviço a
ser realizado.
Capítulo 1 – Introdução – 15
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7/21/2019 Flexografia Manual Prático
Impressoras para
todas as necessidades
ç
Os equipamentos para impressão podem ser organizados em três grandes
categorias, conforme o tipo de material a ser impresso:
1) Etiquetas e rótulos (banda estreita e banda média),
2) Embalagens em geral (banda larga) e
3) Corrugados (Papelão Ondulado).
Impressora
típica de
banda estreita
Rótulos auto-
adesivos são
amplamente
impressos em
flexografia
Impressora
Flexopower
para banda
larga
Grande parte
das caixas de
papelão ondulado são
impressas em flexo
Capítulo 1 – Introdução – 17
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7/21/2019 Flexografia Manual Prático
G
A
O
I
D
U
As variáveis a serem
controladas na flexografia
T
S
ç
Muitas são as variáveis que interferem nos resultados da impressão em fle-
xografia. A chapa, a tinta, o anilox, a máquina, o substrato e a própria mão-
de-obra, para se citar apenas os principais. Naturalmente os outros proces-
sos de impressão também possuem variáveis semelhantes, mas na flexografia
estes são agravados por causa das características do processo.
Por ser em alto relevo e feito de borracha flexível, o clichê obriga a um contro-
le cuidadoso por parte dos profissionais em flexografia. No ato da impressão
o clichê entra em contato direto com o substrato e tende a deformar-se. Além
disso, ao ser colado no cilindro porta-clichê, a imagem gravada na chapa de
fotopolímero se deforma. Tudo isso aumenta o ganho de pontos, causando
O clichê no momento da um aumento da tonalidade na imagem impressa.
impressão tende a deformar
Por ser a tinta líquida, sua dosagem deve ser feita com o mínimo necessário,
visto que ela pode escorrer ou entupir a imagem gravada no clichê. Além
disso, deve-se controlar a viscosidade, velocidade de secagem e tonalidade.
O cilindro anilox é fator muito importante relacionado com a tinta, visto ser
o principal agente de entintagem.
As folgas mecânicas, imprecisões, erros de projeto e tantos outros fatores
transformam o próprio equipamento de impressão em outra grande variável.
Cada impressora é única, com suas qualidades e seus defeitos.
Na flexografia, grande parte da qualidade do impresso depende da sensibi-
lidade, da experiência e dos cuidados do impressor. Dele dependerá a entin-
tagem do clichê, bem como a pressão e o encosto micrométrico do clichê no
substrato. O impressor também decidirá que tipo de anilox usar, o balancea-
mento dos solventes na tinta, o padrão de cor, qual o melhor dupla-face etc.
Portanto, não é exagero afirmar que o investimento em treinamento técnico
especializado é um dos melhores que a empresa faz.
Clichê
Meios Impressora
Material Operador
Tinta
Como identificar
impresso em flexografia
um
A fle xografia disputa o mesmo mercado de atuação da rotogravura e por
esta razão alguns confundem os dois processos. Mas a fle xografia possui um
inconfundível squash (borrões nas bordas de traços e textos) característico do
processo.
Capítulo 1 – Introdução – 19
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Assim temos:
Capítulo 1 – Introdução – 21
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2•O design e a
produção gráfica or produção gráfica entende-se o processo de criação de um
produto (uma revista, uma embalagem, um folheto, um anún-
cio impresso). Esse processo passa por várias etapas antes de
finalmente chegar às mãos do consumidor final.
Em geral são agências especializadas que criam as peças para
reprodução gráfica. Isso quer dizer as artes a serem impressas. As gráficas já
possuem os projetos prontos de embalagens padronizados bastando apenas
adaptar ao processo de envasamento (no caso de embalagens) do cliente. Às
vezes a própria indústria de transformação (indústrias gráficas e de embala-
gens) propõe melhorias e/ou inovações nos produtos (estruturas de embala-
gens) do cliente.
O processo de criação começa na agência que idealiza, dentro de especifi-
cações do cliente, opções de design para que o departamento de marketing
escolha. A partir de então passa por uma série de departamentos dentro da
empresa para que o projeto seja bem-sucedido (produção, departamento legal,
Desenvolvimento, etc). Daí passa-se à finalização das artes. As artes prontas
são enviadas à gráfica e convertedores de embalagens. Esses adaptam a arte
às características do processo de impressão e fazem uma “prova” (impressão
digital, normalmente em ink jet e em papel offset normal ou fotográfico) e
devolvem para o cliente conferir dizeres, dimensões etc. Se estiver tudo ok, a
gráfica ou convertedor solicitará um visto de aprovação nessa “prova”. Note
que, embora a “prova” possa ser colorida, o objetivo não é fazer a aprovação
de cores, pois as cores que sairão na impressora são diferentes das impres-
soras ink jet tradicionais. Além disso, a prova digital normalmente não é feita
com os pontos de retícula utilizados na impressão e isso por si só já fará muita
diferença no resultado final. Isso, aliás, precisa ficar bem claro ao cliente.
Marketing
Fornecedor Consumidor
cedores têmde
se poderão condição técnica para
um momento e espaço parasuportar
o outro produzirpedidos
o volume necessário
extras ou
de última
hora. É claro que tudo isso envolve também a negociação de preços.
g
A cor que eu vejo na tela do
computador é exatamente a mesma
que eu vou obter na impressão?
Não. O que você vê é a cor formada por RGB (red, green e blue), ou seja, o
monitor se utiliza de luz colorida para formar todas as cores que você vê,
processo chamado de síntese aditiva. Na impressão o que formará a cor serão
tintas com pigmentos que refletirão a luz (síntese subtrativa).
BRANCO PRETO
TEXTOS
Que tipos de textos são mais
apropriados para flexografia?
Quase todas as embalagens possuem textos, mas às vezes, não se tomam cui-
dados simples para garantir a legibilidade das informações. Não é qualquer tipo, Serifa
caractere ou fonte que pode ser usado sem atenção especial. Tipos com serifas
(Garamond, Bodoni, Times) e fontes cursivas (Brush Script, Mistral, Park Avenue,
N
Zapf Chancery) não são recomendáveis para flexo. Em geral, estes tipos pos-
suem um grau de dificuldade na impressão por acumular tinta mais facilmente e
também por falhar, quando se trata de cursivas. As fontes recomendáveis são as
lapidárias ou sem serifas como a Arial, por exemplo.
Que cuidados
ter com textosse deve
negativos?
São basicamente dois: evitar fontes serifadas ou cursivas e tamanhos pequenos.
Abaixo de corpo 8, por exemplo, haverá problemas. Textos com corpos peque-
nos e com serifas tendem a entupir na impressão e a perder legibilidade.
TABELA DE TEXTOS PARA FLEXOGRAFIA
CARACTERÍSTICAS EVITAR INDICADOS
SERIFAS e Curivas
Fonte Itálicos LAPIDÁRIAS (sem serifas)
Textos negativos
Corpo 12 Corpo 10 Corpo 12 Corpo 10
Corpo 8 Corpo 6 Corpo 8 Corpo 6
Textos positivos
Corpo 12 Corpo 10 Corpo 12 Corpo 10
Corpo 8 Corpo 6 Corpo 8 Corpo 6
Fonte Conjunto das letras do alfabeto, números e sinais desenhados de modo característico.
Corpo Tamanho do texto, normalmente dado em pontos (pts).
Ponto Unidade de medida da letra. Um ponto equivale a 0,325 mm.
Itálico Inclinação que se dá a vários tipos de fontes.
Serifa Traços que fazem o acabamento de uma letra.
IMAGENS E ILUSTRAÇÕES
Exemplo
Muitos não compreendem por que uma imagem ou ilustração que na tela do de imagem
seu computador parece perfeita, mas quando é utilizada em uma arte para fotográfica
impressão, fica “pobre”, ou, como se diz, fica sem resolução. O problema não
está no processo de impressão. Como vimos, o que se vê no monitor não é
necessariamente o que se obterá no produto impresso, não importando muito
qual o processo utilizado (digital, offset, rotogravura ou flexografia).
Imagem e ilustração
não são a mesma coisa?
No jargão gráfico normalmente as imagens se referem a fotografias. Já as ilus-
trações são desenhos feitos em softwares especializados, como Corel Draw e
Illustrator ou algum desenho feito à mão e escaneado.
Exemplo de
ilustração
dpi. Issoimagem
to uma significade
que3.600
imagens com essadisso,
dpi. Sabendo resolução
não ésão impressas
necessário tão bem
guardar quan-
imagens
com resoluções tão altas se forem para impressão. Apenas ocuparão espaço
Imagens em bitmap precioso em seu computador ou rede além do fato que quanto mais “pesada” a
mostrando o resultado imagem mais difícil de manusear em programas de edição de imagens.
de diferentes resoluções
g
degradando a qualidade.
Quando preparamos imagens para impressão em flexografia ou outros pro-
cessos de impressão o ideal é salvar a imagem como CMYK e extensão TIFF.
Esse formato que é a abreviação em inglês de Tagged Image File Format é
amplamente usado pelos profissionais gráficos e designers, pois o TIFF pode
ser comprimido, alterado e exportado sem alterar a qualidade de imagem e
pode ainda guardar informações de cores.
Vetor
As artes em Vetor são preparadas em programas de
ilustração como o Adobe Illustrator ou Freehand,
que são baseados em código PostScrip. O
design gráfico “plota” pontos na sua pranche-
ta digital marcando pontos. Daí ele conecta
esses pontos fazendo linhas retas ou curvas.
As formas são então preenchidas com cores,
gradientes (para fazer degradês) ou mesmo
outros padrões. Se o designer utilizar softwares
como o Illustrator ou Freehand, então provavel-
mente a figura que criou será uma imagem em Vetor. A grande coisa sobre as
imagens em vetor é que podem facilmente ser editadas por clicar nos pontos
e movê-los criando outros contornos. Não importando se a imagem é grande
ou pequena ou se você reduzirá ou ampliará, a imagem sairá perfeita, sem
distorções. No entanto, como as imagens em vetor utilizam código PostScript
pode ocorrer que essas imagens não saiam perfeitas em impressoras digitais
que não possuem o código.
Um objeto vetorial
pode ser ampliado sem
perda de qualidade
Bitmap
As artes em Bitmap escaneadas ou criadas
em programas de edição de imagens como o
Photoshop são outra opção diferente das ima-
gens em vetor. Uma imagem de 72 dots-per-inch (dpi)
pode parecer bonita no monitor, mas não é boa sufi-
ciente para a impressão gráfica. Uma foto com resolução
de 300 dpi é o que se indica para imprimir em tamanho
natural ou 100%. Porém se aumentar em 300% todos os
pixels da imagem também aparecerão, deixando-a com
visual desagradável e com baixa resolução.
Qual a melhor?
O ideal é que o designer gráfico procure criar imagens em vetor sempre que
possível, pois são mais fáceis de manipular. No entanto se for uma fotografia,
então não haverá escolha, pois essas imagens são sempre bitmaps. Mas não
tem problema se você sempre procurar trabalhar com o máximo de resolução
para garantir a perfeita reprodutibilidade da imagem impressa nos diferentes
sistemas de impressão.
Note na figura que, sem o trap, quando aparece a variação, cria-se uma área
branca, e onde se aplicou o recurso de trap não há o círculo, embora haja a
mesma variação. É claro que são necessários cuidados para utilizar o recurso,
especialmente levando em consideração as cores.
Variação Variação
sem trap com trap
Linhas grossas
ajudam a esconder
o “fora de registro”
O que é o PDF/X-1a?
PDF/X-1a restringe o conteúdo em um original no formato PDF que não sirva
diretamente à finalidade da saída de alta qualidade da produção da cópia para
impressão, tal como anotações, ações de Java, e multimídia inseridos.
O PDF/X-1a elimina também os erros mais comuns na preparação e envio
digital das artes. De acordo com um estudo da GATF (Graphic Arts Technology
Foundation) conduzido em janeiro 2002, os erros mais comuns em arquivos
PDF eram os seguintes:
• Fontes de textos não incluídas.
•• Perda
Erros de
de cores.
imagens.
• Características de overprint e trapping.
Já quando se prepara um documento em PDF/X-1a o arquivo garantirá que
esses erros não aconteçam porque ao imprimir em PDF o software (Acrobat
Distiller®) tem como padrão confirmar que:
• Todas as fontes e imagens devem estar incluídas.
• Todos os elementos são codificados como CMYK.
• O arquivo também deve indicar os trappings.
• Outros itens importantes.
Necessidades
do cliente
WORKFLOW
Foto da Arte Foto da Arte
Arte
digitalizada câmera gerada no Arte
digitalizada câmera gerada no
digital computador digital computador
Retoque e Retoqu
PROVAS correção PROVAS correç
de cores de cor
Melhoria
do projeto
DESIGN PRÉ-IMPRESS
36 – FLEXOGRAFIA: Manual Prático – Eudes Scarpeta
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7/21/2019 Flexografia Manual Prático
FLEXOGRAFIA
Preparação
das tintas
PROVAS
O Correção
da imagem
OK NÃO
?
SIM
Fazer os
filmes e
clichês ou
deixar os Montar os
clichês
Prova de
clichês OK SIM Ajustes de
impressão
OK SIM Imprimir
o serviço
arquivos
digitais
montados ? ? completo
prontos
NÃO
Corrigir o
problema
Aprovação
do cliente
O IMPRESSÃO
Capítulo 2 – O Design e a Produção Gráfica – 37
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7/21/2019 Flexografia Manual Prático
com diversasAlguns
lembrados. informações importantes.
são considerados emPreparei
capítulosumespecíficos
com itensdo
que devem
livro. ser
Outros
você mesmo poderá colocar conforme as características do seu trabalho.
Conforme vimos também, se você utilizar o PDF/X-1a terá seu trabalho facili-
tado, pois ele conferirá todos os itens que são necessários para a reprodução
g gráfica de alta qualidade.
CK LIS T
CHE
Meios tons (imagens reticula-
das) que foram escaneadas foram
devidamente feitas de tal forma que
não causem “moiré” no resultado
final de impressão.
Capítulo 3 – Pré-impressão – 39
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7/21/2019 Flexografia Manual Prático
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7/21/2019 Flexografia Manual Prático
3•Pré-impressão
de flexografia a reprodução gráfica é fundamental o uso de retículas. Toda
imagem que possui variação tonal (observe a imagem abaixo)
necessitará ser decomposta em pequenos pontos que chama-
mos de retícula. Esses pontos variam em freqüência ou tama-
nho, produzindo com isso uma imagem de graduação tonal.
Capítulo 3 – Pré-impressão – 41
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7/21/2019 Flexografia Manual Prático
O que é pré-impressão?
Costuma-se designar pré-impressão (prepress) todas as operações que são
necessárias para a preparação da imagem, gravação dos clichês e verificação
da qualidade do mesmo por meio de provas digitais ou analógicas.
A pré-impressão serve para preparar todo o processo que envolve a confecção
da imagem, filmes, provas digitais ou analógicas e clichês. No entanto, é mais
comum que a pré-impressão seja entendida como sendo apenas a área que
possui os computadores, scanners, imagesetter etc.
Computador Apple
Macitonsh G5
Scanner Epson
Perfection 4990 Photo
Imagesetter Avantra 44
Quais os softwares
utilizados na pré-impressão?
São quatro os principais softwares para editoração eletrônica: 1) Editores
de Textos (Microsoft Word, Word Perfect, Word pro), 2) Tratamento de ima-
gens (Photoshop, PhotoPaint, etc), 3) Ilustrações (Corel Draw, Illustrator) e 4)
Paginação (Art Pro, In Design, etc). Na prática os editores de textos são pre-
teridos pelos softwares de paginação e o software da Esko-Graphics. Outro
software utilizado especificamente para a flexografia é o FlexoCal que corrige
os possíveis ganhos de pontos antes da gravação do clichê. Há, no entanto,
sofwares especializados para a área de embalagens que facilitam a montagem
do layout, corrigem ganho de pontos e preparam a imagem para dar saída,
quer dizer, para cópia digital ou simplesmente para fazer os fotolitos.
Softwares
especialistas
para correção
de imagem
em flexografia
Software da Esko-Graphics
Capítulo 3 – Pré-impressão – 43
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 43/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
O que é quadricromia?
Uma imagem fotográfica colorida é decomposta em quatro cores básicas:
Amarelo, magenta, cyan e preto. Daí o termo quadricromia. Quando se usam
duas
corescores:
usa-sebicromia; três cores:
normalmente tricromia
o termo e assim por diante. Acima de quatro
policromia.
TIPO
DE ILUSTRAÇÃO COMENTÁRIOS
PONTO
Constituída por pontos exata-
mente quadrados. Esta forma
o
d de ponto oferece uma boa
a
r combinação de rendimento
d
a tonal e definição
lhes, tendo de deta- do
a porcentagem
u ponto facilmente determinada.
Q Contudo, devido à união simul-
o
t tânea dos quatro vértices do
n ponto há um maior entupimen-
o to da retícula no clichê flexo.
P Deve-se evitar esse tipo de
ponto na flexo.
i
o
c
r s
Composto
aumentam de ou linhas que a lar-
diminuem
t a gura. Em áreas claras, linhas
é h mais finas. Em áreas mais
m n
o i
escuras, linhas mais grossas.
l Utilizado por algumas empre-
e e
g d sas, este ponto dificulta a aná-
o u
t
lise visual da imagem e facilita
n o o entupimento da retícula do
o clichê. Não é recomendado
P para flexografia.
Capítulo 3 – Pré-impressão – 45
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 45/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
M = 45º
K = 37,5º
C = 15º
C = 7,5º
p
Quais os melhores
ângulos para flexografia?
Diferente de outros processos de impressão, a flexografia utiliza ângulos pró-
prios pesquisados para obter o melhor resultado de impressão.
Assim uma típica seleção para flexografia é:
82,5º
67,5º
37,5º
7,5º
O que é “Moiré”?
O “moiré” é um efeito xadrez que ocorre na imagem quando os ângulos da
retícula estão em menos de 30º. A única exceção é o amarelo que permite uma
inclinação de 15º (por ser uma cor clara, o moiré não é perceptível).
Retícula Retícula
convencional estocástica
Capítulo 3 – Pré-impressão – 47
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 47/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
O que é lineatura?
Pode-se definir lineatura como: “a quantidade de linhas de pontos existente em
um centímetro ou polegada linear”.
Existem retículas de diversas lineaturas e sua escolha dependerá do tipo de
suporte a ser impresso (papel, papelão, plásticos, alumínio etc), e das caracte-
rísticas de reprodução do processo em que serão confeccionados os clichês.
1 cm
Veja abaixo exemplos de utilização de lineaturas:
25 l/cm: também é utilizado na flexografia para serviços grosseiros que não requerem qualidade.
Geralmente utilizam-se lineaturas mais altas para impressão com tinta U.V. É
evidente que esses parâmetros podem variar bastante conforme os recursos
de máquinas, tintas, clichês etc.
Capítulo 3 – Pré-impressão – 49
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 49/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
Quando o contraste é alto, as áreas
e
t
de máxima ficam muito altas e as
s áreas de mínima (claras) ficam muito
a
r baixa. Acontece então o que na flexo
t chamamos de “furar” a imagem, quer
n dizer, não há pontos para imprimir.
o
C O resultado depois de impresso é
l
t
o desagradável
escuras à vista.seJá“juntam”
os pontos nas árease
A chapam. Em ambos os casos se per-
dem os detalhes da imagem.
Capítulo 3 – Pré-impressão – 51
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 51/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
Exemplo de ponto
característico da
impressão flexográfica
Clichê:
% de ponto= ? Impresso:
% de ponto= ?
Ø do ponto= 130 μ Ø do ponto= 160 μ
Lineatura= 54 l/cm Lineatura= 54 l/c
%pc = Ap/M;
%pc = 13273 μ²/34294μ²
%pc = 38,7%
O mesmo módulo vale para o ponto impresso, visto que o módulo está atre-
lado a lineatura.
Ap = 3,14159 x (160/2)2
AP = 20106μ²
Portanto o ganho de ponto de uma área de média baixa (39% de ponto) foi
de aproximadamente 50%, o que pode ser considerado muito elevado para a
flexografia atual, onde se esperaria em um bom processo convencional ou Olec
(cópia com luz puntiforme) no máximo 30% de ganho e no laser praticamente
nenhum ganho.
Capítulo 3 – Pré-impressão – 53
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 53/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
Como se nota, nas lineaturas menores temos uma faixa ampla de diâmetro de
ponto para trabalhar, o que já é muito mais restrito nas maiores lineaturas.
O ganho de pontos é
igual para cada máquina?
Não. Conforme vimos, cada parte do processo flexo faz com que varie o ganho
de pontos. Assim, é necessário fazer uma avaliação personalizada por máquina.
Curva de reprodução
O que é um densitômetro?
São instrumentos que medem a luz transmitida ou refletida. Um densitômetro
de reflexão é utilizado como instrumento de controle para verificar a uniformi-
dade e consistência das cores de impressão. O densitômetro de transmissão é
utilizado para analisar a densidade do fotolito. Densitômetro de Reflexão
Capítulo 3 – Pré-impressão – 55
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 55/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
y
Quando uma chapa de fototopolí-
mero descansa em uma superfície
x reta, a parte de cima do clichê e
sua base são do mesmo tamanho
(x=y). Porém, quando o clichê é
yd colado na camisa/cilindro, a super-
fície estica pois a distância do cen-
xd tro até a base e a área de impres-
são são diferentes (yd>xd).
A distorção é igual
para todos os clichês?
Não. Clichês com espessuras menores distorcem menos. Clichês mais espessos
distorcem mais. Este, inclusive é um fator a ser levado em conta no momento
da compra de uma impressora.
malmente faltapara
é importante é o aqueles
uso de chapados
casos emeque
retículas em um
se utiliza mesmo
retícula Finger Print.
e chapados Isso
combi-
nados. Veja os detalhes num exemplo de Finger Print nas páginas seguintes.
O
AR T E O U ARQUIV
R UMA CLICHERIA
AO ENVIA E AU O U
BUR
PARA UM v ia r à c
l
ic h r
e ia,
ro-
ao u sa r u m p a s
m d u a ra e n - lo s e
f e c h a m e n to do a rq u i vo p D ra w e I l lu s t ra to r, d e i xá s eg u nda
1) No o r e l e a
d e
i
lu s t ra ç ão co mo o C s co n v e r t ido s e m c u r va s a rq u i vo
g ra ma s t e x to co m o
im e i ra co m o e n v ia r ju n to
v e r sõ e s: a p r a l. A l é m d i s so, o id ea l é
rão no r m
no
tod pad
a s a s fo n t e s u sada s na a r t e. o n to r no s d e i mag e n s e m co ç r e s o u não.
r ia l
r e p o s
iç ã o d e c m a s d e
i
lu s t ra ão v e to
: é a s o b za
r p ro g ra
2) T ra p e l é u t il i D F.
r e co m e ndá v s t S c r ip t o u P
N e s t e ca so o g e ra ção d e a rq u i vo s Po n t e m pa s-
q u e fa c i l ita m
a
e p s p a ra q u e não a p r e s e l ic h ê e
o m 2 5 6 s t t e m e n t e, c
3) D eg rad ê
s: ed i tá- lo s c do fo to l ito e, co n s eq ü e n
s na g e ra çã o
sag e n s d u ra e s e r
i m p r e s são. ra m o n
ito r e s e não d e v ma d e
pad rão pa o e m s i s t e
4) S i s t e ma
RG B: e s t e é o r e s. T udo d e v e s e r g e rad a r e lo e P r e to ).
c o
o pad rão d e Mag e n ta, A m
ado tado co m são, o u s e ja, C M Y K ( C ya n, r ê n c ia
co r e s d e im p
r e s u m é
in k
je t ) pa ra co n f e
l ( o ma i s co m i vo.
v ia r u m a p ro va d ig i ta e r na a b e r t u ra do a rq u
5) E n e p e rd l e ma s
u e pod e m s e s e n ta r p ro b
d e d e ta l h e s q p eq u e no s e l in ha s f i na s pod e m a p r n t e s e o c l i c h ê
u i to , p r in c i pa l m e u m t e s t e a n t e s
6) T e x to s m na co n f e c ção do c l i c h ê e r
o u O id ea l é fa z
d e r e p e t ição ra s d e 2 ,8 4 o u ma io r e s. i lidad e do p ro c e s so.
s u b
po s s u i e s p e s p r e s so ra pa ra v e r a ca pa
na m á q u i n a
im e l D ra w o u
D e s ig n
ju n to co m o Co r o p y e Pa s t e
r o I n r o C
7) Ao u t i l iza la ta fo r ma P C, não ado ta m p rog ra ma pa ra
m p e u
P ho to S ho p e ) pa ra le va r u ma f ig u ra d mo n i to r q u e a imag e m
e C o la r
ív e
l n o o n-
( Co p ia r b
v i s
ra po s sa s e r o co r r e r p ro b l e ma s na c a
o
p o
i s e m
o o u t ro p od e m d e po i s
, a i nda a s s i m u m a rq u i vo e
e s tá p e r f e i ta i to. Sa l v e a imag e m e m
to l ja. Fo n te: C l ia
r t
f e c ção do fo so f t wa r e q u e vo c ê d e s e
o
i m po r t e pa ra
Capítulo 3 – Pré-impressão – 57
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 57/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
Capítulo 3 – Pré-impressão – 59
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 59/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 60/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
Capítulo 4 – Clichês – 61
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 61/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 62/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
4•Clichês para
impressão flexo
clichê de flexografia possui as áreas de impressão em alto
relevo, quer dizer, a imagem destaca-se acima das áreas de
não-impressão. Vários são os cuidados relacionados ao cli-
chê. Abordaremos os principais cuidados relacionados ao de
fotopolímeros, que, no Brasil, é largamente usado nos vários
segmentos de flexografia.
C
A
Capítulo 4 – Clichês – 63
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 63/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
Clichês feitos
no sistema
convencional
utilizam fotolitos
2) Dureza: Os clichês
chapas mais podem variar
finas possuem entremais
durezas 25º altas
a 85ºeShore “A”espessas
as mais (normalmente as
durezas
menores). Clichês muito macios podem deformar a imagem no momento
da impressão. Os clichês mais duros tendem a não transferir perfeitamente
Durômetro verifica
a tinta de impressão. a dureza da chapa
Equipamento de
cópia convencional
Capítulo 4 – Clichês – 65
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 65/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
FILME NEGATIVO
FOTOPOLÍMERO
Esquema da cópia do fotopolímero
Meios tons
Meios tons Verifique
Áreas
Áreas míni- perda de
mínimas:
mas: 1%–5% Exposição pontos ou
2%–10% insuficiente
Lineatura: pontos mal
Lineatura:
100–175 lpi formados;
45–120 lpi
Tipo de utilize uma
Tipo de
ponto: Round lente ou
ponto: Round
(redondo) conta-fios.
(redondo)
Ângulo da Ângulo da
retícula: 45º
retícula: 45º Exposição
correta
Veja se não
há linhas
tortas.
Confira
Linhas finas: Linhas finas:
Exposição também
Positivas: Positivas:
0.04–1.5 mm 0.08–1.5 mm insuficiente linhas
negativas
Negativas: Negativas:
para ver se
0.04–1.5 mm 0.08–1.5 mm
não estão
entupidas
ou rasas
Exposição demais.
correta
Com uma
lente
Pontos Pontos verifique
Isolados: Isolados: o formato
0.04–0.2 mm 0.06–0.3 mm Exposição do ponto e
insuficiente
Fontes: Fontes: se a base
Lapidárias e Lapidárias e está bem
Serifadas: Serifadas: formada
2–8 pt 4–8 pt para poder
sustentar o
ponto.
Exposição
correta
Capítulo 4 – Clichês – 67
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 67/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 68/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
se estragou
clichê, porém,naprovavelmente
impressora ouhaverá
por outra razão qualquer.
dificuldades no acertoÉ possível
visto queutilizar
o clichêo
pode ainda estar inchado pelo fato de o tempo não ter sido suficiente para a
saída de todo solvente. Outra importante perda é que o clichê durará muito
menos na impressão, uma vez que ele ainda está “aberto” e sujeito à penetra-
ção do solvente flexo que faz com que ele perca suas propriedades.
Como pode
gráfico ser observado
ao lado, no
até a primeira
2,89mm (+2%): Depois de 1 hora de secagem hora depois que o clichê sai
da lavagem ele aumenta de
(2,84mm: Após 8 horas de estabilização) espessura e, conforme as horas
vão passando, ele volta ao
tamanho normal.
m
m
4
8
,
2 2,86mm (+1%): Após 2 horas de secagem
Equipamento da OLEC
que permite cópia
com luz puntiforme
Capítulo 4 – Clichês – 69
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 69/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
Gravação com cópia a laser: Neste processo, existe uma película negra
(que substitui o fotolito negativo) na superfície da placa que será vaporizada
pelo laser. Dá-se, então, mais uma cópia com luz ultravioleta e grava-se a
chapa normalmente com produtos químicos. A vantagem deste processo é a
eliminação do filme, pois a imagem é digitalizada e é transferida para a placa
diretamente.
Micro-fotografia do clichê
em–áreas e 1%definição
excelente de retícula
Equipamento
Cyrel Fast®
Equipamento
de gravação a
laser modelo
Morpheus
da Stork
Capítulo 4 – Clichês – 71
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 71/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
Platô
Meio corte
Primeiro nível
α
Relevo
Tamanho da base
Configuração do desenho do ponto com gravação à laser
A
M Cópia Gravação
E
T Convencional Cópia Digital com luz Cyrel Fast à laser
S
I Puntiforme
S
A
I Fotolito
P Fotolito negativo Digital Fotolito e luz Não tem
Ó
negativo
com luz U.V. com laser Puntiforme cópia
C com luz U.V.
Capítulo 4 – Clichês – 73
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 73/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 76/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
5•Montagem de clichê
e provas de impressão
or montagem em flexografia entende-se a disposição de cli-
chês fixados e colocados sobre a superfície do cilindro porta-
clichês. A montagem é uma etapa importante do processo
flexográfico, pois dela depende o registro perfeito das cores.
A execução de provas de impressão também ajudará a evitar
desperdício de tempo no setup de máquina.
Quais os métodos de
montagem de clichês?
São quatro os métodos de montagem de clichês:
a) Montagem manual
b) Máquina de montagem óptica
c) Sistema de registro por pinos
d) Sistema de montagem com vídeo por micro-pontos (microdots)
a) Montagem manual
A montagem manual é a mais simples e a mais imprecisa de todas, visto que
depende do cuidado e da experiência do montador. A importância da boa
montagem pode ser resumida no fato de que, se a colagem não for precisa
no registro ou se houver bolhas entre o clichê, a dupla-face e o cilindro, tem-
se que parar a máquina para corrigir. Em muitos casos há a necessidade de
se remover o cilindro porta-clichê com perda de tempo precioso. Além disso,
quando a colagem envolve vários clichês, a probabilidade de erro é maior.
Equipamento Heaford
de montagem por
micro-pontos – banda estreita
Vantagens do método:
Pode-se montar múltiplos clichês na extensão do cilindro porta-clichês
diminuindo os custos.
Rapidez na montagem.
Precisão no registro.
Não é necessário remover o ponto após acertar o registro.
O que é a dupla-face?
As duplas-faces são fitas que podem ser de papel, tecido, PVC, poliéster, poliu-
retano, poliestireno, polímero e outros materiais que possuem adesivo em
g
ambos os lados. O objetivo é fixar o clichê na superfície do porta-clichês.
Adesivo de laminação
Filme estabilizador com logo do fabricante
Liner de PP Rugoso
Esquema da estrutura da dupla-face
A tabela acima mostra o resultado de impressão de áreas chapadas com os vários tipos de dupla-face.
Quanto menor a compressibilidade, menor a variação de densidade de impressão.
Densidade é o mesmo
que compressibilidade?
Densidade não é o =mesmo
Compressibilidade queAssim,
pressão. compressibilidade. Densidade
deve-se entender que as=fitas
peso/massa
são classi-e
ficadas como abaixo:
Baixa densidade/alta compressibilidade: Bom para processos de impres-
são com linhas muito finas e impressões de retículas delicadas.
Média densidade/média compressibilidade: Bom para meio-tons, linhas e
impressão mista e para algumas impressões sólidas.
Alta densidade/baixa compressibilidade: Bom para a maioria dos trabalhos
com traços, algumas impressões mistas, para impressões de sólidos rever-
sos (negativos) e chapados.
As microfotografias mostram as células da dupla-face. À esquerda as células bem definidas que
ajudarão o impressor no acerto e na repetibilidade. À direita células desuniformes.
Qualde
tipo é, dupla-face?
então, o melhor
Isso depende. No caso de retículas finas, é necessário dupla-face compressí-
vel de baixa densidade. Já para traços grossos e chapados o recomendável
são duplas-faces mais rígidas. Porém se a dupla-face for utilizada sobre uma
superfície macia, como no caso das camisas (sleeves), então uma dupla-face de
g tecido pode cumprir bem a função.
I
D E
D
Quais as vantagens e as
desvantagens das camisas?
Exemplo de camisa
alcochoada
Algumas das vantagens são a leveza e troca rápida do serviço. A principal des-
vantagem é que as camisas requerem muitos cuidados. Riscos e batidas com-
prometem seriamente o resultado da impressão. Além disso, algumas podem
ser muito sensíveis aos solventes utilizados na tinta de impressão e, com o
tempo, podem perder suas propriedades e ficar irregulares.
Clichês montados em
camisas facilitam o
setup na impressão
Quais os cuidados na
escolha das camisas?
Talvez o maior problema na escolha da camisa seja a diversidade de modelos e
a compressividade. As camisas compressíveis estão mais sujeitas a cortes, ris-
cos e deformações. Embora haja uma economia no custo da dupla-face, pois
pode-se utilizar dupla-face de tecido sem compressão, a empresa que optar
por esse modelo deverá ter cuidado redobrado no manuseio e armazenamen-
to, pois quaisquer estragos inutilizarão a camisa. As camisas rígidas de fibra de
carbono costumam dar bons resultados e tendem a durar mais.
Equipamento de provas da
Heaford sleeve gearless.
Economia de tempo na
aprovação do serviço
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7/21/2019 Flexografia Manual Prático
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7/21/2019 Flexografia Manual Prático
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7/21/2019 Flexografia Manual Prático
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7/21/2019 Flexografia Manual Prático
6•Principais suportes
para impressão que faz da flexografia um processo de impressão muito ver-
sátil é a variedade de suportes que se pode imprimir. Além da
possibilidade da impressão em monocamadas, quer dizer, um
único material, há também a proliferação de materiais combi-
nados. Esses materiais combinados possibilitam maior resis-
tência e qualidades de “barreira” ou proteção maior ao produto. A versatilidade
dos plásticos transformam-nos em “campeão de uso” na indústria de embala-
gens flexíveis. Sendo fáceis de moldar, alguns possuem excelente estabilidade
dimensional, resistência ao rasgo e estouro, excelentes barreiras contra óleos,
água, etc. Os materiais plásticos também são muito utilizados em rótulos para
diferentes produtos como alimentícios, farmacêuticos e cosméticos.
A facilidade de uso dos auto-adesivos em máquinas rotuladeiras (que aplicam
o rótulo), favoreceu a flexografia. Processos como offset, por exemplo, não
imprimem rótulos em bobinas que são utilizadas pelas máquinas aplicado-
ras automáticas. Empresas tradicionais do mercado de rótulos em offset têm
migrado para flexografia. Um importante segmento é o de papéis. Estes são
muito utilizados em rótulos, sacolas e caixas de papelão ondulado. Com o foco
de muitas empresas na questão ambiental, o papel ganha cada vez mais força
como embalagem.
Polímeros:
cos, obtidos do gregodapoly
a partir união+ de
meros = muitasdepartes,
um número compostos
unidades quími-
elementares ou
monômeros (uma só parte), os quais se repetem sucessivamente.
No
são entanto, há estabilidade
a excelente muitas vantagens do poliéster
dimensional, no processo
facilitando dedas
o registro impressão
cores, e que
alta
resistência ao calor (cerca de 220º C) propiciando uma boa secagem do filme
impresso e viabilizando altas velocidades de produção.
A aplicação do poliéster está mais ligada à formação de embalagens especiais,
devido ao seu custo alto e às suas propriedades boas como barreira ao vapor
d’água, ao oxigênio e a fragrâncias, que é superior à dos filmes de polietileno
e BOPP, principalmente se o poliéster for metalizado.
Os principais usos do poliéster são: embalagens de produtos congelados;
embalagens de alimentos desidratados; embalagens para cozimento do pro-
duto; embalagens que necessitem de barreira contra a vazão de essências
como os sabonetes; embalagens que necessitem de barreira a umidade, gases
e que mantenham o aroma do produto.
O que é extrusão de
materiais plásticos?
Extrusão é a conversão de resinas plásticas de
grânulos para filme plástico. O equipamento que
faz esta transformação pode variar dependendo
do tipo de resina. No entanto, o processo segue o
mesmo princípio: a resina entra sólida, é derretida
e transformada em filme para impressão.
Um dos métodos mais comuns de fabricar o
filme plástico é o Blow, ou extrusão Balão. O
processo envole a extrusão de plásticos através
de um anel circular que, por meio de ar, forma um balão expandido. O pro- Detalhe do anel de ar
do fabricante Macchi
cesso Blow pode ser usado para fazer materiais co-extrusados e multicamadas
para altas barreiras.
O plástico em forma de grânulos é derretido no “canhão” da extrusora e é
empurrado para um anel de ar onde é formado o balão. Depois o balão é
puxado por rolos colocados no alto da máquina num longo percurso que
ajuda a resfriá-lo. O filme tubular, então, em forma plana, é cortado e aberto
em dois e embobinado.
Normalmente é assim que os materiais como polietileno de baixa, média e alta
densidades são feitos. Porém, no caso de co-extrusão, podem ser agregadas
camadas de Nylon, EVA (acetato de vinil etileno) e outros materiais.
Rolos tracionadores
Balão
Saída da
bobina
Alimentação
Filtro e
anel de ar
funciona
plástico há como um que
um barramento eletrodo
é umque ficaeletrodo
outro girando.fixo.
Acima desse
Esse cilindro
eletrodo e do
fornece
a descarga elétrica na superfície do cilindro e, conseqüentemente, do plástico
que passa por ali, recebendo assim o tratamento superficial.
De fato material,
mesmo a energiacomo
da superfície é proporcional
o ferro por exemplo, seaapresentar
sua área. Assim sendo,
por cm² um
de área,
uma área microscópica maior ou menor, poderemos ter impacto na adesão
ou mesmo molhabilidade.
Em outras palavras, um cm² macroscopicamente falando, poderá apresentar
áreas hipoteticamente variando do próprio 1 cm² para uma superfície teori-
camente perfeitamente lisa a muitos e muitos metros quadrados no caso de
extrema rugosidade.
Mas respondendo diretamente a pergunta sobre por que a unidade de tensão
superficial é expressa em comprimento linear e não área superficial, como era
Esquema de
funcionamento
do tensiômetro
se saiba ea aplicar
mistura tensãoesta
individual
últimade cada
para líquido, éapossível
determinar determinar
tensão dos filmes. a tensão da Detalhe do prato
Ao lado, um detalhe do líquido ainda preso ao anel de platina, mesmo este já do tensiômetro
estando consideravelmente afastado da superfície do líquido.
Todas essas moléculas, menores e mais fluidas que a massa de polímero que
define o filme, atingem a superfície e recobrem, até mesmo pela atratividade do
oxigênio da área oxidada, toda a superfície do filme.
auma
perda
vezmais
que acentuada de tratamento
a movimentação no verão
e a mobilidade ou em regiões
molecular é tantomuito
maiorquentes,
quanto
mais elevada é a temperatura.
Co-extrusora Macchi
O café possui
sensibilidade ao oxigênio,
S
É PET
BOPPMETALIZADO/ADESIVO/PE
METALIZADO/ADESIVO/PE à luz e à umidade.
F Assim, o uso de alumínio
A PET/ADESIVO/ALUMINIO/ADESIVO/PE
C em folhas ou metalizado
PET/PE/ALUMINIO/ADESIVO/PE no filme garante a
integridade do produto.
Para manter a
“crocância” do alimento,
S a estrutura precisa
K
C protegê-lo da luz e
A BOPP/ADESIVO/BOPP METAL também. É também
N
S injetado um gás inerte
no envase para evitar a
oxidação.
E S
O
Ó D
P A Como o produto é
M T PET/ADESIVO/PE desidratado, o uso do
E A
R PET/METALIZAÇÃO/ADESIVO/PE poliéster é fundamental
E D
I
T
I S para a proteção.
E E
L D
Os produtos usados em
PET/ADESIVO/AL/PP sachês como maionese
S PET/ADESIVO/AL/PE e catchup são facilmente
Ê
H PET/METAL./ADESIVO/PE degradáveis quando
C PET/PE/AL/ADESIVO/PP expostos ao oxigênio.
A
S PET/ADESIVO/PE O uso de poliéster e/ou
PET/ADESIVO/PP alumínio garante a
integridade dos molhos.
S
O Além de não permitir que
H as intempéries externas
N
I PET/ADESIVO/PET METAL./ADESIVO/PE
D alcancem o produto, a
BOPP/ADESIVO/PE
A estrutura também deve
G PET/ADESIVO/ALUM/PE evitar que gorduras e
L
A
S óleos migrem para fora.
S
A PET ADESIVO/PE As massas em geral
S
S PP/ADESIVO/PE não requerem estruturas
A PP/ADESIVO/PP complexas.
M
Há uma variedade de
BOPP PEROLIZADO/COLD SEAL estruturas para balas e
S goma de mascar. Podem
A PAPEL/PE/ALUMÍNIO/PE
L conter papel + alumínio
A PET/ADESIVO/ALUMINIO/PE
B ou simplesmente, em
PET/ADESIVO/PE alguns casos, um BOPP
perolizado.
As estruturas de papel
+ PE foram diminuindo
S
BOPP PEROLIZADO/ADESIVO/PE com o tempo, ao passo
É BOPP/ADESIVO/BOPP/METALIZADO que o BOPP perolado ou
L
O PET/ADESIVO/PAPEL/PE metalizado melhoraram
p C
I PAPEL PE as qualidades de
P proteção e especialmente
BOPP PEROLIZADO COM COLD SEAL
de solda a frio (cold
seal).
S
O
C
I
T O alumínio é muito
U comum em estruturas
Ê PET/PE/ALUMÍNIO/PE
C
A destinadas ao produtos
farmacêuticos.
M
R
A
F
S
O
C
I O alumínio também
T R
U E é muito empregado
Ê T ALUMÍNIO/PE
C S
I ALUMÍNIO/VERNIZ TERMO-SELANTE
nas estruturas para
A L blisters de remédios em
M B
R
A comprimidos.
F
S Os condimentos em
O
T geral possuem agentes
N químicos muito fortes e
E
M
I
PET/PE/PP CAST requerem uma estrutura
D forte e um adesivo
N resistente para evitar a
O
C delaminação.
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 106/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 108/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
7•Tintas para
impressão m bom conhecimento sobre tintas está diretamente relaciona-
do a uma boa impressão, e ajuda o impressor a usá-las com
poucos problemas. Além da qualidade da cor, do brilho e do
custo, outros fatores devem ser considerados: a relação da
tinta com o solvente, sua utilização em embalagens, compati-
bilidade com o clichê e com o suporte em que será aplicada.
Quais as resinas
utilizadas na flexografia?
A resina mais comum é a de nitrocelulose (NC). Possui boa compatibilidade
com os pigmentos e solventes, baixo odor residual, alta resistência ao calor,
é econômica e tem grande compatibilidade com outras resinas. Também são
usadas resinas maleica e fumárica em tintas base álcool ou em combinação
com resinas de poliamida e nitrocelulose para papel, alumínio e plásticos.
As resinas acrílicas estão sendo mais utilizadas nos últimos anos em com-
binação principalmente com nitrocelulose devido às suas características de
adesão.
As resinas de nitrocelulose apresentam baixa retenção de solventes, princi-
palmente por sua alta temperatura de transição vítrea e ponto de fusão. No
entanto, esta característica, associada geralmente a resinas duras, exige a
adição de plastificantes ao sistema.
Até recentemente, os plastificantes eram de natureza externa, ou seja, eram
compostos por elementos, geralmente líquidos, que tendiam a migrar gradu-
almente para fora do filme de tinta formado.
Com o desenvolvimento dos plastificantes internos, especialmente as resinas
poliuretânicas de baixo peso molecular, praticamente foi extinto o uso de
plastificantes externos.
Dentre as vantagens que estes aportaram aos sistemas de tinta, podemos citar:
CETONAS
ACETONA 58,08 520 12 20 COMP. COMP. 0,33 0,79 56,2 23,38 184,5
(22) (20)
DIACETONA 116,2 12 295 76 COMP. COMP. 3,2 0,94 168 24,6 1,23
ÁLCOOL (20) (20)
ISOFORONA 138,2 2,5 220 97 1,2 4,3 2,6 0,923 215 32,2 0,43
(20) (25)
METIL ETIL 72,1 340 20 45 27 12,5 0,4 0,805 79,6 24,5 91 (25)
CETONA (25)
METIL ISOBUIL 100,2 155 38 78 1,7 1,9 0,59 0,8 115,9 23,6 15,7
CETONA (20) (20)
ÁLCOOIS
n-BUTANOL 74,12 46 INSOL. – 7,9 20,1 3 0,809 118 24,52 5,5 (20)
(20)
ETANOL 46,07 150 INSOL. – COMP. COMP. 1,2 0,79 78,3 22,39 40 (19)
(20)
ISOBUTANOL 74,12 62 INSOL. – 9,5 16,9 4 0,806 108 23 (20) 10 (22)
ISOPROPANOL 60,11 135 INSOL. – COMP. COMP. 2,41 0,785 82,5 21,32 44 (25)
(20)
METANOL 32,04 181 25 – COMP. COMP. 0,58 0,791 64,5 22,5 100
(20) (21)
ÉSTERES
ACETATO 116,2 100 49 83 0,7 1,6 0,73 0,883 127 14,5 15 (25)
DE BUTILA (25)
ACETATO 88,12 430 36 39 8,7 3,3 0,45 0,901 77 23,9 100
DE ETILA (20) (27)
HIDROCARBONETOS
TOLUENO 92,13 190 INSOL. – 0,06 0,05 0,6 0,87 111 28,52 36,7
(20) (30)
XILENO 106,2 60 INSOL. – 0,04 0,05 0,8 0,87 140 29,48 6,72
(20) (21)
ÁLCOOIS
BUTILGLICOL 118,2 6,8 220 96 COMP. COMP. 6,4 0,901 171 27,4 0,76
(25) (20)
ETILGLICOL 90,12 39 143 59 COMP. COMP. 2,1 0,931 135 28,2 5,29
(25) (25)
Quais os controles
feitos nos solventes?
A densidade, cor aparente, porcentagem de água contida (análise de Karl-
Fisher) e cromatografia para identificação de composição, são alguns dos
testes que devem ser feitos nos solventes.
Os
lizarcorantes são molecular
até o nível produtos químicos
no veículoque possuemPossuem
escolhido. a propriedade de setintorial,
alto poder solubi-
mas seu uso nas tintas é restrito, pois, com exceção dos complexos metálicos,
não possuem boas resistências em praticamente todas as propriedades rele-
vantes, como resistência à luz, ao sangramento e a álcalis e ácidos.
Outro ponto forte para reduzir drasticamente o uso dos corantes é a associa-
ção entre o sangramento, definido como a capacidade de solventes, óleos ou
outras substâncias líquidas dissolverem e extraírem o corante
mesmo após o filme formado, com as características quími-
cas ou tóxicas ou relativamente tóxicas de muitos tipos de
corantes.
Isso tem restringido cada vez mais a aplicação de corantes
em embalagens de produtos alimentícios e de brinquedos,
por exemplo.
Com o aumento do nível de exigência dos consumidores e
dos institutos de análise e proteção ao consumo, será cada
vez mais restrito o uso de determinados tipos químicos,
não somente os corantes, mas também muitos tipos de
pigmento, como alguns inorgânicos derivados de cromo,
chumbo e outros metais pesados.
Classificação de pigmentos
Caolin
Naturais Carbonatos
Óxidos de ferro
Pigmentos inorgânicos
Carbonatos precipitados
Dióxido de titânio
Sintéticos
Sulfato de bário
Sulfeto de zinco
Púrpura
Naturais Índigo
Brasilina (corante do pau-brasil)
Etc.
Pigmentos orgânicos
Amarelos
Vermelhos(benzedines, hansa,
(rubis, carmins, etc) etc)
fanais,
Sintéticos Azuis (ftalocianinas, etc)
Verdes (ftalocianinas)
Etc.
àproduto
absorção
e é de óleo, que relacionada
diretamente indica a quantidade depigmento.
à força do superfície presente em 1g de
Os pigmentos negros apresentam áreas superficiais que geralmente variam
entre 30m²/g e 500m²/g.
2- Resistência aa ácidos;
3- Resistência álcalis;
4- Resistência ao sangramento;
5- Resistência Térmica, outros.
Em termos de consumo, os principais pigmentos gráficos são:
Resistência à luz
Como normalmente os impressos em flexo são expostos em prateleiras e, con-
sequentemente, à luz, é importante conhecer a resistência de cada pigmento e
a aplicação do mesmo. A tabela abaixo ajudará na escolha.
3 10 dias
4 20 dias
5 40 dias
6 3,5 meses
7 1 ano
8 1,5 a 2 anos
O que é moagem?
O processo de preparação de tintas consiste em incorporar o pigmento ao
veículo de modo a obter o máximo de poder tintorial possível sem afetarmos
outras propriedades como a viscosidade.
Novamente a flexografia, dada a sua característica de forma em alto relevo,
é o setor que mais se beneficia de uma tinta de alto poder tintorial, pois isto
reduz a camada de tinta necessária à obtenção da cor e, conseqüentemente
reduzem-se o ganho de ponto, o squash, a perda de legibilidade dos textos e
códigos de barra, os entupimentos freqüentes e outros defeitos característicos
de altas camadas de tinta.
No entanto, não é tão simples a obtenção de tintas de alto poder tintorial, pois
Acima a visualização em microscópio do efeito do processo de moagem sobre o tamanho das par-
tículas (sílica neste exemplo). Partículas menores, maior espalhamento.
pode-se
Como osgarantir particular
pigmentos médiasdevem
são sólidos, menores
serque 5 micra
moídos até(veja microfotografias
atingir um grau muito).
pequeno de partículas. A moagem como é chamado o ato de moer deve estar
acima de 7 hegmans no grindômetro. Os pigmentos são moídos em moinhos
especiais de esferas.
Processo Chips + esferas de
vidro (antigo) que fornecia Medida da moagem do
moagem até 30 micras pigmento em grindômetro
O que é viscosidade?
Como controlá-la?
Em linguagem simplificada, pode-se dizer que a
viscosidade de uma tinta representa a resistência
que ela oferece ao ser manipulada. É o estado de
uma substância fluida ou semi-fluida que, em razão
do atrito interno das suas diferentes camadas entre
si, apresenta uma maior ou menor dificuldade de
escoamento.
A avaliação da viscosidade se faz determinando o
tempo de escoamento da tinta através do orifício
padrão do viscosímetro (copo de medida de visco-
sidade com volume padrão de 100ml). Os segundos
são a unidade internacional de medida de viscosi-
dade para tintas de flexografia. Nesse sistema de
impressão, os tipos de viscosímetro utilizados para
medir a viscosidade de uma tinta são o Ford4 (no
Brasil é mais utilizado em laboratório) e o Zahn 2
(utilizado na sala de impressão). Exemplo de
viscosímetro
O Controle de tempo de
secagem e viscosidade é
fundamental para bom
funcionamento das tintas.
Quais nos
feitos os principais
filmes de controles
tinta impressos?
a serem
A adesão é particularmente importante em materiais não-porosos. A adesão
é verificada com uma fita adesiva aplicada sobre a superfície e removida com
rapidez. Se todo o filme de tinta ou parte dele sair na fita adesiva então há
problema de adesão.
A resistência ao atrito também é um controle mais visual, embora existam
equipamentos para isso. A resistência ao atrito é importante visto que a emba-
lagem ou produto impresso sofrerá atrito durante o transporte, armazenamen-
to e manuseio.
impresso será deSeque
a resistência
o produtodooufilme de tinta não
a embalagem for boa, a aparência do
é velha.
Mais um controle visual é o brilho. Mesmo com equipamentos que podem
medir o brilho (goniophotômetro) a avaliação é feita empiricamente.
O deslizamento, como é chamado o Coeficiente de Fricção (COF), é a
propriedade de deslizar que o filme de tinta deve possuir principalmente no
envasamento. Se essa propriedade for deficiente, então o material impresso
pode enroscar na máquina de fechamento e envasamento da embalagem.
Resistências aos produtos constituem testes importantes. Por exemplo,
o filme de tinta impresso deve resistir a gorduras, ácidos, álcalis, óleos etc.
equipamento
a quantidade dechamado de cromatógrafo,
certos solventes que serve para
que eventualmente medir
não foram
totalmente removidos no processo de secagem da tinta. Esses
solventes (geralmente os pesados como o etil glicol e dowanol)
podem contaminar o produto embalado.
Finalmente a avaliação da cor pode ser feita com o espectrofo-
tômetro que mede os desvios da cor. Em muitas empresas ainda
se faz a avaliação da cor visualmente.
cionarmos solvente
causado pelo estadonuma tinta onde
tixotrópico, tivermos
teremos um falso
uma queda valor
brusca dede viscosidade,
viscosidade no
momento do acerto.
Resina
Solvente
à base de emulsão acrílica, seja pela sua adesão, seja pela resistência a água
após secar completamente.
Puxada com
extensor de
10 micras
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 128/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
8•Cilindros
anilox Hoje em dia o melhor cilindro anilox (ou entintador) possui
revestimento cerâmico e é gravado a laser. Existem cilindros
gravados mecanicamente (por recartilhagem) e revestidos
com cerâmica, o que foi um grande avanço em relação aos
antigos cilindros gravados quimicamente. O formato das
células mais usado é o hexagonal, embora o equipamento de gravação possa
variar conforme a programação. Sobre o nome anilox, a história conta que a
denominação se deve ao fato de a flexografia ser chamda, no início, de pro-
cesso anilina. Então, foi atribuído o nome anilox ao cilindro que transportava
essa anilina até o clichê.
Quais os tipos de
anilox mais comuns?
Os anilox mais comuns são os seguintes: Anilox com revestimento cerâmico
e gravação a laser; gravação mecânica (recartilhagem) e gravação química.
No entanto, o mais usado hoje na flexografia é o anilox com revestimento
cerâmico e gravado a laser. Os cilindros gravados quimicamente eram feitos
de ferro revestido galvanicamente com cobre. Daí eram gravados, copiados
e gravados com FeCl³ (Percloreto de Ferro) no mesmo método da gravação
de rotogravura. Depois de gravados, eles eram cromados também pelo pro-
cesso galvânico para dar resistência ao cobre, que não suportaria o trabalho
de transferência. A principal desvantagem é a baixa lineatura que o processo
permitia gravar. No processo de recartilhagem dava-se o mesmo, quer dizer,
a aplicação da recartilha era feita no cobre; o cilindro era cromado posterior-
mente. Da mesma forma, não permitia lineaturas superiores a 120 linhas/cm
com qualidade razoável.
A gravação com laser trouxe, assim, um grande avanço para a flexografia, e
não é exagero dizer que foi a principal revolução em qualidade do processo
flexo. Para se gravar a laser é necessário revestir a superfície do cilindro/camisa
com um metal e recobrir essa superfície com um plasma de óxido de cromo.
Daí, em cima dessa superfície de cor grafite se dá a sublimação e conseqüen-
temente o desenho das células. É interessante que a superfície da cerâmica é
extremamente dura, com uma micro-dureza de 1150 à 1300 graus Vickers. Para
se ter uma idéia comparativa,
o cromo chamado duro apli-
cado na superfície do cilindro
de rotogravura possui dureza
entre 850 a 950 graus Vickers.
Sendo assim, a única forma de
gravação é realmente o laser.
diferente no processo
o anilox. Como foi vistodeno
impressão
capítulo flexo
sobreeclichês,
na confecção
o laser de acessórios
ajuda comoe
na precisão
rapidez de obtenção dos polímeros, e no aumento da qualidade do impresso.
Um dos tipos de laser mais utilizados é o de CO 2 (dióxido de carbono). Trata-se
de um gás usado em combinação com outros dois gases (hélio e nitrogênio)
para produzir a energia para gravação.
O laser de CO2 foi muito usado nas últimas duas décadas na gravação de ani-
lox com revestimento cerâmico. O laser é usado para gerar pulsos de energia
para sublimar a camada de cerâmica, gerando, assim, os alvéolos.
Outro tipo bem diferente de laser é o YAG, sigla em inglês para Yttrium
Aluminum Garnet. Ele não usa gases e sim um tipo especial de cristal cerâmi-
co. Ao passo que, para gravação de polímero ou borracha, o CO2 é uma boa
opção, no caso do anilox o YAG possui um diferencial interessante devido ao
tipo de pulso que ele gera, mais regular, o que permite uma definição melhor
entre as paredes do anilox.
Porta-clichês
Ponto de
altas luzes Quantidade
ideal
Célula com Resultado da
volume maior entintagem
que os pontos
Cilindro Anilox
O que é BCM?
O volume é medido em BCM (bilhões de micras cúbicas por polegada quadra-
da) e está diretamente relacionado à quantidade de tinta depositada no clichê.
O critério para escolha do volume é: volumes mais baixos para retículas e
textos pequenos e volumes maiores para áreas de traços grossos e chapados.
No entanto, há uma falsa idéia de que, para se obter um chapado com boa
cobertura, é necessário um anilox com capacidade volumétrica máxima. Na
prática, pode-se conseguir uma boa cobertura com uma tinta bem equilibrada
e concentrada e BCM não muito alto. Volumes altos tendem a entupir a retícula
no clichê.
m
-
I
T
S
chapado e
t
n
o
F
Quando o volume do anilox é alto, o excesso de tinta gera entupimento da retícula e de letras
Quais os métodos de
limpeza do cilindro anilox?
Devido à sua característica, com o uso as células do anilox entope e diminui o
volume de tinta a ser transferido para o clichê. Tintas à base de água tendem
a ser as piores para o anilox, pois a resina tende a secar dentro dos alvéolos,
e dificilmente pode ser removida com o solvente da tinta. Recomenda-se não
parar o sistema de entintagem durante a produção, limpando-o imediatamente
no final do trabalho.
Por tudo isso, é necessário fazer uma limpeza freqüente e cabal dos alvéolos
do anilox. Há vários meios para isso. Os processos químicos são mais baratos
e possuem razoável qualidade. O processo a laser é mais caro, porém mais
eficaz. Veja abaixo quais são os métodos mais comuns:
apenas pelo eixo, certifique-se de que o apoio esteja o mais próximo do corpo
do cilindro para evitar que o peso do meio envergue o cilindro com o tempo.
É claro que essa recomendação é para cilindros anilox para banda larga. Os de
banda estreita, como são pequenos, não carecem dessa preocupação.
Todo cuidado com anilox ainda é pouco. Ao passo que a camada cerâmica possui alta resistência
ao atrito (embora isso na impeça o desgaste natural), ela possui baixa resistência ao impacto. Pense
no piso cerâmico onde as pessoas passam e que resiste a riscos. Se alguém deixar cair um objeto
pontiagudo e contundente, imediatamente se fará um furo na camada cerâmica do piso
Este formato diferenciado neste tipo de gravação da Praxair, observado nas figuras acima, ajuda
o “fechamento” do chapado e facilita a “raspagem” da faca na entintagem. Neste exemplo, uma
retícula de 700 linhas/cm e com 3.8BCM significa economia de tinta em chapados
Ao lado, o
método Capatch,
que é barato,
prático e tem
razoável precisão
Bombas com filtro de tinta ruim ou inexistente e facas de baixa qualidade que soltam peda-
ços de metal também podem causar riscos na superfície do anilox. Assim, certifique-se de que
se faça limpeza cabal do sistema de entintagem, bem como que se usem facas com aço que
não soltem limalhas no processo de raspagem. Esses pedaços de metal incrustam-se na faca
e ficam marcando o mesmo lugar, causando riscos que inutilizariam o anilox. Uma ajuda são os
filtros com elementos magnéticos que seguram metais e não permitem que eles retornem ao
sistema doctor blade, prevenindo, assim, estragos.
A montagem incorreta das câmaras doctor blade pode contribuir para que o anilox receba
uma raspagem irregular, desgastando assim também de forma irregular, o mesmo. O modo cor-
reto de montagem das facas pode ser visto no capítulo 9.
Embora o anilox seja um acessório importante para o processo de impressão flexo, ele
também é considerado um bem consumível. Não durará para sempre e muitas vezes pode se
tornar obsoleto com novos avanços dos métodos de gravação ou obtenção da camisa para os
revestimentos. Mas cuidado: ao ser considerado um bem consumível alguns podem achar (ou
se conformar em achar) que, se estragar, compra-se outro. Porém, o custo de um anilox é muito
alto e muitas vezes leva-se tempo para se obter um do fabricante. O mau uso e o manuseio
descuidado pode inviabilizar o processo flexo pelo custo!
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 144/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
9•Impressão de
flexo - Banda larga
ste e os próximos capítulos sobre impressão flexo não estão
em forma de perguntas e respostas. Preferi abordar de forma
explicativa e deixar os problemas relacionados à impressão
num capítulo apropriado. Há neste capítulo informações para
banda larga mas que também são princípios para os sistemas
banda estreita/média e corrugados. São informações que não coloquei naque-
les capítulos para não ser repetitivo.
O sistema de impressão flexográfico é bastante versátil em todos os sentidos,
podendo apresentar diversas configurações de máquinas e assessórios. Dentre
as mais importantes variantes do processo flexográfico, destacam-se os siste-
mas de entintagem e o aspecto construtivo do equipamento.
Sistemas de entintagem
Doctor roll: Um cilindro de borracha imerso na tinta (pescador) a transfere,
por
outrocontato,
cilindropara outrodecilindro
revestido chamado
borracha quanto entintador,
um cilindroque poderá ser tanto
anilox.
O clichê é colado num cilindro porta-clichês e é então entintado Substrato
fico derivados
superfície da entintagem
cilindros delateral dos pontos, originada pelo excesso de tinta na
entintagem.
Substrato
Cilindro Cilindro
Cilindro
Contra-Pressão Entintador
Porta-clichês
(Anilox)
Clichê
Entintagem
(Encapsulado)
Sistema construtivo
Partindo-se do conceito
flexografia, conforme vistobásico de entintagem
anteriormente, e impressão
os diversos gruposque caracteriza
impressores quea
constituírem a máquina impressora podem ser dispostos em diversas formas,
geralmente em função do tipo de trabalho e/ou substrato a ser impresso.
Por se tratar de um dos sistemas mais simples de construção dentre os vários
processos industriais de impressão, as possibilidades de arranjo dos grupos
impressores flexográficos são inúmeras, sendo inclusive muito utilizados
como unidades aplicadoras de vernizes em conjunto com outros processos
de impressão.
A MÁQUINA IMPRESSORA
Essencialmente as máquinas de flexografia possuem os seguintes elementos,
que serão analisados um a um:
Sistema de entrada
(alimentação) e saída
As máquinas de flexografia são alimentadas com substratos em forma de
bobinas. A exceção são as máquinas de impressão de caixas de papelão ondu-
lado, alimentadas com folhas.
Para uma boa impressão, é necessário que se tenha um bom controle na entra-
da de máquina,
extensão uma vez que o substrato deve ser mantido esticado em toda a
da impressora.
Os componentes de entrada são os seguintes (trataremos aqui apenas das
máquinas alimentadas a bobina):
a) Eixos e tubetes
b) Troca de Bobina
c) Alinhadores
d) Controle da Tensão
e) Roletes
a) Eixos e tubetes
Os eixos são objetos onde as bobinas são colocadas e presas. Podem ser de
dois tipos: não-expansíveis e expansíveis. Os não-expansíveis são de configu-
ração simples, compostos por uma barra de ferro (A) onde a bobina é colocada
e fixada por duas cunhas (B) com parafusos. Os mais comuns são os eixos
com cunhas que fixam a bobina através da pressão nas laterais do tubo. Este
sistema não suporta grandes tensões do material e pode danificar lateralmente
a bobina.
B
A
g acionados
ra as réguasporpara
umcima,
discotravando
com rosca na pontaEste
a bobina. do tipo
eixo de
que,eixo
ao éserpouco
apertado, empur-
utilizado.
Eixo com cones expansíveis - É constituído de uma barra de aço com cones
passantes expansíveis que são interligados por mangueira.
Tubetes
Os tubetes (também conhecidos como buchas, tarugos e espulas) são ele-
mentos importantes, visto que o substrato será enrolado nele. Os tubetes
podem ser de papelão, PVC ou metal (alumínio ou aço) e sua espessura e
diâmetro podem variar em função do eixo ou do tipo de substrato utilizados.
Substratos plásticos tendem a exercer forte tensão sobre o tubete e por isso
deve-se
ou papelãoter cuidados especiais
com espessura na escolha
suficiente para dos mesmos.
agüentar Recomenda-se
a pressão da tensãoPVC
do
material embobinado. Se a tensão for excessiva e o tubete não agüentar,
o eixo não sairá e será necessário forçar a saída do eixo, podendo causar
estragos no mesmo.
Deve-se levar em consideração que, quando ocorrem acidentes, como a
queda da bobina, o tubete não pode amassar, o que geraria muitas perdas
e dificuldade para utilizar a bobina, visto que o eixo muitas vezes não entra
mais. Para bobinas de alumínio recomenda-se tubetes de alumínio capazes
de suportar a tensão.
b) Troca de bobinas
Quando a bobina que está sendo impressa chega ao fim, realiza-se a troca
da mesma. Os métodos para a troca são três: manual, semi-automático e
automático.
Troca manual: Necessariamente a máquina é parada ao fim da bobina e é
colocada outra. O método é totalmente manual. A fita de substrato é emenda-
da a outra com o auxílio, normalmente, de uma fita adesiva. É recomendável
colocar umamáquina.
sagem pela fita em toda a extensão da emenda para evitar a quebra na pas-
Troca semi-automática: Neste caso não é interrompida a impressão (apenas
a velocidade é diminuída). Há, no entanto, a necessidade da intervenção do
operador na troca, cortando a fita com um estilete depois que a emenda é
colada. Não há dispositivos que indiquem quando fazer a troca ou se a bobina Desbobinador com
está no fim. É desaconselhável esse procedimento, pois pode facilmente causar troca automática
acidentes graves.
Troca automática: Neste terceiro método a máquina não pára e pode-se
manter a velocidade normal de produção. Há dispositivos do tipo foto-células
e/ou sensores ultrassônicos que automaticamente preparam a máquina para a
troca, identificando o momento exato programado pelo operador. A interven-
ção humana é mínima, e se limita ao preparo da próxima bobina pelo opera-
dor. A preparação da bobina é feita passando-se cola em áreas reservadas da
bobina e fazendo-se cortes na ponta da folha da bobina que será a próxima.
Com a forte concorrência e clientes exigindo maior qualidade e custos baixos,
qualquer parada de máquina gera perdas (tinta, material, tempo, energia etc).
Por isso, as máquinas modernas saem de fábrica com estes dispositivos incor- Rebobinador com
porados à impressora e não como itens opcionais. troca automática
c) Alinhadores
Os alinhadores são dispositivos capazes de manter o substrato alinhado na
máquina para que a impressão ocorra sempre na mesma posição na fita e a
bobina seja enrolada sem variações na sua lateral.
O tipo mais comum de alinhador é o sistema pneumático. De funcionamento
simples, baseia-se no princípio de saída e recepção de ar comprimido que cir-
cula por canos. O esquema abaixo esclarece o princípio.
d) Controle de Tensão
Tensão é o esforço ocasionado por uma força que opera em qualquer sentido:
longitudinal ou transversal.
Quando medimos o elongamento de um material em função da tensão que
existe sobre ele, obtemos a curva abaixo:
o
ã
s
n Zona Plástica
e
T
Ruptura
Zona Elástica
Elongamento
Esta curva é conhecida por Lei de Hook e divide-se em duas zonas bem dis-
tintas: zona elástica e zona plástica. Na primeira, o elongamento ∆l varia pro-
porcionalmente à tensão aplicada, ou seja, se dobrarmos a tensão aplicada o
elongamento será duas vezes maior, e se a tensão cair a zero o elongamento
desaparecerá totalmente. Na zona plástica, ao contrário, esta proporcionalida-
de não é mais respeitada. Observamos que há uma deformação permanente
do material, que continua até a ruptura do mesmo, caso a tensão seja muito
grande.
Este efeito está presente nas máquinas de impressão flexográfica, visto que na
entrada da máquina há cilindros de tração que submetem o material a uma certa
tensão por meio de um balancim ou outro sistema de controle de tensão.
Em momento algum durante a produção a tensão da fita na impressão deve
fazer com que o substrato entre no domínio plástico, sob pena de este defor-
mar-se permanentemente junto com o que já foi impresso.
Ao ser impressa a fita, o controle de esticamento começa na entrada da
impressora. A idéia é que a força exercida para este esticamento seja a mínima
necessária. Para que isto ocorra existem mecanismos de controle.
Conforme a bobina diminui de diâmetro, a tensão aumenta, obrigando a uma
diminuição da força aplicada sobre a bobina.
Os materiais variam no tipo, na espessura e na largura utilizadas para a
impressão. Portanto, as tensões aplicadas são as mais variadas, mas o fator
importante é a constância da força aplicada.
Esta tensão deve permanecer constante no decorrer de toda a operação de
impressão, tanto no desbobinamento quanto no embobinamento.
A tensão de um filme é a força aplicada em toda sua extensão transversal.
A tensão de um
filme é a força
aplicada em toda
sua extensão Força
transversal
F = Constante
Para que se possa aplicar a força (F), é necessário “frear” a bobina, isto é,
aplicar no eixo da bobina um momento de força (F) causada pelo raio (R) da
bobina.
Conforme o raio diminui o Momento de força (Mf) aplicada aumenta. Em
outras palavras, o Momento de força ou frenagem é uma razão direta do raio.
g
Controle de tensão automático
Para manter o esticamento o mais constante possível, muitos equipamentos de
impressão utilizam um balancim ou uma célula de carga.
Os equipamentos de controle automático podem ser de tipos os mais varia-
dos: freios eletromagnéticos com sensores indutivos, freios pneumáticos com
válvulas do tipo “relieving”, freios-motores com sensores resistivos, bailarinos
de atuação vertical ou horizontal, com um ou dois roletes, ou mesmo vários.
Todos, porém, com
um dispositivo para raras exceções,
“apalpar” a fita obedecem ao mesmo
a ser impressa, e são princípio. Possuem
constituídos geral-
mente por um ou mais roletes com liberdade de movimento (este conjunto
também é chamado de balancim), um sensor que transmite a informação do
conjunto de rolete a um dispositivo que coordenará o freio.
ao dispositivo
Quando de controle
o diâmetro que atua
da bobina no freio
diminui, “F”.
supondo-se
que o freio “F” não muda, ocorre um deslocamento
do rolete “r” em direção à posição 1, pois o subs-
trato continua a ser tracionado pela máquina. Este
deslocamento será “lido” pelo sensor, que transmi-
tirá a informação ao dispositivo de controle. Este
“ordena” ao freio diminuir, de modo que a tensão
permaneça constante.
por um cilindro
mações elétricasnão
queengrenado que, à mínima
são prontamente variação
entendidas de tensão,
por uma central,envia infor-
corrigindo
a força aplicada no desbobinamento.
Roletes
Os roletes são os elementos que conduzem o substrato através da máquina.
Têm função importante, visto que sem eles não é possível o transporte do
material. Além do transporte do material, esses rolos ajudam de outras formas,
como no alinhamento do material, alguns evitam rugas etc.
Os tipos de roletes normalmente usados pelas impressoras de flexografia são:
roletes controladores de paralelismo, condutores, estriados, bananas, resfria-
dores e tracionadores. Estudaremos alguns destes.
A
A - Condutores
B - Cilindro de
borracha puxados
B C - Cilindro
metálico puxador
O grupo impressor
O grupo impressor é onde a imagem é formada, e é composto de:
a) Cilindro contra-pressão
b) Porta-clichês
c) Sistema de entintagem
tos entre do
cilindros 0,001 a 0,0015mm).
sistema Estes
stack, pois sãoatributos são mais
de diâmetros fáceis deque
pequenos, encontrar nosa
facilitam
precisão. No entanto, o tambor central também deve ter essas condições e para
isso requer mais cuidados na sua confecção.
Importante também é a engrenagem utilizada nesses cilindros, no caso de
máquinas que utilizam engrenagens para tracionar todo sistema de impres-
são. Devem ser precisas e resistentes, pois em muitas máquinas movimentarão
todo o restante do grupo impressor: porta-clichês, anilox etc.
de seu diâmetro
deformidades dosprimitivo,
cilindrosjuntamente
e desgastescom a avaliação contínua de eventuais
em engrenagens.
Microfotografia
flexografia de um+impresso
com o clichê emno
dupla-face Microfotografia
do do mesmo
diâmetro primitivo. Querclichê colado quer
seja abaixo, fora
correto diâmetro primitivo seja acima, o resultado será pontos alongados
Ao comparar as duas microfotografias nota-se que na primeira os pontos estão redondos e na segun-
da estão ovalados (alongados), o que é causado pela velocidade periférica diferente do porta-clichê
A avaliação é feita pela comparação dos valores encontrados com o valor teó-
rico. Para cálculo teórico temos:
Espessura
Pressão deda dupla Face
Impressão = P=i –DF
geralmente de 0,1mm a 0,2 mm no diâmetro.
g f
O que equivale a um repeat de 653,184 mm, antes da pressão de impressão
ser aplicada.
nessemais
rem sistema, como o fato
as “marcas de que não ocor-
de engrenagem”, um
defeito típico dos processos tradicionais, e
de que os passos não são mais presos ao
número de dentes da engrenagem.
Pouca importância já foi dada a estes cilindros. Hoje, porém, sabe-se que a pre-
cisão e cuidados na preservação dos mesmos é crucial para amenizar o ganho
de pontos, marcas de engrenagem e outros tantos problemas. Lamentavelmente,
Equipamentos modernos
Há dois tipos, basicamente, de porta-clichês: utilizam camisas porta-
Cilindros porta-clichês clichês e camisas anilox
Camisas (sleeve) porta-clichês
A
nasfime de
os diminuir
tinteiros oredondos
volume decom
tintafundo
em circulação
abaulado,surgiram as banheiras
o que, além inter-
de diminuir o
volume de tinta em circulação, evita o acúmulo de resíduos nos cantos, facili-
tando tanto a mistura dos componentes da tinta como a limpeza no final da
impressão. Mas é interessante que na flexografia é muito comum se utilizar a
própria lata de tinta como reservatório. É um recurso interessante, que pode
ajudar a poupar tempo no setup, pois basta fechar a lata, pesar e devolver para
que o departamento de tintas analise e recupere, se for o caso.
Para a eliminação das partículas incorporadas à tinta durante a impressão,
foram introduzidos os filtros de tela (metálicos ou têxteis), e para retenção
das impurezas metálicas provenientes do desgaste da faca vieram os filtros
g magnéticos, que retêm os minúsculos pedaços de aço liberados pela faca que
raspa o anilox.
SENSOR
Micro
Switch
tomador. A tinta,
por entre os então, abre passagem
dois cilindros.
Tomador
A flexão permite a passagem de mais tinta
no centro dos cilindros do que nas late- Entrada
rais, principalmente em máquinas com de papel
larguras acima de 1 metro. Para resolver
este problema começou-se a utilizar uma
lâmina de aço paralela ao eixo do cilindro Tinteiro
Vedação
No desenho
Fixação por parafusos está a posição
da lâmina
Lâmina autoafiante no conjunto
Régua
encapsulado
acíficos.
raspagem. As lâminas
Por exemplo, podem ser
podem-se tambémlâminas
encontrar especiais
de com
aço tratamentos espe-
com revestimento
anti-corrosão ou ainda com tratamentos para grande duração.
Lâmina convencional
Lâmina auto-afiante
Bons resultados são obtidos com lâminas auto-afiantes de aço, visto que essas
mantêm o fio de raspagem mais tempo que as convencionais, que logo pre-
cisarão de afiação e mudarão o ângulo de contato. O ângulo de contato deve
estar entre 30º e 35º. Além disso, deve-se usar um contra-faca para melhorar
a eficiência da raspagem.
Área de
Área de contato
contato
Back-up Blade
6 mm
a) Secagem entre-cores: Esta secagem se faz necessária uma vez que a tinta
impressa que receberá a próxima deverá estar totalmente seca. Se não estiver,
ela poderá ser arrancada, causando diversos problemas. Este dispositivo pos-
sui regulagem da temperatura.
O sistema para secagem desse tipo de tinta possui lâmpadas com emissão
de luz ultra-violeta de alta intensidade. Esse meio de secagem é ainda muito
caro quando comparado às tintas convencionais à base de solvente ou água.
Além do apelo ecológico, outro ponto forte do sistema ultra-violeta é a alta
qualidade de impressão gerada. Especialistas europeus acreditam que o Brasil
demorará em utilizar semelhante equipamento em larga escala para banda
larga.
rótulos.Mas
Vejaesse sistema
mais já é muito
informações utilizado7,em
no capítulo máquinas
sobre tintas, edenoimpressão de
capítulo 10,
sobre banda estreita e média.
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 168/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 170/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
10•Impressão flexo -
Banda estreita e média
onforme mencionei no capítulo anterior, não serei repetitivo
e vou me fixar nas informações mais específicas sobre ban-
das estreita e média. Assim, sugiro ler o capítulo anterior,
onde se encontram muitas sugestões e dicas úteis válidas
para quaisquer processos de impressão flexo. Neste capítu-
lo, dou foco grande no sistema U.V. e falarei muito também sobre o sistema
de secagem E.B. (Electron Beam), porque acredito que esse tem sido o dife-
rencial da banda estreita.
Equipamento Gallus
A máquina impressora
Essencialmente as máquinas de flexografia banda estreita possuem os mesmos
elementos básicos das máquinas de banda larga: sistema de entrada (alimen-
tação); saída em meio-corte (facas) e embobinamento; grupos impressores;
sistema de entintagem; sistema de secagem e exaustão.
Entrada do
Grupos material
impressores
Equipamento
de impressão
Aquaflex
Saída do Sistema de
material secagem U.V.
O controle de tensão é feito no início por meio de freios e sensores que man-
terão o material esticado durante todo o processo de impressão. Também na
entrada fica o alinhador, cuja principal função é manter o material alinhado, visto
que a tendência da fita a ser impressa é deslizar na máquina impressora.
Grupo impressor
Grupo impressor é onde a imagem é formada. Para que a impressão fique com
registro em todas as cores, o transporte é feito com o auxílio de roletes. Porém,
o suporte fica sem apoio entre um grupo e outro e isso pode acarretar proble-
mas de registro se o material não estiver bem esticado ou se o equipamento
estiver com desgastes nos eixos e mancais de roletes, ou fora de paralelismo.
Esquema do
grupo impressor
Detalhe do porta-
clichês e o acerto
feito pelo operador
Sistema de entintagem
O sistema de entintagem é composto dos seguintes elementos: sistema de circu-
lação da tinta, controle de pH e viscosidade e cilindro entintador (anilox), tintei-
ros ou doctor blades. Porém, viscosímetros eletrônicos só são encontrados em
máquinas modernas, pois em geral são recursos que, embora ajudem muito, não
são essenciais na maioria dos equipamentos modulares para banda estreita.
Equipamento versátil e
que facilita a troca do
anilox junto com a faca
A troca rápida é
importante para
o sistema flexo
Secagem entre-cores,
estufas e exaustão
Algumas impressoras possuem sistemas de secagem ultra-violeta, que são
colocados entre-cores. Já nas impressoras com tinta à base de água ou sol-
vente, há um sistema de secagem a ar quente com uma exaustão. A função da
exaustão é eliminar o ar saturado que é removido no ato da secagem. Caso
a exaustão não seja eficiente, a tinta terá dificuldade para secar até chegar à
próxima cor. Este dispositivo possui regulagem da temperatura. Como em geral
as impressoras para bandas estreita e média são do sistema modular, não há
espaço para estufas de secagem generosas como há nos equipamentos de
configuração satélite. Assim, esse é um forte motivo para que o sistema entre
cores seja muito eficaz.
Secagem ultra-violeta
Como vimos anteriormente, as tintas para secagem ultra-violeta não possuem
solventes para serem evaporados; em seu lugar são usados monômeros rea-
tivos que polimerizam juntamente com os oligômeros (resinas) e geram uma
tinta seca praticamente equivalente a 100% da camada úmida inicialmente
aplicada.
A radiação U.V. é caracterizada por comprimentos de onda inferior a 400nm
(nanômetros), sendo conseqüentemente mais energéticas que as de compri-
mento de onda maiores, como a luz visível (400nm a 700nm) e o infravermelho
(acima de 700nm).
As lâmpadas U.V., no entanto, emitem basicamente todo o espectro abaixo,
sendo que aproximadamente 1/3 da emissão situa-se efetivamente na região do
U.V., e os demais 2/3 nos comprimentos entre a luz visível e o infravermelho.
Espectro Eletromagnético
estreita.
O esquema abaixo ilustra as principais diferenças entre os sistemas U.V. e E.B.
e o sistema Solvente.
Há
to acasos específicos
poucas empresasdeque
usosedededicam
U.V. paraigualmente
banda larga, mas seu uso
a produtos está restri-
de maior valor
agregado ou a procedimentos especiais, como tiragens curtas, onde o setup
da impressora é minimizado pelo uso de UV ou ainda em uso intensivo de
quadricromia.
Outro exemplo de banda larga de alto volume e uso de UV é a patente da
Cray-O-Vac para uso conjunto de U.V./E.B., onde a secagem entre cores é leva-
da a um estágio equivalente ou superior ao de gel e a secagem final se dá por
meio de equipamento E.B., reduzindo os níveis de fotoiniciador e conseqüente
custo final das tintas.
Nas
menteextremidades
de cerâmica.do tubo são colocados os eletrodos em uma estrutura geral-
Internamente aos tubos é acrescentado o mercúrio na forma líquida. Quando
partimos a lâmpada, a temperatura se eleva até que haja a volatilização com-
pleta do mercúrio, quando então inicia-se o processo de geração da luz UV.
(dióxido de titânio
comprimentos – TiO²),
de onda foramque
maiores, desenvolvidos
tendem a serfotoiniciadores que eatuam
mais penetrantes em
por con-
seqüência, a curar melhor em profundidade, o que resulta em melhor adesão,
resistência e brilho.
Com o advento das lâmpadas de gálio e ferro, houve melhora na cura dos pretos
e azuis, sem dúvidas as cores mais complexas em termos de cura, especialmente
em se tratando de tintas flexográficas (que estão entre as mais pigmentadas e
são as mais líquidas dentre todos os principais processos de impressão, carac-
terísticas que a tornam as mais complexas em termos de cura).
No caso dos sistemas de banda estreita que apresentam serigrafia em conjunto
com a flexografia, as lâmpadas de haletos metálicos proporcionam igualmente
melhor cura em profundidade, especialmente desejável nos casos das grandes
espessuras depositadas pelo processo serigráfico.
A potência das lâmpadas U.V. dos equipamentos atuais situa-se entre 300
W/pol (120 W/cm) e 450 W/pol (180 W/cm).
Contudo, aproximadamente
Caso o material 1/3 doinstável,
seja termicamente total da éenergia radiante isolar
recomendado é efetivamente
a emissãoU.V.
do
calor, via refletores dicróicos, tubos de quartzo refrigerados ou qualquer outro
meio, sendo um dos mais eficientes a cura da tinta com o substrato apoiado
em um cilindro refrigerado.
Electron beam
Conforme citado anteriormente, outra possibilidade de cura, além do sistema
ultra-violeta é o sistema de bombardeamento de elétrons – Electron beam – E.B.
Outras famílias
energéticos paradeoutros
E.B. exigem muito maior
propósitos, como DDP e projetamdefluxos
o tratamento filmes,muito mais
modifica-
ções estruturais de superfícies, etc.
Uma vez atingida a DDP suficiente para iniciar o feixe de elétrons, estes auto-
maticamente são acelerados no vácuo e atravessam a grade extratora, a janela
com a folha de titânio responsável pela manutenção do vácuo e vão finalmente As secagens U.V. e E.B.
atingir o substrato a ser curado. permitem excelente
qualidade de impressão
Ao atingir os materiais reativos no substrato, sejam eles tintas, vernizes, adesi-
vos ou coatings, os elétrons provocam rompimento das duplas ligações (sis-
tema de cura por radicais livres – mais comumente utilizado no mercado) e a
polimerização dos monômeros e oligômeros presentes.
As duplas ligações são muito sensíveis a qualquer tipo de energia e muito sen-
síveis ao feixe de elétrons, sendo o resultado da ação do mesmo sobre estes
materiais muito rápido e eficiente.
Mesmo sem a presença de fotoiniciadores, as velocidades possíveis de serem
atingidas com o E.B. de baixa energia podem superar os 500m/min, ainda que
esteja ocorrendo aplicação de coating ou laminação simultânea.
A cura dos adesivos de laminação adequados a esta tecnologia também é ins-
tantânea, ficando os materiais, imediatamente após a cura, à disposição para o
pós-processamento, como refile, corte etc.
O equipamento E.B. deve ser completamente blindado, geralmente com chum-
bo, pelo fato de que na geração do feixe de elétrons é também gerada radiação
gama, que é bastante danosa a qualquer tecido vivo (esta, contudo, não apre-
senta caráter nuclear, ou seja, uma vez cessada a sua geração, cessa também
seu efeito).
As pessoas tendem a confundir este tipo de radiação, que pode e é freqüente-
mente utilizada para a esterilização de alimentos, com a radiação nuclear dos
reatores e bombas atômicas que, além dos efeitos conhecidos, tendem a se
acumular e irradiar ao longo do tempo.
Os sistemas E.B. são bastantes seguros e apresentam dispositivos suficientes
para garantir a operação segura dos mesmos.
Os equipamentos de impressão
como este da Omet podem conter
acabamento em linha para caixas
O “esqueleto”, que é a sobra, deverá ser separado para se obter uma bobina
somente com os rótulos cortados no formato.
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 184/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 186/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
11•Impressão
flexo - Corrugados enho certeza de que muitas informações que estão nos capí-
tulos precedentes sobre impressão servem bem para este
capítulo também. Assim, não procuro agregar conceitos bási-
cos muito peculiares da área de corrugados. Portanto, muitos
cuidados e dicas sobre impressão para corrugados poderão
ser encontrados em diversas partes deste livro.
O papelão ondulado tem aumentado seu campo de atuação. Diversos seg-
mentos industriais estão procurando se adequar aos novos tempos que
pedem maior cuidado com o meio-ambiente. O papel é totalmente reciclável e
biodegradável, fazendo com que seja preferido em muitos casos. Além disso,
é leve e versátil. Porém, um dos inconvenientes é a qualidade de impressão
sobre o papelão ondulado que, em muitos casos, deixa a desejar. De qualquer
forma, os recursos técnicos têm aumentado muito e feito com que houvesse
nos últimos anos uma melhora considerável.
Vista panorâmica
da impressora
de corrugados
Martin 6 cores
Capa
Miolo
Capa
Pasta mecânica – As aparas são cozidas lentamente e em seguida moídas até
transformarem-se numa pasta para fabricação do papel semi-kraft.
Papel kraft – A partir da celulose há um cozimento rápido e são adicionados
produtos químicos. Possui boa resistência ao rasgo e a estouro.
Papelão ondulado de parede dupla – É a estrutura formada por três capas
coladas a dois elementos ondulados (miolos) intercalados.
Terminologia
Onda (flauta) – É a configuração geométrica dada ao miolo na máquina
onduladeira para posterior colagem das duas capas. O termo flauta (flute) é
usado em inglês pelo formato característico.
TIPOS DE ONDAS F
E
As espessuras do papelão ondulado variam de acordo com o fabricante e o C
tempo de “vida” do rolo ondulador. É o que mostra o quadro a seguir:
B
Tipo de Espessura do N° de ondas A
Onda Papelão Ondulado em 10 cm
As ondas podem ser de
A 4,5mm/5mm de 11 a 13 diversos formatos (A, B, C, E, F
etc) A onda “A” foi a primeira
C 3,5mm/4mm de 13 a 15 a ser desenvolvida e é a mais
comum. A onda “B” foi a
B 2,5mm/3mm de 16 a 18 O
P
próxima a ser desenvolvida e
B
A
:
foi menor que a “A”. A onda
E 1,2mm/1,5mm de 31 a 38 E
T
N
O
“C” ficou entre as duas no
F
tamanho e as ondas “E” e “F”
Observações: são menores ainda
• As ondas C e B são normais de linha de produção para parede simples.
• A onda BC, junção de B e C, é normal de linha de produção para parede
dupla.
O sentido de ondulação é uma característica importante para o bom
desempenho da embalagem de transporte de papelão ondulado, principal-
mente em estocagem. As ondulações devem ficar na vertical, pois, no caso,
funcionam como pilares de suporte de um edifício.
Capa – É o elemento (ou os elementos) plano do papelão ondulado. Por exten-
são chama-se capa o papel ou cartão usado para esta finalidade.
Tipos de Caixas
Total, Caixa – As caixas
Corte/Vinco, podem ser:–Caixa
Caixa Telescópica Normal, Caixa
Tampa/Fundo, Normal
Envoltórios . Aba
Acessórios – Alguns acessórios para as caixas são: Tabuleiros igualadores de
abas, separadores, cintas, divisões, bandejas, cantoneiras e chapas.
g
Desenvolvimento de
embalagens e estruturas
Para a empresa que fabrica seu próprio papelão com onduladeiras e máqui-
nas de acabamentos, fica mais fácil desenvolver produtos específicos para as
necessidades da indústria em geral. Hoje o desenvolvimento de caixas é feito
com modernos equipamentos que fazem protótipos, poupando assim muito
tempo em pesquisa e desenvolvimento.
O papelão ondulado
permite versatilidade
em atender diversos
segmentos industriais
A impressão
O princípio da impressão em flexografia corrugado é o mesmo que qualquer
outro sistema e consiste em um clichê colado num cilindro que é entintado
com tinta líquida. O clichê transfere a tinta ainda úmida para o papelão ondu-
lado. Devido à característica do papelão, a tinta seca por penetração no papel,
mas também um sistema de secagem com ar facilitará a secagem até a chapa
chegar no grupo impressor seguinte. Um cuidado muito especial na impressão
é que o clichê não pode esmagar as ondas do miolo do papelão ondulado.
Por isso é que os clichês para impressão de corrugados possuem dureza muito
baixa, como 35º Shore “A”, em espessuras normalmente grandes (3,94mm ou
5mm) em relação aos clichês para banda larga e estreita. Outra caracterísica é
que as tintas são à base de álcool ou água. Como a espessura das chapas pode
variar em função do tipo de papelão ondulado (parede simples, dupla etc), a
impressora permite também fazer esse ajuste importante.
O sistema pode ter a entintagem por rolos dosadores ou uma câmara com
lâminas raspadoras (encapsulado), como no esquema abaixo.
O esquema mostra a
entrada e a saída da tinta
no sistema encapsulado, que
possui o mesmo princípio
dos outros processos, como
banda larga e estreita
Grupo impressor
Grupo impressor é onde a imagem é formada. A passagem de um grupo para
outro é feita de forma que a folha de papelão não se movimente. Para que a
impressão fique com registro em todas as cores, o transporte é feito com o
auxílio de roletes e sistema pneumático (vácuo).
Neste equipamento da KBA o sistema de entintagem (anilox e facas) está na parte inferior.
A chapa será impressa na parte superior e passará “prensada” junto ao clichê
entintado. Por meio de sucção, a chapa passará para o próximo grupo impressor.
Este equipamento é utilizado para grandes formatos de caixas
Sistema de saída
Após a impressão da última cor, as chapas entrarão num processo de corte,
dobra (vinco) e colagem. Dessa forma é possível ter todas as caixas pré-for-
madas prontas para serem embaladas e enviadas aos clientes que farão a
montagem das mesmas e colocarão seu produto dentro delas.
A impressora pode ou não ter um sistema em linha como este da foto. Depois de
cortada e vincada, a chapa será dobrada automaticamente como na seqüência acima
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 200/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
12•Problemas
comuns na impressão
e soluções práticas
ormalmente quando um problema surge na impressão, ele
não é resultado somente do processo de impressão em si.
Muitas vezes está relacionado aos processos que antecedem
ou servemem
orquestra de apoio à impressão.
que todos Vejo a impressão
os instrumentos comoafina-
tem que estar uma
dos e em que é necessário alguém para reger. Assim, nessa analogia, cada ins-
trumento é uma parte do processo que deve ser visto de forma sistêmica, isto
é, como um todo. É também preciso entender que cada impressora, em cada
empresa, é um organismo vivo e único, igual a um ser humano. Quais seriam,
então, esses instrumentos da orquestra da flexografia? São: o anilox, a fita
dupla-face, a impressora (com suas engrenagens, rolamentos, eixos, secagem,
alinhadores, peculiaridades, desgastes, etc), a tinta, o porta-clichês (camisas ou
não), o material etc. Sim, tudo isso precisa trabalhar junto e o operador deve
ser o grande maestro dessa orquestra.
Cada coisa precisa estar em seu lugar para que tudo funcione perfeitamente.
Além disso, o operador, como um maestro, precisa ter muitos anos de estudo
e, acima de tudo, prática. Precisa ser cuidadoso, metódico, organizado e eficaz
na resolução de problemas. Os problemas só poderão ser resolvidos se hou-
ver o conhecimento de como fazer as coisas. De qualquer forma, coloco nesse
capítulo algumas dicas de soluções de problemas que normalmente surgem
na flexografia. Os problemas podem ser agrupados em categorias, conforme
suas causas mais prováveis.
Se a causa raiz for encontrada, a solução fica mais fácil, pois na maioria das
vezes a descoberta da causa raiz leva imediatamente à solução do problema.
Porém, o que vi em dezenas de empresas é que um problema surge e, depois
de muito gasto de tempo, insumos e estresse, o problema é resolvido por
tentativa e erro, que é o método preferível de quase todos os operadores e
técnicos (até porque só conhecem esse método). Bem, ouvi uma frase certa vez
que
surgirdizia:
você“sepensa
a única
queferramenta
é prego”. que você tem é o martelo, todo problema que
Infelizmente, essa é a realidade do mercado. Não há metodologia na resolução
de problemas e quando esses são resolvidos, não são feitas quaisquer ano-
tações ou registros para quando ele surgir novamente. Quando o problema
voltar (e tenha certeza, isso ocorrerá na maior parte das vezes porque não há
padronização da melhoria conseguida) ninguém saberá como foi resolvido, e
novamente todos irão para a tentativa e erro. É incrível, mas se você, leitor, é
do ramo, sabe do que estou falando.
Neste capítulo sigo o critério de avaliação do impresso para, a partir daí, dar
as possíveis causas e prováveis soluções. O leitor perceberá que falo muito de
ações preventivas, tanto de manutenção quanto de operação mesmo. Isso se
dá porque quero enfatizar que não basta saber o que fazer para corrigir o pro-
blema no momento em que ele ocorre, mas que também se deve prevenir as
reincidências dos mesmos. A idéia é a de padronizar a melhoria conseguida.
Perceberá também durante a leitura e/ou consulta desse capítulo que todos
os problemas estão em apenas 7 grandes grupos: tinta, substrato (material),
anilox, máquina (rolamentos, roletes, secagem, controles de tensão), mão-de-
obra, clichê e dupla-face.
Esse
disso,livro
poisnão tem a épretensão
o objetivo de ser
que ele sirva a última
de início parapalavra emtécnico,
que cada flexografia. Longee
operador
profissional da área tenha um senso crítico e comece (se é que ainda não o faz)
a estudar mais profundamente seu processo. Por isso é que deixo algumas linhas
em cada item para que você complemente com sua experiência do dia-a-dia.
1- Falhas de Impressão
O que é:
Durante a produção ocorre, no impresso, a ausência de tinta em áreas de imagem.
Prováveis Causas:
Pressão de impressão insuficiente.
Pressão de entintagem (anilox) insuficiente.
Falta de tinta ou a tinta está acabando no reservatório.
Fluxo de tinta insuficiente na passagem da mangueira para o encapsulado.
Clichê desgastado.
Excentricidade do eixo.
Falta ou falha de tratamento no material plástico (substrato).
Acrescente aqui sua provável causa: _________________________________
________________________________________________________________
Possíveis soluções:
É importante criar uma sistemática para evitar o problema. Esse defeito é
difícil de se perceber especialmente se ele aparece e desaparece durante
a produção. Uma forma de prevenir é checar todos os itens como anilox,
clichês, cilindros e camisas.
Outra solução viável é utilizar sistema de vídeo
inspeção que permite visualizar a impressão.
Equipamentos de detecção de defeitos também
podem ajudar como o Vigitek, AVT ou BST.
Verificar tratamento e, caso tenha problemas,
trocar o material ou tratá-lo novamente.
Acrescente aqui sua possível solução: _______________________________
________________________________________________________________
2 - Variação de registro
O que é:
As cores variam durante a impressão alterando o visual e fugindo do padrão
de cores e o especificado pelo cliente.
Prováveis Causas:
Excentricidade do porta-clichês.
Desgaste dos rolamentos de porta-clichês e de outras partes móveis da máquina.
Desgaste das engrenagens do sistema de
ç Possíveis soluções:
Como normalmente essa variação está ligada a folgas, a idéia é a
prevenção. Nada substitui a manutenção preventiva de todos
os cilindros, rolamentos, roletes e de todo sistema de impressão.
Verifique sempre se a máquina está nas condições padrão
de impressão (tensão de embobinamento, puxadores etc.).
Acrescente aqui sua possível solução: _______________________________
________________________________________________________________
O que é:
A tinta não cura e pode ser facilmente removida pelo contato com próprio
material embobinado ou na própria impressora ou rebobinadeira.
Prováveis Causas:
Falta ou desbalanceamento do fotoiniciador.
Lâmpada de U.V. com baixa intensidade ou desligada.
Lâmpada suja com poeira ou mesmo tinta.
Acrescente aqui sua provável causa: _________________________________
________________________________________________________________
Possíveis soluções:
Trocar a tinta por outra dentro dos padrões estabalecidos pelo fabricante.
Checar o funcionamento e a eficiência da lâmpada usando um luxímetro.
Manter plano de limpeza periódica do sistema de lâmpadas.
Acrescente aqui sua possível solução: _______________________________
________________________________________________________________
4 – Cor lavada em
relação ao padrão
O que é:
A cor possui aspecto lavado (esbranquiçado) e abaixo do padrão mínimo.
Prováveis causas:
Excesso de diluição da tinta com solvente.
Uso excessivo de verniz de corte na tinta.
Anilox entupido ou gasto.
Acrescente aqui sua provável causa: _________________________________
________________________________________________________________
Possíveis Soluções:
O controle da viscosidade é fundamental para a manutenção da cor
durante a impressão.
Se o anilox entupir, deve-se lavá-lo ou, enquanto isso, trocá-lo
por outro limpo. Checar sempre o volume do anilox para que
possua condições ideais para carregar o volume correto de tinta.
Acrescente aqui sua possível solução: _______________________________
_____________________________________________________________
5 – Falha na sobreposição
de tintas (trapping da tinta)
O que é:
Quando mais de uma tinta se sobrepõe a outra, e uma arranca a outra.
Possíveis soluções:
Escalonar a secagem das tintas corretamente.
Se possível,
distantes umatrocar o grupo
da outra. Porimpressor
exemplo, oe problema
colocar cores
podeque
serseentre
sobrepõem,
a quinta
ç e sexta cores numa impressora de 8 cores e o serviço é de 6 ou 7 cores.
Tente mudar a segunda cor para o sétimo ou oitavo grupo impressor
deixando um espaço maior para secagem entre eles.
Cheque o sistema de secagem entre cores,
pois muitas vezes esses podem estar fechados.
Mantenha o sistema de exaustão entre cores sempre aberto.
Acrescente aqui sua possível solução: _______________________________
________________________________________________________________
Prováveis causas:
Variação da viscosidade durante a produção.
Excesso de solvente na correção da viscosidade por parte do operador.
Contaminação de tinta. Talvez o grupo acima da cor contaminada esteja
vazando tinta sobre o anilox no caso de máquinas com tambor central.
Entupimento do anilox.
O desgaste do clichê, especialmente nas áreas de retícula, também pode
causar a variação, pois conforme há o desgaste os pontos ficam maiores,
aumentando, assim, a área impressa e conseqüentemente mudando a cor.
Excesso de pressão de impressão ou de entintagem por parte do
operador. Durante a produção pode ser que a dupla-face cedeu e o
operador teve que refazer ajustes de pressão de impressão e pressão
de entintagem gerando um esmagamento dos pontos, o que
causa uma área impressa maior, alterando a cor.
Variação do registro de cores. A variação pode ser muito pequena (cerca de
50 micras), porém o suficiente para se perceber a variação da cor.
Acrescente aqui sua provável causa: _________________________________
________________________________________________________________
Possíveis soluções:
O uso de viscosímetros eletrônicos reduzem muito a variação, pois fazem
a correção da viscosidade automaticamente.
Se não for possível o uso de viscosímetros eletrônicos, então deve-se
padronizar a verificação da viscosidade em períodos como, por exemplo,
de 30 em 30 minutos, ou de hora em hora.
Verificar se o anilox está entupido e, se estiver, trocá-lo ou limpá-lo.
Caso o clichê possua um desgaste, trocá-lo. Além disso, se é sabido qual
o desgaste
deixar natural
um jogo do clichê
de clichês e a produção
reserva exceder
colado, de o limite do clichê, já
preferência.
O operador deve ficar atento a reacertos, caso sejam necessários, para que se
mantenha sempre o mesmo padrão de pressão de impressão e entintagem.
No caso dessa variação deve-se certificar que o registro não
varie. Uma opção é utilizar dispositivos na impressora do
tipo folga zero, que são acessórios que evitam quaisquer
folgas nas engrenagens do sistema impressor.
Acrescente aqui sua possível solução: _______________________________
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Prováveis causas:
Desregulagem do sistema de tensão da máquina por problemas eletrôni-
cos, mecânicos ou simplesmente má regulagem por parte do operador.
Em trabalhos com duas ou mais repetições no perímetro do
cilindro/camisa, se a colagem não for muito bem dividida (e essa
divisão deverá ser exata), conforme há a impressão há
também um acúmulo do erro da diferença de colagem.
Acrescente aqui sua provável causa: _________________________________
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Possíveis soluções:
Conferir a regulagem e verificar se as células de carga e todos os dispositi-
vos que mantêm a tensão na máquina estão funcionando corretamente.
Descolar e montar novamente o serviço respeitando a divisão milimetrica-
mente.
Acrescente aqui sua possível solução: _______________________________
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8 – Decalque
O que é:
Parte da tinta fica presa no verso do material.
Prováveis causas:
O decalque possui em princípio as mesmas causas do bloqueio, isto é,
está relacionado com sistemas de secagem da impressora e velocidade de
secagem da própria tinta e tensão de desbobinamento e embobinamento.
Acrescente aqui sua provável causa: _________________________________
________________________________________________________________
ç
Possíveis soluções:
Em equipamentos para a impressão de coextrusados para
autoclave é comum utilizar amido antes de a bobina
ser embobinada para que não grude.
Veja mais dicas e soluções no ítem 10 – Blocagem (blocking).
Acrescente aqui sua possível solução: _______________________________
________________________________________________________________
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 209/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
10 – Blocagem (blocking)
O que é:
O filme impresso e bobinado cola no verso do filme tornando inviável o uso da
bobina, pois em graus extremos o filme nem desbobina, formando um bloco.
Pode ocorrer em graus diferentes, com maior ou menor intensidade. O menor
grau é chamado de “decalque” e tem a mesma fonte de causa ( ver item 8).
Prováveis causas:
Em geral, a blocagem tem como causa raiz a má secagem da
tinta ou verniz, que pode ser da máquina ou da própria tinta.
Temperaturas de secagem (final e entre cores) fora do
especificado ou abaixo do necessário para secar a tinta.
Falta de resfriamento do tambor central. Falta de resfriamento da
calandra de resfriamento na saída da impressora causando
um embobinamento a quente do filme impresso.
Tinta com balanceamento ruim da secagem ou tinta
muito retardada em relação a velocidade da impressora.
Excesso de tensão de embobinamento também pode causar a blocagem.
Acrescente aqui sua provável causa: _________________________________
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Possíveis soluções:
Checar todo sistema de secagem: entre-cores, secagem final e calandras
de resfriamento. Verificar temperatura e se estão funcionando ou não.
No caso do entre cores, se o sistema de exaustão
http://slidepdf.com/reader/full/flexografia-manual-pratico 211/244
7/21/2019 Flexografia Manual Prático
12 – Moiré no impresso
O que é:
Na sobreposição da retícula aparece o fenômeno do moiré. Às vezes acontece
inclusive na tinta branca.
Prováveis causas:
Ângulo da retícula do clichê menor que 30º que é o recomendado.
Possíveis soluções:
Conferir e corrigir todos os ângulos da retícula para que fiquem separa-
dos em 30º. A exceção é o amarelo que em relação às outras pode ficar
ç
em 15º, pois é um cor clara (embora o moiré exista, o olho humano não é
capaz de perceber).
Evitar lineatura de anilox e lineatura do clichê menor que 4 x 1. O ideal é
uma proporção de 5 x 1.
Quando o problema é entre dois brancos, por exemplo, deve-se acertar a
secagem da tinta. A primeira cor deve ser mais secativa que a segunda.
Acrescente aqui sua possível solução: _______________________________
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13 – Riscos no impresso
O que é:
Linhas verticais ou horizontais aparecem no impresso. É mais comum linhas
verticais que seguem o sentido longitudinal do material.
Prováveis causas:
Se o risco vertical é em apenas uma cor, então pode ser a faca do
sistema doctor blade com dente ou com pequena quebra, ou o
próprio anilox que está riscado. O clichê também pode ter um risco.
Se o risco vertical está em todas as cores, pode ser que o material,
antes ou depois de impresso, esteja passando por algum rolete fixo
porque travou o rolamento, ou a passagem do mesmo está errada.
Quando o risco for horizontal, a causa pode ser um risco de estilete
ou outro objeto cortante no tambor central ou contra pressão.
Possíveis soluções:
Conferir faca, anilox clichês. Não há outro meio a não ser trocar o item
que está defeituoso.
Conferir o percurso do material na máquina e descobrir o ponto
onde o risco começa. Se for um rolete travado, deve-se corrigir,
e fazer o mesmo no caso de uma passagem errada.
No caso de risco no tambor central ou contra pressão será
necessário reparar o dano de forma especial (veja as
dicas no item 9 – Manchas e borrões no impresso).
Acrescente aqui sua possível solução: _______________________________
________________________________________________________________
14 – Entupimento da retícula
O que é:
Durante a impressão acumulam-se pequenos pontos de tinta nas áreas de retícula.
Prováveis causas:
Tinta muito secativa e que não se transfere toda para o material a ser impresso.
Excesso de carga do anilox. O anilox está superdimensionado em
relação à capacidade do clichê. Assim, o anilox passa mais tinta do
que o clichê é capaz de transferir. A cada volta um pouco de tinta
se acumula sobre a retícula, até começar a transferir o acúmulo,
que está junto aos pontos de retícula, para o substrato.
Esse defeito é comum também quando na borda de chapados há um
degradê. Como normalmente é usado um anilox com muita carga de tinta
para cobrir a área, a retícula, o excesso de tinta sobre a zona de chapado
sobre o clichê acaba indo se acumular na retícula do degradê.
Acrescente aqui sua provável causa: _________________________________
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Possíveis soluções:
Acertar a secagem da tinta em relação à velocidade de máquina.
No caso de excesso de carga do anilox,
trocá-lo por outro com volume menor.
Quando imprimir chapados com degradês será necessário diminuir
a lineatura da retícula do clichê. Ao mesmo tempo também pensar
em uma Outra
volume. tinta com
idéiamaior poderemdedois
é separar cobertura
clichêse(um
anilox
paracom menor
o chapado
ç e outro para a retícula), quando isso for possível e vantajoso.
Acrescente aqui sua possível solução: _______________________________
________________________________________________________________
Prováveis causas:
Possíveis soluções:
Reajustar a pressão de impressão, ver se há excesso de tinta e corrigir.
Se houver um desgaste da retícula do clichê, será necessário trocá-lo.
Quando o diâmetro primitivo estiver fora, deve-se corrigir atacando a
causa raiz como engrengem, dupla-face ou mesmo o clichê.
Veja o capítulo 3 – Pré impressão de flexografia
sob o tópico ganho de pontos e como corrigi-lo.
Acrescente aqui sua possível solução: _______________________________
________________________________________________________________
16 - Marcas de engrenagem
O que é:
Também conhecidas como costelas em alguns lugares, são marcas horizontais
que deixam zonas claras e escuras na imagem impressa.
Prováveis causas:
Em geral estão associadas ao desgaste do sistema de engrenagens
da máquina: porta-clichês, anilox, tambor central/contra pressão.
Outro fator pode ser folga mecânica no conjunto impressor.
Cilindro porta-clichês desbalanceado ou excêntrico.
Acrescente aqui sua provável causa: _________________________________
________________________________________________________________
Possíveis soluções:
Revisar todo o conjunto de engrenagens, rolamentos,
casquilhos e trocar os que estiverem gastos ou defeituosos.
Ajustar folgas mecânicas e fazer o balanceamento de cilindros porta-clichês.
Acrescente aqui sua possível solução: _______________________________
ç
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17 - Fotografia (fantasma)
O que é:
Este defeito de impressão tem a aparência de uma imagem fraca sobre áreas de
traços grossos e chapados. A Fotografia ou fantasma possui sempre a mesma
sombra de cor e é mais comum sua visualização em cores escuras, embora o
efeito possa aparecer em qualquer cor.
Prováveis causas:
Às vezes esse defeito é associado a baixo volume de anilox.
Tinta muito secativa.
Ar sobre o anilox.
Acrescente aqui sua provável causa: _________________________________
________________________________________________________________
Possíveis soluções:
Mudar anilox para um com maior volume de tinta.
Retardar a secagem de tinta.
Verificar se não há excesso de ventilação e se a mesma
está sobre o anilox fazendo secar a tinta dentro dos alvéolos.
Acrescente aqui sua possível solução: _______________________________
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18 - Chapado sem
cobertura ou furando
O que é:
Chapados ou áreas de traços grossos não possuem uma uniformidade na
impressão. É como se o chapado possuísse retícula.
Prováveis causas:
O uso de dupla-face macio demais para
chapados pode ocasionar esse defeito.
Anilox com pouco volume.
Superficie do clichê apresenta tendência de repelir a tinta,
especialmente as à base de água. Isso pode acontecer se
não tiver sido dado o acabamento do clichê corretamente.
Viscosidade alta da tinta.
Acrescente aqui sua provável causa: _________________________________
________________________________________________________________
Possíveis soluções:
Usar dupla-face mais rígido em chapados e traços grossos.
Trocar anilox por um com maior cobertura.
Trocar clichê com acabamento correto.
Diluir a tinta para facilitar o espalhamento sobre a superfície do clichê.
Acrescente aqui sua possível solução: _______________________________
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19 – Mudança de contraste
durante a produção
O que é:
O contraste da imagem impressa, quer dizer, a diferença entre as áreas claras e
escuras, muda, normalmente passando para cores mais escuras.
Prováveis causas:
Variação da força da cor da tinta em decorrência do aumento da viscosidade.
Possíveis soluções:
Acertar e manter a viscosidade ao longo da tiragem.
Trocar o clichê deficiente.
Acrescente aqui sua possível solução: _______________________________
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20 - Pontos da retícula
falham (missing dots)
O que é:
Pequenos pontos na área de retícula não imprimem. Normalmente em áreas
claras ou de médios tons na imagem.
Prováveis causas:
Desgaste natural do clichê em longas tiragens. O efeito ocorre mais
nas áreas de mínima porque os pontos são mais frágeis nessas áreas.
Arrancamento no momento de limpeza do clichê por parte do operador.
Talvez tenha usado uma escova muito agressiva.
Acrescente aqui sua provável causa: _________________________________
________________________________________________________________
Possíveis soluções:
Trocar o clichê e fazer levantamento de quanto dura um clichê por produ-
ção. Se for o caso manter clichês reservas. Se o desgaste do clichê for pre-
maturo, então deve-se avaliar as condições em que foram feitos na clicheria.
O operador deve ser muito cuidadoso na limpeza dos clichês. Convém
avaliar o tipo de escova que se está usando. Uma sugestão
é utilizar escova para cabelo de neném, que é bem macia.
Acrescente aqui sua possível solução: _______________________________
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Prováveis causas:
Normalmente esse defeito está associado à falta de resistência à
luz do pigmento utilizado na formulação da tinta. Deve-se,
então, conferir o grau de resistência à luz do pigmento utilizado.
Outra provável causa é a utilização de resinas com cadeias
aromáticas como as fumáricas, fenólicas e alquídicas que
tendem a amarelar cores, como, por exemplo, o branco.
Acrescente aqui sua provável causa: _________________________________
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Possíveis soluções:
Trocar o pigmento por outro mais resistente à luz.
Trocar a resina por resinas de sistema alifático como as de nitro celulose.
Acrescente aqui sua possível solução: _______________________________
________________________________________________________________
22 - Variação de COF
O que é:
O COF (Coeficiente de Fricção) também chamado de deslizamento do material
que varia durante a produção. Pode ficar alto ou baixo em relação ao padrão.
Prováveis causas:
Desequilíbrio na extrusão do material plástico (polietileno, polipropileno).
Pode ser também que a tinta esteja roubando o aditivo (deslizante)
do material, deixando-o, assim, com COF mais alto.
O contrário também é verdadeiro, ou seja, o
material pode roubar deslizante do material.
A própria tinta pode estar desbalanceada
causando um COF maior ou menor.
Acrescente aqui sua provável causa: _________________________________
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Possíveis soluções:
Caso o problema esteja no material, deve-se refazê-lo corrigindo a falha.
Se for a tinta, então deve-se trocá-la por outra com
formulação correta ou corrigir a que está em máquina.
Se o material já estiver impresso e o problema surgir horas
depois da impressão, então pode-se tentar aplicar um
verniz ou uma substância que abaixe o COF do material.
Acrescente aqui sua possível solução: _______________________________
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23 - Impressão sem
brilho (fosca) – Blushing
O que é:
O impresso tem aspecto fosco e sem brilho, embora não tenha mudado a cor.
Prováveis causas:
Se estiver usando verniz na última cor,
pode ser que o mesmo esteja muito diluído.
Se não possui verniz, a própria tinta está desbalanceada.
Calandra final de água gelada pode estar desligada. Para que
o brilho ressalte é importante que o material tenha um
choque térmico quando chega quente à calandra.
Tinta com secagem muito acelerada. Quando o solvente
evapora muito rápido ele rouba calor da superfície da película
de tinta que seca antes de as moléculas se acomodarem,
gerando uma característica esbranquiçada no impresso.
Acrescente aqui sua provável causa: _________________________________
________________________________________________________________
Possíveis soluções:
Verificar viscosidade e condições de diluição do verniz.
Verificar as condições de todas as tintas ou
daquelas que estão apresentando o problema.
Conferir se as todas as calandras de água gelada estão ligadas ou
se estão funcionando normalmente e corrigir caso não estejam.
Verificar e corrigir secagem da tinta deixando-a mais retardada.
Acrescente aqui sua possível solução: _______________________________
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Prováveis causas
Excesso de pressão de impressão ou de entintagem.
Excesso de tinta ou tinta com viscosidade alta que
suja o clichê
Desgaste e, conseqüentemente,
prematuro do clichê. a impressão.
Amassamento devido ao posicionamento do código de
barras paralelo ao eixo do cilindro, o que aumenta as barras.
Baixo contraste da barra em relação ao fundo.
Acrescente aqui sua provável causa: _________________________________
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Possíveis soluções:
Regular a pressão de impressão e de entintagem.
Verificar viscosidade da tinta.
Se o clichê estiver desgastado, será necessário trocá-lo.
ç Outro recurso importante e que deverá ser visto na elaboração
da arte, é colocar o código de barras com as barras no sentido
longitudinal de impressão, como vemos na figura acima.
Se o problema for contraste entre a barra e o fundo, então deve ser
levado ao cliente e deve-se então mudar as cores para aquelas sugeridas
pelos padrões nacionais e internacionais para os códigos de barras.
Acrescente aqui sua possível solução: _______________________________
________________________________________________________________
Glossário e termos
técnicos em flexografia
Acabamento O processo em que o impresso é coberto por verniz (U.V. ou não) ou laminado com um filme transparente de polímeros.
superficial
Com pontos de retícula de forma alongada, o ângulo que o eixo principal cria em relação à direção de referência.
Com pontos de retícula de forma redonda ou quadrada, o ângulo menor dado pelo eixo da retícula em relação à
Ângulo da retícula direção de referência. Os valores são dados em graus. A direção na qual correm os pontos de meio-tom como
resultado do posicionamento da retícula durante a conversão de arte em tom contínuo para filme em meio-tom.
Um aditivo utilizado na tinta que impede ou elimina a formação de espuma de um líquido ou dissolve a espuma que
Antiespumante já tenha se formado.
O componente adesivo de uma tinta, normalmente presente na fórmula da resina; veículo da tinta. Em papel, com-
Aglutinante ponente adesivo utilizado para aglutinar o enchimento inerte, como argila, à folha, ou para aderir firmemente (segu-
ramente) fibras curtas ao papel ou cartão.
Alongamento Deformação longitudinal resultante de tensão por estiramento.
Áreas de Imagem A área de impressão que transfere tinta ao substrato. A área impressa de uma superfície receptora.
Área de balanço Área de controle numa tira de controle, composta de áreas de ponto intermediárias de cyan, magenta e amarelo,
de gris cujas áreas de ponto estão em balanço de gris no filme.
Área de ponto Em um impresso reticulado a percentagem da superfície, coberta por um filme de tinta de uma cor única (a disper-
(valor tonal) são da luz no substrato e outros fenômenos óticos são ignorados).
Uma linha de luz em volta de um objeto cercando uma imagem, produzido por técnica ou por condições adversas
Auréola (halo) no local da confecção de filmes (fotolitos). Pode interferir no resultado final de impressão.
Balanço de O balanço entre as cores cyan, magenta e amarelo que se requer para produzir um cinza neutro.
cinza (gris)
Conjunto de imagens para reprodução que podem ser disponibilizadas imediatamente através de compra por catá-
Banco de imagens logos. O cliente recebe ou um original físico para ser escanerizado ou um arquivo eletrônico com a imagem em alta
resolução, com restrições estabelecidas de direito autoral para usos específicos.
A parte do clichê que sustenta a imagem em relevo da chapa. A base é calculada subtraindo-se o relevo da espes-
Base da clichê sura total da chapa.
A imagem digitalizada que está mapeada dentro de uma rede de pixels. O computador atribui um valor para cada
Bitmap ponto de um bit de informação (preto ou branco), a quantidade de 24 bits por ponto para imagens coloridas.
Formato de arquivo gráfico composto por uma matriz de pontos.
Bold Negrito, estilo de letra usado para destacar textos.
Boneco Montagem que reflete a forma final de um impresso.
Box Área que delimita a inserção de elementos gráficos.
Bureau (se Uma agência de serviços especializada em “dar saída” a trabalhos feitos em softwares na imagesetter.
lê “Birô”)
Bypass Desvio, atalho, passagem secundária.
Correção de cor O processo de ajuste de uma imagem para compensar as deficiências do scanner ou dos equipamentos de geração
de filmes.
Correção de tom A correção dos valores tonais numa imagem, normalmente ajustada pelas curvas de tons.
Marca registrada da Dupont que é uma prova de cores para simulação do resultado da impressão efetuada a partir
Cromalin® de um jogo de fotolitos ou digitalmente.
Cursiva Tipo de letra que se assemelha à escrita manual.
Decalque Designa transferência indesejável de tinta da superfície impressa para outra folha.
Default Método ou valor padrão que um computador define para processar uma informação.
Definição Refere-se ao grau de definição de uma imagem.
Delaminação Separação parcial ou completa das camadas de um laminado.
Degradê Gradação obtida em um ou mais tons.
Valor de densidade do qual foi subtraída a densidade da base transparente do filme de separação de cores ou da
Densidade relativa base do substrato de impressão não impresso.
Densitômetro de Reflectômetro que mede a densidade de reflexão sob condições geométricas e espectrais específicas, assim como
reflexão descrito em ISO 5/4 e 5/3.
Densitômetro de
transmissão (ou Instrumento ótico que mede a densidade de transmissão sob condições geométricas e espectrais específicas.
transmitância)
Desenho a traço Arte executada com traços chapados.
Direct-to-plate Exposição direta da imagem diretamente na forma de impressão sem o uso de filme intermediário.
(Direto-à-forma)
Direct-to-press Eliminação do filme intermediário e formas de impressão por transferência direta dos dados da imagem para cilin-
(Direto-à- dros de impressão na própria impressora.
impressão)
Dmax (Densidade O ponto de máxima densidade em uma imagem ou original.
máxima)
Dmin (Densidade O ponto de mínima densidade em uma imagem ou original.
mínima)
Dpi (Dots per inch) Pontos por polegada. Medida de resolução de uma imagem produzidos por impressoras ou monitores.
Drum scanner (scan- Processo de “escaneamento” de uma imagem, em que os originais são fixados num cilindro rotativo.
ner cilíndrico)
Dye sublimation Um processo de impressão que usa pequenos elementos “quentes” para evaporar pigmentos do filme impresso,
(Sublimação depositando estes suavemente no substrato.
da tinta)
Emulsão Camada foto sensível na superfície de um substrato (filme).
Entrelinha Em um texto, é a medida do espaço entre uma linha e outra.
EPS (Encapsulated Um formato de arquivo usado para transferir imagens PostScript de um programa para outro. Um padrão para
PostScript) desenho, imagem ou uma página completa de layout, permitindo classificar-se em outro documento.
Escala de Cores Tabela impressa que contém diversas combinações de tonalidades de cores da escala cromática (CMYK).
Espacejamento Em um texto é o espaço que determina a distância de uma letra à outra.
Espaço de
cores CIELAB Espaço retangular
dade, tom de cores,
e saturação formado pelas coordenadas de cor L*, a*, b* e se referem às propriedades de luminosi-
da cor.
Todas as variações de qualquer tipologia. Por exemplo: Arial, Arial Condensed e Arial Bold pertencem todas a uma
Família de fontes mesma família de fontes.
Fio Elemento gráfico (linha fina) utilizada nas bordas de fotos, páginas, box etc.
Filme de Filme de separação de cores com pontos de retícula, que permite uma reprodução confiável para duplicação de
ponto duro filmes e matrizes de impressão.
Material transparente coberto com uma substância foto-sensível e que, diferentemente de outros filmes possui o
Filme mate (fosco) lado da camada uma certa “porosidade” para facilitar a saída do ar de entre o filme e o fotopolímero.
Fonte Conjunto completo de todos os caracteres, incluindo tipologia, peso e tamanho.
Formato Expressa a dimensão de um documento ou impresso.
Termo que indica as dimensões de uma folha de papel expressas em centímetros ou polegadas. Pelo padrão DIN
(Deutsche Industrie-Normem) o formato base A0 é uma folha retangular de papel com uma área de 1 m² (841 X
Formato de papel 1189 mm). Os formatos derivados (A1, A2 etc) são decorrentes da dobra do papel A0. No Brasil, adotaram-se os for-
matos AA (ou 2A) - 76 X 112 cm, BB (ou 2B) - 66 X 96 cm e AM - 87 X 114 cm, com seus formatos derivados.
Formato refilado Formato final de um impresso após o refile.
Gamut Refere-se ao maior intervalo de cores possível de reproduzir em um determinado sistema de cores.
Ganho de ponto
(aumento do A diferença entre a percentagem da área de ponto no impresso e no filme de separação de cores.
valor tonal)
Ganho de ponto Efeito de impressão em que os pontos de impressão aumentam de tamanho causando cores ou tons mais escuros.
(Dot Gain)
Gerenciamento Processo de compatibilização de cores em cada uma das etapas do processo de reprodução.
de cores
GIF (GraphicsFormat) Formato gráfico largamente utilizado na Web porque cria imagens de tamanho relativamente pequeno.
Interchange
Gramatura Gramagem, é o peso de qualquer papel expresso em gramas em uma área de 1 m².
Granulação Efeito, as vezes indesejável, ocorrido quando se amplia exageradamente uma imagem.
Gravadora de filme Aparelho de gravação de filmes. No Brasil é mais comumente chamado de “Imagesetter”. O aparelho grava dados
(Imagesetters) digitais (imagens e textos) em filme por meio de um ou múltiplos raios de luz intermitentes.
Ilustração Termo geral para qualquer tipo de desenho manual ou eletrônico.
Imagesetter Equipamento que gera filmes (fotolitos, papéis ou chapas) a partir de arquivos eletrônicos.
Impressão chapada Impressão em que 100% da área considerada é coberta por tinta. Também chamada de área sólida.
ISO (International
Organization for Órgão Internacional para normalização. O TC 130 (comitê técnico) é o que estuda normas para a área gráfica.
Standardization)
Em uma imagem é a manipulação do contexto, isto é, o aumento de uma resolução de imagem por meio do
Interpolação aumento de novos pontos por toda a imagem, as cores das quais são baseadas nos pontos próximos.
JPEG (Joint
Photographic Formato que permite alta taxa de compressão, porém mantendo a integridade do arquivo.
Experts Group)
Kerning Ajuste estético do espaço entre letras.
Layout Print que simula o trabalho final para aprovação do cliente.
Largura da retícula O inverso de lineatura da retícula. A unidade é o centímetro (cm).
Legível Ver “orientação de imagem”.
Medida linear que indica o número de linhas de pontos por centímetro ou polegadas. Expressa em LPC (Lines per
Lineatura Centimeter) ou LPI (Lines Per Inch).
Lineatura da A freqüência espacial da distribuição dos pontos de retícula ao longo do seu eixo. A unidade é o centímetro recípro-
retícula (freqüência co, (cm-1).
da retícula)
Lpi e Lpcm Linhas por polegada ou Linhas por centímetro. Unidade de medida para retículas.
Mandril Um eixo sobre o qual são montados ou fixados os cilindros ou outros dispositivos.
Interferência padrão repetitiva causada por sobreposição simétrica dos pontos ou linhas da retícula tendo diferentes
intensidades ou ângulos. Interferências típicas podem ser observadas entre dois filmes reticulados, ou entre um
Moiré (Lê-se moarê) filme reticulado e um elemento estruturado do sistema de impressão, por exemplo: rolos anilox, cilindros de roto-
gravura, tela serigráfica.
Monocromia Cor única. Uma imagem ou amostra em preto e branco ou de outra cor qualquer.
Negativo Imagem fotográfica disposta em meio transparente. Valores de luzes e sombras expressos inversamente.
Negrito Bold, letras com traços mais grossos para destaque de textos.
Orientação da Orientação de um filme de separação de cores relativa ao lado da emulsão vista pelo observador.
emulsão do filme
Os conteúdos das imagens são referidos como legíveis (ao contrário de ilegíveis), se o texto aparecer como se pre-
Orientação tende que seja lido e se as imagens estiverem na orientação como se pretende que sejam vistas pelo usuário final.
da imagem Deve-se especificar a orientação da emulsão para cima ou para baixo, quando houver referência à orientação da
imagem no filme.
Tabela de cores padronizada que associa cada cor a um código específico. A letra C significa Coated, isto é a apli-
Pantone cação da cor sobre papéis com cobertura como o couché; e U representa essa mesma cor sobre papéis Uncoated,
sem cobertura especial.
Passo da fotocélula medida entre uma fotocélula e outra usada na máquina de envase para cortar cada embalagem.
PDF (Portable Um formato de arquivo desenvolvido pela Adobe que facilita a conversão de documentos gráficos pesados (requer o
Document Format) software Acrobat) em arquivos leves para serem lidos com a ajuda do Acrobat Reader (plug-in dentro do site da Adobe).
Denomina um elemento de imagem. É a menor área (retangular) que configura uma imagem. Vem das palavras
Pixel Picture Element, às vezes é abreviado PEL.
pH O grau de acidez ou alcalinidade medido em uma escala (de 0 a 7 é ácido; de 7 a 14 é alcalino e 7 é neutro).
Polaridade do É positiva, se as áreas transparentes e sólidas corresponderem às áreas não impressas e impressas, respectiva-
filme (positivo mente. É negativa, se as áreas transparentes e sólidas corresponderem às áreas impressas e não impressas, res-
ou negativo) pectivamente.
Positivo Reprodução que corresponde exatamente ao original. Oposto ao negativo cujos valores de tom são invertidos.
PostScript e Formatos de fonte. Ambas usam funções matemáticas só que de diferentes tipos. O formato é interpretado por RIPs,
True Type que calculam o bitmap correto para representar esse formato no monitor ou impressora usada.
No Brasil convencionou-se a chamar a etapa de pré-impressão com o nome em inglês. Conjunto de atividades entre
Prepress a etapa final da produção de originais (artes finais) e a impressão, podendo abranger scanner, fotolitos, provas de
cor e chapas.
Impressão gerada por uma máquina impressora (de produção ou de prova), cuja finalidade é demonstrar o resul-
Prova de impressora tado do processo de separação de cores, de tal forma que simule aproximadamente os resultados na máquina de
(ou de máquina):
impressão de produção.
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Expediente
Edição: Bloco de Comunicação
Revisão: Eunice Fruet
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