A Lagoa de São José situa-se em Cabuçu, Itaboraí, RJ
Apresenta vegetação de Mata Atlântica, mais especificamente, floresta de terras baixas, apesar de já ter sido bastante desmatada devido à seu aspecto histórico de formação. Sua fauna também típica de áreas tropicais, possui diversidade de espécies nativas (tatu, cobras, aves diversas...). Ainda na década de 20 do século passado, foi descoberto calcáreo na área onde hoje situa-se a lagoa, passando a ser explorado pela fábrica de cimento Mauá. Durante sua escavação, importantes fósseis foram descobertos, inclusive o maior mamífero já encontrado na América do Sul, uma preguiça gigante, fóssil que era possível encontrar na entrada do Museu Nacional antes do incêndio que destruiu suas instalações. A exploração do calcáreo na localidade durou muitos anos, até atingir o lençol freático, iniciando então a formação da lagoa, visto a impossibilidade de continuar a retirada de minério no local. Por muitos anos, a água da lagoa abasteceu a população local, porém com o crescimento do bairro, o nível de água começou a baixar drasticamente. Atualmente, a área é considerada como um importante sítio arqueológico. Logo na entrada existe um museu, onde é possível encontrar uma réplica da preguiça gigante já citada anteriormente, assim como diversos fósseis encontrados na localidade.
Várias curiosidades cercam a localidade e um dos quiosques encontrados na
localidade possui uma cabeça de peixe de mais de 30 cm, que ele afirma ter pescado no local. Existem escolas nas proximidades e um pequeno comércio. Os ônibus não são frequentes e não estão em bom estado. As linhas são 430 M, Curuzu, no terminal rodoviário João Goulart, em Niterói, 700 M , Curuzu, partindo do terminal de Alcântara. Após conseguir chegar no local, existe rampa de acesso ao museu, porém para chegar às proximidades da Lagoa é necessário percorrer uma trilha, que não é indicada para quem tem dificuldades de locomoção.
Tema da aula: Vivenciando nosso Município (Tema transversal) ITABORAÍ FAZENDO HISTÓRIA,