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1° ENCO NTRO

Bruxa Onil da vai a Paris

Tudo começou quando certo dia, no cabeleireiro, li que em Paris estavam


organizando um concurso de modas de bruxas e fantasmas . Entusiasmada, mandei
uma carta solicitando minha inscrição e fui comprar uns metros de pano numa
butique muito fina, onde sempre me davam algum desconto.
5 Comecei a trabalhar imediatamente. Queria fazer uma roupa simples, mas
muito original, confortável e elegante. Eu mesma iria apresentá -la. Tinha certeza de
que iria ganhar. Estava tão animada que, depois do vestido, resolvi fazer um casaco
para a viagem. Naquela época do ano fazia frio em Paris.
Fiquei tão entretida que acabei saindo de casa em cima da hora. Nem deu
10 tempo de passar no mecânico para fazer uma revisão na vassoura e trocar as
velas. Saí ventando para Paris. Oh lá lá, Paris! A cidade da luz, do amor e das
omeletes à francesa ...
Caramba! Depois de algumas horas de viagem, com um trânsito aéreo infernal, a
vassoura começou a fazer um barulhinho estranho e dar uns saltos impressionantes.
15 Talvez eu a tivesse forçado demais ...
Ainda bem que já estava sobrevoando a Torre Eiffel! Mas a maldita vassoura ...
Completamente descontrolada, fui girando e descendo, até bater contra uma janela
do Museu do Louvre. Como não é permitido entrar nos museus pela janela, todos os
alarmes puseram- se a soar.
20 Então, os guardas começaram a me procurar. Mas eu estava com muita
pressa e não queria ser presa, para não perder tempo dando explicações. Tentando
despistar meus perseguidores, fui me escondendo pelo museu. Primeiro me
escondi atrás de um quadro famoso ... Depois, atrás de uma estátua ... Mas acho que
escolhi a estátua errada, porque todo mundo olhava para ela com cara de espanto.
~
••
·; Finalmente. qu ando parei para descansar um pouco, os guardas me
descobriram. Ser presa, com a pressa que eu estava ... De jeito nenhum' Sem pensar
duas vezes, tomei a vassoura da mão deles e saí em disparada por uma janela. Mas ~
••
vassoura estava falhando, e não consegui controlá -la. Depois de dar uns pinotes, ca1
no Sena. Que desastre! ••
•..
.<1 "Com ta ntas peripécias, vou acabar chegando atrasada para o concurso!",
eu pensei. E saí correndo feito louca pelas ruas de Paris.
Quando cheguei ao Centro Pornpidou, onde estava se realizando o concurso,
minha aparência não estava das melhores, mas era tarde demais para desistir. Tirei
a roupa molhada e vesti meu rnodelito. •...
Disparei pelos coffedores e acabei chegando bem na hora do desfile.
Com toda a elegância, fui andando lentamente pela passarela ... Não há dúvida de
que eu tenho urna certa graça ao andar, mas não esperava fazer um sucesso tão
estrondoso. Todos aplaudiram, todos assobiavam, todos pulavam entusiasmados.
.....
-
Ganhei o primeiro prêmio, é claro. Só que não foi pelo vestido, que na pressa
acabou ficando arregaçado, mas pela roupa de baixo, que ficou aparecendo por ••-
trás.
Os jurados disseram que nunca tinham visto uma calcinha tão molhada e
••
com desenhos tão curiosos como a minha. Ganhei então o primeiro prêmio de
roupa íntima, que consistia nos sete volumes da Grande Enciclopédia Universal
-s de Magia e Encantamentos, e preparei- me para voltar.
Pena que tive de voltar de carona nas asas de um avião, porque não houve
meio de fazer a vassoura funcionar. Nem mesmo com uma fórmula mágica
-~
...
para fazer voar vassouras quebradas, que tinha acabado de aprender na minha
enciclopédia nova. ·--•~
E LarreuJa 6 R Capdevila Bruxa Onilda vai a Paris Tradução de Mónica Stahel. Editora Scipione. Fragmento.

.
~
...:

. -e
Para ajudá-lo a compreender o texto, procure inferir o sentido das
palavras abaixo:
•-
e--:
entretida (1. 9): _ __ _ __ _ _ _ _ _ __ __ _ _ _ _ _ _ __ ...
•~
..
velas (1. 10): - -- - - - -- -- - -- - - -
•~
. '"=
Museu do Louvre (1. 18):
•--
•~
Sena (1. 29):- - - - -- - - -- -- - -- •~
•~
f.-
•. .•.
-..• Centro Pompidou (1. 32)

..
_

~
...,, 1 Desenvolvendo habilidades de leitura

..

_.
Simulado Pratique

1. Nesse texto, o fato que deu origem à história foi


A) a notícia sobre o concurso de modas de bruxas e fantasma s.
B) a falha m isteriosa da maldita vassoura da Bruxa Onilda.
~
C) a batida da vassoura de Bruxa On ilda na janela do museu.
~ D} a c hegada de Bru xa Onilda ao Centro Pompidou , em Paris.

A 2. Quanto ao resultado do concurso, Bruxa Onilda estava


~ A) a nsiosa.
B) confiante.
~
_. C) hesitante
D) indecisa.

-4
....
4
3 . Em "Saí ventando para Paris" (1. 11}, a palavra destacada sugere
A ) confusão.
B) deso rd e m .
C) motivação.
D) urgência.
4
4 4. Nesse texto, em "Eu mesma iria apresentá- la." (1. 6), o pronome destacado
se refere à
-4 A) · carta ·· (1 3 )
..... B) "inscrição" (1. 3)
C) "b uuqu e" (1 . 4)
4 D) · roupa ". (1 5)
~

--
~
S. Em "Oh lá lá, París!" (1. 11), o ponto de exclamação foi usado para indicar
A) aleg ria.
B} ansiedade
C) con fiança.

,.. 'O D) curiosidade.

~
... 6 . Nesse tex.to, em "fui andando lentamento pela passarela ..." (1. 36). a palavra
destacada indica
A) a ca usa d e a Bru xa Onl lda t er d es fil ado.
B) a int ensidad e da em oção d a Bru xa On 1ld a.
_A)
C) o lug ar o nd e a Bruxa On1d a d es fil ou .
D) o modo como a Bruxa On ild a d esfi lo u
A
- .
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x to _ ~
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2 C o m p re e n-d. .e n d o o te
.,
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~
ris? ~
7. Po r qu e a br ux a qu er ia ir a Pa
~

tra ns po rte qu e a br ux a us
ou ?
.",
8 . Qual o m ei o de
~
~
qu er ia em Pa ris ? Co m en te .
9. A br ux a co ns eg ui u o qu e e.
~
~
~
. ~
-- ~
3 ln te rp re t.a n d o o te x to . ~
.

'
.
.

da br ux in ha ?
1O. Qual a m el ho r qu al id ad e f;
e;
11 . Po r qu e a av en tu ra da br ux
a foi to da at ra pa lh ad a? t
~
G;
r;,
m na br ux in ha ?
12 . O qu e levou os ju ra do s a vo ta re
"
"'1
f;
~
f,
to
Pensando sobre O te x ~
f.
o qu er ia se r pr es a? f.
13. Po r qu e a Bruxa On ild a nã
~
~ 1° ENCONTRO ,L
-•
3" 14. Existe uma frase popular que diz "A pressa é Inimiga da perfeição". A
;i) ideia contida nessa frase se aplica a essa história? Justifique.

••
:4 15. O que você achou da atitude de Bruxa Onilda de viajar sem fazer revisão
:4 na vassoura?


:.-8
-9
=-8 1
, • S) Expl;~an~~;;J~~â",lâtica no texto
~ \_. :~-?'~ •-·_,..._. ~ ~.. '

....
... Substantivo comum de dois gêneros
São substantivos que possuem uma única forma gráfica para os dois gêneros,

• mas se faz a distinção do masculino e do feminino pela utilização dos artigos ·o,
a, os, as, um, uns, uma, umas·.

...
:.'9

~
o/a jornalista
o/a pedinte
o/a colega
o/a jovem

De acordo com o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp), da


o/a estudante
o/a motorista

~ Academia Brasileira de Letras, a palavra ·omelete" é um substantivo comum de


dois gêneros.
~
Observe:
~
~
A cidade da luz, do amor e das omeletes à francesa ... ". {l.11-12}
11

~ 16. Marque com um X as frases que contêm, em destaque, substantivos


comuns de dois gêneros.
~
( ) Os guardas começaram a procurar a bruxinha.
~ ( ) Os membros da Comissão premiaram a bruxinha.
~ ( ) A jovem bruxinha conseguiu chegar a tempo para o desfile.
( ) o diplomata ficou boquiaberto com o desempenho da bruxa Onilda.
d8
Acento tônico
~
~ Em português, a sílaba tôni_ca só re:ai na . última, na penú~t!ma e na
antepenúltima sílaba de um vocabulo. Da, os vocabulos serem class1f1cados em
~ três categorias: oxítonos, paroxítonos e proparoxítonos.

::-0
_e
,,._/
~

Oxítonos

São os vocá b ulos cuja síla b a tônica recai n a úl t ima, como em : café, timidez,
·-
.,:;
...... _

papel. condo r. refém. amém. .


17. Retire do 6º parágrafo três palavras oxitonas.
..~
...
...
18. Marque com um X as frases que contêm palavras oxítonas. •·•-~
) Paris deve ser uma cidade linda.
) Os juízes ficaram impressionados com a beleza da bruxinha.
.,,.
) Gostaria de visitar o Museu do Louvre. ~
) A t imidez não era uma característica da bruxinha.
•-µ
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6
D•s•nvolvendo a escrita .-'-~
Atividade..,para casa
."
~

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... -
. . . ,<'

~-
~ -

Você leu que a Bruxa Onilda voltou para casa nas asas de um avião. Como
W \\' W pc..-.:l'ls com
--~
... -:
terá sido essa viagem? Será que ela aprontou mais alguma? Escreva um texto
contando como foi a volta dessa bruxlnha para casa.
..--~

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1° ENCONTRO

k.----"-
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se
se
~
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:!9
••
~

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:!9 7 Conhecendo o gên ero text ual
~
se Conto

IM
O conto é uma narrativa curta. Corresponde a um momento da vida
do personagem, ou dos personagens. O conto cria um universo de seres
e acontecimentos, de fantasia ou imaginação. Como todos os textos de
~ ficção, o conto apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e
~ enredo. Classicamente, diz-se que o conto se define pela sua pequena

..•
~
extensão. Mais curto que a novela ou o romance, o conto tem uma
estrutura fechada, desenvolve uma história e tem apenas um clímax.
Num romance, a trama desdobra-se em conflitos secundários, o que não
acontece com o conto. O conto é conciso .

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~
1 ~
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' '

~
8 . Conhecendo o autor
,,. \~ 1 \ 't ·~ ~; ..... ~~- ·,;!;:.:.: . ~
~
Enric Larreula ti.~
Nasceu em Barcelona , em 1941. É escritor e ilustrador. Quando pequeno, ~
divertia-se desenhan do histórias em quadrinho, de sua autoria. De família
operária, fez curso técnico e estudou desenho por correspon dência. Trabalhou e.:
na Editora Bruguera, desenhan do histórias de índios e cawboys. Um acidente ~:
que provocou o descolam ento de sua retina o impediu de continuar como
ilustrador profissional. Tentou várias carreiras até que, na década de sessenta, f,t-
aos trinta e cinco anos, começou a estudar catalão, formando -se em Filologia
Catalã. O exercício da língua catalã o levou a praticar a escrita. Autor versátil
t.~
e amplame nte premiado , tem suas obras traduzida s para diversos idiomas. f...:
Atualmen te leciona catalão nas Faculdade s de Educação e na Autônom a de
~
Barcelona .

Roser Capdevila i Valls


,~
Nasceu em Barcelona, em 1939. Éescritora e ilustradora de livros infantis. Come-
~
çou a desenhar quando criança. Estudou belas artes com ênfase na pintura a ~
óleo e na aquarela. Em 1980,com eçou a escrever e a ilustrar principalm ente livros
infantis. Trabalha também com propagan da e entretenim ento. Paralelam en- ~
te, em 1990, começou a produção da série de desenhos animados Las Tres ~
Mellizas. Suas obras foram traduzidas do catalão para as principais línguas
modernas. Em fevereiro de 2010, ganhou a Medalha de Ouro em Belas Artes,
dada pelo Conselho de Ministros da Espanha. Foi também condecora da com a
medalha de Honra do Parlamen to da Catalunha.
,~
~

~
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~
e:-::
~
1. As férias de Bruxa
Onilda,
Z. A bruxinha e o
Gregório,
f'ç,,
E. Larreu/a & R. Eva Furnari, Editora
Capdevila, Editora Atica. ~ .'."'
Sciplone
~~
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Jogos educativos -1-_,.. ~
Escaneie o OR code e teste as ~ '":
habilidades trabalhadas no encontro.

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..•• O pu o do ga{t:CJ'
Te,.10 1

:4
4

.....
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-4
~
=-1
~ O gato pulou do alto de uma árvore na floresta. Caiu no chão com leveza,
sem ruído, e saiu caminhando com a maior tranquilidade. Vendo aquilo, a onça
~
ficou admirada. Aproximou-se do gato e pediu que a ensinasse a pular. No mesmo
~ momento, o gato mostrou como fazia.
~ s Então, os dois animais foram juntos até a fonte para beber água. No caminho,
fizeram uma aposta para ver quem pulava mais longe. Na fonte, viram um lagarto. A
cA, onça virou-se para o gato e disse:"Compadre, vamos ver qual de nós apanha o lagarto
~4 de um só pulo?" Vamos, concordou o gato.
.- -O "Você pula primeiro", disse a onça .
10 O gato pulou em cima do lagarto. Em seguida, a onça pulou em cima do gato.
.-4 Mas o gato saltou de lado e escapou.
~-4 Muito desapontada, a onça disse: "Compadre gato, você começou a me
...~ ensinar, mas não terminou ..."
~ E o gato respondeu: "Comadre, nem sempre o mestre ensina tudo o que sabe
1s ao aprendiz".

~ SALERMO, SUvana ln: Viagem pelo Brasil em 52 São Paulo. Com panhia das Letrinhas. 2006. p. 125.

~
r
.,.
'-wrat!m Para ajudá-lo a compreender o texto, procure inferir o sentido das palavras
'
1\
~
abaixo:
~
leveza (1.1): _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ __ __
fi
desapontada (1. 12): _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ f,
aprendiz (1.15): _ _ _ __ _ _ _ __ _ _ _ _ __ _ _ __ __ f
~
o u odo ato f.
(.
Texto 2

f:.
Entre o gato selvagem que chegou pela primeira vez perto de um humano
€,
e o gatão peludo e preguiçoso esparramado no seu sofá,
existe um longo caminho. Ou será que não? {-
Há quem diga que nem domesticados de verdade eles são. O ~
que importa é que tomamos esse bicho como companheiro, o (_
espalhamos pelo mundo e criamos diversas raças. Para saber
como isso aconteceu, se é que aconteceu, vamos lá para o começo (
_. da história. (
Ninguém sabe exatamente quando os gatos deixaram de ser
animais selvagens e passaram a viver entre nós. "As mudanças t;
pelas quais o gato passou ao ser domesticado são sutis,
como a cor da pelagem e o comportamento, coisas que não
são possíveis de descobrir nos vestígios arqueológicos",
explica Melinda Zeder, arqueobióloga do Museu Nacional
1 de História Natural dos EUA. "Já o esqueleto do cachorro é
bastante diferente do esqueleto do lobo. Assim dá para saber
exatamente quando essa transição aconteceu", diz.
,5 O que se sabe é que a domesticação ocorreu apenas uma vez. Pode ter
acontecido no norte da África, na região do Egito, 9 mil anos atrás. Ou, segundo
uma pesquisa da Universidade de Oxford, na Inglaterra, que em 2007 analisou
o DNA mitocondrial de quase mil gatos, essa transição entre a selva e a vida
doméstica pode ter acontecido há 10 mil anos no Crescente Fértil, região entre
Israel e Iraque, local das primeiras aldeias fixas. E então, na companhia dos
humanos, os gatos foram parar no resto do mundo.
(...] "E a maior parte deles não depende dos humanos para conseguir abrigo
ou comida", afirma. Por isso, vez ou outra um deles resolve voltar para o mato
e viver por conta própria - os chamados galos ferais, que costumam perder
~s também a docilidade.
[. ..]
Texto Barbara Axl
Disponível em hllps //supe r.abril com.br/cienci~/o-pulo-do-gato/ Acesso e m 05/ 12/2012. fragmento.
._... 2° ENCON TRO

: =1!11·U~
Para ajudá-lo a compreender o texto, procure inferir o sentido das palavras
~ abaixo:
~
sutis (1. 8) : _ _ __ _ __ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ __
~


J9
vestígios (1.1 0 ): _ _ __ _ _ _ __ __ _ _ __ __ _ __ __ _

arq ueológicos (1. 10): _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __

•• t ransição (1. 14):_ _ _ __ __ _ _ __ _ _ _ _ _ _ __ _ _ __



ferais (1. 24):_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ __ __ _ __ _

a 1 \ Desen~Jli êrid,l itis111dades de leitura


•. / __ 'SimtfilãâolP_ratique

..• 1. O Texto 2 fala de gatos selvagens e de gatos domésticos. O trecho do Texto


1 que dá indícios de que o gato da história é selvagem (vive na selva) é

~
--
~
A) "O gato pulou do alto de uma árvore na floresta.". (1. 1)
B) "No mesm o m o mento. o gato m ostrou como fazia:. (1. 3-4)
C) "O gat o pulou em cim a d o lagart o.". (1. 10)
D) "Mas o gat o saltou de lado e escapou.". (1. 11)

~ 2. No Texto 1, o fato de o gato não ter ensinado à onça tudo o que sabia, mostra
~ que ele foi

..
~

~
A) cova rde.
B) desleal.
C) egoísta.
D) esperto.

~ 3. O que originou a narrativa do Texto 1 foi o fato de a onça

...
A) ter presenciado o pulo do gato.
;o B) ter feito um pedido ao gato.
C) ter ido beber água com o gato.
D) ter ficado desapontada com o gato.
A
-~
4. No Texto 1, em "Caiu no chão com leveza," (1. 1), a expressão destacada
indica
~ A) causa.
~-fl B) lugar.
C) modo.
-f9 D) tempo.
--
•t
~
S. o Texto 2 trata principalmente f1;
A) da origem dos gatos domésticos. f,::
B) da forma de domest icar gatos.
C) das características dos gatos.
D) das diversas raças de gatos.
' 1'1.-
~
6 . No subtítulo do Texto 2, em "Ou será que não?", a interrogação indica f~
A) curiosidade.
B) desafio. ~
C) dúvida. ~
D) espanto.
t;·
~ -

2 Compreendendo o texto ~
c-1":
~ -
7. Quais são os personagens principais do Texto 1?

8 . No Texto 1, o que a onça pediu ao gato?


,~
f.-

~
~
t:-:
9 . Segundo o Texto 2, quais as mudanças que ocorreram no gato quando ~
foi domesticado?
~
O:
~
('~
3 Interpretando o texto ~
e
10. No Texto 1, por que o gato não ensinou o seu pulo à onça?
r=:-
rc
c-
ç .--
11. No Texto 1, qual era a intenção da onça? (J--
G-y-
&~
~

_,
~
_. 2° ENCONTRO L

-•
~
~ 12. Você concorda com a atitude do gato?
í(j
A 13. Que outro final você sugere para a história do Texto 1?
A
:4
~
14. Que outro título você daria ao Texto 2?
::4
..... .:.: , . j..:·:, ~~-". ·~~\_. .~· '·:
~ 4 Pensando .sobre o texto
,/
~ ' ' .

~
15. O gato estava desconfiado da onça. Retire o trecho que comprova a
~ desconfiança da onça.
~
-4

...--
!'í9
16. A onça fingiu-se de amiga do gato. Qual era a intenção dela? Comente.

:4
~ 17. Você acha que o gato agiu certo não ensinando tudo para a onça?

•• Comente.

~
~
~ S Explorando a gramática no texto
..-ê
,...ê
Discurso indireto
No discurso indireto não há diálogo. O narrador não põe os personagens a
falar diretamente, mas faz-se intérprete deles.
~
~
•Aproximou-sedo gato e pediu que a ensinasse a pular." (T1. - L3) ~
~
Discurso direto ~
É o texto. oral ou escrito, da fala de alguém, na íntegra. É quando as palavras ~
de outra pessoa ou personagem são reproduzidas e separadas das falas do
narrador. Este é o mais comum e natural entre os tipos de discurso. É uma forma
f.. .,:
de dar vida própria aos personagens. o que faz o leitor ficar mais interessado f.-,:
e mergulhar na história. Para fazer discurso direto são utilizados dois pontos.
aspas ou travessão de diálogo. Esses recursos ajudam a identificar a quem ~
pertencem as falas. (-
~
"Você pula primeiro", disse a onça. (T1.-L 9)
F-!
18. Retire do Texto 1, um trecho em que o narrador fala pelo personagem. ~
~

19. Retire do Texto 1, um trecho em que o personagem fala diretamente. ~


~
~
Adjetivo
~
É a classe de palavras variáveis que alteram a noção do substantivo
Í -:""
atribuindo-lhe qualidades, características, aspectos gerais ou específicos,
estados. modos de ser. Resumidamente, é a classe que nomeia as qualidades e (-
os estados atribuídos ao substantivo.

porta aberta '


p
c;-
\ navio quebrado , P.-
~
casinhas brancas e amarelas
~

Na penúltima linha do Texto 2, na expressão ·gatos ferais• a palavra destacada 6-


atribui uma característica ao nome "gatos
8

(;
20. Escolha três nomes de animais e atribua a cada um deles uma
característica.
e,
a . - - -- - - -- - - - - - - - - -- - -- -- -- - - - - ~~

b. _ _ _ _ _ _ __ __ _ _ _ _ _ __ _ _ _ __ _ _ __ _ __ e.-
&-:-
e-
~

@ar: ~
2º ENCONTRO
t-8
1t

,
~ e.
- -- - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - -- --

-. 6\ Dese~~~l,,t9ndo a escrita
At.1~?q?~9.~ e:~ra casa
1
••
-4
~
~
-4
_.
-4

4 www pexeJ.s..com

~
Você certamen te tem um grande amigo ou uma grande amiga. Como ele
~ (ela) é? Descreva uma situação ou uma aventura que vivenciaram.
....

' .

r!"f' 7 Conhecendo o gêner o textua l


,.---9
::" .... Conto popular
-~ O conto popular faz parte da tradição oral de um povo. São histórias
"!'~ curtas transmitidas de geração a geração, e são geralmente anônimas.
Pode-se dizer que é de criação coletiva, por isso novos elementos podem
-~ ser acrescentados ou alterados de uma transmissão a outra. Já ouviu
~ o ditado popular de que quem conta um conto acrescenta um ponto? É
isso mesmo: a história nunca é igual. Os registros escritos nunca são
exatamente iguais com o passar das gerações. O conto popular registra a
eterna luta entre o bem e o mal representada nas virtudes do herói e nas
maldades do vilão.
~
...
1\
Artigo informativo ~
É um texto em que o escritor expõe brevemente um tema, fato ou

~-
~ ,!
circunstância ao leitor. Trata-se de uma produção textual objetiva,
normalmente em prosa, com linguagem clara e direta. Tem como
objetivo principal transmitir informação sobre algo, estando isento de f .t
duplas interpretações. Ao contrário dos textos poéticos ou literários, que
utilizam a linguagem conotativa, o texto informativo utiliza linguagem ~.
denotativa. Além de apresentar dados e referências, não há interferência
«·
de subjetividade, ou seja, o texto é isento de sentimentos, sensações,
apreciações do autor ou opiniões. O autor dos textos informativos é um
transmissor que se preocupa em relatar informações da maneira mais
......
objetiva e verossímil. No caso das notícias, por exemplo, o escritor está
encarregado de transmitir a informação para os receptores leitores de f.!
maneira objetiva e alheia a ele. Escrito em prosa, o texto informativo (:!
apresenta dados que o tomam mais credível. 1-
~;:.:

8 Conhecendo
.
. _.;'.111~•···~'
. .....
.,.
o autor
.. - .. . .
...,~
1:-

€~
Silvana Salermo f:;.,
Escritora de literatura para crianças e jovens, tem mais de 20 livros publicados, f';.
inclusive no exterior. Finalista do Jabuti em 2015 com a adaptação de Os
miseráveis, recebeu o prêmio ·o Melhor Reconto" da Fundação Nacional do I'~
Livro Infantil e Juvenil por Viagem pelo Brasil em 52 histórias e o Altamente
f)..
Recomendável por Qual é o seu Norte? e Ilusões perd idas e Acervo FNLIJ por
Germinal e Guerra e paz. O que m ais gosta é de imaginar e de contar h istórias, (t
ler, dançar e viajar. E viaja m u ito, d ando palestras e participando de feiras de
livros e debates sobre literatu ra, arte, m itologia e educação. f!-
~
...€-
€-
1. A Onça e o Gato, 2. O pulo do Gato Z,
Silvio Romero. ln:
Contos populares
Márcio Cotrim, Geração. E
do Brasil. Uvrorio
Clássico.
I::
Ir
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.,Jogos ed~~â~ivos) ❖-❖ :~•.:r:'-
.
!l:::·:rG!.,irt".::"J · Escaneie o OR code etes~ a~ :~-:: ·;

~~~fi
~;habiUdades trabalhadas rio"en_éóntro, ...
-~~
..
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f}-
~
3º ENCONTRO
~

,.
~
Como surgiu a
(t
4
galinha-d'angola
.JI
Antigamen te as aves viviam felizes nos
-A campos e florestas africanas. até que a inveja
11 se instalou entre elas tomando insuportável
....tt a convivência.
Nessa ocasião, quase todos os pássaros
A passaram a invejar a familia do melro, que era muito
.ti bonito. O macho, com sua plumagem negra e seu bico
amarelo-a laranjado. despertava em todos a vontade
A de ser igual a ele. A5 fêmeas tinham o dorso preto,
JI o peito pardo -escuro, malhado de pardo- claro, e a
garganta com manchas esbranquiçadas. Elas causavam
AI inveja maior ainda .
.J8 O melro, vaidoso, certo de sua beleza, prometeu que,
A se todas as aves o obedecess em, usaria seus poderes mágicos
e os tornaria negros com plumagem brilhante. Entretanto, os
A pássaros logo começaram a desobedecê -lo. Então ele, furioso,
jurou vingança, rogou-lhes uma praga e deu -lhes cores e

....
~
aspectos diferentes .
Para a gaJinha -d'angola, disse que seria magra
. _ e sentiria fraqueza constante. Fez com que seu corpo
~ se tornasse pintado assim como o de um leopardo.
Dessa forma , seria devorada por aqueles felinos, que não
~ suportaria m ver outro ani mal que tivesse o corpo tão belo, pintado de uma maneira
'4' semelhante ao deles. Ela pagaria assim por sua inveja. E foi isso qu e aconteceu .
Desde esse dia, a galinha-d'a ngola, embora seja muito esperta e voe para fugir
~
dos caçadores, vive reclamand o que está fra ca, fra ca. Com suas perninhas magras,
~ foge com seu bando assim que surge algum perigo e é muito difícil alcançá-la . Suas
penas, cinzas, brancas ou azuladas, são semp re ma nchadinha s de escuro tornando

'..°
~
as galinhas -d'angola belas e cobiçadas.

PH/\ üü. 7.u lc:il,~ de I\J1nf 1da Mull o~ 1rn1 n•,, l111da~ le nda!.c f.cl1111ra C<1ll i~. 1007 S.io P;llliO Jú l"d1ç,10
llu!;tra~·óL·~ dL• lon11 ZilbrnnJn p CJ

!A

..
~
'-:rtt1Ifl'it=- ~
Para ajudá-lo a compreender o texto, procure inferir o sentido das
palavras abaixo: fs!:;
Insuportável (1. 3): _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
~
melro (1. 6): _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
~
rogou (1.17): _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ ~r-
cobiçadas (1. 29): _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ ~
felinos (1. 22): _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ ~
~
1·-, Desenvolvend~ bj lidades de leitura ~
S_i~ .91ªQ~ ~r~tique ~
~
1. O sentimento que gerou a mudança na vida das aves da floresta foi ~
A) a inveja.
B) a raiva. ~
C) o medo.
D) o orgulho. ~

2. As aves tinham inveja da família do melro porque ele era


A) bonito.
B) feliz.
,~
(k

~
C) grande.
D) vaidoso. r~
3. Em "Elas causavam inveja maior ainda" (1. 11-12), o pronome destacado ~
refere-se a G-r--
A) "aves·. (1. 1)
B) "fêmeas". (1. 9)
~
C) "manchas". (1. 11) ~
D) "galinhas-d'angola". (1. 29)
fu
4 . Pela leitura do texto, pode-se dizer que o melro, além de vaidoso, também G-
era
A) agressivo. C-:::
B) ambicioso.
C) esperto.
t -::
D) vingativo.

5. De acordo com o texto, o bicho mais invejado era


A) a fêmea do melro.
B) a galinha-d'angola.
C) o leopardo.
D) o melro.
j C: l 'H.... V l " 1 • 1 -

,,
$

o bonita, há uma
~ 6. Em relação ao fato de a familia dos melros ser muit
opinião em
a A) ºElas causa vam inveja maio r ainda .".
.".
o B) •... os pássaros logo come çaram a deso bede cê-lo
C) · ... deu-l hes cores e aspectos difere ntes.".
Q D) "Ela paga ria assim por sua inveja .".
o - .
n .....,_
" \ ·,
~i
""'}"11•·,- ,
J
'

ÍJ 2 _,,. Co mp r~~ den do o tex to


,· '

tl
n 7. A família do melr o era muit o invejada? Por quê?
~
~
8 . Descreva o macho.
~
3
~
9 . Descreva as fêmeas.
~

;I 10. Qual foi a praga sobre a galin ha-d' ango la?


~
-~
.....
~
·\.
Interpr
' -~~-. ·<-·
etando o tex to
< •'. ~

...... ,-4 ·..-.--··: .•.

11. O que fez com que o melr o se torna sse vinga tivo?
J9
que
.:e 12. Que perig o passou a amea çar a galin ha-d 'ango la depo is da praga
..._... sofreu?

.
13. Qual o pior senti ment o do melro : a vaidade ou a vinga nça? Justi fique
. 41
,A)

..
.:!)

~
~
._~
~ -
14. Como poderia o melro contor nar a situaçã o sem se vingar?

·~
~

•-
4 ______________,,. . . . . . Pensando sobr e o texto ~
•-

~

15. Por que o melro ficou tão irritado com os pássaro s?


..
~

16. Quais foram as conseq uência s da desobe diência dos pássaro s? •


~ ·

~
&:
17. O que você acha da atitude do melro em relação aos pássaro s? ~
~
g
~
~
S Expl oran do a gram ática no texto
e.
fl
Adjetivos g.
Você aprend eu que adjetivos alteram a noção do substan tivo C·
atribuin do-lhes qualida des, características, aspectos gerais ou específicos,
estados, modo de ser. Se
18. Retire do texto exemp los de adjetiv os que foram atribuí dos aos seguin tes &
bichos: t:·
melro:
- -- - -- - - -- - - - -- -- - - - - - - ~-
galinha -d'ango la:_ _ _ __ __ _ _ _ __ __ _ __ __ _ E~
19. Agora faça duas frases sobre dois colegas , atribui ndo a eles uma ~~
qualida de. ~ -

Frase 1 -
- - - - - - - -- - - -- - - - -- - - - - - ~

-==
~ -

f})I
•-•
-..•
_
Frase 2 -
- - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - -
Plural de adjetivos compostos formados por cores

•-• O plural só ocorre no segundo elemento quando os dois elementos são


adjetivos.

•• Observe:

"o peito pardo-escuro" os peitos pardo-escuros


....
•• 20. Reescreva o trecho" ... com sua plumagem negra e seu bico

..• amarelo-alaranjado", colocando a expressão destacada no plural. Faça


as alterações necessárias.


--- 6 \
~ . .

Desen'{Ólv•ndo a escrita
•• J A\~~J~atje;;para casa
4

•=A
-4


~

-~ ~

Vocêjáviuumagalinha-d'angola?Pesquiseumpoucomaissobreoshábitos
-~
e as características dessa ave. Anote os dados pesquisados nas linhas abaixo.
._ A No caderno, crie uma história contando uma aventura engraçada com uma
galinha-d'angola. Aproveite as informações de sua pesquisa para enriquecer
~ sua narrativa.
:.,4 '

=-~
""
--A
~
;..~

r..~

~
~
r .~1
~...,
~
~
~
~
~

--
~ .n

~ -'::

~
~
7 Conhecendo o gên ero text ual ~
~
~
Lendas
~
São narrativas transmitidas oralmente pelas pessoa s com o objetivo de
explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Para isso há uma ~
mistura de fatos reais com imaginários. Misturam a história e a fantasia .
As lendas vão sendo contadas ao longo do tempo e modificadas através
~
da imaginação do povo. Ao se tornarem conhecidas, são registradas na ~~
linguagem escrita. Do latim legenda (aquilo que deve ser lido), as lendas e
inicialmente contavam histórias de santos, mas ao longo do tempo o
conceito se transformou em histórias que falam sobre a tradição de um
-
povo e que fazem parte de sua cultura.

8 Conhecendo o auto r

Zuleika de Almei da Pra


o Clube
É professora apose ntada e incent ivador a da leitura. Por isso, fundo u
eu vários
do Livro, em Junqu eirópo lis. Adora crianças, livros e animais. Escrev
e e mitolo gia de uma manei ra
livros para crianças. Interessou-se pelo folclor
geral.
Jogos
educ ativo s ❖-❖
Escaneie o QR code e teste as
habiUdades trabalhad as no encontro.

1. Papo de cachorro,
Zu/eika Almeida
Prado, Editora
1 Cortez. 2. Um pequen o caso de
amor, Zu/eika Almeida
Prado, Editora Cortez.
./.i·'t'z: ·.: . /
' . ~

:.- :ti 4° ENCO NTRO


:'. .
~~
:- .ti
'.:-- ~
A neva líng ua
=~
SC /< 6ENrE IHVf.NlAe VMI\ l(NC,(JA LJQtflNHQ CSWJA ESSA '

:-.
~ : WAM001Dó é H0N06000.
..J.'- t SO MOSSA1.,f'OOf FOFOCAR A ~ "-
OF SEM v, M9JI~ .Stlúti.eE:iMJ

:-'..~

>~
._✓••

~<t
ZIRALDO. Disponível no site <http://4.bp.blogspot.com/- GqNrgXoNEAg/TS_pk05c2k1/AAAAAAAAWzg/ckynywueYfO/
s1600/tirinha+menino+maluquinho+gibi+(12).jpg
:ft
;:t
~
.::~ 1 Desenvolvendo habilidades de leitura
~
_,, _ _ Simulado Pratique
~ 1. Esse texto explora principalmente a
~ A) ação das personagens.
B) descrição das personagens.
:it C) mudança de cenário.
=-~ D) passagem do tempo.

·iO 2. A história fica engraçada quando


A) a menina de vermelho faz uma proposta.
B) a menina de verde demonstra incompree nsão.
C) as meninas comemor am a ideia de uma língua nova como código.
D) as meninas se surpreend em com a língua inventada pelos meninos.
3. O assunto abordado nessa tirinha é
A) a criação de uma outra língua.
,._~ B) a importânc ia da brincadeira.


~ -• ('.:íll,.
,,._~
C) a língua dos namorado s.
D) a valorização da fofoca.

4. A palavra destacada em "sem os meninos sacaremr , no 2° quadrinho, é


um exemplo de
A) expressão de gíria.
B) expressão regional.
C) linguagem culta.
D) linguagem técnica .
S. A exclamação utilizada em "sem os meninos sacarem!", no 2° quadrinho,
,.•~
~

expressa um sentido de
•-
A) atrevimento.
B) desrespeito.
C) empolgação. ••
••
D) provocação.

6. A expressão das meninas no último quadrinho é de


A) contrariedade.
B) espanto.
C) entusiasmo.
D) indiferença.
~

~
2 Compreendendo o texto

7. No 1° quadro, quais as palavras que a menina de cabelo grande (vestido


••
~
vermelho) inventou?
~
~
8. No 3° quadro, o que o menino contou para o Maluquinho?
ti'-
~

3 Interpretando o texto ~
~

9. No 2° quadro, por que a menina de cabelo grande (vestido vermelho)


~
estava inventando uma nova língua? ~
l?'-
~
1O. Por que, no 3° quadro, as meninas ficaram espantadas?
~ :

~
e~
11. Por que o menino estava escondido, ouvindo a conversa das meninas? (?-
V
8
8
~
~
-.,..-

•.
_.
~
~
A , 4 Pensando sobre o texto
A
~ 12. Por que a menina propôs a criação de uma língua só delas?
~
~
y9
13. Os meninos também criaram outra língua. Por que fizeram isso?
~ Comente.
~
~
~
14. Uma língua pode ser criada? Para quê?
~
~
-•
~
::4 5 Explorando a gramática no texto
~
~
A gente ou nós? Quando usar?
~

_.
~ Estas duas formas - a gente e nós - estão corretas e existem na língua
portuguesa. "Nós" é um pronome pessoal reto que indica um grupo e ·a
gente· é uma locução pronominal com valor semântico de nós.
:-9

Assim, nós e a gente podem ser utilizados como sinônimos, tendo apenas
atenção para a distinta conj ugação do verbo. O correto é conjugar o verbo
na primeira pessoa do plural com o pronome "nós" e na terceira pessoa do
~ singular com a expressão ·a gente·.
~ Com nós, o verbo fica conj ugado na lª pessoa do plural:
~
JI) ( Nós andamos. Nós cantaremos.)
~
~ Com a gente, o verbo fica conjugado na 3ª pessoa do singular:
~
A gente canta.
~ ( A gente anda.

,
~
.;.;
.:

° quadrinho trocando a expressão ~DR pelo ~


15 Reescreva a faIa do 2 ' •.
~ronome ru)..$ . Faça as adaptações necessar1as.
• --
••-
•-
•-
.••
·-
••
..e--:

(r_
....
e:-

www pexels.com
•-
~
te
Que tal criar uma língua particular? Combine com seu(sua) professor(a) e
colegas para, em grupos, criarem uma língua. Peça ao(à) professor(a) para ft
dar um pequeno texto e vocês vão recodificá-lo, isto é, criar outras palavras a:

para dizer a mesma coisa. Decorem e depois cada grupo apresenta o texto
para a turma.
eh
li::
.-

.-
~
~
~
.-, ,- ?:... .~:" ti\.JSI-.....~..
· · -~ •''f~V. ,;10~~ -":t
7 Conhece~dô:'~:gi ne ro tex tua l ~
. .. .,, - . ~
- ~- - - J • • ..,1 • -·

f?_;;
f,,,::
Tirinhas
►~
As tirinhas possuem os mesmos elementos das histó
quadrinhos, ou seja, ilustrações, balões: espaço onde apare
pensamento, onomatopeias, metáforas visuais. A diferença
gênero é composto por três ou quatro quadrinhos no máxi
rias em
ce a fala,
é que este
mo. É um
•~
...- -
gênero narra tivo que consiste em enredos contados em pequenos i--
quadros
através de diálogos diretos entre seus personagens, gerando uma
espécie
de conversação. São vários os gêneros explorados pelas tirinh ~
as, como
ação, aventura, mistério, espionagem, cômicos, policial, dram i.--·
a, heróis
e super-heróis. Podem ser publicadas diariamente, semanalm
ente ou
qualquer outra periodicidade dependendo do veículo no qual
ela está
6--
send o publicada, como revis tas,jo rnais ou internet
~
~

8
.
Conhecendo o aut or
: . ;t
-
.
,~
~

~-
Ziral do ~
Ziral do Alves Pinto (1932) nasceu, em Caratinga 6--:,
, Mina s Gerais. Com eçou
sua carre ira escre vend o para jorna is - com o Jorna
de Mina s, etc. É tamb ém pinto r, cartazista, jorna
l do Brasil, O Cruzeiro, Folha C-r::
lista, teatr ólogo , charg ista.
caric aturi sta e escri tor. Em 1960 lanço u a prim
eira revista em quad rinho s 6-.
brasi leira feita por um só auto r: A Turm a do Pere
foi FLICTS; depo is foi a vez de O Men ino Malu
rê. Seu prim eiro livro infan til ~
quinh o. Seus traba lhos são
conh ecido s no mun do todo . Já foram tradu zidos
para o inglês, espa nhol, ê~
alem ão. francês, italia no e basco, e repre senta m o
no mun do.
talen to e o hum or brasi leiros

:Jogos
.
ti:

·edu cat ivo s ..-._-:-


escaneie o OR code e teste as
A twma do Pwere 5, ..habilid ades trabalh adas no encon tro.
Zirald o, Editor o Abril.

• Omen ino
maluqulnho,
Ziraldo . Editor a
Melho ramen tos.
_..
=4 5° ENCONT RO

-•
•-• Cuca Salgad a
...•
.:4
Ingredientes
• 4 colheres (sopa} de azeite

..
_4
4
• 450 g de alcatra em cubos temperada com sal e pimenta do reino
• 250 g de linguiça toscana aferventada e cortada em cubos
• 1 cebola picada
• 1 pimentão verde picado

...
~ • 1 pimentão vermelho picado
• 2 tomates picados (sem pele e sem sementes)

-•
-, $
• 2 caixinhas de creme de leite
• 1/4 xícara (chá) de molho de tomate
• pimenta do reino a gosto
a • 250 g de farofa pronta
-4
• 250 g de farinha de trigo
~ • 180 g de manteiga gelada
~ • 1 gema (1 grande ou 2 pequenas)
~ • 1 colher (sopa) de fermento em pó
~ • 6 colheres (sopa) de água gelada
~ • sal agosto

~ Modo de preparo
~ 1. Numa frigideira aqueça 4 colheres (sopa) de azeite e acrescente 450 g de
~ alcatra em cubos temperada com sal e pimenta do reino e deixe dourar. Junte
250 g de linguiça toscana aferventada e cortada em cubos, 1 cebola picada, 1
~ pimentão verde picado, 1 pimentão vermelho picado, 2 tomates picados sem pele
~~ e sem sementes e deixe apurar por 5 minutos. Adicione 2 caixinhas de creme
de leite, uma xícara (chá) de molho de tomate, sal e pimenta do reino a gosto.
~-A
-~ Reserve.
,,~
2. Numa tigela coloque 250 g de farofa pronta, 250 g de farinha de trigo,

..._.
~
_
--·
__ ,
180 g de manteiga gelada, 1 gema (1 grande ou 2 pequenas), 1 colher (sopa) de
fermento em pó, 6 colheres (sopa) de água gelada, sal a gosto e misture com as
pontas dos dedos até formar uma farofa úm.ida.

-..3
---
$
.,
•-
..•
3. Numa forma redond a de fundo removível (20 cm por 7 cm) coloque um
pouco da farofa no fundo e nas laterais . Despeje o recheio (reservado acima)
cubra com o restant e da farofa. Leve ao forno médio pré-aquecido a 180 graus
+/- 25 minuto s.
e
por •·
••
Disponíve l em < http://tvgg lobo.com/rece.itas/malsvoce/cuca-salgada-4d54334
d52e0b20í7600033f >
Acesso em 09/11/2012

Para ajudá- lo a compr eende r o texto, procu re inferir o sentid o das


abaixo:
palavras
••
•...
alcatra:
--- --- --- --- --- --- --- --- --
tosca na:
--- --- --- --- --- --- --- --- -
aferventa d a:
--- --- --- --- --- --- --- ---
..
t,-:
removível: f,:c
--- --- --- --- --- --- --- --- -
1 Desenvolvendo habilidades de leitu ra
Simulado Pratique .
......
i'=

1. Esse texto tem a finalid ade de


.-
g,
A) aprese ntar lista de material.
B) dar instruç ões de uso. ~
C) ensina r uma receita culinária.
D) fazer uma propag anda.
(t.:

2. Nesse texto, no prime iro item do "Modo de preparo", o creme de leite deve
ser acresc entado
••
A) antes de aquec er a frigideira. fr
B) depois de acrescentar a picanha.
C) quand o juntar a linguiç a toscana. ~
D) logo após a mistur a apurar por 5 minuto s.

3 . Em "Modo de Preparo" o trecho "e deixe apurar por 5 minutos.", sugere


••
f,.
que, ao final, a mistur a deverá estar
A) aperfe içoada .
B) conce ntrada .

~
C) reduzida. ~
D) suavizada.

4. Nesse texto, em "Ingredientes", o autor da receita deixou de quant


ificar
•...
••
A) dois ingred ientes.
B) nenhu m ingred iente.
C) todos os ingred ientes .
D) um ingred iente.
..
a
~ 5° ENCONTRO / ,_f__~
-: ::.;.
~

5. No trecho •e misture com as pontas dos dedos" (Modo de preparo), a


-:e. conjunção E Indica

-.-. . A) alternância.
B) conclusão.

--•• C) explicação.
D) soma.

--•• 2 /; Compreendendo o texto


-


... 6 . Quantos recipientes foram utilizados para se fazer essa receita?


,.•
.... 7. Quanto tempo a receita deve ficar assando?

.....
~
8 . Qual o único ingrediente que deve ser gelado?


~

3 Interpre tando o texto

~
9 . Essa receita é muito calórica ou não? Por quê?
4'

-
4'

i8
~ 10. Você acha que a "Cuca" é uma receita muito divulgada no Brasil?Com ente.
~
~
~
4 Pensando sobre o te xt o
~
~
11 . Algumas receitas usa m Ingredientes de orig ~
animal. Retire da lista de ing em veg eta l e de ori gem
red ien tes doi s exe mp los de cad a um
identificando sua origem. , ~
. .' :
12. Você ach a que ess a receita faz par te do
•·
•• ·
cardápio dos brasileiros em tod o
o Brasil? Justifique sua res pos ta.
......
~
~
~
S Explorando a gr am át ica no te xt o C!:
~
Adj etiv os pátrios ~
Há inúm ero s adjetivos que se refe rem
a países. regiões, con tine nte s, estados ~
povos. raças. Estes adjetivos são den om ,
inad os de ªpá trios ou gen tílic os·.
~
Nesse tex to, em ªIng red ient es·. está
relacionado um pro dut o cha ma do
linguiça tos can a. Essa região, Toscana. está ~
localizada na par te cen tral da Itál ia.
~
13. Com o seriam den om ina das as linguiças
SUi, Minas Cerais, Maranhão, Pernam
provenientes do Rio Cirande do ~
buc o?
~
linguiça e linguiça ):
..
. _;:"
( linguiça e linguiça__ ) :
~
Modos do verbo
Em relação ao ver bo, os mo dos ind icam
se realizar. São três:
as dife ren tes maneiras de um fato ..
~

~
O Indicativo - é o mo do da realidade.
Serve para enu ncia r um fato ou um
e.::
esta do verdadeiros ou supostos verdade
iros. ~
Gosto ~ui to de comer cuca. ) 6-- -

---t--
~


5º ENCONTRO
~


-1 O Imperativo - serve para expressar uma ordem, um preceito, um conselho,

... um pedido, uma exortação, um convite.

•• "Numa tigela coloque 250 9 de farofa pronta,"

..• O Subjuntivo - é o modo próprio da incerteza. da possibilidad e, da


dúvida, da futuridade, da vontade, do desejo, da esperança, da suposição, da
concessão.
Se você pusesse menos sal na massa ficaria melhor.
•• Observe:



Saia da cozinha! - Ordem ]

14. Leia novamente o "Modo de preparo". Em que •moc:10• eles foram

4 empregados?

~
4 15. Agora, observe as frases abaixo e escreva, ao lado de cada uma, o sentido
de cada verbo no Imperativo.
~
~ a) Venha provar um pedaço de cuca. _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __

4 b) Mexa a massa devagar. _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __


:4
c) Ajude-me a servir a cuca. - - - - - - - - - - - - - - - - - -
..
:,- 4 Desenvo.l y•ndo a escrita
6 Ativ_ldape_ par~ casa
4
~

'"A
~~
-:-41
r~

,,A
:..-

~
~
1..c..a
LA
L~
-~
_ -3
1
Todas as regiões têm uma receita tradicional.
famoso da sua região e repr oduz a a receita.
Descubra o prato mais
•1
~
~
~
&
~
~
&:
&:
~


~
~
~
~
&!!
7 Conhecendo o gên ero tex tua l ~
~-~ ~
~
Receita culinária ~
A receita culinária é um gênero textual do tipo instrucional
que tem
como objetivo orientar o usuário, por meio de instruções, para ~

•.:;t
que ele
seja capaz de preparar um alimento. Sua estrutura é composta
de título,
ingrediente, modo de preparo. São os dados essenciais ao gêner
o, podendo
ter outros dados como: calorias, porções e ilustração.
~
~
Jogos
edu cat ivo s ..-._-:-
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1.Receltas
Tradicionais da
Cozinha Brasileira,
Lfglo Junqueiro, 2. Dona Benta - Comer bem, Pesquisa histór ica:
~
Ediouro. Ano Cândi da Costa, Leonardo Colln e Therezlnho
~
Casei/o, Comp anhia Editor o Nocionol.
.-
~
~
~-------__....-~~--1
6° ENC ONT RO
•.
?i. .

..•
.:

·•
~ O dia em que o Arco-Íris
estarDcoUJ a Chu va
•,..4
Quando havia escravidão em nosso
país, milhares de africanos que pertenci am
aos povos iorubás foram caçados e trazidos

.. ao Brasil para serem escravos . Assim como


s outros africanos aqui escravizados, os iorubás,
que também são chamado s nagôs, trouxera m

--
--4
seus costume s, suas tradições, seus deuses,
os orixás. E, até hoje, muitas dessas tradições
dos antigos nagôs estão vivas, tanto no Brasil

• ,o como na própria África. Fazem parte delas as


histórias de Ifá.

-4 -- Ifá, o adivinho , aquele que conhece


todas as histórias já acontecidas e as que vão
acontece r, conta que na antiga África negra,
~ ,s em tempos imemori ais, vivia a mais velha
~ das mulhere s, a mais antiga de todas.
[...)
.:4
Apesar de velha, era mulher bela e
:4 formosa, era uma deusa, e Nanã era seu
:~ 20 nome. Teve dois filhos , um muito bonito,
o outro feio. O filho feio é conhecido pelo
~ nome de Omulu, o outro, o belo, nós o
A chamam os de Oxumaré .
O príncipe Oxumaré usava roupas
~
2s vistosas tingidas de todas as cores, que
A realçavam ainda mais sua beleza e o faziam
.A invejado por todos.
[...]
~A
Contam muitas histórias sobre Oxumaré e dizem que ele costuma aparecer
~ 30 ora na forma de uma cobra, ora como o próprio arco-íris enfeitando o céu. Pois
r:~ bem, dizem que houve um tempo em que a terra foi quase destruída pela chuva.
Chovia o tempo todo, o solo ficou todo encharca do, os rios pularam fora de seus
~ leitos, de tanta água. As plantas e os animais morriam afogados , a umidade e o
~ mofo se alastrava m por todos os lugares, a doença e a morte prosperavam. A chuva
3s é benfazeja, mas não pode durar para sempre, sabia muito bem Oxumaré.
~J!t
-ª..
. ;-
~
Então, o jovem filho de Nanã, que nun ca tinh
apo ntou seu pun hal de bronze para o alto e com
a tido simpatia pela Chuva,
ele fez um gran de cort e em arco
••
40
no céu, ferindo a Chuva e inte rrom pen do sua
tudo aqui embaixo , e o sol pôde brilhar de
qua ndo chove em dem asia. Oxumaré risca o
ação . A Chuva paro u de cair e alagar
novo, refazendo a vida. Desde entã o,
céu com seu punhal de bron ze para
••
esta nca r as águas que cae m das altu ras.
Quando isso acontece, todos pod em ver o belo
sua s roup as multicoloridas. Todos podem vê-l
príncipe no céu vestido com •e~
45 [...]
o na forma do arco-íris. Na língua de
Oxumaré, aliás, seu nom e que r dizer isso: o Arc
o-íris.
• €"
PRANDl Reginaldo. O dia em que o Arco- lris espan
tou a Chuva. ln: Oxumaré. o Arco- lris. São Paulo: Comp
€T

2007. p.9-10 . Fngmento.
anhia das Letrinhas.

fk-
fh
Par a ajud á-lo a com pre end er o text o,
procure infe rir o sen tido das
fi=
pala vras abaixo:
~
ioru bãs (1. 3): f?-
--------------------
---
~
trad içõe s (1. 7): _ _ _ _ _ _ _ _ _ g..
_____ _ _ _ _ _ _ __
~

adiv inho (1. 12):


~
-------------------- ~
ime mor iais (1.15):_ _ _ _ _ _ _ _ --
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
~
~
Desenvolvendo habilidades de lei tu ra ~
1 fj-
Simulado Pratique

A) lfá.
--, - - ---
1. Com o se cha mav a o filh o mai s formoso de Nan
ã?
••
B) Oxalá. ~
C)O mul u. ~
D)O xum aré.

2. Com base nes se text o, pode-se afir mar que Oxumar


era
é, pelos seu s feitos,
•-
&
A) arro gan te. €--
B) egoísta.
C) cria tivo.
~-
D) pod eros o. ~
f
- - - - - -- - -·>-t:.
•• 6'• [NCONTR O

~ 3. Nesse texto, lfai era chama do de adivinh o porque


A) ajudou a criar a human idade.
~ B) conhec ia as história s que iam aconte cer.

r• C) foi caçado na África e trazido para o Brasil.


D) vivia na antiga África negra.

r• 4 . No trecho • -dizem que ele costum a aparec er ora na forma de uma cobra,
r•=- ora como o próprio an:o-iris enfeita ndo o céu.• (1. 29-30), as palavras
destac adas exprim em ideia de
1

• A) adição.
B) alternâ ncia.

••

C) explica ção.

.. D) oposiçã o.

5. No trecho •_ ferindo a Chuva e inteno mpend o sua ação.• (1. 38), a palavra

~
:=4
-- destac ada sugere que Oxuma rê
A) alcanç ou a chuva.
B) encont rou a chuva.
C) espalh ou a chuva.
D) golpeo u a chuva.
-4

--9
...
~
2 Compreendendo o texto

6. Quem era lfâ?


~
~
~ 7. Como era chama do o filho feio de Nanã?

8 . Qual era o nome do filho bonito de Nanã?

g. Como oxuma ré costum a aparecer?

Inter pret ando o texto

10. Por que oxuma ré era tio Invejado?


r 11. Qual a relação de Oxumaré com o arco-íris?

ee
4 Pensando sobre o texto ~

-~~--~~~
•~==
12. Quantas cores tem o arco-íris? Cite-as.
~

13. O que é preciso para aparecer um arco-íris?


•~
•--
~ :
14. Por que a função do lfá era importante? e,-_:
ê::
~
~
5 Explorando a gramática no texto
~
~
Tempos verbais (presente, pretérito e futuro)
Uma ação pode ocorrer no passado, no presente ou no futuro. Os tempos
~
verbais indicam o momento em que ocorre essa ação. ."!'!
Ação no passado (pretérito): ocorreu antes do momento da fala. ~
Ação no presente: ocorre no momento da fala. ~
Ação no futuro: ocorrerá depois do momento da fala.
~
15. O narrador traz ao leitor memórias do tempo da escravidão. Qual é o
tempo verbal predominante nessa narrativa?
~
Cc=
~
Observe esse trecho.
-=-
~
Içavam
tosas tingidas de todas as cores, que
mais sua beleza e ofaziam invejado por todos." (1. 24-27)
.,:
~

16. Reescreva o trecho acima, passando todos os verbos para o tempo


presente.
·-
~ --
,r-
~--
,--.~-----~~---,f
•.. \ b " t:NCUI\J I KU

·------
j.

-•
A
17. RNscreva novamente o trecho, passando todos os verbos para o tempo
futuro.

A
~

.....
~
6
. ,
'). Desenvolvendo a escrita
AtEÃeupara casa
-4'

.
~
JI

--
.a
11
.a
A www.pe:a:cls.com

-11 Descreva um passeio que fez a um local com cachoeira. De repente, você
olhou para o céu e viu um lindo arco-iris. Descreva o seu passeio e conte que
,-A
sensação teve ao ver o arco-íris.
~
~

~
~

.a
.a
~
~
...a
~
~

~
~

ff 52
~
ê:--
f~
7 Conhecendo o gênero textua l (,.,. -~
~
Conto t~
O conto é uma narrativa curta. Corresponde a um momento da vida f :""
do personagem, ou dos personagens. O conto cria um universo de seres
e acontecimentos, de fantasia ou imaginação. Como todos os textos de f.
ficção, o conto apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e ~
enredo. Classicamente, diz-se que o conto se define pela sua pequena ~ ..
extensão. Mais curto que a novela ou o romance, o conto tem uma ~
estruturo fechada, desenvolve uma história e tem apenas um clímax. ( ..-
Num romance, a trama desdobra-se em conflitos secundários, o que não
acontece com o conto. O conto é conciso. " -, f,-
~
~
8 Conhecendo o autor fc--
t;
~
Aeginaldo Prandi
Nasceu em Potirenda ba. São Paulo. Leciona sociologia na USP e é autor t
de diversos livros sobre socied ade e cultura brasileira. Em 2001, recebeu do t-
Ministério da Cultura. CNPQ e SBPC o prêmio Érico Vannucci Mendes por sua
contribuiç ão à preservaçã o d a cultura afro-brasileira; e. em 2003, da Fundação e
Nacional do Livro Infantil e Juvenil, o prêmio Melhor Livro Reconto, por lfá, o
~
Adivinho.

',~
~
~
1. OJruma,ii, o Arco-lm. 2. Contos africanos.
Regina/do Prondi, Ernesto Rodriguez. f~
Companhia dos Abod, Editoro Cal/is.
1 Letrinhas, 2007. f
~
~-
Jogos educativos
Escaneíe o QR code e teste as
❖-❖ · .-
G-

.
habilidades trabalhadas no encontro.
1-
-

~ -

a -----------, ~ -
-.,. 7° ENCONTRO
:-4
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M an ua l de In st ru çõ es
•• Barocc Im ob ili ár io

-4
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4 hJR·!t;t•)=ittiíJ;tliiéjst•i
U=
-:-4- Manual de lns tru çle s
_.,...._.,_..S2.N6o-..,.,..
-Q acA lm-. YN: IIIAU . . . . o banqueiro de pae6-lo, poia • _ . ...... ..
A - 1 - I O IIIIIIO 'lll90 - MIi dinheiro ... o final do - jogoda. n6o, .,..
A IIAJ NMI O~ ACIIANCA ,-uper 6-lo .....
...,.
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que.._ mnm---cu
-60 . . .

NIIW çio
,_ w prop,N d O iogador
.---v,,;,--.--clor. -.a•.llfait,lda
o.,.,
Conqui ata, o maiot foffl.- cio jogo, mmpr111ido
o maior porta doa propri1 dmdu do turma
cr-1 1 .do .Gnhei, o doaoulrol jogaclorm, .......
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C..W IIDU FP ffl
Quando mlr,. - JOGUE NOVAMENll,
o iogad or._. ia,.,o dado IIID il--.

C.. 'IIIAN IIIMI IO NfflA •


TMT W'O COM A IM. ■-IGIIDOI
..,i.ndalOI_.._
O jogador queCllireni umo
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-4 Em_ ....,tid a plana. âfa otaWe iro.


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ni - - SUll'IEque - - - -carta.
S,\. lnclcll o
bmapl dâcmo Ao parare _.. -.a o
A 0.jog a,1b 91._ .._._ ope6 o•-
•NICO.
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Em uguido , dwolwa o mrto pen o final do pilhe.

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~ a policionO-lo na -
Cada jogado r . . . . . . . . . -w-c 1o-
-111, ............ cio M11 pe6o.
ra»ba_.._..$2_
S. pouor pelo coao INlao po, ~ cio cartQ,
lu.cat aaque hed6o dnilo . . . . _.....,..,,.,1,
Emba ralhe0 1_.SU IPUSA rcal • - n a de 11"11911 ~ - Ulilimdoa ._... ._..,
-~ a1f109D incliCDclo na tabulain , _.. a fam pen boi-. fflOl p,ale at.nç6o , poia:
&calw "'" cloa jogaclo,'M pen- bcwlql!MI.,eca,bl,_,._ _• -
• S. IMrwn . _ praprieda d11 .. .umo
Ele MIO~ •~ 1 ..,_., po, JIOIICll'IWltOI • _., . _ ,.,_. ncollie, ..,.,_ pcn colocs
-:4 cio. __C- a banq.- iro _..ia jogonclo. • n6o
.._ mlllura ro NU 4Wielto _ , a cio baMo • •
-cain ho.
• S. • plllfis da d111- .m . . _ , _ . ,.,_.
n6o _ . nodo o moia po, - banque iro. _._um oclof aparo lomor cloNU ....,..._
._4 O bonqu en .._ diltrlbulr, no inicio do jogo,
OI . . . . quonlial MI dinhei,o:
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OilplM 11111 dodOI quem MIO o primelnl o jogo,.

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Quem tirar o fflOiot ~ COl'MÇD o jogo. -.lida
A ... loeodor • ...,., . • ouim po, dionl9.
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~
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~
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~

1ííifo1:1-d ~

•"
do das
Para ajudá -lo a comp reend er o texto , procu re inferi r o senti
palavras abaixo:
_ _ _ _ _ __
propri edade s: _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
~
_ _ _ _ __
arreca dando: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
~
_ _ _ _ __
conco rrente s:_ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ~
_ _ _ _ _ __
falência: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ~
banqu eiro: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

mesa da: _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ __
_ _ _ _ __

~
~

1 Desenvolvendo habilidades de leit ura &:-


Simulado Pratique ~

1. O jogad or que cair na casa TRAPALHADA DO PATETA dever á


A) ir direta mente para a prisão.

~
B) lança r o dado mais uma vez.
~
C) pagar o valor indica do no tabule iro.
D) sortea r uma carta do mont e surpresa. &?
2. Na seção PREPARAÇÃO, em "Os jogadores dever ão escolher o peão de sua e:.
refere -se ao
prefe rênci a e posicioná-l o na casa INÍCIO.", o prono me LO (;_
A) banqu eiro.
B) tabule iro. ~
C) jogad or. ~
D) peão.
~
3. Esse texto tem a finali dade de ~
A) dar instru ções de um jogo.
B) divulg ar jogos de tabule iro.
C) ensin ar a prepa rar um jogo
D) promo ver regras de um jogo.
...•~
~

4. Esse texto trata, princ ipalm ente, de


A) cartas de um jogo.
B) partes de um jogo.
.
~
:
-
C) regras de um jogo.
D) temp o de um jogo.
C,.:;:i
Q-r
S. Na seção DICA, em "Isso é para facilit ar os pagamentos,",
a palavra desta cada refere-se a lr-r
iro.n
A)· ... os valores indica dos nas casas têm a mesm a cor do dinhe Q-,-
B) •... mesm o que a crianç a não conhe ça os númer os.n
C) ·caso ela já saiba fazer opera ções simpl es de adiçã o
D) · ... então poder á utiliza r as notas norma lment e,
e subtr ação/
indep enden tes da cor."
. :-
ff-

!1
fr~ \ 7º ENCON TRO

••
~
:_•-
·•
• ,e 6 . Qual é o objeti vo do jogo?


_19

-◄
7. Quant o cada jogad or recebe , em dinhei ro, no início do jogo?

•• 8 . O que o jogad or deve fazer quand o para na casa "jogue novam ente"?
--
:41
=--
~

..
-4

--4
9 . Você consid era que esse jogo depen de somen te da sorte nos dados ou o
jogad or també m deve criar estraté gias para vence r o jogo?

~
~
~ 10. Você conco rda com a regra do jogo que diz que o banqu eiro també m
pode ser jogado r? Justifi que.
~

.!fl
~
~ 4 Pensando sob re o text o
A
-~ 11. Você conco rda com a dica dada no início do Manual: "Dica aos Adultos: leia
~ as instru ções a seguir e - ao mesm o tempo - vá jogan do com a criança.".

12. Você acha que as crianç as conse guiria m enten der esse Manual sem a
ajuda de um adulto ? Justifi que.
.~
. J

~
. S Explorando a gramát ica no texto ~
~
Modos do verbo

Em relação aos verbos, os modos indicam as diferentes maneiras de um fato


•·
f
se realizar. São três modos: indicativo, imperativo e subjuntivo. ~
O Indicativo - é o modo da realidade. Serve para enunciar um fato ou um ~
estado verdadeiro ou suposto verdadeiro. t,
----------
~
Ele gosta muito de jogos de tabuleiro. _j
~
O Imperativo - serve para expressar uma ordem, um preceito, um conselho,
u m ped id o, uma exortação, um convite.
e-
~
"Dispute nos dados quem se_ra_' -o p- n-.m
- e-iro
_ a_j_o_g_a_r_-,,--.)
...
~

O Subjuntivo - é o modo próprio da incerteza, da possibilidad e, da dúvida,


da futuridade, da vontade, do desejo, da esperança, da suposição, da concessão. •
C:
Se você comprasse todas as propriedades, ganharia o jogo. ) t
fi-c
13. Escreva ao lado de cada frase o modo em que os verbos estão
empregados.
e
6
) Nós sempre jogamos aos sábados.
) Se você caísse na casa "Descanso·, nada aconteceria.
) Dispute nos dados quem será o primeiro a jogar. ••
Veja o exemplo:

É sua vez. Jogue os dados! -_!!relem )


•-
••
14. Agora, observe as frases abaixo e escreva, ao lado de cada uma, o
•e-:-
sentido de cada verbo no Imperativo.

a) Leia as instruções, por favor.


b) Vamos jogar Banco Imobiliário?
- - - -- - -- - - - -- - - - --
------ ----------
... .,,,
e) Tente economizar o seu dinheiro.
- ----- - -- ---- - - - ••
••
~
~
..
::-4
...._ 7'' ENCONTRO ../---- -

~
. . ' ... '.

·11
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Dese~~~-~ ~.,~~õ.a escrita
A~~~1tj.~~i e;Rª ~~ casa
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~A www pexEls com

Invente um jogo simples e faça um Manual de Instruções para explicar as


regras.

I!.,~

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~
dl.
••
••
••
~


..e.
~

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...
~
7 Conhecendo o gênero textual
..
~

&:--
Manual de Instruções 6
Manual de instruções, manual de uso ou guia de uso é um folheto
que ensina a operar um equipamento, um objeto, um software ou uma e
ferramenta. Tem como objetivo instruir, ensinar e apresentar o produto &-
de forma compreensível para o usuário menos experiente. Muitas vezes
o manual vem com imagens, não só para ilustrá-lo, mas também para ~
ajudar o leitor na compreensão. Às vezes, o manual pode vir organizado
em itens, ou passos; que geralmente são curtos e com poucos números. •-
...
...
~11!
~., ]
Jogos
educativos ❖-❖
Escanele o OR code e teste as
1. O grande livro de
l!l .' habilidades trabalhadas no encontro.

Jogos de tabuleiro
Editora Ciranda do 2 . Bras/1 - Manual de
1 Instruções ~

•-
Livro.
Ziraldo. Editora Rio
Gráfica, 1985.

~
~--
~~--~ • -=
~ 8°
•• ENCONTRO

••
•• Acos u1e1ra
as adas
4
• Depois do jantar o príncipe levou
Narizinho à casa da melhor costureira

..
4

:4
do remo Era uma aranha de Paris, que
sabia fazer vestidos lindos, lindos até
não poder mais! Ela mesma tecia a
faze nda . ela mesma inventava as modas.

.... - Dona Aranha - disse o príncipe


- quero que faça para esta ilustre dama
o vestido mais bonito do mundo. Vou
:-11 1
dar urna grande festa em sua honra e

-....
4 quero vé -la deslumbrar a corte.
Disse e retirou-se. Dona Aranha
tomou da fita métrica e, ajudada por seis
4 aranh inhas muito espertas, principiou

.....-
a tomar as medidas. Depois teceu,
depressa, depressa, uma fazenda cor-
de -rosa com estrelinhas douradas, a
coisa mais linda que se possa imaginar .

.,. Teceu também peças de fitas e peças de renda e peças de entremeio


- até carretéis de linha de seda fabricou .
- Que beleza ' - ia exclamando a meruna. cada vez mais admirada dos
~ prodígios da costureira.
4 - Conheço muitas aranhas em casa de vovó, mas todas só sabem fazer teias
de pegar moscas. Nenhuma é capaz de fazer nem um paninho de avental...
~ - É que tenho mil anos de idade - explicou dona Aranha. - e sou a
4" costureira mais velha do mundo. Aprendi a fazer todas as coisas. Já trabalhei
duran te muito tempo no reino das fadas; fui quem fez o vestido de baile de
~ Cinderela e quase todos os vestidos de casamento de quase todas as meninas que
~ se casaram com príncipes encantados.
- E para Branca de Neve também costurou?
ti - Como não? Pois foi justamente quando eu estava tecendo o véu de noiva
at de Branca que fiqu ei aleijada. A tesoura caiu -me sobre o pé esquerdo, rachando o
osso aqui neste lugar. Fui tratada pelo doutor Caramujo, que é um médico muito
/à bom . Sarei , embora hcasse manca pelo resto da vida.
a - Acha que esse tal doutor Caramujo é capaz de curar uma boneca que
nasceu muda? - perguntou a menina .
~ - Cura, sim. Ele tem umas pílulas que curam todas as doenças. exceto quando

·"-~ o doente morre.

r-9
Enquanto conversavam, dona Aranha ia trabalhando no vestido.
.~
. __..
4
0 - Está pronto - disse ela por fim Vamos prová-lo. ~
Narizinbo vestiu-se, indo ver-se ao espelho.
- Que beleza! - exclamou, batendo palmas. - Estou que nem um céu
~--
aberto! ... ~

45
E estava mesmo linda. Linda, tão linda no seu vestido de teia cor-de-rosa com ~
estrelinhas de ouro, que até o espelho arregalou os olhos, de espanto.
Trazendo em seguida o seu cofre de joias, dona Aranha pôs na cabeça da ~
menina um diadema de orvalho, e braceletes de rubis do mar nos braços, e anéis
de brilhantes do mar nos dedos, e fivelas de esmeraldas do mar nos sapatos, e uma
grande rosa do mar no peito.

~
so Mais linda ainda ficou Narizinho, tão mais linda que o espelho arregalou um ~
pouco mais os olhos, começando a abrir a boca.
- Pronto? - perguntou a menina, deslumbrada. ~
- Espere - respondeu dona Aranha Costureira. - Faltam os pós de borboleta. ~
E ordenou às suas seis filhinhas que trouxessem as caixas de pó de borboleta
55
Escolheu o mais conveniente, que era o famoso pó furta-todas-as- ~
cores, de tanto brilho que parecia pó de céu sem nuvens misturado com pó de ~
sol-que-acaba-de-nascer.
Polvilhada com ele a menina ficou tal qual um sonho dourado! Linda, tão ~

60
linda, tão mais, mais, mais linda, que o espelho foi arregalando ainda mais os olhos, ~
mais, mais, mais, até que - craque!. .. rachou de alto a baixo em seis fragmentos!
Em vez de ficar danada com aquilo, como Narizinho esperava, dona Aranha ~
pôs-se a dançar de alegria. ~
- Ora graças! - exclamou num suspiro de alívio. - Chegou afinal o dia da
minha libertação. Quando nasci, uma fada rabugenta, que detestava minha pobre ~
65 mãe, virou-me em aranha, condenando-me a viver de costuras a vida inteira No
~
mesmo instante, porém, uma fada boa surgiu, e me deu esse espelho com estas
palavras: UNo dia em que fizeres o vestido mais lindo do mundo, dei.xarás de ser ~
aranha e serás o que quiseres." li
WBATO, Monteiro. Disponível no site <http-J/eixodoleitorcrateus.blogspotcom/2018112/a-costureira-das-fadas.html> ~
Acesso em 13/12/2012. Fragmento. ~
~
Ir
Para ajudá-lo a compreender o texto, procure inferir o sentido das palavras J;
abaixo:
~
ilustre (1. 8}: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
17
deslumbrar (1.11): _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ ~ ':

prodígios (1. 22): _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __

entremeio (1. 19): _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __



~
~
f?t-
f:-
O L 1" ' \ 11 ~ 1 r1 \ ,


~ ,' 1 Desenv: l~~~~- é:lades de leitura
A \ (Sif;r.fl!JlaêJo -P.r.ati
-~
que
'

~
1. Dona Aranha era muito
4
A) compe tente.
~ B) descuid ada.
C) invejosa .
_.-. ;;1 D) vaidosa .

~
• 2. Dona Aranha fez o vestido de Narizin ho a pedido
A) de Branca de Neve.

_.
-4 B) de Narizin ho.
C) do doutor Caramu jo.
D) do p ríncipe.
~
3. Dona Aranha ficou aleijad a porque
~ A) deixou cair uma tesoura no seu pé.
B) era a costureira mais velha do mundo.
~
~
..
-A
C) fazia quase todos os vestido s de casame nto.
D) trabalh ou muitos anos no reino das fadas .

4. A conjunção destacada em "Pois foi justam ente quando eu estava tecend o


o véu de noiva de Branca que fiquei aleijad a.", (1. 31-32), dá ideia de
A) adição.
;..-4 B) alternâ ncia .

~
• C) explicação.
D) oposição.

5. Qual person agem dessa história ia ter uma festa em sua honra?
~
A) Cindere la .
...-4 B) Narizin ho.
C) Dr. Caram ujo.
~
D) Branca de Neve.
~
6. O sinal de exclam ação em "Estou que nem um céu aberto!...", (1. 42-43),
~ expressa
~ A) aprova ção.
B) espant o.
~ C) gratidã o.
d/1 D) satisfação.

~
~ 2 Compreendendo o texto
~ ---------
~ 7. Quem era a costureira das fadas?
~
~
~
8 . Quem levou Narizlnho à casa da costureira?

9. De onde veio a rosa do vestido de Narizlnho? ••--


10. Quem havia transformado a "costureira" em aranha? ••
~

· 3 lnter:P,r:etan~o o texto
'
..
e;

~
it:
11. Por que será que D. Aranha tornou-se costureira?
~
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12. Por que Narizinho achou que estava num "céu aberto"? ......
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13 . Que poderes tinha a fada rabugenta da história?


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14. Que ação o espelho de D. Aranha fez e que é própria dos seres humanos?
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Pensanilo.$obre o texto
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15. Narizinho ficou encantada com o vestido feito pela Dona Aranha. Que ê-.
trecho do texto comprova Isso? ~

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8° ENCONTRO

16.Qual o motivo da alegria da Narizinho?

17.A fada disse para a aranha: "No dia em que fizeres o vestido mais lindo do
mundo,deixarás de ser aranha e serás o que quiseres.".Como no nosso
mundo real não há fadas, como podemos nos transformar? Dê, pelo
menos, umexemplo.

5 Explorando a gramática no texto

Substantivos -Flexões de gênero


Segundo ogênero, os substantivos são agrupadosem masculinos efemininos.
Em tese, são masculinos todos os substantivos aos quais se pode antepor o
artigo definido "o(s) e são femininos todos os que admitem o artigo definido
"alas)".

o sapato - os sapatos a sandália - as sandálias

18. Reescrevao trecho "Depois dojantar o príncipe levou Narizinho à casa da


melhor costureirado reino.", (1. 1-3), substituindo as palavras destacadas
por outro gênero (feminino/masculino). Ao final, verifique se teve que
fazer outras mudanças por causa da substituição.

Tal qual
tal gual um sonho
Veja que no trecho "Polvilhada com ele a menina ficousonho dourado.
umn
dourado!", (1. 62), o narrador comparou Narizinho com
no lugar da que estáem
19. Que outra palavra/expressão poderia ser usada
destaque? Reescreva o trecho com ela.

57
Desenvolvendo a escrita
6
Atividade para casa

www.peels.com

DÇ continuidade àhistória. Se a Dona Aranha foitransformada em aranha


quandonasceu,o que será que elaera? Emque ela gostaria de se transformar?
Dê asas àsua imaginação e mostre o que aconteceucom ela.

58
g° ENCONTRO

7 Conhecendo o gênero textual

Literatura infantojuvenil
Aliteratura infantojuvenil é um ramo da literatura, dedicada
especialmente às crianças e jovens adolescentes. Nisto se incluem
histórias fictícias infantis e juvenis, biografias, novelas, poemas, obras
folclóricas e/ou culturais, ou simplesmente obras contendo/explicando
fatos da vida real (exX: artes,ciências, matemática, etc).

59
8 Conhecendo o autor

Monteiro Lobato

Nasceu em Taubaté, São Paulo, em 1882, no dia 18 de abril, dia em que,


homenageando seu nascimento, é comemorado o Dia Nacional do Livro Infantil.
Escreveupara jornais e revistas, publicou vårios contos, mas destacou-se escrevendo
para crianças. Ele acreditava que elas poderiam mudar o futuro, razão pela
qual produziu várias obras infantis como: AMenina do Nariz Arrebitado,O Saci,
Fábulas do Marquês de Rabicó,Aventuras do Principe, Noivado de Narizinho, O
Póde Pirlimpimpim, Reinações de Narizinho, As Caçadas de Pedrinho, Emília
no Pais da Gramática, Memórias da Emilia,O Poço do Visconde, O Pica-Pau
Amareloe AChave do Tamanho.

Sugestões de leitura
1, Caçadas de 2. Memórias da
Pedrinho, Emilia,
Monteiro Lobato. Monteiro Lobato

C Editora Brasiliense. Editora Brasiliense.

Jogos educativos
Escaneie o QR code eteste as
D habilidades trabalhadas no encontro.

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