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Cesco
MACHOS
• ÍNDICE •
ANDROLOGIA VETERINÁRIA E
AGRONEGÓCIO
• Pecuária é o setor que mais gera renda dentro da área de andrologia veterinária
• ASBIA: Associação Brasileira de Inseminação Artificial
• A pecuária (de corte e de leite) é a área com maiores informações e maior desenvolvimento na
asa de andrologia
• Não há associação brasileira de andrologia específica para equinos
• O mercado de inseminação artificial é imenso e tem só crescido
• Venda de sêmen congelado para gado de corte em 2019 foi de 3.757.526 e em 2020 foi de
5.540.140 (variação de 47% na venda de), principalmente para inseminação de Nelore com
Angus
• Cruzamento industrial de Nelore (matrizes) com angus (sêmen), para venda da F1
• Líder na comercialização de sêmen, a reta angus registrou expansão de 33,97% na venda de
doses de sêmen no primeiro semestre do ano em relação ao mesmo período no ano passado
• 3 fatores ambientais que afetam o sêmen coletado
• Luz (radiação solar)
• Diferença de osmolaridade
• Temperatura
• Inseminação artificial em tempo fixo no Brasil
• Cresceu de 10% em 2012 para 15% em 2019
• O uso de IATF em gado de corte cresceu de 10% para 16%
• O uso de IATF em gado de leite cresceu de 8% para 10%
• Dobrou-se a quantidade de matrizes inseminadas em apenas 7 anos
• A pecuária tem dependido cada vez mais do uso de IATF do que de monta natural e
observação de cio
ANATOMIA FUNCIONAL DA
REPRODUÇÃO MASCULINA
• O que se pretende com a semiologia da anatomia funcional é realizar um diagnóstico da aptidão
reprodutiva do doador de sêmen que está sendo avaliado
• É fundamental conhecer a anatomia macroscópica (para se poder conduzir o exame
semiológico dos órgãos, especialmente os internos à cavidade pélvica) e a normalidade (para se
poder avaliar o que é normal e o que é patológico no animal avaliado)
• Diagnóstico de fertilidade
• Exame clínico
• Semiologia do sistema reprodutor
• Anatomia macroscópica e patológica
• Faz-se a mensuração da circunferência escrotal
• Existem tabelas que fornecem uma comparação para seleção de touros a partir
do perímetro escrotal (que varia de acordo com a idade e é determinado pela
raça)
• A mensuração é importante pois deve-se selecionar doadores que tenham
desenvolvimento testicular compatível com uma produção adequada de sêmen
naquela espécie e raça
• Diagnóstico
• Técnicas laboratoriais
• Anatomia microscópica e histopatológica
• O exame clínico e o diagnóstico por imagem são fundamentais, porém muitas vezes
não são suficientes para fechar diagnóstico; por isso são necessárias as técnicas
laboratoriais como método comprobatório dos diagnósticos
• Sanidade
• Medicina veterinária preventiva
• Patologia clínica e colheita de material
• IBR, BVD e brucelose são as de maior preocupação
• Exame de sêmen
• Patologia celular
• Bioquímica seminal (análise da parte fluida do ejaculado, o plasma seminal)
• Morfologia espermática
• Para cada espécie existe uma particularidade de coleta e de exame, porém de modo
geral todo diagnóstico de fertilidade depende da análise do material ejaculado
• Manipulação e processamento de material de multiplicação genética
• Zootecnia
• Melhoramento e análise de pedigree
• Genética e citogenética
• Biossegurança
• Práticas de manipulação do sêmen, em especial a reprodução assistida, disseminam
determinados genótipos com altos potenciais
• O processo de abaixamento de temperatura do sêmen abaixam a eficácia do antibiótico aplicado
para evitar a contaminação; por isso o sêmen deve ser colocado em banho maria, para permitir
a eficácia do antibiótico na amostra
• Evolução das técnicas de semiologia do sistema genital
• Inicialmente, a semiologia do sistema genital era somente por palpação (tanto nos machos
quanto nas fêmeas)
• Palpação per rectum e avaliação do tônus testicular
• Desenvolvimento da sensibilidade tátil do profissional
• Há técnicas de exame tanto dos testículos quanto das glândulas acessórias (por
palpação retal)
• Inicialmente a avaliação do animal é externa, em que se avalia visualmente a simetria
testicular e estado geral dos testículos
• Túbulos seminíferos
• Túbulos ocos contorcidos circundados por leitos capilares
• Apresentam epitélio pseudo-estratificado germinativo (epitélio seminífero)
• A continuidade dos túbulos seminíferos forma os túbulos retos
• Os túbulos retos conectam os túbulos seminíferos a canais em formas de rede,
formando a rede testicular no mediastino do testículo (ret testis)
• A continuação da ret testis forma os ductos eferentes
• SETA: tecido intersticial
• EG: epitélio germinativo
• L: lúmen do túbulo seminífero
• Epitélio germinativo
• Bainha de tecido conjuntivo
• Lâmina muscular
• Compartimento basal
• Células peritubulares
• Também sofrem ação da testosterona
• Produzem compostos proteicos que também modulam a função das células de
Sertoli (juntamente com FSH e testosterona)
• Células de Sértoli
• São células piramidais, sendo que a sua superfície basal adere à lâmina basal
dos túbulos, e suas extremidades apicais estão no lúmen dos túbulos
• Núcleo triangular
• Permitem a espermatogênese pois nutrem e permitem o desenvolvimento
dos espermatozoides!!
• Sustentação
• Proteção e nutrição das células espermatogênicas
• Fagocitose de restos de espermátides
• Secreção contínua do fluido que é transportado na direção dos ductos genitais e
é usado para transporte de espermatozoides
• Secreção do ABP (proteína ligante de andrógeno); essa secreção é controlada
pelo hormônio FSH e pela testosterona
• Secreção de inibina (que suprime a síntese e a liberação de FSH na hipófise)
• Estabelecimento da barreira hematotesticular (conectadas por junção de
oclusão, evitando que as células produzidas entrem em contato com o sangue)
Espermatogônias
•
Espermatócitos primários
•
Espermatócitos secundários
•
Espermátides
•
Espermátides alongadas: lembram o formato de uma foice
•
Espermatozóides: se formam ainda sem mobilidade (flagelo inativo), que só se
•
tornam móveis quando o espermatozóide passa pelo epidídimo
• Índice de células de Sértoli: calcula-se o número de espermátides arredondadas
associadas a uma única célula de Sertoli, com o objetivo de avaliar a fertilidade do macho
• Ductos
• Ductos intratesticulares: túbulos retos, ret testis e ducto eferente
• Ductos extratesticulares: ducto epididimário, ducto deferente e uretra
• Ducto deferente
• Revestimento de epitélio pseudo-estratificado cilíndrico com estereocílios
• Lâmina própria de tecido de sustentação conjuntivo frouxo e camadas de
músculo liso
• Função de transportar espermatozóides da cauda do epidídimo para a uretra
• Epidídimo
• Epitélio cilíndrico pseudo-estratificado com estereocílios
• Ocorre maturação e transporte dos espermatozoides, além de secreção e absorção
de substâncias
• OBS: dura de 12 a 14 dias o trânsito do espermatozóide no trato reprodutor
• GLÂNDULAS ACESSÓRIAS
• Responsáveis pela produção de plasma seminal (que constitui a fra o l quida da
ejacula o)
• Ve culo para o transporte dos espermatozoides
• Fornecimento de nutrientes
• Limpeza da uretra
• Coagulante ap s a ejacula o
• Cada espécie possui um conjunto de glândulas particular
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• Os desenvolvimento e manutenção das glândulas acessórias dependem da produção
hormonal e de esteróides pelos testículos
• Por isso, quando o animal é castrado, as glândulas regridem (pois não há mais
produção hormonal testicular) e a avaliação clínica delas fica difícil (seja por palpação
trans-retal seja por US)
• Glândulas acessórias
• Ampolas
• a ltima por o de cada ducto deferente
• S o consideradas como gl ndulas por apresentarem gl ndulas tubuloalveolares
revestidas por c lulas epiteliais secretoras, produtoras de l quido (o qual contribui
para o transporte dos espermatozoides)
• Próstata
• Composta pelo corpo e porção disseminada
• A por o disseminada da pr stata est distribu da por todo o comprimento da
• uretra sob uma camada muscular, portanto, n o detect vel por palpa o
• Glândulas vesiculares (vesículas seminais)
• S o rg os pares localizados na cavidade p lvica
• T m forma alongada, lobulada e s o formadas por grandes l bulos
• Glândulas bulbouretrais
• S o corpos arredondados compactos em forma de noz e com uma densa c psula
• Localizam-se sobre a uretra perto da sa da da cavidade p lvica
• N o podem ser apalpadas porque est o cobertas por tecido fibroso e por parte do
m sculo bulboesponjoso ou bulbouretral
• A secre o destas gl ndulas n o faz parte da ejacula o, uma vez que a sua
fun o basicamente limpar e lubrificar a uretra para a passagem da ejacula o
(a secre o destas gl ndulas faz parte da pr -ejacula o)
• No caso do porco, considera-se que a secreção bulbouretral faz parte da
ejacula o em 15-30% e que tamb m participa na coagula o do mesmo
• No caso do gato, considera-se que 43% da ejacula o prov m destas gl ndulas
• Touro
• O touro tem todas as glândulas bem desenvolvidas
• Faz-se a palpação clinica dessas estruturas
• Nesses animais é comum ter vesiculite
• A glândula bulbo uretral no touro não pode ser acessada pela palpação retal
(somente pelo ultrassom) pois é coberta pela massa muscular do músculo bulbo
esponjoso
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• Garanhão
• A bulbo uretral não tem cobertura muscular, então pode ser palpada
• Todas as glândulas podem ser palpadas nesse animal
• Varrão
• Bulbo uretral é imensa na espécie
• O varrão não costuma ser palpado
• Todas as estruturas são andrógeno dependentes (portanto o testículo deve estar
bastante funcional para essas estruturas estarem desenvolvidas); se ele é castrado
essas estruturas
• Varrão: macho inteiro que é passado para induzir puberdade nas fêmeas
• Cachaço: macho inteiro que é usado como doador de sêmen e para monta
• Cão
• Só tem próstata (não tem as outras glândulas)
• A próstata é bífida
• Pode-se avaliar a próstata do cão tanto por ultrassom quanto por palpação
• Qualquer problema de próstata interfere na qualidade do sêmen do cão, pois ele
depende inteiramente só dessa glândula para produzir o plasma seminal
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• Patologias
• Primárias: originadas no parênquima testicular
• Secundárias: originadas no epidídimo
• Terciárias: originadas por erros de manipulação do sêmen coletado
• FISIOLOGIA GERAL DA EREÇÃO
• Existem terminações nervosas do sistema NANC (não adrenérgico e não colinérgico)
localizadas no endotélio vascular do pênis
• Essas terminações NANC liberam óxido nítrico (neurotransmissor) quando o animal é
excitado
• O óxido nítrico é usado para ativar a enzima guanilato ciclase
• A enzima guanilato ciclase irá realizar a conversão de GTP (guanosina trifosfato) em
GMP cíclico (guanosina monofosfato cíclica)
• Naturalmente, pela ação da PDE-5 (fosfodiesterase 5), sempre o GMP cíclico é
convertido em GTP (guanosina trifosfato), e a enzima guanilato ciclase fica inativada ligada
a uma proteína G; porém, quando o óxido nítrico é liberado, a guanilato ciclase é ativada e
ocorre conversão do GTP em GMP cíclico
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• Coleta de sêmen
• Varrão
• No suíno a coleta também é por manipulação peniana e monta em manequim (nessa
espécie não há presença da fêmea durante a coleta)
• Primeiramente deve-se fazer higienização do prepúcio e esvaziamento da bolsa
prepucial
• Importante secar bem o pênis do animal antes da coleta (pois a água é espermicida)
• Deixa o animal em contato com o manequim para que ele possa fazer o prelúdio
• O tempo de prelúdio (cortejar o manequim) deve ser de no máximo 10 minutos
• Quando o animal fizer a monta, deve-se segurar o pênis dele (para que ele pare de
fazer os movimentos de inserção do pênis na vagina)
• Com os movimentos de inserção parados, deve-se direcionar o pênis no copo coletor
• O copo coletor deve ser aquecido (para viabilidade dos espermatozoides em
temperatura adequada) e opaco (para evitar que a luz prejudique a viabilidade
espermática)
• O tempo de ejaculação pode durar até 5 minutos
• Garanhão
• Se a coleta for feita em manequim, deve-se colocar uma égua real no cio próxima ao
animal, para ele ter o estímulo visual e olfativo
• Deixa em contato prévio com a fêmea (de preferência égua no cio)
• A monta não pode ser permitida antes do reprodutor ter a ereção completa (pois se
ele não estiver com a ereção completa e tentar montar, ele não vai conseguir
penetrar e se frustra, e começa a agredir a fêmea)
• Deve-se lateraliza o pênis com a mão espalmada e já inserir na vagina artificial
• Sinais de que a ejaculação está próxima são abanar de cauda, sapatear e pulsação
uretral
• O cavalo ejacula de 6 a 9 jatos
• Coleta-se os 3 primeiros jatos (que é a fração mais rica de espermatozóide)
• O filtro do copo retém a fração geral e direciona o esperma para o copo coletor
• Ao final da coleta, deve-se aliviar a pressão da vagina artificial para permitir que o
garanhão consiga tirar o pênis dela (devido à intensa dilatação da glande)
• Touro
• Touros de central são condicionados para saltarem em manequins que não estejam
no cio
• Faz-se um redondel de coleta; um dos animais vai para o centro para cobrir o
manequim e os outros ficam ao redor observando para ficarem excitados e serem
treinados a montarem no manequim também
• Esse treino é importante para que os animais possam montar no manequim e a
coleta de sêmen se feita através de vagina artificial
• O touro zebuíno é mais linfático e demora mais para reagir e para montar, enquanto o
europeu é mais agressivo e cobre depressa
• Zebuíno tem libido baixa em relação aos taurinos; por isso existem técnicas de
mensuração de libido diferentes para cada espécie
• No primeiro salto do animal, deve-se fazer um desvio do pênis mas sem coletar
• A coleta deve ser feita somente no segundo salto do animal, para garantir maiores
concentrações espermáticas
• Cão
• A coleta é feita por manipulação peniana manual
• Quando o animal se vira (imitando a cruza com a fêmea) deve-se fazer uma eversão
do pênis para permitir a coleta (pois há animais que só ejaculam se estiverem com o
pênis virado)
• Processamento do ejaculado
• Manipulação e processamento
• Manipulação do sêmen em temperatura adequada para que não haja choque térmico
• Análise microbiológica e microscopia
• Avaliação física: percentual de células móveis, cinética celular e contagem de células
na câmara de New Bawer
• Avaliação de possíveis patologias espermáticas e formatos teratológicos
• O programa computacional avalia a cinética das células e demais qualidades visuais
• Centrifugação
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NEUROENDOCRINOLOGIA DA
REPRODUÇÃO
• Na fêmea o desenvolvimento da organogênese é passivo (não depende de indução hormonal),
enquanto nos machos é ativo (depende de ação hormonal para se desenvolver)
• Hormônios e estímulos
• Hormônios orquestram o desenvolvimento das gônadas
• A reprodução é inteiramente dependente de estímulos, os quais são inicialmente
provenientes do sistema nervoso central
• O SNC é o responsável por estabelecer a relação entre ambiente e os sistemas dentro do
organismo
• INTERFACE CÉREBRO-HIPÓFISE
• Sistema nervoso central
• O SNC é sensível aos estímulos entero e exteroceptivos
• Estímulos exteroceptivos
• Estímulos do ambiente (externos ao organismo)
• Exemplo: luminosidade
• A luz influencia a reprodução principalmente de ovinos, caprinos e equinos
• Éguas ciclam o ano inteiro nas regiões próximas à linha do Equador, devido à
intensa luminosidade constante o ano todo
• Já em regiões mais afastadas do Equador, as éguas ciclam sazonalmente nas
épocas de maior luminosidade (primavera e verão) e entram em anestro
fisiológico nos períodos de menor luminosidade (outono e inverno)
• A atividade reprodutiva da vaca e do touro é pouco sensível a estímulos
exteroceptivos
• Já o garanhão apresenta alterações de fertilidade sazonais, sendo que fora da
estação de monta, a motilidade dos seus espermatozóides é menor e a
concentração espermática fica mais baixa
• Porém, mesmo que hajam essas alterações no garanhão, ele não fica
impossibilitado de reproduzir fora da estação de monta (diferentemente da égua)
• Estímulos enteroceptivos
• Estímulos internos ao organismo
• Exemplo: estresse
• O estresse desencadeia principalmente a liberação de cortisol, que interfere
muito na reprodução (podendo acabar levando ao anestro nas fêmeas)
• Isso é bem frequente em animais de exposição que costumam ser transportados
frequentemente e expostos em locais com muitos fatores estressores (barulho,
densidade de pessoas, etc)
• Hipotálamo
• É o núcleo responsável por iniciar as respostas fisiológicas necessárias à produção
de espermatozoides e comportamento sexual
• Responsável pela produção de GnRH (fator de liberação de gonadotrofinas)
• O GnRH é um beta peptídeo
• O GnRH é enviado à adenohipófise (hipófise anterior) e à neurohipófise (hipófise
posterior)
• Estímulos visuais e olfatórios
• É importante destacar que existe uma grande quantidade de núcleos
hipotalâmicos ligados ao quiasma óptico e ao trato olfatório, o que explica a
importância dos estímulos visuais e olfativos na libido e funções reprodutivas
• Além disso, existem diversas projeções de nervos de visão e de olfato
desembocando na hipófise também
• O boi cheira e lambe o períneo da fêmea para estimular seu sistema líbico
• Os feromônios liberados pela fêmea induzem o macho a fazer o reflexo de
Flehmenn, para comunicar os estímulos olfatórios pelo órgão vômeronasal com o
sistema límbico
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• Essa comunicação com o sistema límbico faz com que sejam desencadeados os
elementos e comportamentos do cortejo sexual e da cópula
• Quiasma óptico + núcleo olfativo + hipófise anterior + hipófise posterior
• Hipófise
• Em resposta ao GnRH proveniente do hipotálamo, as porções da hipófise irão
secretar hormônios
• Adenohipófise
• FSH (hormônio foliculoestimulante) e LH (hormônio luteinizante)
• FSH e LH são glicoproteínas, estruturas em subunidades alfa e beta
• FSH beta confere especificidade de espécie e induz à liberação de inibina pelas
células testiculares
• LH desencadeia a esteroidogênese no macho
• O FSH tem receptores na célula de Sértoli (célula do túbulo seminífero,
responsável pela sustentação e nutrição da linhagem germinativa no túbulo)
• O LH tem receptores nas células de Leydig (célula intersticial, responsável pela
produção de esteróides no macho)
• Neurohipófise
• Ocitocina e vasopressina
• Ocitocina estimula as células mioepiteliais a se contraírem (principalmente da
camada muscular dos ductos deferentes), auxiliando a propelir os
espermatozóides
• Se for aplicada ocitocina, pode-se aumentar o número de espermatozóides no
ejaculado (pois força-se os músculos do ducto deferente a contraírem mais)
• A ocitocina está intimamente ligada ao comportamento social animal (sua
concentração aumenta muito durante interações de cortejo entre os animais)
• Vasopressina é estruturalmente muito similar à ocitocina, levando a efeitos
biológicos semelhantes aos da ocitocina
• Conexões hipotalâmico-hipofisárias
• Sistema porta-hipotalâmico-hipofisário
• Característica geral: conexão vascular
• Conecta o hipotálamo na adenohipófise
• A artéria carótida interna dá origem à artéria hipofisária superior e artéria
hipofisária inferior; além disso há uma rede de vênulas e capilares que compõem
essa rede de comunicação
• Núcleos hipotalâmicos liberam seus produtos na iminência média, e esses
produtos são direcionados à adenohipófise por meio da rede vascular
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• ESTEROIDOGÊNESE
• Esquema da estrutura química
• Enzimas em rosa: localizadas na mitocôndria
• Enzimas em verde: localizadas no retículo endoplasmático liso
• Parte amarela
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• Definições importantes
• Esteroides
• Hormônios lipofílicos derivados do colesterol
• Principais exemplos: testosterona, estradiol, mineralocorticoides, glicocorticoides
e progesterona
• Inclui os andrógenos, estrógenos, progestágenos e corticóides
• Andrógenos
• Hormônios esteróides compostos por 19 carbonos
• Principais exemplos: testosterona e DHT
• São a etapa anterior para a geração dos estrógenos
• Função: reprodução masculina
• Estrógenos
• Hormônios esteróides compostos por 18 carbonos
• Principal exemplo: estradiol
• São posteriores aos andrógenos (resultantes da ação da enzima aromatase)
• Função: reprodução feminina e imprint cerebral nos machos
• Todos os hormônios esteróides são derivados do colesterol
• Por serem derivados do colesterol, todos os esteróides possuem grande similaridade
com a estrutura química dele
• O anel aromático herdado do colesterol está presente em todos os esteróides
• O passo que regula a eficiência da cadeia esteroidogênica é a transformação de
colesterol em pregnenolona pela enzima STAR
• As vias DELTA são espécie-específicas
• Quando a conversão de esteroides não passa pela progesterona: VIA DELTA 5
• Quando a via passa pela produção de progesterona: VIA DELTA 4
• No touro e na espécie humana a via DELTA 4 tem maior eficiência
• No garanhão a via DELTA 5 é mais eficiente
• 21-alfa-hidroxilase: enzima associada à produção de esteróides a partir da
progesterona
• Deficiência da 21-alfa-hidroxilase
• A deficiência dessa enzima é uma das causas da síndrome de Cushing
congênita (hiperadrenocorticismo congênito)
• Na ausência da enzima, ocorre ativação da via alternativa (secundária)
• Por essa via alternativa, a progesterona é convertida em DHT (di-
hidrotestosterona)
• Dessa forma, a ausência da enzima resulta na produção excessiva de
andrógenos
• Isso gera masculinização da fêmea com a síndrome de Cushing congênita
(fenótipo masculinizado na fêmea), pode resultar em genitália ambígua e
aumento das taxas de sódio e potássio
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• Célula de Sértoli
• Tem receptores de FSH (além de receptores de testosterona)
• FSH atua promovendo feedback positivo para a espermatogênese e síntese de
inibina
• Conversão de testosterona em estradiol pela enzima aromatase (capacidade
aromatizante) - essa função é mais pronunciada no garanhão que no touro
• Síntese do hormônio ligador de andrógenos
• Síntese de ativina, inibina e outras proteínas que modulam a afinidade da célula de
Leydig
• Os produtos das células de Sertoli modulam a função das células germinativas
• Célula de Leydig
• Tem receptores de LH
• LH estimula a síntese de testosterona
• Sua testosterona modula a função das células peritubulares e das células de Sertoli
• Mecanismos de feedback negativo
• INIBINA
• Mecanismo de alça curta: atua na adenohipófise reduzindo a produção de FSH
• Mecanismo de alça longa: atua no hipotálamo reduzindo a produção de GnRH
• TESTOSTERONA
• Mecanismo de alça curta: atua na adenohipófise reduzindo a produção de LH
• Mecanismo de alça longa: atua no hipotálamo reduzindo a produção de GnRH
• Ciclinas: proteínas responsáveis por sincronizar o processo de espermatogênese
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ORGANOGÊNESE TESTICULAR E
DIFERENCIAÇÃO SEXUAL
• O cão é a espécie mais acometida por patologias prostáticas (depois do ser humano)
• EVENTOS ANATÔMICOS DA DIFERENCIAÇÃO SEXUAL
• Fertilização
• A fertilização define o sexo genético
• Sexo genético heterogamético (XY) em mamífero define o macho
• Sexo genético homogamético (XX) define a fêmea
• O sexo do concepto é definido pelo cromossomo carregado pelo espermatozóide
(pois o ovócito só apresenta cromossomo X)
• Sexo gonadal
• É a segunda etapa da definição do sexo, depois que o sexo genético foi definido pela
fertilização
• O sexo gonadal é o sexo determinado pela produção hormonal da gônada em
desenvolvimento
• No caso do macho, o sexo gonadal é determinado pela produção hormonal de
AMH pelas células de Sertoli e de testosterona pelas de Leydig
• Desenvolvimento passivo X ativo
• O sexo gonadal feminino tem desenvolvimento passivo, pois não envolve indução
hormonal
• Já o sexo gonadal masculino tem desenvolvimento ativo, pois necessita de
indução hormonal para se diferenciar
• Mecanismo da diferenciacao do sexo gonadal masculino
• Ainda no feto, o gene SRY presente nos cromossomos induz à síntese do FDT
(fator de diferenciacao testicular)
• O FDT irá induzir à transformação da gônada indiferenciada em testículo
(estimulando a diferenciacao de células de Sertoli e células de Leydig)
• Células de Leydig produzem testosterona
• Células de Sertoli possuem receptores para o FSH, e depois de serem ativadas
passam a produzir inibina e AMH (hormônio anti-mulleriano), que são
estruturalmente muito semelhantes entre si
• Qualquer defeito nesse processo pode levar à formação de uma genitália ambígua
• A deficiência de AMH leva à geração de órgãos femininos em indivíduo XY
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• OBS: anticorpos anti-inibina podem ser usados para estimular a produção de FSH no
organismo em protocolos de superovulação
• Sexo fenotípico
• É o sexo expressado na genitália externa do animal
• Sexo fenotípico do macho é determinado pelo DHT (di-hidrotestosterona) que
promove virilização da genitália externa e desenvolvimento das glândulas
sexuais acessórias
• A di-hidrotestosterona é produzida no testículo em desenvolvimento e é 20x mais
potente que a testosterona em si
• Se não houver di-hidrotestosterona, ocorrem aberrações de desenvolvimento e
genitália ambígua
• Síndrome da 5-alfa-reudatse: não há conversão da testosterona em di-
hidrotestosterona, gerando genitália anômala
• Imprint do sexo cerebral
• Determinação do sexo cerebral
• A testosterona produzida no testículo do feto atinge o SNC (pois ela se difunde,
sendo um esteroide, pois é lipofílica)
• O cérebro do feto tem uma atividade aromatizante extremamente pronunciada (ou
seja, grandes quantidades de aromatase)
• No SNC, como há muita aromatase, ocorre conversar dos esteroides de 19 carbonos
(testosterona) em esteróides 18 carbonos (estradiol)
• O estradiol é o responsável pela determinação do sexo cerebral, pois ele suprime o
desenvolvimento do centro de controle episódico de GnRH do hipotálamo
• Isso resulta na manutenção apenas do centro de controle tônico, mantendo a
liberação de GnRH no macho em níveis basais constantes; consequentemente
inibindo o ciclo estral no macho
• Ou seja, macho não existem os fenômenos cíclicos observados na fêmea, pois não
há liberação em picos de GnRH (portanto não há ciclo estral nem ovulação)
• Distúrbios da determinação gonadal
• Bovino tem naturalmente 60 cromossomos
• Genitália ambígua = intersexualidade
• Não se sabe ao certo a incidência da intersexualidade em bovinos
• Existem poucos estudos de incidência por grupos raciais, ecótipos e cruzamentos
• Hermafroditismo verdadeiro
• Possui as gônadas de ambos os sexos (tanto tecido ovariano quanto tecido
testicular)
• É o verdadeiro indivíduo intersexo
• Pode haver ovários funcionais juntamente ao tecido testicular, ou haver os ovotestis
(característicos do Freemartin)
• Freemartinismo
• Fêmea bovina proveniente de gestação gemelar com um macho
• As placentas sofrem anastomoses de vasos, então a testosterona produzida pelo
embrião macho passa pela circulação até o embrião fêmea
• Essa passagem de testosterona leva a vários graus de masculinização do aparelho
reprodutor da fêmea e infertilidade
• Sinal patognomônico: agenesia (não formação) da vagina cranial
• Pseudohermafroditismo
• Gônada com tecido do sexo genético, mas a genitália interna ou externa possui
características do outro sexo
• Masculino
• As gônadas são testículos
• Genitália externa ambígua
• Feminino
• As gônadas são ovários
• Genitália externa ambígua
• Disgenesia testicular
• Formação anômala do parênquima e das estruturas que compõem o testículo
• Relacionado a aberrações cromossômicas numéricas
• Síndrome da regressão testicular
• Precoce
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• Testículos rudimentares
• No ser humano, a regressão precoce ocorre de 12 a 14 semanas de vida do feto
• Tardia
• Agenesia de células de Leydig (portanto não há hormônios responsáveis pela
diferenciação do sexo gonadal)
• Anorquidismo (não há formação do testículo)
• No ser humano, a regressão tardia ocorre a partir de 14 semanas de vida do feto
• Hipertrofia de clitóris em intersexo bovino
• Limitação da fertilidade
• Ocorre quando há deficiência da 5-alfa-redutase
• Síndrome de Klinefelter em bovinos
• Antigamente acreditava-se que a síndrome era exclusiva de humanos, porém
atualmente já se sabe da existência dela em animais domésticos
• O animal apresenta aspecto feminilizado
• Possui testículo e bolsa escrotal, porém em tamanho muito pequeno em relação ao
tamanho corporal
• Na histologia encontra-se um parênquima testicular desorganizado
• Ocorre uma disgenesia gonadal (forma a gônada, porém de forma anormal)
decorrente de uma aberração numérica de cromossomos da espécie bovina
• O bovino com essa síndrome apresenta 61 cromossomos, com trissomia no 61 (XXY)
• Síndrome de Turner em bovinos
• Monossomia (X0)
• Na espécie humana, a estatura é muito baixa e masculinizada
• Em bovinos, a estatura do animal é muito pequena; o fenótipo é masculinizado porém
o desenvolvimento sexual é feminino
• Ocorre um cariótipo 59 (1 cromossomo a menos que o normal de 60 cromossomos
da espécie bovina), com aberração X0 (ou seja, não tem o Y nem o X no par de
cromossomos sexuais)
• Intersexualidade em bovinos
• Existem diversas manifestações fenotípicas que podem acontecer em indivíduos
intersexo
• Pode haver presença de pseudo-prepúcio localizado entre um complexo mamário de
tetas rudimentares e orifício uretral largo
• Pode haver presença de músculo retrator do pênis porém com ausência do pênis em
si, e desenvolvimento do útero e ovários
• Normalmente aberrações cromossômicas numéricas estão associadas a disgenesia
gonadal
• Deficiência da enzima 21-alfa-hidroxilase
• Uma das causas da síndrome de Cushing congênita (hiperadrenocorticismo congênito)
• Ocorre produção excessiva de andrógenos pela via alternativa
• Isso resulta em masculinização da fêmea com a síndrome (fenótipo masculinizado na
fêmea)
• Distúrbios da função testicular
• Deficiência ou anormalidade de LH ou de seus receptores
• O LH é uma glicoproteína com sítios específicos de ligação; portanto uma das
anomalias estruturais que pode ocorrer é quando os sítios não tiverem a
conformação e os epítopos necessários para que ocorram as ligações com os
receptores
• Os receptores podem estar ausentes ou serem inativos conformacionalmente, o que
também impede que haja a ligação com o LH
• Nos dois casos, a ausência ou redução das ligações do LH com os receptores
atrapalha o desencadeamento da esteroidogênese
• Síndrome da persistência dos ductos de Müller
• Síndrome quando há deficiência na produção do AMH
• Isso pode resultar no desenvolvimento de estruturas tubulares similares ao útero no
macho
• Defeitos na síntese de testosterona por deficiência enzimática
• 3-beta-hidroxiesteroide-desidrogenase (3ßHSD)
• Converte os compostos da via delta 5 em seus isômeros da via delta 4
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• Espermatogênese
• As células germinativas primordiais (gonócitos primordiais) têm origem nos anexos
embrionários (saco vitelínico)
• Essas células realizam uma migração do saco vitelínico até o testículo em
desenvolvimento e são as primeiras a colonizarem ele
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ULTRASSONOGRAFIA NA
SEMIOLOGIA DO REPRODUTOR
• Nos machos, a ultrassonografia é mais usada para avaliação de próstata e testículos
• Exame físico e de imagem
• Exame físico não deve ser dispensado (o US deve complementar o exame físico)
• Inspeção e palpação são fundamentais
• Exames de imagem promovem avaliação dos aspectos normais e da morfologia e
extensão das anormalidades
• Utrassonografia
• Técnica indolor, não ionizante e minimamente invasiva
• Detecção de anormalidades que comprometem a fertilidade e que comprometem a vida
dos pacientes
• Possibilitam o diagnostico precoce e diagnostico de processos em estágios avançados
• Anatomia
• Próstata fica caudal à bexiga
• A uretra pélvica não consegue ser visualizada no US
• Próstata e porções do trajeto da uretra podem ser avaliados
• Testículos
• Túnica albugínea (forma o mediastino)
• Túbulos seminíferos (reti testis)
• Epididimo
• Ductos deferentes
• PRÓSTATA
• Parâmetros avaliados da próstata
• Formato: ovoide e bilobulado
• Em cão macho castrado é mais ovóide
• Em cão filhote é escura e alongada
• Margem e contorno: regulares
• Ecotextura: homogênea
• Espessura da parede
• Simetria entre lobos
• Tamanho
• Muito variável
• Medir comprimento, largura e altura
• Pode-se calcular o volume com as medidas
• Topografia e localização
• Ecogenicidade: isoecogênica ao baço
• Uretra prostática
• Área central anecogênica
• Avaliar se a uretra está dilatada ou normal
• Cápsula: hiperecogênica
• Sulcos
• Podem estar dilatados quando o macho estiver sendo estimulado
• O sulco do cólon é importante de ser avaliado; se a “cinturinha” da próstata
estiver achatada, é sinal de que a próstata já está comprimindo o cólon (pode
resultar em tenesmo e fezes em fita pelo animal)
• Gatos
• A avaliação prostática neles é mais difícil
• A prostatopatia é incomum em gatos (muito mais comum no cão)
• Cães
• Mesmo que o cão seja castrado, ainda é fundamental a avaliação prostática (pois as
prostatopatias ocorrem em animais castrados também, e com mais frequência em
castrados)
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• MATERIAL GENÉTICO
• Cromossomos
• Localizados no núcleo da célula
• São estruturas de DNA altamente condensado
• O alto grau de contentamento garante o armazenamento de grandes quantidades de
informações genéticas num pequeno espaço da célula
• Histonas: proteínas responsáveis pela estruturação do DNA em nucleossomos;
cada nucleossomo contém 8 histonas enovelando (em espiral) um segmento de DNA
• O cromossomo condensado é resultante da espiralização dos nucleossomos
• O cromossomo se organiza somente durante a divisão celular
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• A primeira ação estrutural proporcionada pelo TDF é uma curvatura de 82º no DNA
(alterando sua conformação condensada), o que expõe sítios ativos para a expressão
e ativação de genes necessários à diferenciação testicular
• Simultaneamente, o gene SRY silencia genes relacionados à promoção do
desenvolvimento dos ovários
• Outro gene relacionado ao SRY é o gene SOX9, que leva à inibição dos genes
ovarianos (genes DAX1 e WNT4alfa) e expressão dos genes de diferenciação
testicular
• No camundongo, a expressão máxima do gene SRY ocorre aproximadamente no dia
11 pós coito
• O gene SRY e SOX9 levam ao desenvolvimento das células de Sertoli e Leydig, que
produzem o Fator Esteroidogênico 1 (SF1)
• A incorporação de biotecnologias (tais como a sexagem de embriões) no sistema de
produção permite que se reduza o tempo de melhoramento e seleção genética para as
características desejadas
• Para o desenvolvimento do sexo genético de modo correto é necessário que haja uma
harmonia entre expressão gênica e ação hormonal
• Diferenciação do sexo feminino [vídeo esquemático no Campus]
• A gônada indiferenciada (que é bipotencial) expressa, entre outros, os genes SF-1 e
WT-1
• Na ausência da expressão do gene SRY, ocorre passivamente o desenvolvimento
ovariano
• Com a expressão do gene DAX-1 no cromossomo X, ocorre diferenciação das
camadas da teca e da granulosa
• Com a diferenciacao das células da camada de teca e granulosa é iniciado o
processo de esteroidogênese e síntese de estrógeno
• Com a produção do estrógeno, ocorre regressão dos ductos mesonéfricos (Wolf) e
desenvolvimento dos ductos paramesonéfricos (Muller)
• Com a regressão dos ductos mesonéfricos (Wolf), sobram apenas resquícios
embrionários desses ductos na fêmea (estruturas chamadas de epoóforo e
paraoóforo)
• Com o desenvolvimento dos dutos de Muller, ocorre diferenciação e
desenvolvimento da genitália tubular (útero e tuba uterina) e porções superiores
da vagina
• Diferenciação do sexo masculino [vídeo esquemático no Campus]
• O gene SRY (presente no braço curto do cromossomo Y) e o gene SOX-9 são
expressos
• A expressão do SRY estimula o desenvolvimento testicular
• A expressão do SOX-9 (juntamente com a expressão dos genes WT-1 e SF-1)
estimula a diferenciação das células de Leydig e de Sértoli
• Ocorre silenciamento do gene DAX-1
• As células de Sértoli produzem AMH (hormônio anti-mulleriano) e o antígeno HY
• Com essa produção hormonal, ocorre regressão dos ductos paramesonéfricos
(Muller), restando apenas resquícios embrionários deles depois
• Com a diferenciação das células de Leydig e expressão do gene SF-1, ocorre
produção de testosterona
• A testosterona promove desenvolvimento dos ductos mesonéfricos (Wolf), que
dão origem ao ducto epididimário e glândulas vesiculares
• A testosterona é convertida em di-hidrotestosterona (DHT) pela enzima 5-alfa-
redutase, o que permite o desenvolvimento da genitália externa e bolsa escrotal
(sutura da rafe escrotal); portanto o DHT promove virilização da genitália externa
(o que define o sexo fenotípico)
• Quando há ausência da 5-alfa-redutase na cadeia esteroidogênica, o animal pode
vir a apresentar genitália externa ambígua
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GARANHÃO
• Glândulas vesiculares têm formato piriforme e tamanho variado
• As glândulas comunicam com a uretra pélvica pelo colículo seminal
• É difícil palpar as glândulas do garanhão
• O tamanho e a quantidade de conteúdo no interior são afetados pelo
estímulo sexual do animal
• No ultrassom: as glândulas são como uma bolsa, com “cápsula”
hiperecóica e centro anecóico
• Bulbouretral
• Muito desenvolvida no varrão (porém regride drasticamente quando o animal é
castrado)
• Possível de ser palpada apenas no garanhão
• Não pode ser palpada no touro (pois é menor e está escondida sob a massa do
músculo bulbo esponjoso); no touro pode ser avaliada apenas por ultrassom
• Ampola do ducto deferente
• No touro, a ampola tem porção glandular (portanto é considerada uma glândula
também)
• A massagem das ampolas pode ser feita para obter ejaculado (para análise
espermática) quando não se tem sucesso no processo de coleta de sêmen
convencional ou eletroejaculação (quando massageadas fornecem ejaculado com
concentração suficiente de células para análise espermática)
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• Palpação das glândulas
• Quando se castra o macho, todas as glândulas anexas regridem (devido à retirada do
estímulo hormonal); portanto é ideal palpar quando o animal for inteiro (pois as
estruturas estão em tamanho normal)
• Perguntas na palpação da vesícula seminal
• São simétricas? (assimetria indica processo patológico)
• A lobulação é evidente? (inflamação gera perda da lobulação devido ao edema)
• Vesiculite seminal no touro
• Os achados de palpação devem ser associados aos achados no exame microscópico
do ejaculado
• Teste de penetração em muco cervical: avalia a capacidade dos espermatozoides de
penetrarem no muco de vaca
• Perda de lobulação da vesícula ocorre por inflamação (devido ao edema)
• A inflamação vai resultar na presença de células polimorfonucleares (piócitos) no
ejaculado
• Vesiculite juvenil
• Problema de rebanho que acomete apenas o touro (principalmente gado de
corte)
• Na época da desmama, os bezerros são separados das fêmeas e passam a
desenvolver comportamento de cópula entre si
• Esse comportamento de cópula entre os tourinhos leva à fricção do pênis com a
região perineal (que é altamente contaminada, principalmente por E. coli)
• Isso resulta na propensão a infecções ascendentes nas glândulas vesiculares
• Patogenias da vesiculite no touro
• Infecção ascendente (via uretra)
• Infecção descendente (via testículos, epidídimos, próstata ou ampola do ducto
deferente)
• Infecção hematógena (a partir de outros locais de inflamação; ex. sistema
digestório)
• Anomalias congênitas que afetam a função normal do colículo seminal
(resultando em refluxo da urina para dentro das glândulas vesiculares)
• Vesiculite seminal no garanhão
• Patogenias da vesiculite no garanhão
• Desconhecidas
• Possíveis vias de contaminação
• Ascendente pela uretra
• Descendente pelo trato urinário
• Hematógena e linfática
• Invasão direta do tecido periglandular
• Ao ver uma égua no cio, o garanhão tem aumento da glândula vesicular (por encher-
se de fluido), o que facilita a coleta e é um sinal que indica bom funcionamento
• O exame clínico e US devem ser feitos tanto antes quanto depois do garanhão entrar
em contato com a fêmea no cio (para avaliar o preenchimento da glândula vesicular e
seu funcionamento)
• Tanto no garanhão quanto no touro, processos de vesiculite podem resultar em
astenozoospermia ou limitação de combustão espermática (tendo em vista que as
glândulas vesiculares são fundamentais para a produção de frutose e ácido cítrico, usados
como substrato do metabolismo espermático)
• Afecções de próstata em pequenos animais
• Principais patologias
• Hiperplasia de estroma da prostata canina
• Infiltrado linfocitário em prostatite bacteriana
• Adenocarcinoma prostático
• Cisto prostático
• Cisto paraprostático
• Abcesso prostático em cão
• Tratamento de prostatite bacteriana: necessita de tratamentos caros prolongados e
mesmo assim dificilmente atingem-se concentrações necessárias de antibiótico na
próstata, por conta da barreira hemato-prostática
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• EPIDÍDIMO
• Anatomia do epidídimo
• Ductos eferentes
• Cabeça do epidídimo
• Corpo do epidídimo
• Cauda do epidídimo
• Ducto deferente
• Possui uma camada muscular muscular muito desenvolvida ao redor dos ductos
epididimários
• No momento da ejaculação, essa camada muscular se contrai vigorosamente,
permitindo a condução e propulsão dos espermatozoides que estão armazenados
na cauda do epidídimo até a uretra
• Deferentectomia (“vasectomia”)
• Forma de esterilização do macho por meio de secção de parte do ducto
deferente, o que impede que os fluídos espermáticos do epidídimo atinjam a
uretra na ejaculação
• Portanto o indivíduo passa a ter ejaculação apenas de fluídos das glândulas
acessórias, sem presença de espermatozóides
• Técnica mais realizada em seres humanos, porém também costuma ser realizada
em cordeiros
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• Monorquidismo e anorquidismo
• Uma das etiologias para essas anomalias é a deficiência de receptores de LH ou
deficiência na própria produção do LH pela hipófise
• Se não há ação do LH o processo de esteroidogênese não se completa, o que
resulta na má formação ou mesmo não formação de nenhum testículo
• Monorquidismo: apenas 1 testículo se forma X Anorquidismo: nenhum testículo é
formado
• Criptorquidismo
• Trata-se de uma deficiência no descenso testicular (de um ou ambos os
testículos)
• Os testículos são formados normalmente na região mesonéfrica adjacente aos
rins no feto, porém não ocorre seu deslocamento correto para a bolsa escrotal
• Portanto o criptorquidismo trata-se de um distúrbio na migração do testículo,
ficando alojado em outro local do organismo (por exemplo dentro da cavidade
abdominal)
• No criptorquidismo, o testículo não é palpável (diferentemente do testículo
ectópico, que é possível de palpar o testículo deslocado)
• Criptorquidismo verdadeiro: o animal possui ambos os testículos formados,
mas um deles está fora do lugar
• Pseudocriptorquidismo: o animal possui apenas 1 testículo (o outro não existe),
sendo então um caso de monorquidismo
• Poliorquidismo
• Anomalia na qual há formação de mais de 2 testículos (normalmente um segundo
testículo surge adjacente ao testículo “principal” daquele lado)
• Incidência maior no suíno
• Testículos ectópicos
• É uma condição em que os testículos se alojam em locais do corpo que não
sejam a bolsa escrotal, normalmente ficando no subcutâneo do abdômen
• Nessa condição é possível de palpar os testículos fora do lugar (diferente do
criptorquidismo, em que o testículo normalmente está alojado dentro da cavidade
abdominal e não pode ser acessado a não ser via cirurgia)
• A ectopia testicular é um problema mais frequente em cães
• O testículo ectópico tem alta incidência de Sertolioma
• Além disso é comum que o testículo ectópico aumente de volume e/ou sofra
torções, o que pode levar o animal a um quadro e choque e óbito
• Por conta das possibilidades de complicações à vida do animal, o tratamento
para essa condição é a abordagem cirúrgica para remoção testicular
(orquiectomia)
• OBS: andrologia equina no que diz respeito às patologias testiculares é muito complexo no
Brasil
• Não há nenhuma seleção genética para fertilidade nas raças equinas
• Além disso, há pouca literatura a respeito de deiscência testicular e anomalia
testiculares na espécie (principalmente nas raças do sul de Minas)
• O tempo para deiscência testicular nos equinos varia muito entre as raças equinas
• Existem linhagens em que a descida testicular ocorre aos 2 anos, enquanto outras
são muito mais tardias
• Portanto é necessário muito cuidado ao examinar equinos para não se dar falsos
diagnósticos de anomalias e patologias testiculares
• Métodos para o estudo da espermatogênese
• A estimativa do número de espermatogônias existentes nos túbulos seminíferos
permite que se estime matematicamente a quantidade de espermatozóides que
podem ser produzidos a partir da linhagem de espermatogônias existente
• Fórmula X=2n
• Essa fórmula permite calcular teoricamente o número X total (estimado) de
células derivadas de uma célula mãe
• n = número de divisões celulares que ocorre durante o processo da
espermatogênese
• No caso da imagem abaixo, ocorrem 12 divisões celulares; portanto 212 = 4096
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• OBS: essa fórmula é uma estimativa meramente teórica, pois podem ocorrer
diversos eventos no meio do processo que reduzam a quantidade real de células
geradas pela espermatogênese (como apoptose celular programada, estresse,
etc)
• Um dos grandes problemas para avaliar a fertilidade em análises de sêmen é a
concentração espermática, portanto essa fórmula é importante para que se possa
ter uma noção geral de qual o potencial de produção de espermatozóides que
aquele animal tem
• Análise histológica da puberdade e desenvolvimento sexual
• No desenvolvimento fetal (logo após a organogênese do testículo): observa-se
histologicamente apenas o cordão sexual primário; cordões sólidos constituídos
de células de Sértoli e células de Leydig fora do túbulo seminífero; não há células
da linhagem espermatogênica diferenciadas
• À medida que o animal se aproxima da puberdade: observa-se uma maior
variedade de núcleos celulares diferenciados; há pequenos espaços em
formação, correspondentes ao início da abertura do lume dos túbulos
seminíferos; a abertura do lume dos túbulos seminíferos é característico do início
da puberdade, e se iniciam as multiplicações celulares
• Ao atingir de fato a puberdade: observa-se lume dos túbulos seminíferos bem
desenvolvido; epitélio mais alto e com diferentes núcleos de espermatócitos em
diferentes estágio; a característica da puberdade é que começam a surgir os
primeiros espermatozóides no ejaculado
• Análise da proporção volumétrica dos componentes estruturais do testículo
• Pode ser feita tanto manualmente na microscopia quanto por softwares
• Os softwares fornecem imagens tridimensionais que permitem uma análise mais
aplicada da função testicular
• Já a técnica manual é feita por meio da análise microscópica do parênquima
testicular com retículos nas oculares dos microscópios
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O ESPERMATOZÓIDE
• ATENÇÃO: Limites, defeitos e quando se pode admitir esses limites no sêmen comercializado
(segundo o professor essa questão vai OBRIGATORIAMENTE CAIR na prova)
• Pleiomorfismo da célula espermática
• A diversidade existente de espermatozóides entre as espécies é imensa
• As estratégias de reprodução dos animais foram mudando ao longo da evolução das
espécies
• Os espermatozóides possuem grande diversidade estrutural e morfológica
• Isso implica que deve-se calibrar corretamente o aparelho ao analisar o sêmen de cada
espécie (devido às grandes diferenças entre os espermatozóides de cada espécie)
• O espermatozóide do cavalo é muito pequeno, elíptico e difícil de ser analisado e
manipulado (diferentemente do espermatozóide do touro, que é maior e melhor
visualizado)
• Técnicas de microscopia especiais para avaliação dos espermatozoides
• As colorações auxiliam a identificar morfologia normal ou possíveis patologias
• Coloração de esfregaços
• Coloração de Williams: ideal para avaliar espermatozóide bovino (além da
coloração vermelho “cromo”?)
• Coloração de Carras: ideal para avaliar espermatozóide equino
• Técnica de interferência de fase
• Esfregaço para microscopia de luz
• Preparação úmida
• Fornece uma aparência tridimensional
• Permite avaliar membrana e estruturas sem usar coloração
• Fluorocromos (sondas fluorescentes)
• Boa para ver integridade de acrossomo (dá uma noção melhor das possíveis lesões)
• OBS: não existem limites máximos de defeitos quando são usados os fluorocromos
• Coloração fluorescente de vivos e mortos: verde tá vivo e laranja tá morto
• Técnica de cometa: corrida do espermatozoide em gel de agarose (como uma
eletroforese); fragmentos quebrados do DNA (quando o DNA esta degenerado)
formam uma imagem de cauda de cometa, permitindo a avaliação da integridade do
DNA
• Citometria de fluxo
• Avalia subpopulações espermáticas por absorção de comprimentos de onda,
fornecendo analises altamente precisas de subpopulações celulares no ejaculado
• Diferenças das características físicas do ejaculado entre as espécies
• Aves e ruminantes têm uma concentração elevada de espermatozoides em relação
as outras espécies
• Nos ruminantes a cópula é intra-vaginal (pré-uterina) e nas aves é na cloaca
• Não há penetração uterina (como ocorre no garanhão e nas demais espécies)
• Por isso a concentração de espermatozoides é maior em ruminantes e aves, para
garantir maiores chances de fertilização
• Além disso a intensidade (velocidade) de movimento do espermatozóide dessas
espécies é muito alta = motilidade em massa (turbilhonamento)
• Garanhão e cão têm concentração espermático mais baixa, pois a deposição do
esperma é em local mais interno (mais proximal ao útero)
• O estresse oxidativo é a principal causa de problemas de fertilidade na espécie humano, que
causa desintegração e degeneração do DNA
• ESTRUTURA DO ESPERMATOZÓIDE
• Estrutura básica: cabeça e cauda
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• Fossa de implantação
• Ponto de união do centríolo entre a cauda e a cabeça
• Deve estar alinhada com o eixo longitudinal da cabeça (se ela estiver torta, o centro
de gravidade da célula muda e a motilidade fica comprometida)
• CABEÇA
• Região acrossomal
• Segmento apical (crista): no garanhão e no cão ocorre edema desse segmento
durante o congelamento, o que diminui a fertilidade do espermatozoide
• Segmento principal
• Segmento equatorial: primeiro local onde ocorre a reação de adesão ao oócito
na fertilização, pois é onde existem os epítopos para identificar a membrana do
oócito (reconhecimento imunológico)
• Região pós acrossomal
•
• 1 par de microtúbulos central, rodeado por 9 pares de microtúbulos radiais
• Cada coluna de fibras densas está associada a 1 par de microtúbulos radiais, e todo
esse conjunto está rodeado por conjuntos de mitocôndrias
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• Estrutura do axonema
• Normalmente os pares de microtúbulos radiais ficam separados um do outro
• Para que ocorra a motilidade, os pares de microtúbulos se unem através dos
braços de dineína (internos e externos)
• A DINEÍNA é uma proteína estrutural com alta atividade ATPase (degradação de
ATP), e gasta grandes quantidades de ATP para unir os microtúbulos
• Quando o flagelo vai começar a se movimentar, os pares de microtúbulos radiais
se unem aos pares adjacentes
• A NEXINA é outra proteína estrutural que também auxilia a fixar os pares de
microtúbulos por meio de uma conexão estrutural dos braços de dineína (mas no
momento do batimento flagelar a dineína ainda é mais importante que a nexina)
• BRAÇOS (PEDÚNCULOS) RADIAIS são as estruturas que unem o par de
microtúbulos radiais ao par central
• Teoria do deslizamento
• No momento da motilidade, os braços de dineína conectam os pares de
microtúbulos radiais entre si (que antes estavam separados)
• Cada par de microtúbulos radiais está associado a uma coluna de fibra densa, e
para ocorrer a motilidade as colunas de fibras densas deslizam entre os
braços de dineína
• Por outro lado, os braços radiais promovem uma força de resistência
contrária ao deslizamento das colunas
• A associação entre o deslizamento das colunas (subfibras A e B) e a resistência
promovida pelos braços radiais é o que resulta na dobra da cauda do
espermatozóide, que caracteriza o movimento de batimento flagelar
• Movimento retilíneo progressivo uniforme
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PATOLOGIA ESPERMÁTICA
• Piriforme
• Pequeno anormal
• Contorno anormal
• Formas teratológicas
• Menores
• Cabeça delgada
• Pequeno normal
• Gigantes, curtos e largos
• Abaxial, retroaxial e oblíquo
• Defeitos de estrutura
• Maiores
• Acrossoma
• Gota citoplasmática proximal
• Pouch formation
• Peça intermediária em sacarrolha
• Pseudogota
• Outros defeitos de peça intermediária
• Cauda fortemente dobrada ou enrolada
• Menores
• Acrossoma desprendido
• Gota citoplasmática distal
• Causa dobrada (incluindo gota anexa)
• Cauda enrolada
• Cabeça isolada normal
• Outros elementos avaliados da análise do sêmen
• Medusas
• Células primordiais
• Células gigantes
• Leucócitos
• Hemácias
• Células epiteliais
• DIRETRIZES PARA ANÁLISE E LIMITES DE PATOLOGIAS
• Tabela de limites para BOVINOS
DEFEITOS INDIVIDUAIS TOTAIS TOTAL DE DEFEITOS
Sêmen
6 milhões (importado) 10 milhões (brasileiro)
Maiores 5% 20%
20% 30%
Menores 10% 20%
Máximo de defeitos maiores 10% 20%
Defeitos de acrossoma em contraste de fase 20% 20%
Motilidade Vigor Turbilhonamento Após Teste de Termo Resistência
Sêmen in natura 70% 3 3 ——
Sêmen congelado 30% 3 —— 15% de motilidade